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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL -REI CAMPUS ALTO PARAOPEBA PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL -REI

CAMPUS ALTO PARAOPEBA

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS

MARÇO / 2008

SUMÁRIO

1 – APRESENTAÇÃO...............................................................................................................2

1.1 - O Bacharelado em Ciência e

Tecnologia..........................................................................2

1.2 - Aspectos gerais da concepção acadêmica dos cursos do Campus Alto

Paraopeba.................................................................................................................................2

2 – JUSTIFICATIVA..................................................................................................................4

2.1 – Perspectivas e avanços da Engenharia envolvendo bioprocessos ................................4

2.2 - Aspectos legais e atuação

profissional.............................................................................6

3 – OBJETIVOS........................................................................................................................7

4 - PERFIL DO EGRESSO.............................................................................. ........................9

5 - CURRÍCULO........................................................................................................................9

5.1 - Listagem das unidades

curriculares................................................................................12

5.2 - Grade curricular..............................................................................................................14

5.3 - Atividades curriculares....................................................................................................15

5.4 - Tratamento metodológico............................................................................................. 15

5.5 - Princípios da avaliação...................................................................................................16

5.6 - Fichas das unidades

curriculares....................................................................................17

6 – INFRA-ESTRUTURA DE LABORATÓRIOS PARA O FUNCIONAMENTO DO

CURSO...................................................................................................................................81

7 - RECURSOS HUMANOS...................................................................................................85

7.1 - Pessoal

docente..............................................................................................................86

7.2 - Pessoal Técnico-Administrativo......................................................................................86

8 - RECURSOS FINANCEIROS ESPECÍFICOS PARA A INFRA-ESTRUTURA DE

LABORATÓRIOS ...................................................................................................................86

9 - RECURSOS FINANCEIROS ESPECÍFICOS PARA AQUISIÇÃO DE LIVROS................86

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1 - APRESENTAÇÂO

O presente documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Bioprocessos, adequado às Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES nº 11 de 11/03/2002), para o campus Alto Paraopeba da UFSJ.

A Engenharia de Bioprocessos é um dos cinco cursos de graduação oferecidos no Campus Alto Paraopeba da UFSJ, a partir de sua implantação em fevereiro de 2008. Voltado para a educação tecnológica, o Campus Alto Paraopeba iniciou suas atividades oferecendo cinco opções de cursos: Engenharia Mecatrônica, Engenharia Civil, ênfase Estruturas Metálicas, Engenharia Química, Engenharia de Telecomunicações, e Engenharia de Bioprocessos, que apresentam um Ciclo Básico de Ciência e Tecnologia como porta de entrada de seus estudantes.

O curso é noturno e tem duração de cinco anos, modulado em semestres de dezoito semanas letivas. Tendo em vista os princípios do protagonismo estudantil, da orientação via tutoria e da flexibilização, a estrutura curricular não inclui pré-requisitos. A grade curricular, presente nesse documento, serve de orientação quanto ao ordenamento lógico das unidades curriculares. Por meio da Portaria SESu/MEC No. 313, de 12 de abril de 2007, o Ministério da Educação instituiu uma comissão, instalada no Departamento de Desenvolvimento da SESu, para discutir a concepção do Campus Alto Paraopeba.1 A partir dos resultados do trabalho da referida Comissão, foi elaborado o documento “CAMPUS ALTO PARAOPEBA DA UFSJ: DIRETRIZES GERAIS”, aprovado no Conselho Universitário da UFSJ, na reunião extraordinária de 18/02/08, conforme Resolução 003/08, de 18/02/08. Tal documento traz os aspectos gerais da concepção acadêmica dos cursos, conforme apresentamos, de forma sintética, logo a seguir.

1.1 - O BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

O Ciclo Básico de Ciência e Tecnologia, com duração de três anos, possui um núcleo curricular comum obrigatório e um conjunto de disciplinas alternativas que permitem aos alunos construírem diferentes trajetórias formativas relacionadas às diferentes engenharias contempladas no campus. Esse período, além disso, deverá capacitar os estudantes para a possibilidade de seguir adiante em seus estudos acadêmicos em pós-graduação. Para atender a novas possibilidades e exigências do mercado de trabalho ou de continuidade acadêmica, a conclusão do Ciclo Básico permitirá, se for esse o desejo do aluno, a emissão de grau de Bacharel em Ciência e Tecnologia, sem prejuízo à continuidade da formação do aluno em uma das Engenharias, bem como a mobilidade estudantil.

Com o Ciclo Básico de Ciência e Tecnologia “espera-se recuperar a função cultural da universidade através da introdução de disciplinas básicas, comuns a todas as engenharias, que expliquem os fenômenos da natureza, os novos conceitos de ciência, de homem e de mundo, num contexto relacional, dinâmico e criativo, capaz de proporcionar uma formação sólida e versátil”.

1.2 - ASPECTOS GERAIS DA CONCEPÇÃO ACADÊMICA DOS CURSOS DO CAMPUS ALTO PARAOPEBA

Com base no documento “CAMPUS ALTO PARAOPEBA DA UFSJ: DIRETRIZES GERAIS”, podemos destacar alguns aspectos da concepção acadêmica proposta para seus cursos:

1 A comissão constituiu-se por Helvécio Luiz Reis (Presidente), Agenor Fleury, Augusto Galeão, Claudio Habert, Edson Watanabe, Evando Mirra, Helio Waldman e Marco Antônio Tourinho Furtado.

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- protagonismo estudantil – aposta na capacidade de estudo e criatividade dos estudantes;

- trabalho em equipe;

- constituição sistemática de trabalhos voltados à contextualização e integração curricular;

- uso de novas tecnologias de informação e comunicação (NTICs) a serviço do processo ensino-aprendizagem e do desenvolvimento de inovações;

- prática da interdisciplinaridade;

- conexão entre ensino-pequisa-extensão;

- adesão a projetos de iniciação científica, inovação educacional e extensão universitária;

- tutoria para o conjunto dos estudantes (tendo em vista orientações acadêmicas e aconselhamentos de ordem geral).

A Portaria No. 4.059/2004 do MEC, que regulamenta a oferta de carga horária à distância em disciplinas presenciais, assim estabelece em seu artigo 1º: “As instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem modalidade semi-presencial (...). § 1º: Para fins desta Portaria, caracteriza-se a modalidade semi-presencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na auto-aprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de comunicação remota. § 2º: Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput, integral ou parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso.” Nesse sentido, o Curso de Engenharia de Bioprocessos irá desenvolver no Portal Didático, ambiente virtual de aprendizagem desenvolvido pelo NEAD/UFSJ, atividades prévias e posteriores aos momentos de trabalho presencial em salas de aula e laboratórios. Respeitando-se o limite determinado na Portaria, parte das unidades curriculares poderá, inclusive, priorizar atividades de ensino em ambiente virtual.

A cada semestre, em equipes de cerca de cinco integrantes, os estudantes deverão realizar trabalhos de contextualização e integração curricular que envolvam o conjunto de unidades curriculares cursadas a cada semestre. As três últimas semanas de aula, em cada semestre, deverão abrigar, além dos exames finais, apresentações dos referidos trabalhos, com bancas de preferencialmente três professores, tratando de temáticas que correlacionem questões científico-tecnológicas com aspectos econômicos, ambientais e/ou socioculturais. O valor acadêmico de tais trabalhos deverá ser incorporado às notas dos estudantes, equivalendo a 20% (vinte por cento) da nota máxima total em todas as unidades curriculares em curso. Variações como gincanas, torneios ou feiras poderão dar formato à apresentação e divulgação dos trabalhos de contextualização e integração curricular.

No sexto semestre, quando se dá a oferta da unidade curricular “Meio ambiente e gestão para a sustentabilidade”, as equipes de estudantes, nos trabalhos de contextualização e integração curricular, deverão dedicar-se à gestão de aspectos da sustentabilidade do Campus ou de outras organizações conveniadas. Entende-se que essa participação contribuirá para uma responsabilização e crescimento da cidadania dos estudantes. Ela se insere na visão de que o estudante deve desenvolver uma consciência eco-desenvolvimentista, de que se vive num mundo de crescente escassez de recursos, e de que a atitude pessoal, social e organizacional deve estar comprometida com a sustentabilidade.

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2 - JUSTIFICATIVA

2.1 - PERSPECTIVAS E AVANÇOS DA ENGENHARIA ENVOLVENDO BIOPROCESSOS

A Engenharia de Bioprocessos pode ser entendida como uma variante ou evolução da Engenharia Química, que na sua origem, ainda no século XIX, adotava tecnologias em escala fabril que objetivavam produzir bens de consumo duráveis em larga escala, principalmente tecidos. A importância da engenharia química se consolidou, já no início do século XX em função de os produtos dos processos químicos industriais, em particular da indústria de química orgânica, serem largamente utilizados na vida moderna. Como exemplo pode-se citar os produtos derivados das indústrias petroquímica, de produção de combustíveis, de materiais poliméricos, de fertilizantes, de defensivos agrícolas, e de derivados da madeira, como a celulose. Como profissão moderna, no entanto, a engenharia química só se consolidou a partir da Segunda Guerra Mundial, com a sistematização dos conhecimentos das operações comuns aos diversos processos (as operações unitárias) e o desenvolvimento adequado e unificado da mecânica dos fluidos, da transferência de calor e de massa aplicados à engenharia (os fenômenos de transporte).

Até o final do século XX a área de engenharia química buscava a inovação e melhoria em processos industriais pela aplicação de princípios do conhecimento científico de diversas áreas da química, da engenharia mecânica, da engenharia de materiais e do gerenciamento. Nesse contexto grande parte das modificações objetivava melhorar determinado processo para aumentar a produtividade e reduzir custos de produção, sem grandes preocupações com aspectos de sustentabilidade ambiental. Contudo, a necessidade de conservação da energia e de fontes de matéria prima que minimizem a poluição, exige o planejamento de plantas industriais mais eficientes e o desenvolvimento de novos processos produtivos. Atualmente um grande número de indústrias químicas tem atuado no sentido de modificar processos produtivos ou substituir matérias primas objetivando não só a sustentabilidade econômica, mas também a ambiental.

De fato são muitos os desafios, em um número sempre crescente de atividades, para a atuação do engenheiro químico. Isto é devido principalmente às mudanças nos padrões de custos das matérias primas e energia, ao aumento da demanda por produtos devido ao aumento populacional, às preocupações ambientais, bem como, à constante evolução dos novos produtos. Conforme mencionado, ao longo de sua história a engenharia química foi devota de métodos e técnicas que desenvolveram e aprimoraram os processos químicos, otimizando-os e tornando-os competitivos. Com o crescente desenvolvimento da ciência dos materiais e das estruturas moleculares, criaram-se pela primeira vez oportunidades concretas de se projetar produtos para necessidades específicas. Como resultado de estudos em nível atômico e molecular (nanotecnologia), uma nova classe de materiais está emergindo para aplicações em tecnologia de sensores (de resposta ultra-rápida), óptico-eletrônicos, fotovoltaicos (fotossíntese artificial), eletrônicos (tunelamento de um único elétron) e catálise.

Na segunda metade do século XX, concomitante aos avanços da engenharia química, os conhecimentos da biologia molecular e manipulação genética abriram uma nova perspectiva para o desenvolvimento de novos processos industriais e produtos baseados na biotecnologia. Antes dos anos 1970, o termo biotecnologia era utilizado principalmente na indústria de processamento de alimentos e na agroindústria. A partir daquela época, o termo começou a ser usado por instituições científicas do Ocidente em referência às técnicas de laboratório desenvolvidas em pesquisas biológicas, tais como processos de DNA recombinante ou cultura de tecidos.

Atualmente, o termo biotecnologia passou a ser empregado num sentido mais amplo para descrever uma completa gama de métodos, tanto antigos quanto modernos, usados para manipular organismos visando atender às necessidades humanas. Dessa forma, o termo biotecnologia pode também ser definido como, "a aplicação de conhecimento nativo e/ou científico para o gerenciamento de, ou partes de, microorganismos, ou de células e

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tecidos de organismos superiores, de forma que estes forneçam bens e serviços para uso dos seres humanos”.

O aumento da capacidade de produção de insumos e produtos biotecnológicos demanda a otimização nos processos em duas frentes. Uma frente (upstream) inclui a engenharia e a biologia molecular, e visa ao desenvolvimento de novos métodos bem como o melhoramento de métodos baseados em organismos geneticamente modificados para aplicação em novos processos que objetivem a redução do consumo de energia e que resultem em maior sustentabilidade ambiental. A outra frente (downstream) aborda os aspectos voltados para as tecnologias de separação, de extrema importância e parte integral da pesquisa e planejamento dos bioprocessos. Nesta etapa, a indústria de bioprocessos é baseada nas técnicas de fracionamento, concentração e embalagem. De fato, na produção de moléculas de origem biológicas para fins terapêuticos, tais como proteínas, a maior parte dos custos de produção está nas técnicas de separação. Por outro lado, na indústria de alimentos e commodities, onde os processos de separação são mínimos e o volume de produção é grande, o foco está na redução dos custos de produção.

Os principais setores envolvidos na etapa de desenvolvimento e melhoria de métodos biotecnológicos (upstream) são o farmacêutico e médico; alimentos e agricultura; produção de commodities (Ex. bio-combustíveis, etanol, biolixiviação de minerais); e meio ambiente (prevenção e remediação). Estes setores trabalham com conhecimentos da engenharia; genômica; proteômica e manipulação genética; geração e utilização de rejeitos; e química verde. Por sua vez, na etapa de melhoramento e purificação dos produtos (downstream) todos os setores industriais e de pesquisa são potencialmente envolvidos, particularmente as indústrias farmacêuticas e de diagnóstico, seja da produção de commodities e alimentos, até a engenharia de processos. Cabe salientar que, na pesquisa biotecnológica, estarão envolvidas instituições públicas e privadas de pesquisa acadêmica e tecnológica, bem como instituições governamentais voltadas para a saúde da população (medicamentos, vacinas, alimentos e meio ambiente).

Do exposto percebe-se que o engenheiro de bioprocessos emprega conhecimentos de química, física e biologia para inovar e aperfeiçoar produtos e processos baseados no emprego em larga escala de enzimas e/ou células vivas. Suas atribuições profissionais demandam conhecimentos aprofundados sobre o projeto, o uso e o monitoramento de equipamentos utilizados em bioprocessos. O engenheiro de bioprocessos deve ter conhecimento das particularidades das operações dos processos biotecnológicos tais como: de suspensão e agregação de culturas de células; características do crescimento celular; condições de operação de reatores biológicos; além de técnicas de separação e recuperação de células e produtos (lise celular, centrifugação, métodos de filtração, métodos cromatográficos e de precipitação). Dessa forma, para o suporte das operações em bioprocessos é necessário ter conhecimentos de equipamentos, da solução de processos, da amostragem, do gerenciamento de resíduos, assim como de técnicas de assepsia e esterilização. Na área de projetos industriais os engenheiros de bioprocessos deverão ser capazes de propor fluxogramas de processos e layouts de plantas industriais, de interpretar diagramas de tubulações e controle de instrumentos, de resolver balanços de massa e energia, de promover aumento de escala (scale up), de monitorar e controlar plantas industriais, de propor cronogramas de produção, além de fazer levantamento e avaliação de custos. Além disso, os engenheiros de bioprocessos deverão ter conhecimento de processos de produção específicos tais como anticorpos monoclonais, vacinas, vetores virais, terapias celulares, processos fermentativos e catálises enzimáticas.

Este curso e os outros cursos de Graduação já existentes em Engenharia de bioprocessos, tais como os da Escola de Química da UFRGS, da UFSC, da UERGS, vêm de encontro à necessidade de formar profissionais capazes de atuar no mercado, viabilizando a produção em escala comercial de diversos produtos, de origem vegetal ou animal, descobertos a cada dia pelas pesquisas na área da biotecnologia. O engenheiro de bioprocessos emprega seus conhecimentos para inovar e aperfeiçoar produtos e processos biotecnológicos para a conversão, de forma eficiente e segura, de matérias-primas naturais em fármacos, alimentos, bebidas e combustíveis. Adicionalmente, este profissional pode

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atuar no controle ambiental empregando microorganismos geneticamente modificados para tratamento determinados resíduos industriais ou para recuperar determinada área degradada.

2.2 - ASPECTOS LEGAIS E ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Cursos de Engenharia de bioprocessos têm parecer favorável do CREA e CRQ para registro dos profissionais graduados nesta modalidade de Engenharia, conferindo, aos mesmos, atribuições semelhantes às do Engenheiro Químico. De acordo com o Conselho Regional de Química - 4a Região (CRQ-IV) para os profissionais Engenheiros Bioquímicos foram concedidas as atribuições de números um a dezesseis da Resolução Normativa 36/74 - CFQ.

O exercício da Profissão de Químico no Brasil foi regulamentado pelo Decreto Lei Nº 24.693, de 12 de julho de 1934, que no seu Artigo 1º determina: “Art. 1º - No território da República, só poderão exercer a profissão de químico os que possuírem diploma de químico industrial agrícola, químico industrial, ou engenheiro químico, concedido por escola superior oficial ou oficializada e registrado no Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio”.

Observa-se, portanto, que segundo a lei 24.693 os engenheiros químicos são reconhecidos como profissionais da área química. O perfil dos profissionais da área química foi regulamentado conforme Decreto Lei Nº 85.877, de 07 de abril de 1981, que estabelece normas para execução da Lei nº 2.800, de 18 de junho de 1956, sobre o exercício da profissão de químico. Por sua vez, o exercício da profissão de químico, em qualquer de suas modalidades, compreende um elenco de 16 atividades listadas a seguir:

01. direção, supervisão, programação, coordenação, orientação e responsabilidade técnica no âmbito das atribuições respectivas; 02. assistência, assessoria, consultoria, elaboração de orçamentos, divulgação e comercialização, no âmbito das atribuições respectivas; 03. vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e serviços técnicos; elaboração de pareceres, laudos e atestados, no âmbito das atribuições respectivas; 04. exercício do magistério, respeitada a legislação específica; 05. desempenho de cargos e funções técnicas no âmbito das atribuições respectivas; 06. ensaios e pesquisas em geral; pesquisa e desenvolvimento de métodos e produtos; 07. análise química e físico-química, químico-biológica, bromatológica, toxicológica e legal, padronização e controle de qualidade; 08. produção, tratamentos prévios e complementares de produtos e resíduos; 09. operação e manutenção de equipamentos e instalações, execução de trabalhos técnicos; 10. condução e controle de operações e processos industriais, de trabalhos técnicos, reparos e manutenção; 11. pesquisa e desenvolvimento de operações e processos industriais; 12. estudo, elaboração e execução de projetos de processamento; 13. estudo de viabilidade técnica e técnico-econômica no âmbito das atribuições respectivas; 14. estudo, planejamento, projeto e especificações de equipamentos e instalações industriais; 15. execução, fiscalização de montagem e instalação de equipamento; 16. condução de equipe de instalação, montagem, reparo e manutenção.

Ressalta-se que, dentre os vários profissionais da área química, segundo a legislação vigente, apenas aos engenheiros químicos compete o desenvolvimento de todas as 16 atividades listadas.

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Os currículos de natureza química distinguem-se em:

Química: que compreende os conhecimentos de química de caráter profissional.

Química Tecnológica: que compreende os conhecimentos de química de caráter profissional e de tecnologia, abrangendo processos e operações da indústria química e correlatas.

Engenharia Química: que compreende os conhecimentos de química de caráter profissional e de tecnologia, abrangendo processos e operações, planejamento e projeto de equipamentos e instalações da indústria química e correlatas.

O exercício da profissão de Engenheiro, e do Engenheiro Químico em particular, é também regulamentada pela lei n0 5.194 de 24 de dezembro de 1966. As atribuições profissionais estão definidas no art. 70 e as atividades previstas para o exercício profissional, para efeito de fiscalização, estão regulamentadas pela resolução 218 do CONFEA de 29 de junho de 1973. No caso do Engenheiro Químico as atividades se aplicam no âmbito da indústria química e petroquímica, da indústria de alimentos, de produtos químicos ou se relativas ao tratamento de águas ou de rejeitos industriais, em quaisquer instalações industriais.

As atividades designadas para o exercício profissional da engenharia são listadas a seguir:

01. supervisão, coordenação e orientação técnica;02. estudo, planejamento, projeto e especificação;03. estudo de viabilidade técnico-econômica;04. assistência, assessoria e consultoria;05. direção de obra e serviço técnico;06. vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;07. desempenho de cargo e função técnica;08. ensino, pesquisa, extensão, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica;09. elaboração de orçamentos;10. padronização, mensuração e controle de qualidade;11. execução de obra e serviço técnico;12. fiscalização de obra e serviço técnico;13. produção técnica especializada;14. condução de trabalho técnico;15.condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;16. execução de instalação, montagem e reparo;17. operação e manutenção de equipamento e instalação;18. execução de desenho técnico.

3. OBJETIVOS

O Engenheiro de Bioprocessos tem formação nas áreas básicas de química, física, matemática e biologia e está apto a desenvolver e aperfeiçoar produtos e processos baseados no emprego, em escala industrial, de enzimas, microrganismos e células vivas. Desse modo, tal engenharia constitui o campo profissional daquele que se utiliza da biotecnologia para produzir substâncias e materiais comercializáveis.

Para a consecução de tais objetivos, entre as competências, habilidades, atitudes e valores fundamentais esperados do engenheiro de bioprocessos a ser formado destacam-se as capacidades de:

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I. identificar, formular e solucionar problemas relacionados ao desenvolvimento de serviços, processos e produtos relativos às indústrias bioquímicas e correlatas, aplicando conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais, incluindo metodologias computacionais, buscando soluções que garantam eficiência cientifica tecnológica, ambiental e econômica dentro de condutas éticas e de segurança;

II. conhecer a bibliografia relacionada com engenharia de bioprocessos, inclusive as disponíveis eletrônica e remotamente, e, que saiba acessá-las e utiliza-las na solução dos problemas profissionais;

III. relacionar informações intra e entre diferentes áreas do conhecimento, desenvolvendo as capacidades de análise, síntese, generalização (indutiva e dedutiva) e o raciocínio associativo;

IV. desenvolver, sistematizar e aprimorar conhecimentos básicos, referentes tanto ao desenvolvimento científico quanto ao desenvolvimento tecnológico, necessários à solução de problemas na sua área de atuação;

V. atuar dentro das atuais tendências do mercado, destacando a biotecnologia e ciências ambientais;

VI. introduzir, desenvolver, avaliar, aprimorar e disseminar serviços, processos e produtos da indústria química, biotecnologia, de alimentos e correlatas;

VII. desenvolver e/ou supervisionar projetos de pesquisa nas áreas de conhecimento da engenharia de bioprocessos;

VIII. participar da supervisão e gerenciamento do processo de produção industrial conduzindo, controlando, executando trabalhos técnicos, inclusive para garantir a manutenção e reparo de equipamentos e instalações, e para implantar e garantir as boas práticas de fabricação, a observação de procedimentos padronizados e o respeito ao ambiente, nos diferentes campos de atuação;

IX. desenvolver, modificar, aplicar e avaliar processos de efluentes industriais, de modo a preservar a qualidade ambiental e a saúde humana e animal;

X. aplicar metodologia científica no planejamento e execução de procedimentos e técnicas durante a emissão de laudos, perícias e pareceres, relacionados ao desenvolvimento de auditoria, assessoria, consultoria na área de engenharia química;

XI. empreender estudos de viabilidade técnica e técnica-econômica, relacionados às atividades do engenheiro de bioprocessos;

XII. atuar na organização e no gerenciamento industrial, pautando sua conduta profissional por princípios de ética, responsabilidade social e ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, diálogo e solidariedade;

XIII. aplicar e avaliar procedimentos e normas de segurança e biosegurança no ambiente de trabalho;

XIV. administrar sua própria formação continuada visando a constante atuação profissional;

XV. adotar condutas compatíveis com o cumprimento das legislações reguladoras do exercício profissional e do direito à propriedade intelectual;

XVI. adotar condutas compatíveis com o cumprimento da legislação ambiental e das regulamentações federais, estaduais e municipais aplicadas ás empresas e às instituições;

XVII. organizar, coordenar, participar de equipes de trabalho;XVIII. desenvolver formas de expressão e de comunicação tanto oral como visual ou textual

compatíveis com o exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nos relacionamentos interpessoais e intergrupais;

XIX. avaliar as possibilidades atuais e futuras da profissão; preparar-se para atender às exigências do mundo do trabalho em contínua transformação, dentro de condutas éticas e humanitárias, visando atender ás necessidades sociais.

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4 - PERFIL DO EGRESSO

O perfil do egresso do curso de engenharia de bioprocessos proposto atende ao que reza a artigo 3º da Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002. “O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade”.

A Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, no artigo 4º determina que “A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional de conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:

I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;IX - atuar em equipes multiunidade curriculares;X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

A matriz curricular proposta, juntamente com as unidades curriculares que versam sobre conteúdos básicos, específicos e profissionalizantes, formarão profissionais de Engenharia de bioprocessos, que atenderão ao disposto na legislação vigente.

5 - CURRÍCULO

A estrutura curricular possui grupos de conhecimentos básicos, específicos da área de engenharia e uma forte ênfase nas áreas de Microbiologia, Enzimologia, Processos Fermentativos e Processos de Separação de Biomoléculas, com destaque para assuntos como Biologia Celular; Engenharia Genética; Processos de Recuperação de Biomoléculas; Microbiologia e Enzimologia; Biotecnologia Vegetal; Engenharia Bioquímica; Fermentações Industriais, além de aspectos de Economia e Administração.

Com base na definição do perfil do profissional a ser formado, define-se como grupos de conhecimentos fundamentais à formação desse profissional:

1. Química; 2. Matemática; 3. Física; 4. Ciências da Computação; 5. Ciência e Tecnologia dos Materiais; 6. Engenharia; 7. Biologia; 8. Biotecnologia;9. Ciências Humanas e Sociais;

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10. Administração e Economia; 11. Ciências do Ambiente.

A definição dos conteúdos correspondentes a cada área de conhecimento teve como base as "Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia". Nos tópicos listados constam os conteúdos programáticos que deverão ser desenvolvidos durante o desenvolvimento das unidades curriculares e das atividades curriculares de modo a possibilitar ao longo do curso que o profissional desenvolva as competências e habilidades determinadas.

De acordo com o Artigo 6º das Diretrizes Curriculares: "Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade".

O núcleo de conteúdos básicos tem a composição que segue.

I. Metodologia Científica e TecnológicaAs atividades curriculares deste tópico deverão estar relacionadas com o desenvolvimento de habilidades para a abordagem de problemas, criação de procedimentos e preparação de relatórios.

II. Comunicação e Expressão Aprimoramento do conhecimento da Língua Portuguesa, organização e apresentação de temas nas formas oral e escrita.

III. Informática Aprendizado de softwares relacionados com a edição de textos, tratamentos de dados por planilha e construção de gráficos. Ainda esse conteúdo deve incluir o contato com linguagens de programação e pacotes computacionais mais utilizados na área.

IV. Expressão Gráfica Dimensionamento, relações entre grandezas e perspectiva. Tais assuntos deverão ser abordados na forma manual e com auxílio de computador.

V. Matemática Dentro do conteúdo devem constar como assuntos ou matérias: a álgebra, a geometria e os cálculos diferencial e integral.

VI. Física Mecânica, leis de conservação, eletricidade e magnetismo.

VII. Fenômenos de Transporte Mecânica dos Fluidos, transferência de calor e transferência de massa.

VIII. Mecânica dos Sólidos Equilíbrio e dinâmica dos corpos rígidos.

IX. Eletricidade Aplicada Circuitos lógicos discretos e analógicos, circuitos magnéticos, motores e instalações elétricas.

X. Química Estrutura atômica e molecular, soluções e reações químicas e equilíbrio químico.

XI. Ciência e Tecnologia dos Materiais

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Estrutura e propriedades dos materiais.

XII. Administração Processos de produção industrial, noções de planejamento e controle da produção.

XIII. Economia Noções de macro e microeconomia.

XIV. Ciências do Ambiente Poluição, geração e processamento de resíduos, desenvolvimento sustentável e preocupação com o meio ambiente.

XV. Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania Formação humana, gerencial e cidadã com consciência social.

XVI. BiologiaMicrobiologia, Enzimologia, Bioquímica

O núcleo de conteúdos profissionalizantes tem a composição que segue.

I. Algoritmos e Estruturas de Dados. II. Bioquímica.III. Ciência dos Materiais. IV. Circuitos Elétricos.V. Circuitos Lógicos.VI. Controle de Sistemas Dinâmicos.VII. Conversão de Energia. VIII. Engenharia do Produto. IX. Segurança do Trabalho.X. Físico-química.XI. Gerência de Produção. XII. Gestão Ambiental.XIII. Instrumentação.XIV. Materiais de Construção Mecânica.XV. Métodos Numéricos.XVI. Microbiologia.XVII. Biolixiviação e concentração de minérios.XVIII. Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas.XIX. Operações Unitárias.XX. Processos de Fabricação.XXI. Processos Químicos e Bioquímicos.XXII. Qualidade.XXIII. Química Analítica.XXIV. Química Orgânica. XXV. Reatores Químicos e Bioquímicos.XXVI. Sistemas Térmicos.XXVII. Termodinâmica Aplicada.

O núcleo de conteúdos específicos constitui-se de extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, incluindo conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição da modalidade de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nas diretrizes. Dessa forma definem-se como conteúdos específicos do curso de Engenharia de Bioprocessos que se seguem.

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I. Balanços de Massa e Energia. II. Análise e Simulação de Processos Bioquímicos.III. Desenvolvimento de Processos Bioquímicos.IV. Instrumentação e Controle de Processos Biotecnológicos.V. Processos de Separação de Produtos Biotecnológicos.VI. Enzimologia industrial.VII. Projeto de Processos e de Instalações Biotecnológicas.VIII. Análise, Gestão e Controle Ambiental.

5.1 Listagem das Unidades Curriculares

Unidades curriculares Obrigatórias SEM. C.H. BASICO PROF ESPEC.

-Linguagem de computação 10 72 72-Funções de uma variável 10 108 72-Estruturas atômicas, moleculares, cristalinas 10 72 72-Metodologia científica 10 36 36-Geometria Analítica 10 36 36 -Álgebra Linear 1º 36 36-Métodos algoritmos computacionais 20 72 72-Funções de várias variáveis 20 72 72-Fenômenos mecânicos 2º 72 72-Imunologia básica 20 72 72-Química orgânica I 20 72 72-Equações diferenciais A 30 72 72-Campos vetoriais 30 36 36-Estatística e probabilidade 30 72 72-Fenômenos térmicos, ondulatórios e fluidos 30 72 72- Bioquímica básica 30 72 72 - Lógica e argumentação em ciência 3º 36 36-Cálculo numérico 40 72 72-Fenômenos elétricos e magnéticos 40 72 72-Química analítica 40 72 72-Equações diferenciais B 4º 36 36- Indivíduos, grupos e sociedade global 4º 36 36-Microbiologia Geral e Genética de microorganismo 4º 72 36 36- Fundamentos da Física moderna 50 72 72-Projeto e computação gráfica - ênfase eng. bioprocessos 50 72 72-Fundamentos de Físico-Química 50 72 72-Análise instrumental 50 72 72-Ciência dos materiais 50 72 72-Ciência tecnologia e sociedade 6º 36 36-Meio ambiente e gestão para a sustentabilidade 60 36 36-Introdução à Biologia Celular e Cultivo de Células 60 72 72-Bioquímica tecnológica 60 72 72-Mecânica dos fluidos 60 72 72-Cinética e cálculo de bio-reatores 60 72 72-Microbiologia Industrial 7º 108 108-Transferência de calor 70 72 72-Operações unitárias – ênfase eng. bioprocessos 70 72 72-Termodinâmica 70 72 72-Eletiva 70 36 36-Tecnologia bio-inorgânica 8º 36 36-Tecnologia bio-orgânica 8º 36 36-Biologia molecular 80 36 72-Transferência de massa 80 72 72-Processos de Separação de Produtos biotecnológicos 80 72 72-Eletiva 80 36 36-Eletiva 80 72 72-Controle e Instrumentação de bioprocessos 9º 72 72-Laboratório biotecnológico 9º 72 72

14

-Enzimologia industrial 9º 72 72-Biotecnologia ambiental 9º 36 36-Direito, legislação e biossegurança 9º 36 36-Eletiva 9º 72 72-Planejamento, Administração e Avaliação de Bioprocessos

10º 72 72

-Trabalho de Graduação 10º 72 72-Projetos de indústrias de biotecnologia 10º 72 72- Biotecnologia de alimentos 10º 72 72-Eletiva 10º 72 72

Totais 3600 1116 684 1800% 31% 19% 50%

Estágio Supervisionado 160

Unidades curriculares Eletivas C.H. BASICO PROF ESPEC

-Química Verde 72 72-Introdução à Tecnologia de Produção de Biodiesel 36 36-Tecnologia de Materiais 72 72-Introdução à Tecnologia de Produção de Etanol 36 36-Novas Tecnologias Energéticas 36 36-Produção de Vacinas 36 36-Biomateriais e Engenharia de tecidos 36 36-Processamento e Purificação de Proteínas 36 36-Controle Ambiental na Indústria 72 72-Modelagem e Dinâmica de Processos 72 72- Planejamento e Otimização de Experimentos 72 72-Tópicos Especiais I 72 72-Tópicos Especiais II 72 72

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5.2 - GRADE CURRICULAR

1º PERIODO 2º PERIODO 3º PERIODO 4º PERIODO 5º PERIODO 6º PERIODO 7º PERIODO 8º PERIODO 9º PERIODO 10º PERIODO

Funções de uma variável

108Funções de

várias variáveis72

Equações Diferenciais A

72

Cálculo Numérico 72

Fundamentos da Física Moderna

72

Meio Ambiente e gestão para a

sustentabilidade36

MICROBIOLOGIA INDUSTRIAL

108

TECNOLOGIA BIO- INORGANICA

36

CONTROLE E INSRUMENTAÇÃO

DE BIOPROCESSOS

72

PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO E AVALIAÇÃO DE BIOPROCESSOS

72

Álgebra linear36

Fenômenos mecânicos

72

Campos vetoriais

36

Fenômenos Elétricos e Magnéticos

72

PROJETO E COMPUTAÇÃO

GRÁFICA –ÊNFASE ENG.

BIOPROCESSOS72

Ciência tecnologia e sociedade

36

TRANSFERÊNCIA DE CALOR

72

TECNOLOGIA BIO ORGANICA

36

LABORATORIO BIOTECNOLOGICO

72

BIOTECNOLOGIA DE ALIMENTOS

72

Linguagem de computação

72

Métodos e Algoritmos

Computacionais72

Estatística e Probabilidade

72

Equações Diferenciais B

36

ANALISE INSTRUMENTAL

72

INTRODUÇÃO A BIOLOGIA CELULAR E CULTIVO DE

CELULAS72

OPERAÇÕES UNITARIAS – ÊNFASE ENG.

BIOPROCESSOS72

PROCESOS DE SEPARAÇÃO DE

PRODUTOS BIOTECNOLOGICOS

72

ENZIMOLOGIA INDUSTRIAL

72

PROJETOS DE INDÚSTRIA DE

BIOTECNOLOGIA72

Estruturas atômicas,

moleculares e cristalinas.

72

IMUNOLOGIA BÁSICA

72

Fenômenos térmicos,

ondulatórios e fluidos

72

Indivíduos, Grupos e Sociedade Global

36

CIÊNCIA DOS MATERIAIS

72

MECANICA DOS FLUIDOS

72

TERMODINÂMICA72

TRANSFERENCIA DE MASSA

72

BIO - TECNOLOGIA AMBIENTAL

36

ELETIVA72

Metodologia Científica

36

QUÍMICA ORGÂNICA I

72

Lógica e argumentação

em ciência36

MICROBIOLOGIA GERAL E

GENÉTICA DE MICRORGANISMOS

72

FUNDAMENTOS DE FÍSICO-QUÍMICA

72

CINETICA E CALCULO DE

BIO-REATORES72

ELETIVA36

BIOLOGIA MOLECULAR

36

DIREITO, LEGISLAÇÃO E

BIO SEGURANÇA36

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO 72

Geometria analítica

36

BIOQUÍMICA BÁSICA

72

QUÍMICA ANALITICA

72

BIOQUIMICA TECNOLOGICA

72

ELETIVA36

ELETIVA72

ESTAGIO SUPERVISIONADO

ELETIVA72

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5.3 - ATIVIDADES CURRICULARES

As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, no Art. 5º, § 2º, determinam que “Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multiunidade Curricularres, visitas técnicas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresa júnior e outras atividades empreendedoras.”

Para o cumprimento de tal determinação, no curso proposto, o aluno deverá cumprir, além do conjunto de unidades curriculares obrigatórias e eletivas, a inclusão de atividades curriculares no currículo do curso. Trata-se de um conjunto de atividades eletivas que, uma vez formalizadas, serão reconhecidas, creditadas e constarão no histórico escolar do aluno.

5.4 -TRATAMENTO METODOLÓGICO

O tratamento metodológico dado ao conhecimento durante o desenvolvimento do curso será feito por procedimentos que visem:

1. ao estabelecimento de uma sólida formação nas áreas de formação básicas: matemática, física, química e bioquímica;

2. à aquisição do conhecimento específico para a área de engenharia de bioprocessos, isso será permitido com um conjunto de unidades curriculares nas áreas do conhecimento de: Microbiologia, Enzimologia, Processos Fermentativos e Processos de Separação de Biomoléculas, com uma sólida formação nas Ciências Básicas e Aplicadas, como Matemática, Química, Bioquímica, Biologia Celular e Molecular, Biofísica, Físico-Química, Termodinâmica e Fenômenos de Transporte;

3. à superação da dicotomia ciclo básico/ciclo profissional pela interposição de unidades curriculares dos núcleos profissionalizante e básico;

4. ao desenvolvimento das habilidades de analisar, sintetizar, desenvolver e projetar processos, produtos e metodologias relativas à Indústria de Processos Químicos e Bioquímicos, o que será feito com o auxílio simulação computacional;

5. à capacitação para o desenvolvimento de processos bioquímicos industriais, enfrentando problemas reais gerais, relacionados a questões da Indústria de biotecnologia, o que será feito no último ano do curso através das unidades curriculares de Laboratório Tecnológico de Bioprocessos e Planejamento, Administração, Segurança e Avaliação de Bioprocessos; esas duas unidades curriculares objetivam preparar um profissional capaz de ter iniciativa de trabalho, estabelecer atitudes adequadas para o trabalho em grupo, desenvolver habilidades para relatar resultados e apresentá-los em seminários, confrontar resultados experimentais de laboratório com os de processos industriais que são visitados durante o decorrer da Unidade Curricular e discutir com o professor tutor a ética do trabalho em grupo desenvolvido ao longo dos dois semestres de oferecimento das unidades curriculares;

6. ao aprimoramento da capacidade de projetar, isso será contemplado nas unidades curriculares “Controle e Instrumentação de Processos” e “Projetos de Indústrias de Biotecnologia” oferecidas, respectivamente, no 9º e 10º períodos, onde os alunos aprenderão a projetar e controlar processos e instalações industriais, consolidando sua formação em engenharia de bioprocessos; no interstício desse dois períodos, os alunos realizam ainda o Estágio Supervisionado, preferencialmente na área industrial, concretizando sua inserção na profissão escolhida; alunos com o perfil e interesse voltados para a pesquisa científica e/ou tecnológica, têm a oportunidade de se aprimorar nos laboratórios de pesquisa da Instituição bem como em laboratórios desta natureza de outras Instituições conveniadas, mediante convênios previamente estabelecidos, conforme rezam as políticas do Ministério da Educação; essa oportunidade permite

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preparar melhor o aluno, durante esse período final de sua formação, para inserção em programas de pós-graduação;

7. completar a formação curricular, o que será possível com a Unidade Curricular “Trabalho de Graduação”, que estimulará o aluno a apresentar sua contribuição para a sistematização do conhecimento adquirido ao longo da sua formação.

5.5 - PRINCÍPIOS DA AVALIAÇÃO

5.5.1 Fundamentos da avaliação

As avaliações de desempenho de cada aluno devem ocorrer em todas as unidades curriculares do curso e devem sempre obedecer aos seguintes preceitos:

a) Caráter universal: a avaliação deve ter o mesmo critério para todas as turmas e/ou sub-turmas de uma mesma Unidade Curricular;b) Caráter público: os critérios de avaliação devem ser conhecidos publicamente antes do início das unidades curriculares e cabe Instituição normatizar estes procedimentos;c) Caráter consistente: a avaliação deve ser coerente com o proposto no plano de ensino da Unidade Curricular. d) Caráter orientador: a avaliação não deve ter caráter punitivo e deve sempre buscar mostrar ao aluno onde estão suas virtudes e/ou deficiências. e) Legitimidade: os critérios que serão utilizados devem estar explícitos no plano de ensino da Unidade Curricular.f) Legalidade: os critérios de avaliação devem obedecer a todas as normas legais do Ministério da Educação e dos colegiados superiores da Instituição.

5.5.2 Autonomia Didática

A avaliação não deve se restringir às abordagens metodológicas adotadas por departamentos e docentes, desde que restritas às suas respectivas competências, mas sejam de conhecimento dos Conselhos departamentais e da Coordenação de Curso de Engenharia de Bioprocessos, onde eventuais conflitos devem ser dirimidos.

5.5.3 Formas de Avaliação

A avaliação individual deve preponderar nas unidades curriculares formadoras de conteúdo, enquanto que nas unidades curriculares aglutinadoras e consolidadoras a avaliação colegiada deve ser aplicada. Nessas unidades curriculares e nas atividades de laboratório a avaliação coletiva de grupos de trabalho é recomendável.

5.5.4 Aprimoramento Continuado

O desempenho dos alunos nas unidades curriculares deve servir como um balizador da adequação das metodologias de ensino adotadas pelos docentes, dando indicações para o aprimoramento pedagógico contínuo do curso por parte do docente.

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5.6 – FICHAS DAS UNIDADES CURRICULARES

A seguir, são apresentadas as ementas das unidades curriculares que comporão o Curso de Engenharia de Bioprocessos.

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Linguagem de computação

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária72

Período:1º

OBJETIVO

Introduzir o aluno na área da computação, tornando-o capaz de desenvolver algoritmos e codificá-los em uma linguagem de alto nível a fim de resolver problemas de pequeno e médio porte com ênfase em problemas nas áreas das Engenharias.

EMENTA

O que significa “Linguagem de computação”? A posição e as contribuições da Computação no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Breve histórico do desenvolvimento de computadores e linguagens de computação. Conceitos básicos sobre computadores: sua arquitetura, algoritmos, linguagens e programas. Desenvolvimento de programas: dados e estrutura de dados, sistemas de entrada e saída, estruturas de controle de fluxo, ferramentas de modularização e metodologias de desenvolvimento. Codificação dos programas utilizando linguagem de alto nível. Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA

1. SCHILDT, Herbert. C Completo e Total. 3ª Ed. Makron Books: São Paulo, 1997.2. GUIMARÃES, A. M.; LAGES, N. A. C. L. Algoritmos e Estrutura de Dados, Editora LTC,

1994.3. SOUZA, Marco, et al., Algoritmos e Lógica de Programação, 2005.4. FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de Programação. São Paulo,

Makron Books, 2000. 5. EVARISTO, Jaime. Aprendendo a programar: Programando em Linguagem C. Rio de

Janeiro: BookExpress, 2001.6. KERNIGHAN, Brain W. RITCHE, Dennis M. C a linguagem de programação padrão

ANSI. 16ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2003.7. ROSCH, Winn L. Desvendando o Hardware do PC. Rio de Janeiro: Editora Campus,

1990.8. ECKEL, B. Thinking in C (beta). Disponível em:

http://mindview.net/CDs/ThinkingInC/beta3. Acesso em: Maio 2008.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Funções de uma variável

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária 108

Período:1º

OBJETIVO

Propiciar o aprendizado dos conceitos de limite, derivada e integral de funções de uma variável real. Propiciar a compreensão e o domínio dos conceitos e das técnicas de Cálculo Diferencial e Integral. Desenvolver a habilidade de implementação desses conceitos e técnicas em problemas nos quais eles se constituem os modelos mais adequados. Desenvolver a linguagem Matemática como forma universal de expressão da Ciência.

EMENTA

O que significa “Funções de uma variável”? A posição e as contribuições do estudo de funções no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Números reais e funções de uma variável real. Limites e continuidade. Cálculodiferencial e aplicações. Calculo integral de funções de uma variável e aplicações.

BIBLIOGRAFIA

1) LEITHOLD, L. O Calculo Com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra. Vol.01.2) J. STEWART. Calculo. Ed. Pioneira. Vol. 01.3) _AVILA, Geraldo. Calculo das funções de uma variável - Volume 1. 7ed.. LTC, 2003.4. _AVILA, Geraldo. Calculo das funções de uma variável - Volume 2. 7ed.. LTC, 2004.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Estruturas atômicas, moleculares e cristalinas

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária72

Período:1º

OBJETIVO

Permitir que os alunos compreendam como os átomos se arranjam, por meio das ligações químicas, para formar diferentes materiais. Permitir que os alunos entendam os princípios das transformações químicas, as relações estequiométricas envolvidas e os aspectos relacionados à sua cinética, bem como o conceito de equilíbrio químico das reações químicas reversíveis.

EMENTA

O que significa “Estruturas atômicas, moleculares e cristalinas”? A posição e as contribuições da Química no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Propriedades de materiais. Teorias Atômicas. Tabela periódica. Ligações intra e intermoleculares. Correlações entre estrutura química e propriedades dos materiais. Eletroquímica. Experimentos em EletroquímicaEstrutura da matéria, interações e seus estados. A matéria e estruturas atômicas. Tipos de arranjos da matéria. Teoria das ligações. Estruturas moleculares: distância, ângulos, energia de ligação, polaridade e momento dipolar. Estruturas cristalinas dos sólidos e ligação amorfa.Principais tipos de arranjos cristalinos de sólidos iônicos. Transformações químicas e estequiometria.Aspectos cinéticos das transformações químicas. Equilíbrio químicoAulas práticas em laboratório.BIBLIOGRAFIA

1. . Química Geral, vol.1 e 2, J. B. Russel, Makron Books do Brasil Editora Ltda & Editora McGraw-Hill Ltda, 1994.

2. Princípios de Química, P. Atkins e L. Jones, Bookman Companhia Editora (Artmed Editora Ltda.), 2001.

3. Estrutura da matéria, André Guinier. Edusp 19964. Química Inorgânica – Uma introdução – Haroldo LC Barros – Ed. UFMG5. Química Inorgânica – Uma introdução – Haroldo LC Barros – Ed. UFMG

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Metodologia cientifica

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária36

Período:1º

OBJETIVO

Apresentar ao aluno as noções fundamentais que orientam a investigação e a produção de

trabalhos científicos. Fazer o aluno compreender os conceitos e problemas epistemológicos

relacionados às ciências exatas.

EMENTA

O que significa “Metodologia científica”? A posição e as contribuições dos estudos de

Metodologia científica no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas

Engenharias. Ciência e filosofia. Noções fundamentais do trabalho científico: verdade,

justificação, objetividade. O problema da indução e o método hipotético-dedutivo. Realismo e

anti-realismo. Diretrizes para leitura e compreensão de textos: o fichamento, a resenha e o

resumo. A padronização do trabalho científico e as normas da ABNT. A pesquisa

bibliográfica. Diretrizes para a elaboração de artigos científicos e projetos de pesquisa.BIBLIOGRAFIA

Bunge, M. Epistemologia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1980.

Dutra, L.H. de A. Introdução à Teoria da Ciência. Florianópolis: Editora da UFSC, 1998.

Oliva, A. Filosofia da Ciência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.

Curd, M.; Cover, J. A. (org.) Philosophy of Science: The Central Issues. New York: W. W.

Norton, 1998.

Costa, C. Uma introdução contemporânea à filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

Lakatos, E.M. & Marconi, M.A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas,

2005.

França, Júnia Lessa; Vasconcellos, Ana Cristina de. Manual para normalização de

publicações técnico-científicas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.

Hühne, L.M. Metodologia Científica. Rio de Janeiro: Editora Agir, 1987.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Geometria analítica

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária36

Período:1º

OBJETIVO

Proporcionar aos alunos a capacidade de interpretar geometricamente e espacialmente conceitos matemáticos.

EMENTA

O que significa “Geometria analítica”? A posição e as contribuições da Geometria Analítica no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Vetores em R2 e R3, Operações com vetores. Dependência linear. Bases. Produtoescalar. Produto vetorial. Coordenadas cartesianas. Translação e rotação. Retas e planos.Distâncias e ângulos. Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas. Cônicas. Equações reduzidasdas superfícies quadricas. Funções e cálculo de funções vetoriais.Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA

LEITHOLD, Louis. O Calculo com Geometria Analítica - Vol. 1. Ed. 3. Harbra, 1994.2) LEITHOLD, Louis. O Calculo com Geometria Analítica - Vol. 2. Ed. 3. Harbra, 1994.3) STEINBRUCH, Alfredo e WINTERLE, Paulo. Geometria Analítica. Ed. 2. Pearson-MakronBooks, 1987.4) KAPLAN, Wilfred. Calculo Avançado - Volume I. Edgard Bloucher, 1991.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Álgebra Linear

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária36

Período:1º

OBJETIVO

Proporcionar aos alunos a capacidade de re-interpretar problemas e fenômenos abstraindo-os em estruturas algébricas multi-dimensionais.

EMENTA

O que significa “Álgebra Linear”? A posição e as contribuições da Álgebra Linear no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Matrizes e operações com matrizes. Sistemas lineares. Determinantes e aplicações.Espaços vetoriais reais e complexos. Subespaços. Combinações lineares. Base e dimensão:dependência e independência linear. Soma direta. Transformações lineares. Núcleo e imagem.Isomorfismo. Matriz de uma transformação linear e operações. Autovalores e autovetores.Subespaços invariantes. Diagonalizaçao de operadores. Forma canônica de Jordan. Espaçoscom produto interno. Ortogonalidade. Isometrias. Operadores auto-adjuntos

BIBLIOGRAFIA

1- BARRONE, Junior Mario. _ Álgebra Linear.2- CALLIOLI, Carlos A, DOMINGUES, Higino H, COSTA, Roberto C.F. _ Álgebra Linear eAplicações. Ed. Atual.3- LAWSON, Terry. _ Algebra linear. Ed. Edgard Blucher.

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Métodos e Algoritmos Computacionais

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária72

Período:2º

OBJETIVO

Ao final do curso, os alunos deverão ter desenvolvido senso crítico com relação às soluções algorítmicas apresentadas e dominarão os principais algoritmos de pesquisa e de ordenação em memória principal e secundária.

EMENTA

O que significa “Métodos e algoritmos computacionais”? A posição e as contribuições da Computação no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Estruturas Básicas de Dados (lista, pilha, fila e árvores binárias). Introdução às técnicas de análise de complexidade de algoritmos. Métodos de ordenação interna e externa. Métodos de pesquisa em memória primária e memória secundária. Aulas prática em laboratório.

BIBLIOGRAFIA

1. CORMEN, Thomas. H., LEISERSON, C. E., RIVEST, R. L., STEIN, C., Introduction to Algorithms, McGraw-Hill e The MIT Press, 2001.

2. ZIVIANI, N., Projeto de Algoritmos com Implementações em Java e C++, Thomson Pioneira, 2006.

3. TOSCANI, L. V.; Veloso, P. A. S. Complexidade de algoritmos: análise, projeto e métodos. Porto Alegre : Sagra Luzzatto, 2001.

4. FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de Programação. São Paulo, Makron Books, 2000.

5. ORTH, A. I. Algoritmos e Programação. Porto Alegre: AIO, 2001. 175 p.

6. DEITEL, P. J. C++ Como Programar. Deitel. Bookman, 2001.

7. DROZDEK, A. Estrutura de dados e Algoritmos em C++. 2005.

8. ECKEL, B. Thinking in C++. 2 ed. Prentice-Hall, 2000. Disponível em: http://mindview.net/Books/ . Acesso em: Maio 2008.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Fenômenos mecânicos

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária72

Período:2º

OBJETIVO

Introdução aos fenômenos mecânicos e à utilização de aparelhos de medida. Obtenção, tratamento e análise de dados obtidos em experimentos. Apresentação e análise crítica de resultados.

EMENTA

O que significa “Fenômenos mecânicos”? A posição e as contribuições da Mecânica no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Medidas e erros. Conceitos e operações básicas relativos aos fenômenos mecânicos: estática, cinemática (movimentos de translação e rotação). Leis de Newton e dinâmica da rotação. Trabalho e Energia. Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA

1- NUSSENZVEIG, H. M.Curso de Física Básica. 2ª ed.Vol.1 e 2.2- CHAVES, Alaor. Física: Mecânica. Vol. 1.3- HALLIDAY, RESNICK, WALKER. Fundamentos de Física. LTC Vol.1 e 2. 1. 4- SEARS, ZEMANSKY. Física I (Mecânica). 10ª ed

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Funções de várias variáveis

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária72

Período:2º

OBJETIVO

Interpretar geometricamente os conceitos de funções de duas ou mais variáveis. Desenvolver habilidades em cálculos e aplicações de derivadas e máximos e mínimos dessas funções. Desenvolver habilidades em diferenciação de funções implícitas e suas aplicações. Generalizar os conceitos e técnicas do Cálculo Integral de funções de uma variável para funções de várias variáveis. Desenvolver a aplicação desses conceitos e técnicas em problemas correlatos.

EMENTA

O que significa “Funções de várias variáveis”? A posição e as contribuições do estudo de funções de várias variáveis no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Funções reais de varias variáveis reais; limites e continuidade; derivada parcial,derivada parcial implícita; aplicações; diferenciabilidade e regras da cadeia; planos tangentes,diferencial total e aplicações; extremos relativos e absolutos; multiplicadores de Lagrange; aplicações.Integrais duplas e triplas. Mudança de variáveis em integrais duplas e triplas: coordenadas polares,coordenadas cilíndricas e esféricas; integrais impróprias. Aplicações.

BIBLIOGRAFIA

LEITHOLD, L. O Calculo Com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra. Vol.02.2- GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Calculo. 5a ed. LTC. 2001, Vol. 2.3- STEWART, J. Cálculo. 5a ed. Pioneira, 2006, Vol. 2.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Imunologia Básica

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária72

Período:2º

OBJETIVO

O objetivo da unidade curricular imunologia, é propiciar aos alunos os conceitos básicos sobre a morfologia, fisiologia, mecanismos efetores e controle da resposta imune, tornando – os capazes de descrever os diferentes mecanismos relacionados ao sistema imunológico.Introduzir os conceitos relacionados aos testes imunológicos, métodos de produção de vacinas e de anticorpos e sua aplicação na terapêutica, diagnóstico e pesquisa.

EMENTA

Introdução à Imunologia Características da imunidade inata e imunidade adquiridaÓrgãos e compartimentos do sistema imuneTipos celulares envolvidos na resposta imuneImunoglobulinas - Estrutura, propriedades e funçõesFisiologia da resposta imuneProcessamento e apresentação de antígenoMecanismos de ativação celular – Linfócitos T e BRegulação da resposta imune humoral e celularReações de hipersensibilidadeTestes imunológicos – Fundamentos e aplicaçõesMétodos de Produção e Controle de Qualidade de VacinasProdução de Anticorpos de interesse diagnóstico e terapêutico

BIBLIOGRAFIA

ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H.; POBER, J.S. Imunologia celular e molecular. 5. ed. Rio de Janeiro: Livraria e Ed. Revinter, 2005.CALLICH, V.L.G.; VAZ, C.A.C. Imunologia Básica. São Paulo: Editora Livraria Artes Médicas, 1988.STITES, D.P.; TERR, A.I. Imunologia básica. Rio de Janeiro: Ed. Prentice- Hall do Brasil, 1992. 182p.FARHAT, C. K., CARVALHO, E. S., WECKX, L.Y., CARVALHO, L. H. F., SUCCI, R. C. M. Imunizações: Fundamentos e Prática. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2000.ROITT & DELVES. Fundamentos de Imunologia. Guanabara Koogan & Editorial Médica Panamericana eds, Rio de Janeiro, RJ, 489pp., 2004

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Química Orgânica I

Departamento:

Tipo:Obrigatório

Carga Horária72

Período:2º

OBJETIVO

Introduzir ao aluno de Engenharia os conceitos básicos da Química Orgânica. Identificar e diferenciar a reatividade de compostos orgânicos. Identificar os reagentes e ou condições necessárias, bem como os mecanismos para as respectivas interconversões.

EMENTA

Estrutura Orgânica: Estrutura eletrônica, ligações químicas e hibridização. Sinopse das principais funções e nomenclatura de substâncias orgânicas: propriedades físicas e químicas. Efeitos eletrônicos e estéricos. Correlação estrutura versus reatividade.Estereoquímica: Isomeria conformacional e configuracional; Estereoisomerismo, quiralidade, isomeria espacial e geométrica.AromaticidadeReações de Substituição Eletrofílica e Nucleofílica Aromáticas: Efeitos eletrônicos e estéricos; Correlação estrutura versus reatividade.Reações de Adição Polar a Dupla Ligação Carbono-CarbonoReações Orgânicas em Centros Saturados: Reações de substituição nucleofílicas (SN1 e SN2) e de eliminação (E1 e E2) correlacionando estrutura versus reatividade.Reações Orgânicas em Centros Insaturados: Reações de adição nucleofílica simples, 1,2-, 1,4-, e de condensação correlacionando efeitos químicos com estrutura e reatividade em compostos carbonilados.Reações de substituição nucleofílicas, correlacionando efeitos químicos com a estrutura e reatividade para ácidos carboxílicos e derivados. Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA

1. T.W.G. Solomons; Química Orgânica- vol. I, 6a e 7a ed.2. N.L. Allinger et al. Química Orgânica, 2ª ed. ,19783. S.H. Pine, Organic Chemistry 5ª Ed. ,19874. J. McMurry, Química Orgânica, 6ª ed. ,20055. K. P. Vollhardt, Química orgânica, 4ª ed. ,20046. Streitwieser, C.H. Heatchcock; E.M. Kosower; Introduction to Organic Chemistry, 4a ed.;

McMillan Publis. Comp., NY, 1992.7. F.A. Carey; Organic Chemistry, 2a ed.; McGraw Hill, Inc., NY, 1992.8. M.B. Smith; Organic Synthesis, 2a ed.; McGraw Hill, Inc., NY, 2002.9. J. Clayden, N. Greeves, S. Warren, P. Wothers, Organic Chemistry Oxford University Press,

2001.10. L. M. Harwood, C. J. Moody, Experimental Organic Chemistry, Blackwell Scientific

Publications, Oxford, 1989.11. E. B. Mano, A. P. Seabra, Práticas de Química Orgânica, Ed. Edgard Blücher, 1987.12. I. Vogel, Química Orgânica, Vol. I, II e III, Ao Livro Técnico-Edusp, São Paulo, 1985.13. R. L. Shriner, R. C. Fuson, D. Y. Curtin, T. C. Morril, The Systematic Identification of Organic

Compounds, 6ª edição, John Wiley & Sons, New York, 1980.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Fenômenos Térmicos, Ondulatórios e Fluidos

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga horária72

Período:3º

OBJETIVO

Dar ao aluno conceitos fundamentais de termodinâmica, fluidos e fenômenos ondulatórios.

EMENTA

O que significa “Fenômenos térmicos, ondulatórios e fluidos”? A posição e as contribuições dos estudos de calor, fenômenos ondulatórios e fluidos no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. o desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Temperatura e calor: temperatura e equilíbrio. Mecanismos de transferência de calor. Propriedades térmicas da matéria. Primeira, segunda e terceira lei da termodinâmica.Máquinas térmicas, refrigeradores e ciclo de carnot, ondas mecânicas , interferência e modos normais. Mecânica dos fluidos. Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA

1- NUSSENZVEIG, H. M.Curso de Física Básica , Vol. 2.2- HALLIDAY, RESNICK, WALKER. Fundamentos de Física. LTC Vol. 2. 4- SEARS, ZEMANSKY. Física II- Termodinâmica e ondas

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Lógica e argumentação em ciência

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária36

Período:3º

OBJETIVO

Propiciar o aprendizado da sintaxe e semântica da lógica sentencial e de predicados. Fornecer ao aluno as ferramentas básicas para a redação e análise de textos argumentativos.

EMENTA

O que significa “Lógica e argumentação em ciência”? A posição e as contribuições da

Lógica no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias.

Argumentos dedutivos e indutivos. Falácias. Cálculo sentencial: estudo semântico (tabelas

de verdade e tautologias) e sintático (dedução natural e sistemas axiomáticos). Cálculo de

predicados: estudo semântico (interpretações, modelos e validade) e sintático (dedução

natural e sistemas axiomáticos). Tablôs semânticos. As noções de consistência,

completude e decidibilidade. BIBLIOGRAFIA

Mortari, C.A. Introdução à Lógica. São Paulo: Editora Unesp, 2001.

Newton-Smith, W.H. Lógica - um curso introdutório. Lisboa: Gradiva, Lisboa, 1998.

Pinto, P.R.M. Introdução à Lógica Simbólica. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001.

Mates, B., Elementary Logic. Oxford: OUP, 1965.

Weston, A. A arte de argumentar. Lisboa: Gradiva, 1996.

Copi, I.M. Introdução à Lógica. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1974.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Equações Diferenciais A

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária72

Período:3º

OBJETIVO

Desenvolver a habilidade de solução e interpretação de equações diferenciais em diversos domínios de aplicação, implementando conceitos e técnicas em problemas nos quais elas se constituem os modelos mais adequados.

EMENTA

O que significa “Equações diferenciais”? A posição e as contribuições do estudo de equações diferenciais no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Seqüências e series de números reais. Series de Taylor e Mclaurin. Equações diferenciais de primeira e segunda ordem. Método de Frobenius. Sistemas de equações diferenciais lineares. Transformada de Laplace. Aplicações.

BIBLIOGRAFIA

1) WILLIAN E, BOYCE, RICHARD C. di PRIMA. Equações Diferenciais Elementares e Problemasde Valores de Contorno. 7a ed. LTC.2) ZILL, Dennis G. Equações Diferenciais com aplicações em Modelagem. Editora Thomson,2003.3) ZILL, Dennis G. & CULLEN, Michael R. Equações Diferenciais - Volume 1. Makron Books,2001.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Campos Vetoriais

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária36

Período:3º

OBJETIVO

Ao final o aluno, além de ter sua visão abstrata um pouco mais desenvolvida, será capaz de trabalhar com as ferramentas matemáticas necessárias para fazer, futuramente, representação de fenômenos no espaço e para facilitar a maior compreensão de eletromagnetismo e outras Unidades Curriculares que necessitam de uma análise vetorial mais apurada.

EMENTA

O que significa “Campos vetoriais”? A posição e as contribuições do estudo de campos vetoriais no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Campos vetoriais. Gradiente, divergente e rotacional. Integrais de linha. Teorema de Green e aplicações. Integrais de superfície. Teoremas de Gauss e Stokes e aplicações

BIBLIOGRAFIA

1) KAPLAN, Wilfred. Calculo Avançado - Volume I. Edgard Bl ucher, 1991.�2) LEITHOLD, Louis. O Calculo com Geometria Analítica - Vol. 2. Ed. 3. Harbra, 1994.3) ARFKEN, George B.; WEBER, Hans J. Mathematical Methods for Physicists. Ed. 5.Harcourt / Academic Press, 20014) BUTKOV, Eugene. Física Matemática. LTC, 1988.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Estatística e Probabilidade

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária72

Período:3º

OBJETIVO

Ensino de idéias básicas da Estatística e da Probabilidade, seus alcances e limitações. Apresentar exemplos simples, aplicações práticas das técnicas mais comuns de Estatística e da Probabilidade, para a coleta, a disposição e o processamento de dados (informação), bem como da forma de integração destas técnicas aos métodos de solução de problemas. Apresentar exemplos mais sofisticados de Estatística e da Probabilidade como forma de valorizar a área junto aos profissionais da área tecnológica.

EMENTA

O que significa Estatística e probabilidade"? A posição e as contribuições da Estatística no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Noções de estatística descritiva. Noções de probabilidade. Variáveis aleatórias e distribuiçõoes. Elementos de amostragem. Noções de teoria de estimação e testes de hipóteses. Regressão.

BIBLIOGRAFIA

1- Magalhães, M. N. e Lima, C. P. Noções de Probabilidade e Estatística. 6a ed., Ed. Edusp,S~ao Paulo, 2004.2- Farias, A. A.; Soares, J. F. e Cesar, C.C. Introdução _a Estatística. 2a Ed., LTC - LivrosTécnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 2003.3- Montgomery, D. C. e Runger, G. C. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros.2a Ed., LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 2003.4- Bussab, W. e Morettin, P. A. Estatística Básica. Atual Editora, 5a. Ed., 2002.5- DANTAS, C.A.B., PROBABILIDADE: Um Curso Introdutório, 2a edição,Editora EDUSP,(253p) 2000.6- WALPOLE,R.E.; MYERS,R.H. Probability and Statistics for Engineers and Scientists, 5 thed, Mcmillan Pub. Camp., 1993.7- SOONG,T.T. Modelos Probabilísticos em Engenharia e Ciências, Rio de Janeiro, LivrosTécnicos e Científicos, 1986.8- ANG,H.S.; TANG,W.W.H. Probability Concepts in Engineering Planning and Design, NewYork, John Wiley, 1984 (2v).9- GOLBERG,M.A. Mathematical Concepts and Methods in Science and Engineering, 29, Introductionto Probability Theory With Statistical Applications, New York, Plenum, 1984.10- BHATTACHARYYA,G.K.; JONHSON,R.A. Statistical Concepts and Methods, John Wiley.11- MEYER,P.L.; LOURENC_O FILHO, R. de C.B. Probabilidade: Aplicações _a Estat__stica, Riode Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1976, (391p).12- HINES W.W.; MONTGOMERY, D.C. - Probability and Statistics in Engineering and ManagementScience, 3rd Ed. John Wiley e Sons.13- HINES W.W.; MONTGOMERY, D.C., GOLDSMAN D. M. ; BORROR. C. M. Probabilidadee Estatística na Engenharia, Editora LTC 34

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Bioquímica Básica

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:3º

OBJETIVO

O objetivo da Unidade Curricular Bioquímica é propiciar o aprendizado sobre a constituição química da célula e dos processos bioquímicos e metabólicos básicos. Conhecer e identificar o funcionamento das biomoléculas, suas características químicas, propiciando futura relação com a fisiologia dos seres vivos. A Unidade Curricular apresenta os princípios básicos e necessários para compreensão dos processos biológicos ao nível das transformações moleculares dos constituintes celulares como as biomoléculas (carboidratos, lipídeos, proteínas, aminoácidos, enzimas, vitaminas, hormônios, etc) e as principais vias metabólicas relacionadas ao crescimento dos organismos vivos.

EMENTA

Aminoácidos e Peptídeos -Introdução, Estrutura, classificação e propriedades.Reações características Purificação dos Aminoácidos.Proteínas - Introdução - Funções Biológicas; Características Estruturais; Visão geral da Estrutura Protéica; Os quatro níveis de organização protéicaEnzimas – Introdução; Natureza Química das Enzimas; Nomenclatura; Atividade catalítica das enzimas; reação enzimática; enzimática; Inibição enzimática; Regulação alostérica.Carboidratos – Introdução; Classificação e estrutura; Monossacarídeos; Oligossacarídeos; Polissacarídeos.Lipídeos – Introdução; Classificação; Função; Purificação e caracterização dos lipídeosÁcidos Nucléicos – Introdução, propriedades e Nomenclatura dos nucleotídeos;Estrutura do DNA e do RNA; Propriedades dos ácidos nucléicosIntrodução ao metabolismo de carboidratosGlicólise, Ciclo do Ácido Cítrico e Fosforilação Oxidativa e Cadeia de transporte de elétrons.

BIBLIOGRAFIA

LENINGER, A. L. Princípios da Bioquímica. São Paulo: Sarvier, 1990.STRYER, L. Bioquímica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1996.WATSON, J.D.; GILMAN, M. Recombinant DNA. 2. ed. New York: Scientific American Books, 1992.VOET, D. , VOET, J.G., PRATT, C.W., - Fundamentos de Bioquímica, Artmed Editora, 2000, 931p.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Química Analítica

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:4º

OBJETIVO

Entender e aplicar conceitos de equilíbrios iônicos, ácido base, de íons complexos e de óxido-redução, solubilidade e produto de solubilidade à análise química. Sensibilidade e seletividade das reações analíticas. Utilizar conceitos da natureza física dos precipitados, gravimetria, volumetria de neutralização, de precipitação, de óxido-redução e de complexometria para a realização de análises quantitativas. Aplicação dos conceitos de incerteza, erros e tratamentos de dados analíticos.

EMENTA

1. Titulação de ácido forte com base forte. Construção da Curva de titulação.2. Escolha do indicador. Titulação de ácido.3. Erros e Tratamento estatístico de dados.4. Algarismos significativos.5. Propagação de erros.6. Volumetria de precipitação. Fatores que afetam as reações de precipitação. Curva

de titulação.7. Volumetria direta e indireta de precipitação, Volumetria indireta de precipitação.8. Indicadores de Adsorção.9. Volumetria de óxido-redução. Conceito de óxido-redução. Reações de óxido-

redução: Balanceamento de reações de óxido-redução.10. Determinação do ponto de equivalência. Complexometria. Titulação

complexométrica. Indicadores metalocrômicos. Uso de tampões. Agentes mascarantes. Titulações com EDTA.

11. Experimentos relacionados com os tópicos abordados.

BIBLIOGRAFIA

1. N. Baccan, O.E.S. Godinho, L.M. Aleixo e E. Stein; Introdução a Semimicroanálise Qualitativa, 7a edição, Editora UNICAMP, Campinas (1997).

2. N. Baccan et al. - Química analítica quantitativa elementar, Blucher (2001).3. Mendham - Vogel/Analise Quimica Quantitativa - 6/Ed. LTC (2002).4. D.A. Skoog, D.M. West e F. J. Holler - Fundamentos de Química Analítica. 8 edição

Thomson (2005).5. Daniel C. Harris - Analise Quimica Quantitativa - 6/Ed, LTC (2005)6. N. Baccan, J.C. de Andrade, O.E.S. Godinho e J.S. Barone, "Química Analítica

Quantitativa Elementar", 2 edição Edgard Blucher, 1995.7. G.D. Christian "Analytical Chemistry" , 5 edição, John Wiley and Sons, New York,

1994.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Microbiologia Geral e Genética de Microrganismos

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:4º

OBJETIVO

O objetivo da Unidade Curricular Microbiologia Geral e Genética de microrganismos é propiciar aos estudantes os conhecimentos básicos de Bacteriologia, Micologia e Virologia e descrever os princípios básicos da biologia de bactérias, fungos e vírus, envolvendo morfologia e estrutura das células microbianas, crescimento e nutrição, metabolismo, mecanismo de transferência de material genético e classificação.Desenvolver técnicas básicas de microbiologia envolvendo: microscopia, métodos de coloração de células e esporos, preparo de meios de cultivo, utilização de meios seletivos e diferenciais para isolamento de microrganismos e contagem de células.Introduzir os conceitos de manipulação de material genético e conhecimentos básicos de tecnologia do DNA recombinante e suas aplicações.Estudar o efeito de agentes físicos e químicos sobre os microrganismos.Estudar características, aplicações e monitoramento dos microrganismos de importância na indústria.

EMENTA

IntroduçãoMorfologia Microbiana: Ultra-estrutura dos microrganismosNutrição, cultivo e crescimento microbiano.Metabolismo microbianoGenética microbiana: Hereditariedade, mutações.Transferência de genes e recombinação em microrganismos. Introdução e AplicaçõesVírus: características gerais, isolamento e cultivo.Fungos: características, morfologia e reprodução.Organismos Geneticamente Modificados (OGMs)Técnicas básicas em microbiologia.Manipulações Genéticas – Introdução - Novas Tecnologias. Engenharia Genética. A Tecnologia do DNA recombinante. Protoplastos, transposons e plasmídios Ética em manipulações genéticas.

BIBLIOGRAFIA

BIER, O. Microbiologia e Imunologia. São Paulo: Melhoramentos, 1990.PELCZAR, M.; CHAN, E.C.S.; KRIEG, N.R. Microbiologia. São PauloRIBEIRO, M.C.; SOARES, M.M.S.R. Microbiologia Prática. São Paulo:Atheneu, 1993.TRABULSI, L.R. Microbiologia. São Paulo: Atheneu, 1999.MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J.M.; PARKER, J. Microbiologia de Brock. Editora Pearson Education do Brasil, São Paulo, SP, 2004, 624p

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Fenômenos Elétricos e Magnéticos

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:4º

OBJETIVO

Entender os fenômenos ligados ao eletromagnetismo e aplicar os princípios e leis aos casos específicos.

EMENTA

O que significa “Fenômenos elétricos e magnéticos”? A posição e as contribuições do Eletromagnetismo no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Carga elétrica e Lei de Coulomb. O campo elétrico; A Lei de Gauss. Potencial eletrostático. Capacitância. Propriedades dos dielétricos. Corrente elétrica, resistência e força eletromotriz. Circuitos de corrente contínua. O campo magnético. Forças magnéticas sobre condutores de corrente. O campo magnético de uma corrente. Lei da indução de Faraday. Circuitos de corrente alternada. As equações de Maxwell. Ondas e linhas. Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA

1- NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. 2ª ed. Vol. 3.2- HALLIDAY, RESNICK e WALKER. Fundamentos de Física. LTC. Vol. 3.3- SEARS e ZEMANSKY. Física III (Eletromagnetismo). 10ª ed.4- CHAVES, Alaor. Física: Eletromagnetismo. Vol. 2

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Cálculo Numérico

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:4º

OBJETIVO

Introduzir o aluno na área da Análise Numérica e do Cálculo Numérico, tornando-o capaz de analisar e aplicar algoritmos numéricos em problemas reais, codificando-os em uma linguagem de alto nível a fim de resolver problemas de pequeno e médio porte na área de Ciências Exatas.

EMENTA

O que significa “Cálculo numérico”? A posição e as contribuições do Cálculo Numérico no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Erros de arredondamento. Zeros de funções: localização, determinação por métodos iterativos, precisão pré-fixada, zeros reais de polinômios. Sistemas de equações algébricas lineares: método de eliminação de Gauss, condensação pivotal, refinamento da solução, inversão de matrizes; método iterativo de Gauss-Seidel, critério das linhas e de Sassenfeld. Aproximação de funções: mínimos quadrados, polinômios ortogonais. Interpolação: diferenças finitas, interpolação polinomial. Integração numérica: método dos trapézios e método de Simpson. Resolução numérica de equações diferenciais ordinárias. Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA

1. Frederico Ferreira Campos Filho - Algoritmos Numéricos, LTC (2007)2. Leonidas Barroso Magali, Maria de Araújo Barroso, Frederico Ferreira

Campos Filho - Cálculo Numérico: com Aplicações, Harbra (1987)3. I.Q. Barros, Introdução ao Cálculo Numérico, USP-Edgard Blücher, São

Paulo (1972)4. Décio Sperandio, João Teixeira Mendes, Luiz Henry Monken E Silva -

Cálculo Numérico, Prentice-Hall (2003) 5. V. Ruas de Barros Santos, Curso De Cálculo Numérico, Livro Técnico, Rio

de Janeiro, (1972) 6. A.F.P. de C. Humes, I.S.H. de Melo, L.K. Yoshida, W.T. Martins, Noções De

Cálculo Numérico, McGraw-Hill do Brasil (1984).7. Márcia A. Gomes Ruggiero, Vera Lúcia Da Rocha Lopes - Cálculo

Numérico: Aspectos Teóricos e Computacionais, Makron Books (1996)8. Valdir Roque - Introdução ao Cálculo Numérico, Atlas (2000)

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Equações Diferenciais B

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:36

Período:4º

OBJETIVO

Oferecer aos alunos ferramental matemático avançado mais apropriado para a resolução de problemas tecnológicos complexos.

EMENTA

Series de Fourier. Integrais de Fourier. Equações diferenciais parciais. Aplicações.

BIBLIOGRAFIA

1) LEITHOLD, Louis. O Calculo com Geometria Analítica - Vol. 2. Ed. 3. Harbra, 19942) ARFKEN, George B.; WEBER, Hans J. Mathematical Methods for Physicists. Ed. 5. Harcourt/ Academic Press, 20013) BUTKOV, Eugene. Física Matemática. LTC, 1988.4) WILLIAN E, BOYCE, RICHARD C. di PRIMA. Equações Diferenciais Elementares e Problemasde Valores de Contorno. 7a ed. LTC.5) ZILL, Dennis G. Equações Diferenciais com aplicações em Modelagem. Editora Thomson,2003.6) ZILL, Dennis & CULLEN, Michael R. Equações Diferenciais - Volume 2. Makron Books,2001

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento:Indivíduos, grupos e sociedade global

Tipo: Carga Horária:36

Período:Obrigatória 4°

OBJETIVO

Compreender o homem e suas práticas sociais e simbólicas como resultantes de um processo de construção ao longo da história. Entender a relação indivíduo-sociedade considerando o ethos e a visão de mundo que norteiam as práticas de um e de outro. Conhecer fundamentos teóricos da psicologia social. Compreender a relação dialética entre individuo/grupo/sociedade como construção social. Identificar e analisar os conceitos de subjetividade, cultura, sociedade e o processo de socialização na atual sociedade de consumo.

EMENTA

Contribuições das ciências sociais e da psicologia para a formação de engenheiros. Indivíduos e relações inter-pessoais. A vida social e seus componentes. Relações de poder. Constituição social de identidades de indivíduos e grupos. O fenômeno da globalização e suas conseqüências para o mundo do trabalho. Visão planetária e o conceito de humanidade. Relações humanas e dinâmicas de grupo nas empresas. Satisfação pessoal e produtividade social através do trabalho.

BIBLIOGRAFIA

BAUDRILLAR, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa/Portugal: Edições 70, s/d.BOCK, A. M.; GONÇALVES, M. G.; FURTADO, O. Psicologia Sócio-histórica: uma perspectiva

crítica em psicologia. São Paulo:Cortez Editora, 2001.

BOTOTMORE, T. B. Introdução à sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.CATANI, Afrânio Mendes, O que é capitalismo, Brasiliense. 2003 São Paulo.COSTA, C. Sociologia. Introdução à ciência da sociedade. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2000. FLORESTAN, Fernandes. Capitalismo Dependente e classes sociais na América Latina. Zahar editores. RJ.GALLIANO, A. Guilherme. Introdução à Sociologia. São Paulo. Harper e Row do Brasil, 1981.GENTILLE, P.; FRIGETTO, G. (Org.). A cidadania negada. São Paulo: Cortez, 2002.LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 1996.LARAIA, R. B. Cultura - um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38a ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. MATOS, OLGÁRIA. Sociedade, Tolerância, Confiança, Amizade. Revista USP. São Paulo, 37, p. 92-100, mar.-maio, 1998.PICHON-RIVIÈRE, E. O Processo Grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1986._________ Teoria do Vínculo. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.SAWAIA, B. As artimanhas da Exclusão: Análise Psicossocial e ética da desigualdade social. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Fundamentos da Física Moderna

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:5º

OBJETIVOFornecer ao aluno conceitos básicos de física moderna, em particular, introdução à relatividade especial e aos fundamentos que deram origem à mecânica quântica.

EMENTA

Introdução à teoria da relatividade restrita. Propriedades corpusculares da radiação. Natureza ondulatória das partículas. Introdução da mecânica quântica ( partículas em uma caixa , equação de schrodinger, poço potencial, barreira de potencial e oscilador harmônico), estrutura atômica.

BIBLIOGRAFIA

1- NUSSENZVEIG,HM. Curso de física básica. 2ºed.vol. 42- SEARS, ZEMANSKY. Física IV3- HALLIDAY,RESNICCK,WALKER.Fundamentos de Física vol.44- EISBERG E RESNICK. Física Quântica (átomos, moléculas, sólidos, núcleos e partículas).

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Fundamentos de Físico-Química

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:5º

OBJETIVO

Introduzir os conhecimentos básicos de Físico-química, aplicando-os a sistemas com mudanças de composição, soluções e na análise de reações químicas. Estudar os diagramas de fase e os fenômenos de superfície.

EMENTA

Soluções. Solução ideal e as propriedades coligativas. Potencial químico na solução ideal. Equação de Gibbs-Duhem. Diagramas temperatura-composição. Destilação fracionada e azeotrópica. Lei de Henry e solubilidade dos gases.Equilíbrio de fases em sistemas binários e ternários. Diagramas de fase.Eletroquímica: aspectos termodinâmicos. Equações de Gibbs e Nernst. Processos eletroquímicos industriais.Cinética química: introdução e estudo de equilíbrio. Leis de velocidade. Constantes de velocidade. Mecanismos. Catálise.Fenômenos de superfície: energia e tensão superficial. Formulação termodinâmica. Bolhas, gotas e cavidades. Filmes. Adsorção em sólidos. Efeitos eletrocinéticos.Experimentos relacionados com os tópicos abordados.

BIBLIOGRAFIA

1. Atkins, P. W. Físico-Química. 7ª Edição. Editora LTC: Rio de Janeiro, 2003.2.Castellan, G. W. Fundamentos de Físico-Química. Livros Técnicos e Científicos: Rio de Janeiro, 1986.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Projeto e Computação Gráfica – Ênfase Eng.

Bioprocessos

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária: 72

Período:5º

OBJETIVO

Interpretar e executar projetos de engenharia. Apresentar os conceitos de desenho técnico, normas e convenções da expressão gráfica como meio de comunicação das engenharias. Desenvolver a visão espacial e a representação de projetos. Utilizar instrumentos de elaboração de projetos de engenharia assistido por computador com a utilização de computação gráfica.

EMENTA

- Fundamentos de projeto; Ferramentas de computação gráfica e de projeto assistido por computador aplicado a projetos de engenharia; Processos de desenho de projeto; Formas de representação de projeto: vistas, cortes, detalhes e tabelas; Projeções cilíndricas e ortogonais; Normas e convenções de expressão e representação de projeto através do desenho técnico, formatos e carimbo (normas da ABNT); Materiais e técnicas de expressão e representação de projetos (elementos de expressão e representação gráfica: linhas, traços, texturas, escalas, cotas); Simulação tridimensional, cálculo, tabelas e documentação.Aulas Práticas em Laboratório.

BIBLIOGRAFIA

1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas (Diversas Normas na Área de Desenho).

2. CAPOZZI, D. Desenho Técnico –teoria e exercícios. São Paulo: Laser Press.3. FRENCH, T.E. Desenho Técnico. Porto Alegre: Ed. Globo, 19674. GIESECKE, F. E. et al. Comunicação gráfica moderna. Porto Alegre: Bookman. 5. XAVIER, N. Desenho Técnico Básico: expressão gráfica, desenho geométrico,

desenho técnico. São Paulo: Ática, 1988.6. CHING, Francis, D. K. Representação Gráfica em Arquitetura. Porto Alegre: Bookman,

2000.7. MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. 3a ed. São Paulo: Ed. Edgard Blucher

Ltda, 2005.8. BARACHO, Renata Maria Abrantes Couy. Integração de um Ambiente para Produção

de Maquetes Eletrônicas. 1994. 132 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Computação) - Departamento de Ciência da Computação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1994.

9. Autodesk, AutoCAD – Reference Manual, Autodesk, CA.10. FOLEY, J.D. Van Dam, A., Feiner, S.K. & Hughes, J. F., Computer Graphics:

Principles and Practice, 2nd. Ed. Assison Wesley, 1982.11. FOLEY, J.D. & Van Dam, A Fundamentals of Interactive Computer Graphics,

Addison Wesley, 1982.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Análise Instrumental

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:5º

OBJETIVO

Reconhecer e diferenciar as técnicas analíticas espectroscópicas, térmicas e de separação. Avaliar conjuntamente o elenco de métodos instrumentais disponíveis,bem como seu acoplamento para que o aluno desenvolva a capacidade de selecionar e empregar as técnicas apropriadas a distintos problemas analíticos.

EMENTA

1. Introdução aos métodos espectroscópicos de análise.- Absorção e Emissão de radiação eletromagnética.- Instrumentos para espectroscopia óptica.- Fontes, seletores de comprimento de onda e detectores.- Arranjos de instrumentos para espectroscopia óptica.- Absorção da Radiação / Lei de Beer.- Fluorescência e Fosforescência Molecular.- Espectroscopia atômica/absorção atômica.- Espectroscopia de emissão atômica (chama, plasma, arco voltaico)- Espectroscopia de Raios-X.- Determinações espectrofotométricas automáticas.- Fundamentos básicos de eletroquímica.- Princípios dos métodos eletroquímicos.2. Métodos de separação - extração- cromatografia 3. Intercomparação e seleção de técnicas analíticas

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia1. DOUGLAS A. SKOOG, F. JAMES HOLLER, AND STANLEY R. CROUCH -

Principles of Instrumental Analysis, 20062. DOUGLAS A. SKOOG F. JAMES HOLLER TIMOTHY A. NIEMAN - Princípios de

Análise Instrumental , 5 EDIÇÃO, Bookman, 2002 3. GALEN EWING - Métodos Instrumentais de Análise Química - Vol. 2, Edgard

Blucher; 1 edição, 2002 4. A. I. VOGEL – Análise Inorgânica Quantitativa, Guanabara Dois, 4ª ed., Rio de

Janeiro. 5. O. A. OHLWEILER - Análise Instrumental, Livros Técnicos e Científicos, Editora

S/A., 1980.6. IVO GIOLITO - Métodos Eletrométricos e Eletroanalíticos: Fundamentos e

Aplicações, 2ª ed., Multitec, São Paulo.7. GALEN W. EWING - Métodos Instrumentais de Análise Química, Edgard Blücher,

1972, São Paulo

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Ciência dos Materiais

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:5º

OBJETIVO

Compreender de maneira geral o conjunto dos materiais de engenharia. Particularmente, entender o comportamento dos materiais metálicos e não metálicos com base em suas propriedades físicas, químicas e físico-químicas. Conhecer critérios de seleção de materiais de construção de equipamentos da indústria química.

EMENTA

Introdução ao Estudo dos Materiais: Características Exigidas nos Materiais Usados na Engenharia; Estruturas Moleculares; Estruturas Cristalinas; Estruturas Amorfas; Fases.Materiais metálicos. Aços Carbono: Obtenção do Ferro; Caracterização do Aço; Diagrama Ferro-Carbono; Principais Constituintes do Aço; Propriedades do Aço Carbono; Tratamentos Térmicos nos Aços; Importância e Limitações no Uso dos Aços Carbono. Outros materiais metálicos: Aços-Liga, Ferros Fundidos, Cobre e suas Ligas, Alumínio e suas Ligas, Niquel e suas Ligas.Materiais não Metálicos. Classificação, Propriedades e Uso dos Vidros. Classificação, Propriedades e Usos dos Refratários. Classificação, Propriedades e Usos dos Materiais Cerâmicos. Polímeros: plásticos e borrachas.Critérios de Seleção de Materiais para Indústrias Químicas.

BIBLIOGRAFIA

1. Van Vlack, L.H. Princípios de Ciência dos Materiais, São Paulo, Ed. Edgard Blucher Ltda. EDUSP, 1970.

2. Chiaverini, V. Aços e Ferros Fundidos. Associação Brasileira de Metais, São Paulo, 1988. 3. Callister, W. D. Materials Science and Engineering. Wiley, New York, 1994. 4) Mano, E.

B. Introdução a Polímeros. Edgard Blücher, São Paulo, 1980 4. Gentil, V. Corrosão. Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1984.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Introdução à Biologia Celular e Cultivo de Células

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:6º

OBJETIVO

Proporcionar conhecimentos gerais teóricos e práticos sobre a cultura de células com aplicações específicas da biologia celular para o estudo de fenômenos relacionados a produção de célula e tecidos de aplicação biotecnológica.

EMENTA

Introdução às técnicas de cultivo celular, tipos e métodos de cultivo celular, cultivos primários, criopreservação, condições de cultura, meios, soros, Fatores de crescimento, temperatura, pH, manutenção e preparo de suspensões de linhagens celulares, controle de esterilidade em cultivos celulares e meios de cultura, desinfecção, esterilização e utilização de equipamentos apropriados.

BIBLIOGRAFIA

1. Culture of Animal Cells: A Manual of Basic Technique, R. Ian Freshney 4rd edition, 2000 John Wiley & Sons 577p.

2. Animal Cell Culture Techniques (Springer Lab Manual), Martin Clynes (Editor)Springer Verlag (August 1998) 350p.Acton, RT; Lynn, JD.

3. Eucaryotic Cell Cultures, basic Aplications. Plenum Press, N.York, 1984, 556p.Pollack, R.

4. Readings in Mammalian Cell Culture. Cold Spring, n. York, 1973, 738p.Rotbblat, GH; Cristofalo, VJ.

5. Growth, Nutrition and metabolism of Cells in culture. V. I,II,III Academic Press, N.York, 1972, 471p.Vergona-Dobrosielski, K.

6. Biology of the Salivary Glands. CRC Press. London, 1993, 461p.7. Methods in Cell Biology. V. 52, 1997 Catálogo: American Type Culture Collection.Revistas especializadas: 1. In Vitro Cell and Developmental Biology

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Mecânica dos Fluidos

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:6º

OBJETIVO

Entender os fenômenos de estática dos fluidos. Introdução aos balanços globais e diferenciais de massa, energia e quantidade de movimento. Compreender a importância da análise dimensional nos cálculos envolvendo mecânica dos fluidos. Dimensionamentos.

EMENTA

Introdução à estática dos fluidos: Lei de Pascal, variação da pressão com a posição em fluídos compressíveis e incompressíveis. Manometria.Dinâmica dos fluídos. Definição de fluídos. Viscosidade de fluídos Newtonianos. Reologia dos fluidos. Escoamento laminar e turbulento.Balanço global de massa e de energia aplicados aos fluidos. Balanço de energia mecânica e teorema de Torricelli.Balanço global de quantidade de movimento e aplicações de Equação de Navier-Stokes.Camada limite. Placa plana. Espessura da camada limite. Perfil de velocidade.Escoamento turbulento. Distribuição de velocidades no escoamento turbulento em duto circular liso. Perfil universal de velocidades. Coeficiente de atrito. Comprimento equivalente.Análise dimensional e modelos reduzidos.

BIBLIOGRAFIA

1. Bennett, C.O., Myers, J.E. Fenômenos de Transporte - Quantidade de Movimento, Calor e Massa, Mc Graw-Hill, 1978.

2. Shames, I.H. Mecânica dos Fluidos, Vol. 1 e 2, Editora Edgard Blücher, 1973.3. Bird, R.B., Stewart, W. E., Lightfoot, K.N. Fenômenos de Transporte, Editora Reverté

S.A., 1980.4. Welty, J.R., Wicks, C.E., Wilson, R.E. Fundamentals of Momentum, Heat and Mass

Transfer, John Wiley & Sons, 1976.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Ciência, Tecnologia e Sociedade

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:36

Período:6º

OBJETIVO

Despertar no aluno uma postura crítica em relação ao papel do profissional das áreas

tecnológicas no mundo contemporâneo.

EMENTA

Os conceitos de ciência, tecnologia e sociedade. As relações entre o desenvolvimento

científico-tecnológico e seu contexto político e social. A ciência sob a ótica dos Science

Studies: a rejeição da distinção entre contexto de justificação e contexto de descoberta e a

tese segundo a qual o conhecimento é socialmente construído. As críticas à objetividade do

conhecimento científico e à neutralidade da investigação científica. Problemas éticos da

relação entre ciência, tecnologia e sociedade. BIBLIOGRAFIA

Bunge, M. Epistemologia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1980.

Latour, B. et al. Vida de Laboratório. Rio de Janeiro: Relume Dumara, 1997.

Latour, B. Ciência em Ação. São Paulo: Unesp

Portocarrero, V. (ed.). Filosofia, História e Sociologia das Ciências. Rio de Janeiro: Fiocruz,

1994.

Chalmers, A.F. O que é a ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 2000.

Bazzo, W.A. et al. Introdução aos Estudos CTS. Madri: OEI, 2003

Hackett, Edward J. et al. The handbook of science and technology studies. Massachusetts:

MIT Press, 2008

Singer, P. Ética Prática. Editora Martins Fontes, São Paulo, 2002.

49

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Meio Ambiente e Gestão para a Sustentabilidade

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:36

Período:6º

OBJETIVO

Apresentar ao aluno os problemas resultantes das transformações no meio ambiente

causadas pela ação humana e suas possíveis soluções

EMENTA

Ética ambiental. Problemas ambientais em escala global. Tecnologia e desenvolvimento

sustentável. As engenharias e o meio ambiente: o conflito entre aspectos socioeconômicos

e ambientais. Tratamento de resíduos químicos. Tratamentos de problemas ambientais do

solo, da água e do ar. Tratamento de problemas ambientais gerados pela produção de

energia.BIBLIOGRAFIA

. Singer, P. Ética Prática. Editora Martins Fontes, São Paulo, 2002.

Reigota, M. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, 1994.

Kloetzel, K. O que é meio ambiente. São Paulo: Brasiliense, 1994.

Andrade, R.O.B. et al. Gestão Ambiental: Enfoque estratégico aplicado ao

desenvolvimento sustentável. São Paulo: Makron, 2000.

Cavalcanti, C. (org.). Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade

sustentável. Cortez Editora, 1995.

Faladori, G. Limites do desenvolvimento sustentável. Campinas: Unicamp. 2001.

Braga, B. et al. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Pearson Education, 2008.

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Cinética e Cálculo de Bio-reatores

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:6º

OBJETIVO

Estudar os fenômenos cinéticos das reações homogêneas e o cálculo de reatores. Introduzir os aspectos relacionados à cinética das reações heterogêneas e dos reatores heterogêneos.

EMENTA

Tipos de reatores. Aspectos cinéticos e termodinâmicos das reações químicas.Interpretação de resultados experimentais para a determinação da equação de velocidade. O reator descontínuo (batch reactor) e equação de desempenho. O reator tubular de fluxo pistonado (plug flow reactor) e equação de desempenho. O reator de mistura (continous flow stirred tank reactor) e equação de desempenho.Reatores com reciclo e em série. Seleção de reatores para reações múltiplas: reações em paralelo, série, e série-paralelo.Reatores ideais não-isotérmicos: reatores adiabáticos de leito fixo e reatores com trocade calor, não-adiabáticos e não-isotérmicos.Modelos de contato e escoamento para a caracterização de reatores reais: distribuição de tempo de residência, modelo de dispersão e modelo de tanques em série.Introdução aos reatores multifásicos. Reatores para reações entre fluidos. Reatores não-catalíticos para reações gás-sólido. Modelo do núcleo não-reagido. Introdução à catálise heterogênea. Efeitos de difusão em reatores com partículas porosas. Fator de efetividade. Desativação de catalisadores. Reator de leito fluidizado, de leito de lama e de leito gotejante.

BIBLIOGRAFIA

1. Fogler, H. S. Elements of Chemical Reaction Engineering, 2nd Edition. Prentice Hall, Englewood Clifs, New Jersey, 1992.

2. Levenspiel, O. Engenharia das Reações Químicas; Volumes 1 e 2. Edgard Blucher, São Paulo, 1974.

3. Schmal, M. Cinética Homogênea Aplicada à Calculo de Reatores;Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1982.

4. Hill Jr, C.G. An Introduction to Chemical Engineering: Kinetics and Reactor Design. John Wiley & Sons, New York, 1977.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Bioquímica Tecnológica

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:6º

OBJETIVO

Capacitar o aluno a compreender como os microorganismos são utilizados na industria, relacionando os conceitos de bioquímica básica a processos industriais e tecnológicos.

EMENTA

Introdução. Processos fermentativos:- Princípios de fermentação aeróbica e anaeróbica. - Cinética dos processos fermentativos. - Fermentação descontínua e contínua. Processos Enzimáticos:- Reações enzimáticas nos processos biológicos- Classificação, mecanismos de ação, cofatores, coenzimas.- Cinética enzimática- Aplicações da catálise enzimática- Uso industrial de enzimas. Principais produtos da ação microbiana.Métodos de separação e purificação de produtos de interesse industrial.Processos de interesse industrial.Experimentos relacionados com os tópicos abordados.

BIBLIOGRAFIA

Stanbury, P. F. Principles of Fermentation Technology. Butterworth-Heinemann, 2000.Borzani, W.; Schmidell, W.; Lima, U. A ;Aquarone. Série Biotecnologia Industrial (4 volumes). E. Editora Edgard Blucher Ltda, São PauloLehninger, A L.Princípios de Bioquímica. Sarvier Editora de livros médicos Ltda, São Paulo.Blanch, H. W.; Clark, D. S. Marcel Dekker. Biochemical Engineering. Inc. New YorkDutta, Rajiv.Fundamentals of Biochemical Engineering. Jointly published with Ane Books India. 2008, 300 p. 95 illus., Hardcover. ISBN: 978-3-540-77900

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Transferência de Calor

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:7º

OBJETIVO

Estudar os fenômenos ligados à transferência de calor por condução, convecção e radiação. Desenvolver habilidades para cálculos em equipamentos de transferência de calor. Dimensionamentos.

EMENTA

Introdução aos fundamentos da transferência de calor por condução, convecção e radiação.Balanço diferencial de energia, entalpia e entropia. Obtenção dos termos transiente, convectivo, difusivo e geração. Obtenção dos grupos adimensionais relevantes do fenômeno. Mecanismo de transferência de calor por condução. Condução unidimensional em regime permanente em parede plana com sistemas radiais cilíndricos. Coeficiente global de transferência de calor. Espessura crítica de isolamento. Sistemas com geração de calor. Sistemas com condução e convecção combinados.Trocadores de calor de casco e tubos. Chicanas. Camada limite térmica. Análise da ordem de grandeza. Desacoplamento do campo de pressão. Espessura da camada limite térmica. Análise integral da camada limite e solução pelo método de similaridade.Convecção forçada. Escoamento no interior de dutos. Região de entrada hidrodinâmica e térmica.Temperatura de mistura. Análise para temperatura prescrita e fluxo prescrito. Convecção natural. Aproximações. Placa plana vertical. Análise da influência dos grupos adimensionais no fenômeno da convecção natural. Convecção natural em cavidades.Transferência de calor por radiação. Mecanismo físico. Definição e propriedades de um corpo negro. Troca de calor por radiação entre corpos negros e cinzentos. Fator de forma. Radiação do corpo negro

BIBLIOGRAFIA

1. Holman, J. P. Transferência de Calor, Mc Graw-Hill, - 1983.2. Incropera, F.P. e DeWitt, D.P. Introduction to Heat Transfer, John Wiley & Sons - Second Edition, 1990.3. Ozisik, M.N. Transferência de Calor - Um texto básico, Editora Guanabara Koogan, 1990.4. Kreith, F. Princípios da Transmissão de Calor, Editora Edgard Blücher Ltda, 1977.5. Kern, D. Q. Processos de Transmissão de Calor, Guanabara Dois, São Paulo, 1980.

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Operações Unitárias – Ênfase Eng. Bioprocessos

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:7º

OBJETIVO

Estudar as operações unitárias das indústrias de bioprocessos utilizadas para o manuseio de fluidos e para a separação de fases com ou sem transferência de calor e massa.

EMENTA

Introdução ao estudo das Operações Unitárias. Princípios de separação.Transporte de fluidos. Agitação e mistura. Fragmentação de sólidos. Mecanismos. Equipamentos. Separação sólido-líquido. Separação por decantação. Separação sólido-gás. Câmara gravitacional. Ciclone. Separadores inerciais e eletrostáticos. Teoria da filtração.Operações unitárias envolvendo fenômenos de transferência simultânea de calor e massa: Introdução.Destilação: Equilíbrio líquido-vapor. Vaporização parcial e condensação. Mistura de dois componentes. Coluna de destilação fracionada. Cálculo do número de pratos. Método de McCabe-Thiele. Linhas de Operação. Razão de refluxo. Localização do prato de alimentação da coluna. Sistemas não-ideais. Misturas com múltiplos componentes.Absorção. Equilíbrio gás-líquido. Mecanismo da absorção. Coeficientes de transferência. Valores de coeficientes de transferência em colunas de parede molhada, torres de pulverização, torres com enchimento e colunas de pratos. Absorção com reação química. Mecanismos de transferência de massa.Lixiviação e Extração Líquido-Líquido. Uso de diagramas triangulares. Arranjos em co-corrente e em contracorrente com solventes imiscíveis. Processo em contracorrente por estágios com solventes parcialmente miscíveis. Extração contínua em colunas. Coeficientes de transferência e unidades de transferência. Equipamento de contato diferencial.Secagem: comportamento geral dos sólidos na secagem. Classes de materiais em função do comportamento. Mecanismo da difusão e da capilaridade. Curva de secagem. Aplicações ao projeto de equipamentos (atomizadores e secagem sob congelação).Experimentos relacionados com os tópicos abordados. Visitas técnicas

BIBLIOGRAFIA

1. McCabe, W.L., Smith, J.C., Unit Operations of Chemical Engineering, 4th Edition, McGraw-Hill,1985.2. Foust, Wenzel, Clump, Maus, Andersen, Princípios as Operações Unitárias, 2ª ed., Guanabara Dois,1982.3. Treybal, R.E. Mass-Transfer Operations, Third Edition, McGraw-Hill, 1980.4. Gomide, R., Operações Unitárias, vol. I e III,- São Paulo, 1983.5. Perry and Chilton, Chemical Engineers Handbook, McGraw-Hill, 5ª edição, 1973.6. Paula, A. M., Helfer, C. A. Balanços energéticos globais e gases industriais. São Paulo: ABM, 1984.

52

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Termodinâmica

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:7º

OBJETIVO

Aplicar os conceitos da termodinâmica clássica e introduzir os aspectos avançados nos problemas da Engenharia. Revisar as propriedades volumétricas dos fluidos puros e misturas gasosas, ampliando as aplicações das equações de estado e correlações correspondentes (consulta a tabelas). Análise termodinâmica dos processos de fluxo. Equações de energia dos processos de fluxo de estado permanente.

EMENTA

1. Conceitos Básicos e Postulados. 1º Lei da Termodinâmica. Definição de Calor e

Trabalho. 2º Lei da Termodinâmica. 3º Lei da Termodinâmica.2. Condições de Equilíbrio. Equilíbrio Térmico. Equilíbrio mecânico. Equilíbrio com relação

ao fluxo de Matéria.3. Relações Formais: Relação de Euler; Relação de Gibbs-Duhem; Equações de Estado.

Definição de Calor Específico e outras Propriedades Derivativas.4. Processos em Termodinâmica: Processos Reversíveis e Irreversíveis. Fonte de Calor e

Trabalho.5. Definição de Entapia, Energia Livre de Helmholtz e de Gibbs através da transformada de

Legendre.6. Relações de Maxwell. Conceito de Diferencial Exata. Relações de Maxwell através dos

Potenciais Termodinâmicos. Identidades Termodinâmicas.7. Noções de Estabilidade. Analogia com a Mecânica Clássica. Condições para o Equilíbrio

Estável.8. Extensão dos Postulados. Balanço de Energia. Balanço de Entropia. Processo de Fluxo9. Máquinas Térmicas. Ciclo de Carnot. Refrigeração-Liquefação.

BIBLIOGRAFIA

1. Kyle, B. G., Chemical and Process Thermodynamics, 1984, Prentice-Hall, Inc.2. Modell, Michael e Reid, Robert C., Thermodynamics and its applications. 2a. Edição, 1974 , Prentice-Hall, Inc.3. Sandler, S.I. Chemical and Engineering Thermodynamics, John Wiley & Sons, 1987.4. Smith, J.M.; Van Ness e Abbott, M. M. Introduction to Chemical Engineering Thermodynamics, 5nd edition, MacGraw Hill International Editions, 1996.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Microbiologia Industrial

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:108

Período:7º

OBJETIVO

Estudar características, aplicações e monitoramento dos microrganismos de importância na indústria. Fornecer ferramentas que permitam a classificação, cultivo, isolamento, purificação e utilização de microrganismos de interesse industrial.

EMENTA

Introdução.Microbiologia industrial na produção de alimentos, bebidas, fármacos e energia. Grupos de microrganismos de interesse industrial e ambiental. Utilização industrial de bactérias. Utilização industrial de leveduras.Utilização industrial dos fungos.Elaboração dos meios de cultivo.Meio de cultura seletivo para obtenção de novos produtos. Técnicas de isolamento e purificação dos microrganismos. Técnicas de preservação e estabilidade de microrganismos de interesse industrial. Controle dos microrganismos: métodos físicos e químicos.Produção de etanol, bebidas e derivados do leite por fermentação.Tratamento aeróbico de efluentes orgânicos com uso de microrganismos: lagoas de estabilização, filtros biológicos e lodos ativados.Tratamento anaeróbico de efluentes orgânicos com uso de microrganismos. Experimentos relacionados com os tópicos abordados.

BIBLIOGRAFIA

CRUEGER, W.; CRUEGER, A. Biotecnologia: Manual de Microbiologia Industrial. Editorial Acribia S.A.; 1993.LEVEAU, J.Y.; BOUIX, M. Microbiologia Industrial: los microrganismos de interes insdustrial.Zaragoza: Editorial Acribia S.A.; 1993.MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J.M.; PARKER, J. Microbiologia de Brock. Pearson Brasil; 2004.WAITES, M.J.; MORGAN, N.L.; ROCKEY, J.S.; HINGTON, G. Industrial Microbiology. An introduction. Blackwell Science: Oxford; 2001.Microbiologia. Pelczar, Reid, Chan. v.1 e v.2.Chawla, H. S. “Introduction To Plant Biotechnology”. 2nd Ed. Science Pub, Inc. 2002. Glazer, A.N.; Nikaido, H. “Microbial Biotechnology - Fundamentals Of Applied Microbiology”. W.H. Freeman and Company. 1998.Hunter-Cervera, J.C.; Belt, A. “Maintaining Cultures For Biotechnology And Industry”. Academic Press. 1996. Madigan, M. T.; Martinko, J. M.; Parker, J. “Brock Biology Of Microorganisms”. 10th Ed. Prentice-Hall, Inc. 2005. Soares, M. M. S. R.; Ribeiro, M. C. “Microbiologia Prática: Roteiro e Manual: Bactérias e Fungos”. Atheneu, 2002.Tortora, G. J.; Berdell, R. F.; Case, C. L. “Microbiologia”. 8ª Ed. Artmed, 2005..

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Transferência de Massa

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:8º

OBJETIVO

Estudar os fenômenos de transferência de massa por difusão e por convecção. Abordar as correlações para o cálculo dos coeficientes de transferência de massa com vistas à resolução de problemas de Engenharia. Dimensionamentos.

EMENTA

Fundamentos de Transferência de massa. Transferência de massa molecular. 1ª Lei de Fick. O coeficiente de difusão. Transferência de massa por convecção. Obtenção dos grupos adimensionais relevantes do fenômeno.Equações diferenciais da transferência de massa. Formas especiais da equação diferencial de transferência de massa. Condições de contorno normalmente encontradas.Difusão molecular em estado estacionário. Problemas unidimensionais sem reação química. Sistemas unidimensionais associados com reação química. Sistemas bi e tridimensionais. Transferência simultânea de momentum, calor e massa.Difusão molecular em regime transiente. Soluções analíticas. Cartas de concentração versus tempo para formas geométricas simples. Solução gráfica para fluxo de massa transiente unidimensional.Transferência de massa por convecção. Considerações fundamentais. Parâmetros significantes. Análises dimensionais da transferência de massa por convecção. Análise exata da camada limite de concentração. Análise aproximada de camada limite de concentração. Analogias de transferência de massa, energia e momentum. Modelos para coeficientes de transferência de massa.Transferência de massa interfacial. Equilíbrio. Teoria das resistências.Correlações para a transferência de massa por convecção. Transferência de massa para placas, cilindros e esferas. Transferência de massa envolvendo fluxo turbulento através de tubos.

BIBLIOGRAFIA

1. Bird, R.B., Stewart, W.E., Lightfoot, E.N., Fenômenos de Transporte, Editorial Reverte S.A 1980.

2. Welty, J.R., Wilson, R.E. and Wicks, C.E., Fundamentals of Momentum, Heat and Mass Transfer, John Wiley & Sons, Inc., 1976.

3. Cussler, E.L., Diffusion - Mass Transfer in Fluid Systems, Cambridge University Press, 1984.

4. Cremasco, M. A., Fundamentos de Transferência de Massa, Editora da UNICAMP, 1998.

55

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Processos de Separação de Produtos

Biotecnológicos

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:8º

OBJETIVO

Entender os processos de separação de produtos biotecnológicos, envolvendo os mecanismos de produção intra e extracelulares, o uso de técnicas para o rompimento e lise celular, separação de células e resíduos, concentração de biomoléculas, purificação de produtos, técnicas cromatográficas e separação por membranas.

EMENTA

Metabolismos celulares e produtos Produtos intracelulares e extracelulares;Estabilidade dos produtos;Técnicas para rompimento e lise celular:Métodos químicos e mecânicos.Técnicas para a separação de células e resíduos:sedimentação; centrifugação; filtração e microfiltração; ciclonação; outros métodos: elutriação centrífuga, métodos baseados em imunoafinidade, métodos magnéticos.Técnicas de concentração e purificação de biomoléculas:Precipitação;Ultrafiltração e diafiltração;Cristalização;Liofilização;Secagem;Destilação;Extração líquido-líquido;Processos cromatográficos:gel filtração, troca iônica, por afinidade,interação hidrofóbica;Cromatografia em leito expandido;Membranas de adsorção;Visitas técnicas.

BIBLIOGRAFIA

1. Asenjo, J.A. (ed.), Separation Processes in Biotechnology, Marcel Dekker Inc., Nova York. (1990)

2. Fisher, D., Francis, G.E. e Rickwood, D., Cell Separation - A Practical Approach, Oxford University Press, Oxford. (1998)

3. Goldeberg, E. (ed.), Handbook of Downstream Processing, Blackie Academic & Professional, Londres. (1997)

4. Kastner, M. (2000), Protein Liquid Chromatography, Elsevier Science, Amsterdam.5. Meltzer, T.H. e Jornitz, M.W. (ed.), Filtration in the Biopharmaceutical Industry,

Marcel Dekker Inc., Nova York. (1998)6. Street, G. (ed.), Higly Selective Separations in Biotechnology, Blackie Academic &

Professional, Londres. (1994)7. Subramanian, G. (ed.), Bioseparation and Bioprocessing - A Handbook, Vol. 1 & 2,

Wiley-VHC, Weinheim. (1998)8. Verrall, M.S. (ed.), Downstream Processing of Natural Products - A Practical

Handbook, John Wiley & Sons, Chichester (1996)9. William K. Wang (ed) - Membrane Separations in Biotechnology, Second Edition,

(Biotechnology and Bioprocessing Series) CRC; 2 edition (2001)10. Elmar Heinzle, Arno P. Biwer , Charles L. Cooney - Development of Sustainable

Bioprocesses: Modeling and Assessment, Wiley (2007)11. Wallace Woon-Fong Leung - Centrifugal Separations in Biotechnology , Academic

Press (2007)12. Gail K. Sofer , Lars Hagel - Handbook of Process Chromatography, Academic

Press; 1st edition (1997)13. Endo, T. Nagamune, S. Katoh , T. Yonemoto (ed) - Bioseparation Engineering

(Progress in Biotechnology), Elsevier Science (2000)14. Rajni Hatti-Kaul (ed.), Bo Mattiasson (ed) - Isolation and Purification of Proteins

(Biotechnology and Bioprocessing Series), CRC (2003)15. Satinder Ahuja (ed.) - Handbook of Bioseparations, Volume 2 (Separation Science

and Technology), Academic Press (2000)16. Colin F. Poole, Michael Cooke, Ian D. Wilson (ed.) - Encyclopedia of Separation

Science 10 Volume Set, Academic Press; 1st edition (2000)17. Munishwar N. Gupta (ed.) - Methods for Affinity Based Separations for Enzymes

and Proteins, Birkhäuser Basel; 1 edition (2002)18. D. Fisher - Cell Separation ; A Practical Approach, Oxford University Press (2004)19. Ashok Kumar, Igor Yu Galaev, Bo Mattiasson (ed.) - Cell Separation:

Fundamentals, Analytical and Preparative Methods (Advances in Biochemical Engineering / Biotechnology), Springer; 1 edition (2007)

56

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Biologia Molecular

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:36

Período:8º

OBJETIVO

Permitir o entendimento da estrutura e função do material genético e da sua relação com a síntese protéica. Fornecer técnicas que permitam a identificação microbiana e o melhoramento genético em células animais e vegetais.

EMENTA

Controle da expressão gênica em procariotos e eucariotos. Métodos de obtenção de moléculas de DNA. Reação em cadeia da polimerase (PCR). DNA recombinante. Isolamento e clonagem de genes. Mutagênese in vitro. Transferência de genes para células de procariotos e eucariotos. Animais e vegetais transgênicos.

BIBLIOGRAFIA

Malacinski, G. M. “Fundamentos de Biologia Molecular”. 4ª Ed. Guanabara Koogan. 2005.

Karp, G. “Biologica Celular e Molecular: Conceitos e Experimentos”. 3ª Ed. Manole. 2005.

Nair, A. J. “Introduction to Biotechnology and Genetic Engineering”. Infinity Science Press. 2007.

Primrose, S.; Twayman, R.; Old, B. Bertola, G. “Principles of Gene Manipulation and Genomics”. 7th Ed. Blackwell Publishing. 2006.

Stryer, L.; Tymoczko, J. L.; Berg, J. M. “Bioquímica”. 5ª Ed. Guanabara Koogan. 2004.

57

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Tecnologia Bio-Inorgânica

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:36

Período:8º

OBJETIVO

Permitir o entendimento dos mecanismos de ação microbiana sobre os minerais, bem como das técnicas de recuperação de compostos inorgânicos de interesse pelo uso de microrganismos.

EMENTA

Fundamentos de Bio-inorgânica.Ação dos microrganismos sobre substâncias minerais. Metabolismo de compostos inorgânicos.Técnicas para cultivo e aplicação de microrganismos (in situ e ex situ).Biolixiviação e recuperação de metais.Produção biológica de enxofre e fósforo inorgânico.Introdução aos Biomateriais.Biocorrosão.Visitas técnicas

BIBLIOGRAFIA

1. Donati, E. R. & Sand, W. Microbial processing of metal sulfides. Springer, 2007.2. Konhauser, K. & Bertola, G. Introduction to Geomicrobiology. Blackwell Publishing Limited,

20063. Rawlings, D. E. & Johnson, D. B. Biomining. Springer, 2006.4. Weichers, H. Phosphate Removal in Biological Treatment Processes. Elsevier Science

Pub Co. 1983.

58

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Tecnologia Bio-Orgânica

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária 36

Período:8º

OBJETIVO

Fornecer conhecimento instrumental e teórico básicos sobre processos que servirão como instrumento aos profissionais da área para uma avaliação dos parâmetros envolvidos em processos enzimáticos de natureza orgânica

EMENTA

Bioprocessos e Energia: etanol e biodieselBioprocessos na Indústria de Fármacos: antibióticos e vitaminasBioprocessos na produção de vacinasProdução de biopolímeros Produção de embalagens biodegradáveisAproveitamento de Resíduos Industriais para a Produção de BiomassaProdução de bioinseticidasA biotecnologia na indústria do petróleoVisitas técnica.

BIBLIOGRAFIA

1. Willibaldo Schmidell; Urgel De Almeida Lima; Eugenio Aquarone; Walter Borzani. BIOTECNOLOGIA INDUSTRIAL – Volumes 1 a 4. 2000. Editora Edgard Blucher

2. Monsan, P. & Durran, B., LES ENZYMES, 1982, Gauthier-Villars.3. Dixon, M. & Webb, D. C., ENZYMES, 3ª ed., Longman Group, London. 4. Scriban, R., BIOTECNOLOGIA, 1985, Ed. Manole Ltda5. James E. Bailey, David F. Ollis . BIOCHEMICAL ENGINEERING FUNDAMENTALS,

1986, McGraw-Hill Education, 2ª ed.

59

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Controle e Instrumentação de Bioprocessos

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:9º

OBJETIVO

Entender as técnicas utilizadas no controle de processos e produtos biotecnológicos. Mecanismos de controle analítico instrumental de processos industriais biotecnológicos, controle de qualidade na produção

EMENTA

Métodos Instrumentais de Análise de Processos.Analisadores Contínuos de Componentes Químicos e Bioquímicos.Princípios de Cromatografia.Métodos de Análises Térmicas.Métodos de Análise eletroquímica.Métodos Potenciométricos.Biossensores e Sistemas de Análise Aplicados a BioprocessosBiosensores Calorimétricos, Eletroquímicos e óticos.Análise Automatizada de Componentes.Conversão e Tratamento de Dados de Análise. Sistemas de calibração multivariada aplicadas a analisadores em linha (PLS –PCR). Análise Auxiliada por Computadores.Visitas Técnicas.

BIBLIOGRAFIA

1. Willard, H.; Merritt Jr.; Dean, J.; Settle, F.A. - "Instrumental Methods of Analysis", Wadswoth P. Comp. 1988.

2. Turner, Karube & Wilson, - "Biosensors" Oxt. Univ. P. 1990.3. Cass, A.E.G. - "Biosensors - A Practical Approach", Reh. Oxf. Univ. P. 1990.4. Curtis Johnson - Process Control Instrumentation Technology (8th Edition), Prentice

Hall (2005)5. Terry L.M. Bartelt - Instrumentation and Process Control, Cengage Delmar Learning;

1 edition (2006)6. Richard G. Brereton - Chemometrics: Data Analysis for the Laboratory and Chemical

Plant, John Wiley & Sons, Ltd.(2003)

60

.

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Laboratório Biotecnológico

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:9º

OBJETIVO

Consolidação de conceitos teóricos relativos à área de conhecimento de Fenômenos de Transporte, Termodinâmica, Cinética, Reatores, Operações Unitárias e Processos Biotecnológicos

EMENTA

Serão realizados experimentos de: Transferência de Quantidade de Movimento; Transferência de Calor; Experimentos de Transferência de Massa; Cinética e Dinâmica de processos.

BIBLIOGRAFIA

1. Kyle, B. G., Chemical and Process Thermodynamics, 1984, Prentice-Hall, Inc.2. Modell, Michael e Reid, Robert C., Thermodynamics and its applications. 2a. Edição, 1974

, Prentice-Hall, Inc.3. Sandler, S.I. Chemical and Engineering Thermodynamics, John Wiley & Sons, 1987.4. Smith, J.M.; Van Ness e Abbott, M. M. Introduction to Chemical Engineering

Thermodynamics, 5nd edition, MacGraw Hill International Editions, 1996.5. Holman, J. P. Transferência de Calor, Mc Graw-Hill, - 1983.6. Incropera, F. P. e DeWitt, D. P. Introduction to Heat Transfer, John Wiley & Sons, Second

Edition, 1990.7. Ozisik, M. N. Transferência de Calor - Um texto básico, Editora Guanabara Koogan,

1990.8. Kreith, F. Princípios da Transmissão de Calor, Editora Edgard Blücher Ltda, 1977.9. Kern, D. Q. Processos de Transmissão de Calor, Guanabara Dois, São Paulo, 1980.10. Fogler, H. S. Elements of Chemical Reaction Engineering, 2nd Edition. Prentice Hall,

Englewood Clifs, New Jersey, 1992.11. Levenspiel, O. Engenharia das Reações Químicas; Volumes 1 e 2.

Edgard Blucher, São Paulo, 1974.

61

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Enzimologia Industrial

Departamento:

Tipo:obrigatória

Carga Horária:72

Período:9º

OBJETIVO

Entender os princípios de atuação cinética de reação e utilização de enzimas em processos industriais. Processos de produção e purificação de enzimas de interesse industrial.

EMENTA

EnzimasMecanismos de AçãoVelocidade das ReaçõesCatálise EnzimáticaPurificação: Técnicas de Bancada e IndustriaisEnzimas de Interesse IndustrialTecnologia EnzimáticaExperimentos relacionados com os tópicos abordados

BIBLIOGRAFIA

1. Julio Polaina, Andrew P. MacCabe (ed.) - Industrial Enzymes: Structure, Function and Applications, Springer; 1 edition (2007)

2. Tony Godfrey (ed.) - Industrial Enzymology: The Application of Enzymes in Industry Nature Pub Group; 2nd edition (1992)

3. Helmut Uhlig (Editor) - Industrial Enzymes and Their Applications, Wiley-Interscience (1998)

4. Nicholas C. Price, Lewis Stevens - Fundamentals of Enzymology: The Cell and Molecular Biology of Catalytic Proteins, Oxford University Press, USA; 3 edition (1999)

5. Andreas Liese, Karsten Seelbach, Christian Wandrey (ed.) - Industrial Biotransformations, Wiley-VCH; 2 Rev Exp edition (2006)

6. Evgeny N. Vulfson (Editor) - Enzymes in Nonaqueous Solvents: Methods and Protocols (Methods in Biotechnology), Humana Press; 1 edition (2001)

7. James R. Couper, W. Roy Penney, James R. Fair, Stan Walas (ed.) - Chemical Process Equipment, Second Edition: Selection and Design, Gulf Professional Publishing; 2 edition (2004)

8. A. Wiseman - Manual de Biotecnologia de Las Enzimas, ACRIBIA (1991)9. P. Gacesa, J. Hubble - Tecnologia de Las Enzimas, ACRIBIA (1991)10. Gerhartz, W., Enzymes in Industry: Production and Applications, VHC

Publishers, (1990).11. Gacesa, P. & Hubble, J., Tecnología de las Enzimas, Editorial Acribia S.A.,

(1990).12. Illanes, A., Biotecnologia de Enzimas, Ediciones Universitarias de Valparaíso de

la Universidad Católica de Valparaíso, (1994).13. Jeremy M. Berg, John L. Tymoczko, Lubert Stryer - Biochemistry (Biochemistry

(Berg)), W. H. Freeman; 6 edition (2006)14. Voet, D. & Voet, J.G., Biochemistry, 2a Rev. edição John Wiley & Sons Inc.,

(2005). David L. Nelson, Michael M. Cox - Lehninger Principles of Biochemistry, Fourth Edition, W. H. Freeman; (2004)

62

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Direito, Legislação e Biossegurança

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:36

Período:9º

OBJETIVO

Preparar o aluno para entender os princípios do Direito Ambiental e visualizar sua influência nos diversos textos legais; Identificar, compreender e implementar a Legislação Ambiental aplicável às atividades de suas empresas, em conformidade com o proposto pela NBR ISO 14001; Compreender temas relevantes como: licenciamento ambiental, auditorias ambientais, EIA/RIMA, Responsabilidade Ambiental (Administrativa, Civil e Penal), entre outras.

EMENTA

Introdução.Histórico da questão ambiental conferências e acordos internacionais.Princípios do Direito Ambiental.Hierarquia das Normas.Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA).Licenciamento Ambiental.Estudo de Impacto Ambiental.Meios Processuais para a Defesa Ambiental.Responsabilidade Ambiental.Auditorias Ambientais Compulsórias.Conformidade de empreendimentos quanto à Legislação Ambiental.Implementação dos requisitos da NBR ISO 14001 referentes à Legislação Ambiental

BIBLIOGRAFIA

1. FARIAS, Paulo José Leite. Competência Federativa e proteção ambiental. Porto2. Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 1999.3. INSERGUET-BRISSET, Véronique. Propriété publique et environnement Paris, L.G.D.J.

1994.4. JONAS, Hans. Le principe responsabilité: une éthique pour la civilisation technologique

Paris, Editions du Cerf, 19905. LIMA, André. (org.). O direito para o Brasil socioambiental. Porto Alegre: Sergio Antonio

Fabris Editor, 2002.6. NARDY, Afrânio. SAMPAIO, José Adércio Leite e WOLD, Chris. Princípios de direito

ambiental. Belo Horizonte: Editora Del Rey, 2003.7. MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro, 11a ed. rev., atual. e

ampl., São Paulo: Malheiros Editores, 2003.8. MIRRA, Luiz Álvaro Valery. Impacto ambiental: aspectos da legislação brasileira. 2a ed.,

rev. e ampl. Sao Paulo : Editora Juarez de Oliveira, 2002.9. REMOND-GOUI LLOUD, Martine. Du droit de détruire: essai sur le droit de

l’environnement Paris, PUF, 1989.10. SAMPAIO, Francisco José Marques. Evolução da responsabilidade civil e reparação de

danos ambientais. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.11. SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Const itucional, 4a ed. rev. e atual., São Paulo:

Malheiros Editores, 2003.12. NBR ISO 14001: 1996

63

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Biotecnologia Ambiental

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:36

Período:9º

OBJETIVO

Possibilitar a compreensão dos fundamentos de microbiologia e engenharia e suas interfaces para aplicação em solução de problemas ambientais..

EMENTA

Poluentes e legislação ambiental.Causas e conseqüências da poluição pontual e difusa.Processos biológicos de tratamento de efluentes líquidos.Processos biológicos de tratamento de resíduos sólidos.Processos biológicos de tratamento de efluentes gasosos.Bioremediação de águas subterrâneas e solos contaminados.Experimentos relacionados com os tópicos abordados

BIBLIOGRAFIA

1. Maier, R. M.; Pepper, I. L.; Gerba, C. P. “Environmental Microbiology”. Academic Press, 2000.2. Mara, D. & Horan, N. J. “Handbook of Water and Wastewater Microbiology”. Academic Press. 2003.3. Rittmann, B. & McCarty, P. L. “Environmental Biotechnology”. McGraw-Hill , 2001.4. Singh, A. & Ward, O. P. “Biodegradation and Bioremediation”. Springer, 2004.

64

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Planejamento, Administração, Segurança e

Avaliação de Bioprocessos

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:10º

OBJETIVO

Construir uma mentalidade voltada para o planejamento da administração industrial com segurança através da ampla avaliação dos processos e operações envolvidas na indústria em questão.

EMENTA

Introdução ao estudo da Administração. Estilos de liderança, processo administrativo, teorias motivacionais, tomada de decisão. Organização industrial. Gestão estratégica de produção e gestão da qualidade total.Estudo dos aspectos da ética empresarial e da ética profissional relacionados à atuação do engenheiro. Responsabilidade profissional, erro técnico, legislação profissional e sistema profissional de engenharia. Estudo de casos relativos à prática profissional, que enfatizem a visão empreendedora e as técnicas de engenharia. Estudo da legislação da Propriedade Industrial (patentes, marcas) e da transferência de tecnologia.Introdução ao estudo da Engenharia de Projetos de Processos. Avaliação de processos químicos, através da escolha das operações unitárias envolvidas e das interligações entre as mesmas, da determinação das principais variáveis envolvidas no projeto de equipamentos e dos principais custos de uma planta química industrial, usando cálculos de engenharia econômica e outras ferramentas aplicadas como simuladores, softwares matemáticos e gráficos.Cálculos de engenharia para o dimensionamento de equipamentos. Determinação dos custos de investimento e custos operacionais envolvidos em uma planta química. Análise de procedimento sistemático para a determinação da viabilidade econômica de projetos, usando cálculos de potenciais econômicos e de medidas de rentabilidade. Determinação do layout, análise de riscos e detalhamento do projeto de uma instalação química.

BIBLIOGRAFIA

1. Gaither, N., Frazier, G., Administração da produção e operações, Ed. Pioneira Thomson Learning, São Paulo, 2002.

2. Woodward, J. Organização industrial: teoria e prática, Ed. Atlas, São Paulo, 1977.3. De Pree, M. Liderar é uma arte, Ed. Nova Cultural, 1989.4. Di Blasi, C. G. A propriedade industrial, Ed. Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1982.5. Samsão, W. Projetos: planejamento, elaboração e análise, Ed. Atlas, São Paulo, 1996.

65

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Projetos de Indústrias de Biotecnologia

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:10º

OBJETIVO

Fixar conhecimentos e dar suporte às unidades curriculares de fenômenos de transporte, estequiometria industrial, operações unitárias, controle e simulação de processos, a partir de experimentos em equipamentos e instalações que simulem um ambiente industrial.

EMENTA

Experimentos relacionados aos processos de perda de carga em leitos porosos, filtração, lixiviação, elutriação, sedimentação, fluidização.Experimentos em sistemas de escoamento: uso e cálculos de bombas, compressores.Experimentos relacionados às operações unitárias de transferência de massa e calor, em particular, destilação, adsorção, extração líquido-líquido, absorção gasosa e cristalização.Experimentos relacionados aos processos biotecnológicos: fermentações, catálise enzimática, cinética de crescimento de microorganismos, esterilização. Purificação de produtos biotecnológicos. Biorreatores

BIBLIOGRAFIA

1. Silla, H. Chemical process engineering (Chemical industries), Marcel Dekker, 2003.2. Borzani, W., Schmidell, W., Lima, U. A., Aquarone, E. Biotecnologia industrial, Ed.

Edgard Blücher, 2001.3. Safety in Chemical Engineering Research and Development: A Guide to Safe Practices in

Laboratories and Pilot Plants – IChemE, stiture of Chemical Engineers, 1991.4. Bailey, J.E., Ollis, D.F. Biochemical Engineering Fundamentals, 2ª ed., McGraw-Hill, New

York, 1986.5. ASENJO, J.A. Separation process in biotecnology, Marcel Dekker, Inc, 1990.6. BLANCH, H.W.; CLARK, D.S. Biochemical Engineering. Marcel Dekker, 1997.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular: Biotecnologia de Alimentos

Departamento:

Tipo:Obrigatória

Carga Horária:72

Período:10º

OBJETIVO

Unidade Curricular cujo objetivo fundamental é o entendimento dos princípios básicos da biotecnologia e microbiologia aplicada à indústria de alimentos. Noções de microbiologia e enzimologia. Microrganismos utilizados na produção de alimentos: leveduras, bactérias lácticas e acéticas. Aspectos das tecnologias de produtos fermentados. Utilização de enzimas na indústria de alimentos e aspectos legais da biotecnologia de alimentos.

EMENTA

Noções de microbiologia e enzimologiaBiotecnologia aplicada a alimentos. Microrganismos utilizados na produção de alimentos: Leveduras e bactérias lácticas e acéticas. Aspectos das tecnologias de produtos fermentados. Utilização de enzimas na indústria de alimentos. Introdução às técnicas de DNA recombinante e como elas são aplicadas a organismos geneticamente modificados Organismos geneticamente modificados na produção e processamento de alimentosExperimentos relacionados com os tópicos abordados

BIBLIOGRAFIA

1. BRAVERMAN, T.B.S. Introducion a la Bioquímica de los Alimentos. Mexico: El Manual Moderno , 1986. 358 p.

2. CHEFTEL, J.C.; CHEFTEL, H. Introducion a la Bioquímica y Tecnologia de los Alimentos. Zaragoza: Acribia, 1977. 404 p.

3. ESKIN, N.A.M. Biochemistry of foods. 2.ed. San Diego: Academic Press, c1990. 557 p. ISBN 0122423518 (alk. paper)

4. LIMA, U.A.;AQUARONE, E.; BORZANI, W. coords. Tecnologia das fermentações. São Paulo: Edgard Blücher, 1975. 285 p.

5. MAIER, H.G. Métodos modernos de análises de alimentos. Zaragoza: Acribia, 1982. 3 v. 6. OSBORNE, D.R.; VOOGT, P. Analisis de los nutrientes de los alimentos. Zaragoza:

Acribia, 1986. 7. ROBINSON, D.S. Bioquimica y valor nutritivo de los alimentos. Zaragoza: Acribia, 1991.

516 p. 8. SCHILLING, M. Qualidade em nutrição: método de melhorias continuas ao alcance de

indivíduos e coletividades. São Paulo: Varela, 1995. 115 p.9. G. H. Liang, D. Z. Skinner (ed.) - Genetically Modified Crops: Their Development, Uses

and Risks, Haworth Press (2004)10. Paul F. Lurquin - High Tech Harvest: Understanding Genetically Modified Food Plants,

Westview Press (2004) .

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Tecnologia dos Materiais

Departamento:

Tipo:Eletiva

Carga Horária:72

Período:

OBJETIVO

Estudar as características e propriedades dos materiais metálicos, cerâmicos e poliméricos de interesse da Engenharia. Entender os processos de obtenção e as propriedades desse amplo conjunto de compostos com aplicações tecnológicas.

EMENTA

Propriedades e aplicação dos metais. Aços comuns, aços-ligas e inoxidáveis. Transformações de fase e tratamentos térmicos. Propriedades dos metais. Mecanismos de endurecimento. Diagramas de fase. Processos de produção.Introdução à tecnologia cerâmica, matérias - primas plásticas, matérias - primas não plásticas, identificação e estimação dos minerais em matérias - primas cerâmicas. Processos de fabricação cerâmica. Propriedades e aplicações dos materiais cerâmicos. Cerâmicas avançadas e processos não-convencionais.Estrutura e classificação dos polímeros. Processos de obtenção: Mecanismos de reação e polimerização. Propriedades e aplicações dos principais polímeros de interesse industrial: principais monômeros, polímeros, misturas e compósitos poliméricos.Introdução às propriedades dos materiais. Revisão: difração por um cristal e rede recíproca; cristais iônicos, covalentes e metálicos; imperfeições estruturais. Conceitos básicos de mecânica quântica. Superfícies, interfaces, mobilidade atômica. Propriedades térmicas e ópticas. Propriedades magnéticas e mecânicas. Propriedades elétricas.Experimentos relacionados com os tópicos abordados

BIBLIOGRAFIA

Reed-Hill, R. E. Princípios de metalurgia física, Ed. Guanabara Dois, 1982.Chiaverini, V. Aços e ferros fundidos: características gerais, tratamentos térmicos, principais

tipos, Ed. ABM, São Paulo, 1996.Kingery, W. D. Ceramic fabrication processes, Massachusetts Institute of Technology, 1957.Levinson, L. M. Electronic Ceramics, Marcel Dekker, Inc., 1980.Kingery, W. D; Bowen, H. K; Uhlmann, D. R. Introduction to ceramics. 2.ed. New York, 1976.Hench, L. L; Wilson, J. An Introduction to bioceramics. Singapore, River Edge, N.J., World

Scientific, 1993.Biesenberger, J. A. & Sebastian, D. H., Principles of polymer science, John Willey & Sons, Inc.

N. Y., 1983.Mano, E. B., Polímeros como materiais de engenharia, Ed. Edgard Blücher, São Paulo, 1991.Callister, W. D. Materials science and engineering, John Wiley & Sons, 7Rev. Ed., 2007.Budinski, K, Budinski, M. K. Engineering materials: properties and selection, Prentice-Hall, 8

Ed., 2004.

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Modelagem e Dinâmica de Processos

Departamento:

Tipo:Eletiva

Carga Horária:72

Período:

OBJETIVO

Introduzir conceitos de controle de processos para otimização de plantas industriais, bem como fornecer metodologia para modelagem e simulação de sistemas.

EMENTA

1. Classificação dos Modelos de Processos a) Quanto à dependência na variável tempo:b) Quanto à linearidade:c) Quanto a variações espaciais:

2. Controle de Processosa) Suprimir a influência de perturbações;b) Estabilizar o estado operacional de um processo; ec) Otimizar o desempenho do processo.

3. Metodologia de Modelagema) Metodologia Empírica (Identificação de Processos)b) Metodologia Analítica

4. Sistemas Lineares5. Representação de Entrada e Saída6. Respostas Dinâmicas7. Métodos de Resposta de Frequência8. Variáveis de Estado9. Técnicas de Linearização10. Pontos de Equilíbrio11. Modelos de Balanço Populacional12. Otimização Simulação de Processos em Laboratório de Informática

BIBLIOGRAFIA

1. Programação em MATLAB para Engenheiros, Stephen J. Chapman, Editora Thompson, 2002

2. MATLAB 7 – Fundamentos, Élia Yathie Matsumoto, Editora Érica, 1ª Edição, 2004 3. Mastering MATLAB 5 – A Comprehensive Tutorial and Reference, D. Hanselman e B.

Littlefield, MATLAB Curriculum Series, 1998 4. Solução de Problemas de Engenharia de Controle com MATLAB, Katsushiko Ogata,

Prentice-Hall do Brasil, 1997 5. Process Dynamics – Modeling Analysis and Simulation, B. Wayne Bequette, Prentice-Hall

International, 1998 6. Process Dynamics, Modeling and Control, B. Ogunnaike e R. Ray, Oxford University

Press, 1994 7. Process Modeling, Simulation and Control for Chemical Engineering, McGraw-Hill,

2ªEdição, 1990 8. Process Dynamics and Control, D.E. Seborg, T.F. Edgard and D.A. Mellichamp, John

Wiley & Sons, 1989 Solução de Problemas de Engenharia de Controle com MATLAB, Katsushiko Ogata, Prentice-Hall do Brasil, 1997

68

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Controle Ambiental na Indústria

Departamento:

Tipo:Eletiva

Carga Horária:72

Período:

OBJETIVO

Preparar o engenheiro químico para atuação na área ambiental. Pretende-se que os alunos compreendam o conceito de poluição e a legislação brasileira relacionada ao tema, bem como saibam avaliar e selecionar tecnologias disponíveis para o tratamento de efluentes líquidos, emissões gasosas e resíduos sólidos.

EMENTA

O meio ambiente e os recursos naturais. Legislação ambiental. Poluição ambiental: tipos, origens e impactos. Transporte de poluentes na natureza e auto-depuração. Caracterização e controle de emissões atmosféricas.Caracterização e controle de efluentes líquidos. Caracterização e controle de resíduos sólidos. Visitas técnicas.

BIBLIOGRAFIA

1. Braga, B. et al. “Introdução à Engenharia Ambiental”. Prentice Hall. 2ª Ed. 2007.2. Henze, M.; Harremoes, P.; Jansen, J. L.; Arvin, E. “Wastewater treatment – biological and

chemical processes”. 3rd Ed. Springer-Verlag. 2002.3. Burton, F.; Metcalf & Eddy, Inc.; Stensel, H. D.; Tchonabaglous, G. “Wastewater

engineering: treatment and reuse”. 4rd Ed. McGraw-Hill. 2002.4. Lora, E. E. S. “Prevenção e controle da poluição nos setores energético, industrial e de

transporte”. 2ª Ed. Interciência. 2002.5. Conway, R. A.; Frick, J. H.; Warner, D. J.; Wiles, C. C. “Hazardous and Industrial Solid

Waste Minimization Practices”. ASTM Intl. 1989.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Introdução á Tecnologia de Produção de Etanol

Departamento:

Tipo:Eletiva

Carga Horária:36

Período:

OBJETIVO

Apresentar aos alunos um dos processos tecnológico agroindustrial que ocupa posição de destaque no setor. Aplicar em um processo tecnológico os conhecimentos adquiridos durante o curso. Proporcionar uma visão global do processo de produção de etanol realizado no país. Conhecer a técnica de processamento agroindustrial através de transformações de produtos agrícolas, utilizando-se os princípios da fermentação.

EMENTA

1. EtanolI. Matérias-primas;

II. Preparo do mosto; III. Preparo do inóculo; IV. Fermentação etanólica; V. Balanço de massa na fermentação Mélle-Boinot; destilação,VI. Retificação e desidratação;

VII. Controle de produção e qualidade; VIII. Subprodutos e utilidades.2. Visitas técnicas.

BIBLIOGRAFIA

1. Publicações da área contemporâneas ao período de oferecimento da Unidade Curricular.2. Bibliografia das unidades curriculares de processos químicos e operações unitárias.3. Bibliografia da Unidade Curricular de enzimologia industrial.

70

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Introdução a Tecnologia de Produção de Biodiesel

Departamento:

Tipo:Eletiva

Carga Horária:36

Período:

OBJETIVO

Introduzir os conceitos envolvendo a produção de biodiesel.

EMENTA

1.Biodiesel I. Definição;

II. Vantagens;III. Processos de produção: esterificação, transesterificação, etanol x metanol,

catalisadores, enzimático e craqueamento;IV. Especificações;V. Matéria prima;VI. Balanço energético;

VII. Glicerina.2. Visitas técnicas.

BIBLIOGRAFIA

1. Manual do Biodiesel. Knothe G. et al. Editora Edgard Brucher, 1º ed.,2007.2. Publicações contemporâneas ao período de oferecimento da Unidade Curricular.3. Bibliografia das unidades curriculares de processos químicos e operações unitárias.

71

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Novas Tecnologias Energéticas

Departamento:

Tipo:Eletiva

Carga Horária 36

Período:

OBJETIVO

Introduzir os conceitos envolvendo a produção de energias alternativas.

EMENTA

Produção de energia usando biomassaAproveitamento de energia solar. Aproveitamento de energia eólicaProdução de energia usando processos microbianos (H2, CH4)Células combustíveis convencionaisCélulas combustíveis microbianas

BIBLIOGRAFIA

1. Industrial Uses of Biomass Energy: The Example of Brazil. Frank Rosillo-Calle (Editor), Sergio V. Bajay (Editor), Harry Rothman (Editor). CRC; 1st edition, 2000.

2. Alternative Energy Resources : The Quest for Sustainable Energy. Paul Kruger. Wiley, 1st edition, 2006.

3. Biomass for Renewable Energy, Fuels, and Chemicals. Donald L. Klass. Academic Press, 1st edition, 1998.

4. Fuel Cells: From Fundamentals to Applications. Supramaniam Srinivasan. Springer; 1st edition, 2006.

5. Microbial Fuel Cells. Bruce E. Logan. Wiley-Interscience, 1st edition, Previsão de lançamento: 09 Jan 2008.

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FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Produção de Vacinas

Departamento:

Tipo:Eletiva

Carga Horária:36

Período:

OBJETIVO

Fornecer aos alunos conhecimento sobre técnicas de preparo e controle de produtos biológicos usados no diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças

EMENTA

Revisão de tópicos de Imunologia Básica.Classificação das vacinas.Associações das vacinas.Vias de aplicações e reações pós-vacinais.Vacinas e antígenos usados no Brasil.Requisitos para produção de produtos biológicos.Visitas técnicas

BIBLIOGRAFIA

1- Gregoriadis, G. et al. Imunological Adjuvants and Vaccines. Editora Plenum Press. 1988.2- Harlow, E. Antibodies: A Laboratory Manual. Editora Gold Spring Harbor Lab. Press. 1988.3- Cohen, S. Novel Strategies in the Design and Production of Vaccines (Advances in Experimental Medicine and Biology). Avigdor Shafferman (Editor). Springer, 1st edition, 1996.4- Walker, P. D. e Foster, W. H. Bacterial Vaccine Production. John Wiley and Sons Ltd, 1981. 5- Mowat, N. Vaccine Manual: The Production and Quality Control of Veterinary Vaccines for Use in Developing Countries (Fao Species Identification Field Guide for Fishery Purposes). Food & Agriculture Organization of the UN, 1997.

6- Petricciani, J. e Sheets, R. Vaccine Cell Substrates. S. Karger AG, 2004

7- Trabalhos pertinentes publicados nas revistas da área, principalmente: -Biotechnology and Bioengineering;-Biotechnology Letters;-Journal of Applied Microbiology and Biotechnology;-Journal of Chemical Technology and Biotechnology.

73

.

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Biomateriais e Engenharia de Tecidos

Departamento:

Tipo:Eletiva

Carga Horária:36

Período:

OBJETIVO

O objetivo deste curso é apresentar e discutir aspectos fundamentais da ciência e engenharia dos biomateriais com enfoque na engenharia de tecidos

EMENTA

Introdução aos biomateriais.Apresentação de técnicas modernas de engenharia de tecidos: estudo de técnicas para criar novos tecidos e órgãos a partir de células e moldes sintéticos. Cultura de células. Terapia gênica.Órgãos artificiais. Biorreatores para engenharia de tecidos. Avanços recentes na engenharia de tecidos

BIBLIOGRAFIA

1. Lanza, R. P.; Langer, R. e Vacanti, J. P. Principles of Tissue Engineering, 2nd ed., Academic Press, 2000.

2. Atala, A.; Lanza, R. P. Methods of Tissue Engineering, Academic Press, 2001.3. Park, J. B. Biomaterial Science and Engineering, Plenun Press, New York and

London,1984.4. Silver F. e Doillon, C. Biocompatibility: Interaction of Biological and Implantable Material,

VCH Pub. Inc., USA, 1989.5. Davies, J. E. The Bone Material Interface. University of Toronto Press, USA, 1991.6. Park, J., Lakes, R. S. Biomaterials: An Introduction. Springer; 3rd ed. Edition, 2007.7. Functional Tissue Engineering. Farshid Guilak, David L. Butler, Steven A. Goldstein,

David Mooney (Eds), Springer; 1 edition, 2004.8. Periódicos:9. Biomaterials, Biopolymers, Journal of Material Research.

74

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Planejamento e Otimização de

Experimentos

Departamento:

Tipo:Eletiva

Carga Horária:72

Período:

OBJETIVO

Obter ferramentas estatísticas que permitam o adequado planejamento de experimento e sua análise de forma a diminuir custos e tempo de processo.

EMENTA

Aleatoridade - Graus de Liberdade - Princípios De Experimentação Intensiva e Extensivao Modelo Matemático - Experimentos Inteiramente Casualizados - Experimentos em Blocose Planejamentos Fatorias completos e fracionários - Modelagem de misturas - Otimização simplex - Utilização de Computadores na Área de Experimentos.

BIBLIOGRAFIA

1. BOX, G.E.P.; HUNTER, W.G.; HUNTER, J.S. Statistics for Experimenters. New York,John Wiley e Sons Inc., 1978. 653 p.2. BARROS NETO, B.; SCARM_INIO, I.S.; BRUNS, R.E. Planejamento e Otimização de Experimentos.Campinas, Editora da Unicamp, 1995, 299 p.3. CORNELL, J.A. Experiments with mixtures: design models and the analysis of mixturedata. 2a ed., Nova York, John Wiley e Sons, 1990.

75

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Processamento e Purificação de Proteínas

Departamento:

Tipo:Eletiva

Carga Horária 36

Período:

OBJETIVO

A Unidade Curricular tem como objetivos a introdução de métodos e conceitos básicos de purificação de proteínas.

EMENTA

Equipamentos, tampões e escolha do material inicial. Minimização da inativação de proteínas. Determinação da concentração de proteínas e atividade específica. Diálise e outras técnicas de remoção de moléculas pequenas e detergentes.Métodos de concentração. Etapa de clarificação e extração. Técnicas de precipitação. Cromatografia de troca-iônica. Cromatofocusing. Cromatografia de exclusão em gel. Cromatografia de fase reversa. Cromatografia de interação hidrofóbica. Cromatografia covalente. Cromatografia de afinidade em íons metálicos imobilizados. Cromatografia de afinidade. Partição em sistemas aquosos de duas fases. Sistemas automatizados. Eletroforese. Eletrofocalização. Critérios de pureza

BIBLIOGRAFIA

1. Colonick, S.P. e Kaplan 1984. Enzyme Purification and Related Techniques. Methods in Enzymology, vol 104.

2. Crabb, J.W. 1995 echniques in Protein Chemistry VI. Academic Press. New York.3. Creighton, T. E. 1989. Protein Function: a practical approach. IRL Press, Oxford.4. Harris, E.L.V. e Angal, S. 1993 Protein Purification Methods: a practical approach. IRL

Press, Oxford.5. Hirs, C.H.W. e Timasheff, S. N. 1983. Enzyme Structure. Part I. Methods in Enzymology,

vol. 104.6. Jakoby, W. B. 1984. Enzyme Purification and Related Techniques. Part C. Methods in

Enzymology, vol 104.7. Janson, J.-C. e Rydén, L.1989. Protein Purification. Principles, High Resolution Methods,

and Applications. VCH Publisehrs, New York.8. Scopes, R. K. 1982. Protein Purification Principles and Practice. Springer Verlag.Sofer, G. K. e Nystron 1989 Process Chromatography. A practical guide. Academic Press. New York

FICHA DE UNIDADES CURRICULARES

Código: Unidade Curricular:Química Verde

Departamento:

Tipo:Eletiva

Carga Horária:72

Período:

OBJETIVO

Proporcionar aos alunos de graduação uma visão geral da Química Verde e sua importância na solução de problemas ambientais. EMENTA

1. . Os 12 princípios da química verde:I. Prevenção: É mais barato evitar a formação de resíduos tóxicos do que tratá-los

depois que eles são produzidos; II. Eficiência Atômica: As metodologias sintéticas devem ser desenvolvidas de modo

a incorporar o maior número possível de átomos dos reagentes no produto final; III. Síntese Segura: Deve-se desenvolver metodologias sintéticas que utilizam e

geram substâncias com pouca ou nenhuma toxicidade à saúde humana e ao ambiente; IV. Desenvolvimento de Produtos Seguros: Deve-se buscar o desenvolvimento de

produtos que após realizarem a função desejada, não causem danos ao ambiente; V. Uso de Solventes e Auxiliares Seguros: A utilização de substâncias auxiliares

como solventes, agentes de purificação e secantes precisa se evitada ao máximo; quando inevitável a sua utilização, estas substâncias devem ser inócuas ou facilmente reutilizadas;

VI. Busca pela Eficiência de Energia: Os impactos ambientais e econômicos causados pela geração da energia utilizada em um processo químico precisam ser considerados. É necessário o desenvolvimento de processos que ocorram à temperatura e pressão ambientes;

VII. Uso de Fontes de Matéria-Prima Renováveis: O uso de biomassa como matéria-prima deve ser priorizado no desenvolvimento de novas tecnologias e processos;

VIII. Evitar a Formação de Derivados: Processos que envolvem intermediários com grupos bloqueadores, proteção/desproteção, ou qualquer modificação temporária da molécula por processos físicos e/ou químicos devem ser evitados;

IX. Catálise: O uso de catalisadores (tão seletivos quanto possível) deve ser escolhido em substituição aos reagentes estequiométricos;

X. Produtos Degradáveis: Os produtos químicos precisam ser projetados para a biocompatibilidade. Após sua utilização não deve permanecer no ambiente, degradando-se em produtos inócuos;

XI. Análise em Tempo Real para a Prevenção da Poluição: O monitoramento e controle em tempo real, dentro do processo, deverá ser viabilizado. A possibilidade de formação de substâncias tóxicas deverá ser detectada antes de sua geração;

XII. Química Intrinsecamente Segura para a Prevenção de Acidentes: A escolha das substâncias, bem como sua utilização em um processo químico, devem procurar a minimização do risco de acidentes, como vazamentos, incêndios e explosões.

2. Análise de Ciclo de Vida (LCA).3. Catálise e Biocatálise.4. Gerenciamento de Resíduos.5. Materiais Renováveis.Solventes Alternativos.

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BIBLIOGRAFIA

1- Hjeresen, D.L.; Schutt, D.L.; Boese, J.M. J. Chem. Educ. 2000, 77, 1543.2- Ver, por exemplo: Reed, S.M.; Hutchison, J.E. J. Chem. Educ. 2000, 77, 1627; Pohl, N.;

Clague, A.; Schwarz, K. J. Chem. Educ. 2002, 79, 727; Harper, B.A.; Rainwater, J.C.; Birdwhistell, K.; Knight, D.A. J. Chem. Educ. 2002, 79, 729.

3- Sanseverino, A.M. Ciência Hoje 2002, 31, 20.4- Lenardão, E.J.; Freitag, R.A.; Dabdoub, M.J.; Batista, A.C.F; Silveira, C.C. Quím. Nova,

2003, 26, 123.5- Ver, por exemplo: Sanseverino, A.M. Quím. Nova 2000, 23, 102; Dupont, J. Quim. Nova

2000, 23, 825; Sanseverino, A.M. Quím. Nova 2002, 25, 660.6- Sanseverino, A.M. Quím. Nova 2002, 25, 660.7- Sime, J.T. J. Chem. Educ. 1999, 76, 16588- Wells, S.L.; DeSimone, J. Angew. Chem. Int. Ed. 2001, 40, 5189- Eckert, C.A.; Liotta, C.L.; Brown, J.S. Chem. Ind. 2000, 9410- Collins, T.J. J. Chem. Educ. 1995, 72, 96511- Cann, M.C.; Connelly, M.E.; Real World Cases in Green Chemistry, American Chemical

Society: Washington, DC, 2000. 12- Wwverde – A página de divulgação da Química Verde no Brasil

(http://www.ufpel.edu.br/iqg/wwverde)13- Agência de Proteção Ambiental dos EUA - EPA –

(http://www.epa.gov/greenchemistry/index.html)14- Green Chemistry Network – (http://www.chemsoc.org/networks/gcn/)15- Módulos de Química Verde para Utilização no Ensino de Química:

(http://academic.scranton.edu/faculty/CANNM1/dreyfusmodulesport.html)

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6 - INFRA-ESTRUTURA DE LABORATÓRIOS NECESSÁRIA PARA O FUNCIONAMENTO DO CURSO

A infra-estrutura de laboratórios para o Curso de Graduação em Engenharia de bioprocessos pode ser resumida em: laboratórios de Informática, Biologia, Química, Física e Engenharia Química, os quais poderão ser compartilhados com outros cursos Na seqüência são apresentados os principais laboratórios com os respectivos equipamentos necessários.

- Laboratório de Química Geral e Inorgânica

Agitadores - 05Balança analítica – 01Banho Maria – 02Bomba de vácuo – 02Capela – 02Chapa de aquecimento - 02Estufa – 02Geladeira - 01Microcomputador – 01Reagentes químicosVidrarias de laboratório – diversas unidades

- Laboratório de Química Orgânica e Bioquímica

Agitadores - 05Aparelho de ponto de fusão - 02Balança semi-analítica – 01Banho Maria – 02Bomba de vácuo – 02Câmara de luz ultravioleta -01Capela – 05Chapa de aquecimento - 02Estufa – 02Geladeira - 01Mantas de aquecimento – 05 de várias capacidadesMáquina de gelo moído - 01Microcomputador – 01Reagentes químicosRefratômetro – 01Vidrarias de laboratório – diversas unidades

- Laboratório de Físico - Química

Agitadores - 05Balança analítica – 01Banho Maria – 01Banho termostático - 05.Bomba de vácuo – 02Capela – 01Chapa de aquecimento - 01Densímetro - 01Estufa – 01Geladeira - 01Microcomputador – 01pHmetro - 02

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Reagentes químicosRefratômetro – 02Vidrarias de laboratório – diversas unidadesViscosímetro – 01

- Laboratório de Química Analítica e Instrumental

Balanças analítica – 01Centrífuga – 01Chapa de aquecimento – 01Destilador – 01Digestor – 01Espectrofotômetro de IV – 01Espectrofotômetro UV/VIS – 01 completoEstufa – 01Forno Mufla – 02Fotômetro chama – 01Geladeira - 01Oxímetro – 05pHmetro – 05Reagentes químicos diversosVidrarias de laboratórioCromatógrafo de fase gasosa – 01

Laboratório para as Unidade Curricular de “Engenharia Química” – amplo espaço (aproximadamente 700 m2)

Bomba centrífuga - altura monométrica – 01Bomba centrífuga em série e em paralelo – 01Bomba centrífuga NPSHr – 01Caldeira a vapor – 01Caldeira elétrica – 01Célula a diafragma poroso p/ determ. do coef. de líqüido – 05Célula de Stefan p/ determ. do coef. de difus. em sist. Gasoso – 05Célula p/ determ. do coef. de transf. de massa entre fluídos – 05Coluna de Absorção – 01Coluna de Adsorsão - 01.Coluna de destilação - pratos perfurados – 01Coluna de destilação – recheio – 01Evaporador triplo – 01Experimento de Reynolds – 01Extrator líqüido – líqüido – 01Extrator sólido - líquido contínuo – 01Filtro à vácuo – 01Filtro prensa - 03Kit para medidas de tempos de esvaziamento de tanques – 01Kits de agitação e aeração de caldos de fermentação – 02Kits de fermentação alcoólica - 05Kits de reação enzimática da hidrólise de sacarose – 05Kits p/ determ. do coef. de transf. de massas gás-líqüido – 05Kits p/ determ. do coef.de transf.de calor em corpos submersos – 05Kits para determinação de condutividade térmica efetiva radial – 05Kits para determinação de perfis de temperatura – 05Kits para medidas de perda de carga em tubulações - 05Kits para medidas de perfis de velocidade - 05

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Leito fluidizado – ar – 01Leito fluidizado –água – 02Moinho de bolas – 01Secador a bandejas – 01Trocador de calor a placas – 01Trocador de calor casco e tubos – 02Trocador de calor duplo tubo – 02Ventilador - pressão estática e vazão – 01Viscosímetro capilar – 05Viscosímetro rotacional tipo Brookfield – 05Viscosímetro tipo Cannon-Fenske – 05

Laboratório de processos – espaço amplo – aproximadamente 500 m2

Agitador de peneira para análise granulométrica – 01Agitador de tubos de ensaio "Vortex" – 05Agitador magnético com aquecimento – 03Analisador de gases para dióxido de carbono e dióxido de enxofre – 01Autoclave – 01Balança Analítica - 02 Balança eletrônica de precisão – 02Banho termostatizado - 02Bomba de vácuo e de ar comprimido- 02Bomba de vácuo, duplo estágio – 01Bomba dosadora de pistão de alta pressão – 02 Bomba peristáltica com vazões de até 15 L/h, para alimentação de biorreatores – 02Bomba peristáltica com vazões de até 600 mL/h, para utilização em coluna de destilação -05 Bombas dosadora peristáltica com vazões de até 80 L/h, para alimentação de biorreatores 02Centrífuga – 01Condutivímetro portátil - 01Cristalizador – 01Cronômetro digital – 10Destilador de Água - 01Espectrofotômetro UV-VIS - 01 Estufa para esterilização e secagem, temperatura até 250 ºC – 01Estufa para secagem de bagaço de cana e torta, tipo Spencer, temperatura até 200 ºC – 01Estufa universal – 02Evaporador Rotativo – 01Forno microondas – 01Forno Mufla - 01Forno temperatura controlada e três rampas de aquecimento (Tmáx=1000ºC), munido de vaporizador – 01Freezer horizontal – 01Geladeira - 01 1Incubadora refrigerada com agitação orbital (Shaker – 01Liquidificador – 01Manômetro e vacuômetro de coluna com reservatório de fluido em nylon-tecnil com cabeçote provido de espigão para conexão de mangueira, escala de alumínio de 0 a 1500 mm – 02 Mantas aquecedora para balão de 1000 mL 2 2000 mL – 05 de cadaMáquina de fabricar gelo – 01Medidor controlador de fluxo mássico com acessórios – 03Medidor de Vácuo – 01Micro Destilador de Álcool, tipo Kjeldhal – 01Mufla, temperatura até 1200 0C – 01

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Multímetro digital com potência ativa reativa e aparente (INTERFACE PARA MEDIDA EM CIRCUITO TRIFÁSICO) – 01Oxímetro portátil – 01pHmetro – 02Psicrômetro giratório manual – 01Refratômetro de Abbe – 1Refratômetro, digital, portátil – 01 Sistema integrado para determinação de DBO, marca – 01Sistema para ensaio de floculação, dispondo de agitação com movimento uniforme, cubas, com distribuidor e coletor de amostras.- 01 Termo-higrômetro analógico para fixação em parede – 02Termômetro eletrônico de indicação digital, 4 ½ digitos, de -30 a 150 'C, com sensores de superfície e de penetração - 01Termômetro portátil digital – 01Trocador de calor casco e tubo miniatura com kit de montagem – 02Unidade Didática de Destilação -01Unidade didática de reação – 01Válvulas micrométricas (diversos modelos) para ajuste de vazões de fluidos – 10 Estação de Controle Multimalha com acessórios e computador dedicado - 01

Laboratório de microbiologia, enzimologia

Autoclave – 01Estufas – 02Capela de fluxo laminar – 02Câmara anaeróbia - 01Placas aquecedoras/magnéticas – 05Bomba a vácuo para filtração amostras – 02Aparato de filtração com manifold – 02Microscópios ópticos – 05Microscópio com epi-fluorescência e aquisição digital imagens - 01Banho-maria – 02Destilador – 01Centrífuga – 02Geladeira – 02Freezer vertical – 01Incubadoras tipo shaker – 04Sistema de eletroforese vertical (cuba e fonte) – 02Espectrofotômetro – 01Banho de ultrasom – 02Liofilizador – 01Cromatógrafo de fase líquida (HPLC) com sistema de degaseificação, bombas quartenárias, e detectores UV-Vis e índice de refração (se possível incluir detector de flluorescência) – 01Medidor de pH e potencial redox – 05Medidor de oxigênio dissolvido – 02

Laboratório biotecnologia

Capela de fluxo laminar - 01Fermentador completo – 02Evaporadores rotativos – 02Estufas - 02Incubadoras tipo shaker – 02Autoclave – 01Bomba a vácuo para filtração amostras – 01

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Aparato de filtração com manifold – 01Banho-maria – 01Centrífuga – 01Geladeira – 01Banho de ultrasom – 01Medidor de pH e potencial redox – 02Medidor de oxigênio dissolvido – 02Aparato de destilação - 02Planta piloto para produção de biodiesel - 01Planta piloto para produção de etanol – 01Sistema completo de colunas para ensaios de bioxiliviação – 01Bioreatores em acrílico e acessórios para tratamento de efluentes líquidos

• Piloto de reator aeróbio de lodos ativados - 01• Piloto de reator anaeróbio de manta de lodo (UASB) – 01

Laboratório de FísicaEste laboratório tem recursos previstos, porém a instrumentação deverá ser detalhada pelos professores efetivos a serem contratados. Entretanto, estão previstos recursos para tal implantação.

Laboratório de InformáticaEste laboratório tem recursos previstos, porém a instrumentação deverá ser detalhada pelos professores efetivos a serem contratados. Entretanto, estão previstos recursos para tal implantação.

7 - RECURSOS HUMANOS

7.1 Pessoal docente

O número de docentes por curso foi projetado em função da carga horária global demandada para o curso. Para tal foram considerados os impactos das unidades curriculares eletivas, divisão das turmas práticas e áreas de concentração.

Carga Horária

Carga horária demandada

Duração (semestres)

Nº de Docentes

3744 4200 10 22

CRONOGRAMA DE LIBERAÇÃO DE VAGAS DOCENTES1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano

05 06 08 02 01

7.2-Pessoal Técnico Administrativo

Para a previsão do quadro de pessoal técnico-administrativo foram consideradas apenas as demandas de laboratório especificas para o curso de Engenharia Química, tendo em vista que as demandas das unidades curriculares comuns estão inclusas no projeto geral do Bacharelado em Ciência e Tecnologia.

Como estão previstos a implantação de 11 laboratórios específicos para o curso, são solicitados 11 técnicos de laboratório, ressaltando que um destes é especifico para o laboratório de informática, portanto deverá ter perfil adequado.

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CRONOGRAMA DE LIBERAÇÃO DE VAGAS TECNICOS-ADMINISTRATIVOS

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano3 3 3 02 0

8 - RECURSOS FINANCEIROS ESPECÍFICOS PARA A INFRA-ESTRUTURA DE LABORATÓRIOS

Alguns dos laboratórios propostos abaixo são os mesmos que os correspondentes no curso de Engenharia Química. Dessa forma, os custos, expressos em reais, associados a esses laboratórios foram subtraídos.

Laboratório de Química Geral e Inorgânica 0,00Laboratório de Química Orgânica e Bioquímica 0,00Laboratório de Química Analítica e Instrumental 0,00Laboratório de Físico-Química 0,00Laboratório de Engenharia Química 0,00Laboratório de Processos 400.000,00Laboratório de Enzimologia 700.000,00Laboratório de Biotecnologia 500.000,00Laboratório de Física 0,00Laboratório de Informática 50.000,00Total 1.650.000,00

CRONOGRAMA DE LIBERAÇÃO DE RECURSOS1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano

50.000,00 600.000,00 1.000.000,00 0,00 0,00

9 - RECURSOS FINANCEIROS PARA AQUISIÇÃO DE LIVROS

Para o cálculo dos recursos necessários à aquisição de material bibliográfico, foi considerada, para a bibliografia básica, uma previsão de 1.600 exemplares com uma relação aluno-livro de 3:1 e custo médio de R$ 100,00. Para a bibliografia complementar, foi considerada uma previsão de 500 exemplares, com uma relação aluno-livro de 10:1 e custo médio de R$ 150,00.

Bibliografia R$Bibliografia básica 160.000,00Bibliografia complementar 75.000,00

TOTAL 235.000,00

CRONOGRAMA DE LIBERAÇÃO DE RECURSOS1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano

100.000,00 50.000,00 50.000,00 35.000,00 0

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