proposta de criaÇÃo 2º ciclo de estudos … · departamento de sociologia ... especialmente no...

39
1 Instituto de Ciências Sociais Departamento de Sociologia PROPOSTA DE CRIAÇÃO 2º CICLO DE ESTUDOS Organização e Desenvolvimento de Sistemas da Qualidade Em co-tutela Universidade do Minho Universidade Piaget de Cabo Verde Dossier Interno Maio de 2009

Upload: lequynh

Post on 12-Dec-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1

Instituto de Ciências Sociais

Departamento de Sociologia

PROPOSTA DE CRIAÇÃO 2º CICLO DE ESTUDOS Organização e Desenvolvimento de Sistemas da Qualidade

Em co-tutela Universidade do Minho

Universidade Piaget de Cabo Verde

Dossier Interno

Maio de 2009

2

Índice I – DOSSIÊ INTERNO 1. Enquadramento histórico-político e justificação do Curso …………………………………………… 3 2. Objectivos do 2º Ciclo de Estudos ……………………………………………………………………. 5 3. Destinatários …………………………………………………………………………………………... 5 4. Resultados esperados da aprendizagem e perfil de formação ………………………………………… 6 5. Estrutura do curso e plano de estudos ………………………………………………………………… 6 6. Recursos humanos e materiais necessários para o funcionamento do curso …………………………. 15 7. Saídas profissionais ……………………………………………………………………………….…... 15 8. Encargos decorrentes com o funcionamento do 2º Ciclo de Estudos ………………………………… 15 9. Calendarização prevista para a implementação da proposta .…………………………………………. 15 10. Referentes externos ……………………………………………………………………….…………. 15 II – ANEXOS 1. Minuta da Resolução do Senado Universitário ………………………………………………………. 17 2. Plano de Estudos de acordo com o ponto 11 do Formulário do DGES ……………………………… 19 3. Proposta de Regulamento do 2º Ciclo de Estudos ………………………………. ………...………… 22 4. Pareceres internos 5. Pareceres externos

3

I. Enquadramento histórico-político e justificação do Curso

1.1 a cooperação luso - cabo verdiana Este ciclo de estudos e os objectivos que adopta, enquadram-se na estratégia de cooperação entre Portugal e Cabo Verde e na estratégia de desenvolvimento de Cabo Verde. São longínquos e profundos os laços históricos que desde há séculos unem Portugal e Cabo Verde. Esses laços são um valor inalienável e fundamental para que os dois países se juntem na afirmação de parcerias de desenvolvimento económico, político, mas também cultural, técnico e científico, designadamente ao nível da formação superior pós-graduada. A matriz cultural, jurídica e institucional comum, seguramente um caso singular a nível mundial, abre portas para uma intensa e frutuosa cooperação entre Portugal e Cabo Verde, tão necessária ao desenvolvimento de Cabo Verde, especialmente no campo da formação de recursos humanos qualificados e do desenvolvimento das suas organizações e instituições públicas e privadas, nas mais diversas áreas, como da administração pública, saúde, educação, restauração e turismo, entre outras. As relações de cooperação entre os dois países têm sido enquadradas nos Programas Indicativos de Cooperação (PIC), documentos onde se têm vindo a definir os princípios gerais e as áreas de intervenção a nível bilateral, tomando em linha de conta o contexto de desenvolvimento de Cabo Verde. Este projecto de curso de 2º ciclo em Organizações e Desenvolvimento de Sistemas da Qualidade previsto para funcionar em cooperação entre a Universidade do Minho e a Universidade Piaget enquadra-se de forma perfeita nos objectivos estratégicos do actual Programa Indicativo de Cooperação Portugal Cabo Verde para 2008-2011, no qual se estabelece que o “apoio à Lusofonia, ao desenvolvimento económico sustentável e o envolvimento mais activo nos debates internacionais são princípios que norteiam a Cooperação Portuguesa, tanto no plano bilateral como nos fora multilaterais”. Também se enquadra nos objectivos estratégicos do desenvolvimento de Cabo Verde conforme constam do documento para a Estratégia de Crescimento e Redução da Pobreza (ERCP) e do próprio Programa do Governo para 2006-2011 que, a par com consolidação do regime democrático e a “boa governação”, visam afirmar o país na cena mundial, reforçando o seu estatuto de Parceiro Especial da União Europeia, por forma, a garantir que a sua recente saída no lote dos países menos desenvolvidos se consolida e se aprofunda. Favorece a preservação e valorização da língua comum, enquanto factor agregador das relações entre Portugal e Cabo Verde, enquanto âncora para a criação de um espaço lusófono de que a Comunidade de Países de Língua Portuguesa é a sua natural alavanca. É aqui elemento de facilitação e de enquadramento relacional que importa salientar como potenciador do êxito deste projecto de formação avançada ao nível de pós-graduação. Favorece a mobilidade docente e discente, técnica e científica entre os dois países. Num período onde a globalização igualmente estimula e exige a experienciação de vivências profissionais em diferentes contextos normativos e técnicos, este projecto formativo estimula a mobilidade docente e a partilha de modo de ver e fazer ciência e de modos de transformar a realidade. 1.2 a qualidade como factor de sustentabilidade nacional A noção de “qualidade” esteve sempre associada à produção de bens e serviços mas, depois da 2ª Guerra Mundial, adquiriu uma maior importância no funcionamento das organizações. A sua evolução recente aponta para uma passagem de um estrito modelo de garantia da qualidade baseado no controlo, inspirado nos modelos do Taylorismo, para um complexo sistema de gestão organizacional que implica transformações acentuadas implicando, nomeadamente, maior participação dos trabalhadores nos processos produtivos e a orientação para as necessidades e expectativas legítimas dos clientes e demais entidades

4

interessadas. De facto, a sua importância é revelada não só por estas transformações no envolvimento dos actores sociais nas decisões das empresas como na quantidade de normas da qualidade existentes, não havendo hoje sectores de actividade económica importantes e áreas de gestão organizacional fundamentais que não sejam afectadas pela “qualidade”. Por outro lado, assiste-se à emergência de organizações internacionais que regulam a sua actualização, vigiam a sua mediação e utilização, defendem a sua legitimidade. Na verdade, a gestão da qualidade integra-se no fenómeno da globalização planetária da economia sendo um elemento decisivo nos processos de desenvolvimento económico. Contudo, esta integração não terá necessariamente de ser acrítica. Poderá fazê-lo de três modos: pela melhoria directa da competitividade das organizações permitida pela evolução dos seus processos e práticas; pela educação da população em geral que altera os seus critérios de satisfação e estimula o desenvolvimento da qualidade nas organizações; pela criação de uma economia específica da qualidade que implica transformações nos modelos tradicionais de gestão baseados apenas no controle e na vigilância. O enorme desenvolvimento da gestão da qualidade integra-se no fenómeno da globalização e da partilha do trabalho à escala global. A consagração normativa de princípios da qualidade contribuiu de modo decisivo para nova ordem produtiva e comercial. As normas da qualidade e os modelos de excelência são instrumentos de inovação e regulação cada vez mais internacionalizados. Os clientes multinacionais cada vez mais qualificam as organizações fornecedoras e vêem a certificação de sistemas da qualidade importante e, muitas vezes, determinante requisito, propiciador de aumentos da qualidade e da produtividade, da competitividade organizacional. A gestão da qualidade melhora a cultura do consumo e da produção: implica a requalificação profissional das pessoas enquanto capital organizacional, promovendo melhoria das qualificações da população; reforça o respeito pelos clientes e desenvolve sentimentos de cidadania nos consumidores; eleva os critérios de satisfação das populações, estimulando o desenvolvimento de processos e práticas de organizações públicas e privadas. A gestão da qualidade permite efeito multiplicador de desenvolvimento de padrões de desempenho e melhoria da posição organizacional na cadeia de valor do sector ou fileira em que opera. Existe ainda uma economia da qualidade que contribui para o desenvolvimento de sectores fornecedores, nomeadamente a indústria e, sobretudo, os serviços. A produção de equipamentos de medição e calibração, de equipamentos de protecção individual, de saúde, higiene e segurança estimulam o desenvolvimento destes subsectores industriais. A calibração de instrumentos de controlo da qualidade, o controlo laboratorial de indicadores e parâmetros da qualidade, a formação profissional contínua e a consultoria em qualidade, ambiente, higiene, segurança e recursos humanos reforça, bem como a certificação de sistemas da qualidade, impulsionam estes subsectores e estimulam o emprego no sector dos serviços. Deste modo, a gestão da qualidade contribui para uma melhoria acentuada na competitividade das organizações e para a sustentabilidade das economias nacionais e, por isso, nenhum país em vias de desenvolvimento pode ignorar esta realidade e ficar à margem desta evolução global e globalizadora. Na economia de Cabo Verde, os diversos sectores apresentam níveis de desenvolvimento desiguais, pois a maior parte do PIB cabe aos serviços. Esta realidade recomenda que o projecto formativo se vocacione para as organizações de serviços, ao mesmo tempo que contempla de modo menos vocacionado organizações de outros sectores de actividade.

5

2. Objectivos do 2º Ciclo de Estudos

Os objectivos são de natureza formativa, investigacional e profissional. Deste modo, a sua ambição abrange a formação, a investigação e a profissionalização. São seus objectivos concretos: 1. Ensino/Aprendizagem: 1.1 Qualificar pessoas para exercício de cargos de gestão de topo de organizações e de gestão de processos de intervenção nas comunidades; 1.2 Qualificar pessoas para o exercício de funções de investigação e formação de sociologia e de gestão da qualidade; 2. Investigação: 2.1 Qualificar investigadores em implementação de sistemas da qualidade, considerando factores técnicos, organizacionais e sociais; 2.2 Qualificar investigadores em qualidade de vida em diferentes organizações e grupos sociais; 3. Profissionalização: 3.1 Qualificar pessoas para adoptar, implementar e monitorar processos de mudança organizacional e social; 3.2 Qualificar pessoas para intervirem no desenvolvimento sustentado do país nos domínios da qualidade apoiada na sociologia.

Os objectivos são, ainda, de natureza conceptual, processual e comportamental Deste modo, a sua ambição abrange a teorização da realidade, processualização da formação e a relacionação formadora. São seus objectivos concretos:

4. Conceptualização 4.1 Desenvolver e instalar competências de investigação, formação e gestão da qualidade das organizações e da qualidade de vida das populações; 4.2 Desenvolver e instalar competências de investigação, formação e gestão da qualidade que articulem referenciais normativos e referenciais culturais; 5. Processualização da formação 5.1 Desenvolver e instalar competências de cooperação internacional e intercontinental na alta formação de gestores de topo; 6. Relacionação na formação 6.1 Desenvolver e instalar competências relacionais propiciadoras da partilha de recursos e regras e de experiências normativas e operacionais; 6.2 Desenvolver e instalar competências de cooperação pedagógica e científica interdisciplinar.

3. Destinatários

Os públicos deste ciclo de estudos são diversos. Neles se incluem pessoas activas, que trabalhem em organizações públicas ou provadas, e não activas que desejam requalificação pessoal no domínio da gestão da qualidade. Não obstante poder atrair pessoas de outras áreas de actividade, é sobretudo dirigido a pessoas que exercem ou pretendem exercer cargos em serviços públicos e em serviços privados. De entre estes, a atractividade será maior para as áreas do turismo, alimentação, educação e saúde.

6

4. Resultados esperados da aprendizagem e perfil de formação

A frequência do ciclo de estudos proporciona desenvolvimento de competências de natureza académica e profissional nos domínios da compreensão da qualidade e da actuação em sistemas da qualidade. Concretamente: a) Compreender a gestão da qualidade como processo, influenciado por factores técnicos, organizacionais e sociais; b) Demonstrar competências em medição, monitorização e melhoria de sistemas da qualidade; c) Desenvolver processos e práticas de gestão da qualidade, optimizadores das políticas da qualidade e dos factores técnicos, organizacionais e sociais. Estas competências favorecem a melhoria dos sistemas da qualidade, promovem a sustentabilidade das organizações e a adequação das políticas públicas, a participação dos cidadãos na gestão privada e pública, a melhoria da gestão da qualidade sustentada em conhecimento científico e a isomorfização institucional.

5. Estrutura do curso e plano de estudos

O plano de estudos é realizado em 4 semestres através de 6 unidades curriculares obrigatórias, totalizando 120 ECTS. Estas unidades curriculares integram contributos da sociologia e da qualidade, equilibradamente articulados e aplicados, quer no ciclo da formação quer no ciclo da investigação. As unidades curriculares da Gestão da Qualidade permitem desenvolver competências de teorização e regulação de sistemas da qualidade. As unidades curriculares de Estruturas, processos e agentes permitem desenvolver competências de teorização dos processos de reprodução e mudança e de regulação social e organizacional. A combinação de contributos científicos de áreas de vocação técnica e instrumental e de contributos científicos de áreas de vocação mais social e expressiva facilitam o desenvolvimento de competências de investigação e de gestão que, simultaneamente, considerem o tecnológico e o humano e social, as normas técnicas e as normas éticas, os instrumentos e os significados, os equipamentos e as culturas. Desta combinação resulta plano de estudos mais articulado e articulador, mais técnico e humanista: 1º semestre: integra duas unidades curriculares que propõem abordagens teóricas da gestão da qualidade e da estruturação de processos e práticas da qualidade e que estimulam o desenvolvimento de competências fundamentais - construir sistemas da qualidade segundo normas e modelos de excelência, melhorar processos de estruturação social da qualidade; permite desenvolver modos de ver e de organizar os sistemas da qualidade; 2º semestre: integra duas unidades curriculares que propõem abordagens teóricas da qualidade de vida das pessoas e abordagens práticas de regulação dos sistemas da qualidade, acrescentando às duas competências já referidas uma terceira competência fundamental - medir, monitorar e melhorar sistemas da qualidade; permite desenvolver modos de ver níveis de desenvolvimento da qualidade de vida e de regular os sistemas da qualidade; 3º e 4º semestres: integra duas unidades curriculares que propõem abordagens da organização e realização da investigação científica e desenvolver uma quarta competência fundamental - conceber, implementar e controlar processo de investigação em gestão da

7

qualidade que relacionem estruturas, processos e pessoas; permite desenvolver modos de ver e fazer ciência, bem como produzir conhecimento científico. A formação aposta na promissora articulação entre teoria e empiria, entre modelos teóricos e realidades práticas. Recorre a sessões teórico-práticas, a e-learning e a trabalho autónomo. O processo formativo será evidenciado pela realização de trabalhos práticos e exames nos módulos que integram as unidades curriculares, no que diz respeito ao 1º e 2º semestres, e pelo projecto de investigação ou pelo relatório de investigação, no que diz respeito ao 3º e 4º semestres.

8

PLANO DE ESTUDOS

9

1º Sem

estre

U

nid

ad

e C

urr

icu

lar:

UC Gestão da

qua

lidad

e I

ÁR

EA

CIE

NT

ÍFIC

A:

UP

iag

et: U-CEE, U

-CTE e U-CPC

U

C

anua

l

sem

estr

al

x tr

imes

tral

outr

a

UC

ob

riga

tóri

a x

opci

onal

PR

OC

ES

SO

DE

AV

ALIA

ÇÃ

O: U

Pia

get:

Tra

balh

os

prá

ticos

e e

xam

e

Dis

trib

uiç

ão

das

hora

s cr

ed

itad

as

ao a

luno p

ara

obte

nçã

o d

e 1

5 c

réd

itos

(EC

TS

) R

esultad

os de ap

rendizag

em

(RA)

Horas de contacto com docente

Horas de trab

alho independente

Horas de

avaliaçã

o

Total

Total

Listagem de RA (entre 4 e 6)

colecti-

vas

laborato

-riais

trab

alho

campo

seminári

o tutoria

estágio

estudo

trab

alho

grupo

trab

alho

projecto

T

TP

PL

TC

S

OT

E

A

dopt

a té

cnic

as d

e ge

stão

da

qual

idad

e ad

equa

das

à es

trat

égia

de

ges

tão

12

64

24

2

105

Esc

olhe

ref

eren

ciai

s da

qua

lida

de

adeq

uado

s à

estr

atég

ia d

e ge

stão

8

45

28

2

105

Ger

e si

stem

a da

qua

lida

de

8

80

2

70

Con

stró

i sis

tem

a de

ges

tão

da

qual

idad

e

8

16

119

2

140

Total

36

20

5 17

1

8 42

0

10

1º Sem

estre

U

nid

ad

e C

urr

icu

lar:

UC Estruturas, processos e age

ntes I

ÁR

EA

CIE

NT

ÍFIC

A:

UM

inh

o: S

oci

olo

gia

U

C

anua

l

sem

estr

al

x tr

imes

tral

outr

a

UC

ob

riga

tóri

a x

opci

onal

PR

OC

ES

SO

DE

AV

ALIA

ÇÃ

O: U

Min

ho: T

rabalh

os

prá

ticos

e e

xam

e

Dis

trib

uiç

ão

das

hora

s cr

ed

itad

as

ao a

luno p

ara

obte

nçã

o d

e 1

5 c

réd

itos

(EC

TS

)

Res

ulta

dos

de a

pren

diza

gem

(RA

) H

oras

de

cont

acto

com

doc

ente

H

oras

de

trab

alho

inde

pend

ente

H

oras

de

aval

iaçã

o

Tota

l To

tal

Li

stag

em d

e R

A (e

ntre

4 e

6)

cole

cti-

vas

labo

rato

-ria

is

trab

alho

ca

mpo

se

min

ário

tu

toria

es

tági

o es

tudo

tr

abal

ho

grup

o tr

abal

ho

proj

ecto

T

TP

PL

TC

S O

T E

Explica

e eviden

cia

processos

de

reprod

ução

e m

udan

ça dos pad

rões

de actua

ção

12

67

24

2

105

Con

strói mod

elo

de avaliação de

desempe

nho

adeq

uado

à e

stratégia

de gestão de

RH

8

51

44

2

105

Explica e evide

ncia a impo

rtân

cia da

inform

ação

/com

unicação

interna na

reestruturação

da qu

alidad

e

8

71

24

2

105

Plane

ia comun

icação

orga

nizacion

al

interna de

mud

anças da

qua

lidad

e

8

71

24

2

105

Tota

l

36

26

4 11

6

8 42

0

11

2º Sem

estre

U

nid

ad

e C

urr

icu

lar:

UC Gestão da

qua

lidad

e II

ÁR

EA

CIE

NT

ÍFIC

A:

UP

iag

et: U-CEE, U

-CTE e U-CPC

U

C

anua

l

sem

estr

al

x tr

imes

tral

outr

a

UC

ob

riga

tóri

a x

opci

onal

PR

OC

ES

SO

DE

AV

ALIA

ÇÃ

O: U

Pia

get:

Tra

balh

os

prá

ticos

e e

xam

e

Dis

trib

uiç

ão

das

hora

s cr

ed

itad

as

ao a

luno p

ara

obte

nçã

o d

e 1

5 c

réd

itos

(EC

TS

)

Res

ulta

dos

de a

pren

diza

gem

(RA

) H

oras

de

cont

acto

com

doc

ente

H

oras

de

trab

alho

inde

pend

ente

H

oras

de

aval

iaçã

o

Tota

l To

tal

Li

stag

em d

e R

A (e

ntre

4 e

6)

cole

cti-

vas

labo

rato

-ria

is

trab

alho

ca

mpo

se

min

ário

tu

toria

es

tági

o es

tudo

tr

abal

ho

grup

o tr

abal

ho

proj

ecto

T

TP

PL

TC

S O

T E

Con

strói sistem

a de

avaliação da

excelência

8

32

96

2 13

8

Aud

ita sistemas da qu

alidad

e

8

32

24

2

66

Con

trola

a qu

alidad

e po

r recurso

à estatística

12

12

40

86

2 15

2

Con

strói processo de

regu

lação

da

qualidad

e

8

16

38

2 64

Tota

l

36

12

120

244

8

420

12

2º Sem

estre

U

nid

ad

e C

urr

icu

lar:

UC Estruturas, processos e age

ntes II

ÁR

EA

CIE

NT

ÍFIC

A:

UM

inh

o: S

oci

olo

gia

U

C

anua

l

sem

estr

al

x tr

imes

tral

outr

a

UC

ob

riga

tóri

a x

opci

onal

PR

OC

ES

SO

DE

AV

ALIA

ÇÃ

O: U

Min

ho: T

rabalh

os

prá

ticos

e e

xam

e

Dis

trib

uiç

ão

das

hora

s cr

ed

itad

as

ao a

luno p

ara

obte

nçã

o d

e 1

5 c

réd

itos

(EC

TS

)

Res

ulta

dos

de a

pren

diza

gem

(RA

) H

oras

de

cont

acto

com

doc

ente

H

oras

de

trab

alho

inde

pend

ente

H

oras

de

aval

iaçã

o

Tota

l To

tal

Li

stag

em d

e R

A (e

ntre

4 e

6)

cole

cti-

vas

labo

rato

-ria

is

trab

alho

ca

mpo

se

min

ário

tu

toria

es

tági

o es

tudo

tr

abal

ho

grup

o tr

abal

ho

proj

ecto

T

TP

PL

TC

S O

T E

Med

e a satisfação do

s clientes

8 8

24

52

2

94

Med

e a satisfação do

s trab

alha

dores

8 8

24

52

2

94

Avalia e m

onitoriza po

liticas sociais

12

48

56

2 11

6

Avalia e m

onitoriza qu

alidad

e de

vida

das po

pulações

12

48

56

2

116

Tota

l

36

16

144

216

8

420

13

3º e 4º Sem

estre

U

nid

ad

e C

urr

icu

lar:

UC Sem

inário de investigação

ÁR

EA

CIE

NT

ÍFIC

A:

UM

inh

o: S

oci

olo

gia

, U

Pia

get: CEE, C

TE e CPC

U

C

anua

l x

sem

estr

al

tr

imes

tral

outr

a

UC

ob

riga

tóri

a x

opci

onal

PR

OC

ES

SO

DE

AV

ALIA

ÇÃ

O: U

Min

ho: T

rabalh

os

prá

ticos;

UP

iaget: T

raba

lhos

prá

ticos;

D

istr

ibu

ição

das

hora

s cr

ed

itad

as

ao a

luno p

ara

obte

nçã

o d

e 1

5 c

réd

itos

(EC

TS

)

Res

ulta

dos

de a

pren

diza

gem

(RA

) H

oras

de

cont

acto

com

doc

ente

H

oras

de

trab

alho

inde

pend

ente

H

oras

de

aval

iaçã

o

Tota

l To

tal

Li

stag

em d

e R

A (e

ntre

4 e

6)

cole

cti-

vas

labo

rato

-ria

is

trab

alho

ca

mpo

se

min

ário

tu

toria

es

tági

o es

tudo

tr

abal

ho

grup

o tr

abal

ho

proj

ecto

T

TP

PL

TC

S O

T E

Escolhe

e fun

damen

ta estratégia de

pe

squisa

16

86

1 10

2

Con

trola

validad

e, fided

ignida

de

e ob

jectividad

e da

investigação

8

40

1 49

Formula

prob

lema

e hipó

teses

de

investigação

4

24

1 27

Seleccion

a un

iverso,

amostra

e un

idad

es de ob

servação

28

68

1

97

Tota

l

56

21

8

10

28

0

14

3º e 4º Sem

estre

U

nid

ad

e C

urr

icu

lar:

UC Traba

lho de

Projecto ou Dissertação

ÁR

EA

CIE

NT

ÍFIC

A:

UM

inh

o: S

oci

olo

gia

, U

Pia

get: CEE, C

TE e CPC

U

C

anua

l x

sem

estr

al

tr

imes

tral

outr

a

UC

ob

riga

tóri

a x

opci

onal

PR

OC

ES

SO

DE

AV

ALIA

ÇÃ

O: U

Min

ho: T

rabalh

os

prá

ticos;

UP

iaget: T

raba

lhos

prá

ticos;

D

istr

ibu

ição

das

hora

s cr

ed

itad

as

ao a

luno p

ara

obte

nçã

o d

e 1

5 c

réd

itos

(EC

TS

)

Res

ulta

dos

de a

pren

diza

gem

(RA

) H

oras

de

cont

acto

com

doc

ente

H

oras

de

trab

alho

inde

pend

ente

H

oras

de

aval

iaçã

o

To

tal

Li

stag

em d

e R

A (e

ntre

4 e

6)

cole

cti-

vas

labo

rato

-ria

is

trab

alho

ca

mpo

se

min

ário

tu

toria

es

tági

o es

tudo

tr

abal

ho

grup

o tr

abal

ho

proj

ecto

T

TP

PL

TC

S O

T E

Revê literatura ad

equa

da

160

16

0

Con

strói sistema teórico de

aná

lise

80

80

Con

cebe

projecto de

intervenção ou

de

investigação

160

16

0

Red

ige

projecto de

interven

ção

ou

relatório

de pe

squisa

10

00

10

00

Tota

l

1400

10

14

00

15

6. Recursos humanos e materiais necessários para o funcionamento do curso Os recursos humanos afectos a este 2º Ciclo de Estudos são provenientes dos quadros de docentes doutorados do Departamento de Sociologia da Universidade do Minho, bem como da Universidade Piaget de Cabo Verde. Os docentes da Universidade do Minho afectos a este projecto possuem todos grau de doutorado e gozam de considerável experiência na investigação e formação. São membros de centros de investigação, concretamente o CICS (Centro de Investigação em Ciências Sociais) e do CECS (Centro de Estudos em Comunicação e Sociedade). Os docentes da Universidade Piaget estão integrados no Departamento de Altos Estudos e Formação Avançada. O projecto formativo goza dos necessários e adequados recursos para garantir a eficácia e eficiência da formação. A Universidade Piaget disponibiliza sala e equipamentos didácticos e informáticos. A Universidade do Minho disponibiliza plataforma de elearning e biblioteca on line. 7. Saídas profissionais A formação avançada do 2º Ciclo de Estudos em Organização e Desenvolvimento de Sistemas da Qualidade permite qualificar pessoas para o exercício de cargos de gestão de topo, de organizações públicas e privadas, sobretudo de serviços, onde a gestão da qualidade é preocupação estratégica e operacional. Destina-se a pessoas que se encontram em actividade, permitindo melhorar o seu desempenho profissional, e a pessoas que desejem melhorar a sua empregabilidade em área de enorme potencial de crescimento. 8. Encargos decorrentes com o funcionamento do curso A realização deste ciclo de estudos será suportado pelas receitas por ele geradas, não acarretando nenhum outro custo para além da rubrica salário já existente e decorrente da contratação oficial. 9. Calendarização prevista para a implementação da proposta Propõe-se a entrada em funcionamento do 2º Ciclo de Estudos em Organização e Desenvolvimento de Sistemas da Qualidade a partir do ano lectivo 2009/10. 10. Referentes externos Este ciclo de formação apresenta aspectos inovadores. Por um lado, explora a articulação entre a teoria e prática da gestão da qualidade e teoria e prática da sociologia, por outro, promovendo leitura integrada da realidade como processo técnico, organizacional e social. Por outro lado, explora a cooperação entre duas organizações de formação superior situadas em ambientes económicos e sócio-culturais distintos, favorecendo a cooperação potenciadora de diferenças organizacionais e processuais. Por fim, explora a universalidade da gestão da qualidade, promovendo competências transversais, estruturadas e estruturantes da gestão de processos organizacionais e de gestão de processos sociais. A análise de projectos formativos similares (ver endereços abaixo apresentados) reforça a análise antes efectuada. http://www.euntqm.eltech.ru/core.htm http://www.mastergestioncalidad.uji.es/08/index_inf.html http://www.unipi.gr/ode/en/master/page_1_1.htm http://www.europeanuniversity.gr/index.php/eu/Graduate-Programs/Master-in-Quality-Management-Six-Sigma/Master-in-Quality-Management-Six-Sigma

16

II - ANEXOS

17

1- MINUTA DE RESOLUÇÃO DO SENADO RESOLUÇÃO SU - /09

18

19

2- PLANO DE ESTUDOS DE ACORDO COM O

PONTO 10 DO FORMULÁRIO

DO DGES

«Universidade do Minho»

«Instituto de Ciências Sociais»

«Organização e Desenvolvimento de Sistemas da Qualidade»

«Mestrado»

«Área científica predominante do curso: Sociologia»

«1º Ano/ 1º semestre curricular»

Qu

ad

ro n

º 2

Uni

dade

s cu

rric

ular

es

Áre

a ci

entíf

ica

Tipo

Te

mpo

de

trab

alho

(hor

as)

Cré

dito

s O

bser

vaçõ

es

Tota

l C

onta

cto

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

(7)

UC Gestão da qualidade I

CEE,

CTE,

CPC

(UP)

semestral

420

TP=36

15

ob

rigatória

UC Estruturas, processos

e ag

entes I

UM

/So

c semestral

42

0 TP=72

15

ob

rigatória

20

«U

niversidad

e do Minho»

«Instituto de Ciências Sociais»

«Organ

ização e Desenvolvim

ento de Sistemas da Qualidad

«Mestrad

«Área científica predom

inan

te do curso: Sociologia»

«1º Ano/ 2º semestre curricular»

Q

ua

dro

nº 3

Uni

dade

s cu

rric

ular

es

Áre

a ci

entíf

ica

Tipo

Te

mpo

de

trab

alho

(hor

as)

Cré

dito

s O

bser

vaçõ

es

Tota

l C

onta

cto

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

(7)

UC Gestão da qualidade II

CEE,

CTE,

CPC

semestral

420

TP=36

15

ob

rigatória

UC Estruturas, processos

e ag

entes II

So

c

(UM

)

semestral

42

0 TP=36

; L=

12

15

obrig

atória

21

«U

niversidad

e do Minho»

«Instituto de Ciências Sociais»

«Organ

ização e Desenvolvim

ento de Sistemas da Qualidad

«Mestrad

«Área científica predom

inan

te do curso: Sociologia»

«2º Ano/ 1º e 2º sem

estres curriculares»

Q

ua

dro

nº 4

Uni

dade

s cu

rric

ular

es

Áre

a ci

entíf

ica

Tipo

Te

mpo

de

trab

alho

(hor

as)

Cré

dito

s O

bser

vaçõ

es

Tota

l C

onta

cto

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

(7)

UC

Sem

inário

de

Investigação

So

c (U

M),

CE

E,

CT

E,

CP

C (

UP

)

anua

l 28

0 TP=28

10

obrig

atória

UC Traba

lho de

projecto

ou dissertação

S

oc

(UM

),

CE

E,

CT

E,

CP

C (

UP

)

anua

l 16

80

50

ob

rigatória

22

3- PROPOSTA DE REGULAMENTO DO 2º CICLO DE ESTUDOS

Na elaboração de uma proposta de Regulamento do 2º Ciclo de Estudos importa incorporar, por um lado, as normativas existentes nas Universidades do Minho (cf. RT-04/2007) e na Universidade Piaget de Cabo Verde (Regulamento dos Programas de Pós-Graduaçâo) relacionadas com os regulamentos da formação pós-graduada, em particular as que conferem o grau de mestre, em vigor. Por outro lado, a proposta de Regulamento deste 2º Ciclo de Estudos em Organização e Desenvolvimento de Sistemas da Qualidade clarifica procedimentos e normativos de gestão conjunta das duas Universidades.

23

REGULAMENTO

DO

CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTES À OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM

ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DA QUALIDADE

EM CO-TUTELA COM A UNIVERSIDADE PIAGET DE CABO VERDE

24

ÍNDICE

Preâmbulo

CAPÍTULO I - Princípios Gerais

Artigo 1º - Natureza e âmbito de aplicação

Artigo 2º - Concessão do grau de mestre

Artigo 3º - Organização e estrutura curricular

Artigo 4º - Duração e certificado do ciclo de estudos

Artigo 5º - Candidatura à matrícula no ciclo de estudos

Artigo 6º - Numerus Clausus e prazos

CAPÍTULO II - Candidaturas, matrículas e inscrições

Artigo 8º - Apresentação de candidaturas

Artigo 9º - Critérios de selecção

Artigo 10º - Competência para a selecção

Artigo 11º - Classificação e ordenação dos Candidatos

Artigo 12º - Matrículas e inscrições

Artigo 13º - Taxas de candidatura, matrícula e propinas de inscrição

CAPÍTULO III - Gestão do Curso

Artigo 14º - Órgãos de Direcção e Gestão do ciclo de estudos

Artigo 15º - Constituição da Comissão Directiva

Artigo 16º - Reuniões da Comissão Directiva

Artigo 17º - Competências da Comissão Directiva

Artigo 18º - Director do Curso

CAPÍTULO IV - Condições de funcionamento

Artigo 19º - Calendário escolar e regime de funcionamento do ciclo de estudos

Artigo 20º - Faltas

25

Artigo 21º - Avaliação e classificação das unidades curriculares

Artigo 22º - Exames

Artigo 23º - Classificações finais

Capítulo IV - Admissão, apresentação e discussão do trabalho de projecto ou da dissertação

Artigo 24º - Admissão à pesquisa

Artigo 25º - Orientação da pesquisa

Artigo 26º - Requerimento das provas

Artigo 27º - Júri

Artigo 28º - Suspensão da contagem dos prazos

Artigo 29º - Tramitação do Processo

Artigo 30º - Discussão do trabalho de projecto ou da dissertação

Artigo 31º - Deliberação do Júri

CAPÍTULO V - Disposições Finais

Artigo 32º - Revisão do Regulamento

Artigo 33º - Entrada em vigor

26

Preâmbulo

Nos termos do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, que define o quadro jurídico da atribuição de graus académicos por instituições de ensino superior, o presente Regulamento define os requisitos formais de funcionamento do curso. Assim, dando cumprimento ao disposto no Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente à Obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho, aprovado em Conselho Académico e homologado pelo Despacho RT-04/2007, de 23 de Janeiro, o presente Regulamento fixa objectivos e condições de funcionamento, bem como estabelece as regras de gestão e organização do 2º Ciclo em Organização e Desenvolvimento de Sistemas da Qualidade, em co-tutela com a Universidade Piaget de Cabo Verde, de cariz académico-profissional.

CAPÍTULO I

Princípios Gerais

Artigo 1º

(Natureza e âmbito de aplicação)

1. O presente Regulamento dá cumprimento ao estabelecido no Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente à Obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho, aprovado pelo Despacho RT-04/2007 de 23 de Janeiro.

2. As disposições contidas neste Regulamento destinam-se ao Ciclo de Estudos Conducente à Obtenção do Grau de Mestre em Organização e Desenvolvimento da Qualidade, de cariz académico-profissional.

Artigo 2º

(Concessão do grau de mestre em co-tutela)

1. O ciclo de estudos que habilita à obtenção do grau de Mestre destina-se à formação de cidadãos e profissionais no domínio do desenvolvimento social e organizacional sustentado pela qualidade, dotando-os de conhecimentos teóricos e instrumentos a fim de compreender e desenvolver sistemas da qualidade.

2. A concessão do grau é feita mediante aprovação de todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos do curso de mestrado e respectiva aprovação em acto público de defesa do trabalho de projecto ou da dissertação.

3. O número total de unidades de crédito necessário à atribuição do grau é de 120 unidades de crédito (ECTS).

4. O grau de Mestre é certificado por uma carta magistral.

27

5. A carta magistral, acompanhada do suplemento ao diploma, é emitida no prazo estipulado superiormente pelos órgãos próprios das respectivas Universidades.

Artigo 3º

(Organização e estrutura curricular)

1. As áreas científicas, as unidades curriculares, o regime de escolaridade e o número de créditos (ECTS) são os que constam do diploma de criação do ciclo de estudos e do plano de estudos apresentado em Anexo ao presente Regulamento.

2. O ciclo de estudos integra: a) curso de mestrado constituído por quatro unidades curriculares, correspondente a 60 ECTS; b) um seminário de investigação, correspondente a 10 ECTS, e um trabalho de projecto ou pesquisa,

correspondente a 50 ECTS, no total de 60 ECTS.

Artigo 4º

(Duração e certificado do ciclo de estudos)

1. O ciclo de estudos tem a duração de quatro semestres – dois para formação teórica e prática em estruturação social de sistemas da qualidade e outros dois para formação teórica e prática em metodologias de investigação e concepção e realização da pesquisa.

2. O prazo para apresentação do trabalho de projecto ou da dissertação deve ser prorrogado até um ano, em casos devidamente justificados e aprovados pela Comissão Directiva;

3. Esgotados os prazos acima referidos, caduca automaticamente a respectiva inscrição e matrícula. 4. A aprovação em todas as unidades curriculares da parte lectiva confere o direito a um diploma de

especialização em “Organização e Desenvolvimento de Sistemas da Qualidade’.

Artigo 5º

(Candidatura à matrícula no ciclo de estudos)

1. São admitidos à candidatura à matrícula no ciclo de estudos: a) os titulares do grau mínimo de Licenciatura na área das Ciências Sociais ou noutras áreas

científicas; b) os titulares de um grau académico superior estrangeiro, conferido na sequência do primeiro ciclo de

estudos na área das Ciências Sociais ou noutras áreas científicas; c) os candidatos que, não sendo licenciados, apresentem um curriculum escolar, científico ou

profissional que seja reconhecido como atestando a capacidade para a realização deste ciclo de estudos pela Comissão Directiva.

28

Artigo 6º

(Numerus Clausus e prazos)

1. São fixados, para cada edição, por despacho reitoral da Universidade Piaget, após a aprovação pelos órgãos competentes, sob proposta da Comissão Directiva do ciclo de estudos: a) o número mínimo de candidatos a admitir; b) os prazos de candidatura, matrícula, inscrição e o período lectivo; 2. São divulgados através de edital para cada edição ou reedição do ciclo de estudos.

CAPÍTULO II

(Candidaturas, matrículas e inscrições)

Artigo 7º

(Apresentação de candidaturas)

1. A apresentação das candidaturas é efectuada nos serviços respectivos da Universidade Piaget, através do preenchimento de documento de candidatura.

2. Deverão ser anexados os seguintes documentos: a) cópia da certidão de licenciatura; b) curriculum vitae detalhado; c) outros elementos solicitados no edital de abertura ou que os candidatos entendam relevantes para

apreciação da sua candidatura.

Artigo 8º

(Critérios de selecção)

1. A selecção dos candidatos à matrícula em cada edição do ciclo de estudos será aprovada pelos órgãos próprios das respectivas Universidades, sob proposta da Comissão Directiva do ciclo de estudos, considerando os seguintes critérios:

a) nota da licenciatura ou de outros graus já obtidos pelo candidato; b) experiências curriculares de natureza académica, científica e técnico-profissional; c) os candidatos a que se refere a alínea c) do nº 1 do Artigo 5º só serão considerados após a selecção

dos outros candidatos a que se referem as alíneas anteriores do nº1 do mesmo artigo;

29

2. Para o caso dos candidatos que exerçam funções de formação e/ou investigação em organizações integradas no sistema de ensino superior, a quota de vagas será definida em edital.

Artigo 9º

(Competência para a selecção)

A selecção dos candidatos é efectuada pela Comissão Directiva do ciclo de estudos, de acordo com as condições e critérios aprovados.

Artigo 10º

(Classificação e ordenação dos candidatos)

1. Com base nos critérios referidos no Artigo 8º, finda a aplicação dos métodos de selecção, a Comissão Directiva procederá à classificação e ordenação dos candidatos e elaborará a acta fundamentada da qual constará a lista de admitidos (incluindo os suplentes, sua classificação final e a lista de candidatos não admitidos).

2. A acta a que se refere o número anterior está sujeita a homologação pelos Conselhos Científicos dos respectivos órgãos competentes das respectivas Universidades.

3. Após a homologação, a Comissão Directiva enviará aos serviços respectivos das Universidades, a documentação relativa ao processo de selecção e seriação dos candidatos, nomeadamente:

a) a acta referida no ponto 1 do presente artigo; b) a lista ordenada dos candidatos seleccionados, indicando os admitidos à matrícula e inscrição

(efectivos e suplentes) e os não admitidos, assinalando-se nesta lista os candidatos provenientes do Ensino Superior;

c) a lista dos candidatos não seleccionados. 4. Os Serviços respectivos das Universidades publicitarão as decisões relativas à classificação e ordenação dos candidatos sob a forma de Edital.

5. Da decisão não cabe recurso, salvo vício de forma nos termos da lei.

Artigo 11º

(Matrículas e inscrições)

1. Os candidatos admitidos deverão proceder à matrícula e inscrição nos serviços respectivos, no prazo fixado no edital de abertura do ciclo de estudos.

30

2. No caso de algum candidato admitido desistir expressamente da matrícula e inscrição ou não comparecer para a realização da mesma, os serviços respectivos das Universidades, no prazo de oito dias após o termo do prazo da matrícula e inscrição, através de carta registada com aviso de recepção, convocarão para a inscrição o(s) candidato(s) imediatamente a seguir na lista ordenada, até esgotar as vagas ou os candidatos.

3. Os candidatos a que se refere o número anterior terão um prazo de cinco dias úteis após a recepção da notificação para proceder à matrícula e inscrição.

4. A decisão de admissão apenas tem efeito para o ano lectivo a que se refere o início do ciclo de estudos.

5. Os candidatos que pretendam ser admitidos como supranumerários, nos termos da alínea c) do nº 5, deverão:

a) requerer ao Reitor autorização para a inscrição nas unidades curriculares, devendo o requerimento ser acompanhado de parecer da Comissão Directiva;

b) o parecer a que se refere a alínea anterior deverá incluir informação sobre a equivalência de unidades curriculares já efectuadas e sobre as unidades curriculares que o aluno terá de frequentar para completar a parte curricular do ciclo de estudos e, no caso do trabalho de projecto, sobre o plano de trabalhos e a orientação científica;

c) o requerimento deverá ser apresentado nos serviços respectivo da Universidade Piaget, no prazo previsto para inscrição e matrícula na edição do ciclo de estudos à qual se submete a nova inscrição.

6. Aos alunos admitidos poderá ser concedida equivalência de unidades curriculares, respeitando os seguintes procedimentos:

a) a equivalência será requerida à Comissão Directiva, devendo o requerimento ser entregue nos serviços respectivos das Universidades no prazo previsto para inscrição e matrícula na edição do mestrado à qual submetem a inscrição;

b) a concessão ou denegação da equivalência a que se refere a alínea anterior é da competência da Comissão Directiva, que poderá delegar essa competência no Director.

Artigo 12º

(Taxas de candidatura, matrícula e propinas de inscrição)

1. É devida uma taxa de candidatura e matrícula no ciclo de estudos e também o pagamento de uma propina de inscrição.

2. O valor das taxas de candidatura e de matrícula são fixados anualmente pelas respectivas Universidades.

3. O valor das propinas é fixado superiormente pelas respectivas Universidades. 4. Os termos em que poderá haver atribuição de isenção de pagamentos de taxas e propinas são fixados

pelo Conselho Académico.

31

CAPÍTULO III

(Gestão do ciclo de estudos)

Artigo 13º

(Órgãos de Direcção e Gestão do ciclo de estudos)

São órgãos de direcção e de gestão do ciclo de estudos:

a) a Comissão Directiva; b) o Director.

Artigo 14º

(Constituição da Comissão Directiva)

Constituem a Comissão Directiva:

a) o Director do Curso, nomeado pelos órgãos próprios das respectivas Universidades, assegurando o princípio da rotatividade por edição do ciclo de estudos;

b) três professores do ciclo de estudos, responsáveis pelas unidades curriculares; c) 1 representante dos alunos por cada edição do Curso.

Artigo 15º

(Reuniões da Comissão Directiva)

A Comissão Directiva reunirá ordinariamente no início de cada semestre lectivo e, extraordinariamente, quando convocada por iniciativa do Director do Curso ou a solicitação de dois terços dos seus membros.

Artigo 16º

(Competências da Comissão Directiva)

1. Compete à Comissão Directiva: a) assegurar a gestão corrente do ciclo de estudos; b) aprovar os programas das unidades curriculares propostos pelos professores responsáveis pela sua

leccionação; c) promover a coordenação entre as diferentes unidades curriculares, o seminário e a pesquisa; d) propor revisão deste Regulamento;

32

e) elaborar o calendário e o horário escolar do ciclo de estudos, em conformidade com as orientações gerais definidas anualmente pelo órgãos competentes das respectivas Universidades;

f) velar pela aplicação dos critérios de avaliação do desempenho dos formandos; g) organizar o calendário de exames; h) propor à aprovação, pelos órgãos competentes das respectivas Universidades, dos orientadores das

dissertações; i) acompanhar o desenvolvimento do ciclo de estudos e propor eventuais revisões ao plano de estudos; j) avaliar anualmente o funcionamento do ciclo de estudos; k) aprovar os relatórios anuais elaborados pelo Director do Curso. 2. As competências de gestão corrente do ciclo de estudos, a que se refere a alínea a) do nº 1, podem ser

delegadas no Director.

Artigo 17º

(Director do Curso)

1. O Director do Curso será um professor catedrático ou associado das respectivas Universidades, sendo assumido o princípio da rotatividade por edição do ciclo de estudos

2. Compete ao Director: a) representar a Comissão Directiva; b) coordenar os respectivos trabalhos e presidir às reuniões; c) assegurar os assuntos correntes; d) exercer as competências de gestão corrente que lhe forem delegadas pela Comissão Directiva.

CAPÍTULO IV

(Condições de funcionamento)

Artigo 18º

(Calendário escolar e regime de funcionamento do ciclo de estudos)

1. O calendário escolar e o horário do ciclo de estudos serão elaborados anualmente pela Comissão Directiva.

2. A parte escolar do curso funciona em regime semestral. 3. As unidades curriculares do curso funcionam em regime normal ou intensivo, de acordo com o

estabelecido pela Comissão Directiva para cada edição do ciclo de estudos.

Artigo 19º

(Faltas)

1. A assistência às aulas é obrigatória, salvo nos casos previstos na Lei e nos Regulamentos em vigor. 2. O controlo das faltas é da responsabilidade do docente responsável por cada unidade curricular.

33

3. O aluno cujo número de faltas, a uma dada unidade curricular, seja superior a 1/3 da respectiva carga lectiva fica sem classificação de frequência.

Artigo 20º

(Avaliação e classificação das unidades curriculares)

1. Os elementos de avaliação deverão ser de natureza diversa, e basear-se em pelo menos dois tipos distintos de avaliação, designadamente combinando trabalhos escritos, individuais ou de grupo, com exames escritos e/ou orais, em respeito pelo indicado no descritor de cada unidade curricular.

2. A natureza, o número e o peso dos elementos de avaliação de cada unidade curricular são da competência do docente responsável, salvaguardando os indicadores de desempenho para cada unidade curricular adoptados, devendo deles dar conhecimento à Comissão Directiva e aos alunos.

3. A avaliação e a classificação globais da unidade curricular são individuais, mesmo quando a avaliação inclui trabalhos de grupo.

4. A classificação dos elementos de avaliação compete aos docentes das respectivas unidades curriculares e é da sua exclusiva responsabilidade.

5. As classificações obtidas nas unidades curriculares serão expressas na escala de 0 a 20 valores.

Artigo 21º

(Exames)

1. Sempre que a avaliação numa unidade curricular inclua a realização de um exame final, este realizar-se-á numa das épocas normais do calendário escolar e o acesso ao mesmo faz-se conforme os dispostos nos Regulamentos respectivos das Universidade do Minho e pela Universidade Piaget de Cabo Verde.

Artigo 22º

(Classificações finais)

1. Ao grau de mestre é atribuída uma classificação final expressa no intervalo de 10 a 20 da escala numérica de 0 a 20, bem como no seu equivalente na escala europeia de comparabilidade de classificações.

2. A obtenção do grau exige que a classificação em todas as unidades curriculares seja igual ou superior a 10.

3. A classificação final do ciclo de estudos corresponde à média das classificações obtidas nas unidades curriculares que constituem o plano de estudos e no acto de defesa pública do trabalho de projecto ou da dissertação, ponderadas pelos créditos que lhes forem atribuídos.

34

4. A classificação final do curso de mestrado corresponde à média das classificações obtidas nas unidades curriculares que constituem o plano de estudos, ponderadas pelos créditos que lhes forem atribuídos.

Capítulo IV

(Admissão, apresentação e discussão da pesquisa)

Artigo 23º

(Admissão ao trabalho de pesquisa)

1. Sem prejuízo do respeito pela duração máxima do ciclo de estudos legalmente estipulada, o pedido de admissão à realização da pesquisa deverá ser formalizado até 30 dias úteis após a conclusão da parte curricular, com a apresentação do seguinte documento: Requerimento de admissão dirigido aos órgãos competentes das respectivas Universidades. Este deverá conter:

a) tema do trabalho de projecto e o respectivo plano de actividades; b) declaração de aceitação por parte do orientador. 2. Compete à Comissão Directiva dar parecer ao requerimento apresentado no prazo máximo de quinze

dias úteis.

Artigo 24º

(Orientação da pesquisa)

1. A orientação da pesquisa cabe aos professores ou investigadores das respectivas Universidades, aceite pelos Conselhos Científicos dos respectivos órgãos competentes.

2. A co-orientação deve ser modalidade preferencial de realização da pesquisa, participada por professores das unidades curriculares leccionadas no 1º e 2º semestres.

3. Em casos devidamente justificados, pode admitir-se a orientação por doutorado de outro estabelecimento de ensino superior, ou por um especialista de mérito na área da investigação, reconhecido como idóneo pelos Conselhos Científicos dos respectivos órgãos competentes das respectivas Universidades, ouvida a Comissão Directiva.

4. Em qualquer dos casos, quando se verifique a co-orientação, um dos orientadores será responsável pela orientação, devendo ser preferencialmente professor do curso.

35

Artigo 25º

(Requerimento das provas)

1. O requerimento para a realização das provas públicas, dirigido ao Reitor, será acompanhado de: a) 6 exemplares do trabalho de projecto ou da dissertação, escrita em língua portuguesa; b) 6 exemplares do curriculum vitae; c) 6 exemplares do resumo do trabalho de projecto ou da dissertação em português e inglês, com a

dimensão máxima de uma página; d) parecer do orientador e do co-orientador, quando exista; e) certidão emitida pelos Serviços respectivos das Universidades do Minho e pela Universidade Piaget

de Cabo Verde, comprovativa da aprovação nas unidades curriculares do curso de mestrado onde constem as classificações obtidas;

f) 2 exemplares do trabalho de projecto ou da dissertação em formato digital, incluindo o resumo; g) declaração relativa à autorização do depósito do trabalho de projecto ou da dissertação em meios de

divulgação científica das universidades, mediante proposta do Director do Curso. 2. Em casos devidamente justificados e a requerimento do candidato, a dissertação ou trabalho de

projecto poderá ser escrita em inglês, francês ou espanhol, obtida a aprovação da Comissão Directiva, mediante parecer favorável de todos os membros do júri.

3. A formatação da dissertação e do trabalho de projecto deve respeitar as normas gráficas em vigor numa das universidades para este tipo de documentos.

Artigo 26º

(Júri)

1. O Júri para a apreciação do trabalho de projecto ou da dissertação é nomeado pelos órgãos competentes das respectivas Universidades.

2. O Júri é constituído por três a cinco membros, incluindo o orientador ou orientadores. 3. Os membros do júri devem ser especialistas no domínio em que se insere o tema do trabalho de

projecto ou da dissertação. 4. O Júri será presidido pelo Director do Curso que poderá delegar essa competência num professor do

Curso. 5. O despacho de nomeação deve ser comunicado por escrito ao candidato, no prazo de cinco dias úteis,

sendo ainda divulgado nos meios de comunicação oficial das universidades.

Artigo 27º

(Suspensão da contagem dos prazos)

A contagem dos prazos para a entrega e defesa do trabalho de projecto ou da dissertação pode ser suspensa pelos órgãos competentes das respectivas Universidades, mediante parecer da Comissão Directiva do ciclo de estudos, nos casos previstos na Lei.

36

Artigo 28º

(Tramitação do Processo)

1. O júri profere um despacho liminar, no prazo de 30 dias úteis a contar da data do despacho que o nomeou, a aceitar o trabalho de projecto ou a dissertação ou a recomendar fundamentadamente ao candidato a sua reformulação. Em caso de aceitação, o acto público da defesa do trabalho de projecto ou da dissertação terá de ocorrer até ao 90º dia após a sua entrega.

2. Verificada a recomendação de reformulação do trabalho, o candidato dispõe de um prazo de 90 dias, improrrogável, para optar por:

a) proceder à reformulação do trabalho de projecto ou da dissertação; b) declarar que a pretende manter tal como a apresentou; c) esgotado o prazo referido no número anterior e não se verificando nenhuma das hipóteses aí

previstas, considera-se ter havido desistência do candidato; d) recebido o trabalho de projecto ou a dissertação reformulada, ou feita a declaração referida na alínea

b) do nº2, proceder-se-á, no prazo de 15 dias úteis, à marcação da data da prova, a ter lugar no prazo de 60 dias.

Artigo 29º

(Discussão do trabalho de projecto ou da dissertação)

1. A discussão pública do trabalho de projecto ou da dissertação só pode ter lugar com a presença de um mínimo de três membros do júri.

2. A discussão do trabalho de projecto ou da dissertação não pode exceder noventa minutos e nela podem intervir todos os membros do júri.

3. Deve ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos membros do júri. 5. A defesa do trabalho de projecto ou da dissertação será apresentada e discutida em língua

portuguesa, salvo nos casos em que o trabalho de projecto ou da dissertação tenha sido escrita numa das línguas estrangeiras previstas no nº 2 do Artigo 26º e o candidato requeira a sua apresentação e discussão nessa língua estrangeira, obtida a aprovação da Comissão Directiva.

Artigo 30º

(Deliberação do Júri)

1. Concluídas as provas, o júri reúne para a sua apreciação e deliberação através de votação nominal fundamentada, não sendo permitidas abstenções.

2. Da prova e da reunião do júri é lavrada acta, da qual constarão, obrigatoriamente, as classificações na escala de 0 a 20 que foram atribuídas por cada membro do júri e respectiva fundamentação.

3. Caso a média das classificações atribuídas pelos membros do júri seja igual ou inferior a 9,5 considera-se não aprovado o trabalho de projecto ou da dissertação.

37

4. Caso a média das classificações atribuídas pelos membros do júri seja igual ou superior a 9,5 considera-se aprovado o trabalho de projecto ou da dissertação, sendo a classificação final expressa no intervalo 10-20 da escala numérica inteira 0-20.

5. Da deliberação do júri não haverá recurso, excepto se arguida de vícios de forma.

CAPÍTULO V

(Disposições Finais)

Artigo 31º

(Revisão do Regulamento)

O presente regulamento deverá ser revisto decorridos dois anos após a sua aprovação e entrada em vigor, e sempre que as exigências do funcionamento do ciclo de estudos o justifiquem.

Artigo 32º

(Entrada em vigor)

O presente regulamento entra em vigor após a sua publicação.

38

Anexo 1

Regulamento do Ciclo de Estudos Conducentes à Obtenção do Grau de Mestre em Organização e Desenvolvimento de Sistemas da Qualidade

PLANO DE ESTUDOS

QUADRO N.º 1

Semestre Área

científica Natureza

Unidades curriculares

Módulos ECTS

S1 CTE /UP Obrigatória UC - Gestão da qualidade

I

M1 - Teorias e Técnicas de gestão da Qualidade

5

S1 Sociologia/

UM Obrigatória

UC - Estruturas, processos e agentes I

M7 – Estruturação social da inovação

5

S1 Gestão da Qualidade

Obrigatória UC - Gestão da qualidade

I

M2 – Normas de gestão da qualidade I

5

S1 Sociologia/

UM Obrigatória

UC - Estruturas, processos e agentes I

M8 – Comunicação organizacional

5

S1 CTE/UP Obrigatória UC - Gestão da qualidade

I

M3 – Normas de gestão da qualidade II

5

S1 Sociologia/

UM Obrigatória

UC - Estruturas, processos e agentes I

M9 – Avaliação de desempenho dos recursos humanos

5

Subtotal 30

S2 CTE/UP Obrigatória UC - Gestão da qualidade

II

M4 – Modelo de excelência EFQM

5

S2 Sociologia/

UM Obrigatória

UC - Estruturas, processos e agentes II

M10 – Avaliação e monitorização da qualidade de

vida das populações 5

S2 CEE/UP Obrigatória UC - Gestão da qualidade

II

M5 – Avaliação da satisfação dos clientes

5

39

S2 Sociologia/

UM Obrigatória

UC - Estruturas, processos e pessoas II

M11 – Avaliação e monitorização das políticas

sociais 5

S2 Gestão da Qualidade

Obrigatória UC - Gestão da qualidade

II

M6 – Auditoria da qualidade

5

S2 Sociologia/

UM Obrigatória

UC - Estruturas, processos e agentes II

M7 – Controlo estatístico 5

Subtotal 30

S3/S4 Sociologia/

UM CPC /UP

Obrigatória UC -

Seminário de investigação

10

S3/S4 Sociologia/

UM CPC/UP

Obrigatória

UC - Trabalho de projecto ou dissertação

. 50

Subtotal 60

Total 120