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Projeto Político Pedagógico
1 – Organização da Entidade Escolar
1.1- Identificação da Instituição
A Escola Estadual Ulysses Guimarães – Ensino Fundamental funciona
no prédio do Centro de Atenção Integral a Criança e ao Adolescente – Alberto
Spiaci, localizado na Vila Esperança, a Rua Ibraim Prudente da Silva, 899
telefone (43) 3258-6969 – e-mail [email protected] em
Ibiporã, Estado do Paraná. Divide o mesmo espaço físico com a Escola
Municipal Professora Galdina Ferreira Gonçalves de 1ª a 4ª série do Ensino
fundamental e o Centro de Atendimento Infantil. Localiza-se a
aproximadamente 20 km do Núcleo Regional de Educação de Londrina a qual
está subordinada.
Esta instituição tem por finalidade ministrar o Ensino Fundamental (5ª
a 8ªséries ou 6º ao 9º Ano) funcionando nos períodos matutino da 07h30min
às 12h00min h., e vespertino da 13h00min às 17h30min h.
No ano de 2009 a Escola atende 06 turmas no período matutino e 05 no
período vespertino.
A Resolução 527/96 e Parecer 22/96 de 23/02/96 cria e autoriza a
implantação gradativa de ensino de 1º grau em oferta de 5ª a 8ª séries da
Escola Estadual Ulysses Guimarães – Ensino 1º grau, mantida pelo Governo
do Estado do Paraná, a partir do ano letivo de 1.996, nos períodos matutino e
vespertino. A Escola e o curso de Ensino Fundamental foram reconhecidos
através da resolução nº. 3535/99 de 30/09/99.
Esta Escola está localizada numa região periférica, atendendo uma
comunidade com nível sócio econômico baixo, onde as famílias em sua
maioria sobrevivem com renda familiar de até 02 salários mínimos. São
característicos desta região os conjuntos habitacionais: Pedro Morelli Filho,
Jardim Municipal, Lourenço Bacarim, José messias, Azaléias, Afonso
Sarábia, Agenor Barduco e Kaluana, são residências pequenas e até o 1
momento em bairros com pouca infraestrutura. Os moradores dos bairros Vila
Esperança e Beatriz também pertencem a região da Escola possuindo
moradias simples, muitas casas inacabadas e de diversas construções no
mesmo terreno. A Escola recebe também alunos moradores de chácaras
próximas aos bairros, consideradas áreas urbanas, onde muitas famílias
residem como caseiros e moradores da zona rural. A partir de pesquisa
realizada com pais, identificamos que a maioria dos pais são trabalhadores
não formais, com baixo nível de escolaridade, onde a maioria não possui o
ensino fundamental completo, podendo ser considerados semi-analfabetos. A
média é de 04 filhos por família, sendo que os pais se ausentam o dia todo e
as crianças ficam sem orientações e acompanhamento de maiores, às vezes
expostas a influências negativas e ou riscos. Apesar de a comunidade ter
pouca disponibilidade de acompanhamento dos filhos, a participação em
reuniões, programas, projetos e outras atividades que a escola oferece são
considerados regulares, porém algumas famílias não realizam um
acompanhamento sistemático da vida escolar dos filhos necessitando uma
intervenção mais rigorosa por parte da escola. Do total de alunos matriculados
aproximadamente 40% faz parte do Programa Bolsa Família.
Em relação aos docentes e equipe pedagógica – administrativa que
atuam na unidade escolar, contamos com 14 (catorze) QPM (Quadro Próprio
do Magistério), destes, 02 apenas com aulas extraordinárias, sendo lotados em
outro Estabelecimento de Ensino e 13 (treze) por contrato do PSS (Processo
Seleção Simplificado). Como se observa 50% dos professores deste
Estabelecimento de Ensino não possui estabilidade profissional, em sua
maioria, tendo que atender a mais de uma escola o que compromete o
envolvimento e a continuidade no desenvolvimento do trabalho pedagógico,
pois consideramos importante estabelecermos vínculos mais próximos com
nossa comunidade escolar. Na Secretaria contamos com 03 funcionários
efetivos. As 03 funcionárias dos Serviços Gerais possuem contratos
temporários.2
No ano corrente houve um aumento do porte devido a maior procura de
vagas decorrentes do aumento populacional da região, onde foram entregues
aproximadamente 400 casas populares. Apesar de estarmos com mais de 361
alunos desde o início do ano letivo, até o presente momento (agosto) o quadro
de funcionários e equipe pedagógica não foi ajustado ao porte, dificultando
quanto ao atendimento mais eficaz à comunidade escolar e as exigências do
cotidiano como: orientações e acompanhamento do trabalho pedagógico,
acompanhamento da freqüência e rendimento dos alunos, atendimento aos
pais, acompanhamento dos programas ofertados, entre outros.
Como descrito acima o perfil de nossa comunidade exige de todos os
profissionais que atuam na escola engajamento e comprometimento com o
projeto político pedagógico, o que tem sido dificultado pela não continuidade
do trabalho pela mesma equipe, pois 50 % dos professores estão em
rotatividade dentro do sistema.
Mesmo com muitas dificuldades procuramos à união e o engajamento
de toda equipe de profissionais para alcançarmos os objetivos comuns desta
escola.
1.2- Organização de Grupos 2010
Quadro das Turmas / Turno / Nº. de Alunos e Professores – 2010
Série Turno Quantidade
alunos
Nº. de Professores
5ª Matutino 36 09
5B Vespertino 36 09
5C Vespertino 34 09
6A Matutino 35 09
6B Matutino 35 09
6C Vespertino 30 09
7A Matutino 35 08
3
7B Matutino 30 08
7C Vespertino 30 08
8A Matutino 33 08
8B Vespertino 28 08
8C Vespertino 23 08
Sala de Apoio Vespertino 24 02
Viva Escola Matutino 20 01
Viva Escola Matutino 20 01
Proj. 2º Tempo Matutino/
Vespertino
103 01
1.3- Análise do Levantamento Situacional
Estatística dos dados 2006/2007 e 2008
A educação brasileira tem passado por modificações quantitativas
significativas nas últimas décadas, acompanhando a movimentação social
imposta pelas políticas vigentes. Temos a partir das décadas de 70 e 80 uma
população essencialmente urbana. Essa concentração urbana gerou
necessidade de garantir e ampliar a essa população direitos básicos, entre eles
o processo de democratização e universalização do ensino, oportunizando
tanto o acesso quanto a permanência nas escolas e a aprendizagem efetiva dos
alunos.
A Escola Ulysses Guimarães, instituição responsável em oferecer a 2ª
etapa (5ª a 8ª séries) do Ensino Fundamental, tem encontrado dificuldades em
alcançar plenamente os objetivos quanto à socialização e universalização dos
conhecimentos básicos necessários para uma parcela da população atendida,
necessitando uma reflexão ampla e ações conjuntas que visem minimizar os
problemas constatados.
Para nossa análise situacional, baseamo-nos no desempenho de nossos
4
alunos obtidos nos anos de 2006, 2007 e 2008. Os dados estatísticos
referentes há esses anos (conforme tabela em anexo) demonstram que o índice
de fracasso (evasão/reprovação) em 2006 no período matutino foi de 23,8% e
vespertino 15,1%. No ano de 2007 o índice de fracasso foi de 21,3% para o
período matutino e 16,3% para o período vespertino. No ano de 2008 o índice
de fracasso foi de 12,3% para o período matutino e 12,5% para o período
vespertino. Verifica-se que houve uma progressiva melhoria nos índices
quanto ao fracasso escolar, porém compreendemos que devemos continuar
atuando de forma a melhorar ainda mais esta porcentagem, diagnosticando as
dificuldades/problemas e intervindo coletiva e individualmente para que seja
garantido o sucesso escolar sempre a um número maior de alunos.
Realizando análise de rendimento escolar dos últimos três anos,
percebemos que os alunos encontram dificuldades de aprendizagem na área
de ciências humanas (geografia, história, artes, língua estrangeira, língua
portuguesa) tanto quanto na área de exatas, ou seja, as intervenções devem
ocorrer igualmente entre as diferentes áreas do conhecimento.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica IDEB -2007 da
Escola é de 3,8 demonstrando que a escola, apesar das dificuldades, tem
atingido melhores resultados no processo, superando a média nacional (3,5) e
do Município (3,6). Temos agora o desafio de melhorar ainda mais o índice,
num esforço coletivo e permanente de mobilização da comunidade escolar
para melhor aproveitamento escolar.
Constatamos que muitos alunos apresentam auto-estima rebaixada,
dificuldade na aceitação e observância das normas e regras mínimas
necessárias para o convívio coletivo, alguns sem noções de limites, reduzida
capacidade de atenção e concentração provocando uma dificuldade quanto
aos encaminhamentos pedagógicos dos professores durante o processo de
ensino aprendizagem. Alguns alunos encontram-se em situação de risco social
e necessitam de atendimento especializado.
Diante desse quadro os problemas disciplinares se agravam, exigindo 5
dos profissionais envolvidos grandes esforços na busca de alternativas que
visem minimizar os problemas. Cabe ao coletivo da escola buscar alternativas
que mobilize os alunos a aprendizagem, bem como solicitar
comprometimento maior dos pais/responsáveis no acompanhamento da vida
escolar dos filhos, o que na maioria das vezes não acontece devido ao fato das
famílias não terem disponibilidade e ou pela sua desestrutura sócio-afetivo-
cultural para orientar e impor os limites necessários e buscar uma rede de
apoio a entidades ligadas à garantia do direito das crianças e adolescentes
como o CAPSI, CREAS, Conselho Tutelar e Promotoria Pública.
Verifica-se através destes fatos a realidade brasileira, onde por décadas,
o direito a escolarização era privilégio de poucos, (filhos da elite) e que
através de muitas lutas pela democratização deste direito as camadas
populares passaram a ter acesso à escola. Apesar da garantia legal do acesso,
enfrenta-se outro desafio que é a garantia da aquisição dos bens culturais
(conhecimento) a que tem direito, na prática permanece uma escola dualista,
em que a maioria da população apesar de estar formalmente nas instituições
escolares não consegue se apropriar dos conhecimentos acumulados pela
humanidade a que tem direito, bem como a outros bens culturais e materiais.
Dado a complexidade da realidade educacional e todos os
condicionantes sócio/político/econômicos que dificultam avanços mais
significativos na busca de uma escola de qualidade, urge repensar esta escola
situada historicamente, bem como as ações a serem desenvolvidas pelos
profissionais envolvidos no processo, a fim de garantir que a escola cumpra
devidamente a sua função social.
Aos profissionais da educação é imprescindível não apenas a formação
necessária ao exercício do magistério, mas a formação continuada que
permite a reflexão permanente de seu fazer pedagógico, buscando
metodologias, referenciais teóricos, utilização de materiais concretos bem
como a lidar com os avanços científicos e tecnológicos disponíveis em
benefício de uma prática mais eficiente. Também cabe aos profissionais 6
considerar a riqueza das relações interpessoais que se estabelecem no
processo e que contribuem para os avanços ou fracassos.
Após análise de todos esses dados com o coletivo da escola deparamo-
nos com um grande desafio: a busca coletiva de intervenções no decorrer dos
próximos anos letivos, buscando metas comuns através de uma proposta
pedagógica que indique ações metodológicas diferenciadas propiciando a
problematização e contextualização dos conhecimentos, a utilização de
recursos pedagógicos disponíveis para a apropriação do conhecimento
científico e consequentemente a ressignificação do conhecimento cotidiano,
visando uma aprendizagem significativa.
Dado as características históricas da Escola Estadual Ulysses
Guimarães – Ensino Fundamental, que atende num CAIC (Centro de Atenção
Integral a Criança e ao Adolescente), os projetos ofertados pela Prefeitura
Municipal, são estendidos também aos alunos de 5ª a 8ª séries ou 6º ao 9º ano.
Desde o ano de 2007 a Escola oferece o Projeto Bravo, onde os alunos
têm oportunidade de participar de diferentes cursos complementares. No ano
de 2009, oferecemos a comunidade escolar o curso de Percussão, Desenho,
Teatro, Dança e Kung Fu, oferecidos no horário contra turno (matutino e
vespertino), com professores capacitados cedidos pela Fundação Cultural do
Município. Além desses cursos a escola oferece o Projeto Segundo tempo –
(parceria dos Governos Estadual, Municipal e Federal) com atividades
esportivas e recreativas para os alunos matriculados no período vespertino,
também em horário contra turno.
No ano 2008 o Governo do Estado lançou o Programa Viva a Escola,
oportunizando as Escolas Estaduais a se inscreverem e participarem do
Programa através do desenvolvimento de propostas de trabalho diferenciadas
e complementares ao Currículo Escolar. A Escola Estadual Ulysses
Guimarães teve a aprovação de duas propostas que passaram a ser oferecidos
desde o início do ano letivo: Um olhar sobre o Rio do meu Bairro e Rádio
Integrada.7
No decorrer do ano de 2009 também foi ofertado Oficinas de Pintura
em tecido e Manicure para as mães dos alunos do Caic.
Todo o trabalho realizado busca atender aos objetivos gerais do ensino
fundamental previsto pela LDBEN (Lei de Diretrizes e Base da Educação
Nacional) em seu Art. 32.
A expectativa de educadores e pais quanto ao papel formador da escola
é buscar principalmente a transmissão e assimilação dos conteúdos básicos
previstos no currículo, o desenvolvimento de atitudes favoráveis quanto a
organização e disciplina interna que permitirão aos alunos os requisitos
mínimos a fim de adquirirem uma aprendizagem significativa na leitura,
escrita, cálculo, conhecimentos sobre ambiente natural, social e político que
possibilitem a reflexão e ação que conduzam ao exercício de sua cidadania,
bem como atitudes sociais que considerem e valorizem sentimentos de
respeito e tolerância a diversidade cultural.
A Escola Estadual Ulysses Guimarães – Ensino Fundamental sempre
buscou fortalecer a gestão democrática mantendo diálogo permanente não
apenas com a comunidade escolar específica desta instituição (Associação de
Pais, Mestres e Funcionários, Conselho Escolar, Professores, Funcionários e
Alunos), mas com as direções do Centro de Atendimento Integral a Criança e
ao Adolescente (CAIC), Escola Municipal Professora Galdina Ferreira
Gonçalves – Educação Infantil e Ensino Fundamental, Centro Municipal de
Educação Infantil – Alberto Spiaci, buscando realizar um trabalho articulado,
onde as decisões sobre melhoria do espaço físico, organização dos Projetos e
Programas são tomadas coletivamente, buscando as alternativas viáveis para
melhoria do atendimento. As prioridades também são decididas coletivamente
e como os pais de 5ª a 8ªséries (6º ao 9º ano), muitas vezes são os mesmos das
crianças de 1ª a 4ª séries e educação infantil ofertada no Centro, auxilia nas
discussões e tomada de decisões.
A partir de 2009, com a mudança da Direção Geral do Caic,
infelizmente os canais de diálogo têm tornado-se bastante restritos, pois a 8
opção desta Direção por uma Gestão Antidemocrática conforme Decreto
Municipal nº. 263/2009 (anexo) e Antiética, portanto diferente da Gestão
Democrática que tentamos estabelecer na rede pública estadual, têm gerado
alguns conflitos e dificuldades para a Escola Estadual, pois dividimos o
mesmo espaço físico e a necessidade de decisões conjuntas tendem a
beneficiar a comunidade escolar como um todo.
O Conselho Escolar da Escola Estadual Ulysses Guimarães – Ensino
Fundamental está regularizado e é bastante atuante nas reuniões no sentido de
refletir e decidir questões inerentes a sua função. Entendemos que todos os
segmentos que compõe o universo escolar têm sua importância e função no
processo educativo. Assim para tratarmos dos aspectos pedagógicos da escola
busca-se considerar as observações dos diferentes segmentos.
Visando incutir o espírito democrático em nossos alunos, no início do
ano letivo, voluntariamente ou por indicação é escolhido um professor
conselheiro por turma. Esse professor tem como função, buscar maior
diálogo, incentivando os estudos, coordenando atividades extraclasse
(gincanas), auxiliando em situação de conflito, trazendo informações
necessárias da turma que necessitem intervenções junto a direção, pais e
outros órgãos, e questões pedagógicas para serem discutidas, analisadas para
intervenções nas reuniões pedagógicas e Conselhos de Classe.
Também no início do ano letivo os professores conselheiros realizam
eleição na turma para a escolha de um representante. Ao aluno eleito é
atribuído algumas tarefas, visando a busca de um ambiente harmonioso de
trabalho. Auxilio aos professores e equipe pedagógica em tarefas simples
como repasse de informações; recolhimento de comunicados, entre outros.
Previamente aos Conselhos de Classe, os professores conselheiros
realizam um pré-conselho, onde cada turma tem a oportunidade de expor suas
dificuldades, ansiedades, sugestões, críticas sobre o trabalho desenvolvido, é
o momento de uma auto-avaliação da turma quanto ao processo ensino-
aprendizagem. Esse pré-conselho é registrado e posteriormente lido e 9
analisado no Conselho de Classe pelos professores, direção e professores
pedagogos para tomadas de decisões. Após, os professores conselheiros,
professor pedagogo ou direção, realizam um feedback a turma.
Há uma preocupação em permitir a todos os envolvidos no processo
ensino-aprendizagem a reflexão e busca na coletividade de ações que
miniminizem ou solucionem as dificuldades detectadas.
A escola possui um diálogo constante com as famílias. No início do ano
letivo é realizada uma reunião geral onde são discutidos todos os itens
relevantes ao Plano de Trabalho para o ano letivo: Regulamento Interno,
Patrulha Escolar, Projetos e Programas ofertados aos pais e alunos,
esclarecimentos.
No decorrer do ano é mantida uma comunicação entre escola e pais em
forma de comunicados escritos para manter os pais informados dos
acontecimentos e atividades escolares. Quando necessário também são
realizadas reuniões extraordinárias para assuntos específicos (jogos escolares,
sala de apoio...).
Bimestralmente é realizada a reunião de pais para repasse das
informações quanto ao rendimento e comportamento apresentado pelos
alunos e orientações visando a melhoria dos resultados escolares. As reuniões
bimestrais são agendadas no período em que o aluno está frequentando e,
após uma semana, a escola refaz a reunião no período noturno para atender os
pais que não puderam comparecer no horário diurno, possibilitando assim,
que acompanhem a vida escolar do filho.
A escola necessita de uma parceria direta com as famílias para atuar de
forma mais coerente, e com mais chances de obter resultados melhores na
educação oferecida.
Assim, alunos que a escola e a família diagnosticam em situação mais
difícil quanto o aproveitamento escolar, participação e comportamento, é feito
um acordo onde as famílias se comprometem em comparecer com maior
frequência na escola (semanalmente, quinzenalmente, mensalmente), 10
conforme necessidade para acompanhar o desenvolvimento do filho.
1.4- Proposta Pedagógica
Aos profissionais da Educação foram possibilitados pela SEED, através
dos Núcleos Regionais de Educação diferentes cursos, que nos permitiram
embasamentos teóricos para análise e reelaboração da Proposta Política
Pedagógica atual. Esses estudos realizados com os diferentes segmentos da
escola ao longo dos últimos anos trouxeram para o interior da Escola uma
fundamentação teórica mais ampla sobre a finalidade da instituição escolar e a
necessidade de uma sistematização que realmente considere a realidade local
e ao mesmo tempo busque, através de ações coletivas, democratizar ainda
mais o espaço escolar permitindo a socialização dos conhecimentos
científicos, literários e artísticos acumulados pela humanidade.
Os cursos de capacitação promovem estudos, discussões, reflexões e
aprofundamentos necessários a prática educativa.
Verifica-se que a iniciativa tem sido positiva e que em algumas
disciplinas os professores têm aproveitado os cursos de capacitação por
disciplina para estudarem juntos, e têm acontecido também reuniões mais
frequentes para avaliação do processo.
No início do ano letivo os professores realizam a avaliação diagnóstica
da turma, para conhecer melhor as necessidades específicas de cada série /
turma e a partir dessas informações realizarem as adequações quanto aos
conteúdos específicos a serem desenvolvidos, ao ritmo e forma de trabalhar
os conteúdos, visando melhores resultados no processo ensino-aprendizagem.
Busca-se considerar na elaboração e execução do Plano de Trabalho Docente
o contexto no quais os alunos estão inseridos, suas características particulares,
suas necessidades para que se possam atingir os objetivos de forma mais
eficaz. Os professores consideram os conhecimentos trazidos pelos alunos
(conhecimento espontâneo), aproveitando-os ao máximo, e buscando 11
mobilizar os alunos para a aprendizagem dos conteúdos escolares. Assim,
partir das experiências dos alunos para, então, levar os conhecimentos
escolares (científicos) visando proporcionar uma ampliação e sistematização
desses conhecimentos onde o aluno atinja uma compreensão mais elaborada e
crítica de si mesmo e da sociedade no qual está inserido, entendemos como
função primeira da escola.
Temos tido a preocupação em garantir uma aprendizagem significativa.
A qualidade deve prevalecer à quantidade. Assim, após selecionar os
conteúdos essenciais, os professores buscam através de metodologia
diferenciada e problematizadora oferecerem diversas oportunidades para o
aluno estudar o conteúdo proposto visando garantir uma aprendizagem
efetiva. Através das observações diárias: como participação oral dos alunos;
produções escritas; avaliações formais; apresentações de trabalhos entre
outras, quando o professor identifica dificuldades quanto à compreensão dos
conteúdos é realizada a recuperação de conteúdos através de:
- Novas atividades, exercícios e correções/explicações coletivas;
- Atividades em grupo, para troca de experiências entre alunos;
- Realização de atividades diversificadas como confecção de cartazes,
exposição de trabalhos;
- Realização de novas leituras e interpretação abordando o mesmo tema;
- Explicações individualizadas;
- Explicações com utilização de recursos diferenciados (mapas, gravuras,
maquetes, filmes, material concreto...).
Apesar do trabalho árduo diário ainda não atingimos um resultado
considerado ideal. Há implicações neste processo que interferem diretamente
neste resultado. Trabalhamos com uma comunidade que apresenta em muitos
casos resistência em participar das atividades; dificuldades de concentração e
problemas disciplinares que prejudicam o processo. Nos casos mais graves
busca-se fazer um acompanhamento mais próximo com aluno; família;
atendimento em Sala Apoio para 5ª série; buscando principalmente mobilizar 12
o aluno para a aprendizagem; resgatar auto-estima e conscientizá-lo do direito
e importância dos estudos para sua vida.
A função da escola de socializar conhecimentos acumulados pela
humanidade é o objetivo primordial; buscando instrumentalizar os alunos
quanto à leitura, interpretação, escrita e cálculo, bem como a compreensão do
meio natural e social em que se fundamenta a sociedade. Há a necessidade
urgente de também fortalecer aspectos humanos fundamentais para uma
convivência social baseada no respeito; tolerância e solidariedade humana.
Verificamos que apesar do avanço tecnológico, e as facilidades de
comunicação advindas desse avanço, o relacionamento interpessoal está
bastante fragilizado em todas as instâncias sociais, principalmente na família
e escola, local de convívio mais diário e prolongado das crianças e
adolescentes. Entendemos que educamos em todos os momentos da vida
escolar do aluno e aproveitamos todas as oportunidades dentro e fora da sala
de aula (entradas, intervalo, momento de refeições, atividades extraclasse...)
para reforçarmos valores como respeito, tolerância, compromisso entre
outros. Busca-se ações coletivas e integradas para que os alunos possam
identificar em nós profissionais da educação, coerência em nossas atitudes e
clareza em nossas metas.
1.5 – Organização da Hora Atividade
Há consenso entre os professores que a hora atividade é extremamente
necessária para a organização do trabalho docente, porém ainda é oferecida
numa quantidade insuficiente as demandas necessárias.
Na organização do horário procura-se respeitar o cronograma prévio,
sugerido pelo Núcleo Regional de educação – Londrina, buscando viabilizar a
hora atividade concentrada, a troca de experiências por área de conhecimento
e facilitando a participação dos professores em cursos oferecidos pela SEED,
sem comprometer o trabalho do professor em sala de aula. Porém, 13
encontramos algumas dificuldades na elaboração do horário, pois
necessitamos conciliar o horário dos professores com outros estabelecimentos
de ensino.
A Escola Estadual Ulysses Guimarães – Ensino Fundamental apesar de
ocupar um espaço físico adequado quanto ao atendimento aos alunos, não
possui uma sala apropriada para a realização da hora atividade, pois a mesma
sala é utilizada pelo Professor Pedagogo que busca assessorar os professores,
realizar atendimento a pais, alunos e também guardar materiais de uso
coletivo. Essa realidade em muitos momentos prejudica o professor, pois
dificulta a concentração em alguns estudos e atividades que exige maior
silencio.
Após a implementação do Laboratório de Informática e de
equipamentos mais modernos para uso dos professores na hora atividade
como: computadores, impressoras e pendrive, os professores têm tido um
melhor aproveitamento da Hora Atividade, verificamos também, que muitos
tem tido a iniciativa de realizarem formação nesta área e participarem das
assessorias do NRE. Verificamos muitas atitudes solidárias entre eles quanto
a socialização dos conhecimentos específicos. Estas ações têm refletido
diretamente na qualidade dos materiais elaborados pelos professores e na
dinâmica das aulas. Verificamos um avanço significativo no uso destes
recursos e um empenho em melhorar cada vez mais o processo ensino
aprendizagem.
As atividades realizadas pelos professores na hora atividade são:
Pesquisas na Internet, bibliográficas entre outros para preparação de aulas;
Orientações e discussões sobre o processo ensino aprendizagem com
Equipe Pedagógica Administrativa;
Atendimento e Orientações a alunos e/ou pais;
Organização de materiais didáticos e atividades;
Correção de atividades, provas, redações, pesquisas;
Conferência de livro registro;14
Leitura de documentos e materiais enviados pelo Núcleo Regional de
Educação e Secretaria do Estado da Educação ou pela direção e professor
pedagogo;
Leitura de materiais específicos da disciplina;
Participação em Conselho de Classe e Reuniões Pedagógicas.
Participação em Encontros por área, organizados pelo NRE.
As atividades desenvolvidas na hora atividade são diversas e
preenchem todo o tempo do professor.
1.6- Normas de Convivência
A vida em sociedade exige de seus membros normas explícitas ou
implícitas que visem garantir convivência baseada em direitos e deveres. O
estado democrático garante aos cidadãos expor seu pensamento, suas crenças
sem sofrer qualquer forma de discriminação, acolhendo de forma respeitosa a
diversidade.
A Escola enquanto instituição social/educacional com objetivos e
finalidades comuns: socializar conhecimentos acumulados pela humanidade,
tem também como meta proporcionar ambiente favorável ao bom
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
Essas normas visam garantir não somente a organização da instituição,
como também oportunizar a comunidade escolar uma convivência social
baseada no respeito e na observância dos direitos e deveres enquanto cidadão.
Para elaboração das normas torna-se necessário o conhecimento de leis
maiores que norteiam a convivência social (Constituição Federal, Direitos
Humanos, Estatuto da Criança e do Adolescente, Estatuto do Magistério) para
embasamento legal, bem como o papel social que cada segmento representa
na instituição, deixando claras as competências, direitos, deveres, proibições
concernentes a cada um, não perdendo de vista o objetivo maior da
instituição.15
A necessidade das Normas de Convivência ser devidamente debatida e
construída na coletividade (pais, alunos, professores, direção e professor
pedagogo) favorece para que todos os segmentos além de conhecer e refletir
as leis maiores que norteiam as normas escolares, também se sinta coautores e
responsáveis na efetivação de um ambiente favorável a aprendizagem e que
proporcionem aos alunos no decorrer do processo a reflexão e formação de
atitudes e valores coerentes com nossa proposta educacional.
1.7- Tratamento dispensado aos pais e alunos
A escola atua com base nos princípios da legalidade, respeito, ética e
diálogo para com os pais e alunos da comunidade escolar. Por tratar-se de
uma escola de pequeno porte a comunicação entre professores, equipe e pais
tornam-se mais rápida. Porém por tratar-se de uma comunidade onde parcela
significativa apresenta dificuldades de ordem sócio-econômico-emocional,
exige-se um acompanhamento e assessoramento pedagógico aos professores e
alunos, às vezes de forma individualizada.
Apesar das dificuldades em que vive nossa comunidade, os pais ou
responsáveis, em sua maioria, responde positivamente aos chamados da
escola no tocante a participação em reuniões e eventos. Porém, verifica-se que
as relações familiares estão fragilizadas e muitos pais têm dificuldade em
estabelecer limites e impor a autoridade necessária na educação dos filhos,
sendo que muitos têm perdido o elo de diálogo e de afetividade positiva com
seus filhos.
Buscamos parcerias com instituições de apoio às famílias e escolas
(Conselho Tutelar, CREAS, CAPSI, Promotoria Pública), visando ampliar
nossas possibilidades quanto à garantia do sucesso no processo ensino
aprendizagem bem como contribuir para um desenvolvimento saudável e
equilibrado de nossa comunidade escolar.
16
2 - PRINCÍPIOS LEGAIS
O sistema de ensino brasileiro está regulamentado por leis que definem
direitos, formas de organização e objetivos da educação nacional.
A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece em seu
capítulo II, Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o
lazer, a segurança, a previdência social, a proteção a maternidade e a
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta constituição.
Para efetivação do direito a educação, a LDBEN 9394/96 ( Lei de Diretrizes e
Base da Educação Nacional) foi elaborada a fim de fazer cumprir a
Constituição do Brasil e estabelece o conceito, os princípios e fins da
educação nacional, define sua forma de organização, níveis e modalidades,
determina as exigências para a atuação dos profissionais da educação e atribui
a União, Estados e Municípios a competência quanto a aplicação de recursos
financeiros necessários na manutenção e desenvolvimento do ensino público.
A Escola Estadual Ulysses Guimarães pertencendo a este sistema de
ensino necessita atender as determinações legais de forma a cumprir suas
obrigações. A sistematização do ensino, devido seu processo formal e
sistemático terá as incumbências previstas no Art. 12 Os estabelecimentos
de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino,
terão a incumbência de:
I elaborar e executar sua proposta pedagógica;
A proposta pedagógica, dada à dinâmica social e educacional, possui
como característica levar a comunidade escolar conhecer, analisar, refletir sua
realidade local, compreendendo sua relação com o contexto social mais amplo
para, a partir daí elaborar, executar e periodicamente avaliar seu plano de ação
e os resultados obtidos. Somente através dessas avaliações poderão ser
identificadas e propostas alternativas de trabalho que visem minimizar ou
17
superar as dificuldades constatadas. Compreendendo a elaboração da proposta
pedagógica como um momento importante de estudos, troca de experiências e
redefinição das metas e objetivos comuns a serem atingidos a curto e médio
prazo, o conhecimento e embasamento legal torna-se primordial a
identificação dos princípios norteadores desta Proposta. A Lei de Diretrizes e
Base da Educação Nacional 9394/96 estabelece que:
Art. 3º O ensino será ministrada nos seguintes princípios:
I igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV respeito a liberdade e apreço a tolerância;
V coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII valorização do profissional de educação escolar;
VIII gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da
legislação dos sistemas de ensino;
IX garantia de padrão de qualidade;
X valorização da experiência extra-escolar;
XI vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais
Art. 32 O ensino fundamental, com duração mínima de oito
anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a
formação básica do cidadão mediante:
I o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
18
II a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político,
da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em
vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
IV o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida
social.
Questões econômicas e sociais graves, num país de proporções
continentais fizeram com que a criança e o adolescente, vítimas indefesas da
desigualdade social, da miséria e exploração, conquistassem formalmente
um Estatuto próprio que reforça ainda mais os direitos já assegurados pela
Constituição Brasileira o Estatuto da Criança e do Adolescente. O capítulo
IV trata Do direito à Educação, a Cultura, ao Esporte e ao Lazer
Art. 53 A criança e o adolescente, têm direito à educação,
visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o
exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-lhes:
I igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II direito de ser respeitado por seus educadores;
III direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às
instâncias escolares superiores;
IV direito a organização e participação em entidades estudantis;
V acesso a escola pública e gratuita próxima de sua residência.
Parágrafo único - É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do
processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas
educacionais.
19
Num país que possui como característica marcante a diversidade étnica,
cultural, social e econômica, faz-se necessário leis que garantam o respeito a
esta diversidade. A educação como instituição social que contempla em seu
dia a dia essa diversidade, deve buscar formas de atuação que valorize e
aproveite essa riqueza para construir formas de convivência baseadas na
tolerância e respeito. O respeito às diferenças individuais também está
contemplado pela legislação educacional vigente, principalmente aquelas
relacionadas ao atendimento as necessidades especiais de crianças e
adolescentes. Visando garantir os direitos educacionais da totalidade da
população e minimizar a exclusão social e educacional das pessoas portadoras
de necessidades especiais o Capítulo V da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional estabelece que:
Art. 58 Entende-se por educação especial, para os efeitos desta
lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na
rede regular de ensino, para portadores de necessidades especiais.
Nosso estabelecimento de ensino atendendo as orientações da política
de atendimento às pessoas com necessidades educacionais especiais, e em
cumprimento aos dispositivos legais e filosóficos estabelecidos na esfera
federal e em consonância com os princípios norteadores da Secretaria da
Educação do Paraná, busca oferecer o atendimento aos alunos apresentam
necessidades educacionais especiais, e preocupando-se em não fazer com
que a instituição de ensino seja um elemento a mais de marginalização e
exclusão social busca através de sua mantenedora conquistar as condições
básicas para um atendimento que promova o ser humano em todas as
dimensões possíveis.
A Deliberação 002/03 do Conselho Estadual de Educação assegura
20
Art. 11 Para assegurar o atendimento educacional
especializado os estabelecimentos de ensino deverão prever e prover:
1. Acessibilidade nas edificações, com a eliminação de barreiras
arquitetônicas nas instalações, no mobiliário e nos equipamentos,
conforme normas técnicas vigentes;
2. Professores e equipe técnico-pedagógica habilitados ou
especializados;
3. Apoio docente especializado, conforme a oferta regimentada;
4. Redução de número de alunos por turma, com critérios
definidos pela mantenedora, quando estiverem nela incluídos alunos
com necessidades educacionais especiais significativas os quais
necessitam de apoios e serviços intensos e contínuos;
5. Atendimento educacional especializado complementar e
suplementar;
6. Flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a
proposta pedagógica da escola;
7. Projeto de enriquecimento curricular e de aceleração para
superdotados;
8. Oferta de educação bilíngue.
Nas (DCEE) Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção
de Currículos Inclusivos de 2006, a Secretaria de Estado da Educação (p.44)
não somente reconhece o enorme contingente de alunos que apresentem
necessidades educacionais especiais, com vários projetos que enfocam sua
inclusão social e cidadania. No entanto, define que a oferta de serviços e
apoio especializados, em Educação Especial, destina-se a crianças, jovens e
adultos com necessidades educacionais permanentes, em função de:
- dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de 21
desenvolvimento, vinculados a distúrbios, limitações ou deficiências, que
demandam apoios intensos e contínuos no processo educacional, como é o
caso de alunos com deficiência mental, múltiplas deficiências e/ou
transtornos de desenvolvimento associados a graves problemas de
comportamento;
- dificuldades de comunicação e sinalização, demandando o uso de outras
línguas, linguagens e códigos aplicáveis como é o caso de alunos surdos,
surdos cegos, cegos, autistas ou com sequelas de paralisia cerebral;
- Superdotação ou altas habilidades que, devido às necessidades e
motivações específicas, requeiram enriquecimento, aprofundamento
curricular e aceleração na oferta de acesso aos conhecimentos.
Conforme já dito na análise situacional de nossa instituição, há muitas
dificuldades em atendermos de forma mais eficaz nossos alunos, nosso índice
de evasão e reprovação, apesar de ter reduzido nos últimos anos ainda
consideramos alto, necessitamos constantemente avaliarmos e buscarmos
novos caminhos para melhores resultados em nosso trabalho educativo.
Para efetivarmos de modo compromissado e responsável o
atendimento as pessoas com necessidades especiais precisamos eliminar as
barreiras arquitetônicas e as barreiras do preconceito, do medo, da
insegurança, necessitamos de profissionais qualificados nas escolas regulares,
cursos frequentes para professores, convênios com outras instituições que nos
auxiliem na realização e no êxito de nosso trabalho. Não podemos retroceder
quanto à garantia dos direitos humanos, necessitamos sim oferecer condições
de que eles se efetivem de fato. Neste ano de dois mil e nove temos uma aluna
surda matriculada na 8ª série – período vespertino. A aluna frequenta uma
turma com número menor de alunos na sala, permitindo aos professores o
atendimento mais individualizado às suas necessidades. A turma conta 22
também com professora intérprete. A aluna continua sendo atendida –
(paralelamente ao ensino regular) pelo CAESMI – Centro de Atendimento
Especializado na Área da Surdez do Município de Ibiporã, por 03 vezes por
semana em período oposto as aulas.
A educação atua com seres humanos concretos, com uma história
pessoal e social, com a diversidade, e mesmo aqueles que não apresentam
necessidades educativas especiais possuem características, ritmos de
aprendizagem, facilidades e ou dificuldades específicas que temos que
considerar para possibilitarmos a todos a garantia a educação, pois o
movimento pela inclusão de todos os alunos não se restringe ao atendimento
daqueles com deficiências, pois decorre dos múltiplos fatores nela envolvidos
que delimitam os grupos marginalizados e excluídos em cada um dos
momentos históricos de determinada sociedade (DCEE,p.36)Esse é o maior
desafio dos profissionais da educação.
A educação inclusiva já está ocorrendo em nossa realidade escolar. Faz
parte das características de nosso alunado crianças e adolescentes
provenientes da Educação Especial , como salas especiais de 1ª a 4ª séries e
aluna surda. Atuamos também com aluno cumprindo medida sócio educativa.
As adaptações curriculares na concepção da flexibilização curricular devem
ser realizadas partindo da necessidade dos alunos atendidos, suas
individualidades, seus limites e possibilidades no processo do
desenvolvimento educacional. Devemos estar atentos a metodologias
diferenciadas visando remover as barreiras que impedem a aprendizagem e a
participação dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais
num processo de inclusão responsável. Para as alunas surdas torna-se
indispensável a diversificação metodológica, utilizando-se de diferentes
recursos principalmente os visuais e cinestésicos, contribuindo para o
desenvolvimento mais amplo.
Constatamos que há uma conscientização dos profissionais quanto a
importância do processo de inclusão educacional, a equipe de educação 23
especial do núcleo têm proporcionado reflexões aos professores e
profissionais da escola para receberem estes alunos de forma mais eficaz,
incluindo o tema nos grupos de estudos, jornadas pedagógicas, entre outros.
Porém sabemos que o processo é contínuo e que necessita de formação e
acompanhamento permanentes. Verifica-se que a equipe técnica-pedagógica
da escola apresenta-se em número insuficiente, o que dificulta o
acompanhamento de professores e alunos com necessidades especiais. Quanto
aos professores mesmo sem conhecimentos profundos sobre as diferentes
deficiências, buscam dialogar com seus pares, com o pedagogo, com o
professor de apoio/interprete buscando adequar seu trabalho aos alunos
especiais e à sala como um todo, através de estratégias, metodologias e
critérios avaliativos que proporcionem uma aprendizagem mais significativa à
todos.
Concluímos que o professor não deva ser um especialista em todas as
deficiências, mas que a ele seja ofertado o mínimo de conhecimento possível
sobre todas as deficiências, sobre o papel dos profissionais de apoio que
trabalham na sala de aula com os alunos especiais para que o mesmo se sinta
seguro em seu trabalho e também saiba como avaliar este aluno.
Buscamos nos anos de 2006, 2007, 2008 e 2009 a partir do trabalho
desenvolvido com os alunos com necessidades especiais participarmos de
encontro oferecido pela Secretaria de Educação sobre Educação Inclusiva.
Convidamos profissionais de outros estabelecimentos de ensino com
experiência na área de deficiência auditiva para ministrar palestra dialogada
com nossos professores e sanar dúvidas sobre o processo ensino-
aprendizagem e o papel do Professor Interprete neste processo.
Hoje, há barreiras arquitetônicas em nossa escola que impedem, caso
haja procura, de atendermos o deficiente físico. Para termos acesso as salas
de aula, biblioteca, quadra, auditório de nossa escola temos muitas escadas e
nenhuma rampa apropriada. Como nossa instituição atua de 5ª a 8ª séries (6º
ao 9º ano), contamos com um grande quadro de professores atuando por 24
série/turma, a continuidade de cursos de atualização para a coletividade
desses professores tratando das questões do aluno com necessidades especiais
é fundamental, a previsão na proposta pedagógica de ações que busquem
garantir um atendimento mais eficaz aos alunos especiais (metodologia,
critérios de avaliação), e solicitação junto à mantenedora daquelas que sejam
de sua competência com previsto no Art.11.
A Resolução nº. 208/04 da SEED vem de encontro a essa necessidade
de prover meios aos estabelecimentos de ensino para enfrentar as dificuldades
de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo,
Art. 3ª Criar Salas de Apoio à aprendizagem nos
estabelecimentos de ensino da rede estadual, tendo em vista o número de
alunos de 5ª série que não estão lendo, escrevendo e calculando.
Há cinco anos em vigor, a sala de apoio tem propiciado um momento
importante no trabalho pedagógico de nosso estabelecimento, possibilitando
aos professores de português e matemática realizar atendimento
individualizado, melhorando desta forma não só o aprendizado como a auto-
estima de crianças que apresentam maiores dificuldades ou déficits de
conteúdos e consequentemente um histórico de fracasso na aprendizagem
escolar. Alunos oriundos de Salas Especiais de 1ª a 4ª série, sendo até então
atendidos em turmas reduzidas, quando chegam as 5ª séries (6º ano)
encontram maiores dificuldades no acompanhamento e adaptação e essa nova
realidade. A Sala de Apoio é uma conquista que permite democratizar os
conhecimentos básicos estabelecidos como meta para o ensino fundamental.
A Resolução nº3683/2008 a Secretaria de Estado da Educação oferece a
Escola a possibilidade de:
25
Art. 1.º Instituir a partir de 2008, em caráter permanente, o Programa
Viva a Escola na Educação Básica na Rede Estadual de Ensino.
§ 1.° O Programa Viva a Escola visa à expansão de atividades
pedagógicas realizadas na escola, como complementação curricular, a
fim de atender às especificidades da formação do aluno e de sua
realidade.
§ 2.º O Programa vincula as atividades pedagógicas de complementação
curricular ao Projeto Político-Pedagógico da Escola.
A partir das necessidades diagnosticadas pelos profissionais da
educação e pais, elaboram-se as propostas, apresenta-as ao Conselho Escolar
para parecer e a Secretaria de Estado da Educação para aprovação. Estas
atividades desenvolvidas por professores capacitados nas diferentes áreas do
conhecimento contribuem diretamente para o desenvolvimento integral dos
alunos e a melhoria no processo ensino aprendizagem. Já neste primeiro ano
de implantação verificamos que os alunos participantes demonstraram
atitudes mais positivas em relação a escola e melhoria quanto a auto estima.
Nossa Proposta Pedagógica está embasada na Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional e nas Diretrizes Curriculares Nacional e Estadual em e
no Currículo Básico para as Escolas Públicas do Paraná, promovendo a
articulação entre as intenções educativas da escola, os conteúdos e os recursos
e meios de que dispõe ou pode vir a dispor para realizar seus propósitos.
A escola espaço precioso, não somente enquanto promotora da
socialização de conhecimentos historicamente produzidos, mas também de
relacionamentos inter-pessoais, de formação de atitudes, valores e
fortalecimento de laços de solidariedade e tolerância, deve buscar, através dos
conteúdos propostos, estratégias que permitam ao aluno refletir sua história
26
pessoal (ontogenético), e social (filogenético), visando superar atitudes de
discriminação, preconceitos, desvalorização individual e social...
A Lei Nº. 10.639/03 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais
para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana estabelece:
Art. 26-A - Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio,
oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e
Cultura Afro-Brasileira.
§ 1º O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo
incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros
no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade
nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social,
econômica e políticas pertinentes à história de Brasil.
Esta obrigatoriedade vem de encontro aos princípios da igualdade e
identidade. A relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura
afro-brasileira e africana não se restringe à população negra, ao contrário, diz
respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto
cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica,
capazes de construir uma nação democrática.
É importante destacar que não se trata de mudar um foco etnocêntrico
marcadamente de raiz europeu por um africano, mas de ampliar o foco dos
currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica
brasileira.
O conhecimento da história de nossa formação é fundamental para
27
conquistarmos nossa identidade social e cultural. A valorização do nosso
povo, de suas lutas, conquistas são fundamentais para a preservação e
manutenção de nossos valores, é através dessa vivência que construiremos a
tolerância e respeito às diferenças.
A Lei Estadual 13. 381/2001, visa contribuir para o conhecimento e
valorização de nossa história local, que não deve ser descontextualizada da
história de nossa nação, mas ao mesmo tempo entendida em suas
particularidades e especificidades , que caracterizam e particularizam nossa
história, nossa gente, nossos símbolos, e permite-nos construir um sentimento
de pertencer e lutar pela preservação e ao mesmo tempo pela melhoria de
nossa realidade local. Fortalecer a cidadania paranaense em sua diversidade
também é função a ser desenvolvida em nossas escolas.
Art. 1º-Torna obrigatório um novo tratamento, na Rede Pública
Estadual de Ensino, dos conteúdos da disciplina de História do Paraná,
no Ensino Fundamental e Médio, objetivando a formação de cidadãos
conscientes da identidade, potencial e valorização do nosso Estado.
§ 2. A aprendizagem dos conteúdos curriculares deverá oferecer
abordagens e atividades, promovendo a incorporação dos elementos
formadores da cidadania paranaense, partindo do estudo das
comunidades, municípios e microrregiões do Estado.
Art. 2ª. A Bandeira, o Escudo e o Hino do Paraná deverão ser
incluídos nos conteúdos da disciplina de História do Paraná.
Parágrafo único. O hasteamento da Bandeira do Estado e o canto
do Hino do Paraná se constituirão atividades semanais regulares e,
também, nas comemorações festivas nos estabelecimentos da Rede
28
Pública Estadual.
O trabalho educativo em nossa instituição deve atender as demandas
sociais vigentes. A realidade nos impõe desafios a serem abraçados também
pela escola, dado a importância social e a abrangência do trabalho educativo.
A educação em valores (ambientais, pacifistas) deve se respaldar nos
princípios da ética, do respeito e da solidariedade e serem desenvolvidos a
partir de estratégias de ensino que possibilitem aos alunos, não só a aquisição
de conhecimentos, mas também a aquisição de valores e atitudes coerentes a
esses conhecimentos.
A educação em valores ambientais visa garantir um futuro melhor para
o planeta, respeitando-se o ser humano e o seu ambiente.
A Constituição Federal em um de seus artigos trata da defesa do meio
ambiente.
Art. 225 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de
vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo
e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
As ações educativas visarão defender a comunidade sustentável onde as
pessoas cuidam das relações que estabelecem com os outros, com a natureza e
com os lugares onde vivem. Essa comunidade aprende, pensa e age para
construir o seu presente e seu futuro com criatividade, liberdade e respeito às
diferenças. A educação ambiental deve ser realmente transformadora ao trazer
novas maneiras de ver e conviver com o mundo em sua totalidade e
complexidade, respeitando as diversas formas de vida e cultivando novos
valores. A abordagem do ambiente deve ser feita como algo em total e
permanente transformação, interação e integração, em todas as suas escalas de
manifestação espaço-temporal, abrangendo tanto o ambiente natural como o
humanizado e não dissociando o ser humano do restante da natureza. Assim, 29
temas básicos estarão incluídos para conhecimento, discussão e reflexão de
nossa comunidade escolar: Água, Coleta Seletiva, Reciclagem, Seres Vivos,
Alimentos e Comunidade em sua infra-estrutura, saneamento básico, rede de
saúde.
As relações humanas estão permeadas por valores que deverão ser
ensinados e ou reforçados na escola. Esses valores estão expressos na
Declaração dos Direitos Humanos. São valores básicos com os quais nos
identificamos e que, numa sociedade de contrastes, constituem a base e o
fundamento da convivência democrática.
Esses princípios são: Cidadania, Solidariedade, Justiça,
Responsabilidade, Respeito, Liberdade, Tolerância, Paz, Prudência,
Honestidade.
No nosso Estado, temos legislações que estabelecem e reforçam ações a
serem executadas nas escolas que atendam as necessidades de nossa
comunidade, garantindo assim que o ambiente escolar, possibilite aos alunos
formas para conhecer melhor a si próprio, ao seu semelhante, refletir sobre
suas ações, suas consequências e tenha um ambiente propício para o exercício
de sua cidadania, a partir dos princípios fundamentais.
O Decreto nº. 4588 - 05/04/2005 trata do Programa de Formação da
Cidadania Plena, prevê em seu artigo:
Art. 2º Fica estabelecido que será incluído nas disciplinas afins, o
tema específico que aborde, informe e esclareça: Cidadania, Qualidade
de Vida com enfoque na prevenção ao uso indevido de drogas lícitas e
ilícitas, em todas as Escolas Estaduais de 1º, 2º e 3º graus.
A Valorização quanto à conquista da cidadania, da educação ambiental,
do respeito à diversidade vêm de encontro a uma Cultura de Paz, tão
30
necessária nos dias atuais. A Escola como espaço privilegiado de
convivência, deverá através de suas ações cotidianas e dos conteúdos
trabalhados enfatizar a construção permanente da paz, e, no mês de setembro
onde foi instituído a Semana da Paz no Estado do Paraná e Município de
Ibiporã, propor e realizar atividades diversificadas que promovam a
solidariedade, a confraternização, união, convívio com as diferenças,
tolerância, divulgação de mensagens de paz na comunidade, enfim que seja
feito manifestações particulares e ou públicas reverenciando a necessidade de
busca constante da paz.
3. FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁDICOS-PEDAGÓGICO
A educação, como manifestação exclusivamente humana, possui como
característica um que fazer permanente, exigindo de seus autores uma
reflexão-ação contínua. Trabalhar com educação é propor-se refazer,
reconstruir, crescer, envolver-se continuamente.
“Uma concepção problematizada de educação parte exatamente do
caráter histórico e da historicidade dos homens. Por isto mesmo é que os
reconhece como seres que estão sendo como seres inacabados, inclusos, e
com a realidade, que sendo histórica também, é igualmente inacabada.”
(Freire, 1983.p.83).
Buscamos construir uma educação amparada em princípios humanos,
éticos, compromissados politicamente com nosso fazer pedagógico. Sabemos
que a função da escola nos dias atuais exige dos profissionais envolvidos uma
busca permanente de meios que assegurem uma interação autêntica com
nossos alunos para atingirmos avanços no processo ensino-aprendizagem,
onde o conhecimento da realidade local, a valorização dos conhecimentos
31
trazidos pelos alunos, o respeito, a diversidade cultural tornam-se
imprescindíveis a uma proposta educacional comprometida com a população
que chega as nossas escolas.
Atuamos numa comunidade carente, onde em muitos casos as
necessidades básicas não são garantidas na vida dessa população, cabendo a
nós educadores identificarmos caminhos que nos conduzam na construção de
uma educação que possa contribuir efetivamente para que nossas crianças se
instrumentalizem e tenham oportunidades de conquistarem sua cidadania.
Tornar os conteúdos escolares significativos aos alunos impõe uma maneira
de tratá-los que determina nossa compreensão do saber produzido
historicamente, e as razões que os tornam importantes.
“Falar da realidade como algo parado, estático, compartimentado e
bem comportado, quando não falar ou dissertar sobre algo completamente
alheio à experiência existencial dos educandos vem sendo, realmente, a
suprema inquitação dessa educação”. (...) A palavra, nestas dissertações, se
esvazia da dimensão concreta que devia ter ou se transforma em palavra oca,
em verbosidade alineada. Daí que seja mais som que significação e, assim,
melhor seria não dizê-la. (Freire, 1983, p.65).
Dado as dificuldades financeiras e privações aos bens culturais de nossa
comunidade, entendemos a escola como a principal, senão a única fonte de
acesso ao saber elaborado ou científico, assim democratizar esse
conhecimento é garantir o cumprimento de nossa função social, propiciando
aos alunos a formação de novos conceitos, que se tornariam impossíveis sem
a intervenção escolar.
“O encontro entre conceitos cotidianos e conceitos científicos – cria
uma contradição, que se supera na medida em que os alunos exercitam os
conceitos em pauta”. Superar tal situação, no entanto, não significa 32
abandonar o conceito científico pelo cotidiano (e vice-versa), pelo contrário,
os alunos superarão tal situação criando um conceito novo, conceito este que
se constrói a partir de uma síntese entre ambos os tipos de conceitos.
(Martins, 2000).
Buscar uma educação comprometida que venha de encontro aos
desafios da sociedade atual, da formação de pessoas que ajam, apesar das
adversidades de forma ética, responsável, preocupando-se com a preservação
da vida e dos valores essenciais a convivência humana, requer uma postura do
professor diante dos conteúdos a serem trabalhados.
“(...) o aprendizado dos conteúdos escolares não se dá exclusivamente
a partir da relação professor-aluno, que se estabelece dentro da sala de aula,
mas a partir do exercício social dos mesmos, no contato com a realidade e
que os professores e alunos estão envolvidos, ou seja, é o exercício social do
conhecimento que permitirá aos alunos dar um sentido próprio para o
conhecimento oferecido pela escola.” (Martins, 2000).
O ato educativo é essencialmente um ato de relações humanas, onde os
sentimentos mais diversos estão presentes. Ignorar a importância desse
relacionamento, e a necessidade de construir um ambiente rico em afetividade
comprometerá todo processo educativo. A escola deve privilegiar não
somente aspectos cognitivos, mas os sociais e afetivos. O ser humano deve
ser valorizado em todas as dimensões, a história de vida dos alunos, sua
história social e cultural deve ser conhecida, valorizada e respeitada
plenamente. Os profissionais da educação possuem um compromisso que não
se esgota nos cumprimentos formais de seu dever, mas que extrapolem esse
caráter formal. Somos exemplos e ensinamos através de nossa postura
profissional, ética, tolerância, sensibilidade, compromisso com que
desempenhamos nossas funções, dos valores que permeiam nossa atuação e 33
que ficam evidenciados no cotidiano escolar.
Reconhecer e respeitar a diversidade permite um elo de comunicação real
com nossa comunidade escolar, que se evidenciará no nosso dia-a-dia.
“Se as distintas culturas destacam os caminhos e as maneiras através
das quais os seres humanos dão sentidas a suas vidas, constroem seus
sentimentos, crenças, pensamentos, práticas e artefatos (desde textos até
produtos em geral), as culturas juvenis vão ser as que, por definição,
traduzem a juventude.” (Santomé, 2002, p.166).
A construção da proposta pedagógica é um momento privilegiado de
repensar a prática educativa, estudar, planejar e apesar das adversidades e
desafios que a realidade nos impõe, identificar nosso papel e definir metas a
serem alcançadas, acreditando ser possível contribuir para construção de uma
sociedade melhor.
“Na percepção dialética, o futuro com que sonhamos não é inexorável.
Temos de fazê-lo, de produzí-lo, ou não virá da forma como mais ou menos
queríamos. É bem verdade de temos de fazê-lo não arbitrariamente, mas com
o sonho por que lutamos.”(Freire, 1997, p102).
4. A AVALIAÇÃO
A avaliação possui um papel fundamental no nosso estabelecimento de
ensino, é este o momento de professores, equipe pedagógica e direção
refletirem seu fazer pedagógico e a partir desta análise realizar o
planejamento de suas ações para o alcance dos objetivos propostos.
A LDBEN 9394/96 regulamenta as ações necessárias do trabalho a ser
desenvolvido pelos Estabelecimentos de Ensino e dos Docentes no que se
refere a Avaliação34
Art. 12 Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e
as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de :
(...)
V . prover meios de recuperação dos alunos com menor rendimento;
(...)
VII . informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento
dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
Art. 13 Os docentes incumbir-se-ão:
I participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento
de ensino;
II elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica
do estabelecimento de ensino;
III zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento;
Art. 24 A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será
organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
(...)
V . a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com 35
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
(...)
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem
disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.
A Deliberação nº 007/99 que trata do assunto Normas Gerais para
Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de
Estudos e Promoção de Alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em Nível do
Ensino Fundamental e Médio, delibera:
Art. 1.° A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do
ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem
e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar
o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus
resultados e atribuir-lhes valor.
§ 1.° - A avaliação deve dar condições para que seja possível ao
professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de
aprendizagem.
§ 2.° - A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao
estabelecimento de ensino promover a reformulação do currículo com
adequação dos conteúdos e métodos de ensino.
§ 3.° - A avaliação deve possibilitar novas alternativas para o 36
planejamento do estabelecimento de ensino e do sistema de ensino como um
todo.
Como esta instituição de ensino atua no sistema de promoção, para
alunos que cursarem, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria
escola (Art. 14 – a), há necessidade de formalizar e ou quantificar os
resultados das avaliações, porém a avaliação não perderá de vista seu caráter
formativo e diagnóstico, possibilitando identificar dificuldades e a busca de
novos encaminhamentos metodológicos, gerando assim continuamente
condições para que o aluno se desenvolva. Realizada principalmente com a
finalidade diagnóstica, a avaliação sistemática permite aos professores
acompanhar e aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem, bem como
atribuir valores mais reais do desempenho dos alunos.
Os professores deverão utilizar situações e instrumentos diversificados
(mínimo de 03) para avaliarem o rendimento escolar em cada bimestre,
oportunizando aos alunos demonstrarem o quanto se apropriaram dos
conteúdos desenvolvidos e onde apresentam dificuldades. Após levantamento
das dificuldades caberá aos professores retomarem os conteúdos necessários,
a fim de garantir novas oportunidades de aprendizagem e rendimento aos
alunos.
Conforme a especificidade das diferentes disciplinas, o número de aulas
semanais, bem como as características da turma, Critérios definidos na
Proposta Curricular e Legislações Vigentes, os professores organizarão o
processo avaliativo, utilizando como instrumentos:
• Avaliação Contínua: realização das atividades propostas em sala de aula,
conforme especificidade da disciplina/conteúdos e critérios pré
estabelecidos pelos professores;
• Realização de provas subjetivas e objetivas, trabalhos de pesquisas, 37
debates, seminários, elaboração e análise de mapas e gráficos, leitura e
interpretação de livros, textos, vídeos e imagens, produção de textos,entre
outros.
A escola realizará bimestralmente o conselho de classe, onde será
analisado o processo ensino aprendizagem e o rendimento dos alunos por
série/turma/disciplinas, buscará identificar as principais dificuldades
apresentadas pelos alunos (coletivamente e individualmente), os avanços
alcançados e os encaminhamentos individuais e/ou coletivos para a superação
dos problemas detectados. Os alunos participarão de forma indireta dos
conselhos de classe, onde através da mediação do professor conselheiro farão
análise do rendimento da turma, suas necessidades, interesses e sugestões que
serão levadas para ao conhecimento dos demais professores, professor
pedagogo e direção no conselho de classe, permitindo uma visão mais
abrangente do processo. (ficha do pré-conselho em anexo).
AVALIAÇÃO PARA ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS
ESPECIAIS
Atualmente, vivemos um momento ímpar em relação à luta pela
conquista e o reconhecimento de direitos sociais historicamente negados a
grupos minoritários, que contribuíram para sua exclusão e marginalização,
como é o caso das pessoas com necessidades educativas especiais. As DCEE
(p.49) prevê a necessidade de três elementos fundamentais na política da
educação inclusiva:
A construção de culturas inclusivas (comunidade escolar e sociedade
cível);
A elaboração de políticas inclusivas (secretaria municipal e estadual de
educação)
38
A dimensão das práticas inclusivas (professores e equipe técnico-
pedagógica) que envolve a organização do processo de aprendizagem, por
meio da flexibilização e adaptações curriculares – de conteúdos, métodos,
avaliação – de modo a contemplar a participação de todos os alunos,
considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades linguísticas
diferenciadas e o contexto social.
Assim, ao desenvolver seu Plano de Trabalho Docente, torna-se
fundamental que os professores mantenham o diálogo entre seus pares e
equipe pedagógica administrativa visando uma atuação que atinja os
diferentes alunos com a utilização de critérios de seleção de conteúdos,
metodologias, recursos didáticos e avaliação mais adequados as
especificidades do aluno com necessidades educativas especiais,
independente de sua natureza (mental, auditiva, visual ou física).
4.1- PROMOÇÃO
Para promoção do aluno será realizado o cálculo da média anual das
disciplinas com a seguinte fórmula : A nota dos 04 bimestres dividida por 04
deverá ser igual ou superior a 6,0 e frequência igual ou superior a 75%.
Será oferecida, aos alunos no decorrer dos bimestres, a recuperação dos
conteúdos que se fizerem necessários e novas propostas de atividades,
oportunizando aos alunos a retomada dos conteúdos onde apresentarem
dificuldades.
Após diagnosticada a dificuldade do aluno e realizado a recuperação dos
conteúdos, será oportunizado a todos a realização de avaliação de
recuperação. Deverá ser mantida, para efeitos legais, a média de valor maior.
O aluno que obter média final igual ou inferior a 5,9 (cinco vírgula
nove) após esgotados todos os recursos de recuperação, deverá ser
encaminhado ao Conselho de Classe que analisará sua situação e dará o 39
parecer final, tendo como resultado sua aprovação ou a permanência da
reprovação.
5. ARTICULAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO
No Ensino Fundamental é proporcionado ao aluno o desenvolvimento
da capacidade de aprender, adquirir conhecimentos e habilidades, de formar
atitudes e valores, de compreender conceitos básicos sobre o meio natural e
social, o sistema político, a tecnologia, as artes e os valores em que se
fundamenta a sociedade.
Estes conhecimentos são fundamentais para que, no Ensino Médio, o
aluno possa desenvolver a compreensão dos fundamentos científicos e
tecnológicos dos processos produtivos, do significado da ciência, das letras,
das artes e do processo histórico da transformação da cultura.
40
06-PLANO DE AÇÃO 2009/2010
Detalhamento Geral1. Implementar ações que possibilite melhorar a convivência da comunidade escolar através de uma gestão democrática.
Objetivo Geral 2. Melhorar convivência escolar (professor - equipe - aluno) construindo um relacionamento com maior respeito, diálogo e amizade, buscando maior envolvimento do aluno no processo ensino-aprendizagem e consequentemente melhor rendimento escolar
EIXO :GESTÃO DEMOCRÁTICA
CRONOGRAMA DETALHAMENTO ESPECÍFICO
RESPONSÁVEL RECURSOSMANTENEDORACONDIÇÕES
OBJETIVOS
CONSELHO ESCOLAR
Reuniões trimestrais- março- agosto- novembro
- Discussão e levantamento de sugestões do plano de ação para maior participação dos membros do trabalho escolar
DireçãoEq. Pedag.Professores
- Organização do Tempo e disponibilidade da direção, equipe e membros do Cons. Escolar em horários compatíveis
- Participação de todos os segmentos da comunidade escolar na continuação e efetivação do trabalho escolar.
APMFReuniões trimestrais- março- agosto- novembro
- Organizar promoções que envolvam, pais/mestres/funcionários
DireçãoEq. Pedag.ProfessoresPais/mestres/Funcionários
- Organização do Tempo e disponibilidade da direção, equipe e membros do Cons. Escolar em horários compatíveis
- Participação de todos os segmentos da comunidade escolar na efetivação do trabalho escolar.- Melhorar o ambiente escolar, visando torná-lo mais favorável ao processo ens. Aprendizagem.
CONSELHO DE CLASSE
Bimestral - A partir de constatação de prof. e alunos sobre rendimento/participação nas diferentes disciplinas, caberá ao conselho de classe propor alternativas de trabalhos p/superação das dificuldades apresentadas..
Direção, equipe pedagógica, professores e alunos.
Organização do tempo e disponibilidade da direção, equipe, professores e envolvimento e comprometimento dos membros.
- Propor e executar as intervenções necessárias p/ melhoria do processo ensino aprendizagem.
ALUNOS REPRESENTANTES
Semestral Eleição dos representantes de turma, após indicação dos prof.
Equipe pedagógica
Disponibilidade da equipe, professores
- Estimular as ações e exercício político na
41
DE TURMA
Bimestral
Através de lista tríplice para escolha pelos alunos das referidas turmas.
Envolvimento dos representantes de turmas nos pré-conselho.
Professores conselheiros
conselheiros e alunos em articular processo eletivo;
Disponibilidade equipe e prof. Conselheiro p/reuniões de pré-conselho
mediação entre os colegas de turma e a comunidade escolar.
42
EIXO :
GESTÃO DEMOCRÁTICA
CRONOGRAMA DETALHAMENTO ESPECÍFICO
RESPONSÁVEL RECURSOSMANTENEDORACONDIÇÕES
OBJETIVOS
AVALIAÇÃOPROCESSO PEDAGÓGICO
Bimestral Por disciplina
A partir da observância dos documentos legais que norteiam o processo pedagógico (PPP, Regimento Escolar, Regimento Escolar, Proposta Curricular e Plano de Trabalho Docente ) os professores realizarão a avaliação do processo ensino aprendizagem.
PROFESSORES Direção disponibilizará espaços e equipamentos necessários para que os professores se utilizem da Hora Atividade para prepararem as aulas e elaborarem os instrumentos avaliativos.
-Cumprir os princípios legais estabelecidos pela LDB, PPP e Regimento Escolar;
- Promover situações de estudos e reflexão para professores, utilizando Hora atividade,Reuniões Pedagógicas e Conselho de Classe para melhor elaboração e aplicação do PTD;
-Propor instrumentos avaliativos diversificados respeitando os critérios estabelecidos no PTD de forma a auxiliar o professor a diagnósticos mais precisos e intervenções mais eficazes;
- Maior rigor na elaboração e aplicação dos instrumentos avaliativos, utilizando-os como um recurso pedagógico a mais para a melhoria do processo ensino aprendizagem e promovendo
atitudes mais favoráveis dos alunos na execução das mesmas.
Desafios Educacionais SEMANAL/ Levantamento dos alunos Professor Pedagogo Equipe Administrativa Prevenir a evasão escolar;
43
Contemporâneos – Enfrentamento à Violência na Escola
MENSAL faltosos (05 consecutivas ou 07 alternadas no mês) e contatos com família e aluno para sanar o problema;
Preenchimento do FICA para os casos de excessos de faltas injustificados e não solucionados pela Escola;
Relatório mensal dos alunos considerados em situação de vulnerabilidade social como: problemas de indisciplina grave, suspeita de uso indevido de drogas, negligencia familiar, entre outros, para análise juntamente com instituições afins e busca de soluções.
Melhorar o rendimento escolar
Realizar parcerias com Família, Conselho Tutelar, Secretaria de Assistência Social e Ministério Público para ações integradas e mais eficazes no atendimento do aluno em situação de vulnerabilidade social.
RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
Sempre que se fizer necessário
Solicitar junto a Documentadora Escolar _ Representante do NRE no município o suprimento de Professores e Funcionários em Falta no Estabelecimento de Ensino;
Solicitar a Chefia de NRE via Ofícios os suprimentos da Demanda existente na Escola (Funcionários e Professor Pedagogo);
Direção Manter em bom funcionamento a organização da escola para que os alunos tenham os professores em sala, conforme horário/dias letivos; para que professores tenham o assessoramento pedagógico necessário e a escola em plenas condições de atendimento a comunidade escolar.
44
EIXO :
PROGRAMAS COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
CRONOGRAMA DETALHAMENTO ESPECÍFICO
RESPONSÁVEL RECURSOSMANTENEDORACONDIÇÕES
OBJETIVOS
PROJETO 2º TEMPO
Fev. a Dez.3 x por semana
- Projeto de parceria com MEC / SME (Secretaria Municipal de Educação) e SEED.- Serão ofertadas as modalidades esportivas:Futsal, basquete, vôlei, xadrez- Atividades recreativas
Prof.Ed. FísicaEspecífico e monitores
- Quadra- Materiais esportivos- Recursos humanos- Alunos
- Acesso a prática esportiva;- Inclusão social;- Desenvolvimento intelectual, afetivo, motor, social dos participantes.
- Melhoria no relacionamento aluno x professor e equipe.
GINCANA CULTURAL
Maio (semana cultural)novembro (semana da Paz)
- Através de cronograma será realizado torneio inter-sala, apresentações de dança, teatro, música, com temas sobre meio ambiente e paz.- Arrecadações ecológicas e ou solidárias (materiais recicláveis)- Prova cultural sobre temas: Paz, Meio Ambiente
Direção
Prof. Pedagogo
Professores
- Recursos Humanos
- Materiais diversos
- Envolvimento de todos os segmemtos da comunidade
- Conscientização da comunidade escolar para preservação do meio e respeito as relações humanas.- Socialização entre todos os seguimentos.- Aquisição de conhecimentos sobre educação ambiental e paz- Melhorar a interação entre professor, aluno e equipe
PROJETOEDUCAÇÃO PARA TRABALHO
- Oficinas de artesanatos e trabalhos manuais variados (crochê, tricô,macramé, técnica de fabricação de velas, saches, sabonetes, etc..)
Professores da rede municipalDireção Geral do CAIC,Direção da Ulysses Guimarães
Parceria Prefeitura MunicipalFundação cultural
- Inclusão social- Preparação para trabalho- Desenvolvimento intelectual afetivo, moral social
PROJETO BRAVO Semanal - Oferecer aulas ensinando técnicas: Percussão
direção U.G. Parceria com a prefeitura municipal,
- Inclusão social- Desenvolver as aptidões
45
PERCUSSÃO - Fundação cultural e sensibilidades musical.- Melhoria na interação entre professor, aluno e equipe.
PROJETO BRAVODANÇA
Semanal - Aulas de dança de diversos rítmos Direção
Estadual
Professor FCI
Parceria :PrefeituraFund. CulturalS.M.E.(Secretaria Municipal de Educação
- Inclusão social;- Desenvolver as aptidões e sensibilidades artísticas.- Melhoria na interação entre professor, aluno e equipe.
PROJETO BRAVO DESENHO Semanal - Aulas de desenho
Direção Estad.
Professor FCI
Parceria :PrefeituraFund. CulturalS.M.E.(Secretaria Municipal de Educação
- Inclusão social;- Desenvolver as aptidões e sensibilidades artísticas.- Melhoria na interação entre professor, aluno e equipe.
PROJETO BRAVO
KUNG FU Semanal - Aulas de Kung Fu
Direção Estad.
Professor FCI
Parceria :PrefeituraFund. CulturalS.M.E.(Secretaria Municipal de Educação
- Inclusão social;- Desenvolver as aptidões e sensibilidades artísticas.- Melhoria na interação entre professor, aluno e equipe.
PROGRAMA VIVA ESCOLA
RÁDIO INTEGRADA
SemanalPesquisa, organização,
elaboração e apresentação da programação da Rádio
Integrada.
Direção
Prof. Pedagogo
Professor
2. SEED3. Direção
4. Inclusão Social5. Melhoria na interação entre
professor, aluno e equipe.6. Melhoria no processo ensino
aprendizagem
46
PROGRAMA VIVA ESCOLA
UM OLHAR SOBRE O RIO DO MEU
BAIRRO
Semanal Pesquisas in loco, pesquisa bibliográfica e internet, elaboração maquete.
Direção
Prof. Pedagogo
Professor
7. SEED8. Direção
9. Inclusão Social10. Melhoria na interação entre
professor, aluno e equipe.11. Melhoria no processo ensino
aprendizagem
47
07 – PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
Os cursos oferecidos pela SEED no decorrer do ano são divulgados e
ofertados aos professores, conforme já previsto na programação. Os
professores que têm formação na área/disciplina em que os temas são
direcionados; são convidados a participarem. Geralmente o próprio NRE já
determina a quantidade de professores por escola e ou município, quando não,
é realizado o repasse e caso o professor se interesse realiza-se sua inscrição. A
participação do professor sempre permite uma reflexão de sua prática e traz
benefícios ao seu trabalho, com aplicação de metodologias diferenciadas, ou
mesmo um modo de perceber seu aluno e sua ação educativa.
Os cursos realizados pelos professores são repassados aos demais de
forma informal, no intervalo (recreio), e nas reuniões pedagógicas
disponibiliza-se um tempo para que os professores socializem os cursos
realizados.
08 – PLANO DE AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Nas reuniões pedagógicas previstas no calendário escolar realiza-se a
avaliação e realimentação da proposta pedagógica, a fim de repensar as
práticas, analisarem as ações que não alcançaram seus objetivos e, a partir
dessa análise traçar novas metas. São utilizados para as análises e reflexões o
desempenho dos alunos no ano corrente e os resultados da avaliação
institucional.
A direção preocupa-se em mobilizar a comunidade escolar para a
participação nas avaliações institucionais (Prova Brasil), e outras avaliações
padronizadas como as Olimpíadas Brasileiras de Matemática, oportunizando a
comunidade escolar a diferentes instrumentos e critérios avaliativos
beneficiando a comunidade escolar no processo de melhoria educacional.
48
9 – DESAFIOS EDUCACIONAIS E CONTEMPORÂNEOS
Os Desafios Educacionais Contemporâneos são cinco: Educação
Ambiental, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Relações Étnico-Raciais,
Sexualidade e Violência na Escola.
Dado a importância das instituições escolares em seu caráter formador
e transformador, essas demandas exigem da escola estudos sistemáticos dos
profissionais da educação, visando à apropriação de conhecimentos
científicos que contribuam para a superação de pré conceitos e conduzam a
maneiras mais eficazes de atuação e intervenções quando necessário.
Os diferentes Desafios Educacionais Contemporâneos serão
trabalhados pelos professores conforme objetivos e conteúdo programático
das disciplinas afins. Proporcionar aos alunos espaço para leitura, discussões,
debates que superem o senso comum e que conduzam a reflexão e ações mais
conscientes é função da escola. Quando tratamos desses desafios postos
entendemos que muitas vezes apenas o conhecimento científico/ histórico não
é suficiente para superação de atitudes preconceituosas ou destrutivas. Assim
iremos propor outras ações que favoreçam a reflexão e a vivência da cultura
de paz.
Através de Programas como o Viva Escola e parcerias com Fundação
Cultural, Secretaria de Saúde ofertaremos aos alunos espaços distintos para
seu desenvolvimento integral e aperfeiçoamento do convívio social, buscando
oportunizar formas alternativas de utilizar, de forma saudável seu tempo,
ampliando suas possibilidades de desenvolvimento.
A Secretaria de Estado da Educação oferece cursos e materiais
(cadernos temáticos) para estudos, cabendo a Equipe Administrativa 49
proporcionar espaço para que os profissionais da educação se capacitem e
tenham assim, uma atuação mais eficaz enquanto coletivo escolar.
Sabemos, no entanto, que esses desafios extrapolam as fronteiras
disciplinares e escolares, e que, portanto, devem ser estudadas, analisadas
através de discussões do coletivo escolar e demais instituições e órgãos
públicos e privados como: Secretarias de Segurança, Secretarias do Meio
Ambiente, Secretarias de Saúde, Ministério Público, Secretaria de Assistência
Social, Conselho Tutelar entre outros, para buscarem ações que possam nos
ajudar no enfrentamento desses desafios.
10. ESPAÇO FÍSICO – CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS
As ocupações físicas e materiais utilizados por este estabelecimento de
ensino são em sua maioria apropriada e em bom estado de conservação,
utilizamos espaços comuns com a escola e creche municipal devido a sua
instalação em um Centro de Atenção Integral a Criança e ao Adolescente –
CAIC.
A escola conta com 11 turmas, distribuídas nos períodos matutino e
vespertino.
Possui uma sala pequena para a direção e uma sala única dividindo
espaço entre Professor Pedagogo e Professores em Hora Atividade. Utiliza-se
de uma ampla estrutura conjunta com a escola municipal: secretaria, sala dos
professores, sala de vídeo, anfiteatro, teatro de arena, refeitório, cozinha,
biblioteca, ginásio de esportes e estacionamento, como já foi dito, pela sua
instalação num CAIC (Centro de Atenção Integral a Criança e ao
Adolescente).
Os ambientes de uso comum são previamente agendados para atender
de forma organizada aos alunos das escolas estadual e municipal (anfiteatro,
50
quadra esportiva). O intervalo é realizado em horários distintos para que os
alunos fiquem bem acomodados no refeitório e os funcionários possam serví-
los sem aglomerações.
51
11 – CALENDÁRIO ESCOLAR 2010
Estabelecimento: Escola Estadual Ulysses Guimarães – Ensino FundamentalMunicipio: Ibiporã – ParanáEnsino fundamental (5ª a 8ª série) Turno: Matutino (07:30 às 12:00) Vespertino (13:00 às 17:30)
JANEIRO FEVEREIRO MARÇOD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 63 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 15 7 8 9 10 11 12 13 23
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 2724 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 3131
1 Dia Mundial da Paz 16 Carnaval
ABRIL MAIO JUNHOD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 1 2 3 4 54 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 20 6 7 8 9 10 11 12 21
11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 2625 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30
2 Paixão 30 31 3 Corpus Christi21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho
31 Padroeira da CidadeJULHO AGOSTO SETEMBRO
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4
4 5 6 7 8 9 10 12 8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11 2111 12 13 14 15 16 17 dias 15 16 17 18 19 20 21 15 12 13 14 15 16 17 18 dias18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 dias 19 20 21 22 23 24 2525 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30
7 Independência
OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBROD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 43 4 5 6 7 8 9 19 7 8 9 10 11 12 13 20 5 6 7 8 9 10 11 16
10 11 12 13 14 15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 2524 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 3131
12 N. S.Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR15 Proclamação da República 25 Natal20 Dia Nacional da Consciência Negra
Dias letivos Férias Discentes Férias / Recessos / Docentes1º semestre 111 janeiro 31 Janeiro / férias 312º semestre 91 fevereiro 07 Julho/agosto/recesso 23
Subtotal 202 Julho/agosto 28 Dez / recesso 09dezembro 09 Total 63total 75
Início/ término Feriado Ibiporã, 01 de dezembro de 2009Planejamento Reunião PedagógicaFérias Conselho de Classe ___________________________________Recesso Replanejamento EDILAINE APARECIDA DE ARAÚJOCapacitação Semana Cultural RES. Nº 00780/08 DOE 13/03/2008Dia Nacional da Consciência Negra DIRETORA
12 – RECURSOS HUMANOS DA INSTITUIÇÃO52
ESCOLA ESTADUAL ULYSSES GUIMARÃES–ENSINO FUNDAMENTAL 2010
Nº Professores Víncul
o
Função Área de Atuação Nível de
Escolaridade
1. Camila Cristina de Assunção REPR Professora Educação FísicaLicenciatura
Plena
2. Clarice Castro Dourado SC02 Professora Educação FísicaLicenciatura
Plena
3. Dione Apª Sanches Scuisato QPM ProfessoraCiências / Mat/ Projeto Viva
Escola
Licenciatura
Plena
4. Elaine Cristina Damasceno QPM Professora Educação FísicaLicenciatura
Plena
5. Fernanda Bernal Martins REPR Professora MatemáticaLicenciatura
Plena
6. Fernanda Pereira Santos REPR Professora Língua PortuguesaLicenciatura
Plena
7. Fernanda Zafalon M. Santos QPM Professora Língua PortuguesaLicenciatura
Plena
8. Flavio Marques REPR Professor Educação FísicaLicenciatura
Plena
9. Igor Guedes Ramos REPR Professor HistóriaLicenciatura
Plena
10.Ines Moreno Batista REPR Professora MatemáticaLicenciatura
Plena
11.Iracema Pereira QPM Professora Língua PortuguesaLicenciatura
Plena
12.João Batista da Silva REPR Professor InglêsLicenciatura
Plena
13.José Gonçalves Neto REPR Professor InglêsLicenciatura
Plena
14.Josélia Oliveira Pereira QPM Professora GeografiaLicenciatura
Plena
15.Juliana Machado Leme REPR Professora GeografiaLicenciatura
Plena
16.Kátia Edriane Colognesi QPM Professora Ed. Física Licenciatura
53
Luiti Plena
17.Larissa Ribeiro Feria REPR Professora GeografiaLicenciatura
Plena
18.Laryssa Marcelli Lacerda REPR Professora Língua PortuguesaLicenciatura
Plena
19.Leonardo Augusto
FernandezREPR Professor Ciências
Licenciatura
Plena
20.Lidiane Romagnolo REPR Professora CiênciasLicenciatura
Plena
21.Luciana Pavão Ponciano QPM Professora MatemáticaLicenciatura
Plena
22.Magda Regina Malheiros QPM Professora GeografiaLicenciatura
Plena
23.Maria Aparecida dos Santos REPR Professora Educação ArtísticaLicenciatura
Plena
24.Mirian Bertonsini Fôlego REPR Professora Língua PortuguesaLicenciatura
Plena
25.Rodrigo José Piolla REPR Professor Educação FísicaLicenciatura
Plena
26.Rosane Brandão Dornelles REPR Professora ArtesLicenciatura
Plena
27.Sérgio Kaoru Nakashima REPR Professor Geografia Acadêmico
28.Stail Rossato Fogaça da
SilvaREPR Professora História
Licenciatura
Plena
29.Steffani Frantchesca Diniz REPR Professora Matemática Acadêmico
30.Sueli de Araújo Lauro REPR Professora HistóriaLicenciatura
Plena
31.Valdir Pimenta Santos
JuniorREPR Professora História
Licenciatura
Plena
32.Vanessa Caroline da Cruz REPR Professora História Acadêmico
33.Zilda Madalena Mori
FernandesQPM Professora Ciências
Licenciatura
Plena
54
Nº Funcionários Vínculo Função
01 Edilaine Aparecida de Araújo QPM Diretora
02 Isabel Aparecida Romanin Bragato Paraná Ed. Aux. Serviços Gerais
03 Margarida Alves Gonçalves QFEB Aux. Serviços Gerais
05 Patrícia Valéria Burim Rissardo QFEB Téc. Administrativo
06 Pedrina Leite da Silva Paraná Ed. Aux. Serviços Gerais
07 Regina Célia dos Reis QFEB Téc. Administrativo
08 Rita de Cássia Squizzato QPM Equipe Pedagogica
09 Vânia Regina Alves QFEB Téc. Administrativo
13 - CURRÍCULO
Entende-se currículo como uma construção social, diretamente ligada a
um momento histórico, a uma determinada sociedade e as relações que esta
estabelece com o conhecimento. No currículo, múltiplas relações se
constituem, explícitas ou “ocultas”, que envolvem reflexão e ação, decisões
político-administrativas sistematizadas no órgão central da educação, a as
práticas pedagógicas desenvolvidas na escola (SACRISTAN.apud
SAVIANE,1998).
ANEXO 1
55
Modelo da Carta – Pais
Os pais devem responder a todas as perguntas do presente
questionário, porque as respostas auxiliarão na construção do projeto político
pedagógico da Escola Estadual Ulysses Guimarães – Ensino Fundamental:
1. Profissão do pai: _____________ 2. Idade do pai: _________
3. Profissão da mãe: _____________ 4. Idade da mãe: ________
5. Número de filhos: ____ 6. Idade de cada um deles:
7. Estado civil dos pais: ________ 8. Religião: __________
9. Em relação à moradia: ( ) tem casa própria ( ) Não tem casa própria
10. Em relação à procedência: ( ) zona rural ( ) zona urbana
11. Endereço: ____________________________________________
11. Nível de instrução do pai:
( ) sem escolaridade
( ) ensino fundamental completo ( 1ª a 8ª série)
( ) ensino fundamental incompleto
( ) ensino médio completo (antigo 2º grau)
( ) ensino médio incompleto
( ) ensino superior completo (faculdade)
( ) ensino superior incompleto
( ) pós-graduação
12. Nível de instrução da mãe:
( ) sem escolaridade
( ) ensino fundamental completo ( 1ª a 8ª série)
( ) ensino fundamental incompleto56
( ) ensino médio completo (antigo 2º grau)
( ) ensino médio incompleto
( ) ensino superior completo (faculdade)
( ) ensino superior incompleto
( ) pós-graduação
13. Renda familiar:
( ) até 1 salário mínimo ( ) de 1 a 2 salários mínimos
( ) 2 a 5 salários mínimos ( ) acima de 5 salários mínimos
14. Além de estudar o(a) aluno(a) trabalha contribui para aumentar a
renda da família?
( ) sim ( ) não
15. Bens que a família possui:
( ) carro ( ) videocassete
( ) moto ( ) máquina de lavar louça
( ) geladeira ( ) freezer
( ) máquina de lavar roupa ( ) forno microondas
( ) computador ( ) telefone
( ) computador com. c/internet
16. Em relação à vida escolar do(a) aluno(a), os pais:
( ) auxiliam na aprendizagem do aluno;
( ) verificam a execução de todas as tarefas e trabalhos, bem
como auxiliam na arrumação do material escolar;
( ) vêm sempre à escola para saber sobre a vida escolar do(a)
filho(a);
( ) não conseguem acompanhar a vida escolar do(a) filho(a) por 57
falta de tempo;
( ) só comparecem à escola, quando são convocados.
17. Os pais escolheram a Escola Estadual Ulysses Guimarães-Ensino
Fundamental para matricular o(a) filho(a) porque:
( ) É uma escola situada próximo à casa onde moram;
( ) É uma escola que oferece um ensino de qualidade;
( ) É fácil conseguir aprovação ao final do ano letivo;
( ) outro motivo. Qual? _______________________________
18. Vocês pais, esperam em que a escola ofereça ao seu (à sua) filho(a):
( ) preparação para o mercado de trabalho;
( ) aprendizagem para a vida;
( ) apenas formação para ser aprovado no vestibular.
19. O(a) filho(a) participa de algum projeto desenvolvido no município, como:
( ) CEMIC ( ) CEMIC Ambiental ( )Guarda Mirim
( ) Dança
( ) Capoeira ( ) Canto Coral ( ) Academia
( ) Escolhinha de esporte ( ) Outro. Qual? _________________
20. É um direito e também um dever a participação dos pais nas associações de
pais e mestres (APMs) das escolas. A participação de vocês nas atividades e
eventos organizados pela Esc. Est. Ulysses Guimarães é:
( ) excelente ( ) satisfatória ( ) pouca ( ) nenhuma
21. Se a Esc. Est. Ulysses oferece as atividades variadas, descritas abaixo, e
precisasse da ajuda de vocês, em qual delas vocês colaborariam voluntariamente:
( ) Amigos da Escola ( ) Clube das mães ( ) Recreação58
( ) Esportes ( ) Festas ( ) Cantina
( ) Ginástica ( ) Reuniões ( ) Campanhas
filantrópicas
22. O que vocês consideram necessário para a melhoria em nosso ensino?
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
23. Qual mudança deve ocorrer em nossa escola para melhorar ainda mais?
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
ANEXO 2 59
RELAÇÃO DE BENS SEED E APMF
ESPECIFICAÇÃO QUANT.
MESA DO PROFESSOR 04
BATEDEIRA SEMI IND. 12 LITROS 01
GELADEIRA RESIDENCIAL 270 LITROS 01
VENTILADOR DE PAREDE 07
FREEZER HORIZONTAL 305 LITROS 01
CADEIRA GIRATÓRIA 17
MESA PARA MICRO TERMINAL 08
TV 29” TELA PLANA ENT. USB 06
ARMÁRIO 05
ARQUIVO DE AÇO 04 GAVETAS 04
FOGÃO 04 BOCAS ALTA PRESSÃO C/FORNO 01
RACK PARA “TV 29” 06
MESA PARA REUNIÃO 02
ARMÁRIO DE AÇO 16 PORTAS 02
ESTANTE DE AÇO COM 7 PRATELEIRAS 07
CADEIRA ESTOFADA FIXA 11
ARMÁRIO DE AÇO 02 PORTAS 04
RETROPROJETOR 01
FREEZER 300 LITROS 01
MÁQUINA DE ESCREVER ELÉTRICA 01
MESA PARA MÁQ. DE ESC. 01
FOGÃO SEMI IND. 04 BOCAS 01
CAIXA AMPLIFICADA 01
IMPRESSORA 01
MICRO SISTEM 02
60
ANEXO 3
ESCOLA ESTADUAL ULYSSES GUIMARÃES – ENSINO FUNDAMENTAL
5ª a 8ª SÉRIE – 2006 / VESPERTINOSÉRIE Nº ALUNOS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES
AP APCC TOTAL REP. REP/FREQ TOTAL5ª 79 32 – 40,5% 21 – 26,5% 53 – 67% 09 – 11,3% 09 – 11,3% 18 – 22,7% 07 – 8,8% 01 – 1,2%6ª 36 04 – 11,1% 15 – 41,6% 19 – 52,7% 09 – 25% 03 – 8% 12 – 33,3% 02 – 5,5% 03 – 8,3%7ª 27 07 – 25,9% 13 – 48,1% 20 – 74% 01 – 3,7% 04 – 14,8% 05 – 18,5% 00 02 – 7,4%8ª 22 10 – 45,4% 09 – 40,9% 19 – 86,3% 00 01 – 4,5% 01 – 4,5% 02 – 9% 00TOTAL 164 53 – 32,3% 58 – 35,3% 111 – 67,6% 19 – 11,5% 17 – 10,3% 36 – 21,9% 11 – 6,7% 6 – 3,6%
5ª a 8ª SÉRIE – GERAL 2006 / VESPERTINO
Nº ALUNOS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTESAP APCC TOTAL REP. REP/FREQ. TOTAL
164 53 – 32,3% 58 – 35,3% 111 – 67,6% 19 – 11,5% 17 – 10,3% 36 – 21,9% 11 – 6,7% 06 – 3,6%
61
ESCOLA ESTADUAL ULYSSES GUIMARÃES – ENSINO FUNDAMENTAL
5ª a 8ª SÉRIE – 2006 / MATUTINOSÉRIE Nº ALUNOS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES
AP APCC TOTAL REP. REP/FREQ TOTAL5ª 38 17 – 44,7% 10 – 26,3% 27 – 71% 05 – 13,1% 02 – 5,2% 07 – 18,4% 04 – 10,5% 006ª 69 17 – 24,6% 30 – 43,4% 47 – 68,1% 14 – 20,2% 05 – 7,2% 19 – 27,5% 01 – 1,4% 02 – 2,8%7ª 52 18 – 34,6% 21 – 40,3% 39 – 75% 07 – 13,4% 03 – 5,7 10 – 19,2% 00 03 – 5,7%8ª 29 12 – 41,3% 12 – 41,3% 24 – 82,7% 03 – 10,3% 01 – 3,4% 04 – 13,7% 01 – 3,4% 00TOTAL 188 64 – 34% 73 – 38,8% 137 – 72,8% 29 – 15,4% 11 – 5,8% 40 – 21,2% 6 – 3,1% 5 – 2,6%
5ª a 8ª SÉRIE – GERAL 2006 / MATUTINO
Nº ALUNOS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTESAP APCC TOTAL REP. REP/FREQ. TOTAL
188 64 – 34% 73 – 38,8% 137 – 72,8% 29 – 15,4% 11 – 5,8% 40 – 21,2% 06 – 3,1% 05 – 2,6%
62
ESCOLA ESTADUAL ULYSSES GUIMARÃES - ENSINO FUNDAMENTAL - 2006
AP 64 34 % AP 53 32,3 % APCC 73 38,8 % APCC 58 35,3 % REP 40 21,2 % REP 36 11,5 % TRANSF 6 3,1 % TRANSF. 11 6,7 % DESIST. 5 2,6 % DESIST. 6 3,6 % TOTAL 188 100 % TOTAL 164 100 %
63
AP 117 33,2 % APCC 131 37,2 % REP 76 21,5 % TRANSF. 17 4,8 % DESIST. 11 3,1 % TOTAL 352 100 %
ESCOLA ESTADUAL ULYSSES GUIMARÃES – ENSINO FUNDAMENTAL
64
5ª a 8ª SÉRIE – 2007 / VESPERTINOSÉRIE Nº ALUNOS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES
AP APCC TOTAL REP. REP/FREQ TOTAL5ª 40 16 – 40% 10 – 2,5 26 – 65 01 – 2,5 03 – 7,5 04 – 10 08 – 20 02 – 56ª 70 33 – 47,14% 17 – 24,28 50 – 71,42 06 – 8,5 02 – 2,85 08 – 11,42 07 – 10 05 – 7,147ª 24 10 – 41,6 07 – 29,16 17 – 70,83 01 – 4,16 03 – 12,5 04 – 16,66 03 – 12,5 ---8ª 31 19 – 61,29 05 – 16,12 24 – 77,41 ---- 01 – 3,22 01 – 3,22 03 – 9,67 03 – 9,67TOTAL 165 78 – 47,27 39 – 23,63 117 – 70,90 08 – 4,84 09 – 5,45 17 – 10,30 21 – 12,72 10 – 6,06
5ª a 8ª SÉRIE – GERAL 2007 / VESPERTINO
Nº ALUNOS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTESAP APCC TOTAL REP. REP/FREQ. TOTAL
165 78 – 47,27 39 – 23,63 117 – 70,90 08 – 4,84 9 – 5,45 17 – 10,30 21 -12,72 10 – 6,06
ESCOLA ESTADUAL ULYSSES GUIMARÃES – ENSINO FUNDAMENTAL
65
5ª a 8ª SÉRIE – 2007 / MATUTINOSÉRIE Nº ALUNOS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES
AP APCC TOTAL REP. REP/FREQ TOTAL5ª 65 22 – 33,84 27 -41,53 49 – 75,38 08 – 12,30 02 – 3,07 10 – 1,53 04 – 6,15 02 – 3,076ª 38 15 – 39,47 12 – 31,57 27 – 71,05 07 – 18,42 01 – 2,63 08 – 21,05 02 – 5,26 01 – 2,637ª 52 20 -38,46 16 – 30,76 36 – 69,23 12 – 23,07 --- 12 – 23,07 02 – 3,84 02 – 3,848ª 37 18 – 48,64 11 – 29,72 29 – 78,37 03 – 8,10 02 – 5,40 05 – 13,51 02 – 5,40 01 – 2,70TOTAL 192 75 – 39,06 66 – 34,37 141 – 73,43 30 – 1,56 05 – 2,60 35 – 18,22 10 – 0,52 06 – 3,12
5ª a 8ª SÉRIE – GERAL 2007 / MATUTINO
Nº ALUNOS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTESAP APCC TOTAL REP. REP/FREQ. TOTAL
192 75 – 39,06 66 – 34,37 141 – 73,43 30 – 1,56 05 – 2,60 35 – 18,22 10 – 0,52 06 – 3,12
66
ESCOLA ESTADUAL ULYSSES GUIMARÃES - ENSINO FUNDAMENTAL - 2007
AP 75 39,1 % AP 78 47,3 % APCC 66 34,4 % APCC 39 23,6 % REP 35 18,2 % REP 17 10,3 % TRANSF 10 0,52 % TRANSF. 21 12,7 % DESIST. 6 3,12 % DESIST. 10 6,06 % TOTAL 192 100 % TOTAL 165 100 %
67
AP 153 42,9 % APCC 105 29,4 % REP 52 14,6 % TRANSF. 31 8,68 % DESIST. 16 4,48 % TOTAL 357 100 %
ESCOLA ESTADUAL ULYSSES GUIMARÃES – ENSINO FUNDAMENTAL
5ª a 8ª SÉRIE – 2008 / VESPERTINOSÉRIE Nº ALUNOS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES
AP APCC TOTAL REP. REP/FREQ TOTAL5ª 40 12-30% 15-37,5% 27-67,5% 05-12,5% 01-2,5% 06-15% 06-15% 01-2,5%6ª 39 04-10,25% 21-53,84% 25-41,02% 04-10,25% 04-10,25% 08-20,51% 06-15,38% -----------7ª 57 21-36,84% 16-28,07% 37-64,91% 06-10,52% 06-10,52% 12-21,05% 05-8,77% 03-5,26%
68
8ª 24 07-29,16% 11-45,83% 18-75% 01-4,16% 02-8,33% 03-12,5% 03-12,5% ----------TOTAL 160 44-27,5% 63-39,37% 107-66,87% 16-10% 13-8,12% 29-18,12% 20-12,5% 04-2,5%
5ª a 8ª SÉRIE – GERAL 2008 / VESPERTINO
Nº ALUNOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTESAP APCC TOTAL REP. REP/FREQ. TOTAL
160 44 – 27,5% 63 – 39,37% 107 –66,87% 16 – 10% 13 – 8,12 29 – 18,12% 20 – 12,5% 04 – 2,5%
ESCOLA ESTADUAL ULYSSES GUIMARÃES – ENSINO FUNDAMENTAL
5ª a 8ª SÉRIE – 2008 / MATUTINOSÉRIE Nº ALUNOS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES
AP APCC TOTAL REP. REP/FREQ TOTAL5ª 73 49 – 67,12% 15 – 20,54% 64 – 87,67% 03 – 4,10% 01 – 1,36% 04 – 5,47% 04 – 5,47% 01 – 1,36%6ª 62 21 -33,87% 25 – 40,32% 46 – 74,19% 08 – 12,90% 01 – 1,61% 09 – 14,51% 06 – 9,67% 01 – 1,61%7ª 35 13 – 37,14% 13 – 37,14% 26 – 74,28% 09 – 25,71% ----------------- 09 – 25,71% -------------------- ------------------8ª 32 19 – 59,37% 09 -28,12% 28 – 87,5 03 – 9,37% ----------------- 03 – 9,37% 01 – 3,12 ------------------TOTAL 202 102 –50,49% 62 – 30,69% 164– 81,18% 23 – 11,38% 02 – 0,99% 25 – 12,37% 11 – 5,44% 02 – 0,99%
69
5ª a 8ª SÉRIE – GERAL 2008 / MATUTINO
Nº ALUNOS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTESAP APCC TOTAL REP. REP/FREQ. TOTAL
202 102-50,49% 62-30,69% 164-81,18% 23-11,38% 02-0,990% 25-12,37% 11-5,44 02-0,990%
ESCOLA ESTADUAL ULYSSES GUIMARÃES - ENSINO FUNDAMENTAL - 2008
70
AP 102 50,5 % AP 44 27,5 % APCC 62 30,7 % APCC 63 39,4 % REP 23 11,4 % REP 16 10 % TRANSF 11 5,44 % TRANSF. 20 12,5 % DESIST. 2 0,99 % DESIST. 4 2,5 % TOTAL 202 100 % TOTAL 160 100 %
71
AP 146 40,3 % APCC 125 34,5 % REP 39 10,8 % TRANSF. 31 8,56 % DESIST. 6 1,65 % TOTAL 362 100 %
72
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
. Agenda 21 – Rio de Janeiro, Conferência Internacional sobre meio
ambiente e desenvolvimento.
. Estatuto da criança e do adolescente – Lei nº 8.069, de 13 de junho de
1990.
. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988;
. Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional nº 9394/96.
. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Ético –
Racionais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana.
. Freire, Paulo – Pedagogia do Oprimido, 12 ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1983
. Freire, Paulo – Pedagogia da Esperança: Um reencontro com a
Pedagogia do Oprimido, 4 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
. Freire, Paulo – Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática
educativa, 30 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
. Camargo, Janira S. Interação Professor-Aluno: A escola como espaço
interativo.
In: Martins, João Batista (Org.) Na perspectiva de Vygotsky. São
Paulo: Quebra Nozes;
Londrina: CEFIL, 1999.73
. Martins, João Batista. Avaliação Escolar: Uma Perspectiva Sócio-
Histórica.
Psicologia Revista – Revista da Faculdade de Pscicologia da PUC – SP,
n. 11, nov. 2000.
. Santomé, Jurjo T. As culturas negadas e silenciadas no currículo. In
Silva, Tomaz Tadeu (Org.) Alienígenas na sala de aula: uma introdução
aos estudos cutlturais em educação. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes,
1995.
Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
para a Construção de Currículos Inclusivos. 2006.
74
PROPOSTA CURRICULAR
75
DISCIPLINA: CIÊNCIAS
Desde o início do pensamento humano as ciências físicas e químicas
vêm sendo estruturadas e vista como fenômenos naturais que podem ser
observados e estudados a fim de que possam ser entendidos. Ao longo da
história a Ciência se encontra juntamente com os marcos da história humana,
desde a descoberta do fogo, passando pelas cruzadas, iluminismo, revoluções
e guerras, sempre sendo uma forma de expressão da sociedade e uma forma
de entender os fenômenos naturais do momento histórico em que se vive.
Dessa forma, a disciplina de ciências foi colocada nos bancos escolares
propondo o ensino de Ciência, Física e Química através da demonstração de
experimentos utilizando métodos da época, tendo como conteúdos principais
a água, o ar e a terra. Com o desenvolvimento industrial avançado e as novas
formas de tecnologia e de informações em massa, uma nova forma de ver a
disciplina de Ciências passou a ter importância na grade curricular,
tratando das Tecnologias, Transformação da Matéria e Energia, Saúde , Corpo
Humano e Ambiente, bem como focando os conhecimentos físicos, químicos
e biológicos.
Assim vimos que o estudo das Ciências Naturais é de suma
importância devido ao seu caráter social e transformador dentro da sociedade
em constante mudança e adaptação as novas formas de vida moderna, fazendo
com que o indivíduo analise os fenômenos da natureza, pense a seu respeito e
entenda-o para que possa se adaptar e transformá-lo para o bem da sociedade.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
A disciplina de ciências em todas as séries do Ensino Fundamental tem
como objetivos principais o despertar da curiosidade do aluno sobre os
diversos fenômenos da natureza, as relações do ser humano com o meio 76
ambiente, a interatividade dos seres vivos e o universo e ainda a
mobilização em busca da organização das informações e das novas
tecnologias, levando o aluno a entender a realidade e se situar na sociedade de
forma ativa.
77
CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
5ª SÉRIE / 6º ANO
6ª SÉRIE /7º ANO
7ª SÉRIE / 8º ANO
8ª SÉRIE /9º ANO
78
CORPO HUMANO E
SAÚDE
Poluição e contaminação da água, do ar e do solo.
Efeitos nocivos nos seres vivos e no ambiente.
Agentes causadores e transmissores da contaminação e poluição da água, do ar e do solo.
Prevenção e tratamento das doenças relacionadas à poluição da água, do ar e do solo.
Saneamento básico: Tratamento de água, esgoto e lixo.
Programa de Formação da Cidadania Plena (Decreto 4588/05-PR), com enfoque na preservação ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas.
Doenças causadas por animais: zoonoses e verminoses.
Doenças causadas por microorganismos:infecções bacterianas, viroses, protozooses e micoses.
Intoxicações causadas por plantas tóxicas.
Higiene na prevenção de doenças.
Programa de Formação da Cidadania Plena (Decreto 4588/05-PR.), com enfoque na preservação ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas.
As células.
Tecidos do corpo humano.
Aparelho locomotor.
Sistema sensorial.
Sistema digestivo.
Sistema respiratório.
Sistema urinário.
Sistema reprodutor e DST.
Sistema nervoso.
Noções de genética.
Programa de Formação da Cidadania Plena (Decreto 4588/05-PR.), com enfoque na preservação ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas.
Poluição térmica e sonora.
Poluição da água, ar e solo.
Efeito estufa.
Programa de Formação da Cidadania Plena (Decreto 4588/05-PR), com enfoque na preservação ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas.
79
AMBIENTE
Água no ecossistema.
Estados físicos,Mudança de estado.
Ciclo da água na natureza.
Propriedades físicas da água (empuxo, pressão).
Composição da água.
Solubilidade.
Ar no ecossistema.
Existência do ar.
Propriedades do ar.
Camadas atmosféricas.
Pressão do ar.
Composição do ar.
Solo no ecossistema.
Composição do solo.
Tipos de solo.
Preservação do solo.
Diversidade da vida.
Ecologia.
A espécie humana.
Matéria, propriedades da matéria.
Substâncias e misturas.
Fenômenos químicos e físicos.Tabela Periódica.
Sol, fonte de luz e calor. Fotossíntese e Os alimentos e Movimento e locomoção:
80
MATÉRIA E ENERGIA
Radiação.
Planeta Terra.
Posições e movimento da Terra.
Influência da Lua no Planeta Terra.
Influência da Lua no planeta Terra.
respiração. nutrição. referencial, impulso, velocidade e aceleração.
Trabalho e potência.
Energia e máquina.
Tipos de energia.
Eletricidade e Magnetismo.
Formação das substâncias.
Átomos e ligações.
Reações químicas.
TECNOLOGIA
Importância da tecnologia no desenvolvimento científico.
Tecnologias envolvidas na manipulação genética: clonagem de células tronco.
Tecnologias usadas na construção de instrumentos para correção de deficiências.
Conservação dos alimentos.
Ultra-som.
Medicina e tratamento de doenças.
Instrumentos ópticos
Investigação do espaço sideral.
Utilização de elementos radioativos no tratamento de doenças.
Exames clínicos por imagens.
Produção e aproveitamento de energia elétrica.
Máquinas e ferramentas.
81
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Articular os conteúdos de Ciências dentro de uma abordagem crítica e
histórica da sociedade, através da análise de textos, seminários, aula
expositiva e dialogada.
Proporcionar a interação entre os diversos ramos das ciências a fim de
explicar os inúmeros fenômenos naturais.
Estabelecer relação entre os seres humanos e o universo, promovendo
pesquisas, leituras e debates.
Articular o conhecimento físico, químico e biológico ao cotidiano do
aluno, respeitando a sua realidade social e a sua diversidade cultural.
Entender a relação do ser humano com a água, Ar, e o Solo e as novas
tecnologias, através de atividades práticas e experimentação em laboratórios
para em um maior desenvolvimento da aprendizagem científica.
Uso de tecnologia e material concreto e diversificado para a análise
interpretação e resolução de atividades práticas, bem como o uso de
materiais alternativos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem
possibilitando ao professor uma interação diária com os alunos e verificando
se o mesmo se apropriou dos conteúdos tratados nesse processo.
Os instrumentos para avaliação serão os mais diversos possíveis,
estabelecendo uma relação entre o conteúdo visto e a prática social e cultural
do aluno, levando-o a expressar os avanços na aprendizagem, interpretando,
produzindo, discutindo, relacionando, refletindo, analisando, justificando,
posicionando-se e argumentando, defendendo o próprio ponto de vista,
visando também a auto-avaliação pedagógica.
Contudo, para que a avaliação atenda ao seu papel educacional, além 82
de ser usada por diversos meios, recursos e instrumentos, deve também
privilegiar o aluno, para que possa expressar os seus avanços na
aprendizagem a medida que aprendem, se posicionando e argumentando o seu
ponto de vista.
BIBLIOGRAFIA
BAGLIOLI, O. et alii. Ciências uma produção humana. Curitiba, Módulo,
1994.
COLÉGIO Estadual Unidade Pólo. Projeto Político Pedagógico/2006.
GOWDAK, D. Ciências. São Paulo, 1994.
MARCONDES, A. C. SARIEGO, J.C. Ciências. Ar, Água e Solo. 2 ed. São
Paulo, Scipione, 1998.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares do Ensino de Ciências para o Ensino
Fundamental Secretaria de Estado da educação Superintendência de Educação
– Versão preliminar Junho – 2006.
SACRISTAN, J. Gimeno. O Currículo, 3ª edição, ed. Artemed, 2000.
VALLE, C. Coleção Ciências. Curitiba, Positivo, 2004.
83
DISCIPLINA: ARTE
A arte surgiu da necessidade de expressão. Desde os tempos mais
remotos, os seres humanos deixaram impressos no tempo suas marcas,
crenças, fantasias.
A arte tem função tão importante quanto as demais disciplinas no
processo de ensino e aprendizagem. Ela propicia o desenvolvimento da
sensibilidade da percepção, da imaginação, tanto no ato criador quanto na
apreciação. A arte tem que ser entendida e percebida em sua globalidade.
Deve trabalhar com a essência do ser humano, em que o sensível, o
perceptível e o reflexivo atuam e interagem com as mesmas propriedades.
A arte permite a expressividade de sentimentos, idéias e informações,
interferindo no processo de aprendizagem de todas as disciplinas.
Os conteúdos estruturantes: elementos básicos das linguagens artísticas,
produções, manifestações artísticas e elementos contextualizadores são
basilares na organização da disciplina de artes e buscam ajudar o homem a
compreender a realidade e a transformá-la com criatividade, tornando a
humanidade, mais sensível e construtiva.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
A disciplina de Arte tem como objetivos principais levar o aluno a
adquirir um domínio do conhecimento artístico e estético. Saber situar a
produção de arte, tendo a compreensão da cultura e das manifestações
artísticas. Produzir, apreciar e contextualizar os objetos artísticos. Propor ao
indivíduo um desenvolvimento global da personalidade através de formas
mais diversificadas e complementares possíveis de atividades expressivas,
criativas e sensibilizadoras.
84
CONTEUDOS POR SÉRIE/ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
5ª SÉRIE / 6º ANO
6ª SÉRIE /7º ANO
7ª SÉRIE / 8º ANO
8ª SÉRIE /9º ANO
PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS
Artes Visuais:- Matéria, espaço,
localização;- Letras bastão –
maiúscula e minúscula;
- Imagem – ritmo e equilíbrio;
- Simetria/assimetria;- Folclore –
brinquedos e brincadeiras;
- Releituras – arte brasileira;
- Análise de cartaz e propaganda;
- História da Arte na Pré-História.
Teatro:- Introdução do
teatro de fantoches.
Artes visuais:- Espaço de leitura
e imagens;- Elaboração de
mosaicos;- Leitura de obras
de arte;- Folclore: lendas,
frases e adivinhações;
- Ampliação e redução de figuras;
- Op Art.
Música:- Releituras de
músicas e poesias.
Artes visuais:- Conceito de Arte;- Perspectiva;- Positivo e
negativo;- História em
quadrinhos;- Quadriculação,
ampliação, redução;- Leitura de imagens
– Arte Brasileira Bidimensional e tridimensional;
- Folclore – Festas populares e religiosas;
- Desenho de observação;
- Luz e sombra – diferenciação;
- História da Arte – Cubismo: obras e artistas;
- Estilização de faixas decorativas.
- Criação de
Artes visuais:- Conceito de arte;- Logotipo,
logomarca e símbolos;
- Estampa de tecidos: floral, textura com folhas e outras;
- História da Arte Afro-Brasileira;
- Retrato e auto-retrato;
- Leitura e releitura de obra de arte;
- Figura e fundo nas imagens;
- Diagramação de jornal;
- Elaboração de molduras (mosaicos);
- Desenho de observação (rosto);
- Ilustração de capa
85
Dança:- Danças folclóricas.
Teatro:- Mímica e
improvisação.
Dança:- Expressão
corporal;- Movimentos.
embalagens estéticas.
Música:- Melodia;- Harmonia;- Estruturas
Musicais;- Interpretação de
músicas - brasileiras, MPB.
Teatro:- Texto e cenário;- Expressão
corporal, gestual, verbal e facial;
- Improvisação.
de revista;- Impressão;- Fotografia;- Leitura de
imagens.
Teatro:- Cenário;- Enredo e roteiro;- Iluminação;- Sonoplastia;- Dramatização.
Dança:- Dinâmicas;- Relacionamentos
ELEMENTOS CONTEXTUALIZA-DORES
Artes Visuais:- História da Arte
Indígena;- Folclore –
brinquedos e brincadeiras;
- Releituras – arte brasileira;
- História da Arte na Pré-História.
Artes visuais:- Arte Brasileira;- Cultura Afro e
Indígena;- Leitura de obras
de arte;- Folclore: lendas,
frases e adivinhações;
- Criação de anúncios;
- Op Art.
Artes visuais:- Conceito de Arte;- Leitura de
imagens – Arte Brasileira;
- Folclore – Festas populares e religiosas;
- História da Arte – Cubismo: obras e artistas.
Artes visuais:- Conceito de arte;- História da Arte
Afro-Brasileira;- Leitura e releitura
de obra de arte;- Fotografia;- Futurismo;- Leitura de
imagens.
86
Dança:- Danças folclóricas.
Música:- Interpretação de
músicas brasileiras, MPB.
Dança:- Dança
contemporânea.
Música:- Música Brasileira
(Bossa Nova, Jovem Guarda e Tropicalismo).
87
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O encaminhamento metodológico contemplará as manifestações e
produções artísticas através de elementos básicos, contidos em cada
linguagem artística priorizando e valorizando o conhecimento nas aulas de
arte.
Artes visuais: O professor explorará as visualidades, trabalhando
as características específicas contidas na estrutura;
Dança: Desenvolvimento do movimento, tempo, espaço,
abordando questões entre movimento e conceitos a respeito do
corpo e da dança onde reflete a estética da realidade vivida.
Música: Caracteriza-se através da percepção e memorização dos
sons, identificando as suas propriedades e variações numa
estrutura musical. A escuta atenta dos sons propiciará o
reconhecimento da organização desses elementos nos repertórios
pessoais e culturais proposto nas aulas.
Teatro: Poderão ser exploradas as possibilidades de improvisação
e composição no trabalho com as personagens, com o espaço da
cena e o desenvolvimento de temáticas. Isso propicia ao aluno,
em seu processo de aprendizagem, o conhecimento por meio do
ato de dramatizar.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
É um processo contínuo que envolve professor e alunos, através da
88
observação e a análise de produção feita por artistas ou pelos próprios alunos,
em conjunto. Pela avaliação verifica-se o grau de apreensão de conteúdos
abordados. A avaliação em arte deverá levar em conta as relações
estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em Arte e a sua realidade,
evidenciadas tanto no processo quanto na produção individual e coletiva
desenvolvida a partir desses saberes.
As propostas podem ser socializadas em sala, possibilitando
oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir a sua produção e a
dos colegas, sem perder de vista a dimensão sensível contida no processo de
aprendizagem dos conteúdos das linguagens artísticas.
BIBLIOGRAFIA
ARGAN, Giulio Carlo. Arte e Crítica de Arte. 2ed. Lisboa. Editorial Estampa,
1995, 175p.
BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da Arte. São Paulo, Perspectiva,
1991.
BENJAMIN, T. Walter. Magia e Técnica, Arte e Política.
BOSI, Alfredo. Reflexões Sobre Arte.
COLÉGIO Estadual Unidade Polo. Projeto Político Pedagógico/2006.
FAYGA, Ostrower. Universs da Arte.
__, Criatividade e Processos de Criação.
FERRAZ, M. FUSARI, M.R. Metodologia do ensino de Arte. 2 ed. São 89
Paulo,
Cortez, 1993.
NICOLAU. Marieta Lucia Machado. A Educação Artística da Criança.
Plástica e Música, fundamentos e atividades. Editora Ática.
PARÂMETROS Curriculares Nacionais Arte. Brasília. Secretaria de
Educação Fundamental, 1998.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares do Ensino de Educação Artística para o
Ensino Fundamental Secretaria de Estado da Educação Superintendência de
Educação – Versão preliminar Junho – 2006.
PARSONS, J. Michael. Compreender a Arte. Lisboa, Presença, 1992.
PILLAR, A.D. (org). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre,
Mediação, 1999.
POURCHER, Louis. Educação Artística, luxo ou necessidade. São Paulo,
Summus, 1982.
SACRISTAN, J. Gimeno. O Currículo, 3ª edição, ed. Artemed, 2000.
90
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA
É na escola que encontramos espaços privilegiados para desenvolver e
fundamentar o conhecimento sobre o corpo, a construção da saúde e a
formação de valores.
A Educação Física, além de ser um componente obrigatório nos
currículos escolares, é uma área de conhecimento que visa: construção da
consciência corporal, dinamização dos saberes inerentes à disciplina
(esportes, jogos, recreação, danças e manifestações corporais afins). Visa
também a valorização da atividade física na promoção da qualidade de vida
observando-se os fatores positivos e negativos da prática. Além disso,
propicia a acessibilidade às diferentes manifestações corporais.
Do conteúdo estruturante “A Expressividade Corporal” derivam-se os
conteúdos específicos que compõem o trabalho pedagógico e a relação de
ensino e de aprendizagem no cotidiano escolar.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Proporcionar oportunidades de vivências corporais harmoniosas,
conscientização da conservação da saúde através da implementação de
hábitos saudáveis e vivências de práticas físicas que contribuam no sentido de
aprimoramento das capacidades motoras.
Propiciar o entendimento do corpo em toda a sua complexidade através
das abordagens biológicas, antropológicas, sociológicas, psicológicas,
filosóficas e políticas inerentes às práticas corporais, objetivando assim
uma Educação Física direcionada para consciência histórico-crítica.
91
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
CONTEUDO ESTRUTURANTE
5ª SÉRIE / 6º ANO
6ª SÉRIE /7º ANO
7ª SÉRIE / 8º ANO
8ª SÉRIE /9º ANO
MANIFESTAÇÕESESPORTIVAS
História dos diferentes esportes.
Princípios e elementosBásicos do esporte (fundamentos).
Introdução às regras simplificadas.
Jogos pré-desportivos (iniciação desportiva).
Competições esportivas.
Princípios básicos e elementos do esporte:Tática e regras.
Possibilidades do esporte como prática corporal.
Revisão dos fundamentos.
Competições esportivas.
A transformação e a evolução do esporte no tempo.
Desenvolvimento corporal e construção da saúde através das atividades esportivas.
Refinamento das destrezas motoras básicas.
Competições esportivas.
Regras oficiais.
O esporte como fenômeno de massa.
Atividades que enfoquem jogos coletivos de competição, comparando a relação do corpo com o mundo do trabalho.
Competições esportivas.
MANIFESTAÇÕESGINÁSTICAS
Diferentes tipos de ginástica: natural.
Alongamento como forma de preparação:muscular.
Equilíbrio.
Postura.Cuidados com o corpo.
Tipos de ginástica construída.
Ginástica olímpica vivência com materiais disponíveis.
Expressividade corporal.Circuito e elementos acrobáticos.Programa de Formação
Elementos ginásticos, desenvolvimento corporal e construção da saúde.
Ginástica: especificidades e exigências.
Programa de Formação da Cidadania Plena
Qualidade de vida (nutrição, saúde e prevenção de doenças).
Ginástica: tipos de ginástica construída.
Programa de Formação da Cidadania Plena (Decreto 4588/05 Pr), com enfoque na
92
Programa de formação da Cidadania Plena (Decreto 4588/05 Pr), com enfoque na preservação ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas.
da Cidadania Plena (Decreto 4588/05 Pr), com enfoque na preservação ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas.
(Decreto 4588/05 Pr), com enfoque na preservação ao uso de drogas lícitas e ilícitas.
preservação ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas.
JOGOSBRINCADEIRAS
EBRINQUEDOS
Diferentes manifestações e tipos de brincadeiras e jogos.
Diferença entre jogo e esporte.
Elaboração de regras.
Prática de jogos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e ciranda.
Jogos recreativos e cognitivos.
Construção coletiva de jogos e brincadeiras.
Jogos intelectivos e cooperativo.
Reelaboração de regras.
Oficina de brinquedos, brincadeiras e construção coletiva.
Resgate dos jogos e brincadeiras tradicionais em comparação com as atuais.
Interação corporal e social.
O papel do jogo.
MANIFESTAÇÕESESTÉTICASCORPORAISNA DANÇA
E NO TEATRO
Expressão corporal.
Mímica, imitação e representação como expressões corporais.
Diferentes tipos de dança.
Desenvolvimento de formas corporais rítmicos expressivas.
A dança como possibilidade de manifestação corporal.
Ritmos diferenciados.
Criação de coreografias.
Dança como forma de expressão cultural e corporal.
93
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A Educação Física no Ensino Fundamental pretende por meio das
práticas corporais (esporte, dança, ginástica, jogos, brincadeiras e
manifestações corporais afins), dimensionar a estrutura motriz, considerando
a multiplicidade de experiências manifestadas pelo corpo, que permeiam
essas práticas e possibilitam o diálogo com as diferenças culturais
sistematicamente.
Uma aula de Educação Física compõe-se de: proposição do que vai ser
executado; execução do que foi proposto, e reflexão sobre o que foi
executado.
O professor de Educação Física é o elemento chave para
operacionalizar, resgatar, contribuir, mediar os conhecimentos inerentes sobre
o corpo dentro do diálogo do homem com o meio em que se insere. Sua ação
criadora e inovadora dinamizará essa vertente, objetivando a conscientização
individual e coletiva para modificação, valorização, reflexão da prática
docente e enriquecendo assim o processo ensino-aprendizagem.
Especificamente serão desenvolvidas aulas teóricas e práticas, aulas
expositivas, utilização de recurso áudio-visuais, trabalhos de pesquisa,
confecção de cartazes, exposições temáticas e participações em eventos
inerentes à disciplina.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação será diagnóstica, formativa priorizando a qualidade no
processo ensino-aprendizagem, sendo, portanto contínua e identificando dessa
forma os progressos dos alunos durante o ano letivo, oportunizando a reflexão
94
do professor quanto à ação docente além de propor encaminhamentos que
visem superar as dificuldades constatadas. Aos alunos objetivará a reflexão e
o posicionamento crítico com o intuito de construir uma relação com o
mundo. Dar-se-á através de avaliações teóricas e práticas, pesquisas,
seminários, interpretações de textos e participação efetiva nas aulas,
observando se o aluno:
Domina os princípios básicos dos esportes, cultura, das
brincadeiras, brinquedos e jogos e das manifestações estético-
corporais na dança e no teatro;
Entende a saúde como uma construção que supõem uma
dimensão histórico-social.
BIBLIOGRAFIA
ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. São Paulo, Paz e Terra,
1995.
CASTELLANI Filho, Lino. Educação Física no Brasil. A história que não se
conta. 2 ed. Campinas, Papirus, 1991.
COLÉGIO Estadual Unidade Pólo. Projeto Político Pedagógico/2006.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física.
São Paulo, Cortez, 1992.
DAÓLIO, Jocimar. Educação Física Brasileira: autores e atores da década de
1980. Campinas, Papirus, 1998.
95
ESCOBAR, M. O. Cultura Corporal na Escola. Tarefas da educação física, In.
Revista Motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis, Ijuí, 1995.
KUNZ, Elenor. Educação Física. Ensino & Mudanças. Ijuí. Editora Unijuí,
1991.
LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 2 ed. São Paulo,
Cortez, 1995.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares do Ensino de Educação Física para o
Ensino Fundamental Secretaria de Estado da Educação Superintendência de
Educação – Versão preliminar Junho – 2006.
SACRISTAN, J. Gimeno. O Currículo, 3ª edição, ed. Artemed, 2000.
VAZ, Alexandre Fernandez, SAYÃO Deborah Thomé, PINTO, Fábio
Machado (org.). Educação do Corpo e Formação de Professores: Reflexões
sobre a prática de ensino de Educação Física. Florianópolis, Editora da UFSC,
2002.
96
DISCIPLINA: ENSINO RELIGIOSO
A disciplina do Ensino Religioso permitirá que os alunos possam
refletir e entender como os grupos sociais se constituem e como se relacionam
com o Sagrado. A escola deverá fornecer instrumentos de leitura da realidade
e criar condições para melhorar a convivência entre as pessoas pelo
conhecimento. Deverá oportunizar ao educando informações sobre as diversas
manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenha a
amplitude da própria cultura que se insere. Assim, será capaz de compreender
a respirar a diversidade cultural religiosa.
Os conteúdos estruturantes que darão suporte para um bom trabalho
serão: Ethos, Culturas e Tradições Religiosas, Ritos, Textos Sagrados e
Teologias.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Subsidiar os alunos, por meios de conteúdos, à compreensão,
comparação e análise das diferentes manifestações do sagrado, com vista à
interpretação dos seus múltiplos significados.
Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência do
cotidiano que o contextualiza no universo cultural.
Promover um espaço da reflexão na sala de aula em relação à
diversidade religiosa.
97
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE 5ª SÉRIE / 6º ANO
6ª SÉRIE / 7º ANO
ETHOSCULTURA E TRADIÇÕES
RELIGIOSAS
RITOS
TEXTOS SAGRADOS
TEOLOGIAS
O ensino religioso na Escola Pública.
- Orientações legais;
- Objetivos;
- Ensino Religioso e aula de religião;
- Conceito de religião e religiosidade.
Respeito à diversidade religiosa.
- Convivência na diversidade;
- Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa;
- Declaração Universal dos Direitos Humanos;
- Constituição Brasileira;
- Direito a professar a fé, liberdade de opinião e expressão;
- Direito à liberdade de associações
Éthos.
- Alteridade;
- Conviver na diversidade;
- Valores;
- Cultura da paz;
Universo simbólico religioso: os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos.
- Ritos – mitos;
- Símbolos;
- Arquitetura religiosa;
- Paramentos, objetos, etc.
Ritos.
- Ritos de passagem;
98
pacíficas;
- Direitos humanos e sua vinculação com o sagrado;
- Reconhecimento da singularidade de cada um;
- Valorização de si mesmo;
- Superação de preconceitos;
- Cultura da paz;
- Valores.
Culturas e tradições religiosas.
- Lugares sagrados (locais de culto, peregrinação, igrejas, mesquitas, grutas, etc);
- Tradições religiosas;
- Função primordial da religião;
- Influência da religião no cotidiano das pessoas.
Ritos e textos sagrados.
- Mortuários;
- Propiciatórios;
- Celebrativos;
- Etc.
Culturas e tradições religiosas.
- A religião influencia a cultura dos povos;
- As tradições religiosas e construção da paz;
- Festas religiosas (Festa do Dente Sagrado, Ramada, Kuruap, Iemanjá, Natal, etc);
- Peregrinações;
- Festas familiares;
- Festas nos templos;
- Datas comemorativas;
- Tradições religiosas e suas ideologias;
- Espaço sagrado.
99
- Conceito de rito e ritual;
- Ritos de algumas tradições religiosas;
- Rituais de passagem, litúrgicos, celebrativos, mortuários, etc;
- Símbolos religiosos na vida das pessoas;
- Práticas religiosas na vida das pessoas;
- As espiritualidades nas diferentes tradições religiosas;
- O conceito do sagrado;
- Textos orais e escritos;
- O processo de construção dos textos sagrados;
- Livros sagrados de algumas religiões;
- Interpretação de alguns textos sagrados;
- A idéia pessoal do transcendente;
- A idéia do transcendente nas diferentes religiões.
Textos sagrados.
- Textos sagrados;- Construção nos textos sagrados;
- Livros sagrados.
Vida e morte.
- O sentido da vida nas tradições religiosas;
- Reencarnação;
- Ressurreição;
- Além da morte;
- Ancestralidade.
100
Organizações religiosas.
- Diferentes formas de representação do transcendente;
- Vida: a manifestação do sagrado;
- Origens históricas de algumas religiões;
- Estruturas hierárquicas;
- Líderes religiosos;
- Acontecimentos religiosos marcantes na história (comunidade, aluno, cidade, país).
101
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O Ensino religioso permitirá que os educandos possam refletir como os
grupos sociais se constituem e como se relacionam com o sagrado. Os
conteúdos não devem legitimar uma manifestação do sagrado em detrimento
outra, uma vez que a escola não é um espaço de doutrinação, evangelização,
de expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações.
Os conteúdos contemplam diversas manifestações do sagrado,
entendidas como integrantes da cultura e poderão ser enriquecidos, desde que
contribuam para a construção, a reflexão e a socialização dos conhecimentos
religiosos, propiciando assim, conhecimentos que permitam a formação
integral dos alunos, o respeito e convívio com o diferente.
Para atingir os objetivos propostos os conteúdos serão assim tratados:
Pesquisas;
Confecção de cartazes;
Mural;
Desenhos;
Reflexão;
Verbalização;
Produção de texto;
Músicas;
Vídeos;
Filmes;
Debates;
Palestras;
Explicação do professor;
Leitura e interpretação de textos.
Para que os alunos possam ampliar os conteúdos apresentados pelo 102
professor será necessário ir além do livro didático, propondo outras fontes,
livros, documentos históricos entre outros. O uso da biblioteca é muito
importante, para tanto é necessário que os alunos e professores conheçam o
acervo específico, as obras deverão ser consultadas ao longo do ano, levando
o aluno adquirir autonomia na busca do conhecimento. Para tanto será
necessário a problematização, levando o aluno a investigar, ampliar, refutar
ou validar a analise de determinado conteúdo.
Para que o processo ensino e aprendizagem aconteçam de forma
significativa será necessário utilizar meios e recursos diversos que
possibilitem a compreensão e analise dos conteúdos e objetivos propostos
através de:
Aula expositiva privilegiando a linguagem oral com análise de
documentos e textos.
Leitura e interpretação de textos, imagens filmes e
documentários, propiciando ao aluno condições de fazer relatos
orais e / ou escritos, debates sobre os temas apresentados,
expressando-se de forma clara e objetiva.
Produção de textos, confecção de cartazes, maquetes e painéis de
forma coerente com os conceitos estudados.
Pesquisa, debates e seminários favorecendo o desenvolvimento
da autonomia nos estudos, estimulando a responsabilidade no
trabalho coletivo, a criatividade, a exploração da linguagem oral
através das apresentações.
Entrevistas e palestras, possibilitando ao aluno conhecer a
opinião de outras pessoas sobre temas estudados propiciando a
comparação e reflexão sobre os mesmos.
103
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
O Ensino religioso não se constitui como objetivo de reprovação. Bem
como não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar. Mas,
mesmo assim, a avaliação não deixa de ser um dos elementos importantes do
processo educativo. As práticas avaliativas serão utilizadas de forma contínua
e cumulativa para verificar e acompanhar o processo de apropriação de
conhecimento pelo aluno e pela classe, tendo como parâmetro os conteúdos
tratados e os objetivos.
Diante das informações provenientes das avaliações, o professor terá
elementos para planejar as necessárias intervenções no processo ensino e
aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
COLÉGIO Estadual Unidade Pólo. Projeto Político Pedagógico/2006.
PARANÁ – Diretrizes Curriculares do Ensino de Ensino Religioso para o
Ensino Fundamental Secretaria de Estado da Educação Superintendência de
Educação – Versão preliminar Junho – 2006.
SACRISTAN, J. Gimeno. O Currículo. 3ª edição, ed. Artemed, 2000.
104
DISCIPLINA: GEOGRAFIA
A Geografia, assim como as demais disciplinas do currículo escolar,
objetiva desenvolver no aluno a capacidade de observar, interpretar, analisar,
pensar criticamente a realidade, para melhor compreendê-la e identificar as
possibilidades de transformação, buscando superar as contradições,
considerando que a concepção de espaço geográfico se alterou ao longo do
tempo, na busca de uma construção teórica articulada entre natureza e
sociedade.
Na prática, assim como em outras disciplinas, isso acabou por criar
visões antagônicas sobre o mesmo objetivo de estudo, pautando-se na
perspectiva de modernidade, de separação entre homem e natureza e na
compreensão desta última (natureza) enquanto recurso a ser explorado. Uma
possibilidade de se trabalhar de forma mais integrada no espaço
geográfico enquanto uno e múltiplo, buscando resgatar a importância
ímpar da geografia na formação intelectual e ética dos jovens, na
construção da sua cidadania e na consciência de sua dignidade humana.
Para tal pautaremos nosso trabalho nos seguintes Conteúdos
estruturantes:
A dinâmica econômica da Produção do / no Espaço;
Geopolítica;
A dimensão sócioambiental;
A dinâmica cultural demográfica;
Geografia do Paraná.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
A geografia é uma ciência que estuda o espaço organizado pela
sociedade, ou seja, a própria sociedade. E tem por objetivo a formação de
cidadãos capazes de compreender o mundo em que vivem e nele atuar de 105
modo consciente, contribuindo para a preservação do meio ambiente e para
que as desigualdades, a exclusão, o preconceito não sejam as marcas de nossa
sociedade.
106
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
CONTEUDO ESTRUTURANTE
5ª SÉRIE / 6º ANO
6ª SÉRIE /7º ANO
7ª SÉRIE / 8º ANO
8ª SÉRIE /9º ANO
A DIMENSÃO ECONÔMICA DA
PRODUÇÃO NO / DO ESPAÇO
Os setores de economia.
Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações.
Cartografia.
Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações.
Sistema de produção industrial.
Agroindústria.
Economia e desigualdade social.
Cartografia.
Cultura afro-descendente.
Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações.
Sistema de produção industrial.
Globalização.
Acordo e blocos econômicos.
Economia e desigualdade social.
Dependência tecnológica.
Cartografia.
Geografia do Paraná.
Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações.
Sistema de produção industrial.
Globalização.
Acordo e blocos econômicos.
Economia e desigualdade social.
Dependência tecnológica.
Cartografia.
Cultura afro-descendente.
GEOPOLÍTICA Recursos energéticos.
Políticas ambientais.
Recursos energéticos.
Políticas ambientais.
Blocos econômicos.
Formação dos Estados
Blocos econômicos.
Formação dos Estados
107
Meio ambiente e desenvolvimento.
Estado, Nação e Território.
Movimentos sociais.
Cartografia.
Biopirataria.
Meio ambiente e desenvolvimento.
Estado, Nação e Território.
Movimentos sociais.
Cartografia.
Cultura afro-descendente.
Nacionais.Desigualdade dos países: Norte e Sul.
Recursos energéticos.
Guerra Fria.
Conflitos mundiais.
Políticas ambientais.
Órgãos internacionais.
Meio ambiente e desenvolvimento.
Estado, Nação e Território.
Movimentos sociais.
Terrorismo.
Narcotráfico.
Cartografia.
Geografia do Paraná.
Nacionais.Desigualdade dos países: Norte e Sul.
Recursos energéticos.
Guerra Fria.
Conflitos mundiais.
Políticas ambientais.
Órgãos internacionais.
Neoliberalismo.
Meio ambiente e desenvolvimento.
Estado, Nação e Território.
Movimentos sociais.Terrorismo.
Cartografia.
Cultura afro-descendente.
A DINÂMICA SÓCIO- AMBIENTAL
Os movimentos da Terra no universo e suas
O ambiente urbano e rural.
O ambiente urbano e rural.
O ambiente urbano e rural.
108
influências (Rotação e Translação).O ambiente urbano e rural.
Movimentos sócio-ambientais.
Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas.
Rios e bacias hidrográficas.
Circulação e poluição atmosférica.
Desmatamento.
Chuva ácida.
Buraco na camada de ozônio.
Movimentos sócio-ambientais.
Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas.
Rios e bacias hidrográficas.
Sistemas de energia.
Circulação e poluição atmosférica.
Desmatamento.
Chuva ácida.
Buraco na camada de ozônio.
Movimentos sócio-ambientais.
Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas.
Rios e bacias hidrográficas.
Circulação e poluição atmosférica.
Desmatamento.
Chuva ácida.
Buraco na camada de ozônio.
Efeito estufa (aquecimento global).
Movimentos sócio-ambientais.
Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas.
Rios e bacias hidrográficas.
Circulação e poluição atmosférica.
Desmatamento.
Chuva ácida.
Buraco na camada de ozônio.
Efeito estufa (aquecimento global).
A DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL
Efeito estufa (aquecimento global).Ocupação de áreas irregulares.
Desigualdade social e problemas ambientais.
Efeito estufa (aquecimento global).
Ocupação de áreas irregulares.
Desigualdade social e
Ocupação de áreas irregulares.
Desigualdade social e problemas ambientais.
Cartografia.
Ocupação de áreas irregulares.
Desigualdade social e problemas ambientais.
Cartografia.
109
Cartografia.problemas ambientais.
Cartografia.Cultura afro-descendente.
Geografia do Paraná. Cultura afro-descendente.
A DINÂMICA CULTURAL
DEMOGRÁFICA
Êxodo rural.
Movimentos sociais.
Meios de comunicação.
Cartografia.
Êxodo rural.
Urbanização e favelização.
Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no espaço geográfico.
Estrutura etária.
Movimentos sociais.
Cartografia.
Cultura afro-descendente.
Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no espaço geográfico.
Histórias das migrações mundiais.
Estrutura etária.
Formações e conflitos étnico-religiosos e raciais.
Consumo e consumismo.
Movimentos sociais.
Cartografia.
Geografia do Paraná.
Histórias das migrações mundiais.
Estrutura etária.
Formações e conflitos étnico-religiosos e raciais.
Consumo e consumismo.
Movimentos sociais.
Cartografia.
Cultura afro-descendente.
110
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O ensino da geografia deve se dar de forma ampla e dinâmica na busca
de uma metodologia que propicie uma relação constante entre teoria, prática e
realidade, ofertando aos alunos condições de perceber a geografia no
cotidiano entendendo o mundo em que vive e transformando-o. Para isso,
propomos:
Atividades utilizando imagens (recortes, jornais, revistas, internet
e filmes);
Pesquisas de campo / visitas técnicas;
Leitura de textos de diferentes épocas;
Linguagens básicas e contemporâneas da geografia (mapas,
gráficos, vídeos, DVD, internet, e outros);
Atividades em grupos (maquetes, discussão, etc.);
Aulas expositivas para os conteúdos básicos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
Utilizando diferentes formas de comunicação, realizar a avaliação
contínua e diagnóstica, contemplando diferentes formas pedagógicas,
leitura e interpretação de fotos, imagens, mapas, tabelas, gráficos, maquetes,
pesquisas, apresentação de seminários entre outros.
A Forma como o aluno compreende a se relacionar com o espaço
geográfico também deve ser contemplada na avaliação.
A participação do aluno é imprescindível no processo ensino-
aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA111
COLÉGIO Estadual Unidade Polo. Projeto Político Pedagógico/2006.
CUSTÓDIO, Vanderlei. Link do Espaço, Editora Moderna, São Paulo, 2002
ed. Janeiro, ACESS, 1993.
CURRICULO Básico Da Escola Pública Do Paraná. SEED. Curitiba, 1990.
LEI nº. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases
Da Educação Nacional. Diário Oficial Da União, 23 De Dezembro, 1996.
MAACK, R. Geografia Física do Estado do Paraná. Curitiba, Imprensa
Oficial, 2002.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares do Ensino de Geografia para o Ensino
Fundamental Secretaria de Estado da Educação Superintendência de
Educação – Versão preliminar Junho – 2006.
RUA, João, WASZKIAVICUS, Fernando A, TANNURI, Maria R. P.
PÓVOA Neto, Helion. Para Ensinar Geografia: contribuição para o trabalho
com 1º e 2º graus. Rio.
SACRISTAN, J. Gimeno. O Currículo. 3ª edição, ed. Artemed, 2000.
VLACH, V. R. F. O Ensino de Geografia no Brasil: uma perspectiva
histórica. In. VESENTINI, J. W. (org.). O Ensino de Geografia no século
XXI. Campinas, SP, Papirus, 2004.
DISCIPLINA: HISTÓRIA112
A proposta deste estabelecimento esta baseada nas Diretrizes
Curriculares de História (Versão Preliminar), tendo como referencial básico a
História do Brasil. Parte da realidade regional para a nacional e suas relações
com o contexto mundial. Os conteúdos foram articulados a fim de
propiciar a compreensão da história brasileira. Os conteúdos serão tratados
a partir das dimensões políticas, econômico-social e cultural. Também será
dada maior importância a História dos povos Latino-americanos, a História do
Paraná e A cultura Afro-brasileira. Pretende-se romper com a visão da
História essencialmente eurocêntrica.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e posicionar-se de
maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, do
seu país, de outros povos e nações, utilizando o diálogo como forma de
mediar conflitos e de tomar decisões coletivas. Propiciar a formação da
consciência histórica do aluno, sujeito de uma sociedade marcada por
diferenças e desigualdades múltiplas, para que a partir disso possa exercer sua
cidadania de maneira plena contribuindo assim para a formação de uma
sociedade mais justa.
113
CONTEUDOS POR SÉRIE/ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
5ª SÉRIE / 6º ANO
6ª SÉRIE /7º ANO
7ª SÉRIE / 8º ANO
8ª SÉRIE /9º ANO
DIMENSÕES
POLÍTICA
ECONÔMICA
SOCIAL
CULTURAL
A produção do conhecimento histórico.
Pré-história.
As primeiras civilizações da América.
Arqueologia no Brasil.
Povos indígenas no Brasil e no Paraná.
As primeiras civilizações na áfrica, na Ásia e na Europa.
A Europa medieval e o oriente.
A expansão marítima e comercial.
Península ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política.
Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa.
Formação da sociedade brasileira e americana.
Consolidações dos estados nacionais europeus e reforma pombalina.
A queda do antigo regime.
Invasão napoleônica na península ibérica.
Chegada da família real ao Brasil.
O processo de independência das Américas.
O primeiro reinado;
O período regencial;
Segundo reinado;
Revolução industrial e relações de trabalho (XIX e XX);
Emancipação política da Paraná (1853);
Primeiros anos da república.
Questão agrária na América Latina.
Primeira guerra mundial.
A revolução russa.
A semana de 22 e o repensar da nacionalidade.
A crise do capitalismo.
O totalitarismo.
A revolução de 30 e o período Vargas ( 1930 a 1945).
Segunda guerra mundial.
Populismo no Brasil e na América Latina.
Independência das colônias Afro-
114
A expansão e consolidação do território brasileiro econsolidação do território paranaense.
Movimentos de contestação.
Colonização da África e da Ásia;
Guerra civil e imperialismo estadunidense;
Carnaval na América latina: enduro, murga e candomblé.
Asiáticas.Construção do Paraná moderno.O regime militar no Paraná e no Brasil.
Regimes militares na América Latina.
Movimentos de contestação no Brasil e no mundo.
O Paraná no contexto atual.
Redemocratização.
Fim da bipolarização mundial.
África e América Latina no contexto atual.
O Brasil no contexto atual.
115
METODOLOGIA DA DISCPLINA
Para que os alunos possam ampliar o conteúdo apresentado pelo
professor será necessário ir além do livro didático, propor outras fontes,
outros livros e autores, trabalhar com documentos históricos, entre outros. O
uso da biblioteca é muito importante, para tanto, é necessário que alunos e
professores conheçam o acervo específico, as obras que deverão ser
consultadas ao longo do ano.
É muito importante que o aluno possa adquirir autonomia na busca do
conhecimento. Para tanto, será necessário a problematização, que leve o
aluno a investigar, ampliar, refutar ou validar a análise de determinado
conteúdo.
Para que o processo ensino e aprendizagem aconteçam de forma
significativa será necessário utilizar diversos meios e recursos que
possibilitem a compreensão e análise dos conteúdos e objetivos propostos
através de:
Aula expositiva privilegiando a linguagem oral com análise de
documentos e textos;
Leitura e interpretação de textos, imagens filmes e
documentários, propiciando ao aluno condições de fazer relatos
orais e / ou escritos, debates sobre os temas apresentados,
expressando-se de forma clara e objetiva;
Produção de textos, confecção de cartazes, maquetes e painéis de
forma coerente e com os conceitos históricos estudados;
Pesquisa, debates e seminários favorecendo o desenvolvimento
da autonomia nos estudos, estimulando a responsabilidade no
116
trabalho coletivo, a criatividade, a exploração da linguagem oral
através das apresentações;
Entrevistas e palestras, possibilitando ao aluno conhecer a
opinião de outras pessoas sobre fatos históricos estudados
propiciando a comparação e reflexão sobre os mesmos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação será contínua processual, diagnóstica levando em
consideração a produção pessoal do aluno, dentro de suas possibilidades
e limitações em compreender a apropriar-se dos conteúdos.
A linguagem oral será avaliada através de debates, seminários e
comentários diários.
Nos relatórios escritos, nas produções de textos, confecção de cartazes,
maquetes, painéis, pesquisas, será avaliado a coesão, coerência de idéias, a
interpretação crítica dos conteúdos, a criatividade e a autonomia.
BIBILIOGRAFIA
BOMFIM, Berenice Bley et alii. Ensino Fundamental. Curitiba, Positivo,
Posigraf, 2004.
CAMPOS, Flavio de et alii. O Jogo da História. São Paulo, Moderna, 2002.
COLÉGIO Estadual Unidade Polo. Projeto Político Pedagógico/2006.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares do Ensino de História para o Ensino
Fundamental Secretaria de Estado da Educação Superintendência de
Educação – Versão preliminar Junho – 2006.
117
PILETTI, Claudino, PILETTI, Nelson. História & Vida Integrada. São
Paulo, Ática, 2002.
RODRIGUE, Joelza Ester. História em Documento – Imagem e Texto. 2ª ed.
São Paulo, FTD, 2002.
SACRISTAN, J. Gimeno. O Currículo, 3ª edição, ed. Artemed, 2000.
118
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
Ensinar Língua Portuguesa, na era da informação é uma interação viva
com as forças sociais, que nos permite envolver as forças materiais e
simbólicas a partir das quais o indivíduo se expressa. Dessa forma
desenvolve-se um trabalho de amplo estudo do domínio da linguagem,
organizando situações de ensino para que se desenvolvam conhecimentos
discursivos e lingüísticos.
Para se chegar aos objetivos esperados o trabalho deve ser
desenvolvido através de: Leitura; Expressão oral; Expressão escrita.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
O ensino de Língua Portuguesa tem como objetivo ampliar e enriquecer
o estudo da nossa língua, levando o aluno a compreender o seu
mecanismo, aprimorando as possibilidades de reflexão e expressão que
o levarão, também, a explorar o seu potencial criativo para transformar o que
está no seu imaginário em obra concreta, resultando na ampliação do prazer
de ler e escrever. Portanto, o ensino de Língua Portuguesa deve desenvolver a
capacidade de refletir, dialogar e, muitas vezes, discordar, formando assim
cidadãos críticos e pensantes.
119
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
CONTEUDO ESTRUTURANTE
5ª SÉRIE / 6º ANO
6ª SÉRIE /7º ANO
7ª SÉRIE / 8º ANO
8ª SÉRIE /9º ANO
LEITURA
Leitura de textos literários:
- Narrativas infanto-juvenis;
- Lendas; - Fábulas; - Poemas.
Leitura de textos não- literários:
- Textos publicitários;
- Textos jornalísticos;
- Reportagens; - Textos lúdicos.
Leitura de textos literários:
- Contos;- Fábulas;- Lendas;- Crônicas;- Poemas/músicas;- Histórias em
quadrinhos. -
Leitura de textos não- literários:
- Científicos;- Publicitários; - Comerciais.
Leitura de textos literários:
- Poemas/músicas;- Crônicas;- Narrações; - Textos
dramáticos;- Histórias em
quadrinhos. -
Leitura de textos não-literários:
- Informativos; - Reportagens; - Publicitários; - Não-verbais.
Leitura de textos literários:
- Romances.;- Poemas/músicas.
Leitura de textos não-literários:
- Publicitários; - Jornalísticos;- Não-verbais; - Científicos; - Comerciais.
ORALIDADE
Gêneros textuais diversificados:
- Relatos;- Debates;- Comentários; - Dramatizações.
Gêneros textuais diversificados:
- Debates;- Seminários; - Jornal falado; - Dramatizações; - Jograis.
Gêneros textuais diversificados:
- Debates; - Relatos; - Seminários; - Dramatizações.
Gêneros textuais diversificados:
- Debates; - Seminários; - Dramatizações; - Programas
televisivos.
120
EXPRESSÃO ESCRITA
Produção de textos de diferentes gêneros:
- Entrevistas;- Classificados;- Cartas, bilhetes; - Propagandas; - Poemas; - Textos narrativos; - Textos opinativos.
Análise lingüística:
- Ortografia; - Paragrafação; - Morfologia
(adjetivo, numeral, pronome).
Produção de textos de diferentes gêneros:
- Narrativos;- Descritivos; - Comerciais;
Análise lingüística:
- Sintaxe (frase e oração);
- Morfologia (verbo, pronome, advérbio, preposição e interjeição);
- Pontuação;- Ortografia; - Sinonímia.
Produção de textos de diferentes gêneros:
- Narrativos; - Descritivos; - Dissertativos; - Cartas;- Paródias; - Resumos.
Análise lingüística:
- Análise sintática;- Verbo haver; - Vozes dos
verbos; - Introdução às
orações coordenadas;
- Ortografia; - Crase.
Produção de textos diversificados:
- Narrativos; - Dissertativos; - Resumos; - Resenhas;- Comerciais; - Poemas; - Paródias; - Paráfrases.
Análise lingüística:
- Sintaxe (períodos simples e composto, coordenação e subordinação);
- Estrangeirismos;- Figuras e vícios
de linguagem;- Concordâncias; - Regências;- Ortografia
(processos de formação de palavras, palavras parônimas e homônimas).
121
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Exploração da linguagem oral através de apresentações literárias,
dramatizações, interpretação de textos e música, filmes, dinâmicas e
atividades extra classe.
Propiciar ao aluno condições de fazer relatos, comentários, debates
sobre assuntos diversos.
Estudos literários através de leitura e análise, propiciando ao aluno
condições para a apresentação ou dramatização das obras trabalhadas.
Produção de textos trabalhando a coesão e coerência, acentuação,
pontuação, ortografia e tempos verbais.
Produção de história em quadrinhos, jornal e telejornal paródias, texto
jornalístico, paráfrases, cartas, correspondência comercial, textos
publicitários e poéticos, nos quais os aspectos gramaticais sejam
trabalhados de acordo com a necessidade apresentada no momento de
reflexão e operação sobre a linguagem.
Utilização de filmes com temas discutidos ou assuntos abordados
dentro do conteúdo para ajudar o aluno a desenvolver uma opinião crítica e
expressar-se de forma clara e objetiva.
Reestruturar textos para observação do processo de coesão e coerência.
Percepção das variações lingüísticas de acordo com as situações
geográficas, sociais e situacionais, tendo como elementos de reflexão análise
de textos diversos.
Estudo gramatical através da leitura e análise de textos de gêneros
variados, bem como dos textos produzidos pelos próprios alunos.
É preciso também, observar que o trabalho com texto literário deverá
abranger as expressões da cultura afro-brasileira.
122
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICA DA DISCIPLINA
A avaliação dos conteúdos trabalhados, em português, deve ser
contínua e diagnóstica, a fim de permitir ao professor não só verificar o
aproveitamento do aluno, como a eficácia da proposta pedagógica usada em
suas aulas. Se os resultados não forem satisfatórios, cabe ao professor refazer
a sua prática, retomando os conteúdos não apropriados, de forma a permitir ao
aluno refazer e melhorar os estudos.
Com vistas ao alcance de um processo educativo da estirpe supra
citada, a avaliação de Língua Portuguesa se dará por meio de:
Atividades diárias;
Avaliação gramatical de forma contextualizada e interpretação
textual;
Trabalhos de pesquisa;
Apresentação de trabalhos em forma de seminários;
Dramatização;
Leitura de obras literárias infanto-juvenis;
Produção de textos variados;
Debates e relatos e demais produções orais;
Na linguagem oral e escrita será avaliada a coesão, coerência de
idéias, a interpretação critica a criatividade, e a utilização da
norma culta.
BIBLIOGRAFIA
COLÉGIO Estadual Unidade Polo. Projeto Político Pedagógico/2006.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor - aspectos cognitivos da leitura. 7ª ed,
Campinas, SP, Pontes, 2000.123
PARANÁ. Diretrizes Curriculares do Ensino de Língua Portuguesa para o
Ensino Fundamental Secretaria de Estado da Educação Superintendência de
Educação – Versão preliminar Junho – 2006.
POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4ª ed, Campinas, SP,
Mercado das Letras, 1996.
SACRISTAN, J. Gimeno. O Currículo, 3ª edição, ed. Artemed, 2000.
124
DISCIPLINA: MATEMÁTICA
O conhecimento matemático possibilita de fato a inserção de alunos
como cidadãos, no mundo do trabalho, das relações sociais e da cultura.
A matemática está presente na vida de todas as pessoas, em situação
que é preciso, por exemplo, quantificar, calcular, localizar um objeto no
espaço, ler gráficos e tabelas, fazer previsões, etc.
É fundamental ter a resolução de problemas como ponto de partida da
atividade matemática a ser desenvolvida em sala de aula.
A matemática também faz parte da vida das pessoas como criação
humana, ao mostrar-se como resposta às necessidades humanas e
preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos e
aqui, leva-se em conta a importância de se incorporar ao seu ensino os
recursos das tecnologias da comunicação.
Os conteúdos estruturantes da disciplina são: Números, Operações e
Álgebra, Medidas, Geometria e Tratamento das informações.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Transpor para prática docente, objeto matemático construído
historicamente e possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse objeto.
Compreender a matemática com uma ciência, entendendo como ela se
desenvolveu ao longo da historia, acumulando o conhecimento e rompendo
paradigmas da transformação da sociedade.
Possibilitar ao educando utilizar-se dos conhecimentos adquiridos
como um instrumento para resolver situações problemas do cotidiano.
125
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
5ª SÉRIE / 6º ANO
6ª SÉRIE /7º ANO
7ª SÉRIE / 8º ANO
8ª SÉRIE /9º ANO
NÚMEROS, OPERAÇÕES E
ÁLGEBRA
História dos números.
Sistema de numeração natural, decimal e fracionário.
Operações com números naturais, decimais e fracionários (6 operações).
Divisibilidade (2, 3, 5, 10).
Múltiplos e divisores.
Decomposição em fatores primos.
Números inteiros.
Operações com números inteiros (6 operações).
Números racionais. Operações com números racionais (6 operações).
Equações do 1º grau.
Regra de três.
Juros e porcentagem.
Grandeza diretamente e inversamente proporcional.
Monômios.
Operações com monômios (4 operações).
Redução com termos semelhantes.
Expressões algébricas.
Equações algébricas. Polinômios.
Operações com polinômios (4 operações).
Produtos notáveis.
Fatoração.
Ângulos e operações com ângulos.
Sistema de equação do
Potenciação.
Radiciação.
Equações do 2º grau.
Sistema de equações do 2º grau.
Noções de funções do 1º grau.
Relações métricas e trigonométricas.
126
1º grau.
MEDIDAS
Transformação de unidades de medidas.
Perímetro.
Áreas planas.
Volume.
Medidas de ângulos e arcos.
Triângulos quaisquer. Área das figuras planas.
Teorema de Tales.
Teorema de Pitágoras.
Triângulo retângulo (relações métricas e noções das relações trigonométricas).
Poliedros regulares.
GEOMETRIA
Classificação dos sólidos geométricos e figuras planas.
Planificação de sólidos geométricos.
Bases, faces e arestas das figuras.
Ângulos e seus elementos.
Ângulos complementares, suplementares e opostos pelo vértice.
Triângulos (tipos de triângulos e diferença entre seus ângulos internos).
Quadriláteros (tipos de quadriláteros e diferença entre seus ângulos internos).
Baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro.
Retas paralelas e perpendiculares.
Estudo dos triângulos.
Estudo dos quadriláteros.
Classificação de poliedros.
Corpos redondos.
Polígonos.
Circunferência.
TRATAMENTO DE Análise de gráficos. Média aritmética e Noções de Construção de gráficos
127
INFORMAÇÕES
Leitura e interpretação de gráficos.
Coleta, organização e descrição de dados.
ponderada. probabilidade. de barras, colunas, linhas, setores e histogramas.
Tipos de triângulos e diferença entre seus ângulos internos.
128
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conteúdos relacionados na disciplina de Matemática serão
trabalhados levando o aluno a compreender conceitos e significados, fazer
relações com suas experiências anteriores, proporcionando a construção do
conhecimento. Utilizando para tal, relações interdisciplinares e abordagens
articuladas entre os conceitos de cada conteúdo específico.
Assim, o trabalho será desenvolvido por meio de:
Apresentação de textos de linguagem simples que abordem situações
do cotidiano do aluno em relação ao conteúdo proposto;
Resolução de problemas que estimulem a construção de conceitos
matemáticos;
Exposição de conteúdos propostos com atividades individuais e em
grupos;
Utilização de materiais concretos e recursos tecnológicos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação contínua visa diagnosticar os avanços no processo de
ensino-aprendizagem possibilitando meios de encontrar direções para sanar as
defasagens de aprendizagem do aluno.
Faz-se necessário o uso de instrumentos que possibilitem ao aluno
expressar seus conhecimentos matemáticos, evitando a fragmentação
dos mesmos.
Ao se avaliar o ensino de Matemática, deve-se verificar se o aluno:
Apresenta raciocínio lógico matemático;129
Analisa e interpreta situações, problemas, gráficos e tabelas;
Reconhece o Sistema de Numeração Decimal;
Identifica e utiliza o sistema de medidas adotado pelas
civilizações atuais;
Reconhece-se dentro do espaço e a partir deste se localiza no
plano, através da geometria.
BIBLIOGRAFIA
BIGODE, A.J.L. Matemática Hoje. São Paulo, FTD, 2000.
COLÉGIO Estadual Unidade Polo. Projeto Político Pedagógico/2006.
GIOVANNI J.R. Castrucci, B. Junior, J.R.G. A conquista da matemática: a +
nova. FTD, São Paulo, 2002.
GIOVANNI, J.R. Junior, J.R.G. Matemática - Pensar e Descobrir. São Paulo,
FTD, 2000.
LAUREANO, J.L.T. et. alii. Matemática e Vida. São Paulo, Ática, 1990.
LELLIS, M. Imenes, L.M. Matemática 1ª ed. São Paulo, Scipione, 1998.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares do Ensino de Matemática para o Ensino
Fundamental Versão Preliminar. Secretaria de Estado da Educação
Superintendência de Educação – Curitiba, 2006.
SACRISTAN, J. Gimeno. O Currículo. 3ª edição. Ed. Artemed, São Paulo,
2000.
130
DISCIPLINA: INGLÊS
A L.E.M. deve ser propiciadora da construção de identidade dos alunos
como cidadãos ao oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o
papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade brasileira e no
panorama internacional, favorecendo ligações entre a comunidade e o mundo.
A L.E.M. possibilita a interação com outras culturas, para levar o aluno
a refletir sobre a língua como um artefato cultural, um produto que constrói e
é construído por determinadas comunidades que reagem a acontecimentos em
bases históricas e contextos específicos.
Pode deste modo, ter a possibilidade de constatar e celebrar a
diversidade cultural sem perder sua identidade local. O aprendizado da
L.E.M. proporciona ao aluno a comparação entre os procedimentos de
construção de significados nesta e na língua materna e permite o alargamento
de horizontes e a expansão das capacidades, interpretativas e cognitivas dos
alunos, envolvendo a leitura, oralidade e escrita.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Ao final do Ensino Fundamental espera-se que o aluno seja capaz de:
Usar a língua em situação de comunicação oral e escrita;
Vivenciar, na aula de língua estrangeira, formas de participação
que lhe possibilite estabelecer relação entre ações individuais e
coletivas;
Compreender que os significados são sociais e historicamente
construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática
social;
Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
131
Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural,
bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do
país.
132
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
CONTEUDO ESTRUTURANTE
5ª SÉRIE / 6º ANO
6ª SÉRIE /7º ANO
7ª SÉRIE / 8º ANO
8ª SÉRIE /9º ANO
LÍNGUA ESTRANGEIRA E AINCLUSÃO SOCIAL.
LÍNGUA ESTRANGEIRA E O RECONHECIMENTO DA DIVERSIDADE CULTURAL.
LÍNGUA ESTRANGEIRA E O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE.
LÍNGUA ESTRANGEIRA E O DESENVOLVIMENTO DE CONSCIÊNCIA DO PAPEL DA
Oralidade, leitura e escrita.
Leitura e interpretação de diversos gêneros textuais: diálogo, anúncios, cartão postal , HQ, músicas.
Greetings.
Adjetivos.
Verbo To be (presente).
Artigos.
Pronomes: pessoais, demonstrativos e possessivos.
Wh – questions.
Vocabulário: numerais, cores, profissões, nacionalidades, família, objetos escolares, animais.
Oralidade, leitura e escrita.
Discussão e leitura de textos de diversos gêneros: diálogos, anúncios, músicas.
Verbos no presente simples e presente contínuo.
Pronomes possessivos e adjetivos.
Wh – Questions.
Preposições.
Advérbios.
Plural.
Imperativo.
Vocabulário diversificado (partes da casa, lugares, serviços, dias da semana,
Oralidade, leitura e escrita.
Leitura e interpretação de textos de gêneros diversos (diálogos, anúncios, cartão postal, correspondência, músi-cas, receitas).
Verbos no presente simples.
Verbo to be no passado.
Verbos no passado simples (regulares e irregulares).
Preposições.
Advérbios de freqüência.
Adjetivos (graus comparativo e superlativo).
Descrição física de pessoas.
Vocabulário diversificado.
Oralidade, leitura e escrita.
Leitura e interpretação de textos de diversos gêneros (diálogos, anúncios, cartão postal).
Reportagem, HQ, músicas.
Verbos no passado
Simples, futuro, futuro imediato, imperativo.
Pronomes (pessoais, demonstrativos, adjetivos, possessivos, reflexivos).
Wh – Questions.
Preposições.
Vocabulário diversificado(lugares, pontos turísticos,
133
LÍNGUA NA SOCIEDADE. Utilização de textos que tratem
das questões sociais: saúde, meio ambiente, vida familiar e social, diversidade cultural, etc.
meses do ano, estações, alimentos e bebidas, atividades de rotina e lazer, horas).
Temas sociais: saúde, meio ambiente, vida familiar e social.
Temas sociais, saúde, meio ambiente, vida familiar e social.
serviços, datas comemorativas, alimentos e bebidas).
Temas sociais.
Saúde, meio ambiente vida familiar e social.
134
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A língua estrangeira deve favorecer a utilização de texto abordando
assuntos relevantes de temas referente as questões sociais e emergentes, para
tanto é fundamental o desenvolvimento da consciência cidadã. Assim é
imprescindível que haja momentos para discussões orais, escrita e ou visuais
a partir do texto lido, integrando todas as práticas discursivas.
Todos os conteúdos que são trabalhados, da 5ª a 8ª série, têm como
ponto de partida a leitura de textos diversos, que possibilitem conhecer,
comparar a realidade dos alunos, informar sobre outras culturas e abrir
espaços para discussões acerca da diversidade de opiniões e da compreensão
da realidade de si mesmo e dos outros.
A conscientização da linguagem dar-se-á com maior facilidade,
verificando-se inicialmente, os cognatos, depois pesquisa em dicionário dos
termos mais significativos e a escolha das traduções adequadas ao contexto.
Os passos seguintes estarão ligados ao estudo e à ampliação do vocabulário,
de unidades temáticas, lingüísticas e composicionais do texto, chegando à
produção de frases, poemas, cartas, etc, da seguinte forma:
Aulas expositivas;
Estudo dirigido;
Debates sobre assuntos relatados ou lidos;
Trabalhos em grupos;
Uso de material “paradidático” como: gibis, jornais, revistas,
etc;
Projetos para produção ou e leitura;
Pesquisa e seleção de textos;
Exercícios individuais e coletivos elaborando questões
gramaticais e estruturais dos textos;135
Análise de questões e interpretação de textos (individual e em
grupos);
Conceito e análise de conteúdos gramaticais;
Dramatização;
Músicas;
Jogos;
Filmes.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação será diagnóstica e formativa.
A participação do aluno no desenvolvimento dos trabalhos será
avaliada, levando-se em conta a interação verbal a partir dos textos e de
diferentes formas: entre o aluno e o professor; entre os alunos na turma; na
interação dos alunos com o material didático; nas conversas em língua
materna e na língua inglesa e no próprio uso da língua.
Na elaboração e manutenção de portifólios, na realização de tarefas e
trabalhos (individual e / ou em grupos), debates, avaliação oral e escrita e
auto-avaliação, será considerado o desenvolvimento processual do domínio da
língua inglesa.
BIBLIOGRAFIA
AZEVEDO, Dirce G. de e GOMES, Ayrton de A. Spot line Volume 6, 7,8.
FTD.
COLÉGIO Estadual Unidade Polo. Projeto Político Pedagógico/2006.
LIBERATO, Wilson. English in formation Volume 5. Editora FTD.
136
MARQUES, Amadeu. Inglês - Novo Ensino Médio, Ática.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares do Ensino de Inglês para o Ensino
Fundamental Secretaria de Estado da Educação Superintendência de
Educação – Versão preliminar Junho – 2006.
ROCHA, Analuza M. e FERRARI, Zuleika A. Take your time. Volume 5, 6,
7,8. Editora Moderna.
SACRISTAN, J. Gimeno. O Currículo. 3ª edição. ed. Artemed, 2000.
137