protocolo farmacologia - anestesicos locais

7/23/2019 Protocolo Farmacologia - Anestesicos Locais

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Anestésicos locais

Doses máximas recomendadas (DMRs) de anestésicos locais – (Malamed, 4. ed.)

Anestésico localDoses máximas recomendadas

pelos fabricantes (DMRs)Doses máximas recomendadas

pelo autor (DMRs)mg/Kg DMR (mg) mg/Kg DMR (mg)

Articaína com/vc 7,0 500 7,0 500Bupivacaína com/vc 1,3 90 1,3 90Lidocaína sem/vcLidocaína com/vc

4,46,6

300500

4,44,4

300300

Mepivacaína sem/vcMepivacaína com/vc

6,66,6

400400

4,44,4

300300

Prilocaína sem/vcPrilocaína com/vc

6,06,0

400400

6,06,0

400400

Doses máximas recomendadas de adrenalina (epinefrina)Número Máximo de Tubetes

Concentração deadrenalina (µg/tubete)

Pacientes saudáveisnormais (ASA I)*

Pacientes com doença CV clinicamentesignificativa (ASA III ou IV)**

1:50.000 5,5 11:100.000 11 21:200.000 22 4

*Para pacientes ASA I, a dose máxima de adrenalina é de 0,2 mg (200 µg) por sessão. Nestes pacientes, o volume máximoreal de administração é limitado pela dose da droga anestésica local (ex: lidocaína 2%, máximo = 8,3 tubetes).** Para pacientes ASA III ou IV, a dose máxima de adrenalina é de 0,04 mg (40 µg) por sessão.Assim: Soluções (1:50.000 = 2 mL); (1:100.000 = 4 mL); (1:200.000 = 8 mL)

Classificação dos indivíduos segundo seus níveis de pressão arterial e Frequênciacardíaca (pulso) ou (BPM; batimentos por minuto)

Categoriasreferentes avalores depressão arterial

PressãoSistólica(mm Hg)

PressãoDiastólica(mm Hg)

Faixa etária e Valores deFrequência cardíaca

BPM

Normal < 120 < 85 Adulto (mais de 21 anos) 60 – 75

Normal limítrofe 130 – 139 85 – 89 Adulto (entre 14 e 21 anos) 78 – 85

Hipertensão leve(estágio I)

140 – 159 90 – 99 Criança (entre 7 e 14 anos) 80 – 105

Hipertensãomoderada (estágioII)

160 – 179 100 – 109 Criança (entre 1 e 7 anos) 80 – 140

Hipertensão severa(estágio III)

≥ 180 ≥ 110 Lactente (entre 28 dias e 1ano)

90 – 160

Hipertensão muitosevera (IV)

≥ 210 ≥ 120 Recém-nascido (até 28 dias) 120 – 190

Hipertensãosistólica isolada

> 140 < 90



Com base nas informações dos quadros acima, calcule as doses máximas de anestésico local

e vasoconstritor para cada paciente, em mg, µg e número de tubetes, por sessão.

1. Paciente de 21 anos, saudável (ASA I), sexo feminino, 58 kg; lidocaína a 2% + adrenalina

1:100.000.R: 255,2 mg (255.200 µg ) de lidocaína = 12,76 mL de solução = 7,08 tubetes (contendo 0,12 mgou 120 µg de adrenalina).

2. Paciente de 42 anos, saudável (ASA I), sexo masculino, 85 kg; lidocaína 2% + adrenalina1:200.000.R: 374 mg de lidocaína (excede o máximo/sessão); então = utilizar 300 mg, no máximo = 15 mLde solução = 8,33 tubetes (contendo 0,075 mg de adrenalina 1:200.000).

3. Paciente de 56 anos, hipertenso (ASA II), sexo masculino, 75 kg; mepivacaína a 3% comadrenalina 1:100.000.R: Mepivacaína, 330 mg (excede o máximo/sessão); então = utilizar 300 mg, no máximo = 10 mLde solução = 5,55 tubetes. Adrenalina para paciente ASA II = no máximo (0,04 mg); 10 mL destasolução contém 0,1 mg de adrenalina (excede o máximo recomendado). Assim, para estepaciente (máximo = 2 tubetes = 3,6 mL).

4. Paciente de 6 anos, saudável (ASA I), sexo masculino, 21 kg; lidocaína a 2% com adrenalina1:100.000 .R: 92,4 mg de lidocaína = 4,62 mL de solução = 2,56 tubetes (contendo 0,04 mg de adrenalina).

5. Determine quanto de lidocaína a 2% um paciente de 54 Kg pode receber para complementar

uma anestesia iniciada com prilocaína a 3%, já tendo recebido 2 tubetes desta última solução.R: Sendo a dose máxima de prilocaína para este paciente, de 324 mg, mas a de lidocaína, 237,6mg, a dose máxima permitida será de 237,6 mg. Se o paciente já recebeu 108 mg de prilocaína,somente poderá receber 129,6 mg de lidocaína (6,48 mL = 3,6 mL).

Doses recomendadas e número de tubetes em função do tipo de solução anestésica utilizada.

Peso(Kg

)

Lidocaína2%Sem vc

(mg /tubetes)

Lidocaína 2%(A = 1:50.000)(mg / tubetes)

Lidocaína 2%(A =1:100.000)

(mg / tubetes)

Lidocaína 2%(A=1:200.000)(mg / tubetes)

10 44 – 1 44 – 1 44 – 1 44 – 120 88 – 2 88 – 2 88 – 2 88 – 230 132 – 3,5 132 – 3,5 132 – 3,5 132 – 3,540 176 – 4,5 176 – 4,5 176 – 4,5 176 – 4,550 220 – 6 220 – 6* 220 – 6 220 – 660 264 – 7 220 – 6* 264 – 7 264 – 770 300 – 8 220 – 6* 300 – 8** 300 – 8**80 300 – 8 220 – 6* 300 – 8 300 – 890 300 – 8 220 – 6* 300 – 8 300 – 8100

300 – 8 220 – 6* 300 – 8 300 – 8



* Com 6 tubetes (10,8 mL) da solução a 1:50.000, atinge-se a dose máxima permitida deadrenalina (0,2 mg).

** Com 8 tubetes (14,4 mL) das soluções a 1:100.000 e 1:200.000, a dose de adrenalina não émáxima (0,14 mg e

0,07 mg, respectivamente), mas a dose de lidocaína encontra-se no máximo recomendado(300 mg).

*** Soluções a 1:50.000 contém 0,036 mg (36 µg) de adrenalina por tubete (1,8 mL). Soluções a1:100.000 contém

0,018 mg (18 µg), enquanto que soluções a 1:200.000 contém 0,009 mg (9 µg) de adrenalinapor tubete.

Peso(Kg)

Prilocaína3%Com / Semvc(mg /tubetes)

Prilocaína4%Com / Semvc(mg /tubetes)

Mepivacaína3%Sem vc(mg / tubetes)

Mepivacaína2%Com vc(mg / tubetes)

10 60 – 1 60 – 1 44 – 1 44 – 120 120 – 2 120 – 1,5 88 – 1,5 88 – 230 180 – 3,3 180 – 2,5 132 – 2,5 132 – 3,5

40 240 – 4,5 240 – 3 176 – 3 176 – 4,550 300 – 5,5 300 – 4 220 – 4 220 – 660 360 – 6,5 360 – 5 264 – 4,5 264 – 770 400 – 7,5 400 – 5,5 300 – 5,5 300 – 880 400 – 7,5 400 – 5,5 300 – 5,5 300 – 890 400 – 7,5 400 – 5,5 300 – 5,5 300 – 8100 400 – 7,5 400 – 5,5 300 – 5,5 300 – 8

• 1 tubete com 1,8 mL de solução anestésica a 2% contém 36 mg da substância anestésica.



Peso(Kg)

Bupivacaína0,5%A (1:200.000)(mg / tubetes)

Etidocaína1,5%A (1:200.000)(mg / tubetes)

ArticaínaCom vc(mg / tubetes)

Peso(Kg)Crianças

ArticaínaCom vc(mg /tubetes)

10 13 – 1,5 80 – 3 - 10 50 – 0,520 26 – 3 160 – 6 - 13 65 – 130 39 – 4 240 – 9 210 – 3 16 80 – 140 52 – 5,5 320 – 12 280 – 4 19 95 – 1,5

50 65 – 7 400 – 15 350 – 5 22 110 – 1,560 78 – 8,5 400 – 15 420 – 6 25 125 – 1,570 90 – 10 400 – 15 490 – 7 28 140 – 280 90 – 10 400 – 15 500 – 7 31 155 – 2



90 90 – 10 400 – 15 500 – 7100 90 – 10 400 – 15 500 – 7

As doses indicadas são o máximo recomendado para indivíduos saudáveis. Reduzir as dosespara pacientesdebilitados ou idosos.

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