centro de reciclagem de residuos sÓlidos urbanos - atÉ 20.000 hab

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1 MBA EM CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL ASPECTOS DO PLANEJAMENTO ARQUITETÔNICO PARA UM CENTRO DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS PARA PEQUENOS MUNICÍPIOS CTRRSU: PLANEJANDO PARA O DESMONTE E PARA O DESCARTE. Trabalho de Conclusão de Curso Fernando Luiz Alves Guerra

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Aspectos do Planejamento Arquitetônico para um Centro de Reciclagem de Resíduos Sólidos Urbanos para municípios de até 20.000 habitantes

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Page 1: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

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MBA EM CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

ASPECTOS DO PLANEJAMENTO ARQUITETÔNICO PARA UM CENTRO DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

PARA PEQUENOS MUNICÍPIOSCTRRSU:

PLANEJANDO PARA O DESMONTE E PARA O DESCARTE.

Trabalho de Conclusão de Curso

Fernando Luiz Alves Guerra

Recife2012

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Fernando Luiz Alves Guerra

Aluno do curso de MBA em construção sustentável.

ASPECTOS DO PLANEJAMENTO ARQUITETÔNICO PARA UM CENTRO DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

PARA PEQUENOS MUNICÍPIOSCTRRSU:

PLANEJANDO PARA O DESMONTE E PARA O DESCARTE.

TCC apresentado Universidade Paulista como parte dos requesitos para obtenção do título de especialista em construção sustentável.

Orientador MSc Carlos Eduardo Silva

Recife2012

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ASPECTOS DO PLANEJAMENTO ARQUITETÔNICO PARA UM CENTRO DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

PARA PEQUENOS MUNICÍPIOSCTRRSU:

PLANEJANDO PARA O DESMONTE E PARA O DESCARTE.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado Universidade Paulista como parte dos requesitos para obtenção do título de especialista em construção sustentável.

Recife, 25 de Setembro de 2012.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Carlos Eduardo da Silva Orientador

Solange Mathias Coordenadora

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DEDICATÓRIA

A minha ajudadora, Sarah Guerra,

carne da minha carne (Gênesis

2:23), aos meus três filhos, Filipe,

Marina e Marta, herança do

Senhor (Salmo 127:3), que com

paciência ajudaram nesta

conquista e acompanharam na

busca deste conhecimento e

esperam que sejamos pessoas

mais conscientes e preparadas

para melhor servir a sociedade

como agentes de mudanças.

“o mundo será melhor se ele mudar com agente”FGuerra

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AGRADECIMENTOS

Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento

anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz

declaração a outro dia, e uma noite mostra

sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala

onde não se ouça a Sua voz. Salmos 19:1-3

Agradecemos a Deus criador de todas as coisas

cuja obra nos incumbiu de cuidar e guardar.

(Gênesisl 2:15).

Ao Professor MSc Carlos Eduardo Silva Pela

sugestão do tema, pelo desafio e estimulo em

aprender pensar social e ambientalmente

transformando o nosso conhecimento em

solidariedade e distribuição de riqueza.

A Metalmor por sua inestimável colaboração na

elaboração do arranjo mecânico (layout),

fundamental para a conclusão deste trabalho.

A PROMETAL, TSC e MADELAR pela contribuição

técnico-construtiva no detalhamento do sistema

TRELIX.

Aos Arquitetos Guilherme Sperb pelo apoio técnico

e modelagem do projeto e Goreth Castelo Branco

pelo apoio logístico.

Page 6: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

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Sumário

Lista de Figuras ......................................................................................................7Lista de Tabelas ......................................................................................................8Lista de Reduções ...................................................................................................9 Resumo ..................................................................................................................10Abstract ..................................................................................................................11

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................122. METODOLOGIA........................................................................................................15

2.1 Escolha do Modelo de Reciclagem2.2 Identificação dos Sistemas Construtivo vigente 2.3 Principais elementos para implantação de uma CTRRSU 2.3.1 Coleta seletiva2.3.2 Análise gravimétrica2.3.3 Aterro sanitário simplificado2.3.4 Localização e Escolha do Terreno2.3.5 Modelo de fluxo adotado2.3.6 O Programa Básico

3. DESENVOLVIMENTO................................................................................................293.1 Planejamento Arquitetônico da CTRRSU3.2 Sistema Construtivo do Galpão3.3 Reuso de Contêineres3.4 Análise dos Modelos de Arranjos Mecânicos (Layout)3.5 Proposta de Implantação3.6 Proposta de Arranjo Mecânico (layout)3.7 Sistema Construtivo Aplicado3.8 Considerações sobre a Viabilidade Econômica3.9 Orçamento Preliminar

4 CONCLUSÃO............................................................................................................475 BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................486 ANEXOS....................................................................................................................50

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7

Lista de Figuras

Figura 1...……...................................................................................................Pág. 12Figura 2.............................................................................................................Pág. 16Figura 3 ............................................................................................................Pág. 17Figura 4.............................................................................................................Pág. 19Figura 5.............................................................................................................Pág. 19Figura 6.............................................................................................................Pág. 20Figura 7.............................................................................................................Pág. 20Figura 8.............................................................................................................Pág. 20Figura 9.............................................................................................................Pág. 21Figura 10...........................................................................................................Pág. 26Figura 11...........................................................................................................Pág. 27Figura 12...........................................................................................................Pág. 31Figura 13...........................................................................................................Pág. 32Figura 14...........................................................................................................Pág. 32Figura 15...........................................................................................................Pág. 33Figura 16...........................................................................................................Pág. 33Figura 17...........................................................................................................Pág. 34Figura 18...........................................................................................................Pág. 34Figura 19...........................................................................................................Pág. 34Figura 20...........................................................................................................Pág. 36Figura 21...........................................................................................................Pág. 36Figura 22...........................................................................................................Pág. 37Figura 23...........................................................................................................Pág. 38Figura 24...........................................................................................................Pág. 40Figura 25...........................................................................................................Pág. 40Figura 26...........................................................................................................Pág. 41Figura 27...........................................................................................................Pág. 41Figura 28...........................................................................................................Pág. 42Figura 29...........................................................................................................Pág. 42Figura 30...........................................................................................................Pág. 42Figura 31...........................................................................................................Pág. 43Figura 32...........................................................................................................Pág. 44

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Lista de Tabelas

Tabela 1........... ...............................................................................................Pag. 15 Tabela 2.................. ........................................................................................Pag. 15 Tabela 3.................. ........................................................................................Pag. 25 Tabela 4...........................................................................................................Pag. 26 Tabela 5...........................................................................................................Pag. 27 Tabela 6.................. ........................................................................................Pag. 28 Tabela 7... .......................................................................................................Pag. 27 Tabela 8...........................................................................................................Pag. 45

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Lista de Reduções

Abreviaturas:ACV – Analise do Ciclo de VidaCTRRSU – Central de Triagem e Reciclagem de Resíduos Urbanos

CPLEA - Coordenadoria de Planejamento Ambiental Estratégico e Educação

Ambiental

CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem –

CEPIS/OPS – Contaminação Ambiental por Mercúrio Metálico naRegião Amazônica

CETESB – Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Básico e Controle

de Poluição das Águas.

CONDER – Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia. ---

www.conder.ba.gov.br

CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente

IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

www.ibama.gov.br

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

www.ibge.gov.br

PRONAF - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura

www.mda.gov.br/portal/saf/programas/pronaf - Ministério do Desenvolvimento Agrário

PNSB - Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - IBGE

PEVs – Postos de Entrega Voluntária

RICA (Revista Ibero-americana de Ciências Ambientais do Instituto Árvore.)

www.arvore.org.br

RIMA – Relatório de Impacto no Meio Ambiente

RCA – Risco de Áreas Contaminadas

RSU – Resíduo Sólido Urbano

RSCC – Entulho (Resíduo) da Construção Civil/Agregados de Cimento

RCD – Resíduos de Construção e Demolição

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PROSAB – Programa de Pesquisa em Saneamento Básico. www.finep.gov.br/prosab/index.html

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ResumoO lixo urbano é o final de um ciclo que nos leva a profundas reflexões sobre a vida e

se a morte é um fim ou um começo. É urgente tratar o seu destino final. O plano de

gestão de resíduos sólidos é uma exigência da Lei Federal 12.305/2010. Até 2014

nenhum município poderá conviver com os lixões. Para diminuir o impacto no meio

ambiente, o lixo urbano deve ser tratado na sua origem. A implantação da coleta

seletiva, os aterros controlados de baixo custo são complementares e necessários

para instalação de uma Usina de Triagem de Resíduos Sólidos Inorgânicos, visto

que, a compostagem demanda tratamento e equipamentos sofisticados e grandes

áreas, impactando no custo final. O lixo hoje, assume proporções significativas que

demandam soluções técnicas e gerenciais urgentes especialmente nos pequenos

municípios, cujo volume, na maioria das vezes, não viabiliza economicamente uma

usina de reciclagem. Este estudo tem como objetivo trazer mais subsídios para

implementação de Usinas de Reciclagem para estes municípios. Para isso foi

necessário o estudo de um layout mínimo de uma linha de recepção do lixo urbano

até a obtenção de resíduos recicláveis com capacidade processamento, entre 10 e

50ton/dia. Verificou-se a inexistência de um planejamento sustentável para as

edificações das centrais visitadas. A proposta final é um ensaio para o desmonte e

para descarte, respeitando os requesitos legais para implantação, identificação de

um sistema construtivo para os galpões e demais construções do programa básico

de necessidades e a elaboração de um layout modular adaptável às necessidades

dos municípios com população entre 10 e 20.000 habitantes em média.

Palavras chave: Resíduo sólido inorgânico, Reciclagem, usinas de reciclagem, layout, galpões

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SummaryTHE urban garbage and the end of a cycle that leads to profound reflections on the

life and death is an end or a beginning. IT IS urgent to deal with their final

destination. The plan for the management of solid waste is a requirement of Federal

Law 12,305 /2010. 2014. No municipality could live with the dumps. To reduce the

impact on the environment, the urban waste must be treated in its origin. The

deployment of the selective collection, landfill controlled low cost are complementary

and necessary for the installation of a power plant waste sorting inorganic solids,

since, composting demand treatment and sophisticated equipment and large areas,

impacting on the final cost. THE garbage today, assumes significant proportions that

require technical solutions and managerial urgent especially in small municipalities,

whose volume, most of the times, does not achieve economically a recycling plant.

This study aims to bring more subsidies for implementation of mills for recycling for

these municipalities. For that, it was necessary the study of a layout minimum a

reception line of urban garbage until obtaining of recyclable waste with processing

capacity, between 10 and 50 ton/day. We noticed the lack of a sustainable planning

for the buildings of central visited. The final proposal and a test to the dismount and

to discard, while respecting the legal requirements for deployment, identification of a

constructive system for the sheds and other buildings of the basic program of needs

and the development of a modular layout adaptable to the needs of municipalities

with a population of between 10 and 20,000 inhabitants on average.

KEYWORDS: Inorganic solid waste; Recycling; Recycling plants; Layout, Shed

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1. INTRODUÇÃO

A sustentabilidade é cíclica. Ser sustentável é integrar-se ao ciclo natural da vida. O

ciclo se completa quando os extremos se tocam dando continuidade a um outro

ciclo. Infere-se que a morte não é um fim mais se transforma em substancia que

alimenta um novo ciclo. O conceito de sustentabilidade reside no proveito desta

substancia ou das substâncias que alimentam a cadeia da vida. Enfim, tudo se

transforma segundo a Lei da Conservação das Massas, de 1760, Lei de Lavoisier. Em qualquer sistema, físico ou químico, nunca se cria nem se elimina matéria,

apenas é possível transformá-la de uma forma em outra. “Na natureza, nada se cria,

nada se perde, tudo se transforma”. Logo, tudo que existe provém de matéria

preexistente. O lixo urbano é o final de um ciclo que nos leva a profundas reflexões

sobre a vida e se a morte é um fim ou um começo.

Todo lixo é inapelavelmente, um memento mori, um “lembra-te que vais morrer“. O

lixão, portanto, é, antes de tudo, um memento mori gigantesco, com o qual os

catadores se devem defrontar cotidianamente. (metafísica dos restos, pág. 31). A

terra na qual se movem e da qual sobrevivem os catadores de Aterro Sanitário de

Gramacho, entre as poças de chorume fervilhante e as labaredas espontâneas do

metano, cercados pelos urubus quarando ao sol ou em revoadas e as asquerosas

nuvens de moscas, é o território da morte diária e parcial de uma metrópole, sem a

qual ela não se regeneraria a cada instante, sem a qual não poderia viver.(A terra,

37 – Alexei Bueno) – Lixo Extraordinário Vik Muniz – Textos de Alexei Bueno e Vik

Muniz - Casa Editorial G. Ermakoff – 2010

Fonte – Lixo Extraordinário – Pag. 109 - Figura. 1

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O lixo hoje, assume proporções significativas que demandam soluções técnicas e

gerenciais urgentes. No passado o lixo não era um problema tão enfatizado pela sociedade, no

entanto, o aumento significativo do consumo tornou a gestão de resíduos uma das

principais áreas de estudo por todo mundo. RICA, V.1,N.1 Dezembro de 2010.

Este estudo tem como objetivo trazer mais subsídios para implementação de

Centrais de Triagem e Reciclagem de Resíduo Sólidos Urbano para pequenos

municípios ( CTRRSU). O principal objetivo do trabalho é subsidiar o planejamento

arquitetônico para implantação segundo Resolução CONAMA nº 01/86 de 17/02/86 de modo que viabilizem uma produção mínima de resíduos sólidos recicláveis,

ampliando a visão para os aspectos do Planejamento Arquitetônico e complementar

a pesquisa da Revista RICA (Revista Ibero-americana de Ciências Ambientais do

Instituto Árvore sob o título;Modelo de layout de Sistema Produtivo para Usinas de Reciclagem de Resíduos Inorgânicos Sólidos para Pequenos Municípios, santana, j. a. s.; silva, c. e.

O objeto principal de estudo são os modelos de layout (arranjo físico) de sistemas

produtivos de usinas de reciclagem, visando identificá-los, descrevê-los e

compará-los. Ao analisar os leiautes abordados, pode-se perceber que existem

algumas semelhanças e diferenças entre eles Espera-se que o referencial

bibliográfico,os resultados e discussões apresentados neste trabalho possam

subsidiar novos estudos sobre o arranjo físico ideal para implementação de Usinas

de Reciclagem para pequenos municípios.RICA – Trabalho publicado na Revista

Ibero-Americana de Ciências Ambientais, Aracaju, V.1, N.1 , Dezembro de 2010

Considerando a inexistência deste tipo de equipamento nos municípios de pequeno

porte é necessário a classificação e eleição destes municípios identificando as

políticas públicas para implantação deste serviço. Segundo o PNSB de 2000, 63.6%

dos municípios brasileiros depositam seus resíduos sólidos nos lixões a céu aberto,

apenas 13,8% informa que utilizam aterros sanitários e 18,4% utilizam o sistema de

aterros controlados. Segundo Ivan Paiva, a quantidade de resíduo sólido produzido

pelos pequenos municípios com população de até 20.000 habitantes não viabiliza a

adoção de aterro sanitário como destinação final, devido ao elevado custo de

implantação.

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Em razão da pouca quantidade de resíduos sólidos produzidos em município de

pequeno porte,[...]que tem população urbana igual ou inferior a 20.000 habitantes , a

adoção de aterros sanitários como forma de destino final dos resíduos sólidos implica

em um investimento relativamente elevado. Ivan Euler Pereira de Paiva – ATERRO

SANITÁRIO EM MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTE : ESTUDO DO POTENCIAL

DE APLICAÇÀO DE TECNOLOGIAS SIMPLIFICADAS NA REGIÃO DO SEMI

ÁRIDO BAIANO. Resumo – Dissertação de Mestrado em Engenharia ambiental –

Escola Politécnica. Universidade Federal da Bahia .UFBA – 2005.

Segundo o IBGE os pequenos municípios são aqueles com uma população inferior a

20.000 habitantes (202). Dos 5.561 municípios brasileiros, 4.004 têm sua população

com menos de 20.000 habitantes. O CONAMA 308/202 E O PRONAF( Programa

Nacional de Fortalecimento da Agricultura) diferem quanto a esse número em

30.000 e 25 respectivamente. A proposta da Usina de Triagem e Reciclagem,objeto

deste trabalho se insere no contexto do tratamento do lixo, mas a existência da

existência em paralelo de aterro sanitários. Os fatores ambientais quanto à

localização para implantação de um tratamento do resíduo sólido com vistas a

reciclagem são regulados pela Resolução CONAMA nº 01/86 de 17/02/86 Art. 2º no artigo décimo, - X - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos

tóxicos ou perigosos; Mineração; (CONAMA 10/ 90 RCA)/ 90 RCA) .E dependerá da

elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto

ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente,

e do IBAMA. Deverá ser feita uma avaliação da área. Os critérios de avaliação para

decisão pelo local além da Licença prévia, Licença de Instalação e de Operação e

também de um projeto que determine o menor impacto ambiental. O critérios de

decisão adotados pelo o estudo para Cachoeiro do Itapemirim se baseia num

modelo matemático “Fuzzy”, contudo interessa para este trabalho os parâmetros

ambientais como as distâncias mínimas estudadas para os recursos naturais.

“Identificação de áreas para implantação de Aterro Sanitários Com Uso de Análise Estratégica

de Decisão “ - Maria Lúcia Calijuri, André Luiz de Oliveira Melo, Juliana Ferreira Lorentz-09/12/202-

Informática Pública vol. 4 (2) :231-250,2002.

Page 16: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

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2. METODOLOGIASustentabilidade na construção com vistas ao desmonte e descarte da própria

CTRRSU através da concepção de um sistema construtivo desmontável e

descartável, que abrigue os modelos de layout (arranjo físico) de sistemas

produtivos de usinas de reciclagem. Para tal, foram utilizados dados bibliográficos ou

secundários, em livros, periódicos, e dissertações, que abordem a temática em

questão. A pesquisa bibliográfica abrange toda bibliografia já tornada pública em relação o tema

estudado, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas,

monografias, teses, materiais cartográficos e meios de comunicação orais: rádio,

gravações (...) televisão (MARCONI; LAKATOS, 2009, p.57).

Os principais dados coletados foram analisados. Programa de Necessidades,

Tipologia construtiva e proposta de layout. Identificação nas Etapas do Processo

de Reciclagem e suas necessidades construtivas. Destacamos para nosso estudo

os galpões que abrigarão os possíveis arranjos físicos que aparecem na Etapa II

do Processo de Reciclagem conforme Tabela 1.

PROCESSO DE RECICLAGEM.

ETAPA PROCESSOI A coleta seletiva, que pode ser do tipo porta a porta, isto é, o recolhimento de materiais recicláveis pelos

serviços de limpeza pública municipal, por empresas privadas, por catadores de rua, ou por outras entidades, diretamente nos domicílios. A coleta pode ocorrer, alternativamente,com participação direta da população; nesse tipo de coleta, conjuntos de contêineres são instalados em diversos pontos da cidade pelo poder público municipal, para que a população deposite ali os recicláveis.

II A triagem e o pré-beneficiamento do material reciclável em galpõe s , usinas; nessa etapa — pós-coleta —, faz-se a seleção dos materiais inorgânicos, de acordo com o tipo de material, e um beneficiamento preliminar, com atividades como lavagem, prensagem e enfardamento. Os materiais considerados sem potencial de reciclabilidade, como alguns inorgânicos que ainda não são vendidos para indústrias recicladoras por questões de viabilidade, ou mesmo materiais orgânicos que vêm misturados aos “recicláveis”, constituem os rejeitos não aproveitáveis, que são, em geral, descartados nos aterros após a seleção;

III O beneficiamento do material em uma indústria recicladora, modificando suas características físicas e resultando na fabricação de um novo produto.

TABELA 1 –(apud) Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais v.1 - n.1 dezembro de 2010 Página

Page 17: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

17

| 76 Fonte: adaptado de Ruberg, Aguiar e Philippi Jr (2000, citado por MARTINS, 2005, p.29).

O Modelo de Reciclagem. O Modelo de Reciclagem nas três modalidades demandam grandes dimensões e

ocupam grandes e área e necessitam de grande vãos. Segundo a pesquisa da

Revista RICA, o modelo de reciclagem escolhido em função dos resíduo sólido

inorgânicos é o sistema mecânico. Ver Tabela2

MODELO DESCRIÇÃORECICLAGEM MECÂNICA Aquela que possui um ou vários processos operacionais (lavagem,

trituração,moagem, aglomeração, aglutinação, extrusão, granulamento, fundição, outros), visando o reaproveitamento de um determinado resíduo sólido para produção de bens de consumo (produtos secundários).

RECICLAGEM QUÍMICA Aquela que decorre do processo tecnológico realizado a partir da conversão do

resíduo sólido em matérias primas primárias. Este processo já vem sendo utilizado para a conversão de plásticos em matérias-primas petroquímicas (gasolina, querosene, óleo diesel, outros) a partir de reações químicas específicas.

RECICLAGEM ENERGÉTICA Aquela realizada com o objetivo de recuperar parte da energia caloríficacontida

nos constituintes dos resíduos sólidos considerados como combustíveis e/ou putrescíveis

Tabela 2 –(apud) Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais v.1 - n.1 dezembro de 2010 Página | 78 - Fonte: Adaptado de Pontes e Cardoso (2006, p.04).Identificamos no corte esquemático e nas demais figuras apresentadas, os arranjos

mecânicos descritos na Tabela 2, podendo ser analisados na sua funcionalidade,

dimensões e localização e interpendência dos equipamentos no espaço físico a ser

planejado.

Page 18: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

18

Figura 2 - Fonte – WWW.iguacumec.com.br

Existem muitos outros arranjos físicos, e todos respondem as diferentes

necessidades e objetivos no produto final desejado com os insumos obteníveis do

resíduo sólido. Os exemplos a seguir ilustram os modelos de reciclagens mecânica,

química e energética. A Fig. 3 – A solução proposta se inscreve genericamente no

conceito de tratamento térmico com recuperação energética por produção de

Combustível Derivado de Resíduos (RSU). Fig. 4, Entulho da Construção

Civil/Agregados de Cimento (RSCC). O Projeto Natureza Limpa da TJMC

Empreendimentos cujo processo de usinagem procede à triagem do material

reciclável e transforma o saldo orgânico em Combustível Derivado de Resíduos por

exposição a temperaturas de carbonização, sem incineração.

Outro exemplo é o Tiranossauro que tem capacidade de triturar diariamente mil

toneladas de lixo para transformá-lo em 500 toneladas de combustível por dia.

O Brasil produz anualmente 88 milhões de toneladas de lixo. Este equipamento

Finlandês que tritura sofá, pneus é utilizado pela Estre Ambiental, empresa 100%

brasileira de soluções tecnológicas, coloca em operação experimental em Paulínia,

interior de São Paulo, a primeira fábrica capaz de produzir combustível a partir dos

resíduos sólidos do lixo urbano (CDR) para utilização no processo produtivo

Page 19: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

19

(caldeiras e fornos) das empresas dos mais diversos segmentos.

fonte - http://www.estre.com.br/

Figura 03 - TJMC Empreendimentos

Page 20: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

20

Figura 4 – Fonte - TJMC Empreendimentos

Figura. 5 Fonte – www.estre.com.br -TYRANNOSAURUS

Page 21: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

21

O arranjo mecânico proposto neste trabalho tem como objetivo oferecer mais

subsídios para uma decisão de implantação de uma usina de Triagem e Reciclagem

para os pequenos municípios. A implantação de uma CTRRSU requer ações que

melhorem o desempenho destas centrais. A coleta seletiva é imprescindível em

todos os processos pesquisados e visitados. Este tema será tratado no item Coleta

Seletiva mais adiante. Segundo recomendações do site http://www.latinamerica.fi

para o uso do TYRANNOSAURUS é necessário à separação do material sólido do

orgânico.Antes da compostagem e / ou a digestão, os resíduos devem ser pré-tratados pela

tecnologia TYRANNOSAURUS® (Tiranossauro), a fim de remover os plásticos, metais, vidro,

pedras, inertes, etc.

O SISTEMAS CONSTRUTIVOS.

Identificou-se falta de planejamento na implantação das edificações que abrigam as

atividades da CTRRSU que abrigam estes diversos tipos de layout a organização

dos espaços de triagem e do material reciclável conforme Figs. 6, 7, 8.

Figura 6 Figura 7 Figura 8

Fonte - Vinicius Marin - Produção de Resíduos Sólidos e Perspectivas para Implantação de

Usina de Copostagem. Trabalho de graduação. UFRGS, 2011 país, 33, 34, 37.

A variedade e improvisação das estruturas de coberta e a organização das

atividades são notadamente resultado da falta de planejamento do projeto como um

todo. Pode se observar os diferentes sistemas construtivos. Nas três fotos podemos

identificar três sistemas bem distintos num processo “evolutivo”. Na Fig. 6 vemos um

precário sistema de linhas apoiadas em mãos-francesas. Na Fig. 7 treliças

(tesouras) de madeira e na Fig8 estrutura premoldada em concreto. Reconhecemos

nos três sistemas, por sua simplicidade e a precariedade da Fig. 6 a possibilidade do

descarte mas não o conceito de desmonte. Contudo a organização do espaço de

Page 22: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

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trabalho denuncia a inexistência de uma logística de movimentos que otimizem o

tempo de separação e a preparação dos lotes de materiais recicláveis. O sistemas

construtivos podemos classificar como convencionais e sua tipologia tradicional.

Treliças planas metálicas soldadas e cobertas compostas de linhas, caibros ripas e

telha canal. Esses materiais são em princípio todos recicláveis pelo processo da

demolição mas não desmontáveis no sentido de se reintegrar a cadeia produtiva no

conceito da logística reversa.Conceitos e efeitos positivos sobre o gerenciamento dos RCD:Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um

conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a

restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu

ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra viabilizar a coleta e a restituição dos

resíduos sólidos ao setor empresarial, para destinação final ambientalmente

adequada. Política Nacional de Resíduos Sólidos – Lei 12.305/2010

Figura 9 - Fonte – O autor – CTR Candeias – Recife-PE.

PRINCIPAIS ELEMENTOS PARA IMPLANTAÇÃO DE UMA CTRRSU.

COLETA SELETIVA.

ANÁLISE GRAVIMÉTRICA.

ATERRO SANITÁRIO SIMPLIFICADO.

ESCOLHA DO TERRENO.

LAYOUT – ARRANJO MECÂNICO DA LINHA DE TRIAGEM E RECICLÁGEM.

PLANEJAMENTO ARQUITETÔNICO

ORÇAMENTO PRELIMINAR

VIABILIDADE ECONÔMICA

Page 23: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

23

A COLETA SLETIVAA coleta seletiva se caracteriza pelo processo de conscientização e educação da

população no trato do lixo na sua origem, contribuindo principalmente com a

diminuição do impacto ambiental causado pela mistura do lixo domiciliar. Deste

modo se forma uma cadeia de procedimentos que hoje fazem parte de cartilhas e

outros instrumentos que orientam a população incluindo as cooperativas de

catadores. Esta primeira etapa na coleta seletiva se apoia numa atitude voluntária

consciente de separar e entregar os resíduos domiciliares num local adequado como

as PEVs (Postos de Entrega Voluntária) criado para as prefeituras do Estado de São

Paulo.A utilização de postos de entrega voluntária implica em uma maior participação da população.

Os veículos de coleta não se deslocam de domicílio em domicílio. A própria população,

suficientemente motivada, deposita seus materiais recicláveis em pontos predeterminados

pela administração pública, onde são acumulados para remoção posterior. - Coleta Seletiva Para as Prefeituras do Estado de São Paulo – Guia de Implantação.Pag. 14

A implantação da coleta seletiva é uma ação conjunta onde governo e população

conscientemente motivados contribui significativamente para amenizar o impacto no

meio ambiente. A análise gravimétrica é um procedimento que identifica a qualidade

e os tipos de resíduos com o objetivo de viabiliza-los comercialmente

particularmente nas cidade de pequeno porte.A caracterização quantitativa dos resíduos basicamente se constitui da determinação dos

materiais presentes no lixo e do percentual em que ocorrem .Em cidades de pequeno porte, é

possível analisar todos os resíduos produzidos. Já nas cidades maiores, tal procedimento é

quase impossível. - Coleta Seletiva Para as Prefeituras do Estado de São Paulo – Guia de Implantação. Pag. 14

A implantação dos Postos de Entrega Voluntária funcionam também como local de

avaliação do processo de entrega.Outros instrumentos devem ser utilizados. A avaliação visual periódica do estado geral dos

PEVs e de seu entorno permite determinar se: a população está separando corretamente os

materiais; os PEVs tem volume suficiente; a frequência de coleta é adequada; ocorre

depredação das instalações; a localização dos PEVs é boa.As ocorrências mais comuns

observadas podem definir a necessidade da reavaliação do processo e/ou das instalações.

Guia de Implantação – Pag. 29; No estudo de VIABILIDADE ECONÔMICA, SOCIAL E

Page 24: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

24

AMBIENTAL DA COOPERATIVA DE RECICLAGEM DE LIXO - COOPREC do graduando Benônimo Ferreira Vaz Júnior sob a orientação do Dr.Antônio Pasqualetto da UCG.

A coleta seletiva é apresentada como principal responsável pela diminuição do

impacto ambiental e social.O processo de reciclagem envolve a coleta seletiva, triagem, beneficiamento e

acondicionamento e armazenamento. A coleta seletiva consiste na separação, na própria fonte

geradora, dos componentes que podem ser recuperados, mediante um acondicionamento

distinto para cada componente ou grupo de componentes. Na etapa de triagem, o lixo é

novamente separado por tipo de material (papel e papelão, plástico, vidro e sucatas

metálicas)para o posterior reaproveitamento do mesmo (COMPROMISSO EMPRESARIAL

PARA RECICLAGEM – CEMPRE, 1998).

O sucesso e a sustentabilidade na implantação de um sistema de coleta seletiva e reciclagem

dos resíduos domésticos são atribuídos às características peculiares de cada cidade,

buscando avaliar um modelo que melhor atenda suas necessidades, e evidenciando fatores

ambientais, sociais, econômicos e direcionados à legislação vigente (LUNA FILHO, 2001).

Contudo a implantação de sistema de coleta seletiva é um ação mais complexa,

visto que exige um processo educacional da população no trato do resíduo desde a

sua origem. A CTRRSU se torna um equipamento auxiliar e importante nas

pequenas cidade e sua viabilidade dependo da qualidade do lixo. Por isso um dos

primeiros indicadores para a viabilidade econômica é a Análise Gravimétrica do

resíduo sólido urbano.

“Análise gravimétrica na química, consiste em determinar a quantidade proporcionada de

um elemento, radical ou composto presente em uma amostra, eliminando todas as

substâncias que interferem e convertendo o constituinte ou componente desejado em um

composto de composição definida, que seja suscetível de pesar-se.”

http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_gravim%C3%A9trica

Segundo o site mgresiduos, “a composição gravimétrica dos resíduos é a razão

entre o peso – expressa em percentual de cada componente – e peso total de

resíduos”. A determinação da composição gravimétrica dos resíduos é um dado

essencial a ser obtido. No caso dos resíduos de origem domiciliar e comercial,

normalmente dispostos em aterros, os componentes comumente discriminados na

composição gravimétrica são: matéria orgânica putrescível, metais ferrosos, metais

Page 25: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

25

não ferrosos, papel, papelão, plásticos, trapos, vidro, borracha, couro, madeira, entre

outros. A determinação da composição gravimétrica possibilita desde o

dimensionamento e otimização da coleta até a viabilização do tratamento e

disposição final adequada. http://www.mgresiduos.com.br As cooperativas são

instrumentos na gestão publica com objetivos sociais e ambientais com vistas 'a

viabilidade econômica quando a análise da quantidade justificarem a implantação de

um processo de separação. Muitas vezes, as prefeituras com orçamentos apertados são induzidas a avaliar apenas

as implicações econômicas do novo sistema. O administrador, contudo, deve considerar

que o objetivo da coleta seletiva não é gerar receita suplementar para o município mas,

principalmente, a proteção ambiental de seu município. Por outro lado, a coleta seletiva tem

mais possibilidade de êxito quando os resíduos gerados pela comunidade apresentam em

sua composição materiais considerados recicláveis, em quantidades que justifiquem

economicamente sua separação. Goldemberg , José - Secretário - CPLEA - Coordenadoria

de Planejamento Ambiental Estratégico e Educação Ambiental – Lucia Bastos Ribeiro Sena -

Coordenador, Considerações Finais - SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE Pag. 30

Um outro exemplo são os condomínios residenciais que utilizam as cooperativas de

catadores para o recolhimento do lixo e são uma opção para cidades de pequeno

porte tornando-se parceiras da gestão pública.Cooperativas e associações de catadores: A melhor opção para condomínios pequenos e

médios, apesar de não gerar renda. - Vantagens: Praticidade 1: em geral, os catadores

aceitam todos os tipos de material (papel, pet, latinhas de alumínio etc.). Assim,você tem

que tratar só com uma pessoa, e não com várias empresas que compram materiais

específicos. Praticidade 2: em geral, os catadores se encarregam da separação entre os

materiais. Assim, no condomínio, é preciso apenas separar o lixo orgânico (comida) do inorgânico (recicláveis). Guia de Implantação – Pag. 29

ATERRO SANITÁRIO SIMPLIFICADO.A coleta seletiva conjugada com o processo de aterro sanitário simplificado tem um

custo operacional mais baixo porque diminui as restrições do terreno e do custo

global. O aterro sanitário controlado de baixo custo são imprescindíveis para

viabilizar uma usina de triagem que segundo Ivan Paiva: “Uma desvantagem do aterro sanitário é a necessidade de grandes áreas , que ocupam

muitas vezes áreas próximas aos centros urbanos. Alguns municípios, devida a especulação

imobiliária e a dificuldade de obtenção de grandes áreas(...).Para os municípios de pequeno

Page 26: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

26

porte existem tecnologias já propostas que primam pela simplicidade de implantação e

operação de aterros de disposição ou que buscam tratar por processo anaeróbio a ração

orgânica dos resíduo aterrados, sem prejuízo para o meio ambiente ou à saúde pública IBID

(CESTEB, 1997; CONDER, 2002; PROSAB;, 2003; CEPIS/OPS, 2002,Pag. 18 e 19.

Como exposto, tanto implantação dos aterros sanitários para municípios de

pequeno porte conforme proposto por Ivan Euler Pereira de Paiva, como também a

infraestrutura da coleta seletiva tem sido objeto de elaboração de Guias de

Implantação por exigência da Resolução CONAMA 275 de 25 de Abril de 2001.

Segundo a qual as prefeituras estão obrigadas conforme artigo 2º § 2º desta

Resolução implantar o sistema de coleta seletiva nos 5564 municípios do país

(IBGE) dentro de um prazo de 12 meses a partir da data da publicação, são projetos

imprescindíveis para o sucesso da usina de triagem de resíduos sólidos.

LOCALIZAÇÃO ESCOLHA DO TERRENO.A escolha do Terreno, estudo do solo e localização conforme NBR 13896/1997. Ver

tabela pag. 08. As dimensões mínimas do terreno são discorridas no capítulo

Aspectos Construtivos para um aterro sanitário segundo o modelo proposto pelo

CONDER. Uma área ideal de 10 ha das quais 5 ha serão destinadas ao aterro e o

restante para outras edificações com as Usinas de Reciclagens e apoio para uma

população de 20.000 hab. e uma geração de RSU de CTRRSU dois elementos

construtivos que melhor atenderam aos objetivos do desmonte e do descarte. A

estrutura principal de coberta e a solução adotada para os edifícios

administrativos.Para a implantação de uma usina completa deverá obedecer à

legislação ambiental. De acordo com Savi (2005, p.48), o aspecto mais importante

na fase de implantação de um Centro de Triagem é, sem dúvida, a escolha da área

de implantação, ou seja, o espaço físico e geográfico para o projeto.

Na Tabela 03 apresentam-se quais os itens que deverão ser levados em

consideração nesta escolha.

Page 27: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

27

NBR 13896/1997  Distância de corpos d água, áreas urbanas e rodovias - (recursos hídrico) = 200mÁreas urbanas = 500m.Rodovias = 100mProfundidade de lençol freático = 1,5m solo insaturadoPermeabilidade Inferior 5x10 -5 cmDeclividade do terreno = 1a 30%

Vida útil do aterro

= mínimo 10 anos.previsão para usos futuros

TABELA (03) – Fonte : O autor

A Localização para usina completa de triagem e compostagem deverão obedecer a

NBR 13896/1997 . A FIG XX ilustra as distâncias mínimas para implantação da

CTRRSU

.

Figura 10 – Fonte – O autor

MODELO DE FLUXO ADOTADO PARA O PROJETOAdotamos o fluxo de materiais para uma usina triagem e compostagem proposto

pelo Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro como referência visto que este modelo

reúne os principais elementos para a elaboração de um layout de uma CTRRSU.

Page 28: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

28

Figura. 11 - Fonte - Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro - i seresu seminário sobre resíduos sólidos urbanos da mesorregião Tocantins em Imperatriz - Ma O projeto deste trabalho corresponde a Etapa II do processo de reciclagem conforme Tabela 04.

PROCESSO DE RECICLAGEMETAPA PROCESSO

I A coleta seletiva, que pode ser do tipo porta a porta, isto é, o recolhimento de materiais recicláveis pelos serviços de limpeza pública municipal, por empresas privadas, por catadores de rua, ou por outras entidades, diretamente nos domicílios. A coleta pode ocorrer, alternativamente, com participação direta da população; nesse tipo de coleta, conjuntos de contêineres são instalados em diversos pontos da cidade pelo poder público municipal, para que a população deposite ali os recicláveis.

II A triagem e o pré-beneficiamento do material reciclável em galpõe s, usinas; nessa etapa — pós-coleta—, faz-se a seleção dos materiais inorgânicos, de acordo com o tipo de material, e um beneficiamento preliminar, com atividades como lavagem, prensagem e enfardamento. Os materiais considerados sem potencial de reciclabilidade, como alguns inorgânicos que ainda não são vendidos para indústrias recicladoras por questões de viabilidade, ou mesmo materiais orgânicos que vêm misturados aos “recicláveis”, constituem os rejeitos não aproveitáveis, que são, em geral, descartados nos aterros após a seleção;

III O beneficiamento do material em uma indústria recicladora, modificando suas características físicas e resultando na fabricação de um novo produto.

Fonte: adaptado de Ruberg, Aguiar e Philippi Jr (2000, citado por MARTINS, 2005, p.29).TABELA 04 –(apud) Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais v.1 - n.1 dezembro de 2010 Página | 76

Page 29: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

29

Nas características de uma unidade de triagem e compostagem e do aterro de

rejeitos para comunidades de 10.000 Habitantes o programa apresentado na Tabela

5 desenha os Módulos Básicos da Unidade. RICA - Revista Ibero-Americana de

Ciências Ambientais descreve as principais áreas da operação da usina de triagem.

: Características de uma unidade de triagem e compostagem e do aterro de rejeitos para comunidades de 10.000 Habitantes.

ESTRUTURA, MATERIAIS E ENCARGOS FUTUROS

Módulos Básicos da Unidade Prédio para administração.Recepção de lixo e

triagem.Depósito para os recicláveis. Pátio de compostagem.

Aterro de rejeitos.

Área de Projeto em m2 Construções 250 m2

Pátio para compostagem 3.500 m2

Projetos agregados 500 m2

Aterro de rejeitos 600 m2

Equipamentos e Obra Civis (custo US$) Bica de Alimentação 1.200

Esteira de triagem 2.800

Prensa hidráulica 8.000

Obras civis 35.000

Custo Operacional Salários, encargos, energia, água emanutenção de 10 funcionários.

4.200

(Mensal US$)

Benefícios

Extinção do lixão do município, tratamento médio mensal de18 toneladas de resíduos urbanos, produção média mensal: (06 toneladas de composto orgânico, 2,5 toneladas de recicláveis, 04 toneladas de rejeitos), geração de 10 empregos diretos e 50 indiretos, melhorias sanitárias, ambientais, econômicas e sociais.

TABELA 5 – (apud) Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais v.1 - n.1 dezembro de 2010 Página | 78

O PROGRAMA BÁSICO.

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30

O Programa Básico de Necessidades proposto para o Centro de Triagem de

Reciclagem Resíduos Sólidos Urbanos pesquisa da RICA, apresenta um programa

básico e quadro de áreas dos respectivos setores do CTRRSU, Tabela xxx e um

dimensionamento preliminar, Tabela 6. Analisando outros projetos propomos um

pré-dimensionamento para estes setores que apresentaremos na proposta final.

Serão considerados os seguinte aspectos no programa básico de necessidades:

PROGRAMA BÁSICO PARA IMPLANTAÇÃO DO LAYOUT I Espaço físico interno para a locação de equipamentos;II Área para recepção e expedição;III Área para estocagem de materiais beneficiados;IV Espaço para movimentação de materiais e pessoas;V Ventilação apropriada;VI Rede elétrica dimensionada para suprir o consumo dos equipamentos;

Estudo de eficiência energética no dimensionamento e especificação de todo o sistema de alimentação. Instalações e equipamentos

VII Equipamentos de combate a incêndio, hidrantes e extintores;VIII Iluminação apropriada, preferencialmente natural; IX Condições físicas e estruturais do local de implantação;X Fácil localização, o mais próximo possível dos compradores (menor custo com transporte);XI Área reservada para a administração/escritório. XII Concepção de um sistema construtivo modular sustentávelTabela 6 -–(apud) Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais v.1 - n.1 dezembro de 2010 Página | 82 - Fonte: Adaptado de Savi (2005, p.48).4.DESENVOLVIMENTO.O PLANEJAMENTO ARQUITETÔNICO DA IMPLANTAÇÃO DA CTRRSUO Planejamento sustentável se ocupa da importância urgente do tratamento do lixo

urbano, sua coleta e destino final, o Projeto Sustentável se ocupa da integração das

disciplinas que utilizam e reutilizam os recursos naturais de forma eficiente e

finalmente as especificações dos Materiais Sustentáveis que se ocupa em analisar o

ciclo de vida dos produtos utilizados na construção, sua origem, o processo de

fabricação, mão de obra empregada, energia incorporada e sua reutilização etc.

Estes conceitos podem ser encontrados e aplicados no Planejamento da construção,

pensando no Desmonte e o Descarte. Projetar para o desmonte significa planejar o

reaproveitamento futuro dos materiais empregados na obra. Com o objetivo de

diminuir o impacto no meio ambiente como também a energia incorporada para o

Page 31: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

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reuso destes materiais.Corcuera, Daniela Analise do Ciclo de Vida e Selo Ecológico para Produtos –. Pag. 73

Especificação de Materiais e Especificação de Materiais e Sistemas Construtivos – Modelo Proposto por Daniela Corcuera

Conceitos e critérios de seleção para a sustentabilidade Energia incorporada e distancia da obra

Aspectos Ambientais: distância, composição, energia embutida, processos de produção,

geração de resíduos, emissões atmosféricas, emissões hídricas

Resolução CONAMA nº 01/86 de 17/02/86

Sistema TRELIX - FAB. Local – Belo Jardim Pernambuco - atende todo o nordeste

Aspectos Sociais: Qualidade do Ar Interno e Riscos sobre a Saúde Humana Riscos sobre

a Saúde Humana (produção, manuseio e ocupação)

Melhoria das condições de trabalho dos catadores.

 

Estabelecer objetivo de desmontagem futura desde o início do projeto. Modularidade/repetição: Medidas

reaproveitáveis e de uso comercial.Modulação do sistema TRELIX e dos contêineres

marítimos ver tabelaModo de aplicação/ fixação: Estruturas

metálicas aparafusadas e não soldadas, esquadrias fixadas com parafusos com

contra-Marcos.

Sistema treliça aparafusada e reuso de contêineres marítimos

Estruturas de concreto pré-moldadas ou pré-fabricadas Estrutura metálica "conformada" não laminada.

Divisórias reaproveitáveis e removíveis, blocos modulares, etc.

Contêineres já prontos para o uso e prontos para o descarte.

Pavimentações e pisos externos tipo intertravados e ou removíveis.

pavimentação de terra batida e tijolos intertravados nas rampas de descarga de lixo.

Fachadas constituídas por elementos de reuso – contêineres e coberta verde sistema

REMASTER.Fechamento metálico para proteção de chuva e beirais

metálico para proteção do sol

Forros removíveis.Os ambientes terão como forro o próprio teto do

contêiner.Tabela 7 – Fonte – O autor

Page 32: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

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SISTEMA CONSTRUTIVO DO GALPÃO Estudo de Caso – O Sistema TRELIX.

Analisamos o ciclo do vida do Sistema e destacamos para a compreensão da cadeia

produtiva no processo de fabricação, transporte, distância do destino final,

montagem e desmontagem conforme Figs. 12, 13, 14, X4, X5

Processo de fabricação por conformação e não laminação a partir da bobina de aço,

passando por um processo de “conformação” que é o dobramento da chapa através

de sucessivos roletes que vão conformando até a configuração final do perfil. Este

processo reduz significativamente o consumo de energia diminuindo a energia

incorporada.

Ver Figura. 12,13,14.

Figura 12 - Fonte – www.madelar.com.br Sistema desmontado para o transporte. Ver fig. xx

Page 33: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

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Figura 13 - Fonte – www.madelar.com.brMontagem das treliças na obra Fig. 14

Figura 14 - Fonte – www.madelar.com.br

Page 34: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

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Sistema aparafusado preparado para o desmonte. Fig. 15

Figura 15 Montagem do galpão- Fonte – www.madelar.com.br

Figura 16 - Fonte – www.madelar.com.br

REUSO DOS CONTÊINERES MARÍTIMOS. (ANEXO 8)São de uso corrente com as mais variadas utilizações que vão de simples

almoxarifados e escritórios de obras a hotéis e residências sofisticadas. Fig17. Os

contêineres marítimos tem se mostrado excelentes objeto de consumo do mundo

sustentável por sua versatilidade e adaptabilidade no transporte e uso para

diferentes atividades. Segundo o Trabalho de Pesquisa da Profa.. Dra Denise Duarte

– Arquitetura e Desenvolvimento Sustentável realizado no Programa Corredor

Sustentável, algumas experiências foram registradas com avaliação de desempenho

do material, do ponto de vista termo-acústico e econômico.

Page 35: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

35

O arquiteto Leonardo Gadolfo projetou uma casa com o uso de 3 contêineres

para o programa Corredor Sustentável da Casa Cor Rio 2009, do Rio de

Janeiro. De acordo com o arquiteto, o custo da casa container corresponde a

¼ do custo de construção em alvenaria, com a vantagem de uma construção

em 10 dias. Fonte – Duarte, Denise – Arquitetura e Desenvolvimento

Sustentável – 2009 (ANEXO 8)

Figura 17 - Fonte: www.rentaldry.com

Optamos pelo uso de containers visto que a Região Nordeste é bem servida de

portos e especialmente os portos de Pernambuco que se concentram em Recife e

SUAPE, encurtando as distâncias para o transporte e reuso. A Rentaldry Containers,

com sede em Capinas e terminal no Porto de Santos, com experiência a mais de 25

anos, demonstra o potencial de reuso dos contêineres marítimos. Fig. xx

Figura. 18 – Fonte – www.rentaldry.comA Rentaldry disponibiliza containers com diversos tipos de layouts. Nossa proposta

adotou o reuso de contêineres já desenvolvidos e adaptados para os diversos usos

da proposta. Exemplos de adaptação de layout de contêineres de 40 pés e 20 pés.

Page 36: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

36

Fig19

Figura 19 – Fonte – www.rentldry.com

As Fig. 17, 18 e 19 ilustram o arranjo com contêineres para abrigar a área administrativa da CTRRSU.

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Figura 20 – Fonte : O autor

Figura 21 – Fonte : O autor

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Figura 22 – Fonte : O autor

ANÁLISE DOS MODELOS DE ARRANJOS MECÂNICOS (LAYOUT) LINHA DE TRIAGEM.Os modelos de layouts apresentados pela pesquisa da revista RICA são

fluxogramas que ilustram o funcionamento de uma CTRRSU com diferentes

operações com uso de equipamentos, sem contudo apresentar um contexto de

planejamento da implantação de uma Central de Triagem. O layout apresentado

pela Valtec Indústria de Máquinas se caracteriza na sua implantação por uma

solução em níveis aproveitando um desnível existente e a separação por gravidade.

No entanto nem sempre essas condições topográficas são viáveis. Ver Fig. 20

Page 39: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

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Figura 23 -–(apud) Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais v.1 - n.1 dezembro de 2010 Página | 76 - Fonte : adaptado de Valtec Indústria de Máquinas Ltda., Solicitado por Instituto árvore (2009)A análise feita pelo periódico RICA identifica as diferenças mecânicas entre os

layouts por ela estudados e a ausência de outros elementos fundamentais para uma

CTRRSU. Ao analisar os Layouts abordados, pode-se perceber que existem algumas

semelhanças e diferenças entre eles. Comparando a figura 01 com as demais, foi

possível perceber a ausência da prensa hidráulica, biodigestor e pátio de

compostagem. (...) pode-se perceber a inexistência de alguns itens, ou seja, pátio de

recepção, moinho, prensa hidráulica, pátio de compostagem e a saída de material

para aterro sanitário. Entretanto, há uma substituição da moega por um depósito de

lixo e o silo com esteira metálica por uma garra hidráulica, vale ressaltar que não há

necessidade da balança de pesagem para caminhão. Comparada a figura 03 com as

demais, foi notável a carência do pátio de recepção, moega, separador magnético,

biodigestor e pátio de compostagem. Por fim, na figura 04 foi perceptível 'a falta do

pátio, de recepção, garra hidráulica ou esteira metálica, biodigestor, prensa hidráulica

e a saída de material para aterro sanitário.

A linha de triagem básica de uma CTRRSU, desde a recepção do resíduo sólido até

a saída do resíduo reciclável, se caracteriza por três modelos: Reciclagem

mecânica, Reciclagem química ou reciclagem energética. O uso de níveis para

melhor adaptar a topografia local impactam diretamente no partido de Implantação e

soluções arquitetônicas da CTRRSU. A solução estudada apresenta uma alternativa

Page 40: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

40

para um terreno plano e os impactos no arranjo mecânico (layout). As diferenças

fundamentais entre o modelo da Fig. 20 e da proposta deste trabalho está na

concepção para um terreno regular, plano, e as esteiras transversais para separação

e seleção do resíduo reciclável. As principais premissas são:

1 – Terreno Plano

2 – Caminhão despeja direto na moega através de desnível em rampa.

3 – Uma linha de triagem para 10 ton./dia (Pequenos Municípios)

4 – Possibilidade de ampliação até 50 ton./dia

5 – Esteiras transversais OPCIONAIS para os resíduos recicláveis.

6 – Expansão da CTRRSU

Diferencial – Planejando para o desmonte e o descarte.

7 – Estrutura do Galpão

8 – Edifícios administrativos

A PROPOSTA - IMPLANTAÇÃOA Escolha do terreno deverá obedecer a NBR 13896/1997. O tipo de solo adequado

será objeto de prospecção geológica para atender as exigências ambientais conforme

pesquisa de Mestrado em engenharia ambiental do Prof. Ivan Paiva.(2004) pag. 19,33

O êxito na instalação de um aterro sanitário depende, em primeiro ligar, da correta

localização do mesmo, que permita a minimização de uma série de impactos ao meio

ambiente, aliada a projeto e operações corretos. IBID (MOREDA, ARIDO E

BORSACCONI, 2000)

O estudo de implantação proposto complementa os elementos ausentes na

proposta do periódico RICA. Acessos, estacionamento, pátios de resíduos

recicláveis e o pátio de compostagem. Na figura 19 temos a implantação

obedecendo ao roteiro estabelecido pelo projeto. A principal recomendação é

quanto à orientação da área administrativa é que deve estar a montante da

ventilação para evitar o odor característico dos resíduos inorgânicos.

Page 41: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

41

Figura 24 – Fonte : O autorPROPOSTA DE ARRANJO MECÂNICO – LAYOUTEssa proposta pretende resolver toda a linha de produção em um só plano quando

o terreno não apresentar fortes inclinações à exceção da rampa de descarga na

moega principal. Fig. 25

Figura 25 – Fonte : O autorO diferencial desta proposta são as Esteiras de Separação Transversais às esteiras

de Triagem fig. 25 e 26. Neste projeto preliminar estas esteiras estão no mesmo

plano do piso mas num nível 50 cm abaixo das esteiras de Triagem. O principal

objetivo deste arranjo é dar velocidade ao processo final de separação dos resíduos

recicláveis. Aumentando-se o desnível entre a esteira de Triagem e as esteiras de

separação teremos um melhor resultado operacional, principalmente o acesso do

separador ao posto de trabalho.

Page 42: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

42

Figura 26 – Fonte – O autor

Figura 27 – Fonte : O autorAS Figuras 27, 28 e 29 ilustram o processo de montagem da linha de triagem que

inicia com três esteiras de triagem indo ate cinco, completando a capacidade de

processar 50 ton./dia.

Page 43: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

43

Figura 28 – Fonte : O autor

Figura. 29 – Fonte: O autor

Figura. 30 – Fonte : O autor

Page 44: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

44

O SISTEMA CONSTRUTIVO APLICADO.

Na revisão de literatura e especialmente na busca em sites especializados

observamos a despreocupação com o sistema construtivo da maioria dos centros

de triagem de resíduo sólido urbano. As construções que abrigam todo o processo

de separação e destino final do resíduo não respondem às exigências de um projeto

uma construção sustentável. Os sistemas utilizados são via de regra compostos de

vigas treliçadas planas, hastes e banzos soldados in loco. Numa análise do ciclo de

vida do produto identificamos um controle total por parte do fabricante da origem,

compra do material, produção, transporte, montagem, desmonte e descarte. O

Sistema TRELIX,, reúne as especificações técnicas para um projeto sustentável. Na

sua fabricação utiliza bobinas de aço de 1.50 ou 1.70m (rolos de aproximadamente

de 300 a 500m). Ver análise na pag. 33.

ESTUDO PRELIMINARA Figura 31 apresenta o acesso dos caminhões às cinco moegas.

Na Fig. 32 temos uma visão interna do arranjo das cinco esteiras de 10 ton. cada.

Fig. 31- Fonte : O autor

Page 45: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

45

Figura 32 – Vista interna da CTRRSU – Fonte : O autor

CONSIDERAÇÕES SOBRE A VIABILIDADE ECONÔMICA.O orçamento preliminar para a proposta apresentada para uma CTRRSU para

pequenos municípios foi elaborada tendo uma linha de 10 ton./dia como módulo

básico podendo ser ampliada até 50 ton./dia com um investimento aproximado vai

de R$ 723,960.00 a R$ 1,037,080.00, sem os custos do terreno. Excluindo o entulho

da construção civil, RCCD, a viabilidade econômica do lixo urbano e residencial

aponta para uma tonelagem diária de aproximadamente 120 toneladas. As cidades

de pequeno porte (80 mil hab.) para uma composição gravimétrica viável precisaria

de uma coleta diária na ordem de 50 e 150 ton./dia (edição especial de veja-ano 44-

dez 2011). Para municípios maiores instalar vários módulos de 150 t/dia devido à

necessidade de maiores extensões de terreno. É fundamental a implementação da

coleta seletiva como demonstrado na metodologia do estudo realizado na Cidade

de João Pessoa para lixo domiciliar considerando uma população de 68.044

habitantes. 16.149,923 t/ ano - 16.149,923/365 = 44,2t/dia. Segundo o site

Page 46: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

46

WWW.ecosustentavel.org.br observa-se que 100ton/dia viabiliza uma central de

triagem e reciclagem de resíduos sólidos urbanos para uma cidade de 140 mil

habitantes, ou seja, o dobro do estudo de caso de João Pessoa. Em ambos os

casos observa-se que para a viabilidade são necessários: 1- A prefeitura + a câmara dos vereadores doarem 100% do lixo para a empresa por

20 anos, renovável por +20, se o contrato for cumprido.

2- Doar à empresa um terreno de pelo menos 5.000m² com infraestrutura: água,

energia, acesso viável, saneamento básico, etc.

3- Conseguir investidores para pelo menos 43% do valor necessário para montar a a

usina: de R$4milhões a R$7milhões, dependendo da usina. Volume mínimo de lixo

para viabilizar uma usina: 100ton/dia, equivalente a uma população de 140mil

habitantes. Grupo de municípios distantes no máximo 60Km da usina.

As prefeituras deixarão de pagar para enterrar o lixo e terão participação no crédito

de carbono. Nota importante: Os catatores de lixo serão contratados pela usina com

carteira assinada, plano de saúde, alimentação, transporte, etc: Inclusão social dos

catadores de lixo. As cooperativas de catadores de lixo poderão ser sócias e/ou

parceiras das usinas; o lixo seco não será reciclado pela usina; será "preparado para

a reciclagem em fardos".

Fonte - www.ecosustentavel.org.br

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ORÇAMENTO PRELIMINAR FORNECEDOR M2 10 ton./dia 50 ton./dia

EQUIPAMENTOS 05 moegas com capacidade de 10tn/dia METALMOR R$ 3,420.00 R$ 17,100.0005 esteiras transportadoras planas horizontais de largura 1,20m METALMOR R$ 8,840.00 R$ 44,200.00 5 esteiras transportadoras planas horizontais de largura 0,50m METALMOR R$ 50,000.00 R$ 250,000.00 1 esteiras transportadoras planas horizontais de largura 0,50m METALMOR R$ 8,800.00 R$ 8,800.00 1 esteiras transportadoras planas horizontais de largura 0,50m METALMOR R$ 5,900.00 R$ 5,900.00 2 roscas transportadora ou rosca sem fim METALMOR R$ 9,100.00 R$ 18,200.00 2 trituradores de resíduos orgânicos TRO3000 LABOREMUS R$ 12,640.00 R$ 25,280.00 2 esteiras transportadoras trinca de rolete de dimensões 0,85m X 15,00m METALMOR R$ 36,000.00 R$ 72,000.00 3 prensas enfardadeiras PHV-250 IGUAÇUMEC R$ 18,600.00 R$ 55,800.00 1 moinho triturador de vidro MTV-2000 IGUAÇUMEC R$ 5,100.00 R$ 5,100.00 TOTAL DE EQUIPAMENTO R$ 158,400.00 R$ 502,380.00

  CONTEINERS 40' DRY - ADAPTADOS - 5x27,6 M2 RENTALDRY 138 R$ 107,500.00 R$ 107,500.00

ESTRUTURA DE COBERTA - SISTEMA TRELIX   ÁREA COBERTA - 35m x 14.50m 507.00 R$ 91,260.00 ÁREA COBERTA - 35 x 44 1540.00 R$ 277,200.00

CONSTRUÇÃO CIVIL VERBA R$ 50,000.00 R$ 50,000.00 R$ 150,000.00

R$ 565,560.00 R$ 427,200.00 TOTAL ESTIMADO - (SEM O TERRENO) R$ 723,960.00 R$ 1,037,080.00

TABELA 8 – Fonte – O autor

Page 48: CENTRO DE RECICLAGEM DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS - ATÉ 20.000 Hab

48

CONCLUSÃO

O objetivo principal deste trabalho, foi ampliar a visão do tratamento do lixo desde

sua origem até o seu destino final. Incorporar ao processo de planejamento da

CTRRSU os conceitos de sustentabilidade, especialmente o desmonte e o descarte,

visto que as instalações visitadas não demonstraram esta preocupação e apresentar

uma alternativa de layout para pequenos municípios. Para um bom desempenho de

uma CTRRSU um conjunto de ações devem ser implantadas simultaneamente;

coleta seletiva, análise gravimétrica, aterro sanitário simplificado, escolha do terreno,

layout – arranjo mecânico da linha de triagem e reciclagem adequado, planejamento

arquitetônico, orçamento preliminar e a viabilidade econômica. O sistema construtivo

adotado para o galpão, edifícios administrativos e os equipamentos especificados

para o layout da Central, corroboram com os aspectos sociais e ambientais da

sustentabilidade; mão de obra local, considerando que os principais componentes do

projeto são produzidos na região. O cálculo estrutural realizado em Recife, o Galpão

produzido em Belo Jardim, montado por empresa local e as esteiras transportadoras

produzidas em Moreno-PE pela empresa METALMOR. O projeto apresenta uma

proposta alternativa para CTRRSU com linhas de produção de 10 toneladas,

devendo ser ampliada até 50 ton./dia. Esta central esta dimensionada para atender

entre 50 a 100mil habitantes ou 5 cidades de 10 a até 20.000 habitantes, rateando

seu custo entre os municípios.

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49

BIBLIOGRAFIA

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ASTM - D2487-00 Standard Classification of Soils for Engineering Purposes (Unified Soil Classification System).

AZEVEDO, A. A.; ALBUQUERQUE FILHO, J. L. Águas subsolo. In: OLIVEIRA, A. M. S.; BRITO, N. A. Geologia de engenharia.. São Paulo: ABGE, 1998. p. 110-130.

BAGHI, A. Design, construction and monitoring of landfills. New York: John Wiley and Sons, 1994, 361p.

BOTELHO, Manuel H.C. Águas de chuva: engenharia das águas pluviais nas cidades. São Paulo: Edgard Blücher, 1985. 235p.Al Gore - Nossa Escolha, Um plano para solucionar a crise climática.

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50

SILVA RIBEIRO, PAULO ROBERTO da - I SERESU; SEMINÁRIO SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DA MESORREGIÃO TOCANTINA EM IMPERATRIZ - MA

Kepler,Marian,Fundamentos de projetoDe edificações sustentáveis / Marian Keeler, Bill Burk; tradução Tecnica : Alexandre Salvaterra. - Porto Alegre : Book, 2010. Cap 20 e 21 impacto do lixo e Ltda indústria da construção civil; Gestão de Resíduos de Construção e Demolição.Torgal, F. Pacheco e Said Jalali - a Sustentabilidade dos materiais de Construção - O Resíduo de Construção e Demolição representa 35% do resíduo produzido no mundo pag. 94. Editora Timinho, Nov. 2010.

Muniz, Vik, Lixo Extraordinário, Textos de Alexei Bueno; G.Ermakoff Casa Editorial, 2010 (A Terra, Metafísica dos Restos, pág 31)

The Urban Age Project by the London School of Economics and Deuusche Banks's Alfred Herrhausen Society; Living in The Endless City, Editora Phaidon Press Limited, 1a Edição 2011

Jornal do Comércio - Fim dos lixões, difícil missão. 18 de Julho, 2012. Construir 54 Aterros sanitários. O plano de gestão do resíduo sólidos é uma exigência da Lei Federal No 12.305/2010. Até 2014 nenhum município poderá conviver com os lixões.

Veja, Revista; Edição Especial, Dez 2011, Como o Lixo Vira Riqueza; Os Desafios Da Era do Lixo, Matéria Padovani, W.F. , pág. 19

www.ecosustentavel.org.brwww.rentaldry.comwww.metalmor.com.brwww.madelar.com.brwww.prometal.com.brwww.institutoarvore.com.brwww.estre.com.br/

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ANEXOS

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ANEXO 01 – PLANTAS/CORTES

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ANEXO 02 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA PROPOSTA.LINHA DE TRIAGEM (EQUIPAMENTOS)

- 05 moegas com capacidade de 10tn/dia (EMPRESA METALMOR);

Fonte: http://web.sercomtel.com.br/retricom/usina.htm

- 06 esteiras transportadoras planas horizontais de largura 1,20m (EMPRESA JOÃO):

05 com 17,00 metros (TRIAGEM GERAL); 01 com 6,00 metros (TRIAGEM PLASTICOS).

Fonte: http://www.solostocks.com.br/venda-produtos/empacotamento-embalagens-logistica/elevacao-cargas-manipulacao/esteira-transportadora-horizontal-esteira-industrial-horizontal-1145643

- 7 esteiras transportadoras planas horizontais de largura 0,50m (EMPRESA JOÃO): 01 com 7,50 metros (MAT. ORGÂNICOS);

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01 com 12,50 metros (MAT. ORGÂNICOS); 05 com 27,00 metros (PLASTICOS, VIDRO E METAIS).

Fonte: http://www.solostocks.com.br/venda-produtos/empacotamento-embalagens-logistica/elevacao-cargas-manipulacao/esteira-transportadora-horizontal-esteira-industrial-horizontal-1145643

- 2 roscas transportadora ou rosca sem fim (EMPRESA METALMOR):

fonte: http://www.caldema.com.br/sistema_1024.html

- 2 trituradores de resíduos orgânicos TRO3000 (LABOREMOS);

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fonte: http://www.laboremus.com.br/tro3000.html

- 2 esteiras transportadoras trinca de rolete de dimensões 0,85m X 15,00m (EMPRESA JOÃO);

fonte: http://portuguese.alibaba.com/product-gs/concrete-belt-conveyor-system-type-b500-441796321.html

- 3 prensas enfardadeiras PHV-250 (IGUAÇUMEC);

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fonte: http://www.iguacumec.com.br/produtos/prensas-enfardadeiras.asp

- 1 moinho triturador de vidro MTV-2000 (IGUAÇUMEC);

fonte: http://www.iguacumec.com.br/produtos/moinho-triturador-vidro.asp

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Cornélio Procópio, 13 de setembro de 2.012.

ANEXO 03PRINICIPAIS ORÇAMENTOS

ENG 0013.0402.01 / 11 MTV 2000MOINHO TRITURADOR DE VIDROS

FGUERRA

RECIFE - PE

Prezado (a) Senhor (a),

Em atendimento a vossa solicitação, encaminhamos nossa proposta de

fornecimento:

ITEM l - 01 (uma) peça - Moinho triturador de vidros de capacidade 500 Kg/h, motor

monofásico de 220 Volts, potência de ¾ CV, confeccionado em chapas e perfis de aço

carbono; dimensões principais: altura da base ao motor 547 mm, altura da base à bica de

entrada 886 mm e comprimento total 1275 mm. Composto de boca de alimentação, base

para tambor de acúmulo de material triturado e chave de partida. Fornecimento com pintura

de fundo e acabamento esmalte sintético.

VALIDADE 30 (trinta) dias a contar desta data.

PRAZO DE ENTREGA Imediato.

FRETE FOT – Cornélio Procópio - PR.

PREÇO UNITÁRIO R$ 5.100,00 TOTAL = R$ 5.100,00

PAGAMENTO À VISTA 100% no pedido.À PRAZO 30% no pedido e saldo em 02

parcelas sem juros ou em até 12 meses com acréscimo de juros.

FINANCIADORA BNDES - CARTÃO – 12 / 18 / 24 mesesBCO. BRASIL / CEF - PROGER

IMPOSTOS PIS/COFINS, ICMS inclusos no preço total.

CLASSIFICAÇÃO FISCAL 8474.20.90

GARANTIA Conforme condições gerais de fornecimento.

Sem mais para o momento, colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos,

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Atenciosamente,

Fábio Henrique AimotoComercial Mecâ[email protected] - (043) 3401 1042Cornélio Procópio, 13 de setembro de 2.012. Prensa EnfardadeiraENG 0013. 0402 / 12 PHV - 150FGUERRAAt. Sr. GuilhermeRECIFE - PEPrezado (a) Senhor (a),Em atendimento a vossa solicitação, encaminhamos nossa proposta de fornecimento:Prensa enfardadeira hidráulica vertical, para papel, papelão, plásticos, pet e similares, modelo PHV-150, capacidade até 900 Kg/h, confeccionada em chapas e perfis de aço carbono, para fardos de 100 a 200 Kg, com as seguintes características:

Força de compactação: 15 toneladas a 120 Kgf/cm² Caixa de prensagem: largura 1000, altura 1400, profundidade 600 mm; Retirada do fardo: mecânica, semi-automática, por cabo de aço 3/8”; Acionamento: motor elétrico trifásico 10 CV, 220/380 V, 60 Hz; Sistema elétrico: chave liga/desliga manual; Sistema hidráulico: bomba de engrenagens e comando 01 estágio duplo efeito; Cilindro hidráulico: diâmetro interno 5”, haste 3”, curso 1.200 mm; Acabamento: pintura de fundo primer e acabamento esmalte sintético; Acessórios: visor de nível, manômetro, porta de segurança e rodízios de transporte.

VALIDADE 30 (trinta) dias a contar desta data.PRAZO DE ENTREGA Imediato.FRETE FOT – Cornélio Procópio - PR.PREÇO UNITÁRIO R$ 18.600,00 TOTAL = R$ 18.600,00CONDIÇÕES DE PAGAMENTO À VISTA 100% no pedido.

À PRAZO 30% no pedido e saldo em 02 parcelas sem juros ou em até 12 meses com acréscimo de juros.

FINANCIADORA BNDES - CARTÃO – 12 / 18 / 24 meses

BCO. BRASIL / CEF - PROGERIMPOSTOS PIS/COFINS, ICMS: incluso no preço total.

CLASSIFICAÇÃO FISCAL 8479.89.11GARANTIA Conforme condições gerais de fornecimento.Sem mais para o momento, colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos,Atenciosamente,

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Fábio Henrique AimotoComercial Mecâ[email protected] - (043) 3401 1042ANEXO 04

PROPOSTA FORMAL DE VENDA DE CONTAINERS MARÍTIMOS Prezados, Por gentileza, confirmar recebimento.Segue proposta de venda de containers, modelos 20 e 40 pés (6 e 12 metros):

Container 20´ Standard - DRY:

Padrão - R$ 4.600,00Pintado - R$ 5.600,00Porta/Janela - R$ 8.500,00Porta/Janela/Ponto Luz/Revestimento Teto - R$ 10.500,00Porta/Janela/Ponto Luz/Revestimento Total - R$ 15.500,00Porta/Janela/Ponto Luz/Revestimento Total/banheiro - R$ 17.500,00 Container 40´ Standard - DRY:

Padrão - R$ 5.600,00Pintado - R$ 6.600,00Porta/Janela - R$ 11.000,00Porta/Janela/Ponto Luz/Revestimento Teto - R$ 14.500,00Porta/Janela/Ponto Luz/Revestimento Total - R$ 18.500,00Porta/Janela/Ponto Luz/Revestimento Total/banheiro - R$ 21.500,00

Container 40´ Standard - HC:

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Padrão - R$ 6.600,00Pintado - R$ 7.600,00Porta/Janela - R$ 11.000,00Porta/Janela/Ponto Luz/Revestimento Teto - R$ 14.500,00Porta/Janela/Ponto Luz/Revestimento Total - R$ 20.500,00Porta/Janela/Ponto Luz/Revestimento Total/banheiro - R$ 23.500,00 ANEXO 05

PROPOSTA Nr. 09.16.09/12 REV. 0

Recife, 16 de setembro de 2.012. ESCOPO DE FORNECIMENTO:

Fornecimento e instalação de um sistema de transporte de lixo, 1.1 ITENS QUE FAZEM PARTE DO FORNECIMENTO

Garantia de nossos equipamentos pelo prazo de 6 meses. Painel elétrico Montagem dos equipamentos no local

1.2 ITENS QUE NÃO FAZEM PARTE DO FORNECIMENTO Peças Sobressalentes; Despesas de alimentação e hospedagem para 04 técnicos Fornecimento de 04 ajudantes locais Aluguel de guindaste e andaime se necessário Cabos elétricos e eletrocalhas Quaisquer outros itens não mencionados no texto desta proposta.

2. REQUISITOS DA INSTALAÇÃOEssa proposta considera que as instalações do CLIENTE atendem aos requisitos indicados a seguir.LOCALO sistema trabalhará em áreas abertas e fechadas e ambiente industrial em temperaturas de até 50 graus e umidade do ar de até 95 %.

Alimentação elétricaTensão 380 V +/- 10Freqüência 60 Hz +/- 10%

3. GARANTIAA garantia abrange os equipamentos fornecidos contra defeitos de fabricação e projeto pelo prazo de 06 meses, a partir da aprovação técnica do CLIENTE

4. ESCOPO DA PROPOSTA – PARA A CTRRSU DE 50 TON/DIA

ITEM QTD DESCRIÇÃO COMPR. (mm) LARG. (POL)

ALT. (mm)

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01

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01

01

02

02

01

MOEGÃO DE RECEPÇÃO DO LIXO URBANO

TRANSPORTADORES DE TRIAGEM

TRANSPORTADOR PARA SACO PLÁSTICOS

TRANSPORTADOR PARA PLÁSTICOS RIGIDO

TRANSPORTADOR PARA VIDROS

TRANSPORTADOR PARA PAPEL

TRANSPORTADOR PARA METAIS

SEPARADOR DE NÃO FERROSOS

TRANSPORTADOR PARA NÃO FERROSOS

TRANSPORTADOR DE LIXO ORGÂNICO

TRANSPORTADOR DE LIXO ORGÂNICO

ROSCA TRANSPORTADORA DE LIXO ORGÂNICO

TRANSPORTADOR EMPILHADOR DE LIXO ORGÂNICO

PAINEL ELETRICO

4.000

17.120

27.000

25.000

10.220

27.000

28.000

2.000

3.000

7.500

12.500

7.500

20.000

4.000

1.200

600

600

600

600

600

600

400

400

400

250

400

3.500

1.000

600

600

600

600

600

800

600

500

500

350 / 3.400

900 / 7.500

5. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TRANSPORTADOR COM TRINCA DE ROLETES ( item 10, 11 e 13 )

Estrutura : em viga U com perfil de aço laminado

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Moega de carga : chapa e raspador de borracha lateral Roletes de carga : dn 3” com vedação tipo labirinto passo 500 mm Roletes de retorno : dn 3” com vedação tipo labirinto passo 1.500 mm Auto alinhadores : dois, sendo, 01 superior e 01 inferior Tambor : diâmetro 250 mm emborrachado e frisado Esticador : por parafuso de tensão no tambor de retorno

Correia : 2 lonas com cobertura de 1/8” e 1/16” alta abrasão Raspador : abaixo do rolo motor com estrutura em ferro contato em borracha Motorização : Moto redutor de engrenagem paralelas com eixo oco Velocidade : 40 m/min Pés : em perfil U laminado contraventado TRANSPORTADOR CORREIA SOBRE CHAPA ( itens 2 a 7 e 9 )

Estrutura : em chapa de aço carbono virada Laterais : chapa e raspador de borracha ao longo de toda esteira alt.

200 mm Roletes de retorno : dn 2. 1/2” com anéis de borracha Tambor : diâmetro 250 mm emborrachado Esticador : por parafuso de tensão no tambor de retorno

Correia : 2 lonas com cobertura de 3/16” no lado externo alta abrasão Motorização : Moto redutor de engrenagem paralelas com eixo oco Pés : tubular com sapata niveladora TRANSPORTADOR SEPARADOR DE NÃO FERROSOS ( item 8 )

Estrutura : em chapa de aço carbono virada Imã : placa imantada instalada na parte inferior do transportador Roletes de retorno : dn 2. 1/2” com anéis de borracha Tambor : diâmetro 150 mm emborrachado Esticador : por parafuso de tensão no tambor de retorno

Correia : 2 lonas com cobertura de 3/16” no lado externo alta abrasão Motorização : Moto redutor de engrenagem paralelas com eixo oco Pés : apoiado sobre o transportador do item 7

ROSCA TRANSPORTADORA ( item 12 ) Estrutura : calha aberta em chapa aço carbono Helicoide : laminada dia 250 mm e passo de 250 mm

Motorização : Moto redutor de engrenagem paralelas com eixo oco Pés : tubular com sapata niveladora

MOEGÃO ( item 1 ) Estrutura : perfil laminado revestido com chapa aço carbono portinhola : dosadora de alimentação da esteira de triagem

Pés : em perfis laminados PAINEL ELÉTRICO ( item 14 )

Armário : em chapa aço com pintura eletrostática partidas : 18 partidas elétrica direta para os motores com proteção

contra surto6. CONDIÇÕES COMERCIAIS:

6.1 VALOR DO ITEM T - 01 : 17.100,00 ( 5 pçs. )

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ITEM T - 02 : 44.200,00 ( 5 pçs. ) ITEM T - 03 : 56,000,00 ITEM T - 04 : 52.500,00 ITEM T – 05 : 21.800,00 ITEM T - 06 : 56.000,00 ITEM T - 07 : 58.000,00 ITEM T - 08 : 8.800,00 ITEM T - 09 : 5.900,00 ITEM T - 10 : 13.500,00 ITEM T - 11: 22.500,00 ITEM T - 12: 18.200,00 (2 pHs.) ITEM T - 13: 36.000,00 (2 pHs.) ITEM T - 14: 19.700, 00

VALOR TOTAL 729.600,00

6.2 PRAZO DE ENTREGA : 180 DIAS

6.3 PRAZO DE PAGAMENTO : 30 % COM SINAL 20 % COM 30 DIAS 20 % COM 60 DIAS 20 % COM 90 DIAS 10 % COM 120 DIAS 6.4 FRETE : POR NOSSA CONTA

6.5 VALIDADE : 10 DIAS

NOTAS : - Início das entregas com 90 dias do pedido de compra.- conclusão da montagem com 110 dias do pedido de compras

ANEXO 06

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Segundo o estudo dos professores e alunos da Faculdade de Engenharia da universidade Vale do

Rio Doce ENTULHOS EM GOVERNADOR VALADARES MG - Prof. Gilson Barbosa Athayde Júnior,

Prova. Mar Le José Ferrari Júnior, Marconi Oliveira de Almeida, alunos Elisa Alves de Paula e Fabio

Rossi Borlini. Mariana Demônio Diniz,RESUMO A quantidade de entulho gerado em Governador Valadares foi obtida junto à

Secretaria Municipal de Obras e Viação, da prefeitura local, enquanto que custos de

implantação e operação de uma usina de reciclagem de entulhos foram coletados

junto à Secretaria de Limpeza Urbana, da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.

Adotando-se o valor final de R$ 7,00 para o reciclado de entulho, o empreendimento

mostrou-se economicamente viável, com período de retorno de 4,65 anos. Este valor

adotado para o reciclado foi o mesmo do agregado de segunda, localmente

conhecido como bica-corrida e composto por brita de granulométrica variada e pó de

pedra, que é utilizado como material de pisos de concreto e base e sub-base para

pavimentação de estradas.

O estudo conclui:• A proposta de usina de reciclagem de entulho para atender Governador Valadares

mostrou-se economicamente viável para valor final do reciclado de entulho acima de

R$ 3,41.

• Para um valor final do reciclado de entulho de R$ 7,00 a razão benefício/custo

encontrada foi de 3,24, com período de retorno de 4,65 anos.

• Em grandes centros urbanos, onde o valor da areia pode chegar a R$ 40,00, o

empreendimento seria ainda mais interessante do ponto de vista econômico.

• Há ainda que se considerar os outros diversos benefícios decorrentes do

empreendimento, notadamente os de natureza ambiental, tais como o aumento da

vida útil dos aterros e a diminuição da poluição visual.

ANEXO 07

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Retorno de investimento

Descrição

A primeira usina de processamento de 100% dos RSU (lixo urbano)já está funcionando no município de Tanguá-RJ, que fica ±40Km depois de Niterói, p'ra quem vem do Rio de Janeiro.Uma usina que processa 100% do lixo de uma cidade é muito lucrativa devido ao seguinte:

1. A matéria prima (lixo) vem de graça, sendo que alguns municípios até pagam para que a usina receba o lixo.

2. Usina de lixo não paga impostos3. Todo o lixo é transformado em produtos vendáveis, a preço de mercado4. O custo operacional é muito baixo.

Na sua capacidade máxima, ou seja, dentro de alguns meses, a Usina de Tanguá processará ±2000 toneladas de lixo por dia, dando um lucro líquido mínimo de R$200 por tonelada processada.

Para conseguir atingir a capacidade máxima ela ainda está precisando de um investimento particular de pelo menos R$1,8 milhões, que representam ±20% da propriedade da empresa. Podem ser investimentos menores, em cotas menores.

Quando a Usina de Tanguá atingir sua capacidade máxima, ela tornará viável a construção de muitas outras usinas, em diversos municípios, que também serão investimentos maravilhosos. Resolverá, também, de forma definitiva, o problema do lixo no Brasil: [email protected]

INSTALE UMA USINA EM SEU MUNICÍPIO- Vamos acabar com todos os lixões. Vamos solucionar definitivamente o problema do lixo:O que é necessário para instalar uma usina:1- A prefeitura + a câmara dos vereadores doarem 100% do lixo para a empresa por 20 anos, renovável por +20, se o contrato for cumprido.2- Doar à empresa um terreno de pelo menos 5.000m² com infraestrutura: água, energia, acesso viável, saneamento básico, etc.3- Conseguir investidores para pelo menos 43% do valor necessário para montar a a usina: de R$4milhões a R$7milhões, dependendo da usina. Volume mínimo de lixo para viabilizar uma usina: 100ton/dia, equivalente a uma população de 140mil habitantes. Grupo de municípios distantes no máximo 60Km da usina.As prefeituras deixarão de pagar p'ra enterrar o lixo e terão participação no crédito de carbono.Nota importante: Os catatores de lixo serão contratados pela usina com carteira assinada, plano de saúde, alimentação, transporte, etc: Inclusão social dos catadores de lixo. As cooperativas de catadores de lixo poderão ser sócias e/ou parceiras das usinas; o lixo seco não será reciclado pela usina; será "preparado para a reciclagem em fardos".

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ANEXO 08