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Prof. Dilma Pio de Santana Prof. Maria Auxiliadora Carmo Lima A alegria não está nas coisas, está em nós. J ohann Goethe

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Prof. D ilma P io de S antanaProf. M aria Auxiliadora C armo

Lima

A alegria não está nas coisas, está em nós.J ohann Goethe

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da Política de Assistência Social.

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Os Conselhos como Instâncias de Representação da Sociedade

ANTECEDENTES• Anos 80 – Debates:• Sociedade : demandas por participação e controle das ações do Estado.• Sistema político: descentralização política, administrativa e financeira.• Novos formatos institucionais de participação para além do sistema partidário.

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HISTÓRICO

A constituição Federal/88 inova a relação do Estado com a sociedade, instituindo: a participação popular na formulação e gestão das políticas públicas.

Propõe a criação de Conselhos: espaços públicos colegiados de caráter permanente e deliberativo que efetivam a participação direta da sociedade civil na gestão e no controle das políticas públicas.

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Institucionalização da participação

• CF/88 e Leis específicas – diversos formatos.• CONSELHOS:1. Estruturas político-institucionais permanentes,

vinculados à estrutura do Estado.2. Natureza deliberativa3. Função de controle público.4. Composição híbrida / governo e sociedade.

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Controle Social: definição e objetivos

• Segundo Correia (2005), a expressão controle social tem sido usada por vários segmentos da sociedade (movimentos populares e sindicais, partidos políticos, organizações não governamentais, estudiosos e pesquisadores da área social, com diferentes sentidos).

• De acordo com Carvalho (1997), o termo controle social na sua expressão literal foi empregado inicialmente na sociologia e seu autor provável seja um sociólogo americano chamado Eduardo Ross.

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Controle Social: definição e objetivos

• Segundo PNAS (2004), o controle social tem sua concepção advinda da Constituição Federal de 1988, instrumento de efetivação da participação popular no processo de gestão político-administrativa-financeira e técnico cooperativa com caráter democrático e descentralizado.

• De acordo com a PNAS (2004, p. 51) “Dentro desta lógica o controle do estado é exercido pela sociedade na garantia dos direitos fundamentais e dos princípios democráticos balizados nos preceitos constitucionais.”

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CONTROLE SOCIAL

Controle Social é a capacidade que tem a sociedade organizada de atuar nas políticas públicas, em conjunto

com o Estado, para estabelecer suas necessidades, interesses e controlar a

execução destas políticas.

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Atividades compõem o controle social

• O controle da execução das atividades, dos programas, projetos, serviços e ações das Políticas Públicas;

• O controle da observância das normas gerais que regulam as atividades auxiliares ou meio;

• O controle da aplicação dos recursos financeiros e do uso dos bens públicos.

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DIMENSÕES DO CONTROLE SOCIAL

Dimensão Política- relacionada à mobilização da sociedade para influenciar a agenda governamental e indicar prioridades.

Dimensão Técnica- que diz respeito ao trabalho da sociedade para fiscalizar a gestão de recursos e a apreciação dos trabalhos governamentais, inclusive sobre o grau de efetividade desse trabalho na vida dos destinatários.

Dimensão Ética- que trata da construção de novos valores e de novas referências, fundados nos ideais de solidariedade, soberania e justiça social

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OS ESPAÇOS DE CONTROLE SOCIAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL E DO PROGRAMA

BOLSA FAMÍLIA

a) Os Conselhos de Assistência Social

b) As Conferências de Assistência Social

c) As Instâncias de Controle Social do PBF

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Os Conselhos são órgãos colegiados, legalmente

constituídos, possuem caráter permanente e deliberativo

com funções de formular estratégias, controlar e fiscalizar a

execução das políticas públicas, inclusive nos aspectos

econômicos e financeiros.

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Conselhos• O principal motor dos conselheiros eleitos

deve ser a defesa dos interesses da coletividade e, portanto, interesses públicos, que visam a distribuição da riqueza produzida no país, o acesso às políticas sociais, a justiça e a equidade social.

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O objetivo dos conselhos é o Controle Social da

gestão pública para que haja um melhor

atendimento à população. sua legitimação,

depende da capacidade técnica demonstrada no

exercício do controle da política pública e da

capacidade política enquanto órgãos de efetiva

representação da sociedade.

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Como são criados os Conselhos de Assistência Social?

Segundo a LOAS, em seu artigo 17, parágrafo 4º, os Conselhos deAssistência Social são criados por lei específica, seja ela federal, estadual, DF

ou municipal. A Lei definirá, dentre outras atribuições:

• As competências do Conselho, que deverá estar em conformidade com o que preconiza a Loas, a Política Nacional de Assistência Social – PNAS e suas Normas Operacionais – NOB/SUAS e NOB/SUAS-RH;

• O período de cada mandato dos conselheiros (gestão);

• O número de conselheiros que deverão compor o Conselho, entre titulares e suplentes garantindo a paridade entre representantes da sociedade civil e governo;

• A estrutura administrativa, como a existência da Secretaria Executiva e das Comissões Temáticas.

• O Conselho de Assistência Social deverá possuir um Regimento Interno contendo o detalhamento de suas competências, de acordo com o que está definido na LOAS e na Lei de Criação do Conselho. (Ver Res.237 14/12/2006)

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REGIMENTO INTERNO

• É o instrumento que define a comissões temáticas, a periodicidade de reuniões, quórum de votação, regras de eleições, seleção e substituição dos conselheiros.

• Deve ser elaborado pela plenária do conselho, publicado e disponibilizado para os conselheiros e demais interessados da sociedade.

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COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DOS CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Segundo a LOAS, é competência dos Conselhos, dentre outras: Inscrever e fiscalizar as entidades e organizações de

Assistência Social

Além dessa competência, os Conselhos de Assistência Social tem como principais atribuições:

Convocar e encaminhar as deliberações das Conferências de Assistência Social;

Apreciar e aprovar o Plano de Ação da Assistência Social do município;

Apreciar e aprovar a proposta orçamentária dos recursos; Acompanhar os processos de pactuação da Comissão

Intergestora Tripartite-CIT e Comissão intergestora Bipartite-CIB’S;

Divulgar e promover a defesa dos direitos socioassistenciais.

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COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DOS CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Normatizar, disciplinar, acompanhar, avaliar e fiscalizar os

serviços socioassistenciais prestados na rede

socioassistencial estatal ou não, definindo os padrões de

qualidade de atendimento, com base na tipificação dos

serviços socioassistencial aprovada pela Resolução do

CNAS nº109 de 11 de novembro de 2009, que apresenta as

referências básicas para o acompanhamento, avaliação e

fiscalização desses serviços;

Estabelecer os critérios para repasse de recursos financeiros

aos serviços socioassistenciais, fundamentados no

conhecimento das demandas e necessidades

socioassistenciais do município.

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FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Cabe aos órgãos da administração pública (responsável pela gestão da Política de Assistência Social), aos quais os Conselhos estão vinculados a promoção da infra-estrutura necessária para o seu funcionamento, garantindo recursos materiais, humanos e financeiros para o seu funcionamento e arcar com despesas de passagens, traslados, alimentação, hospedagem dos/as conselheiros/as, tanto do governo quanto da sociedade civil, quando estiverem no exercício de suas atribuições

Recomenda-se que esta condição esteja prevista na Lei de criação do Conselho.

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AS SECRETARIAS EXECUTIVAS DOS CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

• Os Conselhos de Assistência Social devem contar com uma Secretaria Executiva, que é a unidade de apoio para o seu funcionamento, subordinada à presidência do Conselho, tendo por objetivo assessorar suas reuniões e divulgar suas deliberações;

• Sua estrutura deverá ser disciplinada em ato do poder Executivo, com um corpo técnico e administrativo composto de servidores públicos (dos quadros do órgão gestor da Assistência Social na respectiva esfera ou proveniente e outros órgãos da administração pública), com a finalidade de cumprir as funções designadas pelo Conselho.

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AS CONFERÊNCIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

• Eventos de natureza especial que possuem caráter deliberativo e realizações periódica.

• Constituem-se fóruns democráticas, abertos à participação de conjunto de sujeitos, instituições e organismos envolvidos com as formulações, gestão e controle da Política Social, como também com os sujeitos destinatários desta política;

• Cabe às Conferências avaliar a política e propor diretrizes para o aperfeiçoamento do SUAS.

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O CONTROLE SOCIAL DO PBF AS INSTÂNCIAS DE CONTROLE SOCIAL- ICS

No mesmo espírito que orientou a instituição do controle social, na Constituição Federal de 1988, o controle social do Programa Bolsa Família - PBF é exercido pela participação da sociedade civil no planejamento, acompanhamento, fiscalização

Marco legal do Controle Social do PBF

Conforme legislação em vigor, a gestão municipal, no ato da adesão ao programa, deve cumprir duas condições fundamentais:

A primeira, indicar o Gestor Municipal do Programa; A segunda, definir o Conselho que exercerá o controle social

do programa Bolsa Família- a instância de Controle Social (ICS)

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A CONSTITUIÇÃO DA INSTÂNCIA DE CONTROLE SOCIAL

A ICS é criada por decreto do executivo municipal, podendo também por decreto ser designada qual será a ICS utilizada.

A ICS deve ser:

Paritária- formada por igual quantidade e conselheiros governamentais e da sociedade civil;

Permanente- ter duração contínua;

Representativa- a escolha dos conselheiros deve espelhar a diversidade de instituições e órgãos existentes no município;

Autônoma- Ter funcionamento independente sem interferências alheias;

Intersetorial- Assegura a participação de representantes da área de Assistência Social, educação, saúde, entre outros.

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PRINCIPAIS ATIVIDADES- ICS

No exercício de suas atribuições, as Instâncias de Controle Social do PBF, atuam nas seguintes atividades:

Acompanhamento do PBF no município, em especial em seus componentes de gestão, cadastramento, gestão dos benefícios e condicionalidades, articulação de ações complementares e fiscalização;

Auxílio na identificação das famílias mais pobres e vulneráveis do município, enviando seu cadastramento para acesso aos programas sociais;

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PRINCIPAIS ATIVIDADES- ICS

Avaliação da oferta e qualidade no serviço público no município;

Apoio ao desenvolvimento de outras políticas sociais de cunho emancipatório;

Auxílio na fiscalização e na apuração de denúncias do PBF no município;

Incentivo à participação da comunidade no acompanhamento e fiscalização do PBF

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O PAPEL DOS CONSELHEIROS

Os conselheiros de Assistência Social e das Instâncias de Controle Social do PBF são AGENTES PÚBLICOS.

Como agentes públicos, os conselheiros devem observar os princípios da Administração Pública, quais sejam: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

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O EXERCÍCIO DO CONTROLE SOCIAL EXIGE

Socialização das informações;

Controle do orçamento público e dos fundos públicos;

Publicidade das ações do conselho por meio de:

Realização de reuniões abertas;

Realização de audiências, assembléias e fóruns para ampliar a participação da sociedade no controle das Políticas Públicas

Controle do Orçamento e fundos Públicos- Os conselheiros devem opinar sobre as propostas orçamentárias da assistência social e do PBF, bem como dos critérios de repasse de recursos para as instituições socioassistenciais.

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ÉTICA DOS CONSELHEIROS

Os conselheiros devem exercer suas funções com respeito, disciplina, cooperação e discrição cumprindo os mesmos deveres dos agentes públicos:

Defender o caráter público da políticas de assistência social de garantia de renda;

Conhecer o marco legal da políticas de assistência social e do programa bolsa família;

Contribuir para viabilização da participação efetiva da população nas decisões do conselho;

Garantir a informação e divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos da política de assistência social e do PBF, bem como dos recursos destinados ao seu financiamento e critérios para sua concessão

Criar mecanismos de desburocratização do conselho facilitando o acesso aos dados pela população;

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ÉTICA DOS CONSELHEIROS

Manter diálogo permanente com conselhos setoriais e com segmentos em todas as esferas de representação;

Representar o conselho nos espaços de discussão da política e do PBF em seus município, região ou estado da federação;

Manter relação com os fóruns da sociedade civil e instituições públicas;

Zelar pela implantação efetiva do SUAS da PNAS e controle social na gestão do PBF;

Participar das atividades do conselho: Reuniões plenárias, grupos de trabalho e comissões;

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ÉTICA DOS CONSELHEIROS

Representar o conselho em eventos para os quais forem designados;

Zelar pelo patrimônio do conselho;

Manter seus dados cadastrais atualizados no conselho;

Responder com presteza e de modo formal de acordo com as normas do processo administrativo;

Exercer o controle social da política pública não contributiva da assistência social e da gestão do PBF

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PARA QUE O CONSELHO TENHA PARA QUE O CONSELHO TENHA REPRESENTATIVIDADEREPRESENTATIVIDADE É NECESSÁRIO QUE O É NECESSÁRIO QUE O

CONSELHO:CONSELHO:

• Não se distancie da entidade ou movimento que o indicou.

• Represente e defenda os interesses da sociedade, ou seja, o conselheiro não deve se limitar à defesa dos interesses específicos da entidade ou movimento que representa.

• Atue como interlocutor de suas bases, levando ao conselho as suas demandas e retornando com as decisões de interesses das bases.

• Que os representantes governamentais tenham poder de decisão.

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PARA O CONSELHO TER PARA O CONSELHO TER EFETIVIDADE E EFETIVIDADE E EFICÁCIAEFICÁCIA É PRECISO: É PRECISO:

funcionamento regular: realização de plenárias, funcionamento das comissões , agenda de trabalho e outras.

paridade - quali-quantitativa;

representatividade e capacidade de mobilização social para que a deliberação se concretize

capacidade de articulação- articular com outras instâncias de controle social-ICS, fóruns, comissões temáticas e outras.

respeitabilidade:

seja reconhecido pela sociedade como órgão de defesa do interesse público

não seja visto pelo poder público como órgão para referendar iniciativas governamentais e cumprir exigência legal no repasse dos recursos

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Conselhos e Fundos - controle social direto

• Os conselhos e fundos são instituições que se destinam ao controle direto da definição e do cumprimento do programa de trabalho previsto no orçamento.

• Os Fundos são contas orçamentárias especiais, criadas por lei, com o objetivo de promover o controle da entrada de recursos para determinada finalidade e a sua saída para determinado fim.

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Controle do Orçamento Público

• A decisão de alocações de recursos a serem destinados à área de assistência social na peça orçamentária da administração pública exige acompanhamento do conselho e dos aliados do controle social senão fica a critério dos governantes e legisladores.

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Controle do Orçamento Público

• O orçamento público é autorizativo e a execução de suas ações depende da conjugação de diversas ações administrativas, que se iniciam com o provisionamento de recursos e passam pela licitação e chegam até o empenho, que é o ato que confirma o início propriamente dito da ação.

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Controle do Orçamento Público

• Somente o acompanhamento criterioso e a atuação decidida do conselho junto aos órgãos gestores podem garantir a certeza de execução das ações previstas no orçamento da política de assistência social do município.

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DESAFIOS

Democráticos• - Ampliar a participação / novos espaços e novos atores (reuniões com setores• estratégicos, encontros intersetoriais regionais etc.)• - Articular com diferentes atores – criação e manutenção de Rede.• - Criar estratégias de mobilização social (seminários de informação e

sensibilização; reuniões abertas ao público, etc.)

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DESAFIOS

Deliberativos• Incluir novas questões e atores.• Garantir a participação de todos nos debates – regras de inclusão

deliberativa.• Reduzir assimetrias (criação de

comissões internas, processos de capacitação, interação com produtores de informações e conhecimento etc.)

• Decidir efetivamente.

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Desafios da participaçãoinstitucionalizada

• Sistema político – desarticulação entre os níveis de governo.

• Cultura política – convivência com práticas conservadoras.

• Desejo x condições objetivas.

• “Institucionalização incompleta” – regras vagas;

• ausência/dificuldade de controle dos recursos financeiros e políticos; não implementação das decisões.

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Desafios Controle Social da Gestão do FundoEnquanto instancias de articulação, pactuação e

deliberação avaliar:• Alocação de recursos;• Disputa orçamentária (no executivo e no legislativo);• Diretrizes para a revisão do PPA, LDO e LOA; • Inclusão das deliberações das conferencias no PPA, na

LDO e na LOA;• Co-financiamento – vinculação de receitas• Avaliar o aporte de recursos para execução direta e

indireta;• Avaliar a alocação de recursos por território;

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ARTICULAÇÃO ENTRE OS CONSELHOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS

No Brasil as políticas públicas estão organizadas segunda a lógica setorial. Esta lógica de organização setorial foi replicada na

estruturação dos conselhos. A proliferação destes conselhos representa um aspecto positivo ao criar oportunidades para a participação da sociedade na gestão das políticas públicas.

Entretanto, há que se investir na articulação destes conselhos, visando a construção de ações intersetoriais e articuladas.

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O desafio para integração dos conselhos de políticas publicas

Se para as políticas públicas são desafios a sua integração, a busca do que a cada momento conjuntural representa o desenvolvimento social, a noção de complementariedade, a convergência de ações, o avanço do pacto federativo, o conhecimento dos parceiros estratégicos,

O desafio para a integração dos conselhos de políticas públicas, que representam a possibilidade de intervenção construído pela população por meio da CF/88.

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O desafio para integração dos conselhos de políticas públicas

Construção do desenvolvimento social – discussão do que representa naquele momento a possibilidade de desenvolvimento social para o pais, para o estado, para a cidade, para a localidade na qual se encontram ;

Quais as ações são desenvolvidas pelas políticas sociais no território;

Qual o plano de ação dos conselhos específicos, quais suas metas a curto, médio e longo prazo;

Aprofundamento do conhecimento da rede( apresentação pública de suas ações) pensar a inscrição nos conselhos como possibilidade de integração –

Pensar nas ações das políticas estaduais e conhecer como os conselhos estaduais estão acompanhando, avaliando essas ações. Onde entra o nível estadual? Onde entra o nível federal?

Como está a integração dos órgãos de controle social em nível federativo? CEAS(s) CNAS?

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ARTICULAÇÃO ENTRE OS CONSELHOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Buscar a interação com os demais conselhos setoriais e de direitos (saúde, criança e adolescente, educação), no sentido de articular, discutir, negociar e agir conjuntamente nas questões que lhes são comuns e podem ser resolvidas com a união de esforços.

Esses vários mecanismos de participação podem ser articulados/integrados inclusive para uma atuação conjunta do controle social( a intersetorialidade). Exemplo:

CNAS CONANDA

Plano Nacional de Convivência Familiar e

Comunitária

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EXEMPLOS DE ARTICULAÇÃO

PBF- AÇÃO ARTICULADA PROMOVE A TRANSFERÊNCIA DE RENDA EM ARTICULAÇÃO

Assistência Social Educação S AÚDE

CONDICIONALIDADES

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EXEMPLOS DE ARTICULAÇÃO

• PROTOCOLO DE GESTÃO INTEGRADA DE SERVIÇOS, BENEFÍCIOS E TRANSFERÊNCIA DE RENDA

GESTÃO INTEGRADA: PBF, PETI E BPC NO ÂMBITO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIALRESOLUÇÃO CIT Nº 07 SETEMBRO/2009

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Para ampliação da participação popular e promoção da democracia participativa, as instâncias de controle social devem:

Buscar estreita interação , articulação e diálogo com os movimentos sociais, sindicatos e demais organizações da sociedade civil;

Disseminar e compartilhar informações referentes ao acompanhamento da política pública e suscitando o envolvimento da sociedade neste processo ;

estimular a criação e/ou fortalecimento de fóruns permanentes de assistência social ;

Realizar plenárias e audiências públicas, fóruns, seminários, cursos, entre outros instrumentos de participação popular (VII Conferência Nacional de Assistência Social);

Estimular a promoção do protagonismo dos usuários na gestão e no controle da política;

Inclusão da diversidade de atores relacionados com a Política de Assistência Social

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Ministério Público e o Controle Social

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Além de submetidos ao controle social, as ações públicas também estão sujeitas ao Controle Institucional:

A ARTICULAÇÃO ENTRE CONSELHOS E OS ÓRGÃOS DE CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA

INSTITUCIONAL

Agente Públicos

EXTERNO

INTERNO

Poder J udiciário/art.92

Poder Legislativo/art.70 e 71 (auxílio Tribunais de Contas)

Ministério Público/art.127

Administrativo(auto fiscalização DL200/67)

Controle Interno/art 74

SOCIAL

Agentes Sociais

São atividades complementares: a nenhuma deve caber,com exclusividade, a obtenção de resultados

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A ARTICULAÇÃO ENTRE CONSELHOS E OS ÓRGÃOS DE CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA

Controle Interno:-Ouvidorias

-Setores de Controle Internos dos órgãos-Controladorias

Controle Externo:- Tribunal de Contas

Importante: O controle externo é de titularidade do Poder Legis lativo, que o exerce com o auxílio dos Tribunais de Contas

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A ARTICULAÇÃO ENTRE CONSELHOS E OS ÓRGÃOS DE CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA

• É preciso conhecer os diferentes tipos de controle da administração pública e de que forma os conselhos podem se relacionar em suas atribuições para garantir a democratização, a participação e o controle sobre as políticas públicas

• Cada um deles tem atribuições e funções próprias, determinadas pela Lei , e podem servir de aliados do controle social

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Quem Faz?S OCIEDADE CIVIL

CONTROLE SOCIAL-

Atender às demandas

sociais e aos reais interesses

da Sociedade

De que Forma?

ATO INDIVIDUAL

OU COLETIVO

Como Faz?POR MEIO

DE INS TITUIÇÕ

ES OU DIRETAMEN

TE

Com que Instrumentos?POLÍTICOS ,

ADMINIS TRATIVOS E JURÍDICOS

Qual o Objetivo?CONTROLE E AVALIAR

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A ARTICULAÇÃO ENTRE CONSELHOS E OS ÓRGÃOS DE CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

• Buscar parceria com o Ministério Público para fazer valer as decisões dos conselhos de assistência social;

• Observar as orientações do Tribunal de Contas quanto ao papel, responsabilidade e função social dos conselhos no processo de acompanhamento e avaliação da gestão dos recursos do fundo da assistência social,

• Buscar certificar se os recursos estão sendo aplicados conforme finalidade prevista nos Planos de Assistência Social;

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OS DIFERENTES ÓRGÃOS E MECANISMOS DE CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

• Controle Interno: A Controladoria Geral da União – CGU

A CGU é um órgão do Governo Federal que tem como responsabilidade assistir o Presidente da República no que diz respeito a assuntos referente à defesa do patrimônio público e à ampliação da transparência da gestão pública.

Atividades de controle interno

• Auditoria pública-Aplicação dos recursos públicos

• Correição-apuração de irregularidades e aplicação de penalidades

• Prevenção- mecanismos de prevenção à corrupção

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CONTROLE INTERNO: OUVIDORIAS

• Relevante instrumento de controle das políticas públicas;

• Possibilita a comunicação e interlocução entre sociedade e órgãos públicos responsáveis pelas respectivas políticas;

• Canal de comunicação direta entre cidadão e governo em que se registram reclamações e denúncias;

• O cidadão faz a denúncia e tem que ter uma resposta;

• Nem todos os municípios contam com essa instância, que pode e deve ser ampliada;

• É uma forma de controle social e de defesa de direitos do cidadão

• Ouvidoria Geral do MDS: Tel: 08007072003 Fax:(61) 34331299

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CONTROLE EXTERNO- TRIBUNAL DE CONTASTCU

• É um órgão de fiscalização supremo da legalidade das despesas públicas;

• Fiscaliza as contas do Poder Executivo: Federal, Estadual e Municipal e do Distrito Federal, bem como de órgãos, empresas e fundações que fazem parte do poder público;

• Havendo irregularidades podem ocorrer punições aos responsáveis administrativos

IM POR TAN TEO C ons elho não dis põe de mec anis mos leg a is para

intervir em s ituaç ões de irreg ularidades

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FISCALIZAÇÃO DAS PREFEITURAS

• O TCU fiscaliza apenas a aplicação de recursos federais repassados às prefeituras por meio de convênios, acordos e ajustes;

• A fiscalização não se realiza num primeiro momento no âmbito do TCU;

• A competência para a apreciação das contas dos convênios fica a cargo do órgão repassador dos recursos: Ministérios ou outro órgão federal;

• As prefeituras são jurisdicionadas aos respectivos Tribunais de Contas Municipais -TCMs ou aos Tribunais de Contas Estaduais –TCEs;

• Os gastos das prefeituras são fiscalizados pelos TCEs e/ou TCMs;

• Poder Legislativo

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MINISTÉRIO PÚBLICO

• defende e fiscaliza a aplicação das leis e representa os interesses da sociedade;

• zelando pelo respeito aos poderes públicos e pela garantia dos serviços públicos.

A LOAS , E M S EU AR TIG O 31, C ON FE R E AO M IN IS TÉ R IO PÚ B LIC O A ATR IB U IÇ ÃO DE Z E LAR PE LOS D IR E ITOS N E LA

PR EV IS TOS

Ao ter a atribuição de zelar pelos direitos sociais, torna-se um parceiro dos

Conselhos, pois podem ser propostas ações civil pública contra os que violam os

interesses coletivos, como os direitos socioassistenciais

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MINISTÉRIO PÚBLICO

• Funções: Acompanhar as eleições do conselho; Apurar denúncia sobre o uso indevido de recursos

públicos; Garantir o funcionamento dos conselhos conforme prevê

a lei; Realizar ação civil pública contra quem violar os direitos

coletivos como os direitos socioassistenciais; Realizar também inquérito civil público para verificar se

determinado direito foi violado. Participar e/ou realizar audiências públicas;

Portanto, os conselhos, ao constatarem irregularidades na administração pública, podem recorrer ao Ministério Público

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AUDIÊNCIA PÚBLICA

• São obrigatórias na demonstração e avaliação do cumprimento das metas físicas de responsabilidade do poder executivo para cada quadrimestre;

• Reúne o Poder Executivo e o Legislativo para debater e expor temas com a população sobre a formulação e os resultados de uma política pública ou elaboração de um projeto de lei e a sua execução orçamentária;

• Elas podem ocorrer por demanda da própria população e se constituem em espaços importantes do processo de planejamento, permitindo:

discussão sobre os planos; detalhamento das ações; formulação de critérios de contratação de serviços

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Fiscalização do PBF

• Realizada pela SENARC/MDS e pela Rede Pública de

Fiscalização;

• Objetivos:

– Apuração de denúncias;

– Auditorias preventivas;

– Investigação in loco, quando necessário.

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Rede Pública de Fiscalização do PBF

• Parceria entre:

– Ministério do Desenvolvimento Social;

– Ministérios Públicos Federal e Estaduais;

– Controladoria-Geral da União;

– Tribunal de Contas da União.

– Investigação in loco, quando necessário.

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O QUE PODEMOS CONCLUIR DO MÓDULO 3

• Trabalho em parceria;• Definições de papéis;• Importância da criação de fórum de debates• Gestão da política pública nos municípios;• Empoderamento dos conselheiros• Formação de redes de integração social• Importância do papel do Ministério Público

na efetivação dos direitos socioassistenciais.

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OBRIGADA!OBRIGADA!