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UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS ANA LIGIA WUO DA SILVA RGM: 257.819 PESQUISA DE DETALHAMENTOS DO PROJETO

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Pesquisa sobre detalhamentos do projeto

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Page 1: Pesquisa Projeto E

UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS

ANA LIGIA WUO DA SILVA RGM: 257.819

PESQUISA DE DETALHAMENTOS DO PROJETO

MOGI DAS CRUZES

2012

UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS

Page 2: Pesquisa Projeto E

ANA LIGIA WUO DA SILVA RGM: 257.819

PESQUISA DE DETALHAMENTOS DO PROJETO

MOGI DAS CRUZES

2012

Pesquisa solicitada pelo Profª Ms. Sérgio Augusto de Menezes Hespanha para a disciplina de Projeto Arquitetônico E.

Page 3: Pesquisa Projeto E

1. Impermeabilização de jardineiras sobre laje 

        Existe mais de uma técnica de construção de coberturas ajardinadas,

mas todas contam, basicamente, com cinco camadas sobrepostas umas às outras:

vegetação, substratos, camada de drenagem – que pode incluir um filtro –, manta

impermeabilizante e a estrutura da cobertura, geralmente de concreto.

  

·    Vegetação

·    Solo

·    Filtro

·    Camada Drenante

·    Manta Impermeabilizante

·    Estrutura da cobertura

 

 Camada vegetal

   A camada de vegetação é aquela que caracteriza o teto jardim. É

importante para o desenvolvimento artificial de coberturas verdes a utilização de

plantas de espécies nativas e de cultura adaptável. O tipo de teto jardim, o uso

previsto, a temperatura, as chuvas e a exposição ao sol e à sombra são fatores

essenciais para esse desenvolvimento.

Geralmente, são observadas algumas características da vegetação a ser

implantada em coberturas:

· tolerância à períodos de estiagem

· raízes não muito profundas

· propriedades regenerativas

· resistência à radiação solar direta, calor, frio, ventos e chuvas fortes

· impossibilidade de tornar-se habitat de animais perigosos

· área de superfície das folhas

 As grandes superfícies de folhas, melhoram a retenção da água, aumentam

a área de substrato sombreada, diminuem a temperatura do ambiente através de

evaporação e evapotranspiração, além de protegerem os substratos de chuvas

fortes, que podem provocar erosão.

A vegetação pode ser aplicada ao teto jardim de várias maneiras: por

tapetes ajardinados previamente, mudas de sedum transplantadas e/ou sementes 1

Page 4: Pesquisa Projeto E

ou raízes plantadas diretamente para o local, ou ainda qualquer combinação

desses métodos. 

Camada de solo

 Solos nativos misturados com material orgânico e argila reciclada absorvem

maior quantidade de água controladamente e não tem peso muito grande. Um solo

eficaz deve fornecer: otimização de retenção de água; boa drenagem e

oxigenação; capacidade de conservação de nutrientes; estabilidade; peso mínimo.

 

Camada de drenagem

 Para eliminar o excesso de água, todo teto jardim deve ter uma camada

drenante, que pode estar combinada com uma de filtro. Essa camada filtrante

impede a passagem de impurezas do solo, permitindo somente a chegada da água

na camada de drenagem, a qual também pode ser equipada com pequenos

reservatórios que armazenam parte da água drenada. A água armazenada nessas

cavidades sofre evaporação, umidifica e oxigena a lâmina de substratos superiores.

  Retenção da água pela camada drenante Drenagem e armazenamento de água drenada depois de filtrada

                Umidificação e oxigenação do solo acima da camada drenante

       

Camada impermeabilizante

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Page 5: Pesquisa Projeto E

 O ideal é que todo o teto jardim tenha uma camada impermeabilizante, pois

previne danos causados pela infiltração de água na estrutura da cobertura. É

importante, também, que essa manta de impermeabilização seja protegida por uma

barreira anti-raízes, que impede que a camada seja utilizada como fonte de

nutrientes pelas plantas.

 

Estrutura da cobertura

 A estrutura da cobertura é o sistema básico que sustenta e propicia o

estabelecimento do teto jardim e por isso deve ser dimensionada adequadamente.

Existe também um sistema de implantação de teto jardim através de blocos

ajardinados previamente feitos que são apoiados sobre um telhado convencional.

2. Escadas Rolantes

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Page 6: Pesquisa Projeto E

A escada rolante é uma das maiores e mais caras máquinas que as pessoas usam

de forma regular, contudo é também uma das mais simples

De maneira simplificada, uma escada rolante é apenas uma variação da correia de

transporte. Um par de correntes movidas por um motor elétrico de alta

velocidade, movimenta uma série de degraus de metal ao redor de um plano

inclinado.  

Neste artigo, veremos o interior de uma escada rolante para descobrir exatamente

como todos os elementos se adaptam uns aos outros. Por ser extremamente

simples, o sistema que mantém todos os degraus se movendo em sincronia

perfeita, é realmente interessante.

O componente principal de uma escada rolante é o par de correntes que envolve

os dois pares de engrenagens. Um motor elétrico movimenta as engrenagens de

tração na parte de cima, que, por sua vez, movimentam as correntes. Uma escada

rolante comum utiliza um motor de 100 cavalos de força para movimentar as

engrenagens. O conjunto do motor e das correntes fica acondicionado dentro da

armação, uma estrutura de metal entre dois assoalhos.

Em vez de movimentar uma superfície plana, como em uma correia transportadora,

as correntes deslocam uma série de degraus. O que é mais interessante é o modo

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Page 7: Pesquisa Projeto E

como esses degraus se movem. À medida que as correntes se movimentam, os

degraus estão sempre nivelados. Na parte superior e inferior da escada rolante, os

degraus se encaixam, criando uma plataforma plana. Isso facilita subir ou descer

da escada. No diagrama abaixo, você pode ver como a escada rolante faz isso.

Cada degrau na escada rolante tem dois conjuntos de rodas, que se movem em

dois trilhos separados. O conjunto superior (as rodas perto da parte de cima do

degrau) é conectado às correntes e é puxado pela engrenagem de tração na parte de cima

da escada rolante. O outro conjunto de rodas simplesmente desliza ao longo do trilho, seguindo o

primeiro conjunto.

Cada degrau de uma escada rolante

Os trilhos são posicionados de forma que cada degrau sempre irá manter o mesmo

nível. Na parte superior e inferior da escada rolante, os trilhos são nivelados em

uma posição horizontal, deixando a escada plana. Cada degrau tem uma série de

ranhuras usadas para se encaixar com os degraus que estão atrás e à frente dele à

medida que a escada fica plana.

Além de movimentar as correntes principais, o motor elétrico de uma escada

rolante também movimenta os corrimãos. O corrimão é uma correia transportadora

de borracha que fica em volta de um conjunto de rodas. Essa correia é configurada

com precisão de modo que se movimente exatamente na mesma velocidade dos

degraus, para dar estabilidade aos usuários.

A escada rolante não é um sistema tão bom quanto um elevador para o transporta

de pessoas por muitos andares, mas é muito melhor para transportar essas

pessoas em distâncias curtas. Isso acontece devido à alta capacidade de

carga da escada rolante. Quando um elevador fica lotado, você tem que esperá-lo

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Page 8: Pesquisa Projeto E

passar pelo andar e retornar antes que mais pessoas possam usá-lo. Em uma

escada rolante, assim que uma pessoa sobe um degrau, já há espaço para outra.

A velocidade da escada rolante varia de 27 a 55 metros por minuto. Uma escada

rolante se movendo a 44 m por minuto pode transportar mais de 10 mil pessoas por

hora, muito mais do que um elevador comum.

3. Grandes panos de vidro em fachadas, estrutura e fixação

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Page 9: Pesquisa Projeto E

Pele de vidro, structural glazing e, mais recentemente, os módulos

unitizados e a fachada suspensa expressam a evolução tecnológica dos sistemas

de fechamento das edificações, mais acentuadamente nos últimos dez anos.

A coluna no lado interno

Desenvolvida com o objetivo de reduzir a visibilidade dos perfis de

alumínio na fachada do edifício, a pele de vidro constituiu, na década de 1970, uma

resposta da indústria às solicitações do mercado. Nesse tipo de sistema, as

colunas são fixadas nas vigas pelo lado interno, enquanto

o vidro permaneceencaixilhado. Com isso, a fachada passa a destacar mais os

painéis de vidro, apesar de manter a marcação de linhas horizontais e verticais da

caixilharia. 

A diferença entre esse sistema e o utilizado para afachada-

cortina convencional é que esta tem as colunas estruturais fixadas pela face

externa, diretamente em cada frente de viga, marcando de forma muito acentuada

as linhas verticais. A primeira obra executada com pele de vidro foi desenvolvida

pela Ajax, no final da década de 1970, para o Centro Cândido Mendes, no Rio de

Janeiro. A evolução desse sistema ocorreu a partir da década de 1980, quando o

structural glazing veio atender à solicitação dos arquitetos no sentido de que as

fachadas eliminassem definitivamente a visualização do alumínio.

Structural Glazing

O sistema structural glazing é um tipo de fachada-cortina em que o vidro é

colado com silicone nos perfis dos quadros de alumínio, ficando a estrutura oculta,

na face interna. O selante torna-se elemento estrutural, aderindo aos suportes e

transferindo à estrutura metálica as cargas aplicadas sobre a fachada. Também

assegura estanqueidade, e sua elasticidade permite a dilatação e a contração do

vidro, sem consequências negativas. Miami foi o pólo gerador dessa tecnologia,

que chegou ao Brasil com a obra da sede do Citibank na avenida Paulista, em São

Paulo, projeto do escritório Croce, Aflalo & Gasperini, concluído em 1986. 

Com a aplicação do structural glazing, as fachadas tornaram-se

transparentes, com o vidro como elemento definidor da estética. Mesmo sendo

apontado como uma das grandes evoluções da tecnologia nas últimas décadas,

esse sistema não contava, inicialmente, com vidros que atendessem às exigências

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Page 10: Pesquisa Projeto E

de conforto térmico. Por isso, algumas edificações mais antigas carregam o ônus

de manter equipamentos de ar condicionado caros e altamente consumidores de

energia. Hoje, entretanto, o mercado dispõe de novas gerações de vidros, que

geram elevados índices de sombreamento, conforto ambiental e economia no

condicionamento do ar. 

Outra questão que vem sendo estudada é a aderência do silicone estrutural

a perfis de alumínio com pintura eletrostática. No início de 2004 tornou-se público o

caso de obras em São Paulo que apresentavam descolamento de vidros. O

problema, que passou a ser discutido no âmbito da Afeal, atraiu a atenção de

extrusores, consultores, fabricantes de silicones e de esquadrias. 

Ainda não existem normas técnicas brasileiras para o sistema structural

glazing, segundo Nelson Kost, consultor técnico da Afeal. Atualmente, vêm sendo

discutidos os parâmetros para elaboração de normas para colagem de painéis de

vidro, granito e alumínio composto, mas sem previsão de conclusão. Entretanto, os

fabricantes alertam que, em qualquer projeto, a aderência do silicone ao substrato

deve ser testada em laboratório. Além disso, todos os acessórios utilizados nesse

tipo de fachada devem ser compatíveis com o selante, quando em contato com ele.

Caso contrário, este poderá apresentar perda da capacidade adesiva, com o

conseqüente descolamento do painel. 

Uma das soluções que podem conferir segurança quanto ao risco de queda

é a utilização de sistema misto. Este permite a colagem dos painéis de vidro em

dois lados (na vertical), ficando os outros dois encaixilhados.

Módulos Unitizados

A mais recente evolução dos sistemas de fachada são

os módulos unitizados, que chegaram ao país no final da década de

1990. Segundo Antônio B. Cardoso, consultor da AC&D Consultoria em Alumínio, o

conceito foi desenvolvido por projetistas norte-americanos, consistindo,

basicamente, em unir os vários elementos - gaxetas, borrachas, acessórios e

vidros - em um módulo produzido na fábrica. 

O edifício Berrini 500, construído em São Paulo a partir de projeto do

arquiteto Ruy Ohtake, foi o primeiro a utilizar o sistema de módulos,

com caixilhos entre vãos, projetado pela empresa norte-americana Kawneer.

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Page 11: Pesquisa Projeto E

Atualmente, os principais fabricantes do setor já oferecem ao mercado o

sistema unitizado com módulos entre vãos e para fachadas-cortina. Os sistemas

unitizados aplicados no Brasil são de várias origens: a Alcoa utiliza engenharia da

norte-americana Kawneer; a Hydro, da alemã Wicona e da Technal; e a Schüco

trouxe a tecnologia desenvolvida pela empresa na Alemanha.

Fachada Suspensa

Vidros sem caixilhos e sem silicone estrutural para fixação podem compor

uma elevação extremamente transparente e esteticamente leve, com a utilização

do sistema de fachada suspensa. Este tem como conceito básico o mecanismo de

fixação, que cumpre o papel de sustentar pontualmente os painéis de vidro e

transmitir as solicitações de peso próprio e de cargas de vento à estrutura portante.

O envidraçamento estrutural utiliza vidro parafusado suspenso e fixado por aranhas

e rótulas, que podem ter uma, duas, três ou quatro hastes, fixadas a uma estrutura

portante. A rótula é um dispositivo especial que permite a livre flexão do vidro,

quando submetido a cargas de vento. 

Os elementos de fixação dos vidros podem ser sustentados por diversos

tipos de estrutura metálica - de perfis tubulares a levíssimos cabos de aço. Ou

então elementos verticais de vidro laminado, que fazem o sistema de

contraventamento, solução amplamente utilizada em países europeus. Quanto

mais delgada a estrutura, maior será a transparência obtida para a fachada.

Fachada convencional: as colunas estruturais encontram-se no lado externo e o vidro fica totalmente encaixilhado

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Page 12: Pesquisa Projeto E

Pele de vidro: as colunas são fixadas na viga pelo lado interno, mas o vidro continua encaixilhado

Structural glazing: o vidro passa a ser colado com silicone estrutural, originando panos de vidro contínuos

Sistema unitizado: vidros, caixilhos e todos os elementos da fachada são unidos em um módulo produzido na fábrica

Desenvolvimento dos sistemas de fachadas no Brasil

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Page 13: Pesquisa Projeto E

4. Instalações prediais de água fria

Para o abastecimento de água podem ser empregados quatro tipos de

sistemas:

A- DIRETO: todos os aparelhos e torneiras são alimentados diretamente da rede

pública:

B- INDIRETO: todos os aparelhos e torneiras são alimentados pelo reservatório

superior da edificação, o qual é alimentado diretamente pela rede pública (caso

haja pressão suficiente na rede) ou através de recalque, a partir de um

reservatório inferior;

C- MISTO: parte dos aparelhos e torneiras são alimentados diretamente pela rede

pública e parte pelo reservatório superior:

D- HIDROPNEUMÁTICO: todos os pontos de consumo são alimentados por

um conjunto hidropneumático, cuja finalidade é assegurar a pressão desejável no

sistema, sem necessidade de reservatório superior.

Os três primeiros sistemas são normalmente os mais utilizados. O sistema

indireto é o ideal para edifícios altos. O sistema hidropneumático é pouco utilizado

devido ao seu alto custo de implantação e inconvenientes de todo sistema

mecânico.

MATERIAIS EMPREGADOS

Geralmente são empregados tubos de aço galvanizado (f°g°) com ou sem

costura, de cobre, de ferro fundido (f°f°) ou PVC rígido com juntas rosqueadas ou

soldadas (mais usados atualmente).

Para instalações não sujeitas a golpe de ariete, os tubos de PVC com juntas

soldadas são os preferidos devido sua facilidade de manuseio e também porque o

seu diâmetro se mantêm praticamente inalterado ao longo do tempo.

Nas tubulações de recalque, sujeitas à maiores pressões é preferível usar

tubo de f°g° com juntas de roscas ou flangeadas, pois subpressões causadas pelo

golpe de ariete provocam danos nos tubos de PVC.

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Page 14: Pesquisa Projeto E

GOLPE DE ARIETE

Quando a água ao descer com velocidade elevada pela tubulação, é

bruscamente interrompida, os equipamentos da instalação ficam sujeitos a golpes

de grande intensidade (elevação de pressão).

Logo, denominados de golpe de ariete à variação da pressão acima e abaixo

do valor de funcionamento normal dos condutos forçados, em consequência das

mudanças de velocidade da água, decorrentes de manobras dos registros de

regulagem de vazões. O fenômeno vem normalmente acompanhado de som que

faz lembrar marteladas, fato que justifica o seu nome. Além do ruído desagradável,

o golpe de ariete pode romper tubulações e danificar aparelhos.

Por essas razões o engenheiro deve estudar quantitativamente o golpe de

ariete e os meios disponíveis para evita-lo ou suavizar os seus efeitos.

Nas instalações prediais, alguns tipos de válvulas de descarga e registro de

fechamento rápido provocam o efeito de golpe de ariete, porém, no Brasil já

existem algumas marcas de válvula de descarga que possuem dispositivos anti-

golpe de ariete, os quais fazem com que o fechamento da válvula de torne mais

suave, amenizando quase que totalmente os efeitos desse fenômeno.

DADOS BÁSICOS DE PROJETOS

Todo projeto deve ser desenvolvido obedecendo às normas brasileiras

(NB92/80) da (ABNT) e às normas da concessionária local:

DIÂMENTRO MÍNIMO: ½” OU 15 M

(SABESP:3/4” OU 20mm, é conveniente adota-lo)

PRESSÃO ESTÂNCIA MÁXIMA: 40 mca

PRESSÃO DINÂMICA MÍNIMA: 0,5 mca

CÁLCULO DAS PEDRAS DE CARGA: pelas fórmulas de flamant ou

fair-whipple-hsião para água fria pelos respectivos ábacos;

VELOCIDADE DE MÁXIMO: V< 2,5m (D em m, V em m/s)

PERDA DE CARGA NO BARRILETE: 8%=Jmax < 0,08 m/m

A- CONSUMO MÉDIO DIÁRIO: valor médio previsto para utilização num

edifício em 24 horas. É utilizado no ramal predial, hidrômetro, ramal de

alimentação, instalação de recalque e reservatórios.

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Page 15: Pesquisa Projeto E

CRITÉRIOS PARA CÁLCULO DA POPULAÇÃO:

5 pessoas/unidade

2 pessoas/dormitórios + 1 pessoa/dormitório Empregada

Código de obras de São Paulo: lotação de edificações

- Escritórios 1 pessoa/ 9m2

- Lojas: 1 pessoa/3m2

- Depósitos:1 pessoa/10m2

- Oficinas 1 pessoa/9m2

- Hotéis: 1 pessoal/15m2

- Hospitais e consultórios:1 pessoal/15m2

- Escolas: 1 pessoa/15m2

B-VAZÃO MÁXIMA POSSÍVEL: vazão instantânea decorrentes do uso

simultâneo de todos os aparelhos. É determinada com base nas vazões mínimas

de cada aparelhos. É utilizado, por exemplo, no dimensionamento de uma bateria

de chuveiros de um quartel ou um conjunto de lavatórios de uma escola, etc.

C-VAZÃO MÁXIMA PROVÁVEL: vazão instantânea esperada com o uso

normal dos aparelhos, ou seja, levando-se em conta o uso não simultâneo dos

aparelhos. É utilizado para dimensionar as canalizações principais, tais como, colar

ou barrilete, colunas e ramais de distribuição, etc.

RAMAL PREDIAL

Ramal predial é a ligação do domicílio à rede de distribuição, o qual é ligado

a um medidor de vazão onde finalmente se dá início as instalações prediais de

água, como ilustrado na Figura 1

COLAR DE TOMADA

TUBO PEAD 12,5m

KIT CAVALETE

DE PVC RÍGIDO COM TRAVAS

JOELHO DE 90 COM ROSCA

REDE DE DISTRIBUIÇÃO

ADAPTADOR PARA PEAD

JOELHO DE 90 COM ROSCA

REGISTRO

HIDRÔMETRO

TORNEIRA DE JARDIM

TUBO PVC 12,5mm

Esquema da ligação predial

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Page 16: Pesquisa Projeto E

O dimensionamento do ramal predial é feito do consumo médio diário do

imóvel e da pressão disponível na rede. Normalmente eles são dimensionados

pelas companhias concessionárias, mas podem ser facilmente dimensionados a

partir de:

- Pressão mínima disponível na rede

- Cota do ponto de alimentação do reservatório inferior, em relação a

rede pública,

- Consumo médio estimado para o prédio.

RESERVATÓRIOS

Para suprir as deficiências do abastecimento, deve-se armazenar um volume

de pelo menos 1 dia de consumo, normalmente se reserva de 2 a 3 vezes o

consumo diário, além disso é costume reservar água para combate a incêndio.

Esta reserva é normalmente distribuída entre o reservatório superior e

inferior.

O reservatório inferior deve armazenar 3/5 do consumo

O reservatório superior deve armazenar 2/5 do consumo.

A reserva de incêndio é estimada em 15% a 20% do consumo diário.

Quando o volume dos reservatórios ultrapassam 5.000 L, devem-se se

previstos 2 compartimentos e cada compartimento deve conter as seguintes

tubulações:

- Alimentação;

- Saída para o barrilete de água para consumo;

- Saída para o barrilete de água de incêndio;

- Extravasor;

- Limpeza.

OBS.: Para cada compartimento dos reservatórios (superior e inferior) são

necessários instalar automáticos de bóia, comandados eletricamente, por chave de

reversão. O sistema deverá ligar-se automaticamente quando houver água no

reservatório inferior e o superior atingir o nível inferior de água e deverá desligar-se

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Page 17: Pesquisa Projeto E

quando atingir o nível superior desejado ou o nível de água no reservatório inferior

atingir um ponto muito baixo (10 cm antes da válvula de pé).

INSTALAÇÕES DE RECALQUE

Em prédios de ocupação coletiva é conveniente que sejam instalados pelo

menos 2 conjuntos elevatórios de modo que um deles sempre fique de reserva. As

normas exigem que a CAPACIDADE HORÁRIA mínima das bombas seja de 15%

do consumo diário.

BARRILETE

Chama-se de BARRILETE o cano que interliga as duas metades da caixa

d’água e de onde partem as colunas de água. Podem ser do tipo ramificado ou do

tipo concentrado.

Barrilete ramificado Barrilete concentrado

O dimensionamento do barrilete pode ser feito por dois métodos:

A- Método de HUNTER: fixa-se a perda de carga em 8% e calcula-se a vazão

como se cada metade da caixa atendesse à metade das colunas. Conhecendo-

se J e Q, calcula-se pelo ábaco de FAIR-WHIPLE-HSIÃO o diâmetro.

B- MÉTODO DAS SEÇÕES EQUIVALENTES: considera-se o diâmetro encontrado

para as colunas, de modo que metade das colunas seja atendida pela metade

da caixa.

COLUNAS

São tubulações verticais que partem do barrrilete delas saem os ramais de

distribuição. Deve-se evitar colocar em uma mesma coluna válvulas de descarga

com aquecedores e outras peça. As colunas são dimensionadas trecho a trecho e

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Page 18: Pesquisa Projeto E

para isso é necessário dispor de um esquema vertical da instalação, com as peças

que serão atendidas em cada coluna.

RAMAIS DE DISTRIBUIÇÃO

São as tubulações que partem das colunas e alimentam as ligações dos

aparelhos. Podem ser dimensionados pelo consumo máximo possível ou pelo

consumo máximo provável. Pelo consumo máximo possível usa-se o método das

seções equivalentes, em que todos os diâmetros são obtidos em função da vazão

obtida com ½”.

SUB RAMAIS.

São as tubulações que fazem as ligações dos aparelho. São dimensionados

pelas conforme tabela 7 da NB 92/80.

VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO

Se a pressão estática ultrapassar 40 MCA (edifícios com mais de 12

andares) é ne-cessário reduzir as pressões. Isto pode ser feito de duas maneiras:

a) Colocando um reservatório intermediário. Porém geralmente a disposição

arquitetônica do prédio não permite;

b) Instalando uma válvula redutora de pressão, que pode ser colocada em

um pavimento in-termediário ou no terreo.

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Page 19: Pesquisa Projeto E

5. Escadas Metálicas

Deve-se lembrar que uma escada não pode ser colocada em qualquer lugar.

Com as medidas erradas pode passar a ser cansativa ou até mesmo provocar

quedas

Algumas fórmulas importantes :

 Quantidade de espelhos           n = h/e

 Comprimento                   c = p (n – 1)     (escadas sem patamar)

                                        c = patamar + p (n – 2)     (escadas com 1 patamar)

 Numa escada a largura útil é a distância medida entre os guarda-corpos. As

medidas mínimas são:

0,60 m – para uma só pessoa ( mas é recomendados usar 0.80 m a 0.90 m)

1.20 m – para duas pessoas

1.80 m – para três pessoas   

         Forma das escadas

Na maioria das vezes a escada é só definida como um objeto dotado de uma

série de planos sucessivos que permitem vencer desníveis. Assim, são facilmente

esquecidas as relações íntimas entre a escada e as estruturas arquitetônicas a

qual está comprometida.

As escadas podem dar significados especiais e singulares à edificações e

aos ambientes que as contêm, através de simples planos bem articulados. Leveza,

brutalismo, integração, quebra são algumas das sensações que lhe são permitidas.

Até mesmo mostram as características de um determinado lugar, assim, se

convertem em autênticas pontes de intercâmbio cultural.

Uma das tendências atuais na arquitetura é explorar a escada, de modo que

ela venha a se integrar,  compor o ambiente. Surgem, assim, as escadas com

trechos retos e  patamares curvos, ou com lances curvos e patamares retos,

helicoidais e outras. Mas é importante que o desenhista domine bem o traçado

para que não haja erros.   

Escada enclausurada a prova de fogo e fumaça (NB208)

Deve ser construída para que todos os usuários do prédio possam sair sem

serem afetados pelo fogo e pela fumaça em caso de incêndio

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Page 20: Pesquisa Projeto E

É a mesma escada

de uso comum, isolada do

prédio por paredes de

alvenaria e portas corta-

fogo. Constitui-se de uma

caixa com paredes

resistentes ao fogo por

quatro horas e porta corta-

fogo com resistência por

duas horas. Entre a caixa

da escada enclausurada e o pavimento há um vestíbulo com paredes e porta corta-

fogo, tendo no seu interior um duto de ventilação (chaminé) para retirar a fumaça

que eventualmente entre com a passagem de pessoas. A espessura da parede de

alvenaria, tendo em vista a tabela da NB208 e as dimensões dos tijolos existentes,

firmou-se conceito de que deverá ter 0,25m para resistir ao fogo por quatro horas e

0,15 para resistir por duas horas. As portas corta-fogo seguem a PEB no 920,

devem estar fechadas e dotadas de dispositivo de fechamento automático, é

exigido que, em ambos os lados da porta haja inscrição bem visível com os

seguintes dizeres: “Porta corta-fogo manter fechada”, porque se a porta for

trancada para permanecer aberta, o que muitas vezes ocorre, há muito trânsito de

pessoas e com isso sua função não é atendida. Quando surgir um princípio de

incêndio, as portas corta-fogo deverão estar fechadas para que a fumaça não entre

no vestíbulo ou na escada, bloqueando-a.  

  Nas paredes das escadas enclausuradas e respectivos vestíbulos e dutos

não poderá ser colocado nenhum equipamento, nem mesmo de combate a

incêndio. Só é permitido na parte exterior, contanto que não diminua a espessura

da parede naquele ponto. Pela parte interna, contanto que embutido na parede,

poderá ser colocada a instalação da iluminação da escada. As portas de todo o

percurso até a via pública ou área livre, deverão abrir no sentido do fluxo de saída.

A descarga deve ser enclausurada, em todo o percurso, ao pé da escada até a via

pública ou área livre. O enclausuramento deve ser com parede ou porta corta-fogo.

A descarga não poderá passar por hall que não seja enclausurado. A porta de

saída da descarga para via pública deverá sempre abrir para fora e ser do tipo

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Page 21: Pesquisa Projeto E

corta-fogo quando não houver desse tipo no pé da escada. Deverá ser

perfeitamente identificável, sinalizada e contrastante com a parede de mesmo

alinhamento. Quando houver hall no pavimento de descarga, o mesmo poderá ter

comunicação com a descarga pelas escadas enclausuradas, contanto que tenha

porta corta-fogo que abra somente para descarga, permitindo o ingresso à escada

pelo hall, mas ao mesmo tempo impedindo que as pessoas que desçam a escada

entrem no hall não enclausurado e sim, sigam direto até a sida para a via pública

ou área aberta. A escada enclausurada não poderá ter comunicação direta com a

casa de máquinas , caso seja necessária a comunicação deverá ser dotada de

porta corta-fogo e colocada antes da entrada da dependência,porque a porta da

casa de máquinas normalmente requer ventilação e a porta corta-fogo não ode ter

abertura de ventilação. A escada deve ir até o último pavimento. Quando houver

uso coletivo na cobertura (salão de festa, etc), a escada deverá ir até aquele

pavimento. Quando for duplex, a escada irá até o pavimento da entrada da

economia inferior.

Obrigatoriedade da escada enclausurada:

todos os prédios com altura superior a 20 metros (da soleira ao piso do

último pavimento)

todos os prédios com altura superior a 12 metros, exceto os exclusivamente

residenciais, os quais serão dotados de escada de proteção (Lei

Complementar no 30 de Porto Alegre)  

prédios destinados a comércio, indústria, depósito ou reunião de público

com altura superior a 6 metros e área maior que 750 m2.        

Escada protegida

É uma escada enclausurada com resistência a duas horas de fogo, de

acordo com a NB208, no entanto sem apresentar o vestíbulo e o duto d ventilação.

Está na Lei Complementar no 30 de Porto Alegre para prédios com altura entre 12 a

20 metros

 

6. Elevadores19

Page 22: Pesquisa Projeto E

Os elevadores hidráulicos resume-se em elevadores de transporte de carga

e de passageiros que precisam de sistemas mecânicos avançados para lidar com o

peso considerável do carro do elevador e sua carga. Além disso, eles precisam de

mecanismos de controle, assim os passageiros podem operar o elevador

manualmente, e necessitam de dispositivos de segurança que funcionem em casos

emergenciais viabilizando assim socorro quase que imediato.

Há dois projetos principais de elevadores muito usados hoje: os elevadores

hidráulicos e os elevadores elétricos.

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Os sistemas de elevador hidráulico levantam um carro usando uma bomba

hidráulica, um pistão dirigido por fluidos montados dentro de um cilindro. 

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Page 24: Pesquisa Projeto E

O cilindro é conectado a um sistema de bombeamento (em geral, os

sistemas hidráulicos como este usam óleo, mas outros fluidos incompressíveis

podem funcionar também). O sistema hidráulico tem três partes:

a) um tanque (o reservatório de fluido);

b) uma bomba que é acionada por um motor elétrico;

c) uma válvula entre o cilindro e o tanque.

A bomba força o fluido do tanque em um cano, levando ao cilindro. Quando

a válvula é aberta, o fluido de pressurização escoará pelo caminho da mínima

resistência e retornará ao tanque de fluido. Mas quando a válvula está fechada, o

fluido de pressurização não tem lugar para ir, exceto o cilindro. Conforme o fluido

entra no cilindro, ele empurra o pistão para cima, erguendo o carro do elevador.

Quando o carro se aproxima do andar correto, o sistema de controle envia

um sinal para o motor elétrico para, gradualmente, fechar a bomba. Com a bomba

fechada, não há mais o fluido passando para o cilindro, mas o fluido que já está no

cilindro não pode escapar (ele não pode fluir de volta para a bomba, pois a válvula

ainda está fechada). O pistão descansa no fluido e o carro permanece onde está.

Para descer o carro, o sistema de controle de elevador envia um sinal para a

válvula. A válvula é acionada por uma solenóide básica (verifique Como funcionam

os eletroímãs para maiores informações sobre solenóides). Quando a solenóide

abre a válvula, o fluido que entrou no cilindro pode fluir para o tanque de fluido. O

peso do carro e a carga empurram o pistão, que conduz o fluido ao tanque. O carro

desce gradativamente. Para parar o carro em um andar mais baixo, o sistema de

controle fecha a válvula de novo, esse sistema é incrivelmente simples.

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Page 25: Pesquisa Projeto E

7. Brises

O brise-soleil (expressão francesa cuja tradução literal seria quebra-sol,

embora seja comum a utilização apenas da palavra brise em português) é um

dispositivo arquitetônico utilizado para impedir a incidência direta de radiação

solar nos interiores de um edifício, de forma a evitar aí a manifestação de um calor

excessivo. Foi um dos principais elementos compositivos utilizados pela arquitetura

moderna, sendo ele próprio um ícone de movimentos arquitetônicos como

o international style, embora dispositivos similares sejam encontrados em obras

mais antigas. Credita-se ao arquiteto franco-suíço Le Corbusier a sistematização

(e, dependendo da fonte consultada, a própria invenção) dos brise-soleils. Sua obra

conhecida como Unidade de habitação de Marseille faz uso bastante profundo

dos brises, sendo que tais elementos possuem papel de destaque na constituição

da linguagem daquele edifício.

Os brises podem ser compostos de materiais diversos, sendo comuns

o betão, a madeira e o alumínio. Normalmente caracterizam-se como uma série de

lâminas, móveis ou não, localizadas em frente às aberturas dos edifícios. No caso

de serem móveis, permitem que conforme a necessidade e a conveniência, sejam

regulados para aumentar ou diminuir a insolação no recinto em questão.

Exemplos célebres de edifícios que têm nos brises elementos fundamentais

de sua composição são o Palácio Gustavo Capanema (no Rio de Janeiro, sendo

este o primeiro edifício conhecido a fazer uso de brises móveis no mundo) e

o Copan, em São Paulo.

Posição dos brises

Independente do elemento

de fabricação, as aletas dos brises

são posicionadas na horizontal ou

na vertical. Os brises posicionados

na horizontal são mais utilizados

quando o sol permanece quase

que todo o dia na parte superior do

globo terrestre, com isso, por suas

características a fachada norte brasileira geralmente é a mais indicada. Já nas

fachadas leste e oeste brasileiras, por receberem respectivamente o sol da manhã 23

Page 26: Pesquisa Projeto E

(que vêm da parte inferior do globo) e o da tarde (que está se pondo e também

está localizado na parte inferior do globo) os brises com aletas verticais são mais

utilizados. Na fachada sul brasileira, por receber menor incidência solar,

geralmente o brise é mais utilizado para seguir a arquitetura do edifício e não tanto

por sua funcionalidade.

Os brises móveis são considerados os mais eficientes por possuírem

mobilidade nas aletas, tendo em vista a variação solar durante todo o dia. Já os

brises fixos, precisam ser projetados com mais atenção, pois sempre existe um

ângulo de abertura entre aletas e que quanto maior, mais sujeito à exposição solar

se encontra o edifício e que quanto menor, menos entrada de luz natural haverá na

parte interna do prédio.

Colocação na fachada

Quando o brise é posicionado no lado externo da fachada, a função de

proteção é considerada a mais eficiente, pois qualquer que for o material impede a

incidência dos raios solares antes da entrada dos mesmos no edifício. Já em

questão de limpeza e conservação do material, o brise posicionado mais próximo

da janela ou embutido na fachada se sobressai. Há também o posicionamento em

formato de marquise na parte superior da janela, que aumenta a visibilidade de

dentro para fora do prédio, porém protege menos o edifício da incidência solar

durante todo o dia.

Formatos

O cobogó, também chamado de elemento vazado são blocos vazados

decorativos, normalmente feitos de concreto ou de cerâmica, muito utilizados nos

edifícios públicos pela grande durabilidade e baixo custo.

Um outro recurso, são os milenares muxarabis, utilizado na arquitetura árabe

que emprega treliças de madeira que permitem a ventilação e iluminação, mas

mantém a privacidade dos espaços interiores, permitindo a visão do exterior por

quem está dentro, mas não o contrário.

As chapas metálicas lisas e perfuradas (furos redondos, quadrados e

retangulares) são cada vez mais utilizadas com a função de proteção solar. De

diversos materiais, os brises metálicos feitos em alumínio, aço, cobre e ferro, criam

uma estética moderna e ainda contam com a alta propriedade de reflexão do metal.

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Tubos em formato quadrado, redondo e elipse (conhecido como asa de avião)

juntamente com a cor, garantem ainda mais a função essencial de um brise-soleil.

8. Estrutura metálica de cobertura de grandes superfícies

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Page 28: Pesquisa Projeto E

Uma cobertura tem primariamente a função de proteger as edificações

contra a chuva, vento e sol. As características delas vão depender basicamente do

propósito da edificação, disponibilidade de materiais, tradições locais e da grande

variedade de concepções arquitetônicas.

Considera-se então que elementos que compõem uma cobertura são:

– Elementos de vedação: telhas, lajes, outros

– Estrutura portante: é o conjunto de elementos que suporta os elementos

de vedação atendendo as características geométricas do espaço a ser coberto. A

estrutura pode ser: metálica, concreto armado, madeira, estruturas mistas e outras.

– Acessórios: calhas, condutores, elementos de fixação, peças especiais de

ventilação e iluminação, etc.

– Fechamentos laterais: telhas, vidro, alvenaria, outros

Elementos de vedação

Os elementos de vedação mais utilizados nas coberturas

estruturadas em aço são as telhas de aço, alumínio e fibrocimento.

Nos projetos de telhados devem-se observar as

características e propriedades das telhas a serem utilizadas, tais

como: Inclinação recomendada, recobrimentos lateral e

longitudinal, vão máximo admissível, tipos de fixação, acessórios

(cumeeiras, rufos, calhas, etc.). A melhor maneira de obter estes

dados é consultando os manuais dos fabricantes. É importante e indispensável

seguir as especificações contidas nos catálogos, pois em caso contrário o

fabricante fica isento de qualquer responsabilidade.

Estruturas portante

Sua principal função é de servir de apoio das telhas de cobertura e de

elemento estabilizante das peças em que se apóiam. As seções usuais das terças

são os perfis do tipo “U” laminado e de chapa dobrada do tipo “U” enrijecido. Existe

a possibilidade de utilização de outros perfis e outras configurações dependendo

do tipo de telha e cargas atuante. As terças quando suportam telhas de aço,

alumínio ou fibrocimento podem ter vãos de até 6 metros quando utilizam perfis em

chapa dobrada; vão de até 8 metros para perfis laminados; e vãos maiores que 8

quando são concebidas em treliças de banzos paralelos.

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Estrutura principal

São aquelas que recebem as cargas devidas aos elementos de vedação,

terças, vento e eventuais cargas suspensas. A seguir uma relação de alguns

sistemas estruturais comumente utilizados:

“Telhados em uma água”

São estruturas de vãos pequenos que definem superfícies planas, com

declividade, cobrindo uma pequena área edificada ou estendendo-se para proteger

entradas.

“Tesouras de duas águas”

São estruturas treliçadas do tipo trapezoidais, triangulares e especiais, que

suportam duas superfícies planas, com declividades iguais ou distintas, unidas por

uma linha central denominada cumeeira. O espaçamento (4 a 8 m) entre as

tesouras (Le) vai depender do tipo terça e vedação. As relações econômicas entre

o vão e altura das treliças podem ser obtidas na tabela 2 da apostila Estrutura de

Aço.

Estrutura espacial

Este sistema é predominantemente usado em coberturas planas de grandes

vãos, sendo que eles são vencidos em duas direções horizontais principais.

A estrutura pode ser formada por treliças planas que se interceptam como

mostrado na figura.

A estrutura espacial também pode ser idealizada por barras que são

trianguladas de tal forma que o conjunto destas barras define uma malha

verdadeiramente espacial. Notar que as unidades que formam o sistema

verdadeiramente espacial podem ter a forma piramidal ou tetraédrica.

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Page 30: Pesquisa Projeto E

É importante saber que no primeiro sistema as treliças podem ser dispostas

ortogonalmente ou obliquamente e as treliças também podem ser de uma camada,

que são usadas para vãos de até 30 metros ou com treliças de duas camadas, que

são recomendadas para vãos maiores que 30 metros.

As estruturas espaciais são sistemas de alta

eficiência estrutural devido basicamente dois fatores: o

grau muito alto de indeterminação estática e a

triangulação interna de suas barras. Entretanto o

projeto estrutural e a 5construção desse sistema

estrutural são muito complicados, fazendo dele um

sistema estrutural de custo mais elevado do que o das

estruturas de treliças planas. Para vãos maiores de 20

metros as estruturas verdadeiramente espaciais são

economicamente competitivas com as estruturas convencionais. Já as estruturas

espaciais formada por interseção de treliças planas normalmente são usadas para

vãos variando de 15 a 20 metros.

Considerando que o sistema verdadeiramente espacial vence vãos em

duas direções, a forma do plano quadrada é a mais indicada.

Via de regra as barras das estruturas espaciais são pequenas e leves,

fazendo delas estruturas de fácil transporte e montagem; frequentemente as barras

dessas estruturas são ligadas umas as outras através de parafusos no nível do

terreno da obra, e na sequência o conjunto estrutural é içado até sua posição final.

A principal desvantagem das estruturas espaciais é sua complexidade.

Em particular, a dificuldade de elaboração do projeto e da fabricação dos

nós por conta do alto grau de complexidade de sua geometria, e a tolerância de

fabricação dos componentes deve ser pequena devido ao alto grau de

indeterminação estática. Existem algumas estruturas espaciais que os elementos

de ligação das barras, os nós, são patenteados.

9. Calhas rufos de grandes superfícies

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Calhas e rufos usam materiais de fina espessura e impermeáveis, para

evitar a penetração de água através das juntas de uma edificação. As calhas e

rufos operam de acordo com o princípio de que, para a água penetrar uma junta,

ela deve subir contra a ação da gravidade ou, no caso de chuva de vento, deve

seguir um caminho tortuoso ao longo do qual a pressão é dissipada. As calhas e

rufos podem ser expostos ou ocultos. As calhas e rufos expostos geralmente são

de chapas de metal: alumínio, cobre, aço

galvanizado pintado, aço inoxidável, liga de zinco,

metal estanhado e chumbo coberto de cobre. As

calhas e rufos de metal devem ser providos de

juntas de dilatação em grandes extensões para

evitar a sua deformação. As chapas de metal

também não devem se manchar ou ser

manchadas por materiais adjacentes, ou reagir

quimicamente com eles. As calhas e rufos

ocultados dentro da construção de uma edificação

podem ser de metal ou de membrana

impermeável, tal como tela betuminosa ou material

de folhas de plástico.

10. Forro/piso elevado e instalações prediais

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Page 32: Pesquisa Projeto E

Piso elevado ou piso flutuante é um tipo de solução

geralmente utilizada em CPDs e escritórios, que eleva o piso de

um ambiente em alguns centímetros, criando um espaço para a

instalação do cabeamento de energia,voz, dados, ar

condicionado, entre outras tubulações. Sua principal característica

é permitir uma flexibilidade no layout, oferecendo opções

diversas de acesso em sua instalação. Para otimizar e

melhor gerir as instalações sob piso elevado (piso

flutuante), certos cuidados deverão ser tomados na escolha

do material. Há uma variada gama de soluções, com o

objetivo de proporcionar uma distribuição eficiente, econômica e em cumprimento

aos padrões estabelecidos pela Norma 569 do EIA/TIA. Há acessórios/ derivações

que proporcionam a independência do cabeamento, evitando interferências

eletromagnéticas.

O forro modular de isopor possui economia, leveza, facilidade de uso,

rapidez de execução e qualidade de acabamento final.

Modelos em placas com aplicação de massa acrílica possuem alta

impermeabilidade e belo acabamento. Especialmente indicados para o uso em

residências, escritórios, hotéis, restaurantes, shopping center.

Tudo isso com inúmeras vantagens, sendo material auto-extinguível, não

propaga chamas, suporta temperaturas de até 80ºC, recuperam a estética de

tetos/forros afetados por rachaduras ou umidade e são isolantes térmicos, ajudam

na redução do consumo de energia.

Vantagens do Forro Isopor:

- Baixa condutividade térmica;

- Facilidade de manuseio;

- Versatilidade;

- Baixa absorção de água;

- Absorção de choques.

11. Dutos de ventilação para lavabos

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Page 33: Pesquisa Projeto E

Os dutos de ventilação para lavabos sem janelas podem ser chamados

também de shaft, que é o local onde toda a tubulação do prédio também passa.

O shaft é um espaço de construção vertical por onde passam as instalações

hidráulicas e sanitárias do banheiro. São tubulações de água quente, água fria,

ventilação e esgoto.

A principal função do shaft é facilitar o acesso ao encanador, quando for necessária alguma

inspeção/ manutenção dos tubos. Por uma janela plástica parafusada na parede, ele pode abrir sem

danificar a alvenaria. Isso é bom, pois o encanador não precisa de um pedreiro para quebrar e faz o

conserto mais rápido e ainda evita entulhos que iriam se formar, deixando a obra mais limpa.

Referências Bibliográficas

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Page 34: Pesquisa Projeto E

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05-2005.html

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http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2002-2/Transportes_Verticais/

escadas.htm

http://bombeiroswaldo.blogspot.com.br/2012/06/elevadores-hidraulicos-

particularidades.html

http://www2.hunterdouglas.com.br/html_sp/prod_arq_quiebra_metalbrise.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Brise-soleil

http://professor.ucg.br/siteDocente/admin/arquivosUpload/3095/material/Estruturas

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CHING, F.D.K e ADAMS, C. Técnicas de Construção Ilustradas. 2 ed. Bookman,

1991. Visto em http://books.google.com.br/books?id=MRdN71n8o60C&lpg=RA2-

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http://www.valemam.com.br/index.php/produtos/list/cat/109

http://www.divigama.com.br/forros-rj.html

http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/20/artigo117815-1.asp

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