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Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora da MAGISTRA Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional dos Educadores de MG ENCONTRO DE DIRETORES DAS ESCOLAS DO CAMPO A construção dos saberes e as possibilidades de projetos pedagógicos nas Escolas do Campo Agosto / 2013

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ENCONTRO DE DIRETORES DAS ESCOLAS DO CAMPO A construção dos saberes e as possibilidades de projetos pedagógicos nas Escolas do Campo. Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora da MAGISTRA Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional dos Educadores de MG. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben

Diretora da MAGISTRA

Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional dos Educadores de MG

ENCONTRO DE DIRETORES DAS ESCOLAS DO CAMPO

A construção dos saberes e as possibilidades de projetos pedagógicos nas Escolas do Campo

ENCONTRO DE DIRETORES DAS ESCOLAS DO CAMPO

A construção dos saberes e as possibilidades de projetos pedagógicos nas Escolas do Campo

Agosto / 2013

Page 2: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

ESCOLA = LUGAR DA AÇÃO EDUCACIONAL

Segundo a LDBEN 9394/95 – Art.22“ A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

ESPECÍFICO X UNIVERSAL

A educação básica no meio rural tem por objetivo a oferta de uma educação de qualidade que assegure o direito do estudante ao acesso e permanência na escola.

O específico do meio e a sua valorização cultural não invalidam o caráter universal do conhecimento acumulado

socialmente.

Page 3: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

ESCOLA = LUGAR DA AÇÃO EDUCACIONAL

O ALUNO APRENDEU O QUE FOI ENSINADO? Mas... o que está sendo ensinado nas escolas?

O QUE O PROFESSOR ENSINOU? Mas... o que ele desejava ensinar?

O QUE UMA CRIANÇA OU JOVEM TEM CONDIÇÕES DE APRENDER?

Mas... o que está sendo ensinado a ela?

O QUE DEVE SER ENSINADO E APRENDIDO NA ESCOLA BÁSICA?Mas,... é isso que estamos ensinando?

CADA ESCOLA APRENDE E ENSINA COISAS DIFERENTES!CADA PROFESSOR ENSINA O QUE DESEJA, DO JEITO QUE DESEJA!

Page 4: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

modos de ver e de interpretar a realidade

A construção de uma ação educativa envolve a capacidade de leitura e compreensão do

campo de valores que estruturam, historicamente, determinado contexto.

Caráter contraditório da realidade

Page 5: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

O FRIO PODE SER QUENTE?

AUTORA: JANDIRA MASUR

Page 6: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

O FRIO PODE SER QUENTE?

As coisas têm muitos jeitos de ser

Depende do jeito da gente ver

Page 7: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

O comprido pode ser

curto

e o pouco pode ser

muito11X0

Page 8: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

E o doce pode ser amargo

O fino pode ser redondo

Page 9: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

E cheia

de remédio ficar tanto

que não dá nem para engolir?

Como será

que pode

uma colher

cheia de doce

parecer tão

pouquinho

que não dá

nem para sentir?

Page 10: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

Uma

árvore

é tão grande

se a gente

olha lá

para cima

Page 11: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

Masdo alto de

uma montanhaela parece

tão pequeninha

Grandeou pequena

depende do quê?Depende de onde

a gente vê

Page 12: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

Quem jáse queimou

num pedaçode gelo

e sentiumuito friodepois de umbanho quente

não podese espantardo friopoder queimare o quentetambém esfriar

Page 13: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

O comprido pode ser curtoo fino poder redondoParece mesmo que no fimo bom pode ser ruimE neste caso por que nãoo ruim também poder ser bom?

Curto e compridoBom e ruimVazio e cheioBonito e feio

São jeitosdas coisas serDepende do jeitoda gente ver

Page 14: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

1X0X

Opouco

pode sermuito

Oquente

pode serfrio

Seráque tudo

estáno meio

e não existesó o bonito

ousó o feio?

Page 15: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

Verde um jeito agora

e de outro jeitodepois

Oumelhor ainda

ver na mesma horaos dois

Page 16: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA
Page 17: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

• Valores

• Modos de se ver no mundo

• Histórias de vida e suas representações

• Angústias

• Anseios

• Expectativas

Como o profissional vê a sua própria profissão?

Saberes da experiência

Page 18: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

Todo professor carrega uma prática de vida e uma história concreta

“A prática de pensar a prática e de estudá-la leva à percepção anterior e ao conhecimento do conhecimento anterior que, de modo geral, envolve um novo conhecimento”.

(FREIRE. 1993)

Por isso que, na formação continuada dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática.

Importância das memórias dos professores nos processos de formação

Page 19: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

RELAÇÃO PEDAGÓGICA RELAÇÃO PEDAGÓGICA

VÍNCULO DE ENSINO/APRENDIZAGEM

C O N T E Ú D O

Componente chaveComponente chave

S E N T I DO

Manutenção Alteração Transformação

ATITUDES ATITUDES IDÉIAS IDÉIAS

HABILIDADESHABILIDADES COMPORTAMENTOS COMPORTAMENTOS

VALORES VALORES

Page 20: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

“ENSINAR EXIGE COMPREENDER QUE A EDUCAÇÃO É UMA FORMA DE INTERVENÇÃO NO MUNDO.”

Intervenção que, além do conhecimento dos conteúdos bem ou mal ensinados e/ou aprendidos, implica tanto o esforço de reprodução da ideologia

dominante quanto o seu desmascaramento[...]

Ao reconhecer que, precisamente porque nos tornamos seres capazes de observar, de comparar, de avaliar, de escolher, de decidir, de intervir, de romper,

de optar, nos fizemos seres éticos e se abriu para nós a probabilidade de transgredir a

ética, jamais poderia aceitar a transgressão como um direito, mas como uma possibilidade.

PAULO FREIRE(Pedagogia da autonomia, 1998)

Page 21: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

Todo estudante carrega uma prática de vida e uma história concreta

“ Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos. Por isso mesmo pensar certo coloca ao professor ou, mais amplamente à escola, o dever de não só respeitar os saberes com que os educandos chegam a elas, mas também, como há mais de trinta anos venho sugerindo, discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação aos conteúdos de ensino.”

(Paulo Freire , 1989)

Page 22: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

COMO ?

“... o diálogo tem estímulo e significação: pela crença no homem e nas suas possibilidades, pela crença de que somente chego a ser eu mesmo quando os demais chegarem a ser eles mesmos.”

PAULO FREIRE ( 1980)

(Educação como prática da liberdade)

DIÁLOGO

AMOROSO

ESPERANÇOSO HUMILDE

CONFIANTE

Page 23: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

Identidade da escolana escola

na sala de aula

Relação com as famílias e a comunidade

Relação com o conhecimento

curricular

sócio cultural

PROJETO PEDAGÓGICO # DOCUMENTO

Organização do trabalho

Page 24: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

PROJETO PEDAGÓGICO / Identidade da escola

Qual é a realidade da escola do campo?Dispersão territorial, deslocamentosLuta por direitos

Diversidade de gênero, etnias, religiosidade...

O que existe de específico no PPP desta escola? Sentidos e significados dos conteúdos da vida sociocultural no campo...

O que constitui o contexto sociocultural da comunidade ou quais os saberes são próprios dos sujeitos da escola do campo?A cultura - os modos e hábitos do cotidiano , os sentidos e significados do trabalho com a terra, a água, as plantas...

Page 25: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

Para a construção da Identidade sociocultural da

escola

Escola instituição

social

Escola da rede X

programa X

Escola realidade

sócio-cultural

EIXOS BÁSICOS PARA A REDE DE INFORMAÇÕES DA CULTURA ESCOLAR

Como vê o papel social da escola?

Em quais bases, princípios e fundamentos específicos a rede/sistema se apoia?

Quais valores e conhecimentos da cultura das famílias compõem o projeto da escola?

Qual é a realidade sócio-cultural do entorno da escola?

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Realidade da escola

Comunidade

Projeto Pedagógico

Qual é a realidade que temos?

Qual é o repertório de saberes, formas de aprender e fazer conhecimento próprios da comunidade da escola?

A escola legitima esses saberes da comunidade construídos a partir das experiências de vida?

Eu reconheço os conhecimentos, atitudes e habilidades próprios dos meus estudantes como?

Existe um projeto de tempos e espaços pedagógicos próprios das necessidades e interesses da comunidade?

EIXOS BÁSICOS PARA A REDE DE INFORMAÇÕES DA CULTURA ESCOLAR

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Teorias da didática

Metodologias de Ensino

PCNs e CBCs

Livros Didáticos

CRV

Que atividades privilegiar?

Como avaliar?

Como identificar as habilidades, valores e conhecimentos dos estudantes?

Como organizar as salas de aula?

Como desenvolver os projetos de ensino?

O que ensinar ?

Como atender estudantes diferentes?

EIXOS BÁSICOS PARA A REDE DE INFORMAÇÕES DA CULTURA ESCOLAR

Page 28: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

Todo professor carrega uma prática de vida e uma história concreta

“Outro saber fundamental à experiência educativa é o que diz respeito à sua natureza. Como professor preciso me mover com clareza na minha prática. Preciso conhecer as diferentes dimensões que caracterizam a essência da prática, o que me pode tornar mais seguro no meu próprio desempenho.

A capacidade de aprender, não apenas para nos adaptar mas sobretudo para transformar a realidade, para nela intervir, recriando-a, fala de nossa própria educabilidade ...”

(FREIRE. 1998)

Pedagogia da Autonomia

Page 29: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

EDUCAR A V A L I A R

= produzir um conhecimento e agir a partir dele

EDUCAR A V A L I A R

= produzir um conhecimento e agir a partir dele

I M P L I C A Recolher informações Colocá-las disponíveis Organizá-las Analisá-las Agir a partir delas

A V A L P A R A A A Ç Ã O

A AÇÃO SE FAZ POR MEIO DE UM PLANO – REFLEXÃO -

DAÍ – AVALIAÇÃO – PLANEJAMENTO – AÇÃO - GESTÃO

Page 30: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

Identidade do Educador

ATITUDES FUNDAMENTAIS

DIÁLOGO SENSO CRÍTICO

LIBERDADE CRIATIVIDADE

AUTONOMIA INTERAÇÃO

FLEXIBILIDADE INVESTIGAÇÃO

COOPERAÇÃO INTUIÇÃO

DESAFIO – VENCER O ISOLAMENTO

Page 31: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

ocorre em diálogo com as práticas e no protagonismo dos sujeitos

- educadores e educandos -, visando a consolidação da qualidade da

educação básica e o compromisso com a produção da vida

sustentável.

A FORMAÇÃO DOS EDUCADORES ...

Page 32: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

OBRIGADA!

Page 33: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

REPRESENTAÇÃO DO MODELO DE FORMAÇÃO DA

MAGISTRA

Page 34: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

1.O conhecimento;

2.Identidade profissional;

3. Didática e as tecnologias de ensino;

4.O trabalho em equipe;

5.O compromisso social.

Eixos centrais de formação

Page 35: Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora  da MAGISTRA

1. Comunicar, dialogar e escutar.

2. Registrar experiências conforme normas acadêmicas.

3.Aprender com os pares e com a experiência.

4.Saber lidar com a autonomia

5.Ter o desejo pelo conhecimento e pelo fazer cada vez mais e melhor.

Habilidades fundamentais

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Programa Oferta Livre de Cursos – reconhecer as próprias necessidades e construir livremente o seu percurso de formação.

Congresso de Práticas Educacionais – dar visibilidade às boas práticas. Registrar conforme normas acadêmicas.

Seminários de imersão – educar-se por meio de processos intensos de vivência coletiva.

Mobilidade do Profissional da Educação – aprender com os próprios pares, conhecer contextos diversos.

Roda de Conversa – conhecer o que dizem as pesquisas, os pesquisadores e aqueles que fazem as políticas públicas em educação. Qualificar os debates das reuniões pedagógicas na escola.

Rede de Biblioteca e Espaços Escolares do conhecimento – ampliar a proposta curricular com vivências diferenciadas do ato de conhecer.

Ações Estruturantes