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Colégio Estadual DRA. ZILDA ARNS NEUMANN - Ensino
Fundamental e Médio [email protected] / [email protected]/[email protected]
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PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
Volume I
GUARATUBA
2017
Colégio Estadual DRA. ZILDA ARNS NEUMANN - Ensino
Fundamental e Médio [email protected] / [email protected]/[email protected]
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico do COLÉGIO
ESTADUAL DRª ZILDA ARNS
NEUMANN foi constituido coletivamente
com aprovação do Conselho Escolar e
articula-se com as Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Básica tendo como
base a LDB 9394/96 e toda legislação
educacional. Expressa os príncipios,
fundamentos e procedimentos que norteiam
esta instituição. Este é o volume 01 que
compõem a Proposta Pedagógica conforme
Del 14/99 – CEE.
GUARATUBA
2017
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SUMÁRIO
1- 1-IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO..................................................................................................................04
2- 2-ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO POR ESTA
INSTITUIÇÃO.......................................................................................................05
3- DIAGNÓSTICO.....................................................................................................06
4- FUNDAMENTAÇÃO............................................................................................29
5- PROPOSIÇÃO DE AÇÕES..................................................................................58
6- PROPOSTAS.......................................................................................................100
7- PLANOS DE AÇÃO...........................................................................................103
8- REGIME DE FUNCIONAMENTO...................................................................123
9- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..........................133
10- REFERÊNCIAS...................................................................................................133
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1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Município: Guaratuba código: 0970
NRE: Paranaguá – Paraná código: 21
Instituição: Colégio Estadual DRª ZILDA ARNS NEUMANN
Código: 00590
E-mail da instituição: [email protected]
Endereço: RuaJoaquim Menelau A. Torres, 101 - Centro
Telefone: (41) 3442-6224 fax(41) 3442-6224
Nome da Equipe diretiva: José Antonio Silverio Muniz
E-mail da Equipe diretiva [email protected]
Dependência Administrativa: Estadual Código: 02008
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Ato Oficial Do Estabelecimento:
Resolução: 1360/12
DOE: 22/03/12
Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar nº 023/10
Distância da instituição ao NRE: 60Km
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2. ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO POR ESTA
INSTITUIÇÃO
( ) Educação do Campo
( ) Educação Indígena
( ) Educação Especial
( ) Ensino Fundamental 1º ao 5º ano
( x ) Ensino Fundamental 6º ao 9º ano
( x ) Ensino Médio Regular
( ) Ensino Médio Blocos
( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Fundamental – FASE I
( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Médio
( ) Educação Profissional
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3. DIAGNÓSTICO
O Colégio Estadual Dra. Zilda Arns Neumann – Ensino Médio entrou em
funcionamento no dia 10 de fevereiro de 2010, autorizado a funcionar pela Resolução:
773/10 do dia 02 de março de 2010, com 5 turmas de 1ª série e 2 turmas de 2ª série, no
período da manhã, totalizando 283 alunos.
Foi fundado para atender a necessidade da comunidade, devido à falta de
espaço físico para acolher os alunos no município de Guaratuba, tendo em vista o grande
aumento populacional. Por ser uma cidade litorânea muitos vem a Guaratuba em busca de
tranquilidade ou de oportunidades de trabalho, principalmente no início da temporada.
Muitos acabam fixando residência, enquanto outros apenas passam um determinado
período de tempo (temporada).
Em 2011 foram 282 alunos do Ensino Médio, divididos em: 1 turma de 1ª
série, 4 turmas de 2ª série e 2 turmas de 3ª série. Neste ano também foi implantado o
CELEM de Espanhol, com 4 turmas de 1ª série, com 114 alunos.
No ano de 2012, por falta de espaço físico nas demais escolas do município,
passou a atender 4 turmas de 6º ano do Ensino Fundamental, no período vespertino, com
146 alunos. O Ensino Médio atendeu 271 alunos divididos em 2 turmas de 1ª série, 1
turma de 2ª série e 4 turmas de 3ª série; também foram matriculados 95 alunos para o
CELEM de Espanhol com 2 turmas de 1ª série e 2 turmas de 2ª série.
No ano de 2013 foram matriculados 262 alunos do Ensino Fundamental, sendo
4 turmas de 6º ano e 3 turmas de 7º ano; no Ensino Médio foram matriculados 276 alunos
sendo 4 turmas de 1ª série, 2 turmas de 2ª série e 1 turma de 3ª série e no CELEM foram
matriculados 100 alunos sendo 3 turmas de 1ª série e uma turma de 2ª série. Neste ano
também foram abertas duas turmas de Atividade Complementar, com 69 alunos, sendo
para o Ensino Fundamental - Projeto de Aprofundamento em Língua Portuguesa e para o
Ensino Médio - Projeto de Aprofundamento em Sociologia.
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No ano de 2014 foram matriculados 307 alunos do Ensino Fundamental, sendo
2 turmas de 6º ano, 4 turmas de 7º ano e 2 turmas de 8º ano; no Ensino Médio foram
matriculados 341 alunos sendo 3 turmas de 1ª série, 3 turmas de 2ª série e 2 turma de 3ª
série e no CELEM foram matriculados 155 alunos sendo 4 turmas de 1ª série e uma turma
de 2ª série. As turmas de Atividade Complementar de Lingua Portuguesa e Sociologia
tiveram 47 alunos.
No ano de 2015 temos, até o presente, 289 matrículas no Ensino Fundamental
com 1 turma de 6º ano, 2 turmas de 7º ano, 4 turmas de 8º ano e 2 turmas de 9º ano. No
Ensino Médio temos 315 alunos divididos em 3 turmas de 1º ano, 3 turmas de 2º ano e 3
turmas de 3º ano. O CELEM está com 89 alunos sendo 2 turmas de 1ª série e 2 turmas de
2ª série. Os projetos de Atividade Complementar de Lingua Portuguesa e Sociologia
contam com 40 alunos. Neste ano temos uma turma de 8º ano que participa do Programa
de Aceleração de Estudos.
Neste ano de 2016 foi realizada 608 matrículas, sendo 248 no Ensino
Fundamental, 307 no Ensino Médio e 103 no Celem. Os projetos de Atividades
Complementares de Esporte e Lazer e Cultura e Arte contam com 79 alunos.
Os alunos são oriundos dos bairros: Vila Esperança, Figueira, Carvoeiro,
Piçarras, Mirim, Cohapar I, Cohapar II, Centro e Coroados.
Para a escolha do nome do Colégio foi realizado um trabalho em grupo com
professores e alunos, os quais sugeriram e argumentaram sua escolha: Colégio Estadual
Prof. Maria Zozina Corrêa Angelino, Colégio Estadual Prof. Maria Amélia de Miranda,
Colégio Estadual Prof. Elizabete Corrêa Mandu, Colégio Estadual Afonso Botelho
Sampaio e Souza, Colégio Estadual de Guaratuba e Colégio Estadual Dra. Zilda Arns
Neumann. Em seguida, todos votaram, secretamente, sendo o nome Dra. Zilda Arns
Neumann o mais votado. Esta opção foi enviada ao Núcleo Regional de Educação de
Paranaguá o qual também fez a indicação perante a Secretaria de Estado da Educação.
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Houve também um concurso para a escolha da logo e do uniforme da escola.
Após serem apresentadas as sugestões e expostas para toda a comunidade, deu-se a eleição,
sendo a logo escolhida a apresentada pelo aluno Cleber Fernandes e o uniforme o criado
pelos alunos: Andressa Cristina de Oliveira Henrique, Dayane Paola Machado de Souza,
Janine Maria Mazanek, Pricila Giorgetti e Guilherme Henrique Borba.
No ano de 2011, durante a reunião pedagógico os professores criaram o
Projeto Maratona do Conhecimento, visando incentivar os alunos para a pesquisa e estudos
e também para motivar a interação entre os alunos. Neste ano o tema foi: As caras do
Brasil; No ano de 2012 a organização deste projeto foi no início do ano, com reunião de
pais e alunos e foram determinadas as seguintes ações: as equipes foram formadas por
alunos das três séries; cada equipe desenvolveu atividades de pesquisa dentro de um tema
definido e, em dia determinado houve a apresentação oral de todas as pesquisas; houve
duas etapas de “perguntas e respostas”, onde cada professor apresentou três questões de
sua disciplina - as equipes eram chamadas e um aluno sorteado; esse sorteava uma
pergunta e se respondesse ganharia um ponto para a equipe, caso não soubesse a resposta,
recorria ao grupo e após a resposta correta ganharia meio ponto. Outras atividades foram a
Feira de Profissões e a Feira de Ciências. O tema geral foi: Cidadania, com Ciência e
Poesia. No ano de 2013 trabalhou-se com o tema: A saúde como vai? A Escola da Vida e a
Vida na Escola, com as mesmas ações de 2012. Em 2014 o tema central foi escolhido
pelos alunos: “As indecisões da adolescência”. No ano de 2015, por ser um ano atípico as
atividades da maratona ficou em volta das questões dos espaços escolares e 2016 o tema
escolhido foi A CIÊNCIA A SERVIÇO DA VIDA.
A resposta positiva das ações desenvolvidas pela escola veio pela colocação no
ENEM. Em 2013 a escola foi a primeira colocada no litoral do Paraná e em 2014 foi a
segunda colocada, dentre os Colégios Estaduais do Litoral.
Tendo como base a Deliberação 007/99 da Câmara de Ensino Fundamental e
Médio, aprovada em 09/04/1999, que prevê a avaliação um momento que permite a
instituição de ensino promover análises e reformulações no ensino, a discussão da
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periodicidade das avaliações teve início ao final do ano de 2015, continuando nos
primeiros meses de 2016. O colegiado analisou a periodicidade das avaliações, percebendo
que bimestralmente tem trazido prejuízo à aprendizagem, principalmente para os alunos do
6º ano do Ensino Fundamental e 1ª série do Ensino Médio, a mudança de curso, do
Fundamental séries iniciais para séries finais e do Fundamental séries finais para o Ensino
Médio exige um período maior de adaptação e desenvolvimento dos conteúdos propostos
nos Planos de Trabalho Docente, a mesma discussão perpassou também pelos discentes,
pais e/ou responsáveis, APMF e Conselho Escolar, sendo assim a comunidade escolar
decidui a mudança da periodicidade para trimestral.
A normatização do colégio é expressa através do Regimento Escolar, aprovado
pelo N.R.E, sob o Ato Administrativo nº 023/10 de 02/02/2010. Nele está instituído as
normas de funcionamento do colégio, entre elas: os direitos e deveres dos alunos e
funcionários, bem como, as diretrizes legais da educação, aplicáveis em conformidade com
o disposto na Constituição Federal e Estadual, na L.D.B, e nas demais legislação Federais e
Estaduais pertinentes a educação. No ano de 2016 o Regimento Escolar foi reformulado,
incluindo os adendos nº 01/10 que inclui o Direito de acesso e permanência do aluno no
estabelecimento de ensino, com o Parecer Conjuunto de aprovação nº 330/10 SEF/GE/NRE
de 24/09/10 e Ato Administrativonº 471/10 de 24/09/2010 ; adendo nº 02/10 que inclui a
implantação do Ensino Fundamental, Equipe Multidisciplinar, Direito de inserção do nome
social do aluno nos documentos internos da instituição de ensino, Serviço de atendimento à
rede de escolarização hospitalar – SAREH, Sala de apoio do 6º a 9º ano, Ações pedagógicas
educativas e disciplinares, Estágio não obrigatório, com Parecer Conjunto nº 164/12 da
SEF/NRE de 13/06/2012 e Ato Administrativo nº 103/2012 de 13/07/2012; Adendo
nº02/14 que inclui a Implantação do programa brigada escolar – defesa civil na escola, com
parecer 141/2014 SEF/NRE e Ato Administrativo 130/14 de 21/08/2014, finalizando com a
inclusão da migração da periodicidade de avaliação contemplado no Art. 128º do
Regimento Escolar enviado para aprovação.
A organização pedagógica e administrativa do colégio também é regida por
Leis, Instruções, Deliberações e Resoluções:
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- Deliberação 006/96 – CEE aborda a revalidação e a equivalência de estudos
no exterior.
- Resolução 1870/2003 - SEED, estabelece a proibição da venda e ingestão de
bebidas alcoólicas no interior dos estabelecimentos educacionais.
- Lei 14.423/04 Gov. PR estabelece padrões para venda de alimentos e bebidas
vendidos nas cantinas escolares.
- Deliberação: 09/01, 03/06 CEE, deliberam sobre as normas para a matrícula
escolar.
- Deliberação 14/99, estabelece indicadores para elaboração da proposta
pedagógica.
- Deliberação: 07/99 estabelece normas gerais para: Avaliação do
Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção de alunos do Sistema
Estadual de Ensino.
Instrução nº 007/2010 ( Livro de Registro de Classe)
Instrução nº 008/2011 ( Ensino Fundamental de 09 anos)
Instrução nº 009/2011 ( PPP, PPC e Regimento Escolar)
Instrução nº 015/2011( Calendário Escolar)
Resolução N.º 4901/2011 – GS/SEED ( calendário escolar)
Histórico da Homenageada
Dra. Zilda Arns Neumann foi médica pediatra e sanitarista, fundadora e
coordenadora internacional da Pastoral da Criança, fundadora e coordenadora nacional da
Pastoral da Pessoa Idosa - organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos
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do Brasil (CNBB). Dra. Zilda Arns também foi representante titular da CNBB, do
Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (CDES).
Nascida em Forquilhinha (SC), residia em Curitiba (PR), mãe de cinco filhos e avó
de dez netos. Escolheu a medicina como missão e enveredou pelos caminhos da saúde
pública. Sua prática diária como médica pediatra do Hospital de Crianças Cezar Pernetta,
em Curitiba (PR), e posteriormente como diretora de Saúde Materno-Infantil, da Secretaria
de Saúde do Estado do Paraná, teve como suporte teórico diversas especializações como
Saúde Pública, pela Universidade de São Paulo (USP) e Administração de Programas de
Saúde Materno-Infantil, pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS). Sua
experiência fez com que, em 1980, fosse convidada a coordenar a campanha de vacinação
Sabin para combater a primeira epidemia de poliomielite, que começou em União da
Vitória (PR), criando um método próprio, depois adotado pelo Ministério da Saúde.
Em 1983, a pedido da CNBB, a Dra. Zilda Arns criou a Pastoral da Criança
juntamente com Dom Geraldo Majela Agnello, Cardeal Arcebispo Primaz de São Salvador
da Bahia, que na época era Arcebispo de Londrina. Foi então que desenvolveu a
metodologia comunitária de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as
famílias mais pobres. A educação das mães por líderes comunitários capacitados revelou-
se a melhor forma de combater a maior parte das doenças facilmente preveníveis e a
marginalidade das crianças.
Após 30 anos, a Pastoral acompanha mais de 1,2 milhão de crianças menores
de seis anos, 72 mil gestantes e 1 milhão de famílias pobres, em 3.881 municípios
brasileiros. Seus mais de 205 mil voluntários levam fé e vida, em forma de solidariedade e
conhecimentos sobre saúde, nutrição, educação e cidadania para as comunidades mais
pobres.
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Em 2004, a Dra. Zilda Arns recebeu da CNBB outra missão semelhante:
fundar, organizar e coordenar a Pastoral da Pessoa Idosa. Mais de 163 mil idosos são
acompanhados todos os meses por aproximadamente 19 mil voluntários.
Dra. Zilda Arns Neumann recebeu o título de Cidadã Honorária de 11 estados e
37 municípios brasileiros, 19 prêmios (nacionais e internacionais) e dezenas de
homenagens de governos, empresas, universidades e outras instituições, pelo trabalho
realizado na Pastoral da Criança.
Pelo seu trabalho na área social, Dra. Zilda Arns recebeu condecorações tais como:
Woodrow Wilson, da Woodrow Wilson Fundation (EUA), em 2007; o Opus Prize, da
Opus Prize Foundation (EUA), pelo inovador programa de saúde pública que ajuda a
milhares de famílias carentes, em 2006; Heroína da Saúde Pública das Américas
(OPAS/2002); 1º Prêmio Direitos Humanos (USP/2000); Personalidade Brasileira de
Destaque no Trabalho em Prol da Saúde da Criança (Unicef/1988); Prêmio Humanitário
(Lions Club Internacional/1997); Prêmio Internacional em Administração Sanitária
(OPAS/ 1994); títulos de Doutor Honoris Causa das Universidades: Pontifícia
Universidade Católica do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Universidade do
Extremo-Sul Catarinense de Criciúma, Universidade Federal de Santa Catarina e
Universidade do Sul de Santa Catarina.
O trabalho de solidariedade criado pela Dra. Zilda para promover a redução da
mortalidade infantil serviu de modelo para vários países. Faleceu no dia 12 de janeiro de
2010, vítima do terremoto ocorrido na cidade de Porto Príncipe, no Haiti.
3.1. Comunidade em que a escola está inserida: características da população e dos
estudantes.
Devido à cidade ser litorânea e turística, a comunidade escolar é formada
basicamente por: funcionários públicos estaduais e municipais, aposentados, pequenos
comerciantes, operários da construção civil, pescadores, vendedores ambulantes (de
temporada), marinheiros, catadores de material reciclável, caseiros, jardineiros e pequenos
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proprietários rurais. Contamos também com uma parcela razoável da população que não
tem acesso a qualquer tipo de emprego, vivendo exclusivamente dos programas sociais
governamentais.
Quanto ao acesso do alunado a escola, dispomos de um colégio democrático que
acolhe a todos que o procuram independentemente da situação educacional e sócio-
econômica apresentada.
O meio de transporte utilizado pela maioria dos alunos para o acesso ao colégio
é o transporte escolar ofertado pelo município/estado e os demais fazem uso de bicicletas ou
a pé.
Dos alunos que apresentam idade para o exercício, somente uma minoria,
trabalham no comércio local, a sua maioria em lojas e supermercados.
3.2. Localização física da escola: características do bairro, ocupações principais, níveis de
renda, condições de trabalho, níveis de escolaridade da população.
Quanto a sua localização em relação ao Núcleo Regional de Educação, a
distância é aproximadamente a 60 km, após travessia da Baía de Guaratuba, uma vez que o
N.R.E, encontra-se na cidade de Paranaguá – PR.
Na cidade, a localização do colégio privilegia os alunos, funcionários e toda a
comunidade escolar, por estar posicionado muito próximo ao centro da cidade, entre os
bairros mais populosos, Cohapar e Piçarras. A comunidade ao redor é composta por
residência e comércio como papelaria, gráfica, materiais de construção, pizzaria, marcenaria
entre outros.
O colégio atende uma população mista, sendo em sua maioria de baixa renda e
escolaridade, principalmente no Ensino Fundamental.
3.3. Quantitativo: corpo docente, agente educacional I e II, vínculos funcionais,
distribuição de funções, níveis de formação inicial.
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ANO DE REFERÊNCIA – 2016
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PD
E
Pró
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on
ario
Mes
trad
o
Direção 01 01 01 01
Direção
auxiliar
00
Secretária 01 01 01 01
Equipe
Pedagógica 04 01 03 04 04 02
Ag. Ed. I 08 08 04 04 05
Ag. Ed. II 03 03 03 01 01 03
Prof. EF 22 00 22 22 21 06
Prof. EM 31 03 28 31 29 08 01
Prof.
readaptado 03 03 03 03 01
Celem 01 01 01 01
Ativ.
Complementar 02 02 02 02 01
Total 76 00 00 11 00 08 08 57 00 65 02 60 19 09 01
O Colégio Drª Zilda Arns Neumann é composto em sua maioria de
profissionais qualificados e concursados, no entanto muitos destes professores estão
complementando sua carga horária, tendo que se dividir entre duas a três escolas
dificultando o envolvimento completo no Projeto Político Pedagógico de todas as escolas
que leciona.
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3.4. Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos: constituição de turmas
número de alunos, turnos de funcionamento.
O sistema de matrícula está adequado conforme Deliberação 09/01 – CEE
LDB – 9394/96.
Abaixo segue tabela com a constituição de turmas, número de alunos e turnos
de funcionamento dos anos referencia:
2013
Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional
ANO/E.F.
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL
Turmas Alunos Turmas Alunos Turm
as Alunos
Turmas Aluno
s ANEE*
6º ano X X 04 127 X X 04 127 0
7º ano X X 03 104 X X 03 104 0
8º ano X X X X X X X X X
9º ano X X X X X X X X X
TOTAL X X 07 231 X X 07 231 0
E.M.
1º ano 04 132 X X X X 04 132 0
2º ano 02 76 X X X X 02 76 0
3º ano 01 36 X X X X 01 36 0
TOTAL 07 244 X X X X 07 244 0
Celem
1º ano X X 03 60 X X 03 60 0
2º ano X X 01 20 X X 01 20 0
TOTAL
GERAL
Turmas
: 18 alunos 555 ANEE 0
*ANEE = alunos com necessidades educacionais especiais
Fonte: SERE 25/02/13
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2014
Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional
ANO/E.F.
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL
Turmas Alunos Turmas Alunos Turm
as Alunos
Turmas Aluno
s ANEE*
6º ano X X 02 59 X X 02 59 0
7º ano X X 04 111 X X 04 111 0
8º ano X X 02 67 X X 02 67
9º ano X X X X X X X X
TOTAL X X 08 237 X X 08 237 0
E.M.
1º ano 03 104 X X X X 03 104 0
2º ano 03 98 X X X X 03 98 0
3º ano 02 68 X X X X 02 68 0
TOTAL 08 270 X X X X 08 270 0
Celem
1º ano 02 59 02 45 X X 04 104 0
2º ano X 01 29 X X 01 29 0
TOTAL
GERAL
Turmas
: 21 Alunos 640 ANEE 0
*ANEE = alunos com necessidades educacionais especiais
Fonte: SERE / 2014
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2015
Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional
ANO/E.F.
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL
Turmas Alunos Turmas Alunos Turm
as Alunos
Turmas Aluno
s ANEE*
6º ano X X 01 29 X X 01 29 0
7º ano X X 02 61 X X 02 61 0
8º ano X X 04 115 X X 04 115 0
9º ano X X 02 56 X X 02 56 0
TOTAL X X 09 261 X X 09 261 0
E.M.
1º ano 03 111 X X X X 03 111 0
2º ano 03 83 X X X X 03 83 0
3º ano 03 88 X X X X 03 88 0
TOTAL 09 282 X X X X 09 282 0
Celem
1º ano 01 26 01 20 X X 02 46 0
2º ano 01 22 01 15 X X 02 37 0
TOTAL
GERAL
Turmas
: 22 Alunos 626 ANEE 0
*ANEE = alunos com necessidades educacionais especiais
Fonte: SERE / 2015
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18
2016
Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional
ANO/E.F. MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL
Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos ANEE*
6º ano X X 02 56 X X 02 56 02
7º ano X X 01 33 X X 01 33 00
8º ano X X 02 63 X X 02 63 01
9º ano X X 03 97 X X 03 97 00
TOTAL X X 08 248 X X 08 248 03
E.M.
1º ano 04 137 X X X X 04 137 01
2º ano 03 100 X X X X 03 100 00
3º ano 02 70 X X X X 02 70 00
TOTAL 09 307 X X X X 09 307 01
Celem
1º ano 01 29 01 39 X X 02 68 00
2º ano 01 17 01 18 X X 02 37 00
TOTAL 02 46 02 57 X X 04 103 00
ATIV.
COMPLEMENTAR
ESPORTE E
LAZER 01 36 X X X X 01 36 00
CULTURA E
ARTE X X 01 44 X X 01 44 00
TOTAL
GERAL
Turmas
: 23 alunos 738 ANEE 04
*ANEE = alunos com necessidades educacionais especiais
Fonte: SERE / 2016
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19
O horário de funcionamento da instituição é:
*Turno Matutino: 07h30min às 11h55min
*Turno Vespertino: 13h às 17h30min
Celem : segunda-feira e quarta-feira das 7:30h ás 11:25h
segunda-feira e quarta-feira das 13h às 15h10min
terça-feira e quinta-feira das 13:30 às 17:10h
Abaixo segue tabela com a organização do espaço físico desta instituição no
ano de 2015
Dependência Quanti
dade
Condições de
utilização
O que está inadequado? Adequa-
da
Inade-
quada
Diretoria 01 X
Secretaria 01 X
Sala de Professores 01 X
Sala da Equipe
Pedagógica
01 X
Sala de Recursos 00
Sala de Apoio 01 X
Biblioteca
01 X Sem sala própria (com
funcionamento conjunto com o
laboratório de informática,
prejudicando os estudos dos alunos
no mesmo ambiente).
Laboratório de
Informática
01 X Sem sala própria (com
funcionamento na biblioteca,
prejudicando os estudos dos alunos
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20
no mesmo ambiente).
Laboratório de
Ciências/Física/
Química
01 X
Auditório 00
Sala de Aula 10 X
Depósito de material de
limpeza
00
Despensa 01 X Sem ventilação, compartilhada com
a merenda
Refeitório 01 X Espaço equivalente a uma sala de
aula, não comporta todos os alunos.
Recreio coberto 01 X Dualidade com a faculdade
Quadra de esportes 01 X Sem cobertura, em mal estado de
conservação
Cozinha 01 X Compartilhada com a faculdade
Área de serviço 01 X Dentro da cozinha
Sanitário dos
Professores
01 X
Sanitário dos agentes
educacionais
00
Sanitário dos alunos 2 X
Sanitário adaptado 2 X
Elevador para
cadeirante
01 X
As instalações físicas do prédio são adequadas ao atendimento a alunos com
necessidades especiais, apresentando sanitários adaptados, portas alargadas, elevador para
o andar superior e rampas. Bem como adaptado a prevenção contra incêndio.
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21
3.5. Condições de atendimento a alunos com necessidades educacionais
especiais: Programas e Serviços ofertados.
A Constituição Brasileira institui a educação como um direito de todos, e
que deve ser garantido o atendimento educacional especializado aos portadores de
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
“As pessoas com necessidades educacionais especiais, devem ter acesso às
escolas comuns que deverão integrá-las numa pedagogia centralizada na criança,
capaz de atender a essas necessidades. Que todas as crianças sempre que
possível possam aprender juntas, independentemente de suas dificuldades e
diferenças” . (Declaração Mundial de Educação para Todos e Declaração
de Salamanca, (p.1)
O Colégio Estadual Drª Zilda Arns Neumann, procura cumprir rigorosamente
o que estabelece as Leis pertinentes ao ensino. Para alcançar o êxito desejado, no entanto,
necessita que a SEED, dê a devida sustentabilidade uma vez que as necessidades especiais
apresentadas são bastante diferenciadas.
A LDB 9394/96 ,estabelece que a política de inclusão de alunos que
apresentam necessidades educacionais na rede regular de ensino não consiste apenas na
permanência física desses alunos junto aos educandos, mas representa a ousadia de rever
concepções e paradigmas, bem como desenvolver o potencial dessas pessoas, respeitando
suas diferenças e atendendo suas necessidades.
O atendimento educacional será feito em função das condições específicas dos
alunos e sua integração nas classes comuns de ensino regular. Cabendo aos sistemas de
ensino assegurar aos educandos com necessidades especiais: currículo, métodos, técnicas,
recursos educativos e organização específica, para atender às suas necessidades.
A “Resolução CNE/CEB N.º DE 11 DE SETEMBRO DE 2001. Institui
Diretrizes Nacionais para a Educação de alunos que apresentam necessidades educacionais
especiais, na Educação Básica., em todas as suas etapas e modalidades.
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Fundamental e Médio [email protected] / [email protected]/[email protected]
22
Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas
organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades especiais, assegurando
as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.
O atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser
realizado em classes comuns do ensino regular, em qualquer etapa ou modalidade da
Educação Básica.
As escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na organização de
suas classes comuns:
● professores com formação e especializados,
● distribuição dos alunos pelas várias classes do ano escolar,
● flexibilização e adaptações curriculares,
● serviço de apoio pedagógico especializado,
● sustentabilidade do processo inclusivo , mediante
aprendizagem cooperativa em sala de aula e demais diretrizes instituída nas
Legislações Federais, Estaduais , Municipais, entre outras.
O Colégio Estadual, Drª Zilda Arns Neumann, recebeu neste ano uma aluna
surda com acompanhamento da interprete de libras, no sexto ano, dois alunos dislexo,
sendo um no sexto ano e outro na primeira série do Ensino Médio, o aluno do sexto ano
participa da Sala de Apoio à Aprendizagem e o aluno do Ensino Médio participa da Sala
de Recursos, uma aluna com histórico de retardo mental encaminhada para a sala de
recurso. Para este colégio, a inclusão é um processo gradativo que configura diferentes
dimensões, desta forma vem-se procurando direcionar ações práticas que viabilizem uma
reestruturação global para melhor atender os alunos através de: materiais didáticos
apropriados, equipamentos e profissionais especializados, para que o trabalho com os
alunos portadores de necessidades educacionais especiais ou defasagem de aprendizagem
seja bem direcionado. No entanto, há carência de recursos financeiros para organização do
ambiente escolar, da sala de aula em si e para as adaptações que se fazem necessárias.
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Fundamental e Médio [email protected] / [email protected]/[email protected]
23
3.6. Projetos/atividades desenvolvidas no contraturno.
As atividades desenvolvidas em contraturno pelo Colégio Zilda são:
- Sala de Apoio: uma sala de atendimento na Língua Portuguesa e outra da
disciplina de Matemática, sendo atendidas no período matutino as terça-feira e quinta-feira
das 7h30m às 11h05m) sendo as disciplinas com duas horas/aulas em dois dias durante o
tempo letivo de 2015. A Sala de apoio de Língua Portuguesa será atendida pela professora
Sueli Mara Grossmann Kunde e de matemática pelo professora Paulina Jagher Muniz.
- Atividades complementares temporárias
1- Atividades Complementares Esporte e Lazer: desenvolvido pela professora QPM,
Michele Strassburger, da disciplina de Educação Física, durante o ano letivo de 2016, de
março a dezembro com alunos do Ensino Fundamental, no período matutino.
2- Atividade Complementar Arte e Cultura: para os alunos do Ensino Médio desenvolvida
pela professora QPM, Sandra Mara de Andrade Bueno, da disciplina de História e
Sociologia, durante o ano letivo de 2016, de março a dezembro com alunos do Ensino
Médio no período vespertino.
- CELEM: o Colégio oferece o Celem de Língua Espanhola com
atendimentono turno matutino e vespertino, com quatro aulas semanais, sendo atividade
desenvolvida por uma professora especializada e QPM. Atualmente composto por
quatro(4) turmas, sendo duas (2) turmas de 1ª série, e duas (2) turma de 2ª série,
perfazendo um total de 95 alunos.
- Aprofundamento do conhecimento: professores do Ensino Médio
disponibiliza para os alunos um tempo semanal, dentro de suas disponibilidades, atividades
de aprofundamento do conhecimento.
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Fundamental e Médio [email protected] / [email protected]/[email protected]
24
3.7. Resultados educacionais referentes ao ano 2014: aprovação e evasão, analisando os
resultados.
A taxa de aprovação no ano de 2014 no Ensino Fundamental foi de 80,7%,
reprovação 18,1% e abandono 1,2%. No Ensino Médio a taxa de aprovação foi de 80,7%,
reprovação 15,2% e abandono 4,1%. Segue abaixo tabela desses índices referente a cada
série/ano.
Série/ano % Aprovação % Reprovação % Abandono
6º ano 79,3 20,6 2,6
7º ano 84,8 15,2 1,9
8º ano 80 20 0
1ª série 82,78 17,21 3,33
2ª série 85,55 14,45 1,76
3ª série 94,9 5,1 3,75
Fonte: Sere
A taxa de aprovação no ano de 2015 no Ensino Fundamental foi de 83%,
reprovação de 14% e 3% abandono. No Ensino Médio a taxa de aprovação foi de 82%,
reprovação 11% e abandono 7%. Segue abaixo tabela desses índices referente a cada
série/ano.
Série/ano % Aprovação % Reprovação % Abandono
6º ano 80 16,66 0,00
7º ano 72 20,96 8,06
8º ano 89 10,71 4,46
9º ano 92,98 7,96 0,00
1ª série 74 17,7 8
2ª série 82 13 2,4
3ª série 90 4,44 11
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25
Abaixo temos uma tabela geral da movimentação e rendimento dos alunos em:
2014
Ano E
.F
Mat
rícu
la
inic
ial
adm
itid
os
após
mai
o
Afa
stad
os
por
aban
dono
Afa
stad
os
po
r
tran
sfer
enci
a
Mat
ricu
la
final
Apro
vad
os
Rep
rovad
os
Tax
a de
apro
vaç
ão
(%)
Tax
a de
repro
vaç
ão
(%)
Tax
a de
aban
dono
(%)
6º ano 63 12 2 10 63 50 13 79,3 20,6 2,6
7º ano 114 37 3 30 118 100 18 84,8 15,2 1,9
8º ano 68 13 0 16 65 52 13 80 20 0
Ano E
.M.
Mat
rícu
la
inic
ial
adm
itid
os
após
mai
o
Afa
stad
os
por
aban
do
no
Afa
stad
os
po
r
tran
sfer
ênci
a
Mat
ricu
la
final
Apro
vad
os
Rep
rovad
os
Tax
a de
apro
vaç
ão
(%)
Tax
a de
repro
vaç
ão
(%)
Tax
a de
aban
do
no
(%)
1ª série 102 48 5 34 122 101 21 82,78 17,21 3,33
2ª série 89 24 2 21 90 77 13 85,55 14,45 1,76
3ª série 64 16 3 18 59 56 3 94,9 5,1 3,75
TO
TA
L
GE
RA
L
MATRÍCULA FINAL
517
AFASTADOS
143
2015
Ano E
.F
Mat
rícu
la
inic
ial
Afa
stad
os
po
r
aban
dono
Afa
stad
os
po
r
tran
sfer
ênci
a
Mat
ricu
la
final
Apro
vad
os
Rep
rovad
os
Tax
a de
apro
vaç
ão
(%)
Tax
a de
repro
vaç
ão
(%)
Tax
a de
aban
dono
(%)
6º ano 34 00 05 29 24 05 70,59 14,71 0,00
7º ano 69 00 08 61 45 16 65,22 23,19 0,00
8º ano 129 00 15 114 99 15 76,74 11,63 0,00
9º ano 66 00 10 56 53 03 80,30 4,55 0,00
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26
Ano E
.M.
Mat
rícu
la
inic
ial
Afa
stad
os
por
aban
dono
Afa
stad
os
po
r
tran
sfer
ênci
a
Mat
ricu
la
final
Apro
vad
os
Rep
rovad
os
Tax
a de
apro
vaç
ão
(%)
Tax
a de
repro
vaç
ão
(%)
Tax
a de
aban
dono
(%)
1ª série 136 00 25 111 82 29 74,33 21,32 0,00
2ª série 99 00 16 83 68 15 82,13 15,15 0,00
3ª série 98 01 09 88 76 12 90 12,24 1,02
TO
TA
L
GE
RA
L
MATRICULA INICIAL
532
AFASTADOS
89
Ao analisar os resultados das avaliações de 2015 os professores chegaram as
seguintes observações:
1. O índice de aprovação no Ensino Fundamental e Médio continuam elevado;
2. Os maiores índices de reprovação concentraram-se no 6º e 7º ano do Ensino
Fundamental e 1ª série do Ensino Médio;
3. Apesar de ter diminuído a aprovação por conselho de classe, no 6º, 8º e 9º ano do
Ensino Fundamental e 1ª e 2ª série do Ensino Médio ultrapassaram os 10%;
4. Aumentou o índice de abandono escolar no 7º ano do Ensino Fundamental e 3ª
série do Ensino Médio;
5. Dificuldade de adaptação dos alunos de 6º ano do Ensino Fundamental e 1ª série do
Ensino Médio.
3.7.1 Disciplinas críticas com baixo desempenho no Ensino Fundamental e no Ensino médio
no ano de 2015.
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Fundamental e Médio [email protected] / [email protected]/[email protected]
27
Ensino Fundamental
Ano
Art
e
Cie
nci
as
Ed. F
ísic
a
Ens.
Rel
igio
so
Geo
gra
fia
His
tóri
a
Lín
gua
Port
ugues
a
. Mat
emát
ica
Inglê
s
6º 04 07 03 - 03 06 07 07 03
7º 08 10 01 - 05 17 12 07 07
8º 06 16 08 - 10 22 13 08 13
9º 01 03 01 - 03 01 03 01 02
Fonte: PDE Interativo
Ensino Médio
Sér
ie
Art
e
Bio
log
ia
Ed
. F
ísic
a
Fil
oso
fia
Fís
ica
Geo
gra
fia
His
tóri
a
Lín
gua
Po
rtu
gues
a
Mat
emát
ica
Qu
ímic
a
So
ciolo
gia
Ing
lês
1ª 06 10 02 02 - 04 04 09 12 05 10 05
2ª - 03 - - 07 - 08 08 06 01 03 01
3º - 01 - 01 - - 02 02 01 01 01 -
Fonte: PDE Interativo
Ensino Fundamental: a análise realizada pela equipe pedagógica e professores partiu de
que as turmas do 7º e 8º ano desde o 6º ano vem com defasagem de aprendizagem, alunos
que deixam de realizar atividades, pouco estudo e acompanhamento dos pais/responsáveis.
Os professores estão procurando adequação metodológica.
Ensino Médio: após análises realizadas foi confirmado as dificuldades dos alunos,
principalmente da 1ª série, nas disciplinas de Biologia e Sociologia, nesta série são
disciplinas novas e com diferentes abordagens, bem como na disciplina de Física na 2ª
série. Nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática com índice elevado de retenção
na 1ª série levou a discussão da defasagem de conteúdo em que os alunos chegam ao
Ensino Médio, propondo um trabalho em conjunto com o 9º ano do Ensino Fundamental,
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28
onde os professores destas disciplinas passaram a trabalhar nos dois níveis de ensino,
assim articulando o conhecimento. Neste momento também foi reforçado a necessidade de
migração da periodicidade de avaliação de bimestral para trimestral.
3.8. Dados das avaliações externas.
3.8.1. IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
A instituição participou da avaliação oficial neste ano, portanto ainda não
temos os resultados.
3.8.2 SAEP - Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná
SAEP
Ensino Fundamental e Ensino Médio
2012 2013
9º ano 3ª série 6º ano 1ª série
Número Previsto de Participação ------ 104 128 129
Número de Estudantes Avaliados -------- 46 111 98
Indicação do Padrão de Desempenho --------- Básico Adequado Básico
Total de Estudantes -------- 46 111 98
Proficiência 9 ano 3ª série 6º ano 1ªsérie
Lígua Portuguesa ------- 253,3 213 232,2
Matemática ------- 265 216,9 241,3
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29
3.8.3. ENEM
Com relação à avaliação externa – ENEM, o rendimento da escola, em 2014, está
demonstrado na tabela abaixo:
Área Participação da
escola
Média do
Brasil
Média do
Estado
Média do
Município
Média da
Escola
Línguagens e
códigos
66,67% 501,61 496,76 512,48 518,23
Redação 66,67% 536,85 521,99 528,64 537,27
Matemática 66,67% 534,74 533,38 542,69 535,48
Ciências
Humanas
66,67% 529,27 525,50 529,46 537,91
Ciências da
Natureza
66,67% 487,83 487,43 486,38 471,40
Fonte: PDE Interativo
O resultado do ENEM 2015 não foi publicado até o exato momento.
3.9. Relação entre idade/ano/série analisando os resultados - 2016
An
o
Ma
tríc
ula
Fin
al
(A)
Acim
a d
e 1
2
an
os
Acim
a d
e 1
3
an
os
Acim
a d
e 1
4
an
os
Acim
a d
e 1
5
an
os
Acim
a d
e 1
6
an
os
A
cim
a d
e 1
7
an
os
To
tal
de a
lun
os
co
m i
da
de
sup
erio
r à
série
resp
ecti
va
(B
)
Ta
xa
de
Dis
torçã
o (
B/A
)
x 1
00
6º 56 10 03 01 00 00 00 14 25%
7º 33 - 09 04 02 01 00 16 48,5%
8º 63 - - 09 02 02 01 14 22%
9º 97 - - - 10 02 00 12 12%
TO
TA
L
216 10 12 14 14 05 01
56 26%
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30
Série
Ma
tríc
ula
Fin
al
(A)
Até
16
an
os
Até
17
an
os
Até
18
an
os
Até
19
an
os
Até
20
an
os
To
tal
de a
lun
os
co
m i
da
de s
up
erio
r
à s
érie
resp
ecti
va
(B)
Ta
xa
de
Dis
torçã
o
(B/A
) x
10
0
1º 137 30 05 00 01 00 36 26%
2º 102 - 11 03 00 00 14 13,7%
3º 70 - - 04 00 01 05 7%
TO
TA
L
309 30 16 07 01 01
55 17,8%
Fonte: Relatório Final / PDE Interativo
A distorção série/idade apresentada na tabela deve-se a alguns fatores como:
- alunos do 6º ano com reprovas nas séries iniciais, abandono do ano letivo nas
séries iniciais bem como nas finais, problemas de saúde e familiares. Das distorções
apresentadas o índice por problemas de aprendizagem foi o mínimo;
- o 7º ano é uma série preocupante, pois ela é formada por alunos oriundos do
6º ano já em distorção série/idade, alunos com retenção no colégio e oriundos de
transferências, elevando consideravelmente a taxa de distorção
- alunos do Ensino Médio em sua maioria por abandono do ano letivo por
motivo de trabalho, gravidez na adolescencia e/ou envolvimento com drogas.
Outras investigações e análises estão sendo realizadas para compreender
melhor o fato na tentativa de descobrir outros fatores que acarretam tal distorção.
O Programa de Aceleração de Estudos, ofertado pelo colégio no ano de 2015,
teve por objetivo corrigir a distorção idade-ano dos estudantes da rede pública estadual de
educação do Paraná, garantindo, assim, a qualidade no processo de ensino-aprendizagem
das turmas de aceleração. Para tanto, a Instituição de Ensino ofereceu uma turma
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31
específica de 8º ano, aos estudantes que tinham ultrapassado em dois anos ou mais a idade
regular prevista para o ano em que estão matriculados. O programa estava amparado pela
Instrução 014/2014. No ano de 2016, estes alunos estão matriculados na 1ª série do Ensino
Médio, as dificuldades apresentadas, em sua maioria, são semelhantes aos alunos que não
participaram do programa, porém é uma turma com mais dificuldades de aprendizagem e
necessitam de acompanhamento mais direto de todos os envolvidos (escola e família), no
entanto percebe-se que a família deixa de realizar este acompanhamento. Na concepção
dos docentes e equipe pedagógica o programa deveria ser ofertado para o 7º ano,
corrigindo tal defasagem.
3.10. Problemas que devem ser atacados prioritariamente de governabilidade da escola:
Para o ano de 2016 a comunidade escolar priorizou cinco ações na busca de soluções
elencadas a seguir:
1- Devido as dificuldades apresentada nas análises realizadas pela comunidade
escolar, do processo de avaliação e de adaptação dos alunos de 6º ano do Ensino
Fundamental (EF) e 1ª série do Ensino Médio (EM), o Colégio propõe a migração
da periodicidade de avaliação de bimestral para trimestral;
2- Reorganização documental da periodicidade das avaliações, de bimestral para
trimestral;
3- Atendimento mais direto ao 6º ano do EF e 1ª série do EM, com encontros
avaliativos entre professores e equipe pedagógica, sobre o processo de ensino
aprendizagem;
4- Utilização de metodologias diferenciadas;
5- Acompanhamento pela Equipe Pedagógica, professores e pais/responsáveis no
processo de aprendizagem dos alunos aprovados por conselho de classe e retidos na
série.
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32
4. FUNDAMENTAÇÃO
A escola é o ambiente em que mais se ocorre o processo das muitas relações
sociais e neste mesmo contexto realiza-se o processo do conhecimento, bem como a
concretização da cidadania e da humanização, uma vez que o desenvolvimento humano
tem seu início antes mesmo do seu nascimento, mas se transforma de acordo com o
desenvolvimento físico, intelectual, cultural e social, fortalecendo-se no ambiente escolar,
nas experiências ali vividas e ou construídas pelo indivíduo ou grupo o qual pertence.
O Colégio Drª Zilda Arns Neumann fundamenta sua Proposta Pedagógica na
Pedagogia Histórico Critica, onde a prática social sugere a interação do conteúdo com a
realidade em busca da transformação social. Desta forma o espaço social sustenta a
apropriação do conhecimento de forma critica e histórica.
Nesta visão o professor é o que direciona o processo pedagógico que intervém
nas condições de apropriação do conhecimento. No método empregado da prática social
dos conteúdos utiliza-se do diagnóstico para tomada de decisão pedagógica.
O referencial teórico é sustentado pelos seguintes educadores: Demerval
Saviani, Jamil Cury, Gaudêncio Frigotto, Luiz Carlos de Freitas, Acácia Zeneida Kuenzer,
José Carlos Libâneo.
Quando se questiona o próprio sentido da escola, a sua função social e a
natureza do trabalho educativo, enquanto docentes, parecemos sem iniciativa. Segundo
Peres Gomes, 1998 (apud SEED, Concepção de Sociedade) “arredados ou deslocados pela
força arroladora dos fatos, pela vertiginosa sucessão de acontecimentos que tornaram
absolutos os conteúdos e as práticas educativas.” E para que isso não aconteça é que
precisamos entender em que tipo de sociedade estamos inseridos.
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33
4.1. Compreensão/concepção de sociedade
Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por uma série de
relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências individuais do
homem, havendo uma interdependência em relação a todas as formas da atividade humana,
desenvolvendo relações, garantido a base econômica e é o jeito específico do homem
realizar sua humildade, sendo que:
A sociedade configura todas as experiências individuais
do homem, transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos
adquiridos no passado do grupo e reconhece as contribuições que o
poder de cada indivíduo engendra e que oferece a sua comunidade.
Nesse sentido a sociedade cria o homem para si. (Pinto, 1994, p. 30)
Segundo Demerval Saviani (1992) o entendimento do modo como funciona a
sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que regem o
desenvolvimento da sociedade. Obviamente que não se trata aqui de leis naturais, mas sim
de leis históricas, ou seja, de leis que se constituem historicamente.
Atílio Boron (1986, apud SEED – Concepções de Sociedade) questiona que tipo
de sociedade deixa como legado estes quinze anos de hegemonia ideológica do
neoliberalismo? Uma sociedade heterogênea e fragmentada, marcada por profundas
desigualdades de todo tipo – classe, etnia, gênero, religião, etc – que foram exarcebadas
com a aplicação das políticas neoliberais. Uma sociedade dos “dois terços” ou uma
sociedade “com duas velocidades”, como se costuma se denominar na Europa, porque há
um amplo setor social, um terço excluído e fatalmente condenado à marginalidade e que
não pode ser “reconvertido” em termos laborais, nem inserir-se nos mercados de trabalho
formais dos capitais desenvolvidos. Essa crescente fragmentação do social que
potencializaram as políticas conservadoras foi por sua vez reforçada pelo excepcional
avanço tecnológico e científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo.
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4.2. Compreensão de homem
O homem age na natureza transformando-a segundo suas necessidades e para
além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em
determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele
produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho,
produzindo bens materiais e não-materiais que são apropriados de diferentes formas pelo
homem, conforme Saviani (1992): “O homem necessita produzir continuamente sua
própria experiência. Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a
natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho.”
Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se
encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias produtivas e também na
organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas
da sociedade.
4.3. Compreensão de escola
A escola é um local de formação, ou deveria ser. Sendo assim, há necessidade
de algumas mudanças como, por exemplo, a redução do número de alunos por sala de aula,
pois atualmente há salas lotadas. Almejam-se uma escola com objetivos comuns, espaço
físico amplo e adequado, que possa comportar confortavelmente Laboratórios de
Informática, Ciências Físicas e Biológicas, Física, Química e outros. Que permita aos
alunos interação com as novas tecnologias que hoje fazem parte da sociedade. Trabalho em
período integral com os educandos, onde possam contar com atividades diferenciadas para
seu desenvolvimento. Para que isto ocorra, é necessário estruturar a escola, investir em
recursos materiais e profissionais. Profissionais com boa formação acadêmica e
oportunidade de contínua atualização e salários dignos. A rotatividade de profissionais no
estabelecimento não contribui para obtenção de bons resultados.
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O sistema educacional deveria ser estável, tendo princípios básicos que não
entrassem em crise devido a ideologias políticas, o que resultaria em segurança à escola
como um todo, melhorando a qualidade de ensino.
Segundo Veiga (1995) “A abordagem do projeto político pedagógico, quanto à
organização do trabalho da escola como um todo, está fundado nos princípios que deverão
nortear a escola democrática, pública e gratuita”:
IGUALDADE: Igualdade de condições para acesso e permanência na escola e igualdade
de oportunidades com ampliação do atendimento e manutenção da qualidade.
QUALIDADE: Qualidade para todos, tanto a formal ou técnica e a política. A primeira
enfatiza os instrumentos, os métodos e as técnicas “(Demo, 1994) define qualidade formal
como sendo a habilidade de manejar meios, instrumentos, formas, técnicas e
procedimentos diante dos desafios do desenvolvimento”. A segunda, conforme Demo
(1994) está voltada para os fins, valores e conteúdos. Quer dizer “a competência humana
do sujeito em termos de se fazer e de fazer história, diante dos fins históricos da sociedade
humana”.
Os princípios atuais da educação no estado do Paraná são: Defesa da educação
como direito de todos os cidadãos; valorização dos profissionais da educação; garantia de
escola pública gratuita e de qualidade; atendimento a diversidade cultural; gestão escolar
democrática, participativa e colegiada.
Hoje vemos uma comunidade educacional preocupada em resgatar uma linha
de atuação filosófica que favoreça o crescimento de todos os segmentos da sociedade
priorizando os profissionais envolvidos e os alunos especificamente. A proposta da
Secretaria de Educação de Estado do Paraná apresenta ideias claras e firmes que direciona
a busca por uma escola que assuma a responsabilidade de atuar na transformação e no
desenvolvimento social. Deve-se assegurar o acesso da população, ao contato com a
cultura formal e com o conhecimento científico.
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A escola tem uma importante função, a de transformar uma sociedade inerte
em uma sociedade atuante e preocupada com as transformações que precisam e devem
ocorrer em todos os segmentos da sociedade, levando em conta que essas mudanças não
devam ocorrer somente no topo da pirâmide. Os educadores e a sociedade como um todo
têm o dever de preparar as bases desta sociedade para que assim, as transformações
ocorram efetivamente.
A escola pública vem passando por um processo de reorganização, onde o
educador tem sido visualizado como o condutor efetivo do direcionamento dos diversos
saberes. A educação tem passado por um processo de reflexão de suas ações, as quais
necessitam ser revistas e reavaliadas. Nos processos de formação continuada, os grupos
compostos por diferentes profissionais da educação apresentam um diagnóstico dos
problemas educacionais e em conjunto procuram soluções para as situações afins, mesmo
de forma isolada.
Não podemos permitir que a escola seja um dos elementos que reforça a
condição social vulnerável desprotegida, sem amparo do aluno. É no ambiente escolar que
ele deve encontrar ajuda e orientação especializadas de tal modo que suas capacidades
possam ser desenvolvidas. “O aluno deve ser visto como o fim precípuo da educação; para
ele existe a escola e, portanto, para a promoção do seu desenvolvimento devem convergir,
direta ou indiretamente, todas as ações.” (Lück, 1992, p.31)
Uma boa escola é constituída por uma equipe de profissionais envolvidos e
comprometidos com seu ofício; pensar juntos possibilita transformar sonhos em realidade;
objetivos comuns fazem todos percorrerem um só caminho; conteúdos escolares
articulados impedem a fragmentação do ensino e promovem a aprendizagem significativa.
Cabe à escola proporcionar o questionamento de seu papel conscientizador e
libertador de suas ações, devendo estabelecer o vínculo das relações interpessoais com a
comunidade em âmbito geral, propiciando assim o crescimento pessoal do aluno e do
grupo.
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A família, entendida como o primeiro contexto de socialização, exerce
indubitavelmente, grande influência sobre a criança e o adolescente. A atitude
dos pais e suas práticas de criação e educação são aspectos que interferem no
desenvolvimento individual e, consequentemente, influenciam o comportamento
da criança na escola. [...] É impossível negar, portanto, a importância e o
impacto que a educação familiar tem (do ponto de vista cognitivo, afetivo e
moral) sobre o indivíduo. Entretanto, seu poder não é absoluto e irrestrito. Uma
coisa é aceitar que o que ocorre no ambiente familiar é importante, e outra,
bastante diferente, é acreditar que é determinante e irreversível. (Aquino, 1996,
p. 97 e 98)
Entendemos que a construção e o desenvolvimento de uma boa educação
dependem do convívio democrático na escola, este é um processo que se realiza a cada dia,
com a participação da comunidade interna e externa.
4.4. Compreensão de educação
Entender a educação como uma prática social, uma atividade específica dos
homens, situando-os dentro da história numa perspectiva progressista histórico-crítica,
implica em compreender o que é educar, quem educar, para que educar e como educar.
Partindo desse pressuposto, temos de considerar a educação não só na sua dimensão mais
ampla ou informal, que acontece durante toda a existência humana, nas mais diversas
situações de interação social.
Dizer que a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos é considerá-la
a partir da função que desempenha nas diferentes sociedades ao longo do tempo. Nesse
caso a educação seria concebida como um processo de inculturação ou aculturação das
novas gerações nas tradições e nos costumes característicos de uma formação social
determinada, que intenciona a mudança da condição humana do indivíduo que adquire o
saber. (Saviani 2001, p.1)
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A partir do momento em que o homem adquire o conhecimento torna-se um
elemento transformador de seu mundo, passando a ver a si mesmo, e ao mundo, de outro
ponto de vista. Sendo assim, a educação tem consequências sociais e políticas.
Segundo Pinto (1994, p. 39) “a educação é um processo histórico de criação do
homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do
homem.” O autor esclarece ainda que educação deve ser entendida como um processo, por
conter a dimensão histórica, representada na própria história individual do ser humano e da
sociedade em sua evolução, precisando da lógica dialética para ser interpretada. Ao mesmo
tempo deve ser entendida como um fato existencial – porque através dela o homem se faz
ser homem e social, pelas relações de interesse e valores que movem a sociedade,
apresentando um movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de
ruptura com o modelo vigente para estabelecer um novo. Além disso, a educação é
intencional, ao pretender formar um homem com um conceito prévio de homem, situado
numa sociedade, pertencente a um determinado grupo social, num espaço e tempo, cujo
processo educativo acontece de forma dialógica e crítica.
Não se pode deixar de considerar também a dimensão libertadora da educação
porque, faz-se necessário desenvolver uma educação que nos abra uma democracia
integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e
ecologicamente sustentado.
Não se pode conceber a educação, portanto, como forma de propiciar às
crianças, aos jovens e aos adultos da classe trabalhadora melhores condições de
adaptação ao meio. Conquanto a educação contribua para uma certa formação do
homem à realidade material e social que ele enfrenta, ela deve possibilitar a
compreensão dessa mesma realidade, apropriando-se dela e transformando-a.
(Boff,2000,p.77)
Para assegurar a concretização do direito à educação, preconizado na
Constituição Federal, com qualidade, é necessário compreenderem-se, educadores e
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educandos, como sujeitos históricos e sociais. Isso implica em garantir o acesso ao
conhecimento produzido historicamente, de forma crítica e transformadora.
A escola que persegue uma pedagogia com base nesses princípios não é somente
uma escola ativa, é também viva e criadora. É uma escola viva,à medida que
constrói uma profunda e orgânica ligação entre ela e o específico dinamismo
social objetivo que nela se identifica. É uma escola criadora, porque
autodisciplina e autonomia moral e intelectual são conquistados à medida que os
estudantes identificam na escola a relação orgânica com o dinamismo social que
vivenciam, no sentido não de conservar sua condição de classe dominada, mas
de transformá-la. ( Ramos, 2004, p.50)
Faz-se necessário, portanto, compreender que a educação é uma modalidade de
trabalho, na medida em que é uma forma de intervenção social, necessitando ser planejado,
não alienado, estrategicamente produzido para buscar a emancipação do homem.
Portanto é preciso que a instituição escolar e o professor tenham uma visão
mais abrangente do que seja educação, inclusive para ter a real dimensão da importância
do seu trabalho e da escola. E para entender as consequências do fracasso escolar para uma
parcela da população de excluídos dos bens materiais e imateriais produzidos
historicamente. Uma classe para a qual a escola pode ser a única alternativa de acesso a
esses bens e de oportunidades de uma instrumentalização que provoque transformação da
sociedade.
4.5. Compreensão de cultura
Numa visão Gramsciana cultura é a expressão das ações das práticas sociais
superando o senso comum em direção a consciência filosófica e científica. Para Gramsci
(1989, apud OLIVEIRA, NASCIMENTO, 2008),
“[...] a luta cultural para transformar a mentalidade popular e divulgar as
inovações filosóficas se revelam historicamente verdadeiras, na medida em que
se tornam concretamente, isto é, histórica e socialmente universais.”
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Gramsci postula que o significado de cultura está pautado na postura política,
aquisição e modificação do conhecimento, posicionamento diante dos problemas e
situações sociais em busca de transformação de uma realidade.
4.6. Compreensão de trabalho
Em uma concepção histórico critica o trabalho é concebido como atividade de
todo ser humano na qual se diferencia dos outros animais. O homem, de forma intencional,
utiliza-se da natureza para modificá-la e produzir sua própria existência, assim
transformando-a “criando um mundo humano”, segundo Saviani (2005)
[...], o processo de produção da existência humana implica, primeiramente, a
garantia da sua subsistência material com a consequente produção, em escalas
cada vez mais amplas e complexas, de bens materiais; tal processo nós podemos
traduzir na rubrica “trabalho material”.(SAVIANI, 2005, p. 12)
O ato educativo é o trabalho não material, onde o produtor e o produto não se
separam, “trata-se da produção do saber, seja do saber sobre a natureza, seja do saber sobre
a cultura, isto é, o conjunto da produção humana” (SAVIANI, 2005, p. 12), da mesma
forma o autor complementa
Compreendida a natureza da educação, nós podemos avançar em direção à
compreensão de sua especificidade. Com efeito, se a educação, pertencendo ao
âmbito do trabalho não material, tem a ver com ideias, conceitos, símbolos,
hábitos, atitudes, habilidades, tais elementos, entretanto, não lhe interessam em
si mesmos, como algo exterior ao homem (p.13).
4.7. Compreensão de tecnologia
Historicamente o homem buscou utensílios que facilitasse seu trabalho,
buscando técnicas de produção e transformação da natureza para adaptação de seu bem
estar através de seu trabalho. Neste contexto tecnologia são os saberes humanos na
utilização de instrumentos para satisfação de suas necessidades.
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Neste movimento continuo a educação utiliza-se constantemente das
tecnologias para o processo de ensino aprendizagem, utilizando-se das técnicas e recursos
em seu trabalho pedagógico evidenciando a apropriação dos saberes acumulado
historicamente.
4.8. Compreensão de cidadania
De acordo com Boff (2000, p. 51) “cidadania é um processo histórico-social
que capacita à massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de
elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser
povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino.”
Continuando sua definição de cidadania, Boff (2000, p. 53) acrescenta: “A
cidadania é um processo inacabado e sempre aberto a novas aquisições de consciência, de
participação e de solidariedade. Só cidadãos ativos podem fundar uma sociedade
democrática, como sistema aberto, que se sente imperfeita, mas ao mesmo tempo sempre
perfectível.”
Segundo Severino e outros (1992, p.11) “... a cidadania é uma qualificação do
exercício da própria condição humana. O gozo dos direitos civis, políticos e sociais é a
expressão concreta desse exercício. O homem, afinal, só é plenamente homem se for
cidadão”.
Para Boff (2000) a vigência da cidadania requer a consciência clara sobre o
papel da educação e as novas exigências colocadas para a escola que, como instituição para
o ensino – a educação formal – pode ser um lócus excelente para a construção da
cidadania. Para tanto a autora coloca a necessidade de se ter clareza sobre as cinco
dimensões da cidadania (Boff 2000, p. 51-53):
I – A dimensão econômico-produtiva: a massa é mantida intencionalmente,
como massa e a pobreza é empobrecimento, portanto a pobreza material e política são
produzidas e cultivadas, por isso é profundamente injusta.
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II – A dimensão política-participativa: só os interessados se fazem cidadãos;
estes podem e devem contar com o apoio público e do Estado, mas se lutarem em prol de
sua autonomia e por sua participação social, nunca serão cidadãos plenos.
III – A dimensão popular: inclui somente os que têm acesso ao sitema
produtivo e exclui os demais, sendo esta a dimensão vigente.
IV – A dimensão de co-cidadania: os cidadãos devem reivindicar e não pedir
ao Estado precisa organizar-se não para substituir, mas para fazê-lo funcionar. Define
também o cidadão frente ao outro cidadão mediante a solidariedade e a cooperação.
V – A cidadania terrenal: apresenta a dimensão planetária na consciência de
causas comuns, com a responsabilidade coletiva de garantir um futuro para a terra e a
humanidade.
4.9. Compreensão de conhecimento
Conhecimento é uma busca para explicitar as relações entre os homens e a
natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas pelo
trabalho.
Na sociedade capitalista, o homem não se apropria da produção material de seu
trabalho Enem dos conhecimentos produzidos nestas relações, porque o trabalhador não
domina as formas de produção e sistematização do conhecimento. Segundo Marx e Engels
“a classe que tem à disposição os modos de produção material controla concomitantemente
os meios de produção intelectual, de sorte que, por essa razão geralmente as ideias daqueles
que carecem desses meios ficam subordinados a ela.” (Frigotto,1993, p.67)
Ainda neste sentido, Andery (1988, p.15) confirma que “nesse processo do
desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e interferências
recíprocas entre ideias e condições materiais, a base econômica será o determinante
fundamental.” Assim sendo, o conhecimento humano adquire diferentes formas: senso
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comum, científico, teológico e estético, pressupondo diferentes concepções, muitas vezes
antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o conhecimento.
Segundo Veiga (1995, p.27), “o conhecimento escolar é dinâmico e não uma
mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa estaria e aos
interesses dos alunos.” Dessa forma, o conhecimento escolar é o resultado de fatos,
conceitos e generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor.
Conhecer implica, pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar consciência
e capacidade de conceitualização. O ato de conhecer, portanto, representa um caminho
privilegiado para a compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não transforma a
realidade; transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação. (Boff,
2000, p.82)
O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando
mudança interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma
intencionalidade.
Conforme Freire (2003, p.59), “o conhecimento é sempre conhecimento de
alguma coisa, é sempre intencionado, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa.”
Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois como destaca
Severino (1988, p. 88), “educar contra-ideologicamente é utilizar, com a devida
competência a criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente
o homem dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua existência real”.
Para entendermos o sistema educacional, temos que compreender os elementos
que o compõe, uma vez que nenhum processo se estrutura individualmente.
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4.10. Compreensão de currículo
O currículo escolar, bem como os projetos desenvolvidos democraticamente,
pelo colégio, será considerado como ponto de partida de criação, apropriação,
sistematização e produção do saber.
A aprendizagem contemporânea nos fala de novos modos de vida, de novos
modos de convivência que podem mudar a construção do Currículo e a produção do
conhecimento. Mudanças que têm a escola como mediadora, uma vez que se configura
como espaço de educação, que entre outros objetivos, busca a formação de cidadãos que
exerçam a cidadania em plenitude.
Os currículos devem abranger obrigatoriamente os dispostos na LDB
(9394/96) nos artigos 26, 26-A, 27, 28 e seus respectivos parágrafos, bem como, o que
dispõe as demais legislações pertinentes ao assunto. A LDB estabelece normas básicas
para o Currículo Nacional: os currículos do Médio devem ter uma Base Nacional Comum,
a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma Parte
Diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e dos educandos.
Currículo em sua etimologia, deriva da palavra latina “Scurrere” - correr, e
refere-se a curso, é definido como curso a ser seguido. Segundo Goodson (1995, p. 31):
“[...] no que se refere à etimologia, portanto o currículo deve ser entendido como o
conteúdo apresentado para estudo”. Gimeno (1998, p. 35) propõe como definição de
currículo: “o projeto seletivo de cultura, cultural, social, política e administrativamente
condicionado, que preenche a atividade escolar e que se torna realidade dentro das
condições da escola tal como ela se encontra configurada”. Currículo são todas as
atividades, experiências, materiais, métodos de ensino; é o ambiente em ação construído no
coletivo para haver maior comprometimento e consequentemente maior eficácia no ensino.
Não existe ensino nem processo de ensino-aprendizagem sem conteúdos de
cultura e é justamente o currículo que ordena esses conteúdos. Por isso, o
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currículo encontra-se no centro do processo educativo, pois é em torno da
transmissão dos conhecimentos (conteúdo de ensino) que gravita a maior parte
das práticas pedagógicas. Por essa razão é que se pode afirmar que o currículo é
a matéria-prima da escola e do trabalho docente. Sem conteúdos de ensino
(elemento da cultura) não há razão para os alunos irem à escola, assim não se
justifica o trabalho do professor. (Souza, 2006, p. 33)
Portanto há que se construir um currículo que privilegie a realidade e a
necessidade do aluno, sem que o conhecimento científico perca seu lugar, é preciso atender
os interesses dos alunos primando pelo papel da escola em ser instituição formadora. É
trabalho de o professor transformar o saber empírico em saber científico através do
conhecimento escolar, de acordo com Mello (2004, p. 39): “Caberá ao professor mediar e
transformar o conhecimento científico em conhecimento escolar pela transposição
didática”.
As áreas de conhecimento que compõe a Matriz Curricular desenvolvida pelo
colégio, seguem as legislações pertinentes ao ensino no País e no Estado do Paraná.
O real, a prática, a ação e o cotidiano escolar devem ser eixos norteadores na
construção das Diretrizes Curriculares.
O ponto de partida para a construção das Diretrizes Curriculares é a mudança
do enfoque filosófico da educação por competências para um enfoque baseado no
currículo. O diagnóstico da situação escolar mostra a situação caótica, fragmentada,
terceirizada e aponta para a necessidade urgente de uma política educacional do estado e
de uma proposta pedagógica, onde o trabalho dos docentes seja fundamental para a
construção. A partir dos diversos seminários realizados e trabalhos de formação
continuada, onde se debate um currículo baseado no conhecimento do professor sobre a
situação da escola, da comunidade e do aluno.
A Escola Pública do Estado do Paraná, com novos planos em 2006, passou a
refletir sobre as Diretrizes Curriculares, passando do ser e pensar, conceber e atuar na
busca do desenvolvimento social, empenhando-se na construção de uma proposta voltada
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para a realização desses objetivos. Uma escola 'que prepare o aluno para o exercício pleno
da cidadania e que atue como um instrumento de transformação social.
As referências para a construção das Diretrizes Curriculares, tanto teóricas
como metodológicas, estão direcionadas para a diminuição das desigualdades sociais e a
articulação da educação com os problemas sociais, econômicos, políticos e culturais, e a
luta para garantir uma escola pública gratuita e de qualidade que é o direito do cidadão.
Foram delineados sequências de passos para a realização do processo: visão de mundo do
homem e de escola; concepção de educação: suas teorias; práticas e contextualização
frente a conjuntura nacional; os estudos das realidades sócio – econômico - cultural da
região; o perfil do aluno e do professor paranaense, bem como da escola e dos órgãos
colegiados; as diretrizes curriculares nacionais; as legislações educacionais atualizadas; os
resultados de estudos de demandas escolares e as bases do Projeto Político Pedagógico da
escola.
No processo de uma educação transformadora a diretriz curricular deve
destacar a leitura critica esta que está além da decifração de códigos de comunicação, de
forma mecânica e descontextualizada presente na ação da alfabetização. Na aquisição da
língua escrita à escola precisa preocupar-se com a apropriação de seus significados, como
Soares (2010) é oferecer subsídios de uso desta tecnologia, de forma que os alunos
possam
...apropriar-se das habilidades que possibilitam ler e escrever de forma adequada
e eficiente, nas diversas situações em que precisamos ou queremos ler ou
escrever: ler e escrever diferentes gêneros e tipos de textos, em diferentes
suportes, para diferentes objetivos, em interação com diferentes interlocutores,
para diferentes funções: para informar ou informar-se, para interagir, para
imergir no imaginário, no estético, para ampliar conhecimento, para seduzir ou
induzir, para divertir-se, para orientar-se, para apoio à memória, para catarse...
(p.22)
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4.11. Compreensão de método
Diante da proposta de educação assumida pelo Colégio Drª Zilda Arns
Neumann o método é compreendido numa concepção dialética. O processo cognitivo é
estruturado numa construção, partindo do alicerce do conhecimento prévio que se elabora
através da problematização e instrumentalização dos saberes, atingindo o momento de
transformação do conhecimento prévio, segundo Gasparin(2005,p.5) “a metodologia de
ensino-aprendizagem expressa a totalidade do processo pedagógico, dando-lhe centro e
direção na construção e reconstrução do conhecimento”.
De acordo com Saviani(apud Gasparin, 2005,p.5)
O movimento que vai da sincrese (“a visão caótica do todo”) à síntese (“uma rica
totalidade de determinações e de relações numerosas”) pela mediação da análise
(“as abstrações e determinações mais simples”) constitui uma orientação segura
tanto para o processo de descoberta de novos conhecimentos (o método
científico) como para o processo de transmissão-assimilação de conhecimento (o
método de ensino).
O Método da Prática Social segue os seguintes passos:
1º Prática Social – tempo de reconhecimento das práticas sociais, histórica e contraditórias
da realidade de professores e alunos, sendo “a tomada de consciência sobre essa prática
deve levar o professor e os alunos à busca do conhecimento teórico que ilumine e
possibilite refletir sobre seu fazer prático cotidiano.”(GASPARIN, 2005,p.6) ;
2º Problematização – este é o momento do levantamento das questões fundamentais para a
aquisição do conhecimento, que será construído através das diferentes dimensões. De
acordo com Gasparin(2005, p.37)
“a problematização tem como finalidade selecionar as principais interrogações
levantadas na prática social e respeito de determinado conteúdo. Essas questões,
em consonância com os objetivos de ensino, orientam todo o trabalho a ser
desenvolvido pelo professor e pelos alunos.”
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3º Instrumentalização – a instrumentalização
é o caminho através do qual o conteúdo sistematizado é posto a disposição dos
alunos para que o assimilem e o recriem e, ao incorporá-lo, transformem-no em
instrumento de construção pessoal e profissional.(GASPARIN, 2005, p.53)
4º Catarse – é o momento da compreensão teórica e transformação dos conceitos prévios,
segundo Saviani (apud GASPARIN, 2005, P. 128) catarse é
A expressão elaborada de nova forma de entendimento da prática social a que se
ascendeu. [...] trata-se da efetiva incorporação dos instrumentos culturais,
transformados agora em elementos ativos de transformação social. [...] Daí
porque o momento catártico pode ser considerado como o ponto culminante do
processo educativo, já que é aí que se realiza pela mediação da análise levada a
cabo no processo de ensino, a passagem da síncrese à síntese, em consequência
manifesta-se nos alunos a capacidade de expressarem uma compreensão da
prática em termos tão elaborados quanto era possível ao professor.
5º Prática Social – nesta perspectiva é o momento final, o retorno a Prática Social, tomadas
de atitudes, quando a transposição do nível inicial do conhecimento para uma “fase de
maior clareza e compreensão dessa mesma concepção dentro da totalidade”(GASPARIN,
2005, p.144) modificando-se intelectualmente.
4.12. Compreensão de ensino e aprendizagem
O ensino, quando bem organizado, impulsiona o desenvolvimento dos alunos.
Segundo Aquino (1996; p. 4): “Uma vez que o conhecimento só se realiza com e pelo
outro, a relação professor-aluno torna-se o núcleo e foco do trabalho pedagógico.” Por isso,
é importante olhar com cuidado a relação professor-aluno e compartilhar responsabilidades
e trabalhos.
A principal razão de ser da escola é a aprendizagem e o conhecimento de
todos os alunos. Aprendizagem é o processo através do quais as pessoas interagem e se
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apropriam ativamente dos conteúdos e das experiências humanas, que o grupo social
apropriou-se no decorrer de sua existência.
Na produção material de sua existência, na construção social de sua história, o
homem produz conhecimentos, técnicas, valores, comportamentos, atitudes, tudo
enfim que configura o saber historicamente produzido. Para que isso não se
perca, para que a humanidade não tenha que reinventar tudo a cada nova
geração, fato que a condenaria a permanecer na mais primitiva situação, é
preciso que o saber esteja permanentemente sendo passado para as gerações
subsequentes. Essa mediação é realizada pela educação, entendida como a
apropriação do saber produzido historicamente. Disso decorre a centralidade da
educação enquanto condição imprescindível da própria realização histórica do
homem. É, pois, pela educação, que o homem tem a possibilidade de construir-se
historicamente, diferenciando-se da mera natureza. (Paro, 2002, p. 60)
4.13. Compreensão de infância e adolescência
O aluno tem garantido pela legislação o acesso e a permanência na escola, mas
sabemos também que essa permanência e o crescimento dos alunos não dependem somente
da escola, mas envolvem ações da família e da comunidade onde vivem esses alunos.
A LDB 9394/96 define em seu artigo 2º, que:
[...] a educação dever da família e do estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Ao longo da história a criança e o adolescente foram concebidos de diferentes
formas, conceitos elaborados a partir do contexto histórico e de sociedade e cultura, desta
forma os conceitos são amplos. De forma geral a criança é um ser com características
específicas com necessidades e fragilidades especiais como cuidados, alimentação,
atenção.
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Em seus estudos, Ariès, historiador francês
analisa diferentes significados atribuído à infância, em especial nos séculos XVII
e XVIII. Segundo este autor, até o fim da Idade Média não existia um sentimento
de infância como etapa específica da vida humana, portanto com características e
necessidades próprias. Ariès afirma que é no fim da Idade Média que se inicia
um processo de mudança, pois a infância passa a ser encarada como sinônimo de
fragilidade e ingenuidade, sendo alvo de atenção dos adultos. Já no século
XVIII, a concepção sobre a infância passa pelo disciplinamento e pela moral,
exercidas especialmente por um processo educacional impulsionado pela Igreja e
pelo Estado. Esta concepção marca a educação das crianças, particularmente no
período do capitalismo industrial, no século XIX. Embora com ressalvas, sua
pesquisa é considerada relevante pelo fato de que contribuiu para a compreensão
da infância como um conceito construído historicamente. (SEED, 2010, p. 10)
Considerando que a criança é um ser histórico, diferente do ser adulto,
porém de opinião, desejos e experiências do meio social compete à escola identificar as
diferentes formas de sistematizar os conteúdos respeitando o desenvolvimento infantil.
A compreensão da infância como historicamente situada implica que a escola,
em seu conjunto, efetive um trabalho articulado e com unidade de propósitos
educativos. Estes propósitos orientarão o trabalho desenvolvido pelos
professores, portanto devem ser discutidos e compreendidos pelo conjunto dos
profissionais da unidade escolar, além de devidamente sistematizados na
proposta pedagógica. (SEED, 2010, p.12)
A adolescência, por outro lado, é uma fase da vida transitória entre a
infância e o ser adulto, cheias de conflitos em busca de uma identidade,
A juventude é uma categoria socialmente construída e ganha contornos próprios
em contextos históricos, sociais e culturais distintos, marcada pela diversidade
nas condições sociais (origem de classe, por exemplo), culturais (etnias,
identidades religiosas, valores, etc), de gênero e, até mesmo geográficas, dentre
outros aspectos. (MEC, 2011, p.16)
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O dialogo com o mundo juvenil deve ser uma constante na escola,
sedimentando os conteúdos escolares com significado e relevância, na prática educativa.
Para garantir os direitos das crianças e dos adolescentes em nossa escola,
programamos, em conjunto com a Rede Estadual de Educação Básica do Paraná, Conselho
Tutelar e Ministério Público, o sistema FICA, como medidas de evasão escolar, programa
esse que proporcionará maiores subsídios ao nosso trabalho.
Com a permanência do aluno assegurada na escola por lei, esperamos que todo
aluno saia da escola no final da Educação Básica diferente do que entrou: que saiba mais
sobre si e sobre o meio físico e social; que pense a respeito da realidade a sua volta; e que
consiga discernir, no ambiente em que vive o justo do inaceitável, agindo de maneira
coerente e responsável. Na realidade buscamos uma escola que promova e reforce o
desenvolvimento cognitivo/conhecimento, afetivo, social, de valores e a aprendizagem dos
alunos. Algumas vezes esta promoção é dificultada pela indisciplina.
O fracasso escolar é uma oferta de violência pedagógica que atinge o plano
moral, humano e social. É preciso eliminar todos os resquícios de exclusão dos menos
favorecidos.
Todo trabalho precisa ser avaliado para podermos verificar se estamos obtendo
resultados positivos e onde precisa de ajustes.
4.14. Compreensão de alfabetização e letramento
O conceito de letramento foi incorporado pelo meio acadêmico na tentativa de
superação do entendimento de alfabetização, a de decodificação dos símbolos gráficos,
letrar perpassa pelo conhecimento e leitura de mundo dando sentido ao que foi lido, desta
forma
A formação de novos usuários da língua escrita se faz por meio de um longo
caminho que exige prática constante e um olhar atento dos formadores para os
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interesses, as curiosidades, os materiais de acesso, os hábitos e os modos de
viver das crianças. (Monteiro e Baptista, 2009, p. 31)
O leitor deve recorrer ao seu conhecimento prévio para a compreensão do texto
a ser lido, conforme Kleiman(1995) “é mediante a interação de diversos níveis de
conhecimento, como o conhecimento linguístico, o textual, o conhecimento de mundo, que
o leitor consegue construir o sentido do texto(p.13)”, e completa que
O mero passar de olhos pela linha não é leitura, pois leitura implica uma
atividade de procura por parte do leitor, no seu passado, de lembrança e
conhecimento, daqueles que são relevantes para a compreensão de um texto que
fornece pistas e sugere caminhos, mas que certamente não explicita tudo o que
seria possível explicitar. (p.27)
4.15. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais
Grande preocupação da educação atualmente está no sucesso e permanência do
educando na escola, na concretização é fundamental o a valorização e reconhecimento de
quem é este aluno. Qual sua cultura? Qual sua condição socioeconômica? Seus saberes?
Suas crenças? O entendimento e reconhecimento da diversidade esta diretamente ligada
com o sucesso da aprendizagem.
A compreensão da concepção de infância, letramento, processos de
aprendizagem contribuem com as condições oferecidas ao acolhimento dos alunos do 6º
anos pelo Sistema Estadual de Educação, cabe à escola repensar as ações desenvolvidas, a
organização didático-curricular, a organização da aprendizagem direcionada a criança
atendida, de forma que garanta a aquisição do conhecimento de forma lúdica.
4.16. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio
O Ensino Médio última etapa da educação básica, atendendo alunos com idade
da adolescência com expectativas, interesses e metas diferenciadas dos alunos do Ensino
Fundamental.
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De acordo com o Ensino Fundamental, os educadores que trabalham nesta fase
devem ter bem claros a concepção de adolescente e seus processos de aprendizagem para
que possam formar cidadãos autônomos. Conforme o parecer 5 do CNE ( Conselho
Nacional de Educação):
[...] é preciso oferecer aos nossos jovens novas perspectivas culturais para que
possam expandir seus horizontes e dotá-los de autonomia intelectual,
assegurando-lhes o acesso ao conhecimento historicamente acumulado e à
produção coletiva de novos conhecimentos, sem perder de vista que a educação
também é, em grande medida, uma chave para o exercício dos demais direitos
sociais. (BRASIL, 2011, p. 1 apud, SEED, 2013, p.2).
4.17. Compreensão de avaliação e recuperação
A Avaliação Escolar é entendida como um processo complexo e dinâmico,
não como algo que traz um resultado estanque, mas como um instrumento que auxilia o
professor em seu trabalho mostrando-lhe caminhos por onde seguir com o educando,
conforme o autor nos explica:
[...] a avaliação terá de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento
dialético do avanço, terá de ser o instrumento da identificação de novos rumos.
Enfim, terá de ser o instrumento do reconhecimento dos caminhos percorridos e
da identificação dos caminhos a serem perseguidos. (Luckesi. 2002, p. 43)
A dialética, prática X teoria, tem relação direta com o ato de avaliar, pois a
partir deste, o professor pode refletir sobre seu trabalho, como afirma Mello (2004, p.45):
“Refletir sobre o que ensinamos como ensinamos e por que ensinamos significa analisar e
situar a nossa prática pedagógica. Uma reflexão sincera ajudará a encontrar o ponto certo
dos ajustes necessários e a determinar o quanto precisamos mudar”.
Esta reflexão na qualidade de ensino aprendizagem claramente evoca tomada
de posição tal qual afirma Luckesi (2002, p. 33): “A avaliação pode ser caracterizada
como uma forma de ajuizamento da qualidade do objeto avaliado, fator que implica uma
tomada de posição a respeito do mesmo, para aceitá-lo ou transformá-lo”.
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Há que se considerar a maneira de avaliar, existem diversas formas para
realizar este ato, ou seja, há muitos instrumentos de avaliação.
A verificação dos resultados se processará através do maior número possível de
testes, provas, inquirições, observações, auto-avaliação, avaliação-cooperativa,
feedback constante e tudo mais que ocorrer ao professor que possa permitir um
domínio do conhecimento pretendido. (Santana, 1999, p. 14)
O que o aluno sabe, deve ser valorizado, e considerado nas avaliações que são
feitas. Todo progresso, por mínimo que seja, deve ter relevância, bem como o erro do
aluno. Pois concebe ao professor uma reflexão sobre seu próprio trabalho, onde precisa
mudar o que reformular e o ponto de partida. Segundo Luckesi (2002, p. 58): “[...] o erro
não é fonte para castigo, mas suporte para o crescimento [...] é visto como algo dinâmico,
como caminho para o avanço”.
Segundo a LDB 9394/96 artigo 24, inciso V, a verificação de rendimento
escolar observará critérios cumulativos e contínuos. Oferecerá possibilidade de aceleração
e/ou avanço, nos cursos e nas séries mediante verificação, obrigatoriedade de estudos e
recuperação concomitante.
A avaliação para ser realmente eficaz precisa ser dinâmica, participava e
reflexiva, crítica, consciente, democrática, humanista e construtiva.
Conforme Deliberação 007/99, da Câmara de Ensino Fundamental e Médio,
aprovada em 09/04/1999:
Art. 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do
ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da
aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,
bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
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§1º A avaliação deve dar condições para que seja possível ao
professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações
de aprendizagem.
§2º A avaliação deve proporcionar dados que permita ao
estabelecimento de ensino promover a reformulação do currículo
com adequação dos conteúdos e métodos de ensino.
4.18. Compreensão de Gestão Democrática
O modo democrático de gestão abrange o exercício do poder, incluindo os
processos de planejamento, da tomada de decisões e a avaliação dos resultados alcançados.
No convívio democrático dentro da escola é necessário valorizar a cultura à
qual o grupo pertence, assegurando o direito de todos à educação, fortalecendo a escola
como instituição plural sem preconceitos, contribuindo para a redução das desigualdades
sociais, culturais e étnicas. Para a garantia destas questões os órgãos colegiados são de
fundamental importância.
O Conselho Escolar deve ser atuante, bem como, analisar e aprovar os
recursos financeiros recebidos pelo estabelecimento, sendo assim espera-se que o
Conselho Escolar cumpra com os objetivos para tornar realidade as conquistas e ações
para o ano letivo.
A natureza da APMF é de pessoa jurídica de direito privado; órgão de
representação dos pais, professores e funcionários do estabelecimento, que objetiva
trabalhar para melhoria da escola. Não possui caráter político partidário, religioso, racial e
nem fins lucrativos, não sendo remunerado seus dirigentes e conselheiros. A APMF é a
instância privilegiada para fazer acontecer a participação efetiva dos pais na vida da
escola, pode contribuir de maneira fundamental para a melhoria da qualidade de ensino
através da democratização das discussões e decisões e do apoio efetivo às ações voltadas
aos objetivos da escola. Discutindo e colaborando na promoção do entrosamento entre
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pais, alunos, professores e membros da comunidade, através de atividades educacionais,
culturais, sociais e esportivas.
Participando da aprovação do Plano de Aplicação, da realização das ações
decididas em assembleia e na elaboração do relatório das atividades desenvolvidas,
contribuindo para a melhoria e conservação das instalações e equipamentos do
estabelecimento escolar, sempre dentro de critérios de prioridade, tendo em vista o
benefício dos educandos.
Grêmio Estudantil, em 1985 por ato do poder legislativo, o funcionamento
dos Grêmios Estudantis ficou assegurado pela Lei 7.398, como entidade autônoma de
representação dos estudantes, entidade representativa de seus interesses com finalidades
educacionais, culturais, cívicas, sociais, Assembleia Escolar, espaço de participação
democrática de toda comunidade escolar.
O Grêmio é a organização dos estudantes na Escola. Deve ser resultado da
vontade dos próprios alunos. São eles que devem reconhecer a sua importância e que
devem definir o seu perfil. Os grêmios, organizados dessa forma, exercem papel
importante na formação do aluno, devendo ter uma dimensão social, cultural e também
política. É um espaço de construção de novas relações de poder dentro da Escola e tem por
finalidade favorecer o desenvolvimento da consciência crítica, da prática democrática, da
criatividade e da iniciativa.
4.19. Compreensão do papel da escola
A escola fundamentada na filosofia histórico-critica deve estar envolvida com
os saberes populares, proporcionando reflexão de sua condição humana, visando, segundo
Gadotti e Romão (2000) à superação da miséria e preparando-o para a autonomia,
socialização e sistematização de seus saberes
De acordo com Prais (1996) “a escola é a mediação significativa de
compreender o conhecimento como ponte para efetivação de um processo de
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transformação social.” Em complemento Paro (1998) comenta que
[...] a educação escolar concorre para a emancipação do indivíduo enquanto
cidadão partícipe de uma sociedade democrática (...) dá-lhe meios (...) para viver
bem e melhor no usufruto de bens culturais (...), então a gestão deve fazer-se de
modo a estar em plena coerência com esses objetivos. ( p.6)
Neste sentido, a escola deve promover o debate sobre a educação como
reprodução e/ou transformação social buscando o entendimento da ideologia embutida nos
conteúdos, métodos, currículos, enfim nas relações desenvolvidas em seu interior.
4.20. Compreensão da relação professor/aluno
Para sustentar a compreensão da relação professor/aluno recorre-se a Freire,
que salienta a importância do diálogo entre a comunidade escolar,
[...], o diálogo é uma exigência existencial. E, se ele é o encontro em que se
solidarizam o refletir e o agir de seus sujeitos endereçados ao mundo a ser
transformado e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar ideias de
um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples troca de ideias a serem
consumidas pelos permutantes. (FREIRE, 2005, p. 91, apud, LOPES, p. 5)
O diálogo faz parte das interações sociais, conforme Vygotsky, que assumi o
papel de articulador das intenções, interesses e valores entre docentes e discentes.
4.21. Compreensão de Conselho de Classe
Um dos momentos de reavaliarmos a forma como avaliamos é o Conselho de
Classe. Este é o momento e o espaço para uma avaliação de cunho pedagógico - educativo
da escola, feito pelos professores, também podendo haver a participação de alunos.
Como processo auxiliar da aprendizagem, o Conselho de Classe deve refletir a
ação pedagógica – educativa e não apenas se ater a notas ou problemas de determinados
alunos. Este é um espaço de reflexão pedagógica em que o professor e aluno se situam
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conscientemente no processo que juntos desenvolvem. Não é apenas um espaço
burocrático de se “entregar as notas dos alunos à secretaria”, sendo também o de
replanejamento das ações pedagógicas para a continuidade do trabalho.
4.22. Compreensão de estágio não obrigatório1
A inserção do estagio não obrigatório do projeto político pedagógico da escola
não pode contrapor-se a própria concepção de escola publica, ainda que o estágio seja uma
atividade que vise à preparação para o trabalho produtivo, conforme Lei 11788/2008. A
função social da escola vai para além do aprendizado de competências próprias da
atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para além da formação articulada as
necessidades do mercado de trabalho.
Conceber trabalho como princípio educativo, pressupõe oferecer subsídios, a
partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais, as quais
se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos
conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as
possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos
produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro
trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto
implica em ir para além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento,
necessário para se compreender o processo de produção em sua totalidade.
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta dimensão
contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do
trabalho mais autônoma, consciente e crítica.
1 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.
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Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno
estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua participação
nela de forma plena integrando as práticas ao conhecimento teórico que as sustentam.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações
desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,
relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir das
relações de trabalho.
4.23. Compreensão de Educação Integral
Ao conceber a educação integral deve-se fundamentá-la na interdisciplinaridade, que,
conforme Fazenda, “caracteriza-se por uma intensa reciprocidade nas trocas, visando a um
enriquecimento mútuo.” (FAZENDA, 2011, apud SEED,1012,p. 14).
Nesse aspecto, “a relação entre conteúdos e disciplinas precisam ser realizadas
de modo a superar a ‘formação fragmentária, positivista e metafísica do
educador’” (FRIGOTTO, 2008, p. 59). “Uma interdisciplinaridade com vistas a
novos questionamentos, novas buscas, enfim, para uma mudança na atitude de
compreender e entender” (FAZENDA, 2011, p. 84).( SEED, 2012,p. 14)
Desta forma há necessidade de reorganizar os tempos e espaços escolares
visando uma aprendizagem interdisciplinar significativa para os alunos contemplados.
A Educação Integral está fundamentada legalmente, entre outras, pelos art.
205,206 e 207 da Constituição Federal, na LDB 9394/96, com o artigo 34
Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo
menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo
progressivamente ampliado o período de permanência na escola.
§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em
tempo integral, a critério dos sistemas de ensino.
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4.24. Compreensão de pedagogo
O Pedagogo já teve diferentes funções e atribuições no decorrer da história; e
em muitos momentos tinha como principal função a fiscalização do trabalho dos
professores em sala de aula. Ainda nos anos 90, tinham formações diferenciadas nos meios
acadêmicos, sendo divididos entre orientador, supervisor e administrador escolar.
Cada um destes profissionais tinha funções específicas, como segue: o
orientador cuidava das funções ligadas aos alunos, como a orientação de pais e alunos,
indisciplina, dificuldades de aprendizagem, entre outros. O supervisor tratava das questões
ligadas diretamente aos professores e ao currículo. Já o administrador exercia funções
administrativas e diretivas.
Devido à necessidade do mercado, as funções do pedagogo sofreram mudanças
significativas, onde a escola pública passou a exigir um pedagogo unitário, com múltiplas
funções. E neste momento vários profissionais sentiram-se confusos e perdidos quanto ao
seu real papel; por muitas vezes o pedagogo passou a ser o tarefeiro, que atendia a tudo,
sem saber qual seria o sua função.
Os meios acadêmicos reformularam seu currículo para atender a nova demanda
de pedagogos exigida pelas escolas do século XXI; e mesmo assim, muitas instituições
ainda têm dúvidas quanto ao que seria importante na formação destes profissionais.
Nos dias atuais, após muitos estudos coletivos e formações continuadas, os
pedagogos já reconhecem suas funções e importância diante da organização do trabalho
pedagógico na escola; contudo, a diversidade de funções que lhe são atribuídas devido às
ocorrências conflituosas do cotidiano escolar, acaba ocupando a maior parte do tempo
destes profissionais, em detrimento de suas reais funções.
O pedagogo ocupa um amplo espaço na organização do trabalho pedagógico,
sendo um articulador no processo de formação cultural que se dá no interior da escola. Ele
é fundamental na organização das práticas pedagógicas e na efetivação das propostas;
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sendo mediador no processo ensino-aprendizagem, garantindo a consistência das ações
pedagógicas e administrativas.
5. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES
O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e da sociedade
está cada vez mais acentuado nos dias atuais e volta-se para a necessidade de se construir
uma escola que priorize a formação de cidadãos conscientes, atuantes, procurando assim,
realizar um trabalho diferenciado com alunos que apresentam dificuldades de rendimento
escolar, através de projetos de recuperação concomitante, do Projeto FICA, e de novas e
contínuas vivências educacionais.
O Colégio Dra. Zilda A. Neumann busca sensibilizar para a importância da
interação entre família, escola e educandos, iniciado um trabalho mais sistematizado. No
ano passado foram realizadas Reuniões de Pais para conversar com professores sobre seus
filhos uma vez por bimestre ou quando a equipe julgar necessário, palestras sobre temas
relevantes envolvendo a escola, família e sociedade, conversa individual entre a equipe
pedagógica e/ou professor e os responsáveis do aluno em casos individualizados. Dessa
forma oferecendo, além de conhecimento cientifico, um espaço escolar no qual a
comunidade escolar sinta prazer em participar, integrar e interagir, já apresentando
resultados relevantes.
Temos um colégio justo democrático, onde as tomadas de decisões e as ações são
realmente coletivas. Buscamos também a construção de um colégio que proporcione um
ensino de qualidade que contribua para a formação integral do aluno numa visão de ser-
agir e interagir na sociedade. Uma escola cidadã, formadora de indivíduos conscientes de
seus atos e de seu papel como interventor e construtor de uma nova sociedade. Um colégio
voltado para a interação com a comunidade, onde os alunos também se desenvolvem
através dos esportes, exposições de trabalhos, feiras de ciências, apresentações culturais e
artísticas, experiências de laboratório, interdisciplinaridade dos conteúdos e merenda
escolar abundante e com qualidade.
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Os estudos da História do Paraná e Cultura Afro-brasileira e Africana devem ser
contemplados em todas as disciplinas, conforme o plano de ensino previamente elaborado.
As temáticas: prevenção e uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação
ambiental, educação fiscal, enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente,
direito das crianças e adolescentes, educação tributária e educação ambiental serão
contemplados nos projetos, principalmente no Projeto Ciclo de Palestras e Maratona do
Conhecimento e também nas disciplinas ao longo do ano letivo.
Tendo em vista o contínuo processo de aquisição de conhecimento, também serão
ofertados momentos de reflexões pedagógicas voltadas para o aperfeiçoamento e/ou
atualização através de participação dos professores nos Simpósios, Grupos de Estudos,
Cursos de aperfeiçoamento, curso de formação e outras atividades.
Para o ano de 2016 a comunidade escolar priorizou cinco ações na busca de
soluções elencadas a seguir:
6- Devido as dificuldades apresentada no marco situacional no processo de avaliação
e de adaptação dos alunos de 6º ano do Ensino Fundamental(EF) e 1ª série do
Ensino Médio (EM), o Colégio propõe a migração da periodicidade de avaliação de
bimestral para trimestral;
7- Reorganização documental da periodicidade das avaliações, de bimestral para
trimestral;
8- Atendimento mais direto ao 6º ano do EF e 1ª série do EM, com encontros
avaliativos entre professores e equipe pedagógica, sobre o processo de ensino
aprendizagem;
9- Utilização de metodologias diferenciadas;
10- Acompanhamento pela Equipe Pedagógica, professores e pais/responsáveis no
processo de aprendizagem dos alunos aprovados por conselho de classe e retidos na
série.
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5.1 - PROJETOS
5..1.1 - NOME DO PROJETO: Maratona Do Conhecimento –
TEMA CENTRAL para 2016: A CIÊNCIA A SERVIÇO DA VIDA
JUSTIFICATIVA: A Maratona Do Conhecimento é um projeto desenvolvido no Colégio
desde 2011 como objetivo dinamizar o ensino, através da interdisciplinaridade tendo em
vista a superação do desinteresse do alunado diante do conhecimento para uma
aprendizagem significativa; integrar os alunos, buscando a troca de experiências, o
crescimento individual e coletivo, trabalhar os aspectos culturais, científicos, econômicos,
sociais e históricos do Brasil levando em consideração a sua diversidade. O projeto será
desenvolvido ao longo do ano letivo.
OBJETIVOS:
- Dinamizar o ensino, através da interdisciplinaridade tendo em vista uma aprendizagem
significativa;
- Integrar os alunos, buscando a troca de experiências, o crescimento individual e coletivo.
- Trabalhar os aspectos culturais, científicos, econômicos, sociais e históricos de
Guaratuba, levando em consideração a sua diversidade.
PÚBLICO: Alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, direção e equipe
pedagógica, professores e funcionários do Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: O projeto com duração do ano letivo.
CARGA HORÁRIA DESTINADA: 1H/A semanal
RESPONSÁVEL(eis): Direção e equipe pedagógica, professores e funcionários do
Colégio neste ano de 2016.
DISCIPLINA(s) ENVOLVIDA(s): Por ser um projeto interdisciplinar todas as
disciplinas estarão envolvidas.
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DESENVOLVIMENTO:
Ensino Fundamental: A equipe será cada turma.
- cada equipe terá dois ou três professores responsáveis. Os professores que fazem parte da
Comissão Organizadora não farão parte de nenhuma equipe, mas estarão disponíveis para
sanar eventuais dúvidas de todas as equipes.
- o valor da nota a ser atribuída no 2º e 3º trimestre, em cada disciplina é de 3,0 pontos.
Caso a equipe não consiga atingir a pontuação máxima, os alunos poderão realizar prova
individual sobre o que foi trabalhado como recupereação de estudos.
Constituirão etapas do Projeto:
2º trimestre:
- cada equipe deverá realizar uma pesquisa sobre o tema central, tendo como base a escola,
por exemplo, o que podemos fazer para diminuir a produção de lixo nas salas, e após
discussão e pesquisa, elaborar cartazes, panfletos, com suas sugestões e fazer apresentação
para as demais turmas.
As equipes também deverão estudar o conteúdo do trimestre para participar da prova de
perguntas e respostas.
- avaliação de recuperação – individual – questões objetivas e discursivas.
- as reuniões de equipe serão realizadas na 3ª aula, onde o professor do dia escolhe a aula
que quer utilizar.
- será reservado um dia para uma atividade recreativa e esportiva, valendo pontuação para
as equipes.
3º trimestre
A equipe deverá colocar em prática as sugestões para os problemas propostos.
Ensino Médio:
- 13 equipes formadas por alunos de cada turma e um professor responsável
- O valor da nota a ser atribuída no 2º e 3º trimestre, em cada disciplina é de 3,0 pontos.
Caso a equipe não consiga atingir a pontuação máxima, os alunos poderão realizar prova
individual sobre o que foi trabalhado como recuperação de estudos.
Constituirão etapas da Maratona:
2º trimestre:
- Cada equipe deverá elaborar um projeto de pesquisa sobre um tema livre (escolha da
equipe), de acordo com o modelo pré-determinado, levando em consideração as demais
etapas e entrega-lo à comissão até o dia 01/07. São critérios de avaliação: 0,2 ponto para
organização da equipe; 0,2 ponto para a estrutura do trabalho, 0,3 ponto para relevância do
tema e do projeto; 0,3 ponto para originalidade e 1,0 para o texto, totalizando 2,0 pontos.
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- A equipe deverá realizar avaliação de seus pares no dia 01/07, tendo como critérios:
frequência às reuniões: 0,3 ponto; domínio do tema: 0,3 ponto e participação efetiva das
atividades propostas: 0,4 ponto, totalizando 1,0 ponto.
- A equipe deverá escolher um relator que fará a cada reunião um diário, que será entregue
à Comissão ao final da reunião e que tanto professores como alunos podem ter acesso para
poderem se comunicar (se for o caso).
- Avaliação de Recuperação – individual – (questões objetivas e discursivas) – Valor 3,0
pontos.
3º trimestre
- A equipe deverá elaborar pesquisa de campo (se for o caso)
- A equipe deverá criar uma “Idéia Inovadora” e apresentar uma proposta de “Polít ica
Pública” para sanar o problema encontrado no projeto de pesquisa e um Protótipo a ser
apresentado na Mostra Científica - São critérios de avaliação: 0,2 ponto para organização
da equipe; 0,8 ponto para o trabalho escrito e 1,0 ponto para a exposição e explicação do
trabalho aos visitantes.
- A equipe deverá realizar avaliação de seus pares, tendo como critérios: frequência às
reuniões: 0,3 ponto; domínio do tema: 0,3 ponto e participação efetiva das atividades
propostas: 0,4 ponto, totalizando 1,0 ponto.
- Avaliação de Recuperação – individual – (questões objetivas e discursivas).
PESQUISA
“Pesquisa é um conjunto de ações, propostas para encontrar a solução de um problema,
que têm por base procedimentos racionais e sistemáticas. A pesquisa é realizada quando se
tem um problema e não se tem informações para solucioná-lo” (BOAS, 2007).
Etapas:
a) Elaboração do Projeto de Pesquisa:
TEORIA
Escolha do tema Procurando indicar a importância do tema.
Revisão da literatura O que já se sabe sobre o tema? Que autores e
conceitos irão fundamentar o trabalho.
Justificativa Argumentar, esclarecer, fundamentar porque o
trabalho é importante, tanto para a comunidade
escolar quanto para a sociedade.
Formulação do
problema
Visualizar um problema no cotidiano e buscar uma
solução ou resposta.
Determinação dos
objetivos
O que se pretende atingir com a realização do
trabalho de pesquisa.
Geral: o que se quer alcançar ao final do projeto
Específicos: quais as ações que se propõe executar
dentro de um determinado período de tempo.
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Metodologia Explicar detalhadamente como o trabalho será
desenvolvido, etapa por etapa, e quem participará
da pesquisa (população de Guaratuba, por
exemplo). Explicação sobre o tipo de pesquisa, os
procedimentos técnicos, as técnicas que serão
utilizadas e como os dados serão tabulados e
analisados. Informar também sobre possíveis
materiais que serão utilizados e a equipe
envolvida.
Organização de um
cronograma
Detalhamento do tempo a ser destinado a cada
etapa da pesquisa: data de início, data de
realização de cada fase e data da conclusão /
apresentação dos trabalhos.
Definição dos recursos Materiais, equipamentos para a pesquisa e coleta
de dados.
b) Execução
PRÁTICA Coleta de dados (entrevistas, visitas, questionários)
Organização dos dados (tabelas, gráficos)
Análise dos resultados
Conclusão
c) Apresentação dos resultados
- Trabalho escolar, painel, exposição na Mostra Cultural, Feira de Ciências e
Apresentação do Protótipo ou da Ideia Inovadora.
ORGANIZAÇÃO DE UM PROJETO
TÍTULO
1. INTRODUÇÃO
1.1.Problema de Pesquisa
1.2.Objetivos
1.3.Justificativa
2. REVISÃO DE LITERATURA
3. METODOLOGIA
4. RECURSOS
5. CRONOGRAMA
6. REFERÊNCIAS
AVALIAÇÃO: O projeto será avaliado em seu decorrer, através do desenvolvimento das
atividades propostas.
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5.1. 2- NOME DO PROJETO: Arte e Cultura - Teatro
JUSTIFICATIVA: A atividade Complementar Curricular em Contraturno Arte e Cultura
- Teatro oportunizará ao aluno ampliar seus conhecimentos históricos/sociologicos, a partir
de algumas ideias básicas dos principais teóricos desta ciência, tais como Auguste Comte,
Émile Durkheim, Max Weber, Karl Marx e Engels, Euclides da Cunha, Gilberto Freyre,
Florestan Fernandes e Sergio Buarque de Hollanda, além de aprender algumas noções
básicas de teatro.
Visa enriquecer seu currículo escolar com uma atividade que será desenvolvida até
o final deste ano letivo, despertando assim, o interesse pelo conhecimento, sua criatividade
no processo de montagem de uma peça teatral e descoberta de seu potencial artístico, não
somente para atuação mas também para os demais elementos que compõem a produção
teatral, como direção, criação de figurino, cenário e sonoplastia. Este projeto colaborará
com superação das dificuldades na aprendizagem e desinteresse dos alunos diante do
conhecimento.
Além disso, a Sociologia, como ciência, nos oferece elementos para nos voltarmos,
o tempo todo para os problemas que o homem enfrenta no seu dia-a-dia em sociedade. Seu
campo teórico possibilita a compreensão de fenômenos que fazem parte da prática social
do educando, ajudando-o a questionar sobre a sociedade e a interpretar os fenômenos
sociais, tais como, a desigualdade social, a pobreza, a violência, os movimentos sociais, o
racismo.
Assim, no contraturno, durante o desenvolvimento das atividades, serão retomados
e aprofundados conceitos sociológicos para provocar o aluno a relacionar a teoria com o
vivido, a rever conhecimentos prévios e a reconstruir saberes, principalmente durante o
processo de composição de personagens e elaboração de peças teatrais. Desta forma, a
Sociologia contribuirá para o desenvolvimento intelectual e pessoal do aluno, ampliando
sua visão de mundo, tornando-o mais consciente do seu papel social.
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Da mesma forma que na disciplina curricular, durante o desenvolvimento da
Atividade Complementar pretende-se trabalhar a Sociologia a partir dos princípios da
Sociologia crítica, para despertar no educando a “imaginação sociológica”, proposta por
Wright Mills. Mas diferente do que será desenvolvido em sala de aula no período da
manhã, pretende-se encaminhar as atividades no contraturno por meio do teatro, uma vez
que possibilita o desenvolvimento da criatividade, socialização, memorização e a
coordenação do educando. Além disso, o educando terá a oportunidade de se colocar no
lugar de outros, experimentando o mundo e os conceitos sociológicos, sem correr riscos.
Segundo Neves e Santiago (2010,p.14),
Entre as artes, o teatro é, por excelência, a que exige a presença da pessoa de forma
completa: o corpo, a fala, o raciocínio e a emoção. O teatro tem como fundamento a
experiência de vida: ideias, conhecimentos e sentimentos (os aspectos cognitivos e
subjetivos). Sua ação consiste na ordenação desses conteúdos individuais e grupais e seu
ensino ou exercício se faz através da encenação, da contemplação e da vivência dos jogos
teatrais.
Por tudo isso se justifica a relação entre Sociologia e Teatro neste Projeto e a sua
execução.
PÚBLICO: alunos do Ensino Médio
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: ano letivo de 2016/17
CARGA HORÁRIA DESTINADA: quatro (4) horas semanais
RESPONSÁVEL(eis): Prof.ª Sandra Mara de Andrade Bueno
DISCIPLINA(s) ENVOLVIDA(s): Sociologia, Arte, Literatura, História, Filosofia, numa
perspectiva interdisciplinar
DESENVOLVIMENTO: Para atender os objetivos propostos na Proposta Pedagógica
Curricular de Sociologia, pretende-se trabalhar esta disciplina a partir dos princípios da
Sociologia crítica proposta pelo sociólogo norte-americano Charles Wright Mills (1916-
1962). As DCEs destacam que Mills, influenciado pela teoria de Marx acerca do real,
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estabelece a crítica como base de seu questionamento sociológico e entende o
conhecimento como um instrumento prático de mudanças políticas. Defende que é preciso
despertar na sociedade o que denomina de A imaginação sociológica [1959], responsável
por levar o indivíduo a estabelecer uma relação entre sua biografia pessoal e o que acontece
na sociedade de seu tempo.(p.68)
Mills defende ainda que a Sociologia crítica procura colher da sociedade os
elementos de não racionalidade presentes nas sociedades capitalistas e é capaz de observar
dialeticamente a realidade em seus movimentos contraditórios e paradoxais.
Para vivenciar os conceitos sociológicos as atividades serão encaminhadas através
da encenação, da contemplação e dos jogos teatrais, sendo os jogos aqui tendo o
significado educativo atribuído por Jean-Jacques Rousseau que ressaltava que “o valor do
jogo ia bem além da simples distração, significando implicações políticas e morais e assim
contribuindo para a educação do ser humano em sua plenitude” (Neves e Santiago,
2010,p.44). E resgatando diferentes pensadores, filósofos, pedagogos e educadores, as
autoras demonstram a importância do jogo como método educativo:
● para o adolescente, é um meio de projeção de um ideal de vida e conduta;
● é um espaço para o exercício das emoções inibidoras pela e para a vida em
sociedade;
● o jogo projeta para o exterior o que o sujeito sente no íntimo;
● é o melhor caminho de iniciação ao prazer estético, à descoberta da
individualidade e à meditação pessoal;
● estimula as múltiplas inteligências do educando;
● para a teoria sócio-histórica de Vygotsky, o jogo atua na zona de desenvolvimento
proximal, uma vez que significa um desafio e praticado coletivamente para
estimular as funções cognitivas e de representação.
O jogo teatral define-se como explicitamente para observadores (pressupõe a
existência de uma platéia). Para tal, o grupo se divide em equipes que se alternam entre
jogadores (atores) e observadores (platéia). Isto inclui o acordo grupal, a realidade a ser
jogada, estabelecida entre os atores e a plateia, e a estrutura do jogo, geralmente
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determinada pelos aspectos onde (o ambiente em que se passa a ação), quem (os
personagens) e o quê (as ações dos personagens).
Segundo Olga Garcia Reverbel (2009,p.22) jogos teatrais são atividades de
expressão para possibilitar aos alunos descobertas de si próprios, do outro e do mundo que
os rodeia pois
As atividades de expressão são jogos dramáticos, musicais ou plásticos que dão ao aluno
um meio de exteriorizar, pelo movimento e pela voz, seus sentimentos mais profundos e suas observações pessoais. O objetivo básico da atividade é ampliar e orientar as
possibilidades de expressão do aluno.
Ao longo das Atividades serão realizadas as seguintes atividades de expressão:
relacionamento, espontaneidade, imaginação, observação e percepção.
Além disso serão proporcionados momentos para teorizar, sentir e perceber e para o
trabalho artístico, proporcionados exercícios de relaxamento, aquecimento e com os
elementos formais do teatro tais como personagem, expressão vocal, gestual, corporal e
facial, improvisações e transposição de texto literário para texto dramático, pequenas
encenações construídas pelos alunos; análise das diferentes formas de representação na
televisão e no cinema, tais como: plano de imagens, formas de expressão dos personagens,
cenografia e sonoplastia (sentir e perceber); leituras de contos, lendas, cantigas populares,
literatura brasileira, de fotografias, pinturas, charges os quais contêm temas sobre situações
relevantes do ser humano em sua relação consigo e com o outro.
AVALIAÇÃO: a avaliação acontecerá no processo através de auto avaliação e a de grupo
no final de cada atividade.
5.1.3- NOME DO PROJETO: Atividade Complementar Curricular em
Contraturno – Esporte e Lazer
OBJETIVOS: - oportunizar a vivência do esporte de maneira lúdica e agradável;
- proporcionar a análise do esporte como forma de lazer e profissão;
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- aprimorar as habilidades físicas no que se refere a técnica no jogo;
- criar condições de análise tática de jogo;
- incentivar a prática de atividades físicas como forma de lazer e cuidados com a saúde;
- proporcionar uma análise do esporte em sua essência, respeitar regras, os adversários, os
companheiros e arbitragem;
- analisar as capacidades corporais entendendo-as para utilizá-las durante a prática.
PÚBLICO: alunos do Ensino Fundamental
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: ano letivo de 2016
CARGA HORÁRIA DESTINADA: quatro (4) horas semanais
RESPONSÁVEL(eis): Prof.ª Michele Strassburger
DISCIPLINA(s) ENVOLVIDA(s): Educação Física
DESENVOLVIMENTO: Em primeiro momento será realizado atividades práticas para
análise do conhecimento prévio do aluno. Também se realizará conversas sobre o esporte
para elencar esses conecimentos.
A partir desse levantamento será elaborado as aulas práticas sistematizadas para
aprimoramento do conhecimento corporal e intelectual.
Mais tarde será introduzido atividades práticas de inovação e acréscimo no
conhecimento do aluno.
Na sequencia será organizado mini torneios onde os alunos participarão e
organizarão.
Após aos jogos, se partirá para assistirem aos vídeos de jogadas e análises táticas e
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técnicas de jogos.
Por fim pesquisas de vida profissional de atletas e formação de clubes.
AVALIAÇÃO: A avaliação através das observações do envovlvimento nas atividades,
desenvolvimento e aplicabilidade do conhecimento.
5.1.4- NOME DO PROJETO: Semana de integração família e escola
JUSTIFICATIVA: No intuito de oportunizar um momento de integração família/escola o
Colégio propõe esta semana para que os familiares estejam presentes com atividades
diferenciadas assim conhecendo melhor o trabalho escolar, bem como oferecendo
informações e formação em diferentes assuntos de interesse coletivo. Desta forma
proporcionar uma relação de corresponsabilidade na educação e formação dos pré e
adolescentes que nos confiaram.
PÚBLICO: pais e/ou responsáveis dos alunos do Colégio
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 19 a 23 de setembro de 2016
CARGA HORÁRIA DESTINADA: 24 horas/aula
RESPONSÁVEL(eis): professores, equipe pedagógica e direção
DISCIPLINA(s) ENVOLVIDA(s): todas
DESENVOLVIMENTO: para esta semana serão preparados eventos como: palestras,
cinemas, coquetéis, jantares, gincana, debates, Mostra de Ciências com os trabalhos
desenvolvidos durante a Maratona do Conhecimento, que neste ano tem como temática a;
A CIÊNCIA A SERVIÇO DA VIDA. - Debates de opiniões e possíveis sugestões para o
melhor rendimento escolar, bem como, também será realizada a revitalização das salas de
aula e corredores, onde os alunos poderão fazer pinturas, painéis, etc. Também será feito o
jardim na entrada da escola e horta suspensa.
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AVALIAÇÃO: a avaliação acontecerá a medida que a semana for ocorrendo e da
participação dos pais/responsáveis.
5.1.5 - NOME DO PROJETO: Aprofundamento de estudos
JUSTIFICATIVA: Pensando que os alunos do 3º ano do Ensino Médio estão se
preparando para participarem das avaliações do ENEM e vestibulares, com interesse em
participarem destes concursos, os professores disponibilizaram alguns momento de estudo
com estes alunos, visando prepará-los para tais eventos, proporcionando a ampliação dos
conteúdos básicos das disciplinas, oportunizando a interação comunidade/escola e o
desenvolvimento do conhecimento.
PÚBLICO: alunos do 3º ano do ensino médio
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: ano letivo de 2015
CARGA HORÁRIA DESTINADA: de acordo com a disponibilidade do professor
voluntário
RESPONSÁVEL(eis): Equipe pedagógica, direção e professores
DISCIPLINA(s) ENVOLVIDA(s): todas
DESENVOLVIMENTO: Serão ministradas aulas, em contra turno, das diferentes
disciplinas onde apresente professores voluntários, com utilização de materiais
diversificados e conteúdos básicos para o Ensino Médio.
AVALIAÇÃO: a avaliação acontecerá mediante o interesse e participação às aulas.
5.1.6 - NOME DO PROJETO: Desfile patriótico em 29 de abril
JUSTIFICATIVA: O colegiado organizou atividades diferenciadas que possam
desenvolver uma maior interação entre professores/alunos/equipe pedagógica e direção,
bem como entre os turnos, para desfilarem no dia 29 de abril, prestigiando o aniversário da
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cidade numa expressão de cidadania e patriotismo.
Toda a comunidade educativa envolve-se neste evento e considerando o trabalho de
todos no feriado estabeleceu se como recesso o próximo dia letivo em substituição ao dia
29 de abril trabalhado.
PÚBLICO: toda comunidade escolar
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 29 de abril
CARGA HORÁRIA DESTINADA: 8h
RESPONSÁVEL(eis): Professores, equipe pedagógica e direção
DISCIPLINA(s) ENVOLVIDA(s): todas
DESENVOLVIMENTO: Durante os meses de março e abril, professores, equipe
pedagógica, direção e alunos se organizam para o desfile patriotico em comemoração ao
aniversário do município, preparando pelotões apresentando projetos, atividades, cursos
oferecido pela instituição.
No feriado municipal, professores, equipe pedagógica, direção e alunos participam
da comemoração do aniversário, desde a alvorada com o hasteamento das bandeiras:
municipal, estadual e nacional; do desfile comemorativo e demais atividades desenvolvida
no município.
AVALIAÇÃO: Esta acontecerá durante o processo com a participação ativa dos
educadores e educandos.
5.1.7 NOME DO PROJETO: Ondas Sonoras
INTRODUÇÃO: Foi pensando sobre a formação dos alunos do Colégio Estadual Zilda
Arns Neumann, que proponho por meio deste projeto criar um curso de Prática Musical
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para os estudantes do ensino fundamental do período vespertino como alternativa de
atividade complementar no contra turno, contribuindo desta forma com a formação
cultural, artística, intelectual e individual dos alunos, aproveitando o espaço escolar e o
tempo disponível dos interessados.
JUSTIFICATIVA: A música é considerada uma das manifestações artísticas e culturais
com maior popularidade da humanidade. Assim, consideramos importante oportunizar o
aprendizado musical como forma de desenvolvimento intelectual e cognitivo dos
indivíduos, contribuindo desta maneira para a formação dos estudantes do Colégio Zilda
Arns. Logo, esperamos através deste projeto promover o crescimento educacional na
escola.
OBJETIVO GERAL: - Oportunizar a Prática Musical na escola
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: - Conhecer a história da música e alguns instrumentos
musicais
- Aprender a tocar um instrumento
- Aprender a cantar
PÚBLICO: alunos do Ensino Fundamental
PERÍODO: ano letivo de 2016
CARGA HORÁRIA: 4h/a
RESPONSÁVEL: Prof. Adélio Coelho Barros
METODOLOGIA: Através de aulas teóricas e práticas ensinaremos sobre a história da
música e sobre o funcionamento dos instrumentos musicais, bem como sobre as técnicas
de execução dos mesmos. Assim, os estudantes terão a possibilidade de aprender os passos
iniciais para tocar e cantar músicas de diversos gêneros.
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DESENVOLVIMENTO
Nome do Projeto: Ondas Sonoras
Nome do curso: Prática Musical I
Duração: 2 (dois) meses (bimestral)
Número de vagas: 15 alunos
Instrumentos: Violão, Guitarra, Baixo, Harmônica (Gaita de Boca) e Percussão
Horário: Quarta-feira das 8:00h as 11:00h
Obs: Os alunos deverão trazer os seus próprios instrumentos musicais.
RECURSOS: Para a realização do curso serão necessários os seguintes materiais:
- Sala apropriada para a realização das aulas
- Caixas de som
- Microfones
- Cabos
- Afinadores
- Instrumentos musicais
5.1.8 - NOME DO PROJETO: Matemática Básica
JUSTIFICATIVA: Tendo em vista a dificuldade encontrada por alguns alunos das 1ª
séries do Ensino Médio em conteúdos de matemática básica, pela quantidade de aulas no
período regular (3 aulas semanais) e a grande quantidade de conteúdos para serem
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trabalhados é que sentimos a necessidade de um trabalho paralelo, em contra turno,
facultativo para sanar tais dúvidas e levar os alunos ao aprendizado necessário no Ensino
Médio.
PÚBLICO: Alunos das primeiras séries do Ensino Médio
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: De março a novembro. Todas as quartas-feiras das 15h
às 17h, durante o ano letivo.
CARGA HORÁRIA DESTINADA: 2 horas semanais
RESPONSÁVEL: Paulina Jagher Muniz
DISCIPLINA(s) ENVOLVIDA(s): Matemática
DESENVOLVIMENTO: Os alunos são convidados a vir à escola, participar do projeto.
Trazem as dúvidas dos conteúdos de sala de sala, que são sanados através de explicação
com recursos e situações diferentes das trabalhadas em sala de aula. A cada aula também
são propostas atividades lúdicas, através de jogos de tabuleiro, baralhos, atividades
concretas, jogos no laboratório de informática para trabalhar conteúdos básicos como:
operações fundamentais, porcentagem, regra de três, operações nos diferentes conjuntos
numéricos, equações, sistemas, situações problema.
AVALIAÇÃO: Em cada aula e também na melhoria da aprendizagem na série regular.
5.1.9 NOME DO PROJETO: Cultivando O Jardim Da Vida
JUSTIFICATIVA: Este trabalho será parte dos resultados alcançados durante 07 meses
do ano de dois mil e dezesseis no Colégio Estadual Drª Zilda Arns Neumann,na realização
do Projeto Jardim na Escola, desenvolvido como Prática de alunos do mesmo colégio.
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Desde o início do mês de maio do ano letivo foi dada a oportunidade de realizar
um projeto pedagógico na escola em que atuam os autores deste trabalho, para
desempenharem juntamente com os alunos do Colégio trabalhos práticos.
Tal oportunidade agora aproveitada e divulgada visa o aperfeiçoamento e o
desenvolvimento do aluno para um melhor entendimento do seu ambiente de estudo e o
fazer educativo como aluno do ensino fundamental e ensino médio.
Através deste texto, será possível conhecer um pouco sobre o desenvolvimento
deste projeto que ainda esta em andamento e tem previsão de conclusão no mês de
dezembro do ano corrente e vem dividido nos seguintes temas:
A aprendizagem dos alunos, onde elencamos os objetivos e ideais alcançados.
Em seguida, A jardinagem na escola, discorrendo sobre a importância de se
trabalhar com o cultivo de jardins na escola.
Após, abordamos a Metodologia, a forma como foi e esta sendo desenvolvido
este projeto, e por fim, a conclusão parcial. Trata-se de um projeto piloto que tende a ser
implementado no completamente no ano de 2016.
PÚBLICO: Estudantes do colégio
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 2016/17
CARGA HORÁRIA: Semanalmente
RESPONSÁVÉIS: Grêmio Estudantil Colégio Estadual Drª Zilda Arns Neumann-
CEZAN
Rafaela Zuconeli - Thais Elisa Pacheco - Pollyane Markol - Isabelle Batista-Rodrigo
Augusto-João Pedro - Cintia Izidro-Luiz da Silva Neto-Larissa Natus, Leticia Moura -Rai
Aleco- Eros Henrique - Taynara Maisa, Estephany Gomes- Evelyn Costa
DESENVOLVIMENTO: A jardinagem na escola
A jardinagem na escola se torna um importante mecanismo educativo para o
trabalho em grupo com os alunos, para a disseminação de conceitos de democracia,
ecologia, o fazer sustentável, preservação da limpeza dentre outros assuntos aqui
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elencados, e ainda, para manter os alunos conectados com o fazer da escola um lugar
bonito e organizado, perfumado e colorido.
Através de projetos como estes o ambiente escolar ganha mais vida, e outra visão
do fazer pedagógico quando alinhado com os temas: trabalho em equipe, educação
ambiental e preservação ao meio ambiente.
Propomos com esta perspectiva, demonstrar aos alunos que manter a escola
repleta de flores e plantas bem regadas, bem organizadas e cuidadas, é também uma forma
de preservar a escola, preservar a harmonia do ambiente e o companheirismo no fazer
jardinagem em grupo com os colegas
Desta forma, comparamos dia a dia e apresentamos aos alunos a nossa vida
como um jardim que estamos a preparar, parafraseando que podemos compara-las a um
jardim, e assim como devemos trata-las, devemos também fazer em nossas vidas, temos
que preparar a nossa casa, misturar a nossos sonhos com alegrias, retirar as tristezas e as
decepções, regar com amor a cada dia e logo a veremos florescer, e assim temos que cuida-
la sem esquecer-se de manter as coisas boas e compartilha-las com as demais pessoas que
vivem ao nosso redor.
Ensinamos que tratar de um jardim de plantas e flores é uma forma de
descarregar nossa alma de amarguras, de tristezas, de estresse e mostrar como temos um
Deus tão bom, que enche nossos olhos de beleza, cheiros e ânimos para um novo florescer
a cada dia, a cada manhã.
A aprendizagem dos alunos
O presente projeto procurou instigar nos alunos o desejo de sustentabilidade em
suas ações na escola e em suas casas, a partir do desenvolvimento deste jardim escolar com
materiais reciclados, mas com o desejo de vê-los ampliarem esta visão em outros setores
de suas vidas.
Entendemos que com o pensar a ação futura de forma democrática é que se inicia
a democracia, ou seja, ao criar mecanismos para que a criança corresponda aos interesses
da ampla maioria da população, pela reforma ou pela ruptura de ideias, conseguiremos
formar decisões sobre o futuro que sejam sempre decisões compartilhadas com a
sociedade.
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Será abordado o tema “A importância das plantas nas nossas vidas” através de
diálogos durante a realização do projeto que se deu dia a dia.
Os objetivos propostos neste projeto foram desenvolvidos com base nos trabalhos
de (GONÇALVES, 2011) e (DALBEM e FABRIS, 2011), “explorando o desenvolvimento
de formas lúdicas e também envolver os sentidos das crianças” (DALBEM e FABRIS,
2011, p 3), visão esta que nos foi sugerida por professores e gestores da Unidade Escolar
onde se desenvolve o projeto.
Objetivos:
· Envolver alunos e funcionários nas questões ambientais;
· Incentivar os atores a participação cidadã na defesa do meio ambiente local;
· Melhorar o ambiente escolar usando de maneira criativa o lixo (neste caso os
pneus).
Ao buscarmos os objetivos propostos neste trabalho, às crianças aprenderão a
dar mais valor às plantas que nos cercam, ao meio ambiente de uma forma geral,
aprenderão a plantar e a cultivar pequenos e simples jardins desde o preparo da terra.
Aprenderão também a desenvolver altitudes mais ecológicas no trato de
materiais que antes iriam para o lixo, inclusive com menções de ideais de
reaproveitamento de pneus e latas de tintas para a produção de hortaliças em suas
residências.
Durante o desenvolvimento deste trabalho, as crianças aprenderão ainda a dar
mais valor na higiene e limpeza do meio em que vivem,sensibilizando-os para a
problemática da poluição no entorno da escola e de suas casas (em alguns casos), a evitar
poluir a rua onde moram, e se tratando das tarefas realizadas me grupos aprenderam a dar
valor ao trabalho em conjunto, a dividir tarefas e a respeitar as ideias dos colegas.
Metodologia
Este projeto nasce a partir de uma parceria com a direção da escola, com a tal
iniciativa serviu de ponta pé inicial para o desenvolvimento deste trabalho que visa
transformar os espaços existentes na escola, em um local mais agradável e acolhedor.
A execução se dará com os alunos do CE Drª Zilda Arns Neuman e com os
autores deste projeto, o trabalho foi apoiado pela direção do colégio.Os materiais
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necessários como: terra preta, pneus, pá de plantio,adubo, regador, mudas de algumas
flores e plantas, e outros, serão arrecadados com os alunos através de gincana.
O trabalho será realizado no período matutino por alunos do Ensino Médio e
pelos alunos do Grêmio Estudantil, com ajuda dos alunos do período vespertino (Ensino
Fundamental) que se responsabilizaram por regar o jardim.
Acabamentos no plantio do projeto piloto Tal participação será idealizada no
projeto como forma de se cultivar a cultura do trabalho em grupo e da preservação do meio
ambiente. "a cultura precisa ser capaz de produzir significados, provocar sentimentos
individuais e coletivos, criar disposições à ação e estabelecer formas de experiência
coletiva da vida e de reflexões sobre seu valor. A cultura é um processo de construção
social da história de vida das pessoas, das sociedades dos povos e até mesmo das nações."
(BRANDÃO,p. 85).
Conforme visto acima, a cultura é um processo, uma construção social e como
servidores da educação, acreditamos poder ajudar nesta construção que é constantemente
realizada no ambiente escolar.importante relatar a participação dos alunos em ações como
a tarefa de decidir sobre a localização das plantas no colégio.
“Pensar a proposta de educação escolar na perspectiva que esse pensar é de
todos, envolve os segmentos que constituem a comunidade escolar – alunos, pais e
responsáveis pelo aluno/a, servidores administrativos e professores - é instituir uma
política plural no pensar o processo educativo, é criar um espaço compartilhado por todos
na prática social da escola, é possibilitar a vivência do democratizar a democracia. (...)”
(JARDIM, 2015, p. 01)
Conclusão
Este projeto esta em andamento e continuará ate o fim do ano letivo de 2016. No
entanto, observamos que, através do contato com a terra, no preparo dos canteiros, no
cuidar da natureza, do meio ambiente, e principalmente no diálogo corrente entre
profissionais e alunos durante as atividades, o encanto com as sementes que brotam e a
prática diária do cuidado do jardim (regar e limpa), tem despertado o exercício da
paciência e perseverança nos alunos.Percebemos que os alunos participantes estarão
aprendendo a trabalhar em conjunto, a perceber o meio ao seu redor de uma forma mais
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sensível,ecológica e sustentável, enquanto que a natureza os brinda com a transformação
de pequenas sementes ou mudas de plantas e flores coloridas e viçosas.
Esperamos ainda que estas vivências possam transformar não só os pequenos
espaços da escola, mas também suas vidas em cantos de muito encanto e
aprendizagem para todos os alunos, independente da idade.
5.1.10 NOME DO PROJETO: CULTURA MEXICANA
JUSTIFICATIVA: O referido projeto tem relevância no sentido de que o aluno seja
motivado a conhecer melhor, e respeite a cultura de outro país, neste caso o México. Ao se
basear em estudos sobre a cultura indígena “Mayas”, suas tradições passadas de pai para
filho, língua, artesanato, comidas e outros tantos aspectos culturais. É também pertinente
ressaltar a situação do índio hoje no México, traçar um paralelo com o nosso indígena sua
situação no Brasil.
PÚBLICO: Todos os alunos P1 e P2 do curso de Espanhol CELEM
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 2 Semestre /2016
RESPONSÁVEL: Prof. Gláucia Marina Cremasco
DISCIPLINA ENVOLVIDA: Espanhol
DESENVOLVIMENTO: São levados para sala de aula vídeos atuais sobre o México,
apresentando o país, abordando diversos aspectos: economia, saúde, educação, sistema de
governo dentre outros.
Alunos buscam através de pesquisas sobre como este país foi colonizado –Espanha
Que povo vivia ali: Mayas ( índios)
Aspectos da cultura Maya que são preservados até hoje; tradições, artesanatos etc.
Todas as pesquisas são trazidas para sala, onde em um seminário são trocadas as
informações.
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Produção de texto escrito sobre os assuntos abordados, em espanhol.
Filme “Fiesta em el cielo”- alunos assistem com áudio e legenda em espanhol
como exercício auditivo, debatem sobre o tema central “a morte”- forma como os
mexicanos tratam o assunto.
São feitos grupos de alunos, temas são sorteados como por exemplo:
Comida mexicana;
Costumes;
Ornamentos;
Caveira mexicana;
Música;
Danças;
Vestimenta:
Cada grupo busca o máximo de informações sobre o seu tema e desenvolvem
trabalhos que vão desde lembrancinhas , receitas e confecção dos pratos e bebidas
mexicanas seleção de músicas de grupos tradicionais do México, produção de
todos os enfeites condizentes com as pesquisas da tradição mexicana para serem
colocados na sala no dia marcado para a festa. As roupas também são produzidas
pelos alunos, e as maquiagens de caveira, sempre com base em suas pesquisas.
Além das atividades descritas todos os grupos devem produzir uma apresentação de
dança, coreografada por eles que podem ser tradicionais ou contemporâneas, porem
devem ser mexicanas.
No inicio do mês de novembro acontece a Fiesta Mexicana ou Fiesta de los
muertos, Acontece nas dependências do Colégio Dra. Zilda Arns.
São convidados os professores do colégio assim como os alunos do curso regular
ensino fundamental e médio .
AVALIAÇÃO:
Os alunos serão avaliados em todo o processo de pesquisa, seminário: oralidade
produção textual:escrita, debates realizados , produção dos materiais em sala e por equipes
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onde será observada a capacidade de trabalho em grupo. Também ao final do projeto os
alunos fazem sua auto avaliação. A avaliação é somativa e cumulativa, todos terão direito
a recuperação paralela durante o período do projeto.
5.2. FORMA DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO E O SEU REGISTRO
A avaliação atende o disposto na deliberação 007/99 CEE, bem como, o
estabelecido na resolução 3794/04 qual estabelece a média 6,0 (seis vírgula zero) para
aprovação. O processo avaliativo está voltado para o desenvolvimento integral do
indivíduo, numa visão de educação que parte do senso comum à consciência científica,
comprometendo-se prioritariamente com a construção do conhecimento, respeitando o ser
humano com suas diferenças, limitações, possibilidades sociais e individuais. Baseia-se nos
conhecimentos historicamente acumulados e na pesquisa, incentivando o aluno a buscar
conhecimentos múltiplos necessários para o seu desenvolvimento integral, como para a
sua participação na transformação social.
A avaliação deverá ser constante, tendo caráter diagnóstico, processual e
contínuo, sendo parte integrante do processo, a mesma deverá ser efetuada de formas
diversificadas. Os professores têm autonomia na atribuição de critérios e valores
concedidos às avaliações, uma vez que os instrumentos utilizados devem ser relacionados
aos trabalhos diários desenvolvidos com os alunos, tais como: Avaliações escritas
individualizadas ou em grupo, avaliações orais, seminários, trabalhos, pesquisas,
compreensão e produção de textos individuais ou coletivos, atividades desenvolvidas em
sala de aula ou extra classe e outra ações pedagógicas.
Durante dos primeiros meses do ano de 2016, foi realizado reuniões com os
professores, alunos (Grêmio Estudantil), pais, os colegiados APFM e Conselho Escolar
para discução e aprovação da trimestralidade, levandando as necessidades educacionais, os
pontos positivos e negativos
A avaliação será a somativa de todas as atividades efetuadas durante o
trimestre, sendo que esta soma deverá atingir os 10,0 (dez vírgula zero) pontos;
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O professor não poderá ficar restrito apenas a um instrumento de avaliação no
decorrer do trimestre, deverá desenvolver no mínimo três instrumentos diferenciados de
avaliação;
Baseado no resultado obtido nas avaliações, o professor efetua a recuperação
concomitante, embasado nos conteúdos ministrados diariamente, desta forma recuperando
os conteúdos bem como o rendimento escolar, substituindo a avaliação anterior, e
assegurando a nota de maior rendimento.
Os critérios utilizados na avaliação deverão ser democráticos, levando em
conta as características de cada aluno, o perfil da turma em que o aluno está inserido e as
condições em que o processo de ensino e aprendizagem ocorre. Consequentemente, a nota
é um registro formal, sendo importante o professor considerar todo o processo avaliativo,
observando os critérios preestabelecidos.
- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Os critérios decorrem dos objetivos pré-estabelecidos aos conteúdos, então,
cabe ao professor definir os critérios que serão utilizados para avaliar o conhecimento do
aluno. Cada professor, ao elaborar o plano de trabalho docente (PTD) trimestral definirá os
critérios que utilizará ao longo do período letivo. Segundo Batista (2008) é essencial
definir os conteúdos, o objetivo, a forma de sistematização para depois definir os
instrumentos e critérios de avaliação que serão utilizados.
- FORMAS DE REGISTROS AVALIATIVOS
Os registros avaliativos utilizados por todos os professores que atuam no
colégio são em forma numérica.
- PERIODICIDADE DE REGISTROS AVALIATIVOS
A periodicidade de registro das avaliações ocorre sempre que o professor
efetuar atividades direcionadas à servir de instrumento avaliativo. Poderá ocorrer
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diariamente por ser diagnóstica e trimestralmente, a partir de 2017, por ser cumulativa.
Para a migração da periodicidade dos registros avaliativos foi percorrido um
caminho extenso, iniciando com discussão entre os docentes sobre os resultados
avaliativos, principalmente do primeiro bimestre (quando da forma bimestral); discussão
com alunos e pais em relação aos pontos positivos da mudança da periodicidade de
bimestral para trimestral; assembleia de aprovação com a comunidade escolar ( alunos do
Ensino Médio, Pais e/ou responsáveis, docentes, funcionários, APMF, Grêmio Estudantil,
Conselho Escolar); elaboração da documentação necessária para os tramites legais,
entregues até dia 30 de junho de 2016 (Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico,
Proposta Pedagógica Curricular, Planos de Trabalho Docente). Assim realizado.
5.3. Procedimentos de intervenção didática
Abaixo segue encaminhamentos de intervenção pedagógica que o Colégio
Estadual Drª Zilda Arns Neumann utiliza com apoio da equipe pedagógica, docente e
diretiva.
5.3.1. Procedimentos de intervenção didática: recuperação de estudos
A realização da recuperação concomitante de estudos fica estabelecida como
um processo no qual o professor aborda os conteúdos com aproveitamento escolar
insuficiente, articulando-os ao andamento dos estudos do dia-a-dia. Dando continuidade
com metodologias alternativas que provoquem o aluno a refletir sobre os conceitos e
noções em construção e elaboração. Todas as ações realizadas pelo professor para
recuperação dos conteúdos não assimilados devem ser registradas pelo professor no livro
diário de classe.
Todo aluno tem direito de participar da recuperação, inclusive aqueles, cuja
média for superior a 6,0 (seis vírgula zero), por esse motivo não podemos parar com os
conteúdos para revê-los, mas sim, articular os conteúdos vistos e não incorporados por
alguns, com os novos.
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5.3.2. Procedimentos de intervenção didática: conselho de classe
O Conselho de Classe neste estabelecimento de ensino tem três momentos:
Primeiro momento: A secretaria faz o levantamento das faltas e notas,
destacando por turma os alunos que estão apresentando um desempenho abaixo do
esperado ou que tenha excesso de faltas.
Segundo momento: Em posse do levantamento da secretaria; a equipe
pedagógica do estabelecimento faz um “ pré – conselho “ com professores e com alunos,
em cada uma das turmas. Fazendo um levantamento de dados para ser levado ao Conselho
de Classe, dos motivos pelos quais estes faltaram ou obtiveram um rendimento abaixo do
esperado.
Terceiro momento: A realização do Conselho de classe. O Conselho de
Classe conta com a presença de todos os professores, direção, pedagoga e secretaria. Neste
momento utilizamos dois instrumentos diferenciados. O primeiro serve para verificar as
questões gerais da turma, como: Perfil da turma, dificuldades e problemas gerais e busca
de soluções. O segundo instrumento relata a situação de cada aluno individualmente,
buscando soluções para os problemas apresentados.
Quarto momento: A realização do Pós – Conselho. O Pós – Conselho é o
momento em que a pedagoga conversa com as turmas, repassando aos alunos o que foi
colocado pelos professores no Conselho de Classe; relatando as medidas que serão
tomadas diante de cada situação.
Quinto momento: A reunião para entrega de boletins. Este é o momento da
reunião de pais, por turma, para a entrega de boletins e o repasse do Conselho de Classe.
Nesta oportunidade os pais poderão conversar com os professores para saber sobre
questões individuais de seus filhos.
5.3.3. Procedimentos de intervenção didática: processos de classificação
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O processo de classificação e reclassificação é um direito do aluno, em
situações específicas estando estas amparadas pela LDB em seu artigo 24, bem como,
pelas instruções: nº. 01/99 da CDE/SEED e a de nº. 02/2001.
a) CLASSIFICAÇÃO
O procedimento que o estabelecimento adota segundo critérios próprios para
posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desempenho,
adquiridos por meios formais e informais.
A classificação pode ocorrer:
1) Por promoção: para alunos que cursaram com aproveitamento, a série, etapa,
ciclo, período ou fase anterior na própria escola;
2) por transferência: para candidatos procedentes de outras escolas do país ou
do exterior, considerando a classificação na escola de origem.
3) Independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela
escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua
inscrição na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada.
Parágrafo único: fica vedada a classificação para o ingresso na primeira série
do Ensino Fundamental.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais:
1) Proceder a avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
2) Comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado
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para obter deste o respectivo consentimento, ressalvando:
Compatibilidade que deve existir entre idade e série;
Os conhecimentos que serão verificados;
A data, local e hora da avaliação;
O dia que saíra o resultado.
3) Organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para
efetivar o processo:
A) Cronograma;
B) Instrumento de avaliação;
C) Correção, expedição do resultado final informando a série
a que o aluno estará apto a cursar;
4) Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados, na pasta
individual do aluno;
5) Registrar os resultados no processo de classificação no relatório final e no
histórico escolar do aluno.
5.3.4. Procedimentos de intervenção didática: reclassificação
É o processo pedagógico que se concretiza através de avaliação do aluno
matriculado e com frequência na série/ano/disciplina(s) sob a responsabilidade do
estabelecimento de ensino que, considerando as normas curriculares, encaminha o aluno a
etapa de estudo/carga horária da(s) disciplina(s) compatível com a experiência e
desempenho escolar demonstrado, independentemente do que registre o seu Histórico
Escolar.
O processo poderá ser aplicado como verificação da possibilidade de avanço
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em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do nível da Educação Básica,
quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo vedada a reclassificação para a
conclusão do Ensino Médio.
O estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de
aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência na
série/ano/disciplina(s) deverá notificar o NRE para que este proceda orientação e
acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o fundamentam.
Cabe à Equipe Pedagógica do estabelecimento de ensino coordenar os
procedimentos do processo de reclassificação, a saber:
a) reunião com os professores do aluno para elaboração de
planejamento e procedimentos avaliativos que possibilitem uma análise do
desempenho acadêmico do aluno, lavrados em Ata;
b) reunião com o pai ou responsável e o aluno, para ciência e
consentimento do processo de reclassificação, lavrada em Ata;
c) reunião com os professores da série/ano/disciplina(s) para a
qual o aluno foi reclassificado para elaboração de um plano de intervenções
pedagógicas, lavrada em Ata;
d) o parecer conclusivo deverá ser consensualizado entre
equipe pedagógica, professores, família e o próprio aluno, lavrado em Ata;
e) encaminhamento do aluno a série/ano/carga horária da(s)
disciplina(s) compatível com o resultado, após realização dos
procedimentos avaliativos, lavrado em Ata;
f) envio ao NRE o Relatório do processo para ciência e
acompanhamento escolar do aluno beneficiado por processo de
reclassificação, nos casos que julgar necessários.
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As Atas e procedimentos avaliativos deverão ser arquivados na Pasta
Individual do aluno.
5.3.5. Procedimentos de intervenção didática: adaptação/aproveitamento de
estudos
Adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático-pedagógico
desenvolvido, sem prejuízo das atividades normais das séries ou períodos, em que o aluno
se matricular, para que possa seguir, com proveito, o novo currículo a adaptação far-se-á
pela Base Nacional Comum.
● O Estabelecimento de Ensino cujo
Regimento Escolar contempla Progressão Parcial para alunos reprovados
em apenas uma disciplina ao receber alunos transferidos com dependências
em 02 (duas) ou 03 (três) disciplinas, deverá ser cumprida uma disciplina
em forma de dependência e a(s) outras através de Plano Especial de
Adaptação. Como este colégio não contempla Progressão Parcial, estes
casos serão atendidos em forma de Plano Especial de Estudos.
● Para efetivação do processo de adaptação, o
setor responsável do estabelecimento de ensino deverá comparar o
Currículo, especificar as adaptações a que o aluno estará sujeito, elaborar
um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e, ao final do processo,
elaborar a ata de resultados e registrá-los no Histórico Escolar do aluno e
no Relatório Final, encaminhado a SEED. Segundo o contido no item 7.2
da Instrução 02/2000 CDE/SEED.
5.3.6. Procedimentos de intervenção didática: regime de progressão parcial
Matrícula com Progressão Parcial é aquela que, o aluno não obtendo
aprovação final em até 03 (três) disciplinas em regime seriado, poderá cursá-la
subsequente e concomitantemente às séries seguintes.
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Este colégio não oferece Progressão Parcial devido à incompatibilidade de
horários. Quando recebemos transferências de alunos com Progressão Parcial, os mesmos
são atendidos através de Plano Especial de Estudos, o qual deverá ser registrado em
relatório que deverá integrar a pasta individual do aluno.
Veda-se a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência do
Ensino Fundamental.
A expedição de certificado ou diploma de conclusão de curso só se dará após o
atendimento integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os
mínimos exigidos pela LDB 9394/96 e Leis adjacentes, e eliminadas as dependências
ocorridas ao longo do curso.
5.3.7. Procedimentos de intervenção didática: Programa de Aceleração de Estudos
O Programa de Aceleração de Estudos, ofertado pelo colégio neste ano de
2015, tem por objetivo corrigir a distorção idade-ano dos estudantes da rede pública
estadual de educação do Paraná, garantindo, assim, a qualidade no processo de ensino-
aprendizagem das turmas de aceleração. Para tanto, a Instituição de Ensino oferece turma
específica de 8º ano, aos estudantes que tenham ultrapassado em dois anos ou mais a idade
regular prevista para o ano em que estão matriculados. O programa está amparado pela
Instrução 014/2014. A turma tem 20 alunos e no final do período letivo poderão ser
retidos, promovidos para o 9º ano ou para a 1ª série do Ensino Médio, dependendo do
rendimento escolar. O programa também está amparado pelo Parecer 19/15 do CEE.
5.4. Formação continuada: como será o processo de aprimoramento da prática pedagógica
A Deliberação n. 02/2002 – CEE, em seus Artigos 2° e 3°, dispõe para o
Sistema Estadual de Ensino:
“Art. 2º – São consideradas como efetivo trabalho escolar as
reuniões pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da
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proposta pedagógica do estabelecimento e inseridas no seu
planejamento anual.
Art. 3º – Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo
trabalho escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado,
também em função do seu aperfeiçoamento, conquanto não
ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias letivos
estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano
letivo. Parágrafo único – O estabelecimento deverá organizar o ano
letivo de modo que os alunos tenham garantidas as oitocentas (800)
horas de efetivo trabalho escolar previstas em lei”.
5. De acordo com o Parecer n. 631/97 – CEE, o trabalho escolar
dos docentes, relativo às atividades de reflexão acerca de sua
prática pedagógica não pode ser contado como “horas letivas”, pois
estas exigem a presença física dos alunos.
A escola é um sistema complexo que atende um alunado diversificado. Para tanto,
o educador precisa desempenhar tarefas específicas que possibilitem o funcionamento
desse sistema. Faz-se necessária a atualização constante da prática educacional que deverá
ser feita pelo coletivo. Essa prática implica num questionamento constante das políticas
públicas educacionais com o objetivo da reflexão sobre os objetivos alcançados pela
escola.
A formação continuada dos professores visa estimular uma perspectiva crítico
reflexiva, que possibilite a busca de um aperfeiçoamento intelectual e identificação
profissional. Esta capacitação poderá ocorrer por vias diferenciadas:
a) Conhecimentos adquiridos em cursos.
b) Aquisição de nova habilitação e/ou graduação.
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c) Interações pessoais.
d) Trocas de experiência partilhada entre os docentes.
e) Hábito da leitura individual: revistas, jornais e livros
f) Aquisição de conhecimentos por via tecnológica.
g) Encontros coletivos na Semana Pedagógica.
Sendo assim, embasamo-nos em Veiga (1995, p.70): “A formação continuada dos
profissionais, da escola compromissada com a construção do projeto político-pedagógico,
não deve limitar-se aos conteúdos curriculares, mas se estender à discussão da escola como
um todo e suas relações com a sociedade.”
Atualmente há no Colégio grupos em Formação continuada conforme abaixo
elencado:
- Brigada Escolar;
- Curso da Equipe Multidisciplinar;
- Gestão em Foco;
- Organização do Trabalho Pedagógico.
5.5. Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade
O Colégio Estadual Drª Zilda Arns Neumann possui as seguintes instâncias
colegiadas as quais foram democraticamente compostas.
5.5.1. Conselho Escolar
O Conselho Escolar analisa e aprova os recursos financeiros recebidos pelo
estabelecimento, participa sempre decisões conflitantes na busca de soluções para
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beneficiar a comunidade escolar. São críticos dos acontecimentos da escola e prontos
quando a presença é solicitada.
O colegiado reúne-se mensalmente, com calendário de reuniões aprovado no
inicio do ano, para analisar, discutir e deliberar sobre questões pertinentes ao
acompanhamento e desenvolvimento do projeto pedagógico proposto para o ano letivo.
O órgão tem vigência de dois anos, devido a movimentação da comunidade
escolar foi necessário a troca de alguns membros para o ano de 2016.
5.5.2. Associação de Pais e Mestres
Foi criada para promover a integração Escola Comunidade por meio da
organização de atividades sociais. É responsável pelo recebimento e aplicação das verbas,
repassada a escola pelo órgão público e pelo recebimento de doações. É considerada
pessoa jurídica de direito privado. É um órgão de representação dos pais e profissionais do
estabelecimento, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins
lucrativos não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por
prazo determinado.
É formado por membros de toda a comunidade escolar envolvidos no processo
educacional, igualmente responsáveis pelo sucesso do desempenho da escola Pública, que
objetiva dar apoio à direção da escola primando pelo entrosamento entre pais, alunos,
professores, funcionários e toda a comunidade.
Participa da aprovação do Plano de Aplicação, da realização das ações
decididas em Assembleia.
A atual diretoria é presidida pela senhora Dirceia Silca dos Santos, o mandato
de dois anos vence em maio de 2015.
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5.5.3. Grêmio Estudantil
A diretoria do Grêmio estudantil eleita o ano passado é composta, por
alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e alunos do representantes do Ensino Médio. A
atividade iniciada no inicio do ano, concentra-se em reuniões, junto com a pedagoga
responsável para estudar e elaborar o estatuto e concepções de Grêmio Estudantil,
oficializar o órgão junto ao Núcleo Regional de Ensino e montagem do projeto de ação.
5.6. O Professor e o Plano de Trabalho Docente
O Plano de Trabalho Docente é um documento elaborado pelo professor
individualmente, pois ainda que os conteúdos da PPC (Proposta Pedagógica Curricular)
sejam os mesmos para os professores da mesma disciplina/área de conhecimento e da
mesma escola, cada professor possui uma maneira de trabalhar. Deverá ter a mediação do
pedagogo no que tange a metodologia e sua aplicabilidade com os estudantes. Assim, é no
PTD que o professor vai definir a abordagem que fará de determinado conteúdo, com a
intenção de organizar o ensino-aprendizagem em sala de aula, como fará, com quais
recursos, quando fará e como se dará a verificação da aprendizagem por parte dos alunos.
É nele que se registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com
quem fazer. Nesse sentido, pode-se dizer que o PTD é a sistematização das decisões
tomadas pelo professor.
O Plano de Trabalho Docente parte de um planejamento global da instituição, que
deve contemplar os elementos descritos na Proposta Pedagógica (PPP e PPC) da mesma,
no Regimento Escolar e no Plano de Ação da Direção e Equipe Pedagógica, portanto se
constitui na expressão do currículo em sala de aula, que por natureza, expressa e legitima a
intencionalidade da escola.
5.6.1 Dimensão Legal do Plano de Trabalho Docente
a. LDB Nº 9394/96
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Art. 13. II Os docentes incumbir-se-ão de:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica de ensino;
II - elaborat e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
b. Estatuto do Magistério - Lei Complementar Nº 7/76
Art. 82: O Professor ou Especialista da Educaçao tem o dever constante de
considerar a relevância social de suas atribuições, cabendo-lhes manter
conduta moral, funcional e profissional adequada à dignidade do
Magistério, observando as seguintes normas:
I - quanto aos deveres:
H - Participar no processo de planejamento de atividades relacionadas com
a educação para o estabelecimento de ensino em que atuar;
c. Edital de Concurso para o magistério
Os concursos mais antigos contemplam que: “a descrição das atividades genéricas
dos professores de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e séries do Ensino Médio da Rede
Estadual do Paraná”:
- Contribuir para o desenvolvimento da Proposta Pedagógica Curricular dos
estabelecimentos de ensino em que atuar;
- Elaborar planejamento anualmente (Plano de Trabalho Docente) e trabalhar pelo
cumprimento em consonancia com a proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino, com os princípios norteadores das políticas educacionais da SEED e com a
legislação vigente para a Educação Nacional.
O Edital 17/2013 de concurso para o quadro de professor e pedagogo contempla:
2.3. Descrição do cargo professor das disciplinas da matriz curricular: Docência na
Educação Básica, incluindo, entre outras. as seguintes atribuições:
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1. participar na elaboração da proposta peda gógica da escola;
2. elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica da escola;
d. Regimento Escolar
Seção VI - Da Equipe Docente
Art. 36 - Compete aos docentes:
IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
5.5.2. Estrutura do Plano de Trabalho
Ainda que, didaticamente, esta divisão estrutural se faça necessária, é importante
que o prointrínseca entre todos os elementos, dando movimento ao plano.
a. Tempo do Plano de Trabalho
O plano de trabalho docente do Colégio Estadual Drª Zilda Arns Neumann,
será organizado por conteúdo, de forma bimestral para 2016 e trimestral para 2017, para
atender a organização do trabalho pedagógico desta instituição.
b. Conteúdos:
Definidos por conteúdos estruturantes, ou seja saberes - conhecimentos de
grande amplitude, conceitos ou práticas - que identificam e organizam os diferentes
campos de estudos das disciplinas escolares, sendo fundamentais para a compreensão do
objeto de estudo das áreas do conhecimento (Arco-Verde, 2006). O desdobramento dos
conteúdos estruturantes, e conteúdos básicos e conteúdos específicos, a partir do quadro de
conteúdos, será feito pelo professor em discussão com os demais professores da área que
atuam no colégio. O professor deve dominar o conteúdo em sua totalidade e em seu
contexto. esse processo de contextualização visa a atualização e aprofundamento dos
conteúdos pelo professor, possibilitando ao aluno estabelecer relações e análises críticas
sobre o conteúdo. cabe destacar que a contextualização não se faz pelo desenvolvimento
de projetos, mas na abordagem histórica e política do conteúdo.
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c. Justificativa:
O Plano de Trabalho Docente está amparado na Proposta Pedagógica
Curricular onde a seleção dos conteúdos estruturantes, básicos e específicos como opção
política, educativa e formativa, referindo-se às intenções educativas, expressando as
intenções de mudança no plano individual, institucional e estrutural.
d. Encaminhamentos Metodológicos e Recursos Didáticos:
O encaminhamento metodológico proposto no desenvolvimento das
atividades e dos estudos de temas segundo o método dialético/da prática social que vai da
síncrese à síntese pela mediação da análise, partindo-se da Prática Social, do contexto do
aluno, do senso comum, visando sua Problematização. As estratégias utilizadas podem ser,
como exemplo, os recursos de leitura de imagens (fotografias, desenhos, pinturas,
audiovisuais) leitura de textos literários: (poesia, letra de música, pensamentos), reflexão
sobre alguma questão para posterior discussão com o objetivo de suscitar reflexões sobre a
realidade social, extraindo elementos já adquiridos.
Em seguida, a Instrumentalização, onde os alunos deverão proceder à
análise de textos científicos (conceitos e teorias), para compreensão e aprofundamento dos
conceitos previamente adquiridos para que possam transformar o senso comum em
conhecimentos mais elaborados (momento da Catarse, da internalização dos conceitos)
O retorno à Prática Social, acontecerá por meio de atividades avaliativas, de
síntese, onde acontecerá a transposição de nível de conhecimento.
e. Avaliação: Critérios e Instrumentos:
Critérios Avaliativos:
- Apreensão dos conceitos básicos e específicos da ciência, articulados com a experiência
pessoal do aluno e a prática social;
- Capacidade de estabelecer relações, resumir, analisar e julgar;
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- Capacidade de defender uma opinião fundamentada teoricamente e em argumentos;
- Capacidade de analisar o problema central, formular ideias e redigi-las;
- Clareza e coerência na exposição das ideias e conceitos e na transmissão verbal das
informações pesquisadas;
- Mudança na forma de olhar e compreender o conteúdo;
- Capacidade de trocar, colaborar e socializar conhecimento nos trabalhos coletivos;
- Responsabilidade no desenvolvimento e execução de tarefas;
- Apreensão de dados singulares e específicos do conteúdo;
- Capacidade de estruturar um texto e apresenta-lo na linguagem formal.
Instrumentos:
- Prova objetiva: uma série de perguntas, para respostas curtas com apenas uma solução
possível.
- Prova dissertativa: uma série de perguntas que exijam capacidade de estabelecer relações,
resumir, analisar e julgar.
- Seminário: exposição oral para um público, utilizando a fala e materiais de apoio
próprios ao tema.
- Trabalho em grupo: atividades realizadas em equipes e apresentadas oralmente ou por
escrito.
- Debate: momento em que os alunos expõem seus pontos de vista sobre assunto polêmico.
- Relatório Individual: texto produzido pelo aluno depois de atividades práticas ou projetos
temáticos.
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101
- Autoavaliação: análise oral ou por escrito que o aluno faz do próprio processo de
aprendizagem.
- Observação: análise do desempenho do aluno em fatos do cotidiano escolar ou em
situações planejadas.
Pré- Conselho/ Conselho de Classe – como ferramenta de auto análise para embasar a
tomada de decisões a respeito do aluno, da turma e do trabalho do professor.
f. Referências:
As referências teóricas são aquelas que embasam todo trabalho de pesquisa
realizado pelos docentes e discentes durante o processo de desenvolvimento pedagógico ,
sendo selecionado com muito critério historicamente construidos, de acordo com a postura
político-pedagógica orientadora desta proposta.
5.6.3 Estrutura do Plano de Trabalho Utilizado pelo que será padrão para todos os
professores
Disciplina: Professor: Curso: Série: Turno: Período: Ano Letivo:
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
OBJETIVO/JUSTIFICATIVA
1- 2- 3- ...
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
RECURSOS AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS INSTRUMENTOS
1- 2- 3-
Referências
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102
5.7. O Livro de Registro de Classe
Toda concretização do Trabalho Pedagógico e do acompanhamento dos processos
de ensino-aprendizagem do Colégio Estadual Drª Zilda Arns Neumann ocorre através do
Sistema SERE, do Livro de Registro de Classe, da Proposta Pedagógica (PPP e PPC) e do
PTD (Plano de Trabalho Docente).
Os documentos escolares desta instituição possuem um contexto e nestes estão
contidas as memórias, individuais e coletivas da educação de modo geral, logo, mesmo
que a Del 31/86 CEE/Pr autoriza a eliminação dos LRC após 05 anos de arquivamento,
estaremos guardando um LRC por turma, para que este sirva de fonte histórica, no acervo
bibliográfico e atualmente fazemos uso dos LRC 1067.
O Livro de Registro de Classe é compreendido como referencial representativo de
dados e registros do trabalho efetivo em sala de aula, da produção pedagógica do processo
ensino-aprendizagem e será vistado pela equipe pedagógica mensalmente para a efetivação
de sua legalidade. É um instrumento que está a serviço da democratização da Educação
Pública e para tal deve ser:
● Tomado como concretização do Plano de Trabalho Docente que é a expressão do
PPP e PPC;
● Compreendido como documento escolar que registra a ação pedagógica (professor
e estudante) e tem seus dados transcritos no Sistema SERE;
● É um documento “DA ESCOLA” e “NÃO” do professor, tendo este que pedir
autorização à Equipe Pedagógica, por escrito e receber a mesma por escrito, sobre
uma possível retirada do mesmo do interior da instituição.
Para compreensão da importância e utilização do LRC utilizaremos a organização
abaixo como exemplo demonstrativo: Os docentes fazem o Plano de Trabalho Docente por
ano/área de conhecimento. As especificações quanto aos demais encaminhamentos que
variam de turma para turma devem constar no Livro de Registro de Classe. O Livro de
Registro de Classe, enquanto documento que legitima a vida legal do educando e explicita
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entre o pretendido e o feito , deve estar estreitamente articulado ao Plano de Trabalho
Docente, levando em consideração questões concernentes à Matriz Curricular, Calendário
Escolar, Proposta Pedagógica Curricular, Regimento Escolar, Legislações e Instruções e,
por fim ao Projeto Político Pedagógico.
5.8. Atuação da Equipe Multidisciplinar
Desde 2011 há uma equipe multidisciplinar que se reúne para estudar, debater e
propor ações para o enfrentamento de situações de discriminação dentro do ambiente
escolar, articulando os conteúdos da base comum com as ações relativas à Educação das
Relações Ético-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena amparados pela Del. 04/06 do CEE/PR. A equipe multidisciplinar é formada por
representantes da comunidade escolar que é responsável por esta articulação.
5.9. Estágio não obrigatório
Cabe ao pedagogo acompanhar efetivamente as práticas de estágio desenvolvidas
pelo aluno, ainda que em via não presencial, exigindo relatório periódico do estagiário e
avaliando suas atividades para que assim possa mediar a natureza do estagio e as
contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de forma que os
conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que forma tais
relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente. Cabe ao
pedagogo zelar pelo cumprimento do termo de compromisso firmado entre as instituições,
também, manter os professores das turmas cujos alunos desenvolvem atividades de estágio,
informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para
estas relações práxicas.
6. PROPOSTAS
6.1. Proposta de Articulação de Transição:
● Ensino Fundamental: Anos Iniciais para Anos Finais
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A transição dos anos iniciais para os anos finais, para os estudantes, tende em
grande maioria traumático, diante disto o colégio propõe algumas atividades para a
integração dos mesmos:
- organização das salas promovendo acolhimento;
- recepção dos estudantes de forma cordial;
- no inicio do trabalho a apresentação dos estudantes, equipe docente, funcionários
do colégio;
- apresentação dos veteranos e tutoria dos mesmos para enturmá-los no colégio;
- tour no colégio, apresentando cada setor e o pessoal que trabalham nele;
- aulas iniciais diferenciadas, expondo claramente os conteúdos, as formas de
metodologias e avaliações;
- elaboração das regras claras de disciplina;
- tutoria dos alunos do Ensino Médio para auxiliar a organização de cadernos, em
sala de aula, e no colégio;
- avaliação diagnóstico;
- retomada dos conteúdos em defasagem;
● Ensino Fundamental: Anos Finais para o Ensino Médio
A entrada dos adolescentes no Ensino Médio muitas vezes trazem grandes
problemas de adaptação quanto a algumas disciplinas e organização do curso, desta
forma também observamos a necessidade de uma recepção a estes estudantes de forma
diferenciada, principalmente por terem origem de outras escolas, assim o colégio
propõe:
- organização das salas promovendo acolhimento;
- recepção dos estudantes de forma cordial;
- no inicio do trabalho a apresentação dos estudantes, equipe docente, funcionários
do colégio;
- apresentação dos veteranos e tutoria dos mesmos para enturmá-los no colégio;
- tour no colégio, apresentando cada setor e o pessoal que trabalham nele;
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- aulas iniciais diferenciadas, expondo claramente os conteúdos, as formas de
metodologias e avaliações;
- elaboração das regras claras de disciplina;
- grupos de estudos, com professores na retomada dos conteúdos em defasagem;
- conhecimentos dos sonhos de futuro.
6.2. Proposta de Organização da Hora Atividade
Pela impossibilidade da organização da hora atividade concentrada por disciplinas
o colégio procura organizar de forma a reunir aréas, proporcionando trocas de experiencias
e desenvolvimentos de projetos interdisciplinares.
6.3. Proposta de Articulação da Família com a Escola
A articulação família escola acontece no dia a dia, não se concebe o
desenvolvimento escolar sem a participação da mesma, assim além das reuniões bimestrais
de entrega de boletins, se procura realizar atividades, dentro dos projetos, onde a
participação dos responsáveis torna-se fundamental e produtivo.
6.4. Proposta de Combate ao Abandono Escolar
Com o intuito de combater o abandono escolar o trabalho se realizara seguindo
alguns passos:
1- identificar estudandes que estejam faltando, para esta etapa recorreremos a
comunicação dos docentes e a chamada realizada pelos representantes de turma,
diariamente;
2- ligar para os responsáveis;
3- não obtendo o retorno, encaminhamento ao conselho escolar
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6.5. Proposta de Avaliação Institucional:
Para avaliação institucional foi elaborado um instrumento, onde professores,
funcionários e alunos responderam e os dados foram analisados e serviram de base para o
Plano de Ação. Tal instrumento visa avaliar os projetos constantes no PPP, em seus pontos
positivos, negativos e sugestões. Também continha um item para sugestões do que fazer
com os alunos quando falta professores e também avaliação geral da escola e cada
departamento: direção, equipe pedagógica, secretaria, equipe docente, além de espaço para
comentário geral.
7. Planos de Ação
7.1 Plano de Ação do Colégio
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DIMENSÕES DESAFIOS PÚBLICO ALVO AÇÕES A SEREM REALIZADAS
CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
Gestão democrática Melhorar a participação das instâncias colegiadas
Comunidade escolar - realizar atividades pedagógicas que envolvam as instâncias colegiadas; - fortalecer as ações do Grêmio Estudantil
Ano letivo de 2016/17
Direção, equipe pedagógica e professores.
Formação continuada dos profissionais
Melhorar a participação de professores e funcionários em formações que contemplam a reflexão das ações educativas
Docentes e funcionários
- disponibilizar e incentivar formações oferecidas pela SEED (Equipe Multidisciplinar, Brigada Escolar, OTP), cursos oferecidos pela UFPR – Litoral;
Ano letivo de 2016/17
Direção, equipe pedagógica e professores.
Prática pedagógica Reelaborar as Propostas Pedagógicas Curriculares, de forma a refletir a periodicidade de avaliação (trimestral) em direção a uma avaliação mais assertiva
Docentes e equipe pedagógica
- reunião de docentes, por disciplinas, para revisarem e reformularem as PPCs de 2015; - estudos, pesquisas e discussões de práticas pedagógicas de sucesso, troca de experiências; - estudos, pesquisas e discussões de práticas avaliativas (critérios e instrumentos);
Ano letivo de 2016/17
Docentes e equipe pedagógica
Ambiente educativo Promover um ambiente solidário, cooperativo com comprometimento
Comunidade escolar Através de atividades realizadas no projeto da Maratona do Conhecimento:
Ano letivo de 2016/17
Equipe organizadora, professores, alunos, direção, equipe
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social - equipes com componentes de todas as turmas; - provas solidárias como arrecadação de alimentos e roupas para entidades assistenciais; - ações dentro da comunidade que promova melhorias;
pedagógica.
Acesso, permanência e sucesso escolar
Acompanhamento pedagógico, e de permanência escolar
Comunidade escolar - acompanhar o desempenho de aprendizagem dos alunos aprovados por conselho escolar; - envolver pais e/ou responsáveis como responsáveis pelo sucesso de seus tutelados; - informar pais e/ou responsáveis quanto aos avanços e retrocessos de seus tutelados; - acompanhar a frequência dos alunos; - comunicar os responsáveis das ausências escolares; - responsabilizar pais e/ou responsáveis quanto a ausencia de seus tutelados e comunicar os órgãos
Ano letivo de 2016/17
Equipe pedagógica, professores, alunos representante de turma, direção.
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competentes.
Avaliação Migrar da periodicidade bimestral de avaliação para trimestral
Toda comunidade escolar
- estudo das possibilidades, pontos positivos e negativos da periodicidade bimestral e trimestral; - consulta à comunidade escolar apresentando os resultados dos estudos sobre a migração; - elaboração dos documentos necessários (Regimento Escolar, Proposta Pedagógica Curricular, Projeto Político Pedagógico, Plano de Trabalho Docente) para migração;
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7.2 Plano de Ação da Direção
1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
Nome do Colégio: Colégio Estadual Dra. Zilda Arns Neumann- Ensino Fundamental e
Médio
Endereço: Rua: Joaquim Menelau de Almeida Torres, nº 101 Bairro: Centro
E-mail: [email protected]
Município: Guaratuba NRE: Paranaguá
Estado: Paraná CEP: 83.280.000 Telefone: (41) 3442 6224
Horário de funcionamento:
Manhã – 7:30h às 11:55h
Tarde - 13:00h às 17:25h
Previsão de turmas para 2017
Manhã:
9 turmas – Ensino Médio ( 4 turmas de 1ª série, 3 turmas de 2ª série e 2 turmas de 3ª série);
Atividade complementar de Língua Portuguesa;
Sala de apoio de Língua Portuguesa e Matemática;
3 turmas de CELEM – Espanhol (2 turmas de 1ª série e 1 turma de 2ª série)
Tarde
9 turmas – Ensino Fundamental ( 1 turma de 6º ano; 3 turmas de 7º ano, 3 turmas de 8º
ano e 2 turmas de 9º ano);
2 turmas de CELEM Espanhol (1 turma de 1ª série e 1 turma de 2ª série); Atividade
Complementar de Sociologia
Nome do diretor: José Antonio Silvério Muniz
Telefone Celular: (41) 97051164 / 85263509 Residencial: (41) 3472 2212
E-mail: [email protected]
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Fundamental e Médio [email protected] / [email protected]/[email protected]
111
2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
2.1. Apresentação da Escola – Principais características:
O Colégio Estadual Dra. Zilda Arns Neumann – Ensino Médio entrou em
funcionamento no dia 10 de fevereiro de 2010, autorizado a funcionar pela Resolução:
773/10 do dia 02 de março de 2010, com 5 turmas de Ensino Médio. Foi fundado para
atender a necessidade da comunidade, devido à falta de espaço físico para acolher os alunos
no município de Guaratuba, tendo em vista o grande aumento populacional. No ano de
2012, também por falta de espaço físico nas demais escolas do município, passou a atender
também o Ensino Fundamental, iniciando com quatro turmas de 6º ano, implantando o
Ensino Fundamental de nove ano, a partir do 6º ano de forma gradativa.
Neste ano de 2014 a escola já conta com 8 turmas de Ensino Médio, turmas do
Ensino Fundamental, 5 turmas de CELEM – Espanhol, salas de apoio e atividades
complementares de Língua Portuguesa e de Sociologia.
O prédio que abriga o colégio é alugado onde funciona no período noturno a
Faculdade do Litoral Paranaense. Na cidade, a localização do colégio privilegia os alunos,
funcionários e toda a comunidade escolar, por estar posicionado muito próximo ao centro
da cidade, entre os bairros mais populosos, Cohapar e Piçarras. No contrato de locação, que
foi assinado neste ano de 2014 e tem a duração de 5 anos o espaço físico é: 10 salas de aula;
1 sala de biblioteca, 1 sala para equipe pedagógica, 1 sala de direção/depósito/merenda, 1
sala para os professores, 1 sala para secretaria, 1 sala para o refeitório, 1 laboratório de
física/ química/ biologia, cozinha, quadra de esporte, saguão coberto (que é usado em
dualidade com a Faculdade) e também um espaço externo amplo.
Ao longo desses quatro anos de funcionamento o Colégio recebeu mobiliários e
equipamentos e também adquiriu através do PDDE: impressoras, notebook, fotocopiadora,
televisor, aparelho de som, DVD, projetores multimídia. Também recebeu equipamentos
para o laboratório de física / química / biologia, como: balança de precisão, célula,
microscópio óptico, microscópio estereoscópio, lupas, vidrarias, kit física, bússolas.
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Na sua maioria os professores são concursados e qualificados. Há demanda para
um diretor com 40 horas; a equipe pedagógica conta com 40 horas no período da manhã e
40 horas no período da tarde, sendo que destas há 60 horas preenchidas por profissionais
efetivos. Com relação aos funcionários Agentes Educacionais II, são quatro funcionários
efetivos e os Agentes Educacionais I, são três efetivos, um CLAD e dois PSS, totalizando
240 horas.
2.2. Linhas Básicas do Projeto Político Pedagógico da Escola
O Colégio Dra. Zilda Arns Neumann fundamenta sua Proposta Pedagógica na
Pedagogia Histórico Critica, onde a prática social sugere a interação do conteúdo com a
realidade em busca da transformação social. Desta forma o espaço social sustenta a
apropriação do conhecimento de forma crítica e histórica. O conhecimento escolar
desenvolvido, nesta proposta, está voltado para a emancipação do indivíduo, um ser social
capaz de interferir na sociedade em que se encontra, de forma autônoma intelectual e
moralmente, enfim uma formação humana integral. Nesta linha o ensino fundamenta-se na
articulação curricular das dimensões do trabalho, ciência, tecnologia e cultura objetivando
práticas pedagógicas de formação integral do educando mediante a relação professor-
aluno, compartilhando responsabilidades e trabalhos na construção deste conhecimento.
De acordo com o Projeto Político Pedagógico do Colégio a principal razão de
ser da escola é a aprendizagem e o conhecimento de todos os alunos. Neste processo
complexo de ensino/aprendizagem, na relação teoria x prática, a avaliação é uma avaliação
dinâmica de reflexão das práticas pedagógicas, dos avanços e sucessos alcançados pelos
docentes e discentes, segundo Mello (2004, p. 45), “reflexão esta que ajudará a encontrar o
ponto certo dos ajustes necessários e determinar o quanto se precisa mudar”.
3. GESTÃO DEMOCRÁTICA
- Criar site da escola para democratização à informação;
- Realizar levantamento de experiências de pais e alunos e utilizá-los para efetivar a
participação;
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- Realizar reuniões periódicas entre gestão, funcionários e professores para discussão
das ações a serem realizadas na escola;
- Discussão e elaboração da documentação da migração da periodicidade de
avaliação de bimestral para trimestral.
4. AVALIAÇÃO
- Propor atividades com o mesmo padrão das exigidas nas avaliações externas: saep,
Enem, etc.;
- Criar um grupo de estudos, com professores voluntários, em contra turno para
resolver questões de Enem/vestibular;
5. PRÁTICA PEDAGÓGICA
- Através de formação continuada, em parceria com a UFPR-litoral, estudar e aplicar
metodologias diferenciadas para tornar as aulas mais dinâmicas;
- Dinamizar as horas atividades de forma a possibilitar a troca de ideias e
metodologias de ensino;
- Melhorar as condições de acesso à internet no laboratório e na sala dos professores;
- Sensibilizar pais e alunos sobre a importância do CELEM, sala de apoio a
aprendizagem e atividades complementares;
- Retomar os projetos interdisciplinares, principalmente a maratona do
conhecimento.
6. ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
- Realizar acompanhamento pedagógico periódico, juntamente com a equipe
pedagógica para evitar evasão e repetência;
- Sensibilizar os responsáveis sobre a importância da participação na sala de apoio a
aprendizagem para o sucesso dos alunos com dificuldade de aprendizagem;
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- Criar grupos de estudos, com professores voluntários, em contra turno para ajudar
alunos do ensino fundamental e médio que encontrem dificuldades de
aprendizagem.
7. AMBIENTE EDUCATIVO
- Realizar atividades como palestras, conversas, grupos de apoio, pesquisas sobre o
respeito à diversidade para diminuir os conflitos entre membros da comunidade
escolar;
- Criar momentos de discussão para compartilhar ideias e valorizar o trabalho de
cada um;
- Realizar estudos sobre a importância de cada setor da escola.
8. FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA
ESCOLA
- Criar situações favoráveis para a formação de professores e funcionários;
- Em parceria com a UFPR Litoral propor grupos de estudos aos professores e
funcionários, com questões que sejam pertinentes a cada setor e certificação.
9. AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR
- Articular a comunidade e os órgãos competentes para a construção da sede própria;
- Dar continuidade ao projeto arte na sala e revitalização do espaço físico;
- Adquirir equipamentos para ajudar na manutenção e preservação da escola.
O plano de ação é dinâmico e flexível e deverá ser revisto por toda a
comunidade, sempre que se fizer necessário.
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7.3. Plano de Ação da Equipe Pedagógica
I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento: Colégio Estadual Dra Zilda Arns Neumann – Ensino Fundamental e
Médio
Município: Guaratuba Núcleo: Paranaguá
Direção: José Antonio Silverio Muniz
Pedagogas: Atila Costa – Edma Vivi Gomes Mendes Basso – Marli Bonfleur - Marilyn
Santos Machado Schirlo
Pedagoga Turno de trabalho Dia sem vínculo
Atila Costa Matutino e vespertino Sexta-feira
Edma Vivi Gomes M. Basso Vespertino Quinta-feira
Marli Bonfleur Matutino Quarta-feira
Marilyn Santos M. Schirlo Matutino Segunda-feira
Número de professores: 38
Hora atividade: quinzenalmente na terça-feira (primeira e terceira terça-feira do mês)
Ano: 2016/17
II OBJETIVOS
● Promover uma educação pública de qualidade, baseada nos princípios da
concepção progressista histórico-crítica visando ações da Gestão Democrática e da
participação coletiva.
● Proporcionar uma convivência respeitosa e harmoniosa entre todos os segmentos
da comunidade escolar através de ações pautadas no diálogo, valorização e
respeito.
● Desenvolver projetos que possam promover a interação escola-comunidade, de
forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das relações de
acesso ao saber e da melhoria das condições de vida da comunidade escolar.
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● Organizar ações pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação,
preconceito e exclusão social, ampliação do compromisso ético-político com a
classe trabalhadora.
IV AÇÕES E RESPONSÁVEIS
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ELEMENTOS
OTP
AÇÕES PERÍODO RESPONSÁ
VEL
GESTÃO
Registro de frequência e faltas: ficha diária, onde será registrado a
frequência dos alunos, a fim de que a equipe pedagógica realize as
intervenções e encaminhamentos para com os alunos faltosos e atrasados.
Ano letivo
Conselho Escolar- participação e articulação com a comunidade escolar e
pedagógica
Ano Letivo Atila Costa –
representante
Organização de horário e distribuição de aulas Inicio de ano e quando
necessário
Direção
Reunião com pais: onde serão discutidos assuntos pedagógicos de
aprendizagem, bem como assuntos administrativos
Inicio do ano e
trimestralmente
Direção e
equipe
pedagógica
Reuniões com os alunos: com o objetivo de organizar e elaborar maior
intervenção na solução dos conflitos. Serão efetuadas de duas formas:
inicial – com o objetivo de apresentar-se aos alunos, bem como apresentar
e discutir regras e procedimentos, dicas para os alunos de 6º anos e 1ª
série; trabalhar atitudes para uma melhor convivência entre o grupo, bem
como a reflexão da problemática vivenciada pela turma (falta de respeito
com os colegas, funcionários, não saber ouvir, namorar/ficar na escola,
transporte escolar, bebidas alcoólicas, drogas etc.) A metodologia será a
partir de análise de músicas e dinâmicas.
Reunião inicial – início do
ano letivo. Reuniões com
o grupo sempre que se
fizer necessário, ou por
solicitação dos professores
ou após ocorrências. O
horário utilizado será de
alguma aula com falta de
professores das turmas.
Equipe
Pedagógica e
Professores.
1) Eleição de representante de turma e Professor Conselheiro: com o
objetivo de promover a representatividade dos alunos, além de
proporcionar a colaboração entre representante-professor e representante-
equipe pedagógica. Para tanto, os alunos farão a escolha de seu
representante mediante uma lista de alunos escolhidos entre eles. Perfil do
Início de ano Equipe
Pedagógica e
Professores
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representante: responsável, “estudioso”, companheiro, justo, não se
envolve em confusão, respeita os colegas e professores. Funções: manter
a agenda da sala em dia, registrar ocorrência da turma e colegas (a pedido
do professor), registrar a frequência diariamente, atender solicitações dos
professores, equipe pedagógica e direção.
2) Organização e acompanhamento do Grêmio Estudantil Ano letivo Marli
3) Acesso e permanência estudantil Ano letivo Marli
Reuniões de planejamento com a Direção: com o objetivo de planejar
reuniões pedagógicas, eventos, atividades e repasse de informações;
Quinzenalmente Equipe
pedagógica,
direção e
secretária
1) Palestras para pais e alunos: com o objetivo de combater a evasão
escolar e outros problemas enfrentados no dia a dia, e proporcionar maior
orientação para os pais. Temas:– Orientação: normas da escola e dicas
para enfrentar as mudanças para o 6º ano e 1ª série; Drogas, cuidados com
o livro didático. 1º série – Sexualidade e Drogas, cuidados com o livro
didático. 2º e 3º séries – Orientação Sexual e Drogas, cuidados com o
livro didático. Temas para os pais: Drogas e adolescentes, Orientação
Sexual para os filhos, Educação – tarefa dos pais (Conselho Tutelar),
Violência Doméstica. Dentro outros.
Ano letivo
INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA DURANTE A HORA ATIVIDADE
PEDAGOGAS/ PROFESSORES: Intervenção Pedagógica realizada pelas
pedagogas durante a hora atividade dos professores, nos meses de agosto
e setembro de 2016.
Agosto e setembro Marilyn
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ELEMENTOS
OTP
AÇÕES PERÍODO RESPONSÁ
VEL
PL
AN
EJA
ME
NT
O
Projetos Permanentes e Específicos: proporcionar aos alunos contato
com temas relevantes à escola, bem como a participação de projetos
específicos da escola tais como Maratona do Conhecimento, Feira das
Profissões, Feira de Ciências, entre outros. Os projetos propostos serão
elaborados com a colaboração dos professores.
Ano letivo Pedagogas de
cada periodo
Reuniões com os pais: serão efetuadas de duas formas: coletiva e
individual. Têm como objetivos proporcionar um maior conhecimento das
normas e regras que regem a escola; a correta utilização do transporte
escolar; explicação de como será efetuada a entrega de boletins;
explanação da importância das reuniões individuais e abertura da escola
para esclarecimento de dúvidas, a utilização do uniforme, a utilização de
material não pedagógico na sala de aula, a exposição dos projetos
realizado pela escola entre eles a Maratona do Conhecimento, que
acontece no segundo e terceiro bimestre, a também o trabalho com as
questões do Enem feito pela equipe pedagógica e professores. As reuniões
individuais têm como objetivo informar os pais sobre o rendimento
escolar e o comportamento dos seus filhos na escola.
Reunião Coletiva - início
do ano letivo. Reunião
individual – sempre que se
fizer necessário, por
solicitação dos professores
ou após 3 (três)
ocorrências.
Direção e
Equipe
Pedagógica –
Atila e Marli _
EM ; Edma -
EF
Reuniões Pedagógicas com os professores: com o objetivo de prevenir e
buscar alternativas contra problemas com turmas e/ou alunos de ordem
pedagógica ou comportamental. Também tem como objetivo acompanhar
a escrituração do livro de registro de classe do professor, proposta
pedagógica curricular e plano de trabalho docente, bem como
proporcionar subsídios para o seu planejamento.
Reuniões individuais –
quinzenalmente; Reuniões
coletivas - bimestralmente.
Direção e
Equipe
Pedagógica.
Acompanhamento do plano de trabalho docente Ano letivo Marilyn
Avaliação e acompanhamento dos Livros de Registro de Classe Ano letivo Marily
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Sala de apoio à aprendizagem Ano letivo Edma
Projetos Atividades Complementares Ano letivo Marilyn
Agenda da sala: tem a função de registrar os trabalho e avaliações dos
alunos, a fim de que os faltosos ou distraídos sejam informados das
avaliações que por ventura não tenham anotado. Também se constitui de
um instrumento a mais a favor do professor.
Ano letivo Professores e
representantes
de turma.
Pedagogas de
cada turno
Agenda do aluno: onde será registrada a freqüência diária, atrasos,
tarefas a serem efetuadas e ocorrências do aluno (espaços de registros
diferenciados para professores e equipe pedagógica). Após 3 registros dos
professores ou pela gravidade da ocorrência, o aluno será encaminhado à
equipe pedagógica para advertência oral e registro em ata, bem como
solicitação da presença do pais.
Ano letivo Equipe
pedagógica,
professores,
secretaria
ELEMENTOS
OTP
AÇÕES PERÍODO RESPONSÁVEL
CURRÍCULO
Conselho de Classe – organizado em três etapas: pré- conselho com
professores(em pequenos grupos e/ou individual) e alunos, conselho de
classe propriamente dito; pós conselho com alunos e pais
Trimestralmente Atila e Edma
Reformulação da Proposta Pedagógica Curricular – reavaliar os
conteúdos do conhecimento escolar indispensáveis para cada ano/série,
buscando adequar quanto ao tempo e organização de forma trimestral
Primeiro semestre Atila
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ELEMENTOS
OTP
AÇÕES PERÍODO RESPONSÁVEL
AVALIAÇÃO
Migração da periodicidade de avaliação: elaborar as documentações
necessárias para migração de bimestral para trimestral (PPP, PPC, PTD,
Regimento Escolar)
Mês de junho Atila
Acompanhamento de alunos com aprovação pelo conselho de classe
e/ou retidos: acompanhar o desempenho pedagógicos dos alunos com a
participação dos pais
Ano letivo Atila, Edma
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122
V - AVALIAÇÃO
A avaliação do presente plano se dará de forma continua, sendo alterado no decorrer do
processo conforme diálogo com a direção, equipe docente e discente.
7.4. Plano de Ação da Brigada Escolar
A Brigada Escolar do colégio proporcionará, no decorrer do ano letivo, duas
simulação contra incendio com o Plano de Abandono, nos dias 26/04/2016 e 29/09/2016
Concomitantemente passará nas turmas conversando com os estudantes, orientando quanto
aos procedimentos de abandono.
7.5 Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar
A equipe multidisciplinar é composta por professores e funcionários da escola e
tem encontros periódicos para estudar, analisar e propor ações referentes aos temas de
diversidade e gênero, questões étnico-raciais, cultura indígena, afro e todas as questões que
envolvem discriminação.
CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
Área de conhecimento: Todas as disciplinas
Público: Ensino Fundamental e Ensino Médio
Período: 2016.
1) IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE: Atila Costa, Marilyn Santos Machado, Eliane
C.O Maeda, Claudia, Heloisa Correa, Valdinéia Marssal, Edmilson Lima dos Santos,
Simone Beatriz Dias Velozo, Lenise da Silva, Cenira Maria de Lima, Glaucia Marina C.
Santos, Letícia Valéria de Souza, Orides Teixeira Meloqueiro, Sonia Aparecida Jacintho,
Vinicius Zigrossi Marques
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2) OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS:
A Equipe Multidisciplinar tem por objetivo subsidiar o trabalho dos professores em
suas respectivas disciplinas, contemplando a cultura Afro e Indígena. Cabe ainda à equipe
promover ações relacionadas à conscientização da valorização e respeito ao
afrodescendente e indígena, coibindo atitudes de discriminação no ambiente escolar.
3) JUSTIFICATIVA DAS AÇÕES A SEREM REALIZADAS:
Considerando a importância da presença do Negro e do Indígena na formação do
povo brasileiro é fundamental que a escola promova ações no sentido de enfrentar as
situações de discriminação no âmbito escolar, para tanto é necessário que o professor ao
elaborar seu Plano de Trabalho Docente inclua os temas Cultura Indígena e Afro-brasileira
e Africana.
A equipe Multidisciplinar poderá subsidiar esse trabalho, buscando formação
adequada ( por meio de pesquisas, estudos e cursos ) e repassando essa formação aos
professores.
4) AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS:
Aplicação de questionário nas turmas para levantamento da situação
etnicoracial;
Fazer levantamento em forma de gráfico;
Realização de reuniões e grupos da Equipe Multidisciplinar para leitura dos
documentos e de leis, Diretrizes, Resoluções e outros e discussão acerca da
temática;
Auxílio aos professores na elaboração de seus Planos de Trabalho Docente,
contemplando a questão da cultura Afro e Indígena;
Leitura do PPP da escola e inserção da Cultura Afro e Indígena;
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Promoção de ações de reconhecimento e valorização da contribuição da
cultura Afro e Indígena na formação da sociedade brasileira: na música, dança,
culinária, esporte etc.
Incentivo à pesquisa sobre o tema sugerindo materiais impressos e os sites
Dia a dia educação e outros sites de busca.
Promoção de ações de enfrentamento à discriminação na escola, produzindo
materiais como cartazes, faixas, cartilhas e outros,
Trazer vídeos ou organizar apresentações de danças, teatros;
Palestras e debates;
5) CRONOGRAMA: desenvolvimento das ações;
Reunião para planejamento das atividades;
Elaboração das perguntas para os alunos;
Reuniões para adequações no Plano de Ação;
Planejamento de ações relacionadas à Diversidade.
Reuniões e grupos de estudos (semanais) para análise de documentos
relacionados ao tema;
Pesquisas sobre o tema indígenas e consciência negra;
Elaboração de material referente à questão da cultura afro e indígena para
subsidiar o trabalho dos professores trabalharem com os alunos;
Promoção de eventos relacionados ao Dia do índio ( seminário)
Promoção de eventos artísticos e culturais [relacionados ao Dia da
Consciência Negra.
6) AVALIAÇÃO DAS AÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE:
A avaliação do trabalho da Equipe multidisciplinar acontecerá através das análises
dos resultados alcançados, bem como do empenho e participação ativa de todos os
membros que compõem a equipe nas ações realizadas.
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Avaliação do trabalho da equipe Multidisciplinar pela comunidade escolar
acontecerá ao término dos eventos realizados como:
Seminários,
Palestras trazidas para os alunos
Danças, comidas típicas e exposições de fotos ( e sugestões).
8. REGIME DE FUNCIONAMENTO
8.1. Matriz Curricular proposta para 2015
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MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 21 Paranaguá MUNICÍPIO: 0970 Guaratuba
ESTABELECIMENTO: 00590 Colégio Estadual Dra. Zilda Arns Neumann – EFM
ENDEREÇO: Rua Joaquim Menelau de Almeida Torres - nº 101
TELEFONE: (41)3442-6224
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º ANO
TURNO:
Tarde
MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE
IMPLANTAÇ
ÃO: 2013
FORMA: SIMULTÂNEA
BA
SE
NA
CIA
ON
AL
CO
MU
M
DISCIPLINA/ANO 6º 7º 8º 9º
ARTES 2 2 2 2
CIÊNCIAS 3 3 3 3
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2
ENSINO RELIGIOSO * 1 1
GEOGRAFIA 2 3 3 3
HISTORIA 3 2 3 3
LÍNGUA PORTUGUESA 5 5 5 5
MATEMÁTICA 5 5 5 5
Subtotal 23 23 23 23
Subtotal
PA
R
TE
DIV
E
RS
IF
ICA
DA
L.E.M. INGLES 2 2 2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 25 25 25 25
Matriz Curricular da acordo com a LDB nº 9394/96.
* Ensino Religioso Disciplina de matricula facultativa
** definido pela comunidade escolar
Guaratuba, 18 de dezembro de 2012.
___________________________________________
Paulina Jagher
Muniz
Diretora
Res.6012/11 - DOE 06/01/12
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128
8.2 CALENDÁRIO ESCOLAR
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 3660/2015 - GS/SEED
COLÉGIO ESTADUAL DRª ZILDA ARNS NEUMANN - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
CALENDÁRIO ESCOLAR - 2017
Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (2 dias); planejamento (02
dias); replanejamento (01 dia) - Delib. 02/02 - CEE
Janeiro
Fevereiro
Março D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4
1 2 3 4
8 9 10 11 12 13 14
5 6 7 8 9 10 11 05 dias 5 6 7 8 9 10 11 23 dias
15 16 17 18 19 20 21
12 13 14 15 16 17 18
12 13 14 15 16 17 18 22 23 24 25 26 27 28
19 20 21 22 23 24 25
19 20 21 22 23 24 25
29 30 31
26 27 28
26 27 28 29 30 31 1- Dia Mundial da Paz
28- Carnaval
1 - Quarta-feira de Cinzas
Abril
Maio
Junho D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1
1 2 3 4 5 6
1 2 3
2 3 4 5 6 7 8 18 dias 7 8 9 10 11 12 13
22 dias 4 5 6 7 8 9 10 22 dias
9 10 11 12 13 14 15
14 15 16 17 18 19 20
11 12 13 14 15 16 17 16 17 18 19 20 21 22
21 22 23 24 25 26 27
18 19 20 21 22 23 24
23 24 25 26 27 28 29
28 29 30 31
25 26 27 28 29 30 30
1- Dia do Trabalho
14- Paixão de Cristo 16 - Páscoa 21 - Tiradentes
29- Aniversário de Guaratuba
Julho
Agosto
Setembro D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1
1 2 3 4 5
1 2
2 3 4 5 6 7 8 13 dias 6 7 8 9 10 11 12
23 dias 3 4 5 6 7 8 9 20 dias
9 10 11 12 13 14 15
13 14 15 16 17 18 19
10 11 12 13 14 15 16 16 17 18 19 20 21 22
20 21 22 23 24 25 26
17 18 19 20 21 22 23
23 24 25 26 27 28 29
27 28 29 30 31
24 25 26 27 28 29 30 30 31
7- Dia do Funcionário da Escola
7- Independência do Brasil
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Outubro
Novembro
Dezembro D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4
1 2
8 9 10 11 12 13 14 20 dias 5 6 7 8 9 10 11
19 dias 3 4 5 6 7 8 9 15 dias
15 16 17 18 19 20 21
12 13 14 15 16 17 18
10 11 12 13 14 15 16 22 23 24 25 26 27 28
19 20 21 22 23 24 25
17 18 19 20 21 22 23
29 30 31
26 27 28 29 30
24 25 26 27 28 29 30 12- N.S. Aparecida/Dia das crianças
02- Finados
31
15- Dia do Professor
15- Proclamação da República
19 - Emancipação Política do Paraná 28- Dia do Servidor Público
20- Dia Nacional da Consciência Negra
25- Natal
Brigada Escolar
Férias Discentes
Trimestre Início Término Dias
Férias
Mês Dias
1º 20/2 31/5 68
Recesso
Janeiro 30
2º 1/6 15/9 68
Semana pedagógica
Fevereiro 18
3º 16/9 21/12 65 Planejamento
Julho 12 Início e término das aulas
Dezembro 10
Formação em ação
Recesso 1 Replanejamento
Total 71
Distribuição de aulas Conselho de classe
Semana escola comunidade Total de dias letivos 200 Semana escola comunidade Complementação de carga horária dias
31/07 - 01/08 - 02/08 - 03/08 - 04/08
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130
8.3. ATA DE APROVAÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
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131
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132
9. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico será avaliado no processo, mediante ao
desenvolvimento das ações propostas e dos resultados atingidos a cada etapa, de forma
coletiva e política, com o compromisso do desenvolvimento do conhecimento e da
transformação social.
10 . REFERÊNCIAS
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histórica. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1988.
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relações entre educação e estrutura econômico-social e capitalista. 4.ed. São Paulo:
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GASPARIN. João Luis. Uma didática para a pedagogia histórico-critíca. Campinas, SP:
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GADOTI, M e ROMÃO, J. E. Autonomia da escola: princípios e propostas. 3ª Ed. São
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Relações Étnico-Raciais. Brasília, 2004.
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NEVES, Libéria Rodrigues. O uso dos jogos teatrais na educação: Possibilidades
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Brasília: Via Comunicação. 2011.
PARO, Vitor H. Administração escolar: introdução critica. 11ª. ed. São Paulo: Cortez,
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________. Gestão Democrática da Escola Pública. São Paulo: Ática, 1998
PRAIS, Maria de Lourdes Melo. Administração colegiada na escola pública. 4.ed.
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PINTO, A. V. Conceito de Educação : Forma e Conteúdo da Educação e as concepções
Ingênua e Crítica da Educação. In: Sete Lições Sobre Educação de Adultos / Álvaro
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RAMOS, M. N. O Projeto Unitário de Ensino Médio Sob os Princípios do Trabalho, da
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REVERBEL, Olga Garcia. Jogos teatrais na escola: atividades globais de expressão. São
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SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: Teorias da educação. São Paulo, Cortez,.
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______________.Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 3 ed. São Paulo:
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_________. Educação no Brasil: Concepções e Desafios para o Século XXI. Revista
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Colégio Estadual DRA. ZILDA ARNS NEUMANN - Ensino
Fundamental e Médio [email protected] / [email protected]/[email protected]
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SEVERINO, Antonio Joaquim. O Projeto Político-Pedagógico: a saída para a escola.
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http://pt.slideshare.net/blognil/teorias-de-curriculolivro-virtual-12026877
VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: uma construção coletiva. Campinas,
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