programa nacional de imunizacao

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Page 1: Programa Nacional de Imunizacao
Page 2: Programa Nacional de Imunizacao
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Três décadas de imunização

PNI (Programa Nacional de Imunização);

Últimos 30 anosEliminação e/ou controle de doenças preveníveis por meio de vacinas.

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Três décadas de imunização

PNI brasileiro • Referência mundial;campanhas de vacinação no Timor Leste;de imunizações na Palestina,na Cisjordânia e na Faixa de Gaza;Estabelece cooperação técnica com Estados Unidos, México,Guiana Francesa, Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Bolívia, Colômbia,Peru, Israel, Angola, Filipinas;Faz doações para Uruguai, Paraguai,República Dominicana, Bolívia e Argentina.

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Três décadas de imunização

Qual a razão desse destaque internacional?

1942: erradicação da febre amarela urbana;1973: erradicação da a varíola;1989: erradicação da poliomielite;

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Três décadas de imunização3

Hoje:os quase 180 milhões de cidadãos brasileiros convivem num panorama de saúde pública de reduzida ocorrência de óbitos por doenças imunopreveníveis.

o PNI mantém uma política de parcerias e de incentivo à modernização tecnológica do parque produtor nacional, visando oferecer produtos que acompanhem o que há de mais novo, seguro e eficaz no mercado internacional.

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Três décadas de imunização

A partir de 1988, o Brasil rumou firme para a erradicação da paralisia flácidaaguda, para erradicação.

O desempenho do PNI em controle ao sarampo é reverenciado por especialistas de todo o mundo.Em 1992, foi iniciado um Plano de Controle e Eliminação do Sarampo.

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Três décadas de imunização

Os números mostram que o plano funcionou:45.778 casos registrados em 199023.990 casos registrados em 19913.234 casos registrados em 1992Hoje pode-se afirmar que o sarampo é uma doença em processo de erradicação no Brasil.Estratégias vem sendo implementadas em vigilância e imunizações, visando a manutenção da situação epidemiológica nacional.

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Três décadas de imunização

O fato dos vacinadores do Brasil chegarem ate os locais impossíveis de ir impressionam os especialistas em saúde pública.É da rotina do Programa a Imunização áreas que não constam dos mapas e cartas de navegação aéreas e fluviais.É responsabilidade do PNI assegurar que nenhuma pessoa dessas áreas morram por falta de vacinas.

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Três décadas de imunização

Em muitos casos, a vacinação não se dá com a regularidade desejada.Caso Amazônia Algumas populações são visitadas apenas duas vezes por ano – e não quatro como seria ideal.Em toda a região, sempre há municípios que não alcançam as metas da cobertura vacinal.

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COMO NASCEU O PROGRAMA DE AUTO-SUFICIÊNCIA NACIONAL EM IMUNOBIOLÓGICOS (PASNI)

1981- tomadas as primeiras providênciaspara estabelecer um Sistema Nacional de Controle de Qualidade dosImunobiológicos, o PNI e o CNCZAP;

Programa de Auto-Suficiência Nacional em Imunobiologicos (PASNI)

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COMO NASCEU O PROGRAMA DE AUTO-SUFICIÊNCIA NACIONAL EM IMUNOBIOLÓGICOS (PASNI)

Uma avaliação, em 1982/83, levou à interdição de algumas linhas de produção de Imunobiológicos

1985 diante de uma situação alarmante, foi criado os PASNI

Em 1986, o Pasni foi incluído no Programa de Prioridades Sociais e passou a constar do 1º Plano Nacional de Desenvolvimento da Nova República.

Em 1991, o Pasni foi incorporadoa à FUNASA

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COMO NASCEU O PROGRAMA DE AUTO-SUFICIÊNCIA NACIONAL EM IMUNOBIOLÓGICOS (PASNI)

A concepção do PASNI fundamentou-se em estudos que analisaram em profundidade a realidade interna de todos os laboratórios produtores

nacionais de imunobiológicos, a partir dos aspectos do controle de qualidade, evidenciando a carência e o potencial desses laboratórios - INVESTIMENTOS

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COMO NASCEU O PROGRAMA DE AUTO-SUFICIÊNCIA NACIONAL EM IMUNOBIOLÓGICOS (PASNI)

Laboratórios que parcialmente produzem vacinas e soros no Brasil: - Bio-Manguinhos/Fiocruz – RJ;- Instituto de Tecnologia do Paraná – Tecpar – PR;- Instituto Vital Brazil – IVB – RJ; -- Instituto Butantan – SP; -- Fundação Ataulpho de Paiva – FAP – RJ;- Fundação Ezequiel Dias – Funed – MG;-- Instituto de Biologia do Exército – Ibex – RJ;- Indústrias Químicas do Estado de Goiás – Iquego – GO- Entre eles, temos dois laboratórios de produção de plasma (Instituto de Biologia do Exército – Ibex, e Indústrias Químicas do Estado de Goiás – Iquego).

O Brasil conta também com laboratório de controle de qualidade: INCQS

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COMO NASCEU O PROGRAMA DE AUTO-SUFICIÊNCIA NACIONAL EM IMUNOBIOLÓGICOS (PASNI)

Imunológicos produzidos no pais

Vacinas: contra Difteria, Tétano, Pertissus(DTP), Vacina Duplo Adulto(dT), Vacina Dupla infantil(DT) Vacina contra febre amarela e etc.

Soros: Antitetânico, antidiftérico, antibotulínico, anti-rábico, antibotrópico-crotálico, antibotrópico-laquético, antiaracnídico, antiescorpiônico, entre outros

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COMO NASCEU O PROGRAMA DE AUTO-SUFICIÊNCIA NACIONAL EM

IMUNOBIOLÓGICOS (PASNI)Imunológicos em Transferencia Tecnologica:- Vacina contra Haemophilus influenzae tipo b, vacina tetravalente(Hib+DTP), contra influenza(gripe), contra raiva em cultivo celular e vacina tríplice viral

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COMO NASCEU O PROGRAMA DE AUTO-SUFICIÊNCIA NACIONAL EM

IMUNOBIOLÓGICOS (PASNI)Produtos colocados à disposição na rotina da Rede Pública (postos de vacinação)

- 14 Vacinas e 2 tipos de soros heterológicos.

Produtos Imunobiológicos Colocados à Disposição em Situações Especiais e Surtos:

- Vacinas contra meningite meningocócica tipo A, B e/ou C e vacina contra febre tifóide.

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COMO NASCEU O PROGRAMA DE AUTO-SUFICIÊNCIA NACIONAL EM IMUNOBIOLÓGICOS (PASNI)

Os imunobiológicos são comprados diretamente nos laboratórios oficiais.Só se utiliza concorrência internacional, ou importação pelo Fundo Rotatório

da OPAS, em duas situações:– quando se trata de produtos não fabricados nos laboratórios nacionais, ou– se a produção nacional é insuficiente para atender às necessidades do País.

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COMO NASCEU O PROGRAMA DE AUTO-SUFICIÊNCIA NACIONAL EM

IMUNOBIOLÓGICOS (PASNI)Sistema de Estoque e Distribuição

Sistema de Informação paraApuração dos Imunobiológicios Utilizados (SI-AIU)

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Supervisão do PNI- Acompanhamento e avaliação do programa

- Descentralização do supervisionamento

- Diagnóstico situacional (1999):

• Validação no MA, BA, PA,SE, AM, AC, PR, SP, ES e GO

• planejamento, qualificação de recursos humanos, supervisão periódica;

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• sistema de informações;• rede de frio;• centro de referência de imunobiológicosespeciais;• comitê técnico assessor estadual;• normas técnicas;• eventos adversos pós-vacinação;• vigilância epidemiológica/imunizações;• educação em saúde e clínicas privadas.

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Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão

(SI-PAIS)

• Criado em 2000

• Parceria com o Datasus

• Avaliação do programa comrelatorios, softwares, supervisores

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Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações

(SI-PNI)• Criado em 1993, hoje é o SI-API (Sistema de Avaliação do Programa de Imunizações.)

• Um dos seis módulos do PNI

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Os módulos do PNI:• SI-API: registra as doses aplicadas (rotina e campanha); calcula a cobertura vacinal

• SI-EDI: controla o estoque, o recebimento e a distribuição• SI-AIU: avalia a movimentação, utilização e perdas

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• SI-EAPV: registrar a ocorrência de eventos adversos por imunobiológico, laboratório, dose, faixa etária e tempo.

• SI-PAIS: desenvolvido para avaliar o instrumento de supervisão• SI-CRIE: Controla o desenvolvimento das ações dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais

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A produção de vacinas no Brasil

Descoberta da penicilina e dos quimioterápicosO auge da produção de vacinas ocorre no final da Segunda Guerra Mundial até 1980, exemplo a vacina contra a poliomielite, por SalkOs anos 80 e 90 são marcados pelo surgimento das primeiras vacinas modernasEm 1986 surge a primeira vacina de DNA recombinante contra a hepatite B

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Tecnologias de produção de vacinas

- Vacinas Atenuadas:São produzidas por cultivo e purificação de microorganismos adaptados ou estruturados para eliminar sua patogenicidade. Ex.: vacina contra a poliomielite oral (tipo Sabin) e BCG.- Vacinas Inativadas:São produzidas a partir de microorganismos mortos para induzir a resposta imunológica. Ex.: vacinas contra o tétano e a raiva.

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Tecnologias de produção de vacinas

- Vacinas Conjugadas:São produzidas a partir de tecnologias de ponta de forma a potencializar a resposta imune. Ex.: vacinas modernas contra Haemophilus influenzae tipo B conjugada (Hib).- Vacinas Recombinantes:São produzidas a partir de microorganismo geneticamente modificado. Ex.: a vacina contra a Hepatite B.

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Tecnologias de produção de vacinas

- Vacinas Combinadas:Resultam da combinação de vacinas na agregação de dois ou mais microorganismos atenuados, inativados ou antígenos purificados combinados no processo de fabricação ou imediatamente antes da administração. Ex.: a vacina DTP ( difteria, coqueluche e tétano).

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Produtores de vacinas no Brasil

No Brasil, até o final dos anos 70Em conseqüência da criação do PNI em 1973Em meados da década de 1980 foi criado o Programa de Auto-Suficiência Nacional em Imunobiológicos (PASNI)US$ 150 milhões entre 1986 e 1998 Bio-Manguinhos/Fiocruz e Instituto Butantan atendem 70% da demanda do PNI3

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Bio-Manguinhos/FiocruzCriado em 1976 com o desmembramento de setores do Instituto Oswaldo de CruzMissão específica de produzir vacinas e reagentes para diagnósticos Herdou instalações de produçao de vacinas contra a febre amarela, cólera e febre tifóide. Instituto Merieux (França)Instituto Biken da Universidade de Osaka (Japão) e do Japan Poliomyelites Institute Oferece outras fontes potenciais de sinergia

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Na área de vacinas, o Instituto Butantan está envolvido com a produção de:Anatoxinas tetânica e diftérica

Vacina contra a coquelucheInstituto Butantan é o produtor exclusivo desta vacina

Vacina tríplice bacteriana DTPO Instituto Butantan produz a vacina tríplice bacteriana (difteria, coqueluche e tétano), atendendo à demanda do PNI.

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Vacina contra a influenzaVacina contra a hepatite BVacina contra a raiva humanaVacina BCGO Instituto Butantan compartilha, com a Fundação Ataulpho de Paiva (FAP),o fornecimento desta vacina ao PNI, para atender toda a demanda nacional.

Na área de vacinas, o Instituto Butantan está envolvido com a produção de:

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Sarampo, caxumba e rubéolaúnicaSRC (Tríplice viral)12 meses

Febre amarelaúnicaContra febre amarela (5)9 meses

Febre amarela3ª doseVORH (Vacina oral de rotavírus humano)

Poliomelite3ª doseVOP (vacina oral contra pólio)

Difteria, tétano, coqueluche, meningite

3ª doseTetravalente (DTP + Hib) 6 meses

Hepatite B2ª doseContra hepatite B

Poliomelite2ª doseVOP (vacina oral contra pólio)

Difteria, tétano, coqueluche, meningite

2ª doseTetravalente (DTP + Hib) 4 meses

Diarréia por rotavírus1ª doseVORH (Vacina oral de rotavírus humano) (3)

Poliomelite1ª doseVOP (vacina oral contra pólio)

Difteria, tétano, coqueluche, meningite

1ª doseTetravalente (DTP + Hib) (2)2 meses

Hepatite B2ª doseContra hepatite B1 mês

Hepatite B1ª doseContra hepatite B (1)

Formas graves de tuberculoseúnicaBCG-IDao nascer

DOENÇAS EVITADASDOSEVACINASIDADE

Calendário de Vacinação

Page 35: Programa Nacional de Imunizacao

DOENÇAS EVITADASDOSEVACINASIDADE

Difteria e tétano2ª dosedT (Dupla tipo adulto)2 meses após a 1ª dose de dT

Hepatite B3ª doseContra hepatite B6 meses após a 1ª dose de hepatite B

Hepatite B2ª doseContra hepatite B1º mês após a 1ª dose de hepatite B

Sarampo, caxumba e rubéolaúnicaSRC (Tríplice viral) (9)

Febre amarelareforçoContra febre amarela (8)

Difteria, tétano1ª dosedT (Dupla tipo adulto) (7)

Hepatite B1ª doseContra hepetite Bde 11 a 19 anos (6)

Febre amarelareforçoContra febre amarela10 anos (6)

Sarampo, caxumba e rubéolareforçoSRC (Tríplice viral)

Difteria, tétano, coqueluche2º reforçoDTP (Tríplice bacteriana)4 a 6 anos

PoliomelitereforçoVOP (vacina oral contra pólio)

Difteria, tétano, coqueluche1º reforçoDTP (Tríplice bacteriana)15 meses

Calendário de Vacinação

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DOENÇAS EVITADASDOSEVACINASIDADE

Pneumonia por pneumococosanualPneumococo (16)

InfluenzaanualInfluenza (15)60 anos ou mais

Febre amarelareforçodT (Dupla tipo adulto) (14)a cada 10 anos

Difteria e tétanoreforçoContra febre amarela

Difteria e tétano3ª dosedT (Dupla tipo adulto)4 meses após a 1ª dose de dT

Difteria e tétano2ª dosedT (Dupla tipo adulto)2 meses após a 1ª dose de dT

Sarampo, caxumba e rubéolaúnicaSRC (Tríplice viral) (13)

Febre amareladose inicialContra febre amarela (12)

Difteria e tétano1ª dosedT (Dupla tipo adulto) (11)a partir de 20 anos

Febre amarelareforçoContra febre amarela

Difteria e tétanoreforçodT (Dupla tipo adulto) (10)a cada 10 anos

Difteria e tétano3ª dosedT (Dupla tipo adulto)4 meses após a 1ª dose de dT

Calendário de Vacinação

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BIBLIOGRAFIA

BRASIL. SI-PNI - Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações . Brasília, 2008. Disponível em: <http://pni.datasus.gov.br/> . Acesso em 08 Mar 2008.

BRASIL. Programa Nacional de Imunizações: 30 anos. Brasília, 2003.

BRASIL. Calendário Básico de Vacinação da Criança. Brasília, 2008. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21462> . Acesso em: 09 Mar 2008.