protocolo de manejo clÍnico da influenza a h1n1 o cliente com gripe a prof. rafael c. domingues

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PROTOCOLO DE MANEJO CLÍNICO DA INFLUENZA A H1N1 O Cliente com Gripe A Prof. Rafael C. Domingues

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PROTOCOLO DE MANEJO CLÍNICO DA INFLUENZA A H1N1

O Cliente com Gripe A

Prof. Rafael C. Domingues

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DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO DE DOENÇA RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

Indivíduo de qualquer idade com doença respiratória aguda caracterizada por febre superior a 38ºC, tosse E dispnéia, acompanhada ou não de dor de garganta ou manifestações gastrointestinais.

Deve-se suspeitar quando:

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Sinais e sintomas que devem ser observados:

Aumento da freqüência respiratória (> 25 irpm)

Hipotensão em relação a pressão arterial

habitual do paciente

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Em crianças:

Além da dispnéia e hipotensão deve-se observar também:

Batimentos de asa de nariz; Cianose; tiragem intercostal; Desidratação; Inapetência.

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Alterações laboratoriais e radiológicas

Alterações laboratoriais: leucocitose, leucopenia ou neutrofilia;

Radiografia de tórax: infiltrado intersticial localizado ou difuso ou presença de área de condensação.

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Fatores de risco para complicações por influenza

Idade: inferior a 02 ou superior a 60 anos de idade; Imunodepressão: por exemplo, pacientes com

câncer, em tratamento para aids ou em uso regular de medicação imunossupressora;

Condições crônicas: por exemplo, hemoglobinopatias, diabetes mellitus; cardiopatias, pneumopatias e doenças renais crônicas

Gestação

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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA

Evento clínico no qual a ventilação alveolar ou a perfusão vascular pulmonar estão prejudicadas;

Incapacidade do sistema respiratório de desempenhar suas principais funções:

– Oxigenação do sangue arterial;– Remoção do gás carbônico do sangue venoso.

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CLASSIFICAÇÃOTipo 1- Hipoxêmica + Hipocapnia. “Não conseguem respirar”.

# Diminuição da PaO2

Ar rarefeito, Hipoventilação, Baixo débito cardíaco.

# Exemplos:Pneumonia;Atelectasia;SARA;Edema agudo de pulmão.

PaO2 < 60mmHg.PaO2 < 60mmHg.

PaCo2 normal ou baixa.PaCo2 normal ou baixa.

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MECANISMOS ENVOLVIDOS

Distúrbios da perfusão:Distúrbios da perfusão:– Embolia pulmonarEmbolia pulmonar– AtelectasiasAtelectasias– PneumoniaPneumonia– EnfisemaEnfisema– Bronquite crônicaBronquite crônica– SARASARA

Distúrbios de difusão:Distúrbios de difusão:# Fibrose pulmonar # Fibrose pulmonar intersticialintersticial# Edema pulmonar# Edema pulmonar# SARA# SARA# Perda de tecido pulmonar# Perda de tecido pulmonar

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APRESENTAÇÃO CLÍNICA

Indicadores iniciaisIndicadores iniciais– Dispnéia e cansaço, inquietação e esforço, ansiedade, fadiga, Dispnéia e cansaço, inquietação e esforço, ansiedade, fadiga,

respiração superficial, pele fria e seca, PA elevada, respiração superficial, pele fria e seca, PA elevada, taquicardia e arritmias cardíacas.taquicardia e arritmias cardíacas.

Indicadores intermediáriosIndicadores intermediários– Confusão, letargia, taquipnéia, hipotensão por vasodilatação, Confusão, letargia, taquipnéia, hipotensão por vasodilatação,

arritmias cardíacas.arritmias cardíacas.

Indicadores tardiosIndicadores tardios– Cianose, diaforese, coma, parada respiratória.Cianose, diaforese, coma, parada respiratória.

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TESTES DIAGNÓSTICOS

Análise da gasometria- PaO2 < 60 / PaCO2 > 45 /

pH<7.35

Saturação de oxigênio- SvO2 entre 60 e 80%

- SpO2 < 90%

Raio X de tórax

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TRATAMENTO

Tentar reverter a causa da hipoventilação; Elevar a PaO2;

– Indicação de ventilação mecânica: PaO2 < 55mmHg (SatO2 <90%); PaCO2 > 50mmHg; Acidose resp. (pH <7,25); Nível de consciência diminuído; Grande esforço muscular respiratório.

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MANEJO DA IRA

Correção da hipoxemia: prioridadeCorreção da hipoxemia: prioridade– Oxigenioterapia;Oxigenioterapia;– Farmacoterapia: broncodilatadores, corticóides e Farmacoterapia: broncodilatadores, corticóides e

antibióticos.antibióticos.

Correção do pHCorreção do pH– Hiperventilação ou bicarbonato EV.Hiperventilação ou bicarbonato EV.

Intubação e ventilação mecânicaIntubação e ventilação mecânica– Recuperação da ventilação alveolar;Recuperação da ventilação alveolar;– Diminuição do esforço respiratório;Diminuição do esforço respiratório;– Correção do pH;Correção do pH;

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ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O MANEJO CLÍNICO

No indivíduo com manifestações clínicas compatíveis com doença respiratória aguda grave,

deve-se: - Utilizar equipamentos de proteção individual conforme

orientações nesse Protocolo; - Realizar avaliação clínica minuciosa - Coletar amostra de secreção nasofaringeana e de sangue,

até o 7º dia de início dos sintomas; - Recomenda-se fortemente internar o paciente, dispensando-

lhe -lhe dos os cuidados que o caso requer.

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Importante:

Para menores de 18 anos de idade é contra indicado o uso de salicilatos em casos

suspeitos ou confirmados de infecção por vírus influenza, por causa do risco de

desenvolvimento da Síndrome de Reye.

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Avaliação simplificada de gravidade em serviços de saúde de atenção primária esecundária

Os casos de DRAG deverão serão encaminhados para o Hospital de

Referência, se apresentarem um ou mais dos sinais e sintomas a seguir

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Avaliação em crianças:

Cianose; Batimento de asa de nariz; Taquipnéia: 2 meses a menor de 1 ano (>50 irpm); 1 a 5 anos (>40

irpm); Toxemia; Tiragem intercostal; Desidratação/Vômitos/Inapetência; Dificuldade para ingestão de líquidos ou amamentar; Estado geral comprometido; Dificuldades familiares em medicar e observar cuidadosamente; Presença de co-morbidades/Imunodepressão;

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MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E CONTROLE A SEREM ADOTADAS NA ASSISTÊNCIA

Informações geraisCom o aumento do número de casos de influenza A(H1N1), o

que gerou um maior; conhecimento sobre a epidemiologia viral, observou-se a necessidade de revisão das medidas de precaução e controle a serem instituídas nos serviços de saúde.

Atualmente, as evidências sugerem que o vírus da influenza A(H1N1) está apresentando uma dinâmica de transmissão semelhante à da influenza sazonal.

Sendo assim, recomenda-se que sejam instituídas medidas de precaução para gotícula e precaução padrão na assistência a casos suspeitos e confirmados de infecção pelo vírus da influenza A(H1N1) nos serviços de saúde. Entretanto, para procedimentos com risco de geração de aerossol, enfatiza-se que deve-se incluir as precauções para aerossóis.

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Medidas preventivas

Freqüente higienização das mãos; Utilizar lenço descartável para higiene nasal; Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; Evitar tocar superfícies com luvas ou outro EPI contaminados ou com mãos

contaminadas. As superfícies envolvem aquelas próximas ao paciente (ex. mobiliário e equipamentos para a saúde) e aquelas fora do ambiente próximo ao paciente, porém relacionadas ao cuidado com o paciente (ex. maçaneta, interruptor de luz, chave, caneta, entre outros);

Não circular dentro do hospital usando os EPI; estes devem ser imediatamente removidos após a saída do quarto, enfermaria ou área de isolamento;

Restringir a atuação de profissionais de saúde com doença respiratória aguda na assistência ao paciente.

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Quem deve adotar as medidas de precaução?

Familiares e visitantes que tenham contato com pacientes com infecção por influenza A(H1N1);

Os profissionais de saúde que executam o procedimento de verificação de óbito;

Outros profissionais que entram em contato com pacientes com infecção por influenza A(H1N1);

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Todos os profissionais de saúde que prestam assistência direta ao paciente (ex.: médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, equipe de radiologia, entre outros);

Toda a equipe de suporte, que necessite entrar no quarto, enfermaria ou área de isolamento, incluindo pessoal de limpeza, nutrição e responsáveis pela retirada de produtos e roupas sujas da unidade de isolamento. Porém recomenda-se que o mínimo de pessoas entre no isolamento;

Todos os profissionais de laboratório, durante coleta, transporte e manipulação de amostras de pacientes com infecção por influenza A(H1N1);

Quem deve adotar as medidas de precaução?

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Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Máscara cirúrgica Deve ser utilizada para evitar a contaminação do

profissional por gotículas respiratórias, quando o mesmo atuar a uma distancia inferior a 1 metro do paciente suspeito ou confirmado de infecção pelo vírus da influenza.

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Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Máscara de proteção respiratória (Respirador Particulado)Quando o profissional atuar em procedimentos com risco de geração de aerossol nos pacientes com infecção por influenza deve utilizar a máscara de proteção respiratória (respirador particulado) com eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3μ (tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3).São exemplos de procedimentos com risco de geração de aerossóis: a intubação traqueal, a aspiração nasofaríngea e nasotraqueal, broncoscopia, a autópsia envolvendo tecido pulmonar e a coleta de espécime clínico para diagnóstico etiológico da influenza, dentre outros.A máscara de proteção respiratória deverá estar apropriadamente ajustada à face. A forma de uso, manipulação e armazenamento deve seguir as recomendações do fabricante. Deve ser descartada após o uso.

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Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Luvas

As luvas de procedimentos não cirúrgicos devem ser utilizadas quando houver risco de contato das mãos do profissional com sangue, fluidos corporais, secreções, excreções, mucosas, pele não íntegra e artigos ou equipamentos contaminados, de forma a reduzir a possibilidade de transmissão do vírus da influenza para o profissional, assim como, de paciente para paciente por meio das mãos do profissional. Quando o procedimento a ser realizado no paciente exigir técnica asséptica, deve ser utilizada luvas estéreis (de procedimento cirúrgico).

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As recomendações quanto ao uso de luvas por profissionais de saúde são:

Troque as luvas sempre que entrar em contato com outro paciente; Troque também durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio corporal

contaminado para outro, limpo, ou quando esta estiver danificada; Nunca toque desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones,

maçanetas, portas) quando estiver com luvas para evitar a transferência vírus para outros pacientes ou ambientes;

Não lavar ou usar novamente o mesmo par de luvas (as luvas não devem ser reutilizadas);

O uso de luvas não substitui a higienização das mãos; Proceder à higienização das mãos imediatamente após a retirada das luvas, para

evitar a transferência do vírus para outros pacientes ou ambientes; Observe a técnica correta de remoção de luvas para evitar a contaminação das

mãos, abaixo descrita: Retire as luvas puxando a primeira pelo lado externo do punho com os dedos da

mão oposta; Segure a luva removida com a outra mão enluvada; Toque a parte interna do punho da mão enluvada com o dedo indicador oposto

(sem luvas) e retire a outra luva.

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Protetor Ocular ou Protetor de Face

Os óculos de proteção (ou protetor de face) devem ser utilizados quando houver risco de exposição do profissional a respingo de sangue, secreções corporais e excreções;

Os óculos devem ser exclusivos de cada profissional responsável pela assistência, devendo, após o uso, sofrer processo de limpeza com água e sabão/detergente e desinfecção. Sugere-se para a desinfecção álcool a 70%, hipoclorito de sódio a 1% ou outro desinfetante recomendado pelo fabricante.

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Gorro descartável

O gorro deve ser utilizado pelo profissional de saúde apenas em situações de risco de geração de aerossol em pacientes com infecção por influenza A (H1N1).

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Capote/avental

O capote ou avental deve ser usado durante procedimentos onde há risco de respingos de sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções, a fim de evitar a contaminação da pele e roupa do profissional.

O capote ou avental deve ser de mangas longas, punho de malha ou elástico e abertura posterior. Além disso, deve ser confeccionado de material de boa qualidade, não alergênico e resistente; proporcionar barreira antimicrobiana efetiva, permitir a execução de atividades com conforto e estar disponível em vários tamanhos.

O capote ou avental sujo deve ser removido após a realização do procedimento. Após a remoção do capote deve-se proceder a higienização das mãos para evitar transferência do vírus A (H1N1) para o profissional, pacientes e ambientes.

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Higienização das mãos

As mãos dos profissionais que atuam em serviços de saúde podem ser higienizadas utilizando-se: água e sabonete, preparação alcoólica e anti-séptica degermante;

Os profissionais de saúde, pacientes e visitantes devem ser devidamente instruídos e monitorados quanto à importância da higienização das mãos.

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Higienização das mãos com água e sabonete

A higienização das mãos com água e sabonete é essencial quando as mãos estão visivelmente sujas ou contaminadas com sangue ou outros fluidos corporais. A higienização das mãos com água e sabonete deve ser realizada:

Antes e após o contato direto com pacientes com influenza, seus pertences e ambiente próximo, bem como na entrada e na saída de áreas com pacientes infectados;

Imediatamente após retirar as luvas; Imediatamente após contato com sangue, fluidos corpóreos, secreções,

excreções e/ou objetos contaminados, independentemente se o mesmo tiver ocorrido com ou sem o uso de luvas (neste último caso, quando se tratar de um contato inadvertido);

Entre procedimentos em um mesmo paciente, para prevenir a transmissão cruzada entre diferentes sítios corporais;

Em qualquer outra situação onde seja indicada a higienização das mãos para evitar a transmissão da influenza para outros pacientes ou ambientes.

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Técnica “Higienização Simples das Mãos com Água e Sabonete”

Técnica “Fricção Anti-séptica das Mãos (com Preparações Alcoólicas)”

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Referências

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_are=1534

http://www.anvisa.gov.br/viajante

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/plano_flu_final.pdf

http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/publicacoes.htm

http://www.saude.gov.br

http://www.saude.gov.br/svs

http://www.anvisa.gov.br

http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/publicacoes.htm

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Referências

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SILVA, L. D. Cuidados ao Paciente Crítico: fundamentos para a prática de enfermagem. 2 ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2003.

SMELTZER, S. C.; BRUNNER.; B. G. tratado de enfermagem médico cirúrgica. 10° ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2005.

KNOBEL, Elias. Enfermagem em Terapia Intensiva. Rio de Janeiro: Atheneu, 2006.

HUDAK, Carolyn M; GALLO, Barbara M. Cuidados intensivos de enfermagem: uma abordagem holistica. 8ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.