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Consórcio Contécnica / Lisboa da Cunha Contrato de Prestação de Serviços BRA 10 001206/2008 Produto 3 Volume III REV01 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA EXECUTIVA, PROJETO BRA/05/043 ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043 Programa Nações Unidas Para o Desenvolvimento - PNUD Ministério do Meio Ambiente - Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental - Secretaria Executiva Projeto de Assistência Técnica para a Agenda da Sustentabilidade Ambiental -. TAL Ambiental Projeto BRA 05/043 Concepção e Capacitação em Metodologia para Elaboração de Planos de Ação de Emergência a Serem Utilizados por Órgãos Públicos Federais, Estaduais e Municipais, Capazes de Proporcionar Respostas Organizadas e Rápidas aos Acidentes com Produtos Químicos Perigosos. Produto 3 Plano de Ação de Emergência Federal PAE Federal VOLUME III - ANEXOS

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Consórcio Contécnica / Lisboa da Cunha Contrato de Prestação de Serviços BRA 10 001206/2008

Produto 3 Volume III – REV01

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA EXECUTIVA, PROJETO BRA/05/043

ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

Programa Nações Unidas Para o Desenvolvimento - PNUD

Ministério do Meio Ambiente - Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental - Secretaria Executiva

Projeto de Assistência Técnica para a Agenda da Sustentabilidade Ambiental -. TAL Ambiental

Projeto BRA 05/043

Concepção e Capacitação em Metodologia para Elaboração de Planos de Ação de Emergência a Serem Utilizados por Órgãos Públicos Federais, Estaduais e

Municipais, Capazes de Proporcionar Respostas Organizadas e Rápidas aos Acidentes com Produtos

Químicos Perigosos.

Produto 3

Plano de Ação de Emergência

Federal

PAE Federal

VOLUME III - ANEXOS

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

DADOS CONTRATUAIS

Projeto: BRA/05/043 – Assistência Técnica para a Agenda da Sustentabilidade

Ambiental

Contrato: BRA 10 001206/2008

Data da assinatura: 05/03/2008

Data de início: 10/03/2008

Prazo de Execução: 10 meses (até 10/01/2009) – Observação: O prazo foi

estendido até setembro de 2010.

Objeto: Concepção de metodologia para Elaboração de Planos de Ação de

Emergência a serem utilizados por órgãos públicos federais, estaduais e

municipais, capazes de proporcionar respostas organizadas e rápidas aos

acidentes com produtos químicos perigosos, bem como capacitar os técnicos

desses órgãos, responsáveis pelo desenvolvimento de seus Planos de Ação.

Este Produto 3 – Volume III – ANEXOS dos Volumes I e II da proposta para

execução do Planos de Ação de Emergência Nacional e Estaduais - PAEs.

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Siglas

ABES Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental

ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

AHIMOC Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental

AHIMOR Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental

AHIPAR Administração da Hidrovia do Paraguai

AHITAR Administração das Hidrovias do Tocantins e Araguaia

AHRANA Administração da Hidrovia do Paraná

AHSFRA Administração da Hidrovia do São Francisco

AICHE American Institute of Chemical Engineers

ANTAQ Agência Nacional de Transportes Aquaviários, MT

ANTEF Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários

ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres

APELL Alerta e Preparação de Comunidades para Emergências Locais

BID Banco Interamericano de Desenvolvimento

CAS

Chemical Abstract Service, USA - serviço que utiliza um número de registro reservado

para substância química, permitindo a pesquisa de suas características em bancos de

dados, do AICHE

CCC Centro de Controle de Comunicações

CNCO Centro Nacional de Controle Operacional (CNCO) da TRANSPETRO, localizado na

Cidade do Rio de Janeiro, RJ

CE-P2R2 Comissão Estadual do Plano P2R2

CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, SP

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

CGEMA Coordenação Geral de Emergências Ambientais do IBAMA

CN-P2R2 Comissão Nacional do Plano P2R2

CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente

DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, MT

EOR Estrutura Organizacional de Respostas a Emergências das Concessões e Empresas

EPI/EPC Equipamento de Proteção Individual /Equipamento de Proteção Coletivo

FEEMA Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente, RJ; atual INEA

FISQP Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

GAE Grupo de Apoio a Emergências do P2R2 (Nacional)

GAP Grupo de Apoio de Preparação e Resposta

GAPR Grupo de Apoio de Preparação a Resposta

GLP Gás Liquefeito de Petróleo

GRE Grupo de Resposta Emergencial das Comissões CE-P2R2 (Estaduais)

GN Gás Natural

HASMAT Termo abreviado de “hazardous materials” – Equipe que opera com produtos

perigosos

HC Hidrocarboneto

IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

IMO International Maritime Organization

INCQS Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde

INEA Instituto Estadual do Ambiente/RJ (antiga Fundação Estadual de Engenharia do Meio

Ambiente)

IPR Instituto de Pesquisas Rodoviárias

IRPTC International Register of Potencially Toxical Chemicals (ONU)

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

ISM Código ISM (International Safe Maritime)

LLMC 75 Convenção sobre Responsabilidade Civil no Caso de Transporte Marítimo de Material

Nuclear1

MARPOL Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição Causada por Navios2

MERCOSUL Mercado Comum do Sul

MMA Ministério do Meio Ambiente

MSDS Material Safety Data Sheet (UAS) – Ficha Segurança de Propriedades do Material

(Químico)

MT Ministério dos Transportes

NIOSH National Institute for Occupational Safety and Health

NST Núcleo de Suporte Técnico do CE-P2R2

OC Óleo Combustível

OEMA Órgão Estadual de Meio Ambiente

ONG Organização Não Governamental

ONU Organização das Nações Unidas

OPRC Fund Oil Pollution Preparedness, Response and Co-operation Fund

OSHA Occupacional Safety and Health Administration (USA)

P2R2 Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências

Ambientais

PA Plano de Área referente ao Decreto 4871, de 06 de Novembro de 2003, visa integrar

os diversos planos de emergência individuais

PAE Plano de Ação de Emergência (Tipologia Ferroviária)

1 Em vigor desde 15/7/1975, mas não ratificada pelo Governo Brasileiro.

2 Elaborada em 1973 e alterada pelo Protocolo de 1978.

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

PAM Plano de Auxílio Mútuo

PEI Plano de Emergência Individual de um Empreendimento

PNC Plano Nacional de Contingência

PNUD Plano das Nações Unidas para o Desenvolvimento

PSM Process Safety Management (OSHA)

Remediação São técnicas para recuperação de solo contaminado

RTECS No do “ Registry of Toxic Effects and Chemical Substances, USA”

SAMU Serviço de Atendimento Médico de Urgência

SAU Serviço de Atendimento ao Usuário

SOLAS Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (International

Convention for the Safety of Human Life at Sea).

TAL Ambiental Assistência Técnica para a Agenda de Sustentabilidade Ambiental

Tipologias

O P2R2 prevê a atuação do PAE - Estadual em seis tipologias, que realizam o

transporte, a manipulação, a fabricação /transformação e a armazenagem de

produtos químicos perigosos, correspondendo aos seis roteiros propostos, a saber:

Rodoviário;Ferroviário;Hidroviário;Dutoviário;Indústria,e Armazenamento

TUP

UC

Terminal Portuário de Uso Privativo

Unidade de Conservação

UPGN Unidade de Processamento de Gás Natural

ABES Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental

ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

AHIMOC Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental

AHIMOR Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental

AHIPAR Administração da Hidrovia do Paraguai

AHITAR Administração das Hidrovias do Tocantins e Araguaia

AHRANA Administração da Hidrovia do Paraná

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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA EXECUTIVA, PROJETO BRA/05/043

ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

AHSFRA Administração da Hidrovia do São Francisco

AICHE American Institute of Chemical Engineers

ANTAQ Agência Nacional de Transportes Aquaviários, MT

ANTEF Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários

ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres

APELL Alerta e Preparação de Comunidades para Emergências Locais

BID Banco Interamericano de Desenvolvimento

CAS

Chemical Abstract Service, USA - serviço que utiliza um número de registro reservado

para substância química, permitindo a pesquisa de suas características em bancos de

dados, do AICHE

CCC Centro de Controle de Comunicações

CNCO Centro Nacional de Controle Operacional (CNCO) da TRANSPETRO, localizado na Cidade do Rio de Janeiro, RJ

CE-P2R2 Comissão Estadual do Plano P2R2

CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, SP

CGEMA Coordenação Geral de Emergências Ambientais do IBAMA

CN-P2R2 Comissão Nacional do Plano P2R2

CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente

DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, MT

EOR Estrutura Organizacional de Respostas a Emergências das Concessões e Empresas

EPI/EPC Equipamento de Proteção Individual /Equipamento de Proteção Coletivo

FEEMA Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente, RJ; atual INEA

FISQP Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

GAE Grupo de Apoio a Emergências do P2R2 (Nacional)

GAP Grupo de Apoio de Preparação e Resposta

GLP Gás Liquefeito do Petróleo

GRE Grupo de Resposta Emergencial das Comissões CE-P2R2 (Estaduais)

GN Gás Natural

GTZ, GmBH Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ) GmbH Agencia Internacional de cooperação e negócios para o Desenvolvimento Sustentável com operações mundiais e suporte do Governo Alemão.

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

HASMAT Termo abreviado de “hazardous materials” – Equipe que opera com produtos perigosos

HC Hidrocarboneto

IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

IMO International Maritime Organization

INCQS Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde

INEA Instituto Estadual do Ambiente/RJ (antiga Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente

IPR Instituto de Pesquisas Rodoviárias

IRPTC International Register of Potencially Toxical Chemicals (ONU)

ISM Código ISM (International Safe Maritime)

LLMC 75 Convenção sobre Responsabilidade Civil no Caso de Transporte Marítimo de Material Nuclear3

MARPOL Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição Causada por Navios4

MERCOSUL Mercado Comum do Sul

MMA Ministério do Meio Ambiente

MSDS Material Safety Data Sheet (UAS) – Ficha Segurança de Propriedades do Material (Químico)

MT

NIOSH

Ministério dos Transportes

National Institute for Occupational Safety and Health

NST Núcleo de Suporte Técnico do CE-P2R2

OC Óleo Combustível

OEMA Órgão Estadual de Meio Ambiente

ONG Organização Não Governamental

ONU Organização das Nações Unidas

OPRC Fund Oil Pollution Preparedness, Response and Co-operation Fund

3 Em vigor desde 15/7/1975, mas não ratificada pelo Governo Brasileiro.

4 Elaborada em 1973 e alterada posteriormente pelo Protocolo de 1978.

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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA EXECUTIVA, PROJETO BRA/05/043

ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

OSHA Occupacional Safety and Health Administration (USA)

P2R2 Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais

PA Plano de Área referente ao Decreto 4871, de 06 de Novembro de 2003, visa integrar os diversos planos de emergência individuais

PAE Plano de Ação de Emergência

PAM Plano de Auxílio Mútuo

PEI Plano de Emergência Individual do empreendimento

PNC Plano Nacional de Contingência

PNUD Plano das Nações Unidas para o Desenvolvimento

PSM Process Safety Management (OSHA)

RTECS No do “ Registry of Toxic Effects and Chemical Substances, USA”

SAMU Serviço de Atendimento Médico de Urgência

SAU Serviço de Atendimento ao Usuário

SOLAS Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (International Convention for the Safety of Human Life at Sea).

TAL Ambiental Assistência Técnica para a Agenda de Sustentabilidade Ambiental

TUP Terminal Portuário de Uso Privativo

UPGN Unidade de Processamento de Gás Natural

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SSUUMMÁÁRRIIOO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 15 2 DOCUMENTOS ANEXOS DOS PAES - FEDERAL E ESTADUAIS .......................................... 16 2.1 ANEXO 001 - Relação das Organizações Especializadas em Diversas áreas de Atuação Nacional e Internacional ..................................................................................................................... 17

2.1.1 TÍTULO ................................................................................................................................ 17 2.1.2 OBJETIVO ........................................................................................................................... 17 2.1.3 DESCRIÇÃO DE ENTIDADES ............................................................................................ 17

2.2 ANEXO 002 - Procedimentos de Monitoramento Ambiental e Epidemiológico ................... 21 2.2.1 TÍTULO ................................................................................................................................ 21 2.2.2 OBJETIVO ........................................................................................................................... 21 2.2.3 DESCRIÇÃO DAS AÇÕES .................................................................................................. 21

2.2.3.1 Programa de Monitoramento de Qualidade da água .................................................. 21 2.2.3.2 Monitoramento da Qualidade do Ar ............................................................................ 22 2.2.3.3 Monitoramento do Solo ............................................................................................... 22 2.2.3.4 Monitoramento Epidemiológico ................................................................................... 23

2.3 ANEXO 003 - Procedimento de Recuperação Ambiental de Áreas Impactadas .................. 24 2.3.1 TÍTULO ................................................................................................................................ 24 2.3.2 OBJETIVO ........................................................................................................................... 24 2.3.3 DESCRIÇÃO DAS AÇÕES .................................................................................................. 24

2.3.3.1 Diretrizes para Recuperação....................................................................................... 24 2.3.3.2 Avaliação dos Danos e Restauração .......................................................................... 25 2.3.3.3 Princípios e Prioridades da Recuperação ................................................................... 26 2.3.3.4 Fatores que Influenciam a Estratégia de Recuperação .............................................. 27 2.3.3.5 Gestão da saúde e segurança .................................................................................... 29 2.3.3.6 Ações Prioritárias Para Recuperação ......................................................................... 30 2.3.3.7 Procedimentos para Recuperação de Áreas Degradadas ........................................ 32

2.4 ANEXO 004- Procedimento de Desmobilização e Descontaminação ................................... 46 2.4.1 TÍTULO ................................................................................................................................ 46 2.4.2 OBJETIVO ........................................................................................................................... 46 2.4.3 DESCRIÇÃO DE AÇÕES .................................................................................................... 46

2.4.3.1 Planejamento Inicial .................................................................................................... 46 2.4.3.2 Proteção para a Equipe de Descontaminação O nível de proteção a ser utilizado pela equipe de descontaminação é determinado por alguns fatores: ................................................. 48 2.4.3.3 Equipamentos ............................................................................................................. 49 2.4.3.4 Escolha da Solução de Descontaminação.................................................................. 49 2.4.3.5 Estabelecimento de Procedimentos ............................................................................ 51

2.5 ANEXO 005- Procedimentos de Prevenção e Proteção a Saúde da População e Profissionais diretamente Envolvidos. ............................................................................................. 55

2.5.1 TÍTULO ................................................................................................................................ 55 2.5.2 OBJETIVO ........................................................................................................................... 55 2.5.3 DESCRIÇÃO DAS AÇÕES .................................................................................................. 55

2.5.3.1 Estabelecimento de Zonas de Controle ...................................................................... 55 2.5.3.2 Proteção ao Trabalhador nas Emergências .............................................................. 56 2.5.3.3 Uso de Equipamento de Proteção Individual - EPI ..................................................... 57 2.5.3.4 Monitoramento Médico ................................................................................................ 63

2.6 ANEXO 006– Formulário para Comunicação de Evento Acidental ....................................... 66 2.6.1 TÍTULO ................................................................................................................................ 66 2.6.2 OBJETIVO ........................................................................................................................... 66 2.6.3 DESCRIÇÃO DAS AÇÕES .................................................................................................. 66

2.7 ANEXO 007- Formulário de Avaliação do Atendimento Emergencial ................................... 69 2.7.1 TÍTULO ................................................................................................................................ 69

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

2.7.2 OBJETIVO ........................................................................................................................... 69 2.7.3 DESCRIÇÃO DAS AÇÕES .................................................................................................. 69

2.8 - ANEXO 008 – Sugestões de Convênios e Protocolos de Trabalho .................................... 74 2.8.1 TÍTULO ................................................................................................................................ 74 2.8.2 OBJETIVO ........................................................................................................................... 74 2.8.3 DESCRIÇÃO DAS AÇÕES .................................................................................................. 74

2.9 ANEXO 009 - Lista de Produtos Químicos Altamente Perigosos, Tóxicos e Reativos ....... 86 2.9.1 TÍTULO ................................................................................................................................ 86 2.9.2 OBJETIVO ........................................................................................................................... 86 2.9.3 DESCRIÇÃO DAS AÇÕES .................................................................................................. 86

2.9.3.1 Definições: ................................................................................................................... 92 2.10 ANEXO 10 - Classificação de Risco de Áreas submetidas a Eventos Acidentais ............... 94

2.10.1 TÍTULO ............................................................................................................................ 94 2.10.2 OBJETIVO ....................................................................................................................... 94 2.10.3 DESCRIÇÃO DAS AÇÕES ............................................................................................. 94

2.10.3.1 Áreas Vulneráveis a Acidentes com Substâncias Tóxicas ......................................... 94 2.10.3.2 Áreas Vulneráveis a Acidentes Relativos a Incêndio em Nuvem de Vapor de Substância Inflamável. .................................................................................................................. 95 2.10.3.3 Áreas Vulneráveis a Acidentes Relativos à Explosão de Nuvem de Vapor de Substância Inflamável. .................................................................................................................. 96 2.10.3.4 Áreas Vulneráveis a Acidentes Relativos a Derrames de Produtos com Contaminação Ambiental. 96

2.10.4 Classificação de Tipos de Emergência ........................................................................... 96 2.10.4.1 Classificação da Emergência quanto aos Efeitos ....................................................... 97

2.10.5 Classificação da Emergência quanto a Abrangência de seus Efeitos. ........................... 98 2.10.6 Sugestões para Zonas de Evacuação e Monitoramento ................................................ 98

2.10.6.1 Zona de Evacuação .................................................................................................... 98 2.10.6.2 Zona de Monitoramento .............................................................................................. 99 2.10.6.3 Controle de Vazamentos – Sugestões ...................................................................... 100 2.10.6.4 Medidas Pós- Emergenciais - Sugestões ................................................................. 102 2.10.6.5 Exemplos dos Principais Resíduos gerados durante as Ações Emergenciais num Derramamento de Produto Químico Perigoso hidrovias ............................................................ 102

2.11 ANEXO 11 – Discriminação dos Exercícios de Treinamento Emergenciais ...................... 105 2.11.1 TÍTULO .......................................................................................................................... 105 2.11.2 OBJETIVO ..................................................................................................................... 105 2.11.3 DESCRIÇÃO DAS AÇÕES ........................................................................................... 105

2.11.3.1 Exercício Simulado de Comunicação ....................................................................... 105 2.11.3.2 Exercício Simulado de Mobilização de Recursos ..................................................... 106 2.11.3.3 Exercício Simulado em Sala de Treinamento – Table Top (Planejamento) ............. 106 2.11.3.4 Exercício Simulado de Gestão de Incidente ............................................................. 107

2.12 ANEXO 12 – Relação das Entidades Intervenientes Estaduais – P2R2 .............................. 108 2.12.1 TÍTULO .......................................................................................................................... 108 2.12.2 OBJETIVO ..................................................................................................................... 108 2.12.3 DESCRIÇÃO DAS AÇÕES ........................................................................................... 108

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

Figuras

Figura 1 Fluxograma do Processo de Gerenciamento das Áreas Contaminadas .................................... 45

Figura 2 Lavagem de luvas na primeira estação ........................................................................................... 47

Figura 3 Lavagem de botas na primeira estação .......................................................................................... 47

Figura 4 Lavagem de luvas com escovas ....................................................................................................... 48

Figura 5 A equipe de descontaminação também ......................................................................................... 48

Figura 6 Escovas e piscinas com água são normalmente ........................................................................... 49

Figura 7 Zonas de Controle .............................................................................................................................. 56

Figura 8 Modelo de Formulário – Parte 1 ....................................................................................................... 67

Figura 9 Modelo de Formulário – parte 2 ........................................................................................................ 68

Tabelas

Tabela 1 Lista de Anexos do Volume III ............................................................................................... 16

Tabela 2 Nacionais ................................................................................................................................ 17

Tabela 3 Internacionais ......................................................................................................................... 18

Tabela 4. Objetivos da recuperação ..................................................................................................... 33

Tabela 5 Soluções para descontaminação ........................................................................................... 50

Tabela 6 Família e Grupos Químicos das Soluções para Descontaminação ...................................... 50

Tabela 7 Tipos de EPIs ......................................................................................................................... 59

Tabela 8 Tabela de Supressão de Ingresso ......................................................................................... 64

Tabela 9 Significado dos Termos .......................................................................................................... 69

Tabela 10 Dados Cadastrais ................................................................................................................. 82

Tabela 11 Descrição dos Serviços ........................................................................................................ 83

Tabela 12 Cronograma de Implantação ................................................................................................ 84

Tabela 13 ANEXOS - Especificações ................................................................................................... 84

Tabela 14 Produtos Químicos Altamente Perigosos ............................................................................ 86

Tabela 15 Efeitos a Acidente com Substâncias Tóxicas ...................................................................... 95

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Tabela 16 Efeitos a Incêndio em Nuvem de Vapor de Substância Inflamável ..................................... 95

Tabela 17 Efeitos relativos à Explosão de Nuvem de Vapor de Substância Inflamável ...................... 96

Tabela 18 ACRE ................................................................................................................................ 108

Tabela 19 Alagoas .............................................................................................................................. 109

Tabela 20 Amazonas .......................................................................................................................... 109

Tabela 21 Bahia .................................................................................................................................. 110

Tabela 22 Ceará .................................................................................................................................. 110

Tabela 23 Distrito Federal ................................................................................................................... 111

Tabela 24 Espírito Santo ..................................................................................................................... 111

Tabela 25 Goiás .................................................................................................................................. 112

Tabela 26 Maranhão ........................................................................................................................... 112

Tabela 27 Mato Grosso do Sul ............................................................................................................ 113

Tabela 28 Mato Grosso ....................................................................................................................... 113

Tabela 29 Minas Gerais ...................................................................................................................... 114

Tabela 30 Pará .................................................................................................................................... 114

Tabela 31 Paraíba ............................................................................................................................... 115

Tabela 32 Paraná ................................................................................................................................ 115

Tabela 33 Pernanbuco ........................................................................................................................ 116

Tabela 34 Piauí ................................................................................................................................... 116

Tabela 35 Rio de Janeiro .................................................................................................................... 117

Tabela 36 Rio Grande do Norte .......................................................................................................... 117

Tabela 37 Rio Grande do Sul .............................................................................................................. 118

Tabela 38 Rondônia ............................................................................................................................ 118

Tabela 39 Roraima .............................................................................................................................. 119

Tabela 40 Santa Catarina ................................................................................................................... 119

Tabela 41 São Paulo ........................................................................................................................... 120

Tabela 42 Sergipe ............................................................................................................................... 120

Tabela 43 Tocantins ............................................................................................................................ 121

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11 IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO

O presente documento constitui o Produto 3, Volume III - ANEXOS da prestação de

serviços contratada ao Consórcio, ou seja, um Relatório contendo os anexos da

proposta de estrutura do Planos de Ação de Emergências, em âmbito federal e

estadual, conforme especificações do item 5 do Termo de Referência.

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22 DDOOCCUUMMEENNTTOOSS AANNEEXXOOSS DDOOSS PPAAEESS -- FFEEDDEERRAALL EE EESSTTAADDUUAAIISS

Os PAEs Federal e Estaduais, na sua conceituação e procedimentos, possuirão um

conjunto de documentos muito extenso para consultas de técnicos no escritório e no

campo. Assim, para facilitar, foi ordenado um conjunto de procedimentos específicos

para orientação das decisões a serem tomadas no campo. Os documentos anexos

são os listados e apresentados em seguida:

TTAABBEELLAA 11 LLIISSTTAA DDEE AANNEEXXOOSS DDOO VVOOLLUUMMEE IIIIII

Anexo Descrição

001 Relação das organizações especializadas em diversas áreas de atuação nacional e

internacional

002 Procedimento de Monitoramento Ambiental e Epidemiológico

003 Procedimento de Recuperação Ambiental de Áreas Impactadas

004 Procedimento de Desmobilização e Descontaminação

005 Procedimento de Prevenção e Proteção à Saúde da População e Profissionais

Diretamente Envolvidos

006 Formulário para Comunicação de Evento Acidental Ambiental

007 Formulário de Avaliação do Atendimento

008 Sugestões de Convênios e Protocolos de Atuação

009 Lista de Quantidades Estabelecidas para Produtos Perigosos

010 Classificação de Risco de Áreas Submetidas a Eventos Acidentais

011 Discriminação dos Exercícios de Treinamento Emergenciais

012 Relação das Principais Entidades Intervenientes Estaduais – P2R2

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22..11 AANNEEXXOO 000011 -- RREELLAAÇÇÃÃOO DDAASS OORRGGAANNIIZZAAÇÇÕÕEESS EESSPPEECCIIAALLIIZZAADDAASS EEMM DDIIVVEERRSSAASS

ÁÁRREEAASS DDEE AATTUUAAÇÇÃÃOO NNAACCIIOONNAALL EE IINNTTEERRNNAACCIIOONNAALL

22..11..11 TTÍÍTTUULLOO

Relação das Organizações e Especialistas em diversas áreas de atuação nacional e

internacional

22..11..22 OOBBJJEETTIIVVOO

Este documento tem como objetivo relacionar organizações e especialistas para

obtenção de informações técnicas mais detalhadas sobre produtos químicos

perigosos que possam subsidiar decisões, seus impactos e consequências, que

incluem: características dos produtos, reatividades, comportamento, periculosidade,

grau de intemperização, infiltração, aderência em superfícies, fauna e flora atingidas,

etc., podendo ser consultados os sites abaixo (exemplos):

22..11..33 DDEESSCCRRIIÇÇÃÃOO DDEE EENNTTIIDDAADDEESS

Em seguida listam-se algumas das principais conhecidas entidades intervenientes

dos estados, e instituições internacionais de apoio na temática de produtos

perigosos, sendo que esta lista é somente um exemplo, podendo ser completada

futuramente pelos implementadores dos planos PAEs.

TTAABBEELLAA 22 NNAACCIIOONNAAIISS

Entidade/Instituição Contatos

ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria

Química

Pró-Química - São Paulo,SP

www.abiquim.org.br

0800 11 827090 (24h);

CETESB - Atendimento de Emergências -24 horas

Fones (55) 11-3133-4000 / 0800 11 3560 [email protected]

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DNIT /IPR - Departamento Nacional de Infra-

estrutura de Transportes/Instituo de Pesquisas

Rodoviárias

www.dnit.gov.br

FEPAM- Fundação Estadual de Proteção

Ambiental Henrique Luiz Roessler – RS

CHAME: (a qualquer hora do dia ou da noite) Primeiro: 193 (Corpo de Bombeiros) e imediatamente: (0xx51) 9982.7840 (FEPAM www.fepam.rs.gov.br/

FATMA - Fundação de Amparo à Tecnologia do

Meio Ambiente/SC – FATMA:

[email protected]

FIOCRUZ/Sinintox-Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas

Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)

Instituto de Comunicação e Informação Científica

e Tecnológica em Saúde (Icict)

Sistema Nacional de Informações Tóxico-

Farmacológicas (Sinitox)

Responsável: Rosany Bochner

Endereço: Avenida Brasil, 4365 - Prédio Haity Moussatché, Biblioteca de Ciências Biomédicas, sala 206.Manguinhos. Rio de Janeiro – RJ CEP: 21.045-900 Fone: (21) 3865-3247 Fax: (21) 2290-1696 / 2260-9944 Site: www.sinitox.icict.fiocruz.br E-mail: [email protected] / [email protected]

IAP – Instituto Ambiental do Paraná www.iap.gov.br

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e

dos Recursos Naturais Renováveis

www.ibama.gov.br

INEA- Instituto Estadual do Ambiente do Rio de

Janeiro (antiga FEEMA)

WWW.inea.org.br

SAMU - Serviço de Atendimento Médico de

Urgência

www.saude.gov.br/saude

Fonte: Consórcio

TTAABBEELLAA 33 IINNTTEERRNNAACCIIOONNAAIISS

Entidade / Instituição Contatos

NOAA – National Oceanic and Atmospheric

Administration (USA) - Administração Nacional

Oceânica e Atmosférica

www.noaa.gov

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DOT-United States Department of Transportation

Departamento de Transportes do EEUU

www.dot.gov

EPA-United States Environment Protection

Agency -Agencia de Meio Ambiente Americana

www.epa.gov: www.epa.gov/crs

FHWA-United States Federal Highway

Administration

www.fhwa.gov

Canadian Coast Guard - Guarda Costeira

Canadense

www.ccg-gcc.gc.ca

GINC - Global Information Network on Chemicals

Rede Mundial de Informações dsobre produtos

químicos

www.nihs.gov.jp/ginc/

IPIECA – International Petroleum Industry Environmental Conservation Association Associação para Conservação do Meio Ambiente da Industria Internacional do Petróleo

www.ipieca.org

CHEMTREC - (Chemical Transportation Emergency Center) (USA)-Centro de Informações de Emergências no Transporte atua no Continente Americano

http://www.chemtrec.com/Chemtrec/

NIOSH – National Institute for Occupational

Safety and Health (USA) Instituto de Segurança

Ocupacional Americana

www.cdc.gov/niosh/

NEPIS - U. S. National Environmental Protection

Information System

www.nepis.gov; www.trb.gov

OMI-Organização Marítima Internacional (ONU)-

IMO - International Maritime Organization

www.imo.org

UNEP United Nations Environment Programme

(ONU)

www.unep.org; www.chem.unep.ch;

www.intox.org/

UK Royal Society of Chemistry

Real Sociedade de Química Inglesa

www.rsc.org

U.S. Coast Guard - Guarda Costeira Americana www.uscg.mil

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WISER - Wireless Information System for

Emergency Responders (USA) Sistema para

Informações de Resposta em Emergências da

US National Library Medicine - Serviços

especializados de informações

www.webwiser.nlm.nih.gov/

Fonte: Consórcio

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22..22 AANNEEXXOO 000022 -- PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOOSS DDEE MMOONNIITTOORRAAMMEENNTTOO AAMMBBIIEENNTTAALL EE

EEPPIIDDEEMMIIOOLLÓÓGGIICCOO

22..22..11 TTÍÍTTUULLOO

Procedimentos de Monitoramentos Ambiental e Epidemiológico

22..22..22 OOBBJJEETTIIVVOO

Este documento tem o objetivo de fornecer subsídios para o desenvolvimento das

ações dos monitoramentos ambiental e epidemiológico.

22..22..33 DDEESSCCRRIIÇÇÃÃOO DDAASS AAÇÇÕÕEESS

22..22..33..11 PPRROOGGRRAAMMAA DDEE MMOONNIITTOORRAAMMEENNTTOO DDEE QQUUAALLIIDDAADDEE DDAA ÁÁGGUUAA

O monitoramento de qualidade da água será uma operação a ser decidida pela

coordenação do combate e com a aprovação do OEMA quando houver suspeita de

contaminação / poluição das águas dos corpos receptores da bacia hidrográfica,

decorrente do vazamento de produto químico onde ocorreu o sinistro e/ou

decorrente de operações da limpeza com outros produtos na área afetada.

A título de orientação nas operações de atendimento emergencial seguem abaixo

algumas recomendações básicas:

- O monitoramento de qualidade da água será efetuado ao longo dos corpos

hídricos receptores dos resíduos recebidos através da rede de drenagem do

local do acidente, incluído parâmetros físico-químicos e bacteriológicos se

necessário;

O monitoramento a ser efetuado deverá atender ao que consta nas

Resoluções CONAMA No 357 e No 397, artigo No 34, ou a usos especificados

pelo OEMA . Devem ser monitorados todos os parâmetros relacionados com

o produto perigosos vazado.

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- O período de amostragem deve ser efetuado durante um período seco e um

período chuvoso, a critério do OEMA.

- Os resultados devem ser apresentados em sistema de médias estatísticas

da amostragem desenvolvida, no período considerado a critério da OEMA.

22..22..33..22 MMOONNIITTOORRAAMMEENNTTOO DDAA QQUUAALLIIDDAADDEE DDOO AARR

O monitoramento da qualidade do ar, se necessário, será por decisão conjunta da

coordenação do combate com o OEMA da região afetada, e será desenvolvido a

título de orientação, através do seguinte programa:

Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar:

O objetivo do Programa de Controle da qualidade do Ar será avaliar a emissão dos

parâmetros abaixo indicados, devendo os mesmos serem alterados a critério do

OEMA:

B-1) Partículas em suspensão: decorrentes do evento acidental através da

medição com Amostradores de Grandes Volumes (Hi-Vol), atendendo a

solicitação da OEMA. A metodologia a ser utilizada corresponde à indicada na

Norma NBR nº 9547 de set/86 da ABNT e normas estaduais se existirem;

B-2) Gases: somente quando necessário: Sulfatação (SO2 e SO3),

Explosividade e Limites de Inflamabilidade, O2 ; CO2; HC, Acidificação, etc.

22..22..33..33 MMOONNIITTOORRAAMMEENNTTOO DDOO SSOOLLOO

O monitoramento do solo é desenvolvido através da coleta de amostras do solo

impactado pelo produto derramado, seguindo-se de preferência a Norma da ABNT -

ANBT NBR 10007:2004 e ABNT NBR 10004:2004. Após a coleta e análise

laboratorial, compará-los com parâmetros das normas e outras disponíveis, para

identificação de componentes contaminantes, e classificação de periculosidade do

produto que possa passar materiais perigosos para o solo (metais e outros).

Procedimentos orientadores:

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A classificação de periculosidade do produto se faz pela Norma ABNT-

NBR – 10004:2000;

Proceder ao quarteamento na coleta da amostra do solo conforme

orientação da Norma ABNT-NBR 10007:2004.

Usar sempre amostradores recomendados para cada tipo de resíduo coletado, de

acordo com a Norma ABNT 10007:2004, Tabela A-3;

A CETESB5, tem metodologia própria desenvolvida em parceria com a GTZ (Agência

alemã de fomento) para plano de desenvolvimento de investigação de áreas

contaminadas que poderá ser consultado.

22..22..33..44 MMOONNIITTOORRAAMMEENNTTOO EEPPIIDDEEMMIIOOLLÓÓGGIICCOO

O monitoramento epidemiológico é uma das questões importantes para a defesa da

saúde das populações afetadas pelo evento acidental. Sua decisão de execução

deve ser dirigida com orientações das Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais

envolvidas no sinistro. O caminho crítico percorrido pelos vetores epidemiológicos

pode ser através da água, do ar, do solo, dos alimentos, podendo chegar ao Homem

e aos animais. Assim o monitoramento deve seguir as determinações dos órgãos de

Saúde presentes e/ou consultados a respeito.

5 A CETESB possui proposições para a gestão ambiental e indicações específicas sobre a questão

da identificação e monitoramento de solos contaminados, ref. Bibliografia (Manual de Gerenciamento

de Áreas Contaminadas, CETESB/GTZ, 2001).

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22..33 AANNEEXXOO 000033 -- PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOO DDEE RREECCUUPPEERRAAÇÇÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL DDEE ÁÁRREEAASS

IIMMPPAACCTTAADDAASS

22..33..11 TTÍÍTTUULLOO

Procedimento para Recuperação Ambiental de Áreas Impactadas

22..33..22 OOBBJJEETTIIVVOO

Este procedimento tem por objetivo orientar a adoção de ações de recuperação

ambiental de áreas impactadas após a finalização do atendimento emergencial.

22..33..33 DDEESSCCRRIIÇÇÃÃOO DDAASS AAÇÇÕÕEESS

22..33..33..11 DDIIRREETTRRIIZZEESS PPAARRAA RREECCUUPPEERRAAÇÇÃÃOO

A fase de recuperação é uma parte integrante do processo de gestão de

emergências. Ela pode ser definida como a restauração de qualquer parte do

ambiente degradada por, ou durante uma emergência. Ela torna-se distinta da fase

de Resposta, mas normalmente irá se sobrepor à ela.

A fase de Resposta à Emergência é entendida como a tomada de medidas

decorrentes de procedimentos pré-estabelecidos para se lidar com os efeitos de uma

situação de emergência. Em muitos cenários é provável que seja relativamente curta

a duração da Resposta em outros poderá se prolongar. A Resposta engloba o

esforço para se lidar, não somente, com os efeitos diretos da própria emergência

(como, por exemplo, o combate ao fogo e o resgate de indivíduos), mas também

com os efeitos indiretos (como, por exemplo, distúrbios, interrupções do trânsito e o

interesse da mídia).

Em contrapartida, a recuperação pode demorar meses, ou até mesmo anos para ser

concluída, uma vez que aborda as conseqüências ambientais, humanas, físicas,

sociais e econômicas provenientes das situações emergenciais de longo prazo.

A questão da recuperação precisa ser gerenciada em acordo entre todas as partes

envolvidas no intuito de avaliar os danos, e sobre um plano de recuperação.

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O objetivo principal da recuperação da área impactada pelo plano de emergência

deve ser reduzir e/ou anular os impactos ao ambiente e otimizar o tempo de

recuperação de um determinado acidente reduzindo-o ao mínimo.

É importante, após uma emergência, que a recuperação da área se inicie com a

limpeza total do local e, em seguida se proceda uma avaliação os danos ambientais

provocados.

O dano ambiental provocado pelo derramamento causado ao ambiente biofísico,

pode afetar a sobrevivência, o desenvolvimento, a reprodução, o comportamento, a

composição da comunidade biótica, as funções no processo ecológico, a estrutura e

a qualidade do habitat físico e químico. Também poderá haver impactos no meio

socioeconômico.

São sugeridos quatro passos para a avaliação dos danos em uma situação de recuperação, conforme se segue:

Determinar a extensão do dano e proceder à comunicação apropriada a todas as partes envolvidas, inclusive ao público;

Providenciar recursos apropriados, materiais e humanos, para os serviços;

Trabalhar com recursos externos como suporte à recuperação, se necessário;

Organizar recursos junto a comunidade afetada se possível, procurando ajudar a sua recuperação;

As duas partes mais importantes da recuperação são: a avaliação dos danos

ambientais e a sua restauração. O objetivo final a ser alcançado é considerar que o

poluidor se não for o responsável pela restauração do ambiente, pelo menos que

pague os custos do mesmo.

22..33..33..22 AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDOOSS DDAANNOOSS EE RREESSTTAAUURRAAÇÇÃÃOO

Uma vez que a emergência tenha finalizado e a limpeza inicial tenha sido feita,

geralmente, ainda restam impactos ambientais persistentes e de mais longo prazo.

As atividades de recuperação são planejadas para examinar esses possíveis

impactos em longo prazo por meio da avaliação de danos.

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Durante essa fase, os especialistas determinam a natureza e a extensão que a

poluição ambiental tenha danificado os recursos naturais, os fluxos de serviços

ecológicos e os fluxos de serviços socioeconômicos.

Por exemplo, a avaliação de danos envolverá a consideração dos recursos naturais

da área tais como, peixes, aves, mamíferos, ou o próprio ambiente físico. Os fluxos

de serviços ecológicos englobam os serviços físicos ou biológicos providos e

utilizados em um ecossistema tais como, os organismos que são fontes de

alimentação para outros organismos em posição superior na cadeia alimentar. Os

fluxos de serviços socioeconômicos verificam os serviços providos pelo ambiente e

utilizados pelas pessoas, como por exemplo, as praias.

Uma vez que a avaliação de danos esteja completa, a restauração se inicia. Durante

a restauração existem prioridades atribuídas às áreas mais importantes.

Nesta fase da recuperação do dano pode ser negociada uma compensação

ambiental com o responsável pelo dano.

22..33..33..33 PPRRIINNCCÍÍPPIIOOSS EE PPRRIIOORRIIDDAADDEESS DDAA RREECCUUPPEERRAAÇÇÃÃOO

Durante a resposta inicial ao evento acidental, a autoridade local deve estabelecer

um Grupo de Trabalho para a Remediação do solo com intuito de preparar

assistência técnica e propostas de sua recuperação a serem consideradas pela

equipe de gerenciamento da autoridade local. O objetivo da estratégia de

recuperação normalmente deve ser a devolução do ambiente ao seu uso irrestrito.

É muito difícil conceber instruções gerais sobre substâncias químicas por causa da

gama extensa e da variedade de efeitos, toxicidade e concentrações que poderiam

se espalhar em um determinado ambiente, de uma das tipologias envolvidas ou até

mesmo intermodal. Entretanto, em termos gerais, os principais desafios da

descontaminação de um ambiente são em seguida apresentados:

Substâncias químicas são fáceis de encontrar e isolar, mas são difíceis de

destruir e podem gerar subprodutos residuais muito tóxicos;

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Substâncias biológicas são fáceis de destruir, mas difíceis de encontrar e

isolar, e é difícil ter certeza que elas foram totalmente removidas;

Radiação é fácil de encontrar e isolar, mas impossível destruir, ela só pode

ser removida e isolada em contentores blindados.

Na prática, restrições locais, como ações de intervenção já realizadas durante a fase

de emergência, podem influenciar fortemente na opção prática de técnicas de

recuperação, especialmente onde os prazos de execução permitidos para a

recuperação são curtos, porque a infraestrutura crítica nacional foi afetada.

Além disso, quando se tomam decisões sobre as opções de recuperação, o

equilíbrio entre a maximização da proteção às pessoas e a proteção ao ambiente

será afetado, porque essas restrições podem determinar níveis aprovados

(aceitáveis) de limpeza, e seus impactos ambientais associados, de modos opostos.

22..33..33..44 FFAATTOORREESS QQUUEE IINNFFLLUUEENNCCIIAAMM AA EESSTTRRAATTÉÉGGIIAA DDEE RREECCUUPPEERRAAÇÇÃÃOO

2.3.3.4.1 Cronogramas de detecção e intervenção

As substâncias químicas podem se dispersar de diferentes maneiras. Os efeitos

imediatos da liberação de uma substância química seja qual for a causa, podem vir a

ser notados mais rapidamente que uma substância biológica ou radioativa.

2.3.3.4.2 Tamanho da área afetada

A área de solo que foi contaminada a um grau significativo por uma substância

química, normalmente só se estenderá a poucas centenas de metros do ponto de

liberação original. Porém, a zona de perigo será maior que a área de contaminação

por causa da evaporação ou da ressuspensão da substância no ar. Isto é

especialmente verdadeiro para liberações químicas que produzem vapores a favor

do vento na direção a jusante da área contaminada.

2.3.3.4.3 Estabilidade e persistência da substância

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A estratégia de recuperação dependerá da persistência da substância no ambiente.

Embora as substâncias químicas variem consideravelmente em suas propriedades e

em seus efeitos na saúde humana, as substâncias não são sempre persistentes por

longos períodos de tempo e podem se decompor de maneira segura quando

expostas à chuva ou à luz do sol, ou podem ser destruídas utilizando-se processos

simples de tratamento, tais como a aspersão de soluções diluídas de removedor.

Entretanto, a maioria das substâncias radioativas, e algumas substâncias químicas,

são altamente persistentes. Além disso, tais substâncias podem penetrar em fissuras

e rachaduras, ou serem absorvidas em materiais como borracha e tinta. Se isso

ocorrer, elas estarão protegidas do processo de descontaminação e, então,

poderiam ser liberadas mais tarde, resultando em um contato persistente ou vapores

perigosos para os membros do público.

2.3.3.4.4 Natureza do local

As técnicas de descontaminação para limpeza na zona urbana, em cidades, serão

diferentes daquelas utilizadas no meio rural. A limpeza de substâncias liberadas no

ambiente aberto será diferente da utilizada em uma estrutura fechada ou coberta. As

técnicas de descontaminação úmida e de atenuação natural serão mais eficientes

para eventos acidentais envolvendo produtos químicos que ocorram ao ar livre, tanto

em ambientes rurais quanto urbanos.

2.3.3.4.5 Eficácia das opções de recuperação

As decisões de recuperação devem levar em conta ambos os benefícios esperados

pelas diferentes opções de descontaminação, e também suas prováveis

contribuições para um retorno antecipado da população afetada à sua vida normal.

Pode-se desenvolver um sistema de classificação para comparar as diferentes

opções de recuperação para os acidentes, baseado na provável amplitude, na

duração e nos recursos necessários para implementar cada opção.

As potenciais opções de recuperação podem ser divididas, em linhas gerais,

em três categorias:

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- Aquelas que reduzem a contaminação moderadamente, que incorrem em

uma perturbação relativamente pequena, ou que requeiram poucos recursos

e que possam ser completados logo após o acidente (Categoria A);

- Aquelas que reduzem a contaminação mais fortemente, mas que incorrem

em uma perturbação significativa, ou que requeiram recursos significativos ou

só possam ser realizados por períodos prolongados (Categoria B); e,

- Aquelas que reduzem a contaminação deficientemente ou só

moderadamente, e que incorrem em uma perturbação significativa, ou que

requeiram recursos significativos (Categoria C).

A estratégia de recuperação deve focar inicialmente nas opções Categoria A e

Categoria B, embora as autoridades locais ainda possam desejar implementar a

opção Categoria C, por razões outras que não a proteção da saúde, como por

exemplo a restauração da confiança pública.

Não se deve deixar de levar em consideração a análise do custo x benefício no

processo de decisão, por exemplo, quando pode ser mais econômico repavimentar

uma rodovia pública em vez de remover níveis muito baixos de uma contaminação

persistente.

22..33..33..55 GGEESSTTÃÃOO DDAA SSAAÚÚDDEE EE SSEEGGUURRAANNÇÇAA

Os riscos para a saúde e a segurança das pessoas terão de ser geridos como uma

parte integrante da estratégia de recuperação. Isto incluirá a participação das

autoridades locais, das empresas contratadas para a limpeza do local, da empresa

responsável pelo evento acidental, a Polícia, os Bombeiros, a Defesa Civil, os

consultores externos, possivelmente também trabalhadores de organizações

voluntárias e membros da comunidade civil, que podem estar potencialmente

expostos a níveis residuais de substâncias químicas durante as diferentes fases da

operação de limpeza.

Os princípios do controle do risco envolvem os seguintes passos:

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- Avaliar os riscos para a saúde decorrentes da potencial exposição a uma

substância química (Etapa 1);

- Decidir quais as precauções são necessárias (Etapa 2);

- Prevenir ou controlar adequadamente a exposição (Etapa 3);

- Assegurar que as medidas de controle sejam utilizadas e mantidas (Etapa

4);

- Controlar a exposição de pessoas (Etapa 5);

- Realizar uma vigilância adequada da saúde das pessoas (Etapa 6); e,

- Garantir que as pessoas estejam devidamente informadas, treinadas e

supervisionadas (Etapa 7).

Cada uma destas etapas terá que ser considerada pelos responsáveis locais pela

estratégia de recuperação.

22..33..33..66 AAÇÇÕÕEESS PPRRIIOORRIITTÁÁRRIIAASS PPAARRAA RREECCUUPPEERRAAÇÇÃÃOO

2.3.3.6.1 Estabilização de qualquer migração adicional da contaminação

(isolamento da área)

Um cordão de isolamento físico deve ser estabelecido ao redor do perímetro

suspeito de contaminação, para restringir a entrada e a saída do local. No entanto,

devido à maioria dos tipos de liberação de substâncias químicas resultarem em

"manchas" - pequenas áreas de contaminação em um ambiente predominantemente

não contaminado - pode não ser possível estabelecer com precisão a fronteira entre

áreas contaminadas e não contaminadas. As autoridades locais deverão utilizar o

seu julgamento depois de procurar aconselhamento junto aos órgãos especializados

para decidir sobre uma zona adequada para gestão do perigo (que será maior do

que o perímetro suspeito de contaminação). A zona de gestão do perigo deve ser

fisicamente isolada, na medida do possível, por exemplo, com tapumes semelhantes

aos utilizados na construção civil. A contaminação de cursos d'água por produtos

químicos (óleos e outros hidriocarbonetos) pode precisar ser temporariamente

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bloqueada com barreiras de contenção e o caminho do curso d’água poderá ser

desviado se necessário.

2.3.3.6.2 Levantamento da área afetada

O monitoramento ambiental para conhecer (mapear) as áreas afetadas após um

evento acidental com uma substância química deve fornecer a principal base para a

tomada de decisões sobre a descontaminação e a restauração do ambiente, a um

estado tão próximo da utilização normal quanto possível.

A estratégia de amostragem deve concentrar-se inicialmente na confirmação da

segurança do perímetro da área isolada. No entanto, pode não ser necessário

realizar estudos detalhados da zona de perigo, até que a descontaminação inicial

tenha sido efetuada. Caso o evento acidental envolva uma grande quantidade de

material derramado, o efeito mais provável será níveis mais elevados de

contaminação próximos ao local do evento acidental em vez de um aumento

proporcional na área afetada. Dependendo da substância química específica

envolvida no evento acidental, pode ser viável a realização de um levantamento da

zona de perigo.

2.3.3.6.3 Decisão sobre os níveis alvo de limpeza

A estratégia de recuperação será influenciada pelo conhecimento dos riscos

provenientes da substância para a saúde pública, quais níveis de contaminação

residual podem ser autorizados a permanecer de forma segura (“níveis seguros

decorrentes da limpeza”), bem como a disponibilidade de tecnologias de detecção

apropriadas capazes de monitorar e distinguir entre os níveis de contaminação

residual acima e abaixo do nível seguro acordado.

2.3.3.6.4 Desenvolvimento de opções de recuperação em fases

O processo de recuperação pode exigir uma abordagem em fases, com diferentes

ações de Remediação sendo realizadas em seqüência. A Remediação tende a

seguir uma progressão a partir da avaliação de impactos, passando por sucessivas

ações de tratamento e, em seguida, o monitoramento para confirmar o sucesso da

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limpeza. Ao decidir entre diferentes opções, as questões que os gestores do evento

acidental devem abordar são semelhantes às que seriam aplicáveis a qualquer

estratégia de controle e prevenção da poluição.

(a) Quão eficiente será a opção de recuperação?

(b) A opção de recuperação é ambientalmente aceitável?

(c) Que nível de limpeza protegerá adequadamente a saúde pública?

(d) Quais os níveis de contaminação residual serão aceitáveis?

(e) Como as autoridades estabelecerão a confiança pública na sua estratégia

de limpeza?

(f) Em quanto tempo a opção pode ser implementada?

(g) Que recursos serão necessários?

(h) Quais resíduos serão gerados?

(i) Como eles serão geridos e dispostos?

(j) Quais são os impactos ambientais das opções de disposição?

22..33..33..77 PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOOSS PPAARRAA RREECCUUPPEERRAAÇÇÃÃOO DDEE ÁÁRREEAASS DDEEGGRRAADDAADDAASS

A recuperação de uma área afetada pela liberação acidental de uma substância

química potencialmente tóxica é uma tarefa complexa que requer a contribuição de

várias profissões e disciplinas, e a colaboração das diferentes agências e órgãos

governamentais (ANTT, ANTAQ, IBAMA, OEMAs, dentre outros), do público e de

instituições e empresas privadas.

Para assegurar a coordenação adequada dos esforços nesse ambiente

multidisciplinar e multi-institucional, deve-se estabelecer, no início, uma estrutura

organizacional clara. O tamanho e escopo dessa estrutura dependerão da

organização administrativa da localidade em questão, bem como do tipo e extensão

do acidente.

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2.3.3.7.1 Objetivos

A condição pré-acidente é um padrão de referência óbvio e, para todos os objetivos

práticos, um retorno àquela condição é um objetivo ideal da ação de recuperação.

Na prática, entretanto, a restauração completa pode não ser um objetivo realizável

por causa de dificuldades técnicas e/ou custos excessivos. Quando considerarmos o

grau de recuperação desejado, uma ampla escala de alternativas deve ser

considerada, com a total restauração de um lado do espectro e o abandono da área,

no outro.

Os objetivos realistas provavelmente cairão em algum lugar entre esses dois

extremos, dependendo das substâncias químicas envolvidas, bem como em

diversas considerações técnicas, econômicas e políticas (ver Tabela 4).

Decisões racionais sobre os objetivos de recuperação necessitam de uma vasta

quantidade de informações relacionadas ao acidente e seus efeitos, às propriedades

da substância química liberada, seu transporte e destino, e às características da

área afetada.

Todas essas informações provavelmente não estarão disponíveis no início das

ações de recuperação. Portanto, um esforço intensivo de coleta e monitoramento

das informações deve ser iniciado tão logo quanto possível.

Primeiro devem ser adotados objetivos de recuperação experimentais, a partir daí,

eles devem ser revistos e modificados conforme novas informações vão sendo

disponibilizadas. A confiabilidade e qualidade das informações deve ser

suficientemente alta para servir como base para decisões de grande alcance.

TTAABBEELLAA 44.. OOBBJJEETTIIVVOOSS DDAA RREECCUUPPEERRAAÇÇÃÃOO

Alternativa Prioridade da

Alternativa

Fatores que afetam a escolha dos objetivos da alternativa

Restauração ao estado pré-acidente 1 Tamanho e natureza do acidente

Tipos e propriedades dos contaminantes

Propriedades físicas e características do solo, água e ecossistemas

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Reabilitação para fazer os sistemas voltarem a funcionar

2 Risco de continuação e/ou propagação da contaminação e intoxicação

Considerações sociais e econômicas

Modificação para colocar a área afetada com um uso diferente

3 Viabilidade técnica das ações de Remediação

Custos estimados e horizontes de tempo para as várias alternativas

Abandono/Isolamento para conter a contaminação e/ou sua intoxicação, e para cortar perdas

4 Projeções da disponibilidade de fundos

Opinião pública

Pressões de grupos de interesse

Política pública

Fonte: Equipe Chave Prof.; Gustavo, 2008

2.3.3.7.2 Recuperação do Ambiente

Seguindo a liberação acidental de substâncias químicas tóxicas no ambiente geral e,

dependendo do compartimento ambiental afetado, existe uma variedade de métodos

existentes para a contenção, limpeza e remoção dos materiais não desejados.

Eles incluem aqueles que removem os contaminantes ou que os deixam inócuos, e

aqueles que previnem ou diminuem a liberação adicional de contaminantes. Todas

essas ações requerem uma abordagem multidisciplinar. Se o primeiro grupo de

ações é realizado de forma apropriada, ele fornece uma solução definitiva e a

questão da eficiência em longo prazo não procede.

Todas as outras tecnologias oferecem uma solução de duração somente limitada ou

duvidosa, a não ser que outros mecanismos, tais como, o ataque microbiano que

serve para reduzir o nível de contaminação. Elas precisam de manutenção e

renovação, já que os contaminantes estão presentes e sua liberação poderia ser

considerada nociva.

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Medidas temporárias podem prevenir ou reduzir a liberação de contaminantes por

tanto tempo quanto for necessário, de forma a fornecer tempo no qual as soluções

de longo prazo possam ser desenvolvidas.

2.3.3.7.3 Avaliação da Qualidade do Solo

A avaliação da qualidade do solo, quanto à presença de substâncias químicas, deve

ser efetuada com base em Valores Orientadores de Referência de Qualidade –

VRQ, de Prevenção – VP e de Investigação – VI.

Os VRQs do solo para substâncias químicas naturalmente presentes devem ser

discutidos com o órgão ambiental da região onde ocorreu o acidente. Nas unidades

federativas limítrofes cujas áreas tenham tipos de solos com características

semelhantes, os respectivos órgãos ambientais poderão, a seu critério, estabelecer

VRQs comuns para as substâncias listadas no Anexo II da Proposta de Resolução

CONAMA para o Gerenciamento de Áreas Contaminadas (Processo nº

02000.000917/2006-33).

Devem ser adotados como VPs os valores apresentados no Anexo II da referida

Proposta, os quais foram estabelecidos com base em ensaios de fitotoxicidade ou

em avaliação de risco ecológico. Também devem ser adotados como VIs, os valores

apresentados no Anexo II, os quais foram derivados com base em avaliação de risco

à saúde humana, em função de cenários de exposição padronizados para diferentes

usos e ocupação do solo. As substâncias não listadas no Anexo II, quando

necessária sua investigação, terão seus valores orientadores definidos pelo órgão

ambiental competente.

Ficam estabelecidas as seguintes classes de qualidade dos solos, segundo a

concentração de substâncias químicas:

I. Classe 1 - Solos que apresentam concentrações de substâncias químicas

menores ou iguais ao VRQ;

II. Classe 2 - Solos que apresentam concentrações de pelo menos uma

substância química maior do que o VRQ e menor ou igual ao VP;

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III. Classe 3 - Solos que apresentam concentrações de pelo menos uma

substância química maior que o VP e menor ou igual ao VI;

IV. Classe 4 - Solos que apresentam concentrações de pelo menos uma

substância química maior que o VI.

2.3.3.7.4 Gerenciamento da Área Contaminada

O gerenciamento da área contaminada visa minimizar os riscos a que estão sujeitos

a população e o meio ambiente, em virtude da existência das mesmas, por meio de

um conjunto de medidas que assegurem o conhecimento das características dessas

áreas e dos impactos por elas causados, proporcionando os instrumentos

necessários à tomada de decisão quanto às formas de intervenção mais adequadas.

Com o objetivo de otimizar recursos técnicos e econômicos, a metodologia utilizada

no gerenciamento de áreas contaminadas baseia-se em uma estratégia constituída

por etapas seqüenciais, em que a informação obtida em cada etapa é a base para a

execução da etapa posterior.

Dessa forma, foram definidos dois processos que constituem a base do

gerenciamento de áreas contaminadas denominados: processo de identificação e

processo de recuperação.

O processo de identificação de áreas contaminadas tem como objetivo principal a

localização das áreas contaminadas, e o processo de recuperação de áreas

contaminadas tem como objetivo principal a adoção de medidas corretivas nessas

áreas que possibilitem recuperá-las para um uso compatível com as metas

estabelecidas a serem atingidas após a intervenção, adotando-se dessa forma o

princípio da “aptidão para o uso”.

Esse processo é constituído pelas seguintes etapas:

I. Identificação

II. Diagnóstico

III. Intervenção

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Na realização das etapas do processo de identificação, em função do nível de

informação existente referente a cada uma das áreas, estas podem ser classificadas

como: área suspeita de contaminação (AS), área contaminada sob investigação (AI),

área contaminada sob intervenção (ACI), ou área em processo de monitoramento

para reabilitação.

Será considerada Área Suspeita de Contaminação (AS) aquela em que, após a

realização de uma avaliação preliminar, forem observados indícios da presença de

contaminação ou identificadas condições que possam representar perigo.

Será declarada Área Contaminada sob Investigação (AI) aquela em que

comprovadamente for constatada, mediante investigação confirmatória, a

contaminação com concentrações de substâncias no solo ou nas águas

subterrâneas acima dos valores de investigação.

Quando a concentração de uma substância for reconhecida pelo órgão ambiental

competente como de ocorrência natural, a área não será considerada contaminada

sob investigação, entretanto será necessária a implementação de ações específicas

de proteção à saúde humana, definidas pelos órgãos competentes.

Será declarada Área Contaminada sob Intervenção (ACI) aquela em que for

constatada a presença de substâncias químicas em fase livre ou for comprovada,

após investigação detalhada e avaliação de risco, a existência de risco à saúde

humana.

Será declarada Área em Processo de Monitoramento para Reabilitação (AMR)

aquela em que o risco for considerado tolerável, após a execução de avaliação de

risco.

Após a declaração de AI ou ACI, o órgão ambiental competente, em conjunto com os

demais órgãos envolvidos, deverá adotar medidas cabíveis para resguardar os

receptores do risco já identificados nestas etapas.

As ações devem ser planejadas, observando-se, para a sua priorização, os

seguintes aspectos:

I. população potencialmente exposta;

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II. proteção dos recursos hídricos; e,

III. presença de áreas de interesse ambiental.

Os responsáveis pela área contaminada pelo acidente devem submeter ao órgão

ambiental local, uma proposta para a ação de intervenção a ser executada sob sua

responsabilidade, devendo a mesma, obrigatoriamente, considerar:

I. controle ou eliminação das fontes de contaminação;

II. o uso do solo atual e futuro da área objeto e sua circunvizinhança;

III. a avaliação de risco à saúde humana;

IV. as alternativas de intervenção consideradas técnica e economicamente

viáveis e suas consequências;

V. o programa de monitoramento da eficácia das ações executadas; e,

VI. os custos e os prazos envolvidos na implementação das alternativas de

intervenção propostas para atingir as metas estabelecidas.

As alternativas de intervenção para reabilitação de áreas contaminadas poderão

contemplar, de forma não excludente, as seguintes ações:

a) eliminação de perigo ou redução a níveis toleráveis dos riscos à segurança

pública, à saúde humana e ao meio ambiente;

b) zoneamento e restrição dos usos e ocupação do solo e das águas superficiais

e subterrâneas;

c) aplicação de técnicas de Remediação do solo; e,

d) monitoramento.

Após a eliminação dos riscos ou a sua redução a níveis toleráveis, o órgão ambiental

competente irá avaliar a área, que poderá ser declarada como área em processo de

monitoramento para reabilitação – AMR.

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Passado o período de monitoramento, definido pelo órgão ambiental competente,

caso confirmada a eliminação do perigo ou a redução dos riscos a níveis toleráveis,

a área poderá ser declarada pelo órgão ambiental competente como reabilitada para

o uso declarado - AR.

2.3.3.7.5 Avaliação Preliminar

A execução da etapa de avaliação preliminar consiste basicamente na elaboração

de um diagnóstico inicial da área contaminada, o que será possível realizando-se um

levantamento de informações existentes e de informações coletadas em inspeções

de reconhecimento na área onde ocorreu o acidente.

A execução dessa etapa possibilitará:

• levantar informações sobre a área de modo a subsidiar o desenvolvimento

das próximas etapas do gerenciamento da área contaminada;

• documentar a existência de evidências ou fatos que levem a suspeitar ou

confirmar a contaminação na áreas em avaliação, possibilitando sua

classificação como AS, AI, ACI;

• estabelecer o modelo conceitual inicial da área em avaliação;

• verificar a necessidade da adoção de medidas emergenciais na área.

Os resultados obtidos nessa etapa possibilitam estabelecer uma classificação das

áreas anteriormente identificadas como AS, com base em dados existentes e

observações realizadas durante inspeções às mesmas.

Como resultado da avaliação dessas informações, as áreas poderão ser

classificadas como AI, ACI ou mesmo permanecerem como AS.

As informações existentes para a área a ser avaliada devem ser identificadas e

reunidas, o que pode ser feito seguindo dois procedimentos básicos:

• a elaboração de um levantamento de todas as informações sobre o acidente

ocorrido na área;

• o levantamento de dados sobre o meio físico.

Os dados obtidos devem ser interpretados, visando formular hipóteses sobre as

características da fonte de contaminação, as prováveis vias de transporte dos

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contaminantes (meios onde pode se propagar), a distribuição espacial da

contaminação e os prováveis receptores ou bens a proteger atingidos. Dessa forma,

estabelece-se um modelo conceitual inicial da área, que poderá ser utilizado como

base para o planejamento das etapas de investigação confirmatória e detalhada.

2.3.3.7.6 Investigação Confirmatória

A etapa de investigação confirmatória encerra o processo de identificação de áreas

contaminadas e tem como objetivo principal confirmar ou não a existência de

contaminação nas áreas suspeitas, identificadas na etapa de avaliação preliminar.

Nessa etapa, as áreas anteriormente classificadas como AI são avaliadas,

utilizando-se métodos diretos e indiretos de investigação, visando comprovar a

presença de contaminação, possibilitando a classificação das mesmas como ACI.

Dessa forma, os resultados obtidos na etapa de investigação confirmatória são

importantes para subsidiar as ações do órgão gerenciador ou órgão de controle

ambiental na definição do responsável pela contaminação e dos trabalhos

necessários para a solução do problema.

A definição de uma área contaminada ou a comprovação da contaminação ocorrerá

pela realização de análises específicas, tomando-se como base o conhecimento

adquirido sobre a área nas etapas anteriores e utilizando-se diferentes técnicas de

investigação, isolada ou conjuntamente, cuja seleção depende das características

específicas da área em estudo.

O processo de confirmação da contaminação dá-se, basicamente, pela tomada de

amostras de solo e/ou água subterrânea para análises químicas. O número de

amostras coletadas deve ser reduzido, porém suficiente para comprovar a

contaminação.

Para locar esses pontos e definir a profundidade de investigação, toma-se como

base o conhecimento adquirido sobre a área na etapa anterior (avaliação preliminar),

onde foi definido o modelo conceitual inicial da área.

Em seguida, deve ser feita a interpretação dos resultados das análises realizadas

nas amostras coletadas pela comparação dos valores de concentração obtidos com

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os valores de concentração estabelecidos em listas de padrões, definidas pelo órgão

responsável pelo gerenciamento de áreas contaminadas.

2.3.3.7.7 Investigação Detalhada

A etapa de investigação detalhada é a primeira do processo de recuperação de

áreas contaminadas. Dentro desse processo, a etapa de investigação detalhada é

de fundamental importância para subsidiar a execução da etapa seguinte de

avaliação de riscos e, conseqüentemente, para a definição das intervenções

necessárias na área contaminada.

A metodologia utilizada para execução da etapa de investigação detalhada é

semelhante à utilizada para a execução da etapa de investigação confirmatória;

entretanto, os objetivos são diferentes.

Enquanto na etapa de investigação confirmatória o objetivo principal é confirmar a

presença de contaminação na área suspeita, na etapa de investigação detalhada o

objetivo principal é quantificar a contaminação, isto é, avaliar detalhadamente as

características da fonte de contaminação e dos meios afetados, determinando-se as

dimensões das áreas ou volumes afetados, os tipos de contaminantes presentes e

suas concentrações.

Da mesma forma, devem ser definidas as características da pluma de contaminação,

como seus limites e sua taxa de propagação.

2.3.3.7.8 Avaliação de Risco

O objetivo principal da etapa de avaliação do risco é a quantificação dos riscos

gerados pelas áreas contaminadas aos bens a proteger, como a saúde da

população e os ecossistemas, para edificações, instalações de infra-estrutura

urbana, produção agrícola e outros. Essa quantificação é baseada em princípios de

toxicologia, química e no conhecimento sobre o comportamento e transporte dos

contaminantes.

Os resultados obtidos na etapa de avaliação de risco são úteis para:

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• determinar a necessidade de Remediação em função do uso atual ou

proposto da área;

• embasar o estabelecimento de níveis de Remediação aceitáveis para a

condição de uso e ocupação do solo no local e imediações;

• embasar a seleção das técnicas de Remediação a ser empregadas.

As seguintes etapas devem ser consideradas na avaliação dos riscos:

• identificação e quantificação dos principais contaminantes nos diversos

meios;

• identificação da população potencialmente atingida pela contaminação;

• identificação das principais vias de exposição e determinação das

concentrações de ingresso dos contaminantes;

• avaliação do risco através da comparação das concentrações de ingresso

com dados toxicológicos existentes.

Os resultados da avaliação de risco podem subsidiar a tomada de decisão quanto às

ações a ser implementadas, de modo a promover a recuperação da área para um

uso definido. Em alguns casos, tais ações podem restringir-se à compatibilização do

uso do solo com o nível de contaminação apresentado, não havendo, neste caso,

necessidade de realização das etapas posteriores.

2.3.3.7.9 Investigação para Remediação

O objetivo da etapa de investigação para Remediação é selecionar, dentre as várias

opções de técnicas existentes, aquelas, ou a combinação destas, que são possíveis,

apropriadas e legalmente permissíveis para o caso considerado.

Para a realização dessa etapa, devem ser desenvolvidos os seguintes trabalhos:

• levantamento das técnicas de Remediação;

• elaboração do plano de investigação;

• execução de ensaios piloto em campo e em laboratório;

• realização de monitoramento e modelagem matemática;

• interpretação dos resultados;

• definição das técnicas de Remediação.

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A partir dos objetivos da Remediação definidos na etapa de avaliação de riscos,

devem ser selecionadas as técnicas de Remediação mais adequadas, entre as

várias existentes.

Em seguida, deve ser estabelecido um plano de investigação, necessário para a

implantação e execução de ensaios piloto em campo e em laboratório que podem

ser realizados para testar a adequabilidade de cada uma das técnicas para conter

ou tratar (reduzir ou eliminar) a contaminação, avaliar a eficiência e a confiabilidade

das técnicas, além de considerar aspectos legais e ambientais, custos e tempo de

implantação e operação.

2.3.3.7.10 Projeto de Remediação

O projeto de Remediação deve ser confeccionado, para ser utilizado como a base

técnica para o órgão gerenciador ou órgão de controle ambiental avaliar a

possibilidade de autorizar ou não a implantação e operação dos sistemas de

Remediação propostos.

Dessa forma, o projeto de Remediação deverá conter todas as informações sobre a

área contaminada, levantadas nas etapas anteriores do gerenciamento.

Além disso, o projeto de Remediação deverá conter planos detalhados de segurança

dos trabalhadores e vizinhança; plano detalhado de implantação e operação do

sistema de Remediação, contendo procedimentos, cronogramas detalhados e o

plano de monitoramento da eficiência do sistema, com os pontos de coleta de dados

definidos, parâmetros a ser analisados, freqüência de amostragem e os limites ou

padrões definidos como objetivos a ser atingidos pela Remediação para

interpretação dos resultados.

A aprovação do projeto de Remediação pelo órgão gerenciador deverá levar em

conta a qualidade dos trabalhos técnicos realizados e os requerimentos legais

existentes, assim como a opinião de outras partes interessadas, como a população

local, os responsáveis pela execução da Remediação e outros.

2.3.3.7.11 Remediação da Área Contaminada

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A Remediação da área contaminada consiste na implementação de medidas que

resultem no saneamento da área/material contaminado e/ou na contenção e

isolamento dos contaminantes, de modo a atingir os objetivos aprovados a partir do

projeto de Remediação.

Os trabalhos de Remediação das áreas contaminadas devem ser continuamente

avaliados de modo a verificar a real eficiência das medidas implementadas, assim

como dos possíveis impactos causados aos bens a proteger pelas ações de

Remediação.

O encerramento dessa etapa se dará, após anuência do órgão de controle

ambiental, quando os níveis definidos no projeto de Remediação forem atingidos, e

que poderá ser declarada como área em processo de monitoramento para

reabilitação – AMR.

2.3.3.7.12 Monitoramento

Durante as ações de Remediação, a área deverá permanecer sob contínuo

monitoramento, por período de tempo a ser definido pelo órgão de controle

ambiental.

Os resultados do monitoramento serão utilizados para verificar a eficiência da

Remediação, propiciando observar se os objetivos desta estão sendo atingidos ou

não.

2.3.3.7.13 Fluxograma do Processo de Gerenciamento da Área Contaminada

Em seguida, apresenta-se o fluxograma do processo de gerenciamento das áreas

contaminadas, esse fluxograma foi extraído da Proposta de Resolução CONAMA

para o Gerenciamento de Áreas Contaminadas (Processo nº 02000.000917/2006-

33).

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FFIIGGUURRAA 11 FFLLUUXXOOGGRRAAMMAA DDOO PPRROOCCEESSSSOO DDEE GGEERREENNCCIIAAMMEENNTTOO DDAASS ÁÁRREEAASS CCOONNTTAAMMIINNAADDAASS

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22..44 AANNEEXXOO 000044-- PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOO DDEE DDEESSMMOOBBIILLIIZZAAÇÇÃÃOO EE DDEESSCCOONNTTAAMMIINNAAÇÇÃÃOO

22..44..11 TTÍÍTTUULLOO

Procedimentos de Desmobilização e Descontaminação

22..44..22 OOBBJJEETTIIVVOO

Este documento tem o objetivo de orientar as entidades intervenientes componentes

do CN-P2R2 e CE-P2R2, para a execução de uma operação segura para a Saúde

humana e uso, na limpeza e na reutilização dos equipamentos de proteção individual

– EPIs adequados.

22..44..33 DDEESSCCRRIIÇÇÃÃOO DDEE AAÇÇÕÕEESS

22..44..33..11 PPLLAANNEEJJAAMMEENNTTOO IINNIICCIIAALL

O plano de descontaminação inicial assume que pessoas e equipamentos que

deixam o local do acidente encontram-se extremamente contaminados. O sistema

estabelecido para a descontaminação deve ser feito através de lavagem e limpeza,

pelo menos uma vez, de todas as roupas de proteção utilizadas.

Para tal, é estabelecido um corredor de redução de contaminação na Zona de

Redução de Descontaminação, cuja extensão dependerá do número de estações

necessárias para a completa descontaminação (o que irá variar de acordo com o tipo

de roupa de proteção que estará sendo utilizada) e do espaço disponível do local.

O trabalho inicia-se na primeira estação com o item mais contaminado (geralmente

luvas e botas) – Figuras a seguir e avança para a última estação com o item menos

contaminado. Desta forma, a contaminação diminui à medida que a pessoa se move

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de uma estação a outra mais à frente. Cada procedimento requer uma estação

própria.

FFIIGGUURRAA 22 LLAAVVAAGGEEMM DDEE LLUUVVAASS NNAA PPRRIIMMEEIIRRAA EESSTTAAÇÇÃÃOO

FFIIGGUURRAA 33 LLAAVVAAGGEEMM DDEE BBOOTTAASS NNAA PPRRIIMMEEIIRRAA EESSTTAAÇÇÃÃOO

Dentro do corredor, áreas distintas são demarcadas com placas para a

descontaminação dos técnicos, equipamentos portáteis, roupas removidas, etc., de

modo a orientar a equipe a ser descontaminada. O espaçamento entre as estações

da descontaminação deve ser de no mínimo um metro.

Todas as atividades dentro do corredor são limitadas às ações de descontaminação

(Figura 4).

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FFIIGGUURRAA 44 LLAAVVAAGGEEMM DDEE LLUUVVAASS CCOOMM EESSCCOOVVAASS

22..44..33..22 PPRROOTTEEÇÇÃÃOO PPAARRAA AA EEQQUUIIPPEE DDEE DDEESSCCOONNTTAAMMIINNAAÇÇÃÃOO

OO NNÍÍVVEELL DDEE PPRROOTTEEÇÇÃÃOO AA SSEERR UUTTIILLIIZZAADDOO PPEELLAA EEQQUUIIPPEE DDEE DDEESSCCOONNTTAAMMIINNAAÇÇÃÃOO ÉÉ

DDEETTEERRMMIINNAADDOO PPOORR AALLGGUUNNSS FFAATTOORREESS::

Expectativa ou visível contaminação dos técnicos;

O tipo de contaminante e seu risco à pele e ao sistema respiratório;

Concentração de gases/ vapores no local de descontaminação;

Material particulado e vapores orgânicos e inorgânicos no local de

descontaminação.

A equipe designada para o trabalho deverá estar adequadamente protegida de

modo a evitar a sua contaminação.

FFIIGGUURRAA 55 AA EEQQUUIIPPEE DDEE DDEESSCCOONNTTAAMMIINNAAÇÇÃÃOO TTAAMMBBÉÉMM

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22..44..33..33 EEQQUUIIPPAAMMEENNTTOOSS

Equipamentos, materiais e acessórios para a descontaminação são geralmente

selecionados de acordo com a sua disponibilidade. Outras considerações, como fácil

manuseio, também devem ser observadas.

Por exemplo, longas escovas de mão ou escovas de cerdas macias são utilizadas

para remover os contaminantes. Água em baldes ou regadores de jardim pode ser

utilizada para enxaguar. Piscinas infantis podem ser utilizadas para receber a água

de lavagem. Sacos de lixo grandes podem receber roupas e equipamentos

contaminados.

FFIIGGUURRAA 66 EESSCCOOVVAASS EE PPIISSCCIINNAASS CCOOMM ÁÁGGUUAA SSÃÃOO NNOORRMMAALLMMEENNTTEE

22..44..33..44 EESSCCOOLLHHAA DDAA SSOOLLUUÇÇÃÃOO DDEE DDEESSCCOONNTTAAMMIINNAAÇÇÃÃOO

Equipamentos de proteção individual, ferramentas e outros equipamentos são

normalmente descontaminados limpando-os com água e detergente, usando-se

escovas de cerdas macias durante a lavagem com água. Uma vez que este

processo pode não ser completamente eficiente na remoção de alguns

contaminantes (ou em alguns casos o contaminante pode reagir com água), torna-se

uma boa opção utilizar uma solução química como descontaminante. Isso requer

que o contaminante seja identificado.

A solução de descontaminação apropriada deve obrigatoriamente ser escolhida com

a ajuda de um químico. Alguns padrões para tais soluções já foram estabelecidos

conforme a seguir.

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TTAABBEELLAA 55 SSOOLLUUÇÇÕÕEESS PPAARRAA DDEESSCCOONNTTAAMMIINNAAÇÇÃÃOO

TTAABBEELLAA 66 FFAAMMÍÍLLIIAA EE GGRRUUPPOOSS QQUUÍÍMMIICCOOSS DDAASS SSOOLLUUÇÇÕÕEESS PPAARRAA DDEESSCCOONNTTAAMMIINNAAÇÇÃÃOO

Famíla / Grupo Químico Solução para descontaminação

Ácidos inorgânicos, PCB (bifenila policlorada) A,E

Metais (mercúrio, chumbo, cádmio, etc.) B,E

Pesticidas, fenóis clorados e dioxinas B,E

Inorgânicos (cianetos, amônia) B,E

Solventes e organoclorados A,C,E

PBB (bifenila polibromada) ou PCB A,C,E

Óleos e graxas C,E

Bases, álcalis e cáusticos D,E

Radioativos E

Substâncias infectantes A,B,E

Outros contaminantes A,B,E

Tipo Solução

Solução A

(alcalina)

2 kg carbonato de sódio 5%, 2 kg fosfato trissódico 5% e

38 litros de água

Solução B

(oxidante)

4 kg hipoclorito de sódio 10% e 38 litros de água

Solução C

(levemente alcalina)

2 kg fosfato trissódico 5% e 38 litros de água

Solução D

(ácida)

0,5 litro de ácido clorídrico 5% e 38 litros de água

Solução E

(água e sabão)

Solução concentrada de detergente em pó e água

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22..44..33..55 EESSTTAABBEELLEECCIIMMEENNTTOO DDEE PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOOSS

Uma vez que os procedimentos de descontaminação tenham sido estabelecidos,

todas as pessoas que necessitarem ser decontaminadas deverão receber instruções

precisas de como proceder em cada estação. É recomendável que sejam colocados

painéis em cada estação, informando às atividades que deverão ser realizadas.

O tempo para a descontaminação deve ser verificado com antecedência. Pessoas,

utilizando máscaras autônomas, devem deixar a área de trabalho com ar suficiente

para chegar no corredor de descontaminação e realizar a descontaminação.

2.4.3.5.1 Procedimentos

2.4.3.5.1.1 Primeira Estação

Separar equipamentos utilizados.

Depositar os equipamentos utilizados em campo (ferramentas, material de

coleta, instrumentos de medição, rádios etc.), em sacos plásticos.

Equipamentos:

Recipientes de vários tamanhos e sacos plásticos

2.4.3.5.1.2 Segunda Estação

Lavagem e enxágüe de luvas externas e botas.

Esfregar botas e luvas externas com a solução de descontaminação ou

detergente e água. Enxaguar com água.

Equipamentos:

Recipientes de 80 - 110 litros, solução de descontaminação ou detergente e

água, 2 ou 3 longas escovas de mão, escovas de cerdas macias e água.

2.4.3.5.1.3 Terceira Estação

Lavagem e enxágüe de roupas e máscara autônoma.

Lavar completamente a roupa contra respingos químicos e máscara

autônoma.

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Esfregá-las com escovas de mão ou escovas de cerdas macias e utilizar

grande volume de solução de descontaminação ou detergente e água.

Embrulhar o conjunto de válvulas da máscara autônoma com plástico para

evitar o contato com a água. Lave o cilindro com esponjas ou pano. Enxaguar

com água.

Equipamentos:

Recipientes de 110 - 180 litros, solução de descontaminação ou detergente e

água. Longas escovas de mão ou escovas de cerdas macias, pequenos

baldes, esponjas ou pano.

2.4.3.5.1.4 Quarta Estação

Remoção da máscara autônoma (sem remoção da máscara facial).

Permanecer com a máscara facial e remover o resto do equipamento e

colocá-lo em recipiente adequado.

Equipamentos:

Sacos plásticos ou bacias.

2.4.3.5.1.5 Quinta Estação

Remoção das botas

Remover as botas e depositá-las em sacos plásticos.

Equipamentos:

Recipientes de 110-180 litros, sacos plásticos e banco.

2.4.3.5.1.6 Sexta Estação

Remoção da roupa contra respingos químicos.

Remover a roupa contra respingos químicos com o auxílio de um ajudante.

Colocá-la em sacos plásticos.

Equipamentos:

Recipiente 110 - 180 litros, sacos plásticos e banco.

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2.4.3.5.1.7 Sétima Estação

Remoção das luvas externas

Remover as luvas externas e depositá-las em sacos plásticos.

Equipamentos:

Recipientes de 80-110 litros, sacos plásticos.

2.4.3.5.1.8 Oitava Estação

Lavagem e enxágüe das luvas internas

Lavar com a solução de descontaminação ou detergente e água.

Repetir tantas vezes quantas forem necessárias. Enxaguar com água.

Equipamentos:

Bacia com água, balde, mesa pequena e solução de descontaminação, o

detergente e água.

2.4.3.5.1.9 Nona Estação

Remoção da máscara facial

Remover a máscara facial e colocá-la num invólucro plástico.

Evitar contato da mão com o rosto.

Equipamentos:

Recipientes de 110-180 litros, invólucro plástico.

2.4.3.5.1.10 Décima Estação

Remoção da roupa interna.

Remover a roupa interna e colocá-la num invólucro plástico.

Esta roupa deve ser removida o quanto antes, uma vez que há a possibilidade

de que uma pequena quantidade do contaminante tenha contaminado as

roupas internas durante a remoção da roupa contra respingos químicos.

Equipamentos:

Recipientes de 110 - 180 litros, sacos plásticos.

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2.4.3.5.1.11 Décima Primeira Estação

Lavagem em campo

Tomar banho se os contaminantes envolvidos forem altamente tóxicos,

corrosivos ou capazes de serem absorvidos pela pele. Não sendo possível o

banho, lave as mãos e o rosto.

Equipamentos:

Água, sabão, pequena mesa, balde ou bacia ou chuveiro e toalhas.

2.4.3.5.1.12 Décima Segunda Estação

Vestimenta

Vestir roupas limpas. Um "trailler" pode ser necessário.

Equipamentos:

Mesas, cadeiras, armários e roupas.

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22..55 AANNEEXXOO 000055-- PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOOSS DDEE PPRREEVVEENNÇÇÃÃOO EE PPRROOTTEEÇÇÃÃOO AA SSAAÚÚDDEE DDAA

PPOOPPUULLAAÇÇÃÃOO EE PPRROOFFIISSSSIIOONNAAIISS DDIIRREETTAAMMEENNTTEE EENNVVOOLLVVIIDDOOSS..

22..55..11 TTÍÍTTUULLOO

Procedimentos de Atendimento Prevenção e Proteção á Saúde da População e

Profissionais Diretamente Envolvidos.

22..55..22 OOBBJJEETTIIVVOO

Este documento tem por objetivo orientar os procedimentos de atendimento

prevenção e proteção á saúde da população e profissionais diretamente envolvidos

nas operações emrgenciais.

22..55..33 DDEESSCCRRIIÇÇÃÃOO DDAASS AAÇÇÕÕEESS

22..55..33..11 EESSTTAABBEELLEECCIIMMEENNTTOO DDEE ZZOONNAASS DDEE CCOONNTTRROOLLEE

O local do acidente deverá ser dividido em zonas de controle conforme figura a

seguir, devendo as zonas serem identificadas de acordo com os riscos existentes e

os níveis de treinamento e proteção exigidos.

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FFIIGGUURRAA 77 ZZOONNAASS DDEE CCOONNTTRROOLLEE

Zona de Exclusão: É a área situada ao redor do local do acidente. Sua

extensão tem que ser suficientemente segura para evitar que os efeitos

adversos do contaminante alcancem os limites externos da zona de exclusão.

O acesso a esta área estará liberado somente para o pessoal treinado,

portando os EPI necessários.

Zona de Redução da Contaminação: É a área onde ocorre a

descontaminação dos trabalhadores e dos recursos empregados no controle

da emergência e onde todo o suporte é dado àqueles que estão atuando na

zona de exclusão. O acesso a esta área será controlado e somente pessoas

autorizadas, treinadas e utilizando EPI terão permissão de entrada.

Zona de Apoio: É a área onde se localiza o centro de controle da emergência

(Posto de Coordenação Local), além de outras estruturas de apoio. O uso de

EPI não será exigido neste local.

22..55..33..22 PPRROOTTEEÇÇÃÃOO AAOO TTRRAABBAALLHHAADDOORR NNAASS EEMMEERRGGÊÊNNCCIIAASS

A proteção ao Trabalhador nas emergências em geral e em espaços abertos estão

contidas principalmente nas Normas Regulamentadoras do M.T.E. seguintes:

Norma Regulamentadora Nº 06 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI

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Norma Regulamentadora Nº 09 - Programas de Prevenção de Riscos

Ambientais;

Norma Regulamentadora Nº 11- Transporte, Movimentação, Armazenagem e

Manuseio de Materiais

Norma Regulamentadora Nº 15 - Atividades e Operações Insalubres

Norma Regulamentadora Nº 16 - Atividades e Operações Perigosas

Norma Regulamentadora Nº 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis

Norma Regulamentadora Nº 21 - Trabalho a Céu Aberto

Norma Regulamentadora Nº 26 - Sinalização de Segurança

Norma Regulamentadora Nº 29 - Norma Regulamentadora de Segurança e

Saúde no Trabalho Portuário;

Norma Regulamentadora Nº 30 - Norma Regulamentadora de Segurança e

Saúde no Trabalho Aquaviário;

Espaços Confinados:

A proteção ao Trabalhador nas emergências em espaços confinados está contida

nas Normas Regulamentadoras - NR-33 do MTE6.

22..55..33..33 UUSSOO DDEE EEQQUUIIPPAAMMEENNTTOO DDEE PPRROOTTEEÇÇÃÃOO IINNDDIIVVIIDDUUAALL -- EEPPII

Será obrigatório o fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) a

todos os trabalhadores durante o atendimento a emergência.

O nível de proteção adequado para cada atividade será identificado com base nos

riscos à saúde e à segurança existentes no respectivo ambiente de trabalho. Nos

6 Portaria SIT n

o 202, de 22 de dezembro de 2006, que versa sobre Segurança e Saúde nos

Trabalhos em Espaços Confinados (DOU de 27/12/2006).

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casos de dano, perda ou extravio, o EPI deverá ser substituído ou reposto

imediatamente, conforme NR-6/78.

Nas duas tabelas a seguir são estabelecidos os EPI’s adequados em função da

aplicação emergencial. (EPI’s dos tipos A, B, C e D).

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TTAABBEELLAA 77 TTIIPPOOSS DDEE EEPPIISS

Nível Descrição Equipamentos Aplicações

A

Recomendado para situações

onde seja necessário o mais

elevado grau de proteção da

pele, dos olhos e do sistema

respiratório

- Mascara autônoma de circuito aberto ou fechado

ou respirador de linha de ar comprimido com cilindro

auxiliar para fuga, ambos de demanda com pressão

positiva;

- Roupa de encapsula mento completo;

- Macacão (opcional);

- Luvas de segurança, interna e externa, para

proteção contra produtos químicos;

- Botas de segurança para proteção dos pés e

pernas contra respingos de produtos químicos, com

biqueira de aço e caneleira;

- Capacete de segurança; e

- Radio portátil (interno à roupa de encapsula

mento).

- Quanto o produto químico for conhecido e exigir o mais

elevado grau de proteção à pele, aos olhos e ao sistema

respiratório, de acordo com as medições de

concentração de gases e partículas na atmosfera;

- Quando houver risco de exposição a produtos químicos

inesperados, nocivos à pele e capazes de serem

absorvidos por contato cutâneo;

- Quando for suspeita ou identificada a presença de um

produto químico extremamente nocivo a pele e existir a

possibilidade de contato cutâneo; e

- Quando o local da operação for confinado ou pouco

ventilado

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B

Recomendado para situações

onde seja necessário o mais

elevado grau de proteção do

sistema respiratório e um grau

de proteção menos da pele.

- Mascara autônoma de circuito aberto ou fechado

ou respirador de linha de ar comprimido com cilindro

auxiliar para fuga, ambos de demanda com pressão

positiva;

- Roupa de proteção contra respingos químicos

confeccionada em 1 ou 2 peças;

- Macacão (opcional)

- Luvas de segurança, interna e externa, para

proteção contra produtos químicos;

- Botas de segurança para proteção dos pés e

pernas contra respingos de produtos químicos, com

biqueira de aço e caneleira;

- Botina para proteção contra produtos químico

externo e descartável (opcional)

- Capacete de segurança; e

- Radio portátil (interno à roupa de encapsula

mento);

- Quando o tipo e a concentração atmosférica do produto

químico forem conhecidos e exigirem elevado grau de

proteção respiratória e um menos grau de proteção da

pele;

-Quando o nível de oxigênio na atmosfera for inferior a

19,5;

- Quando a detecção parcial por equipamento de

monitoramento indicar a presença de vapores ou gases,

que não sejam altamente nocivos à pele ou capazes de

serem absorvidos por contato cutâneo; e

- Quando for detectada a presença de líquidos ou

particulados, que não sejam altamente nocivos à pele ou

capazes de serem absorvidos por contato cutâneo.

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- Protetor facial (opcional)

C

Recomendamos para situações

onde sejam conhecidos a

concentração e o tipo de

produto químico na atmosfera,

sendo aplicável os critérios para

utilização de respiradores

purificadores de ar.

- Respiradores purificadores de ar, faciais ou semi-

faciais;

- Roupa de proteção contra respingos químicos

confeccionada em 1 ou 2 peças;

- Macacão (opcional);

- Luvas de segurança interna e externa, para

proteção contra produtos químicos;

- Botas de segurança para proteção dos pés e

pernas contra respingos de produtos químicos, com

biqueira de aço e caneleira;

- Botinha para proteção contra produtos químicos,

externa e descartável (opcional);

- Capacetes de segurança;

- Respiradores de fuga;

- Rádio portátil; e

- Protetor facial (opcional)

- Quando a presença de produto químico não causar

efeitos adversos à pele ou for capaz de ser absorvido

por contato cutâneo;

- Quando o tipo e a concentração atmosférica do produto

químico possibilitarem a utilização eficiente de

respiradores purificadores de ar;

- Quando todos os critérios para utilização de

respiradores purificadores de ar forem atendidos; e

- Quando a concentração do produto químico não

exceder os níveis IPVS e o nível de oxigênio na

atmosfera for superior a 19,5%.

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D

Recomendamos para situações

onde não seja verificado risco

ao sistema respiratório e à pele

- Macacão;

- Luvas de segurança (opcional);

- Calcados de segurança para proteção dos pés e

pernas contra respingos de produtos químicos, com

biqueira de aço e caneleira;

- Botinha para proteção com produtos químicos,

externa e descartável (opcional);

- Óculos de segurança para proteção dos olhos

contra impacto de partículas volantes ou respingos

de produtos químicos;

- Capacete de segurança;

- Respirador de fuga (opcional);

- Protetor facial (opcional)

- Quando a atmosfera estiver livre de riscos; e

- Quando a atividade não apresenta risco de contato ou

inalação de produtos químicos a níveis nocivos à saúde.

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22..55..33..44 MMOONNIITTOORRAAMMEENNTTOO MMÉÉDDIICCOO

O monitoramento médico é uma avaliação sistemática com o intuito de diagnosticar

antecipadamente ou prevenir os efeitos adversos do produto químico sobre o

trabalhador.

Monitoramento Pré-Ingresso:

Todos os integrantes das equipes de emergência antes de ingressar na zona de

exclusão, deverão ser avaliados por uma equipe médica para verificar os seguintes

itens, conforme NFPA 471/02: (a) Sinais vitais: pressão arterial, pulso, taxa

respiratória, temperatura e eletrocardiograma (se disponível);

(b) Estado da pele: erupções e feridas abertas;

(c) Estado psicológico: orientação no tempo e no espaço, fala articulada e equilíbrio

corporal;

(d) Histórico médico: consumo de medicamentos nas últimas 72 horas, consumo de

bebidas alcoólicas nas últimas 24 horas, tratamentos médicos e diagnósticos

realizados nas últimas duas semanas e sintomas de febre, náusea, vômito, diarréia e

tosse nas últimas 72 horas;

(e) Peso; e

(f) Hidratação: consumo prévio de 240 a 480 ml de água ou repositor energético.

Os critérios para impedir membro da equipe de ingressar na zona de exclusão

podem ser consultados na Tabela a seguir:

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TTAABBEELLAA 88 TTAABBEELLAA DDEE SSUUPPRREESSSSÃÃOO DDEE IINNGGRREESSSSOO

Item Critérios de Supressão

Pressão arterial Pressão diastólica superior a 105 mm Hg

Pulso Superior a 70% do valor máximo (220 – idade)

Taxa respiratória Superior a 24 por minuto.

Temperatura Superior a 37,5 0C (oral) ou a 38

0C (pele); ou interior a 36

0C (oral) ou 37

0C (pele).

Eletrocardiograma Disritmia não identificada anteriormente (necessária a

aprovação da equipe médica).

Estado da pele Bronzeamento excessivo, erupções ou feridas abertas.

Monitoramento Entre - Ingresso:

O membro da equipe que apresentar alterações de equilíbrio, fala ou

comportamento, ou queixar-se de dor torácica, vertigem, falta de ar, fraqueza,

náusea ou dor de cabeça, deverá se deslocar para a área de descontaminação,

retirar os EPI e ser avaliado por uma equipe médica, conforme NFPA 471/02.

Monitoramento Pós - Ingresso:

Todos os membros da equipe, após sair da zona de exclusão, deverão ser avaliados

por uma equipe médica para verificar seu estado de saúde, conforme NFPA 471/02:

(a) Histórico: sintomas relacionados à exposição a produtos químicos ou colapso

cardiovascular;

(b) Sinais vitais: pressão arterial, pulso, taxa respiratória, temperatura e

eletrocardiograma (se disponível);

(c) Peso;

(d) Estado da pele; e

(e) Estado psicológico

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Na constatação dos seguintes sintomas, a equipe médica deverá providenciar o

transporte do membro da equipe ou da comunidade para uma unidade hospitalar:

(a) Redução do peso corporal superior a 3% ou ortostática positiva (elevação do

pulso em 20 batimentos por minuto ou redução da pressão sanguínea sistólica em

20 mm Hg em 2 minutos);

(b) Pulso superior a 85 % do valor máximo, após 10 minutos;

Atendimento pré – hospitalar:

Deverá ser garantido Atendimento Pré-Hospitalar (APH) aos membros da equipe e

da comunidade em estado crítico de saúde, após problemas cárdio - respiratórios,

traumas, choques elétricos ou exposição a produtos químicos durante a emergência.

O Atendimento Pré Hospitalar será solicitado ao Serviço Móvel de Urgência –

Ambulâncias.

O Atendimento Pré Hospitalar aos membros da equipe ou da comunidade em estado

crítico de saúde acontecerá obrigatoriamente na Zona de Apoio ou no próprio local

de ocorrência, em áreas não classificadas como Zona de Exclusão ou de Redução

de Contaminação

O resgate na Zona de Exclusão será conduzido exclusivamente pela equipe

responsável pelo controle da emergência.

A descontaminação dos membros da equipe resgatados na Zona de Exclusão é

obrigatória.

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22..66 AANNEEXXOO 000066–– FFOORRMMUULLÁÁRRIIOO PPAARRAA CCOOMMUUNNIICCAAÇÇÃÃOO DDEE EEVVEENNTTOO AACCIIDDEENNTTAALL

22..66..11 TTÍÍTTUULLOO

Formulário para Comunicação de Acidente Ambiental

22..66..22 OOBBJJEETTIIVVOO

Este documento tem por objetivo promover o registro do evento acidental em

formulário padronizado.

22..66..33 DDEESSCCRRIIÇÇÃÃOO DDAASS AAÇÇÕÕEESS

Os modelos de formulários para comunicação de acidente ambiental abaixo foram

estabelecidos pelo MMA/P2R2 visando padronizar e agilizar a comunicação de

acidente no âmbito do Instituto e foram adotados para os PAEs Nacional e

Estaduais.

1) Formulário Comunicado de Ocorrência de Acidente Ambiental

Este formulário encontra-se disponibilizado no site do MMA/P2R2

(http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=106&idCo

nteudo=6714&idMenu=6141). As Comissões deverão preencher o formulário

diretamente no site do MMA/P2R2.

Para fornecer orientações e esclarecimentos acerca do preenchimento dos

formulários, pode-se consultar o Manual de Orientação para o Preenchimento do

Comunicado de Acidente Ambiental.

Em seguida, apresenta-se o modelo do formulário para ser preenchido no site:

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FFIIGGUURRAA 88 MMOODDEELLOO DDEE FFOORRMMUULLÁÁRRIIOO –– PPAARRTTEE 11

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FFIIGGUURRAA 99 MMOODDEELLOO DDEE FFOORRMMUULLÁÁRRIIOO –– PPAARRTTEE 22

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22..77 AANNEEXXOO 000077-- FFOORRMMUULLÁÁRRIIOO DDEE AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDOO AATTEENNDDIIMMEENNTTOO EEMMEERRGGEENNCCIIAALL

22..77..11 TTÍÍTTUULLOO

Formulário de Avaliação do Atendimento Emergencial

22..77..22 OOBBJJEETTIIVVOO

Este documento tem objetivo de padronizar a avaliação do atendimento emergencial

ao ser aplicado pelo GAE, GRE e/ou por demais instituições envolvidas no

atendimento emergencial.

22..77..33 DDEESSCCRRIIÇÇÃÃOO DDAASS AAÇÇÕÕEESS

Para o preenchimento do Formulário de Avaliação do Atendimento deverão ser

conhecidos os seguintes significados:

TTAABBEELLAA 99 SSIIGGNNIIFFIICCAADDOO DDOOSS TTEERRMMOOSS

Descrição Significado

Em Conformidade O atendimento encontra-se em conformidade com o

que foi estabelecido no Plano de Ação de

Emergência – PAE.

Oportunidade de Melhoria O atendimento encontra-se em conformidade com o

que foi estabelecido no Plano de Ação de

Emergência – PAE, porém com alguns desvios não

comprometedores.

Não - Conforme O atendimento encontra-se em não-conformidade

com o que foi estabelecido no Plano de Ação de

Emergência – PAE, Ocorrendo desvios altamente

comprometedores.

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Após o preenchimento do formulário deverão ser realizadas as seguintes

recomendações:

Recomendações “Em Conformidade”

Os itens que receberão a classificação “Em Conformidade” deverão ser atualizados,

mantendo a eficiência e a eficácia apresentada no Plano de Ação a Emergência,

com vistas a uma melhoria contínua do atendimento a emergência.

Recomendações “Oportunidade de Melhoria”

Os itens que receberão a classificação “Oportunidade de Melhoria” deverão ser

revisados, apesar de não terem comprometido o atendimento a emergência,

poderão evoluir afetando diretamente o atendimento a emergência resultando em

ações desarticuladas e críticas.

Recomendações “Não-Conforme”

Os itens que receberão a classificação “Não - Conforme” deverão ser revisados

rapidamente, pois esses itens apresentam-se como prejudiciais a segurança, saúde

e ao meio ambiente, comprometendo todo o processo de atendimento a emergência.

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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE PLANO NACIONAL DE PREPARAÇÃO, PREVENÇÃO E RESPOSTA

RÁPIDA A EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS COM PRODUTOS QUÍMICOS PERIGOSOS

FICHA DE AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO

ACIDENTE:

MODAL: Data:

PLANO: Hora:

Responsável Técnico ou Empresa:

1.1) 1ª Ação: Recebimento do 1º informe do CCC;

Em Conformidade Oportunidade de Melhoria Não-Conforme

Comentários:

1.2) 2ª Ação: Verificação da periculosidade do produto vazado no banco de dados

Em Conformidade Oportunidade de Melhoria Não-Conforme

Comentários:

1.3) 3ª Ação: identificar o cenário e o local do sinistro;

Em Conformidade Oportunidade de Melhoria Não-Conforme

Comentários:

1.4) 4ª Ação: conhecer o cenário acidental e os riscos do produto vazado suas propriedades no banco de

dados e/ou informações disponíveis; classificação do evento acidental através do critério adotado;

Em Conformidade Oportunidade de Melhoria Não-Conforme

Comentários:

1.5) 5ª ação: acompanhar e verificar a adequação dos procedimentos de resposta;

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Em Conformidade Oportunidade de Melhoria Não-Conforme

Comentários:

1.6) 6ª Ação: acompanhar e verificar a adequação do isolamento;

Em Conformidade Oportunidade de Melhoria Não-Conforme

Comentários:

1.7) 7ª ação: verificação das necessidades de evacuação;

Em Conformidade Oportunidade de Melhoria Não-Conforme

Comentários:

1.8) 8ª ação: Avaliar a comunicação com o CCC;

Em Conformidade Oportunidade de Melhoria Não-Conforme

Comentários:

1.9) 9ª Ação: verificar as ações de atendimento e combate;

Em Conformidade Oportunidade de Melhoria Não-Conforme

Comentários:

1.10) 10ª Ação verificação das necessidades de reforço institucional de combate;

Em Conformidade Oportunidade de Melhoria Não-Conforme

Comentários:

1.10) 11ª Ação Avaliar o acompanhamento e tratamento com a Mídia;

Em Conformidade Oportunidade de Melhoria Não-Conforme

Comentários:

1.12) 12ª Ação Avaliar o transbordo da carga para uma viatura e limpeza (rescaldo)

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FFOONNTTEE:: CCOONNSSÓÓRRCCIIOO

Em Conformidade Oportunidade de Melhoria Não-Conforme

Comentários:

1.13) 13ª Ação avaliar a disposição provisória dos resíduos

Em Conformidade Oportunidade de Melhoria Não-Conforme

Comentários:

1.14) 14ª Ação: avaliar a recuperação das áreas degradadas, se for pertinente;

Em Conformidade Oportunidade de Melhoria Não-Conforme

Comentários:

1.15) 15ª Ação: avaliar a necessidade de monitoramentos;

Em Conformidade Oportunidade de Melhoria Não-Conforme

Comentários:

1.16) 16ª Ação: avaliar a necessidade de proteção de populações lindeiras e fauna

Em Conformidade Oportunidade de Melhoria Não-Conforme

Comentários:

1.17) 17ª Ação: avaliar a disposição definitiva dos resíduos (licenciamento ambiental)

Em Conformidade Oportunidade de Melhoria Não-Conforme

Comentários:

1.18) 18ª Ação: avaliar os procedimentos de volta à normalidade e encerramento das operações;

Em Conformidade Oportunidade de Melhoria Não-Conforme

Comentários:

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22..88 -- AANNEEXXOO 000088 –– SSUUGGEESSTTÕÕEESS DDEE CCOONNVVÊÊNNIIOOSS EE PPRROOTTOOCCOOLLOOSS DDEE TTRRAABBAALLHHOO

22..88..11 TTÍÍTTUULLOO

Sugestões de minutas de Convênios e Protocolos de Trabalho

22..88..22 OOBBJJEETTIIVVOO

Este documento tem objetivo sugerir e padronizar convênios e protocolos de

trabalho a serem produzidos entre o MMA/P2R2 e as entidades intervenientes dos

diversos planos de ação de emergência, para serem aplicados pelo GAE, GRE e/ou

por demais instituições envolvidas no atendimento emergencial.

22..88..33 DDEESSCCRRIIÇÇÃÃOO DDAASS AAÇÇÕÕEESS

MODELO DE CONVÊNIO

CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA E TREINAMENTO

QUE ENTRE SI FAZEM O MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE E

O GOVERNO DO ESTADO XXXXX, ATRAVÉS DA SECRETARIA

(DIRETORIA) ESTADUAL DE DEFESA CIVIL, CORPO DE

BOMBEIROS E DO ÓRGÃO DO MEIO AMBIENTE, COM A

INTERVENIÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO, ATRAVÉS DA

SECRETARIA DE ESTADO DE ESTADO DE DEFESA CIVIL,

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, SECRETARIA DE ESTADO

DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DA CASA CIVIL DO

GOVERNO DO ESTADO DE XXXXX, NA FORMA ABAIXO.

A COMISSÃO NACIONAL P2R2 a seguir denominada CN P2R2, representada pelo Ministério do

Meio Ambiente, XXXXXXXXXXX, com sede à................................... CGC/MF: , neste

ato representado por , , e o Governo do Estado do XXXXX, através da SECRETARIA

(Diretoria) Estadual de Defesa Civil, com sede à rua CGC/MF: XXXXXXX, , doravante denominada

de XXXX, neste ato representada por seu Diretor XXXXX, com a interveniência da Secretaria

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Estadual de Meio Ambiente e da Casa Civil do Governo do Estado de XXXXXX , resolvem juntos

celebrar o presente convênio que se regerá pelas disposições do art. 116, da Lei Federal nº 8.666, de

21/06/93, do Decreto nº 36.685, de 13/02/95, da Lei - estadual XXXX - e pelas cláusulas e

condições que se seguem:

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO

Constitui objeto do presente Convênio desenvolver o Plano de Ação de Emergência para

Atendimento a Acidentes com Produtos Químicos Perigosos de âmbito estadual, no Estado de

XXXXX, com apoio da Comissão Estadual P2R2.

CLÁUSULA SEGUNDA - DOS COMPROMISSOS

2.1 - Ao MMA - P2R2 Compete:

- 2.1.1 - Promover s desenvolver o Plano de Emergência PAE – Nacional e dar suporte aos planos

de ação de emergência estaduais, bem como a promoção de treinamento dos técnicos

envolvidos das organizações estaduais intervenientes.

- 2.1.3 - Acompanhar e fiscalizar os trabalhos das Comissões Estaduais CE- P2R2, e promover

tudo que se relacione a este Convênio;

- 2.1.4 - Analisar e aprovar os relatórios confeccionados pelos órgãos envolvidos, e promover

melhorias tecnológicas no atendimento de eventos acidentais envolvendo produtos químicos

perigosos;

- 2.1.5 - Orientar e treinar técnicos do Governo do Estado de XXXXXX na preparação e prevenção

de acidentes

2.2- À DEFESA CIVIL ESTADUAL Compete:

- 2.2.1 - Demonstrar ao P2R2, através de documentação e relatórios e cronogramas, que todos

os compromissos assumidos foram cumpridos nos tempos hábeis na forma abaixo;

- 2.2.2 - Elaborar uma proposta de Protocolo de Trabalho que, depois de aprovada pela CN -

P2R2, fará parte integrante deste Convênio, contendo as ações a serem desenvolvidas e o

cronograma a ser apresentado das entidades intervenientes estaduais;

- 2.2.3 - Apresentar dentro de 60 (sessenta) dias corridos, a partir da vigência do presente

instrumento, evidências de ter formalizado acordo com os órgãos dos municípios (Defesa Civis

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municipais e secretarias), onde serão acionadas as unidades e equipamentos especificados no

Protocolo de Trabalho e com suas deficiências discriminadas.

- 2.2.4 - Coordenar e operacionalizar as ações de socorro, isolando a área e prestando socorro

a eventuais vítimas em acidentes, cujas características requeiram a presença de Corpo de

Bombeiros e Assistência Médica;

- 2.2.5 - Apresentar dentro de 60 (sessenta dias) corridos, a partir da assinatura do Convênio

um Relatório conclusivo aprovando a escolha da localização do GRE- Grupo de Respostas de

Emergências das Comissões CE-P2R2 (Estaduais), localizado em ponto estratégico de acesso fácil

no município sede do Estado. 2.3.8- Constituindo com outras organizações envolvidas uma

equipe permanente com Plantão de 24 horas de atuação específica em respostas à acidentes

com produtos químicos perigosos, atuando sempre que necessário nas regiões sob sua

jurisdição;

- 2.2.6 - Atuar em caráter supletivo nas ocorrências que envolvem produtos perigosos, quando

da ausência de técnicos e/ou recursos das empresas de transporte ou dos fabricantes dos

produtos envolvidos na ocorrência com os meios disponíveis;

- 2.2.7 - Coordenar e apoiar com recursos humanos e materiais, as operações de transbordo

de carga, contenção, remoção, neutralização e/ou disposição final dos produtos ou resíduos

gerados em acidentes envolvendo produtos químicos perigosos;

- 2.3.8 - Preparar treinamento específico todos os técnicos alocados ao Protocolo de Trabalho a

que se refere o presente documento com a ajuda do P2R2/MMA.

2.2 - Ao CORPO DE BOMBEIROS MILITAR Compete:

- 2.2.1 - Demonstrar ao P2R2, através de documentação relatórios e cronogramas, que todos os

compromissos assumidos foram cumpridos nos tempos hábeis na forma abaixo;

- 2.2.2 - Elaborar uma proposta de Protocolo de Trabalho que, depois de aprovada pela CN -

P2R2, fará parte integrante deste Convênio, contendo as ações a serem desenvolvidas e o

cronograma a ser apresentado das entidades intervenientes estaduais;

- 2.2.3 - Apresentar dentro de 60 (sessenta) dias corridos, a partir da vigência do presente

instrumento, evidências de ter formalizado acordo com os órgãos sediados nos municípios

(Bombeiros), onde serão acionadas as unidades e equipamentos especificados no Protocolo de

Trabalho e com suas deficiências discriminadas.

- 2.2.4 - Coordenar e operacionalizar as ações de socorro, isolando a área e prestação de

socorro a eventuais vítimas em acidentes envolvendo produtos químicos perigosos, cujas

características requeiram a presença de Corpo de Bombeiros e Assistência Médica;

- 2.2.5 - Coordenar e apoiar com recursos humanos e materiais, as operações de transbordo

de carga, contenção, remoção, neutralização e/ou disposição final dos produtos ou resíduos

gerados em acidentes envolvendo produtos químicos perigosos;

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- 2.2.6 - Atuar em caráter supletivo nas ocorrências que envolvem produtos perigosos, quando

da ausência de técnicos e/ou recursos das empresas de transporte ou dos fabricantes dos

produtos envolvidos na ocorrência com os meios disponíveis;

- 2.3.7- Constituir uma equipe permanente com Plantão de 24 horas de atuação específica em

respostas a acidentes com produtos químicos perigosos, e considerando treinamento de técnicos

bombeiros nas unidades municipais, atuando sempre que necessário nas regiões sob sua

jurisdição;

- 2.3.8 - Preparar treinamento específico todos os técnicos alocados ao Protocolo de Trabalho a

que se refere o presente documento com a ajuda do P2R2/MMA.

2.3 - Ào OEMA – Compete:

- 2.3.1 - Demonstrar ao MMA-P2R2, através de documentação, relatórios e cronogramas, o

cumprimento dos compromissos abaixo:

- 2.3.2 - Elaborar o Protocolo de Trabalho que, depois de aprovado pelo P2R2, fará parte deste

Convênio, contendo as ações a serem desenvolvidas e o Cronograma;

- 2.34 - Fiscalizar e Exigir o cumprimento das ações de socorro técnico, comparecendo a

área, com resposta imediata, fornecendo subsídios técnicos e exigindo a avaliação dos impactos

ambientais nos meios físico, biótico e antrópico, através de análises e o monitoramento ambiental

recomendados tecnicamente para os ecossistemas terrestres ( vegetação , solos ,etc.), aquáticos

( rios e lagoas) e sub-solos ( lençol subterrâneo, da área de influência dos impactos;

- 2.3.5 - Acompanhar e fornecer subsídios técnicos aos outros órgãos conveniados nas

operações de transbordo de carga, contenção, remoção, neutralização e/ou disposição final dos

produtos ou resíduos gerados nos acidentes envolvendo produtos químicos perigosos;

- 2.36 - Atuar em caráter supletivo nas ocorrências que envolvem produtos químicos perigosos,

quando da ausência de técnicos e/ou recursos das empresas de transporte ou dos fabricantes

dos produtos envolvidos na ocorrência com os meios disponíveis;

- 2.3.7- Constituir uma equipe permanente com Plantão de 24 horas de atuação específica em

respostas à acidentes com produtos químicos perigosos, atuando sempre que necessário nas

regiões sob sua jurisdição;

- 2.3.8 - Preparar treinamento específico todos os técnicos alocados ao Protocolo de Trabalho a

que se refere o presente documento com a ajuda do P2R2/MMA.

CLÁUSULA QUARTA - DAS DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS

As despesas do presente convênio, no exercício, correrão à conta das dotações orçamentárias constantes do orçamento de cada uma das instituições conveniadas e suas correspondentes para os exercícios posteriores.

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CLÁUSULA QUINTA - DA VIGÊNCIA

O presente convênio terá a vigência de 05 (cinco) anos, a partir da data da sua publicação no Diário Oficial da União e Estado respectivo, podendo ser prorrogado a critério dos órgãos conveniados.

CLÁUSULA SÉTIMA - DA IMPLEMENTAÇÃO

Visando a implementação e agilização desse Convênio as entidades propostas como conveniadas e os órgãos intervenientes, indicarão ao P2R2, através de ofício, os representantes legais e seus respectivos suplentes, que ficarão responsáveis pelas providências internas e contatos entre si e com as diversas entidades participantes, antes ,durante e após a assinatura do Convênio.

CLÁUSULA OITAVA - DAS ALTERAÇÕES

As alterações que forem solicitadas pelos conveniados a introduzir nas cláusulas deste convênio serão objeto de futuros termos de aditamento a serem firmados entre as partes integrantes desse Convênio.

CLÁUSULA NONA - DA DISPOSIÇÃO GERAL

A publicidade dos atos praticados em função deste Convênio, só poderão ser divulgados com o consentimento expresso do MMA/P2R2, e deverão restringir-se ao caráter educativo, informativo ou de orientação social, não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção social de autoridade ou servidores públicos.

CLÁUSULA DÉCIMA - DA DENÚNCIA

O presente Convênio poderá ser denunciado, a qualquer tempo, em razão ou motivo que o torne inviável para algum participante, ou ainda, se qualquer dos conveniados e/ou intervenientes assim desejarem, devendo, neste caso , manifestar com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias, a vontade de rescisão , devendo antes porém, efetuar a conclusão de todos os compromissos pendentes até aquela data final .

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DO ANEXO 01

Faz parte constante desse Convênio, aceito por todos os conveniados o documento anexo denominado PLANO DE EMERGÊNCIA PARA ATENDIMENTO A ACIDENTES COM PRODUTOS PERIGOSOS e o Protocolo de Trabalho de entidade conveniada.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DOS ANEXOS 02/03/04

Fazem parte constante desse Convênio, aceito por todos os conveniados, os documentos anexos denominados PROTOCOLOS DE TRABALHO de cada entidade conveniada.

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E, por estarem assim de acordo, os conveniados e intervenientes firmam o presente instrumento em 06 (seis) vias de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo qualificadas, para um só efeito.

Brasília, ------------- de de .......

MMA-

Assinatura:

Casa Civil do Governo do Estado de XXXXX:

Assinatura

Secretaria Estadual de Meio Ambiente e OEMA:

Assinatura:

OEMA

Assinatura

Secretaria (Diretoria) Estadual de Defesa Civil :

_______________________________________________________________

Assinatura

Corpo de Bombeiros Militar:

_______________________________________________________________

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Assinatura

Testemunhas:

1) ______________________________ 2)___________________________

Nome: Nome:

ANEXO 01:

Plano de Ação de Emergência para Atendimento a Acidentes com Produtos Químicos

Perigosos – PAE

ANEXOS 0203/04

Protocolos de Trabalho:

- Defesa Civil Estadual

- Corpo de Bombeiros Militar;

- Secretaria de Meio Ambiente e OEMA.

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MODELO DE PROTOCOLO DE TRABALHO

Índice

Dados Cadastrais

Descrição da Obra

Cronograma de Execução e Plano de Aplicação

Cronograma de Implantação

Anexos

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TTAABBEELLAA 1100 DDAADDOOSS CCAADDAASSTTRRAAIISS

Item 1 de 4:................................. DADOS CADASTRAIS

1. Órgão/Entidade

2. CGC

3. Endereço

4. Cidade

5. CEP

6. DDD

7. Fax

12 . Nome do Responsável

13. CPF

14. RG/Órgão Expedidor

15. Cargo

16. Função

17. Matrícula

18. Endereço

19. Cep

20. Reponsáveis Técnicos 21. Nº Conselho Regional

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TTAABBEELLAA 1111 DDEESSCCRRIIÇÇÃÃOO DDOOSS SSEERRVVIIÇÇOOSS

Item 2 de 4:...................... DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

1. Título

Plano de Ação de Emergência para Atendimento

a Acidentes com Transporte de Produtos

Químicos Perigosos

2. Período de Execução

Início:

Término:

3. Identificação do Projeto

Viabilização de um sistema de prevenção e atendimento a emergências ambientais ocasionadas

por acidentes com transporte de produtos perigosos através da instalação e do sistema estadual

de emergência com apoio do MMA- P2R2.

4. Justificativa da Proposta:

Criar estrutura institucional em nível estadual com suporte técnico adequado para atender a todos

os tipos de acidentes ocasionados por eventos envolvendo produtos químicos perigosos, buscando

anular ou minimizar o impacto ambiental daí decorrente e dar assistência técnica especializada

para soluções nas mais diversas situações

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TTAABBEELLAA 1122 CCRROONNOOGGRRAAMMAA DDEE IIMMPPLLAANNTTAAÇÇÃÃOO

Item 3 de 4:.......................CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO

OBS: Apresentar o Cronograma em Anexo

TTAABBEELLAA 1133 AANNEEXXOOSS -- EESSPPEECCIIFFIICCAAÇÇÕÕEESS

Item 4 de 4.......... ..ANEXOS – ESPECIFICAÇÕES (Exemplos)

4.1 – Recursos Existentes nas Unidades da Corporação (Sede e outras)

viaturas (Por unidade local)

- camionetas com tração, cabine dupla, com ar condicionado, direção hidráulica, luzes de

emergência e sirene.

- equipamentos operacionais e de comunicação - telefone fixo c/fax (para o posto), GPS; - telefones celulares, rádios VHF/PX (nas viaturas); - microcomputadores c/acesso à internet, impressoras, scanners; - material de informática e escritório em geral. - equipamentos que devem constar nas duas viaturas utilitárias

Equipamentos de Combate a Incêndio (Por unidade local)

- gerador de energia; - bombas; - mangotes de diversos tamanhos; - engates de várias bitolas p/válvulas de carretas-tanque; - holofotes; - material p/contenção de líquidos; - turfa natural; - massa especial p/eliminar vazamentos; - batoques diversos (inclusive de teflon); - pás e enxadas anti-faiscantes; - sacos especiais p/resíduos tóxicos; - mangueiras; - neutralizantes; - cones de sinalização; - máscaras de proteção contra gases e vapores químicos; - lanternas à prova de explosão; - macacões anti-ácido e aventais; - luvas e botas;

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- garrafas ou tanques c/água potável p/consumo dos técnicos antes, durante e depois dos trabalhos emergenciais, p/evitar desidratação;

EPI – equipamentos de proteção individual (Por unidade local)

- proteção de cabeça: respiradores, máscaras, óculos e capacetes; - proteção dos membros superiores: luvas e mangas; - proteção dos membros inferiores: calçados, botas e peneiras; - proteção contra quedas c/diferença de nível: cintos de segurança; - proteção auditiva: auriculares; - proteção respiratória: máscaras, equipamentos autônomos e de adução de ar; - proteção do tronco: aventais, jaquetas, capas e macacões; - proteção do corpo: aparelhos de isolamento (autônomos ou adução de ar). - recrutamento, seleção e treinamento

4.2 – Recursos Complementares necessários

Neste item a corporação em causa deve declarar os recursos institucionais necessários para o bom

desempenho das unidades da sua rede de atendimento emergencial.

4.3 - Treinamento Especializado

Previsão para serem feitos 2 (dois) treinamentos anuais:

OBS: Neste caso informar se há recursos orçamentários estaduais alocados:

- 1 (um) de âmbito regional e outro local em acionamento do plano de emergência de atendimento de produtos perigosos:

Tempo de duração: cinco dias úteis (uma semana);

Total de horas: 40 horas;

Docentes: consultores da área especifica em emergência de produtos perigosos e derrame de óleo, a contratar;

Discentes: técnicos e fiscais do órgão e dos demais conveniados;

Observações:

1. Serão estabelecidos programas periódicos de treinamento e atualização das equipes de atendimento e resgate, bem como um cadastro de substitutos imediatos (previamente treinados), como forma de garantir a permanente disponibilidade de uma equipe completa nas emergências;

2. Deverão ser disponibilizados, no âmbito do convênio, recursos específicos para treinamento acadêmico de pelo menos 03 (três) técnicos de nível superior no país e/ou no exterior, visando o atendimento de emergência e o gerenciamento de riscos ambientais. tal proposição tornará o MMA/P2R2 parte integrante do corpo técnico convenientemente capacitado a enfrentar emergências ambientais, em conjunto com os demais órgãos federais e estaduais envolvidos, sendo uma forma direta de aprimorar o nível de atendimento a tais situações.

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22..99 AANNEEXXOO 000099 -- LLIISSTTAA DDEE PPRROODDUUTTOOSS QQUUÍÍMMIICCOOSS AALLTTAAMMEENNTTEE PPEERRIIGGOOSSOOSS,, TTÓÓXXIICCOOSS EE

RREEAATTIIVVOOSS

22..99..11 TTÍÍTTUULLOO

Lista de Produtos Químicos Altamente Perigosos Tóxicos e Reativos e suas

respectivas quantidades perigosas

22..99..22 OOBBJJEETTIIVVOO

Este documento tem o objetivo de listar as quantidades estabelecidas para produtos

perigosos altamente tóxicos e reativos que possuem potenciais para desencadear

eventos catastróficos nas quantidades limites estabelecidas.

22..99..33 DDEESSCCRRIIÇÇÃÃOO DDAASS AAÇÇÕÕEESS

Listam-se em seguida os produtos químicos altamente perigosos:

Referência: OSHA – PSM. APPENDIX A to 1910.119 - LIST OF HIGHLY HAZARDOUS CHEMICALS, TOXICS AND REACTIVES (MANDATORY). Disponível em: http://www.osha.gov/dcsp/alliances/dow/the_dow_approach.html. Acesso em:12/2009.

TTAABBEELLAA 1144 PPRROODDUUTTOOSS QQUUÍÍMMIICCOOSS AALLTTAAMMEENNTTEE PPEERRIIGGOOSSOOSS

Nome Químico CAS* Quantidade**

Acetaldehyde 75-07-0 2500

Acrolein (2-Propenal) 107-02-8 150

Acrylyl Chloride 814-68-6 250

Allyl Chloride 107-05-1 1000

Allylamine 107-11-9 1000

Alkylaluminums Varies 5000

Ammonia, Anhydrous 7664-41-7 10000

Ammonia solutions (greater - -

than 44% ammonia by weight) 7664-41-7 15000

Ammonium Perchlorate 7790-98-9 7500

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Ammonium Permanganate 7787-36-2 7500

Arsine (also called - -

Arsenic Hydride) 7784-42-1 100

Bis(Chloromethyl) Ether 542-88-1 100

Boron Trichloride 10294-34-5 2500

Boron Trifluoride 7637-07-2 250

Bromine 7726-95-6 1500

Bromine Chloride 13863-41-7 1500

Bromine Pentafluoride 7789-30-2 2500

Bromine Trifluoride 7787-71-5 15000

3-Bromopropyne (also - -

called Propargyl Bromide) 106-96-7 100

Butyl Hydroperoxide - -

(Tertiary) 75-91-2 5000

Butyl Perbenzoate - -

(Tertiary) 614-45-9 7500

Carbonyl Chloride - -

(see Phosgene) 75-44-5 100

Carbonyl Fluoride 353-50-4 2500

Cellulose Nitrate (concentration - -

greater than 12.6% nitrogen 9004-70-0 2500

Chlorine 7782-50-5 1500

Chlorine Dioxide 10049-04-4 1000

Chlorine Pentrafluoride 13637-63-3 1000

Chlorine Trifluoride 7790-91-2 1000

Chlorodiethylaluminum - -

(also called - -

Diethylaluminum Chloride) 96-10-6 5000

1-Chloro-2,4-Dinitrobenzene 97-00-7 5000

Chloromethyl Methyl Ether 107-30-2 500

Chloropicrin 76-06-2 500

Chloropicrin and Methyl - -

Bromide mixture None 1500

Chloropicrin and Methyl - -

Chloride mixture None 1500

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Cumene Hydroperoxide 80-15-9 5000

Cyanogen 460-19-5 2500

Cyanogen Chloride 506-77-4 500

Cyanuric Fluoride 675-14-9 100

Diacetyl Peroxide - -

(concentration greater than 70%) 110-22-5 5000

Diazomethane 334-88-3 500

Dibenzoyl Peroxide 94-36-0 7500

Diborane 19287-45-7 100

Dibutyl Peroxide - -

(Tertiary) 110-05-4 5000

Dichloro Acetylene 7572-29-4 250

Dichlorosilane 4109-96-0 2500

Diethylzinc 557-20-0 10000

Diisopropyl Peroxydicarbonate 105-64-6 7500

Dilauroyl Peroxide 105-74-8 7500

Dimethyldichlorosilane 75-78-5 1000

Dimethylhydrazine, 1,1- 57-14-7 1000

Dimethylamine, Anhydrous 124-40-3 2500

2,4-Dinitroaniline 97-02-9 5000

Ethyl Methyl Ketone Peroxide - -

(also Methyl Ethyl Ketone - -

Peroxide; concentration - -

greater than 60%) 1338-23-4 5000

Ethyl Nitrite 109-95-5 5000

Ethylamine 75-04-7 7500

Ethylene Fluorohydrin 371-62-0 100

Ethylene Oxide 75-21-8 5000

Ethyleneimine 151-56-4 1000

Fluorine 7782-41-4 1000

Formaldehyde (Formalin) 50-00-0 1000

Furan 110-00-9 500

Hexafluoroacetone 684-16-2 5000

Hydrochloric Acid, Anhydrous 7647-01-0 5000

Hydrofluoric Acid, Anhydrous 7664-39-3 1000

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Hydrogen Bromide 10035-10-6 5000

Hydrogen Chloride 7647-01-0 5000

Hydrogen Cyanide, Anhydrous 74-90-8 1000

Hydrogen Fluoride 7664-39-3 1000

Hydrogen Peroxide (52% by - -

weight or greater) 7722-84-1 7500

Hydrogen Selenide 7783-07-5 150

Hydrogen Sulfide 7783-06-4 1500

Hydroxylamine 7803-49-8 2500

Iron, Pentacarbonyl 13463-40-6 250

Isopropylamine 75-31-0 5000

Ketene 463-51-4 100

Methacrylaldehyde 78-85-3 1000

Methacryloyl Chloride 920-46-7 150

Methacryloyloxyethyl Isocyanate 30674-80-7 100

Methyl Acrylonitrile 126-98-7 250

Methylamine, Anhydrous 74-89-5 1000

Methyl Bromide 74-83-9 2500

Methyl Chloride 74-87-3 15000

Methyl Chloroformate 79-22-1 500

Methyl Ethyl Ketone Peroxide - -

(concentration greater than 60%) 1338-23-4 5000

Methyl Fluoroacetate 453-18-9 100

Methyl Fluorosulfate 421-20-5 100

Methyl Hydrazine 60-34-4 100

Methyl Iodide 74-88-4 7500

Methyl Isocyanate 624-83-9 250

Methyl Mercaptan 74-93-1 5000

Methyl Vinyl Ketone 79-84-4 100

Methyltrichlorosilane 75-79-6 500

Nickel Carbonly (Nickel - -

Tetracarbonyl) 13463-39-3 150

Nitric Acid (94.5% by - -

weight or greater) 7697-37-2 500

Nitric Oxide 10102-43-9 250

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Nitroaniline (para - -

Nitroaniline 100-01-6 5000

Nitromethane 75-52-5 2500

Nitrogen Dioxide 10102-44-0 250

Nitrogen Oxides (NO; NO(2); - -

N2O4; N2O3) 10102-44-0 250

Nitrogen Tetroxide (also - -

called Nitrogen Peroxide) 10544-72-6 250

Nitrogen Trifluoride 7783-54-2 5000

Nitrogen Trioxide 10544-73-7 250

Oleum (65% to 80% by weight; - -

also called Fuming Sulfuric - -

Acid) 8014-94-7 1000

Osmium Tetroxide 20816-12-0 100

Oxygen Difluoride (Fluorine - -

Monoxide) 7783-41-7 100

Ozone 10028-15-6 100

Pentaborane 19624-22-7 100

Peracetic Acid (concentration - -

greater 60% Acetic Acid; also - -

called Peroxyacetic Acid) 79-21-0 1000

Perchloric Acid (concentration - -

greater than 60% by weight) 7601-90-3 5000

Perchloromethyl Mercaptan 594-42-3 150

Perchloryl Fluoride 7616-94-6 5000

Peroxyacetic Acid (concentration - -

greater than 60% Acetic Acid; - -

also called Peracetic Acid) 79-21-0 1000

Phosgene (also called Carbonyl 75-44-5 100

Chloride) - -

Phosphine (Hydrogen - -

Phosphide) 7803-51-2 100

Phosphorus Oxychloride (also - -

called Phosphoryl Chloride) 10025-87-3 1000

Phosphorus Trichloride 7719-12-2 1000

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Phosphoryl Chloride (also called - -

Phosphorus Oxychloride) 10025-87-3 1000

Propargyl Bromide 106-96-7 100

Propyl Nitrate 627-3-4 2500

Sarin 107-44-8 100

Selenium Hexafluoride 7783-79-1 1000

Stibine (Antimony Hydride) 7803-52-3 500

Sulfur Dioxide (liquid) 7446-09-5 1000

Sulfur Pentafluoride 5714-22-7 250

Sulfur Tetrafluoride 7783-60-0 250

Sulfur Trioxide (also called - -

Sulfuric Anhydride) 7446-11-9 1000

Sulfuric Anhydride (also - -

called Sulfur Trioxide) 7446-11-9 1000

Tellurium Hexafluoride 7783-80-4 250

Tetrafluoroethylene 116-14-3 5000

Tetrafluorohydrazine 10036-47-2 5000

Tetramethyl Lead 75-74-1 1000

Thionyl Chloride 7719-09-7 250

richloro (chloromethyl) - -

Silane 1558-25-4 100

Trichloro (dichlorophenyl) - -

Silane 27137-85-5 2500

Trichlorosilane 10025-78-2 5000

Trifluorochloroethylene 79-38-9 10000

Trimethyoxysilane 2487-90-3 1500

Obs: Para conversão dos valores apresentados na tabela acima em libras, deve-se dividir o valor por

2,2046 para obter-se o valor em kg (quilogramas).

Referência * - No de identificação CAS (Chemical Abstract Service Number).

Referência ** - Quantidade limite em libras (quantidade necessária para cobrir esta referência)

Aplicação: (1) Esta seção aplica-se no seguinte:

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- Um processo o qual envolve um produto químico na quantidade limite ou acima listadas na tabela

apresentada.

- Um processo o qual envolve um produto líquido inflamável ou gás (como definido em §1910.1200(c)

desta parte) no local do evento, em quantidades de 10,000 libras (4.535,9 kg) ou exceto para:

A) Hidrocarbonetos combustíveis somente usados em consumo como combustíveis em locais

de trabalho (Ex: Propano usado para conforto térmico, gasolina para reabastecimento de

veículos), se tais combustíveis não são parte de um processo contendo outros produtos

químicos altamente perigosos cobertos por esta referência;

B) Líquidos Inflamáveis estocados em tanques atmosféricos os quais estão guardados abaixo

do ponto de ebulição sem estarem liquefeitos ou refrigerados;

22..99..33..11 DDEEFFIINNIIÇÇÕÕEESS::

Tanque Atmosférico ("Atmosferic tank”) significa um tanque o qual tem sido designado para

operar nas pressões atmosféricas de 0.5 p.s.i.g. (libras por polegada quadrada

manométricas- pounds per square inch gauge), ou 3.45 Kpa).

“Ponto de Ebulição”- significa o ponto de ebulição de um líquido à pressão de 14,7 lb/pol2

absolutas (psiga) ou 760 mm de Hg.

Para o propósito desta seção, onde um correto ponto de ebulição não é disponível para o

material em questão, ou para misturas as quais não se tenha um ponto de ebulição

constante, 10% do ponto de destilação realizado de acordo com os procedimentos do

Standard Methods of Test para destilação dos produtos do petróleo (ASTM D-86-62), o qual

é incorporado pela referência específica na Sec. 1910.6, pode ser usada como Ponto de

Ebulição do líquido.

“Liberação Catastrófica” (cathastrofic release)significa uma maior emissão descontrolada,

fogo, ou explosão, envolvendo um ou mais produtos químicos altamente perigosos, que

apresentam sérios perigos para empregados no ambiente de trabalho.

Instalações (facility) significam os edifícios, contâineres ou equipamentos os quais contém um

processo.

Trabalho a Quente” (hot work) significa trabalhos envolvendo solda elétrica ou a gás, corte,

brazagem, ou produção operacional de chama similar ou de faíscas.

Instalações remotas não ocupadas ("Normally unoccupied remote facility") – significam

instalações as quais são operadas, mantidas ou serviços por empregados os quais visitam a

instalação somente periodicamente para checar sua operação e ajustar a performance

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necessária nas tarefas de operação e de manutenção; nenhum empregado permanece

permanentemente estacionado na instalação. Instalações dentro desta definição não são

contíguas entre elas, e devem ser geograficamente remotas de todos os outros edifícios,

processos ou pessoas;

Processo (“Process”) significa alguma atividade envolvendo produtos químicos altamente

perigosos incluindo seus usos, estocagem, manufatura, manuseio, ou movimentação dentro

das instalações de tais produtos, ou combinação destas atividades. Para os propósitos desta

definição, alguns grupos de tanques os quais são interconectados embora tanques separados

os quais são localizados como produtos altamente perigosos podem ser envolvidos num

potencial de liberação que poderia ser considerado um processo simples;

Substituição em espécie ("Replacement in kind") significa uma substituição que satisfaz a

especificação do projeto.

Registro secreto (“trade secret”) significa alguma fórmula, padrão, processo, plano,

informação ou compilação de informações que são usadas por fabricante e comerciantes, e

que dão ao empregador uma oportunidade de obter vantagens sobre competidores, em

relação aos que não a conhecem ou usam. Refere-se ao Apêndice D contido na Norma

1910.1200 pontos de critérios para serem usados na avaliação do registro secreto.

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22..1100 AANNEEXXOO 1100 -- CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDEE RRIISSCCOO DDEE ÁÁRREEAASS SSUUBBMMEETTIIDDAASS AA EEVVEENNTTOOSS

AACCIIDDEENNTTAAIISS

22..1100..11 TTÍÍTTUULLOO

Classificação de Risco de Áreas Submetidas a Eventos Acidentais

22..1100..22 OOBBJJEETTIIVVOO

O documento tem o objetivo de estabelecer referências para que se possam

determinar áreas de riscos susceptíveis aos efeitos danosos oriundos de eventos

acidentais com produtos químicos perigosos, classificando tipos de emergência e

estabelecendo as Zonas de Evacuação e de Monitoramento.

As informações do presente documento “Classificação de Risco de Área” foram

obtidas e adaptadas do item 5.2.- Hipóteses Acidentais, do Plano de Emergência

– PEL da Refinaria Gabriel Passos – REGAP da Petrobras.

22..1100..33 DDEESSCCRRIIÇÇÃÃOO DDAASS AAÇÇÕÕEESS

A seguir são estabelecidas áreas vulneráveis a determinados efeitos físicos

preponderantes em acidentes com produtos perigosos.

22..1100..33..11 ÁÁRREEAASS VVUULLNNEERRÁÁVVEEIISS AA AACCIIDDEENNTTEESS CCOOMM SSUUBBSSTTÂÂNNCCIIAASS TTÓÓXXIICCAASS

Área compreendida pelo alcance das nuvens tóxicas formadas, até o LC1-30,

LC10-30, LC50-10 e Limite de concentração IDLH.

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TTAABBEELLAA 1155 EEFFEEIITTOOSS AA AACCIIDDEENNTTEE CCOOMM SSUUBBSSTTÂÂNNCCIIAASS TTÓÓXXIICCAASS

Efeito Concentrações

de interesse

Concentração letal para 50% da população exposta durante um tempo de

10 minutos

LC50-10

Concentração letal para 10% da população exposta durante um tempo de

30 minutos

LC10-30

Concentração letal para 01% da população exposta durante um tempo de

30 minutos

LC1-30

Concentração máxima de uma substância na qual um homem pode estar

exposto durante 30 minutos sem que haja morte ou danos irreversíveis

ao organismo

IDLH

22..1100..33..22 ÁÁRREEAASS VVUULLNNEERRÁÁVVEEIISS AA AACCIIDDEENNTTEESS RREELLAATTIIVVOOSS AA IINNCCÊÊNNDDIIOO EEMM NNUUVVEEMM DDEE

VVAAPPOORR DDEE SSUUBBSSTTÂÂNNCCIIAA IINNFFLLAAMMÁÁVVEELL..

Área compreendida pelo alcance das nuvens até o LII (Limite Inferior de

Inflamabilidade) da substância.

TTAABBEELLAA 1166 EEFFEEIITTOOSS AA IINNCCÊÊNNDDIIOO EEMM NNUUVVEEMM DDEE VVAAPPOORR DDEE SSUUBBSSTTÂÂNNCCIIAA IINNFFLLAAMMÁÁVVEELL

Concentrações

de interesse

Efeito

Limite Inferior de Inflamabilidade (LII) 100% de letalidade das pessoas situadas no interior da

isopleta definida pelo LII por queimaduras ou asfixia

Fluxo térmico de 5kW/ m² Graves queimaduras na pele em 01 minuto de exposição

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22..1100..33..33 ÁÁRREEAASS VVUULLNNEERRÁÁVVEEIISS AA AACCIIDDEENNTTEESS RREELLAATTIIVVOOSS ÀÀ EEXXPPLLOOSSÃÃOO DDEE NNUUVVEEMM DDEE

VVAAPPOORR DDEE SSUUBBSSTTÂÂNNCCIIAA IINNFFLLAAMMÁÁVVEELL..

Área compreendida por valores de sobrepressão (P) e Efeito Esperado

TTAABBEELLAA 1177 EEFFEEIITTOOSS RREELLAATTIIVVOOSS ÀÀ EEXXPPLLOOSSÃÃOO DDEE NNUUVVEEMM DDEE VVAAPPOORR DDEE SSUUBBSSTTÂÂNNCCIIAA IINNFFLLAAMMÁÁVVEELL

Efeito P (psi)

Demolição parcial de casas 1,0

Distância segura (probabilidade de 95% de não ocorrência de danos abaixo

deste valor; 10% de quebra de vidros)

0,3

22..1100..33..44 ÁÁRREEAASS VVUULLNNEERRÁÁVVEEIISS AA AACCIIDDEENNTTEESS RREELLAATTIIVVOOSS AA DDEERRRRAAMMEESS DDEE PPRROODDUUTTOOSS

CCOOMM CCOONNTTAAMMIINNAAÇÇÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL..

Área compreendida pelas faixas de terra e corpos d’água vulneráveis a vazamentos

e derrames de derivados de petróleo e produtos químicos.

22..1100..44 CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDEE TTIIPPOOSS DDEE EEMMEERRGGÊÊNNCCIIAA

A classificação dos tipos de emergência, apresentadas a seguir, devem ser

estabelecidas em função dos produtos envolvidos, dos eventos iniciadores de

acidentes identificados e das características e magnitudes de suas conseqüências.

As emergências, segundo suas características podem estar relacionadas com:

Segurança: incêndios, curtos-circuitos, vazamentos de gases ou líquidos

inflamáveis, combustíveis ou tóxicos e explosões.

Meio Ambiente: as grandes emissões atmosféricas que não oferecem riscos

de incêndio ou explosão, e vazamentos para o corpo receptor de líquidos

inflamáveis ou tóxicos.

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Saúde: qualquer evento que envolva a necessidade de operações de resgate

e/ ou aplicação de técnicas de primeiros socorros.

22..1100..44..11 CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDAA EEMMEERRGGÊÊNNCCIIAA QQUUAANNTTOO AAOOSS EEFFEEIITTOOSS

A classificação das emergências deve ser realizada considerando o critério dos

diferentes efeitos que cada acidente pode gerar, identificando as possibilidades de

haver incêndio, curto-circuito, explosão, formação de nuvem tóxica e contaminação

ambiental. Estes tipos de emergência devem ser classificados e A a F.

Emergência Tipo A:

Vazamento de gás inflamável com potencial de gerar nuvem inflamável (incêndio e

explosão em nuvem – confinada ou não).

Emergência Tipo B:

Vazamento de gás ou líquido com potencial de gerar nuvem tóxica.

Emergência Tipo C:

Curto –circuito em instalações elétricas, podendo gerar explosão e incêndio.

Emergência Tipo D:

Vazamento de líquido combustível e/ ou inflamável com potencial de gerar incêndio

em poça, jato de fogo, bola de fogo.

Emergência Tipo E:

Vazamento ou derrame de produto líquido, causador de contaminação Ambiental

(corpos d’água e solo).

Emergência Tipo F:

Incêndio em instalações prediais envolvendo mobiliários, papéis e demais

equipamentos existentes em seu interior.

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22..1100..55 CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDAA EEMMEERRGGÊÊNNCCIIAA QQUUAANNTTOO AA AABBRRAANNGGÊÊNNCCIIAA DDEE SSEEUUSS EEFFEEIITTOOSS..

As emergências também podem ser classificadas de acordo com a abrangência de

seus efeitos.

Emergência de Nível 1:

Caracteriza acidentes ocorridos e circunscritos a uma instalação (tipologias indústria,

armazenamento e dutovias dentro de instalações), ou tendo ocorrido fora de uma

instalação (tipologias rodoviária, ferroviária, hidroviária e dutoviária fora de

instalações) os efeitos não se propagaram de forma a interferir em populações,

serviços públicos ou atividades de terceiros.

Emergência de Nível 2 (Regional/Estadual):

Caracteriza os acidentes ocorridos cujos efeitos extrapolam o âmbito de uma

instalação (tipologias indústria, armazenamento e dutovias dentro de instalações) ou

acidentes em atividade fora de uma instalação (tipologias rodoviária, ferroviária,

hidroviária e dutoviária fora de instalações) cujos efeitos, em ambos os casos, ao se

propagarem venham a interferir com populações, serviços públicos ou atividades de

terceiros.

Emergência de Nível 3 (Nacional):

Corresponde a um acidente com a abrangência de calamidade pública para o qual

se requer uma coordenação de esforços em nível nacional.

22..1100..66 SSUUGGEESSTTÕÕEESS PPAARRAA ZZOONNAASS DDEE EEVVAACCUUAAÇÇÃÃOO EE MMOONNIITTOORRAAMMEENNTTOO

22..1100..66..11 ZZOONNAA DDEE EEVVAACCUUAAÇÇÃÃOO

Eventos Envolvendo Produtos Infamáveis

Para eventos envolvendo produtos inflamáveis, a zona de evacuação deverá ser

definida pelo maior alcance da área vulnerável, entre os seguintes níveis:

Alcance da Nuvem Inflamável – 100% de letalidade das pessoas situadas no

interior da isopleta definida pelo LII por queimaduras ou asfixia.

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Nível de Sobrepressão de 01 psi – demolição parcial de casas.

Eventos Envolvendo Produtos Tóxicos

Para eventos envolvendo produtos tóxicos, a zona de evacuação deverá ser definida

pelo alcance da área vulnerável ao nível:

Isopleta LC1-30 – Concentração letal para 01% da população exposta durante um

tempo de 30 minutos.

Observação 1: Para as distancias seguras de isolamento e proteção inicial por produto perigoso,

recomenda-se a utilização do ANEXO “C” e “D” da Relação entre as quantidades de substâncias

tóxicas e inflamáveis, para distâncias seguras), contidas no Manual de Orientação para elaboração

dos estudos de Análise de riscos da CETESB), Norma Técnica P4.261, Maio 2003,(em revisão)

constante da bibliografia.

Observação 2: Para os produtos não constantes da lista mencionada na observação 1, deverá ser

utilizada a tabela de Distância e Isolamento e Proteção Inicial constante do Manual para Atendimento

a Emergência da ABIQUIM.

22..1100..66..22 ZZOONNAA DDEE MMOONNIITTOORRAAMMEENNTTOO

Eventos Envolvendo Produtos Infamáveis

Para eventos envolvendo produtos inflamáveis, a zona de monitoramento será

definida pelo alcance da área vulnerável ao nível:

Nível de Sobrepressão de 0,3 psi – distancia segura (probabilidade de 95% de não

ocorrência de danos abaixo deste valor; 10% de quebra de vidros).

Eventos Envolvendo Produtos Tóxicos

Para eventos envolvendo produtos tóxicos, a zona de monitoramento será definida

pelo alcance da área vulnerável ao nível:

Isopleta IDLH – Concentração máxima de uma substância na qual um homem pode

estar exposto durante 30 minutos sem que haja morte ou danos irreversíveis ao

organismo.

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22..1100..66..33 CCOONNTTRROOLLEE DDEE VVAAZZAAMMEENNTTOOSS –– SSUUGGEESSTTÕÕEESS

Entre as medidas que podem ser adotadas encontram-se:

Após o estabelecimento das Zonas de Controle se iniciam os trabalhos de

combate ao vazamento/derramamento ocorrido, e a primeira medida é

desativar, imediatamente, todas e quaisquer fontes de ignição. São fontes de

ignição: calor, superfície quente, centelha ou faísca, produtos químicos

(reativos, catalizadores, etc.), eletricidade estática, compressão, descarga

elétrica, descarga atmosférica, motores a combustão (canos de descarga),

celular, flash de máquina de retrato, etc.

Todo e qualquer equipamento utilizado no manuseio do produto deve estar

aterrado.

Utilizar Equipamento de Proteção Individual – EPI correto, de acordo com o

Nível de Proteção necessário (A, B, C ou D).

Vestimentas de proteção totalmente encapsuladas devem ser utilizadas para

vazamentos ou derramamentos sem fogo.

Ventile espaços fechados antes de entrar.

Evite a entrada do produto em rede de esgotos, sistemas de ventilação ou

áreas confinadas.

Faça a medição de explosividade, oxigênio e toxicidade (multi-gases).

Não toque nem caminhe sobre o produto.

Não jogue água diretamente no ponto de vazamento.

Se possível, vire o recipiente com vazamento de modo a permitir apenas a

saída de gás.

Isole a área até que o gás tenha se dispersado.

Caso o produto não seja incompatível com a água e a produção de vapores

seja excessiva, utilize neblina d’água para supressão dos vapores.

Observação: Neblina de água pode ser utilizada para redução de vapores, mas não irá prevenir a ignição em ambientes fechados.

Caso o produto seja incompatível com a água e a produção de vapores seja

excessiva, utilize espuma para supressão dos vapores.

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

A operação de redução de vapores deve ser efetuada em sentido contrário ao

vento, para torná-la mais efetiva e evitar espalhamento desnecessário do

produto. Quem efetuar esta operação deverá utilizar equipamento de proteção

de Nível A ou B, pois a pessoa estará recebendo vento pela frente (avalie a

situação).

Pare o vazamento/derramamento se isto puder ser feito com risco controlado

(utilizando bodoques, massas de vedação, vedadores, etc.).

Se for possível confine o fluxo longe do derramamento, para posterior

recuperação.

Utilize somente ferramentas limpas (para evitar possíveis reações) e que não

produzam faíscas (por exemplo, pás antifaiscantes).

Se o produto for líquido e puder ser recuperado por bombeamento, utilize

somente bombas pneumáticas.

Se não for possível bombear o produto, faça a recuperação por absorção.

Utilize mantas absorventes específicas para ácidos e bases, caso não as

possua, ou se tratar de outros produtos, utilize areia, terra seca ou outro

material inerte.

Coloque o material recuperado, por bombeamento ou por absorção, em

tambores ou bombonas adequados.

Se o produto for sólido faça a recuperação com equipamentos manuais (pás

antifaiscantes, vassouras, rodos, etc.), e os ensaque em sacos plásticos

resistentes antes de colocá-los em tambores ou bombonas (caso o produto

não forme reação com o plástico).

Os recipientes contendo produtos recuperados (tambores, bombonas, etc.)

devem ser estocados em lugar seguro e bem sinalizado, e devem ser

cobertos. A destinação final adequada deve ser feita de acordo com

orientação e anuência dos órgãos ambientais.

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22..1100..66..44 MMEEDDIIDDAASS PPÓÓSS-- EEMMEERRGGEENNCCIIAAIISS -- SSUUGGEESSTTÕÕEESS

Como medidas pós – emergenciais a título de sugestões, podem ser citadas:

Transferência de produto remanescente, quando parte tenha vazado ou

derramado, para outro sistema de tancagem seguro, seja líquido ou gasoso.

Recomposição inicial de área contaminada, através de retirada de material

contaminado, inertização de produtos, etc.

Verificação do nível de contaminação de recursos hídricos da região

impactada, e a possibilidade de restabelecimento de captação de água caso a

mesma tenha sido interrompida;

Restabelecimento do uso de recursos hídricos que foram interrompidos por

um determinado tempo (dessedentação de animais, pesca, lazer, etc.).

Destinação provisória de todos os resíduos gerados.

Reavaliação do nível de contaminação do solo e do lençol freático.

Em locais em que ocorreu contaminação de lençol freático verificar se o uso

de captação por poços artesianos na região podem ser restabelecidos.

Entre outras mais.

22..1100..66..55 EEXXEEMMPPLLOOSS DDOOSS PPRRIINNCCIIPPAAIISS RREESSÍÍDDUUOOSS GGEERRAADDOOSS DDUURRAANNTTEE AASS AAÇÇÕÕEESS

EEMMEERRGGEENNCCIIAAIISS NNUUMM DDEERRRRAAMMAAMMEENNTTOO DDEE PPRROODDUUTTOO QQUUÍÍMMIICCOO PPEERRIIGGOOSSOO

HHIIDDRROOVVIIAASS

Em seguida apresentam-se exemplos dos principais resíduos que podem ser

gerados durante as ações emergenciais num derramamento de produto químico

perigoso em hidrovias:

Hidrocarbonetos (óleos e outros);

Hidrocarbonetos e mistura com água salgada;

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Hidrocarbonetos e mistura com água doce;

Resíduos de ácidos e bases;

Barreiras, mantas e travesseiros absorventes saturados de produtos;

Material absorvente a granel saturado de produtos;

Entulhos contaminados pelo produto;

Solos contaminados pelo produto;

Carcaças de animais silvestres contaminados pelo produto;

Galhos, gravetos, gramíneas, arbustos contaminados pelo produto;

Lixos (latas, garrafas plásticas, tecidos, etc.) contaminados pelo produto;

EPI’s contaminados pelo produto;

E outros.

As quantidades de cada um irão variar em função do local, dimensão do

derramamento e tipo de produto perigoso derramado. Uma preocupação inicial no

manuseio do produto recuperado e do lixo sólido sujo é evitar a contaminação de

áreas que não foram previamente afetadas e/ ou a recontaminação de áreas já

limpas.

No segmento das operações de limpeza, torna-se necessário proceder à eliminação

de grandes volumes de detritos contaminados pelo produto derramado.

Muitas vezes, essa situação coloca consideráveis problemas logísticos quanto à

armazenagem e transporte.

Na maioria das vezes, no âmbito dos Planos de Emergência aprovados pelas

OEMAS, a existência de planos para armazenagem de detritos recolhidos é

negligenciada. Sendo assim, muitos problemas são evitados ou atenuados através

de um planejamento prévio que contemple: forma de coleta/ limpeza empregada;

formas de acondicionamento dos resíduos empregadas (em caçambas, bombonas,

tambores, embalagens (Big Bag’s), etc.); classificação dos resíduos; separação dos

resíduos por classes; forma de disposição provisória em loco; documentações

necessárias (Manifestos, CADRI, etc.) e fichas de emergência; tipos de transporte a

serem utilizados; empresas habilitadas e licenciadas para efetuar este tipo de

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transporte; disposições definitivas licenciadas e autorizadas pelos órgãos de meio

ambiente; entre outras.

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22..1111 AANNEEXXOO 1111 –– DDIISSCCRRIIMMIINNAAÇÇÃÃOO DDOOSS EEXXEERRCCÍÍCCIIOOSS DDEE TTRREEIINNAAMMEENNTTOO

EEMMEERRGGEENNCCIIAAIISS

22..1111..11 TTÍÍTTUULLOO

Discriminação dos Exercícios de treinamento emergenciais

22..1111..22 OOBBJJEETTIIVVOO

O documento tem o objetivo descrever os exercícios que serão desenvolvidos nos

treinamentos emergenciais e decapacitações dos planos.

22..1111..33 DDEESSCCRRIIÇÇÃÃOO DDAASS AAÇÇÕÕEESS

Em seguida, descrevem-se os 04 (quatro) os tipos de exercícios (categorias mais

comuns) que podem ser executados.

22..1111..33..11 EEXXEERRCCÍÍCCIIOO SSIIMMUULLAADDOO DDEE CCOOMMUUNNIICCAAÇÇÃÃOO

Os exercícios de comunicação irão testar os procedimentos de alerta e mobilização

das equipes de resposta a derrames/ vazamentos, e serão conduzidos por telefone

ou outro meio de comunicação.

O exercício deverá ser efetuado para testar o sistema de comunicação, comprovar a

disponibilidade do pessoal envolvido e avaliar as opções de transporte e rapidez

com que as pessoas colocam-se a disposição, bem como será possível testar a

capacidade de transmissão de informações rapidamente e com exatidão.

Esses exercícios devem durar de uma a duas horas e podem ser realizados a

qualquer momento, de dia ou de noite, com ou sem aviso prévio.

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22..1111..33..22 EEXXEERRCCÍÍCCIIOO SSIIMMUULLAADDOO DDEE MMOOBBIILLIIZZAAÇÇÃÃOO DDEE RREECCUURRSSOOSS

Os exercícios de mobilização de recursos pressupõem o deslocamento das equipes

e de equipamentos de resposta para lugares concretos em resposta a um suposto

derrame/ vazamento, de acordo com a estratégia fixada para atendimento a um

determinado cenário acidental.

O exercício testa a capacidade da equipe de responder a um determinado

vazamento/ derrame, proporcionando experiência sobre as condições locais e os

possíveis cenários de derrame/ vazamento, e reforçam as habilidades individuais e

da equipe.

É importante que outros intervenientes no plano façam parte do exercício, como

fornecedores de equipamentos, caminhões a vácuo, viaturas, etc., para que também

se possa avaliar a efetividade de resposta dos mesmos.

Estes exercícios normalmente devem durar de 02 (quatro) a 04 (quatro) horas, e

devem repetir-se com freqüência até que o pessoal esteja familiarizado com os

equipamentos. Por vezes pode se efetuar este exercício em conjunto com exercícios

de sala de treinamento (planejamento) ou mesmo com exercícios de gestão de

incidentes.

22..1111..33..33 EEXXEERRCCÍÍCCIIOO SSIIMMUULLAADDOO EEMM SSAALLAA DDEE TTRREEIINNAAMMEENNTTOO –– TTAABBLLEE TTOOPP

((PPLLAANNEEJJAAMMEENNTTOO))

Os exercícios de sala de treinamento constituem normalmente no intercâmbio de

pontos de vista, entre os membros da equipe de resposta, de um caso simulado, e

não implicam na mobilização de pessoal e equipamentos. São importantes para

testar as salas de crise

Normalmente executa-se este tipo de exercício numa sala de treinamento, ou numa

série de salas conectada entre si por linhas telefônicas, e se desenvolve o exercício

de acordo com as função e ações a serem desenvolvidas por cada participante,

visando o desenvolvimento das informações e estratégias de combate ao

vazamento.

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Uma maneira simples e eficiente de conduzir este treinamento consiste na equipe

repassar página por página do Plano, exercitando as funções de cada um em

resposta a uma situação imaginária.

22..1111..33..44 EEXXEERRCCÍÍCCIIOO SSIIMMUULLAADDOO DDEE GGEESSTTÃÃOO DDEE IINNCCIIDDEENNTTEE

Os exercícios simulados de gestão de incidentes são mais completos na medida em

que simulam diversos aspectos de um acidente de vazamento/ derrame e envolvem

terceiros. Estes exercícios podem ter um alcance limitado, quando se emprega

somente pessoal próprio para desempenhar o papel de entidades externas, ou pode

ser de grande alcance quando se convida entidades e organizações externas para

desenvolver o seu próprio papel no exercício.

Mesmo que exercícios internos sejam benéficos nas primeiras etapas de

desenvolvimento das equipes para o combate a um vazamento de óleo, este só

pode ser posto a prova e treinado adequadamente com a participação das pessoas

que teriam que se envolver numa situação real de emergência.

Os exercícios de gestão de incidentes requerem uma planificação importante no que

se refere à disponibilidade dos envolvidos, estabelecimento de um cenário adequado

e os recursos materiais para o seu desenvolvimento. Normalmente se forma um

Comitê de Direção do Exercício para que desenvolva e conduza o mesmo.

É interessante para a simulação de um vazamento de maiores proporções que

participem do exercício a equipe de gestão de incidente, equipes de operações de

campo, responsável por agenciamentos, proprietários de carga, entidades do

governo e meios de comunicação. Se os envolvidos estiverem dispersos por várias

localidades será muito difícil manter as comunicações externas e o exercício corre o

risco de se estender em demasia.

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22..1122 AANNEEXXOO 1122 –– RREELLAAÇÇÃÃOO DDAASS EENNTTIIDDAADDEESS IINNTTEERRVVEENNIIEENNTTEESS EESSTTAADDUUAAIISS ––

PP22RR22

22..1122..11 TTÍÍTTUULLOO

Relação de Entidades Intervenientes Estaduais – P2R2

22..1122..22 OOBBJJEETTIIVVOO

O documento tem o objetivo de apresentar a relação das entidades intervenientes

estaduais do P2R2 em todo território Nacional

22..1122..33 DDEESSCCRRIIÇÇÃÃOO DDAASS AAÇÇÕÕEESS

Em seguida, apresentam-se as entidades intervenientes mais conhecidas constantes

da Tabela 2, que poderão fazer vir e/ou fazem parte dos PAEs Estaduais P2R2,

obtidas no levantamento do produto 2 do Consórcio,

TTAABBEELLAA 1188 AACCRREE

ACRE

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente (Sema)

Ponto Focal: Rosana Cavalcante dos Santos

e-mail: [email protected]

Telefone: (68) 3224-7129/r:214

Ibama

Ponto Focal: Franciane dos Santos Fontenele

e-mail: [email protected]

Telefone: (68) 3226-3212

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Maria das Graças Andrade Lima

e-mail: [email protected]

Telefone: (68) 3224-6222

Defesa Civil Estadual/Bombeiros e-mail: [email protected]

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

Ponto Focal: Maj. James Joyce Bezerra Gomes Telefone: (68) 3212-7824

TTAABBEELLAA 1199 AALLAAGGOOAASS

ALAGOAS

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente (IMA)

Ponto Focal: Antônio da Silva Barros

e-mail: [email protected]

Telefone: (82) 3328-2549

Ibama

Ponto Focal: David Maykell Nunes Evangelista

e-mail: [email protected]

Telefone: (82) 2122-8336

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Adriana Leite Costa

e-mail: [email protected]

Telefone: (82) 3315-2539

Defesa Civil Estadual

Ponto Focal: Maj. Alan Ferreira Leite

e-mail: [email protected]

Telefone: (82) 3315-2822

Corpo de Bombeiros

Ponto Focal: Maj. Ananias André da Silva

e-mail: [email protected]

Telefone: (82) 3315-2844

TTAABBEELLAA 2200 AAMMAAZZOONNAASS

AMAZONAS

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente (Ipaam)-SDS

Ponto Focal: Aldenira Rodrigues Queiroz

e-mail: [email protected]

Telefone: (92) 3643-2343

Ibama

Ponto Focal: Luizete Maria da Silva Maia

e-mail: [email protected]

Telefone: (92) 3613-3081 r:246

Secretaria Estadual de Saúde e-mail: [email protected]

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

Ponto Focal: Nyrvana Pinto da Silva Telefone: (92) 3653-0435

Defesa Civil Estadual

Ponto Focal: Hermógenes Rabelo

e-mail: [email protected]

Telefone: (92) 3611-0426

Corpo de Bombeiros

Ponto Focal: TC. Roberto Rocha Guimarães da Silva

e-mail: [email protected]

Telefone: (92) 3611-0461

TTAABBEELLAA 2211 BBAAHHIIAA

BAHIA

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente (CRA)

Ponto Focal: Ronaldo Martins da Silva

E-mail: [email protected]

Telefone: (71) 3117-1222

Ibama

Ponto Focal: Cíntia Levita Lins do Bomfim

e-mail: [email protected]

Telefone: (71) 3172-1687

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Cláudio José Carneiro de Carvalho

e-mail: [email protected]

Telefone: (71) 3270-5772

Defesa Civil Estadual

Ponto Focal: Lívia Baraúna Sentges

e-mail: [email protected]

Telefone: (71) 3115-4220

Corpo de Bombeiros

Ponto Focal: Maj. Jorge Sturaro da Silva

e-mail: [email protected]

Telefone: (71) 3460-5177

TTAABBEELLAA 2222 CCEEAARRÁÁ

CEARÁ

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente (Copom)

Ponto Focal: Kilza Mª Mendonça Oliveira Marques

E-mail: [email protected]

Telefone: (85) 3101-1250

Ibama

Ponto Focal: Carlos Alberto Maia

e-mail: [email protected]

Telefone: (85) 3272-1600 r:213

Secretaria Estadual de Saúde(Sesa) e-mail: [email protected]

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

Ponto Focal: Gláucia Maria Reis Norões

Telefone: (85) 3101-5229

Defesa Civil Estadual/Bombeiros

Ponto Focal: TC. Leandro Silva Nogueira

e-mail: [email protected]

Telefone: (85) 3101-4571

TTAABBEELLAA 2233 DDIISSTTRRIITTOO FFEEDDEERRAALL

DISTRITO FEDERAL

ENTIDADE CONTATOS

Órgão de Meio Ambiente (Copra)

Ponto Focal: João Santana Mauger

e-mail: [email protected]

Telefone: (61) 3321-3503

Ibama

Ponto Focal: Hugo Américo Schaedler

e-mail: [email protected]

Telefone: (61) 3035-3492

Secretaria de Saúde

Ponto Focal: Petronio da Silva Lopez

e-mail: [email protected]

Telefone: (61) 3343-2347

Defesa Civil

Ponto Focal: TC. Ronaldo Wanderlam da Costa Fernandes

e-mail: [email protected]

Telefone: (61) 3901-2681/5816

Corpo de Bombeiros

Ponto Focal: Ten. Lúcio Kleber de Andrade

e-mail: [email protected]

Telefone: (61) 3901-3448

TTAABBEELLAA 2244 EESSPPÍÍRRIITTOO SSAANNTTOO

ESPÍRITO SANTO

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente(Iema)

Ponto Focal: Cristiano Alves Neves

e-mail: [email protected]

Telefone: (27) 3136-3448

Ibama

Ponto Focal: Fábio Murilo Wagnitz

e-mail: [email protected]

Telefone: (27) 3324-1811

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Ana Cristina de Carvalho Gouvêa

e-mail: [email protected]

Telefone: (27) 3137-2471

Defesa Civil Estadual

Ponto Focal: Ten. Armin Augusto Braun

e-mail: [email protected]

Telefone: (27) 3137-4491

Corpo de Bombeiros

Ponto Focal: Maj. Adeilton Costa Pavani

e-mail: [email protected]

Telefone: (27) 3334-4786

TTAABBEELLAA 2255 GGOOIIÁÁSS

GOIÁS

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente (Semarh)

Ponto Focal: Neri Caetano

e-mail: [email protected]

Telefone: (62) 3201-6981

Ibama

Ponto Focal: Marco Antônio Lemos Olive

e-mail:

Telefone: (62) 3901-1971

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Norico Watanabe

e-mail: [email protected]

Telefone: (62) 3201-4120 /4101

Defesa Civil Estadual/Bombeiros

Ponto Focal: TC. Luíz Renato Piloto Lopes

Ponto Focal: Ten. Hélio Loyola Gonzaga Jr.

e-mail: [email protected]

Telefone: (62) 9688-1280

e-mail: [email protected]

Telefone: (62) 3201-2211

TTAABBEELLAA 2266 MMAARRAANNHHÃÃOO

MARANHÃO

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente (Sema)

Ponto Focal: Rafaella Jacob Ferreira Leite

e-mail: [email protected]

Telefone: (98) 3218-8959

Ibama e-mail: [email protected]

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

Ponto Focal: Fabrício Ribeiro de Castro Telefone: (98) 3221-2063

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: José de Ribamar Lopes Costa

e-mail: [email protected]

Telefone: (98) 3275-4287

Defesa Civil Estadual/Bombeiros

Ponto Focal: Maj. Wellington Soares Araújo

e-mail: [email protected]

Telefone: (98) 3212-1521

TTAABBEELLAA 2277 MMAATTOO GGRROOSSSSOO DDOO SSUULL

MATO GROSSO DO SUL

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente (Semac)

Ponto Focal: Paulo Roberto Aquino

E-mail: [email protected]

Telefone: (67) 3318-6017

Ibama

Ponto Focal: Reginaldo Gomes Yamaciro

e-mail: [email protected]

Telefone: (67) 3317-2952

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Alexandra Mª Almeida Carvalho Pinto

e-mail: [email protected]

Telefone: (67) 3318-1767

Defesa Civil Estadual

Ponto Focal: Cap. Sebastião Omena

e-mail: [email protected]

Telefone: (67) 3318-1104

Corpo de Bombeiros

Ponto Focal: Cap. Luidson Borges Tenório Noleto

e-mail: [email protected]

Telefone: (67) 3363-5087

TTAABBEELLAA 2288 MMAATTOO GGRROOSSSSOO

MATO GROSSO

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente - Fema

Ponto Focal: Railda Assis dos Santos

e-mail: [email protected]

Telefone: (65) 3613-7266

Ibama

Ponto Focal: Rodrigo Moraes Falleiro

e-mail: [email protected]

Telefone: (65) 3648-9152

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Vera Lúcia Dias Lopes

e-mail: [email protected]

Telefone: (65) 3613-5372

Defesa Civil Estadual

Ponto Focal: João Carlos Rocha

e-mail: [email protected]

Telefone: (65) 3314-5802

Corpo de Bombeiros

Ponto Focal: Paulo Correia Rodrigues

e-mail: [email protected]

Telefone: (65) 8122-0774

TTAABBEELLAA 2299 MMIINNAASS GGEERRAAIISS

MINAS GERAIS

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente - Feam

Ponto Focal: Angelina Maria Lanna Moraes

E-mail: [email protected]

Telefone: (31) 3219-5627/5637

IBAMA

Ponto Focal: Ubaldina Maria da Costa Isaac

e-mail: [email protected]

Telefone: (31) 3555-6129

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Maria Berenice Cardoso Martins Vieira

e-mail: [email protected]

Telefone: (31) 3215-7251

Defesa Civil Estadual

Ponto Focal: Cap. Anderson de Oliveira

e-mail: [email protected]

Telefone: (31) 3236-2125

Corpo de Bombeiros

Ponto Focal: Cláudio Vinícios Serra Teixeira

e-mail: [email protected]

Telefone: (31) 3247-3600

TTAABBEELLAA 3300 PPAARRÁÁ

PARÁ

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente - Sectam

Ponto Focal: Célio José Pereira da Costa

E-mail: [email protected]

Telefone: (91) 3184-3338

Ibama

Ponto Focal: Alessandro de Souza Queiroz

e-mail: [email protected]

Telefone: (91) 3224-5899

Page 115: Produto 3 - Ministério do Meio Ambiente · Plano de Ação de Emergência Federal PAE Federal VOLUME III - ANEXOS . ... ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química

Consórcio Contécnica / Lisboa da Cunha Contrato de Prestação de Serviços BRA 10 001206/2008

Produto 3 Volume III – REV01

Página 115 de 121

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA EXECUTIVA, PROJETO BRA/05/043

ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Ivanoir Luna

e-mail: [email protected]

Telefone: (91) 4006-4325

Defesa Civil Estadual

Ponto Focal: Maj. Marcus Victor Lima Norat

e-mail: [email protected]

Telefone: (91) 4006-8301

TTAABBEELLAA 3311 PPAARRAAÍÍBBAA

PARAÍBA

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente (Sudema)

Ponto Focal: Antonio Mousinho Fernandes Filho

e-mail: [email protected]

Telefone: (83) 3218-5589

Ibama

Ponto Focal: Jaime Pereira da Costa

e-mail: [email protected]

Telefone: (83) 3244-3465

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Francisco Aldoni dos Santos

e-mail: [email protected]

Telefone: (83) 3218-7434

Defesa Civil Estadual

Ponto Focal: Antonio Cavalcanti de Brito

e-mail: [email protected]

Telefone: (83) 3218-4679

Corpo de Bombeiros

Ponto Focal: Cicero Hermínio do Nascimento Filho

e-mail: [email protected]

Telefone: (83) 3218-5741

TTAABBEELLAA 3322 PPAARRAANNÁÁ

PARANÁ

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente (IAP)

Ponto Focal: Harry Luiz Ávila Teles

e-mail: [email protected]

Telefone: (41)3213-3866

Ibama

Ponto Focal: José Joaquim Crachineski

e-mail: [email protected]

Telefone: (41) 3360-6193

Defesa Civil Estadual/Bombeiros

Ponto Focal: Ten. Eduardo Gomes Pinheiro

e-mail: [email protected]

Telefone: (41) 3350-2613

Page 116: Produto 3 - Ministério do Meio Ambiente · Plano de Ação de Emergência Federal PAE Federal VOLUME III - ANEXOS . ... ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química

Consórcio Contécnica / Lisboa da Cunha Contrato de Prestação de Serviços BRA 10 001206/2008

Produto 3 Volume III – REV01

Página 116 de 121

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA EXECUTIVA, PROJETO BRA/05/043

ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

TTAABBEELLAA 3333 PPEERRNNAANNBBUUCCOO

PERNANBUCO

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente - Sectma

Ponto Focal: Lúcia Maria de Melo Raele Rios

e-mail: [email protected]

Telefone: (81) 3182-8832

Ibama

Ponto Focal: Lisânia Rocha Pedrosa

e-mail: [email protected]

Telefone: (81) 3441-5075 r:249

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Nívia Carla de Lima

e-mail: [email protected]

Telefone: (81) 3181-6025

Defesa Civil Estadual

Ponto Focal: Maj. Ivan Fredovino Ramos Júnior

e-mail: [email protected]

Telefone: (81) 3181-2485

Corpo de Bombeiros

Ponto Focal: Maj. Márcio Bandeira de Melo Tenório

e-mail: [email protected]

Telefone: (81) 3182-9127

TTAABBEELLAA 3344 PPIIAAUUÍÍ

PIAUÍ

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente (Semar)

Ponto Focal: Roberto Luiz Brandão Alexandrino

e-mail: [email protected]

Telefone: (86) 3216-2038

Ibama

Ponto Focal: Gilvam Vilarinho da Silva

e-mail: [email protected]

Telefone: (86) 3233-3369

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Evaldo Pereira Lima

e-mail: [email protected]

Telefone: (86) 3216-1263

Defesa Civil Estadual

Ponto Focal: Jorgenei de Alves de Moraes

e-mail: [email protected]

Telefone: (86) 8832-098

Corpo de Bombeiros

Ponto Focal: Cap. José Veloso Soares

e-mail: [email protected]

Telefone: (86) 3216-1270

Page 117: Produto 3 - Ministério do Meio Ambiente · Plano de Ação de Emergência Federal PAE Federal VOLUME III - ANEXOS . ... ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química

Consórcio Contécnica / Lisboa da Cunha Contrato de Prestação de Serviços BRA 10 001206/2008

Produto 3 Volume III – REV01

Página 117 de 121

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA EXECUTIVA, PROJETO BRA/05/043

ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

TTAABBEELLAA 3355 RRIIOO DDEE JJAANNEEIIRROO

RIO DE JANEIRO

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente - Inea

Ponto Focal: Carlos Eduardo Strauch

E-mail: [email protected]

Telefone: (21) 2270-6433

Ibama

Ponto Focal: Maria Léa Xavier

e-mail:

Telefone: (21) 3077-4287

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Robson Facina

e-mail: [email protected]

Telefone: (21) 8126-7588

Defesa Civil Estadual

Ponto Focal: TC. Antônio Carlos Rodrigues de Aguiar

e-mail: [email protected]

Telefone: (21) 3399-4280

Corpo de Bombeiros

Ponto Focal: Cel. Otto Luiz Ramos da Luz

e-mail: [email protected]

Telefone: (21) 7826-1895

TTAABBEELLAA 3366 RRIIOO GGRRAANNDDEE DDOO NNOORRTTEE

RIO GRANDE DO NORTE

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente (Idema)

Ponto Focal: Luiz Sérgio Cunha de Aguiar

E-mail: [email protected]

Telefone: (84) 3232-1987

Ibama

Ponto Focal: Pedro Ferraz Cruz

e-mail: [email protected]

Telefone: (84) 3201-4022

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Francisco Dameão da Silva

e-mail: [email protected]

Telefone: (84) 3232-6344

Defesa Civil Estadual

Ponto Focal: Marta Geisa da Silva

e-mail: [email protected]

Telefone: (84) 3232-1769

Corpo de Bombeiros

Ponto Focal: Maj. Sócrates Vieira de Mendonça Júnior

e-mail: [email protected]

Telefone: (84) 3232-6871

Page 118: Produto 3 - Ministério do Meio Ambiente · Plano de Ação de Emergência Federal PAE Federal VOLUME III - ANEXOS . ... ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química

Consórcio Contécnica / Lisboa da Cunha Contrato de Prestação de Serviços BRA 10 001206/2008

Produto 3 Volume III – REV01

Página 118 de 121

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA EXECUTIVA, PROJETO BRA/05/043

ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

TTAABBEELLAA 3377 RRIIOO GGRRAANNDDEE DDOO SSUULL

RIO GRANDE DO SUL

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente (Fepam)

Ponto Focal: Luis Fernando Guaragni

Ponto Focal: Cleonice Kazmirczak

e-mail: [email protected]

e-mail: [email protected]

Telefone: (51) 3288-9457

Ibama

Ponto Focal: Kuriakin Humberto Toscan

e-mail: [email protected]

Telefone: (51) 3661-3212

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Mauro Kruter Kotlhar

e-mail: [email protected]

Telefone: (51) 3901-1109

Defesa Civil Estadual/Bombeiros

Ponto Focal: Carlos Nodir Porto Gonçalves Ponto Focal: Walmir José Françoes

e-mail: [email protected]

Telefone: (51) 3210-4216

e-mail: [email protected]

Telefone: (51) 3210-4550

TTAABBEELLAA 3388 RROONNDDÔÔNNIIAA

RONDÔNIA

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente (Sedam)

Ponto Focal: José Trajano Dos Santos

e-mail: [email protected]

Telefone: (69) 3216-1082

Ibama

Ponto Focal: Luiz Alberto Lima Cantanhede

e-mail: [email protected]

Telefone: (69) 3217-2730

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Savanelle Arotirene Tavares Rocha

e-mail: [email protected]

Telefone: (69) 3216-5343

Defesa Civil Estadual

Ponto Focal: Alecsandra Oliveira de Souza

e-mail: [email protected]

Telefone: (69) 3216-8952

Page 119: Produto 3 - Ministério do Meio Ambiente · Plano de Ação de Emergência Federal PAE Federal VOLUME III - ANEXOS . ... ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química

Consórcio Contécnica / Lisboa da Cunha Contrato de Prestação de Serviços BRA 10 001206/2008

Produto 3 Volume III – REV01

Página 119 de 121

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA EXECUTIVA, PROJETO BRA/05/043

ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

Corpo de Bombeiros

Ponto Focal: Maj. Genival dos Santos Silva

e-mail: [email protected]

Telefone: (69) 3215-2098

TTAABBEELLAA 3399 RROORRAAIIMMAA

RORAIMA

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente (Femact)

Ponto Focal: Igor Mota Garcia

e-mail: [email protected]

Telefone: (95) 3624-1380

Ibama

Ponto Focal: Benjamim Bordallo da Luz

e-mail: [email protected]

Telefone: ( )

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Celeste Gama de Oliveira

e-mail: [email protected]

Telefone: (95) 2121-0554

Defesa Civil Estadual

Ponto Focal: Cidinei Lima da Silva

e-mail: [email protected]

Telefone: (95) 3625-3828

Corpo de Bombeiros

Ponto Focal: Maj. Francisco Cleudiomar Alves Ferreira

e-mail: [email protected]

Telefone: (95) 2121-7613

TTAABBEELLAA 4400 SSAANNTTAA CCAATTAARRIINNAA

SANTA CATARINA

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente (Dima-SDS)

Ponto Focal: Carlos Alberto Pessanha Gonzaga

e-mail: [email protected]

Telefone: (48) 3216-1743

Ibama

Ponto Focal: Alexandre Maciel Kosmalski

e-mail: [email protected]

Telefone: (48) 3212-3361

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: José Délcio Steinbach

e-mail: [email protected]

Telefone: (48) 3251-7923

Defesa Civil Estadual

Ponto Focal: Cap. Emerson Neri Emerim

e-mail: [email protected]

Telefone: (48) 4009-9816

Page 120: Produto 3 - Ministério do Meio Ambiente · Plano de Ação de Emergência Federal PAE Federal VOLUME III - ANEXOS . ... ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química

Consórcio Contécnica / Lisboa da Cunha Contrato de Prestação de Serviços BRA 10 001206/2008

Produto 3 Volume III – REV01

Página 120 de 121

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA EXECUTIVA, PROJETO BRA/05/043

ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

TTAABBEELLAA 4411 SSÃÃOO PPAAUULLOO

SÃO PAULO

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente (Cetesb)

Ponto Focal: Mauro de Souza Teixeira

e-mail: [email protected]

Telefone: (11) 3133-3097

Ibama

Ponto Focal: Fernando Antonio C. Scavassin

e-mail: [email protected]

Telefone: (11) 3066-2653

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Cristiane Maria Tranquillini Rezende

e-mail: [email protected]

Telefone: (11) 3065-4797

Defesa Civil Estadual

Ponto Focal: Cap. Marcelo Barbosa de Oliveira

e-mail: [email protected]

Telefone: (11) 2193-8685

Corpo de Bombeiros

Ponto Focal: T.C. Omar Lima Leal

e-mail: [email protected]

Telefone: (11) 3242-0977 r:402

TTAABBEELLAA 4422 SSEERRGGIIPPEE

SERGIPE

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente (Adema)

Ponto Focal: Ubirajara Rodrigues Xavier

e-mail: [email protected]

Telefone: (79) 3179-7313

Ibama

Ponto Focal: Carlos Alberto Prata de Almeida

e-mail: [email protected]

Telefone: (79) 3214-0857

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Waltemir Alves Santos

e-mail: [email protected]

Telefone: (79) 3246-4191

Corpo de Bombeiros

Ponto Focal: Mário Lima Bitencourt

e-mail: [email protected]

Telefone: (79) 3179-3627

Page 121: Produto 3 - Ministério do Meio Ambiente · Plano de Ação de Emergência Federal PAE Federal VOLUME III - ANEXOS . ... ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química

Consórcio Contécnica / Lisboa da Cunha Contrato de Prestação de Serviços BRA 10 001206/2008

Produto 3 Volume III – REV01

Página 121 de 121

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA EXECUTIVA, PROJETO BRA/05/043

ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A AGENDA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Projeto BRA 05/043

TTAABBEELLAA 4433 TTOOCCAANNTTIINNSS

TOCANTINS

ENTIDADE CONTATOS

Órgão Estadual do Meio Ambiente( Naturatins)

Ponto Focal: Carlos Danger Ferreira e Silva

e-mail: [email protected]

Telefone: (63) 3218-2634

Ibama

Ponto Focal: Ana Carolina Bonfácio da Silva

e-mail: [email protected]

Telefone: (63) 3214-8400

Secretaria Estadual de Saúde

Ponto Focal: Edna Moreira Soares

e-mail: [email protected]

Telefone: (63) 3218-2734

Defesa Civil Estadual

Ponto Focal: Ten. José Domingos Alves Filho

e-mail: [email protected]

Telefone: (63) 3218-4732

Corpo de Bombeiros

Ponto Focal: Ten. Lusinézio Rocha Pereira

e-mail: [email protected]

Telefone: (63) 8406-7365