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CADERNO DO APLICADOR

2º série doEnsino Médio

Prova Comentada

Caro estudante,

Você está participando da Avaliação Diagnóstica. Sua participação é muito importante.

• Este caderno é composto de questões de Língua Portuguesa e de Matemática.

• Responda com calma, procurando não deixar nenhuma questão em branco.

Bom teste!

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

LÍNGUA PORTUGUESA

2019

PROVAPARANÁ

2ª edição

BL01P10

Leia os textos abaixo.

Texto 1

5

10

15

Areia é mais suja do que a água no litoral de São Paulo

A qualidade do mar das praias do litoral de São Paulo vem melhorando, aponta estudo da Cetesb (Agência Ambiental do Estado). Mas não adianta fugir da água e ficar na areia para tentar se ver livre de micro-organismos que provocam doenças.

Levantamento realizado no ano passado em oito praias do litoral norte e da Baixada Santista inclui testes também na areia, que foi “reprovada” em todos. [...]

A contaminação da areia tem origem na própria água do mar, nos rios e córregos que desembocam na orla, no lixo e na chuva que lava as ruas e chega às praias.

A Cetesb escolheu para o estudo praias muito frequentadas, como Pitangueiras (Guarujá), muito sujas, como Gonzaguinha (São Vicente), e também mais distantes da cidade e limpas, caso do Sino, em Ilhabela e do Tenório, em Ubatuba.

Embora não exista um padrão máximo de coliformes na areia, em todos os testes a água tinha menores concentrações de microrganismos nocivos.

Segundo Claudia Lamparelli, do setor de águas litorâneas da Cetesb, a areia seca fica mais suja do que a úmida porque, onde o mar avança sobre a praia, existe uma lavagem natural.

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/776005-areia-e-mais-suja-do-que-a-agua-no-litoral-de-sao-paulo.shtml>. Acesso em: 26 out. 2012. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

Fragmento.

Texto 2

Disponível em: <http://enquantoeuisso.blogspot.com.br/2010/07/o-rio-de-janeiro-lindo-praia-suja.html>. Acesso em: 1 ago. 2012.

(P100105E4_SUP)

01) (P100105E4) Qual é a informação comum a esses textos?A) A origem da contaminação das areias da praia.B) A poluição encontrada nas areias das praias.C) A qualidade da água do mar no litoral de São Paulo.D) Os benefícios da prática de esportes aquáticos.E) Os riscos de praticar o surfe em mar agitado.

DESCRITOR/HABILIDADE AVALIADA

D20: Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que ele foi recebido.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “B) a poluição encontrada nas areias da praia”, tendo avaliada a sua habilidade de, por meio da leitura de dois ou mais textos, de mesmo gênero ou de gêneros diferentes, reconhecer formas distintas de abordagem. O item apresenta dois textos de gêneros diferentes, cabendo ao estudante identificar o ponto de convergência entre os dois, que no caso se referem à poluição encontrada nas areias das praias.

Leia novamente o texto “Areia é mais...” para responder à questão abaixo.

02) (P100107E4) De acordo com o Texto 1, uma praia muito frequentada é aA) do Sino.B) do Tenório. C) Gonzaguinha.D) Ilhabela.E) Pitangueiras.


D1: Localizar informações explícitas em um texto.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “E) Pitangueiras”, sendo avaliada a sua capacidade de chegar à resposta correta a partir da retomada do texto, localizando, dentre outras informações, aquela que foi solicitada. Dessa forma, ao reler o texto, o estudante poderia encontrar a resposta correta, explicitamente, no quarto parágrafo, mas atentando que o autor separa as praias por muito frequentadas, muito sujas e limpas.

Leia o texto abaixo.

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Backup de lembranças

O americano Gordon Bell, pioneiro da comunicação na década de 60, fez um experimento consigo mesmo para mostrar como finalmente podemos escapar do esquecimento biológico. Tudo começou em 1998, quando Bell decidiu digitalizar todos os documentos de papel que guardava desde os anos 50: fotos, anotações de trabalho e até imagens de suas roupas. No “ápice” do experimento, retratado em O Futuro da Memória (2009, Editora Campus), ele chegou a gravar quase tudo o que acontecia na sua vida. Para isso, usava uma microcâmera em seu peito que tirava fotos a cada 5 segundos, e carregava um gravador para captar todos os sons que ouvia. Tudo o que Gordon lê num computador é automaticamente repassado para um sistema que funciona como um Google pessoal. Lá, ele consegue checar instantaneamente quando e com quem estava em dado momento, e até encontrar o que aquela pessoa disse. “É ótimo ter um backup de memória”, diz o pesquisador da Microsoft de 76 anos, que critica as técnicas de memorização.

BL01P10


Texto 1

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Fragmento.

Texto 2


(P100105E4_SUP)




COMENTÁRIO






COMENTÁRIO



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BL01P10


Texto 1

5

10

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Fragmento.

Texto 2


(P100105E4_SUP)




COMENTÁRIO






COMENTÁRIO



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BL01P10

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25

Na verdade, há quem argumente que a cabeça é um dos piores lugares para se guardar uma memória – ao menos se você quiser ser uma versão mais próxima do que realmente aconteceu. Imagine que nosso armazenamento de informação é semelhante a uma trupe de atores (os neurônios) interpretando uma peça. Cada um sabe somente suas falas, que devem ser ditas após a deixa dos outros. Se um dos atores ficar doente, atrapalha a peça, forçando os companheiros a improvisar. A metáfora serve para explicar por que, ao recuperarmos algumas de nossas memórias, nós as fortalecemos, mas enfraquecemos e esquecemos outras que não estão relacionadas. E (desculpe, Gordon Bell) não há arquivo que combata isso.

Galileu. n. 241. Ago. 2011. p. 45. (P100037E4_SUP)

03) (P100038E4) Nesse texto, sobre o armazenamento da memória, há uma opinião em:A) “... ele chegou a gravar quase tudo o que acontecia na sua vida.”. (ℓ. 7-8)B) “... o que Gordon lê num computador é automaticamente repassado...”. (ℓ. 10-11)C) “... a cabeça é um dos piores lugares para se guardar uma memória...”. (ℓ. 17-18)D) “... nosso armazenamento de informação é semelhante a uma trupe de atores...”. (ℓ. 20-21)E) “... ao recuperarmos algumas de nossas memórias, nós as fortalecemos,...”. (ℓ. 25-26)


D14: Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “C) ...a cabeça é um dos piores lugares para se guardar uma memória...”, tendo avaliada a sua habilidade em identificar um acontecimento real e daquilo que é a expressão de um julgamento do autor. Dessa forma, ao reler o texto, se fez necessário ao estudante que observasse e diferenciasse os elementos que são notadamente dados, daquele que manifesta a opinião particular do autor diante desses dados. O gabarito da questão é bastante claro, visto que é explícita a defesa da opinião sobre o armazenamento da memória por Gordon Bell, visto que todo o seu experimento se baseia em beckups de memória a partir de sua crítica às técnicas e memorização.

04) (P100040E4) Nesse texto, no trecho “Lá, ele consegue checar instantaneamente...” (ℓ. 12-13), a palavra destacada está no lugar de A) microcâmera.B) gravador. C) computador. D) sistema. E) memória.


D2: Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “D sistema”, tendo avaliada a sua habilidade de reconhecer a função dos elementos que dão coesão ao texto. O comando solicita ao estudante que identifique o termo referente substituído pela coesão referencial “lá”, que aponta como gabarito a palavra “sistema”.


CAMPOS, Augusto de. Tensão. 1956. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/augustodecampos/02_01.htm>. Acesso em: 26 mar. 2012. (L120006E4_SUP)

05) (L120006E4) Esse poema, apesar de apresentar uma estrutura diferenciada, mantém, ainda, elementos da composição poética tradicional, comoA) a linguagem rebuscada.B) a objetividade.C) a utilização de versos.D) o apelo emotivo.E) o jogo de palavras.


D22: Identificar elementos que conferem literariedade a um determinado texto.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “E) o jogo de palavras”, sendo avaliada a habilidade do estudante em identificar e reconhecer o texto como literário. O item apresenta um poema concreto. O comando traz importantes informações ao estudante quanto às características do poema, e a partir dessas características deve compará-lo com as composições poéticas tradicionais para assim, indicar corretamente o gabarito.

BL01P10


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SustentabilidadeÉ a capacidade de desenvolver atividades econômicas mantendo, ao

mesmo tempo, a vitalidade dos componentes dos ecossistemas. A palavra tem seu berço no latim sustentare, a partir de sustinere: sub + tenere. Em anos recentes, esse conceito tornou-se um princípio segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a das gerações futuras. A ECO-92 – oficialmente Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento –, realizada no Rio de Janeiro, consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável. A mais importante conquista desse evento foi reunir esses dois termos, Meio Ambiente e Desenvolvimento. [...] Ainda bem que ela agora é repetida à exaustão [...]. Tanto que sustentabilidade praticamente virou um mantra nestes tempos pós-modernos...

COTRIM, Márcio. Revista do Correio. 27 nov. 2011. Fragmento. (P100177E4_SUP)

06) (P100179E4) O assunto desse texto éA) a formação da palavra sustentabilidade. B) a realização de um evento no Rio de Janeiro.C) o significado de sustentabilidade.D) o desenvolvimento econômico.E) o uso dos recursos naturais.


D6: Identificar o tema de um texto.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “C) o significado de sustentabilidade”. A habilidade avaliada por este item refere-se ao reconhecimento pelo estudante do assunto principal do texto, ou seja, à identificação do que trata o texto. No caso do item, a observação do título pode ser de grande valia na identificação do gabarito, além da indicação no texto, em mais de uma situação, sobre o conceito da palavra sustentabilidade.


Disponível em: <http://www.hypeness.com.br/2015/10/serie-de-ilustracoes-retrata-o-eterno-dilema-entre-

razao-e-coracao/>. Acesso em: 13 jan. 2016. (P120181H6_SUP)

07) (P120182H6) Nesse texto, o personagem Cérebro faz uso da linguagemA) característica de outras épocas.B) comum em bate-papo com amigos.C) específica da área de informática.D) própria de revistas científicas.E) típica de uma região do país.


D13: Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “B) comum em bate-papo com amigos”. Por meio deste item, tem-se avaliada a habilidade em identificar as marcas linguísticas que identificam o locutor e o interlocutor do texto, através da presença de marcas linguísticas, evidenciando, também, a importância do domínio das variações linguísticas que estão presentes na nossa sociedade. O comando da questão demanda do estudante que saiba diferenciar os tipos de linguagem, para que a partir daí possa analisar a tira e aponte o gabarito. É interessante que os estudantes possam perceber que o gênero apresentado pelo item, em grande parte das vezes, se utiliza da linguagem simples, coloquial, a fim de cativar o leitor à leitura, tornando-a leve e próxima do leitor.


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O pessoal

Chega o velho carteiro e me deixa uma carta. Quando se vai afastando eu o chamo: a carta não é para mim. Aqui não mora ninguém com este nome, explico-lhe. Ele guarda o envelope e coça a cabeça um instante, pensativo:

– O senhor pode me dizer uma coisa? Por que é que agora há tanta carta com endereço errado? Antigamente isso acontecia uma vez ou outra. Agora, não sei o que houve...

E abana a cabeça, em um gesto de censura para a humanidade que não se encontra mais, que envia mensagens inúteis para endereços errados.

Sugiro-lhe que a cidade cresce muito depressa, que há edifícios onde havia casinhas, as pessoas se mudam mais que antigamente. Ele passa o lenço pela testa suada:

– É, isso é verdade... Mas reparando bem o senhor vê que o pessoal anda muito desorientado. O pessoal anda muito desorientado...

E se foi com um maço de cartas, abanando a cabeça. Fiquei na janela, olhando a rua à toa numa tristeza indefinível. Um amigo me telefona, pergunta como vão as coisas. E não consigo resistir:

– Vão bem, mas o pessoal anda muito desorientado.(O que, aliás, é verdade).

BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Record. 1993. (P120659ES_SUP)

BL01P10

08) (P120720ES) No trecho “(O que, aliás, é verdade)” (ℓ. 22), os parênteses introduzemA) um comentário.B) um esclarecimento.C) uma crítica.D) uma exemplificação.E) uma retificação.


D17: Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “A) um comentário”, demonstrando interpretar o significado do uso dos parênteses no trecho em destaque. Para compreender o seu sentido, se faz necessária a releitura do texto para perceber que se trata de um comentário.

09) (P120659ES) Um trecho desse texto que comprova que o narrador é personagem da história é:A) “Ele guarda o envelope e coça a cabeça...”. (ℓ. 3-4)B) “– O senhor pode me dizer uma coisa?”. (ℓ. 5)C) “Antigamente isso acontecia uma vez ou outra.”. (ℓ. 7)D) “E abana a cabeça, em um gesto de censura...”. (ℓ. 8)E) “Sugiro-lhe que a cidade cresce muito depressa,...”. (ℓ. 11)


D10: Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “E) Sugiro-lhe que a cidade cresce muito depressa”. A habilidade avaliada por meio deste item demanda do estudante que identifique os acontecimentos desencadeadores de fatos apresentados na narrativa, ou seja, o conflito gerador, ou o personagem principal, ou o narrador da história, ou o desfecho da narrativa. No caso do comando, solicita-se ao estudante que identifique o trecho do texto que comprova que o narrador é personagem na história. Para encontrar o gabarito, além da leitura atenta das alternativas, requer a observação dos trechos diretamente no texto, em seu contexto original.


Texto 1

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Gato de Botas

Gato de Botas é [...] um spin-off da franquia Shrek [...]. É um filme divertido que supera em muito Shrek Terceiro e Shrek Para Sempre [...].

A história se passa num período antes das aventuras do Reino de Tão, Tão Distante – e num lugar diferente, também. Ambientado num fantasioso norte do México, o filme conta a origem do seu personagem e insere outros elementos dos contos de fada.

10

[...] Grande parte da graça do filme (se for visto com seu áudio original, claro) se deve à dublagem de Antonio Banderas, que está se esbaldando em fazer um personagem ora farsesco, ora sedutor, ora dramático. [...]

A trilha sonora do novato Henry Jackman é de enorme qualidade, misturando elementos musicais mexicanos com os cânones da música cinematográfica.

Disponível em: <http://www.jornalnh.com.br/blogs/setima-das-artes/361488/resenha-gato-de-

botas.html>. Acesso em: 22 dez. 2011. Fragmento.

Texto 2

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Gato de Botas

A ideia de levar às telas o personagem Gato de Botas em voo solo se mostrou acertada. O carismático gato dublado por Antonio Banderas, que roubou a cena em Shrek 2, é uma bem-vinda adição ao rol das boas animações. O diretor Chris Miller criou um universo particular para o herói felino, completamente diferente da ambientação de Shrek. O resultado é um filme com bom timing cômico, bem escrito e tecnicamente impecável.

No longa, o gato [...] divide a cena com seu par romântico, Kitty Pata-Mansa (Salma Hayek), e o velho amigo/inimigo Humpty Dumpty (Zach Galifianakis). Aqui temos um ponto positivo do roteirista Tom Wheeler, que deu espaço a estes dois coadjuvantes interessantes e não centralizou as atenções no Gato de Botas [...].

Gato de Botas é uma aventura agradável, uma deliciosa brincadeira cujo enredo mostra os personagens centrais num esforço para roubar os feijões mágicos do engraçado casal de vilões Jack e Jill e, com eles, chegarem ao Ganso dos Ovos de Ouro.

Disponível em: <http://www.cineclick.com.br/criticas/ficha/filme/gato-de-botas/id/2862>.

Acesso em: 22 dez. 2011. Fragmento.

(P100180E4_SUP)

10) (P100180E4) Sobre o filme Gato de Botas, esses dois textos apresentam opiniõesA) favoráveis.B) imparciais.C) incoerentes.D) indefinidas.E) opostas.


D21: Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “A) favoráveis”, sendo avaliada a habilidade do estudante em reconhecer as diferenças entre textos que tratam do mesmo assunto, em função do leitor-alvo, da ideologia, da época em que foi produzido e das suas intenções comunicativas. O item traz duas resenhas críticas que convergem em opinião sobre o filme analisado. Para perceber e indicar corretamente o gabarito, se faz necessária a leitura no sentido de identificar as opiniões dos autores e assim, perceber as convergências entre elas.

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COMENTÁRIO





COMENTÁRIO



Texto 1

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Gato de Botas



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Texto 2

5

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Gato de Botas






(P100180E4_SUP)




COMENTÁRIO


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COMENTÁRIO





COMENTÁRIO



Texto 1

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Gato de Botas



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Texto 2

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Gato de Botas






(P100180E4_SUP)




COMENTÁRIO


BL01P10

11) (P100183E4) No Texto 2, no trecho “... que roubou a cena em Shrek 2,...” (ℓ. 3), a expressão destacada tem o sentido de A) alterar.B) condenar.C) destacar. D) pegar.E) prejudicar.


D3: Inferir o sentido de uma palavra ou de uma expressão.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “C) destacar”. Este item tem por objetivo avaliar a habilidade de o aluno relacionar informações, inferindo quanto ao sentido de uma palavra ou expressão no texto, ou seja, dando a determinadas palavras seu sentido conotativo. Inferir significa realizar um raciocínio com base em informações já conhecidas, a fim de chegar a informações novas, que não estejam explicitamente marcadas no texto. O comando solicita ao estudante que indique qual o sentido utilizado no uso da expressão “”roubou a cena”, o que demanda que se estabeleça relações entre as informações presentes no texto e os conhecimentos prévios de uso desta expressão nos diferentes contextos em que possa se apresentar.


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Não basta a chuva? Raios!

O local mais seguro para se abrigar durante uma tempestade com raios é dentro de um veículo de transporte fechado, como um carro ou um ônibus. Mesmo que o raio caia diretamente sobre o veículo, a corrente elétrica não consegue penetrar em seu interior. Ela fica circulando pela lataria até se dissipar. Trata-se do efeito conhecido como “gaiola de Faraday”, descoberto pelo físico inglês Michael Faraday, no século XIX: os campos elétricos são nulos no interior de objetos eletrificados. Os aviões também são muito seguros, lembra o professor Junior: “Cada um desses grandes jatos comerciais [...] é atingido, em média, por três raios por ano. Não acontece absolutamente nada com quem está dentro [...]”. Mas é bom fazer um alerta: ficar perto de um carro ou de um pequeno avião, só que do lado de fora, durante uma tempestade é perigosíssimo. Como eles têm grande massa de material metálico, que conduz eletricidade, atraem raios – que podem afetar quem estiver nas redondezas.

A situação em que alguém está mais suscetível a ser atingido por um raio é um campo aberto. Quando uma pessoa está num terreno vasto e descampado, torna-se o alvo perfeito para raios, por ser o ponto mais alto das imediações. Sempre que se começa a ouvir o som dos relâmpagos [...], o melhor é procurar um abrigo em um carro ou em uma construção. [...] Tomar medidas como essas não configura nenhum exagero, em especial no Brasil, onde caem 57 milhões de raios por ano – número mais alto que o de qualquer outro país.

Veja. 10 fev. 2010. Fragmento. (P120296B1_SUP)

12) (P120296B1) A ideia principal desse texto refere-se aA) análise dos campos elétricos no interior de objetos.B) descoberta do físico inglês Michael Faraday.C) estudos sobre a causa dos raios no Brasil.D) incidência maior de raios no Brasil.E) medidas de segurança para evitar ser atingido por raios.


D9: Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “E medidas de segurança para evitar ser atingido por raios”, sendo avaliada sua habilidade em reconhecer a estrutura, a organização do texto e localizar a informação principal e as informações secundárias que o compõem. O texto trazido pelo item apresenta informações sobre as medidas de segurança que devem ser adotadas em caso de chuvas com raios, e a maioria dos distratores apresentados podem ser encontrados no texto, porém como informações secundárias.


Disponível em: <http://www.telaquente.com.br>. Acesso em: 22 mar. 2011. (P120087ES_SUP)

13) (P120087ES) Nesse texto, o que gera humor?A) A conclusão do menino ao ver a casinha vazia.B) O fingimento do cachorro para fugir do menino.C) A tentativa do menino em conversar com o cachorro.D) O menino chamar o cachorro para jogar bola.E) A condição imposta pelo menino para o jogo.


D16: Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “B) O fingimento do cachorro para fugir do menino”. A habilidade avaliada por este item consiste em identificar os efeitos de ironia ou humor nos textos, particularmente a ironia. Para atender ao comando a observação de informações não verbais são imprescindíveis para a indicação do gabarito, visto que o gênero trabalhado (tira) comumentemente apresenta aspectos verbais e não verbais para a compreensão global da mensagem pretendida pelo autor. A observação do cão escondido atrás da casinha é um dos pontos mais importantes para a indicação correta do gabarito.


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A coisa mais importante do mundo

Em 1937, na Universidade de Harvard, começou o maior estudo já realizado sobre a saúde humana. O projeto, que continua até hoje, acompanha milhares de pessoas. Voluntários de todas as idades e perfis, que têm sua vida analisada e passam por entrevistas e exames periódicos, tentam responder à pergunta “O que faz uma pessoa ser saudável?” A conclusão é surpreendente.

BL01P10

10

O fator que mais influi no nível de saúde das pessoas não é a riqueza, a genética, a rotina, nem a alimentação. São os amigos. “A única coisa que realmente importa é a sua aptidão social – as suas relações com outras pessoas”, diz o psiquiatra George Valliant, coordenador do estudo há 30 anos. Os amigos são o principal indicador de bem-estar na vida de alguém. Ter laços fortes de amizade aumenta nossa vida em até 10 anos e previne uma série de doenças.

Superinteressante. fev. 2011. p. 51. Fragmento. (P100045E4_SUP)

14) (P100046E4) Qual é o objetivo desse texto?A) Dar uma informação.B) Divulgar um produto.C) Ensinar um procedimento.D) Fazer um alerta.E) Narrar uma história.


D12: Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “A) Dar uma informação”. A realização da tarefa proposta por este item pressupõe a capacidade de se relacionar de modo autônomo com textos diversos, pois para identificar a finalidade de determinado texto, se faz necessária a relação com o gênero ao qual pertence. Para atender corretamente ao comando deste item, é importante que sejam observados não só o conteúdo do texto, mas também elementos como formato e linguagem utilizada, dentre outros aspectos que indicam que o texto não apresenta linguagem apelativa, sugestiva, ou crítica, se limitando a informar o leitor.


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Vegetarianos fazem mal ao meio ambiente

Um vegetariano substitui os alimentos de origem animal por soja e lentilha, por exemplo. A Inglaterra, especificamente, importa boa parte desses produtos. Se precisasse plantá-los em seu território, o espaço dedicado à agricultura teria que aumentar muito – mesmo levando em conta a redução da área dedicada à plantação de grãos para alimentar animais de abate. Colocando na ponta do lápis, o impacto dessa mudança seria maior do que os atuais efeitos negativos dos pastos – e isso inclui a emissão de gás metano provocada pela flatulência dos animais. Além disso, os substitutos da carne passam por um processo industrial que consome uma grande quantidade de energia. A fabricação de proteína de soja, por exemplo, consome mais energia do que a transformação de carne bovina em hambúrguer, o que significa mais carvão queimado nas usinas. [...]

Existe no mundo 1,2 bilhão de cabeças de gado, uma quantidade absurda, que jamais haveria se nós não as criássemos para consumo. Reduzir essa quantidade de animais faria com que ocupássemos menos terras com pastos e plantação de grãos. O importante, portanto, é encontrar substitutos sustentáveis para a carne. Comer mais massas já teria algum efeito. Trocar a carne vermelha pela branca também é útil (frangos ocupam menos espaço, comem menos e emitem menos gases que vacas). Aumentar a ingestão de vegetais frescos causaria um resultado ainda melhor. Mas pesquisas nos países desenvolvidos indicam que, do total de vegetarianos, menos de 20% se limita a comer folhas.

MURPHY-BOKERN, Donald. Galileu. set. 2010. (P100335ES_SUP)

15) (P100335ES) A tese apresentada nesse texto é queA) a ingestão de vegetais frescos causaria menos impacto ao ambiente.B) o número de vegetarianos que só consome vegetais é menor que 20%.C) a troca da carne vermelha pela branca reduz a emissão do gás metano.D) a Inglaterra tem espaço insuficiente para o plantio dos grãos que consome.E) o consumo de vegetais prejudica mais o meio ambiente do que o de carne.


D7: Identificar a tese de um texto.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “E) O consumo de vegetais prejudica mais o meio ambiente do que o de carne”, podendo-se avaliar a habilidade do estudante reconhecer o ponto de vista ou a ideia central defendida pelo autor. Para atender corretamente ao comando, que solicita a indicação da tese defendida no texto, deve o estudante realizar a leitura atenta, a fim de conseguir diferenciar a tese dos argumentos trazidos pelo autor.


Disponível em: <http://migre.me/e5Hcc>. Acesso em: 22 dez. 2011. (P100185E4_SUP)

16) (P100185E4) No último quadrinho desse texto, o gato mostra-seA) assustado.B) comovido.C) compreensivo.D) interesseiro.E) solidário.


D5: Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.).

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “D) interesseiro”, demonstrando observar todos os elementos verbais ou não verbais do texto e que contribuem para a sua correta interpretação. Dentre estes elementos, se faz necessário que o estudante observe, a linguagem não verbal expressa pelas ilustrações da tira.

BL01P10


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Porto e mar

Sempre tive grande curiosidade pelo significado das palavras. Tenho viva na memória a seguinte imagem: eu, criança, junto à mesa da cozinha, à luz da vela, devorando o dicionário. Não tinha a menor noção de que quanto mais ampliasse meu vocabulário maior seria meu universo. Só fui entender isso depois.

[...] não sou especialista... sou curioso. E nas minhas andanças por este universo me deparei com uma palavra cujo significado marcou profundamente minha vida, transformando a forma de encarar o mundo e meu ofício de educador: o termo “companheiro”.

O termo deriva da expressão latina cum panis (cum = com e panis = pão), que indica “partilhar ou dividir o mesmo pão”. O termo traduz uma ideia de comunhão tão grande entre duas ou mais pessoas a ponto de lhes permitir dividir o pão e seus segredos. [...]

Falo disso porque, em boa parte dos meus 26 anos navegando pela educação, partilhei de diversas companhias em diferentes embarcações e foi assim que compreendi que o grau de sucesso que uma escola pode alcançar está diretamente relacionado ao nível de companheirismo que sua “tripulação” consegue construir entre si e com sua comunidade.

MERONI, Rinaldo Aparecido. Carta na escola. fev. 2010. Fragmento. (P100057B1_SUP)

17) (P100058B1) Infere-se desse texto que o educador deveA) distribuir pão.B) estudar a origem das palavras. C) ser companheiro.D) ser curioso.E) usar o dicionário frequentemente.


D4: Inferir uma informação implícita em um texto.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “C) ser companheiro”, sendo a ele solicitado que busque informações que vão além do que está explícito, mas que à medida que ele vá atribuindo sentido ao que está enunciado no texto, vá deduzindo o que lhe foi solicitado. Para responder corretamente ao comando, foi necessária a percepção do texto como um todo, visto que para inferir que o educador deve ser companheiro, requer que se construa um todo a partir dos diversos elementos trazidos pelo autor.

18) (P100059B1) Nesse texto, a expressão “...quanto mais [...] maior...” ( . 4-5), estabelece uma relação deA) comparação.B) conformidade.C) finalidade.D) oposição.E) proporcionalidade.


D15: Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “E) proporcionalidade”, reconhecendo elementos ou recursos lógico-discursivos que possibilitam uma leitura para além dos elementos superficiais do texto. No caso da questão analisada, o estudante deve reconhecer a função da conjunção subordinativa e da relação de proporcionalidade expressa pelo uso das expressões destacadas para análise.


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Doce bem salgadoEm restaurantes finos, sobremesas comuns têm preço de prato

principalForam-se os tempos em que quem pagava a conta no restaurante

se preocupava apenas com o preço do prato principal e da bebida. Agora, em casas elegantes do Rio de Janeiro e de São Paulo, os doces podem ser a parte mais salgada da notinha. E não se está falando, necessariamente, de sobremesas sofisticadas ou criações originais dos chefs. Uma torta de morango do Massimo, em São Paulo, abocanha 17 reais do cliente. Só para fazer uma comparação que os donos de restaurante detestam: com esse dinheiro é possível comprar onze caixas da fruta, com 330 moranguinhos. Ou um filé com fritas num restaurante médio. No Le Champs Elisées, no Rio, uma torta de maçã sai por 15 reais, mesmo preço da torta de figo do Le Saint Honoré. “Nossos doces são elaborados e não estão na geladeira há dois dias, como os de outros lugares”, justifica o chef Alain Raymond, do Champs Elisées.

Disponível em: <http://veja.abril.com.br/150999/p_106a.html>. Acesso em: 25 mar. 2010. (P120071ES_SUP)

19) (P121135ES) Segundo o chef Alain Raymond, as sobremesas custam caro porqueA) levam ingredientes sofisticados.B) são acompanhadas de bebidas caras.C) são frescas e produzidas com cuidado.D) são criações originais.E) tornaram-se o prato principal.


D11: Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “C) são frescas e produzidas com cuidado”, demonstrando a habilidade de estabelecer relações entre as diversas partes que o compõem, averiguando as relações de causa e efeito, problema e solução, entre outros. O comando do item solicita a identificação de causa, a partir da alegação do chef de um dos restaurantes, de o porquê as sobremesas custarem caro. Para chegar ao gabarito, a leitura atenta é de suma importância, visto que a causa pode ser encontrada no texto, porém em outras palavras que não as do gabarito, mas, mantendo o mesmo sentido.

BL01P10

20) (P120071ES) No trecho “... os doces podem ser a parte mais salgada da notinha.” (ℓ. 3-4), a expressão em destaque foi utilizada no intuito deA) comparar os restaurantes.B) contradizer os chefs.C) dar clareza ao texto.D) enfatizar a ideia anterior.E) ironizar o preço dos doces.


D18: Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.

COMENTÁRIO

Nesta questão, o estudante deveria responder a alternativa “E) ironizar os preços dos doces”, sendo a ele solicitado perceber os efeitos de sentido que o autor quis imprimir ao texto a partir da escolha da expressão “mais salgada”. Para perceber o seu efeito de sentido é importante que o estudante resgate as situações de uso em que essa expressão possa ser utilizada, verificando que, muitas vezes, é utilizada em contextos onde há a intenção de ironizar.

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