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  • Publicao da Sandvik Coromant do Brasil ISS n 1518-6091 RGBN 217-147

    John Deere: trabalho conjunto e reconhecimento

    mundial

    SAE Brasil 2012: o futuro a mobilidade sustentvel

    7 Olimpada do conhecimento:

    novos talentos para a indstria nacional

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  • 3o mundo da usinagem

    nome da matria

    dezembro.2012/90

    4 Solues de Usinagem 16 Negcios da Indstria I

    14 Produtividade

    26 Educao e Tecnologia 32 Conhecendo um Pouco Mais

    edio 90ndice 12/2012

    Contato da Revista OMU Voc pode enviar suas sugestes de reportagens, crticas, reclamaes ou dvidas para o e-mail da revista O Mundo da Usinagem: [email protected] ou ligue para: 0800 777 7500

    Acompanhe a Revista O Mundo da Usinagem digital em: www.omundodausinagem.com.br

    EXPEDIENTE: O MUNDO DA USINAGEM uma publicao da Sandvik Coromant do Brasil, com circulao de seis edies ao ano e distribuio gratuita para 15.000 leitores qualificados. Av. das Naes Unidas, 21.732 - Sto. Amaro - CEP 04795-914 - So Paulo - SP Editor-chefe: Fernando Oliveira Co-editora: Vera Natale Coordenao editorial, redao e reviso: Teorema Imagem e Texto (Fernando Sacco, Joo M. S. B. Meneses, Thais Kuperman, Vivian Camargo) Jornalista responsvel: Fernando Sacco - MTB 49007/SP Projeto grfico: Renato Neves Editorao Eletrnica: RW3 Impresso: Ipsis Grfica e Editora

    04 Solues de UsinagemJohn Deere e Arwi: trabalho conjunto e qualidade global

    10 ProdutividadeNR-12 Nova regulamentao para operao, fabricao de mquinas e segurana no trabalho

    16 Negcios da Indstria ICongresso SAE Brasil 2012

    24 Negcios da Indstria IIOkuma inaugura novo showroom em So Paulo

    26 Educao e TecnologiaOlimpada do Conhecimento 2012

    32 Conhecendo um Pouco MaisQual China?

    36 Nossa Parcela de ResponsabilidadeCompetio com cooperao

    Operao de rosqueamento com machoCrdito: AB Sandvik Coromant

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    solues de usinagem

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    John Deere e Arwi: trabalho conjunto e qualidade global Distribuidor Sandvik Coromant promove otimizao de processos na fabricao de tratores e recebe reconhecimento de status mundial

    Em 2008, a cidade de Monte-negro, com cerca de 60 mil habitantes e distante 50 qui-lmetros de Porto Alegre, recebeu uma nova fbrica da John Deere, uma das maiores fabricantes mun-diais de equipamentos agrcolas e de construo do mundo.

    A unidade, voltada fabricao de tratores, contou com investimen-to de US$ 250 milhes e trouxe con-sigo uma gama de fornecedores dos mais diversos segmentos. Entre eles estava a Arwi, distribuidor autori-

    zado Sandvik Coromant, localizado em Caxias do Sul (RS).

    O histrico entre as duas em-presas antigo, j que desde 1985 a Arwi atendia a SLC, que teve o con-trole acionrio adquirido pela John Deere em 2001.

    Felipe Fauri, gestor de negcios da Arwi recorda: J possuamos a experincia e o conhecimento m-tuo acumulados aps quase trs d-cadas de relacionamento, mas a che-gada da John Deere em Montenegro representou um novo desafio, pois

    estvamos diante de novos proces-sos, volumes e uma nova logstica.

    O primeiro passo aps o incio das operaes foi avaliar quais pro-cessos poderiam ser melhorados obedecendo dinmica da produ-o e s exigncias do cliente, que anualmente realiza uma avaliao de seus fornecedores em busca das melhores prticas.

    Neste perodo, a Arwi condu-ziu vrios investimentos como a aquisio do TDM (Tool Data Ma-nagement), um gerador de dados

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    nomizados R$ 106 mil que seriam gastos no processo antigo.

    Na operao de fresamento de carcaas a John Deere passou a em-pregar a fresa de facear de alto de-sempenho CoroMill 345, gerando um aumento na vida til da ferra-menta de 30 para 50 minutos. Com isso, o avano da mesa tornou-se 57% maior e a operao de facea-mento das carcaas passou de 10 para 6 minutos por pea.

    Todos esses trabalhos tcnicos ti-veram a participao e a realizao dos tcnicos de usinagem Marcelo DAgostini e Anderson Scalginsky, da Arwi, em conjunto com a equipe da John Deere.

    e grficos que fornece o gerencia-mento digital de ferramentas, alm de outros softwares para simulaes de usinagem com foco nas melho-rias de estratgias de corte e novos processos de usinagem, explica o gestor de negcios da Arwi. Tam-bm foram desenvolvidos trabalhos focados na necessidade do cliente, como o Programa de Incremento da Produtividade (PIP).

    O programa combateu gargalos gerados na linha de montagem da empresa por meio da otimizao das ferramentas de corte utilizadas na produo. Um dos exemplos foi a adoo de pastilhas Wiper, pasti-lhas de Cermica e do sistema de fixao Capto no torno Mori Seiki

    CL25, reduzindo em 50% o tempo de usinagem de componentes uti-lizados nos tratores. A reduo de tempo chegou a 50%, alcanando 417 horas/ano. Com isso, foram eco-

    Atualizao e Educao

    Outra iniciativa proposta pela Arwi foi a chamada Semana do Fresamento, que reuniu tcnicos do distribuidor e especialistas da Sandvik Coromant: Nesta semana, foram realizadas, entre outras ativi-dades, melhorias de processos, teste em desbaste e acabamento com con-ceitos 90 e 45 graus, pontua Fauri.

    Em relao ao gerenciamento de atividades, as empresas criaram o Status Report para acompanhamen-to das atividades do dia a dia com todos os envolvidos. Este trabalho em parceria sempre busca melho-rias, no somente nos processos re-lacionados usinagem em si, mas em todos os processos da cadeia que possam gerar benefcios para ambas as empresas avalia Roberto Bertola-zi, gestor de Contas da John Deere.

    A reduo de tempo chegou a 50%,

    alcanando 417 horas/ano.

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    Pastilhas WNMG com a geometria alisadora WMX aplicadas na otimizao do torneamento

    Detalhe de fresa CoroMill 345 em ao, mesmo modelo usado pela John Deere no faceamento de carcaas, e que gerou benefcios no processo de produo

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    O principal objetivo do Achieving Excellence promover melhoria contnua em nossa cadeia de suprimentos de maneira que beneficie nossos fornecedores e a John Deere afirma Samuel R. Allen, presidente e CEO da Deere & Company

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    Um dos exemplos o trabalho realizado no controle e entrega de materiais, em que melhorias em embalagens, identificao, acondi-cionamento e notas fiscais foram re-alizadas para facilitar e agilizar o re-cebimento de materiais, reduzindo os riscos de divergncias em quan-tidades e garantindo maior qualida-de. Organizao na programao, no envio dos itens e retorno rpido em casos de necessidades emergen-ciais tambm so pontos fortes des-ta parceria, ressalta Bertolazi.

    O investimento contnuo em qualidade exige atualizao. Por isso, a Arwi realiza nas instalaes da John Deere a apresentao de CoroPaks semestrais com toda a equipe tcnica, que so os tradicio-nais eventos para lanamentos de novos produtos Sandvik Coromant.

    As empresas tambm firma-ram uma parceria com o SENAI para que todos os novos opera-

    Fbrica de Montenegro (RS), investimento de US$ 250 milhes

    dores, tcnicos e analistas da rea de usinagem passem por treina-mentos tcnicos de aplicao e de produtos. Trata-se de uma inicia-tiva importante, pois a unidade da John Deere em Montenegro conta com 715 funcionrios. Isso aconte-ce desde o incio das atividades da John Deere em Montenegro e um dos pr-requisitos para poder ingres-sar na empresa, explica Fauri.

    Qualidade Premiada

    O trabalho conjunto e constante gerou resultados que puderam ser mensurados pelo sistema Achieving Excellence, o programa de qualida-de da John Deere que estabelece padres mundiais de excelncia em fornecimento.

    O Achieving Excellence um programa corporativo criado em 1996 que visa estabelecer normas de desempenho padro para os for-necedores, comunicar resultados, promover a melhoria contnua e reconhecer as performances excelen-tes, explica o gestor de Contas da John Deere. A avaliao, realizada anualmente em todas as unidades da John Deere, classifica os fornece-dores em 4 categorias e avalia crit-rios de Qualidade, Entrega, Relacio-namento, Suporte Tcnico e Custos.

    A primeira etapa do ciclo Achie-ving Excellence estabelece metas em conjunto com os fornecedores da John Deere. Em seguida, cada for-

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    necedor recebe um feedback de de-sempenho para que sejam identifi-cadas e corrigidas eventuais falhas. A prxima etapa o desenvolvi-mento de um plano para que sejam alcanadas as melhorias necessrias e, por fim, na quarta e ltima fase,

    os resultados so reconhecidos e premiados caso atinjam ou supe-rem as metas, divididas nas seguin-tes classificaes:

    Classificao Partner: Um forne-cedor que ultrapassa os padres de performance, alcana nveis de classe mundial e produz um efeito men-survel no nvel de satisfao dos clientes.

    Classificao Key: Um fornece-dor que ultrapassa os padres m-nimos da John Deere e est consis-tentemente perseguindo nveis de performance de classe mundial.

    Classificao Approved: Um for-necedor que atende aos padres m-nimos de performance.

    Classificao Conditional: Um fornecedor que no atende aos pa-dres mnimos de desempenho e um possvel candidato eliminao da base de fornecedores da empresa.

    E da mesma forma que os forne-

    cedores podem ser eliminados com base nos resultados da pesquisa, os destaques em qualidade so reco-nhecidos e premiados.

    ReconhecimentoEntre 2009 e 2010, a Arwi foi

    qualificada como fornecedor Key, e promoveu toda essa srie de melho-rias, explica Fauri. Por conta disso, dois anos aps ser includa no pro-grama de avaliao da unidade de Montenegro, a Arwi foi premiada com o conceito Fornecedor Partner,

    com todas as avaliaes acima de 96%, atingindo assim a classe mun-dial de qualidade. Atualmente a empresa faz parte do rol de 4 outros fornecedores brasileiros e 71 mun-diais que alcanaram o nvel de ex-celncia na categoria Fornecedores de Materiais Indiretos & Servios.

    A premiao dos fornecedores Partners aconteceu na conferncia anual de fornecedores na sede da John Deere, em Moline, no estado norte-americano de Illinois, no pri-meiro trimestre de 2012.

    A meta agora continuar inves-tindo em melhoria, em um traba-lho constante, afinal, a premiao anual e no podemos descuidar da qualidade finaliza o gestor de ne-gcios da Arwi.

    Mais do que o empenho mtuo pela melhoria, o resultado mostra a diferena entre fornecedores e parceiros. O saldo no poderia ser diferente: mais qualidade, oportu-nidades e confiana.

    Fernando SaccoJornalista

    Da esquerda para a direita: Marcelo DAgostini, consultor tcnico da ARWI, David Galbraith, diretor global de Materiais Indiretos e Servio da John Deere, Felipe Fauri, gestor de Negcios da ARWI, Roberto Sahlberg, gerente de compras de Materiais Indiretos e Servios para o Brasil da John Deere e Anderson Scalginsky, consultor tcnico, ARWI, recebem o prmio de Fornecedor Partner em Moline, Illinois

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    solues de usinagem

    John Deere: 175 anos de histria

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    No ano de 2012 comemoram-se os 175 anos de histria da norte- americana John Deere.

    As atividades da empresa co-mearam em 1837 com a criao de um arado de ao autolimpante em uma pequena ferraria locali-zada na cidade de Grand Detour, Illinois, EUA. O produto foi uma revoluo para poca, permitin-do que agricultores aumentassem substancialmente sua produo.

    Hoje a John Deere possui f-bricas, centros de distribuio de peas e instalaes em mais de 30 pases. Os negcios da empresa se estendem para mais de 160 pases e cerca de 46 mil funcionrios fa-

    zem parte do corpo de trabalho da companhia. A empresa estima uma receita de vendas de cerca de US$ 3,10 bilhes para 2012, pre-vendo alta de 12% na comerciali-zao de equipamentos.

    A John Deere iniciou suas ati-vidades no Brasil em 1979 quando assumiu a participao de 20% do capital da Schneider Logemann & Cia (SLC), em Horizontina (RS).

    Atualmente, a Amrica Latina responsvel por 15% da receita mundial da John Deere, sendo que o mercado brasileiro responde por mais da metade desse valor.

    So trs fbricas em territrio nacional, duas no Rio Grande do

    Sul e uma em Goinia, alm de um centro de distribuio de peas ins-talado em Campinas, um escritrio em Indaiatuba e uma Unidade de Negcios Cana em Ribeiro Preto.

    Em junho de 2012 a empresa anunciou que iniciar a fabrica-o de equipamentos para cons-truo no Brasil. Para isso, a John Deere estabeleceu parceria com a Hitachi Construction Machinery. As empresas vo investir US$ 180 milhes na construo de duas fbricas na cidade de Indaiatuba, interior de So Paulo. Juntas, as unidades devem gerar 600 empre-gos, totalizando 3,6 mil postos de trabalho no pas.

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    nova gama de mquinas utiliza-das em determinadas atividades econmicas e j no assegurava a total cobertura dos incidentes que poderiam ocorrer durante o seu

    manuseio, define o consultor Jos

    Amauri Martins, da Academia ACE Schmersald, indicando um ponto de principal entendimento a respei-to da nova NR-12: a necessidade de adequao por parte das empresas e indstrias em relao a uma nova realidade econmica, caracterizada por uma grande competitividade, que exige rigor e comprometimen-to relacionados aos procedimentos aplicados no dia a dia da produo empresarial.

    Durante o perodo de vigncia

    Os avanos sociais e econmi-cos ocorridos no Brasil na ltima dcada colocaram o Pas definiti-vamente na rota internacional de negcios, com a indstria brasileira afirmando sua posio de destaque

    e ganhando robustez e reconheci-mento quanto excelncia de seus produtos. Tais avanos se refletem

    diretamente nas leis que regem a indstria nacional e um dos resulta-dos do crescimento da visibilidade econmica do pas foi a promulga-o da nova Norma Regulamenta-dora 12, expedida pelo Ministrio do Trabalho e do Emprego (MTE) em dezembro de 2010.

    A NR-12 aprofunda as diretri-zes legais relativas segurana dos trabalhadores e sobre as mquinas e equipamentos por eles utilizados. A norma tambm estabelece novas especificaes sobre a fabricao,

    importao e comercializao de mquinas e equipamentos indus-triais no Brasil. A nova NR-12 o resultado de amplo estudo corre-tivo da primeira verso de 1978 e que vigorava com poucas revises desde ento. Essa primeira verso era insuficiente para subordinar a

    NR -12 Nova regulamentao para operao, fabricao de mquinas e segurana no trabalho

    O que se pretende com a aplicao danova NR-12 uma

    conscientizao nacional sobre a importncia do tema

    segurana no trabalho

    Showroom do Grupo Bener no Paran: Empresa defende criao de anexos especficos na NR-12

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    (32 anos) da antiga NR-12, o Brasil ainda no desempenhava uma in-fluncia direta no desenvolvimento

    tecnolgico e econmico de outros pases. A transformao pela qual o mundo passou dessa vez foi acompa-nhada pelo pas, portanto, as mqui-na atuais so completamente diferen-tes das que haviam em 1978 e o texto que ns temos hoje contempla esse gama imensa de novas mquinas.

    Como o valor de um produto fi-nal est atrelado a numerosos custos e encargos, a modernizao da nor-ma NR-12 traz um incremento legal para que o empresrio possa zelar pela total integridade fsica dos seus funcionrios e evitar problemas de origem cvil e criminal. Jos Amau-ri assegura que a questo da segu-rana no trabalho ainda permanece como um tema de difcil assimilao no Brasil, devido ao rigor de deter-minados critrios estabelecidos pela norma. No entanto, a competitivi-dade industrial exige tais mudanas e no se pode retroceder. Os par-metros de segurana adotados pelo Brasil dentro da NR-12 esto em

    consonncia com o padro utilizado pela Unio Europeia. Ainda h um preconceito cultural quanto segu-rana no trabalho. Muitos supem que os gastos com preveno e segu-rana so desnecessrios ou excessi-vos, quando na verdade esses gastos podem prevenir pesadas multas ou sanes legais.

    Consequncias legais e principais dvidas sobre a NR-12

    Diante da intrincada NR-12 certo que muitas dvidas surjam entre o empresariado a respeito das consequncias para quem comer-cializa as mquinas, bem como a necessidade de habilitao e capaci-tao para seus operadores.

    O advogado Srgio Tarcha, do escritrio Tarcha Sociedade de Ad-vogados, que atua no campo consul-tivo, preventivo e contencioso tem analisado e acompanhado de perto a implantao da NR-12 (em junho de 2012 ele realizou um workshop so-bre o tema para a Abimei) e a fisca-lizao por parte do MTE. A NR-12 trouxe uma adequao legislao trabalhista e tambm s necessida-des que envolvem a segurana do trabalhador e a necessidade (econ-mica, inclusive) de prevenir aciden-tes. A aplicabilidade das normas de segurana com relao preveno

    de acidentes do trabalhador ficou

    mais detalhada e rgida observa Tarcha. Ele tambm elenca as prin-cipais barreiras encontradas pelas empresas at o momento: a difuso da lei em um pas extenso e comple-xo como o Brasil; a longa e rigorosa srie de itens a serem cumpridos e a adequao logstica das empresas.

    A complexidade da nova NR-12 tem gerado muitas dvidas a res-peito de suas implicaes. So numerosas as reclamaes dos fa-bricantes e indstrias sobre deter-minadas exigncias que so quase impossveis de serem cumpridas. Apenas o tempo trar a soluo para essa adequao. No entanto, se a pessoa conseguir provar que so inatingveis determinadas exi-gncias, ela tem matria de defesa, assegurada pelo direito penal co-menta Tarcha. A matria de defesa chamada tecnicamente de exi-gibilidade de conduta diversa, fundamentada no princpio de que s podem ser punidas as condutas passveis de serem evitadas.

    Em relao s especificaes

    quanto a produo, Srgio Tarcha endossa que todas as mquinas industriais produzidas no Brasil, inclusive as mquinas e equipa-mentos utilizados no ramo da usi-nagem, esto previstos na NR-12. A fiscalizao do Ministrio do Traba-lho e Emprego vem sendo feita em empresas e indstrias. Um dado pe-culiar observado por Srgio Tarcha que no sul do pas a fiscalizao

    tem sido mais rigorosa e tem ocorri-do pesadas punies.

    Ricardo Lerner, scio-diretor e diretor industrial da Bener: Adequao norma comeou em 2010

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    Quem comercializa mquinas e equipamentos sem as especificaes

    mencionadas na norma concorre de maneira imediata a todas as sanes de cunho indenizatrio e penal. In-clusive pode haver a interrupo da produo.

    Um procedimento que tem sido adotado pelo MTE em relao a problemas relacionados NR-12 a emisso da TAC Termo de Ajus-tamento de Conduta. quando o produtor advertido formalmente, mas pode se ajustar NR-12 sem sofrer sanes penais e multas. Ou-tro dado importante que o INSS tem entrado com aes de regresso contra algumas empresas para ser ressarcido do valor que despendeu com trabalhadores afastados por acidente de trabalho.

    Como as empresas esto lidando com as novas especifi-caes da NR-12

    Aparecido Andreolla, gerente de engenharia de produto da Nar-dini S/A, empresa que comercializa tornos universais, CNCs e eletrni-cos, de opinio que a nova norma trouxe um importante avano para a questo da segurana no trabalho, apesar do excesso de rigidez nas es-pecificaes, caso a NR-12 seja leva-da inteiramente ao p da letra: Es-ses exageros devem ser discutidos em cada um dos setores produtivos. Os tcnicos, os funcionrios e os fa-bricantes de equipamentos devem

    procurar um ponto de equilbrio entre segurana, operacionalidade e produtividade.

    Para Ivan Machado, diretor de Servios da Romi, empresa que fa-brica tornos CNCs, tornos conven-cionais, centros de torneamento e centros de usinagem, a NR-12 j uma realidade consolidada no dia a dia da empresa. A rotina de pro-duo da Romi j totalmente au-ditada e respeita os mais cautelosos critrios de segurana. Em relao s novas recomendaes da NR-12, isso s melhora as condies de seguran-a do operador e dos nossos colabo-radores, tanto que j inclumos todas as atualizaes da norma em nossos treinamentos aos clientes.

    A Romi participou junto ABI-MAQ das discusses da nova edio da NR-12 realizando in-ternamente um cruzamento de dados entre todos os requisitos da NR-12 e as caractersticas de suas mquinas-ferramenta. A expertise internacional contou pontos nesse momento. Pelo fato de nossos pro-dutos serem exportados conforme normas internacionais, muitos dos

    requisitos j estavam sendo atendi-dos. Outro aspecto relevante estava relacionado com documentaes, tabelas e informaes aos usurios sobre os requisitos de segurana, que foram fortemente incorporados na nova edio da NR-12. Alm do atendimento dos produtos NR-12, tambm h informao relevante quanto aos clientes, que tm que ser orientados sobre os riscos, conclui Ivan Machado.

    J o Grupo Bener, com grande importncia no mercado brasileiro de mquinas-ferramenta, iniciou em 2010 o processo de adequao nova NR-12 em sua linha. Seu s-cio-diretor e diretor industrial, Ri-cardo Lerner, destaca qualidades e lacunas presentes na norma. Toda forma de segurana bem-vinda e necessria para o nosso pas. En-tretanto, acredito que para deter-minados tipos de mquinas, onde a habilidade e o conhecimento do operador so fundamentais para o seu bom funcionamento, tais como tornos convencionais, fresadoras ferramenteiras e outras, a norma deva criar um anexo especfico a

    fim de preservar as caractersticas e

    funes dos mesmos.Fabricantes e importadores con-

    cordam em um ponto: a norma che-gou para ficar e impossvel igno-rar as novas diretrizes. Prova disso foi a intensa fiscalizao do Minist-rio do Trabalho e Emprego durante a ltima edio da Feira Internacio-nal da Mecnica.

    Fernando Sacco e Rodrigo Saffuan Jornalistas

    Ivan Machado, diretor de Servios da Romi: Treinamento aos clientes abrange atualizaes da norma

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    NR-12 - Segurana no trabalho em mquinas e equipamentosA abrangncia e interpretao da norma NR-12 extensa. Assim, muitos dos itens abaixo, alm da NR-12, se baseiam em outras normas que do suporte NR-12 ou que indicam caractersticas construtivas especficas:

    Aplicao em torno universal

    Batente angular fixado na base do Cabeote Mvel. O objetivo evitar que a mo do operador fique presa entre a

    Mesa e o Cabeote Mvel.

    Foto mostra tambm a plaqueta preta e amarela referente sinalizao

    de ponto de esmagamento.

    Pino de segurana fixado no Barramento impedindo a queda do Cabeote Mvel.

    Foto mostra ainda outros itens importantes para especificao de

    mquinas (no exigidos pela NR-12): raspador de guia e escala graduada de

    deslocamento lateral do Cabeote Mvel.

    Micro de fim de curso longitudinal (Z+) com proteo contra respingos

    e cavacos.

    Micro est instalado no cabeote mvel (foto) e o batente fixado na mesa.

    Micro de fim de curso longitudinal (Z-) com proteo com respingos e cavacos.

    acionado quando a mesa ultrapassar o limite no sentido da placa.

    Armrio eltrico com cores conforme NBR-7195. Todo o circuito eltrico de comando em baixa tenso, possui rel de superviso de emergncia e contator de redundncia.

    Contator de redundncia um contator adicional para garantir o desligamento do motor em caso de emergncia.

    Chave geral eltrica antiburla.

    Armrio eltrico no pode ser aberto sem o desligamento da chave geral. Possui local para se colocar cadeados.

    Proteo metlica inteiria para enclausuramento de fuso e vara.

    Acionamento a pedal do sistema de frenagem.

    Opcional.

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    Chave de gama alta e baixa do motor, chave liga/desliga refrigerao de corte, botes verde e vermelho (liga/desliga sistema de emergncia) e chave de liga/desliga iluminao.

    O armrio eltrico tipo alto (ultrapassa a altura do Cabeote Fixo).

    Sistema de captao do lquido refrigerante de corte na porta do recmbio, parte traseira do eixo-rvore, com direcionamento para a bandeja coletora de cavacos.

    Cortia aplicada no recmbio.

    Finalidade de diminuir rudo.

    Proteo metlica no recmbio.

    Funo de proteo adicional e de diminuio de rudo.

    Freio eletromagntico incorporado ao motor (por segurana, liberado na energizao).

    Existem algumas especificaes que indicam o uso de freio com acionamento hidrulico, porm o mesmo no recomendado, uma vez que a aplicao desse tipo de freio em mquina-ferramenta no garante a mesma segurana de um freio eletromagntico, alm de no atender a NR-12. A aplicao dos dois freios na mquina redundante e encarece o produto.

    Proteo mvel frontal, anticavacos para o operador, com visor de policarbonato, chave de segurana (antiburla) com interlock com comando do eixo-rvore e monitorada por rel de segurana, com sistema de iluminao incorporado, com lmpada fluorescente e enclausuramento total.

    Cobertura de proteo sobre a placa com chave de segurana (antiburla) com interlock com o comando do eixo-rvore

    e monitorada por rel de segurana.

    Volante de movimentao do carro longitudinal com desengate para

    operaes em automtico.

    Com o desengate o volante permanece parado em operaes em automtico.

    Volante de movimentao do carro transversal com desengate para

    operaes em automtico.

    Com o desengate o volante permanece parado em operaes em automtico.

    Boto de parada de emergncia monitorado por rel de segurana de

    duplo canal e alavanca.

    Boto de emergncia para todos os movimentos da mquina.

    Boto de emergncia no Cabeote Fixo monitorado por rel de segurana de

    duplo canal e com luz de sinalizao de sistema de emergncia armado.

    Sistema contra sobrecarga no varo.

    Em caso de sobrecarga o varo passa a girar em falso evitando danos ao conjunto

    de engrenagens do Cabeote Fixo.

    Chave de segurana (antiburla) na porta do recmbio com interlock com o

    comando do eixo-rvore e monitorada por rel de segurana.

    Nardini S/A

  • 16 o mundo da usinagem dezembro.2012/90

    negcios da indstria I

    Aconteceu nos ltimos dias 2, 3 e 4 de outubro o 21 Congresso e Exposio Internacionais de Tec-nologia da Mobilidade, SAE Brasil 2012. O evento, realizado no Expo Center Norte em So Paulo, reu-niu as maiores corporaes do seg-mento de locomoo no Brasil e se configurou como o maior frum de

    engenharia do hemisfrio sul. O pblico recorde de 12,7 mil visitan-

    tes, pde circular por 142 estandes de 80 empresas em 12,5 mil m e assistir a 26 painis, com quase 100 debatedores, 148 trabalhos tcnicos e demonstraes de resgate do Cor-po de Bombeiros. O evento contou ainda com a 3 edio da Feira de Tecnologias Automotivas que teve a participao de 74 empresas do se-tor automotivo.

    Foram discutidos diversos te-

    mas dentro da chamada norteadora desta edio, que foi A Engenharia da mobilidade em Mercados Competi-tivos: Solues por meio de Inovaes Tecnolgicas. Questes pertinentes educao em engenharia, manu-fatura & qualidade, tecnologia da informao aplicada mobilidade, aeroespacial, caminhes e nibus, mquinas agrcolas e de constru-o, competitividade na viso de

    Mobilidade e sustentabilidade que a sociedade espera e agradece

    CongressoSAE Brasil 2012

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    tais pilares entre si, servindo-lhes de suporte e objetivo final, impera a

    questo da sustentabilidade.

    O papel da tecnologia

    O pilar tecnolgico centrou-se nos resultados de P&D para com-bustveis de biomassa, nanotecno-logia e redes aplicadas mobilidade e veculos hbridos. Podia-se passar do caminho extrapesado Actros, top de linha da Mercedes Benz no Brasil, com sua demonstrao pa-tente de segurana, baixa emisso de poluentes, baixo consumo de combustvel e conforto 9 verso de sistema ABS para motos de baixa cilindrada da Bosch, desenvolvida no Japo a partir da verso para au-

    tomveis, sonho de quem quer ter moto pequena com a configurao

    de segurana das grandes. Segundo Luis Filipe Pessoa, di-

    retor do Comit de Eventos Espe-ciais do Congresso e coodenador do painel Motosport, os fabricantes de veculos e de componentes em todo o mundo investem alto nas atividades de motorsport, por meio das competies, impulsionando importantes avanos para o desen-volvimento de componentes para veculos. A Bosch est comprovan-do que a recproca verdadeira.

    Pode-se ver a marcante preocu-pao com a reduo do consumo de combustveis, baixa emisso de poluentes, segurana, conforto, co-nectividade (homem x mquina), refletidas no grande nmero de no-vidades na rea expositiva. Um bom

    compras, desafios tecnolgicos e

    sustentabilidade foram divididas pelos painis, embora se tratem, obviamente, de preocupaes e in-teresses comuns a todo o segmen-to da mobilidade. O tema do novo regime automotivo, por exemplo, permeou as discusses e foi a pedra de toque no Painel dos Presidentes, que fechou o evento, em mesa com-posta por Steven Armstrong (Ford), Luiz Andrade (Toyota) Besaliel Bo-telho (Bosch) e Mrio Laffitte (Mer-cedes Benz).

    A complexidade de trs dias de debates, com sesses concomitan-tes, foi tal que no faramos jus s ideias dos debatedores se tentas-semos sintetiz-las em espao que restrito por natureza. Neste con-texto, o engenheiro Alpio Ferreira Pinto Jr., Gerente Geral de P&D em Abastecimento e Biocombustveis do Centro de Pesquisas da Petrobras e Presidente do Congresso SAE Bra-sil 2012, ao ressaltar a importncia do congresso para os profissionais

    de todo o mundo como a princi-pal plataforma tcnico-cientfica de

    toda a cadeia automotiva do hemis-frio sul, j nos d a dimenso da riqueza de informaes que foram disponibilizadas aos participantes.

    De maneira geral, pode-se dizer que as discusses, independente-mente dos painis em que estive-ram alocadas, revelam trs pilares que sustentam o segmento da mobi-lidade entre ns: as questes da tec-nologia, a estrutura bsica dos ne-gcios e as aes de relacionamento direto com a sociedade. Ligando

    Sesso dos Presidentes. Da esquerda para a direita: Besaliel Botelho (presidente da Bosch America Latina), Luiz Carlos Andrade (vice-presidente da Toyota), Mrio Laffite (diretor de Comunicao Corporativa da MercedesBenz, mediador do debate) e Steven Armstrong (presidente da Ford Brasil)

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    exemplo destas inovaes estava presente no estande da Bosch, com a evoluo da tecnologia Start Stop Avanado e Start Stop Coasting. O sistema Start Stop permite o desliga-mento automtico do veiculo que se encontra parado e em ponto mor-to, ocasionando seu religamento quando se aciona o pedal de embre-agem. Desta maneira se alcana at 15% reduo de consumo de com-bustvel, alm de reduzir considera-velmente a emisso de CO2, mesmo com o motor em funcionamento. J o Start Stop Coasting pode desligar o motor mesmo em alta velocidade (abaixo de 120 km/h) e pelo apro-veitamento da energia cintica do veculo, proporciona at 25% de eco-nomia de combustvel e emisses de poluentes. Os dois sistemas mantm em funcionamento todas as funes eltricas do veculo, como rdio, ABS, ESP e direo hidrulica.

    A Volkswagen do Brasil se fez presente com a tecnologia Blue Mo-tion, que reduz consumo de com-bustvel e as emisses, disponvel no Novo Gol e Fox Blue Motion. Foi, no entanto, pelo seu desenvolvimento

    de tecidos de bancos e painis de portas, feitos com pelo menos 60% de fios reciclados de garrafas pet,

    exclusividade brasileira j presen-tes no Novo Gol e no Novo Voyage, que a VW recebeu o prmio de Tec-nologia SAE Brasil 2011. O tecido, alm de oferecer o mesmo conforto e durabilidade dos revestimentos e de atender s demais especificaes

    tradicionais da empresa, contribui fortemente para a preservao am-biental. O reconhecimento de uma entidade renomada como a SAE Brasil um orgulho para a Volkswa-gen do Brasil, que busca sempre reforar seu compromisso com a sustentabilidade e com a inovao, disse Antonio Carnielli Jr., gerente executivo da VW, na cerimnia em que recebeu o prmio.

    Estrutura bsica de negcios

    O uso das pesquisas e a criao de novas tecnologias s se conver-tem em vantagens competitivas se existir estrutura bsica para a ope-

    rao dos negcios dentro de es-quemas de viabilidade financeira.

    Conhecer as tenses de relao entre foras de atuao locais e globais, entender choques e oportunidades de negcios em mercados maduros e emergentes, conhecer-se, e ao mer-cado, para exercitar a composio de preos, foram preocupaes ampla-mente discutidas em vrios painis.

    A enorme complexidade do fun-cionamento da cadeia de produo automotiva tem na rea de compras um ponto nevrlgico, em torno do qual se pode at mesmo definir a

    competitividade de um negcio. O painel A Competitividade na Viso de Compras abordou o peso estratgico do setor na obteno de parmetros sustentveis e competitivos, com uma srie de indicativos acerca da demanda de eficincia, do cresci-mento do mercado de fornecedores locais, tudo norteado pela certeza de que a melhor compra no sem-pre a de menor preo.

    O setor de compras interage com gesto do produto, logstica e compe-titividade e muitas vezes a separao apenas formal. Stephan Markus Keese, diretor da Roland Berger, demonstrou bem a preocupao do segmento automotivo ao dizer que a automao necessria para con-trolar os custos, tanto otimizando processos como reduzindo desper-dcios e controlar uso e desperdcio, levando seus ndices discusso ad-ministrativa um vital componente do papel do setor de compras.

    Moto da Bosch com sistema de freios ABS para baixa cilindrada, uma das estrelas da Exposio Tecnolgica de 2012

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    Interao com a sociedade

    Ingo Pelikan, gerente de Logstica da Mercedes-Benz do Brasil, trouxe discusso a questo da capacitao profissional. De fato, a capacitao

    est na base de toda a operao da cadeia, da mais simples mais com-plexa, estendendo-se obviamente at o ps-venda, tanto do ponto de vista do cliente-parceiro-fornecedor quanto do consumidor final.

    Marcelo Arajo, Gerente da Di-viso Chassis Systems da Bosch, ressaltou a importncia de ade-quar qualificao e formao pro-fissional, reforar parcerias com

    fornecedores, aumentar produtivi-dade na cadeia de valor e aumentar a competitividade internacional das montadoras no Brasil para nive-lamento das prprias montadoras para com o novo regime automoti-vo. Neste contexto, ressalta Arajo, deve-se desenvolver uma cultura de pedidos sustentveis, para se assegurar o crescimento.

    As preocupaes de interao com a sociedade ficam mais paten-tes ainda nas discusses do seg-mento ferrovirio. Para Paschoal De Mario, coordenador do Comit Fer-rovirio do Congresso, o avano do transporte ferrovirio no Brasil passa pela modernizao de normas e regulamentos e pela integrao de sistemas de sinalizao e controle do trfego. Ele ainda ressalta que preciso pensar o transporte ferro-virio brasileiro em sintonia com as demandas atuais da mobilidade de

    pessoas e cargas, com segurana, ra-pidez e pontualidade. Um dos pon-tos-chave da discusso o conceito de interoperabilidade, que consiste basicamente na capacidade de inte-grao dos sistemas de sinalizao e controle do trfego de trens. Parte, justamente, de tais necessidades, a discusso e implantao de novas tecnologias de operacionalidade.

    Jovens engenheiros

    No terreno da discusso terica, mais de 140 trabalhos tcnicos de profissionais da indstria e das uni-versidades foram expostos, mos-trando os aprimoramentos de pro-dutos e processos na engenharia da mobilidade. Alm das premiaes aos artigos tcnicos e aos trabalhos estudantis, o Congresso concedeu onze prmios Jovens Engenheiros a Ricardo Bizi (Bosch), Andre Mat-sumoto (General Motors), Andre Luiz De Carvalho ( Mercedes Benz), Marcos Paulo Santos (M.Marelli),

    Pedro Oliveira Neto (Schaeffler),

    Fernando Coelho (Delphi), Debora Lalo (Ford), Ricardo Cometi (Con-tinental), Eliel Marcelino (Visteon), Gabriel T. Silva (Iveco) e Aneide Santos (Volkswagen).

    O novo regime automotivo

    O SAE Brasil 2012 demonstrou extrema preocupao com os ml-tiplos impactos do novo regime automotivo, que entrar em vigor em 2013, e que deve reconfigurar

    o mercado automotivo, afetando principalmente as montadoras no que tange a produo. Esse novo elenco de regras governamentais privilegiar montadoras que pro-duzirem seus veculos com pelo menos 65% de componentes na-cionais, fomentando a indstria de autopeas. O novo regime vai de-sonerar montadoras de produo nacionalizada e onerar as que ul-trapassarem 35% em importao de peas e componentes.

    Premiao dos jovens engenheiros por mrito no setor

  • 22 o mundo da usinagem dezembro.2012/90

    negcios da indstria I

    Luiz Carlos Andrade, vice-pre-sidente da Toyota, julga positivo o novo regime automotivo. O que auspicioso que agora temos in-dicadores de performance para per-seguir, pondera. Besaliel Botelho, presidente da Bosch aponta a tri-butao excessiva no setor de au-topeas, alm do elevado custo de energia eltrica e outros insumos como fatores responsveis pela bai-xa competitividade do segmento.

    Esteve tambm presente em v-rias falas, nos diferentes painis, a questo da certificao compulsria

    que o Inmetro instituiu pela Portaria 301, de 2011, e que entrar em vigor a partir de janeiro de 2013. Essa Por-taria exige selos de qualidade para amortecedores, bombas de combus-tvel (ciclo Otto), buzinas, pistes de

    liga leve de alumnio, pinos e anis de trava (reteno), anis de pisto, bronzinas e lmpadas automotivas comercializados no mercado de re-posio. Foi, portanto, de extrema pertinncia a presena, no evento, do IQA - Instituto de Qualidade Automotiva - que em seu estande divulgou a Portaria e esteve dispo-nvel para tirar dvidas dos visitan-tes a respeito do assunto.

    Um dos pontos nodais do se-tor, bem como de todos os demais da sociedade, que a formao de pessoal, foi abordado com enorme competncia pelo ITA Instituto Tcnolgico da Aeronutica e a Embraer. A educao, segundo o reitor do ITA, Carlos Amrico Pa-checo, alis um dos homenageados do Congresso, compreendida em

    funo dos desafios da indstria

    diante das necessidades de inova-o. muito pertinente a conscincia de que 70% dos CEOs brasileiros sa-bem que a inovao tecnolgica dos prximos 10 anos ser decisiva para se manter a liderana nos negcios. Embora a busca de inovao seja a principal fora determinante para a produtividade e componente mais importante das polticas de cincia e tecnologia do mundo, o Brasil tem seu sistema de inovao incomple-to e as polticas so recentes e tem baixo investimento. Os resultados das reformas tecnolgicas deixam a desejar, tm resultados modestos, os gastos pblicos em P&D existem

    consiga comear um projeto, cuidar dele durante a execuo e aplicao de maneira operacional, elucida o reitor. Ele enfatiza que, para o ITA, h a necessidade de novas propos-tas como a duplicao do prprio ITA, com expanso da graduao, diversificao de fontes de recur-sos e uma renovao da escola, na perspectiva do novo conceito de engenheiro apontado acima. Final-mente, a inovao na rea de enge-nharia vir pelo investimento pri-vado, tanto por meio da cooperao com empresas, apoio inovao por meio de cluster de ensino e par-ques tecnolgicos.

    Lus Carlos Affonso, CEO de

    Aviao Comercial da Embraer, apontou que apesar da aviao co-mercial contribuir com apenas 2% na emisso de gases que causam o efeito estufa, projeta-se queda de 50% dessas emisses nos prximos 40 anos. As tendncias de inovao na tecnologia aeroespacial exigem novos motores, novo design de ae-ronaves, diminuio de rudos, de emisses, mais economia de com-bustvel e um aumento de 70% de desempenho. Por esse motivo os novos engenheiros devem ter viso multidisciplinar, com validao e verificao dos sistemas antes de

    dar andamento no processo cons-trutivo: a aeronave deve voar an-tes de ser fabricada. Claramente dentro desta linha de preocupao o prximo Congresso SAE 2013 j est definido com o tema: A Quali-ficao da Engenharia Brasileira na

    busca por Solues Inovadoras.

    o mundo da usinagem

    mas so ineficazes para alavancar os

    gastos privados em P&D em compa-rao com outros pases. Tomando--se como exemplo o Japo, vemos que l se investe o mesmo que o Bra-sil em relao ao PIB, mas o reflexo

    em P&D da iniciativa privada bem maior, alcanando mais que o dobro que o Brasil.

    No se trata, segundo o reitor do ITA, de apenas formar mais engenheiros, embora o Brasil se apresente como o ltimo da lista na relao engenheiros x nmero de habitantes entre os pases que dis-ponibilizam tal estatstica. Alm de investimentos, necessrio formar um novo tipo de engenheiro, que

    os novos engenheiros devem ter viso multidisciplinar

  • 23o mundo da usinagemdezembro.2012/90

    questes de responsabilidade so-cial, Henrique Lian, sugeriu que o atual modelo de desenvolvimento est em crise mas que isso levar a transformaes benficas no ciclo

    econmico, com o setor privado como motor da mudana. Segun-do Lian, a inovao a descoberta capaz de gerar valor de mercado, e quem sabe fazer isso o empreen-dedor, a empresa. Ricardo Mu-nerato, gerente da Ford do Brasil, apresentou as ltimas tendncias em materiais renovveis e eficien-tes nos campos da energia, design e tecnologias embarcadas, tudo com forte foco ambiental. Comprovan-do suas ideias, o estande da Ford exibia o Novo EcoSport, modelo Titanium 2.0 Flex, primeiro vecu-lo global da Ford desenvolvido no Brasil, recm-apresentado tambm na Europa. Esse modelo foi apre-sentado na palestra de Steven Ar-mstrong, diretor de Engenharia da Ford Amrica do Sul, no Painel dos Presidentes, como a resposta com-petitiva do Brasil no cenrio mun-

    dial. O Novo EcoEsport um digno representante da capacitao brasi-leira em engenharia, fruto do tra-balho de equipe multicultural que chegou a reunir 800 profissionais

    sob coordenao do Centro de De-senvolvimento de Produto da Ford Amrica do Sul, em Camaari, BA.

    A maioria dos representantes do setor da mobilidade no Brasil demostraram-se cientes dos proble-mas do falso marketing ambiental de empresas, que usam jarges de apelo ambiental, o chamado green wash que no se ancoram em atitu-des de sustentabilidade real.

    A sociedade espera que eventos como o SAE Brasil, e muitas outras atividades similares possam conti-nuar contribuindo para a discusso dessas questes que, seguramente, no dizem respeito apenas ao setor produtivo mas sociedade como um todo.Joo Manoel S. Bezerra de Meneses

    Gestor Ambiental/Jornalista

    Plnio Pires Instrutor Tcnico Sandvik Coromant

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    Tecnologia e Sociedade: o desencarcera-mento

    Pela primeira vez o SAE Brasil apresentou sesses de simulao de desencarceramento liberao de quem est preso em automveis. Feitas em parceria com Escola Supe-rior de Corpo de Bombeiros da Po-lcia Militar do Estado de So Paulo, essas apresentaes so resultado de intensa pesquisa para compreenso e treinamento em situaes de resgate em acidentes. Os automveis foram oferecidos pela Fiat, Ford, General Motors e Volkswagen e outras seis montadoras, alm da Anfavea apoia-ram a iniciativa. O projeto visa ofere-cer ao Corpo de Bombeiros, entidade responsvel pelos resgates, as infor-maes tcnicas sobre cada modelo de veculo, para facilitar riscos ao posicionar as ferramentas de corte da lataria e capacitar a corporao a agir com ainda maior rapidez e eficcia.

    SustentabilidadeBastante clara, portanto a con-

    juno dos elementos de tecnologia, estrutura de negcios e sociedade, com a sria presena da questo da sustentabilidade, pontuada em pai-nel especfico mas tambm, como os

    demais assuntos, permanentemente sob escrutnio, com a inovao sem-pre sob o foco da sustentabilidade.

    O gerente de relaes institucio-nais do Instituto Ethos, ligado s

    Demonstrao de tcnicas de desencarceramento, parte de projeto da Escola Superior de Corpo de Bombeiros da PMSP, em colaborao com montadoras

  • 24 o mundo da usinagem dezembro.2012/90

    negcios da indstria II

    Okuma inaugura novo showroom em So Paulo

    O Brasil conta agora com um novo showroom da Okuma Latino Americana, subsidiria da Okuma Corporation. A nova instalao, que possui uma base de exposio am-pliada, est localizada na Avenida dos Bandeirantes, 513, no bairro Vila Olmpia, em So Paulo, e foi apresen-tada a visitantes, jornalistas e parcei-ros nos dias 12 e 13 de novembro. A cerimnia contou com a participao do CEO da Okuma, Takeshi Yama-moto, e do presidente e Chief Opera-tions Officer (COO), James King.

    O novo espao comporta, alm da sede da empresa, um centro tec-nolgico e algumas mquinas para realizao de demonstraes, testes,

    treinamentos e troca de informaes com usurios e potenciais clientes.

    Por meio do conceito Partners in THINC, j utilizado nos Estados Unidos, a Okuma passa a oferecer aos clientes um ambiente onde possvel acompanhar todo ciclo de manufatura e levar suas prprias peas para serem usinadas no local.

    A sigla THINC refere-se a um sistema de controle numrico inteli-gente. J o Partners in THINC fun-ciona como um centro de pesquisa e desenvolvimento, alm de um local de produo funcional. A ideia per-mite ainda a possibilidade de a Oku-ma trabalhar com outras empresas, que podem fornecer seus produtos

    para serem utilizados em conjunto com nossas mquinas e assim en-contrarmos a melhor soluo para algum problema que o cliente possa ter, explica Alcino Bastos, gerente geral da Okuma no Brasil.

    Para o diretor da Sandvik Coro-mant, Cludio Camacho, a iniciati-va de se criar um centro tecnolgi-co proporciona um melhor servio aos clientes e vantagens para todo o setor. A Okuma um parceiro da Sandvik Coromant e neste novo showroom teremos a possibilidade de mostrar nossas ferramentas mais modernas aliadas s novas tecnolo-gias em mquinas. Acho que um passo muito grande e muito im-

    A nova instalao possui uma base de exposio ampliada. No detalhe, convidados participam da inauguraoArq

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  • 25o mundo da usinagemdezembro.2012/90

    lando aqui e comprando mquinas. E seus fornecedores tero tambm que comprar novas mquinas para sobreviverem e assim construrem mais peas nacionais, prev.

    Diante deste cenrio, King acre-dita que no curto prazo, at que esse estgio de novos investimentos se desenvolva, a expectativa para o Brasil que a Okuma cresa num rit-mo modesto. Mas eu acredito que, provavelmente em dois anos, essas indstrias que citei faro a diferena e tero um enorme impacto nas ven-das de maquinrio, finaliza.

    Fernando SaccoJornalista.

    Alcino Bastos, gerente geral da Okuma no Brasil e James King, Chief Operations Officer (COO) da

    empresa, inauguram o novo showroom

    Na ocasio, foram expostos o centro de usinagem horizontal MB 5000H e o torno CNC GENOS L300 MY. De acordo

    com Bastos, medida em que as mquinas forem sendo vendidas, novos modelos sero colocados em exposio

    portante que a Okuma est dando e certamente vai beneficiar os usu-rios finais, avalia.

    Com essa nova abordagem a Oku-ma pretende atender os clientes do-msticos, alm de outros pases, uma vez que a empresa j presta suporte aos distribuidores na Amrica do Sul.

    Mercado BrasileiroO continente americano respon-

    svel por cerca de 30% dos negcios mundiais da subsidiria japonesa, sendo que o Brasil representa 3% do total. No lanamento da nova sede, o COO da empresa, James King, reforou que o mercado nacional extremamente importante. Ns investimos nesta nova instalao porque pensamos no longo prazo e nos grandes eventos esportivos que esto por vir, como Copa do Mundo e Olimpada, que sem dvida movi-mentaro a economia. Alm disso, acreditamos que o setor petrolfero e a indstria automotiva continuaro a crescer, afirmou o executivo, en-fatizando que o showroom vem forta-lecer a presena da Okuma no Brasil.

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    Em termos de vo-lume o Brasil est lon-ge de se equiparar aos Estados Unidos ou Canad, mas acho que conforme o pas ama-durece, sua importncia cresce. E para aprovei-tar as oportunidades de um pas em desenvol-vimento como o Brasil, acredito que temos que investir desde j, pois vemos um potencial muito grande no mercado de mquinas, afirmou

    o COO da Okuma.Fazendo um balano dos ltimos

    meses, o executivo lamentou o fato de 2012 ter sido um ano fraco, mas pontuou que aes do poder pbli-co podem alterar este cenrio. O que tenho visto que essas novas medidas do governo brasileiro, ten-dendo um pouco a proteger o mer-cado e tambm a exigir um maior volume de peas nacionais, prin-cipalmente na indstria automoti-va e tambm de leo e gs, fazem com que muitas dessas indstrias voltem a investir no Brasil, se insta-

  • 26 o mundo da usinagem dezembro.2012/90

    educao e tecnologia

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    Olimpada do Conhecimento 2012SENAI e SENAC juntos pelo futuro

    A 7 edio da Olimpada do Co-nhecimento 2012, realizada no pavi-lho do Anhembi entre os dias 14 e 17 de novembro, o maior torneio de educao profissional das Am-ricas. Organizada pelo Servio Na-cional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e pelo Servio Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), a competio bienal seleciona jovens em 54 modalidades profissionais

    dentro de suas unidades, sendo 50 nos diversos segmentos da indstria e 4 nos setores de comrcio e de ser-

    vio. Os 640 estudantes das diversas delegaes estaduais competiram em uma rea de 76 mil m operando mais de 1.100 mquinas industriais e algo como 450 toneladas de equi-pamentos. Alm dos mais de 250 mil visitantes que passaram pelos 4 dias de competio intensa, mais de 2 mil pessoas entre tcnicos, avalia-dores e organizadores tambm tive-ram papel primordial neste evento.

    Esta competio o estgio sele-tivo para o Torneio Mundial de Pro-fisses - WorldSkills, que ser reali-

    zado em 2013 na cidade de Leipzig, Alemanha. Dentro do segmento me-talmecnico foram disputadas as se-guintes modalidades: Polimecnica, STI, Manufatura Integrada, Meca-trnica, CAD, Tornearia CNC, Fre-sagem CNC, Construo de Moldes, TI - Solues em software, Tornearia, Fresagem, Soldagem, Funilaria Au-tomotiva, Manuteno Aeronutica, Mecnica de Usinagem, Estruturas Metlicas, Mecnica de Preciso, Robtica Industrial, Ferramentaria e Metrologia Dimensional.

  • 27o mundo da usinagemdezembro.2012/90

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    Vencem o torneio os alunos que tiverem os melhores desempenhos, avaliados em diversos quesitos den-tro de suas atribuies, a partir das tarefas-teste recebidas, iguais para todos. Estes desempenhos formam o conjunto de indicadores para avaliar a qualidade da educao profissio-

    Torneio de Robtica do SESI, j em sua 4 edio. Do WorldSkills Ame-rica participaram 216 estudantes de cursos de formao profissional de

    20 pases do continente americano, competindo em 34 modalidades. O Brasil participou com 38 compe-tidores em Mecatrnica, Desenho Mecnico CAD, Tornearia CNC, Polimecnica, STI, Fresagem CNC, Soldagem, Funilaria automotiva, TI solues de software, entre outras.

    Indstria do Futuro: essa exposi-o mostrou os cinco estgios da pro-duo industrial a partir da dcada

    de 1960: Desenvolvimento do Pro-duto, Prototipagem, Linha de Pro-duo, Robtica e Metrologia. A cro-nologia destes estgios (tecnologias) baseou-se na produtividade indus-trial, com um dilogo sobre o papel da indstria do futuro. O ambiente, que simula a montagem de uma ae-ronave, fruto da parceria do SENAI com o ITA (Instituto Tecnolgico de Aeronutica), a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronutica) e fornece-dores da cadeia aeronutica (Kuka, Siemens, Nikon, Stratasys, Thyssen Krupp e National Instruments).

    Alguns eventos simultneos tambm mobilizaram os visitantes da Olimpada do Conhecimento 2012, que puderam ver debates, ex-posies e outras disputas na rea de educao profissional como o

    Inova Senai (que classificou ser-vios e produtos inovadores, o WorldSkills America, rplica re-gional da competio mundial, e o

    Rafael Lucchesi, Diretor Geral do SENAI, destaca que este tor-neio uma forma de incentivar e valorizar o esforo de nossos estu-dantes e, ao mesmo tempo, manter sua formao em sintonia com as necessidades da indstria e novida-des do mercado de trabalho.

    nal no Brasil em diversos campos de atuao. Os indicadores apontaram mudanas nos perfis profissionais e

    tendncias tecnolgicas, orientando assim a atualizao dos currculos nas escolas do SENAI e SENAC. O diferencial do ensino oferecido pelo SENAI cobrar do jovem, em iguais

    Tornearia CNC - Os alunos foram

    responsveis por solucionar uma situao

    proposta, a partir de um desenho tcnico em que o operador deve desenvolver o

    programa CNC definindo as ferramentas de corte necessrias

    para fabricao do projeto apresentado,

    respeitando todo o aspecto dimensional

    com tolerncias dimensionais de

    0,01mm

  • 28 o mundo da usinagem dezembro.2012/90

    educao e tecnologia

    propores, o conhecimento tcnico, a prtica e a capacidade de resolver problemas rapidamente. Na Olim-pada, testamos essas trs vertentes nos seus mais altos nveis conclui Lucchesi.

    O reconhecimento internacional da educao profissional oferecida

    nas escolas do SENAI ganhou seu devido reconhecimento mundial na 41 edio do WorldSkills reali-zada em Londres em 2011. Trata-se do maior torneio internacional de educao profissional, que na lti-ma edio reuniu mais de 900 com-petidores de 51 pases. Os com-petidores do Brasil receberam seis medalhas de ouro, trs de prata e duas de bronze, ficando em segun-do lugar na classificao mundial

    lembra Fabio Silveira, Gestor da ETS (Engineer Technical School) da

    Bosch de Curitiba e Chefe da Seo de Treinamento Industrial. Este resultado tranformou o Brasil em referncia mundial na formao de profissionais em desenho mecnico

    em CAD, eletrnica industrial e me-cnica de refrigerao, diz ainda.

    O futuro da educao tecnolgica

    Devemos compreender a impor-tncia deste evento dentro do con-texto poltico-estratgico da educao

    Alm das competies muitos estandes de indstrias estavam pre-sentes nas arenas de competies e se viam desde grandes Centros CNC em funcionamento, usinando peas, at exposio de equipamentos de metrologia e ferramentas de usi-nagem, com painis didticos com informaes sobre os diversos tipos de procedimento que envolvem seu uso. Parada de diversos grupos de alunos e instrutores dos centros de formao, os estandes serviram aos visitantes como base conceitual de usinagem para acompanharem a competio nesse segmento.

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    Vista parcial

  • 30 o mundo da usinagem dezembro.2012/90

    educao e tecnologia

    profissional. Um Mapa do Trabalho

    Industrial, elaborado pelo SENAI, aponta a necessidade de formar 7,2 milhes de trabalhadores em nvel tcnico em profisses industriais at

    2015, em 177 ocupaes, que vo des-de supervisores de produo de in-dtrias qumicas e petroqumicas at operadores de Centros CNC. Esta pes-quisa aponta ainda que do total dessa demanda, 1,1 milho ser de traba-lhadores que ingressaro em novas oportunidades no mercado, porm o restante das vagas ser para quem j est trabalhando e precisa manter-se qualificado para acompanhar os avan-os tecnolgicos da indstria.

    O nvel tcnico dos competidores muito alto, pois quem chegou ao Anhembi venceu colegas de turma e competies estaduais. Os jovens tm que perceber que ao competir na Olimpada do Conhecimento, eles j so campees. So os melhores dos melhores e, por isto, acreditamos que possvel ser um campeo do mundo, garante Jos Leito, geren-te de Olimpada e Concurso, do de-

    partamento nacional do SENAI.A Olimpada do Conhecimento,

    mais que uma competio, uma metodologia que proporciona o aperfeioamento da pedagogia apli-cada pelos docentes e proporciona as escolas SENAI condies para melhorar o desempenho dos apren-dizes. As provas avaliam o conheci-mento e as habilidades profissionais

    desenvolvidas durante a aprendiza-gem como, tambm, a capacidade dos competidores nas tomadas de decises e criatividade nas reso-lues de problemas, gerando um processo de melhoria contnua, enfatizou Fbio Silveira, Gestor da ETS (Engineer Technical School) da

    Bosch de Curitiba, orgulhoso com o desempenho da representao do Paran e com as medalhas obtidas.

    Os campees de 2012 revelam que a educao tecnolgica de pon-ta j comea a produzir profissionais

    de destaque em regies distantes dos polos produtores do centro-sul, como Amazonas, Alagoas, Bahia e Gois, claro sinal do sucesso do mo-delo de educao estabelecido pelo Sistema S de educao no Brasil: SE-NAI, SENAC, SESC e SESI.

    Joo Manoel S. Bezerra de Meneses Gestor Ambiental/Jornalista

    Os resultados da Olimpada do Conhecimento mostram que o Esta-do de So Paulo teve o melhor de-sempenho entre os Departamentos Regionais do SENAI. A equipe pau-lista, formada por 49 competidores, teve um total de 25 medalhas de ouro, oito de prata e cinco de bron-

    ze, alm de oito diplomas de ex-celncia. Na mdia de pontos

    (total de pontos divididos

    pelo nmero de alunos competido-res), So Paulo teve 526,92 pontos por aluno. A mdia de pontos o primeiro critrio para a classificao por equipes.

    A equipe mineira obteve a se-gunda melhor mdia de pontos. Os 52 competidores mineiros conquis-taram a mdia de 521,88 pontos, re-sultado de 15 medalhas de ouro, 15 de prata, 8 de bronze e 10 diplomas

    de excelncia. Na terceira colocao pela mdia de pontos aparece o Pa-ran, que viu os 30 competidores al-canarem a mdia de 507,57 pontos. Os paranaenses voltam para casa com quatro ouros, duas pratas, trs bronzes e 13 diplomas de excelncia na bagagem.

    http://www.portaldaindustria.com.br/senai/canal/olimpiada-home/

    Conhea os campees ar

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    Anthony Ziobro, do Paran, Medalha de Excelncia em Fresagem CNC

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  • 32

    conhecendo um pouco mais

    o mundo da usinagem dezembro.2012/90

    A China que mais prontamente nos vem mente a potncia co-mercial que inunda o mundo com manufaturas, desde brinquedos at artigos de luxo, tecidos, eletrodo-msticos, frmacos e, mais recente-mente, automveis, tornos e demais mquinas, autopeas.

    A capacidade da China produ-zir seja l o que for parece infinita.

    muito prtico atribuir tal capaci-dade grandeza de sua populao 1,3 bilho de habitantes , aos bai-xos salrios e ao governo centraliza-dor e desptico de uma repblica socialista com partido nico, o par-tido comunista Chins.

    Mas a Repblica Popular da China Zhnghu rnmn gngh-gu zhnggu o mais prximo que se consegue chegar ao nome do pas em mandarim, sua lngua ofi-cial, bem mais do que tudo isso.

    Qual China ?Com quase 10 milhes de km, o gi-gante, contudo, tem uma estrutura administrativa muito enxuta: cinco regies administrativas autnomas (Tibete, Xinjiang, Guangxi, Nin-gxia e Mongolia Inferior), quatro municpios (Pequin, Xangai, Tian-jin e Chongqing) e duas regies de administrao especial (Hong Kong e Macau).

    O nome China devido a seu pri-meiro imperador, Chin Shih Huang,

    que reinou entre 221 e 206 antes de Cristo, unificou a nao, no sem

    violncia, com o intuito de defend--la dos ataques brbaros do norte, inclusive aumentando a Grande Muralha e dando nome Dinastia Chin. Ele se fez enterrar com 8 mil esttuas em argila representando seu exrcito, com cavalos, armas, carros. Os especialistas apontam 38 anos como o prazo para que 700 mil trabalhadores tenham dado vida ao

    Sto

    ck.X

    CH

    NG

  • 33o mundo da usinagemdezembro.2012/90

    Exrcito de argila do Imperador Chin Huang, sc. III a.C. Distrito de Lintong, provncia de Shaanxi

    exrcito de argila, como ele chama-do desde sua descoberta, em 1974.

    Neste incio de sculo XXI, quan-do um leque de problemas socioe-conmicos preocupam os governos ocidentais, a China desponta como um gigante e os estudiosos de eco-nomia indicam um futuro desloca-mento do centro do poder econ-mico do ocidente para o oriente, embora EUA e Europa ainda pro-duzam 2/3 do PIB mundial.

    Mas a China no um pas re-cm-chegado ao grupo dos pode-

    rosos. Por mais de mil anos, entre 600 e 1700, a China foi o mais rico, poderoso e criativo pas do mundo, muito frente da Europa de ento. Em 1500, quando as Amricas pas-sam a participar do mundo dito civilizado, a China estava politica-mente organizada e documentada desde 2852 antes de Cristo, com soberanos que reinavam em Dinas-tias hereditrias. Estamos diante, portanto, de 4 mil anos de histria chinesa documentada em textos escritos em vrios dialetos, com su-premacia do mandarim.

    O simples termo escrito nos lembra que entre as grandes inven-es da humanidade, algumas vitais so chinesas: arados de ferro e plan-tio em filas, compasso, arreios para

    cavalos, sistema decimal (todos do sc. IV a.C.) conhecimento sobre a circulao sangunea (sc. II a.C.), perfurao de solo (at 1500 m, por volta de 200 a.C., enquanto o oeste s o far em 1820, na Virginia, EUA), papel (50-121 d.C.), sismgrafo aparelho que mede a intensidade de terremotos (sc. II d.C.), papel higi-

    Trecho da Grande Muralha da China, em Mutianyu Bssola, baco e macarro: algo do

    muito devido civilizao da China

    nico (600 d.C), imprensa, plvora, disparados de flechas de repetio, o

    baco, considerado o primeiro calcu-lador, sem falar da grande tecnolo-gia martima, paraquedas, notas de dinheiro, frforos e... do macarro.

    O inventor do papel foi Tsai Lun, um servo da Dinastia Han, que usa-va fibras vegetais de bamb e gerge-lim e restos de tecidos, cuja receita ainda est disponvel a artesos de todo o mundo. No ano de 593 de nossa era iniciava-se o processo de impresso na China, primeiro por blocos inteiros esculpidos em ma-deira e a seguir com a tcnica de le-tras soltas, inventada por Bi Sheng (990-1051).

    No ano de 700 a China j pos-sua seu primeiro jornal dirio e o primeiro livro, completo com ilus-

    Col

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    Par

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    conhecendo um pouco mais

    o mundo da usinagem dezembro.2012/90

    Anncio_FEIMAFE_21x28_port.pdf 1 19/09/2012 14:58:57

    traes, um texto religioso chama-do Diamond Sutra, foi impresso em 868, quando a totalidade da Euro-pa era analfabeta, com exceo dos membros da Igreja.

    A tcnica de tipos mveis de Bi Sheng, exportada para o mundo oci-dental, gerou o sistema que Guten-berg usou para imprimir sua conhe-cida primeira edio da Bblia, em 1450, passando a ser injustamente

    visto como inventor da imprensa. E o que falar dos relatrios de

    cientistas chineses que, em 1080, discutiam que o clima da Terra ti-nha mudado ao longo dos tempos, baseando-se em estudos de plantas fossilizadas? E da explicao, em 1100, das causas das eclipses luna-res e solares? A lista das contribui-es chinesas bem maior do que a que estamos apresentando aqui:

    instrumentos musicais, porcelana e cincias como matemtica, enge-nharia, qumica, fsica, meteorolo-gia, sismologia, a civilizao chine-sa foi a pioneira. E muito pioneira.

    Veja mais em:

    http://library.thinkquest.org

    www.pbs.org

    Teorema Imagem e Texto

    Reproduo do livro Diamond Sutra, encontrado em Mogao, hoje na British Library (Or.8210/P.2), Londres

  • 35o mundo da usinagemdezembro.2012/90

    Anncio_FEIMAFE_21x28_port.pdf 1 19/09/2012 14:58:57

  • 36

    nossa parcela de responsabilidade

    o mundo da usinagem dezembro.2012/90

    Poderamos perfeitamente, sem alterar seu sentido, ampliar a frase nenhum homem uma ilha para nenhu-ma empresa um ilha e nenhu-ma economia uma ilha, ou seja, somos todos parte de algo maior, de um sistema complexo, integrado e que dialoga constantemente entre si.

    Em um ano carregado de altos e baixos, muitas empresas, departa-mentos e pessoas optaram por es-perar, cada qual em sua ilha. Esse talvez seja nosso maior erro, princi-palmente quando a economia d si-nais de recuperao, mostrando que 2013 ser um ano de oportunidades.

    No seria o momento de inte-grarmos o que temos de melhor ao invs de achar que sozinhos tere-mos todas as respostas para superar os desafios que viro?

    Integrar departamentos, estrat-gias, pessoas, em todos os nveis possvel melhorar, pois a empresa que ganha aquela que sabe mobili-

    zar seus recursos em busca do conhe-cimento, da produtividade, da ino-vao. E para que isso se concretize preciso cruzar o saber de cada um.

    Tomemos como exemplo as em-presas areas. Se elas no trocassem informaes durante o voo certa-mente teramos um ndice muito

    Mas nada disso ser possvel se cada um de ns no der o melhor de si em busca de novas conquis-tas. Gerentes, diretores, superviso-res, operadores de mquinas, todos exercendo seu talento, esprito de equipe e comprometimento. So es-tas competncias que transformaro nossas expectativas em realidade.

    Juntos e motivados faremos de 2013 um ano de resultados, conhe-cimento, habilidades e atitudes po-sitivas. E por que seria diferente?

    J sabemos o caminho, conhece-mos nosso negcio e somos capazes de desenvolver nossas capacidades. Mas no vamos fazer isso sozinhos pois, afinal, queremos crescer jun-tos, potencializando nosso progres-so e colhendo nossos resultados.

    So os votos de todos da Sandvik Coromant para vocs, nossos ami-gos e parceiros.

    Jos Edson Bernini

    Gerente Nacional de Vendas Sandvik Coromant

    Vamos, portanto, unir foras para criar um ambiente prspero,

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    alto de acidentes, ou seja, a organi-zao, o planejamento e a coopera-o ajudam no posicionamento pe-rante as dificuldades, fazendo com

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