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Relatório de Avaliação Econômica Programa Coordenador de Pais Rede Estadual de Goiás

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Relatório de Avaliação Econômica

Programa Coordenador de Pais Rede Estadual de Goiás

São Paulo – SP

Fundação Itaú Social

2016

Relatório de Avaliação Econômica

Programa Coordenador de Pais Rede Estadual de Goiás

3

Coordenação Editorial Clarissa Gondim Teixeira

Execução Clarissa Gondim Teixeira ([email protected]) Luan Pires Paciência ([email protected])

Contribuições Karen Dias Mendes

Comunicação Alan Albuquerque R. Correia

Relatório de Avaliação Econômica Programa Coordenador de Pais – Goiás

Iniciativa Fundação Itaú Social

Vice-presidente Fábio Barbosa

Superintendente Angela Cristina Dannemann

Coordenador Antonio Bara Bresolin

Equipe Carlos Eduardo Garrido Clarissa Gondim Teixeira Flávia Defacio Karen Dias Mendes Leandro Daniel Santos Carvalho Luan Pires Paciência Marina Brito Ferraz Samara Fonteles da Cunha

4

Sumário

I. Introdução ...............................................................................................................................................................................................7

II. Revisão Bibliográfica .........................................................................................................................................................................8

III. Bases de Dados ................................................................................................................................................................................12

III.1. Dimensão família-aluno-escola ..............................................................................................................................15

III.2. Dimensões frequência e abandono .................................................................................................................. 16

III.3. Dimensão desempenho ............................................................................................................................................17

III.4. Monitoramento dos atendimentos individuais ........................................................................................... 18

IV. Análise Descritiva ........................................................................................................................................................................... 18

IV.1. Perfil socioeconômico .................................................................................................................................................19

IV.2. Frequência e abandono ........................................................................................................................................... 21

IV.3. Desempenho .................................................................................................................................................................. 22

IV.4. Atendimentos individuais ........................................................................................................................................ 22

V. Metodologia ....................................................................................................................................................................................... 23

V.1. Metodologia econométrica ..................................................................................................................................... 23

V.2. Dimensão família-aluno-escola ............................................................................................................................. 24

V.3. Dimensões frequência e abandono ................................................................................................................... 27

V.4. Dimensão desempenho ............................................................................................................................................ 29

VI. Resultados ...........................................................................................................................................................................................31

VI.1. Dimensão família-aluno-escola .............................................................................................................................31

VI.2. Dimensões frequência e abandono .................................................................................................................. 33

VI.3. Dimensão desempenho .......................................................................................................................................... 33

VII. Retorno Econômico ....................................................................................................................................................................34

VIII. Conclusão ........................................................................................................................................................................................ 35

Referências Bibliográficas.................................................................................................................................................................. 36

Apêndice A – Tabelas auxiliares .................................................................................................................................................... 39

Apêndice B – Distribuição dos fatores ......................................................................................................................................46

Apêndice C – Questionários aplicados para responsáveis e alunos .......................................................................48

5

Índice de tabelas

Tabela 1 – Escolas por grupo de tratamento e controle .................................................................................................15

Tabela 2 – Tamanho da amostra – Dimensão frequência e abandono .................................................................17

Tabela 3 – Tamanho da amostra – Dimensão Desempenho .......................................................................................17

Tabela 4 – Estatísticas descritivas – Perfil dos responsáveis ......................................................................................... 20

Tabela 5 – Estatísticas descritivas – Perfil dos alunos ....................................................................................................... 21

Tabela 6 – Desempenho na escala SAEB ................................................................................................................................. 22

Tabela 7 – Número de alunos do painel balanceado por ano de ensino ............................................................ 28

Tabela 8 – Desenho de avaliação – Dados empilhados ................................................................................................. 29

Tabela 9 – Efeitos do programa sobre as subdimensões................................................................................................31

Tabela 10 – Efeitos do programa sobre as subdimensões – Escolas com menos de 800 alunos .......... 32

Tabela 11 – Efeitos do programa sobre as subdimensões – Escolas com mais de 800 alunos ............... 32

Tabela 12 – Resultados sobre abandono e faltas ................................................................................................................ 33

Tabela 13 – Resultados sobre desempenho em Língua Portuguesa e Matemática ...................................... 33

Tabela 14 – Análise de benefícios ................................................................................................................................................34

Tabela 15 – Análise de custos .........................................................................................................................................................34

Tabela 16 – Razão custo-benefício .............................................................................................................................................. 35

Tabela A1 – Relação de escolas por grupo ............................................................................................................................. 39

Tabela A2 – Cobertura de atendimento do programa ...................................................................................................40

Tabela A3 – Fatores e respectivas variáveis .............................................................................................................................41

Tabela A4 – Resultados das estimações por variáveis individuais – Questionário dos responsáveis ... 42

Tabela A5 – Resultados das estimações por variáveis individuais – Questionário dos alunos .................44

6

Índice de Figuras e Gráficos

Figura 1 – Teoria da mudança – Programa Coordenador de Pais ............................................................................ 14

Figura 2 – Desenho da avaliação – Frequência e abandono – Painel balanceado ........................................ 27

Figura 3 – Desempenho por grupo – 9º ano do E.F. ....................................................................................................... 30

Figura 4 – Desempenho por grupo – 3º ano do E.M. ..................................................................................................... 30

Gráfico 1 – Acolhimento da escola – Perspectiva dos pais ..........................................................................................46

Gráfico 2 – Diálogo família-aluno – Perspectiva dos pais .............................................................................................46

Gráfico 3 – Acolhimento da escola – Perspectiva dos alunos.....................................................................................46

Gráfico 4 – Valorização da escola – Perspectiva dos alunos ........................................................................................ 47

Gráfico 5 – Incentivo dos responsáveis – Perspectiva dos alunos....................................... ....................................... 47

7

I. Introdução

A relação família-escola é um dos pontos determinantes para o sucesso da vida escolar de crianças e

jovens. Para aprimorar sua atuação nessa esfera, o estado de Goiás, em parceria com a Fundação Itaú

Social, implantou em outubro de 2013 o programa Coordenadores de Pais – fundamentado na figura

de um novo profissional, responsável por realizar a ponte entre os familiares e a escola – em

nove escolas da rede estadual nos municípios de Aparecida de Goiânia, Inhumas, Goiânia e Anápolis.

O objetivo do programa é instigar uma participação mais ativa da família no cotidiano escolar e auxiliar

os pais de alunos a melhor acompanhar e apoiar o aprendizado dos filhos. Assim, espera-se contribuir

para favorecer maior envolvimento de pais e alunos com o ambiente escolar, diminuir o abandono

escolar e o absenteísmo. A ideia é que esse profissional também auxilie as equipes escolares a construir

um clima melhor, mais acolhedor e receptivo no interior da escola, favorável à aprendizagem de cada

aluno.

O coordenador de pais tem ações que podem variar segundo o contexto de cada escola. São

exemplos de ações: acompanhar a rotina dos alunos na escola (na entrada e saída dos alunos ou

durante intervalos); convidar alunos para serem voluntários; realizar conversas com alunos faltosos;

participar nas reuniões de pais; atender aos pais, ou responsáveis; mobilizar as famílias para ações

voluntárias na escola; e realizar visitas domiciliares quando necessário.

Devido a condições específicas das escolas que receberam o programa em seu primeiro ano de

implementação, houve uma intencionalidade por parte da secretaria de educação do estado em focar

a ação das coordenadoras de pais nas questões relacionadas a absenteísmo e abandono. Dessa forma,

as atividades voltadas à relação família-escola em um contexto mais positivo não foram privilegiadas

nesse período de atuação-piloto.

Como um dos pressupostos básicos do trabalho do coordenador de pais é que as ações positivas

ocorram concomitantemente às ações de remediação com a finalidade de dar sentido e perenidade

à mudança de comportamento dos alunos, é natural que o programa não tenha atingido todo seu

potencial nesse contexto.

Um dos diferenciais dessa avaliação é a utilização de variáveis racionais relacionadas à dimensão

família-aluno-escola coletadas por pesquisa de campo, explorando esferas fundamentais para a gestão

do programa em curto prazo e dificilmente analisadas em avaliações mais tradicionais. Adicionalmente,

utilizou-se a metodologia de análise fatorial para agrupar essas variáveis em indicadores e assim facilitar

a interpretação dos resultados do programa.

8

Os resultados apontam para efeito positivo e desejado do programa em duas dimensões estratégicas,

apesar do pouco tempo de atuação das coordenadoras de pais, quais são: acolhimento da família

na perspectiva dos responsáveis pelo estudante e incentivo dos pais em relação à vida escolar dos

filhos na perspectiva dos alunos. Além disso, há indícios de resultados positivos sobre frequência e

permanência dos alunos. Por outro lado, não foi identificado impacto sobre desempenho dos alunos,

resultado esperado, uma vez que se entende ser essa uma dimensão de efeito de longo prazo, que

precisaria de mais tempo de execução do programa para ser impactada.

Esta avaliação é composta, além desta Introdução, por: Revisão Bibliográfica, Bases de Dados, Análise

Descritiva, Metodologia, Resultados e Conclusão. As análises estão divididas em três grandes grupos de

indicadores. O primeiro referente às dimensões de relação família-aluno-escola; o segundo referente à

frequência e abandono; e, por fim, desempenho.

II. Revisão Bibliográfica

A importância do papel dos pais ou responsáveis (os quais generalizaremos por “responsáveis”) e

da escola no desenvolvimento das crianças tem sido foco de inúmeras pesquisas na literatura de

educação, bem como na área de economia da educação. Em especial, o Relatório Coleman1 (1966)

trouxe uma nova luz às discussões ao conferir destaque à relevância do background familiar no

desempenho dos alunos, em detrimento dos fatores diretamente relacionados às escolas. Desde então,

muitos estudos buscam entender como e quais fatores escolares e familiares e, mais especificamente,

como a interação entre os fatores escolares e familiares podem trazer melhores resultados ao

desenvolvimento dos alunos. Nesse contexto, o envolvimento dos pais nas mais diversas atividades

relacionadas à educação dos seus filhos passou a ser mapeado e estudado por vários autores, com

destaque para J. Epstein, S. L. Dauber, W. Jeynes, entre outros.

Entende-se que os responsáveis são os primeiros educadores das crianças e estarão ligados a eles por

toda a vida. Dessa forma, dada a grande amplitude de atividades relacionadas, é necessário categorizar

o engajamento dos responsáveis na educação de seus filhos em duas dimensões principais2: i) o

envolvimento dos responsáveis em casa (home-based parent involvement) e ii) o envolvimento dos

1. Coleman, J. S. et al. (1966) Equality of educacional opportunity. Washington DC: Government printing office.

2. Categorização baseada na tipologia desenvolvida por Epstein, J. L. (1995). School/family/community partnerships. Phi Delta Kappan, 76.

9

responsáveis na escola (school related effort). Em relação às atividades relacionadas ao envolvimento

dos responsáveis em casa, destaca-se: incentivar/valorizar as tarefas escolares/estudo; conversar

sobre notas/trabalhos e sobre o dia a dia escolar; organizar espaço e momento adequado ao estudo;

modelar o comportamento desejado (como a leitura por prazer); monitorar a lição de casa; dar tutoria

ativa aos alunos em casa; aspiração/expectativa dos responsáveis em relação ao desempenho e futuro

dos alunos; entre outras. Já as atividades relacionadas ao envolvimento dos responsáveis na escola vão

desde a participação em reuniões na escola, passando por ajudar voluntariamente com as atividades

em sala de aula ou na comunidade, até participar ativamente da tomada de decisões e gestão da

escola.

De maneira geral, o envolvimento dos responsáveis aumenta a percepção positiva dos alunos com

relação às escolas (e/ou estudo) e melhora o entendimento de responsáveis sobre a importância

da formação escolar, monitoramento e apoio ao progresso dos alunos (Harvard Family Research

Project 20113). O melhor desempenho dos alunos está relacionado a maior aprendizado, redução do

absenteísmo e abandono escolar, bem como ao desenvolvimento de habilidades e comportamentos

sociais.

Assim sendo, os estudos buscam entender como e quais fatores escolares e familiares (e a interação

entre eles) trazem melhores resultados ao desenvolvimento dos alunos e podem ser divididos em dois

grupos principais:

• Estudos que focam no mecanismo: avaliam as formas de incentivar o maior envolvimento dos

responsáveis4;

• Estudos que focam no mecanismo e seus efeitos: avaliam tanto medidas de engajamento dos

responsáveis quanto os seus impactos sobre o desempenho escolar dos alunos5.

Especificamente em relação à literatura que trata de avaliar formas de incentivar o maior envolvimento

dos responsáveis na escola, o trabalho de Moore et al. (2014), por exemplo, avalia o Programa Abriendo

Puertas (início em 2007), cujo objetivo é aumentar o interesse e engajamento de pais latinos (residentes

nos EUA) nas atividades escolares dos filhos por meio de encontros para orientar os pais no sentido

de promover o aprendizado dos filhos e responder de forma correta às expressões emocionais dos

3. Acessado em http://www.hfrp.org/publications-resources/publications-series/family-involvement-bibliographies.

4. Para um resumo da literatura sobre engajamento dos pais na escola, ver Smith et al. (2013). Pode-se citar também Moore et al., 2014; Epstein e Dauber, 1991; Epstein, 1984; e McWayne et al., 2013, entre outros.

5. Kraft e Dougherty, 2013; Mo e Singh, 2008; Macintosh, 2008; Carter, 2002; Houtenville e Conway, 2008; Wang et al., 2014; Jeynes, 2012 Van Voorhis et al. (2013), Cunha et al. (2013), entre outros.

10

filhos. Os resultados do estudo, fruto de uma randomização das escolas participantes do programa,

foram positivos, mostrando que os encontros de orientação da escola foram efetivos para estimular o

envolvimento dos responsáveis.

Loeb e York (2014), por sua vez, avaliam o efeito do programa READY4K, cujas escolas participantes

enviam mensagens de texto aos pais para ajudá-los no processo de alfabetização dos filhos. Os

autores encontram que o programa aumenta mais o engajamento dos pais em atividades dentro de

casa (efeito entre 0,22 e 0,34 desvio-padrão) do que o envolvimento dos pais em atividades na escola

(0,13 a 0,19 desvio-padrão).

Outro resultado interessante, apontado na literatura, refere-se ao ponto levantado por Carter (2002)

e Van Voorhis et al. (2013), demonstrando que o pouco envolvimento dos pais pode ser causado por

uma falta de conhecimento em como participar/se envolver ou por falta de conhecimentos específicos

(por exemplo, em matemática). Nesse sentido, programas como o Abriendo Puertas, com encontros

e conversas, mostram-se eficazes para informar os pais da importância da assistência em casa. Por

outro lado, Houtenville e Conway (2008) encontram que o efeito do esforço dos pais no desempenho

acadêmico dos filhos é superior aos efeitos dos recursos da escola, mas que os pais parecem reduzir

seus esforços quando aumentam esses recursos, efeito conhecido como crowding out.

Adicionalmente, um aspecto interessante sobre o envolvimento dos pais nas atividades escolares

dos filhos diz respeito à heterogeneidade dos efeitos por idade dos alunos. Os efeitos de programas

de incentivo à participação dos pais parecem ser mais fortes quando as crianças são mais novas,

seja porque as crianças respondem mais aos incentivos dos pais (Desforges, 2003), seja porque os

professores de crianças menores incentivam mais o envolvimento dos pais (Epstein e Dauber, 1991).

Outra heterogeneidade encontrada na literatura refere-se à etnia dos pais e alunos analisados.

Encontram-se efeitos mais fortes para o envolvimento de pais latinos e pais negros (Loeb e York, 2014).

Alguns autores acreditam que a relação mais estreita entre pais e filhos de famílias latinas podem

explicar os efeitos potencializados para esse grupo de indivíduos (Carter 2002).

Uma vez avaliados programas que aumentam o engajamento dos pais, muitos estudos verificam

quanto desse aumento de participação se reflete em medidas de desempenho dos filhos. Nesses

estudos, resultados diferentes são encontrados, principalmente em relação às diferentes dimensões de

engajamento consideradas (em casa ou na escola). Em geral, a maior parte desses estudos encontra

efeitos positivos do envolvimento dos pais no desempenho (Kraft e Dougherty, 2013; Mo e Singh,

2008; Macintosh, 2008; Carter, 2002; Houtenville e Conway, 2008; Wang et al., 2014; Jeynes, 2012). Entre

as medidas de engajamento, destaca-se aquela dentro de casa, em particular as aspirações futuras.

11

Na mesma direção, Carter (2002) e Van Voorhis et al. (2013), por exemplo, encontram que o

envolvimento dos pais dentro de casa tem impacto maior do que o envolvimento deles em atividades

na escola. Especificamente em relação às aspirações dos pais, Mo e Singh (2008) e Cunha et al. (2013)

apontam que as expectativas futuras dos pais com relação à educação dos filhos apresentaram efeitos

positivos importantes no desempenho escolar deles.

Por outro lado, outros estudos não encontraram efeitos do envolvimento dos pais em desempenho,

principalmente nas notas de matemática (Mo e Singh, 2008; Jimenez e Sawada, 1999). Já em relação

a estudos que encontram efeitos negativos, esses são bem raros. Um exemplo é o trabalho de

Philips (2011): entre vários tipos de interação entre mães e filhos cujos resultados são positivos no

desempenho escolar dos filhos, um tipo de interação gerou resultado negativo, mas por se tratar de

um tipo de contato menos relevante para essa dimensão e concorrente em relação à restrição de

horas do dia com outros tipos de contato mais relevantes.

Ainda em relação ao desempenho dos alunos, uma grande parte dos estudos identifica o efeito do

engajamento sobre o desempenho acadêmico e sobre o desenvolvimento cognitivo. Já o estudo

de Gertler et al. (2007) preocupa-se em analisar os efeitos sobre reprovação e evasão do programa

Apoio a la Gestión Escolar (AGE), que financia melhorias na infraestrutura ou em materiais propostas

por associações de pais. De acordo com os resultados do estudo, o programa reduziu a proporção de

alunos reprovados em 5%, porém não foram encontrados efeitos significantes sobre a taxa de evasão.

Com relação às heterogeneidades dos efeitos, muitos estudos analisam como o efeito do engajamento

dos pais no desempenho muda com a idade dos filhos. Nesse sentido, os efeitos sobre o desempenho,

assim como a intensidade do engajamento, também se mostraram maior para crianças menores

(Weiss e Lopez, 2015; Van Voorhis et al., 2013). Apesar dessas evidências, Carter (2002) avalia que o

envolvimento dos pais permanece importante mesmo quando os filhos atingem a adolescência,

principalmente no papel dos pais em aumentar a confiança dos filhos e incentivar a sua autonomia.

Macintosh (2008) analisa, ainda, a diferença dos resultados por gênero, encontrando que meninas

respondem menos (em termos de desempenho) a certas atitudes dos pais (como a importância que

dão ao desempenho e à maior escolaridade na vida dos filhos). Com relação ao efeito diferenciado por

etnia, diversos estudos encontram efeitos positivos maiores do engajamento dos pais no aprendizado

dos alunos hispânicos e negros (Carter, 2002; Loeb e York, 2014; Wang et al., 2014).

Assim sendo, pode-se concluir que, de acordo com os estudos levantados, o envolvimento dos

responsáveis nas atividades escolares é mais eficaz, em termos de melhoria de desenvolvimento

dos alunos, no que diz respeito às atividades realizadas dentro do lar, em comparação às atividades

12

realizadas no âmbito da escola, que requerem o comprometimento por parte da escola (funcionários

e diretor). Além disso, o efeito da participação dos responsáveis difere em relação ao gênero e à

idade dos filhos e da etnia das famílias: as meninas respondem menos aos estímulos dos pais; o

envolvimento dos pais é mais eficaz quanto menor os filhos e as famílias latinas e negras parecem

atingir resultados mais expressivos.

Para que os programas de estímulo ao envolvimento dos pais atinjam os resultados pretendidos,

deve-se levar em conta as especificidades da população de interesse (professores, alunos, pais e

comunidade), por exemplo, trazendo a comunidade para participar ativamente e de forma conjunta

no desenho do programa, para que se adequem às reais necessidades e levem em conta os principais

obstáculos enfrentados por essa população, uma vez que fatores culturais podem interagir de forma

diferente com o programa e ser decisivos para determinar sua efetividade. Assim, conforme enfatizado

pela literatura, responsáveis com diferentes backgrounds (diferentes situações socioeconômicas,

migratórias ou de nível de instrução, entre outros) têm a possibilidade de se engajarem de forma eficaz

na vida escolar do filho, se direcionados de forma adequada.

III. Bases de Dados

Para analisar o Programa Coordenador de Pais nesse contexto de envolvimento da família com a

escola, sua matriz de avaliação foi fundamental para a escolha dos dados e indicadores a serem

analisados. Com isso foi possível identificar as dimensões relevantes para então medir quanto os

objetivos foram atingidos. Ter esse registro como ponto de partida garante um olhar mais global

para o programa, levando em consideração não apenas os impactos, mas também indicadores de

resultado intermediários que refletem o potencial mais imediato das ações e de sua implementação.

A matriz aponta para as seguintes dimensões e resultado:

• Relação família-escola:

• Percepção de pertencimento dos responsáveis em relação à escola;

• Participação de responsáveis em reuniões de pais;

• Participação dos responsáveis em eventos da escola;

13

• Satisfação dos responsáveis com o atendimento da escola;

• Relação dos responsáveis com outros atores da escola (professores, coordenadores

pedagógicos e diretores).

• Relação aluno-escola:

• Percepção de pertencimento do aluno em relação à escola;

• Participação dos alunos em eventos da escola;

• Frequência dos alunos na escola.

A partir da literatura existente no tema, incluímos como indicador de resultado da avaliação a

dimensão de abandono, uma vez que, além das faltas, o programa atua sobre o risco de o aluno não

regressar para completar o ano escolar. Incluiu-se também a relação família-aluno, por entender que os

assuntos abordados na aproximação dos responsáveis com a escola transborda para comportamentos

e valores fora da escola. Além desses, existe a expectativa de melhora no desempenho do aluno como

resultado futuro, conforme aponta a literatura.

Com base nesse mapeamento, um fluxo que situa cada dimensão temporalmente foi elaborado,

na linha da teoria da mudança, em que, como pressuposto do impacto final, outros resultados

mais imediatos devem ocorrer. Como não há clareza de quanto tempo será necessário para atingir

cada dimensão, a temporalidade dessa linha lógica será testada nos achados dessa avaliação e de

investigações futuras.

Em curto prazo, espera-se que escola e família tenham novas iniciativas no sentido de se aproximarem,

além de uma melhora no sentimento de pertencimento de alunos e familiares em relação ao

ambiente escolar. No médio prazo, acredita-se que essas iniciativas irão se desdobrar em melhoria na

relação entre responsáveis e alunos, facilitando o diálogo entre eles e criando rotinas de estudo em

um contexto de valorização e incentivo dos responsáveis em relação aos estudos dos alunos. Como

resultado desses impactos, tanto nas casas quanto no ambiente escolar, espera-se que haja impacto

na frequência dos alunos e na decisão de permanecer com os estudos. Por fim, em longo prazo, há

expectativa de melhora no desempenho dos alunos.

14

O desenho abaixo reflete a lógica explicitada:

Figura 1 – Teoria da mudança – Programa Coordenador de Pais

Relação família-aluno-escola• Diálogo família-aluno• Incentivo dos responsáveis• Rotinas de estudo• Valorização dos estudos

Relação família-aluno-escola• Acolhimento da escola• Iniciativas da escola• Iniciativas das famílias

• Desempenho

• Frequência• Abandono

A fim de dar resposta a todas essas dimensões, buscamos três fontes de dados complementares que

serão descritas nas próximas seções: 1) dados sobre a relação família-aluno-escola; 2) dados sobre

frequência e status de matricula; 3) dados sobre desempenho.

Com o objetivo de identificar o efeito do programa nessas dimensões, dividiu-se as escolas de

acordo com o status em relação ao programa, ou seja, se participaram (grupo de tratamento) e se

não participaram, mas são semelhantes às escolas do grupo de tratamento nas seguintes variáveis:

localização, número de matriculas, IDEB, taxa de distorção idade/série, taxas de aprovação, reprovação

e abandono6. Esse grupo é chamado de grupo de controle. Ao todo, a amostra é composta por 15

escolas, sendo sete do grupo de tratamento7 e oito do grupo de controle. As informações sobre essas

variáveis por escola encontram-se na tabela A1 do apêndice.

6. A escolha não foi com base em pareamento usando propensity score matching devido ao reduzido número de escolas.

7. Duas escolas do grupo de tratamento não participaram da pesquisa porque não havia nenhuma escola semelhante de acordo com as variáveis descritas acima para serem suas contrafactuais.

15

Tabela 1 – Escolas por grupo de tratamento e controle

Grupo de Tratamento Grupo de ControleCol. Est. João Bênnio Col. Est. Dep. José LucianoCol. Est. Jardim Guanabara Col. Est. Dep. Assiss ChateaubriandCol. Est. Rodolfo de Oliveira Col. Est. Colina AzulCol. Est. Donato C. de Abreu Col. Est. Dep. José A. de AssissCol. Est. Virgínio Santillo Col. Est. Estrela do SulCol. Est. Pe. Fernando G. de Melo Col. Est. Leiny Lopes de SouzaCol. Est. Gomes de Souza Ramos Col. Est. Durval Nunes da Mata

Col. Est. Prof. Heli A. Ferreira

III.1. Dimensão família-aluno-escola

Para investigar os efeitos do programa nessa dimensão, foi necessário utilizar coleta de dados primária,

uma vez que tais dados não são coletados usualmente em pesquisas para avaliações externas. Para

isso, um questionário para alunos e outro para responsáveis foram estruturados conjuntamente com

as áreas de avaliação e gestão do programa. As questões do questionário foram agrupadas de acordo

com as subdimensões mapeadas a partir do levantamento da matriz de avaliação do programa.

As questões do questionário estão no Apêndice C, e as 11 subdimensões, seguidas de uma breve

descrição, são apresentadas a seguir:

• Perspectiva dos responsáveis:

• Acolhimento da escola: se o ambiente escolar é amistoso com a família;

• Iniciativas da escola: se a escola faz ações para envolver a família;

• Iniciativa dos responsáveis: se os responsáveis buscam saber o que acontece na escola;

• Valorização dos estudos: se os responsáveis priorizam/incentivam que os filhos estudem;

• Rotinas de estudo: se os responsáveis monitoram os hábitos de estudo dos alunos;

• Diálogo família-aluno: se há conversa sobre educação e temas relacionados.

16

• Perspectiva dos alunos:

• Acolhimento da escola: se o ambiente escolar é amistoso com o aluno;

• Valorização dos estudos: se a família prioriza/incentiva que o aluno estude;

• Rotinas de estudo: se aluno estabelece hábitos favoráveis de estudo;

• Incentivo da família: se a família monitora/incentiva sua rotina de estudo;

• Diálogo família-aluno: se há conversa sobre educação e temas relacionados.

Vale pontuar também que foram incluídas questões sobre o perfil socioeconômico das famílias

que servirão para traçar o panorama geral dos dois grupos, apresentado posteriormente.

A amostra é composta por 710 respostas de questionários, sendo 360 aplicadas com responsáveis

e alunos das escolas do grupo de tratamento e 350 com responsáveis e alunos das escolas do grupo

de controle8.

III.2. Dimensões frequência e abandono

Foram cedidos pela Secretaria Estadual de Educação de Goiás os dados administrativos do sistema

de gestão de frequência e matrículas dos alunos do 7º ano do Ensino Fundamental (E.F.) ao 3º ano

do Ensino Médio (E.M.) da rede, nos anos de 2012 a 2014, das 15 escolas listadas acima. Além de

informação sobre faltas, também é possível observar o status de matrícula dos alunos, utilizado para

medir abandono, segmentadas por turno e turma. O tamanho da amostra é apresentado na tabela a

seguir:

8. Não houve entrevista com responsáveis e alunos do Colégio Estadual Padre Fernando G. de Melo (grupo de tratamento) por problemas de agenda.

17

Tabela 2 – Tamanho da amostra – Dimensão frequência e abandono

Ano 2012 2013 20147º ano do E.F. 1.449 1.271 1.3328º ano do E.F. 1.443 1.415 1.2829º ano do E.F. 1.921 1.634 1.6131º ano do E.M. 4.075 4.179 3.7102º ano do E.M. 3.020 3.284 3.3633º ano do E.M. 2.488 2.892 2.928Total 15.416 14.675 15.276

Fonte: dados do sistema de frequência e status de matrícula dos alunos, 2012 a 2014.

III.3. Dimensão desempenho

Para avaliar os impactos na dimensão desempenho, foram utilizados dados da avaliação externa da

rede, chamada Sistema de Avaliação Educacional de Goiás (SAEGO) aplicado pelo Centro de Políticas

Públicas e Avaliação Educacional (CAED) da Universidade Federal de Juiz de Fora. Trata-se de uma

prova padronizada feita por alunos das séries finais de cada ciclo escolar nas disciplinas matemática

e língua portuguesa. Para fins de avaliação, usamos nas análises apenas os dados das 15 escolas

selecionadas.

Tabela 3 – Tamanho da amostra – Dimensão Desempenho

Ano 2011 2012 2013 2014Toda a Rede5º ano do E.F. 4.985 4.107 3.568 4.0039º ano do E.F. 20.327 19.148 19.082 18.7273º ano do E.M. 15.329 20.411 22.387 22.348Grupo de Tratamento (alunos em escolas com CP)5º ano do E.F. - - - -9º ano do E.F. 417 397 392 4053º ano do E.M. 267 561 575 630Grupo de Controle (alunos em escolas sem CP)5º ano do E.F. - - - -9º ano do E.F. 692 646 720 6013º ano do E.M. 609 861 1.099 844

Fonte: SAEGO/CAED, 2011 a 2014.

18

III.4. Monitoramento dos atendimentos individuais

Ademais, também foram disponibilizados os registros realizados pelas Coordenadoras de Pais sobre

os alunos atendidos individualmente, ou que receberam visitas domiciliares durante o ano de 2014.

De posse dessas informações, é possível identificar a cobertura do programa, ou seja, quantos alunos

foram atendidos dentro da totalidade de alunos da escola. É importante destacar que o registro de

atendimento não abrange a totalidade de ações realizadas pela coordenadora de pais na escola, que

compreende também o acompanhamento das rotinas e reuniões nas escolas.

Esses dados são utilizados somente na descrição da amostra e não como insumo para indicadores de

impacto.

IV. Análise Descritiva

A seguir, é apresentada uma análise descritiva do perfil dos alunos e famílias, além das informações

de atendimento das coordenadoras de pais e das faltas, abandono e desempenho dos alunos dos

dois grupos. Optou-se por não apresentar estatísticas descritivas das variáveis individuais da dimensão

relação família-aluno-escola por se tratar de um número muito grande de variáveis e não haver

sustentação teórica ou empírica para fundamentar o agrupamento nas subdimensões sugeridas na

construção do questionário. Esse impasse é contornado pela análise fatorial que será discutida na

seção de metodologia. Dessa forma, os resultados médios dos indicadores dessa dimensão serão

apresentados juntamente com a tabela de resultados, com o intuito de fornecer informações sobre o

ponto de partida no qual o programa atua, que no contexto da avaliação de impacto é representado

pela média do grupo contrafactual (controle).

19

IV.1. Perfil socioeconômico

Os dados apresentados a seguir são provenientes do questionário aplicado pelo IBOPE na pesquisa

de campo, juntamente com as questões referentes à dimensão família-aluno-escola. É importante

relembrar que trata-se de uma pesquisa amostral e por isso descreve o perfil somente dos

responsáveis e alunos que participaram da pesquisa, isto é, não é necessariamente representativa do

universo das 15 escolas do grupo de tratamento e controle e, por isso, tais variáveis só foram utilizadas

como insumo para os modelos dessa dimensão.

Como pode ser visto na tabela 4, a grande maioria dos respondentes são as mães dos alunos e com

idade média de 42 anos. Já em relação à raça, a maioria se declara parda em ambos os grupos.

Além disso, quase metade da amostra é composta por responsáveis que não possuem fundamental

completo. Isso pode representar um obstáculo bastante grande no acompanhamento dos estudos

dos filhos e na atuação das coordenadoras de pais, uma vez que conforme apontado na revisão

bibliográfica, é comum os responsáveis não fazerem acompanhamento dos estudos dos alunos por

falta de conhecimento específico dos conteúdos escolares.

Já sobre ocupação, somente 26,3% e 30,8% dos responsáveis trabalham com carteira assinada nos

grupos de tratamento e controle respectivamente. Por fim, é possível notar que apesar de o número

de moradores nas casas ser semelhante entre os grupos, o de tratamento possui renda familiar mais

alta que o de controle: 34,3% contra 22,2% possuem renda familiar acima de R$ 2.172.

20

Tabela 4 – Estatísticas descritivas – Perfil dos responsáveis

Variável Tratado ControleParentesco - Pai 11,4% 11,4%Parentesco - Mãe 78,6% 78,9%Parentesco - Outros 10,0% 9,7%Idade do responsável 41,7 41,9Raça/cor - Branca 26,9% 24,7%Raça/cor - Preta 9,4% 8,6%Raça/cor - Parda 56,6% 61,1%Raça/cor - Amarela 6,0% 4,4%Raça/cor - Indígena 1,1% 1,1%Escolaridade - Sabe ler/escrever, mas não cursou escola 2,0% 0,8%Escolaridade - Fundamental (antigo ginásio) incompleto 43,7% 47,8%Escolaridade - Fundamental (antigo ginásio) completo 12,6% 14,4%Escolaridade - Ensino Médio (antigo colegial) incompleto 11,7% 10,0%Escolaridade - Ensino Médio (antigo colegial) completo 19,7% 19,7%Escolaridade - Superior incompleto 3,7% 1,9%Escolaridade - Superior completo 5,1% 2,5%Ocupação - Empregado(a) com carteira de trabalho 26,3% 30,8%Ocupação - Empregado(a) sem carteira de trabalho 8,6% 16,4%Ocupação - Autônomo(a)/Freelancer 34,6% 26,7%Ocupação - Profissional liberal 1,4% 1,7%Ocupação - Empregador(a) 2,0% 2,2%Ocupação - Afazeres domésticos 24,0% 19,2%Ocupação - Aposentado 1,4% 2,5%Ocupação - Desempregado(a) 1,7% 0,6%Renda familiar - Até R$ 724,00 3,7% 5,6%Renda familiar - De R$ 724,01 a R$ 1.448,00 31,7% 32,2%Renda familiar - De R$ 1.448,01 a R$ 2.172,00 29,1% 39,4%Renda familiar - De R$ 2.172,01 a R$ 3.620,00 26,9% 16,4%Renda familiar - Acima de R$ 3.620,00 7,4% 5,8%Recebe Bolsa Família 22,9% 29,4%Número de moradores na casa 4,4 4,5

Fonte: base de dados IBOPE, 2014

Em relação aos alunos, no grupo de controle as participações de meninos e meninas é bastante

semelhante, ao passo que no grupo de tratamento a participação de meninos é de quase 58%.

Nos dois grupos, a maior parte dos alunos está na faixa etária entre 15 e 17 anos, além de terem cursado

21

o ano anterior também em escola pública. Menos de 30% dos alunos nos dois grupos trabalhavam e na

grande maioria eram as mães as responsáveis pelo acompanhamento de seus estudos.

Tabela 5 – Estatísticas descritivas – Perfil dos alunos

Variável Tratado ControleGênero – Masculino 57,7% 49,4%Idade 15,4 15,2Série escolar - 8° ano do E.F. 14,9% 28,9%Série escolar - 9° ano do E.F. 24,0% 23,3%Série escolar - 1° ano do E.M. 48,9% 38,1%Série escolar - 2° ano do E.M. 12,3% 9,7%Rede da escola do ano anterior - Pública 96,6% 97,8%Rede da escola do ano anterior - Particular 3,4% 2,2%Ocupação - Trabalha 29,7% 25,6%Acompanhamento dos estudos - Pai 9,7% 11,6%Acompanhamento dos estudos - Mãe 79,3% 79,2%Acompanhamento dos estudos - Outros 10,8% 9,2%Acompanhamento dos estudos - Ninguém 0,3% 0,0%

IV.2. Frequência e abandono

Segundo os dados administrativos da SEDUCE, o número de faltas é em média de 30 dias por ano, e a

taxa de abandono é de 10%. Esses números se mantêm estáveis em 2013 e 2014. A média de faltas e

abandono é maior entre os alunos do E.M. , os que reprovaram ou evadiram no ano anterior, os alunos

do noturno e os alunos que estudam em turmas numerosas.

Os atendidos10 tem um nível de faltas (49 dias por ano) e abandono (15%) bem mais elevado do que a

média dos alunos das escolas, o que está de acordo com o critério de diagnóstico para identificar os

alunos – foco do programa para atendimentos individuais.

10. Foi possível identificar na base de faltas e status de matrícula apenas ¼ dos alunos atendidos, de forma que esses percentuais, apesar de ilustrativos, não podem ser lidos como representativos do total de alunos atendidos.

22

IV.3. Desempenho

Como pode ser visto na tabela 6, as escolas que participam do programa apresentam desempenho

inferior à média da rede nos anos anteriores ao programa, 2011 a 2013, corroborando a escolha por

escolas de menor desempenho. Além disso, é possível notar que o desempenho médio das escolas

de tratamento é razoavelmente semelhante ao desempenho médio das escolas de controle nas duas

disciplinas e nas duas etapas escolares nos anos anteriores ao programa.

Tabela 6 – Desempenho na escala SAEB

9º ano do E.F. 3º ano do E.M. 2011 2012 2013 2014 2011 2012 2013 2014

MatemáticaTratado 247 237 251 256 272 265 261 258Controle 247 238 252 249 273 263 262 268Rede estadual GO 248 248 257 249 276 267 266 269Língua PortuguesaTratado 240 235 254 257 264 264 270 260Controle 243 236 257 255 265 260 271 266Rede estadual GO 241 245 260 253 267 265 274 269

Fonte: dados SAEGO, 2011 a 2014.

IV.4. Atendimentos individuais

As coordenadoras atenderam individualmente cerca de 16% dos alunos. Algumas escolas realizaram

mais atendimentos individuais que outras. O percentual de alunos atendidos varia de 2% a 34%

(ver tabela A2 no apêndice). As coordenadoras de pais atenderam igualmente nos três turnos e

trabalharam com todos os anos do Fundamental II e Médio, com mais intensidade no 8º e 9º anos

do E.F. e 1º do E.M. .

A maioria dos alunos atendidos teve registro de apenas um atendimento (65%). Segundo os registros,

a maior parte dos atendimentos são relacionados a faltas (85%), o que era de se esperar, dado que

o número de faltas serve como diagnóstico para realizar o atendimento individual. Esses registros

nem sempre seguem o mesmo padrão, dificultando, por exemplo, o detalhamento do motivo do

atendimento.

23

V. Metodologia

A avaliação de impacto tem por objetivo estabelecer uma relação de causa e efeito entre a

participação no programa e uma possível mudança nos indicadores que descrevem os objetivos do

programa, chamados indicadores de interesse. A avaliação procura responder quanto o grupo de

alunos que participou do programa melhorou ou piorou nos indicadores de interesse em relação ao

grupo que não participou. O uso de métodos estatísticos de correção de viés permite afirmar que

diferenças significativas são devido ao programa, e não devido a outros fatores concomitantes.

Para cada base de dados foi usada uma estratégia metodológica específica para correção de possíveis

vieses devido à disponibilidade e organização dos dados. De forma geral, sempre que possível, foram

utilizadas as duas estratégias metodológicas a seguir:

V.1. Metodologia econométrica

Abaixo são descritos os dois métodos econométricos utilizados, sempre que possível juntamente, para

avaliar o impacto do programa nas dimensões de interesse.

Pareamento

A estratégia de pareamento atua na correção para as eventuais diferenças entre os grupos tratados e

controles anteriores ao programa. Esse método garante igual composição dos alunos entre os grupos,

de forma que sejam similares em todas as informações relevantes disponíveis. É importante destacar

que vieses por variáveis não observadas não são corrigidos por esse método.

Diferenças em diferenças

Trata-se da comparação, antes e depois da intervenção, da diferença entre o grupo afetado e o grupo

não afetado pelo programa. Nesse método, os grupos são acompanhados ao longo do tempo.

Elimina-se, assim, possíveis vieses, observados ou não observados, que não variam no tempo, pois

essas diferenças anteriores são abatidas do resultado final.

24

V.2. Dimensão família-aluno-escola

Mensurar características dessa dimensão não é trivial. Dois desafios para a avaliação de impacto se

sobressaem. Em primeiro lugar, mostrou-se necessário incluir uma bateria muito extensa de questões

para que todas as subdimensões identificadas na matriz de avaliação pudessem ser medidas. Reportar

resultados do programa em cada variável individualmente dificulta a interpretação dos resultados,

principalmente para tomada de decisão dos gestores, uma vez que não é possível tirar conclusões

gerais da eficácia do programa. Uma alternativa para superar essa dificuldade seria agrupá-las nas

subdimensões da mesma forma que o questionário foi construído. Entretanto, não há sustentação

teórica ou empírica que fundamentem esses agrupamentos para construção de indicadores a

serem utilizados em uma avaliação de impacto. Isto é, variáveis podem ter sido consideradas como

pertencentes à mesma subdimensão na elaboração do questionário sem que isso seja verdade.

Dessa forma, agrupá-las sem algum critério mais robusto poderia implicar em um indicador falso,

que não mede uma subdimensão de fato. Além disso, a inclusão errônea de uma variável no

indicador pode ter efeitos nocivos na avaliação de impacto, escondendo efeitos do programa

naquela subdimensão quando ele existe ou evidenciando um efeito falso do programa.

Em segundo lugar, tratando-se de questões, em geral, subjetivas e correlacionadas com desejabilidade

social, é inevitável que tais respostas sejam viesadas por um fator que pode ser entendido como o

“politicamente correto”. Esse padrão de resposta implica em um desafio para a avaliação de impacto

porque, ao contrário do desejado para a identificação de possíveis efeitos do programa, as respostas

das variáveis não possuem muita variabilidade e em geral estão concentradas no extremo da escala.

Como forma de tentar reduzir esse viés e como exercício exploratório, diversas formas de perguntas

foram incluídas no questionário: do tipo likert com escalas diversas (de 0 a 10, de 1 a 4), do tipo escolha

forçada e questões abertas. Além disso, para contornar essas dificuldades e obter resultados mais

robustos do efeito do programa, utilizou-se a análise fatorial para a construção de indicadores.

Essa metodologia tem como objetivo agrupar variáveis em fatores latentes não observáveis de acordo

com padrões de resposta dos respondentes. A utilização de um método estatístico para agrupamento

das variáveis nesses fatores contorna os dois principais problemas da mensuração desses dados: além

de dar conforto em tratar determinadas variáveis como indicadores de uma mesma subdimensão,

facilitando a interpretação dos resultados, o agrupamento cria indicadores com distribuições menos

concentradas no extremo da escala do que as variáveis individuais, criando um contexto mais propício

para a avaliação de impacto.

25

Essa metodologia foi utilizada nas questões do tipo likert, tanto nas que possuem escalas que variam

conforme o nível de concordância com o item (de 0 a 10) quanto com nas que possuem escalas

categóricas que variam de acordo com a frequência de determinada atividade (varia de 1 a 4, com

opções “quase sempre” a “quase nunca” respectivamente).

A análise fatorial exploratória identificou cinco fatores11 daquelas 11 subdimensões identificadas na

matriz de avaliação do programa. Em seguida, foram selecionadas as variáveis que faziam parte de

cada fator de acordo com a carga fatorial (acima de 0,4 somente em um fator), a robustez em relação

à matriz de correlação (listwise ou pairwise), à rotação (ortogonal-varimax ou oblíqua-oblimin) e a

contribuição positiva da variável em relação à consistência interna daquele fator12. A utilização desses

critérios conjuntamente tem como objetivo criar fatores mais robustos, o que é desejável tanto para a

avaliação de impacto quanto para a interpretação dos resultados.

Os fatores identificados são listados a seguir, e as variáveis que compõem cada um deles podem ser

observada na tabela A3 do apêndice. Além disso, detalhes da análise fatorial podem ser encontrados

no apêndice B.

• Perspectiva dos responsáveis:

• Acolhimento da escola;

• Diálogo família-aluno.

• Perspectiva dos alunos:

• Acolhimento da escola;

• Incentivo da família;

• Valorização dos estudos.

11. A escolha inicial do número de fatores foi feita com base nos critérios de Kaiser e Cattel. Esses critérios apontavam para cinco e sete fatores respectivamente nas questões com escalas likert de 0 a 10 e um fator nas questões com escala likert de “quase nunca” a “quase sempre”. Em seguida, utilizou-se diversos critérios para escolha dos itens que compõem cada fator. Foram mantidos os cinco fatores que no fim do procedimento possuíam consistência interna (alpha de Cronbach) acima de 0,6.

12. Carga fatorial acima de 0,4 indica que o fator explica no mínimo 40% daquela variável; matriz de correlação listwise é calculada somente com a amostra cujas respostas não contêm nenhum missing. Já a matriz de correlação pairwise é calculada para cada dupla de variáveis por vez, o que gera maior aproveitamento das respostas uma vez que missing em variável fora do par de variáveis em questão não elimina a observação para cálculo dessa correlação; rotação ortogonal gera fatores não correlacionados entre si, ao passo que a rotação oblíqua flexibiliza essa condição.

26

Antes de prosseguir vale discorrer sobre as variáveis não agrupadas, assim como as subdimensões

não identificadas pela análise fatorial. O procedimento que identificou os cinco fatores gera

maior segurança para realizar a avaliação de impacto do programa sobre elas, dessa forma, serão

apresentados e comentados ao longo do texto as análises sobre esses fatores. Além disso, entende-se

que as variáveis inicialmente atribuídas a uma subdimensão específica, mas não identificada pela

análise fatorial, não devem ser interpretadas como relevantes para esse fator, mas de forma nenhuma

isso implica falta de relevância dessa variável e das demais subdimensões para o programa. Assim,

os impactos individuais em cada variável serão apresentados nas tabelas A4 e A5 do apêndice.

Gerados os indicadores de interesse, foca-se na questão da causalidade e eliminação de viés de

seleção. Como esses dados foram coletados em uma entrevista que foi realizada apenas uma vez após

o primeiro ano de atuação do programa, não há linha de base e, por isso, não foi possível aplicar a

metodologia de diferenças em diferenças nessa base de dados.

Além disso, apesar de as escolas-controle terem sido selecionadas de acordo com indicadores-chaves,

nota-se ainda algumas diferenças nos perfis dos alunos, conforme pôde ser apontado nas estatísticas

descritivas. Assim, utilizou-se o pareamento para dar conta das diferenças pré-programa com as

seguintes variáveis disponíveis: sexo, raça, se recebe Bolsa Família, escolaridade da mãe, faixa de renda,

se trabalha, se mudou de escola no último ano, se já repetiu de ano e turno.

O resultado do pareamento foi positivo para controlar as seguintes variáveis desbalanceadas entre

os grupos: gênero e ciclo escolar dos alunos, religião e ocupação dos responsáveis e recebimento

do Bolsa Família.

A partir do pareamento, foi feita a comparação entre os alunos de escolas com e sem coordenador

de pais nos indicadores de interesse. O modelo é especificado com cluster de escola uma vez que

o programa é uma intervenção nesse nível, o que gera elevados erros-padrão devido ao número

reduzido de escolas na amostra. Ademais, foram estimados modelos separados para diferentes

tamanhos de escola com o objetivo de investigar efeitos heterogêneos do programa. Os resultados

dessa análise estão reportados na próxima sessão.

27

V.3. Dimensões frequência e abandono

Como trata-se de uma série histórica com identificador de aluno, um painel balanceado de alunos

do 7º ano do E.F. ao 3ºano do E.M., entre 2013 e 201413, foi construído, ou seja, pode-se acompanhar

os alunos nas suas trajetórias escolares durante esse período. Os dados em painel com controle de

efeito fixo é uma forma de aplicação do método de diferenças em diferenças e corrige por todas as

diferenças que não variam no tempo uma vez que acompanha os alunos que se mantiveram nas

mesmas escolas durante esse período.

Figura 2 – Desenho da avaliação – Frequência e abandono – Painel balanceado

7º ano do E.F.

8º ano do E.F.

9º ano do E.F.

1º ano do E.M.

2º ano do E.M.

3º ano do E.M.

Aprovado

Reprovado

2013

7º ano do E.F.

8º ano do E.F.

9º ano do E.F.

1º ano do E.M.

2º ano do E.M.

3º ano do E.M.

Sai base

2014

Trata-se de uma amostra selecionada, uma vez que foram retirados da amostra os alunos que foram

transferidos para outras escolas. Com isso, não podemos afirmar que os resultados são generalizáveis

para a totalidade dos alunos da escola. Por outro lado, podemos identificar com maior segurança o

efeito do programa isolado de outros fatores.

13. Os dados de 2012 foram utilizados para construção da variável de abandono.

28

Tabela 7 – Número de alunos do painel balanceado por ano de ensino

2013 20147º ano do E.F. 519 338º ano do E.F. 715 5019º ano do E.F. 631 7161º ano do E.M. 988 7682º ano do E.M. 1.582 9623º ano do E.M. 50 1.505Total 4.485 4.485

Fonte: dados do sistema de frequência e status de matrícula dos alunos, 2013 e 2014.

Vale notar que a tabela 6 é diferente da tabela 2 apresentada na seção de descrição da base de dados

porque nessa só estão contidos os alunos nos quais é possível acompanhar a trajetória nos dois

anos. Além disso, o total de alunos no 7º ano do E.F. em 2014 e do 3º ano do E.M. em 2013 são muito

menores que os demais, porque no primeiro são apenas os alunos que reprovaram o 7º ano em 2013,

e no segundo somente os alunos que reprovaram o 3º ano do E.M. em 2014, conforme quadro do

desenho da avaliação, para garantir que cada aluno possua observações nos dois anos da análise.

Apesar de as escolas-controle terem sido selecionadas de acordo com indicadores-chaves, nota-se

ainda um perfil de alunos mais vulneráveis nas escolas tratadas – maior percentual de noturno e de

reprovados no ano anterior –, o que corrobora a escolha do programa de atuar nas escolas com pior

desempenho da rede. No sentido de contornar essas diferenças, foi feito pareamento em relação aos

alunos na linha de base pelas seguintes variáveis disponíveis: faltas, turno, ano de ensino, situação

de matrícula no ano anterior, número de faltas e abandono na linha de base, se abandonou no ano

anterior e interação entre status de matrícula.

A melhor especificação do pareamento, isto é, mais completa e que explica um percentual maior da

variância dos dados, mostrou-se eficaz para controlar as diferenças significativas entre os grupos nas

variáveis do turno matutino, 1° e 2° anos do E.M., reprovação, progressão parcial e evasão. Contudo, não

se mostrou suficiente para balancear outras variáveis, como turno vespertino e 7°, 8° e 9° anos do E.F.

Por um lado, apesar de o pareamento não controlar todas as diferenças nas variáveis observadas entre

os grupos, a utilização do método de diferenças em diferenças corrige parte dessas disparidades

– aquelas constantes no tempo. Por outro lado, o resultado do pareamento é bastante sensível a

diferentes especificações, sendo pouco robustos ao excluir algumas variáveis.

29

A partir do pareamento foi feita a comparação da variação dos indicadores de frequência

e probabilidade de abandono dos alunos entre os grupos por meio do modelo de diferenças

em diferenças.

Como dito anteriormente, apesar de a base de dados conter informações em relação ao aluno, o

programa é uma intervenção em relação à escola. Dessa forma, o modelo de diferenças em diferenças

também foi estimado com cluster de escola. O resultado disso é que os estimadores são não viesados,

mas com elevados erros-padrão, o que pode reduzir o número de efeitos significativos observados –

tanto positivos quanto negativos.

V.4. Dimensão desempenho

A base de dados do SAEGO permite acompanhar alunos do 9º ano do E.F. e do 3º ano do E.M.

ao longo do período de 2011 a 2014. A análise consiste em verificar quanto os resultados médios

dos alunos das escolas tratadas passa a ser diferente dos resultados médios dos alunos das

escolas-controle, a partir do ano de início do programa. Podemos afirmar que os resultados são

generalizáveis para a totalidade dos alunos da escola.

Tabela 8 – Desenho de avaliação – Dados empilhados

2011 2012 2013 20149º ano do E.F. 9º ano do E.F. 9º ano do E.F. 9º ano do E.F. 3º ano do E.M. 3º ano do E.M. 3º ano do E.M. 3º ano do E.M.

Trata-se de dados de cross section empilhados em que o perfil dos alunos pode mudar ao longo do

período observado. Além disso, não há dados socioeconômicos na base de dados, impossibilitando

a utilização da metodologia de pareamento. Tais fatores geram fragilidade na inferência de que o

resultado mede fidedignamente o efeito do programa.

Entretanto, é possível verificar nos quadros, a seguir, que o grupo-controle segue a tendência do grupo

tratado antes do ano de 2014, isto é, não há diferença significativa de trajetória entre o desempenho

médio dos alunos no período anterior ao programa, hipótese crucial para o estimador de diferenças

em diferenças. Dessa forma, tem-se que o grupo de controle trata-se de um bom contrafactual para

o grupo de tratamento.

30

Figura 3 – Desempenho por grupo – 9º ano do E.F.

Desempenho em Matemática 9º ano do E.F.

Desempenho em Língua Portuguesa 9º ano do E.F.

220

230

240

250

260

2011 2012 2013 2014

Escolas tratadas Escolas-controle

220

230

240

250

260

2011 2012 2013 2014

Escolas tratadas Escolas-controle

Fonte: dados SAEGO, 2011 a 2014.

Figura 4 – Desempenho por grupo – 3º ano do E.M.

Desempenho em Matemática 3º ano do E.M.

Desempenho em Língua Portuguesa 3º ano do E.M.

250

260

270

280

2011 2012 2013 2014

Escolas tratadas Escolas-controle

250

260

270

280

2011 2012 2013 2014

Escolas tratadas Escolas-controle

Fonte: dados SAEGO, 2011 a 2014.

31

VI. Resultados

Nessa sessão apresentamos a análise dos resultados das avaliações de impacto. Como supracitado,

os resultados sobre as variáveis individuais contidas no questionário da dimensão família-aluno-escola

serão apresentados nas tabelas A4 e A5 do apêndice para consulta.

VI.1. Dimensão família-aluno-escola

A tabela 9 apresenta os resultados sobre as subdimensões agrupadas via análise fatorial. Como pode

ser notado, duas das cinco subdimensões foram afetadas pelo programa: acolhimento da escola na

perspectiva dos pais e incentivo dos responsáveis em relação aos estudos na perspectiva dos alunos.

Em relação ao primeiro caso, trata-se de um efeito positivo de 3,66% na escala. Já em relação à segunda

subdimensão, vale notar que o polo da escala é negativo, isto é, valores menores da escala são mais

desejáveis. Assim, o efeito do programa é positivo (no sentido de ação de programa) em 5,09% na escala.

Com isso, é possível concluir que a ação do programa tornou a escola um ambiente mais amistoso

para a família e fez com que as famílias monitorassem e incentivassem mais os alunos em relação aos

seus estudos.

Tabela 9 – Efeitos do programa sobre as subdimensões

Perspectivas Subdimensão Polo Escala Média Controle Impacto Impacto

(%)

ResponsáveisAcolhimento da escola + 0 a 10 7,35 0,29 *** 3,95Diálogo família-aluno + 0 a 10 8,61 -0,03

AlunosAcolhimento da escola + 0 a 10 7,10 -0,01Valorização dos estudos + 0 a 10 6,82 -0,20Incentivo da família - 1 a 4 1,41 -0,08 *** -5,64

* significativo a 10%, ** significativo a 5%, *** significativo a 1%

Nessa dimensão também foram estimados efeitos heterogêneos por tamanho de escola. As tabelas 10

e 11 apresentam esses resultados14.

14. Para essas análises, foram realizados pareamentos separados com a subamostra, mas com as mesmas variáveis descritas para o modelo com a amostra completa. Por isso, é possível que existam resultados significativos em ambas as subamostras mas não na amostra completa.

32

Tabela 10 – Efeitos do programa sobre as subdimensões – Escolas com menos de 800 alunos

Perspectivas Subdimensão Polo Escala Média Controle Impacto Impacto

(%)

ResponsáveisAcolhimento da escola + 0 a 10 7,51 0,29 ** 3,91Diálogo família-aluno + 0 a 10 8,59 0,15 ** 1,76

AlunosAcolhimento da escola + 0 a 10 7,34 -0,29 * -4,01Valorização dos estudos + 0 a 10 7,46 -0,53 *** -7,65Incentivo da família - 1 a 4 1,36 -0,02

* significativo a 10%, ** significativo a 5%, *** significativo a 1%

Tabela 11 – Efeitos do programa sobre as subdimensões – Escolas com mais de 800 alunos

Perspectivas Subdimensão Polo Escala Média Controle Impacto Impacto

(%)

ResponsáveisAcolhimento da escola + 0 a 10 7,22 0,01Diálogo família-aluno + 0 a 10 8,55 0,44 ** 5,12

AlunosAcolhimento da escola + 0 a 10 6,91 0,26 *** 3,74Valorização dos estudos + 0 a 10 6,28 -1,31 *** -20,85Incentivo da família - 1 a 4 1,45 -0,16 *** -10,93

* significativo a 10%, ** significativo a 5%, *** significativo a 1%

Como pode ser visto, o impacto sobre acolhimento da escola sob a perspectiva dos responsáveis é

significativo apenas nas escolas de menor porte. Já o efeito do programa em estimular o incentivo da

família em relação aos estudos é observado somente nas escolas maiores. Além disso, o programa

também se mostrou relevante em aumentar o diálogo entre família e aluno nos dois tipos de escolas.

Em relação ao acolhimento da escola sob a perspectiva dos alunos, os resultados são contrários:

positivos nas escolas de maior porte e negativo nas de menor porte. Por fim, em ambos os tamanhos

de escolas, o efeito sobre valorização dos estudos na perspectiva dos alunos é negativo e significante.

Tal resultado deve ser um ponto de atenção uma vez que a valorização dos estudos é primordial e

espera-se que as coordenadoras de pais atuem no sentido de estimulá-la.

33

VI.2. Dimensões frequência e abandono

Os resultados da estimação sobre as dimensões frequência e abandono estão na tabela 12 abaixo.

Pode-se dizer que o programa impactou ambas as dimensões. Em relação à frequência, o programa

diminuiu as faltas dos alunos em 4,5 dias no ano. Como a média de faltas dos alunos do grupo de

controle é de 30 dias, o efeito é da ordem de 15%. Já em relação a abandono, o programa reduziu a

taxa de abandono em 6,3 p.p., efeito bastante significativo uma vez que a taxa de abandono médio

das escolas do grupo de controle é de 10%.

Tabela 12 – Resultados sobre abandono e faltas

Dimensão Média Controle Impacto Impacto (%)

Faltas 30 dias -4,5 dias ** 15Abandono 10% -6,3 p.p. *** 63

* significativo a 10%, ** significativo a 5%, *** significativo a 1%

Apesar de os resultados serem bastante positivos em relação aos impactos do programa, é importante

dizer que eles são sensíveis a diferentes especificações, principalmente em relação ao pareamento.

Assim, vale ressalvar que tais resultados devem ser interpretados com cautela.

VI.3. Dimensão desempenho

Como pode ser visto na tabela 13, não há evidências estatísticas sobre o efeito do programa no

desempenho dos alunos em nenhuma das disciplinas ou séries. De certa forma, esse resultado é

esperado uma vez que essa dimensão provavelmente faz parte daquelas de longo prazo do programa,

e este, por sua vez, foi analisado apenas pouco mais de um ano de início.

Tabela 13 – Resultados sobre desempenho em Língua Portuguesa e Matemática

9º ano do E.F. 3º ano do E.M. Disciplina Efeito EfeitoLíngua Portuguesa 2,4 -3,9Matemática 6,4 -7,8

* significativo a 10%, ** significativo a 5%, *** significativo a 1%

34

VII. Retorno Econômico

A fim de aferir se o investimento realizado no programa resultou em benefícios mais que proporcionais

para o capital investido, foi feito um cálculo simples de razão benefício-custo. Trata-se de uma análise

simplificada em que não é necessário fazer muitas hipóteses, porém que permite mensurar o potencial

do programa e compará-lo com outros investimentos sociais.

Assumindo que o aluno que abandona o ano escolar deverá repetir de ano, é possível afirmar que a

redução estimada de 6,3 p.p. na taxa de abandono gera uma economia proporcional ao custo anual

por aluno na rede estadual de Goiás. Como temos na amostra tanto alunos dos anos finais do E.F.

como do E.M., é proposta uma ponderação proporcional ao percentual de alunos no respectivo ciclo

de ensino. A economia é de R$ 203,28 por aluno ao ano, que, multiplicada pelo número de alunos

avaliados (4.485), gera um benefício da ordem de R$ 911,7 mil.

Tabela 14 – Análise de benefícios

BenefíciosR$ 3.226,64 (A) Custo por aluno anual em 2014 (R$ 2.990 = séries finais do E.F. ; R$ 3.398 = do E.M. )

6,3% (B) Redução do abandono por causa do programa (pontos percentuais)R$ 203,28 (A*B) Economia por aluno/ano por conta do programa

4.485 (C ) Número de alunosR$ 911.703,27 (A*B*C) = Benefício: Economia anual gerada pela redução do abandono

Do lado dos custos, tem-se que o custo anual por coordenador de pais é de R$ 25.496, sendo um

coordenador de pais por escola, e como estamos avaliando sete escolas o custo anual é de R$ 178,5 mil,

que somado aos custos administrativos de R$ 208,2 mil obtemos o custo total anual de R$ 386,7 mil.

Tabela 15 – Análise de custos

CustosR$ 25.496,36 (D) Custo anual com folha de pagamentos por coordenador de pais

7 (E) Número de coordenadoresR$ 178.474,52 (D*E) Custo anual do programa com coordenadores de paisR$ 208.227,14 (F) Custo anual de gestão do programa

R$ 386.701,66 (D*E) + (F) = Custo: Custo total do programa em 2014

Da divisão entre o benefício de R$ 911,7 mil e o custo de R$ 386,7 mil, sabemos que para cada R$ 1

investido no programa ele gera um benefício de R$ 2,36, o que significa que o programa não só é

viável, mas gera efeitos multiplicadores.

35

Tabela 16 – Razão custo-benefício

Razão Benefício/Custo R$ 2,36

Podemos simular um cenário mais conservador em que o programa geraria uma redução na taxa de

abandono em 3%, por exemplo; teríamos uma economia de R$ 434 mil e um benefício de R$ 1,12 para

cada real investido. Conclui-se assim que, mesmo em um cenário menos otimista, o programa ainda

seria viável.

VIII. Conclusão

Em resumo, observou-se já no primeiro ano de implementação resultados em dimensões estratégicas

do programa: acolhimento da escola e incentivo dos responsáveis em relação aos estudos dos alunos.

Além disso, há indícios de resultados positivos sobre as dimensões frequência e abandono, ou seja,

redução nas faltas dos alunos e na taxa de abandono. Por fim, não é observado impacto do programa

na dimensão desempenho.

Tais resultados parecem sustentar a hipótese temporal sobre os efeitos do programa na teoria de

mudança dele, isto é, as dimensões que sofreram impacto com o programa devem ser de curto e

médio prazo. Por outro lado, é provável que o programa só consiga agir sobre desempenho dos

alunos com maior tempo de execução.

Além disso, é interessante notar que o programa possui impactos diferentes de acordo com o tamanho

da escola. As subdimensões acolhimento da escola na perspectiva dos alunos e diálogo família-aluno

na perspectiva dos responsáveis só são impactadas nas escolas com mais alunos matriculados. Outro

ponto que vale ser destacado é que, nessas subamostras, o impacto sobre o incentivo dos responsáveis

em relação aos estudos dos alunos permanece positivo, ao passo que na subdimensão valorização dos

estudos pelos alunos o impacto do programa foi negativo e significante. Esse resultado combinado

pode ser um ponto de atenção para a atuação das coordenadoras de pais uma vez que essas duas

subdimensões devem ser estimuladas conjuntamente para que sejam melhoradas com o programa.

Por fim, a análise de retorno econômico mostra que o programa é bastante viável e gera efeitos

multiplicadores mesmo em cenários menos otimistas e considerando apenas os benefícios sobre

permanência dos alunos na escola.

36

De forma geral, os resultados são bastante animadores, pois sinaliza que o programa está na direção

certa e pode ser amadurecido e aprimorado durante os próximos anos de atuação.

A fim de intensificar esses resultados, existe a oportunidade de tratar a agenda positiva de forma mais

transversal nos atendimentos de forma complementar às ações específicas de mobilização, ou seja,

eventos envolvendo os pais nas questões relativas à escola. Existem temas que o coordenador de pais

pode abordar que podem guiar os pais no acompanhamento dos filhos. Dicas positivas relativas à

rotina de estudos em casa, à forma e às oportunidades de iniciar um diálogo que nem sempre é fácil

com o jovem, de se aproximar do seu universo escolar. Acredita-se que, no momento em que a família

demonstra interesse sobre o estudo, o jovem se sente mais motivado a se dedicar do que quando a

relação é de cobrança.

Adicionalmente indica-se maior dedicação de atenção para alunos que estão com menor risco de

abandono, a fim de ampliar os resultados do programa. São alunos que podem responder de forma

mais eficaz às estratégias do programa, desenvolver laços de pertencimento com a escola, serem mais

facilmente motivados para os estudos e se tornarem protagonistas entre os demais.

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Paulo, Brasil. (Revisão complementada com a Avaliação feita pelo J-PAL e resumo da apresentação do

Jameel: “Programa Aprender en Familia Evaluación de Impacto”).

39

Apêndice A – Tabelas auxiliares

Tabela A1 – Relação de escolas por grupo

Município Nome da Escola TDI EF

TDI EM

Apro-­‐vação EF

Apro-­‐vação EM

Repro-­‐vação EF

Repro-­‐vação EM

Aban-­‐dono EF

Aban-­‐dono EM

IDEB 2011

Alu-­‐nos

CONTR

OLE

ANÁPOLIS COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR HELI ALVES FERREIRA

25 31,4 78 68,5 16,8 22,8 5,2 8,7 4,5 939

GOIÂNIA COLÉGIO ESTADUAL ASSIS CHATEAUBRIAND

30 38,7 80,6 62,4 8,9 22,9 10,5 14,7 3,1 1,226

ANÁPOLIS COLÉGIO ESTADUAL DURVAL NUNES DA MATA

33,6 36,4 84,5 74,4 10,2 9,4 5,3 16,2 4,3 380

GOIÂNIA COLÉGIO ESTADUAL DEPUTADO JOSE LUCIANO

37,1 45,1 65,5 55,8 20,2 36,8 14,3 7,4 3 1,169

APARECIDA DE GOIÂNIA

COLÉGIO ESTADUAL COLINA AZUL

38,2 50,8 78,1 68,2 14 7 7,9 24,8 3,4 1,763

APARECIDA DE GOIÂNIA

COLÉGIO ESTADUAL DEPUTADO JOSE ALVES DE ASSIS

36 44,5 83,1 77,7 10,7 14,1 6,2 8,2 3,5 1,182

APARECIDA DE GOIÂNIA

COLÉGIO ESTADUAL ESTRELA DO SUL

26,3 37,1 86 68,9 10,1 17,1 3,9 14 3,6 611

ANÁPOLIS COLÉGIO ESTADUAL LEINY LOPES DE SOUZA

29,4 44,5 87,6 72,6 6,2 4 6,2 23,4 4,3 819

TRAT

ADO

ANÁPOLIS COLÉGIO ESTADUAL VIRGINIO SANTILLO

40,2 39,5 76,6 67,1 7,2 13,8 16,2 19,1 4,2 929

GOIÂNIA COLÉGIO ESTADUAL JARDIM GUANABARA

33,5 49,7 80,9 65 10,7 21,9 8,4 13,1 3 1,134

GOIÂNIA COLÉGIO ESTADUAL JOAO BENNIO

20,5 34,6 79,6 82,4 16,8 14,8 3,6 2,8 3 793

ANÁPOLIS COLÉGIO ESTADUAL GOMES DE SOUZA RAMOS

37,3 36 82,2 65 8,9 22,1 8,9 12,9 4,4 824

APARECIDA DE GOIÂNIA

COLÉGIO ESTADUAL RODOLFO DE OLIVEIRA

41,1 35,5 76 73 13 7,9 11 19,1 3,5 873

APARECIDA DE GOIÂNIA

COLÉGIO ESTADUAL DONATO COUTINHO DE ABREU

26,4 63,1 94,1 61 3,5 6,1 2,4 32,9 3,6 664

ANÁPOLIS COLÉGIO ESTADUAL PADRE FERNANDO GOMES DE MELO

26,2 24,5 85,8 62,1 13,3 34 0,9 3,9 4,4 561

INHUMAS COLÉGIO ESTADUAL MANOEL VILAVERDE

-­‐-­‐ 36 -­‐-­‐ 79,7 -­‐-­‐ 3 -­‐-­‐ 17,3

1,471

APARECIDA DE GOIÂNIA

COLÉGIO ESTADUAL GARAVELO PARK

27,9 46,1 78,7 61,3 11,7 16,9 9,6 21,8 3,3 1,095

Fontes: INEP, 2011 e 2013.

Tabela com características das escolas do grupo de tratamento e as escolhidas para o grupo de controle como contrafactuais. Em vermelho estão destacadas as escolas que participam do programa, mas não possuem contrafactuais razoáveis e, por isso, foram excluídas da análise.

40

Tabela A2 – Cobertura de atendimento do programa

Nome da Escola Base ADM – Total de Alunos (A)

Distribuição de alunos por escola

Atendimentos (B)

Distribuição de atendidos por escola

Cobertura (B/A)

COLÉGIO ESTADUAL VIRGÍNIO SANTILLO 935 16% 315 34% 34%

COLÉGIO ESTADUAL JARDIM GUANABARA 1.079 19% 61 7% 6%

COLÉGIO ESTADUAL JOÃO BENNIO 815 14% 248 27% 30%

COLÉGIO ESTADUAL GOMES DE SOUZA RAMOS 908 16% 17 2% 2%

COLÉGIO ESTADUAL RODOLFO DE OLIVEIRA 941 16% 74 8% 8%

COLÉGIO ESTADUAL DONATO COUTINHO DE ABREU 553 9% 104 11% 19%

COLÉGIO ESTADUAL PADRE FERNANDO GOMES DE MELO 599 10% 95 10% 16%

Fontes: dados do sistema de frequência e status de matrícula dos alunos, 2012 a 2014.

Registro de atendimentos individuais pelas Coordenadoras de Pais, em novembro de 2014.

41

Tabela A3 – Fatores e respectivas variáveis

Perspectiva dos responsáveisAcolhimento da EscolaEsta escola faz o possível para entender as dúvidas, preocupações e opiniões dos pais.

As pessoas me recebem bem na escola do meu fi lho

As pessoas da escola se importam com o meu fi lho

Eu tenho confiança nas pessoas da escola do meu fi lho

Esta escola orienta a família sobre como acompanhar a educação dos alunos

A escola tem iniciativas de reconhecimento quando o aluno está indo bem/melhorando seu desempenho

Diálogo família-­‐alunoConverso com o fi lho sobre o comportamento dele em sala de aula

Converso com o fi lho sobre como ele está indo nos estudos

Converso com o fi lho sobre seu relacionamento com as pessoas da escola (colegas, professores e funcionários)

Converso com o fi lho sobre as coisas que ele/ela acha que tem facil idade, talento, tanto no estudo quanto em outras atividades

Converso com o fi lho sobre as coisas que ele/ela acha que tem dificuldade, tanto no estudo quanto em outras atividades

Conversa com ele/ ela sobre a importância da escola/ estudos

Converso com o fi lho sobre o conteúdo aprendido em alguma matéria de interesse

Converso com o fi lho sobre o que vai querer estudar no futuro

Converso com o fi lho sobre no que vai querer trabalhar no futuro

Perspectiva dos alunosAcolhimento da escolaOs funcionários da escola estão interessados no bem-­‐estar dos alunos

Em geral, na escola todos se tratam com respeito

Acho que vale a pena estudar nessa escola

A escola incentiva que a gente fale o que a gente pensa

Na escola, posso dizer o que eu sinto, ser eu mesmo

A escola promove atividades sobre assuntos de interesse dos jovens

Esta escola é segura para os alunos

Na minha escola os alunos realmente aprendem

Incentivo dos responsáveisCobram/incentivam/chamam minha atenção para que eu vá bem na escola

Perguntam se fiz o trabalho/lição/tarefa de casa

Elogiam o meu esforço ao realizar bem as atividades da escola (estudar para prova, fazer o dever, fazer os trabalhos)

Verificam se eu não estou faltando na aula

Fazem de tudo para que eu não precise faltar na aula

Valorização dos estudosVejo pessoas à minha volta que se deram muito bem na vida sem estudar

O que importa é ter diploma do ensino médio e não o conteúdo aprendido

É melhor trabalhar do que estudar

42

Tabela A4 – Resultados das estimações por variáveis individuais – Questionário dos responsáveis Subdimensão hipotética Variável Efeito Signif.

Acolhimento da escola (+)

Esta escola faz o possível para entender as dúvidas, preocupações e opiniões dos pais. 0,38 *

Eu não me sinto à vontade quando falo com alguém da escola sobre o meu filho. 0,54

As pessoas me recebem bem na escola do meu filho. -­‐0,00 As pessoas da escola se importam com o meu filho. 0,21 ** Eu tenho confiança nas pessoas da escola do meu filho. 0,48 *** Esta escola orienta a família sobre como acompanhar a educação dos alunos. 0,27

A escola tem iniciativas de reconhecimento quando o aluno está indo bem/melhorando seu desempenho. 0,39 ***

Dummy se o tratamento que a escola deu foi melhor que no ano anterior. 0,09 **

Iniciativa da escola (+)

Número de vezes no ano que a escola enviou comunicado de reunião de pais. -­‐0,09

Dummy se a escola enviou comunicado de reunião de pais pelo menos uma vez. -­‐0,02

Dummy se a quantidade de reuniões que foi comunicado foi maior que ano passado. 0,01

Dummy se as reuniões foram mais úteis este ano em relação ao anterior. 0,01

Número de vezes no ano que o pai recebeu o boletim com notas do filho. -­‐0,20

Dummy se o pai recebeu o boletim com notas do filho pelo menos uma vez no ano. -­‐0,02

Número de vezes no ano que o pai foi chamado para conversar sobre problemas de comportamento/aprendizagem. -­‐0,02

Dummy se o pai foi chamado para conversar sobre problemas de comportamento/aprendizagem pelo menos uma vez no ano. -­‐0,05

Número de vezes no ano que o pai responsável foi convidado para festas e encontros comemorativos. -­‐0,06

Dummy se o pai responsável foi convidado para festas e encontros comemorativos pelo menos uma vez no ano. -­‐0,05

Número de vezes no ano que o pai foi convidado a dar palestras, ajudar na organização de festas ou ajudar na melhoria da estrutura da escola.

0,06

Dummy se o pai foi convidado a dar palestras, ajudar na organização de festas ou ajudar na melhoria da estrutura da escola pelo menos uma vez no ano.

0,02

Número de vezes no ano que o pai responsável foi convidado para ir a escola conversar, excluindo as reuniões de pais e festas/eventos. 0,02

Dummy se o pai responsável foi convidado para ir à escola conversar, excluindo as reuniões de pais e festas/eventos pelo menos uma vez no mês.

0,01

43

Iniciativa dos responsáveis (+)

Dummy se a frequência nas reuniões foi maior esse ano em relação ao anterior. 0,02

Número de vezes no mês que o pai foi à escola por iniciativa própria, excluindo para levar ou buscar seu filho. 0,19 ***

Dummy se o pai foi à escola por iniciativa própria, excluindo para levar ou buscar o filho pelo menos uma vez no mês. 0,12 ***

Dummy se o pai foi mais vezes à escola por iniciativa própria este ano em relação ao anterior. 0,01

Você se informou sobre as faltas do filho nas aulas. 0,32 * Dummy se o pai se informou sobre as faltas do filho às aulas pelo menos uma vez no mês. 0,06 *

Você se informou sobre as notas que ele(a) tirou em provas e trabalhos. -­‐0,43

Dummy se o pai se informou sobre as notas que ele(a) tirou em provas e trabalhos pelo menos uma vez no mês. -­‐0,05

Diálogo família-­‐aluno (+)

Dummy se o conversou mais vezes com o filho sobre as notas que tirou em provas e trabalhos este ano em relação ao anterior. 0,07 **

Número de vezes no mês que o pai conversou com seu filho sobre como ele está indo nos estudos. 0,92 *

Dummy se o pai conversou com o filho sobre como ele está indo nos estudos pelo menos uma vez no ano. 0,16 ***

Número de vezes que os pais conversaram sobre como estão indo seus estudos no mês. -­‐0,68 *

Dummy se os pais conversaram mais sobre seus estudos neste ano em relação ao anterior. -­‐0,00

Número de vezes no ano que o pai conversou com o filho sobre o boletim. 0,98

Dummy se o pai conversou com o filho sobre o boletim pelo menos uma vez no ano. -­‐0,01

Converso com o filho sobre o comportamento dele em sala de aula. -­‐0,20 Converso com o filho sobre como ele está indo nos estudos. -­‐0,15 Converso com o filho sobre seu relacionamento com as pessoas da escola (colegas, professores e funcionários) . -­‐0,38 ***

Converso com o filho sobre as coisas que ele/ela acha que tem facilidade, talento, tanto no estudo quanto em outras atividades. -­‐0,07

Converso com o filho sobre as coisas que ele/ela acha que tem dificuldade, tanto no estudo quanto em outras atividades. 0,18

Conversa com ele/ela sobre a importância da escola/estudos. -­‐0,11 Converso com o filho sobre o conteúdo aprendido em alguma matéria de interesse. -­‐0,09

Fica difícil conversar com o filho porque ele(a) não para em casa. -­‐0,01 Quando tento conversar com o filho ele parece discordar de tudo. 0,05 Converso com o filho sobre o que vai querer estudar no futuro. 0,07 Converso com o filho sobre no que vai querer trabalhar no futuro. -­‐0,09

Rotinas de estudo (+)

Olhou os cadernos, livros e apostila do seu filho. 0,36 Viu se o filho fez as lições/dever/trabalhos de casa. -­‐1,05 *** O filho estudou em um lugar da casa reservado para isso. -­‐2,63 *** O filho estudou em horário definido para isso. -­‐2,09 ***

44

Valorização do estudo (+)

Cobro/incentivo que o filho se dedique/se esforce na escola. 0,13 Às vezes acho que o filho não vai usar para nada o que aprende na escola. -­‐0,45

Entendo que o incentivo da família é essencial para motivar os adolescentes para o estudo. -­‐0,22 **

Fica difícil que o filho se dedique aos estudos se a escola tem uma qualidade ruim. -­‐0,80

Tem situações familiares que justificam o filho faltar à aula, como ajudar a cuidar de um parente, ajudar no trabalho da família, ou viajar para estar com a família.

-­‐0,76 **

Converso com o filho sobre como a educação é importante para seu futuro. -­‐0,28 **

De modo geral, acredito que se o filho estudar, ele terá uma vida melhor que a minha. -­‐0,02

Para mim, a educação escolar é o principal caminho para conseguir uma profissão valorizada. -­‐0,13 ***

A escola deve vir sempre em primeiro lugar, mesmo que isso signifique menos tempo livre para o filho. -­‐0,04

Dummy se o pai considera que estudar com dedicação é muito importante para se dar bem na vida. -­‐0,05

Tabela A5 – Resultados das estimações por variáveis individuais – Questionário dos alunos Subdimensão hipotética Variável Efeito Signif.

Acolhimento da escola (+)

Os funcionários da escola estão interessados no bem-­‐estar dos alunos. 0,31 **

Em geral, na escola todos se tratam com respeito. -­‐0,82 *** Acho que vale a pena estudar nessa escola. -­‐0,16 Muitos alunos destroem os materiais da escola. -­‐0,41 ** A escola incentiva que a gente fale o que a gente pensa. -­‐0,25 ** Na escola, posso dizer o que eu sinto, ser eu mesmo. -­‐0,07 A escola promove atividades sobre assuntos de interesse dos jovens. 0,05 Esta escola é segura para os alunos. 0,78 *** Na minha escola os alunos realmente aprendem. 0,41 *** Muitos alunos faltam às aulas mesmo estando na escola. -­‐0,61 ** A escola ouve pouco os alunos. -­‐0,63 ** A escola reconhece quando estou indo bem/melhorando meu desempenho. 0,07

Número de vezes que presenciou casos de desrespeito entre alunos e professores na sala de aula. -­‐0,64

Número de vezes que os alunos foram reconhecidos na sua escola quando foram bem nas provas ou melhoraram seu desempenho. -­‐1,22 ***

Dummy se a escola ouve mais os alunos em relação ao ano anterior. 0,05

Rotinas de estudo (+)

Você estudou em um local da casa reservado para isso. -­‐2,74 *** Teve um horário definido de estudo em casa. -­‐1,80 *** Participou da aula fazendo perguntas ou levantando pontos para discussão? -­‐1,39 **

Deixou de entregar tarelas/trabalhos que os professores pedem para fazer em casa. -­‐0,46 ***

Buscou informações de outras fontes para complementar o estudo de alguma matéria? -­‐0,82 **

Foi fazer provas sem ter estudado o suficiente para ir bem (tirar boas notas). -­‐0,28

Você procurou profissionais da escola para ajudá-­‐lo em alguma dúvida sobre as matérias fora do horário de aula. -­‐0,01

45

Incentivo dos responsáveis (-­‐)

Cobram/incentivam/chamam minha atenção para que eu vá bem na escola. -­‐0,21 ***

Perguntam se fiz o trabalho/lição/tarefa de casa. -­‐0,01 Elogiam o meu esforço ao realizar bem as atividades da escola (estudar para a prova, fazer o dever, fazer os trabalhos). -­‐0,07

Verificam se eu não estou faltando à aula. -­‐0,07 * Fazem de tudo para que eu não precise faltar à aula. -­‐0,04 Dummy se os pais cobram/incentivam este ano mais que ano anterior. 0,12 ***

Diálogo família-­‐aluno (+)

Meus pais ou adulto responsável conversam comigo sobre o meu comportamento na sala de aula. 0,02

Meus pais ou adulto responsável conversam comigo sobre minhas amizades, vida social. -­‐0,05

Meus pais ou adulto responsável conversam comigo sobre sexualidade (namoro, relacionamentos homoafetivos, gravidez). 0,60 ***

Meus pais procuram saber onde eu estou. -­‐0,11 ** Entendo que o incentivo da família é essencial para motivar os adolescentes para o estudo. -­‐0,18

Meus pais ou adulto responsável conversam comigo sobre como estou indo nos estudos; sobre o que estou aprendendo. -­‐0,48 **

Meus pais/adulto responsável se intrometem na minha vida. 0,98 *** Meus pais/adulto responsável dá conselhos que não são úteis para minha realidade. -­‐1,07 ***

Valorização do estudo (+)

Vejo pessoas à minha volta que se deram muito bem na vida sem estudar. -­‐0,30

Eu gosto de aprender coisas novas. -­‐0,06 Tenho vontade de ingressar numa faculdade ou curso técnico. -­‐0,20 * O que importa é ter diploma do ensino médio e não o conteúdo aprendido. 0,14

Para mim, a educação escolar é o principal caminho para conseguir uma profissão valorizada. -­‐0,13 ***

Vou prestar o ENEM. 0,17 É melhor trabalhar do que estudar. -­‐0,74 * A escola deve vir sempre em primeiro lugar, mesmo que isso signifique eu ter menos tempo livre. -­‐0,06

As coisas que aprendo na escola não servem para nada. -­‐0,02 Dummy se aluno(a) considera estudar com dedicação muito importante para se dar bem na vida. -­‐0,07 **

46

Apêndice B – Distribuição dos fatores

Distribuição dos fatores e respectivas variáveis. Com isso é possível ver quanto as variáveis individuais possuem de distribuição concentrada nos extremos das escalas, além da distribuição do fator agrupado, mais bem comportada.

Gráfico A4.1 -­‐ Acolhimento da escola – Perspectiva dos pais

Gráfico A4.2 -­‐ Diálogo família-­‐aluno – Perspectiva dos pais

Gráfico A4.3 -­‐ Acolhimento da escola – Perspectiva dos alunos

Gráfico 1 – Acolhimento da escola – Perspectiva dos pais

Gráfico 2 – Diálogo família-­aluno – Perspectiva dos pais

Gráfico 3 – Acolhimento da escola – Perspectiva dos alunos

47

Gráfico A4.4 -­‐ Valorização da escola – Perspectiva dos alunos

Gráfico A4.5 -­‐ Incentivo dos responsáveis – Perspectiva dos alunos

Gráfico 4 – Valorização da escola – Perspectiva dos alunos

Gráfico 5 – Incentivo dos responsáveis – Perspectiva dos alunos

48

Apêndice C – Questionários aplicados para responsáveis e alunos

ALAMEDA

SANTOS, Nº 2.101

SÃO PAULO

CÓDIGO

FORNECEDOR: 17

INÍCIO:

_____:_____

TÉRMINO:

_____:_____

NÚMERO DO QUESTIONÁRIO:

__________________________

JOB Nº 14_1044

PROJETO COORDENADORES – PAIS/RESPONSÁVEL

QUESTIONÁRIO (ALUNOS) 800 ENTREVISTAS 19/11/2014

NOME DO ENTREVISTADO: TEL. RES.: ( )

TEL.COM.: ( )

ENDEREÇO DO DOMICÍLIO: TEL. DE REC.: ( )

CELULAR: ( )

CIDADE: BAIRRO: CEP: |___|___|___|___|___|-­|___|___|___|

ENTREVISTADOR(A):

CÓDIGO

|___|___|___|___|___|

DATA:

_____/_____/ 14

CRÍTICO(A):

CÓDIGO

|___|___|___|___|___|

DATA:

_____/_____/ 14

DIGITADOR(A):

CÓDIGO

|___|___|___|___|___|

DATA:

_____/_____/ 14

REDIGITADOR(A):

CÓDIGO

|___|___|___|___|___|

DATA:

_____/_____/ 14

VERIFICADOR (FORNECEDOR)

CÓDIGO

|___|___|___|___|___|

DATA:

_____/_____/ 14

1 -­ Verificação in loco | acompanhamento

2 -­ Verificação posterior face a face

3 -­ Verificação posterior por telefone

Erro de nível 0

Erro de nível 1

Erro de nível 2

Erro de nível 3

VERIFICADOR (IBOPE)

CÓDIGO

|___|___|___|___|___|

DATA:

_____/_____/ 14

1 -­ Verificação in loco | acompanhamento

2 -­ Verificação posterior face a face

3 -­ Verificação posterior por telefone

Erro de nível 0

Erro de nível 1

Erro de nível 2

Erro de nível 3

INTRODUÇÃO: o IBOPE Inteligência está realizando uma pesquisa sobre programas na área de educação e gostaria de contar com a sua participação.

O IBOPE Inteligência segue o código de Ética de Pesquisa de Mercado e as normas da ISO 20252, por isso suas respostas individuais serão mantidas em sigilo absoluto no nosso banco de dados, não sendo repassadas ou divulgadas

CÓDIGO

CODIFICADOR

49

A. SEXO C. MUNICÍPIO D. NOME DA ESCOLA

Masculino 1 Goiânia 1

Feminino 2 Anápolis 2 ________________ I_____I_____I

B. IDADE DO ALUNO Aparecida de Goiânia 3

Anote: I_____I_____I anos E. SÉRIE F. PERÍODO

11 a 14 anos 1 8º ano do Fundamental

1 Matutino 1

15 a 17 anos 2 9º ano do Fundamental

2 Vespertino 2

18 a 20 anos 3 1ª série do Médio

3 Noturno 3

G. CÓDIGO INEP (Código da Escola)

H. PERFIL DA ESCOLA

|__|__|__|__|__|__|__|__| Controle 1

Tratamento 2

F1. Quem da sua casa mais acompanha o seu dia a dia escolar, suas atividades escolares? (RU-­ESPONTÂNEA)

Pai 1

Mãe 2

Avô/Avó 3

Tio/Tia 4

Irmão/Irmã 5

Outro (ESP): _______________________________________________ 96

Não sabe 98

a terceiros sem a sua autorização, sendo sempre analisadas em conjunto com as respostas de outros participantes da pesquisa, nunca isoladamente.

Antes de começar, gostaríamos de fazer algumas perguntas no intuito de conhecer o seu perfil.

|____|____|____|

50

ACOMPANHAMENTO DE ROTINAS

P1. Pensando em quem mais acompanha sua educação escolar, diga-­me se ele/ela costuma realizar cada uma dessas atividades sempre, quase sempre, quase nunca ou nunca: (LEIA OPÇÕES -­ RU POR LINHA)

Sempre Quase sempre

Quase nunca Nunca

Cobram/incentivam/chamam minha atenção para que eu vá bem na escola 1 2 3 4

Perguntam se fiz o trabalho/lição/tarefa de casa 1 2 3 4

Elogiam o meu esforço ao realizar bem as atividades da escola (estudar para prova, fazer o dever, fazer os trabalhos) 1 2 3 4

Verificam se eu não estou faltando na aula 1 2 3 4

Fazem de tudo para que eu não precise faltar à aula 1 2 3 4

P1C. Comparado com o ano passado, você diria que a cobrança/incentivo que seus pais ou adulto responsável tem feito: (LER 1 a 3 -­ RU)

P2. Vou ler algumas situações e gostaria que me dissesse quantas vezes no último mês cada uma dessas coisas aconteceu, considerando que um mês tem em média 20 dias úteis (aceitar máximo 30 e mínimo 0) è CASO 0, PERGUNTAR: E nos últimos três meses?

P2A

Quantas vezes no último mês

SE ZERO EM P2Aè P2B

Nos últimos 3 meses?

Você estudou em um local da casa reservado para isso |___|___| |___|___|

Teve um horário definido de estudo em casa |___|___| |___|___|

Participou da aula fazendo perguntas ou levantando pontos para discussão? |___|___| |___|___|

Fez a lição/tarefas que os professores pediram para casa |___|___| |___|___|

Estudou para uma prova |___|___| |___|___|

Prestou atenção na aula |___|___| |___|___|

Deixou de entregar tarelas/trabalhos que os professores pedem para fazer em casa |___|___| |___|___|

Aumentou neste ano 1

Ficou igual 2

Diminuiu este ano? 3

Não sabe 8

Recusa 9

51

Buscou informações de outras fontes para complementar o estudo de alguma matéria? |___|___| |___|___|

Foi fazer provas sem ter estudado o suficiente para ir bem (tirar boas notas) |___|___| |___|___|

Você procurou profissionais da escola para ajudá-­lo em alguma dúvida sobre as matérias fora do horário de aula |___|___| |___|___|

P3. Quem você procura na escola quando precisa resolver algum problema/dúvida? Mais alguém? (ESPONTÂNEA -­ RM)

Professor 1

Diretor 2

Coordenador pedagógico 3

Secretaria 4

Coordenador de Pais (citou nome abaixo ou só o cargo) 5

Adriana

Cleuma Maria

Lindiomar

Diana

Givânia

Jucelita

Verônica (apelido: Chuchu)

Colegas 6

Outro (ESP): ________________________

ATENÇÃO, ENTREVISTADOR: ANOTAR SEMPRE O NOME CASO NÃO SAIBA O CARGO

Não procurou ninguém 7

Não sabe 98

Recusa 99

52

P4. Comparado ao ano passado, você diria que procurou profissionais da escola para ajudá-­lo em alguma dúvida sobre as matérias fora do horário de aula? (LER 1 a 3 -­ RU)

ACOLHIMENTO DA ESCOLA

P5. Ainda pensando na escola que você estuda, gostaria que respondesse as frases abaixo utilizando uma escala de 0 a 10, onde 0 significa que você discorda totalmente e 10 significa que você concorda totalmente: (LEIA OPÇÕES -­ RU POR LINHA – MOSTRAR CARTÃO)

ATENÇÃO, ENTREVISTADOR: NÃO ACEITAR RESPOSTA IGUAL (MESMA NOTA) PARA TODOS OS ITENS. SE ACONTECER, PARAR E DIZER: Você tem exatamente a mesma opinião para todas essas frases? Não quer tentar me dizer com quais delas concorda um pouco mais ou discorda um pouco mais do que outras?

RODÍZIO

RU POR FRASE-­LINHA

Discordo

Totalmente

Concordo

Totalmente

NS

ESP

NR

ESP

1 Os funcionários da escola estão interessados no bem-­estar dos alunos.

00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 98 99

2 Em geral, na escola todos se tratam com respeito. 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 98 99

3 Acho que vale a pena estudar nessa escola. 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 98 99

4 Muitos alunos destroem os materiais da escola. 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 98 99

5 A escola incentiva que a gente fale o que a gente pensa. 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 98 99

6 Na escola, posso dizer o que eu sinto, ser eu mesmo. 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 98 99

7 A escola promove atividades sobre assuntos de interesse dos jovens. 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 98 99

8 Esta escola é segura para os alunos. 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 98 99

9 Na minha escola os alunos realmente aprendem. 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 98 99

10 Muitos alunos faltam às aulas mesmo estando na escola. 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 98 99

11 A escola ouve pouco os alunos. 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 98 99

12 A escola reconhece quando estou indo bem/melhorando meu desempenho.

00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 98 99

Mais vezes 1

Igual 2

Menos vezes que neste ano? 3

Não sabe 8

Recusa 9

53

P6. Pensando no quanto a escola ouve os alunos, comparando ao ano passado, você diria que: (LER 1 a 3 -­ RU)

P7. No último mês quantas vezes alunos foram reconhecidos na sua escola quando foram bem nas provas/melhoraram seu desempenho? Por exemplo, um professor ou outro funcionário da escola fala em público, distribuem medalhas, diplomas, fotos, etc.

è CASO 0 PERGUNTAR: E nos últimos três meses?

Último mês |__|__| Últimos três meses |__|__| NR/NS =98

P7A. E você diria que esse tipo de reconhecimento aconteceu mais vezes, igual ou menos vezes do que no ano passado? (RU)

P7B. No último mês quantas vezes você testemunhou casos de desrespeito entre alunos e professores na sala de aula?

è CASO 0 PERGUNTAR: E nos últimos três meses?

Último mês |__|__| Últimos três meses |__|__| NR/NS =98

Está ouvindo mais 1

Está igual 2

Está ouvindo menos neste ano? 3

Não sabe 8

Recusa 9

Mais vezes do que no ano passado 1

Igual 2

Menos vezes do que no ano passado 3

Não sabe 8

Recusa 9

54

PARA TODOS

P8. Você tem amigos na escola? (RU)

Sim 1

Não 2

Não sabe 8

Recusa 9

VALORIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

P9. Ainda pensando na sua vida escolar, gostaria que você respondesse às frases abaixo, utilizando uma escala de 0 a 10, onde 0 significa que você discorda totalmente e 10 significa que você concorda totalmente: (LEIA OPÇÕES -­ RU POR LINHA – MOSTRAR CARTÃO).

ATENÇÃO, ENTREVISTADOR: NÃO ACEITAR RESPOSTA IGUAL (MESMA NOTA) PARA TODOS OS ITENS. SE ACONTECER, PARAR E DIZER: Você tem exatamente a mesma opinião para todas essas frases? Não quer tentar me dizer com quais delas concorda um pouco mais ou discorda um pouco mais do que outras?

RODÍZIO

RU POR FRASE-­LINHA

Discordo

Totalmente

Concordo

Totalmente

NS

ESP

NR

ESP

1 Estudo porque isso deixa minha mãe/meu pai/outro familiar feliz. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

2 É melhor trabalhar do que estudar. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

3

A escola deve vir sempre em primeiro lugar, mesmo que isso signifique eu ter menos tempo livre.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

4 As coisas que aprendo na escola não servem para nada. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

P10. Você já repetiu de ano? (RU – ESPONTÂNEO)

Sim 1

Não 2

Não sabe 98

Recusa 99

55

P11. Você já abandonou algum ano escolar? (RU – ESPONTÂNEO)

Sim 1

Não 2

Não sabe 98

Recusa 99

P12. Já pensou em abandonar esse ano escolar? (RU – ESPONTÂNEO)

Sim 1

Não 2

Não sabe 98

Recusa 99

P13. Você diria que seu desempenho (suas notas) em relação à sua turma está entre os piores, na média ou entre os melhores? (RU)

Entre os melhores alunos 1

Na média dos alunos 2

Entre os piores alunos 3

Não sabe 98

Recusa 99

P13B. Você diria que seu desempenho (suas notas) em relação ao ano de 2013 melhorou, piorou ou ficou igual neste ano? (RU – ESPONTÂNEO)

Melhorou 1

Ficou igual 2

Piorou neste ano 3

Não sabe 98

Recusa 99

56

DIÁLOGO PAI E FILHO

P14. Pensando na sua convivência com seus pais ou com o adulto responsável por você, gostaria que você respondesse às frases abaixo utilizando uma escala de 0 a 10, onde 0 significa que você discorda totalmente e 10 significa que você concorda totalmente: (LEIA OPÇÕES – RU POR LINHA – MOSTRAR CARTÃO).

ATENÇÃO, ENTREVISTADOR: NÃO ACEITAR RESPOSTA IGUAL (MESMA NOTA) PARA TODOS OS ITENS. SE ACONTECER, PARAR E DIZER: Você tem exatamente a mesma opinião para todas essas frases? Não quer tentar me dizer com quais delas concorda um pouco mais ou discorda um pouco mais do que outras?

RODÍZIO

RU POR FRASE-­LINHA

Discordo

Totalmente

Concordo

Totalmente

NS

ESP

NR

ESP

1 Meus pais ou adulto responsável conversam comigo sobre o meu comportamento na sala de aula.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

2 Meus pais ou adulto responsável conversam comigo sobre minhas amizades e vida social.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

3

Meus pais ou adulto responsável conversam comigo sobre sexualidade (namoro, relacionamentos homoafetivos, gravidez).

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

4 Meus pais procuram saber onde eu estou. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

5 Entendo que o incentivo da família é essencial para motivar os adolescentes para o estudo.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

6

Meus pais ou adulto responsável conversam comigo sobre como estou indo nos estudos;; sobre o que estou aprendendo.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

7 Meus pais/adulto responsável se intrometem na minha vida. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

8 Meus pais/adulto responsável dá conselhos que não são úteis para minha realidade.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

P15. Sobre qual(is) desses assuntos você se sente à vontade para conversar com seus pais/adulto responsavél? (RM – MOSTRAR CARTÃO).

Suas amizades 1

Seus relacionamentos amorosos 2

Suas preferências musicais 3

Seus sonhos de futuro 4

Seus medos e inseguranças 5

Questões relacionadas ao consumo de álcool e drogas 6

Questões relacionadas à sexualidade 7

57

Nenhum desses 97

Não sabe 98

Recusa 99

P15A. E quantas vezes, no último mês, você conversou com seus pais/adulto responsável sobre algum desses assuntos que mencionou acima?

ATENÇÃO, ENTREVISTADOR: SE RESPONDER MAIS DE 90 VEZES, DIZER: Isso seria cerca de 3 conversas por dia, todo dia, é isso mesmo?

|___|___|___| vezes

Não sabe 98

Recusa 99

P16. Quantas vezes no último mês seus pais/adulto responsável conversaram com você sobre como está indo nos seus estudos? è CASO 0 PERGUNTAR: E nos últimos três meses?

Último mês |__|__| Últimos três meses |__|__| NR/NS =98

P17. E você diria que neste ano ele(a) conversou mais vezes, igual ou menos vezes que no ano passado sobre seus estudos com você? (RU)

Mais vezes neste ano 1

Igual 2

Menos vezes neste ano do que no ano passado 3

Não sabe 8

Recusa 9

PROJEÇÃO DE FUTURO

P18. Pensando no seu futuro, gostaria que você respondesse as frases abaixo utilizando uma escala de 0 a 10, onde 0 significa que você discorda totalmente e 10 significa que você concorda totalmente: (LEIA OPÇÕES DE 1 A 7 -­ RU POR LINHA – MOSTRAR CARTÃO)

ATENÇÃO, ENTREVISTADOR: NÃO ACEITAR RESPOSTA IGUAL (MESMA NOTA) PARA TODOS OS ITENS. SE ACONTECER, PARAR E DIZER: Você tem exatamente a mesma opinião para todas essas frases? Não quer tentar me dizer com quais delas concorda um pouco mais ou discorda um pouco mais do que outras?

58

RODÍZIO

RU POR FRASE-­LINHA

Discordo

Totalmente

Concordo

Totalmente

NS

ESP

NR

ESP

1 Conversam comigo sobre como a educação é importante para meu futuro.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

2 Vejo pessoas à minha volta que se deram muito bem na vida sem estudar.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

3 Eu gosto de aprender coisas novas. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

4 Tenho vontade de ingressar numa faculdade ou curso técnico. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

5 O que importa é ter o diploma do ensino médio e não o conteúdo aprendido.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

6 Para mim, a educação escolar é o principal caminho para conseguir uma profissão valorizada.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

7 Vou prestar o ENEM. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

VIOLÊNCIA DENTRO DA ESCOLA

P17. Nos últimos seis meses, alguma(s) dessas situações aconteceu/aconteceram na sua escola?

SIM NÃO

Você viu alguém sofrendo bullying (lê-­se “bulim”)? 1( ) 2( )

Você soube de furtos e roubos na escola? 1( ) 2( )

Você viu alguém depredando as instalações da escola? 1( ) 2( )

Você foi vítima de bullying (lê-­se “bulim”)? 1( ) 2( )

Você viu alguém sendo ameaçado ou intimidado? 1( ) 2( )

Você viu alguém usando drogas ou álcool na escola? 1( ) 2( )

Você viu alguém portando arma na escola (facas, estiletes, revolver, etc.)? 1( ) 2( )

SOMENTE SE RESPONDEU ALGUM “SIM” EM P17.1 e/ou P17.5:

P17A. Na última vez em que essa situação aconteceu, qual ação foi tomada pela escola? Mais alguma? (RM – MOSTRAR CARTÃO)

Sim na P17.1 Sim na P17.5

A escola convocou uma reunião com todos os alunos. 1 1

A escola convocou uma reunião com todos os professores. 2 2

A escola convocou uma reunião com todos os pais. 3 3

A escola enviou um comunicado escrito para os pais. 4 4

59

A escola conversou individualmente com os alunos diretamente envolvidos. 5 5

A escola enviou um comunicado somente para os pais dos alunos envolvidos. 6 6

A escola fez reunião somente com os pais dos alunos envolvidos. 7 7

A escola chamou a polícia e fez um boletim de ocorrência. 8 8

Outro (ESP):

Outro (ESP):

Outro (ESP):

Não sabe 98 98

Recusa 99 99

VARIÁVEIS DE CONTROLE

P18. Agora, considerando a sua vida de forma geral, gostaria que você respondesse às frases abaixo utilizando uma escala de 0 a 10, onde 0 significa que você discorda totalmente e 10 significa que você concorda totalmente. (LER OPÇÕES – RU POR FRASE-­LINHA)

RODÍZIO

RU POR FRASE-­LINHA

Discordo

Totalmente

Concordo

Totalmente

NS

ESP

NR

ESP

1 Minha família é muito unida 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

2 Eu gosto de ler livros/jornais 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

P19. Na sua opinião, o que é preciso para as pessoas conseguirem se dar bem na vida? (RU POR LINHA-­ MOSTRAR CARTÃO – LER AS FRASES)

É muito importante É importante É pouco

importante Não tem importância

1. Estudar com dedicação 4 3 2 1

2. Trabalhar duro, ser persistente 4 3 2 1

3. Ter nascido em uma família com dinheiro 4 3 2 1

4. Ter nascido em uma família educada 4 3 2 1

5. Ter sido criado em uma família integrada, em convívio com o pai e a mãe 4 3 2 1

6. Ter sorte 4 3 2 1

7. Ser inteligente 4 3 2 1

8. Ter boa aparência 4 3 2 1

9. Ter bons contatos e relacionamentos, conhecer as pessoas certas 4 3 2 1

10. Ser esperto e saber aproveitar as oportunidades 4 3 2 1

11. Ter fé, rezar/orar, dedicar-­se à religião/a Deus 4 3 2 1

60

PERFIL

Para finalizar.

P20. Como você vai à escola? (RM – ESPONTÂNEO)

Transporte escolar 1

Van 2

Carona 3

Parente leva 4

Ônibus 5

Bicicleta 6

A pé 7

OUTRO (ESP): ________________________

Não sabe 98

Recusa 99

P21. Você tem namorado(a)/vive com o companheiro(a)? (RU – ESPONTÂNEO)

Sim 1

Não 2

Não sabe 8

Recusa 9

P22. Você tem filhos? (RU – ESPONTÂNEO)

Sim 1

Não 2

PULE PARA P23 Não sabe 8

Recusa 9

61

P22A. Se sim, qual a idade do seu filho?

Anotar: __________________

P24. Você trabalha? (ESPONTÂNEO)

Sim 1 à FAÇA P25

Não 2

PULE PARA P26 Não sabe 8

Recusa 9

SOMENTE SE SIM EM P24:

P25. Quantas horas por semana? (ESPONTÂNEO)

Até 8 horas 1

Entre 9 e 20 horas 2

Entre 21 e 40 horas 3

Mais de 40 horas 4

Não sabe 8

Recusa 9

PARA TODOS

P26. Você ajuda na sua casa, seja cuidando de irmão ou com os afazeres domésticos? (RU – ESPONTÂNEO)

Sim 1

Não 2

Não sabe 8

Recusa 9

P26A. Com quem você passa a maior parte do seu tempo livre? (RM – ESPONTÂNEO)

Sozinho 1

Com os pais 2

Outros familiares 3

62

Amigos 4

Namorado(a) 5

Outro (ESP): ___________________________

Não sabe 98

P27. Vou ler algumas frases e gostaria que me dissesse se concorda totalmente, concorda, discorda ou discorda totalmente para cada uma das frase: (LER AS FRASES – RU POR LINHA)

Concorda totalmente Concorda Discorda Discorda

totalmente

1. Sinto que sou uma pessoa de valor como as outras pessoas 1 2 3 4

2. Eu sinto vergonha de ser do jeito que sou 1 2 3 4

3. Sou capaz de fazer tudo tão bem quanto as outras pessoas 1 2 3 4

4. Eu acho que tenho muitas boas qualidades 1 2 3 4

5. Eu tenho motivos para me orgulhar na vida 1 2 3 4

6. Levando tudo em conta, eu me sinto um fracasso 1 2 3 4

7. De modo geral, eu estou satisfeito(a) comigo mesmo(a) 1 2 3 4

8. Às vezes, sinto-­me inútil 1 2 3 4

9. Eu tenho uma atitude positiva em relação a mim mesmo(a) 1 2 3 4

10. Às vezes, eu penso que não presto para nada 1 2 3 4

AGRADEÇA E ENCERRE

Aqui encerra a entrevista, como falei, meu nome é _________, sou entrevistador(a) do IBOPE Inteligência e gostaria de agradecer à sua participação.

Caso tenha alguma dúvida sobre a nossa pesquisa, você poderá falar com (nome do supervisor), pelos telefones (telefone contato supervisor) ou 0800 800 5000.

FINALIZAÇÃO DA ENTREVISTA

63

ALAMEDA

SANTOS, Nº 2.101

SÃO PAULO

CÓDIGO

FORNECEDOR: 48

INÍCIO:

_____:_____

TÉRMINO:

_____:_____

NÚMERO DO

QUESTIONÁRIO:

__________________________

JOB Nº 14_1044

PROJETO COORDENADORES – PAIS/RESPONSÁVEL –

QUESTIONÁRIO (PAIS) 800 ENTREVISTAS 19/11/2014

NOME DO ENTREVISTADO: TEL. RES.: ( )

TEL. COM.: ( )

ENDEREÇO DO DOMICÍLIO: TEL. DE REC.: ( )

CELULAR: ( )

CIDADE: BAIRRO: CEP: |___|___|___|___|___|-­|___|___|___|

ENTREVISTADOR(A):

CÓDIGO

|___|___|___|___|___|

DATA:

_____/_____/ 14

CRÍTICO(A):

CÓDIGO

|___|___|___|___|___|

DATA:

_____/_____/ 14

DIGITADOR(A):

CÓDIGO

|___|___|___|___|___|

DATA:

_____/_____/ 14

REDIGITADOR(A):

CÓDIGO

|___|___|___|___|___|

DATA:

_____/_____/ 14

VERIFICADOR (FORNECEDOR)

CÓDIGO

|___|___|___|___|___|

DATA:

_____/_____/ 14

1 -­ Verificação in loco | acompanhamento

2 -­ Verificação posterior face a face

3 -­ Verificação posterior por telefone

Erro de nível 0

Erro de nível 1

Erro de nível 2

Erro de nível 3

VERIFICADOR (IBOPE)

CÓDIGO

|___|___|___|___|___|

DATA:

_____/_____/ 14

1 -­ Verificação in loco | acompanhamento

2 -­ Verificação posterior face a face

3 -­ Verificação posterior por telefone

Erro de nível 0

Erro de nível 1

Erro de nível 2

Erro de nível 3

INTRODUÇÃO: o IBOPE Inteligência está realizando uma pesquisa sobre programas na área de educação e gostaria de contar com a sua participação.

O IBOPE Inteligência segue o código de Ética de Pesquisa de Mercado e as normas da ISO 20252, por isso

64

DEFINIÇÃO DO RESPONDENTE (Quem da família/na casa mais acompanha o dia a dia escolar do (NOME DA LISTAGEM)

F1. Grau de parentesco com o (NOME DA LISTAGEM)

Pai 1

Mãe 2

Avô/Avó 3

Tio/Tia 4

Outro (ESP): _______________________________________________

5

A. SEXO C. MUNICÍPIO D. NOME DA ESCOLA

Masculino 1 Goiânia 1

Feminino 2 Anápolis 2

B. IDADE Aparecida de Goiânia 3

Anote: I_____I_____I anos F. PERFIL ESCOLAR

Tratamento 1

Controle 2 I_____I_____I

G. CÓDIGO INEP/CÓD. DA ESCOLA

|__|__|__|__|__|__|__|__|

NOTAR DADOS DO(A) ALUNO(A)

NOME:

H. SEXO J. PERÍODO ATUAL K. SÉRIE Masculino 1 Matutino 1 8º ano do Fundamental 1 Feminino 2 Vespertino 2 9º ano do Fundamental 2 I. IDADE Noturno 3 1ª série do Médio 3 Anote: I_____I_____I anos

F2. No ano passado o (NOME DA LISTAGEM) estudava nessa mesma escola ou em outra escola? (RU)

suas respostas individuais serão mantidas em sigilo absoluto no nosso banco de dados, não sendo repassadas ou divulgadas a terceiros sem a sua autorização, sendo sempre analisadas em conjunto com as respostas de outros participantes da pesquisa, nunca isoladamente.

Antes de começar, gostaríamos de fazer algumas perguntas no intuito de conhecer o seu perfil.

CÓDIGO

CODIFICADOR

|____|____|____|

65

F2

Sim 1

Não 2

Não sabe 98

F3. E no ano passado ele(a) estudava em qual período? (RU)

F3

Matutino 1

Vespertino 2

Noturno 3

F4. Você poderia me informar se o(a) (NOME DA CRIANÇA/ADOLESCENTE) estuda (ou estudava no ano passado) em escola pública ou particular? (RU)

Pública 1

Particular 2

Não respondeu 9

66

ACOMPANHAMENTO DE ROTINAS

P1. Na maioria dos dias da semana quem é o responsável por levar ou buscar o(a) (NOME DA CRIANÇA/ADOLESCENTE) na escola: (LEIA OPÇÕES DE 1 A 6 -­ RU)

Você mesmo 1

Outro morador do domicílio 2

Alguém que não mora no domicílio 3

Um(a) empregado(a) do domicílio 4

Ele(a) vai de transporte escolar 5

Ele (a) vai para a escola sozinho(a), a pé ou de transporte público 6

P2. Para cada tipo de evento ou atividade que vou citar, diga-­me:

Entrevistador: aplicar todas as perguntas da coluna A e depois aplicar coluna B.

Quantas vezes aconteceu aproximadamente neste ano escolar?

E, dessas vezes, quantas você compareceu/realizou essa atividade neste ano?

Se NÃO SOUBER, anote código 98 Quantas vezes neste ano escolar?

B) Quantas vezes compareceu/realizou atividade?

Festas e encontros comemorativos para os quais você foi convidado

|___|___| Não sabe/não lembra: 98

|___|___| Não sabe/não lembra: 98

Reuniões de pais para as quais você recebeu comunicado |___|___|

Não sabe/não lembra: 98

|___|___|

Não sabe/não lembra: 98

Foi convidado/estimulado a dar palestras para alunos ou a ajudar na organização de festas

|___|___|

Não sabe/não lembra: 98

|___|___|

Não sabe/não lembra: 98

Foi convidado/estimulado a ajudar na melhoria da estrutura da escola, pintando, consertando coisas, decorando, etc.

|___|___|

Não sabe/não lembra: 98

|___|___|

Não sabe/não lembra: 98

Recebeu o boletim de notas do(a) (NOME DO ADOLESCENTE)

|___|___|

Não sabe/não lembra: 98

|___|___|

Não sabe/não lembra: 98

Olhou o boletim de notas do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) |___|___|

Não sabe/não lembra: 98

|___|___|

Não sabe/não lembra: 98

Conversou com o (a) (NOME DO ADOLESCENTE) sobre o boletim de notas

|___|___|

Não sabe/não lembra: 98

|___|___|

Não sabe/não lembra: 98

Foi chamado para conversar sobre algum problema, dificuldade de comportamento e/ou aprendizagem

|___|___|

Não sabe/não lembra: 98

|___|___|

Não sabe/não lembra: 98

67

SOMENTE PARA QUEM RESPONDEU “NÃO SABE” EM REUNIÃO (CÓDIGO 98 EM P2A.2) P2C. Houve alguma reunião na escola do(a) (NOME DO ADOLESCENTE)? P2D. SOMENTE SE CÓD. 1 EM P2C: Você compareceu em alguma reunião?

P2C P2D

Sim 1 1

Não 2 2

Não sabe 8 8

PARA TODOS

P3. Você diria que no ano passado a quantidade de reuniões de pais sobre as quais você recebeu um comunicado foi maior, igual ou menor que neste ano? (RU -­ ESPONTÂNEO)

Maior 1

Igual 2

Menor que neste ano 3

Não sabe 8

P3A. E você diria que no ano passado sua frequência nessas reuniões de pais foi maior, igual ou menor que neste ano? (RU -­ ESPONTÂNEO)

Maior 1

Igual 2

Menor que neste ano 3

Não sabe 8

PARA QUEM RESPONDEU 1 OU 3 NA P3A

P3B. E por que acha que sua frequência no ano passado foi (RESPOSTA P3A)? (EXPLORAR, RM)

ATENÇÃO, ENTREVISTADOR: PERGUNTE SOBRE O FUNCIONAMENTO DA REUNIÃO, QUANTO SE SENTE À VONTADE EM PERGUNTAR, SE OS ASSUNTOS ERAM IMPORTANTES PARA ELE(A), ETC.

68

P3C. As reuniões de pais em que você foi este ano foram úteis para: (RM – MOSTRAR CARTÃO)

Acompanhar o andamento escolar do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) 1

Ficar sabendo do desempenho escolar do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) 2

Entender a proposta e projetos da escola 3

Compartilhar/Conversar com outros pais sobre assuntos da escola 4

Compartilhar/Conversar com outros pais sobre outras atividades dos colegas do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) fora da escola 5

Conversar sobre como lidar com as dificuldades de aprendizagem do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) 6

Conversar sobre como lidar com as dificuldades de comportamento do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) 7

Não sabe 98

Recusa 99

P3D. No geral, você diria que as reuniões da escola no ano passado foram mais úteis, igual ou menos úteis do que neste ano? (RU)

Mais úteis 1

Igual 2

Menos úteis do que neste ano 3

Não sabe 98

Recusa 99

PARA TODOS

P4. E você diria que no ano passado foi convidado(a) a participar da organização de festas e eventos na escola: (LEIA 1 A 3 – RU)

P4A. E você diria que no ano passado foi convidado(a) a participar de melhorias da estrutura da escola? (LEIA 1 A 3 – RU)

P4 P4A

Mais vezes 1 1

Igual 2 2

Menos vezes que neste ano? 3 3

Não sabe 8 8

Recusa 9 9

69

SE OLHOU O BOLETIM ESCOLAR PELO MENOS UMA VEZ EM P2B.6 – diferente de zero

P4B. Pensando no boletim de notas do (NOME DO ADOLESCENTE) você diria que:

Entende tudo 1

Entende quase tudo 2

Entende a maior parte 3

Entende algumas coisas 4

Não entende quase nada 5

Não sabe 8

Recusa 9

P4C. Você diria que o desempenho (notas) do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) em relação à turma dele(a) está entre os piores, na média ou entre os melhores? (RU)

Entre os melhores alunos 1

Na média dos alunos 2

Entre os piores alunos 3

Não sabe 98

Recusa 99

P4D. Você diria que o desempenho (notas) do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) em relação ao ano de 2013 melhorou, piorou ou ficou igual neste ano? (RU – ESPONTÂNEO)

Melhorou 1

Ficou igual 2

Piorou neste ano 3

Não sabe 98

Recusa 99

70

PARA TODOS

P5. Quantas vezes no último mês cada uma dessas coisas aconteceu, considerando que um mês tem, em média, 20 dias úteis? (aceitar máximo 30 e mínimo 0) è CASO 0 PERGUNTAR: E nos últimos três meses?

ATENÇÃO, ENTREVISTADOR: PEDIR PARA O ENTREVISTADO PENSAR MAIS OU MENOS EM QUANTAS VEZES, NÃO PRECISA SER O NÚMERO EXATO, PARA ELE DAR UMA IDEIA

P5A

Quantas vezes no último mês

SE ZERO EM P5Aè P5B

Nos últimos três meses?

Você se informou sobre as faltas do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) às aulas |___|___| |___|___|

Você se informou sobre as notas que ele(a) tirou em provas e trabalhos |___|___| |___|___|

Olhou os cadernos, livros e apostila do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) |___|___| |___|___|

Viu se (nome do adolescente) fez as lições/deveres/trabalhos de casa |___|___| |___|___|

Tirou dúvidas sobre as matérias ou pediu para que outra pessoa/a escola ajudasse no que o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) teve dificuldade |___|___|

|___|___|

(Nome do adolescente) estudou em um lugar da casa reservado para isso |___|___| |___|___|

O(a) (NOME DO ADOLESCENTE) estudou em horário definido para isso |___|___| |___|___|

Você acompanhou o calendário de provas |___|___| |___|___|

Você foi à escola por iniciativa própria, excluindo para levar ou buscar o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) |___|___| |___|___|

A escola convidou você a ir à escola para conversar, excluindo as reuniões de pais e festas/eventos |___|___| |___|___|

P5C. E você diria que no ano passado conversou mais, igual ou menos vezes com o(a) (nome do adolescente) sobre as notas que ele(a) tirou em provas e trabalhos? (RU)

Mais vezes 1

Igual 2

Menos vezes que neste ano? 3

Não sabe 98

Recusa 99

SOMENTE PARA QUEM RESPONDEU QUE FOI NA ESCOLA POR INICIATIVA PRÓPRIA (P5.9. A OU B DIFERENTE DE ZERO) -­ SE MAIS DE UMA, PERGUNTAR SOBRE A ÚLTIMA:

P6. EM QUE MÊS FOI? ANOTAR MÊS: _________

71

P7. Qual foi o principal motivo que o levou a ir à escola do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) nessa ocasião? (ESPONTÂNEO -­ EXPLORAR)

P8. Quem você procurou na escola nessa ocasião? Alguém mais? (ESPONTÂNEA -­ RM)

Professor 1

Diretor 2

Vice-­diretor 3

Coordenador pedagógico 4

Secretaria 5

Coordenador de Pais (se citar algum nome abaixo ou falar somente o cargo) 6

Adriana

Cleuma Maria

Lindiomar

Diana

Givânia

Jucelita

Verônica (apelido: Chuchu)

Colegas 7

Outro (ESP): ________________________

ATENÇÃO, ENTREVISTADOR: ANOTAR SEMPRE O NOME, CASO NÃO SAIBA O CARGO

Não procurou ninguém 8

Não sabe 98

Recusa 99

72

P8A – SÓ PARA QUEM RESPONDEU P.6

Você me disse que foi à escola do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) em (RESPOSTA P6) pelo motivo (RESPOSTA P7). Nessa ocasião, você se sentiu respeitado e ouvido? (RU -­ ESPONTÂNEO)

Sim 1

Não 2

Não sabe 8

Recusa 9

PARA TODOS

P9. Você diria que no ano passado (2013) você foi mais vezes, igual ou menos vezes por iniciativa própria à escola do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) do que neste ano (2014)? (RU)

SOMENTE PARA QUEM DISSE QUE A ESCOLA CHAMOU (P5.10. A OU B DIFERENTE DE ZERO) -­ SE MAIS DE UMA, PERGUNTAR SOBRE A ÚLTIMA:

P10. Em que mês? ANOTAR MÊS: _________

P11. Qual foi o principal motivo para a escola chamá-­lo(a)? (ESPONTÂNEO -­RU)

O(a) (NOME DO ADOLESCENTE) faltou à aula 1

O(a) (NOME DO ADOLESCENTE) tirou notas muito baixas 2

O(a) (NOME DO ADOLESCENTE) está com problema de indisciplina 3

O(a) (NOME DO ADOLESCENTE) parece estar passando por alguma dificuldade (doença, comportamento não usual, etc.) 4

O(a) (NOME DO ADOLESCENTE) teve um comportamento exemplar (destacou-­se em alguma atividade) 5

A escola o chamou para conversar sobre um novo projeto para os alunos 6

A escola o chamou para conversar sobre melhorias nas instalações do prédio 7

A escola o chamou para conversar sobre o relacionamento dos alunos 8

Mais vezes 1

Igual 2

Menos vezes que neste ano? 3

Não sabe 98

Recusa 99

73

O(a) (NOME DO ADOLESCENTE) destacou-­se em alguma atividade 9

Outro (ESP): ________________________

Não sabe 98

Recusa 99

P12. Você diria que no ano passado (2013) a escola o chamou mais vezes, igual ou menos vezes do que neste ano (2014)? (RU)

PARA QUEM RESPONDEU P.6 E/OU P.10

P13. Pensando nas vezes em que foi à escola do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) neste ano (2014) ou por iniciativa própria ou porque o chamaram, diria que o jeito como foi recebido(a) e o tratamento que lhe deram melhoraram, ficou igual ou piorou em relação ao que era no ano passado (2013)? (RU – ESPONTÂNEO)

Melhorou 1

Ficou igual 2

Piorou neste ano em comparação com o ano passado 3

Não sabe 8

Recusa 9

PARA TODOS

P14. Agora, pensando no seu envolvimento com a educação do(a) (NOME ADOLESCENTE), gostaria que você me dissesse se você: (LEIA OPÇÕES DE 1 A 4 – RU)

Está satisfeito com seu grau de envolvimento com a educação do(a) (NOME ADOLESCENTE) pois este é adequado e suficiente para assegurar um bom desempenho na escola 1

Está satisfeito com o seu grau de envolvimento com a educação do(a) (NOME ADOLESCENTE) mesmo que tenha coisas para melhorar 2

Está insatisfeito com o seu grau de envolvimento com a educação do(a) (NOME ADOLESCENTE), mas é o melhor que pode fazer atualmente 3

Está insatisfeito com o seu grau de envolvimento com a educação do(a) (NOME ADOLESCENTE) e já está pensando no que pode fazer para mudar 4

Não respondeu [ESPONTÂNEA] 9

Mais vezes 1

Igual 2

Menos vezes que neste ano? 3

Não sabe 98

Recusa 99

74

P15. O(a) (NOME DO ADOLESCENTE) faltou à escola na semana passada? Caso “não”, perguntar: E na semana anterior? (ESPONTÂNEA -­ RU)

Sim, na semana passada 1

Sim, na semana anterior 2

Não faltou em nenhuma das duas semanas 3

PULE PARA P17 Não sabe 8

Recusa 9

SOMENTE SE CÓDIGO 1 ou 2 NA P15

P16. Qual foi o PRINCIPAL motivo do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) ter faltado à escola na semana passada/semana anterior? (ESPONTÂNEA -­ RU)

Estava doente 1

Teve que cuidar de afazeres domésticos 2

Teve que cuidar dos irmãos/parentes 3

Não quis ir à escola 4

Responsável não teve como levar/Ninguém para acompanhar ou levar à escola 5

Violência na escola 6

OUTRO (ESP):_____________________

Não sabe 98

Recusa 99

PARA TODOS

ACOLHIMENTO DA ESCOLA

P17. Ainda pensando na escola que o(a) (NOME DA CRIANÇA/ADOLESCENTE) estuda, gostaria que você respondesse às frases abaixo utilizando uma escala de 0 a 10, onde 0 significa que você discorda totalmente e 10 significa que você concorda totalmente: (LEIA AS OPÇÕES -­ RU POR LINHA)

ATENÇÃO, ENTREVISTADOR: NÃO ACEITAR RESPOSTA IGUAL (MESMA NOTA) PARA TODOS OS ITENS. SE ACONTECER, PARAR E DIZER: Você tem exatamente a mesma opinião para todas essas frases? Não quer tentar me dizer com quais delas concorda um pouco mais ou discorda um pouco mais do que outras?

75

RODÍZIO

RU POR FRASE-­LINHA

Discordo

Totalmente

Concordo

Totalmente

NS

ESP

NR

ESP

1 Esta escola faz o possível para entender as dúvidas, preocupações e opiniões dos pais

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 98 99

2

Eu não me sinto à vontade quando falo com alguém da escola sobre o(a) (NOME DO ADOLESCENTE)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

3 As pessoas me recebem bem na escola do(a) (NOME DO ADOLESCENTE)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

4 As pessoas da escola se importam com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

5 Eu tenho confiança nas pessoas da escola do(a) (NOME DO ADOLESCENTE)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

6 Esta escola orienta a família sobre como acompanhar a educação dos filhos

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

7

A escola tem iniciativas de reconhecimento quando o aluno está indo bem/melhorando seu desempenho

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

VALORIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

P18. Pensando na educação escolar do(a) (NOME DA CRIANÇA/ADOLESCENTE), gostaria que você respondesse às frases abaixo utilizando uma escala de 0 a 10, onde 0 significa que você discorda totalmente e 10 significa que você concorda totalmente: (LEIA AS OPÇÕES -­ RU POR LINHA)

ATENÇÃO, ENTREVISTADOR: NÃO ACEITAR RESPOSTA IGUAL (MESMA NOTA) PARA TODOS OS ITENS. SE ACONTECER, PARAR E DIZER: Você tem exatamente a mesma opinião para todas essas frases? Não quer tentar me dizer com quais delas concorda um pouco mais ou discorda um pouco mais do que outras?

RODÍZIO

RU POR FRASE-­LINHA

Discordo

Totalmente

Concordo

Totalmente

NS

ESP

NR

ESP

1 Cobro/incentivo que o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) se dedique/se esforce na escola

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

2

Às vezes acho que o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) não vai usar para nada o que aprende na escola

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

3 Entendo que o incentivo da família é essencial para motivar os adolescentes para o estudo

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

76

4

Fica difícil para o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) se dedicar aos estudos se a escola tem uma qualidade ruim

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

5

A escola deve vir sempre em primeiro lugar, mesmo que isso signifique menos tempo livre para o(a) (NOME DO ADOLESCENTE)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

6

Há situações familiares que justificam o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) faltar à aula, como ajudar a cuidar de um parente, ajudar no trabalho da família ou viajar para estar com a família

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

DIÁLOGO PAI E FILHO

P19. Pensando na sua convivência com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE), gostaria que você respondesse às frases abaixo utilizando uma escala de 0 a 10, onde 0 significa que você discorda totalmente e 10 significa que você concorda totalmente: (LEIA AS OPÇÕES -­ RU POR LINHA)

ATENÇÃO, ENTREVISTADOR: NÃO ACEITAR RESPOSTA IGUAL (MESMA NOTA) PARA TODOS OS ITENS. SE ACONTECER, PARAR E DIZER: Você tem exatamente a mesma opinião para todas essas frases? Não quer tentar me dizer com quais delas concorda um pouco mais ou discorda um pouco mais do que outras?

RODÍZIO

RU POR FRASE-­LINHA

Discordo

Totalmente

Concordo

Totalmente

NS

ESP

NR

ESP

1

Converso com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) sobre o comportamento dele/dela em sala de aula

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

2 Converso com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) sobre como ele/ela está indo nos estudos

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

3

Converso com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) sobre seu relacionamento com as pessoas da escola (colegas, professores e funcionários)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

5

Converso com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) sobre as coisas que ele/ela acha que tem facilidade, talento, tanto no estudo quanto em outras atividades

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

6

Converso com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) sobre as coisas que ele/ela acha que tem dificuldade, tanto no estudo quanto em outras atividades

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

7 Conversa com ele/ela sobre a importância da escola/estudos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

8

Converso com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) sobre o conteúdo aprendido em alguma matéria de interesse

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

77

9 Fica difícil conversar com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) porque ele/ela não para em casa

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

10 Quando tento conversar com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) ele/ela parece discordar de tudo

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

P20. Qual(is) assuntos que o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) se mostra à vontade para conversar com você? (RM – MOSTRAR CARTÃO)

Suas amizades 1 Seus relacionamentos amorosos 2 Suas preferências musicais 3 Seus sonhos de futuro 4 Seus medos e inseguranças 5 Questões relacionadas ao consumo de álcool e drogas 6 Questões relacionadas à sexualidade 7 Nenhum desses (esp.) 97 Não sabe (esp.) 98 Recusa (esp.) 99

P21. E quantas vezes no último mês você conversou com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) sobre algum desses assuntos que mencionou acima?

|___|___|___| vezes

Não sabe 98

Recusa 99

P22. Quantas vezes no último mês, aproximadamente, você conversou com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) sobre como ele/ela está indo nos estudos? (RU)

|___|___|___| vezes

Não sabe 98

Recusa 99

P23. Na última semana, mesmo que somente no sábado e domingo, você (LER CADA ITEM ABAIXO) junto com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE)? (RM)

Assistiu à TV? 1

Fez refeições? 2

Nenhum dos dois 7à PULE PARA P24

Não sabe 8 à PULE PARA P24

Recusa 9à PULE PARA P24

78

SE CÓDIGO 1 E/OU 2 NA P23

P23A. E você usou algum desses momentos para conversar sobre a escola e os estudos? (RU)

Sim 1

Não 2

Não sabe 8

Recusa 9

PARA TODOS

PROJEÇÃO DE FUTURO

P24. Pensando no futuro do(a) (NOME DO ADOLESCENTE), gostaria que você respondesse às frases abaixo utilizando uma escala de 0 a 10, onde 0 significa que você discorda totalmente e 10 significa que você concorda totalmente: (LEIA AS OPÇÕES -­ RU POR LINHA)

ATENÇÃO, ENTREVISTADOR: NÃO ACEITAR RESPOSTA IGUAL (MESMA NOTA) PARA TODOS OS ITENS. SE ACONTECER, PARAR E DIZER: Você tem exatamente a mesma opinião para todas essas frases? Não quer tentar me dizer com quais delas concorda um pouco mais ou discorda um pouco mais do que outras?

RODÍZIO

RU POR FRASE-­LINHA

Discordo

Total-­mente

Concordo

Totalmente

NS

ESP

NR

ESP

1 Converso com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) sobre como a educação é importante para seu futuro

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

2 Converso com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) sobre o que vai querer estudar no futuro 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

3 Converso com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) sobre com o que vai querer trabalhar no futuro 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

4 De modo geral, acredito que se o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) estudar, ele/ela terá uma vida melhor que a minha

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

5 Para mim, a educação escolar é o principal caminho para conseguir uma profissão valorizada 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

P25. O(a) (NOME DO ADOLESCENTE) frequenta outros cursos além da escola, por exemplo, curso de línguas, informática, etc.? (RU – ESPONTÂNEA)

Sim 1

Não 2

PULE PARA P27 Não sabe 98

Recusa 99

79

P26. Qual é o curso que o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) frequenta? (RM – ESPONTÂNEA)

Curso de línguas 1

Curso de informática 2

Curso profissionalizante 3

Curso de artes (dança, música...) 4

Curso de culinária 5

Outro (ESP): _____________________________

Outro (ESP): _____________________________

Outro (ESP): _____________________________

Não sabe 98

Recusa 99

P27. E no ano passado frequentava algum curso (incluindo o que frequenta agora)? Algum outro? (RM)

Curso de línguas 1

Curso de informática 2

Curso profissionalizante 3

Outro (ESP): _____________________________

Outro (ESP): _____________________________

Outro (ESP): _____________________________

Não fazia curso no ano passado 97

Não sabe 98

Recusa 99

VARIÁVEIS DE CONTROLE

P28. Agora considerando a sua vida de forma geral, gostaria que você respondesse às frases abaixo utilizando uma escala de 0 a 10, onde 0 significa que você discorda totalmente e 10 significa que você concorda totalmente. (LER AS OPÇÕES – RU POR FRASE-­LINHA)

RODÍZIO

RU POR FRASE-­LINHA

Discordo

Totalmente

Concordo

Totalmente

Não sabe

ESP

NR

ESP

1 Eu fui um bom aluno na escola 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

2 Lá em casa é cada um por si 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 98 99

80

P29. Na sua opinião, o que é preciso para as pessoas conseguirem se dar bem na vida? (RU POR LINHA -­ MOSTRAR CARTÃO)

É muito importante

É importante

É pouco importante

Não tem importância

1. Estudar com dedicação 4 3 2 1

2. Trabalhar duro, ser persistente 4 3 2 1

3. Ter nascido em uma família com dinheiro 4 3 2 1

4. Ter nascido em uma família educada 4 3 2 1

5. Ter sido criado em uma família integrada, em convívio com o pai e a mãe 4 3 2 1

6. Ter sorte 4 3 2 1

7. Ser inteligente 4 3 2 1

8. Ter boa aparência 4 3 2 1

9. Ter bons contatos e relacionamentos, conhecer as pessoas certas 4 3 2 1

10. Ser esperto e saber aproveitar as oportunidades 4 3 2 1

11. Ter fé, rezar/orar, dedicar-­se à religião/a Deus 4 3 2 1

P30. Para finalizar, vou ler para você alguns pares de frases e gostaria que você me dissesse, para cada par, com qual frase você mais concorda ou qual delas melhor reflete a sua realidade:

(RU POR LINHA – LER TODAS AS FRASES – MOSTRAR UM CARTÃO POR VEZ)

ATENÇÃO, ENTREVISTADOR: É OBRIGATÓRIA A ESCOLHA ENTRE UMA DAS FRASES DE CADA PAR DE FRASES. MOSTRAR UM CARTÃO DE CADA VEZ E PEDIR PARA QUE O ENTREVISTADO ESCOLHA UMA FRASE E SÓ DEPOIS PASSAR PARA O OUTRO PAR.

1 A. Tento mostrar à/ao (NOME DO ADOLESCENTE) a importância dos estudos para seu futuro

B. A escola deve ensinar valores como ética, honestidade e solidariedade

2 A. Chamo a atenção do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) quando ele(a) tira notas baixas B. O(A) (NOME DO ADOLESCENTE) me respeita

3 A. Incentivo o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) a praticar esportes e/ou atividades culturais

B. Olho os cadernos, livros e apostilas do(a) (NOME DO ADOLESCENTE)

4 A. Cobro/incentivo que o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) e se dedique/se esforce na escola

B. Eu estou presente nos momentos mais importantes da vida da criança/do adolescente

5 A. Sou estimulado a contribuir com a escola do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) como voluntário

B. Considero adequado o espaço físico da escola do(a) (NOME DO ADOLESCENTE)

6 A. Em minha família há uma relação de respeito entre todos B. Procuro conversar com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) se noto algum comportamento diferente

7 A. Eu me preocupo com a hora que o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) volta para casa

B. Conversa com o(a) sobre a importância dos professores para o estudo

8 A. Pergunto sobre como foi o dia dele/dela na escola B. Procuro ouvir e respeitar a opinião do(a) (NOME DO ADOLESCENTE)

9 A. Procuro saber sobre os lugares que o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) frequenta

B. Acompanho a aprendizagem do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) pelo boletim de notas

10 A. O(a) (NOME DO ADOLESCENTE) sempre leva os seus amigos em casa

B. Converso com outros pais sobre a qualidade da escola do(a) (NOME DO ADOLESCENTE)

11 A. Acredito que se o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) estudar,

ele terá uma vida melhor que a minha

B. As reuniões de pais são momentos importantes para que eu possa participar da vida escolar do(a) (NOME DO ADOLESCENTE)

12 A. Acompanho o calendário de provas do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) B. Levo pessoalmente o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) à escola

13 A. O(a) (NOME DO ADOLESCENTE) me conta coisas ruins que acontecem na escola

B. Raramente imponho regras para o(a) (NOME DO ADOLESCENTE)

14 A. Lá em casa é cada um por si B. A(o) adolescente tem uma rotina bem organizada durante a semana

15 A. Pergunto aos professores/coordenadores sobre o desenvolvimento do(a) (NOME DO ADOLESCENTE)

B. Eu acho importante conhecer a proposta de ensino da escola do(a) (NOME DO ADOLESCENTE)

16 A. Na escolha da escola do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) eu levei em consideração a equipe de professores

B. Na escola do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) as pessoas me conhecem e me recebem bem

81

17 A. A escola do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) leva em consideração a opinião das famílias

B. Considero que a escola do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) é uma escola em que os alunos aprendem

18 A. Cobro/incentivo que o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) respeite os seus professores. B. Nos dias de folga passo a maior parte do tempo com a família

19 A. Completar o Ensino Médio é importante para um bom futuro profissional B. A escola do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) é um local seguro

20 A. Converso com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) sobre suas dificuldades na escola

B. Considero que a escola do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) prepara para a vida

21 A. Pergunto sobre o que o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) aprendeu nas aulas

B. Dou exemplos para o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) de pessoas que são felizes em sua profissão

22 A. Tento ajudar o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) nas matérias em que ele tem dificuldade

B. Verifico se o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) organiza o material que precisa levar para a escola

23 A. Acompanho o número de faltas do(a) (NOME DO ADOLESCENTE) na escola

B. Estou satisfeito com a escola do(a) (NOME DO ADOLESCENTE), mesmo que tenha coisas para melhorar

24 A. Vejo se o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) faz/fez as lições/dever de casa

B. Converso com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) sobre em que vai trabalhar no futuro

25 A. Procuro conversar sobre tudo com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE)

B. Vejo se o(a) (NOME DO ADOLESCENTE) estudou para as provas

P31. Além de você e do(a) (NOME DO ADOLESCENTE), quantas pessoas mais moram nessa casa?

Mais |________| moradores além do respondente e do aluno.

P31A. Qual o parentesco desses outros moradores com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE)? (MOSTRAR CARTÃO)

1( ) Pai

2( ) Mãe

3( ) Irmãos

4( ) Avós

5( ) Tios

6( ) Cônjuge/Companheiro/Namorado

7( ) Não tem parentesco

9( ) Recusa

P31B. E no total quantos desses moradores possuem até 17 anos?

|_____|_____| MORADORES COM ATÉ 17 ANOS

P32. Qual a sua religião? (APRESENTAR CARTELA E LER AS OPÇÕES DE RESPOSTA -­ RM)

Católica 01

Candomblé 02

Evangélica 03

Judaica 04

Islâmica 05

Umbanda 06

Espírita 07

Não pratico nenhuma religião 08

82

Outra. Qual?__________________________ |__|__|

Não sabe [ESPONTÂNEA] 98

Não respondeu [ESPONTÂNEA] 99

P33. Agora, vou fazer uma pergunta exatamente como é feita pelo IBGE para classificação da população brasileira. A sua cor ou raça é:

Branca 1

Preta 2

Parda 3

Amarela 4

Indígena 5

P34. Qual destas é a sua principal ocupação pensando na qual você dedica seu maior tempo? (RU)

Empregado com carteira de trabalho assinada/Funcionário público 1

Empregado sem carteira de trabalho assinada 2

Autônomo/Freelancer 3

Profissional liberal 4

Empregador 5

Afazeres domésticos/outro trabalho não remunerado 6

Outros. Especifique:

7

P35. A sua família é beneficiada diretamente pelo Programa Bolsa Família? (RU)

P36. Qual destes rendimentos você recebe? (RU)

Aposentadoria ou pensão 1

Benefício de prestação continuada da assistência social 2

Outros auxílios do governo 3

Outros. Especifique:

SIM 1

NÃO 2

83

P37. Você é o responsável/chefe do domicílio?

Sim 1

Não 2

P38. Qual é o seu grau de escolaridade?

SE NÃO É O CHEFE (CÓD. 2 NA P37) FAÇA P39. E qual é o grau de escolaridade do chefe da família?

P38

Respondente

P39 (se não for o respondente)

Chefe da família

ALFABETIZAÇÃO: sabe ler e escrever um bilhete simples? (RU)

Sim QUESTIONE A ESCOLARIDADE 1 1

Não ANOTE CÓD. 01 NO QUADRO ABAIXO 2 2

ESCOLARIDADE

Analfabeto 1 1

Sabe ler/escrever, mas não cursou escola 2 2

FUNDAMENTAL I

Até 3a série Antigo primário incompleto 3 3

Até 4ª série Antigo primário completo 4 4

FUNDAMENTAL II

Até 7a série Antigo Ginásio incompleto 5 5

Fundamental completo Antigo Ginásio completo 6 6

MÉDIO

Ensino Médio incompleto Antigo Colegial incompleto 7 7

Ensino Médio Completo Antigo Colegial completo 8 8

SUPERIOR

Superior incompleto 9 9

Superior completo 10 10

SOMENTE SE O RESPONDENTE NÃO FOR O CHEFE DA FAMÍLIA EM P37

P40. Qual é o grau de parentesco do chefe da família com o(a) (NOME DO ADOLESCENTE)?

Pai 1

Mãe

Avó/Avô 2

84

Irmãos 3

Cônjuge/companheiro 4

Filhos 5

Outros (ESP): _____________________________

Não sabe 98

*** CARTELA DE RENDA ***

REND1. Você poderia me dizer em qual dessas faixas está a sua renda pessoal no último mês, incluindo todas as fontes, como salários, aposentadorias, pensões, alugueis, etc.? (MARQUE NA TABELA ABAIXO A OPÇÃO CORRESPONDENTE -­ RU)

REND2. Você poderia me dizer em qual dessas faixas está a renda total da sua família no último mês, somando as rendas mensais de todas as pessoas que moram com você, inclusive a sua? Por favor, inclua todas as fontes de renda, como salários, aposentadorias, pensões, alugueis, etc. (MARQUE NA TABELA ABAIXO A OPÇÃO CORRESPONDENTE -­ RU)

REND 1 -­ Renda pessoal REND 2 -­ Renda familiar

Até R$ 724,00 01 01

De R$ 724,01 a R$ 1.448,00 02 02

De R$ 1.448,01 a R$ 2.172,00 03 03

De R$ 2.172,01 a R$ 3.620,00 04 04

De R$ 3.620,01 a R$ 7.240,00 05 05

De R$ 7240,01 a R$ 14.480,00 06 06

De R$ 14.480,01 a R$ 21.720,00 07 07

Mais de R$ 21.720,00 08 08

Recusa 09 09

Não tem renda pessoal 10 ###

AGRADEÇA E ENCERRE

Aqui encerra a entrevista, como falei, meu nome é _________, sou entrevistador(a) do IBOPE Inteligência, e eu gostaria de agradecer a sua participação.

Caso tenha alguma dúvida sobre a nossa pesquisa você poderá falar com (nome do supervisor), pelos telefones (telefone contato supervisor) ou 0800 800 5000.

FINALIZAÇÃO DA ENTREVISTA