prova comentada do enem 2007.pdf

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O O B B J J E E T T I I V V O O E E N NE E M M - - A A g g o o s s t t o o / / 2 2 0 0 0 0 7 7 V V E E R R S S Ã Ã O O A A M M A A R R E E L L A A Ninguém = Ninguém Engenheiros do Hawaii Há tantos quadros na parede há tantas formas de se ver o mesmo quadro há tanta gente pelas ruas há tantas ruas e nenhuma é igual a outra (ninguém = ninguém) me espanta que tanta gente sinta (se é que sente) a mesma indiferença há tantos quadros na parede há tantas formas de se ver o mesmo quadro há palavras que nunca são ditas há muitas vozes repetindo a mesma frase (ninguém = ninguém) me espanta que tanta gente minta (descaradamente) a mesma mentira todos iguais, todos iguais mas uns mais iguais que os outros Uns Iguais Aos Outros Titãs Os homens são todos iguais (…) Brancos, pretos e orientais Todos são filhos de Deus (…) Kaiowas contra xavantes Árabes, turcos e iraquianos São iguais os seres humanos São uns iguais aos outros, são uns iguais aos outros Americanos contra latinos Já nascem mortos os nordestinos Os retirantes e os jagunços O sertão é do tamanho do mundo Dessa vida nada se leva Nesse mundo se ajoelha e se reza Não importa que língua se fala Aquilo que une é o que separa Não julgue pra não ser julgado (…) Tanto faz a cor que se herda (…) Todos os homens são iguais São uns iguais aos outros, são uns iguais aos outros A cultura adquire formas diversas através do tempo e do espaço. Essa diversidade se manifesta na originalidade e na pluralidade de identidades que caracterizam os gru- pos e as sociedades que compõem a humanidade. Fonte de intercâmbios, de inovação e de criatividade, a diversi-

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Prova Enem 2007

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  • OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO EEEENNNNEEEEMMMM ---- AAAAggggoooossss tttt oooo////2222000000007777

    VVVVEEEERRRRSSSSOOOO AAAAMMMMAAAARRRREEEELLLLAAAA

    Ningum = Ningum

    Engenheiros do Hawaii

    H tantos quadros na paredeh tantas formas de se ver o mesmo quadroh tanta gente pelas ruash tantas ruas e nenhuma igual a outra(ningum = ningum)me espanta que tanta gente sinta(se que sente) a mesma indiferena

    h tantos quadros na paredeh tantas formas de se ver o mesmo quadroh palavras que nunca so ditash muitas vozes repetindo a mesma frase(ningum = ningum)me espanta que tanta gente minta(descaradamente) a mesma mentira

    todos iguais, todos iguaismas uns mais iguais que os outros

    Uns Iguais Aos Outros

    Tits

    Os homens so todos iguais()Brancos, pretos e orientaisTodos so filhos de Deus()Kaiowas contra xavantesrabes, turcos e iraquianosSo iguais os seres humanosSo uns iguais aos outros, so uns iguais aos outrosAmericanos contra latinosJ nascem mortos os nordestinosOs retirantes e os jagunosO serto do tamanho do mundoDessa vida nada se levaNesse mundo se ajoelha e se rezaNo importa que lngua se falaAquilo que une o que separaNo julgue pra no ser julgado()Tanto faz a cor que se herda()Todos os homens so iguaisSo uns iguais aos outros, so uns iguais aos outros

    A cultura adquire formas diversas atravs do tempo edo espao. Essa diversidade se manifesta na originalidadee na pluralidade de identidades que caracterizam os gru-pos e as sociedades que compem a humanidade. Fontede intercmbios, de inovao e de criatividade, a diversi-

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    dade cultural , para o gnero humano, to necessriacomo a diversidade biolgica para a natureza. Nesse sen-tido, constitui o patrimnio comum da humanidade edeve ser reconhecida e consolidada em benefcio dasgeraes presentes e futuras.

    UNESCO - Declarao Universal sobre a Diversidade Cultural.

    Todos reconhecem a riqueza da diversidade no plane-ta. Mil aromas, cores, sabores, texturas, sons encantamas pessoas no mundo todo; nem todas, entretanto, con-seguem conviver com as diferenas individuais e cultu-rais. Nesse sentido, ser diferente j no parece toencantador. Considerando a figura e os textos acimacomo motivadores, redija um texto dissertativo-argu-mentativo a respeito do seguinte tema.

    O desafio de se conviver com a diferena

    Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar osconhecimentos adquiridos e as reflexes feitas ao longode sua formao. Selecione, organize e relacione argu-mentos, fatos e opinies para defender seu ponto devista e suas propostas, sem ferir os direitos humanos.

    Observaes: Seu texto deve ser escrito na modalidade padro de

    lngua portuguesa. O texto no deve ser escrito em forma de poema

    (versos) ou narrao. O texto com at 7 (sete) linhas escritas ser consi-

    derado texto em branco. O rascunho pode ser feito na ltima pgina deste

    Caderno. A redao deve ser passada a limpo na folha prpria

    e escrita a tinta.

    Comentrio proposta de Redao

    O desafio de se conviver com a diferena foi o temaproposto, a ser desenvolvido numa dissertao argu-mentativa. Ofereceram-se ao estudante, alm de umafigura retratando pessoas de diferentes etnias, faixa et-ria e sexo, trs textos "motivadores", entre os quais duasletras de msica cujos ttulos so bastante sugestivos:Ningum = Ningum, dos Engenheiros do Hawaii, eUns Iguais aos Outros, dos Tits. O ltimo texto conti-nha fragmento da Declarao Universal [da Unesco]sobre a Diversidade Cultural. Contando com esses sub-sdios, o estudante no deve ter encontrado qualquerdificuldade para discutir o assunto, de resto explicitadono enunciado da Banca Examinadora, que, embora reco-nhecendo a "riqueza de diversidade no planeta", chamoua ateno para a resistncia a "conviver com as diferen-as individuais e culturais".

    Para iniciar sua redao, o estudante poderia cons-tatar a existncia, no mundo todo, de diferenas de todotipo: raciais, culturais, religiosas, polticas, dentre outras,como algo que deveria ser motivo de regozijo, por per-mitir a liberdade configurada no exerccio de escolhas epreferncias, evitando-se assim a previsibilidade e apadronizao. Paradoxalmente, contudo, caberia obser-var que a maioria dos conflitos ocorridos em vrias par-tes do planeta, alguns dos quais extremamente san-grentos, tm sua origem em diferenas tidas como "irre-conciliveis". Guerras intertribais e religiosas, alm de

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    ataques a raas ou representantes de classes sociaistidas como inferiores, tm-se tornado cada vez mais fre-qentes, atestando a incapacidade humana de, diantedo diferente, agir com civilidade, tolerncia e respeito.

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    1 CCCCNo s de aspectos fsicos se constitui a cultura de umpovo. H muito mais, contido nas tradies, no folclore,nos saberes, nas lnguas, nas festas e em diversosoutros aspectos e manifestaes transmitidos oral ougestualmente, recriados coletivamente e modificadosao longo do tempo. A essa poro intangvel da heranacultural dos povos d-se o nome de patrimnio culturalimaterial.

    Internet: .

    Qual das figuras abaixo retrata patrimnio imaterial dacultura de um povo?

    Figuras extradas da Internet.

    Resoluo

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    O patrimnio imaterial (folclore, tradies etc.), no casoa dana dramtica do Bumba-meu-boi, revela-se exclusi-vamente na figura c. Em a, b e e, representa-se a cultu-ra material, atravs de monumentos histricos, e, em d,da paisagem natural.

    2 EEEESobre a exposico de Anita Malfatti, em 1917, quemuito influenciaria a Semana de Arte Moderna, Mon-teiro Lobato escreveu, em artigo intitulado Parania ouMistificao:H duas espcies de artistas. Uma composta dos que vemas coisas e em conseqncia fazem arte pura, guardados oseternos ritmos da vida, e adotados, para a concretizao dasemoes estticas, os processos clssicos dos grandesmestres. () A outra espcie formada dos que vemanormalmente a natureza e a interpretam luz das teoriasefmeras, sob a sugesto estrbica das escolas rebeldes,surgidas c e l como furnculos da cultura excessiva. ().Estas consideraes so provocadas pela exposio da sra.Malfatti, onde se notam acentuadssimas tendncias parauma atitude esttica forada no sentido das extravagnciasde Picasso & cia.

    O Dirio de So Paulo, dez/1917.

    Em qual das obras abaixo identifica-se o estilo de AnitaMalfatti criticado por Monteiro Lobato no artigo?

    ResoluoMonteiro Lobato, expressando uma viso acadmica econservadora da pintura, ataca as chamadas vanguardasmodernistas, nomeadamente o cubismo (Picasso & cia.).A nica obra, entre as reproduzidas na prova, que rompe opadro acadmico o quadro A Boba, de Anita Malfatti, que,pela deformao expressionista dos traos e intensificaoda cor, configura para Lobato a atitude dos que vem anor-malmente a natureza (Observe-se que falta, no ttulo doartigo, o sinal de interrogao que h no original Paraniaou mistificao? e que o texto foi publicado em O Estadode S. Paulo, no no Dirio de So Paulo.)

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    Textos para as questes 3 e 4

    Texto I

    Agora Fabiano conseguia arranjar as idias. O que osegurava era a famlia. Vivia preso como um novilhoamarrado ao mouro, suportando ferro quente. Se nofosse isso, um soldado amarelo no lhe pisava o p no.(...) Tinha aqueles cambes pendurados ao pescoo.Deveria continuar a arrast-los? Sinha Vitria dormia malna cama de varas. Os meninos eram uns brutos, comoo pai. Quando crescessem, guardariam as reses de umpatro invisvel, seriam pisados, maltratados, machu-cados por um soldado amarelo.

    Graciliano Ramos. Vidas Secas. So Paulo: Martins, 23. ed., 1969, p. 75.

    Texto II

    Para Graciliano, o roceiro pobre um outro, enigmti-co, impermevel. No h soluo fcil para uma tentati-va de incorporao dessa figura no campo da fico. lidando com o impasse, ao invs de fceis solues, queGraciliano vai criar Vidas Secas, elaborando uma lingua-gem, uma estrutura romanesca, uma constituio denarrador em que narrador e criaturas se tocam, mas nose identificam. Em grande medida, o debate aconteceporque, para a intelectualidade brasileira naquelemomento, o pobre, a despeito de aparecer idealizadoem certos aspectos, ainda visto como um ser humanode segunda categoria, simples demais, incapaz de terpensamentos demasiadamente complexos. O queVidas Secas faz , com pretenso no envolvimento davoz que controla a narrativa, dar conta de uma riquezahumana de que essas pessoas seriam plenamente capa-zes.

    Lus Bueno. Guimares, Clarice e antes. In:Teresa. So Paulo: USP, n. 2, 2001, p. 254.

    3 DDDDA partir dos trechos de Vidas Secas (texto I) e das infor-maes do texto II, relativas s concepes artsticas doromance social de 1930, avalie as seguintes afirmativas.I. O pobre, antes tratado de forma extica e folclrica

    pelo regionalismo pitoresco, transforma-se em prota-gonista privilegiado do romance social de 30.

    II. A incorporao do pobre e de outros marginalizadosindica a tendncia da fico brasileira da dcada de 30de tentar superar a grande distncia entre o intelec-tual e as camadas populares.

    III.Graciliano Ramos e os demais autores da dcada de30 conseguiram, com suas obras, modificar a posiosocial do sertanejo na realidade nacional.

    correto apenas o que se afirma ema) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III.

    ResoluoO que se afirma em I compatvel com a tentativa deincorporao da figura do roceiro pobre no campo da fic-o, como expresso no texto crtico. A incorporao dopobre e de outros marginalizados na fico brasileira dadcada de 1930, e a tentativa de superao da grandedistncia entre o intelectual e as camadas populares,como se afirma em II, reproduz a considerao de LusBueno segundo a qual o que se colocava ao intelectualbrasileiro, naquele momento, era a insero do pobre na

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    fico de natureza regional e neo-realista. O erro da afir-mao III est em que as obras literrias que focalizaramo sertanejo, na dcada de 1930, alteraram a sua posiono quadro da literatura brasileira, no sua posiosocial na realidade nacional.

    4 AAAANo texto II verifica-se que o autor ulitizaa) linguagem predominantemente formal, para proble-

    matizar, na composio de Vidas Secas, a relaoentre o escritor e o personagem popular.

    b) linguagem inovadora, visto que, sem abandonar a lin-guagem formal, dirige-se diretamente ao leitor.

    c) linguagem coloquial, para narrar coerentemente umahistria que apresenta o roceiro pobre de forma pito-resca.

    d) linguagem formal com recursos retricos prprios dotexto literrio em prosa, para analisar determinadomomento de literatura brasileira.

    e) linguagem regionalista, para transmitir informaessobre literatura, valendo-se de coloquialismo, para fa-cilitar o entendimento do texto.

    ResoluoO texto crtico discorre sobre Vidas Secas, de GracilianoRamos, em tom formal, como caracterstico do gneroensastico. Dimensiona a relevncia dessa obra na ficoregionalista de 1930, e na aproximao que logrou obter,eficazmente, entre o autor intelectual e as perso-nagens de extrao rural e popular.

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    Representar objetos tridimensionaisem uma folha de papel nem sempre tarefa fcil. O artista holands Escher(1898-1972) explorou essa dificuldadecriando vrias figuras planas imposs-veis de serem construdas como obje-tos tridimensionais, a exemplo da lito-grafia Belvedere, reproduzida abaixo.

    Considere que um marceneiro tenhaencontrado algumas figuras supostamente desenhadaspor Escher e deseje construir uma delas com ripas rgi-das de madeira que tenham o mesmo tamanho. Qualdos desenhos a seguir ele poderia reproduzir em ummodelo tridimensional real?

    ResoluoCom ripas rgidas e de mesmo tamanho, utilizadascomo arestas, o marceneiro consegue construir apenasslidos que no tenham entrelaamento de arestas. Doscinco slidos apresentados, apenas o da alternativa E(octaedro regular) passvel de ser construdo.

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    6 AAAAA figura abaixo parte de uma campanha publicitria.

    Com Cincia Ambiental, n 10, abril/2007.

    Essa campanha publicitria relaciona-se diretamentecom a seguinte afirmativa:a) O comrcio ilcito da fauna silvestre, atividade de

    grande impacto, uma ameaa para a biodiversidadenacional.

    b) A manuteno do mico-leo-dourado em jaula amedida que garante a preservao dessa espcie ani-mal.

    c) O Brasil, primeiro pas a eliminar o trfico do mico-leo-dourado, garantiu a preservao dessa espcie.

    d) O aumento da biodiversidade em outros pases de-pende do comrcio ilegal da fauna silvestre brasileira.

    e) O trfico de animais silvestres benfico para a pre-servao das espcies, pois garante-lhes a sobrevi-vncia.

    ResoluoO comrcio ilcito da fauna silvestre coloca animais atrsdas grades, o que pode dificultar a reproduo deles eat provocar a morte por alimentao inadequada,ameaando a biodiversidade.

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    7 CCCCO grfico abaixo, obtido a partir de dados do Ministriodo Meio Ambiente, mostra o crescimento do nmero deespcies da fauna brasileira ameaadas de extino.

    Se mantida, pelos prximos anos, a tendncia de cres-cimento mostrada no grfico, o nmero de espciesameaadas de exino em 2011 ser igual aa) 465. b) 493. c) 498. d) 838. e) 899.

    Resoluo

    A partir do grfico, tendo A, B e C alinhados, temos:

    = =

    = 9,25 a = 461 + 37 a = 498a 461

    4

    22224

    a 461

    4

    461 2392007 1983

    a 4612011 2007

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    8 AAAAEstima-se que haja, no Acre, 209 espcies de mamfe-ros distribudas conforme a tabela abaixo.

    T&C Amaznia, ano 1, n 3, dez./2003.

    Deseja-se realizar um estudo comparativo entre trsdessas espcies de mamferos uma do grupo Cet-ceos, outra do grupo Primatas e a terceira do grupoRoedores. O nmero de conjuntos distintos que podemser formados com essas espcies para esse estudo igual aa) 1.320 b) 2.090 c) 5.845d) 6.600 e) 7.245

    ResoluoExistem 2 formas de escolher um elemento do grupodos Cetceos, 20 formas de escolha de um Primata e 33formas de escolher um Roedor.Sendo assim, existem 2 . 20 . 33 = 1320 formas de es-colher um de cada uma dessas trs espcies de mam-feros.

    nmero de espcies

    4

    18

    2

    103

    1

    16

    1

    20

    33

    1

    10

    209

    grupos taxonmicos

    Artiodctilos

    Carnvoros

    Cetceos

    Quirpteros

    Lagomorfos

    Marsupiais

    Perissodctilos

    Primatas

    Roedores

    Sirnios

    Edentados

    Total

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    9 BBBBSe a explorao descontrolada e predatria verificadaatualmente continuar por mais alguns anos, pode-seantecipar a extino do mogno. Essa madeira j desapa-receu de extensas reas do Par, de Mato Grosso, deRondnia, e h indcios de que a diversidade e o nme-ro de indivduos existentes podem no ser suficientespara garantir a sobrevivncia da espcie a longo prazo.A diversidade um elemento fundamental na so-brevivncia de qualquer ser vivo. Sem ela, perde-se acapacidade de adaptao ao ambiente, que muda tantopor interferncia humana como por causas naturais.

    Internet (com adaptaes)

    Com relao ao problema descrito no texto, corretoafirmar quea) a baixa adaptao do mogno ao ambiente amaznico

    causa da extino dessa madeira.b) a extrao predatria do mogno pode reduzir o n-

    mero de indivduos dessa espcie e prejudicar suadiversidade gentica.

    c) as causas naturais decorrentes das mudanas clim-ticas globais contribuem mais para a extino domogno que a interferncia humana.

    d) a reduo do nmero de rvores de mogno ocorre namesma medida em que aumenta a diversidade biol-gica dessa madeira na regio amaznia.

    e) o desinteresse do mercado madeireiro internacionalpelo mogno contribuiu para a reduo da exploraopredatria dessa espcie.

    ResoluoA extrao predatria do mogno pode diminuir a den-sidade populacional dessa espcie, devido reduo donmero de indivduos, prejudicando sua diversidade ge-ntica.

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    Texto para as questes 10 e 11.

    lcool, crescimento e pobreza

    O lavrador de Ribeiro Preto recebe em mdiaR$ 2,50 por tonelada de cana cortada. Nos anos80, esse trabalhador cortava cinco toneladas decana por dia. A mecanizao da colheita o obrigoua ser mais produtivo. O corta-cana derruba agoraoito toneladas por dia.

    O trabalhador deve cortar a cana rente ao cho,encurvado. Usa roupas mal-ajambradas, quentes,que lhe cobrem o corpo, para que no seja lanhadopelas folhas da planta. O excesso de trabalhocausa a birola: tontura, desmaio, cibra, convulso.A fim de agentar dores e cansao, toma drogas esolues de glicose, quando no farinha mesmo.Tem aumentado o nmero de mortes por exaustonos canaviais.

    O setor da cana produz hoje uns 3,5% do PIB.Exporta US$ 8 bilhes. Gera toda a energia eltri-ca que consome e ainda vende excedentes. A in-dstria de So Paulo contrata cientistas e enge-nheiros para desenvolver mquinas e equipamen-tos mais eficientes para as usinas de lcool. Aspesquisas, privada e pblica na rea agrcola (cana,laranja, eucalipto etc.) desenvolve a bioqumica e agentica no pas.

    Folha de S. Paulo, 11/3/2007 (com adaptaes).

    10 EEEE

    Folha de S. Paulo, 25/3/2007

    Confrontando-se as informaes do texto com as dacharge acima, conclui-se quea) a charge contradiz o texto ao mostrar que o Brasil

    possui tecnologia avanada no setor agrcola.b) a charge e o texto abordam, a respeito da cana-de-

    acar brasileira, duas realidades distintas e sem rela-o entre si.

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    c) o texto e a charge consideram a agricultura brasileiraavanada, do ponto de vista tecnolgico.

    d) a charge mostra o cotidiano do trabalhador e o textodefende o fim da mecanizao da produo da cana-de-acar no setor sucroalcooleiro.

    e) o texto mostra disparidade na agricultura brasileira, naqual convivem alta tecnologia e propores precriasde trabalho, que a charge preza.

    ResoluoA situao retratada no texto e na figura mostra contra-dies tpicas de um pas capitalista subdesenvolvido,onde a alta tecnologia, utilizada na agroindstria, con-trasta com a situao deletria na qual se explora a mo-de-obra.

    11 DDDDConsidere-se que cada tonelada de cana-de-acar per-mita a produo de 100 litros de lcool combustvel,vendido nos postos de abastecimento a R$ 1,20 o litro.Para que um corta-cana pudesse, com o que ganhanessa atividade, comprar o lcool produzido a partir dasoito toneladas de cana resultantes de um dia de traba-lho, ele teria de trabalhar durantea) 3 dias. b) 18 dias. c) 30 dias.d) 48 dias. e) 60 dias.

    Resoluo1) Produzindo 8 toneladas, num dia de trabalho, o corta-

    cana recebe, por este dia de trabalho, 8 . R$ 2,50 = R$ 20,00.

    2) O valor em reais do lcool produzido a partir dessasoito toneladas 8 . 100 . R$ 1,20 = R$ 960,00.

    3) Para que um corta-cana possa comprar o lcool pro-duzido, a partir das oito toneladas resultantes de umdia de trabalho, ele dever trabalhar

    dias = 48 dias.960

    20

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    12 EEEEA queima de cana aumenta a concentrao de dixidode carbono e de material particulado na atmosfera, cau-sa alterao de clima e contribui para o aumento dedoenas respiratrias. A tabela abaixo apresenta n-meros relativos a pacientes internados em um hospitalno perodo da queima da cana.

    Escolhendo-se aleatoriamente um paciente internadonesse hospital por problemas respiratrios causados pe-las queimadas, a probabilidade de que ele seja umacriana igual aa) 0,26, o que sugere a necessidade de implementao

    de medidas que reforcem a ateno ao idoso interna-do com problemas respiratrios.

    b) 0,50, o que comprova ser de grau mdio a gravidadedos problemas respiratrios que atingem a populaonas regies das queimadas.

    c) 0,63, o que mostra que nenhum aspecto relativo sade infantil pode ser negligenciado.

    d) 0,67, o que indica a necessidade de campanhas deconscientizao que objetivem a eliminao das quei-madas.

    e) 0,75, o que sugere a necessidade de que, em reasatingidas pelos efeitos das queimadas, o atendimen-to hospitalar no setor de pediatria seja reforado.

    ResoluoDas (50 + 150) = 200 pessoas internadas com pro-blemas respiratrios causados por queimadas, 150 delasso crianas. A probabilidade de ser criana , portanto,

    = 0,75.

    Essa probabilidade sugere, entre outras medidas, a ne-cessidade de que, em reas atingidas pelos efeitos dasqueimadas, o atendimento hospitalar no setor de pe-diatria seja reforado.

    150200

    260

    450

    60

    90

    150

    210

    50

    150

    idosos

    crianas

    totaloutras

    doenas

    problemas

    respiratrios

    resultantes

    de outrascausas

    problemas

    respiratrios

    causados

    pelas quei-madas

    pacientes

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    13 AAAAAo beber uma soluo de glicose (C6H12O6), um corta-cana ingere uma substnciaa) que, ao ser degradada pelo organismo, produz ener-

    gia que pode ser usada para movimentar o corpo.b) inflamvel que, queimada pelo organismo, produz

    gua para manter a hidratao das clulas.c) que eleva a taxa de acar no sangue e armazena-

    da na clula, o que restabelece o teor de oxignio noorganismo.

    d) insolvel em gua, o que aumenta a reteno de lqui-dos pelo organismo.

    e) de sabor adocicado que utilizada na respirao celular,fornece CO2 para manter estvel a taxa de carbono naatmosfera.

    ResoluoA glicose (C6H12O6), ao reagir com O2, libera energiaque usada, por exemplo, para movimentar o corpo. Aequao qumica que representa esse processo

    C6H12O6 + 6O2 6 CO2 + 6H2O + energia

    A glicose solvel em gua. A formao de CO2 na res-pirao celular no mantm estvel a taxa de carbono naatmosfera. A hidratao das clulas resulta da absorode gua pelo organismo.

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    14 EEEEO acar

    O branco acar que adoar meu cafnesta manh de Ipanemano foi produzido por mimnem surgiu dentro do aucareiro por milagre.

    Vejo-o puroe afvel ao paladarcomo beijo de moa, guana pele, florque se dissolve na boca. Mas este acarno foi feito por mim.

    Este acar veioda mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira,

    [dono da mercearia.Este acar veiode uma usina de acar em Pernambucoou no Estado do Rioe tampouco o fez o dono da usina.

    Este acar era canae veio dos canaviais extensosque no nascem por acasono regao do vale.(...)Em usinas escuras,homens de vida amargae duraproduziram esse acarbranco e purocom que adoo meu caf esta manh em Ipanema.

    Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira. 1980. p. 227-8.

    A anttese que configura uma imagem da diviso socialdo trabalho na sociedade brasileira expressa poeti-camente na oposio entre a doura do branco acar ea) o trabalho do dono da mercearia de onde veio o a-

    car.b) o beijo de moa, a gua na pele e a flor que se dis-

    solve na boca.c) o trabalho do dono do engenho em Pernambuco,

    onde se produz o acar.d) a beleza dos extensos canaviais que nascem no rega-

    o do vale.e) o trabalho dos homens de vida amarga em usinas

    escuras.

    ResoluoOcorre uma grande anttese, que configura uma ima-gem de diviso social do trabalho, entre o incio da lti-ma estrofe (Em usinas escuras, / homens de vidaamarga / e dura) e a passagem que a finaliza (... esteacar / branco e puro / com que adoo o meu cafesta manh em Ipanema.)

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    15 DDDDH diversas maneiras de o ser humano obter energiapara seu prprio metabolismo utilizando energia armaze-nada na cana-de-acar. O esquema abaixo apresentaquatro alternativa dessa utilizao.

    A partir dessas informaes, conclui-se quea) a alternativa 1 a que envolve maior diversidade de

    atividades econmicas.b) a alternativa 2 a que provoca maior emisso de gs

    carbnico para a atmosfera.c) as alternativas 3 e 4 so as que requerem menor

    conhecimento tecnolgico.d) todas as alternativas requerem trabalho humano para

    a obteno de energia.e) todas as alternativas ilustram o consumo direto, pelo

    ser humano, da energia armazenada na cana.

    ResoluoO trabalho humano necessrio em todas as alternativasde utilizao da cana-de-acar, em diferentes formas eintensidades.A produo do caldo de cana (1) e a da rapadura (2) aque demanda menores tecnologia e intensidade nomanejo de mo-de-obra.J a produo do acar refinado (3) e do etanol (4) re-quer maior quantidade de insumos tecnolgicos e oemprego mais intenso de mo-de-obra de diferentesgraus de qualificao.A emisso maior de gs carbnico relaciona-se s quei-madas, processo geralmente ligado ao trato industrial.

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    16 DDDDA identidade negra no surge da tomada de conscinciade uma diferena de pigmentao ou de uma diferenabiolgica entre populaes negras e brancas e(ou)negras e amarelas. Ela resulta de um longo processohistrico que comea com o descobrimento, no sculoXV, do continente africano e de seus habitantes pelosnavegadores portugueses, descobrimento esse queabriu o caminho s relaes mercantilistas com a frica,ao trfico negreiro, escravido e, enfim, colonizaodo continente africano e de seus povos.K. Munanga. Algumas consideraes sobre a diversidade e a identi-dade negra no Brasil In Diversidade na educao: reflexes e expe-

    rincias. Braslia: SEMTFC/MEC. 2003.p. 37.

    Com relao ao assunto tratado no texto acima, corre-to afirmar quea) a colonizao da frica pelos europeus foi simultnea

    ao descobrimento desse continente.b) a existncia de lucrativo comrcio na frica levou os

    portugueses a desenvolverem esse continente.c) o surgimento do trfico negreiro foi posterior aoo in-

    cio da escravido no Brasil.d) a explorao da frica decorreu do movimento de

    expanso europia do incio da Idade Moderna.e) a colonizao da frica antecedeu as relaes comer-

    ciais entre esse continente e a Europa.

    ResoluoO texto transcrito mostra que a frica Negra foi desco-berta pelos portugueses no sculo XV (ou seja, no in-cio da Idade Moderna). E, na seqncia, descreve aexplorao daquele continente primeiro com trficonegreiro, depois com o neocolonialismo como umadecorrncia do processo de descobrimento.

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    17 CCCCAps a independncia, integramo-nos como exporta-dores de produtos primrios diviso internacional dotrabalho, estruturada ao redor da Gr-Bretanha. O Brasilespecializou-se na produo, com brao escravo impor-tado da frica, de plantas tropicais para a Europa e aAmrica do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento denossa economia por pelo menos uns oitenta anos. ra-mos um pas essencialmente agrcola e tecnicamenteatrasado por depender de produtores cativos. No sepoderia confiar a trabalhadores forados outros instru-mentos de produo que os mais toscos e baratos.O atraso econmico forou o Brasil a se voltar para fora.Era do exterior que vinham os bens de consumo quefundamentavam um padro de vida civilizado, marcaque distinguia as classes cultas e naturalmente domi-nantes do povaru primitivo e miservel. () E de foravinham tambm os capitais que permitiam iniciar aconstruo de uma infra-estrutura de servios urbanos,de energia, transportes e comunicaes.

    Paul Singer. Evoluo da economia e vinculao internacional.In: I. Sachs; J. Willheim. P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil: um sculo de

    transformaes. So Paulo: Cia. das Letras, 2001. p. 80.

    Levando em considerao as afirmaes acima, relati-vas estrutura econmica do Brasil por ocasio da inde-pendncia poltica (1822), correto afirmar que o pasa) se industrializou rapidamente devido ao desenvolvi-

    mento alcanado no perdo colonial. b) extinguiu a produo colonial baseada na escravido

    e fundamentou a produo no trabalho livre.c) se tornou dependente da economia europia por rea-

    lizar tardiamente sua industrializao em relao aoutros pases.

    d) se tornou dependente do capital estrangeiro, que foiindtroduzido no pas sem trazer ganhos para a infra-estrutura de servios urbanos.

    e) teve sua industrializao estimulada pela Gr-Bretanha,que investiu capitais em vrios setores produtivos.

    ResoluoA alternativa escolhida sintetiza a longa explanao dotexto, referente ao atraso econmico e tecnolgico daagricultura brasileira, ao retardamento de seu processoindustrial e, como conseqncia natural, a dependnciado Pas em relao ao capital estrangeiro.

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    18 DDDD

    Considerando a linha do tempo acima e o processo deabolio da escravatura no Brasil, assinale a opo cor-reta.a) O processo abolicionista foi rpido porque recebeu a

    adeso de todas as correntres polticas do pas.b) O primeiro passo para a abolio da escravatura foi a

    proibio do uso dos servios das crianas nascidasem cativeiro.

    c) Antes que a compra de escravos no exterior fosseproibida, decidiu-se pela libertao dos cativos maisvelhos.

    d) Assinada pela princesa Isabel, a Lei urea concluiu oprocesso abolicionista, tornando ilegal a escravidono Brasil.

    e) Ao abolir o trfico negreiro, a Lei Eusbio de Queirsbloqueou a formulao de novas leis antiescravidono Brasil.

    ResoluoO processo emancipacionista da mo-de-obra escravano Brasil, cujas etapas esto relacionadas em uma linhado tempo, concluiu-se com a promulgao da Lei urea,que extinguiu a escravatura sem indenizar os ex-pro-prietrios.

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    19 CCCC

    Antonio Rocco. Os imigrantes,1910, Pinacoteca do Estado de

    So Paulo.

    Um dia, os imigrantes aglomerados na amurada da proachegavam fedentina quente de um porto, num silnciode mato e de febre amarela. Santos. aqui! BuenosAires aqui! Tinham trocado o rtulo das bagagens,desciam em fila. Faziam suas necessidades nos trensdos animais onde iam. Jogavam-nos num pavilho co-mum em So Paulo. Buenos Aires aqui! Amon-toados com trouxas, sanfonas e bas, num carro debois, que pretos guiavam atravs do mato por estradasesburacadas, chegavam uma tarde nas senzalas dondeacabava de sair o brao escravo. Formavam militarmen-te nas madrugadas do terreiro homens e mulheres, antefeitores de espingarda ao ombro.

    Oswald de Andrade, Marco Zero II Cho.

    Rio de Janeiro: Globo, 1991.

    Levando-se em considerao o texto de Oswald deAndrade e a pintura de Antonio Rocco reproduzidaacima, relativos imigrao europia para o Brasil, cor-reto afirmar quea) a viso da imigrao presente na pintura trgica e,

    no texto, otimista.b) a pintura confirma a viso do texto quanto imigrao

    de argentinos para o Brasil.c) os dois autores retratam dificuldades dos imigrantes

    na chegada ao Brasil.d) Antonio Rocco retrata de forma otimista a imigrao,

    destacando o pioneirismo do imigrante.e) Oswald de Andrade mostra que a condio de vida do

    imigrante era melhor que a dos extraditados.

    ResoluoAntonio Rocco, dentro de uma esttica acadmica, eOswald de Andrade, usando uma linguagem mais con-tundente, retratam as dificuldades com que os imigran-tes italianos se defrontavam ao chegar ao Brasil desta-cando-se no texto do modernista os aspectos mais cruse humilhantes da dura adaptao dos recm-chegados.

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    20 AAAASo Paulo, 18 de agosto de 1929.

    Carlos [Drummond de Andrade],

    Achei graa e gozei com o seu entusiamo pela candida-tura Getlio Vargas Joo Pessoa. . Mas veja comoestamos trocados. Esse entusiasmo devia ser meu esou eu que conservo o ceticismo que deveria ser devoc. ()Eu eu contemplo numa torcida apenas simptica acandidatura Getlio Vargas, que antes desejara tanto.Mas pra mim, presentemente, essa candidatura (nicaaceitvel, est claro) fica manchada por essas pazes fra-glimas de governistas mineiros, gachos, paraibanos(), com democrticos paulistas (que pararam de atacaro Bernardes) e oposicionistas cariocas e gachos. Tudoisso no me entristece. Continuo reconhecendo a exis-tncia de males necessrios, porm me afasta do meupas e da candidatura Getlio Vargas. Repito: nica acei-tvel.

    Mrio [de Andrade]

    Renato Lemos. Bem traadas linhas: a histria do Brasil em car-tas pessoais. Rio de Janeiro: Bom texto, 2004, p. 305.

    Acerca da crise poltica ocorrida em fins da PrimeiraRepblica, a carta do paulista Mrio de Andrade aomineiro Carlos Drummond de Andrade revelaa) a simpatia de Drummond pela candidatura Vargas e o

    desencanto de Mrio de Andrade com as composi-es polticas sustentadas por Vargas.

    b) a venerao de Drummond e Mrio de Andrade aogacho Getlio Vargas, que se aliou oligarquiacafeeira de So Paulo.

    c) a concordncia entre Mrio de Andrade e Drummondquanto ao carter inovador de Vargas, que fez umaampla aliana para derrotar a oligarquia mineira.

    d) a discordncia entre Mrio de Andrade e Drummondsobre a importncia da aliana entre Vargas e o pau-lista Jlio Prestes nas eleies presidenciais.

    e) o otimismo de Mrio de Andrade em relao a GetlioVargas, que se recusava a fazer alianas para venceras eleies.

    ResoluoA simpatia de Drummond pela candidatura Vargas mencionada logo no incio por Mrio de Andrade. Odesagrado deste em relao s composies polticassustentadas por Vargas o assunto que domina todo oresto do texto.

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    21 CCCCEm 4 de julho de 1776, as treze colnias que vieram ini-cialmente a constituir os Estados Unidos da Amrica(EUA) declaravam sua independncia e justificavam aruptura do Pacto Colonial. Em palavras profundamentesubversivas para a poca, afirmavam a igualdade doshomens e apregoavam como seus direitos inalienveis,o direito vida, liberdade e busca da felicidade.Afirmavam que o poder dos governantes, aos quaiscabia a defesa daqueles direitos, derivava dos gover-nados.Esses conceitos revolucionrios que ecoavam oIluminismo foram retomados com maior vigor e ampli-tude treze anos mais tarde, em 1789, na Frana.Emlia Vioti da Costa. Apresentao da coleo. In. Wladimir Pomar.

    Revoluo Chinesa. So Paulo: UNESP, 2003 (com adaptaes).

    Considerando o texto acima, acerca da independnciados EUA e da Revoluo Francesa, assinale a opo cor-reta.a) A independncia dos EUA e a Revoluo Francesa

    integravam o mesmo contexto histrico, mas sebaseavam em princpios e ideais opostos.

    b) O processo revolucionrio francs identificou-se como movimento de independncia norte-americana noapoio ao absolutismo esclarecido.

    c) Tanto nos EUA quanto na Frana, as teses iluministassustentavam a luta pelo reconhecimento dos direitosconsiderados essenciais dignidade humana.

    d) Por ter sido pioneira, a Revoluo Francesa exerceuforte influncia no desencadeamento da indepen-dncia norte-americana.

    e) Ao romper o Pacto Colonial, a Revoluo Francesaabriu o caminho para as independncias das colniasibricas situadas na Amrica.

    ResoluoApesar da incoerncia entre os princpios expostos naDeclarao de Independncia dos Estados Unidos e acontinuidade do escravismo naquele pas, pode-se acei-tar que as Revolues Norte-Americana e Francesaincorporavam as idias fundamentais do pensamentoiluminista: liberdade e igualdade de direitos, dentroobviamente de uma perspectiva burguesa.

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    22 BBBBEm 1947, a Organizao das Naes Unidas (ONU) apro-vou um plano de partilha da Palestina que previa a cria-o de dois Estados: um judeu e outro palestino. A recu-sa rabe em aceitar a deciso conduziu ao primeiro con-flito entre Israel e pases rabes.A segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da decisoegpcia de nacionalizar o canal, ato que atingia interes-ses anglo-franceses e israelenses. Vitorioso, Israel pas-sou a controlar a Pennsula do Sinai. O terceiro conflitorabe-israelense (1967) ficou conhecido como Guerrados Seis Dias, tal a rapidez da vitria de Israel. Em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemo-ravam o Yom Kippur (Dia do Perdo), foras egpcias esrias atacaram de supresa Israel, que revidou de formaarrasadora. A interveno americano-sovitica imps ocessar-fogo, concludo em 22 de outubro.A partir do texto acima, assinale a opo correta.a) A primeira guerra rabe-israelense foi determinada

    pela ao blica de tradicionais potncias europiasno Oriente Mdio.

    b) Na segunda metade dos anos 1960, quando explodiua terceira guerra rabe-israelense, Israel obteve rpi-da vitria.

    c) A guerra do Yom Kippur ocorreu no momento em que,a partir de deciso da ONU, foi oficialmente instaladoo Estado de Israel.

    d) A ao dos governos de Washington e de Moscou foidecisiva para o cessar-fogo que ps fim ao primeiroconflito rabe-israelense.

    e) Apesar das sucessivas vitrias militares, Israel man-tm suas dimenses territoriais tal como estabeleci-do pela resoluo de 1947 aprovada pela ONU.

    ResoluoA independncia do Estado de Israel foi declarada em 14de maio de 1948, a despeito da oposio dos pases ra-bes, vizinhos Palestina, a saber: Egito, Lbano, Trans-jordnia, entre outros, criao de um Estado Judeu,em moldes ocidentais, em meio ao mundo islmico.A declarao de independncia de Israel deu origem aoconflito rabe-israelense, que pode ser ilustrado em qua-tro momentos: 1948-1949, Guerra de Independncia;1956, Guerra do Suez; 1967, Guerra dos Seis Dias e1973, Guerra do Yom Kippur.A Primeira Guerra rabe-Israelense cessou em 1949,com um armistcio entre Israel e os contendores rabes,sob a mediao da ONU. A Segunda Guerra, de 1956, adespeito da vitria israelo-anglo-francesa, as pressesnorte-americanas e soviticas, feitas por intermdio daONU, obrigaram os pases vitoriosos a devolver os terri-trios conquistados do Egito, territrios esses queforam conquistados por Israel neste conflito e tiveramde ser devolvidos. O controle israelense sobre aPennsula do Sinai ocorre a partir de 1967 e se estendeat 1982, sendo encerrado com o Tratado de CampiDavid. Na Terceira Guerra, a Guerra dos Seis Dias, de1967, a vitria israelense foi devastadora; com estaguerra, Israel ampliou seu territrio conquistado doEgito, qual seja, a Faixa de Gaza e a Pennsula do Sinai;

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    da Sria, as Colinas de Gol, e da Jordnia, a Cisjordnia.A ltima guerra, a Quarta Guerra rabe-Israelense, aGuerra do Yom Kippur, de 1973, iniciou-se com o ataqueintegrado da Sria e do Egito contra Israel, visando reto-mar os territrios conquistados em 1967. Apesar dasvitrias iniciais serem devastadoras, Israel revidou o ata-que, a ponto de ameaar a cidade do Cairo, capital doEgito. Para evitar essa tragdia, houve a intervenodiplomtica dos EUA e da URSS. Com mais essa derro-ta, os pases rabes decidiram penalizar o Ocidente (quesempre apoiou Israel), o que desencadeou a PrimeiraCrise do Petrleo. Importante salientarmos que Israelpassa a dominar a Pennsula do Sinai aps 1967.

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    Texto para as questes 23 e 24

    O Aedes aegypti vetor transmissor da dengue. Umapesquisa feita em So Lus MA de 2000 a 2002, ma-peou os tipos de reservatrio onde esse mosquito eraencontrado. A tabela abaixo mostra parte dos dados co-letados nessa pesquisa.

    23 BBBBDe acordo com essa pesquisa, o alvo inicial para a redu-o mais rpida dos focos do mosquito vetor da denguenesse municpio deveria ser constitudo pora) pneus e caixas dgua.b) tambores, tanques e depsitos de barro.c) vasos de plantas, poos e cisternas.d) materiais de construo e peas de carro.e) garrafas, latas e plsticos.

    ResoluoA anlise da tabela mostra que o maior nmero de in-setos vetores encontra-se em tambores, tanques e de-psitos de barro.

    24 EEEESe mantido o percentual de reduo da populao totalde A. Aegypti observada de 2001 para 2002, teria sidoencontrado, em 2003, um nmero total de mosquitosa) menor de 5.000.b) maior que 5.000 e menor que 10.000.c) maior que 10.000 e menor que 15.000.d) maior que 15.000 e menor que 20.000.b) maior que 20.000.

    ResoluoMantido o percentual de reduo, sendo m a quantida-de de mosquitos em 2003, teremos:

    = m 25 903m

    38 962

    3896258 604

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    25 DDDDA durao do efeito de alguns frmacos est relaciona-da sua meia-vida, tempo necessrio para que a quan-tidade original do frmaco no organismo se reduza me-tade. A cada intervalo de tempo correspondente a umameia-vida, a quantidade de frmaco existente no orga-nismo no final do intervalo igual a 50% da quantidadeno incio desse intervalo.

    O grfico acima representa, de forma genrica, o queacontece com a quantidade de frmaco no organismohumano ao longo do tempo.

    F. D. Fuchs e Cheri, Wanama. Farmacologia Clnica, Rio deJaneiro. Guanabara, Koogan, 1982, p.40

    A meia-vida do antibitico amoxicilina de 1 hora. As-sim, se uma dose desse antibitico for injetada s 12hem um paciente, o percentual dessa dose que restarem seu organismo s 13h30 min ser aproximadamentedea) 10%. b) 15%. c) 25%. d) 35%. e) 50%.

    ResoluoDas 12h (injeo do antibitico) s 13h e 30min, decor-reu 1h e 30 minutos.Como a meia-vida de 1 hora, conclumos que tivemosum total de 1,5 meia-vida.Pelo grfico, para o nmero de meias-vidas igual a 1,5, aporcentagem de frmaco no organismo ser de aproxi-madamente 35%.

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    26 AAAAAntigamente

    Acontecia o indivduo apanhar constipao; ficandoperrengue, mandava o prprio chamar o doutor e, de-pois, ir botica para aviar a receita, de cpsulas ou plu-las fedorentas. Doena nefasta era a phtsica, feia era oglico. Antigamente, os sobrados tinham assom-braes, os meninos, lombrigas ()

    Carlos Drummond de Andrade. Poesia competa e prosa. Rio deJaneiro, Companhia Jos Aguilar, p. 1184

    O texto acima esta escrito em linguagem de uma pocapassada. Observe uma outra verso, em linguagematual.

    Antigamente

    Acontecia o indivduo apanhar um resfriado; ficandomal, mandava o prprio chamar o doutor e, depois, ir farmcia para aviar a receita, de cpsulas ou plulas fedo-rentas. Doena nefasta era a tuberculose, feia era a sfi-lis. Antigamente, os sobrados tinham assombraes, osmeninos, vermes ()Comparando-se esses dois textos, verifica-se que, nasegunda verso, houve mudanas relativas aa) vocabulrio. b) construes sintticas.c) pontuao. d) fontica.e) regncia verbal.

    ResoluoO que diferencia os textos o vocabulrio: constipa-o, perrengue, botica, phtsica, glico e lom-brigas correspondem, em linguagem atual, a res-friado mal, farmcia, tuberculose, sfilis evermes.

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    Textos para as questes 27 e 28

    O Canto do Guerreiro

    Aqui na florestaDos ventos batida,Faanhas de bravosNo geram escravos,Que estimem a vidaSem guerra e lidar. Ouvi-me, Guerreiros. Ouvi meu cantar.

    Valente na guerraQuem h, como eu sou?Quem vibra o tacapeCom mais valentia?Quem golpes dariaFatais, como eu dou? Guerreiros, ouvi-me; Quem h, como eu sou?

    Gonalves Dias

    Macunama

    (Eplogo)

    Acabou-se a histria e morreu a vitria.No havia mais ningum l. Dera tangolomngolo na

    tribo Tapanhumas e os filhos dela se acabaram de umem um. No havia mais ningum l. Aqueles lugares,aqueles campos, furos puxadeuros arrastadourosmeios-barrancos, aqueles matos misteriosos, tudo erasolido do deserto Um silncio imenso, dormia beirado rio Uraricoera. Nenhum conhecido sobre a terra nosabia nem falar da tribo nem contar aqueles casos topanudos. Quem podia saber do Heri?

    27 CCCCA leitura comparativa dos dois texos acima indica quea) ambos tm como tema a figura do indgena brasileiro

    apresentada de forma realista e herica, como sm-bolo mximo do nacionalismo romntico.

    b) a abordagem da temtica adotada no texto escrito emversos discriminatria em relao ao povos indge-nas do Brasil.

    c) as perguntas Quem h, como eu sou? (1 teste) eQuem podia saber do Heri? (2 texto) expressamdiferentes vises da realidade indgena brasileira.

    d) o texto romntico, assim como o modernista, abordao extermnio dos povos indgenas como resultado doprocesso de colonizao no Brasil.

    e) os versos em primeira pessoa revelam que os indge-nas podiam expressar-se poeticamente, mas foramsilenciados pela colonizao, como demonstra a pre-sena do narrador, no segundo texto.

    ResoluoChega-se resposta deste teste mais por eliminaodas alternativas erradas e inaceitveis do que poraceitao da alternativa c.Erros: a) o texto I no realista nem o II apresenta o

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    indgena como herico, apesar de o chamar Heri, oua toma como smbolo mximo do nacionalismo romn-tico; b) no h, nos versos de Gonalves Dias, tem-tica discriminatria em relao aos ndios; d) no texto I, a colonizao um tema ausente, re-ferindo-se o poema pura e simplesmente ao universoindgena; e) nem a colonizao nem o silenciamento dosindgenas so assuntos do texto I. Quanto alternativaa, a pergunta extrada dos versos de Gonalves Diasimplica uma viso herica do ndio, ao passo que a per-gunta formulada no encerramento de Macunama suge-re a extino da sociedade e da cultura indgena, assimcomo dos prprios ndios. O problema que no hincompatibilidade entre essas duas vises, sendo estra-nho e talvez um pouco forado deduzir da as diferen-tes vises da realidade indgena brasileira esposadaspelos dois autores. No h, contudo, alternativa melhor.

    28 CCCCConsiderando-se a linguagem desses dois textos, verifi-ca-se quea) a funo da linguagem con? no recptor est ausente

    tanto no primeiro quanto no segundo texto.b) a linguagem utilizada no primeiro texto coloquial,

    enquento, no segundo, predomina a linguagem for-mal.

    c) h, em cada um dos textos, a utilizao de pelomenos uma palavra de origem indgena.

    d) a funo da linguagem, no primeiro texto, centra-sena forma de organizao da linguagem e, no segundo,no relato de informaes reais.

    e) a funo da linguagem centrada na primeira pessoa,predominante no segundo texto ser ausente no pri-meiro.

    ResoluoSo tupinismos tacape (texto I) e Tapanhumas (texto II).Erros: a) ocorre a funo conativa ou apelativa da lingua-gem (centrada no receptor), nos apostos, imperativos einterrogaes do 1 texto; b) nem a linguagem do pri-meiro texto coloquial nem a do segundo formal; ooposto seria verdadeiro; d) tanto no primeiro como nosegundo texto est presente a funo potica ou estti-ca da linguagem (centrada na forma de organizao dalinguagem); no segundo texto, a funo referencial dalinguagem, tambm presente, associa-se ao relato defatos fictcios, no reais; e) a funo emotiva da lingua-gem (centrada na primeira pessoa) predomina no pri-meiro texto e est ausente do segundo.

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    29 CCCCH cerca de dez anos, estimava-se que 11,2% da popu-lao brasileira poderiam ser considerados dependentesde lcool. Esse ndice, dividido por gnero, apontava que17,1% da populao masculina e 5,7% da populaofeminina eram consumidores da bebida. Quando anali-sada a distribuio etria desse consumo, outro choque,a pesquisa evidenciou que 41,2% de estudantes da edu-cao bsica da rede pblica brasileira j haviam feitouso de lcool.Dados atuais apontam que a porcentagem de depen-dentes de lcool subiu para 15%. Estima-se que o pasgaste 7,3% do PIB por ano para tratar de problemas rela-cionados ao alcoolismo, desde o tratamento de pacien-tes at a perda da produtividade no trabalho. A indstriado lcool no Brasil, que produz do acar ao lcool com-bustvel, movimenta 3,5% do PIB.

    Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 28, n 4, dez/2006

    e Internet: (com adaptaes)

    A partir dos dados acima, conclui-se quea) o pas, para tratar pessoas com problemas provo-

    cados pelo alcoolismo, gasta o dobro do que movi-menta para produzir bebida alcolica.

    b) o aumento do nmero de brasileiros dependentes delcool acarreta decrscimo no percentual do PIBgasto no tratamento dessas pessoas.

    c) o elevado percentual de estudantes que j consumi-ram bebida alcolica indicativo de que o consumode lcool probelma que deve ser enfrentado pelasociedade.

    d) as mulheres representam metade da populao bra-sileira dependentes de lcool.

    e) o aumento na porcentagem de brasileiros de-pendentes de lcool deveu-se, basicamente, ao cres-cimento da indstria do lcool.

    ResoluoO problema do aumento do consumo de bebida alcoli-ca passa a ser responsabilidade social. Quando analisa-do em seu conjunto, independentemente da distinopor gnero ou faixa etria, os agravantes so decorren-tes, muitas vezes, de problemas domsticos ou pes-soais que levam os indviduos ao consumo do lcoolcomo atenuante ou reforo para a sociabilidade. Os pro-blemas decorrentes de tal ingesto oscilam da perda deprodutividade no trabalho queda na produo educa-cional at a violncia e degradao social, gerando umgrande nmero de excludos.No entanto, o que mais chama a ateno o percentual deestudantes do ensino bsico pblico que j tiveram conta-to com bebidas alcolicas (41,2%). Esse contato precoceajuda a explicar o aumento percentual de dependentes(15%). Deve-se tambm apontar a falta de estruturaodas famlias e o decaso em relao ao Estatuto da Crianae do Adolescente, que probe o uso de lcool por menoresde 18 anos e incrimina os maiores responsveis.

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    30 AAAAA tabela abaixo representa, nas diversas regies doBrasil, a porcentagem de mes que, em 2005, ama-mentavam seus filhos nos primeiros meses de vida.

    Ministrio da Sade, 2005

    Ao ingerir leite materno, a criana adquire anticorpos im-portantes que a defendem de doenas tipcas da pri-meira infncia. Nesse sentido, a tabela mostra que, em2005, porcentualmente, as crianas brasileiras que esta-vam mais protegidas dessas doenas eram as da regioa) Norte b) Nordeste c) Sudested) Sul e) Contro-Oeste

    ResoluoOs dados da tabela mostram que os ndices percentuaismais elevados at o 4 ms e de 9 meses a 1 ano estona regio Norte, com 85,7% at o 4 ms e 54,8% paraa faixa etria de 9 meses a 1 ano.

    54,836,838,837,217,8

    85,777,775,173,283,9

    NorteNordesteSudesteSulCentro-Oeste

    de 9 meses a 1 ano (em %)at o 4 ms (em %)regio

    perodo de aleitamento

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    31 AAAAOs mapas abaixo apresentam informaes acerca dosndices de infeco por leishmaniose tegumentar ameri-cana (LTA) em 1985 e 1999.

    Ministrio da Sade.

    A partir da leitura dos mapas acima, conclui-se quea) o ndice de infeco por LTA em Minas Gerais, ele-

    vou-se muito nesse perodo.b) o estado de Mato Grosso apresentou diminuio do

    ndice de infeco por LTA devido s intensas campa-nhas de sade.

    c) a expanso geogrfica da LTA ocorreu no sentidonorte-sul como resultado do processo predatrio decolonizao.

    d) o ndice de infeco por LTA no Maranho diminuiuem virtude das fortes secas que assolaram o estadonesse perodo.

    e) o aumento da infeco por LTA no Rio Grande do Sulresultou da proliferao do roedor que transmite essaenfermidade.

    ResoluoA anlise dos mapas da ocorrncia da LTA em 1985 e1999 mostra um aumento da ocorrncia da doena noEstado de Minas Gerais.

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    32 BBBBNo mapa a seguir, descreve-se a disseminao do vrusda gripe no Brasil, em 2007.

    Folha de S. Paulo, Caderno Cincia, 9/6/2007 (com adaptaes)

    No mapa, a unidade da escala de tempo que descreve oo movimento do vrus da gripe da regio Sul do Brasil a) ano. b) ms. c) hora.d) minuto. e) segundo.

    ResoluoAo analisarmos o deslocamento temporal dos perodosde intensidade de pico da epidemia de gripe, notamosum padro de norte para sul acompanhando as estaesdo ano, entre abril e julho, configurando uma escalamensal, acompanhando a chegada do inverno.

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    33 BBBB

    So caractersticas do tipo de reproduo representadona tirinha:a) simplicidade, permuta de material gnico e variabili-

    dade gentica.b) rapidez, simplicidade e semelhana gentica.c) variabilidade gentica, mutao e evoluo lenta.d) gametognese, troca de material gnico e comple-

    xidade.e) clonagem, gemulao e partognese.

    ResoluoA tira mostra o processo de reproduo chamado Bipar-tio.Por ser uma forma reprodutiva assexuada, rpida, sim-ples e no produz variabilidade gentica.

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    34 DDDD

    Associao Brasileira de Defesa do Consumidor (com adaptaes).

    Uma das principais causas da degradao de peixesfrescos a contaminao por bactrias. O grfico apre-senta resultados de um estudo acerca da temperaturade peixes frescos vendidos em cinco peixarias. O ideal que esses peixes sejam vendidos com temperaturaentre 2C e 4C. Selecionando-se aleatoriamente umadas cinco peixarias pesquisadas, a probabilidade de elavender peixes frescos na condio ideal igual a

    a)

    b)

    c)

    d)

    e)

    ResoluoDe acordo com as informaes contidas no grfico, ape-nas a peixaria V vende o peixe fresco na temperaturaadequada (2,3). Dessa forma, a probabilidade pedida

    igual a .15

    16

    15

    14

    13

    12

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    Texto para as questes 35 e 36.

    Aumento de produtividade

    Nos ltimos 60 anos, verificou-se grande aumento daprodutividade agrcola nos Estados Unidos da Amrica(EUA). Isso se deveu a diversos fatores, tais como ex-panso do uso de fertilizantes e pesticidas, biotecno-logia e maquinrio especializado. O grfico abaixo apre-senta dados referentes agricultura desse pas, noperodo compreendido entre 1948 e 2004.

    Scientific American Brasil, jun./2007, p. 19 (com adaptaes).

    35 EEEECom base nas informaes acima, pode-se considerarfator relevante para o aumento da produtividade na agri-cultura estadunidense, no perodo de 1948 a 2004,a) o aumento do uso da terra.b) a reduo dos custos de material.c) a reduo do uso de agrotxicos.d) o aumento da oferta de empregos.e) o aumento do uso de tecnologias.

    ResoluoNum pas como EUA, que acredita e investe intensa-mente em tecnologia, o aumento dos gastos no chama-do custos de material, que pode ser entendido comoo aumento no uso de tecnologias, torna-se um dos prin-cipais tpicos para o desenvolvimento agrcola. A obser-vao do grfico mostra claramente que o crescimentoda produtividade total da agricultura dos EUA acompa-nhado pelo aumento dos custos de material.

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    36 AAAAA respeito da agricultura estadunidense no perodo de1948 a 2004, observa-se quea) o aumento da produtividade foi acompanhado dareduo de mais de 70% dos custos de mo-de-obra.b) o valor mnimo dos custos de material ocorreu entreas dcadas de 70 e 80.c) a produtividade total da agricultura dos EUA apresen-tou crescimento superior a 200%.d) a taxa de crescimento das despesas de capital man-teve-se constante entre as dcadas de 70 e 90.e) o aumento de produtividade foi diretamente propor-cional reduo das despesas de capital.

    ResoluoEntre os diversos elementos que o grfico apresenta,observa-se claramente um crescimento nos custos dematerial e na produtividade geral e uma queda nas des-pesas de capital, uso da terra e custos de mo-de-obra.No caso em questo, ao mesmo tempo em que a pro-dutividade aumentava, cerca de 175%, o custo da mo-de-obra reduzia-se em 75%.

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    37 DDDDA diversidade de formas geomtricas espaciais criadaspelo homem, ao mesmo tempo em que traz benefcios,causa dificuldades em algumas situaes. Suponha, porexemplo, que um cozinheiro precise utilizar exatamente100 mL de azeite de uma lata que contenha 1.200 mL equeira guardar o restante do azeite em duas garrafascom capacidade para 500 mL e 800 mL cada, deixandocheia a garrafa maior. Considere que ele no disponhade instrumento de medida e decida resolver o problemautilizando apenas a lata e as duas garrafas. As etapas doprocedimento utilizado por ele esto ilustradas nas figu-ras a seguir, tendo sido omitida a 5 etapa.

    Qual das situaes ilustradas a seguir corresponde 5etapa do procedimento?

    Resoluo

    1 etapa: incio do processo,1200 mL na lata.

    2 etapa: passaram-se 800 mLda lata para a garrafa maior, dei-xando-se a menor vazia.

    3 etapa: passaram-se 500 mLda garrafa maior para a garrafamenor.

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    4 etapa: devolveram-se 500 mLda garrafa menor para a lata.

    5 etapa: passaram-se os 300mL restantes da garrafa maiorpara a garrafa menor.

    6 etapa: passaram-se 800 mL dalata para a garrafa maior, deixan-do-se 100 mL na lata.

    38 EEEE

    Globo Rural, jun./2007. ttulo adequado para a matria jornalstica em que ogrfico acima seja apresentado:a) Apicultura: Brasil ocupa a 33 posio no ranking

    mundial de produo de mel as abelhas esto desa-parecendo no pas.

    b) O milagre do mel: a apicultura se expande e coloca opas entre os seis primeiros no ranking mundial deproduo.

    c) Pescadores do mel: Brasil explora regies de manguepara produo do mel e ultrapassa a Argentina no ran-king mundial.

    d) Sabor bem brasileiro: Brasil inunda o mercado mun-dial com a produo de 15 mil toneladas de mel em2005.

    e) Sabor de mel: China o gigante na produo de melno mundo e o Brasil est em 15 lugar no ranking.

    ResoluoO grfico apresentado mostra a posio dos seis maio-res produtores de mel em 2007, segundo dados doGlobo Rural, em junho de 2007. A China surge na pri-meira colocao, com 276 milhares de toneladas, segui-da por EUA, Argentina, Turquia e Mxico. O Brasil o15 colocado, com cerca de 33 milhes de toneladas.

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    39 CCCCLucro na adversidade

    Os fazendeiros da regio sudoeste de Bangladesh,um dos pases mais pobres da sia, esto tentandoadaptar-se s mudanas acarretadas pelo aquecimentoglobal. Antes acostumados a produzir arroz e vegetais,responsveis por boa parte da produo nacional, elesesto migrando para o cultivo do camaro. Com a subi-da do nvel do mar, a gua salgada penetrou nos rios emangues da regio, o que inviabilizou a agricultura, masde outro lado, possibilitou a criao de crustceos, umaatividade at mais lucrativa.

    O lado positivo da situao termina por a. A maiorparte da populao local foi prejudicada j que os fazen-deiros no precisam contratar mais mo-de-obra, o queaumentou o desemprego. A flora e a fauna do manguevm sendo afetadas pela nova composio da gua. Oslenis freticos da regio foram atingidos pela gua sal-gada.

    Globo Rural junho/2007, p. 18 (com adaptaes)

    A situao descrita acima retrataa) o fortalecimento de atividades produtivas tradicionais

    em Bangladesh em decorrncia dos efeitos do aque-cimento global.

    b) a introduo de uma nova atividade produtiva queamplia a oferta de emprego.

    c) a reestruturao de atividades produtivas comoforma de enfrentar mudanas nas condies ambien-tais da regio.

    d) o dano ambiental provocado pela explorao maisintensa dos recursos naturais da regio a partir do cul-tivo do camaro.

    e) a busca de investimentos mais rentveis paraBangladesh crescer economicamente e competir nomercado internacional de gros.

    ResoluoCom o aumento do nvel do mar resultante do aque-cimento global, a regio do delta dos rios Ganges eBramaputra, em Bangladesh, passou a sofrer maioresinundaes de mars. Como grande parte da populaoaproveita a vrzea para desenvolver a agricultura de jar-dinagem, com o plantio principalmente do arroz, essasinundaes passaro a prejudicar esse tipo de atividade,levando fazendeiros prtica de uma atividade mais ren-tvel, que a carcinocultura. Trata-se de uma atividadeque emprega menos mo-de-obra e, por isso, provocadesemprego. Contudo, houve mudana na estruturaeconmica em decorrncia das mudanas nas condi-es ambientais.

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    40 EEEENos ltimos 50 anos, as temperaturas de inverno napennsula antrtica subiram quase 6C. Ao contrrio doesperado, o aquecimento tem aumentado a precipitaode neve. Isso ocorre porque o gelo marinho, que formaum manto impermevel sobre o oceano, est derreten-do devido elevao de temperatura, o que permite quemais umidade escape para a atmosfera. Essa umidadecai na forma de neve.Logo depois de chegar a essa regio, certa espcie depingins precisa de solos nus para construir seus ninhosde pedregulhos. Se a neve no derrete a tempo, elespem seus ovos sobre ela. Quando a neve finalmentederrete, os ovos se encharcam de gua e goram.

    Scientific American Brasil, ano 2. n 21, 2004, p.86 (com adapta-es).

    A partir do texto acima, analise as seguintes afirmativas.I. O aumento da temperatura global interfere no ciclo

    da gua na pennsula antrtica.II. O aquecimento global pode interferir no ciclo de vida

    de espcies tpicas de regio de clima polar.III.A existncia de gua em estado slido constitui fator

    crucial para a manuteno da vida em alguns biomas. correto o que se afirmaa) apenas em I. b) apenas em II.c) apenas em I e II. d) apenas em II e III.e) em I, II e III.

    ResoluoI. Com o degelo da banquisa sobre o oceano, ocorre

    aumento da evaporao e, conseqentemente,aumento das precipitaes de neve sobre a pennsu-la antrtica. Portanto, o ciclo da gua sofreuinterferncia (alterao).

    II. Se algumas espcies de pingins precisam fazer apostura de seus ovos sobre o solo de pedregulhosainda seco, ento, com a alterao das condies cli-mticas que resultem na ausncia da condio ante-rior, o ciclo de vida dessas espcies sofre interfe-rncia.

    III.Temos duas possibilidades de se confirmar a asser-tiva: 1) a necessidade da existncia de gua no esta-do slido sobre o oceano reduz a possibilidade de pre-cipitaes e, assim, mantm-se o ciclo de vida nessebioma da pennsula; 2) no havendo derretimento daneve, os ovos no sofreriam encharcamento, e o ciclode vida nesse bioma no sofreria mudanas repenti-nas.

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    41 BBBBDevido ao aquecimento global e conseqente dimi-nuio da cobertura de gelo no rtico, aumenta a distn-cia que os ursos polares precisam nadar para encontraralimentos. Apesar de exmios nadadores, eles acabammorrendo afogados devido ao cansao.A situao descrita acimaa) enfoca o problema da interrupo da cadeia alimentar,

    o qual decorre das variaes climticas.b) alerta para prejuzos que o aquecimento global pode

    acarretar biodiversidade no rtico.c) ressalta que o aumento da temperatura decorrente de

    mudanas climticas permite o surgimento de novasespcies.

    d) mostra a importncia das caractersticas das zonasfrias para a manuteno de outros biomas na Terra.

    e) evidencia a autonomia dos seres vivos em relao aohabitat, visto que eles se adaptam rapidamente smudanas nas condies climticas.

    ResoluoA morte dos ursos por afogamento, conseqncia dadiminuio da cobertura de gelo, pode causar prejuzo biodiversidade no rtico.

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    42 EEEEO grfico abaixo ilustra o resultado de um estudo sobreo aquecimento global. A curva mais escura e contnuarepresenta o resultado de um clculo em que se consi-derou a soma de cinco fatores que influenciaram a tem-peratura mdia global de 1900 a 1990, conforme mos-trado na legenda do grfico. A contribuio efetiva decada um desses cinco fatores isoladamente mostradana parte inferior do grfico.

    Internet:

    Os dados apresentados revelam que, de 1960 a 1990,contriburam de forma efetiva e positiva para aumentara temperatura atmosfrica:a) aerossis, atividade solar e atividade vulcnica.b) atividade vulcnica, oznio e gases estufa.c) aerossis, atividade solar e gases estufa.d) aerossis, atividade vulcnica e oznio.e) atividade solar, gases estufa e oznio.

    ResoluoAnalisando-se o grfico, os fatores que mais aumenta-ram a temperatura atmosfrica, de 1960 a 1990, so: ati-vidade solar (II), gases estufa (I) e oznio (III).

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    43 BBBBO uso mais popular de energia solar est associado aofornecimento de gua quente para fins domsticos. Nafigura abaixo, ilustrado um aquecedor de gua cons-titudo de dois tanques pretos dentro de uma caixa ter-micamente isolada e com cobertura de vidro, os quaisabsorvem energia solar.

    A. Hinrichs e M. Klembach. Energia e meio ambiente. SoPaulo: Thompson, 3 ed. 2004 p. 525 (com adaptaes).

    Nesse sistema de aquecimento,a) os tanques, por serem de cor preta, so maus absor-

    vedores de calor e reduzem as perdas de energia.b) a cobertura de vidro deixa passar a anergia luminosa

    e reduz a perda de energia trmica utilizada para oaquecimento.

    c) a gua circula devido variao de energia luminosaexistente entre os pontos X e Y.

    d) a camada refletiva tem como funo armazenar ener-gia luminosa.

    e) o vidro, por ser bom condutor de calor, permite quese mantenha constante a temperatua no interior dacaixa.

    Resoluoa) FALSA: por serem pretos, os tanques so bons absor-

    vedores de calor.b) VERDADEIRA: o vidro transparente s radiaes

    eletromagnticas visveis e opaco s radiaes in-fravermelhas (radiaes trmicas), reduzindo a perdade energia trmica.

    c) FALSA: a gua circula por conveco trmica.d) FALSA: o vidro retm, por reflexo, a energia ligada

    s radiaes infravermelhas.e) FALSA: o vidro mau condutor de calor.

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    44 DDDDExploses solares emitem radiaes eletromagnticasmuito intensas e ejetam, para o espao, partculas carre-gadas de alta energia, o que provoca efeitos danosos naTerra. O grfico abaixo mostra o tempo transcorrido des-de a primeira deteco de uma exploso solar at a che-gada dos diferentes tipos de perturbao e seus res-pectivos efeitos na Terra.

    Considerando-se o grfico, correto afirmar que a per-turbao por ondas de rdio geradas em uma explososolara) dura mais que uma tempestade magntica.b) chega Terra dez dias antes do plasma solar.c) chega Terra depois da perturbao por raios X.d) tem durao maior que a da perturbao por raios X.e) tem durao semelhante da chegada Terra de par-

    tculas de alta energia.

    Resoluoa) FALSA: a durao T das ondas de rdio tal que

    1h < T < 10h e a tempestade magntica tem duraode 10 dias.

    b) FALSA: a diferena de chegada Terra pouco maiorque 1 dia.

    c) FALSA: as ondas de rdio e de raios X chegam, prati-camente, simultaneamente.

    d) VERDADEIRAe) FALSA: a durao das ondas de rdio maior do que

    o tempo de chegada Terra das partculas de altaenergia.

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    Texto para as questes 45 e 46

    A pele humana sensvel radiao solar, e essasensibilidade depende das caractersticas da pele. Os fil-tros solares so produtos que podem ser aplicadossobre a pele para proteg-la da radiao solar. A eficciados filtros solares definida pelo fator de proteo solar(FPS), que indica quantas vezes o tempo de exposioao sol, sem o risco de vermelhido, pode ser aumentadocom o uso de protetor solar. A tabela seguinte reneinformaes encontradas em rtulos de filtros solares.

    45 BBBBAs informaes acima permitem afirmar quea) as pessoas de pele muito sensvel, ao usarem filtro

    solar, estaro isentas do risco de queimaduras.b) o uso de filtro solar recomendado para todos os

    tipos de pele exposta radiao solar.c) as pessoas de pele sensvel devem expor-se 6 minu-

    tos ao sol antes de aplicarem o filtro solar.d) pessoas de pele amarela, usando ou no filtro solar,

    devem expor-se ao sol por menos tempo que pes-soas de pele morena.

    e) o perodo recomendado para que pessoas de pelenegra se exponham ao sol de 2 a 6 horas dirias.

    ResoluoDe acordo com a tabela apresentada, recomendvel ouso do filtro para todos os tipos de pele exposta radia-o solar.

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    46 EEEEUma famlia de europeus escolheu as praias doNordeste para uma temporada de frias. Fazem parte dafamlia um garoto de 4 anos de idade, que se recuperade ictercia, e um beb de 1 ano de idade, ambos loirosde olhos azuis. Os pais concordam que os meninosdevem usar chapu durante os passeios na praia.Entretanto, divergem quanto ao uso do filtro solar. Naopinio do pai, o beb deve usar filtro solar com FPS 20 e o irmo no deve usar filtro algum porqueprecisa tomar sol para se fortalecer. A me opina que osdois meninos devem usar filtro solar com FPS 20.Na situao apresentada, comparada opinio da me,a opinio do pai a) correta, porque ele sugere que a famlia use chapu

    durante todo o passeio na praia.b) correta, porque o beb loiro de olhos azuis tem a pele

    mais sensvel que a de seu irmo.c) correta, porque o filtro solar com FPS 20 bloqueia o

    efeito benfico do sol na recuperao da ictercia.d) incorreta, porque o uso do filtro solar com FPS 20,

    com eficincia moderada, evita queimaduras na pele.e) incorreta, porque recomendado que pessoas com

    olhos e pele de cor clara usem filtro solar com FPS 20.

    ResoluoA opinio paterna em relao ao filho de quatro anos deidade incorreta porque, sendo loiro e de olhos azuis,tambm necessita do uso do filtro solar.

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    47 DDDDQuanto mais desenvolvida uma nao, mais lixo cadaum de seus habitantes produz. Alm de o progressoelevar o volume de lixo, ele tambm modifica a quali-dade do material despejado. Quando a sociedade pro-gride, ela troca a televiso, o computador, compra maisbrinquedos e aparelhos eletrnicos. Calcula-se que 700milhes de aparelhos celulares j foram jogados fora emtodo o mundo. O novo lixo contm mais mercrio,chumbo, alumnio e brio. Abandonado nos lixes essematerial se deteriora e vaza. As substncias liberadasinfiltram-se no solo e podem chegar aos lenis fre-ticos ou a rios prximos, espalhando-se pela gua.

    Anurio Gesto Ambiental 2007, p. 47-8 (com adaptaes)

    A respeito da produo de lixo e de sua relao com oambiente, correto afirmar quea) as substncias qumicas encontradas no lixo levam,

    freqentemente, ao aumento de diversidade deespcies e, portanto, ao aumento da produtividadeagrcola do solo.

    b) o tipo e a quantidade de lixo produzido pela socieda-de independem de polticas de educao que propo-nham mudanas no padro de consumo.

    c) a produo de lixo inversamente proporcional ao n-vel de desenvolvimento econmico das sociedades.

    d) O desenvolvimento sustentvel requer controle emonitoramento dos efeitos do lixo sobre espciesexistentes em curso dgua, solo e vegetao.

    e) o desenvolvimento tecnolgico tem elevado a criaode produtos descartveis, o que evita a gerao delixo e resduos qumicos.

    ResoluoA gerao de lixo depende do nvel de consumo da po-pulao e sua condio socioeconmica. Quanto maioro progresso tecnolgico, maior a sofisticao do lixocom resduos comprometedores ao ambiente ecologica-mente sustentvel o que se reflete na contaminao dosolo, dos lenis freticos e dos rios. O desenvolvi-mento sustentvel exige controle e monitoramento ade-quado dos efeitos nocivos decorrentes da deposioinadequada do lixo.

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    48 EEEEUm poeta habitante da cidade de Poos de Caldas MGassim externou o que estava acontecendo em sua cida-de:Hoje, o planalto de Poos de Caldas noserve mais. Minrio acabou.S mancha, nunclemais.Mas esto tapando os buracos, trazendo para

    c Torta II1,aquele lixo do vizinho que voc no gostariade ver jogado no quintal da sua casa.Sentimentos mil: do povo, do poeta e do Brasil.

    Hugo Pontes. In M.E.M. Helene. A radioatividade e

    o lixo nuclear. So Paulo: Scipione 2002, p.4.

    1Torta II lixo radioativo de aspecto pastoso.

    A indignao que o poeta expressa no verso Senti-mentos mil: do povo, do poeta e do Brasil est rela-cionado coma) a extino do minrio decorrente das medidas ado-

    tadas pela metrpole portuguesa para explorar as ri-quezas minerais, especialmente em Minas Gerais.

    b) a deciso tomada pelo governo brasileiro de recebero lixo txico oriundo de pases do Cone Sul, o quecaracteriza o chamado comrcio internacional do lixo.

    c) a atitude de moradores que residem em casas pr-ximas umas das outras, quando um deles joga lixo noquintal do vizinho.

    d) as chamadas operaes tapa-buracos, desencadea-das com o objetivo de resolver problemas de manu-teno das estradas que ligam as cidades mineiras.

    e) os problemas ambientais que podem ser causadosquando se escolhe um local para enfrentar ou depo-sitar lixo txico.

    ResoluoA indignao do poeta evidenciada pelos seus versosnos quais, repudia os problemas ambientais que decor-rem da deposio de lixo txico, melhor dizendo, radioa-tivo que est sendo descartado em sua cidade. Os ver-sos expressam a problemtica decorrente do uso de lixotxico em rea habitvel para tapar os buracos emdetrimento da qualidade de vida.

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    Texto para as questes de 49 a 51.

    Os grficos abaixo, extrados do stio eletrnico doIBGE, apresentam a distribuio da populao brasileirapor sexo e faixa etria no ano de 1990 e projees dessapopulao para 2010 e 2030.

    49 AAAAA partir da comparao da pirmide etria relativa a 1990com as projees para 2030 e considerando-se os pro-cessos de formao socioeconmica da populao bra-sileira, correto afirmar quea) a expectativa de vida do brasileiro tende a aumentar

    na medida em que melhoram as condies de vida dapopulao.

    b) a populao do pas tende a diminuir na medida emque a taxa de mortalidade diminui.

    c) a taxa de mortalidade infantil tende a aumentar namedida em que aumenta o ndice de desenvol-vimento humano.

    d) a necessidade de investimentos no setor de sadetende a diminuir na medida em que aumenta a popu-lao idosa.

    e) o ndice de instruo da populao tende a diminuirna medida em que diminui a populao.

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    ResoluoA melhoria nas condies sanitrias, a urbanizao, aelevao da medicina e bioqumica e o maior acessodesses recursos a populao refletem um aumento daexpectativa de vida, reduo da mortalidade infantil. Es-sas mudanas implicaro tambm o aumento dosnmeros de idosos, e na elevao do nvel de instruoda populao.A despeito dessa melhoria, os investimentos nas reassociais devem ser ampliados pois, comparado com osndices dos pases desenvolvidos o total brasileiro ficaaqum do ideal.

    50 DDDDSe for confirmada a tendncia apresentada nos grficosrelativos pirmide etria, em 2050.a) a populao brasileira com 80 anos de idade ser

    composta por mais homens que mulheres.b) a maioria da populao brasileira ter menos de 25

    anos de idade.c) a populao brasileira do sexo feminino ser inferior a

    2 milhes.d) a populao brasileira com mais de 40 anos de idade

    ser maior que em 2030.e) a populao brasileira ser inferior populanao de

    2010.

    ResoluoO Brasil apresenta forte processo de amadurecimentoda populao, como se pode observar no estreitamentoda base e alargamento do topo da pirmide etria de2030 em relao s anteriores. Alm disso, deve-se res-saltar o predomnio do sexo feminino na populao total,e mais ainda entre os idosos. Sendo assim, conclui-seque, em 2050, a populao com idade superior a 50anos ser superior a mesma faixa etria observada em2030, sobretudo entre as mulheres.

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    51 CCCCSe forem confirmadas as projees apresentadas, apopulao brasileira com at 80 anos de idade ser em2030.a) menor que 170 milhes de habitantes.b) maior que 170 milhes e menor que 210 miles de

    havitantes.c) maior que 210 milhes e menor que 290 milhes de

    habitantes.d) maior que 290 milhes e menor que 370 milhes de

    habitantes.e) maior que 370 milhes de habitantes.

    ResoluoLevando em conta os conhecimentos geogrficos sobreas projees populacionais at 2050, podemos confir-mar a afirmativa c como a correta. Esses nmeros divul-gados pelo IBGE se aproximam dos 238 milhes. Noentanto, apenas com base em observao das pirmi-des apresentadas, no possvel ao candidato chegar aum valor especfico, considerando o limitado tempo dis-ponvel.

    52 BBBBUma equipe de paleont-

    logos descobriu um rastro dedinossauro carnvoro e nada-dor, no norte da Espanha.

    O rastro completo temcomprimento igual a 15metros e consiste de vrios pares simtricos de duasmarcas de trs arranhes cada uma, conservadas emarenito.

    O espao entre duas marcas consecutivas mostrauma pernada de 2,5 metros. O rastro difere do de umdinossauro no-nadador: so as unhas que penetramno barro e no a pisada o que demostra que o animalestava nadando sobre a gua: s tocava o solo com asunhas, no pisava. afirmam os paleontlogos.

    Internet (com adaptaes)

    Qual dos seguintes fragmentos do texto, consideradoisoladamente, varivel relevante para se estimar otamanho do dinossauro nadador mencionado?a) O rastro completo tem 15 metros de comprimento.b) O espao entre duas marcas, consecutivas mostra

    uma pernada de 2,5 metrosc) o rastro difere do de um dinossauro no-nadadord) so as unhas que penetram no barro e no a pisadae) o animal estava nadando sobre a gua, s tocava o

    solo com as unhas

    ResoluoPode-se avaliar o tamanho do dinossauro fossilizadoexaminando-se o espao entre duas marcas consecu-tivas das pernadas.

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    53 CCCC

    Pintura rupestre da Toca do Paja PI Iternet:

    A pintura rupestre acima, que um patrimnio culturalbrasileiro expressa.a) o conflito entre os povos indgenas e os europeus

    durante o processo de colonizao do Brasil.b) a organizao social e poltica de um provo indgena e

    a hierarquia entre seus membros.c) aspectos da vida cotidiana de grupos que viveram

    durante a chamada pr-histria do Brasil.d) os rituais que envolvem sacrifcios de grandes dinos-

    sauros atualmente extintos.e) a constante guerra entre diferentes grupos paleon-

    dios da Amrica durante o perodo colonial.

    ResoluoA pintura rupestre reproduzida na questo apresentauma cena de caa tema recorrente na arte pr-histricaem todas as regies do mundo e que mostra um aspec-to essencial para a sobrevivncia das comunidades pri-mitivas.

    54 BBBBFenmenos biolgicos podem ocorrer em diferentesescalas de tempo. Assinale a opo que ordena exem-plos de fenmenos biolgicos, do mais lento para o maisrpido.a) germinao de uma semente, crescimento de uma

    rvore, fossilizao de uma samambaiab) fossilizao de uma samambaia, crescimento de uma

    rvore, germinao de uma sementec) crescimento de uma rvore, germinao de uma

    semente, fossilizao de uma samambaiad) fossilizao de uma samambaia, germinao de uma

    semente, crescimento de uma rvoree) germinao de uma semente, fossilizao de uma

    samambaia, crescimento de uma rvore

    Resoluo O processo de fossilizao de qualquer ser vivo muito lento, podendo levar milhares de anos. O crescimento de uma rvore mais rpido que a fos-silizao, ocorrendo geralmente no perodo de dezenasou centenas de anos. A germinao de sementes muito rpida, ocorrendoem poucos dias.

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    55 BBBBAs mudanas evolutivas dos organismos resultam dealguns processos comuns maioria dos seres vivos. um processo evolutivo comum a plantas e animais ver-tebrados: a) movimento de indivduos ou de material gentico

    entre populaes, o que reduz a diversidade de genese cromossomos.

    b) sobrevivncia de indivduos portadores de determina-das caractersticas genticas em ambientes especficos.

    c) aparecimento, por gerao espontnea, de novosindivduos adaptados ao ambiente.

    d) aquisio de caractersticas genticas transmitidasaos descendentes em resposta a mudanas ambien-tais.

    e) recombinao de genes presentes em cromossomosdo mesmo tipo durante a fase de esporulao.

    ResoluoNa evoluo biolgica, ocorre a sobrevivncia dos indiv-duos mais aptos, portadores de determinadas carac-tersticas genticas, em ambientes especficos.

    56 DDDDTodas as reaes qumicas de um ser vivo seguem umprograma operado por uma central de informaes. Ameta desse programa a auto-replicao de todos oscomponentes do sistema, incluindo-se a duplicao doprprio programa ou mais precisamente do material noqual o programa est inscrito. Cada reproduo podeestar associada a pequenas modificaes do programa.

    M. O. Murphy e I. Oneill. (Orgs.) O que vida? 50 anos depois especulaes sobre o futuro da biologia. So Paulo: UNESP, 1997

    (com adaptaes).

    So indispensveis execuo do programa mencio-nado acima processos relacionados a metabolismo,auto-replicao e mutao, que podem ser exempli-ficados, respectivamente, por:a) fotossntese, respirao e alteraes na seqncia de

    bases nitrogenadas do cgico gentico.b) duplicao do RNA, pareamento de bares nitrogena-

    das e digesto de constituintes dos alimentos.c) excreo de compostos nitrogenados, respirao

    celular e digesto de constituintes dos alimentos.d) respirao celular, duplicao do DNA e alteraes na

    seqncia de bases nitrogenadas do cdigo gentico.e) fotossntese, duplicao do DNA e excreo de com-

    postos qumicos.

    Resoluo

    Respirao Celular

    DNA

    Mutao

    Metabolismo

    Auto-replicao

    Alterao na seqncia

    de bases do DNA

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    57 AAAA

    Isto, n 1.864, set/2005, p. 69 (com adaptaes).

    Com o projeto da mochila ilustrado acima, pretende-seaproveitar, na gerao de energia eltrica para acionardispositivos eletrnicos portteis, parte da energia des-perdiada no ato de caminhar. As transformaes deenergia envolvidas na produo de eletricidade enquan-to uma pessoa caminha com essa mochila podem serassim esquematizadas:

    As energias I e II, representadas no esquema acima,podem ser identificadas, respectivamente, comoa) cintica e eltrica. b) trmica e cintica.c) trmica e eltrica. d) sonora e trmica.e) radiante e eltrica.

    ResoluoDurante a caminhada, nos movimentos de subir e des-cer, h transformao de energia potencial em energiacintica e vice-versa.O movimento (energia cintica) do compartimento nointerior de um campo magntico vai produzir energiaeltrica atravs do fenmeno de induo eletromag-ntica.

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    Texto para as questes 58 e 59

    As presses ambientais pela reduo na emisso degs estufa, somadas ao anseio pela diminuio dadependncia do petrleo, fizeram os olhos do mundo sevoltarem para os combustveis renovveis, principal-mente para o etanol. Lderes na produo e no consumode etanol, Brasil e Estados Unidos da Amrica (EUA)produziram, juntos, cerca de 35 bilhes de litros do pro-duto em 2006. Os EUA utilizam o milho como matria-prima para a produo desse lcool, ao passo que oBrasil utiliza a cana-de-acar. O quadro abaixo apresen-ta alguns ndices relativos ao processo de obteno delcool nesses dois pases.

    Globo Rural, jun./2007 (com adaptaes)

    58 AAAASe comparado com o uso do milho como matria-primana obteno do etanol, o uso da cana-de-acar a) mais eficiente, pois a produtividade do canavial

    maior que a do milharal, superando-a em mais dodobro de litros de lcool produzido por hectare.

    b) mais eficiente, pois gasta-se menos energia fssilpara se produzir 1 litro de lcool a partir do milho doque para produzi-lo a partir da cana.

    c) igualmente eficiente, pois, nas duas situaes, asdiferenas entre o preo de venda do litro do lcool eo custo de sua produo se equiparam.

    d) menos eficiente, pois o balano energtico para seproduzir o etanol a partir da cana menor que o balan-o energtico para produzi-lo a partir do milho.

    e) menos eficiente, pois o custo de produo do litro delcool a partir da cana menor que o custo de produ-o a partir do milho.

    ResoluoA anlise da tabela permite-nos constatar que a obten-o do etanol a partir da cana-de-acar vantajosa, poispode-se produzir mais litros por hectare, o gasto deenergia fssil para produzir lcool a partir da cana menor, o balano energtico positivo e o custo da pro-duo por litro menor; isso resulta num menor preode venda.

    milho

    3 mil litros/ha

    6.600 kcal

    negativo: gasta-se 1 caloria

    de combustvel fssil para a

    produo de 0,77 caloria de

    etanol

    US$ 0,45

    US$ 0,92

    cana

    8 mil litros/ha

    1.600 kcal

    positivo: gasta-se 1 calo-

    ria de combustvel fssil

    para a produo de 3,24

    calorias de etanol

    US$ 0,28

    US$ 0,42

    produo de etanol

    gasto de energia fssil

    para produzir 1 litro de

    lcool

    balano energtico

    custo da produo/litro

    preo de venda/litro

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    59 CCCCConsid