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UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paran CENTRO DE ENGENHARIAS E CINCIAS EXATAS Curso de Quimica Habilitao Licenciatura

VINICIUS BORDIM EDERSON LUIS MACHADO

POJETO DE PESQUISA : TRANSPOSIO DIDTICA EM LIVROS DE ENSINO SUPERIOR E ENSINO MDIO

TOLEDO PR 2011

VINICIUS BORDIM EDERSON LUIS MACHADO

POJETO DE PESQUISA : TRANSPOSIO DIDTICA EM LIVROS DE ENSINO SUPERIOR E ENSINO MDIO

Trabalho de graduao apresentado como nota parcial para a disciplina de projetos D, curso de licenciatura em qumica, do Centro de Engenharias e Cincias Exatas da Universidade Estadual do Oeste do Paran - Campus de Toledo.

Professor: Rodrigo Ruschel Nunes

TOLEDO - PR 2011

Sumrio

1 2 3 4

TTULO 1 ............................................................................................................................. 1 TTULO 2 ............................................................................................................................. 1 TTULO 3 ............................................................................................................................. 1 RESULTADOS .................................................................................................................... 1 4.1 4.2 4.3 HISTRICO CONCEITO DOS GASES .................................................................. 1 ARTIGO CIENTFICO .............................................................................................. 11 ANLISE DO LIVRO DO ENSINO SUPERIOR .................................................. 11 QUMICA GERAL DO ATIKINS ..................................................................... 11 Contedos histricos................................................................................ 11 Conceitos abordados e ordem dos conceitos ...................................... 12 Linguagem utilizada ................................................................................. 13 Utilizao de abordagens didtico metodolgica ............................. 13 Contextualizao / exemplos .................................................................. 14 Exerccios .................................................................................................. 15

4.3.1

4.3.1.1 4.3.1.2 4.3.1.3 4.3.1.4 4.3.1.5 4.3.1.6

4.3.1.7 Propor uma nova abordagem conceitual e didtico-metodolgica para o ensino mdio..................................................................................................... 15 4.3.2 FSICO-QUMICA DO ATIKINS ..................................................................... 16 Contedos histricos................................................................................ 16 Conceitos abordados e ordem dos conceitos ...................................... 16 Linguagem utilizada ................................................................................. 16 Utilizao de abordagens didtico metodolgica ............................. 16 Contextualizao / exemplos .................................................................. 16 Exerccios .................................................................................................. 16

4.3.2.1 4.3.2.2 4.3.2.3 4.3.2.4 4.3.2.5 4.3.2.6

4.3.2.7 Propor uma nova abordagem conceitual e didtico-metodolgica para o ensino mdio..................................................................................................... 16 4.3.3 FSICO QUMICA DO CASTELAN ................................................................ 16 Contedos histricos................................................................................ 16 Conceitos abordados e ordem dos conceitos ...................................... 16 Linguagem utilizada ................................................................................. 16

4.3.3.1 4.3.3.2 4.3.3.3

4.3.3.4 4.3.3.5 4.3.3.6

Utilizao de abordagens didtico metodolgica ............................. 16 Contextualizao / exemplos .................................................................. 16 Exerccios .................................................................................................. 16

4.3.3.7 Propor uma nova abordagem conceitual e didtico-metodolgica para o ensino mdio..................................................................................................... 16 4.4 ANLISE DO LIVRO DO ENSINO MDIO .......................................................... 16

1 TTULO 1 2 TTULO 2 3 TTULO 3 4 RESULTADOS4.1 HISTRICO CONCEITO DOS GASES

O

texto

abaixo

uma

citao

direta

extrada

do e

site que

http://www.molecularium.net/pt/pressao/n/dados/anexo7/index.html

refere-se a um breve histrico sobre os gases e a biografia dos cientistas que desenvolveram os conceitos relacionados aos gases. Os estudos mais relevantes sobre o comportamento dos gases remontam ao sculo XVII quando o fsico e qumico anglo-irlands Robert Boyle, em 1660, realizou diversas experincias com gases. Nas suas experincias, Boyle usou um tubo de vidro em forma de U, semelhante ao da figura, fechado numa das extremidades. Boyle encerrou uma amostra de ar no ramo fechado e mediu o seu volume presso atmosfrica: o mercrio, nestas condies, estaciona ao mesmo nvel nos dois ramos. Introduzindo mais mercrio no ramo aberto, a amostra de ar comprimida, diminuindo o seu volume. Verificou ento que, mantendo constante a temperatura, o aumento de presso acompanhado por uma diminuio do volume da amostra. Por outro lado, as variaes de presso e volume verificadas eram tais que o produto p V se mantinha constante, isto , p e V so grandezas inversamente proporcionais: P1 /P2 = V2 /V1. Em 1676, o fsico francs Edm Mariotte reproduziu a mesma experincia de Boyle, mas utilizando um dispositivo experimental diferente e

1

divulgou-a em Frana, mas cedeu todos os crditos Boyle pela descoberta. A referida lei conhecida como Lei de Boyle-Mariotte. A verificao experimental da relao entre volume e temperatura, para uma presso constante, foi realizada pela primeira vez em 1787, por Jacques Charles. Uns anos mais tarde, em 1802, Louis Joseph Gay-Lussac chegou ao mesmo resultado - hoje conhecida como Lei de Charles ou primeira Lei de Charles e Gay-Lussac: "Sob uma mesma presso, o volume de um gs varia linearmente com a temperatura". Matematicamente, esse enunciado traduzido pela equao: V = Vo (1 + t)

V e V0 representam os volumes gasosos, temperatura de t C e 0 C, respectivamente; o coeficiente de dilatao valor de 1/273,15. Considerando-se as temperaturas na escala absoluta, a primeira Lei de Charles e Gay-Lussac- apresenta-se sob uma outra forma: presso constante, os volumes de uma massa gasosa esto entre si como as temperaturas absolutas que lhes correspondem: V1 /V2 = T1 /T2. Um outro tipo de transformao pode ocorrer num sistema gasoso - a transformao isocrica, durante a qual o volume do gs se mantm constante, enquanto a presso e a temperatura variam. As pesquisas realizadas com processos isocricos conduziram Lei de Gay-Lussac ou segunda Lei de Charles e Gay-Lussac: "Mantendo-se constante o volume, as presses de uma massa gasosa variam linearmente com a temperatura". A sua expresso matemtica : P = P0 (1 + t) o assume para todos os gases o

Onde P a presso do gs a t C, P0 a presso a 0 C; sendo coeficiente de dilatao.

Considerando-se as temperaturas na escala absoluta, a segunda Lei de Charles e Gay-Lussac- apresenta-se sob uma outra forma: volume constante, as presses de uma massa gasosa esto entre si como as temperaturas absolutas que lhes correspondem: P1 /P2 = T1 /T2. O primeiro cientista a dar o nome de molcula aos tomos compostos resultantes de uma ligao qumica Amadeo Avogadro. Em 1811 formula uma hiptese, hoje conhecida como Lei de Avogadro, decisiva para o2

desenvolvimento posterior da teoria atmico-molecular: volumes iguais de gases diferentes contm igual nmero de molculas quando medidos nas mesmas condies de temperatura e presso: V1 /V2 = n1 /n2. Essa ideia leva descoberta posterior do nmero de molculas contidas numa molcula-grama (hoje chamada de massa molar) de uma substncia, o chamado nmero de Avogadro: 6,023 x 10 um valor constante, vlido para todas as substncias. Em 1834, B. P. Emil Clapeyron reunindo os trabalhos experimentais de Boyle, Charles, Gay-Lussac e Avogadro chegou a equao da Lei dos gases ideais: PV = nRT. Em 1873, J.D. van der Waals props uma equao diferente. Observou que a equao geral dos gases ideais no correspondia ao observado em gases reais. Isto porque para gases ideias assume-se que, de acordo com a teoria cintica dos gases ideias, no existem foras atractivas e/ou repulsivas entre as partculas do gs e que o volume de cada partcula era zero. van der Waals introduziu ento famosa equao PV = nRT mais dois parmetros, relacionados com o tamanho e as foras intermoleculares. Este fsico reescreveu a equao dos gases ideias e publicou uma nova equao, conhecida como equao de van der Waals para os gases reais. Num gs real, a presso menor do que a prevista pela lei dos gases ideais devido existncia de foras atractivas intermoleculares. Por isso, a presso corrigida pela expresso a2/V2. Da mesma forma, molculas reais tm volume. O termo b uma funo do dimetro esfrico da molcula do gs, conhecido como dimetro de van der Waals. E, para n moles de gs, a equao genrica : (P + n a 2 / V 2 ) (V- nb) = nRT

Na tabela, referida a seguir, indicam-se alguns valores de a e b para alguns gases. Verifica-se que os gases como hidrognio, hlio e non apresentam valores muito prximos de zero. Isto porque evidenciam muito poucas interaces intermoleculares no estado gasoso, o seu comportamento quase ideal.

3

Robert Boyle (1627 - 1691)

Filsofo e naturalista, Boyle nasceu em Lismore Castle, Irlanda, no dia 25 de Agosto de 1627. Filho do Conde de Cork, cuja famlia era rica e numerosa, entrou para o ento famoso Colgio de Eton, aos 8 anos de idade. Em 1641, Boyle viajou para a Itlia, onde estudou as obras de Galileu Galilei (1564-1642). Em 1644, com a morte do pai e a perda da riqueza da famlia, voltou a Inglaterra e dedicou-se ao estudo cientfico. Em 1654, estabeleceu-se em Oxford e, em 1668, mudou-se para Londres. Boyle era um homem de grande cultura (falava seis idiomas); reuniu um importante grupo de filsofos e pesquisadores que, em 1663, fundaram The Royal Society of Science na Inglaterra. Boyle estudou profundamente os gases; aperfeioou bombas de vcuo e verificou, entre outras coisas que, no vcuo, o mercrio do tubo de Torricelli descia, a luz se propagava, mas o som no. Criou tambm a hiptese de que a presso dos gases se devia ao choque das partculas, facto admitido at hoje pela Teoria Cintica dos Gases. Em 1660, usando tubos de vidro em U contendo mercrio, Boyle deduziu a famosa lei PV = Constante, que hoje chamada Lei de Boyle-Mariotte. Alm disso, Boyle tambm foi o primeiro a dar uma definio de elemento qumico. Apesar de se destacar como terico, Boyle era um hbil experimentador, tendo realizado vrias descobertas importantes nesse campo. Desenvolveu, entre outros, o mtodo para o isolamento do fsforo. Robert Boyle faleceu em Londres, Inglaterra, em 30 de Dezembro de 1691.4

Edm Mariotte (1620 - 1684)

Abade, fsico e hidrulico francs de Bourgogne, sacerdote num mosteiro de Dijon e primeiro membro da Acadmie Royal des Sciences, fundada em Paris em 1666. Experimentou e escreveu sobre todas as fases da hidrulica contempornea, nomeadamente sobre as foras do movimento de um fluido em estado estacionrio e sobre a sua elasticidade. Por causa da preciso, profundidade e diversidade dos seus relatos considerado o pai da cincia experimental francesa e tambm o primeiro especialista de renome em hidrulica do sculo XVII que no pertenceu escola italiana. Descobridor da chamada Lei de Mariotte ou lei da compressibilidade dos gases em 1676, que relaciona o volume com a presso para gases. A sua obra mais importante foi Trait du mouviment des eaux et des autres corps fluides, publicada em 1686, dois anos aps a sua morte.

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Jacques Alexandre Csar Charles (1746 1823)

Sabe-se pouco sobre este fsico nascido em Beaugency, Frana, em 12 de Novembro de 1746. Charles trabalhou inicialmente como funcionrio da administrao pblica, e posteriormente, foi professor de fsica em Paris. Charles foi o primeiro a ter a ideia de usar hidrognio para encher bales aerostticos (at ento, utilizara-se apenas ar quente). Em 1783, ps essa ideia em prtica com seu irmo Robert, e efectuou voos, chegando a atingir mais de 1600 metros de altura. Em 1787, ao pesquisar a expanso dos gases para a fabricao de termmetros de preciso, Charles verificou que, nos gases mantidos a volume constante, a presso cresce proporcionalmente ao aumento da temperatura. Matematicamente, essa lei pode ser escrita da seguinte forma: P/T = Constante. Essa a chamada Lei de Charles. Charles faleceu em Paris, no dia 7 de Maro de 1823.

6

Joseph Louis Gay-Lussac (1778 - 1850)

Gay-Lussac nasceu em Saint Leonard de Noblat, Frana, em 6 de Dezembro de 1778. Estudou na Escola Politcnica de Paris, da qual se tornou catedrtico de qumica aos 31 anos de idade, simultaneamente com a ctedra de fsica da Sorbonne. Em 1802, Gay-Lussac fez importantes investigaes sobre a expanso dos gases, completando os estudos de outro cientista francs, Jacques Charles. Fez tambm ascenses em bales, verificando a invariabilidade da composio do ar nas altitudes que conseguiu atingir. Em 1808, sintetizando a gua, verificou que 2 volumes de hidrognio se combinam sempre com 1 volume de oxignio. Fascinado pela simplicidade dessa proporo, Gay-Lussac estudou outros gases e constatou que a proporo de combinao dos gases sempre muito simples. Da, surgiram as leis volumtricas de Gay-Lussac, as quais contriburam e muito para a consolidao da teoria atmico-molecular. Gay-Lussac aperfeioou mtodos de anlises qumicas, processos industriais de sntese e, juntamente com Louis Jacques Thnard (1777-1857), conseguiu isolar o elemento qumico boro em 1808. Devido aos seus trabalhos, foi eleito para as academias de cincia da Frana e Inglaterra. Gay-Lussac faleceu em Paris, em 9 de Maio de 1850.

7

Amadeo Avogadro (1776 1856)

Avogadro nasceu em Turim, Itlia, em 9 de Agosto de 1776. Formado em direito, exerceu a advocacia durante alguns anos; em 1809, tornou-se professor de fsica e qumica no colgio de Vercelli e, em 1820, na Universidade de Turim. Em 1811, enunciou a famosa Hiptese de Avogadro, que diz que volumes iguais de quaisquer gases, sobre as mesmas condies de temperatura e presso, encerram o mesmo nmero de molculas. Esta hiptese no foi aceite na poca e ficou praticamente esquecida at que, em 1860, Stanislao Cannizzaro (1826-1910) conseguiu mostrar, a comunidade cientfica, a importncia do conceito de molcula que, ligada hiptese de Avogadro, iria estabelecer definitivamente a teoria atmica, oferecendo explicaes s leis ponderais e volumtricas das reaces qumicas. Outra decorrncia da hiptese de Avogadro foi o estabelecimento de uma constante importantssima, que foi denominada nmero de Avogadro. O nmero de Avogadro pode ser definido como o nmero de tomos (ou molculas) existentes em 1 tomo-grama (ou molcula-grama) de qualquer elemento qumico (ou substncia qumica), e seu valor aproximadamente igual a 6,023x1023. Em 1850, Avogadro retirou-se da Universidade de Turim, cidade onde veio a falecer em 9 de Julho de 1856.

8

Benoit Paul Emile Clapeyron (1799 1864)

Clapeyron nasceu em Paris, Frana, em 21 de Fevereiro de 1799. Aos 17 anos iniciou os seus estudos na Escola Politcnica de Paris. Entre 1820 e 1830, leccionou matemtica na Escola Superior de So Petersburgo, Rssia. De volta a Frana, Clapeyron projectou e dirigiu a construo de vrias viasfrreas. Clapeyron contribuiu e muito para o progresso da termodinmica desenvolvendo em 1834 a Equao dos Gases Ideais (tambm chamada Equao de Clapeyron), a famosa PV = nRT, entre vrias outras frmulas que correlacionam os calores latentes de compresso, dilatao e de vaporizao dos gases e suas variveis de estado. Em 1858, Clapeyron foi eleito para a Academia de Cincias de Paris. Clapeyron faleceu nessa mesma cidade no dia 28 de Janeiro de 1864.

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Johannes Diederik van der Waals (1837 1923)

Johannes Diderik van der Waals, fsico holands, nasceu em 23 de Novembro de 1837 em Leyden. Aps ter terminado a escolaridade bsica van der Waals estudou para professor primrio, profisso que veio a exercer entre 1856 e 1861 na sua terra natal. Efectuou estudos na Universidade de Leyden frequentando aulas de matemtica, de fsica e de astronomia. Em 1864 foi professor numa escola secundria em Deventer e em 1866 mudou-se para The Hague onde ensinou Fsica e Matemtica numa das escolas secundrias que tambm dirigiu. Em 1877, van der Waals comeou a trabalhar como professor de fsica da Universidade de Amesterdo, posto que ocupou at 1907. As foras intermoleculares so tambm chamadas de foras de van der Waals, em sua homenagem. Em 1873 J.D. van der Waals obteve o grau de Doutor com a defesa da tese "Acerca da continuidade dos estados gasoso e lquido ". Foi aqui que publicou a sua bem conhecida equao: (P +n a 2 / V 2 ) (V- nb) = nRT Foi este trabalho que lhe garantiu o Prmio Nobel, e que tambm permitiu a outros cientistas alcanarem a liquefaco dos gs hidrognio e hlio. Nos anos que se seguiram a 1873 van der Waals deu contribuies importantes Fsica. Em 1880 formulou a "Lei dos Estados Correspondentes", em 1890 desenvolveu a sua teoria acerca do comportamento das misturas binrias e em 1893 a teoria dos fenmenos capilares. Em 1910 recebeu o

10

Prmio Nobel da Fsica pelo trabalho efectuado no domnio das equaes de estado de gases e fluidos. van der Waals faleceu em Amsterdo no dia 8 de Maro de 1923 com a idade de 85 anos.

4.2 ARTIGO CIENTFICO

Em anexo est apresentado o artigo cientfico relacionado ao contedo dos gases.

4.3 ANLISE DO LIVRO DO ENSINO SUPERIOR

4.3.1

QUMICA GERAL DO ATIKINS

4.3.1.1 Contedos histricos

No item observao dos gases, o autor ao falar sobre o instrumento barmetro remete a histria do processo de seu funcionamento que foi descoberto no sculo XVII por Evangelista Torricelli. No item Lei dos Gases, foi apresentado brevemente o sculo, os cientistas e as leis que estes desenvolveram. Para cada lei apresentada no livro, o autor comentou quem e como desenvolveu a lei atravs de observaes experimentais. Na parte da mistura dos gases, observou-se que foi mencionado o nome do cientista, a data e como realizou experincias e suas observaes, os autores limitaram-se apresentao do histrico. No item difuso e efuso, o autor mencionou apenas o cientista, data e o modelo matemtico. Esta mesma observao foi feita no item distribuio de velocidade de Maxwell e no item princpio de Avogadro.11

No observou-se qualquer biografia ou foto dos cientistas e nem como os conceitos foram sofrendo alteraes no decorrer do tempo, sendo que cada conceito teve como precedente um conceito anterior.

4.3.1.2 Conceitos abordados e ordem dos conceitos

1 - NATUREZA DOS GASES Observao dos gases Presso Unidades alternativas de presso 2 LEIS DOS GASES Lei de Boyle Lei de Charles Princpio de Avogadro Lei dos Gases Ideais Aplicaes da lei dos Gases Ideais Densidade dos Gases Estequiometria das Reaes dos Gases Mistura dos Gases 3 MOVIMENTO DAS MOLCULAS Difuso e Efuso Modelo Cintico dos Gases Distribuio de Velocidades de Maxwell 4 IMPACTO NOS MATERIAIS: GASES REAIS Desvios da Idealidade Liquefao dos Gases Equaes de Estado dos Gases Reais

12

4.3.1.3 Linguagem utilizada

Em relao compreenso da escrita, observou-se uma alternncia entre difcil e fcil. Para cada item apresentado no se teve o mesmo nvel de compreenso. Parte justificada pela complexidade de se expor e resumir determinados assuntos. Alguns itens exigiu-se repeties da leitura para o entendimento. O autor utilizou-se de uma linguagem tcnica e raramente popular. Observou-se um nmero relativamente alto de palavras tcnicas em que o autor no exps seu significado principalmente em siglas. A escrita apresentou tima concordncia gramatical e no observou-se erros gramaticais.

4.3.1.4 Utilizao de abordagens didtico metodolgica

O autor utilizou-se de recursos grficos, figuras, tabelas, diagramas e equaes matemticas para complementar ou esclarecer a leitura escrita. Isto ocorreu com muita frequncia durante toda apresentao do contedo. Os grficos foram os que mais apareceram. Por exemplo, nas Leis dos Gases o autor mostrou grfico e este foi apresentado com um diferencial. Em cada ponto apareceu um pisto com gs no qual o mbolo subia ou descia dependendo do ponto. Em alguns momentos as equaes matemticas foram apresentadas acompanhadas de um grfico. Isto para mostrar como fazer uma anlise matemtica a partir do grfico e vice-versa. Foi o caso do item Leis dos Gases, distribuio de velocidades de Maxwell, desvios de idealidade. Evoluo dos conceitos. Em nenhum momento foi apresentada a deduo matemtica da equao, apenas de onde se oriunda. Todas as letras das variveis foi escrito para referenciar a grandeza que se estava utilizando.13

Quando vrias equaes foram utilizadas para originar uma outra, o autor intercalava com escrita para esclarecer o processo. Observou-se que o autor colocou fotos de experimentos realizados em laboratrio para ilustrar de forma material o que o contedo conceitual estava querendo demonstrar. Foi o caso observado no item equaes de estado dos gases Reais. Os diagramas observados foram de ilustrao como foi no caso dos itens leis dos gases, efuso e difuso, mistura de gases, modelo cintico de gases. Apenas um diagrama com carter de mostrar a forma sequencial de um processo foi observado e foi no item estequiometria das reaes de gases. As tabelas apresentadas foram em menor nmero sendo verificadas um total de trs nos itens lei dos gases ideais e estequiometria das reaes de gases. Tantos os grficos, fotos, tabelas entre outros recursos todos tiveram dimenses adequadas e de tima qualidade. Foram coerentes com a escrita e bem explicativos visualmente.

4.3.1.5 Contextualizao / exemplos

O autor apresentou um exemplo grfico do funcionamento do barmetro, atravs de uma figura pouco esclarecedora. O aluno precisa ler o texto para depois entender a figura. A mesma observao foi feita em relao exemplificao do funcionamento do manmetro. Para as curvas isbaras foi apresentado o exemplo de um mapa meteorolgico. Foi apresentado o exemplo do airbag e exploso do p de carvo para falar da estequiometria dos gases. Outro exemplo observado foi o refrigerador de Linde para liquefazer gases apresentado no item equaes de estado dos Gases Reais.14

Observou-se que o autor raras vezes utilizou da contextualizao. Sendo que destas que foram utilizadas de um certo ponto de vista pode-se afirmar que no foi um recurso de contextualizao.

4.3.1.6 Exerccios

Em todos os itens referentes ao contedo dos gases, observou-se um mnimo de dois exerccios resolvidos e acompanhados na sequncia por um exerccio no resolvido, com enunciado diferente, mas com o mesmo mtodo de resoluo. Nestes eram apresentados apenas as respostas. No final do captulo os exerccios foram divididos em duas classes: conhecimento que voc deve dominar e exerccios. No primeiro no foram oferecidos as respostas e abordaram os conceitos bsicos que o aluno deve adquirir ao estudar. Desta forma teve como funo reforar os conceitos. O nvel de dificuldade foi classificado como mdio. Para a classe de exerccios foi observado um total de 98. Apenas os exerccios mpares tinham a resposta no final do livro. Estes eram sempre similares ao seu nmero par anterior. Os nveis de dificuldades foram de fcil at difcil sendo que alguns foram classificados como exigindo clculo avanado.

4.3.1.7 Propor uma nova abordagem conceitual e didtico-metodolgica para o ensino mdio

15

4.3.2

FSICO-QUMICA DO ATIKINS

4.3.2.1 Contedos histricos 4.3.2.2 Conceitos abordados e ordem dos conceitos 4.3.2.3 Linguagem utilizada 4.3.2.4 Utilizao de abordagens didtico metodolgica 4.3.2.5 Contextualizao / exemplos 4.3.2.6 Exerccios 4.3.2.7 Propor uma nova abordagem conceitual e didtico-metodolgica para o ensino mdio

4.3.3

FSICO QUMICA DO CASTELAN

4.3.3.1 Contedos histricos 4.3.3.2 Conceitos abordados e ordem dos conceitos 4.3.3.3 Linguagem utilizada 4.3.3.4 Utilizao de abordagens didtico metodolgica 4.3.3.5 Contextualizao / exemplos 4.3.3.6 Exerccios 4.3.3.7 Propor uma nova abordagem conceitual e didtico-metodolgica para o ensino mdio

4.4 ANLISE DO LIVRO DO ENSINO MDIO4.4.1 FSICO QUMICA DO FELTRE

4.4.1.1 FFFFFF 4.4.2 QUMICA GERAL DO TITO E CANTO

16

17