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AVALIAÇÃO DE DIFERENTES ESQUEMAS DE PINTURA EMPREGANDO MÉTODOS DISTINTOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ANTICORROSIVO EDER DIRCEU DELA JUSTINA WEG TINTAS

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AVALIAÇÃO DE DIFERENTES

ESQUEMAS DE PINTURA

EMPREGANDO MÉTODOS

DISTINTOS DE AVALIAÇÃO DE

DESEMPENHO ANTICORROSIVO

EDER DIRCEU DELA JUSTINA – WEG TINTAS

EXPECTATIVA

DE

DURABILIDADE

DIFERENTES

AMBIENTES

CORROSIVOS

COMO DEFINIR UM

PLANO DE PINTURA

????

PRODUTOS

COMO COMPROVAR O

DESEMPENHO ????

Classificação de Ambientes

Corrosivos (ISO 12944):

Categoria de

corrosividade

Exemplos de ambientes

Exterior Interior

C1 (muito baixo) - Edifícios aquecidos com atmosferas

limpas (escritórios, lojas, escolas, hotéis).

C2 (baixo) Ambientes com baixo nível de

poluição (áreas rurais)

Edifícios não aquecidos onde possa

ocorrer condensação (depósitos, salas de

esportes).

C3 (médio)

Ambientes industrial e urbano,

com moderada nível de poluição -

dióxido de enxofre (áreas

costeiras com baixa salinidade).

Salas de produção com alta umidade e

alguma poluição do ar (plantas de

processamento de alimentos,

lavanderias, cervejarias, fábricas de

lacticínios).

C4 (alto) Áreas industriais e costeiras com

moderada salinidade

Plantas químicas, piscinas, navios

costeiros e estaleiros.

C5-I Industrial

(muito alto)

Áreas industriais com alta

umidade e atmosfera agressiva

Edifícios ou áreas com condensação

quase permanente com alta poluição

C5-M Marítimo

(muito alto)

Áreas costeiras e plataformas

com alta salinidade

Edifícios ou áreas com condensação

quase permanente com alta poluição

Durabilidade (ISO 12944)

Baixo (L) 2 a 5 anos

Medio (M) 5 a 15 anos

Alto (H) > de 15 anos

ISO 12944:

Categoria de

corrosividade Durabilidade

ISO 6270

(100% umidade)

ISO 7253

(névoa salina)

C5-M

Baixa 240h 480h

Media 48h 720h

Alta 720h 1440h

Ensaio Categoria C5-M

Envelhecimento cíclico 4200h

Requisitos de ensaios

ISO 20340:

a) Verificar o comportamento das amostras

perante os ensaios de envelhecimento cíclico

e névoa salina;

Objetivos

b) Verificar o desempenho anticorrosivo dos

esquemas de pintura epóxi rico em zinco e epóxi

poliamina sem solvente.

a) Névoa salina

Métodos de Ensaio

b) Envelhecimento cíclico

Métodos de Ensaio

c) Aderência a tração

Métodos de Ensaio

Esquema nº 2 3 demãos de Epóxi poliamina de baixo VOC

1 demão de 50 micrometros de Acabamento poliuretano acrílico alifático

Metodologia

Planos de pintura

Esquema nº 1 1 demão de 70 micrometros de Primer epóxi poliamida rico em zinco

1 demão de 200 micrometros de Intermediário epóxi

1 demão de 50 micrometros de Acabamento poliuretano acrílico alifático

Critérios avaliados na aderência a tração

Metodologia

a) Tensão de ruptura – Mpa

b) Natureza da falha

Metodologia

Critérios avaliados em névoa salina e ciclo de

envelhecimento

Duração dos ensaios: 4200h

Migração corrosão: M= (C-W) / 2

Em que:

C: Média das 9 medidas da largura de corrosão no corte

W: Largura original do corte

Defeitos na película: Empolamento, craqueamento, enferrujamento, destacamento e

delaminação.

b) Verificar o desempenho anticorrosivo dos esquemas

de pintura epóxi rico em zinco e epóxi poliamina

convencional no envelhecimento cíclico

Metodologia

a) Testar esquema de pintura nº 1 em névoa salina e

envelhecimento cíclico, para avaliação dos métodos de

ensaio;

4

6

8

10

12

14

16

Sem exposição Névoa salina Envelhecimentocíclico

Ad

erê

ncia

(M

pa)

Aderência x Ensaio de envelhecimento

Resultados de aderência:

Avaliação do método de ensaio

utilizando mesmo esquema de pintura

Sem exposição Névoa salina

Envelhecimento cíclico

Avaliação do método de ensaio

utilizando mesmo esquema de pintura

Resultados de migração da corrosão:

Ensaio Medidas da migração da corrosão (mm) Média (mm)

Névoa Salina 0,96 1,31 1,00 1,09

Corrosão Cíclica 3,06 2,14 3,00 2,73

Avaliação do método de ensaio

utilizando mesmo esquema de pintura

Resultados de defeitos na película:

Ensaio Névoa salina Envelhecimento

cíclico

Empolamento (ISO 4628-2) 0(S0) 0(S0)

Enferrujamento (ISO 4628-3) Ri0 Ri0

Craqueamento (ISO 4628-4) 0(S0) 0(S0)

Destacamento (ISO 4628-5) 0(S0) 0(S0)

Delaminação (ISO 4628-6) 0(S0) 0(S0)

Avaliação do método de ensaio

utilizando mesmo esquema de pintura

Resultados de migração da corrosão:

Névoa salina Envelhecimento cíclico

Avaliação do método de ensaio

utilizando mesmo esquema de pintura

Resultados de aderência:

Avaliação de diferentes esquemas

de pintura utilizando ensaio de

envelhecimento cíclico

6

8

10

12

14

16

18

Nº 1 Nº 2

Ad

erê

ncia

(M

pa)

Aderência x Esquema pintura

Resultados de migração da corrosão:

Esquema pintura Medidas da migração da corrosão (mm) Média (mm)

Esquema nº 1 3,06 2,14 3,00 2,73

Esquema nº 2 9,13 7,82 7,46 8,13

Avaliação de diferentes esquemas

de pintura utilizando ensaio de

envelhecimento cíclico

Resultados de defeitos na película:

Ensaio Esquema nº 1 Esquema nº 2

Empolamento (ISO 4628-2) 0(S0) 0(S0)

Enferrujamento (ISO 4628-3) Ri0 Ri0

Craqueamento (ISO 4628-4) 0(S0) 0(S0)

Destacamento (ISO 4628-5) 0(S0) 0(S0)

Delaminação (ISO 4628-6) 0(S0) 0(S0)

Avaliação de diferentes esquemas

de pintura utilizando ensaio de

envelhecimento cíclico

Esquema nº 1 Esquema nº 2

Avaliação de diferentes esquemas

de pintura utilizando ensaio de

envelhecimento cíclico

Conclusões

O esquema de pintura a base de epóxi sem solvente

não possui o mesmo desempenho de proteção

anticorrosiva que o esquema utilizando rico em zinco;

O ensaio de envelhecimento cíclico é mais crítico no

que diz respeito à migração da corrosão em relação à

névoa salina;

Ocorreu redução na aderência a tração após

exposição aos ensaios de envelhecimento em ambos

os esquemas.

Conclusões

O esquema de pintura composto por epóxi rico em

zinco apresentou valores de aderência inferior

comparado ao esquema utilizando revestimento epoxi

convencional.

Análise Final

O ideal seria realizar uma análise detalhada do

ambiente em que ficará exposto o substrato que

se pretende proteger, assim como um protocolo

de ensaios adequados são de extrema

importância para que se consiga otimizar e

estimar a durabilidade da pintura.