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Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Carvalhais/Mirandela

Projeto Educativo 2014/2018

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Projeto Educativo

2014-2018

Um projeto aberto ao empreendedorismo, à mudança e à inovação

promovendo a inclusão social e a sustentabilidade ambiental.

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Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Carvalhais/Mirandela

Projeto Educativo 2014/2018

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Conteúdo PREÂMBULO ...................................................................................................................................................... 4

I. Introdução .................................................................................................................................................. 4

1. Da caracterização à construção da matriz identitária da Escola Profissional de Agricultura e

Desenvolvimento Rural de Carvalhais/Mirandela ..................................................................................... 5

2. Contexto físico ....................................................................................................................................... 6

II – Missão e Visão ......................................................................................................................................... 9

1. Medidas estratégicas ............................................................................................................................. 9

2. Objetivos gerais ................................................................................................................................... 10

3. Desenvolvimento curricular ................................................................................................................ 10

4. Metas ................................................................................................................................................... 12

5. Oferta formativa .................................................................................................................................. 14

6. Formação ............................................................................................................................................. 14

7. Programas, projetos e atividades ........................................................................................................ 14

8. A internacionalização da EPA .............................................................................................................. 15

III- Os Recursos humanos ............................................................................................................................ 15

1. Da Gestão ............................................................................................................................................ 15

2. Dos alunos ........................................................................................................................................... 16

3. Dos professores ................................................................................................................................... 16

IV – Planificação da Ação Educativa ............................................................................................................ 16

1. Biblioteca Escolar/ CRE ........................................................................................................................ 16

2. Plano de Educação para a Saúde/Educação Sexual ............................................................................. 17

3. Desporto Escolar .................................................................................................................................. 17

4. Atividades de enriquecimento e complemento curricular .................................................................. 17

V – Duração/ Monitorização, divulgação e avaliação do Projeto ................................................................ 18

1. Duração e operacionalidade ................................................................................................................ 18

2. Avaliação na EPA .................................................................................................................................. 18

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PREÂMBULO

I. Introdução

O projeto educativo constitui um documento objetivo, conciso e

rigoroso, tendo em vista a clarificação e comunicação da missão e das metas

da escola no quadro da sua autonomia pedagógica, curricular, cultural,

administrativa e patrimonial, assim como a sua apropriação individual e

coletiva.

Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, atualizado pelo Decreto-Lei

n.º 137/2012 de 2 de julho.

O Projeto Educativo é um documento identitário de compromisso e

responsabilização dos vários intervenientes na vida escolar que contempla as

principais linhas orientadoras da ação educativa, concretizáveis através do

Regulamento Interno, Plano Anual de Atividades, Plano de Ação da Biblioteca

Escolar, Plano de Atividades da Turma e Plano de Formação do Pessoal Docente e

Não Docente.

No entanto, só uma escola proativa, que estabelece hábitos continuados de

autorreflexão e promove uma dinâmica de mudança e inovação, num movimento

contínuo de adaptações contínuas às rápidas e vertiginosas mutações que se operam

na sociedade moderna, englobando as forças vivas do meio onde se insere e

parcerias de âmbito nacional/internacional, pode aglutinar as condições necessárias

à exequibilidade de um verdadeiro Projeto Educativo que deve funcionar como a

pedra angular de toda a ação escolar.

Neste sentido, só pelo conhecimento do que fomos e do que pretendemos continuar

a ser, se tornam viáveis a conceção e a estruturação de um Projeto Educativo que,

em simultâneo, responda às exigências da instituição escolar em geral, à natureza de

cada um dos sectores que a integram e à sua especificidade individual.

A EPA de Carvalhais/Mirandela não pode deixar de refletir sobre o seu papel

enquanto entidade de formação profissional que procura estabelecer relações

estreitas com o tecido empresarial. Além disso, entendendo a educação como um

processo integrado, responde a necessidades sociais e visa o desenvolvimento

global e harmonioso da personalidade dos formandos. Neste sentido, é-lhe exigida

uma capacidade e orgânica capaz de responder às necessidades atuais e que são um

desafio à qualidade das instituições escolares.

O aprofundamento do conceito da qualidade leva-nos àquilo a que hoje é designado

por auto-avaliação institucional e o que ela representa enquanto processo ligado

diretamente ao Projeto Educativo.

Em suma, o PEE perspetiva a Escola como uma unidade organizacional e emerge

de uma conceção abrangente das relações intra e extra-escola, o que lhe confere, por

um lado, os princípios e valores, e por outro, os instrumentos que lhe permitem a

estruturação duma identidade contextualizada e a definição de uma linha de rumo

que orienta e avalia a vida escolar, conduzindo, assim, ao desenvolvimento holístico

dos alunos, bem como à construção de uma Escola empreendedora, ambientalmente

sustentável, inclusiva e multicultural.

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1. Da

caracterização à

construção da

matriz

identitária da

Escola

Profissional de

Agricultura e

Desenvolviment

o Rural de

Carvalhais/Mira

ndela

A EPA de Carvalhais/Mirandela é o mais antigo estabelecimento de ensino

secundário público de Mirandela.

Esta escola foi criada pelo Decreto-Lei nº 42737 de 18 de Dezembro de 1959,

funcionando inicialmente como Escola Prática de Agricultura e, posteriormente foi

transformada em Escola Técnica com duas secções, uma agrícola e outra industrial

e comercial. As alterações sucessivas no sistema de ensino, com a extinção das

Escolas Técnicas, transformaram-na numa Escola Secundária, primeiro dependente

da de Mirandela e, depois, em escola independente.

Com a nova reforma do ensino, que assenta no seguinte quadro legislativo,

verificaram-se as seguintes mudanças:

▪ Lei de Bases do Sistema Educativo, Lei nº 46/86 de 14 de Outubro, que definiu as

novas orientações da política educativa e atribuiu lugar de destaque à educação

técnica, tecnológica e artística;

▪ Decreto-Lei n.º 26/89 de 21 de Janeiro, que criou as Escolas Profissionais

enquanto modalidade especial de educação escolar, sendo revogado pelo Decreto-

Lei nº 70/93;

▪ Decreto-Lei n.º 401/91 de 16 de Outubro, que estabelece o enquadramento legal

da formação profissional inserida no sistema educativo e no mercado de emprego,

pretende responder às necessidades da nossa realidade económica, social e cultural

ao propor uma formação polivalente, estruturada em módulos e em ligação com os

contextos de trabalho e com a sua evolução.

As Escolas Profissionais são instituições de ensino vocacional no âmbito do Ensino

Secundário e voltadas especificamente para a formação profissional, que pretendem

responder às necessidades de formação da região onde se inserem e resultam de

uma forte iniciativa local, através de parcerias estabelecidas com diversas entidades

quer públicas quer privadas e com diferentes sectores de atividade.

É neste contexto que surge, em 1992, a EPA de Carvalhais/Mirandela, no âmbito do

Decreto-Lei n.º 29/89 de 21 de Janeiro. Nos termos deste normativo, nomeadamente

no seu Artigo 4.º, a EPA constituiu-se a partir de um Contrato-programa realizado

entre o Estado e um conjunto de Entidades Promotoras, nomeadamente a Escola

Secundária de Carvalhais, a Câmara Municipal de Mirandela e a Junta de Freguesia

de Carvalhais.

A evolução do subsistema das Escolas Profissionais e ainda o facto de que o Estado

não tinha uma oferta pública na área agrícola, no Decreto-Lei n.º 70/93 de 10 de

Março, no seu Artigo 2.º, refere que «As Escolas Profissionais Agrícolas Públicas

pertencem à administração estadual e regional integram-se na rede de

estabelecimentos de ensino oficial, aplicando-se-lhes, todavia, o regime de

organização e funcionamento do presente diploma».

Mais tarde, o Decreto-Lei nº 4/98 de 8 de Janeiro veio consagrar um novo regime

jurídico para as Escolas Profissionais.

A Portaria nº 285/2000 de 23 de Maio criou a Escola Profissional de Agricultura e

Desenvolvimento Rural de Carvalhais/Mirandela e integra-se na rede de

estabelecimentos do ensino oficial do Ministério da Educação.

A EPA foi selecionada como entidade promotora do CQEP (Centro Para a

Qualificação e o Ensino Profissional), de acordo com a Portaria nº135-A/2013 de 28

de Março.

O CQEP destina-se a todos aqueles que procuram uma qualificação, tendo em vista

o prosseguimento de estudos e/ou transição para o mercado de trabalho.

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2. Contexto físico

2.1. Instalações escolares e

de apoio

2.2. Instalações de apoio às

atividades agropecuárias

A EPA de Carvalhais/Mirandela é uma instituição de ensino profissional ocupando

um espaço que há mais de cinquenta anos se destina à educação. Incluindo uma

exploração agro-pecuária com cerca de 57 hectares

Além da Escola estar inserida numa propriedade com cerca de 57 hectares, é

partilhada por um complexo educativo reservado aos alunos do Ensino Pré-escolar e

ao Primeiro Ciclo do Agrupamento de Escolas Luciano Cordeiro de Mirandela e

antiga Residência de Estudantes do IASE e posteriormente a Escola de Hotelaria de

Mirandela.

A maior parte da área é ocupada pelas diferentes estruturas da EPA de

Carvalhais/Mirandela.

No edifício principal, encontram-se seis salas de aula, o gabinete da Direção, os

Serviços Administrativos, a Biblioteca Escolar/CRE - integrada na RBE desde o

final de 2009 - a Sala de Informática, dois Laboratórios, o Auditório com

capacidade para cento e vinte e seis pessoas, a Sala de Professores, os serviços de

Reprografia, o Gabinete do CQEP, a Sala de Convívio e o Bar. Existem, ainda, nove

salas de aula situadas na área limítrofe e o Pavilhão Gimnodesportivo que é

complementado por um pequeno campo de futebol.

Por último, a Escola dispõe de 5 núcleos de alojamento para acolher os alunos.

A complementar o edifício central, a Escola possui outros tipos de instalações,

nomeadamente um lagar de azeite, lagar e adega de vinho, laboratório de enologia,

laboratório de zootecnia, queijaria, câmaras frigoríficas, garagem, oficinas e a

carpintaria.

Outro conjunto de edifícios destina-se à pecuária, de que fazem parte a antiga

vacaria, silos, ovil, capril, cavalariça, salas de ordenha para bovinos, ovinos e

caprinos, armazéns de produtos e parque de máquinas. A exploração agrícola é

composta por três blocos, dois dos quais de regadio destinados à produção de

culturas forrageiras e pratenses, vinha, fruteiras diversas e horticultura em estufa e

ao ar livre.

Estas estruturas têm como objetivo o apoio à formação em contexto de aulas

práticas, sem descurar a componente produtiva, que se pretende que evolua para um

modelo tão próximo quanto possível do empresarial.

2.3. Caracterização

socioeconómica/Índice de

escolarização dos

Encarregados de Educação

2.4. Análise SWOT

O nível socioeconómico é deficitário, concluindo-se que a maior parte das famílias

tem, pelo menos, um elemento que não aufere quaisquer rendimentos económicos;

daí que a população escolar usufrua de apoios no âmbito do POPH, assim como de

um acompanhamento de desenvolvimento escolar.

Acresce-se ainda o facto de a maioria do agregado familiar ter um baixo nível de

escolarização que condiciona fortemente as aspirações profissionais e oportunidades

de emprego fora do setor primário.

Os residentes da área de influência da Escola são essencialmente rurais, tendo como

principais atividades a agricultura e a construção civil. Trata-se, pois, de uma

população maioritariamente envelhecida e com baixa formação escolar, o que se

reflete na formação profissional.

Forças

Experiências de sucesso na participação em projetos extracurriculares transversais e

ligação ao meio;

Responsabilidade de ser a única escola profissional de agricultura pública e

vocacionada para o desenvolvimento rural e ambiental nas CIM Teerras de Trás os

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Montes e Alto Tâmega;

Capacidade para captar alunos de todo o país e estrangeiro, alojando-os;

57 Ha com aproveitamento agropecuário e ambiental diversificado, oficinas

tecnológicas e parque de máquinas facilitadores de aulas em contexto real de

trabalho;

Um projeto educativo abrangente visando a inserção socioprofissional dos

diplomados;

Desenvolvimento de parcerias e atividades conjuntas com organizações exteriores à

comunidade escolar;

Disponibilidade para trabalhar em rede com escolas e outros parceiros;

Preocupação com o sucesso académico dos alunos;

Aposta numa cultura de ensino-aprendizagem vocacionada para a inovação e o

empreendedorismo;

Existência de uma cultura de escola humanista direcionada para os valores da

cidadania;

Existência de uma cultura educativa baseada na sustentabilidade social e ambiental;

A Auto-estrada passa a 2 km da escola;

Boa rede rodoviária, metro com estação na escola;

Escola com boa localização geográfica (centro de Trás-os-Montes).

Fraquezas

Parque industrial regional muito pequeno;

Elevado índice de abandono escolar;

Nível socioeconómico local baixo;

Atividade agrícola de subsistência com representatividade;

Existência de pequenas e médias empresas sem mão-de-obra qualificada;

Decréscimo demográfico com redução da população escolar no interior do país;

Existência de uma faixa da população bastante envelhecida.

Ameaças

Concorrência de outras regiões mais desenvolvidas;

Emigração;

Crescimento desordenado da construção em detrimento da agricultura;

Substituição dos valores culturais da região;

Cursos profissionais em toda e qualquer escola independentemente do seu projeto

educativo, quadro docente e condições de funcionamento;

Alterações de financiamento no âmbito do POPH;

Políticas educativas que privilegiam escolas com grande número de alunos

porventura geradoras de um ensino mais massificado;

Cursos Vocacionais que conferem a mesma habilitação com menos 1 ano de

estudos;

Formação replicada por outros operadores públicos e privados.

Oportunidades

Reforço do papel da Escola como factor de coesão e ascensão social, projectando-a

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para o exterior;

Ensino pela prática e proactivo, acompanhando a fileira da produção à

comercialização;

Assumir-se como “Escola-empresa” (ganhando maior auto

sustentabilidade/autonomia financeira) e importante pólo de desenvolvimento

técnico e social;

Criar e reforçar infra-estruturas/áreas de negócio que permitam uma diversificação

da oferta formativa prática e a formação de potenciais empreendedores;

Aposta em projetos, promovendo-se o desenvolvimento de competências

transversais dos alunos com vista a uma inserção socioprofissional bem-sucedida.

Necessidade de qualificação profissional por parte das empresas;

Criação de micro e médias empresas pelo facto do mercado não estar saturado;

Crescente aumento de empresas de apoio ao setor primário;

Crescente procura de produtos Biológicos;

Crescente preocupação com os espaços verdes por parte das entidades públicas e

privadas;

Desenvolvimento de atividades turístico-recreativas:

Turismo de natureza

Turismo de habitação

Recuperação de áreas degradadas através de investimento comunitário;

Fluxo de imigração em crescendo;

Financiamento comunitário para instalação de jovens empresários.

2.5. Recursos financeiros

O orçamento da Escola é insuficiente para atender a todas as necessidades. Tem

como fonte o Orçamento de Estado que contribui com pouco mais que os

vencimentos do pessoal docente e não docente e a fonte de financiamento 242

resultante da candidatura ao POPH.

Uma outra fonte de rendimento que, faz parte do orçamento Privativo da Escola,

advém da receita da rubrica 123 – compensação e receita (bar, casa das vendas e

outras).

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II – Missão e Visão

Contribuir para um desenvolvimento rural sustentável, nos domínios da agricultura,

turismo, tecnologias e ambiente, promovendo o ensino inclusivo e empreendedor, a

prestação de serviços à comunidade e a concretização de parcerias estratégicas.

Tornar sustentável o espaço rural, valorizando-o a nível regional, nacional e

internacional.

A EPA Carvalhais/Mirandela propõe ainda promover valores Institucionais que

referenciam configurações que expliquem comportamentos, reconheçam códigos de

conduta, desenvolvam atitudes, legitimem princípios e esclareçam formas de estar.

Estes aspetos avocarão o papel de nortear, invariavelmente, todos os colaboradores

de uma organização, fazendo com que esta esteja mais habilitada a desempenhar em

excelência a sua missão e visão. A EPA definiu como valores:

Formação e Aprendizagem

Qualidade educativa

Multiculturalismo (diversidade cultural)

Sustentabilidade social e ambiental

Empreendedorismo

1. Medidas

estratégicas

Apresentam-se, como principais medidas, as seguintes:

1. Criar oportunidades para os jovens poderem desenvolver a capacidade de

iniciativa e espírito empreendedor, com sensibilidade social e ambiental;

2. Sensibilizar os docentes para uma cultura de empreendedorismo;

3. Concretizar a aprendizagem através de uma ligação constante e significativa da

teoria à prática e à experiência em contexto real de trabalho e de projetos

autónomos e/ou cooperativos;

4. Implementar a diferenciação curricular como modelo preferencial de gestão

curricular no sentido de proporcionar uma aprendizagem eficaz para todos;

5. Implementar uma educação multicultural, baseada na compreensão, respeito e

reconhecimento da diferença;

6. Implementar recorrentemente iniciativas que invistam nas literacias, em

interação com a Biblioteca Escolar;

7. Fazer formação docente continuada de qualidade, a nível nacional e

internacional, com vista ao desenvolvimento profissional e à melhoria das

aprendizagens dos alunos, com base em conhecimento produzido na área das

Ciências da Educação e sempre arreigado na práxis do contexto da escola;

8. Promover o trabalho colaborativo, e não apenas individual, entre professores,

instaurando uma cultura de professor reflexivo, aberto à mudança e autor das suas

práticas.

9. Participar em ações de formação para a melhoria e aperfeiçoamento do

desempenho do pessoal não docente a nível nacional e internacional;

10. Estabelecer parcerias como forma de abertura da Escola ao meio;

11. Exigir uma dinâmica renovada no seio da Escola, incrementando a vontade, o

envolvimento e a responsabilidade de todos no sentido de afirmar a EPA como

uma instituição de qualidade de serviço de apoio às comunidades que serve.

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2. Objetivos

gerais

Na sequência das ideias explanadas, e tendo em linha de conta determinadas

competências-chave, a saber, aprender a aprender, empreendedorismo, literacia e

ciências e tecnologias, o presente documento propõe-se desenvolver os objetivos

gerais que a seguir se enunciam:

1. Valorizar o espírito empreendedor/inovador ao longo da vida, agindo

proativamente e respondendo, de forma positiva, a mudanças e desafios;

2. Planear, implementar e avaliar projetos;

3. Contribuir para uma educação transversal para a vida, formando cidadãos

responsáveis e interventivos;

4. Alargar progressivamente as competências literácicas dos alunos, com o

apoio da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos;

5. Reforçar o trabalho articulado e colaborativo das várias estruturas de

coordenação e supervisão pedagógica da Escola com a Biblioteca Escolar;

6. Trabalhar cooperativamente em equipa, demonstrando uma postura aberta e

flexível;

7. Proporcionar espaços de diálogo intercultural e a discussão de ideias,

implicando os alunos em todo o processo;

8. Envolver e mobilizar toda a comunidade educativa, reforçando laços e

parcerias;

9. Proporcionar ao pessoal docente e não docente o acesso a formação, de

acordo com as suas necessidades e para responder, eficaz e adequadamente,

aos novos desafios e exigências educativos. 10. Assegurar a coesão organizacional da EPA, garantindo as condições

necessárias à implementação do projeto educativo da instituição, alicerçado na

colaboração e cooperação dos docentes e não docentes em exercício na EPA,

junto dos discentes e encarregados de educação;

11. Implementar/aprofundar mecanismos promotores de conhecimento e de

autorregulação consonantes com os resultados pretendidos.

3.

Desenvolviment

o curricular

A EPA de Carvalhais/Mirandela procurará assumir-se como uma instituição de

ensino empreendedora, promovendo processos de ensino e aprendizagem que

proporcionem a aquisição de conhecimentos e competências curriculares, mas

também de experiências nas quais o discente, num espírito empreendedor e

inovador, seja o ator principal da sua formação, adotando-se, assim, um novo

paradigma educativo assente nas teorias humanista e construtivista.

Segundo o documento intitulado Promoção do Empreendedorismo na Escola, “o

empreendedorismo é uma noção que tem vindo a conquistar um lugar de crescente

relevo no debate público sobre o futuro das políticas económicas para a

competitividade, no contexto global da economia do conhecimento e da sociedade

da informação. Empreender é fundamentalmente encarar a realidade como um

conjunto de oportunidades de mudança e de inovação, assumindo o desejo e

mobilizando a energia necessária para a sua transformação” (DGIDC, 2007, p. 9).

Para tal, é necessário que se opere uma mudança de mentalidade de todos os

docentes e agentes educativos que devem desempenhar um papel fundamental “no

incentivo ao empreendedorismo, valorizando o esforço dos seus alunos, analisando

cuidadosamente as suas propostas de projetos de investigação/ação, propondo

metodologias de trabalho que sejam motivadoras e que permitam a realização

desses mesmos projetos, monitorizando todo o processo de aprendizagem/ensino e

os resultados provenientes da sua implementação. É da responsabilidade dos

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professores a integração das aprendizagens curriculares e dos programas das áreas

disciplinares nos objetivos e processos de trabalho que os alunos desenvolverão no

âmbito da execução dos seus projetos de investigação/ação. Afigura-se, assim,

essencial que a experiência seja orientada em cooperação, com uma forte

participação dos alunos, mediante a abordagem dos projetos individuais ou

coletivos da turma, negociando diretamente as estratégias de ação propostas pelos

alunos. Se, por um lado, qualquer ação empreendedora é uma oportunidade de

aprendizagem, pelo outro lado, qualquer aprendizagem deve ser uma oportunidade

de desenvolvimento do empreendedorismo” (in Promoção do Empreendedorismo

na Escola, DGIDC, 2007,pp. 20-21).

Atendendo a que a EPA/Carvalhais pretende ser uma escola inclusiva, deverá

atender às necessidades, características, interesses e estilos de aprendizagem

próprios de cada aluno. Neste sentido, a diferenciação curricular ao nível da sala de

aula será a aposta central para colocar em prática esta ideia de um ensino de

qualidade para todos, que, em vez de ensinar a todos como se fossem um, procura

ensinar a todos à medida de cada um. Não será uma diferenciação estratificadora,

mas uma diferenciação que parte da experiência e características diferenciadas dos

alunos para os ajudar a todos, através de processos diferenciados, a aprender

conhecimento científico, técnico e sociocultural relevante para as suas vidas.

Como escola multicultural, a EPA deve reconhecer, ativamente, as diferentes

identidades culturais dos alunos, tendo em conta a etnia, a raça, o género, a religião

e ou o estrato social, procurando: por um lado, acolher, respeitando, os vários

contributos culturais nas suas variadas manifestações estética, moral, de hábitos e

costumes; e, por outro, partindo das experiências próprias de cada um, contribuir

para uma melhor adaptação de todos e cada um a uma sociedade globalizada, do

conhecimento, da inovação, mas também a uma sociedade humana multicultural,

onde a diferença é qualidade e futuro, num diálogo intercultural crítico, sereno e

integrador.

Para que todos, com as suas características próprias, possam aprender, as

aprendizagens terão que ser significativas, terão que fazer sentido. Assim, para

chegar a todos os alunos: o currículo (designadamente ao nível da formação

sociocultural) deve incluir conteúdos, designadamente sob a forma de exemplos,

que sejam representativos da identidade dos vários grupos culturais; o ensino (em

todas as áreas) deve incluir uma educação para a redução do preconceito étnico,

racial, social e outros; a pedagogia utilizada deve atender às diferentes necessidades

e características de cada um; toda a vida da escola, nas suas várias atividades, deve

ter a preocupação de incluir e de fomentar a participação de todos, de forma

equitativa e democrática; e finalmente deve implementar-se um processo de auxílio

à construção de projetos de vida dos alunos, designadamente através de processos

de tutoria e outro apoio técnico.

Neste sentido, torna-se imperativo que, em cada Conselho de Turma/Equipa

Pedagógica, os professores das diversas áreas curriculares definam claramente de

que forma se procederá à operacionalização das metodologias referenciadas, de

acordo com as características e necessidades dos discentes, mediante a criação do

respetivo Plano de atividades da turma (cf. n.º 4 do art.º 2.º do Decreto-Lei nº 139/2012, de

5 de julho).

Acresce ainda referir que, uma vez que a EPA de Carvalhais/Mirandela aposta

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fortemente na área do desenvolvimento rural sustentável, é crucial que se concebam

também projetos que incidam sobre a temática do Ambiente, tais como as hortas

sociais e projeto Eco-Escolas.

A Biblioteca Escolar, enquanto centro de recursos propício à criação de saberes,

desempenhará um papel essencial na concretização das metas estabelecidas no

Projeto Educativo, apoiando os Curricula, as atividades livres, extracurriculares e

de enriquecimento curricular, assim como favorecendo o desenvolvimento dos

hábitos e competências de leitura, da literacia da informação e das competências

tecnológicas e digitais.

Em suma, a EPA Carvalhais/Mirandela desenvolverá o currículo estimulando as

aprendizagens significativas de todos os alunos, atendendo às suas necessidades e

características diferenciadas, implementando uma cultura de educação para o

empreendedorismo e para a sustentabilidade social e ambiental em contexto real e

transdisciplinar de projeto, em parceria com agentes económicos e outras

organizações nacionais e estrangeiras, promovendo a integração social dos alunos

na Escola e facilitando a sua inserção socioprofissional na vida ativa, com gosto e

curiosidade pela aprendizagem ao longo da vida.

4. Metas

De acordo com os objetivos gerais e as medidas estratégicas explicitadas, propõem-

se as metas seguintes:

Metas Evidências

1. Aumentar em 10% o número de

turmas envolvidas em projetos

transversais

Percentagem de turmas envolvidas em

projetos transversais, plano de

atividades das turmas, atas, relatórios

de execução, registos audiovisuais.

2. Desenvolver atividades que

impliquem soluções inovadoras e/ou

alternativas nas vertentes social e

ambiental, promovendo o

empreendedorismo, a cooperação e o

trabalho de grupo.

O plano de atividades de cada turma

deverá incluir de duas a quatro

atividades, contemplando o objetivo

desta meta, atas, relatórios, plano de

atividades de turma, registos

audiovisuais.

3. Implementar metodologias de ensino

diferenciado tendo em conta as

necessidades, características e

interesses dos alunos e fomentando

práticas de “aprender fazendo” e não

apenas “ouvindo”.

Formação recente na área da educação

inclusiva e diferenciação

curricular/pedagógica; práticas de

supervisão pedagógica, através de

observação clínica ou “amigo crítico”;

relatórios; atas.

4. Promover uma educação

multicultural, tanto nas salas de aula,

como nas atividades extracurriculares

Formação recente nas áreas da

educação multicultural; práticas de

supervisão pedagógica, através de

observação clínica ou “amigo crítico”;

número de ações desenvolvidas;

relatórios; atas.

5. Mudar as práticas letivas com vista à

alteração do modelo de escola

tradicional, reforçando a investigação,

a pesquisa orientada e o trabalho de

campo.

Planificações modulares, projetos e

atividades, atas, relatórios,

plano de atividades das turmas.

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6. Proporcionar aos formandos uma

maior oferta formativa, de acordo com

a empregabilidade e as suas

expectativas.

Número de cursos ministrados,

percentagem de alunos matriculados,

estratégias de marketing.

7. Aperfeiçoar as competências TIC dos

professores e assistentes operacionais,

proporcionando, sempre que possível,

ações de formação a nível de escola e

em articulação com o CFAE do Tua e

Douro Superior.

Plano TIC, número de ações de

formação desenvolvidas quer na

escola, quer através do CFAE do Tua e

Douro Superior.

8. Ampliar as competências dos alunos a

nível da leitura, de literacia da

informação, digital e tecnológica.

Plano TIC, Plano de Ação da BE,

número de ações de formação

desenvolvidas quer na escola, quer

através do CFAE do Tua e Douro

Superior.

9. Promover um baixo nível de

absentismo e abandono escolar.

Objetivos individuais dos docentes,

Regulamento Interno da Escola, atas,

plano de atividades das turmas,

contactos estabelecidos.

10. Aumentar em 5% o nível de sucesso

escolar dos alunos dos Cursos de

Educação e Formação e em 3% o dos

alunos dos Cursos Profissionais.

Objectivos individuais dos docentes,

registos de avaliação, análise

diacrónica dos resultados escolares,

atas, plano de atividades das turmas.

Objectivos individuais dos docentes,

registos de avaliação, análise

diacrónica dos resultados escolares,

actas, plano de atividades das turmas.

11. Dinamizar a promoção e venda de

serviços e produtos na Escola.

Projectos com entidades externas à

escola, receitas; quantidades vendidas.

12. Reforçar as parcerias com entidades

locais, regionais, nacionais e

internacionais.

Projectos com entidades externas à

escola, número de

parcerias/protocolos, actas.

13. Formar docentes nas áreas

curriculares especializadas

Frequência de ações de formação nas

áreas curriculares especializadas.

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5. Oferta

formativa

As características da Escola determinam a oferta de formação variada e adequada ao

meio em que se insere, tendo também em linha de conta as expectativas e interesses

dos alunos e os desafios da Sociedade da Comunicação e Informação.

Apesar de estar tradicionalmente vocacionada para ministrar cursos da área

agroalimentar, a EPA de Carvalhais/Mirandela tem procurado junto do Ministério

da Educação diversificar e alargar a oferta formativa, candidatando-se a cursos de

áreas de interesse regional e também nacional.

Entre os anos de aplicação deste projeto educativo a oferta formativa da escola

compreende preferencialmente o seguinte leque de cursos:

Técnico de Produção Agrária

Técnico de Mecatrónica

Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Técnico de Energias Renováveis

Técnico de Frio e Climatização

Técnico de Controlo de Qualidade Alimentar

Técnico de Viticultura e Enologia

CEF Operador de Máquinas Agrícolas – Tipo 2 ou Tipo 3

CEF – Jardinagem – Tipo 2 ou Tipo 3

CEF Tratador de Animais

Curso Vocacional de Agroturismo

Cursos EFA e de Formações Modulares

6. Formação

Quer para os assistentes operacionais/ técnicos, quer para o pessoal docente, a

Direção da Escola, em articulação com o CFAE do Tua e Douro Superior e outras

entidades, promove ações de actualização de formação, com vista a uma melhoria

contínua do desempenho.

Neste sentido, os professores frequentarão ações específicas da sua área de acordo

com a alínea 12 do ponto 4 (METAS).

Para os assistentes operacionais, tem-se dinamizado ações de formação e

actualização, a nível da formação cívica e gestão de conflitos, prevenção e alerta no

dia-a-dia, referentes a situações de risco.

Formalizou-se a candidatura ao programa Comenius, que consiste na realização de

um estágio no estrangeiro para o coordenador dos assistentes operacionais.

Aguardamos o processo de seleção ao programa ERASMUS +, que promove a

aprendizagem ao longo da vida a nível internacional da maioria dos professores.

7. Programas,

projetos e

atividades

Na EPA, privilegia-se a dinâmica de projetos como meio de desenvolvimento

pessoal, cultural e de aprendizagem, pelo que se pretende dar continuidade à

implementação de projetos institucionais nacionais e internacionais e aos que,

genuinamente, são concebidos na escola:

- Vindimas

- Eco-Escolas - Colheita da azeitona;

- Laboração de Azeitona;

- Visitas de estudo;

- Feiras de empreendedorismo;

- Feiras temáticas;

- Semana da leitura;

- Equitação.

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Conselho pedagógico

Presidente do Conselho

Pedagógico

Coordenadores de Departamento

Coordenador de Projetos

Coordenador de Desporto

Escolar

Coordenador de Diretores de

Turma

Coordenador dos Diretores

de Cursos Profissionais

Coordenador de Cursos de Educação e Formação

Coordenador do Programa de Educação para a Saúde

8. A

internacionaliza

ção da EPA

Na sociedade em que vivemos hoje, sempre em constante mudança, cada vez

mais globalizada e complexa, em que o mercado do trabalho é cada vez mais

exigente e internacional, cumpre também à escola preparar os seus alunos,

também eles estrangeiros, para enfrentarem os desafios futuros, dotando-os de

competências a vários níveis e de diversas naturezas. Assim sendo, pretende-se

que os alunos adquiram uma consciência europeia e mundial, nomeadamente em

questões sociais, políticas, ambientais e económicas e que desenvolvam o

respeito, a tolerância e o reconhecimento das diferentes culturas.

Para tal, a escola tem-se empenhado em desenvolver parcerias,

nomeadamente no âmbito dos programas: Comenius Parcerias Multilaterais, e

Rota dos Povos.

Vários têm ainda sido os docentes a apostar em formação a nível

internacional, candidatando-se a Bolsas de Formação Contínua no âmbito do

Programa Comenius Mobilidades Individuais para Pessoal Dedicado à

Educação Escolar nas áreas da Matemática, Físico-química e Inteligência

Emocional.

III- Os Recursos

humanos

1. Da Gestão

A EPA de Carvalhais/Mirandela é gerida por um conjunto de órgãos

hierarquicamente harmonizados e sob a tutela do Ministério da Educação. Assim, os

órgãos de administração e gestão da Escola são os seguintes:

Organigrama dos órgãos da escola

O Conselho Geral de Escola é constituído por quinze elementos: cinco pertencem

ao pessoal docente, dois ao pessoal não docente, dois são representantes da

autarquia, dois de instituições locais, um aluno e três encarregados de educação.

A Direção da Escola é constituída por três elementos: Diretor, Vice-diretor e

Adjunto do Diretor.

Integram o Conselho Administrativo três elementos: Diretor da Escola, Vice-diretor

e Coordenador Técnico dos Serviços de Administração Escolar. Reúne

mensalmente fazendo a gestão financeira da escola (orçamento privativo, POPH).

Organigrama do Conselho Pedagógico

Ou seja, o Conselho Pedagógico é composto por dez elementos: o Presidente, três

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2. Dos alunos

Coordenadores de Departamento, um Coordenador de Projetos, um Coordenador de

Desporto Escolar, um Coordenador de Direção de Turma, um Coordenador de

Diretores de Cursos Profissionais, um Coordenador dos Cursos de Educação e

Formação; um Coordenador do Programa de Educação para a Saúde.

As estruturas de orientação educativa – Departamentos Curriculares, Coordenadores

dos Diretores de Curso e Diretores de Turma, Conselhos de Turma, Equipas

Pedagógicas, Coordenador do Desporto Escolar, Coordenadores de Projetos, do

Projeto de Educação para a Saúde (PES), Mediadora da CPCJ – colaboram a nível

de execução e monitorização no processo de ensino-aprendizagem.

Sendo uma escola de âmbito regional, a sua influência estende-se preferencialmente

aos distritos de Bragança, Vila Real e Guarda. Existem também alunos matriculados

provenientes dos distritos de Lisboa, Porto, Setúbal, Viseu e dos PALOP (Cabo

Verde, Moçambique e Angola).

Para além dos alunos que regressam a casa no final das aulas, cerca de setenta estão

alojados em núcleos de alojamento da Escola e os restantes distribuem-se pela

residência de estudantes ou em quartos alugadas em Mirandela e Carvalhais.

Sexo Masc. Fem.

Subtotal 140 37

Total 177

Número de alunos matriculados na escola por ano e género (2014/2015)

3. Dos

professores

O corpo docente do EPA colabora na reconceptualização da escola/educação

em função de princípios de eficácia e de qualidade inerentes a organizações

aprendentes que se desenvolvem a partir de si mesmas, das boas práticas das suas

congéneres, das dinâmicas das comunidades em que se inserem e de uma

globalização determinante de reptos, nem sempre explícitos, que, quer na sua

vertente positiva, quer na negatividade que lhe é intrínseca, força os sistemas

educativos a adaptações céleres e constantes.

Nesta perspetiva, o papel, definitivamente alterado e muito mais exigente, do

professor, requer uma gestão refletida e equilibrada por parte do próprio e por parte

da liderança dos estabelecimentos de ensino.

No âmbito do desenvolvimento profissional, o corpo docente do EPA tem

vindo a acrescentar à sua formação inicial uma formação académica especializada e

contínua que lhe permite assegurar um desempenho de qualidade consonante com

os objetivos e as metas da Escola.

No âmbito do desenvolvimento profissional, o corpo docente do EPA vem

acrescentando à sua formação inicial uma formação académica especializada e

contínua que lhe permite assegurar um desempenho de qualidade consonante com

os objetivos e as metas do Agrupamento De entre as muitas áreas do conhecimento,

o corpo docente privilegiou a formação que confere graus académicos, pós-

graduada, especializada e contínua.

IV – Planificação da

Ação Educativa

1. Biblioteca

Numa época em que, mais do que nunca, se assiste a uma importante

mudança de paradigma da Biblioteca Escolar, é função desta estrutura

pedagógica dar resposta às exigências do ensino do século XXI e aos desafios

da Sociedade da Informação e do Conhecimento atual, procurando

desempenhar uma função educativa, informativa, cultural e recreativa.

Nesta ótica, a BE/CRE tem, como principais objetivos, os que a seguir se

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Escolar/ CRE

transcrevem:

motivar os alunos, em particular, e a comunidade escolar, em geral,

para a frequência da BE/CRE;

facultar o livre acesso dos utilizadores a todos os recursos

pedagógicos de apoio e complemento a atividades curriculares,

extracurriculares, informativas, culturais, recreativas e livres,

combatendo as desigualdades, a exclusão, o insucesso e o abandono

escolar;

incentivar nos alunos o hábito e o prazer da leitura, da escrita e da

aprendizagem;

facilitar o acesso à informação, de forma crítica e selectiva, em vários

suportes, bem como a interação/atualização permanente de saberes;

despertar nos discentes a curiosidade e o interesse pela cultura

científica, tecnológica e artística;

promover atividades, de forma autónoma e em cooperação com os

docentes, com vista ao aprofundamento de competências de leitura, de

escrita e de informação, tecnológicas e digitais, bem como para a

educação para a saúde, a educação sexual e os afetos, a educação

ambiental e a educação para o empreendedorismo;

desenvolver nos alunos o espírito crítico e reflexivo, a criatividade, a

autonomia, a consciência solidária, cívica e de participação ecológica,

cultural e multicultural, numa perspetiva de educação para uma

cidadania responsável e interventiva;

2. Plano de

Educação para a

Saúde/Educação

Sexual

Com base na Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto, que ” Estabelece o regime de

aplicação da Educação Sexual em meio escolar”, torna-se obrigatória a

abordagem da Educação Sexual e tendo em conta o Artigo 2.º, ponto 2, da

Portaria n.º 196 - A/2010 de 9 de Abril “no ensino profissional, a educação

sexual integra-se igualmente na área para a saúde (…) ”, com coordenação de

uma equipa designada pelo Diretor, ao abrigo do Artigo 7.º, pontos 2 e 3, da

Portaria atrás referenciada. Foram integrados no PES o programa PRESSE e

o programa PASSE.

3. Desporto

Escolar

Os principais objetivos do Desporto Escolar são os seguintes:

promover a prática da atividade física e desportiva;

incrementar, de uma forma efetiva, a inclusão social e o espírito

altruísta;

desenvolver a responsabilidade pessoal e social.

4. Atividades de

enriquecimento

e complemento

curricular

As atividades de complemento curricular revestem-se de grande acuidade na

formação geral dos alunos a nível cultural, científica, desportiva, lúdica e a

nível do desenvolvimento de uma cidadania proativa, tendo em conta os

objetivos que se enunciam:

Ampliar os horizontes multiculturais através da partilha de saberes e de

experiências;

Promover o desenvolvimento da curiosidade intelectual, o gosto pela

investigação e pela prática desportiva;

Educar para os valores e para o empreendedorismo;

Prevenir a indisciplina;

Incentivar à participação interventiva na vida da escola, fomentando-se

o trabalho em/de equipa;

Proporcionar o ensino artístico através da criação de Oficinas de

Música e da Rádio EPA

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Melhorar e facilitar a interação da escola com o meio exterior.

V – Duração/

Monitorização,

divulgação e avaliação

do Projeto

1. Duração e

operacionalidade

Tendo em conta o Decreto-lei n.º 75/2008, o Projeto Educativo é elaborado e

aprovado para o triénio 2014/2017, sendo operacionalizado através dos

seguintes documentos estruturantes: Regulamento Interno, Plano Anual de

Atividades, Plano de Atividades de Turma, Plano de Ação da Biblioteca

Escolar e Plano de Formação dos docentes e assistentes

operacionais/técnicos.

2. Avaliação na

EPA

A avaliação da execução do Projeto Educativo, que terá um carácter contínuo,

periódico, final e global, estará a cargo da Comissão de Avaliação Interna da

Escola. Assim, a avaliação contínua far-se-á ao longo de cada ano letivo

mediante os vários indicadores recolhidos sobre o trabalho desenvolvido; a

avaliação periódica decorrerá no terminus de cada período letivo; a avaliação

final ocorrerá no desfecho de cada ano através da aplicação de instrumentos

elaborados pela Comissão de Avaliação Interna da Escola, sendo os

resultados depois divulgados a toda a comunidade escolar com vista à sua

discussão e reflexão. A avaliação global efetuar-se-á terminados os três anos,

de modo a aferir-se o grau de consecução dos objetivos gerais e metas

traçados.

Ressalve-se que o Projeto Educativo poderá ser sujeito a alterações e/ou

reformulações, sempre que se considere pertinente e necessário no fim de

cada ano letivo, de acordo com os resultados obtidos na avaliação final, com

o intuito de se proceder à definição de ações conducentes à melhoria do

processo de ensino-aprendizagem dos alunos.

2.1 A avaliação – âmbito,

modelos, processos e

referenciais

O projeto educativo da instituição deve afirmar a sua função reguladora e

estruturante. Estas características fundamentais poderão estar em causa, caso

a dimensão avaliativa não seja explícita nos seus pressupostos, princípios,

critérios e demais componentes processuais.

Nesta perspetiva de construção de um contexto participativo,

responsabilizante, humanizado e estimulante, a EPA fez conscientemente a

escolha de um modelo de avaliação da organização que melhor se adequa aos

restantes referenciais de avaliação – dos alunos e dos recursos humanos.

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A avaliação da EPA

A avaliação das bibliotecas

escolares

A avaliação do desempenho

docente

A Lei 31/2002, de 20 de Dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos

estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário,

definindo orientações gerais para a autoavaliação e para a avaliação externa.

Desde então, as escolas, bem como outras estruturas ligadas à educação, vêm

realizando estudos e implementando diferentes modelos de suporte à

autoavaliação.

Hoje, a necessidade de implementação de um modelo de autoavaliação é

um dado adquirido, não só numa perspetiva de responsabilidade, mas

sobretudo visando a melhoria da qualidade da organização.

Esta metodologia de enfoque autorregulador permite a visibilidade da

determinação da liderança na consecução de um desempenho de excelência,

uma comunicação eficaz no seio da instituição, o comprometimento de todos

os participantes, o controlo dos processos, o envolvimento dos parceiros, a

rentabilização de meios, a orientação dos resultados, o impacto na

comunidade/sociedade e uma prestação de contas assente em critérios de

fiabilidade.

A avaliação específica dos serviços e recursos das bibliotecas escolares

segue o que é recomendado pelo MEC, conforme o modelo desenvolvido

pelo Programa da Rede de Bibliotecas Escolares (Modelo de Avaliação da

Biblioteca Escolar). O MABE tem constituído um referencial de gestão e um

instrumento de orientação e melhoria interna considerável desde o início da

sua aplicação generalizada.

Este modelo tem por base instrumentos de recolha de dados variados e

fidedignos, validados no âmbito nacional –, aferir a qualidade nos 4 domínios

de ação que o Modelo preconiza (um por ano) e que regulam os serviços

(Apoio ao Currículo; Leitura e Literacias; Projetos e Parcerias; Gestão da

BE).

Os resultados da avaliação das BE são divulgados aos órgãos de gestão

pedagógica e tornados públicos em forma impressa e digital, estando na base

do plano de melhoria e de ação que, em coordenação com a direção e as

estruturas do AE, orientam a intervenção futura quanto à gestão pedagógica, à

gestão da coleção, dos recursos financeiros, materiais e humanos para a

consecução dos objetivos de literacia fundamentais.

“A profissão deve continuar a ser uma

profissão do humano e ser avaliada como tal (…).

Prestemos contas, colaboremos, aceitemos as

avaliações, mas não esqueçamos que um ‘público-

alvo’ é um povo vivo, que os ‘sistemas educativos’

são habitados por mulheres, homens e crianças,

que as ‘organizações escolares’ são escolas vivas, e

que as professoras e professores são humanos

providos de recursos antes de serem ‘recursos

humanos’”. (Pasquier)

Enquadrado pelos referentes externos e internos, o processo de avaliação do

desempenho docente inscreve a sua referencialização na matriz identitária da

instituição onde se desenvolve a atividade profissional, adquirindo o seu

sentido primordial como meio de desenvolvimento da organização educativa

no seu todo, mas com enfoque específico no desenvolvimento profissional, no

bem-estar e na motivação do docente, no estrito respeito pelo conteúdo

funcional do professor (artigo 35º do Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de

fevereiro) e pela função primacial da escola.

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Nos termos do Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro, do Decreto-

Lei nº 26/2012, de 21 de fevereiro, do Despacho normativo nº 24/2012, de 26

de Outubro e de mais legislação aplicável, está consagrada a margem de

autonomia das escolas na construção de referenciais de avaliação,

documentos de explicitação e divulgação dos princípios, critérios e

procedimentos que orientam o processo de ADD.

Assim, na EPA, o processo de ADD, de acordo e/ou para lá dos preceitos

nacionais será exequível, simplificado, funcional, formativo, fundamentado,

refletido, participado, útil e fiável. Privilegiar-se-ão as suas potencialidades

no sentido da manutenção de um clima profissional para o sucesso, com

elevados níveis de confiança, colaboração e abertura ao diálogo e à inovação.

A componente externa do processo de ADD será, na sua especificidade,

objeto de explicitação concetual e procedimental no referencial interno de

avaliação.

Considerando os referentes externos e internos, esquematiza-se o

processo, sem prejuízo de uma melhor especificação, em documento próprio.

Dimensões

Parâmetros

Documentos do

procedimento de

avaliação

Científica e

Pedagógica

Componente

externa

Científico - Domínio de

conteúdo(s)

disciplinar(es).

Projeto docente

ou metas e

objetivos do

PEA.

Documento de

registo da

participação nas

dimensões

consideradas.

Relatório de

Autoavaliação

Parecer do

Avaliador.

Formação

efetuada

Pedagógico - Aspetos

didáticos.

- Aspetos

relacionais.

Componente

interna

- Preparação e organização das

atividades letivas.

- Processo de avaliação das

aprendizagens dos

alunos.

Participação na

escola e relação

com a

comunidade

- Contributo para a realização dos objetivos e

metas do PE e dos Planos Anual e Plurianual de

atividades.

- Participação nas estruturas de coordenação

educativa e supervisão pedagógica e nos órgãos

de administração e gestão.

-Dinamização de projetos de investigação,

desenvolvimento e inovação educativa e

correspondente avaliação.

Formação

contínua e

desenvolvimento

profissional

- Projeto pessoal de atualização continuada do

conhecimento profissional.

- Participação no desenvolvimento da

organização.

Esquematização do Processo de Avaliação do Desempenho Docente

A avaliação dos alunos

Acautelando o princípio da coerência e da congruência entre processos

avaliativos dentro da instituição, é necessária a clarificação, através de um

referencial, dos princípios orientadores, objetivos, critérios, indicadores,

procedimentos e instrumentos de avaliação dos alunos dos diferentes

módulos/anos.

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Projeto Educativo 2014/2018

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Mirandela, novembro de 2014

Os referidos elementos constam de documentos próprios de apresentação

de critérios gerais e específicos de avaliação, assim como a metodologia a

adotar em caso de recuperações modulares, seja por aproveitamento ou por

faltas.

A avaliação do projeto

educativo

A avaliação do PE está subjacente à sua própria conceptualização e

operacionalização, uma vez que o ponto de partida foi a reflexão sobre os

resultados conseguidos através da execução do PE anterior, traduzidos pelo

processo de avaliação interna e externa da EPA que levaram à definição dos

objetivos e das metas, bem como ao reajustamento da estratégia e dos

recursos/meios para a sua consecução.

A adequação, a pertinência e a eficácia da estratégia definida será objeto

de avaliação pontual e formalmente marcada – no final de cada ano letivo

pelos órgãos de gestão, pelas estruturas intermédias – para garantir a

monitorização e a reformulação de aspetos críticos do projeto, mantendo

válidas e fiáveis as linhas de ação traçadas.

A recolha de informação e tratamento de dados relativos a este processo

será realizada anualmente, por uma equipa designada para o efeito.

Neste sentido, a avaliação do PE será concretizada, na sua

especificidade, pelo grau de consecução dos objetivos e das metas definidas e,

na sua dimensão global e formativa, pelos processos de avaliação em curso na

EPA.

Na avaliação dos resultados alcançados utilizar-se-ão instrumentos de

tipo qualitativo, mas também de índole quantitativa, numa perspetiva

complementar.