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Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura

Ementas 2014.1

Mestrado e Doutorado:

André Bueno Leituras dialéticas

Danielle Corpas A narratividade do século XX

Eduardo F. Coutinho Literatura Comparada e identidades culturais

Eduardo Portella Obra, interpretação e ética

Frederico Augusto Liberalli de Góes Poesia e canção

Helena Parente Cunha As Novas Forma de Sujeito

João Camillo Penna Modernismo e Pós-modernismo

Luis Alberto Nogueira Alves, Víctor Manuel Ramos Lemus, João Roberto Maia da Cruz (FIOCRUZ) Formas da Crise

Manuel Antônio de Castro Poesia, sagrado e mito

Marcelo Diniz Poesia e Metalinguagem

Marco Lucchesi Memorialismo poético e ideologia

Nilton dos Anjos A literatura filosófica

Ricardo Pinto de Souza Arte, manifestação e representação do real

Ronaldo Lima Lins A literatura e a história das ideias

Projetos e Seminários: Mestrado e Doutorado

PROGRAMA DE CIÊNCIA DA LITERATURA DISCIPLINA: Leituras Dialéticas Prof.: ANDRÉ BUENO Siape: Código:LEL884

PERÍODO: 2014-1 NÍVEL: MESTRADO E DOUTORADO

Área de Concentração/Linha de Pesquisa: Construção crítica da Modernidade

HORÁRIO: 5ª feira, 10:30 às 13:00

TÍTULO DO CURSO: O PAÍS DOS POETAS

O objetivo do curso é pensar representações do Brasil- arcaico/moderno, rural/urbano, letrado/oral-, do progresso e sua mitologia, da nação e seus avessos, na poesia de Oswald de Andrade (Pau-Brasil, Antropofagia, chegando às alegorias do Tropicalismo); Carlos Drummond de Andrade (as linhas de força da lírica social, urbana, da família, do passado rural); Ferreira Gullar (incluindo o debate Poesia Concreta x CPCs) ; e Francisco Alvim (a

cifra sintética e crítica do país, sem nada de “poeta marginal”). Ou seja, interessa pensar, pelo ângulo desses poetas, a contraditória formação do Brasil moderno, com seus limites, impasses, ilusões, dissonâncias e resistências.

Pré-Requisito: Não tem

BIBLIOGRAFIA:

ALVIM, Francisco. Poesias reunidas (1968-1988). São Paulo, Duas cidades, 1988

ALVIM, Francisco. Poemas (1968-2000). São Paulo, Cosac& Naify/ 7 Letras, 2004

ALVIMS, Francisco. O metro nenhum. São Paulo, Cia das Letras, 2011

ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia 1930-62. São Paulo, Cosac & Naify, edição crítica pré

de Julio Castañon Guimarães, 2012

ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro, Editora Nova Aguilar, edição organizada pelo autor,

1983

ANDRADE, Oswald de. Pau-Brasil. São Paulo, Globo, 1990

ANDRADE, Oswald. Do Pau-Brasil à Antropofagia e às Utopias. Rio de Janeiro, Civilização

Brasileira, 2ª ed, 1978

CAMPOS, Haroldo. Uma poética da radicalidade. In Pau-Brasil, São Paulo, Globo, 1990

CANDIDO, Antonio. Vários escritos. São Paulo, Duas Cidades, 3ª ed revista e ampliada, 1995

GULLAR, Ferreira. Toda poesia (1950-1999). Rio de Janeiro, José Olympio, 2000

GULLAR, Ferreira. Vanguarda e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2ª ed, 1978

LAFETÁ, João Luiz. Traduzir-se: um ensaio sobre a poesia de Ferreira Gullar. In

A dimensão da noite, org. Antonio Arnoni Prado, Duas Cidades/ Editora 34, 2004

SCHWARZ, Roberto. Cultura e política, 1964-69. O pai de família e outros estudos. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978

SCHWARZ, Roberto. A carroça, o bonde e o poeta modernista. In Que horas são?,

São Paulo, Cia das Letras, 2ª ed, 2006

SCHWARZ, Roberto. Verdade tropical: um percurso de nosso tempo e Um minimalismo enorme. In Martinha x Lucrecia,

São Paulo, Cia das Letras, 2012

VELOSO, Caetano. Verdade tropical. São Paulo, Cia das Letras, 2008

VELOSO, Caetano. Letra só. São Paulo, Cia das Letras, org. Eucanãa Ferraz, 2003

PROGRAMA DE CIÊNCIA DA LITERATURA DISCIPLINA: A narratividade do século XX

Prof.: DANIELLE CORPAS Siape: 3303029 Código:LEL801

1PERÍODO: 2014-1 NÍVEL: Mestrado/Doutorado

Área de Concentração: Teoria Literária, Poética; Literatura Comparada

HORÁRIO: 4ª feira - 14:00 às 16:30

TÍTULO DO CURSO: Literatura e Cinema no pensamento de Siegfried Kracauer

Ementa: O objetivo do curso é discutiros termosda crítica à modernidade na obra de Siegfried Kracauer (1889-1966) a partir de sua abordagem da produção literária e cinematográfica em textos críticos e teóricos dos anos 1920 a 1960, com ênfase nos seguintes tópicos: princípios para a crítica cinematográfica e da cultura de massas; recepção da obra de Kafka e da Teoria do romance de Lúkacs; relações entre narrativa literária modernista e composição cinematográfica; teoria do cinema e visão da história.

BIBLIOGRAFIA: ADORNO, Th. “O curioso realista”, Novos Estudos Cebrap, n. 85, p. 5-22, nov. 2009. AGARD, O. Kracauer. Le chiffonnier mélancolique. Paris: CNRS Éditions, 2010. BARNOUW, Dagmar. Critical Realism: History, Photography, and the Work of Siegfried Kracauer. Baltimore:

Johns Hopkins University Press, 1994. BENJAMIN, W. “Prólogo: Sobre lapolitización de losintelectuales”. In: KRACAUER, S. Los empleados.

Barcelona: Gedisa, 2008. p 93-101. DESPOIX, P. & PERIVOLAROPOULOU, N. Culture de masseetmodernité: SiegfriedKracauersociologue,

critique, écrivain. Paris: Édition de la Maison des sciences de l’homme, 2001. HANSEN, M. Cinema and Experience: Siegfried Kracauer, Walter Benjamin and Theodor W. Adorno. Berkeley;

Los Angeles; Londres: UniversityofCalifornia Press, 2011. KAFKA, F. Narrativas do espólio. Trad. Modesto Carone. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. ––––––. O castelo. Trad. Modesto Carone. São Paulo: Companhia de Bolso, 2008. ––––––. O processo. Trad. Modesto Carone. São Paulo: Companhia de Bolso, 2005. ––––––.O desaparecido ou Amerika. Trad. Modesto Carone. São Paulo: Ed. 34, 2003. KRACAUER, S. De Caligari a Hitler: uma história psicológica do cinema alemão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar

Editor, 1988. ––––––. Estética sinterritorio. Murcia: ColegioOfical de Aparejadores y Arquitectos Técnicos de laRegión de

Murcia, 2006. ––––––. Historia: las últimas cosas antes de las últimas. Buenos Aires: LasCuarenta, 2010. ––––––. La novela policial: un tratado filosófico. Buenos Aires: Paidós, 2010. ––––––. Le voyage et ladanse: figures de ville et vue de films. Saint Denis: PUV, 1996. ––––––. Los empleados. Barcelona: Gedisa, 2008. ––––––. O ornamento da massa:ensaios. São Paulo: Cosac Naify, 2009. ––––––. Rues de Berlin et d’ailleurs. Paris: Le Promeneur, 1995. ––––––. Theory of film: The Redemption of Physical Reality. Princeton: Princeton University Press, 1997. LÚKACS, G. A teoria do romance. Trad. José Marcos M. de Macedo. São Paulo: Ed. 34; Duas Cidades, 2000. MACHADO, C. E. J. & VEDDA, M. (Orgs.). SiegfriedKracauer: un pensador más allá de lasfronteras. Buenos

Aires: Gorla, 2010. VEDDA, M. La irrealidad de ladesesperación: estudios sobre SiegfriedKracauer y Walter Benjamin. Buenos

Aires: Gorla, 2012. WAIZBORDT, Leopoldo. “O verdadeiro no mais próximo”. Novos Estudos Cebrap, n. 85, p. 47-81, nov. 2009.

PROGRAMA DE CIÊNCIA DA LITERATURA DISCIPLINA: Literatura Comparada e identidades culturais Prof.: Eduardo F. Coutinho Siape: 0368771 Código: LEL 871

PERÍODO: 2014-1 NÍVEL: Doutorado

Área de Concentração/Linha de Pesquisa: Estudos Culturais e Pós-Coloniais

HORÁRIO: 4ª-feira, 10h30 – 13h

TÍTULO DO CURSO: Discursos Cruzados: questões de Literatura Comparada.

Ementa: O curso propõe realizar uma discussão em torno de questões centrais da Literatura Comparada em sua fase atual, como a reconceituação de pilares tradicionais da disciplina e os seus entrecruzamentos com outras áreas do conhecimento, como a História e a Filosofia. Será dada

especial atenção ao papel do comparatismo em contextos até recentemente considerados periféricos e hoje focos fundamentais de investigação da disciplina, como a América Latina.

Bibliogafia: BHABHA, Homi. O bazar global e o clube dos cavalheiros ingleses: textos seletos de Homi Bhabha, Org. Eduardo F. Coutinho. Rio de Janeiro: Rocco, 2011. COUTINHO, Eduardo F. e CARVALHAL, Tania F., orgs. Literatura Comparada: textos fundadores. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2011. COUTINHO, Eduardo F. Literatura Comparada: reflexões. São Paulo: Annablume, 2013. DAMROSCH, David, MELAS, Natalie & BUTHELEZI, Mbongiseni, orgs. Comparative Literature. From the European Enlightenment to the Global Present. Princeton: Princeton UP, 2009. DURING, Simon, org. The Cultural Studies Reader. Oxford: Blackwell, 1994. GUPTA, Suman. Globalization and Literature. Cambridge, UK: Polity Press, 2009. HALL, Stuart & DU GAY, Paul, orgs. Questions of Cultural Identity. Londres: Sage Publ., 1996. MIGNOLO, Walter D. Histórias locais/ projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: UFMG, 2003. MORAÑA, Mabel, org. Nuevas perspectives desde/ sobre América Latina. 2a ed. Pittsburgh: Mabel Moraña Editora/ IILI, 2002. MOURA, Jean-Marc. Exotisme et letters francophones. Paris: PUF, 2003. NAYAR, Pramod K. Postcolonialism. A Guide for the Perplexed. Londres: Continuum, 2010. PALERMO, Zulma. Desde la otra orilla. Pensamiento crítico y políticas culturales en América Latina. Córdoba: Alción Editora, 2005. PAGEAUX, Daniel-Henri. Musas na encruzilhada: ensaios de Literatura Comparada, org. Marcelo Marinho et al. Frederico Westphalen, RS; URI, 2011. SAID, Edward. Culture and Imperialism. N. York: Vintage Books, 1993. SPIVAK, Gayatri C. Death of a Discipline. New York : Columbia Univ. Press, 2003. TOMICHE, Anne & ZIEGER, Karl, orgs. La recherche en Littérature Générale et Comparée en France en 2007: bilan et perspectives. Le Mont-Houy: Presses Universitaires Velenciennes, 2007.

PROGRAMA DE CIÊNCIA DA LITERATURA DISCIPLINA: Obra, interpretação e ética

Prof.: Eduardo Portella Siape: 0368780 Código:LEL862

PERÍODO: 2014-1 NÍVEL: Doutorado, Mestrado, Pós-Doutorado*

Área de Concentração/Linha de Pesquisa:TEORIA LITERÁRIA e CIÊNCIAS HUMANAS

HORÁRIO: 2ª feira das 14:00 às 17:00hs

TÍTULO DO CURSO: A INTERPRETAÇÃOLITERÁRIA COMO PROBLEMA

Ementa:

O império da doxa. A estética da apoteose e a apoteose da estética. As ilusões partidas. Ingerências estranhas. O escritor e o escrevente. Tempo e época. Rigor e exatidão. Forma e formato. Excelente e excedente. A literatura recessiva.

Obs.:Curso ministrado no Colégio do Brasil

Rua Gago Coutinho n° 59 – Laranjeiras – Rio de Janeiro Telefone/fax: (21) 2558-9382 E-mail: [email protected]

PROGRAMA DE CIÊNCIA DA LITERATURA DISCIPLINA: Poesia e canção Prof.: Frederico Augusto Liberalli de Góes Siape: 0369348 Código:LEL863

Prof.: (Fred Góes) Siape:

PERÍODO: 2014-1 NÍVEL: mestrado/doutorado

Área de Concentração/Linha de Pesquisa:Teoria Literária – Imaginários Culturais e Literatura

HORÁRIO: 3ª feiras de 14h às 16:30h

TÍTULO DO CURSO: Aquarela do Brasil: as décadas de 1930 e 1940

Ementa:

O curso analisará a produção cultural brasileira nas décadas de 1930 e 1940, tendo como foco a construção do projeto popular nacional durante o período Vargas. O mapeamento da produção será realizado por meio de diferentes enfoques ou entradas: o panorama político nacional e internacional,

a literatura, a arquitetura, a música popular, o carnaval, as artes visuais, a imprensa e a radiodifusão,moda e comportamento, cinema, teatro.

Pré-Requisito: BIBLIOGRAFIA: ALENCAR, Edgar de. O Carnaval Carioca Através da Música, Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos, 1965. ANDRADE, Mário de. Danças Dramáticas do Brasil, São Paulo: Livraria Martins Fontes, tomo 3. s/d. __________________, Música do Brasil, Curitiba: ---------, 1941. ARAÚJO, Rosa Maria Barboza de. A Vocação do Prazer: a cidade e a família no Rio de Janeiro Republicano, Rio de Janeiro: ed. Rocco,1993. BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix,1970. CALABRE, Lia. O rádio na sintonia do tempo: radionovelas e cotidiano (1940-1946). Rio de Janeiro: Casa de Rui Barbosa, 2006. CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. São Paulo, Editora Nacional, 1976. CASCUDO, Luiz da Câmara.Dicionário do Folclore Brasileiro, Rio de Janeiro: INL/MEC,1954. FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. 2 Tomos. Rio de Janeiro: José Olympio Ed. 1966. GÓES, Fred. Samba-enredo: da epopéia à crônica. Textos escolhidos de cultura e arte popular. Rio de Janeiro,

v.6,nº 1,p.243/248,2009. GOMES,Ângela Castro. História do Brasil Nação: 1808-2010. Vol.4 Olhando Para Dentro

1930-1966. Rio de Janeiro: Objetiva. 2013.

HOLLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil [4a ed.]. Brasília: Ed. Da UNB, 1963. NETO, Lira. Getúlio 1930-1945: do governo provisório à ditadura do Estado Novo.São Paulo: Companhia das Letras, 2013. ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. 5ed. São Paulo:Brasiliense, 1994. TINHORÃO, José Ramos. Pequena História da Música Popular, Petrópolis:Vozes, 1974.

PROGRAMA DE CIÊNCIA DA LITERATURA DISCIPLINA: As Novas Forma de Sujeito

Prof.:HELENA PARENTE CUNHA Siape: 0369605 Código: LEL820

PERÍODO: 2014 / 1 NÍVEL:Mestr- Doutorado

Área de Concentração/Linha de Pesquisa: Imaginários Culturais

HORÁRIO: 3ª-feira 14.00h – 17.00h

TÍTULO DO CURSO:

Caminhos da violência em busca da visão compartilhada

Ementa: Nossa cultura, forjada há séculos, na teia das relações de poder em todos os planos, clama

por mudanças . Entre dualidades, confrontos e guerras, surgem perspectivas movidas por exigências

urgentes para a sobrevivência do planeta e da humanidade. Os estudos sobre a condição

entrelaçada do átomo, de vários fenômenos da natureza, do corpo humano e dos sistemas vivos

em que as partes estão interconectadas, apontam para o paradigma em vias de se constituir numa

visão compartilhada, holística.

Pré-Requisito: BIBLIOGRAFIA: - CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas. Trad. Heloísa Pezza Cintrão, Ana Regina Lessa; Trad. da introdução Gênese Andrade. 4ª ed. São Paulo: Edusp, 2006.

- CAPRA, Fritjof. Ponto de mutação. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Cultrix, 1995.

- CAPRA, Fritjof. A teia da vida. Uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. Trad. Newton Roberval Eichemberg. São Paulo: Cultrix, 2006

- FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Trad. Raquel Ramalhete. 34ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.

- FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. Trad. José Octávio de Aguiar Abreu. Rio de Janeiro: Imago, 2002

- MARCUSE, Herbert. Eros e civilização. Trad. Álvaro Cabral. 8ª. Ed.. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981. MATURANA, Humberto e VARELA S. Francisco. A árvore do conhecimento. As bases biológicas da compreensão humana. Trad. Humberto Mariotti e Lia Diskin. São Paulo: Palas Athena, 2004.

- PARENTE CUNHA, Helena. (Coord) Violência simbólica e estratégias de dominação: Produção poética de autoria feminina em dois tempos. Rio de Janeiro: Palavra e Pós-grad em Ciência da Literatura, Faculd de Letras, UFRJ, 2011.

- VOLTOLINI, Ricardo. Conversas com líderes sustentáveis. O que aprender com quem fez ou está fazendo a mudança para a sustentabilidade. São Paulo: Editora SENAC, 2011.

PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA DISCIPLINA: Modernismo e Pós-modernismo Prof. João Camillo Penna Código:LEL816

PERÍODO: 2014.1 NÍVEL: Mestrado e Doutorado

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária; Poética; Literatura Comparada.

HORÁRIO: terça-feira, 14: 00 h – 16:30 h

TÍTULO DO CURSO: ELOGIO DA ONTOLOGIA II

Ementa: Retomada do projeto de pensar uma ontologia da cultura/brasileira. O curso reverá em síntese alguns dos aportes do “passeio” pelo problema ontológico realizado no semestre passado (Foucault/Agamben; Lacan/Zizek), mas concentrando o foco da discussão do Brasil. A discussão ontológica pode interessar à crítica cultural/literária brasileira? Eis a pergunta. Três linhas da crítica serão abordadas, centradas em três críticos literários/culturais de importância maior: Roberto Schwarz, Silviano Santiago, José Miguel Wisnik. Caberá então entender o que podemos chamar de uma ontologia do lugar na literatura/cultura brasileira: Roberto Schwarz (“as ideias fora do lugar”); Silviano Santiago (“o entre-lugar”); José Miguel Wisnik (“o lugar fora das ideias”). Para tanto partiremos de uma seleção de textos clássicos destes autores, visando a produzir uma hipótese ampla sobre uma ontologia da cultura brasileira.

Pré-requisito: Não há.

Bibliografia geral: Badiou, Alain. Deleuze, o clamor do ser. Trad. Lucy Magalhães. Rio de Janeiro : Jorge Zahar editor, 1997. Craia, Eladio. A problemática ontológica em Gilles Deleuze. Cascavel, Paraná : Editora e Gráfica Universitária – EDUNIOESTE, 2002. Deleuze, Gilles e Guattari, Féliz. O anti-Édipo. Trad. Luiz B. L. Orlandi. São Paulo: Editora 34, 2010. Foucault, Michel. Microfísica do poder. Roberto Machado (ed.). Rio de Janeiro: Graal, [1979], 2000, 15ª edição. Gumbrecht, Hans Ulrich. A produção de presença. O que o sentido não consegue transmitir. Trad. Ana Isabel Soares. Riod e Janeiro : Contraponto/Editora Puc, Rio, 2010. Hardt, Michael e Negri, Antonio. Império. Trad. Berilo Vargas. Rio de Janeiro, São Paulo : editora Record, 2001, 3ª edição. Hardt, Michael e Negri, Antonio. Multidão. Guerra e democracia na era do império. Trad. Clóvis Marques. Rio de Janeiro, São Paulo : editora Record, 2005. Johnston, Adrian. Zizek’s ontology. A Transcendental Materialist Theory of Subectivity. Evanston: Northestern University Press, 2008. Ludmer, Josefina. Aquí América Latina : una especulación. Buenos Aires : Eterna Cadencia Editora, 2010. Santiago, Silviano. Uma literatura nos trópicos. Rio de Janeiro: Rocco, [1978] 2000, 2ª edição. Schwarz, Roberto. Ao vencedor as batatas. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1977. Strathausen, Carsten. A Leftist Ontology. Beyond Relativism and Identity Politics. Minneapolis : Minnesota University Press, 2009. Wisnik, José Miguel. Sem receita. Ensaios e canções. São Paulo: Publifolha, 2004.

PROGRAMA DE CIÊNCIA DA LITERATURA

DISCIPLINA: Formas da Crise Prof.: Luis Alberto Nogueira Alves Siape: 0298259 Código: LEL843

Prof.: Víctor Manuel Ramos Lemus Siape: 1525546

Prof.:João Roberto Maia da Cruz (FIOCRUZ) Siape: 1524872

PERÍODO: 2014-1 NÍVEL: Mest/Doutorado

Área de Concentração/Linha de Pesquisa: Construção Crítica da Modernidade

HORÁRIO: Terça-feira, de 14:00 às 16:30

TÍTULO DO CURSO: Quem tem medo do realismo?

Ementa:

Há algum tempo que o realismo se encontra desprestigiado. Quando evocado, seu nome,

quase invariavelmente, vem associado à ingenuidade da representação ou à literatura fácil, isto é,

sem tensão formal e avessa aos protocolos do experimentalismo. Trata-se de uma objeção que

precisa ser debatida no plano artístico, crítico e político. O propósito do curso é discutir, de

uma perspectiva contemporânea, o legado que se formou em torno da pesquisa sobre o

realismo (Lukács) e a polêmica teórica daí resultante (Adorno, Auerbach, Benjamin,

Candido e Schwarz). A nosso ver, esse legado continua sendo válido para a apreciação do

debate estético atual. Para mostrar a produtividade de tal hipótese, vamos tomar para análise,

à luz dos teóricos citados acima, a obra de Machado de Assis e de nomes representativos da

literatura contemporânea (Roberto Bolaño, Chico Buarque e Rubem Fonseca), em cujas obras

ressoam o debate “realismo versus vanguarda”.

Pré-Requisito: BIBLIOGRAFIA:

ADORNO, Theodor. “Aquellos Años Veinte”. In: Intervenciones. Caracas: Monte

Ávila Editores, 1969.

ADORNO, Theodor W. e HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento.

Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985.

ADORNO, Theodor. Notas sobre Literatura. Madrid: AKAL, 2003. (Capítulo: Reconciliación extorcionada)

ARANTES, Paulo, Sentimento da dialética na experiência intelectual brasileira:

a dialética segundo Antonio Candido e Roberto Schwarz. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

BUCK-MORSS, Susan. Origen de la daléctica negativa. Méxco: Siglo Veintiuno Editores, 1981.

BÜRGUER, Peter. Teoria da vanguarda. São Paulo: Cosac & Naify, 2008.

ANDERSON, Perry. Marxismo Ocidental e Nas trilhas do materialismo histórico.

CANDIDO, Antonio. O discurso e a cidade. São Paulo: Duas Cidades, 1993. [Capítulos: Prefácio,

“Dialética da Malandragem” e “De Cortiço a Cortiço”]

_______. Literatura e sociedade. São Paulo: Companhia Editora Nacional.

JAMESON, Fredric. Marxismo e forma: teorias dialéticas da literatura no século XX.

São Paulo: Hucitec, 1985.

______ Inconsciente político: a narrativa como ato socialmente simbólico. São Paulo: Ática, 1992.

LÖWY, Michael. A evolução política de Lukács. São Paulo: Cortez, 1999.

______ Redenção e Utopia: o judaísmo libertário na Europa Central. São Paulo:

Companhia das Letras, 1989.

______ Romantismo e Messianismo: ensaios sobre Lukács e Benjamin. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1990.

LUKÁCS, Georg. Ensaios sobre literatura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.

_______ Marxismo e teoria da literatura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.

______ El alma y las formas y La teoria de la novela. Barcelona: Ediciones Grijalbo, 1975.

______ História e consciência de classe. São Paulo: Martins Fontes, 2003. (Capítulos: “Marxismo Ortodoxo” e “Reificação”).

______ Introdução a uma estética marxista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

______ Romance histórico. São Paulo: Boitempo Editorial, 2011.

______ Realismo crítico hoje. Brasília: Coordenada Editora de Brasília, 1969.

______ Escritos de Moscu: estúdios sobre política y literatura. Buenos Aires: Editorial Gorla, 2011.

MACHADO, Carlos Eduardo Jordão. As formas e a vida: estética e ética no jovem Lukács

(1910-1918). São Paulo: Editora UNESP, 2004.

SCHWARZ, Roberto. Seqüências brasileiras. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

______ Martinha versus Lucrecia. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

TERTULIAN,

VEDDA, Miguel.

PROGRAMA DE CIÊNCIA DA LITERATURA DISCIPLINA: Poesia, sagrado e mito

Prof.: Manuel Antônio de Castro Siape: 6371511 Código:LEL859

Prof.: Siape:

PERÍODO: 2014-1 NÍVEL: Mestrado/Doutorado

Área de Concentração/Linha de Pesquisa:

HORÁRIO: 5ª. Feira, 14:00 a 16:30.

TÍTULO DO CURSO: Humanismos e sentido universal do humano: ciências e artes

Ementa:

Postos diante do enigma do universo e de tudo que o compõe, a questão originária sempre foi e será: O que é o próprio do ser humano? Pode o humano ser lido em sua integralidade apenas pelo princípio tecno-matemático da ciência e constitui este o novo humanismo global? Será a regência do real/ideal-virtual? Como se encaminha a questão do método? Pode ser reduzido à epistemologia do como se conhece sem a ontologia? Qual o método da arte nessa encruzilhada? Pode ela ser reduzida ao método crítico? Pode haver método sem agir e este sem o pensar? Aqui o interrogar quer pôr o humano em questão, enquanto o a-ser-pensado. Para encaminhá-la o curso propõe pensar: A referência e diálogo do Ser e da Essência do ser humano; o fundar e o fundamentar, o questionar e o compreender; os humanismos e o ético como horizonte do humano; os humanismos e a unidade dialética dos dois Ocidentes em suas realizações e globalização; Os humanismos como esquecimento do sentido do ser e do tempo.

Como referência será feita a hermenêutica dos mitos: Prometeu, Cura, Adão e Eva, Fausto.

Pré-Requisito: Não há BIBLIOGRAFIA: BOHR, Niels. Física atômica e conhecimento humano. 5. Reimpressão.Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.

BRANDÃO, Junito. Dicionário mítico-etimológico I e II. Petrópolis: Vozes, 1991.

CHARDIN, Pierre Teilhard de. O fenômeno humano. 15. ed. São Paulo: Cultrix, 2011.

COUTINHO, Eduardo F. “O comparatismo nas fronteiras do conhecimento: contradições e conflitos”. In: ------. Literatura Comparada: reflexões. São Paulo: Annablume, 2013.

GUILLEBAUD, Jean-Claude. A reinvenção do mundo – um adeus ao século XX. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

HAAR, Michel. Heidegger e a essência do homem. Lisboa: Instituto Piaget, s./data.

HEIDEGGER, Martin. Carta sobre o humanismo. Trad. Emmanuel Carneiro Leão. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1967.

-------------------------. Que é isto – a filosofia?; Identidade e diferença. Petrópolis: Vozes, 2006.

LEÃO, Emmanuel Carneiro. “Deus e o homem louco”. In: Revista Tempo Brasileiro, A imagem da ciência, 188, 2012.

MATURANA, Humberto R. e VARELA, Francisco J. A árvore do conhecimento – bases biológicas da compreensão humana. São Paulo: Palas Athena, 2004.

PRIGOGINE, Ilya. “Estamos às vésperas de um terceiro humanismo”? In: Revista Tempo Brasileiro, Cultura, ciência, técnica, 168, 2007.

ZOHAR, Danah. O ser quântico – uma visão revolucionária da natureza humana e da consciência, baseada na nova física. 16. ed. Rio de Janeiro: Best Seller, 2006.

PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA DISCIPLINA: Poesia e Metalinguagem. Prof. Marcelo Diniz Siape: 1744733

Código:LEL722

PERÍODO: 2014-1 NÍVEL: Mestrado e Doutorado

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária; Poética; Literatura Comparada.

HORÁRIO: quinta-feira, 10: 00 h – 12:30 h

TÍTULO DO CURSO: Metalinguagem e negatividade: um corte da modernidade

1. Ementa:A crise da representação desdobra-se como crise da metalinguagem. A afirmação lacania “Il n’y a par de métalangage” confirma a condição paradoxal de se pensar a metalinguagem instaurada pela modernidade. Esse elabora uma reflexão histórica dessa condição negativa com que a metalinguagem se elabora para o pensamento moderno a fim de perceber o processo em que a função metalinguística, de função retórica, revela-se como traço estético da poesia moderna. Pretende ainda desenvolver uma reflexão histórica e teórica a respeito da tradução literária segundo a mesma verdade negativa implicada no paradoxo da metalinguagem moderna, ensaiando, inclusive, a tradução de metapoemas.

Pré-requisito: Não há.

Bibliografia sugerida:

CAMPOS, Haroldo. Metalinguagem e outras metas. São Paulo. Perspectiva: 1993

________________. O sequestro do barroco na formação da literatura brasileira: o caso

MESCHONNIC, Henri. Poética do traduzir. São Paulo. Perspectiva : 2010

Octavio Paz. Os filhos do barro. Rio de Janeiro. Nova Fronteira: 1974

___________. Signos em rotação. São Paulo, Perspectiva : 1972

ZUMTHOR, Paul. A letra e a voz. São Paulo. Companhia das Letras: 2001

PROGRAMA DE CIÊNCIA DA LITERATURA DISCIPLINA: Memorialismo poético e ideologia 40

Prof.: Marco Lucchesi Siape: 0365916 Código:LEL840

PERÍODO: 2014-1 NÍVEL: Mest/Doutorado

Área de Concentração/Linha de Pesquisa:

HORÁRIO: Quarta-Feira 10:30-13:00

TÍTULO DO CURSO: O Território Ambíguo da Memória

Ementa: O sujeito, memória, emancipação. Literatura de fronteira e novos relatos. Formas de poder entre Império e luminescências do sujeito. Sabedoria da Multidão e novas Mídias. Limites da Memória inquieta e as expressões literárias heterodoxas. Grafismos da História na pele do corpo literário.


Bauman, Zygmunt. Identidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. AAVV. Les nouveaux imaginaires démocratiques. Rio de Janeiro: Academia da Latinidade, 2011. _ _ _ _ Hermenéutica y humanismo redescubierto. Rio de Janeiro: Academia da Latinidade, 2010. Eco, Umberto. Dizer quase a mesma coisa. Rio de Janeiro: Record, 2007. _ _ _ _ . Baudolino. Rio de Janeiro: Record 2001. FETZER, Glenn W. Plimpsests of the real in recente french poetry. New York: Rodopi, 2004. HABERMAS, Jürgen. Entre naturalismo e religião. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2007. LUCCHESI, Marco. O bibliotecário do imperador. São Paulo, Biblioteca Azul: 2013. _ _ _ _ . Ficções de um gabinete ocidental. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. Magris, Cláudio. Danúbio. Rio de Janeiro: Rocco, 1996. Negri, Antonio e Hardt, Michael. Império. Rio de Janeiro: Record, 2001. Said, Edward. Fora do lugar. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. STEINER, George. Una certa idea di Europa. Milano: Garzanti, 2006. VERSINI, Laurent. Le roman épistolaire. Paris: PUF, 1998.

PROGRAMA DE CIÊNCIA DA LITERATURA DISCIPLINA: A Literatura filosófica

Prof.: Nilton dos Anjos Siape: 1998166 Código: LEL856

Prof.: Siape:

PERÍODO: 2014-1 NÍVEL: Mestrado/

Doutorado

Área de Concentração/Linha de Pesquisa: Modernas construções da crítica.

HORÁRIO: terça-feira, de 14 às 16:30

TÍTULO DO CURSO: Sombras do futuro: literatura e mundos possíveis.

Ementa:

O futuro como libertação e redenção no contexto bíblico. Da história da salvação a salvação pela história.

O futuro como ilusão, em aberto. O progresso como agressão: apreço reduzido, futuro em liquidação.

A história do futuro como ficção. Liberdade de criação, mundos possíveis circunscritos ao espaço literário.


ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. 5ª. ed. Trad. Mauro W. Barbosa. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2003. BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de História. (in Obras Escolhidas I) 5ª. ed. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1993. BORGES, Jorge Luis. História da Eternidade. (in Obras Completas I). Trad. Carmen Cirne Lima. São Paulo: Ed. Globo, 1999. ELIAS, Norbert. Sobre o tempo. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998. FLUSSER, Vilem. Fenomenologia do brasileiro. Rio de Janeiro: Eduerj, 1998. ______________. Pós-história. São Paulo: Annablume, 2011. FREYRE, Gilberto. Além do apenas moderno – sugestões em torno de possíveis futuros do homem, em geral, e do homem brasileiro, em particular. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Topbooks Editora, 2001. HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo (II). Trad. Márcia de Sá Cavalcante. Petrópolis: Ed. Vozes, 1989. LOWITH, Karl. Sentido da História. Lisboa: Edições 70, 1991. LUBAC, Henri de. La posteridad espiritual de Joaquín de Fiore: de Saint-Simon a nuestros dias. Madrid: Encuentro Ediciones, 1989. NIETZSCHE, Friedrich. Sobre la utilidad y los perjuicios de la historia para la vida. Madrid: EDAF, 2000. VIEIRA, Antônio. História do futuro.

PROGRAMA DE CIÊNCIA DA LITERATURA DISCIPLINA: Arte, manifestação e representação do real

Prof.: Ricardo Pinto de Souza Siape: 2373968 Código:LEL846

PERÍODO: 2014-1 NÍVEL: Mestrado e Doutorado

Área de Concentração/Linha de Pesquisa: Construção crítica da modernidade/Poesia e pensamento

HORÁRIO: 5ª-feira 10h-12:30

TÍTULO DO CURSO: Introdução ao pensamento trágico

Ementa:

Peter Szondi propõe em Ensaio sobre o trágico a distinção entre a própria tragédia enquanto forma literária e o conjunto de obras filosóficas que foi influenciado pelas peças de Sófocles, Shakespeare, Sêneca... O curso fará uma apresentação e revisão do pensamento do século XIX que dialogou ou que teve como influência a tragédia ática. Parte do percurso intelectual se dará a partir da leitura de algumas tragédias seminais para o pensamento trágico e da discussão sobre determinados aspectos específicos da forma trágica que serão importantes para a reflexão estética posterior, como a solidão heroica, a luta com o divino e a liberdade humana. Será dada ênfase, no entanto, à apresentação e discussão das questões presentesno período do idealismo alemão e no pensamento trágico de Nietzsche. Discutiremos especialmente a partir de Schiller, Hegel, Hölderlin e Nietzsche.


BEISER, F. C. The Cambridge companion to Hegel and nineteenth-centuryphilosophy. Cambridge: Cambridge UnP, 2008.

BRAS, Gérard.Hegel e a arte, uma apresentação à estética. Rio de Janeiro: JorgeZahar, 1990.

CHAVES, Ernani. No limiar do moderno.estudos sobre Friedrich Nietzsche e Walter Benjamin. Belém: Paka-tatu, 2003.

EASTERLING, P. E. (org). The Cambridge companion to greek tragedy. Cambridge:Cambridge University Press, 1997.

FICHTE, Johann Gottlieb; SCHELLING, Friedrich von.Escritos filosóficos. coleçãoOs pensadores v. 26; trad. RubensRodrigues Torres Filho. São Paulo: Abril cultural, 1973.

HEGEL, G. W. F. Filosofia da história. trad. Maria Rodrigues e Hans Harden. 2. ed. Brasília: EdUnB, 1999.

_______ . Cursos de estética. 4v. (trad. Marco Aurélio Werle e Oliver Tolle). SãoPaulo: EdUSP, 2001-4.

_______ . Fenomenologia do Espírito. 7. ed. rev. Trad. Paulo Meneses, com acolaboração de Karl-Heinz Efken e José Nogueira Machado. Petrópolis: Vozes;Bragança Paulista: USF, 2002.

HÖLDERLIN, Friedrich; DASTUR, Françoise. Reflexões, seguidas de “Hölderlin, tragédia da modernidade” de Françoise Dartur. trad. Márcia C. De Sá Cavalcante e Antonio Abranches. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.

HÖLDERLIN, Friedrich; BEAUFRET, Jean. Notas sobre Édipo, Notas sobre Antígona;Hölderlin e Sófocles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

HÖLDERLIN, Friedrich. A morte de Empédocles. trad.MariseMoassabCurioni.SãoPaulo: Iluminuras, 2008.

HYPPOLITE, Jean. Gênese e estrutura da Fenomenologia do espírito de Hegel. trad.Sílvio Rosa Filho et al.2.ed. São Paulo: Discurso, 2003.

KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. trad. Valério Rohden e AntónioMarques. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.

KNOX, Bernard. Édipo em Tebas. São Paulo: Perspectiva, 2002.

LACAN, Jacques. O seminário, livro7.a ética da psicanálise. trad. Antônio Quinet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1998.

LACOUE-LABARTHE, Philippe. A imitação dos modernos. ensaios sobre arte e filosofia. org. e trad. Virgínia de Araújo Figueiredo e João Camillo Penna. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

LORAUX, Nicole. A tragédia de Atenas. a política entre astrevas e a utopia. Rio de Janeiro: Lotola, 2009.

LEBRUN, Gérard. O avesso da dialética. Hegel à luz de Nietzsche. trad. Renato JanineRibeiro. São Paulo: Cia das letras, 1988.

LESKY, Albin. A tragédia grega.trad. J. Guinsburg, Geraldo G. de Souza e AlbertoGerzik. São Paulo: Perspectiva, 2006.

MACHADO, Roberto. O nascimento do trágico de Schiller a Nietzsche. Rio de Janeiro:Jorge Zahar, 2006.

NIETZSCHE, F.O nascimento da tragédia, ou helenismo e pessimismo. trad. J.Guinsburg. São Paulo: Cia das letras, 1992.

NIETZSCHE, F. A visão dionisíaca do mundo. trad. Marcos S. P. Fernandes e MariaS. Souza. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

NIETZSCHE, F. Assim falava Zaratustra.trad.Paulo Cesar de Souza.São Paulo: Cia das Letras, 2011.

SCARRY, Elaine.The body in pain.the making and unmaking of the world. Oxford:Oxford UnP, 1985.

SCHILLER, Friedrich. Teoria da tragédia.trad. Flavio Meurer. São Paulo: EPU, 1992.

_______. Aeducaçãoestética do homem. trad. Roberto Schwarz e Márcio Suzuki. SãoPaulo: Iluminuras, 2002.

_______ .Fragmentos das preleções sobre estética do semestre de inverno de 1792-93recolhidos por C. F. Michaelis. trad. João Ricardo Barbosa. Belo Horizionte:UFMG, 2003.

STEINER, George. Antígonas.trad. Miguel Serras Pereira. Lisboa: Relógio D’Água, 1995.

STEINER, George. A morte da tragédia.trad. Isa Kopelman. São Paulo: Perspectiva,2006.

SZONDI, Peter. Ensaio sobre o trágico. trad. Pedro Süssekind. Rio de Janeiro: JorgeZahar, 2004.

VERNANT, Jean-Pierre. Mito e religião na Grécia antiga. trad. Joana A. D. Melo. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

VERNANT, Jean-Pierre. Mito e religião na Grécia Antiga. trad. Joana Angélica D’Avila Melo. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2006.

PROGRAMA DE CIÊNCIA DA LITERATURA DISCIPLINA: A literatura e a história das ideias

Prof.: Ronaldo Lima Lins Siape: 6373593 Código:LEL854

Prof.: Siape:

PERÍODO: 2014-1 NÍVEL: Mestrado/

Doutorado

Área de Concentração/Linha de Pesquisa: Modernas construções da crítica.

HORÁRIO: 5ª-feira de 14:00 às 16:30

TÍTULO DO CURSO: A literatura e as formas do não-saber.

Ementa:

A investigação do saber depois do Renascimento conduz a reflexões

sobrea dominação. Sabe-se para deter o poder e se é dominado

porque se desenvolveu saber. A literatura no processo de

quebra de modelos de pensamento. O que se vende como conhecimento muitas

vezes é não-saber. Conferir Hegel, Marx, Sartre, Adorno, Benjamin

e os modos de pensamento que se insinuam contra a dominação.

Flaubert, Simone de Beauvoir, Philip Roth, Paul Auster e

Coetzee fundamentam hipóteses.


ADORNO, Theodor W.Minimamoralia. Trad. Eliane Kaufholz e Jean-René Ladmiral. Paris: Payot, 1983. BEAUVOIR, Simone. Les mandarins, Vols I e II.Paris: Gallimard/Folio, 2012. BENJAMIN, Walter. O conceito de crítica de arte no romantismoalemão. Trad.MárcioSeligmann-Silva. São Paulo: Iluminuras, 1999. RAWLS, John. Lectures on the History of Moral Philosophy. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press,2000. SARTRE, Jean-Paul.Cahiers pour une morale. Paris: Gallimard, 1983. Qu’est-ce que la littérature ? Paris : Gallimard/Idées, 1973. VOEGELIN, Eric. Anamnese. Da teoria da história e da política. Trad. Elpídio Mário Dantas Fonseca. Paris: É Realizações, 2009. VOLTAIRE. A filosofia da História. Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO FACULDADE DE LETRAS DA UFRJ

CURSO: CIÊNCIA DA LITERATURA DISCIPLINA: Seminário de Dissertação Mestrado CÓDIGO: LEL 730

PROFESSOR: Professor orientador NÍVEL: Mestrado

PERÍODO: 2014-1

ÁREA: Ciência da Literatura

HORÁRIO E LOCAL: a combinar com o professor

EMENTA: Elaboração de um capítulo da dissertação. Inserção do capítulo no projeto geral, recorte da hipótese a ser desenvolvida na dissertação e delimitação do escopo do capítulo. Obs. O aluno deve ter cursado a disciplina Projeto de Dissertação Mestrado

antes de inscrever-se nesta disciplina. O trabalho de avaliação da disciplina

consistirá em um capítulo da dissertação finalizado e revisado pelo orientador.

OBSERVAÇÃO: CADA ALUNO DEVERÁ SE INSCREVER NA

TURMA DO SEU PROFESSOR ORIENTADOR

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO FACULDADE DE LETRAS DA UFRJ CURSO: CIÊNCIA DA LITERATURA

DISCIPLINA: Projeto Dissertação Mestrado CÓDIGO: LEL 798

PROFESSOR: Professor orientador NÍVEL: Mestrado

PERÍODO: 2014-1



Ementa: Elaboração de um capítulo da tese. Inserção do capítulo no projeto geral, recorte da hipótese a desenvolvida na tese e delimitação do escopo do capítulo. Obs. O aluno deve ter cursado a disciplina Projeto de Tese Doutorado antes de inscrever-se nesta disciplina. O trabalho de avaliação da disciplina consistirá em um capítulo da tese finalizado e revisado pelo orientador.

OBSERVAÇÃO: CADA ALUNO DEVERÁ SE INSCREVER NA TURMA DO SEU PROFESSOR ORIENTADOR


DISCIPLINA: Projeto Tese Doutorado CÓDIGO: LEL 898

PROFESSOR: Professor orientador NÍVEL: Doutorado

PERÍODO: 2014-1






DISCIPLINA: Seminário de Tese Doutorado CÓDIGO: LEL 830

PROFESSOR: Professor orientador NÍVEL: Doutorado

PERÍODO: 2014-1





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