projetos de pesquisa

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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ANDREIA DE JESUS CATUCHA CIRQUEIRA CINTIA MENDES EUZÉBIA MENEZES IGOR SENA ITAJAGUAÍRA PINTO IZABEL SILVA JACE DIAS JACKELLINE OLIVEIRA SUZANA GONÇALVES VIVIANE SANTANA TEMA: PROJETOS DE PESQUISA ESPAÇO DE LEITURA EM INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL INFORMAL: GIBITECA

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Page 1: Projetos de pesquisa

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ANDREIA DE JESUSCATUCHA CIRQUEIRA

CINTIA MENDES EUZÉBIA MENEZES

IGOR SENA ITAJAGUAÍRA PINTO

IZABEL SILVAJACE DIAS

JACKELLINE OLIVEIRASUZANA GONÇALVES

VIVIANE SANTANA

TEMA: PROJETOS DE PESQUISAESPAÇO DE LEITURA EM INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL INFORMAL: GIBITECA

Salvador

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2016ANDREIA DE JESUS

CATUCHA CIRQUEIRACINTIA MENDES

EUZÉBIA MENEZES IGOR SENA

ITAJAGUAÍRA PINTO IZABEL SILVA

JACE DIAS JACKELLINE OLIVEIRASUZANA GONÇALVES

VIVIANE SANTANA

TEMA: PROJETOS DE PESQUISAESPAÇO DE LEITURA EM INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL INFORMAL: GIBITECA

Projeto de Pesquisa Ação apresentada a disciplina Pesquisa em Educação do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Dom Pedro II, sétimo semestre, como um dos requisitos de avaliação para obtenção de nota.

Professora Orientadora: Diana Alencar.

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Salvador2016

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Page 5: Projetos de pesquisa

Leitura é a chave para se ter um universo de ideias e uma

tempestade de palavras.

Pedro Bom Jesus

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................51.1. TEMA – ESPAÇO DE LEITURA EM INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL INFORMAL: GIBITECA................................................................................................61.2. PROBLEMÁTICA...............................................................................................61.3. JUSTIFICATIVA.................................................................................................61.4. OBJETIVOS.......................................................................................................71.4.1. Objetivo Geral...................................................................................................71.4.2. Objetivo Específico..........................................................................................7

2 .................................................................................................................................. 82.1. EDUCAÇÃO INFANTIL E SEUS FUNDAMENTOS CONCEITUAIS.....................82.1.1 Conceito da Criança ....................................................................................... 8 2.1.2. Conceito de Infância ...................................................................................... 92.1.3. Bases Legais para a Educação Infantil no Brasil ...................................... 102.1.4. Objetivos da Educação Infantil ................................................................... 102.2.REVISÃO DE LITERATURA...............................................................................112.2.1. A IMPORTANCIA DA LEITURA.......................................................................112.2.2. LEITURA DE FRUIÇÃO...................................................................................122.2.3. SALA OU ESPAÇOS DE LEITURA.................................................................132.2.4. TIPOS DE LEITURA PARA CADA FAIXA ETÁRIA.........................................14

3 METODOLOGIA..............................................................................................163.1. TIPO.................................................................................................................163.2. TÉCNICA.........................................................................................................163.3. UNIDADE DE ANÁLISE...................................................................................193.4. INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS......................................................203.5. CRITÉRIOS A SEREM UTILIZADOS PARA ANÁLISE DE DADOS................20

4 CRONOGRAMA..............................................................................................22

REFERÊNCIAS.........................................................................................................23

APENDICE................................................................................................................25APENDICE A - BAREMA.......................................................................................25APENDICE B - FOTO.............................................................................................27

Page 7: Projetos de pesquisa

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1 INTRODUÇÃO

O processo de industrialização, e urbanização, o crescimento do acesso a

tecnologia (com o uso de jogos e eletrônicos), a globalização e a velocidade nas

informações, tem contribuído para que as crianças e adolescentes se interessem

cada vez menos pelo mundo mágico da leitura. E é pensando em atrair cada vez

mais esse novo público-leitor que surge a necessidade de diversificar os

materiais de leitura e criar novas estratégias com o objetivo de encantar, através

do lúdico e fazê-los conhecer quão prazerosa e importante é a leitura. Como

afirma Cruz (2009, p. 76):

O exercício de ouvir histórias por intermédio de contadores funciona como forma de seduzir e predispor para o interesse de (aprender a) ler tanto uns, quanto outros. Todos nós conhecemos como é fascinante ouvir boas histórias, bem contadas: daí para buscar a autonomia de leitura não é muito longe.(CRUZ,2012 apud. YUNES)

Portanto, todas as pessoas quando crianças que tiveram a convivência

com histórias, elas já crescem com o hábito da leitura sentindo prazer em ler.

A necessidade do consumo de material de leitura nas escolas vem influenciando

também o desenvolvimento da literatura infantil e juvenil, que tem sido

produzidas de forma mais atrativa. As obras literárias inspiradas em aventuras,

ficção científica, humor, tem sido cada vez mais valorizadas bem como as

poesias, quadrinhos e outros tipos de leitura também tem sido bastante

procuradas pois essas podem ser escolhidas de acordo ao gosto pessoal do

leitor além de ampliar as possibilidades do mercado de literatura infantil.

Sabemos que o conhecimento nos dias atuais nos tem tornado fator que

determina a autonomia e criticidade do ser humano. As Gibitecas surgem como

espaço alternativo de incentivo a leitura e formação de indivíduos críticos e

reflexivos além de ser uma opção que envolve a questão do lúdico tornando-se

um ambiente informal permeado de sensações, emoções e descoberta do gosto

pela leitura.

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1.1.TEMA

Espaço de Leitura em Instituição Educacional Informal: Gibiteca

1.2.PROBLEMÁTICA

As Gibitecas favorecem a formação do sujeito leitor em espaços de

educação não formal?

1.3. JUSTIFICATIVA

A elaboração desta pesquisa partiu da tentativa de construção de uma

Gibiteca em um espaço de educação não formal no Centro Cultural de Novos

Alagados no bairro do Uruguai, Salvador-BA, sendo de grande valor para nós

discentes do curso de Pedagogia do 6º semestre noturno. Entendemos que esse

espaço alternativo de leitura contribui para a formação de sujeitos leitores, críticos e

reflexivos, além de influenciar as práticas de leitura e desenvolvimento do

pensamento infantil, o que está intimamente ligado ao processo de aquisição escrita.

Ao se trabalhar variedade de gêneros literários incentiva-se o hábito de

leitura prazeroza ao indivíduo, criando possiblilidades de formação de sujeitos

críticos e reflexivos, pois os mesmos entram em contato com vários tipos de

informações além de trabalhos com dramatização, contação de histórias e leitura

com a criança numa perspectiva de leitura dialética, é criar possibilidades como

instrumento facilitador do desenvolvimento cognitivo da criança da educação infantil.

Nesse sentido Abramovich(1997,p.17) diz que:

É através de uma história descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outras regras, outra ética, outra ótica... É ficar sabendo história, filosofia, direito, política, sociologia, antropologia, etc. sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula. Abramovich (1997, p.17)

Em vista ao Centro Cultural de Novos Alagados percebemos a necessidade

da incrementação da já existente gibiteca do espaço com a agregação de novos

Page 9: Projetos de pesquisa

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Gibis analisados e devidamente catalogados para que possam ser apreciados pelas

crianças pertencentes a associaçao.

Paulo Freire afirma que “a leitura do mundo precede a leitura da palavra”.

Levando o aluno a assumir com responsabilidade por sua aprendizagem, e também

desmistificando a cultura letrada.

Para superarmos a problemática da falta de hábitos e gosto pelos processos

de leitura, quebrando o tabu dos modelos tradicionais de ensino é necessário que o

educador conheça os processos da formação dos indivíduos durante o processo de

aprendizagem para que possam adotar as estratégias necessárias para formação de

novos leitores.

Enquanto estudante de pedagogia esta experiência tem contribuído

bastante para a nossa formação docente, pois parte-se da teoria com a

elaboração do projeto para a prática com a implementação do mesmo, vendo na

realidade a importância desses espaços de leitura para a autonomia do sujeito-

leitor.

1.4.OBJETIVOS

1.4.1. Objetivo Geral

Compreender a importância dos espaços da Gibiteca em instituições de

educação não formal para formação do sujeito leitor.

1.4.2. Objetivo Específico

Reconhecer a gibiteca como uma biblioteca de revistas das Histórias em

Quadrinhos, tendo local próprio para ser armazenada, sendo um espaço

alternativo de leitura e lazer, pois encontra-se diferentes tipos de revistas

organizadas e disponibilizadas para acesso dos usuários.

Page 10: Projetos de pesquisa

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Incentivar a leitura para crianças e adolescentes,. O gibi desperta o interesse

pela leitura, pois os quadrinhos contem uma linguagem prática, com textos curtos e

imagens coloridas. Ajuda no aprendizado do aluno, incentivando à prática da leitura

e escrita deles.

Especificar objetivos conceituais à criança considerando a legislação que

ampara a educação infantil no Brasil, discutir sobre os gêneros literários a partir

da delimitação das faixas etárias. Tendo o ambiente arejado, agradável e

preparado para receber os usuários.

2.

2.1. EDUCAÇÃO INFANTIL E SEUS FUNDAMENTOS CONCEITUAIS

A criança nem sempre foi enxergada pela sociedade como ser que necessita

de cuidado diferenciado e proteção, acreditava-se que as mesmas eram adultos em

miniatura (adulto centro) portanto, o conceito de infância como fase da vida da

criança foi sendo construído socialmente ao longo do tempo.

A educação infantil surge apenas com o intuito de cuidar das crianças em

situações de abandono ou filhos de trabalhadoras que necessitavam de um local

que cuidassem dos pequenos durante a sua jornada de trabalho, com os chamados

jardins de infância e essa modalidade de ensino sofre grandes e significativas

mudanças ao decorrer do tempo (AHMAD,2009). Reflexões sobre o conceito de

infância, criança e fases do desenvolvimento serão tratadas a seguir com o objetivo

de analisar a partir da trajetória da educação infantil a importância da educação

infantil para o desenvolvimento social e cognitivo das crianças.

2.2.1. Conceito da Criança

A imagem da criança como ser que necessita de tempo, espaço e cuidados

especiais indispensáveis para o seu desenvolvimento social e cognitivo, apenas se

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solidifica nos séculos XIX e XX, quando esse ser de tão pouca idade passa a ser

amparado com mais carinho no seu seio familiar.(AHMAD,1981)

A visão de criança era associada ao abandono, piedade e caridade, não

existia um sentimento de cuidado e amparo físico e psicológico, a mesma era tida

apenas como ser que possuía menos idade.

Devido a situação de falta de saneamento básico e precariedade da saúde

nos século eram altos os níveis de mortalidade infantil e a esse fato não era dado

importância pois tinha-se a idéia de que outra criança rapidamente a substituiria a

que havia vindo a óbito. (AHMAD apud Ariés, 1981).

2.1.2 Conceito de Infância

O conceito de infância foi sendo construído histórico e socialmente ao longo

do tempo. A criança era considerada um adulto em miniatura e a partir do século XIX

a infância passa a ser considerada uma importante fase do desenvolvimento da

humano,percebendo-se que a criança precisa de cuidados que a principio passa a

ser papel restrito da família que tinha o dever de cuidar e atender as necessidades

deste ser. Com o advento da revolução industrial e conseqüente inserção feminina

das mulheres no mercado de trabalho surge os de jardim de infância que eram

instituições criadas para cuidar das crianças órfãs ou em situação de abandono e

filhos de operarias durante a sua extensa jornada de trabalho nas fabricas. (AHMAD,

1981).

Os jardins de infância tinham apenas o principio assistencialista, ou seja de

cuidado o que muda após muitos anos com a oferta do ensino básico e público para

as crianças de 0 a 6 anos como assegura a Lei de diretrizes e bases da educação.

“[...] O dever do Estado para com a educação será efetivado mediante a garantia de oferta de creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade” (BRASIL, 1988).

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2.1.3 Bases Legais para a Educação Infantil no Brasil

A constituição de 1988 a educação de crianças de 0 a 6 anos passa a ser

direito com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, lei número

9394/96 que assegura a educação infantil como etapa inicial para o ensino básico.

A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (LDB 9394/96, art. 29)

Este documento legal veio de uma vez acabar com a idéia de

assistencialismo que era associada a educação infantil, e a mesma dividi-se em

creche (crianças de 0 a 3 anos) e pré-escola( crianças de 4 a 6 anos). Desta forma a

uma ligação direta entre o brincar e educar e cuidar.

O referencial curricular nacional para a educação infantil (RCNEI) surge

como norteador para o profissional que trabalha com a educação infantil pois é um

conjunto de sugestões e referencias criados pelo ministério da educação para

auxiliar professores a realizar o seu trabalho de acordo com a Lei de diretrizes e

bases da educação nacional (LDB 9394/96)

A instituição de educação infantil deve tornar acessível a todas as crianças que a freqüentam, indiscriminadamente, elementos da cultura que enriquecem o seu desenvolvimento e inserção social. Cumpre um papel socializador, propiciando o desenvolvimento da identidade das crianças, por meio de aprendizagens diversificadas, realizadas em situações de interação. RCNEI (BRASIL, 1998, p. 23).

Portanto cabe ao educador a responsabilidade de proporcionar diferentes

situações de aprendizagem afim de desenvolver o educando.

2.1.4 Objetivos da Educação Infantil

A visão sobre a educação infantil a principio tinha o caráter e

assistencialista, ou seja, tinha-se a idéia de que o cuidar era essencial e suficiente,

mas com a evolução do pensamento sobre infância e a caracterização da criança

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como ser em desenvolvimento é incorporado o conceito cuidar e educar e com

estudos sobre a aprendizagem das crianças foi percebido que as mesmas precisam

estar em um ambiente em que o brincar e o jogo esteja presente pois a criança

aprende brincando. Desta forma:

[...] Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhe deram origem, sabendo que estão brincando. (...) Nas brincadeiras, as crianças transformam os acontecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. (BRASIL, 1988, p.27).

Segundo o Referencial curricular nacional da educação infantil (RCNEI) os

objetivos da educação infantil são além do além de desenvolver uma imagem

positiva de si, a criança desenvolverá as suas linguagens sejam elas corporal, oral

ou musical e o brincar na educação infantil é imprescindível pois é brincando que a

mesma exterioriza emoções e sentimentos.

Cabe, portanto ao educador mediar às brincadeiras intencionalmente para

que os objetivos sejam realmente alcançados.

2.2 REVISÃO DE LITERATURA

2.2.1 A Importancia da Leitura

A leitura é uma das formas de construção do conhecimento pois ao ler o

indivíduo tem a possibilidade de contextualizar o que está sendo lido com a sua

própria realidade usando sua capacidade interpretativa e imaginação além de estar

á todo tempo refletindo sobre o que tem sido concordado ou discordando do

conteúdo lido tirando sempre conclusões a respeito do texto.

Quanto mais se ler, mais conhecimento é adquirido e ajuda no aprendizado,

por estimular o funcionamento da memória, aprimorando a capacidade interpretativa,

mantendo o raciocínio ativo e proporcionando um conhecimento amplo e

diversificado para vários assuntos, nos capacitando em formar opiniões

fundamentadas.

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Segundo Oliveira (2015), a leitura é compreendida em três formas:

Ler por prazer: Onde desenvolvemos a imaginação, a fala e o vocabulário;

Ler para aprender: Função dada aos professores desde o primeiro dia de aula;

Ler para se informar: Leitura de artigos científicos, textos informativos, revistas, etc.

Paulo Freire (1989) em “A importância do ato de ler” trabalha a temática da

leitura, discutindo sua importância, explicitando a compreensão crítica da

alfabetização, reforçando que a alfabetização demanda esforços no sentido de

compreensão da palavra escrita, da linguagem, das relações do contexto de quem

fala, lê e escreve, a relação entre leitura de mundo e leitura de palavra.

Há várias formas de leitura desde a leitura de mundo onde o indivíduo faz

uma leitura global do que é percebido, a leitura de imagens onde o mesmo

decodifica a informação contida no texto visualizando e interpretando suas

mensagens e leitura da palavra com compreensão do texto escrito, sobre a leitura

Paulo Freire afirma que :

“A leitura do mundo precede a leitura da palavra [...] linguagem e realidade

se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançado por

suas leituras criticas implica a percepção das relações entre o texto e o

contexto. (Freire, p.11).

A leitura ajuda no aprendizado do sujeito , pois a mesma estimula o

funcionamento da memória, enriquece vocabulário, trabalha o raciocínio e

proporciona um conhecimento amplo e diversificado em relação a vários assuntos,

nos capacitando em formar opiniões respaldadas em qualquer área do

conhecimento (PORTO2013).

2.2.2 Leitura de Fruição

O que de uma forma geral caracteriza esse tipo de leitura é a ausência de

busca de controlar os resultados previamente estabelecidos. É na verdade um

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incentivo ao prazer de ler que infelizmente não tem sido disseminado e cultivado nas

nossas escolas.

É um tipo de leitura muito importante na alfabeltização, pois envolve

narrativas da literatura infantil, quadrinhos, contos de fadas, mitos, lendas, fábulas,

canções, parlendas e outros gêneros literários como textos teatrais, satíricos,

humorísticos, folhetos de cordel e diários de viagem para que o novo leitor em

formação possa ter contato com as mais variadas facetas da nossa lingua materna.

Seu principal objetivo é levar o aluno a conferir novo sentido a realidade,

liberar emoções e desenvolver o prazer e o gosto pela leitura, fluindo livre e

naturalmente.

Os Parametros curriculares nacionais que norteiam quanto aos conceitos

metodológicos para ensino da lingua prevê esse tipo de leitura o que bem ressalta

Freitas (2008, p. 65)

Os PCN insistem também na incorporação do texto literário às atividades de sala de aula, mas compreendendo a literatura em sua especificidade, levando o aluno ao fruir estético, à formação do gosto e não a usando de uma forma escolarizada para fazer provas, construir um sentido único, preencher fichas ou como pretexto para o estudo da gramática. Enfim os PCN insistem que a formação do leitor e escritor só será possível na medida em que o próprio professor se apresentar para o aluno como alguém que vive a experiência da leitura e da escrita.

Como bem afirmam os Parametros curriculares nacionais (PCN) a leitura

deve ser incentivada nao como uma obrigatoriedade e nem imposta mas é bem visto

que ha necessidade de incentivo a leitura prazeirosa, a formação do gosto

respeitando as particularidades de cada leitor.

2.2.3 Salas ou Espaços de Leitura - Gibiteca

As salas de leitura são espaços criados para incentivo a leitura nas salas de

aula é interessante que haja um cantinho, sendo utilizado para despertar nos alunos

a prática da leitura. No cantinho de leitura os alunos terão acesso às leituras

diversas do conhecimento humano.

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A gibiteca é um espaço de leitura permeada de ludicidade e leitura

prazeirosa pois os gibis abordam os mais diversos e corriqueiros assuntos de forma

humorada levando em conta que as linguagens sao acompanhadas de imagens o

que torna a decodificação muito mais eficaz.

Além dos livros já disponíveis na Biblioteca da Escola, os alunos poderão

aproveitar um bom momento de leitura com um bom Gibi.

Para Nogueira (2007, p.179) “A Gibiteca é um apoio para o professor que

deseja diversificar as suas aulas. Ela não garante por si só o êxito do aluno, mas ela

fornece a ele a possibilidade de ampliar seus horizontes e de desenvolver sua

capacidade de ler”.

Em espaços de leitura em ambientes não escolares a Gibiteca atua como

grande incentivador da formação do sujeito leitor critico e reflexivo.

2.2.4 Tipo de Literatura para cada Faixa Etária

A leitura infanto juvenil é permeado de encanto, ludicidade e aventuras.

Apresentamos a divisão sugerida por Lourenço Filho (1943), segundo ele irá

satisfazer necessidades de ordem prática:

Crianças de 4 a 6 anos - álbuns de gravuras, coordenadas por um só motivo,

ou não, com reduzido texto, ou ainda sem texto;

Criança de 6 a 8 anos - contos de fadas e narrativas simples (fábulas,

apólogos) para crianças de 6 a 8 anos;

Crianças de 8 a 10 anos - narrativas de mais longo entrecho;

Crianças de 10 a 12 anos - histórias de viagens e aventuras.

Neste quadro de Filipousky (1983) é possível verificar as características dos

estágios do desenvolvimento, propostos por Piaget, que servem de parâmetro para

uma possível aplicação na leitura, também considerada sob a forma de estágio de

desenvolvimento. Para Piaget, a criança passa por fase de transição fundamental

entre ação e operação, ou seja, entre aquilo que separa a criança do adulto.

Page 17: Projetos de pesquisa

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Aplicada ao desenvolvimento da leitura na criança, pressupõem-se, também, que o

leitor passa por fases previamente determinadas.

Desenvolvimento cognitivo infanto- juvenil Desenvolvimento da leituraIdade Estágio de desenvolvimento

personalidadeEstágio de

desenvolvimentoTipo de leitura

3 e 6 anos Pensamento pré-conceitual – Construção dos símbolos. Mentalidade mágica. Indistinção eu/mundo.

Pré-leitura – desenvolvimento da linguagem oral. Percepção e relacionamento entre imagens e palavras: som, ritmo.

Livros de gravuras, rimas infantis, cenas individualizadas.

6 a 8 anos Pensamento intuitivo – Aquisição de conceitos de espaço, tempo e causa. Ainda mentalidade mágica. Auto-estema. Fantasia como instrumento para compreensão e adaptação ao real.

Leitura compreensiva – textos curtos. Leitura silábica e de palavras. Ilustração necessária: facilita associação entre o que é lido e o pensamento a que o texto remete.

Aventuras no ambiente próximo: família, escola, comunidade, historias de animais, fantasias, e problemas infantis.

8 a 11 anos Operações concretas – Pensamentos descentrados da percepção e ação. Capacidade de classificar, enumerar e ordenar.

Leitura interpretativa – desenvolvimento da leitura. Capacidade de ler e compreender textos curtos e de leitura fácil, com menor dependência da ilustração. Orientação para o mundo. Fantasia..

Contos fantásticos, contos de fadas, folclore, historias de humor, animismo

11 a 13 anos

Operações formais - Domínio das estruturas lógicas do pensamento abstrato. Maior orientação para o real. Permanência eventual da fantasia.

Leitura informativa, ou factual – desenvolvimento da leitura. Capacidade de ler textos mais extensos e complexos quanto á idéia, estrutura e linguagem. Introdução à leitura

Aventuras sensacionalistas: detetives, fantasmas, ficção cientifica, temas da atualidade, historia de

Page 18: Projetos de pesquisa

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critica. amor.

13 a 15 anos

Operações formais Descoberta do mundo interior. Formação de juízos de valor.

Leitura critica – capacidade de assimilar idéias, confrontá- las com sua própria experiência e reelaborá – las em confronto com material de leitura.

Aventuras intelectualizadas, narrativas de viagens, conflitos psicológicos, conflitos sociais, crônicas, contos.

3 METODOLOGIA

3.1 TIPO

A pesquisa a ser realizada conceitua-se quanto ao tipo descritiva, pois

segundo Antonio Carlos Gil (1946) as pesquisas tem como objetivo primordial a

descrição das características de determinada população ou fenômeno e o

estabelecimento de relação em variáveis, as características mais significativas da

pesquisa descritiva está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados,

tais como o questionários e a observação sistemática. As pesquisas descritivas têm

como característica a observação, coleta de dados, análise e classificação desses

dados sem a interferência do pesquisador.

3.2 TÉCNICA

A técnica utilizada para a obtenção dos dados é a pesquisa-ação que

segundo Baldissera é caracterizada por realmente houver uma ação por parte das

pessoas implicadas no processo investigativo, visto que a pesquisa- ação decorre da

tentativa de solucionamento de problemas coletivos ou a partir de um projeto de

ação social. (2001,p. 17).

A solução de problema, por exemplo, começa coma identificação do

problema, o planejamento de uma solução, sua implementação, seu monitoramento

Page 19: Projetos de pesquisa

17

e a avaliação de sua eficácia. Analogicamente, o tratamento médico também segue

o ciclo: monitoramento de sintoma, diagnóstico da doença, prescrição dos

resultados. A maioria dos processos de desenvolvimento também segue o mesmo

ciclo, seja ele pessoal ou profissional ou de um produto tal como uma ratoeira

melhor, um currículo ou uma política, e evidente, porém , que aplicações e

desenvolvimentos diferentes do ciclo básico da investigação ação exigiram ações

diferentes em cada fase e começaram em diferentes lugares. Assim:

A pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação da realidade a ser investigada estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. (THIOLLENT,1985,p. 14).

Alguns defensores da pesquisa ação restringem a concepção de seu uso a

uma orientação de ação junto aos grupos sociais que pertencem as classes sociais

populares. Neste caso, a pesquisa-ação é vista como forma de engajamento sócio-

político a serviço da causa das classes populares.

A pesquisa-ação é igualmente discutida em áreas de atuação técnico-

organizativa com outros compromissos sociais e ideológicos e dá lugar em sua

metodologia, a uma diversidade de propostas de pesquisa nos vários campos de

atuação social.

Uma pesquisa pode ser qualificada de pesquisa-ação quando houver

realmente uma ação por parte das pessoas implicadas no processo investigativo,

visto partir de um projeto de ação social ou da solução de problemas coletivos e

estar centrada no agir participativo e na ideologia de ação coletiva.

A pesquisa-ação possui varias fases dentre elas a investigação, tematização

e a programação.

Investigação

O objetivo do momento investigativo é de produzir um conhecimento, uma

compreensão da problemática dos grupos com os quais se trabalha e da percepção

coletiva que tais grupos tem de sua própria problemática.

Page 20: Projetos de pesquisa

18

Para atingir este objetivo, é preciso percorrer quatro fases que se

operacionalizam em passos, tais como: Elaboração de um referencial teórico

comum, os pesquisadores antes de começar a pesquisa com a comunidade / grupos

específicos, buscam organizar de maneira sistemática, com ajuda da teoria, o

conhecimento inicial disponível na região local, onde vão trabalhar e buscar

informações anteriores mediante a construção de certos instrumentos para a coleta

de dados.

Seleção de uma área e de unidades específicas: comunidade, bairro,

grupos - Nesta fase se delimita uma ou várias áreas mais restritas para

selecionar nelas os agrupamentos humanos com os quais se vai desenvolver a

prática, como irradiação das ações educativas sobre outras áreas.

Aproximação da Unidade Específica – Nesta fase, os pesquisadores

tomam contato com a “Unidade” selecionada e o objeto de estudo através da

execução de diversos passos seqüenciais.

Investigação participante da problemática e da percepção da “Unidade

Específica” – O objetivo desta fase é alcançar uma primeira aproximação com a

realidade social, com a problemática dos grupos e ao mesmo tempo obter uma

leitura que os grupos têm de sua realidade, para posteriormente definir a ação

como processo educativo, a partir da consciência que os grupos tem dos

processos objetivos, seja quais forem os desvios e distorções que ela apresenta.

Tematização

Neste momento representa a ação reflexiva na produção do conhecimento

da realidade em confronto com o referencial teórico já elaborado e desvelando, as

contradições existentes na busca de sua superação através de um programa ou

proposta pedagógica.

Esse movimento dialético realiza-se em três fases e em seus

correspondentes passos:

Teorização – O objetivo desta fase é de buscar uma compreensão mais

totalizadora dos processos reais da população pesquisada. A teorização é voltada

Page 21: Projetos de pesquisa

19

para a compreensão da dinâmica do social e para a descoberta das possibilidades

de ação nessa dinâmica.

A percepção de realidade social e temas geradores – se centra sobre a

percepção dos grupos, como vêem ou representam para si sua realidade. Detecta-

se os níveis desta percepção da realidade social para compará-la com a teorização

anterior.

Elaboração de um programa pedagógico – A partir do trabalho

comparativo entre a produção teórica e a percepção grupal da realidade resultará

algo novo: um programa educativo que seja a síntese e a superação de ambos.

Programação

É o momento da ação. O objetivo desse momento é motivar os grupos e a

população para ação, através de uma programação coerente e adequada com a

realidade e de capacitação das pessoas que participarão do programa.

A pesquisa deve continuar paralelamente a ação, porque a realidade esta em

constante mutação.

3.3 UNIDADE DE ANÁLISE

Durante a observação realizada no Espaço Cultural dos Alagados,

podemos constatar que apresenta-se em seu ambiente um papel determinante, pois

desenvolve atividades coletivas como o convívio de crianças e trocas entre grupos

comunitários que compõe toda comunidade inserida.

Percebemos que a existência desse espaço está direcionada para as

necessidades da comunidade inserida com a cultura sendo compartilhada entre os

cidadãos. Um dos elementos articuladores desta localidade é o palco, que apresenta

uma boa estrutura e todos participam no compartilhamento do aprendizado.

Nota-se uma equipe dinâmica onde todos procuram suprir as necessidades

da comunidade. E a maior carência do espaço está na sala de leitura, pois é o local

Page 22: Projetos de pesquisa

20

onde eles acolhem as crianças da rua para fazerem leitura, e ambas desejam um

espaço de leitura adequado , por ser um espaço acolhedor infelizmente não é

adequado, pois observa-se um local com uma estrutura pequena para o numero de

crianças.

Mesmo sendo um espaço pequeno e de muita importância cultural para a

região, tendo um caráter multiuso para a população especialmente para as crianças

e os jovens. Nos deu uma alegria imensa de ver um espaço como aquele vivo em

tarefa pena que com mais um pouco de esforço do governo poderia ser um espaço

mais amplo.

3.4 . INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

O instrumento utilizado para a coleta de dados foi a observação direta, pois

a mesma baseia-se na atuação de observadores treinados para obter

determinados tipos de informações sobre resultados. Segundo Michael

Thiollent(1947) os locais de investigação e os indivíduos ou grupos são escolhidos

em função do plano de amostragem com controle estatístico ou com critérios

intencionais, podendo ser usados diários de campo, observação participante,

Historias de visa ou questionários convencionais a fim de coletar as informações que

julgarem necessárias para o andamento da pesquisa .As informações coletadas são

transferidas para um seminário central onde serão analisadas, discutidas e

interpretadas .

A observação direta requer um sistema de pontuação muito bem preparado

e definido, treinamento adequado dos observadores, supervisão durante aplicação e

procedimentos de verificação periódica para determinar a qualidade das medidas

realizadas . Ela depende mais de habilidades do pesquisador em captar informações

através dos cinco sentidos, julgá-las sem interferências e registrá-la com fidelidade

do que da capacidade das pessoas de responder a perguntas ou se posicionar

diante de afirmações.

Page 23: Projetos de pesquisa

21

3.5 . CRITÉRIOS A SEREM UTILIZADOS PARA ANÁLISE DE DADOS

O critério utilizado para a análise dos dados obtidos é a pesquisa qualitativa

que tem como base as chamadas “amostras intencionais”, ou seja, um número

reduzido de pessoas são escolhidos a partir da relação que estas tem com

determinado assunto a ser pesquisado. “Pessoas ou grupos são escolhidos em

função de sua representatividade social dentro da situação considerada”

(THIOLLENT, 1947 P.64)

“A representatividade qualitativa é dada por uma avaliação da relevância

política dos grupos e das idéias que veiculam dentro de certa conjuntura ou

movimento” ( THIOLLENT, 1947 P.65)

Segundo as ideias de Godoy (1995B, P.21) há pelo menos três diferentes

possibilidades oferecidas pela abordagem qualitativa: a pesquisa documental, o

estudo de caso e a etnografia.

Na pesquisa-ação essa representatividade social considerada pela pesquisa e

delimitada no nível de seminário central a partir do consenso entre os participantes e

pesquisadores.

A pesquisa documental é constituída pelo exame de materiais que ainda não

receberam um tratamento analítica ou que podem ser reexaminadas com vistas a

uma interpretação nova ou complementar. Pode oferecer base útil para outros tipos

de estudos qualitativos e possibilita que a criatividade do pesquisador dirija a

investigação Por enfoques diferenciados

Page 24: Projetos de pesquisa

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4 CRONOGRAMA

DATA AÇÃO LOCAL

17.10.2015 Visita para conhecer o espaço a ser trabalhado

Espaço Cultural Alagados

Fevereiro 2016 Arrecadação de gibis Faculdade Dom Pedro II

Março Catalogação dos gibis existentes Espaço cultural

09.04.2016 Apresentação do projeto para analise do espaço. Espaço cultural

21/05/2016 Melhoria no espaço físico Espaço cultural

21/05/2016 Arrumação do material arrecadado e devidamente catalogado. Espaço cultural

Page 25: Projetos de pesquisa

23

REFERÊNCIAS

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ALTRICHTER, H.;POSH,P;SOMEKH,B. Teachers insvestigate their work. Londres: Routledge,1993.

ARGYRIS,C,;PUTNAM,R;SMITH,D.M. Action science: Concepts, methods and skills for research and intervention. NovaYork; Jossey Bass (HTTP://www.actiondesign.com/action_s ci ence),1985.

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BALDISSERA,Adelina.PESQUISA-AÇÃO: UMA METODOLOGIA DO “CONHECER” E DO “AGIR” COLETIVO.Pelotas. Agosto/2001.

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_______. Lei de Diretrizes e Bases para a educação Nacional.Lei 9.394/96 acesso em : 19/09/2015

______.Secretaria de Educação Cultura e Desporto. Lei n° 9.394/96. Brasília, Distrito Federal, MEC/SEC, 1996.

BRASIL. Constituição Federal de 1988. Brasília, 1988.

______. Referencial Curricular Nacional De Educação Infantil. Ministério da educação e do desporto, SEF. Brasília, 1998.

GIL,Antonio Carlos,1946. Como elaborar projetos de pesquisa (Antonio Carlos Gil.-4 ed.Sao Paulo:Altas,2002.

GODOY, Arilda S.,Introdução a pesquisa qualitativa e suas possibilidades , IN revista de administração de empresas, V.35,N.2 Mar/Ab. 1995 a,p.57-63.

http://eduqueseufilho.com.br/importancia-da-leitura/ acesso em: 15.04.2016

http://periodicos.uems.br/novo/index.php/anaispba/article/viewFile/132/70 acesso em: 28.11.2015

https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+uma+gibiteca&biw acesso em: 29.11.2015

http://misturao.blogspot.com.br/2010/03/leitura-de-fruicao.html acesso em: 29.11.2015

Page 26: Projetos de pesquisa

24

LOURENÇO FILHO, Manuel Bergström. Como aperfeiçoar a literatura infantil. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, n. 3, v. 7, p. 146-169, 1943.

MULLER, Verônica Regina. Historia de criança e infâncias: registros, narrativas e vida privada. Petrópolis: Vozes, 2007.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. 23ª Ed. São Paulo: Cortez, 1989.

PINTO, João Bosco Guedes. Pesquisa-Ação: Detalhamento de sua sequência metodológica. Recife, 1989. Mimeo

ROSSI,P.H.and FREEMAN ,H.E.; Evolution – A systematic Approach.Sag Pub.;London,1993.

SARMENTO, Manuel J. Visibilidade social e estudo da infância. IN: VASCONCELOS, Vera M.R.(ORG). Infância invisível. Araraquara Junqueira e Martins, 2007, p.25-49.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez, 1985.

TRIP,David, Educação e pesquisa ,São Paulo v.3 set/dez 2005 acesso em: 09/09/2015

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

Page 27: Projetos de pesquisa

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APENDICE A

BAREMA PARA ANÁLISE DE GIBI - HQ

ITEM RELATIVO À CAPA/CONTRACAPA S N EP

01 É atrativa? X

1.1 O titulo é atrativo? X

1.2 As ilustrações são estereotipadas? X

1.3 Os dados de autores, editora, ano etc aparecem? X

1.4 A capa é resistente? X

1.5 Os autores da HQ são graduados ou têm formação a área? X

1.6 Possui dados do ilustrador, editor, ano de edição etc X

2 RESPEITO AS QUESTOES DE GENERO

2.1 Os textos favorecem a questões de gênero? X

2.2 Há uma variedade de gênero? X

2.3 Explora gêneros de diferente instancias de interação social? X

2.4 As ilustrações correspondem ao texto escrito e ao gênero X

3 RESPEITO A INCLUSÃO

3.1 Os conceitos trazidos pelo livro são claros e objetivos? X

3.2 Respeita a inclusão? X

3.3 Os textos trabalham com inclusão? X

4 RESPEITO A ETNIA

4.1 Incentiva o aluno sobre a etnia? X

4.2 Trabalha as diferenças étnicas? X

4.3 O conceito etnia é compreendido? X

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5 RESPEITO A VARIEDADE DIALETAL

5.1 São adequadas aos objetivos propostos por tal? X

5.2 Apresenta e respeita a diversidade dialetal do país? X

5.3 Favorecem a valorização das variedades dialetais? X

6 ILUSTRAÇÃO

6.1 São estereotipadas? X

6.2 Representam ou se aproximam do texto X

6.3 São multi e interdisciplinares? X

6.4 Contemplam o multiculturalismo? X

7 RESPEITO A DIVERSIDADE E MODELOS FAMILIARES

7.1 Os textos de leitura apresentam uma diversidade cultural? X

7.2 Trabalha com as diferenças do conceito de família? X

7.3 A leitura apresenta uma diversidade gênero familiar? X

7.4 Trazem de forma positiva o novo conceito de família? X

7.5 Trazem de forma negativa o novo conceito de família? X

8 ORGANIZAÇÃO DO TEXTO

8.1 Estão contextualizados? X

8.2 Favorece a aquisição de novos vocabulários? X

8.3 Favorecem a compreensão, interpretação e construção de sentido dos textos de modo crítico, autônomo e reflexivo?

X

8.4 Favorece diversos tipos de leitura: vista, falada, ouvida? X

8.5 Explora conhecimentos prévios? X

8.6 A linguagem e a fonte são adequadas ao público? X

APENDICE B

Page 29: Projetos de pesquisa

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