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Fátima de Lourdes Pires Teixeira de Freitas
Programação de ensino para formular objetivos
educacionais: estudo piloto
SÃO PAULO
2016
Fátima de Lourdes Pires Teixeira de Freitas
Programação de ensino para formular objetivos
educacionais: estudo piloto
Dissertação apresentada à Banca Examinadora da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como
exigência parcial para obtenção do título de Mestre em
Psicologia da Educação, sob orientação da Profa.
Doutora Melania Moroz.
SÃO PAULO
2016
Banca Examinadora
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___________________________________________________
Autorizo, exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial
desta dissertação por processos de fotocopiadoras ou eletrônicos
AGRADECIMENTOS
A Deus, pela oportunidade de viver e pelos caminhos possíveis a mim apresentados para
realização deste sonho.
Agradeço com muito carinho ao meu marido, Fausto, que sempre me incentivou, respeitou e
entendeu este momento de minha vida. Por estar ao meu lado e compartilhar comigo a alegria
de viver em família, nosso verdadeiro propósito de vida.
Agradeço o amor e presença de meus amados filhos Isabella, Guilherme e Ana Carolina: vocês
são únicos e especiais para mim, souberam compreender as horas em que tive que me ausentar
para me dedicar a este trabalho. Amo vocês.
Uma gratidão imensa à minha irmã Cristiane que sempre esteve ao meu lado, ajudando com os
meus filhos e compartilhando minhas alegrias, dúvidas e dificuldades neste período de minha
vida.
A minha professora e orientadora Melania Moroz, pela atitude coerente, por sua competência e
dedicação. Sou imensamente grata pela oportunidade de conhecer e aprender com uma pessoa
tão especial, batalhadora e extremamente atenciosa. Para mim, é um exemplo do que acredito
que é ser um educador. Agradeço pelo apoio, incentivo e tantos conhecimentos que foram
fundamentais para tornar possível a realização deste trabalho.
Às professoras Maria de Lourdes B. Zanotto e Maria Ester Rodrigues, pelas contribuições e
considerações feitas no exame de qualificação deste trabalho.
Agradeço a todos os professores do Programa de Mestrado de Psicologia da Educação (PED)
que contribuíram para minha formação em especial ao professor Sérgio Vasconcellos de Luna
por me motivar ao estudo, enriquecer as aulas com toda sua experiência e conhecimento, sou
imensamente grata por tudo que me ensinou; e ao Edson, pela atenção e ajuda prestados durante
todo o curso.
A todos amigos do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre o Ensino (NEPEN), que tive a alegria
de conhecer, em especial a Rosana Valinas, que me ajudou no convite de seus alunos para
participarem desta pesquisa, além de sua disponibilidade para me auxiliar no que fosse preciso.
À amiga Sonia Warumby minha gratidão pelo excelente trabalho profissional para o
desenvolvimento do site com a programação de ensino que é objeto de estudo desta pesquisa.
A todos amigos que torceram por mim, me incentivando com palavras e vibrações de carinho.
Por fim, agradeço à CAPES, pelo financiamento da bolsa de estudos para a realização desta
pesquisa.
“Não considere nenhuma prática como imutável. Mude e
esteja pronto a mudar novamente. Não aceite verdade
eterna. Experimente. ”
(B.F. Skinner,1969)
Freitas, F. de L. P. T. de. (2016). Programação de Ensino para formular objetivos
educacionais: estudo piloto. Dissertação de Mestrado. Programa de Estudos Pós-Graduados em
Educação: Psicologia da Educação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
RESUMO
A formulação de objetivos é tarefa essencial do professor, pois dirige sua atuação junto aos
alunos, em uma sala de aula. Com a perspectiva de contribuir para investigação de novas
metodologias de ensino para a formação de professores, no presente trabalho, elaborou-se e
avaliou-se uma programação de ensino para formular objetivos educacionais, utilizando as
contribuições da Análise do Comportamento. Participaram da pesquisa 15 alunos do 1º. ano da
graduação de Pedagogia de uma Faculdade da cidade de São Paulo. Cada participante teve
acesso ao programa de ensino através de um link para um site durante o período de 20 dias,
tempo estimado para o término das atividades propostas da programação de ensino. Para a
programação dos exercícios foram utilizados trechos de textos, de diferentes autores, relativos
aos conceitos de educação, ao papel do professor, ao planejamento e à formulação de objetivos
educacionais. Na análise dos resultados, foi feita a comparação dos dados do pré-teste e do pós-
teste, e ainda do desempenho durante a realização da programação de ensino. Os resultados
apontaram que houve melhora no desempenho em relação ao planejamento e à formulação de
objetivos, no entanto, não atingiram o nível de desempenho esperado. Verificou-se que os textos
relativos à educação e papel do professor não forneceram informações novas para os
participantes. Por outro lado, verificou-se a necessidade de maior número de exercícios.
Finalizando, apresentam-se sugestões de reformulação a serem realizadas, as quais deverão ser
avaliadas em novos estudos.
Palavras-chave: objetivos educacionais, formação do professor, planejamento de aula,
programação de ensino
Freitas, F. de L. P. T. de. (2016). Teaching programming to formulate educational objetives: a
pilot study. Dissertação de Mestrado. Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação:
Psicologia da Educação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
ABSTRACT
The formulation of objectives is an essential task of the teacher, as it directs their work with
students in a classroom. With a view to contributing to research on new teaching methodologies
for teacher training, in this study, an educational programme for formulating educational
objectives was prepared and evaluated, using the contributions of Behaviour Analysis. The
participants were 15 students from the 1st year of the pedagogy degree from a college in the
city of São Paulo. Each participant had access to the education programme through a link to a
website during a 20 day period, the estimated time to complete the proposed activities of the
teaching programme. For the programming of exercises, different text excerpts from different
authors were used, relating to the concepts of education, the role of the teacher, planning and
the formulation of educational goals. In the analysis of the results, a comparison of the pre-test
data and post-test data was made, and even with performance data during the course of teaching
programme. The results showed that there was an improvement in performance in relation to
the planning and the formulation of objectives; however, they did not indicate the expected
level of performance. It was found that the texts related to education and the role of the teacher
did not provide new information to participants. On the other hand, the need for a greater
number of exercises was verified. Finally, drafting suggestions to be carried out are presented,
which will be evaluated in further studies.
Keywords: educational objectives, teacher training, lesson planning, teaching programme
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – Participantes por Etapas Concluídas da Programação de Ensino..........................26
FIGURA 2 – Idade por participante..........................................................................................27
FIGURA 3 – Formação dos Participantes.................................................................................28
FIGURA 4 – Atuação na profissão – nível de ensino................................................................28
FIGURA 5 – Conhecimentos sobre elaboração de objetivos educacionais e planejamento de
aula................................................................................................................... 29
FIGURA 6 – Função da Educação – Número de citações, no Pré-Teste e Pós-Teste.................30
FIGURA 7 – Atribuições do professor – Itens mais citados no Pré-Teste e Pós-Teste...............32
FIGURA 8 – Planejamento de uma aula – Itens mais citados no Pré-Teste e Pós-
Teste.....................................................................................................................33
FIGURA 9 – Objetivos Educacionais – Itens mais citados no Pré-Teste e no Pós-Teste........34
FIGURA 10 – Número de acertos por participante da sequência de atividades de um
planejamento, no Pré-Teste e Pós-Teste............................................................35
FIGURA 11 – Número de acertos, por item componente da Sequência de Planejamento, no Pré-
Teste e Pós-Teste...............................................................................................36
FIGURA 12 – Número de acertos por participante na identificação dos Objetivos Gerais e
Específicos no Pré–Teste e Pós-Teste...............................................................37
FIGURA 13 – Quantidade de acertos por item de identificação de objetivos gerais e específicos
no Pré-Teste e Pós-Teste....................................................................................38
FIGURA 14 – Número de acertos por participante na identificação dos Objetivos Específicos
no Pré–Teste e Pós-Teste...................................................................................39
FIGURA 15 – Quantidade de acerto dos participantes por afirmação sobre objetivos específicos
no Pré-Teste e Pós-Teste....................................................................................40
FIGURA 16 – Número de acertos por participante na identificação dos Objetivos com
comportamento-alvo no Pré–Teste e Pós-Teste................................................41
FIGURA 17 – Quantidade de acertos na identificação de objetivos com comportamento-alvo
no Pré-Teste e Pós-Teste...................................................................................42
FIGURA 18 – Quantidade de acertos, por participante, na identificação dos objetivos que
descrevem a atividade do aluno no Pré-Teste e Pós-Teste................................43
FIGURA 19 – Número de acertos nos objetivos que precisavam da correção para descrever a
atividade do aluno no Pré-Teste e Pós-Teste.....................................................44
FIGURA 20 – Quantidade de acertos, por participante, para transformar objetivos com
comportamentos observáveis no Pré-Teste e Pós-Teste....................................45
FIGURA 21 – Número de acertos por objetivo que precisam da correção de transformar em
comportamentos observáveis no Pré-Teste e Pós-Teste....................................46
FIGURA 22 - Quantidade de acertos, por participante, para o objetivo especificar critério de
desempenho aceitável no Pré-Teste e Pós-Teste...............................................47
FIGURA 23 - Número de acertos por objetivo que precisam de correção para especificar critério
de desempenho aceitável no Pré-Teste e Pós-Teste...........................................48
FIGURA 24 - Quantidade de acertos, por participante, para identificar o objetivo com critério
de desempenho no Pré-Teste e Pós-Teste...........................................................49
FIGURA 25 - Número de acertos por objetivo apresentado – Pré-Teste e Pós-Teste...............50
FIGURA 26 - Número de execuções das atividades referentes ao papel da educação..............51
FIGURA 27 - Número de execuções das atividades sobre a atuação e trabalho do Professor..52
FIGURA 28 - Número de execuções nas atividades sobre Planejamento de uma aula.............53
FIGURA 29 - Número de execuções dos exercícios sobre Estabelecer Objetivos
Educacionais......................................................................................................54
FIGURA 30 - Conhecimento do assunto abordado na programação..........................................72
FIGURA 31 - Satisfação com o aprendizado.............................................................................72
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 - Etapas da Pesquisa.......................................................................................22
TABELA 2.1 - Objetivo 1 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir o
comportamento do professor pelo comportamento do aluno) ...........................56
TABELA 2.2 - Objetivo 2 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir o
comportamento do professor pelo comportamento do aluno) ...........................57
TABELA 2.3 - Objetivo 3 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir o
comportamento do professor pelo comportamento do aluno) ...........................58
TABELA 2.4 - Objetivo 4 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir o
comportamento do professor pelo comportamento do aluno) ..........................59
TABELA 2.5 - Objetivo 5 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir o
comportamento do professor pelo comportamento do aluno) ............................60
TABELA 3.1 - Objetivo 1 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir
estados/condições não observáveis por comportamentos observáveis) .............61
TABELA 3.2 - Objetivo 2 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir
estados/condições não observáveis por comportamentos observáveis) .............62
TABELA 3.3 - Objetivo 3 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir
estados/condições não observáveis por comportamentos observáveis) ............63
TABELA 3.4 - Objetivo 4 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir
estados/condições não observáveis por comportamentos observáveis) ............64
TABELA 3.5 - Objetivo 5 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir
estados/condições não observáveis por comportamentos observáveis) .............65
TABELA 4.1 - Objetivo 1 – Objetivos redigidos pelos participantes (eliminar as palavras
desnecessárias dos objetivos) ..............................................................................66
TABELA 4.2 - Objetivo 2 – Objetivos redigidos pelos participantes (eliminar as palavras
desnecessárias dos objetivos) ..............................................................................67
TABELA 4.3 - Objetivo 3 – Objetivos redigidos pelos participantes (eliminar as palavras
desnecessárias dos objetivos) ..............................................................................68
TABELA 5 - Objetivos formulados pelo participante e critérios para sua avaliação ...............69
TABELA 6 - Avaliação do Conteúdo de Ensino ......................................................................71
TABELA 7 – Aspectos relativos à apresentação do conteúdo no site ......................................73
TABELA 8 – Aspectos relativos à Apresentação, Design e Facilidade de uso do site .............74
TABELA 9 – Comentários dos participantes com relação ao site ..........................................75
TABELA 10 – Comentários e sugestões finais dos participantes ...........................................76
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 01
1.1 Análise do comportamento e a Educação ...................................................02
1.2 A atuação do professor e a análise do comportamento................................05
1.3 O planejamento de ensino............................................................................07
1.4 Princípios de uma programação de ensino....................................................16
MÉTODO ....................................................................................................................19
Participantes......................................................................................................19
Local..................................................................................................................19
Material..............................................................................................................19
Procedimento.....................................................................................................21
RESULTADOS............................................................................................................25
Perfil dos Participantes......................................................................................26
Comparativo Pré-Teste e Pós-Teste...................................................................29
Desempenho na Programação de Ensino (Capacitação) ...................................50
Avaliação pelos participantes sobre o programa de ensino................................70
DISCUSSÃO ...............................................................................................................78
REFERÊNCIAS .........................................................................................................86
APÊNDICES ...............................................................................................................89
Apêndice 1 - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.............................89
Apêndice 2 - Instruções: Programação de Ensino..............................................90
Apêndice 3 – Questionário.................................................................................92
Apêndice 4 - Instrumento de Avaliação do Repertório Prévio e Final..............93
Apêndice 5 - Programação de Ensino: Formular Objetivos Educacionais........96
Apêndice 6 - Questionário de Avaliação do programa pelo participante.........126
Apêndice 7 - Certificado de Conclusão............................................................129
Apêndice 8 - Questionário para Conhecer o aluno...........................................130
Apêndice 9 - Avaliação de repertório do participante (Pré-Teste) ..................132
Apêndice 10 - Programação de Ensino (Capacitação) ....................................135
Apêndice 11 – Comparativo Pré-Teste e Pós-Teste ........................................142
Apêndice 12 – Avaliação da Programação de Ensino e do Site pelo
participante............................................................................148
Apêndice 13 - Avaliação da Programação de Ensino e do Site – Geral ...........152
Apêndice 14 - Categorização – Questões Abertas...........................................164
1
APRESENTAÇÃO
Minha principal motivação para desenvolver este trabalho está relacionada ao que
acredito da Educação: é essencial para desenvolvimento de qualquer país, e, mais
especificamente que a educação tem um papel fundamental na formação de cidadãos.
Sou graduada em Economia, com especialização em Finanças Pessoais, e trabalhei no
mercado financeiro por mais de 13 anos. A partir de 2003, resolvi mudar minha carreira e iniciei
minha trajetória como consultora de treinamentos para o mercado financeiro, ministrando aulas
sobre economia e finanças. Desde então, meu sonho em trabalhar na área da Educação só
aumentou, principalmente no que diz respeito à formação de professores e processo de ensino-
aprendizagem.
Resolvi ir atrás do meu sonho...
Em 2010 fiz uma especialização em Ciências da Educação, meu primeiro investimento
para conhecer a área e, quatro anos depois, ingressei no Programa de Mestrado de Psicologia
da Educação da PUC-SP, onde tive a grata surpresa de conhecer professores excelentes que só
reforçaram o que eu acredito para a Educação deste país, principalmente com os conhecimentos
referentes à Análise do Comportamento.
Acredito que essa ciência, que estuda o comportamento e suas relações com o ambiente,
pode contribuir muito para a Educação, principalmente na formação de professores, fornecendo
mecanismos melhores para ajudar o aluno a aprender, e, portanto, formas mais eficientes para
ensinar. Em resumo, acredito que um programa de formação eficiente, conforme os princípios
da Análise do Comportamento:
- Valoriza as didáticas específicas;
- Desperta o interesse pelo conhecimento e estimula o impulso natural de aprender;
- Ensina a planejar, avaliar e registrar;
- Permite a criação e uso de tecnologias educacionais.
Espero que o presente estudo seja a primeira de muitas outras contribuições que eu possa
realizar para a Educação.
2
No presente trabalho, realizou-se um estudo para avaliar uma programação
desenvolvida para ensinar o professor, a formular objetivos para uma aula, utilizando as
contribuições da Análise do Comportamento. Em outras palavras, a proposta central da
programação é ensinar o professor a formular objetivos de ensino como condição necessária
para o processo de aprendizagem.
O que se espera como resultado é que o professor, através da programação de ensino,
saiba responder algumas questões, como, por exemplo: O que é um planejamento de ensino?
Por onde se deve começar um planejamento? O que consta em planejamento de ensino? O que
entende por objetivos gerais e objetivos específicos? Ainda, espera-se que ele estabeleça
objetivos para uma aula de sua livre escolha.
Skinner considera o professor como sendo um agente de transformação do ensino,
chegando até a caracterizá-lo, conforme salientado por Zanotto, como especialista em
comportamento humano, cuja tarefa e objetivo é produzir mudanças no comportamento de seus
alunos, já que produz, seu aprendizado.
(...) Skinner parece reconhecer no professor um agente fundamental na melhoria
do ensino, chegando a identificá-lo como um ‘especialista em comportamento
humano’, cuja tarefa é produzir mudanças extraordinariamente complexas em
um material extraordinariamente complexo. (Zanotto, 2000, p. 125).
A seguir apresentam-se algumas reflexões e pesquisas sobre as contribuições da Análise
do Comportamento para Educação, para o professor e para o planejamento de ensino.
1.1 Análise do Comportamento e a Educação
Considera-se a educação um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de
um país. É através da produção de conhecimentos e aplicação prática dos mesmos que um país
cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil tenha
avançado no campo educacional nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito.
Para Skinner (1972), a educação tem um papel importante para estabelecer
comportamentos que sejam úteis para os indivíduos, para a sociedade (em suas palavras a
cultura). Segundo Skinner (1972), a Educação é uma instituição social privilegiada para garantir
o futuro das pessoas, individualmente, e das culturas em que vivemos. A função da educação é
garantir que os indivíduos tenham acesso aos conhecimentos acumulados socialmente e
3
aprendam comportamentos que sejam vantajosos, permitindo solucionar problemas com os
quais a sociedade se defronta.
Defendendo que o comportamento é o objeto de estudo da psicologia, Skinner (1972)
salienta que todo e qualquer fenômeno humano é um processo comportamental. Para a Análise
do Comportamento, a explicação para todos os tipos e níveis de comportamentos é buscada por
meio da análise da interação entre o organismo e o ambiente; isso ocorre tanto para a espécie,
quanto para o indivíduo e a cultura. É no ambiente cultural que se insere a Educação; os
educadores têm papel relevante para perpetuação do conhecimento produzido pela sociedade e
para sua divulgação nas diferentes instâncias educacionais nela presentes.
A descrição das relações organismo-ambiente constitui o objetivo fundamental da
análise do comportamento, possibilitando a compreensão de por que “fazemos o que fazemos”
nas circunstâncias em que o fazemos. Segundo Skinner, a Análise do Comportamento tem o
papel de gerar conhecimento que nos capacite a lidar com o comportamento de modo mais
eficiente.
Skinner produziu um grande número de textos sobre educação. No ano de 1958, ele
escreveu seu artigo sobre “Máquinas de Ensinar”, afirmando que a análise do comportamento
se aproxima da educação, na busca de “deduzir programas, esquemas e métodos de instrução”
(Skinner, 1972). Tal proposta evidencia a preocupação de Skinner em relação à atuação prática
do professor. Para o autor:
Os esforços mais amplamente difundidos para melhorar a educação revelam
uma extraordinária negligência do método. Não analisam a aprendizagem e o
ensino e quase não fazem esforço para melhorar o ensino como tal. (Skinner, 1972, p. 89)
A Análise do Comportamento, ao se apresentar como uma ciência que estuda o
comportamento e suas inúmeras relações com o ambiente, permite estudar tanto o
comportamento daqueles que aprendem quanto o daqueles que ensinam, ou seja contribui para
melhorar a atuação do professor no processo do ensino-aprendizagem. Conforme destaca
Skinner:
Um sistema educacional realmente eficiente não pode ser estabelecido até que se compreendam os processos de aprendizagem e ensino. O comportamento
humano é complexo demais para ser deixado à experiência casual, ou mesmo
organizada no ambiente restrito da sala de aula. Os professores necessitam de
auxílio. Em particular, necessitam da espécie de auxílio oferecida por uma análise científica do comportamento. (Skinner, 1972, p. 91)
4
A finalidade básica da educação é promover a aprendizagem do aluno. Assim sendo, as
atividades planejadas devem ser entendidas como “atividades-meio” para se alcançar tal
finalidade básica.
Se ensinar é a relação que se estabelece entre o comportamento do professor e as
modificações produzidas no comportamento do aluno, então não existe o ensinar sem o
aprender (Kubo e Botomé, 2001; Zanotto, 2000). Nas palavras de Skinner (1972), “o ensino é
um arranjo de contingências sob as quais o aluno aprende” (p.62).
Portanto, o professor tem um papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem,
pois recairá sobre ele a função de planejar contingências e avaliar os efeitos que a exposição a
estas contingências produzem sobre o repertório comportamental do aluno.
Segundo Moroz e Luna (2013), o professor é fundamental para o ensino, já que ele tem
contato direto com o aluno e é o responsável por planejar e disponibilizar as contingências de
ensino. O professor é aquele que modifica o próprio comportamento para facilitar a
aprendizagem do outro – o aluno.
Skinner aponta sua concepção de professor bem como sua função, conforme a
afirmação:
O ensino se define pelas mudanças induzidas no estudante. Os homens aprendem uns dos outros sem serem ensinados. Pode ter acontecido alguma vez
que um homem tenha aprendido a usar uma enxada olhando outro usá-la, mas
nem por isso o lavrador teve as funções de professor. Foi só quando a crescente
eficiência do aprendiz tornou-se importante para o lavrador que este se
torna professor e modifica o seu comportamento para facilitar a
aprendizagem. (Skinner, 1972, p. 239; grifos meus)
O texto indica que, para Skinner, o professor é capaz de mudar o seu próprio
comportamento de forma a facilitar a aprendizagem do aluno; quando o aluno modifica seu
comportamento diz-se que ocorreu a aprendizagem.
Assim, a Análise do Comportamento retira do aluno a responsabilidade pelo não
aprender e recorre às contingências ambientais para explicar as dificuldades de aprendizagem.
Porém, o professor não pode ser apontado como culpado, mesmo considerando-se a ênfase dada
ao seu papel no ensino; pelo contrário, defende-se que o professor precisa ser ensinado a ensinar
eficientemente (Zanotto, 2000).
5
1.2 A atuação do Professor e a Análise do Comportamento
Segundo Skinner, é importante que os professores tenham o domínio de um conjunto de
conhecimentos científicos sobre o mundo físico, o social e sobre o comportamento humano.
Não podemos negar o papel do docente no processo de ensino-aprendizagem; ele é um
elemento-chave na construção da qualidade do ensino, atividade atribuída especialmente à
instituição escolar. O fundamental papel da educação, portanto, é viabilizado quando os
professores conseguem exercer com competência e autonomia sua função de ensinar.
Dizer que o professor é o responsável por estabelecer as condições necessárias para que
o aluno aprenda significa dizer, de acordo com a Análise do Comportamento, que é função do
professor planejar as contingências para que o aluno aprenda; tais contingências devem
proporcionar ao aluno uma aprendizagem produtiva e prazerosa.
Então, para ensinar de forma eficiente, o professor deve produzir mudanças
comportamentais nos alunos, e, para que isto ocorra, Skinner defende que o professor faça o
planejamento de ensino.
No entanto, percebe-se que esta forma de conceber o ensinar, na atualidade, parece
distante; os professores não são formados e preparados para a prática segundo tais conceitos.
Os programas de formação de professores atuais não estabelecem como prioridade o “ensinar
a ensinar”, conforme Skinner defende. Considera-se importante para a atuação do professor o
conhecimento do conteúdo específico a ser ensinado, porém, há necessidade de o professor
conhecer não só o conteúdo a ser ensinado, mas também deve ter conhecimentos sobre “como
ensinar”.
A pesquisa TALIS (Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem), de 2013, que
entrevistou professores que atuam em turmas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, além dos
diretores de suas respectivas escolas, verificou que embora 96% dos docentes brasileiros
tenham obtido algum diploma de nível superior ou de pós-graduação, somente 76% deles
afirmam ter recebido formação específica para a docência.
Neste sentido, verifica-se que os docentes parecem pouco preparados para lecionar,
considerando-se sua formação inicial, pois os mesmos muitas vezes não tiveram, durante o
curso de formação, experiências sobre como seria sua atuação em sala de aula. Tais pesquisas
apontam ainda a necessidade urgente de novos programas de formação de docência com foco
na prática de sala de aula.
6
Esse é o maior desafio da educação de hoje: criar um espaço de aprendizagem do ensinar
eficiente, com processos planejados apoiados em conhecimentos científicos. No cenário
brasileiro, pode-se hipotetizar que uma das possíveis condições para a não qualificação do
ensino é a quase inexistência de laboratórios de pesquisas e tecnologia voltados à criação de
novas metodologias de ensino e para a aplicação prática das mesmas. O ideal é que nos
programas de formação de docentes se ensinassem técnicas pedagógicas cuja eficácia tivesse
sido comprovada cientificamente.
Conforme Skinner, a Análise do Comportamento, como ciência do comportamento
humano, deve subsidiar os programas de formação de professores; proporcionando-lhes a
aquisição de conhecimentos científicos sobre esse comportamento, que os habilitem a planejar
as contingências adequadas para ensinar.
...a pedagogia não tem sido uma verdadeira tecnologia do ensino. O ensino nas
faculdades, com efeito, não tem sido de modo algum abordado. O professor
principiante não recebe preparação profissional. Geralmente começa ensinando simplesmente como foi ensinado e, se melhora, é apenas graças à sua própria e
desamparada experiência.... Qualquer conhecimento especial da pedagogia
como ciência básica é tido como desnecessário. (Skinner, 1972, p. 90 e 91).
O professor tem um papel essencial, já que a ele cabe agir para o aluno, mas não pelo
aluno. Ao defender a importância do professor no ensino e ao afirmar que o professor "Deve
induzir o aluno a agir, mas deve ser cuidadoso em como fazê-lo" porque "Fazê-lo agir em uma
dada ocasião pode interferir com o incremento da probabilidade de que aja da mesma maneira
no futuro" (1972, p. 136), Skinner coloca o professor frente à necessidade de ele próprio, ficar
sob controle do que ocorre na sala de aula.
Portanto, a formação do professor é fundamental na construção de um sistema de ensino
eficaz; assim como o ensino para o aluno deve ser estudado e planejado para ser eficaz, a
formação do educador também pressupõe uma análise das contingências que atuem sobre seu
comportamento e o planejamento para sua mudança (Goia & Fonai, 2007).
Garantir ao professor o acesso aos saberes relevantes à sua prática, por meio de
uma formação adequada, não é, no entanto, suficiente para mudar a sua ação e
alterar o método segundo o qual ele tem, de modo árduo e nem sempre bem
sucedido, se proposto a ensinar. Mudanças nos comportamentos do professor, ao ensinar, só podem ser obtidas se contingências forem adequadamente
planejadas para isso. (Zanotto, 2000, p. 132)
7
Segundo a autora, deve-se planejar contingências para mudar o comportamento de
ensinar dos professores. Considera-se que contingências para ensinar a planejar poderão
favorecer a mudança de suas ações em sala de aula.
1.3 O Planejamento de ensino
Como visto Skinner (1972) defende que o professor deve entender e conduzir o ensino
como um arranjo planejado de contingências em oposição ao processo espontâneo de aprender
com base no acaso. Skinner ao falar em dispor de contingências afirma o caráter planejado do
ensino:
Ensinar pode ser definido como o dispor de contingências de reforçamento sob
as quais o comportamento muda. As contingências relevantes podem ser melhor analisadas estudando o comportamento de um único estudante de cada vez, em
condições cuidadosamente controladas. (Skinner, 1972, p. 108)
Assim, ao propor o planejamento de ensino conforme os princípios da Análise do
Comportamento, Skinner destaca o papel do professor como sendo o planejador do ensino.
A ênfase no planejamento de melhores contingências de ensino tem como objetivo
possibilitar ao aluno não só a aquisição de novos comportamentos, mas sua manutenção em
situações novas. (Skinner, 1972, p. 147)
Na área da educação, o planejamento passa a ter um caráter essencial.
Infelizmente, a visão que muitos professores têm sobre o planejamento de ensino está
distorcida, pois para a maioria dos professores os planos são feitos por obrigação, apenas por
solicitação externa. Segundo Vasconcellos (2012) tem-se a impressão, muitas vezes, de que se
faz aquilo tudo para se enganar reciprocamente: sabe-se que não adianta, mas também ninguém
tem coragem de questionar. A situação geral é de que existe uma descrença no planejamento.
O desafio, portanto, está em mudar este tipo de planejamento, que ao invés de ser o
aliado do professor no processo de ensino-aprendizagem, é considerado como mais uma
obrigação, sem aplicação prática para a realidade da sala de aula. Fica clara a necessidade de
superar a descrença no planejamento, revisando conceitos e buscando formas de praticá-lo de
forma eficiente.
O ato de planejar está relacionado com tomada de decisão, com ações; que requerem
uma atitude científica para a prática pedagógica a fim de que o planejamento de ensino seja um
processo facilitador das condições necessárias para a aprendizagem do aluno. O planejamento
8
de ensino consiste, entre outros aspectos, na explicitação de objetivos educacionais em termos
comportamentais, na identificação dos repertórios dos alunos, na seleção dos conteúdos, na
identificação de materiais e procedimentos de ensino e na avaliação dos resultados (Zanotto,
2000, p. 121).
Com base nos estudos feitos por Zanotto (2000), Rodrigues (2005), Kubo e Botomé
(2001), verifica-se as atividades do Planejamento de Ensino.
Estabelecer os Objetivos de Ensino
Definido por Zanotto (2000) como “o que se quer ensinar”, ou seja, estabelecer quais as
mudanças que se quer produzir no comportamento do aluno. Todos os conhecimentos
(conteúdos e habilidades) devem ser propostas como comportamentos a serem ensinados aos
alunos, conforme explica Skinner:
Nós não ensinamos habilidades que se diz que os alunos demonstram quando se comportam de forma habilidosa, nós lhe ensinamos comportamento
habilidoso. Nós não transmitimos conhecimento; nós geramos comportamento
do qual se diz que mostra a posse do conhecimento. Nós não melhoramos habilidades ou fortalecemos poderes racionais. Nós tornamos mais provável que
o aluno mostre o comportamento do qual habilidades e poderes são inferidos.
(Skinner, 1961, p. 229)
Segundo Skinner, os objetivos educacionais devem ser expressos em termos de
comportamentos do aluno, ou seja, devem expressar as atividades que o aluno deverá ser capaz
de realizar ao final do processo de ensino. “Apenas definindo o comportamento que queremos
ensinar podemos começar a pesquisar as condições das quais ele (aluno) é função e a planejar
um ensino efetivo” (Skinner, 1972, p. 173).
Para Kubo e Botomé (2001), algumas questões orientam o professor no estabelecimento
dos objetivos: Com que situações o aprendiz necessitará lidar após passar pelo processo de
ensino?; O que deverá resultar de suas ações?; E o que deverá estar apto a fazer para lidar
com....e produzir...?. Ou seja, os objetivos devem descrever aquilo que os alunos deverão saber
(conhecimentos) ou ser capazes de fazer (habilidades) ao final do curso; em que
condições/situações isso será feito e com que destreza deverá fazê-lo.
Portanto, fica clara a importância para o trabalho do professor de se estabelecer objetivos
educacionais; além disso é importante esclarecer ao professor o que são os objetivos
educacionais gerais e específicos.
9
Os objetivos educacionais gerais são premissas a respeito do processo pedagógico de
forma geral, ou seja, representam as exigências da sociedade em relação à escola, ao ensino e
aos alunos. Conforme Libâneo (2013), os objetivos educacionais gerais:
• expressam propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do ensino diante
das exigências postas pela realidade social e diante do desenvolvimento biopsíquico dos
alunos;
• definem as grandes linhas, perspectivas da prática educativa da sociedade
brasileira, que serão depois convertidas em objetivos específicos de cada disciplina,
conforme os níveis escolares e a idade dos alunos.
Os objetivos educacionais gerais, portanto, incluem os comportamentos de cidadania,
ética, atitude crítica e autonomia. Assim os objetivos gerais deverão ser tratados como metas a
serem alcançadas pela educação e o professor tem papel fundamental para que isto ocorra, pois
o professor, ao estabelecer seus objetivos específicos de ensino terá como parâmetro os
objetivos gerais da educação.
Os objetivos educacionais específicos expressam os comportamentos que se espera dos
alunos no decorrer do processo de ensino de uma determinada disciplina (área de
conhecimento), tendo por referência também os objetivos gerais da educação. Assim o objetivo
específico, deve expressar exigências e resultados esperados da atividade dos alunos, referentes
a conteúdos, atitudes e habilidades de determinada área de conhecimento.
Os objetivos específicos podem ter diferentes níveis de abrangência. Os objetivos
específicos finais são os comportamentos esperados ao final do processo de ensino, ou seja,
referem-se ao que o aprendiz deve ser capaz de fazer como resultado do seu aprendizado.
Conforme Cortegoso (2013) é importante que o objetivo final de um planejamento de ensino
deva ser viável (considerando conhecimento e recursos disponíveis, e características dos
alunos) e passível de verificação (contribui para o aprendizado).
Depois de estabelecidos os objetivos finais, o passo seguinte é a identificação dos
objetivos intermediários. Assim os objetivos finais devem ser decompostos em objetivos
específicos intermediários, que indicam o “caminho” a ser percorrido para que o aluno consiga,
ao final do ensino, comportar-se de acordo com o que foi definido como objetivo final
(Cortegoso, 2013).
10
Objetivos específicos intermediários são os conhecimentos (saber sobre algo) e
habilidades (saber fazer algo) que ou podem ser aprendidos durante o processo de ensino ou
que são pré-requisitos para aprender comportamentos mais complexos. Por exemplo, um
professor quer ensinar a ler e interpretar textos e formula o seguinte objetivo: o aluno deverá
ler, com compreensão, um texto que narra um dia na vida de uma criança. Espera-se, como
compreensão, que o aluno possa identificar as situações com as quais a criança do texto se
defrontou, como agiu em tais situações, e as implicações da atuação da criança.
Este é um comportamento complexo, pois exige-se leitura de um texto e compreensão
de aspectos explícitos (fatos e condições narrados) e implícitos (implicações decorrentes). Para
implementar o ensino, esses objetivos podem ser decompostos para serem atingidos ao longo
do processo de ensino. Por exemplo, o professor pode inicialmente propor que o aluno deverá
ler, com compreensão, palavras compostas por sílabas simples, estabelecendo que a
compreensão ocorre se o aluno identifica o que significam. Novos objetivos intermediários
deverão ser formulados, chegando-se até o objetivo final.
Comparando os dois objetivos, verifica-se que o segundo pode ser considerado “parte”
do objetivo específico final. Decompor o objetivo específico final em objetivos específicos
intermediários é uma tarefa a ser executada no planejamento de ensino.
Os objetivos específicos desempenham três funções: ajudam o professor a selecionar
experiências adequadas de aprendizagem, comunicam aos alunos o que se espera e fornecem
padrões, tanto ao professor quanto ao aluno, para avaliar o progresso da aprendizagem (Vargas,
1974).
A elaboração dos objetivos educacionais específicos, finais e intermediários, é
considerada um elemento fundamental no processo de planejamento, pois dá segurança ao
educador, ajudando-o na seleção dos meios mais adequados para a realização de seu trabalho.
Decidir sobre o que fazer em sala de aula, escolher material adequado, propor atividades,
acompanhar e orientar o trabalho dos alunos e avaliá-los são tarefas que o professor realiza mais
fácil e adequadamente quando tem claro o que quer ensinar.
Conhecer previamente o aluno
Referido por Zanotto (2000) como “para quem ensinar”, diz respeito à observação e
registro do que o aluno já sabe, identificando os repertórios e seus interesses. Como afirma
Skinner (1972), “a não consideração das diferenças entre os alunos é, talvez, a maior fonte
11
isolada de ineficiência na educação. ” E também os Parâmetros Curriculares Nacionais
destacam:
Nem todas as pessoas têm os mesmos interesses ou habilidades, nem aprendem
da mesma maneira, o que muitas vezes exige uma atenção especial por parte do
professor a um ou outro aluno, para que todos possam se integrar no processo de aprender. A partir do reconhecimento das diferenças existentes entre as
pessoas, fruto do processo de socialização e o desenvolvimento individual, será
possível conduzir um ensino pautado em aprendizados que sirvam a novos aprendizados. (PCN, vol.1, p.69)
Cabe ressaltar que não se está dizendo que o professor deva conhecer todos os
comportamentos de cada aluno - o que seria inviável. Mesmo quando a sala tem uma grande
quantidade de alunos, conhecer o aluno, do ponto de vista comportamental, significa identificar
os comportamentos já disponíveis nos repertórios dos alunos que podem servir de ponto de
partida para o ensino de novos comportamentos (Zanotto, 2000).
Nesta etapa, a questão, segundo Kubo e Botomé (2001), a ser respondida pelo planejador
de ensino é que repertórios já existem? Ao se estabelecer objetivos comportamentais e
identificar o repertório do aluno é possível que o professor identifique alguns pré-requisitos,
que são os repertórios necessários para o aluno poder adquirir novo repertório. Por exemplo,
para aprender frações, o aluno precisa saber fazer divisão. Neste caso, ao identificar o repertório
do aluno, se o professor verificar que ele não sabe operar a divisão, o professor deve estabelecer,
como objetivo intermediário de seu planejamento, a instalação de tal repertório.
Também é fundamental conhecer o que interessa os alunos, coisas de que gostam, pois
isso pode facilitar a escolha de possíveis reforçadores. Um dos pontos fortemente criticados por
Skinner (1972), inclusive defendendo sua eliminação, é o ambiente coercitivo da escola.
Conforme destacam Zanotto (2000) e Rodrigues (2005), deve-se eliminar ou minimizar as
contingências aversivas; para tanto, é preciso ter clareza das condições consequentes ao
comportamento do aluno, com privilégio para a utilização correta e efetiva de reforçadores.
Conhecendo melhor o aluno, o professor pode instalar novos comportamentos e mudar
os já existentes em novas direções, dispondo de consequências não aversivas.
Assim, uma das decisões importantes é a definição de quais reforçadores utilizar para
facilitar a aprendizagem. Sendo assim, o professor deve identificar com antecedência o que é
reforçador ou não para seus alunos, ou seja, a suscetibilidade a diferentes reforçadores. O
professor deve identificar, dentre os variados reforçadores existentes na escola, aqueles
acessíveis ao seu controle e disponíveis aos alunos. (Zanotto, 2000)
12
Na medida do possível é importante procurar substituir reforçadores artificiais (notas,
diplomas, medalhas etc.), comumente usados no início da aprendizagem, por reforçadores
naturais (elogios de professores, pais e colegas, apreço da família, satisfação pessoal), que
sejam produzidos pelo próprio comportamento de estudar, em ambiente escolar e familiar.
Como descrito por Moreira e Medeiros:
As consequências reforçadoras (naturais) não são tão óbvias quanto
ganhar um brinquedo, mas são consequências do comportamento, além de serem poderosas. A partir do momento em que essas consequências
naturais (elogios de pais e professores por exemplo - reforços naturais)
surgem no ambiente da criança, não será mais necessário reforçar o comportamento de estudar com reforçadores arbitrários, como
chocolate e brinquedos. (2007, p. 53)
Skinner (1972) defende ao máximo a utilização de contingências de reforçamento
positivo no lugar do controle aversivo em sala de aula. Para isso, os reforçadores naturais ou
arbitrários disponíveis devem ser planejados.
E, ainda, mesmo após o aluno ter aprendido algo, é necessário que algum tipo de reforço
positivo esteja presente para que um comportamento se mantenha fortalecido. Alguns dos
resultados de “sucesso” no processo de aprendizagem são, tradicionalmente, atribuídos à área
da motivação, mas se devem simplesmente ao arranjo de contingências de reforço, conforme
salientado por Skinner (1972).
Definir conteúdo
Tendo estabelecidos os objetivos e tendo conhecimento do aluno (repertórios e
interesses) o professor pode selecionar o conteúdo a ser utilizado para atingir os objetivos a
serem alcançados por meio do processo de ensino.
O professor deve, previamente, dominar e analisar o conteúdo antes de utilizá-lo para
ensinar o aprendiz. A questão, conforme Kubo e Botomé (2001), nesta etapa, é: o que o aluno
precisará aprender para fazer…?
Assim, um professor da disciplina de matemática do ensino médio deve estar preparado
na área de conhecimentos (saber sobre) para ensinar os conteúdos que envolvem, por exemplo,
o ensino de logaritmo. Este preparo envolve estudo e aperfeiçoamento contínuo por parte do
professor, para que este aprenda o conteúdo da área do conhecimento específico e possa ensiná-
lo a seu aluno.
13
Gradação do Conteúdo
Conforme Kubo e Botomé (2001), uma questão pode nortear a atuação do professor: -
em que partes e sequência é apropriado dividir e organizar o conteúdo?
É importante destacar que a aprendizagem é planejada em etapas pequenas, de acordo
com as características do aluno e de suas possibilidades de aprendizagem, e o aluno avança no
curso conforme ocorre sua aprendizagem. Conforme Zanotto (2000) e Rodrigues (2005), isto
significa saber respeitar o ritmo do aluno estabelecendo assim o critério comportamental de
individualização do ensino.
Para a gradação dos conteúdos, o professor deve ser capaz de transformar conteúdos em
pequenos passos e em sequência. Para Skinner (1972), “...programando tarefas em ordem de
dificuldade crescente: o aluno fortalece os ‘músculos mentais’ nos problemas fáceis antes de
passar aos mais difíceis. ” (p. 112).
O professor consegue realizar este trabalho com mais facilidade, pois está em contato
direto com um aluno e tem a vantagem de saber como melhor arranjar a sequência de ensino.
Sabe em que ponto o aluno está (repertórios já instalados) e em que direção é capaz de progredir
(aquisição de novos repertórios). Segundo Skinner (1972), “Arranjar uma sequência eficaz
constitui uma boa parte da arte de ensinar” (p. 212).
Definir materiais e procedimentos
As questões que ajudam o professor a selecionar materiais e procedimentos, conforme
Kubo e Botomé (2001), são: que instrumentos, recursos, ambiente e procedimentos são
necessários para...?.
Skinner (1972) defende a utilização de tecnologia de ensino com aplicação de materiais
programados, manuais, softwares educacionais, entre outros. A instrução programada é, antes
de tudo, uma tecnologia de ensino que possibilita não só o aprendizado de novos
comportamentos, como a manutenção do comportamento adquirido, liberando o professor para
atuar de forma mais próxima dos alunos. Nas palavras de Skinner:
Uma tecnologia de ensino melhora o papel do professor como ser humano. Proporciona-lhe importante equipamento, que lhe libera algum tempo que
necessita para ser humano. Liberta-o da necessidade de manter controle
aversivo ou de motivar os alunos de maneira espúria. Dá-lhe tempo para se interessar pelos seus alunos e aconselhá-los ou orientá-los (1972, p. 245).
14
Um dos princípios da programação de ensino é que o professor deve planejar os
procedimentos de ensino tendo em vista a permanência do aluno em constante atividade. Aliás,
todo o processo do planejamento de ensino, inclusive as ações do professor, devem considerar
a atividade do aluno.
Segundo Kubo e Botomé (2001), que destacam os estudos realizados por Carolina Bori
relacionados à programação de condições de ensino, os procedimentos de ensino devem levar
o aluno a ser o centro do trabalho e o ensino deve ser definido pela atuação constante do aluno.
Assim é importante o professor planejar os procedimentos que atuem sobre as respostas
emitidas pelos alunos; um destes procedimentos, por exemplo, é a modelagem por reforçamento
diferencial, ou seja, o professor parte de respostas já aprendidas pelo aluno, e a partir disto
elabora outros procedimentos de ensino que possibilitem o aprendizado de novas respostas,
reforçando apenas as respostas que se aproximem do objetivo de aprendizado esperado, ou seja
algumas respostas são reforçadas outras não (reforçamento diferencial).
Em outras palavras, conforme Moreira e Medeiros (2007), a utilização de modelagem
com reforço diferencial (reforçar algumas respostas e extinguir outras similares) e
aproximações sucessivas (exigir gradualmente comportamentos mais próximos do
comportamento-alvo) tem como objetivo o ensino de um comportamento novo, sendo uma
característica fundamental da modelagem a imediaticidade do reforço, ou seja, quanto mais
próximo temporalmente da resposta estiver o reforço, mais eficaz ele será.
Observa-se a importância de o professor ser capaz de propor e executar procedimentos
de ensino que garantam a manutenção do comportamento do aluno, e isto é possível pelo
planejamento de reforçadores eficientes, principalmente considerando os esquemas de
reforçamento que podem favorecer a resistência à extinção.
Avaliar o processo
Nesta atividade são importantes a observação e os registros das respostas dos alunos,
como base para avaliar tanto o desempenho do aluno, quanto o próprio processo de ensino
realizado pelo professor.
Quanto ao desempenho do aluno, ao se estabelecerem os objetivos, definem-se critérios
de desempenho que se espera que o aluno alcance; portanto, avalia-se o aluno a partir da
comparação de seu repertório inicial e o repertório atingido.
15
A avaliação do aluno deve ser contínua. No início, para que o professor possa
estabelecer o repertório que o aluno possui antes de ser submetido ao ensino; durante o processo
de ensino, para o acompanhamento do aprendizado do aluno; e ao final, para verificar se os
resultados desejados foram obtidos. Assim, a avaliação inicial permite planejar o ensino; a
avaliação durante o processo permite o replanejamento, em caso de necessidade; e a avaliação
final permite indicar a eficácia do processo de ensino realizado e, novamente, o replanejamento.
A avaliação do aluno também é a avaliação do próprio comportamento do professor,
pois o desempenho do aluno indica o quanto as condições oferecidas pelo professor
possibilitaram ao aluno atingir os critérios estabelecidos.
Enfim, a avaliação fornece dicas sobre a metodologia utilizada pelo professor, identifica
os pontos que devem ser mantidos e aqueles que podem ser alterados. Representa um
importante instrumento de feedback constante, tanto para o aluno quanto para o professor. O
que está sendo avaliado, no final, é o trabalho do educador (Carmo, 1994).
Concluindo, no processo de ensino-aprendizagem, cabe ao professor a identificação dos
comportamentos (conteúdos, habilidades e interesses do aluno), a formulação de objetivos, a
seleção de conteúdo, a seleção de procedimentos de ensino, a elaboração da sequência das
atividades e a avaliação contínua.
Para finalizar, dois aspectos importantes no planejamento de ensino são destacados por
Zanotto (2000) e Rodrigues (2005): a manutenção e generalização do comportamento após sua
instalação. Portanto, o arranjo de contingências de ensino deve maximizar a probabilidade da
manutenção e generalização do comportamento aprendido.
Skinner (1972) afirma que a eficácia do ensino é avaliada por resultados de longo prazo,
em função da manutenção e utilização pelo aluno na vida cotidiana, daquilo que lhe foi ensinado
de forma formal e planejada. Segundo o autor,
o comportamento que é facilitado pelo processo de ensino seria inútil
se não fosse eficaz no mundo em geral, na ausência de contingências instrucionais. (p.83)
A generalização é a possibilidade de respostas semelhantes a situações que se
assemelham às situações já conhecidas. Na generalização, portanto, responde-se de forma
semelhante a um conjunto de estímulos que partilham semelhanças entre si. Esse princípio da
generalização é fundamental para o processo de ensino. Na escola, aprendem-se alguns
comportamentos básicos, como fazer contas e escrever. Ao se utilizar esse aprendizado para
diferentes situações, como dar ou receber troco, escrever uma carta, etc., diz-se que houve
16
generalização. Na vida cotidiana, também se aprende comportamentos sociais. Verifica-se que
ocorreu generalização em diferentes situações sociais quando, a partir do aprendizado de regras
e normas sociais, o aprendiz apresenta comportamentos socialmente adequados no seu
cotidiano.
É mais provável que ocorra a generalização para situações que se assemelham entre si.
Assim, ao planejar seu ensino, o professor deve propor atividades que se aproximam às que
estarão presentes na vida do aluno, fora do ambiente escolar.
Portanto, a generalização é um processo comportamental muito importante para nossa
adaptação ao meio, conforme apontam Moreira e Medeiros (2007):
Imagine se tivéssemos de ser modelados a emitir uma mesma resposta
na presença de cada novo estímulo que surgisse. A generalização é um processo importante porque permite que novas respostas sejam
aprendidas de forma muito mais rápida, não sendo necessária a
modelagem direta da mesma resposta para um novo estímulo. (p. 102)
1.4 Princípios de uma programação de ensino
A programação de ensino, com base na Análise do Comportamento, é um recurso que
contribui para a realização do ensino de qualidade e que promove a aprendizagem do aluno. O
planejamento da programação, que segue os princípios da Análise do Comportamento, se
destaca pela divisão e organização dos conteúdos de modo a contemplar o tempo de
aprendizagem individual do aluno, bem como garantir que o ensino avance sem que o aluno
tenha qualquer dúvida em relação ao assunto estudado.
Para Skinner (1972) que uso de tecnologia e da programação de ensino ainda são mal
interpretados. Supõe-se que sejam utilizados para serviços mecanizados e que possam substituir
o professor. Entretanto, o autor afirma que a tecnologia, por si só, não ensina, mas permite o
contato com a pessoa que criou o material de estudo. Assim, de acordo com Skinner (1972) o
uso da tecnologia possibilita um reforço imediato não apenas para instalar o comportamento
mais eficientemente, como também para mantê-lo.
É importante destacar que o uso de tecnologia no ensino não substituirá os professores,
porém, cada professor deveria ter esses recursos para auxiliá-lo. Ou seja, o professor está
presente no planejamento do material oferecido ao aluno, uma vez que, a elaboração de uma
programação de ensino requer a sua dedicação e conhecimento.
17
Pesquisas apontam que o desenvolvimento de softwares com os princípios da
programação de ensino (Skinner, 1972) têm apontado a eficiência de sequenciar o conteúdo em
pequenos passos e seus resultados validam que o arranjo de contingência de reforço é eficaz
(Fornazari, Kienen, Tadayozzi, Ribeiro & Rossetto, 2012).
Ainda, Nale (1998), que pesquisou sobre os estudos relacionados à programação de
ensino, destacando a importante contribuição de Carolina Bori, ao considerar que, mais
importante que o formato, é definir objetivos em termos comportamentais e, a partir desses
objetivos, planejar atividades para atingi-los. Para o autor reafirma-se que a programação de
ensino envolve o conceito de ensino gradual em pequenos passos, o ritmo individual do aluno
e o feedback imediato para alcançar o comportamento desejado.
Assim, a elaboração de uma programação de ensino deve considerar os seguintes
aspectos, conforme estudos de Skinner (1972); Nale (1998); Kienen, Kubo & Botomé (2013);
Fornazari, Kienen, Tadayozzi, Ribeiro & Rossetto (2012):
- O ensino é programado tendo em vista a atividade do aluno, e não a do professor;
- O professor deve ter conhecimento do repertório do aluno (o que ele sabe e ainda não
sabe) a respeito daquilo que deve ser ensinado e ainda saber que aprendizagem individual do
aluno deve ser respeitada;
- O aluno deve estar em constante atividade, isto é, possibilitar elevada oportunidade de
emissão do comportamento;
- O conteúdo deve ser organizado em pequenos passos, do mais simples ao complexo,
de modo a favorecer a aprendizagem sem ou com o mínimo de erros;
- O ensino deve avançar para novos passos somente se o aluno não tiver qualquer dúvida
em relação ao assunto estudado;
- Cada resposta dos alunos deve receber feedback imediato, respostas corretas devem
ser reforçadas positivamente e as respostas erradas podem receber dicas, orientações e
sugestões para facilitar a aprendizagem;
- A avaliação do desempenho do aluno permite reprogramar o ensino.
Na literatura são poucos os trabalhos sobre o uso de software para o ensino de Análise
do Comportamento para o professor, utilizando os princípios de uma programação de ensino.
Uma pesquisa realizada por Bassetto (2015), na qual um dos objetivos era fazer o levantamento
referencial de artigos publicados que apresentassem o uso de software para ensinar os conceitos
da análise do comportamento, encontrou apenas dois artigos com o relato de uso de software
desenvolvido como os conceitos de uma programação de ensino.
18
Destaca-se, o artigo que diz respeito a capacitação de professores, tanto na rede de
ensino regular como da rede de educação especial, em princípios e procedimentos da Análise
do Comportamento, utilizando o software “ENSINO” (Fornazari, Kienen, Tadayozzi, Ribeiro
& Rossetto (2012). O conteúdo de software “ENSINO” foi programado numa sequência de
pequenos passos e com feedback imediato, baseado nas características de programação de
Skinner (1972).
Ainda é importante ressaltar que no software “ENSINO” cada participante pode seguir
seu próprio ritmo, parar quando achar necessário e retomar de onde havia parado (Fornazari,
Kienen, Vila, Nantes & Proença, 2014).
Um outro objetivo dos estudos de Bassetto (2015) foi avaliar a eficiência entre duas
versões do software “ENSINO”, na capacitação dos conceitos de Análise do Comportamento.
O software “ENSINO” versão 1.8 e 2.0 são instrumentos informatizados interativos, o
programa utiliza situações-problema para ensinar os conceitos e princípios da Análise do
Comportamento. Os resultados levantados apontaram para uma melhora no desempenho dos
participantes na versão 2.0 comparado com a versão 1.8 do software “ENSINO”, e revelam,
portanto, que as alterações propostas para a versão 1.8 foram eficientes. Verificou-se ainda que
a nova versão 2.0 também precisava de novas alterações na forma de apresentação do conteúdo,
permitindo aprimoramentos.
Pelos estudos de Basseto (2015), os resultados apontam que a utilização de software no
processo de ensino tem sido eficiente. Skinner (1972) já havia afirmado que a educação
precisava se tornar mais eficiente e que a análise do comportamento vem trazendo contribuições
neste sentido, principalmente no que diz respeito à utilização de novas tecnologias para a
programação do ensino.
19
METÓDO
Participantes
Foram 15 alunos que cursavam o 1º. ano da graduação de Pedagogia de uma Faculdade
da cidade de São Paulo.
O contato direto com os participantes foi efetuado por uma professora da Faculdade que
forneceu para a pesquisadora a relação de e-mails dos participantes.
Os participantes receberam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice
1), com detalhes sobre os critérios de sigilo e a finalidade da pesquisa, e informações de que os
dados apenas seriam utilizados para benefício da comunidade científica, preservando a
identificação dos participantes.
Local
Cada participante teve acesso ao programa de ensino através de link para site, fornecido
por e-mail, disponibilizado pela pesquisadora, o qual podia ser acessado pela internet 24 horas
por dia todos os dias da semana.
O site ficou disponível para os participantes durante o período de 27 de abril a 06 de
maio de 2016, aproximadamente 10 dias, tempo estimado para o término da programação de
ensino.
Material
Manual de instruções
Os participantes receberam por e-mail um manual (Apêndice 2) com as instruções sobre
o funcionamento do programa, bem como informações para contato com a pesquisadora para
esclarecer eventuais dúvidas.
Questionário
Foi elaborado com o objetivo de obter informações do participante, focalizando dados
pessoais, profissionais e conhecimento sobre planejamento de ensino (Apêndice 3).
20
Instrumento de Avaliação do repertório prévio e final
Foram elaboradas questões sobre educação, atribuições do professor, planejamento de
ensino, o que entende por objetivos gerais e objetivos específicos, objetivos com
comportamento-alvo e seus critérios (Apêndice 4).
Programação de Ensino
A Programação consistiu de trechos de textos dos seguintes autores: Henklain e Carmo
(2013); Hübner e Marinotti (2004); Rodrigues (2005); Libâneo (2013); Kubo e Botomé (2001);
Skinner (1972); Vargas (1974); Zanotto (2000). Os textos faziam referência à educação, à
atuação do professor, ao planejamento e à formulação de objetivos educacionais. Ainda,
constavam exercícios elaborados a partir dos textos. Os exercícios tinham a forma de questões
de múltipla escolha, afirmações para identificar como verdadeiro ou falso, exercícios que
demandavam completar sentenças, questões que especificavam determinados critérios para que
os mesmos fossem identificados nas afirmações apresentadas, e ainda exercícios de reescrever
afirmações para que ficassem corretas conforme determinado critério. Todas as respostas eram
consequenciadas; para respostas corretas, foi utilizada afirmação, dando parabéns, e para
respostas não adequadas, foram fornecidas informações que ajudassem o aluno a responder
corretamente; neste caso, o programa impedia prosseguimento, até que a resposta correta
ocorresse. No Apêndice 5, é apresentada a sequência de atividades de ensino e os feedbacks
fornecidos, segundo a reposta do aluno.
Questionário de avaliação do programa pelo participante
Este questionário foi elaborado para obter uma avaliação dos participantes acerca dos
diferentes aspectos da programação de ensino: conteúdo, sequência das atividades, aplicação
prática dos conhecimentos e grau de satisfação com a aprendizagem; e aspectos do site:
navegação, apresentação, design e facilidade de uso (Apêndice 6).
Certificado de Conclusão
No final da programação, o participante recebeu um certificado de conclusão.
(Apêndice 7)
Site
O sistema on line foi desenvolvido na linguagem PHP (linguagem de programação para
sites/sistemas on line), utilizando bibliotecas javascripsts (Jquery e Ajax) para interações mais
21
dinâmicas, que também são linguagem de programação para criar animações/transições de
páginas web; HTML para estruturação (é uma estrutura web base para desenvolvimentos de
páginas) e CSS para programação do estilo do sistema (programação para estruturar a parte
gráfica -fontes, cores e posicionamentos).
O servidor contratado para hospedar o sistema on line foi a UOL Host. O endereço
criado para o site foi http://www.programasdeensino.com.br.
Na primeira etapa o participante inseriu seus dados para que o sistema pudesse gerar um
relatório do perfil do mesmo. Com o cadastro feito, o participante criou um login e uma senha
e assim pode acessar as demais etapas.
A cada atividade, caso o participante não pudesse terminar de responder a todas as
perguntas, ele tinha a opção de salvar as respostas dadas até o momento no banco de dados e
continuar as atividades mais tarde, acessando o site na página de login.
Todas as informações e respostas que foram cadastradas pelos participantes, assim como
hora e data de acesso, foram armazenadas em um banco de dados feito em MySQL. O sistema
gerou relatórios para consulta do pesquisador a qualquer momento e houve ainda a
possibilidade da exportação dos relatórios para arquivo PDF.
O sistema também criou uma área administrativa, onde o pesquisador visualizou todas
as respostas e acessos dos participantes. Na área administrativa foram criados dois tipos de
usuários: usuário máster – que possuiu permissão de edição, inserção, exclusão e visualização
de dados, que no caso foi o próprio pesquisador, e o usuário secundário - com apenas a
permissão de visualização de dados; se o pesquisador quisesse indicar outros pesquisadores
para também consultar os dados dos participantes.
Procedimentos
A presente pesquisa foi organizada em cinco etapas conforme apresentada na Tabela 1:
22
Tabela 1 – Etapas da Pesquisa
1ª. Etapa: Aplicação do Questionário para Conhecer o aluno
O participante iniciou as atividades pelo preenchimento do Questionário com seus dados
pessoais, escolaridade, experiência profissional e aprendizado sobre planejamento e objetivos
educacionais obtidos na graduação.
O sistema armazenou estas informações e cada participante foi identificado por um
código. No Apêndice 8, verifica-se um modelo de relatório gerado pelo sistema.
2ª. Etapa: Avaliação de repertório do participante (Pré-Teste)
Após o preenchimento do Questionário, o participante respondeu o Instrumento de
Avaliação do Repertório do Participante. No site, após completar o questionário, o participante
foi instruído para responder às questões relativas à Educação, Atribuições do Professor,
Planejamento e Objetivos Educacionais; o participante poderia deixar em branco o espaço para
a resposta, caso não a soubesse, e avançar para a próxima questão.
O sistema armazenou as respostas que foram dadas por cada participante e gerou um
relatório com esses dados para cada participante, ver um exemplo no Apêndice 9.
3ª. Etapa: Programação de Ensino (Capacitação)
Após a avaliação do repertório prévio, foram disponibilizadas as atividades relativas à
programação elaborada para ensinar o participante a formular objetivos educacionais para uma
aula.
Os textos e exercícios do programa de ensino foram divididos da seguinte forma:
23
1- O papel da educação
2- A atuação e trabalho do Professor
3- Planejamento do ensino
4- Estabelecer objetivos educacionais
5- Identificação de objetivos específicos
6- Elaborar objetivos com comportamento-alvo
As atividades que foram propostas focaram a compreensão dos conceitos, a
identificação de objetivos formulados segundo os critérios estabelecidos e a elaboração de
objetivos para uma aula. Foram apresentadas sob a forma de questões abertas e de escolha de
alternativa. Foi liberada a consequenciação (feedback) para acertos, com uso de afirmação de
parabéns e para respostas não adequadas foram fornecidas informações para ajudar o
participante a responder corretamente.
A programação foi elaborada de modo a impedir o seguimento das atividades até que a
resposta correta ocorresse. Quando o participante errou uma atividade, ele foi convidado a rever
o texto com os conceitos ou recebeu informações para que ele conseguisse responder
corretamente.
O sistema armazenou as respostas que foram dadas por cada participante e número de
tentativas e gerou um relatório com esses dados para cada participante, ver um exemplo no
Apêndice 10.
4ª. Etapa: Avaliação de repertório do participante após ensino (Pós-Teste)
Terminada a programação de ensino, foram aplicadas as mesmas questões respondidas
no Instrumento de Avaliação de Repertório (Pré-Teste) para avaliação do desempenho final.
Com os dados armazenados desta etapa, o sistema gerou relatório de comparação de
desempenho do Pré-teste e Pós-teste; ver um exemplo deste relatório no Apêndice 11.
5ª. Etapa – Avaliação da Programação de Ensino e do Site pelo participante
Após responder o Instrumento de Avaliação de Repertório pós ensino – Pós-Teste, na
sequência o participante respondeu às questões para avaliação da qualidade da programação de
ensino e do site, bem como para apontar sugestões e fazer comentários.
24
O sistema gerou um relatório com esta avaliação, feita por cada participante, e também
um outro geral (Apêndices 12 e 13).
No final da programação, o participante que completou todas as etapas foi parabenizado
por ter concluído com sucesso a programação e recebeu um certificado de conclusão. O sistema
gerou um certificado de conclusão para cada participante, conforme modelo no Apêndice 7, já
apresentado na seção Material.
25
RESULTADOS
Para realizar a análise dos dados serão focalizados os aspectos, a seguir.
a) Perfil dos Participantes
Foi analisado o perfil dos participantes, identificando-se a idade, escolaridade,
experiência profissional e conhecimentos já adquiridos ou não, na graduação, sobre
planejamento e objetivos.
b) Comparativo Pré-teste e Pós-teste
Foi feita análise das respostas abertas sobre a função da Educação, as atribuições do
professor, conceito de planejamento e objetivos educacionais, tal como escritas pelos
participantes antes e depois do ensino.
Além desses dados, foram analisadas as respostas assinaladas nas atividades propostas
com questões fechadas antes e depois do ensino sobre: as atividades que envolvem um
planejamento de ensino; o estabelecimento de objetivos; o entendimento de objetivos finais e
intermediários; e a identificação de objetivos que estabelecem atividades dos alunos e não do
professor.
c) Desempenho na Programação de Ensino - Capacitação
Foram analisadas a quantidade de tentativas por questão e quais as maiores dificuldades
e acertos, durante as atividades de ensino.
Também foram analisados os objetivos elaborados pelos participantes conforme cada
um dos critérios para formular objetivos como comportamento-alvo: considerar o
comportamento do aluno, descrever um comportamento observável e eliminar as palavras
desnecessárias.
Finalmente foi analisado o objetivo para uma aula, elaborado pelo participante, segundo
três critérios: focalizar o comportamento do aluno (e não do professor), descrever um
comportamento observável e estabelecer nível ou critério de desempenho.
26
d) Avaliação feita pelos participantes sobre a qualidade da programação e site
A análise das respostas do Questionário de avaliação da qualidade da programação e do
site determinou as categorias de análise dos aspectos relacionados ao conteúdo da programação
de ensino - adequação aos objetivos do ensino propostos, sequência lógica dos assuntos e
adequação da carga horária; e ao conhecimento do assunto abordado e o grau de satisfação do
participante com a aprendizagem obtida. E ainda dos aspectos relativos à apresentação do
conteúdo no site – textos, fragmentação do conteúdo, volume de informação e estruturação da
informação, a apresentação, design e facilidade de uso do site.
Também foram analisadas as respostas abertas com a opinião e sugestões dos
participantes sobre a programação desenvolvida e o site.
Inicia-se, a seguir, a apresentação dos resultados, com as informações sobre os
participantes.
Perfil dos Participantes
Cabe informar que, dos 45 convidados que assinaram o Termo de Consentimento Livre
e Esclarecido para participar desta pesquisa, apenas 21 se cadastraram para ter acesso ao
programa de ensino pelo site. Verifica-se, pois, que apenas 47% acessou o site.
Como pode ser observado na Figura 1, dos 21 participantes cadastrados, 15 participantes
(72%) concluíram todas as etapas da programação de ensino, ou seja, completaram as cinco
etapas da programação; três participantes (14%) chegaram até a etapa 3 e três participantes
(14%) foram até a etapa 2.
FIGURA 1 – Participantes por Etapas Concluídas da Programação de Ensino
14%
14%
72%
Etapa 2 -Pré-Teste Etapa 3 - Capacitação Etapa 5 - Avaliação do Programa e Site
27
Verificou-se, pois, que somente a terça parte, dos convidados realizou as atividades.
Em relação ao perfil dos participantes utilizaram-se as informações referentes aos 21
participantes cadastrados. As Figuras 2, 3 e 4 apresentam a idade, formação e atuação
profissional dos participantes.
FIGURA 2 – Idade por participante
Na Figura 2, destaca-se que a mediana de idade dos participantes é 34 anos.
Considerando-se que para a maioria dos participantes este é o 1º. ano na graduação, verifica-se
que são alunos que iniciaram o 3º. grau mais velhos.
Observa-se na Figura 3, que dos 21 participantes, 18 fazem apenas a graduação de
Pedagogia; para três deles, esta é a segunda graduação, pois um participante (P7) fez Letras há
22 anos atrás, e outros dois (P8 e P9) já haviam concluído a graduação de Psicologia. Assim,
18 participantes cursam pela primeira vez uma universidade.
17 18 1922 22
2830 30 30
3234 35
3840 40
42 42 4245 46
51
0
10
20
30
40
50
60
P 14 P 6 P 3 P 19 P 20 P 21 P 12 P 2 P 9 P 13 P 8 P 15 P 4 P 10 P 18 P 1 P 11 P 16 P 7 P 17 P 5
Idad
e
Participantes
28
FIGURA 3 – Formação dos Participantes
Com relação à pós-graduação e à especialização, os dados na Figura 3, revelam que
nenhum participante possuía mestrado ou doutorado e apenas dois participantes (P7 e P4)
tinham especialização, respectivamente em Língua Portuguesa e na área financeira.
A seguir, apresentam-se os dados sobre a área de atuação na Figura 4.
FIGURA 4 – Atuação na profissão – nível de ensino
Como apresentado na Figura 4, oito participantes estão atuando na Educação Infantil
como auxiliares, com exceção de um deles (P10) que já atua como professor há 4 anos. Dois
participantes atuam no Ensino Fundamental 1, um deles (P7) atuando como professor há 24
12
18
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Pedagogia e Letras Pedagogia e Psicologia Pedagogia
Nú
mer
o d
e P
arti
cip
ante
s
8
2
0 0 0
11
0
2
4
6
8
10
12
EducaçãoInfantil
EnsinoFundamental I
EnsinoFundamental II
Ensino Médio Ensino Superior Não estáatuando
Nú
mer
o d
e P
arti
cip
ante
s
29
anos. Os demais participantes (11) não atuam profissionalmente, o que é de se esperar, pois se
encontram no 1º. ano de Pedagogia.
Na Figura 5, verificam-se as repostas dos participantes quando questionados sobre o seu
aprendizado, na graduação, com relação à elaboração de planejamento de aula e de objetivos
educacionais.
FIGURA 5 - Conhecimentos sobre elaboração de objetivos educacionais e planejamento
de aula.
Verifica-se que metade dos participantes (12) afirmou já ter aprendido a elaborar o
planejamento de aula na graduação. Já em relação à elaboração dos objetivos de ensino, apenas
nove afirmaram ter aprendido a elaborá-los.
Em suma, verifica-se que é um grupo de participantes do 1º. ano da graduação de
Pedagogia relativamente mais velhos (idade mediana de 34 anos), a maioria não tem
experiência como professor e com poucos conhecimentos sobre objetivos educacionais.
A seguir serão apresentados os resultados do desempenho dos participantes, nos Pré-
Teste e no Pós-Teste com base nos dados gerados pelo programa (Apêndice 11). Foram
analisadas as respostas fornecidas pelos participantes antes (Pré-Teste) e depois do
procedimento de ensino (Pós-Teste).
Comparativo Pré-Teste e Pós-Teste
1
12
8
4
9
8
0 2 4 6 8 10 12 14
Resposta em branco
Sim
Não
Número de Participantes
Res
po
stas
Objetivos Educacionais Planejamento de uma aula
30
Inicialmente, serão expostos os resultados das questões que solicitavam o entendimento
dos participantes sobre a função a educação, atribuições do professor, planejamento de ensino
e objetivos educacionais.
1) Função da Educação
A Figura 6 apresenta a frequência de respostas dadas pelos participantes antes e após o
ensino, sobre a função da educação1.
Figura 6 – Função da Educação – Número de citações, no Pré-Teste e Pós-Teste
Esperava-se que o participante identificasse como função da Educação: formar cidadãos
que contribuam para a sobrevivência da cultura/sociedade, permitir o acesso aos conhecimentos
acumulados socialmente e garantir a aquisição de repertório que seja vantajoso no futuro para
o indivíduo e para a sociedade.
Dos 15 participantes, três apresentaram respostas com palavras idênticas no Pré-Teste e
dois no Pós-Teste; optou-se por anular suas respostas.
Conforme apresentado na Figura 6, verifica-se que dez participantes entendem que a
educação tem um papel importante para a sociedade, visto que seis participantes relacionam a
função da educação com a formação do cidadão para sociedade e outros quatro apontam a
1 No Apêndice 14 estão as categorias para respostas dadas pelos participantes para a função da educação.
6
4
4
0
2
6
4
4
1
3
0 1 2 3 4 5 6 7
Formação do cidadão para sociedade
Educar
Socializar o conhecimento
Preparar para o mercado
Anuladas
Número de vezes mencionada
Fun
ções
da
Edu
caçã
o m
ais
cita
das
Pré-Teste Pós-Teste
31
atuação na sociedade junto com a socialização do conhecimento, resultados mantidos no Pré-
Teste e Pós-Teste. Já quatro participantes não especificaram o que entendem, afirmando que a
função da Educação é Educar. Os resultados apontam que a maioria dos participantes já possuía
conhecimentos sobre a função da educação com relação ao seu papel para sociedade,
evidenciando-se a função social da educação na descrição feita por alguns participantes, que já
no Pré-Teste afirmaram:
“A educação tem como função preparar o indivíduo para sociedade, dando condições de
contribuir para a sociedade / mundo”. (P4)
“Formar o indivíduo tornando-o apto para atuar como cidadão, desenvolvendo lhe
capacidades e habilidades cognitivas e emocionais”. (P7)
“Passar conhecimentos, através dos quais se aprende a se portar em sociedade”. (P16)
2) Atribuições do professor
Em relação à esta questão, foram desconsideradas as respostas de cinco participantes,
pois faziam referência à aspectos não solicitados (por exemplo, falar sobre coordenador
pedagógico).
Na Figura 7 apresenta-se as atribuições do professor2 que contribuem para o processo
ensino-aprendizagem, citadas pelos oito participantes tanto no Pré-Teste como no Pós-Teste.
2 No Apêndice 14 estão as categorias para respostas dadas pelos participantes para atribuições do professor.
32
Figura 7 – Atribuições do professor – Itens mais citados no Pré-Teste e Pós-Teste
De acordo com a proposta de ensino esperava-se que os participantes citassem as
seguintes atribuições do professor: saber planejar a sequência de ensino, ter foco no
comportamento do aluno e saber ensinar para o aprendizado do aluno.
Antes do ensino, verifica-se que os itens mais citados foram “Paciente/Disposto a
Ajudar/Dedicado” (sete citações), “Relações Harmônicas/Democráticas/Respeitosas/Éticas”
(quatro citações). Ainda, “Promover o aprendizado”, “Transmitir conhecimento” e “Ser
Qualificado/Atualizado” foram citados apenas duas vezes cada.
Percebe-se que, mesmo após a programação de ensino, a importância de o professor ser
o planejador do ensino aparece em apenas uma citação; ensinar para o aprendizado do aluno
que foi mencionado apenas três vezes, numa das quais especifica-se que visando a mudança do
comportamento do aluno.
Novamente, outras atribuições mais relacionadas à “postura do professor em sala de
aula” formam um conjunto maior de citações (Figura7), por exemplo: ‘Disposto a ajudar’,
‘Motivar’, ‘Promover relações harmônicas’, totalizam 10 citações.
3) Planejamento de uma aula
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Anulada
Ser Qualificado/Atualizado
Paciente/Disposto a Ajudar/Dedicado
Motivador/Criativo/Inovador/Entusiasmado
Relações Harmônicas/Democráticas/Respeitosas/Éticas
Promover o Aprendizado
Saber Planejar
Transmitir conhecimento
Não Respondeu
Conhecer o aluno
Ser organizado
Número de vezes mencionada
Atr
ibu
içõ
es m
ais
cita
das
Pré-Teste Pós-Teste
33
Os participantes também foram questionados sobre o conceito de um planejamento de
aula e sua importância. Na Figura 8, apresentam-se as respostas mais citadas pelos
participantes3.
Figura 8 – Planejamento de uma aula – Itens mais citadas no Pré-Teste e Pós-Teste
Esperava-se, conforme o conteúdo da programação de ensino, que as respostas ficassem
próximas de que o planejamento de ensino seja condição necessária para a aprendizagem do
aluno e, ainda, que consiste em descrever objetivos educacionais em termos comportamentais,
identificar os repertórios dos alunos, selecionar conteúdos, identificar materiais e
procedimentos de ensino e avaliar dos resultados.
As respostas de dois participantes foram desconsideradas por estarem escritos com os
mesmos termos. Dos 13 participantes, 12 indicaram a função do planejamento.
Verifica-se, pela Figura 8, que os itens mais mencionados, no Pré-Teste foram sua
importância na ‘Organização/Direção das atividades para atingir o objetivo de ensino’ (sete
citações) e sendo ‘Importante para o aprendizado do aluno’ (cinco citações), respostas que se
aproximam do que era esperado pela programação de ensino com relação ao planejamento ser
o facilitador para aprendizagem do aluno.
Assim, evidencia-se que, mesmo antes do ensino, os participantes sabiam a função do
planejamento de ensino. Quanto aos aspectos constantes do planejamento, poucos participantes
3 No Apêndice 14 estão as categorias para respostas dadas pelos participantes para Planejamento de Ensino.
0 2 4 6 8 10 12
Oragniza/Direciona as atividades
Importante para o aprendizado do aluno
Importante para motivar
Anuladas
Número de vezes mencionadas
Iten
s m
ais
cita
do
s
Pré-Teste Pós-Teste
34
fizeram menção a eles (P4, P7, P10, P11 e P13). Um único participante (P7) fez menção aos
objetivos, conteúdos, recursos, procedimentos e avaliação, indicando já conhecê-los.
4) O que se entende por estabelecer objetivos
A Figura 9 apresenta as respostas dos participantes tanto no Pré-Teste como no Pós-
Teste para a questão aberta sobre seu entendimento sobre estabelecer objetivos educacionais4.
Conforme o conteúdo estudado na programação de ensino, esperava-se que as respostas
dos participantes sobre o que seria estabelecer objetivos educacionais ficassem próximas a
‘especificar os comportamentos que o aluno deve apresentar ao final do ensino e os critérios
que serão utilizados para atestar que o aluno de fato aprendeu’.
Figura 9 – Objetivos Educacionais – Itens mais citados no Pré-Teste e Pós-Teste
Pode-se observar, na Figura 9, que antes do ensino, ‘Estabelecer metas’ foi o item de
maior número de citações (9). Um único participante fez referência a metas visando à mudança
do comportamento do aluno (aprendizado). Após o ensino, 11 participantes citaram
‘Estabelecer metas’, sendo que apenas P7 as identificou como mudança no comportamento do
aluno. Verifica-se que essa categoria refere-se ao estabelecimento de objetivos educacionais,
no entanto, de forma incompleta tendo em vista o que se esperava no pós-ensino. Também se
4 No Apêndice 14, estão as categorias para respostas dadas pelos participantes para Objetivos Educacionais.
0 2 4 6 8 10 12
Estabelecer Metas
Metas visando mudança do comportamento do aluno
Ensinar aluno com dificuldade
Reposta fora de contexto
Número de vezes mencionadas
Iten
s m
ais
cita
do
s
Pré-Teste Pós-Teste
35
observa que os participantes nas suas respostas antes e após o ensino não apresentaram
alterações evidentes.
Em suma, observando-se as repostas dos participantes às questões abertas, verifica-se:
- A maioria dos participantes já tinha conhecimentos sobre as funções da educação,
atribuições do professor e funções do planejamento de ensino;
- Com relação ao estabelecimento de objetivos a maioria citou que é ‘Estabelecer metas’,
uma definição incompleta e,
- Somente um participante (P7) descreveu as atividades de um planejamento de ensino.
A seguir serão apresentados os resultados das questões fechadas para planejamento de
uma aula, objetivos gerais e específicos, objetivos com comportamento-alvo e seus critérios.
5) Atividades de um planejamento de uma aula
Solicitou-se que os participantes sequenciassem as atividades referentes ao
planejamento de uma aula. De acordo com a programação, esperava-se que o participante
sequenciasse: (1) Conhecer previamente o aluno, (2) Estabelecer objetivos de ensino, (3)
Definir o conteúdo, (4) Gradação de conteúdo, (5) Definir materiais/procedimentos, (6) Avaliar
o processo.
Na Figura 10, pode-se observar a evolução do desempenho dos participantes
comparando a sequência de atividades assinaladas no Pré-Teste com o Pós-Teste.
FIGURA 10 – Número de acertos por participante da sequência de atividades de um
planejamento, no Pré-Teste e Pós-Teste
0
1
2
3
4
5
6
P1 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P15 P16 P20 P21
Nú
mer
o d
e ac
ert
os
da
seq
uen
cia
de
um
pla
nej
amen
to
Participantes
Pré-Teste Pós-Teste
36
Analisando os resultados do Pré-Teste na Figura 10, verifica-se que sete participantes
melhoraram o desempenho (P55, P6, P8, P10, P11, P12, P13); dos demais oito participantes,
sete mantiveram o desempenho e um participante (P21) não acertou nenhuma atividade.
Assim, a maioria dos participantes teve dificuldades em sequenciar, da forma esperada,
o planejamento para uma aula, pois apenas quatro participantes acertaram a sequência completa,
sendo que um deles já havia acertado a sequência antes do ensino.
A Figura 11 apresenta o número de participantes que acertou cada item da sequência do
planejamento de uma aula antes (Pré-Teste) e após o ensino (Pós-Teste).
FIGURA 11: Número de acertos, por item componente da Sequência de Planejamento, no
Pré-Teste e Pós-Teste
Verifica-se, na Figura 11 que no Pré-Teste, a atividade AVALIAR O PROCESSO foi a
que teve maior número de acertos (o que era de se esperar já que a avaliação é a última a ser
realizada). CONHECER PREVIAMENTE O ALUNO também foi identificada pela maior parte
dos participantes. Nas demais atividades, o número de acertos foi mínimo.
Observando, na Figura 11, os dados no Pós-Teste, verifica-se quase totalidade dos
participantes (13) continuou acertando a ordem da atividade AVALIAR O PROCESSO dentro
do planejamento de ensino, colocando-a como última atividade. Também, 11 deles acertaram a
5 O participante P5 não respondeu algumas questões do Pré-Teste: deixou-as em branco.
11
8
6
6
5
13
9
4
3
3
3
12
0 2 4 6 8 10 12 14
( 1 ) Conhecer previamente o aluno
( 2 ) Estabelecer os Objetivos de Ensino
( 3 ) Definir conteúdo
( 4 ) Definir materiais/procedimentos
( 5 ) Gradação do Conteúdo
( 6 ) Avaliar o processo
Quantidade de acertos por participante
Seq
uên
cia
das
ati
vid
ades
de
um
pla
nej
amen
to
de
ensi
no
Pré-Teste Pós-Teste
37
sequência da atividade CONHECER PREVIAMENTE O ALUNO, colocando-a em primeiro
lugar. Verifica-se na Figura 11 que, comparativamente ao Pré-Teste, em todos os itens houve
maior número de acerto após o ensino. Destaca-se que ocorreu maior diferença,
respectivamente, para os itens: ESTABELECER OS OBJETIVOS DE ENSINO que passou de
quatro acertos para oito; DEFINIR CONTEÚDO e DEFINIR
MATERIAIS/PROCEDIMENTOS que passou de três acertos para seis. Apesar do maior
número de acertos, os dados apontam que os participantes tiveram dificuldades para sequenciar,
mesmo após a capacitação, as atividades de ESTABELECER OS OBJETIVOS DE ENSINO,
DEFINIR CONTEÚDO, DEFINIR MATERIAIS/PROCEDIMENTOS e GRADAÇÃO DO
CONTEÚDO.
6) Objetivos Educacionais Gerais e Específicos
Solicitou-se aos participantes que identificassem, dentre seis afirmações, quais
correspondiam a Objetivos Gerais e quais a Objetivos Específicos. Na Figura 12 apresenta-se
o resultado no Pré-Teste e Pós-Teste.
FIGURA 12 – Número de acertos por participante na identificação dos Objetivos Gerais e
Específicos no Pré–Teste e Pós-Teste
Observando na Figura 12, que compara o desempenho geral antes e após o ensino,
verifica-se que apenas seis participantes (P1, P5, P9, P13, P15 e P20) melhoraram seu
0
1
2
3
4
5
6
P1 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P15 P16 P20 P21
Nú
mer
o d
e ac
erto
s
Participantes
Pré-Teste Pós-Teste
38
desempenho após o ensino, e três participantes (P4, P8 e P11) mantiveram o mesmo
desempenho antes e após o ensino, ao identificar objetivos gerais e específicos. Chama atenção
o fato de que seis participantes (P6, P7, P10, P12, P16 e P21) tiveram melhor desempenho no
Pré-Teste, sendo que P6 apresentou um número de acerto de itens bem superior no Pré-Teste
do que no Pós-Teste, e ainda o P16 não identificou corretamente nenhuma das afirmações no
Pós-Teste.
A Figura 13 a seguir mostra o número de participantes que acertaram cada um dos
objetivos gerais e específicos apresentados no Pré-Teste e Pós-Teste.
FIGURA 13 – Quantidade de acertos por item de identificação de objetivos gerais e
específicos no Pré-Teste e Pós-Teste
Conforme apresentado na Figura 13, quando se analisa cada item, verifica-se que dois
objetivos foram assinalados por mais participantes: “representam as exigências da sociedade
em relação à escola, ao ensino e aos alunos” como sendo um objetivo geral (12 identificações
corretas); “são os comportamentos esperados ao final do processo de ensino” como sendo um
objetivo específico (11 identificações corretas).
Na Figura 13, observa-se que a quantidade de participantes que acertaram cada item dos
objetivos gerais e específicos, tanto no Pré-Teste como no Pós-Teste, foi muito próxima, com
exceção do item “são comportamentos esperados ao final do processo de ensino” (11
12
9
11
9
9
10
11
10
6
9
10
10
0 2 4 6 8 10 12 14
Geral: representam as exigências da sociedade emrelação à escola, ao ensino e aos alunos.
Específico: expressam os comportamentos que seespera serem apresentados pelos alunos como…
Específico: são os comportamentos esperados aofinal do processo de ensino.
Geral: referem-se à promoção/desenvolvimento dacidadania, da ética, de atitude crítica e da…
Específico: representam uma ação concreta quecontém o que se pretende fazer e o para quê.
Geral: expressam propósitos mais amplos acerca dopapel da escola e do ensino.
Quantidade de acertos por participante
Ob
jeti
vos
Ger
ais
e Es
pec
ífic
os
Pré-Teste Pós-Teste
39
participantes após o ensino acertaram na identificação do objetivo específico contra seis
participantes no Pré-Teste).
Em suma os dados indicam que o treino não teve efeito positivo no desempenho dos
participantes em relação à identificação de objetivos gerais e específicos.
Com relação aos objetivos específicos, em um outro exercício, também foram
apresentadas cinco afirmações para que o participante identificasse como verdadeira (v) ou falsa
(f). Na figura 14, apresenta-se o resultado no Pré-Teste e Pós-Teste.
FIGURA 14 - Número de acertos por participante na identificação dos Objetivos
Específicos no Pré–Teste e Pós-Teste
Verifica-se, na Figura 14, que apenas quatro participantes (P5, P12, P15 e P20)
melhoraram seu desempenho após o ensino, e sete participantes (P4, P6, P7, P11, P13, P16 e
P21) mantiveram o mesmo desempenho antes e após o ensino, ao identificar as afirmações
verdadeiras ou falsas sobre objetivos específicos, sendo que quatro participantes (P7, P11, P13
e P16) acertaram as cinco afirmações no Pré-Teste e Pós-Teste. Ainda, chama atenção o fato
de que quatro participantes (P1, P8, P9 e P10) tiveram melhor desempenho no Pré-Teste, sendo
que P1 apresentou um número de acerto de itens bem superior no Pré-Teste do que no Pós-
Teste.
A Figura 15 apresenta o desempenho dos participantes na identificação de afirmações
verdadeiras ou falsas no Pré-Teste e Pós-Teste.
0
1
2
3
4
5
P1 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P15 P16 P20 P21
Nú
mer
o d
e ac
erto
s
Participantes
Pré-Teste Pós-Teste
40
FIGURA 15 – Quantidade de acerto por afirmação sobre objetivos específicos no Pré-
Teste e Pós-Teste
Através da comparação dos resultados apresentada na Figura 15, observa-se o mesmo
desempenho, no Pré-Teste e Pós-Teste, em três das cinco afirmações referentes aos objetivos
específicos. Apenas na afirmação “Quando o professor sabe o que ele quer que seus alunos
façam, pode mais facilmente selecionar experiências de aprendizagem”; verificou-se um
aumento no número de participantes que acertaram (de oito no Pré-Teste para 11 participantes
no Pós-Teste). Já na afirmação “Os objetivos específicos somente desempenham a função de
ajudar o professor a selecionar experiências adequadas para aprendizagem” houve piora na
quantidade de acertos, já que oito participantes no Pré-Teste e seis no Pós-Teste conseguiram
identificá-la como falsa.
Observando, na Figura 15, o resultado do Pós-Teste, verifica-se que a maioria conseguiu
identificar de forma correta quatro das cinco afirmações referentes aos objetivos específicos,
uma única dificuldade que se percebeu foi na identificação da afirmação “Os objetivos
específicos somente desempenham a função de ajudar o professor a selecionar experiências
adequadas para aprendizagem”, que foi identificada como falsa por apenas seis participantes.
7) Identificação de objetivos que expressam ou descrevem comportamentos-alvo
8
12
13
12
8
6
12
13
12
11
FALSA: Os objetivos específicos somentedesempenham a função de ajudar o professor a
selecionar experiências adequadas para…
VERDADEIRA: Os objetivos claramente descritosmelhoram a comunicação não só para o aluno, mas
também para os pais e outros educadores.
VERDADEIRA: Os objetivos não apenas orientam oprofessor e o aluno no processo ensino-
aprendizagem, mas também fornecem uma…
FALSA: Não é importante comunicar os objetivosespecíficos para os alunos, pois somente o professor
precisa ter claro o que vai fazer.
VERDADEIRA: Quando o professor sabe o que elequer que seus alunos façam, pode mais facilmente
selecionar experiências de aprendizagem.
Quantidade de acertos dos participantes
Ob
jeti
vos
Esp
ecíf
ico
s
Pós-Teste Pré-Teste
41
Solicitou-se aos participantes, que identificassem os objetivos que descreviam um
comportamento-alvo, dentre seis alternativas. A Figura 16 apresenta o número de acertos por
participante, antes (Pré-Teste) e após o ensino (Pós-Teste).
FIGURA 16 - Número de acertos por participante na identificação dos Objetivos com
comportamento-alvo no Pré-Teste e Pós-Teste
Na Figura 16, observa-se que sete participantes (P1, P4, P5, P9, P10, P11 e P13) e P20)
melhoraram seu desempenho após o ensino, e cinco participantes (P7, P8, P12, P20 e P21)
mantiveram o mesmo desempenho antes e após o ensino, ao identificar os objetivos que
descreviam um comportamento-alvo, sendo que apenas um participante (P7) acertou na
identificação de todos os objetivos no Pré-Teste e Pós-Teste. Ainda, chama a atenção o fato de
que três participantes (P6, P15 e P16) tiveram melhor desempenho no Pré-Teste, sendo que P6
apresentou um número de acerto de itens bem superior no Pré-Teste do que no Pós-Teste.
A seguir na Figura 17 apresenta-se a quantidade de participantes que acertaram, antes
(Pré-Teste) e após o ensino (Pós-Teste), na identificação dos objetivos com comportamento-
alvo.
0
1
2
3
4
5
6
P1 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P15 P16 P20 P21
Nú
mer
o d
e ac
erto
s
Participantes
Pré-Teste Pós-Teste
42
FIGURA 17 – Quantidade de acertos na identificação de objetivos com comportamento-
alvo no Pré-Teste e Pós-Teste
Na Figura 17, verifica-se que, no Pós-Teste, dois dos itens (d, e) que expressam ou
descrevem os objetivos com comportamento-alvo foram assinalados corretamente por mais da
metade dos participantes (9) e o item b foi assinalado corretamente por metade dos
participantes, desempenho superior ao do Pré-Teste. Por outro lado, pode-se observar também
que em dois itens, o número de acertos foi inferior no Pós-Teste; o item c, “Estar familiarizado
com as formas e convenções dos principais gêneros literários: verso, drama, etc”, com a menor
quantidade de acertos (quatro acerots) e o item f, “Empregar hábitos corretos de pensar ao
defrontar-se com problemas cotidianos” (com seis acertos). Estes dois itens não deveriam ter
sido sinalizados, pois esses objetivos não descrevem um comportamento-alvo.
8) Identificação dos critérios para formular objetivos educacionais
Nesta atividade, os participantes deveriam identificar, em uma lista de 10 objetivos, o
que deveria ser corrigido, considerando-se os critérios: descrever a atividade do aluno e não a
do professor (4 objetivos); transformar finalidades não observáveis em comportamentos
observáveis (3 objetivos); especificar nível ou critério de desempenho aceitável (3 objetivos).
6
9
9
4
7
5
9
5
5
9
5
4
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
f. Empregar hábitos corretos de pensar ao defrontar-se com problemas cotidianos.
(X) e. Comparar por escrito as opiniões de jornalistas,em vários jornais e revistas, a respeito de um assunto
particular.
(X) d. Escolher, dos escritos selecionados, as ideiasprincipais do texto.
c. Estar familiarizado com as formas e convenções dosprincipais gêneros literários: verso, drama, etc.
(X) b. Dizer quais afirmações são fatos e quais sãoopiniões, num determinado artigo ou estória.
a. Tornar os alunos conscientes das formas e dos usoscorretos na linguagem oral e escrita.
Quantidade de acertos por item
Ob
jeti
vos
Pré-Teste Pós-Teste
43
Na Figura 18 apresenta-se a quantidade de acertos, por participante, na identificação dos
objetivos que precisavam da correção, conforme o critério ‘descrever a atividade do aluno e
não a do professor’, no Pré-Teste e Pós-Teste.
Figura 18 – Quantidade de acertos, por participante, na identificação dos objetivos que
descrevem a atividade do aluno no Pré-Teste e Pós-Teste
Pode-se constatar, pela Figura 18, que, antes do ensino, apenas cinco participantes (P1,
P4, P6, P7 e P20) acertaram mais de um objetivo. Já após o ensino 12 participantes acertaram,
no mínimo dois dos quatro objetivos, sendo que quatro deles (P7, P8, P11 e P12) acertaram
pelo menos três dos quatro objetivos. Chama a atenção o participante P16 que, após o ensino,
errou na identificação de todos os objetivos que deveriam ter correção para descrever a
atividade do aluno e não a do professor.
Verifica-se que o desempenho foi melhor para a maioria dos participantes (12) no Pós-
Teste; percebe-se que o número de acertos aumentou entre um e três objetivos identificados
corretamente. Dos demais participantes, quatro mantiveram o mesmo número de acertos tanto
no Pré-Teste como no Pós-Teste e dois deles (P6 e P16) pioraram o desempenho após o ensino.
A Figura 19 apresenta a quantidade de acertos por objetivo que necessitava da correção
para descrever a atividade do aluno e não a do professor.
0
1
2
3
4
P1 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P15 P16 P20 P21
Qu
anti
dad
e d
e A
cert
os
Participantes
Pré-Teste Pós-Teste
44
Figura 19 – Número de acertos nos objetivos que precisavam da correção para descrever
a atividade do aluno no Pré-Teste e Pós-Teste
Dos objetivos que deveriam ser assinalados, “O professor demostrará como amarrar um
sapato” foi o que teve o maior número de acertos (12 participantes assinalaram corretamente
este objetivo para a correção para descrever a atividade do aluno e não a do professor), talvez
porque no próprio objetivo tem a palavra ‘professor’. Nos outros três objetivos, entre seis e oito
participantes identificaram corretamente, após o ensino, o que fazer.
Em relação ao desempenho dos participantes antes e após o ensino, verifica-se na Figura
19 que, para os quatro objetivos apresentados houve uma melhora de desempenho, ou seja, um
número maior de participantes conseguiu identificar o tipo de correção necessária para estes
objetivos.
Na Figura 20, apresenta-se a quantidade de acertos, por participante, tanto no Pré-Teste
e quanto no Pós-Teste, nos três objetivos que deveriam ter sido assinalados para transformar
finalidades não observáveis em comportamentos observáveis.
12
6
8
6
5
5
6
5
0 2 4 6 8 10 12 14
O professor demonstrará como amarrar um sapato.
Será mostrado ao aluno o método de respiraçãoartificial da Cruz Vermelha.
Ajudar o aluno a contar de um em um até dez.
Mostrar ao aluno como localizar um livro nabiblioteca.
Quantidade de acertos
Ob
jeti
vos
par
a co
rreç
ão
Pré-Teste Pós-Teste
45
Figura 20 – Quantidade de acertos, por participante, para transformar objetivos com
comportamentos observáveis no Pré-Teste e Pós-Teste
Conforme a Figura 20, comparando os resultados do Pré-Teste com o Pós-Teste,
verifica-se que seis participantes (P1, P56, P11, P13, P15 e P20) melhoram o desempenho após
o ensino, sendo o participante P20 tinha errado todos os itens no Pré-Teste. Quatro participantes
(P4, P7, P9 e P16) mantiveram o desempenho. Um participante (P10) piorou o desempenho no
Pós-Teste. Os participantes P6, P8 e P12 não conseguiram acertar nenhum item tanto no Pré-
Teste como no Pós-Teste.
Ainda, verifica-se que, mesmo após o ensino (Pós-Teste), nenhum participante
identificou corretamente os três objetivos de ensino cujo critério de correção referia-se à
explicitação dos comportamentos observáveis.
A seguir, a Figura 21 apresenta a quantidade de acertos por objetivo que deveria ser
corrigido conforme o critério de transformar finalidades não observáveis em comportamentos
observáveis, no Pré-Teste e Pós-Teste.
6 O Participante P5 não respondeu esta questão no Pré-Teste: deixou-a em branco.
0
1
2
3
P1 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P15 P16 P20 P21
Qu
anti
dad
e d
e A
cert
os
Participantes
Pré-Teste Pós-Teste
46
Figura 21 – Número de acertos por objetivo que precisam da correção de transformar em
comportamentos observáveis no Pré-Teste e Pós-Teste
Dos três objetivos, o identificado por maior número de participantes (7) foi o objetivo
“O aluno compreenderá sentenças simples em inglês”. Somente cinco participantes
identificaram os outros dois objetivos.
Em suma, verifica-se na Figura 21 que, comparando o Pré-Teste com o Pós-Teste, houve
melhora de desempenho para alguns participantes na identificação dos objetivos com o critério
analisado; há indícios de que a melhora tenha ocorrido particularmente no objetivo que utilizou
o termo “compreender”.
A seguir, na Figura 22, apresenta-se a quantidade de acertos por participante na
identificação dos três objetivos, que precisavam de correção para especificar nível ou critério
de desempenho aceitável, no Pré-Teste e Pós-Teste.
7
5
5
2
4
4
0 1 2 3 4 5 6 7 8
O aluno compreenderá sentenças simples em inglês.
Familiarizar-se com a canção “Aquarela do Brasil”.
Ter memorizado os nomes dos dez primeirospresidentes do Brasil.
Participantes
Ob
jeti
vos
par
a co
rreç
ão
Pré-Teste Pós-Teste
47
Figura 22 – Quantidade de acertos, por participante, para o objetivo especificar critério
de desempenho aceitável no Pré-Teste e Pós-Teste
Como apresentado na Figura 22, no Pré-Teste, a quase totalidade dos participantes (12)
identificou um único objetivo. Já no Pós-Teste, um participante (P7), acertou três objetivos e
seis participantes (P4, P57, P9, P10, P11 e P12) acertaram dois objetivos. Os outros oito
participantes continuaram a acertar, no máximo, um objetivo.
Ainda, na Figura 22, observa-se que sete participantes melhoraram seu desempenho
após o ensino e que dois participantes (P13 e P21) pioraram o desempenho: passaram de um
acerto no Pré-Teste para nenhum no Pós-Teste.
Na Figura 23, apresenta-se a quantidade de acertos por objetivo que necessitava de
correção para especificar um nível ou critério de desempenho aceitável no Pré-Teste e Pós-
Teste.
7 O Participante P5 não respondeu esta questão no Pré-Teste: deixou-a em branco.
0
1
2
3
P1 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P15 P16 P20 P21
Qu
anri
dad
e d
e A
cert
os
Participantes
Pré-Teste Pós-Teste
48
Figura 23 – Número de acertos por objetivo que precisam de correção para especificar
critério de desempenho aceitável no Pré-Teste e Pós-Teste
Observa-se na Figura 23, que nos três objetivos apresentados, apenas metade dos
participantes acertou o critério de correção após o ensino. No entanto, houve uma melhora de
desempenho em dois dos objetivos, já que no terceiro objetivo, metade dos participantes já
havia identificado que faltava o critério de desempenho
Em suma, quando se faz a comparação do resultado do Pré-Teste e Pós-Teste, verifica-
se que houve melhora do desempenho de apenas parte dos participantes.
9) Identificação de objetivos que que definem o critério de desempenho
Uma nova questão solicitava a identificação dos objetivos que explicitavam o critério
de desempenho aceitável dentre quatro afirmações apresentadas. A Figura 24 apresenta a
quantidade de acertos por participante, na identificação dos quatro objetivos.
7
7
7
2
5
8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
O aluno citará oralmente as cores.
O aluno saltará uma barra de altura.
Escrever um trabalho, comparando as economias doNordeste e do Sul antes da República
Quantidade de acertos
Ob
jeti
vos
par
a co
rreç
ão
Pré-Teste Pós-Teste
49
Figura 24 – Quantidade de acertos, por participante, para identificar o objetivo com
critério de desempenho no Pré-Teste e Pós-Teste
Conforme a Figura 24, comparando os resultados do Pré-Teste com o Pós-Teste,
verifica-se que cinco participantes (P1, P9, P10, P11 e P13) melhoram o desempenho após o
ensino, sendo que o participante P11 tinha errado todos os itens no Pré-Teste. Quatro
participantes (P5, P7, P8 e P16) mantiveram o desempenho. Apenas quatro participantes (P1,
P7, P10 e P13) acertaram a identificação dos quatro objetos. Chama a atenção o fato de que seis
participantes (P4, P6, P12, P15, P20 e P21) pioraram o desempenho no Pós-Teste. O
participante P12 não conseguiu acertar nenhum item no Pós-Teste.
A Figura 25 apresenta o número de acertos nos objetivos listados para identificação dos
objetivos que explicitavam o critério de desempenho aceitável.
0
1
2
3
4
P1 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P15 P16 P20 P21
Qu
anti
dad
e d
e ac
erto
s
Participantes
Pré-Teste Pós-Teste
50
FIGURA 25 – Número de acertos por objetivo apresentado – Pré-Teste e Pós-Teste
Verifica-se que, na Figura 25, os objetivos 2 e 3, que deveriam ter sido identificados
como possuindo um critério de desempenho, foram assinalados por nove participantes no Pós-
Teste, número ligeiramente superior ao do Pré-Teste. Já em relação aos outros objetivos, que
não explicitavam o critério de desempenho, verificou-se que houve menos acertos no Pós-Teste
do que no Pré-Teste.
Ou seja, na comparação de desempenho do Pré-Teste com o Pós-Teste, houve
praticamente manutenção do resultado na identificação dos objetivos 2 e 3, que deveriam ter
sido assinalados como sendo objetivos que especificam um critério de desempenho aceitável, e
houve um desempenho pior com relação às afirmações 1 e 4, que não especificam um critério
de desempenho.
A seguir serão apresentados os resultados do desempenho dos participantes na
realização das atividades da Programação de Ensino.
Desempenho na Programação de Ensino – Capacitação
O ensino do conteúdo foi programado para que o participante só avançasse para a
próxima atividade após obter êxito na precedente. Através dos relatórios gerados pelo programa
7
9
9
5
10
8
7
9
0 2 4 6 8 10 12
4. Fazer um cartaz com uma interpretação perfeita doselementos de desenho.
(X) 3. Escreva um ensaio, comparando o amor por umapessoa particular com o amor pela humanidade,
abrangendo os pontos discutidos no texto.
(X)2. Planejar e construir, usando o torno mecânico, umcandeeiro que satisfaça os critérios de artesanato
estabelecidos para o curso.
1. Citar as partes do corpo
Quantidade de acertos
Iden
tifi
car o
bje
tico
s co
m c
rité
rio
de
des
emp
enh
o
Pré-Teste Pós-Teste
51
(Apêndice 10), verificou-se a quantidade de execuções que o participante realizou até responder
corretamente e avançar, bem como suas respostas para as questões solicitadas.
1) Avalição de desempenho por atividade
A Figura 26 apresenta a quantidade de vezes que cada participante refez as atividades
referentes ao papel da educação. Relembrando, o exercício 1.1 referia-se a assinalar a
alternativa que indicava a função da educação e no exercício 1.2 solicitou-se ao participante
que assinalasse verdadeiro (v) ou falso (f) nas afirmações sobre o papel social da educação.
Figura 26 – Número de execuções das atividades referentes ao papel da educação
Verifica-se, na Figura 26, que no exercício 1.1, apenas quatro participantes (P4, P5, P9
e P21) refizeram até, no máximo, duas vezes o exercício para conseguir avançar. No entanto,
uma maior dificuldade é observada no exercício 1.2, que pedia para assinalar verdadeiro (v) ou
falso (f) nas afirmações sobre as funções sociais da educação; apenas quatro participantes (P7,
P8, P13 e P15) acertaram o exercício já na primeira vez que responderam. Um maior número
de participantes (9) precisou refazer o exercício mais vezes, variando de uma até seis vezes
(P21).
A Figura 27 apresenta a quantidade de vezes que o participante refez os exercícios sobre
a atuação do professor no ensino.
0
1
2
3
4
5
6
7
P1 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P15 P16 P20 P21
Qu
anti
dad
e d
e Ex
ecu
ções
Participantes
Exercício 1.1 Exercício 1.2
52
Figura 27 – Número de execuções das atividades sobre a atuação e trabalho do Professor
Observa-se pela Figura 27, que no exercício 2.1 (que pedia aos participantes que
assinalassem a alternativa sobre o papel do professor planejador do ensino), um número
pequeno de participantes (P8, P11, P20 e P21) teve dificuldade de assinalar a alternativa correta
na primeira vez, sendo que três deles (P11, P20 e P21) conseguiram acertar após duas vezes.
Para o exercício 2.2 sobre significado de ensinar, verifica-se que 14 participantes não tiveram
dificuldades para responder corretamente à questão; apenas um participante (P10) precisou
refazer uma vez o exercício.
Nota-se, que, tanto as atividades sobre educação quanto aquelas sobre as atribuições dos
professores, os participantes conseguiram realizá-las sem maiores dificuldades.
Na Figura 28, apresenta-se a quantidade de vezes que o participante refez as atividades
relacionadas ao planejamento de uma aula.
0
1
2
3
4
5
6
7
P1 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P15 P16 P20 P21
Qu
anti
dad
e d
e Ex
ecu
ções
Participantes
Exercício 2.1 Exercício 2.2
53
Figura 28 - Número de execuções nas atividades sobre Planejamento de uma aula
Para o Exercício 3.1 esperava-se que o participante reconhecesse o planejamento como
sendo um instrumento facilitador das condições necessárias para aprendizagem do aluno. Como
se observa na Figura 28, os 15 participantes identificaram corretamente a afirmação verdadeira
sobre o conceito do planejamento. No entanto, no exercício 3.2, no qual se esperava que o
participante, após leitura do texto, sequenciasse de 1 a 6 as atividades envolvidas em um
planejamento, a maioria dos participantes (11) teve dificuldades; nota-se que apenas quatro
participantes (P6, P7, P9 e P13) conseguiram sequenciar corretamente na primeira tentativa; os
demais precisaram refazer as atividades.
Quanto ao número de vezes que o exercício 3.2 foi refeito, na Figura 28, verifica-se que,
com exceção dos participantes (P10, P12 e P16) que refizeram o exercício por duas ou três
vezes, os demais os refizeram por várias vezes, até que sequenciassem na ordem esperada as
atividades de um planejamento de aula. Sete participantes refizeram a atividade mais de dez
vezes, destacando-se o participante P20 que efetuou 33 tentativas.
Na Figura 29 apresenta-se a quantidade de execuções, por participante, para os oito
exercícios relacionados aos conceitos de objetivos educacionais.
0
5
10
15
20
25
30
35
P1 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P15 P16 P20 P21
Qu
anti
dad
e d
e Ex
ecu
ções
Participantes
Exercício 3.1 Exercício 3.2
54
Figura 29- Número de execuções dos exercícios sobre Estabelecer Objetivos Educacionais
Verifica-se, na Figura 29, que no exercício 4.1 (que questionava o que o professor faz
para planejar o ensino) apenas três participantes (P1, P11 e P21) precisaram refazer o exercício
uma vez para acertar a questão; os demais participantes (12) escolheram corretamente a
alternativa. Já no exercício 4.2, que solicitava que os participantes indicassem, nas seis
afirmações, quais eram os objetivos gerais e os objetivos específicos, observa-se que apenas
três participantes (P5, P9 e P13) indicaram corretamente cada uma das afirmações na primeira
vez que realizaram o exercício. A maior parte dos participantes (10) precisou repetir entre uma
e três vezes o exercício, até acertar. Um participante (P15), porém, realizou 19 vezes as
atividades até acertar todas.
Para o exercício 5.1; no qual se esperava que o participante selecionasse, dentre seis
objetivos, os três que descreviam o comportamento-alvo, verifica-se, conforme a Figura 29, que
apenas o participante P7 acertou o exercício na primeira execução; a maioria dos participantes
(12) refez até três vezes a atividade, para acertar a questão, sendo que P10 a refez por seis vezes.
No exercício 5.2 os participantes tinham que identificar como verdadeiras ou falsas as
afirmações que tratavam de objetivos específicos, a Figura 29 mostra que apenas dois
P1 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P15 P16 P20 P21
Exercício 5.3.4 9 9 9 14 2 8 42 12 9 15 12 8 8 11 5
Exercício 5.3.3 1 1 0 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 0
Exercício 5.3.2 1 1 1 1 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0
Exercício 5.3.1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Exercício 5.2 1 4 3 2 0 5 1 1 2 1 0 1 1 0 2
Exercício 5.1 3 2 3 3 0 3 3 6 3 3 3 3 3 3 3
Exercício 4.2 1 2 0 3 2 3 0 1 3 5 0 19 1 1 2
Exercício 4.1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
0
10
20
30
40
50Q
uan
tid
ade
de
Exec
uçõ
es
Participantes
Exercício 4.1 Exercício 4.2 Exercício 5.1 Exercício 5.2
Exercício 5.3.1 Exercício 5.3.2 Exercício 5.3.3 Exercício 5.3.4
55
participantes (P7 e P13) acertaram todas as afirmações na primeira vez que realizaram o
exercício; outros 10 participantes refizeram as atividades entre uma e três vezes.
A Figura 29 revela, ainda, que o exercício 5.3.1, no qual o participante tinha que
selecionar dentre duas alternativas aquela que continha um objetivo que descrevia o
comportamento do aluno e não do professor, foi o único exercício em que todos os participantes
acertaram na primeira vez que o realizaram. No exercício 5.3.2, esperava-se que o participante
selecionasse dentre duas alternativas aquela que continha um objetivo que descrevia um
comportamento observável; apenas quatro participantes (P7, P9, P13 e P21) acertaram na
primeira execução, sendo que os demais necessitaram realizar o exercício mais uma vez para
escolher a alternativa correta. Da mesma forma, no exercício 5.3.3, no qual o participante tinha
que selecionar dentre duas alternativas aquela que continha um objetivo que especificasse um
nível ou critério de desempenho, apenas quatro participantes (P5, P7, P10 e P21) realizaram
uma única vez o exercício, sendo que os demais participantes necessitaram realizar novamente
o exercício.
O exercício 5.3.4, no qual foram fornecidos dez objetivos que violavam algum critério
de objetivos com comportamento-alvo, solicitando-se que os participantes identificassem o tipo
de correção a ser feita, foi o que teve o maior número de execuções pelos participantes.
Conforme a Figura 29, verifica-se que um único participante (P7) apresentou o desempenho
esperado após refazer somente duas vezes o exercício. Os demais, treze participantes,
refizeram-no entre cinco e 15 vezes, e ainda um participante (P9) o refez 42 vezes, até
apresentar o desempenho esperado.
Resumindo os resultados até o momento, pode-se constatar que:
1) As atividades sobre função da educação (exercícios 1.1 e 1.2) e atuação do professor
(exercícios 2.1 e 2.2) não apresentaram dificuldades para a maioria dos
participantes.
2) As atividades sobre planejamento de aula (exercícios 3.1 e 3.2) trouxeram muitas
dificuldades aos participantes, indicando necessidade de reelaborá-las.
3) Nas atividades sobre estabelecer objetivos educacionais houve muita variação:
a) Exercícios 4.1, 5.3.1, 5.3.2 e 5.3.3 não trouxeram dificuldade.
b) Exercícios 4.2, 5.1 e 5.2, exigiram de parte dos participantes refazer por, no
mínimo, três vezes os exercícios, indicando necessidade de reformulação.
56
c) Exercício 5.3.4 trouxe muita dificuldade, exigiu de parte dos participantes
refazer o exercício entre 11 e até 42 vezes, portanto este exercício deve ser
reformulado.
2) Elaborar Objetivos obedecendo o critério indicado
Relembrando a programação de ensino (Apêndice 5) nas atividades a seguir analisadas,
os participantes deveriam escrever o objetivo, de acordo com o critério indicado.
A sequência de Tabelas 2.1, 2.2, 2.3, 2.4 e 2.5 apresentam os objetivos que deveriam
ser reformulados e o que foi escrito pelos participantes. Neste caso, o critério era descrever o
comportamento do aluno e não do professor.
Tabela 2.1 – Objetivo 1 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir o
comportamento do professor pelo comportamento do aluno)
1. O professor demonstrará como focalizar o microscópio para visualizar a
estrutura de uma célula.
P1 “Sim”
P4 O objetivo é entender e conhecer a estrutura de uma célula
P5 O comportamento do aluno
P6 “Sim”
P7 O aluno focalizará o microscópio para visualizar a estrutura de uma célula.
P8 “Sim”
P9 Assim o aluno pode observar e fazer igual
P10 Vamos verificar
P11 O aluno devera focar o microscópio para ver a estrutura de uma célula.
P12 O aluno entendeu que pelo microscópio conseguiria visualizar.
P13 Visualiza com foco no microscópio
P15 Comportamento observáveis
P16 O aluno deverá observar no microscópio a estrutura de uma célula.
P20 “Sim”
P21 Era uma maneira de observar
Para este objetivo esperava-se que o objetivo escrito pelos participantes ficasse próximo
de “O aluno deverá focalizar o microscópio para visualizar a estrutura de uma célula. ”.
Conforme a Tabela 2.1, verifica-se que três participantes (P7, P11 e P16) realizaram a atividade
conforme o esperado. Outros dois participantes (P4 e P13) escreveram objetivos contemplando
a atividade, mas sem especificar que seria do aluno, e P12 formulou o objetivo de forma não
57
clara. É importante destacar que a maioria dos participantes (9) não realizou a atividade,
conforme solicitado.
Tabela 2.2 – Objetivo 2 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir o
comportamento do professor pelo comportamento do aluno)
2. Será mostrado ao aluno como tocar a nota “si” numa flauta.
P1 “Sim”
P4 O aluno irá tocar a flauta
P5 O comportamento do aluno
P6 “Sim”
P7 O aluno deverá tocar a nota "si" numa flauta.
P8 “Sim”
P9 “Sim”
P10 Vamos aprender
P11 O aluno terá que tocar a nota "si" numa flauta
P12 Pegar uma flauta e ensinar a nota "si" para aprender.
P13 Tocar a nota si na flauta
P15 “Sim”
P16 O aluno tocará a nota si na flauta.
P20 “Sim”
P21 “Sim”
Para este objetivo, esperava-se que o escrito pelos participantes ficasse próximo de “O
aluno tocará a nota “si” numa flauta. ”. Conforme a Tabela 2.2, observa-se novamente que os
mesmos três participantes (P7, P11 e P16); formularam o objetivo conforme esperado; outros
três participantes (P4, P12 e P13) formularam seus objetivos, porém ou estavam incompletos
(P13 não identificou o aluno; P4 não especificou a nota si) ou se referiam ao “ensinar” (P12),
que é atividade do professor. Novamente, tal como ocorrido no Objetivo 1, a maioria dos
participantes (9) não realizou o que havia sido solicitado.
58
Tabela 2.3 – Objetivo 3 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir o
comportamento do professor pelo comportamento do aluno)
3. Proporcionar experiências em nomear as árvores que se encontram plantadas
na escola.
P1 “Sim”
P4 O aluno irá conhecer e dar nomes as arvores
P5 O comportamento
P6 “Sim”
P7 O aluno nomeará as árvores que se encontram plantadas na escola.
P8 “Sim”
P9 “Sim”
P10 Pomar
P11 O aluno terá capacidade de nomear as arvores da escola
P12 Cada arvore foi dada um nome.
P13 Nomear as árvores plantadas na escola
P15 “Sim”
P16 O aluno será capaz de dar nomes as árvores que se encontram plantadas na escola.
P20 “Sim”
P21 “Sim”
Para este objetivo, esperava-se que o escrito pelos participantes ficasse próximo de “O
aluno será capaz de nomear as árvores que se encontram plantadas na escola. ”. Conforme a
Tabela 2.3, observa-se que quatro participantes (P4, P7, P11 e P16) atingiram o desempenho
esperado, embora P4 e P11 tenham acoplado, ao objetivo, termos como ‘capacidade’ e
‘conhecer’, desnecessários e não observáveis. Um participante (P13) reformulou o objetivo,
sem especificar quem deveria nomear as árvores. E ainda, um outro participante (P12)
descreveu uma atividade que ocorreu no passado. Novamente, destaca-se que a maioria dos
participantes (9) não realizou o que havia sido solicitado.
59
Tabela 2.4 – Objetivo 4 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir o
comportamento do professor pelo comportamento do aluno)
4. Desenvolver a compreensão do aluno às seguintes formas diferentes de verso:
soneto, ode e quarteto.
P1 “Sim”
P4 O aluno ira compreender soneto e quarteto, através dos versos
P5 O comportamento do aluno
P6 “Sim”
P7 O aluno será capaz de distinguir as seguintes formas diferentes de versos: soneto,
ode e quarteto.
P8 “Sim”
P9 “Sim”
P10 Desenvolver musicalidade
P11 O aluno será capaz de escolher visando os exemplos, as formar diferentes de verso:
soneto, ode e quarteto
P12 O aluno pode compreender as formas de verso.
P13 Escolher e diferenciar soneto, ode e quarteto.
P15 Soneto
P16 O aluno será capaz de entender as formas diferentes, a partir de exemplos, de verso:
soneto, ode e quarteto.
P20 “Sim”
P21 “Sim”
Para este objetivo esperava-se que o escrito pelos participantes ficasse próximo de “O
aluno deverá ser capaz de escolher, a partir de exemplos, as seguintes formas diferentes de
verso: soneto, ode e quarteto”. Conforme a Tabela 2.4, observa-se novamente que três
participantes (P7, P11 e P16) atingiram o desempenho esperado. Um outro (P13) reformulou o
objetivo sem explicitar que é o aluno quem deveria atuar. Outros três participantes (P4, P10 e
P12) elaboraram objetivos usando termos não observáveis. Tal como nos outros objetivos
anteriormente apresentados, a maioria dos participantes (8) não realizou o que foi solicitado.
60
Tabela 2.5 – Objetivo 5 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir o
comportamento do professor pelo comportamento do aluno)
5. Orientar o aluno para utilizar a biblioteca e localizar informações para
responder questões a respeito de Presidentes da República do Brasil.
P1 “Sim”
P4 O aluno deverá ser capaz de localizar informações e responder questões.
P5 O comportamento do aluno
P6 “Sim”
P7 O aluno utilizará a biblioteca e deverá localizar informações para responder a respeito
de Presidentes do Brasil.
P8 “Sim”
P9 “Sim”
P10 Gerais
P11 O aluno localizará informações na biblioteca, e responderá questões a respeito do
presidente da república do brasil
P12 Ensinar o aluno a procurar livros na biblioteca e achar informações importantes.
P13 Localizar o livro que aborda sobre Presidente da República do Brasil
P15 “Sim”
P16 O aluno deverá aprender como utilizar a biblioteca e localizar informações, a partir de
explicações, para responder questões a respeito de Presidentes da República do
Brasil.
P20 “Sim”
P21 “Sim”
Para este objetivo esperava-se que o escrito pelos participantes ficasse próximo de “O
aluno deverá localizar informações, na biblioteca, e responder questões a respeito de
Presidentes da República do Brasil”. Conforme a Tabela 2.5, verifica-se que três participantes
(P7, P11 e P16) atingiram o desempenho esperado. O participante P4 reformulou o objetivo,
mas não identificou o local onde o livro é localizado. Um outro participante (P13) formulou o
objetivo sem mencionar o aluno. No caso de P12, ele elaborou o objetivo contemplando a
atividade do professor e não do aluno. Novamente, a maioria dos participantes (9) não realizou
o que foi solicitado.
Sumarizando, na atividade de reformular os objetivos substituindo o comportamento do
professor pelo comportamento do aluno, a maioria (oito ou nove) dos participantes não realizou
a atividade conforme solicitado. Poucos conseguiram realizar a atividade proposta, sendo que
apenas três participantes (P7, P11 e P16) tiveram o desempenho esperado nos cinco objetivos.
Um participante (P13) não mencionou o aluno nos objetivos e ainda outros participantes
formularam objetivos de forma incompleta.
61
A próxima sequência de Tabelas 3.1, 3.2, 3.3, 3.4 e 3.5 refere-se aos objetivos escritos
pelos participantes, quando lhes foi solicitado para transformá-los substituindo
estados/condições não observáveis por comportamentos observáveis.
Tabela 3.1 – Objetivo 1 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir
estados/condições não observáveis por comportamentos observáveis)
1.Saber um sinônimo de tépido.
P1 “Sim”
P4 O objetivo é escrever o sinônimo de tépido.
P5 É um saber observável
P6 “Sim”
P7 Identificar um sinônimo de tépido.
P8 “Sim”
P9 “Sim”
P10 Estupido
P11 Escrever um sinônimo de tépido
P12 O aluno aprendeu o sinônimo de tépido.
P13 Falar um sinônimo tépido.
P15 Não
P16 Tíbio
P20 “Sim”
P21 “Sim”
Esperava-se que o escrito pelos participantes ficasse próximo de “Escrever (ou falar,
selecionar, etc) um sinônimo de tépido”. Verifica-se na Tabela 3.1, que quatro participantes
(P4, P7, P11 e P13) atingiram o desempenho esperado, transformando corretamente o objetivo
em comportamentos observáveis. Há indícios de que dois participantes (P10 e P16)
responderam como se fosse uma questão solicitando um sinônimo para a palavra ‘tépido’. No
caso de P12, além de usar termo não observável, escreveu no passado. A maioria dos
participantes (9) não realizou o que foi solicitado.
62
Tabela 3.2 – Objetivo 2 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir
estados/condições não observáveis por comportamentos observáveis)
2.Saber a data em que Colombo descobriu a América
P1 “Sim”
P4 Saber ou falar a data que Colombo descobriu a América
P5 É um saber observável
P6 “Sim”
P7 Falar a data em que Colombo descobriu a América.
P8 “Sim”
P9 “Sim”
P10 1500
P11 Dizer a data em que Colombo descobriu a América
P12 O aluno descobriu a data de descobrimento da América.
P13 Citar a data que Colombo descobriu a América.
P15 “Sim”
P16 Dizer
P20 “Sim”
P21 “Sim”
Para este objetivo esperava-se que o escrito pelos participantes ficasse próximo de
“Escrever (ou dizer, selecionar, etc) a data em que Colombo descobriu a América”. Conforme
a Tabela 3.2, apenas os mesmos três participantes (P7, P11 e P13) se aproximaram do
desempenho esperado, embora não tenham especificado quem deveria agir; outros dois
participantes (P4 e P16) escreveram verbos observáveis, mas sem retirar o verbo “saber” (P4)
ou sem especificar o que deveria ser dito (P16). No caso do participante P12, a frase por ele
escrita manteve termo não observável (descobriu), além de estar no passado. Novamente, a
maioria dos participantes (9) não realizou o que foi solicitado.
63
Tabela 3.3 – Objetivo 3 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir
estados/condições não observáveis por comportamentos observáveis)
3.O aprendiz demonstrará a compreensão da ordem alfabética, empregando
palavras de um manual de leitura.
P1 “Sim”
P4 Saber ou falar a ordem alfabética.
P5 É um saber mensurável
P6 “Sim”
P7 O aluno escreverá em ordem alfabética, palavras de um manual de leitura.
P8 “Sim”
P9 “Sim”
P10 abc
P11 O aprendiz numerará em ordem alfabética, palavras de um manual de leitura
P12 O aluno escreveu o alfabeto em ordem alfabética e empregou palavra de um manual de
leitura.
P13 Mostrará em ordem alfabética, as palavras de um manual.
P15 “Sim”
P16 Ordenará
P20 “Sim”
P21 “Sim”
Esperava-se que o escrito pelos participantes ficasse próximo de “O aprendiz numerará
(ou arranjará, ordenará, etc.) em ordem alfabética, palavras de um manual de leitura”. Verifica-
se na Tabela 3.3, que apenas três participantes (P7, P11 e P13) apresentaram o desempenho
esperado. Outros três participantes se aproximaram do esperado: P4 deixou o verbo “saber”
junto com um verbo observável; P12 descreveu o que o aluno fez no passado e não como um
objetivo a ser atingido; e, ainda, P16 usou um verbo que poderia ser observável, mas não
completou o objetivo. A maioria dos participantes (9) não realizou a atividade conforme
solicitado.
64
Tabela 3.4– Objetivo 4 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir
estados/condições não observáveis por comportamentos observáveis)
4.O aluno demonstrará conhecimento da diferença entre as seguintes partes de
um problema de divisão: quociente, divisor, dividendo e resto.
P1 “Sim”
P4 O aluno saberá a diferença de um problema de divisão: quociente, divisor, dividendo
e resto.
P5 É um saber mensurável
P6 “Sim”
P7 O aluno identificará as partes de um problema de divisão: quociente, divisor,
dividendo e resto, diferenciando-as.
P8 “Sim”
P9 “Sim”
P10 Matemática
P11 O aluno escreverá as seguintes partes de um problema de divisão: o quociente,
divisor, dividendo e resto
P12 O aprendiz mostrará os diferentes problemas de divisão: quociente, divisor,
dividendo e resto.
P13 Identificará e escreverá no problema as partes existentes em uma divisão.
P15 “Sim”
P16 Escreverá
P20 “Sim”
P21 “Sim”
Para este objetivo, esperava-se que o escrito pelos participantes ficasse próximo de “O
aluno escreverá as seguintes partes de um problema de divisão: o quociente, divisor, dividendo
e resto”. Conforme a Tabela 3.4, apenas dois participantes (P7 e P11) tiveram o desempenho
esperado. Os participantes (P12 e P13) se aproximaram do objetivo esperado, mas P13 não
mencionou o aluno e, no caso de P12, observa-se que no objetivo escrito, não coloca o
quociente, divisor, dividendo e resto como “partes” da divisão. O participante P4, por sua vez,
mantém termo não observável no objetivo, enquanto P16 usa verbo observável, porém sem
especificar o comportamento. Novamente, a maioria dos participantes (9) não realizou a
atividade tal como solicitada.
65
Tabela 3.5 – Objetivo 5 – Objetivos redigidos pelos participantes (substituir
estados/condições não observáveis por comportamentos observáveis)
5.Demonstrar conhecimento do primeiro verso de “Noite Feliz. ”
P1 “Sim”
P4 O aluno saberá o primeiro verso de " Noite Feliz"
P5 É um saber mensurável
P6 “Sim”
P7 O aluno recitará o primeiro verso de "Noite Feliz".
P8 “Sim”
P9 “Sim”
P10 Natal
P11 O aluno cantará o primeiro verso de “Noite Feliz”
P12 O aluno cantará o verso Noite feliz.
P13 Cantará o primeiro verso.
P15 “Sim”
P16 Cantará
P20 “Sim”
P21 “Sim”
Para este objetivo, esperava-se que o escrito pelos participantes ficasse próximo de “O
aluno cantará (ou escreverá, recitará, etc.) o primeiro verso de «Noite Feliz»”. Conforme a
Tabela 3.5, apenas dois participantes (P7 e P11) tiveram o desempenho esperado. Os
participantes P12 e P13 escreveram o objetivo, mas de forma incompleta, P13 especificou o
comportamento observável, mas faltou indicar de qual música e o aluno e, no caso de P12,
faltou especificar qual o verso. Já P16, tal como nos objetivos anteriores, limitou-se a escrever
o verbo, mas não o comportamento observável. No caso de P4, ele continuou a utilizar o termo
“saberá”. Novamente, a maioria dos participantes (9) não respondeu à atividade conforme
solicitado.
Pode-se resumir que, ao reformular os objetivos para contemplar comportamentos
observáveis, novamente a maioria dos participantes (9) não realizou a atividade conforme o
esperado. Poucos participantes escreveram os objetivos conforme o esperado (P7 e P11) ou dele
se aproximaram (P4, P12 e P13). No caso de P16, por várias vezes ele usou apenas o verbo
(cantará, pulará, escreverá...), sem especificar o objetivo.
A última sequência de Tabelas 4.1, 4.2 e 4.3 refere-se à atividade que solicitava que os
objetivos fossem reescritos pelos participantes, eliminando-se as palavras desnecessárias,
deixando-os mais claros e objetivos.
66
Tabela 4.1 – Objetivo 1 – Objetivos redigidos pelos participantes (eliminar as palavras
desnecessárias dos objetivos)
1.O aluno demonstrará uma compreensão do conceito de equações quadráticas,
rotulando expressões como quadráticas ou não quadráticas
P1 “Sim”
P4 O aluno aprenderá o conceito de equações quadráticas ou não quadráticas
P5 O aluno demonstrar conceito de uma compreensão de expressões como equações
quadráticas ou não.
P6 “Sim”
P7 O aluno deverá rotular as expressões como quadráticas ou não-quadráticas.
P8 “Sim”
P9 “Sim”
P10 Demonstração
P11 O aluno rotulará expressões como quadráticas ou como não quadráticas
P12 O aluno demonstrará uma compreensão do conceito de equações quadráticas.
P13 O aluno classificará as equações em quadráticas e não quadráticas.
P15 Quadráticas
P16 O aluno rotulará expressões como quadráticas, ou não quadráticas.
P20 “Sim”
P21 “Sim”
Para este objetivo, esperava-se que o escrito pelos participantes ficasse próximo de “Os
alunos rotularão expressões como quadráticas ou como não quadráticas”. Conforme a Tabela
4.1, observa-se que quatro participantes (P7, P11, P13 e P16) apresentaram o desempenho
esperado, eliminando corretamente as palavras desnecessárias. No caso de P4, P5 e P12, embora
tenham eliminado palavras desnecessárias, mantiveram termos não observáveis (“aprenderá o
conceito”, “demonstrar compreensão”). Os demais participantes (8) não realizaram a atividade.
67
Tabela 4.2 – Objetivo 2 – Objetivos redigidos pelos participantes (eliminar as palavras
desnecessárias dos objetivos)
2.O aluno pulará dez vezes sucessivas em um pé, sem cair, para demonstrar o
desenvolvimento do equilíbrio, da coordenação motora geral e de habilidades
rítmicas ou de tempo.
P1 “Sim”
P4 O aluno pulará dez vezes em um pé sem cair.
P5 O aluno pulara dez vezes sem cair, para demonstrar o seu desenvolvimento de
equilíbrio de suas habilidades rítmicas.
P6 “Sim”
P7 O aluno demonstrará equilíbrio, coordenação e habilidades rítmicas, pulando num pé
só.
P8 “Sim”
P9 “Sim”
P10 O aluno pulará para demonstrar seu equilíbrio.
P11 O aluno pulará dez vezes sucessivas em um pé, sem cair
P12 O aluno vai demonstrar a coordenação motora e habilidades rítmicas ou de tempo.
P13 Pular num pé, só sem cair.
P15 Tempo
P16 O aluno pulará dez vezes seguidas em um pé só, sem se desequilibrar.
P20 “Sim”
P21 “Sim”
Esperava-se que os objetivos reescritos pelos participantes ficassem próximos de “O
aluno pulará dez vezes sucessivas em um pé, sem cair”. Conforme a Tabela 4.2, verifica-se que
três participantes (P4, P11 e P16) tiveram o desempenho esperado; no caso, P5 se aproximou
do esperado, porém ainda deixou palavras desnecessárias. Os participantes P7, P10 e P13
deixaram de especificar a quantidade de pulos. No caso de P12, este utilizou termos não
observáveis ao reescrever o objetivo. Deixaram de realizar o solicitado sete participantes.
68
Tabela 4.3 – Objetivo 3 – Objetivos redigidos pelos participantes (eliminar as palavras
desnecessárias dos objetivos)
3.Mostrar qual, dentre uma série de desenhos geométricos abstratos,
apresenta o melhor equilíbrio, para desenvolver a ideia que o aluno tem de
equilíbrio como conceito.
P1 “Sim”
P4 O aluno saberá através dos desenhos geométricos o que apresenta melhor
equilíbrio.
P5 O aluno tem um conceito para desenvolver uma série de desenhos geométricos.
P6 “Sim”
P7 Reconhecer o equilíbrio em desenhos geométricos abstratos.
P8 “Sim”
P9 “Sim”
P10 Geometria
P11 Assinalar o desenho geométrico abstrato que mostra melhor equilíbrio
P12 Mostrar qual desenho geométrico apresenta o melhor equilíbrio.
P13 Apontar o desenho que mostra o melhor equilíbrio.
P15 Conceito
P16 Marcar o desenho geométrico abstrato que mostra maior equilíbrio, de todos os
desenhos.
P20 “Sim”
P21 “Sim”
Para este objetivo, esperava-se que o escrito pelos participantes ficasse próximo de
“Assinalar o desenho geométrico abstrato que mostra melhor equilíbrio (de uma série de
desenhos) ”. Neste exercício deve-se atentar para o fato de que no enunciado, não se especifica
quem assinalaria o desenho geométrico. Obviamente, seria o aluno. Porém, como a
programação quer diferenciar a atividade do aluno daquela do professor, considera-se que no
enunciado deveria estar especificado o aluno. Assim, a análise desse exercício levará em conta
esta informação.
Conforme a Tabela 4.3, cinco participantes (P7, P11, P12, P13 e P16) apresentaram o
desempenho esperado. Dois participantes (P4 e P5) utilizaram termos não observáveis na
reescrita do objetivo. Os demais oito participantes não realizaram a atividade conforme
solicitado.
Em resumo, para este exercício observa-se um número maior de participantes (4 a 5)
apresentando um desempenho dentro do esperado. O número de participantes que não realizou
a atividade (8) manteve-se próximo ao dos exercícios anteriores. E, ainda, alguns participantes
ou deixaram incompleto o objetivo ou utilizaram-se de termos não observáveis.
69
3) Formulando Objetivos com comportamento-alvo
Na última atividade da programação de ensino, foi solicitado aos participantes que
elaborassem um objetivo para uma aula do assunto de seu interesse. A Tabela 5 apresenta o
objetivo, tal como formulado pelo participante, bem como os critérios para sua avaliação.
Tabela 5 - Objetivos formulados pelo participante e critérios para sua avaliação
Objetivo para uma aula
Critérios para formular objetivos
Considera o
Comportamento
do aluno
Descreve um
Comportamento
observável
Estabelece
Nível de
desempenho
P1 Não fez a atividade
P4 O aluno desenvolver habilidade de formar
palavras, através desse aprendizado o aluno
saberá falar e escrever palavras; com aulas
expositivas do alfabeto.
EM PARTE EM PARTE NÃO
P5 A mudança do comportamento do aluno
demonstra que por meio da observação,
teve uma aprendizagem e o objetivo foi
alcançado.
NÃO NÃO NÃO
P6 Não fez a atividade
P7 O aluno deverá reconhecer um poema,
citando algumas características que o
compõe, tais como: escrita em versos, estrofes e rimas.
SIM SIM SIM
P8 Estabelecer um nível ou critério de
desempenho aceitável NÃO NÃO NÃO
P9 Aprendizagem NÃO NÃO NÃO
P10 O aluno fará uma apresentação musical, e
recitara uma poesia SIM SIM SIM
P11 O aluno aprendeu uma tarefa de
matemática, e ele acertou NÃO NÃO NÃO
P12 O aluno vai fazer uma atividade de
matemática e mostrará o que aprendeu na
aula de tabuada.
SIM NÃO NÃO
P13 Aprender a tabuada verificar se ele consegue citar a tabuada um nível aceitável
seria o conhecimento dos números e de
realizar conta de vezes.
SIM EM PARTE NÃO
P15 Especificar comportamentos observáveis NÃO NÃO NÃO
P16 O aluno será letrado. Apresentarei o
alfabeto, ensinarei a juntar as sílabas,
formar palavras e frases. Observarei o
desenvolvimento do aluno quanto ao
aprendizado. Saberei se o aluno aprendeu
quando ele souber escrever palavras ou
frases.
EM PARTE SIM NÃO
P20 Aprendizagem NÃO NÃO NÃO
P21 Aprendizagem NÃO NÃO NÃO
70
Pelos dados apresentados na Tabela 5, verifica-se que sete participantes (P5, P8, P9,
P11, P15, P20 e P21) não atenderam ao solicitado e dois participantes (P1 e P6) não fizeram a
atividade. Verifica-se, ainda, que dos quinze participantes somente dois (P7 e P10) escreveram
objetivos que contém os três critérios para um objetivo com comportamento-alvo:
“O aluno deverá reconhecer um poema, citando algumas características que o compõe, tais
como: escrita em versos, estrofes e rimas”. (P7)
“O aluno fará uma apresentação musical, e recitara uma poesia”. (P10)
Já os participantes P4, P12, P13 e P16 elaboraram objetivos, porém não contemplaram
todos os critérios. Ao escrever “O aluno desenvolver habilidade de formar palavras, através
desse aprendizado o aluno saberá falar e escrever palavras; com aulas expositivas do
alfabeto”, P4 acaba indicando o comportamento do aluno, como também do professor (“aulas
expositivas”), além de usar termos não observáveis (“desenvolver”).
O participante P12 afirma que o aluno mostrará o que aprendeu, mas não especifica
como ele mostraria; P13 afirma que o aluno deve citar a tabuada “em nível aceitável”, sem
especificar qual nível seria esse, e P16 cita o que ele, professor fará, e só no final menciona que
o aluno deverá escrever palavras ou frases.
Para o critério que estabelece o nível de desempenho, com exceção dos participantes P7
e P10 que atenderam aos três critérios, nenhum outro participante conseguiu elaborar um
objetivo que atendesse esse critério.
Como os dados apresentados revelam, poucos participantes conseguiram atingir o
desempenho esperado pela programação de ensino, que era formular um objetivo de acordo
com os critérios propostos.
Avaliação pelos Participantes sobre a programação de ensino
Ao terminar o Pós-Teste, foi apresentada aos participantes uma série de questões para
avaliação e opinião sobre diversos assuntos relacionados ao conteúdo de ensino, à programação
e ao site.
1) Conteúdo da programação de ensino
71
Na Tabela 6 apresenta-se a avaliação com relação ao conteúdo de ensino e seus
diferentes aspectos.
Tabela 6 – Avaliação do Conteúdo de Ensino
Aspectos Nota 1
Péssima
Nota 2
Ruim
Nota 3
Regular
Nota 4
Boa
Nota 5
Excelente
N/A
Não se aplica
Adequação aos
objetivos do
ensino propostos
por esta
programação
0 0 1 9 5 0
Sequência lógica
dos assuntos 0 1 1 7 5 1
Adequação da
carga horária 0 3 0 6 6 0
A avaliação pelos participantes com relação ao conteúdo de ensino, apresentada na
Tabela 6, de maneira geral é boa, pois nos três itens a maioria atribui nota 4 ou 5. Verifica-se
que com relação à adequação aos objetivos de ensino, a avaliação “boa” foi feita por nove
participantes, sendo que cinco a acharam excelente. O outro aspecto avaliado pelos
participantes foi relacionado à sequência lógica dos assuntos; observa-se que sete participantes
a consideraram boa e cinco participantes a consideraram excelente. Com relação à adequação
da carga horária, verifica-se que apenas três participantes atribuíram uma nota ruim, sendo que
os demais participantes (12) avaliaram, no mínimo, como boa a carga horária.
Os participantes foram questionados se já tinham algum conhecimento do assunto
abordado na programação de ensino. Na Figura 30, apresentam-se as respostas dos
participantes.
72
Figura 30 – Conhecimento do assunto abordado na programação
Observa-se, na Figura 30, que a maioria dos participantes (9) possuía “alguns”
conhecimentos sobre o assunto abordado na programação de ensino, que quatro possuíam
“vagos” conhecimentos, e que apenas dois participantes disseram ter “bons conhecimentos” ou
“amplos conhecimentos”.
Também foi solicitada aos participantes uma avaliação com relação à sua capacidade
para aplicar os conhecimentos adquiridos na programação de ensino. Verificou-se que treze
participantes disseram que se sentiam preparados para colocar em prática os conhecimentos
adquiridos.
Um último aspecto de avaliação dos participantes foi com relação à satisfação com a
aprendizagem obtida. Na Figura 31 apresenta-se o resultado desta avaliação.
Figura 31– Satisfação com o aprendizado
Conforme se apresenta na Figura 31, a maioria dos participantes (13) diz estar ou “muito
satisfeito” ou “bastante satisfeito” com a aprendizagem adquirida após o ensino; apenas dois
participantes disseram estarem “pouco satisfeitos”.
4
9
1 1
0
1
2
3
45
6
7
8
9
10
Vagos Alguns Bons Amplos conhecimentos
# d
e p
arti
cip
ante
s
Repostas
9
4
2
0
2
4
6
8
10
Muito satisfeito Bastante satisfeito Pouco satisfeito
# d
e P
arti
cip
ante
s
Respostas
73
Em resumo, a avaliação feita pelos participantes, com relação aos aspectos relacionados
ao conteúdo de ensino foi boa, sendo que a maioria dos participantes disse estar satisfeito com
sua aprendizagem.
2) Sobre o site
Os participantes também avaliaram aspectos do site que hospedou a programação de
ensino. Verifica-se, pelos dados gerados, e que estão exemplificados no Apêndice 13, que os
quinze participantes que concluíram a programação acharam o site de fácil navegação, gostaram
dos gráficos e do design, bem como do tamanho da fonte e do estilo do site. E ainda com relação
à clareza e compreensão do conteúdo do site, treze participantes avaliaram como claro e
compreensível, sendo que dois participantes avaliaram que foi pouco claro.
A Tabela 7 apresenta a avaliação com relação a aspectos relativos a apresentação do
conteúdo do site, como textos, fragmentação do conteúdo, volume e estruturação da
informação.
Tabela 7 – Aspectos relativos à apresentação do conteúdo no site
Aspectos Muito
adequado Adequado Regular
Pouco
adequado
Nada
adequado
Textos 5 8 2 - -
Fragmentação
do conteúdo 5 7 3 - -
Volume de
informação 7 5 3 - -
Estruturação da
informação 5 7 3 - -
Conforme apresentado na Tabela 7, pode-se afirmar que a maioria dos participantes
avaliaram a apresentação do conteúdo do site como sendo “adequado” ou “muito adequado”.
O aspecto que foi melhor avaliado (muito adequado) pelo maior número de participantes (7) foi
o relativo ao volume de informação. Quanto aos textos, fragmentação do conteúdo, volume de
informação e estruturação da informação, esses foram avaliados por sete e oito participantes
como adequado.
Na sequência apresenta-se a Tabela 8 com os resultados dos participantes que também
avaliaram outros aspetos relativos à apresentação, ao design e à facilidade de uso do site.
74
Tabela 8 - Aspectos relativos à Apresentação, Design e Facilidade de uso do site
Muito
bom
Bom Regular Ruim Muito
ruim
Clareza da informação 9 4 2 - -
Facilidade para imprimir 7 7 1 - -
Aspecto gráfico 7 5 3 - -
Facilidade de uso 8 5 2 - -
Quantidade de informação 7 6 2 - -
Rapidez de download das páginas 8 5 2 - -
O aspecto clareza da informação foi avaliado como “muito bom” pela maioria dos
participantes (9), conforme verifica-se na Tabela 8. Na sequência com a avaliação de “muito
bom” por oito participantes vêm os aspectos facilidade de uso e rapidez de download. Nos
aspectos facilidade para imprimir, aspecto gráfico, quantidade de informação, só sete
participantes os consideraram “muito bons”.
Por fim, os participantes foram questionados sobre o que mudariam, adicionariam ou
removeriam do site para torná-lo mais fácil de usar. Na Tabela 9, apresenta-se a relação de
comentários por participante.
75
Tabela 9 – Comentários dos participantes com relação ao site
Participante Comentários
P1 Está tudo de bom vocês estão de parabéns
P4 Estava com dificuldade de abrir o link no Google Chrome. Para mim
alguns assuntos eu não conhecia, mas mesmo assim foi de grande valia,
ampliei os meus conhecimentos, no início estava achando um pouco
cansativo, mas chegando na etapa 4 compreendi o objetivo.
P5 Foi fácil para acessar.
P6 Não
P7 Não
P8 Acho que está muito bom assim
P9 Não
P10 Não
P11 Não
P12 Não, tudo perfeito e eficaz.
P13 Acrescentaria uma régua indicativa mostrando em que parte estamos do
curso, algo que indicasse a porcentagem feita.
P15 Nada, perfeito
P16 Não
P20 Vocês estão de parabéns!
P21 Não
Verifica-se, na Tabela 9, que a maioria dos participantes (8) não fez comentários para
mudanças no site, sendo que seis participantes fizeram elogios (P1, P5, P8, P12, P15 e P20).
Apenas o participante P4 relatou uma dificuldade com relação a abrir o link no Google Chrome
e também comentou sobre o aspecto de o programa ser um pouco cansativo. O participante
P13 fez uma sugestão para o site fornecer um relatório de acompanhamento de atividades
realizadas e ainda a realizar, para cada participante.
3) Comentários e sugestões finais
A última parte do questionário de avaliação dos participantes foi uma questão aberta
para comentários e sugestões quanto ao conteúdo e quanto ao site. Na Tabela 10, apresenta-se
as respostas dos participantes.
76
Tabela 10 – Comentários e sugestões finais dos participantes
Participante Comentários
Quanto ao conteúdo Quanto ao site
P1 Foi um conteúdo simples e
objetivo
Excelente
P4 Alguns pontos do conteúdo eu não
conhecia, mas foi bom para
ampliar o conhecimento
Tive alguns problemas com o site,
não queria abrir o link no Google,
mas a visualização, tamanho de
letra como as cores estão ótimas,
bem sutil.
P5 Foi interessante, pois, passei a
entender melhor como se deve
fazer um plano de aula.
Foi fácil de acessar
P6 Bom Bom
P7 Os conteúdos são pertinentes à
minha formação.
Está bastante integrado aos
conteúdos educacionais.
P8 Muito bom Muito bom
P9 Muito produtivo De fácil acesso
P10 Excelente Bom
P11 Está perfeito Está perfeito
P12 Adorei o conteúdo que aprendi,
pois é muito importante tudo que
vi.
O site é de fácil acesso e rápido.
P13 Muito bom, gostei de verdade. Muito bom, só aperfeiçoaria a
ferramenta com a opinião dada
anteriormente.
P15 Excelente Excelente
P16 Muito longo, cansativo e repetitivo. Bom
P20 Parabéns Tudo de bom
P21 Excelente Ótimo
Com relação aos comentários e sugestões sobre o conteúdo ensinado na programação,
verifica-se conforme apresentado na Tabela 10, que a maioria dos participantes (14) avaliou o
conteúdo de forma positiva, com alguns destaques (por exemplo do P4, P5, P7 e P12) para a
relevância do conteúdo para a formação:
“Alguns pontos do conteúdo eu não conhecia, mas foi bom para ampliar o conhecimento”.
(P4)
“Foi interessante, pois, passei a entender melhor como se deve fazer um plano de aula”. (P5)
“Os conteúdos são pertinentes à minha formação”. (P7)
77
“Adorei o conteúdo que aprendi, pois é muito importante tudo que vi”. (P12)
Apenas o participante P16 avaliou o conteúdo como sendo longo, cansativo e repetitivo.
Em suma, para o site, os comentários e sugestões de todos participantes foram bastante
positivos, com uma sugestão de que o site forneça um indicador de acompanhamento de
atividades realizadas e por fazer.
78
DISCUSSÃO
Conforme foi destacado na Introdução deste trabalho, elaborar objetivos de ensino é
fundamental para o processo de ensino-aprendizagem. Conforme Vargas (1974), os objetivos
específicos desempenham três funções: ajudam o professor a selecionar experiências adequadas
de aprendizagem, comunicam aos alunos o que deles se espera e fornecem padrões, tanto ao
professor quanto ao aluno, para avaliar o progresso. Portanto, ensinar o professor a elaborar
objetivos educacionais aumenta a probabilidade de tornar eficiente o ensino; assim, fica clara a
importância para o trabalho do professor de se estabelecer objetivos educacionais.
Como defendido por Skinner (1972), que chega a caracterizar o professor, conforme
salientado por Zanotto (2000), como especialista em comportamento humano, o professor é um
agente de transformação do comportamento do aluno, já que sua tarefa é produzir o
aprendizado. Nas palavras de Zanotto (2000):
(...) Skinner parece reconhecer no professor um agente fundamental na melhoria do ensino, chegando a identificá-lo como um ‘especialista em
comportamento humano’, cuja tarefa é produzir mudanças
extraordinariamente complexas em um material extraordinariamente complexo. (p. 125).
Foi objetivo desta pesquisa a avaliação de uma programação elaborada para ensinar o
professor a formular objetivos para uma aula. Para tanto, foram desenvolvidas atividades
focalizando o papel da educação e do professor, o que se entende por objetivos gerais e objetivos
específicos e o que consta de um planejamento de ensino. Além disso, as atividades visavam
preparar o professor para que ele estabelecesse um objetivo para uma aula de sua livre escolha.
Cabe ressaltar que a programação de ensino se constituiu de um sistema online, ou seja, criou-
se um site para acesso do participante.
A proposta deste trabalho foi elaborar uma programação de acordo com aspectos que
foram indicados pela literatura (Skinner,1972; Nale,1998; Kienen, Kubo & Botomé, 2013;
Fornazari, Kienen, Tadayozzi, Ribeiro & Rossetto, 2012) como característicos de um ensino
programado, quais sejam: -objetivos de ensino comportamentais definidos; -atuação constante
do aluno, seja lendo textos teóricos utilizados especificamente para o ensino, seja respondendo
a questões de verificação do entendimento do assunto; -avanço para atividades mais complexas
permitido quando atingido o desempenho esperado, ou seja, o participante só poderia avançar
para etapa subsequente após ter atingido os objetivos da etapa anterior; -feedback imediato,
79
com consequenciação diferencial das respostas, liberando-se consequências reforçadoras
positivas a cada resposta correta dada pelo participante, e consequências corretivas para
respostas incorretas, com informações que permitissem ao aprendiz reformular sua resposta,
assim facilitando a correção de suas respostas e aumentando a probabilidade de responder de
forma correta ao refazer o exercício.
Em outras palavras, procurou-se, na elaboração da programação para ensinar o professor
a formular objetivos educacionais, seguir os seguintes critérios:
1. Especificar o comportamento que se deseja ensinar, expressando em termos do
comportamento do aluno.
2. Manter o aluno em atividade constante e possibilitar elevada oportunidade de emissão
do comportamento.
3. Reforçar imediatamente o comportamento especificado.
4. Utilizar o princípio de progressão gradual no estabelecimento de repertórios complexos.
Ao construir longas sequências, fracioná-las passo a passo (do mais simples para o mais
complexo), estabelecendo padrões de exigência mínimos e aumentá-los conforme o
progresso do aluno.
5. Evitar ao máximo a ocorrência de erros. As situações em que os erros ocorrem são
punitivas e podem diminuir a frequência do comportamento do aluno por serem
aversivas.
6. Avaliar o desempenho do aluno. Isso permite reprogramar o ensino.
Foram 15 os participantes. Eles estavam no 1º ano do curso de Pedagogia, três
participantes já possuíam outras graduações, um em Letras e os outros dois em Psicologia. Com
relação à atuação profissional, um participante atuava como professor e sete atuavam como
auxiliares na Educação Infantil; no Ensino Fundamental I, um participante atuava como
professor e um outro atuava como auxiliar; os outros cinco participantes não atuavam
profissionalmente.
Conforme apresentado nos resultados, em algumas das atividades da programação, os
participantes já tinham conhecimento a respeito antes do ensino. No entanto, nas atividades
referentes a planejamento e identificação de objetivos com comportamento-alvo, que
expressavam a atividade do aluno e com comportamentos observáveis, houve mudança no
80
repertório dos participantes, indicando efeito positivo da programação, embora tal mudança não
tenha atingido o patamar desejado.
A seguir, serão retomados os resultados do Instrumento de Avaliação de Repertório,
antes e depois do ensino, para focalizar fatores que podem ter interferido nos resultados obtidos.
Ao serem avaliadas as questões abertas sobre conceitos gerais da educação e atribuições
do professor, verificou-se que os participantes já possuíam conhecimento dos temas abordados;
mesmo antes de passar pelo ensino, a maioria dos participantes acertou as questões propostas.
Como os participantes estavam cursando pedagogia, pelo menos há alguns meses, e parte deles
tinha experiência como auxiliar de ensino, é possível que eles tivessem tido contato com esse
tipo de conteúdo, antes de serem submetidos ao ensino. Há que se considerar, também, a
possibilidade de parte deles ter feito magistério; embora não se tenha esse dado, é comum nos
cursos de pedagogia alunos oriundos do magistério.
Assim, sugere-se a retirada desses textos e exercícios na reformulação da programação.
Com relação à questão aberta sobre Planejamento de Ensino, no que diz respeito às
funções do planejamento de ensino, verificou-se que a maioria dos participantes as conhecia,
mesmo antes do ensino. Novamente, é uma temática conhecida dos participantes; na revisão da
programação, é um outro ponto a ser considerado.
No entanto, em relação às atividades que compõem um planejamento (quais sejam:
conhecer o aluno, estabelecer objetivos, definir conteúdo, definir materiais/procedimentos,
graduação de conteúdo e avaliar o processo), somente um participante descreveu-as. Uma
explicação possível para este fato é que este participante é o único que tinha experiência como
professor há mais de 20 anos. Para os demais participantes, que só tinham experiência como
auxiliar de professor, a programação de ensino não foi suficiente para que aprendessem quais
seriam essas atividades constantes do planejamento. Para tanto, deveriam ter sido planejados
exercícios focalizando cada uma delas, o que não foi feito.
Outra atividade sobre planejamento de ensino solicitava ao participante para sequenciar,
na ordem correta, seis atividades do planejamento de uma aula. Embora comparativamente ao
Pré-Teste, em todas as atividades do planejamento, tenha havido maior número de acertos após
o ensino, poucos conseguiram sequenciar corretamente as seis atividades. Ainda, conforme os
registros do processo de ensino, a maioria dos participantes precisou refazer esta atividade
várias vezes (mais de dez vezes), inclusive chegando um participante a realizá-la 33 vezes.
Este fato revela que a programação de ensino não permitiu que o aluno aprendesse o
repertório esperado. Isso pode ter ocorrido em função do número restrito de atividades (dois
81
exercícios, apenas). Em outras palavras, houve baixa oportunidade de emissão do
comportamento. Uma reformulação possível seria a elaboração de uma série de exercícios, com
cinco a seis tentativas, para cada uma das seis atividades constantes do planejamento de uma
aula. Antes de solicitar que o aprendiz sequenciasse as seis atividades, dever-se-ia ensinar ao
aprendiz cada uma das atividades. Dessa forma, provavelmente se melhoraria o aprendizado,
pois haveria gradação dos conteúdos. Conforme destaca Skinner (1972), o programador deve
ser capaz de transformar conteúdos em pequenos passos e em sequência, pois “...programando
tarefas em ordem de dificuldade crescente, o aluno fortalece os músculos mentais nos
problemas fáceis antes de passar aos mais difíceis. ” ( p. 112).
Ainda sobre a sequenciação das atividades do planejamento de ensino, é interessante
comentar que, embora a literatura (Zanotto, 2000; Rodrigues, 2005; Kubo e Botomé, 2001)
evidencie uma sequência para o planejamento de ensino, na qual conhecer o aluno e estabelecer
os objetivos de ensino são sequenciados como as primeiras atividades do planejamento,
normalmente o professor parte de uma área de conhecimento, havendo inclusive conteúdos
definidos para serem ministrados. Ele poderia, a partir desses conteúdos, estabelecer os
objetivos de ensino para o aluno. Sendo assim, poderia haver outra sequência, sem que
comprometesse a elaboração do planejamento. Em outras palavras, embora as atividades
constantes do planejamento sejam necessárias, a sequência que foi proposta na programação
não precisa ser a única. A limitação da programação nessa única sequência também pode ter
sido uma das razões pela qual os participantes tiveram dificuldades para sequenciar as
atividades constantes do planejamento de ensino. Em vista dos dados, sugere-se enfatizar cada
uma das atividades do planejamento, e não sua sequência, na programação de ensino.
Com relação às atividades programadas sobre Objetivos Educacionais, ponto central da
programação de ensino, algumas reformulações se fazem necessárias. Verificou-se que, para a
questão aberta sobre o que se entende por estabelecer objetivos, a maioria dos participantes
respondeu, tanto no pré-teste como no Pós-Teste, que seria o estabelecimento de uma meta.
Embora não esteja incorreta, esta resposta está incompleta, não abordando o que se esperava
com a programação de ensino. Novamente, evidencia-se que a programação não foi suficiente
para alterar o desempenho dos participantes. Tal como discutido anteriormente, a programação
falhou na sequenciação, de forma gradual, das atividades. Por exemplo, o programa parte dos
conceitos e exercícios sobre objetivos gerais e específicos e, na sequência, passa para os
critérios de formular objetivos com comportamento-alvo. Novamente, sugerem-se séries de
82
atividades com textos e exercícios abarcando o conteúdo que envolve a formulação de objetivos
educacionais.
A necessidade de reformulação desta parte da programação é reforçada pelos dados
referentes ao número de vezes que os exercícios sobre objetivos educacionais foram realizados,
até que o participante chegasse à resposta correta. Verificou-se, em relação ao exercício em que
se deveria identificar, dos seis objetivos apresentados, quais eram objetivos gerais e quais eram
específicos (exercício 4.2), que a maioria dos participantes precisou refazê-lo por até três vezes
até conseguir acertar a identificação de todos os objetivos, sendo que um participante precisou
refazê-lo 19 vezes. Também no exercício que pedia para identificar, dos seis objetivos, quais
descreviam o comportamento alvo (exercício 5.1), os participantes realizaram no mínimo três
vezes até conseguirem acertar. Ainda, no exercício que pedia para assinalar verdadeiro ou falso
nas afirmações sobre objetivos educacionais (exercício 5.2), ocorreu um número de tentativas
de até cinco vezes. Assim, conforme os dados indicam, este conjunto de exercícios necessita de
reformulação.
Uma possibilidade de reformulação seria elaborar mais atividades que focalizem
especificamente objetivos gerais e atividades que focalizem os objetivos específicos, para
somente depois aplicar o exercício em se que juntam ambos os tipos para serem diferenciados
(conforme exercício 4.2). Da mesma forma, antes de se pedir para identificar objetivos com
comportamento-alvo misturados com objetivos que não os explicitam (exercícios 5.1 e 5.2),
seria importante ter conjuntos de atividades específicas para ensinar objetivos que explicitam o
comportamento-alvo.
Por último, de todos os exercícios sobre objetivos educacionais, um exercício teve o
maior número de execuções pelos participantes: treze participantes realizaram entre cinco e 15
vezes e um participante realizou em 42 vezes. Este exercício (5.3.4) apresentava dez objetivos
que violavam algum critério; foi solicitado aos participantes que identificassem o tipo de
correção a ser feita, considerando-se os critérios: descrever a atividade do aluno e não a do
professor; transformar finalidades não observáveis em comportamentos observáveis;
especificar nível ou critério de desempenho aceitável.
Os dados evidenciam que este exercício deve ser reformulado, pois nem a sequência foi
gradual nem houve possibilidade de elevada taxa de emissão do comportamento (foi feito
apenas um exercício). Uma proposta de reformulação para o exercício (5.3.4) seria elaborar
uma sequência de exercícios específicos para cada um dos critérios, com no mínimo cinco
83
tentativas, detalhando passo a passo os critérios que deveriam ser respeitados na formulação de
um objetivo.
Outros aspectos, além da reformulação dos exercícios, merecem ser discutidos - a
utilização de reforçadores é um desses aspectos. A programação liberava feedback diferencial
imediato, havendo consequenciação para acertos, com uso de afirmação dando parabéns, e
consequenciação para respostas não adequadas; nesse último caso, eram fornecidas
informações para ajudar o aluno a responder corretamente, e o programa impedia o seguimento,
até que a resposta correta ocorresse. Ao término de todas as etapas da programação, o
participante recebeu um certificado de conclusão, independentemente do nível de desempenho
apresentado no pós-teste.
Além desses, acredita-se que seria importante para a aprendizagem, a utilização de
reforçadores para o término de cada etapa (reforçadores intermediários). Zanotto (2000) destaca
que uma das decisões importantes é a definição de quais reforçadores utilizar para facilitar a
aprendizagem. E como Skinner salienta, devem ser liberados contingentemente ao
comportamento esperado. Assim, sugere-se inserir reforçadores intermediários, contingentes
ao desempenho apresentado, não apenas parabenizando o desempenho alcançado, mas também
incentivando a continuidade dos estudos.
Com relação ao certificado de conclusão, o mesmo deveria ter sido contingente ao
desempenho do aluno e não apenas à participação. Assim, deveria ter sido permitida a emissão
para o participante que tivesse apresentado desempenho superior a 70% de acertos no Pós-
Teste, por exemplo; caso o desempenho do participante estivesse abaixo deste índice, ele
deveria ter sido convidado a refazer as atividades da programação de ensino. Esse é um outro
ponto de reformulação a ser feita.
Ressalta-se, ainda, que o programa assumiu algumas características de um ensino a
distância. Portanto, algumas destas características de ensino a distância se tornaram variáveis
importantes para discussão da qualidade dessa programação de ensino.
Com relação aos dados relativos aos participantes, verifica-se que, dos 45 alunos que
aceitaram participar desta pesquisa, somente 21 acessaram o site e realizaram cadastro para
iniciar a programação de ensino, desses apenas 15 alunos concluíram todas as etapas de ensino
propostas. Verificou-se, pois, uma perda elevada dos potenciais participantes, entre a aceitação
e o acesso ao site. Também ocorreu a “perda" de participantes cadastrados, embora em
proporção menor.
84
O que poderia explicar tal ocorrência? Uma possibilidade é o fato de que a proposta se
configurou como “ensino a distância”. Como os participantes foram convidados por e-mail e
entre o convite e o acesso ao site para o cadastramento não foi realizado nenhum outro contato,
alguns “possíveis” participantes ficaram expostos às contingências de seu cotidiano, fato que
pode tê-los levado a se esquecerem do compromisso. Há que se considerar também a
possibilidade de, por falta de tempo e de outras exigências, outros participantes terem desistido
de realizar o programa de ensino.
Neste ponto pode-se destacar uma característica comum ao ensino a distância que é o
número de evasão ou desistência do curso, conforme indicado pela literatura (Almeida, Abbad,
Meneses e Zerbini, 2013). Como o sistema online ficou disponível para o aluno realizar suas
atividades durante um período de 20 dias, para acesso por 24 horas por dia, o aluno tinha a
possibilidade de realizar as atividades quando quisesse, parar e voltar ao site a qualquer
momento; mas poderia, também, desistir a qualquer momento.
No ensino a distância há presença do “tutor virtual”, que assume a função docente, já
que é de responsabilidade do tutor acompanhar o aluno durante todo o curso (Almeida, Fonseca
e Barboza, 2012). Há a possibilidade de intervenção do “tutor” para, de alguma maneira, ajudar
o participante em suas atividades, tirar dúvidas, ou seja, acompanhar o desempenho e intervir
para facilitar a aprendizagem. Esta intervenção do tutor virtual permite que o desempenho do
aluno seja avaliado, à medida que o tutor acompanha as respostas fornecidas pelos alunos e
realiza intervenções com o objetivo de direcionar o ensino. Ainda, embora a distância, avalia-
se o desempenho do aluno, que tem aprovação ou reprovação num curso.
Se num curso a distância as atividades realizadas pelos alunos são acompanhadas pelo
professor, ou pelo tutor, além de haver a atribuição de notas para aprovação ou reprovação no
curso, na presente programação tais aspectos não estavam presentes; assim, a desistência não
acarretaria nenhuma consequência aversiva aos participantes, diferentemente do que poderia
ocorrer num curso a distância.
Conforme salientado por Skinner (1972), a programação de ensino deve ser realizada
de tal forma que possibilite o aprendizado do aluno, sem a presença do professor. Sendo assim,
seria dispensável o tutor em sua atribuição de “criar” condições para o aprendizado do aluno”
ou de liberar reforçadores. No entanto, considera-se que poderia ter havido o contato da
pesquisadora com os participantes, retomando o convite para participação, ou durante o
procedimento, agradecendo a participação, o que poderia ter aumentado a probabilidade de
haver um maior número de cadastrados e uma menor quantidade de desistências.
85
Outro aspecto que deve ser mencionado refere-se à inconsistência/contradição entre os
resultados apresentados sobre a aprendizagem do participante e a avaliação que os mesmos
fizeram sobre o programa de ensino. Embora a maioria dos participantes não tenha tido bom
desempenho, a avaliação que realizaram sobre a programação de ensino a que foram submetidos
e do site é positiva. Com relação ao site que hospedou a programação de ensino, os quinze
participantes que concluíram a programação acharam o site de fácil navegação, gostaram dos
gráficos e do design, bem como do tamanho da fonte e do estilo do site. Uma sugestão,
pertinente, dada por um participante, é que o site forneça um relatório de acompanhamento de
atividades já realizadas e a realizar, por participante, permitindo assim que o mesmo acompanhe
suas atividades.
Quanto à programação, a maioria fez avaliação positiva em relação ao conteúdo de
ensino, ao tempo despendido, aos tipos de exercícios realizados. Ainda a maioria dos
participantes afirmou estar preparado para colocar em prática os conhecimentos adquiridos na
programação de ensino, indicando satisfação com a aprendizagem adquirida após o ensino. A
contradição existente entre a avaliação feita pelo participante e o obtido na avaliação do
repertório final indica a necessidade de sempre inserir avaliações objetivas do desempenho,
como forma de acompanhar o aprendizado do aluno e de avaliar o processo de ensino.
É importante destacar que uma programação de ensino, até se tornar eficiente no
processo ensino-aprendizagem, precisa ser testada mais de uma vez, para que as alterações
sugeridas sejam validadas e avaliadas através do desempenho dos participantes. Conforme os
estudos de Bassetto (2015) sobre uma avaliação da eficiência entre duas versões do software
“ENSINO”, para capacitação de professores dos conceitos de Análise do Comportamento,
verificou-se que embora o desempenho dos participantes tenha sido melhor na nova versão, os
resultados também apontaram reformulações necessárias na forma de apresentação do conteúdo
e aprimoramentos para o aprendizado do participante.
Para finalizar, conclui-se que este estudo permitiu uma avaliação prática de aspectos
importantes relacionados à programação de ensino, evidenciando o quanto esta exige do
programador na elaboração de atividades de ensino. A partir do que foi exposto, sugere-se que
novos estudos, com as reformulações propostas, sejam realizados, a fim de possibilitar a
aplicação, na prática docente, dos princípios da Análise do Comportamento.
86
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comportamento. São Paulo: Editora da PUC-SP: EDUC.
89
APÊNDICE 1
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
A presente pesquisa visa identificar qual o entendimento do professor sobre o
planejamento de ensino e estabelecer um programa para ensiná-lo a formular objetivos para
uma aula, para otimizar o processo de ensino. Para tanto, cada participante receberá o link para
site com o conteúdo a ser trabalhado; nisso consistirá exclusivamente o procedimento da
pesquisa. Esperamos, com o presente trabalho, poder contribuir para sua atuação no contexto
educacional, particularmente na situação de ensino. Também, temos o compromisso de lhe
encaminhar os resultados do presente estudo.
Seu nome será omitido das análises e eventuais divulgações desta pesquisa. Da mesma
forma, qualquer elemento que minimamente possa vir a identificá-lo (a) será eliminado ou
substituído de forma a que se identifique apenas a questão sob análise.
A qualquer momento será possível deixar de participar ou solicitar informações
adicionais à responsável pela pesquisa.
Se estas informações estiverem claras e sua decisão de participar da pesquisa estiver
mantida, solicitamos que assine este termo que vai também assinado por mim e pelo supervisor
do projeto.
São Paulo, _____ de Abril de 2016.
Participante
Fátima de Lourdes Pires Teixeira de Freitas
Mestranda do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação, da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Pesquisadora)
Dra Melania Moroz
Professora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação, da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Supervisora)
90
APÊNDICE 2
Instruções
Programação de Ensino: Formulando objetivos educacionais
O período de acesso ao site http://www.programasdeensino.com.br para a capacitação do
participante será de 27 de abril a 06 de maio. Ao término das atividades, o participante receberá
certificado de realização dessa capacitação.
Antes de iniciar seus estudos, por favor leia atentamente as instruções abaixo:
1) A primeira vez que entrar no site você será convidado a participar das atividades; clique
no botão “Participe, clicando aqui”
2) Você iniciará a Etapa 1 – Conhecer o aluno. Esta etapa tem como objetivo conhecer o
participante, focalizando dados pessoais, profissionais e conhecimento sobre
planejamento de ensino.
Preencher os campos e ao final clique no botão “Ok! Ir para a próxima etapa”
Nesta etapa você criará um “login” e uma senha para acesso ao site durante o período
para capacitação.
Sempre salve as informações preenchidas, a cada página aparecerá um botão “Salve
seus dados”. Se por ventura esquecer de “salvar os dados”, ao iniciar novamente o
programa entenderá que os campos não foram preenchidos e solicitará que você
preencha novamente.
A qualquer momento poderá sair do programa e retornar no ponto onde parou.
Toda vez sair e que entrar no site novamente, clique no botão “Já sou cadastrado”; o
programa solicitará seu login e senha e você poderá escolher clicar no botão “Retomar
do ponto salvo” ou “Reiniciar teste”
3) A próxima é a Etapa 2 – Pré-teste: nesta etapa pede-se que você se posicione sobre:
planejamento de ensino, o que consta de um planejamento de ensino, o que entende por
objetivos gerais, objetivos específicos, objetivos finais e objetivos intermediários. Não
há qualquer limitação para suas respostas.
Ao finalizar o preenchimento do campo para cada resposta, clique no botão “Continuar”
e “Salvar os dados”
4) Na sequência, você iniciará à Etapa 3 – Capacitação. Esta etapa refere-se à
programação de ensino para formular objetivos educacionais. Serão pequenos trechos
de textos para serem estudados e uma série de exercícios para aprendizado dos
91
conteúdos. Leia os textos, faça anotações em um caderno, inclusive suas dúvidas e
comentários.
Ao longo dos exercícios lembre de “Salvar os dados”.
5) Após ter estudado e realizado os exercícios na etapa da capacitação, você irá para a
Etapa 4 – Pós-teste. Nesta etapa serão aplicadas questões para avaliação do seu
desempenho após a capacitação da programação de ensino. O principal objetivo nesta
etapa é verificar se as atividades propostas ajudaram você a formular objetivos
educacionais.
Lembre-se de “Salvar os dados”.
6) Em seguida, você irá para a Etapa 5 - Agora é a sua vez de nos avaliar, que tem por
objetivo obter informações acerca dos diferentes aspectos das atividades propostas para
você, visando o contínuo aperfeiçoamento. Ao responder as questões, não hesite em
fazer os comentários que julgar necessários à melhoria das atividades.
7) Ao terminar o preenchimento da Etapa 5, clique no botão “Continuar” e imprima seu
Certificado.
Em caso de dúvida ou alguma dificuldade, por favor entre em contato através do WhatsApp
(99727 7552) ou e-mail: [email protected]
Desde já agradeço muito sua participação e colaboração para a realização desta pesquisa!
92
APÊNDICE 3
Questionário
Dados Pessoais
Nome:
Idade:
Formação: ( ) Pedagogia ( ) Psicologia ( ) outro Qual?
Há quantos anos concluiu a graduação?
Há quanto tempo atua como professor?
Com que séries/ano já trabalhou?
Possui Especialização? Se sim, em qual (is) área (s)?
Possui Mestrado? Se sim, em qual área?
Possui Doutorado? Se sim, em qual área?
Dados relativos ao nível de ensino que atua
Nível de ensino que está dando aula atualmente:
( ) Educação Infantil (especifique o nível):
( ) Ensino Fundamental I (especifique o ano):
( ) Ensino Fundamental II (especifique o ano):
( ) Ensino Médio (especifique o ano):
( ) Ensino Superior
Há quanto tempo é professor deste nível de ensino?
Conhecimentos específicos sobre Planejamento de Ensino
1) Em seu curso de graduação você aprendeu a fazer um planejamento de aula?
( ) Sim ( ) Não
2) Em seu curso de graduação aprendeu a elaborar objetivos educacionais?
( ) Sim ( ) Não
3) Na sua experiência profissional tem o hábito de estabelecer objetivos para cada aula?
( ) Sim Por que?__________________________________________________________
__________________________________________________________________________
( ) Não Por que? _________________________________________________________
__________________________________________________________________________
4) Encontra dificuldades para estabelecer objetivos para cada aula?
( ) Sim Quais? ___________________________________________________________
( ) Não
93
APÊNDICE 4
Instrumento de Avaliação do Repertório Prévio e Final
1) Qual a função da Educação?
Resposta:___________________________________________________________________
2) O que significa para você a relevância social da educação?
Resposta:___________________________________________________________________
3) A qualidade da educação está ligada a eficiência da atuação dos professores no processo de
ensino aprendizagem. Quais atribuições do professor contribuem para esta atuação?
Resposta: ___________________________________________________________________
4) Para você o que é um planejamento de uma aula e qual é a sua importância?
Resposta:___________________________________________________________________
5) Para um bom planejamento de ensino são realizadas diferentes atividades; a seguir,
sequencie de 1 a 6 as atividades de um planejamento de ensino:
( ) Definir conteúdo
( ) Definir materiais/procedimentos
( ) Estabelecer os Objetivos de Ensino
( )Conhecer previamente o aluno
( ) Gradação do Conteúdo
( ) Avaliar o processo
6) Diga o que você entende por estabelecer objetivos:
Resposta:___________________________________________________________________
7) Identifique nas afirmações a seguir os conceitos correspondentes para cada tipo de Objetivo
Educacional, assinalando (1) Objetivos Educacionais Gerais ou (2) Objetivos Educacionais
Específicos:
94
( ) representam as exigências da sociedade em relação à escola, ao ensino e aos alunos.
( ) expressam os comportamentos que se espera serem apresentados pelos alunos como
resultado do processo de ensino.
( ) são os comportamentos esperados ao final do processo de ensino.
( ) referem-se à promoção/desenvolvimento da cidadania, da ética, de atitude crítica e da
autonomia.
( ) representam uma ação concreta que contém o que se pretende fazer e o para quê.
( ) expressam propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do ensino.
8) Dos objetivos listados abaixo assinale aqueles que estão expressando/descrevendo
comportamentos-alvo:
( ) a. Tornar os alunos conscientes das formas e dos usos corretos na linguagem oral e escrita.
( ) b. Dizer quais afirmações são fatos e quais são opiniões, num determinado artigo ou
estória.
( ) c. Estar familiarizado com as formas e convenções dos principais gêneros literários: verso,
drama, etc.
( ) d. Escolher, dos escritos selecionados, as ideias principais do texto.
( ) e. Comparar por escrito as opiniões de jornalistas, em vários jornais e revistas, a respeito
de um assunto particular.
( ) f. Empregar hábitos corretos de pensar ao defrontar-se com problemas cotidianos.
9) Com base nos seus conhecimentos sobre objetivos específicos, identifique (V) verdadeiro ou
(F) falso nas afirmações a seguir:
( ) Os objetivos específicos somente desempenham a função de ajudar o professor a selecionar
experiências adequadas para aprendizagem.
( ) Os objetivos claramente descritos melhoram a comunicação não só para o aluno, mas
também para os pais e outros educadores.
( ) Os objetivos não apenas orientam o professor e o aluno no processo ensino-aprendizagem,
mas também fornecem uma medida para melhorar o ensino.
( ) Não é importante comunicar os objetivos específicos para os alunos, pois somente o
professor precisa ter claro o que vai fazer.
95
( ) Quando o professor sabe o que ele quer que seus alunos façam, pode mais facilmente
selecionar experiências de aprendizagem.
10) Os objetivos listados apresentam algum tipo de correção a ser feita. As letras indicam as
modificações a serem feitas. Ao lado de cada objetivo, escreva a letra que corresponde a
modificação necessária:
A) Reformular o objetivo para descrever a atividade do aluno e não a do professor.
B) Transformar finalidades não observáveis em comportamentos observáveis.
C) Especificar um nível ou critério de desempenho aceitável.
( ) a. O professor demonstrará como amarrar um sapato.
( ) b. O aluno compreenderá sentenças simples em inglês.
( ) c. Será mostrado ao aluno o método de respiração artificial da Cruz Vermelha.
( ) d. O aluno citará oralmente as cores.
( ) e. O aluno saltará uma barra de altura.
( ) f. Familiarizar-se como a canção “Aquarela do Brasil”.
( ) g. Ajudar o aluno a contar de um em um até dez.
( ) h. Ter memorizado os nomes dos dez primeiros presidentes do Brasil.
( ) i. Mostrar ao aluno como localizar um livro na biblioteca.
( ) j. Escrever um trabalho, comparando as economias do Nordeste e do Sul antes da
República.
11) Assinale os objetivos que especificam o nível ou o critério de desempenho:
( ) 1. Citar as partes do corpo
( ) 2. Planejar e construir, usando o torno mecânico, um candeeiro que satisfaça os critérios
de artesanato estabelecidos para o curso.
( ) 3. Escreva um ensaio, comparando o amor por uma pessoa particular com o amor pela
humanidade, abrangendo os pontos discutidos no texto.
( ) 4. Fazer um cartaz com uma interpretação perfeita dos elementos de desenho.
96
APÊNDICE 5
Programação de Ensino: Formular Objetivos Educacionais
1. O papel da Educação
Texto 1.1:
Considera-se a educação um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de
um país. É através da produção de conhecimentos e aplicação prática dos mesmos que um país
cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas.
A Educação é uma instituição social que visa garantir o futuro das pessoas
individualmente e das sociedades em que vivemos. A função da educação é garantir que os
indivíduos tenham acesso aos conhecimentos acumulados socialmente e que adquiram
conhecimentos e habilidades que sejam vantajosos no futuro para o indivíduo e para a
sociedade. Assim, a educação serve para formar cidadãos que sejam capazes de contribuir para
a sobrevivência da cultura/sociedade.
(Adaptação de texto retirado do Livro: Tecnologia de Ensino – Skinner -1972- pág. 221 a 223)
Exercício 1.1:
Assinale a resposta correta: Qual a função da Educação?
a) garantir que as pessoas somente aprendam conhecimentos.
b) estabelecer regras rígidas de conduta para uma sociedade.
c) garantir que as pessoas aprendam conhecimentos e habilidades que sejam vantajosos no
futuro para sociedade.
Feedback:
Se o participante assinalar:
a) garantir que as pessoas somente aprendam conhecimentos.
(“Esta não é a resposta correta: Observe que a Educação não tem apenas a função de garantir
que as pessoas adquiram conhecimentos, sua função está relacionada ao seu papel para a
sociedade. ”)
97
b) estabelecer regras rígidas de conduta para uma sociedade.
(“Esta não é a resposta correta: A Educação não tem a função de estabelecer regras rígidas
de conduta para uma sociedade, sua função está relacionada a garantir a perpetuidade da
cultura. ”)
c) garantir que as pessoas aprendam conhecimentos e habilidades que sejam vantajosos no
futuro para sociedade.
(“Parabéns! A função da educação é garantir que as pessoas tenham acesso aos
conhecimentos já produzidos acumulados socialmente e aprendam novos conhecimentos que
sejam vantajosos no futuro para sociedade. ”)
Texto 1.2:
Compete explicitamente à instituição educacional a tarefa de garantir ao aluno uma
formação que lhe propicie o acesso aos conhecimentos socialmente acumulados e a aquisição
dos comportamentos de autogoverno, capacitando-o a atuar sob novas contingências e a agir
com sucesso em relação ao mundo, em um tempo futuro. Por isso é que a educação, de modo
diferente de outras agências, se constitui como uma instituição social que requer de seus
agentes, de modo especial os professores, o domínio de um vasto conjunto de conhecimentos
científicos sobre o mundo físico e social e sobre o comportamento humano, de modo a
responder pelo ensino formal e sistemático de modo eficiente.
A dimensão social da educação, já contemplada em sua definição (“instituição que
responde pelo estabelecimento de comportamentos que serão vantajosos, no futuro, para o
indivíduo e o grupo social ”), carrega para o trabalho do professor e, consequentemente, para
sua formação uma importante dimensão social. O critério fundamental para se avaliar a
relevância social do trabalho educacional que o professor realiza é a contribuição para a
sobrevivência da espécie e da cultura.
Garantir a relevância social do trabalho que realiza requer que o professor tome como
referência aquilo que antevê como perspectiva de futuro para a sociedade. Ao fazê-lo, o
professor - agente fundamental da instituição educacional - pode contribuir, de modo relevante,
para o planejamento de um futuro que aumente as chances de sobrevivência da cultura.
98
(Texto retirado do Livro HÜBNER, M. M. C.; MARINOTTI, M. “Análise do Comportamento
para a Educação: Contribuições recentes”. Santo André, SP: ESETec Editores Associados,
2004, pág. 36-37)
Exercício 1.2:
Assinale (V) para Verdadeiro e (F) para falso nas afirmações a seguir:
1) A Instituição educacional tem a tarefa de garantir ao aluno uma formação que lhe propicie
o acesso aos conhecimentos socialmente acumulados e a aquisição dos comportamentos de
autonomia. ( )
2) Garantir a relevância social da educação não exige nenhum esforço por parte do professor
que tem que se preocupar apenas em passar o conteúdo. ( )
3) O critério fundamental para se avaliar a relevância social do trabalho educacional que o
professor realiza é a contribuição para a sobrevivência da espécie e da cultura. ( )
4) A educação se constitui como uma instituição social que requer de modo especial dos
professores, o domínio de um vasto conjunto de conhecimentos científicos sobre o mundo físico
e social e sobre o comportamento humano. ( )
Feedback:
Na afirmação:
1) A Instituição educacional tem a tarefa de garantir ao aluno uma formação que lhe propicie
o acesso aos conhecimentos socialmente acumulados e a aquisição dos comportamentos de
autonomia.
(V) Parabéns! Resposta correta!
(F) Ops! Esta afirmação não é falsa, ela está correta!
2) Garantir a relevância social da educação não exige nenhum esforço por parte do professor
que tem que se preocupar apenas em passar o conteúdo.
(V) Ops! Esta afirmação é falsa, verifique no texto que para garantir a relevância social do
trabalho que realiza o professor precisará ter como referência aquilo que antevê como
perspectiva de futuro para a sociedade. Ao fazê-lo, o professor, pode contribuir, de modo
relevante, para o planejamento de um futuro que aumente as chances de sobrevivência da
cultura.
99
(F) Parabéns! Resposta correta!
3) O critério fundamental para se avaliar a relevância social do trabalho educacional que o
professor realiza é a contribuição para a sobrevivência da espécie e da cultura.
(V) Parabéns! Resposta correta!
(F)Ops! Esta afirmação não é falsa, ela está correta!
4) A educação se constitui como uma instituição social que requer de modo especial dos
professores, o domínio de um vasto conjunto de conhecimentos científicos sobre o mundo físico
e social e sobre o comportamento humano.
(V) Parabéns! Resposta correta!
(F) Ops! Esta afirmação não é falsa, ela está correta!
2. A atuação e trabalho do Professor
Texto 2.1:
É no ambiente cultural que se insere a Educação; e neste contexto os educadores têm
papel relevante para ensinar os conhecimentos já produzidos pela sociedade.
Assim, é fundamental, o papel do docente no processo de ensino-aprendizagem; ele é
um elemento chave na construção da qualidade do ensino. O fundamental papel da educação,
portanto, é viabilizado quando os professores conseguem exercer com competência sua função
de ensinar.
É função do professor planejar a sequência de atividades para que o aluno aprenda; tais
atividades devem proporcionar uma aprendizagem produtiva e prazerosa. Então, para ensinar
de forma eficiente, o professor deve produzir mudanças nos comportamentos dos alunos, ou
seja, que o aluno adquira o aprendizado.
Exercício 2.1:
1) A qualidade da educação está ligada a eficiência da atuação dos professores no processo de
ensino aprendizagem. O professor é mais eficiente quando consegue:
100
a) planejar a sequência de atividades para que o aluno aprenda.
b) deixar os alunos atingirem sozinhos o aprendizado.
c) avaliar o desempenho dos alunos somente nas avaliações finais (provas de desempenho).
Feedback:
Na alternativa:
a) planejar a sequência de atividades para que o aluno aprenda.
“Parabéns! É função do professor planejar a sequência de atividades para que o aluno
aprenda; tais atividades devem proporcionar ao aluno uma aprendizagem produtiva e
prazerosa. Então, para ensinar de forma eficiente, o professor deve produzir mudanças
comportamentais nos alunos, ou seja, que o aluno adquira o aprendizado. ”
b) deixar os alunos atingirem sozinhos o aprendizado.
“Está não é a resposta correta: Observe que o professor ao deixar livre o aluno para aprender,
evitando conduzi-lo não facilita o aprendizado. A apropriação ativa do conhecimento depende
de uma intervenção intencional e planejada do professor. ”
c) avaliar o desempenho dos alunos somente nas avaliações finais (provas de desempenho).
“Está não é a resposta correta: Observe que a eficiência da atuação do professor não é função
dos resultados das avaliações dos alunos, ou seja os resultados positivos serão consequência
de um bom planejamento de ensino. As avaliações servem para mensurar a qualidade do
ensino. ”
Texto 2.2:
Um dos papéis cruciais do professor envolve criar condições que facilitem e garantam
aprendizagem. A sua função primordial é ensinar. Ensinar é um processo comportamental
complexo. Isso significa que o verbo “ensinar” não se refere a um único comportamento, como
é o caso de verbos como sentar, levantar, empurrar etc. Ao contrário, ensinar é um termo amplo
que designa uma categoria de comportamentos que caracterizam o que um professor faz sob
determinadas circunstâncias e os efeitos que produz. O aspecto mais crítico no processo
101
comportamental chamado ensinar, e que o caracteriza, é o efeito do que o professor faz. Esse
efeito deve ser a aprendizagem do aluno.
(Texto retirado do artigo: HENKLAIN, Marcelo Henrique Oliveira; CARMO, João dos Santos.
Contribuições da análise do comportamento à educação: um convite ao diálogo. Caderno de
Pesquisa, São Paulo, v. 43, n. 149, Ago. 2013)
Exercício 2.2:
Se ensinar é facilitar/possibilitar a aprendizagem, então podemos afirmar que:
Apenas quando ocorrem mudanças esperadas no repertório do aluno é que podemos
dizer que ocorreu aprendizagem.
( ) Sim ( ) Não
Feedback:
Sim – Parabéns! Resposta correta!
Não – Esta não é a resposta! Ler o texto acima novamente e verifique que o professor é o
facilitador da aprendizagem e o responsável pelas condições de ensino para que a mesma
ocorra, portanto, o professor saberá avaliar seu ensino se ocorrerem mudanças esperadas no
repertório do aluno, ou seja, a aprendizagem.
Texto 2.3:
Assim como um artista ou cientista é julgado, por seus produtos, também um professor
o é através de seu trabalho, que é sua medida - a mudança no comportamento de seus alunos.
O professor mais eficiente é aquele que, independente do fato de trabalhar com giz e
lousa, ou com as técnicas audiovisuais mais recentes, produz alunos que aprenderam e
prosseguem o estudo. À medida que bons materiais audiovisuais ajudam a mudar o
comportamento do aluno, eles são valiosos, mas a avaliação deve focalizar a mudança em si,
não os fatores a ela relacionados.
Para mudar efetivamente o comportamento, o professor deve concentrar-se mais no
comportamento de seus alunos do que no seu. Ele não pode contentar-se apenas em saber que
“expôs”, aos alunos, a história brasileira ou o conceito de frações. Exposição é, na verdade,
102
uma descrição de seu próprio comportamento, não o de seus alunos. O que estavam fazendo os
alunos enquanto lhes era feita uma exposição? Talvez estivessem dormindo, talvez aprendendo.
Para descobrir quanto os alunos aprenderam, o professor deve observar o que eles fazem.
(Texto retirado do Livro: VARGAS, J. S. Formular objetivos comportamentais úteis. São
Paulo: E.P.U., 1974, p. 3-4)
Exercício 2.3:
Após ler o texto e refletir sobre o seu papel como professor, preencha as lacunas abaixo:
1) Um professor é alguém que promove a aprendizagem. A aprendizagem significa, portanto,
uma mudança no _____________________________. A tarefa do professor consiste, então,
em mudar o ______________________________.
2) A maior parte dos comportamentos que desejamos fora da sala de aula é descrito por palavras
que indicam atitudes, tais como “mostrar interesse”. Levar um aluno a
_________________interesse por ciência, por exemplo, significa envolvê-lo em atividades
relacionadas à ciência, não apenas dentro como também fora da escola.
Feedback:
1) Um professor é alguém que promove a aprendizagem. A aprendizagem significa, portanto,
uma mudança no _____________________________. A tarefa do professor consiste, então,
em mudar o ______________________________.
comportamento; comportamento – Parabéns!
Outras respostas - Volte e releia o texto sobre a atuação e trabalho do professor e tente
responder novamente.
2) A maior parte dos comportamentos que desejamos fora da sala de aula é descrito por palavras
que indicam atitudes, tais como “mostrar interesse”. Levar um aluno a
_________________interesse por ciência, por exemplo, significa envolvê-lo em atividades
relacionadas à ciência, não apenas dentro como também fora da escola.
mostrar – Parabéns!
103
Nesta lacuna também poderão ser aceitas as palavras: ter, demonstrar, indicar e demais
sinônimos.
Outras respostas - Volte e releia o texto sobre a atuação e trabalho do professor e tente
responder novamente.
3. Planejamento do Ensino
Texto 3.1
O planejamento é fundamental para se alcançar determinado objetivo e na área da
educação, o planejamento passa a ter um caráter essencial.
O professor deve entender e conduzir o ensino como um arranjo planejado das condições
de ensino, em oposição ao processo espontâneo de aprender com base no acaso. Dizemos que
o professor pode ser considerado um planejador do ensino.
O ato de planejar está relacionado à tomada de decisão, com ações que se apoiem em
conhecimentos científicos sobre a prática pedagógica, a fim de que o planejamento de ensino
seja um processo facilitador das condições necessárias para a aprendizagem do aluno. O
planejamento de ensino consiste, entre outros aspectos, na explicitação de objetivos
educacionais em termos comportamentais, na identificação dos repertórios dos alunos, na
seleção dos conteúdos, na identificação de materiais e procedimentos de ensino e na avaliação
dos resultados. (Zanotto, 2000, p. 121)
Com base nos estudos feitos por Zanotto (2000); Rodrigues (2005); Kubo e Botomé
(2001) seguem as atividades do Planejamento de Ensino:
1 - Conhecer previamente o aluno: Diz respeito à observação e registro do que o aluno já
sabe, identificando os repertórios e seus interesses.
2 - Estabelecer os Objetivos Educacionais Específicos: Definir o que se espera que o aluno
seja capaz de realizar após o processo de ensino. Os objetivos educacionais específicos podem
ter diferentes níveis de abrangência. Os objetivos finais são os comportamentos esperados ao
final do processo de ensino. Tais objetivos devem ser decompostos em objetivos
intermediários. Trataremos mais detalhes esta etapa na sequência desta programação de ensino.
104
3- Definir conteúdo: Seleção do conteúdo a ser utilizado para atingir os objetivos estabelecidos
no plano de ensino. O professor deve, previamente, dominar e analisar o conteúdo antes de
utilizá-lo para ensinar o aprendiz.
4- Gradação do Conteúdo: Diz respeito em que sequência e partes é apropriado dividir e
organizar o conteúdo? Nesta fase é importante destacar que a aprendizagem é planejada em
etapas pequenas, de acordo com as características do aluno e de suas possibilidades de
aprendizagem, e o aluno avança no curso conforme ocorre sua aprendizagem.
5- Definir materiais/procedimentos: Que instrumentos, recursos, ambiente físico são
necessários para que o aluno alcance o aprendizado. Ainda, escolher procedimentos (as ações
do professor) mais adequados à promoção do aprendizado do aluno.
6- Avaliar o processo: Nesta atividade são importantes a observação e os registros das
respostas dos alunos, como base para avaliar tanto o desempenho do aluno, quanto o próprio
processo de ensino realizado pelo professor
Exercícios 3.1:
O ato de planejar está relacionado à tomada de decisão, com ações que se apoiam em
conhecimentos científicos sobre a prática pedagógica, a fim de que o planejamento de ensino
seja um processo facilitador para a aprendizagem do aluno.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
Feedback:
Verdadeiro - Parabéns!
Falso – Ops! Reveja a questão destacando a importância de o planejamento ser um instrumento
facilitador das condições necessárias para aprendizagem do aluno.
Exercício 3.2
Para um bom planejamento de ensino são estabelecidas uma sequência de atividades; a seguir,
numere de 1 a 6 a ordem das atividades de um planejamento de ensino:
( ) Definir conteúdo
( ) Definir materiais/procedimentos
( ) Estabelecer os Objetivos de Ensino
105
( )Conhecer previamente o aluno
( ) Gradação do Conteúdo
( ) Avaliar o processo
Feedback:
A cada item numerado corretamente, aparecem as informações, a seguir:
(1) Conhecer previamente o aluno.
Diz respeito à observação e registro do que o aluno já sabe, identificando os repertórios e seus
interesses.
(2) Estabelecer os Objetivos Educacionais Específicos
Os objetivos educacionais específicos podem ter diferentes níveis de abrangência. Os objetivos
finais são os comportamentos esperados ao final do processo de ensino. Tais objetivos devem
ser decompostos em objetivos intermediários.
(3) Definir conteúdo
Seleção do conteúdo a ser feita identificando aquele que permite atingir os objetivos
estabelecidos no plano de ensino.
(4) Gradação do Conteúdo
Diz respeito em que sequência e partes é apropriado dividir e organizar o conteúdo? Nesta
fase é importante destacar que a aprendizagem é planejada em etapas pequenas, e o aluno
avança conforme ocorre sua aprendizagem.
(5) Definir materiais/procedimentos
Que instrumentos, recursos, ambiente físico são necessários para que o aluno alcance o
aprendizado. Ainda, escolher procedimentos (as ações do professor) mais adequados à
promoção do aprendizado do aluno.
(6) Avaliar o processo
106
Nesta atividade são importantes a observação e os registros das respostas dos alunos, como
base para avaliar tanto o desempenho do aluno, quanto o próprio processo de ensino realizado
pelo professor
Sempre que for colocada a numeração diferente, haverá a mensagem “Por favor rever a ordem
que não está correta! ”
E em acertando toda a numeração: “Parabéns!! Estes são os passos para um planejamento de
ensino! ”
4. Estabelecer Objetivos Educacionais
Texto 4.1:
Ensinar exige planejamento e tomada de decisões. O primeiro passo é identificar e
descrever com clareza e precisão o que será ensinado. Em termos comportamentais, significa
especificar os comportamentos que o aluno deve ser capaz de apresentar ao final do ensino e os
critérios que serão utilizados para atestar que o aluno de fato aprendeu. Para falar sobre esses
objetivos, um conceito que pode ser empregado é o de comportamento-objetivo. Esse conceito
indica que o ensino deve ser planejado com base na definição de comportamentos que
constituirão os objetivos a serem alcançados por meio do ensino. Com base nesta definição é
que conteúdos específicos (o que será ensinado) e recursos (por que meios será realizado o
ensino) poderão ser identificados.
(Texto retirado do artigo: HENKLAIN, Marcelo Henrique Oliveira; CARMO, João dos Santos.
Contribuições da análise do comportamento à educação: um convite ao diálogo. Caderno de
Pesquisa, São Paulo, v. 43, n. 149, ago. 2013)
Exercício 4.1:
Vamos começar com uma reflexão prática, quando você planeja uma aula qual das
perguntas a seguir você se faz?
( ) O que vou fazer hoje?
( ) o que devo ensinar aos meus alunos hoje?
107
Feedback:
O que vou fazer hoje? - Atenção! Esta pergunta pode levar o professor a planejar sua aula
apenas para atender sua tarefa diária e depois decide em que objetivos do programa curricular
essa aula está referenciada. Não tem foco no objetivo final de aprendizado, pode colocar o
professor em risco de se distanciar da proposta de ensino.
O que devo ensinar aos meus alunos hoje? - Muito bem! Este é um bom caminho, pois leva o
professor a ter foco no objetivo final de aprendizado: o que o professor quer que seus alunos
sejam capazes de fazer quando a aula acabar, o planejamento do ensino está centrado no
aprendizado do aluno.
Vamos ver um exemplo8:
Quando os objetivos do seu plano de aula estiverem escritos em uma linguagem
pouco específica – por exemplo: “os alunos lerão vários gêneros literários para compreensão e
entendimento...”), isso é um indício de que este professor deve estar trabalhando para responder
à questão: O que vou fazer hoje? Ou seja, estabelecendo as atividades e depois vendo em que
objetivos elas se encaixam.
No entanto quando os objetivos estão traduzidos em expectativas de aprendizagem
bem específicas, por exemplo, “os alunos serão capazes de escrever duas características da
personalidade de Capitu, personagem de Machado de Assis, e encontrar, nos capítulos que
lemos, indícios claros dessas características”, isso demonstra que o professor começou pela
identificação e desdobramento dos objetivos gerais de ensino.
Texto 4.2:
O que são objetivos educacionais?
Os objetivos indicam o que se deseja que o aluno tenha alcançado ao final do processo
de ensino.
A elaboração dos objetivos de ensino é considerada um elemento fundamental no
processo de planejamento, pois dá segurança ao educador, ajudando-o na seleção dos meios
8 Exemplo retirado do livro: LEMOV, Doug. Aula nota 10: 49 técnicas para seu um professor campeão de audiência. São Paulo: Da Boa Prosa: Fundação Lemann, 2011.
108
mais adequados para a realização de seu trabalho. Decidir sobre o que fazer em sala de aula,
escolher material adequado, propor atividades, acompanhar e orientar o trabalho dos alunos e
avaliá-los são tarefas que o professor realiza mais fácil e adequadamente quando tem claro o
que quer ensinar.
Os objetivos têm diferentes níveis de abrangência. Os objetivos educacionais gerais
representam as exigências da sociedade em relação à escola, ao ensino e aos alunos; conforme
Libâneo (2013):
• expressam propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do ensino, diante
das exigências postas pela realidade social e diante do desenvolvimento dos alunos;
• definem as grandes linhas, perspectivas da prática educativa da sociedade
brasileira, que serão depois convertidas em objetivos específicos de cada disciplina,
conforme os níveis escolares e a idade dos alunos.
Os objetivos educacionais gerais, portanto, referem-se à promoção/desenvolvimento
da cidadania, da ética, de atitude crítica e da autonomia; assim os objetivos gerais são metas a
serem alcançadas pela educação e o professor tem papel fundamental para que isto ocorra, pois,
o professor ao estabelecer seus objetivos específicos de ensino terá como parâmetro os objetivos
gerais da educação.
Os objetivos educacionais específicos expressam os comportamentos que se espera
serem apresentados pelos alunos como resultado do processo de ensino (de uma determinada
área de conhecimento/disciplina), tendo como parâmetros os objetivos gerais da educação.
Assim o objetivo específico, segundo Libâneo (2013):
• é uma ação concreta que contém o que se pretende fazer e o para quê;
• deve ser descrito de forma objetiva;
• determina exigência e resultado esperado da atividade do aluno (referentes a
conhecimentos, atitudes e habilidades de determinada matéria).
Os objetivos específicos por sua vez, também podem ter diferentes níveis de
abrangência. Os objetivos específicos finais são os comportamentos esperados ao final do
processo de ensino. Os objetivos finais podem ser decompostos em objetivos específicos
intermediários (de menor abrangência).
109
Exercício 4.2:
Identifique nas afirmações, a seguir, os conceitos correspondentes para cada tipo de Objetivo
Educacional, assinalando (1) Objetivos Educacionais Gerais ou (2) Objetivos Educacionais
Específicos:
( ) representam as exigências da sociedade em relação à escola, ao ensino e aos alunos.
( ) expressam os comportamentos que se espera serem apresentados pelos alunos como
resultado do processo de ensino.
( ) são os comportamentos esperados ao final do processo de ensino.
( ) referem-se à promoção/desenvolvimento da cidadania, da ética, de atitude crítica e da
autonomia.
( ) representam uma ação concreta que contém o que se pretende fazer e o para quê.
( ) expressam propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do ensino.
Feedback:
( 1 ) representam as exigências da sociedade em relação à escola, ao ensino e aos alunos.
( 2 ) expressam os comportamentos que se espera serem apresentados pelos alunos como
resultado do processo de ensino.
( 2 ) são os comportamentos esperados ao final do processo de ensino.
( 1 ) referem-se à promoção/desenvolvimento da cidadania, da ética, de atitude crítica e da
autonomia.
( 2 ) representam uma ação concreta que contém o que se pretende fazer e o para quê.
( 1 ) expressam propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do ensino.
Em cada item com número correspondente correto aparecerá a mensagem: Parabéns!! Você
identificou corretamente o tipo de objetivo educacional!
Se o número correspondente estiver errado: Ops! Esta afirmação não corresponde ao Objetivo
Educacional que você escolheu, tente novamente.
5. Identificação de objetivos específicos
Texto 5.1:
110
Um objetivo específico refere-se a um comportamento-alvo. É uma afirmação que contempla
o que o aluno deve ser capaz de fazer quando o professor termina seu ensino.
Exercício 5.1:
1) Dos objetivos listados abaixo assinale aqueles que estão expressando/descrevendo
comportamentos-alvo:
( ) a. Tornar os alunos conscientes das formas e dos usos corretos na linguagem oral e escrita.
( ) b. Dizer quais afirmações são fatos e quais são opiniões, num determinado artigo ou
estória.
( ) c. Estar familiarizado com as formas e convenções dos principais gêneros literários: verso,
drama, etc.
( ) d. Escolher, dos escritos selecionados, as ideias principais do texto.
( ) e. Comparar por escrito as opiniões de jornalistas, em vários jornais e revistas, a respeito
de um assunto particular.
( ) f. Empregar hábitos corretos de pensar ao defrontar-se com problemas cotidianos.
Feedback:
a. Tornar os alunos conscientes das formas e dos usos corretos na linguagem oral e escrita. -
Este objetivo não está específico, como tornar os alunos conscientes, de que formas e usos da
linguagem se quer tratar?
b. Dizer quais afirmações são fatos e quais são opiniões, num determinado artigo ou estória. -
Correto! Este objetivo especifica que comportamento se espera do aluno.
c. Estar familiarizado com as formas e convenções dos principais gêneros literários: verso,
drama, etc. - Este objetivo não está específico, o que é estar familiarizado com as formas e
convenções dos principais gêneros literários?
d. Escolher, dos escritos selecionados, as ideias principais do texto. - Correto! Este objetivo
especifica que comportamento se espera do aluno.
111
e. Comparar por escrito as opiniões de jornalistas, em vários jornais e revistas, a respeito de um
assunto particular. - Correto! Este objetivo especifica que comportamento se espera do aluno.
f. Empregar hábitos corretos de pensar ao defrontar-se com problemas cotidianos. - Este
objetivo não está específico. Que comportamento se espera do aluno? Como empregar hábitos
corretos de pensar?
Texto 5.2:
Os objetivos específicos desempenham três funções: ajudam o professor a selecionar
experiências adequadas de aprendizagem, comunicam os alunos o que se espera e fornecem
padrões, tanto ao professor quanto ao aluno, para avaliar o progresso. (VARGAS, 1974)
Selecionar experiências de aprendizagem: quando está claro para o professor o que ele quer
que seus alunos façam, pode mais facilmente selecionar experiências de aprendizagem, do que
quando não estão especificados os comportamentos-alvo. Por exemplo, ao se estabelecer o
seguinte objetivo: “aprender sobre levantamentos de opinião”, o professor pode satisfazer-se
apenas com levantamentos feitos numa aula ou numa discussão em grupo; agora, se este
professor perguntar a si próprio o que seus alunos deverão ser capazes de fazer, poderá descobrir
que quer que eles sejam capazes de planejar e aplicar um questionário simples de opiniões.
Comunicar ao aluno: o que se espera para ajudar alguém a aprender algo, é fundamental
informar o que ser espera que ele faça. Os objetivos claramente descritos melhoram a
comunicação não só para o aluno, mas também para os pais e outros educadores.
Fornecer medida de avaliação: os objetivos não apenas orientam o professor e o aluno no
processo ensino-aprendizagem, mas também fornecem uma medida em relação à qual o
progresso pode ser avaliado. Se o professor deve melhorar seu ensino, ele deve ter informações
a respeito do êxito de diferentes recursos que experimenta. Os objetivos específicos ajudam a
obter esta informação e a tornar visível o progresso.
Exercício 5.2:
Com base nas informações sobre objetivos específicos, identifique (V) verdadeiro ou (F) falso
nas afirmações a seguir:
112
( ) Os objetivos específicos somente desempenham a função de ajudar o professor a selecionar
experiências adequadas para aprendizagem.
( ) Os objetivos claramente descritos melhoram a comunicação não só para o aluno, mas
também para os pais e outros educadores.
( ) Os objetivos não apenas orientam o professor e o aluno no processo ensino-aprendizagem,
mas também fornecem uma medida para melhorar o ensino.
( ) Não é importante comunicar os objetivos específicos para os alunos, pois somente o
professor precisa ter claro o que vai fazer.
( ) Quando o professor sabe o que ele quer que seus alunos façam, pode mais facilmente
selecionar experiências de aprendizagem.
Feedback:
Os objetivos específicos somente desempenham a função de ajudar o professor a selecionar
experiências adequadas para aprendizagem.
V – Ops! Esta afirmação não é verdadeira pois os objetivos específicos desempenham três
funções: ajudam o professor a selecionar experiências adequadas de aprendizagem,
comunicam os alunos o que se espera e fornecem padrões, tanto ao professor quanto ao aluno,
para avaliar o progresso.
F- Parabéns! Esta afirmação é falsa pois os objetivos específicos desempenham três funções:
ajudam o professor a selecionar experiências adequadas de aprendizagem, comunicam os
alunos o que se espera e fornecem padrões, tanto ao professor quanto ao aluno, para avaliar
o progresso.
Os objetivos claramente descritos melhoram a comunicação não só para o aluno, mas também
para os pais e outros educadores.
V – Parabéns! Esta afirmação é verdadeira! Para ajudar alguém a aprender algo, é
fundamental informar o que ser espera que ele faça.
F- Ops! Esta afirmação não é falsa! Os objetivos claramente descritos melhoram a
comunicação não só para o aluno, mas também para os pais e outros educadores.
Os objetivos não apenas orientam o professor e o aluno no processo ensino-aprendizagem, mas
também fornecem uma medida para melhorar o processo de ensino.
113
V –Parabéns! Esta afirmação é verdadeira! Se o professor deve melhorar seu ensino, ele deve
ter informações a respeito do êxito de diferentes recursos que experimenta. Os objetivos
específicos ajudam a obter esta informação e a tornar visível o progresso.
F- Ops! Esta afirmação não é falsa! Os objetivos não apenas orientam o professor e o aluno
no processo ensino-aprendizagem, mas também fornecem uma medida para melhorar o
processo de ensino.
Não é importante comunicar os objetivos específicos para os alunos, pois somente o professor
precisa ter claro o que vai fazer.
V –Ops! Esta afirmação não é verdadeira! Para ajudar alguém a aprender algo, é fundamental
informar o que ser espera que ele faça.
F- Parabéns! Esta afirmação é falsa pois para ajudar alguém a aprender algo, é fundamental
informar o que ser espera que ele faça.
Quando o professor sabe o que ele quer que seus alunos façam, pode mais facilmente selecionar
experiências de aprendizagem.
V –Parabéns! Esta afirmação é verdadeira! Quando está claro para o professor o que ele quer
que seus alunos façam, pode mais facilmente selecionar experiências de aprendizagem, do que
quando não estão especificados os comportamentos-alvo.
F- Ops! Esta afirmação não é falsa! Quando está claro para o professor o que ele quer que
seus alunos façam, pode mais facilmente selecionar experiências de aprendizagem, do que
quando não estão especificados os comportamentos-alvo.
Texto 5.3:
Um objetivo específico para estabelecer comportamentos-alvo, deve:
A) Referir-se ao comportamento do aluno e não ao do professor
Como é a mudança no comportamento do aluno que mostra a aprendizagem, os objetivos devem
focalizar o que o aluno faz/fará, e não o que o professor deve fazer. É importante assegurar que
o objetivo indica o que o aluno será capaz de fazer como resultado de ter sido exposto ao
conteúdo e às atividades do curso.
B) Descrever comportamento observável
114
Um objetivo deve referir-se ao comportamento observável do aluno, isto é, a um ato que possa
ser visto ou ouvido. Por exemplo, as palavras: saber, compreender, dominar (um assunto),
descobrir, adquirir habilidades em..., compreender o significado de..., referem-se a aspectos do
indivíduo, e, portanto, não são diretamente observáveis. Como professores, é importante decidir
quais comportamentos podem ser aceitos como evidências de “compreensão” ou de “domínio.
C) Especificar um nível ou critério de desempenho aceitável (mensurável)
Além de especificar o comportamento, os objetivos específicos também devem expressar o
nível de desempenho que se espera. Sem uma indicação do nível de desempenho, é impossível
dizer se um aluno atingiu um objetivo. Por exemplo: Sabe um aluno soletrar? A resposta
depende das palavras a serem soletradas; para as palavras usadas no nível de leitura do 8º ano,
a resposta pode ser “Sim”, agora para todas as palavras, a resposta quase certamente é “Não”.
Para acrescentar aos objetivos critérios de desempenho aceitável, o professor deve decidir o que
quer ver como produto, ou seja, o que os alunos aprenderam ao final do processo de ensino.
Quando os critérios estão presentes, o objetivo serve como contrato e ajuda o professor a avaliar
razoavelmente o processo de ensino, verificando se cada requisito foi alcançado.
Exercícios 5.3:
5.3.1) Marque cada um dos itens seguintes que viole o critério A – Referir-se ao comportamento
do aluno e não do professor.
( ) a. O professor explicará o uso da escala de cor na decoração de interiores
( ) b. Deve ser mostrado ao aluno a forma certa de um curativo para uma ferida no braço.
5.3.2) Marque cada um dos itens seguintes que viole o critério B – Descrever comportamento
observável.
( ) a. Descobrir a fórmula para a área de um triângulo.
( ) b. Colocar o seu cinto de segurança antes de o carro começar a movimentar-se.
5.3.3) Marque cada um dos itens seguintes que viole o critério C – Especificar um nível ou
critério de desempenho.
( ) a. Escrever nitidamente.
115
( ) b. Escolher a melhor ferramenta de mão na oficina para a construção de um objeto de
madeira tão complexo quanto uma caixa com dobradiça.
Feedback:
5.3.1) Marque o(s) objetivo(s) a seguir que não está(ão) utilizando o critério A – Referir-se ao
comportamento do aluno e não do professor.
a. O professor explicará o uso da escala de cor na decoração de interiores
( x ) - Parabéns! Descreve o comportamento do professor.
b. Deve ser mostrado ao aluno a forma certa de um curativo para uma ferida no braço.
( x ) - Parabéns! Descreve o comportamento do professor, quem mostrará ao aluno? O
professor.
Observação: Se assinalou somente uma alternativa - Muito bem você acertou parcialmente!
Agora observe a outra alternativa e verifique que as duas alternativas se referem ao
comportamento do professor.
5.3.2) Marque o(s) objetivo(s) a seguir que não está(ão) utilizando o critério B – Descrever
comportamento observável.
a. Descobrir a fórmula para a área de um triângulo.
( x ) – Parabéns! Descobrir não descreve um comportamento observável; o professor deverá
estabelecer comportamentos dos alunos que descreverão o que é “Descobrir a fórmula para a
área de um triângulo. ”
( ) – Ops! A alternativa não descreve um comportamento observável.
b. Colocar o seu cinto de segurança antes de o carro começar a movimentar-se.
( ) – Parabéns! Este objetivo descreve um comportamento observável.
( x ) - Ops! Atenção! A alternativa “b” descreve um comportamento observável, conseguimos
visualizar o aluno colocando o cinto de segurança.
116
5.3.3) Marque o(s) objetivo(s) a seguir que não está(ão) utilizando o critério C – Especificar
um nível ou critério de desempenho..
a. Escrever nitidamente.
( x ) - Parabéns! Este objetivo não estabelece o nível de desempenho que se espera do aluno:
O que se considera nitidamente? Quais os critérios usados?
( ) – Ops! Este objetivo não estabelece o nível de desempenho
b. Escolher a melhor ferramenta de mão na oficina para a construção de uma caixa de madeira
com dobradiça.
( x ) - Ops! Atenção! A alternativa “b” descreve o critério de desempenho.
( ) - Parabéns! O critério está identificado: deve ser usada a melhor ferramenta.
5.3.4) Os objetivos listados apresentam algum tipo de correção a ser feita. As letras indicam as
modificações a serem feitas. Ao lado de cada objetivo, escreva a letra que corresponde a
modificação necessária:
A) Reformular o objetivo para descrever a atividade do aluno e não a do professor.
B) Transformar finalidades não observáveis em comportamentos observáveis.
C) Especificar um nível ou critério de desempenho aceitável.
( ) a. O professor demonstrará como amarrar um sapato.
( ) b. O aluno compreenderá sentenças simples em inglês.
( ) c. Será mostrado ao aluno o método de respiração artificial da Cruz Vermelha.
( ) d. O aluno citará oralmente as cores.
( ) e. O aluno saltará uma barra de altura.
( ) f. Familiarizar-se como a canção “Aquarela do Brasil”.
( ) g. Ajudar o aluno a contar de um em um até dez.
( ) h. Ter memorizado os nomes dos dez primeiros presidentes do Brasil.
( ) i. Mostrar ao aluno como localizar um livro na biblioteca.
( ) j. Escrever um trabalho, comparando as economias do Nordeste e do Sul antes da
República.
Feedback:
117
a. O professor demonstrará como amarrar um sapato.
( A ) - Parabéns!
( B ) ou ( C) – Ops! Reformular o objetivo para descrever a atividade do aluno e não a do
professor: “O aluno aprenderá como amarrar um sapato. ”
b. O aluno compreenderá sentenças simples em inglês.
( B ) - Parabéns!
( A ) ou ( C ) Ops! Este objetivo necessita transformar finalidades não observáveis em
comportamentos observáveis: “O aluno escreverá sentenças simples em inglês.
c. Será mostrado ao aluno o método de respiração artificial da Cruz Vermelha.
( A ) – Parabéns!
( B ) ou ( C) – Ops! Reformular o objetivo para descrever a atividade do aluno e não a do
professor: “Será mostrado ao aluno” está gramaticalmente na voz passiva. Descreve o que o
professor está fazendo. Que estará fazendo o aluno enquanto lhe está sendo mostrado o método
de respiração artificial?
d. O aluno citará oralmente as cores.
( C ) – Parabéns!
( A ) ou ( B ) – Ops! Este objetivo precisa especificar um nível ou critério de desempenho
aceitável: Citar todas as cores de tinta disponíveis a um artista seria um objetivo muito
diferente do de citar as sete cores do arco-íris.
e. O aluno saltará uma barra de altura.
( C ) Parabéns!
( A ) ou ( B ) – Ops! Este objetivo precisa especificar um nível ou critério de desempenho
aceitável: A que altura está a barra?
f. Familiarizar-se como a canção “Aquarela do Brasil”.
( B ) – Parabéns!
( A ) ou ( C ) Ops! Este objetivo necessita transformar finalidades não observáveis em
comportamentos observáveis: “ Cantar a canção “Aquarelas do Brasil”. ”
g. Ajudar o aluno a contar de um em um até dez.
118
( A ) – Parabéns!
( B ) ou ( C) – Ops! Reformular o objetivo para descrever a atividade do aluno e não a do
professor: “Ajudar o aluno” descreve o que o professor irá fazer e não a atividade do aluno.
h. Ter memorizado os nomes dos dez primeiros presidentes do Brasil.
( B ) – Parabéns!
( A ) ou ( C ) Ops! Este objetivo necessita transformar finalidades não observáveis em
comportamentos observáveis: “Listar os nomes dos dez primeiros presidentes do Brasil.”
i. Mostrar ao aluno como localizar um livro na biblioteca.
( A ) – Parabéns!
( B ) ou ( C) – Ops! Reformular o objetivo para descrever a atividade do aluno e não a do
professor: “Mostrar ao aluno” descreve a atividade do professor.
j. Escrever um trabalho, comparando as economias do Nordeste e do Sul antes da República.
( C ) – Parabéns!
( A ) ou ( B ) – Ops! Este objetivo precisa especificar um nível ou critério de desempenho
aceitável: O que constitui um trabalho satisfatório?
6. Elaborar objetivos com comportamento-alvo
Texto 6.1:
Determinar os objetivos
Como aprendizagem é a mudança no comportamento do aluno, os objetivos devem focalizar o
comportamento-alvo a ser emitido pelo aluno. Para fazer com que o enunciado de um objetivo
expresse o comportamento-alvo, o professor deve assegurar que o objetivo indique o que o
aluno será capaz de fazer, como resultado de ter sido exposto ao conteúdo e às atividades do
curso.
Exercício 6.1:
A seguir tente transformar cada objetivo abaixo em um objetivo que explicita o comportamento-
alvo, substituindo o comportamento do professor pelo comportamento do aluno:
119
1. O professor demonstrará como focalizar o microscópio para visualizar a estrutura de
uma célula.
______________________________________________________________________
2. Será mostrado ao aluno como tocar a nota “si” numa flauta.
______________________________________________________________________
3. Proporcionar experiências em nomear as árvores que se encontram plantadas na escola.
______________________________________________________________________
4. Desenvolver a compreensão do aluno às seguintes formas diferentes de verso: soneto,
ode e quarteto.
______________________________________________________________________
5. Orientar o aluno para utilizar a biblioteca e localizar informações para responder
questões a respeito de Presidentes da República do Brasil.
______________________________________________________________________
Feedback:
Nesta atividade o programa guardou a resposta do professor e colocou a resposta correta logo
abaixo da resposta do professor apresentando a seguinte mensagem:
“Compare a escrita do seu objetivo com o objetivo transcrito e observe se sua resposta está
próxima da que se espera para transformar um objetivo com o comportamento-alvo do aluno e
não do professor”.
Seu objetivo ficou próximo de um objetivo para o aluno: ( )Sim ( ) Não
Se a resposta for “Não”, por favor releia o conceito e escreva novamente.
1.O professor demonstrará como focalizar o microscópio para visualizar a estrutura de uma
célula.
Resposta esperada - O aluno deverá focalizar o microscópio para visualizar a estrutura de
uma célula.
2.Será mostrado ao aluno como tocar a nota “si” numa flauta.
Resposta esperada - O aluno tocará a nota “si” numa flauta.
120
3.Proporcionar experiências em nomear as árvores que se encontram plantadas na escola.
Resposta esperada - O aluno será capaz de nomear as árvores que se encontram plantadas na
escola.
4.Desenvolver a compreensão do aluno às seguintes formas diferentes de verso: soneto, ode e
quarteto.
Resposta esperada - O aluno deverá ser capaz de escolher, a partir de exemplos, as seguintes
formas diferentes de verso: soneto, ode e quarteto.
5.Orientar o aluno para utilizar a biblioteca e localizar informações para responder questões a
respeito de Presidentes da República do Brasil.
Resposta esperada - Localizar informações, na biblioteca, e responder questões a respeito de
Presidentes da República do Brasil.
Texto 6.2:
Propor objetivos em termos de comportamento observável
Um objetivo que descreve apenas um “estado/condição” do aluno possivelmente não indica se
ele atingiu aquele “estado”. É preciso identificar que comportamentos do aluno podem
demonstrar tais “estados”. Por exemplo, o objetivo “saber o que é um projetor”; o
“estado/condição” é “saber”, mas que comportamentos mostram o “saber”? Ele deve utilizar o
projetor? Ele deve citar a função de um projetor? O que, afinal, ele deve fazer para que o
professor conclua que ele “sabe”?
Para elaborar objetivo que explicita o comportamento-alvo, o professor deve mudar o “saber”
não observável por um comportamento observável, que ele considera que são provas de “saber”.
O objetivo, transformado em comportamento observável, poderia ser, por exemplo “separar os
projetores dentre diferentes equipamentos audiovisuais” ou qualquer outro que explicitasse
evidências de “saber o que é um projetor”.
Exercício 6.2:
121
Transforme cada um dos seguintes objetivos em um objetivo que demonstra o comportamento-
alvo, substituindo estados/condições não observáveis por comportamentos observáveis.
1. Saber um sinônimo de tépido.
______________________________________________________________________
2. Saber a data em que Colombo descobriu a América.
______________________________________________________________________
3. O aprendiz demonstrará a compreensão da ordem alfabética, empregando palavras de
um manual de leitura.
______________________________________________________________________
4. O aluno demonstrará conhecimento da diferença entre as seguintes partes de um
problema de divisão: quociente, divisor, dividendo e resto.
______________________________________________________________________
5. Demonstrar conhecimento do primeiro verso de “Noite Feliz. ”
______________________________________________________________________
Feedback:
Nesta atividade o programa guardou a resposta do professor e colocou a resposta correta logo
abaixo da resposta do professor apresentando a seguinte mensagem:
“Compare a escrita do seu objetivo com o objetivo transcrito e observe se sua resposta está
próxima da que se espera para transformar um objetivo de comportamento não observável em
comportamentos observáveis. ”
Seu objetivo ficou próximo de um objetivo observável: ( )Sim ( ) Não
Se a resposta for “Não”, por favor releia o conceito tente escrever novamente.
1. Saber um sinônimo de tépido.
Resposta esperada - Escrever (ou falar, selecionar, etc) um sinônimo de tépido.
2. Saber a data em que Colombo descobriu a América.
122
Resposta esperada - Escrever (ou dizer, selecionar, etc) a data em que Colombo descobriu a
América.
3. O aprendiz demonstrará a compreensão da ordem alfabética, empregando palavras de
um manual de leitura.
Resposta esperada - O aprendiz numerará (ou arranjará, ordenará, etc.) em ordem alfabética,
palavras de um manual de leitura.
4. O aluno demonstrará conhecimento da diferença entre as seguintes partes de um
problema de divisão: quociente, divisor, dividendo e resto.
Resposta esperada - O aluno escreverá as seguintes partes de um problema de divisão: o
quociente, divisor, dividendo e resto.
5. Demonstrar conhecimento do primeiro verso de “Noite Feliz”.
Resposta esperada - O aluno cantará (ou escreverá, recitará, etc.) o primeiro verso de “Noite
Feliz”.
Texto 6.3:
Especificar o nível ou o critério de desempenho aceitável (mensurável)
Um objetivo comportamental deveria especificar não apenar o comportamento, mas também o
nível de desempenho exigido. Sem uma indicação do nível de dificuldade é quase impossível
dizer se um aluno atingiu um objetivo.
Para acrescentar critérios de desempenho aceitáveis, o professor deve decidir o que ele quer
que o aluno seja capaz de realizar após o processo de ensino.
Quando os critérios estão presentes, o objetivo serve como parâmetro de avaliação, auxiliando
o professor a verificar se cada requisito proposto no seu programa de ensino foi alcançado.
Exercício 6.3:
Assinale os objetivos que especificam o nível ou o critério de desempenho:
( ) 1. Citar as partes do corpo
( ) 2. Planejar e construir, usando o torno mecânico, um candeeiro que satisfaça os critérios
de artesanato estabelecidos para o curso.
123
( ) 3. Escreva um ensaio, comparando o amor por uma pessoa particular com o amor pela
humanidade, abrangendo os pontos discutidos no texto.
( ) 4. Fazer um cartaz com uma interpretação perfeita dos elementos de desenho.
Feedback:
1. Citar as partes do corpo.
( x ) - Ops! Este objetivo não especifica nenhum critério! Deveria incluir uma lista ou referência
das partes do corpo que devem ser citadas. Exemplo: Citar as partes do corpo indicadas no
gráfico do texto da apostila de biologia.
( ) – Parabéns!
2. Planejar e construir, usando o torno mecânico, um candeeiro que satisfaça os critérios
de artesanato estabelecidos para o curso
( x ) - Parabéns!
( ) – Ops! Este objetivo especifica o critério que deve ser utilizado, no caso o estabelecido
pelo curso.
3. Escreva um ensaio, comparando o amor por uma pessoa particular com o amor pela
humanidade, abrangendo os pontos discutidos no texto.
( x ) - Parabéns!
( ) – Ops! Este objetivo especifica os pontos, sob os quais os dois tipos de amor dever ser
comparados.
4. Fazer um cartaz com uma interpretação perfeita dos elementos de desenho.
( x ) - Ops! Este objetivo não especifica nenhum critério! Neste objetivo faltam critérios para
saber o que é interpretação perfeita do desenho. Exemplo: Fazer um cartaz que satisfaça os
critérios de desenho na página 27 do texto.
( ) – Parabéns!
Texto 6.4:
Eliminar palavras desnecessárias
Um aspecto útil para formular um objetivo com comportamento-alvo é o fato de ser direto.
Palavras desnecessárias ou obscurecem o que se pretende que o aluno deva realmente fazer ou
podem dar a impressão de ele ter aprendido mais do que realmente aprendeu.
124
Exercício 6.4:
Na atividade a seguir vamos eliminar as palavras desnecessárias de alguns objetivos, deixando-
os mais claros e objetivos; reescreva abaixo cada objetivo e, se for necessário, troque palavras
de modo que o comportamento seja especificado:
1. O aluno demonstrará uma compreensão do conceito de equações quadráticas, rotulando
expressões como quadráticas ou não quadráticas
______________________________________________________________________
2. O aluno pulará dez vezes sucessivas em um pé, sem cair, para demonstrar o
desenvolvimento do equilíbrio, da coordenação motora geral e de habilidades rítmicas ou de
tempo.
______________________________________________________________________
3. Mostrar qual, dentre uma série de desenhos geométricos abstratos, apresenta o melhor
equilíbrio, para desenvolver a ideia que o aluno tem de equilíbrio como conceito.
______________________________________________________________________
Feedback:
Nesta atividade o programa guardou a resposta do professor e colocou a resposta correta logo
abaixo da resposta do professor apresentando a seguinte mensagem:
“Compare a escrita do seu objetivo com o objetivo transcrito e observe se sua resposta está
próxima da que se espera com as palavras desnecessárias eliminadas”.
Seu objetivo ficou próximo de um objetivo claro e direto para o aluno: ( )Sim ( ) Não
Se a resposta for “Não”, por favor releia o conceito tente escrever novamente.
1. O aluno demonstrará uma compreensão do conceito de equações quadráticas, rotulando
expressões como quadráticas ou não quadráticas.
Resposta esperada - Os alunos rotularão expressões como quadráticas ou como não
quadráticas.
125
2. O aluno pulará dez vezes sucessivas em um pé, sem cair, para demonstrar o
desenvolvimento do equilíbrio, da coordenação motora geral e de habilidades rítmicas ou de
tempo.
Resposta esperada - O aluno pulará dez vezes sucessivas em um pé, sem cair.
3. Mostrar qual, dentre uma série de desenhos geométricos abstratos, apresenta o melhor
equilíbrio, para desenvolver a ideia que o aluno tem de equilíbrio como conceito.
Resposta esperada - Assinalar o desenho geométrico abstrato que mostra melhor equilíbrio (de
uma série de desenhos).
Exercício 6.5:
Formulando Objetivos com comportamento-alvo - Agora é a sua vez, elabore um objetivo
específico de sua área de conhecimento.
Lembre-se de que, para formular objetivos que explicitem o comportamento-alvo, são
necessários os seguintes requisitos:
A) Referir-se ao comportamento do aluno
B) Especificar comportamentos observáveis
C) Estabelecer um nível ou critério de desempenho aceitável
___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________
Feedback:
O pesquisador enviou um e-mail para cada participante com comentários sobre o objetivo
elaborado, avaliando o quão próximo o mesmo ficou da proposta da programação de ensino
para ajudá-lo a formular objetivos educacionais conforme os princípios da Análise do
Comportamento.
Fim da Capacitação!
126
APÊNDICE 6
Questionário de Avaliação do programa pelo participante
1. Conteúdo da Programação de Ensino
Atribua, no instrumento abaixo, a nota que reflete sua avaliação sobre os aspectos
relacionados ao conteúdo aprendido, utilizando a escala abaixo.
1-Péssimo; 2-Ruim; 3-Regular; 4-Bom; Excelente; N/A-Não se Aplica
Conteúdo da Capacitação 1 2 3 4 5 N/A
Adequação aos objetivos do ensino
propostos por esta programação
Sequência lógica dos assuntos
Adequação da carga horária
Já conhecia o assunto abordado?
( ) vagos
( ) alguns
( ) bons
( ) amplos conhecimentos
O curso realizado:
( ) não me proporcionou conhecimentos além dos já possuídos
( ) proporcionou-me novos conhecimentos sobre o assunto
Você se sente capaz para aplicar os conhecimentos / práticas adquiridas durante o curso?
Sim ( ) Não( ) Em caso negativo, justifique por favor:
______________________________________________________________________
Você está satisfeito com a aprendizagem obtida neste curso?
( )Muito satisfeito ( )Bastante satisfeito ( )Pouco satisfeito ( ) Nada satisfeito
127
2. Sobre o Site
Você acha que o nosso site é de fácil navegação?
( ) Sim ( ) Não
O conteúdo do nosso website é claro e compreensível?
( ) Sim ( )Um pouco ( ) Não
Você achou a navegação de nosso site fácil e intuitiva?
( ) Sim ( ) Não
Você gostou dos gráficos e do design de nosso site?
( ) Sim ( ) Não
Você está satisfeito com o tamanho da fonte e o estilo de nosso site?
( ) Sim ( ) Um pouco ( ) Não
Por favor, avalie os seguintes aspectos relativos a apresentação do conteúdo no site:
Muito
adequado
Adequado Regular Pouco
adequado
Nada
adequado
Textos
Fragmentação do conteúdo
Volume de informação
Estruturação da informação
Avalie os seguintes aspectos relativos a Apresentação, Design e Facilidade de Uso de nossa
página Web:
128
Muito
bom
Bom Regular Ruim Muito
ruim
Clareza da informação
Facilidade para imprimir
Aspecto gráfico
Facilidade de uso
Quantidade de informação
Rapidez de download das páginas
Há algo que você mudaria, adicionaria ou removeria de nosso site para torná-lo mais fácil de
usar?
______________________________________________________________________
3. Comentários e sugestões finais
Quanto ao conteúdo.
______________________________________________________________________
Quanto ao site.
______________________________________________________________________
129
APÊNDICE 7
Certificado de Conclusão
ESTE CERTIFICADO RECONHECE QUE
Nome do Aluno
CONCLUIU COM SUCESSO
O PROGRAMA DE ENSINO SOBRE COMO FORMULAR OBJETIVOS
EDUCACIONAIS
1º. Semestre 2016
Fátima Teixeira de Freitas
Autora da Programação
130
APÊNDICE 8
Questionário
(Modelo de Relatório gerado pelo sistema por participante)
Nome:
Idade:
Formação:
Há quantos anos concluiu a graduação?
Há quanto tempo atua como professor?
Com que séries/ano, você já trabalhou?
Possui especialização? Se sim, em qual (is) área(s)?
Possui mestrado? Se sim, em qual área? Possui doutorado? Se sim, em qual área?
DADOS DO
PROFESSOR
P7
45"
Letras"
22"
24 anos"
Do Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio"
Letras - Português e Literaturas de Língua Portuguesa"
Não
131
E-mail de acesso ao sistema (login):
Senha de acesso ao sistema:
Nível de ensino que está dando aula atualmente:
Educação Infantil
Ensino Fundamental I
Ensino Fundamental II
Ensino Médio
Ensino Superior
Dando aulas para qual ano: 2. ano e 4 ano"
Em seu curso de graduação você aprendeu a fazer um planejamento de aula?
Sim
Não
Em seu curso de graduação aprendeu a elaborar objetivos educacionais?
Sim
Não
Na sua experiência profissional tem o hábito de estabelecer objetivos para cada aula?:
Sim
Não Por que?
Encontra dificuldades para estabelecer objetivos para cada aula?:
Sim
Não Se sim, quais?
DADOS RELATIVOS AO NÍVEL DE ENSINO QUE ATUA
CONHECIMENTOS ESPECIFÍCOS SOBRE PLANEJAMENTO DE ENSINO
Não
132
APÊNDICE 9
Pré-Teste
(Modelo de Relatório gerado pelo sistema por participante)
1) Qual a função da Educação?
2) O que significa para você a relevância social da edu ca ç ão ?
3) A qualidade da educação está ligada a eficiência da atuação dos professores no processo de ensino aprendizagem. Quais atribuições do professor contribuem para esta atuação?
4) Para você o que é um planejamento de uma aula e qual é a sua importância?
5) Para um bom planejamento de ensino são realizadas diferentes atividades; a seguir, sequencie de 1 a 6 as atividades de um planejamento de en s i n o : [3] Definir conteúdo
[5] Definir materiais/procedimentos de Ensino
[2] Estabelecer os Objetivos
[1] Conhecer previamente o aluno
[4] Gradação do Conteúdo
[6] Avaliar o processo
Relatório
Etapa 2
Formar o indivíduo tornando- o apto para atuar como cidadão, desenvolvendo-lhe capacidades
e habilidades cognitivas e emocionais.
A Educação é um dos recursos pelo qual se aprende a viver em sociedade, conhecendo suas
regras, direitos, deveres, normas de convivência e cultura.
Em primeira instância a boa formação e uma legítima identificação com a função que exerce
contribuem para sua atuação. Ser criativo, inovador, prático, paciente e entusiasmado favorecem
também seu desempenho.
O planejamento é o registro das ações que se pretende desenvolver com determinado conteúdo.
Nele devem constar: objetivos, conteúdos, recursos, procedimentos e formas de avaliação. Ele é o
norteador das atividades que serão propostas aos alunos.
133
6) Diga o que você entende por estabelecer objetivos:
7) Identifique nas afirmações a seguir os conceitos correspondentes para cada tipo de Objetivo Educacional, assinalando (1) Objetivos Educacionais Gerais ou (2) Objetivos
Educacionais Específicos:
[1] Representam as exigências da sociedade em relação à escola, ao ensino e aos alunos.
[2] Expressam os comportamentos que se espera serem apresentados pelos alunos como
resultado do processo de ensino.
[2] São os comportamentos esperados ao final do processo de ensino.
[1] Referem-se à promoção/desenvolvimento da cidadania, da ética, de atitude crítica e da
autonomia.
[2] Representam uma ação concreta que contém o que se pretende fazer e o para quê.
[1] Expressam propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do ensino.
8) Dos objetivos listados abaixo assinale aqueles que estão expressando/descrevendo comportamentos-alvo:
a. Tornar os alunos conscientes das formas e dos usos corretos na linguagem oral e escrita.
b. Dizer quais afirmações são fatos e quais são opiniões, num determinado artigo ou estória.
c. Estar familiarizado com as formas e convenções dos principais gêneros
literários: verso, drama, etc.
d. Escolher, dos escritos selecionados, as ideias principais do texto.
e. Comparar por escrito as opiniões de jornalistas, em vários jornais e
revistas, a respeito de um assunto particular.
f. Empregar hábitos corretos de pensar ao defrontar-se com problemas cotidianos.
9) Com base nos seus conhecimentos sobre objetivos específicos, identifique (V) verdadeiro ou (F) falso nas afirmações a seguir:
[F] Os objetivos específicos somente desempenham a função de ajudar o professor a
selecionar experiências adequadas para aprendizagem.
[V] Os objetivos claramente descritos melhoram a comunicação não só para o aluno, mas
também para os pais e outros educadores.
[V] Os objetivos não apenas orientam o professor e o aluno no processo ensino-
aprendizagem, mas também fornecem uma medida para melhorar o ensino.
[F] Não é importante comunicar os objetivos específicos para os alunos, pois somente o
professor precisa ter claro o que vai fazer.
[V] Quando o professor sabe o que ele quer que seus alunos façam, pode mais facilmente
Estabelecer objetivos é levantar metas que visam à mudança de comportamento do aluno, ou
seja, direcionar o que o aluno deve aprender.
134
selecionar experiências de aprendizagem.
10) Os objetivos listados apresentam algum tipo de correção a ser feita. As letras indicam as modificações a serem feitas. Ao lado de cada objetivo, escreva a letra que corresponde a modificação necessária:
A) Reformular o objetivo para descrever a atividade do aluno e não a do professor.
B) Transformar finalidades não observáveis em comportamentos observáveis.
C) Especificar um nível ou critério de desempenho aceitável.
[A] a. O professor demonstrará como amarrar um sapato.
[B] b. O aluno compreenderá sentenças simples em inglês.
[B] c. Será mostrado ao aluno o método de respiração artificial da Cruz Vermelha.
[B] d. O aluno citará oralmente as cores. [C] e. O aluno saltará uma barra de altura.
[B] f. Familiarizar-se com a canção “Aquarela do Brasil”.
[A] g. Ajudar o aluno a contar de um em um até dez.
[C] h. Ter memorizado os nomes dos dez primeiros presidentes do Brasil.
[A] i. Mostrar ao aluno como localizar um livro na biblioteca.
[C] j. Escrever um trabalho, comparando as economias do Nordeste e do Sul antes da República.
11) Assinale os objetivos que especificam o nível ou o critério de desempenho:
1. Citar as partes do corpo
2. Planejar e construir, usando o torno mecânico, um candeeiro que satisfaça os critérios
de artesanato estabelecidos para o curso.
3. Escreva um ensaio, comparando o amor por uma pessoa
particular com o amor pela humanidade, abrangendo os pontos
discutidos no texto.
4. Fazer um cartaz com uma interpretação perfeita dos elementos de desenho.
135
APÊNDICE 10
Programação de Ensino - Capacitação
(Modelo de Relatório gerado pelo sistema por participante)
Assinale a resposta correta: Qual a função da Educação?
Erros:0
Respostas erradas:
Assinale (V) para Verdadeiro e (F) para falso nas afirmações a seguir:
Erros: 0
Respostas erradas:
A qualidade da educação está ligada a eficiência da atuação dos professores no processo de
ensino-aprendizagem. O professor é mais eficiente quando consegue:
Erros: 0
Respostas erradas:
Se ensinar é facilitar/possibilitar a aprendizagem, então podemos afirmar que: Apenas
quando ocorrem mudanças esperadas no repertório do aluno é que podemos dizer que
ocorreu aprendizagem.
1. O papel da Educação
Relatório
Etapa 3
2. A atuação e trabalho do Professor
136
Erros: 0
Respostas erradas:
Após ler o texto e refletir sobre o seu papel como professor, preencha as lacunas abaixo:
Erros: 0
Respostas erradas:
O ato de planejar está relacionado à tomada de decisão, com ações que se apoiam em
conhecimentos científicos sobre a prática pedagógica, a fim de que o planejamento de ensino
seja um processo facilitador para a aprendizagem do aluno.
Erros: 0
Respostas erradas:
Para um bom planejamento de ensino são estabelecidas uma sequência de etapas; a seguir,
numere de 1 a 6 a ordem das etapas de um planejamento de ensino:
Erros: 0
Respostas erradas:
Vamos começar com uma reflexão prática, quando você planeja uma aula qual das
perguntas a seguir você se faz?
Erros: 0
Respostas erradas:
3. PLANEJAMENTO DO ENSINO
4. Estabelecer Objetivos Educacionais
137
Identifique nas afirmações a seguir os conceitos correspondestes para cada tipo de
Objetivo Educacional, assinalando (1) Objetivos Educacionais Gerais ou (2) Objetivos
Educacionais Específicos
Erros: 2
Respostas erradas:>
São os comportamentos esperados ao final do processo de ensino: 1
Dos objetivos listados abaixo assinale aqueles que estão expressando/descrevendo
comportamentos- alvo:
Erros: 0
Respostas erradas:
Com base nas informações sobre objetivos específicos, identifique (V) verdadeiro ou (F)
falso nas afirmações a seguir:
Erros: 0
Respostas erradas:
Marque o(s) objetivo(s) a seguir que não está(ão) utilizando o critério A – Referir-se ao
comportamento do aluno e não do professor.
Erros: 0
Respostas erradas:
Marque o(s) objetivo(s) a seguir que não está(ão) utilizando o critério B – Descrever
comportamento observável.
Parte A - Identificação de objetivos específicos
138
Erros: 0
Respostas erradas:
Marque o(s) objetivo(s) a seguir que não está(ão) utilizando o critério C – Especificar um
nível ou critério de desempenho.
Erros: 0
Respostas erradas:
Os objetivos listados apresentam algum tipo de correção a ser feita. As letras indicam as
modificações a serem feitas. Ao lado de cada objetivo, escreva a letra que corresponde a
modificação necessária:
Erros: 2
Respostas erradas:
O professor demonstrará como amarrar um sapato: A
Ter memorizado os nomes dos dez primeiros presidentes do Brasil: c
Transforme cada um dos seguintes objetivos em um objetivo que demonstra o
comportamento-alvo, substituindo o comportamento do professor pelo comportamento
do aluno:
O professor demonstrará como focalizar o microscópio para visualizar a estrutura de uma célula.
Será mostrado ao aluno como tocar a nota “si” numa flauta.
Proporcionar experiências em nomear as árvores que se encontram plantadas na escola.
Parte B – Elaborar objetivos com comportamento-alvo
O aluno focalizará o microscópio para visualizar a estrutura de uma célula.
O aluno deverá tocar a nota "si" numa flauta.
O aluno nomeará as árvores que se encontram plantadas na escola.
139
Desenvolver a compreensão do aluno às seguintes formas diferentes de verso: soneto, ode e
quarteto.
Orientar o aluno para utilizar a biblioteca e localizar informações para responder questões
a respeito de Presidentes da República do Brasil.
A seguir tente transformar cada objetivo abaixo em um objetivo que explicita o
comportamento-alvo, substituindo estados/condições não observáveis por
comportamentos observáveis:
Saber um sinônimo de tépido.
Saber a data em que Colombo descobriu a América.
O aprendiz demonstrará a compreensão da ordem alfabética, empregando palavras de um
manual de leitura.
O aluno demonstrará conhecimento da diferença entre as seguintes partes de um
problema de divisão: quociente, divisor, dividendo e resto.
Demonstrar conhecimento do primeiro verso de “Noite Feliz”
O aluno será capaz de distinguir as seguintes formas diferentes de versos: soneto, ode e quarteto.
O aluno utilizará a biblioteca e deverá localizar informações para responder a respeito
de Presidentes do Brasil.
Identificar um sinônimo de tépido.
Falar a data em que Colombo descobriu a América.
O aluno escreverá em ordem alfabética, palavras de uma manual de leitura.
O aluno identificará as partes de um problema de divisão: quociente, divisor, dividendo
e resto, diferenciando-as.
O aluno recitará o primeiro verso de "Noite Feliz".
140
Assinale os objetivos que especificam o nível ou critério de desempenho:
Erros: 0
Respostas erradas:
Na atividade a seguir vamos eliminar as palavras desnecessárias de alguns objetivos,
deixando-os mais claros e objetivos; reescreva abaixo cada objetivo e, se for necessário,
troque palavras de modo que o comportamento seja especificado:
O aluno demonstrará uma compreensão do conceito de equações quadráticas, rotulando
expressões como quadráticas ou não quadráticas
O aluno pulará dez vezes sucessivas em um pé, sem cair, para demonstrar o
desenvolvimento do equilíbrio, da coordenação motora geral e de habilidades rítmicas ou
de tempo.
Mostrar qual, dentre uma série de desenhos geométricos abstratos, apresenta o melhor
equilíbrio, para desenvolver a ideia que o aluno tem de equilíbrio como conceito.
Respostas erradas:
1.) O aluno demonstrará uma compreensão do conceito de equações quadráticas, rotulando
expressões como quadráticas ou não quadráticas: O aluno aplicará o conceito de equações
quadráticas, rotulando as expressões como quadráticas ou não-quadráticas.
O aluno deverá rotular as expressões como quadráticas ou não-quadráticas.
O aluno demonstrará equilíbrio, coordenação e habilidades rítmicas, pulando num pé só.
Reconhecer o equilíbrio em desenhos geométricos abstratos.
141
Objetivo específico de sua área de conhecimento:
Parte C – Formulando Objetivos com comportamento-alvo
O aluno deverá reconhecer um poema, citando algumas características que o compõe, tais
como: escrita em versos, estrofes e rimas.
142
APÊNDICE 11
Comparativo Pré-Teste e Pós-Teste
(Modelo de Relatório gerado pelo sistema por participante)
1) Qual a função da Educação Etapa 2
Etapa 4
2)O que significa para você a relevância social da educação?
Etapa 2
Etapa 4
3) A qualidade da educação está ligada a eficiência da atuação dos professores no processo
de ensino aprendizagem. Quais atribuições do professor contribuem para esta atuação?
Etapa 2
Relatório Comparação Etapa 2 e Etapa 4
Formar o indivíduo tornando- o apto para atuar como cidadão, desenvolvendo-lhe capacidades e
habilidades cognitivas e emocionais.
A função da Educação é a formação do indivíduo a fim de que ele atue na sociedade como
cidadão consciente de seus direitos, deveres, conheça a sua cultura e participe visando ao
bem comum para o desenvolvimento do país.
A Educação é um dos recursos pelo qual se aprende a viver em sociedade, conhecendo suas
regras, direitos, deveres, normas de convivência e cultura.
A Educação atua para desenvolver a socialização do indivíduo, preparando-o para ingressar na
sociedade, dando-lhe formação, informação e conhecimentos das regras sociais, necessárias
para o bem-estar do grupo social.
143
A boa formação, a identificação com a profissão, isto é, o prazer de atuar na área, saber planejar,
direcionando o processo de ensino-aprendizagem visando à mudança de comportamento do
aluno.
Etapa 4
4)Para você o que é um planejamento de uma aula e qual é a sua importância?
Etapa 2
Etapa 4
5) Para um bom planejamento de ensino são realizadas diferentes atividades; a seguir,
sequencie de 1 a 6 as atividades de um planejamento de ensino:
Etapa 2
[3] Definir conteúdo
[5] Definir materiais/procedimentos
[2] Estabelecer os Objetivos de Ensino
[1] Conhecer previamente o aluno
[4] Gradação do Conteúdo
[6] Avaliar o processo
Etapa 4
Em primeira instância a boa formação e uma legítima identificação com a função que exerce
contribuem para sua atuação. Ser criativo, inovador, prático, paciente e entusiasmado
favorecem também seu desempenho.
O planejamento é o registro das ações que se pretende desenvolver com determinado
conteúdo. Nele devem constar: objetivos, conteúdos, recursos, procedimentos e formas de
avaliação. Ele é o norteador das atividades que serão propostas aos alunos.
O planejamento é o recurso pelo qual o professor orienta e direciona a mudança do
comportamento do aluno. Ao planejar, o professor especifica as aprendizagens que seu aluno
deve alcançar.
144
[3] Definir conteúdo
[5] Definir materiais/procedimentos
[2] Estabelecer os Objetivos de Ensino
[1] Conhecer previamente o aluno
[4] Gradação do Conteúdo [6] Avaliar o processo
6) Diga o que você entende por estabelecer objetivos:
Etapa 2
Etapa 4
7) Identifique nas afirmações a seguir os conceitos correspondentes para cada tipo de
Objetivo Educacional, assinalando (1) Objetivos Educacionais Gerais ou (2) Objetivos
Educacionais Específicos:
Etapa 2
[1] Representam as exigências da sociedade em relação à escola, ao ensino e aos alunos.
[2] Expressam os comportamentos que se espera serem apresentados pelos alunos como
resultado do processo de ensino.
[2] São os comportamentos esperados ao final do processo de ensino.
[1] Referem-se à promoção/desenvolvimento da cidadania, da ética, de atitude crítica e da
autonomia.
[2] Representam uma ação concreta que contém o que se pretende fazer e o para quê.
[1] Expressam propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do ensino.
Etapa 4
[1] Representam as exigências da sociedade em relação à escola, ao ensino e aos alunos.
[2] Expressam os comportamentos que se espera serem apresentados pelos alunos como
resultado do processo de ensino.
[1] São os comportamentos esperados ao final do processo de ensino.
[1] Referem-se à promoção/desenvolvimento da cidadania, da ética, de atitude crítica e da
autonomia.
[2] Representam uma ação concreta que contém o que se pretende fazer e o para quê.
[1] Expressam propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do ensino.
Estabelecer objetivos é levantar metas que visam à mudança de comportamento do aluno,
ou seja, direcionar o que o aluno deve aprender.
Estabelecer objetivos é explicitar metas e comportamentos que o aluno deve atingir.
145
8) Dos objetivos listados abaixo assinale aqueles que estão expressando/descrevendo
comportamentos-alvo:
Etapa 2
a. Tornar os alunos conscientes das formas e dos usos corretos na linguagem oral e
escrita.
b. Dizer quais afirmações são fatos e quais são opiniões, num determinado artigo ou estória.
c. Estar familiarizado com as formas e convenções dos principais gêneros
literários: verso, drama, etc.
d. Escolher, dos escritos selecionados, as ideias principais do texto.
e. Comparar por escrito as opiniões de jornalistas, em vários jornais e
revistas, a respeito de um assunto particular.
f. Empregar hábitos corretos de pensar ao defrontar-se com problemas cotidianos.
Etapa 4
a. Tornar os alunos conscientes das formas e dos usos corretos na linguagem oral e escrita.
b. Dizer quais afirmações são fatos e quais são opiniões, num determinado artigo ou estória. c. Estar familiarizado com as formas e convenções dos principais gêneros literários: verso, drama, etc. d. Escolher, dos escritos selecionados, as ideias principais do texto.
e. Comparar por escrito as opiniões de jornalistas, em vários jornais e revistas, a
respeito de um assunto particular.
f. Empregar hábitos corretos de pensar ao defrontar-se com problemas cotidianos.
9) Com base nos seus conhecimentos sobre objetivos específicos, identifique (V) verdadeiro
ou (F) falso nas afirmações a seguir:
Etapa 2
[F] Os objetivos específicos somente desempenham a função de ajudar o professor a
selecionar experiências adequadas para aprendizagem.
[V] Os objetivos claramente descritos melhoram a comunicação não só para o aluno, mas
também para os pais e outros educadores.
[V] Os objetivos não apenas orientam o professor e o aluno no processo ensino-
aprendizagem, mas também fornecem uma medida para melhorar o ensino.
[F] Não é importante comunicar os objetivos específicos para os alunos, pois somente o
professor precisa ter claro o que vai fazer.
[V] Quando o professor sabe o que ele quer que seus alunos façam, pode mais facilmente
selecionar experiências de aprendizagem.
146
Etapa 4
[F] Os objetivos específicos somente desempenham a função de ajudar o professor a
selecionar experiências adequadas para aprendizagem.
[V] Os objetivos claramente descritos melhoram a comunicação não só para o aluno, mas
também para os pais e outros educadores.
[V] Os objetivos não apenas orientam o professor e o aluno no processo ensino-
aprendizagem, mas também fornecem uma medida para melhorar o ensino.
[F] Não é importante comunicar os objetivos específicos para os alunos, pois somente o
professor precisa ter claro o que vai fazer.
[V] Quando o professor sabe o que ele quer que seus alunos façam, pode mais facilmente selecionar experiências de aprendizagem.
10) Os objetivos listados apresentam algum tipo de correção a ser feita. As letras indicam as
modificações a serem feitas. Ao lado de cada objetivo, escreva a letra que corresponde a
modificação necessária:
A) Reformular o objetivo para descrever a atividade do aluno e não a do professor.
B) Transformar finalidades não observáveis em comportamentos observáveis.
C) Especificar um nível ou critério de desempenho aceitável.
Etapa 2
[A] a. O professor demonstrará como amarrar um sapato.
[B] b. O aluno compreenderá sentenças simples em inglês.
[B] c. Será mostrado ao aluno o método de respiração artificial da Cruz Vermelha.
[B] d. O aluno citará oralmente as cores.
[C] e. O aluno saltará uma barra de altura.
[B] f. Familiarizar-se com a canção “Aquarela do Brasil”.
[A] g. Ajudar o aluno a contar de um em um até dez.
[C] h. Ter memorizado os nomes dos dez primeiros presidentes do Brasil.
[A] i. Mostrar ao aluno como localizar um livro na biblioteca.
[C] j. Escrever um trabalho, comparando as economias do Nordeste e do Sul antes da
República.
Etapa 4
[A] a. O professor demonstrará como amarrar um sapato.
[C] b. O aluno compreenderá sentenças simples em inglês.
[A] c. Será mostrado ao aluno o método de respiração artificial da Cruz Vermelha.
[C] d. O aluno citará oralmente as cores.
[C] e. O aluno saltará uma barra de altura.
147
[B] f. Familiarizar-se com a canção “Aquarela do Brasil”.
[A] g. Ajudar o aluno a contar de um em um até dez.
[B] h. Ter memorizado os nomes dos dez primeiros presidentes do Brasil.
[A] i. Mostrar ao aluno como localizar um livro na biblioteca.
[C] j. Escrever um trabalho, comparando as economias do Nordeste e do Sul antes da
República.
11) Assinale os objetivos que especificam o nível ou o critério de desempenho:
Etapa 2
1. Citar as partes do corpo
2. Planejar e construir, usando o torno mecânico, um candeeiro que satisfaça os critérios
de artesanato estabelecidos para o curso.
3. Escreva um ensaio, comparando o amor por uma pessoa particular com o amor pela
humanidade, abrangendo os pontos discutidos no texto.
4. Fazer um cartaz com uma interpretação perfeita dos elementos de desenho.
Etapa 4
1. Citar as partes do corpo
2. Planejar e construir, usando o torno mecânico, um candeeiro que satisfaça os critérios
de artesanato estabelecidos para o curso.
3. Escreva um ensaio, comparando o amor por uma pessoa particular com o amor pela
humanidade, abrangendo os pontos discutidos no texto.
4. Fazer um cartaz com uma interpretação perfeita dos elementos de desenho.
148
APÊNDICE 12
Avaliação da Programação de Ensino e do Site pelo participante
(Modelo de Relatório gerado pelo sistema por participante)
Adequação aos objetivos do ensino propostos por esta programação
Nota: 5
Sequência lógica dos assuntos
Nota: 5
Adequação da carga horária
Nota: 5
Já conhecia o assunto abordado?
Vagos
Alguns
Bons
Amplos conhecimentos
Você se sente capaz para aplicar os conhecimentos / práticas adquiridos durante o
curso?
Sim
Não
Justificação do não:
Você está satisfeito com a aprendizagem obtida neste curso?
1. CONTEÚDO DA PROGRAMAÇÃO DE ENSINO
Relatório
Etapa 5
149
Muito satisfeito
Bastante satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Você acha que o nosso site é de fácil navegação?
Sim
Não
O conteúdo do nosso website é claro e compreensível?
Sim
Um pouco
Não
Você achou a navegação de nosso site fácil e intuitiva?
Sim
Não
Você gostou dos gráficos e do design de nosso site?
Sim
Não
Você está satisfeito com o tamanho da fonte e o estilo de nosso site?
Sim
Um pouco
Não
Textos:
Nota: Muito adequado
2. SOBRE O SITE
150
Fragmentação do conteúdo:
Nota: Muito adequado
Estruturação da informação:
Nota: Muito adequado
Clareza da informação:
Nota: Muito bom
Facilidade para imprimir:
Nota: bom
Aspecto gráfico:
Nota: Muito bom
Facilidade de uso:
Nota: Muito bom
Volume de informação:
Nota: Muito bom
Rapidez de download das páginas:
Nota: Muito bom
Há algo que você mudaria, adicionaria ou removeria de nosso site para torná-lo mais
fácil de usar?
Não.
151
Quanto ao conteúdo.
Quanto ao site.
Os conteúdos são pertinentes à minha formação.
Está bastante integrado aos conteúdos educacionais.
3. COMENTÁRIOS E SUGESTÕES FINAIS
152
APÊNDICE 13
Avaliação da Programação de Ensino e Site - Geral
(Modelo de Relatório gerado pelo sistema)
Adequação aos objetivos do ensino propostos por esta programação
Nota 3: 1
Nota 4: 9
Nota 5: 5
Sequência lógica dos assuntos
Nota 2: 1
Nota 3: 1
Relatório
Etapa 5 (Geral)
1. CONTEÚDO DA PROGRAMAÇÃO DE ENSINO
153
Nota 4: 7
Nota 5: 5
Nota na: 1
Adequação da carga horária
Nota 3: 3
Nota 4: 6
Nota 5: 6
154
Já conhecia o assunto abordado?
Vagos: 4
Alguns: 9
Bons: 1
Amplos conhecimentos: 1
Você se sente capaz para aplicar os conhecimentos / práticas adquiridos durante o curso?
Sim: 13
Não: 2
Justificativas:
aprendi um pouco mais com este curso: 1
estou no inicio do curso, preciso de mais conteúdo.: 1
Preciso me familiarizar mais com o conteúdo, necessito colocar em prática.: 1
155
Você está satisfeito com a aprendizagem obtida neste curso?
Muito satisfeito: 9
Bastante satisfeito: 4
Pouco satisfeito: 2
Você acha que o nosso site é de fácil navegação?
Sim: 15
2. SOBRE O SITE
156
O conteúdo do nosso website é claro e compreensível?
Sim: 13
Um pouco: 2
Você achou a navegação de nosso site fácil e intuitiva?
Sim: 14
Não: 1
Você gostou dos gráficos e do design de nosso site?
Sim: 15
157
Você está satisfeito com o tamanho da fonte e o estilo de nosso site?
Sim: 15
Textos:
Nota Muito adequado: 5
Nota Adequado: 8
Nota Regular: 2
Fragmentação do conteúdo:
Nota Muito adequado: 5
Nota Adequado: 7
Nota Regular: 3
158
Volume de informação:
Nota Muito adequado: 7
Nota Adequado: 5
Nota Regular: 3
Estruturação da informação:
Nota Muito adequado: 5
Nota Adequado: 7
Nota Regular:3
159
Clareza da informação:
Nota Muito bom: 9
Nota bom: 4
Nota Regular: 2
Facilidade para imprimir:
Nota Muito bom: 7
Nota bom: 7
Nota Regular: 1
160
Aspecto gráfico:
Nota Muito bom: 7
Nota bom: 5
Nota Regular: 3
Facilidade de uso:
Nota Muito bom: 8
Nota bom: 5
Nota Regular: 2
161
Volume de informação:
Nota Muito bom: 7
Nota bom: 6
Nota Regular: 2
Rapidez de download das páginas:
Nota Muito bom: 8
Nota bom: 5
Nota Regular: 2
162
Há algo que você mudaria, adicionaria ou removeria de nosso site para torná-lo mais fácil de usar?
acho que esta muito bom assim: 1
Acrescentaria uma régua indicativa mostrando em que parte estamos do curso, algo que indicasse a
porcentagem feita.: 1
esta tudo de bom vcs estão de parabéns: 1
Estava com dificuldade de abrir o link no Google Chrome , em alguns exercícios assinalava a resposta
certa e ele informava como errado. Para mim alguns assuntos não conhecia , mas mesmo assim foi
de grande valia , ampliei os meus conhecimentos, no inicio estava achando um pouco cansativo, mas
chegando na etapa 4 compreendi o objetivo .: 1
Foi fácil para acessar.: 1
Nada perfeito: 1
nao: 3
não: 3
Não, tudo perfeito e eficaz.: 1
Não.: 1
vocês estão de parabéns!: 1
Quanto ao conteúdo:
Adorei o conteúdo que aprendi, pois é muito importante tudo que vi.: 1
Alguns pontos do conteúdo não conhecia, mas foi bom para ampliar o conhecimento: 1
bom: 1
esta perfeito : 1
excelente: 2
exelente: 1
Foi interessante, pois, passei a entender melhor como se deve fazer um plano de aula.: 1
foi um conteúdo simples e bjetivo: 1
muito bom: 1
Muito bom, gostei de verdade.: 1
Muito longo, cansativo e repetitivo.: 1
Muito produtivo: 1
Os conteúdos são pertinentes à minha formação.: 1
parabéns: 1
3. COMENTÀRIOS E SUGESTÔES FINAIS
163
Quanto ao site:
Bom: 3
De facil acesso: 1
esta perfeito: 1
Está bastante integrado aos conteúdos educacionais.: 1
excelente : 2
Foi fácil de acessar : 1
muito bom: 1
Muito bom, só aperfeiçoaria a ferramente com a opinião dada anteriormente.: 1
O site é de fácil acesso e rápido.: 1
otimo: 1
Tive alguns problemas com o site, não queria abrir o link no Google, não aceitava a
resposta correta, mas a visualização , tamanho de letra como as cores estão ótimas: 1
bem sutil.: 1
tudo de bom: 1
164
APÊNDICE 14
Categorização – Questões Abertas
1 - Funções da Educação
Pré-Teste Categorias Pós-Teste Categorias
P1 A função social da
Educação deveria ser a
formação plena do indivíduo, desenvolvendo
sua percepção de mundo de
modo que possa agir com autonomia e
responsabilidade ao
interagir com o meio em
que viver.
Anulada
A função social da
Educação deveria ser a
formação plena do indivíduo, desenvolvendo
sua percepção de mundo
de modo que possa agir com autonomia e
responsabilidade ao
interagir com o meio em
que vive.
Anulada
P4 A educação tem como
função preparar o indivíduo
para sociedade, dando condições de contribuir
para a sociedade / mundo
Formação do cidadão para
sociedade
Função da educação é
desenvolver o indivíduo
para integrar, contribuir com o seu meio e com a
sociedade.
Formação do cidadão para
sociedade
P5 Preparar o ser humano para
viver melhor na sociedade.
Formação do
cidadão para sociedade
É preparar o indivíduo
para a sociedade.
Formação do
cidadão para sociedade
P6 Educar, ensinando com
dedicação Educar
Orientar, ensinar com
dedicação Educar
P7 Formar o indivíduo
tornando-o apto para atuar
como cidadão, desenvolvendo lhe
capacidades e habilidades
cognitivas e emocionais.
Formação do
cidadão para
sociedade
A função da Educação é a
formação do indivíduo a
fim de que ele atue na sociedade como cidadão
consciente de seus
direitos, deveres, conheça
a sua cultura e participe visando ao bem comum
para o desenvolvimento
do país.
Formação do
cidadão para
sociedade
P8 Socializar o conhecimento
para preparar os jovens
para o mercado de trabalho
Socializar o
conhecimento
/Preparar para
mercado de trabalho
Socializar conhecimento
Socializar o conhecimento
P9 A função social da
Educação deveria ser a
formação plena do indivíduo, desenvolvendo
sua percepção de mundo de
modo que possa agir com autonomia e
responsabilidade ao
interagir com o meio em que vive.
Anulada Educar Educar
165
P10 Socializar o conhecimento
acumulado pela
humanidade, e preparar as
novas gerações para serem inseridas no mundo
Socializar o
conhecimento/ Preparar para
sociedade
É socializar, preparar o
aluno para novas
experiências Socializar o
conhecimento
P11 A formação plena do
indivíduo, desenvolvendo sua percepção de mundo de
modo que possa agir com
autonomia e
responsabilidade ao interagir com o meio em
que vive.
Anulada
A formação plena do
indivíduo, desenvolvendo sua percepção de mundo
de modo que possa agir
com autonomia e
responsabilidade ao interagir com o meio em
que vive.
Anulada
P12 Ensinar
Educar
É ensinar para toda população para ternos
uma sociedade mais
ampla.
Socializar o
conhecimento
P13 Transmitir conhecimento e permitir a construção do
mesmo.
Socializar
conhecimento
A função da educação é transformar o indivíduo e
prepará-lo para sociedade
qual está inserido.
Formação do cidadão para
sociedade
P15 Formar cidadãos. Formação do cidadão para
sociedade
Formar cidadãos. Formação do cidadão para
sociedade
P16 Passar conhecimentos,
através dos quais se
aprende a se portar em
sociedade.
Socializar o
conhecimento/
Formação do
cidadão para sociedade
Capacitar as pessoas
através do conhecimento,
para que assim ela possa
fazer parte do crescimento do país de si mesmo.
Socializar o
conhecimento/
Formação do
cidadão para sociedade
P20 Educar Educar Educar Educar
P21 Educar Educar Educar Educar
166
2- Quais atribuições do professor contribuem para o processo de ensino aprendizagem
Pré-Teste Categorias Pós-Teste Categorias
P1 O presente trabalho tem
como objetivo principal
conhecer o papel do
coordenador pedagógico no processo de ensino-
aprendizagem. O
coordenador pedagógico em determinado momento é
compelido a responder por
necessidade do contexto escolar que não são de suas
responsabilidades
Anulada
Este trabalho discute como surgiu
e qual é o papel do coordenador pedagógico no cotidiano escolar frente sua atuação diversificada dentro da unidade escolar, local do exercício de liderança deste profissional, certamente se mostram pontuais na organização e desdobramento das atribuições
do coordenador em relação ao seu papel, em relação ao seu compromisso teórico metodológico, ao estabelecimento de ensino um clima organizacional propício ao desenvolvimento de um trabalho pedagógico que respeite as
distintas vozes que se apresentam no âmbito escolar. Por meio de uma revisão de literatura, de discussões e análise de vivências no cotidiano da escola, selecionei alguns pontos recorrentes para a discussão do objeto de estudo, o que me possibilitou a constatar que a prática pedagógica se
constrói pela contribuição de todos os atores sociais, cujo sujeito facilitador, pode ser materializado, dentre outros, na figura do coordenador pedagógico.
Anulada
P4 Os atributos são: ser
qualificado e sempre buscar
atualização na área, ser
paciente, procurar ter um clima de harmonia no seu
ambiente, esteja disposto
em ajudar, ser motivador e inspirar os alunos.
- Ser
qualificado/
Buscar se
atualizar - Paciente/
Disposto a
ajudar - Motivador
-Criar clima de
harmonia
O professor tem que ter
uma boa formação, e
sempre buscar atualização
na área de atuação, tem que ser comprometido com os
alunos, simpáticos, estar
disposto em ajudar como também motivar e inspirar
os alunos, que seja uma
pessoa gentil
- Ser
qualificado/
atualizado
- Comprometido
/Disposto a
ajudar - Motivador
-Criar clima de
harmonia
P5 Ensinar de maneira em que o aluno possa aprender. -Promover o
aprendizado
Quando o professor procura sempre se atualizar sua
maneira de ensinar.
-Busca se
atualizar
P6 Antes de Tudo Dedicação,
Paciência, sem tratar
qualquer aluno com
diferença.
-Dedicação/ Paciência
O presente artigo pretende
refletir sobre a profissão de
supervisor de ensino,
demonstrando a importância da plena
interação entre o professor
e o supervisor, mediante as questões educativas e
pedagógicas decorrentes no
cotidiano escolar.
Anulada
167
P7 Em primeira instância a boa
formação e uma legítima
identificação com a função
que exerce contribuem para sua atuação. Ser criativo,
inovador, prático, paciente
e entusiasmado favorecem também seu desempenho.
-Ser qualificado
-Paciente
- Criativo/ Entusiasmo/
Inovador
A boa formação, a
identificação com a
profissão, isto é, o prazer de
atuar na área, saber planejar, direcionando o
processo de ensino-
aprendizagem visando à mudança de
comportamento do aluno.
-Ser qualificado
-Entusiasmo
-Saber planejar - Promover o
aprendizado
P8 Relação professor-aluno
tem sido uma das principais preocupações do contexto
escolar. Nas práticas
educativas, o que se observa é que, por não se
dar a devida atenção à
temática em questão,
muitas ações desenvolvidas no ambiente escolar
acabam por fracassar. Daí a
importância de estabelecer uma reflexão aprofundada
sobre esse assunto,
considerando a relevância de todos os aspectos que
caracterizam a escola. Ser
um professor mediador
exige que este saiba, aceite e queira que essa função
tenha importância no
sentido de tomar atitudes, ter princípios de um bom
cidadão, que compreenda a
diversidade humanística, o protagonismo juvenil, saiba
lidar com conflitos agindo
com coerência e coesão nas
ocorrências de sala de aula. É uma função árdua que
exige competência e olhar
contemporâneo (aquele que age com a razão e a
emoção), o flexível, sensato
e o atualizado.
Anulada
A supervisão educacional
(ou escolar) constitui-se num trabalho profissional
que tem o compromisso
juntamente com os professores de garantir os
princípios de liberdade e
solidariedade humana, no
pleno desenvolvimento do educando, no seu preparo
para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho e, para isso
assegurar a qualidade de
ensino, da educação, da formação humana.
Anulada
P9 Transmitir o que lhe foi ensinado com carinho e
profissionalismo.
-Transmitir
seus conhecimentos
O professor é a base do ensino na escola
Não respondeu
168
P10 O professor guia o aluno
para este novo mundo,
transferindo seus
conhecimentos técnicos e não técnicos, apoiando seus
alunos em seus momentos
de aprendizado, construindo uma sociedade
melhor. Paciência,
dedicação, vontade de ajudar e atitude
democrática facilitam a
aprendizagem.
- Transmitir
seus
conhecimentos -Paciência/
Dedicado/
Disposto a ajudar
- Atitude
democrática - Promover a
aprendizado
Paciência, dedicação,
vontade de ajudar, atitude
democrática, facilitam a
aprendizagem. -Paciência/
Dedicado/ Disposto a
ajudar
- Atitude democrática
P11 O professor deve conhecer as dificuldades do aluno,
para poder ajuda-lo melhor
- Conhecer o aluno
- Disposto a
ajudar
A melhoria do processo de ensino na aprendizagem
-Promover o aprendizado
P12 Respeitando, trabalhando
com ética e
responsabilidade
-Respeito/
Ético/
Responsável
Participação dos
professores e interesses
pelo aprendizado do aluno.
-Promover o aprendizado
P13 A parceria, a dedicação e a
atitude.
-Dedicado
O professor deverá ser
atualizado, entender a
realidade dos seus alunos e
ser organizado.
-Busca se
atualizar
-Conhecer o
aluno -Ser
organizado
P15 Incentivar e motivar os alunos
-Motivador Motivar o aluno sempre
-Motivador
P16 Dedicação, paciência,
vontade de ajudar, atitude democrática, ...
-Dedicado/
Paciente/ Disposto a
ajudar
-Atitude
Democrática
Paciência, atitude
democrático, vontade de ajudar, disponibilidade,
estímulo à participação de
todos....
-Paciente/
Disposto a ajudar
-Atitude
Democrática
-Motivador
P20 A supervisão educacional (ou
escolar) constitui-se num
trabalho profissional que tem
o compromisso juntamente
com os professores de garantir
os princípios de liberdade e
solidariedade humana, no
pleno desenvolvimento do
educando, no seu preparo para
o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e,
para isso assegurar a qualidade
de ensino, da educação, da
formação humana. No cenário
nacional, a supervisão escolar
tornou-se “função meio”, que
garantiria a eficiência da tarefa
educativa, através do controle
da produtividade do trabalho
Anulada
Este trabalho discute como
surgiu e qual é o papel do
coordenador pedagógico no
cotidiano escolar frente sua
atuação diversificada dentro
da unidade escolar, local do
exercício de liderança deste
profissional, certamente se
mostram pontuais na
organização e desdobramento das atribuições do
coordenador em relação ao seu
papel, em relação ao seu
compromisso teórico
metodológico, ao
estabelecimento de ensino um
clima organizacional propício
ao desenvolvimento de um
trabalho pedagógico que
Anulada
169
docente. Neste sentido, o
presente artigo objetivou
levantar o papel, a relevância e
as atribuições do supervisor
educacional de uma escola
Estadual do Município de São
Bernardo do Campo - São
Paulo. A amostra
representativa desta pesquisa
foi de três professores da
referida instituição de ensino. O instrumento de coleta de
dados foi o questionário, com
questões abertas.
Os dados são apresentados na
íntegra expressos por gráficos,
quando é o caso, de maneira
que explicitem a realidade na
visão dos educadores, além de
proporcionar um panorama
geral do tema
respeite as distintas vozes que
se apresentam no âmbito
escolar. Por meio de uma
revisão de literatura, de
discussões e análise de
vivências no cotidiano da
escola, selecionei alguns
pontos recorrentes para a
discussão do objeto de estudo,
o que me possibilitou a
constatar que a prática pedagógica se constrói pela
contribuição de todos os
atores sociais, cujo sujeito
facilitador, pode ser
materializado, dentre outros,
na figura do coordenador
pedagógico.
P21 A supervisão educacional (ou escolar) constitui-se num
trabalho profissional que tem
o compromisso juntamente
com os professores de garantir
os princípios de liberdade e
solidariedade humana, no
pleno desenvolvimento do
educando.
Anulada
Trabalhar com pessoas não é fácil, e quando se trata de
uma organização onde
lidamos com a formação de outras pessoas, fica muito
mais desafiador.
Não respondeu
170
3 - O que é um planejamento de uma aula e qual é a sua importância?
Pré-Teste Categorias Pós-Teste Categorias
P1 O planejamento de aula é
de fundamental
importância para que se
atinja êxito no processo de ensino-aprendizagem.
Importante
para o
processo de
ensino-aprendizagem
(Função)
Avaliar o comportamento
e ter uma boa
aprendizagem
Importante
para o
processo de
ensino-aprendizagem
(Função)
P4 Planejamento de aula é desde escolha do tema,
preparação, e objetivo
com o tema / método
escolhido. Para toda e qualquer atividade temos
que ter o planejamento, é
de grande importância para o professor e como
também para o aluno, pois
faz com que as atividades
desenvolvidas ou a serem desenvolvidas tenha
organização e tenha o
objetivo atingido
Escolher o tema, preparar
e elaborar o
objetivo,
método
Importante
para o professor e
aluno
Organização
das atividades para atingir o
objetivo
(Função)
Planejamento de aula é de grande importância pois
irá definir o que e qual
objetivo quer se atingir
com aquela proposta de ensino, é por meio dele
que definimos o que
queremos ensinar, Quais métodos iremos
utilizar e objetivo.
Definição do
objetivo do que será
ensinado e
métodos de ensino
P5 É o método em que o
professor apresenta o seu
trabalho com sequência
organizada.
Método de
organização de
trabalho do
professor
P6 Um plano de aula é um
instrumento de trabalho
do professor, nele o docente especifica o que
será realizado dentro da
sala, buscando com isso
aprimorar a sua prática pedagógica bem como
melhorar o aprendizado
dos alunos.
É instrumento
de trabalho do
professor Especifica as
atividades da
aula e busca
melhorar o aprendizado
dos alunos
(Função)
O planejamento está
presente em quase todas
as nossas ações, pois ele norteia a realização das
atividades.
Direciona a
realização das
atividades
(Função)
P7 O planejamento é o
registro das ações que se
pretende desenvolver com
determinado conteúdo. Nele devem constar:
objetivos, conteúdos,
recursos, procedimentos e formas de avaliação. Ele é
o norteador das atividades
que serão propostas aos alunos.
Direciona as
atividades para
os alunos.
(Função)
É composto
por objetivos, conteúdos,
recursos,
procedimentos e formas de
avaliação.
O planejamento é o
recurso pelo qual o
professor orienta e
direciona a mudança do comportamento do aluno.
Ao planejar, o professor
especifica as aprendizagens que seu
aluno deve alcançar.
É o recurso pelo qual o
professor
orienta e
direciona a mudança do
comportament
o do aluno.
Especifica as
aprendizagens
que seu aluno deve alcançar.
171
P8 O planejamento de aula é
de fundamental
importância para que se
atinja êxito no processo de ensino-aprendizagem.
Importante
para o
processo de
ensino-aprendizagem
(Função)
O planejamento é
considerado uma peça
chave para o alcance de
qualquer objetivo profissional.
Ele é responsável por
nortear a realização de suas atividades, bem
como de suas ações,
sendo imprescindível na carreira de um professor.
Profissionais da área da
educação que se
comprometem a fazer o planejamento de aula
possuem mais chances de
obter êxito no processo de aprendizagem, de modo
que sejam evitadas aulas
monótonas,
desestimulantes e desorganizadas.
Direciona as
atividades para
os alunos.
Professores
que planejam
suas aulas tem mais chance de
êxito no
processo de aprendizagem.
P9 É uma forma de
organização e sua importância é transmitir
de forma adequada.
Organização
(Função)
É um meio de
organização com um objetivo para tarefa
realizada
Organização (Função)
P10 Por meio do planejamento
colocamos os nossos objetivos para a aula,
materiais utilizados, uma
estratégia didática, para que nessa aula possamos
ter um desempenho
desejado com os alunos
interação de todos.
Organiza
objetivos, materiais e
estratégia
didática para obter o
aprendizado
do aluno
(Função)
Planejar o que vai dar em
sala de aula é muito importante, os objetivos
que queremos alcançar,
materiais que utilizaremos e resultado final.
Organiza
objetivos, materiais e
estratégia
didática para obter o
aprendizado
do aluno
(Função)
P11 Planejamento de aula é
você se organizar, ter uma
aula planejada para cada dia, visando sempre
conteúdos educativos,
prender a atenção do
aluno para que se desenvolva com
naturalidade
Organizar
visando
sempre conteúdos
educativos,
prender a
atenção do aluno.
(Função)
É o que se planeja fazer
cada dia em uma sala, é
importante para que prenda a atenção do aluno
e que não seja tão
cansativo
É importante para que
prenda a
atenção do
aluno e que não seja tão
cansativo
P12 Planejamento de aula é uma forma de se
organizamos, sua
importância é muito
eficaz pois através do mesmo é que podemos
preparar uma boa aula.
Organização
(Função)
Planejamento de aula é a forma de podemos nos
organizar com a
aprendizagem do aluno.
Sua importância é muita pois sem um
planejamento a aula fica
difícil.
É a forma de
organizar com a
aprendizagem
do aluno.
172
P13 O planejamento é a
organização do conteúdo
a ser abordado. É de suma
importância porque norteia a aula.
Organização
do conteúdo
É importante
para direcionar a aula
(Função)
O planejamento de aula é
a organização do
conteúdo que será
abordado. É muito importante por nortear a
aula.
Organização
do conteúdo É importante
para direcionar
a aula
P15 Organização de uma aula elaborando com
criatividade; e motivar os
alunos
Organização de uma aula
Motivar o
aluno
(Função)
Ter uma meta e executa-la.
Ter uma meta
e executa-la.
P16 Planejar o que dará no
horário de aula, para as
crianças não ficarem ociosas. Sua importância
é fundamental para o
aprendizado dos alunos.
Planejar atividades para
os alunos.
Importante
para o aprendizado.
(Função)
Planejamento de aula é
um instrumento de aula
do professor. É importante para se
alcançar o objetivo no
processo ensino -
aprendizagem.
É um
instrumento de
aula do professor. É
importante
para se
alcançar o objetivo no
processo
ensino - aprendizagem.
P20 O planejamento está
presente em quase todas as
nossas ações, pois ele
norteia a realização das
atividades. Portanto, o
mesmo é essencial em
diferentes setores da vida
social, tornando-se imprescindível também na
atividade docente
Anulada
Educar fornecer
conhecimento
Respondeu fora do
contexto
P21 O planejamento está
presente em quase todas
as nossas ações, pois ele
norteia a realização das atividades.
Anulada
O planejamento está
presente em quase todas
as nossas ações, pois ele
norteia a realização das atividades. Portanto, o
mesmo é essencial em
diferentes setores da vida social, tornando-se
imprescindível também na
atividade docente.
Direciona a
realização das atividades
173
4 - O que se entende por estabelecer objetivos
Etapa 2 Categoria Etapa 4 Categoria
P1 As atividades ficam sempre mais claras
Respondeu fora
de contexto
Sabe-se que aquelas pessoas que têm os seus
objetivos claramente
definidos são as que têm mais sucesso naquilo
que elas fazem.
Respondeu fora
de contexto
P4 Entendo que estabelecer
o que queremos alcançar
Estabelecer
metas
Estabelecer o que seja
atingido
Estabelecer
metas
P5
Estabelecer objetivo é
observar a melhor
maneira de como
ensinar por exemplo um aluno com dificuldade
de aprendizagem.
Observar como ensinar um
aluno com
dificuldade de
aprendizagem
P6 Se eu faço pedagogia, meu objetivo é trabalhar
nessa área, ensinado,
passando aos alunos o
que aprendi.
Respondeu fora de contexto
Seguir uma meta e alcançar.
Estabelecer metas
P7 Estabelecer objetivos é
levantar metas que
visam à mudança de comportamento do
aluno, ou seja,
direcionar o que o aluno
deve aprender.
Metas que
visam a
mudança do comportamento
do aluno – o que
ele deve
aprender
Estabelecer objetivos é
explicitar metas e
comportamentos que o aluno deve atingir.
É explicitar
metas e comportamentos
que o aluno
deve atingir.
P8 Se você possui aquele
sonho que parece
distante da sua atual realidade, saiba que o
grau de motivação e
comprometimento que o
objetivo pode lhe proporcionar pode
influenciar em sua
realização.
Respondeu fora
de contexto
Sabe-se que aquelas
pessoas que têm os seus
objetivos claramente definidos são as que têm
mais sucesso naquilo
que elas fazem
Respondeu fora
de contexto
P9 É estabelecer uma meta Estabelecer
metas
Uma organização de
meta
Estabelecer
metas
P10 Nós temos de ter um
objetivo em cada processo da educação,
por exemplo para uma
leitura de qualidade criar um momento
prazeroso para em grupo
habituar a criança à uma
boa leitura, objetivo estimular a imaginação,
despertar o prazer no ato
Respondeu fora
do contexto
Estabelecer métodos
utilizados e o que queremos alcançar
Estabelecer
metas
174
de ler, e estimula-la a
valorizar o livro.
P11 Ter uma meta
Estabelecer metas
Ter uma meta a ser
alcançada
Estabelecer metas
P12 Tudo o que fazemos
temos um objetivo de chegada, estabelecendo
objetivos conseguimos
concluir melhor o planejamento.
Estabelecer
metas
Estabelecer objetivos é
concentra-se num plano de aula. Estabelecer
metas
P13 Estabelecer objetivos é
definir aonde
pretendemos chegar.
Estabelecer metas
Estabelecer objetivos é
definir aonde pretende
chegar.
Estabelecer metas
P15 Cumprir metas com
sucesso.
Estabelecer
metas
Criar meios de cumpri-
los com sucesso.
Estabelecer
metas
P16 Traçar uma meta e
buscar alcança-la
Estabelecer
metas
Ter uma meta e buscar
alcança-la.
Estabelecer
metas
P20 Cumprir uma meta Estabelecer
metas
Ter metas Estabelecer
metas
P21 Meta Estabelecer
metas
Meta Estabelecer
metas