projeto pedagógico do curso de licenciatura em...

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1 Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Departamento de Áreas Acadêmicas I Coordenação de Artes Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Música Goiânia, agosto de 2011.

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1

Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás

Departamento de Áreas Acadêmicas I

Coordenação de Artes

Projeto Pedagógico do

Curso de Licenciatura em Música

Goiânia, agosto de 2011.

2

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

GOIÁS

Paulo César Pereira

Reitor

Gilda Guimarães

Pró-Reitora de Ensino

Ruberley Rodrigues Souza

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Paulo Francinette

Pró-Reitor de Administração

Jerônimo Rodrigues da Silva

Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional

Edison de Almeida Manso

Diretor Geral – Campus Goiânia

Júlio César dos Santos

Chefe do Departamento de Áreas Acadêmicas I

Equipe de Elaboração e Sistematização do Curso

Prof. Dr. Felipe F. Valoz Jr. – Coordenador de Artes

Prof. Dr. Marshal Gaioso Pinto

Prof. Ms. Marcelo Eterno Alves

Prof. Ms. Marina Machado

Prof.Ms. Rita de Cássia Mendonça

Prof. Ms. Vinícius Inácio Carneiro

Prof. Esp. Roberto Wagner Milet

3

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLÓGIA DE GOIÁS

PLANO DE CURSO

CNPJ 10870883/0001-44

Razão Social Instituto Tecnológico Federal de Goiás – IFG – GO

Nome Fantasia IFG / Campus Goiânia

Esfera Administrativa Federal

Endereço Rua 75, nº 46, Centro, Goiânia - GO.

Cidade/UF/CEP Goiânia – GO – 74055-110

Telefone/Fax (62) 3227-2700

E-mail de contato [email protected]

Site da unidade www.goiania.ifg.edu.br

Área do Plano MÚSICA

Habilitação, qualificações e especializações:

Habilitação: Licenciatura em Música

Carga Horária de Disciplinas: 1836h

TCC 108h

Estágio Curricular 405h

Prática como Componente Curricular 400h

Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais 200h

Carga Horária Total do Curso 2949h

4

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 6

2 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS ................................................................................ 8

2.1 Justificativa ............................................................................................................ 8

2.1.1 Realidades e Demandas da Licenciatura em Música no Estado de Goiás .... 11

2.1.2 Demandas da Educação Profissional e Tecnológica em Goiás ..................... 12

2.1.3 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores e para os

Cursos Superiores de Música ................................................................................ 14

2.2 Objetivos .............................................................................................................. 15

2.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................. 15

2.2.2 Objetivos Específicos .................................................................................. 16

3 PERFIL DO EGRESSO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA ............. 18

3.1Das Habilidades e Competências ........................................................................... 19

3.2Das Competências Específicas .............................................................................. 22

4 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO AO CURSO ............................................. 25

5 ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO ....................................................... 26

5.1 Proposta Pedagógica do Curso de Licenciatura em Música .............................. 26

5.2 Núcleos de Disciplinas ........................................................................................ 27

5.2.1 Núcleo de Disciplinas Didático-Pedagógicas .............................................. 28

5.2.2 Núcleo de Disciplinas Específicas ............................................................... 28

5.2.3 Núcleo de Disciplinas Complementares ...................................................... 30

5.3 Matriz Curricular ................................................................................................. 30

5.4 Prática Profissional .............................................................................................. 33

5.4.1 Prática como Componente Curricular ......................................................... 33

5.4.2 Trabalho de Conclusão de Curso ................................................................. 34

5

5.4.3 Estágio Curricular Supervisionado .............................................................. 35

5.4.4 Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais .......................................... 37

5.5 Ementas, Objetivos e Bibliografia Das Disciplinas ............................................. 38

6 FUNCIONAMENTO DO CURSO ............................................................................ 39

6.1 Avaliação ....................................................................................................... 39

7 AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO ............................................................................. 41

8 I NSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ..................................................................... 42

8.1 Espaço Físico ...................................................................................................... 42

8.2 Infraestrutura Recomendada ................................................................................ 42

8.3 Equipamentos ..................................................................................................... 43

8.4 Acervo Bibliográfico Básico ............................................................................. 44

9 PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ...................................... 47

9.1 Pessoal Docente ................................................................................................... 47

9.2 Pessoal Técnico Administrativo .......................................................................... 49

10 CERTIFICADOS E DIPLOMAS EXPEDIDOS ..................................................... 50

11 REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 51

ANEXO I - FORMAÇÃO E DEMANDA DE PROFESSORES DA

EDUCAÇÃO BÁSICA. REDE PÚBLICA DO ESTADO DE GOIÁS,

MICRORREGIÃO DE GOIÂNIA, CIDADE DE GOIÂNIA E CIDADE DE

ANÁPOLIS. ...................................................................................................... 53

ANEXO II - EMENTAS, OBJETIVOS E BIBLIOGRAFIA DAS

DISCIPLINAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA ................. 69

6

1 INTRODUÇÃO

A música é um fenômeno universal, já que se considera que esta modalidade de

criação humana existe em qualquer lugar e em qualquer cultura. Como manifestação

social, cultural, educacional e artística contribui para uma formação ampla do ser

humano valorizando a criatividade, a interação, a cognição, a cooperação, a

sensibilidade e a reflexão para a construção de uma sociedade formada por indivíduos

com senso de cidadania, responsabilidade e cientes de seu papel transformador.

Como manifestação artística, a música também é transformadora, já que sendo

um meio de expressão de ideias e ideais de diversos grupos sociais, econômicos e

culturais, se afirma através dos seus vários estilos e gêneros. Nesta perspectiva, pode-se

notar que a música é um elemento importante na construção de outros olhares e

sentidos, em relação ao saber e às competências, sempre individuais e transitórias. E isto

é compreensível, porque a música se situa entre pólos aparentemente opostos e

contraditórios, entre razão e intuição, racionalidade e emoção, simplicidade e

complexidade, entre passado, presente e futuro.

Tendo em vista os diversos contextos de atuação do educador musical, bem

como as necessidades e demandas para o desenvolvimento local/regional, a proposta

central do curso de Licenciatura em Música é de fornecer subsídios teórico-práticos para

desenvolver um futuro educador musical reflexivo, com autonomia e conhecimento para

mobilizar saberes e competências condizentes com seu contexto de atuação. Observa-se

que tais competências artístico-musicais desenvolvem-se através de processos

diversificados de apropriação de sentidos, de técnicas, de experiências de reprodução,

de criação e reflexão, de acordo com os níveis de desenvolvimento das crianças e dos

jovens.

Sendo assim, a prática musical estimulada na educação musical nos variados

contextos por meio da execução (tocando e/ou cantando), da criação (improvisando,

compondo e/ou fazendo arranjos) e da apreciação (escutando músicas atentamente),

contribui para o enriquecimento da expressão artística e cultural dos indivíduos,

compreensão de manifestações musicais de nossa cultura e de outras. Para garantir o

acesso às práticas educativo-musicais previstas nos Parâmetros Curriculares Nacionais

7

(PCNs), em concordância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(LDBEN), e asseguradas pela recente Lei 11.769/2008 sancionada pelo presidente da

República em 18/agosto/2008, que estabelece a obrigatoriedade da música no currículo

escolar, é necessário que haja educadores musicais preparados para atuar na diversidade

de contextos educacionais (escolas de educação básica, escolas de música, ONGs etc.).

Desse modo, o curso de Licenciatura em Música pretende apontar diferentes

possibilidades para que o futuro educador musical seja capaz de criar e desenvolver

propostas metodológicas atuais e coerentes com o contexto no qual atuará. O curso

oferecido pelo Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) visa

promover a formação superior de docentes que atuarão no ensino de música no contexto

da Educação Básica. Portanto, ao optar por este curso o aluno estará buscando formação

e habilitação para atuar como professor de música no ensino básico (fundamental e

médio). As diretrizes políticas e didático-pedagógicas do curso têm como eixos a

formação técnica e científica condizente com as exigências que o mundo do trabalho

contemporâneo impõe, bem como a formação ético-humanística, que a formação de um

cidadão requer.

8

2 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

2.1 Justificativa

A meta colocada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) de

vincular o Ensino Fundamental à compreensão do “ambiente natural e social, do sistema

político, das tecnologias, das artes e dos valores que fundamentam a sociedade (Art.

32); que objetiva a formação do cidadão e do ensino médio e que busca desenvolver o

educando, assegurando-lhe a formação indispensável para a o exercício da cidadania,

além de fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (Art.

22), não tem sido satisfatoriamente alcançado. Uma vez que, tanto no Ensino

Fundamental quanto no Ensino Médio, é dada ênfase somente na transmissão de

conhecimentos específicos sem uma necessária articulação com as questões relativas à

cidadania, tecnologia, ao trabalho, meio ambiente, dentre outras temáticas.

Nesse âmbito, inúmeros programas têm sido implantados pelo MEC como

resposta imediata a esta problemática. São ações que objetivam a ampliação do acesso

de setores historicamente excluídos da educação formal e que necessitam enfrentar as

novas demandas produtivas e sociais. São exemplos, neste sentido, as discussões

relativas às “cotas” de vagas na educação pública destinada aos setores mais

empobrecidos, aos negros, indígenas, portadores de necessidades especiais; a

articulação da educação profissional com a educação básica; a educação de jovens e

adultos por meio do PROEJA; a inclusão digital; e as ações destinadas aos portadores

de deficiência, dentre outras.

Sendo assim, para alcançar um melhor resultado na educação, o Governo

Federal, através dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, abriu

possibilidade da ampliação das licenciaturas como forma de contribuir para a formação

de professores que venha responder a problemática que se relaciona diretamente com a

produção, o trabalho, os processos pedagógicos, bem como com as necessidades de

inclusão educacional da sociedade brasileira.

Coloca-se então como desafio às licenciaturas de modo geral, e a esta proposta

em particular, preparar qualitativamente os professores de Música que aqui obtenham

sua graduação e atuar, constantemente e em todos os âmbitos, pela valorização da

9

educação como área estratégica para o desenvolvimento do país, tendo a valorização

dos profissionais e a qualidade de sua formação como focos constantes de sua tarefa.

O projeto do Curso de Licenciatura em Música traz em sua proposta uma

perspectiva voltada para as práticas sociais envolvendo as artes musicais como um todo.

Neste âmbito, para a definição de seu perfil acadêmico serão levados em conta os

aspectos da transdisciplinaridade e interdisciplinaridade que, entre outros elementos,

demonstram a compatibilidade com a LDB.

Observando a referida categoria da mediação como um elemento matriz para o

Curso de Licenciatura em Música aqui proposto, e partindo de uma perspectiva

ontológica histórica, ou seja, pautada nos fatos, apontamos para os seguintes propósitos

cujos temas são abordados na formação superior:

Didáticas e Procedimentos Metodológicos para o Ensino em Música Métodos de

Educação Musical; Legislação Educacional; Psicopedagogia Musical; Folclore Musical;

Filosofia da Educação; Linguagem e Estruturação Musical (Análise, Harmonia e

Contraponto); Percepção Musical; História da Música Universal e Brasileira; Acústica e

Tecnologia; Fundamentos de Produção Cultural; Fundamentos da Pesquisa em Música;

Estética e Filosofia da Música; Prática de Grupos Vocais e Instrumentais; Música de

Câmara; Oficinas de Criatividade; traduções e interpretações na língua de sinais -

Libras; Literatura e Repertório Específico; Interpretação (escolas e estilos); Técnicas de

Expressão Corporal; Prevenção de Lesões Causadas por Esforço Repetido e Disfunções

de Postura; Saúde, Fisiologia e Técnica Vocal; Técnicas de Respiração e Postura;

Dicção e Fonética;

Assim, a proposição do Curso de Licenciatura Plena em Música é de formar

professores de música que venham atuar como fomentadores da reflexão e do fazer

artístico, do debate e de proposições e ações educativas da arte que estejam vinculadas

ao mundo do trabalho, da tecnologia, da cultura e da cidadania no interior das

instituições de ensino. Isso se faz relevante uma vez que tal interesse se pauta num

trabalho voltado para as práticas sociais.

Além de contribuir para uma formação mais abrangente do ser humano, a

relevância deste curso é sustentada pela LDB 9394/96, que em seu Artigo 43 estabelece

10

como uma das finalidades da educação superior o estímulo à criação cultural, ao

desenvolvimento do espírito científico e ao pensamento reflexivo. Esta mesma Lei de

Diretrizes e Bases teve recentemente em seu Artigo 26, o acréscimo do § 6º, com a Lei

11.769/2008, estabelecendo a música como conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do

componente curricular nos diversos níveis da educação básica. Desse modo, a fim de

garantir o ensino da música na educação básica, faz-se necessário formar professores de

música para atuar nos diversos segmentos e contextos da educação básica e, assim,

promover o enriquecimento cultural dos alunos.

Ressalta-se, também, que os princípios e orientações contidos no documento

base relativo à criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia

(BRASIL/MEC, 2007)1 reafirmam a necessidade de se avançar na efetivação das

licenciaturas no âmbito da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Isto se

coloca em função da reconhecida qualidade e do acúmulo de conhecimentos que

historicamente vêm se consolidando no interior destas Instituições, da necessidade de

ampliação do número de docentes qualificados para atuarem na Educação Básica e das

novas tendências de formação do professor, cuja perspectiva profissional é de atuar em

um mundo profundamente marcado por novos tipos de sociabilidade, de comunicação e

de relação com a natureza.

É nesta perspectiva que a criação do curso de Licenciatura plena em Música

poderá fomentar, em particular no campus de Goiânia, a criação, seja num nível teórico-

prático como no âmbito cultural, de condições internas necessárias ao desenvolvimento

e à sistematização de conhecimentos na área acadêmica e de gestão vinculados à

formação de professores. A preocupação central de criação do curso de Licenciatura em

Música no IFG se afirma em atender a demanda de professores para o ensino médio,

básico, fundamental e técnico com ênfase na formação de professores no interior do

estado de Goiás.

1 Os referidos princípios e orientações estão contidos no Decreto n. 6.095, de 24 de abril de 2007,

que estabelece as diretrizes para o processo de integração de instituições federais de educação

tecnológica, para fins de constituição dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, no

âmbito da Rede Federal de Educação Tecnológica. Em 2008, através da Lei nº 11.892, cria-se o Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFGoiás).

11

Em tempo, o atendimento voltado para os professores do interior do estado se

efetivaria por meio de um intercambio interinstitucional com a Secretaria do Estado de

Goiás.

Cabe-nos ressaltar ainda que, o intercâmbio com instituições prevê a formação

de grupos de desenvolvimento de estudos e aprendizado, a partir de acordos e projetos

previamente estabelecidos e efetivados como apoio e extensão. Neste âmbito, leva-se

em conta, sobretudo o compromisso de atendimento à demanda de formação de

professores em exercício no ensino básico, bem como o incentivo à pesquisa

interinstitucional.

2.1.1 Realidades e Demandas da Licenciatura em Música no Estado de Goiás2

Conforme dados obtidos, os Cursos de Música oferecidos por instituições de

ensino superior públicas no Estado de Goiás estão restritos à Universidade Federal de

Goiás, unidade de Goiânia.

A carência de professores licenciados em música nas redes estadual e municipal

de educação, em Goiás, que compõem os quadros efetivos das respectivas redes, bem

como a necessidade de atendimento das exigências da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Brasileira, que prevê a condição de graduado de todos os professores em

exercício de profissão, fez a Universidade Estadual de Goiás (UEG) conceber o projeto

emergencial e parcelado, com implementação extraordinária nos municípios de Itapaci,

de São Luis de Montes Belos, de Jaraguá, de Senador Canedo, de Águas Lindas de

Goiás, de Planaltina, de Posse, de Formosa, de Aruanã e de Crixás.

A Secretaria da Educação do Estado de Goiás tem informado que nos concursos

do ano de 2009 e 2010 foram disponibilizadas vagas para o cargo de professor

licenciado em Música, não atingindo 20% de preenchimento das mesmas, comprovando

desta forma um déficit de tais profissionais no âmbito da educação. Tanto a rede pública

quanto privada possuem hoje escolas nas quais devem ser desenvolvidas aulas de

música, bem como projetos como bandas, corais, aulas de violão, envolvendo os a

diversidade de gêneros musicais, dentre outros procedimentos técnicos que se

2 Dados complementares, relativos ao Educacenso 2007.

12

relacionam diretamente com a educação e a apreciação musical do estudante e do

cidadão.

2.1.2 Demandas da Educação Profissional e Tecnológica em Goiás

Encontra-se em curso no Estado de Goiás a expansão de instituições públicas e

privadas de educação profissional e tecnológica.3 Participam desse processo as

instituições do “Sistema S” (SESI, SENAI, SESC), o Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), o Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia Goiano (IFGoiano), os centros de educação profissional da Secretaria de

Educação do Estado de Goiás, as Universidades e centros Universitários tais como a

UEG, PUC – Go e a UFG com suas respectivas faculdades que oferecem educação

tecnológica, entre outras e incluindo os cursos de Licenciaturas da EMAC (Escola de

Música e Artes Cênicas).

A expansão é acompanhada, ainda, da ampliação da oferta de modalidades e de

cursos de graduação, de ensino médio técnico (integrado, concomitante e sequencial),

de educação de jovens e adultos e de aperfeiçoamento técnico-profissional.

Essa realidade tem demandado instituições e profissionais capacitados em

estudo/pesquisa sobre educação, em elaboração de projetos curriculares e em

planejamento de implantação de cursos. Estudos de prospecção capazes de identificar

demandas locais e regionais e estudos propositivos de modalidades e de cursos a serem

ofertados de forma adequada às realidades prospectadas, também compõem as

demandas por instituições e profissionais com esses domínios. Levamos em conta

sobretudo a demanda que diz respeito à formação de futuros professores no interior do

estado de Goiás.

A oferta do Curso de Licenciatura em Música concorre para suprir as demandas

acima indicadas e em conformidade com as aferições que se encontram no Anexo I.

Primeiramente, porque aglutina um quadro de professores em torno do curso de música,

e segundo que a própria ampliação do IFG demanda uma abordagem com uma nova

qualidade das realidades, temas, estudos e práticas desse campo da educação brasileira.

3 Dados referentes ao oferecimento da educação profissional e tecnológica em Goiás, nos níveis

técnicos e tecnológicos, podem ser acessados, respectivamente, por meio do site da SETEC/MEC

(Cadastro Nacional de Cursos Técnicos) e do INEP/MEC (Cadastro da Educação Superior).

13

Neste sentido, a oferta do Curso de Licenciatura em Música vem intensificar o IFG num

locus de estudo e investigação, a exemplo dos trabalhos ordinários em sala de aula, de

núcleos de estudo/pesquisa formados e de trabalhos de conclusão de curso.

Contudo, asseguramos que viabilização do curso de Licenciatura em Música

vem preencher a necessidade da formação de licenciados com competências de atuar em

escolas publicas e privadas. Com isso esse profissional poderá suprir demandas das

instituições privadas, dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia de

Goiás, dos Centros de Educação Profissional da Secretaria de Educação do Estado de

Goiás, das Universidades, entre outras.

2.1.3 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores e para os

Cursos Superiores de Música

A resolução do CNE/CP nº 1 do dia 18 de fevereiro de 2002, fundamentada nos

pareceres CNE/CP 009/2001, institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação

de Professores da Educação Básica em nível superior, curso de licenciatura de

graduação plena. Trata-se dos princípios, fundamentos e procedimentos a serem

observados na organização institucional e curricular dos cursos de licenciatura, isto é, de

graduação plena.

No artigo 2º do mencionado documento, são citadas formas de orientação para a

atividade docente, entre elas:

a) o ensino visando à aprendizagem do aluno;

b) o acolhimento e o trato da diversidade;

c) o exercício de atividades de enriquecimento cultural;

d) o aprimoramento em práticas investigativas;

e) a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento e de

metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores;

f) o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.

Com o reconhecimento dos desafios educacionais que se manifestaram nas

décadas passadas, o Parecer CNE/CP 009/2001, recomenda como estratégia a revisão

dos aspectos essenciais na formação inicial dos professores: “a organização

institucional, a definição e estruturação dos conteúdos para que respondam às

14

necessidades da atuação do professor, os processos formativos que envolvem

aprendizagem e desenvolvimento das competências do professor, a vinculação entre as

escolas de formação inicial e os sistemas de ensino, de modo a assegurar-lhes a

indispensável preparação profissional” (Parecer CNE/CP 09/2001, p.10).

Neste âmbito, percebe-se que o debate da articulação entre teoria e prática está

presente em todos os documentos oficiais. Nota-se que o modelo “tradicional” de

formação de professores apresenta uma concepção predominante caracterizada pela

visão extremada, por um lado, na valorização dos conhecimentos acadêmicos e, por

outro, na valorização do fazer pedagógico distanciado da dimensão teórica de

conhecimentos. Trata-se de reconhecer nesta dicotomia a visão aplicacionista de teorias

e a visão ativista da prática.

Dada a significativa importância que se declara à mencionada articulação, o

número de horas destinadas à prática tem sido aumentado com a Lei 9.894/96. Com a

resolução do CNE/CP nº 2, do dia 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a

carga horária dos cursos de licenciatura plena, de formação de professores da Educação

Básica em nível superior, efetiva-se o mínimo de 2.800 (duas mil e oitocentas) horas,

distribuídas nas seguintes dimensões:

a) 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular,

vivenciadas ao longo do curso;

b) 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do

início da segunda metade do curso;

c) 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de

natureza científico-cultural;

d) 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmicas,

científicas e culturais.

Partindo de tais referenciais torna-se evidente que a estrutura organizacional do

currículo implica uma nova concepção para tratar dos conteúdos que se considera

fundamental para a formação de professores. Desta maneira, as instituições formadoras

têm autonomia para decidir o perfil do profissional desejado e elaborar a estrutura

curricular que atenda às exigências legais e demandas sociais.

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No que se refere aos cursos de música, a Resolução nº 2/2004 das Diretrizes

Curriculares Nacionais dos Cursos de graduação aponta os seguintes tópicos de estudos

cujos conteúdos devem relacionar-se intrinsecamente:

I. Conteúdo didático-pedagógico: estudos relacionados com a Educação, Cultura

e as Artes, envolvendo também as Ciências Humanas e Sociais, com ênfase em

Antropologia e Psicopedagogia, além da Filosofia;

II. Conteúdo específico: estudos que particularizam e dão consistência à área de

Música, abrangendo os conhecimentos de técnicas instrumentais,

composicionais, da estética e da regência;

III. Conteúdo complementar: estudos que permitam a integração teoria/prática

relacionada com o exercício da arte musical e do desempenho profissional,

incluindo também o Estágio Curricular Supervisionado, a prática de ensino,

iniciação cientifica, o Trabalho de Conclusão de Curso e a utilização de novas

tecnologias.

2.2 Objetivos

2.2.1 Objetivo Geral

A oferta de formação do curso do curso de Licenciatura em Música do IFG

tem como objetivo geral, formar o licenciado para atuar como professor de música nos

setores do ensino médio, básico, fundamental e técnico, levando-se em conta a

construção de processos formativos fundamentados na concepção do currículo

integrado, além da ênfase voltada para a direção de grupos musicais vocal/instrumental

e apreciação/musicalização de alunos do ensino básico.

A finalidade do curso se amplia na perspectiva de preparar os licenciandos para

a atuação como músicos-educadores e pesquisadores, por meio da integração entre

ensino, pesquisa e extensão. No âmbito de formação que se propõe, espera-se,

sobretudo, que o licenciado também atue como educador profissional e músico prático

(professor/músico), com a capacidade de desenvolver atividades de direção,

arregimentação, interpretação e orientação musical teórico-prático nas escolas da rede

de ensino público e particular.

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2.2.2 Objetivos Específicos

Para atingir solidez e rigor na formação do futuro professor de música, o curso

proposto pelo IFG visa uma formação ampla que compreenda os diversos aspectos que

envolvem as artes musicais. Neste sentido a oferta da Licenciatura trata especificamente

de:

Construir e desenvolver o conhecimento por meio da vivência e interatividade

entre professores e alunos do curso, partindo do corpo de disciplinas ofertados

em núcleos teóricos e práticos musicais, pedagógicos e complementares;

Proporcionar ao estudante a oportunidade de formação acadêmica através de

atividades integradas entre ensino, pesquisa e extensão.

Mostrar caminhos e possibilidades práticas e objetivas no campo da arte e

educação, buscando focalizar a música por um viés pedagógico amplo que

permita a interlocução entre as artes e outras áreas do conhecimento.

Despertar o interesse pela permanente busca do conhecimento específico da

música nos âmbitos teóricos e práticos;

Incentivar à pesquisa para atualização e aquisição de novos saberes e

realidades;

Estimular a formação continuada e articulada entre as disciplinas teóricas e

práticas do licenciado.

Contribuir, por meio da formação de professores, para a superação das

dicotomias entre conhecimento geral e específico, teórico e prático, técnico e

científico, e finalmente, cultura e ciência.

Possibilitar o desenvolvimento da informação, da reflexão e da fruição sobre a

cultura erudita, popular e de massa, de maneira que contribuam para a produção

de objetos e serviços de natureza artística e educacional.

Formar profissionais da educação com consciência crítica, política e ética,

comprometidos com a informação estética, as transformações sociais e as

causas das minorias marginalizadas do país;

Contribuir para a superação de dificuldades pedagógico-musicais e profissionais

através da adequação do curso às necessidades dos alunos, da sociedade e dos

profissionais da área da educação musical;

17

Estimular a participação do licenciado em música como profissional da

educação e cidadão desenvolvendo o compromisso e a vivência com a música,

observando-a como uma modalidade das artes e suas relações com as práticas

sociais, bem como um meio que possibilite a inclusão social;

Possibilitar a formação de profissionais com o discernimento crítico, visão

científica e com habilidades para a produção do conhecimento, por meio do

planejamento e execução de metodologias de pesquisa nos campos da música e

da educação.

18

3 PERFIL DO EGRESSO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA

A principal área de atuação do egresso do curso de Licenciatura em Música é a do

magistério, ou seja, o profissional da educação capaz de pesquisar e de refletir

criticamente sobre a realidade da arte musical, e sobre os compromissos sociais

relacionados à esfera cultural dos indivíduos. Profissional docente habilitado para o

exercício da música e suas tecnologias no ensino fundamental e médio, com uma

formação acadêmica generalista, humanista e técnico-científica de excelência. Sujeito

ético, crítico, reflexivo, autônomo, investigador, criativo.

Promotor do desenvolvimento de saberes artísticos musicais, competências e

habilidades em um contexto interdisciplinar, considerando-se ainda que o egresso traz

como característica central em seu perfil: sua capacidade de operar com as teorias das

artes, estética, os conceitos e métodos próprios dos gêneros musicais, estilos e épocas,

tanto nos diferentes campos abertos para a atividade musical, como no próprio exercício

do magistério.

A formação do egresso constitui-se nos pressupostos teórico-práticos exigidos pela

legislação vigente que os capacitam ao exercício do magistério no ensino básico e

superior, na arregimentação, direção, produção e criação, além do desempenho técnico

artístico musical. Para tanto, este profissional deverá possuir um discernimento crítico e

comprometimento com o fazer artístico, os problemas estéticos e com as questões que

envolvem a música contemporânea.

Por tratar-se de um Curso de Licenciatura Plena em Música, espera-se que o

egresso esteja capacitado para exercer a profissão de professor de música do ensino

fundamental e médio, habilitado para desenvolver atividades relacionadas ao ensino e à

pesquisa das disciplinas musicais, mas que também se encontre preparado para atuar no

âmbito de novas esferas profissionais artísticas, culturais e educativas que as dinâmicas

sociais próprias da pós-modernidade vierem a instalar.

De acordo com as Diretrizes Curriculares para os cursos de Música, o egresso deve

ser pensado como um profissional capacitado ao exercício do trabalho de musicista em

todas as suas dimensões, desde a investigação até a produção e difusão do conhecimento

teórico e prático musical.

19

No âmbito de suas atribuições, o egresso também deve se encontrar preparado para

atuar no âmbito de novas esferas profissionais, culturais e educativas que as dinâmicas

das modalidades artísticas musicais próprias da pós-modernidade vierem a instalar.

Destarte, frisamos que de acordo com as demandas e a obrigatoriedade do ensino de

música nas escolas, além das Diretrizes Curriculares para os cursos de Música, o

licenciado deve ser um profissional capacitado ao exercício do trabalho de músico em

todas as suas dimensões, desde a investigação até a produção e difusão do conhecimento

artístico musical.

A formulação de propostas para o Curso de Licenciatura em Música pressupõe,

pois, a definição de um perfil de professor de música exigido pela sociedade atual.

Neste sentido, o egresso precisa ser um profissional com grande competência para

formular questões que estimulem a reflexão teórica e prática musical de seus alunos,

que possua sensibilidade para apreciar a originalidade e a diversidade na elaboração de

hipóteses e de proposições de solução para as questões envolvendo a sensibilidade

estética e o gosto musical.

Finalmente, o licenciado em música necessita ser capaz de criar ambientes e

situações de aprendizagem musical ricos fazendo uso de diferentes recursos, inclusive

das tecnologias aplicadas. Também terá que possuir uma ampla capacidade para dar

resposta às situações imprevistas e para ilustrar estilos, épocas e modas que se adaptem

às incertas e mutantes condições de aprendizagem que ocorrem nas aulas de Artes tendo

como componente curricular de formação, a música.

3.1 Das Habilidades e Competências

Partindo-se do pressuposto de que a atuação de um profissional da área de

licenciatura caracteriza-se, basicamente, pela ação docente, e entendendo-se docência

no seu sentido amplo, a formação pedagógica será enfatizada durante todo o curso. O

profissional egresso do curso de Licenciatura em Música deve possuir as competências

e habilidades necessárias para sua atuação nos diversos níveis da educação, no campo

das artes musicais.

A fim de dar conta da complexidade do ato educativo espera-se que o formando

experimente, em seu próprio processo de aprendizagem, o desenvolvimento de tais

20

competências e habilidades para atuar profissionalmente, reconhecendo-as como parte

de uma trajetória de formação permanente. São elas:

Associar teoria e prática;

Possuir domínio do conhecimento técnico científico da área das artes musicais;

Ser criativo e atuar de forma decisiva de modo a promover projetos artísticos

musicais que beneficiem a comunidade;

Contribuir para a conscientização do papel da atividade musica no contexto de

um bem estar coletivo;

Ser capaz de coordenar, planejar, programar, supervisionar, dinamizar,

organizar, avaliar e executar trabalhos e projetos que envolva a Música;

Trabalhar em grupo e participar de modo interativo na variedade de grupos

vocais e instrumentais, além de atuar na esfera multidisciplinar e interdisciplinar

de trabalhos pedagógicos, nos diferentes níveis de ensino;

Atuar como promotor e incentivador de eventos e atividades musicais, pautadas

em valores humanos;

Respeitar as características regionais da população onde está inserido e

contribuir para o seu desenvolvimento artístico e estético musical;

Respeitar a diversidade social, política, cultural e religiosa, contribuindo com a

atividade musical como forma de integração social;

Viabilizar o acesso de pessoas com necessidades especiais, colaborando para o

fim da exclusão e do preconceito cultural e social;

Priorizar a qualidade pedagógica de sua atuação, estimulando e orientando o

desenvolvimento da musicalidade e potenciais correlatos humanos, tanto em

procedimentos formais de ensino quanto em oportunidades alternativas, tendo

por base conhecimentos consistentes e atualizados.

Ser criativo artisticamente e ter iniciativa frente a questões e dificuldades da

atuação plena e de excelência;

Colaborar para a formação das competências básicas musicais nos alunos dos

diversos níveis de ensino;

Utilizar novas tecnologias e sistemas de informação como recursos no processo

de ensino-aprendizagem;

21

Produzir materiais alternativos para o uso em aula; elaborar e adaptar técnicas de

ensino, estratégias de formação e metodologias de educação musical.

Refletir sobre a qualificação docente;

Utilizar recursos científicos para a educação continuada;

Produzir pesquisas na área da Educação Física, contribuindo para o

desenvolvimento de sua área de atuação.

Desenvolver material didático musical original, adequado à faixa etária, região e

condições de trabalho.

Realizar um trabalho de conscientização e desenvolvimento de potencialidades

humanas, dirigido para a educação e melhoria da qualidade de vida do indivíduo,

valendo-se para isto tanto de oportunidades pedagógicas em sala de aula quanto

de realizações musicais criadas e manifestações culturais presenciáveis na

realidade.

Realizar suporte musical, didático e tecnológico sobre educação musical em

escolas; instituições culturais; e instituições de cunho social.

Atuar como responsável musical de oficinas culturais, escolas livres de arte e

instituições de formação sócio-pedagógica.

Participar de trabalho em equipes multidisciplinares, co-elaborando e co-

implantando projetos que abordem aspectos musicais do ser humano.

No âmbito em que se apresentam as competências para a música na escolaridade

básica têm como elemento central a pessoa da criança e do jovem, o pensamento, a

sociedade e a cultura, numa rede de dependências e interdependências que venham

possibilitar a construção de um pensamento complexo. Neste sentido, a música, como

elemento de construção social e como cultura, pode dar um conjunto de contributos para

a consolidação das competências gerais que o aluno deverá evidenciar no final do curso.

É importante ressaltar o reconhecimento do papel dos artistas como pensadores e

criadores que com os seus olhares contribuíram e contribuem para a compreensão de

diferentes aspectos da vida quotidiana e da história social e cultural. Estas dimensões

consubstanciam-se em experiências pedagógicas e musicais diversificadas, baseadas na

vivência e na experimentação artística e estética situada em diferentes épocas, tipologias

e culturas musicais do passado e do presente.

22

3.1 Das Competências Específicas

As competências específicas do ensino de música estão pensadas no sentido de

providenciar práticas artísticas diferenciadas e adequadas aos diferentes contextos onde

se exerce a ação educativa. Deste modo, verifica-se um procedimento pedagógico de

forma que venha possibilitar a construção e o desenvolvimento de uma relação

intrínseca da música com as práticas sociais em, pelo menos, sete grandes dimensões:

Desenvolver o pensamento e a imaginação musical do aluno, isto é, a

capacidade de imaginar e relacionar sons. Domínio de práticas vocais e

instrumentais diferenciadas.

Reconhecer diferentes estilos e gêneros musicais ao longo da história.

Compreender e se apropriar de diferentes códigos e convenções que

constituem as especificidades dos diferentes universos musicais e da

poética musical em geral.

Compreender diferentes tipos de espetáculos musicais em interação com

outras formas artísticas.

Conhecer e valorizar o patrimônio artístico-musical nacional e

internacional.

Valorizar diferentes tipos de ideias e de produção musical de acordo com

os movimentos artísticos e socioculturais na modernidade e no mundo

contemporâneo.

No âmbito que se propõe neste projeto, é notável que o profissional licenciado

em Música deverá:

Desenvolver o ensino de música, em todos os níveis do ensino formal (Educação

Básica) e não-formal (escolas especializadas). Levando-se em conta, sobretudo

que o ensino de música nas escolas é ferramenta de inclusão cultural e de

cidadania. Muito mais do que formar músicos ou especialistas na área, a

educação musical nas escolas torna-se um instrumento fundamental para garantir

a preservação das raízes culturais, ajudando a fortalecer a cultura nacional, além

de democratizar o acesso à arte.

23

Lecionar canto e instrumentos musicais, buscando garantir uma formação

artística mais aprofundada, de crianças, jovens e adultos com discernimento

crítico e um melhor desenvolvimento da sensibilidade estética musical.

Podendo neste âmbito, expandir o universo cultural dos alunos orientando no

entendimento da multiplicidade de manifestações artísticas e sua ligação com o

desenvolvimento da sociedade.

Atuar como intérprete solista. Neste âmbito, o licenciado exercerá o domínio da

linguagem musical, bem como da técnica do instrumento musical em que irá

executar ou atuar. Para realizar a interpretação musical dever-se-á ater de alguns

preceitos fundamentais envolvendo o conhecimento teórico e prático:

confiabilidade na fonte (escrita, análise e leitura) musical; neutralidade quanto

ao envolvimento durante a atuação; estabelecer limites quanto ao gosto pessoal e

a aferição estética da obra; fidelidade quanto a execução da obra musical, gênero

ou estilo apresentado. Usar os recursos disponíveis para um desempenho

favorável à interpretação musical, adaptações e adequações no ambiente de

atuação, para que haja uma boa fruição estética.

Arregimentar, preparar e dirigir ensaios de grupos vocais ou instrumentais.

Conduzir o conjunto musical seja ele uma orquestra, uma banda ou coro.

Conscientizar que o trabalho está relacionado o tempo todo com sensibilidades

musicais diversas. Desenvolver a técnica de regência a partir de um código que

somente ele e os músicos conseguem entender, de modo que interfira no

resultado sonoro da música. Modificar a expressividade da música quando

desejar durante a preparação, ensaio e execução da obra.

Integrar grupos musicais diversos, considerando que no mundo contemporâneo a

indústria musical cresceu muito e que existem várias formas de fazer música.

Admitindo, por exemplo, que se o aluno não gosta de tocar ou cantar, ele pode

criar música no computador, fazer música para cinema, para jogos de

computadores e o reconhecimento de que a música está presente em tudo. Neste

sentido, a formação de crianças, jovens e adultos estará destituída de qualquer

tipo de privação, ao que se refere à vivencia e experiência musical.

24

Diante do exposto, o Licenciado em Música poderá atuar na Educação

Básica, em escolas especializadas ou diferentes contextos em que se

desenvolvam atividades musicais; em pesquisa musicológica e pedagógica, a

qual abrange os aspectos teóricos, práticos e interdisciplinares da música; como

intérprete solista, preparador vocal ou integrante de grupos instrumentais atua

em órgãos públicos ou privados, civis, militares ou religiosos.

Com a clara noção de que o discernimento crítico, a contextualização

histórica e pedagógica no âmbito da formação em música, admite que as escolas

estão livres para escolher quais atividades serão oferecidas, tais como coro,

grupos instrumentais, orquestras, ensino de instrumento, entre outros. Para tanto,

o importante é que o ambiente de ensino e atuação do licenciado considere a

demanda dos alunos e as características culturais da região em que está inserida.

Contudo, as competências propostas constroem-se de forma a potenciar,

através da prática artística, a compreensão e as interpelações entre a música na

escola e as músicas presentes nos quotidianos dos alunos e das comunidades.

25

4 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO AO CURSO

O acesso ao Curso Superior de Licenciatura em Música deverá ser realizado por

meio de processo seletivo aberto ao público (vestibular), para ingresso no primeiro

período do curso, direcionado aos estudantes portadores de certificado de conclusão do

Ensino Médio ou equivalente na forma da lei. A admissão ao Curso Superior de

Licenciatura em Música também poderá ocorrer por meio de transferência e/ou

reingresso, conforme estabelecido no Regulamento das Licenciaturas oferecidas pelo

IFG. no regulamento acadêmico dos cursos de graduação do Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás.

O concurso vestibular processo seletivo para o curso de Licenciatura em

Música do IFG consistirá nas seguintes etapas:

1ª fase, com prova de conhecimento de Ensino Médio comum a todos os cursos

da instituição;

2ª fase consiste de uma 1ª etapa, com provas de aptidão envolvendo a leitura e

prática musical (execução instrumental e/ou vocal de repertório de livre

escolha), e uma 2ª etapa, com prova de conhecimento teórico musical.

O ingresso ao curso de graduação, nas modalidades de transferência interna,

transferência externa, reingresso, portadores de diploma de curso de graduação, orienta-

se pela legislação interna do IFG e pelo edital do Processo Seletivo para portadores de

diploma de curso de graduação e transferência interna e externa.

26

27

5 ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO

5.1 Proposta Pedagógica do Curso de Licenciatura em Música

A criação do Curso de Licenciatura em Música levando em conta as práticas

sociais e envolvendo as diversas manifestações das artes musicais no IFG vem

confirmar o compromisso de adaptar-se às condições contemporâneas de geração e

disseminação do saber musical e à responsabilidade na formação de docentes. Isto se

comprova, principalmente, pelo caráter interdisciplinar do ensino teórico e prático

musical com as outras áreas do saber, tais como a filosofia e as ciências humanas, que

se propõe desenvolver em seu projeto de realização e efetivação institucional.

O programa do Curso de Licenciatura em Música apresenta as seguintes

proposições temáticas:

Interpretação, apresentação e apreciação da música contemporânea:

estudo das manifestações e da criação musical de diferentes grupos sociais, em

particular sua representatividade na realidade brasileira, nas diversas formas

contemporâneas de expressão da música, com enfoque sobre os problemas

relativos às especificidades dos gêneros, estilos e formas musicais.

Crítica Musical e História da Música: estudo da evolução da música e das

dialéticas entre ruptura e continuidade, entre centro e periferia, com o

questionamento tanto do passado quanto do presente em suas relações com a

história cultural, social e política.

Percepção e Práticas Musicais: estudo das diferentes condições de produção e

percepção das obras musicais, enfatizando o processo de construção de sentido

pelos diferentes apreciadores e pelos diversos tipos de ouvintes, da criação

musical à recepção, do ensino à abordagem comparatista com as outras

manifestações artísticas.

Música e Outras Áreas do Conhecimento: estudo que aproxima a música de

outras áreas do conhecimento, ou de outras práticas estético-culturais (a

literatura, a história, a dança, o teatro, as artes visuais), em processos de

intersemiose, interpretação, hibridação e divulgação, visando fomentar a

interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade na formação do futuro docente ou

licenciando.

28

Música, Cultura e Sociedade: estudo da música no âmbito social em que se

ressalta sua influência no indivíduo e na coletividade, tendo em vista a

construção de valores estéticos diversificados, de conhecimentos e habilidades.

A questão de educação socioambiental evidenciando as competências voltadas

para conservação do meio ambiente, qualidade de vida e sustentalidade.

A proposta é a de que haja no programa do Curso de Licenciatura em Música a

disponibilização dos seguintes setores de desenvolvimento de estudos:

A música brasileira e elementos de musicologia histórica;

Instrumentos de sopro (madeiras e metais), canto, violão e percussão;

O canto coral e a prática de conjunto vocal e instrumental, desdobrando-se em

música de câmara e banda sinfônica;

A análise técnica e crítica musical e a música contemporânea;

A história da educação musical envolvendo a questão moderno-periférica

relacionada às políticas públicas;

A teoria musical e estética transdisciplinar envolvendo a história das artes;

A ópera e espaço cênico, interdisciplinaridade, discernimento crítico e história

social da arte musical;

Aspectos da educação ambiental envolvendo a apreciação e recepção nas escolas

de ensino básico e fundamental;

A educação musical de crianças, jovens e adultos numa perspectiva de inclusão;

Introduções à Musicologia e a Etnomusicologia e as relações étnicos raciais.

5.2 Núcleos de Disciplinas

As disciplinas que devem integrar a matriz curricular do Curso de Licenciatura

em Música são organizadas em quatro núcleos distintos. Os conteúdos programáticos de

tais disciplinas obrigatórias oferecidas, além de definir o currículo do curso,

proporcionam a formação superior do licenciando em música. Os três núcleos são:

29

5.2.1 Núcleo de Disciplinas Didático-Pedagógicas

Disciplinas Carga Horária

Filosofia da Educação 54

Sociologia da Educação 54

Psicologia da Educação 54

História da Educação 54

Educação de Jovens e Adultos 54

Teorias da Educação 54

Didática 54

Língua Portuguesa 54

Estágio Supervisionado I 81

Estágio Supervisionado II 108

Estágio Supervisionado III 108

Estágio Supervisionado IV 108

TOTAL 837

5.2.2 Núcleo de Disciplinas Específicas

Disciplinas Carga Horária

Linguagem Musical I 54

Linguagem Musical II 54

Linguagem Musical III 54

Linguagem Musical IV 54

Harmonia e Contraponto I 54

Harmonia e Contraponto II 54

30

Análise Musical 54

História da Música I 54

História da Música II 54

História da Música III 54

História da Música IV 54

História da Música Brasileira 54

Canto Coral I 27

Canto Coral II 27

Grupos Musicais I 27

Grupos Musicais II 27

Instrumentos / voz I 27

Instrumentos / voz II 27

Instrumentos / voz III 27

Instrumentos / voz IV 27

Regência de Grupos Vocais 54

Regência de Grupos Instrumentais 54

Expressão Corporal 27

Prática de Musicalização Coletiva I (flauta doce) (percussão) 27

Prática de Musicalização Coletiva II (percussão) (flauta doce) 27

Prática de Musicalização Coletiva III (violão) 27

Prática de Musicalização Coletiva IV (canto) 27

Ensino de Piano Coletivo 27

TOTAL 1134

31

5.2.3 Núcleo de Disciplinas Complementares

Disciplinas Carga Horária

Metodologia Científica 54

Estética e História da Arte 54

Letras-Libras 54

Formação Integrada na Educação Básica e Tecnológica 54

Língua, Literatura e Artes 27

Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-brasileira e Indígena 27

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 108

TOTAL 378

5.3 Matriz Curricular

Perí

odo

Disciplina Pré-

requisito

Co-

requisito

Carga

horária

relógio

Núcleos

disciplin

ares

1 Linguagem Musical I - - 54 NDE

1 Estética e História da Arte - - 54 NDC

1 Língua Portuguesa - - 54 NDDP

1 Prática de Musicalização Coletiva I

(flauta doce) (percussão) - - 27 NDE

1 Canto Coral I - - 27 NDE

1 Grupos Musicais I - - 27 NDE

1 Filosofia da Educação - - 54 NDDP

1 Expressão Corporal - - 27 NDE

Contabilizar a carga horária das

práticas na matriz. Inserir como

disciplina em cada semestre.

Sub total de CH (carga horária do período) 324

32

2 Linguagem Musical II Linguagem

Musical I - 54 NDE

2 História da Música I - - 54 NDE

2 Prática de Musicalização Coletiva II

(percussão) (flauta doce) PMC I - 27 NDE

2 Canto Coral II Canto Coral

I - 27 NDE

2 Grupos Musicais II Grupos

Musicais I - 27 NDE

2 História da Educação - - 54 NDDP

2 Letras-Libras - - 54 NDC

Sub total de CH (carga horária do período) 297

3 Linguagem Musical III Linguagem

Musical II - 54 NDE

3 História da Música II Hist.Mus I - 54 NDE

3 Prática de Musicalização Coletiva III

(violão) PMC II - 27 NDE

3 Sociologia da Educação - - 54 NDDP

3 Educação de Jovens e Adultos - - 54 NDDP

Sub total de CH (carga horária do período) 243

4 Linguagem Musical IV Linguagem

Musical III - 54 NDE

4 História da Música III Hist.Mus II - 54 NDE

4 Instrumento/voz I - - 27 NDE

4 Prática de Musicalização Coletiva IV

(canto) PMC III - 27 NDE

4 Psicologia da Educação - - 54 NDDP

4 Didática - - 54 NDDP

4 Estágio Supervisionado I - - 81 NDDP

Sub total de CH (carga horária do período) 351

5 Harmonia e Contraponto I - - 54 NDE

5 História da Música IV Hist.Mus

III - 54 NDE

5 Instrumento/voz II Instr/voz I - 27 NDE

33

5 Formação Integrada na Educação

Básica e Tecnológica - - 54 NDC

5 Teorias da Educação - - 54 NDDP

5 Língua, Literatura e Artes - - 27 NDC

5 Estágio Supervisionado II Est.Sup.I - 108 NDDP

Sub total de CH (carga horária do período) 378

6 Harmonia e Contraponto II Harm.Cont.

I - 54 NDE

6 Análise Musical - - 54 NDE

6 Relações Étnico-Raciais e Cultura

Afro-brasileira e Indígena

- - 27 NDC

6 Instrumento/voz III Inst./voz II - 27 NDE

6 Metodologia Científica - - 54 NDC

6 Regência de Grupos Vocais - - 54 NDE

6 Estágio Supervisionado III Est.Sup.II - 108 NDDP

Sub total de CH (carga horária do período) 378

7 História da Música Brasileira - - 54 NDE

7 Instrumento/voz IV Inst./voz III - 27 NDE

7 Ensino de Piano Coletivo - - 27 NDE

7 Regência de Grupos Instrumentais - - 54 NDE

7 Trabalho de Conclusão de Curso Met.Cient. - 108 NDC

7 Estágio Supervisionado IV Est.Sup.III 108 NDDP

Sub total de CH (carga horária do período) 378

CH. Total de disciplinas 1836

Práticas c/ Componente Curricular 400

Trabalho de conclusão de curso 108

Estágio Curricular Supervisionado 405

Atividades acadêmicas, científicas e culturais 200

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 2949

34

5.4 Prática Profissional

5.4.1 Prática como Componente Curricular

A prática como componente curricular será desenvolvida no decorrer do curso em

um total de 400 horas, disponibilizadas nas atividades que envolvem a Banda Sinfônica

Nilo Peçanha do IFG, Coro Comunitário do IFG e Coro de Câmara IFG, como

laboratório de formação do licenciando. Tais práticas deverão complementar a formação

do discente do curso de Licenciatura em Música, numa perspectiva de aprimoramento

didático-metodológico através das práticas musicais. Trata-se de reconhecer no futuro

docente de música a elaboração de didáticas, a execução de projetos relacionados aos

conteúdos curriculares, disciplinares, bem como o exercício de repertórios musicais

enfatizando o caráter interdisciplinar e de pesquisa.

Estas atividades deverão ser realizadas necessariamente no decorrer da

realização do curso em vigência, ou seja, do 1º (primeiro) ao 7º (sétimo) período.

Garantindo, deste modo, a correspondência entre o grau de exigências das atividades

práticas musicais e a maturidade artística e intelectual dos licenciando, sobretudo no que

se refere ao seu aprimoramento da experiência estética e sua formação disciplinar

durante o curso.

As práticas realizadas como componentes curriculares ainda poderão ser

desenvolvidas de projetos temáticos, projetos interdisciplinares, participação de

programas de iniciação à pesquisa, de iniciação à docência, por meio do Programa

Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID)4 e outros. É imprescindível a

realização destas atividades para o cumprimento da carga horária do curso de

Licenciatura em Música proposto.

No âmbito que se apresenta, têm-se como perspectiva a articulação de um

processo formativo fundamentado nos procedimentos de vivencia e experiência estética,

interpretação, investigação e explicação dos componentes artísticos musicais.

4 O PIBID é um programa administrado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de

Nível Superior (CAPES) que visa estimular a elaboração, pelos licenciandos e sob a supervisão de um

professor orientador, de projetos vinculados à proposição de ações no âmbito da prática pedagógica, em

parceria com os sistemas municipais e estaduais de educação, objetivando a melhoria da qualidade da

Educação Básica. (www.capes.gov.br/bolsas/nopais/pibid.html acesso em 09/07/2008.

35

Sobretudo, levando-se em conta os vários aspectos que envolvem a Música, sejam eles

numa perspectiva teórica e pedagógica, bem como suas realizações práticas,

direcionadas com discernimento e compreensão das questões relacionadas à educação.

Contudo, a Prática como Componente Curricular auxiliará também na

preparação do licenciando para a elaboração e defesa do Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC).

5.4.2 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), disciplina que alia teoria e prática,

será desenvolvido pelo aluno no 7º período do curso, tendo como pré-requisito a

disciplina metodologia cientifica. O TCC corresponde ao desenvolvimento do trabalho

final de curso sob a orientação de um professor da Coordenação de Artes/ Música, do

Departamento I do IFG. O TCC, como acontece com os outros cursos, será regido por

meio das orientações normativas da Instituição.

A conclusão do Curso de Licenciatura em Música está condicionada à

apresentação e aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso, submetido aos critérios

de avaliação de uma banca examinadora composta para tal finalidade. Neste propósito,

os trabalhos realizados, deverão ter a ênfase necessariamente voltada para a educação,

isto é, sendo uma pesquisa monográfica ou recital apresentado com comentários

esclarecedores, a finalidade do TCC deverá ter uma cunhagem didática pedagógica que

garanta o desempenho do licenciando como um futuro profissional da educação na área

de Música.

A avaliação do TCC será expressa por meio de nota única, estabelecida por uma

comissão (banca examinadora) composta por 03 (três) membros, sendo um deles,

obrigatoriamente, o professor orientador.

Cabe à comissão analisar e julgar o TCC (monografia e defesa), atribuindo a este

o conceito de aprovado, aprovado e recomendado para publicação ou reprovado de

acordo com a legislação interna do IFG.

No que se refere ao processo de elaboração e realização do TCC, é importante

ressaltar que o mesmo envolve uma preocupação metodológica de pesquisa. As linhas

36

de orientação disponibilizadas no curso para o TCC deverão, de modo imprescindível e

em conformidade com MEC, enfatizar as temáticas relacionando a especificidade da

Música e o campo da Educação. Neste sentido, cabe mencionar a preocupação com o

incentivo e a disponibilidade da instituição em relação à produção científica.

Na perspectiva que se apresenta, o curso terá como orientação, a inclusão de

projetos proporcionando bolsas de iniciação científica (CNPq / CAPES /IFG e outras).

Os professores com mestrados e doutorados podem constituir grupos de pesquisas que

norteiam linhas de pesquisas em educação musical e outras áreas do conhecimento.

Estes projetos introduzindo os acadêmicos à pesquisa e ao contato com técnicas e

métodos científicos sob a orientação de pesquisadores qualificados.

5.4.3 Estágio Curricular Supervisionado

As disciplinas Estágio Curricular Supervisionado I, II, III e IV, que irão ocorrer

nas quatro últimas fases do curso, envolvem observação, intervenção e prática na área

específica de atuação profissional, ou seja, na área da educação musical escolar

(educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) e não escolar. Visam preparar o

educador musical para o exercício da docência, bem como para a construção de projetos

políticos, pedagógicos e sociais que incluem música.

As avaliações de aproveitamento, no âmbito que lhes compete, serão realizadas

a partir dos seguintes instrumentos, a critério do professor, desde que claramente

explicitados no plano de ensino:

Trabalho escrito

Projeto de estágio

Avaliação dos planos de aula

Atuação no campo de estágio, observada pelo professor/orientador

Relatório

Seminários

Participação nas atividades propostas em sala de aula

Resenhas e programas de concertos

Autoavaliação

37

Observação e levantamento de trabalhos desenvolvidos em sala de aula

O Estágio Curricular Supervisionado será desenvolvido a partir do 4º período do

Curso e terá duração de 405 horas. Por sua natureza, constitui-se em um processo de

articulação entre o conhecimento teórico e prático musical e, neste sentido, deverá se

relacionar com os conhecimentos adquiridos e/ou construídos ao longo do curso a partir

dos núcleos disciplinares.

O Estágio Curricular Supervisionado será acompanhado por um professor

supervisor de estágios e, quando necessário, será auxiliado por outros professores. Faz

parte do processo de acompanhamento e avaliação desta atividade, os seguintes

mecanismos:

Plano de trabalho apresentando os procedimentos relacionados ao repertório

musical a ser desenvolvido (concepção, estilo, ensaios, arregimentação, arranjos

etc.) devidamente aprovado pelo professor coordenador de estágio e pelo

professor auxiliar, quando necessário.

Reuniões do aluno com o professor supervisor e/ou auxiliar.

Visitas às escolas por parte do professor orientador.

Relatório do estágio supervisionado de ensino.

As atividades de estágio a serem desenvolvidas pelo aluno deverão contemplar

os diversos níveis de ensino musical, bem como as experiências na educação de

jovens e adultos e a educação profissional técnica integrada ao ensino médio.

Serão priorizadas as experiências na rede pública e privada de ensino.

Após a realização do estágio, o aluno deverá, atendendo os prazos estabelecidos

em calendário acadêmico, apresentar o relatório final para ser avaliado e,

juntamente, com o trabalho final de curso servirá como requisito fundamental a

ser considerado para a formação superior na Licenciatura em Música.

38

5.4.4 Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais.

Como parte da trajetória formativa do licenciando em Música, o aluno deverá

cumprir um total de 200 horas de atividades acadêmico-científico-culturais de acordo

com a regulamentação institucional. Estas atividades deverão envolver o ensino, a

pesquisa e a extensão. Serão consideradas como atividades dessa natureza as seguintes

ações5 na área do curso ou áreas afins:

Participação em conferências, palestras, festivais, produção e apresentações

relacionadas à Arte, Música e Educação;

Realização de cursos ou minicursos, master-class;

Participação em concertos ou recitais de música;

Participação nos programas de iniciação científica;

Realização de monitoria;

Realização de estágio extracurricular ou voluntário;

Publicações de trabalhos em meio impresso ou eletrônico especializado em

Música e Educação;

Participação em visita-técnica;

Realização de atividades de extensão na área de Artes – Música e Estética;

Participação efetiva no Coral ou na Banda Sinfônica do IFG – campus Goiânia;

Participação em congressos ou seminários de Musicologia e Educação;

Exposição de trabalhos relacionados à educação musical;

Participação em núcleos de estudo e pesquisa;

Participação como ouvintes em defesa de trabalhos acadêmicos;

Participação na organização de eventos científico-tecnológicos e artístico-

culturais.

As atividades deverão ser contabilizadas mediante a solicitação do aluno por

meio de requerimento à Coordenação do Curso de Licenciatura Plena em

5 Outras atividades poderão ser incluídas dependendo da avaliação e parecer da Coordenação de

Artes.

39

Música, onde pedirá a validação das atividades realizadas com os devidos

documentos comprobatórios. Cada documento apresentado somente será

contabilizado uma única vez.

5.5 Ementas, Objetivos e Bibliografia das Disciplinas.

As ementas, objetivos e bibliografia das disciplinas estão apresentados no ANEXO II.

40

6 FUNCIONAMENTO DO CURSO

Local de Funcionamento de Curso:

O curso de Licenciatura em Música será oferecido e realizado nas dependências do

Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologias do Estado Goiás – IFG/ campus

Goiânia. Situado à Rua 75, nº 46, Centro, Goiânia – GO

Período de Funcionamento do Curso:

A oferta do curso será no período Vespertino e o horário de funcionamento do mesmo

se efetivará das 13h00min às 18h00min horas.

Número de Vagas:

A estimativa é de que o curso ofereça de 60 (sessenta) vagas anuais, com ingresso via

processo seletivo do vestibular.

Duração do Curso:

A prerrogativa de duração do curso é de 7 (sete) semestres letivos. O tempo máximo

para integralização do curso será de 14 semestres.

6.1 Avaliação

De acordo com o corpo docente que compõem os núcleos de disciplinas

específicas (NDE), disciplinas didáticas pedagógicas (NDDP) e de disciplinas

complementares (NDC) respectivamente, o sistema de avaliação adotado no curso segue

os seguintes critérios:

Nota única semestral e discriminada de acordo com a apresentação de trabalhos,

provas práticas e teóricas, além da apresentação de recitais musicais e seminários

pertinentes à formação, orientados pelas disciplinas ministradas no curso.

Participação efetiva presencial dos alunos no curso. Não há amparo legal ou

normativo para o abono de faltas a estudantes que se ausentarem regularmente dos

41

horários de aulas devido às convicções religiosas. É obrigatória a frequência de alunos e

professores, salvo nos programas de educação à distância.

Frequência mínima de 75% das aulas e atividades programadas conforme Lei nº

9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).

As situações em que a falta às aulas pode ser preenchida por exercícios domiciliares são

regulamentadas pelo Decreto Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969, e pela Lei nº

6.202, de 17 de abril de 1975, esta última para o caso da acadêmica gestante. Em ambos

os casos, o interessado deve protocolar requerimento junto à SAA, apresentando os

documentos comprobatórios (atestado médico com indicação do período previsto e o

“nada costa” da biblioteca).

Tal como a lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, (Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional) estabelece: Art. 47: Na educação superior, o ano letivo regular,

independente do ano civil, tem, no mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico

efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.

42

7 AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO

A autoavaliação tem como principais objetivos produzir conhecimentos, pôr em questão

os sentidos do conjunto de atividades e finalidades cumpridas pelo curso, identificar as causas

dos seus problemas e deficiências, aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional

do corpo docente e técnico-administrativo, fortalecer as relações de cooperação entre os

diversos atores institucionais, tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade,

julgar acerca da relevância científica e social de suas atividades e produtos, além de prestar

contas à sociedade. Com relação à autoavaliação do curso, a mesma deve ser feita através:

dos resultados obtidos da aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes,

resultados estes contidos no Relatório da Instituição disponibilizado pelo Instituto de

Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP);

da Análise dos dados da aplicação do Questionário Socioeconômico respondido por

ingressantes e concluintes de cada um dos cursos participantes do referido exame,

resultados estes contidos no Relatório da Instituição disponibilizado pelo Instituto de

Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP);

do Colegiado de áreas Acadêmicas do Departamento, onde o mesmo tem a atribuição:

Propor e aprovar, no âmbito do departamento, projetos de reestruturação, adequação e

realocação de ambientes do departamento, a ser submetido à Direção-Geral do campus,

bem como emitir parecer sobre projetos de mesma natureza propostos pela Direção-

Geral.

do Conselho Departamental, onde o mesmo tem as atribuições: I - Aprovar os planos de

atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do departamento; II - Julgar

questões de ordem pedagógica, didática, administrativa e disciplinar no âmbito do

departamento.

da avaliação dos professores do curso pelos discentes, auto-avaliarão do professor,

avaliação do professor pelo coordenador de curso, conduzidas pela CPPD – Comissão

Permanente de Pessoal Docente.

dos relatórios de estágios curriculares de alunos.

do envolvimento prévio da CPA na organização do processo de avaliação dos cursos.

da Semana de Educação, Ciência e Tecnologia do IFG. Evento bienal com participação

de empresas e encontro de egressos.

do trabalho do NDE – Núcleo de Docentes Estruturante.

43

8 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

8.1 Espaço Físico

Para a realização do curso de Licenciatura em Música conta-se com a lista do

espaço físico nas dependências do IFG / campus Goiânia, apresentada no seguinte

quadro:

Locais de trabalho

Capacida

de (nº de

alunos)

Equipamento

Sala de Música I 8 Quadro pautado, teclado e estantes. Possui

tratamento acústico.

Sala de Música II 8 Quadro pautado, teclado e estantes. Possui

tratamento acústico.

Sala de Música III 12 Quadro pautado, teclado e estantes. Possui

tratamento acústico.

Sala de Música IV 30

Quadro com pauta musical; clavenova; estantes de

madeira; instrumentos de percussão e aparelho de

som. Possui tratamento acústico.

Teatro de Bolso 40 Quadro pautado; piano; aparelho de som e estantes.

Possui tratamento acústico.

Sala da Música 4 20 Quadro; televisor e clavenova.

Sala de Dança S-

101 40 Aparelho de som; espelhos e barras.

Sala de Aula S-102 40 Quadro; aparelho de som; televisor e clavenova.

Sala de Aula S-103 40 Quadro; aparelho de som; televisor e clavenova.

Miniauditório 80 Piano; data show.

Teatro 400 Piano; estantes; cadeiras e equipamento de som;

iluminação.

8.2 Infraestrutura Recomendada

Instrumentoteca;

Musicoteca;

Laboratório de pesquisa com computadores e programas de Música;

Salas com recursos multimídia;

Salas com tratamento acústico e espelho; acervo de partituras e gravações (áudio

e vídeo) do repertório musical; salas para ensaio de grupos e apresentações

musicais;

44

Grupos musicais de apoio (grupos de câmara vocal e instrumental, coral,

orquestra, banda sinfônica e fanfarra, grupos de música popular).

8.3 Equipamentos

Todos os itens mencionados no quadro abaixo se encontram disponíveis no

IFG/campus Goiânia.

Item Instrumento Quantidade

1 Baixo Elétrico com 5 cordas 01

2 Bateria Completa 01

3 Bombardino 01

4 Bombo 01

5 Bombo Sinfônico 01

6 Caixa Clara 03

7 Clarinete Alto em Mi bemol 01

8 Clarinete Baixo em Si bemol (clarone) 02

9 Clarinete em Si bemol 10

10 Clarinete Pícolo em Mi bemol (requinta) 02

11 Conjunto de banda rítmica 01

12 Conjunto de flautas doce (soprano, contralto, tenor e baixo) 02

13 Fagote 02

14 Flauta em Dó 03

15 Flautim em Dó 01

16 Flugelhorn em Si bemol 01

17 Guitarra semi-acústica 01

18 Jogo de Tímpanos 01

19 Oboé 02

20 Piano de armário 02

21 Piano elétrico (Clavinova) 02

22 Prato a 2 02

23 Prato Suspenso 02

24 Saxofone Alto em Mi bemol 06

25 Saxofone Barítono 01

26 Saxofone Soprano 01

27 Saxofone Tenor em Si bemol 03

28 Tam-tam (Gongo) 01

29 Teclado 02

30 Trombone Baixo 01

31 Trombone Tenor 07

45

32 Trompa em Fá 03

33 Trompete em Dó 01

34 Trompete em Mi bemol 01

35 Trompete piccolo 01

36 Trompete Si bemol 08

37 Tuba Sinfônica 03

38 Violão 01

39 Xilofone 01

8.4 Acervo Bibliográfico Básico

A relação de livros mencionada no quadro seguinte encontra-se disponível na

biblioteca do IFG – campus Goiânia. Cabe ressaltar que, vários outros títulos referentes

ao assunto estão em processo de aquisição.

AUTOR TÍTULO

Albin, Ricardo Cravo Dicionário Houaiss Ilustrado da Música Popular Brasileira

ALENCAR, Edigar de O Carnaval Carioca Atraves da Música; V. 1

ALENCAR, Edigar de O Carnaval Carioca Atraves da Música; V. 2

ANDRADE, Mário de Pequena História da Música

Andrade, Mário de. Aspectos da Música Brasileira

AZEREDO, Helena

(tradutor)

A Flauta Mágica (Libreto)

AZEVEDO, Luis Heitor

Correia de

Bibliografia Musical Brasileira

BARBOSA, Valdinha Radames Gnattali: O Eterno Experimentador

BENNETT, Roy Elementos Básicos da Música

BENNETT, Roy Uma Breve História da Música

BENNETT, Roy Forma E Estrutura na Música

Borges, Márcio Os Sonhos Não Envelhecem: Histórias do Clube da Esquina

Brito, Teca Alencar de Música Na Educacao Infantil: Propostas para d Formacao Integral

da Criança

CALDAS, Waldenyr Iniciação a Música Popular Brasileira

CALDAS, Waldenyr O Que é Música Sertaneja

CANCADO, Beth Aquarela Sertaneja

CARPEAUX, Otto Maria O Livro ae Ouro aa História aa Música

CARPEAUX, Otto Maria Uma Nova História Da Música

CASTRO, Ruy Chega ae Saudade: A História e as Histórias aa Bossa Nova

CATELAN, Álvaro Viola Caipira Viola Quebrada: A Cultura Popular em Debate

CAYMMI, Dorival Cancioneiro da Bahia

Coelho, Lauro Machado A Ópera Tcheca

Coelho, Lauro Machado A Ópera Alemã

Coelho, Lauro Machado A Ópera Na Franca

Coelho, Lauro Machado A Ópera Romântica Italiana

Coelho, Lauro Machado A Ópera Barroca Italiana

Coelho, Lauro Machado A Ópera Italiana Após 1870

Coelho, Lauro Machado A Ópera na Rússia

46

COSTA, Clarissa L. da Uma Breve História da Música Ocidental

CROSS, Milton As Mais Famosas Óperas

Cruz, Carlos Brasil: Música na História

DIGAETANI, John Louis Convite à Ópera

Diniz, André Almanaque Do Samba: A História Do Samba, O Que Ouvir, O

Que Ler, Onde Curtir.

Duprat, Régis Recitativo E Ária Para José Mascarenhas

Duprat, Régis (org) Música Do Brasil Colonial: Volume I

Duprat, Régis (org) Música Do Brasil Colonial: Volume II

Duprat, Régis (org) Música Sacra Paulista

Faria, Nelson A Arte Da Improvisação : Para Todos Os Instrumentos

FLANAGAN, Bill Dentro Do Rock: Grandes Compositores De Rock Revelam

Como Criam As Suas Obras

FONSECA, Wilson Obra Musical De Wilson Fonseca: Valsas, Modinhas, Toadas,

Tangos E Canções

Gomes, André da Silva Missa A Cinco Vozes: Coro, Solistas E Orquestra

GRIFFTHS, Paul A Música Moderna: Uma História Concisa E Ilustrada De

Debussy A Boulez

HANSLICK, Eduard Do Belo Musical: Uma Contribuição Para A Revisão Da Estética

Musical

HAREWOOD, Conde de Kobbe: O Livro Completo Da Ópera

HARNONCOURT,

Nikolaus

O Diálogo Musical: Monteverdi, Bach E Mozart

HARNONCOURT,

Nikolaus

O Discurso Dos Sons: Caminhos Para Uma Nova Compreensão

Musical

Hobsbawm, Eric J. História Social Do Jazz

Holst, Imogen ABC Da Música

HORTA, Luiz Paulo Villa-Lobos: Uma Introdução

Howard, John Aprendendo A Compor

JACOBS, Arthur Guia Da Ópera

JACOBS, Arthur Guia Da Música Orquestral

KERMAN, Joseph Musicologia

KERMAN, Joseph A Ópera Como Drama

KRAUSCHE, Valter Música Popular Brasileira: Da Cultura De Roda A Música De

Massa

LACERDA, Regina Cantigas E Cantares: Músicas Folclóricas E Modinhas Goianas

Lima, Edilson de As Modinhas Do Brasil

Mahle, Maria Aparecida 100 Solfejos: Melodias Folclóricas De Vários Países

Marcondes, Marcos Enciclopédia Da Música Brasileira: Popular

Marcondes, Marcos Enciclopédia Da Música Brasileira: Erudita

MARIZ, Vasco A Canção Brasileira De Câmara

MARIZ, Vasco Três Musicólogos Brasileiros: Mário De Andrade, Renato

Almeida, Luiz Heitor Correa De Azevedo

MARIZ, Vasco História Da Música No Brasil

MARTINS, Raimundo Educação Musical: Conceitos E Preconceitos

MEDEIROS, Paulo de

Tarso Cabral

A Aventura Da Jovem Guarda

MEDINA, C. A. Música Popular E Comunicação: Um Ensaio Sociológico

Meirelles, Pascoal A Bateria Musical: 15 Partituras De Bateria Com Análise; 34

Melodias Cifradas

MENDONÇA, Belkiss S.

Carneiro de

A Música Em Goiás

Menezes, Flo Apoteose De Schoenberg

47

MORAES, J. Jota de O Que É Música

MUGGIATI, Roberto Rock: O Grito E O Mito

Neto, Lira Maysa: Só Numa Multidão De Amores

Nogueira, Lenita Waldige

Mendes

Música Em Campinas Nos Últimos Anos Do Império

OLIVEIRA, Heverton

Cesar de

Momentos Musicais

OLIVEIRA, Jocy de Dias E Caminhos Seus Mapas E Partituras

Oswaldo, Henrique Quarteto Em Sol Maior Opus 26: Piano, Violino, Viola E

Violoncelo

Paiano, Enor Tropicalismo: Bananas Ao Vento No Coração Do Brasil

Paschoito, Ivan A Arte Brasileira De Toquinho

PINA, Braz de Conservatorio De Música Da Ufgo: 16 Anos

Pinto, Marshal Gaioso Danças Para Banda: Acervo Do Maestro Balthasar De Freitas

Pinto, Marshal Gaioso Da Missa Ao Divino Espírito Santo Ao Credo De Sao José Do

Tocantins: Um Episódio Da Música Colonial Em Goiás

Pladevall, Ivayne Bateria Contemporânea: Técnica, Rítmos

Sa, Renato de 211 Levadas Rítmicas: Para Violão E Outros Instrumentos

SADIE, Stanley Dicionário Grove De Música

Salles, Paulo de Tarso Aberturas E Impasses: O Pos - Modernismo Na Música E Seus

Reflexos No Brasil - 1970 – 1980

Sandroni, Clara 260 Dicas Para O Cantor Popular : Profissional E Amador

SANTOS, Francisco de

Oliveira

Momentos Musicais

Sardinha, Annibal

Augusto

Bandeirantes: Método Prático Com Lições Bem Organizadas

Para Violao - Tenor, Bandolim E Banjo

SAROLDI, Luiz Carlos Rádio Nacional: O Brasil Em Sintonia

SILVA, Vania Marise de

Campos e

Educação Musical Especializada Para Deficientes Mentais

SIQUEIRA, Baptista Origem Do Termo Samba

SIQUEIRA, Baptista Hino Nacional: Ensaio Histórico E Estético

SIQUEIRA, Jacy A Banda Ontem E O Seu Futuro

SOLEIL, Jean-Jacques As Obras-Primas Da Música

SOUZA, Tarik de O Som Nosso De Cada Dia

SQUEFF, Enio Música

SUZIGAN, Geraldo de

Oliveira

O Que É Música Brasileira

TINHORAO, José Ramos Pequena História Da Música Popular; Da Modinha À Lambada

TINHORAO, José Ramos História Social Da Música Popular Brasileira

VAZ, Gil Nuno História Da Música Independente

VAZ, Guilherme (Coord.) Sinfonia Das Águas Goianas

VEDANA, Hardy Jazz Em Porto Alegre

VIEIRA, Jonas Orlando Silva: O Cantor Das Multidões

48

9 PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

9.1 Pessoal Docente

Todos docentes mencionados fazem parte da Coordenação de Artes do Departamento I -

IFG/campus Goiânia.

Professor Formação Titulação /

Qualificação

Regime de

Trabalho

Disciplinas

Ana Lucia

Siqueira de

Oliveira Nunes

Artes Visuais

Licenciatura

Mestre

Cultura Visual 40h

Artes

Estética e História da Arte

Patrimônio Cultural

Ana Lara

Vontobel Artes Cênicas

Mestre em Teatro;

Especialista em

Psicodrama

D.E

Expressão Corporal

Estética e História da Arte

Artes

História da Arte

Patrimônio Cultural

Carina da Silva

Bertunes

Bacharelado em

Instrumento

Musical;

Licenciatura em

Música -

habilidade

clarineta.

Mestre em Educação

Musical D.E

Linguagem Musical

História da Música Brasileira

Clarineta e Saxofone

Prática de Musicalização Coletiva

Grupos Musicais

Cristiano

Aparecido

Costa

Licenciatura em

Educação

Artística-

Habilitação

Música

Mestre Educação

Musical; Especialista

em Música

Brasileira;

Especialista em

Docência

Universitária

D.E

Linguagem Musical

Educação Musical

Trompa, Trombone

Prática de Musicalização Coletiva

(percussão)

Grupos Musicais

Eliton

Perpétuo Rosa

Pereira

Licenciado em

Música,

Especialista em

tecnologias em

educação

Mestre em Música D.E.

Estágio II,

História da Música I,

Arte I.

Felipe Ferreira

Valoz Júnior

Composição

Musical

Bacharelado

Doutor em Literatura

Comparada;

Mestre em

Musicologia

DE

Linguagem Musical

Harmonia e Contraponto

Análise Musical

Violão

Língua, Literatura e Artes

Grupos Musicais

Fernando

Martins de

Castro Chaib

Música –

Bacharelado em

Percussão

Doutor DE

História da Música IV,

Prática de Musicalização Coletiva

I, Instrumento/Voz II,

Grupos Musicais

Juliano Lima

Lucas

Bacharel em

Composição

Mestre em

Composição

DE

História da Música, Harmonia e

Contraponto.

Correpetição

49

Julio César dos

Santos

Comunicação

Social

Bacharelado

Mestre Tecnologia DE

Artes

Estética e História da Arte

Patrimônio Cultural

Teatro

Manifestações da Cultura Popular

Luciana Gomes

Ribeiro

Educação

Física

Licenciatura

Doutora em História

Mestre Pedagogias

do Movimento

40H

Artes

História da Arte

Patrimônio Cultural

Dança

Manifestações da Cultura Popular

Expressão Corporal

Marcelo

Eterno Alves

Música

Licenciatura

Mestre

Performance Musical DE

Linguagem Musical

Educação Musical

Análise Musical

Trompete e Trompa

Prática de Musicalização Coletiva

Grupos Musicais

Maria Adelaide

Jabur

Desenho e

Plástica

Licenciatura

Especialização em

Arte-educação DE

Artes

Estética e História da Arte

Patrimônio Cultural

Marshal

Gaioso Pinto

Instrumento

Musical

Bacharelado

Doutor em

Musicologia

Mestre em

Musicologia

DE

Linguagem Musical

História da Música

História da Música Brasileira

Análise Musical

Clarinete e Saxofone

Regência de Grupos Instrumentais

e Vocais

Grupos Musicais

Marina

Machado

Gonçalves

Instrumento

Musical

Bacharelado

Mestre em

Performance Musical DE

Linguagem Musical

História da Música Brasileira

Educação Musical

Piano

Música de Câmara

Prática de Musicalização

Coletiva

Correpetição

Rita de Cássia

Mendonça

Música

Licenciatura

Mestre em Música

Especialização em

Performance Musical

DE

Linguagem Musical

Educação Musical

Canto

Regência de Grupos Vocais

Grupos Musicais

Prática de Musicalização Coletiva

Coral

Roberto

Vagner Millet

Música

Licenciatura

Especialista

Performance Musical DE

Linguagem Musical

História da Música

História da Música Brasileira

Trombone e Tuba

Prática de Musicalização Coletiva

Grupos Musicais

Ronan Gil de

Morais

Música

Licenciatura Mestre DE

Instrumento/Voz 1,

Grupos Musicais 2

50

Rosana Araújo

Rodrigues

Instrumento

Musical

Bacharelado

Mestre em

Musicologia

Especialista em

Pedagogia da Música

e do Movimento

D.E

Linguagem Musical

Educação Musical,

Expressão Corporal,

Flauta Doce,

Flauta Transversal,

Prática de Musicalização Coletiva

Grupos Musicais

Sandro Ramos

de Lima

Superior

incompleto - 40H

Artes

Estética e História da Arte

Patrimônio Cultural

Teatro

Manifestação da Cultura Popular

Sergio de Paiva

Bacharelado em

Piano

Licenciatura em

Educação

Artística Hab/

Música

Mestre DE

Canto Coral I e II

Estágio Supervisionado I

Linguagem Musical IV

Vinícius Inácio

Carneiro

Música

Licenciatura

Mestrando em

Música

Especialista

Performance Musical

DE

Linguagem Musical

Educação Musical

Flauta Doce

Regência de Grupos Vocais

Grupos Musicais

Prática de Musicalização Coletiva

Coral

9.2 Pessoal Técnico Administrativo

Ord. Nome Cargo Regime de Trabalho

01 Afonsa Maria da Silva ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO 40h

02 Anna Carolina Peixoto de C. Porto Técnic Audio Visual 40h

03 Aryadne Caetano de Carvalho ASSISTENTE DE ALUNO 40h

04 Geraldo Carvalhaes da Silva Cozinheiro 40h

05 Jose Alberto Gobbes Cararo Técnic Audio Visual 40h

06 José Francisco Galvão Aries Técnico em Assunto Educacionais 40h

07 Júlia de Sousa Neto Técnico em Assunto Educacionais 40h

08 Juliana Damando Vaz ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO 40h

09 Luciano de Paula Pereira Perilo Técnic Audio Visual 40h

10 Maraiza Oliveira Costa Psicóloga 40h

11 Marcos Paulo Barbosa dos Santos ASSISTENTE DE ALUNO 40h

12 Ricardo Sousa Rezende Roquete Produtor Cultural 40h

13 Vera Aparecida DANELLA ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO 40h

14 Wagner Ferreira Adorno ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO 40h

51

10 CERTIFICADOS E DIPLOMAS EXPEDIDOS

Será concedido pelo Instituto Federal de Goiás o diploma de Licenciatura em Música

ao aluno que concluir todas as componentes curriculares previstas na matriz curricular do Curso,

inclusive o Estágio curricular supervisionado, Trabalho de Conclusão de Curso, Práticas como

componente curricular e as atividades acadêmicas, cientificas e culturais.

52

11 REFERÊNCIAS

a) Legislação

Legislação Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional (LDBN)

Decreto n. 5.224, de 1º de outubro de 2004. Dispõe sobre a organização dos

Centros Federais de Educação Tecnológica e dá outras providências.

Decreto n. 5.773, de 09 de maio de 2006. Dispõe sobre o exercício das funções de

regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos

superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino.

Resolução n. 02, de 26 de junho de 1997. Dispõe sobre os programas especiais de

formação pedagógica de docentes para as disciplinas de currículo do ensino

fundamental, do ensino médio e da educação profissional de nível médio.

Decreto n. 6.095, de 24 de abril de 2007. Estabelece diretrizes para o processo de

integração de instituições federais de educação tecnológica, para fins de

constituição dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET,

no âmbito da Rede Federal de Educação Tecnológica.

Decreto n. 5.154, de 23 de julho de 2006. Regulamenta o Parágrafo 2º do art. 36 e

os arts. 39 a 41 da Lei n. 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, que estabelece as

diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências.

Decreto n. 5.840, de 13 de julho de 2006. Institui, no âmbito federal, o Programa

Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na

Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA, e dá outras

providências.

Parecer CNE/CES n. 492, de 04 de julho de 2001. Assunto: Diretrizes

Curriculares Nacionais dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço

Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia,

Arquivologia e Museologia.

53

Resolução CNE/CP 01, de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes

Curriculares Nacionais para a formação de professores da Educação Básica, em

nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

Resolução CNE/CP 02, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga

horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de

professores da Educação Básica em nível superior.

Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Institui a obrigatoriedade do Ensino sobre

História e Cultura Afro-Brasileira.

Parecer CNE/CP nº 09/2001 de 08 de maio de 2001. Diretrizes Curriculares

Nacionais para a formação de professores da Educação Básica, em nível superior,

curso de licenciatura, de graduação plena.

b) Sítios

Secretaria da Educação Básica. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso em:

02/05/2008.

Secretaria da Educação Profissional e Tecnológica. Disponível em:

<www.mec.gov.br>. Acesso em: 02/05/2008.

Secretaria da Educação Superior. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso

em: 02/05/2008.

Ensino Médio terá outro modelo – Projeto Pedagógico deve dar aos alunos dos

cursos visão mais ampla do mundo. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso

em: 02/05/2008.

c) Documentos

Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás. Projeto Pedagógico

Institucional (PPI) em construção. Goiânia, mimeo, 2007.

MACHADO, Lucília. Diferenciais inovadores na formação de professores para a

educação profissional. Brasília, MEC/SETEC, mimeo, 2008.

54

11.1.1.1 ANEXO I - FORMAÇÃO E DEMANDA DE

PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. REDE PÚBLICA DO

ESTADO DE GOIÁS, MICRORREGIÃO DE GOIÂNIA, CIDADE DE

GOIÂNIA E CIDADE DE ANÁPOLIS.

55

Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás

Departamento de Áreas Acadêmicas I

Coordenação de Ciências Humanas e suas Tecnologias /

Coordenação de Artes

“Os processos de inovação tecnológica, de deslocamento

do capital produtivo e de mudança de perfil das

ocupações profissionais tendem a se acelerar ainda mais

e a promover uma intensificação da demanda por mão-

de-obra qualificada nas regiões industrializadas que

tradicionalmente requerem esta mão-de-obra, mas

também nas regiões de industrialização mais recente,

exemplarmente representada pela Região Centro-

Oeste.”. (CAPES).

“Um processo de mudança acelerada no grau de

escolaridade do pessoal ocupado na indústria e nos

setores de serviços está em curso no País, com acentuada

contratação de profissionais com Ensino Fundamental e

Ensino Médio completos e, mais recentemente, também

com Ensino Superior completo. Somente no Nível

Técnico, anteriormente à crise econômica internacional1

e seus desdobramentos na economia brasileira,

projetava-se uma demanda em torno de 130.000 novos

profissionais, no período compreendido entre 2006 e

2010”. (CAPES).

“O percentual de professores das escolas públicas

formados por instituições públicas não chega a 15%.

Temos que ter como meta superar 50%”. (MEC).

“Estão sendo criadas, em articulação com universidades

federais e estaduais e centros federais de educação

tecnológica (Cefets), oportunidades de acesso dos

professores da rede pública a cursos qualificados de

licenciatura e especialização”. (MEC).

“A meta do sistema [Sistema Nacional Público de

Formação de Professores] é organizar a formação

inicial e continuada de professores da rede pública de

educação básica, em todas as modalidades”. (MEC)

Formação e Demanda de Professores da Educação Básica

A Educação Básica no Estado de Goiás, especialmente na área de Artes, tem uma

defasagem muito grande se levarmos em conta as vagas existentes em relação àquelas

56

preenchidas. Recentemente, a Secretaria da Educação de Goiás realizou dois concursos públicos

para o provimento destas vagas, porém, em nenhum deles se chegou a 50% da demanda das

mesmas.

Recentemente, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

(CAPES) informou que “faltam 246 mil professores nas redes públicas de educação básica do

país”. (www.capes.gov.br). Ainda segundo as informações da CAPES, “o Conselho Técnico-

Científico da Educação Básica estuda a elaboração de uma minuta de decreto presidencial para

instituir o Sistema Nacional de Formação de Professores” (www.capes.gov.br). De acordo

com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, “é preciso expandir as licenciaturas e

pedagogias e organizar a formação continuada de maneira coerente” e “a União precisa tratar

essa questão como um eixo estratégico.” (www.capes.br).

Faz-se necessária a delimitação da relação existente entre demanda educacional e

desenvolvimento social, dada a necessidade de que as ações em âmbito educacional precisam

suprir os desafios educacionais colocados pela sociedade e também de se responsabilizar por

eles,

Neste sentido, Otaíza Romanelli, em seu livro História da Educação no Brasil, afirma

que:

As relações que um sistema educacional pode manter com o

desenvolvimento global da sociedade são de duas ordens:

a) Numa primeira posição, a escola é tida como fator de mudança

social. Neste caso o seu rendimento é assegurado por um mínimo de

coerência interna e externa e sua dinâmica se exprime por uma

readaptação constante e uma participação ativa no desenvolvimento.

A educação é tida aqui como fator de desenvolvimento e, como tal,

não só corresponde às necessidades quantitativas da demanda, como,

principalmente, cria e orienta essa demanda. A expansão do ensino,

pois, não se restringe apenas aos horizontes culturais da demanda,

mas, pelo contrário, orienta-se pelas necessidades reais do

desenvolvimento, com revisões constantes das naturais defasagens.

b) Numa segunda posição, a escola é mantida em atraso em relação ao

desenvolvimento. Seu rendimento é mínimo e se fundamenta na

ausência de um mínimo de coerência interna e externa. O sistema

escolar mantém-se inerte em relação ao desenvolvimento e só se

expande mediante pressão da demanda efetiva e na direção em que

esta exija. A demanda, portanto, comanda a expansão. (2002, p.69.).

Encerrando a primeira década do século XXI a educação nacional apresenta, ainda,

questões desafiadoras no que tange à formação de professores para a educação básica. As

informações atuais retratam uma conjuntura preocupante no que diz respeito à constituição de

um amplo sistema de formação, capaz de transformar a realidade presente à medida que institui

políticas públicas específicas visando equacionar a demanda reprimida de profissionais com

57

licenciatura, em todas as modalidades, adequados ao enfrentamento dos graves problemas

diagnosticados em pesquisas recentes realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais (INEP)/Ministério da Educação (MEC), sobre o perfil da educação básica.

Em documento divulgado no dia 10/10/2008, o Ministério da Educação reconheceu o

problema estrutural da formação de professores propondo que as IFES, IES, IFT’s e demais

instituições públicas assumam imediatamente o compromisso e a responsabilidade pela

formação dos professores da educação básica. O quadro das funções docentes pode ser

compreendido a partir do fato de que:

há cerca de 1,6 milhão de professores em exercício na educação básica

pública. Muitos sem graduação ou atuando em áreas diferentes

daquelas em que se formaram. Outros precisam passar por

qualificação. Por isso, aproximadamente 600 mil deles receberão

formação inicial ou continuada nos próximos três anos. Hoje, segundo

o Ministro da Educação, Fernando Haddad, o percentual de

professores das escolas públicas formados em instituições públicas

não chega a 15%. ‘Temos que ter como meta superar 50%’, disse o

ministro.

(http://portal.mec.gov.br/indez2.php?option=com_content&task

=view&id=11378&pop=1page=0).

De tal constatação surge a proposta de criação do Sistema Nacional Público de

Formação de Professores do Magistério, cuja minuta do decreto já se encontra disponível no

site do MEC para consulta pública e sugestões. Assim, a formação de professores passa a ser

tratado “como eixo central das políticas educacionais”. (Idem). Ainda:

na visão de Haddad, para dar sustentabilidade ao Plano de

Desenvolvimento da Educação (PDE) e alcançar as metas de

qualidade, a União deve assumir a formação dos professores, hoje

relegada a estados e municípios. ‘Se o Estado não assumir a tarefa, os

indicadores de qualidade vão logo à frente encontrar um obstáculo

insuperável. As medidas têm que ser tomadas hoje para que isso não

se verifique na década que vem’(...). (Idem).

As preocupações institucionais com a expansão das licenciaturas ocorrem em um

momento de reconfiguração dos eixos formativos dos alunos das escolas brasileiras. Desde o

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), que mensura o padrão da educação

oferecida nas instituições de ensino, até a constatação do perfil das funções docentes, o que

verificamos é a fragilidade de um sistema formativo que não capacita os alunos para o exercício

da cidadania, do trabalho e da construção de suas habilidades cognitivas no sentido de permitir

o livre desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e profissionais.

58

Diante da gravidade da questão da qualificação dos professores da educação básica,

torna-se necessária e urgente a articulação entre as várias instituições de Ensino Superior - em

âmbito nacional - no sentido de sanar o déficit constatado em todas as modalidades, como está

bem acentuado nos documentos do Ministério da Educação. Nesse sentido,

a meta do sistema é organizar a formação inicial e continuada de

professores da rede pública de educação básica, em todas as

modalidades. Para isso, estão sendo alinhadas as várias iniciativas do

MEC voltadas para a educação básica e criadas, em articulação com

universidades federais e estaduais e institutos federais de educação,

ciência e tecnologia (IFs), oportunidades de acesso dos professores

da rede pública a cursos qualificados de licenciatura e especialização.

Com isso, o sistema pretende estimular o ingresso e a permanência na

carreira do magistério, aumentar o número de professores com

formação superior em instituição pública e equalizar as oportunidades

de formação em todo o país. (...). A atuação do sistema ocorrerá em

regime de colaboração entre União, estados, Distrito Federal e

municípios. Serão instituídos fóruns permanentes de apoio à formação

do professor em cada estado e no Distrito Federal. Os fóruns serão

compostos pelos secretários estaduais de educação, representantes

das secretarias municipais, dirigentes de universidades federais e

estaduais e dos IFs, representantes do Ministério da Educação, da

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), da

União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME) e

dos conselhos estaduais de educação

(http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=

view&id=11375).

Não resta dúvida sobre a importância do projeto de Licenciatura em Música proposto

pela Coordenação de Artes, por meio do Departamento de Áreas Acadêmicas I do Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG). A iniciativa é de fundamental

importância tendo em vista as questões levantadas acima no que diz respeito à oferta de vagas

para a formação de professores para a educação básica. Escola pública, gratuita e de qualidade é

o que motiva o Departamento de Áreas Acadêmicas I e a Coordenação de Artes a defender a

inserção do IFG nessa nova realidade educacional do País.

Em Goiás, a situação da educação superior apresenta-se de modo preocupante. O

gráfico 1, a seguir, retrata a evolução das instituições de ensino superior durante o período de

2001-2009.

59

Gráfico 1 – Goiás: Instituições de Ensino Superior

As instituições de ensino superior privadas somavam 37 em 2001 chegaram a 75 em

2009. Isto representou um crescimento de 202,7%. As instituições de ensino superior, públicas,

que eram 10, em 2001, decresceram para 9 em 2009, uma perda de 10%.

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

0

10

20

30

40

50

60

70

80

IES Públicas

IES Privadas

60

Gráfico 2 – Goiás: Vagas nos Cursos de Graduação

Isto impactou a expansão do número de vagas ao longo do período pesquisado.

Enquanto as IES Privadas ofereciam mais de 80.000 vagas, as públicas evoluíram timidamente

não alcançando 20.000 vagas, muito abaixo das IES privadas. Isto significa que o sistema de

ensino superior público não foi capaz de atender parcelas significativas de jovens entre 18 e 24

anos, com baixa renda e dificuldades de acesso a um curso de graduação. Confira gráfico 2,

acima.

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

80000

90000

100000

IES Públicas

IES Privadas

61

Gráfico 03 – Goiás: Matrículas no Ensino Superior

Quanto às matrículas, as IES públicas tiveram elevação no número de alunos entre 2000

e 2008, embora em ritmo menor que as IES privadas, permanecendo este índice

estabilizado em 2003 e 2004 e decrescendo a partir de 2005, voltando a se elevar timidamente

em 2007. Em sentido oposto, as IES privadas ao longo da década apresentaram elevação

constante no número de alunos matriculados, chegando ao auge em 2008, com

aproximadamente 133000 matrículas. Nesse sentido, enquanto as matrículas cresceram

vertiginosamente nas IES privadas, nas IES públicas verificou-se um crescimento tímido (

Gráfico 3).

Em termos gerais podemos inferir que as IES públicas tiveram, no período 2000-2008,

evolução das vagas e no número de matrículas abaixo do que seria esperado de instituições

dessa natureza, uma vez que as mesmas devem propiciar o acesso mais amplo a alunos egressos

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

140000

IES Públicas

IES Privadas

62

do ensino médio e que não têm condições socioeconômicas para freqüentar o ensino privado. A

redução do número de IES públicas, na década, também contribuiu para agravar o quadro de

exclusão dos jovens e frustrar expectativas daqueles que concluíram o ensino médio, mas não

tiveram o acesso garantido nas IES públicas.

EDUCACENSO 2007: Diagnóstico de Demanda de Professores da Educação Básica na

Rede Pública do Estado de Goiás, na Microrregião de Goiânia e em Goiânia.

Para o Estado de Goiás, os resultados recentes do Educacenso 2007- resultado do

planejamento estratégico do Estado de Goiás, reunindo a Secretaria de Educação, Reitores das

Ifes e Ies públicas estaduais e Cefet-Go - apontam para a urgência da definição de políticas

públicas em âmbito estadual e municipal, no sentido de superar o descompasso existente entre

formação e exercício do magistério. Em todo o Estado, os professores sem formação superior

somam 3.818; na rede municipal – todos os municípios do Estado - 3.666 professores não

possuem formação superior. Os professores com licenciatura fora da disciplina de atuação estão

assim localizados: 6.981 na rede municipal e 12.335 na rede estadual. Veja Quadro 1, a seguir.

Quadro 1. FORMAÇÃO DOS PROFESSORES. Rede Estadual e Municipal. Goiás. 2007.

Professores com

Licenciatura na

sua área de

atuação

Professores sem

formação

Superior

Professores com

Licenciatura mas

não sendo da

Disciplina

Professores com

Nível Superior

sem Licenciatura

Rede

Munici

pal

Rede

Estadu

al

Rede

Munici

pal

Rede

Estad

ual

Rede

Munici

pal

Rede

Estadu

al

Rede

Munici

pal

Rede

Estadual

Ciências 307 704 526 412 1.070 1.233 112 176

Matemática 590 2.083 563 516 862 1.028 105 259

Português 608 2.082 522 454 991 1.745 118 249

Física 2 171 15 201 46 956 9 100

Educação

Física

439 744 387 262 483 463 63 106

História 445 1.502 477 352 892 941 92 142

Inglês 462 1.163 178 251 465 1.057 65 152

Química 3 369 14 192 42 638 4 89

Biologia 14 728 8 152 33 381 2 105

Geografia 443 1.459 469 369 874 944 85 137

Artes 99 131 483 429 1.130 1.398 105 150

Outras 22 384 24 228 93 1.551 10 1.491

Total 3.434 11.520 3.666 3.818 6.981 12.335 770 1.814

Fonte: MEC. Educacenso. 2007.

63

Dos professores com nível superior, mas sem licenciatura, 770 estão na rede municipal

e 1.814 na rede estadual. O Quadro 1 mostra as disparidades no que diz respeito à formação dos

professores tanto da rede municipal quanto estadual de Goiás. De modo geral, as disciplinas de

Ciências, Matemática, Português, Educação Física, História, Geografia, Inglês e Artes

representam os maiores contingentes de professores sem formação e com licenciatura, mas não

na disciplina em que atuam. É evidente que devemos olhar para a situação das disciplinas

Física, Química e Biologia – predominantemente oferecidas na rede estadual, no ensino médio,

– que também apontam para o gargalo da formação de professores.

Tendo em vista o mapeamento da formação dos professores que atuam na rede

municipal e estadual de Goiás, o Educacenso 2007 apresenta a previsão de demanda para a

formação de professores tanto da rede municipal quanto estadual. No Quadro 2, abaixo,

podemos visualizar a demanda para as respectivas redes de ensino.

Quadro 2. TOTAL DE PREVISÃO PARA DEMANDA DE FORMAÇÃO DE

PROFESSORES. Rede Municipal e Estadual. Goiás. 2007.

Disciplinas/ Demanda

Total de previsão para demanda de formação

de professores

Rede Municipal Rede Estadual

Ciências 2.111 2.326

Matemática 1.954 2.580

Português 2.078 3.354

Física 84 1.542

Educação Física 1.207 1.146

História 1.842 2.022

Inglês 942 1.984

Química 72 1.171

Biologia 54 911

Geografia 1.802 2.031

Artes 2.081 2.398

Outras 155 2.389

Total 14.387 23.859

Fonte: MEC. Educacenso. 2007.

1. Inclui estimativa de aposentadorias e previsão da necessidade de formação

de professores.

Na rede municipal, há previsão de demanda para todas as disciplinas, totalizando mais

de 14.000 professores. No entanto, a demanda é bastante representativa em todas as áreas: em

Ciências, 2.111 professores; Artes, 2081 professores; Português, 2.078; Matemática, 1.954;

História, 1.842; Geografia, 1.802; Educação Física, 1.207. Na rede estadual, o planejamento

estratégico do Estado de Goiás aponta para a necessidade de formação de 23.859 professores,

sendo que as disciplinas de Português, 3.354, Matemática 2.580, Artes, 2.398, Ciências, 2.326,

Geografia, 2.031, e História, 2.022 representam as maiores demandas. (Quadro 2).

64

3.2. MICRORREGIÃO DE GOIÂNIA

Com relação à microrregião de Goiânia, composta de 17 municípios, foram

selecionados, para análise, os dados mais representativos em termos socioeconômico. Sendo

assim, os municípios de Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de

Goiás, Goiânia, Goianira, Guapó, Nerópolis, Senador Canedo e Trindade forneceram as

informações que compõem os Quadros 3 e 4.

Quadro 3. FORMAÇÃO DE PROFESSORES DAS REDES MUNICIPAL E ESTADUAL.

Microrregião de Goiânia. 2007.

Professores

com

Licenciatura na

sua área de

atuação

Professores sem

formação

Superior

Professores

com

Licenciatura

mas não sendo

da Disciplina

Professores com

Nível Superior

sem Licenciatura

Rede

Munici

pal

Rede

Estad

ual

Rede

Munici

pal

Rede

Estad

ual

Rede

Munici

pal

Rede

Estad

ual

Rede

Munici

pal

Rede

Estadual

Artes 86 75 8 62 194 260 30 51

Biologia 4 221 1 22 5 41 1 38

Ciências 145 206 18 58 248 182 29 54

Educação

Física

257 233 2 40 57 80 16 27

Física 0 111 1 37 8 130 0 28

Geografia 153 335 10 52 216 162 23 35

História 149 359 10 54 231 157 27 42

Inglês 237 303 6 35 65 174 9 42

Matemática 228 543 14 95 208 153 25 64

Português 196 529 15 90 266 365 35 72

Química 0 133 1 34 4 87 0 26

Outras 16 140 0 34 24 278 3 45

Total 1.471 3.188 86 613 1.526 2.069 198 524

Fonte: MEC. Educacenso. 2007.

Destacamos, tanto para a rede municipal quanto estadual da microrregião de Goiânia, a

atuação de professores com licenciatura mas não sendo da disciplina nas áreas de Artes,

Ciências, Geografia, História, Inglês, Matemática e Português, sendo que em Biologia, Física e

Química a situação é mais expressiva na rede estadual, uma vez que constituem disciplinas

ministradas no ensino médio. (Quadro 3).

Quadro 4. TOTAL DE PREVISÃO PARA DEMANDA DE FORMAÇÃO DE

PROFESSORES. Rede Municipal e Estadual. Microrregião de Goiânia. 2007.

Municípios

Total de Previsão para Demanda de Formação de

Professores

Rede Municipal Rede Estadual

Abadia de Goiás 17 53

Aparecida de Goiânia 154 1.797

65

Aragoiânia 0 63

Bela Vista de Goiás 0 100

Goiânia 2.189 2.188

Goianira 48 79

Guapó 0 95

Nerópolis 57 102

Senador Canedo 159 221

Trindade 38 495

Total 2.662 5.193

Fonte: MEC. Educacenso. 2007.

2. Inclui estimativa de aposentadorias e previsão da necessidade de formação de

professores.

A demanda prevista no planejamento estratégico do Estado de Goiás remete-nos para a

representatividade da rede municipal de Goiânia, com previsão de formação de 2.189

professores, Senador Canedo, com 159, e Aparecida de Goiânia, com 154. Para a rede estadual,

Goiânia demanda 2.188 professores, Aparecida de Goiânia, 1.797, Trindade, 495, e Senador

Canedo, com previsão de demanda de 221 professores. No geral, para a microrregião de Goiânia

está prevista uma demanda da ordem de 2.662 professores na rede municipal e 5.193

professores a serem formados para a rede estadual. (Quadro 4).

Em termos de demanda do Estado de Goiás – microrregião de Goiânia, na área

específica de música, foi constatado que, no concurso público ocorrido recentemente, em 2010,

as vagas oferecidas não foram preenchidas por falta de profissionais qualificados, como se pode

ver no quadro 5. Se levarmos em conta a demanda do Estado, as vagas oferecidas para a

disciplina música, num total de 518, apenas 92, ou 17,7% foram preenchidas, corroborando a

enorme deficiência de profissionais na área.

Quadro 5. VAGAS OFERECIDAS NOS CONCURSOS PÚBLICOS DA SECRETARIA

ESTADUAL DE EDUCAÇAO - MÚSICA. Microrregião de Goiânia - 2010.

Municípios Vagas oferecidas Vagas preenchidas

Abadia de Goiás 1 -

Aparecida de Goiânia 25 11

Aragoiânia 2 -

Bela Vista de Goiás 1 -

Goiânia 160 59

Goianira 1 -

Guapó 2 -

Nerópolis 1 -

Senador Canedo 2 -

Trindade 5 -

Total 200 70 (35%)

Fonte: Centro de Seleção - UFG

66

3.3. CIDADE DE GOIÂNIA

A capital do Estado apresenta um quadro ainda preocupante tendo em vista a existência

de número significativo de professores com licenciatura, mas não na disciplina de atuação.

Assim, há 1.370 professores na rede municipal e 1.043 na rede estadual nessa condição. Na rede

estadual, aqueles que não têm formação superior estão mais representados, 185, que na rede

municipal, 65.

De modo geral, percebe-se que professores sem formação superior, professores com

licenciatura, mas não sendo da disciplina e professores com nível superior sem licenciatura

compõem uma realidade preocupante, tendo em vista que as funções docentes estão sendo

exercidas por profissionais sem a devida formação legal para o exercício da função. Isto

compromete a qualidade do ensino oferecido pelas redes estadual e municipal. A melhoria da

qualidade passa pela formação e qualificação dos profissionais na perspectiva já apontada pelo

MEC/INEP. O quadro 6, abaixo, ilustra bem essa situação para Goiânia.

Quadro 6. FORMAÇÃO DE PROFESSORES DAS REDES MUNICIPAL E ESTADUAL DE

GOIÂNIA. 2007.

Professores

com

Licenciatura na

sua área de

atuação

Professores sem

formação

Superior

Professores

com

Licenciatura

mas não sendo

da Disciplina

Professores com

Nível Superior

sem Licenciatura

Rede

Munici

pal

Rede

Estad

ual

Rede

Munici

pal

Rede

Estad

ual

Rede

Munici

pal

Rede

Estad

ual

Rede

Munici

pal

Rede

Estadual

Artes 85 65 4 13 166 122 21 19

Biologia 2 151 1 11 4 27 0 26

Ciências 127 139 13 12 222 71 25 20

Educação

Física

245 158 1 14 45 30 15 11

Física 0 93 1 16 8 65 0 13

Geografia 129 208 8 15 195 72 22 18

História 130 226 8 12 210 67 25 18

Inglês 213 199 5 6 61 78 9 20

Matemática 188 358 12 33 196 77 24 23

Português 169 349 11 29 237 192 29 32

Química 0 105 1 8 4 54 0 12

Outras 16 102 0 16 22 188 2 26

Total 1.304 2.153 65 185 1.370 1.043 172 238

Fonte: MEC. Educacenso. 2007.

A previsão de demanda aponta para a necessidade de formação de professores nas áreas

de Artes, Ciências, Geografia, História, Inglês, Matemática e Português. (Quadro 7).

Obviamente que as outras disciplinas, embora não apareçam de forma enfática na previsão de

demanda, também requerem a formação de professores tendo em vista a perspectiva de

desenvolvimento estratégico para os próximos anos. Nesse sentido não podemos nos furtar à

67

compreensão de que o planejamento estratégico da educação constitui-se em instrumento

valioso de adoção de políticas públicas capazes de, a longo prazo, sanar os problemas de

formação de professores já indicados amplamente, tanto pelo Ministério da Educação quanto

pelo Educacenso 2007, pela CAPES e IES, IFES, dentre outros segmentos.

Quadro 7. TOTAL DE PREVISÃO PARA DEMANDA DE FORMAÇÃO DE

PROFESSORES. Rede Municipal e Estadual. Goiânia. 2007.

Disciplinas/

Demanda

Total de previsão para demanda de formação de professores

Rede Municipal Rede Estadual

Artes 246 197

Biologia 6 107

Ciências 337 151

Educação Física 122 97

Física 10 131

Geografia 295 167

História 317 161

Inglês 132 164

Matemática 316 231

Português 366 373

Química 6 108

Outras 31 295

Total 2.189 2.188

Fonte: MEC. Educacenso. 2007.

3. Inclui estimativa de aposentadorias e previsão da necessidade de formação de

professores.

3.4. MICRORREGIÃO DE GOIÂNIA E CIDADE DE ANÁPOLIS

Devido à importância de Anápolis no contexto socioeconômico do Estado,

acrescentamos as informações da previsão da demanda de formação de professores da cidade na

microrregião de Goiânia e verificamos que, para a rede municipal, a demanda prevista é de 330,

e para a rede estadual, de 923 professores. (Quadro 8, abaixo). Isto significa a existência de

previsão de demanda superior, nas redes municipal e estadual, em mais de 1.250 professores

distribuídos em diferentes disciplinas. Atualmente, a rede municipal de Anápolis conta com 242

professores fora da situação legalmente desejada – professores sem formação superior,

professores com licenciatura mas não na disciplina e professores com nível superior sem

licenciatura. Quanto à rede estadual desse município, 644 professores encontram-se nessa

mesma situação, configurando um quadro que requer políticas públicas de formação para a

superação dessa realidade. (Educacenso, 2007).

68

Quadro 8. TOTAL DE PREVISÃO PARA DEMANDA DE FORMAÇÃO DE

PROFESSORES.

Rede Municipal e Estadual. Microrregião de Goiânia e Cidade de Anápolis.

2007

Municípios

Total de previsão para demanda de

formação de professores

Rede Municipal Rede Estadual

Abadia de Goiás 17 53

Anápolis 330 923

Aparecida de Goiânia 154 1.797

Aragoiânia 0 63

Bela Vista de Goiás 0 100

Goiânia 2.189 2.188

Goianira 48 79

Guapo 0 95

Nerópolis 57 102

Senador Canedo 159 221

Trindade 38 495

Total 2.992 6.116

Fonte: MEC. Educacenso. 2007.

4. Inclui estimativa de aposentadorias e previsão da necessidade de formação

de professores.

Tomando como parâmetro as informações contidas no Educacenso 2007 e nas

informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP)/

Ministério da Educação (MEC), construímos uma análise qualificada para a compreensão do

papel do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFGoiás) no que tange à

formação de professores para a educação básica.

Estamos vivenciando uma conjuntura em que a instituição está sendo chamada a

contribuir para a melhoria dos índices da educação brasileira e não podemos nos furtar a essa

realidade, sob pena de comprometermos a defesa da escola pública, gratuita e de qualidade, tal

como preconizada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96). A tarefa

é, pois, fortalecermos a instituição na perspectiva de que possa se posicionar como pioneira na

adoção de políticas de formação de professores, tendo em vista os claros e incontestes dados da

educação básica nacional. O IFG não pode ser uma instituição menor. Cabe-lhe participar,

criticar e propor ações específicas para que todas as áreas do conhecimento, todas as

modalidades, sejam contempladas nessa nova realidade das políticas educacionais voltadas para

a formação de professores.

O Planejamento Estratégico para a Educação em Goiás, baseado em indicadores

consistentes - reunidos no Educacenso 2007- sinaliza uma real, efetiva e reprimida demanda por

licenciados, para atuar na rede básica do sistema de ensino do Estado de Goiás e estimula sua

69

formação. O Ministério da Educação, através do Sr. Ministro de Estado e por meio de diversos

documentos publicados recentemente, vem demonstrando a urgência em atuar na formação de

quadros docentes, sob pena de, não o fazendo, num futuro recente, o país vir a ser penalizado

pela falta de profissionais nesta área. Ademais, Institutos Federais de Educação, Ciência e

Tecnologia de vários estados da federação brasileira, compreenderam a importância estratégica

para o país e a necessidade de atuação das instituições públicas para sanar este déficit

educacional e têm implantado cursos de licenciatura em diversas áreas, fazendo jus à sua

natureza de Institutos Federais.

Entendemos que o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás

precisa fazer história. Devemos assumir a ampliação de vagas em Instituições Públicas e

Gratuitas para a formação de professores para o Estado de Goiás, abrindo cursos de

licenciatura em diversas áreas.

Referências

Diagnóstico da Educação Superior em Goiás. Governo do Estado de Goiás. Secretaria de

Estado de Ciência e Tecnologia. Goiânia, 2008.

Centro de Seleção – Universidade Federal de Goiás.

http://www.vestibular.ufg.br/educacao2010/resultado/sectec2010_resultado_final.pdf

Educacenso 2007. MEC/INEP. Brasília, 2008.

Formação para 600 mil Professores. Disponível em

<HTTP://portal.mec.gov.br/indez2.php?option=com_content&task=view&id=11378&p

op=1page=0>. Acesso em: 12/09/2008.

Ministério da Educação. Educação Profissional: legislação Básica. 5ª Edição. Brasília, 2001.

Ministério da Educação. Decreto nº 6.095, de 24 de Abril de 2007.

Oliveira, João Ferreira de. Dourado, Luiz F.. Guimarães, V. A Reformulação dos cursos de

Licenciatura da UFG: Construindo um Projeto Coletivo.

Plano de Ações Articuladas. Rede Estadual de Goiás. Secretaria de Educação. Governo de

Goiás.

Pró-Licenciatura. Disponível em: <www.capes.gov.br>. Acesso em: 12/09/2008.

ROMANELLI, O. História da Educação no Brasil. Vozes, Petrópolis, 1994.

Sistema vai organizar a formação de professores da educação básica. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=11375>.

Acesso em 12/09/2008.

70

11.1.1.2 ANEXO II - EMENTAS, OBJETIVOS E BIBLIOGRAFIA

DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA

71

Disciplina: Linguagem Musical I 1º período

Carga Horária: 54h

Ementa: A consciência e percepção do som; desenvolvimento da escrita musical; atividades de práticas

musicais (ritmo, solfejo e ditado musical); a teoria musical; estudo do sistema tonal e das funções

harmônicas básicas; estudo dos aspectos melódicos focalizando a função tonal e a relação intervalar; os

aspectos rítmicos em compassos simples (binários, ternários e quaternários). Sinais gráficos de dinâmica,

andamento e articulação. Objetivos: Desenvolver a habilidade musical através de treinamento auditivo assim como do domínio da

escrita e leitura musical. Desenvolver o conhecimento da teoria musical elementar e básica.

Bibliografia Básica

GRAMANI, J. E. Rítmica. São Paulo: Perspectiva, 1988.

HINDEMITH, Paul. Treinamento Elementar para Músicos. 4a. ed. Camargo Guarnieri trad. São

Paulo: Ricordi Brasileira, 1988.

MED, Bohumil. Ritmo. 4a. ed. Brasília: Musimed, 1986.

Bibliografia Complementar

BERKOWITZ, Sol et alli. A New Approach to Sight Singing. 4a. ed. New York: Norton, 1997.

BONA, Pasquale. Rhythmical Articulation. New York: Schirmer, 1990.

EDLUND, Lars. Modus Novus. Estocolmo: Nordiska Musikförlaget, 1963.

PAZ, E. 500 Canções Brasileiras. Luis Bogo Editor, 1989.

HALL, Anne. Studying Rhythm. New Jersey: Prentice Hall, 1998.

LACERDA, O. Compendio de Teoria Elementar da Música. 3ª Ed. Ricordi, 1966.

POZZOLI. Guia Teórico e Prático. Vol I a IV. Ricordi, 1983.

Disciplina: Linguagem Musical II 2º período

Carga Horária: 54h

Ementa: O conhecimento do processo teórico da música; atividades de práticas musicais (ritmo, solfejo

e ditado musical) visando o treinamento auditivo e o desenvolvimento da percepção musical. Estudo

dos aspectos harmônicos envolvendo a identificação de tríades maiores, menores e suas inversões, e

encadeamentos de I e V graus; desenvolver a compreensão e enfatizar ritmos de diferentes gêneros

musicais no repertório de música brasileira assim como de outras culturas.

Objetivos: Desenvolver a habilidade musical através de treinamento auditivo assim como do domínio

da escrita e leitura musical. Desenvolver o conhecimento da teoria musical elementar e básica.

Estudar os aspectos harmônicos envolvendo a identificação de tríades maiores, menores e suas

inversões, e encadeamentos de I e V graus; desenvolver a compreensão e enfatizar ritmos de diferentes

culturas e no repertório de música popular brasileira.

Bibliografia Básica

72

MED, Bohumil. Solfejo. 3a. ed. Brasília: Musimed, 1986.

_____.Teoria da Música. 4a. ed. Revista e ampliada. Brasília: Musimed, 1996.

PRINCE, Adam. Método Prince: Leitura e Percepção - Ritmo. Vols. I e II. Rio de Janeiro: Editora

Lumiar.

PAZ, E. 500 Canções Brasileiras. Luis Bogo Editor, 1989.

Bibliografia Complementar

HALL, Anne. Studying Rhythm. New Jersey: Prentice Hall, 1998.

LACERDA, Osvaldo. Teoria Elementar da Música. 11a. ed. São Paulo: Ricordi, 1961.

SCLIAR, Esther. Elementos de Teoria Musical. São Paulo: Novas Metas, 1985.

STEVENSON, J. e Porterfield, M. Rhythm and Pitch: An Integrated Approach to Sight Singing. New

Jersey: Prentice Hall, 1986.

POZZOLI. Guia Teórico e Prático. Vol I a IV. Ricordi, 1983.

Disciplina: Linguagem Musical III 3º período

Carga Horária: 54h

Ementa: Estudo dos aspectos melódicos baseados nos modos litúrgicos. Estudo dos aspectos rítmicos

em compassos simples e compostos (binários, ternários e quaternários), sincopas e quiálteras.

Apreciação crítica de elementos da musica; Estudos dos aspectos harmônicos envolvendo a

identificação de acordes de três e quatro sons, bem como aumentados e diminutos; encadeamentos de I,

IV e V graus; tons vizinhos; ditados a duas vozes.

Objetivos: Desenvolver a habilidade musical através de treinamento auditivo assim como do domínio

da escrita e leitura musical. Desenvolver o conhecimento da teoria musical básica e avançada.

Bibliografia Básica

HINDEMITH, Paul. Treinamento Elementar para Músicos. 4a. ed. Camargo Guarnieri trad. São

Paulo: Ricordi Brasileira, 1988.

MED, Bohumil. Ritmo. 4a. ed. Brasília: Musimed, 1986.

_____.Solfejo. 3a. ed. Brasília: Musimed, 1986.

Bibliografia Complementar

BONA, Pasquale. Rhythmical Articulation. New York: Schirmer, 1990.

EDLUND, Lars. Modus Novus. Estocolmo: Nordiska Musikförlaget, 1963.

HALL, Anne. Studying Rhythm. New Jersey: Prentice Hall, 1998.

LACERDA, Osvaldo. Teoria Elementar da Música. 11a. ed. São Paulo: Ricordi, 1961.

SCLIAR, Esther. Elementos de Teoria Musical. São Paulo: Novas Metas, 1985.

POZZOLI. Guia Teórico e Prático. Vol I a IV. Ricordi, 1983.

73

Disciplina: Linguagem Musical IV 4º período:

Carga Horária: 54h

Ementa: Estudo de trechos melódico que enfoquem notas de passagem, cromatismos e transposição;

campo harmônico. Estudo dos aspectos rítmicos envolvendo mudança métrica em compassos simples e

a interpretação de ornamentos; polirritmia. Apreciação timbrística dos naipes de instrumentos de

orquestra, banda sinfônica e outros grupos de instrumentos musicais. Estudo dos aspectos harmônicos

envolvendo a identificação de acordes complexos e encadeamentos de I, II, IV, V e VII graus; A escrita

musical contemporânea.

Objetivos: Desenvolver a habilidade musical através de treinamento auditivo assim como do domínio

da escrita e leitura musical. Desenvolver o conhecimento da teoria musical básica e avançada.

Bibliografia Básica

GRAMANI, J. E. Rítmica. São Paulo: Perspectiva, 1988.

HINDEMITH, Paul. Treinamento Elementar para Músicos. 4a. ed. Camargo Guarnieri trad.

PRINCE, Adam. Método Prince: Leitura e Percepção - Ritmo. Vols. I e II. Rio de Janeiro: Editora

Lumiar.

Bibliografia Complementar

EDLUND, Lars. Modus Novus. Estocolmo: Nordiska Musikförlaget, 1963.

HALL, Anne. Studying Rhythm. New Jersey: Prentice Hall, 1998.

LACERDA, Osvaldo. Teoria Elementar da Música. 11a. ed. São Paulo: Ricordi, 1961.

SCLIAR, Esther. Elementos de Teoria Musical. São Paulo: Novas Metas, 1985.

STEVENSON, J. e Porterfield, M. Rhythm and Pitch: An Integrated Approach to Sight Singing. New

Jersey: Prentice Hall, 1986.

Disciplina: Harmonia e contraponto I 5º período

Carga Horária: 54h

Ementa: A evolução do pensamento harmônico e contrapontístico musical. História da harmonia tonal; o

contraponto e suas espécies; Estudo das estruturas harmônicas no âmbito da música tonal; exercícios de

encadeamento de acordes nas várias funções harmônicas; ampliação do campo da tonalidade através do

uso de dominantes secundárias, e acordes com tensões; exercícios de escrita polifônica.

Objetivos: Estudar o desenvolvimento da harmonia no âmbito modal e tonal envolvendo a percepção e

identificação dos intervalos melódicos e harmônicos; compreender os aspectos horizontais e verticais

envolvendo linhas melódicas, acordes, modulações, harmonia expandida e os limites da tonalidade.

Bibliografia Básica:

HINDEMITH, P. Harmonia tradicional. São Paulo: Vitale, 1949.

74

KOSTKA, S. & PAYNE, D. Tonal harmony. New York: 1989.

SCHOENBERG, A. Funções estruturais da Harmonia. São Paulo: Via Lettera, 2004.

______________, A. Exercícios Preliminares de Contraponto. São Paulo: Ed. Via Lettera, 2001.

Bibliografia Complementar:

GRIFFITHS, Paul. Modern Music. World of Art: London, 1986.

1983.

DUBOIS, Théodore. Traité de Contrepoint et de Fugue. Heugel & Cie: Paris, 1901.

KOSTKA, S. & PAYNE, D. Tonal harmony. New York: 1989.

PISTON, Walter. Counterpoint. W.W. Norton & Company, INC: New York, ISBN 0-393-09728-5, 1947.

SCHOENBERG, Arnold. Fundamentals of Musical Composition. Faber and Faber: London, ISBN 0-

571-09276-4, 1970.

KOELLREUTTER, H. J. Harmonia funcional. São Paulo: Ricordi, 1978.

Disciplina: Harmonia e contraponto II 6º período

Carga Horária: 54h

Ementa: O reconhecimento da harmonia tonal como pensamento e expressão musical; evolução da

harmonia musical; aplicação da harmonia funcional na música em diversos estilos.

Objetivos: Exercitar os encadeamentos de acordes em várias funções harmônicas; praticar a ampliação do

campo da tonalidade através do uso de dominantes secundárias, e acordes com tensões e polarizações

harmônicas a partir do reconhecimento dos intervalos; exercitar a escrita polifônica (harmônica e

contrapontística) vocal e instrumental.

Bibliografia Básica:

HINDEMITH, P. Harmonia tradicional. São Paulo: Vitale, 1949.

KOSTKA, S. & PAYNE, D. Tonal harmony. New York: 1989.

SCHOENBERG, A. Funções estruturais da Harmonia. São Paulo: Via Lettera, 2004.

______________, A. Exercícios Preliminares de Contraponto. São Paulo: Ed. Via Lettera, 2001.

Bibliografia Complementar:

KOELLREUTTER, H. J. Harmonia funcional. São Paulo: Ricordi, 1978.

KOSTKA, S. & PAYNE, D. Tonal harmony. New York: 1989.

SCHOENBERG, Arnold. Style and Idea. St. Martins Press: New York.

SHANNON, Claude E. The Mathematical Theory of Communication. University of Illinois Press: Urbana,

ISBN 252-72548-4, 1971

RAGTENBERG, Livio. Contraponto: Uma Arte de Compor, EDUSP: São Paulo, 1994.

XENAKIS, Iannis. Formalized Music. Indiana University Press. 1970.

75

Disciplina: Análise Musical 6º período

Carga Horária: 54h

Ementa: Textos teóricos e filosóficos fundamentais. A Poética, de Aristóteles aos contemporâneos; os

aspectos que relacionam a partitura como registro do trabalho do compositor; os gêneros e formas

musicais; análise, estruturação e contextualização das composições musicais; a diversidade técnica e a

unidade da obra de arte musical; a musicologia e seus campos de investigação.

Objetivos: Identificar o campo da análise musical e delinear um panorama das principais técnicas e

modelos analíticos; compreender os princípios básicos da análise musical no repertório tonal, da

fraseologia e analisar os motivos, figuras, formas etc.; estudar de técnicas de análise aplicadas a períodos

e repertórios específicos, partindo de leituras orientadas, audições comentadas voltadas para o exercício

prático da análise musical; verificar as implicações entre análise musical e interpretação.

Bibliografia Básica:

BENT, Ian & DRABKIN, William. Analysis. The Norton/Grove handbooks in Music. New York: W. W.

Norton & Co., 1987.

COOK, Nicholas. A Guide to Musical Analysis. Oxford: Oxford University Press, 1994.

DUNSBY, Jonathan & WHITTAL, Arnold. Music Analysis in Theory and Practice. London: Faber

Music, 1988.

Bibliografia Complementar:

LESTER, Joel. Analytical Approaches to 20th Century Music. New York: W.W. Norton & Co., 1989.

SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da Composição Musical . São Paulo: EDUSP, 1991.

WHITE, John D. Comprehensive Musical Analysis. New Jersey: Scarecrow Press, 2003.

CHEDIAK, Almir. Harmonia e Improvisação, (2 vol.). Rio de Janeiro: Lumiar, 1986.

GUEST, Ian. Arranjo: Método Prático, (3 vol.). Rio de Janeiro: Lumiar, 1996.

Disciplina: História da Música I 2º período

Carga Horária: 54h

Ementa: Origens da música; a música dos povos primitivos; pré-história e história da música; as origens

da notação musical; a tradição musical ocidental e o estudo dos períodos estilísticos: a música bizantina,

a Idade Média.

Objetivos: Verificar e apreciar o percurso histórico do fenômeno musical; desenvolver o conhecimento

acerca da Musicologia histórica; identificar os elementos que caracterizam a música na antiguidade e em

culturas não ocidentais; apontar os aspectos que envolvem a teorização da música sacra e profana.

Bibliografia Básica:

76

ATLAS, Allan W.. Renaissance music: music in Western Europe, 1400-1600. New York: W.W. Norton

& Company, 1998.

GROUT, Donald Jay; PALISCA, Claude V. A history of western music. New York: W. W. Norton,

1996.

____________. História da música ocidental. Ed. Gradiva, 1994.

CARPEAUX, Otto M. O Livro de Ouro da História da Música. Ediouro 2001.

CANDE, Roland. História Universal da Música. Ed. Martins Fontes,1989.

GROUT, Donald Jay. História da Música Ocidental. Ed. Gradiva, 1994.

Bibliografia Complementar:

ATLAS, Allan W.. Renaissance music: music in Western Europe, 1400-1600. New York: W.W. Norton

& Company, 1998.

GROUT, Donald Jay; PALISCA, Claude V. A history of western music. New York: W. W. Norton,

1996.

____________. História da Música Ocidental. Ed. Gradiva, 1994.

BENNETT, Roy. Uma Breve História da Música. Zahar Ed. 1999.

HARNONCOURT, Nikolaus. O Diálogo Musical: Monteverdi, Bach e Mozart. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 1993.

MICHELS, Ulrich. Atlas de Música. Madrid: Alianza, 1992.

SADIE, Stanley (org.). The new Grove dictionary of music and musicians. London: Macmillan, 1980.

SANTOS, JEFFERSON BITTENCOURT DOS. A prática interpretativa da música renascentista.

Trabalho de conclusão de curso – UDESC, Centro de Artes, 1998. WISNIK, José Miguel. O som e o

sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

Disciplina: História da Música II 3º período

Carga Horária: 54h

Ementa: O Renascimento: características gerais e correntes musicais. Compositores e obras

significativos. O Barroco: origens e desenvolvimento dos principais gêneros de música vocal e

instrumental. Fontes documentais e bibliografia sobre esses períodos. Principais compositores e obras.

Objetivos: Estudar os aspectos melódicos e harmônicos focalizando os princípios do sistema tonal;

apreciar os elementos rítmicos, os timbres dos instrumentos individuais, a arregimentação da orquestra;

identificar e comentar os estilos musicais de época a partir de audições e a leitura de partituras musicais.

Bibliografia Básica:

ATLAS, Allan W.. Renaissance music: music in Western Europe, 1400-1600. New York: W.W. Norton

& Company, 1998.

BIANCONI, Lorenzo. Il seicento. Torino: EDT, 1991. 30

BUKOFZER, Manfred F. Music in the baroque era: from Monteverdi to Bach. New York: W. W.

Norton, 1947.

CARPEAUX, Otto M. O Livro de Ouro da História da Música. Ediouro 2001.

77

CANDE, Roland. História Universal da Música. Ed. Martins Fontes,1989.

GROUT, Donald Jay. História da Música Ocidental. Ed. Gradiva, 1994.

Bibliografia Complementar:

BENNETT, Roy. Uma Breve História da Música. Zahar Ed. 1999.

HARNONCOURT, Nikolaus. O diálogo musical: Monteverdi, Bach e Mozart. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 1993.

_________________. O discurso dos sons: caminhos para uma nova compreensão musical. 2. ed. Rio de

Janeiro: J. Zahar, 1990

HOLLER, Marcos Tadeu. A interpretação de recitativos em cantatas sacras de G. P. Telemann sob uma

perspetivahistorica. Dissertação de mestrado - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes,

1995. PALISCA, Claude V. Baroquemusic. Englewood Cliffs: Prentice-Halll, 1991.

MICHELS, Ulrich. Atlas de música. Madrid: Alianza, 1992.

SADIE, Stanley (org.). The new Grove dictionary of music and musicians. London: Macmillan, 1980.

Disciplina: História da Música III 4º período

Carga Horária: 54h

Ementa: Características gerais da música da segunda metade do séc. XVIII. Pré-Classicismo e

Classicismo. O desenvolvimento da forma. Beethoven e a transição para o período romântico.

Características gerais da música no séc. XIX, principais compositores e obras.

Objetivos: Estudar as estruturas harmônicas no âmbito da música tonal; exercitar a percepção e

identificação do estilo consagrado da música clássica; verificar o status da música na Europa, sua relação

com contexto político cultural e a intertextualidade com as outras modalidades artísticas; estabelecer os

critérios para uma comparação histórica entre a música realizada nas Américas e sua relação com a

tradição européia.

Bibliografia Básica:

ROSEN, Charles. Sonata forms. New York: W. W. Norton, 1988.

WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das

Letras, 2002.

KOBBÉ, Gustav. O livro da ópera. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

CARPEAUX, Otto M. O Livro de Ouro da História da Música. Ediouro 2001.

CANDE, Roland. História Universal da Música. Ed. Martins Fontes,1989.

GROUT, Donald Jay. História da Música Ocidental. Ed. Gradiva, 1994.

Bibliografia Complementar:

BENNETT, Roy. Uma Breve História da Música. Zahar Ed. 1999.

COOPER, Barry. Beethoven - um compêndio: guia completo da música e da vida de Ludwig an

Beethoven. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1996.

GROUT, Donald Jay; PALISCA, Claude V. A history of western music. New York: W. W. Norton, 1996

HARNONCOURT, Nikolaus. O Diálogo Musical: Monteverdi, Bach e Mozart. Rio de Janeiro: Jorge

78

Disciplina: História da Música IV 5º período

Carga Horária: 54h

Ementa: A transição do séc. XIX para o séc. XX: Mahler e Strauss e o pós-romantismo germânico;

Debussy e o neoclassicismo na França. Características gerais da música na 1a metade do séc. XX: o

nacionalismo e as novas relações com a música popular e folclórica; o neoclassicismo; a música atonal e

o dodecafonismo de Schoenberg; o serialismo integral; a música aleatória e a música eletrônica; a arte

conceitual.

Objetivos: Identificar o campo da Musicologia e da Etnomusicologia, definições e debates; apontar as

teorias, método e pesquisa em Musicologia histórica e Etnomusicologia; verificar a noção de

interdisciplinaridade e conexões com outras áreas da Música e das Artes, o modernismo e as vanguardas;

desenvolver a capacidade de leituras e discussões orientadas sobre temas fundamentais da área musical

envolvendo as técnicas de composição e os estilos nacionais.

Bibliografia Básica:

KERMAN, Joseph. Musicologia. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

GROUT, Donald Jay; PALISCA, Claude V. A history of western music. New York: W. W. Norton,

1996.

MICHELS, Ulrich. Atlas de música. Madrid: Alianza, 1992.

MORGAN, Robert P. Twentieth-Century Music. New York: W. W. Norton, 1991.

CARPEAUX, Otto M. O Livro de Ouro da História da Música. Ediouro 2001.

CANDE, Roland. História Universal da Música. Ed. Martins Fontes,1989.

GROUT, Donald Jay. História da Música Ocidental. Ed. Gradiva, 1994.

Bibliografia Complementar:

BENNETT, Roy. Uma Breve História da Música. Zahar Ed. 1999.

BOHLMAN, Philip V. e NETTL, Bruno (eds.). Comparative Musicology and Anthropology of Music.

Chicago: University of Chicago Press, 1991:342-355.

HOLOMAN, D. Kern & PALISCA, Claude V. Musicology in the 1980s.

BOHLMAN, Philip V. e NETTL, Bruno (eds.). Comparative Musicology and Anthropology of Music.

Zahar, 1993.

_________________. O discurso dos sons: caminhos para uma nova ompreensão musical. 2. ed. Rio de

Janeiro: J. Zahar, 1990

MILLINGTON, Barry. (Org). Wagner - um compêndio: guia completo da música e da vida de Richard

Wagner. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1995

MICHELS, Ulrich. Atlas de Música. Madrid: Alianza, 1992.

ROSEN, Charles. Sonata forms. New York: W. W. Norton, 1988.

KOBBÉ, Gustav. O livro da ópera. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

SADIE, Stanley (org.). The new Grove dictionary of music and musicians. London: Macmillan, 1980.

WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das

Letras, 2002.

79

Chicago: University of Chicago Press, 1991:342-355.

HOLOMAN, D. Kern & PALISCA, Claude V. Musicology in the 1980s

KERMAN, Joseph. Musicologia. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

MICHELS, Ulrich. Atlas de Música. Madrid: Alianza, 1992.

MILLINGTON, Barry. (Org). Wagner - um compêndio: guia completo da música e da vida de Richard

Wagner. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1995

MORGAN, Robert P. Twentieth-Century Music. New York: W. W. Norton, 1991.

NEIGHBOUR, Oliver Wray; GRIFFITHS, Paul; PERLE, George. Segunda Escola Vienense:

Schoenberg-Webern-Berg. Porto Alegre: L&PM, 1990

Disciplina: História da Música Brasileira 7º período

Carga Horária: 54h

Ementa: Contexto histórico-social da música no Brasil. As influências da música indígena, africana e

européia no Brasil; a música no Brasil colonial, império e república; gênero e estilos na música brasileira

(erudita; folclórica e popular); o panorama da música no Brasil na contemporaneidade.

Objetivos: Estudar as fontes documentais; apontar as principais fases do processo histórico da música no

Brasil: a atuação das ordens religiosas nos sécs. XVI e XVII, a situação de Minas Gerais no séc. XVIII;

observar e discernir a influência da vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil e suas implicações no

gosto musical; caracterizar a música ocidental do séc. XIX, o Romantismo no Brasil e o Nacionalismo no

início do séc. XX: as vanguardas artísticas: o modernismo brasileiro e o ecletismo nas últimas décadas do

século XX.

Bibliografia Básica:

BUDASZ, Rogério. A música no tempo de Gregório de Mattos. Curitiba: DeArtes/UFPR, 2004.

FAGERLANDE, Marcelo. O Método de Pianoforte do Padre José Maurício Nunes Garcia. Rio de

Janeiro: RelumeDumará, 1995.

HOLLER, Marcos Tadeu. Uma história de cantares de Sion na terra dos brasis: a música na atuação dos

jesuítas na América Portuguesa. Tese de doutorado. Campinas: Universidade Estadual de Campinas

(UNICAMP), Instituto de Artes, 2006. 2 vols.

Bibliografia Complementar:

KIEFER, Bruno. História da música brasileira: dos primórdios ao início do século XX. 2.ed. Porto

Alegre: Movimento, 1977;

____________. Villa-Lobos e o modernismo na música brasileira. Porto Alegre: Movimento; Brasília:

INL, 1986;

MARIZ, Vasco. Heitor Villa-Lobos: compositor brasileiro. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1983

______________ História da música no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasilia: INL,

1981;

MENEZES, Flo. Música eletroacústica: história e estéticas. São Paulo: Edusp, 1996.

80

TRAVASSOS, Elizabeth. Modernismo e música brasileira. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2000.

Disciplina: Canto Coral I 1º período

Carga Horária: 27h

Ementa: A sonoridade e a expressão da voz através da vivência e da prática do canto coral. Técnicas de

descontração e relaxamento, exercícios respiratórios, articulações e emissão de vogais e consoantes e

suas combinações. Exercícios musicais e a interpretação da diversidade do repertório coral.

Objetivo: Praticar a música vocal em conjunto; aperfeiçoar e desempenhar de um modo consciente os

elementos do canto: respiração, afinação, qualidade sonora e expressividade.

Bibliografia Básica:

AIZPURUA, P. Teoria del conjunto coral. Madrid: Real Musical. 1986

COELHO, H. Técnica vocal para coros. Novo Hamburgo: Sinodal. 2001

ZANDER, Oscar. Regência coral. Porto Alegre: Movimento, 1979.

Bibliografia Complementar:

BARRETO, Ceição de Barros. Canto Coral: organização e técnica de coro. Petrópolis: Vozes, 1973.

DEMOREST, Steven M. Building Choral Excellence. Teaching Sight-Singing in the Choral Rehearsal.

New York: Oxford, 2001.

MARTINEZ, Emanuel; SARTORI, Denise; GORIA, Pedro; BRACK, Rosemari. Regência coral:

princípios básicos. Curitiba: Colégio Dom Bosco, 2000.

MATHIAS, Nelson. Coral: um canto apaixonante. Brasília: Musimed, 1986.

ROCHA, Ricardo. Regência – uma arte completa. Técnicas e reflexões sobre a direção de orquestras e

corais. Rio de Janeiro: Ibis Libris, 2004.

Disciplina: Canto Coral II 2º período

Carga Horária: 27h

Ementa: Noções de anatomia e psicologia do aparelho fonador. Aprimoramento da prática da música

vocal em conjunto. Questões de estilo na música vocal em grupo. Estudo de repertório coral a cappella

e/ou com acompanhamento instrumental.

Objetivos:Arregimentar grupos vocais diversos; estudar o repertório coral a cappella e/ou com

acompanhamento instrumental; realizar o repertório coral partindo de obras de épocas variadas.

Bibliografia Básica:

AIZPURUA, P. Teoria del conjunto coral. Madrid: Real Musical. 1986

81

COELHO, H. Técnica vocal para coros. Novo Hamburgo: Sinodal. 2001

ZANDER, Oscar. Regência coral. Porto Alegre: Movimento, 1979.

Bibliografia Complementar:

BARRETO, Ceição de Barros. Canto Coral: organização e técnica de coro. Petrópolis: Vozes, 1973.

DEMOREST, Steven M. Building Choral Excellence. Teaching Sight-Singing in the Choral Rehearsal.

New York: Oxford, 2001.

MARTINEZ, Emanuel; SARTORI, Denise; GORIA, Pedro; BRACK, Rosemari. Regência coral:

princípios básicos. Curitiba: Colégio Dom Bosco, 2000.

MATHIAS, Nelson. Coral: um canto apaixonante. Brasília: Musimed, 1986.

ROCHA, Ricardo. Regência – uma arte completa. Técnicas e reflexões sobre a direção de orquestras e

corais. Rio de Janeiro: Ibis Libris, 2004.

Disciplina: Grupos Musicais I 1º período

Carga Horária: 27h

Ementa: Música: prática e ensino; Prática e Ensino de Música nas escolas; Relação entre cultura, trabalho

e conhecimento em música; elaboração e exercícios em oficinas básicas de música; O repertório musical

relacionado diretamente com os recursos sonoros disponíveis; compilação de repertório musical de

gêneros e estilos variados; estímulos voltados para a vivência em grupos musicais variados.

Objetivos: Abordar conhecimentos teóricos e práticos referentes às metodologias de ensino de música;

promover a reflexão sobre a prática/ensino de música de modo a desenvolver a capacidade

crítico/reflexiva. Desenvolver da habilidade de leitura musical em grupo.

Bibliografia Básica:

FONTERRADA, M. T. de O. De Tramas e Fios: um ensaio sobre música e educação. São Paulo:

Editora UNESP, 2005. FUSARI, M. F; FERRAZ, M. H. Arte na Educação Escolar. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010. SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo:Editora Universidade Estadual Paulista, 1991.

TRANCHEFORT, FAYARD, François – René. Guide de la Musique de Chambre, Paris, 1998.

BROCHOT, Nicolas. La Musique d’ Ensemble du XXéme siécle, IPMC, Paris, 1993.

Bibliografia Complementar:

ROSEN,Charles. The Classical Style, W.W. Norton & Co, NY London, 1997

ADOLFO, Antonio. Arranjo: um Enfoque Atual. Rio de Janeiro: Lumiar, 1997.

RAYNOR, Henry História Social da Música, Zahar, 1961.

ALMADA, Carlos. Arranjo. Campinas: Editora da Unicamp, 2002.

82

CHEDIAK, Almir. Harmonia e Improvisação, (2 vol.). Rio de Janeiro: Lumiar,1986.

GUEST, Ian. Arranjo: Método Prático, (3 vol.). Rio de Janeiro: Lumiar, 1996.

Disciplina: Grupos Musicais II 2º período

Carga Horária: 27h

Ementa: Apreciação de repertório de gêneros musicais diversos; preparação de repertório musical tendo

em vista o ensino específico de música: leitura, técnica e composição tendo como referenciais os

métodos, tais como, Kodály, Dalcroze, Orff, Suzuki, Oficina de Música, Canto Orfeônico.

Objetivos: Abordar conhecimentos teóricos e práticos referentes às metodologias de ensino de música;

promover a reflexão sobre a prática/ensino de música de modo a desenvolver a capacidade

crítico/reflexiva. Desenvolver da habilidade de leitura musical em grupo.

Bibliografia Básica:

FONTERRADA, M. T. de O. De Tramas e Fios: um ensaio sobre música e educação. São Paulo:

Editora UNESP, 2005. FUSARI, M. F; FERRAZ, M. H. Arte na Educação Escolar. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010. SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo:Editora Universidade Estadual Paulista, 1991.

TRANCHEFORT, FAYARD, François – René. Guide de la Musique de Chambre, Paris, 1998.

BROCHOT, Nicolas. La Musique d’ Ensemble du XXéme siécle, IPMC, Paris, 1993.

Bibliografia Complementar:

ROSEN,Charles. The Classical Style, W.W. Norton & Co, NY London, 1997

ADOLFO, Antonio. Arranjo: um Enfoque Atual. Rio de Janeiro: Lumiar, 1997.

RAYNOR, Henry História Social da Música, Zahar, 1961.

ALMADA, Carlos. Arranjo. Campinas: Editora da Unicamp, 2002.

CHEDIAK, Almir. Harmonia e Improvisação, (2 vol.). Rio de Janeiro: Lumiar,1986.

GUEST, Ian. Arranjo: Método Prático, (3 vol.). Rio de Janeiro: Lumiar, 1996.

83

Disciplina: Instrumento / voz I 4º período

Carga Horária: 27h

Ementa: Estudos técnicos fundamentais da arte musical por meio do instrumentista / cantor e seus

repertórios; oficinas básicas de música; os procedimentos técnicos em seus respectivos instrumentos /

voz que conduzem à averiguação contínua da experiência e capacidade expressiva do músico; arranjos

musicais; estímulos voltados para a vivência em grupos musicais variados.

Objetivos: Compreender e apontar as relações da música e a atuação do professor de música no campo

sócio-cultural; desenvolver a prática, a técnica e as habilidades de interpretação e de leitura musical no

instrumento / voz; ampliar os conceitos técnicos e desenvolver a consciência de conjunto ou grupo

musical de câmara através da prática e apreciação de gêneros e estilos musicais variados.

Obs. Quanto ao repertório a ser definidos a partir dos objetivos contidos no programa da disciplina, a

bibliografia pode variar, sobretudo considerando que na modalidade música de câmara ou prática de

conjunto, a definição da mesma ocorre em decorrência das formações instrumentais disponíveis.

Bibliografia Básica

ANDRADE, Mário. Modinhas Imperiais. Editora Itatiaia Ltda.Belo Horizonte,1980.

SÁ, Renato de. 211 levadas rítmicas: para violão e outros instrumentos de acompanhamento. São Paulo:

Irmãos Vitale, 2002.

WALLACE,john. Brass Instruments,Cambrigge University Press,1997.

ARBAN’S, J. J., Famous Method for Cornet, Carl Fischer, Inc. Chicago, Los Angeles USA.

CARDOSO, Wilfredo, Trompetas Agudas, I,II,III, W. Cardoso, 1969, B. Aires-Argentina.

SCHLOSSBERG, Max, Daily drilis and technical studies, J.F. Hill e Co., Inc., N.Y. USA.

Bibliografia Complementar (trompete –trompa –trombone – tuba):

ARFINENGO,Carlo. La Tromba e il Trombone, Edizione berben,1973.

BAINES,Anthony. Brass Instruments,London 1976 .

BATE,philip. The Trumpet and Trombone.New York,W.W. Norton, 1966.

CASCAPERA, Sergio. O Trompete: Fundamentos Básicos, Intermediários e AVANÇADOS. Tese de

Mestrado,Eca/USP-1992

CECAROSSI, Domenico. Il Corno, G. Ricordi,1957

DALE, Delbert A . Trumpet Technique.London Oxford University Press,1965.

VAILLANT, Ludddovic. Traité Pedagogique de trompete et Cornet. Paris, Alphonse Leduc,1969.

84

Disciplina: Instrumento / Voz II 5º período

Carga Horária: 27h

Ementa: Estudos técnicos fundamentais da arte musical por meio do instrumentista / cantor e seus

repertórios; oficinas básicas de música; os procedimentos técnicos em seus respectivos instrumentos /

voz que conduzem à averiguação contínua da experiência e capacidade expressiva do músico; arranjos

musicais; estímulos voltados para a vivência em grupos musicais variados.

Objetivos: Compreender e apontar as relações da música e a atuação do professor de música no campo

sócio-cultural; desenvolver a prática, a técnica e as habilidades de interpretação e de leitura musical no

instrumento / voz; ampliar os conceitos técnicos e desenvolver a consciência de conjunto ou grupo

musical de câmara através da prática e apreciação de gêneros e estilos musicais variados.

Bibliografia Básica

ANDRADE, Mário. Modinhas Imperiais. Editora Itatiaia Ltda.Belo Horizonte,1980.

SÁ, Renato de. 211 levadas rítmicas: para violão e outros instrumentos de acompanhamento. São Paulo:

Irmãos Vitale, 2002.

WALLACE,john. Brass Instruments,Cambrigge University Press,1997.

ARBAN’S, J. J., Famous Method for Cornet, Carl Fischer, Inc. Chicago, Los Angeles USA.

CARDOSO, Wilfredo, Trompetas Agudas, I,II,III, W. Cardoso, 1969, B. Aires-Argentina.

SCHLOSSBERG, Max, Daily drilis and technical studies, J.F. Hill e Co., Inc., N.Y. USA.

Bibliografia Complementar (canto):

BEULAU, Mara e PONTES. Higiene Vocal - Cuidando da Voz. Editora Revinter, 3ª ed. Rio de Janeiro,

2001.

DOSCHER, Barbara M. The Functional Unity of the Singing voice. The scarecrow Press. EUA,

1998.LOUZADA, Paulo. As Bases da Educação Vocal. Editora OLM. Rio de Janeiro,1982.

CARRINGTON, Simon. Uma mistura de ideias: uma abordagem para o canto em

conjunto. Tradução de Edson Carvalho. Canto-Coral: Publicação Oficial da

Associação Brasileira de Regentes de Coros. Brasília: Ano II, nº 1, 2003.

p.29.

COSTA, Henrique Olival e Silva, Marta Assumpção de Andrada. Voz Cantada. Evolução, Avaliação e

Terapia Fonoaldiológica. Editora Lovise. São Paulo, 1998.

PARISOTTI, Alessandro. Árias antigas para canto e piano. Volume II. Editora Ricordi americana.

Buenos Aires, 1983.

Disciplina: Instrumento / Voz III 6º período:

Carga Horária: 27h

Ementa: Estudos técnicos fundamentais da arte musical por meio da flauta doce / canto instrumentista /

cantor e seus repertórios básicos; os procedimentos técnicos em relação aos domínios da flauta doce e

do canto seus respectivos instrumentos / voz que conduzem à averiguação contínua da experiência e

capacidade expressiva do professor de música em sala de aula; origem e evolução das interpretações

musicais; relações da música e do músico no campo sócio-cultural; prática de leitura musical na flauta

85

doce / canto instrumento / voz.

Objetivos: Compreender e apontar as relações da música e a atuação docente no campo sócio-cultural;

desenvolver a didática prática, da técnica e das habilidades de interpretação e de leitura musical na

flauta doce / canto; ampliar os conceitos técnicos essenciais.

Bibliografia Básica (violão):

BEULAU, Mara e PONTES. Higiene Vocal - Cuidando da Voz. Editora Revinter, 3ª ed. Rio de Janeiro,

2001.

DOSCHER, Barbara M. The Functional Unity of the Singing voice. The scarecrow Press. EUA,

MASCARENHAS, Mário. Minha doca flauta doce. 3º volume. São Paulo: Irmãos Vitale, 1977.

PINTO, Henrique. Iniciação ao Violão. São Paulo: Ricordi, l978.

_____________. Técnica da Mão Direita – Arpejos. São Paulo: Ricordi, 1985

_____________. Curso Progressivo de Violão. São Paulo: Ricordi, 1982 .

Bibliografia Complementar (violão):

MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. São Paulo: Ricordi, 1985.

MASCARENHAS, Mário. Minha doca flauta doce. 2º volume. São Paulo: Irmãos Vitale, 1977.

PINHO, Silvia. Tópicos em Voz. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2001.

BARRETO, Ceição de Barros. Canto Coral – Renascimento. Editora Irmãos Vitale. São Paulo, 1964.

CARLEVARO, Abel. Escuela de la Guitarra, Teoria Instrumental; libros I, II, III, IV e V. Buenos

Aires: Barry. 1979.

DUDEQUE, Norton. História do Violão, Paraná Editora UFPR, 1994.

PARKENING, Christopher. Classical Guitar Method, vol. I (revised edition). Milwaukee, WI: Hall

Leonard, 1999.

CHEDIAK, Almir. Dicionário de Acordes cifrados - Harmonia aplicada à música popular (2ª edição).

São Paulo - Rio de Janeiro: Irmãos Vitale, 1984.

BOSMAN, Lance. Harmony for Guitar (revised edition). Londres: Musical New Services, 1991.

SUMMERFIELD, Maurice J. The Classical Guitar. Revised and expanded fifth Edition. Ashley Mark

Publishing Company, 2002.

Disciplina: Instrumento / Voz IV 7º período

Carga Horária: 27h

Ementa: Estudos técnicos fundamentais da arte musical por meio da percussão / violão instrumentista /

cantor e seus repertórios básicos; os procedimentos técnicos em relação aos domínios da percussão e do

violão seus respectivos instrumentos / voz que conduzem à averiguação contínua da experiência e

capacidade expressiva do professor de música em sala de aula; origem e evolução das interpretações

musicais; relações da música e do músico no campo sócio-cultural; prática de leitura musical na

86

percussão / violão instrumento / voz.

Objetivos: Compreender e apontar as relações da música e a atuação docente no campo sócio-cultural;

desenvolver a didática prática, da técnica e das habilidades de interpretação e de leitura musical na flauta

doce / canto; ampliar os conceitos técnicos essenciais.

Bibliografia Básica (percussão):

ROSAURO, Ney. Método completo para caixa-clara (em 4 cadernos). Brasília. Pró percussão: 1982.

STONE, George L. Stick Control for the snare drummer. USA. 1963.

FIRTH, Vic. Snare Drum Method. (4 níveis). 1967.

CARLEVARO, Abel. Escuela de la Guitarra, Teoria Instrumental; libros I, II, III, IV e V. Buenos Aires:

Barry. 1979.

Bibliografia Complementar (percussão):

DUDEQUE, Norton. História do Violão, Paraná Editora UFPR, 1994.

WILCOXON, Charley. The All-American dummer - 150 Rudimental solos. Cleveland, 1979.

GOLDENBERG, Morris. Classic Overture for Timpani - form Mozart to Wagner. New York, 1961.

QUARTIER, Bart. Image - 20 children's songs for marimba. Florida. 1991

STEVENS, Leigh H. Method of movement for marimba - with 590 exercises. 1990.

FRIEDMAN, David. Vibraphone tecnique - dampeling and pedaling. 1989.

Disciplina: Regência de grupos vocais 6º período

Carga Horária: 54

Ementa: Interpretação da música de coro; as diferentes propostas de estilo e interpretação do repertório

coral; diferenças de interpretação entre música antiga e a música moderna.

Objetivos: Compreender e praticar a técnica gestual do regente; desenvolver as noções de direção

musical, planejamento e dinâmica do ensaio de coro.

Bibliografia Básica:

ROCHA, Ricardo. Regência – uma arte completa. Técnicas e reflexões sobre a direção de orquestras e

corais. Rio de Janeiro: Ibis Libris, 2004.

BAPTISTA, Raphael. Tratado de Regência aplicada à orquestra, à banda de música e ao Coro. São Palo:

Vitale, 1976.

BAMBERGER, Carl (ed.). The conductor’s art. New York: Columbia University Press, 1965.

Bibliografia Complementar:

DEMOREST, Steven M. Building Choral Excellence. Teaching Sight-Singing in the Choral Rehearsal.

New York: Oxford, 2001.

MARTINEZ, Emanuel; SARTORI, Denise; GORIA, Pedro; BRACK, Rosemari. Regência coral:

87

princípios básicos. Curitiba: Colégio Dom Bosco, 2000.

COELHO, Helena Wöhl. Técnica vocal para coros. São Leopoldo: Editora Sinodal, 1994.

BARRETO, Ceição de Barros. Canto Coral: organização e técnica de coro. Petrópolis: Vozes, 1973.

MATHIAS, Nelson. Coral: um canto apaixonante. Brasília: Musimed, 1986.

Disciplina: Regência de grupos instrumentais 7º período

Carga Horária: 54

Ementa: A função do diretor artístico no processo de criação e manutenção de grupos instrumentais; a

definição do repertório adequado às diferentes formações de grupos instrumentais.

Objetivos: Compreender e praticar a técnica gestual do regente; desenvolver as noções de direção

musical, planejamento e dinâmica do ensaio de grupos instrumentais; identificar as diferentes propostas

de estilo e interpretação musical envolvendo a variedade de grupos instrumentais.

Bibliografia Básica:

ROCHA, Ricardo. Regência – uma arte completa. Técnicas e reflexões sobre a direção de orquestras e

corais. Rio de Janeiro: Ibis Libris, 2004.

BAPTISTA, Raphael. Tratado de Regência aplicada à orquestra, à banda de música e ao Coro. São Palo:

Vitale, 1976.

BAMBERGER, Carl (ed.). The conductor’s art. New York: Columbia University Press, 1965.

Bibliografia Complementar:

BARROS, Beto. “Bandas e fanfarras: responsabilidades, deveres e atitudes do regente”. São Paulo:

Revista Weril, nº146, 2001.

BINDER, Fernando. “Bandas de Música no Brasil: revisão de conceitos a partir de formações

instrumentais entre 1793-1826.” Juiz de Fora: Anais do VI Encontro de Musicologia Histórica, p.277-

293. Julho de 2004.

DEMAREE, Robert W. e Don V. Moses. The complete conductor. New Jersey: Prentice Hall, 1995.

FINN, [Padre] William J. (Prefácio de Leopold Stokowsky) The conductor raises his baton. New York &

London: Harper & Brothers Publishers, 1944.

ZANDER, Oscar. Regência coral. Porto Alegre: Movimento, 1979.

Disciplina: Prática de Musicalização Coletiva I

(percussão)

2º período

Carga Horária: 27

Ementa: Criação de motivos, elaborações e produções musicais partindo das técnicas fundamentais do

instrumento; criação de grupos musicais com a instrumentação disponível; diferentes possibilidades de

estímulos através da leitura e percepção musical objetivando a prática do instrumento através de peças

88

musicais, a criação livre, improvisação musical, os estilos de obras e suas variantes; a metodologia do

ensino coletivo.

Objetivos: Ensinar a técnica básica dos instrumentos de percussão como voltada para a formação inicial

em instrumentos musicais rítmicos; criar grupos musicais com o número de alunos em vigência; exercitar

a leitura e a percepção rítmica a partir do domínio técnicos da percussão explorando as várias

possibilidades de recursos sonoros; despertar uma consciência de preservação do meio ambiente,

partindo do princípio que o fazer musical também envolve materiais recicláveis, descartáveis e de uso

quotidiano, ao alcance de todos.

Obs.: Trata-se da utilização de instrumentos de percussão com uma preocupação e um viés de ensino

voltado para a consciência ambiental do professor (como agente emissor de informação), do aluno (como

agente receptor e emissor de informação) e da comunidade (como agente receptor de informação); aulas

práticas e preparação de repertório estimulando a construção de instrumentos.

Bibliografia Básica:

BOLÃO, O. Batuque é um privilégio. Rio de Janeiro: Lumiar, 2001

CARTIER, Sandro. Ritmos e grafia aplicados à Música Brasileira. 2ª edição. Ed. Repercussão, Santa

Maria/RS, 2000.

GONÇALVES, G & COSTA, O. O Batuque Carioca: as baterias das escolas de samba do Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro: Groove, 2000.

Bibliografia Complementar:

GRAMANI, José Eduardo. 1992. Rítmica. São Paulo: Editora Perspectiva.

POZZOLI, Heitor. 1983. Guia Teórico-prático para o ensino do ditado musical, Parte III e IV. São Paulo:

Ricordi.

GRAMANI, José Eduardo.1996. Rítmica Viva, Campinas: Ed. da Unicamp.

PAIVA, Rodrigo Gudin. Conhecendo os Ritmos do Nordeste. In: Jornal da Dança. Rio de Janeiro, Grazia

Camerano, 1999, p. 3.

PAIVA, Rodrigo G. Material didático para bateria e percussão. Trabalho de conclusão do curso de

graduação em música. Florianópolis: UDESC, 2001.

Disciplina: Prática de Musicalização Coletiva II (flauta

doce)

1º período

Carga Horária: 27

Ementa: Criação de motivos, elaborações e produções musicais partindo das técnicas fundamentais do

instrumento; criação de grupos musicais com a instrumentação disponível; diferentes possibilidades de

estímulos através da leitura e percepção musical objetivando a prática do instrumento através de peças

musicais, a criação livre, improvisação musical, os estilos de obras e suas variantes; a metodologia do

ensino coletivo.

Objetivos: Ensinar a técnica da flauta doce como instrumento básico voltado para a formação inicial em

instrumentos musicais melódicos de sopro; criar grupos musicais com o número de alunos em vigência;

exercitar a leitura e a percepção a partir do domínio técnico da flauta doce; estimular a criação,

89

improvisação e a interpretação de repertórios variados.

Bibliografia Básica:

FRANK, Isolde Mohr. Método de Flauta-doce soprano. Porto Alegre: Ricordi, 1976

MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. São Paulo: Ricordi, 1985.

MASCARENHAS, Mário. Minha doca flauta doce. 2º volume. São Paulo: Irmãos Vitale, 1977.

Bibliografia Complementar:

LEÂO, Eliane. Porque Estudar Música. Revista ADUFG nr.6 2001.

MASCARENHAS, Mário. Minha doca flauta doce. 3º volume. São Paulo: Irmãos Vitale, 1977.

PENNA, Maura. Música(s) e Seu Ensino. Ed. Sulina. Porto Alegre. 2008

VAN HAUWE, Walter : The Modern Recorder Player. Vol I, II e III . Meinz : Schott, 1984,1987 e 1992.

VEILHAN, Jean Claude : The Baroque Recorder in 17th. And 18th. Century Performance Practice. Paris

: Éditions Musicales Alphonse Leduc, 1980.

Disciplina: Prática de Musicalização Coletiva III (violão) 3º período

Carga Horária: 27

Ementa: Criação de motivos, elaborações e produções musicais partindo das técnicas fundamentais do

instrumento; criação de grupos musicais com a instrumentação disponível; diferentes possibilidades de

estímulos através da leitura e percepção musical objetivando a prática do instrumento através de peças

musicais, a criação livre, improvisação musical, os estilos de obras e suas variantes; a metodologia do

ensino coletivo.

Objetivos: Ensinar a postura técnica do violão a partir das referencias consagradas; afinação; estudar os

mecanismos elementares de mão direita e mão esquerda; exercitar as notas e o entendimento do braço do

violão nas primeiras posições; noções de cifras; aperfeiçoar os padrões rítmicos de mão direita aplicados

a progressões harmônicas elementares; práticas solos e acompanhamento harmônico; desenvolver a

prática de conjunto com violões.

Bibliografia Básica:

CARLEVARO, Abel. Escuela de la Guitarra, Teoria Instrumental; libros I, II, III, IV e V. Buenos Aires:

Barry. 1979.

PARKENING, Christopher. Classical Guitar Method, vol. I (revised edition). Milwaukee, WI: Hall

Leonard, 1999.

PINTO, Henrique. Iniciação ao Violão. São Paulo: Ricordi, l978.

Bibliografia Complementar:

PINTO, Henrique. Técnica da Mão Direita – Arpejos. São Paulo: Ricordi, 1985

_____________. Curso Progressivo de Violão. São Paulo: Ricordi, 1982 .

SÁ, Renato de. 211 levadas rítmicas: para violão e outros instrumentos de acompanhamento. São Paulo:

90

Irmãos Vitale, 2002.

BOSMAN, Lance. Harmony for Guitar (revised edition). Londres: Musical New Services, 1991.

CHEDIAK, Almir. Dicionário de Acordes cifrados - Harmonia aplicada à música popular (2ª edição).

São Paulo - Rio de Janeiro: Irmãos Vitale, 1984.

Disciplina: Prática de Musicalização Coletiva IV (canto) 4º período

Carga Horária: 27

Ementa: Criação de motivos, elaborações e produções musicais partindo das técnicas fundamentais da

voz; criação de grupos musicais com as vozes disponíveis; diferentes possibilidades de estímulos através

da leitura e percepção musical objetivando a prática do canto através de peças musicais, a criação livre,

improvisação musical, os estilos de obras e suas variantes; a metodologia do ensino coletivo.

Objetivos: Estudar os aspectos que envolvem a fisiologia da voz; desenvolver a compreensão dos

diversos componentes da respiração e do apoio diafragmático; reconhecer o aparelho fonador. Aplicar os

elementos de fisiologia da voz em exercícios práticos e na variedade do repertório vocal; instruir os

cuidados com a saúde vocal.

Bibliografia Básica:

COELHO, Helena Wohl. Técnica vocal para coros. Editora Sinodal. Rio Grande do Sul, 1994.

PINHO, Silvia. Tópicos em Voz. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2001.

BARRETO, Ceição de Barros. Canto Coral – Renascimento. Editora Irmãos Vitale. São Paulo, 1964.

Bibliografia Complementar:

CARRINGTON, Simon. Uma mistura de idéias: uma abordagem para o canto em

conjunto. Tradução de Edson Carvalho. Canto-Coral: Publicação Oficial da

Associação Brasileira de Regentes de Coros. Brasília: Ano II, nº 1, 2003.

p.29.

CRUVINEL, Flávia Maria. O ensino coletivo de instrumentos musicais. Educação Musical

eTransformação social. Goiânia: Instituto Centro-Brasileiro de Cultura.

67-86, 2005

WANWICK, Keith. Ensinando Música Musicalmente. Trad. Alda Oliveira e Cristina Tourinho. Editora

Moderna. São Paulo, 2003.

WERLÉ, Heinrich. Schubert- Ausgewhlte Werke fur Mannerchor. Editora Peters. Alemanha, 1953.

SCINELLI, Achille. Selezione di 50 canti corali per canto e pianoforte. Editora Ricordi. Milão, 1957.

91

Disciplina: Expressão Corporal 1º período

Carga Horária: 27h

Ementa: Percepção do corpo como instrumento de comunicação. Concentração. Tensão e relaxamento.

Sensibilização. Noção global e segmentada do movimento. Percepção das qualidades do movimento.

Ações corporais. O corpo no espaço. Tempo e ritmo.

Objetivos: Conscientizar e identificar as potencialidades expressivas e a ampliação dos limites corporais;

atentar para as posturas corporais; desenvolver a coordenação motora/rítmica e a capacidade de

improvisação; aperfeiçoar a presença física do interprete de música.

Bibliografia Básica:

WEIL, Pierre. O Corpo Fala: A linguagem silenciosa da comunicação não-verbal. 17 ed. Petrópolis-SP,

1986.

BERTAZZO, Ivaldo. Corpo Vivo. Reeducação do Movimento. Edições SESC, 2010

NOVELLY, Maria C. Jogos Teatrais para grupos e salas de aula. Campinas- SP, Papirus, 1994.

BEUNTTENMULLER, Maria da Glória. Expressão vocal e expressão corporal. 2 ed, Rio de Janeiro:

Enelivros, 1992.

Bibliografia Complementar:

BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução em Textos escolhidos/

Walter Benjamin, Max Horkheimer, Theodor W. Adorno, J. Habermas; Sp. Abril Cultural, 1983 (Os

Pensadores);

BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. 3.ed. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 2000.

WEIL, Pierre. O Corpo Fala: A linguagem silenciosa da comunicação não-verbal. 17 ed. Petrópolis-SP,

1986.

WEBER, Max. Os Fundamentos racionais e sociológicos da música. São Paulo: Edusp, 1995.

WOELFFLIN, Heinrich. Conceitos Fundamentais da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

Disciplina: Ensino de Piano Coletivo 7º período

Carga Horária: 27h

Ementa: Ensino do piano como instrumento complementar, enfatizando o conhecimento do teclado, a

harmonia, leitura a primeira vista em pautas e cifras.

Objetivos: Estudar o piano como instrumento suplementar; desenvolver a técnica de leitura e o

conhecimento do repertório básico; exercitar a técnica pianistica; estudar as noções básicas de

harmonização e acompanhamento (correpetição); desenvolver a capacidade de improvisação.

Bibliografia Básica:

BASTIEN, J. – Piano básico – níveis 1 a 4. San Diego: Neil A. Kjos Music Company, 1986.

92

CZERNY, Carl. Coletânea de 60 pequenos estudos. São Paulo; Ricordi, s.d.

KILLEY, Martha; OLSON, Lynn F. Piano for pleasure. Belmont: Wadsworth/Thomsom Learning, 2002.

Bibliografia Complementar:

AARON, Michael. Adult Piano Course book 1. Ed. Belwin Mills, Melville, 1947.

BARTÓK, Béla. Mikrokosmos vols. 1 e 2. Ed. Boosey & Hawkes, Nova York, 1987.

BOTELHO, Alice. Meu piano é divertido vols. 1 e 2. Ed. Ricordi Brasileira, São Paulo, 1983.

CHEDIAK, Almir. As 101 melhores canções do Século XX vol. 1. Ed. Lumiar, Rio de Janeiro, 2004.

FERNANDEZ, Oscar Lorenzo. Peças Infantis.

GUARNIERI, Mozart Camargo. Cinco Peças Infantis (1931-1934). Ed. Ricordi Brasileira, São Paulo,

1973.

PETERSON, Oscar. Jazz Piano for the Young Pianist. Tomi Music Co, Fort Lauderdale, 1965.

Disciplina: Metodologia Científica 6º período

Carga Horária: 54h

Ementa: Estudo teórico, técnico e crítico para elaboração de trabalhos acadêmicos, projetos de pesquisa

e monografias. Estudo sobre tipos de conhecimentos e aprendizado sobre a investigação científica com

ênfase para pesquisa bibliográfica.

Objetivos: Desenvolver a capacidade de leitura e interpretação visando à confecção de estudos

científicos; fazer com que o aluno seja capaz de desenvolver capacidade de leitura e compreensão de

textos, bem como a contextualização de um repertório musical estudado para realização de recital;

desenvolver a capacidade do discernimento e uma leitura crítica de textos; aperfeiçoar a capacidade de

aprender, metodologicamente, a elaboração de trabalhos científicos escritos, assim como sua

apresentação, incluindo o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Bibliografia Básica:

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 4 a ed. São Paulo: Makron

Books, 1998.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico:

Procedimentos Básicos; Pesquisa Bibliográfica, projeto e relatório; Publicações e Trabalhos Científicos.

5 a ed. Rev. amp. São Paulo: Atlas, 2001.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia de Trabalho Científico. 21a. ed. Rev. amp.São Paulo:

Cortez, 2001.

Bibliografia Complementar:

GALLIANO, Guilherme. O Método Científico: Teoria e Prática. São Paulo: Harbra, 1979.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina da Andrade. Técnicas de pesquisas: planejamento e

execução de pesquisas; amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados.

4a ed. São Paulo: Atlas, 1999.

RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 26a ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1996.

93

KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 15 ed.

Petrópolis: Vozes, 1997.

Disciplina: Língua, Literatura e Artes 5º período

Carga Horária: 27h

Ementa: Estudo de textos literários e não-literários em diálogo com as múltiplas linguagens artísticas

(música, artes plásticas, teatro, cinema, fotografia, televisão, etc.). Especificidades, semelhanças,

apropriações e transformações no processo de adaptação e recriação de textos literários para diferentes

linguagens.

Objetivo: Produção e análise de textos de critica cultural (resenha, ensaio, crítica musical, literatura

comparada).

Bibliografia Básica:

CÂNDIDO, Antônio. O nacionalismo literário. In: Formação da literatura brasileira (Momentos

decisivos). 2° volume (1750-1836). 4. Ed. São Paulo: Martins, 1971.

CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo:

Edusp, 1997.

COUTINHO, Afrânio. Formação da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

Bibliografia Complementar:

BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

____________. História concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1997.

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Lingüística Geral. 24ª ed. São Paulo: Cultrix, 2002.

EAGLETON, Terry. A ideologia da estética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.

JAMESON, Fredric. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 1996.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1996.

______________________. Visão do paraíso. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1977.

ADORNO, T W.; HORKHEIMER, Max. Sociologia da Arte e Literatura em Temas básicos da

Sociologia. São Paulo: Editora Cultrix /Edusp, 1973.

Disciplina: Estética e História da Arte 1º período

Carga Horária: 54h

Ementa: Confronto das obras de arte entre si e das diferentes artes tais como a pintura, o desenho, a

arquitetura, a dança, a poesia, o teatro, a música, etc. Confronto dos gostos, estilos, funções artísticas

entre os diferentes povos, ou em diversas épocas históricas, ou em grupos sociais distintos. A extensão do

termo estética - autonomia e funções da arte. Definições básicas. Diferenciação de conceitos filosófico-

94

estéticos.

Objetivos: Estudar, compreender e discutir os fundamentos filosóficos da experiência estética, da

produção e da leitura da obra de arte ao longo dos tempos; Identificar dos problemas centrais da

linguagem artística.

Bibliografia Básica:

BASTOS, Fernando. Panorama das idéias estéticas no Ocidente: de Platão a Kant. Brasília: UnB, 1987.

BAYER, Raymond. História da estética. Lisboa: Estampa, 1979.

CAMPOS, Maria José Rago. Arte e verdade. São Paulo: Loyoia, 1992.

Bibliografia Complementar:

GRAHAM, Gordon. Filosofia das artes: introdução à estética. Lisboa: Edições 70, 1997.

HAUSER, Arnold. História social da arte e da cultura. 2a ed. Lisboa: Jornal do Fôro. 1954.

HUISMAN, Denis. A estética. Lisboa: Edições 70. [19-?].

JIMENEZ, Marc. O que é estética? São Leopoldo: Unisinos, 1999.

PAREYSON, Luigi. Estética. Teoria da Formatividade. Rio de Janeiro. Vozes. 1997.

SCHILLER, A educação estética do homem. São Paulo: Iluminuras. 1990.

TOWNSEND, Dabney. Introdução à estética. Lisboa: Edições 70, 1997.

Disciplina: Letras-Libras 2º período

Carga Horária: 54h

Ementa: Introdução: aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A Língua de Sinais

Brasileira - Libras: características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de

sintaxe com apoio de recursos audiovisuais; Noções de variação.

Objetivos: Praticar Libras: desenvolver a expressão visual-espacial.

Bibliografia Básica:

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS. Brasília Editor: SEESP/MEC, 1998.

BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de língua de Sinais. Rio de Janeiro. Tempo Presente, 1995.

COUTINHO, Denise. Libras e Língua Portuguesa: Semelhanças e diferenças. João Pessoa. Arpoador,

2000.

Bibliografia Complementar:

FELIPE, Tânia A. Libras em Contexto. Brasília: MEC/SEESP. Edição 7, 2007.

LABORIT, Emanuelle. O vôo da gaivota. Paris: Copyrigh Éditions, 1994.

QUADROS, Ronice Muller. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

95

SACKS, Oliver W. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos.São Paulo: Cia das Letras, 1998.

SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.

DECRETO 5.626 de 22 de Dezembro de 2005. Brasília: MEC. 2005.

STRNADOVÁ, Vera. Como é ser surdo. Babel Editora, 2000.

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso 7º período

Carga Horária: 108h

Ementa: Elaboração de projeto. O TCC é realizado pelo discente, sob supervisão de professor orientador,

compreendendo diversos tipos de atividades relacionadas à música e/ou ensino de música Execução de

projeto e os procedimentos de pesquisa. Apresentação do resultado do trabalho deverá ser na forma oral,

escrita, podendo ser com recital de música, cujo repertório deverá ser definido antecipadamente e ter

relação direta com o tema do TCC. Poderá incluir pesquisa bibliográfica e/ou trabalho de campo. A linha

de pesquisa e a proposta temática terão suas referências a partir de uma indicação prévia da pesquisa a ser

empreendida.

Objetivo: Proporcionar a complementação da formação pessoal e profissional do licenciando em

música em termos de treinamento teórico-prático, de aperfeiçoamento técnico-pedagógico,

didático e de pesquisa.

Disciplina: Formação Integrada na Educação Básica e Tecnológica 5º período

Carga Horária: 54h

Ementa: Fundamentos políticos, filosóficos e educativos da construção do currículo, fundamentos da

interdisciplinaridade; historicidade do currículo integrado; experiências de currículo integrado na

educação básica e educação profissional e tecnológica; conceitos e práticas de Políticas Públicas.

Objetivo: Analisar os fundamentos políticos, filosóficos e educativos da construção do currículo;

compreender os fundamentos e o debate acerca da interdisciplinaridade; compreender a historicidade e os

fundamentos do currículo integrado; analisar as experiências de implantação do currículo integrado nos

espaços de inserção da educação profissional e tecnológica.

Bibliografia Básica:

BARBOSA, Sebastião C.. Interdisciplinaridade na escola: conceituação e exercício a partir de oficinas.

Goiânia: Editora da UFG, 2006.

FERRETI, C., SILVA JÚNIOR, J. ; OLIVEIRA, Maria Rita (orgs). Trabalho, Formação e Currículo:

para onde vai a escola?, São Paulo: Xamã, 1999.

MOREIRA, A . F. Currículo: questões atuais. São Paulo: Papirus, 1987.

Bibliografia Complementar:

CANDAU, Vera Maria (org) Didática, Currículo e Saberes Escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

96

RAMOS, Marise. Possibilidades e desafios na organização do currículo integrado. In: Ensino Médio

Integrado: Concepções e Contradições. FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M.; RAMOS, M. (orgs). São

Paulo: Cortez, 2005.

LOPES, A . C.; MACEDO, E. (orgs). Políticas de currículo em múltiplos contextos. São Paulo: Cortez,

2006.

SANTOMÉ, J. T. Globalização e Interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes

Médicas Sul Ltda, 1998.

MACHADO, Lucília. PROEJA: o significado socioeconômico e o desafio da construção de um currículo

inovador. In: EJA: formação técnica integrada ao ensino médio, Boletim 16, Set. 2006., Secretaria da

Educação à Distância, MEC.

Disciplina: Filosofia da Educação 1º período

Carga Horária: 54h

Ementa: Estudo das teorias filosóficas acerca da aprendizagem e da educação. Definição dos

conhecimentos senso comum, teologia, filosofia e ciência. Estudo do idealismo platônico e do realismo

aristotélico, ou inatismo versus precedência da substância. O conceito de alma em Platão e Aristóteles.

Compreensão das condições da verdade – critica ao imobilismo de Parmênides, a transformação contínua

de Heráclito e ao relativismo dos sofistas, mediante as definições do ser e do não-ser, do terceiro

excluído, do princípio da contradição, de definição, da essência, de substância e das categorias. As

concepções filosóficas cristãs de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. A crítica empirista de Locke

a metafísica. O espírito de Helvétius. A concepção materialista de Marx e Engels.

Objetivo: Estudar as teorias filosóficas e sociológicas que deram origem as teorias da educação e da

psicologia, ou seja, compreender os fundamentos do idealismo, do materialismo, do empirismo e do

positivismo.

Bibliografia Básica:

AGOSTINHO, Santo. O Mestre. São Paulo: Landy, 2006.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia e Educação. São Paulo: Moderna, 2006.

ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2002.

ARISTÓTELES. Organon. Bauru: Edipro, 2005.

ARISTÓTELES. De anima. São Paulo: 34, 2006.

AQUINO, Santo Tomas de. Sobre o Ensino. São Paulo: Martins Fonte, 2004.

ENGELS, Friedrich. Luduwig Feurbach e o fim da filosofia clássica alemão. In: MARX, Karl,;

ENGELS, Friedrich. Obras escolhidas. São Paulo: Alga-Omega, 1985.

HELVÉTIUS, Claude-Adrien. Do Espírito. São Paulo: Nova Cultural, 1988.

Bibliografia Complementar:

KONDER, Leandro. Filosofia e Educação: de Sócrates a Habermas. São Paulo: Forma e Ação, 2006.

LOCKE, John. Ensaio sobre o entendimento humano. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2005.

NIETZSCHE, Friedrich. A genealogia da moral. São Paulo: Companhia das Letras, 2000

97

MARX, Karl. Manuscritos econômicos filosóficos. Lisboa: Edições 70, 1993.

PLATÃO. Fédon. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998.

PLATÃO. Mênon. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998.

PLATÃO. A República. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1995.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1997.

Disciplina: Sociologia da Educação 3º período

Carga Horária: 54h

Ementa: Introdução à análise sociológica do fenômeno educacional. Pensamento Sociológico Clássico e

Educação. Teorias sociológicas da educação. Educação, cultura e sociedade. Educação e desigualdades

sociais. Processos educativos e processos sociais.

Objetivos: Possibilitar ao aluno o acesso ao processo de análise sociológica do fenômeno educacional;

analisar as principais teorias sociológicas sobre educação; compreender a relação educação e sociedade;

interpretar os discursos sociológicos contemporâneos acerca do fenômeno educacional.

Bibliografia Básica:

ADORNO, Theodor W. Educação após Auschwitz. In: Educação e Emancipação. 2.ed. Rio de Janeiro:

Paz e Terra, 1995. p. 119–133.

BOURDIEU, P. e PASSERON, J-C. A Reprodução. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1982.

BOURDIEU, Pierre. A Escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In:

NOGUEIRA, Maria Alice, CATANI, Afrânio. Escritos de Educação. 8.ed. Petrópolis RJ: Vozes, 1998. p

39–64.

Bibliografia Complementar:

APPLE, Michael. Ideologia e Currículo. São Paulo, Brasiliense, 1982.

CATANI, Afrânio M., CATANI, Denice B., PEREIRA, Gilson R.M. Pierre Bourdieu: as leituras de sua

obra no campo educacional brasileiro. In: TURA, Maria de Lourdes Rangel (org.). Sociologia para

educadores. Rio de Janeiro: Quartet, 2001. p. 127–160.

CLERO, C. e GLOTON, R. A Actividade Criadora na Criança. Lisboa, Estampa, 1983.

DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. 11ª edição, São Paulo, Melhoramentos, 1978.

FREITAG, B. Escola, Estado e Sociedade. 6ª edição, São Paulo, Moraes, 1986.

FURTER, Pierre. Educação e Reflexão. Petrópolis, Vozes, 1968.

GENTILI, P. (org.). Pedagogia da Exclusão. 9ª edição, Petrópolis, Vozes, 2001.

98

Disciplina: Psicologia da Educação 4º período

Carga Horária: 54h

Ementa: Psicologia e ciência; psicologia da educação e seu papel na formação do professor; psicologia

da educação: correntes teóricas; as contribuições das teorias do desenvolvimento para o processo de

ensino-aprendizagem.

Objetivos: Entender como os princípios psicológicos relacionam-se com a educação e o processo de

ensino-aprendizagem;Compreender a importância da psicologia da educação na formação do educador;

Identificar as teorias da aprendizagem e do desenvolvimento e a sua contribuição para o processo de

ensino-aprendizagem.

Bibliografia Básica:

PATTO, M. H. Introdução à Psicologia da Aprendizagem. Rio de Janeiro: Vozes, 1987.

GOULART, I. B. Psicologia da Educação: fundamentos teóricos e aplicações a prática pedagógica.

Petrópolis: Vozes, 1997.

MIZUKAMI, M. das G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

RAPPAAPORT, C. R. Teorias do desenvolvimento: conceitos fundamentais. São Paulo: EPU, 1981.

Bibliografia Complementar:

CHARLOT, B. A mistificação pedagógica.Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

OLIVEIRA, M. K. Piaget/Vygotsky: novas contribuições para o debate. São Paulo: Ática, 1995.

FREIRE,P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 1996.

COLLARES, C. A. L.; MOYSÉS, M. A. A. Preconceitos no cotidiano escolar. São Paulo: Cortez, 1996.

MOREIRA, A. M. Ensino-aprendizagem: enfoques teóricos. São Paulo: Editora Moraes, 1987.

Disciplina: História da Educação 2º período

Carga Horária: 54h

Ementa: História da Educação na Antigüidade e no período medieval; História da Educação nos

períodos moderno e contemporâneo e as articulações com a História da Educação brasileira na Colônia,

Império e República; A educação pública e privada no Brasil.

Objetivos: Compreender a construção histórica da educação; analisar as especificidades históricas da

educação no tempo e no espaço; analisar os contornos assumidos pela educação brasileira na sua

relação coma construção do mundo moderno e contemporâneo; compreender as especificidades

históricas da educação brasileira; analisar o debate em torno das relações entre o público e o privado na

educação brasileira.

99

Bibliografia Básica:

MANACORDA, M. A. História da Educação. São Paulo: Cortez, 2002.

RIBEIRO, M. L. S. História da Educação Brasileira: a organização escolar. Campinas, SP: Autores

Associados, 2001.

CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Fundação Editora UNESP, 1999.

COUTINHO, C. N. A Democracia na Batalha das Idéias e nas Lutas Políticas do Brasil de Hoje. In:

FÁVERO, O., SEMERARO, G. (orgs). A Construção do Público no Pensamento Educacional

Brasileiro, Petrópolis, Vozes, 2002.

Bibliografia Complementar:

SAVIANNI, Dermeval. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados,

2007. (Coleção Memórias da Educação).

GERMANO, J. W. Estado Militar e Educação no Brasil.São Paulo:Cortez, 1993.

CALDART, R. S. Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais do que escola. Petrópolis,RJ:

Vozes, 2000.

ROMANELLI, O. de O. História da Educação no Brasil (1930-1973). Petrópolis: Vozes, 2002.

NEVES L. M. W. (org). A nova pedagogia da hegemonia: estratégias do capital para educar o

consenso. São Paulo:Xamã, 2005.

Disciplina: Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-

brasileira e Indígena

6º período

Carga Horária: 27h

Ementa: Educação para as relações étnico-raciais. Conceitos de raça e etnia, mestiçagem, racismo e

racialismo, preconceito e discriminação. Configurações dos conceitos de raça, etnia e cor no Brasil:

entre as abordagens acadêmicas e sociais. Cultura afro-brasileira e indígena. Políticas de Ações

Afirmativas e Discriminação Positiva – a questão das cotas.

Objetivos: Contribuir para uma formação reflexiva que possibilite o reconhecimento das matrizes

africanas e indígenas na cultura brasileira, a fim de desenvolver atividades que visem o debate sobre os

preconceitos presentes na sociedade brasileira na busca de suas raízes históricas.

-Discutir as Políticas de Ações Afirmativas e Discriminação Positiva dentro da educação brasileira.

Bibliografia Básica:

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações

Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira. Parecer CNE/CP3/2004.

______. Lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003.

______. Lei 11.645 de 10 de março de 2008.

FERNANDES, Florestan. O negro no mundo dos brancos. São Paulo: Global, 2007.

HERINGER, Rosane. Políticas de promoção da Igualdade Racial no Brasil: um balanço do período

2001-2004. In: FERES JR., João; ZONINSEIN, Jonas. Ação afirmativa e universidade: experiências

100

nacionais comparadas. Brasília: Ed. UNB, 2006, p.79-109.

IANNI, O.. Raça e povo. In: A idéia de Brasil Moderno. São Paulo: Editora Brasiliense, 1996.

______. Raças e classes sociais no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2004.

PAULME, Denise. As Civilizações Africanas. Lisboa: Coleção Saber, 1977.

RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1932.

RICARDO, Carlos Alberto (editor). Povos Indígenas no Brasil, 1996-2000, São Paulo: Instituto

Socioambiental, 2000.

PREZIA, Benedito; HOORNAERT. Eduardo. Brasil Indígena: 500 anos de resistência. São Paulo:

FTD, 2000.

Bibliografia Complementar:

ALENCAR, Francisco. História da Sociedade Brasileira. Ao Livro Técnico S/A, Rio de Janeiro, 1980.

AZEVEDO, F. A cultura brasileira. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ; Brasília: editora da UnB, 1996.

AZEVEDO, Thales de. Democracia Racial: Ideologia e realidade. Petrópolis: Vozes, 1975.

BANDEIRA, Maria de Lourdes. Antropologia. Diversidade e Educação. Fascículos 3º e 4º, 2º ed. rev.

Cuiabá, EDUFMT, 2000.

_______. Território Negro em Espaço Branco: Estudo Antropológico de Vila Bela. Editora Brasiliense.

São Paulo, SP, l988.

Boletim DIEESE, Ed. Especial – A desigualdade racial no mercado de trabalho, Novembro, 2002.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil; 1999. 11. Ed. Brasília: Câmara dos

Deputados, Coordenação de Publicações, 1999.

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações

Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira. Parecer CNE/CP3/2004.

BRANDÃO, Carlos F.. As cotas na universidade pública brasileira. Será esse o caminho? Campinas,

SP: Autores Associados, 2005.

BROOKSHAW W, David. Raça e cor na literatura brasileira. Porto Alegre; Mercado Aberto, 1983.

CANDAU, Vera Maria. (Coord.) Somos tod@s iguais? – Escola, discriminação e educação em direitos

humanos – Rio de Janeiro, DP&A. 2003.

FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Globo, 2008

(volume 1 e 2).

MEC/SECAD. Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal n 10.639/03 – Secretaria de

Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade 2005 – Brasília – DF. Estatuto da Igualdade Racial

– Brasília – DF, 2003.

JACCOUD, Luciana de Barros; BEGHIN, Nathalie. Desigualdades raciais no Brasil: um balanço da

intervenção governamental. Brasília, Ipea, 2002.

NOGUEIRA, Oraci. Preconceito de marca: as relações raciais em Itapetinga. São Paulo: Editora da

Universidade de São Paulo, 1998.

OLIVEIRA, Iolanda de (org.). Relações raciais e educação: novos desafios. Rio de Janeiro, DP&A,

2003.

RIBEIRO, Darcy. Os Índios e a Civilização, São Paulo: Círculo do Livro S.A. s/data.

RICARDO, Carlos Alberto (editor). Povos Indígenas no Brasil, 1996-2000, São Paulo: Instituto

Socioambiental, 2000.

PREZIA, Benedito; HOORNAERT. Eduardo. Brasil Indígena: 500 anos de resistência. São Paulo:

101

FTD, 2000.

LAPA, José Roberto do Amaral. O Antigo Sistema Colonial. São Paulo, Brasiliense, 1982.

CARNEIRO, M. L. Fucci. O Racismo na História do Brasil. São Paulo, Ática, 1998

MENDONÇA, Renato. A influência africana no Português do Brasil. (4a. ed.) Rio de Janeiro, Civ.

Bras., 1973.

MOURA, Clóvis. História do Negro no Brasil. São Paulo, Ed.Ática, 1989.

PAULME, Denise. As Civilizações Africanas. Lisboa: Coleção Saber, 1977.

RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1932.

Disciplina: Educação de Jovens e Adultos 3º período

Carga Horária: 54h

Ementa: Contextualização histórica, econômica e sócio-cultural dos sujeitos sociais da EJA; trajetórias

de formação e de escolarização de jovens e adultos na EJA; marcos legal: avanços, limites e perspectivas.

Objetivos: Compreender as especificidades dos sujeitos da EJA a partir das relações de interrupções do

processo de aprendizagem escolar; compreender trajetória de formação e de escolarização de jovens e

adultos; analisar a construção histórica das políticas relativas à educação de jovens e adultos.

Bibliografia Básica:

BRASIL.Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e

Adultos, Parecer nº 11 de 10 de maio de 2000.

_______.Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e

Adultos, Resolução do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Básica nº 01 de 5 de

julho de 2000.

_______. Ministério da Educação. Decreto n. 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o par. 2º do

art. 36 e os arts 39 a 41 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

_______. Ministério da Educação. Decreto n. 5.840, de 13 de julho de 2006. Institui no âmbito federal o

Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de

Educação de Jovens e Adultos-PROEJA.

Bibliografia Complementar:

MACHADO, Maria Margarida. Política Educacional para Jovens e Adultos: A experiência do projeto

AJA (93/96) na SME/Go. Dissertação de Mestrado, FE/UFGo/1997.

SILVA, Suely dos Santos. Educação de Jovens e Adultos: implicações da escolarização básica, noturna e

tardia. Dissertação de Mestrado, FE/UFGo/2005.

FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria. Educar o trabalhador: cidadão produtivo ou ser humano

emancipado.In: A formação do cidadão produtivo – a cultura de mercado no Ensino Médio-Técnico,

FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria (orgs), Brasília: INEP – Anísio Teixeira, 2006.

SOARES, Leôncio; GIOVANETTE, Maria Amélia; GOMES, Nilma Lino (orgs). Diálogos na Educação

de Jovens e Adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

SILVA, Ivonete Maria. “Ou trabalha e come ou fica com fome e estuda”: o trabalho e a não permanência

102

de adolescentes, jovens e adultos na escola de Goiânia. FE/UFGo, mestrado, 2004.

Disciplina: Didática 4º período

Carga Horária: 54h

Ementa: O que é Educação? Teoria da aprendizagem. Componentes do processo de ensino

aprendizagem. A didática em questão. Didática e formação de professores. Pressupostos epistemológicos

da avaliação no sistema escolar. Análise de necessidades na formação inicial e continuada de professores.

Reflexão, ação-investigação. Profissão docente. Ensino de música: fundamentos e métodos.

Objetivos: Abordar a constituição do campo da didática e prática de ensino: aspectos teóricos e

históricos gerais e no contexto do pensamento pedagógico brasileiro; Refletir a organização do trabalho

pedagógico: projeto político pedagógico e inter-relação com o trabalho de sala de aula; Tratar os

objetivos e conteúdos da didática na formação e profissionalização docente; Compreender o processo de

ensino-aprendizagem-concepções e implicações nas metodologias e nas práticas de ensino;

Compreender, analisar e desmistificar concepções e práticas de avaliação da aprendizagem escolar;

Compreender e analisar a relação entre ensino e pesquisa na formação de professores e na prática docente

– tendo em vista a formação e atuação profissional dos alunos do curso de música.

Bibliografia Básica:

CANDAU, Vera Maria (Org). A didática em questão. 28. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança – por uma

práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 1998.

VIGOTSKI, Lev Semenovich, 1869-1934. A construção do pensamento e da linguagem/ L. S.

Vigostski: tradução Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Bibliografia Complementar:

AQUINO, Julio Groppa (org). Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo:

Summus, 1997.

BÁRBARA, Maristela Miranda, MIYASHIRO, Rosana e GARCIA, Sandra Regina de Oliveira.

Experiências de Educação Integral da CUT: práticas em construção: Educação de Jovens e

Adultos, Rio de Janeiro:DP& A, 2004.

BARLOW, Michel. Avaliação escolar: mitos e realidades. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed,

2007.

BARRETO, Elba S. de Sá. A avaliação na educação básica: entre dois modelos. Educação &

Sociedade(CEDES) nº 75, 2001.

BALZAN, N. C. Formação de professores para o ensino superior: desafios e experiências. In. BICUDO,

M.A.V (Org). Formação do educador e avaliação educacional. São Paulo: UNESP, 1999.

103

Disciplina: Teorias da Educação 5 período

Carga Horária: 54h

Ementa: O pensamento moderno e as idéias pedagógicas; o debate atual sobre as concepções de

educação; didática e ensino; entendimento das aproximações entre filosofia e educação e a constituição

das teorias da educação; análise do pensamento moderno e a constituição das teorias e métodos da

educação: positivismo, pragmatismo, reprodutivismo, pensamento educacional progressista

(materialismo histórico-dialético) e a fenomenologia; o pensamento moderno e as idéias pedagógicas; o

debate atual sobre as concepções de educação.

Objetivos: Compreender as aproximações entre filosofia e educação e a constituição das teorias da

educação; analisar o pensamento moderno e a constituição das teorias da educação: positivismo,

pragmatismo, reprodutivismo, pensamento educacional progressista (materialismo histórico-dialético) e

a fenomenologia; analisar o pensamento contemporâneo e a constituição de novas abordagens em

educação: a teoria da complexidade e a pós-modernidade.

Bibliografia Básica:

SAVIANNI, D. Escola e Democracia: teorias da educação. Campinas: Autores Associados, 2007.

_____________. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007.

BERTRAND, Y. Teorias Contemporâneas da Educação. Lisboa: Instituto Piaget, 1991

SEVERINO, A. J. Contribuições da filosofia para a educação. Brasília: Em Aberto, INEP, n. 45, 1990.

Bibliografia Complementar:

SEVERINO, A. J. Contribuições da filosofia para a educação. Brasília: Em Aberto, INEP, n. 45, 1990.

DEWEY, J. Democracia e Educação. São Paulo: Companhia Editorial Nacional, 1952.

CURY, C. J. Educação e contradição. São Paulo: Cortez, 1986.

SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2006.

MANACORDA, M. A. Marx e a pedagogia moderna. São Paulo: Cortez, 1991.

Disciplina: Língua Portuguesa 1º período

Carga Horária: 54h

Ementa: Identificação e aplicação de estratégias de leitura e de produção textual; caracterização e

produção de textos expositivos e explicativos escritos; emprego de estratégias de redução de informação:

esquemas, resumos, fichamentos e resenhas; identificação e aplicação de elementos de coesão e

coerência textuais; redação técnica e científica.

Objetivos: Oportunizar o desenvolvimento de competências, habilidades e estratégias para recepção e

produção de textos técnicos; no plano lingüístico da recepção, propiciar condições para o

desenvolvimento de competências, habilidades e estratégias lingüístico - textuais e discursivas de

compreensão e interpretação de textos técnicos da área; no plano lingüístico da produção, propiciar

condições para o desenvolvimento de competências, habilidades e estratégias na produção de esquemas,

104

descrições técnicas, resumos, resenhas, fichamentos e relatórios referentes à área.

Bibliografia Básica:

ANDRADE, M. M., HENRIQUES, A. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 8.ed.

São Paulo: Atlas, 2007.

FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008.

GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 25. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,

2006.

MARTINS, D. M.; ZILBERGNOP, L.S. português instrumental. 28. ed. Porto Alegre: Sagra DC

Luzzato, 2009.

Bibliografia Complementar:

ABREU, A. S. , curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2004.

BELTRÃO, O; BELTRÃO, M. Correspondência: linguagem & comunicação. 23. ed. São Paulo: Atlas,

2005.

BARBOSA, E.; AMARAL, E. Escrever é desvendar o mundo: a linguagem criadora e o pensamento

lógico. 17. ed. São Paulo: Papirus, 2004.

CUNHA,C.; CINTRA, L. Nova gramática do Português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

1985.

FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Lições de texto : leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006.

GUIMARÃES, E. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 2007.

Disciplina: Estágio Supervisionado I 4º período

Carga Horária: 81h

Ementa: Estágio pela pesquisa: ambiente de formação do professor; Introdução ao estágio

curricular, sua estrutura e funcionamento; Introdução à pesquisa em Ensino de Música;

Diagnóstico da escola-campo de estágio; Conhecimento da proposta de ensino de Música na

escola campo de estágio, tendo como referência o projeto político pedagógico em relação aos

documentos oficias: LDB/96, Legislações da educação musical no Brasil; Parâmetros

Curriculares; Princípios da Arte Educação: ensino de música.

Objetivos: Conhecer a estrutura e funcionamento do estágio supervisionado pelo viés de uma

proposta que envolva a pesquisa em educação musical como norte do trabalho docente.

Compreender a relação teoria e prática como pressuposto para observações na escola campo.

Bibliografia Básica:

BARBOSA, Ana Mae; CUNHA, Fernanda Pereira. Abordagem Triangular no Ensino das Artes e

105

Culturas Visuais. São Paulo: Cortez, 2010.

FAZENDA, Ivani. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991.

PIMENTA, S. G.; LIMA, M., S. L. Estágio e Docência. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.

FERNANDES, José Nunes. Caracterização da Didática Musical. In: Debates. Cadernos do Programa de

Pós-Graduação em Música do Centro de Letras e Artes da UNIRIO. Rio de Janeiro/RJ, 2001. p.49-74.

HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. (Org.). Ensino de Música:propostas para pensar e agir em sala

de aula. São Paulo: Moderna, 2003.

HENTSCHKE, Liane; Souza, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Moderna,

2003.

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9.394 de dezembro de 1996. Brasília,

MEC, 1996.

FERNANDES, José Nunes. Caracterização da Didática Musical. In: Debates. Cadernos do

Programa de Pós-Graduação em Música do Centro de Letras e Artes da UNIRIO. Rio de

Janeiro/RJ, 2001. p.49-74.

______, José Nunes. Normalização, estrutura e organização do ensino da música nas escolas de

educação básica do Brasil: LDBEN/96, PCN e currículos oficiais em questão. In: Revista da

ABEM, Porto Alegre, Nº10, Março de 2004.

FERRAZ, M.H. & Fusari, M.F. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1992.

_______.Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1993.

LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Aprendizagem da profissão docente. Brasília: Liber

Livro, 2012.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na Formação de Professores: unidade teoria e prática? São

Paulo: Cortez, 2011.

SAVIANI, D. A Educação Musical no Contexto da Relação entre Currículo e Sociedade. Revista

de Ciências da Educação. São Paulo: 2003, ano 05, n. 09, p. 321-329.

KRAEMER, Rudolf-Dieter. Dimensões e funções do conhecimento pedagógico-musical. Em Pauta.

Revista do Curso de pós-graduação em música-mestrado e doutorado. Porto alegre: PPGEDU/UFRGS,

N16/17 abr/nov 2000,50- 73.

SOUZA, Jusamara. (Org.) Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Programa de Pós-graduação em

Música do Instituto de Artes da UFRGS, 2000.

BICUDO, M. A. (Org.) Formação do Educador: dever do Estado, tarefa da Universidade. São Paulo:

Unesp, 1996.

FAZENDA, Ivani. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991.

FERRETI, Celso J. (Org.) Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola. São Paulo: Xamã,

1999.

NÓVOA, A. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote/Instituto de

Inovações Educacionais, 1992.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão na Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004.

106

Disciplina: Estágio Supervisionado II 5º Período

Carga Horária: 108h

Ementa: Estágio pela pesquisa: ambiente de formação do professor; Caracterização e

investigação do ensino de música no Ensino Básico; Relação entre Currículo Tradicional, Crítico

e Pós-Crítico e propostas curriculares de ensino de música; Processos de desenvolvimento em

música e musicalização; Psicologia da Educação e ensino de música; Elaboração de Planos de

aulas e planos de curso; Etapas da formação pela pesquisa: identificação do contexto pedagógico

da escola-campo e elaboração de pré-projeto de pesquisa.

Objetivos: Compreender o trabalho do professor de Música em diferentes perspectivas

pedagógicas; Conhecer a estruturação do processo educativo pela pesquisa e sua aplicação na

estruturação de pré-projetos.

Bibliografia Básica:

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte II.

Ensino de quinta a oitava série - Brasília: MEC/SEF. 1997a.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Ensino

Médio. Parte I – Bases Legais / Ensino Médio. Parte II - Linguagens, Códigos e suas

Tecnologias/ Secretaria de Educação Fundamental - Brasília: MEC/SEF. 1997b.

GOIÁS. Secretaria de Educação. Currículo em debate: Matrizes Curriculares. Caderno 5.

Goiânia: SEDUC, 2009a.

FERNANDES, José Nunes. Caracterização da Didática Musical. In: Debates. Cadernos do Programa de

Pós-Graduação em Música do Centro de Letras e Artes da UNIRIO. Rio de Janeiro/RJ, 2001. p.49-74.

HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. (Org.). Ensino de Música:propostas para pensar e agir em sala

de aula. São Paulo: Moderna, 2003.

HENTSCHKE, Liane; Souza, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Moderna,

2003.

Bibliografia Complementar:

DEL BEN, Luciana. A delimitação da educação musical como área de conhecimento:

contribuições de uma investigação junto a três professoras de música do ensino fundamental. In:

Em Pauta. Porto Alegre. v. 12; n.18-19. pp. 65-94, 2001.

_____, Luciana. A utilização do Modelo Espiral de Desenvolvimento Musical como critério de

avaliação da apreciação musical em um contexto educacional brasileiro. In: Em Pauta. Porto

Alegre. v.1; n.12-13. pp. 35-54, 1997.

GOIÁS. Secretaria de Educação. Currículo em debate: Matrizes Curriculares. Caderno 5.

Goiânia: SEDUC, 2009a.

GOIÁS. Secretaria de Estado da Educação. Reorientação Curricular do 1º ao 9º ano: Currículo

em Debate – Goiás : Sequências didáticas: convite à ação: música. Caderno 7.2.3. Goiânia:

Poligráfica, 2010.

GOIÁS. Secretaria de Estado da Educação. Reorientação Curricular do 1º ao 9º ano: Currículo

107

em Debate – Goiás : Sequências didáticas: convite à ação: música. Caderno 6.2.3. Goiânia:

Poligráfica, 2009b.

FREIRE, V.L.B. Música Globalização e Currículos. In: Curitiba. Anais do VIII Encontro Anual

da ABEM. Curitiba: ABEM, 2000. 10-16 p.

KLEBER, Magali O. Teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de música: um

estudo de caso. Dissertação (Mestrado em Artes) Instituto de Artes da UNESP, São Paulo, 2000.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1990.

PENNA, Maura. É este o ensino de arte que queremos? Uma análise das Propostas dos

Parâmetros Curriculares Nacionais. Paraíba: Universitária, 2001.

______. Música(s) e seu ensino. Porto Alegre: Sulina, 2008.

REGO, Tereza Cristina (org.). Currículo e Política Educacional. Petrópolis: Vozes, 2011.

SAVIANI. Dermeval. Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura de vara, onze teses

sobre a educação política. 41ª Ed. Revista - Campinas, S.P. 2009.

SWANWICK, Keith. Ensinando música musicalmente. Trad. De Alda de Oliveira e Cristina

Tourinho. São Paulo: Moderna, 2003.

ZABALA, Antoni. A prática Educativa: como ensinar. Trad. Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre:

Artmed, 2010.

KRAEMER, Rudolf-Dieter. Dimensões e funções do conhecimento pedagógico-musical. Em Pauta.

Revista do Curso de pós-graduação em música-mestrado e doutorado. Porto alegre: PPGEDU/UFRGS,

N16/17 abr/nov 2000,50- 73.

SOUZA, Jusamara. (Org.) Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Programa de Pós-graduação em

Música do Instituto de Artes da UFRGS, 2000.

BICUDO, M. A. (Org.) Formação do Educador: dever do Estado, tarefa da Universidade. São Paulo:

Unesp, 1996.

FAZENDA, Ivani. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991.

FERRETI, Celso J. (Org.) Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola. São Paulo: Xamã,

1999.

NÓVOA, A. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote/Instituto de

Inovações Educacionais, 1992.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão na Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004.

Disciplina: Estágio Supervisionado III 6º período

Carga Horária: 108h

Ementa: Estágio pela pesquisa: ambiente de formação do professor; Interdisciplinaridade:

histórico, fundamentação teórica e abordagens metodológicas; Abordagens curriculares em música

com foco na contextualização e transversalidade; O ensino por projetos: interdisciplinaridade e

contextualização na escola. Metodologias e abordagens de ensino-aprendizagem musical para

adolescentes, jovens e adultos; Avaliação em Educação Musical. Desenvolvimento da pesquisa:

proposta de intervenção no contexto pedagógico da escola-campo e elaboração do projeto de

pesquisa.

Objetivos: Conhecer as categorias conceituais inerentes aos aspectos teórico/práticos do ensino de

Música. Desenvolver a experiência prática educativa do ensino musical na educação básica.

108

Bibliografia Básica:

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução.

Ensino de quinta a oitava série - Brasília: MEC/SEF. 1997a.

____. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos

temas transversais, ética. Brasília: MEC/ SEF, 1997b.

DEL BEM, L. (org). Ensino de Música: propostas para pensar e agir em sala de aula. SP:

Moderna, 2003.

FERNANDES, José Nunes. Caracterização da Didática Musical. In: Debates. Cadernos do Programa de

Pós-Graduação em Música do Centro de Letras e Artes da UNIRIO. Rio de Janeiro/RJ, 2001. p.49-74.

HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. (Org.). Ensino de Música:propostas para pensar e agir em sala

de aula. São Paulo: Moderna, 2003.

HENTSCHKE, Liane; Souza, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Moderna,

2003.

Bibliografia Complementar:

DUARTE, M. A.; MAZZOTTI, T. B. Representações sociais da música: aliadas ou limites do

desenvolvimento das práticas pedagógicas em música? Revista Educação e Sociedade. Campinas:

2006, vol. 27, nº 97, p. 1283-1295. Disponível em: www.cedes.unicamp.br.

HENTSCHKE, Liane; Souza, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo:

Moderna, 2003.

SANTOS, B.S. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989.

SOUZA, Jusamara; HENTSCHKE Liane; OLIVEIRA, Alda; DEL BEN, Luciana e MATEIRO,

Teresa. O que faz a música na escola? concepções e vivências de professores do ensino

fundamental. Porto Alegre: Editora da UFGRS, 2002 (Série Estudos, 6).

KRAEMER, Rudolf-Dieter. Dimensões e funções do conhecimento pedagógico-musical. Em Pauta.

Revista do Curso de pós-graduação em música-mestrado e doutorado. Porto alegre: PPGEDU/UFRGS,

N16/17 abr/nov 2000,50- 73.

SOUZA, Jusamara. (Org.) Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Programa de Pós-graduação em

Música do Instituto de Artes da UFRGS, 2000.

BICUDO, M. A. (Org.) Formação do Educador: dever do Estado, tarefa da Universidade. São Paulo:

Unesp, 1996.

FAZENDA, Ivani. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991.

FERRETI, Celso J. (Org.) Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola. São Paulo: Xamã, 1999.

NÓVOA, A. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote/Instituto de

Inovações Educacionais, 1992.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão na Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004.

109

Disciplina: Estágio Supervisionado IV 7º período

Carga Horária: 108h

Ementa: Estágio pela pesquisa: ambiente de formação do professor; A atuação docente nas

diferentes modalidades de ensino; A Educação Inclusiva e o Ensino de Música; Caracterização do

Ensino Médio, Técnico e Tecnológico no Brasil; Elaboração e aplicação de projetos

contextualizados à organização administrativa e político-pedagógica; A expansão de espaços para

a formação de professores de Música: atividades de ensino, pesquisa e extensão; Sistematização

escrita do relatório final de Estágio Supervisionado;

Objetivos: Desenvolver a capacidade para análise e produção da pesquisa no campo teórico/

prático do ensino da Música. Experienciar a prática educativa do ensino musical no ensino técnico

em música. Elaborar o relatório final de estágio a partir dos relatórios de campo e dos projetos de

intervenção desenvolvidos.

Bibliografia Básica:

GREEN, Lucy. Pesquisa em sociologia da Educação Musical. Tradução de: Oscar Dourado.

Revista da ABEM, Porto Alegre, v. 4, p. 25-35, set. 1997.

SOUZA, Jusamara; HENTSCHKE Liane; WOLFFENBÜTTEL, Cristina (orgs.). Música pra

professores. Porto Alegre: Editora e Gráfica Metrópole, 2004.

FERNANDES, José Nunes. Caracterização da Didática Musical. In: Debates. Cadernos do

Programa de Pós-Graduação em Música do Centro de Letras e Artesda UNIRIO. Rio de

Janeiro/RJ, 2001. p.49-74.

FERNANDES, José Nunes. Caracterização da Didática Musical. In: Debates. Cadernos do Programa de

Pós-Graduação em Música do Centro de Letras e Artes da UNIRIO. Rio de Janeiro/RJ, 2001. p.49-74.

HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. (Org.). Ensino de Música:propostas para pensar e agir em sala

de aula. São Paulo: Moderna, 2003.

HENTSCHKE, Liane; Souza, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Moderna,

2003.

Bibliografia Complementar:

HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. (Org.). Ensino de Música:propostas para pensar e agir

em sala de aula. São Paulo: Moderna, 2003.

HENTSCHKE, Liane; Souza, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo:

Moderna, 2003.

KRAEMER, Rudolf-Dieter. Dimensões e funções do conhecimento pedagógico-musical. Em

Pauta. Revista do Curso de pós-graduação em música-mestrado e doutorado. Porto alegre:

PPGEDU/UFRGS, N16/17 abr/nov 2000,50- 73.

SOUZA, Jusamara. (Org.) Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Programa de Pós-

graduação em Música do Instituto de Artes da UFRGS, 2000.

BICUDO, M. A. (Org.) Formação do Educador: dever do Estado, tarefa da Universidade. São

Paulo: Unesp, 1996.

FAZENDA, Ivani. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991.

FERRETI, Celso J. (Org.) Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola. São Paulo:

Xamã, 1999.

NÓVOA, A. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote/Instituto de

110

Inovações Educacionais, 1992.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão na Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa,

2004.

KRAEMER, Rudolf-Dieter. Dimensões e funções do conhecimento pedagógico-musical. Em Pauta.

Revista do Curso de pós-graduação em música-mestrado e doutorado. Porto alegre: PPGEDU/UFRGS,

N16/17 abr/nov 2000,50- 73.

SOUZA, Jusamara. (Org.) Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Programa de Pós-graduação em

Música do Instituto de Artes da UFRGS, 2000.

BICUDO, M. A. (Org.) Formação do Educador: dever do Estado, tarefa da Universidade. São Paulo:

Unesp, 1996.

FAZENDA, Ivani. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991.

FERRETI, Celso J. (Org.) Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola. São Paulo: Xamã, 1999.

NÓVOA, A. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote/Instituto de

Inovações Educacionais, 1992.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão na Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004.