aula programa nacional de imunizacao

53
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO ENFERMAGEM EM SAÚDE PÚBLICA Profª Enf. Emília Rosendo de Sousa Pinto

Upload: erivaldo-rosendo

Post on 14-Jan-2017

1.555 views

Category:

Health & Medicine


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Aula Programa Nacional de Imunizacao

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO

ENFERMAGEM EM SAÚDE PÚBLICA

Profª Enf. Emília Rosendo de Sousa Pinto

Page 2: Aula Programa Nacional de Imunizacao

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO - PNI

O PNI foi criado em 1973, com o objetivo de normatizar a imunização em nível nacional, assim, contribuindo para o controle ou erradicação das doenças infecto-contagiosas e imunopreveníveis, como exemplo: a poliomielite, sarampo, difteria, tétano, coqueluche, tuberculose e outras.

Page 3: Aula Programa Nacional de Imunizacao

IMUNIZAÇÃO

Imunidade passiva naturalmente adquirida: é de curta duração e pode ser obtida por transferência da mãe para o filho (placenta, amamentação).

Imunidade passiva artificialmente adquirida: também de curta duração, é obtida pela administração de soros e imunoglobulina humana.

Imunização é o processo que confere proteção (imunidade) ao organismo através de anticorpos de ação especifica contra os agentes infecciosos causadores de doenças..

Page 4: Aula Programa Nacional de Imunizacao

Imunidade ativa naturalmente adquirida: é duradoura, obtida através de infecção ou doença.

Imunidade ativa artificialmente adquirida: duradoura, obtida pela inoculação de vacinas.

A vacina é o recurso pelo qual pode se desenvolver artificialmente a imunidade ativa.

Antígeno: porção ou produto de um agente biológico capaz de estimular a formação de anticorpos.

Anticorpos: Proteínas especiais do organismo que protegem contra vírus e bactéria.

IMUNIZAÇÃO

Page 5: Aula Programa Nacional de Imunizacao

PESSOA A SER IMUNIZADAO programa de imunização visa, em primeira

instância, a ampla extensão da cobertura vacinal, para alcançar adequado grau de proteção imunitária da população contra as doenças transmissíveis por ele abrangidas.

Entretanto, observa-se, com frequência, a ocorrência de contraindicações desnecessárias, baseadas em conjecturas teóricas ou em conceitos desatualizados, com perda da oportunidade do encontro do indivíduo com o serviço de saúde e consequente comprometimento da cobertura vacinal.

VACINAÇÃO

Page 6: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃOCONTRA-INDICAÇÕES GERAIS PARA A VACINAÇÃO

As vacinas de vírus vivos atenuados ou bactérias atenuadas, não devem ser administrados: • Em pessoas com imunodeficiência adquirida (HIV) ou

congênitas; • Em pacientes com neoplasias (câncer) malignas; • Durante a gravidez, salvo alto risco de exposição, como

febre amarela; • Em indivíduos que estão em tratamento com corticosteroide

em altas dosagens ou outras terapêuticas imunossupressoras, como quimioterapia, radioterapia etc.

Page 7: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃO

Adiamento da vacinação

• Após tratamento com imunossupressores ou altas doses de corticoesteróides até três meses após o tratamento;

• Após transfusões sanguíneas ou de hemoderivados , pois os anticorpos podem neutralizar o efeito vacinal. Deve-se aguardar de 6 a 8 semanas para reiniciar o esquema de vacinação;

• Em doença aguda febril grave, para que os sinais e sintomas da doença não sejam confundidos ou atribuídos com possíveis efeitos adversos da vacina.

Page 8: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃOFALSAS CONTRA-INDICAÇÕES

Tosse, coriza, diarreia leve ou moderada, doenças de pele; História e(ou) diagnóstico clínico pregressos de hepatite B, tuberculose,

tétano, difteria, coqueluche, sarampo, caxumba, rubéola, poliomielite e febre amarela em suas respectivas vacinas;

Desnutrição; Uso de qualquer antimicrobiano; Vacinação contra a raiva; Doença neurológica pregressa ou estável; Alergias (exceto as que se relacionam com os componentes vacinais); Em tratamentos curtos com corticoesteróides, uso para manutenção

fisiológica ou em doses baixas ou moderadas; Baixo peso ao nascimento (com exceção da BCG) ou prematuridade; Em casos de internação hospitalar.

Page 9: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃOVACINAS

Produto farmacêutico que contém agentes imunizantes capazes de induzir imunização ativa.

Associação de Vacinas:• Vacinação combinada: quando dois ou mais agentes imunizantes são

administrados em uma mesma preparação (exemplos: vacina DTP, contra a difteria,a coqueluche e o tétano,e trivalente contra o sarampo,a caxumba e a rubéola).

• Vacinação simultânea: quando várias vacinas são administradas em diferentes locais ou por diferentes vias. Assim, em um mesmo atendimento podem ser aplicadas simultaneamente as vacinas DPT-Hib (intramuscular), contra a poliomielite (oral), BCG (intradérmica), contra a hepatite B (intramuscular), contra a febre amarela e contra o sarampo, a rubéola e a caxumba (subcutâneas).

Page 10: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃOTipos de Vacinas:• Atenuada: Uma versão enfraquecida do vírus se reproduz no corpo, e o sistema

imunológico o combate como se fosse o original.Exemplos: vacina contra sarampo.

• Conjugada: A vacina é turbinada com uma proteína, e a resposta do corpo fica mais potente, eficaz e duradoura.Exemplos: vacina pneumocócica 10 e meningocócica C.

• Combinada: Uma única aplicação reúne diferentes vírus e bactérias - o que imuniza a pessoas contra varias doenças de uma só vez.

• Exemplos: tríplice bacteriana e tríplice viral.• Inativada: É usado o agente infeccioso morto - ou só um pedacinho dele. Com isso,

elimina-se o ínfimo risco de a vacina desenvolver a doença.Exemplos: vacinas contra raiva e tétano.

• Recombinante: Usa vírus geneticamente modificados, semelhantes aos que nos atacam, mas que jamais provocam a doença.Exemplos: vacina contra hepatite B e HPV.

Page 11: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃOEVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO

Entende-se por evento adverso pós-vacinação (EAPV) qualquer ocorrência clínica indesejável em indivíduo que tenha recebido algum imunobiológico. Um evento que está temporalmente associado ao uso de uma vacina nem sempre tem relação causal com a vacina administrada. Esses eventos podem ser relacionados à composição da vacina, aos indivíduos vacinados, à técnica usada em sua administração ou a coincidências com outros agravos.

A partir da sua localização, os eventos adversos podem ser locais ou sistêmicos e, de acordo com sua intensidade, podem ser leves, moderados ou severos (graves). De acordo com o Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação, é considerado evento adverso grave aquele que:

• Necessite de hospitalização por pelo menos 24 horas;• Gere incapacidade significativa ou persistente (sequela);• Resulte em anomalias congênitas; • Cause ameaça à vida (necessidade de intervenção imediata para evitar o óbito), ou

Leve ao óbito.

Page 12: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃOOrientações gerais sobre as vias de administração de vacinas.

- O local mais indicado para injeções intradérmicas é a face anterior do antebraço;- O volume máximo indicado a ser introduzido por essa via é 0,5 ml;- A vacina BCG-ID tem 0,1 de volume;- A limpeza de pele suja deverá ser feita com água e sabão;- O álcool comum não deve ser utilizado porque tem baixa volatilidade e baixo poder antisséptico;- Em situações especiais (ambiente hospitalar ou zona rural) utilizarálcool a 70%;- Na injeção intradérmica não e indicada a limpeza com álcool para evitar uma possível interação com o liquido injetado;- A via subcutânea é apropriada para a administração de soluções não irritantes, num volume máximo de 1,5 ml, que necessitam ser absorvidas lentamente, assegurando uma ação contínua;- Os locais mais indicados para injeções subcutâneas são: terço proximal do deltoide, face superior externa do braço, face anterior da coxa e face anterior do antebraço.

Page 13: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃOOrientações gerais sobre as vias de administração de vacinas.

- Observar a seguinte angulação: 30º para pessoas magras; 45º para pessoas normais e 60º para pessoas obesas.- Fazer leve compressão com algodão seco;- Na via intramuscular a solução é introduzida dentro do tecido muscular;- E apropriada para administração de soluções irritantes (aquosas ou oleosas) em volumes ate 5 ml. A absorção e rápida e o efeito e imediato;- Os locais selecionados devem estar distantes dos grandes nervos e vasos sanguíneos. Os mais utilizados são: o vasto lateral da coxa, o dorso glúteo ou o musculo grande glúteo e o deltoide;- Em crianças com pouca massa muscular utilizar a angulação de 60º, em sentido podálico.

Page 14: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃO

Page 15: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃO CONTRA A TUBERCULOSE

Produto:Vacina BCG liofilizada, obtida por Calmette e Guérin pela atenuação do Mycobacterium bovis.

Idade: a partir do nascimento; Dose: Dose única de 0,1 mL, em qualquer idade. Via de aplicação: Rigorosamente intradérmica, no braço

direito, na altura da inserção inferior do músculo deltóide. Contra-indicação: além das gerais, está contra indicado

na presença de afecções dermatológicas extensas; crianças com peso inferior a 2000g (devido à escassez de tecido dérmico); HIV+/AIDS em adultos; crianças com AIDS.

Conservação da vacina: Em geladeira, entre 2 e 8ºC. A vacina inativa-se rapidamente quando exposta a raios solares diretos; entretanto, a luz artificial não causa danos.

VACINAÇÃO

Page 16: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃO CONTRA A HEPATITE B Produto: Vacina subunitária contendo antígeno de superfície do

vírus da hepatite B (AgsHB) purificado obtido por engenharia genética, contendo hidróxido de alumínio como adjuvante.

Idade: A partir do nascimento, o mais precocemente possível. Dose: três doses (0, 1 e 6) com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e

de seis meses entre a primeira e a terceira dose. Aqueles com esquema incompleto, completar o esquema. Para a vacinação rotineira, outros esquemas poderão ser utilizados, respeitados os intervalos mínimos entre as doses, para permitir a coincidência com o emprego de outras vacinas, uma vez que não há comprometimento da eficácia nem aumento dos eventos adversos quando outras vacinas são administradas simultaneamente. Ex (esquema 0,2,6).

Via de aplicação: IM no vasto lateral da coxa em crianças menores de dois anos de idade, ou no deltóide acima desta faixa etária. A vacina não deve ser aplicada na região glútea.

Contra-indicação: Ocorrência de reação anafilática após a aplicação de dose anterior.

Conservação da vacina: Em geladeira, entre 2º e 8ºC, não devendo ser congelada. (O congelamento da vacina compromete a sua eficácia)

VACINAÇÃO

Page 17: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃO CONTRA O ROTAVIRUS

Produto: Vacina oral, líquida, monovalente. Idade: A partir de dois meses. A primeira dose pode ser aplicada a partir de 1

mês e 15 dias (seis semanas) até três meses e sete dias de idade (14 semanas). O esquema vacinal não pode ser iniciado em crianças com mais de 3 meses e sete dias de idade. segunda dose pode ser aplicada a partir dos três meses e sete dias (14 semanas) até os cinco meses e quinze dias de idade (24 semanas), respeitando-se o intervalo mínimo de quatro semanas entre a primeira e a segunda dose.

Doses: Duas doses, aos 2 e 4 meses, com intervalo mínimo de quatro semanas. Via de aplicação: Oral. Contra-indicações: Imunodeficiências primárias ou secundárias; Reação

anafilática aos componentes da vacina ou à dose anterior; Doença crônica gastrintestinal, má-formação do trato digestivo e história prévia de intussuscepção.

Conservação: Em geladeira, entre 2º e 8ºC, não devendo ser congelada.

VACINAÇÃO

Page 18: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE

Produto: Trivalente, contendo os três tipos de poliovírus (1, 2 e 3), atenuados.

Idade: A partir dos dois meses.Doses: Para a vacinação básica, três doses, com intervalo de dois meses

entre elas (mínimo de quatro semanas). 1. Primeiro reforço: Uma dose seis a 12 meses após o término da vacinação básica. 2. Segundo reforço: Uma dose entre quatro e seis anos de idade.

Via de aplicação: Oral. Contra-indicações: Recomenda-se adiar a aplicação da vacina em casos de

diarreias graves e/ou vômitos intensos. Para comunicantes de pessoas imunodeprimidas administrar preferentemente a vacina inativada contra poliomielite (Salk).

Conservação: Em geladeira, entre 2 e 8ºC. O congelamento não altera a potência da vacina.

VACINAÇÃO

Page 19: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃO CONTRA DIFTERIA, COQUELUCHE, TETANO E HAEMOPHILUS INFLUENZA TIPO B (PENTAVALENTE)

Idade: A partir de dois meses (a idade mínima é de seis semanas). A vacina DTP pode ser aplicada até seis anos, 11 meses e 29 dias. Para a vacinação básica, três doses, com intervalos de dois meses (mínimo de quatro semanas).

Doses: Para a vacinação básica, três doses (dose de 0,5 ml) com intervalo de dois meses entre elas (mínimo de quatro semanas). 1. Primeiro reforço: Uma dose seis a 12 meses após o término da vacinação básica. 2. Segundo reforço: Uma dose entre quatro e seis anos de idade. 1. Primeiro reforço - Uma dose seis a 12 meses após o término da vacinação básica. 2. Segundo reforço - Uma dose entre quatro e seis anos de idade.

Produto: Contra Difteria / Tétano / Coqueluche / Hepatite B / Doenças invasivas causadas por Haemóphilus influenzae do tipo B.

VACINAÇÃO

Page 20: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃO CONTRA DIFTERIA, COQUELUCHE, TETANO E HAEMOPHILUS INFLUENZA TIPO B (PENTAVALENTE)

Via de aplicação: Intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa ou na região glútea; em crianças acima de dois anos pode ser usada a região deltóide.

Contra-indicações: Para a vacina Hib a ocorrência de reação anafilática após a aplicação de dose anterior. A vacina tríplice (DTP) não deve ser utilizada em crianças com quadro neurológico em atividade e naquelas que tenham apresentado, após sua aplicação, qualquer das seguintes manifestações: 1. Convulsões nas primeiras 72 horas após a aplicação da vacina; 2. Episódio hipotônico-hiporresponsivo, nas primeiras 48 horas após a aplicação da vacina; 3. Encefalopatia sete dias após a aplicação da vacina; 4. Reação anafilática.

Conservação: Em geladeira, entre 2 e 8ºC. congelamento da vacina inativa os componentes da vacina DTP

VACINAÇÃO

Page 21: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃO CONTRA DIFTERIA E O TETANO

Produto: Existem dois tipos de vacinas contra a difteria e o tétano: Vacina dupla tipo adulto (dT) Vacina dupla tipo infantil (DT). Indicação: Vacina dupla tipo adulto (dT) - Indicada para crianças a partir de sete

anos de idade, adolescentes e adultos que não tenham recebido vacina DTP (ou dupla tipo infantil), ou cujo estado imunitário seja desconhecido. Vacina dupla tipo infantil (DT) - Indicada em crianças até seis anos e 11 meses de idade que tenham contra-indicação médica formal de receber o componente pertussis da vacina tríplice (DTP).

Doses: Vacina dupla tipo adulto (dT) - Duas doses com intervalo de dois meses (mínimo de quatro semanas) e a terceira dose seis meses após a segunda - OU - Três doses com intervalo de dois meses entre elas (mínimo de quatro semanas). Vacina dupla tipo infantil (DT) - Seguir o esquema referente à vacina tríplice (DTP). Todas as pessoas a partir dos sete anos de idade, que tenham recebido vacinação básica e reforço com DTP, DT ou dT devem receber reforços de dupla tipo adulto (dT), a cada dez anos (sugere-se as idades de 15, 25, 35 anos etc., o que facilita a memorização).

VACINAÇÃO

Page 22: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃO CONTRA DIFTERIA E O TETANO

Via de aplicação: Intramuscular na região do deltóide, do glúteo ou do vasto lateral da coxa.

Contra-indicações: As contra-indicações são apenas as referidas nas Considerações Gerais.

Conservação: Em geladeira, entre 2 e 8ºC. O congelamento da vacina inativa os componentes da vacina dT.

VACINAÇÃO

Page 23: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINA dT PARA GESTANTE

São três doses, com intervalo de 60 dias entre as doses . (Também é possível considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses, para não haver perda de oportunidade de vacinação). Caso a gestante tenha recebido a última há mais de 05 anos, deve-se antecipar o reforço tão logo seja possível. A última dose deve ser feita no máximo até 20 dias antes data provável do parto.

   Gestante não vacinada e ou com situação vacinal desconhecida: iniciar esquema o mais precocemente possível, independente da idade gestacional;- esquema incompleto (1 ou 2 doses): em qualquer período gestacional, completar esquema, com intervalo de 60 dias entre as doses. Fazer a última dose no máximo até 20 dias antes da data provável do parto;- esquema completo, sendo a última dose feita há mais de 5 anos: administrar dose de reforço tão logo seja possível, em qualquer período gestacional;- esquema completo, com a última dose feita há menos de 5 anos: não vacinar.

VACINAÇÃO

Page 24: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃO CONTRA SARAMPO, CAXUMBA E RUBEOLA

Idade: A partir dos 12 meses. Doses: Duas doses, a primeira aos 12 meses e a segunda entre 4 e 6 anos de

idade. O intervalo mínimo entre as doses é de quatro semanas.Via de aplicação: Subcutânea.Contra-indicações: História de manifestações anafiláticas à dose anterior

da vacina ou um de seus componentes. Gravidez e Imunodepressão - Ver contra-indicações gerais.

Conservação: Em geladeira, entre 2 e 8ºC.

Produto: Vacina combinada de vírus vivos atenuados contra o sarampo, a caxumba e a rubéola (SCR – Tríplice Viral).

VACINAÇÃO

Page 25: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA

O início da proteção ocorre entre o oitavo e o décimo dia após a administração da vacina.

Doses: Dose única. Reforço a cada 10 anos.Via de aplicação: Subcutânea.Contra-indicações: História de manifestações anafiláticas à dose anterior da

vacina ou um de seus componentes. Gravidez e Imunodepressão - Ver contra-indicações gerais.

Conservação: Em geladeira, entre 2 e 8ºC.

Produto: Vacina de virus vivo atenuado. Idade: partir de nove meses de idade, para

residentes em regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica, e para pessoas que se dirijam a essas regiões. Seu uso deve ser considerado a partir de seis meses de idade em situações de epidemia.

VACINAÇÃO

Page 26: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA/GRIPE

Doses: 0,25 ml - para crianças menores de 3 anos e acima de 3 anos - 0,5 ml;Via de aplicação: IM – m. vasto lateral da coxa direita, m. glúteo máximo

direito, m. deltóide direito. Contra-indicações: Reação anafilática após doses anteriores, reação anafilática

ao ovo; Conservação: Em geladeira, entre 2 e 8ºC.

Produto: Vírus inativados, dois tipos A e um tipo B – muda todo o ano;

Idade: A partir dos 6 meses de idade: Campanha anual para > de 60 anos;Crianças: de 6 meses até 8 anos de idade – 2 doses com intervalo de 30 dias (somente no primeiro ano de vacinação). Nos anos seguintes 1 dose

VACINAÇÃO

Page 27: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINA CONTRA O PNEUMOCOCO / PNEUMONIA (PNEUMO 23)

Doses: 0,5 ml;Via de aplicação: Subcutânea / Intramuscular.Contra-indicações: - reação anafilática em doses anteriores ou a

qualquer componente da vacina; As pessoas que atualmente estejam com 60 anos ou mais, e que receberam esta vacina, em dose anterior, há menos de 3 anos, não deverão ser revacinadas pela possibilidade de potencializarão dos eventos adversos

Conservação: Em geladeira, entre 2 e 8ºC.

Produto: Antígeno polissacarídeo purificado de 23 sorotipos;

Idade: A partir dos 2 anos, > 60 anos;< 65 anos – dose de reforço após 5 anos, > 65 anos – dose única;

VACINAÇÃO

Page 28: Aula Programa Nacional de Imunizacao

VACINA CONJUGADA CONTRA O MENINGOCOCO C

Doses: aplicação de duas doses, em crianças menores de um ano de idade, com intervalo de 2 meses entre as doses (mínimo de 30 dias), aos 3 e 5 meses de idade. Um único reforço é recomendado aos 12 meses de idade, respeitando-se o intervalo mínimo de 2 meses, após a aplicação da última dose.

Via de aplicação: A vacina deve ser administrada exclusivamente pela via intramuscular profunda, de preferência na área ântero-lateral da coxa direita da criança.

Contra-indicações: A vacina não deve ser administrada em indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina.

Conservação: Em geladeira, entre 2 e 8ºC. (Não congelar)

Produto: Oligossacarídeo meningocócico C, Conjugado com proteína CRM197 do C. diphteriae e Hidróxido de alumínio.

Idade: A partir dos 2 meses

VACINAÇÃO

Page 29: Aula Programa Nacional de Imunizacao

Processo que compreende o armazenamento, conservação, distribuição, transporte e manipulação de produtos em condições adequadas de temperatura, desde o laboratório produtor até o momento em que a vacina é aplicada.

CONSERVAÇÃO• Nível Nacional, Central e Estadual: Câmaras frias a - 20º C• Nível Regional e Municipal: Freezer a - 20º C• Nível Local: geladeiras entre +2º C a +8º C

REDE DE FRIO

Page 30: Aula Programa Nacional de Imunizacao

GELADEIRA DO TIPO DOMÉSTICO: CRITÉRIOS E CUIDADOS BÁSICOS

1- Capacidade mínima de 280 litros2- Congelador/Evaporador interno3- Refrigerador duplex – não recomendado4- Usar tomada exclusiva para o refrigerador5- Retirar a lâmpada interna do refrigerador6- Manter distante do sol e de possíveis fontes de calor7- Deve estar nivelado e afastado 20 cm da parede8- Não armazenar nada na porta;9- Fazer degelo a cada 15 dias ou quando necessário10- Não armazenar outros produtos (alimentos, bebidas, sangue, exames de laboratório, etc.)11- Não colocar qualquer elemento na geladeira que dificulte a circulação

interna de ar12- Fazer a leitura da temperatura diariamente, no início e no final da jornada

de trabalho13-Vacinas multidose: ao abrí-las colocar etiqueta com data e hora da

abertura do frasco.

REDE DE FRIO

Page 31: Aula Programa Nacional de Imunizacao

ORGANIZAÇÃO INTERNANo evaporador (congelador) colocar gelo reciclável ou saco plástico com gelo, na

posição vertical, ocupando todo espaço;Na 1º prateleira as vacinas virais (contra a poliomielite, sarampo, tríplice viral,

dupla viral, febre amarela);Na 2º prateleira as vacinas bacterianas e toxóides; O termômetro de máxima e de

mínima deve ser colocado em pé, na segunda prateleira, afixado com barbante ou arame.

Na 3º prateleira podem-se colocar os diluentes ou caixas com as vacinas devendo-se ter o cuidado de permitir a circulação de ar entre as mesmas.

Na prateleira inferior, se tiver gavetas plásticas, estas devem ser retiradas e preencher com garrafas de água coloridas. Isto contribui para estabilizar a temperatura.

Manter prateleiras organizadas com prazo de validade mais próximo do vencimento para serem usadas primeiro

Evitar abrir o refrigerador desnecessariamente, Fazer previsão da quantidade a ser usada.

REDE DE FRIO

Page 32: Aula Programa Nacional de Imunizacao

No congelador Gelox

Na 1a prateleiravacinas virais

Na 2a prateleiratermometro max/min

toxoides

Na 3a prateleiradiluentes

No gaveteiro garrafas de água com corante

Na portanão colocar nada

REDE DE FRIO

Page 33: Aula Programa Nacional de Imunizacao

LIMPEZA DO REFRIGERADOR

• de preferência a cada 15 dias ou quando a camada de gelo atingir 0,5 cm• retirar todas as vacinas e colocá-las em uma caixa de isopor a temperatura de

+2 a +8°C• após a limpeza, ligar novamente o refrigerador e manter a porta fechada por

mais ou menos 3 horas a fim de estabilizar a temperatura• não mexer no termostato

1- Controlar a temperatura da caixa com termômetro de cabo extensor2- Manter a caixa fora do alcance da luz solar3- Manter longe de fontes de calor4- Checar a temperatura constantemente (+2 A +8°C)

REDE DE FRIO

Page 34: Aula Programa Nacional de Imunizacao

TransporteEscolher tamanho adequado da caixa térmica;Colocar gelox em quantidade suficiente (2/3 de gelo para 1/3 vacina);Uso de termômetro de cabo extensor, para monitoramento da temperatura.Circundar vacinas com gelox;Uso de papel/papelão/para evitar contato direto da vacina com o gelox;Vedar caixa com fita gomada; Identificar a caixa/manter longe luz solar direta;Durante carregamento, manter veículo à sombra;Manter a vacina longe do motor do carro.Temperatura 2ºC a 8°C, desde o local de armazenamento até o destino final

REDE DE FRIO

Page 35: Aula Programa Nacional de Imunizacao

DOENÇAS INFECCIOSASInfecção é a penetração, multiplicação e / ou desenvolvimento de um agente infeccioso em determinado hospedeiro; doença infecciosa são as consequências das lesões causadas pelo agente e pela resposta do hospedeiro manifestada por sintomas e sinais e por alterações fisiológicas, bioquímicas e histopatológicas.

Page 36: Aula Programa Nacional de Imunizacao

TUBERCULOSE A Tuberculose é um

problema de saúde prioritário no Brasil, abrange 80% dos casos mundiais da doença. É infecciosa, e atinge, principalmente, o pulmão. Após a inalação dos bacilos, esses atingem os alvéolos, onde provocam uma reação inflamatória. A forma pulmonar apresenta-se com dor torácica, tosse inicialmente seca e posteriormente produtiva, acompanhada ou não de escarros.

AGENTE ETIOLÓGICO - Mycobacterium tuberculosis.

RESERVATÓRIO - O homem (principal) e o gado bovino doente .

MODO DE TRANSMISSÃO - Pela tosse, fala e espirro.

PERÍODO DE INCUBAÇÃO – Nos dois primeiros anos após a infecção inicial.

PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE - Enquanto o doente estiver eliminando bacilos e não houver iniciado o tratamento. Com o início do esquema terapêutico recomendado, a transmissão é reduzida, gradativamente, em 2 semanas.

DIAGNÓSTICO – Exames clínicos, Exames bacteriológicos, Exames radiológicos de tórax.

Page 37: Aula Programa Nacional de Imunizacao

TUBERCULOSE

O TRATAMENTO –Deve ser feito em regime ambulatorial sob supervisão, no serviço de saúde mais próximo à residência.CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS - Doença de distribuição universal. No Brasil, estima-se que mais de 50 milhões de pessoas estejam infectadas.VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICAOBJETIVOS - Reduzir a transmissão do bacilo da Tuberculose na população, por meio das ações de diagnóstico precoce e tratamentoNOTIFICAÇÃO - Doença de notificação compulsória e investigação obrigatória.PREVENÇÃO – Vacina BCG.

SINTOMAS – Tosse por mais de duas semanas, produção de catarro, febre, sudorese, cansaço, dor no peito, falta de apetite e emagrecimento são os principais sintomas da tuberculose. Nos casos mais avançados, pode aparecer escarro com sangue.

Page 38: Aula Programa Nacional de Imunizacao

SARAMPO O sarampo é uma

doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. A viremia, causada pela infecção, provoca uma vasculite generalizada, responsável pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas.

AGENTE ETIOLÓGICO - O vírus do sarampo pertence ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae.

RESERVATÓRIO - O próprio homem.

MODO DE TRANSMISSÃO É transmitido diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.

PERÍODO DE INCUBAÇÃO – Geralmente de 10 dias (variando de 7 a 18 dias), desde a data da exposição até o aparecimento da febre, e cerca de 14 dias até o início do exantema.

PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE - É de 4 a 6 dias antes do aparecimento do exantema, até 4 dias após. O período de maior transmissibilidade ocorre 2 dias antes e 2 dias após o início do exantema. O vírus vacinal não é transmissível gradativamente, em 2 semanas.

DIAGNÓSTICO – Exames clínicos, Exames laboratoriais.

Page 39: Aula Programa Nacional de Imunizacao

SARAMPOO TRATAMENTO –Não existe tratamento específico para a infecção por Sarampo. É recomendável a administração da vitamina A em crianças acometidas pela doença, a fim de reduzir a ocorrência de casos graves e fatais. A OMS recomenda administrar a vitamina A para todas as crianças, no mesmo dia do diagnóstico.CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS - É um dos cinco exantemas da infância clássicos, com a varicela rubéola, eritema infeccioso e roséola. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICAOBJETIVOS - Consolidar a erradicação do Sarampo através de uma vigilância epidemiológica sensível, ativa e oportuna.NOTIFICAÇÃO -A notificação do Sarampo é obrigatória e imediata.PREVENÇÃO – Vacina Tríplice Viral.

SINTOMAS: As manifestações iniciais são febre alta, tosse rouca e persistente, coriza, conjuntivite e fotofobia (hipersensibilidade à luz). Surgem manchas brancas na mucosa da boca (que são diagnósticas). Surgem ainda manchas maculopapulares avermelhadas na pele, inicialmente no rosto e progredindo em direção aos pés, durando pelo menos três dias, e desaparecendo na mesma ordem de aparecimento.

Page 40: Aula Programa Nacional de Imunizacao

RUBÉOLA É uma doença

exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade, acometendo principalmente crianças. Acarreta inúmeras complicações como: abortos, natimortos, surdez, cardiopatias congênitas.

AGENTE ETIOLÓGICO - vírus RNA, pertencente ao gênero Rubivírus, família Togaviridae.

RESERVATÓRIO - O próprio homem.

MODO DE TRANSMISSÃO É transmitido diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.

PERÍODO DE INCUBAÇÃO – De 14 a 21 dias, com duração média de 17 dias, podendo variar de 12 a 23 dias.

PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE - De 5 a 7 dias antes do início do exantema e de 5 a 7 dias após.

DIAGNÓSTICO – Exames clínicos, Exames laboratoriais.

Page 41: Aula Programa Nacional de Imunizacao

RUBÉOLAO TRATAMENTO –Não existe uma droga especifica para o tratamento da rubéola. Felizmente, de maneira sistemática, o organismo monta uma resposta de defesa que leva à inativação do vírus e a doença vai embora espontaneamente. No entanto, para aliviar os sintomas – febre, dor nas articulações – podem ser prescritos analgésicos e antitérmicos.CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS - É um dos cinco exantemas da infância clássicos, com a varicela, sarampo, eritema infeccioso e roséola. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICAOBJETIVOS - Identificar precocemente a circulação do vírus nas populações, visando a adoção das medidas de controle pertinentes (imunização), com o propósito de evitar a ocorrência de novos casos de síndrome da Rubéola congênita.NOTIFICAÇÃO Doença de notificação compulsória e de investigação obrigatória.PREVENÇÃO – Vacina Tríplice Viral.

SINTOMAS: Dor de cabeça; Dor ao engolir;Dores no corpo(articulações e músculos);Coriza;Aparecimento de gânglios(ínguas);Febre; Exantema(manchas avermelhadas) inicialmente no rosto que depois se espalham pelo corpo todo;

Page 42: Aula Programa Nacional de Imunizacao

Caxumba - Parotidite infecciosa Doença viral aguda

caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares, geralmente a parótida e, às vezes, glândulas sublinguais ou submandibulares.

AGENTE ETIOLÓGICO Vírus da família Paramyxoviridae, gênero paramyxovírus.

RESERVATÓRIO - O próprio homem.

MODO DE TRANSMISSÃO É transmitido diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.

PERÍODO DE INCUBAÇÃO – Varia entre duas e três semanas após o contato com o agente transmissor.

PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE - Varia entre 6 e 7 dias antes das manifestações clínicas, até 9 dias após o surgimento dos sintomas. O vírus pode ser encontrado na urina até 14 dias após o início da doença.

DIAGNÓSTICO – Exames clínicos, Exames laboratoriais.

Page 43: Aula Programa Nacional de Imunizacao

O TRATAMENTO –Assim como a maioria das infecções virais, a caxumba é tratada naturalmente pelo organismo. Felizmente, a maioria dos adultos e crianças se recupera da caxumba sem grandes complicações em duas semanas.COMPLICAÇÕES POSSÍVEISAs complicações da caxumba são potencialmente sérias, mas raras. A maioria das complicações da caxumba envolvem inflamação e inchaço em alguma parte do corpo, tais como:TestículosPâncreas, causando náusea a vômitosOvários e seiosCérebro, podendo se tornar grave

PREVENÇÃO – Vacina Tríplice Viral.

SINTOMAS: Inchaço do rosto na região próxima aos ouvidos e a mandíbula, Febre, Calafrios, Dor de cabeça e dor muscular, Dor ao mastigar ou engolir, Fraqueza.  Nos meninos pode haver: nódulo, dor e inchaço no testículo.

Caxumba - Parotidite infecciosa

Page 44: Aula Programa Nacional de Imunizacao

INFLUENZA

Page 45: Aula Programa Nacional de Imunizacao

HEPATITES Hepatite é toda e

qualquer inflamação do fígado e que pode resultar desde uma simples alteração laboratorial (portador crônico que descobre por acaso a sorologia positiva), até doença fulminante e fatal (mais frequente nas formas agudas).

Existem várias causas de hepatite, sendo as mais conhecidas as causadas por vírus.

Outras causas: drogas (álcool, anti-inflamatórios, anticonvulsivantes, sulfas, derivados imidazólicos, hormônios tireoidianos, anticoncepcionais, etc), distúrbios metabólicos

Sintomatologia A grande maioria das hepatites agudas são assintomáticas ou leva a sintomas incaracterísticos como febre, mal estar, desânimo e dores musculares. Hepatites mais severas podem levar a sintomas mais específicos, sendo o sinal mais chamativo a icterícia , conhecida popularmente no Brasil por “trisa” ou "amarelão" e que caracteriza-se pela coloração amarelo-dourada da pele e conjuntivas. Associado pode ocorrer urina cor de coca-cola (colúria) e fezes claras, tipo massa de vidraceiro (acolia fecal).

O diagnóstico da hepatite pode ser feito através de exames de sangue, sorologias ou uma biópsia do fígado.

Page 46: Aula Programa Nacional de Imunizacao

HEPATITES

TIPOS DE HEPATITEHEPATITE AHEPATITE BHEPATITE CHEPATITE DHEPATITE EHEPATITE FHEPATITE G

Page 47: Aula Programa Nacional de Imunizacao

HEPATITESHepatite AÉ uma hepatite infecciosa aguda causada pelo vírus da hepatite A, que pode cursar de forma subclínica.

Transmissão é do tipo fecal oral, ou seja, ocorre contaminação direta de pessoa para pessoa ou através do contato com alimentos e água contaminados, e os sintomas iniciam em média 30 dias após o contágio. É mais comum onde não há ou é precário o saneamento básico. A falta de higiene ajuda na disseminação do vírus.

Os sintomas são de início súbito, com febre baixa, fadiga, mal estar, perda do apetite, sensação de desconforto no abdome, náuseas e vômitos. Pode ocorrer diarreia. A icterícia é mais comum no adulto (60%) do que na criança (25%). A icterícia desaparece em torno de duas a quatro semanas. É considerada uma hepatite branda, pois não há relatos de cronificação e a mortalidade é baixa.

Não existe tratamento específico. O paciente deve receber sintomáticos e tomar medidas de higiene para prevenir a transmissão para outras pessoas. Pode ser prevenida pela higiene e melhorias das condições sanitárias, bem como pela vacinação.

Page 48: Aula Programa Nacional de Imunizacao

HEPATITES

Hepatite B

Transmissão é através de sangue, agulhas e materiais cortantes contaminados, também com as tintas das tatuagens, bem como através da relação sexual.

Os sintomas são semelhantes aos das outras hepatites virais, mas a hepatite B pode cronificar e provocar a cirrose hepática.

A prevenção é feita utilizando preservativos nas relações sexuais e não utilizandomateriais cortantes ou agulhas que não estejam devidamente esterilizadas. Recomenda-se o uso de descartáveis de uso único. Quanto mais cedo se adquire o vírus, maiores as chances de ter uma cirrose hepática. Existe vacina para hepatite B, que é dada em três doses intramusculares e deve ser repetida a cada 10 anos.

Não tem tratamento específico para hepatite B, mas pode tomar medicamentos para reduzir quaisquer sintomas que você venha a sentir enquanto seu sistema imunológico combate o vírus.

Page 49: Aula Programa Nacional de Imunizacao

HEPATITESHepatite C

Transmissão Hepatite que pode ser adquirida através de transfusão sanguínea, tatuagens, uso de drogas, piercings, no dentista e em manicure, e de grande preocupação para a Saúde Pública.

Sintomatologia : A grande maioria dos pacientes é assintomática no período agudo da doença, mas podem ser semelhantes aos das outras hepatites virais. A hepatite C é perigosa porque pode cronificar e provocar a cirrose hepática e o hepatocarcinoma, neoplasia maligna do fígado.

Prevenção é feita evitando-se o uso de materiais cortantes ou agulhas que não estejam devidamente esterilizadas. Recomenda-se o uso de descartáveis de uso único, bem como material próprio em manicures. A esterilização destes materiais é possível, porém não há controle e as pessoas que ‘dizem’ que esterilizam não têm o preparo necessário para fazer uma esterilização real. Não existe vacina para a hepatite C e é considerada pela Organização Mundial da Saúde como o maior problema de saúde pública, é a maior causa de transplante hepático e transmite-se pelo sangue mais facilmente do que a AIDS.

Page 50: Aula Programa Nacional de Imunizacao

HEPATITESHepatite D

Transmissão Causada por RNA-vírus (tão pequeno que é incapaz de produzir seu próprio envelope protéico e de infectar uma pessoa), só tem importância quando associada à hepatite B, pois a potencializa. Isoladamente parece não causar infecção. Geralmente encontrado em pacientes portadores do vírus HIV e está mais relacionado à cronificação da hepatite e também à hepatocarcinoma.

Hepatite E

É uma hepatite infecciosa aguda causada pelo vírus da hepatite E, que pode cursar de forma subclínica. Sua transmissão é do tipo fecal oral, através do contato com alimentos e água contaminados, e os sintoma iniciam em média 30 dias após o contágio. É mais comum após enchentes Não existe vacina para hepatite E.

Page 51: Aula Programa Nacional de Imunizacao

HEPATITES

Hepatite F

DNA-vírus, transmitido a macacos Rhesus sp. em laboratório experimentalmente, através de extratos de fezes de macacos infectados. Ainda não há relatos de casos em humanos.

Hepatite G

A hepatite G foi a hepatite descoberta mais recentemente (em 1995) e é provocada pelo vírus VHG (vírus mutante do vírus da hepatite C) que se estima ser responsável por 0,3 por cento de todas as hepatites víricas. Desconhecem-se, ainda, todas as formas de contágio possíveis, mas sabe-se que a doença é transmitida, sobretudo, pelo contato sanguíneo (transmissão parenteral).

Page 52: Aula Programa Nacional de Imunizacao

INFLUENZA

É uma infecção viral aguda do trato respiratório, com distribuição global e elevada transmissibilidade. Em geral, tem evolução de poucos dias. Recentemente, tem sido destacado seu potencial pandêmico, resultado da emergência, a intervalos de tempo não muito bem definidos, de novos subtipos virais.

AGENTE ETIOLÓGICO - vírus RNA de hélice única, da família Orthomyxoviridae

RESERVATÓRIO – Humanos, suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves.

MODO DE TRANSMISSÃO

- Transmissão direta- Transmissão indireta PERÍODO DE

INCUBAÇÃO - Em geral, de 1 a 4 dias.

PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE - período compreendido entre 2 dias antes do início dos sintomas até 5 dias após.

DIAGNÓSTICO - procedimentos apropriados de coleta, processamento e armazenamento de espécimes clínicos da infecção viral.

Page 53: Aula Programa Nacional de Imunizacao

INFLUENZA

TRATAMENTO - Durante os quadros agudos, recomenda-se repouso e hidratação adequada. Medicações antitérmicas podem ser utilizadas. Atualmente, há duas classes de drogas utilizadas no tratamento. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICAunidades de saúde e de laboratórios, monitoram a circulação das cepas virais e a morbidade por infecção respiratória.OBJETIVOS – Monitorar os vírus da Influenza que circulam nas regiões brasileiras, avaliar o impacto da vacinação contra a doença, oferecer resposta rápida à circulação de novos subtipos.NOTIFICAÇÃO - Devem ser notificados, de forma imediata.