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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO GUARAPUAVA - PR Outubro/2012

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PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

GUARAPUAVA - PR

Outubro/2012

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“Aprender é uma aventura

criadora, algo, por isso mesmo, muito mais

rico do que meramente repetir a lição

dada. Aprender para nós é construir,

reconstruir, constatar para mudar, o que

não se faz sem abertura ao risco e à

aventura do espírito”.

Paulo Freire

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SUMÁRIO

I. IDENTIFICAÇÃO.................................................................................... 07

1.1.Histórico do Colégio....................................................................................... 07

1.2.Histórico do Patrono: ..................................................................................... 09

1.3 Histórico da Bandeira do Colégio: ................................................................ 11

II. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO .......................................................... 12

III. DIAGNÓSTICO................................................................................................ 12

3.1 Descrição da Realidade ................................................................................. 12

3.2 Paraná: contexto social e econômico........................................................... 16

3.3 Guarapuava: aspectos sociais e econômicos ............................................. 17

3.4 Características da Comunidade Escolar ...................................................... 17

3.5 Ideb .................................................................................................................. 19

3.6 Recursos Humanos, função e formação .................................... 19

3.6.1 Diretoria .................................................................................................... 19

3.6.2 Equipe Pedagógica.................................................................................. 20

3.6.3 Equipe de Agentes Educacionais .......................................................... 21

3.6.4 Equipe de Professores............................................................................ 22

3.7 Organização do Espaço Físico...................................................................... 26

3.8 Recursos Financeiros ............................................................... 27

3.8.1 Fundo Rotativo ........................................................................................ 27

3.8.2 Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE/MEC.................................. 28

3.8.3 Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE/Mais Educação................ 28

3.8.4 PDE - Escola............................................................................................. 29

3.8.5 APMF ....................................................................................... 30

IV. FUNDAMENTAÇÃO ....................................................................................... 30

4.1 Concepção de Sociedade .............................................................................. 30

4.2 Concepção de Educação.............................................................. 30

4.3 Concepção de Conhecimento ....................................................................... 32

4.4 Concepção de Homem ................................................................................... 33

4.5 Concepção de Avaliação................................................................................ 35

4.6 Gestão Democrática ....................................................................................... 36

4.7 Currículo......................................................................................................... 37

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4.7.1 Currículo do Ensino Básico ........................................................ 39

4.8 Inclusão e Diversidade................................................................................... 44

4.9 Educação Especial ......................................................................................... 45

4.10 Gênero e Diversidade Sexual ...................................................................... 47

4.11 Tecnologias da Educação............................................................................ 49

4.12 Pensamento e Cultura.................................................................................. 50

4.13 Cidadania ...................................................................................................... 51

4.14 Alfabetização e Letramento ......................................................................... 52

4.15 Infância e Adolescência ............................................................................... 54

V. AÇÕES .............................................................................................................. 56

5.1 Principais Ações para o Ensino Fundamental e Médio .............................. 56

5.2 Plano de Ação da Direção.............................................................................. 57

5.3 Plano de Ação dos Pedagogos ..................................................................... 64

5.4 Plano de Ação dos Agentes Educacionais I e II........................................... 69

5.5 Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar ................................................... 75

5.6 Formação dos Profissionais da Educação................................................... 79

5.6.1 Formação Continuada............................................................................. 79

5.6.2 Hora Atividade ......................................................................................... 80

5.6.3 Grupo de Estudos.................................................................................... 80

5.6.4 PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação Estadual.................... 80

5.6.5 PDE - Escola............................................................................................. 81

5.6.6 GTR - Grupo de Trabalho em Rede ........................................................ 82

5.6.7 Reuniões Pedagógicas ................................................................. 82

5.6.8 Profuncionário ......................................................................................... 83

5.7 Instâncias Colegiadas .................................................................................... 83

5.7.1 Conselho Escolar .................................................................................... 83

5.7.2 APMF......................................................................................................... 84

5.7.3 Conselho de Classe................................................................................. 85

5.7.4 Grêmio Estudantil .................................................................................... 86

5.7.5 Representantes de turma........................................................................ 87

5.7.6 Professor Padrinho/Madrinha de turma................................................. 87

5.8 Programa Mais Educação .............................................................................. 87

5.8.1 Matemática ............................................................................................... 88

5.8.2 Jornal na Escola ...................................................................................... 89

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5.8.3 Ciências................................................................................................... 89

5.8.4 Basquete................................................................................................. 90

5.8.5 Canto Coral ............................................................................................. 90

5.8.6 Teatro.......................................................................................................91

5.9 Ações do Colégio ........................................................................................... 91

5.9.1 Regimento Interno ................................................................................... 91

5.9.2 Avaliação - Recuperação de Estudos .................................................... 92

5.9.3 Celem - Língua Espanhola ...................................................................... 94

5.9.4 Sala de Recursos..................................................................................... 94

5.9.5 Sala de Apoio ........................................................................................... 95

5.9.6 Interação da Família e Comunidade com a Escola............................... 96

5.9.7 Caderno de Vivência................................................................................ 96

5.9.8 Ficha de Estudos Individual ................................................................... 97

5.9.9 Acompanhamento aos alunos faltosos ................................................. 97

5.9.10 Escolha e uso do livro didático ............................................................ 98

5.9.11 Alunos Destaques.................................................................................. 99

5.9.12 Resgate de valores morais, cívicos e éticos ....................................... 99

5.9.14 Ampliação do acervo Bibliográfico.................................................... 100

5.9.15 Inclusão Digital .................................................................................... 100

5.9.16 Site Institucional .................................................................................. 101

5.9.17 TV Paulo Freire .................................................................................... 102

5.9.18 Parcerias com Instituições de Ensino Superior e outras ................

Entidades da sociedade.................................................................................... 103

5.9.19 Patrulha Escolar Comunitária............................................................ 103

5.9.20 Festa Junina......................................................................................... 103

5.9.21 Gincana Cultural .................................................................................. 104

5.9.22 Dia da Consciência Negra................................................................... 104

5.9.23 Jornal da Escola - Informativo Gandhi .............................................. 105

5.9.24 Doação de Uniformes.......................................................................... 106

5.10 Espaços Educativos .......................................................................... 106

5.10.1 Biblioteca.............................................................................................. 106

5.10.2 Laboratório de Informática ................................................................. 107

5.10.3 Laboratório de Ciências ...................................................................... 107

5.10.4 Ginásio de Esportes ............................................................................... 108

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VI REGIME DE FUNCIONAMENTO ..................................................................... 108

6.1 Número de Turmas ............................................................................... 108

6.2 Horário de Funcionamento .......................................................................... 108

6.3 Organização do Tempo Escolar .................................................................. 109

6.4 Matriz Curricular ........................................................................................... 111

6.4.1 Ensino Fundamental ............................................................................. 111

6.4.2 Ensino Médio ........................................................................................ 112

6.5 Inclusão de Estágio não obrigatório........................................................... 116

VII BRIGADAS ESCOLARES............................................................................ 117

VIII AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO .............................118

IX BIBLIOGRAFIA......................................................................................... 119

ANEXOS .......................................................................................................... 121

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I. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Colégio Estadual Mahatma Gandhi – Ensino Fundamental e Médio

Endereço: Rua Carambeí, 98 – Núcleo Rocha Loures

CEP 85070-320

Telefone/Fax: 042 36237923

Município: Guarapuava – PR

Localização: Urbana

E-mail: [email protected]

Site: www.grpmahatma.seed.pr.gov.br

1.1 Histórico do Colégio

O Colégio Estadual Mahatma Gandhi - Ensino Fundamental e Médio,

localizado no Bairro Morro Alto, Núcleo Residencial Rocha Loures, Rua

Carambeí, 98, data do ano de 1966. Inicialmente funcionou à Rua XV de

Novembro, Alto da XV, em prédio construído em convênio estado/município,

tendo professores estaduais e municipais e, em 1979, foi transferido ao

endereço acima citado, na gestão do Prefeito Municipal Sr. Nivaldo Krüger.

Na Resolução n.º 161 de 27 de janeiro de 1982, entrou em

funcionamento de 5ª a 8ª séries, período diurno. Foi reconhecido o curso de 1º

Grau regular, pela resolução n.º 821 de 14 de novembro de 1984.

A Escola Estadual Mahatma Gandhi tem como fundadores Eduardo

Tavares Pereira, Inspetor Regional de Ensino; Nivaldo Passos Krüger, Prefeito

Municipal e Carlos Alberto Moro, Secretário de Educação do Estado. Sua

primeira Diretora foi a professora Lia Maura dos Santos Martins que atuou de

Fevereiro/1967 a Agosto/1981.

Posteriormente marcaram presença na direção do Estabelecimento:

• Prof.ª. Maria Apª. da Silva Virmond Bútenes: Ago/81 a Dez/85;

• Prof.ª. Nair Dias de Lima: Jan/86 a Dez/89;

• Prof.ª. Sirlei Pepes da Cruz: Jan/90 a Ago/93;

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• Prof.ª. Marilene Salete Conte Prasel: Ago/93 a Dez/2001

• Prof.ª. Marilza da Conceição Weiber Moreira: Jan/2002 a Dez/2003

• Prof. Edison Buss: Jan/2004 a Dez/2005

• Profª. Edil Aparecida Espínola Amaral: desde 2006

Em 1997 foi criado e autorizado o funcionamento do 2º Grau – Educação

Geral, com 2 (duas) turmas no horário noturno. Onde passou a denominar-se

Colégio Estadual Mahatma Gandhi - Ensino de l.º e 2º Graus , conforme

resolução secretarial Nº l78/98 DOE de 26/02/98 e em 11/09/1998 passou a

denominar-se Colégio Estadual Mahatma Gandhi – Ensino Fundamental e

Médio, conforme resolução secretarial nº 3120/98, DOE de 11/09/1998 e neste

mesmo ano foi aprovada sua extensão para o diurno, com mais 1 (uma) turma

para 1999.

No início do ano de 2002, foi autorizado o funcionamento de turmas de

Educação de Jovens e Adultos – EJA, Ensino Fundamental, 2º segmento,

sendo gradativas, iniciando-se pela 1ª etapa no 1º semestre e 2º etapa no 2º

semestre, ficando a 3ª e 4ª etapas para o ano de 2003. As turmas de EJA

encerraram-se em 2007. Em 1997 foi municipalizado o ensino fundamental de

1ª a 4ª séries que possui, a partir do ano de 2002, seu espaço físico próprio.

O Colégio conta com aproximadamente 900 educandos distribuídos em

26 turmas, de Ensino Fundamental Regular e Ensino Médio, funcionando nos

três períodos; 06 turmas do Programa Mais Educação funcionando no período

da manhã e 01 turma do CELEM – Língua Espanhola, funcionando no período

da noite.

O Colégio conta com uma Diretora, uma Diretora-Auxiliar, 05

pedagogos, 57 Professores, uma Professora de Sala de Recursos, 09 Agentes

Educacionais II e 10 Agentes Educacionais I.

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1.2 Histórico do Patrono

“Minha mensagem é a minha vida!” (Gandhi).

MAHATMA GANDHI nasceu em 02 de outubro de 1869. Morreu

assassinado em 30 de janeiro de 1948, com 79 anos de idade. Filho de pais

hindus, do Estado de GUJERAT na Índia. Entrou num casamento arranjado

quando tinha treze anos. Posteriormente, foi para Londres cursar Direito,

tornando-se advogado em 1891. Trabalhou incansavelmente na África do Sul

para melhorar os direitos dos imigrantes indianos e lutou contra a injustiça

social, trabalhando assim neste país por 20 anos. Foi com isso que

desenvolveu o seu credo da resistência passiva contra a injustiça; Usava a

palavra SATHYAGRAHA, que significa a força da verdade.

Foi preso em diversas ocasiões por causa dos protestos que liderou e

antes de voltar à Índia, com a esposa e filhos em 1915, Gandhi mudou

radicalmente a vida dos indianos na África do Sul. Quando voltou à Índia,

imediatamente assumiu a liderança da longa luta pela independência de seu

país.

Gandhi jamais vacilou em sua convicção inabitável do protesto não -

violento e de tolerância religiosa. Quando seus compatriotas muçulmanos e

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hindus cometiam atos de violência contra os britânicos ou entre si, ele jejuava

até que a luta cessasse.

Então, a independência, que veio em 1947, não foi uma vitória

militar, mas um triunfo da vontade humana e para desespero de Gandhi o país

foi dividido entre a Índia hindu e o Paquistão muçulmano.

Em 1896 Gandhi anunciou seu voto de castidade, afirmando que não

mais desperdiçaria suas energias com as ilusões dos sentidos e com os

prazeres egoístas, mas dedicaria à luta pela harmonia entre os homens.

Os ensinamentos de Gandhi eram vivenciados por ele mesmo e

atingem hoje uma universalidade dificilmente sonhada por seus seguidores.

Sua ideologia de pagar o mal com o bem e não destruir o opositor, mas

convertê-lo para um novo pensar e um novo fazer coerente com as leis da

justiça cósmica que floresce e se consolida em todas as culturas abertas e de

livre pensar. Assim, a não-violência, como estratégia de libertação, definiu a

opção de Gandhi e que corre inseparavelmente ao encontro de uma ética

fundamental da vida, afirmando que a não-violência é um processo de

conscientização que propõe ao homem captar a realidade de sua força interior

e usá-la para abrir canais de solidariedade ativa.

Uma das suas maiores paixões era o charka, ou seja, a roca de fiar,

com o qual produzia panos de vestir, xales e lençóis.

Disse Gandhi: “A satisfação está no esforço e não apenas na

realização final. Esforço total é vitória total”. A significação literal do nome que

foi dado a Gandhi pelo povo da Índia: Grande Alma.

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1.3 Histórico da Bandeira do Colégio

No ano de 2005, na Gestão Administrativa do Professor Edson Carlos

Buss – Diretor e Professora Marileusa Terezinha Pulga – Diretora Auxiliar

desenvolveu-se um projeto para criação da Bandeira dessa instituição de

ensino. Sendo assim, após orientação do NRE, a professora de Educação

Artística – Angélica Lanzini Xavier - optou em desenvolver as atividades

referentes a este projeto com as 7as e 8 as séries.

Os desenvolvimentos dos trabalhos iniciaram-se no segundo bimestre,

finalizando-se na metade do terceiro bimestre. Então as bandeiras criadas

pelos alunos foram pré-selecionadas pela professora regente e após essa

classificação, organizou-se uma pasta onde professores e funcionários fizeram

a escolha através de votação, sendo que a mais votada foi a bandeira

desenhada pelo aluno Ezequiel Machado Dias, o qual estava matriculado na 8ª

“A”, do Ensino Fundamental. Esse referido aluno foi homenageado no dia 16 de

dezembro de 2005, recebendo uma lembrança simbólica.

As cores da bandeira são verde e branca, simbolizando a natureza e a

paz, bem como a pomba branca, também como símbolo da paz, representando

a filosofia do Patrono do Colégio “Mahatma Gandhi”, o qual é conhecido por

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sua luta contra a violência. Enfrentou barreiras e desafios para que a paz

reinasse entre os povos.

O ramo de oliveira significa “Vida”, conforme a Bíblia Sagrada, em

Gêneses – 8, 10-12, Noé, para saber se as águas haviam baixado, após o

dilúvio, soltou uma pomba duas vezes e na primeira vez ela trouxe um ramo de

oliveira significando que já existia a vida. Portanto, na bandeira tem esse

significado porque ao educar uma pessoa o educador está transformando uma

vida, dando-lhe meios e caminhos para sua prosperidade, por meio da

educação.

II. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO

Ensino Fundamental e Ensino Médio.

III. DIAGNÓSTICO

3.1 Descrição da realidade

A sociedade mundial vive um momento de transformações estruturais:

globalização, formação de blocos econômicos e revolução tecnológica.

Atualmente, as mudanças ocorrem com muita velocidade e a dimensão

humana fica relegada a um segundo plano. Por essa razão, é necessário o

repensar constante de nossas atitudes, em uma perspectiva mais humana,

propiciando a inclusão social com vistas ao momento histórico em que

vivemos.

Na década passada, o Brasil optou por um projeto de desenvolvimento

de inserção competitiva no mercado internacional. Para as elites que assumem

o poder no início dos anos 90, a volta do crescimento econômico estaria

associada à capacidade do país se tornar competitivo no mercado

internacional. Para adentrar ao mundo da globalização o país estabeleceu

como objetivo central a atração do capital produtivo transnacional. Nessa

perspectiva é que se estabelece o plano de estabilização da moeda, a abertura

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do mercado, o agressivo processo de privatização, as reformas constitucionais,

não apenas econômicas, como também sociais, ou seja, as chamadas políticas

neoliberais.

A conquista da modernidade para o Brasil, dependeria de um duplo

desafio: a inserção do país de modo competitivo na economia mundial e a

incorporação da grande massa da população na sociedade e no mercado. A

construção de um Brasil solidário, que distribua renda e garanta para todos os

acessos à cidadania, estaria vinculado à necessidade deste de tornar-se forte e

competitivo no mercado internacional. Porém, o que se verificou foi que o Brasil

não cresceu nos anos 90 e sim aumentou a concentração de renda e as

desigualdades sociais. Já na nova década percebe-se uma retomada do

crescimento econômico, porém sem solucionar os problemas sociais.

Percebe-se, na questão política, o descrédito da população devido aos

inúmeros casos de corrupção e falta de ética na condução da democracia.

Contudo a humanidade tem presenciado grandes transformações nas

últimas décadas. Fenômenos como a globalização e os avanços técnico-

científicos provocaram transformações no comportamento social e na escala de

valores da sociedade civilizada. Novos valores apareceram, substituindo

outros.

As mudanças políticas, geográficas, econômicas e culturais tornaram o

saber, o conhecimento, produto mais importante a ser adquirido, instrumento

indispensável para competir no mundo globalizado.

No início do século XXI, toda a sociedade brasileira se depara com a

urgente necessidade de educação no país. Fato que explica essa necessidade

é a persistência do analfabetismo. Isso expressa o atraso do Brasil

marginalizando milhões de cidadãos, pois temos uma economia aberta para o

mercado internacional, com um grande parque industrial e uma fabulosa

produtividade no campo, mas contraditoriamente existem milhões de

miseráveis; os desprovidos de políticas públicas e sociais, resultado da

absurda concentração de renda nessa nação.

A economia brasileira tem caracteristicamente um perfil concentrador,

que se agrava cada vez mais. A história já mostrou que o país cresceu muito,

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mas não distribuiu, não devolveu os resultados desse crescimento à sociedade

e sem essa devolução não há desenvolvimento, pois no processo de

crescimento há os que trabalham e os que acumulam riqueza. Se não há

desenvolvimento, essa riqueza, na maior parte, vai ficar com aqueles que

acumulam. Então, nesse sentido, crescer, mantendo a mesma formatação de

distribuição, é manter a concentração.

Sabe-se que a economia brasileira é muito jovem. O Brasil tem 117 anos

de capitalismo, sendo que, de capitalismo industrial, tem 50 anos e possui uma

herança colonial, latifundiária, de concentração muito grande e com ausência

de formação do sujeito social, do cidadão efetivamente.

Assim também três problemas suscitam a urgência de uma ética

mundial: a crise social, a crise do sistema de trabalho e a crise ecológica em

todas as dimensões planetárias.

A priori, a crise social, ou seja, as formas como as sociedades modernas

se organizam no acesso, na produção e na distribuição dos bens da natureza e

da cultura, é profundamente desigual, privilegiando as minorias que detêm o

ter, o poder e o saber, sobre as grandes maiorias. Os laços de solidariedade e

de cooperação não são essenciais, mas o desempenho individual e a

competitividade são os criadores permanentes de apartação social, de

exclusão e marginalização.

Em seguida, tem-se a crise do sistema de trabalho com as novas formas

de produção cada vez mais automatizadas que dispensam o trabalho humano,

tornando os trabalhadores descartáveis e um exército de excluídos em todas

as sociedades mundiais. Para que ocorra uma mudança, demanda um novo

padrão sócio-econômico, pois como se pode passar de uma sociedade de

pleno emprego para uma sociedade de plena atividade que garanta a

subsistência individual? Como fazer que ócio seja criativo? Como se libertar de

regime assalariado a que foi submetido pela sociedade produtivista, moderna e

capitalista? O trabalho voltará a sua natureza original como atividade criadora

do ser humano e a ação modeladora do real, transporá os sonhos, obras

expressivas da criatividade humana. Será que estamos preparados para esse

salto de qualidade?

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Por último, emerge a crise ecológica, a atividade humana irresponsável

em face da máquina de morte que criou para produzir danos irreparáveis à

biosfera e destruir as condições de vida dos seres humanos na terra. Esse

princípio de autodestruição convoca o princípio de co-responsabilidade por

nossa existência como espécie e como planeta. Sendo assim, para conservar o

patrimônio natural e cultural acumulado, devemos mudar, rever nossas

relações, tornando-as mais cooperativas.

Portanto, uma das formas de mudar a realidade é, sem dúvida, a

educação capaz de construir uma nova ética planetária, em que o humano e

tudo que é vivo se sobreponham à exploração irracional do capital.

Entretanto, o desempenho da educação/escolaridade depende, em

parte, das características da escola, dos professores, do ensino que os alunos

recebem, das condições de vida e características das famílias, porque há uma

interdependência entre o processo educativo e o desenvolvimento social de um

país, pois o desenvolvimento social implica na qualidade de vida para a

população, interdependente do desenvolvimento econômico. O país pode ser

uma grande economia e não ser desenvolvido socialmente. Nesse caso, sua

população não desfruta dos direitos que deveriam ser assegurados pelo

Estado, como saúde, moradia, transporte, segurança e educação.

Tem-se o conhecimento de que o Brasil conseguiu sair de um regime

político ditatorial há pouco menos de 20 anos, e que deixou resquícios de

descrença na lei, conformidade com a corrupção e tolerância com políticos

desonestos. Como alternativa a escola deverá trabalhar em prol da ética e

cidadania porque entendemos a educação como a formação da pessoa,

através da construção de seus valores e caráter, somados ao conhecimento

que adquire.

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3.2 Paraná: contexto social e econômico

O Paraná localiza-se na Região Sul do País, ocupando uma área de

199.314km2, que corresponde a 2,3 % da superfície total do Brasil e contando

atualmente com 399 municípios instalados.

São cincos as zonas naturais do Estado, ou seja: o Litoral, a Serra do Mar,

os Primeiro, Segundo e Terceiro Planaltos, todos reservando agradáveis

surpresas. Natureza e história no litoral; progresso e humanismo em sua

capital; mistério e tranqüilidade em Vila Velha; expansão agroindustrial no

Norte e Sudoeste; as empolgantes cataratas e o gigantismo de Itaipu no Oeste,

em Foz do Iguaçu.

No litoral, com 98 km de extensão, está localizada a baía de Paranaguá

com 300 km2 de área, uma das mais importantes do Sul do Brasil, onde

destacam-se os portos de Paranaguá e Antonina.

A população estimada em 9,9 milhões de habitantes (IBGE - 2003) é

formada, predominantemente por descendentes de diversas etnias como:

poloneses, italianos, alemães, ucranianos, holandeses, espanhóis e japoneses

que aqui se fixaram, juntando-se ao índio, ao português e ao negro, os três

elementos básicos que formaram o povo e a cultura paranaense, fazendo com

que o Paraná seja conhecido como a "Terra de Todas as Gentes".

A diversidade de paisagens, a fertilidade do solo, os usos, costumes e as

características de sua gente, fazem do Paraná um Estado sui-generis e o

coloca em privilegiada situação no cenário nacional.

Pesquisas apontam que nos últimos anos o Paraná tem sido um dos

Estados de maior desenvolvimento. Nota-se um crescimento significativo,

principalmente, no setor industrial em decorrência do impulso que se deu com

a crescente urbanização na região de Curitiba e de algumas cidades do

Estado.

Dão-se destaque ao centro industrial de Curitiba no setor de alimentação,

imobiliário, produtos químicos e bebidas. E no interior do Estado nos setores de

madeira e papel. Na agricultura prevalece o cultivo de trigo, milho e soja sendo

este último o de maior destaque obtendo recorde de safras.

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No âmbito da Educação, principal aspecto que norteia este projeto, é

notório o compromisso com uma política educacional que garanta o ensino

público, gratuito e de boa qualidade.

3.3 Guarapuava: aspectos sociais e econômicos

Guarapuava é o município mais populoso da região centro-sul do Paraná

e o nono mais populoso do estado (Censo 2011), onde figura ainda entre os

dez maiores PIB Municípais, sendo um polo regional de desenvolvimento com

forte influência sobre os município vizinhos, faz parte também de um

entroncamento rodo-ferroviário de importância nacional, denominado corredor

do Mercosul, entre as cidades de Foz do Iguaçu e Curitiba. Localizada no

terceiro planalto paranaense é uma das cidades mais frias do estado, rica em

áreas de mata nativa de araucárias. Guarapuava é ainda o maior produtor

brasileiro de cevada e possui a maior fábrica de malte da America Latina,

responsável por 20% da produção nacional.

O distrito tem como base econômica a agricultura, com alta tecnologia

empregada e no agronegócio, com ênfase para o plantio de trigo e cevada no

inverno, e de soja, milho, feijão e batata no verão. Além destas culturas

principais, no Parque Industrial da cidade estão instaladas empresas de papel,

laminados, compensados, móveis, MDF, embalagens, alimentos e um grande

criatório de pintainhos. O município possui também quatro instituições de

ensino superior: Faculdades Campo Real, Faculdades Guarapuava,

Faculdades Guairacá e a Universidade Estadual do Centro Oeste –

UNICENTRO, além de diversas unidades avançadas de ensino a distância, que

compõem o complexo universitário, tornando Guarapuava também um

importante centro de Ensino e Pesquisas do Estado.

3.4 Características da Comunidade Escolar

Para conhecermos como vivem os nossos alunos foi realizado um

levantamento de pesquisa sócio-econômica, analisando a sua realidade.

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Percebeu-se que a mesma é oriunda da classe trabalhadora. Cerca de 70%

dos pais estão trabalhando, sendo que estes se subdividem em autônomos,

prestadores de serviços e empregados em diversas empresas, predominando

as seguintes profissões: pedreiros, pintores, motoristas, mecânicos e operários

em geral. Sendo que parte da renda familiar é complementada com o trabalho

da mãe nos mais diversos setores dentro de seu nível sócio-cultural. Assim,

esta renda varia de 01 (um) a 03 (três) salários mínimos.

Quanto às condições de moradia a maioria mora em casa própria, porém

parte delas ainda continuam alienadas à financiadora.

A maior parte dos alunos vêm de família constituída por 03 a 05

pessoas, algumas abrigando mais algum parente. E quanto à religião é

predominante a Católica e outras diversas igrejas evangélicas.

Questionando sobre a escolaridade dos pais, pode-se observar que a

maioria possui até a 4ª série do Ensino Fundamental. Uma parcela bem

significativa possui o Ensino Fundamental completo, diminuindo essa

porcentagem no Ensino Médio e refletindo uma parcela bem pequena de pais

que possuem Ensino superior e um número pequeno de pais analfabetos.

Conforme levantamento da pesquisa realizada nos diversos segmentos,

dentro e fora da escola, foram evidenciados alguns problemas, como: evasão,

déficit de aprendizagem, alunos desmotivados, pouco comprometimento dos

pais, falta de estrutura familiar e indisciplina.

Tomando por base os dados elencados a partir do diagnóstico realizado

através do desempenho da escola na Prova Brasil, realizada pelos alunos das

8ª séries e dos 3º anos do Ensino Médio nos últimos anos, percebeu-se que a

escola apresentou melhoras nos índices e um maior envolvimento de todos

colegiados. No entanto, há necessidade constante da busca de estratégias

metodológicas para a superação das dificuldades de aprendizagem, evasão,

reprovação e comprometimento dos envolvidos no processo educacional.

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3.5 IDEB

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado em

2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O

indicador é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações

do INEP e em taxas de aprovação. Assim, para que o Ideb de uma escola ou

rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala

de aula.

Para que pais e responsáveis acompanhem o desempenho da escola de

seus filhos, basta verificar o Ideb da instituição, que é apresentado numa

escala de zero a dez. Da mesma forma, gestores acompanham o trabalho das

secretarias municipais e estaduais pela melhoria da educação.

O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do

alcance das metas municipais e estaduais, tenha nota 6 em 2022 –

correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos.

A média atingida em 2011 foi de 4.0.

3.6 Recursos Humanos, função e formação

3.6.1 Diretoria

Direção

Edil Aparecida Espínola Amaral

Graduação: Letras Literatura

Especialização: “Supervisão Escolar e Gestão Escolar”

Direção Auxiliar:

Claudia Cristina Marcelino

Graduação: Pedagogia

Especialização: Psicopedagogia Clínica/Ensino Superior/EJA- Educação

de Jovens e Adultos.

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3.6.2 Equipe Pedagógica

Adeis Stringari Hansen

Graduação: Pedagogia

Especialização: Gestão Escolar e Educação Especial

Claudia Cristina Marcelino

Graduação: Pedagogia.

Especialização: Psicopedagogia Clínica/Ensino Superior/EJA- Educação

de Jovens e Adultos.

Francisca Andrade da Silva Manfio

Graduação: Pedagogia, habilitação em Supervisão

Especialização: “Gestão Escolar” e “Psicopedagogia Clínica”

Nadia Maria Garcias da Luz Sanches

Gradução: Pedagogia

Especialização: Planejamento e Supervisão Escolar

Nelza Irene Iatskiv

Graduação: Pedagogia com complementação em Orientação

Educacional

Especialização: “Psicopedagogia”

3.6.3 Equipe de Agentes Educacionais

Agentes Educacionais I

Anderson Luis Pedroso

Ensino Fundamental Completo

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Daluz de Fátima Host Fuiza

Ensino Médio Completo

José Honório Lima Perez

Ensino Médio – Técnico em Contabilidade

Maria Ivonete Beira

Ensino Fundamental Completo

Michele Pacheco Schoemberger

Ensino Médio Completo

Sidney Horst Fiuza

Superior completo – Letras Literatura

Virgilina Camargo de Lima

Ensino Fundamental incompleto

Agentes Educacionais II:

Ademir Carlos Piano

Ensino Médio Completo

Anaraçu Maria Labre

Ensino Médio – Educação Geral

Fábio César Kaliberda

Superior completo – Ciências Biológicas

Especialização: Manejo Sustentável do Meio Ambiente

Gilmara do Rosário Covaleki

Superior completo – Administração

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Especialização: - Administração de Recursos Humanos

Maria Rosângela Americano

Superior completo – Pedagogia

Letícia Maria Rambo Correa

Superior Completo - Pedagogia

Suelen Domingues da Luz

Superior completo – Letras Português-Inglês

Especialização: Ensino da Língua Inglesa

Zélia Ferreira Berino

Ensino Médio – Magistério

3.6.4 Equipe de Professores

Agnaldo Lima

Graduação: Geografia

Especialização: em curso

Angela Grande Germano

Graduação: Educação Física

Especialização: Fisiologia do Exercício

Clarice Maria Alberti Schöne

Graduação: Geografia

Especialização: Desenvolvimento e Integração da América Latina

Claudia Marcia Batista

Graduação: Arte Educação

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Cristina Iubel

Graduação: Letras Anglo

Especialização: Educação para a Cidadania: Ética

Dimas Pereira

Graduação: Matemática, Habilitação em Física

Especialização: Educação Matemática

Dirlei Paganini

Graduação: Matemática

Especialização: Ensino da Matemática

Doacir Domingos Filho

Graduação: Arte Educação e História

Especialização: Educação Especial

Ediana Mioranza

Graduação: Português – Literatura

Edson Pereira de Andrade

Graduação: Educação Física

Especialização: Fisiologia do Exercício

Elisabete Odila S. Portela

Graduação: Ciências Biologia

Especialização: Administração/Supervisão e Orientação

Educacional

Eloi Myszka

Graduação: Matemática

Especialização: Ensino da Matemática

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Josiane Maria Guerra

Graduação: Ciências - Licenciatura

Especialização: Ciências do Movimento Humano – Complementação

Biologia (Plena)

Leda Maria Falabretti

Graduação: Ciências Físicas e Biológicas – Matemática

Leila Cebulski

Graduação: Letras Português - Literatura

Especialização: Língua Portuguesa e Literatura

Loeli Tasca

Graduação: Química

Especialização: Química experimental

Luciane do Prado

Graduação: Arte na Educação

Maria Aparecida Meira Heimoski Zanona

Graduação: Letras Literatura

Especialização: Supervisão Escolar

Maria Marta Ortolani Matera

Graduação: Matemática

Especialização: Ensino da Matemática

Marilda Lopes Simão Moraes

Graduação: História

Especialização: Interdisciplinaridade na Educação

Marisa Dalzoto

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Graduação: Letras Anglo

Nelzi Terezinha Correa

Graduação: Ciências Físicas e Biológicas / Biologia

Especialização: Ciências do Movimento Humano

Nilcéia de Paula da Silva

Graduação: Letras Literatura

Especialização: Língua Portuguesa

Pedro Lealdino

Graduação: Educação Física – Licenciatura Plena

Especialização:Metodologia – Treinamento Científico Desportivo

Teologia Pastoral da Educação Brasil

Rosane Quadros da Silva

Graduação: Matemática

Especialização: Ensino da Matemática

Rosangela Aparecida Amaral

Graduação: Letras – Anglo

Roze Mári Cordeiro

Graduação: Letras Anglo

Especialização:Interdisciplinaridade e Gestão Administrativa

Vera Regina Miranda

Graduação: História / Pedagogia, Habilitação em Administração

Escolar

Especialização: Psicopedagogia / Educação Especial

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Yvonete Pedra Meneguel

Graduação: História

Especialização: Teoria e Produção do Conhecimento Histórico

3.7 Organização do Espaço Físico

O colégio conta com um espaço físico adequado à maioria das

atividades desenvolvidas, conforme abaixo:

- 06 salas de aula equipadas com dois ventiladores e

uma TV multimídia em cada sala;

- 05 salas de aula contendo equipadas com um

ventilador e uma TV multimídia em cada sala;

- banheiros feminino e masculino que atende ao número

de alunos por turno;

- copa, cozinha e cantina, razoavelmente equipadas;

- laboratório de informática equipado com 20

microcomputadores em uma sala ampla e bem

ventilada. Sendo usado por alunos, professores,

funcionários e comunidade;

- laboratório de Biologia, Física, Química e Ciências,

adaptada uma sala para esse fim, com móveis,

utensílios e diversos recursos didático-pedagógicos;

- biblioteca, possuindo um acervo bibliográfico amplo e

adequado a essa clientela, atendendo também a

comunidade em geral e junto a essa repartição está a

dvdteca com arquivos de apoio ao professor e aluno;

- ginásio de esportes coberto, fechado, com banheiros

masculino e feminino e uma sala para guardar

materiais, atendendo não só professores e alunos,

como também a comunidade;

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- quadra externa onde são realizadas atividades físicas

ao ar livre;

- almoxarifado externo, com duas salas, onde contém o

arquivo inativo;

- secretaria, salas dos professores, sala de apoio

adaptada, sala de recursos, sala da equipe pedagógica,

sala da direção e sala da documentação escolar;

- saguão, onde são servidas as refeições e também é

usado para apresentações, reuniões e comemorações

do colégio;

- casa do permissionário no pátio do colégio.

O Colégio conta ainda com um pátio e um estacionamento. Quanto aos

recursos pedagógicos, o colégio está suprido de televisores, vídeos, notebook,

data show, DVDs, microsistens, microscópios, microscópio com câmera de

vídeo e outros que fazem parte dos laboratórios de informática e de Biologia,

Física e Química. Para maior segurança dos alunos e profissionais, o colégio

conta com câmeras internas e externas.

3.8 Recursos Financeiros

Os recursos financeiros da Escola são geridos pelo Governo Federal,

Governo Estadual através de repasses de verbas e pela APMF – Associação

de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Mahatma Gandhi.

Entidade Mantenedora – O MEC- Ministério da Educação e Cultura e a

Secretaria Estadual de Educação são os órgãos governamentais que atendem

as necessidades financeiras da escola conforme regulamentação legal.

3.8.1 Fundo Rotativo

O fundo rotativo é um instrumento para dar maior agilidade no repasse

de recursos financeiros ao Estabelecimento de Ensino, sua destinação é a

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manutenção e outras despesas relacionadas com atividades educacionais. Os

recursos recebidos estão de acordo com o número de alunos matriculados,

valor linear e outros indicadores educacionais e sociais. Além desse recurso

poderá a escola requisitar se necessário cota suplementar.

O fundo rotativo será administrado pelo diretor(a) com a participação na

aplicação dos recursos a comunidade escolar, está representada pelos

membros da APMF ou Conselho Escolar. O fundo rotativo é distribuído em dez

parcelas, sendo a primeira liberada no mês de fevereiro.

3.8.2 Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) – MEC

O Programa Dinheiro Direto na Escola tem por finalidade contribuir para

a manutenção e melhoria da infraestrutura física e pedagógica; reforçar a

autonomia gerencial e a participação social das instituições de Ensino;

concorrer para eqüidade na oferta e elevação da qualidade do Ensino

Fundamental.

Os recursos são liberados pelo MEC/FNDE, destinados para manter e

desenvolver o Ensino Fundamental, tendo como base de distribuição o número

de matriculados do censo do ano anterior a execução do recurso.

O recurso será transferido para à APMF em cota única devidamente

regularizada, em conta corrente aberta na agência do Banco do Brasil, sendo o

gestor o diretor(a), com a participação na aplicação dos recursos a comunidade

escolar representada pela APMF.

Categorias econômicas para aplicação de recursos:

Categoria de custeio – recursos destinados à aquisição de bens e

serviços de consumo e a contratação de serviços para funcionamento e

manutenção da escola

Categoria de capital – recurso destinado a cobrir despesas com material

permanente, que resultem em reposição ou elevação patrimonial.

3.8.3 Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) / Mais

Educação

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Este programa de repasse de verbas é exclusivamente para as

escolas que desenvolvem o Programa Mais Educação. Os recursos destinados

a cada Escola será repassado por intermédio do Programa, em conta corrente

em nome da Unidade Executora (APMF), entidade representativa da Unidade

Escolar, liberado em parcela única, considerando as necessidades de 10 (dez)

meses letivos para a realização das atividades.

Os recursos transferidos para implementação da Educação Integral,

destinam-se:

a) Custeio, para ressarcimento de despesas de alimentação e transporte

dos monitores responsáveis pelo desenvolvimento de atividades.

b) Custeio, para aquisição de materiais de consumo e contratação de

serviços.

c) Capital, para aquisição de KITS de materiais, conforme as atividades

selecionadas no Plano de Atendimento de cada Escola.

d) Consumo, para aquisição de KITS de materiais, conforme as

atividades selecionadas no Plano de Atendimento de cada Escola. As

despesas de Custeio que tratam do ressarcimento de alimentação e transporte

dos monitores responsáveis pelo desenvolvimento de atividades de

acompanhamento pedagógico, atividades culturais, artísticas, esportivas, de

lazer, de direitos humanos, de meio ambiente, de cultura digital, de saúde, de

comunicação e uso de mídias e outras previstas no Manual.

3.8.4 PDE Escola

O Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola) é uma ferramenta

gerencial que auxilia a escola a realizar melhor o seu trabalho: assegurar que

sua equipe trabalhe para atingir os mesmos objetivos e avaliar e adequar sua

direção em resposta a um ambiente em constante mudança.

Para a implementação do PDE-Escola foram realizados, ao longo do ano

de 2007, encontros com secretários estaduais e dirigentes municipais de

educação, dos estados e municípios cujas escolas integram uma lista de 9.861

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escolas municipais e estaduais, identificadas como escolas de atendimento

prioritário, conforme o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB)

de 2005. Nesses encontros foram apresentadas as estratégias para a

capacitação de técnicos estaduais e municipais e dirigentes escolares para a

elaboração do Plano de Desenvolvimento da Escola, conforme o Plano de

Ações Financiáveis. As capacitações dos gestores das escolas prioritárias e

dos técnicos das secretarias de educação foram realizadas no período de

outubro de 2007 a setembro de 2008 e as escolas estão recebendo o apoio

financeiro através de repasse de recursos, segundo a Resolução 19, de 15 de

maio de 2008 do FNDE, e já iniciando a execução das ações planejadas.

3.8.5 APMF

A APMF- Associação de Pais, Mestres e Funcionários- é um órgão, cuja

finalidade é integrar a família no processo educacional, visando o

aprimoramento da formação do educando e buscar recursos junto a

comunidade para desenvolver ações pedagógicas e de infraestrutura. As

atividades da APMF serão estabelecidas através de estatuto próprio,

devidamente aprovado. A contribuição social voluntária dar-se-á através:

- contribuição anual de no máximo 10% do salário mínimo vigente;

- promoções (rifas, bailes, festa junina, entre outros).

IV. FUNDAMENTAÇÃO

Este projeto propõe que a escola distancie-se dos rituais de transmissão

do saber e ousar, voltando-se para a formação do homem, como ser único,

mas inserido em um contexto.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio define seus pressupostos.

4.1 Concepção de Sociedade

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O cidadão da sociedade atual necessita de uma atitude crítica frente aos

processos produtivos, que se abrem em leques cada vez mais amplos,

complexos e específicos, exige dos trabalhadores capacidade de pensamentos

abstratos e concretos de interação, de seleção de informações de criatividade e

de decisão frente as possibilidades que as inúmeras informações nos

proporcionam, e saber prático onde possa vivenciar aquilo que sabe.

A sociedade é o fruto do desenvolvimento científico e tecnológico e a

educação é o instrumento fundamental para a atuação do ser humano dentro

do meio em que está inserido, sendo agente de transformação, diante das

diferenças sociais, formas de exclusão e meios de produção, buscando meios

para a construção de uma sociedade justa, democrática e valorizadora de seu

ambiente.

4.2 Concepção de Educação

A educação abrange todos os processos formativos e seu objetivo

primordial é o de dotar os homens de instrumentos socialmente construídos, de

modo que possa impulsioná-lo a transformações exigidas pela sociedade em

desenvolvimento, na direção do bem estar social e o equilíbrio com a natureza.

Cabe à Escola, portanto, como espaço destinado à produção de

conhecimentos, estar numa constante interação entre o saber já construído

historicamente e o despertar de novos conhecimentos, considerando a troca de

vivência entre os indivíduos dentro de um meio social já inserido.

Segundo Pinto (1994), a educação é um processo histórico de criação

do homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade

para benefício do homem.

Sendo assim, a educação é um processo pela sua dimensão histórica de

representar a própria história individual do ser humano e da sociedade em sua

evolução. É um fato existencial porque o homem se faz homem, numa

construção humana. É um fato social pelas relações de interesse e valores que

movem a sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente

e da expectativa de transformação futura. É intencional ao pretender formar um

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homem com o conceito prévio de homem. É libertadora porque segundo Boff

(2000, p.77), se faz necessário desenvolver uma educação que nos abra para

uma democracia integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento

socialmente justo e ecologicamente sustentado.

Nesse sentido a educação visa atingir alguns principais objetivos na

formação do ser humano, como:

− A apropriação pelo cidadão e pela sociedade, dos instrumentos

adequados para pensar a sua prática individual e social;

− A apropriação pelo cidadão e pela comunidade, do conhecimento

científico, político, cultural, acumulados pela humanidade ao longo da

história;

− A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade dos

instrumentos da avaliação crítica do conhecimento acumulado, podendo

analisá-lo e ter condições de acrescentar-lhes novos conhecimentos por

meio das faculdades cognitivas humanas.

− Analisando por fim, a educação tem suas finalidades voltadas para o

aperfeiçoamento do homem que dela necessita para construir-se e

transformar a realidade.

4.3 Concepção de Conhecimento

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações

entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas

relações sociais mediadas pelo trabalho.

Segundo Marx e Engels “a classe que tem à disposição os modos de

produção material controla concomitantemente os meios de produção

intelectual. De sorte que, por essa razão geralmente as idéias daqueles que

carecem desses meios ficam subordinadas a ela” (Frigotto 1993, p. 67).

Assim, o conhecimento humano adquire diferentes formas: senso

comum, científico, teológico e estético, pressupondo diferentes concepções,

muitas vezes antagônicas que homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o

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conhecimento, influenciando cada momento histórico em um novo modo de

atuação sobre a realidade, para a obtenção do conhecimento, trazendo

conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização desse

conhecimento expropriado do trabalho nas suas relações.

Conforme Freire (2003, p. 59), “o conhecimento é sempre conhecimento de

alguma coisa, é sempre intencionado”, isto é, “está sempre dirigido para

alguma coisa”, por isso há de ser claro que o conhecimento não ocorre sem a

interação com a realidade, o conhecimento do real, não há produção de novos

conhecimentos.

O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do

conhecimento científico, desta forma, o conhecimento escolar é resultado de

fatos, conceitos e generalizações, sendo, portanto o objeto de trabalho do

professor.

4.4 Concepção de Homem

O homem é um ser concreto em relação ao real; com capacidade

cognitiva de apreensão, compreensão e transformação de si próprio e da

realidade que vive. O conhecimento, portanto, é produzido e consumido por

este e está em contínua transformação pelas novas informações que recebe e

pelas experiências vivenciadas.

O desenvolvimento do ser humano se processa de forma integrada,

abrangendo todos os aspectos da vida, seja ele físico, emocional, cognitivo e

social e o mundo atual cobra uma formação adequada, integral, que prepare o

homem para enfrentar situações diversas fazendo uso do saber acumulado no

contexto sócio-histórico da humanidade. Para tanto, faz-se necessário possuir

consciência crítica, criativa, capaz de gerar respostas adequadas a problemas

atuais que o ser humano se depara e a situações novas que decorrem do

avanço da ciência.

Hoje o mundo, considerado como aldeia global, necessita de homens

que possuam consciência cívica e que conheçam o uso e a produção histórica

dos direitos e deveres do cidadão, pois só assim se tornará um cidadão integral

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e participante ativo da sociedade na qual está inserido além dessa consciência

crítica e cívica, o homem atual precisa conhecer a cultura dos outros povos nas

questões políticas, tecnológicas, sociológicas, econômicas e ambientais, pois

elas ultrapassam fronteiras e afetam a todos. Conforme SAVIANI (1992), “o

homem necessita produzir sua própria existência. Para tanto em lugar de se

adaptar à natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la

pelo trabalho”.

Sendo assim, a adaptabilidade, flexibilidade, a autodisciplina, a

honestidade, a integridade e a ética são fatores fundamentais no mundo atual

para uma sobrevivência harmoniosa e faz-se necessário ao homem valorizar

suas experiências adquiridas empregando-as para o desenvolvimento de

habilidades, para uma melhor adaptação ao mundo tecnológico tornando-se

também necessário que o homem domine diversas áreas do conhecimento

para que possa gerar respostas aos eventuais problemas enfrentados nas

situações cotidianas.

Enfim, o homem necessita além do desenvolvimento cognitivo, resgatar

valores adormecidos e desenvolver habilidades para bem usufruir os meios

tecnológicos atuais. Assim, é proposta pedagógica do nosso colégio a busca

do saber, transformando-o em matéria-prima e adequando-o às condições

reais dos nossos alunos.

Para tanto visualizamos as concepções de:

Aluno: pessoa dotada de capacidade de emitir opiniões e julgamentos

envolvendo-se no processo educativo, não como expectador, mas como

agente modificador de situações.

Professor: profissional capaz de desenvolver uma prática pedagógica

comprometida e que assegure a todos os alunos tornarem-se pensadores.

Pais: cidadãos capazes de envolverem-se e comprometerem-se com a

vida estudantil do filho e ao mesmo tempo participarem sistematicamente do

processo.

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Escola: instituição capaz de trabalhar com o conhecimento acumulado

pela humanidade, visando a formação integral do ser humano de forma a

capacitar os alunos a se tornarem cidadãos capazes de transformarem a si

mesmo e propor alternativas à sociedade tornando-a mais solidária e justa.

4.5 Concepção de Avaliação

A avaliação da aprendizagem escolar, entendida pela escola como meio

de transformação social, precisa ter um sentido evidenciado pela tendência

crítico-social dos conteúdos, onde são valorizados os conteúdos ligados à

significação humana e social, assumindo sua principal função escolar, que é

subsidiar a decisão pela melhoria da aprendizagem.

A avaliação para que tenha sentido deve ocorrer de maneira contínua,

onde se privilegia a aquisição de conhecimentos significativos, a partir de fatos

reais, de modo que possa diagnosticar o processo de ensino-aprendizagem,

colocando em reflexão o ato de como ensinar, como propiciar a todos a

formação básica para a cidadania, sempre voltada para objetivos qualitativos.

A ação docente deve privilegiar uma avaliação formativa, de modo que o

cidadão, em sua formação, obtenha características não conformistas, para que

possa atuar na sociedade compreendendo-a e transformando-a de maneira

crítica, exercendo seu poder para aprimorar o meio no sentido humano e

social.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9394/96 no

artigo 24 inciso V, alínea a), é clara quanto a avaliação processual uma vez

que a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a)

avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do

período sobre os de eventuais provas finais.

A aprendizagem é um processo, dessa forma, a avaliação atinge um

sentido amplo, pois ao passo que serve como instrumento para diagnosticar

como está o processo de aprendizagem do aluno, que é individual, pode-se

também, refletir na postura didática-metodológica do professor, servindo esta

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como instrumento de análise para novas propostas de ensino que levem o

aluno a atingir novos saberes. A avaliação tem a ver com o acompanhamento

do processo e dos resultados sucessivos que o educando vai obtendo em seu

percurso de aprender. A nota é o registro, é o testemunho do desempenho final

desse percurso. Segundo Küenzer, a avaliação deve ser emancipadora o que

implica em garantir o acesso ao conhecimento por parte do aluno e avaliá-lo

durante todo esse processo de apropriação do saber...

Para Vasconcelos (1998), a avaliação entendida como reflexão crítica da

realidade deve auxiliar na descoberta das necessidades, direcionando um

trabalho educativo, levando o sujeito a perceber e compreender os problemas,

para resolvê-los.

A proposta de avaliação contemplada no Plano de Trabalho Docente

deve estar em consonância com o Sistema de Avaliação definido pelo coletivo

da Escola, sistematizado nos documentos que compõe a organização do

trabalho escolar e expressos na Proposta Pedagógica Curricular.

4.6 Gestão Democrática

A Gestão Democrática implica a efetivação de novos processos de

organização e gestão baseada numa dinâmica que favoreça os processos

coletivos e participativos de decisão.

Para que as tomadas de decisões sejam partilhadas, é necessária a

implementação de vários mecanismos de participação, tais como: a

consolidação de órgãos colegiados na escola, o fortalecimento da participação

estudantil na construção de uma educação emancipatória e, portanto,

democrática, se constrói por meio da garantia de novas formas de organização

e gestão, pela implementação de mecanismos de distribuição do poder, que só

é possível a partir da participação dos cidadãos na vida pública.

Gestão democrática implica participação intensa e constante dos diferentes segmentos sociais nos processos decisórios, no compartilhar as responsabilidades, na articulação de interesses, na transparência das ações, em mobilização e compromisso social, em controle coletivo. (Gestão em Rede – Projeto Renageste).

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O papel de gestor é fazer com que sua organização produza os

resultados esperados, através de melhor uso possível dos recursos existentes

e do desenvolvimento de soluções criativas e eficazes para superação de

desafios.

Para obter bons resultados é preciso: definir quais são os objetivos que

se pretende alcançar; definir estratégias, metas e ações para atingir tais

resultados e estabelecer indicadores de desempenho, para acompanhar os

processos desejados.

O resultado desse planejamento é o plano de trabalho, ou seja, o plano

de ação. Tais ações só se efetivarão com a contínua mobilização da

comunidade escolar, juntamente com a reflexão sobre o papel social da escola.

Discutir propostas e programar ações conjuntas, por meio de parcerias

proporciona grandes resultados para melhorar a qualidade da escola.

Temos consciência que numa gestão democrática, é preciso lidar com

conflitos e opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida, mas precisamos

sempre dialogar com os que pensam diferente de nós, e, juntos negociar.

4.7 Currículo

Na tentativa de definir uma proposta de currículo para o colégio,

percorre-se diversas teorias do currículo, buscando o que cada uma têm de

melhor para embasar o nosso discurso. A questão central é a de saber qual

conhecimento deve ser ensinado? Para responder a essa questão as

diferentes teorias se diferenciam pela ênfase que dão aos elementos, cultura,

sociedade, conhecimento, natureza humana e aprendizagem. As teorias do

currículo tendo decidido quais conhecimentos devem ser selecionados buscam

justificar por que esses conhecimentos e não aqueles devem ser selecionados.

Na verdade, essa pergunta procede à pergunta qual é o tipo de ser humano

desejável para um determinado tipo de sociedade?

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É precisamente a questão do poder que vai separar as teorias

tradicionais das teorias críticas e pós-críticas do currículo. As teorias

tradicionais pretendem ser apenas neutras, científicas, desinteressadas. As

teorias críticas e as teorias pós-críticas argumentam que nenhuma teoria é

neutra, estão preocupadas com as conexões entre saber, identidade e poder,

nos permitindo ver a educação de uma nova perspectiva.

Sendo o currículo espaço de poder e conhecimento corporificado no

currículo, carrega as marcas e reproduz culturalmente as estruturas sociais,

transmite a ideologia dominante. Com as teorias críticas aprendemos também

que o currículo é uma construção social, resultado de um processo histórico.

Com essa noção de currículo aprendemos que a pergunta importante é quais

conhecimentos são considerados válidos? Se a ideologia cedesse lugar ao

verdadeiro conhecimento, o currículo e a sociedade seriam emancipados e

libertados.

Se pudéssemos nos livrar das relações de poder inerentes ao

capitalismo, o conhecimento corporificado no currículo já não seria distorcido.

Em determinado momento da história certas formas curriculares vão se

consolidando. Hoje, o currículo está dividido por disciplinas, distribuído

sequencialmente em intervalos de tempos determinado (bimestralmente)

conforme matriz curricular.

Os Programas Socioeducativos pressupõe conhecimento concreto da

realidade histórica sobre as questões sociais, econômicas, culturais, raciais e

ambientais que embora não sejam genuínas da escola, apresentam-se como

desafios que implicam sobretudo uma compreensão para além da visão

idealista sobre tais fatos. Não devendo serem transversalizados nem tampouco

secundarizados, mais sim contextualizados, como por exemplo, a violência,

drogadição (Lei nº 11.343 de 23/08/2006), sexualidade (Lei nº 9.970, de

17/05/2000), relações com o meio ambiente (Lei nº 9.795, de 27/04/1999 e o

estudo e discussão sobre a Agenda 21). Educação Tributária e Fiscal (Decreto

nº 1143/99), História da Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/93) e Cultura

Indígena (Lei nº 11.645/08), História do Paraná (Lei nº 13.381, de 18/12/2001)

Direitos da Criança e do Adolescente (Lei nº 11.525/07), Música (Lei nº 11.769,

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de 18/08/2008) entre outros que são vivenciados nesta sociedade onde nos

encontramos inseridos e amparados pelo aparato legal supracitado.

No Colégio Estadual Mahatma Gandhi todas essas questões são

abordadas e desenvolvidas dentro do ambiente escolar na medida em que os

conteúdos de cada disciplina permite tais contextualizações e também de

acordo com o ritmo de cada turma e coerência ao Plano de Trabalho Docente.

4.7.1 Currículo do Ensino Básico

O Ensino Fundamental constitui uma das etapas da educação básica,

deve ser gratuito e obrigatório na escola pública, inclusive para os que não

tiveram acesso na idade própria, conforme o artigo 32 da LDBEN/96 deve

garantir desenvolvimento integral do educando mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista

aquisição de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – O fortalecimento de vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social como

desdobramento da LDBEN/96 são instituídas em 1998, as diretrizes

curriculares nacionais, “conjunto de definições doutrinárias” sobre princípios,

fundamentos e procedimentos da educação básica que orientarão as escolas

brasileiras dos sistemas de ensino na organização, articulação,

desenvolvimento e avaliação de suas ações pedagógicas (DCNEF, 1998). O

documento define uma Base Nacional Comum para todo o território nacional, a

partir das áreas do conhecimento: Língua Portuguesa, Língua Materna para as

populações indígenas e migrantes, Matemática, Ciências, Geografia, História,

Língua Estrangeira, Arte, Educação Física e Ensino Religioso. Define também

que as escolas utilizarão a Parte Diversificada de suas propostas para

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complementar a Base Nacional Comum, estabelecendo relação entre a

educação fundamental e a vida cidadã através da articulação com: a saúde, a

sexualidade, vida familiar e social, meio ambiente, trabalho, ciência e a

tecnologia, a cultura e as linguagens. Além disso, a lei define para a Parte

Diversificada a inserção de temáticas de interesse da comunidade no currículo

escolar.

Segundo Cury:

As Diretrizes Curriculares Nacionais reservam aos entes federativos e ao próprio estabelecimento escolar, de acordo com a Constituição Federal e a LDBEN, a tarefa que lhes compete em termos de proposta curricular, fruto de um projeto pedagógico como síntese entre diretrizes e a situação contextualizada do estabelecimento. (2002 p. 195).

Existem novos preceitos legais, que dizem respeito ao Ensino Básico

destacando-se:

- Lei Estadual n.º 13.381/2001, que torna obrigatória a inserção dos

conteúdos de História do Paraná; a aprovação das Diretrizes

Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo

(Resolução CNE/CEB n.º 01/2002);

- Aprovação das Diretrizes Nacionais para o funcionamento das

Escolas Indígenas (Resolução CNE/CEB n.º03/1999).

- Lei Federal n.º11.645/2008, que torna obrigatória a inserção dos

conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena nos

currículos escolares;

- Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações étnico-raciais

e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana;

- Lei Federal n.º11.114/05, que determina a oferta do Ensino

Fundamental de nove anos, seguida do Parecer CNE/CEB n.º

06/2005 que visa o estabelecimento de normas para a ampliação do

Ensino Fundamental para nove anos de duração.

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A LDB 9394/96 artigo. 35 prevê o Ensino Médio como etapa final da

educação básica, com duração mínima de três anos. Nos incisos I à IV do

mesmo artigo traz como finalidades: a consolidação e o aprofundamento dos

conhecimentos adquiridos no Ensino fundamental, possibilitando o

prosseguimento dos estudos; preparação básica para o trabalho e a cidadania

do educando para dar prosseguimento nas aprendizagens posteriores;

formação humana, ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico; compreensão dos fundamentos científicos tecnológicos

dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de

cada disciplina.

A mesma lei no artigo 36 prescreve para o currículo do Ensino médio as

seguintes diretrizes:

I- Destacar a educação tecnológica básica, e das artes, o

processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a

língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao

conhecimento e exercício da cidadania;

II- Metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a

iniciativa dos estudantes;

III- Língua estrangeira moderna, obrigatória escolhida para a

comunidade escolar, e uma segunda optativa.

Segundo, a Lei 9394/96 ao final do Ensino Médio o educando deve

demonstrar: domínio dos princípios científicos e tecnológicos; formas,

contemporâneas de linguagem; domínio dos conhecimentos de Filosofia e de

Sociologia necessários ao exercício da cidadania. O Ensino Médio poderá

prepará-lo para os exercícios de profissões técnicas como pode ser facultativa.

Refletindo com os alunos do Ensino Médio, concluíram que: ao término

desse ciclo de aprendizagem deve estar preparado para enfrentar barreiras

que encontram no seu dia-a-dia, ser crítico diante de questões sociais,

religiosas, financeiras, ambientais, familiares, profissionais, enfim qualquer

tópico que necessite de uma reflexão crítica e assim ser capaz de interferir no

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meio em que vive. Pensar no todo, não apenas em si, portanto refletindo

globalmente e não somente no local.

Saber que as barreiras e desafios servem para testar as capacidades

de cada um, por esse motivo é que devem estar preparados e assim saber

opinar, criticar, sugerir e construir.

Ao término do Ensino Médio o educando deverá ter consciência dos

seus direitos e deveres de cidadão, tornando-se um cidadão crítico pensando

em um futuro melhor para si e para sua comunidade local e global,

influenciando esse aprendizado no concreto que é a prática diária,

principalmente na área profissional e assim estarem preparados para opinar e

decidir sobre a profissão a escolher.

A Política Educacional vigente, SEED vem desde 2001, reunindo

professores para rediscutir o Ensino Médio, bem como criar uma identidade

para o mesmo.

O Ensino Médio teve, ao longo de sua trajetória, o foco voltado para o

mercado de trabalho, com a desregulamentação e flexibilização das relações e

direitos sociais, que teve como consequência a crise dos empregos, o discurso

até então pregado de “preparar para vida” torna-se frágil. Para Tavares (2003.

P. 5) a superação viria pela proposição de uma nova escola que fosse ao

mesmo tempo formativa e profissional, que permitisse a aquisição da

capacidade de trabalhar tanto intelectual quanto tecnicamente. A finalidade

dessa escola seria a de inserir os jovens na atividade social depois de tê-los

levado a maturidade e capacidade de criação intelectual e prática e à

autonomia na orientação e na iniciativa.

O direito ao trabalho é inerente à condição humana, é um direito humano.

Reconhecer o direito ao trabalho e aos saberes sobre o mesmo terá de ser um

ponto de partida para indagar o currículo, ter como referente ético o direito dos

educando ao trabalho e direito aos conhecimentos e saberes dos mundos do

trabalho.

A medida que os currículos não são meras seleções de conteúdos, mas

todo um projeto educativa a ser desenvolvido na prática, tratar os conteúdos

curriculares em sua totalidade, significa compreendê-los como síntese de

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múltiplos fatos e determinações, como todo estruturado, marcado pela

disciplinaridade didática.

De acordo com (RAMOS, 2004) é necessário, construir um projeto de

Ensino Médio que supere a qualidade entre a formação específica e formação

geral e que desloque o foco de seus objetivos do mercado de trabalho para a

pessoa humana. Na medida, em que o Ensino Médio se define como o espaço

de formação de jovens, a estes devemos ensinar a analisar e discutir os

princípios sobre os quais assentamos nossa maneira de viver, julgar e agir.

Nessa perspectiva, devemos conhecer os jovens e as relações que

estabelecem com a sociedade, com a escola, com os saberes para, a partir

disso, pensarmos práticas pedagógicas significativas.

Dessa forma, para criar uma identidade para Ensino Médio é necessário

que se tenha claro que sujeitos se têm:

Sujeitos sem rosto, sem história sem origem de classe ou fração de classe. Os sujeitos a que nos referimos são predominantemente jovens e, em menor número, adultos, de classe popular, filhos de trabalhadores assalariados ou que produzem a vida de forma precária por conta própria, do campo e da cidade, de regiões diversas e com particularidade sociais, culturais e étnicas. (FRIGOTTO, 2004, P. 57)

Caracterizar os alunos do Ensino Médio, bem com, considerar o caráter

de continuidade e aprofundamento do Ensino Fundamental e de término da

Educação Básica e assegurar a efetiva democratização do conhecimento

desse aluno-sujeito.

Construir uma identidade sobre essas perspectivas é um desafio muito

grande para a escola, pois necessita que esta seja espaço de estudo e que

seus protagonistas professores, alunos e todos os gestores estejam dispostos

a ouvir, a pensar, a discutir os significados que afetam a forma, o método e o

conteúdo do Ensino Médio.

Os problemas, que afetam o ensino médio noturno, estão sendo

discutidos pela SEED (Secretaria Estadual de Educação) e consequentemente

agora em Agosto/2008 pelo Colégio Mahatma Gandhi que deverá caracterizar

esta modalidade de ensino, de modo a assegurar apropriação desse

conhecimento significativo e de qualidade .

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Refletir sobre estas questões é de fundamental importância, é decisão

política assumir coletivamente que conhecimentos deverão ser ensinados,

significa assumir o caráter intencional da educação, que não pode resumir-se

em reprodução, bancária, conteudista.

Lembrando a teoria de currículo, já definida nesse projeto, decidir que

conteúdos devem ser selecionados, modo como são abordados e de forma

competente, reflete uma determinada visão de mundo e de escola.

4.8 Inclusão e Diversidade

A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas, devem satisfazer as necessidades de todos os alunos, sejam quais forem as suas características pessoais, psicológicas ou sociais (com independência de ter ou não deficiência). Trata-se de estabelecer os alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de seu alunado e colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e injustiça social.(SANCHEZ, 2005)

Atualmente, a prática da inclusão social deveria basear-se em

princípios diferentes do convencional: considerando as diferenças individuais, a

valorização da pessoa, a sua convivência dentro da diversidade humana,

nesse sentido, o papel da escola consiste em favorecer que cada um, de forma

livre e autônoma, reconheça nos demais a mesma esfera de direito que exige

para si. Dessa forma, entende-se que a inclusão educacional não contempla

somente os alunos portadores de necessidades educacionais especiais, mas

também aqueles que são excluídos da sociedade:alunos acometidos de

alguma doença ou impossibilidade, alunos oriundos de populações nômades e

etnias, alunos em situação de risco, no estilo e orientação sexual. Assim,

...constitui verdade inquestionável o fato que, a todo momento, as diferenças entre os homens fazem-se presentes, mostrando e demonstrando que existem grupos humanos dotados de especificidades naturalmente irredutíveis. As pessoas são diferentes de fato, em relação a cor da pele e dos olhos, quanto ao gênero e à sua orientação sexual, com referência às origens familiares e regionais, nos hábitos e gostos, no tocante ao estilo. Em resumo, os seres humanos são diferentes, pertencem a grupos variados, convive e desenvolvem-se em culturas distintas. São então diferentes de direito. É o chamado direito à diferença; o direito de ser sendo diferente(FERREIRA e GUIMARÃES,2003, P.37)

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No que se refere à Educação, a tradução desse direito compreende a

construção de um espaço dialógico no qual as diferenças se complementem, e

não sejam fatores de exclusão.

4.9 Educação Especial

O artigo 58 da Lei das Diretrizes e Bases 9394/96 oferece esta

modalidade de ensino - Educação Especial para educandos portadores de

necessidades especiais. Quando necessário, deverá haver serviços de apoio

especificado atendendo as peculiaridades da clientela, adequando currículos,

métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica.

Esta inclusão não é somente de cunho educativo, mas

também profissional, isto é, deve suprir as necessidades de

trabalho, inclusão na sociedade inclusive condições adequadas

para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho

competitivo mediante articulação com os órgãos oficiais afins.

(Artigo 59, capítulo V)

A adoção da terminologia “necessidades educacionais especiais” para

referirem-se às crianças, adolescentes, jovens e adultos cujas necessidades

decorrem de sua elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender,

tem o propósito de deslocar o foco das condições pessoais do aluno, que

possam interferir em sua aprendizagem para direcioná-lo às respostas

educativas que ele requer.

Essas dificuldades compreendem:

- Dificuldades de comunicação e sinalização

- Super dotação / altas habilidades.

- Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos,

neurológicos ou psiquiátricos;

- Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no

processo de desenvolvimento;

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Para atender e responder efetivamente às necessidades educacionais

dos educandos, o colégio deve fazer adaptações curriculares de pequeno e

grande porte.

Adaptações curriculares são as respostas educativas que devem ser

dadas pelo sistema educacional de forma a favorecer a todos os alunos e

dentre estes os que apresentam necessidades educacionais especiais; as

adaptações de grande porte são as ações de competência político-

administrativa, como a formação de professores, estrutura física, máquinas,

intérpretes, já as adaptações de pequeno porte são de competência da equipe

pedagógica, e o professor não depende de nenhuma instância para adaptar o

currículo às necessidades especiais dos alunos. É necessário que o professor

tenha claro, os objetivos do ensino, os conteúdos, os métodos, o processo de

avaliação, a temporalidade. O conteúdo deve ser priorizado o que é principal,

central, e o que é periférico pode ser deixado, levar em conta os

conhecimentos prévios. Inclusão é a mudança na ação, garantir que aluno

aprenda o conteúdo não deve ser outro, mas sim a forma como o mesmo pode

ser aprendido, construído pelo aluno com necessidade especial.

Adaptar o método de ensino às necessidades de cada aluno é na

realidade um procedimento fundamental, modificações do nível de

complexidade das atividades, os passos dados, são diferentes para cada

aluno. A flexibilidade deve partir do professor. Para efetivação do sistema

educacional inclusivo, é necessário um processo de ensino bem orientado,

confiança do educador, comprometimento, responsabilidade, formação

continuada para os profissionais da educação, aceitação das diferenças,

sensibilização da comunidade, rede de apoio.

Inclusão é o direito à igualdade de oportunidades o que não

significa um modo igual de educar a todos e sim, dar a cada um o

que necessita.

Nesse sentido, foi reivindicada junto ao Núcleo Regional de

Guarapuava, a abertura de uma sala de recurso no Colégio para

atender de forma específica as dificuldades do aluno com

necessidades. Sendo assim, a escola no momento possui alguns

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alunos vindos de salas especiais, portadores de deficiência mental

leve, casos de condutas típicas, hiperatividade, casos esses

diagnosticados por profissionais especializados e com laudo

solicitando à escola um apoio de cunho pedagógico dentro da sala

de aula (adaptações curriculares) e acompanhamento em

alternância em sala de recurso.

Os limites da inclusão de alunos, portadores de deficiência

em classes regulares um tema que divide professores e geram

conflitos na escola, pois incluir um aluno com necessidades

educacionais especiais, não significa a inclusão do mesmo na sala

de aula. Portanto, inclusão pressupõe:

Abrir as portas para todos, sem exceções, discriminações e

preconceitos. É aquela que acredita que todos são capazes de

aprender. (Claudia Dutra)

4.10 Gênero e Diversidade Sexual

Conforme o artigo: Gênero e Diversidade Sexual na escola: da exclusão

social à afirmação de direitos. A experiência do Núcleo de Gênero e

Diversidade Sexual da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, de

Melissa Colbert Bello e Jacqueline Luzzi: Trazer a sexualidade como temática

para a escola, apesar dos limites dessa abordagem, contribuiu para a

visibilidade desses temas no espaço escolar. Focadas na epidemia da Aids

diversas ações das secretarias de saúde entendiam a escola como esse

espaço de atuação e enfrentamento a epidemia, contudo a assunção de uma

política educacional pública que trouxesse o conhecimento como possibilidade

de transformação e apoderamento dos sujeitos vulneráveis se daria numa outra

perspectiva de gestão.

No contexto político nacional a participação do movimento de

lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) brasileiro com

estratégias de pressão por políticas públicas trazia novas perspectivas para a

visibilidade dessas temáticas. Aprofundava-se a percepção de que grupos

LGBT possuem considerável capacidade estratégica não apenas em ações de

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prevenção da Aids, mas também em ações de formação para o enfrentamento

da homofobia. Paralelamente, consolidava-se a compreensão de que a escola

é, entre outros lugares, um espaço privilegiado de formação cidadã e de luta

contra toda espécie de preconceitos. (BRASIL/MEC/SECAD, 2007, p. 14)

[...] pressionado por grupos de pessoas soropositivas e vivendo com Aids, o Ministério da Saúde desenvolveu um trabalho pioneiro e exitoso no enfrentamento da síndrome que, na segunda metade da década de 1990, tornou-se referência mundial, inclusive no que concerne à luta contra preconceitos. Os/as técnicos/as da área da saúde entenderam que de pouco serviriam os esforços no combate à Aids se acompanhados apenas por mais investimentos na pesquisa e no tratamento das pessoas. Tais profissionais da saúde dedicaram-se a construir, junto com a sociedade, um modelo de prevenção pautado pela promoção da saúde e pela humanização do tratamento e, mais do que tudo, pelo enfrentamento do preconceito e da homofobia. Vimos, a partir daquele momento, produção e ampla divulgação de material informativo, organização de cursos, formação e capacitação de profissionais e incessante lançamento de campanhas dirigidas a todos os públicos, inclusive o escolar. (BRASIL/MEC/SECAD, 2007. p. 13)

Nesse sentido temos no Paraná ações voltadas para a educação

sexual fazendo-se presentes no contexto do final da década de 90. A sanção

das Leis Estaduais nº 11.733 e nº 11.734 demarca uma preocupação

governamental com a temática ainda pautada no enfoque da doença. Tratam-

se de leis que autorizam campanhas de educação sexual nos estabelecimentos

de ensino e obrigam a veiculação de programas de informação e prevenção a

AIDS para os alunos de primeiro e segundo graus, portanto pensadas a partir

de uma ação pontual específica “campanhas de prevenção” que ao que tudo

indica não comporiam uma política educacional mais ampla. O destaque

público dado a epidemia da Aids faz com que o tema da sexualidade que,

durante muito tempo foi abordado de forma velada, passe a ser pontuado nas

escolas:

Em um país que assistia a uma série de mudanças comportamentais, a necessidade de se fazer frente a Aids fez com que organismos oficiais, tais como o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, passassem a estimular projetos de educação sexual, nos finais dos anos 80 e anos 90. Contudo, assim como ocorreu em diversos outros países desde o fim dos anos 1970, muitas iniciativas em que se abordavam as temáticas relativas à sexualidade acabaram por alimentar uma visão conservadora de educação sexual – uma espécie de política sexual voltada a conter ameaças à família e ataques a normalidade heterossexual (WEEKS, 1999, 76-77).

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Ainda segundo as autoras, o I Caderno de Gênero e Diversidade

Sexual está em processo de elaboração e contará com temas de grande

relevância tais como: Gêneros e Sexualidades nas Práticas Escolares,

Relações Étnico-Raciais, Discurso Religioso, Mídias, na escola se aprende que

a diferença faz a diferença, gravidez na Adolescência, Prevenção de DSTs,

HIV e AIDS, Violências Sexuais e de Gênero, Direitos, Exclusão e

Sexualidades, Lesbofobia, homofobia e transfobia na Escola, famílias

contemporâneas, violência contra a mulher: como a escola pode atuar na

implementação da Lei Maria da Penha, Prostituição: prazer e violência,

implicações jurídicas para uma educação escolar preconceituosa e

discriminatória, produção das masculinidades nas aulas de Educação Física. A

exemplo do primeiro este Caderno será acompanhado de um DVD com dois

programas sobre os temas abordados.

Nesse sentido os referenciais que orientam as discussões são: classe, gênero,

raça/etnia e diversidade sexual e as ações são orientadas pela articulação de três eixos de

Trabalho: 1. Prevenção e Promoção da Saúde abordando a prevenção à gravidez na

adolescência, às DST/Aids discutindo e problematizando conceitos como o de vulnerabilidade,

abuso sexual e violência sexual; 2. Gênero entendido como categoria relacional de análise

construída e re-elaborada historicamente. Na perspectiva da equidade das relações entre os

gêneros é necessário desnaturalizar as relações de poder nelas implicadas e a invisibilidade

das mulheres como sujeitos históricos. Temas como a exploração sexual de crianças, jovens e

mulheres e a violência sexual são tratados de forma articulada ao conceito de gênero. 3.

Diversidade sexual abordando os direitos civis e sociais, o preconceito e discriminação por

assunção de identidades sexuais não hegemônicas, a construção social da sexualidade e das

diferentes constituições familiares e os diferentes discursos que incidem sobre os sujeitos

(religioso, midiático, científico).

4.11 Tecnologias da Informação

O acesso às tecnologias de informação e comunicação amplia as

transformações sociais e desencadeia uma série de mudanças na forma como

se constrói o conhecimento. Frente a este cenário de desenvolvimento

tecnológico que vem provocando mudanças nas relações sociais, a educação

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tem procurado construir novas estratégias pedagógicas elaboradas sob a

influência do uso dos novos recursos tecnológicos.

A inserção de novos recursos tecnológicos é capaz de criar condições

educacionais tais como o de entendimento crítico, colaboração, cooperação e

curiosidade que leva ao saber e, por fim, os valores éticos de uma cidadania

participativa.

O professor como mediador fazendo uso das tecnologias objetiva

novos recursos que encurta as “distâncias” que promove novas práticas

sociais, capaz de posicionar de uma maneira crítica e criativa. Estas

tecnologias impulsionam e potencializam estas práticas criando condições para

a própria prática dialógica em que se constitui o sujeito.

Considerando a organização do trabalho pedagógico na escola, entre

as possíveis temáticas a serem analisadas nesse processo de reflexão sobre o

uso das tecnologias de informação e comunicação, destacam-se: o papel de

mediação do professor na aprendizagem; as mídias impressas e televisivas

presentes na escola e a pesquisa escolar na internet, tendo em vista que a

escola dispõe de TVs pendrive, laboratório de informática que possibilita tanto

a pesquisa do aluno quanto a complementação de conteúdos trabalhados pelo

professor.

Pretende-se com o acesso as tecnologias preparar o aluno para se

tornar reflexivo quanto as suas práticas sociais.

4.12 Pensamento e Cultura

Cultura é a presença do humano na natureza, isto é, as transformações

que homens e mulheres produzem em si mesmos ao construírem o mundo

humano.

Assim, no primeiro caso, você pensa em cultura no singular, como aquilo

que diferencia o homem de outros seres. Cultura é conjunto de conhecimentos,

de valores, de crenças, de ideias e de práticas de um grupo social, ou de um

povo, ou de uma época. E tem a ver, também, com as transformações na

forma de viver, que contribuem com a transformação das condições biológicas

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(naturais) de existência. Isso se dá quando, por exemplo, máquinas para

trabalhar e pensar por nós.

Portanto, ao mesmo tempo que homens e mulheres produzem cultura,

são produzidos por ela como humano. Isso acontece pelas práticas de

linguagem, de trabalho e de valorização, com as quais são criadas regras que

orientam relações sociais.

Assim homens e mulheres constroem mundo humano e fazem-se

presentes na natureza. Cultura é a forma de viver dos humanos em geral, ao

mesmo tempo, o jeito de viver de grupos sociais específicos. Assim, falamos

em cultura no singular, como aquilo que diferencia os homens de tudo o mais

que existe no mundo.

Culturas no plural, é o que diferencia os homens em si.

Os primeiros artesanatos surgiram no período neolítico, quando o

homem aprendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica e a tecer as fibras.

Os índios são os mais antigos artesãos, desde que foi descoberto o

Brasil. O artesanato faz parte do folclore e revela usos e costumes, tradições e

características de cada região.

O Brasil é rico em diversidade da natureza, onde a cultura é usada até

para o sustento de vários brasileiros em várias regiões.

Cultura é um conceito para significar as práticas que constituem o jeito

de viver e de pensar das pessoas e de grupos sociais. A Cultura muda,

portanto quando as práticas sociais mudam.

4.13 Cidadania

A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a

possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem

não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida e da tomada de

decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social.

Analisar a maneira como as pessoas internalizam normas, crenças e

valores políticos é fundamental para compreender aspectos da cidadania e da

participação política.

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A formação cidadã deveria ser uma das preocupações primordiais da

escola. Gadotti (2001) define cidadania como a consciência de direitos e

deveres da democracia e defende uma escola cidadã como a realização de

uma escola pública e popular, cada vez mais comprometida com a construção

de uma sociedade mais justa e igualitária. Para isso, a escola deve propiciar

um ensino de qualidade, buscando a formação de cidadãos livres, conscientes,

democráticos e participativos.

Verifica-se que o alcance da cidadania depende da transformação das

relações de poder, que tem produzido concentração de renda, de informação e

de saber a custa da pobreza, da ignorância e da exclusão social de milhares de

pessoas. Da mesma forma, essa transformação deve acontecer nas relações

sociais, com o fortalecimento de organizações sociais e comunitárias e com o

surgimento de novos estilos de gestão pública e de ação coletiva possibilitando

a inclusão da população nos processos políticos decisórios.

Participação é um dos cinco princípios da democracia. Segundo o

sociólogo Herbert de Souza (2005) sem ela, não é possível transformar em

realidade, em parte da história humana, nenhum dos outros princípios:

igualdade, liberdade, diversidade e solidariedade. Nesse sentido, a participação

não pode ser uma possibilidade aberta apenas a alguns privilegiados. Ela deve

ser uma oportunidade efetiva, acessível a todas as pessoas. Além disto, é

preciso que ela assuma formas diversas participação na vida da família, da rua,

do bairro, da cidade, na escola e no próprio país. Participação é, ainda, um

direito estendido a todos sem critérios de gênero, idade, cor, credo ou condição

social.

Segundo Galvão (2003, p, 01) a educação para a cidadania pretende

fazer de cada pessoa um agente de transformação. A educação escolar além

de ensinar o conhecimento científico, deve assumir a incumbência de preparar

as pessoas para a cidadania. Isso exige uma reflexão que possibilite

compreender as raízes históricas da situação de miséria e exclusão que vive

boa parte da população.

4.14 Alfabetização e Letramento

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O sistema de escrita e as convenções para seu uso constituem uma

tecnologia inventada e aperfeiçoada pela humanidade ao longo de milênios:

desde os desenhos e símbolos usados inicialmente até a extraordinária

descoberta de que, em vez de desenhar ou simbolizar aquilo de que se fala,

podiam ser representados os sons da fala por sinais gráficos, criando-se assim

o sistema alfabético; desde a escrita em tabletes de barro, em pedra, em

papiro, em pergaminho, até a também extraordinária invenção do papel; desde

o uso de estiletes e pincéis como instrumentos de escrita até a invenção do

lápis, da caneta. E convenções foram sendo criadas: convenções sobre o uso

do sistema alfabético, resultando no sistema ortográfico; a convenção de que

as palavras devem ser separadas, na escrita, por um pequeno espaço em

branco; no mundo ocidental, a convenção de que se escreve de cima para

baixo e da esquerda para a direita.

Assim, um dos passaportes para a entrada no mundo da escrita é a

aquisição de uma tecnologia – a aprendizagem de um processo de

representação: codificação de sons em letras ou grafemas e decodificação de

letras ou grafemas em sons; a aprendizagem do uso adequado de

instrumentos e equipamentos: lápis, caneta, borracha, régua...; a

aprendizagem da manipulação de suportes ou espaços de escrita: papel sob

diferentes formas e tamanhos, caderno, livro, jornal...; a aprendizagem das

convenções para o uso correto do suporte: a direção da escrita de cima para

baixo, da esquerda para a direita.

A essa aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico de escrita e das

técnicas para seu uso é que se chama ALFABETIZAÇÃO.

Apenas com a aquisição da tecnologia da escrita – um dos “passaportes”

– não se tem entrada no mundo da escrita, um outro “passaporte” é necessário:

o desenvolvimento de competências para o uso da leitura e da escrita nas

práticas sociais que as envolvem. Ou seja, não basta apropriar-se da

tecnologia – saber ler e escrever apenas como um processo de codificação e

decodificação, como quando dizemos: esta criança já sabe ler, já sabe

escrever; é necessário também saber usar a tecnologia – apropriar-se das

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habilidades que possibilitam ler e escrever de forma adequada e eficiente, nas

diversas situações em que precisamos ou queremos ler ou escrever: ler e

escrever diferentes gêneros e tipos de textos, em diferentes suportes, para

diferentes objetivos, em interação com diferentes interlocutores, para diferentes

funções: para informar ou informar-se, para interagir, para imergir no

imaginário, no estético, para ampliar conhecimento, para seduzir ou induzir,

para divertir-se, para orientar-se, para apoio à memória, para catarse...

A esse desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da

escrita é que se chama LETRAMENTO.

4.15 Infância e Adolescência

Hoje, a criança é vista como um sujeito de direitos, situado

historicamente e que precisa ter as suas necessidades físicas, cognitivas,

psicológicas, emocionais e sociais supridas, caracterizando um atendimento

integral e integrado da criança. Ela deve ter todas as suas dimensões

respeitadas. Segundo Zabalza ao citar Fraboni: “a etapa histórica que estamos

vivendo, fortemente marcada pela "transformação" tecnológico-científica e pela

mudança ético-social, cumpre todos os requisitos para tornar efetiva a

conquista do salto na educação da criança, legitimando-a finalmente como

figura social, como sujeito de direitos enquanto sujeito social” (1998:68).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei no 9.394, de 20/12/1996)

assegura, bem como o ECA, a garantia da cidadania do educando. A

Constituição estabelece que a União aplique, anualmente, nunca menos de

18%, e os estados, o Distrito Federal e os municípios, 25% da receita

resultante de impostos, compreendidas as transferências constitucionais, na

manutenção e desenvolvimento do ensino público.

Para KRAMER (1995) o conceito de infância se diferencia conforme a

posição da criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se

inserem. Portanto, não há uma concepção infantil homogênea, uma vez que as

crianças e suas famílias estão submetidas a processos desiguais de

socialização e de condições objetivas de vida. Nesse sentido, cabe à escola,

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reconhecer estes sujeitos como capazes de aprender os diferentes

conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados como

conteúdos pela escola, respeitando a singularidade da infância.

O período da adolescência em nossa sociedade é considerado o

momento crucial do desenvolvimento humano, da constituição do sujeito em

seu meio social e da construção de sua subjetividade. As relações sociais,

culturais, históricas e econômicas da sociedade, estabelecidas dentro de um

determinado contexto, são decisivas na constituição da adolescência. Portanto,

para o pleno desenvolvimento das pessoas que se encontram nessa fase da

vida, é essencial que sejam fornecidas condições sociais adequadas à

consecução de todos os direitos a elas atribuídos.

A percepção do adolescente como pessoa em situação peculiar de

desenvolvimento não pode servir como justificativa da visão tutelar do

revogado Código de Menores, que negava a condição de sujeito de direitos e

colocava o adolescente em uma posição de inferioridade.

O Brasil possui 25 milhões de adolescentes na faixa de 12 e 18 anos, o

que representa, aproximadamente, 15%(quinze por cento) da população.5 É

um país repleto de contradições e marcado por uma intensa desigualdade

social, reflexo da concentração de renda, tendo em vista que 01% (um por

cento)da população rica detém 13,5%(treze e meio por cento) da renda

nacional, contra os 50%(cinqüenta por cento) mais pobres, que detêm 14,4%

(quatorze vírgula quatro por cento) desta (IBGE, 2004). Essa desigualdade

social, constatada nos indicadores sociais, traz conseqüências diretas nas

condições de vida da população infantojuvenil.

Quanto à escolarização dos adolescentes e jovens brasileiros, a

realidade apresenta dados significativos. Muito embora 92% (noventa e dois

por cento) da população de 12 a 17 anos estejam matriculadas, 5,4% (cinco

vírgula quatro por cento) ainda são analfabetos. Na faixa etária de 15 a 17

anos, 80%(oitenta por cento) dos adolescentes freqüentam a escola, mas

somente 40%(quarenta por cento) estão no nível adequado para sua faixa

etária, e somente 11%(onze por cento) dos adolescentes entre 14 e 15 anos

concluíram o ensino fundamental. Na faixa de 15 e 19 anos, diferentemente da

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faixa etária dos 7 a 14 anos,10 a escolarização diminui à medida que aumenta

a idade. Segundo Waiselfisz (2004), a escolarização bruta de jovens de 15 a 17

anos é de 81,1%(oitenta e um vírgula um por cento), caindo significativamente

para 51,4%(cinq6uenta e um vírgula quatro por cento) quando a faixa etária de

referência é de 18 a 19 anos.

V. AÇÕES

5.1 Principais Ações para o Ensino Fundamental e Médio

6º e 7º anos: Com a efetivação da Sala de Apoio, ainda se consegue um

resultado melhor em Português e Matemática, mas muitos alunos das 5ªs

séries estão chegando com dificuldades em conhecimentos básicos e muitas

vezes, somente a Sala de Apoio não consegue reverter esses índices. O aluno

evolui na produção, porém, não corrige as defasagens.

8º e 9º anos: Os alunos têm dificuldades de forma generalizada em

Matemática e Ciências – Introdução à Física e Química – pois nestas

disciplinas o aluno precisa dominar cálculos. Para superar essas dificuldades, o

professor deve selecionar o conteúdo básico a ser trabalhado que servirá de

pré-requisito para as séries seguintes. Deve-se considerar também a fase em

que se encontram esses alunos, interesse diversos, instabilidade emocional

que gera indisciplina e desinteresse pelos estudos. Faz-se necessário o

comprometimento da família, incentivando-os e fazendo-os mais responsáveis

na realização das atividades. A Sala de Apoio de Português e Matemática para

as 8ªs séries está sendo ferramenta importante para sanar muitas defasagens

que existem

Ensino Médio: principalmente nos 1ºs anos, encontram-se alunos

desinteressados e com dificuldades de entender o conteúdo. Para sanar este

problema os pais são convocados, juntamente com seus filhos com o objetivo

de conscientizá-los sobre a necessidade de se criar o hábito do estudo e

dedicação e co compromisso com a aprendizagem.

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Mais Educação: Com a participação de muitos alunos no Programa Mais

Educação, percebe-se que estes estão mais participativos, receptivos aos

conteúdos e disciplinados em sala de aula. A escola também tem cumprido

com a sua função social, pois os alunos aprendem boas maneiras, respeito

pelo momento das refeições e comportamento entre colegas, funcionários e

professores.

Durante os Conselhos de Classe, além de se detectar as dificuldades,

repensa-se me novas atitudes, novos encaminhamentos para se corrigir as

falhas e na sala de aula, o professor toma atitudes diferenciadas, adequando-

as às necessidades. A hora-atividade é utilizada para estudo, diálogo com a

Direção, Equipe Pedagógica e com os demais Professores acerca de

dificuldades encontradas em sala de aula e na busca de soluções. Também

neste momento dá-se assistência pedagógica aos alunos.

Ainda, demais ações buscam melhor desenvolvimento pedagógico do

aluno como, minimizar o índice de reprovação e de evasão:

- proporcionar maior envolvimento da família com o aluno;

- convocar a comunidade para a participação mais efetiva na vida escolar;

- encaminhamento dos alunos faltosos através da ficha FICA;

- conscientização do alunado da importância do hábito do estudo;

- manutenção e uso habitual da agenda escolar, onde ficam registrados

os compromissos com avaliações, atividades e trabalhos;

- uso da ficha diária de estudos;

- semana de retomada de conteúdos com alunos que apresentam

dificuldades;

- parcerias com Universidades e Faculdades para promover palestras e

reforço escolar;

- programas em contra turno: Mais Educação, Celem, Sala de Apoio, Sala

de Recurso, Sala de Recurso Multifuncional, Fecomércio;

- PDE: planejamento e efetivação de viagens pedagógicas e aquisição de

materiais pedagógicos;

- Equipe Multidisciplinar: elaboração de projetos envolvendo toda a

comunidade escolar;

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5.2 Plano de Ação da Direção

PLANO DE AÇÃO

Justificativa:

O papel do gestor é fazer com que sua organização produza os

resultados esperados, através do melhor uso possível dos recursos existentes

e do desenvolvimento de soluções criativas e eficazes para superação de

desafios, novos ou antigos entre escola, alunos e comunidade. Sendo assim,

esse plano traz um conjunto de ações que têm como objetivos os princípios de

uma gestão democrática e compartilhada a serem desenvolvidos durante os

anos de 2010 e 2011 obedecendo aos princípios da LDB e as diretrizes dos

Planos Nacional e Estadual de Educação, envolvendo toda a comunidade

escolar e local.

A participação institui uma prática política essencialmente

democrática, necessitando conjugar as decisões coletivas e a unidade de ação

do projeto de escola.

*1 – Conforme Lei 15329 de 15/12/06 o mandato estendeu-se até

o ano de 2008.

O plano de ação foi idealizado para dois anos, portanto faz-se

necessário algumas ampliações.

Nessa perspectiva, a gestão democrática com ênfase no processo

colegiado, pressupõe o cumprimento da função social e política da educação

escolar. Portanto, faz-se necessário que a posteriori esse plano de ação seja

refletido e redimensionado por todos os segmentos (comunidade escolar e

local).

• Apoiar os projetos dos professores – PDEs –

• Criação e apoio da “Rádio Escola” – professora Yvonete P.

Meneguel.(2008)

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Objetivo Geral:

Proporcionar uma gestão com resultados, tendo clareza em relação aos

objetivos que se quer alcançar e, a partir daí, planejar e mobilizar esforços e

recursos, realizando auto-avaliação sistemática e as correções de rumo

necessárias, na busca incessante da excelência.

Ações a serem desenvolvidas nessa gestão:

1. Ações Pedagógicas:

Visam conduzir, planejar, supervisionar e avaliar o processo

pedagógico.

1.1. Proporcionar grupos de estudo para a formação continuada do

professor;

1.2. Incentivar a participação dos professores e equipe nos eventos

proporcionados pela SEED e NRE;

1.3. Apoiar pedagogicamente o professor dando-lhe infra-estrutura

(computador, Internet, Jornal, Materiais Didáticos e Pedagógicos, etc)

e outro, ou qualquer apoio que se faça necessário para criar um

ambiente propício, para o melhor desempenho do professor em sala

de aula;

1.4. Propiciar a participação dos professores e funcionários nas

decisões gerais;

1.5. Desenvolver ações preventivas, resgatando valores;

1.6. Proporcionar a todos os docentes e discentes, momentos de

lazer, para motivá-los pedagogicamente;

1.7. Desenvolver trabalhos pedagógicos e ações preventivas para a

diminuição da indisciplina e da violência;

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1.7.1. Recreio dirigido;

1.7.2. Abrir espaços para sugestões discentes - projetos;

1.8. Ampliar as turmas do Celem.

1.9. Buscar parcerias junto à Unicentro para apoio Pedagógico

(cursinhos -Ensino Médio, reforço - conteúdos básicos , oficinas de

matemática com parceria com a Universidade sem Fronteiras)

1.10. Motivar os docentes sobre a importância da Língua Estrangeira;

1.11. Assegurar a recuperação paralela e/ou concomitante de maneira

adequada, com apoio da equipe pedagógica;

1.12. Avaliar o rendimento escolar;

1.13. Criar estratégias para diminuição da evasão e reprovação

escolar;

1.14. Garantir os direitos do aluno incluso e inseri-lo dentro do

ambiente escolar;

1.15. Incentivar o aluno e o professor a participar de jogos e

competições dentro e fora do colégio, representando assim a sua

comunidade escolar;

1.16. Atender aos pais e/ou responsáveis a qualquer momento que

estes necessitarem;

1.17. Refletir e redimensionar o Conselho Escolar;

1.18. Incentivar a criação do Grêmio Estudantil, como parceiro do

ambiente escolar; (criação para 2008).

1.19. Planejar o calendário escolar e do ano letivo juntamente com

toda a comunidade escolar;

1.20. Reavaliar o regimento escolar juntamente com toda a

comunidade escolar e colocá-lo em prática;

1.21. Participação incessante nas ações de SuperAção;

1.21.1. Orientar o docente em sua prática pedagógica;

1.21.2. Administrar conflitos-conflito-aluno-pais;

1.21.3. Homenagem alunos destaques;

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1.21.4. Reunir periodicamente os funcionários, a fim de

desenvolver projeto de (qualidade de vida, ação profissional

pertinente ao ambiente escolar).

1.21.5. Buscar orientações junto ao NRE para a implantação do

Pós-Médio e/ou concomitante Ensino Noturno.

2. Ações Referentes aos Recursos Financeiros da Instituição:

2.1. Fazer o melhor uso possível e com transparência dos recursos

financeiros administrados pela escola, executando e controlando toda

entrada e saída desses recursos;

2.1.1. Reuniões Periódicas para avaliação - registro em ata;

2.2. Cumprir as exigências da SEED referente as prestações de contas;

2.3. Solicitar junto à SEED, cota extra para:

• Reforma completa da parte elétrica do prédio;

• Ampliação do saguão;

• Reforma da cozinha;

• Reforma da casa do caseiro;

• Construção do laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia.

• Apoiar ações para formaturas;

• Construir uma cancha alternativa ampliando o espaço esportivo

(muro de arrimo, alambrado, piso e tela de teto);

• Apoiar a iniciativa dos professores e funcionários na aquisição do

portão eletrônico e uma geladeira para uso exclusivo dos mesmos.

• Mudar o portão de entrada e saída dos alunos para segurança dos

mesmos (2008);

• Promover eventos lucrativos para aquisição de materiais e

benfeitorias necessárias a todo ambiente escolar.

2.4. Solicitar em medidas de urgência através de cota suplementar, a

reforma do laboratório de ciências, física, química e biologia, sala de

apoio e de recursos, após a construção do laboratório este ambiente

fica para sala de reuniões.

3. Ações Referentes à Documentação Escolar:

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3.1. Zelar; organizar e tramitar toda a documentação escolar;

3.2. Reorganizar os arquivos da documentação escolar, concentrando-os

para que todos os profissionais tenham acesso;

3.3. Dar cumprimento aos trâmites legais exigidos pela SEED e Governo

Federal;

3.4. Identificação dos funcionários (crachás);

3.5. Subdividir funções.

4. Ações Referentes ao Patrimônio Escolar:

4.1. Fazer manutenção e o melhoramento nas edificações, instalações e

equipamentos que pertencem ao patrimônio público, conforme a

necessidade e as condições no momento;

4.2. Conservar o patrimônio escolar e todo o espaço físico;

4.2.1. Administrar a reforma do ginásio de esportes, banheiro masculino

e feminino, construção do muro de arrimo, reforma do alambrado,

apoio Fundepar em 2006; (efetuado).

4.2.2. Solicitar junto ao DECOM que a empresa refaça o trabalho do

piso do ginásio de esportes, pois o mesmo não durou 6 meses

(dezembro de 2006); (efetuado).

4.3. Propiciar ambiente físico que contribua para a educação e a formação

do educando: limpeza, organização, funcionalidade e estética;

4.4. Ampliar o acervo patrimonial;

4.5. Informatizar da Biblioteca e da Videoteca;

4.5.1-Aquisição do Leitor ótico.

4.6. Criar uma CDteca;

4.7. Atualizar o patrimônio escolar, organizando o estado do bem, pois

desde 2003 a movimentação não era feita adequadamente;

4.8. Atender a solicitação da Patrulha Escolar colocando fios de arame

farpado em cima do muro para proteção do ambiente escolar (parceria

APMF e Fundepar); (efetuado).

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4.9. Buscar junto ao Poder Público, responsável primário pelo patrimônio

escolar, os recursos para algumas melhorias necessárias.

4.10. Aquisição de livros literários, e aquisição de dicionários de inglês.

5. Ações Para a Comunidade:

5.1. Propiciar uma participação efetiva da APMF e Conselho Escolar;

5.2. Envolver toda a comunidade escolar nas ações desenvolvidas pelo

Colégio;

5.3. Solicitar a participação de membros da APMF e Conselho Escolar nas

atividades esportivas;

5.4. Informar a comunidade escolar de todas as ações;

5.5. Abrir o ambiente escolar para a comunidade;;

5.5.1. Uso de ginásio de esportes conforme combinado em ata - APMF;

5.5.2. Uso do ginásio para projetos – Hip Hop - entre outros

5.5.3. Uso da biblioteca e do laboratório de informática com identificação

própria do estabelecimento;

5.6. Inserir o Colégio nas atividades desenvolvidas pela comunidade

abrindo o ambiente escolar;

5.7. Promover ação social (instituições, entidades, organizações,

empresas e associações e doações de uniformes);

5.8. Criar vínculo entre a comunidade escolar e a segurança pública, para

promover a segurança na escola;

5.9. Buscar parceria financeira junto à APMF para a conclusão de

implantação do Paraná Digital; (efetuado).

5.10. Extensão do cabeamento do Paraná Digital (acoplando mais

computadores);

5.11. Relacionar-se construtivamente com a comunidade do “em torno”

da escola;

5.12. Buscar parcerias com profissionais, APMF e Conselho Escolar

para proporcionar palestras que venham ao encontro de cada

segmento da comunidade escolar.

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5.13. Propor um concurso para a mudança do uniforme, sem eliminar o

antigo. (O ganhador receberá uma camiseta e uma calça de agasalho)

–APMF- .

6. Ações Referentes aos Recursos Humanos:

6.1. Criar ambiente propício para concretização das experiências

pedagógicas (Laboratório de Ciências, Química, Física e Biologia),

através das pessoas dos seus colaboradores, de forma democrática;

6.2. Compartilhar as decisões, informações e sugestões para as ações;

6.3. Descentralizar as tarefas e atividades;

6.4. Incentivar o bom relacionamento entre todos os membros da

comunidade escolar;

6.5. Criar um clima de apoio e confiança;

6.6. Viabilizar um ambiente agradável, encorajador e desafiador (ordem,

disciplina, respeito e segurança);

6.7. Proporcionar um maior contato com os pais, professores e alunos.

(corpo-a-corpo, entrega de boletins, nas horas atividades, horário

mais extenso para atendimento aos pais);

6.8. Criar vínculos com as famílias para ações preventivas e melhoria dos

resultados;

6.9. Resolver os conflitos com justiça, honestidade e integridade.

Conclusão:

Os responsáveis pelas funções, o cronograma e a avaliação desse plano

de ação só serão determinados após reflexão e redimensionamento, conforme

já citado. Um plano deve ser flexível para adequar-se às necessidades

emergenciais surgidas no cotidiano escolar, pois nossa proposta é muito mais

que participativa, ela é colegiada.

5.3 Plano de Ação dos Pedagogos

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Justificativa:

A aprendizagem do homem é um processo de interação e inter-relação

de processos humanos, biológicos, intelectuais, emocionais e sociais. Como

pedagogos, ao organizar o processo educacional, articulando e intervindo,

motivando e promovendo estaremos mediando pedagogicamente o trabalho

educacional na busca da qualidade do processo ensino aprendizagem,

buscando alternativas que visem proporcionar o bom andamento pedagógico

intervindo na organização do planejamento. Currículo e avaliação.

Objetivo:

Coordenar a organização do trabalho pedagógico nas dimensões do

planejamento, currículo e avaliação, atuando cotidianamente em prol da

promoção de uma educação de qualidade, de forma integrada e articuladora

entre todos os segmentos da escola.

AÇÕES PEDAGÓGICAS:

a) Junto à Direção:

• Desenvolvimento do Plano de Ação da Escola;

• Cronograma de Reuniões Pedagógicas e Conselhos de

Classe;

• Organização do trabalho pedagógico, participando e

intervindo de maneira autônoma;

• Integração entre os envolvidos na ação educativa: alunos,

professores, direção, funcionários, pais e comunidade;

• Reorganização coletiva do Projeto Político Pedagógico;

• Organização e intervenção bimestral do rendimento escolar

através das estatísticas;

• Organização do Calendário Escolar;

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• Estabelecimento de propostas e medidas coletivas de

acompanhamento disciplinar, avaliativo e pedagógico;

• Analisar as propostas de natureza pedagógica a serem

implantadas na escola, observando a legislação em vigor e

o Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamento

da prática educativa;

• Dinamizar as relações interpessoais no âmbito institucional;

• Reuniões e encontros com funcionários;

• Zelar pelo cumprimento do Regimento Escolar e do Projeto

Político Pedagógico;

b) Junto aos Professores:

• Coordenação das Reuniões pedagógicas, capacitações e

grupos de estudo;

• Organização e apoio aos padrinhos/madrinhas e líderes de

turma;

• Orientação no processo de elaboração dos plano docente;

• Acompanhamento da Recuperação de estudos;

• Acompanhamento da Hora-Atividade, verificando e

acompanhando o rendimento escolar, aspectos

comportamentais dos alunos e se interando do

cumprimento da proposta e do plano docente bimestral;

• Organização e direcionamento dos Pré-Conselhos e

Conselhos de Classe bimestrais e pós-conselho;

• Acompanhamento da Sala de Apoio e Sala de Recursos

nos horários de aula e de contra-turno;

• Vistar periodicamente os livros de chamada que devem

estar em consonância com o plano docente bimestral;

• Organização e agendamento das reposições de aulas;

• Discussão do rendimento das turmas através dos gráficos

bimestrais;

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• Promover estudos e trocas de experiências na Hora-

Atividade;

• Participação na sala de aula, subsidiando o trabalho do

professor.

• Montar planilha de atendimento por professor;

• Conhecer e divulgar o conteúdo do Parecer CNE/CP

03/2004 e a Resolução CNE/CP 01/2004 a da Lei

11.645/08 em todo âmbito escolar;

• Colaborar para que os planejamentos de curso incluam

conteúdo e atividades adequadas para a educação das

relações étnicorraciais e o ensino de História e Cultura

Afro-Brasileira e Africana de acordo com cada nível e

modalidade de ensino;

• Promover junto aos docentes reuniões pedagógicas com o

fim de orientar para a necessidade de constante combate

ao racismo, ao preconceito a à discriminação, elaborando

em conjunto estratégias de intervenção e educação;

• Estimular a interdisciplinaridade para disseminação da

temática no âmbito escolar, construindo junto com

professores e profissionais da educação processos

educativos que possam culminar seus resultados na

Semana de Consciência Negra e /ou no período que

compreende o período de consciência negra / 20 de

novembro;

• Encaminhar ao gestor escolar ou aos responsáveis da

gestão municipal ou estadual de ensino situações de

racismo e preconceito identificados na escola.

c) Junto aos Alunos:

• Promover reuniões com os representantes das turmas;

• Desenvolver ações para evitar a evasão escolar (FICA-

Ficha de Comunicação do Aluno Ausente);

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• Intervenção nas situações comportamentais que

transcendem o ambiente de sala de aula, pautados nas

normas legais e Regulamento Interno;

• Atendimento e orientações cotidianas (requerimentos,

atestados, exercício domiciliar, licenças e atividades

militares, etc.);

• Atendimento especial aos alunos que apresentam

rendimento inferior a 30% no bimestre.

• Reflexões individuais e coletivas acerca do rendimento

bimestral através dos gráficos;

• Encaminhamento dos alunos que necessitam de

atendimento especial;

• Promoção do Conselho de Classe Participativo (Equipe

Pedagógica e alunos);

• Organização de pastas por turmas com fichas de

acompanhamento da vida escolar, individuais que deverá

ser levada ao conhecimento dos pais nas reuniões, dos

alunos no Conselho Participativo e dos professores no

Conselho de Classe;

d) Junto aos Funcionários:

• Contato constante para organização do trabalho escolar;

• Promoção de encontros de reflexão, avaliação e auto-

estima dos funcionários;

e) Junto às Famílias:

• Orientação às famílias na busca de intervenção de outros

profissionais especializados (psicólogos, fonoaudiólogos,

oftalmologista, etc.), quando se fizer necessário;

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• Convocação e atendimento, informações e orientações aos

pais sobre o rendimento escolar e aspectos disciplinares,

tendo em vista proposta de avaliação do colégio;

• Promover e coordenar reuniões de pais bimestrais.

• Encaminhamento de autorizações, bilhetes, comunicados,

solicitações, etc;

• Orientar a comunidade escolar na proposição e construção

de um projeto pedagógico na perspectiva transformadora.

f) Junto ao Núcleo Regional de Educação:

• Participar de reuniões, jornadas pedagógicas, seminários,

palestras e demais eventos promovidos pela mantenedora;

• Cumprir com os prazos de entrega dos documentos

solicitados;

• Contatos para sanar dúvidas ou solicitar orientações;

• Solicitação de visitas dos diversos setores (CRTE,

Pedagógico, etc.)para melhor conduzir o trabalho dentro da

escola.

Avaliação:

Os trabalhos serão desenvolvidos com toda a equipe escolar, tendo

como foco as relações que envolvem o processo educativo, intervindo entre os

diferentes segmentos. Assim, a avaliação acontecerá no decorrer do ano letivo,

verificando os pontos positivos e negativos, aprimorando o trabalho.

Bibliografia:

• Texto das atribuições dos Pedagogos fornecido pelo

Núcleo Regional de Educação;

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5.4 Plano de Ação dos Agentes Educacionais I e II

Justificativa:

Considerando a necessidade do trabalho do setor administrativo para o

bom andamento das atividades escolares, é fundamental que haja um plano de

ação que orientará esse trabalho, dividindo tarefas para atender toda a

especificidade de cada segmento.

Objetivo Geral:

Atender pais, alunos, professores, equipe pedagógica, direção e demais

integrantes da comunidade escolar, oferecendo orientações aos diversos

segmentos quanto ao desenvolvimento das atividades administrativas

cotidianas (horários de aulas, recebimento e encaminhamento de

transferências) e manter atualizadas questões burocráticas pertinentes ao

setor.

Ações planejadas

O Colégio Estadual Mahatma Gandhi conta com uma Equipe

Administrativa composta por oito profissionais regularmente contratados

através de concurso público e pertencentes ao Quadro de Funcionários da

Educação Educação Básica Estadual, prestando serviços nesta Instituição

Escolar.

Atuam no atendimento ao público os funcionários: ZÉLIA FERREIRA

BERINO, MARIA ROSÂNGELA AMERICANO e ADEMIR CARLOS PIANO no

período matutino, MARIA ROSÂNGELA AMERICANO, GILMARA DO

ROSÁRIO COVALEKI e ADEMIR CARLOS PIANO no período vespertino;

GILMARA DO ROSÁRIO COVALEKI no período noturno desempenhando de

modo especial as seguintes funções:

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- atender a comunidade escolar e demais interessada, prestando

informações e orientações;

- controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando

informações sobre os mesmos a quem de direito;

- organizar, em colaboração com o (a) secretário (a) escolar, os

serviços do seu setor bem como as demais solicitações da

Direção do Estabelecimento;

- organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o

arquivo inativo da escola;

- Garantir a manutenção e organização do ambiente de trabalho;

A documentação escolar está a cargo dos funcionários FÁBIO CESAR

KALIBERDA (designado Secretário Escolar através da Portaria nº 00202/06

DOE 10.03.2006) e ANARAÇU MARIA LABRE LEAL cabendo ao primeiro dar

encaminhamento às Instruções Normativas orientadas da SEED e demais

funções inerentes, como:

- cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas

emanadas da SEED, que regem o registro escolar do aluno e a

vida legal do estabelecimento de ensino;

- distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos

demais técnicos administrativos;

- efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à

matrícula, transferência e conclusão de curso;

- encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos

que devem ser assinados;

- responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação

escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade;

- atender a comunidade escolar, na área de sua competência,

prestando informações e orientações sobre a legislação vigente e

a organização e funcionamento do estabelecimento de ensino,

conforme disposições do Regimento Escolar;

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- orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro

Registro de Classe com os resultados da frequência e do

aproveitamento escolar dos alunos;

- secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as

respectivas Atas;

- participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e

exercer as específicas da sua função.

A funcionária ANARAÇU MARIA LABRE LEAL presta auxilio à direção

em prestação de contas e suprimento.

A Biblioteca Escolar que compõe esta Instituição de Ensino tem seu

atendimento realizado pelas funcionárias: SUELEN DOMINGUES DA LUZ, no

período diurno e ZÉLIA FERREIRA BERINO, no período noturno. Esse

atendimento é aberto a toda a comunidade escolar, em três turnos diários,

sendo pela manhã a partir das 7h30min, até às 11h30min, à tarde a Biblioteca

é ofertada aos alunos e à comunidade das 13h às 17h e no período noturno

das 19h às 22h30min.

Cabe a este seguimento:

- cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca,

assegurando organização e funcionamento;

- atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o

empréstimo de livros, de acordo com Regulamento próprio;

- auxiliar na organização do acervo de livros, jornais, revistas,

gibis, vídeos, DVDs, entre outros;

- zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo e

também do ambiente;

O atendimento destinado aos trabalhos escolares dos alunos é

orientado preferencialmente no contra turno de suas aulas e os empréstimos

de livros literários são normalmente conduzidos pelos professores de Língua

Portuguesa durante o período das aulas.

A cada início e final de ano letivo e ocasionalmente, durante o decorrer do

ano, a funcionária SUELEN DOMINGUES DA LUZ é responsável pela

distribuição, controle e recolhimento do livro didático.

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Associada à nossa Biblioteca encontra-se o acervo midiático. As

questões de organização e funcionamento da Videoteca e DVDteca encontram-

se sob os cuidados da funcionária SUELEN DOMINGUES DA LUZ, nos

períodos matutino e vespertino.

Também, sob a responsabilidade da funcionária SUELEN DOMINGUES

DA LUZ está a atualização e organização do Patrimônio Escolar, bem como

atividades referentes aos registros de frequência durante as Capacitações e

demais cursos de Formação ofertados pela SEED. A cargo desta funcionária

também está o gerenciamento do sistema dos Programas Mais Educação, PDE

Escola, Escola Acessível e quaisquer outros serviços de postagem de

documentos. Ainda, ela exerce a função de Administradora Local - ADM Local,

gerenciando as atividades referentes ao Paraná Digital e Proinfo. A

manutenção do site institucional e a redação do jornal informativo do Colégio

também são responsabilidades desta funcionária.

A funcionária LETICIA MARIA RAMBO CORREA presta serviço junto ao

Laboratório de Informática garantindo a impressão de material didático, a

confecção das carteirinhas escolares, a organização do local e também auxilio

aos alunos e professores que lá freqüentam, bem como, é responsável pelo

atendimento e manutenção do Laboratório de Ciências (no que se refere às

disciplinas de Química, Física, Biologia e Ciências) e em horários disponíveis.

Também, a funcionária LETICIA MARIA RAMBO CORREA é responsável pelo

Livro Ponto, registrando a freqüência dos profissionais deste estabelecimento.

Ela também gerencia o Programa Leite das Crianças.

A Equipe responsável pelo setor de Serviços Gerais do Colégio é

composta por dez funcionários contratados através de teste seletivo, dos

vínculos Paraná Educação e Processo Seletivo Simplificado – PSS, e, através

de concurso público QFEB pertencentes ao Quadro Geral do Estado do Paraná

Dentre suas principais funções destacam-se:

- zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações,

cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária

vigente;

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- auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários

de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a

ordem e a segurança dos estudantes, quando solicitado pela

direção;

- auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando

das diversas atividades escolares;

- zelar pelo patrimônio escolar.

Atuam na limpeza das instalações escolares e das demais dependências

do Colégio os funcionários: MARIA IVONETE BEIRA, MICHELE PACHECO

SHOEMBERGUER, JOSÉ HONÓRIO LIMA PEREZ, SIDNEY HORST FIÚZA,

ANDERSON LUIZ PEDROSO distribuídas (os) ao longo do período.

A Merenda Escolar, nos períodos matutino e vespertino, está a cargo

das funcionárias MARIA CELIA FARIA GUIMARÃES e DALUZ DE FÁTIMA

HORST FUIZA. No período noturno encarrega-se dessa função a funcionária

MICHELE PACHECO SCHOEMBERGER.

Compete às suas funções:

- zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e

utensílios, cumprindo as normas estabelecidas na legislação

sanitária em vigor;

- Preparar e servir a merenda escolar, observando os cuidados

básicos de higiene e segurança;

VI. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento

da merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

Detendo a função de Inspetores Escolares encontram-se a

funcionária VIRGILINA CAMARGO DE LIMA PAULA, e o funcionário SIDNEY

HORST FIUZA os quais acumulam também a função de responsáveis pelas

chaves das salas e portões do Colégio. Cabem as suas funções:

- coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início

até o término dos períodos de atividades escolares;

- comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem

riscos à segurança dos alunos;

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- percorrer as diversas dependências do estabelecimento,

observando os alunos quanto às necessidades de orientação e

auxílio em situações irregulares;

- acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares

externas, quando se fizer necessário;

- zelar pela preservação do ambiente físico, instalações,

equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

- atender e identificar visitantes, prestando informações e

orientações quanto à estrutura física e setores do

estabelecimento de ensino;

5.5 Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar

IDENTIFICAÇÃO:

COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL

E MÉDIO

NRE DE GUARAPUAVA - MUNICIPIO DE GUARAPUAVA

INTEGRANTES DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR:

Clarice Maria Alberti Schöne

Fábio Cesar Kaliberda

José Honório Lima Perez

Josiane Maria Guerra

Luciane do Prado

Nelza Irene Iatskiv

Pedro Lealdino

OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS

• Proporcionar aos nossos alunos, principalmente das camadas populares,

condições dignas e reais para o aprendizado.

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• Preparar as crianças e a juventude para o exercício prático de sua

cidadania;

• Lutar para assegurar não apenas os direitos formais, mas os direitos e

garantias reais a uma vida digna e participativa nos âmbitos político,

econômico, cultural e social no nosso país e no mundo.

• Oportunizar momentos de conscientização e reflexão sobre a importância

da cultura e do povo africano e indígena na formação de nossa cultura.

JUSTIFICATIVA DAS AÇÕES A SEREM ALCANÇADAS

Como educadores e educadoras, sabemos que o racismo é o principal

reprodutor das desigualdades econômicas e sociais em nosso país. A

sociedade brasileira, discrimina e exclui uma maioria de seus cidadãos e por

outro lado, privilegia e protege uma minoria. A escola pública, inserida nessa

sociedade, reproduz essas mazelas e todas as suas violências, o que deveria

ser um rico e democrático espaço de discussão, estudo e reflexão, para

denunciar todas as práticas racistas e antidemocráticas, acaba tornando-se

espaço de reforço das mesmas.

A Lei 10.639/03 torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-

brasileira, além da História da África e dos africanos e a Lei nº 11.645/08 da

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, numa tentativa de contribuir para

que essa população apareça nos espaços educacionais de forma efetiva e não

apenas em datas comemorativas e é importante para desmistificar alguns fatos

distorcidos, pois vivenciamos, em nossas relações cotidianas inúmeras práticas

preconceituosas, discriminatórias e racistas em relação aos afro-descendentes

e indígenas.

De acordo com o IBGE, em dados de 2007, comprovou-se que a

desigualdade persiste entre brancos e negros. De 15 milhões de analfabetos

brasileiros, mais de 10 milhões eram pretos e pardos, mostrando a gravidade

do problema para esse segmento de população.

Já os indígenas, de acordo com a FUNAI, uma parcela vive nas aldeias,

outros fora de terras indígenas e vários na área urbana devido aos problemas

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relativos à demarcação de terras e interesses predatórios por suas

propriedades, muitas vezes expulsos de suas terras, enfrentando nas cidades a

falta de capacitação para competir no mercado de trabalho, salário insuficiente,

falta de acesso a bens básicos de saúde, educação e emprego, tornando-se

vítima de problemas sociais como más condições de moradia e saneamento,

desemprego e analfabetismo, além da descaracterização cultural.

Os professores e as professoras que percebem em sua ação pedagógica

como os conceitos de gênero, raça e etnia são socialmente construídos e

discursivamente usados para marginalizar o “outro”, poderão, de fato, contribuir

para a constituição de uma diversidade cultural que não seja apenas tolerante,

mas que venha a perceber que o “eu” e o “outro” têm os mesmos direitos e

devem ter a mesma representatividade, tanto nos conteúdos escolares quanto

nas instituições sociais e na sociedade em geral.

A escola necessita se organizar para demonstrar a todos a importância da

pluralidade racial na sociedade, os educadores devem contemplar a discussão

da diversidade racial da sociedade; discutir os problemas sociais e as

diferentes proporções em que atingem os grupos raciais. No intuito de

refletirmos sobre tais possibilidades de ação pedagógica para tratar da

diversidade cultural em nosso ambiente escolar é que justifica-se esse plano de

ação.

AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS

• Realização de diagnóstico da situação educacional da população

negra/indígena do colégio Mahatma Gandhi;

• Criação de grupos de discussão sobre os marcos institucionais da temática

relacionada ao racismo, preconceito, xenofobia, homofobia, gênero e

violência;

• Incentivo à participação de formação para professores e funcionários da

escola;

• Fomento de pesquisas sobre relações étnico-raciais e educação, história e

realidade dos ícones negros paranaenses e brasileiros (movimentos de

resistência: canudos, balaiada, Zumbi, Chibata,etc)

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• Divulgação de trabalhos e experiências realizadas na escola;

• Campanhas educativas e de valorização das etnias;

• Diálogo permanente a respeito de experiências e propostas que envolvam

todos os núcleos e coordenações pertencentes ao Departamento da

Diversidade – DEDI;

• Campanhas de conscientização sobre a cor dos estudantes;

• Promoção de debates na escola como espaço de transformação e

erradicação do preconceito, aproveitando as datas relevantes;

• Proporcionar momentos de experimentações, vivências com danças

africanas e indígenas;

• Trabalho com músicas “raízes”, origem dos povos, histórias, lendas e assim

despertando valores;

• Trabalhar as origens dos costumes culturais, vocábulos diferentes de nosso

cotidiano;

• Fazer análise das propostas pedagógicas na Semana Pedagógica;

• Trabalhar em todas as disciplinas a questão da diversidade como:

• Miscigenação dos indivíduos de acordo com variabilidade genética,

casamentos entre irmãos, entre índios da mesma tribo, etc (Biologia);

• Incentivar a pesquisa de jogos lúdicos e de raciocínio de origem africana e

indígena (matemática)

• Levantamento dos países de origem africana com a colonização inglesa (

inglês);

• Literatura africana (português);

• Por que o negro se destaca nas corridas? Esportes africanos e indígenas

(educação física);

• Pesquisa sobre deuses/ orixás, mitologia: nomes, energia, etc (filosofia,

sociologia);

• Composição das ervas e tintas, substâncias, soluções, reações químicas,

plantas medicinais, chás alucinógenos, (química)

CRONOGRAMA:

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Como forma de não ferir as Propostas Pedagógicas Curriculares – PPC’s

das mais diversas disciplinas, o cronograma proposto tende a ser flexível, haja

vista que a Equipe Multidisciplinar, bem como uma das suas propostas

fundamentais é a inclusão e apropriação por parte dos professores e alunos da

temática da Diversidade na Escola de modo natural e agradável com o intuito

de torná-los prática do cotidiano escolar.

As ações propostas serão desenvolvidas no decorrer dos anos 2011 e

2012, respeitando o calendário pedagógico da escola.

AVALIAÇÕES DAS AÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE

As ações pedagógicas serão acompanhadas pela equipe multidisciplinar e

pedagógica no decorrer do desenvolvimento e ao final de cada ano, far-se-á

uma avaliação de desempenho de todos os envolvidos.

REFERÊNCIAS

COSTA Hilton e SILVA, Paulo Vinicíus Baptista. Notas de história e cultura

afro-brasileiras, Ponta Grossa, Editora UEPG/ UFPR, 2007

ERER: Educação das Relações Etnicorraciais

JACCOUD, Luciana. A construção de uma Política de Promoção da

Igualdade racial: uma análise dos últimos 20 anos. Brasília, 2009

PLANO NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL – PLANIR

5.6 Formação dos Profissionais da Educação

5.6.1 Formação Continuada

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A importância da formação continuada vem sendo meta prioritária do

sistema educacional há vista que, pela primeira vez, uma lei trata da formação

continuada, a lei 9.394/96.

A formação continuada dos educadores de um modo geral é um processo

de desenvolvimento que ocorre ao longo da vida profissional. Quando se refere

à formação continuada, são enfatizados os seguintes aspectos do profissional:

a formação, a profissão, a avaliação e as competências que cabem ao

profissional. O educador que está sempre em busca de uma formação

contínua, bem como a evolução de suas competências tende a ampliar o seu

campo de trabalho.

Para realizar-se efetivamente a formação continuada do profissional em

educação, o governo do estado tem proporcionado diversos meios como, por

exemplo, a Formação Continuada Descentralizada. As atividades

desenvolvidas nesta modalidade de formação são desenvolvidas na escola,

com material enviado pela SEED. São realizadas antes do início das aulas, em

fevereiro e posteriormente em julho, com estes momentos é possível fazer

discussões a cerca do processo de ensino e de aprendizagem e análise da

realidade local.

5.6.2 Hora atividade

A Hora atividade é uma reivindicação conquistada pela classe de

professores. É um período reservado a estudos, planejamento e avaliação,

incluído na carga de trabalho dos professores, pois faz parte da atuação

docente, como assegura a LDB. Entretanto precisa ser melhorado, pois

necessitamos de horários onde os professores possam reunir-se em áreas

para programar, discutir, analisar sobre ações interdisciplinares.

A formação continuada vem de encontro ao fato de que, na sociedade

do conhecimento e no mundo do trabalho, será preciso achar formas de

continuar aprendendo sempre e desenvolver-se profissionalmente. No caso do

professor, a escola é o contexto privilegiado da formação continuada, o lugar

para continuar aprendendo a se desenvolver profissionalmente. No entanto

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essa condição privilegiada só será eficaz se o professor puder ser protagonista

da sua formação, a partir da consciência das suas reais e concretas

necessidades para exercer seu papel de gestor do ensino e da aprendizagem

dos alunos.

5.6.3 Grupos de Estudos

Grupo de estudo é uma modalidade de formação continuada, oferecida

pelos departamentos pedagógicos da SEED desde 2005, sob a coordenação

da Superintendência de Educação - SUED.

Os grupos se constituem por iniciativa e adesão de professores que

assumem o compromisso de realizar estudos autônomos de textos

selecionados pela SEED que contribuem para enriquecer as discussões das

políticas educacionais. As reuniões dos grupos acontecem em sábados pré-

agendados e em escolas da rede estadual de ensino. Nos encontros, os textos

lidos previamente, em carga horária não presencial, são discutidos pelo grupo

e servem de fundamento para renovação da prática pedagógica.

Ao final, os grupos elaboram um documento fruto das reflexões

suscitadas pelos textos e das relações estabelecidas com o trabalho docente.

5.6.4 PDE – Plano de Desenvolvimento da Educação Estadual

É uma política pública que estabelece o diálogo entre os professores da

Educação Superior e os da Educação Básica, através de atividades teórico-

práticas orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e

mudanças qualitativas na prática escolar da escola pública paranaense. O

Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, integrado às atividades da

formação continuada em Educação, disciplina a promoção do professor para o

Nível III da Carreira, conforme previsto no Plano de Carreira do Magistério

Estadual, Lei Complementar nº 103, de 15 de março de 2004.

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5.6.5 PDE - Escola

De âmbito federal, o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola)

é uma ferramenta gerencial que auxilia a escola a realizar melhor o seu

trabalho: focalizar sua energia, assegurar que sua equipe trabalhe para atingir

os mesmos objetivos e avaliar e adequar sua direção em resposta a um

ambiente em constante mudança. O PDE-Escola constitui um esforço

disciplinado da escola para produzir decisões e ações fundamentais que

moldam e guiam o que ela é, o que faz e por que assim o faz, com um foco no

futuro.

Uma das ações propostas pelo PDE- Escola é a capacitação de

professores e funcionários. Para tanto, em 2010, a escola recebeu verba

destinada a contratação de profissionais capacitados para ministrar palestras,

oficinas e mini-cursos.

5.6.6 Grupos de Trabalho em Rede – GTR

Os GTR constituem-se numa atividade do Programa de

Desenvolvimento Educacional - PDE - e caracterizam-se pela interação virtual

entre o Professor PDE e os demais professores da rede pública estadual, e

busca efetivar o processo de Formação Continuada já em curso, promovido

pela SEED/PDE.

5.6.7 Reuniões Pedagógicas

São realizadas pela direção e equipe pedagógica, onde são tratados

assuntos diversos, tais como repasse de orientações da SEED e/ou do NRE e

ESCOLA, de acordo com o calendário.

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5.6.8 Profuncionário

O Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação

(Profuncionário) é um curso de educação presencial, em nível médio, voltado

para os trabalhadores que exercem funções administrativas nas escolas das

redes públicas estaduais e municipais de educação básica. O Profuncionário

forma os profissionais nas seguintes habilitações: Gestão Escolar, Multimeios

Didáticos, Biblioteconomia, Infraestrutura e Alimentação Escolar.

O Departamento de Educação e Trabalho é responsável pela Política de

Formação Técnica dos Profissionais da Educação - segmento Funcionários -

ProFuncionário, através da oferta dos cursos técnicos de nível médio do Eixo

Tecnológico de Apoio Educacional.

5.7 Instâncias Colegiadas

5.7.1 Conselho Escolar

O Conselho Escolar, que reúne todos os segmentos da escola e

representantes da comunidade local, é o órgão privilegiado para garantir a

valorização e a interação do saber do estudante e do patrimônio cultural da

comunidade na prática educativa escolar. A vigilância crítica, o

acompanhamento e o apoio para que isso ocorra é uma das atribuições mais

importantes do Conselho Escolar.

O Conselho Escolar se destaca, desde que sua participação esteja

ligada à essência do trabalho escolar, o desenvolvimento da prática educativa

em que o processo ensino-aprendizagem é sua focalização principal, sua

função é, fundamentalmente, político-pedagógica.

Nesse sentido o Conselho Escolar, no desenvolvimento de suas ações,

sempre de forma co-responsável e parceiro da escola, também é responsável

pelos dados e informações sobre o processo educativo escolar. Essa análise

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certamente indicará ações que necessitam ser desenvolvidas e, com isso,

estará contribuindo decisivamente para a construção de uma educação

emancipadora para toda a sociedade.

Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola nas mãos, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.” (Paulo Freire) FREIRE– Programa Nacional do Fortalecimento dos Conselhos Escolares – 2004.

5.7.2 APMF

Art. 2º. A APMF ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um

órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento

de Ensino, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e sem fins

lucrativos, não sendo remunerado os seus dirigentes e Conselheiros.

Os objetivos da APMF são:

- Discutir as ações de assistência ao educando e integração

família-escola-comunidade, em consonância com o Conselho

Escolar e Equipe-Pedagógica-Administrativa;

- Proporcionar condições de entrosamento entre pais, alunos,

professores e funcionários e toda a comunidade, através de

atividades sócio-educativas, culturais e desportivas, ouvindo o

Conselho Escolar, promovendo a participação de todos no

processo escolar. Dessa forma haverá uma melhoria da qualidade

do ensino, visando uma Escola Pública Gratuita e Universal.

- Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que

lhes forem repassados através de convênio, de acordo com as

prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho

Escolar, com registro em livro ata. A colaboração, a manutenção

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e conservação do prédio escolar e suas instalações,

conscientizando sempre a comunidade para a importância desta

ação.

- Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos

recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração

de planos de aplicação, bem como, reunir-se para prestação de

contas desses recursos, com registro em ata.

- Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade

escolar, através de editais e em Assembleia Geral.

5.7.3 Conselho de Classe

O conselho é um órgão colegiado, com professores das diversas

disciplinas, juntamente com os coordenadores pedagógicos. Reúnem-se para

refletir e avaliar o desempenho pedagógico dos alunos das diversas turmas e

propor alternativas para as problemáticas levantadas. Os professores avaliarão

e discutirão o processo de trabalho em sala de aula, o rendimento do aluno em

relação ao trabalho desenvolvido em sala de aula, assim essa prática docente

será objeto de reflexão e de posterior ação a partir dos dados levantados.

O Conselho de Classe constitui-se como espaço interdisciplinar de

estudo e tomadas de decisão sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no

ambiente escolar.

Durante as reuniões de Conselho privilegiar a busca de estratégias para

resgate do aprendizado, perfazendo com todos os professores uma prévia para

que neste espaço não se perca o foco da discussão.

Visando atingir os objetivos propostos para o Conselho de Classe, o

Colégio Estadual Mahatma Gandhi realiza esta importante etapa do processo

ensino e aprendizagem em três momentos: pré-conselho com o professor

durante a hora atividade com cronograma pré-estabelecido e fixado no mural;

pré-conselho com as turmas devidamente registrado em ata para posterior

devolutiva individual aos professores durante a hora-atividade; após essas

etapas é feita a socialização no grande grupo docente; reunião com os pais, e

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ao final do processo todas as etapas são relacionadas com o intuito de

redirecionar o processo educativo.

Todo aluno tem direito de ser avaliado através do Conselho de Classe

final, independente do número de disciplinas em que o aluno não atingiu a

média final, porém a equipe deverá observar alguns critérios para aprovação

ou reprovação do aluno, são os seguintes:

- Participação e empenho do aluno nas atividades propostas.

- Aproveitamento das oportunidades de recuperação de

estudos.

- Atendimento às solicitações dos professores durante o ano

letivo.

- Justificativa para faltas, quando for o caso (atestado médico,

exames, família ou responsável vem justificar e requerer em

caso de doença ou similar).

- Frequência não pode ser inferior a 75%, salvo nos casos em

que a legislação ampara o abono de faltas.

- O aluno incluso será avaliado a partir das suas necessidades.

5.7.4 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil se caracteriza como a união de alunos de diversas

séries e modalidades de uma mesma escola, de forma independente, procura

desenvolver atividades culturais e esportivas, produzir jornais, promover

debates de interesse, reivindicar direitos e necessidades dos alunos de modo

geral e muitas outras coisas, conforme a necessidade do grupo. A Lei nº 7.

398, de 1985, afirma que “aos estudantes dos estabelecimentos de ensino de

1º e 2º graus, fica assegurada a organização de estudantes como entidades

autônomas, representativas dos interesses dos estudantes secundaristas com

finalidades educacionais, culturais, cívicos, esportivos e sociais”.

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5.7.5 Representantes de turma

O representante de turma será um aluno escolhido entre seus colegas,

para ser o porta-voz dos interesses da turma, perante professores, direção e

pedagogos. O representante da turma e seu vice-representante serão

escolhidos no início de cada ano letivo e representarão os interesses da turma

nesse período. Ele terá também algumas atribuições, como por exemplo,

comunicar ao pedagogo a ausência do professor em sala de aula, participar de

reuniões do estabelecimento, participar do conselho de classe, cuidar da turma

na ausência do professor.

5.7.6 Professor(a) Padrinho/Madrinha de turma

O professor(a) padrinho/madrinha da turma será escolhido pelos alunos

para representá-los perante a direção e pedagogos. Ele será o responsável

direto por aquela turma quando precisar resolver alguma situação, também

será o responsável por repassar à turma as determinações do conselho de

classe. Será o responsável pela turma no desenvolvimento dos projetos da

escola e da realização do Pós-Conselho. Caberá também ao

padrinho/madrinha de turma o incentivo a participação nos eventos promovidos

pelo colégio

5.8 Programa Mais Educação

Segundo Manual do Programa Mais Educação do MEC, esta proposta

foi instituída pela Portaria Inter- ministerial nº 17/2007 e integra as ações do

Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), como uma estratégia do

Governo Federal para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização

curricular, na perspectiva da Educação Integral.

Trata-se da construção de uma ação intersetorial entre as políticas

públicas educacionais e sociais, contribuindo, desse modo, tanto para a

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diminuição das desigualdades educacionais, quanto para a valorização da

diversidade cultural brasileira.

O Programa Mais Educação atende, prioritariamente, escolas de baixo

IDEB, situadas em capitais, regiões metropolitanas e territórios marcados por

situações de vulnerabilidade social, que requerem a convergência prioritária de

políticas públicas.

As turmas são formadas com um mínimo de 20 (vinte) alunos e um

máximo de 30 (trinta) e, sempre que possível e conveniente, mesclar alunos

das diversas séries/anos, não devendo, se prenderem às turmas do horário

regular.

O Colégio Mahatma Gandhi, contemplado com o Programa Mais

Educação desenvolve seis atividades: Matemática, Jornal da Escola, Ciências,

Canto Coral, Teatro e Basquete para crianças do Ensino Fundamental, segue a

descrição de cada atividade:

5.8.1 Matemática

Quando crianças ou jovens brincam, demonstram prazer e alegria em

aprender. Eles têm oportunidade de lidar com suas energias em busca da

satisfação de seus desejos. E a curiosidade que os move para participar da

brincadeira é, em certo sentido, a mesma que move os cientistas em suas

pesquisas. Dessa forma é desejável buscar conciliar a alegria da brincadeira

com a aprendizagem escolar.

Ensinar Matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o

pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver

problemas, portando, os educadores matemáticos devem procurar alternativas

para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a

autoconfiança, a organização, a concentração, estimulando a socialização e

aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas.

O uso de jogos e curiosidades no ensino da Matemática tem o objetivo

de fazer com que os alunos gostem de aprender essa disciplina, mudando a

rotina da classe e despertando o interesse do aluno envolvido.

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5.8.2 Jornal na Escola

Realizar o Jornal na Escola é muito mais que divulgar informações, fazer

propagandas e realizar um trabalho em grupo. Essa ação visa estimular a

expressão oral e produção textual a partir da melhoria da leitura e da escrita.

As matérias publicadas incluem tipos e gêneros textuais diferentes, presentes

no convívio social e na vida do aluno: artigos de opinião, poesias, notícias,

concursos, acrósticos, charges, dicas (saúde, esporte, trabalho, vivências),

recados, bilhetes, cartas, crônicas, contos, diários, receitas, entrevistas,

histórias em quadrinhos, resenhas (livros, filmes), adivinhações, charadas,

desafios matemáticos etc.

5.8.3 Ciências

Os desafios contemporâneos abordam temas como sexualidade, tabus,

DST’s, gravidez na adolescência, métodos anticoncepcionais e que fazem

parte da intencionalidade do conhecimento, que compreende a realidade

concreta, dos acontecimentos sociais. Essa ação tem como intenção de

resultados, a conscientização do valor como ser humano, desenvolvimento

social, comportamento adequado, considerando a importância da relação do

indivíduo dentro da família. Estabilidade, controle emocional, para um bom

relacionamento social, visando a segurança de atitudes corretas e

comportamentos adequados em relação a outras pessoas diante do meio.

Senso de responsabilidade, com atitudes em relação aos fatos do mundo, que

aparecem no interesse pelo bem – estar, na forma de enfrentar os problemas

do mundo.

A proposta visa o conhecimento das necessidades e os problemas

emocionais procurando unir a teoria a prática de conscientização onde surge a

investigação de compreensão que marcam as fases da vida do indivíduo como

ser humano, tentando achar a saída e acreditando de que nada vale rotular um

jovem como “marginal sem antes entender ou investigar a causa da desvio

psicológico que lhe permite o ajustamento novamente na sociedade ( Lannoy

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Dorin, L.D.)”. A conscientização, a prevenção é um meio de evitar grandes

problemas sociais, visto que na sociedade num contexto social que de uma

maneira ou de outra não evoluíram.

5.8.4 Basquete

A educação física não se restringe as atividades práticas somente, como

jogar, correr, etc., mas envolvem também o entender, o modificar e o adaptar -

se para praticar as atividades físicas de uma maneira adequada e prazerosa,

para que essa pratica se torne habitual também na vida adulta. A educação

física tem por objetivo que se estude o movimento humano e que o

pratiquemos de forma consciente, entendendo tanto aspectos fisiológicos

(fontes de energia para o corpo, alimentação, respiração, etc.), como também

aspectos sociais (aprender a se relacionar em grupos, times, equipes), culturais

(os esportes fazem parte da cultura dos povos, influenciam comportamentos,

criam “modismos” etc.), dentre outros.

Propiciar aos alunos o direito e o acesso à prática esportiva e adaptar o

esporte a realidade escolar devem ser ações cotidianas na rede pública. Os

valores que privilegiam o coletivo pressupõem o compromisso com a

solidariedade e o respeito humano, a compreensão de que jogo se faz a dois, e

de que é diferente jogar com o companheiro e jogar contra o adversário.

A aprendizagem do basquete é fundamental por ser uma atividade na qual

sua prática contribui para desenvolver na criança os controles emocionais,

psicológicos e físico, trabalhando nas aulas de educação física escolar.

5.8.5 Canto Coral

O ensino da música na escola é ser um veículo de socialização e

formação integral do aluno, dando a todos igualmente a oportunidade de

desenvolver e aprimorar os princípios de cidadania, a sensibilidade, a auto-

estima, a disciplina responsável, a solidariedade, o senso crítico, o gosto pelas

atividades culturais. Uma das modalidades musicais mais peculiares e que

atende a todas as finalidades do ensino da música na escola é o canto coral.

Com sua dinâmica própria, abrange a totalidade da escola da forma mais

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barata e simples, porque o instrumento utilizado é a voz. O canto coral trabalha

o indivíduo em função do coletivo, sem excluir ninguém

5.8.6 Teatro

A preocupação com o incentivo à leitura e o desenvolvimento da

produção de textos mais criativos e com apropriação de um vocabulário

mais rico, que tornam a leitura e sua própria produção pelas crianças de

uma forma mais interessante e motivada, é a ação principal deste

trabalho.

O uso do teatro na educação traz a possibilidade de desenvolver e

aprimorar as diversas linguagens usadas na comunicação (oral, escrita,

plástica) com o cunho social voluntário dos próprios alunos contarem e

encenarem histórias para seus pares no próprio período escolar

contrário.

Há, contudo e não menos especial, a possibilidade de trabalhar

valores e resgatar a autoestima dos participantes, que apresentam

problemas de aprendizagem, comportamentais e psicológicos (violência,

baixa-estima, timidez, preconceito, inclusão).

5.9 Ações do Colégio

5.9.1 Regimento Interno

Visando manter um ambiente propício para o ensino –

aprendizagem e preocupado com o bem estar dos seus educandos, o Colégio

Mahatma Gandhi elaborou o regimento interno, um documento que contem

algumas normas de boa convivência a serem seguidas pelo alunado a fim de

que o respeito prevaleça em todas as situações vivenciadas no cotidiano

escolar. Todos os itens elencados no regimento interno foram apresentados e

aprovados em assembleia geral. Essas normas são repassadas aos alunos

pela Direção e Equipe Pedagógica no início do ano letivo pela equipe

pedagógica. Tais normas também são encaminhadas aos responsáveis para

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tomarem ciência dos direitos e deveres de seus filhos(as). O Regimento interno

encontra-se em anexo.

5.9.2 Avaliação – Recuperação de estudos

Os mecanismos de avaliação adotados pelo colégio estão previsto na

Proposta Curricular de cada disciplina, ao final de cada bimestre letivo, o aluno,

representado por seus responsáveis, terá um parecer (boletim), contando seu

desempenho (notas) e freqüência, onde a média mínima é de 6,0 pontos.

Para ser promovido para o ano seguinte, o aluno deverá ter uma média

anual, calculada com base na média aritmética dos resultados bimestrais

obtidos, e frequência não inferior a 75%, conforme a fórmula a seguir:

MA= 1º bim+2º bim+3º bim+4º bim = 6,0

4

No entanto o Conselho de Classe, presidido pelo diretor, terá autonomia de

aprovar quando em comum acordo, tendo elencados motivos para que o aluno

deva ser aprovado.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino aprendizagem, conforme a proposta

pedagógica específica de cada disciplina.

Segundo a LDBN nº 9394/96, art. 24, inciso V, verifica-se a

obrigatoriedade de estudos de recuperação, um mecanismo para garantir a

superação de dificuldades específicas encontradas pelo aluno durante seu

percurso escolar. Constitui parte integrante do processo de ensino e de

aprendizagem, tendo como princípio básico o respeito à diversidade de

características, de necessidade e de ritmos de aprendizagem de cada aluno.

Sendo a recuperação contínua, deve ser realizada ao longo do ano, a cada

conteúdo trabalhado, no momento em que elas são constatadas e fazendo as

intervenções necessárias.

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Dessa forma todos os professores ao apresentarem a proposta devem

ter presente alguns objetivos:

• Diagnosticar o processo de ensino aprendizagem;

• Utilizar instrumentos variados de acordo com as dificuldades

apresentadas;

• Diversificar as metodologias, adequando às necessidades

apresentadas;

• Distribuir os conteúdos coerentemente, para que todos

possam ser trabalhados no bimestre sempre privilegiando os

conteúdos básicos aos específicos;

• Retomar o conteúdo e estabelecer tempo para estar aplicando

atividade avaliativa sobre o mesmo.

• Adequar os conteúdos e a forma de avaliar quando houver

aluno incluso (adaptação curricular);

• Buscar constantemente a conscientização dos alunos quanto

à responsabilidade de estudar.

• Orientar quanto a forma de estudar a sua disciplina

especificamente.

O professor estará realizando a retomada do conteúdo, logo após a

verificação de dificuldades apresentadas pelos alunos, e oportunizará uma

nova verificação de aprendizagem, com métodos variados, utilizando-se de

produções orais e escritas, trabalhos em grupos, pesquisas, relatórios,

debates, experimentos, leitura, apresentações artísticas e culturais, entre

outros que já estão elencados nos Proposta Pedagógica Curricular.

Serão realizadas, no mínimo, duas avaliações por bimestre, conforme a

especificidade e carga horária de cada disciplina (disciplinas com carga horária

maior, proporcionar mais avaliações), oportunizando na mesma proporção a

recuperação. Contudo, os alunos devem ser previamente avisados das

mesmas. Salientado-se que todas as avaliações e retomadas dos conteúdos

serão registradas no livro de registro de frequência.

O rendimento do aluno deverá ser rigorosamente acompanhado pelo

professor, equipe pedagógica, de forma que sejam tomadas todas as medidas

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para que o mesmo não obtenha nota inferior a 30% da nota bimestral, evitando

que o aluno comprometa sua aprovação final.

Bem como, logo que o professor constatar que o aluno não está

cumprindo com suas atividades, deverá comunicar imediatamente a equipe

pedagógica, que tomará as providências, bem como a família do aluno ficará

ciente das providências da escola e do seu compromisso no acompanhar de

todo o processo avaliativo.

5.9.3 CELEM – Língua Espanhola

O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta

extracurricular e gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da

rede pública do Estado do Paraná, destinado a alunos, professores,

funcionários e à comunidade. Promover a aprendizagem de Língua Estrangeira

Moderna (LEM) que tem por objetivo desenvolver a compreensão de valores

sociais e adquirir conhecimentos sobre outras culturas.

No Colégio Mahatma Gandhi é desenvolvido o CELEM – Língua

Espanhola com duas turmas. As aulas acontecem nas terças-feiras e quintas-

feiras pela manhã e à noite. A professora responsável pelo CELEM é a Profª

Ediana Mioranza. As aulas são dinâmicas e focam além da aprendizagem de

gramática e vocabulário em espanhol, a pronúncia.

5.9.4 Sala de Recursos

Em nosso colégio, para atender à proposta de inclusão temos a

sala de recursos, um serviço especializado de natureza pedagógica que visa

apoiar e complementar o atendimento educacional realizado em classes

comuns do Ensino Fundamental de 5ª e 8ª séries, atendendo alunos com

dificuldades no processo de ensino aprendizagem com atraso significativo,

distúrbios de aprendizagem ou deficiência mental.

Temos como proposta de trabalho desenvolver as atividades a

partir dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas

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de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a

aprendizagem dos conteúdos na classe comum.

Cada aluno da sala de recursos será atendido pela professora

especializada, individualmente ou em grupo de no máximo 10 alunos por aula e

num total de 30 alunos inscritos para 20 horas semanais, conforme as

necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos e por faixa etária, de

duas a quatro vezes por semana segundo cronograma pré-estabelecido pela

professora juntamente com a equipe pedagógica.

Quando o aluno não mais necessitar do serviço de apoio

especializado (sala de recurso), a dispensa deverá ser feita através de relatório

pedagógico elaborado pelo professor da sala de recurso em conjunto com a

equipe pedagógica e, sempre que possível ou se fizer necessário, com o apoio

dos professores da classe comum, devendo ser arquivado em pasta individual

do aluno.

A avaliação pedagógica de ingresso será realizada no contexto

escolar pelos professores da classe comum, professor especializado e equipe

pedagógica do colégio, registrada em relatório, com indicação dos

procedimentos de intervenção e encaminhamento, dispensando notas e

conceitos e sim registrando o aproveitamento dos alunos.

5.9.5 Sala de Apoio

A sala de apoio é um recurso da Secretaria de Estado da Educação do

Paraná, que tem por finalidade o apoio aos alunos das 5ª séries que possuam

dificuldades nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática integrando-os ao

percurso regular e garantindo-lhes cuidadoso acompanhamento para que

possam superar suas defasagens de aprendizado.

Nosso colégio conta com 5 turmas de 5ª série no período da tarde,

assim temos uma sala de apoio composta por vinte alunos, com uma

professora de Língua Portuguesa e uma professora de matemática. Cada

professora dispõe de quatro horas-aula semanais

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O professor de sala de apoio deverá utilizar metodologias diferenciadas

com relação à da sala de aula, procurando sempre planejar as suas práticas

pedagógicas.

Os avanços do aluno serão registrados em ficha específica e enviados

ao NRE de Guarapuava quando houver solicitações.

No segundo semestre de 2011, entrou em funcionamento a sala de

Apoio de Português e Matemática para alunos de 9º ano.

5.9.6 Interação da família e comunidade com a escola

O envolvimento da comunidade na escola acontece através de reuniões e

assembléias que tratam de assuntos específicos ao ambiente escolar, busca

de soluções de assuntos importantes para o desenvolvimento do educando;

reuniões para entrega e assinatura de boletins, entrega do livro didático no

início do ano letivo; convocação de pais para diálogo com os pedagogos e

direção. Também, o colégio busca integrar pais/comunidade com a escola por

meio de festas juninas, eventos comemorativos como, por exemplo, dia das

mães. Ainda, ambientes como biblioteca, laboratório de informática e ginásio

de esportes estão disponíveis para uso da comunidade mediante normas

específicas.

5.9.7 Caderno de Vivência

A sala de aula é um ambiente de múltiplas experiências tanto positivas

como negativas. Conforme exposto anteriormente, o Colégio Mahatma Gandhi

possui um regulamento interno, um documento construído coletivamente e

aprovado em assembléia contendo normas e regulamentos que devem ser

seguidos para que a escola seja um ambiente harmonioso, ou seja, um

contrato com o aluno. Quando esse contrato é quebrado em algum item, a

ação é imediatamente registrada no caderno de vivência.

Situações graves de indisciplina são comumente tratadas com a Equipe

Pedagógica, porém pequenos desentendimentos podem ser resolvidos e

registrados no caderno de vivência pelo próprio professor na sala de aula.

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5.9.8 Ficha de Estudos Individual

A tarefa de casa é um momento especial para que o aluno reforce os

conteúdos trabalhados em sala de aula. Criar uma rotina e horário de estudo

para ser seguida em casa, com o acompanhamento da família é o objetivo

dessa proposta. A tarefa de casa não precisa estar, necessariamente, ligada ao

conteúdo que o professor trabalhou em sala de aula, mas pode ser uma

oportunidade de ter contato com um novo tema, que será abordado em outras

aulas.

Muitas vezes, a família não acompanha as atividades escolares dos

estudantes. Assim, a ficha de estudos individual e diário é uma forma de

integrar família/aluno, pois as tarefas devem ser acompanhadas e vistadas

pelos pais ou responsáveis e de incutir no aluno a importância dos estudos

para uma melhor compreensão dos conteúdos.

5.9.9 Acompanhamento aos alunos faltosos

Segundo as orientações legais contidas na Constituição e na LDB, e no

Estatuto da Criança e do Adolescente, o aluno tem direito ao acesso e

permanência na escola. A Lei 10287/01 trata dos procedimentos que as

escolas devem efetuar quando da falta do aluno, então, para garantir esse

disposto na lei, e o direito do aluno em permanecer na escola. O colégio

efetuará os seguintes procedimentos, quando da falta sem justificativa do

aluno:

Professor: assim que constatar a ausência do aluno por cinco dias letivos

consecutivos ou sete alternados no período de um mês, preencherá o

formulário de controle de frequência interna.

Pedagogo: verificar com frequência o comunicado de faltas e verificar o

que está ocorrendo, entrando em contato com a família ou preencherá as três

vias da FICA (campos nº 1, 2 e 3) comunicando o fato à direção.

Direção: juntamente com a equipe pedagógica, realiza no prazo de cinco

dias, contato com o aluno e sua família, buscando seu retorno e preenche o

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campo nº4 da FICA. Obtendo êxito com o retorno do aluno à escola, arquiva a

FICA em pasta própria. Não obtendo êxito, encaminha a 1a e 3a vias de tal

documento ao Conselho Tutelar, arquivando a 2a via na escola. Transcorridos

10 dias do encaminhamento da FICA ao Conselho, o Ministério público deverá

ser imediatamente comunicado.

5.9.10 Escolha e uso do livro didático

O livro didático é um dos recursos que o professor pode utilizar na

realização de suas aulas. Na escolha do livro didático os professores devem

ficar atentos à qualidade, a coerência em relação aos objetivos propostos. Será

feito um controle para a entrega e devolução do livro didático, pois como os

livros didáticos não são consumíveis, o seu uso não pode ser destinado a um

único ano.

Assim, no início do ano, uma reunião com os pais ou responsáveis é

realizada pela direção e equipe pedagógica a fim de esclarecer todo o

processo de entrega do livro didático, seu uso e cuidados que os alunos

deverão ter com o material. Em seguida, a bibliotecária faz a entrega dos livros

diretamente aos pais dos alunos ou responsáveis, que assinarão um controle

de entrega do livro didático. No final do ano letivo, os alunos deverão devolvê-

los e o mesmo cadastro será retomado. Quando os alunos são transferidos, é

solicitada a devolução dos livros na secretaria do colégio, e da mesma forma

será registrada a sua devolução.

5.9.11 Alunos Destaques

Sabendo-se da importância de despertar no educando o estímulo e a

motivação para os estudos, o Colégio Mahatma Gandhi desenvolve o projeto

“Aluno destaque”. O objetivo desta ação é estimular, incentivar e valorizar o

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99

aluno pelo seu desempenho durante o bimestre. Acredita-se que este projeto

estimule os alunos em todas as áreas, como: notas, comportamento,

assiduidade, educação, respeito, solidariedade, auto-estima.

Ao final de cada bimestre, os professores indicarão os alunos

merecedores de homenagens, levando-se em conta não somente as notas,

mas o desenvolvimento no decorrer do bimestre

5.9.12 Resgate de valores morais, cívicos e éticos

Palavras como: Respeito, Ética, Dignidade, deve estar lado a lado com os

educadores, alunos, pais e funcionários da escola. A sociedade atual está

carente de valores morais e éticos. As relações interpessoais estão se

deteriorando. A alienação pela qual o Capitalismo impõem a grandes parcelas

da população levam ao consumismo desenfreado, a um apelo forte ao

erotismo, a violência e ao desrespeito aos valores mais sagrados do Ser

Humano e dos valores familiares. Nesse sentido, nossas escolas parecem ter

se transformado em um lugar comum, que reproduz a cultura do medo, da

violência, do desrespeito e da falta de solidariedade.

De fato, isso é o reflexo da sociedade na qual vivemos, onde a violência,

seja ela na sua expressão mais explícita ou sutil, está presente nas ruas, nos

lares, na mídia. Enfim, no que quer que olhemos, escutemos e observemos

não será raro percebermos sentimentos, palavras e cenas que expressam o

desrespeito, a agressividade, a competitividade, a intolerância, etc. Atitudes

que contribuem para a degradação moral e social do ser humano, o que nos

distancia da sociedade de convivência igualitária, pacífica e justa a que todos

nós almejamos.

Pensando nesses aspectos é que o Colégio Mahatma Gandhi busca

resgatar os valores morais, éticos e cívicos deixados de lado através de

projetos de valorização do ser humano.

5.9.13 Ampliação do Acervo Bibliográfico

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100

A Biblioteca escolar é um espaço não só de informação como

também uma fonte importante de divulgação social e cultural. Por isso, o

colégio Mahatma Gandhi busca constantemente a ampliação e atualização de

seu acervo bibliográfico e midiático. Concretizamos em 2010 a aquisição de

livros técnicos voltados ao professor de várias disciplinas, mapas, jogos

pedagógicos e lúdicos, entre outros materiais. Além disso, criamos a Gibiteca

com a aquisição de mais de 300 gibis. Inclusive, a criação da gibiteca tem sido

extremamente significativa no sentido de aliar leitura prazerosa e

aprendizagem. As crianças e jovens atualmente estão muito ligados ao visual e

as histórias em quadrinhos são atraentes pelos desenhos, cores e linguagem

fácil. Os quadrinhos são vistos pelos professores como uma ferramenta

atraente para estimular a leitura.

Em 2011, já concretizamos a aquisição de mais livros literários

clássicos e contemporâneos, mais jogos pedagógicos, além de ampliar o

acervo de gibis. Outra novidade para este ano é o cantinho da leitura. Já foram

previstas a aquisição de puf’s, tapetes e prateleiras, tudo isso para estimular

cada vez mais o hábito da leitura prazerosa. Vale ressaltar que todos esses

materiais foram e serão adquiridos com verba do PDE – Escola seguindo a

legislação específica.

5.9.14 Inclusão Digital

Nos últimos anos, a inclusão digital tem sido tema recorrentes nos

debates sobre as novas tecnologias. A necessidade de se fazer a inclusão

digital daqueles indivíduos que não têm acesso às tecnologias de informação e

comunicação ou simplesmente TIC’s, como são mais comumente conhecidas

são alvos de campanhas em todo país.

Numa sociedade como a brasileira, em que mais de 95%; da

população em idade escolar está, hoje, pelo que consta, na escola, é de

esperar que a Inclusão Digital se faça predominantemente dentro da escola e

através dela.

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101

Dessa forma, entendemos que a informática serve de meio didático

pedagógico no processo ensino aprendizagem, visando a inserção do

professor e do aluno às novas tecnologias. Através do Núcleo Regional de

Educação são oferecidos cursos para aperfeiçoamento do corpo docente para

enriquecimento de sua prática pedagógica. Os alunos também tem acesso a

esse conhecimento através de aulas que são efetivadas com parcerias de

empresas e entre os próprios alunos com repasses de conhecimentos na área.

Como forma de somar a todas essas ações, o colégio Mahatma Gandhi

ainda disponibiliza o laboratório de informática não só para os educadores e

alunos como para toda a comunidade.

5.9.15 Site Institucional

A Secretaria de Estado da Educação, por meio da Diretoria de

Tecnologia Educacional e em parceira com a Celepar, gerencia o site Rede

Escola desde 2006, sendo responsável pela criação e manutenção das 2.100

páginas dedicadas aos Colégios, Escolas e Centros Estaduais de Educação

para Jovens e Adultos (CEEBJAS) do Paraná.

O site permite maior visibilidade das ações escolares, além da

possibilidade de comunicação em tempo real e troca de experiências entre toda

a comunidade escolar.

A página do Colégio Estadual Mahatma Gandhi é um exemplo de site

institucional que, além de trazer informações sobre o histórico dos colégio,

dados da escola, os órgãos colegiados e organização do trabalho pedagógico

escolar, destaca-se por trazer notícias da escola e oferecer mensagens

motivacionais e jogos pedagógicos no espaço destinado ao aluno.

Uma novidade no site é o Boletim On line. Através de alguns dados, os

próprios alunos, pais ou responsáveis podem acessar a qualquer templo, o

boletim escolar. A intenção é tornar o site atrativo para quem o acessa,

principalmente para alunos do colégio, que não precisam mais ir até a

secretaria da escola buscar várias informações que passaram a ser

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102

disponibilizadas on-line. O site tornou-se mais uma ferramenta de comunicação

entre escola e comunidade.

A funcionária responsável pela manutenção e postagem de notícias e

informações no site é a Administradora local do colégio, Suelen Domingues da

Luz.

5.9.16 TV Paulo Freire

A TV Paulo Freire é um canal de comunicação destinada exclusivamente

para a comunidade escolar do Estado do Paraná, proporcionando à escola

pública uma educação articulada com os avanços do mundo contemporâneo.

Busca a qualidade no processo educacional, uma vez que aprimora/amplia

tanto a formação dos professores quanto as fontes de pesquisa no processo

ensino aprendizagem.

Os programas são transmitidos via satélite para 2.100 escolas, atingindo

diretamente um público alvo em torno de 1.500.000 pessoas (comunidade

escolar) e, indiretamente, o público em geral, visto que o sinal transmitido pode

ser captado por qualquer antena parabólica, com receptor de sinal digital,

direcionada para o satélite Star One C2.

A programação está organizada em cinco categorias de programas:

formação do professor, informativo, conteúdos complementares ao currículo

escolar, campanha de mobilização e enfoque regional.

Para promover a disseminação dos conhecimentos transmitidos pela TV

Paulo Freire, o Colégio Mahatma Gandhi instalou na sala dos professores uma

TV com transmissão direta. E, o catálogo mensal de programação é exposto

para informar professores e funcionários.

5.9.17 Parcerias com Instituições de Ensino Superior e outras

Entidades da Sociedade

Visando ampliar o conhecimento da comunidade escolar e promover a

escola como espaço de vivência e troca de experiências, o Colégio Mahatma

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103

Gandhi realiza parcerias com instituições de ensino superior e outras entidades

da sociedade. Palestras, oficinas, exposições, aulas de reforço são algumas

das atividades desenvolvidas. Acreditamos que, por meio de ações coletivas,

possibilitaremos uma caminhada no sentido de transformação social.

Desde 2011, o SESC, através do Fecomércio, vem sendo um grande

parceiro do Colégio Mahatma Gandhi. As aulas de Letramento e Racioncínio

Lógico em contraturno são destinadas aos alunos de 1º e 2º anos do Ensino

Médio e visam melhorar cada vez mais a condição do estudante para que

possa disputar uma vaga na universidade ou ainda participar de cursos

técnicos com mais chances de sucesso e empregabilidade na região.

5.9.18 Patrulha Escolar Comunitária

A Patrulha Escolar Comunitária é a alternativa inteligente que a Polícia

Militar do Paraná encontrou para assessorar as comunidades escolares na

busca de soluções para os problemas de segurança encontrados nas escolas.

Problemas esses que se faziam presentes em quase todos os

estabelecimentos de ensino e que em uns, mais que em outros, determinavam

comprometimento na segurança dos alunos, professores, funcionários e

instalações dos estabelecimentos. O Colégio Mahatma Gandhi tem

assessoramento e um bom relacionamento com a equipe da Patrulha Escolar.

5.9.20 Festa Junina

As Festas Juninas são uma forte tradição, na qual a promoção da cultura

popular está no centro da roda. Historiadores afirmam que a festividade surgiu

com este nome por acontecer durante o mês de junho. Outra versão diz que a

festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seria uma

homenagem a São João. Danças típicas, pipocas, bolos e bandeirinhas

coloridas são alguns dos elementos que ganham espaço nas ruas, cidades e

escolas no mês de junho.

A festa junina é um evento tradicional em nosso colégio. Além de integrar

estudantes, professores, pais e comunidade em geral oportunizando um

momento de alegria na escola, o evento também contribui para o aprendizado.

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104

Conhecer as características da festa junina através de atividades

diversificadas, brincadeiras, pesquisa e apresentações características destes

festejos que fazem parte do folclore brasileiro, ressaltando seus aspectos,

popular, social e cultural; incentivando o trabalho cooperativo, proporcionando

a participação em diversas brincadeiras levando-os a conhecer os costumes e

valorizar as tradições são objetivos da festa.

5.9.21 Gincana Cultural

No dia 02/10 comemora-se o Dia do Patrono. Portanto, o mês de outubro

é marcado pela realização da Gincana Cultural. Durante as semanas que

antecedem o evento, os alunos realizam pesquisas sobre a biografia de

Mahatma Gandhi, sobre a história da Índia, a cultura e a religiosidade daquele

país. Este ano, a gincana contou com apresentações indianas, provas de

produção textual de temas específicos, prova de conhecimentos matemáticos,

provas de conhecimento da biografia de Gandhi e outras de cunho lúdico.

As Gincanas Culturais realizadas no Colégio Mahatma Gandhi além de

proporcionar momentos de diversão, de exercitar o espírito de equipe e a

competitividade, também são um evento educativo e cultural.

5.9.22 Dia da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de

janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no

ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. A

homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico

representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial.

Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os

quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um

forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Nos

quilombos, os negros viviam livres, de acordo com sua cultura, produzindo tudo

o que precisavam para viver. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela

liberdade do seu povo.

A criação desta data é importante, pois serve como um momento de

conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na

formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante

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105

nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de

nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços

culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.

Para lembrar a data, o colégio Mahatma Gandhi realiza apresentações,

confecções de painel com informações, divulgação de material no site

institucional, além do tema ser abordado e trabalhado em todas as disciplinas.

No dia 20 de novembro, o lanche dos alunos é especial, é servida uma

deliciosa feijoada, em alusão ao prato criado pelos escravos.

5.9.23 Jornal da Escola – “Informativo Gandhi”

O Jornal na escola é um projeto que visa integrar escola e comunidade

num ambiente real e virtual pautado na cultura de paz. Assim, um trabalho

embasado na comunicação pretende desenvolver nos educandos

competências e habilidades que o tornem um indíviduo mais completo e então

criar uma rede de conhecimento que promova uma educação contextualizada e

de qualidade.

O Jornal do Colégio Mahatma Gandhi recebeu o nome de “Informativo

Gandhi”. Como o próprio nome sugere, o jornal traz informações sobre

assuntos relacionados ao ambiente escolar e outros temas. Notícias, fotos,

artigos, entrevistas fazem parte desse meio de comunicação entre alunos e

comunidade.

5.9.24 Doação de Uniformes

No final de cada ano letivo, a Direção do Colégio Mahatma Gandhi

convida os alunos formandos do 3º ano do Ensino Médio a doarem seus

uniformes usados. O convite também se estende a todos os alunos que por

ventura irão adquirir novos uniformes para o ano seguinte. Essa iniciativa tem

por objetivo favorecer os alunos mais carentes que recebem esse uniforme em

boas condições de uso.

5.10Espaços Educativos

5.10.1 Biblioteca

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106

A Biblioteca do Colégio Mahatma Gandhi atende a toda a comunidade

escolar: alunos, professores e funcionários e a comunidade em geral. Funciona

nos três períodos, manhã das 07:30h às 11:30h; tarde das 13:00h às 17:00h e

noite das 19:00h às 22:30h. O acervo geral da Biblioteca conta com mais de 4

mil livros literários, além de livros para pesquisas, didáticos, enciclopédias,

almanaques, revistas, atlas, mapas, globos, CD's, DVD's etc. No espaço físico

da Biblioteca também se encontra o acervo multimídia e a Biblioteca do

Professor com livros técnicos e didáticos.

Para melhor aproveitamento do espaço e dos materiais disponíveis, a

Biblioteca conta com um cronograma de visitas estendidas a todas as turmas,

ou seja, em uma aula na semana, o(a) Professor(a) da disciplina de Português

se encarrega de levar os alunos até a Biblioteca para que possam fazer aulas

de leitura e realizar os empréstimos/devoluções de livros. A partir de 2008, a

Biblioteca passou a ser informatizada, todos os registros de

empréstimos/devoluções de livros são realizados por meio de um software

específico. Isso garantiu mais agilidade no atendimento.

A Biblioteca ainda conta com o "Cantinho da Leitura", um local específico

mobiliado com tapetes, puf’s e mural no qual são colocadas leituras semanais

como poemas, frases, curiosidades, artigos de opinião, notícias de jornais e

revistas. Tudo para informar e entreter nossos alunos.

5.10.2 Laboratório de Informática

O Laboratório de Informática é um instrumento de apoio para as atividades

escolares.

Oferece espaço e equipamentos de informática e multimídia para

atividades para estimular e promover o conhecimento das tecnologias

informatizadas aplicadas ao aprendizado em geral, promover a interação das

atividades desenvolvidas, dar o suporte possível às disciplinas, entre outros

benefícios.

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107

O Laboratório de Informática do Colégio Mahatma Gandhi conta com 20

computadores do Programa Paraná Digital, com acesso à internet. É utilizado

por professores tanto individualmente para pesquisas nas horas-atividade,

quanto para aulas de pesquisa com os alunos. O laboratório também está

disponível aos alunos para a realização de pesquisa em contra-turno através

de agendamentos. É um ambiente bem amplo e agradável para realizar as

pesquisas escolares.

5.10.3 Laboratório de Ciências

A importância do trabalho prático é nas disciplinas de Ciências, Biologia,

Química e Física é inquestionável. Sabe-se que os alunos possuem grande

dificuldade de abstrair conceitos passados em sala de aula, impossibilitando

dessa forma uma relação destes conceitos com seu dia -a-dia. A aula prática é

uma sugestão de estratégia de ensino que pode contribuir para melhoria na

aprendizagem, pois, além dos experimentos facilitarem a compreensão do

conteúdo, tornam as aulas mais dinâmicas, tendo assim uma aprendizagem

mais significativa.

O laboratório de Ciências do Colégio Mahatma Gandhi possui sala

própria e encontra-se equipado para receber os alunos. O colégio conta ainda

com uma Agente de Execução, funcionária responsável pela manutenção e

organização do ambiente, bem como auxílio ao professor durante as atividades

práticas realizadas no laboratório.

5.10.4 Ginásio de Esportes

O Ginásio de Esportes do Colégio Mahatma Gandhi é amplo, coberto, com

arquibancadas, banheiros masculino e feminino e sala para materiais

esportivos. É usado diariamente para aulas práticas de Educação Física e para

a realização de eventos em datas especiais como Festa Junina e Gincanas.

Mas, além de atender a clientela escolar, o espaço também está

disponível para a comunidade. É realizado um agendamento prévio para

utilização aos finais de semana.

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108

VI. REGIME DE FUNCIONAMENTO

6.1 Número de Turmas

26 turmas, distribuídas em três períodos: manhã, tarde e

noite.

Manhã Tarde Noite

7

ª

A

39

alunos

5

ªA

28

aluno

s

7ªD

-

15

alu

no

s

8

ª

A

31

alunos

5

ªB -

30

aluno

s

D -

23

alu

no

s

8

ª

B

30

alunos

5

ªC -

29

aluno

s

1ªD

-

20

alu

no

s

8

ª

C

28

alunos

5

ªD -

26

aluno

s

2ªC

-

23

alu

no

s

1

ª

A

30

alunos

6

ª A

-

36

aluno

s

3ªB

19

alu

no

s

1

ª

B

28

alunos

6

ª B

-

36

aluno

s

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109

1

ª

C

30

alunos

6

ªC -

32

aluno

s

2

ª

A

35

alunos

6

ªD -

30

aluno

s

2

ª

B

36

alunos

7

ª B

-

36

aluno

s

3

ª

A

39

alunos

7

ªC -

35

aluno

s

Contamos ainda com quatro turmas do Programa Mais Educação

com 25 alunos cada turma e uma turma do CELEM – Espanhol.

Também, contamos com uma Sala de Apoio de Português de 6º ano e

uma de 9º ano. Sala de Apoio de Matemática de 6º ano e uma de 9º

ano. Sala de Recurso para alunos com laudos médicos. Todas as

atividades são desenvolvidas em contra turno.

6.2 Horário de funcionamento

Manhã: 7h 30min. às 11h 55min.

Tarde: 13h às 17h 25min.

Noite: 18h 50min. às 22:50min.

Horário das aulas

MANHÃ TARDE NOITE

horário

07:30h

às 08:20h

13:00h

às 13:50h

horário

18:50h

às 19:40h

horário

08:20h

às 09:10h

13:50h

às 14:20h

horário

19:40h

às 20:30h

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110

horário

09:10h

às 10:00h

14:20h

às 15:30h

Intervalo 20:30h

às 20:40h

Intervalo 10:00h

ás 10:15h

15:30h

às 15:45h

horário

20:40h

às 21:25h

horário

10:15h

às 11:05h

15:45h

às 16:35h

horário

21:25h

às 22:10h

horário

11:05h

às 11:55h

16:35h

às 15:20h

horário

22:10h

às 22:50h

6.3 Organização do Tempo Escolar

O Calendário Escolar neste colégio é elaborado anualmente pela equipe

pedagógica com a aprovação do Conselho Escolar o qual segue rigorosamente

a instrução própria com todas as normativas estabelecidas pela LDB,

Deliberações do CEE e Resoluções da SEED a qual, no último ano, teve sua

instrução nº 015/2011 SUED/SEED define o início, o término do ano letivo,

férias, recessos escolares, feriados oficiais, semana de planejamento, de

capacitação, semana cultural, período de matrícula, revisão do planejamento,

reuniões do Conselho Escolar e demais colegiados, reuniões pedagógicas

garantindo o mínimo de 200 (duzentos) dias letivos de trabalho escolar.

O calendário depois de elaborado e aprovado pelo Conselho Escolar é

encaminhado ao Núcleo Regional de Educação para que em tempo hábil, seja

fiscalizado, averiguado e por fim aprovado. O mesmo encontra-se em anexo.

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6.4 Matriz Curricular

6.4.1 Ensino Fundamental

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6.4.2 Ensino Médio

Matriz Curricular 2010 – Ensino Médio

MANHÃ

CH Semanal

das Seriações Nº Disciplinas Comp.

Curr.

1 2 3

1 ARTE (704) BNC 2 0 0

2 BIOLOGIA

(1001) BNC 2 2 2

3 EDUCACAO

FISICA (601) BNC 2 2 2

3 FILOSOFIA

(2201) BNC 0 2 2

4 FISICA (901) BNC 2 2 2

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5 GEOGRAFIA

(401) BNC 3 2 2

6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2

7 LINGUA

PORTUGUESA (106) BNC 4 4 3

8 MATEMATICA

(201) BNC 4 3 4

9 QUIMICA (801) BNC 2 2 2

10 L.E.M.-INGLES

(1107) PD 2 2 2

11 SOCIOLOGIA

(2301) BNC 0 2 2

Total

C.H. 25 25 25

Matriz Curricular 2010 – Ensino Médio

NOITE

C H Semanal

das Seriações Nº Disciplinas Comp.

Curr.

1 2 3

1 ARTE (704) BNC 2 0 0

2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2

3 EDUCACAO

FISICA (601) BNC 2 2 2

3 FILOSOFIA

(2201) BNC 0 2 2

4 FISICA (901) BNC 2 2 2

5 GEOGRAFIA BNC 3 2 2

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(401)

6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2

7 LINGUA

PORTUGUESA (106) BNC 4 4 3

8 MATEMATICA

(201) BNC 4 3 4

9 QUIMICA (801) BNC 2 2 2

10 L.E.M.-INGLES

(1107) PD 2 2 2

11 SOCIOLOGIA

(2301) BNC 0 2 2

Total

C.H. 25 25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

Matriz Curricular 2011 – Ensino Médio

MANHÃ

CH Semanal

das Seriações Nº Disciplinas Comp.

Curr.

1 2 3

1 ARTE (704) BNC 2 0 0

2 BIOLOGIA

(1001) BNC 2 2 2

3 EDUCACAO

FISICA (601) BNC 2 2 2

3 FILOSOFIA

(2201) BNC 2 2 2

4 FISICA (901) BNC 2 2 2

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5 GEOGRAFIA

(401) BNC 2 2 2

6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2

7 LINGUA

PORTUGUESA (106) BNC 3 4 3

8 MATEMATICA

(201) BNC 2 3 4

9 QUIMICA (801) BNC 2 2 2

10 L.E.M.-INGLES

(1107) PD 2 2 2

11 SOCIOLOGIA

(2301) BNC 2 2 2

Total

C.H. 25 25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

Matriz Curricular 2011 – Ensino Médio

NOITE

C H Semanal

das Seriações Nº Disciplinas Comp.

Curr.

1 2 3

1 ARTE (704) BNC 2 0 0

2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2

3 EDUCACAO

FISICA (601) BNC 2 2 2

3 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2

4 FISICA (901) BNC 2 2 2

5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2

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6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2

7 LINGUA

PORTUGUESA (106) BNC 3 4 3

8 MATEMATICA

(201) BNC 2 3 4

9 QUIMICA (801) BNC 2 2 2

10 L.E.M.-INGLES

(1107) PD 2 2 2

11 SOCIOLOGIA

(2301) BNC 2 2 2

Total

C.H. 25 25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

6.5 Inclusão de Estágio não Obrigatório

O Colégio Mahatma Gandhi prevê para os alunos do Ensino Fundamental

e Médio o estágio não obrigatório, conforme Lei nº 11.788/2008. Segundo a

mesma, o estágio é parte integrante na formação do educando, objetivando o

desenvolvimento do mesmo para a vida cidadã e para o trabalho.

A proposta prevê estágio obrigatório como opcional, desvinculada da

carga horária para obtenção de certificado de conclusão de curso. O estudante

deverá estar frequentando regularmente o curso no qual está matriculado,

sendo que, as atividades desenvolvidas deverão ser compatíveis com a

formação adquirida, não devendo este comprometer a assiduidade e a

participação do aluno nas atividades pedagógicas.

Ainda de acordo com a Lei 11.788/2008 é responsabilidade do

Estabelecimento a verificação através de relatórios entregues pelo educando a

cada seis meses, se as atividades previstas no contrato de estágio estão

compatíveis com o curso ao qual o aluno está matriculado.

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117

O Colégio precederá comunicando a todas as unidades concedentes

sobre as datas de avaliações, atividades extra classe, através de ofício.

No capítulo I: Da Classificação de Estágio, o colégio considera importante

os Artº 2º, Artº 3º e o Artº 6º

No capítulo IV Do Estágio, importante considerar os Artº 12, Art 13 e Art

14.

No capítulo V: Da Fiscalização, importante considerar o Artº 15.

No capítulo VI: Das Disposições Gerais, importante considerar os Artº 16 e

Artº 428.

VII BRIGADAS ESCOLARES

O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria

da Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria –

Divisão de Defesa Civil.

Tem por objetivo promover a conscientização e capacitação da

Comunidade Escolar para ações preventiva e de enfrentamento de eventos

danosos, naturais ou causados pelo homem, bem como o enfrentamento de

situações emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança dessa

população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas cheguem a

um grande contingente da população civil do Estado do Paraná.

O Programa Brigada Escolar: Defesa Civil na Escola visa verificar a

adequação das unidades escolares às normas legais do Corpo de Bombeiros

quanto à prevenção de incêndios e pânico, consiste na adequação das escolas

estaduais, por meio de placas de sinalização, luz de emergência e extintores

de incêndio, bem como a formação de brigadas escolares em todas as escolas

estaduais.

A Brigada Escolar trata-se de um grupo de cinco servidores do

estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de

desenvolverem ações no sentido de:

- identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade

escolar;

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- garantir a implementação do Plano de Abandono por meio da execução

de exercícios simulados, no mínimo semestralmente;

- promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

- apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como

na conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de

Abandono;

- promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar

para discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de

ensino, com registro em livro ata específico ao Programa;

- verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em

busca de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para

as providências necessárias.

Os cinco integrantes das Brigadas serão capacitados pelo Corpo de

Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EAD, com carga-

horária de 60 horas. Três dentre os cinco servidores que participaram do

módulo EAD, à escolha do Diretor da escola, participarão da modalidade

PRESENCIAL, com carga-horária de 16 horas, em turmas de 30 alunos, em

polos a serem definidos. Cada escola terá como meta elaborar o Plano de

Abandono e fixar datas em calendário escolar para treinamento em simulações

de sinistro.

VIII AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A escola se organizará e efetuará a avaliação institucional de seu projeto

político pedagógico, através de reuniões onde acontecerão os momentos de

auto-avaliação, com a aplicação dos instrumentos de coleta de informações.

Para tanto, serão definidos os grupos, incluindo diferentes atores (pais, alunos,

funcionários, professores) Em seguida, serão analisados os dados obtidos nas

avaliações, com vistas à proposição de ações na busca da qualidade da

educação e a melhoria de resultados no IDEB.

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VIII BIBLIOGRAFIA

CAPELO, Maria Regina Clivati. Texto – Diversidade Cultural e Desigualdade Social. UNIOESTE. CHAMADA À AÇÃO – Programa de Pesquisa e Operacionalização de Boletins Educacionais. 1997. EDUCAÇÃO ARTÍSTICA, Escola Aberta, Curitiba, 1978. ESTATUTO APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários. Secretaria de Estado de Educação. 2003. FARACO, C.A. Mandrik, A. Língua Portuguesa Prática de redação para Estudantes Universitários. Petrópolis: Vozes, 1987. FREIRE, P. A Importância do Ato de Ler. São Paulo, Cortez, 1982. FREIRE,P. Pedagogia do Conhecimento, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1975. FRIGOTTO, Gaudêncio. Fundamentos de um projeto político-pedagógico. In: Demerval Saviani e a educação brasileira: o simpósio de Marília. São Paulo, Cortez, 1994, p. 180-191. GRAMSCI, A. Os Intelectuais e Organização da Cultura. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,1978. INDICADORES DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO – Ministério da Educação. 2004. LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96, Brasília, MEC, 1996. KRAMER, Sônia; LEITE, Maria Isabel F. Pereira. Infância e Produção Cultural. Campinas: Papirus, 1998. 216 p. MELLO, Guiomar N. As atuais condições de formação do professor de 1º grau. Caderno de Pesquisas, São Paulo, 1983. NAGEL, L.H. Avaliando as Avaliações? Escola Aberta, Curitiba, 1988. PIMENTA, S.G. O Pedagogo na Escola Público. PRESIDENTE DA REPÚBLICA – CASA CIVIL. Subchefia para Assuntos Jurídicos – Lei n.º 10.639, de 09 de janeiro de 2003. PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DOS CONSELHOS ESCOLARES - Ministério da Educação. 2004. SÁ, V. A (não) Participação dos pais na escola: a eloqüência das ausências. In VEIGA, I.P. A. e FONSECA, M. (orgs). As dimensões do

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projeto político-pedagógico: novos desafios para a escola. Campinas, SP: Papirus, 2001, p. 69-103. SAMPAIO, Maria das Mercês F. Problemas na elaboração e realização do currículo. In: Currículo, conhecimento e sociedade. Borges, Abel Silva...[etal.] TOZZI, DEVANIL A. (coord.) 3ª ed.. São Paulo:FDE, 1998, p. 143-150. SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1984. SAVIANI. D. Educação: do Senso Comum à Consiência Filosófica. São Paulo: Cortez, 1987. SEVERINO, Antonio Joaquim: O Projeto Político-Pedagógico: a saída para a escola. Revista AEC. Brasília, v.27 n107, p.81-91, abr/jun/1998. VASCONCELOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. 5ª Edição. São Paulo. Libertad, 1999. VEIGA.I.P.A. Projeto político-pedagógico: Uma construção coletiva. In: VEIGA, I.P.A.(org.). Projeto político-pedagógico: Uma construção possível. 5ª ed. Campinas: Papirus, 1995. VYGOTSKI, L.S.A. A Formação Social da Mente. BENTO, Berenice Alves de Melo. O que é transexualidade. São Paulo; Brasiliense, 2008. BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD). Caderno de Gênero e Diversidade Sexual na Escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos. Brasília, 2007. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de janeiro: DP&A, 2006. LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós - estruturalista. Rio de Janeiro: Vozes, 1997. SANTOS, Boaventura Souza. Para uma concepção multicultural de direitos humanos. In: Revista Contexto Internacional. Rio de Janeiro, vol 23, no1, Janeiro/junho de 2001. p. 7-34.

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SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. WEEKS, Jeffrey. O corpo e a sexualidade. In: LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

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ANEXOS

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL

E MÉDIO

Normas do Estabelecimento de Ensino

Estamos trabalhando em conjunto com o Conselho Escolar, Associação de

Pais, Mestres e Funcionários (APMF), Corpo Docente e Pais, para que nosso

aluno possa estudar em ambiente agradável, tranqüilo e seguro.

Agradecemos aos Alunos, Pais ou Responsáveis pela colaboração recebida

e esperamos contar sempre com a parceria da família quanto ao cumprimento

das normas do colégio.

DIREITOS DOS ALUNOS – Artigo 127 do Regimento Escolar

- Fazer solicitações em termos adequados à professores e administradores

do Estabelecimento, quanto ao bom andamento do Ensino;

- Solicitar orientações as autoridades escolares, especialmente dos

professores e pedagogos;

- Organizar-se em associações culturais, cívicas e desportivas, com prévia

autorização da direção do colégio;

- Utilizar os serviços e dependências escolares dentro das normas fixadas

pela administração;

- Receber a possível assistência social escolar;

- Tomar conhecimento das notas obtidas e freqüência, por meio do boletim;

- Solicitar revisão de notas dentro do prazo de 72 horas, a partir da

divulgação das mesmas; Art. 127 do Regimento Escolar.

- Agendar com a bibliotecária os computadores desse local;

- Solicitar aos professores a forma de avaliação e conteúdos trabalhados no

início de cada bimestre;

- Requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior

a idade, ou através do pai ou responsável, quando menor.

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o DEVERES DOS ALUNOS – Artigo 128 do Regimento Escolar

• Cumprir as determinações da direção, equipe pedagógica, dos professores

e funcionários, nos respectivos ambientes de competência;

• Comparecer pontualmente às aulas (Manhã: 7h30min – Tarde: 13h –

Noite:18h50min) e demais atividades escolares;

• Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações

escolares, responsabilizando-se por danos ao patrimônio que vier a causar;

• O aluno não poderá perder a Carteirinha de Identificação Escolar, 'caso isso

ocorra, o aluno deverá fazer uma nova solicitação de Carteirinha de

Identificação Escolar, pagando novamente a taxa para a confecção da

mesma.

• O aluno deverá trazer justificativa dos pais ou responsáveis, caso vier a

perder avaliações (quando menor de idade), solicitar requerimento no

máximo com 48 horas junto a Equipe pedagógica;

• Saída dos alunos de sala de aula somente com cartão de autorização;

• Trazer todos os dias a carteirinha escolar, para o devido uso:

_ Na Biblioteca;

_ No Laboratório de Informática;

_ No JESP – Todas as atividades esportivas fora do colégio;

Obs.: A Carteirinha de Estudante, dá direito a descontos de até

50% no valor de ingressos de Atividades Artísticas e de cunho

cultural (Cinema, Circo, Teatro, Exposição-Feira – Expoguá,

Shows, etc.)

• Contribuição da APMF – R$ 2,00 (dois reais) mensais, por família, conforme

decisão em Assembléia;

• Trazer o livro didático, conforme horário estabelecido e devolvê-lo no final

do ano em perfeito estado.

I. PROIBIÇÕES AOS ALUNOS

• Chegada atrasada às aulas, justificar com bilhete do responsável;

• Ausentar-se das aulas e da escola sem autorização dos pedagogos;

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• Sair nos corredores na troca de professores. Deve-se permanecer dentro da

sala de aula neste pequeno intervalo;

• Namorar, “ficar” ou fumar nas dependências do colégio;

• Brigar, agredir fisicamente ou moralmente os colegas ou qualquer pessoa

dentro do Estabelecimento;

• Danificar o prédio ou materiais pertencentes a outros colegas, sendo seu

dever indenizar qualquer dano neste sentido conforme Art. 163 do Código

Penal;

• Transitar nas dependências do colégio fora do horário de aula, sempre que

não esteja participando de outra atividade;

• Faltar com o respeito aos professores, funcionários e diretor do

estabelecimento; conforme Artigo 331 do Código Civil;

• Usar mini-saia, mini-blusa ou shorts curto;

• Fazer avaliações atrasadas sem justificativa dos pais, quando menor de

idade;

• Trazer objetos estranhos às atividades escolares, pois o colégio não se

responsabilizará por perdas ou roubos;

• Utilizar celulares nas dependências do colégio, em caso de força maior,

comunicar antecipadamente à equipe pedagógica;

• Proibição quanto ao chicletes no colégio/pirulitos em sala de aula;

• Proibido o uso do corretivo líquido (“error-ex”) no colégio.

O NÃO CUMPRIMENTO DAS NORMAS ACIMA E DE OUTRAS

OBSERVADAS PELOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS IMPLICARÁ

EM:

• Orientação lavrada na ficha individual do aluno e livro de Registro de

Classe;

• Advertência com orientação na presença dos pais;

• Reparação do dano causado, involuntariamente, ao patrimônio público;

• Em casos extremos, será convocado o Conselho Escolar para medidas

cabíveis, podendo o educando ser remanejado de turma ou até mesmo ser

convidado a procurar outro estabelecimento de ensino;

• Todo ato infracional será atendido pela Patrulha Escolar sendo registrado

em boletim de ocorrência;

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• Todo ato disciplinar será atendido conforme Artigos 132, 134,135 do

Regimento Escolar.

A DIREÇÃO

CONCORDO COM AS NORMAS DO COLÉGIO ESTADUAL

MAHATMA GANDHI PARA O ANO DE 2010.

Nome do Aluno:______________________________________________

Assinatura do Pai/Mãe ou Responsável____________________________

Série_____ Turma: _____ Data _______/______/2010