proteÇÃo contra a corrosÃo · 2017-06-03 · aplicada com sucesso no mundo inteiro, e cada vez...
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PROTEÇÃO CONTRA A CORROSÃO
- Proteção catódica e anódica - Inibidores - Revestimentos
Como prevenir ou minimizar os efeitos da corrosão de um metal? Proteção anódica e catódica 4
- 1823, Sri Humplrray Davy ! intenção de proteger chapas de cobre que revestiam o casco de madeira dos navios de guerra
- nos anos 60 ! Petrobras começa a utilizar proteção anódica e catódica em oleodutos submarinos e instalações portuárias
- o método consiste em conectar um potenciostato simplificado ao circuito eletroquímico que representa o processo corrosivo e por meio desse equipamento alterar o potencial de equilíbrio (corrosão) tanto na direção catódica quanto anódica.
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Proteção Catódica " A proteção catódica é uma técnica que esta sendo
aplicada com sucesso no mundo inteiro, e cada vez mais no Brasil devido à construção de oleodutos, gasodutos, minerodutos e muitas outras instalações importantes
" Com a utilização da proteção catódica consegue-se manter essas instalações metálicas completamente livres de corrosão por longo período, mesmo que não seja aplicada nenhum tipo de revestimento e que as condições do meio sejam extremamente severas
" O metal mais comum a ser protegido por este método é o aço. Fonte: Vicente Gentil
Sistemas de proteção catódica
! proteção catódica galvânica ou por anodos galvânicos ou de sacrifício (espontânea)
! proteção por corrente impressa ou forçada (não espontânea).
Fonte: Vicente Gentil
• Foi determinado empiricamente que o potencial para proteção catódica no aço carbono é de -840 mV em relação ao eletrodo de referência cobre/sulfato de cobre.
• Então, para proteger o aço, é preciso um metal menos nobre que ele.
Fonte: Dra. Denise Freitas- INT
Proteção catódica
Fonte: Vicente Gentil
Proteção catódica
Série galvânica
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Proteção Catódica com Anodos de Sacrifício
• Sistema escolhido quando normalmente se precisa de pouca quantidade de corrente para proteger a estrutura
– revestimentos de boa qualidade – estruturas de pequenas dimensões
Anodo de sacrifício
Fonte: Vicente Gentil
Anodo de sacrifício
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Anodo de sacrifício (96 kg) Plataforma de petróleo
Anodos de Sacrifício • São aterrados envoltos com
enchimento condutor: mistura de gesso, bentonita, e sulfato de cobre
• Objetivo do enchimento: – diminuição da resistividade elétrica anodo/
solo – reduzir o efeito da polarização – distribui uniformemente seu desgaste
Fonte: Dra. Denise Freitas- INT
• Um ou mais eletrodos são introduzidos no solo e próximos da tubulação. A corrente elétrica de uma fonte externa é aplicada em ambos de forma a se opor à natureza anódica do tubo. Assim, ele passa operar como catodo, no qual não há oxidação.
Anodos de sacrifício
" Reposição de anodo após o consumo " Não funciona quando há corrente de
interferência (corrente de fuga) " Não permitem regulagem da corrente injetada " Para correntes de até 5 A (pequenas/médias
estruturas)
Fonte: Dra. Denise Freitas- INT
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Proteção catódica por corrente impressa
• Método de prover corrente para proteger uma estrutura metálica usando uma fonte de corrente externa.
• Como o método do Anodo de Sacrifício, a estrutura a ser protegida é feita catodo.
• No sistema de corrente impressa a força motriz para a proteção não é a diferença de potencial entre o anodo e catodo do sistema mas o suprimento de energia
Fonte: Dra. Denise Freitas- INT
Sistema de Corrente Impressa • Como em qualquer tipo de sistema elétrico, PC exige um
sistema fechado. O circuito externo fornece um caminho para o elétron migrarem do anodo para o catodo. Isto cria uma rede de cargas positivas e negativas nos componentes do sistema. Esta carga é neutralizada pelas espécies iônicas do eletrólito, com os cátions sendo transportados para a estrutura e os ânions para o anodo
• A proteção em estruturas enterradas normalmente é feita utilizando uma combinação de revestimento orgânico e PC. A razão para esta dupla proteção é que o revestimento raramente é perfeito e o metal pode ser exposto. A aplicação de PC portanto, é para compensar estas imperfeições ou dano no revestimento.
Fonte: Dra. Denise Freitas- INT
PC por corrente impressa
" a resistividade do meio não é entrave " para estruturas de médio e grande porte " recomendado quando há correntes de
interferências " permite regulagem " necessita de acompanhamento operacional " custo inicial maior " sujeito a interrupções " pode haver inversão de polaridade (catastrófica)
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Anodos para o Sistema de Corrente Impressa
• Os anodos utilizados não são necessariamente ativos. Na verdade os anodos são semi-passivos (ex. ferro-silicone) ou passivos (ex. titânio-platinizado.
• De modo que necessitam de elétrons do ambiente para polarização ao invés do próprio anodo. Esses anodos são considerados permanentes
• Alguns anodos utilizados também podem ser consumidos, tais como, sucata de Fe ou ferro fundido. Neste tipo de anodo os elétrons provem da oxidação do próprio anodo Fonte: Dra. Denise Freitas- INT
Anodos para o Sistema de Corrente Impressa
Como o anodo não necessita ser menos nobre que a estrutura, a escolha de materiais é ampla:
Exemplos de diferentes materiais do anodo: • platina • titânio • grafite • ferro fundido com alto teor de silicone • chumbo, antimônio, prata • hastes de titânio ou nióbio revestidos com com
platina ou óxidos especiais Fonte: Dra. Denise Freitas- INT
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Anodos de Corrente Impressa -Instalação-
Podem ser instalados na posição vertical ou horizontal
• Enchimento: coque metalúrgico moído • Sua utilização:
– o coque bem compactado em torno do anodo diminui a resistência de saída da corrente para o solo e diminui o consumo do anodo, já que parte da corrente é descarregada pelo coque metalúrgico
Medições e Testes de Campo
" medições das resistividades elétricas " medições dos potenciais estrutura/eletrólito " escolha dos locais para a instalação dos anodos " testes para a determinação da corrente
necessária " Outros: medições de pH, pesquisa de corrosão
por bactérias (biocorrosão), coleta de produtos de corrosão (pig) para análise em laboratório
Como minimizar os efeitos? Proteção anódica
• A proteção anódica é um método de aumento da resistência à corrosão que consiste na aplicação de uma corrente anódica na estrutura a proteger.
• A corrente anódica favorece a passivação do material dando-lhe resistência à corrosão. A proteção anódica é empregada com sucesso somente para os metais e ligas formadores de película protetoras, especialmente o titânio, o cromo, ligas de ferro-cromo, ligas de ferro-cromo-níquel.
• O seu emprego encontra maior interesse para eletrólitos de alta agressividade (eletrólitos fortes), como por exemplo um tanque metálico para armazenamento de ácidos.
• A proteção anódica não só propicia a formação da película protetora mas principalmente mantém a estabilidade desta película. O emprego de proteção anódica é ainda muito restrito no Brasil, porém tem grande aplicação em outros países na indústria química e petroquímica.
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INIBIDORES DE CORROSÃO
# Cada inibidor atua de forma diferente, seja em uma etapa de formação do produto de corrosão, seja em uma das reações de formação da pilha eletroquímica.
Fonte: HUMBERTO GRACHER RIELLA- EQA/UFSC
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Emprego dos Inibidores
$ tanque de decapagem ácida; $ limpeza química de caldeiras; $ indústria petrolífera; $ solventes clorados; $ sistemas de refrigeração; $ tubos de condensadores; $ misturas anticongelantes; $ polimento de metais; $ minerodutos; $ proteção de cobre; $ proteção de alumínio; $ tubulações de água potável
Decapagem ácida
# Uso de soluções diluídas de ácidos utilizadas para retirada da casca de laminação que contém óxidos aderidos, para assim permitir a boa aderência dos inibidores.
Fonte: HUMBERTO GRACHER RIELLA- EQA/UFSC
Limpeza química de caldeiras
# a retirada de incrustações das paredes da caldeira é feita com HCl contendo inibidores orgânicos para que o ácido não ataque as paredes das tubulações.
Fonte: HUMBERTO GRACHER RIELLA- EQA/UFSC
Características:
# Os inibidores de corrosão são isentos de nitrito, sulfatos, nitratos, cromatos, sulfitos, silicatos e metais pesados.
# Os produtos químicos utilizados são considerados praticamente atóxicos e biodegradáveis.
Fonte: HUMBERTO GRACHER RIELLA- EQA/UFSC
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São usados temporariamente contra corrosão, associados com uma embalagem rigorosamente vedada.
Inibidores usados: nitritos, cromatos, benzoatos e carbonatos de aminas pesadas.
Tendem a se volatilizar lentamente, alcançando a superfície do metal onde são adsorvidos, na forma de uma película visível.
Amostra de aço-carbono com polimento metalográfico mantida, durante dois anos, embalada em papel impregnado com inibidor de corrosão, sem nenhuma alteração na superfície polida.