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Proposta de Exercíciospara o Desenvolvimento do Tema do Fascículo 5Negociação Coletiva e Orçamento na Área de Educação

Um novo conceito de atuação sindical

ENCARTE

PrPrPrPrProgrogrogrogrograma de Formação da CNTEama de Formação da CNTEama de Formação da CNTEama de Formação da CNTEama de Formação da CNTE

Elaboração do Texto: Dieese

Confederação Nacional dos Trabalhadores em EducaçãoGestão 2008 a 2011 – Diretoria Executiva

Roberto Franklin de Leão (SP)Presidente

Rejane Silva de Oliveira (RS)Secretária de Assuntos Jurídicos e Legislativos

Raquel Felau Guisoni (SP)Secretária de Relações de Gênero

Rui Oliveira (BA)Secretário de Política Sindical

Alex Santos Saratt (RS)Secretário de Saúde

Marco Antonio Soares (SP)Secretário de Direitos Humanos

Maria Madalena A. Alcântara (ES)Secretária de Aposentados e Assuntos Previdenciários

Joel de Almeida Santos (SE)Secretário Adjunto de Assuntos Educacionais

Maria Antonieta da Trindade (PE)Secretária Adjunta de Assuntos Educacionais

José Carlos Bueno do Prado - Zezinho (SP)Secretário Adjunto de Política Sindical

José Valdivino de Moraes (PR)Secretário Adjunto de Política Sindical

CNTESDS, Edifício Venâncio III, Salas 101/106

CEP 70393-902 - Brasília-DF - BrasilTelefones: (61) 3225-1003 - Fax: (61) 3225-2685

E-mail: [email protected]

Milton Canuto de Almeida (AL)Vice-presidente

Juçara Maria Dutra Vieira (RS)Secretária de Finanças

Denílson Bento da Costa (DF)Secretário Geral

Fátima Aparecida da Silva (MS)Secretária de Relações Internacionais

Heleno Araújo Filho (PE)Secretário de Assuntos Educacionais

Gilmar Soares Ferreira (MT)Secretário de Formação

Marta Vanelli (SC)Secretária de Assuntos Municipais

Maria Inez Camargos (MG)Secretária de Organização

Rosana Sousa do Nascimento (AC)Secretária de Políticas Sociais

Antonia Joana da Silva (MS)Secretária de Imprensa e Divulgação

Mensagem da CNTE

A CNTE tem se preocupado com o temada Negociação Coletiva no Setor Público,

principalmente relacionado com as Redes Municipais.

As dificuldades apresentadas pelos dirigentes da Confederação e também pelas direções das entidades filiadas,

podem ser refletidas a partir deste exercício prático

de uma simulação de uma Rodada de Negociação.

Ao ser entregue à parte, este material permitirá,

no âmbito dos encontros realizados,que entre nós possamos visualizar, em exercícios práticos,

os diferentes sujeitos do processo de negociação.

O resultado será de grande valia e deve nos preparar

para intervenções mais qualificadas

de forma a garantir nossas reivindicações.

Bom trabalho a todos e todas.

A Direção da CNTE – maio 2008

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PrPrPrPrProposta doposta doposta doposta doposta de Exe Exe Exe Exe Exererererercícioscícioscícioscícioscíciosparparparparpara o Desenva o Desenva o Desenva o Desenva o Desenvolvimolvimolvimolvimolvimenenenenenttttto do do do do do To To To To Tema dema dema dema dema do Fo Fo Fo Fo Fascículascículascículascículascículo 5o 5o 5o 5o 5

NegNegNegNegNegociação Colociação Colociação Colociação Colociação Coletivetivetivetivetiva e Orçama e Orçama e Orçama e Orçama e Orçamenenenenenttttto na Áro na Áro na Áro na Áro na Área dea dea dea dea de Edue Edue Edue Edue Educaçãocaçãocaçãocaçãocação

Um novo conceito de atuação sindical

PrPrPrPrProgrogrogrogrograma de Formação da CNTEama de Formação da CNTEama de Formação da CNTEama de Formação da CNTEama de Formação da CNTE

ElaborElaborElaborElaborElaboração dação dação dação dação do teo teo teo teo textxtxtxtxtoooooDieese

PrPrPrPrProjojojojojeteteteteto Edito Edito Edito Edito Editorial Gráficoorial Gráficoorial Gráficoorial Gráficoorial GráficoNúcleo Piratininga de Comunicação - NPC

IluIluIluIluIlustrstrstrstrstraçõesaçõesaçõesaçõesaçõesLatuff

DiaDiaDiaDiaDiagrgrgrgrgramação/Pramação/Pramação/Pramação/Pramação/Produção Gráficaodução Gráficaodução Gráficaodução Gráficaodução GráficaIone Nascimento

Emergências Gráficas

CoorCoorCoorCoorCoordddddenação Editenação Editenação Editenação Editenação Editorialorialorialorialorial

NúclNúclNúclNúclNúcleo Pireo Pireo Pireo Pireo Piratininatininatininatininatininga dga dga dga dga de Come Come Come Come Comunicação - NPCunicação - NPCunicação - NPCunicação - NPCunicação - NPC

Rua Alcindo Guanabara, 17 – sala 91220031-130 – Centro – Rio de Janeiro / RJ

[email protected]

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SumárioSumárioSumárioSumárioSumário

2. Inf2. Inf2. Inf2. Inf2. Informações parormações parormações parormações parormações para a na a na a na a na a negegegegegociação: infociação: infociação: infociação: infociação: informações privormações privormações privormações privormações privativativativativativasasasasasparparparparpara o grupo da o grupo da o grupo da o grupo da o grupo de re re re re repreprepreprepresenesenesenesenesentantantantantantes da entes da entes da entes da entes da entidatidatidatidatidaddddde sine sine sine sine sindicaldicaldicaldicaldical

3. Inf3. Inf3. Inf3. Inf3. Informações parormações parormações parormações parormações para a na a na a na a na a negegegegegociação: infociação: infociação: infociação: infociação: informações privormações privormações privormações privormações privativativativativativasasasasas

1. Inf1. Inf1. Inf1. Inf1. Informações parormações parormações parormações parormações para a na a na a na a na a negegegegegociação: infociação: infociação: infociação: infociação: informações públicasormações públicasormações públicasormações públicasormações públicas

11TEMA I: O prTEMA I: O prTEMA I: O prTEMA I: O prTEMA I: O processo docesso docesso docesso docesso de ne ne ne ne negegegegegociação colociação colociação colociação colociação coletivetivetivetivetiva na na na na no Seto Seto Seto Seto Setor Públicoor Públicoor Públicoor Públicoor Público

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3. Inf3. Inf3. Inf3. Inf3. Informações parormações parormações parormações parormações para a na a na a na a na a negegegegegociação:ociação:ociação:ociação:ociação: inf inf inf inf informações privormações privormações privormações privormações privativativativativativas paras paras paras paras para o Bla o Bla o Bla o Bla o Bloco doco doco doco doco dos conos conos conos conos contrtrtrtrtratatatatatososososos

AprAprAprAprApresenesenesenesenesentação: Prtação: Prtação: Prtação: Prtação: Proposta doposta doposta doposta doposta de ee ee ee ee exxxxxererererercícios parcícios parcícios parcícios parcícios para da da da da desenvesenvesenvesenvesenvolvimolvimolvimolvimolvimenenenenenttttto do do do do do temao temao temao temao temaNegNegNegNegNegociação Colociação Colociação Colociação Colociação Coletivetivetivetivetivaaaaa e Orçam e Orçam e Orçam e Orçam e Orçamenenenenenttttto na Áro na Áro na Áro na Áro na Área dea dea dea dea de Edue Edue Edue Edue Educaçãocaçãocaçãocaçãocação9

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19 TEMA II: A NegTEMA II: A NegTEMA II: A NegTEMA II: A NegTEMA II: A Negociação e o Orçamociação e o Orçamociação e o Orçamociação e o Orçamociação e o Orçamenenenenenttttto na Eduo na Eduo na Eduo na Eduo na Educaçãocaçãocaçãocaçãocação

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parparparparpara o grupo da o grupo da o grupo da o grupo da o grupo de re re re re repreprepreprepresenesenesenesenesentantantantantantes dtes dtes dtes dtes do go go go go gooooovvvvvernernernernernooooo

4. R4. R4. R4. R4. Roteiroteiroteiroteiroteiro paro paro paro paro para os observa os observa os observa os observa os observaaaaadddddorororororeseseseses

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ExExExExExererererercício: Simcício: Simcício: Simcício: Simcício: Simulação dulação dulação dulação dulação de sessão na e sessão na e sessão na e sessão na e sessão na CCCCCâmarâmarâmarâmarâmara a a a a MMMMMunicipalunicipalunicipalunicipalunicipal

4. Inf4. Inf4. Inf4. Inf4. Informações parormações parormações parormações parormações para a na a na a na a na a negegegegegociação:ociação:ociação:ociação:ociação: inf inf inf inf informações privormações privormações privormações privormações privativativativativativas paras paras paras paras para o Bla o Bla o Bla o Bla o Bloco da eduoco da eduoco da eduoco da eduoco da educaçãocaçãocaçãocaçãocação

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Proposta de Exercícios para o Desenvolvimento do Tema do Fascículo 5 – Negociação Coletiva e Orçamento na Área de Educação • 9

Proposta de exercícios para desenvolvimento do temaNegociação Coletiva e Orçamento na Área de Educação

Este encarte é parte do fascículo número 5 "Nego-ciação Coletiva e Orçamento na Área de Educação" e contémsugestões de exercícios que podem ser realizados na discussãoe aprofundamento dos temas da negociação e do orçamentopúblico. Optou-se por sua elaboração por ser necessário queos participantes tenham acesso a este material apenas nomomento da atividade formativa. Como, na maior parte doscasos, os participantes recebem os fascículos antes de asatividades acontecerem, a melhor alternativa foi elaborá-loseparadamente.

Este procedimento justifica-se, pois os participantessó devem tomar conhecimento das simulações propostasapenas no momento da realização do curso, ou melhor, nopróprio momento dos exercícios, como será observado commais detalhes adiante.

AprAprAprAprApresenesenesenesenesentaçãotaçãotaçãotaçãotação

Neste encarte são apresentados dois exercícios:

O primeiro é uma proposta de simulação de mesaem um processo de negociação coletiva, fazendo partedo Tema I "O processo de negociação coletiva nosetor público".

O ideal seria a realização deste exercício ao finaldas conversas referentes a este Tema I, pois torna possívela vivência do conjunto das discussões já realizadas.

O segundo é a simulação de uma sessão numaCâmara Municipal para tratar da questão do orçamento,e compõe a discussão do sub-tema "Orçamento",dentro do Tema II "A negociação é o Orçamento naEducação".

Estes eEstes eEstes eEstes eEstes exxxxxererererercícios visam criar sucícios visam criar sucícios visam criar sucícios visam criar sucícios visam criar sucessivcessivcessivcessivcessivas oportunidaas oportunidaas oportunidaas oportunidaas oportunidadddddes des des des des de ine ine ine ine interterterterteraçãoaçãoaçãoaçãoaçãoenenenenentrtrtrtrtre os participane os participane os participane os participane os participantes e os temas que estão sentes e os temas que estão sentes e os temas que estão sentes e os temas que estão sentes e os temas que estão sendddddo tro tro tro tro trataataataataatadddddososososos.....

Desta fDesta fDesta fDesta fDesta forma, elorma, elorma, elorma, elorma, eles fes fes fes fes forororororam elaboram elaboram elaboram elaboram elaboraaaaadddddos paros paros paros paros para possibilitar a vivêna possibilitar a vivêna possibilitar a vivêna possibilitar a vivêna possibilitar a vivência,cia,cia,cia,cia,o eo eo eo eo exxxxxererererercício, a ecício, a ecício, a ecício, a ecício, a experiênxperiênxperiênxperiênxperiência e a rcia e a rcia e a rcia e a rcia e a refleflefleflefleeeeexão a rxão a rxão a rxão a rxão a respeitespeitespeitespeitespeito do do do do de situações fictíciase situações fictíciase situações fictíciase situações fictíciase situações fictícias

que já fque já fque já fque já fque já fazem e conazem e conazem e conazem e conazem e contintintintintinuarão a fuarão a fuarão a fuarão a fuarão a fazer parte da razer parte da razer parte da razer parte da razer parte da realidaealidaealidaealidaealidadddddeeeeedddddesses sujesses sujesses sujesses sujesses sujeiteiteiteiteitos os os os os aprapraprapraprenenenenendddddenenenenentestestestestes.....

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TTTTTEMAEMAEMAEMAEMA 1 1 1 1 1

O processode negociação coletivano Setor Público

12 • Proposta de Exercícios para o Desenvolvimento do Tema do Fascículo 5 – Negociação Coletiva e Orçamento na Área de Educação

OBJETIVOBJETIVOBJETIVOBJETIVOBJETIVO:O:O:O:O:

Criar conCriar conCriar conCriar conCriar condições pardições pardições pardições pardições para que os participana que os participana que os participana que os participana que os participantes aprtes aprtes aprtes aprtes aprooooofunfunfunfunfundddddem a discuem a discuem a discuem a discuem a discussão sobrssão sobrssão sobrssão sobrssão sobre a importâne a importâne a importâne a importâne a importância dcia dcia dcia dcia do pro pro pro pro preparepareparepareparoooooda comissão nda comissão nda comissão nda comissão nda comissão negegegegegociaociaociaociaociadddddororororora para para para para para a ma a ma a ma a ma a mesa, com desa, com desa, com desa, com desa, com destaque parestaque parestaque parestaque parestaque para os aspecta os aspecta os aspecta os aspecta os aspectos dos dos dos dos de atitue atitue atitue atitue atitudddddeeeee, comportam, comportam, comportam, comportam, comportamenenenenenttttto,o,o,o,o,coorcoorcoorcoorcoordddddenação, iniciativenação, iniciativenação, iniciativenação, iniciativenação, iniciativa e ra e ra e ra e ra e relação delação delação delação delação desses elesses elesses elesses elesses elemememememenenenenentttttos com a estros com a estros com a estros com a estros com a estratégia datégia datégia datégia datégia de cone cone cone cone condução da campanha.dução da campanha.dução da campanha.dução da campanha.dução da campanha.

SimSimSimSimSimulação da nulação da nulação da nulação da nulação da negegegegegociaçãoociaçãoociaçãoociaçãoociação

Sugere-se que a simulação de mesa aconteça aofinal da discussão de todos os sub-temas previstos noTema I “O processo de negociação coletiva no setorpúblico”, e antes de ser iniciado o Tema II “A negociaçãoe o orçamento na educação”. Isso porque, nestemomento, os participantes já terão realizado as conversasnecessárias para a simulação, como a negociação coletiva,seu processo, a argumentação, entre outras.

Para realizar a simulação de mesa de negociaçãosão necessárias algumas informações de conhecimentopúblico, que todos os participantes terão acesso naatividade ao mesmo tempo, e outras de conhecimentoprivado, que cada grupo de trabalho não poderá mostrarao outro.

Algumas sugestões de informações de caráterpúblico e privado, bem como um roteiro para observaçãoda simulação serão apresentadas na seqüência. Valeressaltar que tais informações podem ser alteradas e/oumodificadas pela coordenação da atividade a dependerde diversos fatores. Por exemplo, se o tempo disponívelpara o desenvolvimento da simulação for pouco, o totalde informações a ser trabalhado pode ser menor. Tambémpode se optar por informações mais regionalizadas, deacordo com a região onde a atividade se desenvolve. Ouainda, é possível usar dados mais recentes, caso estejamdisponíveis. Enfim, há uma ampla gama de possibili-dades, e este encarte apresenta apenas algumas delas.

Antes de iniciar a atividade, a coordenaçãoprecisa tirar cópias das informações de conhecimento

rrrrroposta doposta doposta doposta doposta de Desenve Desenve Desenve Desenve DesenvolvimolvimolvimolvimolvimenenenenentttttoooooPpúblico para todos os participantes; e daquelas deconhecimento privado para os membros de cada grupoe também da sugestão de roteiro para os observadores.Ao final da atividade, todo este conjunto de informaçõespode ser distribuído para todos os participantes.

A coordenação iniciará a atividade com a distri-buição para todos os participantes das informações deconhecimento público que irão delimitar o cenário dasimulação e informar a pauta a ser negociada. Recomenda-se a leitura das informações públicas em voz alta, noplenário, acrescentando eventuais esclarecimentos. Asinformações privativas do sindicato, do governo e assugestões para os observadores somente serão dis-tribuí-das para cada grupo.

Em seguida, os participantes são divididos emtrês grupos de tamanhos diferentes, que representarão osservidores, os representantes do Poder Executivo e osobservadores (grupo menor). Nessa divisão, deve-se tomaro cuidado para não compor grupos muito desiguais emexperiência, mas se deve garantir, no grupo dosrepresentantes do Poder Executivo, pelo menos uma pessoabastante experiente, que possa “puxar” a simulação eassegurar uma discussão enriquecedora. Também no grupodos servidores, deve-se incluir pelo menos um participantecom mais experiência para que a simulação não resulteem um “massacre” desestimulante aos seus integrantes.

Os grupos devem ser colocados em salas diferentese deve-se solicitar àquele que representa os servidores quereleia as informações de conhecimento público, que leia as

Proposta de Exercícios para o Desenvolvimento do Tema do Fascículo 5 – Negociação Coletiva e Orçamento na Área de Educação • 13

informações privativas, discuta a pauta, componha aargumentação das reivindicações e se prepare para a mesa.

Ao grupo dos representantes do governo deve-se solicitar que faça o mesmo: releia as informações deconhecimento público, leia as informações privativasdo seu grupo, prepare um discurso mais genérico(questões macroeconômicas, Lei de ResponsabilidadeFiscal, entre outras), e tente explorar as debilidades decoordenação e de comportamento da bancada sindical(por exemplo, falta de liderança, descontrole emocional,conversas paralelas, entre outras). Além disso, e este éum dos pontos principais, o grupo do governo deverátestar a argumentação das reivindicações e exigir expli-cações e fundamentação sobre cada uma das cláusulas.

É importante solicitar aos representantes dogoverno que evitem uma postura excessivamente cari-catural para não tornar a simulação muito artificial. Bastaexplorar as situações surgidas com a habitual posturaobservada nas negociações reais – o que já serásuficiente. Na mesa, os representantes do governotambém deverão estar preparados para apresentarcontrapropostas às reivindicações sindicais que foremsendo apresentadas.

Simultaneamente, o grupo dos observadoresdeve reler as informações de conhecimento público e sepreparar para avaliar a mesa, com base em um roteirosugerido. O planejamento dos observadores é importante,tanto para potencializar seu trabalho, quanto para mantê-los integrados na atividade durante o tempo em que osoutros se aprontam para a mesa.

Após a metade do tempo que for definido paraeste trabalho em grupo, o formador pode entregar aogrupo de observadores as informações privativas tantodo grupo do governo como da entidade sindical, frisando,

é claro, que tais informações não podem ser repassadaspara os participantes dos outros grupos. A entrega dessasinformações ajudará aos observadores a avaliar a atuaçãodos grupos na simulação de mesa de negociação.

A preparação para a simulação pode durar umahora e, depois de uma primeira rodada da simulação,serem dados mais 30 minutos para que os grupos possamrepensar a ação. Ou pode durar 1 hora e 30 minutos semintervalo. Tudo irá depender do desenvolvimento dasdiscussões do grupo, bem como da experiência ou nãodos participantes em negociações coletivas.

Concluída a preparação, iniciar a simulação.Também aqui não há como definir de antemão a duração,pois tudo dependerá da atuação dos grupos, porém,comumente a simulação dura em torno de 1 hora. Oformador pode interromper a simulação, caso esta seprolongue e os elementos necessários à discussão jáestejam presentes. Pode também ser necessário haveruma pausa após um tempo de simulação, para que osgrupos possam repensar alguns pontos.

Encerrada a simulação, deve-se iniciar a avaliaçãodo comportamento, condução e organização na mesa eda argumentação, tanto dos servidores quanto dosrepresentantes do governo. A palavra deve ser concedidainicialmente aos observadores, depois aos representantesdos servidores e, finalmente, aos do governo. Antes, porém,devem ser lidas, em plenário, as informações privativastanto dos representantes dos servidores como do governo,bem como o roteiro dos observadores.

É importante que os participantes sejam orien-tados a não personalizar a avaliação. Devem se referir àsimulação apenas como uma atividade feita por “atores”,evitando-se a exposição de pessoas a críticas – às vezesmuito ásperas – desestimulando a participação.

14 • Proposta de Exercícios para o Desenvolvimento do Tema do Fascículo 5 – Negociação Coletiva e Orçamento na Área de Educação

InfInfInfInfInformações parormações parormações parormações parormações para a Nega a Nega a Nega a Nega a Negociação:ociação:ociação:ociação:ociação:InfInfInfInfInformações Públicasormações Públicasormações Públicasormações Públicasormações Públicas

O estado de Rio do Oeste é governado por umaadministração que exerce, atualmente, o terceiro ano demandato. Neste período, conseguiu promover alguns re-sultados na área fiscal e de educação pública: aumentouconsideravelmente a arrecadação e reduziu dívidas ativascom parcelamentos e outras medidas. Vêm implantandoum programa de educação pública inovador, mas sobre oqual não há consenso na sociedade quanto a seus impactos.

Atualmente, sabe-se que o governo gasta58% da sua receita corrente líquida com ofuncionalismo público nos três poderes. Desses58%, cerca de 47% são gastos com o Executivo.

Nos últimos anos, o conjunto do funcionalismopúblico da administração direta não recebeu reajustes,apenas abonos e promessas de implantação de planosde carreira.

Na última negociação, não houve proposta dereajuste salarial para o piso salarial da categoria. Umconceituado instituto de pesquisa sobre mercado de tra-balho apontou queda de 7% no rendimento médio realdos servidores públicos para o ano em curso.

Para o ano seguinte, prevê-se a inflação em5% e projeções de consultorias privadas indicam quea arrecadação anual do ICMS do estado poderá crescer12%, em termos reais. Todavia, dívidas com preca-tórios e fornecedores ainda não estão totalmentequitadas, bem como persiste um passivoprevidenciário sem solução em curto prazo.

Por outro lado, o orçamento específico daSecretaria de Educação prevê aumento de recursosda ordem de 4% nominais para o conjunto dedespesas correntes (custeio e pessoal).

• Data-base: não tem data fixa

• Categoria: professores da rede pública estadual de Rio do Oeste

• Base: cerca de 20 mil professores

Pauta de reivindicações dos professores da rede estadual:a. Reajuste salarial pelo ICV-DIEESE, de 20%

b. Piso salarial de R$ 900,00

c. Incorporação de abonos e gratificações ao salário-base

d. Reajuste no vale-refeição de R$ 4,00 para R$ 10,00

e. Concurso público para professores com vínculos precários

f. Gestão democrática nas escolas

Proposta de Exercícios para o Desenvolvimento do Tema do Fascículo 5 – Negociação Coletiva e Orçamento na Área de Educação • 15

A assembléia da categoria, que contou com cer-ca de 800 pessoas, rejeitou a proposta inicial do governode abono salarial e aprovou indicativo de greve. Empronunciamentos na TV e nas rádios, a Secretaria daEducação vem fazendo apelos para o “bom senso” dos

servidores, para que as crianças e suas famílias não sejamprejudicadas com a paralisação das aulas e o fechamentodas escolas. E, principalmente, para que os esforços reali-zados pelo governo no plano das políticas educacionais noEstado não venham a ser contestados pela sociedade.

16 • Proposta de Exercícios para o Desenvolvimento do Tema do Fascículo 5 – Negociação Coletiva e Orçamento na Área de Educação

Pesquisa recente realizada pelo sindicato indicouque grande parte da categoria tem boa quali-ficação profissional, tempo de serviço médiosuperior a 15 anos, é composta majoritariamentepelo sexo feminino e, principalmente, do pontode vista do vínculo de trabalho, 50% têmcontratos precários. Esse quadro tem geradointensa e crescente insatisfação na categoria.

InfInfInfInfInformações privormações privormações privormações privormações privativativativativativasasasasasparparparparpara o grupoa o grupoa o grupoa o grupoa o grupo

ddddde re re re re repreprepreprepresenesenesenesenesentantantantantantestestestestesda enda enda enda enda entidatidatidatidatidaddddde sine sine sine sine sindicaldicaldicaldicaldical

11111.....

2.2.2.2.2. Estudo do DIEESE mostra que o reajustenecessário para recuperar as perdas salariais,referente ao período da gestão atual, é de 15%.

Não há certeza sobre como se comportaria acategoria, no caso de greve. O comparecimentoà assembléia foi considerado razoável.

3.3.3.3.3.

A própria proposta de greve não tem consensona diretoria. Parte acredita que paralisaçõesparciais, num primeiro momento, seriam maiseficazes para forçar uma negociação com a Se-cretaria. Outra parte receia que o governoaproveite para endurecer o jogo, para tentarpassar para a opinião pública e para o governofederal uma imagem de autoridade e austeridadeadministrativa.

4.4.4.4.4.

5.5.5.5.5. A diretoria acredita que se não houver acordocom a Secretaria de Educação, e o Legislativoreceber apenas o projeto do Executivo, a ten-dência é que o mesmo seja aprovado pelamaioria governista.

Proposta de Exercícios para o Desenvolvimento do Tema do Fascículo 5 – Negociação Coletiva e Orçamento na Área de Educação • 17

InfInfInfInfInformações privormações privormações privormações privormações privativativativativativasasasasasparparparparpara a a a a o grupo do grupo do grupo do grupo do grupo de re re re re repreprepreprepresenesenesenesenesentantantantantantestestestestes

dddddo go go go go gooooovvvvvernernernernernooooo

a. Reorganização das escolas e melhor apro-veitamento dos espaços escolares, o que devesignificar fechamento de um conjunto de esco-las, atualmente com baixa demanda escolar

b. Não renovação de contratos de professoresdas escolas a serem fechadas

c. Abertura de concurso para substituição gra-dual dos professores contratados em regimeprecário (ACTs)

d. Redução do que o governo considera “van-tagens” da atual estrutura salarial (qüinqüê-nios e sexta-parte), mediante aplicação deum modelo de gratificações por desempenhoindividual, com pagamentos de prêmios pe-cuniários anuais

e. Zero de reajuste sobre o salário base. Ade-quação do piso do magistério a valorespróximos ao reivindicado pelo Sindicato,mediante abonos não incorporados, sem ex-tensão para aposentados e pensionistas

f. Implantação progressiva de um novo Planode Cargos e Carreiras com base em avaliaçãode desempenho

g. Redução de alguns dos direitos do professor,tais como faltas abonadas e revisão do atualprocesso de remoção (atualmente disciplinadopor tempo de casa)

O programa de educação pública emimplantação pela Secretaria Estadualde Educação, ainda em caráter sigiloso,prevê a adoção de algumas medidas:

a. Setores do governo defendem repressão àgreve, tão logo ela se estabeleça, com cortede ponto dos faltosos, dando à população umaimagem de controle da situação

b. Outros setores do governo defendem a buscade um acordo, com algumas concessões emtermos de condições de trabalho, além do abo-no, temendo que a greve possa tomar pro-porções imprevistas

Quanto à campanha dos professores naEducação, o governo teme que o movi-mento cresça e que leve a uma greve,com apoio da opinião pública e comdesgaste junto aos órgãos financiadoresinternacionais.

Em caso de greve, ainda não existe con-senso quanto à atitude a adotar:

Existem duas propostas em estudo nogoverno:

a. Abono salarial diferenciado por jornada detrabalho (exceto os aposentados e pensionistas)

b. Concessão de benefícios como vale-trans-porte e vale-refeição para todos os ativos

c. Abertura de concurso público para 20% doscontratados

Havendo impasse, o governo pensa emenviar projeto de lei ao Legislativo, emregime de urgência, para pressionar a ban-cada governista, com maioria eventual.

2.2.2.2.2.

4.4.4.4.4.

5.5.5.5.5.

3.3.3.3.3.

11111.....

18 • Proposta de Exercícios para o Desenvolvimento do Tema do Fascículo 5 – Negociação Coletiva e Orçamento na Área de Educação

RRRRRoteiroteiroteiroteiroteiroooooparparparparpara os observa os observa os observa os observa os observaaaaadddddorororororeseseseses

FOCO DA OBSERVAÇÃO:condução da negociação – comportamento,

postura, papéis e organização

• Alcance dos objetivos da mesa de negociação

• Organização utilizada pelos grupos (trabalhadores e go-verno) na simulação da mesa: funções e papéis desem-penhados

• Desempenho dos participantes (dos personagens enão das pessoas) no que se refere à:

– postura/atitude– iniciativa– qualidade das falas (prolixas, sintéticas, entre outras)

• Utilização do tempo destinado ao exercício

• Pontos positivos e debilidades observadas (dos perso-nagens e não das pessoas)

FOCO DA OBSERVAÇÃO:argumentação

e contra-argumentação

• Compatibilidade entre a argumentação e o cenárioconhecido

• Uso, por ambas as partes, dos elementos de co-nhecimento do outro

• Uso dos fatores externos na argumentação

• Uso de elementos de pressão na argumentação

• Avaliação do peso dos argumentos técnicos e político-sindicais no resultado da mesa

• Desempenho no exercício da contra-argumentaçãoem ambos os grupos

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A negociaçãoe o orçamentona Educação

20 • Proposta de Exercícios para o Desenvolvimento do Tema do Fascículo 5 – Negociação Coletiva e Orçamento na Área de Educação

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rrrrroposta doposta doposta doposta doposta de Desenve Desenve Desenve Desenve DesenvolvimolvimolvimolvimolvimenenenenentttttoooooPEste exercício de análise de uma proposta orça-

mentária é realizado a partir da discussão do orçamentoem uma simulação de sessão numa Câmara Municipalhipotética.

Esta vivência faz parte da discussão realizada nosub-tema “Orçamento”, dentro do Tema II do fascículo5, “A Negociação e o Orçamento na Educação”.

Assim, sugere-se que ela ocorra após a conversasobre este sub-tema e antes do seguinte (“Momentos eEspaços de Negociação no Ciclo Orçamentário”).

Para a realização deste exercício, os partici-pantes são divididos em três grupos, cada um caracte-rizado como uma bancada: Bloco do prefeito, Blocodos contratos e Bloco da educação.

Os grupos terão 20 minutos para preparar suaestratégia de atuação de acordo com as informaçõesde conhecimento público (às quais todos terão acesso),e de conhecimento privativo de cada bloco.

Além disso, cada grupo deve escolher uma pessoaque fará parte da mesa, isto é, que será o representantede cada bloco na mesa condutora dos trabalhos. Oobjetivo da sessão é discutir e tentar votar a propostaorçamentária apresentada pela Prefeitura.

É recomendável que a discussão na Câmara hipo-tética se desenvolva por cerca de uma hora. Ao final dessetempo, a discussão pode ser encerrada para dar início aodebate sobre o exercício com todo o grupo. A suspensãodos trabalhos pode ocorrer com a conclusão ou não dadiscussão do “plenário da Câmara”.

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Proposta de Exercícios para o Desenvolvimento do Tema do Fascículo 5 – Negociação Coletiva e Orçamento na Área de Educação • 21

Receitas Correntes 95.000Receita Tributária 16.000Receita de Contribuições 8.000Receita Patrimonial 2.000Receita Agropecuária 0Receita Industrial 0Receita de Serviços 500Transferências Correntes 66.000Outras Receitas Correntes 2.500

Receitas de Capital 5.000Operações de Crédito 1.000Alienação de Bens 500Amortizações de Empréstimos 0Transferências de Capital 3.500Outras Receitas de Capital 0

Subtotal das receitas 100.000Déficit 0Total das receitas 100.000

O prefeito de Praia Bela enviou a propostaorçamentária à Câmara de Vereadores para discussão.

A Câmara local, nessa legislatura, divide-se basi-camente em três blocos de tamanhos similares:

BLOCO DO PREFEITO:Base de sustentação do Executivo Municipal

BLOCO DOS CONTRATOS:Formado por representantes ligados aoempresariado local, que vive de prestação deserviços e obras para a Prefeitura e quenormalmente atua como aliado do prefeito,mas que, na discussão orçamentária, buscaampliar os recursos disponíveis para Habi-tação, Urbanismo e Transportes

BLOCO DA EDUCAÇÃO:Com vereadores que, atendendo a uma de-manda da população pela melhoria doatendimento da educação, vem batalhandopela ampliação dos recursos para esse setor

A mesa da Câmara é composta de um vereadorde cada setor: o presidente (Bloco do prefeito), o vice-presidente (Bloco dos contratos) e um secretário damesa (Bloco da educação).

A comissão de orçamento tem como presidenteum representante do Bloco do prefeito e não chegou aaprovar um relatório para votação, remetendo o quefoi apresentado pela Prefeitura para discussão diretaem plenário.

A população demanda melhorias na área deeducação e os jornais locais repercutem a discussão naCâmara.

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RECEITA – Previsão para o exercício

ORÇAMENTO MUNICIPAL (em mil reais)

Despesas Correntes 89.500Despesas de Custeio 80.000Transferências Correntes 9.500Despesas de Capital 10.000Investimentos 8.000Inversões Financeiras 1.500Transferências de Capital 500

Reserva de Contingência 500Subtotal 100.000Superávit 0Total 100.000

Legislativa 4.000Administração e Planejamento 15.000Agricultura 3.000Defesa e Segurança Pública 2.200Educação e Cultura 35.000Energia e Recursos Minerais 100Habitação e Urbanismo 5.700Indústria, Comércio e Serviços 500Saúde e Saneamento 25.000Trabalho 500Assistência e Previdência 7.000Transporte 2.000Total 100.000

DESPESA – Dotação para o exercício

DESPESA – Dotação para o exercício por função e programa

Direção técnicaClemente Ganz Lúcio – diretor técnico

Ademir Figueiredo – coordenador de estudos e desenvolvimentoNelson Karam – coordenador de relações sindicais

Francisco J. C. de Oliveira – coordenador de pesquisasCláudia Fragoso – coordenadora administrativa e financeira

Equipe Técnica Responsável por este EncarteAlexandre Sampaio Ferraz

Ana Cláudia Moreira CardosoEliana Elias

Fausto Augusto JuniorPatrícia Toledo Pelatieri

Equipe de Revisão TécnicaAdhemar S. Mineiro

Carlindo Rodrigues de OliveiraLiliane Resende

Revisão OrtográficaIara Heger

ELABORAÇÃO DO TEXTO:

Direção Executiva

João Vicente Silva Cayres – PresidenteCarlos Eli Scopim – Vice-presidenteTadeu Morais de Sousa – Secretário

STI Metalúrgicos do ABCSTI Metalúrgicas de Osasco e RegiãoSTI Metalúrgicas de São Paulo e Mogi das Cruzes

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INFORMAÇÕES PARA A NEGOCIAÇÃO:Informações Privativas para Bloco dos Contratos

O objetivo é ampliar os gastos com compras e prestação de serviços para a Prefeitura,especialmente nas áreas de “habitação e urbanismo” e transportes, embora exista no Bloco umadivisão entre os dois interesses.

INFORMAÇÕES PARA A NEGOCIAÇÃO:Informações Privativas para Bloco do Prefeito

O objetivo é manter a proposta apresentada pela Prefeitura, com pequena margem (3%)de negociação. O argumento é de que pesquisas feitas pela Prefeitura mostram que é altamenteimpopular aumentar os impostos.

INFORMAÇÕES PARA A NEGOCIAÇÃO:Informações Privativas para Bloco da Educação

O objetivo é ampliar os recursos disponíveis para a educação. Divide-se, entretanto, entreos “pragmáticos”, mais dispostos a aceitar qualquer melhoria de verbas para a área, e os “eleitorais”,menos preocupados com os recursos e mais preocupados com a repercussão do debate na mídia.

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