prova 18 - engenheiro(a) de telecomunicaÇÕes jÚnior

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18

TARDE

ENGENHEIRO(A) ENGENHEIRO(A) DE TELECOMUNICAES JNIOR CONHECIMENTOS CONHECIMENTOS ESPECFICOSLEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.01 Voc recebeu do fiscal o seguinte material: a) este caderno, com os enunciados das 70 questes objetivas, sem repetio ou falha, com a seguinte distribuio:

CONHECIMENTOS ESPECFICOS Questes 1 a 10 11 a 20 Pontos 0,5 1,0 Questes 21 a 30 31 a 40 Pontos 1,5 2,0 Questes 41 a 50 51 a 60 Pontos 2,5 3,0 Questes 61 a 70 Pontos 3,5 -

b) 1 CARTO-RESPOSTA destinado s respostas s questes objetivas formuladas nas provas. 02 03 04 Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem no CARTORESPOSTA. Caso contrrio, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal. Aps a conferncia, o candidato dever assinar no espao prprio do CARTO-RESPOSTA, a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta. No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta, de forma contnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcao completamente, sem deixar claros. Exemplo: 05 -

A

C

D

E

Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTO-RESPOSTA SOMENTE poder ser substitudo caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA. Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao em mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado. SER ELIMINADO do Processo Seletivo Pblico o candidato que: a) se utilizar, durante a realizao das provas, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questes e/ou o CARTO-RESPOSTA; c) se recusar a entregar o Caderno de Questes e/ou o CARTO-RESPOSTA quando terminar o tempo estabelecido. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no Caderno de Questes NO SERO LEVADOS EM CONTA. Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTES E O CARTO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENA. Obs. O candidato s poder se ausentar do recinto das provas aps 1 (uma) hora contada a partir do efetivo incio das mesmas. Por motivos de segurana, o candidato NO PODER LEVAR O CADERNO DE QUESTES, a qualquer momento.

06

-

07 08

-

09 10

-

11 12

-

O TEMPO DISPONVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTES OBJETIVAS DE 4 (QUATRO) HORAS, findo o qual o candidato dever, obrigatoriamente, entregar o CARTO-RESPOSTA. As questes e os gabaritos das Provas Objetivas sero divulgados no primeiro dia til aps a realizao das mesmas, no endereo eletrnico da FUNDAO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

MARO / 2010

R A2ENGENHEIRO(A) DE TELECOMUNICAES JNIOR

SC

U

N

H

O

CONHECIMENTOS ESPECFICOS1 Considere um enlace de comunicaes no espao livre. A potncia recebida pela antena receptora isotrpica, na frequncia de 100 MHz e com distncia de 2 km da antena transmissora isotrpica, de 2 dBW. Altera-se a frequncia do enlace para 400 MHz e a distncia entre as antenas isotrpicas para 1 km, mantendo-se a mesma potncia de transmisso e as condies de espao livre. A nova potncia, em dBm, na antena receptora do sistema, ser (A) -34 (B) -31 (C) 26 (D) 29 (E) 38 2 Um engenheiro deve analisar um enlace de comunicaes entre duas refinarias. Para estimar a perda por obstruo no sinal transmitido, utiliza o conceito de Zonas de Fresnel. Com relao s Zonas de Fresnel, sabe-se que (A) na primeira zona esto contidos os sinais que apresentam, na recepo, uma diferena de fase entre p rad e 15 rad, em relao ao sinal do raio direto. , (B) na segunda zona esto contidos os sinais que iro contribuir na recepo de forma construtiva, em relao ao sinal proveniente do raio direto. (C) os sinais oriundos de duas zonas de ordem par tendem a se anular na recepo. (D) a rea da zona de ordem (n + 1) a metade da rea da zona de ordem n, com n 1. (E) a potncia do sinal recebido na condio de espao livre seria menor que a potncia daquele que seria recebido, caso fosse possvel obstruir apenas as zonas de ordem par. 3 No dimensionamento de um enlace de comunicaes, so levadas em conta diversas parcelas que podem provocar atenuao no sinal transmitido. Com relao aos dimensionamentos de sistemas de comunicaes na faixa de VHF, pode ser sempre desprezada a atenuao (A) em espao livre. (B) por chuva. (C) por difrao. (D) por desalinhamento das antenas. (E) por perdas em cabos e conexes.

4Deseja-se implementar um sistema de transmisso digital com taxa de transmisso de 9600 bits por segundo em um canal com faixa disponvel de 4 kHz. O esquema de modulao digital que, operando em condies timas, atende ao sistema a ser implementado sem que haja distoro do sinal transmitido o (A) PSK-8 (B) FSK-8 (C) PSK-4 (D) FSK-2 (E) PSK-2

5Sistemas de transmisso digital que utilizam canais de radiopropagao apresentam, em muitos casos, elevados valores de BER (Bit Error Rate ou Taxas de Erro de Bit). Para reduzir os valores de BER nesses sistemas, emprega(m)-se, normalmente, (A) codificadores/decodificadores de canal. (B) modulao digital com recepo coerente. (C) moduladores com elevada eficincia espectral. (D) antenas diretivas. (E) amplificadores push-pull.

6Um sistema de transmisso digital est sujeito a perodos de desvanecimento do sinal transmitido, provocando erros em surto (ou rajada de erros) da informao decodificada. Para atenuar este efeito nocivo transmisso, deve(m) ser utilizado(s), no sistema de transmisso digital, (A) entrelaador/desentrelaador (interleaver/deinterleaver). (B) esquemas de modulao com alta eficincia espectral. (C) codificadores convolucionais. (D) codificadores de Hamming. (E) codificadores diferenciais.

7Com relao tecnologia CWDM (Coarse Wavelenght Division Multiplexing), definida pela Unio Internacional de Telecomunicaes (UIT), considere as afirmativas a seguir. I - A multiplexao CWDM s pode ser implementada em dois canais, atravs de dispositivos passivos, possibilitando apenas a duplicao da transmisso em uma fibra ptica. II - A multiplexao CWDM apresenta um espaamento entre canais de 20 nm. III - A multiplexao CWDM no pode ser implementada atravs de portadoras pticas com comprimento de onda entre 1470 nm e 1610 nm. (So) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s) (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.

3ENGENHEIRO(A) DE TELECOMUNICAES JNIOR

8

H

100 m

310 m

3 km(A figura no est em escala)

1 km

O enlace da figura acima opera em radiovisibilidade, na frequncia de 250 MHz. No projeto desse enlace, a Terra foi considerada como plana. A folga entre a linha de visada das antenas e o topo de qualquer obstculo do terreno deve ser maior do que 50% do raio da primeira Zona de Fresnel. A altura H mnima, em m, (A) 300 (B) 360 (C) 400 (D) 420 (E) 533

9FONTE BINRIA MODULADOR BPSK f(x)

+ +Z

Rudo 1

1/2

Rudo 2 -1 0 x 1

DETECTOR LIMIAR= 0

A figura acima mostra o diagrama de blocos de um sistema de transmisso em banda base que emprega um modulador BPSK, cujos smbolos transmitidos so A e A, de acordo com o bit gerado pela fonte. A fonte gera bits independentes e igualmente provveis. O sinal Z na entrada do detector igual ao sinal transmitido mais as parcelas de rudo. A figura mostra duas fontes de rudo, que geram rudos brancos estatisticamente independentes e com a mesma funo densidade de probabilidade f(x). O detector compara a observao ruidosa Z com o valor zero para detectar o bit transmitido. O menor valor de A, para que a probabilidade de erro de bit seja menor ou igual a 0,02, (A) 1,0 (B) 1,4 (C) 1,6 (D) 1,8 (E) 2,0

4ENGENHEIRO(A) DE TELECOMUNICAES JNIOR

10Interface de rede do usurio (User Network Interface - UNI) Interface de rede de usurio (User Network Interface - UNI)

Rede Metro Ethernet (Metro Ethernet Network - MEN)

Equipamento do cliente (Customer Equipment - CE)

Equipamento do cliente (Customer Equipment - CE)

A ilustrao acima apresenta o esquema bsico do servio de uma rede MetroEthernet. O provedor dessa rede prov o servio ao cliente. O cliente (CE) conectado a MEN atravs da interface de rede do usurio (UNI). A associao entre duas ou mais UNI realizada atravs de uma Conexo Ethernet Virtual (Ethernet Virtual Connection EVC). Com base nesses dados, conclui-se que a(o) (A) transferncia de quadros Ethernet entre clientes que no fazem parte da mesma EVC possvel. (B) conexo do cliente com a rede MEN feita sempre atravs de uma interface Ethernet. (C) conexo multiponto disponibiliza apenas servios sem garantia de desempenho (best effort). (D) EVC permite apenas conexes multiponto entre as UNI, no sendo possvel a configurao de uma rede ponto-aponto. (E) provedor da MEN fornece os servios de rede estritamente por meio das tecnologias SDH ou SONET.

11A estao CHARLIE est no raio de alcance da estao BETA, mas fora do raio de alcance da estao ALFA. Com base no protocolo de acesso ao meio (MAC) no modo distribudo (DCF- Distributed Coordination Function) do padro IEEE 802.11, considere os dados abaixo. I - A estao ALFA transmite dados para a estao BETA, enviando, inicialmente, um quadro de controle, a fim de solicitar permisso para enviar o quadro de dados. A estao BETA recebe essa solicitao e decide conceder a permisso, enviando de volta, para a estao ALFA, um quadro de controle. II - Aps a recepo do quadro de controle, a estao ALFA envia seu quadro de dados. Por fim, a estao BETA enviar um quadro de controle, aps receber de forma correta os quadros de dados enviados pela estao ALFA, dentro de um espaamento de tempo. III - A estao CHARLIE no consegue receber o quadro de controle enviado da estao ALFA para a BETA, porm recebe o quadro de controle enviado da estao BETA para a ALFA. Ao detectar esse quadro, a estao CHARLIE consegue determinar o tempo que ir durar a transmisso na qual a estao BETA est participando, carregando essa informao em um contador interno o qual impede que ela possa utilizar o canal durante esta transmisso. O quadro de controle enviado pela estao BETA em I, o espaamento de tempo utilizado pela estao BETA em II e o contador interno mencionado em III so, respectivamente: I CTS (Clear to Send) CTS (Clear to Send) RTS (Request to Send) CTS (Clear to Send) RTS (Request to Send) II SIFS (Short Interframe Spacing) DIFS (DCF Short Interframe Spacing) SIFS (Short Interframe Spacing) SIFS (Short Interframe Spacing) PIFS (PCF Interframe Spacing) III NAV (Network Allocation Vector) NAV (Network Allocation Vector) NAV (Network Allocation Vector) BAV (Backoff Allocation Vector) BAV (Backoff Allocation Vector)

(A) (B) (C) (D) (E)

5ENGENHEIRO(A) DE TELECOMUNICAES JNIOR

12O transmissor X envia informaes para o receptor Y utilizando um dos seguintes canais: A, B ou C. Os canais A, B e C so independentes, possuem a mesma largura de banda e empregam as modulaes BPSK, 16-QAM e 64-QAM, nessa ordem. Independente do canal empregado, as informaes so enviadas em blocos de mesma quantidade de smbolos. Sabendo-se que um levantamento estatstico revelou que 30% dos pacotes so transmitidos pelo canal A, 50% pelo canal B e 20% pelo C, o fluxo de informao de X para Y, expresso em bits por segundo por Hertz, (A) 1,5 (B) 2,5 (C) 3,5 (D) 4,5 (E) 5,5

15Em uma rede SDH, possvel a transmisso de sinais plesicronos. A informao do tributrio deve ser colocada dentro de um continer. Os contineres so definidos para diversas taxas de transmisso. No processo de alinhamento de sinais plesicronos ao continer correspondente, a necessidade de um processo de justificao (A) inexiste, pois a taxa de bit do continer correspondente sempre menor do que a taxa do sinal plesicrono. (B) inexiste, pois a taxa de bit do continer correspondente igual taxa do sinal plesicrono. (C) inexiste, pois a taxa de bit do continer correspondente maior do que a taxa do sinal plesicrono. (D) existe, pois a taxa de bit do continer correspondente maior do que a taxa do sinal plesicrono. (E) existe, pois a taxa de bit do continer correspondente sempre menor do que a taxa do sinal plesicrono.

13O aumento da densidade de canais devido tecnologia DWDM (Dense Wavelenght Divison Multiplexing) foi um dos fatores responsveis pelo grande impacto na capacidade de transmisso em fibras pticas. Afirma-se que essa tecnologia (A) possui um grande espaamento entre as portadoras pticas, apresentando menos sensibilidade em relao disperso de frequncia do que o CWDM (Coarse Wavelenght Division Multiplexing). (B) apresenta a possibilidade de ser implementada com espaamentos entre as portadoras pticas menores do que 100 GHz, de acordo com a Unio Internacional de Telecomunicaes (UIT). (C) permite a multiplexao de diferentes formatos de sinais simultaneamente na mesma fibra ptica, embora no permita a multiplexao simultnea de diferentes taxas de transmisso. (D) pode ser implementada somente atravs de fibras ticas multimodo. (E) tem na disperso polar um fator que degrada a relao sinal-rudo, em um sistema DWDM.

16Devido complexidade relacionada ao ambiente sem fio, a pilha de protocolos do padro IEEE 802.11 diferente de uma rede local cabeada. O padro IEEE 802.11 (A) no apresenta a subcamada de controle de enlace lgico (Logical Link Control - LLC) em sua pilha de protocolos. (B) no utiliza o OFDM como tcnica de transmisso em sua camada fsica. (C) admite um modo de operao que permite a implementao de uma rede ad-hoc, isto , uma rede sem fio entre as estaes sem um ponto de acesso (estao-base). (D) ser atualizado nas suas prximas padronizaes para que possa atuar nas bandas ISM (Instrumentation, Scientific & Medical) no licenciadas. (E) utiliza o protocolo CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection) para acessar o meio de transmisso, a fim de evitar as possveis colises de dados durante a transmisso.

14O SDH uma rede sncrona de transporte de sinais, onde a informao est organizada em uma estrutura bsica de transporte denominada Mdulo de Transporte Sncrono (STM). O STM-N, onde N representa seu nvel, apresenta um(a) (A) tempo de transmisso do mdulo dependente do valor de N. (B) nmero de linhas independente do valor de N. (C) taxa de transmisso do mdulo independente do valor de N. (D) rea destinada ao ponteiro com N linhas e 9 colunas. (E) seo de cabealho relacionada funo de regenerao (RSOH), composta por 27 vezes N bits.

17Na hierarquia americana T1 de telefonia digital, o quadro TDM (Time Division Multiplex) formado por 24 canais de 8 bits cada um. Sabendo-se que na digitalizao dos sinais se utiliza uma taxa de amostragem de 8.000 amostras/seg, a durao de um quadro TDM, em m s, nessa hierarquia, (A)125 192

(B)

125 24

(C)

125 8

(D)

125 2

(E) 125

6ENGENHEIRO(A) DE TELECOMUNICAES JNIOR

18Na estrutura de multiplexao SDH existe a necessidade de se criar um Grupo de Unidade Administrativa (AUG) antes de se produzir o STM-1 (Modulo de Transporte Sncrono de Nvel 1). As Unidades Administrativas (AU) so multiplexadas byte a byte para a criao de um AUG. Sabe-se que o continer virtual: VC-12 apresenta 140 bytes; VC-4 apresenta 2349 bytes; VC-3 apresenta 765 bytes. Na estrutura de multiplexao do SDH, um AUG composto pela multiplexao de (A) um AU-3. (B) um AU-4 ou de trs AU-3. (C) trs AU-3 e de um AU-4. (D) trs VC-12 ou de dois AU4. (E) quatro VC-12 ou de dois AU-4.

21Cada uma das caractersticas abaixo pode ser associada a uma verso do padro de rede sem fio IEEE 802.11. I II - Utiliza a faixa de 2,4 GHz. - Utiliza a tcnica de disperso de espectro de sequncia direta de alta velocidade (HR-DSSS - High Rate Direct Sequence Spread Spectrum). III - Permite, em sua padronizao, uma taxa de transmisso de 54 Mbps. A combinao correta entre a caracterstica e a verso do padro de rede : I II III (A) 802.11a 802.11b 802.11g (B) 802.11b 802.11b 802.11b (C) 802.11a 802.11g 802.11a (D) 802.11g 802.11b 802.11a (E) 802.11b 802.11g 802.11a

19No padro SONET (Synchronous Optical Network) de multiplexao de canais telefnicos digitais, a camada fsica dividida em 4 subcamadas denominadas fotnica, seo, linha e caminho. Considerando essas subcamadas, analise as afirmativas a seguir. I - A camada fotnica preocupa-se com a especificao das propriedades da luz e da fibra a serem utilizadas. II - A camada de seo processada por todos os equipamentos da rede, incluindo os regeneradores. III - Os bits de overhead, associados camada de linha, so utilizados para roteamento na rede SONET. IV - A camada de caminho processada apenas pelos terminais, e os bits de overhead de caminho podem ser utilizados para controle de erro.

22O padro IEEE 802.11 define trs diferentes classes de quadros que podem ser transmitidos: dados, controle e gerenciamento. Em relao estrutura de quadro do padro IEEE 802.11, INCORRETO afirmar que o quadro de (A) controle apresenta um campo, que possui 2.312 bytes, utilizados para colocar a carga til a ser transmitida. (B) controle possui um campo, com 4 bits, que representa o sub tipo do quadro. (C) dados apresenta um campo, com 1 bit, que indica se esse quadro se trata ou no de uma retransmisso. (D) dados apresenta um campo, com 2 bytes, que representa o tempo que o quadro e sua confirmao ocuparo o canal. (E) gerenciamento tem um formato semelhante ao quadro de dados, exceto por no possuir um dos campos de endereo.

(So) correta(s) a(s) afirmativa(s) (A) I e IV, apenas. (B) II e III, apenas. (C) I, II e IV, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV.

23Com relao ao padro IEEE 802.16a, considere as caractersticas a seguir. - Suporta operao com e sem visada direta entre a estao do usurio e a estao-base. II - Suporta tanto a topologia ponto-multiponto quanto em malha (mesh). III - Suporta o xDsl como padro de sua interface area. (So) correta(s) a(s) caracterstica(s) (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. I

20Em relao ao padro IEEE 802.16 (com visada) operando na faixa de 10 a 66 GHz, publicado pelo IEEE em abril de 2002, afirma-se que (A) pode operar tanto no modo TDD (Time Division Duplexing) quanto no modo FDD (Frequency Division Duplexing). (B) utiliza um esquema de modulao adaptativa, isto , a modulao empregada independe da condio do canal e da distncia do usurio a estaobase. (C) apresenta largura de canal flexvel entre 1,25 e 20 MHz. (D) atende a dispositivos mveis e fixos em seu projeto inicial. (E) no sofre o efeito quanto atenuao ocasionada pela chuva.

7ENGENHEIRO(A) DE TELECOMUNICAES JNIOR

24

Ponto de Acesso (PA) EM

SISTEMA DE DISTRIBUIO (DS) Ponto de Acesso (PA) EM EM

BSS

BSS

ESS

A ilustrao acima apresenta a arquitetura tpica de uma rede sem fio no padro IEEE 802.11. A identificao de rede (network ID), utilizada neste padro, composta pela identificao do(a) (A) conjunto bsico de servios (BSS) e identificao da rede de distribuio (DS). (B) conjunto bsico de servios (BSS) e identificao do conjunto estendido de servio (ESS). (C) Estao Mvel (EM) e identificao do conjunto estendido de servio (ESS). (D) Estao Mvel (EM) e identificao da rede de distribuio (DS). (E) Estao Mvel (EM) e identificao do conjunto bsico de servios (BSS).

25As duas formas de alocao de banda, definidas para o padro IEEE 802.16, so (A) por conexo e por taxa de bits constante. (B) por estao e por melhor esforo (best effort). (C) por estao e por conexo. (D) por melhor esforo (best effort) e por taxa de bits constante. (E) por taxa de bits constante e por taxa de bits varivel.

27Para o compartilhamento do meio de transmisso, o padro de rede local IEEE 802.3 (rede Ethernet) adota o protocolo (A) Aloha (B) Slotted Aloha (C) Token Bus (D) Token Ring (E) CSMA/CD

28 26A subcamada da pilha de protocolos do padro IEEE 802.16, existente na camada de enlace de dados, responsvel por definir a interface para a camada de rede, denominada (A) Convergncia de Servios Especficos. (B) Convergncia e Transmisso. (C) Segurana. (D) Controle de Enlace Lgico. (E) Superior. Considere uma rede R1 operando a 1 Gbps ao longo de um cabo de 500 metros de comprimento, sem repetidores intermedirios. A velocidade do sinal, nessa rede, de 125000 Km/s. Qual o tamanho mnimo, em bytes, de um quadro na rede R1? (A) 64 (B) 512 (C) 1000 (D) 1250 (E) 1518

8ENGENHEIRO(A) DE TELECOMUNICAES JNIOR

29A capacidade de autonegociao um requisito fundamental para o funcionamento das redes Gigabit Ethernet utilizando cabos UTP. Nessa perspectiva, afirma-se que (A) da mesma forma que nas redes Fast Ethernet, emprega-se o protocolo Carrier Sense Multiple Access with Colision Detection (CSMA/CD) para acesso ao meio das estaes na rede. (B) no padro 1000BASE-T, os dispositivos de rede devem declarar suas possibilidades de transmisso, como velocidade e modo de transmisso, e escolhem o melhor modo de operao. (C) a capacidade de autonegociao indica que o padro Gigabit Ethernet estabelece requisitos para proviso de qualidade de servio (QoS) ao longo da rede, com a disponibilidade da rede e a taxa de perda de pacotes. (D) a capacidade de autonegociao obrigatria em todos os padres Gigabit Ethernet que utilizam a fibra ptica como meio de transmisso, como o 1000BASE-SX e o 1000BASE-LX. (E) a capacidade de autonegociao indica que o padro Gigabit Ethernet estabelece requisitos especficos para correo e deteco de erros, mais eficientes do que os utilizados nas redes Fast Ethernet.

31Uma rede de computadores recebe o bloco CIDR 158.211.0.0/16. Utilizando o esquema VLSM, foram configuradas: trs sub-redes com capacidade para 15000 estaes, empregando as faixas de IP 158.211.0.0/18, 158.211.64.0/18 e 158.211.128.0/18; dezesseis sub-redes para 1000 hosts cada. Assim, a configurao que pode ser empregada, em uma das dezesseis sub-redes de 1000 hosts cada, (A) 158.211.128.0/19 (B) 158.211.192.0/18 (C) 158.211.192.0/28 (D) 158.211.200.0/22 (E) 158.211.200.0/28

32Um administrador de rede utilizou a ferramenta Wireshark para anlise de uma mensagem SNMP (Simple Network Management Protocol). A tabela a seguir exibe um trecho (trace) dessa mensagem. Simple Network Management Protocol Version: 1(0) Community: public PDU Type: GET(0) Request ID: 0x20a71b4c Error Status: NO ERROR(0) Error Index: 0 Object Identifier 1: 1.3.6.1.2.1.1.4.0 (SNMPv2-MIB:sysContact.0) Value: NULL De acordo com a tabela, (A) a mensagem SNMP apresenta um identificador de verso, o nome da comunidade SNMP e uma unidade de dados de protocolo (PDU). (B) a mensagem GetRequest transmitida de forma encriptada, sendo que no padro SNMPv2 so utilizadas chaves de 32, 64 ou 128 bits. (C) as mensagens SNMP so enviadas de forma integral em um nico segmento TCP, utilizando as regras bsicas da notao ASN.1 (Abstract Syntax Notation One). (D) para envio de mensagens Get, necessria a insero de nome de usurio e senha, por questes de segurana, de acordo com o padro SNMPv2. (E) toda mensagem SNMP para uma entidade de destino deve ser encaminhada atravs da porta 161.

30Aps utilizar um analisador de protocolos (sniffer), foi obtida a seguinte mensagem do protocolo BGP (Border Gateway Protocol): Border Gateway Protocol OPEN Message Marker: 16 bytes Length: 29 bytes Type: OPEN Message (1) Version: 4 My AS: 65033 Hold time: 180 BGP identifier: 192.168.0.15 Optional parameters length: 0 bytes

A partir desses dados, conclui-se que o(a) (A) campo MY AS apresenta um contador da quantidade de anncios de roteamento j realizados pela estao emissora. (B) campo MARKER apresenta um valor inteiro que identifica unicamente o emissor. (C) campo HOLD TIME especifica um tempo mximo que o receptor deve esperar por uma mensagem do emissor. (D) campo BGP IDENTIFIER identifica a estao remota procurada pelo emissor. (E) estao que recebeu essa mensagem BGP responde enviando uma mensagem de reconhecimento (BGP ACK), antes que possa haver troca de informaes de roteamento.

9ENGENHEIRO(A) DE TELECOMUNICAES JNIOR

33O protocolo de gerncia de redes Remote Network Monitoring (RMON) foi desenvolvido pela IETF. Ele define uma MIB (Management Information Base), dividida em diversos grupos, para permitir a monitorao e a anlise de protocolos em redes de computadores. Uma atividade definida para a MIB da primeira verso do RMON (RMON1) o (A) mapeamento de endereos IP em endereos MAC. (B) levantamento do nmero de bytes e quadros enviados e recebidos para cada estao de trabalho. (C) levantamento das estatsticas de trfego na camada de rede para cada estao de trabalho. (D) levantamento das estatsticas de trfego por protocolo de aplicao para cada par de estaes fonte-destino. (E) levantamento das estatsticas de trfego por protocolo de aplicao para cada estao de trabalho.

35A tecnologia Power over Ethernet (PoE, definida no padro IEEE 802.3af) permite a transmisso segura de energia eltrica empregando cabeamento UTP categoria 5 ou superior. Uma instalao tpica desta tecnologia mostrada na figura a seguir.

34O emprego do protocolo STP (Spanning Tree Protocol), bem como de suas extenses e evolues (padres IEEE 802.1d e IEEE 802.1q), permite o estabelecimento de topologias livres de laos em redes locais com pontes (as bridged LANs). A tabela a seguir exibe um trecho (trace) de um quadro IEEE 802.1q em uma rede local virtual (VLAN). Tabela Trecho de um quadro IEEE 802.1q 802.1Q Virtual LAN, PRI: 0, CFI: 0, ID: 32 000. .... .... .... = Priority: 0 ...0 .... .... .... = CFI: 0 .... 0000 0010 0000 = ID: 32 Type: IP (0x0800) A partir da anlise do trace descrito na Tabela, conclui-se que o (A) campo CFI utilizado para promover a diferenciao de trfego, indicando fluxos de dados com prioridade (campo CFI = 1) ou no (campo CFI = 0). (B) campo PRIORITY: 0 indica que aspectos de proviso de qualidade de servio (QoS) fogem ao escopo do padro, sendo definidas nos protocolos de camadas superiores. (C) campo ID identifica, de forma unvoca, a VLAN qual o quadro pertence, podendo assumir valores entre 0 e 4095. (D) campo TYPE: IP indica que o padro IEEE 802.1q descreve a operao de pontes (bridges) na camada de rede para suporte a redes locais virtuais. (E) padro IEEE 802.1q permite que mltiplas redes locais virtuais (VLAN) utilizem de forma transparente o mesmo meio fsico, sem perda ou mistura de informaes entre si, o que implementado de forma simples, por meio do encapsulamento do quadro Ethernet original, acrescentando somente um identificador de VLAN.

Considerando instalaes tpicas de sistemas empregando a tecnologia PoE, afirma-se que (A) o surgimento dos equipamentos de fornecimento de energia (PSE Power Supply Equipments) impossibilitou a manuteno de antigos hubs ou switches para se utilizar a tecnologia PoE. (B) o fornecimento de energia empregando cabos UTP implica uma reduo no comprimento mximo dos segmentos de rede para, por exemplo, 50 metros em cabeamento UTP categoria 5. (C) os PSE podem ser posicionados em dois lugares diferentes na rede: dentro dos DTE (Data Terminal Equipments), como hubs e switches, e no meio do segmento de rede, posicionado entre o DTE e o dispositivo que vai receber a energia. (D) os dispositivos energizados (PD Powered Devices) so classificados de acordo com o nvel de tenso requerido dos PSE. (E) a potncia mdia de entrada nos PD varia de 12 a 100 W, permitindo a alimentao no s de cmeras e telefones IP, mas tambm como fonte de energia para notebooks.

36A sequncia correta de operaes bsicas para a converso analgico-digital em um sistema de telefonia digital iniciada por Captao (microfone), seguida de (A) Quantizao, Codificao, Equalizao e Amostragem. (B) Filtragem (Passa-Baixas), Codificao, Equalizao e Quantizao. (C) Filtragem (Passa-Baixas), Amostragem, Quantizao e Codificao. (D) Amostragem, Codificao, Quantizao e Filtragem. (E) Amostragem, Equalizao, Codificao e Quantizao.

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37T(E)40 35

39A respeito da Recomendao H.323, que apresenta um modelo para telefonia na Internet, analise as afirmativas abaixo. I A Recomendao H.323 prev a utilizao de um gateway para a interligao da rede telefnica tradicional, baseada em comutao de circuitos com a Internet, que emprega a comutao de pacotes. II Todos os sistemas que implementam a Recomendao H.323 so obrigados a oferecer o suporte codificao de udio G.711. III Os protocolos RTP (Real Time Protocol) e RTCP (Real Time Control Protocol) so utilizados, respectivamente, para transmisso e para controle dos fluxos de mdia, por exemplo, em uma videoconferncia H.323. (So) correta(s) a(s) afirmativa(s) (A) II, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.

30 25 20 15 10 5 0 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 N

Uma empresa possui 100 funcionrios que realizam, em mdia, no perodo de maior movimento, uma chamada externa a cada 40 minutos, com durao mdia de 6 minutos em cada chamada. O grfico acima apresenta o trfego suportado em Erlangs ( T(E) ) versus o nmero de canais disponveis (N) para uma probabilidade de bloqueio (PB) de 5%. O menor nmero de troncos telefnicos de sada que a empresa deve possuir para que PB seja menor ou igual a 5% (A) 10 (B) 20 (C) 25 (D) 35 (E) 40

40Os fluxos de dados de aplicaes multimdia como rdio e telefonia via Internet, videoconferncia e vdeo-sob-demanda, so transferidos por intermdio do Protocolo de Transporte em Tempo Real (RTP Real Time Protocol) e do Protocolo de Controle de Transporte em Tempo Real (RTCP Real Time Control Protocol), que funcionam de forma integrada. O protocolo RTP (A) realiza, no receptor, a reserva de recursos (capacidade de processamento, memria, etc.) para a correta recepo de um fluxo de, por exemplo, vdeo. (B) realiza o sincronismo das mdias transmitidas por meio de um campo para o transporte de informaes de temporizao (timestamping). (C) impede a multiplexao de vrios fluxos de dados de tempo real em um nico fluxo de pacotes UDP. (D) desempenha tarefas relacionadas com a camada de Transporte, embora esteja implementado na camada de Aplicaes. (E) apresenta mecanismos para controle de fluxo, para controle de erros, de reconhecimento e de recepo (acknowledgment), bem como para o pedido de retransmisses.

38O tipo de sinalizao normalmente utilizado entre o assinante de uma rede telefnica e a sua central telefnica (A) sinalizao acstica. (B) sinalizao de linha. (C) sinalizao entre registradores. (D) sinalizao ao longo de rotas interurbanas. (E) Channel Associated Signaling (CAS).

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411 BIT EXTRA 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 BIT EXTRA

12345678

Um sistema hipottico de transmisso digital de voz utiliza um PCM de 16 canais, conforme ilustrado na figura acima. Nesse sistema, os sinais de voz passam por um filtro passa-baixas com 4 kHz de largura de banda, so amostrados na taxa de Nyquist e quantizados com 8 bits. Sabendo-se que o quadro do referido sistema contm bits extras, alm dos bits de informao, a taxa de transmisso desse quadro, em kbps, (A) 520 (B) 584 (C) 1000 (D) 1040 (E) 1168

42Comparando-se a telefonia baseada em comutao de circuitos (a telefonia tradicional, antes conhecida como telefonia pblica) com a telefonia baseada em comutao de pacotes (ou telefonia sobre IP), verifica-se que (A) o custo de uma ligao na telefonia comutada tende a ser menor que o na telefonia sobre IP, uma vez que, nesta ltima, a conversao ter maior durao, em funo do maior tempo de retardo. (B) a interligao entre redes dos dois tipos de telefonia possvel, bastando apenas a utilizao de um gateway para as converses necessrias entre as correspondentes codificaes de udio. (C) uma desvantagem da telefonia por comutao de circuitos a variabilidade do retardo de transferncia, enquanto que na telefonia sobre IP esse retardo pode ser constante. (D) uma vantagem da telefonia por comutao de circuitos a garantia da entrega das informaes, considerando a inexistncia de problemas nos meios fsicos de transmisso, enquanto que na telefonia por pacotes essa garantia no ocorre. (E) na telefonia IP, um circuito reservado durante todo o tempo da comunicao, tornando-a ineficiente, tanto no caso da transmisso de voz como no de dados, uma vez que podem ocorrer grandes intervalos de tempo sem transmisses.

43A respeito do Protocolo de Incio de Sesso (SIP Session Initiation Protocol), considere as afirmativas a seguir. I SIP est inserido na camada de Aplicao e se baseia em requisito/ resposta, sendo o HTTP (Hypertext Transfer Protocol) um exemplo desse tipo de protocolo. II As funcionalidades disponibilizadas por esse protocolo tm como principal foco a localizao de servidores com base em endereos numricos, em vez da localizao de pessoas (ou usurios) com base em nomes. III A negociao de parmetros, como a descrio do formato das mdias (udio e vdeo), a serem utilizados e o endereo de grupo (multicasting) para o qual os fluxos das mdias sero enviados so outros focos das funcionalidades desse protocolo. (So) correta(s) a(s) afirmativa(s) (A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.

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44A respeito dos requisitos de Qualidade de Servio para fluxos de mdia, analise as afirmativas a seguir. I O fluxo de udio de uma conversao telefnica tolera certa perda de dados, porm, no tolera grande retardo e nem grande variao do retardo (jitter). II O fluxo de udio sob demanda como aquele que permite que se escute a programao de uma rdio FM via web, tolera grande retardo, porm no tolera grande variao do retardo. III O fluxo de vdeo de uma videoconferncia tolera grande retardo e grande variao do retardo. IV O fluxo de vdeo sob demanda como assistir a uma reportagem via web tolera certa perda e grande retardo.

46O aumento da capacidade de transmisso de dados pela Internet, ou por redes TCP/IP privativas, permitiu que aplicaes para a transmisso de mdias de udio e vdeo, como em aulas a distncia e em reunies por intermdio de videoconferncia, se tornassem cada vez mais disponveis. A transmisso dessas mdias realizada por intermdio do multicasting, basicamente, a partir de uma nica fonte para vrios destinatrios. No multicasting via IP, (A) o ICMP (Internet Control Message Protocol) utilizado para a comunicao entre roteadores, no que se refere ao gerenciamento de grupos na transmisso em multicasting. (B) a entrega de pacotes feita por intermdio de uma rvore geradora (spanning tree), de forma que sejam minimizadas as replicaes de pacotes. (C) a classe D de endereamento IP verso 4 prevista para o endereamento de grupos e proporciona 24 bits para cada endereo. (D) tanto o protocolo UDP como o protocolo TCP oferecem suporte para a transmisso em multicasting. (E) o gerenciamento manual de grupo exigido a priori, sendo inseridas as configuraes do grupo diretamente nos roteadores e nas estaes, antes do incio das transmisses.

(So) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s) (A) I. (B) II. (C) I e III. (D) III e IV. (E) I, II e IV.

45RIP (Routing Information Protocol), OSPF (Open Shortest Path First) e BGP (Border Gateway Protocol) so os esquemas de roteamento mais utilizados nos roteadores que implementam a Internet. Apesar de serem conhecidos como protocolos de roteamento, na verdade fazem mais do que isso, pois calculam as rotas segundo determinados algoritmos, alm de realizar outras tarefas. O roteamento na Internet via OSPF (A) impossibilita que a transmisso de pacotes seja realizada com balanceamento de carga, isto , com a diviso dos dados que apresentam o mesmo destino, enviando-os por diferentes rotas, atravs de algum algoritmo. (B) utiliza a tcnica vetor-distncia (ou distance-vector), na qual um roteador informa a todos os demais roteadores do seu sistema autnomo quais os roteadores que esto diretamente conectados a ele e o correspondente custo. (C) pode ser utilizado no roteamento interno de um sistema autnomo, como IGP (Internal Gateway Protocol), e no roteamento externo, como EGP (External Gateway Protocol). (D) disponibiliza funcionalidade para que seja realizado o roteamento com base em tipo de servios, isto , de maneira que fluxos de tempo real no possam ser priorizados. (E) tem como base o esquema estado do enlace (ou linkstate), sendo uma evoluo em relao ao protocolo RIP, que utiliza um esquema vetor-distncia (ou distance-vector).

47A Qualidade de Servio em redes est associada garantia de atendimento de certos nveis de servio como um determinado percentual mximo de perda de pacotes ou a certos valores limites para o retardo e a variao de retardo em uma transmisso. Na Qualidade de Servio em redes IP, a (A) camada de rede do IP verso 4 no possui previso desta funcionalidade que, quando presente, dever estar implementada na camada de protocolo abaixo do IP. (B) entrega de pacotes sem perdas e com o retardo especificado pelo usurio ser garantida, se utilizada a soluo conhecida como Integrated Services. (C) soluo de QoS, com base no oferecimento de diferentes classes de servio pelos roteadores da rede, exige uma sinalizao anterior transmisso, para que seja feita a reserva de banda ao longo da rota que um fluxo utilizar. (D) soluo conhecida como Differentiated Services permite a negociao de um retardo mximo para a entrega de pacotes. (E) soluo de QoS em IP verso 4, conhecida como Integrated Services, tem como base o fluxo de dados, enquanto a soluo Differentiated Services se baseia em classes.

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48O MPLS (Multiprotocol Label Switching) proporcionou a unio das vantagens da comutao por rtulos, oriunda das tecnologias como Frame Relay e ATM, com as vantagens da comutao de pacotes, usada, por exemplo, nas tecnologias Ethernet e TCP/IP. A respeito do MPLS, INCORRETO afirmar que esse protocolo (A) permite a entrega de fluxos IP por rotas predeterminadas. (B) pode ser utilizado em conjunto com outras combinaes de protocolos das camadas 2 e 3, apesar de ser comum o seu uso em conjunto com o IP. (C) proporciona ganho de tempo no roteamento de pacotes realizado pelo MPLS, em relao ao roteamento realizado pelo IP, pois nesse ltimo se realiza uma busca em toda a tabela de rotas, enquanto que no MPLS ocorre uma busca indexada na tabela de rtulos. (D) aceita que um roteador que o est utilizando, nesse caso conhecido por LSR (Label Switching Router), examine o cabealho IP do pacote para extrair, do mesmo, o rtulo MPLS do fluxo em questo. (E) compreende os roteadores MPLS de borda, aqueles por onde os fluxos ingressam em uma rede, e tm conhecimento de toda a topologia de rede.

50Duas das principais razes da ampla aceitao da Internet (ou, na verdade, da arquitetura TCP/IP) so a existncia de: protocolo IP, que completamente independente dos protocolos de interligao direta entre equipamentos, que so os protocolos da camada de Enlace; esquema de endereamento independente do endereamento fsico das placas de rede (os endereos MAC). Com relao ao esquema de endereamento IP, tem-se que (A) est em evoluo, existindo atualmente dois esquemas em ampla utilizao: o esquema da verso 4, com 32 bits em cada endereo, e o esquema da verso 6, com 256 bits para cada endereo. (B) est organizado em 3 classes principais na verso 4: A, B e C, que permitem o endereamento, respectivamente, de 256 (ou 28), 65.536 (ou 216) e 16.777.216 (ou 224) redes diferentes. (C) possibilita que uma empresa utilize apenas um endereo IP de classe C e possa ter, no mximo, 1024 estaes, com o emprego do esquema de endereamento conhecido como NAT (Network Address Translation). (D) possibilita o esquema de endereamento com base em CIDR (Classless InterDomain Routing), que, no entanto, foi abandonado pelos fabricantes de roteadores, tendo cado em desuso, dado o aumento da capacidade de processamento dos roteadores. (E) torna, na prtica, os endereos IP independentes do esquema formal baseado nas classes A, B e C, quando organizado por sub-redes, sendo que quaisquer quantidades de bits do endereo podem ser utilizadas, tanto como identificadores da rede como identificadores da estao, desde que a quantidade total de bits seja 32.

49Em relao a firewalls, analise as afirmativas abaixo. I - Firewalls baseados em filtros de pacotes trabalham, tipicamente, com tabelas que so configuradas pelo administrador da rede e listam no s destinos e origens aceitveis e que so bloqueados, como tambm regras sobre o que fazer com os pacotes. II - O bloqueio de pacotes de sada menos eficiente do que o bloqueio de pacotes de entrada, uma vez que as aplicaes para as quais se deseja evitar o envio de pacotes a partir da rede defendida podem estar em portas e endereos no convencionais. III - O bloqueio dos pacotes de entrada mais eficiente, uma vez que o administrador pode bloquear as portas e os endereos corretos das aplicaes locais. IV - Um firewall que opera nas aplicaes opera mais lentamente do que um firewall que opera com filtro de pacotes, uma vez que, alm de consultar os endereos e portas dos pacotes, deve tambm analisar o contedo dos mesmos. Esto corretas as afirmativas (A) I e II, apenas. (B) II e III, apenas. (C) III e IV, apenas. (D) I, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV.

51A Lei Geral de Telecomunicaes trata das obrigaes de universalizao, que so (A) de carter voluntrio, sem ocorrerem sanes ou multas quando no cumpridas. (B) objeto de metas peridicas, conforme plano especfico elaborado pela Agncia Nacional de Telecomunicaes. (C) atribudas a todas as prestadoras de servio de telecomunicaes. (D) as que possibilitam o acesso de qualquer pessoa ou instituio de interesse pblico a servio de valor adicionado, independente de localizao e condio socioeconmica. (E) as que possibilitam aos usurios a fruio dos servios de forma ininterrupta, sem paralisaes injustificadas e em condies adequadas de uso.

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52Uma das principais formas de se preservar a segurana de comunicao o uso de criptografia, evitando que as mensagens trafeguem em claro pela rede. H, no entanto, uma srie de outros problemas a serem considerados, como impedir que uma pessoa negue a autoria de uma mensagem por ela redigida, ou garantir que certa mensagem tenha sido mesmo gerada por quem diz ser seu autor, por exemplo. A respeito da segurana na comunicao de dados, afirma-se que (A) na comunicao criptografada pelo processo de chave pblica, aps redigir uma mensagem, o remetente a codifica (cifra) com a sua chave pblica e, em seguida, a codifica com a chave pblica do destinatrio que, ao receb-la, conseguir decodific-la e ler o seu contedo com a sua chave privada. (B) uma das fraudes impossveis de serem detectadas com o uso de mecanismo de assinatura digital a no repudiao, que o no reconhecimento, pelo autor, da autoria de uma mensagem. (C) esquemas de assinatura digital com base em Digests como o MD5, exigem, obrigatoriamente, que a mensagem original seja criptografada. (D) autenticao o processo utilizado, normalmente em uma comunicao ou interao em tempo real, para se determinar se um participante mesmo quem ele alega ser. (E) ao se utilizar o esquema de criptografia com chave pblica, uma autoridade certificadora utilizada quando se necessita descobrir a chave privada de um destinatrio de uma mensagem.

54Ao digitar www.petrobras.com.br em um browser, este nome encaminhado a um mdulo de software conhecido como Resolver. A tarefa desse software enviar, de volta ao browser, o endereo IP da estao que armazena o site procurado. Essa descrio se refere ao funcionamento bsico do esquema denominado DNS (Domain Name System). Nesse esquema, (A) o sistema de nomes implementado de forma distribuda e hierrquica em diferentes zonas, sendo que em cada zona esto implementados os processos e as bases de dados que possuem os mapeamentos entre nomes e endereos IP daquela zona e das zonas diretamente superiores hierarquicamente. (B) o servidor de nomes de uma zona tem de estar, obrigatoriamente, implementado fisicamente dentro da mesma rede da zona pela qual ele responde, ou seja, no pode estar implementado em uma rede externa. (C) cada zona de nomes deve ter um servidor primrio, que detm de fato os mapeamentos dos nomes em endereos IP no seu disco, e pode ter, no mximo, um servidor secundrio, que obtm os mapeamentos do servidor primrio. (D) a principal funcionalidade permitir o mapeamento entre nomes e endereos IP, que possibilita a independncia entre os nomes utilizados na Internet e os computadores onde esto armazenados os recursos associados aos nomes. (E) as respostas aos pedidos de mapeamento de nomes em endereos podem ser no autoritativas, quando o servidor de DNS que responde contm de fato o mapeamento, ou originadas a partir de um armazenamento em cach local, quando ento so autoritativas.

53Sobre o Servio Limitado Privado (SLP), analise as afirmativas a seguir. - O Servio Mvel uma submodalidade do SLP e utiliza sistema de radiocomunicao nas faixas de radiofrequncias de 460, 800 e 900 MHz. II - A fiscalizao do SLP, no que se refere observncia das leis, dos regulamentos, das normas e das obrigaes contradas, exercida pela ANATEL (Agncia Nacional de Telecomunicaes). III - O SLP pode ser um servio telefnico, telegrfico, de transmisso de dados ou qualquer outra forma de telecomunicaes, destinado ao uso prprio do executante, seja este uma pessoa fsica ou jurdica. (So) correta(s) a(s) afirmativa(s) (A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. I

55 permitido autorizada de Servio Limitado Privado (SLP) realizar interconexo rede pblica de telecomunicaes, desde que em mbito (A) nacional ou internacional, no sendo exigvel licitao para a outorga da autorizao do servio. (B) nacional ou internacional, sendo exigvel licitao para a outorga da autorizao do servio. (C) estritamente nacional, sendo exigvel licitao para a outorga da autorizao do servio. (D) estritamente nacional, no sendo exigvel licitao para a outorga da autorizao do servio. (E) estritamente internacional, no sendo exigvel licitao para a outorga da autorizao do servio.

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56Os atos envolvendo prestadora de servio de telecomunicaes, no regime pblico ou privado, que visem a qualquer forma de concentrao econmica, inclusive mediante fuso ou incorporao de empresas, constituio de sociedade para exercer o controle de empresas ou qualquer forma de agrupamento societrio, ficam submetidos aos controles, procedimentos e condicionamentos previstos nas normas gerais de proteo ordem econmica.Lei Geral de Telecomunicaes (Lei no 9.472/97), Art. 7o 1o.

58A Lei Geral de Telecomunicaes apresenta a classificao dos servios de telecomunicaes quanto abrangncia dos interesses a que atende e quanto ao regime jurdico de sua prestao. Sabendo-se que o interesse restrito, a classificao quanto ao regime jurdico dever obrigatoriamente ser (A) coletivo. (B) particular. (C) privado. (D) pblico. (E) excepcional.

Os atos de que trata a citao acima sero submetidos apreciao do (A) Poder Legislativo, por meio do rgo Regulador. (B) rgo Regulador, por meio do Ministrio das Comunicaes. (C) rgo Regulador, por meio do Conselho Administrativo de Defesa Econmica. (D) Conselho Administrativo de Defesa Econmica, por meio do Ministrio das Comunicaes. (E) Conselho Administrativo de Defesa Econmica, por meio do rgo Regulador.

59O Ttulo V - Do Espectro e Da rbita - do Livro III - Da Organizao dos Servios de Telecomunicaes da Lei Geral de Telecomunicaes, dispe sobre o espectro de radiofrequncia e sua autorizao de uso. Nele, encontrase disposto que o(a) (A) uso de radiofrequncia, tendo ou no carter de exclusividade, depender de prvia outorga da Agncia Nacional de Telecomunicaes, mediante autorizao, nos termos da regulamentao. (B) Agncia Nacional de Telecomunicaes poder restringir o emprego de determinadas radiofrequncias ou faixas, considerando o interesse particular. (C) autorizao de uso de radiofrequncia poder ter prazo de vigncia diferente da concesso ou permisso de prestao de servio de telecomunicaes qual esteja vinculada. (D) autorizao de uso de radiofrequncias pode ser transferida, sem que haja a transferncia da concesso, permisso ou autorizao de prestao do servio a elas vinculada. (E) destinao de radiofrequncias ou faixas pode ser modificada para o cumprimento de convenes ou tratados internacionais, respeitando-se o prazo mnimo de 10 anos entre cada modificao.

57 Agncia Nacional de Telecomunicaes compete adotar as medidas necessrias para o atendimento do interesse pblico e para o desenvolvimento das telecomunicaes brasileiras, atuando com independncia, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente: ...Lei Geral de Telecomunicaes (Lei no 9.472/97), Art. 19o.

De acordo com a Lei Geral de Telecomunicaes, a alternativa que NO completa a citao acima (A) aprovar o plano geral de metas para a progressiva universalizao de servio prestado no regime pblico. (B) representar o Brasil nos organismos internacionais de telecomunicaes, sob coordenao do Poder Executivo. (C) controlar, acompanhar e proceder reviso de tarifas dos servios prestados no regime pblico, podendo fix-las nas condies previstas nessa Lei, bem como homologar reajustes. (D) administrar o espectro de radiofrequncias e o uso de rbitas, expedindo as respectivas normas. (E) expedir ou reconhecer a certificao de produtos, observados os padres e as normas por ela estabelecidos.

60De acordo com o disposto na Regulamentao do Servio Limitado Privado (SLP), a transferncia de outorga de autorizao para execuo de SLP (A) implica sempre a revogao da autorizao. (B) implica a caducidade da autorizao, caso no se tenha uma anuncia prvia do poder concedente. (C) assegurada, a qualquer tempo, desde que o pretendente destine a prestao do servio a terceiros. (D) permitida somente pelo poder concedente uma vez a cada ano. (E) permitida, desde que para atender a uma outra rea de servio.

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61A solicitao de autorizao para execuo do Servio Limitado Privado (SLP) deve ser feita mediante requerimento ao() (A) Ministrio das Comunicaes. (B) Ministrio da Cincia e Tecnologia. (C) Unio Internacional das Telecomunicaes. (D) Agncia Nacional das Telecomunicaes (ANATEL). (E) Casa Civil.

65Joo contraiu uma dvida de carto de crdito no valor de R$ 1.000,00 e negociou essa dvida com a operadora, combinando pagar em 10 parcelas mensais e fixas de R$ 130,00, sendo a primeira delas com vencimento marcado para trinta dias aps a data da negociao. Ele pagou as cinco primeiras parcelas no prazo previsto, porm ficou desempregado e no pagou as demais. Um ano aps a negociao, conseguiu emprego e procurou a operadora para fazer uma nova negociao. Sabendo-se que nessa negociao a operadora cobrou juros simples mensais de 10%, a dvida de Joo, em reais, (A) 650,00 (B) 750,00 (C) 815,00 (D) 870,00 (E) 910,00

62Uma empresa petrolfera adquire um rdio receptor/transmissor no valor de R$ 20.000,00 para emprego em plataforma. Sabe-se que seu valor de revenda de R$ 3.000,00 e que o fator de recuperao do capital de 22%. Considerando que a manuteno anual do equipamento est orada em R$ 1.000,00, o custo anual desse equipamento, em reais, ser (A) 1.000,00 (B) 2.400,00 (C) 3.960,00 (D) 4.740,00 (E) 5.400,00

66Pode-se dividir a evoluo da gesto de projetos em trs fases, relativas aos perodos de: gesto tradicional de projetos, dominado por empresas do setor aeroespacial, de defesa e construo civil, que compreende os anos de 1960 a 1985; renascimento, ocorrido entre os anos de 1985 e 1993, quando houve a adeso de empresas de outros setores gesto de projetos, por verem a possibilidade de aumento de lucratividade com a sua aplicao; gesto moderna de projetos, iniciado aps a recesso do mercado americano, em 1994, quando os empreendimentos se tornaram cada vez mais complexos, em ambientes turbulentos. No perodo de gesto moderna de projetos (A) a responsabilidade do projeto exclusivamente do nvel executivo. (B) as aes gerenciais tomadas so reativas. (C) as habilidades exigidas do gerente de projeto no so somente tcnicas, envolvem tambm a tomada de decises empresariais. (D) as causas de falhas de projetos so quantitativas, de planejamento, de estimativas e de programao. (E) o sucesso medido em termos de cumprimento de prazos e oramentos e concretizao do nvel de qualidade prometido.

63Os tempos de vida apurados para cinco exemplares de um componente em um determinado lote foram: 10, 15, 8, 10 e 12 meses. Considerando essa amostra particular, afirma-se que a mdia e o desvio padro, em meses, do tempo de vida para esse componente so, respectivamente, (A) 11 e 1,93 (B) 11 e 2,36 (C) 11 e 3,20 (D) 14 e 1,93 (E) 14 e 3,20

64Um programa de computador avalia, em tempo real, a durao mdia das chamadas telefnicas. Esse programa atualiza o valor da referida mdia ao trmino de cada chamada telefnica. Sabendo-se que, aps 100 chamadas telefnicas, a mdia foi 2 minutos e, aps serem contabilizadas 115 chamadas, a mdia passou para 2 minutos e 15 segundos, a durao mdia das ltimas 15 chamadas telefnicas foi (A) 4 minutos e 5 segundos. (B) 4 minutos. (C) 235 segundos. (D) 180 segundos. (E) 150 segundos.

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67Sobre a viso atual dos benefcios da gesto de projetos, analise as afirmativas a seguir. I - A gesto de projetos necessitar de mais pessoal. II - A lucratividade ir aumentar. III - A gesto de projetos reduzir as disputas por fatias de poder. IV - A gesto de projetos uma necessidade destinada somente a grandes projetos. (So) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s) (A) IV. (B) I e II. (C) I e III. (D) II e III. (E) I, II e IV.

70Uma operadora de telefonia celular oferece dois planos ps-pagos X e Y, ao custo de 100 e 220 reais mensais, respectivamente. O plano X tem uma franquia de 500 minutos e cobra 50 centavos para cada minuto usado alm da franquia. O plano Y tem uma franquia de 1000 minutos e cobra 10 centavos para cada minuto usado alm da franquia. Joo pretende contratar o plano que, na mdia, implique menor despesa mensal. Sabendo-se que a quantidade de chamadas telefnicas realizadas por Joo segue uma varivel aleatria uniforme entre 100 e 1300 e que a durao mdia dessas chamadas de um minuto, por qual plano ele deve optar? Plano (A) (B) (C) (D) (E) X X Y Y Y Economia mdia mensal aproximada, em reais 5,60 12,33 3,90 9,60 15,60

68A gesto de um projeto implica o gerenciamento de processos, vinculados a diversas reas de conhecimento. O Project Management Institute (PMI) criou grupos de processo baseados na temporalidade, ou seja, considerandose o incio e o fim, independente das reas de conhecimento. No que se refere s modalidades dos grupos de processos, (A) no de encerramento deve haver preocupao com a gesto de contratos. (B) no de planejamento, o primeiro passo elaborar o detalhamento do escopo do projeto. (C) no de execuo, deve-se fazer a programao dos tempos necessrios para realizao das atividades. (D) o de controle visa a receber o aceite do cliente. (E) o de incio se caracteriza apenas pela aprovao do projeto.

69Estudos mostram que cerca de 25% do PIB mundial so gastos pelas organizaes em atividades relacionadas a projetos. Assim, pode-se dizer que todas as empresas desenvolvem alguma atividade relacionada a projetos. Com relao s caractersticas de um projeto, (A) trata-se de empreendimento temporrio, ou seja, deve ser de curta durao. (B) trata-se de um empreendimento temporrio, ou seja, o produto ou servio resultante deve acabar juntamente com o projeto. (C) pode ser um empreendimento permanente, ou seja, de durao infinita. (D) deve ter resultado indito, ou seja, diferente de todos os similares feitos anteriormente, como produto e/ou servio gerado. (E) tem elaborao progressiva, ou seja, o escopo aumenta medida que se desenvolve o projeto.

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