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IMPRESSO. PODE SER ABERTO PELA ECT 29 o CBMGA e Expoman 2014 ocorrerão em paralelo a 3 o Semase e Expomase 2014 e trarão grandes inovações PRÓXIMA PARADA: ANO 27 EDIÇÃO 153 ISSN 0102-9401 SANTOS Leia também: INFRA Tecnologias e Planejamento ajudam metroferroviários na Gestão de Ativos ESPECIAL Cobertura completa do 28 o CBMGA e da Expoman 2013 CERTIFICAÇÃO Abraman mantém alto desempenho como OPC acreditado pelo Inmetro

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IMPRESSO. PODE SER ABERTO PELA ECT

29o CBMGA e Expoman 2014 ocorrerão em paralelo a 3o Semase e Expomase 2014 e trarão grandes inovações

PróxiMA PArAdA:

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ISS N 0102- 94 01

SAntoSLeia também:

InfraTecnologias e Planejamento

ajudam metroferroviários na Gestão de Ativos

ESPECIaLCobertura completa

do 28o CBMGA e da Expoman 2013

CErtIfICaçãoAbraman mantém alto

desempenho como OPC acreditado pelo Inmetro

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PALAVRA DO PRESIDENTE

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

JOÃO RICARDO

BARUSSO LAFRAIA, presidente da ABRAMAN

RUMO A SANTOS

Salvador ofereceu-nos o cenário adequado para que aprofundássemos os conceitos de Ges-tão de Ativos, fruto do trabalho pioneiro desen-volvido pela Abraman e entidades parceiras e que terá o seu ponto alto no próximo ano com a divulgação da nova norma ISO 55000. O trabalho missionário de levar a palavra e a ação de Ges-tão de Ativos ao empresariado brasileiro é funda-mental para alavancar ainda mais a competitivi-dade de nossas organizações.

Rumamos, agora, para Santos, metrópole regio-nal brasileira, polo industrial e petroquímico e o mais importante hub logístico do País, que abriga nosso principal porto e é entroncamento de im-portantes rodovias e ferrovias que transportam grande parte de nossas exportações. Santos é, também, a capital brasileira do pré-sal e centro de uma região que concentra o campo de Libra e ou-tras promissoras áreas de produção.

Esses fatores e muitos outros mais, abrem pers-pectivas excepcionais para o 29o Congresso Bra-

sileiro de Manutenção e Gestão de Ativos, no ano que comemoraremos os 30 anos da Abraman. Prepara-se desde já, pois 2014 reserva oportunida-des esplêndidas para a comunidade brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos. A aprazível cida-de praiana, próximo porto deste espetáculo que se renova anualmente, será o lugar certo, no momen-to certo, para desfrutarmos deste convívio rico em conhecimento e relacionamentos.

C oncluídos os maiores eventos brasileiros o 28o CBMGA, a Expoman 2013 e, ainda, o 5o CMMGA, em Salvador um balanço geral

revela indicadores expressivos que colocam nossos encontros entre os mais concorridos já realizados pela Abraman e marcam uma nova era estrategica-mente focada em Gestão de Ativos. As centenas de atividades realizadas mostraram o alto nível técni-co das contribuições oferecidas por palestrantes e debatedores, como constatamos em avaliações e manifestações dos participantes. O tom prático que orientou os conteúdos sinalizou a tônica substancio-sa do cardápio, desde a cerimônia de abertura com a palestra Construindo uma Tropa de Elite, cujo lema “Missão dada, missão cumprida” ajusta-se perfeita-mente ao universo de atuação de nossos associados.

Destaque, também, para o aprimoramento das inovações temáticas introduzidas em congressos anteriores, entre as quais o Workshop Internacional e o Dia Vip de Gestão de Ativos, cujos formatos foram elaborados e aprofundados para atrair um número crescente de participantes que desfrutaram de ma-terial exclusivo e de alto valor, e estimulados a par-ticipar de debates com os palestrantes. A qualidade das abordagens foi destacada por especialistas inter-nacionais e congressistas de mais de 20 países que foram a Salvador, atraídos pelo 5o Congresso Mun-

dial de Manutenção e Gestão de Ativos e retorna-ram com a bagagem enriquecida pela excelência do material recebido e pela experiência compartilhada.

notas

A Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos (Abraman) conta, a partir de novembro, com uma nova

Gerência Geral liderada pelo Engo Pedro José dos Santos Jr. Após longo planejamento e maturação por parte da Diretoria Nacional, a contratação se deu com o objetivo de reforçar a equipe de apoio e reestruturar os processos administrativos da entidade, a fim de fortalecer os projetos em andamento.

Pedro Júnior é Engenheiro Mecânico graduado pelo CEFET RJ, com Pós-Graduação em Sistemas de Refrigera-ção pelo IME e MBA em Gestão Estratégica da Produção e Manutenção pela UFF. O executivo acumula 24 anos de experiência em cargos de gestão e tem passagens nas áreas de Manutenção, Operação e Engenharia de gran-des empresas como Petroflex (Petrobras), Ambev, Termo-

rio (Petrobras), Enelgreenpower e Neoenergia.O novo gestor será matricialmente ligado à Diretoria de

Administração e terá como desafio não só a reestruturação da área administrativa, mas também a remodelagem e pa-dronização de processos, o relacionamento com as Filiais da entidade, a geração de benefícios às partes interessadas e a maximização da oferta de produtos da Associação.

O Gerente Executivo, Engo Athayde Araújo Tell Ribeiro, depois de ter orientado o crescimento da Instituição, passa agora a focar a sua vasta experiência, de mais de 23 anos de Abraman, na parte estratégica e institucional da entidade, representando-a no mercado e liderando projetos especiais junto ao Global Forum, à Diretoria Na-cional e à Presidência.

ABRAMAN TEM NOvO GERENTE GERAl

PROMOÇÃO 29 ANOS DA ABRAMAN

Certificação 6 Filiais 8 Artigo - Celso de Azevedo 9 Infraestrutura 10

é uma publicação bimestral da abraman associação Brasileira de Manutenção e Gestão de ativosAv. Marechal Câmara 160, grupo 320, Edifício Orly - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20 020-080Tel: (21) 3231-7000 / Fax: (21) 3231-7002 / www.abraman.org.brCríticas, dúvidas e sugestões: [email protected]

ÍnDICE / ExpEDIEntE

MEMBRO FUNDADORDO GLOBAL FORUM

ANO 27 - EDiçãO 153

Capa 14 Negócios 28 Artigo - João Ricardo Barusso Lafraia 32 Trabalho Técnico 34

ConsElho EDItorIal: Alexandre Fróes (NSK); Antonio Carlos Vaz Morais (PETROBRAS); Arlete Paes (SKF); Bruno Ferreira (CEGELEC); Carlos Alberto Barros Gutiérrez (NM ENGENHARiA); Eduardo de Santana Seixas (RELiASOFT); Fabiana Gimenez (SKANSKA); Fabio Gomes (ABRAMAN); Joazir Nunes Fonseca (ELETROBRÁS - UNiSE); Renata Gonçalves Ramos (COMAU); Wagner Gorza (ARCELORMiTTAL); proDução: Comunicação interativa Editora - Tel: (11) 3032.0262 - JORNALiSTA RESPONSÁVEL: Jackeline Carvalho (MTB 12456); CONSULTOR EDiTORiAL: Antonio Alberto Prado (AAPrado & Associados); REPORTAGEM: Murilo Tomaz, Jackeline Carvalho, Luciana Robles e Mayra Feitosa; DiREçãO COMERCiAL: Marcelo Leite Augusto; DiREçãO DE ARTE: Ricardo Alves de Souza; FOTO DA CAPA: imagensAéreas

REViSTA

O Engo Frederico Adolpho de Hollanda e Chacon, da Mercedes-Benz do Brasil, foi o vencedor da Promoção

Exclusiva/Concurso de aniversário dos 29 anos da Abraman, comemorado no dia 17 de outubro.

A Promoção concedeu a anuidade de 2014 com pre-ço de 2013 e foi destinada para pagamento da primeira

anuidade, ou seja, direcionada aos novos associados. Para-lelamente a isso, os novos associados também concorre-ram a uma participação no 29o Congresso Brasileiro de Manutenção e Gestão de Ativos / Expoman 2014, que acontece de 29 de setembro a 03 de outubro de 2014, em Santos-SP, com tudo pago.

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PLANEJAMENTO E CONTROLEDE OBRAS/MONTAGENS

EPCM

FISCALIZAÇÃO DEOBRAS E MONTAGENS

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R E C O N H E C I M E N T O

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CERTIFICAÇÃO

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

Para mais informações, entre em contato com o Engo Fábio Gomes, gerente de

Qualificação e Certificação da Abraman, pelo telefone (21) 3231-7014 ou pelo email:

[email protected]

ABRAMAN MANTÉM ALTO DESEMPENHO COMO OPC ACREDITADO PELO INMETRO

A Abraman é acreditada como Organismo de Certificação de Pessoal – OPC, junto ao

INMETRO, desde janeiro de 2007, após implantação de um projeto que, dentre outros objetivos, desenvolveu um sistema de gestão documentado para gerir e implementar os objetivos do Programa Nacional de Qualifica-ção e Certificação de Pessoal na Área de Manutenção – PNQC, visando o cumprimento dos regulamentos, leis e normas aplicadas ao tema de Ava-liação da Conformidade.

Desde então, a Associação vêm sendo monitorada por um sistema de controle de alto nível, respondendo às auditorias de supervisão e de re-credenciamento executadas por este organismo regulamentador.

Anualmente, em média, há duas auditorias de supervisão, sendo uma no escritório do OPC, para a avaliação de gestão, e outra em um Centro de Exames de Qualificação – CEQUAL, para a avaliação da ope-racionalização do esquema de cer-tificação.

Nos dois últimos anos foram reali-zadas quatro auditorias, nas quais a Abraman apresentou um alto índi-ce de desempenho, sem nenhuma ‘Não Conformidade’. A última etapa

desse processo ocorreu no dia 18 de outubro de 2013.

De acordo com o Gerente do Bureau de Qualificação e Certificação da Abraman, Fábio Gomes, a dedica-ção da diretoria da Associação e dos parceiros, SENAI e NUCLEP, são fun-damentais no processo de acredita-ção e funcionamento do PNQC.

“Tivemos uma sequência de quatro avaliações, sem registro de ‘não con-formidades’. Isso demonstra nossa competência técnica gerencial; a ma-turidade do sistema de gestão adota-do para operacionalizar o PNQC e a certeza de que estamos no caminho certo, acompanhando os requisitos nacionais e internacionais em termos de avaliação da conformidade”, relata Gomes, já alertando para as mudan-ças que estão por acontecer.

O sistema de gestão implantado para operacionalização do PNQC está consolidado e vem sendo melhora-do continuamente em atendimen-to às mudanças nos requisitos nor-mativos, mais especificamente aque-les relacionados aos perfis ocupacio-nais, escopos da certificação profis-sional (Instrumentista, Eletricista, Me-cânico e Caldeireiro de Manutenção), bem como à Norma adotada pelo IN-METRO, para acreditação de OPC`s –

ABNT NBR ISO/IEC 17024: Avaliação de conformidade – Requistos gerais para organismos que realizam certifi-cação de pessoas.

Por uma iniciativa da Abraman, a ABNT CEE-110 – Comissão de Estudos Especiais para a qualificação e certifi-cação de pessoal da área de manu-tenção foi reativada em 29 de agos-to de 2013 e um plano de trabalho foi definido, de forma a contemplar as Normas de Requisitos Ocupacionais adotadas pelo PNQC. A publicação das versões atualizadas destas Nor-mas está previstas, como meta inicial, para o primeiro trimestre de 2014.

“Em relação à Norma ABNT NBR ISO/IEC 17024, a mesma foi revisada recen-temente e sua nova versão foi publi-cada em 2012, apresentando mudan-ças significativas em seus requisitos. O fato do nosso sistema de gestão ter sido concebido utilizando uma abor-dagem por processos baseada na nor-ma ABNT NBR ISO 9001, facilitará mui-to nosso trabalho durante a transição em atendimento as mudanças estabe-lecidas”, conclui Gomes.

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REVISTA MANUTENÇÃO8

FILIAIS

Temas de relevância para o aprimoramento profissional compuseram a grade do encontro

XXI SEMINÁRIO DE LUBRIFICANTES E LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL É REALIZADO EM SP

FILIAL V (SP/MS)

“Hoje, fala-se muito em gestão ótima de ativos, mas o que a

grande maioria dos gestores de ati-vos acaba esquecendo, é que, antes de mais nada, é preciso saber exata-mente como seus processos e ou sis-temas de GA – Gestão de Ativos estão em relação às práticas da gestão ótima de seus ativos”

Com essas palavras, o engenheiro Milton Augusto Galvão Zen, diretor da Filial V da Abraman, abriu oficial-mente os trabalhos do XXI Seminá-

rio de Lubrificantes e Lubrificação

Industrial, em São Paulo, no dia 7 de novembro, em instalações do Institu-to de Engenharia.

Dirigindo seu agradecimento às empresas patrocinadoras, Ipiranga,

Klüverm Lubrin, Cosan/Mobil, Pall Corporation, Sil e Furnas, Zen destacou a relevância dos temas propostos para o aprimoramento profissional e brindou os participantes com as se-guintes apresentações:

• Benefícios da Aproximação da

Engenharia de Manutenção e

Execução da Manutenção – Estudo

de Caso em Mineradora – Marcello Attílio Gracia, NORIA e Felipe Revers Dreyer, Hydro

• Controle de Contaminação por

Água em Fluidos Hidráulicos de

Moinhos de Bola: Um Estudo de

Caso – Sebastião Macedo, PALL

• Fluido Hidráulico com Eficiência

Energética – Wilde Bueno, Mobil/Cosan

• Lubrificação de Alto Desempenho

para Turbinas Eólicas – Fábio Zanella, Klüeber

• Impacto do Uso do Biodiesel em

Lubrificantes – Roberta Miranda Teixeira, Ipiranga

• Confiabilidade na Lubrificação – Sérgio Aguas Manzoli, SIL

A conferência de abertura foi profe-rida pelo professor Gerson Arcos, Dire-tor da Pragma Academy, que abordou o tema ‘Gerenciamento de Ativos´.

Durante os intervalos para coffee--break e almoço, oferecidos pelos pa-trocinadores, os 130 participantes tive-ram oportunidade de visitar os balcões dessas empresas e trocarem informa-ções técnico-comerciais sobre a recen-tes tecnologias e tendências do setor.

No encerramento do Seminário, a Confialub sorteou entre os presentes, uma vaga no curso ‘Tudo sobre a Lubrifi-cação de Máquinas’, que permite o aces-so à Certificação Internacional ICML.

Como última atividade no dia, os presentes tiveram a oportunidade de assistir um show stand up com o hu-morista Fernando Strombeck.

A Coordenação Técnica do Seminá-rio esteve sob a responsabilidade do professor Tarcísio D´Aquino Baroni.

No XXI Seminário de Lubrificantes e Lubrificação Industrial, mais de 130 profissionais lotaram o auditório do

Instituto de Engenharia, em São Paulo

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS 9

ARTIGO

Por CELSO DE AZEVEDO*

INFRAESTRUTURA & ASSET MANAGEMENT: VISAR O LONGO PRAZO

O jornal econômico inglês Financial Times publicou no mês de setembro um interes-sante caderno especial sobre a questão do desenvolvimento das infraestruturas no Brasil. Objetivo e sintético, este caderno passa em revista as principais questões que

se colocam para o Brasil – governo e iniciativa privada – sobre a imperativa necessidade de investimentos nestas áreas. As infraestruturas se encontram no caminho crítico do status de país emergente que foi conquistado. Além disto, são claros os sinais de que a perenidade deste status passa por medidas de planejamento a longo prazo mais inicisivas e institucio-nalmente mais estruturadas. E neste ponto, as noções de manutenção e de gestão de ativos aproximam o debate político do técnico com uma rara pertinência. Todo este contexto ain-da é circunscrito pela oportunidade única do país ter que organizar grandes eventos inter-nacionais em perspectiva (Copa do Mundo e Jogos Olimpicos).

O debate sem fim sobre o “renouveau” dos Portos, as incertezas institucionais sobre o comando da gestao PPP dos aeroportos, sem falar na corrida para se recuperar o atraso nos sistemas de transportes urbanos de massa, são os principais dossiers tratados neste caderno que aponta as infraestruturas no Brasil (e nos países emergentes, de uma manei-ra geral) como sendo os principais gargalos da cristalização do nosso desenvolvimento sustentável. Leia mais: www.ft.com/intl/reports/brazil-infrastructure-2013

QUE ENERGIA!

Segundo a OCDE – Organização de Cooperação e de Desenvovimento Econômico – a par-te da energia de origem renovável na economia mundial cresce em média menos de 1% ao ano. Em 2013, um pouco mais de 8% da energia consumida no mundo é de origem reno-vável. O Brasil é um país exemplar neste ponto. Com mais de 45% de energia renovável no total de seu consumo, nosso país aparece apenas atrás dos escandinavos e de países indus-trializados pequenos (como a Suiça ou a Holanda). A maioria das grandes potências mun-diais (USA, Japão, Alemanha, França, Inglaterra...) dispõem de menos do que 10% de suas matrizes energéticas dotadas de fontes renováveis de energia.

O contraste vem, no entanto, do último relatório da AIE – Agencia Internacional de Energia – que indica que as projeções em termos de demanda energética são crescentes. O consumo mundial de energia primária deverá aumentar cerca de 30% até 2035, puxado principalmente pelos países desenvolvidos, a forte população, e pelos países emergentes.

Face a tais desafios, a mobilização de todo o setor envolvido com instalações e ativos ener-géticos (Fabricantes, Operadores, Investidores, Reguladores...) é crescente, e o interesse des-tes atores às questões do Asset Management, igualmente. Os operadores de energia continu-am representando o primeiro contingente de empresas certificadas BSI PAS 55 no mundo, e os grandes fabricantes de equipamentos elétricos investem massivamente em novos produ-tos e serviços orientados com os conceitos de sustentabilidade das relações risco/custo/ de-sempenho a curto e longo prazos.

*CELSO DE AZEVEDO é

Conselheiro da Abraman e

Diretor Presidente da Assetsman

O MUNDO DOS ATIVOS

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INFRA

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

TECNOLOGIAS E PLANEJAMENTO AJUDAM METROFERROVIÁRIOS NA

GESTÃO DE ATIVOSSemana metroferroviária debateu os rumos da mobilidade e como a

tecnologia auxilia no controle e expansão da rede

D iscutir os desafios da mobilidade sustentável foi o foco da 19a Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada pela Associação dos Engenheiros e Arqui-

tetos de Metrô – AEAMESP, que ocorreu entre os dias 10 e 13 de setembro, em São Paulo.

Durante a abertura da Semana, o presidente da AEAMESP, José Geraldo Baião, destacou a contribuição do Metrô de São Paulo para o desenvolvimento da engenharia nacional, como referência do transporte urbano, por sua complexidade e evolução desde 1974. Ele citou que os investimentos atuais em mobilidade urbana entre São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, representam mais de 100 km de novas linhas.

Na ocasião foi anunciada pelo presidente da Companhia do Metrô de São Paulo (CMSP), Luiz Antônio Carvalho Pache-co, a inauguração da Unimetro – Universidade Corporativa do Metrô. O projeto, programado para começar em novembro, pretende ampliar a capacidade de formação profissio-nal especializada para funcionários e para quem dese-jar trabalhar na empresa.

NOVAS TECNOLOGIAS

No congresso foi realizado o painel “Os Desafios para o Do-mínio de Novas Tecnologias nos Sistemas Metroferroviários”, onde se discutiu, entre outros temas, as dificuldades na ma-nutenção e gestão de novas tecnologias.

Com mediação do presidente da ViaQuatro, Luís Valença, participaram do debate o diretor de operações do Metrô,

Mário Fioratti Filho, o supervisor de automação da Vale, Ued Andril, o vice-presidente de Tecnologia do CPqD, Claudio Vio-lato, o consultor em engenharia de transportes e presidente do Metrô–SP de 1971 a 1977, Plínio Oswaldo Assmann.

O diretor do Metrô-SP indicou que 4,5 milhões de pessoas utilizam o sistema do Metropolitano diariamente e, por isso, a gestão dos ativos deve ser muito controlada. Dessa forma, os investimentos são feitos na modernização da frota com o intuito da economia de manutenção e revitalização do ativo.

“Mudamos a tecnologia porque é preciso sempre ofe-recer algo melhor para os usuários. A solução tecnológica substituta deve levar em consideração a sua integração com os outros sistemas. É muito mais barato fazer a mo-dernização de um trem do que comprar um novo. Exis-te uma série de benefícios e custo é um deles, um trem modernizado custa 60% do valor de um novo e tem uma sobrevida de 30 anos”, disse Fioratti Filho.

Na visão do supervisor da Vale, Ued Andril, quem tem uma grande base de ativos para gerir precisa de “uma estratégia de manutenção eficiente que deve ser constantemente revisada para garantir a performance do sistema”.

A principal atuação da Vale na área de gestão de ativos é com a manutenção eletroeletrônica. Na estrada de ferro Vi-tória – Minas, com extensão de 905 quilômetros, o Centro de Controle de Manutenção da empresa utiliza modems e antenas VHF/UHF (comunicação voz e dados) para contro-lar os sistemas de sinalização, energia, telecomunicações

11REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

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e automação. De acordo com Andril, a partir disso é possível planejar a ex-pansão e o desenvolvimento tecno-lógico com a aquisição de novos ati-vos e tecnologias.

“Nossa visão de manutenção é ter uma base de ativos consistente e renovada. Com uma capacidade de manutenção prevista constantemen-te dá para definir boa demanda e ter uma estratégia de manutenção limi-tada ao cenário orçamentário”, afirma o supervisor de automação.

Voltado ao sistema metroferroviário, Claudio Violato, da CPqD, aponta as pesquisas de prevenção e minoração de desastres e de sensoriamento de desgaste e fadiga de materiais como essências para a manutenção e gestão de ativos. Para acompanhar esse mo-nitoramento são desenvolvidas inova-

ções que também avaliam pontos críti-cos de percurso, condições de máquina e ambiente em tempo real, além de for-necerem estatísticas de manutenção e indicação de manutenção preventiva.

RADIOFREQUÊNCIA NA

GESTÃO DE ATIVOS

A primeira apresentação de trabalho técnico na área de gestão de ativos abordou a implementação do sistema de identificação por radiofrequência (RFID) nos equipamentos das oficinas de manutenção do Metrô de São Paulo, para serem utilizados no processo de controle dos ativos. A apresenta-ção foi realizada pelos técnicos de sistemas metroviários do Metrô-SP, Adilson Pereira dos Santos e Mar-cos Fernandes Gaspar.

A integração do RFID em conjunto

com um sistema de informação geren-cial (SIGMA–ONL) irá propiciar o início da gestão de ativos no Departamento de Oficinas do Metrô de São Paulo. São transportados cerca de quatro milhões de passageiros/dia e a Gerência de Ma-nutenção deve assegurar a disponibi-lidade operacional dos equipamentos e instalações do sistema metroviário. O Departamento de Oficinas cuida da manutenção de aproximadamente dez mil códigos de estoques diferentes.

Com a aplicação efetiva do RFID em todo o sistema, os dados coletados são inseridos em uma base de forma auto-mática e com mínimos erros. O sistema consiste em: leitores, antenas, etiquetas e computadores. Esse modelo apre-senta muito mais vantagens do que a aplicação de código de barras, princi-palmente pela reduzida capacidade de

OFICINA METRÔ SÃO

PAULO no pátio de

manutenção Jabaquara

12

INFRA

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

leitura e armazenamento de informa-ção se comparada ao RFID.

O projeto de construção de uma base de dados sólida sobre os ativos permite um maior refinamento dos planos de manutenção existentes e a implementação de manutenção predi-tiva por meio de dados indicadores de confiabilidade, disponibilidade, manu-tenção e segurança.

MANUTENÇÃO PREDITIVA

Um dos trabalhos do evento tratou sobre a manutenção preditiva em apli-cações metroferroviárias a partir da utilização de dados de histórico. Com foco em equipamentos elétricos, ele-trônicos e programáveis, a apresen-tação foi realizada pelo engenheiro Antonio Vieira da Silva Neto, com su-pervisão do professor Doutor Paulo Sérgio Cugnasca, ambos vinculados ao Grupo de Análise de Segurança da Escola Politécnica da USP.

Antonio Vieira explicou a função da manutenção preditiva ao justificar sua apresentação. “A manutenção preditiva tem como objetivo coletar dados de

operação e, a partir desses dados, con-seguir prever o funcionamento futuro dos componentes do sistema em es-tudo com as informações de histórico coletadas do passado”, esclareceu.

Entre os investimentos que de-vem ser feitos para a melhoria dos serviços, a manutenção preditiva é a que oferece o retorno mais rápido e com os menores custos.

Com isso, os benefícios do modelo proposto trazem redução nos custos de manutenção e nas horas extras para manutenção, redução no tempo de parada das máquinas, diminuição na ocorrência de falhas e de estoque de sobressalentes, além de aumento no tempo de vida das máquinas.

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Preocupada com a capacitação de seus funcionários, a Companhia do Metro-politano de São Paulo (CMSP) criou uma metodologia de ensino a distân-cia (EaD) para o treinamento dos profis-sionais que atuam na manutenção dos equipamentos da frota.

Por meio da metodologia b–learning

(com treinamentos virtuais e presen-ciais) e um Ambiente Virtual de Apren-dizagem (AVA) foram elaborados qua-tro treinamentos de capacitação de Técnicos de Sistema Metroviário da Manutenção.

Aplicado em princípio pela Gerên-cia de Manutenção (GMT), princi-pal responsável nos processos de implantação e modernização dos sistemas, os cursos visam manter profissionais atualizados e, assim, garantir a disponibilidade operacio-nal dos equipamentos.

SIMULADORES VIRTUAIS

Ainda com a utilização do EaD foram desenvolvidos simuladores virtuais para completar a formação dos técni-cos do sistema metroviário ao atua-rem na manutenção preventiva e nos reparos corretivos dos equipamentos. A parceria entre a GMT e a Universi-dade Corporativa do Metrô (UNIME-TRO) permitiu criar dois simuladores: um para o sistema de bombas de consumo e outro para o sistema de inversor.

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manutenção Jabaquara

��REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

METRÔ RIO: AQUISIÇÕES E

NOVIDADES PARA 2014

A missão do Metrô do Rio de Janeiro é “prover soluções de mobilidade urba-na, com rapidez, previsibilidade e con-fiabilidade”. Para isso, os investimentos em manutenção e gestão de ativos são prioridades.

Recentemente, foi adquirido um novo equipamento de despoeira-mento e um novo torno de rodeiro automatizado, sendo que ambas as aquisições permitem o aumento da vida útil dos ativos. Também foi comprado um pit-stop para a troca rápida de truques, o que aumenta a disponibilidade de trens.

Além disso, está sendo realizada a im-plantação de um sistema de monitora-mento online do status dos equipamen-tos das estações, como: escada rolante, elevadores e sistema de ventilação. Des-sa forma, os supervisores das estações e do Centro de Controle podem acionar a manutenção com maior agilidade. Esse sistema de monitoramento já acontece

com os novos trens – em funcionamen-to desde o final de 2012 – e permite que o piloto tenha informações em tempo real do status de todos os subsistemas embarcados no trem.

NOVIDADES

Segundo o diretor de Implantação da Linha 4 do Metrô Rio e diretor nacional da Abraman, Pedro Au-gusto Cardoso da Silva, o Metrô Rio investirá, a partir de 2014, na tec-nologia por radiofrequência (RFID) para o controle de ativos de Mate-rial Rodante. “É um grande salto de qualidade em direção a uma gestão de alta performance dos ativos da companhia”, aponta.

Cardoso da Silva ainda revela que o Pátio Norte da companhia será uma nova área para a manutenção de Ma-terial Rodante. “Isso terá grande impor-tância para o comissionamento dos no-vos trens da Linha 4”, comenta o diretor.

A área de Educação Corporativa do Metrô Rio desenvolveu um curso oficial

para formação dos colaboradores na execução de todas as manutenções do piloto automático. Com início a partir de 2014, o curso terá 48h.

MANUTENÇÃO CONSTANTE

De acordo com o gerente de Enge-nharia de Manutenção do Metrô Rio, Everton Ricardo, a cada quatro meses toda a linha do Metrô tem os trilhos analisados por ultrassom na busca de microfissuras. Para completar, uma vez ao ano um medidor a laser de desgaste dos trilhos é utilizado para prever a vida útil do material e programar manuten-ções com maior precisão e antecedên-cia. Novas tecnologias como a de aná-lise de componentes por termografia e líquido penetrante em estruturas do material rodante também já são reali-dade na companhia. “Estes são exem-plo de que o Metrô Rio investe cada vez mais nas manutenções preditivas, por entender que desta forma os ativos atingirão maior desempenho e vida útil”, explica Ricardo.

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VISTA da estação

Cinelândia Metrô Rio

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REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

A TROPA DE ELITE DA MANUTENÇÃO E GESTÃO DE ATIVOS

Congressos e exposição apontaram tendências, compromissos e preocupações do setor; pesquisa feita pela Accenture, em parceria com a

Abraman, indica que a maturidade brasileira está a caminho

MAIS DE 800 congressistas

vindos de 12 países

participaram do Congresso

��REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

 Centenas de congressistas lo-taram o auditório Iemanjá na noite do dia 23 de setembro,

durante a solenidade de abertura do 28o Congresso Brasileiro e 5o Mun-

dial de Manutenção e Gestão de

Ativos, em Salvador, na Bahia. O pú-blico bateu o recorde de participação dos últimos cinco anos. O presidente da Abraman (Associação Brasileira de Manutenção & Gestão de Ativos), João Ricardo Lafraia, e o vice-pre-sidente da entidade, Rogério Acuri Filho, recepcionaram representantes das principais entidades do setor, en-tre eles o presidente do Fórum Global de Manutenção e Gestão de Ativos (GFMAN), John Hardwick; o coorde-nador do comitê da ISO série 55000, Rhys Davies; o diretor da Abraman (BA/SE), Renato Riccio; o superinten-dente da Fundação Gorceix, Reinaldo Pinheiro; o presidente da Associação Peruana de Manutenção, Carlos Alfa-ro; e os ex presidentes da Abraman, Alan Kardec, Elcias José Ferreira e Car-los Alberto Lopes.

Um dos destaques da solenidade foi a presença ilustre de John Har-dwick, também Presidente do Asset Management Council, da Austrália, e Presidente do Fórum Global de Manutenção e Gestão de Ativos (GF-MAM), e eleito o primeiro sócio ho-norário da Abraman. Com mais de 30 anos de experiência, Hardwick é mes-tre em administração de negócios, pela Australian Graduate School of Management. O executivo aprovei-tou a ocasião para entregar a Lafraia o certificado CFAM – Certified Fellow Asset Manager, Asset Management Council, da Australia.

Como forma de disseminar conhe-cimento, o presidente da Abraman também selou a parceria com a Fun-dação Gorceix, para o curso de MBA

TROPA DE ELITE

O coordenador do Curso de Ope-rações Especiais do BOPE, Pau-

lo Storani, esteve presente à soleni-dade de abertura do 28o Congresso Brasileiro e 5o Mundial de Manu-tenção e Gestão de Ativos.

Storani é conhecido pelo trabalho que desenvolveu no Batalhão de Operações Especiais da PM no Rio de Janeiro, e também foi consultor do filme “Tropa de Elite”, sendo um dos oficiais que inspiraram o “Capitão Nascimento”, vivido pelo ator Wagner Moura. A palestra “Construindo uma Tropa de Elite” abordou a relação en-tre o BOPE e o mundo coproativo, junto a sua incessante busca pelo padrão de alto rendimento. “O principal ativo são as pessoas. São elas que fazem acontecer”, assegurou. O palestrante usou a já conhecida frase “missão dada é missão cumprida” para destacar a importância das pessoas internalizarem a missão, os valores e a identidade da organização na busca de uma melhor eficiência em seus processos operacionais e de rentabilidade.

O coordenador do Curso de Operações

Especiais do BOPE, PAULO STORANI,

realizou uma palestra especial na

abertura do evento

À esquerda, JOHN HARDWICK,

presidente do Asset Management

Council Australia e presidente

do GFMAN, eleito primeiro sócio

honorário da Abraman; e à direita

JOÃO RICARDO LAFRAIA,

presidente da Abraman

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REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

em Manutenção e Gestão de Ativos, ministrado inicialmente em Belo Ho-rizonte, Ouro Preto e na cidade de Mariana, todos em Minas Gerais.

PAS e ISO 55000

A primeira mesa internacional do encontro discutiu o tema “PAS 55 e a IS0 55000: semelhanças e diferenças”, com a participação dos especialistas Rhys Davis, diretor da Smart Asset Ma-nagement Solutions e especialista do Institute of Asset Management; Ítalo Freitas, diretor da AES Tietê, e João Ri-cardo Lafraia, presidente da Abraman.

A mesa se propôs a debater o as-sunto sob três enfoques: um com o olhar de uma estatal; outro a partir do ponto de vista de uma empresa privada, e também as observações de um consultor.

Em sua apresentação, Davis fez um histórico sobre como surgiu a PAS 55 e a ISO 55000, lembrando que “era necessária uma linguagem comum. Como a Gestão de Ativos envolve desde a diretoria até a engenharia achamos que algumas especificações são interessantes. Nosso objetivo foi ajudar as organizações a tomarem

decisões a partir do conhecimento”.Já Freitas, da AES Tietê, primeira

empresa da América Latina a obter o PAS 55, contou como a certificação foi um fator motivador para a equipe. “Tínhamos uma das piores taxas de disponibilidade do setor elétrico bra-sileiro, estávamos em uma situação de crise. Fizemos então um planeja-mento, discutimos o assunto e deci-dimos conseguir a certificação, o que motivou o pessoal”, contou.

Para o presidente da Abraman, a implantação do ISO será um marco no setor. “Com a ISO 55000 todos os países vão ter o mesmo modelo para aplicar os conceitos que são mais universais na gestão de ativos, É real-mente um marco”, finalizou.

NORMAS ESTÃO À MESA Durante o Congresso, a Comissão Especial de Estudos da ABNT (Asso-ciação Brasileira de Normas Técnicas) se reuniu para mostrar o andamento dos trabalhos e a formatação do Co-mitê, que liderado por João Ricardo Lafraia e Maria Zanpolli, da Interna-tional Cooper Association (ICA), tem como grande missão elaborar as nor-

mas brasileiras de gestão de ativos. O encontro contou também com a presença de Rhys Davis, chairman do Comitê Internacional da ISO.

A comissão tem, atualmente, 60 in-tegrantes, representantes de cerca de 40 empresas do Brasil de vários seto-res da economia. “A nossa expectativa é lançar em fevereiro de 2014 as nor-mas brasileiras simultâneas às interna-cionais”, disse Marisa, na ocasião.

No encontro, José Venâncio Mon-teiro, diretor de gestão de mudanças da ReliaSoft Brasil, falou ainda sobre

a importância da ISO 55000 para o desenvolvimento dos negócios e da sociedade. De acordo com ele, “a aplicação desta norma visa as-segurar que os resultados podem

ser alcançados de forma consistente e sustentável o tempo todo”.

Para as companhias, por exemplo, a ISO 55000 garante a melhoria da repu-tação, a melhoria da sustentabilidade na empresa, aumento de eficiência e redução dos custos dos processos do ciclo de vida dos ativos e de terceiros, aprendizado organizacional e criação de conhecimento, melhorias na cap-

RHYS DAVIES ministra palestra

durante mesa redonda internacional

Da esquerda para a direita,

TERRENCE O’HANLON,

JOÃO RICARDO LAFRAIA e

JOHN HARDWICK durante

Mesa Redonda Internacional

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tação e distribuição dos investimen-tos, consolidação e utilização de infor-mações sobre os ativos, maior engaja-mento dos colaboradores e confiança dos órgãos reguladores.

Cultura de Gestão de ativosPara John Hardwick (Asset Manage-ment Council) e Terrence O’Hanlon (Reliability Web), os desafios para se criar uma cultura de gestão de ativos passa fundamentalmente pela capa-cidade de liderança dos gestores.

Em painel sobre o tema, O’Hanlon afirmou que “nós (gestores de ativos) somos a própria mudança. Por isso é bom descrever como é a confiabilida-de em sua empresa, e assim determi-nar como será o futuro”.

Para o especialista, o gestor de

ativos deve, sobretudo, aprender a ouvir, independente de nível hie-rárquico, já que os técnicos de uma empresa conhecem bem os ativos da mesma. Assim, agregar conhecimen-to é ponto chave.

Hardwick pontuou que o tema li-derança também está ligado com o que será estabelecido pela ISO 55000, à globalização de como pensar a ges-tão de ativos.

aCCeNture deBate Maturidade das eMPresas No BrasilRealizado pela Accenture em parceria com a Abraman, um estudo divulga-do pela entidade e pela consultoria mediu o nível de maturidade das em-presas brasileira na prática de gestão de ativos. A média de 2,7 pontos em

uma escala de 0 a 5, surpreendeu os consultores da Accenture, que espe-ravam um número menor.

O foco da pesquisa foi a medição do nível de maturidade da gestão de ati-vos no Brasil, com o objetivo de extrair um raio-x da situação atual para traçar caminhos futuros. “O estudo mostrou que as empresas já adotam capacidades convencionais na área de manutenção, porém a nota é mais baixa, quando ava-liadas as capacidades integradoras, que são as interfaces da manutenção com as outras páreas de negócio dentro das empresas, como suprimentos ou TI”, in-dica Constantino Seixas Filho, executivo sênior da Accenture.

Segundo ele, a queda se expli-ca porque a integração está ligada à gestão. “Talvez asset management seja o assunto mais multidisciplinar e mais complexo hoje dentro de ges-tão das empresas”, comentou.

A pesquisa ouviu empresas em todo o Brasil, 70% delas com fatura-mento superior a R$ 1 bilhão. Afonso Sartorio, diretor da Accenture e tam-bém responsável pela pesquisa, in-formou que o estudo permitiu extrair uma visão mais fiel dos setores de energia elétrica, agroindústria, petro-química, metal mecânica e cimento, e serviços e manufatura.

“Em alguns aspectos estes setores convergem em estratégias, mas em outros apresentam visões diferentes, principalmente em relação aos pla-nos futuros de investimentos em ges-tão de ativos”, comentou.

O estudo foi divido em temas relacio-nados à operação e ao gerenciamento dos ativos. São processos comumen-te desenvolvidos pelas empresas para melhorar a atuação nesta área e que li-dam com questões organizacionais, de tomada de decisão e a integração com processos de negócios.

CAFÉ VIP: MATURIDADE EM DESTAqUE

Líderes de grandes empresas nacionais e internacionais de diversos setores da economia reuniram-se em um ambiente diferenciado para o dialogo

entre os executivos, visando criar relações comerciais: o café VIP. O evento pa-ralelo ao 28o Congresso Brasileiro e 5o Mundial de Manutenção e Gestão de Ativos – reuniu cerca de 50 convidados exclusivos.

Durante o encontro, foram debatidos assuntos importantes ligados à área de gestão de ativos, principalmente, a implantação das normas ISO 55000, como explicou Celso Azevedo, diretor-geral da Assetsman Consultoria.

“A ideia foi mostrar que esta ISO não será apenas mais uma norma a ser lançada, mas compreende uma maturidade das empresas. Ao mesmo tempo, orientar, mostrar o caminho e desmistificar o que é a norma”, ressaltou.

Azevedo também ministrou palestra sobre o Plano Diretor de Asset Mana-gement, definido por ele como uma “rampa de acesso para qualquer indústria do mundo realizar um Sistema de Gestão de Ativos de sucesso”.

Outro tema abordado durante o Café VIP foi o Plano de Negócios de Gestão para a área de E&P-NNE 2013/2017 e Gestão de Manutenção e Integridade das Instalações, por Mauro Roberto da Costa Mendes, gerente executivo da E&P de Norte e Nordeste. Além dele, Paulo Castro, vice presidente de Serviços de Consultoria da Meridium, abordou questões importantes sobre as normas ISO 55000. “É um ótimo guia sobre o que deve ser feito na área de Manutenção e Gestão de Ativos, que vale para empresas de qualquer lugar do mundo”, defi-niu o vice presidente.

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REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

Para Sartorio, o alinhamento entre a estratégia – que gera consequência em decisões de engenharia – com a gestão e manutenção dos ativos não são tarefas simples. “Não é simples porque há uma série de técnicas e ferramentas associadas à manuten-ção e orquestrar tudo isso é um desa-fio”, completa o especialista.

A boa notícia, de acordo com ele, é que entrou na lista de prioridade das empresas a elaboração de estratégias que lhes deem uma visão mais inte-grada dos ambientes operacionais. “A gestão é importante porque im-pacta uma série de decisões que vão culminar com o resultado positivo das empresas. Isso vai desde as decisões de emprego de capital, o capital de giro, até as decisões de contratação de mão de obra, e quanto tudo isso vai benefi-ciar a capacidade produtiva. Tudo isso é orquestrado no amplo tema gestão de ativos”, completou Sartorio.

O estudo também identificou os desafios da gestão de ativos. Entre eles a localização dos ativos e a ela-boração de inventários; o uso de téc-nicas de prevenção contra falhas; e a análise (ou ausência dela) dos riscos.

Estes, segundo os consultores, são temas que materializam a dificulda-de de criação de métricas financeiras que simplificam e aceleram a tomada de decisão. “Uma das maiores lacunas observadas é a inexistência de inte-gração das várias funções da gestão de ativos”, relatou Sartorio.

CertifiCação de Profissionais de Confiabilidade e ManutençãoO exame mais importante para cer-

tificar profissionais de Manutenção e Gestão de Ativos, desenvolvido pela SMRP (Society For Maintenance & Reliability), ganhou espaço na pro-gramação dos 5o Congresso Mun-dial e o 28o Congresso brasileiro de Manutenção e Gestão de ativos. Aos concluintes desta prova, que teve sua segunda edição em solo nacional nos Congressos, foi permitida a habi-litação internacional em Liderança e Conceitos Estratégicos em Manuten-ção e Gestão de Ativos.

O tema também foi debatido du-rante uma Mesa Redonda Internacio-nal, que contou com a participação de James Lundy, da SMRP. Além de explicar o que é a Society For Main-tenance & Reliability, o especialista também mostrou algumas das mui-tas vantagens da certificação.

Para o profissional, o exame traz cre-dibilidade, aumenta a reputação profis-sional, realização pessoal, apoio contí-nuo no desenvolvimento profissional, demonstra um alto nível de compro-metimento, melhorias, entre outros pontos. “E a certificação também traz inúmeros benefícios para as empresas e para os clientes”, frisou Lundy.

Também participaram da discussão sobre o tema Cid Augusto, consultor na área de Manutenção e Diretor de Proje-tos da ReliaSoft Brasil, Francilei Pereira, consultor da Meridium, João Ricardo Lafraia, presidente da Abraman.

doCuMento naCionalComo parte da programação dos 28° Congresso Nacional e 28o Congresso nacional e 5o Mundial de Manuten-ção e Gestão de ativos/expoman 2013, a Abraman divulgou o resulta-do do Documento Nacional 2013, que traz um levantamento de dados sobre como se encontra o setor de Manu-tenção no país e suas tendências.

afonso sartorio, diretor da Accenture, apresentou os resultados da pesquisa que avaliou o nível de maturidade das empresas na prática de Gestão de Ativos

ConGressistas visitam apresentação de Trabalhos Técnicos na sessão de pôster

��REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

No último levantamento, feito em 2011, os dados revelaram que 49,5% das empresas demandam mão de obra qualificada, com maior grau de especialização, além de maior capa-citação do profissional de manuten-ção, em mais de uma especialidade. Atualmente, mais de 30% das em-presas do país afirmam ter profissio-nais gabaritados para exercer fun-ções relativas a este grupo, sendo os setores de Petróleo, Gás, Energia e Siderurgia os maiores representan-tes de tal crescimento.

Em 2012, o segmento movimentou R$ 207 bilhões, valor que corresponde a cerca de 4,69% do PIB nacional. Os dados foram apresentados pelo coor-denador da pesquisa e consultor da Abraman, Eduardo de Santana Seixas.

Segundo o executivo, a cada ano a pesquisa traz novidades, o que de-monstra o estado constante de ma-turação das organizações. “O Docu-mento Nacional se torna uma fonte de consulta para que o gerente possa estabelecer comparativos de indica-dores entre as diversas áreas de atua-ção e negócio”, explicou.

A pesquisa é realizada a cada dois anos, a partir de um amplo estudo feito com empresas representantes dos principais setores econômicos. O levantamento completo do Docu-mento Nacional está disponível para compra na loja virtual da Abraman.

TRABALHOS TÉCNICOS PREMIADOS

Durante os cinco dias de evento, es-tudiosos do setor apresentaram pes-quisas e inovações para o setor de Manutenção e Gestão de Ativos. As exibições dos Trabalhos Técnicos fo-ram realizadas presencialmente e em uma sessão de pôsteres.

Na sessão oral, foi classificado em primeiro lugar o trabalho ‘Sistema de

Gestão Integrada de Manutenção’, do Grupo Fleury, que teve como autores Lincoln Aragoni Gomes, Marcelo Hi-toshi Nakamura, Clovis Giacomozzi Porto, Afonso Gomes Bezerra, e José Carlos Navarro Júnior.

O projeto mostrou como a implan-tação de um sistema integrado de gestão proporcionou grandes be-nefícios para a área de Manutenção e Facilities do Grupo; a melhoria da qualidade de atendimento e mais agilidade; e confiabilidade dos equi-pamentos e instalações.

Segundo Porto, gerente sênior de Manutenção e Facilities do Grupo Fleury, a empresa decidiu inscrever o Trabalho Técnico “para compartilhar com os demais colaboradores da área o conhecimento e ganhos obtidos com o projeto. A participação tam-bém gera uma exposição positiva e permite, ainda, divulgar as práticas de Manutenção do Grupo Fleury como exemplos de gestão corporativa”.

O primeiro lugar foi premiado com a participação em um Congresso Internacional com todas as despe-sas pagas pela Abraman. Para Porto,

CLÓVIS GIACOMOZZI PORTO,

gerente sênior de Manutenção e

Facilities do Grupo Fleury

ter o trabalho premiado durante o Congresso é “um grande privilégio e satisfação. Concorrer à altura de em-presas de grande porte do segmento industrial, no qual a área de Manu-tenção historicamente sempre foi re-ferência pela aplicação das melhores práticas aliadas ao forte investimento em tecnologia, mostra o quanto o Grupo Fleury, uma empresa da área da saúde, está alinhado ao mercado e considera a manutenção uma ativi-

dade estratégica na busca por me-lhores resultados e satisfação dos seus clientes”.

Em segundo lugar, ganhando a participação no 29o CBMGA, em Santos, com todas as despesas pa-gas pela Abraman, foi classificado o trabalho ‘Método de Eliminação de Pequenas Falhas’, da Vale, de autoria de Antonio de Carlos Leal de Castro Jr, Jospe Regivaldo de Carvalho Jr, e Liana do Amaral Neto.

Castro Jr. engenheiro eletricista de Confiabilidade da Vale, conta que a equipe tinha como meta reduzir as horas de manutenção corretivas gastas, principalmente com falhas de curta duração. “Decidimos inscrever o trabalho porque o resultado apresen-tado teve inúmeros ganhos, de volu-me de minério embarcado, de horas de manutenção corretivas diminuí-das e a melhoria na Gestão de Ativos do Porto Norte da Vale, em São Luis do Maranhão”, conta Castro Jr.

Na apresentação Pôster, em pri-meiro lugar ficou o trabalho ‘Gestão de Ativos, Dificuldades de Implan-tação de Cultura de Obsolescência de Ativos em Uma Fábrica de Papel’, do Instituto de Estudos Superiores da Amazônia (IESAM), de autoria de Wellington José Figueiredo de Lima, Ronildo Camelo, Luciana Vieira, Samir Lobo e Simei Campos.

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REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

EXPOMANSE CONSOLIDA COMO MAIOR EXPOSIÇÃO

DO SETOR NA AMÉRICA DO SUL

Os visitantes da 28a Exposição de Produtos, Serviços e Equipamentos para

Manutenção e Gestão de Ativos (Expoman), maior feira de setor na América Latina, puderam conhecer produtos, serviços e tendências da área.

Com investimento de R$ 4 milhões, mais que o dobro do ano passado, a feira reuniu empresas dos mais diversos setores que compõem o universo de

Manutenção e Gestão de Ativos. Confira algumas das novidades apresentadas:

ACCENTURE

A empresa destacou o Diagnóstico so-bre maturidade e capacitação para Ges-tão de Ativos na Indústria Brasileira.

ACOEM

Entre as novidades a empresa apresen-tou o Eagle, solução de monitoramen-to contínuo de manutenção condicio-nal mais fácil de implantar. A nova solu-ção sem fio inteligente permite a detec-ção precoce de defeitos, graças à análise dos sinais vibratórios.

AÇOKORTE

A empresa mostrou suas soluções de lâ-minas, ferramentas industriais e mate-riais de desgaste, com presença nas mais diversas áreas de atuação do mercado.

ANACOM CIENTÍFICA

Entre as novidades foi apresentado o Analisador de Lubrificantes, que dá diagnóstico completo em 10 minutos. O equipamento é composto por quatro módulos de análise: Emissão Óptica, In-fravermelho, Viscosidade e Contador de Partículas.

ASSESTMAN CONSULTORIA

Oferece serviços de auditoria estratégica de performance, estudos de otimização, de acompanhamento de implementação em projetos de investimentos, em manu-tenção, em peças de reposição e nos pra-zos de vida dos equipamentos industriais.

BASE NAVAL DE ARATU

Serviços de docagem e atração de em-

barcações, com facilidades portuárias: energia, água, telefone, alojamento, ma-quinário industrial, apoio mergulhado-res, serviços de desmagnetização, e cur-sos diversos na área offshore.

CADMATIC

A empresa apresentou o e-share, nova solução de gestão da informação de projetos e planta. A solução usa fun-cionalidades do eBrowser combinados com tecnologia e banco de dados.

CEGELEC

A empresa trabalha com soluções para manutenção industrial utilizando técni-cas de manutenção preditiva, monitora-mento de máquinas (análise de vibração e inspeção sensitiva) e de manutenção

��REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

preventiva (alinhamento de eixos a laser e balanceamento de campo).

COMAU

A empresa destacou a parceria com a Pilz para a prestação de consultoria e de serviços que atendam às determinações das normatizações de trabalho vigentes, por exemplo, a preparação e as adequa-ções exigidas pela NR 12.

CPFL SERVIÇOS

Empresa do Grupo CPFL Energia, a com-panhia mostrou sua expertise em aten-der indústrias, concessionárias e comér-cio com infraestrutura para transmissão, distribuição e autoprodução de energia, além de manutenções elétricas e recu-peração de equipamentos.

DES-CASE

As linhas de respiro dessescantes, siste-mas de armazenamento de lubrificante e sistemas de transferência e filtração de óleo ajudam as instalações a atender ou exceder as rigorosas metas necessárias para atingir maior confiabilidade da má-quina e tempo de atividade da produção.

ELETROBRAS ELETRONUCLEAR

Com maquetes, filmes e material infor-mativo, a Eletronuclear mostrou aos vi-sitantes as atividades da empresa e a re-levância da energia nuclear para o de-senvolvimento do país.

ENGELMIG

Apresentou serviços e soluções para construção de linhas de transmissão e subestações; O&M – Operação e Manu-tenção de linhas de transmissão e subes-tações, Linha Viva, entre outros serviços.

EXTECH

Apresentou seus mais recentes lança-mentos, que inclui Medidor de Umidade em Madeira com Termômetro IR; Alica-te Amperímetro 5 em 1; Identificador de Circuito sem Contato Wireless; Detector

de Tensão e Corrente Telescópicos, entre outras novidades.

FLIR

Os termovisores FLIR Série-E terão em novembro a tecnologia MSX, que pro-porciona a imagem radiométrica sobre-posta à imagem digital, o que resulta em uma melhor definição.

FLUXOTÉCNICA

Representando empresas líderes mun-diais nos setores de óleo e gás, a empre-sa destacou soluções de Motores e Gera-dores a Gás, Válvulas Auto Operadas, Tra-tamento de Gás, Óleo e Água Produzida.

GLASTEC

A empresa fornece estações compactas em PRFV para tratamento de água para consumo humano e estações compac-tas em PRFV para tratamento de esgotos.

H. STRATNER

Produtos para inspeção visual remota (RVI), endoscopia industrial (rígida e fle-xível), boroscopia e videoscopia.

INFOR

Destaque para para o Infor EAM, que composto por três componentes prin-cipais - gerenciamento de recursos, ge-renciamento de materiais e compras - tem funcionalidades específicas do se-tor projetadas para auxiliar as organiza-ções em diversos aspectos.

JOHN CRANE

A empresa mostrou seu portfolio com-pleto: selos mecânicos e sistemas API de selagem, acoplamentos para transmis-são de potência, filtros para turbomá-quinas, mancais hidrodinâmicos, entre outras soluções.

KARL STORZ

A empresa destacou sua linha de boros-cópios, que permitem análise com alta qualidade de imagem.

LAMONS

A empresa apresentou a solução de me-dição de carga SPC4 que entre, outras funcionalidades, tem tecnologia que permite a instalação de um conjunto aparafusado com confiança.

LÚCIOS ROLAMENTOS

A companhia apresentou seu portfolio de rolamentos, buchas e mancais, reves-timentos adesivos e silicones, além de solução de manutenção preditiva.

MERIDIUM

O software Meridium APM (Asset Perfor-mance Management) combina todos os aspectos de um programa efetivo de ge-renciamento de desempenho de ativos produtivos. A solução tem aplicações orientadas para metas e desempenho que proveem uma plataforma para me-lhoria contínua.

METSO

O Sistema Metso DNA é uma plataforma de automação e informação para contro-le de processo, e combina todos os tipos de controle em uma única solução: pro-cesso, máquina, qualidade e acionamen-tos, bem como pacotes de otimização.

NISHI

Além de seus serviços de campo, a em-presa apresentou produtos como Bobi-nas, Barras Roebel, etc. Destaque para as ‘Boninas Multi-Espirais’, que são fabri-cadas a partir de condutores e materiais isolantes com propriedades térmicas e rigidez dielétrica.

NG INFORMÁTICA

Entre outras características, a solução para Manutenção de Ativos da empre-sa trata de manutenções preditivas, pre-ventivas, corretivas, de reforma, inspe-ção e de lubrificação.

POLINOVA

A empresa, em parceria com o Insti-

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CAPA

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

tuto de Macromoléculas da Universi-dade Federal do Rio de Janeiro, está desenvolvendo uma linha de revesti-mentos e adesivos estruturais conten-do nanotubos de carbono para apli-cação em equipamentos de explora-ção e produção de petróleo em cam-pos do pré-sal.

POWERPOXI

Polímero cerâmico e metálico do tipo solda a frio; revestimentos para proteção de peças e reconstituição estrutural; re-constituição metálicas; revestimento de bombas, revestimentos de pisos; revesti-mentos anti-corrosivos; reparos rápidos.

PRAGMA BRASIL

Formada por quatro pilares - Academy, Consulting, Service Excellence e Indus-try, a empresa mostrou sua expertise em oferecer inteligência na gestão de ativos.

PROMETHEUS GROUP

A solução Prometheus PM Advanced fornece um pacote completo de softwa-re, fácil de usar e que cobre lacunas do SAP PM, melhorando a usabilidade geral do módulo.

QUALITYMARK

Tida como referência em publicações na área de Recursos Humanos, Finanças, Educação e Manutenção, a editora apre-sentou lançamentos na área de Manu-tenção.

REABILITYWEB

Entre as novidades, mostrou aos visitan-tes seus serviços, como o fornecimento de informações de artigos, vídeos, pod-casts de áudio, Estudos de Caso, tutoriais iPresentation, Workshops Web, dados de referência, dicas e informações sobre como fazer a manutenção.

RELIASOFT

Além de apresentar seus treinamentos, a empresa destacou seus softwares para o

setor de confiabilidade, como o Weibull +, o BlockSim. RGA, entre outros.

SIL

Entre várias soluções, a SIL apresentou Filtros de Alta Performance, Ensaio de Campo, Unidades de Filtragem Avança-da, Dosador Inteligente, Respiradores In-teligentes e de Alta Performance, e Apli-cadores Inteligentes.

SKF DO BRASIL

O analisador estático SKF de motores Baker AWA-IV suporta todos os princi-pais testes de motores elétricos em uma única unidade portátil. Esses testes in-cluem surto, índice de polarização, alta tensão, CC, MegOhm e resistência do enrolamento.

SNC- LAVALIN

A empresa ofereceu seus serviços de manutenção preditiva, preventiva, cor-retiva, emergencial. A SNC-Lavalin pla-neja e executa serviços em paradas, as-sim como outros diversos serviços em mecânica, elétrica, instrumentação, en-tre outros.

SPES ENGENHARIA DE SISTEMAS

Destaque para a última versão do software SMI Webbrowser, especiali-zado no controle e gerenciamento do planejamento de manutenções, e tam-bém a do software RCM2Web, específi-co para a implementação de RCM.

SPM SOLUÇÕES MONITORAMENTO

A empresa mostrou sua linha de cole-tores Leonova Diamond (para monito-ramento de rolamentos em ultra baixa rotação) e Leonova Emerald, que ga-rante alto desempenho em análise de vibrações.

SQL BRASIL

A empresa, que atua nos segmentos de consultoria em confiabilidade operacio-nal, destacou que ampliou seu escopo

de atuação também para os segmen-tos de riscos, confiabilidade humana, e custo do ciclo de vida do ativo, a fim de atender completamente as demandas da futura ISO 55000.

TECFIBRA

Serviços especializados em compósi-tos, como: Revestimentos anticorrosivos em tanques, vasos de pressão, diques de contenção, pisos e canaletas; Montagem de tubulações e equipamentos; Manu-tenção em geral.

TECNOFINK

Com a Bristle Blaster MBX Industrial é possível o preparo de uma superfície através de ferramenta manual com re-sultado de jateamento abrasivo pelo fato das cerdas impactarem na superfí-cie através da força cinética após receber um impacto de aceleração na barra.

TECVIB ENGENHARIA

Entre outros serviços, a Tecvib mostrou sua atuação na área de mapeamento de magnetismo residual, desmagneti-zação, instalação de monitores de ten-são e correntes de eixo e de escovas de aterramento, e avaliação das corren-tes e tensões de eixo em equipamen-tos rotativos.

TOTVS

Entre as novidades, mostrou um software para manutenção que permite o acom-panhamento de análise preditiva e corre-tiva, mostrando histórico, indicadores, re-latórios, tudo integrado ao ERP.

TURBOTECH

Dedicada à prestação de serviços de consultoria e engenharia, a empresa apresentou suas especialidades, como ‘Estudo e solução de problemas crôni-cos em equipamentos e sistemas; Pra-dronização e recomendação de sobres-salentes, entre outros.

��REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

 Na noite do dia 26 de setembro, com a presença da diretoria da Abraman, convidados internacionais e autoridades, o 28o Congresso Brasileiro e 5o Mun-

dial de Manutenção e Gestão de Ativos realizou sua ce-rimônia de encerramento. O presidente da Abraman, João Ricardo Lafraia, falou aos congressistas sobre o sucesso do evento e a as expectativas para o próximo encontro.

“Eu tenho certeza que o seminário realmente foi um sucesso. Se nós pegarmos todo aprendizado e provocar-

mos uma mudança na gestão de ativos, isso irá de algu-ma forma trazer vantagem em termos de aprendizado e experiência”, afirmou em seu discurso.

Na ocasião, foram consolidadas as parcerias da Abra-man com a UTFPR para a implantação do MBA em Ges-tão de Ativos na cidade de Curitiba (PR) e a assinatura do aditivo ao acordo de cooperação entre a Abraman e a AM Council Austrália para a qualificação e certificação em gestão de ativos.

PRÓXIMA PARADA:

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A cidade de

SANTOS será

sede do 29o CBMGA

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CAPA

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

1 – Geração de negócios: prospecção, contatos e encomendas;2 – Oportunidade para compartilhar tecnologia e conhecimento de

vanguarda;3 – Público altamente especializado, em função da correalização do

29o CBMGA;4 – Oportunidade de networking para atualizar informações sobre o

mercado e a concorrência;5 – Valor agregado: presença entre os principais players no setor de

Manutenção e Gestão de Ativos;6 – Ação de marketing com ótimo custo/benefício: a grande maioria do

público participante é cliente em potencial; 7 – Oportunidade de consolidar ou iniciar participação na região de

Santos-SP, que está na rota de grandes investimentos.

Ainda durante a solenidade foi apre-sentado o destino que será palco do maior congresso do setor: no próximo ano, o 29o CBMGA aporta em Santos, no litoral sul de São Paulo, e acontece-rá entre os dias 29 de setembro e 03 de outubro. Em conjunto com o Congres-

O engenheiro Milton Augusto Gal-vão Zen, diretor da Filial V, lembra que “Santos representa, no momento, toda a pujança do litoral paulista dian-te dos desafios do pré-sal aliado ao grande desenvolvimento de sua infra-estrutura técnica e humana”. O litoral paulista cresce em média 9% ao ano e representa, portanto, um verdadeiro polo de crescimento.

Nos próximos anos a Baixada San-tista receberá mais de R$ 40 bilhões em investimentos, com 80% destes recursos destinados a Santos. Esta verba será destinada às obras de ex-pansão portuária, exploração do pré--sal, aumento da produção de gás, crescimento industrial e do polo pe-troquímico, expansão do parque tec-nológico e aquecimento setor de ser-viços. Além disso, Santos é um famoso polo turístico paulistano, possuindo o maior jardim de orla do mundo.

“Temos certeza que o evento será um sucesso. Os profissionais paulistas receberam uma missão determinada pelo nosso presidente João Ricardo Lafraia, e como aprendemos com o consultor do filme Tropa de Elite, mis-são dada é missão cumprida”, diz Zen.

O diretor da Filial V conta que está sendo buscada a participação de profissionais em vários segmentos de produção e serviços. Até o momento, os comitês técnicos e executivos estão fechados e o evento terá a participa-ção de mais de 50 profissionais.

EXPOMAN E EXPOMASE 2014:

FOI DADA A LARGADA!

A Abraman promoveu no dia 28 de novembro, no Instituto de Engenha-ria de São Paulo – IESP, o Coquetel de lançamento da Expoman 2014 e da III Expomase – Exposição específica

de Produtos, Serviços e Equipamen-

tos de Manutenção e Gestão de Ati-

so, será realizado também o Semase – Seminário Nacional de Manutenção e Gestão de Ativos do Setor Elétrico.

Os salões do Mendes Convention Center, um dos mais completos cen-tros de eventos do Brasil, já estão sen-do preparados para o grande evento.

7 MOTIVOS CAPITAIS PARA SUA EMPRESA PARTICIPAR DA EXPOMAN

E DA EXPOMASE 2014

MENDES CONVENTION CENTER, um dos mais

completos centros de eventos do Brasil, já está

sendo preparado para o grande evento

vos para o Setor Elétrico que, a partir de 2014, será realizada paralelamente à tradicional Espoman.

Com auditório lotado, muitas em-presas já garantiram o seu espaço na feira, já que os eventos representam uma oportunidade ideal para a divul-gação de produtos, serviços e exposi-ção da marca para os mais importan-tes profissionais da área de Manuten-ção e Gestão de Ativos no Brasil.

O espaço das exposições terá cer-ca de 3.396m² disponíveis no Men-des Convention Center, totalizando 40 estandes de 4m², 95 estandes de 20m², 22 estandes de 40m², 4 estan-des de 64m²e 4 estandes de 80m², oferecendo assim oportunidades para empresas de todos os portes e segmentos da economia apresen-tarem seus produtos e serviços no

maior evento desse mercado que, só no ano passado, movimentou cerca de R$ 207 bilhões.

TRABALHOS TÉCNICOS

Dando a largada para o evento de 2014, a Abraman já abriu inscrições

para o envio dos Trabalhos Técnicos, tanto para o 29o CBMGA quanto para o 3o Semase. Até o dia 14 de março de 2014 devem ser enviadas a ficha de inscrição e a sinopse, com no máximo quatro mil caracteres, definindo clara-mente o escopo do trabalho.

SANTOS-SP está na rota

de grandes investimentos

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NEGÓCIOS

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

MERIDIUM ANUNCIA AMPLIAÇÃO DE SUAS

ATIVIDADES NO BRASILO objetivo é a oferta de serviços e ferramentas de gestão às organizações cujos

fundamentos de produção envolvem uso intenso de ativos

A Meridium, consultoria inter-nacional especializada em serviços e sistemas de gestão

de desempenho de ativos, com sede nos Estados Unidos e clientes em in-dústrias de diversos segmentos em 72 países, pretende ampliar a sua atu-ação no Brasil e oferecer novos servi-ços e produtos que irão disponibilizar aos clientes “um amplo espectro de desenvolvimento no estado da arte

de Gestão de Ativos”, como anunciou, em São Paulo, o presidente e funda-dor da empresa, Bonz Hart.

O objetivo é ampliar a oferta de serviços e ferramentas de gestão às organizações cujos fundamen-tos de produção envolvem uso in-tenso de ativos visando melhorar a disponibilidade e reduzir eventos não planejados por meio de uma adequada gestão de estratégias de

BONZ HART,

presidente e fundador da Meridium

“A existência de normas ajuda

bastante o crescimento das

empresas, e a ISO 55000 oferecerá outra régua para medir as

organizações em nível mundial”,

desempenho de ativos.“O Brasil é um excelente e recep-

tivo mercado que quer competir globalmente e, para isso, está efeti-vamente empenhado em adotar as melhores tecnologias disponíveis. Em economias maduras, em perma-nente mutação, as empresas pre-cisam estar na vanguarda de seus segmentos de operação e ser efi-cientes diante de custos de insumos e mão-de-obra crescentes. Cremos que podemos apoiar as empresas brasileiras em seu processo de con-quistar a classe mundial de forma sustentada”, avalia Hart. Ele destaca a expertise oferecida por uma força de trabalho global representada por profissionais de muitos países, inclu-sive brasileiros, que atuam em diver-sas regiões do mundo, em negócios variados e, desta forma, são capazes de capturar a “essência e a perspecti-va globais” que compõem o perfil da Meridium. A Meridium está presen-te no Brasil com equipe local, aten-dendo às empresas de nossa região, destaca Carlos E. Guenka, diretor de Projetos para o Brasil.

A empresa é uma das apoiadoras

REVISTA MANUTENÇÃO ��

MIKE MATLOCK,

vice-presidente de Sustentabilidade

de Clientes da Meridium

“Empresas líderes já seguem os preceitos

estabelecidos (pela ISO 55000)

e penso que a validação ocorrerá naturalmente, com

alguns ajustes e eliminação de gaps no

plano de gestão”

ativas da PAS 55 e foi chancelada pelo IAM - Institute of Asset Manage-ment, do Reino Unido, como Asses-sor Credenciado (Endorsed Asses-sor). Este credenciamento reconhe-ce o trabalho da consultoria junto a empresas industriais com o objetivo de implementar a metodologia da PAS 55 para identificar gaps e opor-tunidades de melhorias em sistemas de Gestão de Ativos com a imple-mentação de ações que se somam às do Programa de Garantia de Valor e de Modelo de Maturidade desen-volvido pela Meridium, com foco no aprimoramento de iniciativas rela-cionadas com Gestão de Ativos.

A PAS 55 e a futura ISO 55000, que conta com a participação da Abra-man na liderança do processo da nova norma no Brasil e apoio de um grupo de empresas, entre as quais a Meridium do Brasil, são avaliadas por Hart como instrumentos impor-tantes para “orientar as empresas no sentido do que precisa ser realizado no âmbito da organização, ajudando a identificar o que deve ser estrutu-rado e apontando uma linha de ação que vai desde o executivo no topo da gestão até o profissional que trabalha junto ao equipamento, o que estimula uma sinergia que mo-vimenta o conjunto da organização no mesmo sentido”, resume Hart.

“A existência de normas ajuda bas-tante o crescimento das empresas e a ISO 55000 oferecerá outra régua para medir as organizações em ní-vel mundial”, completa. Hart desta-ca que a nova norma de Gestão de Ativos irá acelerar o acesso a oportu-nidades disponíveis para que as em-presas possam melhorar, e permitirá uma linguagem comum para que possam comunicar-se de forma mais eficaz em associações profissionais

de âmbito internacional. “Temos sido bastante ativos nos

fóruns que desenvolvem e tomam decisões sobre as novas normas, e apoiamos as iniciativas voltadas para normatização. Em 2014, a ISO 55000 estará em vigor e será um dos instrumentos decisivos para validar boas práticas de Gestão de Ativos, desde as estratégias e políticas até a implementação”, diz Hart. Ele des-taca que a Meridium oferece solu-ções que ajudam a cobrir todos os aspectos da PAS 55 e da futura ISO 55000. “Cada vez mais iremos falar a respeito dessas novas normas, e es-tou certo do que o Brasil caminhará nesta direção”, avalia.

Hart crê que o interesse das lide-ranças empresariais aumentará à medida que a divulgação da nor-ma se aprofunde. “Se lembrarmos como ocorreu o processo de intro-dução da ISO 9000 e seu tremendo impacto, podemos imaginar que a entrada da ISO 55000 ocorrerá com o mesmo dinamismo”.

Mike Matlock, vice-presidente de Sustentabilidade de Clientes da Me-

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NEGÓCIOS

ridium, que acompanhou Hart na missão brasileira, sugere que empre-sas de classe mundial devem domi-nar uma série de competências para posicionaram-se em um ambiente global, entre as quais menciona ex-celência em segurança e elevado desempenho ambiental, “disciplinas capazes de assegurar o compromis-so das organizações e de seus ativos com as pessoas”.

“Nas plantas das organizações de ponta a ISO 55000 não significará nenhum desafio adicional, e os exe-cutivos não devem ficar ansiosos com a chegada da nova norma. Empresas líderes já seguem os preceitos estabelecidos e penso que a validação ocorrerá naturalmente, com alguns ajustes e eliminação de gaps no plano de gestão”, prevê Matlock.

Empresas líderes, para o executivo, devem permanen-temente cuidar para manter sua posição à frente de seu grupo e, para tanto, não podem parar de pesquisar e de

buscar novas soluções, metodologias e programas. “Se isto for negligencia-do, a economia mundial punirá a em-presa em seu devido tempo”, alerta.

Dentre as atribulações do dia a dia que mais afligem os executivos das empresas líderes, Hart destaca a questão sempre presente de con-trole de custos. “Algumas empresas assumem uma posição bastante defensiva e creem que o controle de custos é uma resposta adequada para muitas questões. Elas estão cer-tas, mas devem ter em mente que, apenas controlar custos não é uma solução mágica: é preciso eliminar

custos”, recomenda. “Falhas em equipamentos produ-zem muitos custos, podem surgir de forma inesperada e levar para o ralo planos de redução de despesas”, explica.

Desta forma, redução de custos, embora sendo uma meta justa, deve estar contemplada no bojo de um pla-nejamento global de Gestão de Ativos. Entre os desafios a superar está o alcance de metas sem comprometimento da segurança e de oportunidades de produção.

“Se você não entender a criticalidade de seus ativos, não entenderá o que eles significam e talvez venha a cortar em áreas erradas. Cortes inteligentes fazem mui-to sentido em certos momentos da empresa, mas cortes genéricos, ou reativos, podem significar a introdução de novos riscos, que irão refletir-se em gastos elevados em momentos de uma virada súbita”, alerta.

Em síntese, como dizem os especialistas, “o sucesso tem muitos pais e as falhas poucos”. No cenário das cor-porações bem sucedidas, um dos erros mais comuns a ser evitado é o desenvolvimento de projetos focados em questões isoladas, como a construção de um novo edifí-cio, a montagem de uma planta, ou a introdução de um novo software, a partir de considerações apenas técnicas e pontuais.

O grande desafio, como se pode concluir, é pensar Gestão de Ativos como uma longa jornada cujo desti-no irá se alterando à medida que a organização avan-ça, tornando-se melhor e empenhando-se em melho-rar continuamente. Neste horizonte, metodologias corretas, uma forte cultura organizacional e a lideran-ça certa são os elementos essenciais que completam a receita do sucesso.

As empresas líderes não podem

deixar de pesquisar e de buscar

novas soluções, metodologias e programas que

melhorem produtos e reduzam custos

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ARTIGO

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

Por JOÃO RICARDO BARUSSO LAFRAIA, presidente da ABRAMAN

ISO 55.000 E PAS-55: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS

 N a edição passada mostramos os detalhes mais relevantes sobre a ISO 55.00x. Nesta va-

mos discutir alguns pontos sobre as semelhanças e diferenças entre a ISSO 55.00x e a PAS-55.

A PAS-55 foi o documento que deu origem às discussões sobre Gestão de Ativos em nível mundial. Em 2002, o Institute of Asset Management (IAM), do Reino Unido, conduziu um seminário com a participação de ges-tores seniores de várias indústrias e de agências regulatórias. O principal resultado foi a necessidade de esta-belecer-se uma linguagem comum para a Gestão de Ativos. Como não existia uma norma formal sobre o as-sunto, o IAM produziu a PAS-55:2004 (Especificações para Gestão Otimiza-da de Ativos Físicos de Infraestrutu-ra). Esta versão de norma foi elabo-rada e revisada por um painel de 23 organizações, predominantemente do Reino Unido.

Em 2008, o IAM revisou a PAS-55, com a participação de 49 organizações, de 15 setores da indústria e 10 países diferentes, que passou a ser chamada de especificação, disponível publica-mente para a Gestão Otimizada de Ati-vos Físicos. Ambas versões foram pu-blicadas pelo British Standard Institute (BSI), e a versão 2008 foi traduzida para o português pela Abraman em 2011.

A PAS 55 especifica requisitos para 28 aspectos de boas práticas relativas à Gestão de Ativos, desde a estratégia para o ciclo de vida até a manutenção no dia a dia. Permite a integração de todos os aspectos do ciclo de vida dos ativos e propicia uma linguagem co-mum para uma discussão multifuncio-nal nas organizações. Especifica o que precisa ser feito, mas não como isto deve ser feito, permitindo às organi-zações desenvolver processos efetivos que reflitam os desafios particulares do seu ambiente de negócios.

A PAS 55 é dividida em duas partes. A parte 1 trata da Especificação para a Gestão Otimizada dos Ativos Físicos (PAS 55-1). Esta parte especifica todos os requisitos de um sistema para a gestão de ativos físicos durante o ciclo de vida do mesmo. É em relação à esta parte 1 que as organizações buscam conformidade e, eventualmente, cer-tificação. A parte 2 trata das Diretrizes para a Aplicação do PAS 55-1. Esta parte fornece diretrizes no estabeleci-mento, na implementação, na manu-tenção e melhoria de um sistema de Gestão de Ativos e sua coordenação com outros sistemas de gestão.

Muitas organizações da indústria de transporte, energia e óleo e gás do Reino Unido e em outros países estão adotando a PAS 55 como a base para sua Gestão de Ativos. Algumas organi-

zações buscam a certificação dos seus sistemas de gestão de acordo com a Parte 1 deste documento, enquanto outras o utilizam para desenvolver um processo de Gestão de Ativos consis-tente nos seus negócios, sem intenção de obter certificação.

Os órgãos regulatórios tiveram um papel importante no desenvolvimen-to da Gestão de Ativos da indústria de transporte, energia e óleo e gás do Reino Unido. Os custos crescentes para atualizar ou reformar os ativos de infraestrutura e, em alguns casos, a falta histórica de investimentos no setor, significou que a necessidade de desenvolvimento de uma metodolo-gia transparente para justificar estes custos foi fundamental. Para se ter ideia do impacto deste papel, todas as empresas de distribuição de ener-gia do Reino Unido foram certificadas pela PAS 55 até o final de 2008, para assegurar uma garantia do compro-misso de longo prazo e da estratégia e políticas deste setor no que diz res-peito à Gestão de Ativos.

De acordo com a PAS 55, Gestão de Ativos possui 6 áreas principais, a saber:

• Planejamento e estratégia de Gestão de Ativos

• Tomada de decisões de Gestão de Ativos

• Atividades de entrega do ciclo de vida

��REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

• Ativadores de conhecimento dos ativos

• Organização e ativadores de pessoas• Avaliação de risco.

A figura a seguir especifica as 39 áreas de competência que compõem cada uma destas 6 áreas. Uma expli-cação resumida sobre cada uma delas pode ser obtida no documento Asset Management Landscape, que pode ser baixado da página do GFMAM (www.gfmam.org) ou no site do IAM.

Diferentemente da PAS-55, a ISO 55000 nasceu alinhada com a estrutu-ra de outras normas de sistema gestão como as ISO 9000, 14000, 31000 etc. Embora pareça diferente da PAS-55, os seguintes pontos permaneceram comuns nos dois documentos:

• O alinhamento dos objetivos• A visão estratégia de longo prazo• Processo transparente e consistente

de tomada de decisões

• A abordagem baseada em risco partindo de um conhecimento positivo

Como a ISO 55000 contou com 31 países membros e 12 países observa-dores, novas ideias que não faziam parte explicitamente da PAS-55 fo-ram incluídas, a saber:

• Novas definições mais refinadas de ativos, Gestão de Ativos, ciclo de vida, entre outras

• Abordagem mais relevante para ativos intangíveis, como programas de computadores, por exemplo

• Abordagem mais relevante para prestadores de serviços e contratos

• Foco muito mais forte em gestão do que na PAS-55

• Exigência na demonstração da produção de valor pelas organizações

• Ligação forte entre aspectos técnicos e financeiros

• Recomendação da quebra dos silos organizacionais

• Ênfase na comunicação interna e externa

• Ênfase mais forte nas partes interessadas

• Maior ênfase nos aspectos financeirosOutra diferença importante é que

a certificação da ISO 55000 seguirá o preconizado pela ISO-17021/5 (Re-quisitos de Competência para Certifi-cação e Auditoria) enquanto a PAS-55 segue o PAM (PASS Assessment Me-thodology), desenvolvido pelo IAM. Portanto, as grandes empresas de au-ditoria fornecerão os certificados de conformidade de modo similar ao que acontece com as ISO 9000 e 14000, enquanto a PAS-55 segue a um pro-cedimento interno do IAM que só é reconhecido no Reino Unido.

Na próxima edição trataremos com mais detalhes dos componentes da Gestão de Ativos. Até lá

PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA DE

GESTÃO DE ATIVOS

• Política de Gestão de Ativos• Estratégia de Gestão de Ativos • Análise de demanda• Planejamento estratégico• Plano de Gestão de Ativos

ATIVADORESDE CONHECIMENTO

DO ATIVO

• Estratégia de informações de ativos• Padrões de conhecimento sobre o ativo• Sistemas de informações de ativos• Conhecimento e dados de ativos

TOMADA DE DECISÕES DE GESTÃO DE ATIVOS

• Tomada de decisões de investimento de capital • Tomada de decisões de manutenção de operações • Valor de custo de vida de toda a otimização • Otimização da estratégia de criação de recursos • Otimização da estratégia de paralisação de

desligamentos • Estratégia de envelhecimento do ativo

ORGANIZAÇÃO E ATIVADORES DE

PESSOAS

• Contrato de gestão de fornecedores• Liderança de Gestão de Ativos• Cultura de estrutura organizacional• Comportamento de competência

ATIVIDADES DE ENTREGA DO

CICLO DE VIDA

AVALIAÇÃO DE RISCO • Criticidade, gestão e avaliação de riscos• Contingência, planejamento, análise de resiliência• Desenvolvimento sustentável• Clima e mudanças climáticas• Gerenciamento de mudanças de sistemas ativos• Saúde de desempenho de sistemas ativos de

monitoramento• Análise de gestão, auditoria de seguros• Práticas contábeis• Relações das partes interessadas

• Legislação de normas técnicas• Comissionamento de aquisição de ativos• Engenharia de sistemas• Gerenciamento de configuração e entrega de

manutenção• Engenharia de confiabilidade e operações do ativo• Gestão de recursos• Gestão de paralisação de desligamento• Resposta a incidentes e falhas• Eliminação e racionalização de ativos

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MCI - MANUTENÇÃO, CIÊNCIA E INFORMAÇÃO

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

RESUMO

 Com foco na excelência da prestação de serviços e no atendimento ao cliente, o Grupo Fleury se destaca no

mercado pelo reconhecimento da classe médica e do pú-blico. Para atender às expectativas de seus clientes, a em-presa busca selecionar, reter e desenvolver mão de obra qualificada, investir em pesquisa e em tecnologia e ado-tar os mais altos padrões de governança corporativa e de controle de qualidade. A complexidade da operação e das linhas de negócio exige uma gestão extremamente profis-sionalizada, alinhada com a estratégia da empresa, equi-pada com as mais modernas ferramentas para monitorar os exigentes parâmetros operacionais e garantir a con-formidade com os padrões estabelecidos, reduzindo ao máximo os impactos ambientais, sociais e econômicos da sua atividade em curto, médio e longo prazo. Com etapas importantes e bem definidas, teve início em novembro de 2011 um projeto que começou a apresentar resultados em janeiro de 2012, quando entrou em operação o novo sis-

tema de manutenção, para apoio às instalações em todas as unidades do grupo no Brasil. Controles abrangentes de custos da operação e do desempenho de terceiros já apre-sentam resultados favoráveis. Ampliações se encontram em andamento, utilizando o mesmo software para aten-dimento à área de Patrimônio e Gestão de Projetos, além da integração em tempo real com o BMS (Building Mana-gement System). Outra novidade será o uso da ferramenta de mobilidade, onde smartphones tornarão as operações mais confiáveis e ágeis além de contribuir com o meio am-biente com a extinção do uso de papel (meio físico). Tudo isso com o uso de uma ferramenta operacional avançada e integrada online com o sistema, e acompanhada por instrumentos de gestão visual e analítica, processos mo-dernos e eficientes, e a mais alta confiabilidade operacio-nal. Aliado a isso, o software apresenta total aderência a padrões internacionais, como a norma CFR-21 do Federal Drug Administration (FDA) e EN-9100, para segurança operacional nos processos.

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA DE MANUTENÇÃO

TRABALHO TÉCNICO PREMIADO EM 1o LUGAR NO 28o CBMGA

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José Carlos Navarro Júnior - Grupo FleuryMarcelo Hitoshi Nakamura - Grupo FleuryClóvis Giacomozzi Porto - Grupo FleuryAfonso Gomes Bezerra - Grupo Fleury

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