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CPM – Programa de Certificação do Pessoal de Manutenção Metrologia Básica Instrumentação

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Metrologia BásicaInstrumentação

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Metrologia – Instrumentação

SENAI – ES, 1999

Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão)

Coordenação Geral Evandro de Figueiredo Neto (CST)Robson Santos Cardoso (SENAI)

Supervisão Rosalvo Marcos Trazzi (CST)Fernando Tadeu Rios Dias (SENAI)

Elaboração Otimar Ferreira Diana (CST)Ulisses Barcelos Viana (SENAI)

Aprovação Alexandre Kalil Hanna (CST)Carlos Athico Prates (CST)Wenceslau de Oliveira (CST)

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialCTIIAF – Centro Técnico de Instrumentação Industrial Arivaldo FontesDepartamento Regional do Espírito SantoAv. Marechal Mascarenhas de Moraes, 2235Bento Ferreira – Vitória – ESCEP 29052 - 121Telefone: (27) 3334 - 5211Telefax: (27) 3334 - 5217

CST – Companhia Siderúrgica de TubarãoDepartamento de Recursos HumanosAv. Brigadeiro Eduardo Gomes, n° 930, Jardim Limoeiro – Serra – ESCEP 29163-970Telefone: (27) 3348-1333

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Índice

Assunto Página

Introdução............................................................. 4

Unidade................................................................. 4

Padrão................................................................... 5

Método, instrumento e operador........................... 5

Laboratório de metrologia.................................... 7

Normas gerais de medição.................................... 8

Recomendações..................................................... 8

Unidades dimensionais lineares............................ 9

Confiabilidade metrológica................................... 12

Hierarquia metrológica......................................... 12

Principais fatores que afetam um resultado.......... 13

Rede brasileira de calibração................................ 14

Anexo – 1Vocabulário internacional de metrologia –VIM 16

1. Grandezas e unidades........................................ 16

2. Medições........................................................... 25

3. Resultados de medição...................................... 28

4. Instrumentos de medição.................................. 34

5. Características dos instrumentos de medição... 46

6. Padrões.............................................................. 56

Anexo – 2Quadro geral de unidades de medida.................... 61

Índice do VIM....................................................... 79

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Metrologia

A metrologia aplica-se a todas as grandezas determinadas. Nenhum processofísico/químico permite que se obtenha rigorosamente uma dimensão prefixada. Por essarazão, e necessário conhecer a grandeza do erro tolerável, antes de se escolherem os meios defabricação e controle convenientes.

O conceito de medir tráz, em si, uma idéia de comparação. Como só se podemcomparar "coisas" da mesma espécie, cabe apresentar para a medição a seguinte definição,que, como as demais, esta' sujeita a contestações:

"Medir é comparar uma dada grandeza com outra da mesma espécie, tomada comounidade".

Uma contestação que pode ser feita e' aquela que se refere a' medição de temperatura,pois, nesse caso, não se comparam grandezas, mas, sim, estados.

A expressão "medida de temperatura", embora consagrada, parece trazer em si algumainexatidão: alem de não ser grandeza, ela não resiste também à condição de soma e subtração,que pode ser considerada implícita na própria definição de medir.

Quando se diz que um determinado comprimento tem dois metros, pode-se afirmarque ele e' a metade de outro de quatro metros; entretanto, não se pode afirmar que atemperatura de quarenta graus centígrados é duas vezes maior que uma de vinte graus, e nema metade de outra de oitenta.

Portanto, para se medir um comprimento, deve-se primeiramente escolher outroque sirva como unidade e verificar quantas vezes a unidade cabe dentro do comprimento pormedir. Uma superfície só pode ser medida com unidade de superfície; um volume, comunidade volume; uma velocidade, com unidade de velocidade; uma pressão, com unidade depressão, etc.

Unidade

Entende-se por unidade um determinado valor em função do qual outros valores sãoenunciados. Usando-se a unidade METRO, pode-se dizer, por exemplo, qual é ocomprimento de um corredor. A unidade é fixada por definição e independe doprevalecimento de condições físicas como temperatura, grau higroscópico (umidade),pressão, etc.

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O padrão é a materialização da unidade; é influenciada por condições físicas,podendo-se mesmo dizer que é a materialização da unidade, somente sob condiçõesespecificas. O metro-padrão, por exemplo, tem o comprimento de um metro, somente quandoesta' a uma determinada temperatura, a uma determinada pressão e suportado, também, de ummodo definido. E' óbvio que a mudança de qualquer uma dessas condições alterará ocomprimento original.

Método, Instrumento e Operador

Um dos mais significativos índices de progresso, em todos Os ramos da atividadehumana, e a perfeição dos processos metrológicos que neles se empregam. Principalmente nodomínio da técnica, a Metrologia é de importância transcendental.

O sucessivo aumento de produção e a melhoria de qualidade requerem um ininterruptodesenvolvimento e aperfeiçoamento na técnica de medição; quanto maiores são asnecessidades de aparatos, ferramentas de medição e elementos capazes.

Na tomada de quaisquer medidas, devem ser considerados três elementos fundamentais: o método, o instrumento e o operador.

Método

Existem dois métodos de medição:

- Medição DiretaMétodo de medição pelo qual o valor de uma grandeza é obtido pormeio de um instrumento, sem utilização de cálculos suplementaresbaseados em relação funcional entre a grandeza a medir que seriamefetivamente medidas em lugar daquela.

Exemplos de instrumentos: paquímetro, termômetro de vidro, etc.

- Principais métodos de medição direta:a) Método Deslocamento

Método pelo qual uma grandeza é indicada numa escalaconvencionalmente graduada baseando-se para isso em propriedadesfísicas adequadas de um elemento ou de outra grandeza. Como exemplo,temos a medição de temperatura por termômetro de vidro, conformefigura ao lado.

Padrão

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b) Método de compensação ou de zero

Método de medição no qual se reduz a zero a diferença entre o valor da grandeza a medir eum valor conhecido na mesma grandeza.

Exemplo:Balança analítica, conforme figura 2.

Fig. 2 - Balança analítica

- Medição IndiretaMétodo pelo qual o valor de uma grandeza é obtido através de cálculos sobre valoresresultantes de medição direta de outras grandezas, que tenham relação funcional com agrandeza a medir. Como exemplo pode ser citado a medição de área e volume.

Instrumentos de Medição

A exatidão relativa das medidas depende evidentemente, da qualidade dosinstrumentos de medição empregados. Assim, a tomada de um comprimento com um metrodefeituoso dará resultado duvidoso, sujeito a contestações. Portanto, para a tomada de umamedida, é indispensável que o instrumento esteja calibrado e que a sua aproximação permitaavaliar a grandeza em causa, com a precisão exigida.

Operador

O operador é, talvez, dos três, o elemento mais importante. É ele a parte inteligente naapreciação das medidas. De sua habilidade depende, em grande parte, a precisão conseguida.Um bom operador, servindo-se de instrumentos relativamente débeis, consegue melhoresresultados do que um operador inábil com excelentes instrumentos.

Deve, pois, o operador, conhecer perfeitamente os instrumentos que utiliza, ter iniciativa

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para adaptar às circunstancias o método mais aconselhável e possuir conhecimentossuficientes para interpretar os resultados encontrados.

Laboratório de Metrologia

Nos casos de medição de instrumentos muito precisos, torna-se necessário uma adequação dolocal de medição à condições específicas de ambiente e alimentação dos equipamentos, esselocal deve satisfazer as seguintes exigências:

1 - temperatura constante;2- grau higrométrico correto;3 - ausência de vibrações e oscilações;4 - espaço suficiente;5 - boa iluminação e limpeza.6 - estabilização da tensão elétrica de suprimento.

1- Temperatura, Umidade, Vibração e Espaço

A Conferencia Internacional do Ex-Comite l.S.A. fixou em 200C a temperatura de calibraçãodos instrumentos destinados a verificar as dimensões ou formas.

Em conseqüência, o laboratório deverá ser mantido dentro dessa temperatura, sendo tolerávela variação de mais ou menos 10C; para isso, faz-se necessária a instalação de reguladoresautomáticos. A umidade relativa do ar não devera ultrapassar 55%; e aconselhável instalarum higrostato (aparelho regulador de umidade); na falta deste, usa-se o CLORETO DECALCIO INDUSTRIAL, cuja propriedade química retira cerca de 15% da um idade relativado ar.

Para proteger as máquinas e aparelhos contra vibração do prédio, forra-se a mesa com tapetede borracha, com espessura de 15 a 20 mm, e sobre este se coloca chapa de aço, de 6mm.

No laboratório, o espaço deve ser suficiente para acomodar, em armários, todos osinstrumentos e, ainda, proporcionar bem-estar a todos que nele trabalham.

2- Iluminação e Limpeza

A iluminação deve ser uniforme, constante e disposta, de maneira que evite ofuscamento.Nenhum dispositivo de precisão deve estar exposto ao pó para que não haja desgastes e paraque as partes óticas não fiquem prejudicadas por constantes limpezas. O local de trabalhodeverá ser o mais limpo e organizado possível, evitando-se que as peças fiquem umas sobreas outras.

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Normas Gerais de Medição

Medição é uma operação simples porem só poderá ser bem efetuada por aqueles que sepreparam para tal fim. O aprendizado de medição deverá ser acompanhado por umtreinamento, quando o aluno será orientado segundo as normas gerais de medição

Normas gerais de medição:1- Tranqüilidade.2- Limpeza.3- Cuidado.4- Paciência.5- Senso de responsabilidade.6- Sensibilidade.7- Finalidade da posição medida.8- Instrumento adequado.9- Domínio sobre o instrumento.

Recomendações

Os instrumentos de medição são utilizados para determinar grandezas. A grandeza pode serdeterminada por comparação e por leitura em escala ou régua graduada.

É dever de todos os profissionais zelar pelo bom estado dos instrumentos de medição,mantendo-o assim por maior tempo sua real precisão.

Evite:

1- choques, quedas, arranhões, oxidação e sujeira;2- misturar instrumentos;3- cargas excessivas no uso, medir provocando atrito entre a peça e o instrumento;

4- medir peças cuja temperatura, esteja fora da temperatura de referencia; 5- medir peças sem importância com instrumentos caros.

Cuidados:1 - USE proteção de madeira, borracha ou feltro, para apoiar os instrumentos.2- DEIXE a peça adquirir a temperatura ambiente, antes de efetuar medições.

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Unidades Dimensionais Lineares

Unidades Dimensionais

As unidades de medidas dimensionais representam valores de referência, que permitem:

• Expressar as dimensões de objetos (realização de leituras de desenhos mecânicos);

• Confeccionar e, em seguida, controlar as dimensões desses objetos (utilização deaparelhos e instrumentos de medida).

Exemplo: A altura da torre EIFFEL é de 300 metros; a espessura de uma folha depapel para cigarros é de 30 micrometros.

A torre EIFFEL e a folha de papel são objetos.

• A altura e a espessura são grandezas.

• metros e micrometros são unidades.

• 300 metros e 30 micrometros são medidas.

Unidades Dimensionais Lineares

Sistema Métrico Decimal

Histórico:

O metro, unidade fundamental do sistema métrico, criado na França em 1795, epraticamente igual à decima milionésima parte do quarto do meridiano terrestre (fig); essevalor, escolhido por apresentar caráter mundial, foi dotado, em 20 de maio de 1875, comounidade oficial de medidas por dezoito nações.

Observação: A 26 de junho de 1862, a lei imperial nº 1.157 adotava, no Brasil, O sistemamétrico decimal.

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Definição do Metro

O metro é definido por meio da radiação correspondente àtransição entre os níveis “2 p 10" e “5 d 5" do átomo de criptônio86 e é igual, por convenção, a 1.650.763,73 vezes ocomprimento dessa onda no vácuo.

O '2 p 10', e '5 d 5', representa a radiação por usar na raia vermelho-laranja do criptônio 86.Seu comprimento de onda é de 0.6057 micrometros.

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Metro Padrão Universal

O metro-padrão universal é a distânciamaterializada pela gravação de dois trásno plano neutro de uma barra de ligabastante estável, compostos de 90% deplatina e 10% de irídio, cuja secção, demáxima rigidez, tem a forma de um X.

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CONFIABILIDADE METROLÓGICA.

A confiabilidade metrológica é, como o próprio nome indica, uma confiança ou uma certezanos resultado de testes, análise e medições. A confiabilidade metrológica requerprocedimentos, rotinas e métodos apropriados, semelhantes aos usados em controle daqualidade, todos derivados de aplicações de técnicas estatísticas e análise de erros.Se não houver confiança nos resultados dessas medições, a GQ (Garantia da Qualidade) passaa ser inoperante. Para haver garantia da qualidade é imprescindível a confiabilidademetrológica.A confiabilidade metrológica é contínua, requerendo tanto planejamento prévio comoavaliação constante dos resultados alcançados.

HIERARQUIA METROLÓGICA

E fácil imaginar os inúmeros problemas que podem ocorrer a partir de várias fontes deresultados incompatíveis. Sabe-se, porém, que a harmonização interna elimina parcialmenteos problemas, pois há pelo menos uma referência. No entanto um único laboratório mestrenão tem condições de atender a todos os interessados, o que indica que um serviço deharmonização é bastante complexo, tanto mais quanto mais refinada for a medição. Requer-se, portanto, cuidados especiais com a aplicação de uma hierarquia metrológica. Surge,imediatamente, a idéia uma hierarquia com um laboratório mestre, primário, que indicará oslaboratórios compatibilizados com ele, fato que garantirá uma confiabilidademetrológica mais distribuída. Tais laboratórios, por sua vez, efetuarão serviços decompatibilização para terceiros, garantindo a referência a valores desse laboratório.

A figura abaixo mostra uma hierarquia metrológica.

BIPM : BOREAU

BIPM

_____________________________

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PADRÃO

INTERNACIONAL DE PESOS E MEDIDAS

INMETRO

Industrias /Laboratórios

Bancadas /Oficinas

Industrias da redeMetrológica

_____________________________________________________________CST

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O diagrama abaixo fornece um exemplo detalhando uma estrutura mais industrial, onde háuma especificação adicional que indica a diferença entre as precisões obtidas nos váriosescalões ou então, as diferenças de qualidade metrológica.Embora deva sempre existir um harmonizador interno ou externo para estabelecer correções,referindo os resultados a um certo padrão, os valores devem ser tomados como corretossomente após essa harmonização.

PRINCIPAIS FATORES QUE AFETAM UM RESULTADO:

RESPONSABILIDADE -A integridade e o senso de responsabilidade do operador são imprescindíveis, pois não hásistema que resista a falhas humanas, especialmente de caráter não acidental.

TREINAMENTO -Está intimamente associado ao anterior, sendo que um operador consciente da importânciado assunto terá o máximo cuidado para não se aventurar em terreno desconhecido.

PROCEDIMENTO PADRAO -Uma metodologia deve ser fornecida ao operador a fim de minimizar a ocorrência de erros ediferenças entre medições quase iguais.

Equipamentopara Inspeções

Equipamentospara testesEspeciais

Equipamentospara teste

Automatizado

EquipamentoProdutivo

MateriaisPadrões

Padrões deReferência

ConstantesFísicas

INMETRO

Padrões deReferencia

EquipamentoProdutivo

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REDE BRASILEIRA DE CALIBRAÇÃO.

A Rede Brasileira de Calibração - RBC, é formada por laboratórios credenciados peloINMETRO e constitui o elo de ligação entre as comunidades industrial, tecnológica ecientífica. A figura abaixo mostra a rede parcialmente.

BIPM

FURNASIPT YOKOGAWACST USP

REDEBRASILEIRA

CALIBRAÇÃO

NRLMJAPÃO

IMGCITÁLIA

PTBALEMANHA

INMETROBRASIL

NISTEUA

PADRÃOTRABALHO

PADRÃOTRANSFER.

PADRÃOREFERÊNCIA

MEDIDASTEMPERATURA

MEDIDASELÉTRICAS

MEDIDASPRESSÃO

OUTROSUSUÁRIOS

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Um laboratório para ser credenciado deve satisfazer e manter uma série de requisitosde credibilidade no que se refere á qualidade dos serviços a serem prestados.A avaliação desta credibilidade é feita por técnicos do INMETRO de acordo com normas pré-estabelecidas.O contrato vigora por 24 meses, podendo ser prorrogado. Durante a vigência do contrato, oINMETRO realiza, em princípio, duas auditorias por ano para verificar se as condições quederam origem ao credenciamento estão sendo mantidas.

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ANEXO - 1

VOCABULÁRIO INTERNACIONAL DE METROLOGIAVIM

1. GRANDEZAS E UNIDADES

1.1Grandeza (o que é mensurável) [(measurable)quantity]

Atributo de um fenômeno, corpo ou substância que pode ser qualitativamentedistinguido e quantitativamente determinado.Observações:1) O termo grandeza pode referir-se a uma grandeza em um sentido geral ( vejaexemplo a ) ou a uma grandeza específica ( exemplo b).Exemplos:

a) Grandezas em um sentido geral: comprimento, tempo, massa, temperatura,resistência elétrica, concentração de quantidade de matéria;

b) Grandezas específicas:

- comprimento de uma barra

- resistência elétrica de um fio

- concentração de etanol em uma amostra de vinho

2) Grandezas que podem ser classificadas, uma em relação à outra, em ordemcrescente ou decrescente, são denominadas grandezas de mesma natureza.

3) Grandezas de mesma natureza podem ser agrupadas em conjuntos de categorias

de grandezas, por exemplo:- Trabalho, calor, energia.

- Espessura, circunferência, comprimento de onda.

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1.2Sistema de grandezas [system of quanties]

Çonjunto de grandezas, em um sentido geral, entre as quais há uma relação definida.

1.3Grandeza de base

Grandeza que, em um sistema de grandezas, é por convenção aceita comofuncionalmente independente de uma outra grandeza.Exemplo:

As grandezas comprimento, massa, e tempo são geralmente tidas como grandezas debase no campo da mecânica.

Observação:

As grandezas de base correspondentes às unidades de base do Sistema Internacionalde Unidades ( SI), são dadas na observação no item 1.12

1.4Grandeza derivada [derived quantity ]

Grandeza definida, em um sistema de grandezas, como função de grandezas de basedeste sistema.

Exemplo:

Em um sistema que tem como grandezas fundamentais o comprimento, a massa e otempo, a velocidade é uma grandeza derivada, definida como: comprimento divididopor tempo.

1.5Dimensão de uma grandeza [ dimension of a quantity]

Expressão que representa uma grandeza de um sistema de grandeza, como produto daspotências dos fatores que representam as grandezas de base deste sistema.

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Exemplo:

a) Em um sistema que tem como grandezas de base comprimento, massa e tempo,cujas dimensões são representadas por L, M e T respectivamente, L M T e a dimensãode força;

b) No mesmo sistema de grandezas, ML-3 é a dimensão de concentração de massa,bem como de massa específica.

Observações:

1) Os fatores que representam as grandezas de base são chamados "dimensões" dessasgrandezas de base.

1.6Grandeza de dimensão um [ quantity of dimension one]Grandeza adimensional [dimensionless quantity]Grandeza em cuja expressão dimensional todos os expoentes das dimensões dasgrandezas de base são reduzidos a zero.

Exemplos: Deformação linear relativa, coeficiente de atrito, número de Mach, índicede refração, fração molar (fração de quantidade de matéria ) fração de massa.

1.7Unidade (de medida) [unit (of measurement]

Grandeza específica, definida e adotada por convenção, com a qual outras grandezasde mesma natureza são comparadas para expressar suas magnitudes em relação àquelagrandeza.

Observações:

1) Unidades de medida tem nomes e símbolos aceitos por convenção.

2) Unidades de grandezas de mesma dimensão podem ter os mesmos nomes esímbolos, mesmo quando as grandezas não são de mesma natureza.

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1.8Símbolo de uma unidade (de medida) [symbol of a unit ( of measurement )]

Sinal convencional que designa uma unidade de medida Exemplos;a) m é o símbolo do metro

b) A é o símbolo do ampère

1.9Sistema de unidades ( de medida ) [system of units ( of measurement )]

Conjunto das unidades de base e unidades derivadas, definido de acordo com regrasespecíficas, para um dado sistema de grandezas

Exemplos:

a) Sistema Internacional de Unidades, SI;b) Sistema de unidades CGS.

1.10Unidade (de medida ) (derivada ) coerente [ coherent (derived) unitmeasurement]

Unidade de medida derivada que pode ser expressa como um produto de potências deunidades de base com fator de proporcionalidade um.

Observação:

A coerência pode ser determinada somente em relação às unidades de base de umdado sistema. Uma unidade pode ser coerente em relação a um sistema mas não aoutro.

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1.11Sistema coerente de unidades ( de medida) [ coherent system of units ( ofmeasurement )]

Sistema de unidades de medida no qual todas as unidades derivadas são coerentes

Exemplo:As seguintes unidades ( expressas por seus símbolos ) fazem parte do sistema deunidades coerentes em mecânica dentro do Sistema Internacional de Unidades, SI:

m; kg; s;m2; m3; Hz = s-1; m.s-1; m.s-2;kg.m-3; N = kg.m.s-2;Pa=kg.m2.s2;J = kg.m2.s-2;W=kg.m2 .s-3;

1.12Sistema Internacional de Unidades - SI [ International System of Units, SI]

Sistema coerente de unidades adotado e recomendado pela Conferência Geral dePesos e Medidas ( CGPM).

Observação:

• SI é baseado atualmente nas sete unidades de base seguintes:

GRANDEZA Unidade SINome Símbolo

Comprimento metro mMassa quilograma KgTempo segundo SCorrente Elétrica ampère ATemperaturaTermodinâmica

kelvin K

Quantidade deMatéria

mol Mol

IntensidadeLuminosa

candela Cd

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1.13Unidade ( de medida ) de base [base unit ( of measurement]

Unidade de medida de uma grandeza de base em um sistema de grandezas.Observação:Em um sistema de unidades coerentes há uma única unidade de base para cada

grandeza fundamental.

1.14Unidade ( de medida ) derivada [ derived unit ( of measurement )]

Unidade de medida de uma grandeza derivada em um sistema de grandezas.Observação:Algumas unidades derivadas possuem nomes e símbolos especiais; por exemplo no

SI:GRANDEZA Unidade SI

Nome SímboloForça newton NEnergia joule JPressão pascal Pa

1.15Unidade (de medida ) fora do sistema [oft-system unit ( of measurement )]

Unidade de medida que não pertence a um dado sistema de unidades.Exemplos:

a) O elétron-volt ( aproximadamente de 1,602 18 x 10-19 J ) é uma unidade de energiafora do sistema em relação ao SI;

b) O dia, a hora, o minuto são unidades de tempo fora do sistema em relação ao SI.

1.16Múltiplo de uma unidade ( de medida) [multiple of a unit ( of measurement )]Unidade de medida maior que é formada a partir de uma dada unidade1 de acordo comconvenções de escalonamento.Exemplos:

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a) Um dos múltiplos decimais do metro é o quilômetro;

b) Um dos múltiplos não decimais do segundo é a hora.

1.17Submúltiplo de uma unidade ( de medida ) [ submultiple of a unit ( ofmeasurement)]

Unidade de medida menor que é formada a partir de uma dada unidade, de acordocom convenções de escalonamento.Exemplo:Um dos decimais do metro é o milímetro.

1.18Valor ( de uma grandeza) [value ( of a quantity)]

Expressão quantitativa de uma grandeza específica, geralmente sob a forma deuma unidade de medida multiplicada por um número.Exemplos:

a) Comprimento de uma barra: 5,34m ou 534 cm;

b) Massa de um corpo: 0,152kg ou 152 g;

c) Quantidade de matéria de uma amostra de água ( H20): 0,012 mol ou 12 mmol

Observações:

1) O valor de uma grandeza pode ser positivo, negativo ou nulo;

2) O valor de uma grandeza pode ser expresso em mais de uma maneira;

3) Os valores de grandezas adimensionais, são geralmente expressos apenas pornúmeros.

4) Uma grandeza que não puder ser expressa por uma unidade de medida multiplicadapor um número, pode ser expressa por meio de uma escala de referência convencional,

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ou a um procedimento de medição ou por ambos.

1.19Valor verdadeiro ( de uma grandeza) [true value ( of a quantity)]

Valor consistente com a definição de uma dada grandeza específica.

Observações:

1) É um valor que seria obtido por uma medição perfeita;2) Valores verdadeiros são, por natureza, indeterminados.

1.20Valor verdadeiro convencional ( de uma grandeza ) [conventional true value ( ofa quantity)]

Valor atribuído a uma grandeza específica e aceito, às vezes por convenção,como tendo uma incerteza apropriada para uma dada finalidade.

Exemplos:

a) Em um determinado local, o valor atribuído a uma grandeza, por meio de umpadrão de referência, pode ser tomado como um valor verdadeiro convencional;

b) O CODATA (1986) recomendou o valor para a constante de avogadro como sendoTIA:6,022 1367 x 1023 mol1.

Observações:

1) "Valor verdadeiro convencional" é às vezes denominado valor designado, melhorestimativa do valor, valor convencional ou valor de referência. "Valor de referência",neste sentido, não deve ser confundido com "valor de referência" no sentido usado naobservação do item 5.7.2) Freqüentemente um grande número de resultados de medições de uma grandeza éutilizado para estabelecer um valor verdadeiro convencional.

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1.21Valor numérico ( de uma grandeza ) [ numerical value ( of a quantity )]

Número que multiplica a unidade na expressão do valor de uma grandeza.

Exemplos:

Nos exemplos em 1.18 os números:

a) 5,34 , 534;

b) 0,152 , 152;

c) 0,012 , 12.

1.22Escala de referência convencional [ conventional reference scale]Escala de valores de referência

Para grandezas específicas de uma dada natureza, é um conjunto de valores ordenados,contínuos ou discretos, definidos por convenção e como uma referência paraclassificar em ordem crescente ou decrescente grandezas de mesma natureza.

Exemplos:

a) Escala de dureza Mohs;

b) Escala de pH em química;

c) Escala de índice de octano para combustíveis derivados de petróleo.

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2. MEDIÇÕES

2.1Medição [measurement]

Conjunto de operações que tem por objetivo determinar um valor de uma grandeza.Observação:As operações podem ser feitas automaticamente

2.2Metrologia [metrology]

Ciência da medição.Observação:A metrologia abrange todos os aspectos teóricos e práticos relativos às medições,qualquer que seja a incerteza, em quaisquer campos da ciência ou tecnologia.

2.3Princípio de medição [principie of measurement]Base científica de uma medição.Exemplos:a) O efeito termoelétrico utilizado para a medição da temperatura;b) O efeito Josephson utilizado para a medição da diferença de potencial elétricoc) O efeito Doppler utilizado para a medição da velocidade;d) O efeito Raman utilizado para medição do número de onda das vibrações

moleculares.

2.4Método de medição [method of measurement]

Seqüência lógica de operações, descritas genericamente, usadas na execução dasmedições.

Observação:

Os métodos de medição podem ser qualificados de várias maneiras; entre as quais:

__________________________________________________________________________________________SenaiDepartamento Regional do Espírito Santo 25

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- método por substituição,- método diferencial,- método "de zero".

2.5Procedimento de medição [measurement procedure]

Conjunto de operações, descritas especificamente, usado particulares de acordo comum dado método.

Observação:

Um procedimento de medição é usualmente registrado em um documento, quealgumas vezes é denominado procedimento de medição ( ou método de medição )e normalmente tem detalhes suficientes para permitir que um operador execute amedição sem informações adicionais.

2.6Mensurando [mensurand]

Objeto da medição.

Grandeza específica submetida à medição.

Exemplo:

Pressão de vapor de uma dada amostra de água a 200 ºC.

Observação:

A especificação de um mensurando pode requerer informações de outras grandezascomo tempo, temperatura ou pressão.

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2.7Grandeza de influência [influence quantity]

Grandeza que não é o mensurando mas que afeta o resultado da medição deste.Exemplos:

a) A temperatura de um micrômetro usado na medição de um comprimento;

b) A freqüência na medição da amplitude de uma diferença de potencial em correntealternada;

c) A concentração de bilirrubina na medição da concentração de hemoglobina em umaamostra de plasma sangüíneo humano.

2.8Sinal de medição [measurement signal]

Grandeza que representa o mensurando ao qual está funcionalmente relacionada.Exemplos:

a) Sinal de saída elétrico de um transdutor de pressão;

b) Frequência de um conversor tensão/frequência;

c) Força eletromotriz de uma célula de concentração eletroquímica utilizada paramedir a diferença em concentração.

Observação:O sinal de entrada de um sistema de medição pode ser denominado estímulo, o sinalde saída pode ser denominado resposta.

2.9Valor transformado ( de um mensurando ) [transformed value ( of a mesurand )]

Valor do sinal de uma medição representando um dado mensurando.

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3- RESULTADOS DE MEDIÇÃO

3.1Resultado de uma medição [result of a measurement]

Valor atribuído a um mensurando obtido por medição.Observações:

a) Quando um resultado é dado, deve-se indicar claramente se ele se refere:

- à indicação;

- ao resultado não corrigido;

- ao resultado corrigido; e se corresponde ao valor médio de várias medições.

b) Uma expressão completa do resultado de uma medição inclui informações sobre aincerteza de medição.

3.2Indicação ( de um Instrumento de medição ) [ Indication ( of a measuringinstrument)]

Valor de uma grandeza fornecido por um instrumento de medição;

Observações:

1) O valor lido no dispositivo mostrador pode ser denominado de indicação direta, ele émultiplicado pela constante do instrumento para fornecer a indicação;

2) A grandeza pode ser um mensurando, um sinal de medição ou uma outra grandezaa ser usada no cálculo do valor do mensurando.

3) Para uma medida materializada a indicação é o valor à ela estabelecido.

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3.3Resultado não corrigido [uncorrected result]

Resultado de uma medição antes da correção devido aos erros sistemáticos.

3.4Resultado corrigido [corrected resulti]

Resultado de uma medição após a correção devido aos erros sistemáticos.

3.5Exatidão de medição [accuracy of measurement]

Grau de concordância entre o resultado de uma medição e um valorverdadeiro do mensurando.

Observações:

1) Exatidão é um conceito qualitativo;2) O termo precisão não deve ser utilizado como exatidão;

3.6Repetitividade ( de resultados de medições ) [ repeatibility ( of results ofmeasurements]

Grau de concordância entre os resultados de medições sucessivas de um mesmomensurando efetuadas sob as mesmas condições de medição.

Observações:

a) Estas condições são denominadas condições de repetitividade

b) Condições de repetitividade, incluem:- mesmo procedimento de medição;

__________________________________________________________________________________________SenaiDepartamento Regional do Espírito Santo 29

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- mesmo observador;- mesmo instrumento de medição, utilizado nas mesmas condições;- mesmo local;- repetição em curto período de tempo.

c) Repetitividade pode ser expressa quantitativamente em função das característicasda dispersão dos resultados.

3.7Reprodutibilidade ( dos resultados de medições ) [reproducibility ( of results ofmeasurements )]

Grau de concordância entre os resultados das medições de um mesmo mensurando,efetuadas sob condições variadas de medição.

Observações:

a) Para que uma expressão da reprodutibilidade seja válida, é necessário que sejamespecificadas as condições alteradas;

b) As condições alteradas podem incluir:

• Princípio de medição;• Método de medição;• Observador;• Instrumento de medição;• Padrão de referência;• Local;• Condições de utilização;• Tempo.

c) Reprodutibilidade pode ser expressa quantitativamente em função dascaracterísticas da dispersão dos resultados.

d) Os resultados aqui mencionados referem-se usualmente a resultados corrigidos.

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3.8 Incerteza de medição [ uncertain of measurement]

Parâmetro associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a dispersão dosvalores que podem ser fundamentalmente atribuídos a um mensurando.

Observações:

1) O parâmetro pode ser, por exemplo, um desvio padrão(ou um múltiplo dele), ou ametade de um intervalo correspondente a um nível de confiança estabelecido;

2) A incerteza de medição compreende, em geral, muitos componentes. Alguns destescomponentes podem ser estimados com base na distribuição estatística dos resultadosdas séries de medições e podem ser caracterizados por desvios padrão experimentais.Os outros componentes, que também podem ser caracterizados por desvios padrão,são avaliados por meio de distribuições de probabilidade assumidas, baseadas naexperiência ou em outras informações;

3) Entende-se que o resultado da medição é a melhor estimativa do valor domensurando, e que todos os componentes da incerteza, incluindo aqueles resultantesdos efeitos sistemáticos, como os componentes associados com correções e padrões dereferência, contribuem para a dispersão.

3.10Erro (de medição) [error (of measurement)]

Resultado de uma medição menos o valor verdadeiro do mensurando.

Observações:

1) Uma vez que o valor verdadeiro não pode ser determinado, utiliza-se, na prática umvalor verdadeiro convencional (ver 1.19 e 1.20).

2) Quando for necessário distinguir erro relativo", o primeiro é algumas vezesdenominado erro absoluto da medição. Este termo não deve ser confundido com valorabsoluto do erro, que é o módulo do erro.

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3.11Desvio [deviation]

Valor menos seu valor de referência.

3.12Erro relativo [relative error]

Erro da medição dividido por um valor verdadeiro do objeto da medição.

Observação:

- Uma vez que o valor verdadeiro não pode ser determinado, utiliza-se na prática umvalor verdadeiro convencional (ver 1.19 e 1.20)

3.13Erro aleatório [random error]

Resultado de uma medição menos a média que resultaria de um infinito número demedições do mesmo mensurando efetuadas sob condições de repetitividade.Observação:

1) Erro aleatório é igual ao erro menos o erro sistemático;

2) Em razão de que apenas um finito número de medições pode ser feito, é possívelapenas determinar uma estimativa do erro aleatório.

3.14Erro sistemático [systematic error]

Média, que resultaria de um infinito número de medições do mesmo mensurando,efetuadas sob condições de repetitividade, menos o valor verdadeiro do mensurando.

Observações:

1) Erro sistemático é igual ao erro menos o erro aleatório;

2) Analogamente ao valor verdadeiro o erro sistemático e suas causas não podem ser

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completamente conhecidos;

3) Para um instrumento de medição ver tendência ( 5.25).

3.15Correção [correction]

Valor adicionado algebricamente ao resultado não corrigido de uma medição paracompensar um erro sistemático.

Observações:

1) A correção é igual ao erro sistemático estimado com sinal trocado;

2) Uma vez que o erro sistemático não pode ser perfeitamente conhecido, acompensação pode ser completa.

3.16Fator de correção [correction factor]

Fator numérico pelo qual o resultado não corrigido de uma medição é multiplicadopara compensar um erro sistemático.

Observação:- Uma vez que o erro sistemático não pode ser perfeitamente conhecido, acompensação pode não ser completa.

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4-INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

Muitos termos diferentes são empregados para descrever os artefatos utilizadosnas medições. Este vocabulário define somente uma seleção de termospreferenciais; a lista a seguir, mais completa, está organizada em ordemaproximadamente crescente de complexidade. Esses termos não sãomutuamente excludentes.

- elemento

- componente

- parte

- transdutor de medição

- dispositivo de medição

- material de referência

- medida materializada

- instrumento de medição

- aparelhagem

- equipamento

- cadeia de medição

- sistema de medição

- instalação de medição

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4.1Instrumento de medição [ measuring instrument]

Dispositivo utilizado para uma medição, sozinho ou em conjunto com dispositivo(s)complementar(es).

4.2Medida materializada [material measure]

Dispositivo destinado a reproduzir ou fornecer, de maneira permanente durante seuuso, um ou mais valores conhecidos de uma dada grandeza.

Exemplo:

a) Uma massa;

b) Uma medida de volume ( de um ou vários valores, com ou sem escala);

c) Um resistor elétrico padrão;

d) Um bloco padrão;

e) Um gerador de sinal padrão;

f) Um material de referência.

Observação:

A grandeza em questão pode ser denominada grandeza fornecida.

4.3Transdutor de medição [measuring transducer]

Dispositivo que fornece uma grandeza de saída que tem uma correlação determinadacom a grandeza de entrada.

Exemplos:

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a) termopar;

b) transformador de corrente;c) extensômetro elétrico de resistência [strain gauge];d) eletrodo de pH.

4.4Cadeia de medição [measuring chain]

Sequência de elementos de um instrumento ou sistema de medição, que constitui otrajeto do sinal de medição desde o estímulo até a resposta.

Exemplo:Uma cadeia de medição eletro-acústica compreende um microfone, atenuador, filtro,amplificador e voltímetro.

4.5Sistema de medição [measuring system]

Conjunto completo de instrumentos de medição e outros equipamentos acoplados paraexecutar uma medição específica

Exemplo:

a) Aparelhagem para medição de condutividade de materiais semicondutores;

b) Aparelhagem para calibração de termômetros clínicos.

Observações:

1) O sistema pode incluir medidas materializadas e reagentes químicos.

2) Um sistema de medição que é instalado de forma permanente, é denominadoinstalação de medição

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4.6Instrumento (de medição) mostrador [ displaying ( measuring ) instrument]Instrumento (de medição) indicador [ indicating ( measuring ) instrument]

Instrumento de medição que apresenta uma indicação.

Exemplos:

a) Voltímetro analógico

b) Frequencímetro digital

c) Micrômetro

Observações:

1) A indicação pode ser analógica ( contínua ou descontínua) ou digital.

2) Valores de mais de uma grandeza podem ser apresentados simultaneamente

3) Um instrumento de medição indicador pode também fornecer um registro

4.7Instrumento (de medição) registrador [ recording (measuring )]

Instrumento de medição que fornece um registro da indicação.

Exemplos:

a) barógrafo

b) dosímetro termoluminescente

c) espectrômetro registrador

Observações:

1) O registro (indicação) pode ser analógico ( linha contínua ou descontínua ) oudigital;2) Valores de mais de uma grandeza podem ser registrados (apresentados)

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simultaneamente;

3) Um instrumento registrador pode também apresentar uma indicação.

4.8Instrumento ( de medição ) totalizador [ totalizing ( measuring ) instrument]

Instrumento de medição que determina o valor de um mensurando por meio da somados valores parciais desta grandeza, obtidos simultânea ou consecutivamente, de umaou mais fontes.

Exemplos:

a) Plataforma ferroviária de pesagem totalizadora;

b) Medidor totalizador de potência elétrica.

4.9Instrumento ( de medição ) integrador [ integrating ( measuring ) instrument]

Instrumento de medição que determina o valor de um mensurando por integração deuma grandeza em função de uma outra.

Exemplo:

Medidor de energia elétrica.

4.10Instrumento ( de medição ) analógico [analogue measuring instrument]Instrumento de indicação analógica [analogue indicating instrument]

Instrumento de medição no qual o sinal de saída ou a indicação é uma função contínuado mensurando ou do sinal de entrada.

__________________________________________________________________________________________CST

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Observação:

Este termo é relativo à forma de apresentação do sinal de saída ou da indicação e nãoao princípio de funcionamento do instrumento.

4.11Instrumento ( de medição ) digital [ digital measuring instrument]Instrumento de indicação digital [digital indicating instrument]

Instrumento de medição que fornece um sinal de saída ou uma indicação em formadigital.

Observação:Este termo é relativo à forma de apresentação do sinal de saída ou da indicação

e não ao princípio de funcionamento do instrumento.

4.12Dispositivo mostrador [displaying device]Dispositivo indicador [ indicating device]

Parte de um instrumento de medição, que apresenta uma indicação.

Observações:

1) Esse termo pode incluir o dispositivo no qual é apresentado ou alocado o valor de umamedida materializada;

2) Um dispositivo mostrador analógico fornece uma "indicação analógica", umdispositivo indicador digital fornece uma "indicação digital";

3) É denominada indicação semi-digital, a forma de apresentação, tanto por meio deum indicador digital, no qual o dígito menos significativo move-se continuamentepermitindo a interpolação, quanto por meio de um indicador digital, complementadopor uma escala e índice.

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4.13Dispositivo registrador [ recording device]

Parte de um instrumento de medição que fornece o registro de uma indicação.

4.14Sensor [sensor ]

Elemento de um instrumento de medição ou de uma cadeia de medição que édiretamente afetado pelo mensurando.

Exemplos:

a) Junta de medição de um termômetro termoelétrico (termopar);

b) Rotor de uma turbina para medir vazão;

c) Tubo de Bourdon de um manômetro

d) Bóia de um instrumento de medição de nível;

e) Fotocélula de um spectrofotômetro.

Observação:Em alguns campos de aplicação é usado o termo "detector" para este conceito.

4.15Detector [ detector]

Dispositivo ou substância que indica a presença de um fenômeno semnecessariamente fornecer um valor de uma grandeza associada.Exemplos:

a) Detector de vazamento de halogênio;

b) Papel tornassol.

Observações:1) Uma indicação pode ser obtida somente quando o valor da grandeza atinge um,

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denominado às vezes limite de detecção do detector.

2) Em alguns campos de aplicação o termo "detector" é usado como conceito desensor".

4.16Índice [index]

Parte fixa ou móvel de um dispositivo mostrador cuja posição em relação às marcas deescala permite determinar um valor indicado.

Exemplos:

a) Ponteiro;

b) Ponto luminoso;

c) Superfície de um líquido;

d) Pena de registrador;

4.17Escala ( de um Instrumento de medição ) [scale ( of a measuring instrument )]

Conjunto ordenado de marcas, associado a qualquer numeração, que faz parte de umdispositivo mostrador de um instrumento de medição.

Observação:

Cada marca é denominada de marca de escala.

4.18Comprimento de escala [scale length]

Para uma dada escala, é o comprimento da linha compreendida entre a primeira e aúltima marca, passando pelo centro de todas as marcas menores.Observações:

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1) A linha pode ser real ou imaginária, curva ou reta;

2) O comprimento da escala é expresso em unidades de comprimento, qualquer queseja a unidade do mensurando ou a unidade marcada sobre a escala.

4.19Faixa de indicação [range of indication]

Conjunto de valores limitados pelas indicações extremas,Observações:

1) Para um mostrador analógico pode ser chamado de faixa de escala;

2) A faixa de indicação é expressa nas unidades marcadas no mostrador,independentemente da unidade do mensurando e é normalmente estabelecida emtermos dos seus limites inferior e superior, por exemplo 1 00a C a 2000 C;

3) Ver observação do item 5.2

4.20Divisão de escala [scale division]

Parte de uma escala compreendida entre duas marcas sucessivas quaisquer.

4.21Comprimento de uma divisão [scale spacing]

Distáncia entre duas marcas sucessivas quaisquer, medidas ao longo da linha docomprimento de escala.

Observação:O comprimento de uma divisão é expresso em unidades de comprimento, qualquerque seja a unidade do mensurando ou a unidade marcada sobre a escala.

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4.22Valor de uma divisão [scale interval]

Diferença entre os valores da escala correspondentes a duas marcas sucessivas.

Observação:

O valor de uma divisão é expresso na unidade marcada sobre a escala, qualquer queseja a unidade do mensurando.

4.23Escala linear [linear scale]

Escala na qual cada comprimento de uma divisão está relacionado com o valor de umadivisão correspondente, por um coeficiente de proporcionalidade constante ao longoda escala.

Observação:

Uma escala linear cujos valores de uma divisão são constantes, é denominada "escalaregular'.'

4.24Escala não-linear [nonlinear scale]

Escala na qual cada comprimento de uma divisão está relacionado com o valor de umadivisão correspondente, por um coeficiente de proporcionalidade que não é constanteao longo da escala.

Observação:Algumas escalas não-lineares possuem nomes especiais como "escala logarítmica","escala quadrática".

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4.25Escala com zero suprimido [supressed-zero scale]

Escala cuja faixa de indicação não inclui o valor zero.Exemplo:

Escala de um termômetro clínico,

4.26Escala expandida [expanded scale]

Escala na qual parte da faixa de indicação ocupa um comprimento da escala que édesproporcionalmente maior do que outras partes.

4.27Mostrador [dial]

Parte fixa ou móvel de um dispositivo mostrador no qual estão a ou as escalas.

Observação:

Em alguns dispositivos mostradores o mostrador tem a forma de cilindros ou de discosnumerados que se deslocam em relação a um índice fixo ou a uma janela.

4.28Numeração da escala [scale numbering]

Conjunto ordenado de números associados às marcas da escala.

4.29Marcação da escala ( de um instrumento de medição ) [gauging ( of a measuringinstrument )]

Operação de fixar as posições das marcas da escala de um instrumento de medição (em alguns casos apenas certas marcas principais ) em relação aos valorescorrespondentes do mensurando.

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4.30Ajuste ( de um instrumento de medição ) [ adjust ment ( of a measuringinstrument )]

Operação destinada a fazer com que um instrumento de medição tenha desempenhocompatível com o seu uso.

Observação:

O ajuste pode ser automático, semi-automático ou manual.

4.31Regulagem (de um Instrumento de medição) [user adjustment (of a measuringinstrument )]

Ajuste, empregando somente os recursos disponíveis no instrumento para o usuário.

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5 .CARACTERÍSTICAS DOS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

Alguns dos termos utilizados para descrever as características de um instrumento demedição são igualmente aplicáveis a dispositivos de medição, transdutores de mediçãoou a um sistema de medição e por analogia podem também ser aplicados a umamedida materializada ou a um material de referência.

O sinal de entrada de um sistema de medição pode ser chamado de estímulo: O sinalde saída pode ser chamado de resposta.

Neste capítulo o termo "mensurando" significa a grandeza aplicada a um instrumentode medição.

5.1Faixa nominal [nominal range]

Faixa de indicação que se pode obter em uma posição específica dos controles de uminstrumento de medição.

Observações:

1) Faixa nominal é normalmente definida em termos de seus limites inferior esuperior, por exemplo, 100 a 200º C. Quando o limite inferior é zero, a faixa nominalé definida unicamente em termos do limite superior, por exemplo, a faixa nominal de 0 V a 100 V é expressa como "100 V".

2) Ver observação do item 5.2.

5.2Amplitude da faixa nominal [span]

Diferença, em módulo, entre os dois limites de uma faixa nominal.

Exemplo:

Para uma faixa nominal de -10V a +10 V a amplitude da faixa nominal é 20 V.Observação:

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Em algumas áreas, a diferença entre o maior e o menor valor é denominada faixa.

5.3Valor nominal [nominal value]

Valor arredondado ou aproximado de uma característica de um instrumento demedição que auxilia na sua utilização.

Exemplos:

a) 100 Ω como valor marcado em um resistor padrão;

b) 1 L como valor marcado em um recipiente volumétrico com uma só indicação;

c) 0,1 mol / L como a concentração da quantidade de matéria de uma solução de ácidoclorídrico, HCI.

d) 25º C como ponto pré-selecionado de um banho controlado termostáticamente.

5.4Faixa de medição [measuring range]Faixa de trabalho [working range]

Conjunto de valores de um mensurando para o qual admite-se que o erro de uminstrumento de medição mantém-se dentro dos limites especificados.

Observações:

1) "erro" é determinado em relação a um valor verdadeiro convencional.

2) Ver observação do item 5.2

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5.5Condições de utilização [ rated operating conditions]

Condições de uso para as quais as características metrológicas especificadas de uminstrumento de medição mantém-se dentro de limites especificados.

Observação:

As condições de utilização geralmente especificam faixas ou valores aceitáveis para omensurando e para as grandezas de influência,

5.6Condições limites [ limiting conditions]

Condições extremas nas quais um instrumento de medição resiste sem danos edegradação das características metrológicas especificadas, as quais são mantidas nascondições de funcionamento em utilizações subsequentes.

Observações:

1) As condições limites para armazenagem, transporte e operação podem serdiferentes;

2) As condições limites podem incluir valores limites para o mensurando e para asgrandezas de influência.

5.7Condições de referência [reference conditions]

Condições de uso prescritas para ensaio de desempenho de um instrumento demedição ou para intercomparação de resultados de medições.

Observação:

As condições de referência geralmente incluem os valores de referência ou as faixasde referência para as grandezas de influência que afetam o instrumento de medição.

__________________________________________________________________________________________CST

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5.8Constante de um instrumento [instrument constant]

Fator pelo qual a indicação direta de um instrumento de medição deve sermultiplicada para obter-se o valor indicado do mensurando ou de uma grandezautilizada no cálculo do valor do mensurando

Observações:

1) Instrumentos de medição com diversas faixas com um único mostrador, têm váriasconstantes que correspondem, por exemplo, a diferentes posições de um mecanismoseletor.

2) Quando a constante for igual a um, ela geralmente não é indicada no instrumento.

5.9Característica de resposta [response characteristic]

Relação entre um estímulo e a resposta correspondente, sob condições definidas.

Exemplo:

A força eletromotriz (fem ) de um termopar como função da temperatura.

Observações:1) A relação pode ser expressa na forma de uma equação matemática, uma tabela

numérica ou um gráfico.

2) Quando o estímulo varia como uma função do tempo uma forma de característicade resposta é a função de transferência ( transformada de Laplace" da respostadividida pela do estímulo).

5.10Sensibilidade [sensitivity]

Variação da resposta de um instrumento de medição dividida pela correspondentevariação do estímuloObservação:

__________________________________________________________________________________________SenaiDepartamento Regional do Espírito Santo 49

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A sensibilidade pode depender do valor do estímulo.

5.11(Limiar de ) Mobilidade [discrimination (threshold )]

Maior variação no estímulo que não produz variação detectável na resposta de uminstrumento de medição, sendo a variação no sinal de entrada lenta e uniforme.

Observação:O limiar de mobilidade pode depender, por exemplo, de ruído (interno ou externo ) ouatrito. Pode depender também do valor do estímulo.

5.12Resolução ( de um dispositivo mostrador) [resolution ( of a displaying device )]

Menor diferença entre indicações de um dispositivo mostrador que pode sersignificativamente percebida.

Observações:

1) Para dispositivo mostrador digital, é a variação na indicação quando o dígito menossignificativo varia de uma unidade.2) Este conceito também se aplica a um dispositivo registrador.

5.13Zona morta [dead band]

Intervalo máximo no qual um estimulo pode variar em ambos os sentidos semproduzir variação na resposta de um instrumento de medição.

Observações:

1) A zona morta pode depender da taxa de variação.

2) A zona morta, algumas vezes pode ser deliberadamente ampliada de modo aprevenir variações na resposta para pequenas variações no estimulo.

__________________________________________________________________________________________CST

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5.14Estabilidade [stability]

Aptidão de um instrumento de medição em conservar constantes suas característicasmetrológicas ao longo do tempo.

Observações:

1) Quando a estabilidade for estabelecida em relação a uma outra grandeza que não otempo, isto deve ser explicitamente mencionado;

2) A estabilidade pode ser quantificada de várias maneiras, por exemplo:

- pelo tempo no qual a característica metrológica, varia de um valor determinado; ou- em termos da variação de uma característica em um determinado período de tempo.

5.15Neutralidade [transparency]

Aptidão de um instrumento de medição em não alterar o valor do mensurando.

Exemplos:

1) Uma balança é um instrumento discreto para medição de massas

2) Um termômetro de resistência que aquece o meio no qual a temperatura está sobmedição, não é discreto.

5.16Deriva [drlft]

Variação lenta de uma característica metrológica de um instrumento de medição.Exemplo: variação na sensibilidade com o passar dos anos.

__________________________________________________________________________________________SenaiDepartamento Regional do Espírito Santo 51

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5.17Tempo de resposta [response time]

Intervalo de tempo entre o instante em que um estímulo é submetido a uma variaçãobrusca e o instante em que a resposta atinge e permanece dentro de limitesespecificados em torno do seu valor final estável.

5.18Exatidão de um instrumento de medição [accuracy of a measuring instrument]

Aptidão de um instrumento de medição para dar respostas próximas a um valorverdadeiro.

Observação:

Exatidão é um conceito qualitativo.

5.19Classe de exatidão [accuracy class]

Classe de instrumentos de medição que satisfazem a certas exigências metrológicasdestinadas a conservar os erros dentro de limites especificados.

Observação:

Uma classe de exatidão é usualmente indicada por um número ou símbolo adotado porconvenção e denominado índice de classe.

5.20Erro ( de indicação ) de um instrumento de medição [error ( of indication ) of ameasuring instrument]

Indicação de um instrumento de medição menos um valor verdadeiro da grandeza deentrada correspondente,

Observações:

1) Uma vez que um valor verdadeiro não pode ser determinado, na prática é utilizadoum valor verdadeiro convencional (ver 1.19 e 1.20).

__________________________________________________________________________________________CST

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2) Este conceito aplica-se principalmente quando o instrumento é comparado a umpadrão de referência.

3) Para uma medida materializada, a indicação é o valor atribuído a ela.

5.21Erros máximos admissíveis ( de um instrumento de medição ) [ maximumpermissible errors ( of a measuring instrument )]Limites de erros admissíveis ( de um instrumento de medição ) [ Limits ofpermissible error ( of a measuring instrument )]

Valores extremos de um erro admissível por especificações, regulamentos, etc paraum dado instrumento de medição.

5.22Erro no ponto de controle ( de um instrumento de medição) [datum error ( of ameasuring instrument )]

Erro de um instrumento de medição em uma indicação especificada ou em um valorespecificado do mensurando, escolhido para controle do instrumento.

5.23Erro no zero ( de um instrumento de medição ) [ zero error ( of a measuringinstrument )]

Erro no ponto de controle de um instrumento de medição para o valor zero domensurando.

5.24Erro intrínseco ( de um instrumento de medição ) [intrinsic error ( of ameasuring instrument)]

Erro de um instrumento de medição, determinado sob condições de referência.

__________________________________________________________________________________________SenaiDepartamento Regional do Espírito Santo 53

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5.25Tendência ( de um instrumento de medição) [bias ( of a measuring instrument )]

Erro sistemático da indicação de um instrumento de medição.

Observação:

1) Tendência de um instrumento de medição é normalmente estimada pela média doserros de indicação de um número apropriado de medições repetidas.

5.26Isenção de tendência ( de um instrumento de medição > [freedom from bias ( of ameasuring\instrument )]

Aptidão de um instrumento de medição em dar indicações isentas de erro sistemático

5.27Repetitividade ( de um instrumento de medição ) [repeatabiíity ( of a measuringinstrument )]

Aptidão de um instrumento de medição fornecer indicações muito próximas, emrepetidas aplicações do mesmo mensurando, sob as mesmas condições de medição.

Observações:

1) Estas condições incluem:

- redução ao mínimo das variações devido ao observador;

- mesmo procedimento de medição;

- mesmo observador;

- mesmo equipamento de medição, utilizado nas mesmas condições;

- mesmo local;

- repetições em um curto período de tempo.

__________________________________________________________________________________________CST

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2) Repetibilidade pode ser expressa quantitativamente em termos das característicasda dispersão das indicações.

__________________________________________________________________________________________SenaiDepartamento Regional do Espírito Santo 55

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6 .PADRÕES

6.1Padrão [(measurement ) standard]

Medida materializada, instrumento de medição, material de referência ou sistema demedição destinado a definir, realizar, conservar ou reproduzir uma unidade ou um oumais valores de uma grandeza para servir como referência.Exemplos:

a) Massa padrão de 1 kg;

b) Resistor padrão de 100 Ω ;

c) Amperímetro padrão;

d) Padrão de freqüência de césio;

e) Eletrodo padrão de hidrogênio;

f) Solução de referência de cortisol no soro humano, tendo uma concentraçãocertificada.

Observações:

1) Um conjunto de medidas materializadas similares ou instrumentos de medição queutilizados em conjunto, constituem um padrão coletivo.

2) Um conjunto de padrões de valores escolhidos que, individualmente ou combinadosformam uma série de valores de grandezas de uma mesma natureza é denominadocoleção padrão.

6.2Padrão Internacional [ International ( measurement ) standard]

Padrão reconhecido por um acordo internacional para servir, internacionalmente,como base para estabelecer valores a outros padrões da grandeza a que se refere.

__________________________________________________________________________________________CST

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6.3Padrão nacional [national ( measurement) standard]

Padrão reconhecido por uma decisão nacional para servir, em um pais, como base paraestabelecer valores a outros padrões da grandeza a que se refere.

6.4Padrão primário [primary standard]

Padrão que é designado ou amplamente reconhecido como tendo as mais altasqualidades metrológicas e cujo valor é aceito sem referência a outros padrões demesma grandeza.

Observação:

O conceito de padrão primário é igualmente válido para grandezas de base e paragrandezas derivadas.

6.5Padrão secundário [secondary standard]

Padrão cujo valor é estabelecido por comparação a um padrão primário da mesmagrandeza.

6.6Padrão de referência [reference standard]

Padrão, geralmente tendo a mais alta qualidade metrológica disponível em um dadolocal ou em uma dada organização, a partir do qual as medições lá executadas sãoderivadas.

6.7Padrão de trabalho [working standard]

Padrão utilizado rotineiramente para calibrar ou controlar medidas materializadas,instrumentos de medição ou materiais de referência.

Observações:

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1) Um padrão de trabalho é, geralmente calibrado por comparação a um padrão dereferência.

2) Um padrão de trabalho utilizado rotineiramente para assegurar que as mediçõesestão sendo executadas corretamente é chamado padrão de controle.

6.8Padrão de transferência [transfer standard]

Padrão utilizado como intermediário para comparar padrõesObservação:

O termo dispositivo de transferência deve ser utilizado quando o intermediário não éum padrão.

6.9Padrão Itinerante [travelling standard]

Padrão, algumas vezes de construção especial, para ser transportado entre locaisdiferentes.

Exemplo:

Padrão de freqüência de césio, portátil, operado por bateria.

6.10Rastreabilidade [traceability]

Propriedade do resultado de uma medição ou do valor de um padrão estar relacionadoa referências estabelecidas, geralmente padrões nacionais ou internacionais, através deuma cadeia continua de comparações, todas tendo incertezas estabelecidas.

Observações:

1) O conceito é, geralmente expresso pelo adjetivo rastreável;

2) Uma cadeia contínua de comparações é denominada de cadeia de rastreabilidade.

__________________________________________________________________________________________CST

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6.11Calibração [calibration]

Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre osvalores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição ou valoresrepresentados por uma medida materializada ou um material de referência, e osvalores correspondentes das grandezas estabelecidos por padrões.

Observações:

1) O resultado de uma é calibração permite tanto o estabelecimento dos valores doobjeto da medição para as indicações, como a determinação das correções a seremaplicadas.2) Uma calibração pode também determinar outras propriedades metrológicas como oefeito das grandezas de influência.

3) O resultado de uma calibração pode ser registrado em um documento, algumasvezes denominado certificado de calibração ou relatório de calibração.

6.12Conservação de um padrão [ conservation of a ( measurement ) standard]

Conjunto de operações necessárias para preservar as características metrológicas deum padrão dentro de limites apropriados.

Observação:

As operações normalmente incluem calibração periódica, armazenamento emcondições adequadas e utilização cuidadosa.

6.13Material de referência ( MR) [reference material ( RM )]

Material ou substância que tem um ou mais valores de propriedades que sãosuficientemente homogêneos e bem estabelecidos para ser usado na calibração deum aparelho, na avaliação de um método de medição ou atribuição de valores amateriais.

__________________________________________________________________________________________SenaiDepartamento Regional do Espírito Santo 59

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Observação:

Um material de referência pode ser uma substância pura ou uma mistura, na forma degás, líquido ou sólido. Exemplos são a água utilizada na calibração de viscosímetros,safira com um calibrador da capacidade calorifica em calorímetria, misturas gasosaspara analisadores e soluções utilizadas para calibração em análises químicas.

6.14Material de referência certificado ( MRC ) [certified reference material ( CRM )]

Material de referência, acompanhado por um certificado, com um ou mais valores depropriedades, e certificados por um procedimento que estabelece sua rastreabilidade àobtenção exata da unidade na qual os valores da propriedade são expressos, e cadavalor certificado é acompanhado por uma incerteza para um nível de confiançaestabelecido.

Observações:

1) A definição de "certificado de material de referência" é dada no item 4.2*

2) Os MRC são geralmente preparados em lotes, para os quais o valor de cadapropriedade considerada é determinado dentro de limites de incertezaestabelecidos por medições em amostras representativas de todo o lote.

3) As propriedades certificadas de materiais de referência certificados são, algumasvezes, obtidas convenientemente e de forma confiável quando o material éincorporado em um dispositivo fabricado especialmente, por exemplo umasubstância de ponto triplo conhecido em uma célula de ponto triplo, um vidro comdensidade óptica conhecida dentro de um filtro de transmissão, esferas degranulometria uniforme montadas na lâmina em um microscópio. Essesdispositivos também podem ser considerados como MRC.

4) Todos MRC atendem à definição de "padrões" dada no "Vocabulário internacionalde termos fundamentais e gerais de metrologia (VIM)".

5) Alguns MR e MRC têm propriedades as quais, em razão deles não seremcorrelacionados com uma estrutura química estabelecida ou por outras razões, nãopodem ser determinadas por métodos de medição físicos e químicos exatamentedefinidos. Tais materiais incluem certos materiais biológicos como as vacinaspara as quais uma unidade internacional foi determinada pela OrganizaçãoMundial de Saúde.

__________________________________________________________________________________________CST

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ANEXO - 2

QUADRO GERAL DE UNIDADES DE MEDIDA

Este Quadro Geral de Unidades (QGU) contém:

1 Prescrições sobre o Sistema Internacional de Unidades2 Prescrições sobre outras unidades3 - Prescrições geraisTabela I - Prefixos SITabela II - Unidades do Sistema Internacional de UnidadesTabela III - Outras Unidades aceitas para uso com o Sistema Internacional de

Unidades.Tabela IV - Outras Unidades, fora do Sistema Internacional de Unidades, admitidas

temporariamente.

Nota - São empregadas as seguintes siglas e abreviaturas:

CGPM - Conferência Geral de Pesos e Medidas (precedida pelo número de ordem eseguida pelo ano de sua realização).

QGU - Quadro Geral de Unidades

SI - Sistema Internacional de Unidades

unidade SI - unidade compreendida no Sistema Internacional de Unidades

1 - SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES

O Sistema Internacional de Unidades, ratificado pela lia. CGPM/1960 e atualizado atéa 18- CGPM/1987, compreende:a) Sete unidades de base:

Unidade Símbolo Grandezametro m comprimentoquilograma kg massasegundo s tempoampère A corrente elétricakelvin K temperatura termodinâmicamol mol quantidade de matériacandela cd intensidade luminosa

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b) duas unidades suplementares:Unidade Símbolo Grandezaradiano rad ângulo planoesterradiano sr ângulo sólido

c) unidades derivadas, deduzidas direta ou indiretamente das unidades de base esuplementares;d) os múltiplos e submúltiplos decimais das unidades acima, cujos nomes sãoformados pelo emprego dos prefixos SI da Tabela 1.

2 - OUTRAS UNIDADES

2.1 - As unidades fora do SI admitidas no QGU são de duas espécies:

4 - Resolução CONMETRO III' 12/7988

a) Unidades aceitas para uso com o SI, isoladamente ou combinadas entre si e/ou comunidades SI, sem, restrição de prazo (ver Tabela III);

b) unidades admitidas temporariamente (ver Tabela IV).

2.2 - É abolido o emprego das unidades CGS, exceto as que estão compreendidas noSI e as mencionadas na Tabela IV.

3- PRESCRIÇÕES GERAIS

3.1 Grafia dos nomes de unidades

3.1.1 - Quando escritos por extenso, os nomes de unidades começam por letraminúscula, mesmo quando têm o nome de um cientista (por exemplo, ampère,kelvin, newton etc.), exceto o grau Celsius.

3.1.2 - Na expressão do valor numérico de uma grandeza, a respectiva unidade podeser escrita por extenso ou representada pelo seu símbolo (por exemplo,quilovolts por milímetro ou kV/mm), não sendo admitidas combinações departes escritas por extenso com partes expressas por símbolo.

3.2 - Plural dos nomes de unidadesQuando os nomes de unidades são escritos ou pronunciados por extenso, a formaçãodo plural obedece às seguintes regras básicas:

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a) os prefixos SI são invariáveis;

b) os nomes de unidades recebem a letra "s" no final de cada palavra, exceto noscasos da alínea "c",- quando são palavras simples. Por exemplo, ampères, candelas, curies, farads,grays, joules, ketvins, quilogramas, parsecs, roentgens, volts, webers etc.;- quando são palavras compostas em que o elemento complementar de umnome de unidade não é ligado a este por hífen. Por exemplo, metros quadrados, milhasmarítimas, unidades astronômicas etc.;- quando são termos compostos por multiplicação, em que os componentespodem variar independentemente um do outro, Por exemplo amperes-horas, newtons-metros, ohms-metros, pascals-segundos, watts-horas etc.;Nota - Segundo esta regra, e a menos que o nome da unidade entre no uso vulgar, oplural não desfigura o nome que a unidade tem no singular (por exemplo, becquerels,decibels, henrys, mols, pascals etc.), não se aplicando aos nomes de unidades certasregras usuais de formação do plural de palavras,

c) os nomes ou partes dos nomes de unidades não recebem a letra "s" no final,- quando terminam pelas letras 5, x ou z. Por exemplo, siemens, lux, hertz etc.;- quando correspondem ao denominador de unidades compostas por divisão. Porexemplo, quilômetros por hora, lumens por watt, watts por esterradiano etc.;- quando, em palavras compostas, são elementos complementares de nomes deunidades e ligados a estes por hífen ou preposição. Por exemplo, anos-luz, elétron-volts, quilogramas-força, unidades (unificadas) de massa-atômica etc.

3.3- Grafia dos símbolos de unidades

3.3.1 - A grafia dos símbolos de unidades obedece às seguintes regras básicas:

a) os símbolos são invariáveis, não sendo admitido colocar, após o símbolo, sejaponto de abreviatura, seja "s" de plural, sejam sinais, letras ou índices. Porexemplo, o símbolo do watt é sempre W, qualquer que seja o tipo de potência aque se refira; mecânica, elétrica, térmica, acústica etc.;

b) os prefixos SI nunca são justapostos no mesmo símbolo. Por exemplo, unidadescomo GWh, nm, pF, etc., não devem ser substituídas por expressões em que sejustaponham, respectivamente, os prefixos mega e quilo, mil e micro, micro emicro etc.;

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c) Os prefixos SI podem coexistir num símbolo composto por multiplicação oudivisão. Por exemplo, kN.cm, k Ω . mA; kV/mm, M Ω cm, kV/µs, µW/cm2 etc.;

d) Os símbolos de uma mesma unidade podem coexistir num símbolo composto pordivisão. Por exemplo, mm2/m, kWh/h etc.;

e) O símbolo é escrito no mesmo alinhamento do número a que se refere, e não comoexpoente ou índice. São exceções, os símbolos das unidades não SI de ângulo plano( º ‘ ” ), os expoentes dos símbolos que têm expoente, o sinal do símbolo do grauCelsius e os símbolos que têm divisão indicada por traço de fração horizontal;

f) O símbolo de uma unidade composta por multiplicação pode ser formado pelajustaposição dos símbolos componentes e que não cause ambigüidade (VA, kWh etc.),ou mediante a colocação de um ponto entre os símbolos componentes, na base dalinha ou a meia altura (N.m);

g) O símbolo de uma unidade que contém divisão pode ser formado por uma qualquerdas três maneiras exemplificadas a seguir:

W/(sr.m2), W.sr -1.m-2 , w sr.m2

não devendo ser empregada esta última forma quando o símbolo, escrito em duaslinhas diferentes puder causar confusão.

3.3.2 - Quando um símbolo com prefixo tem expoente, deve-se entender que esseexpoente afeta o conjunto prefixo-unidade, como se esse conjunto estivesse entreparênteses. Por exemplo:dm3 = 10-3 m3

mm3 – 10-9 m3

3.4- Grafia dos númerosAs prescrições desta seção não se aplicam aos números que não representamquantidades (por exemplo, numeração de elementos em seqüência, códigos deidentificação, datas, números de telefones etc.).

3.4.1 - Para separar a parte inteira da parte decimal de um número, é empregadasempre uma virgula; quando o valor absoluto do número é menor que 1, coloca-se 0 à

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esquerda da vírgula.

3.4.2 - Os números que representam quantias em dinheiro, ou quantidades demercadorias, bens ou serviços em documentos para efeitos fiscais, jurídicos e/oucomerciais, devem ser escritos com os algarismos separados em grupos de três, acontar da vírgula para a esquerda e para direita, com pontos separando esses gruposentre si.Nos demais casos é recomendado que os algarismos da parte inteira e os da partedecimal dos números sejam separados em grupos de três a contar da vírgula para aesquerda e para a direita, com pequenos espaços entre esses grupos (por exemplo, emtrabalhos de caráter técnico ou científico), mas é também admitido que os algarismosda parte inteira e os da parte decimal sejam escritos seguidamente (isto é, semseparação em grupos).

3.4.3 - Para exprimir números sem escrever ou pronunciar todos os seus algarismos:

a) Para os números que representam quantias em dinheiro, ou quantidades demercadorias, bens ou serviços, são empregadas de uma maneira geral as palavras:

mil = 103 = 1 000milhão = 106 = 1 000 000bilhão = 109 = 1 000 000 000trilhão = 1012 = 1 000 000 000 000

podendo ser opcionalmente empregados os prefixos SI ou os fatores decimais daTabela 1, em casos especiais (por exemplo, em cabeçalhos de tabelas);

b) Para trabalhos de caráter técnico ou científico, é recomendado o emprego dosprefixos SI ou fatores decimais da Tabela 1,

3.5 - Espaçamento entre número e símbolo

O espaçamento entre um número e o símbolo da unidade correspondente deve atenderà conveniência de cada caso, assim, por exemplo:

a) Em frases de textos correntes, é dado normalmente o espaçamento correspondentea uma ou a meia letra, mas não se deve dar espaçamento quando há possibilidadede fraude;

b) Em colunas de tabelas, é facultado utilizar espaçamentos diversos entre os números

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e os símbolos das unidades correspondentes.

3.6 - Pronúncia dos múltiplos e submúltiplos decimais das unidades na forma oral, osnomes dos múltiplos e submúltiplos decimais das unidades são pronunciados porextenso, prevalecendo a sílaba tônica da unidade. As palavras quilômetro, decímetro,centímetro e milímetro, consagradas pelo uso com o acento tônico deslocado para oprefixo, são as únicas exceções a esta regra; as-sim sendo, os outros múltiplos esubmúltiplos decimais do metro devem ser pronunciados com acento tônico napenúltima silaba (mé), por exemplo, megametro, micrometro (distinto de micrômetro,instrumento de medição), nanometro etc.

3.7 - Grandezas expressas por valores relativosÉ aceitável exprimir, quando conveniente, os valores de certas grandezas em relação aum valor determinado da mesma grandeza tomado como referência, na forma defração ou percentagem. Tais são, dentre outras, a massa específica, a massa atômicaou molecular, a condutividade etc.

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TABELA I - PREFIXO SI

Nome Símbolo Fator Pelo Qual A Unidade É Multiplicada

exa E 1018 1 000 000 000 000 000 000peta P 1015 1 000 000 000 000 000tera T 1012 1 000 000 000 000giga G 109 1 000 000 000mega M 106 1 000 000quilo K 103 1 000hecto h 102 1 00deca da 10deci d 10-1 0, 1centi c 10-2 0,01mili m 10-3 0,001micro µ 10-6 0,000 001nano n 10-9 0,000 000 001pico p 10-12 0,000 000 000 001femto f 10-15 0,000 000 000 000 001atto a 10-18 0,000 000 000 000 000 001

Observações:1) Por motivos históricos, o nome da unidade SI de massa contém um prefixo;

excepcionalmente e por convenção os múltiplos e submúltiplos dessa unidade sãoformados pela adjunção de outros prefixos SI á palavra grama e ao símbolo g.

2) Os prefixos desta Tabela podem ser também empregados com unidades que nãopertencem ao SI.

3) Sobre os símbolos de unidades que têm prefixo e expoente ver 3.3.2.4) As grafias fento e ato serão admitidas em obras sem caráter técnico.

__________________________________________________________________________________________SenaiDepartamento Regional do Espírito Santo 67

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TABELA 4 - SISTEMA INTERNACIONAL - UNIDADES FUNDAMENTAIS

GRANDEZAS NOME DAUNIDADE

SÍMBOLODA

UNIDADE

DEFINIÇÃO

Comprimento Metro m

Comprimento igual a 1.650.763,73comprimentos de onda, no vácuo, daradiação correspondente à transiçãoentre os níveis 2p10 e 5d5 do átomo decriptônio 86.

Massa Quilograma Kg Massa do protótipo internacional doquilograma.

Tempo Segundo s

Duração de 9.192.631.700 períodos daradiação correspondente à transiçãoentre os dois níveis hiperfinos doestado fundamental do átomo do césio133.

Corrente elétrica Ampère A

Corrente elétrica invariável que,mantida em dois condutores retilíneos,paralelos, de comprimento desprezívele situados no vácuo a 1 metro dedistância um do outro, produz entreesses condutores uma força igual a 2 x10-7 Newton, por metro decomprimento desses condutores.

TemperaturaTermodinâmica

Kelvin K Fração 1/273,16 da temperaturatermodinâmica do ponto tríplice daágua.

Quantidadede matéria

mol mol

Quantidade de matéria de um sistemaque contém tantas entidadeselementares quantos os átomoscontidos em 0,012 quilograma decarbono 12.

Quando se utiliza o mol, as entidadeselementares devem ser especificadas,podendo ser átomos, moléculas, íons,elétrons ou outras partículas, bem como

__________________________________________________________________________________________CST

Companhia Siderúrgica de Tubarão68

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agrupamentos especificados de taispartículas.

IntensidadeLuminosa

Candela cd Intensidade luminosa, na direçãoperpendicular, de uma superfície planade 1/600.000 metro quadrado de área,de um corpo negro a temperatura desolidificação da platina, sob pressão de101.325 Pascais.

__________________________________________________________________________________________SenaiDepartamento Regional do Espírito Santo 69

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TABELA 5 - SI - UNIDADES SUPLEMENTARES E DERIVADAS

CLASSE GRANDEZAS NOME DAUNIDADE

SÍMBOLODA

UNIDADE

CONSTRUÇÃODA UNIDADE DEFINIÇÃO

Ângulo plano Radiano rad

Ângulo central quesubentende um arco decírculo de comprimento igualao do respectivo raio.

Ângulo sólido Esterradiano sr Ângulo sólido que, tendovértice no centro de umaesfera, subentende nasuperfície da mesma umaárea igual ao quadro do raioda esfera.

Área MetroQuadrado

m2 Área de um quadradocujo lado tem 1 metro decomprimento.

Volume Metrocúbico

m3 Volume de um cubocuja aresta tem 1 metrode comprimento.

Freqüência Hertz Hz s-1 Freqüência de fenômenoperiódico cujo período éde 1 segundo.

Velocidade Metro porsegundo

m/s Velocidade de um nívelque, em movimentoretilíneo uniformepercorre a distância de 1metro em 1 segundo.

Velocidadeangular

Radiano porsegundo

rad/s Velocidade angular deum móvel que, em

__________________________________________________________________________________________CST

Companhia Siderúrgica de Tubarão70

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movimento de rotaçãouniforme, descreve 1radiano em 1 segundo.

Aceleração Metro porsegundo, porsegundo

m/s2 Aceleração de ummóvel, em movimentoretilíneo uniformementevariado, cuja velocidadevaria de 1 metro porsegundo em 1 segundo.

Massaespecífica

Quilogramapor metrocúbico

kg/m3 Massa específica de umcorpo homogêneo, emque um volume igual a 1metro cúbico contémmassa igual a 1quilograma.

Aceleraçãoangular

Radiano porsegundo, porsegundo

rad/s2 Aceleração angular deum móvel de rotaçãouniformemente variadocuja varia de 1 radianopor segundo.

Força Newton N Kg.m/s2 Força que comunica àmassa de 1 quilograma aaceleração de 1 metropor segundo, porsegundo, na direção daforça.

Pressão Pascal Pa N/m2 Pressão exercida poruma força de 1 Newton,uniformementedistribuído sobre umasuperfície plana de 1metro quadrado de área,perpendicular à direçãoda força.

__________________________________________________________________________________________SenaiDepartamento Regional do Espírito Santo 71

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Continuação da Tabela 5 - SI - Unidades Suplementares e Derivadas

CLASSE GRANDEZAS NOME DAUNIDADE

SÍMBOLODA

UNIDADE

CONSTRUÇÃODA UNIDADE

DEFINIÇÃO

Viscosidadedinâmica

Pascal-segundo

Pa . s Viscosidade dinâmica deum fluido que se escoa deforma tal qual suavelocidade varia de 1 metropor segundo, por metro deafastamento na direçãoperpendicular ao plano dedeslizamento, quando atensão tangencial ao longodesse plano é constante eigual a 1 pascal

Trabalho,energia,quantidadede calor

Joule J N . m Trabalho realizado por umaforça constante de 1Newton, que desloca seuponto de aplicação de 1metro na sua direção.

Potênciafluxo deenergia

Watt w J/s Potência desenvolvidaquando se realiza, demaneira contínua euniforme, o trabalho de 1Joule em 1 segundo.

Cargaelétrica(quantidadedeeletricidade)

Coulomb C A.S Carga elétrica que atravessaem 1 segundo uma seçãotransversal de um condutorpercorrido por umacorrente invariável de 1ampère.

Tensãoelétrica,Diferença depotencial,Forçaeletromotriz

Volt V W/A Tensão elétrica entre osterminais de um elementopassivo de circuito, quedissipa a potência de 1 wattquando percorrido por umacorrente invariável de 1ampère.

__________________________________________________________________________________________CST

Companhia Siderúrgica de Tubarão72

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Gradiente depotencial,Intensidadede campoelétrico

Volt pormetro

V/m Gradiente de potencialuniforme que se verifica emum meio homogêneo eisótropo, quando é de 1 volta diferença de potencialentre dois planosequipotenciais situados a 1metro de distância um dooutro.

Resistênciaelétrica

Ohm Ω V/A Resistência elétrica de umelemento passivo decircuito que é percorridopor uma corrente invariávelde 1 ampère, quando umatensão elétrica constante de1 volt é aplicada aos seusterminais

Condutância Siemens S A/V Condutância de umelemento passivo decircuito cuja resistênciaelétrica é de 1 Ohm.

Capacitância Farad F C/V Capacitância de umelemento passivo decircuito entre terminais cujatensão elétrica variauniformemente à razão de 1volt por segundo, quandopercorrido por umacorrente invariável de 1ampère.

Indutância Henry H Wb/A Indutância de um elementopassivo de circuito, entreterminais aos quais se induzuma tensão constante de 1volt, quando percorrido poruma corrente que variauniformemente à razão de 1ampère por segundo.

__________________________________________________________________________________________SenaiDepartamento Regional do Espírito Santo 73

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Continuação da Tabela 5 - SI - Unidades Suplementares e Derivadas

CLASSE GRANDEZAS NOME DAUNIDADE

SÍMBOLODA

UNIDADE

CONSTRUÇÃODA UNIDADE

DEFINIÇÃO

FluxoMagnético

Weber Wb V.S. Fluxo magnético uniformeatravés de uma superfícieplana de área igual a 1metro quadrado,perpendicular à direção deuma indução magnéticauniforme de 1 tesla.

InduçãoMagnética

Tesla T Wb/m2 Indução magnéticauniforme que produz umaforça constante de 1Newton por metro de umcondutor retilíneo situadono vácuo e percorrido poruma corrente invariável de1 ampère sendoperpendiculares entre si asdireções da induçãomagnética, da força e dacorrente.

Intensidadede campomagnético

Ampèrepor metro

A/m Intensidade de um campomagnético uniforme, criadopor uma corrente invariávelde 1 ampère, que percorreum condutor retilíneo, decomprimento infinito e deárea de seção transversaldesprezível, em qualquerponto de superfíciecilíndrica de diretriz,circular com 1 metro decircunferência que temcomo eixo o referidocondutor.

TemperaturaCelsius

GrauCelsius

°C K - 273,15 Intervalo de temperaturaunitário igual a 1 Kelvin,numa escala de temperatura

__________________________________________________________________________________________CST

Companhia Siderúrgica de Tubarão74

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em que o ponto coincidecom 273,15 Kelvins.

Gradiente detemperatura

Kelvinpor metro

K/m Gradiente de temperaturauniforme que se verifica emum meio homogêneo eisótropo, quando é de 1Kelvin a diferença detemperatura entre doisplanos isotérmicos situadosà distância de 1 metro dooutro.

Capacidadetérmica

Joule porKelvin

J/K Capacidade térmica de umsistema homogêneo eisótropo, cuja temperaturaaumenta de 1 Kelvinquando se lhe adiciona 1Joule de quantidade decalor.

Calorespecífico

Joule porquilograma e porKelvin

J/(kg.K) Calor específico de umasubstância cuja temperaturaaumenta de 1 Kelvinquando se lhe adiciona 1Joule de quantidade decalor por quilograma de suamassa.

Condutividade térmica

Watt pormetro porKelvin

W/(m.K) Condutividade térmica deum material homogêneo eisótropo, no qual se verificaum gradiente detemperatura uniforme de 1Kelvin por metro, quandoexiste um fluxo de calorconstante de densidade de 1Watt por metro quadrado.

Vazão Metrocúbicoporsegundo

m3/s Vazão de um fluido que,em regime permanenteatravés de uma superfíciedeterminada, escoa ovolume de 1 metro cúbicodo fluido em 1 segundo.

__________________________________________________________________________________________SenaiDepartamento Regional do Espírito Santo 75

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Continuação da Tabela 5 - SI - Unidades Suplementares e Derivadas

CLASSE GRANDEZAS NOME DAUNIDADE

SÍMBOLODA

UNIDADE

CONSTRUÇÃODA UNIDADE

DEFINIÇÃO

Fluxo demassa

quilograma porsegundo

kg/s Fluxo de massa de ummaterial que, em regimepermanente através de umasuperfície determinada,escoa a massa de 1quilograma do material a 1segundo.

Momento deinércia

quilograma-metroquadrado

kg.m2 Momento de inércia emrelação a um eixo, de umponto material de massaigual a 1 quilograma,distante de 1 metro do eixo.

Momentolinear

quilograma - metroporsegundo

kg.m/s Momento linear de umcorpo de massa igual a 1quilograma, que se deslocacom velocidade de ummetro por segundo.

Momentoangular

Quilograma metroquadradoporsegundo

kg.m2/s Momento angular, emrelação a um eixo, de umcorpo que gira em tornodesse eixo com velocidadeangular uniforme de 1radiano por segundo e cujomomento de inércia, emrelação ao mesmo eixo, éde 1 quilograma-metroquadrado.

__________________________________________________________________________________________CST

Companhia Siderúrgica de Tubarão76

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TABELA 6 - OUTRAS UNIDADES ACEITAS PARA USO COM O SI, SEM RESTRIÇÃO DEPRAZO

GRANDEZAS NOME SÍMBOLO VALOR EMUNIDADE SI

DEFINIÇÃO

Volume litro ι 0,001 m3 Volume igual a 1 decímetrocúbico.

Grau ° Π/180 rad Ângulo plano igual à fração 1/360ângulo central de um círculocompleto.

Ângulo Plano Minuto ‘ Π/10800 rad Ângulo plano igual à fração 1/60de 1 grau.

Segundo “ Π/648000 rad Ângulo plano igual à fração 1/60de 1 minuto.

Massa

Unidade(unificada

) demassa

atômica

u 1,66057 x 10-

27 kg(aproximadam

ente)

Massa igual à fração 1/12 da massade um átomo de carbono 12.

Tonelada t 1000 kg Massa igual a 1000 quilogramas.

Minuto min 60 s Intervalo de tempo igual a 60segundos.

Tempo Hora h 3.600 s Intervalo de tempo igual a 60minutos.

Dia d 86400 s Intervalo de tempo igual a 24horas.

Velocidadeangular

Rotaçãopor

minuto

rpm Π/30 rad/s Velocidade angular de um móvelque, em movimento de rotaçãouniforme a partir de uma posiçãoinicial, retorna à mesma posiçãoapós 1 minuto.

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TABELA 7 - OUTRAS UNIDADES FORA DO SI, ADMITIDAS TEMPORARIAMENTE

NOME DAUNIDADE

SÍMBOLO VALOREM

UNIDADESI

OBSERVAÇÕES

Angstron Å 10-10 m

Atmosfera atm 101 325 Pa

Bar bar 105 Pa

* Caloria Cal 4,1868 J

* Cavalo-vapor cv 735,5 W

* Quilograma força Kgf 9,806 65 N

* Milímetro demercúrio

mmHg 133,322 Pa Aproximadamente.

* A evitar e a substituir pela unidade SI correspondente.

__________________________________________________________________________________________CST

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ÍNDICE DO VIM (Português)

AAjuste ( de um instrumento de medição ) - 4.30Amplitude da faixa nominal -5.2

CCadeia de medição -4.4Calibração - 6.11Característica de resposta -5.9Classe de exatidão -5.19Comprimento de escala - 4.18Comprimento de uma divisão -4.21Condições de referência -5.7Condições de utilização -5.5Condições limites -5.6Conservação de um padrão - 6.12Constante de um Instrumento -5.8Correção -3.15

DDeriva - 5.16Desvio - 3.11Desvio padrão experimental - 3.8Detector -4.15Dimensão de uma grandeza - 1.5Discrição -5.15Dispositivo indicador - 4.12Dispositivo mostrador - 4.12Dispositivo registrador - 4.13Divisão de escala -4.20

EErro ( de medição ) -3.10Erro (de indicação) de um instrumento de medição -5.20Erro aleatório - 3.13Erro fiducial (de um instrumento de medição) -5.28Erro intrínseco (de um instrumento de medição) -5.24Erro no ponto de controle (de um instrumento de medição) -5.22Erro no zero (de um instrumento de medição) -5.23Erro relativo - 3.12Erro sistemático - 3.14Erros máximos admissíveis(de um instrumento de medição) -5.21Escala (de um instrumento de medição) -4.17Escala com zero suprimido -4.25

__________________________________________________________________________________________SenaiDepartamento Regional do Espírito Santo 79

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Escala de referência convencional - 1.22Escala de valor de referência - 1.22Escala expandida -4.26Escala linear -4.23Escala não-linear -4.24Estabilidade -5.14Exatidão de medição -3.5Exatidão de um instrumento de medição -5.18

FFaixa de indicação -.4.19Faixa de medição -5.4Faixa de trabalho -5.4Faixa nominal -5.1Fator de correção -3.16

GGrandeza adimensional - 1.6Grandeza (mensurável) - 1.1Grandeza de base -1.3Grandeza de dimensão um - 1.6Grandeza de Influência - 2.7Grandeza derivada - 1.4

IIncerteza de medição - 3.9Indicação (de um instrumento de medição ) -3.2Índice - 4.16Instrumento (de medição) registrador -4.7Instrumento ( de medição ) indicador -4.6Instrumento ( de medição ) mostrador -4.6Instrumento (de medição) analógico - 4.10Instrumento (de medição) digital - 4.11Instrumento (de medição) integrador -4.9Instrumento (de medição) totalizador -4.8Instrumento de indicação analógica - 4.10Instrumento de indicação digital -4.11Instrumento de medição -4.1Isenção de tendência (de um instrumento de medição) -5.26

LLimites de erros admissíveis(de um instrumento de medição) -5.21

MMarcação da escala (de um instrumento de medição) -4.29Material de referência (MR) - 6.13

__________________________________________________________________________________________CST

Companhia Siderúrgica de Tubarão80

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Material de referência certificado (MRC) -6.14Medição - 2.1Medida materializada -4.2Mensurando -2.6Método de medição -2.4Metrologia -2.2(Limiar de) Mobilidade -5.11Mostrador -4.27Múltiplo de uma unidade (de medida) - 1.16NNumeração da escala -4.28

OObjeto da medição -2.6

P

Padrão -6.1Padrão de referência -6.6Padrão de trabalho - 6.7Padrão de transferência -6.8Padrão internacional - 6.2Padrão itinerante -6.9Padrão nacional -6.3Padrão primário -6.4Padrão secundário - 6.5Principio de medição -2.3Procedimento de medição - 2.5

R

Rastreabilidade -6.10Regulagem (de um instrumento de medição) -4.31Repetitividade (de resultados de medições ) - 3.6Repetitividade (de um instrumento de medição) -5.27Reprodutibilidade ( dos resultados de medição ) -3.7Resolução (de um dispositivo mostrador) -5.12Resultado corrigido -3.4Resultado de uma medição -3.1Resultado não corrigido -3.3

SSensibilidade - 5.10Sensor -4.14Símbolo de uma unidade (de medida) - 1.8

__________________________________________________________________________________________SenaiDepartamento Regional do Espírito Santo 81

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Sinal de medição -2.8Sistema coerente de unidades (de medida) -1.11Sistema de grandezas - 1.2Sistema de medição -4.5Sistema de unidades (de medida) - 1.9Sistema Internacional de Unidades - SI - 1.12Submúltiplo de uma unidade (de medida) -1.17

TTempo de resposta -5.17Tendência (de um instrumento de medição) -5.25Transdutor de medição -4.3

UUnidade (de medida) -1.7]Unidade (de medida) (derivada) coerente - 1.10Unidade (de medida) de base -1.13Unidade (de medida) derivada -1.14Unidade (de medida) fora do sistema -1.15

VValor (de uma grandeza) - 1.18Valor de uma divisão -4.22Valor nominal -5.3Valor numérico (de uma grandeza) - 1.21Valor transformado ( de um mensurando ) -2.9Valor verdadeiro (de uma grandeza) - 1.19Valor verdadeiro convencional (de uma grandeza) - 1.20

ZZona morta -5.13

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ÍNDICE (Inglês)

AAccuracy class - 5.19Accuracy of a measuring instrument -5.18Accuracy of measurement - 3.5Adjustment (of a measuring instrument) -4.30Analogue indicating instrument -4.10Analogue measuring instrument - 4.10

BBase quantity - 1.3Base unit (of measurement) - 1.13Bias (of a measuring instrument) -5.25

CCalibration - 6.11Certified reference material (CRM) -6.14Coherent (derived) unit (of measurement) -1.10Coherent system of units(of measurement) -1.11Conservation of a(measurement)standard -6.12Conventional reference scale -1.22Conventional true value (of a quantity) - 1.20

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Corrected result - 3.4Correction - 3.15Correctíon factor -3.16

DDatum error (of a measuring instrument) -5.22Dead band - 5.13Derived quantity - 1.4Derived unit (of measurement) - 1.14Detector -4.15Deviation -3.11Dial -4.27Digital indicating instrument -4.11Digital measuring instrument -4.11Dimension of a quantity - 1.5Dimensionless quantity - 1.6Discrimination(threshold) -5.11Displaying (measuring) instrument- 4.6Displaying device - 4.12Drift - 5.16

EError ( of measurement ) -3.10Error (of indication) of a measuring instrument -5.20Expanded escale -4.26Experimental standard deviation -3.8

FFiducial error(of a measuring instrument) -5.28Freedom from bias (of a measuring instrument) -5.26

GGauging (of a measuring instrument) -4.29

IIndex -4.16Indicating (measuring) instrument -4.6Indicating device - 4.12Indication (of a measuring instrument ) -3.2Influence quantity -2.7Instrument constant -5.8Integrating (measuring) instrument -4.9International (measurement) standard -6.2International System of Units. SI - 1.12Intrinsic error(of a measuring instrument) -5.24

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Companhia Siderúrgica de Tubarão84

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LLimiting conditions -5.6Limits of permissible error (of a measuring instrument) -5.21Linear acale -4.23

MMaterial measure -4.2Maximum permissible errors (of a measuring lnstrument) -5.21Measurement -2.1Measurement procedure -2.5Measurement signal - 2.8Measuring cham -4.4Measuring instrument -4.1Measuring range -5.4Measuring system -4.5Measuring transducer -4.3Mensurand - 2.6Method of measurement -2.4Metrology -2.2Multiple of a unit (of measurement) -1.16

NNational (measurement) standard - 6.3Nominal range -5.1Nominal value -5.3Non linear scale -4.24Numerical value (of a quantity) - 1.21

OOff-system unit (of measurement) - 1.15

PPrimary standard - 6.4Principie of measurement - 2.3

QQuantity of dimension one - 1.6(measurable) Quantity -1.1

RRandom error - 3.13Range of indication - 4.19Rated operating conditions- 5.5

__________________________________________________________________________________________SenaiDepartamento Regional do Espírito Santo 85

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Recording (measuring) instrument -4.7Recording device -4.13Reference conditions -5.7Reference material (RM) - 6.13Reference standard - 6.6Reference-value scale - 1.22Relative error -3.12Repeatability (of a measuring instrument) -5.27Repeatibility ( of results of measurement) -3.6Reproducibility ( of results of measurements) - 3.7Resolution(of a displaying device) - 5.12Response characteristic -5.9Response time -5.17Result of a measurement - 3.1

SScale division -4.20Scale interval -4.22Scaíe length - 4.18Scale numbering -4.28Scale spacing -4.21Scale(of a measuring instrument) -4.17Secondary standard -6.5Sensitivity -5.10Sensor -4.14Span -5.2Stability -5.14(measurement) Standard -6.1Submultiple of a unit (of measurement) - 1.17Supressed-zero ecale -4.25Symbol of a unit (of measurement) - 1.8System of quantities - 1.2System of units (of measurement) - 1.9Systematic error - 3.14

TTotalizing(measuring) instrument -4.8Traceability - 6.10Transfer standard -6.8Transformed value (of a mesurand) - 2.9Transparency -5.15Travelling standard -6.9True value (of a quantity) -1.19

__________________________________________________________________________________________CST

Companhia Siderúrgica de Tubarão86

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UUncertaintv of measurement -~ 3.9Uncorrected result - 3.3Unit (of measurement) - 1.7User adjustment (of a measuring instrument) -4.31

VValue (of a quantity) -1.18

WWorking range -5.4Working standard - 6.7

ZZero error(of a measuring instrument) - 5.23

__________________________________________________________________________________________SenaiDepartamento Regional do Espírito Santo 87

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Exercícios:

1) Cite 6 exemplos de Grandezas:

2) Cite 10 exemplos de Unidades:

3) Cite 5 exemplos de Medidas:

4) O que é Medição

5) Cite 3 exemplos de Mensurandos:

6) Qual a diferença entre sinal de medição e Indicação de uma grandeza ?

7) O que é Incerteza de Medição ?

8) O que é Erro de Medição ?

__________________________________________________________________________________________CST

Companhia Siderúrgica de Tubarão88

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9) Qual a diferença entre Transdutores , Detectores e Sensores?cite 2 exemplos de cada: (não vale os exemplos da apostila, OK !? )

10) Diferencie Range e Span:

11) Diferencie Sensibilidade e Resolução:

12) Quando podemos dizer que um instrumento está rastreado?

13) Diferencie Calibração , Regulagem e Ajuste :

__________________________________________________________________________________________SenaiDepartamento Regional do Espírito Santo 89