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Processo de Criação de Novo Ciclo de Estudos Universidade de Évora Curso de Engenharia de Biossistemas

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Processo de Criação de Novo Ciclo de Estudos

Universidade de Évora

Curso de Engenharia de Biossistemas

Processo de Registo de Criação de Novo Ciclo de Estudos

A – Pedido, subscrito pelo órgão legalmente competente, formulado nos termos do regime jurídico aplicável.

Requerimento do Reitor da Universidade de Évora

De acordo com o artº 61º, parágrafo 2º, da Lei 62/2007, de 10 de Setembro, e ouvidos o

Conselho Científico e o Conselho Pedagógico da Universidade de Évora, solicito a V. Exas. o

registo do curso cujo relatório anexo.

…………………………………………………………..

Jorge Araújo

(Reitor da Universidade de Évora)

Processo de criação de novos ciclos de estudos

Universidade de Évora / Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação 1

B - Estrutura curricular e plano de estudos.

1. Estabelecimento de ensino: Universidade de Évora

2. Unidade orgânica:

Escola de Ciências e Tecnologia

3. Curso:

1º ciclo em Engenharia de Biossistemas

4. Grau ou diploma:

Licenciatura

5. Área científica predominante do curso:

Engenharia de Biossistemas (EBST)

6. Número de créditos, segundo o sistema europeu de transferência e acumulação de créditos, necessário à obtenção do grau ou diploma:

180

7. Duração normal do curso:

6 semestres

8. Opções, ramos, perfis, maior/menor, ou outras formas de organização de percursos alternativos em que o curso se estrutura (se aplicável):

Não aplicável

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9. Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau ou diploma:

QUADRO N.º1

Créditos Área científica Sigla Obrigatórios Optativos

Engenharia ENG 59

Física FIS 28

Matemática MAT 24

Fitotecnia FIT 15

Química QUI 12

Gestão GES 12

Ecologia, Paisagem Ambiente e Ordenamento DEPAO 6

Geociências GEO 6

Biologia BIO 6

Informática INF 6

Zootecnia ZOO 4

Ciências da Educação CED 2

TOTAL - 180

10. Observações:

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11. Plano de estudos: Universidade de Évora

Engenharia de Biossistemas Grau ou diploma - Licenciatura

Área científica predominante do curso - Engenharia de Biossistemas

1º ano / 1º semestre

QUADRO Nº 2

Horas de trabalho Unidades curriculares Área científica Tipo Total Contacto Créditos Observações

(7) (1) (2) (3) (4) (5) (6) Análise Matemática I MAT S 156 45 T; 30 PL; 2 OT 6 Álgebra Linear e Geometria Analítica MAT S 156 30 T; 30 PL; 2 OT 6 Programação INF S 156 30 T; 30 PL; 1 OT 6 Física Geral I FIS S 156 45 T; 15 TP; 15 PL; 2 OT 6 Química Geral QUI S 156 30 T; 12 TP; 12 PL; 6 OT 6

1º ano / 2º semestre

QUADRO Nº 3

Horas de trabalho Unidades curriculares Área científica Tipo Total Contacto Créditos Observações

(7) (1) (2) (3) (4) (5) (6) Análise Matemática II MAT S 156 45 T; 30 PL; 2 OT 6 Introdução à Probabilidade e Estatística MAT S 156 30 T; 30 PL; 1 OT 6 Física Geral II FIS S 156 45 T; 15 TP; 15 PL; 2 OT 6 Geomática ENG S 156 28 TP; 28PL; 4 OT 6 Biologia Vegetal BIO S 78 28TP; 2OT 3 Biologia Animal BIO S 78 28TP; 2OT 3

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2º ano / 3º semestre

QUADRO Nº 4

Horas de trabalho Unidades curriculares Área científica Tipo Total Contacto Créditos Observações

(7) (1) (2) (3) (4) (5) (6) Electrónica Aplicada FIS S 156 15 T; 30 TP; 15 PL 6 Tecnologias de Informação Geográfica I ENG S 156 56 TP; 4 OT 6 Hidráulica Geral ENG S 156 56 TP; 4 OT 6 Bioquímica Geral QUI S 156 30 T; 30 PL; 2 OT 6 Ecologia DEPAO S 156 30 T, 22 PL, 3 OT 6

2º ano / 4º semestre

QUADRO Nº 5

Horas de trabalho Unidades curriculares Área científica Tipo Total Contacto Créditos Observações

(7) (1) (2) (3) (4) (5) (6) Comunicação em Contexto Profissional CED S 52 18 TP; 2 OT 2 Operações Unitárias FIT S 208 35T; 40TP;5OT 8 Termodinâmica Aplicada* FIS/ENG S 156 30 T; 30 TP; 2 OT 6 1 ECTS ENG Solo, Água e Clima GEO S 156 60TP; 1OT 6 Sistemas de Produção Animal ZOO S 104 15T; 30TP; 6º 4 Sistemas de Produção Agrícola FIT S 104 45 TP 4

*Responsabilidade Dep. Física

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3º ano / 5º semestre

QUADRO Nº 6

Horas de trabalho Unidades curriculares Área científica Tipo Total Contacto Créditos Observações

(7) (1) (2) (3) (4) (5) (6) Sistemas de Produção Florestal ENG/FIT S 156 60TP; 10 OT 6 1 ECTS FIT Tecnologias em Biossistemas I ENG S 156 60 TP, 1 OT 6 Hidrologia e Recursos Hídricos ENG S 156 60 TP 6 Condicionamento Ambiental ENG S 156 60 TP; 1 OT 6 Gestão de Recursos Naturais GES S 156 30 T; 30 TP; 1 OT 6

3º ano / 6º semestre

QUADRO Nº 7

Horas de trabalho Unidades curriculares Área científica

Tipo Total Contacto Créditos Observações

(7) (1) (2) (3) (4) (5) (6) Planeamento e Gestão da Qualidade em Biossistemas ENG S 156 60 TP 6

Gestão de Operações GES S 156 15T; 45TP; 1 OT 6 Higiene e Segurança ENG S 156 60 TP 6 Tecnologias em Biossistemas II ENG/FIT S 156 60 TP, 1 OT 6 2 ECTS FIT Instrumentação* FIS/ ENG S 156 30 T; 30 PL; 2 OT 6 1 ECTS ENG

*Responsabilidade Dep. Física Notas: (1) Indicando a sigla constante do item 9 do formulário. (2) Intervalo de tempo da ministração [anual (A), semestral (S), trimestral (T), ou outra (O) (que se caracterizará)]. (3) De acordo com a Ordem de Serviço nº 10/2006. (4) Indicar para cada actividade [Ensino teórico (T); Ensino teórico-prático (TP); Ensino prático e laboratorial (PL); Trabalho de campo (TC); Seminário (S); Estágio (E); Orientação tutorial (OT);

Outra (O)] o número de horas totais. Ex: T: 15; PL: 30. (5) De acordo com a Ordem de Serviço nº 10/2006. (6) Assinalar sempre que a unidade curricular for optativa.

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C - Relatório sumário subscrito pelo órgão científico legal e estatutariamente competente do estabelecimento de ensino, com as seguintes partes:

C1 - Descrição e fundamentação: (a) dos objectivos do ciclo de estudos, b) da sua organização, c) do projecto educativo, científico e cultural próprio adequado aos objectivos fixados: A Engenharia de Biossistemas surgiu recentemente como uma nova área de engenharia associada aos avanços tecnológicos nos sistemas de produção, transformação e distribuição de alimentos e fibras. O sector industrial e comercial relacionado com materiais de origem biológica, regem-se por regras de natureza ambiental, segurança e económicas que requerem um elevado rigor técnico e de gestão. Técnicos vocacionados e habilitados serão disputados por empresas para desenvolverem actividades relacionadas com: - Controlo e gestão de aprovisionamento/armazenamento (logística) - Centrais de produtores; entrepostos logísticos das grandes cadeias de distribuição e comercialização de bens alimentares; entrepostos de importação/exportação de bens alimentares e não alimentares de origem biológica. - Controlo e gestão da tecnologia em unidades de transformação (agro indústrias) e de comercialização (entrepostos e grandes superfícies); - Manutenção da tecnologia em unidades de transformação e de comercialização; É incontornável que no futuro, as unidades de produção, cada vez mais, terão de se reger por normativas hoje aceites nas unidades de transformação, distribuição e comercialização. O EBS terá com os restantes especialistas em agronomia, zootecnia e floresta, mais um campo de actividade apoiado no seu conhecimento dos sectores a jusante e pela sua preparação para transferir/gerir/manter tecnologia para o sector produtivo. Termos como agricultura e zootecnia de precisão que eram pouco usuais no final do século XX, são hoje frequentes junto do tecido produtivo. São vários os exemplos de aplicações concretas, de que os empresários começam a beneficiar, destacando-se: - Distribuição geo-referenciada de fertilizantes e pesticidas apoiada por GPS associado a tecnologia de aplicação variável (VRT); - Sistemas automáticos de controlo climático; - Sistemas de controlo e estruturas de rega, etc. A existência de técnicos com um perfil sólido em tecnologia para as fileiras bio e com conhecimento dos sistemas produtivos é assim essencial. O ciclo de estudos que confere o grau de licenciado em Engenharia de Biossistemas (6 semestres) começa por preparar a formação em matemática, física, química, biologia e técnicas gerais de engenharia. Seguidamente temas formativos e informativos serão dirigidos para os aspectos relacionados com a produção, transformação e distribuição de produtos de origem biológica, tendo uma forte ligação às tecnologias de automação e de informação.

Pretende-se que no 1º ciclo sejam ministradas ferramentas que possibilitem a possibilidade de emprego e objectivamente a capacidade de aprender em contexto laboral

Este primeiro ciclo terá seguimento num segundo ciclo em Engenharia de Biossistemas, promovendo dessa forma uma formação mais avançada nos tópicos da especialidade.

O Engenheiro de biossistemas trabalhará numa nova área do conhecimento, integrando conhecimentos tecnológicos, cada vez mais evoluídos, com os sistemas de produção, de transformação e de distribuição. Este é um profissional para as unidades de armazenamento, logística, transformação, distribuição e comercialização bem como para o apoio tecnológico cada vez mais requerido por unidades de produção. Pretende-se, que no contexto laboral o EBS seja um técnico para a redução de desperdícios (matérias-primas e energia) e reutilização de recursos. Assim, destacam-se como competências específicas:

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- Desenvolve, em equipa, tarefas de selecção, gestão e manutenção de cadeia de equipamentos de aprovisionamento, armazenamento e distribuição de bens de origem biológica; - Identifica e implementa, em equipa, soluções de economia de água e sua reutilização; - Implementa regras de higiene e segurança laboral;

Como competências genéricas facultadas por este curso destacam-se:

- Compreensão da profissão e suas responsabilidades;

- Aptidão para trabalhar em projectos multidisciplinares e em grupo;

- Aptidão para comunicar oralmente e por escrito;

- Capacidade de comunicar informação, ideias, problemas e soluções, tanto a públicos constituídos por especialistas como por não especialistas;

- Capacidade de adaptação a alterações tecnológicas e às novas tecnologias como parte do processo de aprendizagem ao longo da vida;

- Compreender a influência das actividades de engenharia na vida e no ambiente e demonstrar uma abordagem da profissão com elevada ética e moral;

- Capacidade para emitir juízos sobre matéria científica e técnica;

- Capacidade para aplicar os conhecimentos em futuras aprendizagens de ordem académica ou profissional;

- Capacidade de reconhecer as limitações, incertezas e ambiguidades do conhecimento.

- Reconhecer a interacção entre actividades de engenharia e projecto, fabrico, marketing, necessidades dos utilizadores;

C2 - Descrição e fundamentação da adequação dos recursos humanos às exigências científicas e pedagógicas e à qualidade do ensino:

A proposta de criação desta licenciatura está alicerçada nas competências pedagógicas e científicas, na área da Engenharia e dos Biossistemas, existentes na Universidade de Évora. O corpo docente é constituído por docentes de vários departamentos, como o Departamento de Engenharia Rural cujos docentes leccionam principalmente as unidades curriculares das Ciências da Especialidade oferecidas nos últimos semestres. Intervêm ainda docentes dos departamentos de Matemática, Física, Química, Informática, Biologia, Geociências, Fitotecnia, Zootecnia, Economia, Gestão e Pedagogia. (Quadros Nº 8).

Quadro Nº 8 – Habilitação e categoria profissional dos docentes

Corpo Docente

Habilitação Categoria

Agregados 33 Profs. Catedráticos 17

Doutorados 244 Profs. Associados 53

Mestres 72 Profs. Auxiliares 207

Licenciados Assistentes 72

Total: Outros -

Importa salientar que os docentes dos departamentos predominantes desenvolvem investigação nas respectivas áreas de intervenção no curso e estão enquadrados em vários Centros de Investigação. Os docentes envolvidos distribuem-se, como convém, pelas diversas categorias em que se enquadram os doutorados, sendo a maioria do corpo docente constituída

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por Professores Auxiliares, devidamente enquadrados por Professores Associados e Professores Catedráticos.

Importa salientar que a Universidade possui um corpo docente com competências científicas e pedagógicas para leccionar as unidades curriculares propostas neste ciclo de estudos (ver lista de publicações). BAPTISTA FJ e FITAS DA CRUZ V. 2007. Ventilação natural de estufas. Princípios físicos. Ingenium 98:46-52. BAPTISTA FJ e MENESES JF. 2005. Determinação de coeficientes de transferência de calor por convecção em estufas. Revista de Ciências Agrárias 28(3/4):379-395. BAPTISTA FJ, BAILEY BJ, RANDALL JM e MENESES JF. 1999 Greenhouse ventilation rate: theory and measurement with tracer gas techniques. Journal of Agricultural Engineering Research 72:363-374. Baptista FJ, Neto MC and Meneses JF. 2008. reducing botrytis cinerea incidence in unheated tomato greenhouses in real time using a wireless sensors network. Proc. Controlo2008 – 8th Portuguese Conference on Automatic Control, Vila Real, 732-736. Bjorneberg, D.L., Santos, F.L., Castanheira, N.S., Martins, O.C., Reis, J.L., Aase, J.K., and Sojka, R.E. (2003); Using polyacrylamide with sprinkler irrigation to improve infiltration. Journal of Soil and Water Conservation 58(5): 283-289 FERNANDEZ, P., J. MARQUES DA SILVA, A.G. FERREIRA, L.L. SILVA & M.A. COUTINHO (2004) Caracterização da distribuição do tamanho das gotas e da energia cinética da precipitação na rega por rampa rotativa. Revista da Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal, Edição Especial: Encontro Anual da Sociedade Portuguesa da Ciência do Solo – “Sistemas de Uso da Terra, Ordenamento do Território e Ambiente”. Ponte de Lima, Set/2002, vol. XXVII, nº 1, p. 432-443. Francisco L. Santos; (1996); Evaluation and adoption of Irrigation Technologies. I. Management-design Curves for Furrow and level Basin Systems. Agricultural systems, 52, 317-329. Francisco L. Santos; (1998); Evaluation of Alternative Irrigation Technologies based upon Applied Water and Simulated Yields. J. agric. Engng Res. 69, 73-83 Litago J, Baptista FJ, Meneses JF, Navas LM, Bailey BJ. and SÁNCHEZ-GIRÓN V. 2005. Statistical Modelling for the Microclimate in a Naturally Ventilated Greenhouse. Biosystems Engineering, 92 (3):365-381. LUZ, P.B. & L.L. SILVA (2007) Estimativa do escoamento superficial em rampas rotativas. I. Análise comparativa de soluções baseadas na relação precipitação-infiltração. Recursos Hídricos - Associação Portuguesa de Recursos Hídricos, vol. 28, nº 2, p. 69-77. LUZ, P.B. & L.L. SILVA (2007) Estimativa do escoamento superficial em rampas rotativas. II. Dotação máxima sem ocorrência do escoamento superficial potencial. Recursos Hídricos - Associação Portuguesa de Recursos Hídricos, vol. 28, nº 2, p. 79-86. Marques da Silva, J. R. and Alexandre, C. (2004); Soil carbonation processes as evidence of tillage-induced erosion. In (Ed) Douglas L. Karlen; Soil Quality As An Indicator of Sustainable Tillage Practices - soil quality and tillage. Soil & Tillage Research Journal 78: 217-224. Marques da Silva, J. R., Soares, J. M. C. N. and Karlen, D. L. (2004); Implement and soil condition effects on tillage-induced erosion. In (Ed) Douglas L. Karlen; Soil Quality As An Indicator of Sustainable Tillage Practices - soil quality and tillage. Soil & Tillage Research Journal 78: 207-216. MARQUES da SILVA, J. R.. (2006); Analysis of the spatial and temporal variability of irrigated maize yield. Biosystems Engineering, 94(3), 337-349. [Nomeado para o prémio “Outstanding Paper Award 2008” do Jornal “Biosystems Engineering” / Has been nominated for consideration for a EurAgEng Outstanding Paper Award 2008] MARQUES DA SILVA, J.R. & L.L. SILVA (2002) Utilização de sistemas de informação geográfica no estudo de impacte ambiental. Caso de estudo: introdução de um sistema de rega do tipo rampa rotativa nas áreas a beneficiar pelo Alqueva. Revista da Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal, Edição Especial: 1º Congresso Nacional das Ciências do Solo, vol. XXV, nº 3 e 4, p. 304-319. MARQUES DA SILVA, J.R. & L.L. SILVA (2006) Evaluation of maize spatial variability based on field flow density. Biosystems Engineering, vol. 95 (3), p. 339-347. ISSN: 1537-5110; Times cited: 0, Impact factor: 1.030 MARQUES DA SILVA, J.R. & L.L. SILVA (2006) Relationship between distance to flow accumulation lines and spatial variability of irrigated maize grain yield and moisture content at

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harvest. Biosystems Engineering, vol. 94 (4), p. 525-533. ISSN: 1537-5110; Times cited: 2, Impact factor: 1.030 MARQUES DA SILVA, J.R. & L.L. SILVA (2008) Evaluation of the relationship between maize yield spatial and temporal variability and different topographic attributes. Biosystems Engineering, vol. 101, p. 183-190. MARQUES DA SILVA, J.R. & L.L. SILVA (2008) The yield pattern considering the distance to flow accumulation lines. European Journal of Agronomy, vol. 28, p.551-558. ISSN: 1161-0301; CIT: 0 MARQUES DA SILVA, J.R., L.L. SILVA & R. COELHO ( ) Distance to flow accumulation lines (DFL) and its relationship with other yield-affecting factors. A case study. (artigo submetido para publicação na revista Biosystems Engineering). Marques da Silva, J.R.; Peça, J.O.; Serrano, J.M.; Carvalho, M.J. & Palma, P.M. (2008); Evaluation of Spatial and Temporal Variability of Pasture Based on Topography and the Quality of the Rainy Season. Precision Agriculture. DOI: 10.1007/s 1111-9066-0. PERDIGONES A, VALIÑO V, GARCIA JL, BAPTISTA F, MONTERO JI, BENAVENTE RM and DE LA PLAZA S. 2008. Experimental results and modelling of humidity control strategies for greenhouses in continental and coastal settings in the Mediterranean region. I: Experimental results and model development. Spanish Journal of Agricultural Research 6(2):189-198. PERDIGONES A, VALIÑO V, GARCIA JL, BAPTISTA F, MONTERO JI, BENAVENTE RM and DE LA PLAZA S. 2008. Experimental results and modelling of humidity control strategies for greenhouses in continental and coastal settings in the Mediterranean region. II: Modelling of strategies. Spanish Journal of Agricultural Research 6(2):199-204. Santos, F. L.; Reis, J. L.; Martins, O. C.; Castanheira, N. L.; Serralheiro, R. P. (2003); Comparative Assessment of Infiltration, Runoff and Erosion of Sprinkler Irrigated Soils. Biosystems Engineering, 86 (3), 355–364 Santos, F. L., Valverde, P. C., Ramos, A. F., Reis, J. L. & Castanheira, N. L. (2006); Olive Tree’s Transpiration Rates in Southern Portugal. American Society of Agricultural and Biological Engineers. Annual International Meeting. Santos, F. L., Valverde, P. C., Ramos, A. F., Reis, J. L., Castanheira, N. L. (2007); Water use and response of a dry-farmed olive orchard recently converted to irrigation. Biosystems Engeneering, 98, 102-114. Santos, F. L.; Serralheiro, R. P. (2000); Improving In"ltration of Irrigated Mediterranean Soils with Polyacrylamide. J. agric. Engng Res., 76: 83-90 Serrano, J.M.; Peça, J.O., Marques da Silva, J.R., Pinheiro, Anacleto & Carvalho, Mário (2007); Tractor Energy Requirements in Disc Harrow Systems. Biosystems Engeneering, 98(3):286-296. Serrano, João M.; Peça, J. O.; Pinheiro, A.; Carvalho, M.; Nunes, M.; Ribeiro, L.; Santos, F. (2003) -The effect of Gang Angle of Offset Disc Harrows on Soil Tilth, Work Rate and Fuel Consumption. Biosystems Engineering, Volume 84, Issue 2, February 2003, p. 171-176. SILVA, L.L. & R.P. SERRALHEIRO (2000) A formatação dos sulcos de rega como forma de controlar a infiltração. Revista da Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal, vol. XXIII, nº 3, p. 37-48. SILVA, L.L. (2006) The effect of spray head sprinklers with different deflector plates on irrigation uniformity, runoff and sediment yield in a Mediterranean soil. Agricultural Water Management, vol. 85, p. 243-252. ISSN: 0378-3774, Times cited: 1, Impact factor: 1.122 SILVA, L.L. (2007) Fitting infiltration equations to centre-pivot irrigation data in a Mediterranean soil. Agricultural Water Management, vol. 94, p. 83-92. ISSN: 0378-3774, Times cited: 0, Impact factor: 1.122 SILVA, L.L.; R.P. SERRALHEIRO & N. SANTOS (2007) Improving irrigation performance in hose-drawn traveller sprinkler systems. Biosystems Engineering, vol. 96 (1), p. 121-127. ISSN: 1537-5110; Times cited: 0, Impact factor: 1.030 Sousa, A.M.O., Pereira, J.M.C. e Silva, J.M.N. (2003). Evaluating the performance of multitemporal image compositing algorithms for burned area analysis. International Journal of Remote Sensing, 24 (6): 1219-1236. SOUSA, P.L., L.L. SILVA & R.P. SERRALHEIRO (1999) Comparative analysis of main on-farm irrigation systems in Portugal. Agricultural Water Management, vol. 40, p. 341-351. ISSN: 0378-3774, Times cited: 0, Impact factor: 1.122 Tansey, Kevin, Grégoire, Jean-Marie, Binaghi, Elisabetta, Boschetti, Luigi, Brivio, Pietro A., Ershov, Dmitry, Flasse, Stéphane, Fraser, Robert, Graetz, Dean, Maggi, Marta, Peduzzi, Pascal, Pereira, José, Silva, João, Sousa, Adélia, and Stroppiana, Daniela, (2005). A Global

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inventory of burned areas at 1 km resolution for the year 2000 derived from spot vegetation data. Climate Change, 67 (2): 345-377. Tansey, Kevin, Grégoire, Jean-Marie, Stroppiana, Daniela, Sousa, Adélia, Silva, João, Pereira, José M. C., Boschetti, Luigi, Maggi, Marta, Brivio, Pietro A., Fraser, Robert, Flasse, Stéphane, Ershov, Dmitry, Binaghi, Elisabetta, Graetz, Dean and Peduzzi, Pascal (2004). Vegetation burning in the year 2000: Global burned area estimates from SPOT VEGETATION data. Journal of Geophysical Research Atmospheres, 109, D14S03, doi:10.1029/2003JD003598. Van Oost, K., Quine, T. A., Govers, G., Degryze, S., Six, J., Ritchie, J. C., Mccarty, G. W., Heckrath, G., Kosmas, K., Giraldez, J. V., Marques da Silva, J. R, Merckx, R. (2007), The impact of Agricultural soil Erosion on the Global Carbon Cycle. Science. 318:626-629.

Os recursos humanos não docentes que podem ser utilizados no âmbito do curso estão apresentados no Quadro Nº 9.

C3 - Descrição e fundamentação da adequação dos recursos materiais às exigências científicas e pedagógicas e à qualidade do ensino: As unidades curriculares básicas e as unidades curriculares nucleares serão leccionadas em laboratórios específicos bem equipados. A Universidade possui vários laboratórios adequados ao desenvolvimento de trabalhos práticos na área dos biossistemas. Vários laboratórios possuem os equipamentos necessários para os alunos desenvolverem a sua capacidade de aprendizagem prática. Os anfiteatros e as salas de aula estão equipados com meios audiovisuais. Existem bibliotecas com livros relevantes e actualizados e salas onde os discentes podem utilizar computadores e a biblioteca “on line”.

No quadro 10 apresentam-se os recursos materiais disponíveis.

C4 - Enquadramento do ciclo de estudos na rede de formação nacional da respectiva área, e explicitando as razões para a sua criação, quando se trate de estabelecimentos de ensino públicos:

Como se referiu no ponto C1, este curso de 1º ciclo distingue-se por ser o único no país que forma profissionais especializados no desenvolvimento de soluções em sistemas que envolvem plantas (incluindo energia e maquinaria), animais (incluindo instalações e ambiente), ambiente (engenharia bio-ambiental incluindo água e solo). Embora não existindo noutros estabelecimentos de ensino em Portugal, segue as tendências europeias e norte americanas em cursos semelhantes em que se reconhece a necessidade crescente de uma visão integrada dos biossistemas.

O curso agora proposto é o único, no nosso país, que responde ao perfil de engenheiro que se pretende formar, sendo indiscutível a sua relevância social, num país e sobretudo numa região, onde os biossistemas são factor fundamental do desenvolvimento.

Tal como foi já referido a Universidade de Évora possui corpo docente adequado e em número que exercem a sua actividade de investigação no âmbito dos biossistemas, estando por conseguinte habilitada a leccionar cursos de formação neste domínio. Possui recursos humanos e materiais indispensáveis para garantir o nível e qualidade da formação, designadamente espaços lectivos, equipamentos, bibliotecas e laboratórios adequados.

D - Fundamentação do número de créditos que, com base no trabalho estimado dos alunos, é atribuído a cada unidade curricular, incluindo os inquéritos realizados aos estudantes e docentes tendo em vista esse fim: A atribuição do número de ECTS a cada unidade curricular foi baseada em dois aspectos fundamentais: 1 - Consultas realizadas a docentes experientes sobre o número de horas necessárias para serem ministradas as matérias propostas.

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2 - Observação de planos curriculares de universidades estrangeiras onde se ministram cursos semelhantes ao novo curso proposto neste processo.

Considerou-se ainda e seguindo as determinações do Senado da Universidade de Évora, que um crédito ECTS corresponde a 26 horas de trabalho do aluno e que cada semestre é composto por 19 semanas das quais 15 são destinadas a aulas presenciais.

De realçar que o cálculo dos ECTS não é definitivo, estando previsto no final de cada semestre inquirir os alunos sobre o tempo de estudo de cada uma das unidades curriculares. Estes inquéritos feitos ao longo dos anos permitirão afinar os cálculos dos ECTS e melhorar a metodologia aplicada.

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Quadro Nº 9 - Recursos Humanos Não Docentes na Universidade de Évora

Dirigente Técnico Superior

Pessoal Informática Técnico

Técnico-Profissiona

l Administrativo Operário Pessoal

Auxiliar Totais

Reitoria 5 5 Áreas Departamentais1: ▪ Ciências Agrárias 7 8 5 8 2 8 38 ▪ Ciências Económico e Empresariais 2 1 2 5 ▪ Ciências Exactas 2 1 14 5 6 28 ▪ Ciências Humanas e Sociais 1 1 2 10 14 ▪ Ciências da Natureza e do Ambiente 3 1 8 6 3 21 Outras Estruturas: ▪ Conselho Científico e Pedagógico 1 2 3 ▪ Outras Unidades Científico-Pedagógicas2 12 2 13 9 9 20 65 ▪ Serviços de Acção Social 2 4 1 12 102 121 ▪ Unidades de Apoio3 25 1 5 13 1 45 Serviços: ▪ Administrativos 1 11 1 2 8 22 7 52 ▪ Académicos 1 2 3 12 1 19 ▪ Técnicos 1 5 10 2 7 6 31 ▪ Computação 23 1 24 ▪ Reprografia e Publicações 3 2 6 1 12 ▪ Meios Audiovisuais 1 1 2 1 5 Colégios4 2 1 1 3 52 59 Totais 10 78 26 17 76 108 25 207 547

1) Áreas departamentais envolvidas directamente no curso 2) Centros de Investigação e Estudo, Bibliotecas, Herdades Experimentais e Laboratórios Interdepartamentais. 3) Gabinete da Reitoria (Núcleo de Apoio ao Estudante, Gabinete de Relações Internacionais, Núcleo Minerva, Núcleo de Formação Contínua, Arquivo Histórico), Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação, Assessoria de Planeamento, Assessoria Jurídica, Auditoria de Gestão, Gabinete de Relações Públicas, Gabinete de Informação e Apoio à Investigação e Desenvolvimento, Conselho Editorial. 4) Colégios do Espírito Santo, Luís António Verney, Bom Jesus de Valverde e Mitra. Fonte: Serviços de Computação (Sistema de Informação Integrado da Universidade de Évora)

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QUADRO Nº 10 – Recursos materiais afectos ao curso

Recursos Materiais Nº

espaços

Área Total (m2)

Capacidade de utilização

Salas de aula1 2 22 1062 886 Anfiteatros 6 434,9 483 Laboratórios de ensino e investigação: 11 653,78 195 Bibliotecas 6 2010,88 364 Reprografias 4 385,25

Salas de informática3 6 366,94 Nº

computadores

80

Salas de estudo 11 467,26 264 Outras Infraestruturas: Salas de docentes, Papelaria e Centro de Cópias da Associação Académica, Núcleo de Apoio ao Estudante, Istoteca, 5 Refeitórios com 826 lugares, 6 Bares, 1 Restaurante, 9 Residências com 574 camas, Serviço de Lavandaria, Apoio médico (consultas de clínica geral, ginecologia/obstetrícia, oftalmologia), Centro de Intervenção Psicológica, Escola de Línguas, Diversos equipamentos desportivos, Serviço de transportes, entre outras. Notas: 1) O modelo de estrutura inter-departamental da Universidade de Évora implica que não existam salas de aula afectas exclusivamente a um determinado curso. A informação da tabela diz respeito a todas as salas utilizadas pelo curso neste ano lectivo, podendo ter sido simultaneamente utilizadas por outros cursos. 2) Todas as salas dispõem de um retroprojector, existindo ainda o seguinte equipamento por colégio: Colégio Espírito Santo (9 ecrãs móveis, 20 ecrãs fixos, 3 televisões, 4 projectores de vídeo e 12 projectores de slides), Colégio Luís António Verney (24 ecrãs móveis, 33 ecrãs fixos, 9 televisões, 4 projectores de vídeo, 18 projectores de slides e 4 episcópios), Colégio da Mitra (28 ecrãs móveis, 4 ecrãs fixos, 5 televisões com vídeo, 1 projector de vídeo e 18 projectores de slides), Colégio Pedro da Fonseca (todas as salas dispõem de um projector multimédia fixo no tecto). Cada departamento possuí ainda projectores de vídeo adquiridos com recursos financeiros próprios. 3) Apenas as salas de informática de uso geral dos alunos, não inclui as salas de informática para aulas.

E - Fundamentação sucinta do número total de créditos e da consequente duração do ciclo de estudos.

A licenciatura em Engenharia de Biossistemas tem 180 ECTS e uma duração de seis semestres tal como o recomendado pelo art. 9º do DL 74/2006.

O valor estabelecido teve em conta o praticado em instituições de referência de ensino universitário do espaço europeu no domínio da Engenharia de Biossistemas. Além disto considerou-se adequado que a este ciclo de formação correspondessem 180 créditos ECTS o que permitirá ao licenciado ingressar num 2º ciclo de estudos de forma a complementar a sua formação. Note-se que para a atribuição do título de Engenheiro, pela Ordem dos Engenheiros, é requerida uma formação de ensino superior não inferior a 5 anos, ou seja, 300 ECTS.

A estrutura de 6 semestres permite que nos primeiros semestres sejam leccionadas unidades curriculares que forneçam uma formação científica de base sólida juntamente com formação na área das ciências de engenharia com aplicação em Biossistemas. Nos últimos semestres leccionam-se unidades curriculares das ciências da especialidade que preparam o licenciado para o desempenho das competências específicas. Ao longo do curso os alunos adquirirão formação em áreas científicas diversas como sejam as ciências exactas, engenharia, agronomia, zootecnia, biologia, ciências da educação e outras.

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F - Demonstração sumária da adequação da organização do ciclo de estudos e metodologias de ensino:

a) À aquisição das competências

No ponto C1 descreveram-se as competências genéricas e específicas conferidas pela Licenciatura em Engenharia de Biossistemas, que são obviamente adquiridas pelo ciclo de estudos que se apresenta. A organização e estruturação desta licenciatura bem como as metodologias de ensino adoptadas permitem adquirir, de um modo geral, as competências enunciadas no art. 5º do DL 74/2006. As unidades curriculares leccionadas nos três primeiros semestres permitem adquirir uma formação aprofundada ao nível das Ciências de Base (Matemática, Física, Química, Biologia, Ecologia, Programação, Geomática) o que está de acordo com a alínea a) do art. 5º do DL 74/2006. As unidades curriculares relativas às Ciências da Especialidade (Hidráulica; Solo, água e Clima; Sistemas de Produção Animal, Sistemas de Produção Agrícola, Sistemas de Produção Florestal; Tecnologias de informação geográfica; Instrumentação; Hidrologia e Recursos Hídricos; Condicionamento Ambiental; Planeamento e gestão da qualidade em biossistemas; Gestão de operações; Higiene e segurança; Tecnologias em Biossistemas I e II) leccionadas nos últimos semestres, permitem adquirir as competências referidas nas alínea b), c) e d) do referido artigo. As competências enunciadas nas alíneas e) e f) do mesmo artigo podem ser adquiridas particularmente através da unidade curricular de Comunicação em Contexto Profissional.

Nesta Licenciatura são adoptadas metodologias de ensino traduzidas por horas de aprendizagem em aulas teóricas, teórico-práticas, práticas, aulas de laboratório e de campo, visitas de estudo e seminários, que colocam maiores desafios aos alunos para o desenvolvimento de capacidades autónomas, com a diminuição do número de horas presenciais, substituídas por horas de apoio tutorial e de utilização de plataformas de aprendizagem na Internet (e-learning).

b) Aos objectivos

Não se aplica de acordo com a alínea e do n.º2 do art. 63º do DL 74/2006.

G - Análise comparativa entre a organização fixada para o ciclo de estudos e a de cursos de referência com objectivos similares ministrados no espaço europeu:

O 1º ciclo em Engenharia de Biossistemas transmite aos licenciados um conjunto de competências que lhes permite o exercício de uma actividade profissional e a mobilidade no espaço Europeu, quer do ponto de vista de continuação dos seus estudos, quer na integração profissional. Foi organizado de modo a aproximar as competências transmitidas na Universidade de Évora às competências transmitidas por escolas de referência na Europa e América do Norte e consiste numa formação de base nas disciplinas de Engenharia. Espera-se que o licenciado adquira os conhecimentos e a prática que correspondem a uma iniciação a estas matérias. É possível posteriormente aprofundar e consolidar estes conhecimentos a nível do 2º ciclo em Mestrado em Engenharia de Biossistemas. O ciclo de estudos que agora se propõe baseia-se nos critérios estabelecidos pela USAEE TN que estabelece o core curricula para a Engenharia de Biossistemas. Esta rede internacional agrega 27 países e 31 instituições. Além disso uma pesquisa efectuada utilizando artigos científicos publicados em revistas da especialidade, e procura nas páginas de internet das mais relevantes universidades europeias e norte americanas, suporta as seguintes observações: • O Engenheiro de Biossistemas é um técnico com um perfil sólido em tecnologia e com

conhecimentos de base nos sistemas e na cadeia produtiva. Esta iniciativa já foi conseguida pelos Estados Unidos (“University of Kentucky”,”University of Califórnia (Davis)”, “Clemson University”, “Arizona State University”, “Oklahoma State University”, “Michigan State University”), pelo Canada (“University of Manitoba”, “Daltech Dalhousie

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University”) e começa a dar os primeiros passos na Europa (“University College of Dublin”, http://www.ucd.ie/biosystems/).

• A politica internacional mais relevante, associada aos estudos da Engenharia de

Biossistemas, foi desenvolvida nos Estados Unidos e no Canada em 2003 pelas sociedades americana, ASAE (“American Society of Agricultural Engineers”) e Canadiana, CSAE (“Canadian Society of Agricultural Engineering”). A prioridade destas sociedades envolveu a alteração dos “curricula” bem como o nome das próprias sociedades. Em 2005 a ASAE e a CSAE decidiram alterar os seus nomes para ASABE (“American Society of Agricultural and Biological Engineers”), http://www.asabe.org/, e CSBE (“Canadian Society for Bioengineering”), http://www.bioeng.ca/.

Assim, a análise efectuada permite concluir que a estrutura curricular proposta para a Licenciatura em Engenharia de Biossistemas oferecida pela Universidade de Évora, está de acordo com a oferta formativa existente na Europa, permitindo a mobilidade de estudantes entre licenciaturas (ERASMUS) e no acesso a mestrados, bem como a uma integração profissional no espaço europeu. A Universidade de Évora e em particular o Departamento de Engenharia Rural mantêm contactos com várias Universidades Europeias e Americanas onde se leccionam cursos nesta área científica ou afins: 1 - K.U.Leuven, Department of Biosystems, Belgium, Herman Ramon & Jean-Marie Aerts 2 - University of Copenhagen, Dept. of Agricultural Sciences, Denmark, Hans W. Griepentrog 3 - University of Hohenheim, Institute of Agricultural Engineering, Germany, Stefan Böttinger 4 -Leibniz University Hannover, Biosystems and Horticultural Engineering, Germany, Hans-Jürgen Tantau 5 - Dresden University of Technology, Faculty of Mechanical Engineering, Germany, Jens Fehrmann 6 - Polytechnic University of Madrid, School of Agricultural Engineering, Spain, Francisco Ayuga 7 - University of Leon, Dept. of Agricultural Engineering, Spain, Pedro Aguado 8 - Higher Educational Agronomic School of Dijon, Engineering Sciences Dept., France, Frédéric Cointault 9 - Higher Education Institute of Agronomy-Toulouse, Dept. of Agricultural Engineering, France, Jean-Paul Douzals 10 -University College Dublin, Dept. of Agricultural and Food Engineering, Ireland, Colm O' Donnell 11 - University of Bari, Dept. of Engineering and Management of the agricultural, livestock and forest systems, Italy, Giacomo Scarascia-Mugnozza 12 - University of Palermo, Department of Agricultural and Forestry Engineering and Technologies, Italy, Pierluigi Febo & António Comparetti 13 - Wageningen University, Dept. of Agro-technology and Food Sciences, Netherlands, Jan Willem Hofstee 14 - University of Natural Resources and Applied Life Sciences Vienna, Dept. of Sustainable Agricultural Systems, Austria, Weingartmann Herbert 15 - University of Helsinki, Dept. of Agrotechnology, Finland, Jukka Ahokas & Laura Alakkuku 16 - Swedish University of Agricultural Sciences, Dept. of Agricultural Biosystems and Technology, Sweden, Christer Nilsson 17 - Harper Adams University College, Agricultural Engineering Dept., United Kingdom, Bill Rowley 18 - Norwegian University of Life Sciences, Mathematical Sciences and Technology, Norway, John Morken 19 - Agricultural Engineering of Plovdiv, Dept. of Agricultural Mechanisation, Bulgaria, Stoyan Ishpekov 20 - Angel Kanchev University of Rousse, Agro-industrial Faculty, Bulgaria, Chavdar Vezirov 21 - Czech University of Life Sciences Prague, Technical Faculty, Czech Republic, Pavel Kic 22 - Latvia University of Agriculture, Faculty of Engineering, Latvia, Gints Birzietis 23 - Lithuanian University of Agriculture, Agroenergetics of the Faculty of Agricultural Engineering, Lithuania, Kestutis Navickas 24 - Szent Istvan University, Department of Physics and Process Control, Hungary, Istvan Farkas 25 - Technical Universitz of Cluj - Napoca, Road Vehicles and Agricultural Machines, Romania, Filip Nicolae

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26 - University of Maribor, Department of Biosystems Engineering, Slovenia, Miran Lakota 27 - University of Malta, Institute of Agriculture, Malta, George Attard 28 - Slovak University of Agriculture in Nitra, Dept. of Machines and Production Systems, Slovak Republic, Ladislay Nodrovicky 29 - Ege University, Department of Agricultural Machinery, Turkey, Sindir Kamil Okay 30 - Estonian University of Life Sciences, Institute of Technology, Estonia, Ants Soon 31 - University of Agriculture in Krakow, Agricultural Engineering Department, Polonia, Slawomir Kurpaska 32 – Universidade de São Paulo, Faculdade de Zootecnia e Engenharia Alimentar, Brasil, Celso Lins de Oliveira

H1 - Normas regulamentares:

a) condições específicas de ingresso: 1. Provas de ingresso

(16) Matemática ou (07) Física e Química ou (02) Biologia e Geologia

2. Pré-requisitos

Não aplicável

3. Selecção e seriação

Não aplicável

b) condições de funcionamento: Não aplicável

c) estrutura curricular, plano de estudos e créditos:

Informação disponibilizada no ponto B.

d) regime de avaliação de conhecimentos:

Aplica-se o regulamento interno da Universidade de Évora

e) regime de precedências:

Aplica-se o regulamento interno da Universidade de Évora

f) regime de prescrição do direito à inscrição:

Aplica-se o regime que se encontra em vigor na Universidade de Évora de acordo com o Artigo 5º da Lei n.º 37/2003

g) processo de cálculo da classificação final:

A média final da licenciatura será a média aritmética ponderada das notas obtidas nas unidades curriculares. Os factores de ponderação serão os respectivos créditos ECTS.

A classificação final será expressa num intervalo de 10 a 20 da escala numérica inteira de 0 a 20.

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h) prazos de emissão da carta de curso e suas certidões e do suplemento ao diploma:

De acordo com o Despacho Reitoral 86/97, os prazos referidos são de 30 dias a contar da data de entrada do respectivo requerimento na secretaria.

i) processo de acompanhamento pelos órgãos pedagógico e científico:

Conselho Científico: O Conselho Científico da Universidade, em conjugação com os diversos Conselhos Científicos das Áreas Departamentais, com as respectivas competências próprias e delegadas, coordena globalmente as actividades de docência e investigação praticadas na Universidade. Nele têm assento os directores de Centros de Investigação e os presidentes dos Departamentos. O CC delibera sobre o plano dos cursos, sua estrutura curricular, a afectação das disciplinas aos Departamentos, procurando articular aqueles, no sentido da melhor racionalização e adequação aos objectivos do ensino. Pronuncia-se ainda sobre a contratação de docentes e, em geral, sobre todas as matérias de natureza científica, que incidem sobre a qualidade e as condições da docência.

O CC dispõe, como órgãos de consulta, das Comissões de Curso, a quem cabe elaborar estudos e pareceres sobre questões de organização, estrutura, conteúdo curricular e creditação. Compete-lhes ainda acompanhar o bom funcionamento dos cursos, sendo responsáveis directas pela preparação dos relatórios para a sua avaliação periódica. Neste processo, interagem Comissões de Curso, o Conselho Científico e a Pró-Reitoria para a Avaliação e Qualidade. As Comissões de Curso promovem ainda inquéritos regulares, junto de docentes e discentes, que permitem corrigir e melhorar aspectos concretos de natureza científica e pedagógica. A recente introdução de estudantes eleitos nas Comissões de Curso permite uma maior responsabilização dos destinatários do ensino e agentes da aprendizagem, facilitando ainda a interacção entre os dois órgãos de coordenação, o Conselho Científico e o Conselho Pedagógico.

Conselho Pedagógico: O Conselho Pedagógico, órgão estatuário de coordenação pedagógica, cuja composição integra os Directores das Comissões de Curso e representantes dos alunos e do Conselhos de Departamento, criará uma Comissão Especializada para o Acompanhamento do Processo de Criação ou de Adequação de Cursos de Formação Superior, que apreciará as propostas apresentadas no âmbito deste processo. Após apreciação favorável, as propostas serão remetidas ao Plenário para emissão de Parecer.

Guia Informativo da Universidade de Évora

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Informação sobre o curso

• Descrição geral:

O Curso de Licenciatura em Engenharia de Biossistemas é um 1º ciclo de estudos constituído por 180 ECTS repartidos por 3 anos curriculares. O objectivo principal deste ciclo de estudos, que confere o grau de licenciado em Engenharia de Biossistemas, é o de formar profissionais especializados no desenvolvimento de soluções em sistemas que envolvem plantas (incluindo energia e maquinaria), animais (incluindo instalações e ambiente), ambiente (engenharia bio-ambiental incluindo água e solo, maneio de efluentes, etc.).

• Grau conferido: Licenciatura

• Condições de acesso: 12º ano do ensino secundário, sendo a disciplina específica: Matemática ou Física e Química ou Biologia e Geologia.

• Objectivos educativos e profissionais:

O Curso de Licenciatura em Engenharia de Biossistemas confere competências genéricas e específicas. Como competências genéricas facultadas por este curso destacam-se: - Compreensão da profissão e suas responsabilidades; - Aptidão para trabalhar em projectos multidisciplinares e em grupo; - Aptidão para comunicar oralmente e por escrito; - Capacidade de comunicar informação, ideias, problemas e soluções, tanto a públicos constituídos por especialistas como por não especialistas; - Capacidade de adaptação a alterações tecnológicas e às novas tecnologias como parte do processo de aprendizagem ao longo da vida; - Compreender a influência das actividades de engenharia na vida e no ambiente e demonstrar uma abordagem da profissão com elevada ética e moral; - Capacidade para emitir juízos sobre matéria científica e técnica; - Capacidade para aplicar os conhecimentos em futuras aprendizagens de ordem académica ou profissional; - Capacidade de reconhecer as limitações, incertezas e ambiguidades do conhecimento. - Reconhecer a interacção entre actividades de engenharia e projecto, fabrico, marketing, necessidades dos utilizadores.

O Engenheiro de biossistemas trabalhará numa nova área do conhecimento, integrando conhecimentos tecnológicos, cada vez mais evoluídos, com os sistemas de produção, de transformação e de distribuição. Este é um profissional para as unidades de armazenamento, logística, transformação, distribuição e comercialização. É incontornável, que neste contexto laboral o EBS é um técnico para a redução de desperdícios de matérias-primas e energia. Assim, destacam-se como competências específicas: - Desenvolve, em equipa, tarefas de selecção, gestão e

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manutenção de cadeia de equipamentos de aprovisionamento, armazenamento e distribuição de bens de origem biológica; - Identifica e implementa, em equipa, soluções de economia de água e sua reciclagem; - Implementa regras de higiene e segurança laboral, etc.

• Acesso a prosseguimento de estudos:A conclusão deste curso permite o acesso ao curso de 2º ciclo que por sua vez confere o grau de mestre

• Exame final, caso exista: Não se aplica

• Regulamento de avaliação: Não definido

• Coordenador departamental de ECTS: Não definido

• Diagrama com estrutura do curso, incluindo créditos (60 por ano):

Ano do curso DISCIPLINA

ECTS 1º ANO 1º semestre

Análise Matemática I 6 Álgebra Linear e Geometria Analítica 6 Programação 6 Física Geral I 6 Química Geral 6

2º semestre

Análise Matemática II 6 Introdução à Probabilidade e Estatística 6 Física Geral II 6 Geomática 6 Biologia Vegetal 3 Biologia Animal 3 Total 60

2º ANO 3º semestre

Electrónica Aplicada 6 Tecnologias de Informação Geográfica I 6 Hidráulica Geral 6 Bioquímica Geral 6 Ecologia 6

4º semestre

Comunicação em Contexto Profissional 2 Operações Unitárias 8 Termodinâmica Aplicada 6

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Solo, Água e Clima 6 Sistemas de Produção Animal 4 Sistemas de Produção Agrícola 4

Total 60 3º ANO 5º semestre

Sistemas de Produção Florestal 6 Tecnologias em Biossistemas I 6 Hidrologia e Recursos Hídricos 6 Condicionamento Ambiental 6

Gestão de Recursos Naturais 6 6º semestre

Planeamento e Gestão da Qualidade em Biossistemas 6 Gestão de Operações 6 Higiene e Segurança 6 Tecnologias em Biossistemas II 6 Instrumentação 6

Total 60

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Processo de Criação de Novo Ciclo de Estudos

Universidade de Évora

Curso de Engenharia de Biossistemas

ANEXO I – FICHAS DAS UNIDADES CURRICULARES

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: Análise Matemática I

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: Base

Ano curricular: 1º

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 6

Objectivos da unidade curricular:

- Capacidade de abstracção, intuição criativa, construção de modelos e espírito crítico. - Capacidade de exposição oral e escrita dos resultados conseguidos. - Formação básica de Análise Matemática, ao nível dos conceitos mas com ênfase no cálculo e nas aplicações. Domínio de sucessões, séries e cálculo diferencial e integral de funções reais de uma variável real.

Pré-requisitos: Não tem

Conteúdo da unidade curricular: Sucessões. Séries numéricas. Funções reais de variável real. Cálculo diferencial em R. Sucessões e séries de funções. Cálculo integral em R. Aplicações.

Leituras recomendadas:

- J. Santos Guerreiro, “Curso de Matemáticas Gerais”, Livraria Escolar Editora, 1969 - Carlos Sarrico, “Análise Matemática, leituras e exercícios”, Gradiva, 1997 - J. Campos Ferreira, “Introdução à Análise Matemática”, Fundação Calouste Gulbenkian, 1995 - Marsden, Jerrold E., Weinstein, Alan, Calculus, Vols I, II

Métodos de ensino: Exposição estruturada, exemplificação com ênfase para as aplicações, resolução de exercícios.

Métodos de avaliação: Frequências durante o período de aulas, Exames no período respectivo. Outros a combinar com os alunos no primeiro dia de aulas.

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: Álgebra Linear e Geometria Analítica

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: Base

Ano curricular: 1º

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 6

Objectivos da unidade curricular:

Habilitar os alunos a efectuar os cálculos dependentes da álgebra linear.

Pré-requisitos: Nenhuns.

Conteúdo da unidade curricular:

Bases da álgebra: Noção abstracta de operação e propriedades algébricas; Resolução de Sistemas Lineares por operações matriciais; Representação e Manipulação de espaços e vectores; Cálculo de valores, vectores, e espaços próprios; Espaços euclidianos. Problemas métricos.

Leituras recomendadas:

António Monteiro et al, Álgebra Linear e Geometria Analítica - Problemas e Exercícios, Schaum, McGraw-Hill Apostol, Calculus vol. I, Wiley. Giraldes, E., Fernandes, V.H. e Smith, M.P., Curso de Álgebra Linear e Geometria Analítica, MacGraw-Hill.

Métodos de ensino: Exposição estruturada, exemplificação, resolução de exercícios.

Métodos de avaliação: Exame Final.

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: Programação

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: Básico

Ano curricular: 1º ano

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 6

Nome do docente: Luís Arriaga da Cunha

Objectivos da unidade curricular:

Pretende-se iniciar o aluno de licenciaturas “não informáticas” nos conceitos base de programação 3GL a utilizar, potencialmente, em computação numérica. Recorre-se à linguagem Fortran “neutra”, com base apenas em figuras de programação estruturada. Introduzem-se, com exemplos e exercícios dados nas práticas, alguns dos padrões mais básicos de programação imperativa, e um primeiro contacto com métodos numéricos.

Pré-requisitos: Não há

Conteúdo da unidade curricular:

I - A LINGUAGEM Fortran 1º – Introdução à disciplina 2º - Elementos básicos do Fortran 3º - Estruturas de controlo 4º - Vectores e matrizes 5º - Conceitos básicos de input/output (I/O) 5º - Procedimentos: subrotinas e funções 6º – Desenvolvimento de programas 7º - Estruturas de dados, breves noções 8º - A linguagem Fortran: elementos obsoletos 9º - A linguagem Fortran: elementos adicionais

II – BREVE ABORDAGEM AOS MÉTODOS NUMÉRICOS 1º - Noções base 2º - Roots of equations 3º - Curve fitting 4º – Optimization 5º - Numerical differentiation and integration

Leituras recomendadas:

Básica -Introduction to Fortran 90, 95 (Basic Engineering Series and Tools), Stephen J. Chapman McGraw-Hill Education – Europe; ISBN 0070119694, 1997 -Numerical Methods for Engineers: with Software and Programming Applications, Steven Chapra McGraw-Hill Education – Europe; ISBN 0071121803, 2001 Complementar -Numerical Computation, volumes 1 & 2, Methods, Software, and Analysis, Ueberhuber, C. W. Springer Verlag, 1997

Métodos de ensino: Aulas teóricas; aulas práticas com problemas a resolver que acompanham a matéria teórica

Métodos de avaliação: 2 frequências

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ou Exame final

Língua utilizada: Português; mas é importante conhecimentos de inglês suficientes para acesso a bibliografia e documentação.

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: Física Geral I

Código da unidade curricular: 0063FIS

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: Básico

Ano curricular: 1º

Semestral/trimestral: semestral

Número de créditos: 6 ECTS

Nome do docente: Augusto José dos Santos Fitas

Objectivos da unidade curricular:

Abordam-se diversos fenómenos e conceitos físicos indispensáveis para a compreensão do progresso científico e tecnológico moderno, procurando enquadrar a Física no contexto de outras Ciências e Engenharias. É dada, sublinhando a perspectiva histórica, um ênfase especial aos desenvolvimentos do século XX, apresentando, ainda que duma forma qualitativa, os modelos físicos e seus limites. Procura-se despertar no estudante interesses por capítulos habitualmente não tratados na disciplina de Física do ensino secundário. Pretende-se desenvolver competências no domínio da experimentação e capacidade de raciocínio. O estudante deverá ser preparado para resolver problemas representados por modelos cuja solução exige a aplicação directa de matemática e informática.

Pré-requisitos: Nenhum

Conteúdo da unidade curricular:

A Física como Ciência: O Universo físico e forças fundamentais da Natureza; as leis físicas; a física e a medida; as constantes físicas; modelos físicos. Fenómenos ondulatórios e óptica: oscilações e ondas; Sobreposição e ondas estacionárias; Natureza da luz e as leis da Óptica geométrica; Imagens ópticas e instrumentos ópticos; Interferência e difracção. Termodinâmica: Temperatura e a teoria cinética dos gases; O Calor e a Primeira Lei da Termodinâmica; As máquinas térmicas e a segunda Lei da Termodinâmica; Mecânica. Estatística: equilíbrio estatístico; definição estatística de temperatura; energia e velocidades das moléculas de um gás; interpretação estatística da entropia. Introdução à Física Quântica: uma história; os Quanta de energia e fotões; Efeitos fotoeléctrico e Compton; Naturezas corpuscular e ondulatória da matéria; Funções de onda e quantificação. Aplicações. Radioactividade e física de partículas: uma história; decaimento radioactivo; a radioactividade e o estudo da constituição da matéria; partículas e anti-partículas; as novas leis da conservação; Aplicações.

Leituras recomendadas:

Alonso-Finn, 1999, Física, São Paulo, Addison-Wesley Iberoamericana Deus,Jorge Dias de e colab., 2000 Introdução à Física, Lisboa, McGraw Hill Tipler, P.1994 Física para cientistas e engenheiros, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan Notas diversas fornecidas pelo responsável da disciplina

Métodos de ensino: O ensino é baseado em aulas teóricas e teórico-práticas (onde se inclui a componente laboratorial). Nas aulas teórico-práticas contemplar-se-ão algumas especificidades relativas aos cursos

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a que são ministradas. Dar-se-á um ênfase especial à modelação de problemas através de ferramentas simples informáticas que ocuparão as aulas teóricas e teórico-práticas. As práticas laboratoriais pretendem que o estudante de uma forma planificada conduza, no espaço do laboratório, a actividade de experimen-tação a nível introdutório.

Métodos de avaliação:

A avaliação tem duas componentes: Teórica (coef. 2); Prático-Laboratorial (coef. 1). Componente Teórica (NT): Testes ao longo do semestre ou Exame final. Componente Laboratorial (NP): Avaliação dos relatórios elaborados (50%); Testes sobre os trabalhos realizados (50%). Nota final dada por (2NT+NP)/3

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: Química Geral

Tipo de unidade curricular: Obrigatório

Ano curricular: 1º

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 6 ECTS

Nome do docente: Margarida Figueiredo ou Elmina Lopes ou Henrique Vicente

Objectivos da unidade curricular:

- Conhecer e compreender os conceitos e princípios fundamentais da Química. - Conhecer e compreender a importância da Química na Sociedade e o papel central que desempenha na explicação e interpretação de fenómenos em múltiplas áreas científicas e tecnológicas. - Identificar problemas do âmbito da Química - Interpretar informação especializada na área da Química. - Aplicar os conhecimentos de química à resolução de problemas concretos da sua área científica. - Desenvolver competências de trabalho em grupo. - Desenvolver competências de planeamento, execução e discussão de trabalho experimental em química. - Apresentação oral e escrita do trabalho realizado.

Pré-requisitos: Não se aplica.

Conteúdo da unidade curricular:

1. Constituição da matéria 2. Tabela periódica 3. Ligação química 4. Estados de agregação da material 5. Soluções 6. Termodinâmica química 7. Equilíbrio químico 8. Equilíbrio em sistemas heterogéneos 9. Equilíbrios iónicos em sistemas homogéneos: ácido-base 10. Electroquímica 11. (capítulo opcional) Química dos seres vivos Química da corrosão Cinética química

Leituras recomendadas:

Chang, R., Química, 8ª Ed., McGraw-Hill, Lisboa, 2005.

Atkins, P. e Jones, L., Chemical Principles: The Quest for Insight, W. H. Freeman and Company, Nova Iorque, 1999. Reger, D. Goode, S. e Mercer, E., Química: princípios e aplicações, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1997.

Métodos de ensino:

O ensino/aprendizagem baseia-se no trabalho individual dos alunos, apoiado em bibliografia recomendada pelos docentes e notas colhidas pelos alunos quer durante as aulas quer na pesquisa realizada individualmente. As aulas teóricas não são puramente expositivas, dado serem ilustradas com a resolução de problemas. As aulas teórico-práticas funcionam articulada e complementarmente com as aulas teóricas recorrendo à resolução de problemas que concretizam exemplos práticos dos temas desenvolvidos nas aulas teóricas. As aulas práticas laboratoriais funcionam articulada e complementarmente com as aulas teóricas e teórico-práticas, recorrendo ao planeamento e execução de trabalho laboratorial que concretize exemplos práticos dos conteúdos teóricos e ao

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manuseamento de material e reagentes, respeitando as regras gerais de segurança em espaços laboratoriais.

Métodos de avaliação:

A avaliação será baseada na aferição da aquisição e compreensão dos conhecimentos e na aferição do desenvolvimento de competências. A avaliação decorrerá em exame final mediante prova escrita (com opção por duas provas de frequência). Essa avaliação é complementada por avaliação contínua do empenho e desempenho alcançados pelos alunos durante o semestre, através da resolução de problemas e da elaboração e apresentação de relatórios sobre trabalhos práticos realizados em laboratório.

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: Análise Matemática II

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: Base

Ano curricular: 1º

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 6

Objectivos da unidade curricular:

- Capacidade de abstracção, intuição criativa, construção de modelos e espírito crítico. - Capacidade de exposição oral e escrita dos resultados conseguidos. - Formação básica de Análise Matemática, ao nível dos conceitos mas com ênfase no cálculo e nas aplicações. Domínio de cálculo em várias dimensões. Optimização livre e condicionada. Integrais duplos e triplos. Integrais curvilíneos e integrais de superfície.

Pré-requisitos: Análise Matemática I, Álgebra Linear e Geometria Analítica I

Conteúdo da unidade curricular:

Funções de R^n em R^m. Cálculo diferencial em R^n. Teoremas da função inversa e da função implícita. Optimização livre e condicionada. Integrais duplos e triplos. Integrais curvilíneos. Integrais de superfície.

Leituras recomendadas:

- Apostol, Tom M. Calculus, Vols I e II.- Dias Agudo, Fernando, Análise Real, Vols I e II - Marsden, Jerrold E., Weinstein, Alan, Calculus, Vols I, II e III. - Webb, J. R. L., Functions of Several Real Variables, Ellis Horwood.

Métodos de ensino: Exposição estruturada, exemplificação com ênfase para as aplicações, resolução de exercícios.

Métodos de avaliação: Frequências durante o período de aulas, Exames no período respectivo. Outros a combinar com os alunos no primeiro dia de aulas.

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular:

Introdução à Probabilidade e Estatística Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: Base

Ano curricular: 1º

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 6 ECTS

Objectivos da unidade curricular:

Pretende-se que esta unidade curricular forneça conhecimentos básicos sobre teoria da Probabilidade e da Estatística de modo a que mais tarde estes alunos possam não só passar facilmente para um estudo mais avançado destas teorias, como também proceder à aplicação correcta de técnicas estatísticas e à interpretação crítica dos resultados obtidos. Aquisição dos fundamentos e conceitos básicos de Probabilidade e Estatística. Seleccionar e aplicar os métodos e modelos estatísticos apropriados de modo a obter conclusões que auxiliem a tomada de decisão aos mais variados níveis em contextos de incerteza. Aquisição de conhecimentos básicos de inferência estatística. Perante a natureza dos dados, identificar e saber aplicar a abordagem adequada: paramétrica ou não paramétrica Identificação de relações e associações entre variáveis. Usar correctamente e racionalmente software estatístico.

Pré-requisitos: Aconselha-se aprovação em Análise Matemática I e II.

Conteúdo da unidade curricular:

Estatística Descritiva Noções básicas de Probabilidades Noções de Probabilidade Condicional e de Independência Variáveis Aleatórias Discretas e Contínuas Famílias de Distribuições Discretas e Contínuas mais Importantes Introdução à Amostragem Estimação Pontual e Intervalar Testes Não-Paramétricos Regressão Linear Simples

Leituras recomendadas:

Montgomery, D.C.; Runger, G. C. (2006) - Applied Statistics and Probability for Engineers, 4th Ed., John Wiley. Murteira, B. J. F., Ribeiro, C. S.; Silva, J. A.; Pimenta, C. (2002) – Introdução à Estatística, McGraw-Hill. Pestana, D. e Velosa, S. (2002) - Introdução à Probabilidade e à Estatística. Vol. 1, Fundação Calouste Gulbenkian. Ross, S. M. (2004) - Introduction to Probability and Statistics for Engineers and Scientists, 3rd Ed., Academic Press.

Métodos de ensino:

Aulas teóricas e práticas leccionadas no quadro. Sempre que adequado com recurso à projecção de slides. Introdução dos conceitos teóricos recorrendo a exemplos de aplicação em várias áreas. Exercícios de aplicação abrangendo várias áreas, procurando assim sensibilizar os alunos para a importância da matéria exposta.

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Motivação dos alunos para a ida às aulas bem como para o acompanhamento continuado da matéria leccionada.

Métodos de avaliação:

Avaliação contínua através da realização de duas frequências. Avaliação em regime de exame, um exame em época normal e um exame em época especial (exame de recurso). Ponderação da nota final do aluno através do seu desempenho durante o decorrer das aulas.

Língua utilizada: Português ou Inglês se for necessário.

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: Física Geral II

Código da unidade curricular: 0066FIS

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: Básico

Ano curricular: 1º

Semestral/trimestral: semestral

Número de créditos: 6 ECTS

Nome do docente: Augusto José dos Santos Fitas

Objectivos da unidade curricular:

Abordam-se dois domínios fundamentais da física clássica cujos conceitos são essenciais para a formação dos estudantes das engenharia industriais. Privilegia-se a perspectiva físico-matemática das matérias, enfatizando a compreensão dos modelos matemáticos elementares de problemas que exijam a aplicação do cálculo vectorial, diferencial e integral. Pretende-se desenvolver competências no domínio da capacidade de equacionar um problema e resolvê-lo matematicamente. O estudante deverá ser preparado para resolver problemas representados por modelos cuja solução exige a aplicação directa de matemática.

Pré-requisitos: Nenhum

Conteúdo da unidade curricular:

Mecânica: 1. Revisão cinemática; 2. Dinâmica do ponto material e de um Sistema de pontos materiais; 3. Princípios da Conservação (Leis de Kepler); 4- Movimento em Referenciais não Inerciais; 5-Dinâmica Elementar dos Corpos Rígidos. Electromagnetismo: 1.Electrostática; 2. Lei de Gauss; Capacidade; 3.Corrente eléctrica e circuitos de corrente continua. 3. Campo Magnético e propriedades magnéticas da matéria. 4. Indução electromagnética; Relações de Maxwell.

Leituras recomendadas:

Alonso-Finn, 1999, Física, São Paulo, Addison-Wesley Iberoamericana

Deus,Jorge Dias de e colab., 2000 Introdução à Física, Lisboa, McGraw Hill

Mendiratta, S.K., 1995, Introdução ao Electromagnetismo, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian

Tipler, P.1994 Física para cientistas e engenheiros, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan

Vilate, Jaime, 1999, Electromagnetismo, Lisboa, McGraw-Hill Inc.

Notas diversas fornecidas pelo responsável da disciplina

Métodos de ensino: O ensino/aprendizagem baseia-se no trabalho individual dos alunos, apoiado em bibliografia recomendada pelos docentes. Dar-se-á um ênfase especial à resolução matemática de problemas que ocuparão as aulas teóricas e teórico-práticas.

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As aulas teórico-práticas contemplarão algumas especificidades relativas aos cursos a que são ministradas. As práticas laboratoriais pretendem que o estudante de uma forma planificada conduza, no espaço do laboratório, a actividade de experimentação sobre a determinação de grandezas mecânicas e electromagnéticas

Métodos de avaliação:

A avaliação tem duas componentes: Teórica (coef. 2); Prático-Laboratorial (coef. 1). Componente Teórica (NT): Testes ao longo do semestre ou Exame final. Componente Laboratorial (NP): Avaliação dos relatórios elaborados (50%); Testes sobre os trabalhos realizados (50%). Nota final dada por (2NT+NP)/3

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: Biologia Animal

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: Base

Ano curricular: 1º

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos 3

Nome do docente: Carola Meierrose (responsável)

Objectivos da unidade curricular:

The graduate should be able to understand: • Understand elements of animal anatomy and physiology • Understand elements of animal reproduction • Understanding elements of animal nutrition and feedstuffs • Issues of animal behaviour

Pré-requisitos: Não tem.

Conteúdo da unidade curricular:

Introduction to Anatomy and Histology. Animal cell and tissues. elements of Anatomy. The molecular and cellular basis of physiological regulation. Homeostatic control (neural and endocrine control mechanism). Regulation of gastrointestinal function, digestion and absorption. Physiology of reproduction in the male and the female. Respiratory system, gas exchange and thermoregulation. Basic principles of nutritional physiology and postabsorptive nutrient utilization. Digestion: The non-fermentative processes and the fermentative processes. Introduction to feedstuffs. Fundamental processes in behaviour. Organization of behaviour in the individual animal. Social and reproductive behaviour. Early and parental behaviour.

N.º de horas total: 78 N.º de horas presenciais: TP-28; OT-2 Responsável: professora Carola Meierrose __________________________________________________________________________________

Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: Biologia Vegetal

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: Base

Ano curricular: 1º

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos 3

Nome do docente: A indicar

Objectivos da unidade curricular:

The graduate should be able to understand: • Plant cytology & morphology (so as to understand plant physiology) • Construction and physiology of plants • Growth, development and reproduction of plants

Pré-requisitos: Não tem.

Conteúdo da unidade curricular:

Cytology: Instrumental analysis of plant cells and tissues. Plant cell: sizes, morphology, chemical components. Cell organization and organelles, vacuoles, and cell walls. Cell division (meiosis, mitosis). Morphology-Anatomy: Embryo development. Seeds of higher plants, germination. Organization of the plant body. Meristems. Histology (epidermal, fundamental (parenchyma), mechanical contactive tissues, secretory structures). Organography. Stem, apical organization, roots, apical meristems, histogenesis, leaf organization, abscission. The sexual

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reproduction of plants. Chemical composition of plants. Physiological effects of the principal organic compounds. Respiratory metabolism of higher plants. Exchange of materials, active and passive transport, water absorption, water potential of cells and tissues. Inorganic nutrition of higher plants, absorption, transport and translocation. Laws of plant yield. Metabolism and symbiotic fixation of nitrogen. Metabolism of other mineral nutrients. Photosynthesis, carbon assimilation and biosynthesis of organic compounds. Plant growth and development. Phytohormones. Environmental factors affecting growth and development. Thermoperiodism. Photoperiodism. Dormancy. Transpiration. Stress Physiology.

N.º de horas total: 78 N.º de horas presenciais: TP-28; OT-2 Responsável: a indicar

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Descrição das unidades curriculares

• Nome da unidade curricular: Geomática

• Código da unidade curricular:

• Tipo de unidade curricular:

• Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

• Ano curricular:

• Semestral/trimestral: Semestral

• Número de créditos (baseado nas horas de trabalho):

6.0 Ensino teórico-prático (TP): 2h; Ensino de prática laboratorial (PL): 2 h; Número de horas totais: 156 h

• Nome do docente: José Rafael Marques da Silva / João Manuel Serrano/ Shakib Shahidian / Cristina Gonçalves /António Bento Dias / Adélia Sousa / Fátima Baptista

• Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Aquisição de conceitos básicos sobre como funciona o Sistema GPS. Perceber das múltiplas aplicações assistidas por esta tecnologia. Desenvolver algumas competências práticas no manuseamento deste tipo de equipamentos.

Introduzir os princípios do Desenho Técnico assistido por computador. Desenvolver a habilidade para visualizar pontos, rectas e planos no espaço. Desenvolver a habilidade para a abstracção tridimensional. Domínio de ferramentas de desenho assistido por computador, em plataforma CAD.

Os alunos deverão saber interpretar uma carta de representação do terreno, conhecer aparelhos tradicionais e modernos de levantamento topográfico e utilizar “software” Land CAD para tratamento de dados georeferenciados. Pretende-se que os alunos que frequentem esta unidade curricular adquiram as competências necessárias à resolução de problemas práticos no campo da Engenharia.

• Pré-requisitos:

Os alunos: a) deverão estar familiarizados com a plataforma Moodle; b) deverão ter facilidade de acesso à Internet; c) deverão ter facilidade de operar com computadores na óptica do utilizador

• Conteúdo da unidade curricular:

Sistemas de posicionamento Global (GPS): a) Trilateração de satélites; b) Medições de distâncias; c) Como assegurar o tempo exacto; d) Posição dos satélites; e) Correcção dos erros; f) Porque necessitamos de correcção diferencial (DGPS)?; g) Como funciona a correcção diferencial?; h) Onde poderemos obter correcção diferencial?; i) Outras formas em como trabalhar com DGPS; j) Diferentes tipos de posicionamento com GPS; k) Aplicações GPS; l) Trabalho prático com GPS (NAV, DGPS and DGPS RTK). Desenho Técnico assistido por computador: a) Aspectos Gerais do Desenho Técnico (Escrita normalizada; Tipos de linhas; Folhas de Desenho; Legendas; Margens e Esquadrias; Aplicações em CAD) b) Projecções Ortogonais (Projecções; Método Europeu e Método Americano; Representações em múltiplas vistas; Significado das linhas; Vistas necessárias; vistas suficientes e escolha de vistas; Vistas parciais, deslocadas e interrompidas; Vistas auxiliares; Aplicações em CAD) c) Perspectivas (Tipos de perspectivas; Perspectivas isométricas; Aplicações em CAD) d) Cortes e secções (Modos de cortar as peças; Corte

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por planos paralelos ou concorrentes; Regras gerais; em cortes; Secções; Aplicações em CAD) e) Cotagem e escalas (Aspectos gerais da cotagem; Elementos da cotagem; Inscrição das cotas nos desenhos; Cotagem dos elementos; Critérios de cotagem; Aplicações em CAD) f) 3D (Construção de objectos a 3D) Ler e interpretar uma carta de representação do terreno: a) Noção de escala; b) Representação por pontos cotados e curvas de nível; -equidistância gráfica e equidistância natural; -identificação de formas características do terreno; c) Medição de distâncias, declives e inclinações do terreno; -medição de áreas na carta por métodos mecânicos, geométricos e analíticos; d) Perfis longitudinais. A análise do espaço, LAND CAD e SIG: a) Organização e construção de ficheiros de dados; b) Gestão da base de dados geográfica; c) Criação de um modelo numérico do terreno; carta altimétrica e de declives; d) Superfícies derivadas. Álgebra de mapas

• Leituras recomendadas:

-Silva, Arlindo; Ribeiro, Carlos Tavares; Dias, João e Sousa, Luís (2004); Desenho Técnico Moderno. LIDEL edições técnicas -Grabowski, Ralph (2005); Using Autocad 2005: Basics. Autodesk Press. -Casaca, J.; Matos, J. e Baio, M. (2000)- Topografia Geral. 2ª Edição, Editora Lidel Edições Técnicas. -Madei, Ed (); Cartographic Design Using Arcview Gis. On Word Press.

• Métodos de ensino:

Trabalho à distância: Introdução dos conceitos teóricos fundamentais através de recursos disponibilizados, no Moodle (lições, textos diversos, apresentações PowerPoint, páginas de Internet, etc). O trabalho dos alunos será orientado por objectivos específicos a atingir nos diferentes conteúdos programáticos. Serão também desenvolvidas actividades de trabalho colaborativo no Moodle. Trabalho presencial: As competências práticas serão adquiridas presencialmente na sala de aula. Na semana a seguir a terem desenvolvido certas competências práticas na sala de aula, os alunos desenvolverão trabalho prático de índole individual, trabalho esse que será útil no desenvolvimento de um trabalho de grupo integrador dos conhecimentos adquiridos na unidade curricular.

• Métodos de avaliação:

A avaliação passará: a) pelo resultado que o aluno obterá nos mini-testes teóricos; b) pelo trabalho colaborativo lançado na plataforma de elearning; c) pelos trabalhos práticos individuais; d) pelos trabalhos de grupo e respectivos relatórios efectuados; e e) pelos exames práticos efectuados.

• Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

• Nome da unidade curricular:

Termodinâmica Aplicada

• Código da unidade curricular:

• Tipo de unidade curricular:

Obrigatório

• Nível da unidade curricular:

Básico

• Ano curricular: 1º

• Semestral/ trimestral:

Semestral

• Número de créditos (baseado nas horas de trabalho):

6

• Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Espera-se que no final os estudantes dominem o básico das aplicações da 1ª e segundas leis a sistemas térmicos

• Pré-requisitos: Frequência de Física Geral I

• Conteúdo da unidade curricular:

Conceitos básicos de Termodinâmica. Propriedades de substâncias puras. Primeira Lei da Termodinâmica para ciclos fechados e abertos. Segunda Lei da Termodinâmica. Entropia. Aplicações da 1ª e 2ª lei da Termodinâmica a ciclos simples.

• Leituras recomendadas:

Çengel , Y. A. e Boles, M. A. Thermodynamics, an engineering approach, 4th Edition, 2002, McGraw-Hill, International Edition, Boston.

• Métodos de ensino: Aulas teórico práticas e trabalhos em casa

• Métodos de avaliação:

Frequências (2) + trabalho

Ou Exame final

• Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

• Nome da unidade curricular:

Electrónica Aplicada

• Código da unidade curricular:

• Tipo de unidade curricular:

Obrigatório

• Nível da unidade curricular:

Básico

• Ano curricular: 2º

• Semestral/ trimestral:

Semestral

• Número de créditos (baseado nas horas de trabalho):

6

• Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Pretende-se que os estudantes adquiram conhecimentos básicos nas áreas da electrónica analógica, digital e de potência e também alguns conhecimentos básicos na área de instrumentação. Pretende-se que os estudantes analisem e apreendam o funcionamento de sistemas electrónicos simples e das partes que os compõem. Terá particular relevo o carácter aplicado dos sistemas apresentados, com realce para a sua utilização em sistemas mais complexos associados a energias renováveis. Pretende-se também que os estudantes adquiram competências que permitam a especificação de conversores para diferentes aplicações. Pretende-se ainda que os estudantes fiquem de posse de instrumentos (conhecimentos base e orientações bibliográficas) que possibilitem o eventual prosseguimento e aprofundamento de estudos.

• Pré-requisitos: Nenhum

• Conteúdo da unidade curricular:

1. Princípios de Electrónica Analógica 1.1 Circuitos com Díodos 1.2 Circuitos com Transístores BJT 1.3 Circuitos com Transístores MOSFET 1.4 Amplificadores Operacionais

2. Princípios de Electrónica Digital 2.1 Álgebra Booleana 2.2 Circuitos Combinatórios 2.3 Circuitos Sequenciais

3. Introdução à Instrumentação e Medidas

3.1 Aparelhos de Medida Analógicos 3.2 Aparelhos de Medida Digitais 3.3 Introdução aos Transdutores 3.4 Condicionamento de Sinal

4. Introdução à Electrónica Industrial

4.1 Dispositivos Electrónicos de Potência 4.2 Conversores AC/DC – Rectificadores. Aplicações 4.3 Conversores AC/AC. Aplicações 4.4 Conversores DC/DC - "Chopper". Aplicações 4.5 Conversores DC/AC – Onduladores. Aplicações

• Leituras recomendadas:

1. Apontamentos de apoio às aulas teóricas de Electrónica I – Fernando Janeiro – Uévora – 2005

2. Electronic Principles – A. P. Malvino – McGrawHill - 1999 3. Apontamentos de apoio às aulas teóricas de Electrónica II – Fernando Janeiro

– Uévora – 2005 4. Logic and Computer Design Fundamentals – M. Mano, C. Kime – Prentice Hall

- 2004 5. Apontamentos de apoio às aulas teóricas de Instrumentação – Fernando

Janeiro – Uévora – 2005 6. Principles of Electronic Instrumentation – Diefenderfer – Saunders College

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Publishing – 1994 7. Modern Electronic Instrumentation and Measurement Techniques –

A.D.Helfrick, W.D.Cooper – Prentice Hall – 1990 8. Apontamentos de apoio às aulas teóricas de Electrónica Industrial – Armando

Pires - UÉvora - 2005 9. Electrónica Industrial – Fernando Silva - F. Calouste Gulbenkian - 2000. 10. Electrónica de Potência - Francis Labrique; João Santana - F. Calouste

Gulbenkian - 1991.

• Métodos de ensino: O ensino é baseado em aulas teóricas, práticas e laboratoriais.

• Métodos de avaliação:

A avaliação de conhecimentos processa-se em três partes complementares: Exame final (uma chamada) - 50% da nota final (nota mínima: 8.5); avaliação de projecto - 25% da nota final (nota mínima: 8.5); avaliação laboratorial – 25% da nota final (nota mínima: 8.5)

• Língua utilizada: Português/Inglês

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: Solo, Água e Clima

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: Base

Ano curricular: 2º ano

Semestral/trimestral: ? Semestre

Número de créditos 6

Nome do docente: Carlos Alexandre, Elsa Sampaio, Rita Fonseca, José Andrade

Objectivos da unidade curricular:

Os alunos devem adquirir: Uma compreensão elementar das características e propriedades do solo e da sua influência sobre o crescimento das plantas. Uma compreensão elementar das relações entre o solo, a água e o crescimento das plantas. Noções gerais das interacções entre o microclima e as plantas.

Pré-requisitos: Química geral

Conteúdo da unidade curricular:

Perspectiva geral sobre o solo (importância e funções do solo, perfil e horizontes, origem e evolução do solo). Análise de dimensão das partículas do solo (classificação de partículas do solo e seu papel na natureza, classes texturais do solo). Minerais do solo (minerais primários: estrutura, propriedades físico-químicas, e meteorização; minerais secundários: estrutura, propriedades físico-químicas dos minerais de argila; óxidos e hidróxidos de Fe e Al). Matéria orgânica de solo (papel e propriedades da matéria orgânica, complexos argilo-húmicos e organo-metálicos) Propriedades químicas dos solos (troca catiónica e seu papel na nutrição das plantas, saturação em bases, acidez do solo, gestão de solos ácidos, capacidade tamponizante do solo, floculação-desfloculação da argila, potencial eléctrico Zeta). Propriedades físicas do solo (estrutura, porosidade, melhoria da estrutura, cor, solução e electrólitos do solo, temperatura do solo e seu papel). Diversidade de solos (factores de formação do solo; catenas; taxonomia do solo; mapas de solo e descrição de unidades cartográficas). Propriedades da água. Retenção e movimento da água no solo. Regime térmico da água. Arejamento do solo. Transporte de solutos. Deformação e compactação do solo. Sobre o clima. Classificação do clima, tipos de zonas climáticas. Microclimas agrícolas. Radiação, temperatura, humidade, precipitação e regimes da velocidade do vento à superfície da terra. Clima e vegetação. Geada e protecção contra geadas.

Leituras recomendadas:

- Brady, Nyle C, Weil, Ray R. 2003. Elements of the Nature and Properties of Soils. Prentice Hall. - Castillo, F.E. & Sentis, F.C. 1996. Agrometeorología. Ministerio de Agricultura, Pesca y Alimentacion – Ediciones Mundi-Prensa, Madrid - Costa, J. Botelho da. 1973. Caracterização e Constituição do Solo. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa. - Monteith, J.L. & Unsworth, M.H. 1990. Principles of Environmental Physics. Edward Arnold, London. - Porta, J. López-Acevedo, M., Poch, R. M. 2008. Introducción à la Edafologia. Uso e protección del suelo. Ediciones Mundi-Prensa. Madrid. - Several other documents (paper and digital format).

Métodos de ensino:

Aulas teórico-práticas com componente expositiva e com realização de exercícios de aplicação, envolvendo a resolução de problemas, trabalhos práticos laboratoriais e não laboratoriais. A maioria dos trabalhos práticos são individuais e alguns são realizados fora do período das aulas.

Métodos de avaliação:

Avaliação contínua, envolvendo a resposta a pequenos questionários teórico-práticos e a discussão dos trabalhos práticos, complementada com Exame Final obrigatório. A média da avaliação contínua e a nota do Exame Final são ambas consideradas no Resultado Final da Unidade Curricular.

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: Comunicação em Contexto Profissional

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: Básico

Ano curricular: 2º

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 2 créditos (52h). Horas de contacto: 20; natureza das aulas: TP; orientação tutorial: 2; 6 sessões de 3h.

Nome do docente: António Ricardo Mira (Dep. de Ped. e Ed.ção)

Objectivos da unidade curricular:

1. Promover a literacia afectiva. 2. Contribuir para o desenvolvimento da capacidade de estar e de comunicar. 3. Formar para a escuta do outro e de si. 4. Fazer uma abordagem da comunicação humana e retirar dela fundamentos para uma pedagogia da comunicação em situação profissional. 5. Interpretar a influência da comunicação humana sobre interacções profissionais. 6. Analisar as qualidades de uma mensagem verbal e de uma mensagem não-verbal eficazes com vista a uma boa competência comunicativa, tendo em conta a necessidade de harmonização entre a comunicação verbal e a comunicação não-verbal. 7. Ensinar a utilizar correctamente todos os recursos tecnológicos disponíveis com vista a uma comunicação eficaz.

Conteúdo da unidade curricular:

1. Estar e comunicar 1.1. Quem sou eu e como estou com o outro. 2. A comunicação humana. 2.1. Aspecto verbal. 2.1.1. Modelos de comunicação. 2.2.Aspecto não-verbal. 2.2.1. Funções da comunicação não-verbal. 2.2.2. O corpo. 2.2.3. A comunicação não-verbal em contexto profissional. 2.2.4 A importância da escuta activa no processo de comunicação. 2.2.4.1. Dificuldades e obstáculos ao processo de escuta. 3. Barreiras à comunicação. 3.1. Entre pessoas, entre pessoas e grupos e entre grupos. 3.2. Em situações profissionais.

4. Feitura de produtos para apresentação electrónica e sua utilização prática.

Leituras recomendadas:

ALARCIA, M. C. S. (1997). Los elementos no verbales en la comunicación profesional. In Marín, R. C. & Romero, A. N. (orgs.) Lenguas Aplicadas a las Ciencias y la Tecnología: Aproximaciones (pp. 49-51). Cáceres: Universidad de Extremadura, Servicio de Publicaciones.BEAUDICHON, J. (2001). A comunicação / Processos, formas e aplicações. Porto: Porto Editora.FRITZEN, S. J. (1999). Relações humanas interpessoais nas convivências grupais e comunitárias. Petrópolis / Rio de Janeiro (Brasil): Editora Vozes.MACHADO, C. (2003). Literacia dos afectos. In Mª de Nazaré Trindade (coord), Literacia e Cidadania – Convergências e

Processo de criação de novos ciclos de estudos

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Interfaces. Évora: Centro de Investigação em Educação "Paulo Freire" (CD-ROM).MIRA, A. R. S. F. de (2003). Primeira impressão tida do professor – Aspecto não-verbal – e processo pedagógico. Tese de Doutoramento. Universidade de Extremadura, Cáceres/Badajoz, Espanha.ANTOS, M. T. G. dos (2000). A pedagogia da escuta em Jiddu Krishnamurti. Tese de Doutoramento. Universidade de Évora, Évora. TUBBS, S. L. & MOSS, S. (2003). Human communication. New York: McGraw-Hill.

Métodos de ensino:

Exposição teórica pelo professor

Exposição teórica pelos alunos

Apresentação (ões) oral (is) individ. (Testes orais).

Trabalho individual

Trabalho de grupo

Métodos de avaliação: Relatório (s)

Testes orais

Língua utilizada: Português nas horas de contacto. Português, Inglês, Francês, Castelhano nas horas de trabalho autónomo.

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: Hidráulica Geral

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 2º

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 6

Nome do docente: Luís Leopoldo Silva

Objectivos da unidade curricular:

Dar formação de base em Hidráulica, necessária para planeamento, projecto, execução e gestão de sistemas hidráulicos. O aluno deverá saber resolver problemas de hidráulica simples e, no caso de problemas mais complexos, saber dialogar com os especialistas. Deve ser considerada como unidade curricular de base para futuras disciplinas de Hidráulica Aplicada.

Pré-requisitos: Realização de disciplinas de base de Matemática e Física.

Conteúdo da unidade curricular:

1. Propriedades Físicas dos Fluidos; 2. Hidrostática: Lei hidrostática de pressões, manómetros, impulsão hidrostática. 3. Conceitos fundamentais da Hidrocinemática. 4. Teorema de Bernoulli: Aplicações do Teorema de Bernoulli, Potência hidráulica. 5. Teorema de Euler. 6. Leis de resistência dos escoamentos uniformes. 7. Escoamentos em pressão: Tipos de escoamentos, perdas de carga. 8. Bombas Hidráulicas: Tipos de bombas e condições de instalação; escolha de bombas. 9. Escoamentos em superfície livre: Tipos de escoamento, estudo dos escoamentos uniformes, tipos de secções. 10. Escoamentos por orifícios e descarregadores.

Leituras recomendadas:

QUINTELA, A.C. (1981) Hidráulica. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. SILVA, L.L.; MOREIRA, M.M. (2003) Hidráulica Geral Exercícios resolvidos e explicados, Universidade de Évora, Évora. LENCASTRE, A. (1983) Hidráulica Geral Ed. Hidroprojecto, Lisboa. MANZANARES, A. (1979) Abecasis Hidráulica Geral Vol I e Vol II Técnica, A.E.I.S.T., Lisboa. NOVAIS-BARBOSA, J. (1985) Mecânica de Fluidos e Hidráulica Geral. Porto Editora, Porto.

Métodos de ensino: Aulas teórico-práticas com a resolução de exercícios práticos em cada tema.

Métodos de avaliação: Realização de testes escritos.

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: Sistemas de Produção Animal

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 2º ano

Semestral/trimestral: 2º Semestre

Número de créditos: 4

Nome do docente: Amadeu Freitas (Responsável)

Docentes do Departamento de Zootecnia

Objectivos da unidade curricular:

The graduate should be able to understand: • Issues of animal husbandry

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

I- Bases Gerais da Produção Animal: A evolução da produção animal. Noções básicas de anatomia, fisiologia e morfologia externa. Conceitos básicos de reprodução. Conceitos básicos de nutrição e alimentação animal. Crescimento e desenvolvimento. Características morfológicas e aptidões produtivas das principais raças nacionais e exóticas. II- Sistemas de Produção Animal Características gerais dos sistemas intensivos e alternativos de produção animal. Produção de bovinos de leite: ciclo produtivo, lactação, parâmetros produtivos, sistemas e técnicas de produção de vacas em produção e secas, cria e recria de novilhas. Produção de bovinos de carne: ciclo produtivo das vacas de carne, parâmetros produtivos, sistemas e técnicas de produção das vacadas, sistemas e técnicas de produção de carne de bovino. Produção de ovinos e caprinos: sistemas de produção de carne e de leite, ciclos produtivos, parâmetros produtivos, técnicas de produção e operações de maneio. Produção de suínos: ciclos produtivos, parâmetros produtivos, sistemas e técnicas de produção. Produção avícola: estrutura da avicultura industrial, produção de carne de aves, produção de ovos, parâmetros produtivos, sistemas e técnicas de produção. Produção de coelhos: aspectos gerais e particulares da cunicultura, parâmetros produtivos, sistemas e técnicas de produção.

Leituras recomendadas:

ENSMINGER, M.E. (1977). Animal Science. The Interstate, Danville, Illinois. BUXADÉ, C. Zootecnia. Bases de Produccion Animal. Tomo VII : Producción de vacuno de leche y carne. (1998). Ed. Mundiprensa. Madrid, Espanha. PEREZ, J. M. et RÉRAT, A. (1986). Le porc et Son Élevage: bases scientifiques et techniques. Maloine. Paris, França. COLE, D. J. A.; WISEMAN, J. and VARLEY, M. A .(1994). Principles of Pig Science. Nottingham University Press, Nottingham, UK. BUXADÉ, C. (1996). Zootecnia, bases de la produccion animal: Tomo VI: porcinocultura intensiva y extensiva. Ed. Mundiprensa. Madrid, Espanha. ROSE, S. P. (1997). Principles of poultry science, Wallingford, UK. LARBIER, M. and LECLERQ, B. (1994). Nutrition and feeding of poultry. Nottingham University press, London, UK. BUXADÉ, C. (1996). Zootecnia, bases de la produccion animal: Tomo X: producción cunícola e aviculturas alternativas. Ed. Mundiprensa. Madrid, Espanha. Diapositivos apresentados nas aulas, Artigos Científicos e Técnicos.

Métodos de ensino:

O ensino baseia-se na exposição teórica estruturada dos principais tópicos de cada tema, em aulas teórico-práticas, recorrendo sempre que possível a visitas a explorações visando acompanhar actividades técnicas das empresas.

Métodos de avaliação:

Avaliação por frequência: Teste (50%) e realização, apresentação e discussão de um trabalho (50%) Avaliação por exame:

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Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: Sistemas de Produção Agrícola

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 2º

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 4

Nome do docente: Departamento de Fitotecnia

Objectivos da unidade curricular:

The graduate should be able to: • Elements of field crop production • Elements of arboriculture • Elements of horticulture

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

Soil tree and its parts (physiology and functions). Fruit variety improvement cultivation: types and targets, impact on plant and soil characteristics, tools and machinery, timing, reduced and no-tillage. Crop rotation: aims and general principles, monoculture, fallow, rotations in rain-fed and irrigated areas, double cropping. The fruit. Dormacy. Flowering. Pollination and fruit set. Thinning of fruits. Nutrition of fruit trees. Propagation. Rootstocks. Hormones and growth regulators. Crop maturity. Harvest. Orchard management. Introduction to horticulture. Types of horticultural enterprises. Nutrition: nutritional elements, soil analysis, fertilizer application, organic and green fertilization. Vegetable propagation, substrates, germination, dormacy, micro-propagation. Plant density, establishment, cultivation practices, crop protection. The mechanization of vegetable propagation, harvest, storage and marketing vegetables. Vegetable seed production, storage and marketing of seed. Principles of the biological and hydroponic cultivation vegetables.

Leituras recomendadas:

Métodos de ensino:

Métodos de avaliação:

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: Sistemas de Produção Florestal

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 2º

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 6

Nome do docente: Ana Cristina Gonçalves e Fitotecnia

Objectivos da unidade curricular:

O aluno deverá apreender os conceitos de árvore e sistema florestal, nas suas vertentes mono e multifuncionais, de povoamento e de estação; ser capaz de caracterizar os sistemas; conhecer os conceitos inerentes às operações de gestão e de seleccionar os mais adequados a cada caso; compreender os conceitos de sustentabilidade e certificação e as suas implicações na gestão florestal.

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

1. Noção de árvore e sistema florestal, 2. Sistemas de produção única e sistemas de produções múltiplas, 3. Caracterização dos sistemas e dos povoamentos florestais, 4. Avaliação quantitativa dos sistemas florestais, 5. Gestão dos povoamentos florestais, 6. Principais sistemas florestais em Portugal, 7. Sustentabilidade e certificação florestal.

Leituras recomendadas:

Métodos de ensino:

Aulas e discussões (horas de contacto semanal 2): Introdução dos conceitos teóricos discussão dos temas apresentados. Trabalho à distância (4 horas por semana): estudo individual e preparação de trabalhos.

Métodos de avaliação:

1 – Regime de avaliação contínua: Cada aluno deverá participar em duas provas escritas, de duas horas cada (F1 e F2), e proceder à apresentação de 2 trabalhos (T2). O cálculo da nota final obedecerá à seguinte expressão: Nota Final = 0,3 F1 + 0,3 F2 + 0,4 T2 A aprovação é obtida com nota final de 10 e um mínimo de 8 em cada um dos componentes 2 – Regime de Exame Exame escrito de duas horas (F) e apresentação de 2 trabalhos (T2). Nota Final = 0,6 F + 0,4 T2 A aprovação é obtida com nota final de 10 e um mínimo de oito em cada um dos componentes.

Língua utilizada: Português/Inglês

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: Tecnologias de Informação Geográfica I

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 3º

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 6.0

Nome do docente: José Rafael Marques da Silva / Adélia Sousa / Ana Cristina Gonçalves

Objectivos da unidade curricular:

Aquisição de conceitos fundamentais em GPS, Sistemas de Informação Geográfica e Detecção Remota. Conhecer as múltiplas aplicações que assistem estas tecnologias e ter capacidade de integrar dados espaciais em formatos diferentes. Desenvolver competências práticas no manuseamento do GPS, no tratamento digital de fotografias de satélite e na ligação destes com as bases de dados geográficas. Ter a capacidade de estruturar bases de dados espaciais, como modelos da realidade. Aprender as funções de análise espacial que um SIG proporciona, na perspectiva do apoio à tomada de decisão. Criar competências no uso de linguagens de pesquisa estruturada e em álgebra de mapas. Conhecer o comportamento das superfícies naturais face à radiação electromagnética, nomeadamente através do estudo das respectivas assinaturas espectrais. Perceber da importância das novas tecnologias no desenvolvimento das sociedades modernas.

Pré-requisitos: Os alunos: a) deverão estar familiarizados com a plataforma Moodle; b) deverão ter facilidade de acesso à Internet; c) deverão ter facilidade de operar com computadores na óptica do utilizador

Conteúdo da unidade curricular:

1.1) Triangulação entre satélites; 1.2) Medição de distâncias; 1.3) Assegurar um tempo exacto; 1.4) Posição dos satélites; 1.5) Correcção dos erros; 1.6) Porque é que precisamos do GPS diferencial (DGPS)?; 1.7) Como é que o GPS diferencial funciona?; 1.8) Aonde obter correcção diferencial?; 1.9) Outras formas de trabalhar com o DGPS; 1.10) Tipos de posicionamento com GPS; 1.11) Aplicações do GPS; 1.12) Trabalhos práticos com GPSs do tipo NAV, DGPS e DGPS RTK.

2.1) Estruturação de bases de dados espaciais, como modelos da realidade; 2.2) Modelos de dados (A-quadricular e B-vectorial); 2.3) Aspectos relevantes nos diferentes modelos de dados (A - Visualização de camadas, Operações locais, Operações em vizinhanças locais, Operações em vizinhanças alargadas, Operações sobre zonas, Comandos para descrever o conteúdo das camadas, Funções de gestão corrente. etc.; B - Visualização e questionário à base de dados, Reclassificação, dissolução e junção, Sobreposição topológica, Construção de envolventes. etc.); 2.4) Linguagens de pesquisa estruturada; 2.5) Álgebra de mapas.

3.1) Relembrar as leis fundamentais da radiação electromagnética (REM, nos campos reflectivo e térmico); 3.2) Estudo do radiómetro; 3.3.) Divisão do espectro em janelas atmosféricas; 3.4) Interacções atmosféricas e correcção de imagens; 3.5) Estudar o comportamento das superfícies naturais

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face à REM, as três assinaturas espectrais básicas (solo, água e vegetação); 3.6) Índices de vegetação (NDVI); 3.7) Classificação digital de imagens (Análise de componentes principais, Classificação não supervisionada e Classificação supervisionada)

Leituras recomendadas:

El-Rabbany, Ahmed (2002, 2006); Introduction to GPS: The Global Positioning System. Artech House.

Tomlinson, Roger (2003, 2005); Thinking About Gis: Geographic Information System Planning for Managers. ESRI

Schowengerdt, Robert A. (1997); Remote Sensing. Models and Methods for Image Processing. Academic Press

Métodos de ensino:

Trabalho à distância: Introdução dos conceitos teóricos fundamentais através de recursos disponibilizados, no Moodle (lições, textos diversos, apresentações PowerPoint, páginas de Internet, etc). O trabalho dos alunos será orientado por objectivos específicos a atingir nos diferentes conteúdos programáticos. Serão também desenvolvidas actividades de trabalho colaborativo no Moodle.

Trabalho presencial: As competências práticas serão adquiridas presencialmente na sala de aula. Na semana a seguir a terem desenvolvido certas competências práticas na sala de aula, os alunos desenvolverão trabalho prático de índole individual, trabalho esse que será útil no desenvolvimento de um trabalho de grupo integrador dos conhecimentos adquiridos na unidade curricular.

Métodos de avaliação:

A avaliação passará: a) pelo resultado que o aluno obterá nos mini-testes teóricos; b) pelo trabalho colaborativo lançado na plataforma de elearning; c) pelos trabalhos práticos individuais; d) pelos trabalhos de grupo e respectivos relatórios efectuados; e e) pelos exames práticos efectuados no computador.

Língua utilizada: Português / Inglês

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular:

Hidrologia e Recursos Hídricos

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 2º ciclo

Ano curricular: 1º

Semestral/trimestral: º S

Número de créditos: 6

Nome do docente: Rita Guimarães, Shakib Shaidian, Carlos Rodrigues, Madalena Moreira

Objectivos da unidade curricular:

O programa que se apresenta, tem como objectivo sensibilizar o aluno para o facto de a água constituir um recurso natural renovável, mas limitado, condicionante do ordenamento da paisagem e factor de produção nos sistemas agrários. A disciplina visa facultar aos alunos a formação mínima, mas sólida, na área de Hidrologia, fornecendo-lhes as bases científicas necessárias para mais tarde, como profissionais, saberem avaliar os recursos hídricos e contribuir para a sua gestão de forma racional e equilibrada, evitando a crescente degradação dos ecossistemas naturais.

Pré-requisitos: Os alunos devem possuir conhecimentos nas áreas de Estatística, Matemática, Física, Climatologia, Topografia, Solos, Hidráulica Geral.

Conteúdo da unidade curricular:

O ciclo da água; Bacia Hidrográfica: caracterização; Precipitação: altura e intensidade de precipitação, medição da precipitação, análise estatística das séries de precipitação precipitações intensas de curta duração; Intercepção: medição e estimativa; Evaporação e evapotranspiração: medição e estimativa; Infiltração: cálculo; Escoamento de superfície: medição, avaliação do escoamento superficial, estudo do hidrograma, decomposição do hidrograma; Balanço Hidrológico: sequencial mensal; Estudo das Cheias: métodos de estimativa do caudal de ponta e métodos de estimativa do hidrograma de cheia; Caudais de dimensionamento de obras hidráulicas; Avaliação dos recursos hídricos superficiais disponíveis.

Leituras recomendadas:

Rodrigues, C. M. Apontamentos de hidrologia – Universidade de Évora. Chow, Maidment, Harris (1988). Applied Hydrology. McGraw-Hill, International Editions. New York. Lencastre, A. e Franco, F. M. (1984). Lições de Hidrologia. Universidade Nova de Lisboa. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Lisboa. Linsley, Kohler, Peulhus (1992). Hydrology for Engineers, 3ª Edition. McGraw-Hill. London. Mello, F. M. (1985). Curso de hidrologia aplicado à região do Algarve. Universidade de Évora. Évora. Quintela, A. (1967). Recursos de Águas Superficiais em Portugal Continental. Tese de Doutoramento. Instituto Superior Técnico. Lisboa Shaw, E. M. (1988). Hydrology in Pratice, 2ª Edition. Chapman & Hall Editions. London. Sousa Pinto, N. L. et al (1980). Hidrologia Básica, 2ª

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reimpressão. Editora Edgard Blucher Ltda. São Paulo. Tucci, C. E. M. (1993). Hidrologia. Ciência e Aplicação. Editora da Universidade. Porto Alegre. Yevjevich, V. (1972). Probability and Statistics in Hydrology. Water Resources Publications, LLC, Highlands Ranch. Colorado. PNUEA (2001) – Programa Nacional para Uso Eficiente da Água, publicação do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, Lisboa (Portugal)

Métodos de ensino: Aulas teórico-práticas. Métodos de avaliação: Realização de trabalhos e provas escritas. Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: Condicionamento Ambiental

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 3º Ano

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 6

Nome do docente: Vasco Fitas da Cruz e Fátima Baptista

Objectivos da unidade curricular: Pretende-se com esta disciplina dotar os alunos das competências necessárias para actuarem ao nível do condicionamento ambiental das construções inerentes à cadeia alimentar sejam elas ligadas ao sector da produção ou ao sector de conservação e transformação de produtos alimentares (armazéns, câmaras frigorificas, secadores, etc.).

Pré-requisitos: Matemática e Física

Conteúdo da unidade curricular:

Introdução. Processos de transferência de calor, balanço térmico, balanço de massa. Princípios e processos de condicionamento ambiental. Isolamento térmico. Condensação. Iluminação. Qualidade do ar, ventilação, aquecimento/arrefecimento. Técnicas de poupança de energia.

Leituras recomendadas:

• Albright L. 1990. Environmental Control for Animals and Plants. ASAE

• ASAE Standards (2005) • Çengel Y.A. e Boles M.A. 2001. Termodinâmica.

MacGraw-Hill. 3ª Edição. • Monteith J.L. and Unsworth M. 1990. Principles of

Environmental Physics. Second Edition. London. 291 pp.

• Apontamentos das aulas. • Artigos científicos fornecidos através do Moodle.

Métodos de ensino:

Trabalho à distância: Introdução dos conceitos teóricos fundamentais através de recursos disponibilizados, no Moodle (lições, textos diversos, apresentações PowerPoint, páginas de Internet, etc). O trabalho dos alunos será orientado por objectivos específicos a atingir nos diferentes conteúdos programáticos. Serão também desenvolvidas actividades de trabalho no Moodle. Trabalho presencial: Exposição teórica dos assuntos. Algumas das competências práticas serão também adquiridas presencialmente na sala de aula.

Métodos de avaliação: A avaliação consistirá na realização de duas provas escritas e pequenos trabalhos práticos realizados ao longo das aulas.

Língua utilizada: Português e se necessário inglês

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Ficha da Unidade Curricular Nome da Unidade Curricular: Bioquímica Geral Cursos aos quais é proposta: Área científica: Bioquímica Tipo: semestral (semestre ímpar) ECTS: 6 Horas de contacto: 62 horas com a seguinte distribuição: 30 T, 30 PL, 2 OT (Carga horária semanal proposta: 2 T, 2 PL, 0,1OT) Objectivos: O objectivo geral desta disciplina é dotar os alunos de um conjunto de conhecimentos no domínio da Bioquímica. Especificamente, pretende-se que os alunos adquiriram conhecimentos que lhes permitam descrever a estrutura e função das biomoléculas e compreender a sua importância nos seres vivos. Os alunos deverão aplicar correctamente os conceitos, princípios científicos, métodos e procedimentos Bioquímicos para a compreensão de aspectos relevantes em Ciências Biológicas, designadamente, composição e funcionamento das células e organismos, bem como a aplicação os conhecimentos adquiridos a situações novas com relevância nesta área científica e áreas afins. Competências: Esta disciplina pretende desenvolver o seguinte conjunto de competências: Científicas: domínio dos conhecimentos de Bioquímica e sua aplicação a novas situações na sua área específica de formação; identificação e caracterização dos principais grupos de biomoléculas, observação, selecção e interpretação de dados; avaliação de resultados e resolução de problemas de Bioquímica; Técnicas: conhecimento de métodos e procedimentos laboratoriais para identificação, separação e quantificação de biomoléculas; planeamento e execução experimental; análise de dados; rigor e espírito crítico; Organização pessoal: planeamento das actividades e gestão adequada do tempo de estudo; Inter-pessoais: capacidades de trabalho em equipa, tomada de decisão e resolução de problemas de Bioquímica; partilha de conhecimentos; Expressão oral e escrita: utilização das tecnologias de informação, capacidade de elaboração de relatórios laboratoriais e de resposta a questões por escrito. Conteúdos Programáticos: Introdução à Bioquímica e sua correlação com as outras ciências. A importância da água e dos iões inorgânicos nos biossistemas. Sistemas tampão biológicos. Métodos e técnicas utilizados em bioquímica. Nomenclatura, estrutura e propriedades das biomoléculas: glúcidos, lípidos; aminoácidos, péptidos, proteínas e ácidos nucleicos. Lipoproteínas plasmáticas. Biomembranas. Enzimas e cinética enzimática. Bioenergética e bioelectroquímica. A importância do ATP no metabolismo. Anabolismo

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e catabolismo. As principais vias metabólicas. Introdução ao metabolismo glucídico, lipídico e proteíco. Integração e regulação metabólicas. Metodologias de Ensino: O processo de ensino/aprendizagem baseia-se no trabalho individual dos alunos, apoiado em bibliografia recomendada pelos docentes e notas recolhidas pelos alunos quer durante as aulas quer na pesquisa realizada individualmente. As aulas teóricas serão apoiadas por técnicas audiovisuais e algum software apropriado à simulação de conceitos aplicados. As aulas laboratoriais funcionam em articulação e em complementaridade com as aulas teóricas, recorrendo ao planeamento e execução de trabalho laboratorial e à resolução de problemas que concretizem exemplos práticos dos conteúdos teóricos. Bibliografia básica (a bibliografia apenas deverá conter três livros, sendo pelo menos um em inglês): CAMPOS, L. (2005). Entender a Bioquímica, 4ª edição. Escolar Editora, Lisboa. MCKEE, T & MCKEE, J. R. (2003). Biochemistry: The Molecular Basis of Life, 3rd edition, McGraw-Hill, New York. VOET, D. & VOET, J. G. (2005). Fundamentals of Biochemistry. 2nd edition. John Wiley & Sons, Inc., New York. Regime de avaliação de conhecimentos e critérios de avaliação: O sistema de avaliação está organizado de modo a ter em conta o trabalho realizado e o aproveitamento obtido nas várias componentes da disciplina: teórica, prática não laboratorial e prática laboratorial. A componente prática laboratorial é avaliada de uma forma contínua por integração dos resultados da avaliação quantitativa obtidos com base na assiduidade e desempenho observado durante a execução dos trabalhos, na elaboração de relatórios onde serão tratados e interpretados os resultados obtidos e na resolução de questões orais e/ou escritas sobre os trabalhos executados. A componente teórica e prática não laboratorial são avaliadas individualmente por escrito em duas modalidades optativas: avaliação contínua (dois testes) ou exame final. A nota final será calculada, atendendo às seguintes ponderações: 30% da componente prática laboratorial e 70% da nota obtida por escrito nas componentes teórica e prática não laboratorial. Regime de precedências: Não se aplica. Línguas em que a disciplina poderá ser leccionada: Português _____x_______ Cálculo dos ECTS: Horas de contacto1 62 30T + 30P + 2 OT

1 Tempo utilizado em sessões de ensino de natureza colectiva, em sala de aula, laboratórios ou trabalhos de

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Horas de estudo2 64 48T + 16 P Horas de trabalho prático3 0 Horas para consolidação de conhecimentos4

30

Total 156 ECTS5 6 Nota: 15 de semanas de contacto num semestre com 18 semanas 1 ECTS = 26h T – aulas teóricas PL– aulas práticas laboratoriais OT – orientação do tipo tutorial

campo e em sessões de orientação pessoal de tipo tutorial. 2 Tempo dedicado pelo estudante à unidade curricular em causa. 3 Tempo dedicado a estágios, projectos, trabalhos no terreno e outras actividades no âmbito da unidade curricular. 4 Tempo destinado à preparação e realização da avaliação no âmbito da unidade curricular. 5 De acordo com a ordem de serviço nº 11/2005 (Regulamento de atribuição de ECTS da Universidade de Évora).

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: Ecologia

Código da unidade curricular: Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade curricular: 1ºciclo

Ano curricular: Semestral/trimestral: Número de créditos: 6 ECTS Nome do docente: João Bernardo, Ana Costa, Maria Ilhéu Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Capacidade de interpretar a organização ecosfera e dos processos nela envolvidos. Aquisição de competências para intervenção profissional na área do ambiente Aquisição de conhecimentos no domínio científico; capacidade de trabalho em equipa; identificar aspectos éticos e deontológicos; utilização das tecnologias da informação; capacidade de comunicação, de análise de informação, de síntese, e de discussão.

Pré-requisitos: Não

Conteúdo da unidade curricular:

- Princípios básicos de ecologia aplicados aos problemas ambientais actuais. - Estrutura e função dos ecossistemas: Tipos de organismos; circulação de matéria e fluxo de energia; energia para controlar a entropia nos sistemas ecológicos. - Ciclos biogeoquímicos: Ciclos globais e locais; problemas da intervenção humana. - Factores limitantes: Leis de Leibig e de Shelford. Factores da produção e decomposição. Implicações: distribuição dos organismos, sucesso das introduções e estrutura do mosaico paisagístico. - Produção e estrutura trófica: Transferências energéticas entre níveis tróficos e eficiências ecológicas. As vias predominantes. - Factores que controlam a distribuição das populações e estrutura das comunidades. Interacções planta-animal e organismo-ambiente. - Alterações ambientais e sustentabilidade.

Leituras recomendadas:

BERNARDO, J. M. 1995. Ecologia da Populações e das Comunidades. Universidade Aberta, Lisboa. KREBS, C.J. 1978. Ecology: The Experimental Analysis of Distribution and Abundance. 2ª ed., Harper & Row, N.Y. ODUM, E.P. 1983. Basic Ecology. Holt-Saunders International Editions. NY VIEIRA DA SILVA, J. 1979. Introduction à la Théorie Écologique. Masson, P.

Métodos de ensino: Apresentação e discussão de conteúdos estimulando os alunos a interpretar dados e explorar os efeitos dos factores sobre os processos em análise. Análise e discussão de literatura. Tratamento de dados fornecidos.

Métodos de avaliação: Avaliação continua, prova escrita e realização de trabalho com apresentação e discussão.

Língua utilizada: Português ou Inglês (consoante os alunos)

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Descrição das unidades curriculares

• Nome da unidade curricular: Gestão de Recursos Naturais

• Código da unidade curricular:

GES…

• Tipo de unidade curricular:

• Nível da unidade curricular:

1º ciclo

• Ano curricular:

• Semestral/trimestral:

Semestral

• Número de créditos (baseado nas horas de trabalho):

6 ECTS

• Nome do docente: Carlos Marques

Rui Fragoso

• Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Esta unidade curricular tem como objectivo dotar os alunos de conceitos e técnicas fundamentais de gestão económica de recursos naturais.

Nos primeiros dois módulos são abordados conceitos de tomada de decisão em gestão de recursos e os principais instrumentos da análise económica e financeira.

Nos dois módulos seguintes pretende-se dotar os alunos de conhecimentos e competências de gestão económica de recursos naturais e de valorização de activos ambientais

O último módulo destaca a problemática da gestão sustentável do ambiente e dos recursos naturais.

• Pré-requisitos: Não se aplica

• Conteúdo da unidade curricular:

1. Componentes chave e determinantes da gestão

2. Instrumentos da análise económica e financeira

3. Gestão económica e valorização de activos ambientais

4. Mercados e direitos de propriedade

5. Políticas e sustentabilidade

• Leituras recomendadas:

Pierce, D. and Turner, R. (1990) Economics of Natural Resources and The Environment, Harvester Wheatshheaf,

Romero, C. (1997) Economia de los recursos ambientales y naturales. Alianza Editorial, Espanha.

Tietenberg, T. (2000) Environmental and Natural Resource Economics. Addison-Wesley, USA.

Quentin, Grafton et al. (2004) The economics of Environmental and natural resources. Blackwell Publishing Book, USA.

Eugénio, T. (2004) Contabilidade e Gestão Ambiental, Áreas Editora

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• Métodos de ensino:

A metodologia utilizada segue o regime presencial em sala de aula onde é feita a exposição dos conhecimentos teóricos e é promovida a realização de exercícios de aplicação e a apresentação e discussão de casos práticos. Também é incentivada a utilização de plataformas de ensino e comunicação à distância, através do moodle.

• Métodos de avaliação:

De acordo com o Regulamento Escolar Interno os alunos podem optar pelo regime de avaliação contínua ou pelo regime de exame.

• Língua utilizada: Português/Francês/Inglês.

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Descrição das unidades curriculares

• Nome da unidade curricular: Instrumentação

• Código da unidade curricular: 0103FIS

• Tipo de unidade curricular: Obrigatória

• Nível da unidade curricular: Avançado

• Ano curricular: 3º

• Semestral/trimestral: Semestral

• Número de créditos (baseado nas horas de trabalho):

6 ECTS

• Nome do docente:

• Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Perceber os conceitos básicos e a terminologia da metrologia. Conhecer o funcionamento, aplicações e limitações dos vários instrumentos de medida analógicos e digitais. Ter noção do elevado número de transdutores existentes no mercado e do condicionamento de sinal necessário para se poder utilizar esses transdutores. Obter capacidades em sistemas automáticos de medida.

• Pré-requisitos: Nenhum

• Conteúdo da unidade curricular:

1. Introdução à Metrologia Medição e Erro. Definições e Análise Estatística. Sistemas de Unidades de Medida. 2. Instrumentos de Medida Electromecânicos. Galvanómetro, voltímetro, amperímetro; ohmímetro, etc. Electrónicos (Analógicos/Digitais). Voltímetro, multímetro, etc. Osciloscópio. 3. Transdutores Introdução. Temperatura. Força. Posição. Pressão, Vácuo e Som. Humidade. Intensidade Luminosa. Sensores térmicos, mecânicos, ópticos, etc. 4. Condicionamento de Sinal Geração e Análise de Sinais. Sistemas Analógicos. Princípios. Circuitos Passivos. Circuitos com Pontes: Ponte de Wheatstone; Pontes AC. Filtros. Amplificador Operacional: Revisão de conceitos. Amplificador de Instrumentação. Sistemas Digitais. Princípios. Conversores D/A e A/D. Sistemas de Aquisição de Dados.

• Leituras recomendadas:

1. “Principles of Electronic Instrumentation” – Diefenderfer, Holton – Saunders College Publishing – 1994 2. “Modern Electronic Instrumentation and Measurement Techniques” – A.D.Helfrick, W.D.Cooper – Prentice Hall International Editions – 1990 3. “Process Control Instrumentation Technology” – C.D.Johnson - Prentice Hall – 1997 4. “Handbook of Modern Sensors – Physics, Designs and Applications” – Jacob Fraden – American Institute of Physics – 1997 5. “Électronique des Systèmes de Mesures” – T.T.Lang – Masson – 1983 6. “PC-Based Instrumentation and Control” – Mike Tooley

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• Métodos de ensino:

O ensino é baseado em aulas teóricas e laboratoriais. Pretende-se que o aluno consiga projectar um sistema de aquisição de dados usando os sensores apropriados.

• Métodos de avaliação:

A avaliação tem 3 componentes: i) Teórica (40%); ii) Trabalho de Pesquisa (20%) iii) Laboratorial (40%) Componente Teórica: Exame final Componente Laboratorial: Seis Trabalhos Laboratoriais cobrindo a matéria teórica – Avaliação contínua do desempenho dos alunos (20%); Avaliação dos relatórios elaborados (40%); Oral sobre os trabalhos realizados (40%) Trabalho sobre Sensores não leccionados durante as aulas e apresentação desse trabalho perante os colegas.

• Língua utilizada: Português/Inglês

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: Planeamento e Gestão da Qualidade em Biosistemas

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 3º Ano

Semestral/trimestral: 2º Semestre

Número de créditos: 6

Nome do docente: Teresa Pinheiro Alves

Objectivos da unidade curricular: Apreensão de conhecimentos básicos sobre Qualidade, nomeadamente no que diz respeito ao seu enquadramento, campo de aplicação e avaliação, aspectos organizativos e controlo de conformidade. Devem ser adquiridas competências de Planeamento e Gestão da Qualidade em Biosistemas.

Pré-requisitos: Nenhuns.

Conteúdo da unidade curricular:

Qualidade: principais conceitos e definições. Funcionamento e organização do Sistema Português da Qualidade (SPQ) e de outras entidades que o integram (IPAC e IPQ). Acreditação e Certificação. O conceito do Planeamento e Gestão da Qualidade. Normas ISO e sua evolução. Organização e algumas normas da família ISO 9000: ISO 9000 – conceitos fundamentais e vocabulário; ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), requisitos; ISO 9004 – SGQ (guia para a melhoria do desempenho). Breve referência às normas: ISO 14004 - Sistemas de Gestão Ambiental - Princípios Gerais, Técnicas e Sistemas de Suporte; ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental – Especificações para sua utilização; ISO 19011 - Directrizes para as auditorias ao Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente. Planeamento, gestão e controlo da qualidade nos Biosistemas - principais objectivos, documentação a manter e a controlar, troca de informação entre os diferentes intervenientes, custos da não qualidade, controlo da qualidade e melhoria contínua.

Leituras recomendadas:

Vocabulário de Qualidade. Termos e definições – IPQ. 1998. ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade. ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental.

Métodos de ensino: Apresentações orais, realização de exercícios, discussão e visitas técnicas.

Métodos de avaliação:

O método de avaliação consiste na realização de trabalhos práticos, apresentações orais, exercícios, relatórios e testes escritos. Os alunos que sejam avaliados no regime de Época Normal têm de ir a pelo menos 75% das aulas. Podem ir a 2 Frequências (F) ao longo do semestre (nota mínima 8 na primeira para que possam ir à

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segunda) e 1 Exame (E) no final do semestre. Para aprovação a nota da média das frequências ou a do exame tem de ser superior a 9,5 valores, em que:

Nota Final = TP x 0,2 + (F ou E) x 0,8 Os TP são: trabalhos práticos, apresentações orais, exercícios e relatórios. Para que possam ser avaliados no regime de Exame de Época Especial os alunos têm de ter feitos os trabalhos práticos que são exigidos na Época Normal, sejam eles trabalhadores estudantes ou não.

Língua utilizada: Português / Inglês.

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Descrição das unidades curriculares (a preencher por cada unidade curricular)

• Nome da unidade curricular:

Gestão de Operações

• Código da unidade curricular:

• Tipo de unidade curricular:

• Nível da unidade curricular:

1º ciclo

• Ano curricular:

• Semestral/trimestral: semestral

• Número de créditos (baseado nas horas de trabalho):

6

• Nome do docente: Cesaltina Pires

• Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Esta unidade curricular tem como finalidade levar os alunos a compreender os conceitos e decisões fundamentais em gestão de operações, e a ter capacidade para analisar de forma crítica o desempenho e as práticas operacionais. Os resultados esperados de aprendizagem são os seguintes:

• Compreender o posicionamento da função de operações dentro da organização, o seu papel estratégico e o seu contributo para a competitividade da empresa;

• Conhecer as decisões críticas em gestão de operações;

• Saber utilizar os conceitos, métodos e ferramentas de gestão de operações na análise de problemas reais, tanto em empresas industriais com em empresas de serviços;

• Saber utilizar software útil na gestão de operações (Folhas de Cálculo, Microsoft Project, MRP, Excel OM);

As competências desenvolvidas nesta unidade são as seguintes:

• Capacidade de trabalho em equipa • Apetência para a aprendizagem ao longa da

vida • Auto-organização do desempenho • Capacidade de tomada de decisão e resolução

de problemas nos processos de gestão • Capacidade de abstracção, intuição criativa,

construção de modelos e espírito crítico • Competências Interpessoais • Capacidade de expressão oral e escrita e

aptidão na transmissão e recepção de ideias e informações.

• Capacidade crítica e auto-crítica • Capacidade de raciocínio transdisciplinar e

integrado • Capacidade de implementação e utilização das

tecnologias de informação e de comunicação de suporte à gestão;

• Domínio de pelo menos uma língua estrangeira;

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• Adequada e sólida formação em metodologias quantitativas e qualitativas

• Pré-requisitos:

A unidade curricular não necessita de precedências obrigatórias, mas deve ser recomendado aos alunos a aprovação em Estatística para Gestão I e a Modelos de Decisão.

• Conteúdo da unidade curricular:

Módulo 1 -Introdução à Gestão de Operações a. O que é a gestão de operações b. Estratégia de operações

Módulo 2 - Concepção, análise e melhoria do sistema de operações

c. Gestão da qualidade e controlo estatístico da qualidade

d. Concepção do produto/serviço e. Concepção do processo e selecção da

tecnologia Módulo 3 - Gestão do sistema de Operações

f. Gestão da cadeia de valor g. Gestão de stocks com procura

independente h. Planeamento agregado da produção i. Planeamento de recursos: MRP, CRP

e ERP j. Programação da produção k. Planeamento e controlo just in time

• Leituras recomendadas:

• Russell e Taylor, 2006, Operations

Management, John Wiley& Sons, 5ª edição • Chase, R.B., Jacobs, F.R. e N.J. Aquilano,

2006, Operations Management for Competitive Advantage, New York, McGraw-Hill, 11ª edição.

• Heizer, J. e B. Render, 2004, Operations Management, Prentice Hall, 7ª edição.

• Métodos de ensino:

As sessões de ensino são teórico-práticas, combinando os conceitos com a sua aplicação a casos concretos. As secções mais expositivas são apoiadas em apresentações PowerPoint. As sessões incluem a resolução de exercícios práticos e estudo de casos, participando os alunos activamente na sua resolução ou discussão. As sessões onde é usado software para gestão de operações decorrem, sempre que possível, no laboratório de informática. Em muitas sessões são apresentados filmes curtos em língua inglesa que ilustram a utilização dos métodos e conceitos de gestão de operações em empresas concretas. Para além das sessões, os alunos são incentivados a resolverem sozinhos exercícios práticos, estando o docente disponível para ajudar sempre que tal se revele necessário. Os alunos que escolham a avaliação contínua realizam dois trabalhos práticos em grupo. Nestes trabalhos os alunos assumem o papel de uma empresa de consultoria que tem a missão de ajudar a resolver um determinado problema de gestão de operações, tendo de elaborar um relatório que inclui a análise do problema e as recomendações. Neste trabalho prático os alunos devem utilizar o software de gestão de operações apropriado. Os trabalhos práticos têm vários objectivos: (i) colocar o aluno perante problemas com maior complexidade e dimensão do que, normalmente, abordados na aula; (ii) desenvolver a capacidade de análise e espírito crítico; (iii) desenvolver a capacidade

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de comunicação.

• Métodos de avaliação:

Existem dois regimes de avaliação: exame e avaliação contínua. No regime de exame a avaliação é baseada exclusivamente na nota do exame. No regime de avaliação contínua a nota é baseada na participação nas sessões, na nota de 2 trabalhos práticos e na nota de duas frequências. A nota final dá um peso de 10% à participação nas aulas, 10% a cada um dos trabalhos práticos em grupo, 30% à nota da primeira frequência e 40% à nota da segunda frequência. Em cada uma das provas de avaliação a nota mínima é 7.

• Língua utilizada:

Português ou Inglês

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: Higiene e Segurança

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 3º Ano

Semestral/trimestral: 2º Semestre

Número de créditos: 6

Nome do docente: ENG

Objectivos da unidade curricular:

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

Fundamentos da segurança do trabalho; análise de riscos; aspectos administrativos e organizacionais da função higiene e segurança; dispositivos de protecção individual; prevenção e protecção contra incêndios; riscos eléctricos; manutenção; higiene industrial e contaminação química; ruído; vibrações; ambiente térmico; radiações ionizantes e não ionizantes; iluminação; qualidade do ar

Leituras recomendadas:

Métodos de ensino:

Métodos de avaliação:

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares (a preencher por cada unidade curricular)

Nome da unidade curricular: Operações unitárias

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º ciclo

Ano curricular: º ano

Semestral/trimestral: Semestral (1º semestre)

Número de créditos: 8

Nome do docente: Ana Maria Costa Freitas

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Estudar e compreender as principais operações unitárias necessárias à tecnologia dos alimentos. Compreender os fenómenos de transferencia de massa e energia. Aplicação de conhecimentos à resolução de casos práticos.

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

Introdução às operações unitárias: Caracterização de partículas sólidas; propriedades de massas de partículas sólidas; armazenamento de sólidos Moenda: Redução de dimensões; Tipos de moinhos; Transporte de sólidos; Separação de partículas e classificação; Tipos de crivos Sedimentação: Princípios gerais; Sedimentação livre, dificultada e diferencial; Decantação; Espessadores; Centrifugação: Noções fundamentais; Forças desenvolvidas na separação centrífuga; Equações de velocidade; Dimensionamento de centrífugas; Ciclones Filtração clássica: Teoria base da filtração; Equações de filtração a pressão constante e a velocidade constante; Dimensionamento do equipamento de filtração Separação por membranas: Diálise. Osmose inversa. Ultra-filtração Agitação e mistura: Tipo de agitadores Balanços de massa: princípio do balanço de massas; balanço de componentes; tipos de balanços (secagem, variação de concentração, absorção, destilação e fraccionamento). Balanços de energia: Princípio da conservação da energia; Propriedades termofísicas; Relações termoquímicas Transferência de massa: conceito geral de transferência; Leis fundamentais de transferência de massa (lei de Fick), calor (lei de Fourier) e de momento (lei de Newton) Transferência de calor: Fundamentos; Transferência de calor em sistemas em estado estacionário; Transferência de calor em sistemas em estado não estacionário Operações unitárias que envolvem Transferência de calor/massa: permutadores de calor, evaporação, condensação, secagem, destilação, Extrusão) Transporte de produtos.

Leituras recomendadas:

Ibarz, A. / Barbosa-Canovas, G. - Operaciones Unitarias En La Ingeniería De Alimentos Mundi Prensa Libros S.A Foust, A. S. Wenzel, Clump, Mans, Andersen - Princípios das Operações Unitárias. J. Wiley & Sons 1982 Hougen, O.A.K.M. and R. A. Ragatz - Princípios dos Processos Químicos. I. Balanços Materiais e Energéticos Marcel Dekker 1984 Metcalf and Eddy Inc. Revised by George Tchibanoglous - Wastewater Engineering. Treatment and Disposal Reuse M c Graw-Hill 1979 Sharma, S. / Y Otros - Ingeniería De Alimentos: Operaciones Unitarias Y Prácticas D E Laboratorio Limusa. 2003

Métodos de ensino:

Sessões presenciais de carácter colectivo para explicação dos conceitos teóricos e práticos desta UC. Trabalhos práticos de aplicação dos conhecimentos e resolução de problemas.

• Métodos de avaliação:

Avaliação de carácter contínuo com apresentação dos relatórios dos trabalhos a efectuar nas aulas teórico-práticas Um exame final escrito ou duas provas intercalares.

• Língua utilizada: Português, espanhol, inglês

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Technology in BioSystems I (Topics for a programme) This discipline aims to introduce basic machinery for relevant mechanical processing in Bio Systems engineering. Machinery is classified and presented according to the function it performs. Presentation is focused on machine description; basic parameters for selection; maintenance and safety aspects. Mechanical services: Loading and shifting (Fork lifts, shovels, Tele-handlers…); Conveying equipment for bulk granular, powder, fibrous… materials (belt, vibrating, pneumatic… conveyors); for packed commodities (roller feeding tables…); Mechanical processing: Cutting and Grinding: grains (hammer mills; roller mills; ball mills; mix-milling facilities…) fibrous (Chippers; tube grinders); Mixing and blending (auger mixers; combined mill-mixers…); Agglomerating & cubing machinery (Rolling, pellets machinery…); Separation by gravity force (sedimentation tanks); by centrifugal force field (disc, gas and hydro-cyclones); Sorting (magnetic separation); Cleaning (grain cleaning machinery); Grading (grain grading machinery); Filtration (plate and frame filters; drum cell filters…); Stirring (axial and radial stirring tanks…).

Tecnologias em BIossistemas II Tópicos:

Metabolismo da pós-colheita: Maturação, Respiração, Senescência. Índices de maturação. Produção de Etileno. Frutos climatéricos e não climatéricos. produtos IV gama Aplicação do frio e da secagem. Princípios gerais. Equipamentos de conservação pelo frio e pela secagem. Armazenamento de produtos e matérias primas. Equipamentos de conservação de produtos IV gama. Atmosfera controlada. Atmosfera modificada.