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ESCOLA ESTADUAL GUARAITUBA – ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO Rua Carlos Alberto Dugonski, 76. Jardim Viviane – Colombo – PR E-mail: [email protected] Autorização de funcionamento: Resolução n.° 3739/82 Reconhecimento do curso: Resolução n.° 550/91. Fone: 3666-3335 COLOMBO 2006 “Educando desde 1958” 1

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Page 1: PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO - Notícias · sentido é pouco ainda, ... Nesta época a sala também serviu como igreja, sendo sala de catequese no ... (Hab. Português/Inglês)

ESCOLA ESTADUAL GUARAITUBA – ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO

Rua Carlos Alberto Dugonski, 76.

Jardim Viviane – Colombo – PR

E-mail: [email protected]

Autorização de funcionamento: Resolução n.° 3739/82

Reconhecimento do curso: Resolução n.° 550/91.

Fone: 3666-3335

COLOMBO

2006

“Educando desde 1958” 1

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1. APRESENTAÇÃO

“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.” (Paulo Freire)

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9.394/96, prevê que os

estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e às de seu sistema de

ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica (Art.12).

Para nortear e orientar as atividades curriculares, a gestão escolar, enfim, a

organização do trabalho pedagógico, que se expressa nas práticas cotidianas, as quais

visam cumprir a função precípua da escola: formar o cidadão assegurando-lhe o acesso

e a apropriação do conhecimento sistematizado, mediante um clima favorável que

estabeleça um ambiente propício às aprendizagens significativas e às práticas de

convivência democrática. Neste sentido é que nos propomos a construir, de forma

coletiva, o presente projeto de cunho político-pedagógico.

Através de leituras, discussões, trabalhos individuais e coletivos, análises da

realidade do contexto escolar, levantamentos e síntese de dados, onde participaram

todos os envolvidos no processo educacional, ou seja, pais, alunos, professores,

funcionários, equipe administrativa e pedagógica.

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2. IDENTIFICAÇÃO

2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Instituição: ESCOLA ESTADUAL GUARAITUBA (Código: 0029-9).

Endereço: Rua Carlos Alberto Dugonski, 76.

Bairro: Jardim Viviane.

CEP: 83.420-390

Cidade: Colombo (Código: 0580)

Núcleo Regional de Educação: Área Metropolitana Norte (Código: 02)

Estado: Paraná

E-mail: [email protected]

Telefone: 41-3666-3335.

Autorização de funcionamento: Resolução n.° 3.739, de 30/12/1982.

Reconhecimento do Curso Fundamental: Resolução n.° 550, de 15 /02/1991.

Renovação do Reconhecimento: Resolução no 3.245, de 24/11/2005.

Aprovação do Regimento Escolar: Parecer no 76, 18/06/2002.

Mantenedor: Governo do Estado do Paraná

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2.2 ASPECTOS HISTÓRICOS

A primeira sala de aula foi construída em 1957. Ao lado, foi construída uma casa

com quatro peças na qual veio morar a professora Alda Milani da Silva.

FOTO

PRIMEIRAS SALAS DE AULA DA ESCOLA ISOLADA DE GUARAITUBA

Fonte: Arquivo pessoal da Professora Alda Milani da Silva, s./d (1960).

No primeiro ano de funcionamento a escola funcionou com apenas uma sala,

atendendo a 63 alunos da primeira série. Não havia livros de chamada, nem qualquer

tipo de registro. Os alunos vinham do Atuba, Alto Maracanã, parte da Colônia Faria e

Roseira. Nesta época a sala também serviu como igreja, sendo sala de catequese no

sábado a tarde e local para a realização das missas no domingo pela manhã.

A primeira inspetora se chamava Rosália Vernália e permaneceu na escola até

1959. Entre os primeiros alunos encontramos os Senhores: João Dalprá (Vereador,

Vice-prefeito e Prefeito do Município de Colombo), Carmem Dugonski, Adair Santos e

Sandra Casero.

Em 1962, foi construída mais uma sala de aula, no entanto as dificuldades

continuaram, as salas eram multi-seriadas e atendiam a todos os alunos, inclusive os

com necessidades especiais.

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FOTO

ALUNOS DA ESCOLA ISOLADA DE GUARAITUBA (1970)

Fonte: Arquivo pessoal da Professora Alda Milani da Silva, s./d (1970).

A ampliação da escola foi iniciada após o Cônsul Português Senhor Joaquim

Ferreira Gomes doar a comunidade um terreno próximo a BR 476 (Estrada da Ribeira).

A construção teve início pela ação dos Senhores Tadeu Subchinski (Deputado Estadual)

e Raulino Costacurta (da Prefeitura Municipal de Colombo). A primeira denominação

da escola foi “Escola Isolada de Guaraituba”.

Em 1982, a escola contava com 6 salas de aula, mas o número era insuficiente e

a escola teve que funcionar em três turnos para atender aos cerca de 400 alunos

matriculados.

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FOTO

SOLENIDADE DE HASTEAMENTO DAS BANDEIRAS

Fonte: Arquivo da Escola Estadual de Guaraituba, s.d (1980).

Em 30 de dezembro de 1982, o Decreto Estadual n.° 3.739/82 dá à escola a

denominação de Escola Estadual de Guaraituba. A Escola funcionou atendendo de 1.ª a

4.ª séries até 1984, e então a partir de 1985 foi autorizada pelas Resoluções n.° 3.772 de

13 de junho de 1984 e n.° 8.234 de 12 de dezembro 1984, a implantação gradativa de 5.ª

a 8.ª série do primeiro grau. Em 1988 nossa escola terminou a implantação do ensino

fundamental.

Nos anos seguintes ocorreram mais mudanças, materialmente foram construídas

de mais salas, biblioteca, entre outras melhorias.

Com a municipalização do ensino de educação infantil e series iniciais através

do Decreto n.° 591 de 05 de março de 1991, ocorre à separação entre as etapas de

escolarização, sendo as séries iniciais do Ensino Fundamental assumidas pela Escola

Municipal Ângelo Falavinha Dalprá, a Escola Estadual Guaraituba passa a ofertar

apenas o ensino de 5.ª a 8.ª séries do Ensino Fundamental.

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FOTO

VISTA FRONTAL DA ESCOLA ESTADUAL DE GUARAITUBA

Fonte: Arquivo da Escola Estadual de Guaraituba, s./d. (1990).

No ano de 2003, foi construída mais uma sala de aula, totalizando 11 salas

(sendo 4 de madeira) que atendem 22 turmas nos turnos manhã e tarde.

A primeira Diretora da Escola foi a Senhora Dirce de Arruda Monteiro que ficou

no cargo de sua posse até 1992. De 1993 a 1996 assumiu a Senhora Janete Dalprá

Bianchesi, a partir de 1996, assumiu a Senhora Terezinha de Jesus Carneiro Galdino

que permanece até a presente data.

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FOTO

VISTA FRONTAL DA ESCOLA

Fonte: Arquivo da Escola Estadual de Guaraituba, s./d. (2007).

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2.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Direção

Equipe pedagógica

Corpo docente

Assistentes administrativos

Auxiliar de serviços gerais

Órgãos complementares e Instâncias colegiadas:

- Conselho Escolar;

- Conselho de Classe;

- Associação de Pais, Mestres e Funcionários;

- Grêmio Estudantil.

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2.4 CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO

A Escola funciona no período da manhã das 07h30min às 11h50min; no período

da tarde das 13h00min às 17h20min e atende a 926 alunos1, no ensino fundamental de

5ª a 8ª séries.

Turno da manhã: 6ª a 8ª séries

Turno da tarde: 5ª a 6ª séries

Sendo sete turmas de 5ª série, seis turmas de 6.ª série, cinco turmas 7a série,

quatro turmas de 8ª série. São ofertadas vinte e cinco aulas semanais, divididas nos

cinco dias úteis, cada aula com 50 minutos de duração.

Também conta com um período intermediário, onde atende três turmas para o

aprendizado da Língua Estrangeira Espanhol, através do Centro de Línguas Estrangeiras

Modernas (CELEM).

Turma A - 2ª e 5ª feiras das 17h45min às 19h25min

Turma B - 4ª e 6ª feiras das 17h45min às 19h30min

Turma C - 2ª e 5ª feiras das 19h30min às 21h10min

Nos finais de semana a Escola é aberta para atender os projetos e eventos

referentes as atividades complementares.

TABELA

RELAÇÃO DE TURMAS E QUANTIDADE DE ALUNOS MATRICULADOS

Séries TurnoQuantidade de

AlunosQuantidade de

TurmasMédia de Alunos por

Turma5a Tarde 275 7 396a Manhã 95 2 486a Tarde 178 4 447a Manhã 216 5 438a Manhã 162 4 40

Biblioteca: atendemos nos períodos da manhã (das 8 horas às 10 horas) e da

tarde (das 13 horas às 15 horas).

Secretaria: atendemos durante os horários de aula.

Equipe Pedagógica e Direção: atendemos durante os horários de aula.

1 Número absoluto de alunos em 22 de março de 2006.

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2.5 QUADRO DE PESSOAL

Direção: Vínculo: Habilitação:

Terezinha de Jesus C. Galdino QPM Pedagogia/Geografia

Equipe Pedagógica: Vínculo: Habilitação:

Clarice P. R. Sguissardi QPM Pedagogia

Valter A. J. O. Abbeg QPM Pedagogia

Professores: Vínculo: Habilitação:

Renata de Oliveira QPM Letras (Hab.: Português)

Nina Silvia de Castro QPM Letras (Hab.: Português)

Roque Ferreira Dias QPM Letras (Hab. Português/Inglês)

Elza Vieira Santos PSS Letras/Pedagogia

Gilson Pereira da Silva PSS Letras (Português/Espanhol)

Educação Artística

Nelci Santos Ferreira PSS Educação Artística

Márcia Depetris Moraes PSS Letras (Português)

Educação Física

Júlio César Leite PSS Educação Física

Gerson Antonio Bonierski QPM Educação Física

Marcelo Hamasaki PSS Ac. Educação Física

LEM - Inglês

Viviane Garcia Lemes PSS Letras (Hab.: Português/Inglês)

Matemática

Maria Lúcia Ferraz QPM Matemática

Eraldo Antonio dos Santos PSS Ciências (Hab.: Matemática)

Cinthia Dalprá Bianchesi PSS Ac. Matemática

Cloveis Soldani Maciel PSS Ciências (Hab.: Biologia/Matemática)

Ciências

Fernanda Taverna QPM Ciências (Hab.: Matemática)

Vivian Thes PSS Ciências (Hab.: Matemática)

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Geografia

Ana Alice Otto Carneiro PSS Geografia

Juciane do Rocio M. Lima PSS Ciências Sociais

História

Evelyn Cristhiane Car Cordeiro QPM História

Ricardo de Jesus Gonçalves QPM História

Juciane do Rocio M. Lima PSS Ciências Sociais

Ensino Religioso

Eliandra Gomes PSS Ciências Sociais

Juciane do Rocio M. Lima PSS Ciências Sociais

CELEM – Curso de Espanhol

Gilson Pereira da Silva PSS Letras (Português/Espanhol)

Equipe Técnico-administrativo: Vínculo: Formação/Habilitação:

Cristiano Reis Valdeira QPPE Ensino Médio

Devanir Aparecido Borges QPPE Ensino Médio

Jefferson Luis Polli de C. Andrade QPPE Ac. Geografia

Keith Mayra de Melo Alexandre QPPE Ensino Médio

Sandra Regina da Silva QPPE Ensino Médio

Sheron dos Santos Ferraz QPPE Ensino Médio

(Secretária, Port. 01039/06. DOE 12/09/06)

Auxiliar de Serviços Gerais: Vínculo: Formação/Habilitação:

Ana Maria da Silva CLAD Ensino Fundamental

Joel Francisco Martins PEAD Ensino Médio

Lucimara Bronoski Mocelin PEAD Ensino Fundamental

Maria Lucia Marcondes Bronoski CLAD Ensino Fundamental

Maria Aparecida IusKaw PSS Ensino Fundamental

Glória Vicente Leal PSS Ensino Fundamental

Rositéia Aparecida Kons Ferrari CLAD Ensino Médio

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3. MARCO SITUACIONAL

3.1 DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA, DO MUNICÍPIO E DA ESCOLA

Vivemos um país de contrastes. Contrastes que se acentuaram no século XX,

quando a população rural, sem instrução ou acesso à escolarização iniciou uma

migração forçada às grandes cidades. Migração causada pela mecanização do campo,

que deixou diversos braços da colheita desprovidos de serviços.

Este movimento foi lento no passar das décadas a população rural parou de

crescer e começou a diminuir, enquanto a população urbana crescia paulatinamente de

15% a 30% a cada década, na segunda metade do século XX. Homens e mulheres

migraram para as metrópoles, que não estavam preparadas para recebê-los, pois já

possuíam seus problemas oriundos do mau planejamento urbano que assolava o país.

Este povo ficou em volta das grandes metrópoles, criando bolsões de pobreza.

Estes locais eram desprovidos das políticas públicas, o povo carecia de infra-estrutura, e

entre elas a escola.

Este processo migratório, de acentuar as regiões metropolitanas, afetou

tardiamente o Estado do Paraná, Estado eminentemente agrário. A população de

Curitiba pelo contrário quase triplicou de 1950 a 1970. Este processo atingiu as regiões

circunvizinhas da Capital do Estado, nas décadas de 1980 e 1990, sendo que a

população dos municípios da grande Curitiba quase dobrou na última década.

O município de Colombo, atualmente com cerca de 200 mil habitantes encontra-

se neste processo de crescimento desordenado. Todavia as políticas públicas de

democratização da escola ampliaram a oferta, favorecendo esta população que antes não

possuía acesso à escola pública.

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3.2 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

Nossos alunos são provenientes, na sua maioria das escolas municipais da região

sendo as principais: Escola Municipal Jardim das Graças, Escola Municipal Ângelo

Falavinha Dalprá, Escola Municipal Santa Izabel, Jardim Guaraujá e Escola Municipal

Pedro Viriato Parigot de Souza.

QUADRO

PROCEDÊNCIA DOS ALUNOS DA 5ª SÉRIE POR ESCOLA

EscolaNúmeroAbsoluto Porcentagem

Esc. Mun. Ângelo Falavinha Dalprá 66 25,38Esc. Mun. Carlos Fontoura Falavinha 3 1,15Esc. Mun. Dr. Manoel Costacurta 1 0,38Esc. Mun. Durval Sechi 6 2,31Esc. Mun. Elvira Nodari Alberti 1 0,38Esc. Mun. Jardim das Graças 69 26,54Esc. Mun. Jardim Guarujá 34 13,08Esc. Mun. Jovino do Rosário 1 0,38Esc. Mun. Padre Jones João Tibola 1 0,38Esc. Mun. Parque Santa Terezinha 8 3,08Esc. Mun. Pedro Viriato Parigot de Souza 11 4,23Esc. Mun. Santa Isabel 37 14,23Outros 15 5,77Transferências 7 2,69

QUADRO

PROCEDÊNCIA DOS ALUNOS POR LOCALIDADE DE MORADIA

LocalidadeNúmeros Absolutos

5ª. 6ª. 7ª. 8ª. Total PorcentagemJardim Ana Terra 37 33 35 35 140 15,17Jardim Aurora 8 3 4 5 20 2,17Jardim Cristina 13 9 4 7 33 3,58Jardim das Graças 91 86 73 51 301 32,61Jardim Eucaliptos 2 2 0,22Jardim Guaraituba 34 49 27 25 135 14,63Jardim Guarujá 25 21 21 16 83 8,99Jardim Monza 1 1 1 3 0,33Jardim Paloma 4 6 3 2 15 1,63Jardim Samambaia 6 8 6 4 24 2,60Jardim Viviane 5 5 3 13 1,41Parque Santa Terezinha 18 14 12 5 49 5,31São Gabriel 27 18 15 8 68 7,37Vila Cordeiro 3 1 1 1 6 0,65Vila Maria do Rosário 3 4 7 1 15 1,63

GRÁFICO

PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DA 5ª SÉRIE POR ESCOLA

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Esc. Mun. Dr. Manoel Costacurta

Esc. Mun. Elvira Nodari Alberti

Esc. Mun. Padre J ones J oão Tibola

Esc. Mun. J ovino do Rosário

Esc. Mun. Carlos Fontoura Falavinha

Esc. Mun. Durval Sechi

Transferências

Esc. Mun. Parque Santa Terezinha

Esc. Mun. Pedro Viriato Parigot de Souza

Outros

Esc. Mun. J ardim Guarujá

Esc. Mun. Santa Isabel

Esc. Mun. Ângelo Falavinha Dalprá

Esc. Mun. J ardim das Graças

GRÁFICO

PROCEDÊNCIA DOS EDUCANDOS POR LOCALIDADE

J ardim Eucaliptos

J ardim Monza

Vila Cordeiro

J ardim Viviane

Jardim Paloma

Vila Maria do Rosário

J ardim Aurora

J ardim Samambaia

J ardim Cristina

Parque Santa Terezinha

São Gabriel

J ardim Guarujá

J ardim Guaraituba

Jardim Ana Terra

J ardim das Graças

Visando esclarecer as realidades da comunidade que é atendida pelo ensino da

Escola Estadual de Guaraituba – Ensino Fundamental, a Equipe Pedagógica realizou

uma pesquisa para traçar o perfil sócio-econômico dos educandos. Para esta pesquisa

foram utilizados questionários com diversas perguntas obtendo os resultados abaixo

analisados.

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Foram aplicados 857 questionários, um para cada aluno da escola, até o

momento2, retornaram apenas 344 questionários.

Nossos pais em sua maioria possuem o Ensino Fundamental Incompleto (pais

43% e mães 38%), uma minoria possuí o ensino superior (pais 8% e mães 7%). Neste

sentido acreditamos que está ocorrendo uma valorização da educação e um

compromisso destes pais e mães que não tiveram oportunidade de terminar o ensino

fundamental, em manter seus filhos na escola.

Com relação à moradia 76% dos nossos alunos moram em casa própria, sendo

uma população que fixou moradia na região e estabeleceu ou pode estabelecer vínculos

com o local, com a Escola.

A maioria dos nossos alunos (65%) moram em casa com mais de seis cômodos,

que revela além de nível sócio-econômico razoável, confrontado com o índice de casas

próprias, demonstra certa estabilidade financeira. Apesar disto, 4% dos nossos alunos

trabalham, sendo que todos sem registro oficial, em serviços informais; e a renda

familiar de 60% das famílias é de apenas dois salários mínimos.

Nossas famílias são compostas em sua maioria (55%) de quatro a cinco

membros, sendo a maioria das famílias (63%) com núcleo estruturado, composto por

pai e mãe, sendo que ambos, na maioria (53%), contribuem para a formação da renda

familiar.

A maioria dos nossos alunos (43%) gosta da escola, o restante ou freqüenta por

necessidade de prosseguir nos estudos (28%) ou por imposição da família (29%).

O atendimento na escola foi definido pelos responsáveis como: um bom na

Secretaria (54%); um bom atendimento na Biblioteca (46%); e um ótimo atendimento

da Direção e Equipe Pedagógica (60%).

2 Dia 23 de novembro de 2005.

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3.3 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO

A Escola é um local onde o tempo deve ser organizado de acordo com os

objetivos educacionais, com as metas e missão de ensino que lhe é proposta. Neste

sentido, seguindo a Lei de Diretrizes e Bases, a Instrução SUED n.º 03/2005,

considerando a Resolução n.º 2.961/2005, acatamos que o ano letivo deverá possuir o

mínimo de oitocentas horas distribuídas no mínimo de duzentos dias letivos.

Aprovado o Calendário Escolar, conjuntamente com os Professores e Equipe

Pedagógica, elaborou-se o Calendário de Atividades. Para o ano de 2006, elencaram-se

diversas atividades que ultrapassaram o número de dias letivos propostos em calendário

oficial. Estes dias referem-se necessariamente aos encontros pedagógicos (realizados

aos sábados), as atividades complementares (realizadas nos finais de semana) e aos

jogos internos (a serem realizados na primeira semana de férias de Julho).

Estas atividades realizadas com a presença de alunos serão consideradas como

forma de complementação de carga horária, caso seja necessário, a fim de cumprir com

o mínimo de oitocentas horas, em virtude das necessidades da comunidade escolar.

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3.3.3 MATRIZ CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5.ª A 8.ª SÉRIE

NRE: Área Metropolitana Norte Município: Colombo

Estabelecimento: Escola Estadual Guaraituba – Ensino Fundamental

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Curso: 4000 – Ensino Fundamental 5/8 Série Turno: Manhã/TardeAno de Implantação: 2006 – Simultânea Módulo: 40 Semanas

Base Nacional Comum

Disciplinas 5.ª série 6.ª série 7.ª série 8.ª sérieArtes 2 2 2 2Ciências 3 3 4 4Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso 1 1 - -Geografia 3 3 3 3História 3 3 3 3Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4Sub-total 22 22 23 23

Parte Diversificada

LEM – Inglês 2 2 2 2Sub-total 2 2 2 2

Total Geral 24* 24* 25 25*A esta carga horária deve ser acrescida 01 h/a destinada ao Ensino Religioso, de matrícula facultativa e oferta obrigatória.

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3.4 CAPACIDADE FACE A DEMANDA

Atualmente estrutura física existente na Escola não atende as demandas da

comunidade e precariamente do projeto pedagógico. A execução das Atividades

Complementares são realizadas em espaços precários, impróprios, improvisados e

adaptados a realidade da Escola Pública. A deficiência encontrada e presente no

cotidiano da Escola não se restringe unicamente as atividades extra-classe, mas

percebemos a ocorrência da crescente demanda nas matrículas, que levam a lotação das

turmas na Escola.

Esta lotação se relaciona diretamente ao grande crescimento populacional do

município de Colombo (aproximadamente 10% ao ano). Nossa clientela provém em sua

maioria dos bairros circunvizinhos, compreendendo que alguns deles foram formados

por loteamentos novos (Parque Santa Terezinha I e II) e houve o inchaço de bairros

próximos (Guaraituba, Jardim das Graças e Ana Terra). Esta situação, de lotação, não é

diferente em outras escolas do município, que atendem a demanda da região do

Guaraituba/Alto Maracanã.

Nossa demanda cresceu trinta por cento em sete anos, período que houve apenas

o acréscimo de uma sala de aula, ocupada por duas turmas (uma em cada período).

Atualmente nossa estrutura física, de salas, não atende diversos pedidos de pais e mães

que gostariam que seus filhos estudassem em nossa Escola. Até momento foram

contabilizados 187 pedidos de pais e mães, que não podem ser atendidos devido ao

inchaço de nossas turmas (média de 41.9 alunos por turma).

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QUADRO

NÚMERO DE ALUNOS NA ESCOLA ESTADUAL DE GUARAITUBA

Período Letivo

Total 5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª SérieNT NA M NT NA M NT NA M NT NA M NT NA M

2000 20 706 35.3 6 218 36.3 5 186 37.2 5 159 31.8 4 143 35.72001 20 734 36.7 6 230 38.3 5 182 36.4 5 177 35.4 4 145 36.32002 20 767 38.3 6 222 37.0 5 222 44.4 5 174 34.8 4 149 37.32003 22 815 37.0 7 250 35.7 6 226 37.6 5 192 38.4 4 147 36.82004 22 844 38.3 7 267 38.1 6 227 37.8 5 195 39.0 4 155 38.72005 22 854 38.8 7 246 35.1 6 242 40.3 5 204 40.8 4 162 40.52006 22 923 41.9 7 277 39.5 6 268 44.6 5 215 43.0 4 163 40.720072008

Legenda:NT – NÚMERO DE TURMASNA – NÚMERO ABSOLUTO DE ALUNOS MATRICULADOSM – MÉDIA DE ALUNOS MATRICULADOS POR TURMA

GRÁFICO

CRESCIMENTO NO NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS

Atualmente temos o esforço de trazer o esporte para a Escola, como elemento de

formação permanente do cidadão participativo e ativo em nossa sociedade.

Contando com nosso grupo de professores, e com nossa comunidade

participativa, temos ofertado treinamentos e oficinas de Futsal, Voleibol, Basquetebol e

Handebol; no desenvolvimento destas atividades utilizamos uma quadra a céu aberto, e

a realização das atividades dependem das variáveis climáticas; quando há chuva não a

treino.

O Coral, o Grupo de Danças Típicas e Folclóricas e o Grupo de Teatro utilizam-

se da Biblioteca, do saguão ou do pátio, para a realização de suas atividades, que são

constantemente interrompidas pelas funções reais de tais espaços.

Nossa Escola apresenta grande espaço para a construção, mas depende do

investimento governamental, em linhas gerais necessitamos: da cobertura da quadra

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700

750

800

850

900

950

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

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poliesportiva; de um anfiteatro; de um refeitório para 500 alunos; de sala de arte; de sala

de multi-meios; e de, no mínimo, mais quatro salas de aula para atender a atual

demanda, que tende a crescer nos próximos anos.

Temos certo que estes dados já foram analisados e esperamos a ampliação e

adequação do espaço físico para atender a demanda da comunidade, os pedidos

insistentes de pais e mães que gostariam que seus filhos estudassem em nossa Escola.

“Educando desde 1958” 21

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3.5 FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE SERVIDORES

“A formação do professor abrange duas dimensões: a formação teórica-científica

e a formação técnica-prática” (LIBÂNEO,1994, p.27).

Neste sentido, as aprendizagens acadêmicas mostram-se em parte

diferentes/desconexas da realidade cotidiana das escolas, para unir essas duas

dimensões, tornando a escola um espaço de reflexão sobre as inovações educacionais e

não de sua apropriação imediata, a Equipe Pedagógica oferece apoio técnico e

informacional, acrescido de sugestões metodológicas e propostas de instrumentos

didáticos para a melhoria das ações educativas dos professores.

“Na era do conhecimento, a pedagogia tornou-se a ciência mais importante

porque ela objetiva justamente promover a aprendizagem. A era do conhecimento é

também a era da sociedade aprendente: todos tornam-se aprendizes. [...] Muda a relação

de ensino-aprendizagem [...] O professor não é mais o que sabe e o aluno o que aprende.

Ambos, em sessões de trabalho, aprendem e ensinam com o que juntos descobrem”.

(GADOTTI, 2000, p.46)

A formação continuada acontece: nas horas-atividades planejadas e orientadas

pela Equipe Pedagógica da escola; nos encontros pedagógicos periódicos organizados

no interior da mesma; nos grupos de estudos; e, nos diferentes cursos

oportunizados/financiados pela Secretaria de Estado da Educação contando ativamente

com a coordenação, supervisão e orientação da Equipe Pedagógica do Núcleo Regional

de Educação - A. M. Norte.

Compreendendo que a investigação sobre a prática educativa é condição sine

qua non para que o educador desempenhe as funções políticas, estéticas, éticas, enfim,

pedagógicas e educativas, faz-se necessário estudar os mecanismos de construção do

saber, próprios a área de conhecimento, partindo dos diferentes métodos de estudo,

pesquisa e investigação disponíveis. O professor, deste modo, insere-se num contexto

de formação continuada para eterno aprimoramento do processo ensino-aprendizagem:

planejamento, execução e avaliação. Assim cabe ao professor empenhar-se em construir

e ultrapassar pontes seguras entre sua prática educativa e o conhecimento

historicamente construído pela humanidade. Outrossim, torna-se necessário levar o

professor a uma condição de pesquisador da educação, o que significa,

simultaneamente, efetivar um processo contínuo e crescente de ensino qualitativo, ao

passo da procura pela autonomia intelectual.

Neste sentido encontramos, na Instrução nº 02/2004, da Superintendência de

Educação, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, a hora atividade docente,

que deve ser compreendida como um momento de “estudo, reflexão e planejamento”,

sendo reservado ao estabelecimento de ensino a organização deste processo que deve se

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efetivar no contexto da instituição. Desta forma, propõe-se a organização de parte desta

hora atividade para que sejam discutidos e elaborados novos saberes pela coletividade

de educadores do estabelecimento.

Tendo como objetivo central: promover um momento de estudo e

aprofundamento, levando a atualização das questões e problematização das diferentes

dimensões ligadas à realidade da escola, procurando soluções para os diferentes

problemas encontrados na práxis educativa cotidiana.

Estes estudos deverão ser articuladores da prática educativa cotidiana dos

professores com a teoria pedagógica e educativa, historicamente construída, consistindo

numa ação planejada e dirigida ao crescimento profissional, educativo e corporativo,

tendo como meta o constante aperfeiçoamento da qualidade de ensino ministrado na

Escola.

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3.6 PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

3.6.1 Assembléia de Pais, Mestres e Funcionários

Seguindo o regimento escolar, a Escola, promove anualmente a assembléia de

pais, mestres e funcionários. Ação que revela o grande interesse dos participantes, que

no debate com os funcionários e professores contribuem para a harmonia do ambiente

escolar.

3.6.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários participam efetivamente na

organização de eventos e nas decisões relacionadas ao destino dos recursos financeiros

enviados pelo governo e ou angariadas a partir de arrecadações provenientes das

contribuições durante o período das matriculas, o que é livre para os querem assim

fazer, e eventos realizados como bazar, festa junina e outros.

FOTO

BAZAR DA APMF

Fonte: Arquivo da Escola Estadual de Guaraituba, 07/02/2006.

3.6.3 Grêmio Estudantil Guaraituba

Nosso grêmio estudantil foi organizado no final do ano de 2005, e atualmente

busca legitimação e sua formalização como órgão de representação dos estudantes da

Escola Estadual de Guaraituba.

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Ainda estamos em fase de implementação, mesmo os integrantes apresentando

imaturidade, já estamos atuando e colhendo os frutos de um trabalho sério e

comprometido com a realidade da Escola, do Estado e da aldeia global.

Num primeiro momento, visando a formação efetiva do Grêmio Estudantil, a

Diretoria Provisória foi constituída por alunos representantes das turmas e indicados

pela Direção e Equipe Pedagógica: a fim de estudar os regulamentos da escola e

participar dos encontros promovidos pela SEED para este fim. Esta primeira formação

está em fase de recomposição, tornando-se mais livre das decisões e opiniões dos

Professores e Funcionários e, portanto, mais responsável pelo grupo de alunos que

representa.

Neste momento, o Grêmio ainda não-formal, desenvolve em parceria com a

APMF e Equipe Pedagógica, diferentes projetos: Grupo de Danças Típicas e

Folclóricas, com encontros semanais, coordenado pelos próprios alunos com a

colaboração de mães; Programa de Coleta Seletiva de Materiais para Reciclagem,

realizada pelos próprios alunos, consiste numa forma de obtenção de renda, para os

demais projetos do Grêmio; e, Campeonato de Futsal, realizado durante os intervalos

(recreio), organizado e arbitrado pelos próprios alunos.

São componentes da Diretoria:

Presidente: Letícia Silva Ferreira

Vice-Presidente: Grimaldo Conceição de Souza

Secretária Geral: Ana Caroline Dias

1ª Secretária: Andgella Dgianine Tonhato

Tesoureira: Lígia Leal Cardoso da Silva

Diretoria de Imprensa: Camila Di Renzo do Nascimento e

Bruna Mendonça Hermann

Diretoria de Cultura: Lucas Kutinaski dos Santos

Stephany Caroline Anoiz Prestes

Diretoria de Esportes: Thayara Bronoski

Diretoria de Saúde e Meio Ambiente: Luanda Cristina de Oliveira Goulart

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FOTO

REUNIÃO DO GRÊMIO ESTUDANTIL

Fonte: Arquivo da Escola Estadual Guaraituba, 03/03/2006.

Atualmente a Direção, Equipe Pedagógica e Corpo Docente procuram

acompanhar as reuniões, fazendo sugestões, críticas e orientações ainda necessárias,

visando a estruturação de suporte permanente para as ações, idéias e sonhos dos

educandos da Escola Estadual de Guaraituba.

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3.7 RELAÇÃO AVALIAÇÃO-APRENDIZAGEM

Como parte constitutiva do processo ensino-aprendizagem, a avaliação se

configura num processo contínuo e sistemático de obter informações, de diagnosticar

processos, metas e objetivos, de identificar dificuldades de aprendizagens com vistas a

retomada de decisões nos encaminhamentos metodológicos.

3.7.1 Instrumentos de Registros

A escola dispõe de vários instrumentos de registros e escrituração, referentes à

documentação escolar, acompanhamento de alunos, professores e funcionários, e

demais registros que se fizerem necessários.

Entre os instrumentos de registro são utilizados: Livros de Registro de Classe,

documento no qual se registram todas as atividades do professor e destina-se a qualquer

tempo como prova das atividades realizadas juntos aos alunos. É um instrumento

específico de escrituração diária, elaborado com a finalidade de documentar freqüência,

conteúdos e aproveitamento escolar. Livros Atas, sendo um documento de valor jurídico

a Escola Estadual de Guaraituba, dispõe deste instrumento de registro, onde se

registram dados sobre o rendimento escolar dos alunos, as ocorrências, decisões em

assembléias, reuniões ou sessões realizadas por comissões, conselhos e outros órgãos

colegiados.

3.7.2 Recuperação

Tendo em vista a legislação vigente em consonância com o descrito no

Regimento Escolar a recuperação, de estudos praticada neste estabelecimento de ensino,

é paralela e de oferta obrigatória.

3.7.3 Forma de Comunicação dos Resultados

A devolutiva aos pais e responsáveis, dos resultados obtidos, é realizada através

de reuniões bimestrais, onde os boletins de notas são entregues e a direção, equipe

pedagógica e corpo docente ficam a disposição para sanar dúvidas que poderão ocorrer.

Quando necessário os pais e responsáveis são convocados para reuniões

específicas, atendimentos individuais, durante o período letivo.

3.7.4 Conselho de Classe

Realizado bimestralmente, compreende uma importante discussão entre os

Professores e Equipe Pedagógica, visando o encaminhamento das atividades escolares

para a promoção do aluno.

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No Conselho de Classe são priorizadas as questões de ensino-aprendizagem,

procurando sempre uma reorientação junto aos demais professores, valorizando a troca

de experiências significativas de ensino (estratégias que “funcionaram”), a fim de que

os problemas encontrados em sala de aula possam ser solucionados no decorrer do

processo de ensino-aprendizagem; não sendo mais encarado os resultados como

produtos finais de um processo imutável.

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3.8 PROJETOS EDUCATIVOS

A Escola Estadual de Guaraituba desenvolve diversos projetos educativo-

pedagógicos que visam: fortalecer os vínculos da escola com a comunidade e com os

alunos; e, contribuir para a formação do cidadão atuante na sociedade.

Procuramos dividir os diferentes trabalhos educativos e pedagógicos: projetos de

ensino-aprendizagem (ligados ao desenrolar das atividades em sala de aula, referindo-se

a filmes, passeios, montagens e exposições); eventos (envolve atividades dirigidas a

todos os alunos da escola, destacam-se entre as comemorações os festivais, feiras e

jogos escolares); e, projetos educativos (que desenvolvidos paralelamente às atividades

escolares, comumente no contra-turno, vislumbram objetivos específicos mas

congruentes aos objetivos da educação pública de qualidade).

A grande diferenciação destes projetos educativos está na sua continuidade, pois

uma vez que ultrapassem a fase de implantação, são considerados permanentes e de

duração indeterminada.

Os eventos para serem executados:

• Feira da Literatura Brasileira;

• Feira do Conhecimento;

• Feira das Cidades do Paraná;

• Festival de Música e Canto (Caça-Talentos);

• Festival de Teatro;

• Festival de Danças Típicas e Folclóricas;

• Olimpíada da Escola;

• Olimpíada de Matemática na Escola;

• Conferência sobre Meio Ambiente na Escola.

Abaixo listamos os projetos educativos que estão sendo desenvolvidos na

Escola:

• Coral e Banda Guaraituba (em desenvolvimento desde 2003);

• Escola de Pais e Mestres (em fase de implantação);

• Grupo de Danças Típicas e Folclóricas (em desenvolvimento desde

2005);

• Grupo de Jogos Matemáticos (em fase de implantação);

• Grupo de Teatro (em fase de implantação);

• Grupo de Xadrez (em desenvolvimento desde 2005);

• Horta da Escola (em fase de implantação);

• Oficina de Handebol (em desenvolvimento desde 2005);

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• Treinamento Esportivo de Basquetebol;

• Treinamento Esportivo de Futsal;

• Treinamento Esportivo de Voleibol.

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4. MARCO CONCEITUAL

4.1 ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA

A organização escolar consiste num amplo processo que rege o funcionamento

da escola, não se reduz a administração escolar, pois compreende não apenas as

tomadas de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação

das questões administrativas e pedagógicas, mas um posicionamento de todos os

membros da comunidade escolar. Assim, a escola ultrapassa as ordens administrativas,

as decisões colegiadas, construindo uma cultura organizacional que se legitima no

cotidiano da escola.

A organização de assembléias, reuniões e encontros no decorrer do ano letivo,

fortalecem os laços com a comunidade escolar, contribuindo para aproximar seus

membros e definir uma única política de ação.

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4.2 FILOSOFIA DA ESCOLA

Concepções de Sociedade

Concebemos sociedade como uma forma orgânica, construída historicamente

sobre os alicerces das relações humanas.

As primeiras sociedades tribais organizavam-se por meios de costumes e ritos,

criaram o mito como a primeira forma de conhecimento e de explicação da natureza e

do homem. Estas sociedades primitivas organizaram aldeamentos, cidades, diversas

divisões entre os homens; surgiam as primeiras divisões entre classes sociais.

Quando o mito já não satisfazia a necessidade de explicação do meio, surgiu a

astúcia. Da astúcia, a evolução do pensar passou para a filosofia, o homem começou a

indagar sobre sua própria existência e sobre todo o resto de coisas possíveis e

impossíveis; no início a palpadelas passando a organizar sistemas de pensamento,

metáforas e métodos de explicação e de investigação sobre o universo que se tornou o

homem.

As sociedades começaram a organizar-se em nações através das representações

de pertencimento. As formas de conhecer foram sendo substituídas pelo dogma, pela

força e pelo poder de dominar. No ocidente as nações e seus líderes eram referendados

pela Igreja Católica que monopolizaram o conhecimento clássico e os sistemas de

pensar criados na antiguidade.

Com o renascimento dos clássicos antigos são criadas novas formas de pensar,

novas formas de agir, o homem desprendeu-se dos dogmas, entrando numa corrida pelo

saber. O ápice desta caminhada está ancorado no ideal de modernidade.

Neste mundo pós-moderno, onde a fragmentação do homem destitui de sentido a

existência humana, procuramos uma sociedade não alienada, portanto, crítica,

desvinculada de falsos dogmas, consciente dos valores humanos e de sua construção no

tempo e no espaço. A utopia de uma sociedade que respeite as diversidades (gênero,

opção sexual, cor, credo, classe econômica, etnia) e trabalhe conjuntamente para a

superação das potencialidades de cada indivíduo, assegurando real igualdade de

condições, dirimindo o fosso da iniqüidade sócio-econômica que persiste nestes brasis.

Homem, Educação, Escola, Ensino-Aprendizagem, Avaliação

Homem, ser dotado de razão e potencial de transformar a natureza e transformar-

se a si mesmo, na história. O homem transforma o espaço, a matéria, criando culturas, e

suas manifestações concorrem no tempo para a transformação das gerações futuras. A

própria história, noção (idéia) de tempo constitui uma construção humana, dimensões da

cultura.

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O homem convivendo em sociedade cria laços de participação e de

representação, que o torna consciente de sua situação na sociedade. Quando estes laços

são constituídos de forma ativa e participativa, construídas através da razão, o homem

torna-se responsável pelos seus deveres e consciente de seus direitos.

Educação é uma construção histórico-social que objetiva o enlace das gerações

anteriores, do conhecimento historicamente construído pela humanidade e suas

representações, com as gerações presentes, formando a possibilidade do ser humano

constituir a plenitude de sua própria essência: a humanidade.

Desta forma, ao pensarmos o homem e sua existência pensamos algum tipo de

educação, sendo sempre alguma forma de comunicação e transmissão de bens culturais,

contínua e abrangente: “Ninguém escapa da educação”.

Escola Moderna representa uma instituição oficial de ensino, poder atribuído

pela representação de um povo, incumbida de processar, construir, repassar ao educando

o principal patrimônio da humanidade: o conhecimento.

“Enquanto reprodutora, a escola atua na seleção e distribuição do conhecimento,

da mesma maneira estratificada pela qual está constituída a sociedade; e o currículo

nada mais é que uma seleção da cultura, uma filtragem do conhecimento de modo a

torná-lo acessível aos diferentes grupos, conforme as necessidades do controle social e

da maximização da produção.” (SAVIANI, 1998, p.39)

“A escola assim concebida é um espaço de busca, construção, diálogo e

confronto, prazer, desafio, conquista de espaço, descoberta de diferentes possibilidades

de expressão e linguagens, aventura, organização cidadã, afirmação da dimensão ética e

política de todo o processo educativo.” (CANDAU, 2000, p. 15)

Desejamos uma escola inovadora, democrática diversificada, dotada de infra-

estrutura física e pedagógica capaz de atender ao processo de construção-produção dos

saberes, conhecimentos e significados necessários a constante transformação da

sociedade.

Ensino escolar é um processo sistematizado, orientado e objetivado de educação,

que consiste num transmissor, conteúdo e avaliação de tais processos. Produzindo uma

intervenção planejada na realidade do contexto escolar.

Diferente de aprendizagem que se define como um processo qualquer de

aquisição de saberes que modifique o comportamento. No contexto escolar esta

aprendizagem refere-se diretamente ao processo de ensino, sendo por si, sistematizada e

orientada para uma assimilação e construção de novos significados, gerando uma

modificação esperada no comportamento do educando, fator que leva aos critérios

próprios do processo de avaliação.

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O processo de ensino-aprendizagem deve valorizar o educando, seus saberes,

sua cultura, fazendo-o um cidadão consciente e ativo no meio em que vive.

A avaliação deve ser processual, contínua e diagnóstica; fundada nas normas da

legislação escolar vigente. A avaliação não deve ter objetivo de punição, sendo flexível,

valorizando o saber do educando e seu desenvolvimento integral.3

3 Vide Formulário de Encaminhamento Bimestral, página 69.

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4.3 OBJETIVOS DA ESCOLA

Proporcionar ao educando condições de aprendizagem e formação integral,

tornando-o participativo em seu contexto social.

Através de ações planejadas e refletidas, de todos os envolvidos no processo de

ensino-aprendizagem, no cotidiano escolar, a escola cumpre seu maior objetivo: fazer

com que seus educandos aprendam e adquiram o desejo de aprender cada vez mais e

com autonomia.

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4.4 CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES EDUCATIVAS-PEDAGÓGICAS

Direção

A direção cabe convocar e presidir as reuniões dos órgãos colegiados, elaborar

planos de aplicação financeira e a respectiva prestação de contas. Elaborar e submeter a

aprovação dos órgãos colegiados diretrizes especificas da administração do

estabelecimento, em concordância com as normas e orientações gerais emanadas da

Secretaria de Educação do Estado

Equipe Pedagógica

A superação da dicotomia entre as funções pedagógicas de supervisão e

orientação educacional, deve ser encarada como um processo lento e que despenda

espaço e tempo para a reorganização no âmbito da Organização do Trabalho

Pedagógico.

O pedagogo não mais tem o papel punitivo e restritivo, hoje, deve ser concebido

como um agente de transformação de mentes. Um indivíduo que não apenas relacione a

prática educativa a teoria, mas que realmente aplique a teoria necessária para a obtenção

dos objetivos que são almejados pela escola pública.

Neste sentido, o Professor-Pedagogo deve ser capaz de assessorar o processo

pedagógico-educativo dos professores e funcionários; orientar a execução do trabalho

escolar segundo as normatizações vigentes; relacionar, analisar e atuar na organização

das ações escolares mais básicas e mais elementares; compreendendo que toda ação que

intervêm no processo de ensino-aprendizagem favorece a construção do indivíduo

inovador e atuante.

O pedagogo não é mais o fiscalizador do trabalho docente, mas o apoio seguro

na condução das atividades escolares, devendo enriquecer o cotidiano da escola

favorecendo, organizando, promovendo atividades complementares, que fortaleçam o

envolvimento do aluno com a escola, com a sociedade.

Professor

O professor deve focar sua prática pedagógica no desenvolvimento do educando,

o que significa observá-lo de perto, conhecê-lo, compreender suas diferenças, procurar

conhecer suas dificuldades e incentivar suas potencialidades. Visto que os educandos

da atualidade vivem num contexto social cheio de informação, reforça a necessidade de

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o professor planejar e refletir sobre sua práxis, com base no conhecimento que o

educando já se apropriou e o que precisam e desejam, ainda, saber.

Técnico administrativo

Auxilia na organização administrativa, o setor que serve de suporte ao

funcionamento de todos os setores do estabelecimento de ensino, proporcionando

condições para que os mesmos cumpram suas reais funções.

Secretária

A secretaria escolar é a porta de entrada da escola para a comunidade escolar. “A

secretaria é um braço executivo da Equipe Administrativa e Pedagógica e dela depende

o bom funcionamento da escola”

Cabe a secretária cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores

hierárquicos; distribuir tarefas decorrentes dos encargos da secretaria, entre outros,

descritos no Regimento Escolar, desta escola.

Serviços Gerais

De acordo com o Regimento Escolar, os serviços gerais têm a seu encargo o

serviço de manutenção, preservação do ambiente escolar, segurança e merenda, sedo

coordenado e supervisionado pela direção.

Compõem aos serviços gerais e suas respectivas funções: servente, cozinheira,

caseiro e outros previstos em ato especifico pela Secretaria de Estado de Educação.

Compete ao Servente efetuar a limpeza e manter em ordem o ambiente e as

dependências escolares, à Cozinheira preparar e servir a merenda escolar, controlando-a

qualitativa e quantitativamente bem como conservar o local de preparação da merenda

em boas condições de trabalho. Ao Inspetor de Alunos, zelar pela segurança e disciplina

individual e coletiva, orientando o aluno sobre as normas disciplinares mantendo assim

a ordem e evitando acidentes, auxiliar no controle de horários acionando o sinal

determinando o início e o final das aulas, entre outras tarefas correlatas a sua função.

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4.4.1 Princípios da Gestão Democrática

A gestão democrática na escola pressupõe a participação coletiva nas decisões

da prática e na vida escolar. Consiste num processo contínuo de aprimoramento das

estruturas e mecanismos institucionais, que enredados na cultura da escola, propiciam a

participação cada vez mais efetiva e decisiva de todos os membros da comunidade

escolar.

A gestão democrática representa não apenas a participação nos processos

decisórios, mas a participação na solução das problemáticas cotidianas da escola,

participação da comunidade na escola e da escola na comunidade.

A gestão na escola pública consiste em abrir suas portas, ampliar seus limites,

devendo ultrapassar os muros da escola; alcançar, chegar aos educandos e

conjuntamente com as demais instâncias públicas agir na formação integral do

educando.

Pressupõe agilidade e veracidade nas informações, transparência nos processos

de decisão, capacitação dos envolvidos, para que todos possam participar,

compreendendo as funções e limitações da escola e suas especificidades.

Uma comunidade atuante revigora-se nas ações de construção da gestão

democrática escola, pois exige e participa da construção política da educação do país.

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5. MARCO OPERACIONAL

Tomando como referência as discussões, os trabalhos individuais e coletivos,

análise da realidade, do contexto no qual estamos inseridos, definirmos algumas

metas/ações de trabalho para serem alcançadas, algumas a curto e outras a médio e

longo prazo.

5.1 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA

“A escola convive com as alunas e com os alunos diariamente e, de maneira consciente ou não, ensina não só por meio do conteúdo com o qual trabalha em sala de aula, mas também pelas relações que estabelece com eles no dia-a-dia.” (CISEKI, 1998, p.43)

A realidade da escola pública brasileira é cerceada por dificuldades, tais quais se

assemelham às dificuldades do próprio povo brasileiro, encontrar formas de superação

destas dificuldades promovendo o alcance de nossas metas, configura-se a essência do

trabalho pedagógico desenvolvido na Escola.

Cabe, portanto, a Equipe Pedagógica direcionar o fortalecimento das estruturas

escolares que favorecem o desenvolvimento de uma educação de qualidade em

detrimento a uma educação pautada no comodismo e na simplicidade.

Neste sentido consolidamos nossas ações através de um plano de ação a ser

desenvolvido em médio tempo, frutos que não serão colhidos no ano vindouro, mas no

decorrer da próxima década.

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5.1.1 Projetos Educativos

“Ao serem valorizadas, as iniciativas e experiências realizadas pelas escolas, no enfrentamento a uma série de questões (indisciplina, agressões, ameaças, intimidações, baixo desempenho escolar, desmotivação) promovem uma maior integração da comunidade escolar, fortalecendo ou mesmo criando laços e mecanismos de compartilhamento de interesses e objetivos possibilitando um contraponto aos diferentes tipos de violências praticados no interior da escola.” (ABRAMOVAY, 2004, p. 33)

As atividades complementares consistem num processo de intervenção

planejada, não se refere a programas de voluntariado, mas a um processo interno de

mobilização dos Professores e Funcionários. Cabe a Equipe Pedagógica o

desenvolvimento, a programação e a avaliação destas atividades; incitando e motivando

os membros da comunidade escolar para o desenvolvimento de novas atividades.

Organizamos grupos de atividades ambientais, culturais e esportivas: Horta,

Xadrez, Teatro, Dança, Coral & Banda, Futsal, Atletismo, Voleibol, Handebol,

Basquetebol, entre outros.

Estas atividades são desenvolvidas no contra-turno ou nos finais de semana,

dado que amplia a ação da escola e sua relação com a comunidade.

“Estas e outras ações, a serem implementadas no âmbito educacional, objetivam

a mudança de atitudes diante dos alunos, das minorias culturais ou das culturas em

desvantagens sociais, permitindo a reelaboração e a adoção sistemática de atitudes que

permitam o reconhecimento e a valorização da diversidade cultural como uma das

maiores riquezas do patrimônio da humanidade.” (PEE, 2004)

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Conferência sobre Meio Ambiente na Escola

a) Objetivos:

• Ouvir a voz dos alunos, propiciando a todos, o direito de participar, na

construção de um futuro sustentável para o Brasil; a discussão nas escolas, da

diversidade étnico-racial, cultural, social e ambiental, através da qual a

comunidade escolar se apropriam localmente dos compromissos planetários,

interligando o local e o global;

• Debater e assumir uma responsabilidade e um compromisso de ação global;

• Tornar a escola fóruns de enraizamento da Educação Ambiental e do

reconhecimento da diversidade nos sistemas de ensino.

b) Justificativa:

A escola é um rico espaço para “pensar e agir global e localmente” é também

espaço para construirmos uma educação para a sustentabilidade e para o

reconhecimento da diversidade, um processo de aprendizagem permanente, baseado no

respeito a todas as formas de vida e a todos os povos do planeta.

Sabendo da urgência do debate, tomada de ações e responsabilidades para a

construção de uma educação para a sustentabilidade e para o reconhecimento da

diversidade, colocamos no planejamento de ações permanentes a Conferência do Meio

Ambiente na Escola com temas variados, este ano o trabalho foi realizado com o tema:

Vivendo a Diversidade na Escola, proposto pelo Ministério da Educação e do Meio

Ambiente, no ano de 2005, visto que devido às várias atividades não foi possível

realizá-la em tempo hábil, de acordo com o cronograma do material que nos foi

enviado.

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Comemoração: Dia das Mães

a) Objetivos:

• Aproximar a comunidade escolar;

• Homenagear as mães;

• Valorizar a condição feminina e suas múltiplas funções neste mundo moderno;

• Promover a convivência, a comunicação e as relações interpessoais dos

responsáveis pelos nossos educandos, através de atividades lúdicas, dinâmicas,

em um ambiente descontraído e prazeroso.

Comemoração: Dia dos Pais

a) Objetivos:

• Aproximar a comunidade escolar;

• Homenagear os pais;

• Promover a convivência, a comunicação e as relações interpessoais dos

responsáveis pelos nossos educandos, através de atividades lúdicas, dinâmicas,

em um ambiente descontraído e prazeroso.

Comemoração: Festa Junina

a) Objetivos:

• Aproximar a comunidade escolar;

• Homenagear os pais;

• Promover a convivência, a comunicação e as relações interpessoais dos

responsáveis pelos nossos educandos, através de atividades lúdicas, dinâmicas,

em um ambiente descontraído e prazeroso.

• Resgatar a memória e preservar as festividades históricas.

b) Justificativa:

Durante preparação para a festa junina a comunidade escolar se mobiliza se

efetivando assim, o envolvimento e a cooperação de todos para que a festa aconteça.

Simultaneamente há o resgate da tradição despertando o interesse do aluno, sua

criatividade e gosto pela história construída pelos nossos antepassados.

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Comemoração: Independência

a) Objetivos:

• Aproximar a comunidade escolar;

• Estimular o senso de pertencimento, o civismo e o patriotismo sadios;

• Reconhecer os símbolos da Pátria e seus significados;

• Promover a convivência, a comunicação e as relações interpessoais dos

responsáveis pelos nossos educandos, através de atividades lúdicas, dinâmicas,

em um ambiente descontraído e prazeroso.

Comemoração: Dia das Crianças

a) Objetivo:

• Oportunizar momento de reflexão sobre a identidade dos educandos e de

descontração no ambiente escolar.

Comemoração: Páscoa

a) Objetivos:

• Oportunizar momento de descontração no ambiente escolar;

• Relacionar as questões sócio-econômicas e os reais significados das datas

religiosas e comemorativas;

• Explorar os elementos da religião judaico-cristã e seus significados, tendo como

parâmetro as demais manifestações religiosas;

• Promover ações de relacionamento interpessoal entre os alunos das diferentes

classes e a participação efetiva nas atividades culturais realizadas.

Feira da Literatura Brasileira

a) Objetivos Específicos:

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• Desenvolver o “gosto” pela literatura, estimulando a imaginação e a criatividade,

numa atividade prazerosa;

• Reconhecer os autores clássicos da Literatura Brasileira e suas obras como

representantes, de determinado período social-histórico, da realidade e cotidiano

brasileiros;

Feira das Cidades do Paraná

a) Apresentação

Neste ano na Escola Estadual de Guaraituba, realizamos uma festividade que

comemorou a diversidade cultural deste grandioso país.

Somos cidadãos de um cosmos cultural; pois compreendemos a diversidade de

nosso povo; nossas origens culturais, advindas dos mais diversos continentes e povos,

forjaram uma identidade única: o brasileiro.

Reconhecer o outro é exigência para compreender nossa situação, nosso mundo,

nossa própria identidade e existência.

Na ocasião foram apresentados aspectos culturais, folclóricos e sociais de alguns

dos países que contribuíram para que nossa existência seja rica em compreensão,

harmonia e tolerância. Pois com os exemplos destes países, com suas experiências, com

as suas frustrações e vitórias aprendemos um pouco mais sobre a sociedade em que

vivemos.

Foram envolvidos cerca de novecentos educandos, mais de quarenta Professores

e Funcionários, procurando atender às metas de nossa missão: uma educação pública de

qualidade; desenvolvendo através da pesquisa o vislumbre de aspectos culturais de

países que favoreceram a construção de nossa identidade cultural.

O momento foi de descontração e superação de possibilidades educacionais,

aproximando cada vez mais, a comunidade que integra e consolida nossa instituição

escolar.

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5.2 RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU PROJETO

Possuímos onze salas de aula, sendo quatro de madeira que se encontram em

situação precária, com iluminação deficiente e sem ventilação. Todas as salas possuem

assoalho ou piso de madeira.

A umidade nas salas de madeira é sentida por todos em tempos chuvosos e frios,

em contra partida, o calor é excessivo em dias quentes. Nas salas de alvenaria, o sistema

elétrico é totalmente deficiente. Há falta de carteiras e cadeiras.

O número de sanitários (3 masculino e 3 femininos) é insuficiente em relação ao

porte da escola; estão localizadas incorretamente em frente à cozinha.

A quadra de esportes existente foi construída com recursos oriundos da APMF

com parceria da Prefeitura Municipal (que cedeu a mão de obra), porém não

corresponde com os padrões oficiais das modalidades esportivas, e já apresenta sinais de

deterioração.

No espaço reservado a cancha de areia, não há areia por falta de drenagem no

local. No pátio, há falta de abrigo para os alunos, tanto em dias de chuva, quanto nos

dias de sol. Não existe um espaço para lazer. A biblioteca existente foi construída com

recursos próprios, é um espaço pequeno, cuja iluminação é deficiente. Muitas vezes é

utilizada para outros fins, devido a insuficiência física da escola.

Em relação ao porte da escola, a área administrativa é pequena e irregular. Fato

que causa deficiências de material permanente e ambiente para atendimentos específicos

(comunidade).

A cozinha possui um bom espaço físico, porém está localizada incorretamente

na entrada do prédio. Usa-se o botijão de gás de 13 kg no interior da cozinha, mesmo

existindo a tubulação para fora da mesma. O não uso do cilindro de gás se justifica por

ser inviável economicamente. Usa-se como refeitório, a área de circulação.

O muro que delimita a área escolar é baixo e a parte que fica atrás da área

administrativa está constantemente com problemas devido a um afluente do rio Palmital

que passa “canalizado” pelo terreno da escola. Assim sendo, verifica-se a necessidade

de materiais permanentes: carteiras novas, armários, computadores, mesas, ventiladores,

bebedouros, para o melhor funcionamento do espaço escolar.

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5.3 ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS

Necessitamos uma “ressignificação dos espaços escolares” (ABRAMOVAY).

Os passeios e visitas4 serão organizados pelo conjunto de professores dado o

interesse institucional.

A agenda de vídeos e filmes educativos, e outros materiais áudio-visuais5, é

direcionada para a formação complementar do educando, favorecendo aos melindres da

interdisciplinaridade. Cabe a Equipe Pedagógica receber a agenda dos Professores e

incluí-las no quadro de informações.

O espaço escolar têm marcas profundas, visíveis e paupáveis, e estas marcas e

suas nuances atuam diretamente na representação que os educandos fazem da escola

(ALVES, 1998), e por extensão interferem no sentimento de “pertença” (PICHON-

VIVIÈRI, 1988), no processo de identificação do educando com a escola, com seu

ambiente.

Neste sentido ambientes escolares agradáveis favorecem o desenvolvimento de

laços entre educandos e escola, contribuindo com a construção de um conjunto vasto de

significados; novas normas de convivência são geradas; novas formas de conhecer e de

se relacionar com o mundo. A escola também educa pelo/no/com seus espaços.

4 Vide anexos, página 66.5 Vide anexos, página 67.

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5.4 PROJETOS INTEGRADOS AO PROJETO-POLÍTICO PEDAGÓGICO

5.4.1 Escola de Pais e Mestres

Aproximar cada vez mais nossos pais do ambiente escolar é um pressuposto para

a construção da participação democrática das decisões no âmbito da escola. Trazer o pai

e a mãe, a avó e o avô, para discutirem temas contemporâneos que nos afetam e irão,

certamente, afetar nossos educandos num futuro próximo, é o objetivo da Escola de Pais

e Mestres.

Organizado pelo conjunto de Professores, e realizado no horário de 18:00 horas

às 18:30 horas, compreende atividades, encontros semanais, reuniões e palestras

realizadas pelos professores e convidados.

Cada grupo será dividido por temáticas (temas sociais contemporâneos):

Sexualidade; Saúde e Qualidade de Vida; Meio Ambiente; Violência & Agressividade;

Direitos da Criança e Adolescente.

5.4.2 Grupo de Danças Típicas e Folclóricas

a) Objetivos:

• Favorecer a integração dos alunos;

• Despertar consciência corporal e entender como o corpo se relaciona com o

espaço;

• Aumentar a sociabilidade do grupo e quebrar a timidez;

• Estimular o interesse por atividades físicas.

b) Justificativa:

Vive-se atualmente uma época de grandes transformações. Em setores como a

economia e a política surgem “crises” a todo o momento. A vida moderna torna-se cada

vez mais prejudicial à saúde, acarretando problemas como o stress, obesidade, postura

entre outros. A prática de exercícios físicos tem sido cada vez mais deixada de lado e

poucos são os que têm condições econômicas par freqüentar uma academia.

Outra questão preocupante é a do desenvolvimento de relacionamentos. Com

base nesses dados, pensou-se em uma proposta que fosse capaz de integrar os grupos,

aproximando os alunos e de alguma maneira despertar o interesse pela prática de

atividades físicas. Uma das soluções para trabalharmos essas questões foi encontrada na

dança.

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c) Organização/Metodologia:

• Será realizado alongamento antes da prática de qualquer atividade física;

• Os alunos deverão observar os movimentos corporais de diversos ritmos

e depois tentar executa-los sem preocupação com a “perfeição”. O

importante será respeitar o ritmo de seu próprio corpo;

• Serão também trabalhados exercícios que contribuam para o

desenvolvimento de equilíbrio, elasticidade, lateralidade, localização,

espacialidade e movimento.

d) Cronograma:

Inscrição e seleção dos alunos: Fevereiro.

Início das Atividades do Grupo: Março.

Encerramento:

e) Avaliação:

Serão avaliados o esforço, interesse e participação do aluno, não será atribuída

nota nem escolha do que obteve melhor desempenho.

5.4.3 Grupo de Xadrez

a) Apresentação

Goethe, o grande escritor alemão, disse um dia “o xadrez é a ginástica do

intelecto” e tinha absoluta razão. O xadrez é um jogo que se joga num quadrado de 64

casas alternadamente, claras e escuras. Esse quadrado foi denominado tabuleiro. O jogo

de xadrez e disputado por dois jogadores que tem dezesseis peças cada um; um rei, uma

rainha, duas torres, dois bispos, dois cavalos e oito peões, brancas para um dos

jogadores e preta para o outro. Essas peças obedecem, inicialmente, a seguinte, ordem;

na primeira fila ficam a torre, cavalos, bispo, dama, rei, bispo, cavalo e torre, sendo que

dama fica na casa branca e se for dama preta na casa preta e na segunda fila ficam os

peões.

O objetivo do jogo de xadrez é o cheque-mate no rei do campo oposto, quem dá

o cheque-mate ganha a partida. Cheque é o ataque que se faz com qualquer peça, exceto

o rei. Cheque duplo acontece quando se ataca o rei com duas peças simultaneamente. O

cheque-mate é o instante em que o rei não pode mais se defender.

Temos diferentes modalidades num jogo de xadrez, por exemplo: o xadrez

relâmpago, isto é, cronometrado com um relógio os jogadores são obrigados a dar

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lances quase simultaneamente, tornando o reflexo um instrumento necessário, posto a

velocidade do jogo. Há jogadores, os grandes mestres, que enfrentam, no mesmo dia, no

mesmo local, vários competidores. Há xadrez por correspondência, em que os lances

são enviados por carta, telegrama, telefone, ou ainda internet.

Os primeiros movimentos de um jogo chamam-se abertura, as peças são

movidas para o ataque ou para defesa, na fase seguinte já estamos no meio do jogo

quando se tenta tirar mais peças adversárias do tabuleiro. Quem começa o jogo sempre

está com as peças brancas, o segundo jogador fica com as pedras negras.

No xadrez o rei move-se para a contígua, exceto no roque. A dama move-se a

qualquer casa situada em sua coluna, fila ou diagonal da casa da qual faz parte. A torre

move-se a qualquer casa situada na coluna, ou fila de sua casa de partida. Quem começa

a aprender xadrez começa justamente pelo movimento das peças e saber a importância

que ela tem no jogo, cavalos, bispos e peões devem ser usados, na proteção do rei e da

dama.

O xadrez para os seus defensores não é apenas um jogo, mas uma ciência,

proporcionando o mais puro dos prazeres intelectuais. Na Rússia o xadrez faz parte dos

currículos escolares, joga-se muito xadrez em todo mundo e seus defensores dizem que

é indispensável na educação. Desenvolve as faculdades de atenção, observação e

raciocínio como verdadeiro organizador das faculdades mentais. Leibnitz dizia: “O

Xadrez é o único jogo que deve interessar à humanidade”.

Como podemos ver, o xadrez pode ser considerado como um jogo popular, e, em

linhas gerais, não se apresenta como um jogo de grandes dificuldades técnicas ou

táticas. Estas dificuldades que mistificam o jogo consistem impreterivelmente na

habilidade técnica do oponente que, através de treino, alta capacidade de memorização e

probabilidade, antecipa mentalmente as jogadas de seus adversários, tornando o jogo

um mito de intelectualidade.

Desmistificar este fato alardeado é um primeiro passo para incutir o hábito do

jogo. Após a criança ou o adolescente tiver o hábito do jogo, poder-se-á desenvolver

pequenos sistemas de jogo, pequenas táticas, desenvolvendo cada vez mais as

faculdades intelectuais do raciocínio.

b) Desenvolvimento Metodológico

A metodologia a ser empregada é a ativa, procurando desenvolver as habilidades

no próprio contato direto com o jogo, com o incentivo e orientações próprias a cada

momento de desafio ou de dúvida.

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As oficinas de xadrez serão desenvolvidas todas as segundas-feiras, das 8:00 às

9:00 para alunos do turno da tarde, e das 13:30 às 14:30, para alunos do turno da manhã;

tanto para iniciantes, quanto para aqueles que já conhecem o jogo.

O número de inscritos e participantes é de 20 participantes por turno,

dependendo da disponibilidade e empenho dos alunos poder-se-á abrir novas vagas ou

grupos.

Considerando a natureza do esporte, jogo, e suas potencialidades educacionais e

intelectuais, não será estipulado um período para realização desta atividade, podendo, e

devendo, tornar-se permanente; necessitando apenas o empenho dos participantes.

c) Coordenação

Todos os Professores e Equipe Pedagógica estarão empenhados na manutenção

do Grupo de Xadrez e participarão de suas atividades, esperando colher coletivamente

os frutos desta atividade.

5.4.4 Grupo de Teatro

a) Objetivos:

• Favorecer o desenvolvimento de diferentes linguagens e expressões;

• Contribuir para a formação integral do cidadão mediante reconhecimento das

diferentes formas de comunicação possíveis nas artes cênicas;

• Desenvolver articulações vocais e de expressão corporal.

b) Justificativa:

O Grupo de Teatro, uma reedição de um grupo que existia na escola é uma

reivindicação antiga dos alunos, pais e mestres. Pois tais atividades, além de figurar nos

conteúdos de Educação Artística, possibilitam a construção de relações múltiplas na

área de linguagens e códigos, servindo como instrumento motivador, para a criação de

laços entre a escola e os alunos.

c) Organização:

Nos encontros periódicos serão tratadas as formas de preparação de uma peça e

seus devidos ensaios, seguindo a programação:

1. Apresentação do Grupo;

2. Escolha de texto para dramatização;

3. Diferentes tipos de “leituras” do mesmo texto;

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4. Expressões corporais;

5. Gestos e exagero de expressões;

6. Escolha de uma peça de teatro clássica;

7. Seleção das falas;

8. Escolha da adaptação;

9. Escolha dos personagens;

10. Primeira Leitura e Ensaios.

Apresentada a primeira peça, o ciclo se renova, com a inscrição de novos alunos.

d) Cronograma:

Inscrição e seleção dos alunos: Fevereiro.

Início das Atividades do Grupo: Março.

e) Avaliação:

Serão avaliados o esforço, interesse e participação do aluno, não será atribuída

nota nem escolha do que obteve melhor desempenho e toda atividade terá culminância

nas apresentações no espaço escolar ou fora dele.

5.7.5 Coleta Seletiva

a) Objetivos:

• Conscientizar os educandos da necessidade e vantagens de contribuir com o

processo de reciclagem;

• Favorecer a criação de um habitus corporativo de sustentabilidade;

• Contribuir para a organização da escola e de sua limpeza.

b) Justificativa:

As ações de preservação e de conservação do meio ambiente é um instrumento

de suma importância para as gerações futuras. Compreender que estas ações constituem

um alicerce seguro para organizar estratégias de sustentabilidade. Ao gerirmos nosso

próprio espaço estamos construindo uma relação com o meio, relação que deve ser

estabelecida com o menor impacto possível sobre a natureza.

c) Organização:

Serão utilizados recipientes em cada sala de aula e nos pátios, onde deverão ser

selecionados os detritos provenientes das atividades escolares e da alimentação dos

educandos, separadamente.

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d) Cronograma:

Início: Fevereiro/2006.

e) Avaliação:

As ações ambientais devem ter uma avaliação contínua, observando-se a

mudança nos comportamentos, posturas e atitudes dos educandos; cabe ao Grupo de

Professores assegurar que mesmo não logrando êxito imediato este Projeto permaneça

no cotidiano escolar.

5.7.6 Horta da Escola

a) Objetivos:

• Incentivar o gosto pelo plantio;

• Oferecer aos alunos condições para o cultivo de hortaliças, através de método

natural, visando a melhoria e qualidade de sua alimentação;

• Incentivar o respeito a terra e ao seu produto, valorizando a natureza e

estabelecendo a relação harmônica homem/meio;

• Promover a integração e a ação dos alunos, seu comprometimento com a

produção e com as questões ecológicas;

• Possibilitar a realização de atividades relacionadas com a alimentação escolar

voltadas para o julgamento da qualidade das hortaliças, através de analise

comparativa de indicadores como tamanho, cor, sabor de produtos, etc.

b) Justificativa:

Considerando a educação como forma de comportamento humano intransferível,

enquanto formação do individuo. A escola pode ter um papel relevante no ensino e na

conscientização de seus alunos, no que tange ao cultivo de hortaliças, a valorização do

solo, o respeito pela natureza, através da construção de uma horta no quintal da escola

que além de fonte de alimentação, poderá também integrar disciplinas curriculares com

atividades diversificadas.

c) Organização:

A Horta da Escola será um espaço privilegiado para as aulas de Ciências,

envolvendo questões significativas referentes aos processos ecológicos, da degradação e

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preservação ambiental, além dos conteúdos específicos pertinentes a esta disciplina. A

utilização da horta e seu manejo é de responsabilidade dos Professores de Ciências,

sendo todos os demais membros da comunidade escolar convidados e instigados a

participar e utilizar-se do ambiente para construção de experiências e processos de

ensino-aprendizagem.

d) Cronograma:

A reconstrução da horta escolar será iniciada em 2006, sendo previsto o reinício

das atividades de plantio e cultivo para 2006-2007.

e) Avaliação:

O processo de avaliação desta atividade será realizada através de Relatório

Anual, a ser entregue à Equipe Pedagógica, referenciando as atividades de ensino-

aprendizagem desenvolvidas durante o ano letivo.

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5.5 INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

O acompanhamento de egressos será feito através da indagação por meio de

questionários dirigidos aos alunos, pais e/ou responsáveis.

Esta ação de acompanhamento traduz, através de dados quantitativos, a

qualidade inerente ao processo de ensino-aprendizagem da nossa Escola. Revelará com

informações precisas, quantos, quais e a que custo, nossos alunos conseguiram crescer

enquanto profissionais e cidadãos.

QUADROESTIMATIVA DE DIRECIONAMENTO INSTITUCIONAL PARA ALUNOS

EGRESSOS (2005)

Colégio Número Absoluto

Número Relativo

Colégio Estadual Alfredo Chaves 2 1%Colégio Estadual João Ribeiro de Camargo 7 4%Colégio Estadual Helena Kolody 9 6%Colégio Estadual Genésio Moreschi 22 14%Colégio Estadual Antonio Lacerda Braga 122 75%Total 162 100%

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GRÁFICOESTIMATIVA DE DIRECIONAMENTO INSTITUCIONAL DE ALUNOS

EGRESSOS (2005)

C.E. Antonio Lacerda Braga

75%

C.E. Genésio Moreschi

14%

C.E. Helena Kolody6%

C.E. J oão Ribeiro de Camargo

4%C.E. Alfredo

Chaves1%

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6. AVALIAÇÃO

Considerando as mesmas premissas destinadas à avaliação dos educandos, temos

por base que a avaliação deste projeto político-pedagógico é dinâmica, coletiva e

compartilhada contando com a participação dos alunos, pais, professores e demais

profissionais da escola. Sendo assim, dizemos que nossa construção é um processo

contínuo e de transformação evolutiva.

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7. BIBLIOGRAFIA

ABRAMOVAY, Miriam. Escolas inovadoras: experiências bem-sucedidas em escolas públicas. Brasília: UNESCO/Ministério da Educação, 2004.

ADORNO, T.W.; HORKHEIMER, M. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.

ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de Estado. S./d.

ALVES, Nilda. O espaço escolar e suas marcas: o espaço como dimensão material do currículo. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.

ARIÈS, P. História Social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. Trad. Carlos Felipe Moisés, Ana Maria I. Ioratti. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.

BOURDIEU, Pierre. Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1983.

BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean Claude. A reprodução, elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1982.

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BRÜGGER, Paula. Educação ou adestramento ambiental? Ilha de Santa Catarina: Letras Contemporâneas, 1994.

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