psi para si

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  • 7/26/2019 Psi para si

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    ESQUECIMENTO

    Esquecer a incapacidade de recordar, de recuperar dados, informaes, experincias que forammemorizadas. O esquecimento pode ser provisrio ou definitivo. muitas vezes atribuido um valorneativo ao esquecimento, contudo essencial. !s perdas de memoria associadas ao esquecimento

    s"o selectivas permitindo assim eliminar informa"o desnecess#ria e adquirir e armazenar novosconte$dos. O esquecimento tem uma fun"o selectiva e adaptativa% afasta informa"o in$til econteudos conflituosos. &uando se fala de esquecimento referimo'nos ( memoria de lono prazo,dado que a de curto prazo ela prpria selectiva e discriminatria, sendo os materiais retidos porpouco tempo.

    ) memria n"o corresponde uma evoca"o exacta do passado. O processo que permite recordar,n"o apenas a activa"o dos fraementos de informa"o armazenados que constituem o enrama.*ependendo da pista ou da lembrana apenas aluns dos framentos ser"o ativados, podendo atdiferir daquilo que foi armazenado, no caso das pista ser fraca ou amb+ua. ! pessoa pode confundiros pensamentos que a pista provoca com o conte$do armazenado e evocado por esta. ! pessoa entra

    assim num processo reconstrutivo e n"o numa reprodu"o fiel.

    ESQUECIMENTO REGRESSIVO

    *eve'se ( desenerescncia dos tecidos cerebrais e corresponde ( dificuldade em reter novosmateriais e em recordar conecimentos apreendidos recentemente.

    ESQUECIMENTO MOTIVADO

    -eundo reud, ns esqueceriamos o que, inconscientemente, nos convm esquecer. !ssim, osconte$dos traumatizantes, penosos, as recordaes anustiantes seriam esquecidas para evitar aan$stia e a ansiedade, asseurando, assim, o equil+brio psicolico. atravs do recalcamento queos conte$dos do inconsciente seriam impedidos de aceder ( conscincia. O esqeucimento motivado,constitui um mecanismo de defesa no qual pensamentos dolorosos s"o afastados com o ob/ectivo dereduzir a tens"o provocada por conflitos internos.Os conte$dos recalcados n"o podem ser recuperados atravs de um ato de vontade, encontram'se nosub'consciente.

    IINTERFERNCIA DAS APRENDIZAGENS

    !s novas memrias interferem com a recupera"o de memrias mais antias. 0exclui a ipotese deo esquecimento se dever unicamente ( decadncia ou desaparecimento do trao mnsico1. !dmite'se que o material que n"o conseuimos recordar ter# sofrido modificaes, por efeito detransferncias de aprendizaens e experincias posteriores. O conteudo torna'se irreconec+vel.

    23O!456!% efeito da informa"o antia sobre uma aprendizaem nova.3E43O!456!% efeito da informa"o nova sobre conecimentos anteriores.

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    APRENDIZAGEM

    7orresponde a uma modifica"o relativamente est#vel do comportamento ou do conecimento, queresulta do exerc+cio, da experincia, treino ou estudo. um processo que envolvendo outros tantosse manifesta em comportamentos. Os comportamentos inconscientes como respirar ou pestane/ar fazem parte na nossa matrizentica, n"o resultam de um processo de aprendizaem, assim como alteraes comportamentais motivadas pela doena.

    o caracter permaturo do ser umano 8 neotenia' que o torna dispon+vel para a aprendizaem, umacapacidade para se adaptar ao meio de forma flex+vel. 9o centro da evolu"o do ser umano est# aaprendizaem. :m processo conitivo fundamental para a adapta"o ao meio. 2ara nos adaptarmos,cada um tem de erir a informa"o que recebe, tendo em conta a circunst;ncia e as informaes que

    /# possu+mos. !ssim, face a uma mesma situa"o as diferentes pessoas aprendem de formasdistintas e o resultado da aprendizaem tambm distinto. ! aprendizaem um processo pessoal,que envolve os pensamentos, emoes, sentimentos e afectos 8 istria pessoal.

    Os comportamentos mais previsiveis, associados aos estimulos do meio, correspondem (s

    aprendizaens no simblicas0associativa e n"o associativa1 8 comuns a umanos e animais .Outros, que dependem da forma como interpretamos a realidade, est"o su/eitos (s aprendizaensdesinadas por simblicas.

    APRENDIZAGEM NO SIMBLICA

    Aprendiz!e" n#$ %%$&i'i(

    ! abitua"o consiste em aprender a n"o reair a determinado tipo est+mulo. ! abitua"o diferecontudo da sensitiza"o, pela import;ncia dada ao estimulo. 9a primeira, o estimulo benino e proressivamente inorado , no seundo caso, o est+mulo ameaador ou pre/udicial e leva (aprendizaem de uma rea"o mais activa se o estimulo se

    Aprendiz!e" %%$&i'i(

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    3eforo% um est+mulo visa sempre um aumento da probabilidade de uma resposta ocorrer. &uer

    se/a positivo ou neativo, o reforo tem a mesma consequncia% o aumento da ocorrncia de um

    determinado comportamento 0resposta aprendida1

    3eforo positivo% est+mulo com consequncias positivas,que se seue a um determinado

    comportamento, e que refora esse mesmo comportamento 0aumenta a probabilidade de ocorrncia1

    3eforo neativo% est+mulo com consequncias neativas, que se seue a um determinadocomportamento,e que refora o comportamento oposto a esse 0aumenta a probabilidade de

    ocorrncia do comportamento que elimina o estimulo neativo1.

    O reforo neativo , contudo, diferente do castio, dado que o castio visa evitar que o

    comportamento se repita, mas o reforo aumenta a ocorrncia desse comportamento. ! recompensa,

    corresponde ao estimulo, ao reforo positivo.

    ! diferena entre o condicionamento cl#ssico e operante reside na natureza do comportamento.

    9um s"o reflexos, respostas autom#ticas, involunt#rias e noutro, s"o comportamentos aprendidos,

    volunt#rios. O su/eito passivo no primeiro e activo no seundo.

    ! aprendizaem faz'se por associa"o de estimulos, ou por reforo

    APRENDIZAGEM SIMBLICA3ecorre a simbolos e representaes, podendo ser uma aprendizaem de conecimentos ou

    competncias.

    O)%er(*#$ e i"i'*#$

    @rande parte da aprendizaem que fazemos enquanto somos crianas depende intimamente do

    processo de socializa"o. !o observar os adultos e imitando as suas aes estamos a aprender a air

    em sociedade.

    4ambm desinada por aprendizaem social ou por modela"o. !travs da modela"o,que envolve

    a observao, a imitao e a integrao, uma pessoa pode aprender um comportamento que passa a

    fazer parte do seu quadro de respostas. :m individuo aprende um comportamento atravs da

    observa"o de um modelo.

    !inda assim, nas experincias de Aandura, tornou'se claro que nao basta a observa"o e reten"o de

    um comportamento para o por em pr#tica. ! fase de execu"o implica fatores internos ao su/eito.

    2or isso a capacidade conitiva do su/eito tambm o motor da aprendizaem. O su/eito possui um

    con/unto de competncias que permitem avaliar a circunst;ncia e o seu papel social. Existe um filtro

    interior que inibe a aprendizaem de comportamentos n"o adequados ( circunst;ncia.

    Aquisio de conhecimentos atravs do processamento cognitivo da informao

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    S+")$,$% e repre%en'*-e%

    !&:5-5BCO *E 7O9DE75