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COLÉGIO ESTADUAL 1º CENTENÁRIO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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COLÉGIO ESTADUAL 1º CENTENÁRIO 

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO 

PEDAGÓGICO

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOColégio Estadual 1° Centenário – Ensino Fundamental e Médio

“Quando sabemos qual é o nosso propósito, o trabalho da alma se realiza

da melhor forma possível através de nosso corpo. Um propósito claro elimina todas

as dúvidas, pois identificamos aquilo que nos conduz à nossa meta ou nos devia

dela.

A energia em nossas vidas é imensa quando uma clareza de propósito está

sempre presente”

Sonia Café

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOColégio Estadual 1° Centenário – Ensino Fundamental e Médio

APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico é o documento que retrata a organização da

escola como um todo, antevendo o futuro que se almeja e traçando os caminhos

para alcançá-lo.

O Projeto Político Pedagógico como um todo deve ser compreendido numa

perspectiva dinâmica, em constante reformulação. No seu conjunto é sempre uma

manifestação de sujeitos concretos que devem estar sintonizados com os avanços

da ciência da educação e que, por isto, ousam reinventar as relações pedagógicas.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual 1° Centenário está

fundamentado no referencial teórico da Pedagogia Histórico-Crítica, partindo dos

princípios de igualdade, qualidade, gestão democrática e valorização do magistério,

em busca de sua função social que culmina com a democratização do acesso ao

saber elaborado, historicamente construído pela humanidade ao longo das

gerações. Acreditamos que a escola constitui uma expressão e uma resposta à

sociedade na qual está inserida. Neste sentido nunca é neutra, mas sempre

ideológica e politicamente comprometida. Por isso, cumpre uma função específica.

Nessa perspectiva, o novo indicador da aprendizagem escolar consistirá na

demonstração do domínio teórico do conteúdo científico e no seu uso prático pelo

aluno, em função das necessidades sociais a que deve responder, garantindo sua

ação sobre a sociedade enquanto sujeito fazedor de sua história. Esse procedimento

implica um novo posicionamento, uma nova atitude do professor e dos alunos em

relação ao conhecimento e a sociedade: o conhecimento escolar passa a ser

teórico–prático como um elemento fundamental na compreensão e na transformação

da sociedade.

O Projeto Político Pedagógico aqui sistematizado traduz o trabalho coletivo

da Comunidade Escolar, compromissada com a efetivação de uma educação de

qualidade, fundamentada em documentos oficiais e na LDB 9394/96 em seus

princípios legais, éticos, pedagógicos e filosóficos.

Esta proposta foi construída ao longo da realização de grupos de estudos,

reflexões e análises da realidade escolar, diagnosticada através de pesquisa,

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOColégio Estadual 1° Centenário – Ensino Fundamental e Médio

reuniões e questionamentos envolvendo pais, alunos, professores e funcionários,

tendo como objetivo a melhoria do ensino no sentido de responder às necessidades

sociais e históricas que caracterizam a sociedade atual. Da mesma forma que

apontará aos educadores e educandos um indicativo do caminho a percorrer no

sentido de estabelecer relações no espaço em que vive, onde o conhecimento

empírico seja a base para o acesso ao conhecimento historicamente elaborado.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual 1º Centenário foi

elaborado a partir da reflexão acerca de sua prática educativa, num processo

participativo, visando atender as necessidades da comunidade escolar, explicitando

os fundamentos teóricos, as finalidades, do papel social da escola, o tipo de

organização e os modos de implementação e avaliação, a definição de objetivos e

ações a serem desenvolvidas por todos os envolvidos com o processo educativo.

O Projeto servirá de linha-mestra para todo o cotidiano da escola

fundamentando a política de trabalho e firmará a identidade do Colégio como

instituição organizada tendo em vista a formação do cidadão crítico, consciente.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual 1° Centenário não se

configura em um fim, mas um ponto de partida para constante reflexão e construção

por todos os envolvidos no processo educacional.

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOColégio Estadual 1° Centenário – Ensino Fundamental e Médio

1 IDENTIFICAÇÃO

1.1 NOME: Colégio Estadual 1º Centenário – Ensino Fundamental e Médio

CÓDIGO: Sere - 00060 Censo -41125479

1.2 ENDEREÇO: Rua D. Pedro II, 2040 – Centro – Campo Largo – CEP: 83601-160

1.3 TELEFONES: (41) 3292-1200 / 3393 Fax.: (41) 3292-1200

E-mail: [email protected]

1.4 N.R.E.: Área Metropolitana Sul

1.5 ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

1.6 PORTE: IV

1.7 PROGRESSÃO PARCIAL

O Colégio não oferta aos seus alunos matrícula com progressão parcial, mas

ao se receber alunos com dependência em até três disciplinas são aceitas e devem

ser cumpridas mediante plano especial de estudos elaborado pela equipe

pedagógica e docente.

1.8 PROMOÇÃO: O Colégio não oferece promoção por dependência.

1.9 MODALIDADES DE ENSINO

O Colégio Estadual 1º Centenário – Ensino Fundamental e Médio oferece as

seguintes modalidades de Ensino Regular com frequência mista: Ensino

Fundamental (5ª a 8ª séries) e Ensino Médio.

O Colégio oferta 800 h/a em um ano letivo de 200 dias e o calendário

escolar obedece às normas estabelecidas pela Secretaria de Estado da Educação.

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1.10 TURNOS

O Colégio Estadual 1º Centenário oferta três turnos, sendo o Ensino

Fundamental e Médio no período diurno (matutino e vespertino) e o Ensino Médio no

período noturno.

1.11 SÉRIES E NÚMERO DE ALUNOS

O Colégio Estadual 1º Centenário presta atendimento educacional a 527

alunos em 2010, assim distribuídos:

Ensino Fundamental – Manhã e Tarde

5ª série..................... 71 alunos

6ª série..................... 69 alunos

7ª série..................... 73 alunos

8ª série.................... 71 alunos

Sub-total................... 284 alunos

Ensino Médio – Manhã, Tarde e Noite

1ª série..................... 115 alunos

2ª série..................... 24 alunos

3ª série..................... 104 alunos

Sub-total................... 243 alunos

TOTAL..................... 527 alunos

1.12 HORÁRIOS

O horário de funcionamento divide-se em três turnos:

• Manhã- das 7h e 30min às 11h e 50min.

• Tarde – das 13h às 17h e 20min.

• Noite – das 18h e 50min às 23h.

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1.13 ASPECTOS HISTÓRICOS

O Colégio Estadual 1º Centenário – Ensino Fundamental e Médio foi

fundado em agosto de 1946 com o nome de Escola Isolada Nossa Senhora do Pilar,

conforme o Diário Oficial de 17/07/46, localizada na então Estação de Enologia,

pertencente ao Governo Federal. Funcionou com esse nome até 1955, quando

passou a chamar-se Escola Agrupada Estação de Enologia. Em 23 de outubro de

1962, pela Portaria nº 1879, passou a chamar-se Grupo Escolar Estação de

Enologia. Em 1971, pelo Decreto nº 22.426, de 10 de fevereiro de 1971, recebeu o

nome de Grupo Escolar “1º Centenário”, e mudou-se para a Rua D. Pedro II, no

Centro do município, em novo prédio construído em convênio Prefeitura Municipal e

Fundepar. Em 1975, o Grupo Escolar “1º Centenário”, pelo Decreto nº 2428 de 26 de

outubro de 1976, passou a chamar-se Escola 1º Centenário – Ensino de 1º Grau,

mantendo o curso de 1ª a 4ª séries e a fazer parte do Complexo Macedo Soares.

Em 1983, pela Resolução nº 2110 de 06 de junho de 1983, o Estabelecimento

passou a denominar-se Escola Estadual 1º Centenário – Ensino de 1º Grau. Através

da Resolução nº 2120 de 08 de junho de 1983, o Estabelecimento teve sua

autorização de funcionamento prorrogada por cinco anos.

Em 10 de dezembro de 1985, pela Resolução nº 5425, foi autorizado, com

implantação gradativa, o funcionamento de 5ª a 8ª séries, do ensino de 1º Grau, a

partir do ano de 1986 com a 5ª série e as demais, nos anos subsequentes.

Em 12 de janeiro de 1990, pela Resolução 099/90, foi reconhecido o Curso

de 1º Grau Regular, da Escola Estadual 1º Centenário – Ensino de 1º Grau.

Através da Resolução 3304/91 de 27 de setembro de 1991, ficaram

suspensas, a partir do início daquele ano, em caráter definitivo, as atividades

escolares relativas ao ensino das 04 primeiras séries do 1º Grau da Escola Estadual

1º Centenário, passando o Estabelecimento a ofertar somente o ensino de 5ª a 8ª

séries do 1º Grau.

Pela Resolução nº 3724/94 de 19 de julho de 1994, foi autorizado, com

implantação gradativa, o funcionamento do curso de 2º Grau – Educação Geral –

Preparação Universal, o qual funciona no período noturno.

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Em decorrência do Parecer 423/94 de 08 de julho de 1994, o qual aprova o

Projeto de Implantação do Curso de 2º Grau – Educação Geral- Preparação

Universal, a Escola Estadual 1º Centenário – Ensino de 1º Grau passou a

denominar-se Colégio Estadual 1º Centenário – Ensino de 1º e 2º Graus, mantido

pelo Governo do Estado do Paraná.

Considerando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB – nº 9394/96

e o disposto na Deliberação nº 003/98 do Conselho Estadual de Educação, a

Resolução 3120/98 autorizou a adequação na nomenclatura do Estabelecimento,

passando o mesmo a denominar-se COLÉGIO ESTADUAL 1º CENTENÁRIO –

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

1.14 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

O alunado do Colégio Estadual 1º Centenário tem características próprias

que precisam ser analisadas para viabilizar ações que atendam as suas

necessidades.

O Colégio, de modo geral, não pode ficar alheio aos acontecimentos e

anseios da comunidade em que está inserido. Com esta preocupação, o Colégio

Estadual 1º Centenário procura estar sempre atento a todos os problemas, para

melhorar sempre, não só o ensino, mas o relacionamento entre pais, alunos,

professores, equipe administrativa e comunidade.

Localizado no centro da cidade, seu alunado advém principalmente da zona

urbana, de bairros próximos (Aparecida, São Vicente, Campina, Três Rios,

Partênope, Jardim das Acácias, Jardim das Palmas, entre outros) sendo a minoria

proveniente da zona rural. A maioria das famílias é católica, tem um número de 4

(quatro) pessoas, mora em casa própria e possuem bens essenciais como TV, rádio,

computador e principalmente aparelho celular.

Grande parte dos pais possui o Ensino Fundamental incompleto e renda

familiar variando de 1 a 3 salários mínimos.

Quanto às profissões exercidas pelas mães, a grande maioria é dona de

casa, seguindo-se pela profissão de doméstica e serviços gerais, além das mais

diversificadas atividades relatadas.

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Quanto às profissões exercidas pelos pais destacam-se: pedreiro e demais

relacionadas à construção civil, bem como vigilante, motorista, mecânico, auxiliar de

produção e autônomo.

Importância da escola para pais e alunos:

• Aquisição de conhecimentos;

• Perspectiva de um futuro melhor;

• Para a formação de cidadão crítico;

• Oportunidade para o mercado de trabalho;

• Para se comunicar melhor;

• Aprender a ser honesto, e consciente;

• Relacionar-se com outras pessoas

• Estudar para garantir emprego.

Pais e alunos valorizam na escola entre outros itens:

• A qualidade do ensino;

• Direção e professores competentes;

• A organização da escola e a seriedade do trabalho desenvolvido;

• A qualidade da merenda escolar;

• O companheirismo entre professores, alunos, direção e funcionários;

• A preocupação com a disciplina, a segurança, o atendimento dispensado aos

alunos;

• O atendimento de todos os funcionários;

• Higiene e conservação da escola;

• Liberdade de diálogo;

• Administração disposta a atender e resolver problemas;

• A convivência de amizade e respeito entre todos os funcionários.

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1. 15 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO

O homem é um ser de relações, criador e recriador permanente de valores

sócio-culturais.

A educação que tem na compreensão crítica desses valores seu ponto de

partida possibilita ao aluno elaborar e vivenciar seu próprio conhecimento enquanto

agente participante no processo de transformação histórico-social.

A avaliação torna-se parte própria da construção do saber, enquanto

instrumento que possibilita diagnosticá-lo em sua dimensão teórico-prática.

A avaliação será realizada tendo em vista que a função da escola é formar o

cidadão autônomo, crítico e participativo, possibilitará ao aluno construir saberes

indispensáveis para sua inserção social garantindo-lhe aprendizagem de certas

habilidades e conteúdos, valores, conceitos, atitudes, manifestações culturais e

artísticas, ampliando seu instrumental de compreensão e transformação do mundo.

Dessa forma os alunos serão sujeitos de seu processo de aprendizagem,

construindo significado para o que aprende, por meio de múltiplas/complexas

interações com os objetos de conhecimento tendo o professor como mediador. O

professor analisará as várias manifestações dos alunos na situação de

aprendizagem (verbais ou escritas ou outras produções) para acompanhar as

hipóteses que vem formulando a respeito de determinados assuntos, em diferentes

áreas do conhecimento, de forma a exercer uma ação educativa que lhes favoreça a

descoberta das melhores soluções. Os erros serão positivos e analisados como

sinais de aprendizagem; através da análise dos erros o professor busca estratégias

para superá-los. Esse acompanhamento visa o acesso gradativo do aluno a um

saber competente na escola, e, portanto, a outras séries e graus de ensino. Assim

sendo a avaliação será um processo que acompanhará o ato de aprender e ensinar,

uma prática contínua e mediadora.

A avaliação deverá levar em conta as diferentes posições, opiniões e

ideologias mediante as quais os indivíduos interpretam os fatos e os objetivos e

reagem às diferentes situações. A avaliação deve referir-se não somente ao grau em

que o aluno aprende, habilidades ou conhecimentos que o aluno adquiriu, mas deve

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ser compreendida como conjunto de ações organizadas com a finalidade de obter

informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e em que condições.

A avaliação deve ser um instrumento que possibilite ao professor analisar

criticamente sua prática educativa e por outro, como instrumento que aponte ao

aluno a possibilidade de saber sobre seus avanços, dificuldades e possibilidades.

Deve ocorrer durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não

apenas em momentos específicos como final de etapa de trabalho. Deve ser

compreendida como constitutivo da prática educativa, visto que é a análise das

informações obtidas ao longo do processo de aprendizagem e que possibilitarão ao

professor organizar sua ação de maneira adequada e como melhorar a qualidade de

ensino levando em conta o tipo de homem que se quer formar.

É importante ressaltar que o processo de avaliação não se restringirá em

estabelecer uma nota, adquire um significado maior quando torna-se uma referência

qualitativa ou quantitativa, que expressa e faz parte do próprio processo de ensino e

aprendizagem e não apenas como um produto resultante dela.

Predominará a avaliação na perspectiva de processo facilitando a

observação do aluno no processo de construção do conhecimento. A avaliação

contínua compreende a avaliação diagnóstica (inicial), formativa (concomitante ao

processo) e somativa (final) utilizada para formalizar o processo e expressará o nível

atingido dentro dos objetivos de aprendizagem propostos.

A LDB em seu artigo 24, inciso V diz: “Avaliação contínua e cumulativa do

desempenho do aluno com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas

finais!”.

Sendo assim o professor refletirá sobre sua prática no sentido de ver se não

está sendo classificatória ou punitiva com o objetivo de aprovar ou reprovar.

O nosso aluno vai à escola para aprender, não para ser aprovado ou

reprovado, em decorrência apenas da quantidade de conhecimentos adquiridos,

sem questionamentos. O que é mais importante é a formação do homem, deve ser

decorrência normal de todo um processo que precisa culminar na educação do

homem que se pretende formar.

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Os alunos devem saber desde o início do processo ensino-aprendizagem

como e de que modo estarão sendo avaliados para que sua participação e

entendimento sejam ampliados, os critérios devem estar claros para o professor e

serem explicitados para os alunos.

Avaliação contínua e diagnóstica instrumentaliza o professor a por em

prática o seu planejamento de forma adequada ás características dos alunos,

redimensionando sua prática educativa. Logo não será um fim, mas um meio,

levando em conta as diferenças individuais entre alunos.

O professor valorizará o aluno através de seu desenvolvimento individual,

contribuindo para com sua auto-estima, avaliará a construção do conhecimento

como um processo de compreensão de vida e do indivíduo.

O desempenho não pode ser critério único, não cabe apenas a comparação

individual consigo mesmo.

Sendo a avaliação uma relação em que professor e aluno participam, ambos

precisam ser avaliados e se auto-avaliar, uma vez que a construção do saber é

mediada pelo conjunto de todas as atividades desenvolvidas a nível de aula ou fora

dela, individualmente ou em grupos.

É fundamental a realização de diferentes instrumentos de avaliação,

respeitando as diferenças individuais:

- A avaliação pelos grupos suscita o debate, a maior responsabilidade e

engajamento de seus participantes na solução mais efetiva dos problemas

existentes em sala de aula, pela maior socialização do processo ensino-

aprendizagem;

- As leituras, as pesquisas, as tarefas em grupo, as apresentações, interpretações

de situações e de textos, problemas ou experimentos, relatórios, apresentações

entre outros.

A avaliação não deve ser caracterizada apenas pela cobrança de conteúdos

prontos, acabados que, na maioria das vezes, são incorporados por memorização,

em apenas um momento específico sem a preocupação de contextualizar o

conteúdo com a realidade.

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A avaliação deve ser analisada passo a passo. Servirá como meio para o

professor repensar os conteúdos que deverão ser trabalhados e utilizados

posteriormente já que é um instrumento de transformação da prática social. É um

momento de “parada” para observar os avanços feitos pelos alunos e o que pode ser

melhorado. É um processo contínuo de análise e reflexão sobre o desempenho dos

alunos, no decorrer da prática educativa; é um processo dinâmico, cujos dados

servirão para detectar os problemas e potencialidades, motivações e obstáculos e os

aspectos que precisam ser retomados, instrumentaliza o professor a por em prática

o seu planejamento de forma adequada às características dos alunos.

Para o aluno é instrumento de tomada de consciência de suas conquistas ou

de suas dificuldades e possibilidades de reorganização na sua tarefa de aprender.

Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar quais aspectos das

ações demandam maior apoio.

Portanto: avaliação será uma competência profissional que inclui práticas

diversas, ou seja, trata-se de uma atividade profissional integrante do processo de

planejamento e desenvolvimento curricular que implica a realização de várias

operações interligadas.

Deve incluir necessariamente a apreciação dos materiais didáticos utilizados

na sala de aula, o funcionamento da própria escola e a adequação do próprio

currículo estabelecido.

Há a necessidade da avaliação incidir sobre a diversidade de aspectos que

integram o desenvolvimento do ser humano nas suas três principais dimensões:

1) cognitivo (conhecimentos, habilidades, etc.).

2) relacional-social (nível de adaptação, relações interpessoais, etc.).

3) afetivo-emocional (satisfação, interesses, ajuste pessoal, etc.).

Avaliação é componente intrínseco da reconstrução constante da qualidade.

Todo processo avaliativo que não se avalia permanentemente se consome.

Em síntese e de acordo com o Regimento Escolar:

a) A avaliação é entendida como um dos aspectos de ensino pelo qual o professor,

estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a

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finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,

bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

b) A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

c) Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração

pessoal, sobre a memorização.

d) A avaliação no Ensino Fundamental e Médio consiste num trabalho conjunto entre

Direção, Equipe Pedagógica e Corpo Docente, integrados na busca de soluções

para os problemas que interferem no processo ensino aprendizagem para garantir a

apropriação do conhecimento.

e) A qualidade da avaliação deve ser assegurada pela mediação do professor no

processo ensino-aprendizagem, como organizador do trabalho em sala de aula,

oferecendo atividades produtivas, desafiadoras, onde os alunos buscam soluções

para problemas, realizam experiências, formulam hipóteses e interagem com

professores e colegas.

f) Como instrumentos e técnicas de avaliação são utilizadas todas as atividades

realizadas dentro e fora de sala de aula, como também testes de aproveitamento

oral e escritos, questionários com apoio em pesquisa, tarefas específicas, trabalhos

de criação, observações espontâneas ou dirigidas e outros que se apliquem.

g) O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre

a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

h) A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos.

i) A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem.

j) A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados, através dos quais serão

retomados os conteúdos e proporcionada nova oportunidade de avaliação, podendo-

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se fazer uso do mesmo instrumento avaliativo abordado de forma diferenciada com

a finalidade de garantir a melhoria de desempenho do aluno.

l) A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada

à apuração da sua frequência.

m) Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0

(seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.

n) Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino

Médio, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e

média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão

considerados aprovados ao final do ano letivo.

o) A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o

Estabelecimento de Ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudo

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios

formais ou informais, podendo ser realizada por promoção, por transferência e

independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o

aluno na série, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e

experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

p) A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da

avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano/disciplina(s) sob a

responsabilidade do Estabelecimento de Ensino que, considerando as normas

curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)

compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrados,

independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

q) O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da

possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do

nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo

vedada a reclassificação para conclusão do Ensino Médio.

r) O Colégio não oferta Progressão Parcial, e caso receba alunos de outro

estabelecimento que tenha essa progressão, é ofertado o turno contrário da

respectiva série.

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1.16 Regime Escolar

1. Normas de Convivência

A convivência em grupo acarreta a necessidade de normas comuns que

regulem as ações e os comportamentos individuais e coletivos. Elas não são o

objetivo em si, mas visam ao bom aproveitamento das atividades educativas.

A entrada e saída dos alunos: Diurno - será única e exclusivamente pelo portão

dos fundos. Os atrasos serão permitidos desde que não ultrapasse a 10 minutos

para a 1ª aula, entrada com justificativa e em casos especiais para outras aulas.

Noturno – será única e exclusivamente pelo portão da frente. Os atrasos serão

permitidos com tolerância de no máximo 10 min. para a 1ª aula. Entrada após este

horário somente com a apresentação da carteirinha que é concedida mediante

declaração ou carteira de trabalho.

• Pontualidade e frequência são obrigatórias para alunos, professores e

funcionários da escola em todas as práticas desenvolvidas pela mesma. Aos

professores e funcionários será aplicada a legislação em vigor. Os casos

excepcionais serão levados à Direção que os levará ao Conselho Escolar;

• A participação do recreio é assegurada a todos os alunos, desde que sejam

respeitadas as normas de civilidade;

• O uniforme e a agenda escolar são de uso obrigatório para todos os alunos

do Ensino Fundamental em todas as atividades escolares. As famílias que

comprovadamente estiverem com dificuldades financeiras terão amparo da

Direção e da APMF para a aquisição do uniforme bem como do material

escolar necessário ao aluno;

• A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão de auxílio às

atividades da escola, sendo formado por pais, professores e funcionários que,

voluntariamente contribuem para o bom desempenho do Estabelecimento de

Ensino. Haverá reuniões, encontros e outras atividades desenvolvidas pela

APMF e os pais recebem convites para essas atividades.

• A Equipe Pedagógica está à disposição dos pais, alunos e professores que

poderão utilizá-la espontaneamente ou por solicitação escrita do mesmo;

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• Os alunos participam de atividades extracurriculares como: teatro, concursos,

passeios, visitas, gincanas, torneios que, promovidos pela escola, serão

antecipadamente comunicados aos pais ou responsáveis juntamente com os

horários de início e término das atividades.

• Em caso de falta do professor, se possível, avisar a Direção com

antecedência e deixar conteúdos a serem trabalhados.

• A presença dos alunos deve ser registrada diariamente no Livro Registro.

• O Livro Registro deverá ser preenchido diariamente e guardado em local

próprio.

• O Conselho de Classe poderá ser organizado por turma, série ou área de

conhecimento.

• É importante que se ofereçam várias oportunidades de avaliação para os

alunos e os resultados devolvidos o mais rápido possível, para a realização

da recuperação paralela, assegurando a apropriação do conhecimento pelo

aluno.

• Considerar e valorizar a presença e a participação de todos os alunos nas

atividades de sala de aula, sem qualquer tipo de exclusão.

• Oferecer nova oportunidade de avaliação aos alunos que, por doença e

mediante justificativa, faltarem no dia da avaliação.

• Ao solicitar fotocópia de conteúdos, deve-se considerar a possibilidade deles

terem ou não condições de atender o seu pedido e a real importância dos

mesmos para a realização da aula.

• Aconselha-se que os trabalhos de pesquisa, de redação e outros, sejam feitos

em sala de aula, pois feitos em casa (individual ou em equipe) nem sempre

contribuem para enriquecer o conhecimento devido a fatores diversos:

realizados por outras pessoas, cópia de livros, baixados da internet ou falta

de compreensão do aluno para aquilo que realmente deve ser feito.

• Ao encaminhar pesquisas, deve-se oferecer um referencial bibliográfico ou

orientações de onde encontrar os assuntos solicitados.

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• Os trabalhos apresentados pelos alunos devem ser analisados, valorizados e

avaliados pelo professor.

• As sessões de vídeo devem ser planejadas com prévio agendamento e

servirem para introdução, análise, reflexão, discussão ou conclusão de

assuntos abordados dentro da respectiva disciplina, utilizando-se

exclusivamente do horário destinado à sua aula.

• Planejar os conteúdos das aulas, aplicar metodologias adequadas e

atividades diversificadas, procurando atualizar os conhecimentos

pedagógicos, bem como utilizar adequadamente os materiais didáticos e

proporcionando, assim, aos alunos, ensino de qualidade.

• Manter a disciplina em sala de aula, tratar o aluno com respeito para evitar

constrangimentos e através do autocontrole demonstrar os princípios da

convivência em sociedade.

É proibido ao aluno:

• Ausentar-se individual e coletivamente das aulas ou da Escola sem

autorização da Direção;

• Entrar e sair da sala de aula sem autorização do professor;

• Ocupar-se, durante as aulas, com trabalhos ou material estranho às mesmas;

• Trazer para a Escola, material estranho aos estudos;

• Promover jogos, excursões, coletas, listas de pedidos ou campanhas de

qualquer natureza, sem a prévia autorização da Direção;

• Utilizar máquinas e relógios calculadores ou similares sem a devida

autorização do professor da disciplina;

• Mascar ou trazer chicletes para o Estabelecimento;

• Andar de bicicleta, motocicleta, skate ou patins no pátio da Escola bem como

na quadra de esportes;

• Alterar, rasurar ou suprimir anotações lançadas nos avisos aos pais e nos

documentos escolares;

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• Promover, dentro ou nas imediações do Estabelecimento, brigas ou tomar

atitudes incompatíveis com o adequado comportamento social;

• Fazer-se acompanhar de pessoas estranhas ao Estabelecimento, em suas

dependências internas ou externas;

• Ingerir bebidas alcoólicas, fumar e fazer uso de outros tóxicos, nas

dependências do Colégio e nos arredores do mesmo;

• Sair da sala para os corredores e demais dependências do Estabelecimento,

nos intervalos de aula;

• Escrever ou desenhar nas paredes, carteiras e móveis da Escola;

• Responsabilizar a Escola por perda de objetos pessoais, devendo cada aluno

cuidar do que lhe pertence;

• Expor colegas e funcionários a situações vexatórias;

• Promover comemorações/festas em sala de aula sem prévia autorização da

Direção;

• Utilizar corretivo líquido dentro do Estabelecimento;

• Usar boné ou telefone celular dentro de sala de aula.

Pelo não cumprimento dos deveres e proibições, ficará o aluno sujeito a:

• Advertência verbal, com registro em ficha de ocorrências;

• Representações escritas, com ciência e assinatura dos pais ou responsáveis,

assim:

* advertência por escrito;

* exigência da presença dos pais ou responsáveis para assinatura de termo

de compromisso disciplinar perante a Direção do Estabelecimento.

• Na reincidência, o aluno poderá ser afastado de suas atividades escolares,

com acompanhamento pedagógico, até o limite de 03 (três) dias;

• Como última estratégia será encaminhado o registro das transgressões ao

Conselho Escolar para a tomada de providências cabíveis.

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2. Atribuições da Direção:

• convocar elementos da Comunidade Escolar para elaboração do Plano Anual

e do Regulamento Interno do Estabelecimento de Ensino, submetendo-os a

apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

• convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto,

somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembleia;

• elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas

e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

• elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes

específicas de administração do Estabelecimento, em consonância com as

normas e orientações gerais emanadas da Secretaria Municipal da Educação

e da Secretaria de Estado da Educação;

• elaborar e encaminhar às Secretarias Municipal e Estadual da Educação as

propostas de modificações aprovadas pelo Conselho Escolar;

• submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar;

• instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e propor

alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,

administrativa e situações emergenciais;

• propor às Secretarias Municipal e Estadual da Educação, após aprovação do

Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela

Escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de

turnos e turmas e a composição de classes;

• repor às Secretarias Municipal e Estadual da Educação, após aprovação do

Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de

inovações de gestão administrativa;

• coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas das

Secretarias Municipal e Estadual da Educação;

• aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pelas

Secretarias Municipal e Estadual da Educação;

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• analisar o Regulamento da Biblioteca Escolar e encaminhar ao Conselho

Escolar para aprovação;

• manter o fluxo de informações entre o Estabelecimento e os órgãos da

administração municipal e estadual de ensino;

• supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde estas tiverem

autorização de funcionamento, respeitada a lei vigente;

• cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho

Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de

estudo, outros eventos e irregularidades verificadas no âmbito da Escola e

aplicar medidas saneadoras;

• administrar o patrimônio escolar em conformidade com a lei vigente.

3. Atribuições da Equipe Pedagógica:

• subsidiar a Direção com critérios para a definição do Calendário Escolar,

organização das classes, do horário normal e distribuição de aulas;

• elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do Estabelecimento de

Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas das Secretarias

Municipal e Estadual da Educação;

• assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos

projetos pedagógicos desenvolvidos do Estabelecimento de Ensino;

• elaborar o Regimento da Biblioteca Escolar, juntamente com o seu

responsável;

• orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu espaço

pedagógico;

• acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no

sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria;

• subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas

aos serviços de ensino prestados pelo Estabelecimento e ao rendimento do

trabalho escolar;

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• promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudos e trabalho para o

aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de

ensino;

• elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem

proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo

dos desejados;

• analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de

recebimento de transferências, de acordo com a legislação vigente;

• propor à Direção a implementação de projetos de enriquecimento curricular a

serem desenvolvidos pelo Estabelecimento e coordená-los, se aprovados;

• coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados pelo

Estabelecimento, obedecendo as diretrizes e aos critérios estabelecidos pelas

Secretarias Municipal e Estadual da Educação;

• instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do

Estabelecimento de Ensino, a partir do rendimento escolar, do

acompanhamento de egressos, de consultas e levantamentos junto à

comunidade;

• participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões,

encontros, grupos de estudo e outros eventos;

• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e no que

concerne à especificidade de cada função.

4. Atribuições do Corpo Docente:

• elaborar com a Equipe Pedagógica, o Currículo Pleno do Estabelecimento de

Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas das Secretarias

Municipal e Estadual da Educação;

• escolher, juntamente com a Equipe Pedagógica, livros e materiais didáticos

comprometidos com a política educacional das Secretarias Municipal e

estadual da Educação;

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• desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do

conhecimento pelo aluno;

• proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e

crítica do conhecimento filosófico – científico pelo aluno;

• promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e

outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;

• assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de

cor, raça, sexo, religião e classe social;

• estabelecer processos de ensino – aprendizagem resguardando sempre o

respeito humano ao aluno;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, seus alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;

• participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados

aos alunos que obtiveram resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;

• proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da Escola,

com vistas ao melhor rendimento do processo ensino – aprendizagem;

• participar obrigatoriamente, quando convocado, do Conselho de Classe,

responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, em

datas e horários determinados pela Equipe Pedagógica, passível de desconto

nos vencimentos, em caso de não comparecimento;

• executar tarefas que objetivem o melhor desempenho pedagógico da Escola;

• zelar pelo patrimônio da Escola;

• planejar, em conjunto com a Equipe Pedagógica, as tarefas a serem

realizadas nas horas – atividades semanais;

• manter a Equipe Pedagógica informada dos problemas que interfiram no

processo ensino – aprendizagem.

5. Agentes Educacionais I e II:

Considerando que todos os integrantes da escola são protagonistas do

processo educativo, torna-se imprescendível a construção de “uma prática de

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trabalho coletiva, comprometida com a qualidade da educação” (BRASIL, 2004).

Entrando assim em cena, os agentes educacionais que atuam nas unidades de

ensino, onde através de processos de comunicação interativa e de vivência coletiva,

complementam as ações educativas nos diferentes espaços da escola.

ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES EDUCACIONAIS

Compete ao Agente Educacional I – atuante na área de manutenção de

infra-estrutura escolar e preservação do meio ambiente:

• Zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o

ambiente físico escolar;

• executar atividades de manutenção e limpeza, tais como: varrer, encerar,

lavar salas, banheiros, corredores, pátios, quadras e outros espaços

utilizados pelos estudantes, profissionais docentes e não docentes da

educação, conforme a necessidade de cada espaço;

• lavar, passar e realizar pequenos consertos em roupas e materiais;

• utilizar aspirador ou similares e aplicar produtos para limpeza e conservação

do mobiliário escolar;

• abastecer máquinas e equipamentos, efetuando limpeza periódica para

garantir a segurança e funcionamento dos equipamentos existentes na

escola;

• efetuar serviços de embalagem, arrumação, remoção de mobiliário,

garantindo acomodação necessária aos turnos existentes na escola;

• disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola, preferencialmente,

garantindo a coleta seletiva de lixo, orientando os usuários – alunos ou outras

pessoas que estejam na escola para tal;

• coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo o destino correto; executar

serviços internos e externos, conforme demanda apresentada pela escola;

• racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais

como vassouras, baldes, panos, espanadores, etc.;

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• comunicar com antecedência à direção da escola sobre a falta de material de

limpeza, para que a compra seja providenciada;

• abrir, fechar portas e janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo o

bom andamento do estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de

aulas ou outras atividades da escola;

• guardar sob sua responsabilidade as chaves da instituição, quando for o

caso, ou deixar as chaves nos locais previamente estabelecidos;

• zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas

dependências da instituição, atentando para eventuais anormalidades, bem

como identificando avarias nas instalações e solicitando, quando necessário,

atendimento policial, do corpo de bombeiros, atendimento médico de

emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as ocorrências à chefia

imediata;

• controlar o movimento de pessoas nas dependências do estabelecimento de

ensino, cooperando com a organização das atividades desenvolvidas na

unidade escolar;

• encaminhar ou acompanhar o público aos diversos setores da escola,

conforme necessidade;

• acompanhar os alunos em atividades extra classe quando solicitado;

• preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho;

• participar de cursos, capacitações, reuniões, seminários ou outros encontros

correlatos às funções exercidas ou sempre que convocado;

• agir como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção

do ambiente físico , do meio-ambiente e do patrimônio escolar;

• efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas;

Compete ao Agente Educacional I – Atuante na área de alimentação escolar:

• preparar a alimentação escolar sólida e líquida observando os princípios de

higiene, valorizando a cultura alimentar local, programando e diversificando a

merenda escolar;

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• responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação dos insumos

recebidos para a preparação da alimentação escolar;

• verificar a data de validade dos alimentos estocados, utilizando-os em data

própria, a fim de evitar o desperdício e a inutilização dos mesmos;

• atuar como educador junto à comunidade escolar, mediando e dialogando

sobre as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso

natural esgotável, de forma a contribuir na construção de bons hábitos

alimentares e ambientais;

• organizar espaços para distribuição da alimentação escolar e fazer a

distribuição da mesma, incentivando os alunos a evitar o desperdício;

• acompanhar os educandos em atividades extracurriculares e extraclasse

quando solicitado;

• realizar chamamento de emergência de médicos, bombeiros, policiais,

quando necessário, comunicando o procedimento à chefia imediata;

• preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho;

• comunicar ao(à) diretor(a), com antecedência, a falta de algum componente

necessário à preparação da alimentação escolar, para que o mesmo seja

adquirido;

• efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas.

Compete ao Agente Educacional II – Atuante na área de administração

escolar, na função específica de Secretário Escolar:

• cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;

• distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus

auxiliares;

• organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,

ordens de serviços, circulares, resoluções e demais documentos;

• rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;

• elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades

competentes;

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• apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

• organizar e manter em dia a escrituração escolar:o protocolo, o arquivo

escolar e o registro de assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em

qualquer época, a verificação:

a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;

b) da autenticidade dos documentos escolares.

• coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à

matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso;

• zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à

Secretaria;

• comunicar à Direção toda irregularidade que venha a ocorrer na Secretaria;

• auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como

educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia;

• redigir e digitar documentos em geral e redigir e assinar atas;

• receber e expedir correspondências em geral, juntamente com a direção da

escola;

• emitir e assinar, juntamente com o diretor, históricos e transferências

escolares;

• classificar, protocolar e arquivar documentos;

• prestar atendimento ao público, de forma pronta e cordial;

• atender ao telefone;

• prestar orientações e esclarecimentos ao público em relação aos

procedimentos e atividades desenvolvidas na unidade escolar;

• lavrar termos de abertura e encerramento de livros de escrituração;

• manter atualizados dados funcionais de profissionais docentes e não

docentes do estabelecimento de ensino;

• manter atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto

da escola;

• comunicar à direção fatos relevantes no dia-a-dia da escola;

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• manter organizado e em local acessível o conjunto de legislação atinente ao

estabelecimento de ensino;

• acompanhar os alunos, quando solicitado, em atividades extraclasse ou

• extracurriculares;

• participar de reuniões escolares sempre que necessário;

• participar de eventos de capacitação sempre que solicitado;

• manter organizado o material de expediente da escola;

• comunicar antecipadamente à direção sobre a falta de material de expediente

• para que os procedimentos de aquisição dos mesmos sejam realizados;

• executar outras atividades correlatas às ora descritas;

Compete ao Agente Educacional II – Atuante na área de administração

escolar:

• cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;

• executar os trabalhos que lhe forem atribuídos pelo Secretário;

• atender as solicitações, recomendações e observações feitas com vistas ao

aprimoramento do serviço;

• auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como

educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia;

• manter em dia a escrituração escolar: boletins estatísticos;

• redigir e digitar documentos em geral e redigir e assinar atas;

• receber e expedir correspondências em geral, juntamente com a direção da

escola;

• classificar, protocolar e arquivar documentos;

• prestar atendimento ao público, de forma pronta e cordial;

• atender ao telefone;

• prestar orientações e esclarecimentos ao público em relação aos

procedimentos e atividades desenvolvidas na unidade escolar;

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• manter atualizados dados funcionais de profissionais docentes e não

docentes do estabelecimento de ensino;

• manter atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto

da escola;

• comunicar à direção fatos relevantes no dia-a-dia da escola;

• manter organizado e em local acessível o conjunto de legislação atinente ao

estabelecimento de ensino;

• executar trabalho de mecanografia e de reprografia;

• acompanhar os alunos, quando solicitado, em atividades extraclasse ou

• extracurriculares;

• participar de reuniões escolares sempre que necessário;

• participar de eventos de capacitação sempre que solicitado;

• manter organizado o material de expediente da escola;

• comunicar antecipadamente à direção sobre a falta de material de expediente

para que os procedimentos de aquisição dos mesmos sejam realizados;

• executar outras atividades correlatas às ora descritas.

Compete ao Agente Educacional II – Atuante na área de operação de

multimeios escolares:

• catalogar e registrar livros, fitas, DVD, fotos, textos, CD;

• registrar todo material didático existente na biblioteca, nos laboratórios de

ciências e de informática;

• manter a organização da biblioteca, laboratório de ciências e informática;

• restaurar e conservar livros e outros materiais de leitura;

• atender aos alunos e professores, administrando o acervo e a manutenção do

banco de dados;

• zelar pelo controle e conservação dos documentos e equipamentos da

Biblioteca;

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• conservar, conforme orientação do fabricante, materiais existentes nos

laboratórios de informática e de ciências;

• reproduzir material didático através de cópias reprográficas ou arquivos de

imagem e som em vídeos, “slides”, CD e DVD;

• registrar empréstimo de livros e materiais didáticos;

• organizar agenda para utilização de espaços de uso comum;

• zelar pelas boas condições de uso de televisores e outros aparelhos

disponíveis nas salas de aula;

• zelar pelo bom uso de murais, auxiliando na sua organização:

• agir como educador, buscando a ampliação do conhecimento do educando,

facilitada pelo uso dos recursos disponíveis na escola;

• quando solicitado, participar das capacitações propostas pela SEED ou outras

de interesse da unidade escolar;

• decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na

prática escolar;

• executar outras atividades correlatas às ora descritas.

REFERÊNCIAS

• BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Por uma política de valorização

dos trabalhadores em educação: em cena, os funcionários de escola. Brasília:

MEC, SEB, 2004.

6. Atribuições do Corpo Discente:

Além daqueles que lhe são outorgados por toda a legislação aplicável,

constituirão direitos do aluno:

• tomar conhecimento, no ato da matrícula, das disposições do Regimento

Escolar do Estabelecimento de Ensino, bem como do regulamento interno;

• ter garantia de que a Escola cumpra com a sua função, ou seja, que se

efetive o processo de transmissão – assimilação do conhecimento;

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• ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o

acesso e permanência na Escola;

• ser respeitado em sua condição de ser humano e não sofrer qualquer forma

de discriminação em decorrência de diferenças físicas, étnicas, credo

religioso, sexo, ideologia, preferências político-partidárias ou quaisquer

outras;

• ter ensino de qualidade ministrado por profissionais capacitados para o

exercício de suas funções e atualizados em suas áreas de atuação;

• assistir às aulas e participar das demais atividades escolares, sem obstáculos

e/ou interrupções alheias ao processo ensino – aprendizagem;

• solicitar orientação à Equipe Pedagógica, Administrativa e de Direção,

quando se fizer necessário;

• receber, de quem de direito, atendimento individual ou paralelo, sempre que

se apresentarem dificuldades na aquisição do conhecimento;

• sugerir aos diversos setores de serviço da Escola, medidas que viabilizem o

melhor desenvolvimento das atividades;

• ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a situação de sua frequência e

o rendimento escolar obtido;

• utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as normas

vigentes;

• solicitar revisão de notas no prazo regimental de 72 (setenta e duas) horas,

após a divulgação dos resultados;

• requerer transferência ou trancamento de matrícula, através dos pais ou

responsáveis;

• participar de agremiações estudantis;

• comparecer às reuniões do Conselho de Classe;

• ter 10 (dez) minutos de tolerância para a entrada na sala de aula, com

justificativa, em casos especiais;

• ser liberado de sua frequência normal às aulas, em caso de participação em

eventos oficiais;

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• recorrer ao Conselho Escolar sempre que se sentir prejudicado;

• manter e promover relações cooperativas com colegas e comunidade;

• usar a Biblioteca nos horários determinados pela mesma;

• participar do recreio, desde que sejam respeitadas as normas de civilidade:

respeito mútuo, brincadeiras sadias, não frequência a lugares que ofereçam

perigo ou áreas não permitidas.

Constituirão deveres do aluno, além daqueles previstos na legislação e normas

de ensino aplicáveis:

• atender às determinações dos diversos setores do Estabelecimento de

Ensino, nos respectivos âmbitos de competência;

• comparecer e participar das aulas e atividades programadas com

pontualidade e assiduidade, valorizando-as;

• estar de posse e apresentar todo o material escolar mínimo necessário ao

desenvolvimento das diversas atividades;

• atender prontamente aos sinais de entrada, recreio ou saída de aula,

dirigindo-se sempre em silêncio para a sala de aula;

• permanecer em sala de aula ou espaço delimitado às atividades escolares,

saindo somente com permissão da autoridade responsável, após justificativa

dos responsáveis;

• participar com interesse das atividades escolares;

• estudar, fazer e apresentar tarefas e demais trabalhos solicitados no prazo

determinado pelos professores;

• respeitar os professores, colegas e demais funcionários da Escola;

• entregar no prazo previsto, todo e qualquer material ou documento solicitado

pela Secretaria;

• assumir a reposição do material danificado da Escola, colegas ou

funcionários;

• zelar pelo asseio do pátio, salas de aula, banheiros e demais espaços da

Escola;

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• ser pontual, dirigindo-se ao Serviço de Orientação Educacional em caso de

atrasos;

• apresentar-se devidamente uniformizado em todas as atividades escolares;

• acompanhar o seu rendimento escolar;

• guardar, conservando em ordem e limpos, os livros e cadernos utilizados

durante o ano;

• apresentar ao Serviço de Orientação Educacional, no primeiro dia após a

falta, a justificativa assinada pelos pais ou responsáveis;

• entregar aos pais ou responsáveis os comunicados para os mesmos, emitidos

pela Escola;

• cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.

7. Atribuições do Conselho Escolar:

• estabelecer a Proposta Pedagógica da Escola;

• acompanhar e avaliar o desempenho da Escola face às diretrizes, prioridades

e metas estabelecidas no Plano Anual;

• analisar projetos elaborados por todas as categorias que compõem a

comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação e,

aprovar se for o caso;

• apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que não cumprirem

seus deveres e infringirem as normas expressas no Regimento Escolar;

• propor alternativas de solução aos problemas de natureza administrativa e/ou

pedagógica, tanto aqueles detectados pelo próprio órgão, como os que forem

e ele encaminhados pelos diferentes segmentos participantes da comunidade

escolar;

• apreciar e aprovar o Plano de Aplicação de Prestação de Contas de Recursos

Financeiros;

• arbitrar sobre impasse de natureza administrativa e/ou pedagógica,

esgotadas as possibilidades de solução pela equipe escolar;

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• apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do

Conselho escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas no

Regimento e/ou procedimento incompatível com a dignidade da função,

encaminhado o parecer ao órgão competente;

• supervisionar, juntamente com a Direção, a exploração da Cantina Comercial

conforme a lei vigente;

• assessorar, apoiar e colaborar com a direção em matéria de sua competência

e em todas as suas atribuições, com destaque especial para:

a) o cumprimento das disposições legais;

b) a preservação do prédio e dos equipamentos escolares;

c) a divulgação de edital de matrículas;

d) a aplicação de penalidades previstas no Regimento Escolar;

e) a adoção e comunicação ao órgão competente, das medidas de

emergência em casos de irregularidades graves na Escola.

• fazer cumprir as normas disciplinares relativas a direitos e deveres de todos

os elementos da Comunidade Escolar, dentro dos parâmetros do Regimento

Escolar.

8. Associação de Pais e Mestres e Funcionários:

• discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao educando, o

aprimoramento do ensino e para a integração família – escola – comunidade;

• prestar assistência aos educandos assegurando-lhes melhores condições de

eficiência escolar;

• integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política educacional,

visando sempre a realidade dessa mesma comunidade;

• proporcionar condições ao educando de criticar e participar de todo o

processo escolar, estimulando sua organização livre em entidades estudantis;

• representar os reais interesses da comunidade e dos pais de alunos junto à

escola, contribuindo desta forma, para a melhoria do ensino e da melhor

adequação dos planos curriculares;

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• promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e membros da

comunidade, através de atividades sócio-educativas-culturais-desportivas;

• contribuir para a melhoria e conservação do aparelhamento e do

estabelecimento escolar, sempre dentro de critérios de prioridade, sendo as

condições dos educandos fator de máxima prioridade.

9. Direitos dos pais ou responsáveis:

• Ser respeitado na condição de pai ou responsável interessado no processo

educacional desenvolvido na Escola;

• Tomar conhecimento das discussões da implantação da Proposta

Pedagógica, bem como da filosofia, de acordo com a legislação vigente e em

consonância com a política educacional do Estado;

• Sugerir aos diversos setores da Escola, medidas que viabilizem o melhor

funcionamento das atividades;

• Ter conhecimento efetivo das disposições contidas no Regimento Escolar;

• Ser informado sobre o sistema de avaliação da Escola;

• Ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a frequência e rendimento

escolar obtidos pelo aluno;

• Recorrer, no prazo estabelecido pelo sistema de avaliação da Escola, do

pedido de revisão de notas do aluno;

• Assegurar autonomia na definição dos seus representantes perante o

Conselho Escolar;

• Apresentar à equipe pedagógico-administrativa, as irregularidades detectadas

pela comunidade no processo pedagógico da Escola, proporcionando assim a

possibilidade de correção;

• Participar de Associações e/ou Agremiações afins;

• Recorrer ao Conselho Escolar das decisões da equipe administrativa.

10. Deveres dos pais ou responsáveis:

• Matricular o filho, de acordo com as normas do Regimento Escolar;

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• Manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;

• Propiciar condições para o comparecimento e permanência do aluno na

Escola;

• Providenciar todo o material básico solicitado, necessário ao desenvolvimento

das atividades escolares;

• Acompanhar diariamente as tarefas escolares do filho(a);

• Requerer transferência ou cancelamento de matrícula, quando responsável

pelo aluno menor de idade;

• Identificar-se na secretaria quando tiver interesses a tratar na Escola, bem

como ser encaminhado por esta ao setor competente que tomará as devidas

providências;

• Comparecer às reuniões pedagógicas e/ou administrativas, quando

convocado.

11. Proibições e sanções aos pais ou responsáveis:

• Tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico;

• Interferir ou perturbar o trabalho dos docentes;

• Retirar ou utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer

documento ou material pertencente à Escola;

• Aplicar penalidades físicas ao filho no âmbito da Escola;

• Expor filhos, alunos e funcionários da Escola a situações vexatórias.

Pelo não cumprimento dos deveres e proibições, ficarão os pais sujeitos a:

• Orientações verbais acerca de seu procedimento inadequado;

• Encaminhamento ao Conselho Escolar para chamamento e aconselhamento;

• Encaminhamento ao Conselho Tutelar para as providências cabíveis.

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1. 17 CAPACITAÇÃO E HABILITAÇÃO DOCENTE

CORPO DOCENTENome Disciplina Formação

Acinir Sikora Matemática MatemáticaAlexandra Ceabra Arte Artes VisuaisAmanda de Oliveira Espanhol Letras Português e EspanholAndréia Cristina Magatão Biologia Ciências BiológicasAriane Lopes Língua Portuguesa Língua PortuguesaCátia Gonçalves Bichibichi Filosofia PedagogiaCelinda Turra Neiva Língua Portuguesa Letras Português e InglêsCelso José de Freitas Matemática MatemáticaCláudia Terezinha Andreassa Língua Portuguesa Letras Português e InglêsDeibimar dos Santos História HistóriaEdgar José Portela Sociologia PsicologiaElaine Cristina de Oliveira Souza Língua Portuguesa Letras PortuguêsEliana Pissaia dos Santos Arte Artes VisuaisElisama da Silva Bueno Ciências Ciências BiológicasElmar Castro da Cruz Língua Portuguesa Português e InglêsElton Luiz Sequinel Física FísicaEmerson José Martins Física MatemáticaEneli Aparecida Ferreira Batistel Língua Portuguesa Letras Português e EspanholEni Aparecida dos Santos Andrade Matemática MatemáticaErli do Rocio Cosmo Prof. Readaptada GeografiaHecilda Aparecida Carneiro Santos Geografia GeografiaIeda Maria Gomes da Costa Zelenski Matemática MatemáticaJaqueline Beraldo Cecato Inglês Letras InglêsJaqueline Maria Franqueto Luz Biologia Biologia

José Ancelmo de Messias CiênciasCiências - Habilitação em

BiologiaJoseane do Rocio Seguro Matemática MatemáticaKeli Cristiane Correia Morais Física BiologiaLaurineida de Melo Prof. Readaptada Português

Layon Philipe Becker FísicaAcadêmico Ciências – Lic. em

BiologiaMarcos Antonio Moura da Silva Geografia GeografiaMarcos Roberto Barbosa Ensino Religioso HistóriaMaria Terezinha Marconcin Língua Portuguesa Letras Português e EspanholMilena Lemos Chemin Educação Física Educação FísicaNewson Leal Fernandes Química BiologiaPaulo Castagnoli Educação Física Educação FísicaRaufe José Lara de Andrade Educação Física Acad.em Educação FísicaRaul Ribeiro Cardoso História Estudos Sociais

Roselaine Cristine Lachovistz CiênciasCiências – Licenciatura em

BiologiaRozenilda do Rocio Andrade de Freitas História Estudos SociaisSelma Luzia Barause Helscher Espanhol Letras Português e Espanhol

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Tatiane de Moura Filosofia PedagogiaVinícius Brainta Educação Física Educação FísicaVitália Kmiecik de Souza História Estudos Sociais e HistóriaWemerson Mafra Freitas Geografia Geografia

1.18 CAPACITAÇÃO E HABILITAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVANome Cargo/ Função Formação

Affonso Augusto da Cunha Neto Diretor QuímicaDominique Martins Silva Schröder Téc. Administrativo Administração de EmpresasEduardo Soriano da Cruz Téc. Administrativo Acadêmico de FilosofiaGraciana Burscowski Pangracio Pedagoga PedagogiaIvonete Cequinel Assistente de Execução Química IndustrialJaqueline do Rocio Roscoche Téc. Administrativo Acadêmica de Letras

José Ancelmo de Messias Diretor AuxiliarCiências - Habilitação em

BiologiaMarisa Gonçalez Parada Poletto Téc. Administrativo Acadêmica de PedagogiaRosani Antonia Jochimsein Pedagoga PedagogiaRosiliane Terezinha Gorski Secretária Pedagogia

EQUIPE DE APOIONome Cargo/função Formação

Angela do Carmo Radicheski Aux Serviços Gerais Ensino Fundamental

Juraci Valter Kochinski Aux Serviços GeraisEnsino Fundamental

IncompletoLeila Klumb Aux Serviços Gerais Ensino Médio

Luiza Bedim Ferreira Aux Serviços GeraisEnsino Fundamental

IncompletoMaria Tereza Deki Machado Aux Serviços Gerais Ensino MédioRose Aparecida Bora Krupa Aux Serviços Gerais Ensino Fundamental

Sueli de Fátima Ramos Aux Serviços GeraisEnsino Fundamental

IncompletoVilma de Lourdes Rodrigues Alves Aux Serviços Gerais Ensino Médio

1.19 Condições Físicas e Materiais

ESPAÇO FÍSICO

IMOBILIZADO

O prédio do Colégio Estadual 1º Centenário – Ensino Fundamental e Médio é de

propriedade do Governo do Estado do Paraná e possui uma área construída de

777,20 m2, abriga 07 salas de aula, 01 Laboratório de Informática, 01 Biblioteca, 01

Sala dos Professores, 01 Sala para a Equipe Pedagógica, 01 sala para Secretaria,

01 Sala para a Direção, 01 Cozinha, 01 Depósito de merenda, 02 almoxarifados, 01

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Sala de Educação Física, 01 Quadra Esportiva (coberta) e sanitários para alunos e

professores.

O terreno onde está localizado o prédio possui 2.158 m2 de área total, sendo

de forma triangular. Entre a rua e o prédio há uma pequena horta.

Relação de Bens Móveis:

1 retroprojetor marca-visograf modelo-250, 1 suporte p/tv e video gmi 7661, 3

impressoras, 1 mesa para impressora, 10 estantes, 1 amplificador, tv 29" panasonic,

2 aparelhos de dvd panasonic, 7 armários de aço, 11 arquivos aço 4 gavetas, 6

cpu's graphics, 26 monitores para microcomputador, 25 teclados para

microcomputador, 1 servidor, 7 tv's 29 pol. tela plana ent. usb, 7 rack's para tv 29', 1

estadiômetro portátil p/transporte, 1 balança plataforma digital s/coluna, 1

processador de alimentos, 80 conj. escolares cart./cad.fde 4, 25 cadeiras estrutura

tubular azul (fde/2), 5 cadeira estrut. retangular de metal largo, 55 cadeiras tipo 8

ferragem tubular curva, 15 carteiras estrutura tubular azul (fde/2), 53 carteiras

estrutura tubular preta, 6 carteiras estrutura tubular verde (fde/3), 12 carteira estrut.

retangular metal largo, 15 carteiras tipo 8 ferragem tubular curvas, 8 enciclopédias,

22 cadeiras polipropileno (branca), 41 cadeiras escolares ferragem tubular curva t,

40 carteiras escolares estrutura retangular me, 24 carteiras do aluno fde/3 verde, 46

cadeiras fde/3 verde, 1 aparelho de som, 1 geladeira domestica, 2 mimeografoS, 1

globo mundi, 1 cadeira fixa estofada sem braço, 4 mesas de leitura, 3 armários aço

16 portas-proem, 1 fogão a gás com 6 bocas-proem, 1 batedeira semi-

ind.12lts.funde, 2 botijões de gás vazio cap.13 kg, 1 liquidificador ind.8 lts.funde, 1

televisor a cores 21" – fundef, 2 videos cassete, 7 mesas de professor, 1

amplificador, 2 televisores , 5 estabilizadores de voltagem, 1 pia, 2 botijão de gás 25

kg, 1 alarme, 1 relógio, 1 fragmentadora, 1 mesa ping pong, 1 lavadora de chão, 2

rádios, 7 ventiladores de parede, 1 batedeira elétrica de uso domestico, 1

centrifugadora, 1 micro system, 2 armários de madeira para cozinha, 1 caixa

acústica, 1 aspirador de pó eletrolux, 1 interfone.

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1.20 Objetivos

Segundo a Legislação Básica da Educação Brasileira, regida pela Lei nº

9394/96, “A educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios de

liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando o seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho”.

Sendo assim, este Estabelecimento de Ensino tem por função:

• Permitir o acesso ao saber historicamente cumulado e a permanência do

aluno com êxito em sala de aula;

• Propor uma educação de qualidade, proporcionando a aprendizagem pela

interação do sujeito com o objeto do conhecimento;

• Instigar o aluno a estabelecer relações entre os saberes, capacidade esta

fundamental para garantir a aprendizagem significativa, para que possa

continuar aprendendo ao longo da vida de forma autônoma e crítica;

• Formar o aluno cidadão capaz de construir seu projeto de vida com

consciência crítica e participativa, buscando o exercício de direitos e deveres,

atitudes de solidariedade, respeito, democracia, criatividade e autonomia;

• Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes

situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de

tomar decisões coletivas;

• Preparar o aluno, orientando-o a integrar-se no mundo do trabalho e

compreendendo as constantes mudanças que caracterizam a produção ao

longo do tempo.

Desenvolvendo os objetivos acima, poderemos consolidar uma prática

educativa que resgate os valores tão esquecidos, bem como, minimizar as

dificuldades e problemáticas encontradas no interior das salas de aula e na

sociedade.

1.20. 1 Objetivo do Projeto Político Pedagógico

• Melhorar a qualidade do ensino-aprendizagem;

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• Valorizar os alunos e profissionais da educação, envolvendo família e

comunidade, para que todos possam contribuir para a melhoria do colégio.

• Incentivar o respeito à diversidade, a formação de atitudes, valores e respeito

ao próximo.

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2 MARCO SITUACIONAL

Atualmente percebemos clara divisão social: de um lado a elite que se utiliza

do capital para oprimir e desencadear movimentos de consumo, de outro a massa

subordinada a ideologias veiculadas por canais comunicativos ou da elite ou do

Estado.

A escola pública tem como tarefa indispensável e inadiável articular ciência,

trabalho e cultura num permanente esforço para que essa massa possa elevar-se

moral e intelectualmente.

Segundo Frigotto “Uma escola deve ter como seu ponto de partida e de

chegada os sujeitos históricos concretos na totalidade histórica de suas condições.

Esses sujeitos são predominantemente jovens e, em menor número, adultos de

classe popular, filhos de trabalhadores assalariados ou que produzem a vida de

forma precária por conta própria, do campo e da cidade, de regiões diversas e com

particularidades socioculturais e étnicas.”

É sobre esta realidade de tempos e espaços diversos de sujeitos coletivos

(jovens e adultos) reais que pode-se construir, na relação Estado e sociedade,

Estado e movimentos sociais, uma política educacional que resgate o direito de

continuação do processo de escolarização para aqueles a quem isso tem sido

negado e, sobretudo, que a universalização da idade apropriada garanta a

permanência, com efetiva democratização do conhecimento.

A escola, neste contexto, assume posição de destaque no que se refere à

formação do cidadão para enfrentamento consciente de situações que requerem

habilidades comunicativas fundamentadas em conhecimentos específicos.

A escola deve ter como meta levar o aluno a compreender a realidade de

que faz parte, situar-se nela, interpretá-la e contribuir para sua formação, ou seja,

dar condições de cada educando formar-se integralmente e crescer com livre

expressão de pensamento, responsável, pronto a solucionar problemas que possam

aparecer no decorrer de sua vida, buscando a auto-realização e o bem comum,

solidificando o homem novo, justo, dinâmico, compromissado com seus ideais de

democracia e liberdade.

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Neste contexto, a escola se constrói na relação com a sociedade, sendo um

reflexo das necessidades sócio-culturais, onde: “as tecnologias, ideias e mesmo,

valores assumidos hoje podem estar obsoletos amanhã, e o sentimento de

impotência advindo dessa situação pode ser atenuado eliminando-se as práticas

individuais de reflexão, análise, avaliação e decisão”. (DALBEN, 2004)

Diante desse paradoxo de desenvolvimento econômico/tecnológico e de

desestruturação social/familiar, a escola, como instituição educadora, conflitua com

a necessidade humana de autotransformação que busca, muitas vezes, apoio nas

drogas, nas aquisições materiais e nos modismos.

Em consequência disso, a questão educacional, no aspecto da formação

humana integral, tem-se constituído um problema, pois a sociedade capitalista prevê

a educação como necessária apenas para atender o processo produtivo. Em

contrapartida, uma parcela dos pais sonha que a escola prepare seus filhos para o

ensino superior e outros que os prepare para o exercício do trabalho ou que lhes

proporcione oportunidades de vida.

Os alunos refletem o contexto sócio-cultural no qual estão inseridos,

manifestando as consequências da desestruturação familiar e social que se faz

presente na atualidade. No cotidiano escolar verifica-se, ainda, a presença de

problemas comportamentais que se revelam através da falta de concentração,

ansiedade e irritabilidade. Há alunos relapsos com os estudos, necessitando de

resgate de valores como o respeito mútuo, boas maneiras e limites.

Apesar desta problemática os alunos, na sua grande maioria, conseguem

assimilar conhecimentos científicos e gradativamente adquirem responsabilidades.

Assumem uma postura de cidadãos organizados, conscientes de suas ações,

questionando fatos e atitudes.

No trabalho pedagógico com os profissionais de educação observa-se

frequentemente angústias relatadas tais como:

“(...) vivemos em uma sociedade cuja organização é injusta, capitalista e desumana onde o ter predomina sobre o ser; uma sociedade elitizada, distante da escola, alheia aos problemas educacionais; que julga a formação dos alunos inteira responsabilidade dos professores... A escola, ao longo dos tempos, tornou-se uma entidade assistencialista, incoerente

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com a realidade na qual está inserida; fora do contexto político/social; formadora de uma grande parcela de alunos com defasagem de aprendizagem; sucateada em sua estrutura física, instrumental e tecnológica; uma entidade estática e parada no tempo que compete de forma desigual com os meios de comunicação e com outros atrativos que se fazem presentes na sociedade neoliberal que está instalada... Os alunos revelam no dia a dia escolar, características heterogêneas, fruto de diferenças sociais, culturais e econômicas; alunos advindos de diferentes estruturas familiares, etnias, posição social, meio rural e urbano; movidos por diferentes interesses como cumprir com a frequência escolar obrigatória que resulta em bolsa escola, vale gás, auxílio alimentação, entre tantas outros programas assistenciais que são legitimados através da escola; alunos apáticos e ansiosos; interessados e desinteressados; alienados e sonhadores... Os professores se encontram preocupados, angustiados, em busca de caminhos e respostas que conduzam a mudanças significativas... é através da ampliação de sua formação inicial, da formação continuada e nos grupos de estudos, que os professores procuram alimentar-se mutuamente, vislumbrando novas alternativas de ação em sua prática pedagógica diária que revertam em aprendizagem qualitativa para seus educandos; sobrecarregados em sua jornada de trabalho; conjugando família e escola em busca de melhorias em sua qualidade de vida pessoal e profissional;Os funcionários não são reconhecidos pelos alunos em sua função educativa e vivem um momento de instabilidade profissional” (construção do PPP, julho de 2010).

Ao analisarmos o Colégio em seu aspecto físico constatamos que necessita

de melhorias no que se refere à toda estrutura física deteriorando-se pela ação do

tempo e também com relação aos banheiros, que estão localizados na entrada da

escola, próximos à cozinha com estrutura antiga, aparência desagradável e mau

cheiro. A quadra esportiva necessita de reforma e reparos constantes na iluminação

e proteção lateral contra chuva. O acesso às salas laterais necessita de cobertura

para proteção dos alunos em dias chuvosos. A biblioteca encontra-se em espaço

restrito, adaptado, estando adequada somente para receber pequenos grupos de

alunos para pesquisa ou troca de livros. O Laboratório de Química, Física e Biologia

necessita de vários reparos para estar disponível à utilização. Não há sala disponível

para a criação de Salas de Apoio, extremamente necessárias para atendimento às

dificuldades dos alunos das 5ª séries.

Em relação ao processo avaliativo, enfrentamos situações em que há

resistência às mudanças avaliativas por parte de alguns professores, visto que suas

práticas encontram-se arraigadas a uma postura rígida e a tradicional concepção de

avaliação.

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O Conselho de Classe, segundo os professores, deveria ser um momento

dedicado a reflexão das práticas pedagógicas e redimensionamento escolar.

Entretanto, torna-se um momento de desabafo de angústias dos professores quanto

ao rendimento de aprendizagem dos alunos, aos problemas disciplinares e aos

comportamentos relapsos com os estudos. O perfil individual do aluno e coletivo de

cada série é analisado, porém o tempo dedicado as reflexões mais aprofundadas, é

pouco, e as tomadas de decisões coletivas, sobre o que fazer de forma mais

comprometida e condizente com a realidade exposta são superficiais.

O Plano de Trabalho Docente na prática, na maioria das vezes, resume-se a

uma listagem anual/trimestral de conteúdos, seguida de encaminhamentos

metodológicos e avaliativos generalizados, decorrentes do curto espaço de tempo

que ainda é compartilhado com estudos de formação continuada. Também

encontram-se no grupo alguns professores descompromissados quanto ao seu

papel profissional, que não veem este momento como uma oportunidade de

crescimento coletivo que deve ser aproveitada ao máximo.

A Hora-atividade é uma conquista recente que trouxe grandes melhorias

para o processo educativo e para o professor, pois propiciou-se um espaço para

este dedicar-se, no seu horário de trabalho, ao aprimoramento de suas atividades,

aliviando a sobrecarga que a profissão de professor impõe no período extraclasse.

No entanto, há dificuldades em se conciliar horários de forma a se

contemplar o encontro de professores da mesma disciplina, o que tornaria esse

momento mais rico e produtivo. Apesar do Colégio não ter conseguido organizar a

hora atividade por disciplina conforme orientação da SEED, a mesma foi organizada

por professor, e neste momento busca-se individualmente e às vezes em duplas ou

trios, a troca de ideias a respeito do processo ensino-aprendizagem, o que traz

benefícios tanto para o rendimento dos alunos como para os resultados esperados

pelo professor. A hora-atividade tem se configurado como um momento de extrema

importância para o bom andamento das atividades, apesar de nos defrontarmos

ainda com profissionais alheios à verdadeira finalidade deste momento.

Quanto à formação continuada ao quadro de profissionais, a escola

oportuniza a participação em cursos, seminários e simpósios organizados pela

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SEED e eventos educativos de interesse do professor, apoiados pela direção

escolar que dispõe condições para que esta participação seja possível.

Grande parte dos pais de nossos alunos frequenta a escola sempre que é

convidado e sempre que sente necessidade de estar em contato com a escola. A

contradição existente nessa esfera é que embora grande parte dos pais venham à

escola, participem de reuniões, ouçam e concordem com tudo o que lhes é

colocado, dificilmente sentimos o efeito desta participação no dia-a-dia do aluno e

aqueles pais de alunos que mais precisam são geralmente aqueles que se excluem

desses dados, pois não participam na escola. Ou seja, muitos pais não têm

consciência da importância do seu acompanhamento na vida escolar de seu filho.

Acompanhar as atividades que ele realiza ou deixa de realizar, as avaliações e a

aprendizagem efetiva dos filhos, infelizmente não é prioridade para os pais de

alunos que mais precisam deste envolvimento.

A gestão escolar realiza-se com a participação dos órgãos colegiados,

professores, funcionários e pais que participam nas decisões financeiras,

administrativas e pedagógicas. A ação da APMF se dá por meio da participação em

reuniões escolares para tomadas de decisões mais de cunho financeiro, no que se

inclui também a organização e participação de eventos escolares, com ou sem fins

lucrativos.

O Conselho Escolar, um órgão deliberativo, participa de reuniões de cunho

administrativo e pedagógico, em alguns momentos de estudos, de planejamento de

ações pedagógicas e de aplicações financeiras. Também é acionado para análise e

tomada de decisões quanto a casos peculiares que envolvem alunos para os quais

as ações praticadas pela escola não surtiram efeitos.

O Grêmio Estudantil foi reativado. É um órgão importante pela sua

possibilidade de contribuição na formação de lideranças, de atitudes democráticas,

de responsabilidade, cooperação e iniciativa entre os alunos.

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3 MARCO CONCEITUAL

Num país de contrastes como o nosso, onde convivem grandes

desigualdades econômicas, sociais e culturais, devemos ter clareza da função social

da escola e do homem que queremos formar, pois isto é fundamental para que

realizemos uma prática pedagógica competente e socialmente comprometida.

Formar o cidadão não é tarefa apenas nossa. No entanto, como local

privilegiado de trabalho com o conhecimento, temos grande responsabilidade nessa

formação. Recebemos jovens por um certo número de horas, todos os dias, durante

anos de suas vidas, possibilitando-lhes construir saberes indispensáveis para sua

inserção social.

Cabe-nos ensinar, isto é, garantir a aprendizagem de certas habilidades e

conteúdos que são necessários para a vida em sociedade.

A vida escolar possibilita exercer diferentes papéis, em grupos variados,

facilitando a integração dos alunos no contexto maior.

Nessa perspectiva, os alunos não podem ser tratados apenas como

"cidadãos em formação". Eles já fazem parte do corpo social e, por isso, devem ser

estimulados a exercitar sua condição de cidadania, desenvolvendo expectativas e

projetos em relação ao conjunto da sociedade.

É preciso que trazer para dentro do espaço escolar, o mundo real, do qual

os alunos e os professores fazem parte. Não podemos fazer de conta que o mundo

é harmonioso, que não existe violência, porque tudo isso está presente e traz

consequências para o momento em que vivemos e para os momentos futuros.

Compreender e assumir o tempo presente, com seus problemas e

necessidades, é uma forma de gerar alternativas humanizadoras para o mundo.

Para cumprir nossa função social como escola, precisamos considerar as

práticas de nossa sociedade, sejam elas de natureza econômica, política, social,

cultural, ética ou moral. Temos que considerar também as relações diretas ou

indiretas dessas práticas com os problemas específicos da comunidade local a que

prestamos serviços.

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Por isso, é fundamental conhecer as expectativas dessa comunidade, suas

necessidades, formas de sobrevivência, valores, costumes e manifestações culturais

e artísticas. É através desse conhecimento que podemos atender a comunidade e

auxiliá-la a ampliar seu instrumental de compreensão e transformação do mundo.

É preciso, portanto, promover a identidade cultural do aluno, inserindo-o no

mundo em que vive, para que assim ele possa ver e pensar a realidade como um

todo.

Como Colégio, devemos responder pelo acesso ao conhecimento que se

considera necessário à inserção social, para que os mais jovens se apropriem das

conquistas das gerações precedentes e se preparem para novas conquistas.

Fazemos isto através da seleção e organização de atividades planejadas

especialmente para promover a aprendizagem dos conteúdos que são culturalmente

valorizados pela sociedade em que nos inserimos.

Devemos garantir uma educação básica de qualidade para todos (Educação

Inclusiva), respeitando as características e as diferenças individuais.

Precisamos considerar que o ser humano não é passivo e não nasce pronto,

mas está em processo constante de transformação e vai se constituindo como

sujeito à medida que interage com o meio que o cerca.

Acreditamos que:

• Todo aluno pode aprender e que sempre é possível ajudá-lo, pois os

conhecimentos não estão prontos dentro dos indivíduos nem vêm prontos de

fora;

• Na interação que o aluno estabelece com o professor, com outros alunos e

com o conhecimento, é que ele vai compondo e ampliando seu repertório de

significados;

• O aluno não é simples receptor de estímulos e informações: tem um papel

ativo ao selecionar, assimilar, processar, interpretar, conferir significados,

construindo ele próprio seu conhecimento;

• Aprender não consiste apenas em ir somando informações: ao mesmo tempo

em que está aprendendo, o aluno está reformulando seus próprios

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mecanismos de aprender, seu equipamento cognitivo, modificando o que já

existe, construindo conhecimentos novos, constituindo-se a si próprio.

Em virtude do contexto escolar retratado e analisado, buscamos através da

reflexão coletiva, delinear a especificidade do projeto pedagógico da educação na

perspectiva histórico crítica, onde se revela a concepção de sociedade como o

centro do trabalho educativo. Educação e sociedade são conceitos

interdependentes, pois qualquer reformulação social é condição fundamental de toda

reforma pedagógica, a qual deverá contribuir para transformações na sociedade.

Frigotto (1994) destaca que, para Saviani, o entendimento da educação em

geral e da educação escolar, é fundamental, ambas como práticas sociais

produzidas historicamente no processo de produção e reprodução material da vida

humana, sendo que a especificidade da educação situa-se na produção de ideias,

conceitos, valores, hábitos, atitudes e habilidades que constituem o conjunto da

produção humana não-material. Neste contexto, a escola é a “instituição

especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado,

da cultura popular à cultura erudita que postula a diferença com o ponto de partida e

a igualdade como ponto de chegada, promovendo a socialização do conhecimento

sistematizado” (FRIGOTTO, 1994) Conhecimento este definido como o saber

acumulado pela humanidade através dos tempos, historicamente construído através

das relações que os homens estabelecem com a natureza e com os próprios

homens.

“(...) o conhecimento se origina na prática social dos homens e nos

processos de transformação da natureza por eles forjados. (...) Agindo sobre a

realidade os homens modificam, mas numa relação dialética, esta prática produz

efeitos sobre os homens, mudando tanto seu pensamento, como sua prática.”

(CORAZZA, 1991, P. 84 citado por GASPARIM, 2003, p. 4).

“Todavia, não apenas a realidade material e a ação do homem sobre ela dão

origem ao conhecimento humano. As organizações culturais, artísticas, econômicas,

religiosas, jurídicas, etc. também são expressões sociais que cumprem essa função.

Enfim, é a existência social dos homens que gera o conhecimento.” (GASPARIM,

2003, p. 4).

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Desta forma, o conhecimento transmitido na escola é o conhecimento

erudito, científico, dinâmico, visto que, por ser constituído pelos homens está em

constante transformação, em um movimento dialético, onde o novo conhecimento já

traz consigo sua negação, o que servirá de base para novas produções. Assim, o

que é tido como verdade hoje, poderá ser negado amanhã por um novo

conhecimento. Assim: “O conhecimento, como fato histórico e social, supõe sempre

continuidade, rupturas, reelaboração, reincorporação, permanências e avanços”

(GASPARIM, 2003).

Todo processo ensino-aprendizagem está ligado à avaliação, cuja função

social está intimamente vinculada a um projeto de vida para os homens, pois educa-

se para a sociedade que se deseja ver transformada.

A avaliação em si mesma, como operação técnica, não tem sentido, nem

significado, pois coexiste na relação com os demais elementos do processo

educativo. Quando usada como recurso norteador da prática pedagógica, a

avaliação permite melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem; é a

manifestação de quanto o aluno se aproximou dos objetivos estabelecidos em

relação a determinados conteúdos, tendo em vista o processo ensino aprendizagem

e o redimensionamento de sua prática pedagógica. A avaliação tem, enquanto

função técnica, a função de garantir informações úteis aos homens. E é neste

aspecto que a questão básica se impõe: O que é importante e necessário para os

homens?

A partir daí a avaliação deve ser um projeto social onde a humanização seja

garantida através do resgate da função social dos conteúdos trabalhados.

Os avanços cietíficos-tecnológicos, que facilitam a aquisição de

conhecimentos e informações fora da escola, exigem do professor uma nova forma

de estudar, preparar os conteúdos, elaborar e executar seu projeto de ensino, como

às respectivas ações dos alunos. A aprendizagem dos conteúdos por parte dos

alunos significou, por muito tempo, pré-requisito para uma boa nota. Hoje a escola

deve direcionar seus olhos para outra finalidade, a finalidade social dos conteúdos

que devem estar integrados e aplicados teórica e praticamente no cotidiano do

educando. Isso exige do professor um trabalho contextualizado dos conteúdos, que

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privilegie a contradição, a dúvida, o questionamento, que se interrogue as certezas e

as incertezas, despindo o conteúdo de sua forma neutra, pronta e imutável. A

aprovação escolar reflete a aquisição pelo aluno do mínimo necessário para sua

progressão, considerando o processo de aprendizagem e os quesitos exigidos na

série seguinte, sistematizados e legitimados pela avaliação escolar representada

pela média 6,0 (seis vírgula zero). Por em prática uma avaliação formativa não é

tarefa fácil porque professores, alunos e pais estão habituados a um modelo

avaliativo mais tradicional, a avaliação formativa exige constante reflexão sobre

todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem e seus diversos aspectos.

A avaliação não pode voltar-se somente para a aprovação ou reprovação,

pois deverá ser comprometida com o sucesso de todos. A reprovação acontece

após esgotada os recursos em sala de aula e após o aluno ter sido submetido as

atividades de recuperação paralela, que retomam os conteúdos através de aulas

diferenciadas, com metodologias adequadas ao nível de compreensão do aluno,

ocorrendo de forma imediata à identificação da dificuldade o que consequentemente

reverter-se-á em recuperação de nota mediante reavaliação através de novos

instrumentos avaliativos.

A escola busca a gestão democrática se organizando internamente através

de relações horizontais, mediadas pelo diálogo e pelo consenso, respeitada a

hierarquia estabelecida e as atribuições amparadas pelo Regimento Escolar, tendo

como objetivo a socialização do conhecimento historicamente elaborado para as

novas gerações. A busca da gestão democrática inclui necessariamente a ampla

participação dos representantes dos segmentos da escola nas decisões e ações

administrativo-pedagógicas desenvolvidas, as quais tem sua culminância na razão

de existência da escola, como instituição responsável em garantir o ingresso e a

permanência do aluno na escola, bem como o acesso ao ensino de qualidade.

Entende-se por ensino de qualidade um ensino que parte do conhecimento empírico

do aluno, sendo sistematizado através da socialização do conhecimento científico,

que reverterá em instrumento para o exercício pleno da cidadania.

Os órgãos colegiados como o Conselho Escolar, APMF, Conselho de Classe

e Grêmio Estudantil são de grande importância na efetivação da gestão escolar

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democrática, visto que são órgãos responsáveis pela articulação entre a

comunidade escolar e os setores da escola.

A escola e a família possuem o mesmo objetivo, ou seja, de proporcionar o

desenvolvimento da criança e o sucesso na aprendizagem, portanto devem ser

parceiros em prol da diminuição da evasão e da repetência, resultando em melhoria

de rendimento dos alunos/filhos.

É preciso que se cultive uma relação de confiança entre a escola e os pais,

onde os pais estão cientes dos problemas podem contribuir para as discussões das

soluções e, ao mesmo tempo em que equipe diretiva, pedagógica e funcionários

estejam preparados para receber críticas e implantar sugestões. Os pais são

integrantes do processo educativo e, portanto, membros da comunidade escolar.

A gestão democrática abrange as dimensões pedagógicas, administrativas

e financeiras. Exige uma ruptura histórica na prática da escola, a partir do

enfrentamento das questões de exclusão, reprovação e da não permanência do

aluno na sala de aula, que reflete na consequente marginalização destes

estudantes. A organização do trabalho da escola, na perspectiva democrática, está

fundamentada nos princípios que norteiam o funcionamento da escola em sua

globalidade. Assim sendo, a igualdade de condições de acesso e permanência dos

alunos na escola deve estar garantida pela escola para que se verifique a

desigualdade “apenas” no ponto de partida, mas que haja igualdade no ponto de

chegada.

Veiga cita Saviani (1982, p. 63) onde salienta que “só é possível considerar

o processo educativo em seu conjunto sob a condição de se distinguir a democracia

como possibilidade no ponto de partida e democracia como realidade no ponto de

chegada”.

Entendendo que igualdade de oportunidades vai além da expansão

quantitativa da oferta, requerendo, portanto, ampliação do atendimento e,

paralelamente, a manutenção da qualidade.

Vale lembrar que a qualidade não pode ser privilégio de minorias

econômicas e sociais, mas um direito ao qual todos tenham acesso. Além de

garantir o acesso e a qualidade é necessário viabilizar a permanência dos alunos

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que ingressam na escola, evitando, se possível, a repetência e a evasão escolar,

pois, qualidade, de acordo com Demo (1994, p. 49), “implica consciência crítica e

capacidade de ação; saber e mudar.”

Outro aspecto importante para que a gestão democrática se efetive é a

capacitação continuada dos educadores que tem, em seu contraponto, a qualidade

do ensino/aprendizagem e a valorização do magistério.

A formação continuada é direito de todos os profissionais que trabalham na

escola, na perspectiva da especificidade de sua função, pois possibilita a progressão

funcional baseada na titulação, qualificação e na competência de seus profissionais,

mas, fundamentalmente, propicia o desenvolvimento profissional articulado com as

escolas e seus projetos, estendendo a discussão para além dos conteúdos

curriculares, mantendo a visão da escola como um todo e suas relações com a

sociedade.

A escola pública tem sido usada ao longo do tempo como suporte físico e de

pessoal à implementação de programas assistenciais, desvirtuando sua tarefa

específica, o ensino.

O currículo deve então privilegiar o acesso aos conteúdos clássicos sem

desconsiderar a cultura popular que deve ser tomada como ponto de partida no

processo de sistematização do conhecimento. O currículo de uma escola nem

sempre está explícito em conteúdos, metodologias recursos de ensino, avaliação e

relação pedagógica, há um currículo oculto, que está presente nas opções políticas,

morais e éticas, que é transmitido pela relação pedagógica, pelo ambiente escolar,

pelo livro didático e pelas rotinas escolares.

A organização curricular é dinâmica, visto que o conhecimento não é algo

estático, necessitando o currículo ser, periodicamente, repensado, reformulado e

realimentado com novos conhecimentos ou novas perspectivas pedagógicas,

levando em consideração uma opção política em favor das classes populares,

identificando os componentes ideológicos do conhecimento escolar.

Considerando que a inclusão e a diversidade são temas presentes nas

discussões educacionais e, sendo de conhecimento que os seres humanos são

constituídos por diferenças, a escola propõe-se a enfrentar as desigualdades sociais

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e promover a valorização das especificidades culturais, contribuindo assim para a

efetivação do processo ensino-aprendizagem. De acordo com Ferreira e Guimarães:

Constitui verdade inquestionável o fato de que, a todo momento, as diferenças entre

os homens fazem-se presentes, mostrando e demonstrando que existem grupos

humanos dotados de especificidades naturalmente irredutíveis... Em resumo, os

seres humanos são diferentes, pertencem a grupos variados, convivem e

desenvolvem-se em culturas distintas. São então diferentes de direito. É o chamado

direito à diferença; o direito de ser, sendo diferente. (2003, p.37)

O Colégio Estadual 1º Centenário – Ensino Fundamental e Médio tem como

meta principal levar o aluno a compreender a realidade de que faz parte, situar-se

nela, interpretá-la e contribuir para sua formação, ou seja, dar condições de cada

educando formar-se integralmente e crescer com livre expressão de pensamento,

responsável, capaz de compreender a sociedade em que vive, solucionar problemas

que possam aparecer no decorrer de sua vida, buscando a auto-realização e o bem

comum, solidificando o homem novo, justo, dinâmico, compromissado com seus

ideais de democracia e liberdade.

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4 MARCO OPERACIONAL

Após a caracterização do Colégio Estadual 1° Centenário em seus aspectos

administrativos e pedagógicos, define-se o referencial teórico histórico-crítico que

fundamenta a opção da escola em favor do resgate da sua função, essencialmente

educativa, e delineiam-se as linhas de ação a serem implementadas na escola.

As linhas de ação ora definidas convergem, em seu conjunto, para a

superação dos problemas detectados no marco situacional, fundamentados

teoricamente no marco conceitual e que, ao longo das discussões coletivas para a

construção do Projeto Político Pedagógico, foram definidas como eixos norteadores

da gestão escolar, no seu desafio pela superação da marginalidade, em favor de

uma sociedade mais justa e igualitária.

Gestão democrática

Para efetivação da gestão democrática faz-se necessário a estruturação de

espaço de reflexão coletiva para analisar, avaliar, retomar ou sugerir ações para a

melhoria do processo educativo, alternando espaços reservados à comunidade

escolar, envolvendo pais e alunos, trimestralmente ou quando necessário, e espaços

trimestrais para reflexões internas do grupo de professores e funcionários da escola.

A organização do horário escolar em conjunto com os demais diretores, de

forma a garantir ao maior número de docentes de cada área, a realização de sua

hora atividade nos dias pré definidos pelo NRE, lembrando que a hora atividade

deve ser exercida em função do aluno, do professor e do estabelecimento de ensino,

devendo ser realizada no espaço escolar, facilitando a interação destes profissionais

e sua participação em encontros de formação, sem prejuízo para o aluno ou para a

escola.

Estrutura Física

A manutenção do prédio escolar é constante, com pequenos reparos e

desde que esteja dentro do orçamento da escola, através de recursos do Fundo

Rotativo, PDDE e oriundos de promoções realizadas pela APMF.

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Reestruturação do espaço, antes usado pelo município, em pequenos

ambientes para Sala de Educação Física, Biblioteca, Sala dos Professores, Sala da

Equipe Pedagógica e um Pequeno Depósito.

Cobertura do espaço que dá acesso à entrada das salas de fora, para

proteção dos alunos em dias chuvosos e revestimento, com material antiderrapante,

nos degraus da escada. Pintura do prédio para maior conservação e estética.

Revisão na instalação elétrica, sistema de alarme, forro, piso, ventiladores,

luminárias em todos os ambientes do Colégio;

Reparos na iluminação da quadra de esportes.

Solicitação, através de projetos, para novas salas de aula e biblioteca,

construção de novos banheiros. Para isso, haverá a busca de parcerias através da

APMF, órgãos governamentais e comunidade bem como a divulgação na mídia de

todas as etapas conquistadas.

Gestão Pedagógica

Avaliação

A avaliação do aproveitamento escolar deverá ocorrer durante o período

letivo em diferentes situações de aprendizagem com a realização de trabalhos e

atividades de pesquisas, produções orais e escritas, acompanhamento diário através

do caderno, participação nas atividades propostas, e outras que privilegiem a

produção no contexto de sala de aula, além de avaliações representativas da

produção individual do aluno frente aos conteúdos trabalhados.

As atividades avaliativas realizar-se-ão em relação ao conteúdo trabalhado,

envolvendo todas as disciplinas, priorizando-se os aspectos qualitativos, através de

atividades que demonstrem a compreensão do conteúdo avaliado.

O resultado final do processo avaliativo deverá representar a produção

individual e coletiva bem como a evolução do aluno em função do trabalho

desenvolvido ao longo do período letivo, demonstrando ter caráter contínuo,

permanente, cumulativo e formativo, utilizando a comparação com os parâmetros

indicados pelos conteúdos, evitando-se a comparação de alunos entre si.

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As avaliações pedagógicas e/ou psicopedagógicas, as individualidades do

aluno, além do domínio mínimo dos conteúdos exigidos, serão considerados nas

decisões do processo avaliativo.

Para os alunos portadores de necessidades especiais as avaliações de

aprendizagem contemplarão suas características individuais, através das

adaptações curriculares necessárias.

Os resultados do processo avaliativo serão registrados em documentos

próprios, dentre eles o livro de registro de classe, a fim de asseguradas a

regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.

Recuperação de Conteúdos

Para o aluno cujo aproveitamento escolar for insatisfatório com relação aos

objetivos propostos para cada conteúdo, será proporcionada a recuperação de

conteúdos, concomitante ao período letivo, retomando-os em sala de aula com uso

de novas metodologias e recursos diversificados, atendendo as individualidades dos

educandos.

Após a recuperação dos conteúdos, o aluno será submetido a reavaliação,

prevalecendo o melhor resultado obtido ao final do processo.

Conselho de Classe

O Conselho de Classe será precedido pela realização do Pré-Conselho

conduzido pela Equipe Pedagógica, pelo professor regente e alunos representantes

de turma, com registro de melhorias, problemas e sugestões a serem levadas ao

Conselho de Classe. No momento do Conselho de Classe, serão analisados os

resultados de aprendizagem da turma em relação ao desempenho, organização dos

conteúdos, metodologia e processo avaliativo, para, a partir disso, serem definidas

metas e linhas de ações coletivas em relação aos aspectos que necessitam serem

redimensionados, remetendo a direção e/ou equipe pedagógica ao Pós-Conselho de

Classe, retornando às turmas o resultado do Conselho de Classe, que deverá ser

analisado e refletido com os alunos e registrado em ata.

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Formação continuada

Realização de trabalhos de formação para os pais, com estudos sobre

Regimento Escolar, estatutos e assuntos pertinentes à escola e à família, sendo que

o estudo do Regimento Escolar realizar-se-á no primeiro momento em sala de aula

com os alunos, onde se fará a leitura e discussão do mesmo e do Regulamento

Interno, conduzidas pelo professor.

Outros assuntos pertinentes à família e à escola serão trabalhados através

de palestras, quando se fizerem necessários.

A promoção de grupos de estudos, visando a formação de lideranças,

envolvendo representantes de turmas, membros do Conselho Escolar e APMF,

respeitando a especificidade de cada grupo. A formação de lideranças será instigada

através destes grupos de estudos, cujos participantes serão os representantes de

turmas eleitos em sala de aula. Alunos estes que deverão demonstrar postura ética

e bom senso frente às situações diárias. Nestas oportunidades será proporcionado

aos alunos material de estudo sobre temas atuais e condizentes à faixa etária e

interesse do grupo.

Realização de estudos específicos semestrais para cada segmento da

comunidade escolar (professores, funcionários) bem como estudos avaliativos do

Projeto Político Pedagógico os quais se realizarão anualmente, e realimentados

trimestralmente com sugestões de melhoria, por ocasião dos Conselhos de Classe e

semestralmente, por ocasião dos encontros de capacitação profissional.

A participação de todos os profissionais da escola em encontros de

capacitação continuada oferecidos pela SEED, bem como em eventos educativos,

nos quais possuem possibilidade de participação, promovidos por entidades

pertinentes. É de interesse da escola que a participação dos profissionais seja

viabilizada.

Incentivar a participação dos profissionais da escola em eventos e/ou

capacitações referentes à inclusão educacional, visto que a escola tem alunos

portadores de deficiência nas áreas visual e mental, o que exige constante estudo e

troca de experiências entre os profissionais.

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O Conselho Escolar e APMF estarão envolvidos em capacitação visando

promover a conscientização das atribuições destes órgãos colegiados, no sentido de

articular escola e comunidade (APMF), bem como na avaliação da qualidade da

instituição no cumprimento de sua função, retratado neste Projeto Político

Pedagógico. Desta forma a escola fomentará um clima de cooperação e confiança

que aos poucos deverá contagiar os pais, tornando-os parceiros na luta contra a

evasão, a repetência e o fracasso escolar.

O Colégio Estadual 1º Centenário com a finalidade de promover e gerenciar

suas metas no caminho da excelência fundamenta sua proposta de ação em três

grandes áreas:

a) Melhoria da qualidade de ensino - Oferecer um ensino que efetivamente

atenda às necessidades e aspirações dos alunos e de suas famílias;

b) Melhoria da escola - Tornar-se o ambiente em que o aluno encontra resposta

para seus anseios, um lugar que lhe dá alegria e a certeza de receber o que

realmente precisa para poder enfrentar o desafio do futuro;

c) Criação de mecanismos de participação - Esforçar-se grupalmente para que

se desenvolvam os mecanismos capazes de garantir uma participação efetiva

da comunidade.

Dada a função social da escola, sua vinculação com as questões sociais

emergentes e com os valores democráticos, é imprescindível que esta tenha uma

organização que possibilite o desenvolvimento do trabalho de modo a atender

satisfatoriamente tanto aos seus objetivos como toda a comunidade a que se

destina.

Acreditamos que a qualidade de ensino passa, obrigatoriamente, por normas

e valores a nortearem a prática das pessoas envolvidas na vida escolar. A definição

clara dos objetivos a serem alcançados definirá os pontos a serem observados mais

atentamente a cada etapa do processo.

Não desejamos uma escola de trabalho individualizado, onde só um decide

o que os demais devem fazer, mas sim, uma organização com objetivos próprios e

eficazes no cumprimento de propósitos pré-estabelecidos por uma equipe onde,

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cada um participa opinando, sugerindo mudanças, apresentando projetos para

melhor cumprir o que se planejou no Projeto Político Pedagógico da Escola.

Entendemos este Projeto como um processo, constituído de objetivos e

meios, que necessitará de constantes realimentações a partir das ações quotidianas,

da reflexão, do diálogo permanente e do trabalho em equipe, sem o qual, com

certeza, o mesmo não teria sido elaborado.

A avaliação constante de sua prática educativa, a compreensão da realidade

da comunidade onde se encontra, são preocupações constantes do Colégio

Estadual 1º Centenário. Sendo assim, estamos sempre atentos para melhorar ainda

mais o ensino e tudo o que possa contribuir para satisfazer a comunidade.

Além de todo acompanhamento citado, a equipe pedagógica e direção

elaborarão Termo de Compromisso a ser assumido pelo professor no momento em

que o mesmo assumir as aulas no Colégio, no qual constará a sua ciência e

cumprimento de todas as normas internas do Colégio bem como a aceitação de

todos os compromissos docentes adotados pelo Estabelecimento de Ensino.

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5 PLANO DE AÇÃO

Problema Ação Período Responsável

Melhoria da escola

- Busca de parcerias

(APMF, comunidade,

órgãos

governamentais, etc)

para melhoria da

estrutura física;

- Divulgação na

mídia dos sucessos

alcançados.

Durante todo

o ano

Direção

- Criação de

mecanismos de

participação

- Elaboração de novo

regulamento interno;

- Criação de termo

de compromisso para

professores e pais

- Entregue no

momento da

matrícula

-Início do

período letivo

-Todos

-Equipe

Pedagógica/Direção- Promoção de mais

eventos: reuniões,

palestras, cursos,

festas)

- A cada

trimestre

Todos

- Realização da

Semana

Cultural/Esportiva

com atividades

culturais e esportivas

de todas as áreas

para promover o

conhecimento e

integração aos

educandos e seus

-Corpo Docente

- Eq. Pedagógica

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pais

- Garantir o acesso e

permanência dos

educandos neste

estabelecimento de

ensino ao trabalhar

com qualidade de

ensino, valorizando e

respeitando as

diferenças dos

sujeitos sociais

- Durante todo

o ano

Todos os profissionais

da escola

- Discussão e análise

do processo de

ensino-aprendizagem

através de Conselho

de Classe para

diagnosticar os

limites e

possibilidades, e

projetar novos

encaminhamentos.

- Nas datas

previstas em

Calendário

- Direção

- Equipe Pedagógica

- Professores

- Organização do

trabalho escolar para

garantir a

- Ao longo do

ano letivo

- Direção

-Equipe Pedagógica

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- Melhoria da

qualidade de

ensino

participação em

Formação

Continuada, cursos e

reuniões técnicas

pelos profissionais

que atuam na escola

Acompanhamento

pedagógico aos

alunos com objetivo

de verificar baixo

aproveitamento e

definir ações que

visem sanar as

dificuldades

apresentadas.

- Ao longo do

ano letivo

- Equipe Pedagógica

- Realização de

Reunião Pedagógica

para análise e

discussão de temas

pertinentes ao fazer

pedagógico da

escola, como forma

de orientar, capacitar

e definir metas para

continuidade do

trabalho

- Nas datas

previstas em

Calendário

- Equipe Pedagógica

- Acompanhamento

da Hora-Atividade

- Ao longo do

ano letivo

- Equipe Pedagógica

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para orientar e dar

suporte ao trabalho

docente.

- Coordenação da

escolha de

Representantes de

Turma (professores e

alunos). Orientar

quanto ao conceito

de liderança e as

atribuições

pertinentes a um

líder

- Ao longo do

ano letivo

- Equipe Pedagógica

- Através de reuniões

periódicas analisar e

discutir as

necessidades da

comunidade

escolar, contribuindo

dessa forma para a

melhoria da

qualidade de ensino.

- Ao longo do

ano letivo

- Direção, APMF,

Conselho Escolar

-Promover a

Avaliação

Institucional com o

- 1° e 2°

semestres

- Direção

- Equipe Pedagógica

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envolvimento de toda

comunidade escolar,

dentro de dos

princípios da

democracia, de

forma legítima e

transparente.

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6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

ARTE

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A arte é um processo de humanização o ser humano como criador, se

transforma e transforma a natureza através do trabalho, produzindo novas maneiras

de ver e sentir que são diferentes em cada momento histórico e em cada cultura.

A arte é parte essencial da cultura e da identidade, a mais requintada forma

de expressão e comunicação. Na linguagem da arte, onde o verbal se substitui ou

convivem entre si, é o potencial criativo do ser humano que desabrocha. Se o ensino

das artes incentivar e reconhecer essas formas de expressão esta linguagem do

aluno, a escola estará dando um grande passo para formação dos jovens, e porque

não dizer dos adultos que procuram na escola um novo rumo de suas vidas.

A escola constitui-se num espaço privilegiado para a educação que dialogue

entre o particular e o universal. A disciplina de Arte deve manter este diálogo,

estabelecendo relações de nossas experiências, nossa cultura e vivência com a

imagem, com os sons, com os gestos, com os movimentos e, nessa perspectiva,

educar os nossos alunos esteticamente, ensinando-os a ver, a ouvir criticamente, a

interpretar a realidade, a fim de ampliar as suas possibilidades de fruição e

expressão artística.

A história social da arte aborda que as formas artísticas não são

exclusivamente formas da consciência individual, mas também exprimem uma visão

do mundo. Essas formas são dependentes do modo de produção social, isto é, em

cada cultura, em cada momento histórico, as transformações da sociedade

determinam condições para uma nova atitude estética.

Das línguas naturais e das estéticas de todas as artes que se valem não só

do código linguístico, mas de outros, deslocando-se para o próprio suporte do corpo

e suas possibilidades de expressão (da voz aos gestos, dos movimentos ritmados

dos membros à dança executada pela mão no traçado coreográfico da escrita) e

atingindo-se em contraposição à rudeza do corpo, a sofisticação dos aparatos

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tecnológicos da informatização, de que o computador é seu produto mais típico, tem-

se como pano de fundo, ou elemento gerador, a linguagem que engendra os

significados e os torna comunicáveis.

Assim, uma proposta de ensino de Arte tem como função levar o aluno à

oportunizar o conhecimento estético, contextualizando-o, dando um significado à

Arte dentro de um processo criador que transforma o real, produzindo novas

maneiras de ver sentir e respeitar mundo. Portanto, o currículo do Ensino Médio na

disciplina de arte visando atender o aluno como um sujeito histórico e social, foi

sistematizado três formas de interpretação da Arte na sociedade, que são arte como

ideologia, arte como conhecimento e arte como trabalho criador.

Arte como ideologia

Ideologia é o conjunto de ideias, crenças e doutrinas, próprias de uma

sociedade, de uma época ou de classe, e que são produto de uma situação histórica

e das aspirações dos grupos que as apresentam como imperativos da razão.

A ideologia tem dupla função, ela pode ser elemento de coesão social, de

relação de pertencimento a um grupo, classe social, a uma sociedade ou elemento

de imposição de um grupo, classe social sobre outra, de forma a mascarar a

realidade, para manter e legitimar sua dominação.

Neste sentido é fundamental trabalhar com os alunos questões como:

• Arte erudita ou elitista e Arte popular.

• Indústria cultural e cultura de massa.

• Arte da cultura hegemônica e Arte engajada.

Arte como forma de conhecimento

O conhecimento estético construído historicamente pela humanidade, se

expressa na Arte através da sua própria organização, como:

• Os elementos estéticos que constituem a música, as artes plásticas / visuais,

a dança e o teatro.

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• Os conteúdos estruturantes da disciplina e suas articulações com as quatro

áreas que a constituem.

• O trabalho com os alunos deve tratar da diversidade cultural e das

desigualdades sociais, em vários aspectos tais como:

• As expressas nas obras de arte produzidas pela humanidade em tempos e

espaços diferentes.

• A dos alunos que estão na escola, considerando sua origem cultural, grupo

social e as manifestações artísticas que produzem significado de vida para

eles tanto na produção como na fruição.

Arte como trabalho criador

Criar é fazer algo inédito, um objeto novo e singular que expressa esse

sujeito criador e, simultaneamente transcende, enquanto objeto portador de

conteúdo de cunho social e histórico e enquanto objeto concreto, como uma nova

realidade social.

A concepção de arte como criação, como trabalho criador não exclui a arte

como forma ideológica ou a arte como forma de conhecimento, porém não a reduz a

nenhuma delas. Neste sentido a arte constitui-se em um processo de humanização.

• Proporcionar que os alunos possam manifestar as formas de trabalho artístico

que já executam, possibilitando que sistematizem em mais conhecimentos

suas próprias produções.

• Possibilitar que os alunos produzam trabalhos artísticos na escola, nas áreas

em que forem possíveis pelas condições de formação do professor e/ ou

materiais da escola.

B) OBJETIVOS

• Aprender o conhecimento historicamente produzido sobre a arte para

compreender como a sociedade estrutura-se e como se organiza as várias

formas de produzir arte.

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• Interpretar as obras de arte e a realidade transcendendo as aparências,

aprendendo através da arte parte da totalidade da realidade humano social.

• Ampliar o conhecimento do aluno, no que se refere as linguagens artísticas, a

partir do aprofundamento das noções dos elementos formais, da composição,

dos movimentos e períodos, situadas nas dimensões estéticas, no tempo e

espaço que são elementos imprescindíveis para se pensar, sentir ou realizar

um trabalho artístico.

• Capacitar o aluno para fazer a leitura das representações artísticas a partir do

ver, do saber em relação com os diferentes modos de produção e consumo

da arte.

• Levar o aluno a perceber as formas visuais, sonoras e gestuais, através do

uso da percepção, da imaginação e da articulação dos elementos na estrutura

formal.

• Compreender as manifestações artísticas como prática social e como

invenção a partir de uma realidade concreta.

• Compreender as diversidades culturais e as desigualdades sociais

representadas nas várias manifestações artísticas.

• Desenvolver a sensibilidade nas artes em geral.

• Apreciar as diversas formas de expressão artística com sensibilidade.

C) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ÁREA ARTES VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS: Ponto, linha, textura, forma, cor.

COMPOSIÇÃO: Bidimensional, figurativa, geométrica, técnica: pintura, escultura,

arquitetura.

MOVIMENTOS E PERÍODOS: Arte Greco-Romana, Arte Oriental, Arte Pré-

Histórica, Arte Egípcia.

ÁREA MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS; Altura, Duração, Timbre

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COMPOSIÇÃO; Ritmo, Melodia

MOVIMENTOS E PERÍODOS; Greco- Romana, Oriental, Medieval

ÁREA DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS: Movimento Corporal, Tempo, Espaço.

COMPOSICÃO: Ponto de Apoio, Formação: Níveis (alto, médio e baixo),

Deslocamento (direto e indireto).

MOVIMENTOS E PERÍODOS: Movimentos na Pré- História, Greco- Romana,

Renascimento

ÁREA TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS: Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e

faciais.

COMPOSIÇÃO: Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação,

máscara, Teatro de Fantoches, Gênero: Circo.

MOVIMENTOS E PERÍODOS: Teatro Medieval, Greco-Romano, Renascimento.

6ª Série

ÁREA ARTES VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS: Ponto, Linha, Textura, Superfície, Cor.

COMPOSIÇÃO: Tridimensional, Bidimensional, Abstrato, Figurativo, Técnicas:

pintura, desenho, escultura, modelagem, gravura, máscara, Gêneros: paisagem,

retrato.

MOVIMENTOS E PERÍODOS: Arte indígena, Arte Popular, Brasileira e Paranaense.

ÁREA DE MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS: Altura, Duração, Timbre, Intensidade.

COMPOSIÇÃO: Escalas, Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico.

MOVIMENTOS E PERÍODOS: Música folclórica e popular, Paranaense e Brasileira.

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ÁREA DE DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS: Movimento Corporal, Tempo, Espaço.

COMPOSIÇÃO: Ponto de apoio, Improvisação, Deslocamento, Formação, Gênero:

Folclórica, Popular, Étnica.

MOVIMENTOS E PERÍODOS: Dança Popular: Brasileira, Paranaense, Indígena.

ÁREA DE TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS: Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais.

COMPOSIÇÃO: Técnicas: jogos teatrais, Mímica, improvisação, máscara.

MOVIMENTOS E PERÍODOS: Comédia dell' arte , teatro popular brasileiro.

7ª Série

ÁREA DE ARTES VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS: Ponto, Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume, Cor.

COMPOSIÇÃO: Contrastes, Semelhanças, Semelhanças, Estilização, Deformação,

Técnicas: desenho, pintura, mosaico.

MOVIMENTOS E PERÍODOS: Indústria Cultural, Arte no século XX, Arte

Contemporânea.

ÁREA DE MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.

COMPOSIÇÃO: Ritmo, Melodia, Harmonia.

MOVIMENTOS E PERÍODOS: Indústria Cultural, Eletrônica, Rap, Rock, Tecno, Pop.

ÁREA DE DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS: Movimento Corporal, Tempo níveis e planos, Espaço.

COMPOSIÇÃO: Níveis e planos, Coreografia

MOVIMENTOS E PERÍODOS: Hip-Hop, Musicais

ÁREA DE TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS: Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e

faciais.

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COMPOSIÇÃO: Representação no Cinema e Mídias, Texto dramático, Sonoplastia.

MOVIMENTOS E PERÍODOS: Indústria Cultural.

8ª Série

ÁREA DE ARTES VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS: Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume, Cor.

COMPOSIÇÃO: Bidimensional, Tridimensional, Figurativo- Abstrato, Técnica, grafite,

desenho, escultura, perspectiva, semelhanças.

MOVIMENTOS E PERÍODOS: Muralismo, Realismo, Arte latino Americana, Hip Hop.

ÁREA DE MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS: Intensidade, Densidade.

COMPOSIÇÃO: Ritmo, Melodia, Harmonia.

MOVIMENTOS E PERÍODOS: Música Popular Brasileira, Música Contemporânea,

Hip Hop.

ÁREA DA DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS: Movimento Corporal, Tempo, Espaço.

COMPOSIÇÃO: Ponto de Apoio, Deslocamento, Níveis.

MOVIMENTOS E PERÍODOS: Dança Contemporânea.

ÁREA DO TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS: Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais, e

faciais.

COMPOSIÇÃO: Dramaturgia, Cenografia, Figurino, Representação, Improvisação.

MOVIMENTOS E PERÍODOS: Teatro Engajado, Teatro do Oprimido, Teatro do

Absurdo.

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1ª Série – Ensino Médio

ÁREA MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS

• Altura

• Duração

• Timbre

• Intensidade

• Densidade

COMPOSIÇÃO

• Ritmo

• Melodia

• Harmonia

• Modal, Tonal e fusão de ambos.

Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista

Improvisação

MOVIMENTOS E PERIODOS

• Paranaense

• Popular

• Engajada

• Oriental

• Africana

ÁREA ARTES VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS

• Ponto

• Linha

• Forma

• Textura

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• Superfície

• Volume

• Cor

• Luz

COMPOSIÇÃO

• Bidimensional

• Tridimensional

• Figurativo

• Abstrato

• Perspectiva

• Semelhanças

• Contrastes

• Ritmo Visual

Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura

e esculturas...

Gêneros: paisagem, natureza-morta, designer, história em quadrinhos...

MOVIMENTOS E PERIODOS

• Arte Oriental

• Arte Africana

• Arte Paranaense

• Arte Engajada

• Arte Contemporânea

• Arte Digital

ÁREA TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS

• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

• Ação

• Espaço

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COMPOSIÇÃO

• Roteiro

• Encenação, leitura dramática

• Representação nas mídias

• Caracterização

• Cenografia, sonoplastia, figurino, iluminação

• Direção

• Produção

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum

MOVIMENTOS E PERIODO

• Teatro Medieval

• Teatro Paranaense

• Teatro Engajado

• Teatro Dialético

• Teatro Essencial

• Teatro do Oprimido

• Teatro Pobre

• Teatro Renascentista

• Teatro Realista

• Teatro Simbolista

ÁREA DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS

• Movimento Corporal

• Tempo

COMPOSIÇÃO

• Espaço

• Eixo

• Dinâmica

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• Aceleração

• Ponto de Apoio

• Salto e Queda

• Rotação

• Níveis

• Formação

• Deslocamento

• Improvisação

• Coreografia

Gêneros: Espetáculo, industrial cultural, étnica, folclórica, circular, populares, salão,

moderna, contemporânea...

MOVIMENTOS E PERIODOS

• Medieval

• Renascimento

• Dança Clássica

• Paranaense

• Africana

• Indígena

• Expressionismo

• Dança Moderna

• Arte Engajada

D) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O professor deve desenvolver o seu trabalho, seja na apreciação das obras

de arte, com base na análise dos modos de compor tendo como pressuposto as

relações sociais de produção. Neste sentido, educar esteticamente é ensinar a ver, a

ouvir criticamente, a interpretar a realidade, a fim de ampliar as possibilidades de

fruição e expressão artística.

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Ao se tratar da linguagem artística é fundamental o apelo à invenção, a

imaginação e aos sentidos humanos. Estes aliados ao domínio dos elementos

formais, possibilitam ao aluno, na atividade artística expressar a realidade humana

social.

Assim o contato regular com as diferentes formas de expressão artística,

constitui-se em um meio, importante e indispensável, para levar ao aluno o

conhecimento dos processos de criação artística. Também possibilita o

aprofundamento de sua relação estética com os objetos humanos, sendo que o

domínio dos conhecimentos técnico-artísticos e o contato sistemático comas obras

de arte faz parte do processo de educação estética.

Deste modo uma das tarefas principais da Arte deve ser, por um lado, o

exercício sistemático com estes conhecimentos, no sentido de possibilitar o seu

domínio e por outro, a apropriação do conjunto da história social da arte, dos

elementos formais nos diversos modos de produção.

O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano

tem com a arte: sua relação é produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de

sentir e perceber as obras artísticas. No espaço escolar o objeto de trabalho é o

conhecimento, desta forma devemos contemplar na metodologia do ensino da arte,

estas três dimensões, ou seja, devemos estabelecer como eixo o trabalho artístico,

que são as formas de leitura e o conhecimento estético, sentir e perceber que

fundamenta e possibilita ao aluno um sentir/perceber e um trabalho mais

sistematizado, superando o senso comum do conhecimento empírico. Os três eixos

constituem-se em uma totalidade.

A Arte é uma composição estética e instrumento de simbolização que

necessita do trabalho material, o que faz frequentemente intervir com a ciência

(matemática, física, química, anatomia dentre outras ciências), possibilitando, desta

forma integrar-se em um trabalho mais efetivo na formação e desenvolvimento do

aluno.

Outra forma de articular as áreas (artes visuais, música, dança e teatro)

seriam as pesquisas com a prática posteriormente. DVDS, vídeos, cds,

demonstrações ao vivo e palestras com profissionais da área também são bons

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recursos, da disciplina de arte entre si e também com outras disciplinas é através do

conhecimento que se constitui historicamente em conjunto com a arte e outras

disciplinas como: a História da Arte, Semiótica e Estética.

E) AVALIAÇÃO

A avaliação deve rever a prática pedagógica de modo que leve ao aluno à

apropriação do conhecimento. Neste sentido, assume um caráter dinâmico, contínuo

e cooperativo da prática pedagógica e requer participação de todos os envolvidos no

processo.

Deve-se avaliar o domínio que o aluno vai adquirindo dos modos de

organização dos conteúdos ou elementos formais na composição artística para que

ele possa expressar-se no trabalho artístico.

A forma de acompanhar o aprendizado condiz com uma avaliação que

precisa ser reflexo da aula, devendo refletir o trabalho realizado em classe. Portanto,

deve ser qualitativa e quantitativa, isto é, a avaliação deve preocupar-se

continuamente com o desenvolvimento global do aluno, privilegiando os conteúdos

já dominados pelos alunos ou então aqueles que foram ampliados com o decorrer

do tempo. Para que não se torne totalmente subjetiva, deve estar pautada em

critérios preestabelecidos, os quais constituem níveis de idealidade a serem

atingidos pelos alunos.

Quanto ao conteúdo a ser avaliado, este deve ser sempre contextualizado,

para que a avaliação não se torne constrangedora. Isto inclui, portanto, prever de

antemão as condições em que o processo avaliativo se realizará, para não

superestimar ou subestimar a capacidade dos educandos.

A avaliação em arte deve ser contínua e cumulativa ao longo de todo ano

letivo, algumas práticas cotidianas dos alunos podem ser tomadas como espaços e

instâncias de avaliação, não limitando-se às provas. O professor poderá escolher,

entre as várias formas existentes, adequando-as aos conteúdos trabalhados, que

em Arte podem ser: apresentações teatrais, paródias, músicas, danças, painéis.

Além destas, poderá ser feita pela observação contínua dos alunos, organização e

participação ativa e crítica em sala de aula. Além de trabalhos artísticos individuais e

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em grupo. Pesquisas bibliográfica e de campo. Debates e palastras, provas teóricas

e práticas e registros em forma de relatórios, gráficos, artes visuais, esculturas,

áudio- visual.

O professor deve avaliar como o aluno soluciona os problemas

apresentados elaborando seus registros de forma sistematizada.

É importante ter em vista que os alunos presentam uma vivência e uma

cultura própria, constituído em outros espaços sociais além da escola.

F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Haddad, Denise Akel – A Arte de Fazer Arte – São Paulo – Editora Saraiva – 2004.

Proença, Graça – História da Arte – São Paulo – Editora Ática – 1995.

Vasconselos e Nogueira, Thelma e Leonardo – Educação Artística – Rever Nossa

Arte – Volume 2 – São Paulo – Editora Scipione – 1985.

DCE's

Ventrella, Roseli e Arruda, Jacqueline-Série Link da Arte 5ª, 6ª, 7ª, 8ª séries- São

Paulo- Editora Escala Educacional- 2007.

Coleção Revista caras: painéis de diversos pintores da antiguidade ao

contemporâneo.

Coleção ed. Del Prado: arquitetura, pintura, esculturas, decoração (joias, lustres,

abajur, utensílios em ouro e pedras preciosas.)

Coleção folha de São Paulo: vida e obra de diversos pintores e escultores.

Coleção Titãs da pintura e da música e literatura

BOAL, jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

MARQUE, I. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2005

PARANÁ. Secretaria de Estado e Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:

Livro Didático Publico de Arte. Curitiba SEED-PR, 2006

PAULA, C. A. A música no Ensino Médio da Escola Pública do município de Curitiba:

aproximações e suposições conceituais à realidade concreta. Curitiba: Dissertação

(Mestrado), UFPR, 2007.

LEMINSKI, P. A Arte e Outros Utensílios. São Paulo: Folha de São Paulo.

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BIOLOGIA

ENSINO MÉDIO

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Histórico do Ensino de Biologia no Brasil

Como início de pesquisas, Portugal enviou Domenico Agostino de Pádua,

em 1764, para que houvesse uma reforma do ensino dos Jesuítas. Em relação às

Ciências Naturais, embora não houvesse um aprofundamento em fauna ou flora

brasileira já se pensava nas ciências como a forma de explicar fenômenos e já havia

um grande avanço na Europa.

Em 1783, Alexandre Rodrigues Ferreira coletou na Amazônia e Belém

espécies da fauna e flora e mandou para Portugal para que houvesse estudos,

devido à crise política que havia no país, essas espécies foram catalogadas por

franceses e de forma errada, pois não conheciam os biomas em questão, somente

no século XX, o Professor Mello Leitão, pesquisou e publicou o livro Zoologia e

corrigiu a forma retratada pelos franceses.

Biologia no Ensino Médio.

Segundo Myriam Krasilchik a situação do ensino médio em nosso país,

variou bastante. Nas últimas décadas, por volta de 1950 era enfatizando a história

natural com um modelo europeu de ensino e para uma sociedade eletizada. Com o

passar dos anos e com a importância do conhecimento científico para o

desenvolvimento, esta ciência passou a fazer parte da Lei Diretrizes e Bases e de

responsabilidade da administração federal.

Tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos da América, houve movimentos

preocupados na melhoria de ensino nas áreas de Biologia enfatizando vários

assuntos como: evolução, diversidade dos seres vivos, genética, indivíduo e meio

ambiente conceitos básicos das estruturas moleculares e funções, a ciência

investigativa entre outros, sendo que o ensino foi baseado em um currículo

americano que tinha um nível comum que analisava os processos biológicos a partir

dos moleculares e outro que analisava os seres vivos na comunidade, e eram

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divididos em “versão azul” e “versão verde”, fazendo com que o jovem se interasse

do processo científico, porém o conteúdo era ministrado de forma fragmentada e

irrelevante, bem como as provas de vestibular exigiam na época.

Na época de 1970, o governo militar implantou a escola tecnicista fazendo

com que o ensino de biologia fosse voltado à área de estudo do jovem, beneficiando

a profissionalização e fazendo com que apenas os alunos que cursavam o

propedêutico tivessem acesso aos conteúdos afins e ainda de forma fragmentada e

sem relacioná-las com disciplinas afins.

A década de 1990 os assuntos foram divididos em séries, para o ensino

médio, porém, o conteúdo continuava de forma descritiva e com pouca relação entre

os seres vivos e o meio ambiente.

Somente depois de 1990 o Ministério da Educação passou a relacionar os

conteúdos científicos de forma mais clara através dos PCN´s, incluindo os temas

transversais como: ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação

sexual para que fossem trabalhados junto com os conteúdos e principalmente com

objetivos claros. Houve grandes mudanças nas obras dos autores que tratam dos

conteúdos previstos na Lei de Diretrizes e Bases, dentro da Biologia.

Também vários tópicos passaram a fazer parte destas obras, principalmente

relacionadas a problemas ambientais sob ação do homem e soluções para esses

problemas, bem como, o homem culturalmente inserido nestas ciências com

grandes avanços tecnológicos, genéticos que deverão a partir das novas propostas

serem analisados de forma ética.

B) OBJETIVOS

• Através do estudo da Biologia o aluno deverá perceber os fenômenos da vida

em toda sua diversidade de manifestações.

• Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser

promovido pela ação coletiva;

• Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,

distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio

da natureza e ao homem.

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• Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em

sociedade, como agente de transformações do mundo em que vive, em

relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do

ambiente;

• Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e

condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;

• Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a

partir de elementos das Ciências Naturais, colocado em prática: conceitos,

procedimentos e atitudes desenvolvidas no aprendizado escolar;

• Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc., para

coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;

• Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia, matéria,

transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

• Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa

para a construção coletiva do conhecimento;

• Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser

promovido pela ação coletiva;

• Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,

distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio

da natureza e ao homem;

• Respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos relativos à

sexualidade, reconhecendo e respeitando as diferentes formas de atração

sexual e o seu direito à expressão, garantida a dignidade do ser humano;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Organização e Distribuição dos Seres Vivos.

• Compreender a organização dos seres vivos e do surgimento da vida na

Terra.

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• Estabelecer relações de inclusão entre as estruturas do organismo humano:

sistemas, órgãos, tecidos e células, bem como, localização e função.

• Compreender que os seres vivos possuem características diferentes, fazem

parte de uma classificação e são estudados através das evidências

evolutivas.

• Compreender as estruturas básicas que organizam e determina o

funcionamento de cada ser vivo, compreendendo as relações ecológicas

existentes entre os diferentes grupos.

• Explicar situações naturais ou experimentos de apodrecimento de alimentos

ou restos de seres vivos, aplicando o conceito de decomposição pela

atividade trófica das bactérias.

• Entender a ideia de célula e sua importância como unidade morfofuncional

dos seres vivos.

• Comparar células e tecidos do corpo humano e como se comportam nas

diferentes funções.

• Relacionar o processo da passagem de nutrientes e água para as células.

• Sequenciar seres vivos em cadeias alimentares simples, a partir de hábitos

alimentares do conjunto de seres vivos habitantes de um mesmo ambiente.

Mecanismos Biológicos

• Identificar reações químicas de combustão, como as reações em que os

reagentes são sempre um combustível e oxigênio, produzindo gás carbônico,

sempre com liberação de calor para o ambiente.

• Identificar problemas ambientes e hipóteses relacionadas às suas causas, em

descrições de situações reais.

• Estabelecer relações entre a qualidade de vida do homem e condições

saudáveis do ambiente relacionando este fato com as diversas poluições do

solo e o destino do lixo.

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• Identificar e avaliar índices de biodiversidade em ambientes preservados e

naqueles transformados pelo homem.

• Descrever características do aspecto ou da composição de diferentes

ambientes aquáticos ou terrestres, naturais ou transformados.

• Reconhecer relações de dependência entre os seres vivos e destes com os

demais componentes do meio ambiente.

• Estabelecer relações entre qualidade de vida humana e as condições

ambientais.

• Reconhecer a importância da fotossíntese para as plantas, na produção de

seu próprio alimento.

• Importância econômica em relação aos vegetais, bem como, plantas

medicinais e tóxicas.

• Reconhecer e entender a funcionalidade do sistema respiratório, suas

funções.

• Compreender que a poluição do meio atmosférico interfere e contribui nas

doenças respiratórias.

• Importância sobre a doação de sangue e reconhecimento do sistema ABO e

Rh.

• Reconhecer e entender a funcionalidade dos componentes do sistema

urinário.

• Associar as condições internas do corpo com a eliminação de água e

resíduos através da urina e suor.

• Entender a importância dos transplantes e da hemodiálise.

• Entender e relacionar o funcionamento integrado dos músculos, ossos e

tendões, compondo o aparelho locomotor humano.

• Identificar as principais funções da pele humana: revestimento dos órgãos

internos, proteção contra organismos e corpos estranhos, sensibilidade à

pressão, dor calor e frio.

• Entender as relações existentes entre a manutenção do estado de saúde e

percepção de estímulos externos pelo organismo humano.

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• Estabelecer relações entre o sistema nervoso, e o funcionamento dos demais

órgãos, bem como o funcionamento do neurônio e seus neurotransmissores.

• Reconhecer as principais partes do cérebro e sistema nervoso em geral e

suas funções.

• Identificar as principais drogas lícitas e ilícitas e suas consequências.

• Sequenciar etapas da reprodução humana e temas envolvidos com a

sexualidade, como: ficar, namorar, gravidez na adolescência, DSTs, métodos

anticoncepcionais.

• Caracterizar o ciclo menstrual e espermatogêneses, com as mudanças

hormonais que ocorrem no organismo.

Biodiversidade

• Entender morfo fisiologicamente as espécies e diferenciá-las.

• Identificar a importância das bactérias, dos protozoários e dos vírus a partir de

descrições de suas características e atividades.

• Relacionar esses reinos com as principais doenças humanas e como preveni-

las e tratá-las.

• Compreender as principais características do reino vegetal e relacioná-los a

reinos distintos.

• Reconhecer os principais filos dos animais e exemplificar estes.

• Identificar as principais características dos filos do Reino Animal.

• Relacionar os animais apresentados de cada filo com os ambientes em que

vivem e sua importância econômica.

• Diferenciar filo dos vertebrados dos invertebrados e suas características.

• Saber da importância econômica como na indústria alimentícia, bem como,

farmacêutica.

• Distinguir as principais características dos animais que permitem

diferenciá-los dos outros.

• Relacionar os animais representados em cada filo com o ambiente em vivem.

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Manipulação Genética

• Reconhecer as diversas teorias do surgimento dos seres vivos na Terra.

• Observar e entender o aumento do nível de complexidades dos estudos dos

filos dos animais, e sua evolução ao longo do tempo para adaptação no

habitat.

• Reconhecer a genética como base dos conhecimentos básicos em diversos

campos como: medicina, na agricultura etc.

• Entender a espécie humana pertencente ao reino animal repleto de

similaridades com os demais animais, mas dotada de características próprias,

como evolução, sociabilidade, cultura e capacidade de transformar o

ambiente.

• Relacionar o processo da passagem de nutrientes e água, bem como, do

sistema digestório para o circulatório, ou seja, vasos capilares e seu

transporte cardiovascular e absorção pelos tecidos, compreendendo a grande

e pequena circulação, quando nos referimos ao sistema respiratório em

conjunto.

• Reconhecer o ciclo reprodutivo existente no reino vegetal.

• Interpretar fenômeno de herança genética na possibilidade de manifestação

de certos caracteres em gerações alternadas.

• Conhecer algumas doenças relacionadas com a hereditariedade

• Reconhecer o conhecimento científico e sua importância no desenvolvimento

da tecnologia.

• Diferenciar os diferentes alimentos e uma alimentação equilibrada para o

consumo do dia a dia.

• Identificar as principais drogas lícitas e ilícitas e suas consequências.

• Sequenciar etapas da reprodução humana e temas envolvidos com a

sexualidade, como: ficar, namorar, gravidez na adolescência, DSTs, métodos

anticoncepcionais.

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• Proporcionar os alunos que os avanças científicos e o domínio de técnicas de

manipulação de gene e do DNA permitem aos cientistas as interferências na

vida dos seres vivos.

• Estimular o aluno, ao estudo da bioética, para refletir sobre o avanço

tecnológico e biológico e suas consequências para a humanidade.

C) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes são entendidos como os saberes mais amplos

da disciplina que podem ser desdobrados nos conteúdos pontuais que fazem parte

de um corpo estruturado e de saberes construídos acumulados historicamente que

identificam a disciplina como um campo do conhecimento.

Estas diretrizes Curriculares orientam o professor a levar o aluno a identificar

na história e filosofia da ciência a compreender e entender como o homem pode

explicar, manipular, entender, usar e manipular os recursos naturais.

Conteúdos estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande

amplitude, que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina

escolar, considerados fundamentais para as abordagens pedagógicas dos

conteúdos específicos e consequente compreensão de seu objeto de estudo e

ensino.

Sempre na história do estudo da Biologia a relação ao estudo com a VIDA

esteve presente, hoje sabemos que além de conceituar VIDA em distintos momentos

da história deve fazer com que o aluno pense e atue nas grandes problemáticas da

contemporaneidade e passem a serem entendidas como construção humana.

Os conteúdos estruturantes foram assim definidos:

• Organização dos Seres Vivos;

• Mecanismos Biológicos;

• Biodiversidade;

• Manipulação Genética.

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Estes conteúdos irão nortear aos educadores e educandos, o fato da

biologia possuir uma historicidade e também a construção do pensamento científico

com conhecimento elaborado.

Segundo as diretrizes curriculares da educação básica do estado do Paraná

a disciplina de Biologia deve ser capaz de relacionar diversos conhecimentos

específicos entre si e com outras áreas de conhecimento; deve priorizar o

desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos, e propiciar reflexão

constante sobre as mudanças de tais conceitos em decorrência de questões

emergentes.

Organização dos seres vivos

O trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante deve abordar a

classificação dos seres vivos como uma tentativa de conhecer e compreender a

diversidade biológica, de maneira a agrupar e categorizar as espécies extintas e

existentes.

Isso se justifica porque, durante décadas, o estudo da vida e a necessidade

de compreender e distinguir o vivo do não vivo enfatizou o estudo dos seres vivos

quase exclusivamente em seu aspecto classificatório.

Sabemos que a classificação dos seres vivos vem desde do século XVIII,

pelo trabalho de Carl Von Linné (1707-1778), conhecedor da botânica que tentou

situar os seres vivos e suas relações em ambientes reais, além disso, outros

aspectos como os estudos microscópicos e os avanços da Biologia no campo

celular, no funcionamento dos órgãos e dos sistemas, nas abordagens genética,

evolutiva, ecológica e da biologia molecular. Essa abordagem possibilita a análise e

proposição de outros modelos de classificação dos seres vivos.

Um dos sistemas mais adotados no ensino da Biologia distribui os seres

vivos em cinco reinos e podem ser tratados e distribuídos nos três anos do ensino

médio de forma que possam compreender a vida como manifestação de sistemas

organizados e integrados, em constante interação com o ambiente físico-químico.

O propósito deste conteúdo é partir do pensamento biológico descritivo para

conhecer, compreender e analisar a diversidade biológica existente, sem, no

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entanto, desconsiderar a influência dos demais conteúdos estruturantes,

introduzindo-se o estudo das características e fatores que determinaram o

aparecimento e/ou extinção de algumas espécies ao longo da história.

Mecanismos Biológicos

O conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos privilegia o estudo dos

mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam.

Assim, o trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante, deve abordar

desde o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres

vivos, como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração, até o estudo dos

componentes celulares e suas respectivas funções. Com a construção e

aperfeiçoamento do microscópio e a contribuição de outros estudos da física e da

química, foi possível estabelecer uma análise comparativa entre organismos

unicelulares e pluricelulares, numa perspectiva evolutiva, como relata a história da

ciência.

Fato importante, e que marca a interferência da visão fragmentária e

especializada sobre o conhecimento do ser vivo, foi o trabalho do médico Willian

Harvey (1578-1657), que descreveu detalhadamente o sistema circulatório. Seu

modelo explicativo viabiliza-se por conceber o coração como uma bomba hidráulica

que impulsiona o sangue por todo o corpo. Neste contexto, as contribuições da física

têm papel fundamental para explicar como ocorrem, de forma mais sintética, essas

funções vitais.

Ainda sobre o sistema circulatório, é possível destacar o papel do sistema

imunológico, que age na defesa contra agentes invasores. Para compreendê-lo,

foram necessários aprofundamentos nos estudos voltados para a atividade celular

quanto à estrutura e funções, as quais foram mais bem estudadas com o emprego

de técnicas de citoquímica e o auxílio fundamental do microscópio eletrônico.

Para compreender o funcionamento das estruturas que compõem os seres

vivos, fez-se necessário, ao longo da construção do pensamento biológico, pensar o

organismo de forma fragmentada, separada, permitindo análises especializadas de

cada função biológica, sob uma visão microscópica do mundo natural.

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Ao fragmentar tais estruturas, o botânico Mathias Schleiden (1804-1881) e o

zoólogo Theodor Schwann (1810-1882), ambos alemães, criaram a Teoria Celular

em meados do século XIX, estabelecendo a célula como a unidade morfofisiológica

dos seres vivos, ou seja, a célula como a unidade básica da vida.

Pretende-se, neste conteúdo estruturante, partindo da visão mecanicista do

pensamento biológico, baseada na visão macroscópica, descritiva e fragmentada da

natureza, ampliar a discussão sobre a organização dos seres vivos, analisando o

funcionamento dos sistemas orgânicos nos diferentes níveis de organização destes

seres - do celular ao sistêmico. Esta análise deve considerar a visão evolutiva, a ser

introduzida pelo conteúdo estruturante Biodiversidade, bem como as influências dos

demais conteúdos estruturantes.

Biodiversidade

Este conteúdo estruturante possibilita o estudo, a análise e a indução para a

busca de novos conhecimentos, na tentativa de compreender o conceito

biodiversidade.

Ao propor este conteúdo estruturante, ampliam-se as explicações sobre

como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam. Da necessidade de

compreender e distinguir o vivo do não vivo, enfatizando a classificação dos seres

vivos, sua anatomia e sua fisiologia, chega-se à necessidade de compreender como

as características e mecanismos biológicos estudados se originam. Tal necessidade

pode ser traduzida pelo seguinte problema: como explicar o aparecimento e/ou

extinção de seres vivos ao longo da história biológica da VIDA?

Essa necessidade de construir um modelo que possa explicar a organização

natural dos seres vivos, situando-os no ambiente real, relacionando sua origem com

suas características específicas e o local onde vivem, introduz o pensamento

biológico evolutivo.

Consideram-se, nestas Diretrizes, as ideias do naturalista francês Lamarck

(1744-1829), do naturalista britânico Charles Darwin e do naturalista inglês Alfred

Russel Wallace (1823-1913), como um importante marco teórico, pelo modo como

elas impulsionaram as explicações a respeito das diversas transformações ocorridas

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com os seres vivos ao longo do tempo e deram suporte à teoria sintética da

evolução.

Wallace e Darwin propuseram uma teoria viável a partir do momento em que

apresentaram a seleção natural como mecanismo responsável pela dinâmica da

diversidade de espécies. Analisado como característica presente na complexidade

da natureza, esse mecanismo não propicia para as espécies um caminho à

perfeição, mas para o acúmulo de características hereditárias que, através do

tempo, em dado momento filogenético de cada espécie, foram relativamente

vantajosas.

Cada espécie apresenta assim, uma história evolutiva que descreve as

possíveis espécies das quais descendem e as características e relações com outras

espécies. Para organizar este processo evolutivo, o sistema natural de classificação

proposto por Linné e a compreensão do funcionamento dos sistemas orgânicos, já

não são suficientes para explicar a diversidade biológica.

Com os conhecimentos da genética, novos caminhos foram abertos, os

quais permitiram melhorar a compreensão acerca dos processos de modificação dos

seres vivos ao longo da história. De igual modo, as contribuições da ecologia foram

e continuam sendo fundamentais para entender a diversidade biológica.

Pesquisas indicam que as informações genéticas representaram um ponto

notável no desenvolvimento do saber e promoveram enorme avanço tecnológico na

ciência com a reabertura de debates sobre as implicações sociais, éticas e legais

que existem, e que possivelmente ainda surgirão, em consequência dessas

pesquisas. Desse modo, a proposição da teoria da evolução consiste num modelo

teórico que põe à prova as ideias sobre a imutabilidade da vida, constituindo assim,

o paradigma do pensamento biológico evolutivo.

Portanto, neste conteúdo estruturante, pretende-se discutir os processos

pelos quais os seres vivos sofrem modificações, perpetuam uma variabilidade

genética e estabelecem relações ecológicas, garantindo a diversidade de seres

vivos. Destaca-se assim, a construção do pensamento biológico evolutivo,

considerando também o descritivo e o mecanicista, já apresentados.

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Manipulação Genética

Este conteúdo estruturante trata das implicações dos conhecimentos da

biologia molecular sobre a VIDA, na perspectiva dos avanços da Biologia, com

possibilidade de manipular o material genético dos seres vivos e permite questionar

o conceito biológico da VIDA como fato natural, independente da ação do ser

humano.

Da necessidade de ampliar o entendimento sobre a mutabilidade, chega-se

à necessidade de compreender e explicar como determinadas características podem

ser inseridas, modificadas ou excluídas do patrimônio genético de um ser vivo e

transmitidas aos seus descendentes por meio de mecanismos biológicos que

garantem sua perpetuação.

Ao propor este conteúdo estruturante, ampliam-se as explicações sobre

como novos sistemas orgânicos se originam e como esse conhecimento interfere e

modifica o conceito biológico VIDA.

Essa necessidade de compreender como os mecanismos hereditários de

características específicas dos seres vivos são controlados constitui um modelo

teórico explicativo que permite apresentar e discutir o pensamento biológico da

manipulação do material genético (DNA). Desse modo, a manipulação do material

genético em micro-organismos, que traz importantes contribuições para a criação de

produtos farmacêuticos, hormônios, vacinas, alimentos, medicamentos, bem como

propõe soluções para problemas ambientais, constitui fato histórico importante para

este conteúdo estruturante, pois determina a mudança no modo de explicar o que é

VIDA do ponto de vista biológico.

Essas contribuições, por sua vez, têm suscitado reflexões acerca das

implicações éticas, morais, políticas e econômicas dessas manipulações.

A ciência e a tecnologia são conhecimentos produzidos pelos seres

humanos e interferem no contexto de vida da humanidade, razão pela qual todo

cidadão tem o direito de receber esclarecimentos sobre como as novas tecnologias

vão afetar a sua vida.

Assim, o trabalho pedagógico, neste conteúdo estruturante, deve abordar os

avanços da biologia molecular; as biotecnologias aplicadas e os aspectos bioéticos

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dos avanços biotecnológicos que envolvem a manipulação genética, permitindo

compreender a interferência do ser humano na diversidade biológica.

A abordagem do conteúdo organismo geneticamente modificado a partir

deste conteúdo estruturante permite perceber como a aplicação do conhecimento

biológico interfere e modifica o contexto de vida da humanidade, e como requer a

participação crítica de cidadãos responsáveis pela VIDA.

De acordo com Libâneo (1983), “ao mencionar o papel do professor, trata-

se, de um lado, de obter o acesso do aluno aos conteúdos ligando-os com a

experiência concreta dele - a continuidade; mas, de outro, de proporcionar

elementos de análise crítica que ajudem o aluno a ultrapassar a experiência, os

estereótipos, as pressões difusas da ideologia dominante - a ruptura”.

Snyders, professor de Ciências da Educação da Universidade de Paris, em

seu livro A alegria de aprender na escola (1991, p. 159-164), afirma que

Sob tal concepção pedagógica, em que se admite um conhecimento

relativamente autônomo, assume-se que o saber tende a um conhecimento objetivo,

mas, ao mesmo tempo, representa a possibilidade de crítica frente a esse conteúdo.

D) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O estudo da biologia refere-se ao estudo da vida, que é prioridade. Devido a

este fato, devemos levar em conta que esses processos envolvem seres bióticos

(que tem vida) e meios abióticos (ar, água, solo, rochas, etc...), pequenas células até

organismos formados, seres interagindo entre si e com o meio ambiente.

O fato de estudar biologia é culturalmente filosófico, o ser humano sempre

buscou explicações em relação aos fenômenos naturais, bem como, sobrenaturais,

sempre houve admiração em relação à natureza e comparações mediante a

evolução das ciências e as tecnologias.

Segundo, Myriam Krasilchik, em seu livro “Prática de Ensino de Biologia”, ela

retrata que as tendências do ensino podem formar um currículo escolar, no qual se

manifeste a intenção de formarmos cidadãos críticos as situações cientificas e que a

disciplina de biologia pode ser uma das mais relevantes e interessantes ou pouco

atraente, dependendo do que for ensinado e como isso pode ser feito. Qualquer

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disciplina escolar deve fazer com que o aluno venha a desempenhar um papel de

cidadão.

Em especial na biologia certos conceitos, podem fazer com que nossos

alunos venham a ter decisões importantes em relação à saúde, meio ambientes,

recursos naturais, biodiversidade e outros.

A autora expõe quatro níveis de alfabetização biológica, que vão ser

designados a partir de etapas nominais onde apenas reconhecem termos, porém

não os compreendem, passando a memorizá-los com pouco significado, para que

passem a estruturá-los baseando-se em conceitos próprios até chegarem ao nível

multidimensional onde podem aplicar esses conhecimentos e relacioná-las com

outras áreas afins.

Mesmo baseando-se nesses dados devemos levar em conta que muitos

alunos podem apenas apreender o superficial, porém se aplicá-lo de forma correta,

ou buscar novos conhecimentos virão a ter uma visão holística da questão e

também aplicá-la de forma correta na vida diária.

O conhecimento do campo da Biologia deve subsidiar a análise reflexões

das questões polêmicas, que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento

de recursos naturais a utilização de tecnologias que implicam em intensa

intervenção humana no meio ambiente, levando-se em conta a dinâmica dos

ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a

vida se processa.

O Homem sapiens, espécie em questão, culturalmente modificou o Planeta

Terra, através da agricultura de subsistência até as imensas tecnologias, devido a

estes fatos, tornou-se o dono do planeta e não espécie inerente dele.

A medida em que o tempo passa as preocupações com o meio ambiente e

os problemas globais aumentam. Morin, diz que:

“A difusão dos mais diversos tipos de tecnologias propagou a ilusão de que a espécie humana libertou-se definitivamente da natureza. Não é bem assim. A crescente miscigenação das populações sua progressiva independência dos ecossistemas locais evidenciaram o fato de que hoje a sobrevivência de toda a espécie humana depende do bom funcionamento um único imenso ecossistema global, onde inúmeras espécies cooperam

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para manter a vida em geral, sobretudo a da vida humana”. (MORIN, 1999, p147).

Segundo o autor acima citado, entendemos que o aluno deve ser

alfabetizado ecologicamente e ao longo do tempo para que saiba que faz parte da

natureza e não é dono dela, e que os recursos irão acabar, então, devemos pensar

nas gerações futuras e analisar os fatos antes de interferirmos em nosso planeta.

Pensar criticamente é ser capaz de analisar: fatos e fenômenos ocorridos no

Meio-ambiente, relacionar fatores sociais, políticos, econômicos. Isto exige do aluno

investigação, leitura, pesquisa, fato que fará com que o professor utilize-se de várias

metodologias para que o aluno busque soluções para os problemas.

A metodologia de investigação, por exemplo, permite ao aluno á

investigação da realidade, buscando respostas para solucionar determinados

problemas.

A leitura que os jovens devem fazer das ciências biológicas deverão ser

além do que simples conteúdos devem analisar onde podem ser aplicados, qual e o

meio onde vivem e deve se levar em conta o conhecimento cultural que já possuem,

havendo comunicação entre a escola e a sociedade.

Sendo assim, pensamos que diferentes modalidades como: aulas

expositivas, teórico práticas, trabalhos e seminários, grupos de estudos, aulas de

campo dirigidas, analise de textos, fazem com que nossos alunos aprofundem o

conhecimento e as aulas se tornem mais interessantes proporcionando uma melhor

aprendizagem do aluno.

O mais importante é sempre abordar o conteúdo de forma significativa para

o aluno, incentivando-o a refletir sobre a situação problema que envolve a discussão

crítica do tema, despertando no aluno o interesse, a vontade para aprofundar as

pesquisas e buscar alternativas para a questão em pauta.

Práticas tão comuns em sala de aula, a leitura e a escrita merecem atenção,

porque por um lado são repletas de significações e por outro podem levar a

interpretações equivocadas do conhecimento científico. Elas são demarcadoras do

papel social assumido pelo professor e pelos alunos e devem ser pensadas a partir

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do significado das mediações, das influências e incorporações que os alunos

demonstram.

As atividades experimentais, sejam elas de manipulação de material ou

demonstrativa, também representam importante estratégia de ensino. Para a

realização dessas atividades, não é preciso um aparato experimental sofisticado,

mas a organização, discussão e análise, de procedimentos que possibilitem a

interação com fenômenos biológicos, a troca de informações entre os grupos que

participam da aula e, portanto, a emergência de novas interpretações.

De acordo com estas Diretrizes, as atividades experimentais podem ser o

ponto de partida para desenvolver a compreensão de conceitos ou permitir a

aplicação das ideias discutidas em aula, de modo a levar os alunos a aproximarem

teoria e prática e, ao mesmo tempo, permitir que o professor perceba as explicações

e as dúvidas manifestadas por seus alunos.

Nas atividades experimentais demonstrativas é preciso permitir a

participação do aluno e não apenas tê-lo como observador passivo. Algumas vezes,

a atividade prática demonstrativa implica a ideia da existência de verdades definidas

e formuladas em leis já comprovadas, isto é, uma ciência de realidade imutável.

Uso do quadro de giz, retro-projetor, vídeos, explicação oral, leitura de textos

complementares, o uso de procedimentos de observação e experimentação, bem

como, confecções de maquetes; aulas de campo: confecção de jogos estratégicos

que permitam aos alunos obterem conhecimentos e informações e estabelecendo

relações com o conhecimento teórico e também fazendo relações em dimensões

maiores variando do simples para o complexo e que compreenda que é parte viva e

integrante do planeta.

E) AVALIAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) estabelece que a avaliação deve ser

continua e priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem, proporcionando a

verificação do processo da aprendizagem, proporcionando a verificação do

desempenho do aluno ao longo de todo ano e não apenas em uma prova ou um

trabalho. Essa forma de avaliar é chamada formativa e leva a uma avaliação inicial

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ou diagnóstica, que é o resgate do conhecimento prévio do aluno sobre o tema; que

pode ser executado através da oralidade e atitudes dos alunos perante um

conhecimento novo.

Em seguida a avaliação será processual ou reguladora, onde verificamos se

os conteúdos foram entendidos ou não, então faremos uma auto-avaliação de

nossas aulas, do que podemos mudar ou enfatizar, por isso a avaliação é

diagnóstica e passível de mudanças.

As estratégias utilizadas deverão envolver processos, como:

Avaliação da participação do aluno em sala de aula, levando em conta

entrega de trabalhos, exercícios avaliativos, bem como, perguntas e comentários

importantes relacionados aos conteúdos.

Os trabalhos em grupos, apresentação de seminários com orientação do

professor, trabalhos de pesquisas, experiências realizadas no laboratório e provas

classificatórias.

Utilizando diversas estratégias o aluno passará a fazer relatórios individuais

com auto-avaliação do que sabia e do que aprendeu ao longo do ensino médio.

“A avaliação é um dos aspectos do processo pedagógico que mais carece

de mudança didática para favorecer uma reflexão crítica de ideias e modificar

comportamentos docentes de “senso comum” muito persistentes.” (CARVALHO &

GIL-PÉREZ, 2001).

Segundo Carvalho & Gil-Perez, é fácil avaliar os conhecimentos científicos,

devido a sua precisão e objetividade; as vezes o fracasso parece inevitável, pois a

Biologia tem conhecimentos difíceis, que não estão ao alcance de todos.

A superação deste senso comum implica em estudos, pesquisas e análises

de resultados que permitam a elaboração de programas de formação continuada

para os professores envolvidos no processo ensino-aprendizagem, a fim de

possibilitar a elaboração de uma concepção de avaliação adequada à realidade

escolar da qual participa.

Quando a concepção de avaliação é, tão somente classificatória, pautada

em critérios que visam medir o aproveitamento, identifica-se erros, dificuldades de

aprendizagem, porém, não se sabe o que fazer com as informações levantadas e os

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professores acabam por não se preocuparem em “auxiliar o aluno a resolver suas

dificuldades ou a avançar no seu conhecimento” (HOFFMANN, 2003, p. 121).

F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• CARVALHO, A. M. P. & GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de

ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.

• FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências.

Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0,

ago. 2005.

• GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:

Autores Associados, 2002.

• HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-

escola à universidade. 20. ed. rev. Porto Alegre: Mediação, 2003.

• KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EDUSP,

1987.

• _________. Prática de ensino de biologia. 4. ed. rev. São Paulo: EDUSP,

2004.

• LIBÂNEO, J. C. Tendências pedagógicas na prática escolar. Revista da Ande.

n. 6, p.11 - 19, 1983.

• LOPES, A. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro:

EDUERJ, 1999.

CIÊNCIAS

ENSINO FUNDAMENTAL

A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento

científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico,

entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o

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Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente

os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos

fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e

vida.

A Natureza legitima, então, o objeto de estudo das ciências naturais e da

disciplina de Ciências.

As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a

Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a

interferência do ser humano sobre a Natureza possibilita incorporar experiências,

técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos

culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo educacional

asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas

formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos

seus recursos.

Sua proposta é explicar as necessidades históricas que levaram o homem a

compreender e apropriar-se das leis que movimentam e regem os fenômenos

naturais e suas interferências no mundo.

Seu pressuposto básico para a compreensão do processo de construção do

conhecimento científico é entender a necessidade, ou o conhecimento da sociedade,

que se expressa sob formas diferentes em diferentes modos de produção. No

pensamento sobre a construção humana em uma perspectiva histórica, é

fundamental considerar a evolução do pensamento do ser humano, uma vez que é

com base nele que a história da ciência se constrói. Com o estudo da visão histórica

da ciência torna-se possível construir uma visão dessa evolução relacionando com

as práticas sociais onde estão diretamente vinculadas. Sendo assim, mesmo antes

da descoberta do fogo, o homem já se interessava pelos fenômenos a sua volta e

utilizava técnicas no seu dia-a-dia como à caça e a coleta de alimentos encontrados

na natureza, na busca de satisfazer suas necessidades. A descoberta do fogo foi um

marco na história humana, foi a partir daí que o homem pode utilizar o fogo para

cozinhar seus alimentos, levando também a encontrar formas de preservar o mesmo

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e em experiências químicas pode transformar substâncias em outras. (PARANÁ,

2006).

A partir das descobertas e transformações, o homem passou a criar e

cultivar seus animais e alimentos e assim, começou a interferir no ambiente. Nesse

momento, o homem assumiu outras condutas e tornou-se ainda mais atento as

dinâmicas da natureza e estabeleceu ciclos vitais de animais e plantas para poder

tirar melhor proveito da natureza para sua subsistência. Com essa evolução, o

homem necessitava aperfeiçoar técnicas de produção, instrumentos,

armazenamento e desse modo a ciência passou a ser determinada pela maneira

como ele manifestava esse conhecimento. (PARANÁ, 2006)

A História da Ciência mostra-se, como elemento desafiador, motivador,

mediador, articulador e integrador no processo de construção de conhecimento

científico pelo aluno. A evolução do pensamento científico, assim como a evolução

de teorias científicas, está intimamente ligada à evolução das idéias filosóficas,

sociais, políticas, religiosas, enfim, está estreitamente ligada à própria cultura na

qual ele foi gerado. (KRASILCHIK, 2005)

O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é constituído historicamente

por um conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para

compreender os fenômenos naturais nesta etapa da escolarização. Os

cohecimentos químicos, físicos e biológicos, dentre outros, são contemplados nessa

disciplina com vistas a compreensão das diferenças e inter-relações entre essas

ciências de referência que compõem a área de ciências, ditas naturais, no processo

de ensino e de aprendizagem, pois os alunos não podem ser encarados como

meros receptáculos de informações. Eles têm participação ativa, com experiências

que merecem consideração.

Os alunos vêm de lares diferentes e são portadores de culturas diversas;

possuem vivências e expectativas próprias em relação à escola e à vida. Em

comum, têm a curiosidade, e o desejo de decifrar o que parece um novo código e

novo mundo. A motivação dos alunos, seu progresso e suas novas aquisições

alimentam o trabalho do professor. Educadores e alunos são, desse modo, cúmpli-

ces no processo de ensino -aprendizagem.

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O estudo de ciências tem como objetivo criar oportunidades sistemáticas

para que o aluno, ao final do ensino fundamental, tenha adquirido um conjunto de

conceitos e atitudes que operem como instrumento para a interpretação do mundo

científico e tecnológico em que vivemos, capacitando-o nas escolhas que fará como

indivíduo e como cidadão, contribuir para que os alunos compreendam melhor o

mundo e suas transformações, possam agir de forma responsável em relação ao

meio ambiente e aos seus semelhantes (diferentes etnias) e reflitam sobre as

questões éticas que estão implícitas na relação entre ciência e sociedade. Nesse

processo, o papel do educador é fundamental. Sua atitude é sempre uma referência

para os alunos, a consideração das múltiplas opiniões, a persistência na busca de

informações, a valorização da vida e o respeito ás individualidades servirão de

exemplo na formação dos valores dos estudantes.

Foram organizados os campos de estudo da disciplina, dessa forma, essas

diretrizes propõem por conteúdos estruturantes:

• Astronomia

• Matéria

• Sistemas Biológicos

• Energia

• Biodiversidade

Foram definidos tendo em vista as relações existentes entre os campos de

estudo, racionalmente tratados ao longo do ensino de Ciências, e a sua relevância

no processo de escolarização atual.

Propõe-se que o professor trabalhe com os cinco conteúdos estruturantes

em todas as séries, a partir da seleção de conteúdos específicos da disciplina de

Ciências adequados ao nível de desenvolvimento cognitivo do estudante. Para o

trabalho pedagógico, o professor deverá manter o necessário rigor conceitual, adotar

uma linguagem adequada à série, problematizar os conteúdos em função das

realidades regionais, além de considerar os limites e possibilidades dos livros

didáticos de Ciências

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Ao desmembrar os conteúdos estruturantes em conteúdos específicos, no

currículo, é importante considerar a concepção de ciência adotada nestas diretrizes,

os conhecimentos físicos, químicos e biológicos e os elementos do Movimento CTS,

visando um processo não fragmentado de ensino e de aprendizagem.

Conteúdos estruturantes

Os conteúdos das diretrizes se entende a partir de uma grande amplitude

que são:

ASTRONOMIA

Possibilita estudos e discussões sobre a origem e a evolução do Universo.

Apresentam-se, a seguir, os conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos

necessários para o entendimento de questões astronômicas e para a compreensão

do objeto de estudo da disciplina de Ciências:

• universo;

• sistema solar;

• movimentos celestes e terrestres;

• astros;

• origem e evolução do universo;

• gravitação universal.

MATÉRIA

Propõe-se a abordagem de conteúdos específicos que privilegiem o estudo

da constituição dos corpos, entendidos tradicionalmente como objetos materiais

quaisquer que se apresentam à nossa percepção (RUSS, 1994). Sob o ponto de

vista científico, permite o entendimento não somente sobre as coisas perceptíveis

como também sobre sua constituição,indo além daquilo que num primeiro momento

vemos, sentimos ou tocamos.

Conteúdos básicos:

-Constituição da matéria.

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- Propriedades da matéria.

SISTEMAS BIOLÓGICOS

O conteúdo estruturante Sistemas Biológicos aborda a constituição dos

sistemas do organismo, bem como suas características específicas de

funcionamento, desde os componentes celulares e suas respectivas funções até o

funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos,

como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração.

Neste conteúdo estruturante, apresentam-se os conteúdos básicos que

envolvem conceitos científicos escolares para o entendimento de questões sobre os

sistemas biológicos de funcionamento dos seres vivos e para a compreensão do

objeto de estudo da disciplina de Ciências:

• níveis de organização;

• célula;

• morfologia e fisiologia dos seres vivos;

• mecanismos de herança genética.

ENERGIA

Propõe o trabalho que possibilita a discussão do conceito de energia,

relativamente novo a se considerar a história da ciência desde a Antiguidade.

Discute-se tal conceito a partir de um modelo explicativo fundamentado nas ideias

do calórico, que representava as mudanças de temperatura entre objetos ou

sistemas. Ao propor o calor em substituição à teoria do calórico, a pesquisa científica

concebeu uma das leis mais importantes da ciência: a lei da conservação da

energia.

Nestas diretrizes destaca-se que a ciência não define energia. Assim, tem se

o propósito de provocar a busca de novos conhecimentos na tentativa de

compreender o conceito energia no que se refere às suas várias manifestações,

como por exemplo, energia mecânica, energia térmica, energia elétrica, energia

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luminosa, energia nuclear, bem como os mais variados tipos de conversão de uma

forma em outra.

Neste conteúdo estruturante, apresentam-se os conteúdos básicos que

envolvem conceitos científicos essenciais para o entendimento de questões sobre a

conservação e a transformação de uma forma de energia em outra e para a

compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências:

• formas de energia;

• conversão de energia;

• transmissão de energia.

BIODIVERSIDADE

Visa a compreensão do conceito de biodiversidade e demais conceitos

intra-relacionados. Espera-se que o estudante compreenda o sistema complexo de

conhecimentos científicos que interagem num processo integrado e dinâmico

envolvendo a diversidade de espécies atuais e extintas; as relações ecológicas

estabelecidas entre essas espécies com o ambiente ao qual se adaptaram, viveram

e ainda vivem; e os processos evolutivos pelos quais tais espécies têm sofrido

transformações.

Conteúdos básicos:

• organização dos seres vivos;

• sistemática;

• ecossistemas;

• interações ecológicas;

• origem da vida;

• evolução dos seres vivos.

No plano de trabalho, todos estes conteúdos estruturantes serão

desdobrados em específicos em função de interesses regionais e do avanço na

produção do conhecimento científico.

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Conteúdos Específicos

O tratamento dos conteúdos estruturantes e de seus desdobramentos – os

conteúdos específicos - numa abordagem crítica e histórica, pressupõe a utilização

de conhecimentos físicos, químicos e biológicos para o estudo dos fenômenos

naturais. Para que isso se efetive, alguns conceitos científicos são fundamentais e

precisam ser estudados e constantemente retomados, para que os alunos compre-

endam que o objeto de estudo da disciplina, permeia a sua prática social.

• Conceitos fundamentais: matéria, partícula, átomo, molécula, corpo/objeto,

massa e peso dos corpos, elemento químico; fenômeno físico, químico e bio-

lógico;

• Propriedades gerais da matéria: Massa, Inércia, Impenetrabilidade,

Compressibilidade, Elasticidade, Divisibilidade, Indestrutibilidade.

• Propriedades específicas da matéria: organolépticas, físicas e químicas.

- Organolépticas: cor, odor, sabor, textura, brilho e estado físico ou de

agregação da matéria.

- Físicas: pontos de fusão, de ebulição, de solidificação e liquefação da

matéria; a condutibilidade; o magnetismo, a solubilidade; a dureza; a maleabilidade;

a ductibilidade, a densidade; o calor específico.

- Químicas: combustão e hidrólise.

A partir do estudo desses conceitos fundamentais, o planejamento das

ações pedagógicas precisa considerar a relação existente entre os conteúdos

estruturantes e específicos e, a ciência, a tecnologia e a sociedade.

O conteúdo da Ciência da natureza deve fundamentar-se nas múltiplas

relações de experiências dos elementos que constituem o ecossistema. O objetivo é

oportunizar na leitura mais clara do dinamismo dos vários elementos dos sistemas:

físicos, químicos e biológicos, tem como pólo orientador a ação transformadora do

homem que interfere na natureza.

Segundo Maria C. da C. Campos e Rogério G. Nigro (1996):

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“Atualmente, acredita-se que o objetivo do ensino de Ciências Naturais pode se limitar à promoção de mudanças conceituais ou ao aprendizado do co-nhecimento cientifico. È necessário também buscar uma mudança metodo-lógica e de atitude nos alunos. Busca-se, então, um ensino de Ciências como investigação, levando os alunos a serem capazes, cada vez mais, de construir conhecimentos sobre a natureza mais próximos do conhecimento cientifico que do senso comum. De qualquer forma, busca-se como ponto inicial para o ensino-apredizagem de Ciências aos problemas com os quais os alunos se defrontam”.

B) OBJETIVOS

• Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em

sociedade como agente de transformações do mundo em que vive em

relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do

ambiente;

• Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e

uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social,

econômica, política e cultural;

• Identificar relações entre conhecimento científico produção de tecnologias e

condições de vida no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e

compreender a tecnologia como meio das práticas científico-tecnológicas;

• Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e

coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes;

• Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais e a

partir de elementos da Ciência Natural, colocando em pratica conceitos,

procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;

• Saber utilizar conceitos básicos, associados à energia, materiais,

transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

• Saber combinar leituras observações, experiências e registros para coleta,

comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de

fatos e informações;

• Valorizar trabalhos em grupo sendo capaz de ação critica e cooperativa para a

construção do conhecimento.

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C) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

5ª série

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Universo

• Sistema Solar

• Movimentos terrestres

• Movimentos celestes

• Constituição da matéria

• Níveis de organização Celular

• Formas de energia

• Conversão de energia

• Transmissão de energia

• Organização dos seres vivos

• Ecossistema

• Evolução dos seres vivos

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Astronomia: Aspectos gerais

• Elementos básicos do universo: considerações gerais

• Sistema solar: Sol, planetas e satélites, influência do Sol e da Lua, movimento

de translação e rotação, galáxias, constelações, nebulosas e cometas

• Origem e evolução do Universo

• Teoria Geocêntricas e Heliocêntricas

• Forma e estrutura da Terra.

• Rocha e solo.

• Utilização e preparação do solo.

• Poluição do solo, prováveis doenças.

• A água na natureza.

• Água potável e poluição das águas.

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• Propriedades da água

• Tratamento da água, prováveis doenças da água contaminada.

• Existência do ar.

• Pressão atmosférica.

• Previsão do tempo.

• Poluição do ar, prováveis doenças do ar contaminado.

• Sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo.

• Características gerais dos seres vivos.

• Níveis de organização celular: organismo, sistemas, órgãos, tecidos, células,

animais unicelulares e pluricelulares, procariontes, eucariontes, autótrofos e

heterótrofos.

• Conceito de energia, das diversas formas de manifestações.

• Conversão de energia e transmissão de energia.

• Energia mecânica, térmica, luminosa, nuclear, fontes de irradiação,

convecção, e condução.

• Energias relacionadas aos ciclos de matéria na natureza.

• Diversidade das espécies e sua classificação.

• Distinção entre ecossistema, comunidade e população.

• Ecossistemas: cadeias alimentares, conceitos básicos de ecologia, relações

harmônicas e desarmônicas entre os seres vivos.

• Extinção das espécies

6ª série

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Astros.

• Movimentos terrestres.

• Movimentos celestes.

• Constituição da matéria.

• Célula.

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOColégio Estadual 1° Centenário – Ensino Fundamental e Médio

• Morfologia e fisiologia dos seres vivos.

• Formas de energia.

• Transmissão de energia.

• Origem da vida.

• Organização dos seres vivos.

• Sistemática

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Abordagem básica e geral das condições físicas e químicas do Sol, planetas

e satélites para análise das possíveis transformações e interações da matéria

e energia.

• Movimentos celestes, estações do ano, constelações, com relação ao planeta

Terra.

• Movimentos aparentes no céu, noites e dias, eclipses do Sol e da Lua, com

base no referencial Terra

• Condições físico-químicas dos planetas do Sistema Solar permitindo ou não a

existência dos seres vivos.

• Terra na era primitiva, antes do surgimento da vida.

• Atmosfera primitiva e componentes essenciais à vida.

• Estrutura química da célula.

• Diferentes tipos de células e sua constituição.

• Fotossíntese e o processo de conversão de energia na célula.

• Energia luminosa solar e a importância para com os seres vivos.

• Relação entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir nos

mecanismos celulares.

• Conceito de calor como energia térmica em relação com os sistemas

endotérmicos e ectotérmicos.

• Conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres vivos,

os ecossistemas e os processos evolutivos.

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• Classificação, categorias taxonômicas, e filogenia dos seres vivos.

• Interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos, e

heterótrofos.

• Eras geológicas e as teorias a respeito da origem da vida, geração

espontânea e biogênese.

• Os seres vivos e os ecossistemas.

• Conceitos Gerais de Ecologia;

7ª série

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Origem e evolução do Universo.

• Constituição da matéria.

• Célula.

• Morfologia e fisiologia dos seres vivos.

• Formas de energia.

• Evolução dos seres vivos.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Teoria sobre a origem e a evolução do Universo.

• Relações entre as teorias e sua evolução histórica.

• Conceito de matéria e sua constituição, com base nos modelos atômicos.

• Conceito de átomos, íons, elementos químicos, substâncias, ligações

químicas, reações químicas.

• Leis da conservação da massa.

• Compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos organismos

vivos.

• Mecanismos celulares e sua estrutura bem como se relacionam no trato das

funções celulares.

• Estrutura e funcionamento dos tecidos.

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• Conceitos que fundamentam os sistemas digestório, cardiovascular,

respiratório, excretor e urinário

• Sistema ósseo e muscular.

• Energia química, mecânica e nuclear e suas fontes, modo de transmissão e

armazenamento.

• Relação entre energia química com a célula (ATP e ADP)

• Teorias evolutivas.

8ª série

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Astros.

• Gravitação universal.

• Propriedades da matéria.

• Morfologia e fisiologia dos seres vivos.

• Mecanismos de herança genética.

• Formas de energia.

• Conservação de energia.

• Interações ecológicas.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Classificação cosmológica (Galáxias, Estrelas, Planetas, Asteróides,

Meteoros, Meteoritos, entre outros).

• Leis de Kepler para as órbitas dos planetas.

• Leis de Newton em relação a gravitação universal.

• Fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as marés.

• Propriedades da matéria, massa, volume, densidade, compressibilidade,

elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade,

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maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza,

tenacidade, cor, brilho, e sabor.

• Fundamentos teóricos sobre os sistemas nervoso, sensorial, reprodutor,

endócrino e imunológico.

• Mecanismos de herança genética, cromossomos, genes, e os processos de

mitose e meiose.

• Sistemas conversores de energia, fontes de energia e a sua relação com a

Lei da conservação de energia.

• Relações entre sistemas conservativos.

• Conceitos de movimento, deslocamento, velocidade, aceleração, trabalho e

potência.

• Conceito de energia elétrica e sua relação com magnetismo.

• Ciclos Biogeoquímicos, bem como as relações interespecíficas e

intraespecíficas.

Obs: A Lei nº 11. 645/08. “História e Cultura Afro-brasileira e Africana”, a Lei

Estadual nº 13.381/01” História do Paraná”, e a Lei do Meio-ambiente nº 9.795/99,

estão inseridos os conteúdos de todas as séries.

D) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Estas Diretrizes Curriculares para o ensino de Ciências propõem uma prática

pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo

metodológico. Para isso é necessário superar práticas pedagógicas centradas num

único método e baseadas em aulas de laboratório (KRASILCHIK, 1987) que visam

tão somente à comprovação de teorias e leis apresentadas previamente aos

estudantes.

Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o

professor deverá organizar o trabalho docente tendo como referências: o tempo

disponível para o trabalho pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Político

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Pedagógico da escola; os interesses da realidade local e regional onde a escola está

inserida; a análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área de Ciências; e

informações atualizadas sobre os avanços da produção científica.

Na organização do plano de trabalho docente espera-se que o professor de

Ciências reflita a respeito das abordagens e relações a serem estabelecidas entre os

conteúdos estruturantes, básicos e específicos. Reflita, também, a respeito das

expectativas de aprendizagem, das estratégias e recursos a serem utilizados e dos

critérios e instrumentos de avaliação.

Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam

entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em

áreas de conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem

integradora.

Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática

estabelecida pelo professor de Ciências, que pode fazer uso de estratégias que

procurem estabelecer relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo desta

forma, conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais,

éticas e políticas.

Nesta abordagem pedagógica, considera-se que:

• a historicidade da produção do conhecimento científico, permite compreender

esse processo nos diferentes tempos da história da humanidade, a fim de

estabelecer relações e interações entre as exigências que culminaram na

produção desses conhecimentos e a contemporaneidade;

• a intencionalidade, inerente ao processo de produção dos conhecimentos

científicos, pode determinar relações de poder e ser determinada por elas.

Portanto, os conhecimentos científicos produzidos num determinado contexto,

expressam muitas vezes uma intencionalidade implícita ou explícita de

interesses dos grupos dominantes;

• a provisoriedade dos conhecimentos científicos, tratada no processo de

ensino e de aprendizagem, resgata o caráter problematizador e a

possibilidade da dúvida, no currículo de Ciências, superando a compreensão

desses conhecimentos como verdadeiros, prontos e acabados. Para tanto, é

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preciso que alunos e professores reconheçam as contradições dos

pesquisadores e a aplicabilidade das teorias científicas, a partir da

compreensão do caráter provisório e incerto da ciência.

• os conhecimentos científicos poderão ser utilizados pelos sujeitos do

processo de ensino e de aprendizagem, no seu cotidiano, adequando-os às

suas necessidades e interesses. Dessa forma, por meio da aplicabilidade

desses conhecimentos na prática social, pretende-se que os sujeitos

analisem de forma crítica o seu dia-a-dia, tomando consciência do poder

exercido pela mídia, pelo consumo e, pelos interesses econômicos e políticos

que determinam e são determinados pelas relações de poder.

• a disciplina de Ciências poderá estabelecer relações e inter-relações, não só

entre os conteúdos estruturantes, mas também entre esses e os específicos e

com as diversas áreas do conhecimento, proporcionando um ambiente

favorável a uma abordagem articulada. Dessa forma, o aluno como sujeito

histórico e parte integrante de um meio (político, social, econômico, cultural,

ambiental, ético, histórico e religioso) estabelece relações e interfere direta ou

indiretamente no seu contexto social.

Assim, estas diretrizes orientarão o Plano Curricular e o processo de ensino

e de aprendizagem priorizando o tratamento dos conteúdos neste Colégio, numa

abordagem pedagógica articulada, que considere os conhecimentos físicos,

químicos e biológicos, numa perspectiva crítica e histórica, bem como os elementos

do Movimento CTS.

O currículo de Ciências, nesta perspectiva, visa propiciar um processo de

ensino e de aprendizagem crítico, por meio de relações estabelecidas entre os

conteúdos deste currículo e os conhecimentos físicos, químicos e biológicos e,

destes com os elementos do Movimento CTS.

O encaminhamento metodológico para essa disciplina não pode ficar restrito

a um único método. Nesse sentido, algumas possibilidades de encaminhamentos

metodológicos são: a observação; o trabalho de campo; os jogos de simulação e

desempenho de papéis; visitas às indústrias, fazendas, museus; projetos individuais

e em grupos; redação de cartas para autoridades; palestrantes convidados; fóruns,

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debates, seminários, conversação dirigida, utilização das tecnologias disponíveis na

escola como: internet, TV pendrive, DVD'S, CD'S. Outras atividades que estimulam

os educandos ao trabalho coletivo são as que envolvem música, desenho, poesia,

livros de literatura, jogos didáticos, dramatizações, história em quadrinhos, painéis,

murais, exposições e feiras, entre outras. As tecnologias que num primeiro momento

são utilizadas de forma separada – computador, celular, Internet, mp3, câmera

digital – e caminham na direção da convergência, da integração, dos equipamentos

multifuncionais que agregam valor.

O computador continua, mas ligado à internet, à câmera digital, ao celular,

ao mp3, principalmente nos pockets ou computadores de mão. O telefone celular é a

tecnologia que atualmente mais agrega valor: é wireless (sem fio) e rapidamente

incorporou o acesso à Internet, à foto digital, aos programas de comunicação (voz,

TV), ao entretenimento (jogos, música-mp3) e outros serviços.

Estas tecnologias começam a afetar profundamente a educação. Esta

sempre esteve e continua presa a lugares e tempos determinados: escola, salas de

aula, calendário escolar, grade curricular.

Segundo Mendes, Souza e Caregnato (2004), Objetos de aprendizagem são

recursos digitais construídos por meio de linguagens de programação e/ou

ferramentas de autoria que permitem a construção de jogos, textos, áudios, vídeos,

gráficos, imagens, etc. Como subsídios para o processo de ensino aprendizagem.

Os objetos podem ser usados e reusados em diferentes contextos educacionais.

Vale destacar a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer

das atividades desenvolvidas nas aulas, pois através destes o professor poderá

analisar a própria prática e realizar uma intervenção pedagógica coerente no

processo educativo. Além disso, o professor pode divulgar a produção de seus

alunos, com o intuito de promover a socialização dos saberes, a interação entre os

estudantes e destes com a produção científico-tecnológica.

E) AVALIAÇÃO

É uma atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos

científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9394/96, deve ser

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contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Uma possibilidade de valorizar aspectos qualitativos no processo avaliativo

seria considerar o que Hoffmann (1991) conceitua como avaliação mediadora em

oposição a um processo classificatório, sentencioso, com base no modelo

“transmitir-verificar-registrar”. Assim, a avaliação como prática pedagógica que

compõe a mediação didática realizada pelo professor é entendida como “ação,

movimento, provocação, na tentativa de reciprocidade intelectual entre os elementos

da ação educativa. Professor e aluno buscando coordenar seus pontos de vista,

trocando ideias, reorganizando-as” (HOFFMANN, 1991, p. 67).

A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois pode

propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante

aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa refletir e

planejar sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado

da avaliação tão somente classificatória e excludente.

Será preciso respeitar o estudante como um ser humano inserido no

contexto das elações que permeiam a construção do conhecimento científico

escolar. Desse modo, a considerar o modelo ensino-aprendizagem proposto nestas

diretrizes, a avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do estudante,

construídos no cotidiano, nas Atividades experimentais, ou a partir de diferentes

estratégias que envolvem recursos pedagógicos e instrucionais diversos. É

fundamental que se valorize, também, o que se chama de “erro”, de modo a retomar

a compreensão (equivocada) do estudante por meio de diversos instrumentos de

ensino e de avaliação.

Ela se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem; não pode

estar centralizada em uma única atividade ou método avaliativo e, precisa considerar

os alunos como sujeitos históricos do seu processo de ensino e de aprendizagem.

Com isso, o professor pode interpretar e analisar as informações obtidas na

avaliação, considerando as concepções de ciência, tecnologia, sociedade,

educação, aluno, processo de ensino e de aprendizagem, escola e do currículo de

Ciências. A auto-avaliação orientará a continuidade da prática pedagógica ou seu

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redimensionamento, realizando intervenções coerentes com os objetivos

previamente propostos para o ensino desta disciplina.

E necessário que o processo avaliativo se dê de forma sistemática e a partir

de instrumentos e critérios avaliativos proposto pelo professor, como: pesquisas,

experimentos, trabalho individual ou em grupo, prova individual ou em dupla, com

consulta ou sem consulta, apresentação de peças teatrais, a análise de um filme, de

experiências feitas em aulas práticas, participação em debates outros, seguidos de

recuperação de conteúdos e notas, com critérios estabelecidos que permitirão aos

alunos avanços na aprendizagem, a medida que interpretam, produzem, discutem,

relacionam, refletem, analisam, justificam se posicionam e argumentam defendendo

pontos de vista que possuem sobre determinados conteúdos.

Assim possibilita ao professor, por meio de uma interação diária com os

alunos, contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se

apropriaram dos conteúdos específicos tratados nesse processo. Portanto a

verificação contínua permite ao professor identificar falhas durante o processo e

retomar determinados conteúdos trabalhando-os de outra maneira.

F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• BRASIL. Lei nº. 9394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

LDBN. Brasília, 1996.

• PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de

Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba

• PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de

Ciências para as Séries Finais do Ensino Fundamental. Curitiba: SEED/DEM,

2008.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Educação Física no Brasil começou dentro de uma Escola Militar, servindo

aos propósitos militarista de adestramento e preparação para a defesa da Pátria. A

ginástica, antigo nome da Educação Física, foi introduzida nos colégios brasileiros

por volta de 1874.

A organização social dominante neste período fazia e levava em conta a

diferença entre o trabalho intelectual e trabalho manual, última atribuição dos

escravos e o primeiro da elite dominante.

A classe dirigente ofereceu grande resistência à introdução da ginástica nas

escolas por esta assemelhar-se ao labor manual, isto é, por acharem-na desprovida

de valores intelectuais.

A partir de então, a Educação Física, tornou-se obrigatória nos primeiros

anos escolares e secundários, posteriormente em todos os outros níveis e graus de

ensino. A Educação Física deve buscar elementos das ciências da Motricidade

Humana. Esta ciência trata da compreensão e explicação do movimento humano e

há dificuldade de compreender e aprender os elementos buscados nesta ciência, na

dinâmica da sociedade capitalista, ela sempre esteve atrelada às relações capital x

trabalho para a dominação das classes trabalhadoras.

Na escola tradicional, a Educação Física se apresentou como militarista e

higienista. Visa a preparação do indivíduo para a defesa da Pátria.

Na Escola Nova, a Educação Física surge como uma disciplina educativa

por excelência, deixando-se os exercícios executados por obrigação, pelos

exercícios executados por prazer. O professor atuava como um facilitador.

Os conteúdos eram relacionados a partir dos interesses dos alunos com

ênfase na sua postura física e psíquica.

A avaliação se dava através da valorização dos aspectos afetivos, atitudes,

frequência e higiene.

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Na Escola Tecnicista ou Competitivista tem-se o desporto como conteúdo na

escola, indicando a subordinação da Educação Física aos códigos da instituição

desportiva. Na Escola Tecnicista passou-se a visão do aluno-recruta e professor-

instrutor que se tinha na Escola Tradicional, para a visão do aluno-atleta e professor-

técnico.

A avaliação era feita sobre os objetivos propostos: não atingindo,

ressaltando a rentabilidade esportiva do aluno.

Em cada momento histórico a sociedade produziu no seu bojo um conjunto

de saberes sobre o corpo.

A Educação Física brasileira passa por um momento de fundamental

importância em sua história, onde pretende-se questionar a visão de corpo-espécie

humana.

Além de trabalhar com o aluno os elementos que compõem seu meio social

e cultural, é importante oportunizar-lhe condições para identificar o que existe, o que

foi transformado, como, por quê e quais os fatos que ocasionaram as

transformações.

A educação do corpo em movimento deverá propiciar ao educando uma

tomada de consciência e domínio de seu corpo e contribuir para o desenvolvimento

de suas possibilidades de aprendizagem. Desse modo, a Educação Física como

disciplina integrante do currículo, deve estar fundamentada na produção do

conhecimento, tendo consciência dos seus condicionantes histórico-sociais e sendo

um instrumento de apropriação do saber. Deve ter como princípio, a relação dialética

de compreensão da realidade social, calçada numa concepção histórico-crítica de

educação, que pressupõe o entendimento do aluno nas diversas relações:

respeitando seus interesses, sua maturação e as experiências anteriores adquiridas.

O professor de Educação Física é aqui entendido como elemento chave

para operacionalizar os valores e resgatar o trabalho responsável pelo corpo dentro

de uma constante dialética do homem em relação com a natureza e com o próprio

homem.

A Educação Física consciente é aquela que contribui para a educação do

indivíduo através do ato educativo, que é o resultado de um processo de ação

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dinâmica, onde os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem estão

conscientes e exercitam sua criticidade durante todo o processo.

B) OBJETIVOS

• Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e

construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características

físicas e de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por

características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;

• conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de

cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo – as como recurso valioso

para a integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais e étnicos;

• reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos

saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os

com os efeitos sobre a própria saúde e de melhoria da saúde coletiva;

• solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e

dosando o esforço em um nível compatível com as possibilidades,

considerando que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências

corporais decorrem de perseverança e regularidade em que devem ocorrer de

modo saudável e equilibrado;

• reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de

crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros,

reivindicando condições de vida dignas;

• conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e desempenho que

existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro

da cultura em que são produzidos, analisando criticamente os padrões

divulgados pela mídia e evitando o consumismo e preconceito.

• Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como

reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer,

reconhecendo-as como uma necessidade do ser humano e um direito do

cidadão, em busca de uma melhor qualidade de vida.

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C) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte – Jogos e brincadeiras - Ginástica – Lutas - Dança

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª Série

Esporte:

• Coletivos: futebol, voleibol, basquetebol, handebol

• Individuais: atletismo, tênis de mesa

Jogos e brincadeiras:

• Jogos e brincadeiras populares: amarelinha, peteca, corrida de saco,

queimada, polícia-ladrão.

• Brincadeiras e cantigas de roda: gato e rato, capelinha de melão, atirei um

pau no gato, escravos de jó, lenço atrás, dança da cadeira.

• Jogos de tabuleiro: trilha, xadrez

• Jogos dramáticos: imitação e mímica

• Jogos cooperativos: voleibol, salve-se com um abraço, pula-sela.

Dança:

• Danças criativas: elementos de movimento (tempo e espaço), atividades de

expressão corporal.

• Danças circulares: folclóricas.

Ginástica:

• Ginástica de academia: alongamento, pular corda, ginástica aeróbica.

Lutas:

• Lutas de aproximação: Judô

• Capoeira

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6ª Série

Esporte:

• Coletivos: futebol, voleibol, basquetebol, handebol

• Individuais: atletismo, tênis de mesa

Jogos e brincadeiras:

• Jogos e brincadeiras populares: corrida de saco, queimada, elástico.

• Brincadeiras e cantigas de roda: gato e rato, adoleta, roda gigante, escravos

de jó, lenço atrás, dança da cadeira.

• Jogos de tabuleiro: trilha, xadrez

• Jogos dramáticos: imitação e mímica

• Jogos cooperativos: volençol, salve-se com um abraço, pula-sela, futpar.

Dança:

• Danças criativas: elementos de movimento (tempo e espaço), atividades de

expressão corporal.

• Danças circulares: folclóricas.

Ginástica:

• Ginástica de academia: alongamento, pular corda, ginástica aeróbica.

Lutas:

• Lutas de aproximação: Judô

• Lutas que mantêm a distância: Karatê

• Capoeira

7ª Série

Esporte:

• Coletivos: futebol, voleibol, basquetebol, handebol

• Radicais: skate, surf. Rappel.

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Jogos e brincadeiras:

• Jogos e brincadeiras populares: bets, jogo dos paus, estafetas, peteca,

queimada.

• Brincadeiras e cantigas de roda: gato e rato, adoletá, roda gigante, lenço

atrás, dança da cadeira.

• Jogos de tabuleiro: trilha, xadrez

• Jogos dramáticos: imitação e mímica

• Jogos cooperativos: volençol, futpar.

Dança:

• Danças criativas: elementos de movimento (tempo e espaço), atividades de

expressão corporal.

• Danças circulares: folclóricas.

Ginástica:

• Ginástica geral: alongamento, pular corda, ginástica aeróbica.

• Ginástica rítmica (histórico e características)

• Ginástica circense (histórico e características)

Lutas:

• Lutas com instrumento mediador: histórico e características – esgrima

• Capoeira

Esporte:

• Coletivos: futebol, voleibol, basquetebol, handebol

• Radicais: rafting, bungee jumping

Jogos e brincadeiras:

• Jogos dramáticos: imitação, mímica e improvisação.

• Jogos de tabuleiro: trilha, xadrez

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• Jogos cooperativos: tato contato, futpar.

Dança:

• Danças criativas: elementos de movimento (tempo e espaço), atividades de

expressão corporal.

• Danças circulares: contemporâneas.

Ginástica:

• Ginástica geral: alongamento, pular corda, ginástica aeróbica.

• Ginástica rítmica (histórico e características)

Lutas:

• Lutas com instrumento mediador: histórico e características – esgrima, kendô.

• Capoeira

1ª e 2ª Séries – Ensino Médio

Esporte

Coletivos: futebol, voleibol, basquetebol, handebol e futevolei;

Individuais: tênis de mesa, atletismo, xadrez;

Radicais: skate, rappel.

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro: xadrez, trilha, dama;

Jogos dramáticos: imitação e mímica;

Jogos cooperativos: dança das cadeiras cooperativas, tato contato.

Dança

Folclóricas: fandango, quadrilha e frevo;

Salão: valsa, tango, vanerão, forró;

Rua: break, hip hop, popping.

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Criativas: atividades de expressão corporal, elementos de movimento (tempo,

espaço).

Circulares: contemporâneas, folclóricas.

Ginástica

Ginástica de academia: alongamentos, ginástica aeróbica, ginástica localizada.

Ginástica geral: movimentos gímnicos (balancinha, rolamentos, paradas).

Lutas

Lutas de aproximação: judô, luta olímpica, sumô.

Lutas que mantém a distância: karatê, boxe, taekwondo

Capoeira: regional

3ª SÉRIE

Esporte

Coletivos: futebol, voleibol, basquetebol, handebol e futevolei;

Individuais: tênis de mesa, atletismo, xadrez;

Radicais: rafting, bungee jumping, rappel.

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro: xadrez, trilha, dama;

Jogos dramáticos: imitação e mímica;

Jogos cooperativos: dança das cadeiras cooperativas, tato contato.

Dança

Folclóricas: fandango, quadrilha e frevo;

Salão: valsa, tango, bolero, forró;

Rua: break, hip hop, popping.

Criativas: atividades de expressão corporal, elementos de movimento (tempo,

espaço).

Circulares: contemporâneas, folclóricas.

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Ginástica

Ginástica de academia: alongamentos, ginástica aeróbica, ginástica localizada.

Ginástica geral: movimentos gímnicos (balancinha, rolamentos, paradas).

Lutas

Lutas de aproximação: judô, luta olímpica, sumô.

Lutas que mantém a distância: karatê, boxe, taekwondo

Capoeira: regional

Lutas com instrumento mediador: esgrima, kendô.

D) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A metodologia permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio

da cultura corporal, superando a perspectiva anterior, pautando no tecnicismo e na

esportivização das práticas corporais.

Esta metodologia encontra sua referência na pedagogia histórica-crítica

estando centrada no princípio da igualdade entre os seres humanos, em termos

reais e não reais.

Os conteúdos devem oportunizar o desenvolvimento de uma visão ampliada

dos conhecimentos a serem apreendidos pelo aluno.

A metodologia crítico-superadora aponta para as seguintes estratégias de

ensino:

• Prática social: é uma preparação, uma mobilização do aluno para a

construção do conhecimento escolar;

• Problematização: trata-se de um desafio

• Instrumentalização: é o caminho por meio do qual o conteúdo sistematizado é

posto à disposição dos alunos;

• Catarse: fase que o educando sistematiza e manifesta o que assimilou;

• Retorno à prática social: é o ponto de chegada do processo pedagógico na

perspectiva histórico-crítica.

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A disciplina de Educação Física priorizará os temas das relações étnico-

raciais, histórias e cultura Afro- brasileira e indígena através do estudo das práticas

corporais da cultura negra e indígena, em diferentes momentos históricos, das

danças e sua manifestações corporais na cultura afro-brasileira e indígena, da

confecção de brinquedos e realização de brincadeiras da cultura africana e sua

ressignificação nas práticas corporais afro-brasileiras, dos jogos praticados no Brasil

pelos afro-descendentes e africanos numa perspectiva histórica, bem como o

trabalho com a capoeira no contexto histórico-social, como elemento da cultura

corporal. Por meio da capoeira torna-se possível resgatar a historicidade do negro,

desde o momento em que foi retirado do continente africano. São exemplos

significativos as suas danças de guerra, caça, festas, como a da pluralidade e as

grandes caminhadas pelas florestas. Tais elementos representam subsídios na

construção de propostas para o trabalho pedagógico nas escolas. Já o trabalho com

a Educação Ambiental na disciplina de Educação Física, será priorizado por meio da

construção de brinquedos confeccionados a partir de materiais recicláveis,

colaborando, assim, com a qualidade de vida dos educandos e o cuidado com o

meio ambiente.

Para a efetivação do processo ensino-aprendizagem caberá ao professor

também, fazer uso dos recursos tecnológicos (tv pendrive para exibição de vídeos

relacionados aos esportes,... bem como o uso do laboratório de informática, tanto

para a preparação de materiais pelo professor como pelo aluno nas pesquisas, ou

numa partida de jogo como o xadrez, por exemplo.

E) AVALIAÇÃO

Uma vez detectado o grau de conhecimentos e de dificuldades dos

educandos, são elaborados e sistematizados os conteúdos que são aplicados no

decorrer das aulas, mesmo que para isso, seja necessário retomar conteúdos

anteriores. É a partir deste primeiro momento de avaliação diagnóstica que

desencadeia a avaliação dos conteúdos propostos de 5ª a 8ª série e que são

encaminhados da seguinte forma:

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Na ginástica de solo o aluno será avaliado pelo seu grau de

desenvolvimento em sua consciência corporal. Na ginástica através de aulas teórico-

práticas, serão analisados e discutidos textos referentes a assuntos em pauta. Será

avaliado se o aluno foi capaz de entender o que foi proposto; os novos conceitos

produzidos, sua participação efetiva na reelaboração do seu saber. Na dança será

avaliado no nível do envolvimento do aluno na análise crítica das questões histórico-

sociais sobre os movimentos folclóricos, danças populares e danças em geral. Na

expressão corporal o aluno será avaliado quanto ao grau de superação de suas

dificuldades de expressão, sendo observado se o seu corpo está consciente para

expressar idéias, emoções, sentimentos, etc. na sugestão de atividades que foram

apresentadas como problemas a serem resolvidos. Para a dramatização, a

avaliação será feita no sentido de verificar o grau de apropriação do conhecimento e

sua atuação, enquanto corpo em movimento na representação. Nos jogos

recreativos o aluno será avaliado de acordo com sua participação e envolvimento no

processo educacional, a partir de ações planejadas que possam contribuir para a

compreensão das regras e normas de convivência social. Nos jogos desportivos

deve-se levar em consideração que aqui não estão sendo avaliados os gestos

técnicos específicos de cada modalidade esportiva. Nos esportes o aluno será

avaliado de acordo com o grau de apreensão, envolvimento e participação na ação

educativa.

A avaliação se dá através da compreensão do aluno sobre o que foi

proposto e seu conceito produzido a partir das discussões desde as primeiras aulas.

O aluno tem o direito de aprender as diversas modalidades esportivas, só

não é avaliado por padrões técnicos considerados na formação de atleta.

F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• BRUHNS, H. T. O jogo nas diferentes perspectivas teóricas. In: Revista

Motrivivência, Ano VIII, n 09, dezembro/96.

• CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se

conta. 2 ed. Campinas: Papirus, 1991.

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• DARIDO, S. C. e RANGEL, I. C. A. Educação Física na Escola: implicações

para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

• ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. In:

Revista Motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.

• FOUCAULT, Michela. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. 30 ed. Trad.

Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987.

• LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo: Cortez,

1995.

• SEED. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares do Estado

do Paraná: Educação Física. Curitiba: SEED, 2008.

ENSINO RELIGIOSO

ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª e 6ª SÉRIES

A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Ensino Religioso deve orientar -se para a apropriação dos

saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua

relação com outros campos do conhecimento.

Um dos grandes desafios da escola e da disciplina de Ensino Religioso é

efetivar uma prática de ensino voltada para a construção e consolidação do respeito

a diversidade cultural e religiosa.

O Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os estudantes

entendem como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se

relacionam com o Sagrado.

Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os

espaços por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade.

A disciplina de Ensino Religioso deve propiciar a compreensão, comparação

e análise das diferentes manifestações do Sagrado e seus diferentes significados.

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B) OBJETIVOS

• Reconhecer que o fenômeno religioso está presente em todas as culturas e

grupos sociais.

• Demonstrar respeito aos colegas que tem opções religiosas diferentes.

C) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Paisagem Religiosa

• Universo Simbólico Religioso

• Texto Sagrado

5ª SÉRIE

• Obrigações Religiosas

• Lugares Sagrados

• Textos Sagrados Orais e Escritos

• Símbolos religiosos

CONTEÚDOS

• Os fundadores e / ou líderes religiosos

• As estruturas hierárquicas

• Lugares da natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc

• Ensinamentos Sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes

culturas religiosas: cantos, narrativas, poemas, orações, pinturas rupestres,

tatuagens, hierógrifos, etc

6ª SÉRIE

• Temporalidade Sagrada

• Festas religiosas

• Ritos

• Vida e Morte

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CONTEÚDOS

• Tradições religiosas, Calendários e seus tempos Sagrados (Calendário

Religioso, Festas, etc)

• Peregrinações

• Festas Familiares

• Festas nos Templos

• Datas Comemorativas

• Ritos de Passagem

• Mortuários

• Propiciatórios

• O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas

• A forma como cada cultura/ organização religiosa encara a questão da morte

e a maneira como lidam com o culto aos mortos, finados e dias especiais.

D) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Propõe -se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada

partindo da experiência religiosa dos alunos e seus conhecimentos prévios para em

seguida , apresentar o conteúdo que será trabalhado.

O professor exercerá o papel de mediador entre os saberes que o aluno já

possui e os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula. O diálogo é importante

para que o professor verifique o quanto os alunos serão trabalhados e possa

construir com eles atividades significativas que contribuam para o crescimento dos

alunos em todos os aspectos: humano, intelectual, social, cultural e religioso.

E) AVALIAÇÃO

A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observado pelo professor

em diferentes situações de ensino e aprendizagem:

• o aluno expressa uma relação respeitosa como os colegas de classe que tem

opções religiosas diferente da sua?

• o aluno aceita as diferenças de credo e de expressão de fé

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• o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de

identidade de cada grupo social?

• o aluno emprega conceitos adequados para referir -se às diferentes

manifestações do Sagrado?

Na disciplina de Ensino Religioso não há aferição de notas ou conceitos que

impliquem aprovação ou reprovação do aluno.

FILOSOFIA

ENSINO MÉDIO

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A presença da filosofia no Currículo do Ensino Médio justifica-se pelo seu

valor, historicamente consagrado, de formação, acerca dos possíveis sentidos dos

valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, que permanecem válidos e

insubstituíveis.

Para situar essa concepção de currículo para a Educação Básica devemos

compreender a idéia de que o currículo pode ser compreendido como conjunto de

conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível

educativo ou modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida;

Sacristán fala de impressões que, “tal como imagens, trazem à mente o conceito de

currículo”.

[...] o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o currículo como programa de atividades planejadas, devidamente sequencializadas, ordenadas metodologicamente tal como se mostram num manual ou num guia do professor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidade a serem dominadas como é o caso da formação profissional; o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma. (SACRISTAN, 2000, p. 14)

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Essa concepção de currículo torna-se fundamental para entendermos a

filosofia enquanto disciplina que nos auxilia na práxis diária. Levando os indivíduos a

uma maior reflexão sobre as diferentes temáticas pessoais e sociais do cotidiano.

Refletir com maior profundidade, sobre as diferentes temáticas e através do

conhecimento viver melhor e fazer o possível para uma transformação da sociedade

a qual pertence, fundamenta-se o retorno da filosofia ao ensino médio como um

importante marco dessa disciplina pela sociedade, e isso se dá pela tradição dos

seus conteúdos e pelo seu estilo de pensamento.

A filosofia tem sua origem fortemente marcada pela fundação da pólis e pela

invenção da democracia, fazendo jus à sua própria história, caminhos e

perspectivas. Assim, a filosofia apresenta uma dimensão própria e complexa do

pensamento e também na dimensão política de sua inserção nas sociedades

humanas.

Nessa perspectiva a filosofia como disciplina tem como principal objetivo

contribuir para que os alunos possam refletir sobre as diferentes temáticas pessoais

e sociais do cotidiano.

Assim as Diretrizes de Filosofia do Estado do Paraná estabelecem como

conteúdos estruturantes para o ensino de Filosofia: Mito e Filosofia; Teoria do

Conhecimento; Ética; Filosofia Política; Filosofia da Ciência e Estética. Desses

conteúdos estruturantes derivam conteúdos básicos a ser ensinado aos estudantes.

No entanto, a filosofia no ensino médio tem como disposição promover a

perplexidade, o deslumbre, o espanto e a admiração que leve o educando a um

posicionamento ativo em busca do conhecimento. Não sendo, portanto, a tarefa da

filosofia a solução de todos os problemas da existência humana. Apresenta-se como

uma ferramenta, um instrumento de reflexão, análise crítica e criativa, que leve o

estudante a desenvolver um estilo próprio de pensamento.

Portanto um dos objetivos fundamentais da disciplina de filosofia é

contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica,

quanto em outros planos: o pessoal, social, político, histórico e cultural.

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B) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Mito e Filosofia

• Teoria do conhecimento

• Ética

• Filosofia Política

• Filosofia da Ciência

• Estética

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1ª Série

MITO E FILOSOFIA

• Origem da filosofia

• O mundo dos mitos,

• Passagem do mito para a razão “logos”

• Os filósofos pré-socráticos, os sofistas

• Ironia e Maiêutica

• O que é realidade

• O homem como ser racional, animal, político, práxis, livre, finito;

• O Deserto do Real (Platão e o mundo das ideias)

TEORIA DO CONHECIMENTO

• Senso comum e conhecimento científico

• Método científico

• O que é conhecer

• Questão do ser

• Idealismo

• O problema do conhecimento

• As condições do conhecimento verdadeiro

• As possibilidades do conhecimento

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• As fontes do conhecimento

• Perspectivas do Conhecimento

• Filosofia e Método

2ª Série

ÉTICA

• Ética e moral

• Consciência moral

• Ética e Educação Ambiental

• A Virtude em Aristóteles e Sêneca

• Felicidade

• Amizade

• Liberdade

• A censura no Brasil – repressão á liberdade

• Liberdade em Sartre

• Cultura Afro-brasileira e relação com a ética

FILOSOFIA POLÍTICA

• A origem da política

• Conceitos e preconceitos sobre a política

• O ideal político

• A política nas suas origens

• Vida política do Brasil: dos indígenas aos dias atuais

• Em busca da essência do político

• A política em Maquiavel; Maquiavel e o poder

• O poder do Estado

• Política e violência

• Violência e poder

• Violência e desigualdade social

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• Democracia

• A democracia em questão

• Pensadores Políticos: Locke, Smith, Constant, Stuart Mill, Feuerbach e Marx

3ª Série

CIÊNCIA

• Senso comum e ciência

• Conceito de raça (origem), conceito de ciência.

• Os principais cientistas: Ptolomeu e Galileu

• Filosofia da ciência

• A revolução cientifica

• O Progresso da Ciência

• Pensar a Ciência

• Bioética: geral, especial e clínica

• Ciência para quê?

ESTÉTICA

• Reflexões históricas sobre a beleza

• A estética moderna

• Baumgarten e Schiller

• Pensar a Beleza

• Cultura Afro-Brasileira.

• O gosto

• A universalidade do gosto (modelos de beleza)

• Necessidade ou fim da Arte?

• Hegel e a arte

• O Cinema e uma nova percepção

• Imagem e atração

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C) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O processo metodológico devera conduzir o aluno a analisar, refletir, as

informações transmitidas, tendo um olhar critico e atuante perante a sociedade.

Assim, é necessário oferecer a nossos alunos uma metodologia

pedagogicamente adequada, para que possam identificar as necessidades

educacionais especiais no contexto escolar com vistas à remoção das barreiras para

o processo de aprendizagem.

Em determinados momentos serão desenvolvidas as leis: 1. 10.639/03

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. 2. Lei 9.795/99 Educação Ambiental,

ocorrendo a interdisciplinaridade com as disciplinas de História e Biologia, podendo

ser articulada com outras disciplinas.

Serão trabalhadas as seguintes tendências metodológicas:

• Aulas expositivas dialogadas.

• Discussão com o grupo sobre o que é a educação especial.

• Leituras de textos indicados para aprofundamento.

• Textos de reflexão.

• Indicação de atividade reflexiva para a produção de aprendizagem.

• Projetos de pesquisa individuais e em grupo.

• Palestras.

• Dinâmicas de grupo, para aprofundar o conteúdo.

• Produção de textos, esquemas, resumos, relatórios de leitura, elaboração de

folders, painéis entre outros.

• Vídeos, VHS, DVD’s, CD’s.

• Atividades práticas.

• Seminários.

• Músicas/paródias

RECURSOS DIDÁTICOS:

• Livros e textos;

• Filmes;

• Jornais e revistas;

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• Slides

• TV pendrive e outros recursos fornecidos pela mídia.

D) AVALIAÇÃO

A avaliação provem do termo avaliar que possui sua origem no latim, o qual

vem da composição a-valere, que quer dizer “dar valor a...”. Porém o conceito

“avaliação” é formado a partir das determinações da conduta de atribuir um valor ou

qualidade a alguma coisa, ato ou curso de ação, que por si implica um

posicionamento positivo ou negativo em relação ao objeto.

E, relacionando o posicionamento em relação ao objeto, Madalena Freire

(1997, p.9) relata que, “através do planejamento de suas intervenções, suas

perguntas ao grupo, o educador lança questionamentos que instigam a todos o

pensar, o refletir, duvidar sobre o que sabem: para assim, no mal-estar provocado

(do choque entre o velho e o novo), possam iniciar a construção do que ainda não

conhecem” E que: “são as intervenções e os encaminhamentos que vão construindo

os movimentos de devolução”.

Assim, a avaliação não se refere apenas ao julgamento do aproveitamento

escolar, ela tem um sentido e um papel muito mais amplo: cabe-lhe analisar o

aproveitamento escolar em função de uma teoria de ensino-aprendizagem.

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem deve se dar como um

instrumento diagnóstico e processual de forma que utilize-se de meios formativos

somatórios com a finalidade de indicar as necessidades e condições a serem

satisfeitas em caráter preliminar, buscando a melhoria do processo avaliativo.

Especificamente, sugere-se a adaptação das atividades de ensino e aprendizagem

em função da interpretação das informações coletadas no decorrer do processo, e

tem como função determinar o grau em que foram alcançados os objetivos de valor

positivo ou negativo em relação ao objeto de estudo a ser avaliado.

Na prática, as conseqüências metodológicas dos tipos de avaliações

inevitavelmente se intercomplementam. Deste modo, o objeto da avaliação da

aprendizagem, constitui-se em conteúdos expresso nos planos curriculares e nos

planos didáticos específicos por disciplina.

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Na disciplina especifica de Filosofia, torna-se fundamental em primeiro

momento entender e compreender o processo avaliativo na visão pedagógica, pois

entende que a avaliação para o ensino de filosofia não deve se restringir ao mero

cumprimento de exigências legais, para mensuração de notas. A avaliação deve

estar inserida no contexto da própria aula de filosofia e sua especificidade.

A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, no ensino de

filosofia a avaliação não se trata meramente de perceber o quanto o aluno assimilou

o conteúdo presente na história da filosofia, os problemas dos filósofos, nem tão

pouco sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. Portanto, o pensamento

crítico não surge apenas das discussões sobre questões atinentes aos problemas

culturais, históricos e vivenciais, pela simples confrontação de posições divergentes,

nem da reprodução das soluções apresentadas pelo professor.

O professor pode considerar também para avaliação os trabalhos em grupos

realizados em sala de aula e como atividade extra-classe, nas quais os alunos

deverão demonstrar intensa atividade de pesquisa e capacidade de expor, por

escrito, de forma clara, as suas idéias.

Os debates orais sobre temas pertinentes aos conteúdos programáticos,

desenvolvidos de forma sistemática, nos quais se procura levar em conta a

participação do aluno, poderá ser outro ponto para avaliação.

A avaliação das sínteses e a própria avaliação trimestral levará em

consideração a exposição clara das idéias do autor e comentários de conhecimento

próprio de forma plural e continua.

No entanto, as avaliações apresentadas serão discutidas com os alunos,

dimensionando o peso de cada tarefa, podendo a proposta de pontuação ser

reconsiderada a partir das argumentações do grupo e com o conhecimento da

direção escolar.

O aluno terá acesso ao registro cumulativo das avaliações atribuídas,

devendo dialogar com o professor sobre seu processo de avaliação.

A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao

conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a

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possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples

decorrência da recuperação de conteúdo.

Os critérios que servirão de base são:

• Definição clara em relação ao tema proposto no encontro, dos tópicos

abordados no estudo do texto.

• Expressão de conhecimentos próprios, que ilustrem, enriqueçam, apresentem

contraposições com fundamentação no tema da área.

• Participação nas discussões em sala de aula.

• Apresentação de trabalhos orais e escritos.

• Interpretação dos textos.

• Pesquisas individuais e em grupo.

• Resenha critica.

• Avaliações individuais.

• Avaliação trimestral.

E) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• FONSECA, Vitor da. Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. Porto

Alegre. Artes Médicas, 1995.

• HOFFMANN. Jussara Avaliação Mediadora Uma prática em construção da

pré-escola à universidade. Porto Alegre. Editora Mediação, 1993.

• BANDEIRA, Adelino Dias Costa, 1948- Iniciação à Filosofia e a Sociologia/

Adelino Dias Costa Bandeira, Wilson Malnati, José Luiz Souza da Silva-2. Ed.

– Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1997. 194 p. – (Biblioteca do

Exército; 623. Coleção Marechal Trompowsky; v.1).

• CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. SP: Ática, 1994

• Curso de filosofia: para professores e alunos dos cursos de ensino médio e

de graduação/ Antonio Rezende (organizador). – 11. ed.- Rio de Janeiro:

Jorge Zahar Ed., 2002.

• GILES, T. R. O que é Filosofia? SP: E.P.U, 1994 Londrina: Ed. Da UEL,1996.

• FILOSOFIA/vários autores, - Curitiba: SEED-PR. – 336p.

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• Filosofia-Ensino Médio.

FÍSICA

ENSINO MÉDIO

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino da física requer uma identificação com as teorias cognitivas de

aprendizagem, como forma de discutir os mecanismos que favorecem a

compreensão dos conceitos e fenômenos físicos, e tem como objeto de estudo o

Universo em toda sua complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe aos

estudantes o estudo da natureza, entendida, segundo Menezes (2005), como

realidade material sensível.

O aluno deverá compreender e fazer uso da ciência como elemento de

interpretação e intervenção, e a tecnologia como conhecimento sistemático de

sentido prático, fazendo com que perceba a importância da física na sua vida. É

essencial despertar o interesse do educando.

Precisamos ficar atentos às mudanças ao nosso redor e mostrar ao aluno

que o estudo da física e importante no Ensino Médio. Nesse mundo globalizado é

necessário que o aluno saiba conhecer fontes e formas de obter informações

relevantes, sabendo interpretar notícias científicas, e ter conhecimento da teoria e

saber aplicá-la para explicar os fenômenos no dia-a-dia. Isso torna mais agradável

seu estudo, sem fugir do rigor cientifico, relacionando com outras ciências (Biologia,

Química, Historia, Geografia, outras).

A aprendizagem da física torna-se indispensável, pois a cada dia que passa,

a ciência avança de forma acelerada. Percebe então a importância dessa disciplina

nas escolas, atentando para o contínuo avanço tecnológico do mundo em que

vivemos, sendo importante na formação de cidadãos, em sua vida profissional e

social.

Segundo Sacristán fala de impressões que, “tal como imagens, trazem à

mente o conceito de currículo”. Em algumas dessas impressões, a idéia de que o

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currículo é construído para ter efeitos sobre as pessoas fica reduzida ao seu caráter

estrutural prescritivo. Nelas, parece não haver destaque para a discussão sobre

como se dá, historicamente, a seleção do conhecimento, sobre a maneira como

esse conhecimento se organiza e se relaciona na estrutura curricular e,

consequência disso, o modo como as pessoas poderão compreender o mundo e

atuar nele.

[...] o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o currículo como programa de atividades planejadas, devidamente sequencializadas, ordenadas metodologicamente tal como se mostram num manual ou num guia do professor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidade a serem dominadas como é o caso da formação profissional; o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma. (SACRISTAN, 2000, p. 14)

A contextualização significa aproveitar o máximo as relações entre os

conteúdos abordados e o contexto pessoal ou social do aluno, de modo que aquilo

que esta aprendendo tenha significado efetivo para ele. Assim, o aluno desenvolve a

capacidade de relacionar o aprendido com o observado e a teoria envolvida com as

suas conseqüências e aplicações praticas.

A interdisciplinaridade propõe que os conteúdos e as situações de

aprendizagem sejam trabalhados de modo a destacar as múltiplas interações com

as varias disciplinas do currículo, superando, na medida do possível, a separação

entre elas. Algumas disciplinas como a física e a matemática, por exemplo, têm

muitas afinidades e pontos comuns, portanto os professores dessas disciplinas

podem aplicar, estudos de investigação, visando o desenvolvimento do aluno (ou

mais) disciplinas, as ciências naturais física, química e Biologia – trocam

informações entre si usando a linguagem matemática.

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B) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo.

• A física (histórico, científico, tecnológico, econômico e social). Os fenômenos

físicos.

• As divisões da física. As grandezas físicas.

• Cinemática escalar e vetorial.

• Movimentos verticais. Movimentos compostos.

• Leis de Newton.

• Força de atrito e componentes da força resultante.

• Potência de uma força

• Impulso e quantidade de movimento.

• Colisões

• Iniciação á hidrostática.

• Teorema de Stevin (implicações).

• Teorema de Pascal.

• Teorema de Arquimedes.

• Conceito de calor e temperatura

• Termometria

• Dilatação nos sólidos e líquido

• Principio das trocas de calor

• Fases da matéria

• Mudança de fase

• Transmissão de calor

• Condução térmica

• Convecção térmica

• Radiação térmica

• Leis da Termodinâmica

• Energia Interna

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• Trabalho de um gás

• Ondas

• Propagação de energia através de ondas

• Classificação das ondas

• Estudo matemático de ondas

• Elementos da onda

• Fenômenos ondulatórios

• Reflexão, propriedades

• Refração, propriedades

• Interferência, propriedades

• Difração

• Ressonância

• Polarização

• Óptica

• A luz

• Classificação dos meios

• Propagação retilínea da luz

• Reflexão e refração da luz

• Espelhos planos

• Leis da reflexão

• Equações dos espelhos esféricos

• Formação de imagens

• Lentes

• A carga elétrica

• Um pouco da historia da eletricidade

• Força eletrostática

• Lei de Coulomb

• Representação gráfica da lei de Coulomb

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• Potencial elétrico

• Energia potencial

• Corrente elétrica

• Condutores e isolantes

• Resistores e Lei de Ohm

• Resistor e resistência

• Receptores elétricos

• Potencia e energia elétrica

• Potencia dissipada no resistor

• O campo magnético

• A energia no Brasil

• Medindo a energia utilizada

• Economia de energia (Petróleo e seus derivados, eletricidade)

• Fontes Alternativas de energia

• A energia solar

• Força magnética

• Fontes de campo magnético

• Indução eletromagnética

• Lei de Faraday

• Lei de Lenz

• Supercondutores e magnetismo

• Física Moderna

• A teoria da Relatividade

• Mecânica Quântica

• Partículas elementares

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C) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos previstos para o desenvolvimento da disciplina serão

apresentados em forma de aulas expositivas, usando diferentes linguagens: verbal,

física, gráfica e corporal e trabalhos em grupos e individuais, em classe e

extra-classe, para estimular o estudante ao conhecimento na sala de aula e tendo a

visão dos fenômenos físicos fora Do âmbito escolar.

A introdução de alguns conteúdos da Física Moderna serão trabalhados com

mídias (vídeos). Utilizar softwares educativos para o aprimoramento de conceitos

físicos e simulações de alguma situações.

Fazer uso do laboratório para aulas praticas visando o conhecimento obtido

em sala de aula e TV prendrive.

D) AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento fundamental no processo ensino

aprendizagem que oferece informações ao professor e a equipe pedagógica

analisarem os resultados de seu trabalho e para o estudante analisar seu

desempenho, visando o seu crescimento.

É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se

estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais

especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente,

documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares.

Durante o decorrer dos trimestres serão avaliados, dependendo do

conteúdo, alguns aspectos como:

• Avaliação escrita individual sem consulta

• Trabalho escrito com resolução em casa

• Pesquisa

• Lista avaliativa

• Avaliação com consulta no caderno

• Recuperação de estudos quando se fizer necessário, com retomada dos

conteúdos defasados.

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GEOGRAFIA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO (2ª E 3ª SÉRIES)

A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A ciência geográfica é relevante no contexto curricular do ensino

fundamental e médio para contribuir, por meio de uma leitura critica e

contextualizada do mundo, através do seu objeto de estudo e seus métodos de

investigação, no processo ensino/aprendizagem do educando considerando o

mesmo como sujeito e agente transformador do espaço geográfico em que vive.

O espaço geográfico, assim posto, possui uma organização. Seus diversos

elementos estão distribuídos segundo uma lógica. Cabe à geografia estudá-los,

revelando os jogos de força que se orientam segundo a lógica de nossa sociedade:

a lógica capitalista. Nesta perspectiva, a geografia é uma ciência de suma

importância para compreender as relações entre os homens e deles com a natureza,

no processo de produção do espaço.

Por outro lado, a crescente degradação ambiental, cujo alcance é planetário,

tem ocorrido no processo produtivo das atividades econômicas e na organização e

produção do espaço o que faz essa ciência enfocar o estudo dos grandes sistemas

naturais e a ação antrópica sobre os mesmos.

Neste contexto, o estudo da relação entre a sociedade e a natureza,

mediada pelo trabalho e tecnologias faz se necessário para compreender essa ação

antrópica.

B) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO – 2ª E 3ª SÉRIES

• Dimensão econômica do espaço geográfico

• Dimensão política do espaço geográfico

• Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

• Dimensão socioambiental do espaço geográfico

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CONTEÚDOS BÁSICOS

5ª série

• Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

• A distribuição espacial das atividades produtivas e a regionalização do

espaço geográfico.

• As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

• A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os

indicadores estatísticos.

• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais na diversidade

cultural.

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

6ª Série

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro.

• A dinâmica da Natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

• As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores

estatísticos.

• Movimentos migratórios e suas motivações.

• O espaço Rural e a modernização da agricultura.

• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização.

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do

espaço geográfico.

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• A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

7ª Série

• As diversas regionalizações do espaço geográfico

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

Continente Americano

• A Nova Ordem Mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

• O comércio em suas implicações socioespaciais.

• A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do

espaço geográfico.

• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

• O espaço rural e a modernização da agricultura.

• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos.

• Os movimentos migratórios e suas motivações.

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

8ª Série

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

• A revolução técnico-científica – informacional e os novos arranjos no espaço

da produção

• O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos.

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

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• Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

(re) organização do espaço geográfico.

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual

configuração territorial.

ENSINO MÉDIO – 2ª E 3ª SÉRIES

• A formação e transformação das paisagens.

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do

espaço geográfico.

• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

• A revolução técnico-científica informacional e os novos arranjos no espaço da

produção.

• O espaço rural e a modernização da agricultura.

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial.

• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

• Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

• A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os

indicadores estatísticos.

• Os movimentos migratórios e suas motivações.

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

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• O comércio e as implicações socioespaciais.

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

• As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado

C) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

• Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos

conteúdos básicos.

• Os conceitos fundamentais da geografia - paisagem, lugar, região, território,

natureza e sociedade – serão apresentados de uma perspectiva crítica

• Para o entendimento do espaço geográfico, faz – se necessário o uso dos

instrumentos de leitura cartográfica, compreendendo signos, legenda, escala

e orientação.

• A compreensão do objeto da geografia – espaço geográfico – é a finalidade

do ensino dessa disciplina.

• As categorias de análise da geografia, as relações sociedade – natureza e as

relações espaço – temporais são fundamentais para a compreensão dos

conteúdos.

• As realidades locais e paranaense deverão ser consideradas, sempre que

possível.

• Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas

geográficas, com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e

orientação.

• As culturas afro – brasileira e indígena deverão ser consideradas no

desenvolvimento dos conteúdos, bem como a educação ambiental.

D) AVALIAÇÃO

ENSINO FUNDAMENTAL

Espera – se que o aluno:

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOColégio Estadual 1° Centenário – Ensino Fundamental e Médio

• Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens

geográficas.

• Entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e

técnica) e pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas.

• Localize – se e oriente – se no espaço através da leitura cartográfica.

• Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas

consequências econômicas, socioambientais e políticas.

• Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de

energia.

• Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território,

natureza e sociedade.

• Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões

econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos,

atividades produtivas.

• Entenda a evolução e a distribuição espacial da população, como resultado

de fatores históricos, naturais e econômicos.

• Entenda o significado dos indicadores demográficos refletidos na organização

espacial.

• Identifique as manifestações espaciais dos diferentes grupos culturais.

• Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.

ENSINO MÉDIO

Espera-se que o aluno:

• Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza e lugar.

• Faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia – mapas,

tabelas, gráficos e imagens.

• Compreenda a formação natural e transformação das diferentes paisagens

pela ação humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade

capitalista.

• Analise a importância dos recursos naturais nas atividades produtivas.

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOColégio Estadual 1° Centenário – Ensino Fundamental e Médio

• Compreenda o uso da tecnologia na alteração da dinâmica da natureza e nas

atividades produtivas.

• Estabeleça relação entre a exploração dos recursos naturais e o uso de

fontes de energia na sociedade industrializada.

• Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de

exploração e uso dos recursos naturais.

• Evidencie a importância das atividades extrativistas para a produção de

matérias-primas e a organização espacial.

• Reconheça as influências das manifestações culturais dos diferentes grupos

étnicos no processo de configuração do espaço geográfico.

• Compreenda as ações internacionais de proteção aos recursos naturais

frente a sua importância estratégica.

• Compreenda o processo de formação dos recursos minerais e sua

importância política, estratégica e econômica.

• Reconheça a influência dos avanços tecnológicos na distribuição das

atividades produtivas, nos deslocamentos de população e na distribuição da

população.

• Compreenda a importância da revolução técnico-científica informacional e

sua relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias e nas

formas de consumo.

• Entenda como as guerras fiscais atuam na reorganização espacial das

regiões onde as indústrias se instalam.

• Compreenda a importância da tecnologia na produção econômica, nas

comunicações, nas relações de trabalho e na transformação do espaço

geográfico.

• Analise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária como

fator de transformação do espaço.

• Identifique a concentração fundiária resultante do sistema produtivo

agropecuário moderno.

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HISTÓRIA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Quando se propõe uma nova proposição curricular às escolas, como fruto

de ampla discussão coletiva, haverá, também, criação de novas práticas que irão

além do que propõe o documento, mas respeitando seu ponto de partida teórico-

metodológico. Porém, identifica-se uma tensão entre o documento e o currículo

como prática. Para enfrentar essa tensão, o currículo documento deve ser objeto de

análise continua dos sujeitos da educação, principalmente a concepção de

conhecimento que ele carrega, pois, ela varia de acordo com as matrizes teóricas

que o orientam e o estruturam.

Sendo assim, cada uma das matrizes dá ênfase a diferentes saberes a

serem socializados pela escola, tratando o conhecimento escolar sob ótica diversas.

Dessa perspectiva, e de maneira muito ampla, é possível pensar em três

grandes matrizes curriculares, a saber:

• O currículo vinculado ao academicismo e ao cientificismo: os saberes a serem

socializados nas diferentes disciplinas escolares são oriundos das ciências

que os referenciam. Esse tipo de currículo pressupõe que o “processo de

ensino deve transmitir aos alunos a lógica do conhecimento de referência. [...]

é do saber especializado e acumulado pela humanidade que devem ser

extraídos os conceitos e os princípios a serem ensinados ao alunos” (LOPES,

2002.p. 151-152).

• O currículo vinculado às subjetividades e experiências vividas pelo aluno: as

críticas a esse tipo de currículo referem-se uma concepção curricular que se

fundamenta nas necessidades de desenvolvimento pessoal do indivíduo, em

prejuízo da aprendizagem dos conhecimentos histórica e socialmente

construídos pela humanidade.

• O currículo como configurador da prática, vinculado às teorias críticas: a

valorização e o aprofundamento dos conhecimentos organizados nas

diferentes disciplinas escolares são condição para se estabelecerem as

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relações interdisciplinares, entendidas como necessárias para a compreensão

da totalidade.

DIMENSÕES DO CONHECIMENTO

Fundamentando-se nos princípios teóricos expostos, propõe que o currículo

da Educação Básica ofereça, ao estudante, a formação necessária para o

enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e política

de seu tempo. Essa ambição remete às reflexões de Gramsci em sua defesa de

uma educação na qual o espaço de conhecimento, na escola, deveria equivaler à

ideia de atelier-biblioteca-oficina, em favor de uma formação, a um só tempo,

humanista e tecnológica.

O espaço escolar deve ser entendido como o espaço do confronto e diálogo

entre os conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular.

Essas são as fontes sócio- históricas do conhecimento em sua complexidade.

A CONTEXTUALIZAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA

A INTERDISCIPLINARIEDADE ESTÁ RELACIONADA AO CONCEITO DE

CONTEXTUALIZAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA COMO PRINCÍPIO INTEGRADOR DO

CURRÍCULO.

Porém, é preciso, que o professor tenha cuidado para não empobrecer a

construção do conhecimento em nome de uma prática de contextualização. Reduzir

a abordagem pedagógica aos limites da vivência do aluno compromete o

desenvolvimento de sua capacidade crítica de compreensão da abrangência dos

fatos e fenômenos. Daí a argumentação de que o contexto seja apenas o ponto de

partida da abordagem pedagógica, cujos passos seguintes permitam o

desenvolvimento do pensamento abstrato e da sistematização do conhecimento.

B) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Relações de trabalho

• Relações de poder

• Relações culturais

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5ª Série

CONTEÚDOS BÁSICOS

• A experiência humana no tempo.

• Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

• As culturas locais e a cultura comum.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

A experiência humana no tempo: a memória local e a memória da

humanidade; as temporalidades e periodizações; o processo histórico; as relações

humanas no tempo.

• percepção do tempo: tempo individual, familiar e social

• os vestígios humanos

• os documentos históricos

• o surgimento dos lugares de memórias: lembranças, mitos, museus, arquivos,

monumentos, espaços públicos, privados e sagrados

• os povos indígenas e suas culturas na história do Paraná: xetás, kaigangs,

xoklengs e tupi-guaranis

• a ocupação das Américas Espanholas e Portuguesa

• africanos escravizados, os imigrantes europeus e asiáticos e a formação

cultural do Brasil

• as manifestações populares no Paraná: a congada, o fandango, cantos,

lendas, rituais e as festividades religiosas: as formas de se narrar a história

• pinturas rupestres e sambaquis no Paraná

• as representações produzidas pelas sociedades paleolíticas

• antiguidade Greco/ Romana

6ª Série

CONTEÚDOS BÁSICOS

• As relações de propriedade.

• A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

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• As relações entre o campo e a cidade.

• Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• a propriedade coletiva entre os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhas, de

ilhéus e faxinais no Paraná

• a família e o espaço privado:a sociedade patriarcal brasileira

• a constituição do latifúndio na América portuguesa e no Brasil

• a propriedade da terra nos assentamentos

• a constituição do espaço público da antiguidade na polis grega e na

sociedade romana

• a propriedade coletiva nas sociedades pré-colombianas

• as primeiras cidades brasileiras: formação das vilas e das câmaras municipais

• o engenho colonial

• a conquista do sertão

• as missões jesuítas

• as cidades na antiguidade oriental

• as cidades nas sociedades antigas clássicas

• a ruralização do Império Romano e a transição para o feudalismo

• o crescimento comercial e urbano na Europa

• as cidades mineradoras

• o tropeirismo no Paraná

• os engenhos da erva mate no litoral e no primeiro planalto

• as feiras medievais

• o comércio com o Oriente

• os cercamentos

• o início da industrialização na Europa

• relações campo-cidade no Oriente

• a reforma agrária na América latina no século XX

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• convivência e conflitos entre senhores e escravos

• MST e os outros movimentos pela terra

• manifestações culturais no campo e da cidade no Brasil

• história da mulher e as formas de exclusão e as conquistas de direito

• peste negra e as revoltas camponesas na Europa medieval

• mulheres muçulmanas e africanas e outras

• os movimentos culturais camponesas e urbanas no Brasil republicano nos

séculos XIX, XX, XXI.

7ª Série

CONTEÚDOS BÁSICOS

• História das relações da humanidade com o trabalho.

• O trabalho e a vida em sociedade.

• O trabalho e as contradições da modernidade.

• Os trabalhadores e as conquistas de direito.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• o trabalho nas sociedades indígenas

• sociedade patriarcal e escravocrata

• mocambos/quilombos – as resistências na colônia

• remanescentes de quilombos

• a história do trabalho nas primeiras sociedades humanas

• o trabalho e a vida cotidiana nas colônias espanholas: a mita

• o trabalho assalariado

• a desvalorização do trabalho no Brasil colônia e Império

• a busca pela cidadania no Brasil império

• os saberes nas sociedades indígenas: mitos e lendas que perpetuam as

tradições

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• corpos dóceis: o papel da escola e da igreja no convencimento para um bom

trabalhador

• os significados do trabalho na antiguidade Oriental e Clássica

• as três ordens do imaginário feudal

• as corporações de ofício

• o entretimento na corte e nas feiras

• o nascimento das fábricas e a vida cultural ao redor

• a desvalorização do trabalho- trabalho escravo

• a produção e a organização social capitalista

• a ética e moral capitalista

• o latifúndio no Paraná e no Brasil

• a sociedade oligárquico-latifundiária

• a via cotidiana das classes trabalhadoras no campo e nas cidades

• as contradições da modernização

• o movimento sufragista feminino

• Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

• o Ludismo

• a constituição dos primeiros sindicatos de trabalhadores

• a discriminação racial e lingüística (o caipira)

• as congadas como resistência cultural

• a consciência negra e o combate ao racismo

• movimentos sociais e emancipacionistas

• os homens e mulheres e os homossexuais no Brasil e no Paraná

8ª Série

CONTEÚDOS BÁSICOS

• A constituição das instituições sociais.

• A formação do Estado.

• Sujeitos, Guerras e revoluções.

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- as instituições políticas, as instituições econômicas e as instituições religiosas:

• a instituição da Igreja no Império Romano e as ordens religiosas católicas

• as guildas e as corporações de ofício na Europa medieval

• o surgimento dos bancos, escolas, universidades medievais

• a organização do poder entre os povos africanos

• a formação do cacicado nas sociedades indígenas do Brasil

• a Igreja católica e as reduções jesuíticas na América portuguesa

• as irmandades católicas e as religiões afro na América portuguesa

• o surgimento dos cartórios, hospitais

• Prisões, bancos, bibliotecas, museus, escolas e universidades no Brasil

• a formação dos sindicatos no Ocidente e no Brasil

• as associações e clubes no Brasil

- a monarquia: a república (aristocracia, ditadura e democracia): os poderes do

Estado:

• o surgimento da monarquia nas sociedades do Crescente Fértil

• a monarquia e a nobreza na Europa medieval

• a formação dos reinas africanos

• O Estado absolutista europeu

• a constituição da república no Ocidente

• o imperialismo no século XIX

• a formação dos estados nacionais nos séculos XIX a XXI: as ditaduras e as

democracias

• as relações entre o poder local e o governo geral na América portuguesa

• os quilombos na América portuguesa e no Brasil imperial

• a formação do Estado-nação brasileiro

• as constituições do Brasil imperial e republicano

• a instituição da república no Brasil e as ditaduras e a democracia

• os poderes do Estado brasileiro

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• as empresas públicas brasileiras

• a constituição do MERCOSUL

• a constituição dos Estados socialistas

- os movimentos sociais: políticos, culturais e religiosos; as revoltas e revoluções

sociais e as guerras;

• as revoltas democráticas na polis grega

• as revoltas plebéias, escravas e camponesas na república romana

• as heresias medievais

• as guerras feudais na Europa Ocidental e as cruzadas

• as revoltas religiosas na Europa moderna

• a conquista da América pelos povos europeus

• os movimentos nacionalistas

• as guerras mundiais

• as revoluções socialistas no século XX

• as guerras de independência das nações africanas e asiáticas

• os movimentos camponeses latino-americanos e asiáticos

NO BRASIL

• as guerras e revoltas indígenas e quilombos

• as revoltas republicanas

• as revoltas sociais no Brasil imperial e republicano

• as guerras cisplatinas e a guerra do Paraguai

• os movimentos republicano e abolicionista no Brasil imperial

• o movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil

• o Brasil nas guerras mundiais

• os movimentos pela redemocratização do Brasil; carestia, feministas, etno-

raciais e estudantis.

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ENSINO MÉDIO – 1ª, 2ª E 3ª SÉRIES

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO MÉDIO:

• Relações de Trabalho

• Relações de Poder

• Relações Culturais

TRABALHO ESCRAVO, SERVIL, ASSALARIADO E O TRABALHO LIVRE:

• O conceito de trabalho – livre e explorado

• O mundo do trabalho em diferentes sociedades no tempo: trabalho explorado

escravo e servil (teocráticas, greco-romanas, medievais e africanas).

• Transição do trabalho escravo, servil, e artesanal para o trabalho assalariado.

– O trabalho livre: as sociedades do consumo produtivo: as primeiras

sociedades humanas, as sociedades nômades e semi-nômades, as etnias

indígenas e africanas.

• As experiências do trabalho livre em sociedades revolucionária: a Comuna de

Paris, os sovietes russos, associações húngaras, os círculo bolivarianos.

• O trabalho livre; as sociedades do consumo produtivo: as primeiras

sociedades humanas, as sociedades nômades e semi-nômades, as etnias

indígenas e africanas.

• As experiências do trabalho livre em sociedades revolucionárias: a Comuna

de Paris, os sovietes russos, associações húngaras, os círculos bolivarianos.

URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO:

• As cidades na História: cidades neolíticas, da antiguidade greco-romanas, da

Europa medieval, pré colombianas; africanas e asiáticas de cada momento

histórico.

• Europa medieval.

• Urbanização e industrialização no Paraná no contexto da expansão do

capitalismo.

• A arquitetura das cidades brasileiras em diferentes épocas e espaços.

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O ESTADO E AS RELAÇÕES DE PODER:

• Os Estados teocráticos.

• Os Estados na Antiguidade Clássica.

• O Estado e a Igreja Medieval.

• A formação dos Estados Nacionais.

• As metrópoles europeias, as relações de poder sobre as colônias e a

expansão do capitalismo.

• O Paraná no contexto da sua emancipação.

• O Estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo).

• O nacionalismo nos Estados ocidentais.

• O populismo e as ditaduras na América Latina.

• Os sistemas capitalista e socialista.

• Estados da América Latina e o neoliberalismo.

CULTURA E RELIGIOSIDADE:

• A formação das religiosidades dos povos africanos, americanos, asiáticos e

europeus neolíticos: xamanismo, totens, animismo.

• Os mitos e a arte greco-romanos e a formação das grandes religiões:

hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo.

• Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa renascentista.

• Reforma e Contra-Reforma seus desdobramentos culturais.

• O modernismo brasileiro.

• Cultura e ideologia no governo Vargas.

• Representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte

brasileira.

• As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e

religiosas.

• As manifestações populares; congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis,

boi de mamão, romaria de São Gonçalo.

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OS SUJEITOS, AS REVOLTAS E AS GUERRAS:

• Relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na

Antiguidade grega e romana: mulheres, crianças, estrangeiros e escravos.

• Guerras e Revoltas na Antiguidade Clássica; Grécia e Roma.

• Relações de dominação e resistência na sociedade medieval; camponeses,

artesãos, mulheres, hereges e doentes.

• Relações de resistência na sociedade ocidental moderna.

• As revoltas indígenas, africanas na América portuguesa.

• Os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro.

• As revoltas sociais na América portuguesa.

MOVIMENTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E CULTURAIS E AS GUERRAS E

REVOLUÇÕES:

• As revoluções democrática-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e EUA).

• Movimentos sociais no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX; o

surgimento do sindicalismo.

• A América portuguesa e as revoltas pela independência.

• As revoltas federalistas no Brasil imperial e republicano.

• As guerras mundiais no século XX e a Guerra Fria.

• As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina.

• Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina.

• Os Estados africanos e as guerras étnicas.

• A luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito a

terra na América Latina.

• A mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas.

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C) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O professor, ao entender como se dá a organização do pensamento

histórico, poderá encaminhar suas aulas de maneira que o aprendizado seja

significativo para os estudantes.

A partir da matriz disciplinar, a História tem como objeto de estudo os

processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo,

bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não

consciência dessas ações. As relações humanas produzidas por essas ações

podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de

agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural

e politicamente.

A investigação histórica voltada para descoberta das relações humanas

busca compreender e interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas

ações.

A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas

fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações

históricas. Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as

necessidades dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de

futuro. Já a finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento

histórico a partir da produção do conhecimento.

Outro aspecto fundamental da provisoriedade histórica é que as explicações

e interpretações sobre determinado processo histórico também se modificam

temporalmente, ou seja, os diferentes contextos espaço-temporais das diversas

sociedades produzem suas próprias concepções de História. De fato, o

conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de

investigação, a partir das experiências dos sujeitos e do contexto em que vivem.

Para os anos finais do Ensino Fundamental propõe-se, nestas Diretrizes,

que os conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-

se relações e comparações com a história mundial. Para o Ensino Médio, a proposta

é um ensino por temas históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos)

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terão como finalidade a discussão e a busca de solução para um tema/problema

previamente proposto.

O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e

específicos tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos

estudantes. Isso se dá quando professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas

pesquisas escolares, os métodos de investigação histórica articulados pelas

narrativas históricas desses sujeitos. Assim, os alunos perceberão que a História

está narrada em diferentes fontes (livros, cinema, canções, palestras, relatos de

memória, etc.), sendo que os historiadores se utilizam destas fontes para

construírem suas narrativas históricas.

Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser

fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por meio

dos manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos

referenciais. Espera-se que, ao concluir a Educação Básica, o aluno entenda que

não existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir

de evidências que organizam diferentes problematizações fundamentadas em fontes

diversas, promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização

social, política e cultural.

D) AVALIAÇÃO

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio

de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de

investigação da prática pedagógica, permitindo também que haja uma reflexão sobre

a ação da prática pedagógica.

Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar uma dimensão

criadora e criativa, que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se

estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no

presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas

insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir

novas práticas educativas.

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No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem

por objetivo proporcionar – lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a

respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao

conhecimento.

Nesse sentido, à avaliação propõe-se formar sujeitos que construam

sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e histórico

de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma

inserção cidadã e transformadora na sociedade.

Nesta perspectiva, a avaliação visa contribuir para a compreensão das

dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias

para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da

comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço

onde os alunos estão inseridos.

A proposta curricular visa à formação de sujeitos que se apropriam do

conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e

conflitos, então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula precisa contribuir

para essa formação.

Para concretizar esse objetivo, a avaliação escolar deve constituir um projeto

de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do

presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na

direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola.

A avaliação deve ser um projeto intencional e planejado, que deve

contemplar a expressão de conhecimento do aluno como referência uma

aprendizagem continuada.

No cotidiano das aulas, isso significa que:

• é importante a compreensão entre a intenção e o resultado.

• é no Plano de Trabalho Docente, que já se definem os critérios, estratégias e

instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os

avanços e as dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho

docente;

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• os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção sendo articulados

durante ação pedagógica.

• os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos.

• a avaliação deve possibilitar os diversos processos cognitivos dos alunos, tais

como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação,

análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre

outros;

• uma atividade avaliativa representa, um determinado momento e não todo

processo de ensino-aprendizagem;

• a recuperação de estudos é o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de

modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade

de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples

decorrência da recuperação de conteúdo.

Neste sentido, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida

como questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela

perspectiva de investigar para intervir. Então, cabe ao professor, acompanhar a

aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos. A

discussão sobre a avaliação deve envolver o coletivo da escola, para que todos

(direção, equipe pedagógica, pais, alunos) assumam seus papéis e se concretize um

trabalho pedagógico relevante para a formação dos alunos.

As Diretrizes Curriculares, ao se propor reflexões sobre a avaliação no

ensino de História, objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a concepção de

História defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e de

aprendizagem. A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os

alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento

externo a este processo.

Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula,

essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza

que avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam

entender que os pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos,

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critérios e instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que

já foi apreendido.

E) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação da Educação. Departamento de

Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico da Escola Pública do Paraná.

Curitiba, 1990.

• SCHMIDT, M.A. Cainelli, M. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004.

• LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo:

Cortez, 2002.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL

ENSINO MÉDIO

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Toda e qualquer língua, se dá a partir da interação entre seus componentes.

Desta maneira é irremediável aprender uma língua estrangeira sem utilizá-la e

entender todas as suas características. O espanhol é uma língua românica que

originou no norte da Espanha e gradualmente se espalhou pelo Reino de Castela,

evoluindo para a língua principal de governo e de comércio na Península Ibérica. O

idioma foi levado especialmente para as Américas com a expansão do império

espanhol.

O espanhol é um dos idiomas mais utilizados no mundo, sendo uma das

línguas oficiais da ONU, da UNESCO, da União Europeia e do Mercosul, por isso

atualmente sua oferta tornou-se obrigatória em todas as escolas brasileiras,

resultando na aprovação da lei 11161, de 5 de agosto de 2005, que obriga a oferta

do espanhol nos currículos do Ensino Médio, com o objetivo de desenvolver a

competência comunicativa (linguística, textual, discursiva e sociocultural), ou seja,

este desenvolvimento deve ser entendido como a progressiva capacidade de

realizar a adequação do ato verbal nas diferentes línguas às situações de

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comunicação, o atendimento às necessidades da sociedade contemporânea

brasileira em relação às demais obrigatoriedades do currículo, o resgate da função

social e educacional do ensino de Língua Estrangeira, o respeito a diversidade

(cultural, identitária, linguística), pautada no ensino de línguas que não priorize a

manutenção da hegemonia cultural. Contudo:

“Um dos objetivos da disciplina da Língua Estrangeira Moderna é que os envolvidos no processo pedagógico façam o uso da língua que estão aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do comportamento mútuo.” (DCE, 2008, p.57).

B) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura, escrita e oralidade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1ª Série

• Gêneros discursivos: reportagens, literários, histórias em quadrinhos,

entrevistas, classificados, notícias, anúncios publicitários, avisos, lendas,

crônicas, paródias, receitas culinárias, palestra, informativos, poéticos,

carta formal e informal, debates.

• Leitura de diferentes textos.

• Tema dos textos.

• Análises de textos.

• Intencionalidade.

• Argumentatividade.

• Produção de textos com os gêneros em estudo.

• Elementos composicionais.

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• Reestruturação de textos.

• Artigo neutro “lo”.

• Uso de “muy e mucho”.

• Masculino e feminino.

• Plural e singular de substantivos e de adjetivos.

• Uso de “donde, adónde e de donde”.

• Pesquisa sobre a gastronomia espanhola.

• Preposições.

• Verbos irregulares.

• Heterotónicos.

• Verbos no imperativo.

• Acentuação: agudas, llanas, esdrújulas e sobresdújulas.

• Acentuação dos monossílabos.

• Linguagem verbal.

• Particularidades em espanhol.

• Gênero e número dos substantivos.

• Numerais cardinais e ordinais.

• Gravação de textos para desenvolver a audição.

• Músicas para ampliação do vocabulário.

• Cruzadinhas e caça palavras para revisão de conteúdos. (passatempos)

• Gênero e número dos adjetivos.

• Pronomes interrogativos.

• Pronomes possessivos.

• Onomatopeias.

• Principais sufixos.

• Estudo do gerúndio.

• Pronomes pessoais para complementos diretos e indiretos.

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2ª Série

• Gêneros discursivos: narrativos, diálogos, descritivos, poesias, cartas

pessoais, histórias em quadrinhos, texto publicitário, contos de fadas, resumo,

paródia, lendas, paráfrases, palestra, literários, argumentativos, artigos de

opinião, debates.

• Leitura de diferentes textos.

• Tema dos textos.

• Interpretação.

• Intencionalidade.

• Particularidades em espanhol.

• Elementos composicionais.

• Produção de textos de acordo com os gêneros estudados.

• Reestruturação textual.

• Declamação de poesias.

• Pronomes possessivos.

• Pretérito perfeito composto.

• Particípio dos verbos regulares e irregulares.

• Gravação de textos para desenvolver a audição.

• Músicas para enriquecimento do vocabulário.

• Cruzadinhas e caça palavras para revisão de conteúdos. (passatempos)

• Revisão do “muy e mucho”.

• Interjeição.

• Formação de aumentativos e diminutivos.

• Discurso direto e indireto.

• Pronome complemento direto e indireto.

• Pretérito imperfeito do indicativo.

• Linguagem formal e informal.

• Modo imperativo.

• Preposições.

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• Argumentação sobre as ideias contidas nos textos.

• Pronomes relativos.

• Sufixos de diminutivos e aumentativos.

• Vozes dos verbos.

3ª Série

• Gêneros discursivos: textos de opinião, entrevista, itinerário de viagem,

cartão postal, argumentativos, informativos, publicitários, notícias de jornal,

poesias, cartas oficiais, cartas pessoais, diálogos, histórias em quadrinhos,

crônicas, lendas, “chistes”, peças teatrais, românticos, anedotas.

• Leitura de diversos textos .

• Tema dos textos.

• Análise textual.

• Intencionalidade.

• Particularidades em espanhol.

• Conteúdo temático.

• Argumentatividade.

• Elementos composicionais.

• Produção de textos de acordo com os gêneros estudados.

• Reestruturação textual.

• Apresentação oral de pesquisas.

• Perífrases verbais.

• Conjunções.

• Voz passiva e ativa.

• Advérbios.

• Tempos compostos do indicativo.

• Interjeições.

• Formação de aumentativos e diminutivos.

• Discurso direto e indireto.

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• Particípios regulares.

• Valor dos adjetivos.

• Pronome relativo.

• Pesquisa dos países que têm o idioma oficial - o espanhol.

• Sufixos apreciativos.

• Questões de vestibular (simulados)

C) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os procedimentos teórico-metodológicos possibilitarão atender as

necessidades do aluno enfatizando em demasia os aspectos e as experiências

cotidianas, sempre a partir de textos, promovendo a inserção do aluno, seja na

oralidade, leitura ou escrita, para ser capaz de compreender os aspectos da língua

estudada, relacionando com a língua materna.

“O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula parte do

entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros

instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de

conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir

significados” (DCE, 2008, p.63)

• Identificar os conhecimentos prévios que os alunos possuem a partir das

práticas de leitura e oralidade;

• Conhecer as especificidades próprias da língua espanhola, envolvendo todos

os elementos que a estruturam, desde a cultura, até a pesquisa dos países

que se utilizam desta língua, possibilitando assim diferentes etnias;

• Trabalhar com o recurso on line, intensificando esta nova tecnologia,

auxiliando na compreensão da expansividade da língua;

• Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço

para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural,

de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de

construção de significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se que

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o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto passíveis de transformação na prática social;

• Propiciar práticas de leituras de diferentes gêneros nas esferas sociais de

circulação (Cotidiana, literária/ artística, científica, escolar, imprensa,

publicitária, política, jurídica, produção e consumo, midiática);

• Utilização de elementos próprios da gramática, segundo a língua estudada,

sendo capazes de reconhecê-los e usá-los em suas produções;

• Discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade,

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais

e ideologia;

• Utilização de textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas e

outros;

• Relações entre os temas e o contexto atual;

• Estimular leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de

diferentes gêneros;

• Utilização adequada de palavras e expressões para estabelecer a referência

textual;

• Produções textuais em diferentes gêneros, intensificando características

próprias do mesmo;

• Reescritas textuais: revisão de argumentos e demais elementos que compõe

o gênero;

• Relações entre o sentido conotativo e denotativo, bem como expressões de

ironia, humor, persuasão, drama e épica;

• Apresentação oral de textos explorando as marcas linguísticas típicas da

oralidade nem seu uso formal e informal;

• Apresentação de teatros, programas, debates, entrevistas, reportagem e

outros;

• Contação de histórias de diferentes gêneros;

• Desenvolver atividades (que podem promover interdisciplinaridade),

envolvendo a cultura Afro-brasileira, Indígena e Educação Ambiental;

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RECURSOS DIDÁTICOS

• Caderno;

• Livros didáticos;

• Dicionários;

• Textos impressos;

• Rádio;

• TV pendrive;

• DVD;

• Giz;

• Quadro:

• Cartaz;

• Canetinhas;

• Réguas;

• CD;

• Retroprojetor;

• Data show;

• Transparências;

• Laboratório de informática;

• Visitas (ônibus, anfiteatros e outros);

• Ingredientes para receita;

D) AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está

articulada aos fundamentos teóricos explicitados nas diretrizes e na LDB n. 9394/96.

Refletindo sobre as práticas avaliativas, é necessário favorecer o processo

de ensino e de aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do professor, que deve ter

claro qual a sua intencionalidade perante o método avaliativo propiciado ao aluno,

observando a real aprendizagem adquirida pelo aluno e o trabalho que o professor

desempenhou. Conforme Luckesi (1995, p.166),

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“A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir seu verdadeiro

significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem

sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe

de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do

educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento”.

A avaliação do rendimento escolar será ampla e contínua, abrangendo:

• Realização de leituras compreensivas do texto, algumas vezes de maneira

oral, outras escritas;

• Posicionamento argumentativo;

• Ampliação do léxico;

• Identificação da ideia principal do texto;

• Análise das intenções do autor;

• Reconhecimento de palavras e ou expressões que estabelecem a referência

textual;

• Expressões de ideias com clareza;

• Elaboração de textos atendendo as situações de produção propostas (gênero,

interlocutor, finalidade...), tema;

• Diferenciação de uso da linguagem formal e informal;

• Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade e

intertextualidade;

• Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função

do artigo, pronomes, substantivo, etc;

• Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais e estruturais e

normativas;

• Participação ativa em diálogos, relatos e discussões;

• Utilização consciente de expressões faciais, corporais e gestuais, de pausas

e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;

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INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

Os instrumentos utilizados para avaliar os alunos serão trabalhos

diversificados, como: pesquisas, teatros, simpósios, apresentações de diferentes

maneiras, tanto com escrita, quanto na oralidade; avaliações diversificadas, como:

múltipla escolha, interpretativa/ análise linguística, produção textual/reescrita entre

outras.

No mínimo o professor deverá realizar quatro avaliações, sendo que, pelo

menos uma delas seja avaliação escrita, individual e sem consulta, as demais,

deverão ser variadas de acordo com o professor e sua intenção. O valor máximo das

avaliações deverá ser de 3,0 pontos. Quando o aluno não atingir 60% do resultado

da avaliação, terá revisão de conteúdo e posteriormente passará pela reavaliação,

que terá um modelo diferenciado, intensificando a oportunidade do aluno.

Obs.: Antes da avaliação, o professor deverá fazer a revisão do conteúdo.

E) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• LUCKESI, CC Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.

• PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica-Língua Estrangeira Moderna – Paraná- 2008.

• PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de

Primeiro Grau. Currículo básico da Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1990.

• WIKIPÉDIA, Enciclopédia Livre – on line – pt. wikipédia.org/wiki/Espanhol.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

ENSINO FUNDAMENTAL

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A língua inglesa é muito valorizada, além de ser a língua universal, ela é

largamente exigida no mercado competitivo de trabalho.

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No entanto, é necessário deixar bem claro que aprender uma língua não se

resume apenas em adquirir conhecimentos de vocabulário, estrutura, regras

gramaticais e/ou para fins comunicativos, mas sim, uma ampliação da visão do

educando, fornecendo subsídios para que ele reflita sobre o meio em que vive ao

mesmo tempo que conhece outras culturas, história e, dessa forma, desenvolva seu

senso crítico, tornando-se em um cidadão transformador.

É uma disciplina que propicia a abordagem dos mais variados assuntos,

dependendo da clientela, momento histórico, e outros acontecimentos da atualidade.

B) OBJETIVOS

• Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas, possibilita o acesso

a culturas da humanidade construídos em outras partes do mundo.

• Possibilitar a aprendizagem da língua inglesa como meio de conhecer outras

culturas.

C) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O conteúdo estruturante da língua estrangeira moderna é o discurso como

prática social. Engloba um leque de gêneros textuais onde as práticas de leitura,

oralidade e escrita são trabalhadas, transmitindo a gramática de forma

contextualizada.

CONTEÚDOS BÁSICOS

O princípio da continuidade deve ser uma preocupação constante no

processo ensino-aprendizagem de língua estrangeira moderna. Para isso, o

professor planeja seu conteúdo por questão de organização e sequência, porém,

nada o impede de alterá-lo conforme a necessidade. É importante destacar que os

gêneros discursivos, a leitura, a oralidade e a escrita citadas abaixo podem ser

trabalhadas em todas as séries do ensino fundamental, dependendo do que e como

será abordado.

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GENÊROS DISCURSIVOS

Relato de experiências vividas, relato histórico, letras de música, diálogos,

tiras, cartaz anúncio publicitário, e-mail, cartão-postal, mapas, gráficos, entrevista,

receita, cardápio, artigos, carta do leitor, pesquisa, entre outros.

LEITURA

Leitura linear e não linear dos variados textos, linguagem verbal e não

verbal, marcas linguísticas, intertextualidade, interpretação do texto analisando sua

procedência, intencionalidade, forma de veiculação e identificação do tema.

ORALIDADE

Pronúncia e uso de vocábulos da língua, elementos extralinguísticos

(entonação, pausa,…), intencionalidade e finalidade do texto, variedades

linguísticas.

ESCRITA

Adequação do conhecimento adquirido à norma padrão, vocabulário,

pontuação, ortografia, coesão e coerência, função das classes gramaticais,

concordância nominal, verbal.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª Série

Gêneros discursivos

• Relato de experiências vividas, relato histórico, letras de música, diálogos,

tira, cartaz, anúncio, publicidade comercial, fotos, bilhete.

Leitura

• Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários;

• Interpretação textual observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade

e intertextualidade;

• Inferências;

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• Linguagem não-verbal;

• Marcas linguísticas;

• Realização de leitura não linear dos diversos textos.

Oralidade

• Variedades linguísticas;

• Intencionalidade do texto;

• Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em

diferentes países;

• Finalidade do texto oral;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.

Escrita

• Adequação ao gênero: elementos composicionais, formais e marcas

linguísticas;

• Paragrafação;

• Clareza de ideias;

• Ortografia;

• Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

Análise Linguística perpassando pela Leitura, Oralidade e Escrita

• Coesão e coerência;

• Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, preposições, advérbios,

verbos, palavras interrogativas, substantivos, substantivos contáveis e

incontáveis, conjunções, falsos cognatos, concordância verbal e nominal e

outras categorias como elementos do texto;

• Vocabulário;

• Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

6ª Série

Gêneros discursivos

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• Classificados, carta pessoal, horóscopo, home page, relato histórico, e-mail,

publicidade comercial, letra de música, cartão-postal, diálogos.

Leitura

• Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários;

• Interpretação textual observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade

e intertextualidade;

• Inferências;

• Linguagem não-verbal;

• Marcas linguísticas;

• Realização de leitura não linear dos diversos textos.

Oralidade

• Variedades linguísticas;

• Intencionalidade do texto;

• Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em

diferentes países;

• Finalidade do texto oral;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.

Escrita

• Adequação ao gênero: elementos composicionais, formais e marcas

linguísticas;

• Paragrafação;

• Clareza de ideias;

• Ortografia;

• Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

Análise Linguística perpassando pela Leitura, Oralidade e Escrita

• Coesão e coerência;

• Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, preposições, advérbios,

locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivos, substantivos

contáveis e incontáveis, conjunções, question tag, falsos cognatos, tempos

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verbais, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos

do texto;

• Vocabulário;

• Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

7ª Série

Gêneros discursivos

• Diálogos, mapas, home page, relato histórico, biografia, gráfico, entrevista,

cartão-postal, carta pessoal, receita, publicidade comercial.

Leitura

• Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários;

• Interpretação textual observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade

e

• intertextualidade;

• Inferências;

• Linguagem não-verbal;

• Marcas Linguísticas;

• Realização de leitura não linear dos diversos textos.

Oralidade

• Variedades linguísticas;

• Intencionalidade do texto;

• Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em

diferentes países;

• Finalidade do texto oral;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.

Escrita

• Adequação ao gênero: elementos composicionais, formais e marcas

linguísticas;

• Paragrafação;

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• Clareza de ideias;

• Ortografia;

• Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

Análise Linguística perpassando pela Leitura, Oralidade e Escrita

• Coesão e coerência;

• Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, preposições, advérbios,

locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivos, substantivos

contáveis e incontáveis, conjunções, question tag, falsos cognatos, tempos e

modos verbais, concordância verbal e nominal e outras categorias como

elementos do texto;

• Vocabulário;

• Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

8ª Série

Gêneros discursivos

• Cardápio, diálogo, receita, pesquisa, diário, home page, relato histórico, carta

pessoal, sinopse, biografia, entrevista, artigo, carta do leitor, cartão-postal.

Leitura

• Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários;

• Interpretação textual observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade

e

• intertextualidade;

• Inferências;

• Linguagem não-verbal;

• Marcas linguísticas;

• Realização de leitura não linear dos diversos textos.

Oralidade

• Variedades linguísticas;

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• Intencionalidade do texto;

• Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em

diferentes países;

• Finalidade do texto oral;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.

Escrita

• Adequação ao gênero: elementos composicionais, formais e marcas

linguísticas;

• Paragrafação;

• Clareza de ideias;

• Ortografia;

• Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

Análise Linguística perpassando pela Leitura, Oralidade e Escrita

• Coesão e coerência;

• Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, preposições, advérbios,

locuções

• adverbiais, palavras interrogativas, substantivos, substantivos contáveis e

incontáveis,

• conjunções, question tag, verbos modais, falsos cognatos, tempos e modos

verbais,

• concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto;

• Vocabulário;

• Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

D) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Oportunizar ao aluno o contato com a língua inglesa em sala de aula exige

diversidade de gêneros textuais verbais e não verbais propiciando assim, novas

possibilidades de entendimento, reflexão para a construção do indivíduo para que

eles sintam-se parte integrante da sociedade e, ampliando sua visão de mundo,

contribuam na sua transformação. Para que isto aconteça, esses textos devem ser

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instigantes, vezes com assunto da atualidade, vezes com tópico social, histórico,

interdisciplinares, entre outros.

Vale ressaltar que a gramática não deve ser priorizada, mas deve ser

abordada.

E) AVALIAÇÃO

A avaliação de língua inglesa deve ser mais um instrumento pedagógico

contínuo e dinâmico que contribui para a aprendizagem do aluno. Portanto, sua

participação, engajamento nas discussões, reflexões e atividades no decorrer do

ano letivo é de extrema relevância. E é responsabilidade do professor a observância

desses quesitos. É necessário também ter consciência de que o erro faz parte da

construção do conhecimento. Esta é a maneira que mais se aproxima da concepção

de avaliação de ensino de LEM proposto nas DCEs.

F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• SEED. Secretaria do Estado da educação. Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação do Estado do Paraná: Língua Estrangeira Moderna.

Curitiba.: SEED, 2006.

LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A proposta de Língua Portuguesa consolida-se numa prática de ensino em

que o ponto de partida e chegada é o uso da linguagem. Por meio da linguagem

dela que operamos no mundo, e ela nasce de uma necessidade social e histórica,

que marca o grupo social e a época em que vivemos.

O domínio da linguagem, como atividade discursiva e cognitiva e o domínio

da língua são condições de possibilidade de plena participação social, pois pela

linguagem os homens se comunicam desde os primórdios, é assim que têm acesso

às informações, expressam e defendem pontos de vista produzindo cultura. O

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objetivo do trabalho para a aquisição da língua escrita é a formação de um sujeito-

cidadão que não apenas conheça seus direitos e deveres para com a sociedade,

mas que, sobretudo se aproprie de instrumentos tecnológicos, científicos e

intelectivos, para compreender e interferir nas relações sociais na qual está inserido,

Alberto Manguel salienta: “Todos lemos a nós e ao mundo à nossa volta para

vislumbrar o que somos e onde estamos. Lemos para compreender, ou para

começar a compreender. Não podemos deixar de ler. Ler, como respirar, é nossa

função essencial”.

Os Desafios Contemporâneos (drogadição, violência, educação ambiental

entre outros) estão integrados nos conteúdos de Língua Portuguesa porque

possibilitam o uso da palavra viva em sala de aula por tratar de questões sociais

contemporâneas que levarão a análise e a reflexão sobre os valores e concepções

da sociedade para o exercício da cidadania. Assim, sua competência ao lidar com as

questões práticas da vida em sociedade se desenvolverá junto à sua competência

linguística.

A condição básica para a aprendizagem do conhecimento é a linguagem,

pois ela permite o desenvolvimento da intertextualidade do ser humano, através da

atenção, memória, inferência, abstração e generalização. É preciso ter clareza

quanto ao fato dessa mesma intelectualidade ser demonstrada/comprovada pela

própria linguagem e que isso se dá de duas maneiras: oral e por escrito.

Interagir pela linguagem significa realizar uma atividade discursiva, dizer

alguma coisa a alguém, de uma determinada forma, num determinado contexto e em

determinada circunstância de interação, isto quer dizer que quando um sujeito

interage verbalmente com outro, o discurso se organiza a partir da finalidade e

intenção do interlocutor, dos conhecimentos que acredita que o interlocutor possua

sobre o assunto. Isso determina as escolhas do gênero no qual o discurso se

realizará, em função das intenções comunicativas e uso social.

Podemos afirmar que o discurso quando produzido, manifesta-se

linguisticamente por meio de textos que são organizados dentro de certas restrições

de natureza temática, composicional e estilística, caracterizando-os como

pertencentes a este ou aquele gênero. Assim a noção de gênero é também tomada

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como objeto de ensino, e, portanto, contemplada nas atividades de ensino em

função da sua relevância social e pelo fato de serem organizados de diferentes

formas.

O texto nessa proposta do ensino da língua será portador de sentido,

veiculador de ideias e desvelador de formas de ver o mundo, possibilitando o refletir

simultâneo de sua forma e conteúdo, colaborando para o desenvolvimento

intelectivo do aluno.

O sócio interacionalismo é o parâmetro norteador nessa perspectiva de

trabalho e a aprendizagem é compreendida pela interação entre objeto do

conhecimento (a língua escrita), o aluno e o professor que organiza e media o

conhecimento ao aprendiz. A língua escrita enquanto objeto do conhecimento será

contemplada em sua dimensão social e em uso, numa determinada situação, não

serão exercícios repetitivos e mecânicos que devem povoar a sala de aula. É

trabalhando com a linguagem como um todo que chegaremos ao ponto desejado: o

domínio das atividades com a escrita, para que os alunos possam compreender todo

o material escrito disponível e também produzir textos significativos.

Tomando-se o texto como unidade de ensino, a linguagem como atividade

discursiva e a noção de gramática como relativa ao conhecimento que o falante tem

de sua linguagem, as atividades de Língua Portuguesa em sala de aula

corresponderão a uma prática constante da oralidade e leitura de textos escritos, de

produções de textos orais e escritos que permitirão por meio de análise e reflexão

dos aspectos da língua ali envolvidos, a expansão e construção da competência

discursiva do aluno.

Devemos considerar o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa

na educação básica brasileira e confrontando esse percurso com a situação de

analfabetismo funcional, de dificuldade de leitura compreensiva e produção de textos

apresentada, hoje, pelos alunos da educação básica, segundo os resultados de

avaliações em larga escala e, mesmo de pesquisas acadêmicas, procurando novos

posicionamentos em relações práticas de ensino, seja pela discussão crítica dessas

práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na construção de

alternativas.

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B) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

5ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA

• Identificação do tema, do argumento principal e dos argumentos secundários;

• Interlocutores;

• Fonte;

• Finalidade;

• Informatividade;

• Intencionalidade;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas.

ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto:

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Formação de formação de palavras;

• Marcas linguísticas;

• Figuras de linguagem;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal e nominal;

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• Analisar a pontuação e seus efeitos no texto, acompanhados dos recursos

gráficos;

• Ampliação vocabular dentro do contexto;

• Particularidades de grafia de algumas palavras;

• Variedades regionais.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Marcas linguísticas, elementos extralinguísticos (marcas típicas da

conversação: entonação, pausas, gestos...) e variações linguísticas;

• Recursos semânticos.

METODOLOGIA

LEITURA

• Propiciar práticas de leitura de diferentes gêneros textuais, individual, coletiva

e compartilhada;

• Questionamentos, discussões, inferências sobre o texto, considerando os

conhecimentos prévios dos alunos;

• Utilização de textos verbais diversos que dialoguem com não verbais, fotos,

imagens e outros;

• Relação do tema com o contexto atual;

ESCRITA

• Produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero e

finalidade;

• Estimulação na ampliação de leitura sobre o tema e o gênero proposto;

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• Acompanhamento na produção e na re escrita textual, revisando os

argumentos, as ideias e os elementos composicionais dos gêneros;

• Análise da produção textual quanto as marcas linguísticas adequando -as ao

contexto, conduzindo a re escrita a uma reflexão dos elementos discursivos,

textuais, estruturais e normativos;

• Reflexão sobre o uso da pontuação;

• Registros de atividades e conceitos;

• Explanação sobre o conteúdo utilizando recursos diversos;

• Propostas de atividades que contemplem os objetivos específicos a serem

alcançados.

ORALIDADE

• Apresentação de textos produzidos pelos alunos orientando-os sobre o

contexto social de uso do gênero escolhido;

• Organização de apresentações que explorem as marcas linguísticas e

recursos extralinguísticos típicos da oralidade em seu uso formal e informal,

estimulando relatos de diferentes gêneros textuais;

• Seleção de discurso de outros para análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre

outros.

AVALIAÇÃO

LEITURA

Espera-se que o aluno:

• Identifique o tema e realize leitura compreensiva do texto, localizando

informações explícitas e argumentos;

• Amplie seu horizonte de expectativas e seu léxico;

• Identifique da ideia principal do texto.

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ESCRITA

Espera-se que o aluno:

• Atém -se ao tema proposto, expressando as ideias com clareza, elaborando e

re elaborando textos, atendendo as situações de produção propostas;

• A linguagem empregada é adequada ao contexto;

• Produz textos adequados as finalidades de forma coerente e coesa

empregando recursos próprios do padrão escrito, relativos à paragrafação,

pontuação e outros sinais gráficos;

• Revise os próprios textos, incorporando sugestões feitas e re escrevendo -os

quantas vezes forem necessárias para aprimorá -los;

• Avalie os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros de forma

reflexiva do uso da língua, aspectos gramaticais e interpretação, percebendo

o que há no texto e nas entrelinhas.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

• Utilize discurso de acordo com a situação formal e informal;

• Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentação:

• Compreenda os argumentos no discurso do outro;

• Explane diferentes textos, utilizando adequadamente os elementos típicos da

oralidade.

6ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor, finalidade, e argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

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• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Ambiguidade;

• Marcas linguísticas típicas da leitura;

• Figuras de linguagem.

ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor, finalidade do gênero;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal e nominal.

ORALIDADE

• Tema e finalidade do texto;

• Variações e marcas linguísticas,

• Elementos extralinguísticos presentes no texto;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Semântica.

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METODOLOGIA

LEITURA

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando

também o léxico, considerando também os conhecimentos prévios dos

alunos;

• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

• Encaminhe discussões sobre; tema e intenções;

• Contextualize a produção: suporte, fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Utilize texto Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não verbais,

como gráficos, fotos imagens, mapas, etc.;

• Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de

sentido e com outros textos;

• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITA

É importante que o professor:

• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero e da finalidade, estimulando a ampliação de leituras sobre o tema e o

gênero proposto;

• Acompanhe a produção do texto e a reescrita textual, revendo os

argumentos, as ideias, os elementos que compõem o gênero;

• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se atende à finalidade,

se a linguagem está adequada ao contexto;

• Conduza na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o professor:

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• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos e proponha

reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais;

• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado,

preparando apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

• Estimule a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando –se dos

recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial;

• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenhos, programas infanto- juvenis, entrevistas, reportagem;

AVALIAÇÃO

LEITURA

Espera–se que o aluno:

• Realize leitura compreensiva do texto e localize informações explícitas e

implícitas, posicione argumentativamente;

• Amplie seu horizonte de expectativas e seu léxico;

• Perceba o ambiente no qual circula o gênero, identificado o tema, a ideia

principal do texto e analise as intenções do autor;

• Deduza os sentidos das palavras e expressões a partir do contexto.

ESCRITA

Espera–se que o aluno:

• Expresse suas ideias com clareza e elabore textos atendendo: as situações

de produções propostas e a continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função

do artigo, pronome, substantivo, etc.

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ORALIDADE

Espera–se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção formal e informal

apresentando suas ideias com clareza;

• Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao gênero

proposto, compreendendo os argumentos no discurso do outro, expondo

objetivamente seus argumentos, respeitando os turnos da fala;

• Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e nos

gêneros orais trabalhados e participe ativamente dos diálogos, relatos e

discussões.

7ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor, Intencionalidade e argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade e vozes presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação e recursos gráficos;

• Semântica (operadores argumentativos, ambiguidade, sentido figurado e

expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor, intencionalidade do texto;

• Contexto de produção;

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• intertextualidade, informatividade e vozes presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação e recursos gráficos;

• Concordância verbal e nominal;

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

• Semântica (operadores argumentativos, ambiguidade, significado das

palavras sentido figurado e expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Tema, finalidade e argumentos do texto;

• Variações e marcas linguísticas presentes no texto;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto e diferenças e semelhanças entre o discurso

oral e o escrito.

METODOLOGIA

LEITURA

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando

também o léxico, considerando também os conhecimentos prévios dos

alunos;

• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

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• Encaminhe discussões sobre: tema e intenções, finalidade, intertextualidade,

informatividade e situacionalidade;

• Contextualize a produção: suporte, fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Utilize texto Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não verbais,

como gráficos, fotos imagens, mapas, etc.;

• Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de

sentido e com outros textos;

• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

• Instigue a identificação e reflexão dos sentidos de palavras ou expressões

figuradas, bem como de expressões que denotam ironia e humor;

• Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e

consequência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITA

É importante que o professor:

• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero e da finalidade, estimulando a ampliação de leituras sobre o tema e o

gênero proposto;

• Acompanhe a produção do texto e a reescrita textual, revendo os

argumentos, as ideias, os elementos que compõem o gênero;

• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, e se a linguagem está adequada ao

contexto;

• Estimule o uso de figuras de linguagem no texto e incentive a utilização de

recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na

organização, retomadas e sequenciação do texto;

• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

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ORALIDADE

É importante que o professor:

• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos e proponha

reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e

sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado,

preparando apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

• Estimule a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando–se dos

recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial;

• Propicie a análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes

fontes como jornais, emissoras de TV, de rádio, a fim de perceber a ideologia

dos discursos dessas esferas;

• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenhos, programas infanto- juvenis, entrevistas, reportagem.

AVALIAÇÃO

LEITURA

Espera–se que o aluno:

• Realize leitura compreensiva do texto e localize informações explícitas e

implícitas, posicione argumentativamente;

• Amplie seu horizonte de expectativas e seu léxico;

• Perceba o ambiente no qual circula o gênero, identificado o tema, a ideia

principal do texto e analise as intenções do autor;

• Reconheça palavras ou expressões que denotam ironia e humor;

• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

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• Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as

partes e elementos do texto.

ESCRITA

Espera–se que o aluno:

• Expresse suas ideias com clareza e elabore textos atendendo: as situações

de produções propostas e a continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Utilize recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função

do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;

• Empregue palavras ou expressões de sentido conotativo;

• Entenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização,

retomadas e sequenciação do texto;

• Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos, bem como os recursos s de causa e consequência entre as

partes e elementos do texto.

ORALIDADE

Espera–se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção formal e informal

apresentando suas ideias com clareza;

• Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao gênero

proposto, compreendendo os argumentos no discurso do outro, expondo

objetivamente seus argumentos, respeitando os turnos da fala;

• Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e nos

gêneros orais trabalhados e participe ativamente dos diálogos, relatos e

discussões;

• Utilize conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e

entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;

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• Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem, etc.

8ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS:

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor, Intencionalidade e argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade e vozes presentes no texto;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas e progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação e recursos gráficos;

• Semântica (operadores argumentativos, polissemia e expressões que

denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor, intencionalidade do texto;

• Contexto de produção;

• intertextualidade, informatividade e vozes presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas e progressão referencial no texto;

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• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação e recursos gráficos;

• Sintaxe de concordância, de regência; processo de formação de palavras;

• Vícios de linguagem;

• Semântica (operadores argumentativos, modalizadores e polissemia).

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Tema, finalidade e argumentos do texto;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Variações e marcas linguísticas presentes no texto;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto e diferenças e semelhanças entre o discurso

oral e o escrito.

METODOLOGIA

LEITURA

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando

também o léxico, considerando também os conhecimentos prévios dos

alunos;

• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

• Encaminhe discussões sobre: tema e intenções, finalidade, intertextualidade,

informatividade e situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;

• Proporcione análises para estabelecer a referência textual;

• Contextualize a produção: suporte, fonte, interlocutores, finalidade, época;

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• Utilize texto Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não verbais,

como gráficos, fotos imagens, mapas, etc.;

• Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de

sentido e com outros textos;

• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

• Instigue a identificação e reflexão dos sentidos de palavras ou expressões

figuradas;

• Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de

cada gênero;

• Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e

consequência entre as partes e elementos do texto;

• Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.

ESCRITA

É importante que o professor:

• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero e da finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia, estimulando a

ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Acompanhe a produção do texto e a reescrita textual, revendo os

argumentos, as ideias, os elementos que compõem o gênero;

• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, e se a linguagem está adequada ao

contexto;

• Estimule o uso de figuras de linguagem no texto, bem como de expressões

que denotam ironia e humor e incentive a utilização de recursos de causa e

consequência entre as partes e elementos do texto;

• Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;

• Encaminhe na reescrita textual: revisão dos argumentos, das ideias, dos

elementos que compõem o gênero;

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• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o professor:

• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos e proponha

reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e

sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado,

preparando apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

• Estimule a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando–se dos

recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial;

• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenhos, programas infanto- juvenis, entrevistas, reportagem.

AVALIAÇÃO

LEITURA

Espera–se que o aluno:

• Realize leitura compreensiva do texto e das partículas conectivas, localize

informações explícitas e implícitas, posicione argumentativamente;

• Amplie seu horizonte de expectativas e seu léxico;

• Perceba o ambiente no qual circula o gênero, identificado o tema, a ideia

principal do texto e analise as intenções do autor;

• Deduza os sentidos de palavras ou expressões a partir do contexto;

• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

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• Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as

partes e elementos do texto;

• Reconheça as palavras ou expressões que estabelecem a progressão

referencial;

• Reconheça o estilo, próprio de diferentes gêneros.

ESCRITA

Espera–se que o aluno:

• Expresse suas ideias com clareza e elabore textos atendendo: as situações

de produções propostas e a continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Utilize recursos textuais como coesão e coerência, informatividade,

intertextualidade, etc;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função

do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição,

conjunção, etc.;

• Empregue palavras ou expressões de sentido conotativo;

• Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos, bem como os recursos s de causa e consequência entre as

partes e elementos do texto;

• Reconheça palavras e expressões que estabelecem a progressão referencial.

ORALIDADE

Espera–se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção formal e informal

apresentando suas ideias com clareza;

• Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao gênero

proposto, compreendendo os argumentos no discurso do outro, expondo

objetivamente seus argumentos, respeitando os turnos da fala;

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• Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e nos

gêneros orais trabalhados e participe ativamente dos diálogos, relatos e

discussões;

• Utilize conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e

entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;

• Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem, etc.

ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE

1°TRIMESTRE:

1) Estudos Linguísticos e Gramaticais:

• Comunicação e seus elementos;

• Conceitos de linguagem, língua e fala;

• Funções da linguagem;

• Norma culta e variedades linguísticas;

• Relação entre oralidade e escrita;

• A escrita e a leitura (analise fonológica e fonemas do português);

• Representação na escrita, dos fonemas da língua portuguesa,

• A convenção ortográfica;

• Regras de acentuação gráfica.

2) Produção e análise de textos:

• Leitura e interpretação de diferentes tipos de textos;

• Relação entre texto e contexto;

• O texto e seus interlocutores;

• A estrutura do texto narrativo;

• Leitura e interpretação de textos de diferentes tipologias;

• Produção de textos narrativos.

3) Literatura:

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Conceito de literatura;

Versificação: verso e seus recursos formais;

Figuras de linguagem: figuras de palavras e figuras de pensamento;

Os gêneros literários: lírico, narrativo e dramático;

Estilos e épocas literárias: divisão da literatura em escolas literárias;

2° TRIMESTRE:

1) Estudos Linguísticos e Gramaticais:

• Morfologia (construção das palavras e seus sentidos);

• Estudos dos elementos mórficos da palavra (morfemas);

• Formação de palavras: derivação e composição;

• Ambiguidade: problemática e como efeito de sentido;

• As variedades estilísticas: registros, gírias;

• O sintagma nominal: classes de palavras;

• Substantivo: classificação, formação e flexões;

• Adjetivos: definição, locução adjetiva, formação, adjetivos pátrios e flexões;

2) Produção e análise de textos:

• Conotação e denotação: sentido literal e sentido figurado;

• As relações entre sentido e contexto;

• Estudo e analise de crônicas;

• Elaboração de sínteses e parodia de crônicas lidas;

• Estudo dos elementos dos texto narrativo: narrador, personagem, espaço e

tempo, e enredo.

3) Literatura:

• Trovadorismo: contexto histórico e características literárias;

• Humanismo: contexto histórico, características literárias, a arte poética, e o

teatro popular de Gil Vicente;

• Classicismo: contexto histórico, principais características do movimento,

biografia e obras de Luis Vaz de Camões;

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• Literatura Brasileira: literatura informativa sobre o Brasil;

• Leitura e analise de Pero Vaz de Caminha, das crônicas do descobrimento,

da literatura jesuítica da época;

3° TRIMESTRE:

1) Estudos Linguísticos e Gramaticais:

• Numeral: classificação e escrita dos numerais;

• Verbo: conceito. Flexões, concordância verbal;

• Pronomes: conceito, classificação e utilização;

• Advérbios: conceito, classificação e utilização;

• Preposições: conceito, classificação e utilização;

• Conjunções: conceito, classificação;

• Interjeições: conceito, classificação;

• A convenção ortográfica;

• Regras de acentuação gráfica.

2) Produção e análise de textos:

• Tipos de discurso: direto, indireto e indireto relatado;

• O texto analítico expositivo: a descrição, a comparação, o resumo, a resenha

e a analise;

• Elaboração de resumos e resenhas de textos lidos;

• Produção de textos narrativos e descritivos;

• Leitura, interpretação e analise de textos de diferentes tipologias.

3) Literatura:

• Barroco: contexto histórico, principais características do movimento, poesia

barroca e poesia satírica;

• Arcadismo ou neoclassicismo: contexto histórico, principais características e a

produção poética (lírica, épica e satírica);

• Leitura e analise de contos brasileiros.

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2° ANO

1° TRIMESTRE:

1) Estudos Linguísticos e Gramaticais:

• Introdução ao estudo da sintaxe;

• Sintaxe: A relação entre as palavras;

• O período simples: Frase oração e período;

• Estudo sobre o sujeito: classificação;

• Estudo sobre as orações sem sujeito;

• O predicado: tipos de verbos no predicado;

• Verbos de ligação;

• Verbos significativos.

2) Produção e análise de textos:

• Leitura e interpretação de diferentes tipos de textos;

• Relação entre texto e contexto;

• O texto e seus interlocutores;

• A estrutura do texto narrativo;

• Personagens: personagens planas, redondas, protagonistas e secundárias;

• Falas típicas para cenas típicas.

3) Literatura:

• Revisão do conceito de literatura;

• Romantismo: contexto histórico e características;

• Romantismo em Portugal: Almeida Garrett, Alexandre Herculano e Camilo

Castelo Branco;

• Romantismo no Brasil: contexto histórico e características;

• A Poesia Romântica;

• A primeira geração de poetas: Gonçalves de Magalhães e Gonçalves Dias;

• A segunda geração de poetas: Álvares de Azevedo;

• A terceira geração de poetas: Castro Alves;

• Romantismo: Prosa e teatro;

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• Características da ficção romântica brasileira;

• Prosa Romântica: Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar e Manuel

Antônio de Almeida;

• O teatro Romântico: Martins Pena;

• Leitura de obras Românticas: Iracema, A Moreninha, Senhora.

2° TRIMESTRE:

1) Estudos Linguísticos e Gramaticais:

• Classificação dos verbos significativos;

• Termos relacionados ao verbo;

• Objeto direto e objeto indireto;

• Agente da passiva;

• Adjunto adverbial e adjunto adnominal;

• Aposto e vocativo;

• Predicativo do sujeito e predicativo do objeto;

• Ambiguidade: Problemática e como efeito de sentido;

• As variedades estilísticas: registros e gírias.

2) Produção a Análise de textos:

• Enredo linear e não-linear;

• Narrador: a voz que conta a história;

• Estudo a analise de contos de escritores brasileiros;

• Leitura, interpretação e síntese dos contos lidos;

• Dissertação: estrutura do texto dissertativo;

• Produção de texto argumentativo.

3) Literatura:

• Características da ficção romântica brasileira;

• Prosa Romântica: Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar e Manuel

Antônio de Almeida;

• O teatro Romântico: Martins Pena;

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOColégio Estadual 1° Centenário – Ensino Fundamental e Médio

• Leitura de obras Românticas: Iracema, A Moreninha, Senhora;

• Realismo e Naturalismo: contexto histórico e principais características;

• O surgimento das escolas Realistas;

• Em que consiste o Realismo;

• A poesia realista em Portugal: Antero de Quental;

• A prosa do Realismo/ Naturalismo português: Eça de Queirós;

• O Realismo e o Naturalismo no Brasil: momento histórico e características;

• Autores naturalistas: Aluisio Azevedo, Raul Pompéia.

3° TRIMESTRE:

1) Estudos Linguísticos e Gramaticais:

• Estudo do período composto;

• Tipos de período composto: subordinação e coordenação;

• Período composto por subordinação;

• Oração subordinadas substantivas: classificação;

• Oração subordinadas adjetivas: classificação;

• Oração subordinadas adverbiais: classificação;

• Período composto por coordenação: orações coordenadas e orações

intercaladas.

• Figuras de linguagem: figuras de som, figuras de palavras, ou de

pensamento, figuras de construção ou sintaxe.

2) Produção a Análise de textos:

• Tipos de discurso: direto, indireto e indireto relatado;

• O texto analítico-expositivo: a descrição, a comparação, o resumo, a resenha

e a análise;

• Elaboração de resumos e resenhas de textos lidos;

• Transformação de poema em prosa;

• Leitura de gráficos;

• Leitura interpretação e analise de textos de diferentes tipologias.

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3) Literatura:

• O Realismo psicológico de Machado de Assis: estudo dos principais

romances;

• Os contos de Machado de Assis e seus recursos estilísticos;

• O Parnasianismo no Brasil: contexto histórico e principais características;

• Estudo dos principais autores e obras: Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e

Raimundo

• Correis;

• O Simbolismo no Brasil: momento histórico e principais características;

• Principais autores e obras simbólicas: Cruz e Souza e Alphonsus Guimarães;

• Leitura dos livros: O Cortiço, O Atena, Quincas Borba, Memórias Póstumas

de Brás Cubas, Memória de um Sargento de Milícia, Terras do sem Fim, O

Pagador de Promessas, O Santo e a Porca.

3° ANO

1° TRIMESTRE:

1) Estudos Linguísticos e Gramaticais:

• Adequação ao gênero – conteúdo temático, elementos composicionais,

marcas linguísticas;

• Paragrafação;

Paráfrase de textos;

• Produção e reescrita de textos;

• Conjunção Subordinativa;

• Regência verbal e nominal;

• Ortografia, acentuação e pontuação;

2) Produção e análise de textos:

• Leitura-interpretação textual: conteúdo temático, interlocutores, fonte,

ideologia, intencionalidade, informatividade, marcas linguísticas

• Oralidade: adequação ao gênero (conteúdo temático, elementos

composicionais, marcas linguísticas);

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• Coerência global do discurso oral;

• Elementos extralinguístico: entonação, pausa, gestos;

• Leitura contrastiva;

• Leitura de textos verbais e não verbais;

• Exposição oral e debates;

• Discussão, seleção de gênero., finalidade, interlocutores;

• Exploração do contexto social do gênero trabalhado;

• Revisão e reestruturação individual e coletiva.

3) Literatura:

• Pré-modernismo: principais autores;

• Semana da Arte Moderna no Brasil;

• Modernismo Brasileiro.

2° TRIMESTRE:

1) Estudos Linguísticos e Gramaticais:

• Adequação ao gênero-contexto temático, elementos composicionais, marcas

linguísticas;

• Paragrafação;

• Paráfrase de textos;

• Produção e reescrita de textos;

• Conjunção subordinativas;

• Regência verbal e nominal;

• Ortografia, acentuação e pontuação.

2) Produção e análise de textos:

• Leitura-interpretação textual: conteúdo temático, interlocutores, fonte,

ideologia, intencionalidade, informatividade, marcas linguísticas

• Oralidade: adequação ao gênero (conteúdo temático, elementos

composicionais, marcas linguísticas);

• Coerência global do discurso oral;

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• Elementos extralinguístico: entonação, pausa, gestos;

• Leitura contrastiva;

• Leitura de textos verbais e não verbais;

• Exposição oral e debates;

• Discussão, seleção de gênero, finalidade, interlocutores;

• Exploração do contexto social do gênero trabalhado;

• Revisão e reestruturação individual e coletiva.

3) Literatura:

• Segunda Geração Modernista Brasileira: Poesia:

• Segunda Geração Modernista Brasileira: Prosa;

• Terceira Geração Modernista Brasileira;

• Fragmentos de leitura: Carlos Drumond de Andrade, Vinicius de Morais,

Cecília Meireles, Murilo Mendes, Jorge de Lima, Graciliano Ramos, João

Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto e Clarice Lispector.

3° TRIMESTRE:

1) Estudos Linguísticos e Gramaticais:

• Adequação ao gênero – conteúdo temático, elementos composicionais,

marcas linguísticas;

• Paragrafação;

• Paráfrase de textos;

• Produção e reescrita de textos;

• Concordância verbal;

• Colocação dos pronomes oblíquos átonos;

2) Produção e análise de textos:

• Leitura-interpretação textual: conteúdo temático, interlocutores, fonte,

ideologia, intencionalidade, informatividade, marcas linguísticas

• Oralidade: adequação ao gênero (conteúdo temático, elementos

composicionais, marcas linguísticas);

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOColégio Estadual 1° Centenário – Ensino Fundamental e Médio

• Coerência global do discurso oral;

• Elementos extralinguístico: entonação, pausa, gestos;

• Leitura contrastiva;

• Leitura de textos verbais e não verbais;

• Exposição oral e debates;

• Discussão, seleção de gênero, finalidade, interlocutores;

• Exploração do contexto social do gênero trabalhado;

• Revisão e reestruturação individual e coletiva.

3) Literatura:

• Tendências contemporâneas da literatura portuguesa;

• As literaturas africanas de expressão portuguesa;

• Tendências contemporâneas da literatura brasileira.

C) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

ENSINO MÉDIO

Na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os

professores de Língua Portuguesa e Literatura tem o papel de promover o

amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para

que os estudantes compreendam e possam interferir nas relações de poder com

seus próprios pontos de vista, fazendo deslizar o signo-verdade-poder em direção a

outras significações que permitam, aos mesmos estudantes, a sua emancipação e a

autonomia em relação ao pensamento e às práticas de linguagem imprescindíveis

ao convívio social. Esse domínio das práticas discursivas possibilitará que o aluno

modifique, aprimore, construa sua visão de mundo e tenha voz na sociedade.

PRÁTICA DA ORALIDADE

A fala é a prática discursiva mais utilizada. Nesse sentido, as atividades

orais precisam oferecer condições ao aluno de falar com fluência em situações

formais; adequar a linguagem conforme as circunstâncias (interlocutores, assunto,

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intenções); aproveitar os imensos recursos expressivos da língua e, principalmente,

praticar e aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir. Ao

contrário do que se julga, a prática oral é realizada por meio de operações

linguísticas complexas, relacionadas a recursos expressivos como a entonação. O

professor pode planejar e desenvolver um trabalho com a oralidade que,

gradativamente, permita ao aluno conhecer, usar também a variedade linguística

padrão e entender a necessidade desse uso em determinados contextos sociais. É

por meio do aprimoramento linguístico que o aluno será capaz de transitar pelas

diferentes esferas sociais, usando adequadamente a linguagem tanto em suas

relações cotidianas quanto nas relações mais complexas – no dizer de Bakhtin

(1992) – e que exigem maior formalidade. Dessa forma, o aluno terá condições de

se posicionar criticamente diante de uma sociedade de classes, repleta de conflitos

e contradições.

PRÁTICA DA ESCRITA

Na prática da escrita, há três etapas interdependentes e

intercomplementares sugeridas por Antunes (2003) e adaptadas às propostas

destas Diretrizes, que podem ser ampliadas e adequadas de acordo com o contexto:

• inicialmente, essa prática requer que tanto o professor quanto o aluno planeja

o que será produzido: é o momento de ampliar as leituras sobre a temática

proposta; ler vários textos do gênero solicitado para a escrita, a fim de melhor

compreender a esfera social em que este circula; delimitar o tema da

produção; definir o objetivo e a intenção com que escreverá; prever os

possíveis interlocutores; pensar sobre a situação em que o texto irá circular;

organizar as ideias;

• em seguida, o aluno escreverá a primeira versão sobre a proposta

apresentada, levando em conta a temática, o gênero e o interlocutor,

selecionará seus argumentos, suas ideias; enfim, tudo que fora antes

planejado, uma vez que essa etapa prevê a anterior (planejar) e a posterior

(rever o texto);

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• depois, é hora de rescrever o texto, levando em conta a intenção que se teve

ao produzí-lo: nessa etapa, o aluno irá rever o que escreveu, refletir sobre

seus argumentos, suas ideias, verificar se os objetivos foram alcançados;

observar a continuidade temática; analisar se o texto está claro, se atende à

finalidade, ao gênero e ao contexto de circulação; avaliar se a linguagem está

adequada às condições de produção, aos interlocutores; rever as normas de

sintaxe, bem como a pontuação, ortografia, paragrafação.

Se for preciso, tais atividades devem ser retomadas, analisadas e avaliadas

(diagnosticadas) durante esse processo.

PRÁTICA DA LEITURA

Na sala de aula, é necessário analisar, nas atividades de interpretação e

compreensão de um texto: os conhecimentos de mundo do aluno, os conhecimentos

linguísticos, o conhecimento da situação comunicativa, dos interlocutores

envolvidos, dos gêneros e suas esferas, do suporte em que o gênero está publicado,

de outros textos (intertextualidade). Para Koch, o trabalho com esses conhecimentos

realiza-se por meio das estratégias:

• cognitivas: como as inferências, a focalização, a busca da relevância;

• sócio interacionais: como preservação das faces, polidez, atenuação,

atribuição de causas a (possíveis) mal entendidos, etc.;

• textuais: conjunto de decisões concernentes à textualização, feitas pelo

produtor do texto, tendo em vista seu “projeto de dizer” (pistas, marcas,

sinalizações).

O ensino da prática de leitura requer um professor que “além de posicionar

como um leitor assíduo, crítico e competente, entenda realmente a complexidade do

ato de ler” (SILVA). Para a seleção dos textos é importante avaliar o contexto da

sala de aula, as experiências de leitura dos alunos, os horizontes de expectativas

deles e as sugestões sobre textos que gostariam de ler, para, então, oferecer textos

cada vez mais complexos, que possibilitem ampliar as leituras dos educandos.

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LITERATURA

O primeiro olhar para o texto literário, tanto para alunos de Ensino

Fundamental como do Ensino Médio, deve ser de sensibilidade, de identificação. O

professor pode estimular o aluno a projetar na narrativa e identificar com algum

personagem. Numa apresentação em sala de aula o educando revela e, “provocado”

pelo docente, justifica sua associação defendendo seu personagem.

O professor, então, solicita aos alunos que digam o que entenderam da

história lida. Esta fase é importante para que o aluno se perceba como coautor e

tenha contato, também, com outras leituras, a dos colegas de sala, que não havia

percebido.

É importante que o professor trabalhe com seus alunos as estruturas de

apelo, demonstrando a eles que não é qualquer interpretação que cabe à literatura,

mas aquelas que o texto permite. As marcas linguísticas devem ser consideradas na

leitura literária; elas também asseguram que as estruturas de apelo sejam

respeitadas. Agindo assim, o professor estará oportunizando ao aluno a ampliação

do horizonte de expectativa.

O professor não ficará preso somente à linha do tempo da historiografia,

mas fará a análise contextualizada da obra, no momento de sua produção e no

momento de sua recepção (historicidade). Utilizará, também, no caso do Ensino

Médio, correntes da crítica literária mais apropriadas para o trato com a literatura,

tais como: os estudos filosóficos e sociológicos, a análise do discurso, os estudos

culturais, entre tantos outros que podem enriquecer o entendimento da obra literária.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

A análise linguística é uma prática didática complementar à práticas de

leitura, oralidade e escrita, faz parte do letramento escolar, visto que possibilita “a

reflexão consciente sobre fenômenos gramaticais e textual discursivos que

perpassam os usos linguísticos, seja no momento de ler/escutar, de produzir textos

ou de refletir sobre esses mesmos usos da língua” (MENDONÇA)

Cabe ao professor planejar e desenvolver atividades que possibilitem aos

alunos a reflexão sobre o seu próprio texto, tais como atividades de revisão, de

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restruturação ou refacção, de análise coletiva de um texto selecionado e sobre

outros textos, de diversos gêneros que circulam no contexto escolar e extraescolar.

O estudo do texto e da sua organização sintático semântica permite ao

professor explorar as categorias gramaticais, conforme cada texto em análise. Mas,

nesse estudo, o que vale não é a categoria em si: é a função que ela desempenha

para os sentidos do texto. Como afirma Antunes, “mesmo quando se está fazendo a

análise linguística de categorias gramaticais, o objeto de estudo é o texto”.

D) AVALIAÇÃO

ENSINO MÉDIO

É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura seja um

processo de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho

do aluno ao longo do ano letivo. No entanto, a Lei n. 9394/96, de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional (LDBEN), destaca a chamada avaliação formativa

(capítulo II, artigo 24, inciso V, item a: “avaliação contínua e cumulativa do

desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas

finais”), vista como mais adequada ao dia-a-dia da sala de aula e como grande

avanço em relação à avaliação tradicional, que se restringe tão somente ao

somativo ou classificatório. A avaliação formativa considera que os alunos

possuem ritmos e processos de aprendizagem diferente e, por ser contínua e

diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica

aconteça a todo tempo. Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto em que se

encontram e contribui com a busca de estratégias para que os alunos aprendam e

participem mais das aulas.

Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são

avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a

linguagem e refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes

permite o aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento.

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E) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo:

Parábola, 2003. _____. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas

sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007.

• BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De

Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999. _____.

Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. _____.

Problemas da poética de Dostoievski. Rio de Janeiro: Forense Universitária,

1997.

• CANDIDO, Antônio. A literatura e a formação do homem. Ciência e Cultura.

São Paulo, Vol. 4, n. 9, PP. 803-809, set/1972.

• _____. Unidades básicas do ensino de português. In: João W. (org.). O texto

na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Ática, 2004.

• PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Restruturação do Ensino de 2o

Grau. Curitiba, 1988.

• BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo. Martins Fontes, 2004.

• FARACO, Carlos Alberto. Questões de política de língua no Brasil -

Problemas e implicações. São Paulo. Educar em revista, 2002.

• DCE – Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino

Fundamental E Médio – SEED.

• Lei 11645/08 – História e Cultura Afro Brasileira e Indígena

• Lei 13381/01 – História do Paraná

• Lei 9795/99 – Educação Ambiental

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MATEMÁTICA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Os números estão presentes na vida do homem desde tempos “remotos

como os do começo da idade da pedra, o paleolítico” (STRUIK, 1997, p. 29 in

DCEs). A passagem do estágio de coleta para a produção de alimentos, por meio da

atividade agrícola, foi uma transformação fundamental que gerou progressos acerca

do conhecimento de valores numéricos e de relações espaciais.

O advento da agricultura teve por consequência a criação de novos modos

de vida. O homem passou a fixar moradia nos lugares de terra fértil e, gradualmente,

desenvolveu ofícios como a cerâmica, a carpintaria e a tecelagem. A partir de

então, passou a desenvolver, também, um senso de contagem expresso em

registros numéricos por agrupamentos, entalhes em paus, nós em cordas, seixos

ou conchas em grupos. Esses métodos favoreceram o surgimento de símbolos

especiais, tanto para a contagem quanto para a escrita.

Essas ideias de contagem evoluíram, de modo que outros povos adotaram

conceitos e criaram seus sistemas de numeração. Entre eles, estavam os sumérios,

os babilônios, egípcios, gregos, romanos, hebreus, maias, chineses, indianos e

árabes.

A álgebra e os números passam a fazer parte do conhecimento escolar,

sendo que, no cenário educacional brasileiro, seu ensino foi influenciado pelas

produções didáticas europeias do século XVIII, na forma de aulas avulsas em

matérias denominadas Aritmética e Álgebra. Com o passar dos anos outros

conhecimentos foram incorporados de acordo com a necessidade de cada época.

A Matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade

moderna. A apropriação dos conceitos e procedimentos matemáticos básicos

contribui para a formação do futuro cidadão, que se engajará melhor preparado no

mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas.

Para exercer plenamente a cidadania, é preciso saber contar, comparar,

medir, calcular, resolver problemas, construir estratégias, comprovar e justificar

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resultados, argumentar logicamente, conhecer formas geométricas, organizar,

analisar e interpretar criticamente as informações, conhecer formas diferenciadas de

abordar problemas.

A Matemática vista como uma maneira de pensar, como um processo em

permanente evolução (não sendo algo pronto e acabado que apenas deve ser

estudado), permite, dinamicamente, por parte do aluno, a construção e a

apropriação do conhecimento. Permite também vê-la no contexto histórico e

sociocultural em que ela foi desenvolvida e continua se desenvolvendo.

A Matemática está presente em praticamente tudo o que nos rodeia, com

maior ou menor complexidade, sendo ela a expressão dos fenômenos da natureza.

Perceber isso é compreender o mundo à nossa volta e poder atuar nele. E a todos

indistintamente, deve ser dada essa possibilidade de compreensão de atuação como

cidadão.

Em casa, na rua, nas várias profissões, na cidade, no campo, nas várias

culturas, o ser humano necessita contar, calcular, comparar, medir, localizar,

representar, interpretar, etc., e o faz informalmente, à sua maneira, com base em

parâmetros de seu contexto sociocultural. É preciso que esse saber informal,

cultural, se incorpore ao trabalho matemático escolar, diminuindo a distância entre a

Matemática da escola e a Matemática da vida.

Em uma sociedade voltada ao conhecimento e a comunicação, como a do

terceiro milênio, torna-se necessário que, desde as séries iniciais e, aprimorando

nas séries seguintes, as crianças comecem a comunicar ideias, executar

procedimentos e desenvolver atitudes matemáticas, falando, dramatizando,

escrevendo, desenhando, representando, construindo tabelas, diagramas e gráficos,

fazendo pequenas estimativas, conjecturas e inferências lógicas, etc. Tudo isso

trabalhando individualmente, em duplas ou em pequenos grupos, colocando o que

pensam e respeitando o pensamento dos colegas.

Os conteúdos devem ter relevância social, propiciando conhecimentos

básicos essenciais para qualquer cidadão (contar, medir, calcular, resolver

problemas, reconhecer fórmulas, compreender a ideia de probabilidade, saber tratar

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as informações, etc.). Precisam estar articulados entre si e conectados com outras

áreas do conhecimento.

B) CONTEÚDOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Números e Álgebra se

desdobra nos seguintes conteúdos:

• conjuntos numéricos e operações

• equações e inequações

• polinômios

• proporcionalidade

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Números e Álgebra se

desdobra nos seguintes conteúdos:

• números reais

• números complexos

• sistemas lineares

• matrizes e determinantes

• equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares

• polinômios

GRANDEZAS E MEDIDAS

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas

englobam os seguintes conteúdos:

• sistema monetário

• medidas de comprimento

• medidas de massa

• medidas de tempo

• medidas derivadas: áreas e volumes

• medidas de ângulos

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• medidas de temperatura

• medidas de velocidade

• trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações

trigonométricas nos triângulos

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas

aprofunda e amplia os conteúdos do Ensino Fundamental:

• medidas de massa

• medidas derivadas: área e volume

• medidas de informática

• medidas de energia

• medidas de grandezas vetoriais

• trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo e a

trigonometria na circunferência

GEOMETRIAS

Para o Ensino Fundamental e Médio, o Conteúdo Estruturante Geometrias

se desdobra nos seguintes conteúdos:

• geometria plana

• geometria espacial

• geometria analítica

• noções básicas de geometrias não-euclidianas

FUNÇÕES

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Funções engloba os

seguintes conteúdos:

• função afim

• função quadrática

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Funções engloba os

conteúdos:

• função afim

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• função quadrática

• função polinomial

• função exponencial

• função logarítmica

• função trigonométrica

• função modular

• progressão aritmética

• progressão geométrica

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Tratamento da

Informação engloba os seguintes conteúdos:

• noções de probabilidade

• estatística

• matemática financeira

• noções de análise combinatória

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação

engloba os conteúdos:

• análise combinatória

• binômio de Newton

• estatística

• probabilidade

• matemática financeira

C) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos estruturantes de matemática historicamente construídos e

legitimados nas relações sociais são divididos em Números e Álgebra, Grandezas e

Medidas, Geometrias, Funções e Tratamento da Informação. Dentro dos princípios

norteadores da teoria progressista e das tendências metodológicas da educação

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matemática que fundamentam a prática docente, tem-se: resolução de problemas,

modelagem matemática, mídias tecnológicas, etnomatemática, história da

matemática, investigações matemáticas, as quais, de forma pura ou articuladas

entre si, são empregadas para a transmissão do saber matemático. Aprender

Matemática é “aprender a aprender” (4 pilares da educação de Jacques Delourds).

Para isso é preciso apropriar-se dos significados, dos conceitos e procedimentos

matemáticos para saber aplicá-los em situações novas.

“[...] o significado curricular de cada disciplina não pode resultar de apreciação

isolada de seus conteúdos, mas sim do modo como se articulam” (MACHADO,

1993, p. 28 in DCEs, p. 62).

Assim, é fundamental que tais conceitos e procedimentos sejam trabalhados

com a total compreensão de todos os significados associados a eles.

Os materiais didáticos auxiliares do professor, quando adequadamente

utilizados, ajudam na compreensão dos conceitos e dos procedimentos

matemáticos. Do quadro-de-giz ao computador passando pelo caderno de

problemas, exercícios e desafios, pelo caderno quadriculado, pelo caderno de

desenhos e construções, pelos instrumentos (régua, esquadro, transferidor,

compasso, etc.), pelos livros didáticos e paradidáticos, pelos jogos, pelos materiais

de sucata e estruturado, pela calculadora, pelos vídeos, pelos CD-ROMs -, todos

eles, clareiam ideias e ajudam o aluno a pensar e construir conhecimentos, são

fundamentais.

D) AVALIAÇÃO

A avaliação dos objetivos tratados, dos conteúdos trabalhados, dos métodos

desenvolvidos, dos materiais didáticos usados e do envolvimento e crescimento dos

alunos precisa ser algo natural, frequente, com a finalidade de verificar o que não vai

bem no processo ensino-aprendizagem, para reorientar continuamente para

aproximações sucessivas.

A avaliação é um elemento, uma parte integrante do processo ensino-

aprendizagem, abrangendo a atuação do professor, o desempenho do aluno e

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também os objetivos, a estrutura e o funcionamento da escola e do sistema de

ensino. É algo bem mais amplo do que medir quantidade de conteúdos que o aluno

aprendeu em determinado período. A avaliação é, portanto, diagnóstica e

processual.

Durante o decorrer dos trimestres serão avaliados, dependendo do

conteúdo, alguns aspectos como:

• Uso do caderno: reprodução dos conteúdos dados pelo professor no quadro,

atividades individuais ou em grupo realizados na sala de aula sobre situações

problemas, postura do estudante em sala, organização e capricho do

caderno;

• Avaliação escrita individual sem consulta

• Trabalho escrito com resolução em casa

• Participação nas atividades escolares

• Avaliação com consulta no caderno

• Recuperação de estudos quando se fizer necessário, com retomada dos

conteúdos defasados.

QUÍMICA

ENSINO MÉDIO

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Química está presente em todo o processo de desenvolvimento das

civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas, tais como: a

comunicação, o domínio do fogo, posteriormente, o domínio do processo de

cozimento necessários a sobrevivência, bem como a fermentação, o fingimento e a

vitrificação.

A história da química está ligada a fatos políticos religiosos e sociais. As

relações de poder dentro de um desenvolvimento capitalista interferem na revolução

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científica que iniciou na Europa. Com a alquimia, um misto de ciência e magia, os

alquimistas descobriram alguns processos e elementos como cobre, ferro e ouro.

No século XV, a burguesia, já preocupada com a cura de doenças começava

a comandar o processo produtivo e no século XVI vemos o nascimento da

Iatroquímica, uma leitura cosmológica da ciência relacionada com a religião.

No século XVII, o mágico deu lugar ao científico com a investigação sobre a

composição da matéria. Iniciando com Lavoisier que elaborou o Tratado Elementar

da Química, com uma linguagem universal para a química estabelecendo alguns

fundamentos.

Jhon Dalton apresentou suas teorias sobre a constituição da matéria no

século XIX e Wöhlersintetizou a uréia, uma substância orgânica, a partir de um

composto inorgânico, superando a Teoria da Força vital. Os interesses da indústria

no século XIX impulsionaram novas pesquisas e descobertas sobre o conhecimento

químico e descobertas sobre eletricidade esclareceram a estrutura da matéria.

Surgem então os laboratórios de pesquisa, no século XX, a Química e outras

ciências naturais tiveram um grande desenvolvimento nos Estados Unidos e

Inglaterra. Depois da segunda guerra mundial e no final do século XX, passamos a

conviver com a crescente miniaturização dos sistemas de computação com o

aumento da sua eficiência e a ampliação do seu uso que vem modificando algumas

maneiras de viver.

O conhecimento químico está inserido na vida humana, interligado com os

demais campos do conhecimento daí a importância da presença da química na

escola formal e, especialmente, no ensino médio que completa a educação básica.

O objeto de estudo da disciplina de Química é a formação de conceitos

científicos. O processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos

científicos” (MALDANER, 2003, p.144) se dá a partir de uma ação pedagógica em

que a partir de conhecimentos anteriores dos alunos seja permitido aos mesmos o

entendimento e a interação com a dinâmica dos fenômenos naturais por meio de

conceitos químicos.

Em relação à leitura de mundo, o aluno deverá posicionar-se criticamente

nos debates conceituais, articulando o conhecimento químico às questões sociais,

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econômicas e políticas, ou seja, a construção coletiva do conhecimento a partir do

ensino, da aprendizagem. É preciso ter clareza também de que o ensino da química

como de outra ciência deve ser sob o prisma da atividade humana, portanto sem

verdades absolutas.

O entendimento das implicações sociais, ambientais, políticas e econômicas

do conhecimento químico envolve também aspectos afetivos em relação a

aprendizagem.

A consciência de que o conhecimento científico é assim dinâmico, mutável,

ajudará o educando e ao professora ter uma necessária visão crítica da ciência. O

conhecimento deve ser construído pelo aluno, não somente transmitido, pois aquilo

que ele traz como experiência influencia na sua aprendizagem. Transformar a

prática de sala de aula numa prática dialógica; significa dar voz aos alunos não

apenas para que reproduzam as respostas do professor, mas para que expressem

sua própria visão de mundo. Conhecer química significa, compreender as

transformações químicas que ocorrem no mundo físico e assim poder julgar mais

fundamentadamente, as transformações advindas da mídia e da escola.

No ensino da química incentivar atividades extraclasse, desenvolvimento de

projetos interdisciplinares e iniciação à pesquisa. Os conhecimentos químicos

podem ser encaminhados ao longo da história, mostrando um saber construído pelo

homem, pois a química deixará de ser um problema como as demais ciências,

solução para o sucesso construindo uma sociedade tecnológica inovadora.

A ciência é uma atividade profundamente humana, portanto construída e

reconstruída constantemente. Como atividade humana, sofre interações com outros

campos de atividades humanas (religiosos, psicológicos, sociológicos, econômicos e

políticos). Nessa ação coletiva, o professor deve atuar como mediador.

A escolha dos Conteúdos Estruturantes recaiu sobre esses três enfoques, os

quais como a Química se estruturou enquanto ciência e como disciplina escolar,

tendo a preocupação de articulá-los com a especificidade regional.

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MATÉRIA E SUA NATUREZA

É o Conteúdo Estruturante que identifica a disciplina de Química, por se

tratar da essência da matéria, é ele que abre o caminho para um melhor

entendimento dos Conteúdos Estruturantes na disciplina de Química. Para poder

evidenciar nosso estudo usaremos exemplos de Conteúdos específicos de Matéria e

sua natureza: Estrutura da matéria, Substância, Misturas, Métodos de Separação,

Fenômenos Físicos e Químicos, Estrutura Atômica, Distribuição Eletrônica, Tabela

Periódica, Ligações Químicas, Funções Químicas, Radioatividade, o que acaba

envolvendo reações de pilhas ( oxidação e redução). Em Matéria e sua Natureza

também será abordado o detalhamento da química orgânica: hidrocarbonetos e suas

funções energéticas dentro do sistema “planeta Terra”.

A abordagem da história da Química é necessária para a compreensão de

teorias e, em especial, dos modelos atômicos. A concepção de átomo é

imprescindível para que se possam entender os aspectos macroscópicos dos

materiais com que o ser humano está em contato diário e perceber o que ocorre no

interior dessas substâncias, ou seja, o comportamento microscópico.

Desde o conceito de átomo indivisível (Leucipo e Demócrito) até o conceito

atual do átomo (partícula-onda), foram desenvolvidos modelos de átomos para

explicação do comportamento da matéria. Por isso é preciso relacionar os

acontecimentos históricos para perceber que os modelos atômicos foram sendo

substituídos a partir de importantes descobertas, tais como a eletricidade e a

radiatividade.

Neste momento a abordagem de conteúdos específicos como: distribuição

eletrônica e ligações químicas, diagrama de Linnus Pauling. Porém, deve ser

abordado como um mecanismo para o entendimento da tabela periódica, para que

promova um aprendizado significativo, pois a utilização isolada do diagrama permite

apenas uma memorização temporária.

Ao trabalhar os conteúdos ácido-base, utiliza-se usualmente apenas a teoria

de Arrenhius, para explicitar o conceito. Existem, porém, outras duas importantes

teorias, a Brönsted - Lowry e a Lewis. A teoria de Brönsted tem uma maior

abrangência, é mais complexa do que a teoria de Arrenhius. Ao compreendê-la o

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aluno terá condições suficientes de analisar algo mais simples. Isto não significa que

se deve abandonar a teoria de Arrhenius, mas ampliar as possibilidades de ensino

aprendizagem no desenvolvimento do conteúdo ácido-base.

Na maioria das vezes, as propriedades coligativas estudadas nas soluções

são deixadas de lado, no entanto são elas que dão significado ao comportamento

das moléculas nos três estados físicos da matéria e ao ponto tríplice nos diagramas

de fases. O que não se deve privilegiar, na abordagem do conteúdo soluções, isto é,

propriedades coligativas, são os problemas, baseados unicamente na aplicação de

fórmulas (que são simplesmente exercícios matemáticos). É preciso que o trabalho

pedagógico possibilite ao aluno a construção de conceitos científicos.

BIOGEOQUÍMICA

Este Conteúdo Estruturante é caracterizado pelas interações existentes

entre a hidrosfera, litosfera e atmosfera e historicamente constituem-se a partir de

uma sobreposição de biologia, geologia e química.

O conteúdo Estruturante Biogeoquímica pode ser desdobrado nos seguintes

conteúdos específicos: Soluções, Termoquímica, Cinética Química, Equilíbrio

Químico, reações químicas, cálculos químicos (massa molar, volume molar,

fórmulas químicas, equivalente-grama de substâncias químicas), estequiometria.

Ao tornar-se sedentário e dedicar-se à agricultura, o homem, descobriu,

pouco a pouco, que a terra é rica em alguns elementos químicos como enxofre,

cloro, sódio, entre outros. Descobriu também que uma plantação absorve

determinados nutrientes do solo, exaurindo-o desse elemento, podendo torná-lo

infértil. Assim, a partir da descoberta da íntima relação entre o crescimento das

plantas e a utilização do esterco, por exemplo, percebeu-se a importância da

reutilização do solo com uso de fertilizantes que mais tarde seriam produzidos em

laboratório.

Os estudos de maior impacto no combate às pragas por meio da utilização

de pesticidas e herbicidas levaram à descoberta do DDT, BHC, Organoclorados e

Organofosforados. O DDT descoberto em 1939 trouxe inúmeros benefícios no

controle de insetos, especificamente na agricultura e no bem estar humano. Naquela

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época, o DDT era o inseticida de muita abrangência e muito eficiente, fácil de

produzir, pouco tóxico para mamíferos e de uso adequado para o campo.

O amplo espectro de sua ação se estendia a muitos insetos que tinham uma

função importante no equilíbrio ecológico. Os insetos indesejáveis desenvolveram

mecanismos de resistência ao inseticida, fazendo com que os agricultores

pulverizassem suas plantações com quantidades excessivas, ocasionando

carreação para os rios com ajuda da água de chuva. Além disso, estudos revelaram

que o seu uso resultava na bioacumulação desse produto químico em sistemas

biológicos, afetando a vida silvestre, os peixes e as aves. O homem, devido a sua

dieta variada e sua posição na cadeia alimentar apresenta maior probabilidade de

bioacumulação.

No Brasil, a chegada dos adubos, fertilizantes, insumos agrícolas, máquinas

é resultado da política econômica do período por imposição do mercado

internacional desses produtos.

As abordagens dos ciclos globais: do carbono, enxofre, oxigênio e nitrogênio

suas interações na hidrosfera, atmosfera e litosfera são imprescindíveis para a

exploração de todas as funções químicas, para permitir a descaracterização da

dicotomia entre Química Orgânica e Inorgânica.

QUÍMICA SINTÉTICA

Este Conteúdo Estruturante foi consolidado a partir da apropriação da

Química na síntese de novos produtos e novos materiais e que permite o estudo que

envolve produtos farmacêuticos, as indústrias alimentícias (conservantes,

acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), fertilizantes, agrotóxicas.

Outros conhecimentos químicos que são utilizados no preparo de

medicamentos eficazes, como o ácido acetil salicílico (primeiro fármaco sintetizado),

os antibióticos, os anti-histamínicos, os anestésicos como compostos citados e

referendados como pertencentes à Química Orgânica. Cabe, neste momento,

lembrar que são muito utilizados atualmente, na Medicina, medicamentos em cujas

fórmulas encontram-se metais, elementos da Química Inorgânica. Metais como

ferro, cobre, bismuto, zinco, magnésio, lítio, entre outros, são considerados

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primordiais para a manutenção equilibrada das funções do corpo humano. Entrando

estudo dos elementos químicos e suas propriedades. Por exemplo: doenças

parasitárias como leishmaniose e esquistossomose, ainda tão comuns em nosso

país, podem ser tratadas com eficácia com medicamentos à base de antimônio.

Infelizmente o acesso a esses e outros medicamentos não é alcançado por todas as

classes sociais. Os conteúdos envolvendo o conceito de ácido e base, bem como

suas funções, sendo colocados de forma cotidiana.

A apresentação de conteúdos a esse respeito, nos livros didáticos

tradicionais em geral, privilegia o estudo de nomenclatura e classificação,

principalmente dos compostos pertencentes à “Química Orgânica”, não se detendo

na composição de aminoácidos, proteínas lipídios, glicídios e a sua presença em

todos os setores da vida das pessoas, e até mesmo relacionados às funções de

produtos usados no dia-a-dia como xampus e sabonetes etc.

Na mesma linha, ao se tratar o conteúdo polímeros pode-se abordar as

proteínas na estrutura capilar e como agem os diferentes produtos químicos

utilizados para a limpeza e alteração de textura e cor dos cabelos. Com relação ao

estudo do átomo de carbono, deve-se buscar a curiosidade do aluno para os

diferentes materiais orgânicos formados por esse elemento e a importância na vida

das pessoas.

Assim, a Química Sintética tem papel importante a cumprir, pois com a

síntese de novos materiais e o aperfeiçoamento dos que já foram sintetizados,

alarga horizontes em todas as atividades humanas. Além disso, o sucesso

econômico de um país não se restringe apenas à fabricação de produtos novos, mas

sim à capacidade de aperfeiçoar, desenvolver materiais e transformá-los.

A disciplina de Química tem por finalidade:

• Oportunizar ao aluno o desenvolvimento do conhecimento científico, levando-

os a apropriação dos conceitos da Química e sensibilizá-lo para um

comprometimento com a vida no planeta.

• Possibilitar o entendimento do mundo e a sua interação com ele.

• criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense mais

criticamente sobre o mundo.

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• Abordar, refletir e discutir aspectos sócio-científicos, ou seja, questões

ambientais, políticas, econômicas, éticas, sociais e culturais relativas a

ciência e tecnologia.

B) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1ª Série

MATÉRIA E SUA NATUREZA – HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA – NOÇÕES

FUNDAMENTAIS

• átomos, moléculas, substâncias e misturas;

ELEMENTOS QUÍMICOS

• Estudos do átomo

• Classificação periódica e Radiotavidade

• Propriedades dos elementos

• Ligações químicas

SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS

Funções Químicas Inorgânicas.

• Conceitos ácido-base (Arrhenius, Bronsted – Lowry e Lewis).

• Funções: óxidos, ácidos, bases, sais, nomenclatura e propriedades.

• Preparação de óxidos ácidos e básicos

• Uso de indicadores

OBJETIVOS

• Diferenciar matéria – elementos químicos – substâncias – mistura e alotropia;

• Perceber a relação entre estado físico de uma substância e estado de

agregação das partículas que a formam;

• Identificar e controlar as variáveis;

• Compreender os códigos e símbolos próprios da química;

• Compreender os fatos químicos dentro de visão microscopia (abstração

reflexiva)

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• Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à química;

• Descrever as transformações químicas em linguagem discursiva;

• Aplicar idéias e procedimentos científicos (leis, teorias, modelos) para

resolver problemas qualitativos e quantitativos;

• Reconhecer o papel da química no sistema produtivo;

2ª Série

REAÇÕES QUÍMICAS:

• Representação das reações químicas (equações químicas).

Tipos de reações

• Síntese

• Decomposição

• Substituição simples ou deslocamento

• Dupla – troca e substituição

• Adição

• Eliminação

Balanceamento de equações químicas

• Tentativa

• Algébrico

• Óxi-redução

• Reação de óxi-redução (metal + ácido).

BIOGEOQUÍMICA

CÁLCULOS QUÍMICOS

• Massa molar

• Volume molar

• Fórmulas químicas

• Equivalente-grama de substâncias químicas

• Determinação da fórmula mínima de uma substância

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ESTEQUIOMETRIA DE REAÇÕES

• Leis ponderais das reações químicas

• Rendimento de reação química

• Calcinação de carbonato de cálcio

MISTURAS

Soluções. Unidades de concentração

• Preparação de soluções e suspensão

• Titulações

SOLUÇÕES – PROPRIEDADES COLIGATIVAS

TERMOQUÍMICA - Calor de reação

• Reações endotérmicas e exotérmicas

• Entalpia de reação

• Energia livre

CINÉTICA QUÍMICA -Velocidade das reações

Fatores que influem nas velocidades

• Concentração

• Temperatura

• Pressão

• Catalisadores

EQUILÍBRIO QUÍMICO

• Equilíbrio homogêneo e heterogêneo

• Constantes de equilíbrio (kc e kp)

• Equilíbrio ácido-base

• Produto de solubilidade

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OBJETIVOS

• Selecionar procedimentos experimentais pertinentes a uma situação

problemática;

• Desenvolver conexões hipotéticas – lógicas (previsões);

• Conhecer e aplicar os conceitos químicos dentro de uma visão macroscópica

(lógico – empírica);

• Traduzir a linguagem discursiva para outras linguagens usadas em química:

gráficos, tabelas e relações matemáticas;

• Compreensão de dados quantitativos: estimativa, medidas, compreensão de

relações proporcionais;

• Representação simbólica das transformações químicas e suas modificações

ao longo do tempo.

3ª Série

MATÉRIA E SUA NATUREZA - BIOGEOQUÍMICA - ELETROQUÍMICA

Reações de oxidação e redução

• Potenciais de oxidação e redução

• Eletrólise

PILHAS

QUÍMICA SINTÉTICA

QUÍMICA ORGÂNICA

• Estudo do átomo de carbono

Funções Químicas nomenclatura e propriedades:

• Hidrocarbonetos;

• Haletos,

• Oxigenados;

• Sulfurados;

• Nitrogenados e mistos

• Isomeria. (plana, geométrica e óptica).

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• Reconhecimento de grupos funcionais

• Reações orgânicas

OBJETIVOS

• Reconhecer as tendências e relações a partir de dados experimentais ou a

partir de outros dados (classificação, seriação e correspondência);

• Identificar e controlar variáveis;

• Identificar fontes de informação e de formas de obter informações relevantes

à química (livro, computador, jornais, manuais);

• Apresentar as principais funções destacando as características estruturais e

os fundamentos da nomenclatura oficial;

• Apresentar as funções oxigenadas e nitrogenadas através de suas

propriedades;

• Reconhecer a interação do ser humano individual e coletivamente com o

ambiente;

• Compreender as relações entre desenvolvimento científico, tecnológico e

aspectos sócio – político – culturais;

• Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no

desenvolvimento da química e da tecnologia.

C) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Propõe-se que os conteúdos de Química sejam tratados em dois momentos.

No primeiro momento, utilizando-se da vivência dos alunos e dos fatos do dia-a-dia.

No segundo momento, em busca de explicações para os fatos estudados, passa-se

a interpretá-los segundo as necessidades e capacidades de entendimentos dos

alunos.

É preciso romper com a transmissão de conteúdos, realizada ano após ano

com base na disposição seqüencial do livro didático tradicional, e que apresenta,

entre outros aspectos, uma divisão entre Química Orgânica e Inorgânica que afirma

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a fragmentação e a linearidade dos conteúdos químicos. É preciso desvencilhar-se

de conceitos imprecisos, desvinculados do seu contexto.

Os estudantes de nível médio devem ser capacitados a fazer uma leitura

crítica dos acontecimentos ligados à ciência. Combatendo-se o mito de que a ciência

é feita por gênios abnegados, que buscam os conhecimentos desligados das

preocupações materiais. É preciso saber perceber e julgar os interesses econômicos

e políticos envolvidos e o impacto da ciência na sociedade.

A teoria deve sempre combinar com a prática (laboratório).

O aluno do ensino médio deve ter e desenvolver o conhecimento, seleção,

compreensão, tradução, descrição de códigos, textos, análises, problemas,

linguagens, símbolos, variáveis, fatos, fenômenos, conceitos próprios da Química

moderna e atual, sempre com uma visão crítica e analítica dos fatos envolvidos.

O aluno deve resolver situações com raciocínio lógico, apropriando-se das

fórmulas matemáticas com valor significativo.

O aprender é muito mais do que o uso de métodos estabelecidos para

comprovação de idéias científicas, fazendo com que o educando leia o mundo em

que vive, com seus próprios olhos e com os olhos da ciência.

D) AVALIAÇÃO

A avaliação no Ensino de Química será de forma processual e formativa,

contínua permitindo fazer o diagnóstico do conhecimento elaborado pelo aluno. Esse

processo ocorre por meio de interações recíprocas, no dia a dia, no transcorrer da

própria aula e não apenas de modo pontual, portanto sujeita a alterações no seu

desenvolvimento.

A avaliação subsidiará e redimensionará o curso da ação do professor no

processo ensino-aprendizagem, pois ela não possui uma finalidade em si mesma,

tem como objetivo garantir a qualidade do processo educacional desenvolvido no

coletivo da escola.

O professor usará instrumentos de avaliação que contemplem várias formas

de expressão dos alunos, como: trabalhos diversificados, testes, aulas práticas de

laboratório dentro das possibilidades de cada conteúdo. visita de campo(indústrias,

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plantações e outras visitas correlatas), leitura e interpretação de textos, produção de

textos, leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios

de aulas em laboratório, apresentação de seminários, de exercícios escritos,

atividades esportivas, entre outros. Esses instrumentos devem ser selecionados de

acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Poderá também ser realizada por meio da observação do interesse e

participação nas atividades propostas.

Os valores e atitudes que devem ser promovidos no ensino da química, não

se desvinculam dos conteúdos a serem desenvolvidos, ao contrário são parte

integrante desses conteúdos é devem ser concretizados a partir dos diferentes

temas propostos para o estudo da química, em níveis de aprofundamento com

assunto tratado.

A recuperação de conteúdos e notas, será feita após as avaliações onde os

alunos não conseguiram a média bimestral.

Essas ações no ensino da química, deverão capacitar os alunos a tomar

suas próprias decisões em situações problemáticas, contribuindo assim para o

desenvolvimento do educando como pessoa humana e como cidadão.

E) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• BRASIL. Lei nº. 9394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

LDBN. Brasília, 1996.

• PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de

Química para Ensino Médio. Curitiba: SEED/DEM, 2008.

• PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de

Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba:

SEED/DEPG, 1992.

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SOCIOLOGIA

ENSINO MÉDIO

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Entender e propor o estudo da Sociologia no Ensino Médio requer que se

compreenda sua história na escola brasileira a partir da década de 60. Durante a

ditadura militar, ainda na década de 60, o ensino brasileiro entendido como um

mecanismo ideológico que devesse atuar no sentido de solidificar a ordem sofreu

uma reforma nas suas bases curriculares. Entre outras medidas, o ensino de

Sociologia foi abolido. Apenas no Curso de Magistério, que formava professores

para o Ensino Fundamental, manteve-se a cadeira de Sociologia da Educação.

Neste momento, poucas vozes se ouviram no sentido de reverter esta situação,

viviam-se os anos mais rígidos da ditadura militar brasileira, embora fosse pública a

insatisfação de diversas escolas brasileiras. Na década de 80, entretanto, inicia-se

um movimento pelo retorno da Sociologia no 2.o grau (nomenclatura da época).

Em São Paulo, a partir da organização de movimentos populares que

envolviam docentes e discentes, já em 1982, foi prevista pela lei 7044/82 o retorno

da Sociologia, mas sua recomendação explícita só se deu um ano depois, com a

resolução SE/230/83. Esta fase inicial se reflete em um grande número de escolas,

que, a partir de 1984, integra Sociologia em seu currículo. A Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional 9394/96, conhecida como Lei Darcy Ribeiro, já confere

em seu texto, na seção IV, referente ao Ensino Médio, em seu artigo 36, que é

obrigatório o domínio dos conhecimentos sociológicos para a formação da

cidadania.

A Sociologia, no Ensino Médio, deverá contribuir para a construção de uma

leitura da realidade social, que ultrapasse os limites das primeiras impressões. Desta

forma, a Sociologia deve fornecer um arsenal teórico-metodológico que problematize

as questões sociais a partir de uma perspectiva científica. A Sociologia é a ciência

que se preocupa em analisar e explicar os fatos sociais, as relações ou as ações

sociais, conforme a corrente sociológica que se venha a adotar. A intenção é situar

as várias linhas do pensamento sociológico de forma introdutória, proporcionando as

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vinculações com a realidade brasileira. Em relação aos conteúdos, é importante

ressaltar que foram propostos no sentido de contemplar as principais matrizes

teóricas e ideológicas, legadas pela Sociologia. Assim, inicialmente, em uma

linguagem ajustada à faixa etária dos alunos do Ensino Médio, devem-se trabalhar

conceitos relacionados às correntes teóricas clássicas, destacando às contribuições

de Comte, Durkheim, Weber e Marx. É preciso, pois, compreender e destacar o

movimento histórico que contribuiu para que a Sociologia aparecesse como uma

ciência nova, no contexto da sociedade capitalista, fruto da Revolução Industrial.

Nessa ambiência conturbada, a Sociologia é fruto do movimento de

efervescência do mundo ocidental, no século XVIII, refletindo, assim, compreensões

diversas da realidade social. O pensar e o fazer sociologia estão situados em um

campo complexo, que pode contribuir para explicar, questionar, conservar ou

transformar a sociedade. A opção por uma abordagem teórica plural tem a intenção

de afastar as interpretações dogmáticas e unilaterais da realidade social, ao tempo

em que contribui para um melhor entendimento da diversidade sócio-cultural. O

entendimento da Sociologia, nesta dimensão pluralista, relaciona-se com as

orientações e diretrizes que nortearam a construção dos DCEs, propondo uma

reorganização do Ensino Médio, destacando-se o compromisso com a formação da

cidadania, que implica a compreensão da realidade econômica, social e política, na

qual o indivíduo está inserido, oferecendo, a partir da análise, condições que

propiciem uma atuação transformadora. Privilegia-se, portanto, a realidade

brasileira, na sua amplitude cultural, social e política, como objeto de estudo no

Ensino Médio.

B) OBJETIVOS

Compreendendo que o ensino de Sociologia para jovens representa um

esforço em direção à construção de uma sociedade pluralista, tolerante e

democrática e que esta só pode ser alcançada, através do desenvolvimento de

algumas habilidades e competências imprescindíveis que são:

• familiarizar-se com o modo de pensar filosófico e sociológico;

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• contextualizar conhecimentos filosóficos e sociológicos nas esferas social,

política, ética e cultural;

• compreender a aplicabilidade dos conceitos filosóficos e sociológicos no

entendimento da realidade social, em oposição à simples memorização

mecânica e repetitiva;

• perceber a complexidade sócio-cultural e planetária, em uma perspectiva de

desenvolver atitudes de respeito e reconhecimento dos direitos dos outros;

• entender a dinâmica das organizações sociais como mecanismos de poder,

participando como agente político que atua na construção de uma sociedade

mais igualitária de oportunidades para todos;

• construir sínteses e generalizações, a partir da observação, leitura,

interpretação e discussão coletiva de textos;

• demonstrar capacidade de análise, interpretação e problematização de textos

de natureza diversa, tanto filosóficos quanto sociológicos;

• demonstrar capacidade argumentativa coerente e rigorosa, apresentando

boas razões na exposição de defesa do discurso, em debates, e aceitação de

posição contrária face a argumentos mais consistentes.

• Conhecer as diferenças sociais

• Perceber a sociedade como parte de um “todo” maior

• Ser capaz de identificar um fato social

• Pesquisar dentro do método científico

• Dominar conceitos básicos

• Perceber as diferentes culturas sem julgamentos pessoais

• Identificar processos sociais complexos

• Desenvolver senso crítico, com um olhar sociológico

C) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• O surgimento da sociologia e teorias sociológicas

• O processo de socialização e as instituições sociais

• A cultura e a indústria cultural

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• Trabalho, produção e classes sociais

• Poder, política e ideologia

• Cidadania e movimentos sociais

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Formação e consolidação da sociedade capitalista e desenvolvimento do

pensamento social;

• Pensamento científico e senso comum;

• Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;

• O desenvolvimento da sociologia no Brasil;

• Processo de socialização;

• Grupos Sociais;

• Instituições Sociais: familiares; escolares; religiosas;

• Instituições de Ressocialização: Prisões, manicômios, educandários, asilos;

• Diversidade Cultural;

• Identidade;

• Indústria Cultural;

• Meios de Comunicação de Massa;

• Sociedade de Consumo;

• Indústria Cultural no Brasil;

• Preconceito;

• Questões de Gênero;

• Cultura Afro- Brasileira e Africana;

• Cultura Indígena;

• Conceito de Trabalho e o Trabalho nas diferentes sociedades;

• Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

• Trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

• Globalização;

• Relações de trabalho;

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• Neoliberalismo;

• Trabalho no Brasil;

D) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A metodologia apresentar-se-á como uma condição instrumental capaz de

mediar esta proposta, cuidando dos procedimentos e dos caminhos. Entretanto, não

será percebida como mera técnica, dotada de receitas a serem aplicadas. A

metodologia, então, faz parte da proposta pedagógica e tem como ponto de partida

as representações imediatas dos diversos temas propostos, tal como se apresentam

nas relações vivenciadas pelos alunos, trazendo, em segundo momento, as

contribuições teóricas sobre os mesmos e retornando à análise, em um nível mais

aprofundado e fundamentado, para uma reinterpretação da realidade social.

A construção do conhecimento, tendo a pesquisa como instrumento

balizador, assume, nesta linha de trabalho, papel fundamental. Não se trata da

pesquisa acadêmica, que exige grande domínio sobre os procedimentos científicos,

como garantia de validade às suas conclusões. O que se propõe para o curso de

Sociologia é o desenvolvimento de uma postura de investigação e debate frente à

realidade social, incluindo-se aí, as reflexões localizadas pela ciência. Uma atitude

de curiosidade orientada por um olhar crítico permite a iniciação no universo da

produção científica. Assim, associando o debate à investigação social, plantados em

uma mesma linha metodológica, tem-se como atividades básicas a serem

desenvolvidas pelos alunos, a produção de textos científicos introdutórios, a

exemplo de resumos, resenhas críticas e a elaboração de roteiros comentados de

filmes e vídeos. Vale ressaltar que a compreensão de ciência que se busca, procura

distanciar-se do discurso da neutralidade e da concepção de verdade absoluta

sustentada por provas objetivas e irrefutáveis que coloca a ciência em um pedestal

protegendo o conhecimento como um dogma. Ao contrário, é necessário situar a

atividade científica, seus fins e métodos em uma perspectiva histórica,

comprometendo o fazer ciência com os objetivos políticos que se deseja construir

para a sociedade. Neste ângulo, a construção do conhecimento é algo dinâmico e

sua efetivação requer uma postura de paixão em conhecer a vida.

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Recursos didáticos e tecnológicos a serem utilizados:

• explicações e anotações devidas

• leitura de textos de sociólogos citados nos conteúdos

• análise de textos complementares (mimeógrafo)

• pesquisas com fonte oral e escrita

• confecções de cartazes

• trabalhos em grupos e individuais

• dramatizações

• filmes (VHS e DVD)

• debates

• uso de jornais e revistas (leitura e recortes)

• estudo dirigido

E) AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um processo, portanto deverá ser contínua e

promover uma constante elaboração/ re-elaboração do conhecimento produzido por

alunos e professores.

A avaliação no ensino da Sociologia deve perpassar todas as atividades

relacionadas à disciplina e ser pensada e elaborada de forma transparente e

coletiva, ou seja, seus critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por

todos os envolvidos no processo pedagógico. Ela engloba as diversas instâncias

que compõe a escola: Currículo, planejamento, metodologia, conteúdos, o aluno, o

professor e a própria escola.

Este entendimento sobre avaliação envolve ação pedagógica como um todo

exigindo uma nova postura frente: a relação professor/aluno, a produção do

conhecimento, a relação teórica e prática e a relação pesquisa/ensino.

O conhecimento sociológico deverá instrumentalizar o aluno levando-o a

vivificar os fenômenos sociais no interior da sociedade, desvelando assim, que ele

está “no” social e não “fora” dele, onde um trabalho com temas escolhidos poderá

ser desenvolvido por meio de diversas atividades como:

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• dramatização, jogral, música, poesias, textos literários

• atividades realizadas em sala de aula (individuais e em grupos)

• avaliação escrita e oral

• raciocínio nas análises dos textos

• percepção crítica nos debates e trabalhos realizados

• criatividade e objetividade nos cartazes

• desenvoltura e objetividade nas apresentações orais

• avaliação contínua, observando a evolução do aluno, sua capacidade de

expressão oral e escrita

• reavaliação sempre que o objetivo não for atingido.

Nessa perspectiva o aluno poderá vivenciar os conceitos ao longo das

discussões, ampliar sua capacidade de reflexão crítica sobre a sociedade a qual

está inserido e tomar uma nova postura frente aos problemas sociais assim,

contribuindo para o exercício da cidadania e transformações de cunho político,

econômico e social.

F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• ARANHA, Maria Lúcia de A.; MARTINS, Maria Helena P. Temas de filosofia. 2

ed. São Paulo: Moderna, 1998.

• BRASIL. Ministério da Educação. Leis de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional – Lei: 9394/96. Brasília: Ministério da Educação, 1996.

• BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e

Tecnológica. Parâmetros Curriculares: Ensino Médio. Ciências humanas e

suas tecnologias. Brasília: MEC/SEMT, 1999.

• CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia . 8 ed. São Paulo: Ática, 1997.

• GALLO, Silvio; KOHAN, Walter Omar (Org.). Filosofia no Ensino Médio.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

• _____. Filosofia para crianças. vol. I. e IV. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

• MARTINS , Carlos B. O que é Sociologia . 7 ed. São Paulo: Brasiliense, 1984.

• MEKSENAS, Paulo. Sociologia . São Paulo: Cortez, 1990.

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MATRIZ CURRICULAR

Curso: Ensino Fundamental

Cod Disciplina Tipo 5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série

0704 ARTE BNC 2 2 2 2

0301 CIÊNCIAS BNC 3 2 4 4

0601 EDUCAÇÃO FÍSICA BNC 3 3 3 3

7502 ENSINO RELIGIOSO* BNC 1 1 ---- ---

0401 GEOGRAFIA BNC 3 3 3 3

0501 HISTÓRIA BNC 3 3 3 3

0106 LÍNGUA PORTUGUESA BNC 4 4 4 4

0201 MATEMÁTICA BNC 4 4 4 4

1107 L.E.M. PD 2 2 2 2

TOTAL DE AULAS 24 24 25 25* Opcional para o aluno e não computada na carga horária da matriz curricular.

Curso: Ensino Médio

Cod Disciplina Tipo 1ª Série 2ª Série 3ª Série

0704 ARTE BNC 2 ---- ----

1001 BIOLOGIA BNC 2 2 3

0601 EDUCAÇÃO FÍSICA BNC 2 2 2

2201 FILOSOFIA BNC 2 2 2

0901 FÍSICA BNC 2 2 2

0401 GEOGRAFIA BNC --- 2 2

0501 HISTÓRIA BNC 2 2 2

0106 LÍNGUA PORTUGUESA BNC 4 4 4

0201 MATEMÁTICA BNC 3 3 3

0801 QUÍMICA BNC 2 2 2

2301 SOCIOLOGIA BNC 2 2 2

1108 L.E.M. - ESPANHOL PD 2 2 2

TOTAL DE AULAS 25 25 25

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7 MAIS EDUCAÇÃO

O Programa Mais Educação foi instituído pela Portaria Interministerial nº

17/2007 e integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), como

uma estratégia do Governo Federal para induzir a ampliação da jornada escolar e a

organização curricular, na perspectiva da Educação Integral.

O objetivo do Programa é atender as Escolas Estaduais com alunos

matriculados no Ensino Fundamental e Médio, localizadas em regiões

metropolitanas com alto índice de vulnerabilidade social e selecionadas pela

Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – SECAD do MEC

e, ratificadas pela Secretaria de Estado da Educação.

O Programa tem também como objetivo formular uma Política Nacional de

Educação Básica em tempo integral.

As Escolas contempladas oferecerão carga horária de no mínimo 7 horas

diárias durante o período letivo. Esta jornada diária terá como objetivo o

acompanhamento pedagógico, a experimentação e investigação científica, cultura e

artes, esporte e lazer, cultural digital, educação econômica, comunicação e uso de

mídias, meio ambiente, direitos humanos, saúde, entre outras atividades.

Em nosso estabelecimento de ensino, o Programa Mais Educação funciona

no período da manhã, com as seguintes atividades:

ATIVIDADES LITERÁRIASLetramento

1 turma

ESPORTESAtletismo

1 turma

JOGOSXadrez Tradicional

1 turma

MÍDIASRádio

1 turma

INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICAHorta

1 turma

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8 PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES

As mudanças na Educação exigidas pela Lei de Diretrizes e Bases, incidem

também na formação dos profissionais da educação. Aprender a aprender e

continuar aprendendo durante toda a vida profissional é uma competência exigida do

profissional da educação.

A LDB, em consonância com esta demanda atual, afirma que os sistemas de

ensino deverão promover a valorização dos profissionais da educação,

assegurando-lhes “aperfeiçoamento profissional continuado” e “período reservado a

estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga horária de trabalho”.

As mudanças na reforma educacional exigem um novo professor. Outras

competências e outros conhecimentos são necessários e os professores da

educação não foram preparados para isso. A escola e os professores devem se

atualizar frente às demandas, para tanto, o aperfeiçoamento da prática educativa e a

formação profissional devem ser um processo permanente. São características da

formação permanente nas escolas:

• Formação dirigida à equipe de professores de acordo com a demanda

concreta e contextualizada dos professores que participam;

• Realizada em horário de trabalho por fazer parte da atuação do docente;

• Reconhecer que as tarefas de formação permanente são um instrumento para

garantir o desenvolvimento profissional.

• A escola planejará suas atividades de formação de acordo com as

necessidades de seus profissionais. Algumas possibilidades:

• Formação de grupos de estudos com objetivo de ler, analisar, interpretar e

contextualizar (temas de interesse do grupo);

• Elaboração de projetos;

• Visita a escola onde se realiza experiência interessante;

• Discutir com colegas projetos, temas, conteúdos, tipos de atividades;

• Seleção e elaboração de material didático, discussão sobre formas de

utilização;

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• Participação em cursos, congressos, seminários e outros eventos voltados

para a sua área de atuação, visando o aprimoramento de seus

conhecimentos e o crescimento do grupo mediante repasse dos assuntos

representados; reuniões bimestrais a fim de acompanhar o desenvolvimento

do educando, propondo estratégias diferenciadas de ação;

• Grupos de estudos e reuniões pedagógicas para troca de experiência e

reflexão sobre situações vivenciadas, proporcionando o relacionamento de

sua atuação frente aos desafios encontrados no cotidiano escolar;

• Aquisição de material bibliográfico especializado para estudo e pesquisa;

• Participação em cursos/seminários ofertados pela SEED bem como cursos à

distância de interesse do professor.

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9 PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA

Sendo o Projeto Político Pedagógico um trabalho de grupo, uma conquista

do coletivo da escola, todos passam a defender seu fortalecimento.

Além da avaliação feita pelos educadores da escola - que é indispensável -

as críticas vindas de fora, trarão importantes contribuições para esse

acompanhamento.

A avaliação do projeto será um processo constante de análise dos

resultados obtidos e registros sistemáticos e regulares de todo o processo realizado,

pois seu efeito sobre os alunos, a equipe, o ambiente de trabalho e o funcionamento

da escola, a participação dos pais, merecem constantes indagações como: -

Melhorou a comunicação entre as pessoas da escola? - Fortaleceu-se o trabalho

coletivo? - Reuniões pedagógicas tornaram-se mais produtivas? - O projeto

provocou mudanças na prática de sala de aula? - Os alunos estão permanecendo na

escola, aprendendo da melhor forma possível?

Estes questionamentos permitirão que normas e objetivos comuns passem a

ser claramente expressos e vivenciados por todos, permeando a vida e o

funcionamento da escola. Cada educador terá uma contribuição importante na tarefa

comum a todos, qual seja, oferecer o melhor atendimento escolar e condições de

sucesso aos alunos.

A avaliação, portanto, servirá para tomada de decisões em relação a

continuidade do trabalho pedagógico, nesse sentido, caberá a comunidade escolar

contribuir continuamente para a implementação do Projeto Político Pedagógico,

sugerindo alterações, adendos, formulando projetos, acompanhando e

redirecionando o Projeto Político Pedagógico como um todo, garantindo a qualidade

da vida escolar do aluno, contribuindo para a formação de cidadãos sintonizados

com os anseios de uma sociedade mais fraterna, solidária e justa, que buscam na

escola as condições que garantam o seu desenvolvimento integral e a formação

para a cidadania.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante de um mundo globalizado e do apelo dos jovens nas salas de aula,

há a necessidade de reinventar a escola.

Conhecimento, seriedade ética e incorporação de novas tecnologias tecem o

sonho de todo o cidadão atualmente. A ciência e a tecnologia, por si só, não

resolvem os problemas modernos, mas sem elas não há solução. A construção da

cidadania ativa implica no domínio dos novos códigos e linguagens, na incorporação

das sofisticadas ferramentas da ciência e tecnologia, no entendimento dos conceitos

sociológicos e na apropriação da cultura. Sonegar este embasamento educacional é

comprometer o desenvolvimento humano e social das novas gerações.

Não basta romper com os modelos educacionais de ensino, fazer exaustivos

diagnósticos e projeções alarmantes. É preciso, sim, montar novos cenários

educativos. Só desta maneira é possível garantir a formação ética, o

desenvolvimento da autonomia intelectual e o fortalecimento do pensamento crítico.

O desafio à criatividade dos educadores é conciliar, dinamicamente, humanismo e

tecnologia.

Os avanços da ciência e da mídia eletrônica estão alterando não só os

processos de aprendizagem e do conhecimento, mas também, o comportamento

das pessoas. Cabe, então, colocar as novas tecnologias a serviço do currículo,

incorporá-las ao dia-a-dia da sala de aula, torná-las familiares a professores e

alunos, revelar sua importância na vida moderna.

Os tempos e os alunos mudam, nossos conhecimentos evoluem, novos

desafios devem ser enfrentados. A escola como um todo deve perceber as

adaptações e melhorias que são necessárias e realizáveis, deve ter a capacidade

interna de mudar e progredir.

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOColégio Estadual 1° Centenário – Ensino Fundamental e Médio

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