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PT PT COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 12.6.2014 COM(2014) 345 final 2014/0177 (COD) Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo ao regime comum aplicável às importações de produtos têxteis de determinados países terceiros, não abrangidas por acordos, protocolos ou outros convénios bilaterais ou por outras regras específicas de importação da União (reformulação)

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PT PT

COMISSÃO EUROPEIA

Bruxelas, 12.6.2014 COM(2014) 345 final

2014/0177 (COD)

Proposta de

REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

relativo ao regime comum aplicável às importações de produtos têxteis de determinados países terceiros, não abrangidas por acordos, protocolos ou outros convénios bilaterais

ou por outras regras específicas de importação da União (reformulação)

PT 2 PT

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS 1. A Comissão atribui, no contexto da Europa dos cidadãos, uma grande importância à

simplificação e clarificação do direito da União, a fim de torná-lo mais acessível e fácil de compreender pelo cidadão comum, o que lhe permitirá novas oportunidades e a possibilidade de beneficiar dos direitos específicos que lhe são atribuídos.

Este objetivo não pode ser alcançado enquanto se verificar uma dispersão de numerosas disposições, alteradas em diversas ocasiões, muitas vezes de forma substancial, facto que obriga a uma leitura tanto do ato original como dos atos que o alteram. Deste modo é necessário um trabalho de análise considerável para identificar as regras vigentes, com base na comparação de uma multiplicidade de atos diferentes.

Por esta razão, e a fim de garantir a clareza e a transparência do direito, é necessária uma codificação das regras que tenham sido objeto de alterações frequentes.

2. Em 1 de abril de 1987, a Comissão decidiu1 dar instruções aos seus serviços para que procedessem à codificação de todos os atos normativos após a ocorrência de, no máximo, dez alterações, salientando que se trata de um requisito mínimo e que os serviços devem tomar todas as medidas para codificar, com maior frequência, os textos pelos quais são responsáveis, a fim de garantir que as suas disposições sejam claras e facilmente compreensíveis.

3. As conclusões da Presidência do Conselho Europeu de Edimburgo (dezembro de 1992) confirmaram este aspeto2, salientando a importância da codificação, uma vez que proporciona segurança quanto à legislação aplicável a uma dada questão num determinado momento.

A codificação deve ser efetuada respeitando integralmente o processo de adoção dos atos da União.

4. O objetivo da presente proposta consiste em proceder a uma codificação do Regulamento (CE) n.o 517/94 do Conselho, de 7 de março de 1994, relativo ao regime comum aplicável às importações de produtos têxteis de determinados países terceiros, não abrangidas por acordos, protocolos ou outros convénios bilaterais ou por outras regras comunitárias específicas de importação3. O novo regulamento substituirá os diversos atos nele integrados4, preservando integralmente o conteúdo dos atos codificados. Ao mesmo tempo, é também adequado introduzir determinadas ligeiras alterações de fundo no artigo 4.º, n.º 2, no artigo 6.º, n.º 4, e no artigo 23.º do referido regulamento. Por conseguinte, a proposta é apresentada sob a forma de uma reformulação.

5. A proposta de reformulação foi elaborada com base numa consolidação preliminar do Regulamento (CE) n.o 517/94, em 22 línguas oficiais, e dos instrumentos que o alteram, realizada pelo Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia, através de um sistema de processamento de dados. Sempre que os artigos passaram a ter novos números, é apresentada a correspondência entre os antigos e os novos números num quadro constante do anexo VIII do regulamento reformulado.

1 COM(87) 868 PV. 2 Ver anexo 3 da parte A das conclusões. 3 Previsto no programa legislativo para 2014. 4 Ver anexo VII da presente proposta.

PT 3 PT

517/1994 (adaptado)

2014/0177 (COD)

Proposta de

REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

relativo ao regime comum aplicável às importações de produtos têxteis de determinados países terceiros, não abrangidas por acordos, protocolos ou outros convénios bilaterais

ou por outras regras específicas de importação da União (reformulação)

O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado ⌦ sobre o Funcionamento da União ⌫ Europeia, nomeadamente o artigo ⌦ 207.o, n.º 2 ⌫ ,

Tendo em conta a proposta da Comissão Europeia,

Após transmissão do projeto de ato legislativo aos parlamentos nacionais,

Tendo em conta o parecer do Comité Económico e Social Europeu5,

Deliberando de acordo com o processo legislativo ordinário,

Considerando o seguinte:

texto renovado

(1) O Regulamento (CE) n.º 517/94 do Conselho6 foi várias vezes alterado de modo substancial.7 Por motivos de clareza, uma vez que serão introduzidas novas alterações, deve proceder-se à reformulação do referido regulamento.

517/94 considerando 1

(2) A política comercial comum deve assentar em princípios uniformes

517/94 considerando 4

(adaptado)

(3) ⌦ A ⌫ uniformidade ⌦ do regime de importação ⌫ deve ser ⌦ assegurada ⌫ através da adoção, na medida do possível e tendo em conta as especificidades do sistema económico ⌦ dos ⌫ países terceiros ⌦ em questão ⌫ , de disposições semelhantes às aplicadas nos termos do regime comum aplicável a outros países terceiros.

5 JO C […] […], p. […]. 6 Regulamento (CE) n.º 517/94 do Conselho, de 7 de março de 1994, relativo ao regime comum aplicável

às importações de produtos têxteis de determinados países terceiros, não abrangidas por acordos, protocolos ou outros convénios bilaterais ou por outras regras comunitárias específicas de importação (JO L 67 de 10.3.1994, p. 1).

7 Ver anexo VII.

PT 4 PT

517/94 considerando 7

(adaptado)

(4) Em relação a um número limitado de produtos originários de determinados países terceiros, importa, devido ao caráter sensível do setor têxtil ⌦ da União ⌫, ⌦ estabelecer ⌫ no presente regulamento medidas de vigilância aplicáveis a nível ⌦ da União ⌫ .

517/94 considerando 8

(5) Deve prever-se um regime especial para os produtos reimportados ao abrigo do regime de aperfeiçoamento passivo.

texto renovado

(6) O anexo III B do Regulamento (CE) n.º 517/94, conforme alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1398/20078 da Comissão, ficou desprovido de conteúdo. Por conseguinte, deve suprimir-se o referido anexo na sua totalidade. Por motivos de clareza, deve igualmente suprimir-se a referência a esse anexo no artigo 4.º, n.º 2.

517/94 considerando 9

(adaptado)

(7) Será talvez necessário sujeitar determinadas importações de produtos têxteis de certos países terceiros a medidas de vigilância ⌦ da União ⌫ , a limites quantitativos ou a outras medidas adequadas.

517/94 considerando 10

(adaptado)

(8) Caso seja aplicável a vigilância ⌦ da União ⌫, ⌦ deve sujeitar-se ⌫ a introdução em livre circulação dos produtos em causa à apresentação de um documento de importação que satisfaça critérios uniformes. Este documento deve, a simples pedido do importador, ser visado pelas autoridades dos Estados-Membros dentro de determinado prazo sem que, por esse motivo, seja constituído, em relação ao importador, um direito de importação. Por conseguinte, esse documento será válido apenas enquanto o regime de importação não sofrer alterações.

517/94 considerando 11

(adaptado)

(9) No interesse da ⌦ União ⌫, é necessário assegurar entre os Estados-Membros e a Comissão uma troca de informações o mais completa possível no que diz respeito aos resultados da vigilância ⌦ da União ⌫ .

8 Regulamento (CE) n.º 1398/2007 da Comissão, de 28 de novembro de 2007, que altera os anexos II,

III B e VI do Regulamento (CE) n.º 517/94 do Conselho, relativo ao regime comum aplicável às importações de produtos têxteis de determinados países terceiros, não abrangidas por acordos, protocolos ou outros convénios bilaterais ou por outras regras comunitárias específicas de importação (JO L 311 de 29.11.2007, p. 5).

PT 5 PT

517/94 considerando 12

(adaptado)

(10) ⌦ É necessário que sejam adotados ⌫ critérios precisos de avaliação do eventual prejuízo e ⌦ que se estabeleça ⌫ um ⌦ procedimento ⌫ de ⌦ investigação ⌫, sem, no entanto, se excluir a possibilidade de a Comissão adotar as medidas necessárias, em caso de urgência.

517/94 considerando 13

(adaptado)

(11) Para o efeito, deverão estabelecer-se disposições mais pormenorizadas em relação à abertura dessas ⌦ investigações ⌫ , aos controlos e às verificações necessários, à audição dos interessados, ao tratamento das informações recebidas, bem como aos critérios de avaliação de prejuízos.

517/94 considerando 15

(adaptado)

(12) É necessário estabelecer um sistema adequado de gestão das restrições quantitativas ⌦ da União ⌫ .

517/94 considerando 16

(13) O procedimento administrativo deve garantir a todos os requerentes um acesso equitativo aos contingentes.

517/94 considerando 17

(adaptado)

(14) A uniformização do regime de importação exige que as formalidades a cumprir pelos importadores sejam ⌦ simples ⌫ e idênticas, independentemente do local de desalfandegamento das mercadorias. Para esse efeito, é oportuno prever-se que as formalidades sejam cumpridas através de formulários conformes com os modelos anexos ao presente regulamento.

517/94 considerando 18

(adaptado)

(15) Todavia, pode verificar-se a necessidade de medidas de vigilância ou de salvaguarda, limitadas a uma ou várias regiões da ⌦ União ⌫ em vez de medidas aplicáveis ao conjunto da ⌦ União ⌫ . Todavia, essas medidas só devem ser autorizadas excecionalmente e se não houver soluções alternativas. É necessário garantir que essas medidas sejam temporárias e perturbem o menos possível o funcionamento do mercado interno.

PT 6 PT

517/94 considerando 19

(adaptado)

(16) As disposições do presente regulamento ⌦ são aplicáveis sem prejuízo da ⌫ legislação ⌦ da União ⌫ e nacional em matéria de segredo profissional.

517/94 considerando 24

(adaptado)

(17) ⌦ As ⌫ medidas de salvaguarda necessárias aos interesses da ⌦ União devem ser aplicadas ⌫ tendo devidamente em conta as ⌦ obrigações ⌫ internacionais em vigor.

texto renovado

(18) A fim de simplificar os procedimentos para os importadores, é necessário prever a possibilidade de prorrogar a validade das autorizações de importação total ou parcialmente utilizadas, em vez de serem restituídas às autoridades competentes dos Estados-Membros de emissão.

38/2014 art. 1.º e anexo, pt. 2

(adaptado)

(19) A fim de assegurar o adequado funcionamento do sistema de gestão das importações de determinados produtos têxteis não abrangidos por acordos, protocolos ou outros instrumentos bilaterais, ou por outras regras específicas de importação da União, o poder de adotar atos nos termos do artigo 290.º do Tratado deverá ser delegado na Comissão no que respeita às alterações dos anexos do ⌦ presente ⌫ regulamento, à alteração das regras de importação e à aplicação de medidas de salvaguarda e de vigilância, nos termos do presente regulamento. É particularmente importante que a Comissão efetue as consultas adequadas durante os trabalhos preparatórios, inclusive a nível de peritos.

(20) A Comissão, quando preparar e redigir atos delegados, deverá assegurar a transmissão simultânea, atempada e adequada de todos os documentos relevantes ao Parlamento Europeu e ao Conselho.

(21) A fim de assegurar condições uniformes para a execução do ⌦ presente ⌫ regulamento, deverão atribuídas competências de execução à Comissão. Essas competências deverão ser exercidas nos termos do Regulamento (UE) n.º 182/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho9.

(22) O procedimento consultivo deverá ser utilizado para a adoção de medidas de vigilância, devido aos efeitos dessas medidas e à sua lógica sequencial relativamente à adoção de medidas de salvaguarda definitivas,

9 Regulamento (UE) n.º 182/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 2011, que

estabelece as normas e os princípios gerais relativos aos mecanismos de controlo pelos Estados-Membros do exercício das competências de execução pela Comissão (JO L 55 de 28.2.2011, p. 13).

PT 7 PT

517/94 (adaptado)

ADOTARAM O PRESENTE REGULAMENTO:

CAPÍTULO I

PRINCÍPIOS GERAIS

Artigo 1.o 1. O presente regulamento é aplicável às importações de produtos têxteis da secção XI ⌦ da segunda parte ⌫ da Nomenclatura Combinada ⌦ estabelecida no anexo I do Regulamento (CEE) n.º 2658/87 do Conselho10 ⌫ e de outros produtos têxteis enunciados no anexo I ⌦ do presente regulamento ⌫ , originários de países terceiros e não abrangidos por quaisquer acordos, protocolos ou convénios bilaterais ou por outras regras específicas de importação ⌦ da União ⌫ .

2. Para efeitos do n.o 1, os produtos têxteis da secção XI ⌦ da segunda parte ⌫ da Nomenclatura Combinada serão classificados nas categorias previstas na secção A do anexo I, com exceção dos produtos abrangidos pelos códigos da Nomenclatura Combinada (códigos NC) 56041000, 63090000 e 6310, enunciados na secção B do anexo I.

3. Para efeitos do presente regulamento, a noção de «produto originário» e os métodos de controlo da origem desses produtos são os definidos na regulamentação ⌦ da União ⌫ em vigor na matéria.

Artigo 2.o As importações na ⌦ União ⌫ dos produtos referidos no artigo 1.o e originários de países terceiros que não os enunciados no anexo II serão livres e, por conseguinte, não serão sujeitas a quaisquer restrições quantitativas, sem prejuízo:

a) Das medidas que podem ser tomadas nos termos do capítulo III;

b) Das medidas que podem ser tomadas nos termos de regras comuns específicas de importação, durante a vigência destas últimas.

Artigo 3.o 1. As importações na ⌦ União ⌫ dos produtos têxteis enumerados no anexo III, originários dos países enunciados nesse anexo, serão sujeitas aos limites quantitativos anuais previstos nesse anexo.

2. A entrada em livre circulação na ⌦ União ⌫ das importações sujeitas aos limites quantitativos ⌦ referidos ⌫ no n.o 1 dependerá da apresentação de uma autorização de importação ou de um documento equivalente emitido pelas autoridades dos Estados-Membros, nos termos do procedimento previsto no presente regulamento. As importações autorizadas nos termos do presente número serão contabilizadas nos limites quantitativos fixados para o ano civil em relação ao qual foram definidos esses limites.

10 Regulamento (CEE) n.º 2658/87 do Conselho, de 23 de julho de 1987, relativo à nomenclatura pautal e

estatística e à pauta aduaneira comum (JO L 256 de 7.9.1987, p. 1).

PT 8 PT

38/2014 art. 1.º e anexo,

pt. 2, 1)

3. Qualquer produto têxtil referido no anexo IV, originário dos países nele enunciados, pode ser importado para a União desde que a Comissão estabeleça limites quantitativos anuais. Esses limites quantitativos baseiam-se nos fluxos comerciais anteriores ou, se não os houver, em estimativas justificadas de tais fluxos comerciais. A Comissão fica habilitada a adotar atos delegados nos termos do artigo 26.º, a fim de alterar os anexos relevantes do presente regulamento no que diz respeito ao estabelecimento desses limites quantitativos anuais.

517/1994 (adaptado) texto renovado

4. A importação na ⌦ União ⌫ de produtos têxteis que não os abrangidos pelos n.os 1 e 3, originários dos países enunciados no anexo II, será livre mas sujeita às medidas que vierem a ser tomadas nos termos do capítulo III e às medidas que vierem a ser adotadas nos termos de regras comuns específicas de importação, durante a vigência destas últimas.

Artigo 4.o 1. Sem prejuízo das medidas que podem ser tomadas nos termos de regras comuns específicas de importação ou do capítulo III, as reimportações na ⌦ União ⌫ de produtos têxteis após a sua transformação em países que não os enunciados no anexo II não ⌦ serão sujeitas ⌫ a limites quantitativos.

2. Todavia, as reimportações na ⌦ União ⌫ dos produtos têxteis referidos no anexo V, após a sua transformação nos países enunciados nesse anexo, só podem ser efetuadas nos termos das regras relativas ao aperfeiçoamento passivo em vigor na ⌦ União ⌫ , e até aos limites anuais definidos no anexo V.

38/2014 art. 1.o e anexo,

pt. 2, 2)

Artigo 5.o 1. O comité referido no artigo 25.o pode examinar qualquer questão relativa à aplicação do presente regulamento, apresentada pela Comissão ou a pedido de um Estado-Membro.

2. A Comissão fica habilitada a adotar atos delegados nos termos do artigo 26.o, no que diz respeito às medidas necessárias para adaptar os anexos III a VI, caso sejam detetados problemas no seu efetivo funcionamento.

PT 9 PT

517/1994 (adaptado) 1 1309/2002 art. 1.o, n.º 4 texto renovado

CAPÍTULO II

PROCEDIMENTO ⌦ DA UNIÃO ⌫ DE INFORMAÇÃO E DE ⌦ INVESTIGAÇÃO ⌫

Artigo 6.o 1. Os Estados-Membros notificarão a Comissão, no prazo de 30 dias a contar do final de cada mês, das quantidades totais dos produtos têxteis referidos no anexo I, importadas durante o mês, por país de origem, por código NC e por unidades, incluindo, se necessário, unidades suplementares do código NC. As importações serão discriminadas de acordo com as técnicas estatísticas em vigor.

2. Para permitir o controlo da evolução do mercado dos produtos abrangidos pelo presente regulamento, os Estados-Membros comunicarão à Comissão, antes de 31 de março de cada ano, os dados estatísticos das exportações relativos ao ano anterior. Os dados estatísticos relativos à produção e ao consumo de cada produto serão apresentados de acordo com um regime a determinar posteriormente 1 ⌦ pelo procedimento de exame referido no ⌫ artigo 25.o, n.o 3.

3. Quando a natureza dos produtos ou circunstâncias específicas o exijam, a Comissão pode, a pedido de um Estado-Membro ou por sua própria iniciativa, alterar os prazos de comunicação das informações referidas ⌦ nos n.os 1 e 2 do presente artigo ⌫ 1 ⌦ pelo procedimento de exame referido no ⌫ artigo 25.o, n.o 3.

4. Nos casos urgentes referidos no artigo 13.o, o ou os Estados-Membros interessados enviarão imediatamente , à Comissão e aos outros Estados-Membros, as estatísticas e os dados económicos necessários respeitantes às importações.

Artigo 7.o

38/2014 art. 1.º e anexo,

pt. 2, 3) (adaptado)

1. Caso a Comissão considere que existem elementos de prova suficientes para justificar a abertura de uma ⌦ investigação ⌫ sobre as condições de importação dos produtos referidos no artigo 1.o, inicia uma ⌦ investigação ⌫ . A Comissão informa os Estados-Membros assim que tiver determinado que é necessário iniciar tal ⌦ investigação ⌫ .

38/2014 art. 1.o e anexo,

pt. 2, 3)

2. Além das informações prestadas por força do artigo 6.o, a Comissão deve procurar obter todas as informações que considere necessárias e, se for caso disso, confirmar essas informações junto de importadores, comerciantes, agentes, produtores, associações e organizações comerciais.

PT 10 PT

517/1994 (adaptado)

A Comissão será assistida nessas funções pelos agentes do Estado-Membro em cujo território se efetuam esses controlos, desde que este se tenha manifestado nesse sentido.

3. Os Estados-Membros fornecerão à Comissão, a seu pedido e de acordo com as regras que esta definir, as informações de que disponham sobre a evolução do mercado do produto sujeito a ⌦ investigação ⌫ .

4. A Comissão pode ouvir as pessoas singulares e coletivas interessadas. Estas devem ser ouvidas quando o tenham solicitado por escrito, no prazo fixado no anúncio publicado no Jornal Oficial ⌦ da União Europeia ⌫ , e quando demonstrem que podem ser efetivamente afetadas pelo resultado da ⌦ investigação ⌫ e que existem razões especiais para serem ouvidas.

5. Quando as informações solicitadas pela Comissão não forem fornecidas num prazo razoável ou quando se verificarem obstáculos significativos à ⌦ investigação ⌫ , podem ser elaboradas conclusões com base nos dados disponíveis.

6. Quando um Estado-Membro solicite a intervenção da Comissão e esta considere que não existem elementos de prova suficientes que justifiquem uma ⌦ investigação ⌫ , a Comissão procederá a consultas e informará o Estado-Membro da sua decisão.

Artigo 8.o 1. Concluída a ⌦ investigação ⌫ , a Comissão apresentará um relatório sobre os seus resultados ao comité referido no artigo 25.o

38/2014 art. 1.o e anexo,

pt. 2, 4) (adaptado)

2. Se considerar que não são necessárias medidas de vigilância ou de salvaguarda por parte da União, a Comissão decide, pelo procedimento de exame referido no artigo 25.o, n.o 3, encerrar a ⌦ investigação ⌫ , indicando as principais conclusões desta.

517/1994 (adaptado)

3. Se a Comissão considerar que é necessária uma medida ⌦ da União ⌫ de vigilância ou de salvaguarda, tomará as decisões necessárias nos termos do capítulo III.

Artigo 9.o 1. As informações recebidas nos termos do presente regulamento só podem ser utilizadas para os fins para que foram solicitadas.

2. O Conselho, a Comissão e os Estados-Membros, bem como os respetivos agentes, não divulgarão as informações de caráter confidencial recebidas nos termos do presente regulamento ou fornecidas a título confidencial, salvo autorização expressa de quem as tenha fornecido.

Cada pedido de tratamento confidencial indicará os motivos pelos quais a informação é confidencial.

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Todavia, se se verificar que um pedido de tratamento confidencial não é justificado e que quem forneceu a informação não pretende torná-la pública, nem autorizar a sua divulgação integral ou resumida, a informação em causa pode não ser tomada em consideração.

3. As informações serão sempre consideradas confidenciais se a sua divulgação for suscetível de ter consequências desfavoráveis significativas para quem a fornece ou para a sua fonte.

4. Os n.os 1, 2 e 3 não obstam a que as autoridades da ⌦ União ⌫ façam referência às informações gerais, em especial aos motivos em que se fundamentam as decisões tomadas nos termos do presente regulamento. ⌦ As ⌫ autoridades ⌦ da União ⌫ devem, contudo, ter em conta o interesse legítimo das pessoas singulares e coletivas em causa, no sentido de não serem revelados os seus segredos comerciais.

Artigo 10.o 1. O exame da evolução das importações, das condições em que as mesmas se efetuam e do prejuízo grave ou da ameaça de prejuízo grave delas resultante para os produtores ⌦ da União ⌫ incidirá sobretudo sobre os seguintes fatores:

a) Volume das importações, nomeadamente quando estas tenham aumentado significativamente, quer em termos absolutos quer em relação à produção ou ao consumo na ⌦ União ⌫ ;

b) Preços das importações, nomeadamente para determinar se houve uma subcotação significativa do preço em relação ao preço de um produto similar na ⌦ União ⌫ ;

c) Consequente impacte nos produtores ⌦ da União ⌫ de produtos similares ou diretamente concorrentes, a partir da evolução de certos fatores económicos, como:

– a produção,

– utilização de capacidades,

– existências,

– vendas,

– partes de mercado,

– preços (isto é, diminuição dos preços ou impedimento de subida de preços que normalmente se teriam verificado),

– lucros,

– rendimento de capitais,

– fluxo de caixa (cash-flow), – emprego.

2. A Comissão terá em conta, na tramitação da ⌦ investigação ⌫ , o sistema económico dos países referidos no anexo II.

3. Quando for alegada uma ameaça de prejuízo grave, a Comissão examinará igualmente se é claramente previsível tratar-se de uma situação especial suscetível de se transformar em prejuízo real. A este respeito, podem igualmente ter-se em conta fatores como:

a) A taxa de aumento das exportações para a ⌦ União ⌫ ;

b) A capacidade de exportação do país de origem ou de exportação, existente ou a existir num futuro previsível, e a probabilidade de as exportações resultantes dessa capacidade se destinarem à ⌦ União ⌫ .

PT 12 PT

CAPÍTULO III

MEDIDAS DE VIGILÂNCIA E DE SALVAGUARDA

Artigo 11.o 1. Quando as importações de produtos têxteis originários de países terceiros que não os enunciados no anexo II ameacem prejudicar a produção ⌦ da União ⌫ de produtos similares ou em concorrência direta com aqueles, a Comissão pode, a pedido de um Estado-Membro ou por sua própria iniciativa:

38/2014 art. 1.o e anexo,

pt. 2, 5)

a) Decidir sujeitar determinadas importações à vigilância da União a posteriori, pelo procedimento consultivo referido no artigo 25.o, n.o 2;

b) Decidir, para efeitos de controlo da sua evolução, sujeitar determinadas importações a uma vigilância prévia da União , pelo procedimento consultivo referido no artigo 25.o, n.o 2.

517/1994 (adaptado)

2. Quando as importações de produtos têxteis liberalizados a nível ⌦ da União ⌫ e originários de países terceiros enunciados no anexo II ameacem prejudicar a produção ⌦ da União ⌫ de produtos similares ou em concorrência direta com aqueles, ou quando os interesses económicos da ⌦ União ⌫ o exijam, a Comissão pode, a pedido de um Estado-Membro ou por sua própria iniciativa:

38/2014 art. 1.o e anexo,

pt. 2, 5) (adaptado)

a) Decidir sujeitar determinadas importações à vigilância da União a posteriori, pelo procedimento consultivo referido no artigo 25.o, n.o 2;

b) Decidir, para efeitos de controlo da sua evolução, sujeitar determinadas importações a uma vigilância ⌦ prévia ⌫ da União , pelo procedimento consultivo referido no artigo 25.o, n.o 2.

517/1994 (adaptado)

3. A vigência das medidas referidas nos n.os 1 e 2 será, em princípio, limitada.

PT 13 PT

Artigo 12.o 1. Quando as importações de produtos têxteis originários de países terceiros, que não os enunciados no anexo II, aumentarem em tal quantidade, absoluta ou relativa, ou em tais condições, que causem ou ameacem causar graves prejuízos à produção ⌦ da União ⌫ de produtos similares ou em concorrência direta com aqueles, a Comissão pode, a pedido de um Estado-Membro ou por sua própria iniciativa, alterar o regime de importação do produto em questão, estipulando que o mesmo apenas poderá ser introduzido em livre circulação mediante a apresentação de uma autorização de importação, cuja concessão se regulará por normas e limites a estabelecer pela Comissão.

2. Quando as importações de produtos têxteis liberalizados a nível ⌦ da União ⌫ e originários de países terceiros enunciados no anexo II aumentarem em tal quantidade, absoluta ou relativa, ou em tais condições, que ameacem causar prejuízo à produção ⌦ da União ⌫ de produtos similares ou em concorrência direta com aqueles, ou quando os interesses económicos da ⌦ União ⌫ o exijam, a Comissão pode, a pedido de um Estado-Membro ou por sua própria iniciativa, alterar o regime de importação do produto em questão, estipulando que o mesmo apenas poderá ser introduzido em livre circulação mediante a apresentação de uma autorização de importação, cuja concessão se regulará por normas e limites a estabelecer pela Comissão.

38/2014 art. 1.o e anexo,

pt. 2, 6)

3. A Comissão fica habilitada a adotar atos delegados nos termos do artigo 26.º, no que diz respeito às medidas referidas nos n.os 1 e 2 do presente artigo, para modificar o regime de importação do produto em causa, inclusive por alteração dos anexos do presente regulamento.

517/1994 (adaptado)

4. As medidas referidas no presente artigo e no artigo 11.o são aplicáveis a qualquer produto introduzido em livre circulação após a sua entrada em vigor.

Contudo, essas medidas não impedirão a introdução em livre circulação de produtos já enviados para a ⌦ União ⌫ , desde que o seu destino não possa ser modificado e que os produtos que, nos termos do presente artigo e do artigo 11.o, apenas possam ser introduzidos em livre circulação mediante a apresentação de um documento de importação, sejam de facto acompanhados desse documento.

As medidas referidas no presente artigo e no artigo 11.o podem ser limitadas a uma ou mais regiões da ⌦ União ⌫ nos termos do artigo 16.o

38/2014 art. 1.º e anexo,

pt. 2, 7) (adaptado)

Artigo 13.o Em caso de emergência, quando a falta de medidas possa causar prejuízo irreparável à indústria da União e quando a Comissão verificar, por sua própria iniciativa ou a pedido de um Estado-Membro, que estão preenchidas as condições previstas no artigo 12.o, n.os 1 e 2, e que uma dada categoria de produtos enunciados no anexo I e não sujeitos a restrições

PT 14 PT

quantitativas deve ser sujeita a limites quantitativos ou a medidas de vigilância ⌦ prévia ⌫ ou a posteriori, e, por conseguinte, imperativos de urgência assim o exijam, aplica-se aos atos delegados referidos no artigo 12.o, ⌦ n.º 3 ⌫ , o procedimento previsto no artigo 27.º, a fim de modificar o regime de importação do produto em causa, inclusive por alteração dos anexos do presente regulamento.

517/1994

Artigo 14.o

1309/2002 art. 1.o, n.º 1

(adaptado)

1. Os produtos sujeitos a medidas de vigilância prévia ⌦ da União ⌫ ou de salvaguarda apenas podem ser introduzidos em livre circulação mediante a apresentação de um documento de importação.

No caso de medidas de vigilância prévia ⌦ da União ⌫ , o documento de importação é emitido pela autoridade competente designada pelos Estados-Membros, sem quaisquer encargos, para qualquer quantidade solicitada, no prazo máximo de cinco dias úteis a contar da receção de um pedido apresentado à autoridade nacional competente ⌦ por qualquer importador da União ⌫ , independentemente do local do seu estabelecimento na ⌦ União ⌫ . Salvo prova em contrário, considera-se que o pedido foi recebido pelas autoridades nacionais competentes no prazo máximo de três dias úteis a contar da sua apresentação. O documento de importação é elaborado num formulário correspondente ao modelo que figura no anexo VI. O artigo 21.o é aplicável mutatis mutandis.

No caso de medidas de salvaguarda, o documento de importação é emitido nos termos do capítulo IV.

2. Podem ser solicitadas informações para além das fornecidas no n.o 1, no momento da adoção da decisão de imposição de medidas de vigilância ou de salvaguarda.

517/1994 (adaptado)

3. Sem prejuízo das medidas adotadas nos termos do artigo 16.o, o documento de importação será válido para as importações no território em que é aplicável o Tratado e nos seus próprios termos, independentemente do Estado-Membro de emissão.

4. Os documentos de importação não podem nunca ser utilizados para além do prazo estabelecido no mesmo momento e de acordo com o mesmo procedimento aplicado à imposição de medidas de vigilância ou de salvaguarda, e que terá em conta a natureza dos produtos e outras características específicas das transações.

5. Se uma decisão adotada ⌦ pelo ⌫ procedimento adequado ⌦ referido ⌫ no artigo 25.o o exigir, a origem dos produtos sujeitos a medidas de vigilância ou de salvaguarda deve ser provada através de um certificado de origem. Este número não prejudica outras disposições relativas à apresentação de quaisquer certificados desse tipo.

6. Se o produto sob vigilância prévia ⌦ da União ⌫ for sujeito a medidas regionais de salvaguarda num Estado-Membro, a autorização de importação concedida por esse Estado-Membro pode substituir o documento de importação.

PT 15 PT

Artigo 15.o

38/2014 art. 1.o e anexo,

pt. 2, 8)

Pelo procedimento de consulta referido no artigo 25.o, n.o 2, a Comissão pode, a pedido de um Estado-Membro ou por sua própria iniciativa, caso seja provável que se verifique a situação referida no artigo 12.o, n.o 2:

517/1994 (adaptado)

– reduzir o prazo de validade de qualquer documento de importação necessário para as medidas de vigilância;

– fazer depender a emissão ⌦ do ⌫ documento ⌦ de importação ⌫ de certas condições e, excecionalmente, sujeitá-lo à inserção de uma cláusula de revogação ou, com a frequência e pelo período de tempo indicado pela Comissão, sujeitá-lo à informação prévia e ao procedimento de consultas referido nos artigos 6.o e 8.o

Artigo 16.o Se, com base, nomeadamente, nos fatores referidos nos artigos 10.o, 11.o e 12.o, se verificar que as condições de adoção de medidas de vigilância ou de salvaguarda se encontram reunidas numa ou mais regiões da ⌦ União ⌫ , a Comissão, depois de ter examinado soluções alternativas, pode autorizar excecionalmente a aplicação de medidas de vigilância ou de salvaguarda circunscritas à ou às regiões em causa, se considerar que essas medidas aplicadas a nível regional são mais adequadas do que medidas aplicadas em toda a ⌦ União ⌫ .

Essas medidas devem ser temporárias e perturbar o menos possível o funcionamento do mercado interno.

38/2014 art. 1.o e anexo,

pt. 2, 9)

As referidas medidas são adotadas pelo procedimento apropriado aplicável às medidas a adotar nos termos dos artigos 10.o, 11.o e 12.o.

517/1994 (adaptado) 1 1309/2002 art. 1.o, n.º 4

CAPÍTULO IV

GESTÃO DAS RESTRIÇÕES ⌦ DA UNIÃO À ⌫ IMPORTAÇÃO

Artigo 17.o 1. As autoridades competentes dos Estados-Membros notificarão a Comissão ⌦ das quantidades correspondentes aos ⌫ pedidos de autorização de importação recebidos.

PT 16 PT

2. A Comissão confirmará por notificação a disponibilidade para importação da ou das quantidades requeridas, por ordem cronológica de receção das notificações dos Estados-Membros (numa base de «primeiro a chegar, primeiro a ser servido»).

3. Quando haja motivos para crer que os pedidos antecipados de importação possam exceder os limites quantitativos, a Comissão, 1 ⌦ pelo procedimento de exame referido no ⌫ artigo 25.o, n.º 3 , pode dividir os limites quantitativos em frações ou fixar quantidades máximas para cada concessão. 1 ⌦ Pelo procedimento de exame referido no ⌫ artigo 25.o, n.º 3 , a Comissão pode reservar uma parte de um limite quantitativo específico para os pedidos fundamentados em resultados comprovados de importações anteriores.

4. Em princípio, as notificações referidas nos ⌦ n.os 1 e 2 ⌫ devem ser comunicadas eletronicamente pela rede integrada estabelecida para o efeito, exceto se, por razões técnicas imperativas, for necessário utilizar temporariamente outros meios de comunicação.

5. A Comissão será notificada pelas autoridades competentes, imediatamente depois destas terem sido informadas de qualquer quantidade não utilizada durante o prazo de validade da autorização de importação. Essas quantidades não utilizadas serão automaticamente transferidas para as quantidades remanescentes do total dos limites quantitativos ⌦ da União ⌫ .

6. A Comissão pode tomar qualquer medida necessária de aplicação do presente artigo 1 ⌦ pelo procedimento de exame referido no ⌫ artigo 25.o, n.o 3.

Artigo 18.o 1. Todos os importadores da ⌦ União ⌫ , independentemente do local do seu estabelecimento na ⌦ União ⌫ , podem apresentar pedidos de autorização às autoridades competentes do Estado-Membro da sua escolha.

2. Para efeitos do artigo 17.o, n.o 3, ⌦ segundo período ⌫ , os pedidos dos importadores serão, se necessário, acompanhados de provas documentais de importações anteriores para cada categoria e para cada país terceiro em causa.

Artigo 19.o As autoridades competentes dos Estados-Membros emitirão autorizações de importação no prazo de cinco dias úteis a contar da notificação da decisão da Comissão ou dentro do prazo fixado pela Comissão.

As referidas autoridades informarão a Comissão da emissão das autorizações de importação no prazo de dez dias a contar dessa emissão.

Artigo 20.o Se necessário, e 1 ⌦ pelo procedimento de exame referido no ⌫ artigo 25.o, n.o 3 , pode sujeitar-se a emissão de autorizações de importação à constituição de uma garantia.

Artigo 21.o 1. Sem prejuízo das medidas tomadas nos termos do artigo 16.o, as autorizações de importação autorizarão a importação de produtos sujeitos a limites quantitativos e serão válidas em todo o território em que é aplicável o Tratado, e nos seus próprios termos, independentemente do local de importação mencionado nos pedidos dos importadores.

PT 17 PT

Sempre que a ⌦ União ⌫ introduzir limites temporários para uma ou mais das suas regiões, nos termos do artigo 16.o, esses limites não impedirão a importação na ou nas regiões em causa de produtos enviados antes da data de introdução dos referidos limites.

2. O prazo de validade das autorizações de importação das autoridades competentes dos Estados-Membros será de seis meses, podendo ser alterado, se necessário, 1 ⌦ pelo procedimento de exame referido no ⌫ artigo 25.o, n.o 3.

1309/2002 art. 1.º, n.º 2, a)

(adaptado)

3. Os pedidos de autorizações de importação devem ser elaborados num formulário correspondente a um modelo cujas características serão estabelecidas ⌦ pelo procedimento de exame referido no ⌫ artigo 25.o, n.o 3. As autoridades competentes podem, nas condições por si fixadas, autorizar que a apresentação dos pedidos seja feita por meios eletrónicos. Porém, devem ser apresentados às autoridades competentes todos os documentos e elementos de prova.

7/2000 art. 2.º

4. A autorização de importação pode ser emitida por via eletrónica a pedido do importador interessado. Mediante pedido devidamente fundamentado desse importador e desde que esteja assegurado o respeito do disposto no n.o 3, a autoridade competente do mesmo Estado-Membro que emitiu a autorização de importação original pode substituir uma autorização de importação emitida por via eletrónica por uma autorização de importação em suporte de papel. Todavia, essa autoridade só pode emitir uma autorização de importação por escrito depois de se ter assegurado que a autorização de importação emitida por via eletrónica foi anulada.

1309/2002 art. 1.º, n.º 2, b)

(adaptado)

Qualquer medida necessária para aplicar o presente número pode ser tomada ⌦ pelo procedimento de exame referido no ⌫ artigo 25.o, n.o 3.

1309/2002 art. 1.º, n.º 2, c)

(adaptado)

5. A pedido do Estado-Membro em questão, os produtos têxteis que estejam na posse das autoridades competentes desse Estado-Membro, em especial no contexto de uma falência ou de um processo similar, para os quais já não exista autorização de importação válida, podem ser postos em livre circulação ⌦ pelo procedimento de exame referido no ⌫ artigo 25.o, n.o 3.

PT 18 PT

517/1994 (adaptado) 1 1309/2002 Art. 1, pt. 4 texto renovado

Artigo 22.o Sem prejuízo das disposições específicas a adotar 1 ⌦ pelo procedimento de exame referido no ⌫ artigo 25.o, n.o 3 , as autorizações de importação não podem ser emprestadas nem transferidas, a título oneroso ou gratuito, pela pessoa em cujo nome o documento tenha sido emitido.

Artigo 23.o

A validade das autorizações de importação que não sejam total ou parcialmente utilizadas pode ser prorrogada, se estiverem disponíveis quantidades suficientes, pelo procedimento de exame referido no artigo 25.º, n.º 3. serão restituídas às autoridades competentes do Estado-Membro de emissão, o mais tardar no prazo de quinze dias a contar do seu termo de validade, exceto em caso de força maior. Esse prazo pode ser alterado, se necessário, 1 nos termos do artigo 25.°

2. Quando a emissão de autorizações de importação dependa da constituição de uma garantia, esta será considerada perdida, se o prazo referido no número anterior não for respeitado, exceto em caso de força maior.

Artigo 24.o As autoridades competentes dos Estados-Membros informarão a Comissão, no prazo de trinta dias a contar do final de cada mês, das quantidades de produtos sujeitas a limites quantitativos ⌦ da União ⌫ , importadas no mês anterior.

CAPÍTULO V

PROCESSOS DE TOMADA DE DECISÕES E DISPOSIÇÕES FINAIS

38/2014 art. 1.º e anexo,

pt. 2, 10)

Artigo 25.o 1. A Comissão é assistida pelo Comité dos Têxteis. Este comité deve ser entendido como comité na aceção de Regulamento (UE) n.o 182/2011 .

2. Caso se faça referência ao presente número, aplica-se o artigo 4.o do Regulamento (UE) n.o 182/2011.

3. Caso se faça referência ao presente número, aplica-se o artigo 5.o do Regulamento (UE) n.o 182/2011.

PT 19 PT

1309/2002 art. 1.º, n.º 3

(adaptado)

4. ⌦ A Comissão ⌫ pode, por sua própria iniciativa ou a pedido do representante de um Estado-Membro, consultar o comité sobre qualquer outra questão relativa à aplicação do presente regulamento.

38/2014 art. 1.º e anexo,

pt. 2, 11) (adaptado)

Artigo 26.º 1. O poder de adotar atos delegados é conferido à Comissão nas condições estabelecidas no presente artigo.

2. O poder de adotar os atos delegados referidos no artigo 3.o, n.o 3, no artigo 5.o, n.o 2, no artigo 12.o, n.o 3, e nos artigos 13.o e 30.o é conferido à Comissão por um prazo de cinco anos a contar de 20 de fevereiro de 2014. A Comissão elabora um relatório relativo à delegação de poderes pelo menos nove meses antes do final do prazo de cinco anos. A delegação de poderes é tacitamente prorrogada por prazos de igual duração, salvo se o Parlamento Europeu ou o Conselho a tal se opuserem pelo menos três meses antes do final de cada prazo.

3. A delegação de poderes referida no artigo 3.o, n.o 3, no artigo 5.o, n.o 2, no artigo 12.o, n.o 3, e nos artigos 13.o e 30.o pode ser revogada em qualquer momento pelo Parlamento Europeu ou pelo Conselho. A decisão de revogação põe termo à delegação dos poderes nela especificados. A decisão de revogação produz efeitos a partir do dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia ou de uma data posterior nela especificada. A decisão de revogação não afeta os atos delegados já em vigor.

4. Assim que adotar um ato delegado, a Comissão notifica-o simultaneamente ao Parlamento Europeu e ao Conselho.

5. Os atos delegados adotados nos termos do artigo 5.o, n.o 2, e dos artigos 13.o e 30.o só entram em vigor se não tiverem sido formuladas objeções pelo Parlamento Europeu ou pelo Conselho no prazo de dois meses a contar da notificação desse ato ao Parlamento Europeu e ao Conselho ou se, antes do termo desse prazo, o Parlamento Europeu e o Conselho tiverem informado a Comissão de que não têm objeções a formular. Esse prazo é prorrogado por dois meses por iniciativa do Parlamento Europeu ou do Conselho.

6. Os atos delegados adotados nos termos do artigo 3.o, n.o 3, e do artigo 12.o, n.o 3, só entram em vigor se não tiverem sido formuladas objeções pelo Parlamento Europeu ou pelo Conselho no prazo de dois meses a contar da notificação desse ato ao Parlamento Europeu e ao Conselho, ou se, antes do termo desse prazo, o Parlamento Europeu e o Conselho tiverem informado a Comissão de que não têm objeções a formular. Esse prazo é prorrogado por quatro meses por iniciativa do Parlamento Europeu ou do Conselho.

Artigo 27.º 1. Os atos delegados adotados por força do presente artigo entram em vigor sem demora e são aplicáveis desde que não tenha sido formulada qualquer objeção ao abrigo do n.o 2. Na notificação de um ato delegado ao Parlamento Europeu e ao Conselho devem expor-se os motivos que justificam o recurso ao procedimento de urgência.

PT 20 PT

2. O Parlamento Europeu e o Conselho podem formular objeções a um ato delegado ⌦ em conformidade com o ⌫ procedimento referido no artigo 26.o, n.o 5. Nesse caso, a Comissão revoga sem demora o ato após notificação da decisão pela qual o Parlamento Europeu ou o Conselho tiverem formulado objeções.

517/1994 (adaptado)

Artigo 28.o 1. O presente regulamento não prejudica o cumprimento das obrigações decorrentes dos regimes específicos previstos nos acordos celebrados entre a ⌦ União ⌫ e países terceiros.

2. Sem prejuízo de outras disposições ⌦ da União ⌫ , o presente regulamento não prejudica a adoção ou aplicação pelos Estados-Membros de:

a) Proibições, restrições quantitativas ou medidas de vigilância por razões de moralidade, ordem ou segurança públicas, de proteção da saúde e da vida das pessoas, animais ou plantas, de proteção do património nacional de valor artístico, histórico ou arqueológico, ou de proteção da propriedade industrial e comercial;

b) Formalidades especiais em matéria de câmbio;

c) Formalidades introduzidas por força de acordos internacionais nos termos do Tratado.

Os Estados-Membros informarão a Comissão das medidas ou formalidades a adotar ou a alterar nos termos do ⌦ primeiro parágrafo ⌫ .

Em caso de extrema urgência, as medidas ou formalidades nacionais em causa serão comunicadas à Comissão imediatamente após a sua adoção.

38/2014 art. 1.o e anexo,

pt. 2, 12)

Artigo 29.º A Comissão inclui informações sobre a aplicação do presente regulamento no seu relatório anual sobre a aplicação e execução de medidas de defesa comercial que apresenta ao Parlamento Europeu e ao Conselho nos termos do artigo 22.o-A do Regulamento (CE) n.o 1225/2009 do Conselho11.

11 Regulamento (CE) n.o 1225/2009 do Conselho, de 30 de novembro de 2009, relativo à defesa contra as

importações objeto de dumping dos países não membros da Comunidade Europeia (JO L 343 de 22.12.2009, p. 51).

PT 21 PT

38/2014 art. 1.o e anexo,

pt. 2, 13)

Artigo 30.o A Comissão fica habilitada a adotar atos delegados nos termos do artigo 26.º, a fim de alterar os anexos pertinentes sempre que necessário para ter em conta a celebração, alteração ou cessação de acordos, protocolos ou convénios com países terceiros, ou as alterações das normas da União sobre estatísticas, regime aduaneiro ou regras comuns de importação.

Artigo 31.º O Regulamente (CE) n.º 517/94 é revogado.

As referências ao regulamento revogado devem entender-se como referências ao presente regulamento e ser lidas de acordo com o quadro de correspondência que consta do anexo VIII.

517/1994 (adaptado)

Artigo 32.o O presente regulamento entra em vigor no ⌦ vigésimo ⌫ dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial ⌦ da União Europeia ⌫ .

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em

Pelo Parlamento Europeu Pelo Conselho O Presidente O Presidente