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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA E TECNOLÓGICA Projeto Pedagógico Orientação para a Prática Pedagógica SENAI EM VIDEIRA 2017

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EDUCAO PROFISSIONAL TCNICA E TECNOLGICA

Projeto Pedaggico

Orientao para a Prtica Pedaggica

SENAI EM VIDEIRA

2017

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Projeto Pedaggico

PROJETO PEDAGGICO

SENAI EM VIDEIRA

2

Projeto Pedaggico

Federao das Indstrias do Estado de Santa Catarina - FIESC Glauco Jos Crte Presidente da FIESC

SENAI/SC Direo Regional Jefferson de Oliveira Gomes Diretor Regional do SENAI/SC Maurcio Cappra Paulletti Diretor Tcnico

Rogrio Oliveira de Mattos Diretor do SENAI em VIDEIRA

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Projeto Pedaggico

Federao das Indstrias do Estado de Santa Catarina - FIESC

Servio Nacional de Aprendizagem Industrial

Departamento Regional de Santa Catarina

SENAI EM VIDEIRA

PROJETO PEDAGGICO

Vigncia 2017

2017

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Projeto Pedaggico

Ficha catalogrfica

Ficha catalogrfica elaborada por Juliano Alberto Alves CRB14/1082 - Biblioteca da FIESC - Direo Regional.

F293 Federao das Indstrias do Estado de Santa Catarina

Projeto pedaggico: vigncia 2017 / Federao das Indstrias do Estado de Santa Catarina. SENAI. Florianpolis: SENAI/SC, 2017.

144 p. : il., color ; 30 cm. Inclui bibliografias

1. Educao finalidades e objetivos. 2. Projeto Pedaggico. 3. Educao profissional. I. Ttulo.

CDU: 377

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Projeto Pedaggico

Lista de quadros

Quadro 1 Dados Institucionais ........................................................................................ 14 Quadro 2 Dados da Unidade ........................................................................................... 29 Quadro 3 Eixos Tecnolgicos .......................................................................................... 30 Quadro 4 reas de Atuao ............................................................................................ 31 Quadro 5 - Modalidade e Cursos ....................................................................................... 32 Quadro 6 - Modalidade e Cursos ....................................................................................... 32 Quadro 7 Dados do Corpo Gestor/Administrativo ...................................................... 35 Quadro 8 Dados do Corpo Docente ............................................................................... 35 Quadro 9 Documentos Norteadores .............................................................................. 37 Quadro 10 Projetos Transversais ................................................................................... 45 Quadro 11 Instalaes ..................................................................................................... 45 Quadro 12 Instalaes Sanitrias ................................................................................... 46 Quadro 13 Laboratrios e Equipamentos ..................................................................... 46 Quadro 14 Laboratrios Tcnicos e Equipamentos .................................................... 46 Quadro 15 Biblioteca ....................................................................................................... 47 Quadro 16 Estacionamento ............................................................................................. 47 Quadro 17 Elevador .......................................................................................................... 47 Quadro 18 Bebedouro ...................................................................................................... 47 Quadro 19 Recursos Didticos ........................................................................................ 48 Quadro 20 - Matriz Curricular de Programas de AI ....................................................... 81 Quadro 21 - Matriz Curricular de Cursos AI .................................................................... 82 Quadro 22 Formas de Oferta .......................................................................................... 83 Quadro 23 Matriz Curricular para o Curso Tcnico (Proposta) ................................ 86 Quadro 24 Projetos .......................................................................................................... 92 Quadro 25 Plano de Ao ................................................................................................ 95

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Projeto Pedaggico

Lista de Figuras

Figura 1- Mapa Estratgico Fiesc ..................................................................................... 16 Figura 2 Mapa das Unidades no Estado de SC ............................................................. 17 Figura 3 Eixos Tecnolgicos ............................................................................................ 18 Figura 4 reas de Atuao .............................................................................................. 19 Figura 5 Linhas de Produtos ........................................................................................... 20 Figura 6 reas Econmicas ............................................................................................. 21 Figura 7 Organograma Funcional ................................................................................... 22 Figura 8 Sistema de Avaliao da Educao Profissional e Tecnolgica ................ 27 Figura 9 Organograma Funcional ................................................................................... 33 Figura 10 - Caractersticas da Situao de Aprendizagem .......................................... 62 Figura 11- Questes Fundamentais para o Planejamento da Situao de Aprendizagem Significativa ............................................................................................... 76 Figura 12 Estratgias de Ensino ..................................................................................... 67 Figura 13 Intervenes Mediadoras ............................................................................... 68 Figura 14 Recursos Didticos .......................................................................................... 71

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Projeto Pedaggico

SUMRIO

APRESENTAO ............................................................................ 10

1 INTRODUO O PAPEL DO PROJETO PEDAGGICO .............................. 11

2. CARACTERIZAO INSTITUCIONAL QUEM SOMOS ............................... 14

2.1 IDENTIFICAO DA INSTITUIO.............................................................................................................. 14 2.2 HISTRICO DO SENAI/SC .......................................................................................................................... 14 2.3 DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS ................................................................................................................ 15 2.4 DISTRIBUIO DAS UNIDADES DO SENAI/SC ............................................................................................ 17 2.5 EIXOS TECNOLGICOS E REAS DE ATUAO .......................................................................................... 18

2.5.1 Linhas de Produtos ................................................................. 19 2.6 COMPOSIO DA ORGANIZAO INSTITUCIONAL DIREO REGIONAL ..................................................... 21 2.7 PROGRAMA SENAI DE AES INCLUSIVAS - PSAI ...................................................................................... 22 2.8 POLTICAS DE AVALIAO INSTITUCIONAL ......................................................................................... 24

2.8.1 Auditoria Interna SENAI/SC - AIS ................................................ 25 2.8.2 Avaliaes Ensino Mdio .......................................................... 25 2.8.3 Sistema de Avaliao da Educao Profissional e Tecnolgica SAEP - DN ................................................................................................ 26 2.8.4 Olimpada do Conhecimento ..................................................... 28

3 CARACTERIZAO DA UNIDADE A ESCOLA QUE TEMOS ........................ 29

3.1 IDENTIFICAO DA UNIDADE ................................................................................................................... 29 3.2 HISTRICO DO SENAI EM VIDEIRA ............................................................................................................ 29

3.2.1 Ato de Criao e Credenciamento .............................................. 33 ....................................................................................................................................................................... 34 3.3 CONTEXTO DA COMUNIDADE ESCOLAR ................................................................................................... 35 3.4 EIXOS TECNOLGICOS E REAS DE ATUAO DA UNIDADE ..................................................................... 36

3.4.1 Modalidades e Cursos Ofertados ................................................ 36 3.5 DIMENSO ADMINISTRATIVA .................................................................................................................. 37

3.5.1 Organizao Escolar ............................................................... 38 3.5.1.1 Composio da Organizao Funcional da Unidade .................................................................................. 38 3.5.1.2 rgos Colegiados ..................................................................................................................................... 38 3.5.1.3 Calendrio Escolar ..................................................................................................................................... 39

3.5.2 Formao do Corpo Gestor/Administrativo e Docente ...................... 39 3.5.2.1 Poltica de Formao Continuada - Programa desenvolvimento pessoal ..................................... 43

3.5.3 Polticas de Acompanhamento/Atendimento Estudantil .................... 44 3.5.3.1 Convivncia no espao escolar .................................................................................................................. 44 3.5.3.2 Acompanhamento Pedaggico Dificuldade de Aprendizagem ............................................................... 45 3.5.3.3 Relao Famlia/Escola .............................................................................................................................. 45 3.5.3.4 Informaes sobre bolsas e financiamentos ..................................................................................... 47

FIES .......................................................................................... 47 Programa de Bolsas de Estudo e Bolsas de Pesquisa do art. 170.............. 47 Requisitos para Solicitao de Bolsas do art. 170 ................................. 48

Programa de Bolsas do Fundo de Apoio Manuteno e ao Desenvolvimento da Educao Superior - FUMDES (art. 171) .......................................... 49 Requisitos para solicitao de bolsas do art. 171 .................................. 49 Bolsas DR ................................................................................... 51

3.5.3.5 Projetos Transversais em 2017 ........................................................................................................... 52

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Projeto Pedaggico

3.6 DIMENSO FSICA ..................................................................................................................................... 54 3.6.1 Instalaes ........................................................................... 54

3.6.1.1 Instalaes Gerais ................................................................................................................................. 54 3.6.1.2 Instalaes Sanitrias ........................................................................................................................... 54 3.6.1.3 Laboratrio de Informtica e Equipamentos .................................................................................... 55 3.6.1.4 Laboratrios Tcnicos e Equipamentos ............................................................................................. 55 3.6.1.5 Biblioteca ............................................................................................................................................... 59 3.6.1.6. Vagas de estacionamento ................................................................................................................... 60 3.6.1.7 Elevador .................................................................................................................................................. 60 3.6.1.8 Bebedouro .............................................................................................................................................. 60

3.6.2 Configurao da rea de informtica .......................................... 60 3.6.3 Recursos Didticos ................................................................. 60 3.6.4 Condies de Acessibilidade para Pessoas com Deficincia ............... 61

4 FUNDAMENTOS DA PRTICA PEDAGOGICA - O QUE QUEREMOS ................ 63

4.1 PRINCPIOS DA EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLOGICA ............................................................ 64 4.2 FINALIDADES DA EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLOGICA ................................................................. 64 4.3 PROPSITOS RELATIVOS FORMAO DOS ALUNOS O QUE QUEREMOS PARA NOSSOS ALUNOS

....................................................................................................................................................................... 65 4.4 PROPSITOS PARA A AO DOCENTE ...................................................................................................... 66 4.5 FUNDAMENTOS PARA O ENSINO E A APRENDIZAGEM ............................................................................. 67 4.6 PRINCPIOS PARA A AVALIAO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ....................................... 68

5 METODOLOGIA PARA O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM COMO FAZEMOS .................................................................................... 71

5.1 O PLANEJAMENTO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM...................................................... 72 5.1.1 Contextualizao para a Prtica Docente ..................................... 73 5.1.2 Elaborao da Situao de Aprendizagem ..................................... 75

5.1.2.1 Seleo e organizao dos Fundamentos Tcnicos e Cientficos e ou das Capacidades

Tcnicas, Sociais, Organizativas e Metodolgicas ......................................................................................... 76 5.1.2.2 Selecionando a Estratgia de Aprendizagem Desafiadora .............................................................. 77 5.1.2.3 Definio de Estratgias de Ensino .................................................................................................... 79 5.1.2.4 Definio das Intervenes Mediadoras ............................................................................................ 80 5.1.2.5 Seleo e Elaborao de Recursos Didticos eoutros Recursos Necessrios ............................. 84 5.1.2.6 Seleo de Ambientes Pedaggicos ................................................................................................... 84 5.1.2.7 Proposio de Critrios de Avaliao ................................................................................................ 85 5.1.2.8 Seleo de Instrumentos e Tcnicas de Avaliao .......................................................................... 86

5.2.1 Apresentao do Plano de Ensino da Unidade Curricular .................. 87 5.2.2 Alinhamento da Prtica Docente s caractersticas da turma e de cada aluno ......................................................................................... 88 5.2.3 Desenvolvimento das Situaes de Aprendizagem Significativa .......... 88 5.2.4 Avaliao do Processo de Ensino e de Aprendizagem ....................... 88

5.3 PROPOSTA CURRICULAR ........................................................................................................................... 92 5.3.1 Formao Inicial e Continuada .................................................. 92

5.3.1.1 Iniciao Profissional ............................................................................................................................ 92 5.3.1.2 Aperfeioamento Profissional ............................................................................................................. 92 5.3.1.3 Qualificao Profissional ..................................................................................................................... 93 5.3.1.4 Aprendizagem Industrial ...................................................................................................................... 93 5.3.1.5 Oferta Da Formao Inicial e Continuada ......................................................................................... 95 5.3.1.6 Formao Inicial e Continuada a Distncia ....................................................................................... 96

5.3.2 Programa de Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio - EPTNM ... 96 5.3.2.1 Estgio Curricular ................................................................................................................................ 100

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Projeto Pedaggico

5.3.2.2 Trabalho de Concluso de Curso - TCC............................................................................................ 100 5.3.2.3 Educao a distncia (EAD) ............................................................................................................... 100 5.3.2.4 Ensino Mdio Articulado com a Educao Profissional.................................................................. 101

5.3.3 Adequao Curricular para Alunos com Necessidades Educacionais Especiais .................................................................................... 103 5.3.4 Projetos desenvolvidos nas modalidades em 2017 ......................... 105

6 REPENSANDO OS PROCESSOS EDUCACIONAIS ..................................... 107

6.1 PLANO DE AO ..................................................................................................................................... 108

7 ACOMPANHAMENTO, ASSISTNCIA EXECUO E AVALIAO ............... 116

8 CONSIDERAES FINAIS ............................................................... 117

9 APROVAO ............................................................................. 118

REFERNCIAS .............................................................................. 119

ANEXOS ..................................................................................... 122

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Projeto Pedaggico

APRESENTAO

Instituies educacionais no so ilhas isoladas da realidade cotidiana, alheias s dinmicas sociais. Em face disso, preciso voltar o olhar para a vida extramuro com frequncia e realizar constante e consequente diagnstico de como a instituio est avanando no processo de transformao da sua realidade. O SENAI em Videira reelabora seu Projeto Pedaggico com essa finalidade, concebendo-o como documento norteador da prtica pedaggica, seja ela presencial ou a distncia, em estrita sintonia com os objetivos educacionais nacionais e institucionais. Esse processo de reelaborao resultado de estudo e de reflexo sobre as necessidades e as demandas da sociedade e da comunidade onde a unidade est inserida e articula aes de revisitao das diretrizes institucionais, dos fundamentos, princpios e propsitos e das orientaes metodolgicas do SENAI Nacional, elegendo prioridades, definindo objetivos para tais prioridades e elaborando plano de ao. Tal movimento pretende sistematizar e orientar a prtica pedaggica por meio de um dilogo entre escola, professores, alunos, pais e conhecimento, aqueles que os alunos construiro e os que so prprios da prtica docente, entendendo-o como subsdio e definio norteadora das aes necessrias para a efetividade das atividades pedaggicas, tais como:

- organizao e planejamento do ano letivo; - estruturao dos diferentes processos pedaggicos; - identificao das necessidades de capacitao para a equipe pedaggica; - acompanhamento aos docentes e discentes; dentre outras.

Todo o desenvolvimento deste trabalho de rever a gesto educacional, promovendo reflexes para a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem, foi estruturado para nortear as aes para o ano letivo de 2017, conferindo coerncia s aes de planejamento e execuo das prticas pedaggicas da unidade.

Rogrio Oliveira de Mattos

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Projeto Pedaggico

1 INTRODUO O PAPEL DO PROJETO PEDAGGICO

O projeto pedaggico da escola apenas uma oportunidade para que algumas coisas

aconteam e dentre elas o seguinte: tomada de conscincia dos principais problemas

da escola, das possibilidades de soluo e de definio das responsabilidades coletivas

e pessoais para eliminar ou atenuar as falhas detectadas.

Nada mais, porm isso muito, e muito difcil.

(AZANHA, 1998).

O fragmento usado para abrir este captulo de introduo ilustra nossa compreenso sobre a real finalidade da existncia e da constante necessidade de reviso do Projeto Pedaggico1. Essa reflexo na ao, resultando em diagnstico e plano de ao no acontece no vazio; ela gestada no mbito dos fundamentos, princpios e objetivos da Instituio. Concebido desta forma, a importncia do projeto pedaggico est no fato de que ele passa a ser uma direo, um rumo para as aes da escola. uma ao intencional que deve ser definida coletivamente, com consequente compromisso da equipe pedaggica para a execuo do planejamento. Entendido dessa forma, o projeto pedaggico ser sempre nico, pois no existem duas escolas iguais; ele ser sempre resultado de um processo de construo. A pluralidade dos contextos denota a diversidade das demandas e dos diagnsticos. No entanto, a especificidade do projeto pedaggico da unidade no deve contradizer a determinao legal de manuteno do sistema e suas diretrizes, mas fortalecer os ideais e as polticas que garantem a identidade do SENAI como uma instituio nacional. O amparo para esse processo est contido na Lei de Diretrizes e Bases- LDB Lei Federal n 9.394/96, no seu ttulo IV, art. 12, estabelece o seguinte: Os estabelecimentos de ensino, respeitando as normas comuns e as do seu sistema de ensino, tero a incumbncia de: . I elaborar e executar sua proposta pedaggica; ... . VII informar pai e me, conviventes ou no com seus filhos, e, se for o caso, os responsveis legais, sobre a frequncia e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execuo da proposta pedaggica da escola.

1 Em consonncia com as instncias educacionais oficiais (Ministrio da Educao/ Departamento Nacional), usaremos o termo Proposta Pedaggica ou Projeto Pedaggico em substituio ao termo projeto poltico-pedaggico.

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Projeto Pedaggico

O art. 13 determina: Os docentes incumbir-se-o de: . I participar da elaborao da proposta pedaggica do estabelecimento de ensino; . II elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedaggica do estabelecimento de ensino. O parecer do Conselho Nacional de Educao - CNE/CEB n 16/99 esclarece que a LDB, incorporando o estatuto da convivncia democrtica, estabelece que o processo de elaborao, execuo e avaliao do projeto pedaggico so essenciais para a concretizao da autonomia da escola. A Resoluo CNE/CEB n 04/99 no seu art. 8, pargrafo 3, diz que as escolas formularo, participativamente, nos termos dos artigos 12 e 13 da LDB, seus projetos pedaggicos e planos de curso, de acordo com estas diretrizes. O inciso III do pargrafo nico do artigo 36-B da LDB dispe que a educao profissional tcnica de nvel mdio dever observar as exigncias de cada instituio de ensino, nos termos de seu projeto pedaggico. Art. 1 A educao abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivncia humana, no trabalho, nas instituies de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizaes da sociedade civil e nas manifestaes culturais. Art. 2 A educao escolar dever vincular-se ao mundo do trabalho e prtica social. Essa exposio dos referenciais legais, supracitados, articula-se com os referenciais institucionais2, balizadores de todo trabalho, e tomados em sua totalidade em vrios momentos deste documento, por entender desnecessrio o exerccio da parfrase nesse contexto de orientao pedaggica. A ordem, segundo a qual foi organizada este Projeto Pedaggico, cumpre a tarefa de organizar os contedos de modo a construir uma coerncia interna no documento, favorecendo a leitura e a compreenso por todos, pais, diretores, professores e coordenadores, inclusive os recm-contratados, dentre outros. Assim, a sequncia adotada nos captulos apresenta as informaes institucionais, captulo 2, e as da unidade, captulo 3, abordando as bases sobre as quais est estruturado, trazendo os fundamentos e a metodologia, captulos 4 e 5, respectivamente, com o aporte terico-metodolgico que ancora as prticas pedaggicas. O captulo 6 abordou a reflexo sobre a realidade da escola e do processo de ensino e aprendizagem, com o estabelecimento de prioridades, objetivos e plano de ao.

2 Metodologia SENAI de Educao Profissional, Manual da autonomia, Documento Norteador PSAI etc.

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Projeto Pedaggico

Por se tratar do principal documento da escola, vale ainda destacar a necessidade de o Projeto Pedaggico ser impresso e estar disposio de todos em local de fcil acesso e consulta, cumprindo com o propsito de nortear as aes da unidade, contemplando a ressignificao da prtica com o intuito de contribuir para a formao de homens e mulheres competentes.

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Projeto Pedaggico

2. CARACTERIZAO INSTITUCIONAL QUEM SOMOS

2.1 IDENTIFICAO DA INSTITUIO

Quadro 1 Dados Institucionais

Nome: Servio Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI

CNPJ: 03.774.688/0001-55

Endereo: Rod. Admar Gonzaga, 2765 2 andar Cx. Postal 1181

Bairro: Itacorubi

CEP: 88034-001 Cidade: Florianpolis Estado: SC

Fone: (48) 3231-4100 Fax: (48) 3231-4169 3231-4211

0 8000 481212

Home-page: www.sc.senai.br E-mail institucional: [email protected]

2.2 HISTRICO DO SENAI/SC O Servio Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI, organizado e administrado pela Confederao Nacional da Indstria - CNI, foi criado pelo Decreto-Lei n 4.048, de 22 de janeiro de 1942, sendo uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos. Na gnese de sua criao est inscrita a promoo do ensino profissionalizante, a formao e o aperfeioamento necessrio para o desenvolvimento dos setores industriais do pas. O SENAI de Santa Catarina, em 2017, completa 63 anos de contribuio para a sociedade e sua criao em janeiro de 1954 est vinculada diretamente Federao das Indstrias do Estado de Santa Catarina FIESC, com o objetivo de formar e aperfeioar profissionais para a indstria catarinense. Inicialmente, as atividades constituram-se, basicamente, na escolarizao de trabalhadores atravs de aprendizagem industrial. Nos anos 90, as inovaes tecnolgicas demandaram ao SENAI/SC novos desafios nas reas de educao profissional e de servios tcnicos e tecnolgicos. Hoje, os investimentos se direcionam prioritariamente para tecnologia de ponta, para o atendimento s empresas e comunidade por meio de atividades relacionadas educao profissional, aos servios tcnicos e tecnolgicos e inovao, contando com uma estrutura de laboratrios e recursos didticos distribudos nas Unidades no Estado de Santa Catarina. Assim, cumpre ao SENAI/SC qualificar os trabalhadores da indstria e pessoas da comunidade para a insero no mercado industrial, por meio da oferta de cursos de Educao Profissional.

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Projeto Pedaggico

2.3 DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS VISO Consolidar-se como a organizao empresarial lder na promoo da competitividade da indstria catarinense. MISSO Promover a competitividade da indstria catarinense de forma sustentvel e inovadora, influenciando a criao de um ambiente favorvel aos negcios e ao desenvolvimento humano e tecnolgico. VALORES

Comprometimento

Cooperao

tica

Iniciativa

FOCOS ESTRATGICOS DE ATUAO

Ambiente Institucional

Educao

Tecnologia e Inovao

Sade e Segurana O mapa estratgico, logo a seguir, apresenta os objetivos institucionais agrupados por temas estratgicos e distribudos em quatro perspectivas: Sustentabilidade, Gesto de Pessoas, Posicionamento de Mercado e Eficincia Operacional.

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Projeto Pedaggico

Figura 1- Mapa Estratgico FIESC

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Projeto Pedaggico

2.4 DISTRIBUIO DAS UNIDADES DO SENAI/SC O SENAI/SC est distribudo em dezesseis (16) regies do Estado, totalizando 63 unidades, as quais priorizam as atividades econmicas de cada regio.

Figura 2 Mapa das Unidades no Estado de SC

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Projeto Pedaggico

2.5 EIXOS TECNOLGICOS E REAS DE ATUAO A organizao dos cursos de Educao Profissional e Tecnolgica se d atravs dos eixos tecnolgicos previstos nos Catlogos Nacionais de Cursos Tcnicos do Ministrio da Educao. O SENAI/SC atua nos eixos tecnolgicos a seguir apresentados.

Figura 3 Eixos Tecnolgicos

Alinhado aos eixos tecnolgicos, o SENAI/SC atende as seguintes reas de atuao.

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Projeto Pedaggico

Figura 4 reas de Atuao

2.5.1 Linhas de Produtos

A Educao e os Servios Tcnicos e Tecnolgicos integram os dois principais negcios do SENAI/SC.

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Projeto Pedaggico

Figura 5 Linhas de Produtos

A organizao dos cursos de Educao Profissional e Tecnolgica se d atravs dos eixos tecnolgicos, de modo a possibilitar a construo de diferentes itinerrios formativos, tomando os Catlogos Nacionais de Cursos mantidos pelos rgos prprios do Ministrio da Educao (MEC) e a Classificao Brasileira de Ocupaes (CBO) como bases para o planejamento de cursos e programas de Educao Profissional. A Educao Profissional e Tecnolgica, nos termos da Lei n 9.394/96 (LDB), alterada pela Lei n 11.741/2008, abrange os cursos de: Formao Inicial e Continuada ou Qualificao Profissional Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio Educao Profissional Tecnolgica, de graduao e de ps-graduao. Neste Projeto Pedaggico, no ser abordada a Educao Profissional Tecnolgica, de graduao e de ps-graduao, por entender que esta possui seus documentos referenciais especficos e que abord-la aqui implicaria redundncia de informaes, as quais devem ser buscadas no Plano de Desenvolvimento Institucional PDI, Projeto Pedaggico Institucional PPI, Regimento Interno da Faculdade, dentre outros.

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Projeto Pedaggico

Figura 6 reas Econmicas

2.6 COMPOSIO DA ORGANIZAO INSTITUCIONAL Direo Regional

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Projeto Pedaggico

Figura 7 Organograma funcional

2.7 PROGRAMA SENAI DE AES INCLUSIVAS - PSAI A Educao Inclusiva se configura na diversidade, no reconhecimento das diferenas e na aprendizagem centrada nas potencialidades dos alunos, buscando perceber e atender as necessidades educativas de cada um. Para tanto necessrio uma nova estrutura organizacional com adequao curricular, prticas pedaggicas coletivas, dinmicas e flexveis, e estratgias terico-metodolgicas eficientes. Tudo isso requer mudanas significativas na estrutura e no funcionamento das escolas, na formao humana dos professores e nas relaes famlia-escola. Nessa perspectiva, a incluso nas escolas do SENAI/ SC est fundamentada no Decreto n 3.298/1999, alterado pelo Decreto n 5.296/2004, que regulamenta a Lei n 7.853/1989, e dispe sobre a obrigatoriedade de contratao de pessoas

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Projeto Pedaggico

com deficincia nos quadros das indstrias, em torno de 2% a 5%. Tal deciso expe a necessidade de aes que capacitem e preparem essa clientela para o mundo do trabalho, atendendo demanda da indstria. A Conveno sobre os Direitos das Pessoas com Deficincia foi incorporada legislao brasileira em 2008. Aps uma atuao de liderana em seu processo de elaborao, o Brasil decidiu, soberanamente, ratific-la com equivalncia de emenda constitucional, nos termos previstos no Artigo 5, 3 da Constituio brasileira, e, quando o fez, reconheceu um instrumento que gera maior respeito aos Direitos Humanos. Os Princpios da presente Conveno so:

o respeito pela dignidade inerente, a autonomia individual, inclusive a liberdade de fazer as prprias escolhas, e a independncia das pessoas;

a no-discriminao;

a plena e efetiva participao e incluso na sociedade;

o respeito pela diferena e pela aceitao das pessoas com deficincia como parte da diversidade humana e da humanidade;

a igualdade de oportunidades;

a acessibilidade;

a igualdade entre o homem e a mulher;

o respeito pelo desenvolvimento das capacidades das crianas com deficincia e pelo direito das crianas com deficincia de preservar sua identidade. (CONVENO..., 2011)

A Conveno traz a ideia de que a limitao de uma pessoa com deficincia determinada pelo ambiente. Desse modo, define que

[...] pessoas com deficincia so aquelas que tm impedimentos de natureza fsica, intelectual ou sensorial, os quais, em interao com diversas barreiras, podem obstruir sua participao plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas (CONVENO..., 2011, p. 24).

Assim, em atendimento s polticas e aes afirmativas nacionais de incluso social e de atendimento diversidade, o SENAI Nacional estrutura seu Programa SENAI de Aes Inclusivas PSAI, apresentando relevante compromisso no que tange incluso. O PSAI tem o objetivo de promover condies de equidade que respeitem a diversidade inerente ao ser humano (gnero, raa/etnia, maturidade, deficincia, entre outras caractersticas ligadas vulnerabilidade social) visando a incluso e a formao profissional dessas pessoas nos cursos do SENAI, com base nos princpios do Decreto Executivo 6949/2009 (Conveno sobre os Direitos das Pessoas com Deficincia). O SENAI entende a incluso como uma interao de pessoas com identidades diferentes no mesmo espao ou sistema social e o conceito de sociedade inclusiva como uma sociedade que reconhece, respeita e responde s necessidades de

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Projeto Pedaggico

todos. Aprender com as diferenas e crescer em funo delas a proposta de ao do PSAI, por meio do desenvolvimento de competncias, promovendo e valorizando a diversidade, buscando o equilbrio das relaes pessoais, atravs de atividades que envolvam a sensibilizao de toda a comunidade escolar e preparando uma ambientao adequada para todos, possibilitando a construo de conhecimentos e o enriquecimento das experincias. A implementao do PSAI em todas as unidades operacionais do SENAI/SC, demonstra que a incluso de todas as pessoas no mundo do trabalho uma possibilidade real, vivel e vai ao encontro do cumprimento da misso institucional do SENAI em participar da consolidao da cidadania e do desenvolvimento da sociedade. Com vistas a fortalecer a compreenso das aes inclusivas em todo o contexto e em todas as aes da escola, a abordagem a essa temtica, neste documento, foi construda de modo a representar sua transversalidade em todas as aes escolares. No foi elaborado um captulo tratando das aes inclusivas, mas a cada tpico ou sub-tpico, quando necessrio, sero abordadas as correspondentes diretrizes e orientaes.

2.8 POLTICAS DE AVALIAO INSTITUCIONAL

A Declarao Mundial sobre Educao para Todos, conhecida como Conferncia de Jomtien, de 1990, estabeleceu compromissos mundiais para garantir a todas as pessoas os conhecimentos bsicos necessrios a uma vida digna. Esse documento desencadeou inmeras polticas pblicas de melhoria da educao, dentre elas as avaliaes institucionais internas e externas dos sistemas educacionais. Em sintonia com as novas polticas, o SENAI/SC, em parceria com o Departamento Nacional, realiza Avaliao Institucional de seus processos educacionais, pois a entende como oportunidade de conhecer suas limitaes, propondo melhorias e avanos em busca da qualidade da Educao Profissional Tcnica e Tecnolgica. Por intermdio dos processos de Avaliao Institucional, isto , aqueles que acontecem em todo um sistema de ensino, ou em uma rede, com o objetivo de avaliar a qualidade da instituio, possvel identificar foras e fragilidades, fatores que podem interferir no processo de ensino e de aprendizagem, promovendo reflexo sobre a prtica pedaggica da instituio como um todo. Diferentemente, a avaliao do processo de ensino e de aprendizagem visa verificar a apropriao e desempenho do estudante bem como das prticas pedaggicas empreendidas no processo, caracterizando um retrato individualizado dos envolvidos.

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Projeto Pedaggico

Assim, a Avaliao Institucional, que um processo permanente, tem como principal funo inventariar, harmonizar, tranquilizar, apoiar, orientar, reforar e corrigir os aspectos avaliados. Ela deve ser incorporada no ato do ensino e integrada na ao de formao, caracterizando-se como um importante instrumento de melhoria da qualidade do ensino na medida em que permite a identificao de problemas. O professor informado sobre o desenvolvimento da aprendizagem e o aluno sobre os seus sucessos e suas dificuldades. Desse modo, a Avaliao Institucional orienta a tomada de deciso, possibilitando a reviso do processo educacional e a introduo de mudanas na instituio. Esse procedimento fundamental para a reestruturao das atividades de ensino e gesto, visando melhorias em cada um desses segmentos da educao. A Avaliao Institucional apresenta as seguintes diretrizes:

Consiste em uma atividade intrnseca ao processo de planejamento, sendo um processo contnuo, geral, especfico, buscando integrar aes.

Elabora crticas s suas aes e aos resultados obtidos.

Busca conhecer e registrar as limitaes e possibilidades do trabalho avaliado.

um processo democrtico, apresentando, em princpio, os aspectos a serem avaliados envolvendo a participao dos sujeitos.

um processo transparente e tico em relao a seus fundamentos, enfoque e, principalmente, no que se refere utilizao e divulgao dos seus resultados.

Esse processo de Avaliao Institucional poder se dar tanto em mbito estadual, com avaliaes internas, por exemplo, Auditoria Interna/Avaliao do perfil de entrada dos estudantes do Ensino Mdio e simulados, quanto em mbito nacional, quando se tratar de processos promovidos pelo Departamento Nacional ou pelo Ministrio da Educao, a saber, SAEP e ENEM.

2.8.1 Auditoria Interna SENAI/SC - AIS

A Auditoria Interna do SENAI (AIS) realizada como forma de promover a manuteno da qualidade dos produtos e servios ofertados, o cumprimento dos padres de trabalho e, de uma forma mais abrangente, identificar os desvios nos processos ou oportunidades de melhoria. A Auditoria realizada anualmente, abrangendo categorias de gesto, processo e produo, avaliando sua conformidade de acordo com os padres de trabalho e seu desempenho com base em indicadores e metas pr-estabelecidas.

2.8.2 Avaliaes Ensino Mdio

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Projeto Pedaggico

A avaliao da aprendizagem do estudante ser formativa e processual, levando em conta que o processo de ensino est estruturado para que, atravs da mediao do professor, o educando amplie e construa novos conhecimentos, desenvolva habilidades e internalize atitudes.

Espera-se que no processo o estudante demonstre atravs de: atividades em grupo, individuais, escritas, orais, prticas, entre outras, as competncias que vem desenvolvendo nas diversas reas de conhecimento, consideradas recursos essenciais para o seu desenvolvimento pleno.

Os resultados obtidos nas atividades realizadas pelo estudante sero indicadores para que os docentes possam aprofundar as discusses relativas s diversas reas de conhecimento, assim como redimensionar aes pedaggicas, buscando promover a incluso dos estudantes que estiverem apresentando dificuldades.

O registro dos resultados da avaliao dar-se- atravs de notas (nmeros), sendo a mdia calculada trimestralmente, aps a realizao do Conselho de Classe.

2.8.3 Sistema de Avaliao da Educao Profissional e Tecnolgica SAEP - DN

O Departamento Nacional, com a finalidade verificar a eficcia e a efetividade dos servios educacionais, a qualidade dos cursos e os benefcios para os participantes dos programas, setor industrial e sociedade, concebeu o Sistema de Avaliao da Educao Profissional e Tecnolgica SAEP -, o qual prope a avaliao de quatro importantes dimenses:

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Projeto Pedaggico

Figura 7 Sistema de Avaliao da Educao Profissional e Tecnolgica

Fonte: SENAI/DN (2013)

Como se pode observar, o SAEP permite a avaliao de quatro dimenses do processo educacional: Avaliao de Projetos de Cursos, Avaliao de Desenvolvimento de Cursos, Avaliao de Desempenho e Acompanhamento de Egressos, conforme descrevemos a seguir. DIMENSO 1 AVALIAO DE PROJETOS DE CURSOS Objetiva permitir o planejamento de um curso, desde o momento em que foi detectada a necessidade de conceb-lo e implant-lo, at o momento em que se finaliza a elaborao do plano de curso. DIMENSO 2 AVALIAO DO DESENVOLVIMENTO DE CURSOS Pretende garantir a eficcia dos processos de ensino e de aprendizagem e avaliar o desenvolvimento dos cursos, antes do incio, no meio e no final do curso. DIMENSO 3 AVALIAO DE DESEMPENHO DE ESTUDANTES Visa avaliar o desempenho de alunos concluintes com o objetivo de aferir as competncias imprescindveis ao desempenho da ocupao previsto no perfil profissional.

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Projeto Pedaggico

DIMENSO 4 AVALIAO DE EGRESSOS Pretende realizar anlise consistente dos impactos e benefcios para os egressos da Educao Profissional que buscam insero e desenvolvimento no mercado de trabalho.

2.8.4 Olimpada do Conhecimento

A razo da existncia do SENAI est diretamente vinculada preparao do

estudante para o exerccio profissional. A Olimpada do Conhecimento, evento de

educao profissional internacional cujo objetivo estimular os estudantes que

esto em processo de formao, se configura em um dos principais instrumentos

no processo de avaliao formativa, permitindo avaliar o processo de ensino por

meio da prtica demonstrada pelos alunos.

A Olimpada do Conhecimento comea dentro das escolas do SENAI, com a

realizao de provas tericas e prticas, demonstrando durante a competio as

competncias adquiridas em sua formao. Os que superam essa etapa participam

da etapa estadual, os vencedores das ocupaes dessa etapa, participam da etapa

nacional, formando a delegao catarinense. So dadas aos alunos oportunidades

iguais de desenvolvimento da criatividade, da iniciativa, da autonomia para a

demonstrao do que foi construdo ao longo de um perodo em uma determinada

rea do conhecimento.

Os candidatos vencedores da etapa nacional formam a delegao brasileira para a

WorldSkills, principal competio internacional de educao profissional e

tecnolgica, que a cada dois anos (anos mpares) realizada em um pas membro

do WorldSkills International. As Regras da Competio definem as resolues e

normas para a organizao e execuo da Olimpada, abrangendo todas as reas

do conhecimento.

A Olimpada do Conhecimento forma um conjunto de indicadores que permite

instituio avaliar a qualidade do ensino, alm de manter os cursos em sintonia

com as necessidades da indstria.

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Projeto Pedaggico

3 CARACTERIZAO DA UNIDADE A ESCOLA QUE TEMOS

3.1 IDENTIFICAO DA UNIDADE

Quadro 2 Dados da Unidade

Nome: Servio Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI

CNPJ: 03.774.688/0008-21

Endereo: Josefina Henn, 85 Bairro: So Cristvo

CEP: 89560-000 Cidade: Videira Estado: SC

Fone: (49) 3531 3500 Fax: (49) 3531 3518 E-mail institucional: [email protected]

3.2 HISTRICO DO SENAI EM VIDEIRA O Estado de Santa Catarina caracterizado pela economia diversificada e

industrializada, sendo importante polo exportador no contexto nacional.

A colonizao de Videira iniciou-se em 1918, na ento Vila do Rio das Pedras. Em

1921, os Italianos e os Alemes dividiram Videira em Perdizes e Vitria. A

instalao oficial do municpio aconteceu em 1944 e o nome Videira deve-se ao

fato de a regio ser um grande centro vitivinicultor do estado. Nessa poca o

municpio recebia diversos imigrantes de origem alem e italiana vindos do Rio

Grande do Sul.

Conta-se que j em 1913, antes mesmo da fixao dos primeiros colonizadores,

foi colhido um cacho de uvas pesando 1,3 kg. O avano dos parreirais deu origem

primeira Festa da Uva, em 1942. Atualmente na cidade oferecido um curso de

ps-graduao em Enologia.

Videira tambm o bero da Perdigo, uma das principais empresas responsveis

pelo desenvolvimento da cidade e que formou na dcada de 80 e 90 grandes

equipes no Salonismo Nacional. Com a concluso do processo de fuso entre

Perdigo e Sadia em dezembro de 2012, a BRF agora avana para ser reconhecida

como marca lder de seu segmento internacionalmente.

No dia 11 de dezembro de 2002, a cidade recebeu oficialmente da Assembleia

Legislativa do Estado de Santa Catarina a denominao de Capital Catarinense da

Uva e Bero da Perdigo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Coloniza%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Italianoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alem%C3%A3eshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imigranteshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Sulhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Sulhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Uvahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Perdig%C3%A3o_%28empresa%29http://pt.wikipedia.org/wiki/Perdig%C3%A3o_%28empresa%29http://pt.wikipedia.org/wiki/Sadia_S._A.http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Foods_S.A.http://pt.wikipedia.org/wiki/11_de_dezembro

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Projeto Pedaggico

Videira revelou ao Estado e ao Brasil grandes personalidades e Polticos. A

Senadora da Republica, Vanessa Grazziotin nasceu no municpio em 1961 e hoje

exerce suas funes no Senado Federal representando o Estado do Amazonas.

Outro Poltico que foi Senador e Governador do Estado foi Vilson Pedro Kleinubing

o qual escolheu a cidade como sua morada e residncia sendo velado e sepultado

em 1998 com a bandeira do municpio.

O Estado de Santa Catarina caracterizado pela economia diversificada e

industrializada, sendo importante polo exportador no contexto nacional. A cidade

de Videira est localizada a 450 km da capital do estado, Florianpolis.

Atravs de uma carta, enviada pelo ento presidente da ACIAV Associao

Comercial, Industrial e Artesos de Videira, datada de 09/09/1974, endereada ao

senhor presidente da FIESC, iniciaram-se os preparativos para a instalao de uma

unidade do SENAI neste municpio de Videira/SC, culminando com a nomeao do

Sr. Antnio Jos Faiting para dirigir os trabalhos e, em 25/07/1975 dar abertura

ao primeiro curso, TWI 1 fase em instalaes ainda locadas.

Somente em 18/11/1983 que foi inaugurado o prdio prprio em terreno doado

pela Prefeitura Municipal, localizado Rua Josefina Henn, 85 Bairro So

Cristvo. At o ano de 1999, a escola do SENAI de Videira desenvolveu apenas

atividades bsicas de formao profissional, tendo a partir deste ano, iniciado

uma ampla reformulao em seu modelo de atuao na regio. Encerrava-se assim

aquele que pode ser definido como o primeiro ciclo de vida do SENAI Videira,

ainda com atuaes bastante incipientes e um quadro de pouca visibilidade na

comunidade de Videira e regio. O primeiro divisor de ciclo aparece com a

iniciativa de realizar pesquisas e visitas macias s empresas, e a definio de

focos de atuao, que resultaram em tendncias para as reas de Eletromecnica,

Segurana do Trabalho e Eletrotcnica. A rea de Alimentos j tinha atuao

desenvolvida pela universidade local, o que nesta poca inibiu projetos neste

sentido.

Iniciou-se o projeto para o primeiro curso tcnico (Tcnico em Eletromecnica),

com a primeira turma iniciando seus trabalhos no primeiro semestre de 2000, e

uma srie de treinamentos voltados rea de Segurana do Trabalho. A partir de

2000, deu-se tambm a primeira ampliao fsica da escola, que recebeu mais 100

m de rea construda, atingindo assim 680 m, justamente para abrigar

investimentos em equipamentos e material didtico bem como os laboratrios de

eletricidade predial e industrial, laboratrio de informtica, sala de desenho, e

sala de leitura, que se somaram oficina mecnica, s salas de aula e demais

http://pt.wikipedia.org/wiki/Vanessa_Grazziotinhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Vilson_Pedro_Klein%C3%BCbing

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Projeto Pedaggico

dependncias de apoio. Tambm em 2000, definiu-se pela da implantao do

Curso Tcnico de Segurana do Trabalho, que teve sua primeira turma iniciada no

2 semestre de 2001, em convnio com a Escola Tcnica Federal de Santa Catarina

- ETFESC.

Ainda no ano de 2001 optou-se pela busca, junto ao Conselho de Educao do

SENAI/SC, da autorizao para termos o Curso Tcnico em Segurana do Trabalho

prprio da Unidade, autorizado no Conselho Estadual de Educao, sendo o

mesmo aprovado, ao qual sua primeira turma teve incio em Julho/02.

Em 2002 a Unidade j contava com dois cursos tcnicos prprios e dando

continuidade aos trabalhos de melhoria aos servios prestados e atendimentos a

demanda de mercado, ampliou sua rede fsica em mais 216 m de salas de aula e

42 m de banheiros e investiu mais recursos em equipamentos para laboratrios,

perfazendo hoje um total de 938 m disponibilizados s atividades de aprendizado

e desenvolvimento de seus clientes.

Na sua trajetria de melhoria contnua o SENAI de Videira, em 2002, viabilizou

junto ao Conselho de Educao do SENAI/SC a autorizao para um novo curso

Tcnico: Tcnico em Eletrotcnica, tendo seu incio no segundo semestre de

2003, conforme deliberao do Conselho Estadual de Educao. Assim, pode-se

atribuir implantao deste terceiro curso tcnico e todas as atividades de

formao profissional acerca de suas competncias o encerramento deste segundo

ciclo de atividades.

Desenvolveu, a partir de 2004 um projeto para implantao do Ensino Mdio

Articulado Educao Profissional que teve sua primeira turma iniciada em

fevereiro de 2005. Ainda neste mesmo ano, j se observando rumos mais definidos

para a economia local, uma grande parceria entre o SENAI e grande empresa

local, culminou com projeto para novo curso tcnico, o de Processos de Produo

de Alimentos, que trouxe novos investimentos em rea fsica e laboratrios, alm

da inteno de aumentar a participao feminina nos quadros de alunos da

escola.

No ano de 2009, ampliou-se as oportunidades aos jovens de 14 a 24 anos nos

Cursos de Aprendizagem Industrial nas seguintes reas: Torneiro Mecnico,

Eletricista de Instalaes Industriais, Fabricao e Conservao de Alimentos.

Alm disso, a Unidade tambm oferece cursos na rea de Suporte e Manuteno

de Microcomputadores e Redes Locais e Mecnica de Manuteno de Mquinas

Gerais.

32

Projeto Pedaggico

Em 2013 o Senai de Videira recebeu doao da prefeitura municipal de um terreno

em frente unidade de ensino e construiu estacionamento, quadra poliesportiva e

um parque de diverses, alm de uma academia ao ar livre para uso da

comunidade em geral. Tambm em 2013 o Senai de Videira ampliou o

atendimento comunidade regional com a inaugurao de uma extenso em

Fraiburgo com 1,7 mil m de rea construda, em dois pavimentos. Atualmente

comportando seis laboratrios (instalaes eltricas, informtica, manuteno de

microcomputadores, solda, manuteno mecnica industrial e automao

industrial), seis salas de aula, sala de leitura e instalaes administrativas.

As atividades do SENAI em Fraiburgo se iniciaram em 2011, ocupando uma sala de

aula, cedida pela Associao Empresarial (ACIAF), passando depois para trs salas,

j em parceria com a prefeitura. Na cidade, o SENAI possui trs cursos de

aprendizagem industrial (em eletricidade, manuteno e suporte de redes de

microcomputadores e mecnica de manuteno industrial), alm do curso de

qualificao em soldagem.

Em 2014 foi inaugurado o LATEB Laboratrio de Tecnologia de Bebidas no

municpio de Pinheiro Preto com o objetivo de consolidar-se na regio Sul do pas

como referncia na anlise de bebidas em geral. O laboratrio, um dos mais

modernos e equipados do Brasil, presta servios metrolgicos para o setor de

bebidas que vo desde o controle da qualidade da bebida produzida, suas

matrias primas, produto final at o atendimento a requisitos compulsrios legais

(obrigatrios) de conformidade da bebida. Tambm pode fornecer servios

metrolgicos de classificao da bebida para registro de produto. O laboratrio

em parceria com instituies tambm possibilitar a realizao de pesquisas

aplicadas para o setor de bebidas.

33

Projeto Pedaggico

3.2.1 Ato de Criao e Credenciamento

34

Projeto Pedaggico

35

Projeto Pedaggico

3.3 CONTEXTO DA COMUNIDADE ESCOLAR

A Unidade do SENAI em Videira h 42 anos serve populao com aproximadamente 51.499 habitantes (Censo Municipal/2016). Atende as comunidades locais e seus municpios de abrangncia: Iomer, Salto Veloso, Arroio Trinta, Pinheiro Preto. Os crescentes desafios impostos causaram alteraes no modo de produo, na distribuio da fora de trabalho e na qualificao dos profissionais. A consequncia foi o surgimento da necessidade de formao de profissionais especializados nas mais diversas reas. Nesse sentido, o SENAI em Videira tem importante papel na sociedade local e entorno, na medida em que contribui significativamente para a formao dos trabalhadores da indstria. O grau de escolaridade do municpio varia em torno do ensino fundamental e mdio. Logo, a unidade atende aproximadamente um total de 1475 alunos nos perodos matutino, vespertino e noturno. A populao atual tem nas atividades industriais, comerciais e agrcolas a base de sua economia. Cerca de 75% do movimento econmico do municpio decorrem da criao e abate de aves e de sunos. A fruticultura, o fumo e o gado leiteiro tambm so destaque, juntamente com os gros. No setor primrio, o destaque a fruticultura de pssego, ameixa e uvas; na pecuria, destaca-se na criao de sunos, aves e bovinos de leite; e no comrcio e indstria, o forte so as cantinas de vinho, indstrias de sucos e a empresa Perdigo (BRF), um dos maiores frigorficos da Amrica Latina, absorvendo a maior fatia da produo de aves e sunos do municpio e da regio, gerando milhares de empregos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstriashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Economiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aveshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%ADnoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fruticulturahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fumohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gado_leiteirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Setor_prim%C3%A1riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%AAssegohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ameixahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Uvashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pecu%C3%A1riahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%ADnoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Vinhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sucoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_Latinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o

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Projeto Pedaggico

3.4 EIXOS TECNOLGICOS E REAS DE ATUAO DA UNIDADE

Quadro 3 Eixos Tecnolgicos

Quadro 4 reas de Atuao

Quadro 4 reas de Atuao

3.4.1 Modalidades e Cursos Ofertados

Ambiente e Sade.

Controle e Processos Industriais.

Gesto e Negcios.

Informao e Comunicao.

Infraestrutura.

Produo Alimentcia.

Produo Cultural e Design.

Produo Industrial.

Segurana.

Alimentos e Bebidas

Automao

Automotiva

Celulose e Papel

Construo

Couro e Calados

Eletroeletrnica

Energia

Gesto

Logstica

Madeira e Mobilirio

Meio Ambiente

Metalmecnica

Metrologia

Minerais no Metlicos

Petrleo e Gs

Polmeros

Qumica

Refrigerao e Climatizao

Segurana do Trabalho

Tecnologia da Informao

Txtil e Vesturio

37

Projeto Pedaggico

Quadro 5 - Modalidade e Cursos

Formao Inicial e Continuada ou Qualificao Profissional

Curso Turnos N total de alunos

Qualificao Profissional - Torneiro Mecnico

Noturno 11

Qualificao Profissional Manuteno de Mquinas Industriais

Noturno 18

Aprendizagem Industrial em Eletricista de Instalaes Industriais

Vespertino 35

Aprendizagem Industrial em Fabricao e Conservao de Alimentos

Vespertino 35

Aprendizagem Industrial em Manuteno de Mquinas em Geral

Vespertino 35

Aprendizagem Industrial em Suporte e Manuteno de Microcomputadores e Redes Locais

Matutino 35

Aprendizagem Industrial em Torneiro Mecnico

Matutino / Vespertino

69

Programa de Aprendizagem Industrial de Impressor de Flexografia

Matutino 32

Quadro 6 - Modalidade e Cursos

Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio

Curso Perodo N de alunos

Tcnico em Eletromecnica Noturno 14

Tcnico em Eletrotcnica Noturno 63

Tcnico em Mecnica Noturno 78

Tcnico em Plsticos Noturno 35

3.5 DIMENSO ADMINISTRATIVA

38

Projeto Pedaggico

3.5.1 Organizao Escolar

A organizao das aes da unidade est ancorada nas diretrizes institucionais, na finalidade da Educao Profissional e nos documentos referenciais, aos quais se faz remisso ao longo de todo este documento, sobretudo, Metodologia SENAI de Educao Profissional.

3.5.1.1 Composio da Organizao Funcional da Unidade

Figura 8 Organograma Funcional

3.5.1.2 rgos Colegiados

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Projeto Pedaggico

Em uma gesto escolar democrtica, princpio da educao nacional, as decises so tomadas em grupos. Logo, no que tange a essas instncias deliberativas, a unidade do SENAI est organizada em comits de gesto, de educao e conselhos de classe, os quais se renem com regularidade e constncia, envolvendo docentes e representantes de alunos, promovendo a reflexo e buscando o consenso.

3.5.1.3 Calendrio Escolar

O Calendrio Escolar, elaborado e acompanhado pelo Coordenador Pedaggico junto com os facilitadores de Curso, o documento que orienta a organizao dos dias letivos do perodo escolar para uma definio corporativa dos recessos e frias escolares. O nmero de dias previstos no Calendrio Escolar atender o previsto na legislao em vigor. So consideradas atividades escolares, computadas como horas letivas, as planejadas, orientadas e avaliadas por docentes da escola, mesmo que realizadas em outros recintos, desde que obrigatrias e embasadas na proposta pedaggica, com efetivo acompanhamento e registro da instituio. Compete a cada unidade, a partir do Calendrio Escolar corporativo, complementar o mesmo prevendo feriados locais e definindo perodos para:

Matrcula e Rematrcula

Perodo para dispensa de unidade curricular

Recebimento de transferncias

Reunies Pedaggicas

Reunies de Planejamento

Formao continuada (docentes, bibliotecrios, coord. e tcnicos pedaggicos e de cursos, facilitadores de tecnologia educacional, entre outros)

Reunies de Conselho de Curso

Reunies de Conselho de Classe

Reunio de Pais (Ensino Mdio, Aprendizagem Industrial e Cursos Tcnicos para menores)

Exames finais

Eventos como: Mundo SENAI, Semana da Indstria, Semana Tecnolgica e Olimpada do Conhecimento, Gincana SENAI, Semana do Livro e da biblioteca, entre outros.

3.5.2 Formao do Corpo Gestor/Administrativo e Docente

40

Projeto Pedaggico

Quadro 7 Dados do Corpo Gestor/Administrativo

Cargo/ Funo Nome Escolaridade/Curso

Analista Administrativo Interlocutora Pronatec

Ana Claudia Vailatti Bacharel em Administrao

Assistente de Secretaria Escolar

Bruna Mafra

Bacharel em Administrao Especializao em Administrao Estratgica e Financeira

Bibliotecria Diana de Ftima Gianello

Bacharel em Biblioteconomia Bacharel em Cincias Econmicas Especializao em Arquivos Histricos

Gerente Tcnico de Educao

Evandro Csar Desidrio

Tcnico em Mecnica Bacharel em Administrao Especializao em Gesto de Produo Especializao em Gesto Estratgica de Instituies de Educao Profissional e Tecnologia

Coordenadora de Educao Profissional

Geovana Beatriz Brancher Gaio

Licenciatura em Pedagogia Licenciatura em Formao de Formadores para a Educao Profissional Especializao em Psicopedagogia Especializao em Orientao Educacional Especializao em Gesto Estratgica de Instituies de Educao Profissional e Tecnologia

Coordenadora Pedaggica Interlocutora PSAI

Gisiane Cristina Mozzer Baum

Bacharel em Psicologia Especializao em Psicologia Organizacional e do Trabalho

Interlocutora SGN Analista de Secretaria Escolar

Isabel Verona Teles de Souza

Bacharel em Administrao

Administrativo operacional/Auxiliar Administrativo

Jakelini Danielewicz Gomes

Tecnloga em Empreendimento Especializao em Recursos Humanos

Administrativo operacional/Analista

Las Lopes da Silva Gonalves

Bacharel em Administrao

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Projeto Pedaggico

Administrativo

Analista de Comercializao

Lucas Renato Lazzari Bacharel em Administrao

Facilitador de Cursos Tcnicos

Marcelo Tadeu Vieira Ramos Filho

Bacharel em Engenharia de Produo Mecnica

Tcnico Pedaggico Raphael Pezzi Licenciatura em Educao Fsica

Quadro 8 Dados do Corpo Docente

Cargo/ Funo Nome Escolaridade/Curso

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Alonso Andr Fusinatto

Bacharel em Cincias da Computao Bacharel em Engenharia Sanitria e Ambiental

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Deomir Gheller

Licenciatura em Matemtica Bacharel em Cincias Contbeis Especializao em Matemtica

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Douglas Mendes Merlo Qualificao em Sommelier de Cerveja

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Edimar Zortea Araldi Tcnico em Processos de Produo de Alimentos

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Edinei Beims Tcnico em Eletrotcnica Tcnico em Eletromecnica

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Edson Galafassi

Tcnico em Eletrnica Tcnico em Eletromecnica Bacharel em Engenharia Eltrica

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Eduardo Deon Tcnico em Eletromecnica

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Emerson Luiz Ringwald

Bacharel em Administrao Especializao em Gesto de Pessoas Especializao em Gesto da Segurana

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Gilberto Camilo Marafon Junior

Tcnico em Eletromecnica Tecnologia em Fabricao Mecnica

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino

Giliarde Alves

Bacharel em Engenharia de Produo Mecnica Especializao em Engenharia de Manuteno

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Janir Guirunas Tcnico em Eletrotcnica

42

Projeto Pedaggico

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Joo Carlos Thibes de Campos

Bacharel em Gesto Empresarial Especialista em Gesto de Segurana da Informao

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Jos Maurcio Bernandes

Bacharel em Engenharia Eltrica Licenciatura em Formao de Formadores para a Educao Profissional Especializao em Segurana do Trabalho Especializao em Gesto da Qualidade Especializao em Gesto Ambiental Especializao em Automao Industrial Especializao em Administrao de Empresas

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Luciano Meerholz

Tcnico em Eletromecnica Bacharel em Engenharia Ambiental Especialista em Segurana do Trabalho

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Luiz Fernando Gardini

Bacharel em Engenharia de Produo Mecnica Especialista em Gesto da Produo

Tcnico especialista / Interprete de libras

Luiza Ins Kaim Graduao em letras Especializao em literatura e ensino

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Miriam Elisa Dal Sasso Rechia

Bacharel em Psicologia Bacharel em Servio Social Especialista em Gesto de Pessoas

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Natalia Branco Becker Bacharel em Biotecnologia Industrial

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Olvio Zago Tecnologia em Processos Industriais Especialista em Automao

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Raquel Guzzi Graduao tecnolgica em alimentos

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Roberto Junior Gaspar Lesniesky

Tcnico em Mecnica Bacharel em Engenharia de Controle de Automao

43

Projeto Pedaggico

Especializao em Projetos

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Romeu Pommerining Junior

Ensino Mdio

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Ronaldo Luiz Buss Tcnico em Mecnica

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Tlio Domingos Farina Bacharel em Engenharia Eltrica

Tcnico Especialista / Especialista de Ensino I

Welisley Willian Henne Bacharel em Administrao

3.5.2.1 Poltica de Formao Continuada - Programa desenvolvimento pessoal

Os resultados da avaliao do Projeto Pedaggico tanto apontam para necessidades de ajustes, aperfeioamento e atualizao como indicam prioridades e subsidiam os processos de formao continuada. Apenas um processo contnuo de formao do conjunto de profissionais da unidade SENAI/SC, permitir a concretizao e atualizao da misso institucional, resultando no comprometimento com o processo de desenvolvimento dos alunos na sua inteireza. importante que a formao continuada seja pautada na conquista diria de posturas fundamentadas na criticidade, autonomia, interdisciplinaridade e na apropriao terico-metodolgica da Metodologia SENAI de Educao Profissional. Essa formao continuada pretendida se constri e se consolida de duas formas:

a) nas experincias vividas na escola, no exerccio cotidiano da profisso, na interao com colegas, compartilhando experincias em reunies pedaggicas, conselhos, entre outros;

b) em momentos planejados de capacitao na unidade, por meio de organizao de grupos de estudo, cursos, palestras e oficinas.

A definio das temticas deve estar em perfeito alinhamento com o levantamento de necessidades da unidade escolar frente aos seus desafios em cada ano. Alm desses momentos, previstos anualmente pela unidade, h ainda as capacitaes corporativas oferecidas pelo Departamento Regional, que atendem aos alinhamentos com o Departamento Nacional.

Esses momentos devem incentivar e municiar o docente para a execuo de um projeto de desenvolvimento pessoal e profissional que sustente sua prtica pedaggica, tornando-o corresponsvel por um projeto de formao comum com os demais colegas, promovendo seu comprometimento com as finalidades, os fundamentos e os princpios pedaggicos institucionais. So exemplos de Formao Continuada oferecida corporativamente

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Projeto Pedaggico

Programa SENAI de Educao Distncia (PSEAD) Programa SENAI Capacitao Docente (PSCD):

. Educao Inclusiva, Libras, Transtorno do Espectro Autista, Tecnologia Assistiva e Audiodescrio; . Trilha Desenvolvimento Docente . Capacitao Pedaggica do Docente

Treinamentos tcnicos dos padres de laboratrio Atualizaes tecnolgicas Departamento Nacional Introduo docncia - DN Ps-graduao em docncia na educao profissional - DN

3.5.3 Polticas de Acompanhamento/Atendimento Estudantil

3.5.3.1 Convivncia no espao escolar

Para conviver bem em sociedade preciso estabelecer normas sociais de convivncia. Da mesma maneira que a vida em sociedade reclama a presena destes princpios, a comunidade escolar no diferente, precisa ter organizao para que se possam desempenhar bem as funes, seja ela de aluno, professor e colaborador das diversas reas de trabalho, seja em casa, na rua etc. Essa organizao acontece a partir do cumprimento de algumas normas de convivncia, normas estas, que so construdas de acordo com o espao em que atuam. Assim, pautadas pelos traos identitrios da instituio e com vistas consolidao da Metodologia SENAI de Educao Profissional, o espao educativo do SENAI orientado por documentos norteadores, os quais esto especificados a seguir.

Quadro 9 Documentos Norteadores

Documento Definio Contedo

Projeto Pedaggico

. Principal documento da escola, define o norte das aes pedaggicas em sintonia com as diretrizes nacionais e institucionais da educao.

. Caracterizao da instituio e da unidade, Fundamentos e metodologias de ensino e aprendizagem, Plano de ao.

Regimentos . Define os objetivos da escola, os nveis de ensino e como ela opera, definindo as atribuies e responsabilidades de cada pessoa, o que cada um deve

. Normas que regulam a estrutura e o funcionamento escolar.

. Direitos e deveres de

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Projeto Pedaggico

fazer e como deve fazer. todos que convivem no ambiente

IC Instrues Corporativas

IT Instrues de Trabalho

. Definem os procedimentos e regras relativos ao processo educacional.

. Orientaes do processo educacional.

. Orientaes da rede de bibliotecas

. Modelos de Formulrios

3.5.3.2 Acompanhamento Pedaggico Dificuldade de Aprendizagem A dificuldade de aprendizagem dos estudantes entendida como forma de ressignificar a prtica pedaggica do docente. Contrariando as habituais associaes da dificuldade de aprendizagem ao fracasso, derrota e at falta de inteligncia, entende-se que ao tratar das dificuldades de aprendizagem deve-se focalizar o aluno em ao, mas no apenas ele, tambm a prtica docente deve ser analisada. Isso significa que tanto o professor quanto o aluno so responsveis pela no aprendizagem e por ambiguidades do processo de ensino e aprendizagem.

A dificuldade de aprendizagem, nessa perspectiva, passa a ser entendida como algo intrnseco prpria ao de conhecer, como uma hiptese provisria, algo que ser modificado e transformado na sequncia das aprendizagens. Importa destacar ainda a importncia da natureza dos contedos: os fatos, as atitudes, os procedimentos e os conceitos; so diferentes objetos de conhecimento e, portanto, exigem diferentes formas de ensinar, aprender e avaliar. Logo, preciso disponibilizar mediao adequada s necessidades dos alunos, sintonizado com nossa concepo de currculo, de aprendizagem e de ensino, de avaliao e de conhecimento.

3.5.3.3 Relao Famlia/Escola

Historicamente, o SENAI recebe jovens a partir de 14 anos na busca de insero profissional. O cenrio atual, para alm daquele vivenciado pela instituio at ento, se complexifica se considerar a diversidade dos perfis que compem a totalidade de estudantes do SENAI/SC.

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Projeto Pedaggico

Na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional e no Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) as escolas tm a obrigao de se articular com as famlias e os pais tm direito a ter cincia do processo pedaggico, bem como de participar da definio das propostas educacionais.

Nesse contexto, a participao ativa dos pais e responsveis, acompanhando e incentivando seus filhos, revelando sua confiana no projeto educacional, na histria e nos profissionais dessa instituio, se constitui elemento preponderante para o xito da aprendizagem do aluno; famlia e escola se complementam na tarefa de formao do aluno. Nessa proposta de ao colaborativa, em que as diferentes culturas e estruturas familiares so respeitadas, sem perder de vista os princpios educativos institucionais, so criados espaos de interlocuo com as famlias por meio de reunies de pais, professores e alunos, palestras, momentos culturais e eventos temticos. Quando o assunto aprendizagem, todavia, o papel de cada um est bem claro - da escola, ensinar, e dos pais, acompanhar e fazer sugestes. Se o tema comportamento, as aes exigem cumplicidade redobrada. Ao perceber que existem problemas pessoais que refletem em atitudes que atrapalham o desempenho em sala de aula, escola e famlia discutem e buscam estratgias conjuntas e especficas ao seu papel, que resultem em novas opes e condies de ajuda mtua. Acreditando que "Um bom comeo ter um dilogo baseado no respeito e na crena de que possvel resolver a questo".

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Projeto Pedaggico

3.5.3.4 Informaes sobre bolsas e financiamentos

FIES

O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) um programa do Ministrio da Educao (MEC) destinado concesso de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores presenciais no gratuitos e com avaliao positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

Todo processo realizado pelo site SISFIES para alunos remanescentes. Os novos alunos precisam realizar o seu cadastro no FIES Seleo.

O estudante pr-selecionado no FIES Seleo dever acessar o SiSFIES e efetivar sua inscrio, informando os dados de financiamento a ser contratado.

A Comisso Permanente de Superviso e Acompanhamento (CPSA) o rgo responsvel, na instituio de ensino, pela validao das informaes prestadas pelo candidato no ato da inscrio.

Aps a validao das informaes, o estudante dever comparecer a um agente financeiro do FIES em at 10 (dez) dias, contados a partir do terceiro dia til imediatamente subsequente data da validao da inscrio pela CPSA, para formalizar a contratao do financiamento.

Obs.: Os prazos para validao da documentao junto CPSA e para comparecimento instituio bancria comeam a contar a partir da concluso da inscrio no SisFIES e da validao da inscrio pela CPSA, respectivamente, e no sero interrompidos nos finais de semana ou feriados.

Os estudantes assim como a CPSA podem obter mais informaes no site: http://sisfiesportal.mec.gov.br ou pelo Tele Atendimento, no 0800 616161.

BOLSAS DE ESTUDO E PESQUISA

Programa de Bolsas de Estudo e Bolsas de Pesquisa do art. 170

Institudo por meio da Lei Complementar n 281 de 20/01/05, Lei Complementar n 296 de 25/07/05, Lei Complementar n 420 de 01/08/2008, Lei Complementar 509/2010 e Lei Complementar 546/20111, que regulamentam o artigo 170 da

http://sisfiesportal.mec.gov.br/

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Projeto Pedaggico

Constituio do Estado de Santa Catarina, o Programa de bolsas de estudo e pesquisa concede bolsas para pagamento total ou parcial das mensalidades dos alunos economicamente carentes e regularmente matriculados em cursos Superiores de Tecnologia do SENAI/SC.

O valor da bolsa de estudo concedida ao acadmico, economicamente carente, poder ser de no mnimo 25% e no mximo 100% do valor da mensalidade por ele devida, conforme o seu grau de carncia.

Os candidatos contemplados com a Bolsa de Estudo artigo 170 da Constituio do Estado de Santa Catarina, assumem o compromisso de participarem de algum projeto de extenso da IES com viso socioeducativa, de no mnimo 20 horas semestrais, sempre com o acompanhamento da Unidade por meio de instrumentos de avaliao das aes desenvolvidas.

Os candidatos contemplados com a Bolsa de Pesquisa artigo 170 da Constituio do Estado de Santa Catarina, assumem o compromisso de desenvolverem um projeto de extenso da IES com viso socioeducativa de no mnimo 20 horas semestrais.

Sendo que, ao se candidatar a bolsa pesquisa art. 170, o aluno dever estar ciente que ser preciso desenvolver, enquanto receber a bolsa, um projeto com o acompanhamento de um orientador. O pr-projeto deve ser entregue no incio, para ser avaliado e receber o benefcio. O projeto final deve ser entregue at o trmino da bolsa.

A obteno ou renovao do benefcio pelo aluno ficar vinculada participao ou desenvolvimento dos projetos com viso socioeducativa propostos pelas Unidades em seus projetos de extenso aprovados em Conselho de Desenvolvimento Regional.

O aluno economicamente carente e portador de necessidades especiais ou que tiver atestada sua invalidez permanente, receber bolsa de estudo ou de pesquisa para o pagamento integral das mensalidades.

Requisitos para Solicitao de Bolsas do art. 170

a) Estar regularmente matriculado em um Curso Superior de Graduao Tecnolgica;

b) Comprovar carncia financeira;

c) No ter nenhum outro tipo de bolsa de estudos, FIES ou descontos para estudar;

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Projeto Pedaggico

d) Comprometer - se a desenvolver projeto com viso socioeducativa (pesquisa) ou participar de algum projeto com viso socioeducativa (estudo), de acordo com o Projeto existente na Unidade;

e) Residir em Santa Catarina;

f) Efetuar a inscrio no programa UNIEDU atravs do site - http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/ da Secretaria da Educao.

Programa de Bolsas do Fundo de Apoio Manuteno e ao Desenvolvimento da Educao Superior - FUMDES (art. 171)

Institudo pela Lei Complementar n 407 de 2008 e Lei Complementar n 583 de 2012 que regulamenta o Artigo 171 da Constituio do Estado, o FUMDES - Fundo de Apoio Manuteno e ao Desenvolvimento da Educao Superior no Estado de Santa Catarina concede bolsas de estudo ou pesquisa para estudantes regularmente matriculados em cursos de graduao desta instituio, que cursaram todo o ensino mdio em escola da rede pblica ou privada com bolsa integral.

Este programa possui bolsas de estudo e bolsa de pesquisa, podendo ser:

Bolsa de estudo (Artigo 171) - garante 100% sobre a mensalidade no podendo ultrapassar dois salrios mnimos do ano anterior, at a concluso do curso (durao do curso), caso no haja reprovao.

Bolsa de pesquisa (Artigo 171) garante bolsa no valor de um salrio mnimo vigente em dezembro do ano anterior, pelo prazo de 2 (dois) anos. A bolsa de pesquisa est vinculada a produo do conhecimento, pautada na interveno da realidade social, ou seja, precisam ter cunho social e promover a transformao social e cultural na comunidade onde ser executada desenvolvendo um projeto de pesquisa.

Requisitos para solicitao de bolsas do art. 171

Para concesso de bolsas de estudo, sero considerados os candidatos mais carentes inscritos no processo do edital que atenderem as seguintes condies:

a) Tenha cursado todo o Ensino Mdio em unidade escolar da rede pblica ou em instituio privada com bolsa integral;

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Projeto Pedaggico

b) Renda per capita de at 1,5 salrio mnimo;

c) Esteja regularmente matriculado em um Curso Superior de Graduao Tecnolgica nesta instituio;

d) Tenha residncia h pelo menos dois anos no estado de Santa Catarina;

e) No tenha nenhum outro tipo de bolsa de estudo ou FIES para estudar.

f) No ter reprovao no perodo de recebimento da bolsa.

g) Efetuar a inscrio no programa UNIEDU no site: http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/ da Secretaria da Educao.

Para concesso de bolsas de pesquisa, sero considerados os candidatos mais carentes inscritos no processo do edital que atenderem as seguintes condies:

a) Tenha cursado todo o Ensino Mdio em Unidade Escolar da Rede Pblica ou em Instituio Privada com bolsa integral ou supletiva;

b) Apresente projeto de pesquisa vinculado a IES, com a superviso de um professor orientador com registro na CAPES. Tal projeto ser desenvolvido enquanto o aluno receber a bolsa. O pr-projeto dever ser entregue no inicio do processo seletivo, para ser avaliado e receber o benefcio. E o projeto final dever ser entregue at o trmino da bolsa;

c) Renda per capita at 1,5 salrio mnimo;

d) Esteja regularmente matriculado em um Curso Superior de Graduao Tecnolgica nesta instituio;

e) Tenha residncia h pelo menos dois anos no Estado de Santa Catarina;

f) No tenha nenhum outro tipo de bolsa de estudo ou FIES para estudar ;

g) Efetuar a inscrio no programa UNIEDU no site - http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/ da Secretaria da Educao.

Os procedimentos para solicitao das bolsas esto detalhados nos editais abertos anualmente, apresentados no site do SENAI/SC.

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Projeto Pedaggico

Bolsas DN IS171

Conforme critrios e procedimentos institudos por meio da Instruo de Servio n 171/99, o SENAI Departamento Nacional concede bolsas de estudos para alunos de Cursos de Nvel Tcnico e Superior ministrados pelo SENAI, com recursos provenientes da Contribuio do Adicional da Indstria.

Os valores distribudos so: 1 semestre R$ 1.000,00 bolsa (diludas em 05 parcelas de R$ 200,00) e no 2 semestre o valor de R$1.200,00 de bolsa (diludo em 06 parcelas de R$ 200,00).

Bolsas novas so aquelas provenientes de processo seletivo, no incio de cada ano ou semestre, abrangendo todas as Unidades SENAI do Estado que possuam cursos de nvel tcnico e/ou superior.

Bolsas remanescentes so aquelas oriundas da desistncia ou concluso do curso pelo bolsista contemplado no processo seletivo que ainda possuem parcelas da bolsa a receber.

Obs.: Em caso de desistncia, os alunos devero assinar uma declarao de prprio punho descrevendo o motivo. A declarao dever ser assinada pelo aluno e arquivada em sua pasta.

Somente os alunos que participaram do processo seletivo e esto em lista de espera podero se beneficiar destas bolsas, so os chamados suplentes.

Caso a Unidade no possua suplentes, as bolsas sero remanejadas para outras Unidades que tenham alunos em lista de espera, participantes do processo seletivo.

No havendo suplentes em nenhuma das Unidades do Estado, haver um novo processo seletivo para utilizao das bolsas remanescentes.

Para bolsas novas ou remanescentes, teremos 22 parcelas (total de 02 anos de bolsa) ou 11 parcelas (total de 01 ano de bolsa).

Bolsas DR

Bolsas especiais concedidas para alunos regularmente matriculados em cursos tcnicos e superiores via negociao entre DR e Unidades.

Todo o processo registrado pela DR no SGN, desde o Edital, Inscrio e Seleo dos candidatos.

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Projeto Pedaggico

PRONATEC

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico e Emprego (Pronatec) foi

criado pelo Governo Federal, em 2011, com o objetivo de expandir, interiorizar e

democratizar a oferta de cursos de educao profissional e tecnolgica no pas,

alm de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino mdio pblico. Assim,

ampliando as oportunidades educacionais e de formao profissional qualificada

aos brasileiros.

Os cursos, financiados pelo Governo Federal, so ofertados de forma gratuita por

instituies de Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica. Neste programa

so ofertadas vagas nos seguintes cursos Tcnicos e Qualificao Profissional

(Formao Inicial e Continuada FIC).

Para saber mais sobre o programa acesse pronatec.mec.gov.br.

3.5.3.5 Projetos Transversais em 2017

Com o intuito de refletir o alinhamento das polticas e das diretrizes que contemplam os ideais da educao, os Projetos Transversais expressam conceitos e valores fundamentais democracia e cidadania, bem como expressam necessidades brotadas do processo educacional, devendo ser abordadas por meio de projetos j que correspondem a questes importantes e urgentes para a sociedade brasileira de hoje.

Quadro 10 Projetos Transversais

Nome Projeto Objetivo rea responsvel

Campanha do Agasalho

Mobilizar os estudantes frente a sua contribuio no que tange a responsabilidade social.

Coordenao Pedaggica

Campanha do Agasalho

Arrecadar roupas atravs de uma campanha entre os estudantes do curso de Aprendizagem Industrial para fins de doao para instituies de caridade do municpio

Coordenao Pedaggica

Concurso Fotogrfico

Incentivar a leitura atravs de um concurso de fotografia

Coordenao Pedaggica

Contato direto com pais e/ou responsveis

Manter contato com a famlia sempre que necessrio, informando sobre faltas, atrasos, atividades avaliativas e desrespeito s normas e regras

Apoio Pedaggico

http://pronatec.mec.gov.br/

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Projeto Pedaggico

institucionais.

Dia do Estudante

Proporcionar um momento de socializao e integrao entre os estudantes do Senai de Videira atravs de atividades esportivas e recreativas

Coordenao Pedaggica

Gincana da Aprendizagem Industrial

Integrar os estudantes das turmas de Aprendizagem Industrial, em etapas competitivas que mobilizam comportamentos transversais como trabalho em equipe, cooperao, competitividade, cumprimento de regras, atravs de atividades sociais, culturais e esportivas.

Coordenao Pedaggica

Ladeira Abaixo

Proporcionar aos estudantes um momento de integrao entre as turmas das diversas modalidades de ensino da unidade atravs de uma competio em diferentes categorias

Habilitao Tcnica

Mundo SENAI

Apresentao dos projetos realizados nos cursos de Aprendizagem Industrial e Curso Tcnico, no desenvolvimento das Situaes de Aprendizagem.

Coordenao de Educao Profissional / Coordenao Pedaggica

Pscoa solidria

Arrecadar doces para posterior confeco e distribuio de cestas de pscoa em creches do entorno da comunidade escolar

Coordenao Pedaggica

Programa de Incluso Digital

Reformar e doar computadores para a comunidade escolar da rede pblica de Videira em parceria com a Gerncia Regional de Educao

Coordenao Pedaggica

Simulado SAEP

Proporcionar reviso e aplicao de um simulado aos estudantes do Curso Tcnico dos contedos cobrados na avaliao SAEP

Coordenao Pedaggica / Habilitao Tcnica

Visita ao Senai de Videira

Apresentar os cursos e instalaes do Senai de Videira para os estudantes da rede pblica do municpio e regio

Coordenao Pedaggica / Coordenao de Educao Profissional

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Projeto Pedaggico

3.6 DIMENSO FSICA

Os ambientes de ensino da unidade, bem como seus equipamentos, recursos tecnolgicos e biblioteca, devero atender as exigncias de funcionamento dos cursos propostos, assegurando a capacidade de atingir os seus objetivos. Isto implica adequar instalaes e equipamentos ao nmero de alunos atendidos.

3.6.1 Instalaes

3.6.1.1 Instalaes Gerais

Quadro 11 Instalaes

Quant.

Dependncias Capacidade (pessoas)

Espao fsico (rea m)

1 Sala da Direo 5 12,50

1 Lanchonete/cantina 60 66,60

1 Quadra de Esportes 400 220,00

1 Sala de reunies 15 15,00

1 Recepo 10 30,00

1 Sala de arquivo inativo 3 30,00

1 Sala de coordenao escolar 6 25,00

1 Sala de professores 14 18,00

1 Sala do ncleo administrativo financeiro 4 9,00

1 Sala da secretaria escolar 6 13,00

1 Setor de impresso 2 7,00

12 Salas de aula da unidade 420 600,00

3.6.1.2 Instalaes Sanitrias

Quadro 12 Instalaes Sanitrias

Local (Bloco andar) Quantidade Observao

Bloco 100 5 PNE, Masculino e

Feminino

Bloco 200 2 Masculino e Feminino

Bloco 300 3 PNE, Masculino e

Feminino

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Projeto Pedaggico

3.6.1.3 Laboratrio de Informtica e Equipamentos

Quadro 13 Laboratrios e Equipamentos

Laboratrio rea (m) Nmero de microcomputadores Acesso internet

(sim/no)

Sala 202 69,00 32 Sim

Sala 204 69,00 15 Sim

Sala 301 69,00 16 Sim

3.6.1.4 Laboratrios Tcnicos e Equipamentos

Quadro 14 Laboratrios Tcnicos e Equipamentos

Laboratrio rea (m)

Descrio das mquinas, equipamentos e instrumentos

Quantidade

Laboratrio de Instalaes Prediais (Sala 105)

60m