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ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO EST. DR. ANTONIO PEREIRA LIMAENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

RUA FRANCISCO BELTRÃO, 1031 - DISTRITO PANEMA – STA MARIANA /PR -CEP 86358-000 FONE: 043 3533-1110

DADOS DO ESTABELECIMENTO

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO EST. DR. ANTONIO PEREIRA LIMA – ENS.

FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENDEREÇO: RUA FRANCISCO BELTRÃO, 1031

CEP: 86358-000

FONE: (043) 3533-1110

DISTRITO PANEMA

MUNICÍPIO: SANTA MARIANA

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO

PARANÁ

INTRODUÇÃO

A rapidez com que as coisas se transformam atualmente

seja nos ambientes naturais ou nas relações sociais e econômicas,

torna ainda mais complicado planejar a educação das novas gerações

para a vida que terão em sociedade.

Para enfrentar todos os problemas que surgem e preciso

estabelecer diretrizes sociais e políticas que sejam capazes de

coordenar o paradoxo de uma sociedade altamente tecnológica e os

efeitos causados na vida das pessoas, buscando intensificar a

qualificação técnica e cultural dos jovens, para enfrentarem os novos

desafios do mundo do trabalho.

Assim a grande preocupação da escola deve ser estabelecer

uma proposta pedagógica voltada para a “Educação da Cidadania”,

que ofereça oportunidade de os alunos aprenderem o exercício da

cidadania, isto é, sonhar, ter um projeto de vida, visualizar o mundo,

ter valores, competências e preferências e acima de tudo, viver com

ética.

JUSTIFICATIVA

A LDB – Lei n.º 9394/96, prevê em seu art. 12, inciso I que : sistema de ensino, terão a incubêmcia de elaborar e executar sua proposta pedagógica. Assim sendo a implementação da Proposta Pedagógica é condição para que se firme a identidade da escola como espaço pedagógico necessário a construção do conhecimento e da cidadania, apontando um rumo para um compromisso estabelecido coletivamente, propiciando a equipe escolar situações que lhes permitam aprender a pensar e realizar o fazer pedagógico de forma coerente, efetivando desta forma a construção do Projeto Político Pedagógico é processo de planejamento, discussão, decisão, ação, reflexão, avaliação, replanejamento e novas ações.

A proposta pedagógica da escola é tarefa dela mesma, processo nunca concluído que se constrói e se orienta com intencionalidade explícita. Construí-la significa ver e assumir a educação como processo de inserção no mundo, na vida , com formação de convicções, afetos, motivações, significações, valores e desejos.

A conquista da autonomia da escola é atingida quando se entende o significado de sua proposta pedagógica, porque é fruto da ação de todos os envolvidos na dinâmica do ensino e aprendizagem, participantes na auto reflexão do trabalho educativo.

A garantia da efetividade das ações propostas pela Proposta Pedagógica está relacionada ao engajamento na comunidade escolar, isto porque as propostas dela constantes implicam em mudanças pedagógicas e estruturais significativas para o alcance da eqüidade, eficiência e eficácia das ações viabilizadas pela escola.

De acordo com Ilma Passos “O Projeto Pedagógico é portanto, um produto específico que reflete a realidade da escola, situada em um contexto mais amplo que a influencia e que pode ser por ela influenciado. Em suma, é um instrumento clarificador da ação educativa da escola em sua totalidade.

HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Estadual Dr. Antonio Pereira Lima – Ensino Fundamental e Médio, situado a Rua Francisco Beltrão, n.º 1031, no Distrito Panema, município de Santa Mariana- Paraná, teve sua fundação em dez de novembro de um mil, novecentos e setenta (1970), no governo Jaime Kanet, com o nome de Ginásio Estadual do Panema.

A inauguração do estabelecimento foi no dia 07 de março de 1971, às 14:00 horas, com missa em Ação de Graças, realizada pelo Padre Cósimo Corigliano e com a presença do Prefeito Municipal Justo Fernandes, Sra. Alba Barros Gomes, Inspetora Regional e a Diretora do Estabelecimento Maria Custódio Moreira Rios.

Os atos oficiais para autorização do funcionamento foram: Portaria nº 9864/70 e sua criação pelo Decreto n.º 1572, pelo artigo 30 da lei 4978 de 05/12/1964.

O Reconhecimento do Estabelecimento e do Curso de 1.º grau se deu pela Resolução n.º 4270 de 08 de Junho de 1984.

A primeira diretora Maria Custódio Moreira Rios, permaneceu na direção do estabelecimento do ano de 1971 a 20 de setembro de 1973.

Em 24 de Setembro de 1973 é empossado o professor André Dynckzuki Filho, na função de Diretor pela Resolução n.º 1685/73, permanecendo na Direção até 03 de outubro de 1973.

Em 04 de outubro de 1973, pela Resolução n.º 1911 de 04 de outubro de 1973, passa a responder pela direção o professor Paulo Carvalho de Melo, permanecendo no cargo até 25 de março de 1974.

Em 29 de março de 1974, pela Resolução n.º 631/76 é designada para exercer a função de diretora, a professora Rosa Cordeiro Paiva, que até então exercia a função de secretária do Ginásio Estadual do Panema.

Em 15 de julho de 1983, agora por meio de eleição, pela Resolução n.º 2666/83 passa a exercer a função de diretora a professora Valdete Zanchetta de Melo.

A Resolução n.º 1900/82, autoriza o funcionamento do Complexo Escolar do Panema, resultando da reorganização do Ginásio Estadual com o Grupo Escolar Engrácia Zanquetta, passando a denominar-se Escola Estadual Dr. Antonio Pereira Lima e Escola Estadual Engrácia Zanquetta.

O Colégio Estadual Dr. Antonio Pereira Lima, sempre funcionou em estabelecimento estadual, no endereço citado acima.

Começou com o Curso de 5.ª a 8.ª Série do 1.º Grau e com a Resolução n.º 3364/88 de 24 de Novembro de 1988, autorizou-se o funcionamento de 1.ª a 4.ª série do 1.º grau na Escola Estadual Dr. Antonio Pereira Lima.

No início de 1992, implantou-se o curso de 2.º grau - Educação Geral pela Resolução n.º 1967 de 22 de junho de 1992, com duração de três anos.

Pelo Decreto n.º 59/92, o prefeito municipal Sr. José Polônio, em 30 de junho de 1992, municipalizou a 1.ª a 4.ª série do 1.º grau, da Escola Estadual Dr. Antonio Pereira Lima, e pela Resolução n.º 4865/92 de 16 de dezembro de 1992,a Escola Municipalizada Primo Tanganelli de 1.ª a 4.ª Série do 1.º Grau, passa a ser compartilhada com este estabelecimento de ensino.

Em 15 de dezembro de 1993, a professora Valdete Zancheta de Melo, deixa a Direção em razão de seu pedido de aposentadoria que é publicado no Diário Oficial n.º 4159, Resolução n.º 29 de 09 de Dezembro de 1993.

Através da reunião do Conselho Escolar é escolhido Diretor substituto, o professor Valdete Rodrigues Teixeira, que é designado para o cargo pela Resolução n.º 474/94, publicado no diário oficial n.º 4218 de 10/03/94, para exercer a função a partir do dia 01/01/94.

Em outubro de 1996, o Professor Valdete Rodrigues Teixeira, agora através da eleição direta, é eleito e continua a exercer o cargo de diretor através da Resolução n.º 4631/95.

Em outubro de 1997, novamente através de eleição direta, o professor Valdete Rodrigues Teixeira , é reconduzido ao cargo de diretor através da Resolução n.º 4282/97, tendo exercido a função até o ano de 2003.

Em 1997 e 1998, através da Resolução n.º 1553/97 é autorizado a criação do Programa Adequação Idade-Série (PAI-S) com o objetivo de proceder a adequação do fluxo escolar na rede pública estadual de ensino do 1.º grau, para alunos com defasagem.

Através do Ato Administrativo n.º 289/98, há adequação da nomenclatura do estabelecimento passando a se denominar Colégio Estadual Dr. Antonio Pereira Lima – Ensino Fundamental e Médio.

No ano de 1999, o ensino de 5.ª série a 8.ª Série passa a ser Ensino Fundamental e o de 2.º Grau, Ensino Médio.

No ano de 2003 foi eleita a Diretora a professora Rosangela Conceição Pedro, sendo nomeado através da resolução 4254/03 D.O.E. 23/01/2004, tendo sido reeleita em 2005.

I – ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

Na estrutura organizacional do estabelecimento temos o Conselho Escolar que é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativo e fiscal, com objetivo de estabelecer para a Proposta Pedagógica da Escola, critérios relativos a sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, tendo como finalidade promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade de seu funcionamento. À equipe de Direção,À equipe de Direção, cabe a gestão dos serviços escolares no sentido de garantir o alcancecabe a gestão dos serviços escolares no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino, definidosdos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino, definidos na Proposta Pedagógica. na Proposta Pedagógica.

A Equipe PedagógicaA Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, é o órgão responsável pela coordenação, implantação e implementação, no estabelecimento de ensino dasimplantação e implementação, no estabelecimento de ensino das diretrizes pedagógicas emanadas do mantenedor, sendo compostadiretrizes pedagógicas emanadas do mantenedor, sendo composta pela Supervisão de Ensino, Orientação Educacional, Corpo Docente ,pela Supervisão de Ensino, Orientação Educacional, Corpo Docente , Conselho de Classe, responsável pela Biblioteca Escolar, responsávelConselho de Classe, responsável pela Biblioteca Escolar, responsável pelo Laboratório de Informática, responsável pelo Laboratório depelo Laboratório de Informática, responsável pelo Laboratório de Física, Química, Biologia e Ciências.Física, Química, Biologia e Ciências.

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didáticos - pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo de ensino e aprendizagem na relação professor - aluno e os procedimentos adequados a cada caso.

A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará a disposição de toda a comunidade escolar, durante o horário de funcionamento da escola. A Biblioteca estará a cargo de profissional qualificado, de acordo com a legislação em vigor. A Biblioteca possui um regulamento próprio no qual estão explicitados sua organização e funcionamento e atribuições do responsável.

O Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas e de Informática constitue-se de um espaço pedagógico, cujo material estará a disposição dos professores e seus respectivos alunos. . OsOs professores responsáveis pelo Laboratório de Química, Física,professores responsáveis pelo Laboratório de Química, Física, Biologia, ,Ciências e Informática, irão planejar as aulas deBiologia, ,Ciências e Informática, irão planejar as aulas de laboratório de acordo com a Proposta de Adequação Curricular paralaboratório de acordo com a Proposta de Adequação Curricular para o Ensino Médio, levando o aluno a vivenciar o conteúdo dado emo Ensino Médio, levando o aluno a vivenciar o conteúdo dado em aulas expositivas, fazendo a relação entre a teoria e a prática,aulas expositivas, fazendo a relação entre a teoria e a prática, comparando os resultados e observando as diferenças. comparando os resultados e observando as diferenças.

A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do estabelecimento de ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais funções. A Equipe Administrativa é composta de Secretaria e Serviços Gerais. Os Serviços Gerais tem a seu encargo o serviço de manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado. Os componentes do serviços gerais são : servente, merendeira, vigia e inspetora de alunos . O estabelecimento de ensino não possui vigia.

Os Órgãos Cooperadores, formados pela Associação de Pais, Mestres e Funcionários, (APMF) destina-se a promover o intercâmbio entre a família do aluno, os professores e o diretor do Estabelecimento, propondo medidas que visem o aprimoramento do ensino ministrado e assistência de modo geral, ao corpo discente. O estabelecimento de ensino manterá de acordo com a especificidade de cada um , o Ensino Fundamental de 2º Segmento ( 5ª a 8ª séries) e o Ensino Médio ( 2º Grau – Educação Geral), de freqüência mista, em três turnos: matutino vespertino e noturno. No período matutino as aulas se iniciam às 7:20 horas e terminam às 11:30 horas, no período vespertino se iniciam às 12:50 e terminam às 17:10 e no período noturno se iniciam às 19:00 horas e terminam às 23:20 horas, o intervalo de dez minutos , acontece depois das três primeiras aulas. Este horário de funcionamento atende aos interesses da aprendizagem favorecendo a todos indistintamente. A organização das classes por períodos está adequada para promover a aprendizagem; mas sente-se falta de um período extra para que o professor dê atendimento individual para os alunos que apresentam maiores dificuldades. O horário semanal das disciplinas é feito pela Supervisora de Ensino, procurando fazer com que as aulas sejam geminadas, não colocando as disciplinas onde os alunos apresentam maiores dificuldades no mesmo dia , no período noturno procura-se colocar duas aulas seguidas na 4º e 5º aulas, para que os alunos não tenham oportunidade de faltarem no 5º horário.

A escola adota critérios pedagógicos para a organização das turmas, utilizando-se de informações e dados coletados durante o ano letivo. Este estabelecimento de ensino possui no período matutino duas 7ª séries, duas 8ª séries, uma 1ª série, uma 2ª série e uma 3ª série do Ensino Médio, no período vespertino possui duas 5ª séries, e duas 6ª séries e no período noturno possui uma 1ª série, uma 2ª série e uma 3ª série do Ensino Médio. As atividades desenvolvidas são todas previamente planejadas, o calendário de eventos e atividades extra-classe, são elaborados nos encontros pedagógicos do início do ano letivo, envolvendo as datas comemorativas, projetos para complementação de carga horária, projetos referentes aos temas transversais e de enriquecimento curricular, em seguida, apresentado ao Conselho Escolar e enviado ao N.R.E para aprovação.

A gestão escolar favorece o uso comum e democrático do espaço físico, dos recursos, equipamentos, materiais, biblioteca e outros insumos da aprendizagem.

As instalações físicas e o mobiliário da escola são acolhedoras, limpas e bonitas para criar ambiente propício à aprendizagem. Todos os recursos da escola referentes as instalações e aos equipamentos existentes estão disponíveis, voltados e utilizados exclusivamente em benefício do projeto pedagógico e da criação de um ambiente de aprendizagem e cidadania.

A escola promove ações como frases de efeito, textos, vídeos, conversação, de modo a favorecer a conservação, higiene, limpeza e

a manutenção do patrimônio escolar, instalações e equipamentos.

A escola tem buscado parcerias na comunidade para suprir suas limitações físicas – instalações e equipamentos , através de: pintores, eletricistas, pedreiros, carpinteiro e outros.

A gestão dos recursos financeiros é eficiente, transparente e democrático. A escola utiliza mecanismos institucionalizados e atuantes como Associação de Pais, Mestre e Funcionários e Conselho Escolar que propiciam a captação e o gasto transparente dos recursos financeiros.

Para comunicação e mobilização social, os meios existentes e utilizados pela escola são alto falantes, cartazes, avisos, bilhetes, jornais-murais, convocações e convites visando uma maior integração da comunidade interna e externa fazendo com que a informação atualizada circule democraticamente e ajude a manter uma convivência produtiva e solidária.

A escola procura envolver os alunos em ações conjuntas promovendo a interdisciplinaridade e a efetiva compreensão e socialização destes, através de várias atividades como: teatros, cartazes, músicas, paródias, leituras informativas, passeios ecológicos, desfiles, aulas com a utilização de vídeo e projetos para o desenvolvimento do senso crítico, valorização do meio ambiente, sexualidade, resgate de valores e enriquecimento curricular.

A escola tem procurado mobilizar os pais a participar efetivamente das ações que contribuam para a saúde, a auto-disciplina e o resgate de valores através de palestras realizadas, apresentação de dramatizações, exposição de trabalhos, reuniões pedagógicas sobre rendimento escolar, freqüência dos alunos, ações comunitárias e divulgação dos resultados.

A escola busca promover ações para a elevação da auto-estima dos professores, em reuniões pedagógicas , em grupos de estudo e no cotidiano escolar, dos funcionários através de questionários, reuniões e no cotidiano escolar, dos alunos através de palestras, questionários, dinâmicas de grupo, realização de eventos que visam conduzir os alunos a demonstrarem o seu potencial artístico, criativo, social e cultural. A escola tem ressaltado junto aos professores e funcionários a importância da capacitação para o bom desempenho de suas atividades, visando uma melhor qualificação e aprimoramento do seu desempenho individual e coletivo e tem buscado proporcionar oportunidades de interação no processo de globalização e redefinição do papel de cada um, como investigador de suas práticas.

Com tudo isso, estamos trabalhando as diferenças de gênero, cor, religião, condições especiais de aprendizagem, etnia, códigos culturais promovendo o respeito e o acolhimento das diversidades e aproveitando-as como motivação de aprendizagem; acolhendo e respeitando os anseios e expectativas de nossos alunos, pais, professores e funcionários, incentivando a expressão de idéias, de

manifestações artísticas, troca de experiências e de opiniões, a participação da comunidade nas decisões da escola, promovendo em nossos alunos o protagonismo infantil e juvenil.

Para que ocorra a garantia da qualidade do ensino e o acesso de todos ao conhecimento universal independente de raça, cor, sexo, situação econômica, concepção religiosa e política, a entidade escolar divulga a cada início de ano letivo as atribuições de cada segmento da escola à comunidade escolar, bem como direitos e deveres de alunos e pais que constam no Regimento Escolar

II- FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICO – PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO

O Colégio Estadual Dr. Antonio Pereira Lima – Ensino Fundamental e Médio, atende a clientela do Distrito e adjacências que, na sua maioria trabalham na zona rural como bóias-frias, ou, são filhos de trabalhadores agrícolas. Os pais não possuem na sua maioria, formação escolar. A visão que eles têm da escola é que esta tem a incumbência de tornar seus filhos cidadãos de bem, garantindo-lhes um futuro melhor. A comunidade panemense de modo geral, dá muita importância aos valores morais e religiosos, embora seja constituída de famílias pobres, trabalhadoras agrícolas, não tendo assim muito acesso ao lazer e a cultura.

E como conseqüência , este perfil da comunidade se reflete sobre os nossos alunos, fazendo com que a escola, construa a sua Proposta Pedagógica usando as oportunidades oferecidas pelas características dos alunos e trabalhando os problemas que eles trazem, conjugando todos os esforços para promover a aprendizagem, envolvendo os pais, para que estes participem, se atualizem, adquiram conhecimentos através de projetos elaborados e colocados em prática pela escola, uma vez que, na realidade a escola além de trabalhar com a formação do aluno, nos seus diversos aspectos, ainda tem que, fornecer aos pais o acesso a cultura e ao lazer.

Tendo em vista a Lei 9394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, os profissionais de Educação sentem a necessidade de uma reflexão para mudança de paradigmas; mudando-se a ênfase do ensino para a aprendizagem, deslocando-se o eixo da “liberdade de ensinar” para o “direito de aprender”.

O mundo de hoje emerge de profundas transformações, de uma desigualdade social e econômica acentuada, de um progresso tecnológico que não gera empregos , de mudanças nos valores sociais, culturais e econômicos, que alteram comportamentos, de despreparo para o domínio da automoção, sobressaindo-se a razão, para as transformações exigidas no mundo globalizado.

Neste sentido, a escola precisa ser organizada para que possa dar conta deste novo contexto.

Considerando-se que o homem que existe para a referida concepção de mundo é um homem despreparado para a realidade atual, mas em busca de uma nova perspectiva, necessário se faz que a Educação atenda as necessidades do homem e também as da sociedade onde este vive e busca sua realização pessoal.

Concebendo-se sociedade como construção humana em ambiente coletivo, ao longo de gerações, conclui-se que a educação é um processo contínuo dentro do mundo e da vida, permitindo-se assim situar-se na realidade pós-moderna de maneira consciente e construtiva, criando vínculos produtivos e realizadores.

Já que o papel do Sistema Educacional é o de receber este aluno, fazê-lo passar por um processo e retorná-lo de forma coerente com o momento histórico-social, o aluno há de estar preparado para enfrentá-la. A definição de sociedade que temos é a de valores degradados, conseqüência dos problemas políticos, sociais e econômicos, da inversão de valores, da necessidade de resgate da honestidade, respeito, cultura e dos valores morais, éticos e espirituais. Uma sociedade que convive com a ausência de projetos educacionais estáveis, com o abuso dos meios de comunicação de massa, ausência de auto-estima, com a descontinuidade de políticas governamentais, com desemprego e corrupção desenfreada.

Na velocidade em que os fatos estão acontecendo, o mundo precisará de homens conscientes de seu papel como cidadãos autônomos intelectualmente, críticos, éticos e capazes de adaptarem-se com flexibilidade às novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores. A educação é a atividade mediadora no seio da prática social global, ou seja, em que o aluno passa de uma visão inicialmente confusa e fragmentada, mas ligada de forma indissociável à sua significação humana e social, a uma visão mais sintética , mais organizada e unificada, fornecendo-lhe um instrumental para uma participação ativa na democratização da sociedade.

Considerando que todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos não há como conciliar democracia com as injustiças sociais. O desafio é construir uma sociedade democrática, calcada na igualdade , na liberdade na qual os direitos humanos sejam respeitados e protegidos, repudiando-se as desigualdades sociais e todas as perversas formas de exclusão de qualquer indivíduo. A educação é uma questão de direitos humanos e todos os indivíduos devem ter garantidos o acesso, o ingresso e a permanência com sucesso, em todo o fluxo da escolarização estabelecido pelo sistema nacional de educação, nas zonas urbana e rural. A escola deverá atender as diferenças individuais proporcionando uma educação de qualidade para todos eliminando rótulos, preconceitos, mecanismos de expulsão de alunos que, por diversas razões, contrariam as expectativas do sistema educacional escolar e acabam discriminados e em, situação de desvantagem.

Sabemos que a formação do ser humano começa na família. Ali tem inicio um processo de humanização e libertação; é um caminho que busca fazer da criança um ser civilizado, e bem cedo a escola participa desse processo. Educar é um ato que visa à convivência social, a cidadania e a tomada de consciência política. A educação escolar, além de ensinar o conhecimento científico, deve assumir a incumbência de preparar as pessoas para o exercício da cidadania.

III - ATIVIDADES ESCOLARES, EM GERAL, E AS AÇÕES

DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS A SEREM DESENVOLVIDAS

DURANTE O TEMPO ESCOLAR

Dentro das atividades para o envolvimento da comunidade é divulgado para a comunidade escolar, no início do ano letivo as atribuições de cada segmento da escola, bem como Direitos e Deveres de pais e alunos; o estabelecimento de ensino promove reuniões com os pais para acompanhamento, divulgação e formação da APMF e Conselho Escolar, conscientizando os pais das necessidades da escola e envolvendo-os nas promoções a serem realizadas, campanhas institucionais, eventos esportivos, religiosos, festivos e culturais. O estabelecimento de ensino coleta opiniões e sugestões da comunidade através da “caixa de sugestões”, para melhoria das ações da escola e divulga os resultados através de edital que é afixado nos locais mais freqüentados pela comunidade.

Nas atividades que ampliam e enriquecem a visão de mundo do aluno, o estabelecimento promove visitas, excursões, palestras sobre Qualidade de Vida, Direitos e Deveres do Cidadão, Saúde e Orientação Sexual, Ética, Trabalho e Consumo, com profissionais habilitados, sessões de filmes de acordo com o interesse e assunto tratado, para isso o estabelecimento possui uma videoteca.

Em atividades culturais , o aluno pode se expressar através da: Semana Cultural e Recreativa com eventos esportivos: Campeonato de Xadrez e dança, Voleibol, Futsal, Tênis de Mesa e Handebol; participações, danças, dublagens, coreografias, paródias, coral, dramatização com a participação ativa dos alunos e o envolvimento dos professores, sob a responsabilidade da Equipe da Direção e durante o ano letivo, participam de atividades referentes as datas comemorativas.

Nas atividades cívicas, competitivas e de expressão de solidariedade o estabelecimento promove gincanas, campeonatos esportivos, participação em festivais de danças folclóricas e de teatro promovidos pelo município, participação no desfile da Independência e no aniversário do município, participação em missas e cultos e na procissão de Corpus Christi, planejando, criando e providenciando materiais para enfeitarem a rua ,promove-se também campanhas do agasalho para doação aos mais necessitados.

Nas atividades que complementam o desenvolvimento de competências o estabelecimento promove projetos interdisciplinares, leitura informativa de revistas, jornais, livros sobre a realidade, proporcionando aos alunos o acesso à diversos tipos de leitura, transformando a sala de aula num espaço privilegiado de reflexão, situações de aprendizagem vivas e enriquecedoras com atividades centradas em projetos de trabalho e na resolução de problemas para desenvolver competências.

A pesquisa é desenvolvida buscando informações em várias fontes para a resolução de uma determinada situação problema com espontaneidade e criatividade. Dentro das ações desenvolvidas acontece o Pré-Conselho de classe, onde os professores entregam uma ficha de acompanhamento dos alunos à equipe pedagógica em data que antecede o Conselho de Classe para levantamento dos problemas mais graves relacionados à aprendizagem.

O Conselho de Classe se realiza em reunião prevista em calendário onde todos os envolvidos: Diretor, Secretária, Equipe Pedagógica e professores analisam e discutem, propondo soluções acerca dos problemas detectados em sala de aula, onde o objetivo maior no primeiro momento não é a nota do aluno, mas sim a busca de alternativas para que possamos sanar as dificuldades em relação a média que o mesmo apresenta, e conseqüentemente analisando caminho a ser percorrido para que esse aluno chegue a seu destino, aqui entendido com sua aprovação. Em seguida, o Pós Conselho de Classe onde é organizada uma reunião com pais, equipe pedagógica, diretor para tomada de atitudes em relação aos problemas levantados em reunião de Conselho de Classe, e encaminhamentos para sanar os problemas. , No final do ano letivo, acontece o Conselho de Classe final, onde é decidido, se os alunos que não atingiram a nota mínima serão aprovados ou reprovados.

A equipe Pedagógica faz o acompanhamento na elaboração da avaliação, quanto ao roteiro dos instrumentos avaliativos, e o professor promove a aplicabilidade dos mesmos , afim de proporcionar ao aluno mais um momento de aprendizagem.

O estabelecimento possui uma biblioteca e os professores motivam os alunos a freqüentarem-na, estimulando-os a lerem mais e melhor, desenvolvendo o seu espírito crítico.

Visando transformar a escola num espaço de oportunidades onde possamos vê-la sobre um novo olhar, oportunizando saberes diferentes, criando condições diversificadas de ensinar, na busca de valorizar o potencial criativo de crianças e jovens, objetivando a inclusão de todos dando-lhes um significado real a suas vidas, onde possam ser protagonistas de suas próprias ações, bem como na construção de uma sociedade humanizada, a escola desenvolve os seguintes projetos:

- Projeto Escola Espaço de Esperança: oficina de informática, futebol, voleibol, pintura, tear, teatro, tricô e coral.

- Semana do Meio Ambiente

- Contação de História (Ilha de Santa Helena)

- Semana de Paz e Segurança nas Escolas – Envolvimento de todas as escolas municipais

- Cursos ofertados em parceira com o SENAR:

- Jovem Agricultor Aprendiz – envolvendo alunos do ensino médio

- Curso de Artesanato com palhas de milho – envolvendo mães, funcionários, professores, alunos e comunidade.

- Oportunidades de Negócios - funcionários, professores, alunos e comunidade.

- Administração Rural - envolvendo alunos do ensino médio

- Transformação Caseira da Soja – envolvendo mães, funcionários, professores, alunos e comunidade.

- Observação: durante o ano são agendados outros cursos em parceria com o SENAR de acordo com as necessidades e realidade da comunidade.

- Projeto SegundoTempo – envolvendo alunos do ensino fundamental e disponibilizando vagas para as escolas do município.

- Projeto sobre educação e diversidade étnico-racial – envolvendo todas as disciplinas, objetivando a construção de uma sociedade igualitária. Os conteúdos envolvendo a Educação das relações étnico-raciais e história da cultura afro-brasileira e africana são trabalhados de forma multidisciplinar e interdisciplinar, buscando despertar nos alunos uma conscientização, através de atividades e projetos envolvendo as várias disciplinas do currículo e de acordo com Diretrizes Curriculares previstas na Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003.

Outros projetos:Agenda 21: No início do ano em semana de planejamento e reunião com todos os professores são discutidas sugestões e idéias relacionados com a Agenda 21 para que assim possam se r desenvolvidos trabalhos durante o ano. É montado um cronograma de atividades distribuídas de acordo com cada bimestre para que assim se possa trabalhar os temas sugeridos.Consciência: São desenvolvida atividades durante todo o ano em sala de aula de acordo com projetos propostos pelos professores, sendo que os alunos se organizam em equipes com o objetivo de realizar as atividades propostas.Fera: O fera de uma certa forma são alunos que se destacam nas mais diversas atividades realizadas durante o ano na escola, pois mesmo antes do referido projeto a escola já desempenha atividades que estimulam a participação dos alunos nas mais diversas atividades de arte como: festival de música, dança, teatro, festival de folclore, oficinas de artesanato e etc...

Sala de Apoio: A necessidade da sala de apoio justifica-se devido ao grande índice de reprova e evasão nas 5ª séries, e em virtude das mudanças que os alunos enfrentam quando passam da 4ª série, onde são atendidos por um único professor, como também ausência de

pré-requisitos em conteúdos específicos, entendendo que na sua maioria a clientela atendida pela escola é de baixo poder aquisitivo, o que dificulta a busca de reforço além da ajuda que possa ser oferecida pela escola.A sala de apoio funciona em horário contrário ao que freqüenta a sala regular, sendo os alunos atendidos por dois professores (de língua portuguesa e matemática), duas vezes por semana.

Sala de Recurso: As dificuldades de aprendizagem representam um dos grandes desafios a serem enfrentados pela escola na atualidade, assim sendo percebe-se a necessidade de atendimento especializado e diferenciado como forma de apoio para atender aos alunos que apresentam essas dificuldades. para esse tipo de atendimento a escola oferece a sala de recurso, onde os alunos são atendidos individualmente e eme grupo por uma professora especializada recebendo estimulação e apoio nas áreas de desenvolvimento preferencialmente e de conhecimento quando necessário e possível de acordo com as especificidades de cada caso.

A forma de organização da hora atividade acontece de acordo com o disposto no art. 23 § 1º da Resolução nº 4106/2004, a hora atividade, tempo reservado ao professor em exercício de docência, para estudos e planejamento, avaliação e outras atividades de caráter pedagógico, será cumprida, integralmente no mesmo local e turma de exercício das aulas.

Neste estabelecimento a hora atividade é prevista no horário do professor de acordo com sua carga horária e cumprida nos turnos em que atua.

Durante o período de hora atividade os professores desenvolvem as seguintes atividades:

- Leituras variadas tais como: proposta pedagógica do colégio, leitura informativa, editais sobre as atividades que são desenvolvidas no colégio, jornais e revistas, biblioteca do professor.

- Atendimento aos pais.

- Correção de avaliação de atividades.

- Diálogo com a equipe pedagógica sobre alunos, conteúdos e planejamentos.

- Organização do livro registro.

- Montagem de questionário avaliativo para verificar o grau de entendimento e satisfação dos alunos em relação às aulas.

- Realização de planejamento de técnicas para desenvolvimento de trabalho em grupo.

- Preparação de material para atividades ou avaliação.

- Consulta à Inernet no Portal da Educação.

- Digitação de atividades.

- Pesquisa e preparo de atividades com inovações para resultar na elevação da auto-estima e formação do aluno.

- Investigação e coleta de informações sobre eventuais reuniões em que o professor não tenha podido comparecer.

- Participação em reunião para integração dos professores e entendimento de ações com unidades e propósitos.

- Escolha de vídeos.

- Preparação de atividades específicas para os alunos em recuperação paralela ou salas de alunos com dificuldade no conteúdo.

- Verificação da freqüência e participação dos alunos com dependência.

Ao realizar Intervenções Pedagógicas para conter a evasão e a repetência entendemos que as mesmas devem estar voltadas para uma escola atrativa, onde os alunos possam pensar, criar e atuar, sempre valorizando suas múltiplas inteligências e consequentemente sua auto-estima, tornando esta mesma escola prazerosa através dos mais diversos projetos interdisciplinares com o objetivo de mostrar aos alunos a importância dos conteúdos trabalhados contextualizando a vida dos alunos transformando a escola, construindo assim uma escola que possa ser significativa, acompanhando assim as mudanças que o tempo impõe. A escola trabalha com esta visão pois, acredita que assim automaticamente o índice de evasão e repetência diminui, como também ocorre a transformação dos seres humanos em agentes de transformação social, buscando assim uma sociedade igualitária.

A escola atende grande número de alunos que trabalham no campo, porém como estes estudam em período noturno, não se faz necessário uma organização de atividades específicas para período de colheita.

Organização do Grêmio Estudantil: A participação dos alunos em associações representativas, tais como o Grêmio Estudantil pode trazer grande contribuição para o exercício da autonomia dos mesmos, no sentido de colaborar para a formação de indivíduos críticos, participativos e atuantes em seu entorno social. Embora esta escola ainda não tenha um grêmio estudantil organizado, isto está sendo estimulado entre os alunos, acreditando-se que esta organização se efetive nos próximos períodos letivos.

IV- MATRIZ CURRICULAR ESPECÍFICA E A INDICAÇÃO DA ÁREA OU FASE DE ESTUDOS A QUE SE DESTINA

ESTRUTURA DO CURSO

ENSINO FUNDAMENTAL

O ensino Fundamental, segundo degrau da Educação Básica é ofertada por este estabelecimento de Ensino de 5.ª a 8.ª Série no sistema seriado. De acordo com o Artigo 24 da LDB n.º 9394/96, com a carga horária mínima anual de 800 horas, distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar.

O curso, com oferta nos turno diurno e noturno, deve garantir uma Base Nacional Comum, de maneira a legitimar a unidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional. A Base Nacional Comum e sua Parte Diversificada devem integrar-se em torno do paradigma curricular que visa estabelecer a relação entre a Educação Fundamental e a vida cidadã.

A escola, para desenvolver sua proposta pedagógica, contempla no seu currículo:

A) Base Nacional Comum: com as áreas de conhecimento de: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais, História, Geografia, Educação Artística, Educação Física e Educação Religiosa. Esta, disciplina de oferta obrigatória, mas de matrícula facultativa, conforme artigo 33 da LDB.

Por ser a dimensão obrigatória dos currículos nacionais a Base Nacional Comum detém, 75% da carga horária de cada série e do total do curso.

B) Parte Diversificada: compreendendo conteúdos complementares, integrados à Base Nacional Comum, escolhidos por cada sistema de ensino e estabelecimentos escolares, de acordo com as características regionais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. Fazem parte da Parte Diversificada as disciplinas de Língua Estrangeira Moderna (Inglês), Laboratório de Modelagem Matemática e Estudos Gerais do Paraná.

Complementando a Base Nacional Comum a Parte Diversificada detém 25% da carga horária de cada série e do total do curso.

ENSINO FUNDAMENTALLEI N.º 9394/96

ESTABELECIMENTO: COL. EST. DR. ANTONIO P LIMA – ENS FUND E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: SANTA MARIANA NRE: CORNÉLIO PROCÓPIO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2005 TURNO: DIURNO:MÓDULO: 40 (SEMANAS) CARGA HORÁRIA ANUAL:800 hrs.

ÁREAS DO CONHECIMENTO SÉRIES5.ª 6.ª 7.ª 8.ª

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM LÍNGUA PORTUGUESA 4 5 5 5

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 2 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2

MATEMÁTICA 5 5 5 5

CIÊNCIAS 3 3 3 3

HISTORIA 2 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2 2

ENSINO RELIGIOSO * 1 - - -SUB-TOTAL 21 21 21 21

PA

RT

E D

IVE

RS

IFI

CA

DA

L.E.M.-INGLÊS 2 2 2 2

LITERATURA INFANTO JUVENIL 2 2 - -

HISTÓRIA DO PARANÁ - - 2 -

GEOGRAFIA DO PARANÁ - - - 2SUB-TOTAL 4 4 4 4

TOTAL GERAL 25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.º 9394/96* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA P/ O ALUNO.LOCAL E DATA: DISTRITO PANEMA, 10 DE NOVEMBRO DE 2005..

ENSINO FUNDAMENTALLEI N.º 9394/96

ESTABELECIMENTO: COL. EST. DR. ANTONIO P LIMA – ENS FUND E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: SANTA MARIANA NRE: CORNÉLIO PROCÓPIO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2001 TURNO: NOTURNOMÓDULO: 40 (SEMANAS) CARGA HORÁRIA ANUAL:800 hrs.

ÁREAS DO CONHECIMENTO SÉRIES5.ª 6.ª 7.ª 8.ª

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

CIÊNCIAS 3 3 3 3

GEOGRAFIA 3 3 3 3

HISTÓRIA 3 3 3 3

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 1 1 1 1

EDUCAÇÃO RELIGIOSA 1 1 1 1

SUB-TOTAL 19 19 19 19

PA

RT

E D

IVE

RS

IFIC

AD

A LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA: INGLÊS

2 2 2 2

LABORATÓRIO DA LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

2 2 2 2

LABORATÓRIO DE MODELAGEM MATEMÁTICA

2 2 - -

OFICINA HISTÓRIA DO PARANÁ - - 2 -

PROJETO INTERD. ENF. GEOG. PARANÁ

- - - 2

SOB TOTAL 6 6 6 6

TOTAL GERAL 25 25 25 25

PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Ao se pensar em ciência como construção humana, falível e intencional, numa perspectiva histórica é fundamental considerar a evolução do pensamento do ser humano, pois é a partir dele que a história da ciência se constrói.

Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos à sua volta e aprender com eles, a ciência já estava presente, embora não apresentasse o caráter sistematizador do conhecimento. A ciência teve início antes da descoberta do fogo, o homem já utilizava técnicas para apanhar alimentos, caçar com instrumentos feitos de pedra e usar outros materiais disponíveis na natureza, procurando satisfazer suas necessidades cotidianas. A descoberta do fogo foi um marco na história da humanidade pois, a partir dela, o ser humano apresentou outras necessidades, como cozinhar alimentos. Devido a essa necessidade, foram criados objetos próprios para esse fim e descobertas formas de conservação dos alimentos, de fermentação, e também de tingimento e conservação de peles. Uma forma primitiva de experiências químicas é criada para ajudar na transformação de uma substância em outra e facilitar a vida do homem primitivo.

Com o intuito de dar prosseguimento ao trabalho de caráter educativo no ensino secundário, iniciado pela Reforma fio Campos, Gustavo Capanema(1942), por meio das Leis Orgânicas do Ensino ressaltou o mérito da legislação anterior por ter facilitado o acesso a esse ensino, antes restrito a poucos. A reforma Capanema alterou a estrutura desse ensino para dois ciclos: o primeiro, com duração de quatro anos, chamado Ginasial, o segundo, subdividido em dois cursos paralelos, com duração de três anos, o Clássico e o Científico.

A partir de 2003, iniciou-se um novo período na história da educação paranaense. Isso se deve ao processo de reformulação da política educacional do Estado. Destaca-se, como aspecto relevante dessa reformulação, o descrédito à Proposta Neoliberal de Educação, resgatando a função precípua da escola e o tratamento dos conteúdos específicos e saberes historicamente constituídos em detrimento dos projetos dos projetos promovidos por empresas, organizações não- governamentais( ONG's), multinacionais e outras instâncias. Cabe ressaltar que o acesso à formação continuada específica fornece subsídios consistentes e úteis ao cotidiano da sala de aula. Surgiram os grupos de Estudos, Seminários Estaduais, Simpósios, os Cadernos Pedagógicos, o Portal Dia- a- Dia Educação, o Festival de Arte da rede Estudantil -FERA, o Projeto Com Ciência e os Jogos Escolares são de extrema importância para a continuidade do processo, não só de formação continuada do professor, como também de interação entre a escola e a comunidade.

OBJETIVOS GERAIS

- Identificar o conhecimento como resultado do trabalho de gerações de homens e mulheres em busca do conhecimento para a compreensão do mundo, valorizando- o como instrumento para o exercício da cidadania.

- Valorizar progressivamente a aplicação do vocabulário científico como forma precisa e sintética para representar e comunicar os conhecimentos sobre o mundo natural e tecnológico.

- Identificar os elementos do ambiente percebendo- os como parte de processos de relações, interações e transformações.

- Relacionar a capacidade de interação com o ambiente e a sobrevivência das espécies.

- Perceber a profunda interdependência entre os seres vivos e os demais elementos do ambiente.

- Relacionar as características do ambiente natural e cultural com a qualidade de vida.

- Compreender a tecnologia como recurso para resolver as necessidades do homem, diferenciando os usos corretos e úteis daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e do homem.

- Perceber a construção histórica do conhecimento científico.

- Discernir o conhecimento científico de crendice e superstições.

- Desenvolver hábitos de saúde e cuidado corporal, concebendo a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e da coletividade que se deve conservar, preservar e potenciar.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Corpo Humano e Saúde, Ambiente, Matéria e Energia, Tecnologia.

- Inter-relações entre os serres vivos e o ambiente

- Água, Ar e Solo no ecossistema

- O Universo

- Sistema Solar

- Planeta Terra

- Cadeia Alimentar

- Estados Físicos

- Temperatura

- Doenças: Vírus e Bactérias

- Contaminação e poluição doar.

6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Corpo Humano e Saúde, Ambiente, Matéria e Energia, Tecnologia

- Biodiversidade

- Características básicas dos serres vivos

- Organização celular

- Classificação e adaptações morfofisiológicas

- Reinos dos Serres Vivos

- Vegetais – Reprodução e hereditariedade

- Intoxicações

- Plantas – medicamentos

7ª SÉRIE


- Doenças

- Infecções

- Intoxicações

- Defesas do organismo

- Corpo humano como um todo integrado

- Organização celular

- Divisão celular

- Sistemas

- Métodos contraceptivos

- DSTs

- Drogas

8ª SÉRIE


- Poluição e contaminação do ar, da água e do solo

- Transformação da matéria em energia

- Astronomia e Astronaútica

- Segurança no trânsito

- Ácidos e Bases

- Óxidos e Sais

- Substâncias tóxicas

- Substâncias Puras

- Temperatura e Calor

- Movimento

- Força de Atrito

- Aerodinâmica

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O currículo de ciências poderá propiciar condições para que os sujeitos do processo educativo discutam, analisem, argumentem e avancem na compreensão do seu papel frente às demandas sociais, uma vez que questões relacionadas à saúde, sexualidade e meio ambiente, são tradicionalmente incorporadas aos conteúdos específicos e, portanto, imprescindíveis à disciplina de ciências.

Dessa forma, os conteúdos serão abordados de forma consistente, crítica, histórica, considerando as relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade, e, passam a ser entendidos como uma expressão complexa da realidade, deixando de ser compreendidos como elementos fragmentados, neutros e a - históricos do currículo.

Portanto nessa concepção, o processo de ensino e de aprendizagem de Ciências valoriza a dúvida, a contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas, superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos, priorizando- se a sua função social, permitindo aos alunos estabelecer relações entre o mundo natural( conteúdo de ciência), o mundo construído pelo homem( técnologos) e seu cotidiano( sociedade), orientando uma tomada de consciência por parte dos alunos e, consequentemente influi na tomada de decisões desses sujeitos como agentes transformadores.

Por meio dos elementos do movimento CTS ( ciência, tecnologia e sociedade), o professor interage com seus alunos, a medida em que reflete.

Alguma possibilidade de encaminhamento metodológico para essa disciplina são: a observação, o trabalho de campo, os jogos de simulação, seminários, visitas às industrias, fazendas, museus, projetos individuais e em grupos, fóruns, debates, conversação dirigida, entre outras.

A partir desse encaminhamento metodológico, a disciplina de ciências poderá resgatar na escola, a sua função principal: o estudo dos fenômenos naturais por meio do brotamento dos conteúdos específicos, de forma crítica e histórica, sendo assim, o professor de Ciências assume uma postura de especialista em sua disciplina e não de generalista em várias disciplinas, temáticas ou projetos, priorizando saberes historicamente construídos, aos quais todos os alunos têm direito.

O Projeto Com Ciência e o Projeto Fera serão abordados no decorrer do curso, dando oportunidade aos alunos de desenvolverem trabalhos que poderão ser apresentados em data específica representando a Escola e o Núcleo a que pertencem, propiciando aos alunos a participação e o entrosamento com vários outros Municípios, dessa maneira será abordado também a Educação no Campo, a Educação Fiscal, a Agenda 21 e os Jogos Escolares, que já fazem parte do Ensino de Ciências.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos, contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se apropriaram dos conteúdos específicos

tratados nesse processo, através de instrumentos avaliativos diversificados.

Serão utilizados diversos instrumentos avaliativos, tais como, relatórios, solução de problemas, interpretação de textos, leitura, aula prática de laboratório, avaliação escrita, participação e interesse aos assuntos, trabalhos em equipes, convivência social.

BIBLIOGRAFIA

- PARANÁ, Secretaria de Estado da educação. Diretrizes Curriculares de Ciência para o Ensino Fundamental - Versão Preliminar, julho 2006

- PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola pública do estado do Paraná.3. ed.: SEED, Curitiba,1997.

- VALLE, C. Terra e Universo, 5ª a 8ª série. Manual do Professor, 1ªed.: Positivo, Curitiba,2004.

ARTES


A arte é fruto da percepção, da necessidade de expressão e da manifestação da capacidade criadora humana, onde o homem supera seu fazer, seus limites e ultrapassa os condicionamentos de sobrevivência física tornando processo fundamental da humanização.

A arte compreende a área de conhecimento cultural por meio de manifestações expressas em bens materiais e imateriais.

OBJETIVO GERAL

Espera-se que a arte na escola colabore para o crescimento, em igualdade de condição dos níveis cognitivos e perceptivos ampliando e aprofundando o conhecimento do aluno permitindo que as informações oferecidas, sejam introjetadas, elaboradas, reelaboradas, analisadas e organizadas na construção do conhecimento nas diversas linguagens artísticas.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE

1- Artes visuais

- Elementos Formais: Ponto, linha, plano, volume, luz, textura, cor( primária, secundária, quente, fria e neutra), simetria e assimetria. Equilíbrio, harmonia, dinâmica

2- História da arte: pré- história, arte- indigena, arte negra, arte grega, arte medieval, arte egipicia.

- Teatro: folclores com temas, lendas e mitologia, improvisação com jogos dramáticos, expressão facial e corporal

- Música: noção da história da música, identificar diferentes sons, improvisação livre dirigida, música folclórica

- Dança: noção da história da dança no Brasil, danças folclóricas e populares, coreografias improvisadas e originais

6ª SÉRIE

1- Artes Visuais

- Elementos formais: Ponto, linha, plano, volume, luz, textura, cor( primária, secundária, terciaria, quente, fria, neutra). Equílibrio, harmonia, dinâmica

2- Composição

- Bidimensional: desenho, pintura, mosaico, vitral, gravura, ampliação e redução

- Tridimensional: modelagem, estilização, dobradura

- Expressão fisionômica

3- História da arte: renascimento, barroco, rococó, neoclássico, romantismo.

- Teatro: organização da ação dramática em textos folclóricos, literários, poesias, mimicas e dramatização, improvisação e jogos dramáticos

- Música: instrumentos musicais, elementos que compõem o som: altura, duração e timbre, densidade do som e intensidade.

- Dança: formas e estilo de dança, folclóricas, improvisação, coreografia.

7ª SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS:

1- Artes Visuais

- Ponto, linha, plano, volume, luz, textura, cor( primária, secundária, terciaria, quente, fria, neutra)

- Equílibrio, harmonia, dinâmica

2- Composição

- bidimensional: desenho, pintura, fotografia, propaganda, natureza- morta e paisagem- frisas, onomatopéia, ampliação, redução, história em quadrinhos, dobraduras.

- Tridimensional- esculturas, estruturas de encaixe

3- História da arte: realismo, impressionismo, expressionismo, fauvismo, cubismo.

- Teatro: folclore, teatro no Brasil, poesias e músicas, teatro de fantoche, monólogo, construção e ação de retiro de história, fatos, notícias, históricos, narrativas populares.

- Música: elementos sonoros: timbre, altura, duração, densidade, músicas folclóricas, populares, conhecimento dos instrumentos musicais nas diferentes culturas

- Dança: folclóricas e populares em diferentes culturas, improvisação e coreografia, movimento, equilíbrio, apoio, impulso, história da dança, forma e estilo

8ª SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

1-Arte visuais

- Ponto, linha, planos, volume, textura, luz, cores( disco de Newton), simetria e assime

- Equilíbrio, harmonia, dinâmica

3- Composição bidimensional: cartazes, simbolos- logotipos, caricatura, outdoor, designer.

- Composição tridimensional: mobiles e maquetes

4- História da arte: abstracionismo, surrealismo, op. Art, pop art, arte brasileira( semana de Arte moderna e os artistas brasileiros)

- Teatro: experimentação na adaptação de roteiro de história, notícias, contos, fatos históricos, mitos, narrativas populares, ação dramática,sua história, personagens, espaços cênico, improvisação: mímica, dramatização.

- Música: classificação musical, humorística, rap, samba, sertaneja, clássico, eletrônica, funk.

- Dança: dançar, apreciar e improvisar, interpretar, produzir arranjos utilizando ritmos, melodias e formas harmônicas.


É preciso que o aluno compreenda a dimensão histórica em que cada forma artística aconteceu. Deve-se mostrar ao aluno que cada maneira de representar vem carregada de significados e é o resultado dos esforços e possibilidades ao alcance do homem, num dadeo espaço e período da história.

Levando em consideração a etapa de desenvolvimento do aluno, o professor deve embasá-lo com novas informações e devendo respeitar nele o interesse e a observação, provocar comparações entre as produções de diferentes épocas e locais, o que, sozinho, o aluno provavelmente não tenha condições de perceber. Devem, sim proporcionar uma ampliação de repertório do aluno que lhe permita analisar e compreender a produção artística dos outros e seu próprio fazer artístico.

Toda experiência artística do aluno deve ser o resultado não do aprendido mas sim do aprendido/ transformado.


A avaliação funciona como meio de enquadrar o aluno no modelo social vigente mesmo não sendo este o objetivo explicitado no plano escolar.

No decorrer do processo podemos observar como o aluno interage com os outros, quais são suas dificuldades e facilidades.

A avaliação é uma prática contínua e sistemática. Deve ser diagnóstica e educar ao mesmo tempo.

BIBLIOGRAFIA

SEED. Currículo Básico do Paraná. Secretaria de Estado da Educação, Curitiba.

SEED. Diretrizes curriculares de arte para o Ensino Médio – Versão Preliminar. Curitiba Julho/2006

COLÉGIO ESTADUAL “DR ANTÔNIO PEREIRA LIMA” . Proposta Pedagógica.

EDUCAÇÃO FÍSICA


Os índios brasileiros praticavam Educação Física de maneira natural quando tinham que caçar, pescar, remar,

correr e lutar. Eram excelentes nadadores e canoeiros.Os negros quando vieram para o Brasil, trouxeram consigo

suas práticas naturais que deram origem a capoeira.Até o final do século passado a Educação física era muito

diferente da que conhecemos hoje em dia. Os soldados eram treinados através de exercícios naturais como correr, saltar, arremessar e lutar.

Em 1893 a Associação Cristã de Moços se estabeleceu no Brasil e começou a incentivar a prática de ginástica e desportos como o basquetebol e voleibol.

Em 1907 uma missão militar francesa veio para o Brasil e trouxe consigo o método francês de ginástica, que foi aplicado na força pública do estado de São Paulo. Daí surgiu a Escola de Educação Física da Polícia Militar a mais antiga do país.

Assim, em 1920 o Brasil pode enviar a primeira equipe de atletas para os jogos Olímpicos.

A necessidade da Educação Física foi se tornando mais clara, até que em 1931 tornou-se obrigatória nas escolas brasileiras e os estudantes passaram a Ter condições de receber um melhor preparo.

O trabalho da Educação Física é muito importante na medida em que possibilita aos alunos uma ampliação da visão sobre a cultura corporal de movimento, e assim, viabiliza a autonomia para o desenvolvimento de uma prática pessoal e a capacidade para interferir na comunidade, seja na sua manutenção ou na construção de espaços de participação em atividades culturais como jogos, esportes, lutas, ginásticas e danças, com finalidade de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções.

OBJETIVOS GERAIS

- Compreender e apreciar a Educação Física como meio importante de desenvolvimento das habilidades motoras, intelectivas e sensoriais.

- Ter responsabilidade quanto a prática da atividade física para uma boa formação corporal.

- Aprofundar-se no conhecimento e compreensão das diferentes manifestações da cultura corporal em diferentes tipos de linguagem e expressão.

- Propiciar aos educandos o possível domínio dos movimentos que promovam bem-estar ao seu próprio benefício.

- Reconhecer e dominar a coordenação dos movimentos juntamente com ritmos variados.

- Desenvolver a prática pelo prazer, a expressão dos sentimentos, afetos e emoções pela inclusão de todos nas atividades esportivas

- Participar das atividades coletivas, potencializando e respeitando as diferenças individuais.

CONTEÚDOS

1- Manifestações Esportivas

- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história

- O esporte como fenômeno de massa

- Princípios básicos dos esportes: fundamentos, táticas, regras.

- Jogos pré-desportivos, brincadeiras individuais e em grupo

- Interação corporal: reconhecimento dos limites e possibilidades da corporalidade do outro

- Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos: uso de revistas, jornais, vídeos

- Jogos Inter-séries.

2- Manifestações ginásticas

- Origem e tipos de ginástica e suas mudanças

- Práticas ginásticas

- Brincadeiras inserindo diferentes tipos de ginástica

- O modismo e o consumismo da ginástica nos tempos modernos.

3- Brincadeiras, brinquedos e jogos

- Confecção de materiais através de oficinas

- Construção coletiva de jogos e brincadeiras

- Brinquedos e brincadeiras tradicionais: brinquedos cantados, rodas e cirandas

- Tipos diferentes de jogos

- Jogos e brincadeiras com e sem materiais.

4- Manifestações estético-corporais na dança e no teatro

- Diferentes tipos de dança: evolução e histórico

- A dança e o teatro como manifestação corporal

- Expressão corporal com e sem materiais

- Representação e imitação de diferentes danças

- Danças tradicionais e folclóricas


A Educação Física na Educação Básica objetiva refletir sobre as necessidades atuais de ensino, buscando uma visão de um homem como um todo.

Deve-se interagir o trabalho em sala de aula, quadra, etc, com a vida em sociedade dos alunos, não somente no aspecto social, mas também histórico, economico, político e cultural.

O aluno deve expor suas experiências, trocá-las com a comunidade escolar, conceituando assim, novas aprendizagens, transformando sua realidade.

A Educação Física assume o papel de ampliar seus conceitos e meios, indo além de uma dimensão matriz, formando alunos críticos, capazes de respeitar- se e respeitar seu meio, de socializar-se.

Desta forma, focado nas perspectivas supracitadas, deve-se utilizar de uma metodologia Crítico-superadora, permitindo que o aluno aumente sua visão de mundo, partindo da sua experiência.


A avaliação servirá para diagnosticar a condição em que o aluno se encontra e assim adequar os conteúdos a serem trabalhados. Esses conteúdos propostos darão ao professor uma visão dos saberes acumulados e das dificuldades de seus alunos.

Uma vez identificados o grau de conhecimento e dificuldade dos educandos, serão elaborados e sistematizados os conteúdos que serão aplicados no decorrer das aulas, contribuindo para uma consciência corporal baseada no conhecimento de si próprio e da sociedade onde estão inseridos.

A função do professor na escola é transmitir o conhecimento de maneira qu eas atividades apresentem um nível de dificuldade que, levem a criança a construir novos mecanismos para a superação dos problemas.

A avaliação da aprendizagem deve ser entendida como processo contínuo, claro, consciente e sistemático de obter informações, que proporciona um diagnóstico dos processos dos alunos, de um desenvolvimento.

As dificuldades apresentadas serão analisadas pelo professor, que tendo presente as necessidades dos educandos para o alcance dos objetivos propostos, reelaborará seu planejamento através de realimentação dos conteúdos.

Entende-se que esta avaliação diagnóstica e sistemática passa ser registrada, para acompanhamento de progresso do educando no processo ensino-aprendizagem, tornando-se um processo de investigação, de pesquisa, qu evise a transformação, perdendo a conotação de mensuração, de julgamento, que leve às classificações.

BIBLIOGRAFIA

SEED, Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.BARBANTI, V. Jr. Teoria e Prática dos Treinamentos Desportivos: Ed. Edoard Blucher, 1979.CAVALARI, V.R. Trabalhando com Recreação: Ed. Leone Ltda, 1998.LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem escolar: estudos e proposições: Ed.Cortez,2002.SEED – Departamento de Ens. De 1º Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná, 1990.SEED – Departamento de Ens. De 2º Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Educação Física, 1993.TEIXEIRA, H.V. Educação Física e Desportos: Ed. Saraiva.TOSET S. A Educação Física: Ed. Edelbra.

ENSINO RELIGIOSO


O conhecimento religioso insere-se como patrimônio da humanidade, assim sendo em conformidade com a legislação brasileira que trata do assunto, deve através de seu currículo promover aos educandos a oportunidade de processo de escolarização fundamental para se tornarem capazes de entender os movimentos religiosos específicos de cada cultura, possuir o substrato religioso, de modo a colaborar com a formação da pessoa.

A sociedade civil, hoje, reconhece como direito os pressupostos desse conhecimento no espaço escolar, bem como a valorização da diversidade em todas as suas formas, pois a sociedade brasileira é composta por grupos muito diferentes. Desta forma o Ensino Religioso contribui também para a superação da desigualdade étnico-religiosa e garante o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão.

O ensino religioso deve recolocar a dimensão religiosa na educação, considerando que ela é parte essencial da estrutura do ser humano pois as religiões sempre foram e serão fonte de valores éticos universais capazes de levar o ser humano a encontrar sentido para suas ações.

Outros aspectos a serem considerados pela disciplina dizem respeito a: falar de religiões e não apenas de uma religião, sensibilizar o aluno para a beleza e a diversidade do fenômeno religioso, mostrar uma visão respeitosa e ao mesmo tempo crítica das religiões e assumir o discurso das religiões retratadas estabelecendo empatia com sua visão de mundo.

OBJETIVOS GERAIS

- Contribuir para superar a desigualdade étnico-religiosa garantindo o direito constitucional de liberdade de crença e expressão;

- Fornecer instrumentos de leitura da realidade e criar condições para melhorar a convivência entre as pessoas pelo conhecimento e através do diálogo;

- Propiciar aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade;

- Favorecer o respeito à diversidade religiosa e cultural em suas relações éticas e sociais diante da sociedade em repúdio à qualquer forma de discriminação;

- Permitir aos educandos a reflexão e o entendimento de como os grupos sociais se constituem culturalmente e se relacionam com o sagrado;

- Possibilitar ao educando a compreensão de suas trajetórias, suas manifestações no espaço escolar, estabelecendo relações entre culturas, espaços e diferenças para entender e elaborar seu saber entendendo a diversidade de nossa cultura, marcada pela religiosidade.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE:

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Texto Sagrado

- Respeito à diversidade religiosa: Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa, tais como: Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição brasileira; direito a professar a fé e liberdade de opinião e expressão; direito à liberdade de reunião e associação pacíficas; direitos humanos e sua vinculação com o sagrado.

- Textos orais e escritos sagrados: Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e ecrita pelas diferentes culturas religiosas. Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.). exemplos: Vedas- Hinduísmo – escrituras Bahá’ I, tradições Oris Africanas, Afro- brasileiras e ameríndias, Alcoorão – Islamismo, etc.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Paisagem religiosa- Lugares sagrados: Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais. Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc. Lugares construídos: Templos, cidades sagradas, etc.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Símbolos sagrados- Organizações Religiosas: As organizações religiosas compõe os sistemas religiosos organizados institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado. Fundadores e ou Líderes religiosos. Estruturas Hierárquicas. Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo (Sidarta Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo (Lao tsé), etc.

6ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Paisagem religiosa- Universo Simbólico e Religioso: Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos, nos ritos, nos mitos, no cotidiano. Exemplo: arquitetura religiosa, mantras, paramentos, objetos, etc.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Símbolos Sagrados

- Ritos: São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve á memória e a preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidades futuras a partir de transformações presentes. Ritos de passagem, mortuários, propicatórios e outros. Exemplos: Dança (Xire) – Camdomblé, Kiki (kaingang – ritual fúnebre), Via sacra, Festejo indígena de colheita, etc.

- Festas religiosas: São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos: confraternização, rememoração dos símbolos períodos ou datas importantes, peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramadã (Islâmica), Karup (indígena), Festa de Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), etc.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Textos Sagrados

- Vida e Morte: As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado. O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas. Reencarnação. Ressurreição – ação de voltar à vida. Além da morte. Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam presentes. Outras manifestações.


- Dinâmicas que estimulem a vivência da afetividade, humanização, diálogo e harmonia.

- Leituras.

- Relatos espontâneos e dirigidos.

- Interpretação de textos.

- Fábulas.

- Filmes.

- Música.

- Participação em campanhas.

- Troca de experiências.

- Trabalhos em grupo.

- Produção de frases, textos e cartazes.


A avaliação acontecerá através da participação dos alunos nas atividades propostas privilegiando aspectos qualitativos aos quantitativos, observando-se as atitudes despertadas e as produções realizadas, valorizando a participação individual e coletiva que contribuirão para a promoção do autoconhecimento.

BIBLIOGRAFIA

SEED. Diretrizes Curriculares para e Ensino Religioso – Versão Preliminar Junho/2006FIGUEIREDO, A . de P. Ensino Religioso – perspectivas pedagógicas. Ed. Vozes. Petrópolis, 1994.MARTELLI, S. A religião na sociedade pós moderna. Ed. Paulinas. São Paulo, 1995

GEOGRAFIA


A geografia está no contexto das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização, através das relações do homem com a natureza e consequentemente o espaço geográfico. Assim, o homem intervém na natureza para satisfazer suas necessidades, que foram sendo criadas historicamente. Nessa perspectiva, a natureza deixa de ser um conjunto de objetivos que o homem seleciona a medida que aprende

a utilizá-los, percebendo a existência de uma totalidade, que é a sociedade produzindo e reproduzindo o espaço, para nele se estabelecer e se perpetuar.

OBJETIVO GERAL

Desenvolver a capacidade de observar, interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade, para melhor compreendê-la e identificar as possibilidades de transformação no sentido de superar suas contradições.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE

- Setores da economia

- Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações

- Meio ambiente e desenvolvimento

- As rochas e minerais

- Classificação fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas

- Rios e bacias hidrográficas

- Rios e bacias hidrográficas do Paraná

- Sistemas de energia

- Hidrelétrica de Itaipú

- Espaço geográfico

- Orientação

- Cartografia

- O relevo e suas formas

6ª SÉRIE

- Sistemas de produção industrial

- Agroindústria

- Agroindústria do Paraná

- Meio ambiente e desenvolvimento "Políticas Ambientais".

- Meio Ambiente e Desenvolvimento “Políticas Ambientais do Paraná”

- Movimentos sociais

- O ambiente urbano e rural

- O êxodo rural

- Urbanização e favelização

- Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no espaço geográfico

- Estrutura etária

- Estudo dos gêneros( masculino, feminino, entre outros)

- Espaço Urbano Brasileiro

7ª SÉRIE

- Paraná

- Globalização

- Acordos e blocos econômicos

- Formação dos Estados nacionais

- Guerra fria

- Conflitos mundiais

- Orgãos internacionais


- Estado, nação e território

- História das migrações mundiais

- Formações e conflitos étnico- religiosos e raciais

8ª SÉRIE

- Economia e desigualdade social

- Dependência tecnológica

- Desigualdade dos Países: Norte e sul

- Recursos energéticos

- Políticas ambientais

- Neoliberalismo

- Biopirataria


- Terrorismo

- Narcotráfico

- Movimentos sócio ambientais

- Sistema de energia

- Circulação e poluição atmosférica

- Desmatamento

- Desmatamento do Paraná

- Chuva ácida

- Buraco na camada de Ozônio

- Efeito Estufa( aquecimento global)

- Ocupação de áreas irregulares

- Ocupação de áreas irregulares do Paraná

- Desigualdade social e problemas ambientais

- Consumo e consumismo


Considerando os principais conceitos geográficos, os conteúdos estruturantes e específicos devem ser trabalhados de uma forma crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade.

Analisando dessa forma o conhecimento teorizado sobre a relação homem natureza, homem- homem, construindo cumulativamente os conhecimentos e compreensão do espaço geográfico.


A geografia ensinada a partir de uma concepção científica em que o espaço- geográfico é tido como socialmente produzido, a

avaliação deverá verificar a aprendizagem daquilo que é básico e fundamental, definindo o que é necessário para que o aluno avance na aquisição do conhecimento.

Esse processo se fará de forma gradativa e levará o aluno a se instrumentalizar por meio dos conteúdos específicos, que possibilitarão a apreensão das relações que os homens mantém entre si e com o meio no processo de produção e organização de diferentes espaços.

Como diagnóstica e continua vista que possibilita uma nova tomada de decisão sobre o objeto avaliado, para se pensar a prática e a ela se retornar, tornando- se um meio através do qual são obtidas informações a respeito dos avanços e possíveis correções que possibilitarão o processo de relaboração constante.

BIBLIOGRAFIA

- SEED. Diretrizes curriculares de geografia, ensino fundamental – Versão preliminar. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba, 2006

- SEED. Currículo Básico para a escola Pública do Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro grau. Curitiba, 1990.

CAMARGO, J. B. de: Geografia física, humana e econômica do Paraná. 4ª edição, junho – 2 001.

BOLIGIAN, L. Geografia – espaço e vivência.

HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINAA história como disciplina escolar no Brasil:No período colonial, a educação escolar no Brasil foi

mascarada pela atuação da Companhia de Jesus, aqui chegada em 1549 com o Padre Manuel da Nóbrega. Ela assumiu a responsabilidade pela conversão dos indígenas.

A Coroa portuguesa pouco ativava no campo da educação escolar, deixando essa tarefa à Companhia de Jesus.

A administração pombalina, na Segunda metade do século XVIII, ilustra a compreensão, por parte do Estado, influenciado pelo Iluminismo, do papel da educação, no processo de modernização e desenvolvimento.

Apesar das reformas pombalinas, valorizava-se o homem cristão, do vassalo e cidadão para cumprir com elas, na presença de Deus e do seu rei.

A constituição da História como disciplina escolar no Brasil, com objetivos definidos e caracterizada como conjunto de saberes originado da produção científica e dotado, para seu ensino, de métodos pedagógicos próprios, ocorreu após a independência, no processo de estruturação de um sistema de ensino para o Império, nas décadas de 20 e 30.

A ruptura com Portugal, em 1822, a proliferação da imprensa ampliou a difusão e o debate dos preceitos liberais, delineando-se, ao menos até o inicio do Segundo Reinado, as principais características de liberalismo no Brasil.

Um sistema que excluía a maior parte da população gerando revoltas entre elite e camada popular.

À medida que excluía a maior parte da população escrava acentuava a questão da incorporação desses grupos à ordem social, pelas vias formais, sob os auspícios do Estado.

Como, afinal, situar as propostas de educação no século XIX, em quadro de tal diversidade social, étnica e cultural? Para os intelectuais e elites políticas, era necessário criar uma identidade nacional, que teria na educação um dos principais esteios. Criado em 1838 o IHGB( Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro), cuja missão era elaborar uma história nacional e difundí-la por meio da educação, mais precisamente por meio do ensino de História.

É nesse quadro, portanto, que se inscreve a construção da História como disciplina escolar no Brasil. Produzia-se e ensinava-se, uma História eminentemente política e nacionalista e que exaltava a colonização portuguesa, a ação missionária da Igreja católica e a monarquia.

A consolidação de planos de estudos só ocorreu a partir do momento em que o colégio Pedro II, criado em 1837, instituiu seus programas curriculares, introduzindo à partir de 1838 o ensino de História ao longo das oito séries.

No entanto, foram as reformas do sistema de ensino nas décadas de 30 e40 que promoveram as políticas educacionais e

colocaram o ensino de História no centro das propostas de formação da unidade nacional.

Criado em 1931, com a Reforma Francisco Campos, o Ministério da Educação e Saúde Pública, onde o ensino de História era colocado na ordem coletiva e no conhecimento das origens dos caracteres e da estrutura das atuais instituições políticas e administrativas.

Em 1942, ocorre a Reforma Gustavo Capanema, duramente criticada por muitos professores. Essa reforma restabeleceu a História no Brasil como disciplina autônoma e confirmou como seu objetivo fundamental a formação moral e patriótica.

Em 1951, o Ministério da Educação promoveu algumas alterações nos programas para o ensino de História, onde os fatos culturais e de civilização eram evidenciados.

O regime militar, instalado em 1964, só fez aprofundar algumas das características já presentes no ensino de História na escola fundamental e média do país. A História enfatizava os fatos políticos e s biografias dos “brasileiros celebres”, entre os quais figuravam personagens do regime vigente. Ensino autoritário e tradicional sem espaço para a interpretação e análise crítica, numa metodologia pautada no professor que transmitia conhecimentos.

No final dos anos 70, crise no regime militar e a redemocratização, ficou mais clara a necessidade de se promover mudanças no ensino de História.

Ainda em meados da década de 80, São Paulo envolvido com a secretaria de Educação, propunham um ensino de História voltado para a análise crítica, abrindo espaço par a classes menos favorecidas.

O programa curricular implantado em Minas Gerais, em 1986, foi considerado democrático e participativo, refletindo o momento político vivido então.

Mais ou menos a partir de 1994, antes mesmo do aparecimento dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino fundamental, já surgiram propostas de ensino de História que procuravam incorporar aquelas tendências, independentemente de sua existência nos programas curriculares oficiais.

O programa Nacional do Livro didático (PNLD) e do sistema de compra de livros, pelos governos federal e estadual e a distribuição nas redes públicas de ensino, observou-se um bom editorial na área, combinado, obviamente, às novas políticas educacionais. Novas metodologias são apresentadas: manuais do professor, nos quais são encontrados orientações metodológicas para o trabalho com os conteúdos e para o aproveitamento dos recursos apresentados pelo material.

A disciplina escolar História certamente não é mais a mesma desde sua constituição no século XIX. Mas deve-se considerar que, neste tempo, ocorreram processos importantes que contribuíram para as mudanças em seu perfil e em sua estrutura, relacionado às transformações do próprio campo do conhecimento histórico, à

formação dos professores, às políticos públicas relativas à educação de forma geral e ao ensino de História.

OBJETIVO GERAL:

A história tem como o objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram as mesmas, tendo ou não consciências dessas ações. Já as relações humanas produzidas por estas ações. Já as relações podem ser definidas como estruturas sócios históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.

CONTEÚDOS

5ª série:

1- Produção do conhecimento histórico

- Cultura, trabalho e poder na antigüidade.

- Produção do conhecimento histórico.

- Tempo, temporalidade, fontes, documentos.- Articulação da História com outras áreas do conhecimento

- Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia, etnologia e outras.

2- A Humanidade e a História

- de onde viemos, quem somos, como sabemos?

- Teorias do surgimento do homem na América

- Mitos e lendas da origem do homem.

- Povos ágrafos, memória e história.

3- Arqueologia no brasil

- Lagoa Santa (MG)

- Serra da Capivara (PI)

- Sambaquis (PR)

4- As primeiras civilizações na América

- Incas, Astecas e Maias

- Ameríndios do território brasileiro

- Ameríndios da América do norte

- Kaingang, guarani, Xetá e Xokleng

5- As principais civilizações na África, Europa e Ásia

- Egito

- Grécia

- Roma

6- A chegada dos europeus na América

- desencontros entre culturas

- resistência e dominação: escravização e catequização

7- Península ibérica nos séculos XIV e XV

- cultura, sociedade e política

- reconquista do território

- religiões: cristãos e muçulmanos

8- Formação da sociedade brasileira e americana

- os reinos africanos em contato com europeus

- América portuguesa e espanhola

- Organização político- administrativa: capitanias hereditárias, manifestações culturais ( sagrada e profana), organização social( família patriarcal e escravidão), economia ( pau-brasil, cana- de- açúcar e minérios.).

6ª série:1- A Idade Média no Oriente e Ocidente

- O Império Romano do Oriente

- O mundo Árabe

- Os povos Bárbaros

- Feudalismo: cultura, trabalho e poder na Idade Média.

- O pensamento e o poder da Igreja católica

2- A construção da sociedade moderna

- A transição para o capitalismo

- A crise da exploração servil

- As cidades e as transformações culturais

- Formação do capital mercantil

3- Consolidação dos estados nacionais europeus

- O absolutismo monárquico – poder

- Renascimento e Reforma

- Movimentos intelectuais e mudanças na cultura

- Missões e bandeiras – Jesuítas e bandeirantes em território brasileiro

4- Colonização de território paranaense

- economia, organização social, manifestações culturais e organização político- administrativa.

5- Movimentos de Contestação

- Revoltas Nativistas e Nacionalistas

- Inconfidência Mineira

- Conjuração baiana

- Revolta da cachaça

- Revolta do maneta

- Guerras dos mascates

- Quilombos( Brasil e Paraná)

6- Chegada da família real ao Brasil

- Bloqueio continental

- De colônia à Reino Unido

- Missões artístico- científicas

- Biblioteca nacional

- Banco do Brasil

- Urbanização na capital

- Imprensa régia

7- O processo de independência das Américas

- países latino- americanos

- Governo de D. Pedro I

- Constituição de 1824

- Confederação do Equador

- Província Cisplatina

- Haitianismo

- Revoltas regenciais = Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha.

7ª SÉRIE

1- A construção da nação

- Governo de D. Pedro II

- Criação de IHGB – 1838

- Lei de Terras, Lei Euzébio de Queirós – 1850

- Imigração européia no Brasil

- Revolução Industrial e relações de trabalho

- Imperialismo

2- Emancipação política do Paraná – 1853

- Economia, Organização social, manifestações culturais, Organização política- administrativa.

- Migrações internas( escravos libertos e homens livres pobres) e externas( europeus).

- Os povos indígenas e a política de terras

3- A guerra do Paraguai4- O processo de abolição da escravidão

- Abolição

- Imigração – senador Vergueiro

- Branqueamento e miscigenação

5- Colonização Africana e Asiática

- Imperialismo

6- Questão Agrária na América Latina

- Revolução mexicana

7- Os primeiros anos da República

- Oligarquia e Coronelismo

- Movimentos de Contestação – campo e cidade

- Movimentos messiânicos – Canudos e Contestado

- Revolta da Vacina e urbanização do Rio de Janeiro

- Movimento operário = anarquismo e comunismo

- Paraná = Guerra do Contestado, Greve de 1917(Curitiba)

- Revolução Russa de 1917

8ª SÉRIE

1- A Europa em Guerra

- A turbulência do período entre guerras

- Ascensão dos regimes totalitários na Europa

- Política desenvolvimentista e ditadura no Brasil

- Entre a ditadura e a democracia

- Brasil – Vargas, J. K., Jânio Quadros e Jango.

2- A Segunda Guerra Mundial

- A ruptura das oliguarquias

- A coluna Prestes

- A crise de 1929

- A Semana de Arte Moderna – leis trabalhistas, voto feminino, ordem e disciplina no trabalho

- Criação do SPHAN e IBGE

3- Movimentos populares na América Latina

- Estados Unidos – o norte e o sul em conflitos

- O populismo no Brasil e na América Latina

- México – Cárdenas

- Argentina – Perón

4- A Redemocratização do Brasil

- Crises no mundo contemporâneo

- Construção do Parana moderno: governos de: Manoel Ribas, Lupion, Bento Munhoz da Rocha Neto, Ney Braga.


- No Ensino Fundamental, um trabalho interessante e que surte efeito são as oficinas, onde se trabalha com teatros, maquetes, músicas, jograis, etc.

- Apresentação de trabalhos como: divide-se os alunos em grupos de quatro ou cinco por conteúdo. Os alunos criam de acordo com suas realidades e capacidade e depois cada equipe será “ professor por um dia”.

- Gincanas culturais também com os conteúdos existentes.

- Sair com os alunos e fazer uma aula diferente. Ex.: Nosso aluno tem que conhecer a realidade do lugar onde nasceram e vivem.

- Ir com os alunos para uma reunião na Câmara da cidade, onde os alunos assistindo as reuniões, poderão estar exercendo desde já o exercício da cidadania e futuramente terão condições de fazer escolhas para os nossos representantes políticos.

- No tempo de eleições: simular uma eleição dentro da escola, onde os alunos serão os candidatos e terão condições de entender melhor como funciona a política brasileira na qual estamos inseridos.

- E as aulas do dia- a- dia com aulas espositivas, quadro negro, exercícios, leitura, pois estas aulas também são importantes e não podem ser totalmente esquecidas.


- Critérios:

- Na avaliação escrita, tanto professor quanto os alunos poderão reavaliar lacunas no processo de ensino e aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos superando as dificuldades constatadas.

- O aprendizado e a avaliação se dará de modo contínuo, processual e diversificado, permitindo uma análise crítica das práticas que podem ser constantemente retomadas e reorganizadas pelo professor e alunos.

- Uma avaliação diagnóstica e continuada com diferentes práticas pedagógicas: leitura e interpretação de textos, fotos, imagens, mapas, pesquisas bibliográficas, filmes com relatórios, apresentação de trabalhos, entre outros.

- Retomada das avaliações sempre que fizer necessário, cabendo ao professor planejar situações diferenciadas de avaliação.

BIBLIOGRAFIA

- PANAZZO, S e VAZ, M. L., Navegando pela história. Ed. Quinteto Editorial Ltda. São Paulo, 2006

- COTRIM, G. Saber e fazer história. Ed. Saraiva. São Paulo, 2002

- PILETTI, N. e PILETTI, C. História & Vida integrada. Ed. Ática. São Paulo, 2003.

- Livro de textos de apoio = Claudino Piletti.

- Almanaque Abril – Brasil e Mundo. Ed. Abril. São Paulo.

- Folha de Londrina – Jornal.

- Revistas: Isto é, Veja, Superinteressante, etc.

- Mundo Jovem – Jornal. Ed. Mundo Jovem. Porto Alegre.

LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINAO ensino da Língua Portuguesa deve estar vinculado ao nosso

cotidiano, a nossa realidade. Todas as relações que estabelecemos com o mundo e mesmo como o construímos está vinculado a linguagem verbal ou não- verbal. A língua é, na verdade, a identidade de um povo, de um país. Na interação verbal entre sujeitos se constrói tradições e experiências.

A preocupação com a formação do professor da disciplina da Língua Portuguesa é posterior a sua integração ao currículo pois, num primeiro momento de nossa história, o ensino de Língua Portuguesa não era sistematizado como o conhecemos atualmente.

Pensando em nossa história temos que destacar o confronto entre culturas: os portugueses e os índios. Longe do convívio de sua língua materna sofre influências da língua Tupi. O ensino da língua nos primórdios de nossa colonização é moldado ao ensino do Latim, com tom retórico, eloqüente, imitativo, elitista e ornamental, uma educação que poucos tinham acesso. Com a vinda do Marquês de Pombal, o ensino da Língua Portuguesa torna-se obrigatório mas ainda com tom elitista e com ênfase na gramática, retórica e poética e cria o cargo de professor de Língua Portuguesa.

Com relação ao ensino da literatura, até meados do século XX, vigorou a predominância do cânone, um ensino baseado na Antigüidade Clássica e o principal instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias literárias. Como tentativa de rompimento com essa prática, a abordagem do texto literário passa a centrar-se numa análise literária simplificada, a partir de questionários sobre personagens principais e secundários, tempo e espaço da narrativa.

A partir dos anos 70, o ensino restringiu-se ao 2º grau, com abordagem estruturalistas ou historiográficas do texto literário e a análise do texto segundo as estruturas formais: rimas, estrofes, etc. Nesse processo de ensino, cabia ao professor a condução da análise literária e aos alunos a condição de meros ouvintes e excluía o aluno de um papel ativo no processo de leitura, sem nenhum estímulo à reflexão crítica.

Atualmente, os livros didáticos tendem a priorizar determinados autores para estudos com base nos períodos literários, características, biografias, fragmentos de textos, privando o aluno de uma efetiva prática de leitura do texto literário, o que possibilita um real aprimoramento do leitor e proliferação do pensamento.

A busca da superação desse ensino normativo, historiográfico, tanto com a quebra do cânone e a crescente valorização do leitor, bem como com a percepção da impossibilidade de totalização referencial, só recentemente em alcançado os estudos curriculares e, particularmente, os ensinos de Língua e Literatura.

Somente a pouco fundamentou-se pressupostos coerentes com a concepção dialógica e social da linguagem, a partir de pensadores como Bakhin, propondo reflexões acerca do uso da linguagem oral e escrita, propondo um ensino de Língua Portuguesa onde o aluno se reconheça inserido e construtor da linguagem e interagindo com o mundo.

OBJETIVOS GERAIS

- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionado-se diante das mesmas;

- Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;

- Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e o tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;

- Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE

Produção de texto(escrita)

O texto narrativo:

- Os elementos da narrativa;

- Narrativa na ficção;

- Narrativa de fato real;

- Narrativa informativo;

- Fábula;

- Narração com discussão;

O texto descritivo:

- Descrição físico da personagem;

- Descrição psicológica das personagens;

- Descrição com comparação: semelhanças e diferenças;

Interpretação de textos( leitura)O texto

- Textos literários;

- Textos jornalísticos;

- Histórias em quadrinhos;

- Tiras;

- Piadas;

- Biografia;

- Autobiografia;

- Entrevistas;

- Textos de propaganda;

- Poesias;

- Textos narrativos e/ou descritivos;

- Humorísticos;

- Informativo;

- Científicos;

- Polêmicos;

- Estudos de pesquisa da cultura Afro-brasileira.

Domínio da língua oral(oralidade)

- leitura de textos variados;

- debates;

- relato de experiências pessoais e familiares;

- leitura de produções;

- teatros;

- música( paródias);

Continuação da escrita (gramática)

- fonema e letra;

- encontro consonantal;

- sílaba e sua estrutura;

- substantivo e suas classificações;

- substantivos e suas flexões;

- adjetivo e suas classificações e flexões;

- artigo;

- numeral;

- acentuação gráfica;

- pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos e interrrogativos;

- conceito de verbo.

6ª SÉRIEProdução de textos( escrita)

O texto narrativo:

- os elementos da narrativa;

- narrativa de ficção;

- narrativa de fato real;

- narrativa informática;

- fábula;

- narração com descrição;

O texto descritivo:

- descrição física do personagem;

- descrição psicológica das personagens;

- descrição com comparação: semelhança e diferença;

- advérbio;

- preposição;

- verbos;

- pontuação;

- interjeição;

- conjunção;

- acentuação;

Interpretação de textos( leitura)O texto

- Textos literários;

- Textos jornalísticos;

- Histórias em quadrinhos;

- Tiras;

- Piadas;

- Biografia;

- Autobiografia;

- Entrevistas;

- Textos de propaganda;

- Poesias;

- Textos narrativos e/ou descritivos;

- Humorísticos;

- Informativo;

- Científicos;

- Polêmicos;

- Estudos de pesquisa da cultura Afro-brasileira.

Domínio da língua oral (oralidade)

- leitura de textos variados;

- debates;

- relato de experiências pessoais e familiares;

- leitura de produções;

- teatros;

- música( paródias);

7ª SÉRIE

- Frase, oração e período;

- Termos essenciais da oração;

- Termos integrantes da oração;

- Termos acessórios da oração;

- Estruturação com os verbos: ser, ter e haver.

Produção de texto:

- dissertação( estrutura).

8ª SÉRIE

- Período composto por coordenação e subordinação;

- Regência verbal e nominal;

- Concordância verbal e nominal;

- Figuras de linguagem;

- Denotação/ conotaçãoProdução de texto:

A estrutura da dissertação.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA 1. Prática da oralidade:

- Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um filme, um livro, etc;

- Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou pessoas de seu convívio;

- Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos, expor programações, dar avisos, fazer convites, etc.

- Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as similaridades e diferenças entre as modalidades oral e escrita;

- Relato de acontecimentos, mantendo-se a unidade temática;

- Debates, seminários, júris- simulados e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da argumentação;

- Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações para serm ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as pausas, hesitações, grau de formalidade, comparação com outros textos, etc.

2.Prática da leitura:

- Leitura extra classe;

- Exposição de cartazes com trechos de obras lidas;

- Produção de peças teatrais e dramatizações sobre textos lidos;

- Exposição de idéias, opiniões e experiências de leitura;

- Levantamento de informações novas sobre um determinado assunto;

- Observação das semelhanças e diferenças entre os textos com comparação.

3.Prática da escrita:

- Produção de textos- versão prévia( relatos de histórias de vida, bilhetes, cartas, cartazes, avisos, poemas, contos e crônicas, notícias, editoriais, entrevistas, relatórios, resumos, resenhas,etc.).

- Reestruração de textos.

- Desenvolvimento de atividades de pesquisa.

- Desenvolvimento de trabalhos extra classe como entrevistas.

- Reescrita de assuntos pertinentes com apresentação dos argumentos de forma clara, lógica e convincente.

4.Análise Linguistica:Os conteúdos gramaticais serão trabalhados a partir de seus

aspectos funcionais na constiuição da unidade de sentido dos enunciados.

- Reflexão sobre os vários registros da língua e sua importância.

- Desmanche de textos para evidenciar alguns aspectos gramaticais.


Será formativa, pois dá ênfase ao aprender é contínua, diagnóstica e possibilita que a intervenção pedagógica aconteça a todo o tempo. Faz com que o professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam e participem mais das aulas, envolvendo-se realmente no processo de ensino-aprendizagem.

- Oralidade: Acontecerá considerando-se a participação do aluno em diálogos, relatos e discussões, debates observando clareza, fluência, desembaraço, argumentação e capacidade de adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.

- Leitura: Acontecerá considerando-se a participação do aluno em diálogos, relatos e discussões, debates observando clareza, fluência, desembaraço, argumentação e capacidade de adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.

- Escrita: Serão avaliados os aspectos discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais de forma prática, reflexiva e contextualizada.

BIBLIOGRAFIA

SEED. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental – Versão Preliminar Junho/2006.

SARMENTO, L. L. Português, leitura, produção, gramática. Ed. Moderna. São Paulo, 2002.NICOLA, J. de; INFANTE, U. Gramática essencial. Ed. Scipione. São Paulo.________________________ Gramática contemporânea da língua portuguesa. Ed. Scipione. São Paulo.PALTÃO, S. ; FRANCISCO & FIORIN; LUIZ, J. Para entender o texto: leitura e redação. Ed. Moderna. São Paulo

MATEMÁTICA


A história da matemática nos revela que os povos das antigas civilizações conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram a compor a matemática que se conhece hoje. São as primeiras considerações que a humanidade fez a respeito de idéias que se iriginaram de simples observações provenientes da capacidade humana de reconhecer configurações físicas e geométricas, comparar formas, tamanho e quantidades.

Ribnikov afirma que até o século XVII, d.C., aconteceu a sistematização das matemáticas estáticas, ou seja, de desenvolveram a aritmética, a geometria, a álgebra e a trigonometria. A matemática era ensinada com o objetivo de entender os cálculos do calendário litúrgico e determinar as datas religiosas.

Após o século XV, o avanço das navegações e as atividades comerciais e industriais possibilitaram novas descobertas na matemática. O desenvolvimento da matemática e seu ensino foram influenciados pelas escolas voltadas para atividades práticas.

As produções matemáticas do século XVI, a geometria analítica e a geometria projetiva, o cálculo diferencial e integral, a teoria das séries e a teoria das equações diferenciais, fizeram com que o conhecimento matemático alcançasse um novo período de sistematização. As descobertas matemáticas desse período contribuíram para uma fase de grande progresso científico e econômico que se aplicou na construção, aperfeiçoamento e uso produtivo de máquinas e equipamentos, tais como, armas de fogo, imprensa, moinhos de vento, relógios e embarcações.

No Brasil, ministrava-se um ensino de matemática de caráter técnico com o objetivo de preparar os estudantes para as academias militares, influenciado pelo acontecimentos políticos que ocorriam na Europa.

No período que abrange o final do século XIX e início do século XX, levantaram-se preocupações voltadas para o ensino da matemática, sendo as mesmas traduzidas em ações concretas, decorrentes das discussões em encontros internacionais promovidos por matemáticos que já tinham uma preocupação com propostas de ensino da matemática. Por conta dessas discussões, iniciou-se a tarefa de transferir para a prática docente os ideais e as exigências advindas das revoluções do século anterior. A instalação de fábricas e indústrias nas cidades criou um novo cenário sócio-político-econômico que, em conjunto com as ciências modernas, fez surgir uma novo forma de produção de bens materiais.

Fundamentado nas discussões internacionais e nas discussões realizadas no Colégio Pedro II, Euclides Roxo, ao representar o corpo docente de matemática, solicitou, ao Governo Federal, a junção das disciplinas aritmética, álgebra, geometria e trigonometria numa única, denominada matemática. O parecer favorável do

Departamento Nacional de Ensino e da Associação Brasileira de Educação foi fundamental para que essa junção se concretizasse em 1928.

O início da modernização do ensino da matemática no país aconteceu num contexto de mudanças que promoviam a expansão da indústria nacional do desenvolvimento da agricultura, do aumento da população nos centros urbanos e das idéias que agitavam o cenário político internacional após a primeira guerra mundial. Assim, as novas propostas educacionais caracterizavam reações contra uma estrutura educacional artificial e verbalizada. Neste contexto, a Educação Matemática se torna um campo fértil e promissor para o ensino da matemática.

A partir de 1998, o Ministério da Educação iniciou a distribuição dos Parâmetros Curriculares Nacionais ( PCNs). Os primeiros a serem publicados foram os dos anos iniciais do Ensino Fundamental e estão organizados em ciclos de dois anos. Em seguida foram publicados os textos destinados ao Ensino Fundamental dos anos finais, também organizado em ciclos de dois anos.

A partir de 2003, a SEED elabora um documento de Diretrizes Curriculares no que se refere ao Ensino da Matemática, num processo de discussão coletiva com os professores da Rede Pública Estadual que lecionam nos diferentes níveis de modalidades de ensino, resgata importantes considerações a respeito de abordagem sobre o ensino e a aprendizagem da Matemática.

OBJETIVOS GERAIS

- Transpor para a prática docente, o objetivo matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse objeto.- Incorporar os conhecimentos matemáticos como ferramentas de transformação da realidade.- Ampliar o conceito de números a partir de sua utilização no contexto social e de problemas históricos que motivam sua construção.- Resolver situações problema efetuando a validação da resposta obtida no contexto em que o problema foi gerado.- Fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do homem público.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS DE MATEMÁTICA POR SÉRIE:

5ª SÉRIENúmeros e Operações

- Sistema de Numeração Decimal- Múltiplos e Divisores- Frações- Números Naturais: adição, subtração, multiplicação, potenciação e radiciação.- Números Decimais.- Porcentagem

Geometria- Formas planas e não planas.- Ângulos.- Polígonos e Circunferências.

Medidas- Sistema Métrico Decimal- Noções de Área e Volume.

Tratamento de Informação- Noções de tabelas e gráficos

6ª SÉRIE:Números e Operações

- As seis operações ( Adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e Radiciação).- Números Decimais- Proporcionalidade- Razão e Porcentagem- Números negativos- Equações ( Noções)- Inequações (noções)

Geometria- Sólidos Geométricos.- Área e Volumes- Ângulos.

Medida- Massa e Tempo

Tratamento de Informação- Construindo e interpretando gráfico.- Noções de Estatística.

7ª SÉRIENúmeros e Operações

- Conjuntos Numéricos. - As seis operações (Ad. Subt. Mult. Div. Pot. E radiciação).- Calculo Algébrico.- Equações de 2º grau - Funções (noções)

Geometria- Polígonos e Ângulos.

- Circunferência e Círculo.

Medidas- Ângulos, Superfície, Massa e Volume.

Tratamento de Informação- Sistema Cartesiano.- Possibilidades e Estatísticas

8ª SÉRIE:Números e Operações

- As seis operações com ênfase em Potenciação e radiciação. - Equações de 2º grau- Funções (noções)- Porcentagem e juros

Geometria- Congruência e semelhanças de figura.- Relações Métricas dos Triângulos Retângulos.- Circulo e Cilindro.- Trigonometria no Triangulo Retângulo.

Medidas- Área e Volume.- Circulo e Cilindro.

Tratamento de Informação- Noções de probabilidade.- Gráficos.


Uma das razões de ensinar matemática é abordar os conteúdos matemáticos a partir da resolução de problemas, meio pelo qual, o estudante terá a oportunidade de aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações. Na solução de um problema, o estudante precisa ter condições de buscar várias alternativas que almejam a solução.

Os conteúdos estão organizados, neste documento, como uma forma didática de apresentá-los. Entretanto, o trabalho na sala de aula se dará de modo articulado, uma vez que não é coerente com a concepção proposta, pensar em trabalhar medidas sem os números, geometria sem as medidas, e assim por diante.

Citamos aqui itens do desenvolvimento metodológico do conteúdo de matemática do Ensino Fundamental:

- Resgate de experiências vivenciadas pelos alunos, buscando estabelecer conexões com os conteúdos trabalhados.- Leitura silenciosa e oral de textos do livro didático.- Discussão de situações problema.- Trabalhos individuais e ou grupos extra e intraclasse.- Aula expositiva.

- Resolução de situações problema vividas no cotidiano fazendo uso das ferramentas matemáticas que estão sendo trabalhadas.- Resolução de exercícios propostos no livro didático com correções.- Pesquisas de campo e bibliográficas.- Montagem de painéis de trabalhos realizados.

Ao trabalharmos Modelagem Matemática dois pontos são fundamentais: aliar o tema à ser escolhido com a realidade de nossos alunos e aproveitar as experiências extra-classe dos alunos aliadas à experiência do professor em sala de aula.


“A avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução de sua prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos na construção se sus esquemas de conhecimento teóricos e práticos. Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e aprovar indivíduos para isto ou aquilo não são missão de educador. ( D’Ambrósio, 2001).”

Selecionamos alguns critérios a serem usados na avaliação de matemática, porém respeitando sempre o raciocínio do nosso aluno.

- Observação do professor ao desempenho do aluno nas atividades realizadas.- Participação do aluno frente aos questionamentos e indagações realizadas pelo professor.- Cumprimento de tarefas de casa.- Trabalhos em grupos ou individual extra e intraclasse.- Debates.

- Pesquisa de campo ou bibliográfica.- Avaliação escrita.

BIBLIOGRAFIA

BIGODE, Antonio José Lopes. Matemática Atual. Atual.GIOVANNI, Giovanni Jr Matemática, Pensar e Descobrir. FTD.LAGO, Domenico. Matemática Moderna.LAUREANO, VISSOTO, BONGIOVANI.

LELLIS, JAKUBO. Matemática na Medida Certa. Scipione.NETO, Di Pietro. Matemática Conceitos e Histórias. Scipione.DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. Ática.ANDRINI, Álvaro/ VASCONCELOS, Maria José. Novo Praticando Matemática. São Paulo: Brasil, 2002.SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, Diretrizes Curriculares de Matemática Para o Ensino Fundamental – julho – 2006.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA


A língua estrangeira moderna tem sofrido evoluções e adaptações no decorrer da história par atender as necessidades econômicas, culturais e sociais de determinado período histórico. A partir de D. JoãoVI que cria as cadeiras de inglês e francês com o objetivo de melhorar a instrução pública e atender às demandas advindas da abertura dos pontos ao comércio.

Já o outro ponto importante, ocorreu em 1837, quando o currículo do Colégio Pedro II , em seu programa constavam sete anos de francês, cinco de inglês e três de alemão.

A demanda de imigrantes para o Brasil, em busca de emprego e terras agricultáveis, faz com que a Língua Estrangeira Moderna se intensifique a tal ponto, que em 1917 o governo federal decide fechar as escolas estrangeiras ou de imigrantes. Tanto que em 1920 a reforma educacional exemplifica essa preocupação nacionalista ao ponto de ensino da língua estrangeira ser proibido para crianças menores de dez anos.

Com a Reforma Francisco Campos, pela primeira vez, um método de ensino de Língua Estrangeira foi oficialmente estabelecida.

O ensino da Língua Estrangeira Moderna será pautado na transmissão dos significados por profissionais dominantes da língua ( o que se exigia anteriormente).

Todo o contexto histórico, quer ressaltar o valor da aprendizagem da Língua Estrangeira não para fins instrumentais,

mas também educativos, a fim de contribuir na formação da mentalidade do aprendiz e de desenvolver hábitos de observação e reflexão, bem como culturais, para o conhecimento da civilização estrangeira e das tradições daqueles povos.

Muitos métodos foram utilizados para a aplicação das Línguas Estrangeiras, e, diante das exigências do mercado, o ensino foi sendo substituído por um currículo cada vez mais técnico, acarretando a diminuição da carga horária das línguas estrangeiras.

Lingüistas em diferentes períodos buscaram interagir o processo de mudança que as línguas estrangeiras tiveram que perpassar. Desta forma, entende-se que as mesmas ocupam um papel relevante na descoberta e aceitação do novo, conhecendo as novas culturas e interagindo com elas será possível englobar as quatro habilidades: leitura, escrita, fala e audição.

Atualmente, o conceito de competência comunicativa de Canale fundamenta todo ensino de L.E.M. na comunidade Européia.

Em 1986, foi implantada no Paraná, por iniciativa da Secretaria de Estado da Educação o CELEM com a finalidade de ofertar cursos de LE no contra- turno.

OBJETIVOS GERAIS

- Oportunizar o aluno a compreensão e a produção de enunciados da língua estrangeira possibilitando a competência comunicativa.

- Propiciar por meio de estudo da língua estrangeira, reflexões sobre a língua materna, diferenças culturais, valores de cidadania e identidade;

- Proporcionar a todos os envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem este tipo de inclusão social; fazer uso da língua que estão aprendendo em situações significativas;

- Proporcionar a consciência sobre o que seja língua e suas potencialidades na interação humana;

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE

Produção Escrita

- Personal pronouns

- Verb to be( affirmative, negative and interrogative formas)

- Interrogative pronouns( who-what)

- Articles

- Demonstrative pronouns ( This, that, these and those)

- Prepositions ( on- under- in- at- over)

- Numbers( 01 from 100)

- Days of the week and month

- Simple present( affirmative, negative and interrogative)

Expressão Oral: Diálogo, leitura de textos curtos, teatro, música, debate.

Leitura: Interpretação

- Textos descritos curtos

- Textos informativos

- Notícias

- Textos poéticos

- Charges, tiras

6ª SÉRIE

- Past of verb to be

- Prepositions( in front of, beside( next to) between, behind, in teh middle.

- Verb can( affirmative, negative and interrogative form)

- Past of verb to be( affirmative, negative and interrogative formas)

- Present Continuos

- Past Continuos

- Numbers( Cardinal and Ordinal)

- Adjective possessive

Produção Escrita

- Personal pronouns



- Articles





- Simple present( affirmative, negative and interrogative)Expressão Oral: Diálogo, leitura de textos curtos, teatro, música, debate.




- Notícias

- Textos poéticos

- Charges, tiras

7ª SÉRIE

- Inpeative form

- Simple past- Regular Verbs

- Simple past- Irregular Verbs

- Simple past- Interogative and negative forms

- Interrogative Pronouns (who, when, where, why, what)

- Possessive Pronouns

- Relative Pronouns

- Future: Going to

Produção Escrita

- Personal pronouns



- Articles










- Notícias

- Textos poéticos

- Charges, tiras

8ª SÉRIE

- Future tense( affirmative, negative and interrogative forms)

- Reflexive Pronousn

- Objective Pronouns

- Conditional: would

- Comparatives

- Superlative

- Question – tags

- Indefinite Pronouns( no, any, some)

- Numbers( cardinal and ordinal)

Produção Escrita

- Personal pronouns



- Articles










- Notícias

- Textos poéticos

- Charges, tiras


Trabalhar a partir de termos referentes a questões sociais emergentes, favorecendo a utilização de textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia internacional e editorial, utilizando-os em contexto social de produção e deles selecionar itens gramaticais que indiquem a estruturação da língua.

Exploração de diversos tipos de textos comparando as unidades temáticas, lingüísticas e composicionais de um texto com outros textos.

Discussões referentes aos temos abordados e elaboração de hipóteses, bem como, produção de texto em sala de aula direcionado a um determinado público.

BIBLIOGRAFIA

- SILVA, A. de S. e SILVA, R. B. Compact Dynamic English

- SILVA, A de S. e BERTOLIN, R. Compact Dynamic English

- NADDEO, M. L. M. English for Life !!

- ________________ English is Fun !!- Apostila do Positivo 5ª à 8ª série

- Apostila (Montagem independente para o uso em sala e em casa)

ESTRUTURA DO CURSO

ENSINO MÉDIO

Este estabelecimento oferta o curso de Ensino Médio nos períodos matutino e noturno, com 25 horas aula semanais perfazendo um total de 800 horas anuais, atendendo ao disposto no Artigo 24 da LDB n.º 9394/96 que preconiza carga horária mínima anual de 800 horas, distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar.

O currículo contempla uma Base Nacional Comum com carga horária de 75%, distribuídas pelas três Áreas de Conhecimentos do Ensino Médio: Linguagens, Códigos e suas tecnologias; Ciências da Natureza, Matemática e Suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias.

Na Parte Diversificada constam a seguintes disciplinas: Língua Estrangeira Moderna (Inglês) com a finalidade de levar o aluno a compreender a importância da Língua Inglesa no mundo moderno, percebendo que o seu domínio possibilita o acesso a outras culturas. A disciplina de Filosofia, deve ser vista como necessidade de exercer uma reflexão crítica, como processo sistemático e interpretativo do pensamento, por diversas situações vivenciadas.

Complementa a Parte Diversificada a disciplina de Sociologia, tendo como finalidade básica instrumentalizar o indivíduo para a construção de uma visão social crítica de modo a levá-lo a melhorar sua prática enquanto cidadão.

ESTADO DO PARANÁQUADRO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO - - LEI N.º 9394/96

ESTABELECIMENTO: Col. Est. Dr. Antonio P. Lima. - Ensino Fundamental e MédioENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

LOCALIDADE: Santa Mariana NRE: Cornélio ProcópioIMPLANTAÇÃO GRADATIVA ANO DE IMPLANTAÇÃO:2005

TURNO: Diurno MÓDULO: 40 semanasCARGA HORÁRIA: 3.000 h/a ou 2.5000 horas

ÁREAS DE CONHECIMENT

O

DISCIPLINA SÉRIES1.ª 2.ª 3.ª

TOTAL

Base

Nacio

nal

Com

um

LINGUAGENS, CÓDIGOS E

SUAS TECNOLOGIAS

Língua Portuguesa 4 5 5 560Arte 2 - - 80Educação Física 2 2 2 240

SUB-TOTAL 8 7 7 880CIÊNCIAS DA NATUREZA,

MATEMÁTICA E SUAS

TECNOLOGIAS

Matemática 3 4 4 440Física 2 2 2 240Química 2 2 2 240Biologia 2 2 2 240

SUB-TOTAL 9 10 10 1.160CIÊNCIAS

HUMANAS E SUAS

TECNOLOGIAS

História 2 2 2 240Geografia 2 2 2 240

SUB-TOTAL 4 4 4 480TOTAL DA BASE NACIONAL COMUM 21 21 21 2520

Part

e D

ivers

ific

ad

a L.E.M. - Inglês 2 2 2 240Int. Metod. Científica 2 - - 80

Filosofia - 2 - 80Sociologia - - 2 80

TOTAL DA PARTE DIVERSIFICADA 4 4 4 480

TOTAL GERAL EM HORA AULA 25 25 25 3.000TOTAL GERAL (em horas) 2.500

MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.º 9394/96

ESTADO DO PARANÁQUADRO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO - - LEI N.º 9394/96

ESTABELECIMENTO: Col. Est. Dr. Antonio P. Lima. - Ensino Fundamental e MédioENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

LOCALIDADE: Santa Mariana NRE: Cornélio ProcópioIMPLANTAÇÃO GRADATIVA ANO DE IMPLANTAÇÃO:

2005TURNO: Noturno MÓDULO: 40 semanas

CARGA HORÁRIA: 3.000 h/a ou 2.400 horas

ÁREAS DE CONHECIMENT

O

DISCIPLINA SÉRIES1.ª 2.ª 3.ª

TOTAL

Base

Nacio

nal

Com

um

LINGUAGENS, CÓDIGOS E

SUAS TECNOLOGIAS

Língua Portuguesa 4 5 5 560Arte 2 - - 80Educação Física 2 2 2 240

SUB-TOTAL 8 7 7 880CIÊNCIAS DA NATUREZA,

MATEMÁTICA E SUAS

TECNOLOGIAS

Matemática 3 4 4 440Física 2 2 2 240Química 2 2 2 240Biologia 2 2 2 240

SUB-TOTAL 9 10 10 1.160CIÊNCIAS

HUMANAS E SUAS

TECNOLOGIAS

História 2 2 2 240Geografia 2 2 2 240

SUB-TOTAL 4 4 4 480TOTAL DA BASE NACIONAL COMUM 21 21 21 2520

Part

e D

ivers

ific

ad

a L.E.M. - Inglês 2 2 2 240Introd. Met. Científica

2 - - 80

Filosofia - 2 - 80

Sociologia - - 2 80TOTAL DA PARTE DIVERSIFICADA 4 4 4 480

TOTAL GERAL EM HORA AULA 25 25 25 3.000TOTAL GERAL (em horas) 2.400

MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.º 9394/96‘Para fins de registro do cálculo de total de horas foi considerada a média de 48 minutos por aula”.

PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

EDUCAÇÃO FÍSICA


Os índios brasileiros praticavam a Educação Física de maneira natural quando tinham que caçar, pescar, remar, correr e lutar. Eram excelentes nadadores e canoeiros.

Os negros quando vieram para o Brasil, trouxeram consigo suas práticas naturais que deram origem a capoeira.

Até o final do século passado a Educação física era muito diferente da que conhecemos hoje em dia. Os soldados eram treinados através de exercícios naturais como correr, saltar, arremessar e lutar.

Em 1893 a Associação Cristã de Moços se estabeleceu no Brasil e começou a incentivar a prática de ginástica e desportos como o basquetebol e voleibol.

Em 1907 uma missão militar francesa veio para o Brasil e trouxe consigo o método francês de ginástica, que foi aplicado na força pública do estado de São Paulo. Daí surgiu a Escola de Educação Física da Polícia Militar a mais antiga do país.

Assim, em 1920 o Brasil pode enviar a primeira equipe de atletas para os jogos Olímpicos.

A necessidade da Educação Física foi se tornando mais clara, até que em 1931 tornou-se obrigatória nas escolas brasileiras e os estudantes passaram a Ter condições de receber um melhor preparo.

O trabalho da Educação Física é muito importante na medida em que possibilita aos alunos uma ampliação da visão sobre a cultura corporal de movimento, e assim, viabiliza a autonomia para o desenvolvimento de uma prática pessoal e a capacidade para interferir na comunidade, seja na sua manutenção ou na construção de espaços de participação em atividades culturais como jogos, esportes, lutas, ginásticas e danças, com finalidade de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções.

OBJETIVOS GERAIS

- Compreender e apreciar a Educação Física como meio importante de desenvolvimento das habilidades motoras, intelectivas e sensoriais.

- Ter responsabilidade quanto a prática da atividade física para uma boa formação corporal.

- Aprofundar-se no conhecimento e compreensão das diferentes manifestações da cultura corporal em diferentes tipos de linguagem e expressão.

- Propiciar aos educandos o possível domínio dos movimentos eu promovam be-estar ao seu próprio benefício.

- Reconhecer e dominar a coordenação dos movimentos juntamente com ritmos variados.

- Desenvolver a prática pelo prazer, a expressão dos sentimentos, afetos e emoções pela inclusão de todos nas atividades esportivas.

- Participar das atividades coletivas, potencializando e respeitando as diferenças individuais.

CONTEÚDOS

1- ESPORTES

- O esporte enquanto manifestação a cultura corporal.

- História e origem de diversas modalidades esportivas.

- Fundamentos, táticas e regras das diversas modalidades esportivas.

- O esporte como ideologia de massa.

- O esporte e sua relação com uma sociedade capitalista.

- Manifestação esportiva: jogos entre séries.

2- JOGOS

- O jogo enquanto manifestação da cultura corporal.

- Jogos cooperativos, competitivos, intelectivos, pré-desportivos.

- Diferença entre jogo e esporte.

3- GINÁSTICA

- História e origem.

- Ginástica artística.

- Ginástica de academia: sua relação com o mercado de consumo.

- Ginástica e qualidade de vida.

- Atividade física e saúde: funcionamento do organismo, hábitos alimentares, controle da freqüência cardíaca.

1- LUTAS

- Lutas enquanto manifestação da cultura corporal.

- Tipos de lutas: Judô - história.

Capoeira - origem. - contribuição das lutas como

formação integral do homem.

2- DANÇA- Sua história e origem.

- A dança como representação da diversidade cultural.

- Danças folclóricas.

- Dança criativa (livre)

- Dança técnica.

- Dança popular: a dança como manifestação social.


A Educação Física na Educação Básica objetiva refletir sobre as necessidades atuais de ensino, buscando uma visão de um homem como um todo.

Deve-se interagir o trabalho em sala de aula, quadra, etc, com a vida em sociedade dos alunos, não somente no aspecto social, mas também histórico, econômico, político e cultural.

O aluno deve expor suas experiências, trocá-las com a comunidade escolar, conceituando assim, novas aprendizagens, transformando sua realidade.

A Educação Física assume o papel de ampliar seus conceitos e meios, indo além de uma dimensão matriz, formando alunos críticos, capazes de respeitar- se e respeitar seu meio, de socializar-se.

Desta forma, focado nas perspectivas supracitadas, deve-se utilizar de uma metodologia Crítico-Superadora, permitindo que o aluno aumente sua visão de mundo, partindo da sua experiência.


A avaliação servirá para diagnosticar a condição em que o aluno se encontra e assim adequar os conteúdos a serem trabalhados. Esses conteúdos propostos darão ao professor uma visão dos saberes acumulados e das dificuldades de seus alunos.

Uma vez identificados o grau de conhecimento e dificuldade dos educandos, serão elaborados e sistematizados os conteúdos que serão aplicados no decorrer das aulas, contribuindo para uma consciência corporal baseada no conhecimento de si próprio e da sociedade onde estão inseridos.

A função do professor na escola é transmitir o conhecimento de maneira qu eas atividades apresentem um nível de dificuldade que, levem a criança a construir novos mecanismos para a superação dos problemas.

A avaliação da aprendizagem deve ser entendida como processo contínuo, claro, consciente e sistemático de obter informações, que proporciona um diagnóstico dos processos dos alunos, de um desenvolvimento.

As dificuldades apresentadas serão analisadas pelo professor, que tendo presente as necessidades dos educandos para o alcance dos objetivos propostos, reelaborará seu planejamento através de realimentação dos conteúdos.

Entende-se que esta avaliação diagnóstica e sistemática passa ser registrada, para acompanhamento de progresso do educando no processo ensino-aprendizagem, tornando-se um processo de investigação, de pesquisa, que vise a transformação, perdendo a conotação de mensuração, de julgamento, que leve às classificações.

BIBLIOGRAFIA

- SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO- Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio. 2006.

- BARBANTI, V. Jr. Teoria e Prática dos Treinamentos Desportivos: Ed. Edoard Blucher, 1979.

- CAVALARI, V.R. Trabalhando com Recreação. Ed. Leone Ltda, 1998.

- LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem escolar: estudos e proposições. Ed.Cortez,2002.

- SEED – Departamento de Ens. De 1º Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná, 1990.

- SEED – Departamento de Ens. De 2º Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Educação Física, 1993.

- TEIXEIRA, H.V. Educação Física e Desportos. Ed. Saraiva.

- TOSET, S. A Educação Física. Ed. Edelbra.

FÍSICA


A Física é uma Ciência que tem como objeto de estudo o Universo, sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.

O conhecimento físico construído ao longo do tempo encontra-se presente hoje nas tecnologias do setor produtivo e de nossas casas. Daí sua importância para as práticas sociais contemporâneas, a compreensão da cultura produzida pelos homens, para entender a relevância histórica dessa produção dentro da história da humanidade. Não fosse o bastante, a elegância das teorias físicas, a emoção dos debates em torno das idéias científicas, a grandeza dos princípios físicos, desafia a todos nós, professores e estudantes, de compartilharmos, ainda que com um pouco de Matemática, os conceitos e a evolução das idéias em Física, presentes desde que o homem, por necessidade ou por curiosidade, passou a se preocupar com o estudo dos fenômenos naturais.

OBJETIVOS GERAIS

- Compreender a evolução dos sistemas físicos, suas aplicações possíveis a partir das influências na sociedade, chegando o mais próximo da produção científica.

- Contribuir para a formação de sujeitos, aproveitando conhecimentos prévios,

- Utilizar os conceitos básicos de Física na interpretação dos fenômenos naturais.

- Reconhecer a importância da Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento do País e bem estar do homem.

- Valorizar a pesquisa como instrumento fundamental para o desenvolvimento da Ciência.

- Adquirir habilidades para leitura, escrita e cálculo, como elementos básicos para a aquisição de informações.

- Habilidade para identificar problemas e resolve-los de maneira científica para que possa confiar em suas soluções.

- Habilidade para manusear material de laboratório( instrumentos e aparelhos).

- Desenvolver a reflexão sobre as relações entre Ciência e Tecnologia, considerando as questões éticas envolvidas.

- Perceber a construção histórica do conhecimento científico.

- Usar o conhecimento científico na discussão e interpretação de fatos cotidianos.

- Coletar dados e buscar informações.

- Discernir conhecimento científico de crendices e superstições.

CONTEÚDOS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MOVIMENTO

- Trajetórias

- Gravitação Universal

- Descrição clássica dos Movimentos: Inércia e Momentum

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TERMODINÂMICA

- Apresentação da Termodinâmica

- Lei zero da Termodinâmica

- Vapor e movimento

- Verso e Reverso: A ordem do Universo

- Pressão e Volume

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ELETROMAGNETISMO

- Apresentação do Eletromagnetismo

- Dualidade Onda Partícula da Luz

- A Natureza da Luz e suas Propriedades

- Carga Elétrica

- Geração mais Transformação igual a Conservação de Energia

- Campos Eletromagnéticos

- As Três Interações Fundamentais


Deve-se partir sempre do conhecimento prévio dos estudantes, onde incluem-se as concepções alternativas ou espontâneas, sobre os quais a ciência tem um conceito científico, consolidando em nossa prática pedagógica, o estilo reprodutivista e disciplinar.

Será através de ações práticas e tecnológicas para observação de resultados, desenvolvimento de conceitos por meio de aplicações práticas, observação de legendas e ilustrações, aula dialógica, observação, realização de experimentos, debates, resolução de problemas diversos, trabalho em equipe, aula prática em laboratório, uso de computadores sempre levando em consideração o conhecimento prévio trazido pelos estudantes, como fruto de suas

experiências de vida em seu contexto social, e que na escola, se faz presente no momento em que se inicia aquele processo. A experimentação é muito importante e pode contribuir para a ligação entre teoria e prática. A Física não pode ser vista separada das outras disciplinas, e sim vinculada a todas.


A avaliação deve ser um processo contínuo com caráter diversificado, levando em conta a compreensão de conceitos físicos, capacidade de análise de textos, capacidade de elaborar relatórios sobre experimentos ou qualquer outro evento que envolva Física, ocorrendo ao longo do processo de aprendizagem, propiciando ao aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar sua visão do conteúdo trabalhado, coerente com enfoque dado aos princípios básicos da disciplina, o professor deve adotar durante a avaliação, uma postura que considere os caminhos percorridos pelo aluno, suas tentativas de solucionar problemas que lhes serão propostos e, a partir do diagnóstico de suas deficiências procurar ampliar a sua visão , o seu saber sobre o conteúdo em estudo.

A avaliação ocorrerá através de participação, relatórios, aulas práticas, diálogo, resolução de exercícios diversos, experimentos, participação em projetos, incluindo o Fera e o Com Ciência, interpretação de textos, confecção de murais e cartazes, montagem de gráficos e tabelas, aulas laboratoriais e de campo.

BIBLIOGRAFIA

SEED – Diretrizes Curriculares para o ensino de Física. Versão 2006.Física / vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006.

GEOGRAFIA


A história da Geografia :- ciência e disciplina escolar demonstra que a compreensão do objeto de estudo e a construção do quadro conceitual de referência variaram nos diferentes períodos históricos da sociedade e estiveram sempre vinculados a interesses políticos e econômicos .

A Geografia apresenta - se em cada período histórico, mudanças sócio – econômicas, culturais e ambientais que o mundo está em constantes mudanças políticas, sociais e econômicas.

No Brasil, o pensamento geográfico esteve presente desde o período colonial, devido aos interesses de descrever o espaço e as necessidades de mapeamento fiel da colônia e a localização exata de portos para exportação da produção . A Geografia, no Brasil foi considerada conhecimento científico a partir de 1920, com os trabalhos de Carvalho, conforme análise de Vlach ( 1995 ) . Até aquele momento, o território brasileiro era considerado como um arquipélago de regiões produtoras. Este enfoque regional foi considerado perigoso para os interesses da república velha, daí a proposta de Delgado de Carvalho de uma geografia científica, que caracterizava regionalmente o território brasileiro a partir dos aspectos físicos.

Porém, segundo Andrade ( 1987 ) , “o ensino e a pesquisa de geografia no Brasil só se institucionalizaram após a Revolução de Trinta “ . Nesta década houve a criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas – IBGE / 1930 a primeira instituição a reconhecer o fazer geográfico além do objetivo didático, a criação da Associação dos Geógrafos Brasileiros – AGB / 1934, e a criação dos primeiros cursos de licenciatura em Geografia em 1934, na USP e em 1935, na Universidade do Distrito Federal, no Rio de Janeiro . Nesta época e até 1956 – quando aconteceu o pensamento geográfico no pais, seja nas universidades no IBGE ou na AGB esteve sob influência única da escola clássica francesa .

A Geografia escolar teve ,durante ao longo do tempo, um caráter decorativo / enciclopedista, focada na descrição do espaço na formação e fortalecimento do nacionalismo. E possível afirmar que essas características marcaram o ensino dos tema da Geografia, mesmo antes de se tornar disciplina autônoma, desde o período imperial até os anos 60 do século XX. A geografia escolar teve papel significativo na consolidação dos estados nacionais e no fortalecimento de governos autoritários, como no Brasil pós 1964, como diz BRABANT( 2003 , p.18 )

O período histórico que se iniciou após a Segunda Guerra desencadeou mudanças na Ordem Mundial, inaugurando a ordem bipolar na economia, com a multinacionalização da indústria e nas técnicas de transporte e comunicação, modificando as relações

espaço - geográfico, passaram a fazer parte dos conteúdos desta disciplina .

As transformações políticas ocorridas no cenário mundial e nacional, nas décadas de 70e 80 , sobretudo as relacionadas como fim do socialismo e da ordem bipolar, levaram a criticidade no estudo do espaço, retomando as discussões da Geografia com as questões sócio – econômicas , sócio – ambientais , culturais . Estas mudanças tiveram reflexos nos fundamentos teórico - metodológicos a serem tratados a seguir.

A renovação da Geografia A Geografia viveu nos últimos anos um intenso processo de

renovação de seus postulados teóricos – metodológicos . Foi grande o esforço da comunidade geográfica para compreender a realidade das relações entre a sociedade e a natureza. É por isso que a disciplina tem reunido instrumentos de análise e de prática social que colocam no centro do debate questões como impacto ambiental, direito á saúde e à educação .

OBJETIVO GERAL

A geografia é uma disciplina que tem como objetivo formar um cidadão crítico e pensante com uma visão de mundo que lhe permita participar ativamente da sociedade em que vive, capacitando-o a entender as diversidades e as mudanças que acontecem no espaço geográfico, tornando – o capaz de “pensar” esse espaço e se perceber como parte integrante dele .

CONTEÚDOS

1º ANO

1 – A Geografia como conhecimento científico .

1.1– Origem 1.2– Conceito 1.3– Importância da Geografia

2 – O Tempo Geológico e as Placas Tectônicas

2.1 – Origem do Universo 2.2 – Origem da Terra 2.3 – Origem dos continentes A teoria das placas tectônicas

3 - A Estrutura da Terra

3.1- Camadas da Terra 3.2 – Tipos de rochas 3.3 – Estrutura geológica da Terra 3.4 – Estrutura geológica do Brasil

4 – Orientação no Espaço Terrestre 4.1– Coordenadas geográficas 4.2– Movimentos da Terra4.3– Fusos horários

5 – Cartografia

5.1– Construindo mapas 5.2– Leitura dos mapas 5.3– Projeção cartográficas

6 – Relevo

6.1- Dinâmica do relevo 6.2 – As várias fisionomias da superfície terrestre 6.3 – Relevo brasileiro

7 – A Atmosfera e os Fenômenos Meteorológicos

7.1– A Atmosfera 7.2– Temperatura do ar 7.3 - Massas de ar 8 - Clima

8.1– Fatores que influenciaram o clima 8.2– Tipos de clima8.3 - Classificação climática brasileira

9 – Paisagem Natural

9.1– Os grandes biomas terrestres 9.2 - Ecossistemas brasileiros

10– Hidrografia

10.1 – A hidrosfera 10.2 – Ciclo hidrológico 10.3 – Oceanos e mares 10.4 – As águas continentais 10.5 – Disponibilidade e consumo da água

10.6 – Rede hidrográfica e bacias 10.7 – Rede hidrográfica brasileira

11– A Degradação do Meio Ambiente

11.1– A destruição da natureza 11.2– As atividades humanas 11.3– Impactos ambientais mundiais 11.4– Impactos ambientais em ecossistemas brasileiros

2º ANO1 – O mundo atual

1.1– O capitalismo e a construção do espaço geográfico 1.2 - O socialismo 1.3– O capitalismo X socialismo : a guerra fria

2 – O mundo pós guerra fria 2.1– A nova ordem mundial – a multipolaridade 2.2 - Conflitos norte – sul ( Países desenvolvidos )

3 – A globalização

3.1– A revolução técnico – científica 3.2 - As empresas globais e a globalização regionalizada globalização global globalização de idéias globalização do crime protestos contra a globalização

4 – A internacionalização do capital

4.1- A movimentação do capital especulativo 4.2- A informática e a nova Economia 4.3 – A importância das atividades terciária4.4 – Os blocos econômicos mundiais 5 - População da terra

5.1- Fatores do crescimento populacional 5.2 – Teorias demográficas

3º ANO

1 – O espaço geográfico e as diferentes escalas de localização

1.1– Fronteiras território, territorialidade

1.2– Principais tipos de fronteira 1.3 - O Estado – Nação

2 - A formação e expansão do território brasileiro

3 – Caraterização do espaço brasileiro 3.1 - Extensão territorial 3.2 – Posição Geográfica 4 – Complexos regionais brasileiros

4.1 – Amazônia 4.2 – Nordeste 4.3 – Centro – sul 4.4 – Desigualdades regionais

5 – O Espaço agro pecuário brasileiro

5.1 – Agricultura 5.2 – Pecuária

6 – As Atividades extrativas no Brasil

6.1 – Recursos Minerais

7 – Fontes de Energia

7.1 – O quadro energético brasileiro 7.2 – Tipos de energia e sua distribuição no espaço

8 – Brasil : de agro-exportador a país industrializado subdesenvolvido

8.1 – A industrialização no Brasil 8.2 – Distribuição especial da industrialização brasileira

9 – Os transportes no Brasil

9.1 – Breve histórico dos transportes no Brasil 9.2 – Meios de transportes

10 – População brasileira

10.1 – Crescimento e formação ética 10.2 – Distribuição e estrutura 10.2 - Movimentos populacionais

11 – Urbanização e regiões metropolitanas brasileiras

11.1 – A rede urbana e regiões metropolitanas11.2 – A hierarquia das cidades 11.3 – O complexos metropolitano 11.4 – Principais problemas sociais das metrópoles

12 – Paraná

12.1 – Aspectos físicos

Clima

Relevo

Vegetação

Hidrografia

13 – Economia do Paraná

13.1 – Agricultura 13.2 – Pecuária13.3 – Recursos Minerais 13.4 – Industrialização

14 - Paraná – Aspectos Humanos

14.1 - Ocupação do território 14.2 – Crescimento populacional


Nossa intenção, é reforçar e aprofundar uma proposta de ensino da Geografia para o ensino médio que faça justiça à renovação pela qual essa área do conhecimento vem passando. Como o próprio Ministério da Educação reconhece , nos parâmetros curriculares Nacionais de Ensino Médio Para a Área de Ciências Humanas, a Geografia e está sendo redescoberta . E nesse processo é preciso apresentar soluções para superar dois graves problemas que fundamentos teóricos necessários são à consolidação de sua cientificidade e falta uma definição clara do seu objeto de estudo e do seu papel como ciência capaz de desvelar a organização espacial e suas relações . Mas em que consiste essa renovação ? Ou ainda: quais são os impulsos que estão ocorrendo no mundo moderno que têm levado à redescoberta e revalorização da Geografia?

O aspecto-chave da renovação da Geografia, que não pode mais ser ignorado, diz respeito à “nova” posição do espaço geográfico no quadro social : o espaço é interior a

sociedade, e não exterior a ela, como antes se pensava. Sendo interior à sociedade , ou , dito de outra forma, sendo um componente dela, logicamente a dimensão espacial vai

interferir no funcionamento dessa sociedade. Logo, em alguma medida, as análises a partir do espaço

contribuem para explicar as sociedades em sua totalidade. Como diz o notável geógrafo brasileiro Milton Santos : “ O mundo é um só . Ele é visto através de um dado prisma, por

uma dada disciplina, mas, para o conjunto das disciplinas, os materiais constitutivos são os mesmos. É isso, aliás, que une as diversas disciplinas e o que, para cada qual, deve garantir,

como forma de controle, o critério da realidade total.

Uma disciplina é uma parcela autônoma, mas não independente, do saber geral”.

Mas por que afirmamos que o espaço geográfico é interior às sociedades? As sociedades são coletivos humanos que,

seguindo determinadas regras, entram em interação . Cada interação ( relação ) social envolve linguagem, cultura,

política, história, economia, psicologia dos indivíduos. Mas para que a relação se efetive é necessário haver contato. Ora, o contato depende da transposição da distância geográficas, e essa transposição se fará conforme a organização do espaço, o

que demonstra que um dos elementos constitutivos das relações sociais é o espaço geográfico. Num período em que as relações humanas estão se estabelecendo em escala mundial ( facilitadas pela revolução tecnológica e pela globalização ),

mais do que nunca a compreensão das estratégias de organização espacial é decisiva para o entendimento da vida

moderna. Portanto, a Geografia pode se constituir numa poderosa e reveladora perspectiva crítica de nossos tempos.

Assim, amplia-se a missão da Geografia . Ela deixa de ser uma disciplina que apenas descreve e explica o espaço nele

mesmo – limitando o elenco de temas – e passa a ser uma área do saber que produz um discurso geográfico sobre a sociedade em geral . Desse modo, abre-se para novas temáticas, como o

Estado ( em sua dimensão política, sócio-econômica e de direito ), cultura, as informações e as tecnologias ( os

satélites, a televisão a telefonia, etc.) que e regra não eram abordadas pela Geografia.

Para renovar – se e dar conta de suas potencialidades, a Geografia deve organizar um novo repertório teórico, que

mudará sua linguagem e sua importância, não só na área da produção científica, mas também no universo do ensino, em

especial do ensino médio . Não é mais possível reduzir a Geografia à memorização de nomes e fenômenos –

menosprezando a inteligência do estudante e sua vontade de saber e de entender o mundo em que vive – e a esquemas

simplificados de um mundo extremamente complexo. Esse mundo precisa ser decifrado, para que possamos melhor

interferir em seus rumos .Nos quadros de uma Geografia renovada, apresentamos

uma análise geográfica que busca esclarecer e pôr em discussão várias questões – chaves de nossa realidade, que se encontram no interior da organização do espaço-geográfico .

Sob o enfoque geográfico, não é possível compreender o mundo contemporâneo sem levar em conta, entre outros

pontos, o papel do Estado, das infra-estruturas territoriais, da urbanização, da organização espacial da economia e das

relações do espaço com a globalização.

Ser cidadão pleno supõe um conhecimento do meio em que vive, e o estudo do espaço geográfico não deve ter uma finalidade meramente acadêmica ou escolar. Deve, isto sim,

encontrar utilidade na vida prática, na reflexão sobre o mundo, para nele viver melhor, promovendo inclusive

transformações.


Sendo a avaliação a parte do processo de ensino – aprendizagem não deve servir apenas para acompanhar a aprendizagem dos alunos, mas também o trabalho pedagógico do professor . É imprescindível que a avaliação seja continuada e priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja , o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

BIBLIOGRAFIA

MEC - Parâmetros Curriculares nacionais – Ensino Médio. Brasília. ALMEIDA, L. M. A.A .; RIGOLIN, T. B. Livro didático – Geografia – Série Novo Ensino Médio; Editora Ática, São Paulo 2003.

HISTÓRIA


A disciplina de História se faz necessária na Educação Básica, para que o aluno compreenda que as ações humanas ao longo do tempo foram relevantes para as transformações positivas e negativas que ocorreram nas sociedades.

A história como disciplina escolar passou a ser obrigatória, a partir da criação do Colégio D. Pedro II em 1837( Escola Metódica e Positivismo). Em 1901, o corpo docente do Colégio D. Pedro II alterou currículo, propondo que a História do Brasil passasse a compor a cadeira da História Universal.

No governo de Getúlio Vargas( 1930-1945) retorna a História do Brasil ( lei Orgânica do Ensino Secundário de 1942) com ensino para as elites.

Com o Regime Militar, o ensino da História manteve caráter estritamente político. A partir da lei n.º 5692/71 o Estado criou o Primeiro Grau de oito anos e o Segundo Grau profissionalizante (tecnicista). No primeiro grau as disciplinas de história e geografia foram englobadas em Estudos Sociais e EMC, no Segundo Grau foi introduzida OSPB. Nesse contexto, o ensino de História distanciou-se da profissão historiográfica acadêmica.

A partir dos anos 80 a disciplina de Estudos Sociais passou a ser contestada.

Em 1990 foi elaborado o Currículo Básico do Paraná coerente com o texto de redemocratização política do Brasil valorizando as ações dos sujeitos.

A teoria metodológica a ser seguida visará a formação crítica dos alunos, valorizando-os como sujeitos ativos da História, através de análise de documentos, textos, obras de arte, etc.

Farão parte dos conteúdos estruturantes os seguintes temas: trabalho, cultura, poder, tempo e espaço.

A proposta visa atender as Leis 10.639/03 e 13.381/01.

OBJETIVOS GERAIS:

- Compreender para que serve a História, quem faz a História, como se escreve a História e como se estuda a História.

- Entender o ponto de partida e a constituição das relações entre capital e trabalho.

- Transmitir a recomposição da ordem internacional em função da crise do capitalismo e da polarização mundial.

CONTEÚDOS

1º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Trabalho

- Conceito de trabalho

- O mundo do trabalho em diferentes sociedades

- A construção do trabalho assalariado

- Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense

- Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo ( século XVIII E XIX)

- Urbanização e industrialização no Brasil

- O trabalho na sociedade contemporânea

2º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Poder

- O Estado no mundo Antigo e Medieval

- O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais

- Relação de poder e violência no Estado

- O Estado imperialista e sua crise

- Urbanização e industrialização no Paraná

3º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações culturais

- As cidades na História

- Relações culturais nas sociedades grega e romana na antigüidade: mulheres, plebeus e escravos

- Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes

- Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na Idade Moderna

- Urbanização e industrialização no século XIX

- Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir

- Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea

- As contribuições africanas para a cultura brasileira

- Participação no FERA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Cultura e tecnologia

- Tecnologia e sociedade

- A produção do conhecimento técnico e a reprodução das desigualdades sociais

- Comunicação de massa e indústria cultural

- Os movimentos de contra-cultura

- Cultura e memória social

- Crescimento populacional e recursos naturais

- O homem e o mundo natural

- A ameaça nuclear e o movimento anti-armamentista


Problematizar as questões econômica-social, política e cultural através de problematizações e abordadas em temas, fazendo uma articulação com os temas estruturantes. Para tanto serão analisados vários documentos históricos, obras de artes, pesquisas em vários livros didáticos. As aulas serão expostas de formas variadas através de leituras, vídeos, retroprojetor.


- Leitura e análise de textos

- Seminários

- Debates

- Trabalhos extra classe

- Avaliação escrita

- Relatórios de vídeo

- Estudo dirigido

BIBLIOGRAFIA

ITASSU, A. e COSTA, L.C. História do Brasil.

PEDRO, A . História do Brasil

PAZZINATO, L. A. e VALENTE, M. H. S. História Moderna e Contemporânea

- COTRIN, História e Consciência do Brasil

- PANASSO, S. e VAZ, M. L. Navegando pela história

- ORNONEZ, M. e QUEVEDO, J. História Geral

- APOSTILA MAXI. História Geral

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA


O ensino da Língua Portuguesa deve estar vinculado ao nosso cotidiano, a nossa realidade. Todas as relações que estabelecemos com o mundo e mesmo como o construímos está vinculado a linguagem verbal ou não- verbal. A língua é, na verdade, a identidade de um povo, de um país. Na interação verbal entre sujeitos se constrói tradições e experiências.

A preocupação com a formação do professor da disciplina da Língua Portuguesa é posterior a sua integração ao currículo pois, num primeiro momento de nossa história, o ensino de Língua Portuguesa não era sistematizado como o conhecemos atualmente.

Pensando em nossa história temos que destacar o confronto entre culturas: os portugueses e os índios. Longe do convívio de sua língua materna sofre influências da língua Tupi. O ensino da língua nos primórdios de nossa colonização é moldado ao ensino do Latim, com tom retórico, eloqüente, imitativo, elitista e ornamental, uma educação que poucos tinham acesso. Com a vinda do Marquês de Pombal, o ensino da Língua Portuguesa torna-se obrigatório mas ainda com tom elitista e com ênfase na gramática, retórica e poética e cria o cargo de professor de Língua Portuguesa.

Com relação ao ensino da literatura, até meados do século XX, vigorou a predominância do cânone, um ensino baseado na Antigüidade Clássica e o principal instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias literárias. Como tentativa de rompimento com essa prática, a abordagem do texto literário passa a centrar-se numa análise literária simplificada, a partir de questionários sobre personagens principais e secundários, tempo e espaço da narrativa.

A partir dos anos 70, o ensino restringiu-se ao 2º grau, com abordagem estruturalistas ou historiográficas do texto literário e a análise do texto segundo as estruturas formais: rimas, estrofes, etc. Nesse processo de ensino, cabia ao professor a condução da análise literária e aos alunos a condição de meros ouvintes e excluía o aluno de um papel ativo no processo de leitura, sem nenhum estímulo à reflexão crítica.

Atualmente, os livros didáticos tendem a priorizar determinados autores para estudos com base nos períodos literários, características, biografias, fragmentos de textos, privando o aluno de uma efetiva prática de leitura do texto literário, o que possibilita um real aprimoramento do leitor e proliferação do pensamento.

A busca da superação desse ensino normativo, históriográfico, tanto com a quebra do cânone e a crescente valorização do leitor, bem como com a percepção da impossibilidade de totalização referencial, só recentemente tem alcançado os estudos curriculares e, particularmente, os ensinos de Língua e Literatura.

Somente a pouco fundamentou-se pressupostos coerentes com a concepção dialógica e social da linguagem, a partir de pensadores como Bakhin, propondo reflexões acerca do uso da linguagem oral e escrita, propondo um ensino de Língua Portuguesa onde o aluno se reconheça inserido e construtor da linguagem e interagindo com o mundo.

OBJETIVOS GERAIS

- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionado-se diante das mesmas;

- Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;

- Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e o tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;

- Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

CONTEÚDOS

1º ANOProdução de texto (escrita)

- descrição

- narração

- dissertaçãoGramática

- fonética e fonologia

- ortografia

- acentuação gráfica

- pontuação

- figuras de linguagem

- estrutura e formação das palavras

- sílabasLiteratura

- funções de linguagem

- gêneros e estudos literários

- literatura informativa

- trovadorismo

- humanismo

- classicismo

- barroco

- arcadismoOralidade

- narração

- descrição

- dissertação

- leitura extra-classe

- debates

- seminários

- teatros/dramatizações

- relato de experiências pessoais e familiares.

- Leitura de produções

- Música (paródias)Interpretação de textos (leitura)

- literários

- diversificados

- estudos e e pesquisas da cultura Afro-Brasileira

2º ANOLiteratura

- romantismo

- realismo

- naturalismo

- parnasianismo

- simbolismoGramática

- classes de palavras

- substantivo (formação e classificação)

- adjetivo (locução adjetiva)

- artigo

- pronome

- numeral

- verbo

- advérbio

- preposição

- conjunção

Oralidade

- dissertação

- leitura extraclasse

- debates

- seminários





- literários

- diversificados

- estudos e pesquisas da cultura Afro-Brasileira

3º ANOLiteratura

- simbolismo

- pré-modernismo

- modernismo

- literatura contemporâneaGramática

- complemento nominal

- vozes do verbo

- adjuntos adnominais

- aposto e vocativo

- adjuntos adverbiais

- regência verbal e nominal

- oração e período

- período composto por coordenação e subordinação

- qualidade: revisão de acentuação gráfica, ortografia, pontuação e semântica.

Oralidade- dissertação

- leitura extra-classe

- debates

- seminários





- literários

- diversificados

- estudos e e pesquisas da cultura Afro-Brasileira


1. Prática da oralidade:

- Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um filme, um livro, etc;

- Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou pessoas de seu convívio;

- Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos, expor programações, dar avisos, fazer convites, etc.

- Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as similaridades e diferenças entre as modalidades oral e escrita;

- Relato de acontecimentos, mantendo-se a unidade temática;

- Debates, seminários, júris- simulados e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da argumentação;

- Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações para serem ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as pausas, hesitações, grau de formalidade, comparação com outros textos, etc.

-2. Prática da leitura:

- Leitura extra classe

- Exposição de cartazes com trechos de obras lidas

- Produção de peças teatrais e dramatizações sobre textos lidos

- Exposição de idéias e opiniões

- Levantamento de informações novas sobre determinado assunto

- Observação das semelhanças e diferenças entre os textos com comparações

3. Prática da escrita:

- Produção de textos- versão prévia( relatos de histórias de vida, bilhetes, cartas, cartazes, avisos, poemas, contos e crônicas, notícias, editoriais, entrevistas, relatórios, resumos, resenhas,etc.).

- Reestruturação de textos.

- Desenvolvimento de atividades de pesquisa

- Desenvolvimento de trabalhos extra classe como entrevistas

- Reescrita de assuntos pertinentes com apresentação dos argumentos de forma clara, lógica e consciente.

4. Análise Lingüistica:Os conteúdos gramaticais serão trabalhados a partir de seus

aspectos funcionais na constituição da unidade de sentido dos enunciados.

- Reflexão sobre os vários registros de língua e sua importância

- Desmanche de textos para evidenciar alguns aspectos gramaticais.


Deve ser formativa, pois dando ênfase ao aprender, contínua, diagnóstica e deve possibilitar que a intervenção pedagógica aconteça a todo o tempo fazendo com que o professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam e participem mais das aulas, envolvendo-se realmente no processo de ensino-aprendizagem.

- Oralidade: Acontecerá considerando-se a participação do aluno em diálogos, relatos e discussões, debates observando clareza, fluência, desembaraço, argumentação e capacidade de adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.

- Leitura: Acontecerá considerando-se a participação do aluno em diálogos, relatos e discussões, debates observando clareza, fluência, desembaraço, argumentação e capacidade de adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.

- Escrita: Serão avaliados os aspectos discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais de forma prática, reflexiva e contextualizada.

BIBLIOGRAFIA

- SEED. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio – Língua Portuguesa. Versão Preliminar Julho de 2006.

- BOSI, A . História concisa da literatura brasileira. Ed. Autrix. São Paulo.

- NICOLA, J. de. Literatura brasileira das origens aos nossos dias. Ed. Scipione. São Paulo.

- AMARAL, E. ; FERREIRA, M. ; LEITE, R. Português novas palavras. Ed. FTD. São Paulo.

- NICOLA, J. de ; INFANTE, U. Gramática contemporânea da língua portuguesa. Ed. Scipione. São Paulo.

MATEMÁTICA


Matemática é oportunizar ao aluno conhecer a disciplina como campo do conhecimento que se encontra em construção e pensar em um ensino, não apenas em resolver exercícios repetitivos e padronizados. Sem nenhuma relação com os outros campos do conhecimento. É também, uma possibilidade de dividir com eles as dúvidas e questionamentos que levam à construção da ciência matemática.

OBJETIVO GERAL

Sendo assim, pode-se afirmar que os objetivos básicos da educação matemática é fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da própria matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc. É fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do homem público. Este campo de investigação prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais.

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Números e Álgebra

- Conjuntos numéricos

- A Potenciação e a Radicação no Conjunto dos Números reais

- Introdução à teoria dos conjuntos

- O Sistema de Coordenadas Cartesianas

- A Trigonometria no Triângulo Retângulo

- Relações Trigonométricas em um Triângulo qualquer.

- Progressão aritmética

- Progressão Geométrica

- Trigonometria na Circunferência

- Razões trigonométricas na Circunferência de Raio Unitário

- Matemática Comercial ou Financeira

- Matrizes

- Determinantes

- Números Complexos

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Funções e Geometria

- Funções afim, quadrática, expoencial, logarítimica, modular

- Geometria plana

- Geometria analítica

- Geometria espacial

- Noções básicas de geometria não Euclidiana.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Tratamento da Informação

- Análise Combinatória

- Estatística

- Probabilidade

- Binômio de Newton


O uso de mídias tem suscitado novas questões, sejam elas em relação ao currículo, à experimentação matemática, às possibilidades do surgimento de novos conceitos e de novas teorias matemáticas.

Os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão, as calculadoras, os aplicativos da Internet entre outros, têm favorecendo as experimentações matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas.

Enfim, o trabalho realizado com mídias tecnólogicas, insere formas diferenciadas de ensinar e aprender, valoriza o processo de produção de conhecimentos.

A história da matemática como elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das situações-problema, na fonte de busca, na compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos matemáticos.


Avaliar, segundo a concepção de Educação Matemática, tem um papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, ensino, aprendizagem e avaliação devem ser visto na prática docente. Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação encaminhamentos diversos com observação, a intervenção, a revisão de noções e subjetividade, isto é, buscar diversos métodos avaliativos (formas escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais manipuláveis, computador e/ou calculadora.

A investigação matemática de servir como fundamento teórico-metodológico para direcionar a prática docente, pois, ao resolver um problema matemático, os estudantes usam etapas, tais como: a observação, a exploração, a formulação de conjecturas, a pesquisa teórica, a confirmação das conjecturas e, finalmente, a validação ou refutação das conjecturas.

BIBLIOGRAFIA-SEED Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio – Versão Preliminar Julho/2006- Matemática / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006

FILOSOFIA


Na atual polêmica, mundial e brasileira, acerca dos possíveis sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e uma imensa riqueza de conteúdos a oferecer. Esses conteúdos, basicamente problemas e conceitos, gerados através da longa história da filosofia, costumam, se devidamente trabalhados, gerar discussões promissoras e criativas que desencadeiam, muitas vezes, ações e transformações, por isso eles permanecem válidos e insubstituíveis.

Em nosso entendimento, sendo a finalidade do ensino médio a formação pluridimensional e democrática plena, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreensão das complexidades de um mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, e que se manifesta quase sempre de forma fragmentada, não se pode prescindir de um saber que opera por questionamentos, conceitos e categorias de pensamento no sentido de articular a totalidade espaço- temporal e sócio- histórica em que se dá o pensamento e a experiência humana. Esse caminho, da busca da superação do caráter fragmentário da nossa realidade é, em grande parte é garantido pelo estudo da filosofia.

Na medida em que cria seus conceitos a partir de problemas, de questões, de análises e de sínteses, ordenando e organizando sistemática e logicamente as suas produções, a filosofia garante a segurança de um pensamento racional e crítico, não aceitando que a mera aparência das coisas se faça passar por realidade. Para a filosofia, só pode se postular como verdadeiro, o conhecimento que possa ser demonstrado racionalmente. Lembre-se que a filosofia não se satisfaz com a problematização e o questionamento da realidade externa ao pensamento, ela se coloca a exigência de reflexão, ou seja, do questionamento da validade das suas próprias questões e formulações.

Nessa perspectiva, o espaço para a aparição e/ou sedimentação de dogmas, preconceitos e intolerância, vai se tornando cada vez menor e, da mesma forma as ficções engendradas pelo senso comum ou para ele, deixam de ter seu estatuto seu estatuto de realidade garantidos a priori. A dimensão do estranhamento é fundamental para o pensar filosófico.

A explanação acima deixa claro que ao aceitar o desafio de oferecer a Filosofia aos estudantes do Ensino Médio, a SEED/PR através do DEM, compreende que não pode, considerando a carga horária da disciplina, incorrer no erro de assumir uma trajetória de impossível através da história da filosofia, ou reduzi-la a uma visão panorâmica de conteúdos clássicos e polêmicos acumulados ao longo de mais de vinte e cinco séculos, o que não seria um erro menor. Ora, todo currículo implica numa escolha, e toda escolha demanda perdas e ganhos.

A opção dessa proposta atende um desejo da expressiva maioria dos professores de filosofia do Estado do Paraná para o ensino médio, que é garantir provocar e convidar nossos estudantes à indagação e à reflexão filosófica, portanto, ao pensamento.

A experiência das escolas que já incluíram a Filosofia em seus currículos tem demonstrado que os estudantes do ensino médio são capazes de ler, compreender e interpretar os conteúdos abordados nos campos clássicos da Filosofia e, a partir deles fazer articulações com a realidade, bem como análises, reflexões e críticas com graus de autonomia e originalidade. É claro que o sucesso dessa caminhada implica na escolha de uma metodologia compatível.

Apesar de todo o entusiasmo com as experiências bem sucedidas, sabemos o quanto custa para conseguirmos obter algum sucesso nessa empreitada filosófica, sobretudo, se estivermos os pés no chão e conscientes de que vivemos os tempos em que a comunicação se dá de forma quase imediata, tempos em que a mídia assedia os jovens em formação com a informação mais que facilitada, com o quase não- pensamento, com um combate silencioso à todas as formas de meditação. Como falar em pensamento abstrato sob essas condições? Por isso, a filosofia não pode prescindir de elementos da atualidade, exemplos, problemas, para então abstrair ao nível dos conceitos. Se quisermos ter os benefícios da filosofia, estas questões deverão ser compreendidas e enfrentadas em toda a sua extensão, profundidade e conseqüências.

Não nos esqueçamos que sem leitura e escrita dificilmente teremos mediações filosóficas, portanto, devemos estranhar as provas de marcar X e os perigosos atalhos de certos livros didáticos.

É evidente que a filosofia foi subtraída dos currículos do ensino médio durante a ditadura militar, exatamente pelas qualidades que lhe são imanentes – estranhamento, questionamento, problematização, análise, reflexão e crítica. Nenhum desses ingredientes interessava aos protagonistas e defensores da ditadura. O pensamento devia ser reprimido, bem como as possíveis ações dele decorrentes.

A democracia está de volta e com ela podemos aspirar o retorno da Filosofia, mas não podemos desconsiderar que é preciso investir na formação inicial dos nossos professores, bem como nos processos de formação continuada, de forma a superar as possíveis críticas( algumas das quais antecedem mesmo o seu retorno numa perspectiva mais ampla) já existentes em outros tempos, a saber – o indesejável viés escolástico e patrístico e também a sua inconveniente banalização, por parte de professores mal preparados que retiram da filosofia a sua especificidade – o pensamento, para transformá-la em aulas de experiências místicas ou de auto- ajuda.

Na trilha das escolas que determinam a identidade de uma proposta curricular, consideramos a defesa de Renato Janine Ribeiro, de que a filosofia só é viável no ensino médio se acontecer através de parcerias, que no jargão pedagógico aparece como interdisciplinaridade.

O que defendo é que a filosofia não seja, no ensino médio, uma andorinha solitária. Se os alunos não conhecerem as riquezas da língua, não entenderão a precisão de um texto filosófico.

A primeira parceria é, pois, com o professor de português. É parceria de mão dupla, porque a filosofia também pode ajudar, com os conceitos, a estudar a literatura.

Como estudar o romantismo sem a filosofia romântica – uma filosofia que vá além das generalidades sobre Madame de Stael visitando a Alemanha? As outras parcerias podem variar.

Penso na história, associando a filosofia com a política, a cultura, as descobertas, nas ciências, discutindo o ‘espírito científico’ e suas mudanças no século XX e XXI, até na educação física, pois os filósofos pensaram muito o corpo( e muito contra o corpo...).

Mas essas discussões, nascendo da política ou da cultura ou do comportamento, não podem dispensar conteúdos filosóficos nem se pulverizar: gosto da idéia de ciclos de filmes, que dialoguem entre si, falando, por exemplo, na condição social dos personagens, no amor que vivem, na vinda do imigrante, na luta contra a opressão.

Há muito espaço para pensar e, portanto, para a filosofia. (RIBEIRO, R.J.,2005).

OBJETIVOS GERAIS

- Ler textos filosóficos de modo significativo.

- Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros.

- Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo.

- Debater tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de posição face a argumentos mais consistentes.

- Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas Ciências Naturais e Humanas, nas Artes e em outras produções culturais.

- Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica, quanto em outros planos: o pessoal biográfico; o entorno sócio-político, histórico e cultural; o horizonte da sociedade científico-tecnológica.

CONTEÚDOS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Mito e Filosofia

- O nascimento da filosofia

- O Mito e a origem de todas as coisas

- O Mito na visão Contemporânea

- Razão filosófica e razão científica

- Precursores da teoria do conhecimento

CONTEÚDO ESTRUTURANTE : Ética

- Os valores morais

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Filosofia Política

- Essência Política

- Política de Maquiavel

- Política e violência

- A democracia CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Estética

- A beleza

- O universo

- Arte e técnica

- O cinema e uma nova concepção

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Filosofia da Ciência

- O progresso da Ciência

- Pensar a ciência

- Bioética


- Trabalhos em grupos com reflexão

- Textos atuais de jornais com reflexão e plenário em sala de aula

- Aulas expositivas dos conteúdos propostos

- Parábolas e reflexão, músicas

- O importante é tentar problematizar sempre.


- A avaliação está inserida dentro do processo de ensino-aprendizagem.

- Uma avaliação diagnóstica e continuada, e que se tenha diferentes práticas pedagógicas, tais como: leitura e interpretação de textos de filosofia e outros textos atuais onde o aluno possa desenvolver seu raciocínio crítico.

BIBLIOGRAFIA

- CHAUI, M. Filosofia – série novo ensino médio. Ed. Ática. São Paulo, 2005

- FOLHA DE LONDRINA - Jornal.

- MUNDO JOVEM – Jornal. Ed. Mundo Jovem. Porto Alegre

- Ensinando através de Parábolas – Editora Vozes.

L.E.M – INGLÊS


A língua estrangeira moderna tem sofrido evoluções e adaptações no decorrer da história par atender as necessidades econômicas, culturais e sociais de determinado período histórico. A partir de D. JoãoVI que cria as cadeiras de inglês e francês com o objetivo de melhorar a instrução pública e atender às demandas advindas da abertura dos pontos ao comércio.

Já o outro ponto importante, ocorreu em 1837, quando o currículo do Colégio Pedro II , em seu programa constavam sete anos de francês, cinco de inglês e três de alemão.

A demanda de imigrantes para o Brasil, em busca de emprego e terras agricultáveis, faz com que a Língua Estrangeira Moderna se intensifique a tal ponto, que em 1917 o governo federal decide fechar as escolas estrangeiras ou de imigrantes. Tanto que em 1920 a reforma educacional exemplifica essa preocupação nacionalista ao ponto de ensino da língua estrangeira ser proibido para crianças menores de dez anos.

Com a Reforma Francisco Campos, pela primeira vez, um método de ensino de Língua Estrangeira foi oficialmente estabelecida.

O ensino da Língua Estrangeira Moderna será pautado na transmissão dos significados por profissionais dominantes da língua ( o que se exigia anteriormente).

Todo o contexto histórico, quer ressaltar o valor da aprendizagem da Língua Estrangeira não para fins instrumentais, mas também educativos, a fim de contribuir na formação da mentalidade do aprendiz e de desenvolver hábitos de observação e reflexão, bem como culturais, para o conhecimento da civilização estrangeira e das tradições daqueles povos.

Muitos métodos foram utilizados para a aplicação das Línguas Estrangeiras, e, diante das exigências do mercado, o ensino foi sendo substituído por um currículo cada vez mais técnico, acarretando a diminuição da carga horária das línguas estrangeiras.

Lingüistas em diferentes períodos buscaram interagir o processo de mudança que as línguas estrangeiras tiveram que perpassar. Desta forma, entende-se que as mesmas ocupam um papel relevante na descoberta e aceitação do novo, conhecendo as novas culturas e interagindo com elas será possível englobar as quatro habilidades: leitura, escrita, fala e audição.

Atualmente, o conceito de competência comunicativa de Canale fundamenta todo ensino de L.E.M. na comunidade Européia.

Em 1986, foi implantada no Paraná, por iniciativa da Secretaria de Estado da Educação o CELEM com a finalidade de ofertar cursos de LE no contra- turno.

OBJETIVOS GERAIS

- Oportunizar o aluno a compreensão e a produção de enunciados da língua estrangeira possibilitando a competência comunicativa.

- Propociar por meio de estudo da língua estrangeira, reflexões sobre a língua materna, diferenças culturais, valores de cidadania e identidade;

- Proporcionar a todos os envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem este tipo de inclusão social; fazer uso da língua que estão aprendendo em situações significativas;

- Proporcionar a consciência sobre o que seja língua e suas potencialidades na interação humana;

CONTEÚDOS Produção escrita

1º ANO

- Personal pronouns

- Verb to be and there to be

- Simple present ( affirmative, negative and interrogative forms)

- Demonstrative pronouns and articles

- Present continuos and Past continuos

- Simple past – to be and there to be

- Simple past – regular verbs

- Simpe past - Irregular verbs

- Simple past (Interrogative and negative forms)

- Imperative

Expressão oral: diálogos, leitura de textos, teatro, música e debates.Leitura: Interpretação, textos descritivos e informativos, notícias, textos poéticos, charges e tiras.

2º ANO

- Future tense

- Future with going to

- Determiners

- Comparative degree

- Superlative degree

- Reflexive pronouns

- Conditional: would

- Interrogative Pronouns ( How many – How much)

Expressão oral: diálogos, leitura de textos, teatro, música e debates.Leitura: Interpretação, textos descritivos e informativos, notícias, textos poéticos, charges e tiras.

3º ANO

- Modal Verbs

- Present perfect tense in contrast with Simple Past

- Past Perfect

- Adverbs of Manner

- Question tags

- Passive Voice Structures

- Pharasal verbs

- Indirect speechExpressão oral: diálogos, leitura de textos, teatro, música e debates.Leitura: Interpretação, textos descritivos e informativos, notícias, textos poéticos, charges e tiras.


Trabalhar a partir de termos referentes a questões sociais emergentes, favorecendo a utilização de textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia internacional e editorial, utilizando-os em contexto social de produção e deles selecionar itens gramaticais que indiquem a estruturação da língua.

Exploração de diversos tipos de textos comparando as unidades temáticas, lingüísticas e composicionais de um texto com outros textos.

Discussões referentes aos temos abordados e elaboração de hipóteses, bem como, produção de texto em sala de aula direcionado a um determinado público.


Avaliar o que o aluno pode desempenhar em atividades e tarefas comunicativas, considerando que a participação ativa e o engajamento discursivo em sala de aula se realizam por meios de interação verbal, a partir de textos e de diferentes formas através da interação professor-aluno e aluno com a turma, bem como através do uso de material didático.

A avaliação deve reconhecer o valor do conhecimento adquirido através de textos simples, expressão oral e escrita a serem direcionadas a um público determinado.

BIBLIOGRAFIA- BERTOLIN, R e SILVA, A de S. Apostila Sistema de Ensino – volume novo

Ensino Médio. IBEP.

- __________________________ Essencial English.

- MARQUES, A. Inglês Série Brasil – Ensino Médio. Ed. Ática, 2004

- _____________ Inglês Novo Ensino Médio. Ed. Ática, 2005

- LIBERATO, W. Compact English Book – Ensino Médio.

SOCIOLOGIA


O objeto de estudo da disciplina são as relações sociais decorrentes das mudanças estruturais impostas pela formação do modo de produção capitalista.

Estas relações materializam-se nas diversas instâncias sociais: instituições sociais, práticas políticas e culturais, as quais devem ser estudadas em sua especificidade e historicidade.

A concepção da disciplina é de uma Sociologia Crítica, mas os seus conteúdos fundamentam-se em teorias com diferentes tradições sociológicas: o clássicos, a saber são: Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber.

Contemporaneamente, Antonio Gramsci, Pierre Bourdieu, Florestan Fernandes entre outros.

É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicar e explicitar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, descontruindo pré-noções e pré-conceitos.

OBJETIVOS GERAIS

- Desnaturalização das ações que se estabelecem na sociedade.

- Inserção do aluno como sujeito social.

- Questionamento quanto a existência de verdades absolutas.

CONTEÚDOS

1. A sociologia humana como objetivo de estudo

- histórico da sociologia

- A sociologia como ciência

- Disciplinas em que se divide as ciências sociais

2. A base econômica da sociologia

- Modos de produção

- Capitalismo ou socialismo

3. As instituições sociais

- família

- Igreja

- Estado

4. Ideologia e Meios de comunicação

- cultura e sociedade

- educação e sociedade

5. Comunidade, sociedade e cidadania

- os agrupamentos sociais

- movimentos sociais e pensadores socialistas

- direito e cidadania

6. Globalização e exclusão social

- mudança social

- o subdesenvolvimento

- movimentos sociais e globalização

- a sociologia na sociedade contemporânea

METODOLOGIA DA DISCIPLINA- Breve contextualização da construção histórica da sociologia e das teorias

sociológicas fundamentais, numa perspectiva crítica;

- Colocar o aluno como sujeito do seu aprendizado através de atividades envolvendo: trabalhos em grupos com reflexão, textos atuais de jornais com reflexão e plenário em sala de aula, aulas expositivas dos conteúdos propostos, parábolas e reflexão, músicas.


A avaliação será diagnóstica e continuada, com diferentes práticas pedagógicas: leitura de textos diversos, atividades em grupo onde os alunos fazem debates e apresentem seminários, dinâmicas e situações que levem sempre aos alunos entenderem o eu é viver em sociedade, e que desperte o valor da cidadania.

BIBLIOGRAFIA

- OLIVEIRA, P. S. Introdução à Sociologia série Brasil: Ed. Ática. 2004

- MUNDO JOVEM. Revista . Ed. Mundo Jovem. Porto Alegre. RS.

- Ensinando Através de Parábolas :Ed. Vozes.

ARTE


A arte é fruto da percepção, da necessidade de expressão e da manifestação da capacidade criadora humana, onde o homem supera seu fazer, seus limites e ultrapassa as condicionamentos de sobrevivência física tornando processo fundamental da humanização.

A arte compreende a área de conhecimento cultural por meio de manifestações expressas em bens materiais e imateriais.

- Espera-se que a arte na escola colabore para o crescimento, em igualdade de condição dos níveis cognitivo e perceptivo ampliando e aprofundando o conhecimento do aluno permitindo que as informações oferecidas sejam introjetadas, elaboradas, reelaboradas, analisadas e organizadas na construção do conhecimento nas diversas linguagens artísticas.

OBJETIVO GERAL

- Conceber a Arte como uma forma de trabalho onde ao criar o ser humano se recria, constituindo-se como ser que toma posição ante o mundo. O trabalho artístico além de representar, objetivamente ou não, uma dada realidade constitui-se em si mesma, numa nova ralidade. Sem a criação e o trabalho, a arte deixa de ser arte e não há aprendizagem. O educando precisa passar pelo fazer artístico.

CONTEÚDOS

1º ANO

A Importância da Arte

- Artes visuais: leitura das qualidades plásticas dos objetos da realidade, elementos visuais e formas (linhas, plano, cor, volume, textura, etc.)

- Saber Estético: elementos visuais e formais, composição, qualidades plásticas (equilíbrio, harmonia e dinâmica).

- Trabalho artístico: qualidades estéticas dos objetos e da realidade através da linguagem plástica.

Música:

- Música das qualidades sonoras da realidade: elemento sonoro (altura, duração, timbre, intensidade e densidade).

- Saber estético: elementos sonoros, qualidade sonora(ritmo, melodia, harmonia, forma e estilo).

- Trabalho Artístico: elementos e qualidades sonoras.

Teatro: A relação do homem com a realidade na ação dramática.

- Saber estético: personagem, história, espaço cênico.

Dança:

- História da dança.

- Tipos de dança em diferentes culturas.

- Apresentações.

- Improvisação.

- Coreografia.

História da Arte:

- Estudo sobre o fato artístico, estudo sobre a história de uma imagem.

- Produção e função do fato artístico: arte, modo de ver, trabalho e expressão.

- A história: escola, gênero e épocas.

História da Arte: pintura, arquitetura, escultura, música e teatro.

- Pré-História.

- Egito Grécia e Roma.

- Arte Paleocristã.

- Arte Bizantina.

- Arte Bárbara.

- Arte Árabe.

- Arte Romântica e Gótica.

- Idade Média.

- Renascimento.

- Barroco.

- Néo-Classicismo.

- Academicismo e Missão Art. Francesa.

- Pintura Acadêmica Brasileira e a Superação do Academicismo.

- Romantismo.

2º ANO

A Integração e função da Arte:

- Artes Visuais: leitura das qualidades plásticas, dos objetos e da realidade, elementos formais e visuais: linha, plano, cor, volume, teatro, etc.

- Saber estético: elementos visuais e formais, composição, qualidades plásticas (equilíbrio, harmonia e dinâmica).

- Saber Artístico: qualidades estéticas dos objetos e da realidade através das linguagens plásticas.

Música:

- Qualidade sonora da realidade: elementos sonoros (altura, timbre, intensidade e densidade).

- Saber estético: elementos e qualidades sonoras (ritmos, melodias, harmonia, forma e estilo).

- Trabalho artístico: elementos e qualidades sonoras.

Teatro:

- A relação do homem com a realidade na ação dramática.

- Saber estético.

- Personagem.

- História.

- Espaço cênico.

Dança:

- História da dança.

- Tipos de danças em diferentes culturas.

- Apresentações.

- Improvisações.

- Coreografias.

História da Arte:

- Estudo sobre o fato artístico: estudo sobre a história de uma imagem

- Produção e função do fato artístico: arte, modo de ver, trabalho e expressão.

- A história: escola, gênero e épocas.

Realismo:

- Realismo no brasil

- A arte brasileira no império e começo da república.

- Movimento das artes e ofícios e art. Mouveau.

- Impressionismo e Pós Impressionismo.

- Arte na mudança dos séculos XIX E XX no Brasil.

- Principais movimentos artísticos do século XX no mundo.

- Outras tendências da pintura moderna.

- Artistas e movimentos após a Semana de Arte Moderna.

- Arte brasileira contemporânea, abstracionismo, etc.

- A moderna arquitetura brasileira.


É preciso que o aluno compreenda a dimensão histórica em que cada forma artística aconteceu. Deve-se mostrar ao aluno que cada maneira de representar vem carregada de significados e é o resultado dos esforços e possibilidades ao alcance do homem, num dado espaço e período da história.

Levando em consideração a etapa de desenvolvimento do aluno, o professor deve embasá-lo com novas informações e devendo respeitar nele o interesse e a observação, provocar comparações entre as produções de diferentes épocas e locais, o que, sozinho, o aluno provavelmente não tenha condições de perceber. Devem, sim proporcionar uma ampliação de repertório do aluno que lhe permita analisar e compreender a produção artística dos outros e seu próprio fazer artístico.

Toda experiência artística do aluno deve ser o resultado não do aprendido mas sim do aprendido/ transformado.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

A avaliação funciona como meio de enquadrar o aluno no modelo social vigente mesmo não sendo este o objetivo explicitado no plano escolar.

No decorrer do processo podemos observar como o aluno interage com os outros, quais são suas dificuldades e facilidades.

A avaliação é uma prática contínua e sistemática. Deve ser diagnóstica e educar ao mesmo tempo.

BIBLIOGRAFIA

SEED. Currículo Básico do Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba.

SEED. Diretrizes curriculares de arte para o Ensino Médio. Curitiba.

COLÉGIO ESTDUAL “DR. ANTÔNIO PEREIRA LIMA” . Proposta Pedagógica.

QUÍMICA


O ensino de Química está presente desde as primeiras civilizações, na era neolítica com o domínio do fogo, tintura, cerusa( Carbonato de Chumbo), o cinábrio( Sulfeto de mercúrio), malaquite, o minco, para o tingimento de roupas eram utilizados os corantes vegetais e para os produtos de limpeza, os corantes minerais.

A idéia de átomo se inicia na antigüidade através dos filósofos Leucipo e Demócrito. A partir de então começa a Revolução Científica na Europa com o desenvolvimento da produção capitalista.

No século III da era cristã até o final da idade média, os alquimistas buscavam o elixir da vida eterna e a pedra filosofal, iniciando os procedimentos experimentais.

No final do século XIV e início do século XV( fim do feudalismo), fica marcado pela preocupação com relação da mão de obra produtiva e estudos sobre substâncias para cura de doenças.

Na transição dos séculos XV-XVI, nasce a Iatroquímica, antecessor da Química( Biogeoquímica) e entre os séculos XVI e XVII a igreja acusava estudos da ciência, não evitando a ocorrência da revolução química e industrial.

O químico que marcou o século XVIII foi Antonie Laurent Lavoisier ( Tratado Elementar da Química), através de seus trabalhos a química ganhou linguagem universal e conceitos fundamentais.

No século XIX foi o período no qual a ciência moderna se consolidou através: da teoria de Dalton( matéria e energia); a queda da teoria da Força Vital por Friedrich Wohler; as propostas de Kekulé a partir de conceitos de átomos, moléculas, equivalente, basicidade; a Classificação Periódica dos Elementos estabelecida por Mendeleev.

Os fatos marcantes ainda nesse século foi promovido por John Hyatt com a descoberta da fibra artificial, patenteada por Luis Marie Chardonnet.

No final do século XIX, surgiram laboratórios de pesquisa aumentando o desenvolvimento da Química, é associada aos efetivos resultados na indústria na Alemanha e seu exemplo é seguido por outras nações.

No século XX a Química e todas as outras ciências naturais tiveram seu grande desenvolvimento, em especial nos Estados Unidos e Inglaterra. Com o esclarecimento da estrutura atômica, foi possível entender a constituição e formação das moléculas, em especial o DNA.

Nesse século, na eclosão das duas guerras mundiais e no paradoxo da evolução científica contribuiu simultaneamente para os avanços da humanidade e seu possível aniquilamento.

Após a Segunda guerra mundial as pesquisas sobre o átomo conduziram à produção de novos elementos químicos e contribuem até hoje amplamente no desenvolvimento da Química industrial e na vida do planeta como um todo.

O conhecimento tecnológico e científico estão inter- ligados, novos produtos químicos são criados a partir das propriedades dos materiais com uma infinidade de aplicações na medicina, na agricultura, na engenharia, etc. Muitas pesquisas são desenvolvidas na tentativa de solucionar problemas sociais, como AIDS, a desnutrição, a falta de energia, poluição, etc.

O ensino de Química promove o conhecimento tecnológico e científico, é uma ciência experimental, é a ciência do cotidiano, é interpretação e transformação do mundo em que vivemos. O ensino de Química promove a educação, desenvolvendo nos alunos o senso crítico , formando cidadãos conscientes, aptos para decidirem e atuarem na realidade sócio- ambiental, de um modo comprometido com a vida, com o bem estar de cada um e da sociedade local e global ( Brasil/ MEC,1997).

OBJETIVOS GERAIS

- Entender conceitos, princípios e leis da química e utilizá-los para interpretar os fenômenos e aplicação na solução de novos problemas;

- Assumir atitude responsável quanto ao descarte de resíduos químicos;

- Avaliar as implicações de processos químicos para o ambiente e para a saúde pública.

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes irão abordar os conteúdos pontuais nos três anos do Ensino Médio. São eles:

1- Matéria e sua natureza:

A matéria é constituída por átomos e o conjunto de átomos de um mesmo número de átomos vão formar os elementos químicos que por sua vez, vão compor as substâncias químicas.

Partindo das substâncias químicas, fica mais fácil explorar a matéria, sua natureza e a energia que envolve suas transformações. O tema sugere o trabalho desde os modelos atômicos até o estudo das funções inorgânicas e orgânicas.

2- Bioquímica:

A química da matéria pode relacionar a geografia que estuda o espaço e a biologia que estuda os seres vivos. É a integração das ciências para a explicação dos fenômenos que ocorrem no interior dos organismos vivos e ambiente. O tema sugere o trabalho em soluções termoquímica, tabelas periódica, equilíbrio, radioatividade até poluição ambiental.

3- Química Sintética:

A química sintética é o resultado da revolução industrial em que os materiais sintetizados em laboratório substituem os naturais, com vantagens de durabilidade, conforto, desingner e tecnologia. É a revolução dos medicamentos, combustíveis, cosméticos e outros.

Mas se torna necessário também explorar as desvantagens, como a difícil decomposição desses materiais no ambiente, trazendo problemas direta ou indiretamente aos seres vivos e no ambiente. O

tema sugere o trabalho com a química orgânica e quais suas funções são sintetizadas produzindo compostos que revolucionaram a indústria, por exemplo os plásticos.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1ºANO

- Modelos atômicos

- Alotropia

- Elementos químicos

- Aspectos técnicos da química moderna

- Ligações químicas

- Tabela periódica

- Número de oxidação

- Sistemas, substâncias e misturas

- Funções e reações inorgânicas

- Radioatividade

2º ANO

- Leis das reações químicas

- Massa atômica, molecular emol

- Estudo dos gases

- Estequiometria

- Soluções

- Termoquímica

- Oxirredução

- Equilíbrio químico

3º ANO

- Química Orgânica

- Funções e reações orgânicas

- Isomeria

- Compostos orgânicos


A concepção científica necessita de metodologias específicas para ser disseminado no ambiente escolar, aproveitando os conceitos prévios dos alunos, transformando as concepções alternativas em científicas.

Para a exploração de conteúdos de química, pode ser iniciado com situações problemas ou dinâmicas, textos organizadores ou temas transversais, proporcionando a motivação para o assunto. A utilização de mapas conceituais, em que a partir de um conteúdo estruturante pode abranger e estudar todos os conteúdos pontuais.

O ensino de química deve promover a pesquisa bibliográfica e a pesquisa experimental, despertando no aluno a observação, cuidados no manuseio de equipamentos, organização de trabalho em equipe, a utilização do laboratório de química e informática, relatórios e outros.

A pesquisa de campo também é importante para conhecer a química do cotidiano, relações sócio- ambientais e auxiliar nos projetos interdisciplinares.


O principal critério de avaliação em química é a formação de conceitos científicos, ampliando o conhecimento já adquirido pelo aluno, devendo ser estabelecido com clareza e participação dos mesmos. A avaliação deve ser constante, desde a assiduidade nos trabalhos até a avaliação escrita, através de valores somativos até completar 10,0 (dez) e aplicação principalmente da avaliação diagnóstica para posteriormente objetiva ou subjetiva.

BIBLIOGRAFIA

Projeto Político Pedagógico

Orientações Curriculares Departamento de Química. 2005/2006.

SANTOS, W. L. P.; MOL, G. de S. Química e Sociedade: Ed. Nova Geração. São Paulo.2005.

PCN's

CANTO, E. L. Plástico: Bem supérfluo ou mal necessário? 3ª Edição. São Paulo: Ed. Moderna, 1995.

FARACO, C. E.; MOURA, F. M.. Língua e Literatura, 2º grau. Ed. Ática. São Paulo, 1998.

NÉRECI, I. G. Apostila Iniciação à Pesquisa, Metodologia do ensino. Ed. ATTALS S.A. São Paulo. 1989.

TITO, M. P.; CANTO, E. L. Química, na abordagem do cotidiano, volume único. Ed. Moderna. São Paulo, 1996.

Apostilas POSITIVO e MAXI.

Apostilas diversas referentes a curso de capacitação.

Jornais e revistas diversas.

BIOLOGIA


A ciência não é um saber neutro, mas sim um conjunto de fatos científicos socialmente produzidos numa sociedade historicamente determinada. Ao longo da história da humanidade muitos foram os conceitos elaborados sobre o fenômeno vida, numa tentativa de explicá-lo e ao mesmo tempo, compreendê-lo. A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o homem à diferentes concepções de vida e suas implicações para o ensino, buscou-se na história da ciência os contextos históricos nos quais pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais que impulsionaram mudanças conceituais no modo de como o homem passou a contemplar a natureza.

A história que tentativas de definir vida têm sua origem desde a antiguidade. As idéias deste período que contribuíram com o desenvolvimento da Biologia, tiveram, como principais pensadores e estudiosos, os filósofos Platão (428/27 a. C. - 347 a. C.) e Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) que, deixaram contribuições relevantes, quanto a classificação dos seres vivos. As interpretações filosóficas buscaram explicações para a compreensão da natureza. Pode-se identificar ainda a concepção de ciência presente em cada momento histórico e as relações estabelecidas com o próprio momento em que se destaca, as interferências que sofre e provoca nesses momentos, e que influência o processo de construção de conceitos sobre o fenômeno vida.

A biologia como parte do processo de construção científica deve ser entendida e compreendida como o processo de produção do próprio desenvolvimento humano ( Andery 1988) compreendida assim, é mais uma forma de conhecimento produzido pelo desenvolvimento do homem e determinada pelas necessidades materiais deste em cada momento histórico. Promovendo intensificações nos avanços da sociedade, não se pode considerar que a Ciência somente acumule teorias, fatos, noções científicas aceitas na prática do cientista, mas que cria modelos paradigmáticos que nasce da utilidade da Ciência em respostas às necessidades da sociedade. Entende-se assim que a biologia contribui para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes, por meio de conteúdos, desde que o s membros proporcionem o entendimento do objeto do estudo - o fenômeno da vida - em toda sua compexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos, no funcionamento dos mecanismos biológicos, do estudo da biodiversidade no âmbito dos processos biológicos e das implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida.

No ensino, o que se tem que discutir é o papel da rigorosidade metódica para o avanço da Ciência e as implicações deste avanço, perspectivando as consequências para a vida humana, para a saúde do homem, para os impactos ambientais.

Faz-se necessária atenção aos aspectos éticos da experimentação animal e as legislações, bem como a definição de uma ética da ciência através de uma profunda reflexão sobre o " saber-querer" do homem.

Essa ética da ciência tem significativa importância especialmente nesse momento histórico em que o homem já é capaz de manipular seu patrimônio genético, pode condicionar suas bases biológicas através de tratamentos químicos, alterando a concepção do fenômeno vida.

O querer do homem não pode ser egoísta e imediatista. Um avanço tecnológico que representa benefício para a sociedade presente, mas que compromete as condições de sobrevivência das gerações futuras, também é questionável.

A biologia, sendo uma ciência da vida, uma realidade em construção, é dinâmica e pode ser concebida como processo de recriação de uma nova realidade em construção: a luta do homem para controlar e dominar as forças da natureza, superando a fome, o frio, a doença, etc. portanto a Ciência Biologia não representa uma acumulação de conhecimentos definidos, uma realidade pronta e acabada, mas um processo em constante questionamento da realidade. Ela deve ser ensinada, buscando a funcionalidade dos conhecimentos científicos lembrando sempre que o rápido progresso das ciências biológicas e o desenvolvimento tecnológico dos últimos anos resultaram da aplicação conscienciosa ou inconscienciosa do método cientifico.

OBJETIVOS GERAIS

- Desenvolver suporte pedagógico no ato de aprender através da metodologia do Ensino de Biologia numa visão integrada e holística.

- Despertar maior interesse pessoal do aluno pela disciplina de Biologia por meio de descoberta, do ensino socializado, das atividades práticas de convivência em equipe e dos trabalhos em parceria com o professor.

- Desenvolver um ensino que forneça subsídios aos alunos para que saibam investigar, refletir, argumentar, raciocinar, propor suas idéias com fundamentação e criatividade.

- Contribuir na formação de cidadãos cujos valores não sejam apenas individuais, mas também valores integrativos, como a cooperação, a parceria, a solidariedade, o respeito Às diferentes formas de vida, que permitam às gerações futuras se desenvolver com qualidade ambiental.

- Procurar superar propostas pedagógicas com ênfase na memorização e na simples produção do conhecimento.

- Formação de aluno crítico e criativo que sabe que sabe fundamentar-se em conhecimento contribuindo com uma sociedade ética e mais equitativa e humana.

- Desenvolver a melhor metodologia para trazer o conhecimento da conservação ambiental e aquisição de atitudes compromissadas com o desempenho profissional.

- Melhorar a qualidade de ensino contribuindo para a formação integral do aluno na construção da sua cidadania.

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Os conteúdos estruturantes de biologia foram estabelecidos buscando-se sua historicidade para que os estudantes, sujeitos do conhecimento, percebam a não neutralidade da construção do pensamento científico que a ciência não apresenta verdades absolutas uma vez que esta resulta da atividade humana, de acordo com um contexto social, político e econômico. Os conteúdos serão abordados de maneira integrada, destacando os aspectos essenciais do objeto do estudo da disciplina, relacionando-os com as diferentes áreas do conhecimento.

I-Organização e distribuição dos seres vivos:

Neste conteúdo estruturante será desenvolvida uma proposta de estudo que torna possível a compreensão da organização celular como característica fundamental de todas as formas de vida, relacionando a existência de características comuns entre os seres vivos e sua origem única.

Independente do reino a que pertençam, todos os organismos vivos mostram certas características que definem a unidade da vida: todos são compostos por células; executam determinadas funções, simples ou complexas, que garantem a sua sobrevivência de acordo com a escala evolutiva da espécie.

Apesar do aspecto histórico da ciência ter sido o critério para a identificação deste conteúdo estruturante, este não pode se restringir somente a estudos microscópios e classificatórios, mas a representatividade de conceitos científicos no momento histórico atual, com os avanços da Biologia no campo celular, no funcionamento dos órgãos e dos sistemas, nas abordagens genéticas, evolutivas e ecológicas, e em temas atuais envolvendo a amanipulação de material genético.

Resalta-se a importância de entender que a classificação dos seres vivos começou a ser realizada na antigüidade grega, com

Aristóteles, e que vem sofrendo modificações de acordo com novos critérios científicos e avanços tecnológicos, principalmente no campo da Genética, com a análise do D.N.A.

O estudo dos organismos – vírus, bactérias, protozoários, fungos, animais e vegetais, possibilita a compreensão da vida como manifestação de sistemas organizados e integrados em constante interação com o ambiente físico-químico.

O propósito deste conteúdo é partir do pensamento biológico descritivo que permite classificar os seres vivos para a análise da diversidade biológica existente e das características e fatores que determinam o aparecimento e/ou extinção de algumas espécies ao longo da história.

II- Mecanismos biológicos:

Este conteúdo tem como proposta, o estudo dos mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam.

Será estudado desde os componentes celulares e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos, como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração.

Para melhor compreender a complexidade dos sistemas, outras ciências contribuem com seus conhecimentos. Por exemplo a Física tem papel fundamental em explicar como ocorrem as funções vitais. Efetivamente, os conceitos da Biologia também são indissociáveis dos conceitos da Química, como por exemplo, na determinação do tipo sanguíneo.

Para compreender o funcionamento das estruturas que compões os serres vivos, fez-se necessário, ao longo da construção do pensamento biológico, pensar o organismo de forma fragmentada, separada, permitindo análises especializadas de cada função biológica, numa visão microscópica do mundo atual.

O que se pretende neste conteúdo estruturante é partir da visão mecanicista do pensamento biológico ampliando-se a discussão sobre a organização dos seres vivos, que está baseada na visão macroscópica e descritiva desta natureza, para uma visão evolutiva, com o propósito de compreender a construção de conceitos científicos na Biologia.

III_ Biodiversidade:

Este conteúdo estruturante apresenta uma proposta que torna possível a reflexão e indução à busca de novos conhecimentos na tentativa de compreender o conceito de biodiversidade.

Entende-se por biodiversidade um sistema complexo de conhecimentos biológicos interagindo num processo evolutivo pelos quais os seres vivos têm sofrido transformações.

Consideram-se também, as idéias do naturalista francês Jean Baptiste de Monet, cavaleiro de Lamarck (1744-1829); do naturalista britânico Charles Darwin e do naturalista inglês Alfred Russel Wallace (1823-1913) identificando como elas impulsionaram as explicações a respeito das diversas transformações ocorridas com os seres vivos ao longo do tempo e deu suporte à teoria sintética da evolução.

Wallace e Darwin propuseram uma teoria viável a partir do momento que apresentam a seleção natural como mecanismo responsável pela dinâmica de toda diversidade de espécies. Este mecanismo, analisado como característica presente na complexidade da natureza, não propicia para as espécies um caminho à perfeição, mas para o acúmulo de características hereditárias que ao longo do tempo, em dado momento filogenético de cada espécie, foram relativamente vantajosas.

Neste contexto, cada espécie apresenta uma história evolutiva, incluindo as possíveis espécies dos quais cada uma descende, as características, e as relações com outras espécies.

Com os conhecimentos da genética, novos caminhos forma abertos possibilitando uma melhor compreensão acerca dos processos de modificação dos seres vivos ao longo da história da humanidade. Pesquisas sobre o ácido desoxirribonucléico (DNA) vem contribuindo para esse entendimento, uma vez que ele é considerado a molécula da vida.

Em razão dos resultados das pesquisas efetuadas, as informações genéticas representam um ponto notável no desenvolvimento do saber, promovendo avanço técnológico na Ciência reabrindo debates às implicações sociais, éticas e legais que existem e que ainda deverão surgir em conseqüência destas pesquisas.

Pretende-se com este conteúdo estruturante discutir a respeito dos processos pelos quais os seres vivos sofrem modificações, perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações ecológicas garantindo a diversidade dos seres vivos. Destaca-se assim, a construção do pensamento biológico evolutivo, considerando também, os pensamentos descritivos e mecanicistas já apresentados.

IV- Implicações dos fenômenos biológicos no fenômeno vida:

Este conteúdo estruturante apresenta uma proposta voltada um pouco mais sobre as implicações da Engenharia Genética sobre a vida, considerando-se que , com os avanços da biologia molecular, as biotecnologias aplicadas, e os aspectos bioéticos sobre a fertilização in vitro, células tronco, aborto, clonagem, eutanásia, transgênicos e outros.

A ciência e a tecnologia desenvolvem conhecimentos produzidos pelos seres humanos e interferem no contexto da vida da humanidade. Não se pode impedir o desenvolvimento destas áreas,

mas, como cidadãos, devemos conhecer os avanços das Ciências e Ter o direito de receber esclarecimentos sobre como estes novos conhecimentos irão afetar nossa vida.

Biotecnologia é a aplicação dos processos tecnológicos sobre os processos biológicos dos seres vivos, e vem sendo adotada desde as civilizações gregas e egípcias na fabricação de vinhos, queijos e cervejas, por meio de diferentes processos de frmentação provocados pelos microorganismos. O termo biotecnologia é recente, mas sua aplicação é antiga.

Vários experimentos sobre melhoramentos relacionados a genética tem sido desenvolvidos, envolvendo outros campos da Biologia. Pesquisas sobre melhoramento vegetal e animal e a identificação de paternidade, já são uma realidade e muitas doenças também já podem ser prevenidas e/ou curadas.

Portanto a biotecnologia preocupa-se com a aplicação dos avanços científicos e tecnológicos resultantes de pesquisas em ciências biológicas, utilizando-se organismos vivos, ou suas células e moléculas, para a industrialização de produtos comercializáveis, como por exemplo as vacinas. Estas contribuições têm suscitado reflexão acerca das complicações éticas, morais, políticas e econômicas dessas manipulações.

A abordagem dos conteúdos específicos deste conteúdo estruturante permite perceber como a aplicação do conhecimento biológico interfere e modifica o contexto de vida da humanidade, necessitando assim da participação e da crítica de cidadãos responsáveis pela vida.

Cabe a ciência comprovar, por meio do desenvolvimento de várias pesquisas e técnicas, o sucesso ou fracasso das biotecnologias adotadas.

A genética e seus avanços, somente serão plenamente aceitos quando a vida for respeitada e as novas tecnologias trabalharem em prol da manutenção e equilíbrio do Planeta.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

1º ANO

1- Relação dos seres vivos e seu meio ambiente

- Origem da vida

- Níveis de organização dos seres vivos

- Ecossistemas

- Biosfera

- Ciclos biogeoquímicos

- Desequilíbrios ecológicos

2- Organização dos seres vivos:

- Citologia

- Histologia

- Reprodução

- Embriologia

2º ANO

3- Classificação dos seres vivos

- Classificação dos seres vivos em reinos

- Caracterização, anatomia e fisiologia dos grandes grupos animais e vegetais.

3º ANO

4- Hereditariedade e ambiente

- Noções gerais de genética

- Evolução dos seres vivos

5- Saúde humana

- Anatomia e fisiologia humana

- Nutricionismo

- Doenças

- Medidas profiláticas

- Imunologia

- Primeiros socorros

Obs.: Desenvolvimento científico e tecnológico no campo da Biologia deve ser trabalhado em todas as séries.


Como proposta metodológica para o ensino de Biologia, propõe-se a utilização de debates em salas de aula, para criar oportunidade de reflexão contribuindo para a formação de um sujeito crítico, reflexivo e atuante, que busque conhecer e compreender a realidade. É importante considerar a necessidade de conhecer e respeitar a diversidade cultural e as idéias primeiras do aluno, como elementos que também podem constituir obstáculos à aprendizagem dos conceitos científicos que levam a compreensão do conceito de vida.

O ensino dos conteúdos específicos de Biologia apontam para as seguintes estratégias metodológicas de ensino:

1- Prática social: caracteriza-se por ser o ponto de partida onde o objetivo é perceber e denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir de uma visão sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado.

2- Problematização: é o momento para detectar e apontar as questões que precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em conseqüência, estabelece que conhecimentos são necessários para a resolução destas questões, e as exigências sociais de aplicação desse conhecimento.

3- Instrumentalização: consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para que os alunos assimilem e os transformem os instrumentos de construção pessoal e profissional. Nesse contexto, que os alunos apropriem-se das ferramentas culturais necessárias à luta social para superarem a condição de exploração em que vivem.

4- Catarse: é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de conhecimento e o problema em questão. A partir da apropriação dos instrumentos culturais, transformados em elementos ativos de transformação social, e assim sendo, o aluno passa da ação para a conscientização.

5- Retorno à prática social: caracteriza-se pelo retorno à prática social, como saber concreto e pensado para atuar e transformar as relações de produção que impedem a construção de uma sociedade mais igualitária. A situação de compreensão são sincrética apresentada pelo aluno no início do processo, passa de um estagio de menos compreensão do conhecimento cientifico à uma fase de maior clareza e compreensão, explicitada numa visão sintética. Nesse contexto, o processo educacional põe-se a serviço da referida transformação das relações de produção.

A utilização de uma metodologia adequada à disciplina permite uma diminuição fragmentada do saber e uma visão mais integrada como uma nova maneira de compreender e respeitar a vida em todas a s formas, visando o despertar de uma consciência

ecológica profunda, fundamentada nos valores de desenvolvimento humano integral, de cooperação, solidariedade e sustentabilidade, permitindo o desenvolvimento harmônico da vida sobre a Terra.

Recursos como, aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação, as analogias, entre tantos outros devem ser utilizados no sentido que possibilitem a participação dos alunos, favorecendo a expressão de seus pensamentos, suas percepções, significações, interpretações, uma vez que aprender envolve a produção/ criação de novos significados, tendo em vista que o processo acarreta o encontro e o confronto de diferentes idéias que circulam em sala de aula.

O uso de imagens como vídeos, transparências e fotos e atividades experimentais, requer uma análise dos objetivos e expectativas a serem atingidos, podendo contribuir para compreensão do papel do aluno frente a tais atividades.

Outro importante recurso de ensino são as aulas experimentais, para que essas aulas promovam a aprendizagem precisam estar organizadas, de tal forma que promovam discussões e reflexões, possibilitando a interação com fenômenos biológicos, a troca de informações entre os grupos que participam da aula e assim promover novas interpretações.

O estudo do meio como parques, praças, terrenos baldios, praias, bosques, rios, zoológicos, hortas, mercados, lixões, fábricas, etc. são atividades que além de integrar conhecimentos veicula uma concepção sobre relação homem- ambiente.

Também os jogos didáticos contribuem para gerar desafios. Eles detém conteúdo com finalidade de desenvolvimento de resolução de problemas, o que possibilita a oportunidade de traçar planos de ações para atingir determinados objetivos.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃOA avaliação na disciplina de Biologia deve ser entendida como

instrumento cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela interferir e reformular os processos de aprendizagem. O aluno toma conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organiza-se par as mudanças necessárias.

A avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo. Professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim e superar obstáculos.

BIBLIOGRAFIA

SEED. Diretrizes curriculares de Biologia para o Ensino Médio – Governo do Paraná – julho/ 2006

ARANHA, M. L. ª & MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução a filosofia. São Paulo, Ed. Moderna, 1986.CARVALHO, H. C. Fundamentos de Genética e Evolução. Livros Técnicos e Científicos: Ed. S.A, Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais, 1982.DEMO, P. Introdução à metodologia da Ciência. São Paulo: Editora Atlas S.A .1985.KRAALCHIK, M.O professor e o currículo de ciências: Ed. Pedagógica Universitária, São Paulo, 1987.WALLACE, B. Biologia social: Ed. da Universidade de São Paulo,1978.CARVALHO, A. M. P. de, Prática de Ensino – Os Estágios na Formação do Professor: Livraria Pioneira, São Paulo. 1987.SAVIANI, D. Escola e Democracia. Ed. Cortez, São Paulo, 1983.

V - PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E DEPENDÊNCIA

A educação transformadora, com a qual estamos comprometidos, pressupõe compreender o aluno como sujeito portador de cultura e identidades próprias, a serem levadas em consideração em todas as práticas pedagógicas.Na perspectiva da diversidade sociocultural de nossos alunos, Kramer, Candau e Canen, propõem um projeto para a escola democrática em que a avaliação diagnóstica ajudaria a construir: aquela que incorpore as diferenças combatendo a desigualdade, a discriminação a exclusão. Portanto, aquela em que a avaliação seja compreendida como diagnóstico, isto é, pesquisa, reflexão crítica sobre os ajustes e reajustes de rota para que o diálogo com as culturas dos alunos se concretize no dia a dia da escola.Assim, pensar a avaliação de forma a superar sua visão estática e classificatória significa pensar no processo de ensino e aprendizagem como um todo, fazê-lo trabalhar a favor da permanência do aluno no sistema de ensino , buscando uma aprendizagem efetiva e significativa. A avaliação transformadora não se limita ao momento final do processo: ela o acompanha em sua trajetória de construção cotidiana. Busca identificar os padrões culturais dos alunos que chegam às escolas e os elementos necessários para ampliar esses padrões, através de uma relação de diálogo no dia a dia das práticas de ensino. A avaliação diagnóstica servirá de ajuda ao processo de ensino e aprendizagem: fornecerá aos professores elementos que permitam identificar os conhecimentos prévios dos alunos, bem como os pontos críticos para que se avance na construção do conhecimento, tendo em vista um projeto de escola não excludente.A avaliação será entendida como um dos aspectos de ensino, pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como, diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor, dando condições para que seja possível tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem, proporcionando dados que permitam ao Estabelecimento de Ensino Promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino.

A avaliação é um processo integral, sistemático, gradual, contínuo e processual que se inicia no estudo de uma situação e se estende através de todo o processo educativo. Dispondo dessas informações é possível adotar procedimentos para correções e melhorias no processo, planejando e redimensionando o trabalho pedagógico.

A avaliação será realizada em função dos objetivos expressos nos projetos de ensino e/ou programação curricular do estabelecimento, de acordo com as Diretrizes Pedagógicas emanadas pelo mantenedor, permitindo o diagnóstico de seus resultados e a conseqüente reformulação dos conteúdo e do encaminhamento

metodológico empregado, sendo contínua, progressiva e cumulativa.

A avaliação terá como funções: auxiliar o educando na compreensão de si, mesmo, propiciando-lhe os meios de detectar as próprias capacidades e limitações. Fazer preponderar os aspectos qualitativos de aprendizagem, dando-se maior importância a atividade crítica, à capacidade de síntese e a elaboração pessoal. A avaliação deve ser diagnóstica, formativa e somativa:

DIAGNÓSTICA – com o propósito de determinar a presença ou ausência de pré-requisitos, assim como identificar possíveis causas de dificuldades na aprendizagem, tendo em vista o avanço e o crescimento do educando e não a sua estagnação disciplinadora, o que exige do educador uma postura pedagógica clara e definida.

FORMATIVA – realizada no processo, oportunizando a avaliação do educando como um ser único, individual, respeitando suas potencialidades e características pessoais, fornecendo elementos decisivos para prosseguimento dos conteúdos ou para a retomada de estudos dos mesmos, evitando-se a comparação dos alunos entre si; avaliando seu desempenho em relação ao elenco de objetivos propostos para serem atingidos num período determinado.

SOMATIVA – caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que expressa a totalidade do aproveitamento escolar num processo contínuo, porém, terminal do período / ano letivo.

A avaliação do aproveitamento escolar incidirá sobre o desempenho do aluno em diferentes experiências de aprendizagem; utilizando técnicas e instrumentos diversificados, tais como: testes orais e escritos, trabalhos práticos, debates de experiências pessoais, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, tarefas específicas, pesquisas, atividades complementares em classe, extra-classe e domiciliares, argüições e demais modalidades propostas pelo professor, competindo a este elaborar, aplicar, corrigir e atribuir notas aos testes, trabalhos e demais instrumentos de avaliação referente aos conteúdos básicos propostos nos projetos de ensino.

A aferição de valor às tarefas apresentadas pelo educando será realizada no final de cada período letivo (bimestre).

É vedada a avaliação em que o educando é submetido a uma só oportunidade de aferição.

O resultado da avaliação de aprendizagem é expresso através de notas graduadas de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). O rendimento mínimo exigido para a aprovação é a nota 6,0 (cinco vírgula zero) por disciplina ou área de conhecimento.

Os resultados das avaliações de Aprendizagem do período letivo serão registrados em documentação própria, a fim de serem assegurado a regularidade da vida escolar do aluno.

A nota dos períodos letivos será resultante da somatória dos valores atribuídos de cada instrumento de avaliação, sendo valores

cumulativos em várias aferições, na seqüência e ordenação de conteúdos.

A média de conclusão de disciplina será obtida através da média aritmética das notas dos períodos letivos constituindo-se na média anual (M.A.)

professor revisará os conteúdos não apreendidos usando diversas estratégias e instrumentos avaliativos e ao aluno que não atingir o mínimo será ofertada a recuperação Paralela de Estudos, ao longo da série ou período letivo, através de pesquisas bibliográficas, atividades extra-classe, exercícios individuais e em grupo, leitura informativa, etc.

A Recuperação Paralela de Estudos será planejado, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.

A carga horária da Recuperação Paralela de Estudos não será inserida no cômputo das 800 (oitocentas) horas anuais.

Na Recuperação Paralela de Estudos o professor considerará a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para a aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a Recuperação de Estudos de Estudos prevalecerá sempre a maior.

A Recuperação Paralela de Estudos será oferecida a todos os alunos com baixo rendimento escolar e/ou aqueles que quiserem usufruí-la.

A promoção resultará da combinação do resultado da avaliação com o aproveitamento escolar do aluno expresso na escola de notas 0,0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) e apuração da assiduidade.

Será considerado aprovado o aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média aritmética dos bimestres nas respectivas disciplinas, como segue:

1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB= M.F

4

Será considerado reprovado o aluno que apresentar:

Freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (cinco vírgula zero).

Freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do período letivo, com qualquer média anual.

O aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e média anual inferior a 6,0 (cinco vírgula zero), mesmo após os Estudos de Recuperação Paralela, ao longo da série

do período letivo será submetido à análise do Conselho de classe que definirá pela sua aprovação ou não.

A avaliação final considerará, para efeito de promoção e retenção do aluno, todos os resultados obtidos durante o ano letivo e durante a Recuperação Paralela de Estudos.

Encerrado o processo de avaliação, o Estabelecimento registrará na documentação escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.

estabelecimento adotará a seguinte síntese do sistema de Avaliação:

SÍNTESE DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO

FREQUÊNCIA AVALIAÇÃO SITUAÇÃO= ou > 75% = ou > 6,0 Aprovado= ou >75% < 6,0 Reprovado< 75% Qualquer Reprovado

O Estabelecimento de ensino usará os resultados contidos no Relatório Final com os índices de aprovação, reprovação e evasão para que no início do ano letivo sejam implementadas ações para sanar os problemas apresentados; bem como , os resultados da Avaliação do Rendimento Escolar e ENEM com dados comparativos dos resultados ao longo dos anos para subsidiar o planejamento escolar, a capacitação de professores, o estabelecimento de metas quanto à organização e a gestão da escola e sua articulação com a comunidade. Quanto aos encaminhamentos dados às dificuldades de aprendizagem apresentados pelos alunos, acontece ao final de cada bimestre, os professores de cada área entregam uma ficha de acompanhamento dos alunos à Equipe Pedagógica em data que antecede ao Conselho de Classe, para levantamento acerca dos problemas mais graves relacionados ao processo de ensino e de aprendizagem; para que em reunião prevista em calendário, com Diretor, Secretária, Equipe Pedagógica e professores haja análise, discussão e proposição de soluções acerca dos problemas detectados em cada classe. Usando o levantamento e discussão dos problemas para a melhoria e oportunidade de verificação das ações empreendidas, com abertura à momentos de reflexão das ações pedagógicas implementadas elevando ao máximo o índice de aprendizagem. Em seguida, o Diretor organizará uma reunião com os pais, onde participarão Supervisão, Orientação e Professores para a tomada de atitudes em relação aos problemas levantados e para que tomem conhecimento dos resultados obtidos pelos alunos nas avaliações, com encaminhamentos para sanar os problemas e direcionando o trabalho a ser feito para que se atinja os objetivos propostos, envolvendo os pais nas ações empreendidas na escola; visando a integração escola e comunidade e pais conscientes do trabalho que está sendo executado, garantindo a permanência do

aluno na escola com sucesso.

O estabelecimento de ensino utiliza procedimentos de recuperação, aceleração, acompanhamento individual e monitoria. Apresenta planos de adaptação, dependência – Progressão Parcial, operacionalização do processo de recuperação, operacionalização da classificação e reclassificação.

VI - CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário Escolar a ser elaborado anualmente deverá atender ao disposto na legislação vigente, bem como as normas baixadas em instrução específica da Secretaria de Estado da Educação. Caberá ao estabelecimento de ensino elaborar e propor, para apreciação e aprovação do Conselho Escolar e posteriormente enviar ao Núcleo Regional de Educação para homologação.

O Calendário Escolar será proposto para atender a organização curricular, as necessidades e peculiaridades da comunidade escolar e disporá de: período de matrícula, dias letivos, reuniões pedagógicas, recessos escolares, férias docentes e discentes, feriados e outros dados específicos do estabelecimento de ensino. Estabelecerá carga horária mínima anual de oitocentas horas distribuídas por um número de duzentos dias de efetivo trabalho escolar. O Calendário de matrículas será de acordo com as instruções recebidas do mantenedor. As férias escolares serão de sessenta dias distribuídas nos meses de Janeiro, Julho e Dezembro. Os feriados constantes no Calendário Escolar serão: Carnaval, Cinzas, Paixão de Cristo, Tiradentes, Dia do Trabalho, Corpus Christi, Independência do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, Professor, Feriados, Proclamação da República, Emancipação Política do Paraná e Natal. Os feriados Municipais: Onze de Outubro- aniversário do município. Serão destinados no inicio do ano letivo quatro dias para planejamento e três dias para capacitação, e no mês de julho um dia para planejamento e dois dias para capacitação, quatro reuniões de Conselho de Classe, de série e de pais, durante o ano letivo.

As reuniões do Conselho Escolar, A.P.M.F. e Orientações Pedagógicas não são previstas no Calendário Escolar pois são realizadas de acordo com a necessidade do estabelecimento de ensino.

Os eventos regimentais e atividade extra-classe são contemplados no Projeto Excelência da Escola e realizados durante o ano letivo. A recuperação de estudos é realizada durante o transcorrer do processo ensino e aprendizagem não sendo previstos dias específicos para que ela ocorra.

VII -CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS

A escola compatibiliza as instalações físicas, o mobiliário e a organização do espaço de forma a proporcionar um ambiente agradável e acolhedor propício à aprendizagem.

Todas as classes estão funcionando de acordo com o quadro de ocupação. O número de alunos matriculados em cada classe atende a capacidade legal: 5.ª série – máximo de trinta e cinco alunos, 6.ª a 8.ª séries – máximo de quarenta alunos e Ensino Médio máximo de quarenta e cinco alunos. As salas especiais como sala de vídeo, biblioteca, laboratório de Informática, laboratório de Física, Química e Biologia têm sua utilização garantida para os fins a que se destina.

O pátio de recreação atende a clientela e há espaço físico para as aulas de Educação Física, pois contamos com uma quadra coberta. As carteiras das salas de aulas são adequadas e a iluminação e ventilação das salas são aceitáveis, pois em todas as salas de aula estão instalados ventiladores. As medidas de higiene e limpeza estão sendo atendidos. A escola tem procurado proporcionar um ambiente de trabalho acolhedor e alegre, colocando em prática a gestão compartilhada; utilizando apropriadamente as instalações e os equipamentos existentes em benefício do sua proposta pedagógica e da criação de um ambiente de aprendizagem e cidadania. Existe no estabelecimento um espaço adequado para a cantina, com os equipamentos necessários para a sua utilização.

A Supervisão organiza a cada ano uma pasta contendo Práticas de Laboratório de Física, Química, Biologia e Ciências, para serem consultados pelos professores, sempre que necessário para, em aulas práticas, levar o aluno a vivenciar o conteúdo dado fazendo a relação entre a teoria e a prática, comparando os resultados e observando as diferenças.

O laboratório de Ciências Físicas e Biológicas constitui-se em espaço pedagógico, cujo material estará a disposição dos professores de Física, Química, Biologia e Ciências e respectivos alunos.

A equipe Pedagógica organizou uma textoteca com textos envolvendo assuntos sobre Projeto Pedagógico, Ensino Médio, Parâmetros Curriculares Nacionais a serem consultados pelos professores sempre que necessário, oportunizando interação no processo de globalização e redefinição do papel do professor, como orientador da aprendizagem dos alunos.

A videoteca possui um acervo que é gravado de acordo com a grade da TV Escola e organizado em uma pasta que poderá ser consultada pelos professores sempre que solicitado, visando o enriquecimento dos conteúdos trabalhos, aprimorando o conhecimento dos alunos, tornando as aulas ilustradas e mais atrativas.

A quadra de esportes é utilizada nas aulas de Educação Física; de acordo com o horário de cada professor.

O laboratório de Informática constitui-se em um espaço de apoio ao corpo docente e está a disposição do mesmo e seus respectivos alunos. O Laboratório de Informática está sob a responsabilidade do Laboratorista e Supervisionado pelo Supervisor Pedagógico. O ensino informatizado na escola tem por objetivos: complementar as aulas no ensino regular através da utilização de recursos computacionais, capacitar os alunos a manusear o computador nas atividades escolares e cotidianos.

Existe uma pasta organizada contendo texto sobre Noções de Informática para ser consultado pelos professores, sempre que necessário, para que, em aulas práticas o aluno vivencie o conteúdo dado, fazendo a relação entre a teoria e a prática, comparando os resultados e observando as diferenças.

O acervo da biblioteca está registrada em uma pasta com todo o acervo da biblioteca, separado por área, para que professores e alunos consultem, sempre que necessário, visando fazer com que os alunos fiquem motivados a freqüentarem a biblioteca, estimulando-os a lerem mais e melhor, auxiliando-os a selecionar assuntos.

A biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará a disposição de toda comunidade escolar, estando a cargo de um profissional qualificado; destina-se a atender os alunos e professores deste estabelecimento de ensino, para conhecimento e lazer. O horário de atendimento da Biblioteca será nos três turnos: matutino, vespertino e noturno. O acesso a biblioteca é disponibilizado à comunidade com o fim exclusivo de pesquisa local, mediante autorização do Diretor, já que pesquisa a localidade não dispõe de outra biblioteca.

VIII - RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO

EQUIPE DE DIREÇÃO:

Diretora: Rosangela Conceição Pedro : graduado em Letras e Pedagogia Art. 8º- QPM

Diretora Auxiliar:Tereza Batista : graduada em Licenciatura em Ciências–Habilitação em Matemática- QPPE

EQUIPE PEDAGÓGICA:Aparecida de Lourdes de Oliveira Bassi: graduada em Licenciatura em Pedagogia – QPMMárcia Aparecida Honório Pinafo: graduada em Licenciatura em Pedagogia - QPM

Responsável pela Biblioteca:.................................................................Sandro Lucio Vigatto: Ensino Médio Completo - QPM

Laboratório de Química:........................................................................Maria Angélica Gandolfo: graduada em Licenciatura em Ciências, Matemática e Química - QPM

Laboratório de Física: .......................................................................Mariza Chirito Miquelato : graduada em Licenciatura em Ciências –Habilitação em Física - SCO2

Laboratório de Biologia:.........................................................................Eliana Busetti de Lima: graduada em Licenciatura em Ciências e Biologia - QPM

XIX - PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO

A escola apresenta uma cultura de reflexão e de reposicionamento, levando em conta o que deu certo, o que não deu e o que precisa ser mudado, através de encontros pedagógicos durante o ano letivo.O estabelecimento de ensino usa os resultados contidos no Relatório Final com os índices de aprovação, reprovação e evasão para que no início do ano letivo sejam implementadas ações para sanar os problemas apresentados.Na avaliação por competência é analisado o desempenho do aluno. Na avaliação do trabalho escolar os conteúdos selecionados, as metodologias e os recursos didáticos. Na avaliação da equipe escolar o desempenho e produtividade de diretores, professores, especialistas e funcionários. Na avaliação do trabalho de apoio à escola a efetividade e equidade das políticas publicas. A equipe Escolar: Diretor, Secretária e Auxiliar Administrativo, professor, alunos, supervisoras, orientadora, servente, merendeira preenchem no final do ano letivo instrumento de auto-avaliação que permite avaliar a sua competência, desempenho profissional e relacionamento; para direcionamento dos trabalhos a partir dos resultados obtidos nestas avaliações oportunizando a redefinição de seu papel.O estabelecimento de Ensino elabora questionários que são aplicados no início do ano letivo a todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem para dar abertura a opiniões e sugestões para melhorias.A escola utiliza os formulários de avaliação enviados pela SEED, utiliza fichas avaliativas com perfil de turmas.A escola busca promover ações para a elevação da auto-estima organizando um livro de moção de aplauso onde são registrados os acontecimentos e destaques do estabelecimento; valorizando o profissional mediante as inovações realizada com sucesso em sua prática pedagógica e de toda a comunidade escolar; contemplando com um diploma, em atividade festiva os destaques do ano.Para a avaliação sistemática do Curso são utilizados o SAEB, a avaliação do Rendimento Escolar e ENEM, visando principalmente ao aprimoramento da qualidade do ensino Fundamental e médio,, com a meta para se obter uma visão diagnostica do sistema educacional do estado, para subsidiar a tomada de decisões relativas às políticas que visam a qualidade, eqüidade e a eficiência do sistema.Os membros do Conselho Escolar se reúnem para elaborarem o plano de aplicação do Fundo Rotativo sempre atendendo as necessidades da escola, como aquisição de materiais escolares, esportivos e de limpeza, distribuindo os recursos entre as áreas priorizadas pela escola visando obter seu melhor uso.A A.P.M.F. juntamente com o Diretor planejam aquisição de materiais de consumo permanente necessários, bem como organizam a

prestação de contas.

X- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO P.P.P.

O acompanhamento e avaliação do PPP são feitos

durante o ano todo. No início nos dias de planejamento e programas

de capacitação e posteriormente nas reuniões pedagógicas.

As instâncias envolvidas são: professores, funcionários,

APMF e Conselho Escolar.

JUSTIFICATIVA

Os atos oficiais relacionados no P.P.P. que não constam

a data ou o órgão emissor deve-se ao fato de não constarem nos

arquivos da Escola.

XI- BIBLIOGRAFIA

Angélica Sátivo, Ana Sátivo, Ana Minam Wuensh - Pensando Melhor - Iniciação ao Filosofar Editora Saraiva – 1997 - São Paulo

Bock Ana Maria e outros - Psicologias - Uma Introdução ao Estado da Psicologia . 10º Edição, Saraiva - São Paulo, 1997

Coleção Os Pensadores. São Paulo, Abril Cultural

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. MEC - Conselho Nacional de Educação - 1998

Gilberto Cotrim - Fundamentos da Filosofia . Editora Saraiva - São Paulo -1997

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional e a Reforma do Ensino Médio . Ministério da Educação e do Desporto - Secretaria da Educação Média e Tecnológica.

Maria Helena Peres Martins - Filosofando - Introdução á Filosofia.Editora Moderno - São Paulo – 1991

Relações Humanas na Família e no Trabalho .36º Edição, Editora Vozes Ltda. Petrópolis- 1982

Resolução CEB nº 03 . 1998

Resolução nº 3492/98 . Secretaria de Estado da Educação.

Teles, Antonio Chavier. Psicologia Moderna . 23 ed, São Paulo:Ática, 1990.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectiva para reflexão em torno do projeto político-pedagógico. Campinas,SP: Papirus, 1998.

Santa Mariana, 11 de Abril de 2006.

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