projeto bi

8/16/2019 Projeto Bi

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Organização Sete de Setembro De Cultura e Ensino - LTDAFaculdade Sete de Setembro – FASETE

Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação

Emilia Correia Santana

APLICAÇÃO DE BUSINESS INTELLIGENCE NAGESTÃO DE PROJETOS

Paulo Afonso-BA

Julho / 2014


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Emilia Correia Santana

APLICAÇÃO DE BUSINESS INTELLIGENCE NAGESTÃO DE PROJETOS

Trabalho de conclusão de cursoapresentado ao curso deBacharelado em Sistemas deInformação da Faculdade Setede Setembro – FASETE, comorequisito para graduação.

Orientador: Prof. Esp. Ricardo Azevedo Porto.

Paulo Afonso-BA

Julho / 2014


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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, por ter me dado a oportunidade e capacitaçãopara a realização desse trabalho. Agradeço também a minha família, minhasirmãs Emanoela e Emilian, e aos meus pais Salete e Manoel, pelo apoio, ajudae incentivo para que me dedicasse ao estudo.

E por fim não menos importante ao meu noivo Lamec, por estar aomeu lado ajudando e me incentivando nesse trabalho e por seu auxílio nessaminha jornada. E a todos os professores e aos colegas que aqui fiz, obrigadapor todas as brincadeiras e ao aprendizado, um agradecimento maior ao

professor Ricardo Porto por me aturar mais tempo que o necessário.


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RESUMO

Este estudo busca apresentar a importância que o BusinessIntelligence tem na gestão de projetos. A pesquisa aborda sobre os riscos daimplantação, sua definição, como as ferramentas presentes no BI ajudam natomada de decisão, assumindo o controle e monitoramento. O BusinessIntelligence é o suporte ideal para a gestão de projetos, coletando e reunindoos dados da organização, assim como indicadores e métricas da performanceda empresa, e transformando-os em informação qualitativa. Para tornar-secada dia mais competitiva e fazer frente às exigências do mercado asempresas têm se modernizado com inovações tecnológicas para auxiliar nofluxo de informações tanto interna como externa, pois se faz presente ànecessidade de agilidade e eficiência, quanto mais rápida e precisa for àtomada de decisão menor o risco de erro e melhor seu desempenho perante omercado, evitando prejuízos e melhorando seu lucro. E o conceito de BI é umadas inovações, pois irá auxiliar na organização e no gerenciamento dainformação, tornando a tomada de decisão mais precisa e diminuindo os riscosde erros que podem ser prejudiciais para a empresa.

PALAVRAS-CHAVE:Business Intelligence , BI , Gestão de projetos


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ABSTRACT

This study discusses the importance that Business Intelligence is inproject management. The research focuses on the risks of deployment, itsdefinition, as the tools on BI helps in decision making, taking control andmonitoring. Business Intelligence is ideal for project management support,collecting and gathering data from the organization, as well as indicators andmetrics of company performance, and turning them into qualitative information.To become more competitive every day and to meet the demands of themarket, companies have modernized technological innovations to aid the flow ofinformation both internally and externally, it is present the need for speed andefficiency, the more rapid and accurate for the decision making smaller the riskof error and better performance before the market, preventing damage andimproving your profit. And the concept ofBI is one of the innovations, it willassist in the organization and management of information, making decision-making more accurate and reducing the risk of errors that can be detrimental tothe company.

KEYWORDS:Business Intelligence,

BI , Management of Projects


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Sumário

INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 8J USTIFICATIVA .................................................................................................... 11

PROBLEMA DEPESQUISA ..................................................................................... 11

HIPÓTESES ......................................................................................................... 12

OBJETIVOS ......................................................................................................... 12

GERAL ........................................................................................................ 12

ESPECÍFICOS ............................................................................................... 12

ORGANIZAÇÃO DOTRABALHO .............................................................................. 12METODOLOGIA .................................................................................................... 11

1. B USINESS I NTELLIGENCE (B I ) ........................................................................ 12

1.1 PROJETANDOBI ........................................................................................... 12

1.2 REGRAS PARA AIMPLANTAÇÃO DOBUSINESS I NTELLIGENCE ............. ............. ... 161.3 FERRAMENTAS DEBUSINESS I NTELLIGENCE .................................................... 11

1.4

DIFICULDADES DEBUSINESS I NTELLIGENCE .................................................... 11

1.5 BENEFÍCIOS DE UMSISTEMA DEBUSINESS I NTELLIGENCE ................... ............. 212

2. GESTÃO DEPROJETOS ................................................................................ 123

2.1 GERÊNCIA DEPROJETOS ............................................................................... 24 2.2 ETAPAS DE UMPROJETO ............................................................................... 11

2.3 V ARIÁVEIS DECONTROLE DEPROJETOS ......................................................... 11

2.4 GERÊNCIA DERISCOS .................................................................................. 127

2.5 IDENTIFICANDO E ANALISANDO OSRISCOS ............ ............. ............. ............. .. 128

2.6 TÉCNICAS DE ANÁLISE DOSRISCOS ................................................................ 12

3. B I E A GESTÃO DEPROJETOS ............. ............. ............. ............. ............. ...... 129

CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUTUROS ..................................... 12

REFERÊNCIAS ................................................................................................. 12


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INTRODUÇÃO

Desde o início da era computacional, as organizações têm usadoinformações, presentes em suas bases operacionais, com o intuito de atendersuas necessidades através das informações geradas. Diante desta situação,faz-se necessário a utilização de dados consistentes, uma vez que, adificuldade para encontrar dados que realmente possam gerar uma informaçãoútil é difícil e gasta-se muito tempo para processá-las, podendo gerarinformações inconsistentes.Entretanto, estas informações serão utilizadas paraa tomada de decisões dentro de uma organização.

Com o mercado cada vez mais globalizado, as empresas começaram aperceber que se faz necessário o uso da informação de forma estratégica. Umavez, que essa permite tornar uma organização mais competitiva e,consequentemente, obter ascensão no mercado.

Partindo da situação exposta acima, existem os sistemas deinformação que utilizam o conceito de Business Intelligence (BI ), denominadotambém como inteligência de negócios. Segundo Barbieri (2001), “ [...] de forma

mais ampla, pode ser entendido como a utilização de variadas fontes deinformação para se definir estratégias de competitividade nos negócios daempresa” (OLIVEIRA, 2008).

O Business Intelligence consiste de uma vasta categoria de tecnologiase aplicativos utilizados para extrair, armazenar, analisar e transformar grandesvolumes de dados em ambiente operacional. Estas tecnologias acabamproduzindo um ambiente de conhecimento, onde há produção sistemática deinformação gerencial, ágil e consistente, capaz de auxiliar empresas a tomaremas melhores decisões de negócios, baseados em fatos reais, com profundidadesuficiente para descobrir as causas de uma tendência ou de um problema(IRES, 2006, p.1 apud OLIVEIRA, 2009).

A Inteligência de Negócios tem como objetivo principal, adisponibilização de uma informação correta e necessária com o intuito deauxiliar a tomada de decisão. Este objetivo propicia, em uma organização,odesenvolvimento de estratégias de negócios, otimizações, planejamentos e


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previsões assertivas, bem como o operacional de uma empresa. Permitindoassim, o aumento de lucro e receita, retenção de custos, inovação, mitigaçãode riscos, entre outras (COMPUTERWORD, 2009 apud OLIVEIRA, 2009).

Diante disso, atualmente, as empresas não dispensam o uso deferramentas que vão ajudá-las a ter um ambiente mais produtivo, ágil, eficaz,aumentando a qualidade do trabalho e uma maior praticidade no processo dedesenvolvimento e padronização das atividades, auxiliando de forma correta osprojetos e a tomada de decisão.

Projeto é um empreendimento planejado que consiste num conjunto deatividades inter-relacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivosespecíficos dentro dos limites de orçamento e de tempo definidos. É o "esforçotemporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo"(PMBOK, 2008 apud MORO).

Para Harold Kerzner (1992), um dos grandes autores da disciplina,gerenciamento de projetos é planejamento, organização, direção e controle derecursos organizacionais num dado empreendimento, levando-se em conta

tempo, custo e desempenho estimados. Caso o projeto esteja sendo executadocom o acompanhamento de um cliente externo, também deve ser consideradaa preocupação em manter boas relações com o cliente e atendê-lo. (REIS,2012)

Esses projetos tendem a ter um ciclo de vida, onde se define o queserá feito e como será desenvolvido o projeto, com seus custos, prazos e osriscos. Ou seja, ele é fundamental para as atividades do dia-a-dia que é

necessário para o seu desenvolvimento. E a gerência de projetos descreve oambiente em que o projeto opera, fazendo com que reduza as falhas eaumente a eficácia dos projetos.

Este trabalho visa elucidar o uso do Business Intelligence noGerenciamento de Projetos, fazendo com que o BI seja uma alternativa para osgestores na criação de relatórios de resultados e no andamento do projeto. Ajudando no processo de gerenciamento de projetos, para diminuir o tempo

http://www.oficinadanet.com.br/artigo/gerencia/o-que-faz-um-gerente-de-projetos-de-tihttp://www.oficinadanet.com.br/artigo/gerencia/o-que-faz-um-gerente-de-projetos-de-ti


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perdido em analisar informações que não serão importantes no momento,trazendo versatilidade e transparência, otimizando resultados e recursos.

J USTIFICATIVA

“O gerenciamento de projetos é um processo que exige várias

atividades, incluindo planejar, colocar em ação o plano do projeto eacompanhar o progresso e o desempenho”. (H ELDMAN, 2002 apud STAUDT)

Para execução dessas atividades se faz necessário o uso deferramentas que auxiliem o processo de desenvolvimento de um projeto. Umavez que, estas atividades, geralmente, são controladas por datas, limitações detempo e custo. Logo, a gerência de projetos é responsável por coordenar asatividades e tem como objetivo atingir as metas propostas inicialmente.

No contexto atual, a utilização do gerenciamento de projetos em umaorganização apresenta-se como um grande diferencial estratégico. Buscandomelhorar no atendimento das metas de escopo, tempo, custo e qualidade dos

projetos. A gestão correta traz benefícios para a organização podendo serutilizada em resoluções de problemas no qual defini precisamente as tomadasde decisões e ainda identificando efeitos e causas.

Entretanto, existem alguns fatores que influenciam de forma negativa oprocesso de gerenciamento de projetos. Dentre eles, podemos destacar: a faltade profissionais qualificados, os conflitos entre os membros da equipe, a faltade planejamento, estimativas de prazos e custos (PATAH, 2003).

Diante desses possíveis problemas que pode vir a surgir nodesenvolvimento de um projeto, as ferramentas de Business Intelligenceauxiliam na otimização dos trabalhos da organização, redução de custos,eliminação de duplicação de tarefas, permite previsões de crescimento daempresa como um todo e contribui para a elaboração de estratégias queajudem para o sucesso do desenvolvimento do projeto de forma rápida, práticae eficiente.


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Segundo Jacobson, Misner e Hitachi (2007), o conceito de BusinessIntelligence é fazer uso das informações disponíveis na empresa com o intuitode auxiliar a tomada de decisão, através de relatórios gerenciais, agilidade no

processo, gerenciamentos dos recursos utilizados e tendo conhecimentoempresarial abrangente. (ARAÚJO, 2014)

Com a importância de manter o controle do projeto, para monitorar eavaliar o seu andamento, os gestores ainda dispõem de alternativas dinâmicas,ágeis e confiáveis de medir através de indicadores, análises gerenciais, e umuniverso de recursos de medição de desempenho e de resultados, sejam elesfinanceiros ou não. Quando se analisa esse conjunto de características citadas,

observa se uma semelhança com as funcionalidades de ferramentas de BI .(TORRES, 2011)

Com a integração do Business Intelligence os gestores poderão teracesso às informações rapidamente e poderão abreviar o tempo de respostamelhorando assim os processos decisórios. Dessa forma, a informação será overdadeiro capital da empresa trazendo conhecimento para as decisõesfuturas. Sendo assim alguns benefícios podem ser propiciados para aorganização, como: incorporar os projetos de tecnologia com as metasestabelecidas pelas empresas na busca do máximo retorno do investimento;compreender as tendências dos negócios; facilitar a identificação dos riscos;planejamento corporativo mais amplo para obter envolvimento de todos dentroda empresa. (PRADO, 2011)

Porém, não adianta a empresa possuir todas as ferramentasdisponíveis para extração das informações se não sabe como interpretar deforma a se ter um resultado favorável a ela.

PROBLEMA DEPESQUISA

As empresas, atualmente, possuem problemas com a falta deorganização no planejamento dos projetos, no cumprimento de prazo e custos

e, além disso, a perda de tempo ao analisar informações que não são


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consideradas importantes para uma gerência de projetos eficiente.(CHERMONT, 2001)

Partindo disso deste cenário, surge o seguinte problema de pesquisa:

De que forma o Business Intelligence contribui para um gerenciamentode projetos mais eficiente?

HIPÓTESES

As ferramentas existentes no Business Intelligence contribuem paramanter um controle na qualidade das informações, gerenciar projetose dar suporte na tomada de decisão.

O uso do Business Intelligence possibilita uma gerência de projetoseficiente.

OBJETIVOS

GERAL

Realizar um estudo sobre o uso de Business Intelligence nogerenciamento de projetos para ajudar no seu desenvolvimento teórico.

ESPECÍFICOS

Identificar as técnicas de Business Intelligence na gestão de projetos. Identificar as ferramentas de Business Intelligence existentes.

Identificar os riscos da implantação dessas ferramentas.

ORGANIZAÇÃO DOTRABALHO

A estrutura do trabalho está dividida em três capítulos, concluindo a

pesquisa com as considerações finais. O trabalho inicia-se com uma


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introdução, apresenta a idéia e os motivos para a realização dessa pesquisa.Também apresenta o problema de pesquisa, hipótese, os objetivos e ametodologia. No primeiro capítulo fala-se sobre Business Intelligence , seu

conceito, ferramentas de como elas ajudam no desenvolvimento do projeto epara a tomada de decisão e sobre as regras de implementação de um BI .

No segundo capítulo aborda-se a Gestão de projetos de como é feito odesenvolvimento de projetos, o que é um projeto e suas características e sobreo gerente de projetos, qual a função dele e sua importância. Ainda dentrodesse capítulo, fala-se sobre gerência de riscos, seu conceito e processos queavalia e analisa as probabilidades de riscos no desenvolvimento de projetos, da

sua importância dentro da empresa e a técnica para identificar os riscos queelas poderão passar no desenvolvimento de projetos.

No terceiro capítulo é o objeto de estudo da monografia, apresentacomo o Business Intelligence ajuda no gerenciamento de projetos, comoimplantar de forma correta e sem prejudicar na tomada de decisão.

METODOLOGIA

Para a realização deste trabalho foi utilizada uma metodologia depesquisa bibliográfica, pois os dados coletados foram de origem de artigos,livros e monografias, todos por meio eletrônico.

A pesquisa bibliográfica é uma etapa fundamental em todotrabalho científico que influenciará todas as etapas de umapesquisa, na medida em que der o embasamento teórico emque se baseará o trabalho. Consistem no levantamento,seleção, fichamento e arquivamento de informaçõesrelacionadas à pesquisa. (AMARAL, 2007)

É o primeiro passo na construção de um trabalho bibliográfico, ondeauxilia na escolha de um método apropriado de pesquisa, depois será coletadoinformações que serão relevantes ao assunto que será abordado eposteriormente transcrevê-los para fundamentar os argumentos e explicar osfatos.


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1. BU SINESS INTELL IGENCE (BI)

O termo Business Intelligence foi criado pelo Gartner Group, empresade consultoria em pesquisa de mercado na área de tecnologia da informação,no início da década de 80, entretanto sua origem está nos primeiros Sistemasde Informações Gerenciais – SIG, desenvolvidos na década de 70, sendo queeste foi o período em que não havia recursos de analises e os relatórios eramestatísticos e bidimensionais. (PRASS, 2012)

Em uma breve referência ao BI no livro Artof War 1 de Sun Tzu’s emque diz que para obter sucesso na guerra, deve-se ter total conhecimento de

suas próprias virtudes e fraquezas, assim como total conhecimento dasprincipais virtudes e fraquezas de seus inimigos. A falta de um destes resultana derrota. O Business Intelligence , mesmo sem saber sua definição, naquelaépoca já era usado muito para se ter o objetivo concluído, que seria a derrotado seu oponente.

Segundo Soares (2012), BI é um termo de gerenciamento de negóciosque se refere a aplicações e tecnologias empregadas para coletar, fornecer

acesso e analisar dados e informações sobre as operações das empresas. Ossistemas de BI permitem que as empresas obtenham um conhecimento maisabrangente sobre os fatores que afetam os seus negócios, tais como métricasde vendas, produção, operações internas e eles podem contribuir para umamelhor tomada de decisões de negócios.

Resumindo, ele coleta os dados de diversas fontes, organiza, analisa ecompartilha com os executivos da empresa. Estes então transformam essasinformações relevantes em decisões importantes para o futuro da empresa.

As aplicações e tecnologias de BI podem ajudar as empresas aanalisar o seguinte: tendências de transformação do mercado, alterações nocomportamento de clientes e padrões de consumo, preferências de clientes,recursos das empresas e condições de mercado. O Business Intelligence pode

1 Artof War de Sun Tzu - é um tratado militar escrito durante o século IV a.C. pelo estrategista e general

conhecido como Sun Tzu. O livro continua ainda hoje a ser admirado como fonte de ensinamentos naárea da estratégia. Apesar de ser um tratado puramente militar, os conselhos e ensinamentos de Sun Tzusão perfeitamente adaptáveis ao mundo das empresas e dos negócios. (Renato)

http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_IV_a.C.http://pt.wikipedia.org/wiki/Sun_Tzuhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sun_Tzuhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_IV_a.C.


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ser utilizado para ajudar analistas e gestores a determinar quais os ajustes queapresentam maior probabilidade de afetar as tendências. (SOARES, 2012)

Dois pontos importantes na infra-estruturar tecnológica do processo deBI são a construção de um repositório específico de dados, como um DataWarehouse (DW) ou Data Mart , e a definição das ferramentas a seremutilizadas, como OLAP , ferramentas ETL (Extração, de Transformação eLimpeza) e de carregamento de dados, de EIS , Data Mining , Query Reporting ,entre outras.

Mas o fator fundamental é a empresa saber direcionar seu capital paraque o projeto de BI atenda às suas expectativas de negócios. Gerentes,diretores e profissionais de diferentes departamentos poderão ter acesso àsinformações rapidamente e abreviarão o tempo de resposta, e contribuirão paraa melhoria dos processos e para a correta análise dos dados.

Assim, a informação trará conhecimento. E trabalhar o conhecimento éo exercício da função de BI, ao permitir que a inovação traduza na busca poroutros canais de distribuição, em novas práticas comerciais, em melhores

maneiras de relacionamento com os clientes e em novas formas desobrevivência. BI é, portanto, o uso da inteligência na tomada de decisão, nofechamento de negócios e no planejamento de estratégias.

1.1 Projetando BI

Antigamente os gerentes e diretores esperavam meses ou semanas

para obter relatórios sobre o desempenho de vendas ou das estratégias demarketing para só então corrigir rotas e estipular novas ações. Hoje também éinconcebível que essas correções de rumo, ou mesmo novas estratégias, sebaseei apenas no “feeling” dos executivos das corporações.

A demora para a tomada de decisão e planejamento orientado apenaspor impressão e intuição dos profissionais pode induzir a erros e condenar aempresa a, no mínimo, perder pontos para a concorrência e reduzir seu poder

de competitividade, o que numa economia globalizada pode ser fatal. Se até o


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passado recente era imprescindível implementar sistemas transacionais paraautomatizar as operações e otimizar os processos de trabalho, integrando aempresa como um todo, atualmente já se começa a perceber que apenas isso

não é mais suficiente. É preciso ir além. (CURCIO, 2011)Com base nisso, as empresas começaram a direcionar os

investimentos em projetos de Business Intelligence . Essa tendência foicomprovada através de um estudo mundial, realizado pelo Gartner Inc..Outrapesquisa, realizada pela IDC Brasil, empresa líder em inteligência de mercadoe consultoria nas industrias tecnológicas, revelou que em 2002 o mercadobrasileiro de soluções de BI movimentou US$ 50 milhões. (OLIVEIRA, 2011)

Ainda segundo Oliveira (2011), muitos fatores colaboram para ocrescimento desse setor, entre os quais a globalização dos negócios, ocrescimento das operações via Internet e a evolução da tecnologia wireless(dispositivos móveis e redes sem fio). Esses fatores fizeram com que asempresas buscassem mais eficiência, e agilidade nas decisões a seremtomadas. E, em consequência, a investir em soluções e ferramentastecnológicas que as auxiliem nesse sentido.

1.2 Regras para a Implementação do Bu siness Intell igence

Segundo PRIMAK (2008), como mais da metade das empresas temalgum tipo de dificuldade para a implementação do BI , por conta dos usuáriosestarem acostumados com as ferramentas já existentes, ou pela falta de

qualidade dos dados e a dificuldade de utilização dos sistemas e ferramentasde BI , assim como relatórios incompletos ou dados imprecisos que impactam atomada de decisões.

Tendo estas debilidades causadas pela fraqueza funcional eorganizacional na implementação do BI fez com que o Information Builders ,fabricante especializado em soluções de Business Intelligence , selecionasse 10regras que devem ser seguidas para a implementação do Business

Intelligence. (LINDEN, 2011)


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Definir os Requisitos Funcionais

Começa por indicadores de desempenho ( KPI 2 – Key Performance Indicators ),que são o centro de qualquer aplicação de BI . A equipe do projeto deve

determinar qual informação deverá ser disponibilizada pelas aplicações de BI ,quando é necessário estar disponível e em que formato.

Definir os Grupos de Utilizadores

A equipe de projeto deverá definir quem são os utilizadores da solução de BI .Geralmente, existem três grupos, são eles: utilizadores gerais de relatórios; osprodutores e analistas que avaliam os dados e os gestores que decidem os

objetivos.

Envolver os Utilizadores numa Fase Inicial

Na fase inicial, o departamento de TI deverá criar um protótipo simples dasolução. Desta forma, poderá ser feita uma revisão para assegurar quais osrequisitos essenciais serão incluídos desde o início. Na implementação de umprojeto de BI, os colaboradores dos departamentos especializados devem

sempre ser incluídos paralelamente, uma vez que estes, no futuro, irãotrabalhar com as aplicações.

Ter Apoio da Gestão

A equipe do projeto deverá ter o apoio da gestão, pois é a única forma degarantir que os objetivos corporativos a curto e longo prazo sejamincorporados. A implantação é monitorizada pela comparação de indicadores

de desempenho ( KPI ). Identificar os Indicadores de Desempenho (KPI ) Requeridos

São necessários valores operativos para a gestão dos processos de umacompanhia, sendo assim, a equipe do projeto deverá defini-los em conjuntocom o departamento especialista. Tornando mais fácil determinar se osobjetivos foram alcançados ou não.

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KPI - Key Performance Indicators: Forma objetiva de medir a situação real contra um padrão previamente estabelecido. Ele só deve fazer sentido e ser utilizado pelo profissional completamenteresponsável por ele". (CARVALHO apud De ROLT, 1998).


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Garantir a Integração e Qualidade dos Dados

A integração dos dados é um fator decisivo para o sucesso de um projeto de BI e, para isso, a equipe deverá identificar os sistemas operacionais nos quais a

informação requerida está disponível e como os dados devem ser acessados.

Descobrir quais Ferramentas de BI já estão disponíveis na empresa

Ao iniciar um projeto, faz-se necessário determinar se as ferramentasexistentes em uma organização devem ou não continuar a serem utilizadas,pois a padronização de um sistema de BI garante a consistência nadisponibilização da informação dentro da empresa.

Escolher o Software de BI correto

Com uma Proof-of-Concept (PoC ) ou prova de conceito, a equipe de projetodecide o software mais adequado, baseando-se geralmente em um conjunto deinformações específicos. Este procedimento permite à equipe de projetogarantir com maior grau de certeza de que o software se adéqua ao seunegócio.

Limitar o Tempo de Execução do Projeto

Quando se implementa um novo projeto de BI , os departamentosespecializados devem estar centrados e proceder em claros passos definidos.

Um projeto de BI é um Processo Constante

Os requisitos em uma organização mudam constantemente e o mesmo se

aplica a uma aplicação de BI . Logo, faz-se necessário que as soluções de BIdevem ser continuamente desenvolvidas e otimizadas em uma basepermanente.

De uma forma geral, a implementação de uma solução baseada em BI deveráter prazos e custos determinados e bem orientada pode garantir que oambiente de apoio à decisão será seguro, robusto e estável. Proporcionandovantagem competitiva adquirindo à organização a capacidade de tomar


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decisões bem fundamentadas. E para isso existem ferramentas que auxiliamna implantação do Business Intelligence .

1.3 Ferramentas de Bus iness Intell igence

De acordo com INMON (1997), as ferramentas existentes no BI serãolistadas a seguir:

Operational Data Store (ODS ): esta é uma base de dados integrada, volátil,de valores correntes e que contém somente dados detalhados. Também podeser entendido como uma visão integrada do mundo operacional;

Staging Area (SA ): também chamada de "camada de integração etransformação", a SA é uma área de tratamento, padronização e transformaçãodas informações operacionais para carga na arquitetura BI ;

Enterprise Resource Planning (ERP ): sistema cuja função é integrar asbases de dados operacionais;

Custom er Relat ion Ship Management (CRM ): efetuar um estudo com basenos dados do cliente para descobrir o seu perfil para o apoio estratégico daempresa.

Data Warehouse (DW ): uma coleção de dados orientados a assuntos,integrados, variáveis com o tempo e não voláteis para suporte ao processogerencial de decisão.

Data Mart (DM): é um pequeno DW , abrangendo uma determinada área deassunto e oferecendo informações mais detalhadas sobre o mercado (ou

departamento) em questão; (CAMPOS)

Near Line Store (NLS ): conceitua NLS como sendo uma armazenagemcomplementar ao DW e tem como finalidade manter dados raramenteacessados;


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Explora t ion Warehouse (EW ): arquitetura que opera como suplemento doDW , ambiente que proporciona ao usuário final analisar dados pesados einexplorados;

Metadados: pode ser definir como uma espécie de dicionário de dados, queagrega dados sobre outros dados, ou seja, são os dados que definem oselementos de dados da arquitetura BI . Na verdade, eles deveriam ser adotadospara qualquer sistema de bases de dados a serem desenvolvidos, emboraestejam ligados à construção de sistemas BI ;

Extrac t Transformat ion and Load (ETL): processo que exige esforço e amaior parte do tempo de construção de um Data warehouse , este processo vaiextrair informações de fontes de dados heterogêneas e tem que alimentar oData Warehouse de forma homogênea e concisa, pois vai servir de base paragerar relatórios e gráficos de apoio à decisão para a gerência da corporação enão pode trazer resultados errôneos.

Sis tem a d e In fo rm ação Exec ut iva (SIE ): sistema que combina muitascaracterísticas dos sistemas de informação gerencial e dos sistemas de apoio à

decisão e foram desenvolvidos com objetivode atender às necessidades deinformações estratégicas da alta administração.

Data Mining : funcionalidade que agrega e organiza dados, encontrandoneles padrões, associações, mudanças e anomalias relevantes.

Online Analytical Processing (OLAP): pode ser traduzido comoProcessamento analítico em tempo real, ou seja, um software cuja tecnologiade construção permite aos analistas de negócios, gerentes e executivosanalisarem e visualizarem dados corporativos de forma rápida, consistente e,principalmente, interativa. A funcionalidade OLAP é inicialmente caracterizadapela análise dinâmica e multidimensional dos dados consolidados de umaorganização permitindo que as atividades do usuário final sejam tantoanalíticas quanto navegacionais. (RIBEIRO, 2011);

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Dril l : operação de detalhamento drill-down1 ou agregação, os drill-up2 tambémconhecido como roll-up em um processo OLAP , que são os níveis dedetalhamento dos dados. (LOPES, 2011)

Com essas ferramentas é possível ter uma melhor organização, termais precisão em estimativas de tempo e como está sendo o andamento doprojeto e também para auxiliar os gerentes de projeto em seu desenvolvimento. As ferramentas de BI tem a finalidade de modelar os dados para obterinformações, de forma que diferencie as ações das empresas e essasconsigam ser mais promissoras que as demais.

1.4 Dificuldades de Bus iness Intell igence

Existem diversas dificuldades na implantação de um projeto de BI , quevão desde questões de tecnologias e ferramentas até a mudança da culturainterna da organização. Segundo PRIMAK (2008, p. 97) estudos revelam quemais da metade dos projetos de BI não são concluídos, e não trazem osresultados esperados.

A adoção de um sistema de gestão empresarial requer uma mudançade cultura da organização. Porém, o BI deve se adequar a forma de trabalharda empresa, implementando suas funções alinhadas à estratégia de negócios. A dificuldade no treinamento e capacitação dos profissionais está mais ligada àmudança de cultura no trabalho. Os gestores devem passar a ser analistas dasinformações disponibilizadas pelas ferramentas de BI . (BROGNOLI, 2010)

Alguns projetos falham devido à adoção de hardware e softwareerrados. Isso pode ocorrer quando são avaliadas apenas as característicasfuncionais das ferramentas de BI escolhidas. Também podem ocorrerproblemas quando se deixa de considerar a experiência do fornecedor daferramenta ou solução em administrar e dar suporte a projetos complexos.(PRIMAK, 2008 p. 62)

Ainda segundo PRIMAK (2008), outro ponto é alinhar o projeto deBI aoconhecimento organizacional. O BI não poderá dizer para onde a empresa


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deve ir, mas através de um processo continuo de geração de informação econhecimento, poderá contribuir e alimentar o conhecimento organizacional. Epor último, a implantação de um projeto de BI não é barato. As empresas

precisarão investir em consultoria, hardware e software.Por fim, esses esforços devem seguir as melhores práticas definidas no

planejamento estratégico empresarial. Algumas empresas podem não ter umplanejamento estratégico bem definido o que é importante para poderrelacionar o sistema de BI com a estratégia da empresa para fazer o melhoruso das informações, tornando a organização mais inteligente e competitiva.(BROGNOLI, 2010)

1.5 Benefícios de um Sistema de Bu siness Intell igence

O BI sendo aplicado de forma correta pode trazer os seguintesbenefícios: (CORTES, 2009)

Antecipar mudanças no mercado – com as informações corretas sobre o

que está acontecendo no mercado ela consegue traçar planos de açãode forma mais eficiente se prevenindo de mudanças que possamocorrer;

Antecipar ações dos competidores – detendo estas informações acorporação pode estar sempre à frente de seus competidores de forma atraçar estratégias para superá-los;

Descobrir novos ou potenciais competidores – com as informações

externas bem filtradas podem-se identificar novas empresas que atuamno mesmo seguimento, podendo assim traçar estratégias de mercado;

Aprender com os sucessos e as falhas dos outros – com as informaçõesprincipalmente externa; pode se analisar o que as outras empresasestão fazendo de errado e de certo para que isto possa servir deaprendizado;

Conhecer novas tecnologias, produtos ou processos que tenham

impacto no seu negócio – uma empresa bem informada sempre estará à


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frente, terá informações de novas tecnologias referentes ao seu ramo deatividade;

Entrar em novos negócios – a informação facilita conhecer novos

mercados, novos produtos que possam ser compatível com suaempresa;

Rever suas próprias práticas de negócio – a troca de informaçõesinterna além de auxiliar na tomada de decisão também pode avaliar oque está sendo feito de certo ou errado dentro da empresa a fim demelhorar as estratégicas.

2. Gestão de Projetos

A gerência de projetos ou gestão de projetos é a aplicação deconhecimentos, habilidades e técnicas na elaboração de atividadesrelacionadas para atingir um conjunto de objetivos pré-definidos. Ela mantémos riscos de fracasso em um nível tão baixo quanto necessário durante o ciclode vida do projeto. O risco de fracasso aumenta de acordo com a presença deincerteza durante todos os estágios do projeto. Um ponto-de-vista alternativodiz que gerenciamento de projetos é a disciplina de definir e alcançar objetivosao mesmo tempo em que se otimiza o uso de recursos (tempo, dinheiro,pessoas, espaço, etc.). (THADEU, 2008)

A gerência de projetos é frequentemente a responsabilidade de umindivíduo intitulado gerente de projeto. Idealmente, esse indivíduo raramente

participa diretamente nas atividades que produzem o resultado final. Ao invésdisso, o gerente de projeto trabalha para manter o progresso e a interaçãomutua progressiva dos diversos participantes do empreendimento, de modo areduzir o risco de fracasso do projeto. (REIS, 2012)

Um gerente de projeto tem que determinar e executar as necessidadesdo cliente, baseado nos seus próprios conhecimentos. A habilidade de adaptar-se aos diversos procedimentos pode lhe proporcionar um melhor

gerenciamento das variáveis e desta forma uma maior satisfação do cliente.Em campo, um gerente de projeto bem sucedido deve poder imaginar o projeto


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inteiro do seu começo ao seu término e desta forma assegurar que esta visãoseja realizada.

2.1. Gerência de Projetos

Um Projeto pode ser definido como uma sequência única e complexade atividades conectadas que possuem um objetivo definido. Todo projetonecessita ser concluído em um determinado período de tempo de acordo comum orçamento e especificações. (PRESSMAN, 2001 apud HAHN)

Dentre as seguintes características presentes em projetos, pode-sedescreveras demais: empreendimento não repetitivo; sequência clara e lógicade eventos; início, meio e fim; objetivo claro e definido; conduzido por pessoase parâmetros pré-definidos. (FRANCO, 2001-2011)

Empreendimento não repetitivo : é um evento que não faz parte darotina da empresa. É algo novo para as pessoas que irão realizar;

Sequência clara e lógica de eventos : o projeto é caracterizado poratividades encadeadas logicamente de modo a permitir que, durante aexecução, o acompanhamento e o controle sejam precisos;

Início, meio e fim : todo projeto respeita um determinado ciclo de vida,isto é, tem uma característica temporal. Muitas vezes o término de um projetocoincide com o início de outro;

Objetivo claro e definido : ao se iniciar um projeto, é de fundamental

importância que se saiba aonde se quer chegar, e como ira ser feito para queisso aconteça da forma como foi proposto.

Conduzido por pessoas : o fundamental de qualquer projeto é ohomem. Sem ele, o projeto não existe, mesmo que se disponha de modernosequipamentos de controle e gestão;

Parâmetros pré-definidos : todo projeto necessita ter estabelecidos

valores para prazos, custos, pessoal, material e equipamentos envolvidos, bem


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como a qualidade desejada para o projeto. É impossível estabelecerpreviamente, com precisão, esses parâmetros todos eles serão identificados equantificados no decorrer do plano de projeto. Entretanto, os parâmetros

iniciais vão atuar como referências para o projeto e sua avaliação.O Gerenciamento de Projetos está composto de diversas atividades

diferentes como planejar o trabalho, estimar os recursos, organizar o trabalho,adquirir recursos materiais e humanos, designar tarefas, dirigir atividades,controlar a execução do projeto, reportar o progresso, análise os resultados embase aos fatos atingidos. (CARIBÉ, 2009)

2.2. Etapas de um Projeto

Todo projeto é desenvolvido em cinco etapas: Iniciação,planejamento, execução, controle e conclusão. (CARIBÉ, 2009)

Iniciação - etapa onde toma-se os conhecimentos do projeto a ser feito,é o momento da confecção do briefing, ou de sua leitura à equipe, é

nesta hora onde surgem diversas dúvidas do projeto. Em geral é umaetapa que deve ser desenvolvida em uma reunião.

Planejamento – parte em que o projeto é detalhado, o que vai ou nãoser utilizado no processo de desenvolvimento, pesquisas, determina-seprazos, aloca-se recursos e custos. O resultado do planejamento é umalista de tarefas.

Execução - é o objetivo do projeto, quem executa é o gestor técnico, é a

hora de colocar o projeto em prática. Controle - o gestor do projeto faz o controle da execução, registrando

tempo e recursos, e gerenciando as possíveis mudanças. Conclusão - termino do projeto.


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2.3. Variáveis de Controle de Projetos

No gerenciamento de projetos tenta-se controlar 5 variáveisimportantes para o seu desenvolvimento, são elas: (REIS, 2012)

Tempo – o tempo requerido para completar o projeto. Por questõesanalíticas, o tempo para concluir o projeto é dividido no tempo requeridopara completar cada uma das atividades que contribuem para aconclusão do mesmo;

Custo – é o valor do projeto calculado a partir dos recursos utilizados; Qualidade – tempo dedicado às atividades individuais determinam para

que sejam completadas adequadamente, mas com tempo adicionalpoderiam ser completadas com qualidade excepcional. Ao longo de umprojeto grande, a qualidade pode ter um impacto significativo no tempo ecusto ou vice-versa;

Escopo – requerimento especificado para o resultado final. É a definiçãogeral do que o projeto deveria atingir ou uma descrição especifica dequal deveria ser o resultado final;

Risco – pontos potenciais de fracasso. A maioria dos riscos podem sersuperados ou resolvidos, com suficiente tempo e recursos.

É importante compreender que gerenciar projetos traz benefícios vitaispara a organização. As técnicas de gerenciamento permitem à organização:(PMBOK, 2008 apud MORO)

Alinhar projetos às estratégias organizacionais; Medir o alcance de resultados; Melhorar o desempenho dos projetos, por meio da utilização de

melhores práticas; Estabelecer padrões metodológicos para toda organização; Reduzir o nível de incerteza e riscos nos empreendimentos; Melhorar a comunicação interna e o compartilhamento de

conhecimentos.


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2.4. Gerência de Riscos

Gerenciamento de riscos em projetos é um processo utilizado paraidentificar, analisar e responder aos riscos do projeto. Incluindo maximizar osresultados de eventos positivos e minimizar as consequências de eventosadversos. (PMI, 1996 apud Oliveira)

O risco do projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer,terá um efeito positivo ou negativo sobre pelo menos um objetivo do projeto,como tempo, custo, escopo ou qualidade. (Souza, 2012)

O gerenciamento de riscos do projeto inclui os seguintes processos:

(DIAS, 2008)

1. Planejamento do gerenciamento de riscos – decisão de como abordar,planejar e executar as atividades de gerenciamento de riscos de um projeto.

2. Identificação de riscos – determinação dos riscos que podem afetar oprojeto e documentação de suas características.

3. Análise qualitativa de riscos – priorização dos riscos para análise ou açãoadicional subsequente através de avaliação e combinação de suaprobabilidade de ocorrência e impacto.

4. Análise quantitativa de riscos – análise numérica do efeito dos riscosidentificados nos objetivos gerais do projeto.

5. Planejamento de respostas a riscos – processo de estabelecer ações eopções visando minimizar o impacto ou eliminar o risco de um projeto (plano de

contingência, acordos contratuais).

6. Monitoramento e controle de riscos – manter a rastreabilidade dos riscos,monitorar riscos e identificar novos. Assegurar a execução do plano derespostas e avaliar sua efetividade.

Esses processos interagem entre si e também com processos deoutras áreas do conhecimento. Cada processo pode envolver o esforço de uma

ou mais pessoas ou grupos de pessoas, com base nas necessidades do


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projeto. Cada processo ocorre pelo menos uma vez em todos os projetos etambém em uma ou mais fases do projeto, se ele estiver dividido em fases.

Dentro de um processo de administração de risco, o seu plano de

gerenciamento visa garantir que o tipo, o nível e a visibilidade da Gerência deRisco sejam compatíveis com o risco e com a importância do projeto. O Planogerencial de riscos deve ser terminado já no início do planejamento do projeto,por ser essencial para executar com sucesso as outras atividades deplanejamento (Gomez, 2010).

O Plano do Gerenciamento do Risco é, portanto, um documento queexplica como será desenvolvido o processo gerencial do risco, o custoestimado e investido e a nomeação de responsabilidades aos gestores eenvolvidos. Os processos do Plano de Gerenciamento de Riscos não atuamisoladamente, interagem entre si e com os processos de outras áreas,ocorrendo pelo menos uma vez em cada projeto (ALENCAR e SCHMITZ. 2006;GURGEL.& SOARES. 2007apud Gomez, 2010).

2.5. Identificando e Analisando os Riscos

De modo geral, a análise de riscos tem por objetivo avaliar asincertezas de forma a tomar a melhor decisão. E para isso as seguintesperguntas são relativas a uma determinada implantação:

Quais os possíveis riscos presentes e o que pode acontecer de errado? Qual a probabilidade de ocorrer acidentes, devido os riscos presentes? Quais os efeitos e as consequências destes acidentes? Como poderiam ser eliminados ou reduzidos estes riscos?

Portanto, analisar um risco é identificar, discutir e avaliar aspossibilidades de ocorrência de acidentes, na tentativa de se evitar que estesaconteçam e, caso ocorram, identificar as alternativas que tornam mínimos osdanos subsequente a estes acontecimentos.


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2.6. Técnicas de Análise dos Riscos

Análise de riscos consiste num exame sistemático de uma instalaçãopara identificar os riscos presentes e formar uma opinião sobre ocorrências quetrarão de alguma forma riscos e suas possíveis consequências(SOMMERVILLE, 2007 apud HAHN).

A técnica mais utilizada é a Análise Preliminar de Riscos (APR), queconsiste do estudo, durante a fase de concepção, desenvolvimento de umprojeto ou sistema, com a finalidade de se determinar os possíveis riscos quepoderão ocorrer na sua fase operacional e saná-los para que os mesmos não

aconteçam. A APR é utilizada para uma análise inicial, desenvolvida na fase de

projeto e desenvolvimento de qualquer processo, produto ou sistema, tendoespecial importância na investigação de sistemas novos de alta inovação e/oupouco conhecidos, ou seja, quando a experiência e riscos na sua operação sãodeficientes. Apesar das características de análise inicial, é muito útil de seutilizar como uma ferramenta de revisão geral de segurança em sistemas já

operacionais, revelando aspectos que às vezes passariam despercebidos.(SOUZA, 2006)

Também utiliza-se o planejamento de respostas aos riscos que temcomo objetivo desenvolver opções e ações para aumentar as oportunidades ereduzir as ameaças aos objetivos do projeto.Trata as respostas aos riscosconforme sua prioridade e define um “proprietário” para cada risco. As respostas tratadas devem implicar em mais recursos e atividades noorçamento, cronograma e plano de gerenciamento do projeto. (LABRADA,2008-2014)

3. BI e a Gestão de Projetos

Com um mercado cada vez mais competitivo, grandes empresas

passaram a enxergar o mercado de outra forma isso trouxe grandestransformações em relação à atuação destas empresas frente ao mercado,


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com a globalização as empresas passaram a ter que lidar com um númerocada vez maior de dados, e se virão quase que obrigados a dar mais atenção ainformação, desta forma a necessidade de manipulá-los de forma mais

eficiente e organizada. (RODRIGUES, 2013)E o Business Intelligence fortalece o plano de atuação dessas

empresas, a geração de informações rápidas, precisas e principalmente úteis,garantindo uma estruturação de gestão diferenciada.

Atualmente, corporações de pequeno, médio e grande portenecessitam do Business Intelligence para auxiliá-las nas mais diferentessituações para a tomada de decisão, e ainda para melhorar o trabalho daorganização, reduzindo custos, eliminando a duplicação de tarefas, permitindoprevisões de crescimento das empresas como um todo e contribuindo para aelaboração de estratégias. Não importando o porte da empresa, mas anecessidade existente no mercado.

A aplicação de BI pode ser bem sucedida na maioria das empresas,até mesmo, naquelas com um baixo faturamento, desde que seja muito bem

analisada a relação custo/benefício. Para que um projeto de BI leve a empresarumo ao melhor desempenho é preciso analisar muito bem alguns fatores: oquanto vai se gastar e o que se espera obter, ou seja, é preciso o alinhamentoobjetivo do projeto com os interesses da empresa.

Com a utilização do Business Intelligence , todas as áreas da empresasão beneficiadas, não só no aumento da receita, mas na redução dos custosoperacionais. Outra grande vantagem é a melhora no relacionamento com o

cliente, que é um fator decisivo no mercado. Que possibilita às empresas atomarem decisões rápidas e estratégicas sobre seus negócios, por meio desoluções adaptadas à realidade de cada cliente. É possível, com a ajuda detabelas e gráficos gerados, ter todos os dados operacionais de forma ágil econfiável.

A implantação de Business Intelligence torna-se um diferencialcompetitivo, quando a empresa consegue criar modelos através dasferramentas de BI para facilitar a busca de informações relevantes para a


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tomada de decisões. Informações, que a princípio desconectas podem mostrar,no comportamento do cliente, fornecedor ou colaborador, um padrão que geraum resultado, que antes não era possível. (PRIMAK, 2008)

Assim, o projeto atingirá o objetivo de permitir à empresa selecionar epreparar dados para realizar o tratamento necessário, de tal forma que essesdados sejam disponibilizados como informação consistente para apoio adecisões. E a empresa que tem disponível, em tempo real, a informaçãoconsistente, possui vantagem competitiva no mercado.

Segundo PRIMAK (2008), para a implementação efetiva de umasolução de BI , é a de existir um repositório único de dados que seja sólido econfiável. Consultores e especialistas em BI viram a necessidade de conquistarmaior visibilidade sobre as informações que suportam o processo de tomadade decisões, em todos os níveis da corporação, ou seja: viram a necessidadede implementação de um Data Warehouse, o qual unifica a visão, capacitandoa tomada de decisões com base em informações mais precisas e que toda aempresa pode enxergar.


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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Business Intelligence é um conceito em constante evolução que deveestar sempre alinhado aos interesses da empresa e caminhar em direção aoalcance das metas estabelecidas. Assumindo cada vez mais um papel dedestaque nas organizações, pois quando a sua implementação for bemsucedida pode proporcionar grandes vantagens competitivas à organização,que adquire a capacidade de tomar decisões bem fundamentadas nasinformações proporcionadas por estas aplicações.

O potencial destas soluções para descobrirem padrões nas

informações da empresa com vista a esta poder aproveitar oportunidades denegócio é outra vantagem que não pode ser descartada. Foi com o objetivo deuma organização poder alcançar estes benefícios que se pretendeu com estetrabalho introduzir o BI de uma forma conceitual e realizar uma primeiraabordagem aos vários passos, recomendações e cuidados que têm de serobservados no desenvolvimento de um projeto deste tipo, especialmente noque diz respeito à implementação.

As soluções de BI mostram-se muito interessante para organizaçõesque possuem dados gerados e acumulados durante sua existência enecessitam recuperar estes dados de uma forma que eles possam auxiliar seusadministradores a tomarem decisões estratégicas rapidamente e comsegurança.

Um dos desafios é conseguir modelar os dados de maneira que todasas informações estejam disponíveis de forma clara e rápida para osresponsáveis por tomar decisões. Outro desafio é disponibilizar os metadados,para que os usuários possam saber quais informações estão disponíveis, deonde vieram e para onde vão. Também pode ser considerado um desafio aosprofissionais de informática a melhor maneira de extração dos dados, de formaque o BI realmente se torne um sistema de apoio à decisão.

Para futuros trabalhos, pode-se indicar um alinhamento organizacional,

para que todos tenham uma noção precisa da evolução do projeto, estabelecervalores e métricas, comunicar-se mais com os envolvidos no projeto e com o


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cliente, manter um planejamento e acompanhamento adequado para que osprojetos sejam produzidos com qualidade e eficiência. Para buscar uma formade permitir várias visões de informações que auxiliem os gestores na tomada

decisão, fornecer a este uma maneira de refinar os dados de sua organizaçãode forma rápida e dinâmica.


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