programa seminário

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30 de junho de 2011 Grande Auditório da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã Vi ver as bibliotecas https://sites.google.com/site/virverasbilbiotecas/ [email protected] SEMINÁRIO UBI – Universidade da Beira Interior, Departamento de Letras ESE-IPCB – Escola Superior de Educação de Castelo Branco RBE - Rede de Bibliotecas Escolares AESG - Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha – Fundão CFAEBI – Centro de Formação da Associação de Escolas da Beira Interior Comissão Organizadora R PROGRAMA NOTAS BIOGRÁFICAS RESUMOS

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Programa do Seminário Vi(r) as Bibliotecas. Notas biográficas. resumos das Comunicações

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30 de junho de 2011Grande Auditório da Faculdade de Ciências da Saúde daUniversidade da Beira Interior - Covilhã

Vi ver asbibliotecas

https://sites.google.com/site/virverasbilbiotecas/

[email protected]

Seminário

UBI – Universidade da Beira Interior, Departamento de LetrasESE-IPCB – Escola Superior de Educação de Castelo BrancoRBE - Rede de Bibliotecas EscolaresAESG - Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha – Fundão CFAEBI – Centro de Formação da Associação de Escolas da Beira Interior

Comissão Organizadora

R

PROGRAMANOtAs BiOGRáficAsResuMOs

Seminário - Vi(r)ver as bibliotecas

Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 2

Comissão Científica Armindo Mesquita - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

António dos Santos Pereira - Faculdade de Artes e Letras - Universidade da Beira Interior

António Pais - Escola Superior de Educação - Instituto Politécnico de Castelo Branco

Fernando Azevedo - Universidade do Minho

Fernando Pinto do Amaral - Plano Nacional de Leitura

Eduardo Marçal Grilo - Fundação Calouste Gulbenkian

Maria da Graça Sardinha - Departamento Letras / Universidade da Beira Interior

Maria de Lurdes Barata - Escola Superior de Educação - Instituto Politécnico de Castelo Branco

Natividade Pires - Escola Superior de Educação/ Instituto Politécnico de Castelo Branco

Paulo Osório - Faculdade de Artes e Letras - Universidade da Beira Interior

Seminário - Vi(r)ver as bibliotecas

Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 3

Comissão Organizadora

•António Perteira [email protected]

IPCB-ESE – Instituto Politécnico de Castelo Branco, Escola Superior de Educação

Doutorado em Filosofia e Ciências da Educação pelo Departamento de Didáctica da Fac-uldade de Educação da Universidade Complutense de Madrid. Exerceu funções no Ensino de Português no Estrangeiro e actualmente é professor da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco, onde lecciona as unidades curriculares de Didáctica da Língua Materna, Aprendizagem da Leitura e da Escrita e Análise e Produção de Texto.Foi Coordenador Institucional do Programa Nacional de Ensino do Português (PNEP) no Dis-trito de Castelo Branco.

•Isabel [email protected]

RBE

Pós-Graduação BAD em Ciências Documentais pela Universidade da Beira Interior.Licenciatura em Ensino de Português e Inglês pela Escola Superior de Educação de Castelo Branco.Formadora pelo Conselho Científico e Pedagógico da Formação Contínua.Professora do Quadro do Agrupamento de Escolas “A Lã e a Neve” na Covilhã onde foi Coor-denadora da Biblioteca Escolar de 2002/2003 a 2008/2009. Neste último ano implementou o projecto aLeR+, sendo a EBI de São Domingos uma das primeiras 33 escolas a integrar este Projecto.Coordenadora Interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares desde Setembro de 2009 nos concelhos de Almeida, Belmonte, Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, Fundão, Idanha-a-Nova, Manteigas, Penamacor, Pinhel e Sabugal.

Seminário - Vi(r)ver as bibliotecas

Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 4

Comissão Organizadora (cont.)

•José Luís da Conceição Ramos [email protected]

CFAEBI – Centro de Formação da Associação de Escolas da Beira InteriorLicenciado em Filosofia, pela Faculdade de Letras de Lisboa e Pós-Graduado em Literatura e Cultura Portuguesa, pela Universidade Nova de Lisboa.É Director do Centro de Formação da Associação de Escolas da Beira Interior.Dirigiu a gravação de um disco L. P., em 1988, com cantares do Paul, iniciativa integrada nas comemorações do 50º Aniversário do Rancho Folclórico da Casa do Povo do Paul, criado por ocasião do concurso da Aldeia mais Portuguesa de Portugal.Coordenou a publicação do livro “A Música Tradicional. Uma Proposta de Utilização Ped-agógica”, trabalho de investigação interdisciplinar de um grupo de professores, no âmbito da formação contínua, realizado em 1999.Coordenou a publicação do livro “Refúgio: Local de Vivências e Memórias” e é responsável pela direcção artística do CD “Da Eira à Romaria”.Autor do livro “Paul e seus Cantares. O Dinamismo e as Manifestações do Colectivo” e re-sponsável pela direcção artística do CD “Chão do Canto”, editado pela Casa do Povo do Paul, em 2002.

•Maria da Graça [email protected]

UBI - Universidade da Beira Interior

Doutorada em Letras. Docente na Universidade da Beira Interior.

Cargos

Coordenadora do 2º Ciclo de Estudos em Ensino do Português e do EspanholSupervisora Pedagógica do Ensino do Português e do Espanhol Membro da Comissão Científica de Curso do 2º Ciclo (Mestrado) em Estudos IbéricosPresidente da Comissão Científica do 2º Ciclo de Estudos em Ensino do Português e

do EspanholCoordenadora de Estágios Pedagógicos de Português e de EspanholPresidente da Comissão de Equivalências do 2º Ciclo (Mestrado) em Ensino do Por-

tuguês no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário e de Espanhol nos Ensinos Básico e Secundário

Membro da Comissão Científica de Curso do 3º Ciclo (Doutoramento) em LetrasMembro da Comissão Científica do Mestrado em Estudos Linguísticos, Didácticos,

Literários e CulturaisRepresentante da UBI no Conselho Geral da Escola CEB Quinta das PalmeirasRepresentante da UBI no Conselho Geral do Agrupamento de Escolas A lã e a neve

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Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 5

Algumas Publicações

SARDINHA, Maria da Graça e AZEVEDO, Fernando (2009). Modelos e Práticas em Literacia, Lidel.SARDINHA, Maria da Graça e SANTOS, Marta (2009). Proficiência na leitura. In Modelos e Práticas em

Literacia, Sardinha e Azevedo (coord), Lidel.SARDINHA, Maria da Graça e RATO, Rosa (2009). Narrativa, identidade e literatura infantil. In Mod-

elos e Práticas em Literacia, Sardinha e Azevedo (coord), Lidel.SARDINHA, Maria da Graça e RELVAS, Ana (2009). O Resumo: Técnicas de Ensino Explícito. In Mod-

elos e Práticas em Literacia, Sardinha e Azevedo (coord), Lidel.SARDINHA, Maria da Graça (2009). Mulheres da Beira Baixa. In Salgueiro – A nossa terra… a nossa

gente, Câmara Municipal do Fundão.SARDINHA, Maria da Graça e QUESADO, Susana (2008). Dos Contos ao (Ser) Leitor. In revista …à

Beira n.º 7, vol. II, Maria da Graça Sardinha e António dos Santos Pereira (eds), Covilhã, Universidade da Beira Interior.

SARDINHA, Maria da Graça e QUESADO, Susana (2009). Crianças pequenas: Poetas grandes. A poe-sia na escola. In … à Beira nº 8, Covilhã, Universidade da Beira Interior.

SARDINHA, Maria da Graça (2009). Promoção Social da Leitura: Cenário(s) de Comunidades de Leitores. In … à Beira nº 8, Covilhã, Universidade da Beira Interior.

SARDINHA, Maria da Graça e QUESADO, Susana (2009). Professora, não gosto de ler! O conto na sala de aula como motivação para a leitura. In Revista de Letras, Universidade de Trás - os –Montes e Alto Douro.

SARDINHA, Maria da Graça e RELVAS, Ana (2010) Fazer resumos: Treinar competências textuais. In … à Beira nº 9, Covilhã: Universidade da Beira Interior.

SARDINHA, M. G., OSÓRIO, P. (coord.) (2010). …à Beira n9, Revista do Departamento de Letras da Universidade da Beira Interior. Covilhã.

SARDINHA, M. G. e RELVAS, A. (2010). Fazer resumos: Treinar Competências textuais. In … à Beira, nº 9, Covilhã: Universidade da Beira Interior.

SARDINHA, M. G. e MACHADO, J. (2010). Dar voz à(s) leitura(s): breve reflexão. In Revista de Letras, UTAD.

SARDINHA, M. G e PAIS, A. (2010). Literacia e Mediação Leitora. O Ensino do Português Língua Es-trangeira no Distrito de Castelo Branco. In Revista de Letras, UTAD. (no prelo)

SARDINHA, Maria da Graça e MACHADO, João (2009). Dar voz à(s) Leitura(s). In Revista de Letras, Universidade de Trás os Montes e Alto Douro.

SARDINHA, M. G. e MACHADO, J. (2010). Escola e Leitura: transversalidade e interacção. In Revista de Letras, UTAD.

SARDINHA, Maria da Graça e TEIXEIRA, Rute (2008). A escrita no 1º Ciclo do Ensino Básico – Estraté-gias de Revisão. In Actas do Congresso Internacional Infâncias Possíveis, Mundos Reais, IEC, Braga, Uni-versidade do Minho (CD).

SARDINHA, Maria da Graça (2008). Leitura e Construção da Identidade. In Actas dos Congressos Bibliotecas e Literacia - Imaginários e Identidades em Sociedades de Fronteira. Castelo Branco e Castilla y León, (Projecto financiado pelo projecto Cojutra – Interreg IIIA, UBI e IPJ, 2006 e 2007).

SARDINHA. Maria da Graça e QUESADO Susana (2008). Conto, conto que nos trazes tu? Do conto tradicional às actuais narrativas. In Actas do 7º Encontro Nacional / V Internacional de Investigação em Leitura, Literatura Infantil e Ilustração, Braga, Universidade do Minho.

SARDINHA, Maria da Graça e NZAU, Domingos (2009). Multilinguísmo e Direitos Linguísticos: o di-reito à diversidade linguística (o caso de Angola). In Actas da 11ª conferência da Academia Internacional do Direito Linguístico, Língua e Cidadania Global, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

SARDINHA, Maria da Graça (2009). Leitura e Construção do Conhecimento. In Actas do Congresso Internacional Unicidade do Conhecimento.

Seminário - Vi(r)ver as bibliotecas

Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 6

www.ciep.uevora.pt/publicacões/uc.SARDINHA, M. G. e JORGE, C. C. (2010). Ler a dois: comunidades de leitores cm feitos, factos e afectos,

Actas do III Congresso Internacional de Literatura Infantil: releituras do fenómeno mítico-lendário no es-paço ibero-americano, Chaves (no prelo).

SARDINHA, M. G. e SILVA, M. C. (2010). Lugares de Afecto: competências literárias e literácitas e práti-cas pedagógicas, Actas do III Congresso Internacional de Literatura Infantil: releituras do fenómeno mítico-lendário no espaço ibero-americano. (no prelo)

SARDINHA, M. G. e SILVA, G. (2010). Projecto “Crescer a Ler”. Actas do 9º Encontro Internacional da APP: Literatura como te quero!?, Figueira da Foz.

SARDINHA, Maria da Graça e QUESADO, Susana (2008). Explorando Identidades, Construindo a Lit-eracia. Um estudo de conto “O Gato e o Escuro” de Mia Couto. In Actas do Congresso de Estudios Africanos en em El Mundo Ibérico, Gran Canária.

SARDINHA, Maria da Graça (2009). Português Língua Segunda: o caso de Cabo Verde. In Actas do 1º Congresso de la Sociedad Extremeña de Estudios Portugueses y de la Lusofonia

SARDINHA, Maria da Graça e NEVES, Cesaltina (2009). Avaliação da Oralidade: discursos (im)possíveis. In Actas do 1º Congresso de la Sociedad Extremeña de Estudios Portugueses y de la Lusofonia .

SARDINHA, M. G. Multilinguisme Synchronique et diachronique social, individuel, institutionnel, poli-tique et didactique. Pour une Didactique du Portugais. XXV CILPR Congrès International de la Société de Linguistique et de Philologie Romanes, Romanistik University Press, Innsbruck

(http://www.degruyter.de/files/pdf/9783110231915Contents(e).pdf )SARDINHA, M. G., CRAVO, C. e PAIS, A. (2010). Lecturas y Lectores de Literatura Infantil en el Mundo de

la Interculturalidad, In Actas do Congresso de la IRSCL, Frankfurt.

Coordenação de Revistas

SARDINHA, Maria da Graça e PEREIRA, António, S. (2008) (coords). Actas dos Congressos Bibliotecas e Literacia - Imaginários e Identidades em Sociedades de Fronteira. Castelo Branco e Castilla y León, (Projecto financiado pelo projecto Cojutra – Interreg IIIA, UBI e IPJ, 2006 e 2007).

SARDINHA, Maria da Graça e PEREIRA, António, S. (2009) (eds.). … à Beira n.º 8, Covilhã: Universidade da Beira Interior.

SARDINHA, Maria da Graça, OSÓRIO, Paulo (coord.) (2010). …à Beira n9, Revista do Departamento de Letras da Universidade da Beira Interior. Covilhã.

Pertença a sociedades científicasMembro do Conselho Editorial da Revista Limite. Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonia,

Universidad de Extremadura.Membro do Comité Científico (para os temas da Didáctica da Língua) da Revista Limite. Revista de

Estudios Portugueses y de la Lusofonia, Universidad de Extremadura.Membro do Observatório da Literatura Infanto-Juvenil, UTAD.Membro do Conselho Editorial da Revista UbiLetras, Revista online do Departamento de Letras da

UBI.Membro do Conselho Editorial da Revista ...à Beira. Revista do Departamento de Letras da UBI.Membro da Association des Sciences du Language.Membro (investigadora) no CIFPEC-LIBEC, Universidade do Minho.Membro do Conselho Pedagógico da Formação Contínua – Consultora de formação na Entidade.Membro do Conselho Pedagógico da Formação Contínua – Formadora nas áreas e domínios: A46 –

Português/Língua Portuguesa, C05 – Didácticas Específicas (Português, Língua Portuguesa)

Seminário - Vi(r)ver as bibliotecas

Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 7

Comissão Organizadora (cont.)

•Pedro Rafael N. [email protected]

AESG – Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha Fundão Mestre em Ciências Documentais pelo Departamento de Letras da Faculdade

de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior, dissertação com o título: “A Biblio-teca Escolar: uma Rede de Aprendizagens. O Papel das Parcerias”.

Especialização em Tecnologias Educativas pela Faculdade de Psicologia e Ciên-cias de Educação da Universidade de Lisboa.

Especialização em Gestão de Informação e Bibliotecas Escolares pela Universi-dade Aberta de Lisboa.

Curso Theka no âmbito do Projecto da Fundação Calouste Gulbenkian de For-mação de Professores para o desenvolvimento de Bibliotecas Escolares.

Professor do Quadro de Agrupamento do grupo de recrutamento 240. Formador pelo Conselho Cientifico e Pedagógico da Formação Contínua, entre

outras Áreas nas: B15;C14;C15,C17 e C19. É coordenador da Biblioteca Escolar e do Plano Nacional de Leitura, Professor

Bibliotecário no Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha - Fundão, desde o ano de 2003.

Comunicações

Gomes, Pedro R. N. Para além das Bibliotecas Escolares: as Tecnologias de Infor-mação na Promoção da Literatura Infantil,Colóquio Internacional Literatura Infantil e Mundo Globalizado,Braga,2011.

Gomes, Pedro R. N. O Papel da WEB 2.0: da Promoção das Bibliotecas Escolares às questões de Marketing,I Congresso Nacional Literacia, Media e Cidadania,Braga,2011 (Congresso). Universidade do Minho 25 e 26 de Março de 2011.

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Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 8

Programa 9.00 – Recepção de participantes – entrega de documentação 9.30 - Sessão de abertura – Reitor da UBI; Presidente do Politécnico; Governadora Civil; Isabel Marques (CIBE-RBE) 10.15 - 1ª Conferência Plenária – Teresa Calçada – Rede de Bibliotecas Escolares 11.00 - Coffee break 11.15 - 1º Painel Seminário – “Articulação da Biblioteca Escolar e currículo: O Papel da planificação estratégica na construção do percurso de um leitor” § José Saro (CIBE – RBE) § Carina Franco (Agrupamento de Escolas A Lã e a Neve – Covilhã) § Natividade Pires (ESE Castelo Branco) § Painel moderado por Paulo Osório (Universidade Beira Interior) 13.00 – Almoço (Livre) 14.30 - 2º Painel Seminário – “Os Percursos a trilhar na formação de leitores” § Ana Bela Martins (RBE) § Fernando Azevedo (Universidade do Minho) § Manuela Barreto Nunes (Biblioteca Geral da Universidade Portucalense) § Nuno Marçal (Bibliomóvel - C.M. Proença-a-Nova) § Painel moderado por Carla Fernandes (DREC) 16.00 - 3º Painel Seminário – “O Papel do Marketing das bibliotecas na construção de novos utilizadores/ leitores” § Pedro Príncipe (Serviços de Documentação da Universidade do Minho) § Luísa Alvim (Casa de Camilo - Museu e Centro de Estudos) § Bruno Duarte Eiras (Biblioteca Municipal de Oeiras) § João Rui (Agrupamento de Escolas de Nelas) § Painel moderado por Pedro Rafael (Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha) 17.30 - Coffee break 17.45 - 2ª Conferência Plenária – Fernando Pinto do Amaral – Plano Nacional de Leitura 18.15 – Conclusões: Isabel Marques (Coordenadora Interconcelhia RBE) 18.45 - Sessão de encerramento: Comissão Organizadora: António Pais (ESE-IPCB); Graça Sardinha (Departamento Letras UBI); Isabel Marques (Coordenadora Interconcelhia RBE); José Luís Adriano (CFAEBI – Centro de Formação da Associação de Escolas da Beira Interior); Pedro Rafael (AESG - Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha – Fundão)

Seminário - Vi(r)ver as bibliotecas

Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 9

1ª Conferência Plenária Teresa Calçada – Coordenadora Nacional da Rede de Bibliotecas [email protected]

Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.Técnica do Instituto Português do Livro de 1982 a 2007, onde integrou o grupo de

trabalho que definiu as bases da política nacional da leitura pública, com vista à criação da Rede de Bibliotecas Municipais. Vice-presidente do Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro, até 1996.

Membro do grupo de trabalho que em 1996 definiu as bases e os princípios orienta-dores do Programa Rede de Bibliotecas Escolares.

Coordenadora do Gabinete da Rede Bibliotecas Escolares, do Ministério da Educa-ção, desde 1996. Comissária Adjunta do Plano Nacional de Leitura.

Seminário - Vi(r)ver as bibliotecas

Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 10

1º Painel Seminário – “Articulação da Biblioteca Escolar e currículo: O Papel da planificação estratégica na construção do percurso de um leitor” § José Saro (CIBE – RBE) § Carina Franco (Agrupamento de Escolas A Lã e a Neve – Covilhã) § Natividade Pires (ESE Castelo Branco) § Painel moderado por Paulo Osório (Universidade Beira Interior)

José António Videira [email protected]

Natural de Coimbra, Licenciado na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde con-cluiu o Mestrado em Línguas e Literaturas Clássicas “Viagens e Expansão Ultramarina no séc. XVI “, tem-se dedicado ultimamente às Ciências da Informação e Comunicação, nomeadamente à Biblioteconomia, área onde concluiu o Doutoramento na Facultad de Traducción y Documentación da Universidade de Salamanca. A incursão por este ramo do saber ficou a dever-se, por um lado, ao seu envolvimento como responsável da Biblioteca Escolar, por outro, às funções que desempenha na Rede de Bibliotecas Esco-lares como Coordenador Interconcelhio.

No ano lectivo transacto, desempenhou funções de Professor Auxiliar Convidado: no Mestrado em Ciências da Informação e da Documentação, na leccionação de Literacias do Conhecimento: serviços virtuais de bibliotecas, na Faculdade de Filosofia de Braga, da Universidade Católica; no Mestrado em Educação e Bibliotecas da Universidade Portucalense. No corrente ano, leciona nos cursos de Mestrado das Universidades Portucalense e Lusófona.

BIBLIOTECA ESCOLAR: (AR)(TIC)UL(AÇÕES)A materialização e a compartimentação da biblioteca numa escola provoca o isolamento e a con-

ceção, segundo a qual, se trata mais de um recurso material do que uma valência. A Biblioteca não de-veria estar confinada a um espaço mas concretizar-se na comunidade.

A BE gere a sua existência demasiado distante da prática pedagógica. A evolução exponencial das Tecnologias de Informação interfere direta e profundamente nas práticas pedagógicas de forma que cabe à Biblioteca Escolar (BE) e, estamos certos, primordialmente ao Professor-bibliotecário, acom-panhar esta vertiginosa evolução, colmatando fragilidades e acompanhando a regular atualização. A BE tem-se assumido como desencadeadora de processos formativos ao nível das competências infor-macionais, no entanto, mesmo bem dotada de recursos, funciona estruturalmente de modo isolado conquanto apresente fundadas esperanças.

A transversalidade dos projetos e atividades da escola deveriam confluir para o Projeto Educa-

tivo (PE), facto que pesaria na seleção da escola, pelos encarregados de educação, e na afirmação do estabelecimento enquanto elemento diferenciador. A atuação local da RBE tem tentado contribuir para contrariar este cenário, envolvendo parceiros internos e externos na definição de ações alargadas e es-tratégias concertadas.

Os projetos educativos não afirmam a diferença entre si porque não partem do levantamento de problemas, da auscultação das peculiaridades do meio, mas apresentam-se com replicação de modelos em resposta a um omnipresente Ministério da Educação. Esta visão pode ser injusta pela generalização, mas corresponde à representação genérica, o que não significa que não existam alguns projetos de BE s que superam estas dificuldades. No entanto, mesmo esses estão excessivamente centrados nas com-petências de liderança da pessoa que o pensou e operacionalizou e não, como deveria ser, na estrutura que o planeia, concretiza e avalia: a escola no seu todo.

Resumo

Nota Biográfica

Seminário - Vi(r)ver as bibliotecas

Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 11

Carina Duarte Dias Fernandes [email protected]

Directora do Agrupamento de Escolas “A Lã e a Neve” – EBI de S. DomingosProfessora do Quadro da EBI de S. Domingos.

FORMAÇÃO ACADÉMICA Mestrado em Ciências da Educação, pela Universidade da Beira Interior.Licenciatura em Ensino - Professores do Ensino Básico - Variante Português/ Francês, pela

ESE de Castelo Branco.Certificado de Formadora pelo Conselho Científico da Formação Contínua.Diploma de Especialização em Liderança e Gestão de Pessoas, pelo Instituto Nacional de

Administração.Diploma de Formação Especializada – Curso de Valorização Técnica Orientada para a Ad-

ministração Escolar, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONALEntre 2001/2009 exerceu o cargo de Presidente do Conselho Executivo da EBI de S. Do-

mingos e seguidamente do Agrupamento de Escolas “A Lã e a Neve”.Desde 2009 é Directora do Agrupamento de Escolas “A Lã e a Neve”.Desempenhou diversos cargos pedagógicos: Presidente do Conselho Pedagógico, Coor-

denação de departamento, Delegada de Grupo, Coordenação de vários Projectos, Directora de Turma, entre outros.

Leccionou o Curso de Língua e Cultura Portuguesa para Estrangeiros, na Universidade da Beira Interior.

Leccionou as cadeiras de Língua e Literatura Francesas, na ESE de Castelo BrancoIntegrou o grupo fundador da Delegação da ANEIS (Associação Nacional para o Estudo e

Intervenção na Sobredotação), na Covilhã.

COMUNICAÇÕES/ PUBLICAÇÕESDesenvolveu trabalho de investigação no âmbito da resolução de conflitos e da auto-

regulação socioemocional. Apresentou individualmente e em co-autoria comunicações em congressos nacionais e

internacionais abrangendo diversas temáticas, nomeadamente no âmbito da auto-regulação socioemocional, da intervenção na Sobredotação, da orientação e intervenção psicopedagógi-ca, da reorganização curricular do ensino básico.

Dinamizou formação no âmbito da Gestão Flexível do Currículo.

1º Painel Seminário – “Articulação da Biblioteca Escolar e currículo: O Papel da planificação estratégica na construção do percurso de um leitor”

Nota Biográfica

Seminário - Vi(r)ver as bibliotecas

Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 12

A Biblioteca Escolar e o Fascínio de EducarCarina Duarte Franco – Agrupamento de Escolas “A Lã e a Neve” – EBI de S. Domingos

“… cabe à biblioteca escolar preparar os estudantes para serem usuários de outras unidades de informação e fazer com que criem oportunidades de aprendizagem hoje e desenvolvam a capacid-ade de aprender ao longo da vida.” (Furtado, 2000)

A escola de hoje é para todos! Ninguém questiona. Os recursos de que as escolas dispõem, espaços e equipamentos, sofreram melhorias significativas. Os Professores são profissionais alta-mente especializados e o Pessoal não Docente tem preparação e formação. Também no que con-cerne às Bibliotecas Escolares a evolução é significativa, contribuindo para a mudança das práticas, das mentalidades, da formação … sendo um forte serviço educativo direccionado para a formação dos jovens cidadãos. Longe vai o tempo em que alguns “viciados” em livros dispunham apenas das Bibliotecas Gulbenkian. Quem não se recorda das Bibliotecas Itinerantes?

Foram dados passos de gigante! A Rede de Bibliotecas Escolares é a grande responsável por este avanço. Se a Escola hoje é para todos, o mesmo não se pode dizer do acesso a bens de cultura (não só os livros! o teatro, a música, a dança, exposições, museus …), por dificuldades económicas, mas também por razões culturais. Daí que o investimento feito nas Bibliotecas Escolares (BE) é de enorme valor para a formação de uma sociedade leitora e consequentemente com melhores com-petências para os desafios da era da informação/ sociedade do conhecimento. Porque, se o alarga-mento da escolaridade e a obrigatoriedade de frequentar a escola, entre outras enormes vantagens, tem a de formar aprendizes para a vida, então com a frequência da BE estaremos a formar leitores para toda a vida! Recordemos o Manifesto para a Biblioteca Escolar da IFLA/UNESCO “A biblioteca escolar proporciona informação e ideias fundamentais para sermos bem sucedidos na sociedade actual, baseada na informação e no conhecimento. A biblioteca escolar desenvolve nos estudantes competências para a aprendizagem ao longo da vida e desenvolve a imaginação, permitindo-lhes tornarem-se cidadãos responsáveis.”

E para que isso fosse possível, sendo a realidade de hoje, refere ainda o mesmo Manifesto “As bibliotecas escolares devem possuir meios adequados para assegurar a existência de pessoal com formação, materiais, tecnologias e equipamentos e ser de utilização gratuita.”

Se na primeira citação temos a missão, na segunda temos a sua operacionalização. Estamos, em educação, sempre a repetir-nos! Ideias, missão, visão, legislação não bastam! É preciso criar condições de operacionalização que possibilitem recursos humanos, físicos e materiais mas tam-bém formação e depois … partilha, cooperação, investimento, dedicação, enfim… prazer naquilo que se faz. Só assim se cumpre o Sonho…a Visão!

A BE não é mais uma biblioteca só de livros! É um espaço onde convergem diversos materiais em diversos suportes (livros, material impresso, material áudio/visual, material electrónico/infor-mático…), porque a BE, tal como a Escola, é responsabilidade de todos, devendo por isso ter diver-sas funções, adaptando-se mais e melhor às necessidades e interesses dos utentes.

Para que tudo isto se cumpra, a BE deve ser espaço de convívio, mas também espaço de tra-balho. Se é verdade que à BE compete aproximar as crianças dos livros (ou os livros das crianças?), despertar o gosto de ler e criar o “bichinho” da leitura, não é menos verdade que na BE se trabalha/estuda, no sentido abrangente dos termos, e para isso é preciso concentração, esforço, que só são possíveis num ambiente adequado.

Assim, para a “construção” da BE (porque está em construção permanente!) convergem várias

Resumo

Seminário - Vi(r)ver as bibliotecas

Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 13

energias: a Direcção do Agrupamento, o Professor Bibliotecário, a Equipa da BE, os Docentes, o Pessoal não Docente. Compete-lhes investir, cooperar, planificar, divulgar, cativar, fascinar…fidelizar, porque os utentes são exigentes e merecem o melhor, referimo-nos aos Alunos, mas também aos Encarregados de Educação e à Comunidade envolvente. No sentido de melhor concretizarmos esta “construção”, peço que relembrem dois documentos fundamentais: as ori-entações Para uma Gestão Integrada da Biblioteca Escolar do Agrupamento e o Modelo de Aval-iação da Biblioteca Escolar, ambos da RBE e dos quais salientarei alguns pontos que valorizam as seguintes palavras-chave: liderança; diálogo; cooperação; organização; articulação; currículo; ensino/aprendizagem; sucesso educativo que, por si só, justificam o investimento e uma forte aposta na BE como pólo de referência no Agrupamento.

BibliografiaBRAGA, António Maria; QUEIROZ, Manuel de (2010). Organização e Funcionalidade do Es-

paço nas Bibliotecas, Lisboa: UASILVA, Armando Malheiro da; RIBEIRO, Fernanda (2010). Recursos de Informação. Serviços

e Utilizadores, Lisboa: UASILVA, Lino Moreira da (2000). Bibliotecas Escolares: um Contributo para a sua Justificação,

Organização e Dinamização, Braga: Livraria MinhoVALADARES, Lídia (2007). Leitura. Práticas Sedutoras, Vila Nova de Gaia: Edições Gailivro

WebgrafiaIFLA/UNESCO - Manifesto para a Biblioteca Escolarhttp://archive.ifla.org/VII/s11/pubs/SchoolLibraryGuidelines-pt.pdfRBE, (2010). Modelo de Avaliação da Biblioteca Escolar, Lisboa: MEhttp://www.rbe.min-edu.ptRBE, (2010). Para uma Gestão Integrada da Biblioteca Escolar do Agrupamento, Lisboa: MEhttp://www.rbe.min-edu.pt

Resumo(continuação)

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Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 14

Maria da Natividade Carvalho [email protected]

PERCURSO PROFISSIONAL E ACADÉMICO

Doutorada em Literatura Portuguesa, pela Universidade de Coimbra (2001).Professora coordenadora do Departamento de Língua Portuguesa e Línguas Estrangei-

ras da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco, desde 1996 Realizou Provas Públicas para acesso a essa categoria, em 1996, na área de “Literatura

Comparada – Tradicional e Infantil”.Mestre em Literatura Comparada Portuguesa e Francesa, pela Universidade de Coim-

bra (1987).

CARGOS

Presidente do Conselho Científico da ESECB entre 1997 e 1999.Coordenadora dos Programas Internacionais de Intercâmbios da ESE, ao nível de do-

centes e estudantes, de 2001 a 2007.Coordenadora dos Cursos do Ensino Básico de Português/ Francês, de 2001 a 2003,

do curso de Tradução e Assessoria de Direcção de 2003 a 2009 e do Curso de Secretariado desde 2005 até Julho de 2009.

Directora do Departamento de Língua Portuguesa e Línguas Estrangeiras da ESECB (2008-2010).

Presidente do Conselho Técnico-Científico da ESECB actualmente (2010-2012).

ALGUMAS PUBLICAÇÕES

• Carlos Reis e Maria da Natividade Pires (1993). História Crítica da Literatura Portuguesa – O Romantismo. Lisboa: Ed. Verbo.

• "O Acordar da Princesa - Recriações contemporâneas do conto tradicional", in Contos e Lendas da Espanha e Portugal (1997). Actas do I Seminário Internacional, 21 y 22 de Noviembre de 1996. Badajoz: Faculdad de Educación de Badajoz, Universidad de Ex-tremadura/Universidade de Évora.

• «Les voyages autour du monde d’un Pinocchio portugais», in Pinocchio. Entre Texte et Image (dir. Jean Perrot) (2003). Bruxelles : P.I.E. – Peter Lang S.A., Presses Universitaires Européennes.

• Pontes e Fronteiras – Da Literatura Tradicional à Literatura Contemporânea (2005). Lisboa: Caminho.

• “Alice Vieira: o desdobramento do olhar”, in Questões de Leitura para Jovens (2005). (org. de Miguel Rettenmaier e Tania M. K. Rösing). Passo Fundo: Universidade de Passo Fundo.

• “La receptión de la mitología y la Literatura infantil” (em colaboração com Eloy Martos Nuñez), in Literatura Infantil: nuevas lecturas, nuevos Lectores (coord. Pedro Cerrillo et alii), Actas del V Seminario Internacional de “Lectura y Patrimonio” (2007). Cuenca:

1º Painel Seminário – “Articulação da Biblioteca Escolar e currículo: O Papel da planificação estratégica na construção do percurso de um leitor”

Nota Biográfica

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Ediciones de la Universidad de Castilla-La Mancha. Cuenca.• “Reading the ‘Other’ Critically: An Analysis of Representations of the Moors and Arabs in

Portuguese Children’s Books and Its Implications for Education” (with Margarida Morgado), (2009), IASK International Association for the Scientific Knowledge. Teaching and Learning, Pp. 17-26.ISBN 978-972-95806-5-7

• “O Terceiro na Literatura para Crianças : modelos de identificação”. Álabe nº1 - Revista da Red de Universidades Lectoras (2010). Almería: Universidad de Almería.

• Educação Intercultural e Literatura Infantil. Um mundo sem esconderijos (2010). Lisboa: Colibri. (Livro, em colaboração com Margarida Morgado).

ELEMENTO DE COMISSÕES CIENTÍFICAS DE REVISTAS

. Membro do Conselho de Leitura da Revista Palavras – Revista da Associação de Profes-sores de Português – desde 2008.

. Membro da Comissão Científica da Revista Álabe – Revista da Red de Universidades Lec-toras (Publicação da Universidade de Almería, Espanha) – desde 2010.

. “Evaluadora científica de originales” da Revista Ocnos: Revista de EStudios sobre Lectura (Publicação do CEPLI – Centro de Estudios de Promoción de la Lectura y Literatura - da Universi-dade de Castilla-La Mancha, Espanha) – desde 2010.

. Membro do Comité de Redacción de Puertas a la Lectura- Revista da Universidad de Ex-tremadura, Badajoz, Espanha - desde 2011

. Membro do Comité Científico de LINEE - “Laboratorio di Infanzia, Narratività, Educazione”, que trabalha com as Edições Franco Angeli di Milano – Itália – desde 2011.

“Leituras no Ensino Superior - desafios na formação de professores” Esta comunicação apresenta uma reflexão sobre tipos, espaços e tempos de leitura no

ensino superior, a partir de uma amostra de cerca de 100 estudantes inquiridos ao longo de 3 anos. Mais precisamente, pretendeu-se avaliar estes aspectos de hábitos de leitura em alunos do Curso de Educação Básica que em 2009 frequentavam o 1º e 2º anos da nova licenciatura de acordo com o modelo de Bolonha e seguiu-se a sua evolução como finalistas em 2010 e em 2011, respectivamente. Entre outros itens de análise, consta a utilização do espaço da Biblioteca escolar e pública. Veremos se no percuso académico destes alunos, houve mudanças significati-vas nos tipos de leitura, tempos e espaços utilizados e qual o possível significado das mudanças ou continuidade de hábitos.

Foram portanto, analisados mais de 200 inquéritos neste percurso, oriundos de duas in-stituições diferentes, para se tentar minimizar, por um lado, possíveis factores meramente con-textuais, mas também com o objectivo de perceber se essa contextualização é significativa nas diferenças detectadas.

Resumo

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Paulo Osó[email protected]

Professor Associado com Agregação, Universidade da Beira Interior (Departamento de Letras)

Agregação em Linguística Portuguesa (Linguística Histórica), 2009Doutoramento em Linguística Portuguesa (Linguística Histórica), Universidade da Bei-

ra Interior, 2002Mestrado em Linguística Portuguesa (Sintaxe Histórica), Faculdade de Letras da Uni-

versidade de CoimbraLicenciatura em Humanidades – Português, Latim e Grego, Faculdade de Letras da

Universidade Católica Portuguesa

Algumas Publicações

• Estudo Sintáctico-Axiológico do Livro de Falcoaria de Pero Menino. Covilhã (Universidade da Beira Interior Editora), 2004.

• Contributos Para uma Caracterização Sintáctico-Semântica do Português Ar-caico Médio. Covilhã (Universidade da Beira Interior Editora), 2004.

• Estudos de Linguística Aplicada e Didáctica de Línguas. Covilhã (UBI Editora), 2004.

• Domínios de Lingu@gem, nº2, subordinada ao tema Gramaticalização (Re-vista Electrónica de Linguística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, com o ISSN: 1980-5799). São Paulo (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – Departa-mento de Letras Clássicas e Vernáculas Universidade de São Paulo), Dezembro de 2007. [Este número da Revista é constituído por 7 artigos]. (Acedido através de www.domin-iosdelinguagem.org.br, em Dezembro de 2007).

• Domínios de Lingu@gem, nº6, subordinada ao tema Linguística Histórica (Re-vista Electrónica de Linguística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, com o ISSN: 1980-5799). São Paulo (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – Departa-mento de Letras Clássicas e Vernáculas Universidade de São Paulo), Dezembro de 2009. [Este número da Revista é constituído por 13 artigos e 1 resenha]. (Disponível em www.dominiosdelinguagem.org.br).

1º Painel Seminário – “Articulação da Biblioteca Escolar e currículo: O Papel da planificação estratégica na construção do percurso de um leitor”

Nota Biográfica

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2º Painel Seminário – “Os Percursos a trilhar na formação de leitores” § Ana Bela Martins (RBE) § Fernando Azevedo (Universidade do Minho) § Manuela Barreto Nunes (Biblioteca Geral da Universidade Portucalense) § Nuno Marçal (Bibliomóvel - C.M. Proença-a-Nova) § Painel moderado por Carla Fernandes (DREC)

Ana Bela Martins (RBE) / Gabinete da Rede de Bibliotecas [email protected]

Licenciada em História, com pós-graduação em Ciências Documentais pela Univer-sidade de Letras de Lisboa e em Estudos Interdisciplinares Portugueses pela Universidade Aberta de Lisboa.

Professora do Ensino Secundário durante vários anos. Coordenadora da biblioteca escolar durante 10 anos.

Desde 2000 que integra o Gabinete Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares, exercendo funções de apoio técnico e pedagógico à criação e desenvolvimento de bib-liotecas escolares, em escolas públicas de todos os níveis de ensino.

Tem coordenado e participado em projectos de promoção da leitura e é respon-sável pela articulação, ao nível das actividades desenvolvidas no terreno, entre a Rede de Bibliotecas Escolares e o Plano Nacional de Leitura.

Participa regularmente em conferências nacionais e internacionais, com comunica-ções no âmbito da leitura e das bibliotecas escolares.

A LEITURA DO OUTRO LADO DO ESPELHO

Que encontraria hoje Alice no outro lado do espelho? Apesar da incerteza da res-posta, à Alice da sociedade actual seriam exigidos níveis mais desenvolvidos de literacia para sobreviver e lidar com as alterações que as tecnologias têm vindo a introduzir nas formas e modos de leitura.

A mudança das práticas de leitura, pelo menos de acordo com o modelo humani-sta, encontra-se em dissonância com a realidade contemporânea que inclui novos mod-elos de acesso à informação e de construção do conhecimento. A imagem, a rapidez, o imediato, a leitura fraccionada / hipertexto dominam o universo das nossas crianças e jovens, reforçam a fragmentação e dispersão e alteram os processos de desenvolvimento cognitivo. Também, as mutações de natureza sociológica no quotidiano da sociedade e das famílias contribuem para acentuar esta alteração de comportamentos.

Procuramos, nesta intervenção. Reflectir sobre estas questões e sobre o papel da escola e da biblioteca na aquisição e desenvolvimento das literacias necessárias à apren-dizagem ao longo da vida e à formação de leitores competentes.

Nota Biográfica

Resumo

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2º Painel Seminário – “Os Percursos a trilhar na formação de leitores”

Fernando José Fraga de Azevedo. [email protected]

Fernando Azevedo é Professor Associado da Universidade do Minho, onde lecciona as unidades curriculares de Literacia e Mediação Leitora, Pragmática da Comunicação Literária para a Infância e Juventude, Didáctica da Língua Portuguesa no Ensino Básico e Avaliação e Concepção de Materiais para o Português Língua Não Materna. É membro do Centro de Inves-tigação em Estudos da Criança (Universidade do Minho) e do Observatório de Literatura Infan-til. Possui experiência de coordenação de equipas de investigação e de supervisão na área da Literatura para a Infância (Doutoramento e Mestrado).

Tem várias obras publicadas nos domínios do ensaio sobre literatura infantil, didáctica e formação de leitores.

Para informação mais detalhada: https://sites.google.com/site/fernandouminho/

Algumas publicações

• Azevedo, Fernando J. F.. 2011. Poder, Desejo, Utopia. Estudos em Literatura Infantil e Juvenil. ed. 1, 1 vol., ISBN: 9781446757109. Braga: Centro de Investigação em Formação de Profissionais de Educação da Criança - Uni-versidade do Minho.

• Azevedo, Fernando J. F.. 2010. Metodologia da Língua Portuguesa. ed. 1, 1 vol., ISBN: 978-989-611-075-8. Luanda – Maputo: Plural Editores.

• Azevedo, Fernando J. F.. ed. 2010. Infância, Memória e Imaginário. Ensaios sobre Literatura Infantil e Juvenil ed. 1, 1 vol., ISBN: 9781446699706. Braga:Centro de Investigação em Formação de Profissionais de Educação da Criança - Universidade do Minho.

• Azevedo, Fernando J. F.; Sardinha, Maria G. eds. 2009. Modelos e Práticas em Literacia ed. 1, 1 vol., ISBN: 978-972-757-598-5. Lisboa: Lidel.

• Azevedo, Fernando J. F.. ed. 2007. Formar Leitores. Das Teorias às Práticas ed. 1, ISBN: 978-972-757-4. Lisboa: LIDEL - Edições Técnicas Lda.

• Azevedo, Fernando J. F.. ed. 2006. Língua Materna e Literatura Infantil. Elementos Nucleares para Professores do Ensino Básico ed. 1, ISBN: 972-757-420 -3. Lisboa: LIDEL - Edições Técnicas Lda.

• Azevedo, Fernando J. F.. 2006. Literatura Infantil e Leitores. Da Teoria às Práticas. ed. 1, 1 vol., ISBN: 972-8952-01-5. Braga: Instituto de Estudos da Criança - Universidade do Minho.

• Azevedo, Fernando J. F.. 2002. Texto Literário e Ensino da Língua. A Escrita Surrealista de Mário Cesariny. ed. 1, 1 vol.. Braga: Centro de Estudos Humanísticos/Universidade do Minho.

«Formar leitores constitui um desafio para todos e igualmente uma missão. Dado que a leitura é uma actividade cultural, que envolve o exercício de processos cognitivos complexos, e atendendo a que vivemos numa sociedade globalizada, profundamente competitiva sob o ponto de vista económico e dominada já não apenas pela chamada galáxia de Gutemberg, mas pela geração dos chamados nativos digitais, importa que todos assumamos a necessi-dade de formar leitores, leitores capazes de manifestar os comportamentos interpretativos adequados face à pluralidade de textos e de formatos com que se deparam. Leitores capazes de ler o mundo de uma forma sofisticada e abrangente. Leitores capazes de interrogar a praxis, já que o mundo em que vivemos se assemelha cada vez mais a um cyberespaço predomi-nantemente babeliano (Bruce, 2003: 70-77), onde é necessário saber seleccionar e avaliar criti-camente a informação disponibilizada. É sobre estes pressupostos que se debruçará o nosso texto, integrado no painel Os Percursos a trilhar na formação de leitores.»

Resumo

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Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 19

Manuela Barreto [email protected]

Directora da Biblioteca Geral da Universidade Portucalense, onde é também Professora Auxiliar. Coordenadora dos Cursos de Mestrado em Educação e Bibliotecas e em Ciência da Informação, e do Curso de Pós-graduação em Ciência da Informação: Biblioteconomia, Arquiv-ística e Documentação. Investigadora do CIDEHUS – Centro Interdisciplinar de História, Cultura e Sociedades da Universidade de Évora.

Doutora em Documentação pela Universidade de Granada (2003) - grau obtido com a tese “El medio es el servicio: sitios Web de Bibliotecas Públicas en Portugal y España”. Pós-graduada em Ciências Documentais – Variante Bibliotecas e Centros de Documentação, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1991). Licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1985).

Foi bolseira da Fundação para a Ciência e a Tecnologia entre 1999 e 2002.Como bibliotecária, exerceu nas Bibliotecas Municipais de Vila Nova de Famalicão (1990-

1994) e Vila Verde, onde também dirigiu o Arquivo Municipal (1995-1999).É Vice-Presidente da Delegação Regional do Norte da BAD – Associação Portuguesa de

Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas; foi fundadora, membro da direcção e presidente da Bibliomédia – Associação de Bibliotecas para a Cooperação. Tem vários artigos publicados em revistas e obras colectivas, bem como em actas de Congressos e outros encontros científi-cos e profissionais, nacionais e internacionais.

Título: Biblioterapia de desenvolvimento, ou as qualidades da leitura: da catarse à forma-ção de leitores.

Resumo: Se a função catártica da leitura é reconhecida desde a Antiguidade Grega e Romana, já o termo Biblioterapia surge apenas no final dos anos 30 do século XX, aplicado aos doentes dos hospitais, cujo sofrimento poderia ser amenizado pela prática da leitura que, ao mesmo tempo, contribuiria para o aumento da auto-estima dos pacientes, bem como da sua qualidade de vida durante o internamento. Data do mesmo período o início da sua uti-lização como actividade bibliotecária, nos EUA, e o aparecimento desta prática em comuni-dades psiquiátricas, especialmente no âmbito do tratamento dos soldados feridos na II Guerra Mundial. Em Portugal, sobretudo na última década, a biblioterapia tem sido esparsamente praticada em hospitais pediátricos e começou a despertar a atenção de professores e bib-liotecários, encarada como uma forma de promover hábitos de leitura e, ao mesmo tempo, contribuir para uma melhor gestão das emoções e um aumento da auto-estima e das capa-cidades críticas, principalmente em crianças e jovens de risco, ou oriundos de meios sociais desfavorecidos. Estudos recentes demonstram que a biblioterapia, efectivamente, contribui para o auto-conhecimento e para o conhecimento dos outros, e pode ser um importante apoio para a gestão das emoções e também para a promoção do sucesso educativo. Esta co-municação pretende apresentar uma breve contextualização e revisão da literatura sobre a biblioterapia, na perspectiva da biblioterapia de desenvolvimento, aplicada por professores e bibliotecários, relatando os resultados de alguns projectos de investigação-acção realizados no Brasil e, mais recentemente, em Portugal, e que demonstram o importante papel desta actividade na promoção do espírito crítico, de valores éticos e de cidadania, na gestão das emoções e na consequente melhoria da auto-estima e da relação com os outros, num contexto e através de métodos e técnicas que, afinal, contribuem também para a formação de leitores.

2º Painel Seminário – “Os Percursos a trilhar na formação de leitores”

Nota Biográfica

Resumo

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Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 20

Nuno Miguel Cardoso Març[email protected]

É bibliotecário, por paixão na Biblioteca Municipal de Proença-a-Nova desde 2003. Desde 2006 exerce funções de Bibliotecário-Ambulante, onde tenta conciliar a Razão e a Paixão ao volante da Bibliomóvel, projecto itinerante de biblioteca, que se desloca pelas povoações das seis freguesias do concelho de Proença-a-Nova com o intuito de divulgar o livro a leitura e algo mais.. Editor do blogue: http://opapalagui.blogspot.com/ onde retrata e relata as andanças da Bibliomóvel por terras e gentes de Proença a-Nova.

FORMAÇÃO ACADÉMICACurso de especialização em Ciências Documentais, variante de Bibliotecas concluída na Universida-de Lusófona de Humanidades e Tecnologias.Licenciatura em Sociologia concluída, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL• Bibliotecário-Ambulante responsável pela “Bibliomóvel” da Biblioteca Municipal de Proen-ça-a-Nova desde o dia 29 de Junho 2006• Bibliotecário da Biblioteca Municipal de Proença-a-Nova desde o dia 3 de Janeiro de 2003.

COMUNICAÇÕES• “Bibliomóvel – Sentires e Saberes” - Mesa Redonda de Bibliotecários, mediadores e promo-tores de leitura, X Palavras Andarilhas, Biblioteca Municipal de Beja, 26 de Setembro 2008.• “Bibliomóvel: As mil e uma andanças por terras e gentes de Proença-a-Nova”, Encontros LER+, organizado pelo Centro de Formação do Pinhal, Centro Ciência Viva Proença-a-Nova, 11 Ou-tubro 2008.• “As andanças da Bibliomóvel” IV Encontro Oeiras a Ler – Biblioteca Municipal de Oeiras, Oeiras 15 e 16 de Maio de 2009.• “ As Andanças da Bibliomóvel por terras e gentes de Proença-a-Nova – I Encontro Interna-cional de Bibliotecas Itinerantes – Batalha – 12 de Junho de 2009.• “El Blog O Papalagui” – Bibliobuses en la blogesfera – 4º Congreso Nacional de Bibliomóvi-les – Leon – 23 de Outubro 2009.• “Crónicas de um bibliotecário-ambulante por terras e gentes de Proença-a-Nova”, II Confe-rência Internacional “Bibliotecas para a Vida” – Évora - 18 a 21 de Novembro 2009.• “O Papalagui – Blogue de promoção da Bibliomóvel de Proença-a-Nova, As Redes Sociais e as Bibliotecas – Novos Paradigmas, novos Leitores?” – Batalha – 22 de Outubro 2010.

PUBLICAÇÕES• Redactor do blogue http://opapalagui.blogspot.com/ , onde são relatadas as “Crónicas de um Bibliotecário-Ambulante por terras e gentes de Proença-a-Nova”.

DISTINÇÕES/REFERÊNCIAS• Prémio ACLEBIM – Categoria de Personas 2008 - ASOCIACIÓN DE PROFESIONALES DE BI-BLIOTECAS MÓVILES (ACLEBIM).• Nomeação para o Prémio Astrid Lindgren Award Memorial (ALMA) 2011 pela Direcção Ge-ral do Livro e das Bibliotecas.

2º Painel Seminário – “Os Percursos a trilhar na formação de leitores”

Nota Biográfica

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Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 21

BIBLIOMÓVEL DE PROENÇA-A-NOVA - HERDEIRA DE 50 ANOS DE ANDANÇAS POR TERRAS E GENTES DE PORTUGAL

Nuno MarçalBibliotecário-AmbulanteProença-a-Nova

Resumo – As andanças da Bibliomóvel e do Bibliotecário-Ambulante por terras e gentes de Proença-a-Nova, respeitando e seguindo a herança deixada pelas Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian.

Descritores – Bibliotecas Itinerantes / Bibliomóvel / Proença-a-Nova / Fundação Calouste Gulbenkian

Apesar de existirem registos anteriores da existência de serviço itinerantes de bibliote-cas (não motorizados) em Portugal, apenas em 1958, Branquinho da Fonseca criou, através da Fundação Calouste Gulbenkian, aquele que ainda hoje pode ser considerado uma das maiores estruturas de Leitura Pública idealizadas e realizadas em Portugal (Neves, 2005).

As Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian foram, ao longo destes anos, importantes faróis de cultura e educação, em épocas obscuras onde o analfabetismo era pro-movido por um Estado controlador de actos e pensamentos e pouco interessado na educação do seu povo.

Este serviço itinerante de leitura, afectos e troca de informação foi percorrendo os recantos mais escondidos e inacessíveis de Portugal, ainda hoje permanecem vestígios da sua influencia na vida de milhares e milhares de antigos utilizadores/visitantes/Amigos que recordam com a saudade a sua passagem e para o qual têm uma divida eterna de gratidão pois graças a este ser-viço despertaram pela primeira vez com o Livro e criaram hábitos de leitura, que sem duvida os transformaram em melhores e mais esclarecidos cidadãos (Melo, 2004).

Em 2002, a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu terminar este valoroso projecto de lei-tura pública entregando a responsabilidade da sua continuação aos municípios onde estavam instalados os serviços itinerante e fixos das bibliotecas. Os acervos foram integrados nas bib-liotecas municipais ou simplesmente mudaram de designação. Em relação aos veículos, alguns municípios respeitaram a nobreza do projecto e mantiveram o serviço até aos dias de hoje, nuns casos mantendo até ao limite a sua durabilidade apostando na sua fiabilidade mecânica e estru-tural.

Alguns municípios, interpretando correctamente a funcionalidade e a afectuosa ligação do serviço itinerante de biblioteca com as populações, nunca deixaram morrer este serviço, ao invés, apostaram na sua modernização e implementação.

O Município de Proença-a-Nova, em parceria com a Santa Casa de Misericórdia de Sobreira Formosa, decidiram apresentar um projecto ao programa Progride do Instituto de Solidariedade e Segurança Social programa vocacionado para o combate à pobreza e exclusão social, referen-ciado no Plano Nacional de Acção para a Inclusão 2003-2005. Nesse projecto estavam incluídos dois veículos, a Bibliomóvel e uma Unidade Móvel de Saúde.

Após a aquisição e transformação do veículo, a constituição, organização e tratamento do acervo inicial, a Bibliomóvel estava pronta para o início das suas andanças por terras e gentes de Proença-a-Nova.

A viagem inaugural deu-se no dia 26 de Junho de 2006, com um percurso inicial de 22 aldeias, 3 escolas primárias e 3 jardins-de-infância. De acordo com os interesses das populações ou devido ao encerramento recente de estabelecimentos de ensino os percursos da Bibliomóvel foram sendo moldados, consoante a realidade quotidiana, até chegarmos ao actual percurso.

Resumo

Seminário - Vi(r)ver as bibliotecas

Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 22

Ao longo destes 4 anos de andanças por terras e gentes de Proença-a-Nova, a Bibliomóvel e os seus recursos humanos, bibliográficos e sentimentais foram-se entranhando na paisagem e no quotidiano dos seus utilizadores/visitantes/Amigos, apostando e baseando os seus serviços em valores como a Proximidade, a Periodicidade, a Cumplicidade e a Amizade, que constituem a imagem de marca não só da Bibliomóvel de Proença-a-Nova, mas de todos os serviços itiner-antes de biblioteca.

Esta busca incessante de novos utilizadores fora das ameias, por vezes demasiado altas das bibliotecas comuns, são um desafio cada vez maior numa sociedade em constante movi-mento e com utilizadores cada vez mais voláteis, importa não esquecer em épocas de crise, precisamente aqueles que estão ou foram ficando para trás no acesso a informação e na pro-moção e divulgação do Livro e da Leitura.

As Bibliotecas Itinerantes jogaram um importante papel, no esbater das desigualdades de acesso ao Livro e a Leitura, fruto do isolamento social e geográfico de algumas populações. Hoje, e com certeza no futuro, irão continuar o seu importante papel de aproximação e dis-ponibilização de recursos bibliográficos, humanos e sentimentais, indo ao encontro dos seus utilizadores, visitantes e Amigos.

BIBLIOGRAFIA

MELO, Daniel - A leitura pública no Portugal contemporâneo: 1926-1987.1ªed.Lisboa : Imprensa de Ciências Sociais, 2004. http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1218708963Z4hRT9bf5Dp01CL0.pdf

NEVES, Rui Manuel (2005) – Bibliotecas em Movimento: as Bibliotecas Móveis em Portu-gal. In Congreso Nacional de Bibliotecas Móviles, 2, Barcelona, 2005 http://www.bibliobuses.com/documentos/ruineves.pdf

Resumo(continuação)

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Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 23

Carla Cristina Carvalho [email protected]

• Professora do grupo 300 do Quadro de Nomeação Definitiva do Ministério da Edu-cação

• Licenciada em Línguas e Literatura Modernas - variante de Estudos Portugueses, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

• Mestre em Supervisão Pedagógica de formação de Formadores pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, com tese na área da Leitura

• Pós-graduada em Gestão da Informação e Bibliotecas Escolares • Requisitada para exercício de funções na Direcção Regional de Educação do Centro

desde 2004, tendo a seu cargo o acompanhamento técnico-pedagógico da Rede de Bibliotecas Escolares e do Plano Nacional de Leitura, integra também o sector de Projectos e Inovação daquela Instituição.

2º Painel Seminário – “Os Percursos a trilhar na formação de leitores”

Nota Biográfica

Seminário - Vi(r)ver as bibliotecas

Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 24

3º Painel Seminário – “O Papel do Marketing das bibliotecas na construção de novos utilizadores/ leitores”

§ Pedro Príncipe (Serviços de Documentação da Universidade do Minho) § Luísa Alvim (Casa de Camilo - Museu e Centro de Estudos) § Bruno Duarte Eiras (Biblioteca Municipal de Oeiras) § João Rui (Agrupamento de Escolas de Nelas) § Painel moderado por Pedro Rafael (Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha)

Pedro Prí[email protected]

Colabora actualmente nos Serviços de Documentação da Universidade do Min-ho, no gabinete de Inovação e Projectos Open Access, depois de 10 anos na Univer-sidade de Aveiro, primeiro como Técnico Profissional de Biblioteca e Documentação na Biblioteca do Instituto Superior de Contabilidade e Administração da Universidade de Aveiro (ISCA‐UA), onde também exerceu as funções de Gestor de Conteúdos Web do Instituto, e mais tarde nos Serviços de Comunicação, Imagem e Relações Públicas da Universidade de Aveiro como Gestor de Conteúdos Web dos sites institucionais da Universidade e administração do Portal UA. Começou a carreira na Biblioteca Fran-cisco Pereira de Moura do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), depois de completada a formação de técnico profissional em 1998 no INETE – Instituto de Edu-cação Técnica de Lisboa, com estágio curricular na Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian. Já a trabalhar no ISCA‐UA, licenciou‐se em Novas Tecnologias da Comunicação pela Universidade de Aveiro. Autor do blogue Rato de Biblioteca criado em Maio de 2004, e editor e colaborador em blogues institucionais no domínio das bibliotecas e ciência da informação. Formador na área das Tecnologias da Infor-mação e Comunicação, casado e com 3 filhos bem pequeninos, vive com dedicação o seu trabalho e é um apaixonado pelas montanhas.

Autor do blogue Rato de Biblioteca (http://ratodebiblioteca.blogspot.com/)

Título:Entregar a Biblioteca aos utilizadores: oportunidades da web social

Nota Biográfica

Resumo

Seminário - Vi(r)ver as bibliotecas

Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 25

Luísa [email protected]

Luísa Alvim, mãe de 3 filhos, sonhadora do impossível, autora dos blogues Viva Biblioteca Viva e Camilo 2.0.

Licenciada em Filosofia e pós-graduada em Ciências Documentais e Mestre em Ciência da Informação. Técnica superior (área de Biblioteca e Documentação), na Câmara Municipal de V.N. de Famalicão, desde 1995. Actualmente trabalha na Casa de Camilo - Museu e Centro e Estudos.

Trabalhou, anteriormente, na Biblioteca Municipal de V.N. de Famalicão, no Inventário do Património Cultural Móvel (Biblioteca Pública de Braga) com obras impressas do séc. XV, XVI e XVII; e na Câmara do Porto, na Biblioteca Pública Municipal e no Arquivo Histórico. Foi vogal de formação no Conselho Directivo Regional Norte da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, no triénio 2007-2010. Desde 2001, é docente na Universidade Portucalense, na Pós-graduação Ciência da Informação. Publicou artigos em revistas da espe-cialidade ou em livros de coordenação diversa. É aluna de doutoramento em Documentação e Informação Científica na Universidade de Granada / Universidade Portucalense.

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Título: “Marketing, Bibliotecas e utilizadores na web social “

Quando começamos a falar sobre a comercialização dos produtos e serviços da biblio-teca, os quatro P’s do marketing vêm-nos à mente. Muitos bibliotecários concentram as suas energias e o seu tempo em torno de actividades promocionais. Mas no mundo de hoje, os profissionais da biblioteca precisam de ter estratégias e técnicas da Web 2.0, como parte do plano de actividades. A comunicação passa a ser directa entre a instituição e o utilizador, cada colaborador da organização é também um porta-voz confiável sobre a biblioteca aos olhos do cliente-utilizador. Na verdade, as informações dos utilizadores também são muito confiáveis.

É necessário projetar um plano de marketing considerando não apenas os novos mei-os de comunicação social para atingir o público virtual, mas igualmente considerar a nova natureza social da Web. O Marketing Viral é uma nova forma de promoção e distribuição de conteúdos na Web e está a contaminar a forma como partilhamos os serviços e produtos da biblioteca nas redes sociais.

3º Painel Seminário – “O Papel do Marketing das bibliotecas na construção de novos utilizadores/ leitores”

Nota Biográfica

Resumo

Seminário - Vi(r)ver as bibliotecas

Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 26

Bruno Duarte [email protected]

Licenciado em História pela Faculdade de Letras de Lisboa, com Pós‐Graduação em Ciências Docu-mentais (Biblioteca e Documentação) pela Universidade Autónoma de Lisboa, onde também está a finalizar dissertação de mestrado na mesma área, sobre o tema bibliotecas de estabelecimentos prisionais em Por-tugal.

Desde 2003 que exerce funções na Rede de Bibliotecas Municipais de Oeiras, desenvolvendo um con-junto diversificado de funções na área da Promoção da Leitura, Gestão da Colecção, Tratamento Documen-tal e no Serviço de Apoio ao Leitor. Entre 2003 e 2007 coordenou os Serviços de Empréstimo e os Serviços de Referência da Rede de Bibliotecas Municipais de Oeiras. Nestes domínios, participou no planeamento e coordenação de serviços e na concepção de políticas de gestão, regulamentos, normas e manuais de pro-cedimentos.

Desde 2007 que é gestor do projecto de promoção da leitura Grupos de Leitores e em 2008 assume a gestão do Processo da Certificação da Qualidade da Rede de Bibliotecas Municipais de Oeiras. Desde 2008 é Coordenador da Biblioteca

Municipal de Algés - Rede de Bibliotecas Municipais de Oeiras.É autor do blogue Entre Estantes que reflecte a diversidade dos seus interesses profissionais.É formador na área das Tecnologias de Informação e Comunicação e na área da promoção da leitura.

De quem é o olhar que espreita por meus olhos?, diz um poema de Fernando Pessoa.Esta reflexão podia resumir-se a isso: à capacidade de olhar e (não) ver as mudanças que têm ocorrido

nas últimas décadas e que nos têm obrigado a repensar a forma como organizamos e gerimos as nossas bib-liotecas. Porque nem sempre quando olhamos vêmos, os bibliotecários têm por vezes de parar e repensar processos e técnicas, fruto de um trabalho de séculos, que de forma a acompanhar o desenvolvimento das sociedades e as necessidades dos utilizadores devem de ser re-equacionadas. Porque também a perspectiva que caracteriza o desempenho de muitos bibliotecários, é ainda espreitar, não encarando a realidade ac-tual que pode mudar radicalmente o trabalho realizado, lançando as bibliotecas e os seus utilizadores num mundo de novas possibilidades. A solução está em passarmos a ver a realidade pelos nossos olhos, numa perspectiva gobal e abrangente.

Como é que os bibliotecários vêm as livrarias? Para alguns, as modernas livrarias representam tudo o que existe de mau. Sinais da cultura momentânea e massificada e do consumo rápido de literatura des-cartável, alguns bibliotecários são da opinião de que as modernas livrarias são o que “matou” as bibliotecas. Outros defendem que são fonte de saber e inspiração onde podem obter conhecimentos vários, fruto da experimentação direcionada para fins bem específicos, como são as vendas e o marketing. Ainda assim bib-liotecas e livrarias podem construir uma relação de complementariedade e cooperação, podendo ajudar na promoção da leitura e no desenvolvimento cultural do indivíduo, ao defender-se que a competição é saudável e salutar.

Tendo em conta que a maioria das bibliotecas apenas há poucos anos se apercebeu que se encon-tram num ambiente competitivo em que deixaram de ser a única fonte de informação disponível, tornou-se necessário desenvolver competências e aperfeiçoar técnicas que as transformem em locais mais atractivos e eficazes, de forma a conseguir enfrentar os nossos “competidores”. Esta situação conduziu a uma reflexão com base em 3 questões fundamentais:

Quais são as semelhanças e as diferenças entre livrarias e bibliotecas?Será que as bibliotecas podem aprender alguma coisa com as livrarias?De que forma podem as livrarias e as bibliotecas colaborar entre si?

3º Painel Seminário – “O Papel do Marketing das bibliotecas na construção de novos utilizadores/ leitores”

Nota Biográfica

Resumo

Seminário - Vi(r)ver as bibliotecas

Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 27

3º Painel Seminário – “O Papel do Marketing das bibliotecas na construção de novos utilizadores/ leitores”

João Rui Duarte [email protected] – Apontamentos de uma Vida ao Serviço do Bem Comum –

Natural de uma aldeia da Beira Alta encaixada entre duas serras e dois rios, a saber, Estrela e Caramulo, Mondego e Dão, a distar 12 km de Nelas, distrito de Viseu.Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1990/91.• Estágio Pedagógico na Escola Secundária da Lousã, sendo professor do 3º ciclo e Ensino Secundário há 20

anos em escolas de três distritos: Coimbra, Guarda e Viseu.• Curso de Especialização Pós-Licenciatura: Gestão de Bibliotecas Escolares / Centros de Recursos, na área

de formação especializada em Comunicação Educacional e Gestão da Informação, especialidade em Tec-nologia Educativa, frequentada na Escola Superior de Educação de Viseu, concluído em 2002.

Cargos Desempenhados (para além de docente, com o que a palavra implica de mais abrangente):• Director de Turma: 1991/92; 1993/1994; 1994/1995; 1995/1996; 1996/1997; 1997/1998; 1998/1999;

2000/2001; 2001/2002; 2002/2003; 2004/2005; 2005/06; 2006/07; 2007/08; 2008/2009 • Coordenador Pedagógico do 3º Ciclo nocturno: 1999/2000 • Coordenador da Mediateca: 1994/1995; 1995/1996 • Membro da Equipa da Biblioteca Escolar: 1998/1999; 1999/2000; 2000/2001; 2003/2004; 2004/2005;

2005/06; 2006/07; 2007/08; 2008/2009 • Professor Bibliotecário: 2009/2010; 2010/2011 • Coordenador de Directores de Turma do Ensino Secundário: 2005/06; 2006/07 • Membro do Conselho Geral Transitório: 2009/2010 • Adepto da formação ao longo da vida (há sempre algo a aprender com os outros), frequentou cerca de

seis dezenas de acções (entre acreditadas e não acreditadas) e organizou meia dúzia delas destinadas a alunos, professores, assistentes operacionais.

Biblioteca é definida pelos dicionários como o local onde se guardam livros e manuscritos desti-nados a serem usados particular ou publicamente. Percebe-se hoje que a definição peca por demasiado restritiva, havendo necessidade de a ampliar, tal como a própria sigla BE [Biblioteca Escolar] que foi ex-pandida para BE/CRE [Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos]. Na verdade, a biblioteca esco-lar hoje, todos o sabemos, deixou de ser um depósito de livros guardados por um funcionário zeloso e rotineiro e transformou-se num local gerido por uma equipa coordenada por um professor bibliotecário (PB) que deverá estar atento às necessidades e solicitações de alunos, professores, funcionários e comu-nidade educativa, procurando que ela responda de forma eficaz e pronta e aos desejos dos utilizadores.

A sociedade actual impõe novas formas de actuar a este nível. A informação e o conhecimento chegam até nós de variadíssimas formas e por vários meios, por isso ao PB e à sua equipa se exige que estejam atentos e actualizados para poderem, em conjunto, responder às necessidades dos utentes, re-spondendo aos seus anseios e carências.

O PB não pode mais restringir-se a ser um «mangas-de-alpaca», um funcionário público trabalha-dor que tem o registo e a catalogação prontos, que sabe exactamente onde os documentos estão e que se preocupa febrilmente em recuperá-los. Ele e a sua equipa têm ainda de ser indivíduos atentos não só aos produtos que têm em seu poder, que «vendem» diariamente a quem os procura, mas sobretudo ao mercado que os há-de «comprar». Tem de se partir do princípio que este é diverso e que a percepção/intuição pode não ser a acertada na resposta a dar aos ensejos do público consumidor. Esta mudança de perspectiva consegue-se recorrendo a operações de marketing que permitam conhecer «o outro» para quem a Biblioteca abre diariamente as portas e a quem se destina.

Nota Biográfica

Resumo

Seminário - Vi(r)ver as bibliotecas

Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 28

2ª Conferência Plenária

Fernando Pinto do Amaral – Comissário do Plano Nacional de Leiturafernando.amaral@planonacionaldeleitura

Escritor português, crítico literário e tradutor é, desde 1987, professor na Faculdade de Letras de Lisboa. Colaborou em revistas como Ler, A Phala, Coló-quio/Letras e o jornal Público.

É autor da tradução ‘’As Flores do Mal’’ de Baudelaire, que lhe valeu o Pré-mio Pen Club e o Prémio da Associação Portuguesa de Tradutores e ”Poemas Saturnianos” de Verlaine.

Entre a sua obra, contam-se “Acédia”, “A Escada de Jacob”, “Às Cegas”, “Mo-saico Fluido — Modernidade e Pós-Modernidade na Poesia Portuguesa Mais Recente” (Prémio de Ensaio Pen Club), “Na Órbita de Saturno” e “Obra Poética”, “O Segredo de Leonardo Volpi”, entre muitos outros.

Apoios:

Seminário - Vi(r)ver as bibliotecas

Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior - Covilhã - 30 Junho 2011 - Pag. 29

ConclusõesIsabel Marques Coordenadora Interconcelhia RBE dos Concelhos de Almeida, Belmonte, Covilhã, Fi-gueira de Castelo Rodrigo, Fundão, Idanha-a-Nova, Manteigas, Penamacor, Pinhel e Sabugal.

Sessão de encerramentoComissão Organizadora: António Pais (ESE-IPCB); Graça Sardinha (Departamento Letras UBI); Isabel Marques (Coordenadora Interconcelhia RBE); José Luís Adriano (CFAEBI – Centro de Formação da Associação de Escolas da Beira Interior); Pedro Rafael (AESG - Agrupamento de Escolas Serra da Gardu-nha – Fundão)