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REVISANDO A ESTRUTURA DE UM PROJETO DE PESQUISA ORGANIZAÇÃO Geferson Farias do Nascimento Vera Lúcia Caixeta

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REVISANDO A

ESTRUTURA DE UM

PROJETO DE

PESQUISA

ORGANIZAÇÃO

Geferson Farias do Nascimento

Vera Lúcia Caixeta

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

CAMPUS DE ARAGUAÍNA

PROFª. DRª VERA LÚCIA CAIXETA

GEFERSON FARIAS DO NASCIMENTO

ARAGUAÍNA-TO/2014

FOLHA DE ROSTO

CAPA

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO

2. JUSTIFICATIVA

3. PROBLEMA

4. OBJETIVOS

5. REVISÃO DA LITERATURA

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

6. QUADRO TEÓRICO

7. METODOLOGIA E FONTE

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS

ESTRUTURA DO PROJETO

4.1 OBJETIVO

GERAL

4.2 OBJETIVOS

ESPECÍFICOS

MODELO DE CAPA MODELO DE FOLHA DE ROSTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO

DE ARAGUAÍNA CURSO DE

LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

AUTOR

TÍTULO: Subtítulo

ARAGUAÍNA-TO

2014

TRABALHO AVALIATIVO

APRESENTADO À UNIVERSIDADE

FEDERAL DO TOCANTINS, COMO

PARTE DAS EXIGÊNCIAS DO

CURSO SUPERIOR ( NOME DO

CURSO ) PARA APROVAÇÃO NA

DISCIPLINA: METODOLOGIA DA

PESQUISA EM HISTÓRIA,

MINISTRADA PELO PROFESSOR (

NOME DO PROFESSOR).

ARAGUAÍNA-TO

2014

AUTOR

TÍTULO: Subtítulo

MODELO DE SUMÁRIO

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO OU APRESENTAÇÃO ................................... 14

2.JUSTIFICATIVA....................................................................... 15

3. PROBLEMA............................................................................ 17

4. OBJETIVOS............................................................................ 18

4.1 Objetivo Geral.................................................................... 18

4.2 Objetivo Específico............................................................. 19

5. REVISÃO DA LITERATURA OU REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.. 20

6. QUADRO TEÓRICO...............................................................22

7. METODOLOGIA E FONTE..................................................... 23

REFERÊNCIAS............................................................................ 30

APRESENTAÇÃO 1. APRESENTAÇÃO (qual o tema? O que fazer?)

Em História é fundamental que o tema de pesquisa

apresente um recorte espacial e temático. Isso corresponde a focar um

assunto mais geral em um campo de observação mais circunscrito, pois,

a tarefa do historiador não é somente descrever as sociedades

passadas, mas, analisá-las, compreendê-las e decifrá-las.

Use esse espaço para oferecer todas as informações que você tiver

sobre o seu tema. Faça citações diretas e indiretas (de preferência o

sistema autor-data, ou seja, SOBRENOME, data, p.) das fontes e

bibliografias para dar mais consistência às suas ideias e deixar o

leitor informado sobre sua proposta de pesquisar. (Use o sistema

numérico, notas de rodapé, apenas para as explicações adicionais).

Levante informações sobre o espaço e o tempo, no qual você recortou

o seu tema e apresente ao leitor.

Cabe ao historiador recortar um tema dentro de uma temática mais

ampla. Levantar questões é, portanto, de fundamental importância. As

questões podem ser elaboradas em forma interrogativa ou em forma

de hipóteses.

MODELOS DE PROJETOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE

ARAGUAÍNA CURSO DE

LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

GEFÉRSON FARIAS DO NASCIMENTO

MEMÓRIAS EXPANDIDAS: A

GUERRILHA DO ARAGUAIA ATRAVÉS

DE UM CORDEL

ARAGUAÍNA-TO

2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TOCANTINS –UFT

COLEGIADO DE HISTÓRIA - CAMPUS

DE ARAGUAÍNA

PROFª. Drª VERA LÚCIA CAIXETA

PROJETO DE PESQUISA EM HISTÓRIA

TEMPO PARA REALIZAÇÃO 2 anos

(2012 – 2014)

AS ARTES DE FAZER DOS SERTANEJOS

NO ANTIGO NORTE DE GOIÁS NAS

NARRATIVAS DOS MÉDICOS (ARTHUR

NEIVA E BELISÁRIO PENA) E DOS

FRADES DOMINICANOS (1883-1950)

ARAGUAÍNA-TO

AGOSTO/2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TOCANTINS –UFT

COLEGIADO DE HISTÓRIA - CAMPUS

DE ARAGUAÍNA

PROFª. Drª VERA LÚCIA CAIXETA

PROJETO DE PESQUISA EM HISTÓRIA

TEMPO PARA REALIZAÇÃO 2 anos

(2012 – 2014)

“ENTRE SERTANEJOS E ÍNDIOS”: A

AÇÃO MISSIONÁRIA DOMINICANA NO

ANTIGO NORTE DE GOIÁS (1886-

1950).

ARAGUAÍNA-TO

AGOSTO/2012

2 3 1

MODELO DE APRESENTAÇÃO

1 2 3 1. APRESENTAÇÃO

Essa pesquisa tratará da Guerrilha do

Araguaia a partir da memória, em especial

como ela foi tratada na literatura de Cordel,

Aguerrilha do Araguaia do autor Vanderley

Brito de Carvalho. Para a compreensão deste

trabalho será preciso enfatizar e estruturar os

fatores recorrentes do tema, sendo necessário o

entendimento contextual do movimento. A

Guerrilha Do Araguaia foi um movimento

guerrilheiro existente entre o Estado de Goiás,

Pará e Maranhão que faziam divisa. Seu nome

vem do fato de se localizar as margens do rio

Araguaia, próximo às cidades de São Geraldo

do Araguaia e Marabá no Pará e de Xambioá,

no norte de Goiás (região onde atualmente é o

norte do estado do Tocantins), entre os anos

1972 e 1975, “na operaçao mesopotâmia, 11

agentes do exército vasculharam Imperatriz,

Porto Franco e Buritis, no Maranhão. Em Goias

avançaram sobre tocantinópolis e são

Sebastião” (MORAIS E SILVA, 2005, p. 24) e

resalta também sobre destacamento B que sua

base “fica perto do rio Gameleira, regiao do

povoado de santa cruz, Pará”. (MORAIS E

SILVA, 2005, p.99) o autor ressalta o local da

ocorrencia da guerrilha.

1. APRESENTAÇÃO

A história regional do vale dos rios Araguaia

e Tocantins tem sido um campo ainda pouco

pesquisado. É necessário enfrentar o desafio

de construir uma história de uma região

“distante dos marcos nacionais e presa numa

temporalidade relacionada ao cotidiano, à

economia de subsistência, ao lento ritmo das

viagens e à raridade dos acontecimentos

excepcionais”. (SANDES, 2001, p.22)Nossa

proposta é a de reconstituir por meio da

análise das práticas cotidianas (cozinhar,

partejar, amar, rezar, curar, plantar, colher,

construir, viajar, pescar, caçar, tecer, cardar,

fiar, costurar, comerciar) entre outras, parte

da memória social que os sujeitos, habitantes

dos sertões goianos, mantêm por sua

dinâmica na construção das suas próprias

vidas, buscando, enfim, ressaltar a

especificidade dos modos de viver dos

sujeitos sociais.

1. APRESENTAÇÃO

É comum dizer-se que já não se fazem mais

católicos e, por conseguinte, festas religiosas

como antigamente. Não incluímos em nossas

pretensões analisar a validade dessas ideias

genéricas. Todavia, uma de nossas

preocupações centra-se na necessidade de

buscar explicações sobre o processo de

“recatolicização” que ocorreu no antigo norte

de Goiás, a partir da chegada dos

dominicanos (1886). Interessa-nos,

particularmente, conhecer os sujeitos sociais

envolvidos nesse processo; como eles viram os

fiéis e os padres que encontraram na região;

como funcionava a administração eclesiástica;

quais os mecanismos utilizados pela ordem

dominicana para difundir sua mensagem e

marcar sua presença junto às populações; quais

as formas de piedade e as relações de

sociabilidade religiosa já existente e, enfim,

como essas mensagens foram recebidas e

apropriadas, pelos sertanejos e índios,

contribuindo ou não para mudar seus

comportamentos e suas crenças.

MODELO DE

JUSTIFICATIVA

2. JUSTIFICATIVA (por que fazer?)

Apresente as razões que te motivaram a propor a

pesquisa. Elabore-a de forma a convencer os leitores e (a

banca) da sua importância, ou seja, da sua relevância

acadêmica e social; além da viabilidade da sua realização

(pode-se mostrar, por exemplo, que as fontes são acessíveis,

quais são elas e onde elas se encontram) e da pertinência do

tema proposto.

Defender a relevância social do tema é conectá-lo

com sua presumível importância para a sociedade que está

em torno, evitando que a atividade científica permaneça

isolada pelos muros da academia.

MODELO DE JUSTIFICATIVA

1 2 3

2. JUSTIFICATIVA

Devido à necessidade dos estudos

sobre a Guerrilha do Araguaia e os

meios que representam as

informações diversificadas, este

trabalho será de grande cunho para

a compreensão dos fatos ocorridos na

Guerrilha do Araguaia, abrindo uma

visão de estudo para que todos

possam obter mais conhecimento

sobre os fatos. Como base maior o

uso de um cordel que retrata

amplamente o seu significado para os

integrantes da Guerrilha e uma visão

de heróis que foram na sua maioria

mortos pela tirania.

2 JUSTIFICATIVA

Este projeto nasceu da necessidade de

recuperar a arte de fazer dos sertanejos

no norte de Goiás. Essa arte é

compreendida como a perspicácia e

sabedoria dos lavradores que insistem

nos momentos festivos, transformam a

linguagem do outro em canto de

resistência, inventam alternativas e

desfazem a fatalidade da ordem

estabelecida, alimentam a crença na

utopia e alteram as regras do espaço

opressor com destreza tática, alegria e

tenacidade. Uma arte que inclui a

tecelagem, a fabricação do açúcar e da

rapadura, da farinha de mandioca, a

construção das moradias, a caça, a

pescaria, a construção de barcos, os

trabalhos cotidianos da cozinha, entre

outros. Todo esse saber fazer apagado,

esquecido ou desqualificado a partir da

otimização da técnica no século XIX,

ficou sem legitimidade aos olhos de uma

racionalidade produtivista, abandonado

pela colonização tecnológica, relegado

ao silêncio como saber folclórico.

2 JUSTIFICATIVA

É de conhecimento geral o importante

papel desempenhado pelos

dominicanos em Goiás, porém, existe

pouca produção historiográfica sobre

seus projetos e ações. Encontramos

apenas uma dissertação de mestrado e

eu mesma elaborei um capítulo na

minha tese de doutorado. Ao olharmos

para essa produção historiográfica

assumimos a herança que pesa sobre

esse domínio do conhecimento e

traçamos os seus limites. A dissertação

foi elaborada por um frade dominicano

e está extremamente marcada pelo

lugar de fala do frade.

A produção acadêmica compreende

que a história religiosa deve ser

tratada da mesma forma que os

objetos profanos. O que interessa não

é a condição de verdade das

afirmações religiosas mas a relação

dessas narrativas com a instituição que

legitima os seus narradores, enfim, com

o tipo de sociedade ou de cultura que

os explicam.

MODELO DE

PROBLEMA

3. PROBLEMA

anexa no final da apresentação do projeto de pesquisa

1 3

Nesse processo dinâmico que vai do final do século

XIX até meados do século XX que ações os

dominicanos empreenderam junto aos sertanejos e

índios? Quem eram os missionários e como os bispos

dominicanos marcaram sua presença no norte de

Goiás? Como se organizava internamente a

administração episcopal? Qual a influência

desempenhada pelos bispos na gestão da diocese?

Que mensagens os missionários pretendiam transmitir

a sertanejos e índios? De que mecanismos dispunham

para se fazer ouvir a sua voz e marcar a presença

da Igreja nos sertões? Como os usava? Como

sertanejos e índios recebiam as mensagens católicas?

Como eram interiorizadas? Quais táticas de

resistência foram empregadas por eles? Na prática,

quais os resultados foram alcançados pelos

dominicanos na mudança de comportamentos e

crenças de sertanejos e índios na região entre os

vales dos rios Araguaia e Tocantins?

As questões a seguir orientarão a pesquisa: o que

levou este autor a produzir um cordel sobre

acontecimentos da guerrilha do Araguaia? Qual a

importância do uso da memória para reprodução

de fatos ocorridos no passado para os leitores do

cordel? Porque na leitura do cordel apresenta um

Estado político de repressão com os combatentes

guerrilheiros que na sua maioria foram torturados

e mortos.? Porque o autor do cordel reproduz uma

imagem dos guerrilheiros como bravos e heróis

que lutavam contra a tirania.? Qual a importância

de produzir documentos que relembram fatos

ocorridos no passado onde muitas pessoas

sofreram? Como o leitor deve interpretar os fatos

ocorridos na guerrilha do Araguaia baseando-se

na leitura do cordel.? Por que quase todos os

guerrilheiros foram torturados e mortos?

OBJETOS 4. OBJETIVOS (para que fazer?)

Os objetivos são expostos sob a forma de sentenças. Elas

iniciam-se com os verbos na forma de infinitivo. É o único item do

projeto que deve ser apresentado em forma de tópicos listados

(todos os demais itens dever ser elaborados em texto cursivo e

problematizado). Costuma-se iniciar listando os objetivos mais gerais

para depois ir descendo para os mais específicos.

4.1 OBJETIVO GERAL

Defina, de forma mais ampla, o que você pretende alcançar com a execução da

pesquisa. O objetivo geral precisa estar em sintonia com a Questão Problema da sua

pesquisa. Os objetivos devem iniciar

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresente os objetivos que darão garantia para realização do objetivo geral da sua pesquisa.

MODELO DE OBJETIVO 3 4. OBJETIVOS

4.1 Gerais:

• Analisar as ações dos missionários dominicanos no norte de Goiás e no sul do Pará levando-se em

consideração a administração eclesiástica, a forma como alguns de seus missionários atuaram na

região, as tentativas de moldar o cristianismo entre as populações atingidas, além das suas reações

e adaptações.

4.2 Específicos:

• Analisar o processo administrativo da Diocese de Porto Nacional (1915), da sua criação a meados

da década de 1950.

• Ressaltar os principais mecanismos utilizados pelos dominicanos para difundir sua mensagem entre

sertanejos e índios.

• Fazer o inventário dos titulares do culto, ou seja, dos “padroeiros” cultuados e as tentativas dos

missionários para destituí-los e colocar outros em seus lugares.

• Registrar as experiências dos sertanejos e índios com o sagrado, seus rituais e suas crenças, além

das tentativas dos missionários para alterá-las e adequá-las ao novo modelo.

• Perceber as táticas de resistência dos sertanejos e índios frente às ações missionárias dos

dominicanos.

• Analisar as formas de piedade e as relações de sociabilidade religiosa praticadas por essas

populações e os efeitos das ações dos dominicanos sobre elas.

• Investigar os resultados da atuação dos dominicanos nas crenças religiosas e nos comportamentos

dos sertanejos e índios.

MODELO DE OBJETIVO 1 4. OBJETIVOS

4.1 Gerais:

• Analisar a memória da guerrilha do Araguaia na literatura de cordel.

4.2 Específicos:

• Relevar o uso da memória para a interpretação da literatura de cordel e o conhecimento

reflexivo dos fatores que abrangem os personagens da Guerrilha do Araguaia.

• Produzir documento que discuta a ação do Estado político ao lidar com os integrantes da

guerrilha, colocando como pauta sua ação opressora impiedosa.

• Almejar a importância da construção deste trabalho que discute os acontecimentos da

Guerrilha reforçando o uso da memória e suas importâncias.

• Com o intuito maior de fortalecer a seriedade do uso da literatura de cordel, para os saberes

do passado como o movimento da Guerrilha e suas ações.

BIBLIOGRAFIA

5. BIBLIOGRAFIA (dialogar com quem?)

Ninguém inicia uma pesquisa a partir do ponto zero. A

ideia da revisão de bibliografia é anunciar alguns interlocutores

com os quais serão travados diálogos, no decorrer da pesquisa. O

que se pede nesse item é um resumo do texto do autor e

comentários críticos, seja para nele se apoiar, seja para criticá-lo.

Para realizar a revisão de bibliografia escolha apenas

dois ou três autores que trabalharam com o seu tema. Pois,

trata-se apenas de pontuar o seu posicionamento com relação ao

estado atual da questão a ser estudada.

Atenção, não confunda bibliografia com fonte. A fonte

histórica é aquilo que coloca o historiador diretamente em contato

com o problema a ser pesquisado. Ela é precisamente o material

através do qual o historiador analisará uma dada sociedade num

dado tempo. A bibliografia é a produção acadêmica sobre o seu

tema. Portanto, não cabe fazer a revisão bibliográfica da fonte.

MODELO DE BIBLIOGRAFIA 1 4. REVISÃO DA LITERATURA

Para produzir melhor conhecimento sobre os ocorridos na Guerrilha do Araguaia onde destacamos o uso de

um cordel, será de ampla seriedade, recorrermos aos livros publicados que retratam o movimento da guerrilha.

De grande importância para a produção de conhecimento da guerrilha do Araguaia, o livro Operação Araguaia: Os Arquivos Secretos Da Guerrilha, do autor Taís Morais e Eumano Silva. Pois fazem um

levante amplo dos acontecimentos, os principais envolvidos, como foram organizados o movimento da guerrilha,

as localidade da região envolvente, a ação do Estado político junto com o exército para exterminar os

guerrilheiros e uma serie de documentos levantados e apresentados como jornais, revistas, e documentos

oficiais. Tendo como motivo maior na sua publicação desenvolver uma visão que ia ao contrário da

desenvolvida pelo governo que ocultava com a censura os verdadeiros fatos.

Para complementar será de grande importância os trabalhos de monografia que retratam o

tema discutido, bem como a obra, As Visões Sobre A Guerrilha Do Araguaia Da Propaganda Militante Aos

Silêncios Da Imprensa do (1968 – 2010) da autora Amanda Cristina Alves de Sousa, que debate um

levantamento sobre os discursos do seu tema e retrata a propaganda antiguerrilheira no Araguaia, a

propaganda do movimento no Araguaia e veículos privados, como a Revista Veja e o jornal paulista O Estado

De São Paulo. Nesse sentido foram problematizadas nessa investigação as representações construídas, entre

1968 e 2010, pelos militantes guerrilheiros, pela mídia escrita, em seus complexos e às vezes contraditório

discurso, e pelo próprio regime militar, visando compreender e interpretar as perspectivas em jogo e em

disputa acerca das visões, representações e interpretações da guerrilha do Araguaia.

Para a produção deste trabalho reforçamos a revisão literária focando também a importância do

uso da literatura de cordel e na obra Antologia Da Literatura De Cordel do autor Sebastião Nunes Batista,

exemplifica vastamente a importância do sentido do uso de cordel fazendo uma vasta explicação de como foi

introduzido no Brasil, às diversas áreas de cordéis com rimas, a importância da sua produção ao trabalhar

rima resgatando memórias populares que vai conservando e transmitindo velhas narrativas e acontecimentos

recentes esta transmissão está sempre marcada pelo espírito desta sociedade.

2 MODELO DE BIBLIOGRAFIA

3. REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA

O desejo de dar visibilidade à memória dos fazeres dos sertanejos do antigo norte de Goiás,

através das narrativas de médicos e de frades, abre para nós, entre outras coisas, a possibilidade de romper

com a memória da decadência presente na historiografia goiana até o final do século XX. NasrF.Chaul no seu

livro Caminhos de Goiás: da construção de Goiânia aos limites da modernidade, elabora uma crítica ao conceito

de decadência, que percorre as narrativas de viagens do século XVIII e de parte do XIX, busca as

representações expressas nas imagens e análises tecidas em torno de Goiás. O autor apontou a

especificidade do olhar dos viajantes e o apagamento da especificidade dos modos de viver daquela

sociedade, silenciada pelas interpretações da decadência.

Assim, de Silva e Souza (1812) a Cunha Mattos (1823), do Dr. Pohl (1810) a Saint Hilaire (1816),

passando por D’Alincourt (1818), Burchel (1827), Gardner (1836) e Castelnau (1843) e chegando aos

historiadores contemporâneos, além de intelectuais de outras áreas e anônimos da escrita, seria unânime a

aceitação da decadência em Goiás no período pós-minerador. No rol de argumentos que justificam a

decadência ressaltou-se a precariedade das estradas, a falta de incentivos do Estado para colocar em

funcionamento os novos meios de comunicações e o constante ócio em que vivia a sociedade goiana. Nessas

narrativas, Goiás tornou-se terra da decadência, uma sociedade que parecia não ter razões para existir

devido a sua inoperância, seu isolamento, sua letargia, sua distância da ‘cidade’.

Goiás continuava, assim, longe, sertão sem fim, distante da prosperidade, afastada da luz do

progresso. Todavia, Chaul argumenta que os viajantes não possuíam uma visão mais ampla do contexto geral

da economia, da sociedade e da cultura local. Registram apenas a adversidade do meio e a incapacidade

do homem de enfrentá-la. A realidade dos sertões e suas múltiplas interpretações não foram captadas pelos

viajantes e o equívoco foi apropriado acriticamente pelos historiadores. Assim, Luís Palacin, Maria augusta

Sant’Ana, Dalísia Dolores, Eurípedes Funes seguiram a trilha dos viajantes e legitimou a decadência de Goiás,

pós-mineração.

QUADRO

TEÓRICO

6. QUADRO TEÓRICO (maneiras de ver)

A “teoria” remete a uma maneira de ver o mundo ou

compreender o campo de fenômenos que serão examinados.

Ela apresenta alguns conceitos e categorias que serão

empregados para encaminhar uma dada leitura da

“realidade”. Mais importante do que uma “filiação” exclusivista

é a necessidade de esclarecer uma determinada perspectiva

teórica que servirá de suporte para a análise das fontes e

bibliografias.

MODELO DE QUADRO TEÓRICO

Para fortalecer a produção será necessária a constituição de teorias de grande embasamento

para a corrente historiográfica que enriquece o campo do historiador, o autor Peter Burke seu livro Variedade

da História Cultural, ajuda a preencher o campo do discurso do historiador e no seu livro envolve sua

coletânea de ensaios que discuti e exemplifica algumas das principais variedades de historia cultural. Logo

que neste presente trabalho é evitável reforçamos a importância da memória, e Burke fortalece o uso da

memória baseando através de um debate que envolve vários autores que criticam e fortalecem a importância

ao trabalhar a memória e como base maior para esclarecer seu discurso faz necessário evidenciar Maurice

Halbwachs, confirmando, Burke retrata que.

Halbwachs afirmou que as memórias são construídas por grupos sócias. São os indivíduos que

lembram, no sentido literal, físico, mais são os grupos sócias que determinam que é

“memorável” e também oque será lembrado. Os indivíduos se identificam com os

acontecimentos públicos de importância para seu grupo. (2006 p.70)

1

retrataremos Marc Bloch seu livro Apologia Da História Ou O Ofício De Historiador,

transparecendo que a História realmente é uma ciência e que precisava ser reconhecida como ciência

igualmente como as outras, como ciências naturais, tenta justificar a História repassando um método próprio.

Faz levantamento em combater a história narrativa e do acontecimento, a exaltação de uma historiografia do

problema, a importância de uma produção voltada para todas as atividades humanas e não só a dimensão

politica e, por fim, a necessária colaboração interdisciplinar, “Ele não se contentar em definir a história e o

ofício de historiador, mas quer também assinalar oque deve ser a história e como deve trabalhar o

historiador”. (BLOCH, 2001, p, 16) o problema epistemológico da historia não é apenas um problema

intelectual e científico, mas também um problema cívico e mesmo moral.

MODELO DE QUADRO TEÓRICO

2

Qualquer temática necessita de uma bibliografia – para se apoiar, apontar os seus limites e fazer

avançar o conhecimento – e de um bom suporte teórico, que ilumine a leitura das fontes. Para este estudo

buscaremos nos sociólogos a seguir algumas reflexões que fundamentarão as análises. Bourdieu ao tratar da

gênese e da estrutura do campo religioso a partir de elementos anteriormente delineados por Marx Weber

ampliou sua noção compreendendo-o como espaço de luta. Segundo ele, o campo religioso “dissimula a

oposição entre diferenças de competência religiosa que estão ligadas à estrutura da distribuição de capital

cultural” (BOURDIEU, 2007, p.44).

Os missionários dominicanos constituíam-se num “corpo de especialistas” religiosos altamente

qualificados. Eles possuíam sólida formação intelectual, eram hábeis pregadores e buscaram ressaltar o que

os distinguiam dos padres nacionais e dos outros padres estrangeiros que atuaram na região. Os sertanejos e

índios, por sua vez, mesmo não possuindo o “capital cultural” dos missionários possuíam uma tradição religiosa

anterior que não podia simplesmente ser abandonada, esquecida, alterada. Não nos cabe, portanto,

condenar ao silêncio as práticas e crenças existentes antes da chegada dos dominicanos, muito pelo contrário,

elas devem ganhar visibilidade, bem como os conflitos existentes entre os detentores de capital cultural e os

sujeitos sociais que viviam na região.

• Na tentativa de refutar as idéias comuns sobre a passividade dos sertanejos e índios, tentaremos ressaltar,

ao contrário, as disputas ocorridas no campo religioso entre estes e os dominicanos. Para tal recorremos a

Certeau, já que ele ressalta a inteligência e inventividade do mais fraco. Ele lembra o livro de Jean-Pierre

Vernant sobre a “métis” dos gregos, intitulado de As astúcias da inteligência. Um livro que se consagra a

uma forma de inteligência que está “mergulhada numa prática”, a saber: “o faro, a sagacidade, a

precisão, a flexibilidade de espírito, a finta, a esperteza, a atenção vigilante, o senso de oportunidade,

habilidades diversas, uma experiência longamente adquirida”. (CERTEAU, 2008, p.156) Assim, na cultura

ordinária a ordem é ao mesmo tempo exercida e burlada. (CERTEAU, 2008, p.38)

MODELO DE QUADRO TEÓRICO

3

Privados do saber oficial, da cultura letrada, distantes da capital do país e sem uma presença

efetiva do Estado, os brasileiros do interior buscaram na experi~encia alternativas para a sua

sobrevivência. Como reflete Ecléa Bosi “Os pequenos são os que viveram o tempo subjacente,

dominado, que mergulhou e sumiu no tempo da classe dominante e na sua História”. Eles tiveram

suas memórias apagadas. “À medida que a história da civilização se desenvolve como um pacto

de destruição, é preciso esquecer as vítimas. Se a memória dos mortos é perturbadora, mais

ainda é a dessas pequenas testemunhas que nos contam uma história em sentido inverso, (...)”.

(Apud DIAS, 1995, p.8)A partir da otimização da técnica do século XIX, as práticas cotidianas

foram relegadas ao espaço privado, constituindo-se em região folclórica, suas maneiras de

fazer perderam a legitimidade, tornam-se memória daquilo que se mantém a margem.

(CERTEAU, 2008, p.142)

MÉTODO E FONTE

7 METODOLOGIA E FONTES (como fazer? Com que material?)

A metodologia remete à maneira de trabalhar

algo. Ela vincula-se a ações concretas. Uma vez que já

decidimos fazer algo, torna-se necessário escolher os

“modos de fazer”, ou seja, planejar sistematicamente esse

“agir”.

Diga que tipo de fontes será possível utilizar, quais

são elas e como serão utilizadas. Vá do geral para o

específico e, por fim, faça uma relação de todas elas.

MODELO DE MÉTODO E FONTE 3 MÉTODO FONTE

Como toda fonte histórica, os relatos de viajantes e a literatura memorialística

devem ser desconstruídos. Toda uma tradição historiográfica pensou o

“documento” como fonte imparcial e objetivo do passado, ao qual se atribuía

o valor de prova científica, essa concepção de história acabou confundindo o

real com o documento. A idéia de “documento-monumento” como pensada por

Le Goff traz essa intencionalidade para o próprio documento, cuja

produção resulta das relações de força que existiram e existem nas

sociedades que o produziram. De acordo com ele o documento: “É [...] o

resultado de uma montagem, consciente ou inconsciente, da história, da época,

da sociedade que o produziram, mas também das épocas sucessivas durante

as quais continuou a viver talvez esquecido, ainda pelo silêncio.” Enfim, “O

documento é monumento. Resultado do esforço das sociedades históricas para

impor ao futuro – voluntária ou involuntariamente – determinada imagem de

si próprias.” (LE GOFF, 1984, p.102)

Segundo Le Goff , o principal dever do historiador é a “crítica do

documento como monumento”. Nós devemos ser capazes de desmontar a

fonte, analisar as condições de sua produção para utilizá-la com pleno

conhecimento de causa. O real não é mais confundido com o documento e a

própria relação do historiador com o documento também se modifica. A Nova

História abriu para o historiador a possibilidade de ampliar as fontes, os

objetos de pesquisa e a metodologia empregada. Cabe ao historiador criar

procedimentos para “desmontar” o documento, mostrando o lugar social onde

aquela linguagem foi produzida, os sujeitos da narrativa e suas propostas.

Nesse sentido, ao buscar “desestruturar essa construção” é necessário

“precisar quem fala, como fala, para quem fala [...] de quem fala”. (VIEIRA,

1995, p.56).

As fontes relacionadas a seguir serão

analisadas na tentativa de responder

algumas das questões propostas:

A INFORMAÇÃO GOIANA. Goiânia:

AGEPEL, 2001.

AUDRIN, José Maria. Entre os sertanejos e

índios no norte. Rio de Janeiro: Agir,

1947._________. Os Sertanejos que eu

conheci. Rio de Janeiro: José Olympio,

1963.

BERTHET, Michel L. Uma viagem de missão

pelo interior do Brasil. In: Memórias

Goianas. Goiânia: UCG, 1982. p. 109-170.

COLEÇAO MEMÓRIA DOMINICANA.

GALLAIS, Estevão. O Apóstolo do Araguaia:

Frei Gil Vilanova, Missionário Dominicano.

São Paulo: Revista dos Tribunais. 1942.

_________. Uma Catequese Entre os Índios

do Araguaia. Salvador: Progresso, 1954.

SILVA, Cônego Trindade. Lugares e Pessoas:

subsídios eclesiásticos para a história de

Goiás. São Paulo: Salesianas, 1948.

TOURNIER, Reginaldo. Plages Lointaines de

L’Araguaia. Paris: Missions Dominicaines,

1934.

MODELO DE MÉTODO E FONTE 2 MÉTODO FONTE

Como toda fonte histórica, os relatos de viajantes e a literatura

memorialística devem ser vistos como “documentos-monumentos”,

conforme definido pelo historiador Jacques Le Goff. Toda uma

tradição historiográfica pensou o “documento” como fonte

imparcial e objetivo do passado, ao qual se atribuía o valor de

prova científica, essa concepção de história acabou confundindo o

real com o documento. O “monumento”, por sua vez, teria como

característica a intencionalidade, uma vez que é construído para

perpetuar a recordação. A idéia de “documento-monumento” traz

essa intencionalidade para o próprio documento, cuja produção

resulta das relações de força que existiram e existem nas

sociedades que o produziram. De acordo com Le Goff, o

documento:

É antes de mais nada o resultado de uma montagem, consciente ou

inconsciente, da história, da época, da sociedade que o produziram,

mas também das épocas sucessivas durante as quais continuou a viver,

talvez esquecido, ainda pelo silêncio. O documento é uma coisa que

fica, que dura, e o testemunho, o ensinamento que ele traz devem ser

em primeiro lugar analisados e desmistificando-lhes o seu significado

aparente. O documento é monumento. Resultado do esforço das

sociedades históricas para impor ao futuro – voluntária ou

involuntariamente – determinada imagem de si próprias. No limite,

não existe um documento-verdade.[...] um monumento é em primeiro

lugar uma roupagem, uma aparência enganadora, uma montagem. É

preciso começar por desmontar, demolir esta montagem, desestruturar

esta construção e analisar as condições de produção dos documentos-

monumentos. (LE GOFF, 1984, p.102)

As fontes relacionadas serão analisadas

durante a redação dos trabalhos.

A INFORMAÇÃO GOYANA.

AUDRIN, José Maria. Entre os sertanejos e índios

no norte. Rio de Janeiro: Agir, 1947.

_________. Os Sertanejos que eu conheci. Rio

de Janeiro: José Olympio, 1963.

BERTHET, Michel L. Uma viagem de missão pelo

interior do Brasil. In: MemóriasGoianas.

Goiânia: UCG, 1982. p. 109-170.

GALLAIS, Estevão. O Apóstolo do Araguaia:

Frei Gil Vilanova, Missionário Dominicano. São

Paulo: Revista dos Tribunais. 1942.

_________. Uma Catequese Entre os Índios do

Araguaia. Salvador: Progresso, 1954.

TOURNIER, Reginaldo. PlagesLointaines de

L’Araguaia. Paris: MissionsDominicaines, 1934.

NEIVA, Arthur e PENNA, Belisário. Viagem

Científica Pelo Norte da Bahia, Sudoeste de

Pernambuco, Sul do Piauí e de Norte a Sul de

Goiás. Ed. Fac-similar. Brasília: Senado

Federal,1999.

MODELO DE MÉTODO E FONTE 1 MÉTODO FONTE

Na construção da obra será preciso à utilização

de importantes métodos para a construção do

trabalho, e na obra de Jacques Le Goff livro

História e Memória, fica evidente a importância

da preocupação ao lidar com

documentos/monumentos, pois o seu uso na

produção de conhecimento é de grande valor, e

cabe ao historiador tomar os critérios específicos

para com os cuidados na interpretação, segundo

Le Goff:

Cabe ao historiador desconstruir

documentos que foram produzidos com intenção

definitiva que contemple grupos que a

produziram intencionalmente.

O documento não é qualquer coisa que fica por

conta do passado, é um produto da sociedade

que o fabricou segundo as relações de forças

que aí detinham o poder. Só a analise do

documento enquanto monumento permite á

memória coletiva recuperá-lo e ao historiador

usá-lo cientificamente, isto é, com pleno

conhecimento da causa. (2003, p. 535)

Para a construção deste trabalho será

necessário o uso de fontes, algumas delas já foram

levantadas e selecionadas, como as apresentadas a

seguir: o cordel: A Guerrilha Do Araguaia do autor

Vanderley Brito De Carvalho, na sua obra faz um

levantamento com o uso da memória, sendo então um

método de produção de referência. E pode-se

observar nesta construção sobre a memória trabalhada

que referisse aos guerrilheiros e sua bravura contra o

governo tirano, reforçando a tortura e morte dos heróis

guerrilheiros do Araguaia.

Devido à seriedade na pesquisa por fontes

que enriquecesse este trabalho, constatamos uma obra

que abrange uma série de reportagem, que originou o

livro Lamarca: O Capitão Da Guerrilha do autor

Emiliano José e Oldack De Miranda, nesta obra faz um

mergulho no poço do horror fascista. Ajuda a

compreender por que a luta pela anistia ampla, geral

e irrestrita, pela punição dos torturadores e

desmantelamentos do órgão repressivos não pode ser

interrompida, esses debates caracteriza além de

debater os principais fatores da guerrilha, questiona

sobre muitos dos responsáveis pelos crimes e que hoje

circula com liberdade em postos oficias.

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRAFIAS

REFERÊNCIAS

Nesta seção você irá listar todos as bibliografias

consultadas para elaboração do seu projeto de pesquisa.

OFÍCIO DE HISTORIADOR

GEFERSON FARIAS DO NASCIMENTO