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  • Projeto Pedaggico do Curso

    Tcnico de Nvel Mdio em

    Multimdia

    na forma Integrada, presencial

  • Projeto Pedaggico do Curso

    Tcnico de Nvel Mdio em

    Multimdia

    na forma Integrada, presencial

    Eixo Tecnolgico: Produo Cultural e Design

    Projeto aprovado pela Deliberao n 86/2013-CONSEPEX/IFRN, de 29/11/2013

  • Belchior de Oliveira Rocha REITOR

    Jos de Ribamar Silva Oliveira PR-REITOR DE ENSINO

    Rgia Lcia Lopes

    PR-REITORA DE EXTENSO Jos Yvan Pereira Leite

    PR-REITOR DE PESQUISA

    COMISSO DE ELABORAO/SISTEMATIZAO Carlos Felippe Dias Limeira

    Carlos Monteiro de Lima Jos Nivaldo Fonseca Jnior

    Karcia Maria Silva de Oliveira Duarte Marcus Vincius de Faria Oliveira

    Mary Land de Brito Silva Rosangela Alves Valim

    COORDENAO PEDAGGICA Rosangela Alves Valim

    REVISO TCNICO-PEDAGGICA

    Nadja Maria de Lima Costa

    COLABORAO Andreza dos Santos Sousa

    Daniela Fonseca Vieira de SantAnna Mra Beatriz Pucci de Mattos Marcel Lcio Matias Ribeiros

    Marcos Costa dos Santos

    REVISO LINGUSTICO-TEXTUAL Ana Cristina Teoncio Bezerra da Costa

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

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    SUMRIO

    APRESENTAO 5

    1. IDENTIFICAO DO CURSO 7

    2. JUSTIFICATIVA 7

    3. OBJETIVOS 10

    4. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO 10

    5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO DO CURSO 11

    6. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO 12

    6.1. ESTRUTURA CURRICULAR 12 6.2. PRTICA PROFISSIONAL 17 6.2.1. DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS INTEGRADORES 17 6.2.2. ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ERRO! INDICADOR NO DEFINIDO. 6.3. DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGGICOS 19 6.4. INDICADORES METODOLGICOS 20

    7. CRITRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAO DA APRENDIZAGEM 21

    8. CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAO DE CONHECIMENTOS 22

    9. INSTALAES E EQUIPAMENTOS 23

    10. BIBLIOTECA 25

    11. PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVO 25

    12. CERTIFICADOS E DIPLOMAS 26

    REFERNCIAS 27

    ANEXO I PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO ESTRUTURANTE 28

    ANEXO II PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO ARTICULADOR 89

    ANEXO III PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO TECNOLGICO 99

    ANEXO IV PROGRAMAS DOS SEMINRIOS CURRICULARES 120

    ANEXO V BIBLIOGRAFIA BSICA E COMPLEMENTAR 123

    ANEXO VI BIBLIOGRAFIA BSICA E COMPLEMENTAR SOLICITADA 128

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

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    APRESENTAO

    O presente documento constitui-se do Projeto Pedaggico do curso Tcnico de Nvel Mdio em

    Multimdia, na forma Integrada, presencial, referente ao eixo tecnolgico Produo Cultural e Design do

    Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos. Este Projeto Pedaggico de curso se prope a contextualizar e

    definir as diretrizes pedaggicas para o respectivo curso tcnico de nvel mdio para o Instituto Federal

    do Rio Grande do Norte, destinado a estudantes oriundos do ensino fundamental que cursaro um

    curso tcnico integrado ao ensino mdio.

    Consubstancia-se em uma proposta curricular baseada nos fundamentos filosficos da prtica

    educativa progressista e transformadora, nas bases legais do sistema educativo nacional e nos princpios

    norteadores da modalidade da educao profissional e tecnolgica brasileira, explicitados na LDB n

    9.394/96 e atualizada pela Lei n 11.741/08, bem como, nas resolues e decretos que normatizam a

    Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio no sistema educacional brasileiro e demais referenciais

    curriculares pertinentes a essa oferta educacional.

    Esto presentes como marco orientador desta proposta, as decises institucionais explicitadas

    no Projeto Poltico-Pedaggico, traduzidas nos objetivos, na funo social desta instituio e na

    compreenso da educao como uma prtica social. Em consonncia com a funo social do IFRN, esse

    curso se compromete a promover formao humana integral por meio de uma proposta de educao

    profissional e tecnolgica que articule cincia, trabalho, tecnologia e cultura, visando formao do

    profissional-cidado crtico-reflexivo, competente tcnica e eticamente e comprometido com as

    transformaes da realidade na perspectiva da igualdade e da justia social.

    A educao profissional tcnica de nvel mdio tem por finalidade formar tcnicos de nvel

    mdio para atuarem nos diferentes processos de trabalho relacionados aos eixos tecnolgicos com

    especificidade em uma habilitao tcnica, reconhecida pelos rgos oficiais e profissionais. A educao

    profissional tcnica de nvel mdio integrada ao ensino mdio uma das possibilidades de articulao

    com o educao bsica que objetiva romper com a dicotomia entre formao geral e formao tcnica e

    possibilita o resgate do princpio da formao humana em sua totalidade, superar a viso dicotmica

    entre o pensar e o fazer, assim como superar o dualismo entre cultura geral e cultura tcnica,

    historicamente vivenciada na educao brasileira que, de um lado, permeia a educao geral para as

    elites e de outro, a formao para o trabalho destinada classe trabalhadora.

    Estes elementos do iderio da escola unitria que est solidificado no princpio da politecnia e

    da formao omnilateral, defendem uma prtica educativa capaz de integrar cincia e cultura,

    humanismo e tecnologia, objetivando o desenvolvimento de todas as potencialidades humanas.

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

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    O curso tcnico em Multimdia, ao integrar ensino mdio e formao tcnica, visa propiciar uma

    formao humana e integral em que o objetivo profissionalizante no tenha uma finalidade em si, nem

    seja orientado pelos interesses do mercado de trabalho, mas se constitui em uma possibilidade para a

    construo dos projetos de vida dos estudantes (Frigotto, Ciavatta e Ramos, 2005).

    Este documento apresenta os pressupostos tericos, metodolgicos e didtico-pedaggicos

    estruturantes da proposta do curso em consonncia com o Projeto Poltico-Pedaggico Institucional. Em

    todos os elementos estaro explicitados princpios, categorias e conceitos que materializaro o processo

    de ensino e de aprendizagem destinados a todos os envolvidos nesta prxis pedaggica.

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

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    1. IDENTIFICAO DO CURSO

    O presente documento constitui-se do Projeto Pedaggico do curso Tcnico de Nvel Mdio em

    Multimdia, na forma Integrada, presencial, referente ao eixo tecnolgico Produo Cultural e Design do

    Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos.

    JUSTIFICATIVA

    Com o avano dos conhecimentos cientficos e tecnolgicos, a nova ordem no padro de

    relacionamento econmico entre as naes, o deslocamento da produo para outros mercados, a

    diversidade e multiplicao de produtos e de servios, a tendncia conglomerao das empresas,

    crescente quebra de barreiras comerciais entre as naes e formao de blocos econmicos regionais,

    a busca de eficincia e de competitividade industrial, atravs do uso intensivo de tecnologias de

    informao e de novas formas de gesto do trabalho, so, entre outras, evidncias das transformaes

    estruturais que modificam os modos de vida, as relaes sociais e as do mundo do trabalho,

    consequentemente, estas demandas impem novas exigncias s instituies responsveis pela

    formao profissional dos cidados.

    Nesse cenrio, amplia-se a necessidade e a possibilidade de formar os jovens capazes de lidar

    com o avano da cincia e da tecnologia, prepar-los para se situar no mundo contemporneo e dele

    participar de forma proativa na sociedade e no mundo do trabalho.

    Percebe-se, entretanto, na realidade brasileira um dficit na oferta de educao profissional,

    uma vez que essa modalidade de educao de nvel mdio deixou de ser oferecida nos sistemas de

    ensino estaduais com a extino da Lei n 5.962/71. Desde ento, a educao profissional esteve a cargo

    da rede federal de ensino, mas especificamente, das escolas tcnicas, agrotcnicas, centros de educao

    tecnolgica, algumas redes estaduais e nas instituies privadas, especificamente, as do Sistema S, na

    sua maioria, atendendo as demandas das capitais.

    A partir da dcada de noventa, com a publicao da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educao

    (Lei n 9.394/96), a educao profissional passou por diversas mudanas nos seus direcionamentos

    filosficos e pedaggicos, passa a ter um espao delimitado na prpria lei, configurando-se em uma

    modalidade da educao nacional. Mais recentemente, em 2008, as instituies federais de educao

    profissional foram reestruturadas para se configurarem em uma rede nacional de instituies pblicas

    de Educao Profissional Tecnolgica - EPT, denominando-se de Institutos Federais de Educao, Cincia

    e Tecnologia. Portanto, tem sido pauta da agenda de governo como uma poltica pblica dentro de um

    amplo projeto de expanso e interiorizao dessas instituies educativas.

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

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    Nesse sentido, o IFRN ampliou sua atuao em diferentes municpios do estado do Rio Grande

    do Norte, com a oferta de cursos em diferentes reas profissionais, observando-se as tendncias do

    mercado tecnolgico profissional e conforme as necessidades locais.

    No mbito do estado de Rio Grande do Norte, a oferta do Curso Tcnico Integrado em

    Multimdia, presencial, justifica-se pela amplitude do campo de atuao em que os profissionais

    egressos podem atuar, bem como por considerar a inexistncia da oferta de cursos nesta rea. Percebe-

    se um crescimento de mercado mais avanado do que a oferta de profissionais habilitados e

    qualificados. Alm disso, aqueles que trabalham especificamente em redes sociais so os mais

    procurados, pois as empresas esto percebendo a importncia desses meios de comunicao para os

    negcios. Por isso, as oportunidades so boas para quem sabe desenvolver contedos interativos,

    aplicativos e jogos para dispositivos mveis, sites e veculos de imprensa, entre outros segmentos.

    H uma tendncia mundial, impulsionada pelo desenvolvimento tecnolgico, em que as diversas

    mdias utilizem a internet como suporte e canal para a distribuio de seu produto. Exemplo disso so as

    telas dos tablets portteis, sensveis ao toque, que comportam inmeros arquivos do cotidiano das

    pessoas, inclusive os livros digitais que so, cada vez mais, utilizados no campo da educao. Trata-se de

    uma realidade que vem alterar de modo significativo a forma de ensinar e aprender e que j se expressa

    nas polticas educacionais por meio da incorporao dos livros didticos digitais, ampliando as

    possibilidades de informao com textos interativos, vdeos, udio, imagens, o acesso a sites e a todos

    os outros canais de informao.

    Outro fato favorvel ao curso de Multimdia a tendncia de crescimento e a diversificao das

    atividades ligadas ao segmento da produo digital, no universo da comunicao que se encontra em

    amplo desenvolvimento, tornando-se cada vez mais competitivo e exigindo profissionais com formao

    de nvel tcnico. A maioria dos jornais possui site com diferentes possibilidades de veiculao e

    divulgao na internet e alguns a utilizam como ferramenta de interao com o leitor. Outros exemplos

    que esto no cotidiano das pessoas so: o rdio que, com o advento da internet, ganhou maiores

    propores tendo seu alcance passado a ser mundial com a web rdio; a televiso digital, juno da

    televiso tradicional com a internet; os smartphones, aparelhos mveis que misturam funes de

    computador, telefone e cmera digital, com acesso internet, player de msica e vdeos, jogos

    eletrnicos e outras possibilidades de interao, produo e acesso de contedo, convergindo assim

    vrias mdias em uma nica mquina.

    Tudo isso, requer profissionais com habilidades e competncias para aplicar a produo grfica

    e udio visual em meios eletrnicos. O tcnico em Multimdia um dos profissionais com formao para

    atuar nesse nicho de mercado. Sua formao tcnica garante habilidades que possibilita compreender a

    criao, o tratamento e a manipulao digital de imagens, a produo de interfaces para aplicaes web

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

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    e multimdia, animaes e web games, processos que possibilitem interatividade com nfase em web,

    permitindo-lhe atuar desde a fase de planejamento at a finalizao de produtos comunicacionais e de

    arte aplicados s mdias eletrnicas, tais como a criao de portflios. As opes de atuao para o

    tcnico em Multimdia so amplas e um mercado em franca e contnua expanso. Entre as diversas

    empresas e/ou departamentos nos quais ele pode atuar esto: portais e provedoras de contedo para a

    Internet, produtoras de multimdia, escritrios de criao publicitria e de comunicao, editoras de

    jornais e revistas on-line, produtoras de vdeo, departamento de comunicao e marketing de

    empresas, organizaes no governamentais - ONGs, entre outras.

    Nesse sentido, visando atender a essa demanda de formao profissional para novos postos de

    trabalho que surgem com o crescimento econmico do estado e com o avano das tecnologias

    informacionais e miditicas, o curso Tcnico Integrado em Multimdia se apresenta, na rea de

    Produo Cultural e Design, para atender s necessidades de produo de conhecimentos e de

    qualificao tcnica exigida pelo mundo do trabalho.

    Assim, no currculo dos cursos tcnicos integrados, o Ensino Mdio concebido como ltima

    etapa da Educao Bsica, articulado ao mundo do trabalho, da cultura, da cincia e da tecnologia,

    constituindo a Educao Profissional, em um direito social capaz de ressignificar a educao bsica

    (Ensino Fundamental e Mdio), articulando-a as mudanas tcnico-cientficas do processo produtivo.

    O IFRN, ao integrar a Educao Profissional ao Ensino Mdio, inova pedagogicamente sua

    concepo de Ensino Mdio, em resposta aos diferentes sujeitos sociais para os quais se destina, por

    meio de um currculo integrador de contedos do mundo do trabalho e da prtica social dos estudantes,

    levando em conta o dilogo entre os saberes de diferentes reas do conhecimento. Assim, o IFRN

    contribui para a formao de um profissional capaz de planejar e desenvolver suas atividades no

    segmento da produo impressa e/ou digital.

    Nessa perspectiva, o IFRN prope-se a oferecer o Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia,

    na forma Integrada, presencial, por entender que estar contribuindo para a elevao da qualidade dos

    servios prestados sociedade, formando o Tcnico em Multimdia, por meio de um processo de

    apropriao e de produo de conhecimentos cientficos e tecnolgicos, capaz de contribuir com a

    formao humana integral e com o desenvolvimento socioeconmico da regio articulado aos processos

    de democratizao e justia social.

    OBJETIVOS

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

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    O Curso Tcnico Integrado em Multimdia, presencial, tem como objetivo geral: formar

    profissionais, com aprofundamento no campo da comunicao visual em diferentes mdias com

    competncia tcnica, tica, politica e responsabilidade social.

    Os objetivos especficos do curso compreendem:

    Desenvolver produtos educativos e de comunicao visual para diferentes mdias, mobilizando

    conceitos e princpios da comunicao visual;

    Dominar as tecnologias disponveis na rea da produo visual com competncia para

    assimilao de novas ferramentas tecnolgicas;

    Formar sujeitos criativos capazes de mobilizar conhecimentos sobre arquitetura da informao

    e design;

    Produzir animaes e games, utilizando conceitos e princpios de desenho e animao vetorial,

    bem como habilidade de raciocnio lgico e de orientao espacial, com respeito aos princpios

    da tica e da cidadania responsvel.

    REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

    O acesso ao Curso Tcnico Integrado em Multimdia, presencial, destinado a portadores do

    certificado de concluso do Ensino Fundamental, ou equivalente, poder ser feito atravs de (Figura 1):

    processo seletivo, aberto ao pblico ou conveniado, para o primeiro perodo do curso; ou

    transferncia, para perodo compatvel.

    Com o objetivo de democratizar o acesso ao curso, sero aplicadas reservas de vagas de, no

    mnimo, 50% para estudantes que tenham cursado o ensino fundamental completo (1 ao 9 ano) na

    rede pblica, reservando, ainda, cotas para negros, pardos e indgenas e para estudantes com renda

    familiar bruta de at 1,5 salrios-mnimos por pessoa, nos termos da Lei N. 12.711/2012.

    Tcnico de Nvel Mdio Integrado em

    Multimdia

    Portadores de Certificado de Concluso do Ensino Fundamental

    Processo Seletivo

    Tran

    sfer

    nci

    a

    Alunos de cursos tcnicos integrados

    similares

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

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    Figura 1 Requisitos e formas de acesso ao curso

    PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO DO CURSO

    O profissional concluinte do Curso Tcnico Integrado em Multimdia oferecido pelo IFRN deve

    apresentar um perfil que o habilite a desempenhar atividades voltadas para Multimdia.

    Esse profissional dever demonstrar as capacidades de:

    conhecer e utilizar as formas contemporneas de linguagem, com vistas ao exerccio da

    cidadania e preparao para o trabalho, incluindo a formao tica e o desenvolvimento

    da autonomia intelectual e do pensamento crtico;

    compreender a sociedade, sua gnese e transformao e os mltiplos fatores que nela

    intervm como produtos da ao humana e do seu papel como agente social;

    ler, articular e interpretar smbolos e cdigos em diferentes linguagens e representaes,

    estabelecendo estratgias de soluo e articulando os conhecimentos das vrias cincias e

    outros campos do saber;

    refletir sobre os fundamentos cientfico-tecnolgicos dos processos produtivos,

    relacionando teoria e prtica nas diversas reas do saber;

    planejar, criar e desenvolver produtos educativos e de comunicao visual aplicados a

    diversas mdias eletrnicas;

    editorar livros (impressos e eletrnicos);

    promover convergncias de mdias, web rdios e web TVs entre outros;

    criar, desenvolver e atualizar sites e pginas da Internet;

    captar, editar, digitalizar e tratar imagens, som e texto;

    editar contedos eletrnicos (jornais, revistas, informativos, banners...);

    executar atualizao de sites, portais e pginas da web;

    programar aplicaes multimdia;

    desenhar contedos multimdia;

    criar projetos de comunicao visual em meios eletrnicos;

    produzir produtos comunicacionais, educativos e artsticos com interfaces para aplicaes

    web e multimdia;

    elaborar apresentaes grficas em meios digitais e impressos para planos de Marketing;

    criar animaes e web games para aplicaes em multimdia;

    empreender negcios na rea de multimdia (impressos, web, tv, rdios);

    criar portflios para veiculao em diversas mdias;

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

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    conhecer e aplicar normas de sustentabilidade ambiental, respeitando o meio ambiente e

    entendendo a sociedade como uma construo humana dotada de tempo, espao e

    histria;

    ter atitude tica no trabalho e no convvio social, compreender os processos de socializao

    humana em mbito coletivo e perceber-se como agente social que intervm na realidade;

    ter iniciativa, criatividade, autonomia, responsabilidade, saber trabalhar em equipe, exercer

    liderana e ter capacidade empreendedora;

    posicionar-se crtica e eticamente frente s inovaes tecnolgicas, avaliando seu impacto

    no desenvolvimento e na construo da sociedade.

    ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO

    1.1. ESTRUTURA CURRICULAR

    A organizao curricular do curso observa as determinaes legais presentes na Lei n 9.394/96,

    alterada pela Lei n 11.741/2008, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Mdio, nos

    Parmetros Curriculares Nacionais do Ensino Mdio, Diretrizes Curriculares Nacionais da Educao

    Profissional Tcnica de Nvel Mdio, bem como nos princpios e diretrizes definidos no Projeto Poltico-

    Pedaggico do IFRN.

    Os cursos tcnicos de nvel mdio possuem uma estrutura curricular fundamentada na

    concepo de eixos tecnolgicos constantes do Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos (CNCT), aprovado

    pela Resoluo CNE/CEB n. 03/2008, com base no Parecer CNE/CEB n. 11/2008 e institudo pela

    Portaria Ministerial n. 870/2008. Trata-se de uma concepo curricular que favorece o

    desenvolvimento de prticas pedaggicas integradoras e articula o conceito de trabalho, cincia,

    tecnologia e cultura, medida que os eixos tecnolgicos se constituem de agrupamentos dos

    fundamentos cientficos comuns, de intervenes na natureza, de processos produtivos e culturais, alm

    de aplicaes cientficas s atividades humanas.

    A proposta pedaggica do curso est organizada por ncleos politcnicos os quais favorecem a

    prtica da interdisciplinaridade, apontando para o reconhecimento da necessidade de uma educao

    profissional e tecnolgica integradora de conhecimentos cientficos e experincias e saberes advindos

    do mundo do trabalho, e possibilitando, assim, a construo do pensamento tecnolgico crtico e a

    capacidade de intervir em situaes concretas.

    Essa proposta possibilita a integrao entre educao bsica e formao profissional, a

    realizao de prticas interdisciplinares, assim como favorece a unidade dos projetos de cursos em todo

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

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    o IFRN, concernente a conhecimentos cientficos e tecnolgicos, propostas metodolgicas, tempos e

    espaos de formao.

    Dessa forma, com base nos referenciais que estabelecem a organizao por eixos tecnolgicos,

    os cursos tcnicos integrados do IFRN esto estruturados em ncleos politcnicos segundo a seguinte

    concepo:

    Ncleo estruturante: relativo aos conhecimentos do ensino mdio (Linguagens, Cdigos e

    suas tecnologias; Cincias Humanas e suas tecnologias; e Cincias da Natureza, Matemtica

    e suas tecnologias), contemplando contedos de base cientfica e cultural basilares para a

    formao humana integral;

    Ncleo articulador: Relativo aos conhecimentos do ensino mdio e da educao

    profissional, traduzidos em contedos de estreita articulao com o curso, por eixo

    tecnolgico, e elementos expressivos para a integrao curricular. Contempla bases

    cientficas gerais que aliceram inventos e solues tecnolgicas, suportes de uso geral tais

    como tecnologias de informao e comunicao, tecnologias de organizao, higiene e

    segurana no trabalho, noes bsicas sobre o sistema da produo social e relaes entre

    tecnologia, natureza, cultura, sociedade e trabalho. Configura-se ainda, em disciplinas

    tcnicas de articulao com o ncleo estruturante e/ou tecnolgico (aprofundamento de

    base cientfica) e disciplinas ncoras para prticas interdisciplinares.

    Ncleo tecnolgico: relativo aos conhecimentos da formao tcnica especfica, de acordo

    com o campo de conhecimentos do eixo tecnolgico, com a atuao profissional e as

    regulamentaes do exerccio da profisso. Deve contemplar disciplinas tcnicas

    complementares, para as especificidades da regio de insero do campus, e outras

    disciplinas tcnicas no contempladas no ncleo articulador.

    A Figura 2 apresenta a representao grfica do desenho e da organizao curricular dos cursos

    tcnicos integrados, estruturados numa matriz curricular integrada, constituda por ncleos

    politcnicos, com fundamentos nos princpios da politcnica, da interdisciplinaridade e nos demais

    pressupostos do currculo integrado.

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

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    Figura 2 Representao grfica do desenho e da organizao curricular dos cursos tcnicos integrados

    A matriz curricular do curso est organizada por disciplinas em regime seriado anual, e com uma

    carga-horria total de 3.965 horas, sendo 3.495 horas destinadas s disciplinas, 70 horas a atividades

    complementares e 400 horas prtica profissional. O Quadro 1 descreve a matriz curricular do curso e

    os Anexos I a III apresentam as ementas e os programas das disciplinas.

    As disciplinas que compem a matriz curricular devero estar articuladas entre si,

    fundamentadas nos conceitos de interdisciplinaridade e contextualizao. Orientar-se-o pelos perfis

    profissionais de concluso estabelecidos no Projeto Pedaggico do Curso, ensejando a formao

    integrada que articula cincia, trabalho, cultura e tecnologia, assim como a aplicao de conhecimentos

    terico-prticos especficos do eixo tecnolgico e da habilitao especfica, contribuindo para uma

    slida formao tcnico-humanstica dos estudantes.

    TCNICO INTEGRADO REGULAR

    NCLEO ESTRUTURANTE Disciplinas de Ensino Mdio (2.340 horas)

    NCLEO ARTICULADOR Disciplinas de base

    cientfica e tecnolgica comuns aos eixos

    tecnolgicos e disciplinas tcnicas de articulao e

    integrao

    NCLEO TECNOLGICO Disciplinas tcnicas

    especficas do curso, no contempladas no Ncleo

    Articulador

    ENSI

    NO

    TC

    NIC

    O

    ENSI

    NO

    MD

    IO

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

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    Quadro 1 Matriz curricular do Curso Tcnico Integrado em Multimdia, na modalidade presencial

    DISCIPLINAS

    Nmero de aulas semanal por Carga-horria total

    Srie / Ano

    1 2 3 4 Hora/aula Hora

    Ncleo Estruturante

    Lngua Portuguesa e Literatura 3 3 3 2 440 330

    Ingls 3 3 240 180

    Espanhol/Francs 3 120 90

    Arte 2 2 2 120 90

    Educao Fsica 2 2 160 120

    Geografia 4 2 240 180

    Histria 3 3 240 180

    Filosofia 2 2 2 120 90

    Sociologia 2 2 2 120 90

    Matemtica 4 4 3 400 300

    Qumica 4 4 320 240

    Fsica 4 4 320 240

    Biologia 3 4 280 210

    Subtotal de carga-horria do ncleo estruturante

    18 20 24 24 20 20 16 16 3120 2340

    Ncleo Articulador

    Informtica 3 60 45

    Qualidade de Vida e Trabalho 2 40 30

    Sociologia do Trabalho 2 40 30

    Marketing 4 80 60

    Filosofia, Cincia e Tecnologia 2 40 30

    Gesto Organizacional e Empreendedorismo

    4 80 60

    Subtotal de carga-horria do ncleo articulador

    3 0 0 0 0 2 6 6 340 255

    Ncleo Tecnolgico

    Design e comunicao visual 5 3 160 120

    Histria da Arte 4 80 60

    Fotografia digital 3 60 45

    Semitica aplicada a multimeios 4 80 60

    Fundamentos da linguagem audiovisual 4 80 60

    Captao de vdeo 3 60 45

    Captao e Desenho de Som para udio e Vdeo

    3 60 45

    Edio de Vdeo 2D e 3D 3 60 45

    Planejamento visual em Design grfico 4 80 60

    Planejamento visual em Design editorial 4 80 60

    Planejamento visual em Design para web 4 80 60

    Princpios da animao digital 4 80 60

    Projeto multimdia de website 4 80 60

    Projeto multimdia de Animao e vdeo digital

    4 80 60

    Projeto multimdia de Animao e jogos para internet

    4 80 60

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

    16

    Subtotal de carga-horria do ncleo tecnolgico

    9 10 4 6 7 8 8 8 1200 900

    Total de carga-horria de disciplinas 30 30 28 30 27 30 30 30 4660 3495

    ATIVIDADES COMPLEMENTARES (obrigatrias)

    Seminrio de Integrao Acadmica 10 13 10

    Seminrio de Iniciao Pesquisa 30 40 30

    Seminrio de Orientao para a Prtica Profissional

    20 10 40 30

    Total de carga-horria de atividades complementares

    93 70

    PRTICA PROFISSIONAL

    Desenvolvimento de Projeto Integrador 15 15 15 15 20 20 20 160 120

    Projetos de pesquisa e/ou de extenso e/ou estgio supervisionado

    70 70 70 70 373 280

    Total de carga-horria de prtica profissional

    533 400

    Observao: A hora-aula considerada possui 45 minutos.

    As atividades complementares constituem um conjunto de estratgias didtico-pedaggicas que

    permitem, no mbito do currculo, a articulao entre teoria e prtica e a complementao dos saberes

    e habilidades necessrios, a serem desenvolvidos durante o perodo de formao do estudante.

    Os componentes curriculares referentes s atividades complementares tm a funo de

    proporcionar, no turno normal de aula do estudante, espaos de acolhimento e integrao com a turma

    e espaos de discusso e de orientao prtica profissional. O Quadro 2 a seguir apresenta as

    atividades a serem realizadas, relacionadas s aes e aos espaos correspondentes. O Anexo IV

    descreve a metodologia de desenvolvimento das atividades.

    Quadro 2 Atividades complementares para o Curso

    ATIVIDADES COMPLEMENTARES ESPAOS E AES CORRESPONDENTES

    Seminrio de Integrao Acadmica Acolhimento e integrao dos estudantes

    Seminrio de Iniciao Pesquisa Iniciao ou desenvolvimento de projeto de pesquisa e/ou de extenso

    Seminrio de Orientao para a Prtica Profissional Estgio curricular supervisionado e/ou desenvolvimento de pesquisas acadmico-cientficas e/ou de projetos de extenso

    PRTICA PROFISSIONAL

    A prtica profissional proposta rege-se pelos princpios da equidade (oportunidade igual a

    todos), flexibilidade (mais de uma modalidade de prtica profissional), aprendizado continuado

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

    17

    (conciliao da teoria com a prtica profissional) e acompanhamento total ao estudante (orientao em

    todo o perodo de seu desenvolvimento).

    A prtica profissional ter carga horria mnima de 400 horas, objetivando a integrao entre

    teoria e prtica, com base na interdisciplinaridade, e resultando em documentos especficos de registro

    de cada atividade pelo estudante, sob o acompanhamento e superviso de um orientador.

    A prtica profissional compreende desenvolvimento de projetos integradores (120 horas) e de

    projetos de extenso e/ou de pesquisa e/ou estgio curricular supervisionado (estgio tcnico, 280

    horas).

    O mecanismo de planejamento, acompanhamento e avaliao das atividades da prtica

    profissional composto pelos seguintes itens:

    elaborao de um plano de atividades, aprovado pelo orientador;

    reunies peridicas do estudante com o orientador;

    visita(s) peridica(s) do orientador ao local de realizao, em caso de estgio;

    elaborao do documento especfico de registro da atividade pelo estudante;

    defesa pblica do trabalho pelo estudante perante banca, em caso de trabalhos finais de

    cursos.

    Os documentos e registros elaborados devero ser escritos de acordo com as normas da ABNT

    estabelecidas para a redao de trabalhos tcnicos e cientficos e faro parte do acervo bibliogrfico do

    IFRN.

    Ser atribuda prtica profissional uma pontuao entre 0 (zero) e 100 (cem) e o estudante

    ser aprovado com, no mnimo, 60 (sessenta) pontos. A nota final da prtica profissional ser calculada

    pela mdia aritmtica ponderada das atividades envolvidas, tendo como pesos as respectivas cargas-

    horrias, devendo o aluno obter, para registro/validade, a pontuao mnima de 60 (sessenta) pontos,

    em cada uma das atividades.

    1.1.1. Desenvolvimento de Projetos

    Os projetos podero permear todas as sries do curso, obedecendo s normas institudas pelo

    IFRN, e devero contemplar o princpio da unidade entre teoria e prtica, a aplicao dos

    conhecimentos adquiridos durante o curso, tendo em vista a interveno no mundo do trabalho, na

    realidade social, de forma a contribuir para o desenvolvimento local a partir da produo de

    conhecimentos, do desenvolvimento de tecnologias e da construo de solues para problemas. O

    esprito crtico, a problematizao da realidade e a criatividade podero contribuir com os estudantes na

    concepo de projetos de pesquisa, de extenso ou projetos didticos integradores que visem ao

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

    18

    desenvolvimento cientfico e tecnolgico da regio ou contribuam para ampliar os conhecimentos da

    comunidade acadmica.

    Compreendida como uma metodologia de ensino que contextualiza e coloca em ao o

    aprendizado, a prtica profissional, permeia assim todo decorrer do curso, no se configurando

    em momentos distintos. Dessa forma, opta-se pelo projeto integrador como elemento

    impulsionador da prtica, sendo includos os resultados ou parte dessa atividade, como

    integrante da carga horria da prtica profissional. A metodologia a ser adotada poder ser por

    meio de pesquisas de campo, voltada para um levantamento da realidade do exerccio da

    profisso de tcnico, levantamento de problemas relativos s disciplinas objeto da pesquisa

    realizada ou por meio ainda, de elaborao de projetos de interveno na realidade social,

    funcionando assim como uma preparao para o desempenho da prtica profissional seja por

    estgio ou desenvolvimento de projetos de pesquisa e de interveno. Com base nos projetos

    integradores, de extenso e/ou de pesquisa desenvolvidos, o estudante desenvolver um plano

    de trabalho, numa perspectiva de projeto de pesquisa, voltado para a prtica profissional,

    contendo os passos do trabalho a ser realizado. Dessa forma, a prtica profissional se constitui

    num processo contnuo na formao tcnica, dever ser realizada a partir de um plano a ser

    acompanhado por um orientador da prtica e resultar em relatrio tcnico.

    1.1.2. Estgio Curricular Supervisionado

    O estgio curricular supervisionado, no obrigatrio, um conjunto de atividades de formao,

    realizadas sob a superviso de docentes da instituio formadora, e acompanhado por profissionais, em

    que o estudante experimenta situaes de efetivo exerccio profissional. O estgio supervisionado tem o

    objetivo de consolidar e articular os conhecimentos desenvolvidos durante o curso por meio das

    atividades formativas de natureza terica e/ou prtica.

    Nos cursos tcnicos, o estgio curricular supervisionado realizado por meio de estgio tcnico

    e caracteriza-se como prtica profissional no obrigatria.

    O estgio tcnico considerado uma etapa educativa importante para consolidar os

    conhecimentos especficos e tem por objetivos:

    possibilitar ao estudante o exerccio da prtica profissional, aliando a teoria prtica, como

    parte integrante de sua formao;

    facilitar o ingresso do estudante no mundo do trabalho; e

    promover a integrao do IFRN com a sociedade em geral e o mundo do trabalho.

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

    19

    O estgio curricular supervisionado poder ser realizado a partir do quinto perodo,

    obedecendo s normas institudas pelo IFRN em consonncia com as diretrizes da Resoluo CNE/CEB

    n 01/2004.

    O acompanhamento do estgio ser realizado por um supervisor tcnico da empresa/instituio

    na qual o estudante desenvolve o estgio, mediante acompanhamento in loco das atividades realizadas,

    e por um professor orientador, lastreado nos relatrios peridicos de responsabilidade do estagirio,

    em encontros semanais com o estagirio, contatos com o supervisor tcnico e, visita ao local do estgio,

    sendo necessria, no mnimo, uma visita por semestre, para cada estudante orientado.

    As atividades programadas para o estgio devem manter uma correspondncia com os

    conhecimentos terico-prticos adquiridos pelo aluno no decorrer do curso.

    Ao final do estgio (e somente nesse perodo), obrigatrio ou no obrigatrio, o estudante

    dever apresentar um relatrio tcnico.

    Nos perodos de realizao de estgio tcnico, o aluno ter momentos em sala de aula, nos

    quais receber as orientaes.

    DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGGICOS

    Este projeto pedaggico de curso deve ser o norteador do currculo no Curso Tcnico Integrado

    em Multimdia. Caracteriza-se, portanto, como expresso coletiva, devendo ser avaliado peridica e

    sistematicamente pela comunidade escolar, apoiados por uma comisso avaliadora com competncia

    para a referida prtica pedaggica. Qualquer alterao deve ser vista sempre que se verificar, mediante

    avaliaes sistemticas anuais, defasagem entre perfil de concluso do curso, objetivos e organizao

    curricular frente s exigncias decorrentes das transformaes cientficas, tecnolgicas, sociais e

    culturais. Entretanto, as possveis alteraes podero ser efetivadas mediante solicitao aos conselhos

    competentes.

    A educao profissional tcnica integrada de nvel mdio ser oferecida a quem tenha concludo

    o ensino fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o(a) discente a uma habilitao

    profissional tcnica de nvel mdio que tambm lhe dar direito continuidade de estudos na educao

    superior.

    Os princpios pedaggicos, filosficos e legais que subsidiam a organizao, definidos neste

    projeto pedaggico de curso, nos quais a relao teoria-prtica o princpio fundamental associado

    estrutura curricular do curso, conduzem a um fazer pedaggico, em que atividades como prticas

    interdisciplinares, seminrios, oficinas, visitas tcnicas e desenvolvimento de projetos, entre outros,

    esto presentes durante os perodos letivos.

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

    20

    O trabalho coletivo entre os grupos de professores da mesma base de conhecimento e entre os

    professores de base cientfica e da base tecnolgica especfica imprescindvel construo de prticas

    didtico-pedaggicas integradas, resultando na construo e apreenso dos conhecimentos pelos

    estudantes numa perspectiva do pensamento relacional. Para tanto, os professores devero

    desenvolver aulas de campo, atividades laboratoriais, projetos integradores e prticas coletivas

    juntamente com os estudantes. Para essas atividades, os professores tm, disposio, horrios para

    encontros ou reunies de grupo, destinados a um planejamento antecipado e acompanhamento

    sistemtico.

    Considera-se a aprendizagem como processo de construo de conhecimento, em que partindo

    dos conhecimentos prvios dos alunos, os professores assumem um fundamental papel de mediao,

    idealizando estratgias de ensino de maneira que a partir da articulao entre o conhecimento do senso

    comum e o conhecimento escolar, o aluno possa desenvolver suas percepes e convices acerca dos

    processos sociais e de trabalho, construindo-se como pessoas e profissionais com responsabilidade,

    tica, tcnica e poltica em todos os contextos de atuao.

    Neste sentido, a avaliao da aprendizagem assume dimenses mais amplas,

    ultrapassando a perspectiva da mera aplicao de provas e testes para assumir uma prtica diagnstica

    e processual com nfase nos aspectos qualitativos.

    INDICADORES METODOLGICOS

    Neste projeto pedaggico de curso, a metodologia entendida como um conjunto de

    procedimentos empregados para atingir os objetivos propostos para a integrao da Educao Bsica

    com a Educao Profissional, assegurando uma formao integral dos estudantes. Para a sua

    concretude, recomendado considerar as caractersticas especficas dos alunos, seus interesses,

    condies de vida e de trabalho, alm de observar os seus conhecimentos prvios, orientando-os na

    (re)construo dos conhecimentos escolares, bem como na especificidade do curso.

    O estudante vive as incertezas prprias do atual contexto histrico, das condies sociais,

    psicolgicas e biolgicas. Em razo disso, faz-se necessria a adoo de procedimentos didtico-

    pedaggicos, que possam auxili-lo nas suas construes intelectuais, procedimentais e atitudinais, tais

    como:

    problematizar o conhecimento, buscando confirmao em diferentes fontes;

    reconhecer a tendncia ao erro e iluso;

    entender a totalidade como uma sntese das mltiplas relaes que o homem estabelece na

    sociedade;

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

    21

    reconhecer a existncia de uma identidade comum do ser humano, sem esquecer-se de

    considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjetividade do aluno;

    adotar a pesquisa como um princpio educativo;

    articular e integrar os conhecimentos das diferentes reas sem sobreposio de saberes;

    adotar atitude inter e transdisciplinar nas prticas educativas;

    contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experincias dos alunos,

    sem perder de vista a (re) construo do saber escolar;

    organizar um ambiente educativo que articule mltiplas atividades voltadas s diversas

    dimenses de formao dos jovens e adultos, favorecendo a transformao das informaes

    em conhecimentos diante das situaes reais de vida;

    diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos (as) estudantes a partir do levantamento

    dos seus conhecimentos prvios;

    elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e

    atividades em grupo;

    elaborar e executar o planejamento, registro e anlise das aulas realizadas;

    elaborar projetos com objetivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo como

    princpios a contextualizao, a inter e transdisciplinaridade;

    utilizar recursos tecnolgicos para subsidiar as atividades pedaggicas;

    sistematizar coletivos pedaggicos que possibilitem os estudantes e professores refletir,

    repensar e tomar decises referentes ao processo ensino-aprendizagem de forma

    significativa;

    ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, seminrios, debates,

    atividades individuais e outras atividades em grupo.

    CRITRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAO DA APRENDIZAGEM

    Neste projeto pedaggico de curso, considera-se a avaliao como um processo contnuo e

    cumulativo. Nesse processo, so assumidas as funes diagnstica, formativa e somativa de forma

    integrada ao processo ensino-aprendizagem, as quais devem ser utilizadas como princpios orientadores

    para a tomada de conscincia das dificuldades, conquistas e possibilidades dos estudantes. Igualmente,

    deve funcionar como instrumento colaborador na verificao da aprendizagem, levando em

    considerao o predomnio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

    A proposta pedaggica do curso prev atividades avaliativas que funcionem como instrumentos

    colaboradores na verificao da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Multimdia, na forma integrada, presencial IFRN, 2014.1

    22

    adoo de procedimentos de avaliao contnua e cumulativa;

    prevalncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;

    incluso de atividades contextualizadas;

    manuteno de dilogo permanente com o aluno;

    consenso dos critrios de avaliao a serem adotados e cumprimento do estabelecido;

    disponibilizao de apoio pedaggico para aqueles que tm dificuldades;

    adoo de estratgias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados nas

    avaliaes;

    adoo de procedimentos didtico-pedaggicos visando melhoria contnua da

    aprendizagem;

    discusso, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos estudantes nas atividades

    desenvolvidas;

    observao das caractersticas dos alunos, seus conhecimentos prvios integrando-os aos

    saberes sistematizados do curso, consolidando o perfil do trabalhador-cidado, com vistas

    (re) construo do saber escolar.

    A avaliao do desempenho escolar feita por disciplinas e bimestres, considerando aspectos

    de assiduidade e aproveitamento, conforme as diretrizes da LDB, Lei n. 9.394/96. A assiduidade diz

    respeito frequncia s aulas tericas, aos trabalhos escolares, aos exerccios de aplicao e atividades

    prticas. O aproveitamento escolar avaliado atravs de acompanhamento contnuo dos estudantes e

    dos resultados por eles obtidos nas atividades avaliativas.

    Os critrios de verificao do desempenho acadmico dos estudantes so tratados pela

    Organizao Didtica do IFRN.

    CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAO DE CONHECIMENTOS

    No mbito deste projeto pedaggico de curso, compreende-se o aproveitamento de estudos

    como a possibilidade de aproveitamento de disciplinas estudadas em outro curso de educao

    profissional tcnica de nvel mdio; e a certificao de conhecimentos como a possibilidade de

    certificao de saberes adquiridos atravs de experincias previamente vivenciadas, inclusive fora do

    ambiente escolar, com o fim de alcanar a dispensa de disciplinas integrantes da matriz curricular do

    curso, por meio de uma avaliao terica ou terica-prtica, conforme as caractersticas da disciplina.

    Os aspectos operacionais do aproveitamento de estudos e da certificao de conhecimentos,

    adquiridos atravs de experincias vivenciadas previamente ao incio do curso, so tratados pela

    Organizao Didtica do IFRN.

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    23

    2. INSTALAES E EQUIPAMENTOS

    De acordo com as orientaes contidas no Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos, a instituio

    ofertante, dever cumprir um conjunto de exigncias que so necessrias ao desenvolvimento curricular

    para a formao profissional com vistas a atingir um padro mnimo de qualidade. O Quadro 3 a seguir

    apresenta a estrutura fsica necessria ao funcionamento do Curso Tcnico Integrado em Multimdia. Os

    quadros 3 a 6 apresentam a relao detalhada dos laboratrios especficos.

    Quadro 3 Quantificao e descrio das instalaes necessrias ao funcionamento do curso.

    Qtde. Espao Fsico Descrio

    08 Salas de Aula Com 40 carteiras, condicionador de ar, disponibilidade para utilizao de computador e projetor multimdia.

    01 Sala de Audiovisual ou Projees

    Com 60 cadeiras, projetor multimdia, computador, televisor e DVD player.

    01 Sala de videoconferncia Com 40 cadeiras, equipamento de videoconferncia, computador e televisor.

    01 Auditrio Com 100 lugares, projetor multimdia, computador, sistema de caixas acsticas e microfones.

    01 Biblioteca Com espao de estudos individual e em grupo, alm de acervo bibliogrfico e de multimdia especficos.

    01 Laboratrio de Informtica Com 20 mquinas, softwares especficos e projetor multimdia.

    01 Laboratrio de Lnguas estrangeiras

    Com 40 carteiras, projetor multimdia, computador, televisor, DVD player e equipamento de som amplificado.

    01 Laboratrio de Biologia Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Qumica Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Fsica Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos. 01 Laboratrio de Matemtica Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Estudos de Informtica

    Com computadores, para apoio ao desenvolvimento de trabalhos por alunos

    01 Laboratrio de produo audiovisual

    Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Edies e Editoraes

    Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Fotografia Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    Quadro 4 Equipamentos para o Laboratrio de Produo Audiovisual.

    LABORATRIO: Produo Audiovisual rea (m

    2)

    Capacidade de atendimento

    (alunos)

    Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)

    Estdio de gravao (laboratrio de produo audiovisual) equipado para produo e transmisso em FULL-HD onde os alunos desenvolvero atividades e os professores ministraro aulas de produo audiovisual, fotografia, udio e animao.

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    1 Cmeras Digitais FULL HD

    1 Mesa de udio

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    24

    1 udio Dolby Surround de 05 canais (5.1)

    1 Espao acstico para locuo / dublagem

    1 Switcher digital para mais de uma cmera com possibilidade de streaming-vdeo (transmisso a internet)

    1 Monitor de 32" de alta definio

    1 Isolamento termoacstico

    1 Ar condicionado super silencioso

    1 Equipamentos para gerao de videoconferncia

    1 Mobilirio bsico multiuso

    1 Grid areo com iluminao fria e quente

    1 Fundo croma-key na cor verde e azul e infinito branco

    1 Retorno de vdeo para apresentador e direo

    6 Microfones wireless

    1 Teleprompter

    1 Isolamento acstico / janelas black-out

    3 Equipamento para gravao e mixagem de udio digital

    Quadro 5 Equipamentos para o Laboratrio de Edies e Editoraes.

    LABORATRIO: Edies e Editoraes rea (m

    2)

    Capacidade de atendimento (alunos)

    Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)

    Laboratrio com 21 computadores iMac completos com os principais programas de criao e editorao digital como: Adobe Photoshop CS6, Adobe Illustrator CS6, Adobe InDesign CS6, Adobe Flash CS6, Adobe Premiere CS6, Adobe After Efects CS6, Adobe Audition CS6, Adobe SoundBooth CS6, Final Cut Pro e demais softwares de edio de udio. Quadro branco e Projetor multimda.

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    21 Computador iMac 2.7GHz Intel Core i5 quad core / 8GB 1600MHz DDR3 SDRAM - 2X4GB / Drive Serial ATA de 1TB, 5400 RPM / Intel Iris Pro Graphics / Teclado sem fio da Apple / Apple Magic Mouse / Manual do Usurio (Portugus)

    21 Secretria Office Cadeira Giratria c/ Encosto Alto

    21 Mdulo Isolador Estabilizado

    01 Scanner Fotogrfico HP

    08 Wacom Bamboo Pen - Mesa Digitalizadora

    21 Mouse Pad

    02 Projetor Multimdia Epson

    01 Quadro Branco

    01 Projetor Multimdia, tipo lousa interativa

    08 Mesa em bancada para alunos (05 mquinas por mesa)

    01 Mesa para professor

    Quadro 6 Equipamentos para o Laboratrio de Fotografia.

    LABORATRIO: Fotografia rea (m

    2)

    Capacidade de atendimento (alunos)

    Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)

    Laboratrio de Fotografia com equipamentos que possibilitem o desenvolvimento das atividades relativas ao componente curricular de Fotografia Digital, bem como s de pesquisa e extenso a ela vinculadas.

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    06 Trip com engate rpido.

    12 Mini Trip

    21 Cartes SDHC de 32GB

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    25

    21 Lente 18-55 mm

    12 Conjunto de filtros (UV, Ski e polarizador)

    12 Flash digital

    21 Cmera fotogrfica digital SLR (Single-lens Reflex), com sensor CMOS de 16,2Mp, lente intercambivel, ISO 100-6400, tela LCD giratria e de ngulo varivel, recursos de gravao de vdeo em Full HD (1080p), Nikon D5100

    12 Disparador manual remoto

    3. BIBLIOTECA

    A Biblioteca dever operar com um sistema completamente informatizado, possibilitando fcil

    acesso, via terminal, ao acervo da biblioteca.

    O acervo dever estar dividido por reas de conhecimento, facilitando assim, a procura por

    ttulos especficos, com exemplares de livros e peridicos, contemplando todas as reas de abrangncia

    do curso. Deve oferecer servios de emprstimo, renovao e reserva de material, consultas

    informatizadas a bases de dados e ao acervo, orientao na normalizao de trabalhos acadmicos,

    orientao bibliogrfica e visitas orientadas.

    Devero estar disponveis para consulta e emprstimo, numa proporo de 6 (seis) alunos por

    exemplar, no mnimo, 3 (trs) dos ttulos constantes na bibliografia bsica e 2 (dois) dos ttulos

    constantes na bibliografia complementar das disciplinas que compem o curso, com uma mdia de 3

    exemplares por ttulo.

    A listagem com o acervo bibliogrfico bsico necessrio ao desenvolvimento do curso

    apresentado nos Anexos V e VI.

    4. PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVO

    Os Quadros 7 e 8 descrevem, respectivamente, o pessoal docente e tcnico-administrativo,

    necessrios ao funcionamento do Curso, tomando por base o desenvolvimento simultneo de uma

    turma para cada perodo do curso, correspondente ao Quadro 1.

    Quadro 7 Pessoal docente necessrio ao funcionamento do curso.

    Descrio Qtde.

    Formao Geral e Parte Diversificada

    Professor com licenciatura plena em Matemtica 01

    Professor com licenciatura plena em Fsica 01

    Professor com licenciatura plena em Qumica 01

    Professor com licenciatura plena em Biologia 01

    Professor com licenciatura plena em Lngua Portuguesa 01

    Professor com licenciatura plena em Lngua Inglesa 01

    Professor com licenciatura plena em Lngua Espanhola e /ou Francs 01

    Professor com licenciatura plena em Histria 01

    Professor com licenciatura plena em Geografia 01

    Professor com licenciatura plena em Sociologia 01

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    Professor com licenciatura plena em Filosofia 01

    Professor com licenciatura plena em Artes 01

    Professor com licenciatura plena em Educao Fsica 01

    Professor com graduao na rea de Informtica 01

    Professor com graduao na rea de Administrao 01

    Formao Profissional

    Professor com graduao em Comunicao Social ou graduao em Cinema 02

    Professor com graduao em Comunicao Social ou graduao em Mdias Digitais ou graduao em Cinema

    02

    Professor com graduao em Comunicao Visual, com habilitao em Rdio e TV ou graduao na rea de udio ou Gravao de udio

    02

    Professor com graduao em Comunicao Social, com Habilitao em Publicidade e Propaganda ou graduao em Publicidade e Propaganda ou graduao em Marketing

    02

    Total de professores necessrios 22

    Quadro 8 Pessoal tcnico-administrativo necessrio ao funcionamento do curso.

    Descrio Qtde.

    Apoio Tcnico

    Profissional de nvel superior na rea de Pedagogia, para assessoria tcnica no que diz respeito s polticas educacionais da instituio, acompanhamento didtico pedaggico do processo de ensino-aprendizagem e em processos avaliativos. Trabalho realizado coletivamente entre gestores e professores do curso.

    01

    Profissional tcnico de nvel mdio/intermedirio na rea de Cincias para manter, organizar e definir demandas dos laboratrios de apoio ao Curso.

    01

    Profissional tcnico de nvel mdio/intermedirio na rea de Informtica para manter, organizar e definir demandas dos laboratrios de apoio ao Curso.

    01

    Profissional tcnico de nvel mdio/intermedirio na rea de multimdia para manter, organizar e definir demandas dos laboratrios especficos do Curso.

    01

    Apoio Administrativo

    Profissional de nvel mdio/intermedirio para prover a organizao e o apoio administrativo da secretaria do Curso.

    01

    Total de tcnicos-administrativos necessrios 05

    Alm disso, necessria a existncia de um professor Coordenador de Curso, com graduao

    em Comunicao Social ou Graduao em Mdias Digitais ou Graduao em Cinema, responsvel pela

    gesto administrativa e pedaggica, encaminhamentos e acompanhamento do Curso.

    5. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

    Aps a integralizao dos componentes curriculares do Curso Tcnico de Nvel Mdio em

    Multimdia, na forma Integrada, presencial, e da realizao da correspondente prtica profissional, ser

    conferido ao egresso o Diploma de Tcnico em Multimdia.

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    REFERNCIAS

    BRASIL. Lei n 9.394, de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educao nacional. Braslia/DF: 1996. ______. Lei n 11.892, de 29/12/2008. Institui a Rede Federal de Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica, cria os Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia e d outras providncias. Braslia/DF: 2008. ______. Decreto N 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o 2 do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educao nacional, e d outras providncias. Braslia/DF: 2004. CNE/Conselho Nacional de Educao. Parecer CNE/CEB n 36/2004. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educao de Jovens e Adultos. Braslia/DF: 2004. ______. Resoluo CNE/CEB n 01/2000. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao e Jovens e Adultos. Braslia/DF: 2000. ______. Resoluo CNE/CEB n 01/2004. Estabelece Diretrizes Nacionais para a organizao e a realizao de Estgio de alunos da Educao profissional e do Ensino Mdio, inclusive nas modalidades de Educao Especial e educao de Jovens e Adultos. Braslia/DF: 2004. ______. Resoluo CNE/CEB n 01/2005. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educao para o Ensino Mdio e para a Educao Profissional Tcnica de nvel mdio s disposies do Decreto n 5.154/2004. Braslia/DF: 2005. ______. Parecer CNE/CEB n 39/2004. Trata da aplicao do Decreto n 5.154/2004 na Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio e no Ensino Mdio. Braslia/DF: 2004. ______. Parecer CNE/CEB n. 11/2008. Trata da proposta de instituio do Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos. Braslia/DF: 2008. FRIGOTTO, G; CIAVATTA, M.; RAMOS, M. (Org.). Ensino mdio integrado: concepo e contradies. So Paulo: Cortez, 2005, p. 57-81. IFRN/Instituto Federal do Rio Grande do Norte. Projeto poltico-pedaggico do IFRN: uma construo coletiva. Natal/RN : IFRN, 2011. ______. Organizao Didtica do IFRN. Natal/RN : IFRN, 2011. SETEC/Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica. Catlogo Nacional dos Cursos Tcnicos. Disponvel em . Acesso em 01 jul. 2011. Braslia/DF: 2008.

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    ANEXO I PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO ESTRUTURANTE

    Curso: Tcnico Integrado em Multimdia Disciplina: Lngua Portuguesa e Literatura (1 ano) Carga-Horria: 90h (120 h/a)

    EMENTA

    Textualidade e discurso; cena enunciativa, intencionalidade discursiva; sequncias textuais; coeso e coerncia. Gneros textuais; variao lingustica; aspectos descritivos e normativos de Lngua Portuguesa; estudos literrios.

    PROGRAMA Objetivos

    Quanto gramtica:

    Aperfeioar o conhecimento (terico e prtico) sobre as convenes relacionadas ao registro (ou norma) padro escrito(a).

    Quanto leitura de textos:

    Recuperar o tema e a inteno comunicativa dominante;

    Reconhecer, a partir de traos caracterizadores manifestos, a(s) sequncia(s) textual(is) presente(s) e o gnero textual configurado;

    Descrever a progresso discursiva;

    Apropriar-se dos elementos coesivos e de suas diversas configuraes;

    Avaliar o texto, considerando a articulao coerente dos elementos lingusticos, dos pargrafos e demais partes do texto; a pertinncia das informaes e dos juzos de valor; e a eficcia comunicativa.

    Quanto produo de textos escritos:

    Ler e produzir textos diversos, enfocando as sequncias representativas dos gneros estudados. Quanto ao estudo de literatura:

    Estudo dos gneros literrios, correlacionando-os cultura e histria. Considerar os aspectos temticos, composicionais e estilsticos.

    Bases Cientfico-Tecnolgicas (Contedos) 1. Sistema enunciativo-pragmtico do discurso 1.2 Cena de produo de texto; 1.3 Inteno comunicativa; 1.4 Conhecimentos necessrios leitura e produo de textos (enciclopdico, lingustico e interacionista). 1.5 Intencionalidade discursiva; 1.6 Gneros do discurso. 2. Texto 2.1 Concepes de lngua, sujeito, texto e sentido; 2.2 Texto e contexto. 3. Gnero textual 3.1 Conceito: contedo temtico, estilo e construo composicional; 3.2Elementos de composio e estratgias discursivas; 3.3 Esferas discursivas. 4. Pargrafo padro 4.1 Articuladores textuais; 4.3 Estrutura: tpico frasal/comentrio, 4.3 Progresso textual; 5. Tcnicas de leitura e produo do texto cientfico, especificamente o resumo 5.1 Resumo 5.1.1 Conceito tcnicas de sumarizao e sntese, tipos de resumo: acadmico, cientfico, informativo e Jornalstico (a sinopse). 5.1.2 Distino entre resumo e resenha. 6. Variao lingustica, usos, definies concepes da norma padro 6.1 Conceito 6.2 Tipos e classificao 6.3 Modalidade oral e escrita 6.4 Preconceito lingustico 6.5 Usos e concepes das variantes 7. Introduo ao estudo do texto literrio 7.1 Cotejamento entre literariedade e discurso literrio: 7.2 Texto temtico e texto figurativo; 7.3 Configuraes do literrio; 8. Coerncia textual 8.1 Fatores e nveis;

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    8.1.1 Pardia e parfrase; 8.1.2 Intertextualidade. 9. Informaes implcitas 9.1 Pressupostos 9.2 Subentendidos 10. Coeso textual 10.1 Referencial 10.2 Sequencial 11. Sequncias textuais e funes da linguagem 11.1 Conceito e apresentao das seis sequncias (dialogal, narrativa, descritiva, injuntiva, explicativa e argumentativa) 11.2 Funes: emotiva, conativa, referencial, ftica, metalngustica e potica; 12. Sequncia dialogal; 12.1 Macroestrutura e gneros; (entrevista, debate, texto dramtico, dilogos nas narrativas: novelas, contos e crnicas). 13. Sequncia descritiva 13.1 Macroestrutura e gneros; Estudo da crnica descritiva. 14. Sequncia narrativa 14.1 Macroestrutura e gneros - A narrativa no literria e narrativa literria; 15. Modos de citar o discurso alheio 15.1 Discurso direto 15.2 Discurso indireto 15.3 Modalizao em discurso segundo 15.4 Ilha textual e discurso indireto livre. 16. Estudo dos gneros literrios: a lenda 16.1 Discurso literrio e histria 16.2 As modalidades da Lenda 16.2.1A lenda como gnero literrio; 16.2.2 Leituras 16.2.3 Histria; 16.2.4 Aspectos temticos, composicionais da lenda; - Interseces com mito e formas simples; - Lendas indgenas. 17. Estudo dos gneros literrios: a novela 17.1 Discurso literrio e histria; 17.2 Tipos de novelas; 17.2.1 Leitura; 17.2.2 histrico; 17.2.3 teoria sobre a novela. 18. Estudo de gneros literrios: a pea de teatro 18.1 Discurso literrio e histria 18.2 As modalidades do texto de teatro 18.2.1 A pea de teatro 18.2.2 Leituras 18.2.3 Histria; 18.2.4 Aspectos temticos, composicionais do texto de teatro. 19. Estudo de gnero literrio: a saga 19.1 Discurso literrio e histria; 19.2 As modalidades da saga; 19.3 A saga como gnero literrio; 19.4 Origens da saga; 19.5 Discurso e Histria; 19.6 Aspectos temticos e composicionais da saga; 19.7 Caractersticas da saga. 20. Leitura 20.1 Gneros sugeridos: Pea teatral, crnica, notcia, seminrio, debate, entrevista, tirinha, piada, charge, nota, poema. 21. Produo Textual 21.1 Gneros textuais escritos em que predominem as sequncias estudadas; 21.2 Gneros textuais orais: o seminrio. 22. Conhecimentos lingusticos 22.1 Variao lingustica; 22.2 Descrio e norma da lngua padro (NGB); 22.3 Aspectos descritivos e normativos da lngua padro 22.4 Observao, identificao, reflexo sobre as relaes dos nomes e o funcionamento das estruturas lingusticas; 22.5 Morfossintaxe do aspecto verbal.

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    Procedimentos Metodolgicos

    Aula expositiva dialogada, leituras dirigidas, atividades individuais e/ou em grupo, seminrios, debates, discusso e exerccios com o auxlio das diversas tecnologias da comunicao e da informao. Projetos.

    Utilizao de: textos tericos impressos produzidos e/ou adaptados pela equipe; exerccios impressos produzidos pela equipe; veculos de comunicao da mdia impressa, tais como jornais e revistas; obras representativas da literatura brasileira, africana e estrangeira; e textos produzidos pelos alunos;

    Recursos Didticos

    Quadro branco, projetor multimdia, aparelho vdeo/udio/TV. Avaliao

    A avaliao ser contnua e processual por meio de atividades orais e escritas, como a produo de textos individuais e/ou em grupo, seminrios e apresentaes orais em sala, provas escritas, dirio de leitura, projeto de pesquisa e pster acadmico (iniciao cientfica).

    Bibliografia Bsica QUANTO LEITURA E PRODUO DE TEXTOS/ ESTUDO DA LNGUA PADRO 1 AZEREDO, Jos Carlos de. Gramtica Houaiss da Lngua Portuguesa. So Paulo: Publifolha, Instituto Houaiss, 2008. 2 BECHARA, Evanildo. Gramtica escolar da Lngua Portuguesa. 2.ed. ampl. e atualizada pelo Novo Acordo ortogrfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010. 3 CITELLI, Adilson (Coord.). Aprender e ensinar com textos no escolares. 4.ed. So Paulo: Cortez, 2002. [Col. Aprender e ensinar com textos, Coord. Geral Lgia Chiappini, v. 3]. 4 COSTA, Srgio Roberto da.Dicionrio de gneros textuais. Belo Horizonte: Autntica, 2008. 5 DIONSIO, A.P.; BEZERRA, M. de S. (Orgs.). Tecendo textos, construindo experincias. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003. 6 DIONSIO, Angela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, Maria A (Orgs.). Gneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. 7 DIONSIO, A.; HOFFNAGEL, J.C. (Orgs.). Gneros textuais, tipificao e interao. So Paulo: Codes, 2005. 8 MEURER, J.L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.). Gneros: teorias, mtodos, debates. So Paulo: Parbola Editorial, 2005. (Lngua [gem]; 14). 9 DISCINI, Norma. Comunicao nos textos. So Paulo: Contexto, 2005. 10 FIORIN, JOS Luiz; SAVIOLI, Francisco Plato. Lies de texto: leitura e redao. So Paulo: tica, 1996. 11 FIORIN, JOS Luiz; SAVIOLI, Francisco Plato. Para entender o texto: leitura e redao. 11.ed. So Paulo: 1995. 12 KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e escrever: estratgias de produo textual. So Paulo: Contexto, 2009. 13 KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e compreender: os sentidos do texto. So Paulo: Contexto, 2009. 14 KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. So Paulo: Cortez, 2002. 15 LEIBRUDER, A. P. O discurso de divulgao cientfica. In: BRANDO, H. N. (Coord.). Gneros do discurso na escola. So Paulo: Cortez, 2000, p. 229-253. (Coleo Aprender e ensinar com textos), v. 5. 16 MAINGUENEAU, Dominique. Anlise de textos de comunicao. 5.ed. Trad. Ceclia P. de Souza e Silva. So Paulo: Cortez, 2001. 17 MARCUSCHI, L. A. Gneros textuais: definio e funcionalidade. In. DIONSIO, A. P.; MACHADO, A. A.; BEZERRA, M. A. B. (Orgs.). Gneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucena, 2002, p. 19-38. 18 MACHADO, Anna Rachel et al. (Org.). Planejar gneros acadmicos. So Paulo: Parbola Editorial, 2005. 19 ______. Resumo. So Paulo: Parbola Editorial, 2004. 20 SAUTCHUK, I. A produo dialgica do texto escrito: um dilogo entre escritor e leitor moderno. So Paulo: Martins Fontes, 2003. QUANTO AO ESTUDO DA LITERATURA/ GNEROS LITERRIOS 1.BAKHTIN, Mikhail. Esttica e criao verbal. 3.ed. Trad. do francs Maria Ermantina Galvo; rev. Marina Appenzeler. So Paulo: Martins Fontes, 2000. [col. Ensino Superior] 2 BERND, Zil. Literatura e identidade nacional. 2.ed. Porto Alegre: EdUFRGS, 2003. 3 BORDINI, Maria da Glria; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: formao do leitor: alternativas metodolgicas. 2.ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. [Novas Perspectivas; v.27] 4 BUZEN, Clcio; MENDONA, Mrcia (Orgs.). Portugus no ensino mdio e formao do professor. So Paulo: Parbola ed., 2006. [Estratgias de ensino; V.2] 5 COSSON, Rildo. Letramento literrio: teoria e prtica. So Paulo: Contexto, 2006. 6 COSTA, Lgia Militzda; REMDIOS, Maria Luiza Ritzel. A tragdia: estrutura & histria. So Paulo: tica, 1988. [Fundamentos; 28] 7 DONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto. So Paulo: tica, 2003. [col. Bsica Universitria; v. I e v. II] 8 ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da fico. 6.reimp. Trad. HildegardFeist. So Paulo: Cia das Letras, 2002. 9 ECO, U. Super-homem de massa. So Paulo: Perspectiva, 1991. [Debates; 238] 10 JOBIM, Jos Lus (Org.). Introduo aos gneros literrios. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999. [srie Ponto de Partida; vol. 2]. 11 KOTHE, Flvio. Literatura e sistemas intersemiticos. So Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991. 12 ______. A narrativa trivial. Braslia: EdUNB, 1994. 13 LAJOLO, Marisa. Literatura: leitores e leitura. So Paulo: Moderna, 2001. 14 ______. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. So Paulo: tica, 1993. [Educao em ao] 15 MACHADO, Irene. Literatura e redao: contedo e metodologia da lngua portuguesa. So Paulo: Scipione, 1994. [Didtica - Classes de magistrio]

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    16 MAFRA, Nbio Dellane Ferraz. Leituras revelia da escola. Londrina: EdUEL, 2003. 17 MAINGUENEAU, Dominique. Discurso literrio. Trad. Adail Sobral. Contexto, 2006. 18 MELLO, Cristina. O ensino da literatura e a problemtica dos gneros. Coimbra: Almedina, 1998. 19 PAES, Jos Paulo. A aventura literatura: ensaios sobre fico e fices. 2.ed. So Paulo: Companhia das Letras, 2001. 20 PINHEIRO, Hlder. A poesia na sala de aula. 3.ed. ver. eampl. Campina Grande: Bagagem, 2007. 21 PINHEIRO, Hlder; NBREGA, Marta (Orgs.). Literatura: da crtica sala de aula. Campina Grande: Bagagem, 2006. 22 SOARES, Anglica. Gneros literrios. 6.ed. So Paulo: tica, 2004. [srie Princpios; v.166]. 23 SODR, Muniz. Best-seller: a literatura de mercado. 2.ed. So Paulo: tica, 1988. [srie Princpios; v.14] 24 STALLONI, Yves. Os gneros literrios. Trad. Flvia Nascimento. 2.ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2003. [col. Enfoques. Letras]. 25 SOUZA, Florentina; LIMA Maria Nazar, (Organizao). Literatura afro-brasileira. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Braslia: Fundao Cultural Palmares, 2006. 26 TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. Trad. Caio Meira. Rio de Janeiro: DIFEL, 2009. 27 ______. Gneros literrios. In: DUCROT, Oswald; TODOROV, Tzvetan. Dicionrio das cincias da Linguagem. Edio portuguesa orientada por Eduardo Prado Coelho. Lisboa: Publicaes Dom quixote, 1972. (Coleo informao e cultura; 4). 28 ZILBERMAN, Regina. Esttica da recepo e histria da literatura. 1.ed. 2.reimp. So Paulo: tica, 2004. [Fundamentos; v.41]

    Bibliografia Complementar 1 BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que , como se faz. 2.ed. So Paulo: Ed. Loyola, 1999. 2 CAMARGO, T. N. de. Uso de Vrgula. Barueri, SP: Monole, 2005. (Entender o portugus;1). 3 FARACO, C. A. TEZZA, C. Oficina de texto. Petrpolis: Vozes, 2003. 4 FIGUEIREDO, L. C. A redao pelo pargrafo. Braslia: Editora Universidade Braslia, 1999. 5 FIGUEIREDO, Nbia Maria Almeida de. Mtodo e metodologia na pesquisa cientfica. 3.ed.So Caetano do Sul (SP): Yendis, 2008. 6 GARCEZ, L. H. do C. Tcnica de redao: o que preciso saber para escrever. So Paulo: Martins Fontes, 2002.

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    Curso: Tcnico Integrado em Multimdia Disciplina: Lngua Portuguesa e Literatura (2 ano) Carga-Horria: 90h(120 h/a)

    EMENTA Textualidade e discurso; cena enunciativa, intencionalidade discursiva; sequncias textuais; coeso e coerncia. Gneros textuais; variao lingustica; aspectos descritivos e normativos de Lngua Portuguesa; estudos literrios.

    PROGRAMA Objetivos

    Quanto gramtica:

    Aperfeioar o conhecimento (terico e prtico) sobre as convenes relacionadas ao registro (ou norma) padro escrito(a).

    Quanto leitura de textos:

    Recuperar o tema e a inteno comunicativa dominante;

    Reconhecer, a partir de traos caracterizadores manifestos, a(s) sequncia(s) textual(is) presente(s) e o gnero textual configurado;

    Descrever a progresso discursiva;

    Apropriar-se dos elementos coesivos e de suas diversas configuraes;

    Avaliar o texto, considerando a articulao coerente dos elementos lingusticos, dos pargrafos e demais partes do texto; a pertinncia das informaes e dos juzos de valor; e a eficcia comunicativa.

    Quanto produo de textos escritos:

    Ler e produzir textos diversos, enfocando as sequncias representativas dos gneros estudados.

    Quanto ao estudo de literatura:

    Estudo dos gneros literrios, correlacionando-os cultura e histria. Considerar os aspectos temticos, composicionais e estilsticos.

    Bases Cientfico-Tecnolgicas (Contedos) 1. Conhecimentos lingusticos (variao lingustica, descrio e norma da lngua padro, aspectos descritivos e normativos da lngua padro)

    1.1. Reflexo sobre os processos de categorizao 1.1.1. Discusso dos conceitos de nome e verbo; 1.1.2. Relaes sujeito/predicado e complementos nominais e verbais; 1.1.3. Relaes do complemento nominal e do agente da passiva; 1.1.4. Relaes adjunto adverbial, adjunto adnominal, aposto e vocativo;

    1.1.5. Relaes sintticas e o uso estilstico da vrgula; 1.1.6. Relaes sintticas e a percepo dos diferentes sentidos do texto.

    2. Sequncia injuntiva 2.1. Macroestrutura; 2.2. Gneros textuais representantes da sequncia injuntiva. 3. Sequncia argumentativa

    3.1. Macroestrutura; 3.2 Gneros textuais representantes da sequncia argumentativa.

    4. Estudo de gneros literrios: o conto 4.1 Discurso literrio e histria; 4.2 Tipos de conto: 4.3 Conto popular;

    4.1. Conto gtico; 4.2. Conto maravilhoso; 4.3. Conto de horror e mistrio; 4.4. Conto policial; 4.5. Leitura 4.6. Histrico. 5. Estudo de gneros literrios: a crnica

    5.1 Discurso literrio e histria 5.1.1 Tipos de crnica; 5.1.2 Leitura; 5.1.3 Histrico; 5.1.4 Teoria sobre a crnica; 5.1.5 Estudo sobre as narrativas de viagem; 5.1.6 Texto de fronteira: literatura e jornalismo.

    6. Estudo de gneros literrios: a tragdia 7. Discurso literrio e Histria 7.1 Tragdia como gnero literrio;

    8. Leitura: squilo, Sfocles e Eurpedes;

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    8.1 Origens da tragdia; 8.2 3Elementos fundamentais da tragdia (o coro; a ao).

    9. Estudo de gneros literrios: o mito 10. Discurso literrio e Histria: 10.1. O mito: as origens da narrativa;

    10.2 O mito como gnero literrio; 10.3 O mundo do mito; 10.4 O sentido do mito; 10.5 Algumas classes do mito.

    11 Leitura 12 Gneros sugeridos: verbete, artigo informativo, receita, conto, manual, artigo de opinio, debate, dissertao, crnica entre

    outros. 13 Produo textual 14 Produo de textos escritos que abranjam as sequncias textuais estudadas; 15 Gneros textuais orais: a exposio oral.

    Procedimentos Metodolgicos

    Aula expositiva dialogada, leituras dirigidas, atividades individuais e/ou em grupo, seminrios, debates, discusso e exerccios com o auxlio das diversas tecnologias da comunicao e da informao. Projetos.

    Utilizao de: textos tericos impressos produzidos e/ou adaptados pela equipe; exerccios impressos produzidos pela equipe; veculos de comunicao da mdia impressa, tais como jornais e revistas; obras representativas da literatura brasileira, africana e estrangeira; e textos produzidos pelos alunos;

    Recursos Didticos Quadro branco, projetor multimdia, aparelho vdeo/udio/TV.

    Avaliao A avaliao ser contnua e processual por meio de atividades orais e escritas, como a produo de textos individuais e/ou em grupo, seminrios e apresentaes orais em sala, provas escritas, dirio de leitura, projeto de pesquisa e pster acadmico (iniciao cientfica).

    Bibliografia Bsica QUANTO LEITURA E PRODUO DE TEXTOS/ ESTUDO DA LNGUA PADRO 1. AZEREDO, Jos Carlos de. Gramtica Houaiss da Lngua Portuguesa. So Paulo: Publifolha, Instituto Houaiss, 2008. 2. BECHARA, Evanildo. Gramtica escolar da Lngua Portuguesa. 2.ed. ampl. e atualizada pelo Novo Acordo ortogrfico. Rio

    de Janeiro: Nova Fronteira, 2010. 3. CITELLI, Adilson (Coord.). Aprender e ensinar com textos no escolares. 4.ed. So Paulo: Cortez, 2002. [Col. Aprender e

    ensinar com textos, Coord. Geral Lgia Chiappini, v. 3]. 4. COSTA, Srgio Roberto da. Dicionrio de gneros textuais. Belo Horizonte: Autntica, 2008. 5. DIONSIO, A.P.; BEZERRA, M. de S. (Orgs.). Tecendo textos, construindo experincias. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003. 6. DIONSIO, Angela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, Maria A (Orgs.). Gneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna,

    2002. 7. DIONSIO, A.; HOFFNAGEL, J.C. (Orgs.). Gneros textuais, tipificao e interao. So Paulo: Codes, 2005. 8. MEURER, J.L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.). Gneros: teorias, mtodos, debates. So Paulo: Parbola Editorial,

    2005. (Lngua [gem]; 14). 9. DISCINI, Norma. Comunicao nos textos. So Paulo: Contexto, 2005. 10. FIORIN, JOS Luiz; SAVIOLI, Francisco Plato. Lies de texto: leitura e redao. So Paulo: tica, 1996. 11. FIORIN, JOS Luiz; SAVIOLI, Francisco Plato. Para entender o texto: leitura e redao. 11.ed. So Paulo: 1995. 12. KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e escrever: estratgias de produo textual. So Paulo: Contexto, 2009. 13. KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e compreender: os sentidos do texto. So Paulo: Contexto, 2009. 14. KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. So Paulo: Cortez, 2002. 15. LEIBRUDER, A. P. O discurso de divulgao cientfica. In: BRANDO, H. N. (Coord.). Gneros do discurso na escola. So

    Paulo: Cortez, 2000, p. 229-253. (Coleo Aprender e ensinar com textos), v. 5. 16. MAINGUENEAU, Dominique. Anlise de textos de comunicao. 5.ed. Trad. Ceclia P. de Souza e Silva. So Paulo: Cortez,

    2001. 17. MARCUSCHI, L. A. Gneros textuais: definio e funcionalidade. In. DIONSIO, A. P.; MACHADO, A. A.; BEZERRA, M. A. B.

    (Orgs.). Gneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucena, 2002, p. 19-38. 18. MACHADO, Anna Rachel et al. (Org.). Planejar gneros acadmicos. So Paulo: Parbola Editorial, 2005. 19. ______. Resumo. So Paulo: Parbola Editorial, 2004. 20. SAUTCHUK, I. A produo dialgica do texto escrito: um dilogo entre escritor e leitor moderno. So Paulo: Martins

    Fontes, 2003. QUANTO AO ESTUDO DA LITERATURA/ GNEROS LITERRIOS 1. BAKHTIN, Mikhail. Esttica e criao verbal. 3.ed. Trad. do francs Maria Ermantina Galvo; rev. Marina Appenzeler. So

    Paulo: Martins Fontes, 2000. [col. Ensino Superior] 2. BERND, Zil. Literatura e identidade nacional. 2.ed. Porto Alegre: EdUFRGS, 2003. 3. BORDINI, Maria da Glria; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: formao do leitor: alternativas metodolgicas. 2.ed.

    Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. [Novas Perspectivas; v.27]

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    4. BUZEN, Clcio; MENDONA, Mrcia (Orgs.). Portugus no ensino mdio e formao do professor. So Paulo: Parbola ed., 2006. [Estratgias de ensino; V.2]

    5. COSSON, Rildo. Letramento literrio: teoria e prtica. So Paulo: Contexto, 2006. 6. COSTA, Lgia Militz da; REMDIOS, Maria Luiza Ritzel. A tragdia: estrutura & histria. So Paulo: tica, 1988.

    [Fundamentos; 28] 7. DONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto. So Paulo: tica, 2003. [col. Bsica Universitria; v. I e v. II] 8. ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da fico. 6.reimp. Trad. Hildegard Feist. So Paulo: Cia das Letras, 2002. 9. ECO, U. Super-homem de massa. So Paulo: Perspectiva, 1991. [Debates; 238] 10. JOBIM, Jos Lus (Org.). Introduo aos gneros literrios. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999. [srie Ponto de Partida; vol. 2]. 11. KOTHE, Flvio. Literatura e sistemas intersemiticos. So Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991. 12. ______. A narrativa trivial. Braslia: EdUNB, 1994. 13. LAJOLO, Marisa. Literatura: leitores e leitura. So Paulo: Moderna, 2001. 14. ______. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. So Paulo: tica, 1993. [Educao em ao] 15. MACHADO, Irene. Literatura e redao: contedo e metodologia da lngua portuguesa. So Paulo: Scipione, 1994.

    [Didtica - Classes de magistrio] 16. MAFRA, Nbio Dellane Ferraz. Leituras revelia da escola. Londrina: EdUEL, 2003. 17. MAINGUENEAU, Dominique. Discurso literrio. Trad. Adail Sobral. Contexto, 2006. 18. MELLO, Cristina. O ensino da literatura e a problemtica dos gneros. Coimbra: Almedina, 1998. 19. PAES, Jos Paulo. A aventura literatura: ensaios sobre fico e fices. 2.ed. So Paulo: Companhia das Letras, 2001. 20. PINHEIRO, Hlder. A poesia na sala de aula. 3.ed. ver. e ampl. Campina Grande: Bagagem, 2007. 21. PINHEIRO, Hlder; NBREGA, Marta (Orgs.). Literatura: da crtica sala de aula. Campina Grande: Bagagem, 2006. 22. SOARES, Anglica. Gneros literrios. 6.ed. So Paulo: tica, 2004. [srie Princpios; v.166]. 23. SODR, Muniz. Best-seller: a literatura de mercado. 2.ed. So Paulo: tica, 1988. [srie Pricpios; v.14] 24. STALLONI, Yves. Os gneros literrios. Trad. Flvia Nascimento. 2.ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2003. [col. Enfoques. Letras]. 25. SOUZA, Florentina; LIMA Maria Nazar, (Organizao). Literatura afro-brasileira. Salvador: Centro de Estudos Afro-

    Orientais; Braslia: Fundao Cultural Palmares, 2006. 26. TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. Trad. Caio Meira. Rio de Janeiro: DIFEL, 2009. 27. ______. Gneros literrios. In: DUCROT, Oswald; TODOROV, Tzvetan. Dicionrio das cincias da linguagem. Edio

    portuguesa orientada por Eduardo Prado Coelho. Lisboa: Publicaes Dom quixote, 1972. (Coleo informao e cultura; 4).

    28. ZILBERMAN, Regina. Esttica da recepo e histria da literatura. 1.ed. 2.reimp. So Paulo: tica, 2004. [Fundamentos; v.41]

    Bibliografia Complementar 1. BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que , como se faz. 2.ed. So Paulo: Ed. Loyola, 1999. 2. CAMARGO, T. N. de. Uso de Vrgula. Barueri, SP: Monole, 2005. (Entender o portugus;1). 3. FARACO, C. A. TEZZA, C. Oficina de texto. Petrpolis: Vozes, 2003. 4. FIGUEIREDO, L. C. A redao pelo pargrafo. Braslia: Editora Universidade Braslia, 1999. 5. FIGUEIREDO, Nbia Maria Almeida de. Mtodo e metodologia na pesquisa cientfica. 3.ed.So Caetano do

    Sul (SP): Yendis, 2008. 6. GARCEZ, L. H. do C. Tcnica de redao: o que preciso saber para escrever. So Paulo: Martins Fontes,

    2002. Bibliografia suplementar:

    1. ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Dicionrio escolar da Lngua Portuguesa. 2.ed. So Paulo:

    Companhia Editora Nacional, 2008. 2. ARRUDA, Mauro; REIS, Alex. Leitura e redao de trabalhos acadmicos. Vitria [ES]: Oficina de Letras

    Ed., 2008. 3. DONOFRIO, Salvatore. Metodologia do trabalho intelectual. So Paulo: Atlas, 1999. 4. INSTITUTO ANTNIO HOUAISS. Escrevendo pela nova ortografia: como usar as regras do novo Acordo

    Ortogrfico da Lngua Portuguesa. Coord. e assistncia Jos Carlos de Azeredo. 2.ed. So Paulo: Publifolha; Instituto Houaiss, 2008.

    5. SILVA, Maurcio. O novo acordo ortogrfico da Lngua Portuguesa: o que muda, o que no muda, 4.reimp.

    So Paulo: 2009. 6. ZANOTTO, N. E-mail e carta comercial: estudo contrastivo de gnero textual. Rio de Janeiro: Lucerna; Caxias

    do Sul, RS: Educar, 2005.

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    Curso: Tcnico Integrado em Multimdia Disciplina: Lngua Portuguesa e Literatura (3 ano) Carga-Horria: 90h (120 h/a)

    EMENTA

    Textualidade e discurso; cena enunciativa, intencionalidade discursiva; sequncias textuais; coeso e coerncia. Gneros textuais; variao lingustica; aspectos descritivos e normativos de Lngua Portuguesa; estudos literrios.

    PROGRAMA Objetivos

    Quanto gramtica:

    Aperfeioar o conhecimento (terico e prtico) sobre as convenes relacionadas ao registro (ou norma) padro escrito(a).

    Quanto leitura de textos:

    Recuperar o tema e a inteno comunicativa dominante;

    Reconhecer, a partir de traos caracterizadores manifestos, a(s) sequncia(s) textual(is) presente(s) e o gnero textual configurado;

    Descrever a progresso discursiva;

    Apropriar-se dos elementos coesivos e de suas diversas configuraes;

    Avaliar o texto, considerando a articulao coerente dos elementos lingusticos, dos pargrafos e demais partes do texto; a pertinncia das informaes e dos juzos de valor; e a eficcia comunicativa.

    Quanto produo de textos escritos:

    Ler e produzir textos diversos, enfocando as sequncias representativas dos gneros estudados.

    Quanto ao estudo de literatura:

    Estudo dos gneros literrios, correlacionando-os cultura e histria. Considerar os aspectos temticos, composicionais e estilsticos.

    Bases Cientfico-Tecnolgicas (Contedos) 1. Conhecimentos lingusticos (variao lingustica, descrio e norma da lngua padro, aspectos descritivos e normativos da lngua padro)

    1.1 Reflexo sobre os processos de categorizao: 1.1.1 Relaes de coordenao; 1.1.2 Relaes de subordinao; 1.1.2.1 Oraes subordinadas substantivas; 1.1.2.2 Oraes subordinadas adjetivas; 1.1.2.3 Oraes subordinadas adverbiais; 1.3 Relaes sintticas e o uso da vrgula; 1.4 Relaes sintticas e a percepo dos diferentes sentidos do texto.

    2. Sequncia argumentativa 2.1 Macroestrutura e gneros textuais representativos da sequncia argumentativa.

    3. Estudo de gneros literrios: o poema 3.1 O gnero poema 3.2 As formas poticas: ode, hino, elegia, cano, balada, madrigal, acrstico, trova; 3.3 Discurso literrio e histria 3.4 Teoria do texto potico: aspectos composicionais e estilsticos.

    4. Estudo de gneros literrios de fronteira: o sermo 4.1 Discurso literrio e histria: noes de textos de fronteira 4.2 Sermes de Pe. Antnio Vieira; 4.2.1 Leitura 4.2.2 Histrico 4.2.3 Teoria sobre sermo; 4.3 Estudo sobre os sermes.

    5. Estudo de gneros literrios: o romance 5.1 Discurso literrio e histria; 5.2 O romance; 5.3 Tipos de romance: 5.3.1 Romance romntico burgus; 5.3.2 Romance histrico; 5.3.3 Romance realista; 5.3.4 Romance moderno. 5.3.5 Leituras; 5.3.6 Histria; 5.4 Aspectos temticos, composicionais e estilsticos do romance; 5.5 O estudo da novela de cavalaria e o romance de entretenimento.

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    6. Estudo de gneros literrios: a comdia Discurso literrio e histria 6.1 O riso na formao dos gneros literrios; 6.2 Comdia como gnero literrio; 6.3 Leitura: comdia antiga, comdia nova, comdia moderna; 6.4 Origens da comdia; 6.5 Estrutura de composio da comdia.

    7. Estudos da Literatura afro-brasileira e africana: discursos e territrios 7.1 O discurso literrio e interfaces com a Histria; 7.2 Leitura: autores afro-brasileiros e africanos; 7.