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Colégio Estadual DRA. ZILDA ARNS NEUMANN - Ensino Fundamental e Médio [email protected] / [email protected]/[email protected] 1 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Volume I GUARATUBA 2017

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PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

Volume I

GUARATUBA

2017

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico do COLÉGIO

ESTADUAL DRª ZILDA ARNS

NEUMANN foi constituido coletivamente

com aprovação do Conselho Escolar e

articula-se com as Diretrizes Curriculares

Nacionais da Educação Básica tendo como

base a LDB 9394/96 e toda legislação

educacional. Expressa os príncipios,

fundamentos e procedimentos que norteiam

esta instituição. Este é o volume 01 que

compõem a Proposta Pedagógica conforme

Del 14/99 – CEE.

GUARATUBA

2017

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SUMÁRIO

1- 1-IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE

ENSINO..................................................................................................................04

2- 2-ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO POR ESTA

INSTITUIÇÃO.......................................................................................................05

3- DIAGNÓSTICO.....................................................................................................06

4- FUNDAMENTAÇÃO............................................................................................29

5- PROPOSIÇÃO DE AÇÕES..................................................................................58

6- PROPOSTAS.......................................................................................................100

7- PLANOS DE AÇÃO...........................................................................................103

8- REGIME DE FUNCIONAMENTO...................................................................123

9- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..........................133

10- REFERÊNCIAS...................................................................................................133

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1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Município: Guaratuba código: 0970

NRE: Paranaguá – Paraná código: 21

Instituição: Colégio Estadual DRª ZILDA ARNS NEUMANN

Código: 00590

E-mail da instituição: [email protected]

Endereço: RuaJoaquim Menelau A. Torres, 101 - Centro

Telefone: (41) 3442-6224 fax(41) 3442-6224

Nome da Equipe diretiva: José Antonio Silverio Muniz

E-mail da Equipe diretiva [email protected]

Dependência Administrativa: Estadual Código: 02008

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato Oficial Do Estabelecimento:

Resolução: 1360/12

DOE: 22/03/12

Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar nº 023/10

Distância da instituição ao NRE: 60Km

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2. ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO POR ESTA

INSTITUIÇÃO

( ) Educação do Campo

( ) Educação Indígena

( ) Educação Especial

( ) Ensino Fundamental 1º ao 5º ano

( x ) Ensino Fundamental 6º ao 9º ano

( x ) Ensino Médio Regular

( ) Ensino Médio Blocos

( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Fundamental – FASE I

( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Médio

( ) Educação Profissional

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3. DIAGNÓSTICO

O Colégio Estadual Dra. Zilda Arns Neumann – Ensino Médio entrou em

funcionamento no dia 10 de fevereiro de 2010, autorizado a funcionar pela Resolução:

773/10 do dia 02 de março de 2010, com 5 turmas de 1ª série e 2 turmas de 2ª série, no

período da manhã, totalizando 283 alunos.

Foi fundado para atender a necessidade da comunidade, devido à falta de

espaço físico para acolher os alunos no município de Guaratuba, tendo em vista o grande

aumento populacional. Por ser uma cidade litorânea muitos vem a Guaratuba em busca de

tranquilidade ou de oportunidades de trabalho, principalmente no início da temporada.

Muitos acabam fixando residência, enquanto outros apenas passam um determinado

período de tempo (temporada).

Em 2011 foram 282 alunos do Ensino Médio, divididos em: 1 turma de 1ª

série, 4 turmas de 2ª série e 2 turmas de 3ª série. Neste ano também foi implantado o

CELEM de Espanhol, com 4 turmas de 1ª série, com 114 alunos.

No ano de 2012, por falta de espaço físico nas demais escolas do município,

passou a atender 4 turmas de 6º ano do Ensino Fundamental, no período vespertino, com

146 alunos. O Ensino Médio atendeu 271 alunos divididos em 2 turmas de 1ª série, 1

turma de 2ª série e 4 turmas de 3ª série; também foram matriculados 95 alunos para o

CELEM de Espanhol com 2 turmas de 1ª série e 2 turmas de 2ª série.

No ano de 2013 foram matriculados 262 alunos do Ensino Fundamental, sendo

4 turmas de 6º ano e 3 turmas de 7º ano; no Ensino Médio foram matriculados 276 alunos

sendo 4 turmas de 1ª série, 2 turmas de 2ª série e 1 turma de 3ª série e no CELEM foram

matriculados 100 alunos sendo 3 turmas de 1ª série e uma turma de 2ª série. Neste ano

também foram abertas duas turmas de Atividade Complementar, com 69 alunos, sendo

para o Ensino Fundamental - Projeto de Aprofundamento em Língua Portuguesa e para o

Ensino Médio - Projeto de Aprofundamento em Sociologia.

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No ano de 2014 foram matriculados 307 alunos do Ensino Fundamental, sendo

2 turmas de 6º ano, 4 turmas de 7º ano e 2 turmas de 8º ano; no Ensino Médio foram

matriculados 341 alunos sendo 3 turmas de 1ª série, 3 turmas de 2ª série e 2 turma de 3ª

série e no CELEM foram matriculados 155 alunos sendo 4 turmas de 1ª série e uma turma

de 2ª série. As turmas de Atividade Complementar de Lingua Portuguesa e Sociologia

tiveram 47 alunos.

No ano de 2015 temos, até o presente, 289 matrículas no Ensino Fundamental

com 1 turma de 6º ano, 2 turmas de 7º ano, 4 turmas de 8º ano e 2 turmas de 9º ano. No

Ensino Médio temos 315 alunos divididos em 3 turmas de 1º ano, 3 turmas de 2º ano e 3

turmas de 3º ano. O CELEM está com 89 alunos sendo 2 turmas de 1ª série e 2 turmas de

2ª série. Os projetos de Atividade Complementar de Lingua Portuguesa e Sociologia

contam com 40 alunos. Neste ano temos uma turma de 8º ano que participa do Programa

de Aceleração de Estudos.

Neste ano de 2016 foi realizada 608 matrículas, sendo 248 no Ensino

Fundamental, 307 no Ensino Médio e 103 no Celem. Os projetos de Atividades

Complementares de Esporte e Lazer e Cultura e Arte contam com 79 alunos.

Os alunos são oriundos dos bairros: Vila Esperança, Figueira, Carvoeiro,

Piçarras, Mirim, Cohapar I, Cohapar II, Centro e Coroados.

Para a escolha do nome do Colégio foi realizado um trabalho em grupo com

professores e alunos, os quais sugeriram e argumentaram sua escolha: Colégio Estadual

Prof. Maria Zozina Corrêa Angelino, Colégio Estadual Prof. Maria Amélia de Miranda,

Colégio Estadual Prof. Elizabete Corrêa Mandu, Colégio Estadual Afonso Botelho

Sampaio e Souza, Colégio Estadual de Guaratuba e Colégio Estadual Dra. Zilda Arns

Neumann. Em seguida, todos votaram, secretamente, sendo o nome Dra. Zilda Arns

Neumann o mais votado. Esta opção foi enviada ao Núcleo Regional de Educação de

Paranaguá o qual também fez a indicação perante a Secretaria de Estado da Educação.

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Houve também um concurso para a escolha da logo e do uniforme da escola.

Após serem apresentadas as sugestões e expostas para toda a comunidade, deu-se a eleição,

sendo a logo escolhida a apresentada pelo aluno Cleber Fernandes e o uniforme o criado

pelos alunos: Andressa Cristina de Oliveira Henrique, Dayane Paola Machado de Souza,

Janine Maria Mazanek, Pricila Giorgetti e Guilherme Henrique Borba.

No ano de 2011, durante a reunião pedagógico os professores criaram o

Projeto Maratona do Conhecimento, visando incentivar os alunos para a pesquisa e estudos

e também para motivar a interação entre os alunos. Neste ano o tema foi: As caras do

Brasil; No ano de 2012 a organização deste projeto foi no início do ano, com reunião de

pais e alunos e foram determinadas as seguintes ações: as equipes foram formadas por

alunos das três séries; cada equipe desenvolveu atividades de pesquisa dentro de um tema

definido e, em dia determinado houve a apresentação oral de todas as pesquisas; houve

duas etapas de “perguntas e respostas”, onde cada professor apresentou três questões de

sua disciplina - as equipes eram chamadas e um aluno sorteado; esse sorteava uma

pergunta e se respondesse ganharia um ponto para a equipe, caso não soubesse a resposta,

recorria ao grupo e após a resposta correta ganharia meio ponto. Outras atividades foram a

Feira de Profissões e a Feira de Ciências. O tema geral foi: Cidadania, com Ciência e

Poesia. No ano de 2013 trabalhou-se com o tema: A saúde como vai? A Escola da Vida e a

Vida na Escola, com as mesmas ações de 2012. Em 2014 o tema central foi escolhido

pelos alunos: “As indecisões da adolescência”. No ano de 2015, por ser um ano atípico as

atividades da maratona ficou em volta das questões dos espaços escolares e 2016 o tema

escolhido foi A CIÊNCIA A SERVIÇO DA VIDA.

A resposta positiva das ações desenvolvidas pela escola veio pela colocação no

ENEM. Em 2013 a escola foi a primeira colocada no litoral do Paraná e em 2014 foi a

segunda colocada, dentre os Colégios Estaduais do Litoral.

Tendo como base a Deliberação 007/99 da Câmara de Ensino Fundamental e

Médio, aprovada em 09/04/1999, que prevê a avaliação um momento que permite a

instituição de ensino promover análises e reformulações no ensino, a discussão da

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periodicidade das avaliações teve início ao final do ano de 2015, continuando nos

primeiros meses de 2016. O colegiado analisou a periodicidade das avaliações, percebendo

que bimestralmente tem trazido prejuízo à aprendizagem, principalmente para os alunos do

6º ano do Ensino Fundamental e 1ª série do Ensino Médio, a mudança de curso, do

Fundamental séries iniciais para séries finais e do Fundamental séries finais para o Ensino

Médio exige um período maior de adaptação e desenvolvimento dos conteúdos propostos

nos Planos de Trabalho Docente, a mesma discussão perpassou também pelos discentes,

pais e/ou responsáveis, APMF e Conselho Escolar, sendo assim a comunidade escolar

decidui a mudança da periodicidade para trimestral.

A normatização do colégio é expressa através do Regimento Escolar, aprovado

pelo N.R.E, sob o Ato Administrativo nº 023/10 de 02/02/2010. Nele está instituído as

normas de funcionamento do colégio, entre elas: os direitos e deveres dos alunos e

funcionários, bem como, as diretrizes legais da educação, aplicáveis em conformidade com

o disposto na Constituição Federal e Estadual, na L.D.B, e nas demais legislação Federais e

Estaduais pertinentes a educação. No ano de 2016 o Regimento Escolar foi reformulado,

incluindo os adendos nº 01/10 que inclui o Direito de acesso e permanência do aluno no

estabelecimento de ensino, com o Parecer Conjuunto de aprovação nº 330/10 SEF/GE/NRE

de 24/09/10 e Ato Administrativonº 471/10 de 24/09/2010 ; adendo nº 02/10 que inclui a

implantação do Ensino Fundamental, Equipe Multidisciplinar, Direito de inserção do nome

social do aluno nos documentos internos da instituição de ensino, Serviço de atendimento à

rede de escolarização hospitalar – SAREH, Sala de apoio do 6º a 9º ano, Ações pedagógicas

educativas e disciplinares, Estágio não obrigatório, com Parecer Conjunto nº 164/12 da

SEF/NRE de 13/06/2012 e Ato Administrativo nº 103/2012 de 13/07/2012; Adendo

nº02/14 que inclui a Implantação do programa brigada escolar – defesa civil na escola, com

parecer 141/2014 SEF/NRE e Ato Administrativo 130/14 de 21/08/2014, finalizando com a

inclusão da migração da periodicidade de avaliação contemplado no Art. 128º do

Regimento Escolar enviado para aprovação.

A organização pedagógica e administrativa do colégio também é regida por

Leis, Instruções, Deliberações e Resoluções:

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- Deliberação 006/96 – CEE aborda a revalidação e a equivalência de estudos

no exterior.

- Resolução 1870/2003 - SEED, estabelece a proibição da venda e ingestão de

bebidas alcoólicas no interior dos estabelecimentos educacionais.

- Lei 14.423/04 Gov. PR estabelece padrões para venda de alimentos e bebidas

vendidos nas cantinas escolares.

- Deliberação: 09/01, 03/06 CEE, deliberam sobre as normas para a matrícula

escolar.

- Deliberação 14/99, estabelece indicadores para elaboração da proposta

pedagógica.

- Deliberação: 07/99 estabelece normas gerais para: Avaliação do

Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção de alunos do Sistema

Estadual de Ensino.

Instrução nº 007/2010 ( Livro de Registro de Classe)

Instrução nº 008/2011 ( Ensino Fundamental de 09 anos)

Instrução nº 009/2011 ( PPP, PPC e Regimento Escolar)

Instrução nº 015/2011( Calendário Escolar)

Resolução N.º 4901/2011 – GS/SEED ( calendário escolar)

Histórico da Homenageada

Dra. Zilda Arns Neumann foi médica pediatra e sanitarista, fundadora e

coordenadora internacional da Pastoral da Criança, fundadora e coordenadora nacional da

Pastoral da Pessoa Idosa - organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos

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do Brasil (CNBB). Dra. Zilda Arns também foi representante titular da CNBB, do

Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (CDES).

Nascida em Forquilhinha (SC), residia em Curitiba (PR), mãe de cinco filhos e avó

de dez netos. Escolheu a medicina como missão e enveredou pelos caminhos da saúde

pública. Sua prática diária como médica pediatra do Hospital de Crianças Cezar Pernetta,

em Curitiba (PR), e posteriormente como diretora de Saúde Materno-Infantil, da Secretaria

de Saúde do Estado do Paraná, teve como suporte teórico diversas especializações como

Saúde Pública, pela Universidade de São Paulo (USP) e Administração de Programas de

Saúde Materno-Infantil, pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS). Sua

experiência fez com que, em 1980, fosse convidada a coordenar a campanha de vacinação

Sabin para combater a primeira epidemia de poliomielite, que começou em União da

Vitória (PR), criando um método próprio, depois adotado pelo Ministério da Saúde.

Em 1983, a pedido da CNBB, a Dra. Zilda Arns criou a Pastoral da Criança

juntamente com Dom Geraldo Majela Agnello, Cardeal Arcebispo Primaz de São Salvador

da Bahia, que na época era Arcebispo de Londrina. Foi então que desenvolveu a

metodologia comunitária de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as

famílias mais pobres. A educação das mães por líderes comunitários capacitados revelou-

se a melhor forma de combater a maior parte das doenças facilmente preveníveis e a

marginalidade das crianças.

Após 30 anos, a Pastoral acompanha mais de 1,2 milhão de crianças menores

de seis anos, 72 mil gestantes e 1 milhão de famílias pobres, em 3.881 municípios

brasileiros. Seus mais de 205 mil voluntários levam fé e vida, em forma de solidariedade e

conhecimentos sobre saúde, nutrição, educação e cidadania para as comunidades mais

pobres.

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Em 2004, a Dra. Zilda Arns recebeu da CNBB outra missão semelhante:

fundar, organizar e coordenar a Pastoral da Pessoa Idosa. Mais de 163 mil idosos são

acompanhados todos os meses por aproximadamente 19 mil voluntários.

Dra. Zilda Arns Neumann recebeu o título de Cidadã Honorária de 11 estados e

37 municípios brasileiros, 19 prêmios (nacionais e internacionais) e dezenas de

homenagens de governos, empresas, universidades e outras instituições, pelo trabalho

realizado na Pastoral da Criança.

Pelo seu trabalho na área social, Dra. Zilda Arns recebeu condecorações tais como:

Woodrow Wilson, da Woodrow Wilson Fundation (EUA), em 2007; o Opus Prize, da

Opus Prize Foundation (EUA), pelo inovador programa de saúde pública que ajuda a

milhares de famílias carentes, em 2006; Heroína da Saúde Pública das Américas

(OPAS/2002); 1º Prêmio Direitos Humanos (USP/2000); Personalidade Brasileira de

Destaque no Trabalho em Prol da Saúde da Criança (Unicef/1988); Prêmio Humanitário

(Lions Club Internacional/1997); Prêmio Internacional em Administração Sanitária

(OPAS/ 1994); títulos de Doutor Honoris Causa das Universidades: Pontifícia

Universidade Católica do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Universidade do

Extremo-Sul Catarinense de Criciúma, Universidade Federal de Santa Catarina e

Universidade do Sul de Santa Catarina.

O trabalho de solidariedade criado pela Dra. Zilda para promover a redução da

mortalidade infantil serviu de modelo para vários países. Faleceu no dia 12 de janeiro de

2010, vítima do terremoto ocorrido na cidade de Porto Príncipe, no Haiti.

3.1. Comunidade em que a escola está inserida: características da população e dos

estudantes.

Devido à cidade ser litorânea e turística, a comunidade escolar é formada

basicamente por: funcionários públicos estaduais e municipais, aposentados, pequenos

comerciantes, operários da construção civil, pescadores, vendedores ambulantes (de

temporada), marinheiros, catadores de material reciclável, caseiros, jardineiros e pequenos

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proprietários rurais. Contamos também com uma parcela razoável da população que não

tem acesso a qualquer tipo de emprego, vivendo exclusivamente dos programas sociais

governamentais.

Quanto ao acesso do alunado a escola, dispomos de um colégio democrático que

acolhe a todos que o procuram independentemente da situação educacional e sócio-

econômica apresentada.

O meio de transporte utilizado pela maioria dos alunos para o acesso ao colégio

é o transporte escolar ofertado pelo município/estado e os demais fazem uso de bicicletas ou

a pé.

Dos alunos que apresentam idade para o exercício, somente uma minoria,

trabalham no comércio local, a sua maioria em lojas e supermercados.

3.2. Localização física da escola: características do bairro, ocupações principais, níveis de

renda, condições de trabalho, níveis de escolaridade da população.

Quanto a sua localização em relação ao Núcleo Regional de Educação, a

distância é aproximadamente a 60 km, após travessia da Baía de Guaratuba, uma vez que o

N.R.E, encontra-se na cidade de Paranaguá – PR.

Na cidade, a localização do colégio privilegia os alunos, funcionários e toda a

comunidade escolar, por estar posicionado muito próximo ao centro da cidade, entre os

bairros mais populosos, Cohapar e Piçarras. A comunidade ao redor é composta por

residência e comércio como papelaria, gráfica, materiais de construção, pizzaria, marcenaria

entre outros.

O colégio atende uma população mista, sendo em sua maioria de baixa renda e

escolaridade, principalmente no Ensino Fundamental.

3.3. Quantitativo: corpo docente, agente educacional I e II, vínculos funcionais,

distribuição de funções, níveis de formação inicial.

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ANO DE REFERÊNCIA – 2016

Car

go/F

unçã

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Quan

tidad

e

En

sin

o

Fu

nd

amen

tal

Ensi

no

Méd

io

Vinculo

Ensi

no

Super

ior

Pós-graduação

com

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Esp

ecia

liza

ção

PD

E

Pró

-fu

nci

on

ario

Mes

trad

o

Direção 01 01 01 01

Direção

auxiliar

00

Secretária 01 01 01 01

Equipe

Pedagógica 04 01 03 04 04 02

Ag. Ed. I 08 08 04 04 05

Ag. Ed. II 03 03 03 01 01 03

Prof. EF 22 00 22 22 21 06

Prof. EM 31 03 28 31 29 08 01

Prof.

readaptado 03 03 03 03 01

Celem 01 01 01 01

Ativ.

Complementar 02 02 02 02 01

Total 76 00 00 11 00 08 08 57 00 65 02 60 19 09 01

O Colégio Drª Zilda Arns Neumann é composto em sua maioria de

profissionais qualificados e concursados, no entanto muitos destes professores estão

complementando sua carga horária, tendo que se dividir entre duas a três escolas

dificultando o envolvimento completo no Projeto Político Pedagógico de todas as escolas

que leciona.

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3.4. Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos: constituição de turmas

número de alunos, turnos de funcionamento.

O sistema de matrícula está adequado conforme Deliberação 09/01 – CEE

LDB – 9394/96.

Abaixo segue tabela com a constituição de turmas, número de alunos e turnos

de funcionamento dos anos referencia:

2013

Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional

ANO/E.F.

MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL

Turmas Alunos Turmas Alunos Turm

as Alunos

Turmas Aluno

s ANEE*

6º ano X X 04 127 X X 04 127 0

7º ano X X 03 104 X X 03 104 0

8º ano X X X X X X X X X

9º ano X X X X X X X X X

TOTAL X X 07 231 X X 07 231 0

E.M.

1º ano 04 132 X X X X 04 132 0

2º ano 02 76 X X X X 02 76 0

3º ano 01 36 X X X X 01 36 0

TOTAL 07 244 X X X X 07 244 0

Celem

1º ano X X 03 60 X X 03 60 0

2º ano X X 01 20 X X 01 20 0

TOTAL

GERAL

Turmas

: 18 alunos 555 ANEE 0

*ANEE = alunos com necessidades educacionais especiais

Fonte: SERE 25/02/13

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16

2014

Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional

ANO/E.F.

MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL

Turmas Alunos Turmas Alunos Turm

as Alunos

Turmas Aluno

s ANEE*

6º ano X X 02 59 X X 02 59 0

7º ano X X 04 111 X X 04 111 0

8º ano X X 02 67 X X 02 67

9º ano X X X X X X X X

TOTAL X X 08 237 X X 08 237 0

E.M.

1º ano 03 104 X X X X 03 104 0

2º ano 03 98 X X X X 03 98 0

3º ano 02 68 X X X X 02 68 0

TOTAL 08 270 X X X X 08 270 0

Celem

1º ano 02 59 02 45 X X 04 104 0

2º ano X 01 29 X X 01 29 0

TOTAL

GERAL

Turmas

: 21 Alunos 640 ANEE 0

*ANEE = alunos com necessidades educacionais especiais

Fonte: SERE / 2014

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17

2015

Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional

ANO/E.F.

MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL

Turmas Alunos Turmas Alunos Turm

as Alunos

Turmas Aluno

s ANEE*

6º ano X X 01 29 X X 01 29 0

7º ano X X 02 61 X X 02 61 0

8º ano X X 04 115 X X 04 115 0

9º ano X X 02 56 X X 02 56 0

TOTAL X X 09 261 X X 09 261 0

E.M.

1º ano 03 111 X X X X 03 111 0

2º ano 03 83 X X X X 03 83 0

3º ano 03 88 X X X X 03 88 0

TOTAL 09 282 X X X X 09 282 0

Celem

1º ano 01 26 01 20 X X 02 46 0

2º ano 01 22 01 15 X X 02 37 0

TOTAL

GERAL

Turmas

: 22 Alunos 626 ANEE 0

*ANEE = alunos com necessidades educacionais especiais

Fonte: SERE / 2015

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18

2016

Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional

ANO/E.F. MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL

Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos ANEE*

6º ano X X 02 56 X X 02 56 02

7º ano X X 01 33 X X 01 33 00

8º ano X X 02 63 X X 02 63 01

9º ano X X 03 97 X X 03 97 00

TOTAL X X 08 248 X X 08 248 03

E.M.

1º ano 04 137 X X X X 04 137 01

2º ano 03 100 X X X X 03 100 00

3º ano 02 70 X X X X 02 70 00

TOTAL 09 307 X X X X 09 307 01

Celem

1º ano 01 29 01 39 X X 02 68 00

2º ano 01 17 01 18 X X 02 37 00

TOTAL 02 46 02 57 X X 04 103 00

ATIV.

COMPLEMENTAR

ESPORTE E

LAZER 01 36 X X X X 01 36 00

CULTURA E

ARTE X X 01 44 X X 01 44 00

TOTAL

GERAL

Turmas

: 23 alunos 738 ANEE 04

*ANEE = alunos com necessidades educacionais especiais

Fonte: SERE / 2016

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19

O horário de funcionamento da instituição é:

*Turno Matutino: 07h30min às 11h55min

*Turno Vespertino: 13h às 17h30min

Celem : segunda-feira e quarta-feira das 7:30h ás 11:25h

segunda-feira e quarta-feira das 13h às 15h10min

terça-feira e quinta-feira das 13:30 às 17:10h

Abaixo segue tabela com a organização do espaço físico desta instituição no

ano de 2015

Dependência Quanti

dade

Condições de

utilização

O que está inadequado? Adequa-

da

Inade-

quada

Diretoria 01 X

Secretaria 01 X

Sala de Professores 01 X

Sala da Equipe

Pedagógica

01 X

Sala de Recursos 00

Sala de Apoio 01 X

Biblioteca

01 X Sem sala própria (com

funcionamento conjunto com o

laboratório de informática,

prejudicando os estudos dos alunos

no mesmo ambiente).

Laboratório de

Informática

01 X Sem sala própria (com

funcionamento na biblioteca,

prejudicando os estudos dos alunos

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20

no mesmo ambiente).

Laboratório de

Ciências/Física/

Química

01 X

Auditório 00

Sala de Aula 10 X

Depósito de material de

limpeza

00

Despensa 01 X Sem ventilação, compartilhada com

a merenda

Refeitório 01 X Espaço equivalente a uma sala de

aula, não comporta todos os alunos.

Recreio coberto 01 X Dualidade com a faculdade

Quadra de esportes 01 X Sem cobertura, em mal estado de

conservação

Cozinha 01 X Compartilhada com a faculdade

Área de serviço 01 X Dentro da cozinha

Sanitário dos

Professores

01 X

Sanitário dos agentes

educacionais

00

Sanitário dos alunos 2 X

Sanitário adaptado 2 X

Elevador para

cadeirante

01 X

As instalações físicas do prédio são adequadas ao atendimento a alunos com

necessidades especiais, apresentando sanitários adaptados, portas alargadas, elevador para

o andar superior e rampas. Bem como adaptado a prevenção contra incêndio.

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21

3.5. Condições de atendimento a alunos com necessidades educacionais

especiais: Programas e Serviços ofertados.

A Constituição Brasileira institui a educação como um direito de todos, e

que deve ser garantido o atendimento educacional especializado aos portadores de

deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

“As pessoas com necessidades educacionais especiais, devem ter acesso às

escolas comuns que deverão integrá-las numa pedagogia centralizada na criança,

capaz de atender a essas necessidades. Que todas as crianças sempre que

possível possam aprender juntas, independentemente de suas dificuldades e

diferenças” . (Declaração Mundial de Educação para Todos e Declaração

de Salamanca, (p.1)

O Colégio Estadual Drª Zilda Arns Neumann, procura cumprir rigorosamente

o que estabelece as Leis pertinentes ao ensino. Para alcançar o êxito desejado, no entanto,

necessita que a SEED, dê a devida sustentabilidade uma vez que as necessidades especiais

apresentadas são bastante diferenciadas.

A LDB 9394/96 ,estabelece que a política de inclusão de alunos que

apresentam necessidades educacionais na rede regular de ensino não consiste apenas na

permanência física desses alunos junto aos educandos, mas representa a ousadia de rever

concepções e paradigmas, bem como desenvolver o potencial dessas pessoas, respeitando

suas diferenças e atendendo suas necessidades.

O atendimento educacional será feito em função das condições específicas dos

alunos e sua integração nas classes comuns de ensino regular. Cabendo aos sistemas de

ensino assegurar aos educandos com necessidades especiais: currículo, métodos, técnicas,

recursos educativos e organização específica, para atender às suas necessidades.

A “Resolução CNE/CEB N.º DE 11 DE SETEMBRO DE 2001. Institui

Diretrizes Nacionais para a Educação de alunos que apresentam necessidades educacionais

especiais, na Educação Básica., em todas as suas etapas e modalidades.

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22

Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas

organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades especiais, assegurando

as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.

O atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser

realizado em classes comuns do ensino regular, em qualquer etapa ou modalidade da

Educação Básica.

As escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na organização de

suas classes comuns:

● professores com formação e especializados,

● distribuição dos alunos pelas várias classes do ano escolar,

● flexibilização e adaptações curriculares,

● serviço de apoio pedagógico especializado,

● sustentabilidade do processo inclusivo , mediante

aprendizagem cooperativa em sala de aula e demais diretrizes instituída nas

Legislações Federais, Estaduais , Municipais, entre outras.

O Colégio Estadual, Drª Zilda Arns Neumann, recebeu neste ano uma aluna

surda com acompanhamento da interprete de libras, no sexto ano, dois alunos dislexo,

sendo um no sexto ano e outro na primeira série do Ensino Médio, o aluno do sexto ano

participa da Sala de Apoio à Aprendizagem e o aluno do Ensino Médio participa da Sala

de Recursos, uma aluna com histórico de retardo mental encaminhada para a sala de

recurso. Para este colégio, a inclusão é um processo gradativo que configura diferentes

dimensões, desta forma vem-se procurando direcionar ações práticas que viabilizem uma

reestruturação global para melhor atender os alunos através de: materiais didáticos

apropriados, equipamentos e profissionais especializados, para que o trabalho com os

alunos portadores de necessidades educacionais especiais ou defasagem de aprendizagem

seja bem direcionado. No entanto, há carência de recursos financeiros para organização do

ambiente escolar, da sala de aula em si e para as adaptações que se fazem necessárias.

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23

3.6. Projetos/atividades desenvolvidas no contraturno.

As atividades desenvolvidas em contraturno pelo Colégio Zilda são:

- Sala de Apoio: uma sala de atendimento na Língua Portuguesa e outra da

disciplina de Matemática, sendo atendidas no período matutino as terça-feira e quinta-feira

das 7h30m às 11h05m) sendo as disciplinas com duas horas/aulas em dois dias durante o

tempo letivo de 2015. A Sala de apoio de Língua Portuguesa será atendida pela professora

Sueli Mara Grossmann Kunde e de matemática pelo professora Paulina Jagher Muniz.

- Atividades complementares temporárias

1- Atividades Complementares Esporte e Lazer: desenvolvido pela professora QPM,

Michele Strassburger, da disciplina de Educação Física, durante o ano letivo de 2016, de

março a dezembro com alunos do Ensino Fundamental, no período matutino.

2- Atividade Complementar Arte e Cultura: para os alunos do Ensino Médio desenvolvida

pela professora QPM, Sandra Mara de Andrade Bueno, da disciplina de História e

Sociologia, durante o ano letivo de 2016, de março a dezembro com alunos do Ensino

Médio no período vespertino.

- CELEM: o Colégio oferece o Celem de Língua Espanhola com

atendimentono turno matutino e vespertino, com quatro aulas semanais, sendo atividade

desenvolvida por uma professora especializada e QPM. Atualmente composto por

quatro(4) turmas, sendo duas (2) turmas de 1ª série, e duas (2) turma de 2ª série,

perfazendo um total de 95 alunos.

- Aprofundamento do conhecimento: professores do Ensino Médio

disponibiliza para os alunos um tempo semanal, dentro de suas disponibilidades, atividades

de aprofundamento do conhecimento.

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24

3.7. Resultados educacionais referentes ao ano 2014: aprovação e evasão, analisando os

resultados.

A taxa de aprovação no ano de 2014 no Ensino Fundamental foi de 80,7%,

reprovação 18,1% e abandono 1,2%. No Ensino Médio a taxa de aprovação foi de 80,7%,

reprovação 15,2% e abandono 4,1%. Segue abaixo tabela desses índices referente a cada

série/ano.

Série/ano % Aprovação % Reprovação % Abandono

6º ano 79,3 20,6 2,6

7º ano 84,8 15,2 1,9

8º ano 80 20 0

1ª série 82,78 17,21 3,33

2ª série 85,55 14,45 1,76

3ª série 94,9 5,1 3,75

Fonte: Sere

A taxa de aprovação no ano de 2015 no Ensino Fundamental foi de 83%,

reprovação de 14% e 3% abandono. No Ensino Médio a taxa de aprovação foi de 82%,

reprovação 11% e abandono 7%. Segue abaixo tabela desses índices referente a cada

série/ano.

Série/ano % Aprovação % Reprovação % Abandono

6º ano 80 16,66 0,00

7º ano 72 20,96 8,06

8º ano 89 10,71 4,46

9º ano 92,98 7,96 0,00

1ª série 74 17,7 8

2ª série 82 13 2,4

3ª série 90 4,44 11

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25

Abaixo temos uma tabela geral da movimentação e rendimento dos alunos em:

2014

Ano E

.F

Mat

rícu

la

inic

ial

adm

itid

os

após

mai

o

Afa

stad

os

por

aban

dono

Afa

stad

os

po

r

tran

sfer

enci

a

Mat

ricu

la

final

Apro

vad

os

Rep

rovad

os

Tax

a de

apro

vaç

ão

(%)

Tax

a de

repro

vaç

ão

(%)

Tax

a de

aban

dono

(%)

6º ano 63 12 2 10 63 50 13 79,3 20,6 2,6

7º ano 114 37 3 30 118 100 18 84,8 15,2 1,9

8º ano 68 13 0 16 65 52 13 80 20 0

Ano E

.M.

Mat

rícu

la

inic

ial

adm

itid

os

após

mai

o

Afa

stad

os

por

aban

do

no

Afa

stad

os

po

r

tran

sfer

ênci

a

Mat

ricu

la

final

Apro

vad

os

Rep

rovad

os

Tax

a de

apro

vaç

ão

(%)

Tax

a de

repro

vaç

ão

(%)

Tax

a de

aban

do

no

(%)

1ª série 102 48 5 34 122 101 21 82,78 17,21 3,33

2ª série 89 24 2 21 90 77 13 85,55 14,45 1,76

3ª série 64 16 3 18 59 56 3 94,9 5,1 3,75

TO

TA

L

GE

RA

L

MATRÍCULA FINAL

517

AFASTADOS

143

2015

Ano E

.F

Mat

rícu

la

inic

ial

Afa

stad

os

po

r

aban

dono

Afa

stad

os

po

r

tran

sfer

ênci

a

Mat

ricu

la

final

Apro

vad

os

Rep

rovad

os

Tax

a de

apro

vaç

ão

(%)

Tax

a de

repro

vaç

ão

(%)

Tax

a de

aban

dono

(%)

6º ano 34 00 05 29 24 05 70,59 14,71 0,00

7º ano 69 00 08 61 45 16 65,22 23,19 0,00

8º ano 129 00 15 114 99 15 76,74 11,63 0,00

9º ano 66 00 10 56 53 03 80,30 4,55 0,00

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26

Ano E

.M.

Mat

rícu

la

inic

ial

Afa

stad

os

por

aban

dono

Afa

stad

os

po

r

tran

sfer

ênci

a

Mat

ricu

la

final

Apro

vad

os

Rep

rovad

os

Tax

a de

apro

vaç

ão

(%)

Tax

a de

repro

vaç

ão

(%)

Tax

a de

aban

dono

(%)

1ª série 136 00 25 111 82 29 74,33 21,32 0,00

2ª série 99 00 16 83 68 15 82,13 15,15 0,00

3ª série 98 01 09 88 76 12 90 12,24 1,02

TO

TA

L

GE

RA

L

MATRICULA INICIAL

532

AFASTADOS

89

Ao analisar os resultados das avaliações de 2015 os professores chegaram as

seguintes observações:

1. O índice de aprovação no Ensino Fundamental e Médio continuam elevado;

2. Os maiores índices de reprovação concentraram-se no 6º e 7º ano do Ensino

Fundamental e 1ª série do Ensino Médio;

3. Apesar de ter diminuído a aprovação por conselho de classe, no 6º, 8º e 9º ano do

Ensino Fundamental e 1ª e 2ª série do Ensino Médio ultrapassaram os 10%;

4. Aumentou o índice de abandono escolar no 7º ano do Ensino Fundamental e 3ª

série do Ensino Médio;

5. Dificuldade de adaptação dos alunos de 6º ano do Ensino Fundamental e 1ª série do

Ensino Médio.

3.7.1 Disciplinas críticas com baixo desempenho no Ensino Fundamental e no Ensino médio

no ano de 2015.

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27

Ensino Fundamental

Ano

Art

e

Cie

nci

as

Ed. F

ísic

a

Ens.

Rel

igio

so

Geo

gra

fia

His

tóri

a

Lín

gua

Port

ugues

a

. Mat

emát

ica

Inglê

s

6º 04 07 03 - 03 06 07 07 03

7º 08 10 01 - 05 17 12 07 07

8º 06 16 08 - 10 22 13 08 13

9º 01 03 01 - 03 01 03 01 02

Fonte: PDE Interativo

Ensino Médio

Sér

ie

Art

e

Bio

log

ia

Ed

. F

ísic

a

Fil

oso

fia

Fís

ica

Geo

gra

fia

His

tóri

a

Lín

gua

Po

rtu

gues

a

Mat

emát

ica

Qu

ímic

a

So

ciolo

gia

Ing

lês

1ª 06 10 02 02 - 04 04 09 12 05 10 05

2ª - 03 - - 07 - 08 08 06 01 03 01

3º - 01 - 01 - - 02 02 01 01 01 -

Fonte: PDE Interativo

Ensino Fundamental: a análise realizada pela equipe pedagógica e professores partiu de

que as turmas do 7º e 8º ano desde o 6º ano vem com defasagem de aprendizagem, alunos

que deixam de realizar atividades, pouco estudo e acompanhamento dos pais/responsáveis.

Os professores estão procurando adequação metodológica.

Ensino Médio: após análises realizadas foi confirmado as dificuldades dos alunos,

principalmente da 1ª série, nas disciplinas de Biologia e Sociologia, nesta série são

disciplinas novas e com diferentes abordagens, bem como na disciplina de Física na 2ª

série. Nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática com índice elevado de retenção

na 1ª série levou a discussão da defasagem de conteúdo em que os alunos chegam ao

Ensino Médio, propondo um trabalho em conjunto com o 9º ano do Ensino Fundamental,

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28

onde os professores destas disciplinas passaram a trabalhar nos dois níveis de ensino,

assim articulando o conhecimento. Neste momento também foi reforçado a necessidade de

migração da periodicidade de avaliação de bimestral para trimestral.

3.8. Dados das avaliações externas.

3.8.1. IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

A instituição participou da avaliação oficial neste ano, portanto ainda não

temos os resultados.

3.8.2 SAEP - Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná

SAEP

Ensino Fundamental e Ensino Médio

2012 2013

9º ano 3ª série 6º ano 1ª série

Número Previsto de Participação ------ 104 128 129

Número de Estudantes Avaliados -------- 46 111 98

Indicação do Padrão de Desempenho --------- Básico Adequado Básico

Total de Estudantes -------- 46 111 98

Proficiência 9 ano 3ª série 6º ano 1ªsérie

Lígua Portuguesa ------- 253,3 213 232,2

Matemática ------- 265 216,9 241,3

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3.8.3. ENEM

Com relação à avaliação externa – ENEM, o rendimento da escola, em 2014, está

demonstrado na tabela abaixo:

Área Participação da

escola

Média do

Brasil

Média do

Estado

Média do

Município

Média da

Escola

Línguagens e

códigos

66,67% 501,61 496,76 512,48 518,23

Redação 66,67% 536,85 521,99 528,64 537,27

Matemática 66,67% 534,74 533,38 542,69 535,48

Ciências

Humanas

66,67% 529,27 525,50 529,46 537,91

Ciências da

Natureza

66,67% 487,83 487,43 486,38 471,40

Fonte: PDE Interativo

O resultado do ENEM 2015 não foi publicado até o exato momento.

3.9. Relação entre idade/ano/série analisando os resultados - 2016

An

o

Ma

tríc

ula

Fin

al

(A)

Acim

a d

e 1

2

an

os

Acim

a d

e 1

3

an

os

Acim

a d

e 1

4

an

os

Acim

a d

e 1

5

an

os

Acim

a d

e 1

6

an

os

A

cim

a d

e 1

7

an

os

To

tal

de a

lun

os

co

m i

da

de

sup

erio

r à

série

resp

ecti

va

(B

)

Ta

xa

de

Dis

torçã

o (

B/A

)

x 1

00

6º 56 10 03 01 00 00 00 14 25%

7º 33 - 09 04 02 01 00 16 48,5%

8º 63 - - 09 02 02 01 14 22%

9º 97 - - - 10 02 00 12 12%

TO

TA

L

216 10 12 14 14 05 01

56 26%

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Série

Ma

tríc

ula

Fin

al

(A)

Até

16

an

os

Até

17

an

os

Até

18

an

os

Até

19

an

os

Até

20

an

os

To

tal

de a

lun

os

co

m i

da

de s

up

erio

r

à s

érie

resp

ecti

va

(B)

Ta

xa

de

Dis

torçã

o

(B/A

) x

10

0

1º 137 30 05 00 01 00 36 26%

2º 102 - 11 03 00 00 14 13,7%

3º 70 - - 04 00 01 05 7%

TO

TA

L

309 30 16 07 01 01

55 17,8%

Fonte: Relatório Final / PDE Interativo

A distorção série/idade apresentada na tabela deve-se a alguns fatores como:

- alunos do 6º ano com reprovas nas séries iniciais, abandono do ano letivo nas

séries iniciais bem como nas finais, problemas de saúde e familiares. Das distorções

apresentadas o índice por problemas de aprendizagem foi o mínimo;

- o 7º ano é uma série preocupante, pois ela é formada por alunos oriundos do

6º ano já em distorção série/idade, alunos com retenção no colégio e oriundos de

transferências, elevando consideravelmente a taxa de distorção

- alunos do Ensino Médio em sua maioria por abandono do ano letivo por

motivo de trabalho, gravidez na adolescencia e/ou envolvimento com drogas.

Outras investigações e análises estão sendo realizadas para compreender

melhor o fato na tentativa de descobrir outros fatores que acarretam tal distorção.

O Programa de Aceleração de Estudos, ofertado pelo colégio no ano de 2015,

teve por objetivo corrigir a distorção idade-ano dos estudantes da rede pública estadual de

educação do Paraná, garantindo, assim, a qualidade no processo de ensino-aprendizagem

das turmas de aceleração. Para tanto, a Instituição de Ensino ofereceu uma turma

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específica de 8º ano, aos estudantes que tinham ultrapassado em dois anos ou mais a idade

regular prevista para o ano em que estão matriculados. O programa estava amparado pela

Instrução 014/2014. No ano de 2016, estes alunos estão matriculados na 1ª série do Ensino

Médio, as dificuldades apresentadas, em sua maioria, são semelhantes aos alunos que não

participaram do programa, porém é uma turma com mais dificuldades de aprendizagem e

necessitam de acompanhamento mais direto de todos os envolvidos (escola e família), no

entanto percebe-se que a família deixa de realizar este acompanhamento. Na concepção

dos docentes e equipe pedagógica o programa deveria ser ofertado para o 7º ano,

corrigindo tal defasagem.

3.10. Problemas que devem ser atacados prioritariamente de governabilidade da escola:

Para o ano de 2016 a comunidade escolar priorizou cinco ações na busca de soluções

elencadas a seguir:

1- Devido as dificuldades apresentada nas análises realizadas pela comunidade

escolar, do processo de avaliação e de adaptação dos alunos de 6º ano do Ensino

Fundamental (EF) e 1ª série do Ensino Médio (EM), o Colégio propõe a migração

da periodicidade de avaliação de bimestral para trimestral;

2- Reorganização documental da periodicidade das avaliações, de bimestral para

trimestral;

3- Atendimento mais direto ao 6º ano do EF e 1ª série do EM, com encontros

avaliativos entre professores e equipe pedagógica, sobre o processo de ensino

aprendizagem;

4- Utilização de metodologias diferenciadas;

5- Acompanhamento pela Equipe Pedagógica, professores e pais/responsáveis no

processo de aprendizagem dos alunos aprovados por conselho de classe e retidos na

série.

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4. FUNDAMENTAÇÃO

A escola é o ambiente em que mais se ocorre o processo das muitas relações

sociais e neste mesmo contexto realiza-se o processo do conhecimento, bem como a

concretização da cidadania e da humanização, uma vez que o desenvolvimento humano

tem seu início antes mesmo do seu nascimento, mas se transforma de acordo com o

desenvolvimento físico, intelectual, cultural e social, fortalecendo-se no ambiente escolar,

nas experiências ali vividas e ou construídas pelo indivíduo ou grupo o qual pertence.

O Colégio Drª Zilda Arns Neumann fundamenta sua Proposta Pedagógica na

Pedagogia Histórico Critica, onde a prática social sugere a interação do conteúdo com a

realidade em busca da transformação social. Desta forma o espaço social sustenta a

apropriação do conhecimento de forma critica e histórica.

Nesta visão o professor é o que direciona o processo pedagógico que intervém

nas condições de apropriação do conhecimento. No método empregado da prática social

dos conteúdos utiliza-se do diagnóstico para tomada de decisão pedagógica.

O referencial teórico é sustentado pelos seguintes educadores: Demerval

Saviani, Jamil Cury, Gaudêncio Frigotto, Luiz Carlos de Freitas, Acácia Zeneida Kuenzer,

José Carlos Libâneo.

Quando se questiona o próprio sentido da escola, a sua função social e a

natureza do trabalho educativo, enquanto docentes, parecemos sem iniciativa. Segundo

Peres Gomes, 1998 (apud SEED, Concepção de Sociedade) “arredados ou deslocados pela

força arroladora dos fatos, pela vertiginosa sucessão de acontecimentos que tornaram

absolutos os conteúdos e as práticas educativas.” E para que isso não aconteça é que

precisamos entender em que tipo de sociedade estamos inseridos.

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4.1. Compreensão/concepção de sociedade

Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por uma série de

relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências individuais do

homem, havendo uma interdependência em relação a todas as formas da atividade humana,

desenvolvendo relações, garantido a base econômica e é o jeito específico do homem

realizar sua humildade, sendo que:

A sociedade configura todas as experiências individuais

do homem, transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos

adquiridos no passado do grupo e reconhece as contribuições que o

poder de cada indivíduo engendra e que oferece a sua comunidade.

Nesse sentido a sociedade cria o homem para si. (Pinto, 1994, p. 30)

Segundo Demerval Saviani (1992) o entendimento do modo como funciona a

sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que regem o

desenvolvimento da sociedade. Obviamente que não se trata aqui de leis naturais, mas sim

de leis históricas, ou seja, de leis que se constituem historicamente.

Atílio Boron (1986, apud SEED – Concepções de Sociedade) questiona que tipo

de sociedade deixa como legado estes quinze anos de hegemonia ideológica do

neoliberalismo? Uma sociedade heterogênea e fragmentada, marcada por profundas

desigualdades de todo tipo – classe, etnia, gênero, religião, etc – que foram exarcebadas

com a aplicação das políticas neoliberais. Uma sociedade dos “dois terços” ou uma

sociedade “com duas velocidades”, como se costuma se denominar na Europa, porque há

um amplo setor social, um terço excluído e fatalmente condenado à marginalidade e que

não pode ser “reconvertido” em termos laborais, nem inserir-se nos mercados de trabalho

formais dos capitais desenvolvidos. Essa crescente fragmentação do social que

potencializaram as políticas conservadoras foi por sua vez reforçada pelo excepcional

avanço tecnológico e científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo.

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4.2. Compreensão de homem

O homem age na natureza transformando-a segundo suas necessidades e para

além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em

determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele

produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho,

produzindo bens materiais e não-materiais que são apropriados de diferentes formas pelo

homem, conforme Saviani (1992): “O homem necessita produzir continuamente sua

própria experiência. Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a

natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho.”

Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se

encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias produtivas e também na

organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas

da sociedade.

4.3. Compreensão de escola

A escola é um local de formação, ou deveria ser. Sendo assim, há necessidade

de algumas mudanças como, por exemplo, a redução do número de alunos por sala de aula,

pois atualmente há salas lotadas. Almejam-se uma escola com objetivos comuns, espaço

físico amplo e adequado, que possa comportar confortavelmente Laboratórios de

Informática, Ciências Físicas e Biológicas, Física, Química e outros. Que permita aos

alunos interação com as novas tecnologias que hoje fazem parte da sociedade. Trabalho em

período integral com os educandos, onde possam contar com atividades diferenciadas para

seu desenvolvimento. Para que isto ocorra, é necessário estruturar a escola, investir em

recursos materiais e profissionais. Profissionais com boa formação acadêmica e

oportunidade de contínua atualização e salários dignos. A rotatividade de profissionais no

estabelecimento não contribui para obtenção de bons resultados.

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O sistema educacional deveria ser estável, tendo princípios básicos que não

entrassem em crise devido a ideologias políticas, o que resultaria em segurança à escola

como um todo, melhorando a qualidade de ensino.

Segundo Veiga (1995) “A abordagem do projeto político pedagógico, quanto à

organização do trabalho da escola como um todo, está fundado nos princípios que deverão

nortear a escola democrática, pública e gratuita”:

IGUALDADE: Igualdade de condições para acesso e permanência na escola e igualdade

de oportunidades com ampliação do atendimento e manutenção da qualidade.

QUALIDADE: Qualidade para todos, tanto a formal ou técnica e a política. A primeira

enfatiza os instrumentos, os métodos e as técnicas “(Demo, 1994) define qualidade formal

como sendo a habilidade de manejar meios, instrumentos, formas, técnicas e

procedimentos diante dos desafios do desenvolvimento”. A segunda, conforme Demo

(1994) está voltada para os fins, valores e conteúdos. Quer dizer “a competência humana

do sujeito em termos de se fazer e de fazer história, diante dos fins históricos da sociedade

humana”.

Os princípios atuais da educação no estado do Paraná são: Defesa da educação

como direito de todos os cidadãos; valorização dos profissionais da educação; garantia de

escola pública gratuita e de qualidade; atendimento a diversidade cultural; gestão escolar

democrática, participativa e colegiada.

Hoje vemos uma comunidade educacional preocupada em resgatar uma linha

de atuação filosófica que favoreça o crescimento de todos os segmentos da sociedade

priorizando os profissionais envolvidos e os alunos especificamente. A proposta da

Secretaria de Educação de Estado do Paraná apresenta ideias claras e firmes que direciona

a busca por uma escola que assuma a responsabilidade de atuar na transformação e no

desenvolvimento social. Deve-se assegurar o acesso da população, ao contato com a

cultura formal e com o conhecimento científico.

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A escola tem uma importante função, a de transformar uma sociedade inerte

em uma sociedade atuante e preocupada com as transformações que precisam e devem

ocorrer em todos os segmentos da sociedade, levando em conta que essas mudanças não

devam ocorrer somente no topo da pirâmide. Os educadores e a sociedade como um todo

têm o dever de preparar as bases desta sociedade para que assim, as transformações

ocorram efetivamente.

A escola pública vem passando por um processo de reorganização, onde o

educador tem sido visualizado como o condutor efetivo do direcionamento dos diversos

saberes. A educação tem passado por um processo de reflexão de suas ações, as quais

necessitam ser revistas e reavaliadas. Nos processos de formação continuada, os grupos

compostos por diferentes profissionais da educação apresentam um diagnóstico dos

problemas educacionais e em conjunto procuram soluções para as situações afins, mesmo

de forma isolada.

Não podemos permitir que a escola seja um dos elementos que reforça a

condição social vulnerável desprotegida, sem amparo do aluno. É no ambiente escolar que

ele deve encontrar ajuda e orientação especializadas de tal modo que suas capacidades

possam ser desenvolvidas. “O aluno deve ser visto como o fim precípuo da educação; para

ele existe a escola e, portanto, para a promoção do seu desenvolvimento devem convergir,

direta ou indiretamente, todas as ações.” (Lück, 1992, p.31)

Uma boa escola é constituída por uma equipe de profissionais envolvidos e

comprometidos com seu ofício; pensar juntos possibilita transformar sonhos em realidade;

objetivos comuns fazem todos percorrerem um só caminho; conteúdos escolares

articulados impedem a fragmentação do ensino e promovem a aprendizagem significativa.

Cabe à escola proporcionar o questionamento de seu papel conscientizador e

libertador de suas ações, devendo estabelecer o vínculo das relações interpessoais com a

comunidade em âmbito geral, propiciando assim o crescimento pessoal do aluno e do

grupo.

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A família, entendida como o primeiro contexto de socialização, exerce

indubitavelmente, grande influência sobre a criança e o adolescente. A atitude

dos pais e suas práticas de criação e educação são aspectos que interferem no

desenvolvimento individual e, consequentemente, influenciam o comportamento

da criança na escola. [...] É impossível negar, portanto, a importância e o

impacto que a educação familiar tem (do ponto de vista cognitivo, afetivo e

moral) sobre o indivíduo. Entretanto, seu poder não é absoluto e irrestrito. Uma

coisa é aceitar que o que ocorre no ambiente familiar é importante, e outra,

bastante diferente, é acreditar que é determinante e irreversível. (Aquino, 1996,

p. 97 e 98)

Entendemos que a construção e o desenvolvimento de uma boa educação

dependem do convívio democrático na escola, este é um processo que se realiza a cada dia,

com a participação da comunidade interna e externa.

4.4. Compreensão de educação

Entender a educação como uma prática social, uma atividade específica dos

homens, situando-os dentro da história numa perspectiva progressista histórico-crítica,

implica em compreender o que é educar, quem educar, para que educar e como educar.

Partindo desse pressuposto, temos de considerar a educação não só na sua dimensão mais

ampla ou informal, que acontece durante toda a existência humana, nas mais diversas

situações de interação social.

Dizer que a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos é considerá-la

a partir da função que desempenha nas diferentes sociedades ao longo do tempo. Nesse

caso a educação seria concebida como um processo de inculturação ou aculturação das

novas gerações nas tradições e nos costumes característicos de uma formação social

determinada, que intenciona a mudança da condição humana do indivíduo que adquire o

saber. (Saviani 2001, p.1)

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A partir do momento em que o homem adquire o conhecimento torna-se um

elemento transformador de seu mundo, passando a ver a si mesmo, e ao mundo, de outro

ponto de vista. Sendo assim, a educação tem consequências sociais e políticas.

Segundo Pinto (1994, p. 39) “a educação é um processo histórico de criação do

homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do

homem.” O autor esclarece ainda que educação deve ser entendida como um processo, por

conter a dimensão histórica, representada na própria história individual do ser humano e da

sociedade em sua evolução, precisando da lógica dialética para ser interpretada. Ao mesmo

tempo deve ser entendida como um fato existencial – porque através dela o homem se faz

ser homem e social, pelas relações de interesse e valores que movem a sociedade,

apresentando um movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de

ruptura com o modelo vigente para estabelecer um novo. Além disso, a educação é

intencional, ao pretender formar um homem com um conceito prévio de homem, situado

numa sociedade, pertencente a um determinado grupo social, num espaço e tempo, cujo

processo educativo acontece de forma dialógica e crítica.

Não se pode deixar de considerar também a dimensão libertadora da educação

porque, faz-se necessário desenvolver uma educação que nos abra uma democracia

integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e

ecologicamente sustentado.

Não se pode conceber a educação, portanto, como forma de propiciar às

crianças, aos jovens e aos adultos da classe trabalhadora melhores condições de

adaptação ao meio. Conquanto a educação contribua para uma certa formação do

homem à realidade material e social que ele enfrenta, ela deve possibilitar a

compreensão dessa mesma realidade, apropriando-se dela e transformando-a.

(Boff,2000,p.77)

Para assegurar a concretização do direito à educação, preconizado na

Constituição Federal, com qualidade, é necessário compreenderem-se, educadores e

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educandos, como sujeitos históricos e sociais. Isso implica em garantir o acesso ao

conhecimento produzido historicamente, de forma crítica e transformadora.

A escola que persegue uma pedagogia com base nesses princípios não é somente

uma escola ativa, é também viva e criadora. É uma escola viva,à medida que

constrói uma profunda e orgânica ligação entre ela e o específico dinamismo

social objetivo que nela se identifica. É uma escola criadora, porque

autodisciplina e autonomia moral e intelectual são conquistados à medida que os

estudantes identificam na escola a relação orgânica com o dinamismo social que

vivenciam, no sentido não de conservar sua condição de classe dominada, mas

de transformá-la. ( Ramos, 2004, p.50)

Faz-se necessário, portanto, compreender que a educação é uma modalidade de

trabalho, na medida em que é uma forma de intervenção social, necessitando ser planejado,

não alienado, estrategicamente produzido para buscar a emancipação do homem.

Portanto é preciso que a instituição escolar e o professor tenham uma visão

mais abrangente do que seja educação, inclusive para ter a real dimensão da importância

do seu trabalho e da escola. E para entender as consequências do fracasso escolar para uma

parcela da população de excluídos dos bens materiais e imateriais produzidos

historicamente. Uma classe para a qual a escola pode ser a única alternativa de acesso a

esses bens e de oportunidades de uma instrumentalização que provoque transformação da

sociedade.

4.5. Compreensão de cultura

Numa visão Gramsciana cultura é a expressão das ações das práticas sociais

superando o senso comum em direção a consciência filosófica e científica. Para Gramsci

(1989, apud OLIVEIRA, NASCIMENTO, 2008),

“[...] a luta cultural para transformar a mentalidade popular e divulgar as

inovações filosóficas se revelam historicamente verdadeiras, na medida em que

se tornam concretamente, isto é, histórica e socialmente universais.”

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Gramsci postula que o significado de cultura está pautado na postura política,

aquisição e modificação do conhecimento, posicionamento diante dos problemas e

situações sociais em busca de transformação de uma realidade.

4.6. Compreensão de trabalho

Em uma concepção histórico critica o trabalho é concebido como atividade de

todo ser humano na qual se diferencia dos outros animais. O homem, de forma intencional,

utiliza-se da natureza para modificá-la e produzir sua própria existência, assim

transformando-a “criando um mundo humano”, segundo Saviani (2005)

[...], o processo de produção da existência humana implica, primeiramente, a

garantia da sua subsistência material com a consequente produção, em escalas

cada vez mais amplas e complexas, de bens materiais; tal processo nós podemos

traduzir na rubrica “trabalho material”.(SAVIANI, 2005, p. 12)

O ato educativo é o trabalho não material, onde o produtor e o produto não se

separam, “trata-se da produção do saber, seja do saber sobre a natureza, seja do saber sobre

a cultura, isto é, o conjunto da produção humana” (SAVIANI, 2005, p. 12), da mesma

forma o autor complementa

Compreendida a natureza da educação, nós podemos avançar em direção à

compreensão de sua especificidade. Com efeito, se a educação, pertencendo ao

âmbito do trabalho não material, tem a ver com ideias, conceitos, símbolos,

hábitos, atitudes, habilidades, tais elementos, entretanto, não lhe interessam em

si mesmos, como algo exterior ao homem (p.13).

4.7. Compreensão de tecnologia

Historicamente o homem buscou utensílios que facilitasse seu trabalho,

buscando técnicas de produção e transformação da natureza para adaptação de seu bem

estar através de seu trabalho. Neste contexto tecnologia são os saberes humanos na

utilização de instrumentos para satisfação de suas necessidades.

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Neste movimento continuo a educação utiliza-se constantemente das

tecnologias para o processo de ensino aprendizagem, utilizando-se das técnicas e recursos

em seu trabalho pedagógico evidenciando a apropriação dos saberes acumulado

historicamente.

4.8. Compreensão de cidadania

De acordo com Boff (2000, p. 51) “cidadania é um processo histórico-social

que capacita à massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de

elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser

povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino.”

Continuando sua definição de cidadania, Boff (2000, p. 53) acrescenta: “A

cidadania é um processo inacabado e sempre aberto a novas aquisições de consciência, de

participação e de solidariedade. Só cidadãos ativos podem fundar uma sociedade

democrática, como sistema aberto, que se sente imperfeita, mas ao mesmo tempo sempre

perfectível.”

Segundo Severino e outros (1992, p.11) “... a cidadania é uma qualificação do

exercício da própria condição humana. O gozo dos direitos civis, políticos e sociais é a

expressão concreta desse exercício. O homem, afinal, só é plenamente homem se for

cidadão”.

Para Boff (2000) a vigência da cidadania requer a consciência clara sobre o

papel da educação e as novas exigências colocadas para a escola que, como instituição para

o ensino – a educação formal – pode ser um lócus excelente para a construção da

cidadania. Para tanto a autora coloca a necessidade de se ter clareza sobre as cinco

dimensões da cidadania (Boff 2000, p. 51-53):

I – A dimensão econômico-produtiva: a massa é mantida intencionalmente,

como massa e a pobreza é empobrecimento, portanto a pobreza material e política são

produzidas e cultivadas, por isso é profundamente injusta.

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II – A dimensão política-participativa: só os interessados se fazem cidadãos;

estes podem e devem contar com o apoio público e do Estado, mas se lutarem em prol de

sua autonomia e por sua participação social, nunca serão cidadãos plenos.

III – A dimensão popular: inclui somente os que têm acesso ao sitema

produtivo e exclui os demais, sendo esta a dimensão vigente.

IV – A dimensão de co-cidadania: os cidadãos devem reivindicar e não pedir

ao Estado precisa organizar-se não para substituir, mas para fazê-lo funcionar. Define

também o cidadão frente ao outro cidadão mediante a solidariedade e a cooperação.

V – A cidadania terrenal: apresenta a dimensão planetária na consciência de

causas comuns, com a responsabilidade coletiva de garantir um futuro para a terra e a

humanidade.

4.9. Compreensão de conhecimento

Conhecimento é uma busca para explicitar as relações entre os homens e a

natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas pelo

trabalho.

Na sociedade capitalista, o homem não se apropria da produção material de seu

trabalho Enem dos conhecimentos produzidos nestas relações, porque o trabalhador não

domina as formas de produção e sistematização do conhecimento. Segundo Marx e Engels

“a classe que tem à disposição os modos de produção material controla concomitantemente

os meios de produção intelectual, de sorte que, por essa razão geralmente as ideias daqueles

que carecem desses meios ficam subordinados a ela.” (Frigotto,1993, p.67)

Ainda neste sentido, Andery (1988, p.15) confirma que “nesse processo do

desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e interferências

recíprocas entre ideias e condições materiais, a base econômica será o determinante

fundamental.” Assim sendo, o conhecimento humano adquire diferentes formas: senso

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comum, científico, teológico e estético, pressupondo diferentes concepções, muitas vezes

antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o conhecimento.

Segundo Veiga (1995, p.27), “o conhecimento escolar é dinâmico e não uma

mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa estaria e aos

interesses dos alunos.” Dessa forma, o conhecimento escolar é o resultado de fatos,

conceitos e generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor.

Conhecer implica, pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar consciência

e capacidade de conceitualização. O ato de conhecer, portanto, representa um caminho

privilegiado para a compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não transforma a

realidade; transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação. (Boff,

2000, p.82)

O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando

mudança interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma

intencionalidade.

Conforme Freire (2003, p.59), “o conhecimento é sempre conhecimento de

alguma coisa, é sempre intencionado, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa.”

Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois como destaca

Severino (1988, p. 88), “educar contra-ideologicamente é utilizar, com a devida

competência a criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente

o homem dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua existência real”.

Para entendermos o sistema educacional, temos que compreender os elementos

que o compõe, uma vez que nenhum processo se estrutura individualmente.

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4.10. Compreensão de currículo

O currículo escolar, bem como os projetos desenvolvidos democraticamente,

pelo colégio, será considerado como ponto de partida de criação, apropriação,

sistematização e produção do saber.

A aprendizagem contemporânea nos fala de novos modos de vida, de novos

modos de convivência que podem mudar a construção do Currículo e a produção do

conhecimento. Mudanças que têm a escola como mediadora, uma vez que se configura

como espaço de educação, que entre outros objetivos, busca a formação de cidadãos que

exerçam a cidadania em plenitude.

Os currículos devem abranger obrigatoriamente os dispostos na LDB

(9394/96) nos artigos 26, 26-A, 27, 28 e seus respectivos parágrafos, bem como, o que

dispõe as demais legislações pertinentes ao assunto. A LDB estabelece normas básicas

para o Currículo Nacional: os currículos do Médio devem ter uma Base Nacional Comum,

a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma Parte

Diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da

economia e dos educandos.

Currículo em sua etimologia, deriva da palavra latina “Scurrere” - correr, e

refere-se a curso, é definido como curso a ser seguido. Segundo Goodson (1995, p. 31):

“[...] no que se refere à etimologia, portanto o currículo deve ser entendido como o

conteúdo apresentado para estudo”. Gimeno (1998, p. 35) propõe como definição de

currículo: “o projeto seletivo de cultura, cultural, social, política e administrativamente

condicionado, que preenche a atividade escolar e que se torna realidade dentro das

condições da escola tal como ela se encontra configurada”. Currículo são todas as

atividades, experiências, materiais, métodos de ensino; é o ambiente em ação construído no

coletivo para haver maior comprometimento e consequentemente maior eficácia no ensino.

Não existe ensino nem processo de ensino-aprendizagem sem conteúdos de

cultura e é justamente o currículo que ordena esses conteúdos. Por isso, o

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currículo encontra-se no centro do processo educativo, pois é em torno da

transmissão dos conhecimentos (conteúdo de ensino) que gravita a maior parte

das práticas pedagógicas. Por essa razão é que se pode afirmar que o currículo é

a matéria-prima da escola e do trabalho docente. Sem conteúdos de ensino

(elemento da cultura) não há razão para os alunos irem à escola, assim não se

justifica o trabalho do professor. (Souza, 2006, p. 33)

Portanto há que se construir um currículo que privilegie a realidade e a

necessidade do aluno, sem que o conhecimento científico perca seu lugar, é preciso atender

os interesses dos alunos primando pelo papel da escola em ser instituição formadora. É

trabalho de o professor transformar o saber empírico em saber científico através do

conhecimento escolar, de acordo com Mello (2004, p. 39): “Caberá ao professor mediar e

transformar o conhecimento científico em conhecimento escolar pela transposição

didática”.

As áreas de conhecimento que compõe a Matriz Curricular desenvolvida pelo

colégio, seguem as legislações pertinentes ao ensino no País e no Estado do Paraná.

O real, a prática, a ação e o cotidiano escolar devem ser eixos norteadores na

construção das Diretrizes Curriculares.

O ponto de partida para a construção das Diretrizes Curriculares é a mudança

do enfoque filosófico da educação por competências para um enfoque baseado no

currículo. O diagnóstico da situação escolar mostra a situação caótica, fragmentada,

terceirizada e aponta para a necessidade urgente de uma política educacional do estado e

de uma proposta pedagógica, onde o trabalho dos docentes seja fundamental para a

construção. A partir dos diversos seminários realizados e trabalhos de formação

continuada, onde se debate um currículo baseado no conhecimento do professor sobre a

situação da escola, da comunidade e do aluno.

A Escola Pública do Estado do Paraná, com novos planos em 2006, passou a

refletir sobre as Diretrizes Curriculares, passando do ser e pensar, conceber e atuar na

busca do desenvolvimento social, empenhando-se na construção de uma proposta voltada

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para a realização desses objetivos. Uma escola 'que prepare o aluno para o exercício pleno

da cidadania e que atue como um instrumento de transformação social.

As referências para a construção das Diretrizes Curriculares, tanto teóricas

como metodológicas, estão direcionadas para a diminuição das desigualdades sociais e a

articulação da educação com os problemas sociais, econômicos, políticos e culturais, e a

luta para garantir uma escola pública gratuita e de qualidade que é o direito do cidadão.

Foram delineados sequências de passos para a realização do processo: visão de mundo do

homem e de escola; concepção de educação: suas teorias; práticas e contextualização

frente a conjuntura nacional; os estudos das realidades sócio – econômico - cultural da

região; o perfil do aluno e do professor paranaense, bem como da escola e dos órgãos

colegiados; as diretrizes curriculares nacionais; as legislações educacionais atualizadas; os

resultados de estudos de demandas escolares e as bases do Projeto Político Pedagógico da

escola.

No processo de uma educação transformadora a diretriz curricular deve

destacar a leitura critica esta que está além da decifração de códigos de comunicação, de

forma mecânica e descontextualizada presente na ação da alfabetização. Na aquisição da

língua escrita à escola precisa preocupar-se com a apropriação de seus significados, como

Soares (2010) é oferecer subsídios de uso desta tecnologia, de forma que os alunos

possam

...apropriar-se das habilidades que possibilitam ler e escrever de forma adequada

e eficiente, nas diversas situações em que precisamos ou queremos ler ou

escrever: ler e escrever diferentes gêneros e tipos de textos, em diferentes

suportes, para diferentes objetivos, em interação com diferentes interlocutores,

para diferentes funções: para informar ou informar-se, para interagir, para

imergir no imaginário, no estético, para ampliar conhecimento, para seduzir ou

induzir, para divertir-se, para orientar-se, para apoio à memória, para catarse...

(p.22)

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4.11. Compreensão de método

Diante da proposta de educação assumida pelo Colégio Drª Zilda Arns

Neumann o método é compreendido numa concepção dialética. O processo cognitivo é

estruturado numa construção, partindo do alicerce do conhecimento prévio que se elabora

através da problematização e instrumentalização dos saberes, atingindo o momento de

transformação do conhecimento prévio, segundo Gasparin(2005,p.5) “a metodologia de

ensino-aprendizagem expressa a totalidade do processo pedagógico, dando-lhe centro e

direção na construção e reconstrução do conhecimento”.

De acordo com Saviani(apud Gasparin, 2005,p.5)

O movimento que vai da sincrese (“a visão caótica do todo”) à síntese (“uma rica

totalidade de determinações e de relações numerosas”) pela mediação da análise

(“as abstrações e determinações mais simples”) constitui uma orientação segura

tanto para o processo de descoberta de novos conhecimentos (o método

científico) como para o processo de transmissão-assimilação de conhecimento (o

método de ensino).

O Método da Prática Social segue os seguintes passos:

1º Prática Social – tempo de reconhecimento das práticas sociais, histórica e contraditórias

da realidade de professores e alunos, sendo “a tomada de consciência sobre essa prática

deve levar o professor e os alunos à busca do conhecimento teórico que ilumine e

possibilite refletir sobre seu fazer prático cotidiano.”(GASPARIN, 2005,p.6) ;

2º Problematização – este é o momento do levantamento das questões fundamentais para a

aquisição do conhecimento, que será construído através das diferentes dimensões. De

acordo com Gasparin(2005, p.37)

“a problematização tem como finalidade selecionar as principais interrogações

levantadas na prática social e respeito de determinado conteúdo. Essas questões,

em consonância com os objetivos de ensino, orientam todo o trabalho a ser

desenvolvido pelo professor e pelos alunos.”

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3º Instrumentalização – a instrumentalização

é o caminho através do qual o conteúdo sistematizado é posto a disposição dos

alunos para que o assimilem e o recriem e, ao incorporá-lo, transformem-no em

instrumento de construção pessoal e profissional.(GASPARIN, 2005, p.53)

4º Catarse – é o momento da compreensão teórica e transformação dos conceitos prévios,

segundo Saviani (apud GASPARIN, 2005, P. 128) catarse é

A expressão elaborada de nova forma de entendimento da prática social a que se

ascendeu. [...] trata-se da efetiva incorporação dos instrumentos culturais,

transformados agora em elementos ativos de transformação social. [...] Daí

porque o momento catártico pode ser considerado como o ponto culminante do

processo educativo, já que é aí que se realiza pela mediação da análise levada a

cabo no processo de ensino, a passagem da síncrese à síntese, em consequência

manifesta-se nos alunos a capacidade de expressarem uma compreensão da

prática em termos tão elaborados quanto era possível ao professor.

5º Prática Social – nesta perspectiva é o momento final, o retorno a Prática Social, tomadas

de atitudes, quando a transposição do nível inicial do conhecimento para uma “fase de

maior clareza e compreensão dessa mesma concepção dentro da totalidade”(GASPARIN,

2005, p.144) modificando-se intelectualmente.

4.12. Compreensão de ensino e aprendizagem

O ensino, quando bem organizado, impulsiona o desenvolvimento dos alunos.

Segundo Aquino (1996; p. 4): “Uma vez que o conhecimento só se realiza com e pelo

outro, a relação professor-aluno torna-se o núcleo e foco do trabalho pedagógico.” Por isso,

é importante olhar com cuidado a relação professor-aluno e compartilhar responsabilidades

e trabalhos.

A principal razão de ser da escola é a aprendizagem e o conhecimento de

todos os alunos. Aprendizagem é o processo através do quais as pessoas interagem e se

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apropriam ativamente dos conteúdos e das experiências humanas, que o grupo social

apropriou-se no decorrer de sua existência.

Na produção material de sua existência, na construção social de sua história, o

homem produz conhecimentos, técnicas, valores, comportamentos, atitudes, tudo

enfim que configura o saber historicamente produzido. Para que isso não se

perca, para que a humanidade não tenha que reinventar tudo a cada nova

geração, fato que a condenaria a permanecer na mais primitiva situação, é

preciso que o saber esteja permanentemente sendo passado para as gerações

subsequentes. Essa mediação é realizada pela educação, entendida como a

apropriação do saber produzido historicamente. Disso decorre a centralidade da

educação enquanto condição imprescindível da própria realização histórica do

homem. É, pois, pela educação, que o homem tem a possibilidade de construir-se

historicamente, diferenciando-se da mera natureza. (Paro, 2002, p. 60)

4.13. Compreensão de infância e adolescência

O aluno tem garantido pela legislação o acesso e a permanência na escola, mas

sabemos também que essa permanência e o crescimento dos alunos não dependem somente

da escola, mas envolvem ações da família e da comunidade onde vivem esses alunos.

A LDB 9394/96 define em seu artigo 2º, que:

[...] a educação dever da família e do estado, inspirada nos princípios de

liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho.

Ao longo da história a criança e o adolescente foram concebidos de diferentes

formas, conceitos elaborados a partir do contexto histórico e de sociedade e cultura, desta

forma os conceitos são amplos. De forma geral a criança é um ser com características

específicas com necessidades e fragilidades especiais como cuidados, alimentação,

atenção.

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Em seus estudos, Ariès, historiador francês

analisa diferentes significados atribuído à infância, em especial nos séculos XVII

e XVIII. Segundo este autor, até o fim da Idade Média não existia um sentimento

de infância como etapa específica da vida humana, portanto com características e

necessidades próprias. Ariès afirma que é no fim da Idade Média que se inicia

um processo de mudança, pois a infância passa a ser encarada como sinônimo de

fragilidade e ingenuidade, sendo alvo de atenção dos adultos. Já no século

XVIII, a concepção sobre a infância passa pelo disciplinamento e pela moral,

exercidas especialmente por um processo educacional impulsionado pela Igreja e

pelo Estado. Esta concepção marca a educação das crianças, particularmente no

período do capitalismo industrial, no século XIX. Embora com ressalvas, sua

pesquisa é considerada relevante pelo fato de que contribuiu para a compreensão

da infância como um conceito construído historicamente. (SEED, 2010, p. 10)

Considerando que a criança é um ser histórico, diferente do ser adulto,

porém de opinião, desejos e experiências do meio social compete à escola identificar as

diferentes formas de sistematizar os conteúdos respeitando o desenvolvimento infantil.

A compreensão da infância como historicamente situada implica que a escola,

em seu conjunto, efetive um trabalho articulado e com unidade de propósitos

educativos. Estes propósitos orientarão o trabalho desenvolvido pelos

professores, portanto devem ser discutidos e compreendidos pelo conjunto dos

profissionais da unidade escolar, além de devidamente sistematizados na

proposta pedagógica. (SEED, 2010, p.12)

A adolescência, por outro lado, é uma fase da vida transitória entre a

infância e o ser adulto, cheias de conflitos em busca de uma identidade,

A juventude é uma categoria socialmente construída e ganha contornos próprios

em contextos históricos, sociais e culturais distintos, marcada pela diversidade

nas condições sociais (origem de classe, por exemplo), culturais (etnias,

identidades religiosas, valores, etc), de gênero e, até mesmo geográficas, dentre

outros aspectos. (MEC, 2011, p.16)

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O dialogo com o mundo juvenil deve ser uma constante na escola,

sedimentando os conteúdos escolares com significado e relevância, na prática educativa.

Para garantir os direitos das crianças e dos adolescentes em nossa escola,

programamos, em conjunto com a Rede Estadual de Educação Básica do Paraná, Conselho

Tutelar e Ministério Público, o sistema FICA, como medidas de evasão escolar, programa

esse que proporcionará maiores subsídios ao nosso trabalho.

Com a permanência do aluno assegurada na escola por lei, esperamos que todo

aluno saia da escola no final da Educação Básica diferente do que entrou: que saiba mais

sobre si e sobre o meio físico e social; que pense a respeito da realidade a sua volta; e que

consiga discernir, no ambiente em que vive o justo do inaceitável, agindo de maneira

coerente e responsável. Na realidade buscamos uma escola que promova e reforce o

desenvolvimento cognitivo/conhecimento, afetivo, social, de valores e a aprendizagem dos

alunos. Algumas vezes esta promoção é dificultada pela indisciplina.

O fracasso escolar é uma oferta de violência pedagógica que atinge o plano

moral, humano e social. É preciso eliminar todos os resquícios de exclusão dos menos

favorecidos.

Todo trabalho precisa ser avaliado para podermos verificar se estamos obtendo

resultados positivos e onde precisa de ajustes.

4.14. Compreensão de alfabetização e letramento

O conceito de letramento foi incorporado pelo meio acadêmico na tentativa de

superação do entendimento de alfabetização, a de decodificação dos símbolos gráficos,

letrar perpassa pelo conhecimento e leitura de mundo dando sentido ao que foi lido, desta

forma

A formação de novos usuários da língua escrita se faz por meio de um longo

caminho que exige prática constante e um olhar atento dos formadores para os

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interesses, as curiosidades, os materiais de acesso, os hábitos e os modos de

viver das crianças. (Monteiro e Baptista, 2009, p. 31)

O leitor deve recorrer ao seu conhecimento prévio para a compreensão do texto

a ser lido, conforme Kleiman(1995) “é mediante a interação de diversos níveis de

conhecimento, como o conhecimento linguístico, o textual, o conhecimento de mundo, que

o leitor consegue construir o sentido do texto(p.13)”, e completa que

O mero passar de olhos pela linha não é leitura, pois leitura implica uma

atividade de procura por parte do leitor, no seu passado, de lembrança e

conhecimento, daqueles que são relevantes para a compreensão de um texto que

fornece pistas e sugere caminhos, mas que certamente não explicita tudo o que

seria possível explicitar. (p.27)

4.15. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais

Grande preocupação da educação atualmente está no sucesso e permanência do

educando na escola, na concretização é fundamental o a valorização e reconhecimento de

quem é este aluno. Qual sua cultura? Qual sua condição socioeconômica? Seus saberes?

Suas crenças? O entendimento e reconhecimento da diversidade esta diretamente ligada

com o sucesso da aprendizagem.

A compreensão da concepção de infância, letramento, processos de

aprendizagem contribuem com as condições oferecidas ao acolhimento dos alunos do 6º

anos pelo Sistema Estadual de Educação, cabe à escola repensar as ações desenvolvidas, a

organização didático-curricular, a organização da aprendizagem direcionada a criança

atendida, de forma que garanta a aquisição do conhecimento de forma lúdica.

4.16. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio

O Ensino Médio última etapa da educação básica, atendendo alunos com idade

da adolescência com expectativas, interesses e metas diferenciadas dos alunos do Ensino

Fundamental.

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De acordo com o Ensino Fundamental, os educadores que trabalham nesta fase

devem ter bem claros a concepção de adolescente e seus processos de aprendizagem para

que possam formar cidadãos autônomos. Conforme o parecer 5 do CNE ( Conselho

Nacional de Educação):

[...] é preciso oferecer aos nossos jovens novas perspectivas culturais para que

possam expandir seus horizontes e dotá-los de autonomia intelectual,

assegurando-lhes o acesso ao conhecimento historicamente acumulado e à

produção coletiva de novos conhecimentos, sem perder de vista que a educação

também é, em grande medida, uma chave para o exercício dos demais direitos

sociais. (BRASIL, 2011, p. 1 apud, SEED, 2013, p.2).

4.17. Compreensão de avaliação e recuperação

A Avaliação Escolar é entendida como um processo complexo e dinâmico,

não como algo que traz um resultado estanque, mas como um instrumento que auxilia o

professor em seu trabalho mostrando-lhe caminhos por onde seguir com o educando,

conforme o autor nos explica:

[...] a avaliação terá de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento

dialético do avanço, terá de ser o instrumento da identificação de novos rumos.

Enfim, terá de ser o instrumento do reconhecimento dos caminhos percorridos e

da identificação dos caminhos a serem perseguidos. (Luckesi. 2002, p. 43)

A dialética, prática X teoria, tem relação direta com o ato de avaliar, pois a

partir deste, o professor pode refletir sobre seu trabalho, como afirma Mello (2004, p.45):

“Refletir sobre o que ensinamos como ensinamos e por que ensinamos significa analisar e

situar a nossa prática pedagógica. Uma reflexão sincera ajudará a encontrar o ponto certo

dos ajustes necessários e a determinar o quanto precisamos mudar”.

Esta reflexão na qualidade de ensino aprendizagem claramente evoca tomada

de posição tal qual afirma Luckesi (2002, p. 33): “A avaliação pode ser caracterizada

como uma forma de ajuizamento da qualidade do objeto avaliado, fator que implica uma

tomada de posição a respeito do mesmo, para aceitá-lo ou transformá-lo”.

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Há que se considerar a maneira de avaliar, existem diversas formas para

realizar este ato, ou seja, há muitos instrumentos de avaliação.

A verificação dos resultados se processará através do maior número possível de

testes, provas, inquirições, observações, auto-avaliação, avaliação-cooperativa,

feedback constante e tudo mais que ocorrer ao professor que possa permitir um

domínio do conhecimento pretendido. (Santana, 1999, p. 14)

O que o aluno sabe, deve ser valorizado, e considerado nas avaliações que são

feitas. Todo progresso, por mínimo que seja, deve ter relevância, bem como o erro do

aluno. Pois concebe ao professor uma reflexão sobre seu próprio trabalho, onde precisa

mudar o que reformular e o ponto de partida. Segundo Luckesi (2002, p. 58): “[...] o erro

não é fonte para castigo, mas suporte para o crescimento [...] é visto como algo dinâmico,

como caminho para o avanço”.

Segundo a LDB 9394/96 artigo 24, inciso V, a verificação de rendimento

escolar observará critérios cumulativos e contínuos. Oferecerá possibilidade de aceleração

e/ou avanço, nos cursos e nas séries mediante verificação, obrigatoriedade de estudos e

recuperação concomitante.

A avaliação para ser realmente eficaz precisa ser dinâmica, participava e

reflexiva, crítica, consciente, democrática, humanista e construtiva.

Conforme Deliberação 007/99, da Câmara de Ensino Fundamental e Médio,

aprovada em 09/04/1999:

Art. 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do

ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da

aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,

bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

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§1º A avaliação deve dar condições para que seja possível ao

professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações

de aprendizagem.

§2º A avaliação deve proporcionar dados que permita ao

estabelecimento de ensino promover a reformulação do currículo

com adequação dos conteúdos e métodos de ensino.

4.18. Compreensão de Gestão Democrática

O modo democrático de gestão abrange o exercício do poder, incluindo os

processos de planejamento, da tomada de decisões e a avaliação dos resultados alcançados.

No convívio democrático dentro da escola é necessário valorizar a cultura à

qual o grupo pertence, assegurando o direito de todos à educação, fortalecendo a escola

como instituição plural sem preconceitos, contribuindo para a redução das desigualdades

sociais, culturais e étnicas. Para a garantia destas questões os órgãos colegiados são de

fundamental importância.

O Conselho Escolar deve ser atuante, bem como, analisar e aprovar os

recursos financeiros recebidos pelo estabelecimento, sendo assim espera-se que o

Conselho Escolar cumpra com os objetivos para tornar realidade as conquistas e ações

para o ano letivo.

A natureza da APMF é de pessoa jurídica de direito privado; órgão de

representação dos pais, professores e funcionários do estabelecimento, que objetiva

trabalhar para melhoria da escola. Não possui caráter político partidário, religioso, racial e

nem fins lucrativos, não sendo remunerado seus dirigentes e conselheiros. A APMF é a

instância privilegiada para fazer acontecer a participação efetiva dos pais na vida da

escola, pode contribuir de maneira fundamental para a melhoria da qualidade de ensino

através da democratização das discussões e decisões e do apoio efetivo às ações voltadas

aos objetivos da escola. Discutindo e colaborando na promoção do entrosamento entre

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pais, alunos, professores e membros da comunidade, através de atividades educacionais,

culturais, sociais e esportivas.

Participando da aprovação do Plano de Aplicação, da realização das ações

decididas em assembleia e na elaboração do relatório das atividades desenvolvidas,

contribuindo para a melhoria e conservação das instalações e equipamentos do

estabelecimento escolar, sempre dentro de critérios de prioridade, tendo em vista o

benefício dos educandos.

Grêmio Estudantil, em 1985 por ato do poder legislativo, o funcionamento

dos Grêmios Estudantis ficou assegurado pela Lei 7.398, como entidade autônoma de

representação dos estudantes, entidade representativa de seus interesses com finalidades

educacionais, culturais, cívicas, sociais, Assembleia Escolar, espaço de participação

democrática de toda comunidade escolar.

O Grêmio é a organização dos estudantes na Escola. Deve ser resultado da

vontade dos próprios alunos. São eles que devem reconhecer a sua importância e que

devem definir o seu perfil. Os grêmios, organizados dessa forma, exercem papel

importante na formação do aluno, devendo ter uma dimensão social, cultural e também

política. É um espaço de construção de novas relações de poder dentro da Escola e tem por

finalidade favorecer o desenvolvimento da consciência crítica, da prática democrática, da

criatividade e da iniciativa.

4.19. Compreensão do papel da escola

A escola fundamentada na filosofia histórico-critica deve estar envolvida com

os saberes populares, proporcionando reflexão de sua condição humana, visando, segundo

Gadotti e Romão (2000) à superação da miséria e preparando-o para a autonomia,

socialização e sistematização de seus saberes

De acordo com Prais (1996) “a escola é a mediação significativa de

compreender o conhecimento como ponte para efetivação de um processo de

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transformação social.” Em complemento Paro (1998) comenta que

[...] a educação escolar concorre para a emancipação do indivíduo enquanto

cidadão partícipe de uma sociedade democrática (...) dá-lhe meios (...) para viver

bem e melhor no usufruto de bens culturais (...), então a gestão deve fazer-se de

modo a estar em plena coerência com esses objetivos. ( p.6)

Neste sentido, a escola deve promover o debate sobre a educação como

reprodução e/ou transformação social buscando o entendimento da ideologia embutida nos

conteúdos, métodos, currículos, enfim nas relações desenvolvidas em seu interior.

4.20. Compreensão da relação professor/aluno

Para sustentar a compreensão da relação professor/aluno recorre-se a Freire,

que salienta a importância do diálogo entre a comunidade escolar,

[...], o diálogo é uma exigência existencial. E, se ele é o encontro em que se

solidarizam o refletir e o agir de seus sujeitos endereçados ao mundo a ser

transformado e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar ideias de

um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples troca de ideias a serem

consumidas pelos permutantes. (FREIRE, 2005, p. 91, apud, LOPES, p. 5)

O diálogo faz parte das interações sociais, conforme Vygotsky, que assumi o

papel de articulador das intenções, interesses e valores entre docentes e discentes.

4.21. Compreensão de Conselho de Classe

Um dos momentos de reavaliarmos a forma como avaliamos é o Conselho de

Classe. Este é o momento e o espaço para uma avaliação de cunho pedagógico - educativo

da escola, feito pelos professores, também podendo haver a participação de alunos.

Como processo auxiliar da aprendizagem, o Conselho de Classe deve refletir a

ação pedagógica – educativa e não apenas se ater a notas ou problemas de determinados

alunos. Este é um espaço de reflexão pedagógica em que o professor e aluno se situam

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conscientemente no processo que juntos desenvolvem. Não é apenas um espaço

burocrático de se “entregar as notas dos alunos à secretaria”, sendo também o de

replanejamento das ações pedagógicas para a continuidade do trabalho.

4.22. Compreensão de estágio não obrigatório1

A inserção do estagio não obrigatório do projeto político pedagógico da escola

não pode contrapor-se a própria concepção de escola publica, ainda que o estágio seja uma

atividade que vise à preparação para o trabalho produtivo, conforme Lei 11788/2008. A

função social da escola vai para além do aprendizado de competências próprias da

atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para além da formação articulada as

necessidades do mercado de trabalho.

Conceber trabalho como princípio educativo, pressupõe oferecer subsídios, a

partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais, as quais

se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos

conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as

possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos

produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro

trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto

implica em ir para além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento,

necessário para se compreender o processo de produção em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta dimensão

contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do

trabalho mais autônoma, consciente e crítica.

1 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.

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Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno

estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua participação

nela de forma plena integrando as práticas ao conhecimento teórico que as sustentam.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,

relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir das

relações de trabalho.

4.23. Compreensão de Educação Integral

Ao conceber a educação integral deve-se fundamentá-la na interdisciplinaridade, que,

conforme Fazenda, “caracteriza-se por uma intensa reciprocidade nas trocas, visando a um

enriquecimento mútuo.” (FAZENDA, 2011, apud SEED,1012,p. 14).

Nesse aspecto, “a relação entre conteúdos e disciplinas precisam ser realizadas

de modo a superar a ‘formação fragmentária, positivista e metafísica do

educador’” (FRIGOTTO, 2008, p. 59). “Uma interdisciplinaridade com vistas a

novos questionamentos, novas buscas, enfim, para uma mudança na atitude de

compreender e entender” (FAZENDA, 2011, p. 84).( SEED, 2012,p. 14)

Desta forma há necessidade de reorganizar os tempos e espaços escolares

visando uma aprendizagem interdisciplinar significativa para os alunos contemplados.

A Educação Integral está fundamentada legalmente, entre outras, pelos art.

205,206 e 207 da Constituição Federal, na LDB 9394/96, com o artigo 34

Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo

menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo

progressivamente ampliado o período de permanência na escola.

§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em

tempo integral, a critério dos sistemas de ensino.

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4.24. Compreensão de pedagogo

O Pedagogo já teve diferentes funções e atribuições no decorrer da história; e

em muitos momentos tinha como principal função a fiscalização do trabalho dos

professores em sala de aula. Ainda nos anos 90, tinham formações diferenciadas nos meios

acadêmicos, sendo divididos entre orientador, supervisor e administrador escolar.

Cada um destes profissionais tinha funções específicas, como segue: o

orientador cuidava das funções ligadas aos alunos, como a orientação de pais e alunos,

indisciplina, dificuldades de aprendizagem, entre outros. O supervisor tratava das questões

ligadas diretamente aos professores e ao currículo. Já o administrador exercia funções

administrativas e diretivas.

Devido à necessidade do mercado, as funções do pedagogo sofreram mudanças

significativas, onde a escola pública passou a exigir um pedagogo unitário, com múltiplas

funções. E neste momento vários profissionais sentiram-se confusos e perdidos quanto ao

seu real papel; por muitas vezes o pedagogo passou a ser o tarefeiro, que atendia a tudo,

sem saber qual seria o sua função.

Os meios acadêmicos reformularam seu currículo para atender a nova demanda

de pedagogos exigida pelas escolas do século XXI; e mesmo assim, muitas instituições

ainda têm dúvidas quanto ao que seria importante na formação destes profissionais.

Nos dias atuais, após muitos estudos coletivos e formações continuadas, os

pedagogos já reconhecem suas funções e importância diante da organização do trabalho

pedagógico na escola; contudo, a diversidade de funções que lhe são atribuídas devido às

ocorrências conflituosas do cotidiano escolar, acaba ocupando a maior parte do tempo

destes profissionais, em detrimento de suas reais funções.

O pedagogo ocupa um amplo espaço na organização do trabalho pedagógico,

sendo um articulador no processo de formação cultural que se dá no interior da escola. Ele

é fundamental na organização das práticas pedagógicas e na efetivação das propostas;

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sendo mediador no processo ensino-aprendizagem, garantindo a consistência das ações

pedagógicas e administrativas.

5. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES

O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e da sociedade

está cada vez mais acentuado nos dias atuais e volta-se para a necessidade de se construir

uma escola que priorize a formação de cidadãos conscientes, atuantes, procurando assim,

realizar um trabalho diferenciado com alunos que apresentam dificuldades de rendimento

escolar, através de projetos de recuperação concomitante, do Projeto FICA, e de novas e

contínuas vivências educacionais.

O Colégio Dra. Zilda A. Neumann busca sensibilizar para a importância da

interação entre família, escola e educandos, iniciado um trabalho mais sistematizado. No

ano passado foram realizadas Reuniões de Pais para conversar com professores sobre seus

filhos uma vez por bimestre ou quando a equipe julgar necessário, palestras sobre temas

relevantes envolvendo a escola, família e sociedade, conversa individual entre a equipe

pedagógica e/ou professor e os responsáveis do aluno em casos individualizados. Dessa

forma oferecendo, além de conhecimento cientifico, um espaço escolar no qual a

comunidade escolar sinta prazer em participar, integrar e interagir, já apresentando

resultados relevantes.

Temos um colégio justo democrático, onde as tomadas de decisões e as ações são

realmente coletivas. Buscamos também a construção de um colégio que proporcione um

ensino de qualidade que contribua para a formação integral do aluno numa visão de ser-

agir e interagir na sociedade. Uma escola cidadã, formadora de indivíduos conscientes de

seus atos e de seu papel como interventor e construtor de uma nova sociedade. Um colégio

voltado para a interação com a comunidade, onde os alunos também se desenvolvem

através dos esportes, exposições de trabalhos, feiras de ciências, apresentações culturais e

artísticas, experiências de laboratório, interdisciplinaridade dos conteúdos e merenda

escolar abundante e com qualidade.

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Os estudos da História do Paraná e Cultura Afro-brasileira e Africana devem ser

contemplados em todas as disciplinas, conforme o plano de ensino previamente elaborado.

As temáticas: prevenção e uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação

ambiental, educação fiscal, enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente,

direito das crianças e adolescentes, educação tributária e educação ambiental serão

contemplados nos projetos, principalmente no Projeto Ciclo de Palestras e Maratona do

Conhecimento e também nas disciplinas ao longo do ano letivo.

Tendo em vista o contínuo processo de aquisição de conhecimento, também serão

ofertados momentos de reflexões pedagógicas voltadas para o aperfeiçoamento e/ou

atualização através de participação dos professores nos Simpósios, Grupos de Estudos,

Cursos de aperfeiçoamento, curso de formação e outras atividades.

Para o ano de 2016 a comunidade escolar priorizou cinco ações na busca de

soluções elencadas a seguir:

6- Devido as dificuldades apresentada no marco situacional no processo de avaliação

e de adaptação dos alunos de 6º ano do Ensino Fundamental(EF) e 1ª série do

Ensino Médio (EM), o Colégio propõe a migração da periodicidade de avaliação de

bimestral para trimestral;

7- Reorganização documental da periodicidade das avaliações, de bimestral para

trimestral;

8- Atendimento mais direto ao 6º ano do EF e 1ª série do EM, com encontros

avaliativos entre professores e equipe pedagógica, sobre o processo de ensino

aprendizagem;

9- Utilização de metodologias diferenciadas;

10- Acompanhamento pela Equipe Pedagógica, professores e pais/responsáveis no

processo de aprendizagem dos alunos aprovados por conselho de classe e retidos na

série.

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5.1 - PROJETOS

5..1.1 - NOME DO PROJETO: Maratona Do Conhecimento –

TEMA CENTRAL para 2016: A CIÊNCIA A SERVIÇO DA VIDA

JUSTIFICATIVA: A Maratona Do Conhecimento é um projeto desenvolvido no Colégio

desde 2011 como objetivo dinamizar o ensino, através da interdisciplinaridade tendo em

vista a superação do desinteresse do alunado diante do conhecimento para uma

aprendizagem significativa; integrar os alunos, buscando a troca de experiências, o

crescimento individual e coletivo, trabalhar os aspectos culturais, científicos, econômicos,

sociais e históricos do Brasil levando em consideração a sua diversidade. O projeto será

desenvolvido ao longo do ano letivo.

OBJETIVOS:

- Dinamizar o ensino, através da interdisciplinaridade tendo em vista uma aprendizagem

significativa;

- Integrar os alunos, buscando a troca de experiências, o crescimento individual e coletivo.

- Trabalhar os aspectos culturais, científicos, econômicos, sociais e históricos de

Guaratuba, levando em consideração a sua diversidade.

PÚBLICO: Alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, direção e equipe

pedagógica, professores e funcionários do Colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: O projeto com duração do ano letivo.

CARGA HORÁRIA DESTINADA: 1H/A semanal

RESPONSÁVEL(eis): Direção e equipe pedagógica, professores e funcionários do

Colégio neste ano de 2016.

DISCIPLINA(s) ENVOLVIDA(s): Por ser um projeto interdisciplinar todas as

disciplinas estarão envolvidas.

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DESENVOLVIMENTO:

Ensino Fundamental: A equipe será cada turma.

- cada equipe terá dois ou três professores responsáveis. Os professores que fazem parte da

Comissão Organizadora não farão parte de nenhuma equipe, mas estarão disponíveis para

sanar eventuais dúvidas de todas as equipes.

- o valor da nota a ser atribuída no 2º e 3º trimestre, em cada disciplina é de 3,0 pontos.

Caso a equipe não consiga atingir a pontuação máxima, os alunos poderão realizar prova

individual sobre o que foi trabalhado como recupereação de estudos.

Constituirão etapas do Projeto:

2º trimestre:

- cada equipe deverá realizar uma pesquisa sobre o tema central, tendo como base a escola,

por exemplo, o que podemos fazer para diminuir a produção de lixo nas salas, e após

discussão e pesquisa, elaborar cartazes, panfletos, com suas sugestões e fazer apresentação

para as demais turmas.

As equipes também deverão estudar o conteúdo do trimestre para participar da prova de

perguntas e respostas.

- avaliação de recuperação – individual – questões objetivas e discursivas.

- as reuniões de equipe serão realizadas na 3ª aula, onde o professor do dia escolhe a aula

que quer utilizar.

- será reservado um dia para uma atividade recreativa e esportiva, valendo pontuação para

as equipes.

3º trimestre

A equipe deverá colocar em prática as sugestões para os problemas propostos.

Ensino Médio:

- 13 equipes formadas por alunos de cada turma e um professor responsável

- O valor da nota a ser atribuída no 2º e 3º trimestre, em cada disciplina é de 3,0 pontos.

Caso a equipe não consiga atingir a pontuação máxima, os alunos poderão realizar prova

individual sobre o que foi trabalhado como recuperação de estudos.

Constituirão etapas da Maratona:

2º trimestre:

- Cada equipe deverá elaborar um projeto de pesquisa sobre um tema livre (escolha da

equipe), de acordo com o modelo pré-determinado, levando em consideração as demais

etapas e entrega-lo à comissão até o dia 01/07. São critérios de avaliação: 0,2 ponto para

organização da equipe; 0,2 ponto para a estrutura do trabalho, 0,3 ponto para relevância do

tema e do projeto; 0,3 ponto para originalidade e 1,0 para o texto, totalizando 2,0 pontos.

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- A equipe deverá realizar avaliação de seus pares no dia 01/07, tendo como critérios:

frequência às reuniões: 0,3 ponto; domínio do tema: 0,3 ponto e participação efetiva das

atividades propostas: 0,4 ponto, totalizando 1,0 ponto.

- A equipe deverá escolher um relator que fará a cada reunião um diário, que será entregue

à Comissão ao final da reunião e que tanto professores como alunos podem ter acesso para

poderem se comunicar (se for o caso).

- Avaliação de Recuperação – individual – (questões objetivas e discursivas) – Valor 3,0

pontos.

3º trimestre

- A equipe deverá elaborar pesquisa de campo (se for o caso)

- A equipe deverá criar uma “Idéia Inovadora” e apresentar uma proposta de “Polít ica

Pública” para sanar o problema encontrado no projeto de pesquisa e um Protótipo a ser

apresentado na Mostra Científica - São critérios de avaliação: 0,2 ponto para organização

da equipe; 0,8 ponto para o trabalho escrito e 1,0 ponto para a exposição e explicação do

trabalho aos visitantes.

- A equipe deverá realizar avaliação de seus pares, tendo como critérios: frequência às

reuniões: 0,3 ponto; domínio do tema: 0,3 ponto e participação efetiva das atividades

propostas: 0,4 ponto, totalizando 1,0 ponto.

- Avaliação de Recuperação – individual – (questões objetivas e discursivas).

PESQUISA

“Pesquisa é um conjunto de ações, propostas para encontrar a solução de um problema,

que têm por base procedimentos racionais e sistemáticas. A pesquisa é realizada quando se

tem um problema e não se tem informações para solucioná-lo” (BOAS, 2007).

Etapas:

a) Elaboração do Projeto de Pesquisa:

TEORIA

Escolha do tema Procurando indicar a importância do tema.

Revisão da literatura O que já se sabe sobre o tema? Que autores e

conceitos irão fundamentar o trabalho.

Justificativa Argumentar, esclarecer, fundamentar porque o

trabalho é importante, tanto para a comunidade

escolar quanto para a sociedade.

Formulação do

problema

Visualizar um problema no cotidiano e buscar uma

solução ou resposta.

Determinação dos

objetivos

O que se pretende atingir com a realização do

trabalho de pesquisa.

Geral: o que se quer alcançar ao final do projeto

Específicos: quais as ações que se propõe executar

dentro de um determinado período de tempo.

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Metodologia Explicar detalhadamente como o trabalho será

desenvolvido, etapa por etapa, e quem participará

da pesquisa (população de Guaratuba, por

exemplo). Explicação sobre o tipo de pesquisa, os

procedimentos técnicos, as técnicas que serão

utilizadas e como os dados serão tabulados e

analisados. Informar também sobre possíveis

materiais que serão utilizados e a equipe

envolvida.

Organização de um

cronograma

Detalhamento do tempo a ser destinado a cada

etapa da pesquisa: data de início, data de

realização de cada fase e data da conclusão /

apresentação dos trabalhos.

Definição dos recursos Materiais, equipamentos para a pesquisa e coleta

de dados.

b) Execução

PRÁTICA Coleta de dados (entrevistas, visitas, questionários)

Organização dos dados (tabelas, gráficos)

Análise dos resultados

Conclusão

c) Apresentação dos resultados

- Trabalho escolar, painel, exposição na Mostra Cultural, Feira de Ciências e

Apresentação do Protótipo ou da Ideia Inovadora.

ORGANIZAÇÃO DE UM PROJETO

TÍTULO

1. INTRODUÇÃO

1.1.Problema de Pesquisa

1.2.Objetivos

1.3.Justificativa

2. REVISÃO DE LITERATURA

3. METODOLOGIA

4. RECURSOS

5. CRONOGRAMA

6. REFERÊNCIAS

AVALIAÇÃO: O projeto será avaliado em seu decorrer, através do desenvolvimento das

atividades propostas.

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5.1. 2- NOME DO PROJETO: Arte e Cultura - Teatro

JUSTIFICATIVA: A atividade Complementar Curricular em Contraturno Arte e Cultura

- Teatro oportunizará ao aluno ampliar seus conhecimentos históricos/sociologicos, a partir

de algumas ideias básicas dos principais teóricos desta ciência, tais como Auguste Comte,

Émile Durkheim, Max Weber, Karl Marx e Engels, Euclides da Cunha, Gilberto Freyre,

Florestan Fernandes e Sergio Buarque de Hollanda, além de aprender algumas noções

básicas de teatro.

Visa enriquecer seu currículo escolar com uma atividade que será desenvolvida até

o final deste ano letivo, despertando assim, o interesse pelo conhecimento, sua criatividade

no processo de montagem de uma peça teatral e descoberta de seu potencial artístico, não

somente para atuação mas também para os demais elementos que compõem a produção

teatral, como direção, criação de figurino, cenário e sonoplastia. Este projeto colaborará

com superação das dificuldades na aprendizagem e desinteresse dos alunos diante do

conhecimento.

Além disso, a Sociologia, como ciência, nos oferece elementos para nos voltarmos,

o tempo todo para os problemas que o homem enfrenta no seu dia-a-dia em sociedade. Seu

campo teórico possibilita a compreensão de fenômenos que fazem parte da prática social

do educando, ajudando-o a questionar sobre a sociedade e a interpretar os fenômenos

sociais, tais como, a desigualdade social, a pobreza, a violência, os movimentos sociais, o

racismo.

Assim, no contraturno, durante o desenvolvimento das atividades, serão retomados

e aprofundados conceitos sociológicos para provocar o aluno a relacionar a teoria com o

vivido, a rever conhecimentos prévios e a reconstruir saberes, principalmente durante o

processo de composição de personagens e elaboração de peças teatrais. Desta forma, a

Sociologia contribuirá para o desenvolvimento intelectual e pessoal do aluno, ampliando

sua visão de mundo, tornando-o mais consciente do seu papel social.

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Da mesma forma que na disciplina curricular, durante o desenvolvimento da

Atividade Complementar pretende-se trabalhar a Sociologia a partir dos princípios da

Sociologia crítica, para despertar no educando a “imaginação sociológica”, proposta por

Wright Mills. Mas diferente do que será desenvolvido em sala de aula no período da

manhã, pretende-se encaminhar as atividades no contraturno por meio do teatro, uma vez

que possibilita o desenvolvimento da criatividade, socialização, memorização e a

coordenação do educando. Além disso, o educando terá a oportunidade de se colocar no

lugar de outros, experimentando o mundo e os conceitos sociológicos, sem correr riscos.

Segundo Neves e Santiago (2010,p.14),

Entre as artes, o teatro é, por excelência, a que exige a presença da pessoa de forma

completa: o corpo, a fala, o raciocínio e a emoção. O teatro tem como fundamento a

experiência de vida: ideias, conhecimentos e sentimentos (os aspectos cognitivos e

subjetivos). Sua ação consiste na ordenação desses conteúdos individuais e grupais e seu

ensino ou exercício se faz através da encenação, da contemplação e da vivência dos jogos

teatrais.

Por tudo isso se justifica a relação entre Sociologia e Teatro neste Projeto e a sua

execução.

PÚBLICO: alunos do Ensino Médio

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: ano letivo de 2016/17

CARGA HORÁRIA DESTINADA: quatro (4) horas semanais

RESPONSÁVEL(eis): Prof.ª Sandra Mara de Andrade Bueno

DISCIPLINA(s) ENVOLVIDA(s): Sociologia, Arte, Literatura, História, Filosofia, numa

perspectiva interdisciplinar

DESENVOLVIMENTO: Para atender os objetivos propostos na Proposta Pedagógica

Curricular de Sociologia, pretende-se trabalhar esta disciplina a partir dos princípios da

Sociologia crítica proposta pelo sociólogo norte-americano Charles Wright Mills (1916-

1962). As DCEs destacam que Mills, influenciado pela teoria de Marx acerca do real,

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estabelece a crítica como base de seu questionamento sociológico e entende o

conhecimento como um instrumento prático de mudanças políticas. Defende que é preciso

despertar na sociedade o que denomina de A imaginação sociológica [1959], responsável

por levar o indivíduo a estabelecer uma relação entre sua biografia pessoal e o que acontece

na sociedade de seu tempo.(p.68)

Mills defende ainda que a Sociologia crítica procura colher da sociedade os

elementos de não racionalidade presentes nas sociedades capitalistas e é capaz de observar

dialeticamente a realidade em seus movimentos contraditórios e paradoxais.

Para vivenciar os conceitos sociológicos as atividades serão encaminhadas através

da encenação, da contemplação e dos jogos teatrais, sendo os jogos aqui tendo o

significado educativo atribuído por Jean-Jacques Rousseau que ressaltava que “o valor do

jogo ia bem além da simples distração, significando implicações políticas e morais e assim

contribuindo para a educação do ser humano em sua plenitude” (Neves e Santiago,

2010,p.44). E resgatando diferentes pensadores, filósofos, pedagogos e educadores, as

autoras demonstram a importância do jogo como método educativo:

● para o adolescente, é um meio de projeção de um ideal de vida e conduta;

● é um espaço para o exercício das emoções inibidoras pela e para a vida em

sociedade;

● o jogo projeta para o exterior o que o sujeito sente no íntimo;

● é o melhor caminho de iniciação ao prazer estético, à descoberta da

individualidade e à meditação pessoal;

● estimula as múltiplas inteligências do educando;

● para a teoria sócio-histórica de Vygotsky, o jogo atua na zona de desenvolvimento

proximal, uma vez que significa um desafio e praticado coletivamente para

estimular as funções cognitivas e de representação.

O jogo teatral define-se como explicitamente para observadores (pressupõe a

existência de uma platéia). Para tal, o grupo se divide em equipes que se alternam entre

jogadores (atores) e observadores (platéia). Isto inclui o acordo grupal, a realidade a ser

jogada, estabelecida entre os atores e a plateia, e a estrutura do jogo, geralmente

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determinada pelos aspectos onde (o ambiente em que se passa a ação), quem (os

personagens) e o quê (as ações dos personagens).

Segundo Olga Garcia Reverbel (2009,p.22) jogos teatrais são atividades de

expressão para possibilitar aos alunos descobertas de si próprios, do outro e do mundo que

os rodeia pois

As atividades de expressão são jogos dramáticos, musicais ou plásticos que dão ao aluno

um meio de exteriorizar, pelo movimento e pela voz, seus sentimentos mais profundos e suas observações pessoais. O objetivo básico da atividade é ampliar e orientar as

possibilidades de expressão do aluno.

Ao longo das Atividades serão realizadas as seguintes atividades de expressão:

relacionamento, espontaneidade, imaginação, observação e percepção.

Além disso serão proporcionados momentos para teorizar, sentir e perceber e para o

trabalho artístico, proporcionados exercícios de relaxamento, aquecimento e com os

elementos formais do teatro tais como personagem, expressão vocal, gestual, corporal e

facial, improvisações e transposição de texto literário para texto dramático, pequenas

encenações construídas pelos alunos; análise das diferentes formas de representação na

televisão e no cinema, tais como: plano de imagens, formas de expressão dos personagens,

cenografia e sonoplastia (sentir e perceber); leituras de contos, lendas, cantigas populares,

literatura brasileira, de fotografias, pinturas, charges os quais contêm temas sobre situações

relevantes do ser humano em sua relação consigo e com o outro.

AVALIAÇÃO: a avaliação acontecerá no processo através de auto avaliação e a de grupo

no final de cada atividade.

5.1.3- NOME DO PROJETO: Atividade Complementar Curricular em

Contraturno – Esporte e Lazer

OBJETIVOS: - oportunizar a vivência do esporte de maneira lúdica e agradável;

- proporcionar a análise do esporte como forma de lazer e profissão;

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- aprimorar as habilidades físicas no que se refere a técnica no jogo;

- criar condições de análise tática de jogo;

- incentivar a prática de atividades físicas como forma de lazer e cuidados com a saúde;

- proporcionar uma análise do esporte em sua essência, respeitar regras, os adversários, os

companheiros e arbitragem;

- analisar as capacidades corporais entendendo-as para utilizá-las durante a prática.

PÚBLICO: alunos do Ensino Fundamental

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: ano letivo de 2016

CARGA HORÁRIA DESTINADA: quatro (4) horas semanais

RESPONSÁVEL(eis): Prof.ª Michele Strassburger

DISCIPLINA(s) ENVOLVIDA(s): Educação Física

DESENVOLVIMENTO: Em primeiro momento será realizado atividades práticas para

análise do conhecimento prévio do aluno. Também se realizará conversas sobre o esporte

para elencar esses conecimentos.

A partir desse levantamento será elaborado as aulas práticas sistematizadas para

aprimoramento do conhecimento corporal e intelectual.

Mais tarde será introduzido atividades práticas de inovação e acréscimo no

conhecimento do aluno.

Na sequencia será organizado mini torneios onde os alunos participarão e

organizarão.

Após aos jogos, se partirá para assistirem aos vídeos de jogadas e análises táticas e

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técnicas de jogos.

Por fim pesquisas de vida profissional de atletas e formação de clubes.

AVALIAÇÃO: A avaliação através das observações do envovlvimento nas atividades,

desenvolvimento e aplicabilidade do conhecimento.

5.1.4- NOME DO PROJETO: Semana de integração família e escola

JUSTIFICATIVA: No intuito de oportunizar um momento de integração família/escola o

Colégio propõe esta semana para que os familiares estejam presentes com atividades

diferenciadas assim conhecendo melhor o trabalho escolar, bem como oferecendo

informações e formação em diferentes assuntos de interesse coletivo. Desta forma

proporcionar uma relação de corresponsabilidade na educação e formação dos pré e

adolescentes que nos confiaram.

PÚBLICO: pais e/ou responsáveis dos alunos do Colégio

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 19 a 23 de setembro de 2016

CARGA HORÁRIA DESTINADA: 24 horas/aula

RESPONSÁVEL(eis): professores, equipe pedagógica e direção

DISCIPLINA(s) ENVOLVIDA(s): todas

DESENVOLVIMENTO: para esta semana serão preparados eventos como: palestras,

cinemas, coquetéis, jantares, gincana, debates, Mostra de Ciências com os trabalhos

desenvolvidos durante a Maratona do Conhecimento, que neste ano tem como temática a;

A CIÊNCIA A SERVIÇO DA VIDA. - Debates de opiniões e possíveis sugestões para o

melhor rendimento escolar, bem como, também será realizada a revitalização das salas de

aula e corredores, onde os alunos poderão fazer pinturas, painéis, etc. Também será feito o

jardim na entrada da escola e horta suspensa.

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AVALIAÇÃO: a avaliação acontecerá a medida que a semana for ocorrendo e da

participação dos pais/responsáveis.

5.1.5 - NOME DO PROJETO: Aprofundamento de estudos

JUSTIFICATIVA: Pensando que os alunos do 3º ano do Ensino Médio estão se

preparando para participarem das avaliações do ENEM e vestibulares, com interesse em

participarem destes concursos, os professores disponibilizaram alguns momento de estudo

com estes alunos, visando prepará-los para tais eventos, proporcionando a ampliação dos

conteúdos básicos das disciplinas, oportunizando a interação comunidade/escola e o

desenvolvimento do conhecimento.

PÚBLICO: alunos do 3º ano do ensino médio

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: ano letivo de 2015

CARGA HORÁRIA DESTINADA: de acordo com a disponibilidade do professor

voluntário

RESPONSÁVEL(eis): Equipe pedagógica, direção e professores

DISCIPLINA(s) ENVOLVIDA(s): todas

DESENVOLVIMENTO: Serão ministradas aulas, em contra turno, das diferentes

disciplinas onde apresente professores voluntários, com utilização de materiais

diversificados e conteúdos básicos para o Ensino Médio.

AVALIAÇÃO: a avaliação acontecerá mediante o interesse e participação às aulas.

5.1.6 - NOME DO PROJETO: Desfile patriótico em 29 de abril

JUSTIFICATIVA: O colegiado organizou atividades diferenciadas que possam

desenvolver uma maior interação entre professores/alunos/equipe pedagógica e direção,

bem como entre os turnos, para desfilarem no dia 29 de abril, prestigiando o aniversário da

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cidade numa expressão de cidadania e patriotismo.

Toda a comunidade educativa envolve-se neste evento e considerando o trabalho de

todos no feriado estabeleceu se como recesso o próximo dia letivo em substituição ao dia

29 de abril trabalhado.

PÚBLICO: toda comunidade escolar

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 29 de abril

CARGA HORÁRIA DESTINADA: 8h

RESPONSÁVEL(eis): Professores, equipe pedagógica e direção

DISCIPLINA(s) ENVOLVIDA(s): todas

DESENVOLVIMENTO: Durante os meses de março e abril, professores, equipe

pedagógica, direção e alunos se organizam para o desfile patriotico em comemoração ao

aniversário do município, preparando pelotões apresentando projetos, atividades, cursos

oferecido pela instituição.

No feriado municipal, professores, equipe pedagógica, direção e alunos participam

da comemoração do aniversário, desde a alvorada com o hasteamento das bandeiras:

municipal, estadual e nacional; do desfile comemorativo e demais atividades desenvolvida

no município.

AVALIAÇÃO: Esta acontecerá durante o processo com a participação ativa dos

educadores e educandos.

5.1.7 NOME DO PROJETO: Ondas Sonoras

INTRODUÇÃO: Foi pensando sobre a formação dos alunos do Colégio Estadual Zilda

Arns Neumann, que proponho por meio deste projeto criar um curso de Prática Musical

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para os estudantes do ensino fundamental do período vespertino como alternativa de

atividade complementar no contra turno, contribuindo desta forma com a formação

cultural, artística, intelectual e individual dos alunos, aproveitando o espaço escolar e o

tempo disponível dos interessados.

JUSTIFICATIVA: A música é considerada uma das manifestações artísticas e culturais

com maior popularidade da humanidade. Assim, consideramos importante oportunizar o

aprendizado musical como forma de desenvolvimento intelectual e cognitivo dos

indivíduos, contribuindo desta maneira para a formação dos estudantes do Colégio Zilda

Arns. Logo, esperamos através deste projeto promover o crescimento educacional na

escola.

OBJETIVO GERAL: - Oportunizar a Prática Musical na escola

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: - Conhecer a história da música e alguns instrumentos

musicais

- Aprender a tocar um instrumento

- Aprender a cantar

PÚBLICO: alunos do Ensino Fundamental

PERÍODO: ano letivo de 2016

CARGA HORÁRIA: 4h/a

RESPONSÁVEL: Prof. Adélio Coelho Barros

METODOLOGIA: Através de aulas teóricas e práticas ensinaremos sobre a história da

música e sobre o funcionamento dos instrumentos musicais, bem como sobre as técnicas

de execução dos mesmos. Assim, os estudantes terão a possibilidade de aprender os passos

iniciais para tocar e cantar músicas de diversos gêneros.

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DESENVOLVIMENTO

Nome do Projeto: Ondas Sonoras

Nome do curso: Prática Musical I

Duração: 2 (dois) meses (bimestral)

Número de vagas: 15 alunos

Instrumentos: Violão, Guitarra, Baixo, Harmônica (Gaita de Boca) e Percussão

Horário: Quarta-feira das 8:00h as 11:00h

Obs: Os alunos deverão trazer os seus próprios instrumentos musicais.

RECURSOS: Para a realização do curso serão necessários os seguintes materiais:

- Sala apropriada para a realização das aulas

- Caixas de som

- Microfones

- Cabos

- Afinadores

- Instrumentos musicais

5.1.8 - NOME DO PROJETO: Matemática Básica

JUSTIFICATIVA: Tendo em vista a dificuldade encontrada por alguns alunos das 1ª

séries do Ensino Médio em conteúdos de matemática básica, pela quantidade de aulas no

período regular (3 aulas semanais) e a grande quantidade de conteúdos para serem

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trabalhados é que sentimos a necessidade de um trabalho paralelo, em contra turno,

facultativo para sanar tais dúvidas e levar os alunos ao aprendizado necessário no Ensino

Médio.

PÚBLICO: Alunos das primeiras séries do Ensino Médio

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: De março a novembro. Todas as quartas-feiras das 15h

às 17h, durante o ano letivo.

CARGA HORÁRIA DESTINADA: 2 horas semanais

RESPONSÁVEL: Paulina Jagher Muniz

DISCIPLINA(s) ENVOLVIDA(s): Matemática

DESENVOLVIMENTO: Os alunos são convidados a vir à escola, participar do projeto.

Trazem as dúvidas dos conteúdos de sala de sala, que são sanados através de explicação

com recursos e situações diferentes das trabalhadas em sala de aula. A cada aula também

são propostas atividades lúdicas, através de jogos de tabuleiro, baralhos, atividades

concretas, jogos no laboratório de informática para trabalhar conteúdos básicos como:

operações fundamentais, porcentagem, regra de três, operações nos diferentes conjuntos

numéricos, equações, sistemas, situações problema.

AVALIAÇÃO: Em cada aula e também na melhoria da aprendizagem na série regular.

5.1.9 NOME DO PROJETO: Cultivando O Jardim Da Vida

JUSTIFICATIVA: Este trabalho será parte dos resultados alcançados durante 07 meses

do ano de dois mil e dezesseis no Colégio Estadual Drª Zilda Arns Neumann,na realização

do Projeto Jardim na Escola, desenvolvido como Prática de alunos do mesmo colégio.

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Desde o início do mês de maio do ano letivo foi dada a oportunidade de realizar

um projeto pedagógico na escola em que atuam os autores deste trabalho, para

desempenharem juntamente com os alunos do Colégio trabalhos práticos.

Tal oportunidade agora aproveitada e divulgada visa o aperfeiçoamento e o

desenvolvimento do aluno para um melhor entendimento do seu ambiente de estudo e o

fazer educativo como aluno do ensino fundamental e ensino médio.

Através deste texto, será possível conhecer um pouco sobre o desenvolvimento

deste projeto que ainda esta em andamento e tem previsão de conclusão no mês de

dezembro do ano corrente e vem dividido nos seguintes temas:

A aprendizagem dos alunos, onde elencamos os objetivos e ideais alcançados.

Em seguida, A jardinagem na escola, discorrendo sobre a importância de se

trabalhar com o cultivo de jardins na escola.

Após, abordamos a Metodologia, a forma como foi e esta sendo desenvolvido

este projeto, e por fim, a conclusão parcial. Trata-se de um projeto piloto que tende a ser

implementado no completamente no ano de 2016.

PÚBLICO: Estudantes do colégio

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 2016/17

CARGA HORÁRIA: Semanalmente

RESPONSÁVÉIS: Grêmio Estudantil Colégio Estadual Drª Zilda Arns Neumann-

CEZAN

Rafaela Zuconeli - Thais Elisa Pacheco - Pollyane Markol - Isabelle Batista-Rodrigo

Augusto-João Pedro - Cintia Izidro-Luiz da Silva Neto-Larissa Natus, Leticia Moura -Rai

Aleco- Eros Henrique - Taynara Maisa, Estephany Gomes- Evelyn Costa

DESENVOLVIMENTO: A jardinagem na escola

A jardinagem na escola se torna um importante mecanismo educativo para o

trabalho em grupo com os alunos, para a disseminação de conceitos de democracia,

ecologia, o fazer sustentável, preservação da limpeza dentre outros assuntos aqui

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elencados, e ainda, para manter os alunos conectados com o fazer da escola um lugar

bonito e organizado, perfumado e colorido.

Através de projetos como estes o ambiente escolar ganha mais vida, e outra visão

do fazer pedagógico quando alinhado com os temas: trabalho em equipe, educação

ambiental e preservação ao meio ambiente.

Propomos com esta perspectiva, demonstrar aos alunos que manter a escola

repleta de flores e plantas bem regadas, bem organizadas e cuidadas, é também uma forma

de preservar a escola, preservar a harmonia do ambiente e o companheirismo no fazer

jardinagem em grupo com os colegas

Desta forma, comparamos dia a dia e apresentamos aos alunos a nossa vida

como um jardim que estamos a preparar, parafraseando que podemos compara-las a um

jardim, e assim como devemos trata-las, devemos também fazer em nossas vidas, temos

que preparar a nossa casa, misturar a nossos sonhos com alegrias, retirar as tristezas e as

decepções, regar com amor a cada dia e logo a veremos florescer, e assim temos que cuida-

la sem esquecer-se de manter as coisas boas e compartilha-las com as demais pessoas que

vivem ao nosso redor.

Ensinamos que tratar de um jardim de plantas e flores é uma forma de

descarregar nossa alma de amarguras, de tristezas, de estresse e mostrar como temos um

Deus tão bom, que enche nossos olhos de beleza, cheiros e ânimos para um novo florescer

a cada dia, a cada manhã.

A aprendizagem dos alunos

O presente projeto procurou instigar nos alunos o desejo de sustentabilidade em

suas ações na escola e em suas casas, a partir do desenvolvimento deste jardim escolar com

materiais reciclados, mas com o desejo de vê-los ampliarem esta visão em outros setores

de suas vidas.

Entendemos que com o pensar a ação futura de forma democrática é que se inicia

a democracia, ou seja, ao criar mecanismos para que a criança corresponda aos interesses

da ampla maioria da população, pela reforma ou pela ruptura de ideias, conseguiremos

formar decisões sobre o futuro que sejam sempre decisões compartilhadas com a

sociedade.

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Será abordado o tema “A importância das plantas nas nossas vidas” através de

diálogos durante a realização do projeto que se deu dia a dia.

Os objetivos propostos neste projeto foram desenvolvidos com base nos trabalhos

de (GONÇALVES, 2011) e (DALBEM e FABRIS, 2011), “explorando o desenvolvimento

de formas lúdicas e também envolver os sentidos das crianças” (DALBEM e FABRIS,

2011, p 3), visão esta que nos foi sugerida por professores e gestores da Unidade Escolar

onde se desenvolve o projeto.

Objetivos:

· Envolver alunos e funcionários nas questões ambientais;

· Incentivar os atores a participação cidadã na defesa do meio ambiente local;

· Melhorar o ambiente escolar usando de maneira criativa o lixo (neste caso os

pneus).

Ao buscarmos os objetivos propostos neste trabalho, às crianças aprenderão a

dar mais valor às plantas que nos cercam, ao meio ambiente de uma forma geral,

aprenderão a plantar e a cultivar pequenos e simples jardins desde o preparo da terra.

Aprenderão também a desenvolver altitudes mais ecológicas no trato de

materiais que antes iriam para o lixo, inclusive com menções de ideais de

reaproveitamento de pneus e latas de tintas para a produção de hortaliças em suas

residências.

Durante o desenvolvimento deste trabalho, as crianças aprenderão ainda a dar

mais valor na higiene e limpeza do meio em que vivem,sensibilizando-os para a

problemática da poluição no entorno da escola e de suas casas (em alguns casos), a evitar

poluir a rua onde moram, e se tratando das tarefas realizadas me grupos aprenderam a dar

valor ao trabalho em conjunto, a dividir tarefas e a respeitar as ideias dos colegas.

Metodologia

Este projeto nasce a partir de uma parceria com a direção da escola, com a tal

iniciativa serviu de ponta pé inicial para o desenvolvimento deste trabalho que visa

transformar os espaços existentes na escola, em um local mais agradável e acolhedor.

A execução se dará com os alunos do CE Drª Zilda Arns Neuman e com os

autores deste projeto, o trabalho foi apoiado pela direção do colégio.Os materiais

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necessários como: terra preta, pneus, pá de plantio,adubo, regador, mudas de algumas

flores e plantas, e outros, serão arrecadados com os alunos através de gincana.

O trabalho será realizado no período matutino por alunos do Ensino Médio e

pelos alunos do Grêmio Estudantil, com ajuda dos alunos do período vespertino (Ensino

Fundamental) que se responsabilizaram por regar o jardim.

Acabamentos no plantio do projeto piloto Tal participação será idealizada no

projeto como forma de se cultivar a cultura do trabalho em grupo e da preservação do meio

ambiente. "a cultura precisa ser capaz de produzir significados, provocar sentimentos

individuais e coletivos, criar disposições à ação e estabelecer formas de experiência

coletiva da vida e de reflexões sobre seu valor. A cultura é um processo de construção

social da história de vida das pessoas, das sociedades dos povos e até mesmo das nações."

(BRANDÃO,p. 85).

Conforme visto acima, a cultura é um processo, uma construção social e como

servidores da educação, acreditamos poder ajudar nesta construção que é constantemente

realizada no ambiente escolar.importante relatar a participação dos alunos em ações como

a tarefa de decidir sobre a localização das plantas no colégio.

“Pensar a proposta de educação escolar na perspectiva que esse pensar é de

todos, envolve os segmentos que constituem a comunidade escolar – alunos, pais e

responsáveis pelo aluno/a, servidores administrativos e professores - é instituir uma

política plural no pensar o processo educativo, é criar um espaço compartilhado por todos

na prática social da escola, é possibilitar a vivência do democratizar a democracia. (...)”

(JARDIM, 2015, p. 01)

Conclusão

Este projeto esta em andamento e continuará ate o fim do ano letivo de 2016. No

entanto, observamos que, através do contato com a terra, no preparo dos canteiros, no

cuidar da natureza, do meio ambiente, e principalmente no diálogo corrente entre

profissionais e alunos durante as atividades, o encanto com as sementes que brotam e a

prática diária do cuidado do jardim (regar e limpa), tem despertado o exercício da

paciência e perseverança nos alunos.Percebemos que os alunos participantes estarão

aprendendo a trabalhar em conjunto, a perceber o meio ao seu redor de uma forma mais

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sensível,ecológica e sustentável, enquanto que a natureza os brinda com a transformação

de pequenas sementes ou mudas de plantas e flores coloridas e viçosas.

Esperamos ainda que estas vivências possam transformar não só os pequenos

espaços da escola, mas também suas vidas em cantos de muito encanto e

aprendizagem para todos os alunos, independente da idade.

5.1.10 NOME DO PROJETO: CULTURA MEXICANA

JUSTIFICATIVA: O referido projeto tem relevância no sentido de que o aluno seja

motivado a conhecer melhor, e respeite a cultura de outro país, neste caso o México. Ao se

basear em estudos sobre a cultura indígena “Mayas”, suas tradições passadas de pai para

filho, língua, artesanato, comidas e outros tantos aspectos culturais. É também pertinente

ressaltar a situação do índio hoje no México, traçar um paralelo com o nosso indígena sua

situação no Brasil.

PÚBLICO: Todos os alunos P1 e P2 do curso de Espanhol CELEM

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 2 Semestre /2016

RESPONSÁVEL: Prof. Gláucia Marina Cremasco

DISCIPLINA ENVOLVIDA: Espanhol

DESENVOLVIMENTO: São levados para sala de aula vídeos atuais sobre o México,

apresentando o país, abordando diversos aspectos: economia, saúde, educação, sistema de

governo dentre outros.

Alunos buscam através de pesquisas sobre como este país foi colonizado –Espanha

Que povo vivia ali: Mayas ( índios)

Aspectos da cultura Maya que são preservados até hoje; tradições, artesanatos etc.

Todas as pesquisas são trazidas para sala, onde em um seminário são trocadas as

informações.

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Produção de texto escrito sobre os assuntos abordados, em espanhol.

Filme “Fiesta em el cielo”- alunos assistem com áudio e legenda em espanhol

como exercício auditivo, debatem sobre o tema central “a morte”- forma como os

mexicanos tratam o assunto.

São feitos grupos de alunos, temas são sorteados como por exemplo:

Comida mexicana;

Costumes;

Ornamentos;

Caveira mexicana;

Música;

Danças;

Vestimenta:

Cada grupo busca o máximo de informações sobre o seu tema e desenvolvem

trabalhos que vão desde lembrancinhas , receitas e confecção dos pratos e bebidas

mexicanas seleção de músicas de grupos tradicionais do México, produção de

todos os enfeites condizentes com as pesquisas da tradição mexicana para serem

colocados na sala no dia marcado para a festa. As roupas também são produzidas

pelos alunos, e as maquiagens de caveira, sempre com base em suas pesquisas.

Além das atividades descritas todos os grupos devem produzir uma apresentação de

dança, coreografada por eles que podem ser tradicionais ou contemporâneas, porem

devem ser mexicanas.

No inicio do mês de novembro acontece a Fiesta Mexicana ou Fiesta de los

muertos, Acontece nas dependências do Colégio Dra. Zilda Arns.

São convidados os professores do colégio assim como os alunos do curso regular

ensino fundamental e médio .

AVALIAÇÃO:

Os alunos serão avaliados em todo o processo de pesquisa, seminário: oralidade

produção textual:escrita, debates realizados , produção dos materiais em sala e por equipes

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onde será observada a capacidade de trabalho em grupo. Também ao final do projeto os

alunos fazem sua auto avaliação. A avaliação é somativa e cumulativa, todos terão direito

a recuperação paralela durante o período do projeto.

5.2. FORMA DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO E O SEU REGISTRO

A avaliação atende o disposto na deliberação 007/99 CEE, bem como, o

estabelecido na resolução 3794/04 qual estabelece a média 6,0 (seis vírgula zero) para

aprovação. O processo avaliativo está voltado para o desenvolvimento integral do

indivíduo, numa visão de educação que parte do senso comum à consciência científica,

comprometendo-se prioritariamente com a construção do conhecimento, respeitando o ser

humano com suas diferenças, limitações, possibilidades sociais e individuais. Baseia-se nos

conhecimentos historicamente acumulados e na pesquisa, incentivando o aluno a buscar

conhecimentos múltiplos necessários para o seu desenvolvimento integral, como para a

sua participação na transformação social.

A avaliação deverá ser constante, tendo caráter diagnóstico, processual e

contínuo, sendo parte integrante do processo, a mesma deverá ser efetuada de formas

diversificadas. Os professores têm autonomia na atribuição de critérios e valores

concedidos às avaliações, uma vez que os instrumentos utilizados devem ser relacionados

aos trabalhos diários desenvolvidos com os alunos, tais como: Avaliações escritas

individualizadas ou em grupo, avaliações orais, seminários, trabalhos, pesquisas,

compreensão e produção de textos individuais ou coletivos, atividades desenvolvidas em

sala de aula ou extra classe e outra ações pedagógicas.

Durante dos primeiros meses do ano de 2016, foi realizado reuniões com os

professores, alunos (Grêmio Estudantil), pais, os colegiados APFM e Conselho Escolar

para discução e aprovação da trimestralidade, levandando as necessidades educacionais, os

pontos positivos e negativos

A avaliação será a somativa de todas as atividades efetuadas durante o

trimestre, sendo que esta soma deverá atingir os 10,0 (dez vírgula zero) pontos;

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O professor não poderá ficar restrito apenas a um instrumento de avaliação no

decorrer do trimestre, deverá desenvolver no mínimo três instrumentos diferenciados de

avaliação;

Baseado no resultado obtido nas avaliações, o professor efetua a recuperação

concomitante, embasado nos conteúdos ministrados diariamente, desta forma recuperando

os conteúdos bem como o rendimento escolar, substituindo a avaliação anterior, e

assegurando a nota de maior rendimento.

Os critérios utilizados na avaliação deverão ser democráticos, levando em

conta as características de cada aluno, o perfil da turma em que o aluno está inserido e as

condições em que o processo de ensino e aprendizagem ocorre. Consequentemente, a nota

é um registro formal, sendo importante o professor considerar todo o processo avaliativo,

observando os critérios preestabelecidos.

- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Os critérios decorrem dos objetivos pré-estabelecidos aos conteúdos, então,

cabe ao professor definir os critérios que serão utilizados para avaliar o conhecimento do

aluno. Cada professor, ao elaborar o plano de trabalho docente (PTD) trimestral definirá os

critérios que utilizará ao longo do período letivo. Segundo Batista (2008) é essencial

definir os conteúdos, o objetivo, a forma de sistematização para depois definir os

instrumentos e critérios de avaliação que serão utilizados.

- FORMAS DE REGISTROS AVALIATIVOS

Os registros avaliativos utilizados por todos os professores que atuam no

colégio são em forma numérica.

- PERIODICIDADE DE REGISTROS AVALIATIVOS

A periodicidade de registro das avaliações ocorre sempre que o professor

efetuar atividades direcionadas à servir de instrumento avaliativo. Poderá ocorrer

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diariamente por ser diagnóstica e trimestralmente, a partir de 2017, por ser cumulativa.

Para a migração da periodicidade dos registros avaliativos foi percorrido um

caminho extenso, iniciando com discussão entre os docentes sobre os resultados

avaliativos, principalmente do primeiro bimestre (quando da forma bimestral); discussão

com alunos e pais em relação aos pontos positivos da mudança da periodicidade de

bimestral para trimestral; assembleia de aprovação com a comunidade escolar ( alunos do

Ensino Médio, Pais e/ou responsáveis, docentes, funcionários, APMF, Grêmio Estudantil,

Conselho Escolar); elaboração da documentação necessária para os tramites legais,

entregues até dia 30 de junho de 2016 (Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico,

Proposta Pedagógica Curricular, Planos de Trabalho Docente). Assim realizado.

5.3. Procedimentos de intervenção didática

Abaixo segue encaminhamentos de intervenção pedagógica que o Colégio

Estadual Drª Zilda Arns Neumann utiliza com apoio da equipe pedagógica, docente e

diretiva.

5.3.1. Procedimentos de intervenção didática: recuperação de estudos

A realização da recuperação concomitante de estudos fica estabelecida como

um processo no qual o professor aborda os conteúdos com aproveitamento escolar

insuficiente, articulando-os ao andamento dos estudos do dia-a-dia. Dando continuidade

com metodologias alternativas que provoquem o aluno a refletir sobre os conceitos e

noções em construção e elaboração. Todas as ações realizadas pelo professor para

recuperação dos conteúdos não assimilados devem ser registradas pelo professor no livro

diário de classe.

Todo aluno tem direito de participar da recuperação, inclusive aqueles, cuja

média for superior a 6,0 (seis vírgula zero), por esse motivo não podemos parar com os

conteúdos para revê-los, mas sim, articular os conteúdos vistos e não incorporados por

alguns, com os novos.

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5.3.2. Procedimentos de intervenção didática: conselho de classe

O Conselho de Classe neste estabelecimento de ensino tem três momentos:

Primeiro momento: A secretaria faz o levantamento das faltas e notas,

destacando por turma os alunos que estão apresentando um desempenho abaixo do

esperado ou que tenha excesso de faltas.

Segundo momento: Em posse do levantamento da secretaria; a equipe

pedagógica do estabelecimento faz um “ pré – conselho “ com professores e com alunos,

em cada uma das turmas. Fazendo um levantamento de dados para ser levado ao Conselho

de Classe, dos motivos pelos quais estes faltaram ou obtiveram um rendimento abaixo do

esperado.

Terceiro momento: A realização do Conselho de classe. O Conselho de

Classe conta com a presença de todos os professores, direção, pedagoga e secretaria. Neste

momento utilizamos dois instrumentos diferenciados. O primeiro serve para verificar as

questões gerais da turma, como: Perfil da turma, dificuldades e problemas gerais e busca

de soluções. O segundo instrumento relata a situação de cada aluno individualmente,

buscando soluções para os problemas apresentados.

Quarto momento: A realização do Pós – Conselho. O Pós – Conselho é o

momento em que a pedagoga conversa com as turmas, repassando aos alunos o que foi

colocado pelos professores no Conselho de Classe; relatando as medidas que serão

tomadas diante de cada situação.

Quinto momento: A reunião para entrega de boletins. Este é o momento da

reunião de pais, por turma, para a entrega de boletins e o repasse do Conselho de Classe.

Nesta oportunidade os pais poderão conversar com os professores para saber sobre

questões individuais de seus filhos.

5.3.3. Procedimentos de intervenção didática: processos de classificação

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O processo de classificação e reclassificação é um direito do aluno, em

situações específicas estando estas amparadas pela LDB em seu artigo 24, bem como,

pelas instruções: nº. 01/99 da CDE/SEED e a de nº. 02/2001.

a) CLASSIFICAÇÃO

O procedimento que o estabelecimento adota segundo critérios próprios para

posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desempenho,

adquiridos por meios formais e informais.

A classificação pode ocorrer:

1) Por promoção: para alunos que cursaram com aproveitamento, a série, etapa,

ciclo, período ou fase anterior na própria escola;

2) por transferência: para candidatos procedentes de outras escolas do país ou

do exterior, considerando a classificação na escola de origem.

3) Independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela

escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua

inscrição na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada.

Parágrafo único: fica vedada a classificação para o ingresso na primeira série

do Ensino Fundamental.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

1) Proceder a avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

2) Comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado

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para obter deste o respectivo consentimento, ressalvando:

Compatibilidade que deve existir entre idade e série;

Os conhecimentos que serão verificados;

A data, local e hora da avaliação;

O dia que saíra o resultado.

3) Organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para

efetivar o processo:

A) Cronograma;

B) Instrumento de avaliação;

C) Correção, expedição do resultado final informando a série

a que o aluno estará apto a cursar;

4) Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados, na pasta

individual do aluno;

5) Registrar os resultados no processo de classificação no relatório final e no

histórico escolar do aluno.

5.3.4. Procedimentos de intervenção didática: reclassificação

É o processo pedagógico que se concretiza através de avaliação do aluno

matriculado e com frequência na série/ano/disciplina(s) sob a responsabilidade do

estabelecimento de ensino que, considerando as normas curriculares, encaminha o aluno a

etapa de estudo/carga horária da(s) disciplina(s) compatível com a experiência e

desempenho escolar demonstrado, independentemente do que registre o seu Histórico

Escolar.

O processo poderá ser aplicado como verificação da possibilidade de avanço

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em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do nível da Educação Básica,

quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo vedada a reclassificação para a

conclusão do Ensino Médio.

O estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de

aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência na

série/ano/disciplina(s) deverá notificar o NRE para que este proceda orientação e

acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o fundamentam.

Cabe à Equipe Pedagógica do estabelecimento de ensino coordenar os

procedimentos do processo de reclassificação, a saber:

a) reunião com os professores do aluno para elaboração de

planejamento e procedimentos avaliativos que possibilitem uma análise do

desempenho acadêmico do aluno, lavrados em Ata;

b) reunião com o pai ou responsável e o aluno, para ciência e

consentimento do processo de reclassificação, lavrada em Ata;

c) reunião com os professores da série/ano/disciplina(s) para a

qual o aluno foi reclassificado para elaboração de um plano de intervenções

pedagógicas, lavrada em Ata;

d) o parecer conclusivo deverá ser consensualizado entre

equipe pedagógica, professores, família e o próprio aluno, lavrado em Ata;

e) encaminhamento do aluno a série/ano/carga horária da(s)

disciplina(s) compatível com o resultado, após realização dos

procedimentos avaliativos, lavrado em Ata;

f) envio ao NRE o Relatório do processo para ciência e

acompanhamento escolar do aluno beneficiado por processo de

reclassificação, nos casos que julgar necessários.

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As Atas e procedimentos avaliativos deverão ser arquivados na Pasta

Individual do aluno.

5.3.5. Procedimentos de intervenção didática: adaptação/aproveitamento de

estudos

Adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático-pedagógico

desenvolvido, sem prejuízo das atividades normais das séries ou períodos, em que o aluno

se matricular, para que possa seguir, com proveito, o novo currículo a adaptação far-se-á

pela Base Nacional Comum.

● O Estabelecimento de Ensino cujo

Regimento Escolar contempla Progressão Parcial para alunos reprovados

em apenas uma disciplina ao receber alunos transferidos com dependências

em 02 (duas) ou 03 (três) disciplinas, deverá ser cumprida uma disciplina

em forma de dependência e a(s) outras através de Plano Especial de

Adaptação. Como este colégio não contempla Progressão Parcial, estes

casos serão atendidos em forma de Plano Especial de Estudos.

● Para efetivação do processo de adaptação, o

setor responsável do estabelecimento de ensino deverá comparar o

Currículo, especificar as adaptações a que o aluno estará sujeito, elaborar

um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e, ao final do processo,

elaborar a ata de resultados e registrá-los no Histórico Escolar do aluno e

no Relatório Final, encaminhado a SEED. Segundo o contido no item 7.2

da Instrução 02/2000 CDE/SEED.

5.3.6. Procedimentos de intervenção didática: regime de progressão parcial

Matrícula com Progressão Parcial é aquela que, o aluno não obtendo

aprovação final em até 03 (três) disciplinas em regime seriado, poderá cursá-la

subsequente e concomitantemente às séries seguintes.

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Este colégio não oferece Progressão Parcial devido à incompatibilidade de

horários. Quando recebemos transferências de alunos com Progressão Parcial, os mesmos

são atendidos através de Plano Especial de Estudos, o qual deverá ser registrado em

relatório que deverá integrar a pasta individual do aluno.

Veda-se a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência do

Ensino Fundamental.

A expedição de certificado ou diploma de conclusão de curso só se dará após o

atendimento integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os

mínimos exigidos pela LDB 9394/96 e Leis adjacentes, e eliminadas as dependências

ocorridas ao longo do curso.

5.3.7. Procedimentos de intervenção didática: Programa de Aceleração de Estudos

O Programa de Aceleração de Estudos, ofertado pelo colégio neste ano de

2015, tem por objetivo corrigir a distorção idade-ano dos estudantes da rede pública

estadual de educação do Paraná, garantindo, assim, a qualidade no processo de ensino-

aprendizagem das turmas de aceleração. Para tanto, a Instituição de Ensino oferece turma

específica de 8º ano, aos estudantes que tenham ultrapassado em dois anos ou mais a idade

regular prevista para o ano em que estão matriculados. O programa está amparado pela

Instrução 014/2014. A turma tem 20 alunos e no final do período letivo poderão ser

retidos, promovidos para o 9º ano ou para a 1ª série do Ensino Médio, dependendo do

rendimento escolar. O programa também está amparado pelo Parecer 19/15 do CEE.

5.4. Formação continuada: como será o processo de aprimoramento da prática pedagógica

A Deliberação n. 02/2002 – CEE, em seus Artigos 2° e 3°, dispõe para o

Sistema Estadual de Ensino:

“Art. 2º – São consideradas como efetivo trabalho escolar as

reuniões pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da

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proposta pedagógica do estabelecimento e inseridas no seu

planejamento anual.

Art. 3º – Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo

trabalho escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado,

também em função do seu aperfeiçoamento, conquanto não

ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias letivos

estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano

letivo. Parágrafo único – O estabelecimento deverá organizar o ano

letivo de modo que os alunos tenham garantidas as oitocentas (800)

horas de efetivo trabalho escolar previstas em lei”.

5. De acordo com o Parecer n. 631/97 – CEE, o trabalho escolar

dos docentes, relativo às atividades de reflexão acerca de sua

prática pedagógica não pode ser contado como “horas letivas”, pois

estas exigem a presença física dos alunos.

A escola é um sistema complexo que atende um alunado diversificado. Para tanto,

o educador precisa desempenhar tarefas específicas que possibilitem o funcionamento

desse sistema. Faz-se necessária a atualização constante da prática educacional que deverá

ser feita pelo coletivo. Essa prática implica num questionamento constante das políticas

públicas educacionais com o objetivo da reflexão sobre os objetivos alcançados pela

escola.

A formação continuada dos professores visa estimular uma perspectiva crítico

reflexiva, que possibilite a busca de um aperfeiçoamento intelectual e identificação

profissional. Esta capacitação poderá ocorrer por vias diferenciadas:

a) Conhecimentos adquiridos em cursos.

b) Aquisição de nova habilitação e/ou graduação.

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c) Interações pessoais.

d) Trocas de experiência partilhada entre os docentes.

e) Hábito da leitura individual: revistas, jornais e livros

f) Aquisição de conhecimentos por via tecnológica.

g) Encontros coletivos na Semana Pedagógica.

Sendo assim, embasamo-nos em Veiga (1995, p.70): “A formação continuada dos

profissionais, da escola compromissada com a construção do projeto político-pedagógico,

não deve limitar-se aos conteúdos curriculares, mas se estender à discussão da escola como

um todo e suas relações com a sociedade.”

Atualmente há no Colégio grupos em Formação continuada conforme abaixo

elencado:

- Brigada Escolar;

- Curso da Equipe Multidisciplinar;

- Gestão em Foco;

- Organização do Trabalho Pedagógico.

5.5. Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade

O Colégio Estadual Drª Zilda Arns Neumann possui as seguintes instâncias

colegiadas as quais foram democraticamente compostas.

5.5.1. Conselho Escolar

O Conselho Escolar analisa e aprova os recursos financeiros recebidos pelo

estabelecimento, participa sempre decisões conflitantes na busca de soluções para

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beneficiar a comunidade escolar. São críticos dos acontecimentos da escola e prontos

quando a presença é solicitada.

O colegiado reúne-se mensalmente, com calendário de reuniões aprovado no

inicio do ano, para analisar, discutir e deliberar sobre questões pertinentes ao

acompanhamento e desenvolvimento do projeto pedagógico proposto para o ano letivo.

O órgão tem vigência de dois anos, devido a movimentação da comunidade

escolar foi necessário a troca de alguns membros para o ano de 2016.

5.5.2. Associação de Pais e Mestres

Foi criada para promover a integração Escola Comunidade por meio da

organização de atividades sociais. É responsável pelo recebimento e aplicação das verbas,

repassada a escola pelo órgão público e pelo recebimento de doações. É considerada

pessoa jurídica de direito privado. É um órgão de representação dos pais e profissionais do

estabelecimento, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins

lucrativos não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por

prazo determinado.

É formado por membros de toda a comunidade escolar envolvidos no processo

educacional, igualmente responsáveis pelo sucesso do desempenho da escola Pública, que

objetiva dar apoio à direção da escola primando pelo entrosamento entre pais, alunos,

professores, funcionários e toda a comunidade.

Participa da aprovação do Plano de Aplicação, da realização das ações

decididas em Assembleia.

A atual diretoria é presidida pela senhora Dirceia Silca dos Santos, o mandato

de dois anos vence em maio de 2015.

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5.5.3. Grêmio Estudantil

A diretoria do Grêmio estudantil eleita o ano passado é composta, por

alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e alunos do representantes do Ensino Médio. A

atividade iniciada no inicio do ano, concentra-se em reuniões, junto com a pedagoga

responsável para estudar e elaborar o estatuto e concepções de Grêmio Estudantil,

oficializar o órgão junto ao Núcleo Regional de Ensino e montagem do projeto de ação.

5.6. O Professor e o Plano de Trabalho Docente

O Plano de Trabalho Docente é um documento elaborado pelo professor

individualmente, pois ainda que os conteúdos da PPC (Proposta Pedagógica Curricular)

sejam os mesmos para os professores da mesma disciplina/área de conhecimento e da

mesma escola, cada professor possui uma maneira de trabalhar. Deverá ter a mediação do

pedagogo no que tange a metodologia e sua aplicabilidade com os estudantes. Assim, é no

PTD que o professor vai definir a abordagem que fará de determinado conteúdo, com a

intenção de organizar o ensino-aprendizagem em sala de aula, como fará, com quais

recursos, quando fará e como se dará a verificação da aprendizagem por parte dos alunos.

É nele que se registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com

quem fazer. Nesse sentido, pode-se dizer que o PTD é a sistematização das decisões

tomadas pelo professor.

O Plano de Trabalho Docente parte de um planejamento global da instituição, que

deve contemplar os elementos descritos na Proposta Pedagógica (PPP e PPC) da mesma,

no Regimento Escolar e no Plano de Ação da Direção e Equipe Pedagógica, portanto se

constitui na expressão do currículo em sala de aula, que por natureza, expressa e legitima a

intencionalidade da escola.

5.6.1 Dimensão Legal do Plano de Trabalho Docente

a. LDB Nº 9394/96

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Art. 13. II Os docentes incumbir-se-ão de:

I - participar da elaboração da proposta pedagógica de ensino;

II - elaborat e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino;

b. Estatuto do Magistério - Lei Complementar Nº 7/76

Art. 82: O Professor ou Especialista da Educaçao tem o dever constante de

considerar a relevância social de suas atribuições, cabendo-lhes manter

conduta moral, funcional e profissional adequada à dignidade do

Magistério, observando as seguintes normas:

I - quanto aos deveres:

H - Participar no processo de planejamento de atividades relacionadas com

a educação para o estabelecimento de ensino em que atuar;

c. Edital de Concurso para o magistério

Os concursos mais antigos contemplam que: “a descrição das atividades genéricas

dos professores de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e séries do Ensino Médio da Rede

Estadual do Paraná”:

- Contribuir para o desenvolvimento da Proposta Pedagógica Curricular dos

estabelecimentos de ensino em que atuar;

- Elaborar planejamento anualmente (Plano de Trabalho Docente) e trabalhar pelo

cumprimento em consonancia com a proposta pedagógica do estabelecimento de

ensino, com os princípios norteadores das políticas educacionais da SEED e com a

legislação vigente para a Educação Nacional.

O Edital 17/2013 de concurso para o quadro de professor e pedagogo contempla:

2.3. Descrição do cargo professor das disciplinas da matriz curricular: Docência na

Educação Básica, incluindo, entre outras. as seguintes atribuições:

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1. participar na elaboração da proposta peda gógica da escola;

2. elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica da escola;

d. Regimento Escolar

Seção VI - Da Equipe Docente

Art. 36 - Compete aos docentes:

IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

5.5.2. Estrutura do Plano de Trabalho

Ainda que, didaticamente, esta divisão estrutural se faça necessária, é importante

que o prointrínseca entre todos os elementos, dando movimento ao plano.

a. Tempo do Plano de Trabalho

O plano de trabalho docente do Colégio Estadual Drª Zilda Arns Neumann,

será organizado por conteúdo, de forma bimestral para 2016 e trimestral para 2017, para

atender a organização do trabalho pedagógico desta instituição.

b. Conteúdos:

Definidos por conteúdos estruturantes, ou seja saberes - conhecimentos de

grande amplitude, conceitos ou práticas - que identificam e organizam os diferentes

campos de estudos das disciplinas escolares, sendo fundamentais para a compreensão do

objeto de estudo das áreas do conhecimento (Arco-Verde, 2006). O desdobramento dos

conteúdos estruturantes, e conteúdos básicos e conteúdos específicos, a partir do quadro de

conteúdos, será feito pelo professor em discussão com os demais professores da área que

atuam no colégio. O professor deve dominar o conteúdo em sua totalidade e em seu

contexto. esse processo de contextualização visa a atualização e aprofundamento dos

conteúdos pelo professor, possibilitando ao aluno estabelecer relações e análises críticas

sobre o conteúdo. cabe destacar que a contextualização não se faz pelo desenvolvimento

de projetos, mas na abordagem histórica e política do conteúdo.

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c. Justificativa:

O Plano de Trabalho Docente está amparado na Proposta Pedagógica

Curricular onde a seleção dos conteúdos estruturantes, básicos e específicos como opção

política, educativa e formativa, referindo-se às intenções educativas, expressando as

intenções de mudança no plano individual, institucional e estrutural.

d. Encaminhamentos Metodológicos e Recursos Didáticos:

O encaminhamento metodológico proposto no desenvolvimento das

atividades e dos estudos de temas segundo o método dialético/da prática social que vai da

síncrese à síntese pela mediação da análise, partindo-se da Prática Social, do contexto do

aluno, do senso comum, visando sua Problematização. As estratégias utilizadas podem ser,

como exemplo, os recursos de leitura de imagens (fotografias, desenhos, pinturas,

audiovisuais) leitura de textos literários: (poesia, letra de música, pensamentos), reflexão

sobre alguma questão para posterior discussão com o objetivo de suscitar reflexões sobre a

realidade social, extraindo elementos já adquiridos.

Em seguida, a Instrumentalização, onde os alunos deverão proceder à

análise de textos científicos (conceitos e teorias), para compreensão e aprofundamento dos

conceitos previamente adquiridos para que possam transformar o senso comum em

conhecimentos mais elaborados (momento da Catarse, da internalização dos conceitos)

O retorno à Prática Social, acontecerá por meio de atividades avaliativas, de

síntese, onde acontecerá a transposição de nível de conhecimento.

e. Avaliação: Critérios e Instrumentos:

Critérios Avaliativos:

- Apreensão dos conceitos básicos e específicos da ciência, articulados com a experiência

pessoal do aluno e a prática social;

- Capacidade de estabelecer relações, resumir, analisar e julgar;

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- Capacidade de defender uma opinião fundamentada teoricamente e em argumentos;

- Capacidade de analisar o problema central, formular ideias e redigi-las;

- Clareza e coerência na exposição das ideias e conceitos e na transmissão verbal das

informações pesquisadas;

- Mudança na forma de olhar e compreender o conteúdo;

- Capacidade de trocar, colaborar e socializar conhecimento nos trabalhos coletivos;

- Responsabilidade no desenvolvimento e execução de tarefas;

- Apreensão de dados singulares e específicos do conteúdo;

- Capacidade de estruturar um texto e apresenta-lo na linguagem formal.

Instrumentos:

- Prova objetiva: uma série de perguntas, para respostas curtas com apenas uma solução

possível.

- Prova dissertativa: uma série de perguntas que exijam capacidade de estabelecer relações,

resumir, analisar e julgar.

- Seminário: exposição oral para um público, utilizando a fala e materiais de apoio

próprios ao tema.

- Trabalho em grupo: atividades realizadas em equipes e apresentadas oralmente ou por

escrito.

- Debate: momento em que os alunos expõem seus pontos de vista sobre assunto polêmico.

- Relatório Individual: texto produzido pelo aluno depois de atividades práticas ou projetos

temáticos.

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- Autoavaliação: análise oral ou por escrito que o aluno faz do próprio processo de

aprendizagem.

- Observação: análise do desempenho do aluno em fatos do cotidiano escolar ou em

situações planejadas.

Pré- Conselho/ Conselho de Classe – como ferramenta de auto análise para embasar a

tomada de decisões a respeito do aluno, da turma e do trabalho do professor.

f. Referências:

As referências teóricas são aquelas que embasam todo trabalho de pesquisa

realizado pelos docentes e discentes durante o processo de desenvolvimento pedagógico ,

sendo selecionado com muito critério historicamente construidos, de acordo com a postura

político-pedagógica orientadora desta proposta.

5.6.3 Estrutura do Plano de Trabalho Utilizado pelo que será padrão para todos os

professores

Disciplina: Professor: Curso: Série: Turno: Período: Ano Letivo:

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

OBJETIVO/JUSTIFICATIVA

1- 2- 3- ...

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

RECURSOS AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS INSTRUMENTOS

1- 2- 3-

Referências

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5.7. O Livro de Registro de Classe

Toda concretização do Trabalho Pedagógico e do acompanhamento dos processos

de ensino-aprendizagem do Colégio Estadual Drª Zilda Arns Neumann ocorre através do

Sistema SERE, do Livro de Registro de Classe, da Proposta Pedagógica (PPP e PPC) e do

PTD (Plano de Trabalho Docente).

Os documentos escolares desta instituição possuem um contexto e nestes estão

contidas as memórias, individuais e coletivas da educação de modo geral, logo, mesmo

que a Del 31/86 CEE/Pr autoriza a eliminação dos LRC após 05 anos de arquivamento,

estaremos guardando um LRC por turma, para que este sirva de fonte histórica, no acervo

bibliográfico e atualmente fazemos uso dos LRC 1067.

O Livro de Registro de Classe é compreendido como referencial representativo de

dados e registros do trabalho efetivo em sala de aula, da produção pedagógica do processo

ensino-aprendizagem e será vistado pela equipe pedagógica mensalmente para a efetivação

de sua legalidade. É um instrumento que está a serviço da democratização da Educação

Pública e para tal deve ser:

● Tomado como concretização do Plano de Trabalho Docente que é a expressão do

PPP e PPC;

● Compreendido como documento escolar que registra a ação pedagógica (professor

e estudante) e tem seus dados transcritos no Sistema SERE;

● É um documento “DA ESCOLA” e “NÃO” do professor, tendo este que pedir

autorização à Equipe Pedagógica, por escrito e receber a mesma por escrito, sobre

uma possível retirada do mesmo do interior da instituição.

Para compreensão da importância e utilização do LRC utilizaremos a organização

abaixo como exemplo demonstrativo: Os docentes fazem o Plano de Trabalho Docente por

ano/área de conhecimento. As especificações quanto aos demais encaminhamentos que

variam de turma para turma devem constar no Livro de Registro de Classe. O Livro de

Registro de Classe, enquanto documento que legitima a vida legal do educando e explicita

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entre o pretendido e o feito , deve estar estreitamente articulado ao Plano de Trabalho

Docente, levando em consideração questões concernentes à Matriz Curricular, Calendário

Escolar, Proposta Pedagógica Curricular, Regimento Escolar, Legislações e Instruções e,

por fim ao Projeto Político Pedagógico.

5.8. Atuação da Equipe Multidisciplinar

Desde 2011 há uma equipe multidisciplinar que se reúne para estudar, debater e

propor ações para o enfrentamento de situações de discriminação dentro do ambiente

escolar, articulando os conteúdos da base comum com as ações relativas à Educação das

Relações Ético-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena amparados pela Del. 04/06 do CEE/PR. A equipe multidisciplinar é formada por

representantes da comunidade escolar que é responsável por esta articulação.

5.9. Estágio não obrigatório

Cabe ao pedagogo acompanhar efetivamente as práticas de estágio desenvolvidas

pelo aluno, ainda que em via não presencial, exigindo relatório periódico do estagiário e

avaliando suas atividades para que assim possa mediar a natureza do estagio e as

contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de forma que os

conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que forma tais

relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente. Cabe ao

pedagogo zelar pelo cumprimento do termo de compromisso firmado entre as instituições,

também, manter os professores das turmas cujos alunos desenvolvem atividades de estágio,

informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para

estas relações práxicas.

6. PROPOSTAS

6.1. Proposta de Articulação de Transição:

● Ensino Fundamental: Anos Iniciais para Anos Finais

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A transição dos anos iniciais para os anos finais, para os estudantes, tende em

grande maioria traumático, diante disto o colégio propõe algumas atividades para a

integração dos mesmos:

- organização das salas promovendo acolhimento;

- recepção dos estudantes de forma cordial;

- no inicio do trabalho a apresentação dos estudantes, equipe docente, funcionários

do colégio;

- apresentação dos veteranos e tutoria dos mesmos para enturmá-los no colégio;

- tour no colégio, apresentando cada setor e o pessoal que trabalham nele;

- aulas iniciais diferenciadas, expondo claramente os conteúdos, as formas de

metodologias e avaliações;

- elaboração das regras claras de disciplina;

- tutoria dos alunos do Ensino Médio para auxiliar a organização de cadernos, em

sala de aula, e no colégio;

- avaliação diagnóstico;

- retomada dos conteúdos em defasagem;

● Ensino Fundamental: Anos Finais para o Ensino Médio

A entrada dos adolescentes no Ensino Médio muitas vezes trazem grandes

problemas de adaptação quanto a algumas disciplinas e organização do curso, desta

forma também observamos a necessidade de uma recepção a estes estudantes de forma

diferenciada, principalmente por terem origem de outras escolas, assim o colégio

propõe:

- organização das salas promovendo acolhimento;

- recepção dos estudantes de forma cordial;

- no inicio do trabalho a apresentação dos estudantes, equipe docente, funcionários

do colégio;

- apresentação dos veteranos e tutoria dos mesmos para enturmá-los no colégio;

- tour no colégio, apresentando cada setor e o pessoal que trabalham nele;

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- aulas iniciais diferenciadas, expondo claramente os conteúdos, as formas de

metodologias e avaliações;

- elaboração das regras claras de disciplina;

- grupos de estudos, com professores na retomada dos conteúdos em defasagem;

- conhecimentos dos sonhos de futuro.

6.2. Proposta de Organização da Hora Atividade

Pela impossibilidade da organização da hora atividade concentrada por disciplinas

o colégio procura organizar de forma a reunir aréas, proporcionando trocas de experiencias

e desenvolvimentos de projetos interdisciplinares.

6.3. Proposta de Articulação da Família com a Escola

A articulação família escola acontece no dia a dia, não se concebe o

desenvolvimento escolar sem a participação da mesma, assim além das reuniões bimestrais

de entrega de boletins, se procura realizar atividades, dentro dos projetos, onde a

participação dos responsáveis torna-se fundamental e produtivo.

6.4. Proposta de Combate ao Abandono Escolar

Com o intuito de combater o abandono escolar o trabalho se realizara seguindo

alguns passos:

1- identificar estudandes que estejam faltando, para esta etapa recorreremos a

comunicação dos docentes e a chamada realizada pelos representantes de turma,

diariamente;

2- ligar para os responsáveis;

3- não obtendo o retorno, encaminhamento ao conselho escolar

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6.5. Proposta de Avaliação Institucional:

Para avaliação institucional foi elaborado um instrumento, onde professores,

funcionários e alunos responderam e os dados foram analisados e serviram de base para o

Plano de Ação. Tal instrumento visa avaliar os projetos constantes no PPP, em seus pontos

positivos, negativos e sugestões. Também continha um item para sugestões do que fazer

com os alunos quando falta professores e também avaliação geral da escola e cada

departamento: direção, equipe pedagógica, secretaria, equipe docente, além de espaço para

comentário geral.

7. Planos de Ação

7.1 Plano de Ação do Colégio

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DIMENSÕES DESAFIOS PÚBLICO ALVO AÇÕES A SEREM REALIZADAS

CRONOGRAMA RESPONSÁVEL

Gestão democrática Melhorar a participação das instâncias colegiadas

Comunidade escolar - realizar atividades pedagógicas que envolvam as instâncias colegiadas; - fortalecer as ações do Grêmio Estudantil

Ano letivo de 2016/17

Direção, equipe pedagógica e professores.

Formação continuada dos profissionais

Melhorar a participação de professores e funcionários em formações que contemplam a reflexão das ações educativas

Docentes e funcionários

- disponibilizar e incentivar formações oferecidas pela SEED (Equipe Multidisciplinar, Brigada Escolar, OTP), cursos oferecidos pela UFPR – Litoral;

Ano letivo de 2016/17

Direção, equipe pedagógica e professores.

Prática pedagógica Reelaborar as Propostas Pedagógicas Curriculares, de forma a refletir a periodicidade de avaliação (trimestral) em direção a uma avaliação mais assertiva

Docentes e equipe pedagógica

- reunião de docentes, por disciplinas, para revisarem e reformularem as PPCs de 2015; - estudos, pesquisas e discussões de práticas pedagógicas de sucesso, troca de experiências; - estudos, pesquisas e discussões de práticas avaliativas (critérios e instrumentos);

Ano letivo de 2016/17

Docentes e equipe pedagógica

Ambiente educativo Promover um ambiente solidário, cooperativo com comprometimento

Comunidade escolar Através de atividades realizadas no projeto da Maratona do Conhecimento:

Ano letivo de 2016/17

Equipe organizadora, professores, alunos, direção, equipe

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social - equipes com componentes de todas as turmas; - provas solidárias como arrecadação de alimentos e roupas para entidades assistenciais; - ações dentro da comunidade que promova melhorias;

pedagógica.

Acesso, permanência e sucesso escolar

Acompanhamento pedagógico, e de permanência escolar

Comunidade escolar - acompanhar o desempenho de aprendizagem dos alunos aprovados por conselho escolar; - envolver pais e/ou responsáveis como responsáveis pelo sucesso de seus tutelados; - informar pais e/ou responsáveis quanto aos avanços e retrocessos de seus tutelados; - acompanhar a frequência dos alunos; - comunicar os responsáveis das ausências escolares; - responsabilizar pais e/ou responsáveis quanto a ausencia de seus tutelados e comunicar os órgãos

Ano letivo de 2016/17

Equipe pedagógica, professores, alunos representante de turma, direção.

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competentes.

Avaliação Migrar da periodicidade bimestral de avaliação para trimestral

Toda comunidade escolar

- estudo das possibilidades, pontos positivos e negativos da periodicidade bimestral e trimestral; - consulta à comunidade escolar apresentando os resultados dos estudos sobre a migração; - elaboração dos documentos necessários (Regimento Escolar, Proposta Pedagógica Curricular, Projeto Político Pedagógico, Plano de Trabalho Docente) para migração;

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7.2 Plano de Ação da Direção

1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

Nome do Colégio: Colégio Estadual Dra. Zilda Arns Neumann- Ensino Fundamental e

Médio

Endereço: Rua: Joaquim Menelau de Almeida Torres, nº 101 Bairro: Centro

E-mail: [email protected]

Município: Guaratuba NRE: Paranaguá

Estado: Paraná CEP: 83.280.000 Telefone: (41) 3442 6224

Horário de funcionamento:

Manhã – 7:30h às 11:55h

Tarde - 13:00h às 17:25h

Previsão de turmas para 2017

Manhã:

9 turmas – Ensino Médio ( 4 turmas de 1ª série, 3 turmas de 2ª série e 2 turmas de 3ª série);

Atividade complementar de Língua Portuguesa;

Sala de apoio de Língua Portuguesa e Matemática;

3 turmas de CELEM – Espanhol (2 turmas de 1ª série e 1 turma de 2ª série)

Tarde

9 turmas – Ensino Fundamental ( 1 turma de 6º ano; 3 turmas de 7º ano, 3 turmas de 8º

ano e 2 turmas de 9º ano);

2 turmas de CELEM Espanhol (1 turma de 1ª série e 1 turma de 2ª série); Atividade

Complementar de Sociologia

Nome do diretor: José Antonio Silvério Muniz

Telefone Celular: (41) 97051164 / 85263509 Residencial: (41) 3472 2212

E-mail: [email protected]

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2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

2.1. Apresentação da Escola – Principais características:

O Colégio Estadual Dra. Zilda Arns Neumann – Ensino Médio entrou em

funcionamento no dia 10 de fevereiro de 2010, autorizado a funcionar pela Resolução:

773/10 do dia 02 de março de 2010, com 5 turmas de Ensino Médio. Foi fundado para

atender a necessidade da comunidade, devido à falta de espaço físico para acolher os alunos

no município de Guaratuba, tendo em vista o grande aumento populacional. No ano de

2012, também por falta de espaço físico nas demais escolas do município, passou a atender

também o Ensino Fundamental, iniciando com quatro turmas de 6º ano, implantando o

Ensino Fundamental de nove ano, a partir do 6º ano de forma gradativa.

Neste ano de 2014 a escola já conta com 8 turmas de Ensino Médio, turmas do

Ensino Fundamental, 5 turmas de CELEM – Espanhol, salas de apoio e atividades

complementares de Língua Portuguesa e de Sociologia.

O prédio que abriga o colégio é alugado onde funciona no período noturno a

Faculdade do Litoral Paranaense. Na cidade, a localização do colégio privilegia os alunos,

funcionários e toda a comunidade escolar, por estar posicionado muito próximo ao centro

da cidade, entre os bairros mais populosos, Cohapar e Piçarras. No contrato de locação, que

foi assinado neste ano de 2014 e tem a duração de 5 anos o espaço físico é: 10 salas de aula;

1 sala de biblioteca, 1 sala para equipe pedagógica, 1 sala de direção/depósito/merenda, 1

sala para os professores, 1 sala para secretaria, 1 sala para o refeitório, 1 laboratório de

física/ química/ biologia, cozinha, quadra de esporte, saguão coberto (que é usado em

dualidade com a Faculdade) e também um espaço externo amplo.

Ao longo desses quatro anos de funcionamento o Colégio recebeu mobiliários e

equipamentos e também adquiriu através do PDDE: impressoras, notebook, fotocopiadora,

televisor, aparelho de som, DVD, projetores multimídia. Também recebeu equipamentos

para o laboratório de física / química / biologia, como: balança de precisão, célula,

microscópio óptico, microscópio estereoscópio, lupas, vidrarias, kit física, bússolas.

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Na sua maioria os professores são concursados e qualificados. Há demanda para

um diretor com 40 horas; a equipe pedagógica conta com 40 horas no período da manhã e

40 horas no período da tarde, sendo que destas há 60 horas preenchidas por profissionais

efetivos. Com relação aos funcionários Agentes Educacionais II, são quatro funcionários

efetivos e os Agentes Educacionais I, são três efetivos, um CLAD e dois PSS, totalizando

240 horas.

2.2. Linhas Básicas do Projeto Político Pedagógico da Escola

O Colégio Dra. Zilda Arns Neumann fundamenta sua Proposta Pedagógica na

Pedagogia Histórico Critica, onde a prática social sugere a interação do conteúdo com a

realidade em busca da transformação social. Desta forma o espaço social sustenta a

apropriação do conhecimento de forma crítica e histórica. O conhecimento escolar

desenvolvido, nesta proposta, está voltado para a emancipação do indivíduo, um ser social

capaz de interferir na sociedade em que se encontra, de forma autônoma intelectual e

moralmente, enfim uma formação humana integral. Nesta linha o ensino fundamenta-se na

articulação curricular das dimensões do trabalho, ciência, tecnologia e cultura objetivando

práticas pedagógicas de formação integral do educando mediante a relação professor-

aluno, compartilhando responsabilidades e trabalhos na construção deste conhecimento.

De acordo com o Projeto Político Pedagógico do Colégio a principal razão de

ser da escola é a aprendizagem e o conhecimento de todos os alunos. Neste processo

complexo de ensino/aprendizagem, na relação teoria x prática, a avaliação é uma avaliação

dinâmica de reflexão das práticas pedagógicas, dos avanços e sucessos alcançados pelos

docentes e discentes, segundo Mello (2004, p. 45), “reflexão esta que ajudará a encontrar o

ponto certo dos ajustes necessários e determinar o quanto se precisa mudar”.

3. GESTÃO DEMOCRÁTICA

- Criar site da escola para democratização à informação;

- Realizar levantamento de experiências de pais e alunos e utilizá-los para efetivar a

participação;

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- Realizar reuniões periódicas entre gestão, funcionários e professores para discussão

das ações a serem realizadas na escola;

- Discussão e elaboração da documentação da migração da periodicidade de

avaliação de bimestral para trimestral.

4. AVALIAÇÃO

- Propor atividades com o mesmo padrão das exigidas nas avaliações externas: saep,

Enem, etc.;

- Criar um grupo de estudos, com professores voluntários, em contra turno para

resolver questões de Enem/vestibular;

5. PRÁTICA PEDAGÓGICA

- Através de formação continuada, em parceria com a UFPR-litoral, estudar e aplicar

metodologias diferenciadas para tornar as aulas mais dinâmicas;

- Dinamizar as horas atividades de forma a possibilitar a troca de ideias e

metodologias de ensino;

- Melhorar as condições de acesso à internet no laboratório e na sala dos professores;

- Sensibilizar pais e alunos sobre a importância do CELEM, sala de apoio a

aprendizagem e atividades complementares;

- Retomar os projetos interdisciplinares, principalmente a maratona do

conhecimento.

6. ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

- Realizar acompanhamento pedagógico periódico, juntamente com a equipe

pedagógica para evitar evasão e repetência;

- Sensibilizar os responsáveis sobre a importância da participação na sala de apoio a

aprendizagem para o sucesso dos alunos com dificuldade de aprendizagem;

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- Criar grupos de estudos, com professores voluntários, em contra turno para ajudar

alunos do ensino fundamental e médio que encontrem dificuldades de

aprendizagem.

7. AMBIENTE EDUCATIVO

- Realizar atividades como palestras, conversas, grupos de apoio, pesquisas sobre o

respeito à diversidade para diminuir os conflitos entre membros da comunidade

escolar;

- Criar momentos de discussão para compartilhar ideias e valorizar o trabalho de

cada um;

- Realizar estudos sobre a importância de cada setor da escola.

8. FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA

ESCOLA

- Criar situações favoráveis para a formação de professores e funcionários;

- Em parceria com a UFPR Litoral propor grupos de estudos aos professores e

funcionários, com questões que sejam pertinentes a cada setor e certificação.

9. AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR

- Articular a comunidade e os órgãos competentes para a construção da sede própria;

- Dar continuidade ao projeto arte na sala e revitalização do espaço físico;

- Adquirir equipamentos para ajudar na manutenção e preservação da escola.

O plano de ação é dinâmico e flexível e deverá ser revisto por toda a

comunidade, sempre que se fizer necessário.

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7.3. Plano de Ação da Equipe Pedagógica

I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento: Colégio Estadual Dra Zilda Arns Neumann – Ensino Fundamental e

Médio

Município: Guaratuba Núcleo: Paranaguá

Direção: José Antonio Silverio Muniz

Pedagogas: Atila Costa – Edma Vivi Gomes Mendes Basso – Marli Bonfleur - Marilyn

Santos Machado Schirlo

Pedagoga Turno de trabalho Dia sem vínculo

Atila Costa Matutino e vespertino Sexta-feira

Edma Vivi Gomes M. Basso Vespertino Quinta-feira

Marli Bonfleur Matutino Quarta-feira

Marilyn Santos M. Schirlo Matutino Segunda-feira

Número de professores: 38

Hora atividade: quinzenalmente na terça-feira (primeira e terceira terça-feira do mês)

Ano: 2016/17

II OBJETIVOS

● Promover uma educação pública de qualidade, baseada nos princípios da

concepção progressista histórico-crítica visando ações da Gestão Democrática e da

participação coletiva.

● Proporcionar uma convivência respeitosa e harmoniosa entre todos os segmentos

da comunidade escolar através de ações pautadas no diálogo, valorização e

respeito.

● Desenvolver projetos que possam promover a interação escola-comunidade, de

forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das relações de

acesso ao saber e da melhoria das condições de vida da comunidade escolar.

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116

● Organizar ações pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação,

preconceito e exclusão social, ampliação do compromisso ético-político com a

classe trabalhadora.

IV AÇÕES E RESPONSÁVEIS

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ELEMENTOS

OTP

AÇÕES PERÍODO RESPONSÁ

VEL

GESTÃO

Registro de frequência e faltas: ficha diária, onde será registrado a

frequência dos alunos, a fim de que a equipe pedagógica realize as

intervenções e encaminhamentos para com os alunos faltosos e atrasados.

Ano letivo

Conselho Escolar- participação e articulação com a comunidade escolar e

pedagógica

Ano Letivo Atila Costa –

representante

Organização de horário e distribuição de aulas Inicio de ano e quando

necessário

Direção

Reunião com pais: onde serão discutidos assuntos pedagógicos de

aprendizagem, bem como assuntos administrativos

Inicio do ano e

trimestralmente

Direção e

equipe

pedagógica

Reuniões com os alunos: com o objetivo de organizar e elaborar maior

intervenção na solução dos conflitos. Serão efetuadas de duas formas:

inicial – com o objetivo de apresentar-se aos alunos, bem como apresentar

e discutir regras e procedimentos, dicas para os alunos de 6º anos e 1ª

série; trabalhar atitudes para uma melhor convivência entre o grupo, bem

como a reflexão da problemática vivenciada pela turma (falta de respeito

com os colegas, funcionários, não saber ouvir, namorar/ficar na escola,

transporte escolar, bebidas alcoólicas, drogas etc.) A metodologia será a

partir de análise de músicas e dinâmicas.

Reunião inicial – início do

ano letivo. Reuniões com

o grupo sempre que se

fizer necessário, ou por

solicitação dos professores

ou após ocorrências. O

horário utilizado será de

alguma aula com falta de

professores das turmas.

Equipe

Pedagógica e

Professores.

1) Eleição de representante de turma e Professor Conselheiro: com o

objetivo de promover a representatividade dos alunos, além de

proporcionar a colaboração entre representante-professor e representante-

equipe pedagógica. Para tanto, os alunos farão a escolha de seu

representante mediante uma lista de alunos escolhidos entre eles. Perfil do

Início de ano Equipe

Pedagógica e

Professores

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representante: responsável, “estudioso”, companheiro, justo, não se

envolve em confusão, respeita os colegas e professores. Funções: manter

a agenda da sala em dia, registrar ocorrência da turma e colegas (a pedido

do professor), registrar a frequência diariamente, atender solicitações dos

professores, equipe pedagógica e direção.

2) Organização e acompanhamento do Grêmio Estudantil Ano letivo Marli

3) Acesso e permanência estudantil Ano letivo Marli

Reuniões de planejamento com a Direção: com o objetivo de planejar

reuniões pedagógicas, eventos, atividades e repasse de informações;

Quinzenalmente Equipe

pedagógica,

direção e

secretária

1) Palestras para pais e alunos: com o objetivo de combater a evasão

escolar e outros problemas enfrentados no dia a dia, e proporcionar maior

orientação para os pais. Temas:– Orientação: normas da escola e dicas

para enfrentar as mudanças para o 6º ano e 1ª série; Drogas, cuidados com

o livro didático. 1º série – Sexualidade e Drogas, cuidados com o livro

didático. 2º e 3º séries – Orientação Sexual e Drogas, cuidados com o

livro didático. Temas para os pais: Drogas e adolescentes, Orientação

Sexual para os filhos, Educação – tarefa dos pais (Conselho Tutelar),

Violência Doméstica. Dentro outros.

Ano letivo

INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA DURANTE A HORA ATIVIDADE

PEDAGOGAS/ PROFESSORES: Intervenção Pedagógica realizada pelas

pedagogas durante a hora atividade dos professores, nos meses de agosto

e setembro de 2016.

Agosto e setembro Marilyn

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ELEMENTOS

OTP

AÇÕES PERÍODO RESPONSÁ

VEL

PL

AN

EJA

ME

NT

O

Projetos Permanentes e Específicos: proporcionar aos alunos contato

com temas relevantes à escola, bem como a participação de projetos

específicos da escola tais como Maratona do Conhecimento, Feira das

Profissões, Feira de Ciências, entre outros. Os projetos propostos serão

elaborados com a colaboração dos professores.

Ano letivo Pedagogas de

cada periodo

Reuniões com os pais: serão efetuadas de duas formas: coletiva e

individual. Têm como objetivos proporcionar um maior conhecimento das

normas e regras que regem a escola; a correta utilização do transporte

escolar; explicação de como será efetuada a entrega de boletins;

explanação da importância das reuniões individuais e abertura da escola

para esclarecimento de dúvidas, a utilização do uniforme, a utilização de

material não pedagógico na sala de aula, a exposição dos projetos

realizado pela escola entre eles a Maratona do Conhecimento, que

acontece no segundo e terceiro bimestre, a também o trabalho com as

questões do Enem feito pela equipe pedagógica e professores. As reuniões

individuais têm como objetivo informar os pais sobre o rendimento

escolar e o comportamento dos seus filhos na escola.

Reunião Coletiva - início

do ano letivo. Reunião

individual – sempre que se

fizer necessário, por

solicitação dos professores

ou após 3 (três)

ocorrências.

Direção e

Equipe

Pedagógica –

Atila e Marli _

EM ; Edma -

EF

Reuniões Pedagógicas com os professores: com o objetivo de prevenir e

buscar alternativas contra problemas com turmas e/ou alunos de ordem

pedagógica ou comportamental. Também tem como objetivo acompanhar

a escrituração do livro de registro de classe do professor, proposta

pedagógica curricular e plano de trabalho docente, bem como

proporcionar subsídios para o seu planejamento.

Reuniões individuais –

quinzenalmente; Reuniões

coletivas - bimestralmente.

Direção e

Equipe

Pedagógica.

Acompanhamento do plano de trabalho docente Ano letivo Marilyn

Avaliação e acompanhamento dos Livros de Registro de Classe Ano letivo Marily

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Sala de apoio à aprendizagem Ano letivo Edma

Projetos Atividades Complementares Ano letivo Marilyn

Agenda da sala: tem a função de registrar os trabalho e avaliações dos

alunos, a fim de que os faltosos ou distraídos sejam informados das

avaliações que por ventura não tenham anotado. Também se constitui de

um instrumento a mais a favor do professor.

Ano letivo Professores e

representantes

de turma.

Pedagogas de

cada turno

Agenda do aluno: onde será registrada a freqüência diária, atrasos,

tarefas a serem efetuadas e ocorrências do aluno (espaços de registros

diferenciados para professores e equipe pedagógica). Após 3 registros dos

professores ou pela gravidade da ocorrência, o aluno será encaminhado à

equipe pedagógica para advertência oral e registro em ata, bem como

solicitação da presença do pais.

Ano letivo Equipe

pedagógica,

professores,

secretaria

ELEMENTOS

OTP

AÇÕES PERÍODO RESPONSÁVEL

CURRÍCULO

Conselho de Classe – organizado em três etapas: pré- conselho com

professores(em pequenos grupos e/ou individual) e alunos, conselho de

classe propriamente dito; pós conselho com alunos e pais

Trimestralmente Atila e Edma

Reformulação da Proposta Pedagógica Curricular – reavaliar os

conteúdos do conhecimento escolar indispensáveis para cada ano/série,

buscando adequar quanto ao tempo e organização de forma trimestral

Primeiro semestre Atila

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ELEMENTOS

OTP

AÇÕES PERÍODO RESPONSÁVEL

AVALIAÇÃO

Migração da periodicidade de avaliação: elaborar as documentações

necessárias para migração de bimestral para trimestral (PPP, PPC, PTD,

Regimento Escolar)

Mês de junho Atila

Acompanhamento de alunos com aprovação pelo conselho de classe

e/ou retidos: acompanhar o desempenho pedagógicos dos alunos com a

participação dos pais

Ano letivo Atila, Edma

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V - AVALIAÇÃO

A avaliação do presente plano se dará de forma continua, sendo alterado no decorrer do

processo conforme diálogo com a direção, equipe docente e discente.

7.4. Plano de Ação da Brigada Escolar

A Brigada Escolar do colégio proporcionará, no decorrer do ano letivo, duas

simulação contra incendio com o Plano de Abandono, nos dias 26/04/2016 e 29/09/2016

Concomitantemente passará nas turmas conversando com os estudantes, orientando quanto

aos procedimentos de abandono.

7.5 Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar

A equipe multidisciplinar é composta por professores e funcionários da escola e

tem encontros periódicos para estudar, analisar e propor ações referentes aos temas de

diversidade e gênero, questões étnico-raciais, cultura indígena, afro e todas as questões que

envolvem discriminação.

CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

Área de conhecimento: Todas as disciplinas

Público: Ensino Fundamental e Ensino Médio

Período: 2016.

1) IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE: Atila Costa, Marilyn Santos Machado, Eliane

C.O Maeda, Claudia, Heloisa Correa, Valdinéia Marssal, Edmilson Lima dos Santos,

Simone Beatriz Dias Velozo, Lenise da Silva, Cenira Maria de Lima, Glaucia Marina C.

Santos, Letícia Valéria de Souza, Orides Teixeira Meloqueiro, Sonia Aparecida Jacintho,

Vinicius Zigrossi Marques

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2) OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS:

A Equipe Multidisciplinar tem por objetivo subsidiar o trabalho dos professores em

suas respectivas disciplinas, contemplando a cultura Afro e Indígena. Cabe ainda à equipe

promover ações relacionadas à conscientização da valorização e respeito ao

afrodescendente e indígena, coibindo atitudes de discriminação no ambiente escolar.

3) JUSTIFICATIVA DAS AÇÕES A SEREM REALIZADAS:

Considerando a importância da presença do Negro e do Indígena na formação do

povo brasileiro é fundamental que a escola promova ações no sentido de enfrentar as

situações de discriminação no âmbito escolar, para tanto é necessário que o professor ao

elaborar seu Plano de Trabalho Docente inclua os temas Cultura Indígena e Afro-brasileira

e Africana.

A equipe Multidisciplinar poderá subsidiar esse trabalho, buscando formação

adequada ( por meio de pesquisas, estudos e cursos ) e repassando essa formação aos

professores.

4) AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS:

Aplicação de questionário nas turmas para levantamento da situação

etnicoracial;

Fazer levantamento em forma de gráfico;

Realização de reuniões e grupos da Equipe Multidisciplinar para leitura dos

documentos e de leis, Diretrizes, Resoluções e outros e discussão acerca da

temática;

Auxílio aos professores na elaboração de seus Planos de Trabalho Docente,

contemplando a questão da cultura Afro e Indígena;

Leitura do PPP da escola e inserção da Cultura Afro e Indígena;

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Promoção de ações de reconhecimento e valorização da contribuição da

cultura Afro e Indígena na formação da sociedade brasileira: na música, dança,

culinária, esporte etc.

Incentivo à pesquisa sobre o tema sugerindo materiais impressos e os sites

Dia a dia educação e outros sites de busca.

Promoção de ações de enfrentamento à discriminação na escola, produzindo

materiais como cartazes, faixas, cartilhas e outros,

Trazer vídeos ou organizar apresentações de danças, teatros;

Palestras e debates;

5) CRONOGRAMA: desenvolvimento das ações;

Reunião para planejamento das atividades;

Elaboração das perguntas para os alunos;

Reuniões para adequações no Plano de Ação;

Planejamento de ações relacionadas à Diversidade.

Reuniões e grupos de estudos (semanais) para análise de documentos

relacionados ao tema;

Pesquisas sobre o tema indígenas e consciência negra;

Elaboração de material referente à questão da cultura afro e indígena para

subsidiar o trabalho dos professores trabalharem com os alunos;

Promoção de eventos relacionados ao Dia do índio ( seminário)

Promoção de eventos artísticos e culturais [relacionados ao Dia da

Consciência Negra.

6) AVALIAÇÃO DAS AÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE:

A avaliação do trabalho da Equipe multidisciplinar acontecerá através das análises

dos resultados alcançados, bem como do empenho e participação ativa de todos os

membros que compõem a equipe nas ações realizadas.

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Avaliação do trabalho da equipe Multidisciplinar pela comunidade escolar

acontecerá ao término dos eventos realizados como:

Seminários,

Palestras trazidas para os alunos

Danças, comidas típicas e exposições de fotos ( e sugestões).

8. REGIME DE FUNCIONAMENTO

8.1. Matriz Curricular proposta para 2015

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MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 21 Paranaguá MUNICÍPIO: 0970 Guaratuba

ESTABELECIMENTO: 00590 Colégio Estadual Dra. Zilda Arns Neumann – EFM

ENDEREÇO: Rua Joaquim Menelau de Almeida Torres - nº 101

TELEFONE: (41)3442-6224

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º ANO

TURNO:

Tarde

MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE

IMPLANTAÇ

ÃO: 2013

FORMA: SIMULTÂNEA

BA

SE

NA

CIA

ON

AL

CO

MU

M

DISCIPLINA/ANO 6º 7º 8º 9º

ARTES 2 2 2 2

CIÊNCIAS 3 3 3 3

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2

ENSINO RELIGIOSO * 1 1

GEOGRAFIA 2 3 3 3

HISTORIA 3 2 3 3

LÍNGUA PORTUGUESA 5 5 5 5

MATEMÁTICA 5 5 5 5

Subtotal 23 23 23 23

Subtotal

PA

R

TE

DIV

E

RS

IF

ICA

DA

L.E.M. INGLES 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular da acordo com a LDB nº 9394/96.

* Ensino Religioso Disciplina de matricula facultativa

** definido pela comunidade escolar

Guaratuba, 18 de dezembro de 2012.

___________________________________________

Paulina Jagher

Muniz

Diretora

Res.6012/11 - DOE 06/01/12

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8.2 CALENDÁRIO ESCOLAR

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 3660/2015 - GS/SEED

COLÉGIO ESTADUAL DRª ZILDA ARNS NEUMANN - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

CALENDÁRIO ESCOLAR - 2017

Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (2 dias); planejamento (02

dias); replanejamento (01 dia) - Delib. 02/02 - CEE

Janeiro

Fevereiro

Março D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 7

1 2 3 4

1 2 3 4

8 9 10 11 12 13 14

5 6 7 8 9 10 11 05 dias 5 6 7 8 9 10 11 23 dias

15 16 17 18 19 20 21

12 13 14 15 16 17 18

12 13 14 15 16 17 18 22 23 24 25 26 27 28

19 20 21 22 23 24 25

19 20 21 22 23 24 25

29 30 31

26 27 28

26 27 28 29 30 31 1- Dia Mundial da Paz

28- Carnaval

1 - Quarta-feira de Cinzas

Abril

Maio

Junho D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1

1 2 3 4 5 6

1 2 3

2 3 4 5 6 7 8 18 dias 7 8 9 10 11 12 13

22 dias 4 5 6 7 8 9 10 22 dias

9 10 11 12 13 14 15

14 15 16 17 18 19 20

11 12 13 14 15 16 17 16 17 18 19 20 21 22

21 22 23 24 25 26 27

18 19 20 21 22 23 24

23 24 25 26 27 28 29

28 29 30 31

25 26 27 28 29 30 30

1- Dia do Trabalho

14- Paixão de Cristo 16 - Páscoa 21 - Tiradentes

29- Aniversário de Guaratuba

Julho

Agosto

Setembro D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1

1 2 3 4 5

1 2

2 3 4 5 6 7 8 13 dias 6 7 8 9 10 11 12

23 dias 3 4 5 6 7 8 9 20 dias

9 10 11 12 13 14 15

13 14 15 16 17 18 19

10 11 12 13 14 15 16 16 17 18 19 20 21 22

20 21 22 23 24 25 26

17 18 19 20 21 22 23

23 24 25 26 27 28 29

27 28 29 30 31

24 25 26 27 28 29 30 30 31

7- Dia do Funcionário da Escola

7- Independência do Brasil

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Outubro

Novembro

Dezembro D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 7

1 2 3 4

1 2

8 9 10 11 12 13 14 20 dias 5 6 7 8 9 10 11

19 dias 3 4 5 6 7 8 9 15 dias

15 16 17 18 19 20 21

12 13 14 15 16 17 18

10 11 12 13 14 15 16 22 23 24 25 26 27 28

19 20 21 22 23 24 25

17 18 19 20 21 22 23

29 30 31

26 27 28 29 30

24 25 26 27 28 29 30 12- N.S. Aparecida/Dia das crianças

02- Finados

31

15- Dia do Professor

15- Proclamação da República

19 - Emancipação Política do Paraná 28- Dia do Servidor Público

20- Dia Nacional da Consciência Negra

25- Natal

Brigada Escolar

Férias Discentes

Trimestre Início Término Dias

Férias

Mês Dias

1º 20/2 31/5 68

Recesso

Janeiro 30

2º 1/6 15/9 68

Semana pedagógica

Fevereiro 18

3º 16/9 21/12 65 Planejamento

Julho 12 Início e término das aulas

Dezembro 10

Formação em ação

Recesso 1 Replanejamento

Total 71

Distribuição de aulas Conselho de classe

Semana escola comunidade Total de dias letivos 200 Semana escola comunidade Complementação de carga horária dias

31/07 - 01/08 - 02/08 - 03/08 - 04/08

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8.3. ATA DE APROVAÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR

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9. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico será avaliado no processo, mediante ao

desenvolvimento das ações propostas e dos resultados atingidos a cada etapa, de forma

coletiva e política, com o compromisso do desenvolvimento do conhecimento e da

transformação social.

10 . REFERÊNCIAS

ANDERY, Maria Amália e outros. Para compreender a ciência: uma perspectiva

histórica. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1988.

ALVES, Rubens. O Desejo de Ensinar e a Arte de Aprender. São Paulo. Fundação Educar,

DPaschoal, 2011.

AQUINO, J. G (org.). A desordem na relação professor-aluno: indisciplina, moralidade e

conhecimento.Indisciplina na escola. São Paulo: Summus, 1996.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Os gêneros do discurso. 2ª ed. São Paulo:

Martins Fontes, 1997.

BOFF, L. Projetos Políticos e Modelos de Cidadania. In: BOFF, L. Depois de 500 anos:

que Brasil queremos? Petrópolis: Vozes, 2000.

Declaração Mundial de Educação para Todos e Declaração de Salamanca,

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