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PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE 02/2015
Governo do Estado de Minas Gerais Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Maio de 2015
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
Diretoria de Infraestrutura Aeroviária
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PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE
02/2015
Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para a
obtenção de estudos, levantamentos, dados técnicos e demais
insumos necessários à estruturação de projeto de
desenvolvimento, realização de melhorias, administração,
operação, exploração, manutenção do Aeroporto da Usiminas
(SBIP) do Estado de Minas Gerais, situado no município de
Santana do Paraíso, sob o regime de concessão.
Belo Horizonte - MG
10 de junho de 2015
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ÍNDICE
SOLICITAÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE .......................... 4
ANEXO I – TERMO DE REFERÊNCIA ..................................................... 12
ANEXO II – TERMO DE CADASTRAMENTO ........................................ 34
ANEXO III – MAPAS..................................................................................... 36
ANEXO IV – INDICADORES DE DESEMPENHO PADRÃO ................ 41
ANEXO V – ESTUDO PRELIMINAR AEROPORTO USIMINAS -
SBIP/IPN SANTANA DO PARAÍSO/MG - CONTRATADO PELO
BANCO DO BRASIL, EXECUTADO PELO CONSÓRCIO ATP -
INECO ............................................................................................................. 69
ANEXO VI – PLANTA GERAL COM INDICAÇÃO DA ÁREA DE
INTERVENÇÃO NA CABECEIRA 23 ........................................................ 70
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PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE 02/2015
Governo do Estado de Minas Gerais Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Solicitação de Manifestação de Interesse
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SOLICITAÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE
PMI SETOP 002/15
1. Preâmbulo
O Estado de Minas Gerais, por intermédio da Secretaria de Estado de Transportes e
Obras Públicas (SETOP), vem apresentar, por meio deste instrumento de Solicitação de
Manifestação de Interesse (SMI), as diretrizes para a participação de interessados do
Procedimento de Manifestação de Interesse PMI SETOP nº 002/15, nos termos dos art.
2º e 3º do Decreto Estadual nº 44.565, de 03 de julho de 2007, do art. 21 da Lei nº
8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e do art. 31 da Lei nº 9.074, de 07 de julho de 1995,
da Lei Federal nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004, Lei Estadual nº 14.868, de 16 de
dezembro de 2003, bem como nos termos do disposto no presente documento e em seus
anexos.
2. Objeto
2.1 O presente Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) visa a orientar a
participação de particulares na estruturação do projeto de concessão comum ou
patrocinada para a exploração do Aeroporto da Usiminas (SBIP) do Estado de Minas
Gerais.
2.1.1. Por meio deste PMI, a SETOP espera receber estudos, levantamentos,
dados, informações e demais insumos necessários à estruturação de projeto para
desenvolvimento, realização de melhorias complementares, administração,
operação, exploração e manutenção do Aeroporto da Usiminas (SBIP) do Estado
de Minas Gerais, situado no município de Santana do Paraíso, sob o regime de
concessão comum ou patrocinada, observando-se o disposto no presente
instrumento de Solicitação de Manifestação de Interesse e em seus anexos, em
especial no ANEXO I – TERMO DE REFERÊNCIA.
2.1.2. O SBIP foi homologado pelo Departamento de Aviação Civil (DAC),
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denominado Aeródromo de Usiminas (SBIP) (MG), segundo Portaria nº
264/SOP, de 16 de Julho de 1990, para as condições operacionais VFR
Diurno/Noturno e IFR Diurno/Noturno, classe 4-D. (Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, 13 ago. 1990. Seção 1, p. 15335. Boletim do Ministério da
Aeronáutica, 31 ago. 1990. n. 113-8).
2.1.3. Atualmente o Aeroporto é administrado, operado e explorado pela
Usiminas.
2.2. Os estudos apresentados, por meio das manifestações de interesse encaminhadas à
SETOP, contribuirão para a consolidação dos estudos e modelagens que viabilizarão a
licitação do modelo para desenvolvimento, realização de melhorias complementares,
administração, operação, exploração, e manutenção do Aeroporto da Usiminas (SBIP).
2.2.1. A realização do presente PMI não implica na realização de processo
licitatório, tão pouco significa a abertura de procedimento de pré-qualificação
para a licitação da concessão do Aeroporto da Usiminas (SBIP), conforme
definido no § 1º do art. 3º do Decreto Estadual nº. 44.565, de 2007, no art. 12, I,
da Lei Federal nº. 11.079, de 2004, e no art. 114 da Lei Federal nº. 8.666, de
1993.
2.2.2. A eventual realização de processo licitatório não está condicionada à
utilização dos estudos técnicos obtidos por meio do presente PMI, nos termos do
§ 2º do art. 3º do Decreto Estadual nº. 44.565, de 2007.
2.2.3. A apresentação de manifestação, no âmbito deste PMI, não impede a
participação dos interessados no futuro procedimento de licitação.
2.2.4. A apresentação de manifestação, no âmbito deste PMI, também não
caracterizará nem implicará qualquer tipo de vantagem ou privilégio ao
interessado que apresentar estudos e outros dados e informações em processos
licitatórios futuros, ainda que os insumos apresentados sejam utilizados para a
modelagem do projeto.
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2.3. Este PMI respalda-se nos seguintes diplomas normativos:
a) Lei Federal nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004;
b) Lei Estadual nº 14.868, de 16 de dezembro de 2003;
c) Lei Federal nº 9.074, de 07 de julho de 1995;
d) Decreto Estadual nº 44.565, de 03 de julho de 2007;
e) Lei Federal nº. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, sobre regime de
concessão;
f) Código Brasileiro de Aeronáutica- CBA, Lei Federal nº. 7.565, de 19
de dezembro de 1986;
g) Lei Federal nº 11.182 de 27 de setembro de 2005, sobre a criação da
Agência Nacional da Aviação Civil - ANAC;
h) Lei Federal nº 12.462, de 05 de agosto de 2011, sobre a criação da
Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República – SAC/PR;
i) Decreto Federal nº 7.624, de 22 de novembro de 2011, sobre as
condições de exploração pela iniciativa privada da infraestrutura
aeroportuária, por meio de concessão;
j) Lei Nº 13.097, de 19 de Janeiro de 2015, cria o Programa de
Desenvolvimento da Aviação Regional – PDAR.
3. Diretrizes para participação do PMI do Aeroporto da Usiminas (SBIP)
3.1. Poderão participar do presente PMI pessoa física ou jurídica, de direito público ou
privado, individualmente ou em grupo, sendo necessário o preenchimento do
CADASTRO que compõe o Anexo II do presente instrumento, bem como anexando a
comprovação de conhecimento técnico na elaboração de Estudos através de
comprovante(s) emitido(s) por Poder Concedente, que comprove(m) experiência(s) na
elaboração de estudos para implantação de PPP ou Concessão e que indique(m) que os
estudos foram aprovados pelo Poder Concedente.
3.1.1. No caso de participação do presente PMI de entidades em grupo, não há a
necessidade de se estabelecer vínculo formal entre os participantes, nos termo do
art. 9º do Decreto Estadual nº 44.565, de 2007.
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3.1.2. O CADASTRO de que trata este item 3.1. deverá ser entregue em até 30
dias corridos a contar da publicação desse PMI.
3.1.3. No caso de participação de grupos o preenchimento do CADASTRO
deverá ser realizado por um dos participantes do grupo.
3.2. Caso seja solicitado expressamente pelo interessado à SETOP, será assegurado o
sigilo das informações e dados cadastrais de que trata este item 3, nos termos do § 4º do
art. 3º do Decreto Estadual nº 44.565, de 2007.
3.3. Da parte externa e frontal do(s) envelope(s) no(s) qual(is) as manifestações de
interesse forem encaminhadas deverão constar os seguintes dizeres:
2.5. As contribuições apresentadas deverão estar consolidadas por escrito,
encadernadas, e outra digital (CD-ROM).
4. Dos custos de participação do presente PMI
4.1. Os interessados em participar do presente procedimento serão responsáveis por
todos os custos financeiros e demais ônus decorrentes de suas manifestações de
interesse, não fazendo jus a qualquer espécie de ressarcimento, indenizações ou
reembolsos por despesa incorrida, nem a qualquer remuneração pelo Estado de Minas
Gerais.
5. Do recebimento das manifestações de interesse
5.1. O prazo para o recebimento das manifestações de interesse é de 60 (sessenta) dias
corridos, contados da publicação do aviso respectivo no órgão da Imprensa Oficial do
Estado de Minas Gerais.
5.2. Dentro deste prazo o interessado deverá providenciar as visitas técnicas pertinentes
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Interessado: .....................................................................................................
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ao AEROPORTO, comunicando formalmente à SETOP sobre o evento.
5.3. As manifestações de interesse contendo os estudos e demais informações de que
trata o ANEXO I – TERMO DE REFERÊNCIA deverão ser apresentadas mediante
protocolo ou encaminhadas via correio para a Diretoria de Infraestrutura Aeroviária
(DIA) / SETOP, situada na: Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais
Presidente Tancredo Neves, Prédio Minas, 7º andar, rodovia Prefeito Américo Gianetti
(MG 010), s/nº, Bairro Serra Verde, Belo Horizonte/MG, CEP: 31.630-901.
6. Dos esclarecimentos adicionais
6.1. Os questionamentos ou esclarecimentos adicionais sobre este PMI deverão ser
encaminhados em até 10 (dez) dias úteis antes do término do prazo de recebimento das
manifestações dos interessados, para a SETOP, por meio do fax (31) 3915-8352, ou por
escrito no endereço indicado no item 5.3. acima, ou por e-mail:
6.1.1. As respostas serão disponibilizadas no sítio eletrônico da SETOP
(www.transportes.mg.gov.br), resguardado o direito de sigilo da identidade do
solicitante.
6.2. A critério do Estado de Minas Gerais poderão ser organizadas sessões de
esclarecimento no decurso do prazo aberto para o recebimento das manifestações,
mediante divulgação no sítio eletrônico da SETOP (www.transportes.mg.gov.br ).
7. Da propriedade intelectual
7.1. Toda informação contida nesse documento, inclusive em seus anexos, é de
propriedade do Estado de Minas Gerais, servindo aos interessados para orientar a
elaboração de suas manifestações de interesse.
7.2. Os direitos autorais sobre as informações, levantamentos, projetos e demais dados e
documentos apresentados nas manifestações de interesse serão cedidos pelo interessado,
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podendo ser utilizados total ou parcialmente pela SETOP, de acordo com a
oportunidade e conveniência, para a formulação de editais, contratos e demais
documentos afins ao objeto deste PMI, nos termos do § 3º do art. 3º do Decreto
Estadual nº 44.565, de 2007.
7.2.1. Aos autores e responsáveis pelas manifestações de interesse encaminhadas
não será atribuída qualquer espécie de remuneração em decorrência dos direitos
emergentes da propriedade intelectual, ainda que sejam utilizados, no todo ou
em parte, os dados ou o modelo de serviço fornecido.
8. Das prerrogativas do estado de MINAS GERAIS
8.1. O Estado de Minas Gerais, a qualquer tempo e independente de prévio aviso,
poderá:
a) alterar, suspender ou revogar este PMI;
b) solicitar informações adicionais dos interessados quanto às
manifestações encaminhadas, a qualquer tempo, nos termos do art. 12 do
Decreto Estadual nº 44.565, de 2007.
c) contratar estudos técnicos alternativos ou complementares;
d) iniciar, em qualquer fase do PMI, o processo licitatório relativo ao
projeto de concessão do Aeroporto da Usiminas (SBIP); e
e) divulgar os nomes dos participantes interessados, ressalvada solicitação
expressa em contrário na manifestação de interesse encaminhada.
9. Da consolidação das propostas
9.1. O Estado de Minas Gerais, por intermédio da SETOP consolidará as informações
obtidas nas manifestações de interesse recebidas, combinando-as com demais
informações técnicas eventualmente disponíveis, sem prejuízo daquelas obtidas junto a
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consultores externos contratados, para instruir a preparação dos documentos da futura
concessão do Aeroporto da Usiminas (SBIP).
Belo Horizonte, 10 de junho de 2015.
MURILO DE CAMPOS VALADARES
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ANEXO I – TERMO DE REFERÊNCIA
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TERMO DE REFERÊNCIA
PMI SETOP 002/15
1. Introdução
Os serviços descritos neste Termo de Referência compreendem estudos,
levantamentos, dados técnicos e demais insumos necessários à estruturação de projeto
para desenvolvimento, realização de melhorias complementares, administração,
operação, exploração, e manutenção do Aeroporto da Usiminas (SBIP), na modalidade
de concessão patrocinada ou comum.
As metodologias a serem seguidas no trabalho deverão obedecer às Normas,
Manuais, Instruções, Procedimentos, Especificações em vigor no Comando da
Aeronáutica (COMAER), Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC), Secretaria da
Aviação Civil da Presidência de República (SAC/PR), complementadas, quando couber,
com normas de organismos internacionais, como a Organização de Aviação Civil
Internacional (OACI).
Minas Gerais é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizada na
Região Sudeste do país, sendo o quarto estado com a maior área territorial e o segundo
em quantidade de habitantes. Minas Gerais é o estado brasileiro que possui o terceiro
maior produto interno bruto, que totalizava 351,38 bilhões de reais no fim do ano de
2010. O estado, segundo dados de 2012, é o terceiro que mais exporta no país, sendo
responsável por 12,78% dos produtos vendidos ao exterior. A atividade de extração de
minerais metálicos é a que possui maior participação no setor secundário mineiro, com
aproximadamente um quarto de representação na indústria estadual e responde por mais
de quarenta por cento da produção mineral nacional. Três quartos da indústria mineira,
por sua vez, correspondem a atividades de transformação dos quais o mais participativo
é o setor de metalurgia, sendo que, no âmbito da indústria siderúrgica o estado foi
responsável por um terço da produção nacional. Em Minas estão instaladas unidades
produtivas de alguns dos maiores grupos ligados ao setor do país, como a Gerdau,
Usiminas e Arcelormittal.
O Aeroporto da Usiminas (SBIP), localizado na cidade de Santana do Paraíso
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(coordenadas: 19º28’14’’S e 42º29’17’’O), no estado de Minas Gerais, cumpre
importante papel de atender à demanda de transporte aéreo de toda a Microrregião de
Ipatinga, localizando-se a nordeste da capital do estado, distando desta cerca de 240
quilômetros. Juntamente com Coronel Fabriciano, Ipatinga e Timóteo forma a Região
Metropolitana do Vale do Aço.
O município possui fácil acesso à BR-381 para Belo Horizonte, São Paulo e
Espírito Santo; e MG-133. Além disso, tem acesso às rodovias de importância estadual
e até nacional através de rodovias vicinais pavimentadas e com pista dupla. A estação
ferroviária mais próxima da sede da cidade é a Estação Intendente Câmara, localizada
em Ipatinga, que é atendida pela Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM).
O AEROPORTO encontra-se a cerca de 6 km do centro de Ipatinga, atendendo
não só às duas cidades, como também toda a Região Metropolitana do Vale do Aço com
voos diários para Belo Horizonte (Aeroportos da Pampulha e Internacional Tancredo
Neves - AITN) e outros destinos a partir do AITN, e tem uma grande movimentação de
passageiros, sendo que a demanda de passageiros e cargas tem se mostrado crescente e
há necessidade de implementação de novos voos regulares.
O município onde está inserido o aeródromo tem sua situação em relação ao
Estado apresentada através da figura a seguir:
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O SBIP foi homologado pelo DAC, denominado Aeródromo de Usiminas
(SBIP) (MG), segundo Portaria nº 264/SOP, de 16 de Julho de 1990, para as condições
operacionais VFR Diurno/Noturno e IFR Diurno/Noturno, classe 4-D. (Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, 13 ago. 1990. Seção 1, p. 15335. Boletim do Ministério da Aeronáutica, 31 ago.
1990. n. 113-8).
O atual AEROPORTO tem pista de 2004x45m, PCN 33/F/B/X/T, possui
Balizamento Noturno, Torre de Controle de Voo, EPTA-A/C, NDB, e EMS-3, o que
permite a operação IFR-não precisão diurno/noturno, para a aviação de grande porte.
Possui Terminal de Passageiros e Serviços (TPS) com aproximadamente 900 m².
O entorno do AEROPORTO em Santana do Paraíso é composto
predominantemente por instalações industriais e área rural. Na direção norte encontra-se
um curso d’água; a sudeste localiza-se o distrito industrial, ferrovia, Avenida Aeroporto
e a Usiminas; enquanto que a sudoeste, área de mata.
O acesso ao aeroporto é pela BR-458 pavimentada, que através de interseção
com traçado do giro à esquerda em baixo nível de serviço e cruzamento, em nível, de 3
linhas férreas sinalizadas e reguladas com cancelas, provém a ligação à via local
pavimentada. Ressalta-se que quando da passagem ou estacionamento do comboio na
linha férrea, este restringe o acesso ao AEROPORTO.
Prevê-se que o atendimento regional do Aeroporto da Usiminas (SBIP) será
ainda melhorado, com recursos do Governo Federal, através do Programa de
Investimentos em Logística (PIL) (http://www.logisticabrasil.gov.br/AEROPORTOs1).
No programa estão previstas melhorias no AEROPORTO para receber A aeronave
Boeing B737-800 a 80% PMD, com a execução de obras de melhoramentos, execução
de um novo TPS com 3.685,00 m², melhorias e ampliação do Pátio de Estacionamento
de Aeronaves em 25.000,00 m², nova Taxiway de ligação de 204 x 25 m e novas
RESAs de 60 x 90 m. A Pista de Pouso e Decolagem (PPD) projetada é de 1740x45 m,
com recuo de 364 m em relação à PPD atual.
Essa obra tem previsão de início em 2015, duração estimada em 20 (vinte)
meses e o custo estimado para as obras no AEROPORTO está avaliado na ordem de R$
45,3 milhões, conforme Estudo elaborado pela SAC/PR.
Porém, deve-se fazer uma ressalva no tocante a redução da PPD prevista nos
investimentos do governo federal, conforme supracitado, pois o ideal é que não ocorra
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a redução de pista. Para isso sugerimos realizar estudo de infraestrutura aeroportuária e
aeroviária e elaboração de projeto executivo de engenharia para intervenções na região
da Cabeceira 23 com o objetivo de regularizar a situação da faixa de pista da PPD em
atendimento a legislação vigente da ANAC, COMAER e ABNT, o que possibilitaria a
operação do B737-800 e aeronaves do mesmo porte sem restrição.
Ainda, no intuito de preservar as características físicas e operacionais do
Aeroporto, solicitamos que seja realizada uma avaliação técnica de infraestrutura
aeroportuária e aeroviária da Cabeceira 05 para implantação de RESA e faixa de pista
sem reduzir o comprimento da PPD existente, e também sem prejuízo ao acesso
existente, vias locais e linha férrea, além de não ser objeto de impacto ambiental que
possa ser um impedimento aos trabalhos. Também, indicar as áreas fora do sítio
aeroportuária que deverão ser disponibilizadas.
Assim, segue a movimentação de passageiros e aeronaves dos últimos 6 (seis)
anos:
Movimentação atual:
Tipo Quantidade
Total passageiros período 2009-2014 1.062.202
Movimento de aeronaves período 2009- 2014 43.934
Fonte: Usiminas
Outrossim, segue a demanda estimada da movimentação de passageiros e
aeronaves nos cenários de 2025 e 2035 fornecidos pelas SAC/PR:
Demanda estimada:
Tipo de Demanda Quantidade
Passageiros na hora de pico de projeto ano 2025 522
Passageiros na hora de pico de projeto ano 2035 468
Movimento de aeronaves no ano de projeto 2035 7.047
As diretrizes para a formulação dos estudos pelos interessados setor privado e
os procedimentos de recebimento desses estudos são definidos a seguir.
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2. Objetivo
Os interessados em participar deste PMI apresentarão, por sua própria conta,
para estruturar as manifestações de interesse a serem encaminhadas à SETOP, os
seguintes estudos, levantamentos e planos:
a) Estudos atualizados dos aspectos físicos e socioeconômicos: elaboração de
pesquisa com as características físicas e localização geográfica, aspectos demográficos e
estrutura econômica da região atendidas pelo AEROPORTO.
b) Cadastro e avaliação do sítio aeroportuário: avaliação no tocante ao
atendimento as operações aeroportuárias pretendidas no horizonte determinado e a sua
situação atual, principalmente quanto ao aspecto de ocupação por aglomerados urbanos,
estabelecimentos comerciais e industriais, ocupações clandestinas, acessos irregulares,
processos erosivos, estado de conservação dos dispositivos delimitadores, limpeza e
necessidade de recuperação paisagística. (Planta do sítio disponível no site
www.transportes.mg.gov.br )
c) Caracterização dos aspectos urbanos e ambientais: elaboração de estudos de:
[1] caracterização urbana da microrregião do sítio aeroportuário, como: uso do solo,
sistema viário de acesso e de transportes; [2] caracterização ambiental atinente ao
aspecto legal dos vetores de expansão.
d) Estudos de demanda por transporte aéreo: elaboração de pesquisa O/D com
indicação de opinião do usuário e/ou população, empresas e órgãos atendidos por meio
da implantação do AEROPORTO para estudo de tráfego projetado com base em estudos
de cenários, executado por instituições públicas de renomado conhecimento e notório
saber, além das informações anexas dos investimentos propostos pela SAC/PR. Deverão
estar indicados os parâmetros de medição e pesquisa e os fatores críticos do cálculo da
demanda futura ao longo de todo o período de concessão, bem como as pesquisas e
conclusões. Para este cálculo de demanda utilizar fontes diversas e legais da SAC/PR,
ANAC, COMAER, INFRAERO, bem como, os modelos determinísticos da área de
estudos de planejamento aeroportuário do Instituto de Tecnologia da Aeronáutica,
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Centro de Estudos da ANAC e instituições público/privadas que atuem em área
correlata.
e) Estudo de capacidade do AEROPORTO: estudo das informações contidas no
EVT elaborado pela SAC/PR para o PIL, em anexo, o nível de serviço a ser instalado,
determinando-se quais as intervenções e obras obrigatórias para a adequação de
capacidade prevista durante o período de concessão. Deverão ser utilizados os modelos
determinísticos da área de estudos de planejamento aeroportuário do Instituto de
Tecnologia da Aeronáutica (ITA) e Centro de Estudos da ANAC e instituições
público/privadas que atuem em área correlata.
f) Levantamento das condições da infra-estrutura implantada: caracterização
das condições do pavimento em estudo, com avaliação do seu desempenho funcional e
estrutural. Serão disponibilizados aos interessados os estudos de infra-estrutura
aeroportuária disponibilizados pela SAC/PR, no site www.transportes.mg.gov.br.
Caracterização das obras de arte correntes, dispositivos de drenagem superficial,
sinalização horizontal, luminosa e vertical e dispositivos de segurança (cercas, portões,
guaritas, torres, caminhos de serviço, vegetação de entorno operacional controlada,
etc.), bem como, outros elementos considerados importantes. Deverão ser observadas as
intervenções a serem realizadas pelo Governo Federal pelo PIL. Sugerimos realizar
estudo de infraestrutura aeroportuária e aeroviária para intervenções na região da
Cabeceira 23 com o objetivo de regularizar a situação da faixa de pista da PPD em
atendimento a legislação vigente da ANAC e COMAER, e estudo na Cabeceira 05 de
maneira a não reduzir a PPD existente para implantação da RESA e faixa de pista, o que
possibilitaria a operação do B737-800 e aeronaves do mesmo porte sem restrição,
visando complementar os estudos do PIL apresentados pela SAC/PR.
g) Avaliação do passivo ambiental e plano de gestão ambiental: diagnóstico do
passivo ambiental relativo à infra-estrutura implantada e definição de um conjunto de
iniciativas e ações para a preservação e restauração dos recursos ambientais e qualquer
resíduo de interesse cientifico, geológico, histórico e arqueológico, mantendo sua
disponibilidade e uso racional. Recomenda-se especial atenção na intervenção da faixa
de pista próximo a Cabeceira 23. Deverá ser estabelecida uma relação de indicadores de
desempenho ambiental para posterior avaliação da concessionária pelo Poder
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Concedente, observando-se o “Quadro de Indicadores de Desempenho” Anexo III.
h) Avaliação das estruturas de apoio ao usuário: levantamento das seguintes
estruturas: terminal de passageiros, modais de acesso, transporte coletivo, identificação
dos acessos com sinalização adequada, estacionamentos de veículos, Pátio de
Estacionamento de Aeronaves (aviações de carga, geral e regular), unidades
hospitalares, autoridades de segurança e desembaraço, etc., verificando-se sua
adequação com as intervenções a serem propostas no modelo de concessão. Esta
avaliação deverá considerar os estudos do PIL apresentados pela SAC/PR
principalmente nas estruturas de apoio (TPS, Pátio de Estacionamento de Aeronaves e
acesso viário).
i) Parâmetro de serviço ao usuário: considerando as características do tráfego,
deverão ser estabelecidos os parâmetros de serviço ao usuário que serão atendidos pela
futura concessionária, seguindo os padrões internacionais e as especificidades locais. A
futura concessionária será responsável pelo atendimento de incidentes na área
patrimonial e operacional do AEROPORTO e socorro mecânico de remoção. Deverá,
ainda, ser estabelecida uma sugestão de indicadores de desempenho operacional,
ambiental, econômico e social a serem aplicados à futura concessionária contratada.
Deverá ser respeitado o “Quadro de Indicadores de Desempenho”, contidos no Anexo
III, com sua metodologia de aplicação, apresentado nesta solicitação de manifestação de
interesse.
j) Elaboração dos planos de prestação de serviços de administração, de
operação, de exploração comercial e industrial, de manutenção e desenvolvimento
da infra-estrutura do AEROPORTO: definição do conjunto de intervenções julgadas
necessárias e adequadas para administração, restauração, conservação, manutenção,
ampliação de capacidade, operação, segurança aeroportuária e prestação de outros
serviços, de acordo com parâmetros estabelecidos no “Quadro de Indicadores de
Desempenho”, contidos no Anexo III, e outros indicadores que poderão ser sugeridos
pelo interessado. As intervenções deverão ser apresentadas juntamente com seu
cronograma de implantação ao longo de todos os anos da concessão. Investimentos e
custos, incluindo a: elaboração de um relatório detalhado das estimativas de
investimentos, custos e despesas operacionais, visando integrá-lo ao modelo
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institucional e financeiro proposto. O objetivo é formatar um Programa de Exploração
do AEROPORTO, com detalhamento dos Programas de Administração, Operação,
Exploração, Manutenção, Desenvolvimento, Realização das Melhorias Complementares
e de Adequação de Capacidade Aeroportuária. Estes programas deverão ser entregues
com um cronograma de execução e de desembolsos anexo, de modo a permitir sua
análise desagregada na modelagem econômica.
k) Estrutura e estimativa de receitas: elaboração de estudos relativos à estrutura
receituária, com base nas regulamentações vigentes do COMAER e ANAC e, se for o
caso, proposta da remuneração da concessionária, visando assegurar e compatibilizar os
interesses do parceiro privado com os do Governo do Estado de Minas Gerais, bem
como permitir a modicidade tarifária esperada, observando a possibilidade de
complementação pelo Estado (Contraprestação Pecuniária – CP). Para efeito dos
estudos e modelagens, deverá ser proposto o prazo de concessão comum ou patrocinada
para o máximo de 30 anos, respeitado a legislação pertinente.
l) Avaliação econômico-financeira: preparação do modelo de negócio,
considerando as receitas, a contraprestação a ser paga pelo Estado, se for o caso, os
investimentos projetados, os custos e as despesas operacionais, bem como as despesas
tributárias, financeiras e demais elementos da análise de decisão de investimento. O
fluxo de caixa deverá ser apresentado conforme Plano de Contas organizado de acordo
com a legislação vigente. Deverá ser elaborado um quadro de indicadores de
desempenho financeiro para posterior avaliação das atividades atribuídas à
concessionária, pelo Estado. Esta solicitação de manifestação de interesse propõe
indicadores que poderão ser complementados ou substituídos.
m) Análise da viabilidade da concessão comum ou concessão patrocinada: com
base em todos os elementos anteriormente estudados, deverá ser analisada qual a
modalidade de concessão mais adequada para a contratação pelo Estado: concessão
comum ou patrocinada. Elaboração da documentação necessária à licitação, como o
quadro de referência dos indicadores de desempenho, a matriz de riscos e garantias, e a
análise da eficiência financeira da concessão vis-à-vis o investimento direto pelo Estado
(value for Money), elementos esses, fundamentais para a modelagem.
n) Plano de negócios: os estudos, levantamentos, projetos e modelagens
apresentados deverão ser consolidados em um Plano de Negócios, estruturado para
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orientar a obtenção de financiamento pelo futuro concessionário, junto ao mercado
financeiro e ao mercado de operadores. Para tanto, é necessário que sejam avaliados os
aspectos e riscos operacionais, econômico-financeiros, ambientais e outros que possam
ser considerados importantes para o processo decisório.
3. Orientações para elaboração do Plano de Exploração do AEROPORTO
Para a elaboração do Plano de Exploração do AEROPORTO, os interessados
deverão, primeiramente, levantar as ações em andamento nos diversos programas
aeroportuários e aeroviários em implantação no Estado de Minas Gerais, tanto pelo
Governo Estadual quanto pelo Governo Federal (PIL), através de consulta à SETOP,
visando sua integração sistêmica.
Os projetos deverão conter, no mínimo, estudo, com o nível de profundidade
possível, dos aspectos referentes à localidade e os estudos a seguir:
a) demanda de passageiros e carga da área de influência do aeródromo. Os estudos de
demanda basear-se-ão, no que for aplicável, na documentação editada ou efetivada pela
ANAC e COMAER, como o Anuário do Transporte Aéreo, Relatórios de Demanda,
manuais e outras publicações disponíveis.
b) economia e relacionamento socioeconômico;
c) modos viários de superfície existentes e suas ligações.
d) coordenadas geográficas aproximadas do centro geométrico da pista;
e) direção, distância e tipo de acesso aos dois aeródromos homologados mais próximos;
f) direção, distância e tipo de acesso em relação ao centro da sede do município;
g) direção, dimensões e natureza do piso das pistas;
h) avaliação e atualização, caso seja necessário, da PLANTA GERAL DO
AERÓDROMO – Escala 1:1.000 até 1:5.000, disponibilizada pela SETOP, orientada
para o Norte Verdadeiro, contendo:
Demarcação da área patrimonial e altura da cerca;
Faixa de pista e faixa preparada (se houver), da pista de pouso e indicação de
zona de parada e zona livre de obstáculos (se houver), pista de táxi, pátio e
natureza do pouso;
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Perfis longitudinal e transversal da pista de pouso;
Localização da biruta; e
Localização e dimensões de qualquer construção na área patrimonial do
aeródromo com respectivas alturas com relação à altitude do terreno onde se
situa.
i) Avaliação do Plano de Zona de Proteção de Aeródromo (PZPA) do AEROPORTO
através de contato com o COMAER e ANAC, com a finalidade de colher informações
técnicas relativas aos trabalhos em andamento atinentes à elaboração de PZPA do
AEROPORTO.
j) Realizar estudo de infraestrutura aeroportuária e aeroviária para intervenções na
região da Cabeceira 23 com o objetivo de regularizar a situação da faixa da PPD em
atendimento à legislação vigente da ANAC e COMAER. Tal estudo deverá propiciar o
atendimento normativo sem prejuízo à condição física e operacional do AEROPORTO,
ou seja, não poderá haver redução do comprimento da PPD. Para isto o estudo deverá
apontar as intervenções de engenharia necessárias para o atendimento em questão.
Deve-se ressaltar que estes estudos abrangerão a regularização ambiental daquela área
tendo em vista tratar se de área próxima a curso d’água. Apresentar estudo de maneira
que a faixa de Pista Preparada possa seguir mantendo o tamanho de PPD, evitando o
deslocamento da Cabeceira.
k) Realizar estudo de viabilidade técnica de infraestrutura aeroportuária e aeroviária da
Cabeceira 05 para implantação de RESA e faixa de pista sem reduzir o comprimento da
PPD existente, e também sem prejuízo ao acesso existente, vias locais e linha férrea,
além de não ser objeto de impacto ambiental que possa ser um impedimento aos
trabalhos. Também indicar as áreas fora do sítio aeroportuária que deverão ser
disponibilizadas.
l) Os possíveis trabalhos em andamento na ANAC e COMAER referentes a possíveis
Planos de Zoneamento de Ruído (PZR) que estejam sendo elaborados ou já estejam
aprovados.
m) Aferição do estudo preliminar do AEROPORTO, apresentado pela SAC/PR, anexo a
este documento, com elaboração de relatório técnico pertinente, com o apontamento dos
pontos de não concordância e a imediata solução para tal, e sugestão de otimização,
ampliação e/ou adequação da infra-estrutura aeroportuária e aeroviária planejada, com
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base no previsto em Normas, Manuais, Instruções, Procedimentos e Especificações em
vigor no COMAER, ANAC, complementadas, quando couber, com normas de
organismos internacionais.
n) Estudos de medidas de proteção do meio ambiente com o levantamento da situação
atual do passivo ambiental com o cadastro geral das áreas pertinentes.
o) Custos e Investimentos:
Deverão ser previstos um cronograma abrangente destas ações e seus
incrementos dentro dos cenários previstos para o AEROPORTO, descritos a seguir:
Fase Atual: Operação VFR Diurna e Noturna e IFR Diurna e Noturna
A caracterização geral do aeródromo, com a localização e distribuição das
edificações, pistas, pátios, acessos e equipamentos é apresentada através de uma visão
global conforme figura a seguir:
A operação atual conta com os seguintes equipamentos de auxilio a navegação
aérea:
Balizamento Noturno,
Torre de Controle de Voo,
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EPTA-A/C,
NDB,
EMS-3,
Biruta iluminada
SITUAÇÃO ATUAL DO SÍTIO:
Nome oficial: Usiminas
Sigla ICAO: SBIP
Sigla IATA: IPN
Endereço: BR-458, km 43, s/n – Distrito Industrial –
Santana do Paraíso-MG
Coordenadas de Referência: Longitude: 42º29’17’’O; Latitude:
19º28’14’’S
Altitude do Sítio: 239m
Horário Operação Funcionamento: 07:00 às 19:00 horas local de segunda a
sexta
Categoria do Aeródromo: Doméstico
Tipo de Uso: Público
Aeronaves que operam aviação regular: ATR-42 e ATR-72
Frequência de Operação: 33.160 pousos e decolagens (aviação
regular) de 2009 a 2014
Movimento operacional de aeronaves: 43.934 pousos e decolagens de 2009 a 2014
Área do Sítio: 136,99 ha (conforme consta de EVT
fornecido pelo Banco do Brasil)
Cerca Operacional: Não existe
Cerca Patrimonial: Perfil metálico em todo o perímetro e 30m
de arame farpado.
Abastecimento d’água
Fonte de abastecimento: Poço com 120m de profundidade (6”)
Vazão de projeto 6,60
Vazão outorgada 5,00
Consumo Médio Geral: 60.000 L/mês
Capacidade Instalada: Caixa no TPS com 8.000 l e no SCI com
6.000 l
Energia Elétrica
Fornecimento: Concessionária CEMIG, trifásica
Fonte alternativa de fornecimento: Gerador
Sistema de Sonorização: No TPS – sistema de informação
Uso e Ocupação do Solo (área
urbanizada)
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Tipo de Ocupação:
AEROPORTO está situado em área
predominantemente rural, transversal a
Rodovia BR-458. Existência de indústria no
sentido leste do AEROPORTO. Existência
de área residencial no sentido oeste do sitio
aeroportuário.
Uso e Ocupação do Solo (área de
Vegetação)
Tipo de Ocupação: Fragmento de mata localizado no entorno
da Cabeceira 05.
Sentido da pista: Cabeceira 05; Cabeceira
23
Raio de 5 km
Linha férrea da USIMINAS
desenvolvendo-se no lado leste da pista, por
toda a extensão do sítio a uma distância
mínima de 251 m da Cabeceira 05.
Cerâmica DUMAR, unidade da
USIMINAS, posto de abastecimento de
combustível e Rio Doce no lado leste da
pista.
Área urbana se configurando no lado oeste
da pista. Estação de tratamento de esgoto a
sudoeste da pista.
Raio de 10 km
Hospitais, Harsco Metal, Faculdades, 2
antenas, Shopping Vale do Aço, Estação de
Ipatinga, 3 subestações elétricas, estádio de
futebol Ipatingão, Polícia Militar,
mineração, Concretomix, fábrica, Pousada
Lagoa Silvana.
Usina de Asfalto e Concreto: Foi identificada a leste da Cabeceira
Jazidas: Foram identificadas jazidas de areia
(DNPM)
Licenças Ambientais:
Existe, em processo de renovação:
10903/2006/005/2014 (antiga
10903/2006/001/2007)
Órgãos Ambientais Licenciadores: Secretaria Estadual Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável
Sistema de Esgoto do AEROPORTO: Fossa séptica com sumidouro.
Identificação Áreas Degradadas/Erosão do
Solo: Não identificado.
Identificação de Áreas Alagáveis: Não existe.
Gerenciamento de Resíduos Sólidos Coleta Diariamente, volume de
aproximadamente 2,00 m³.
Áreas de armazenamento de Resíduos
sólidos perigosos: Não existe
Áreas de Preservação Ambiental: Não existe
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APA (Área de Proteção Ambiental) na área
do sítio e entorno:
Área de Proteção Ambiental (APA)
Santana do Paraíso
Distância da Área Urbana ao AEROPORTO: 6,0km a leste do centro de Ipatinga.
Vias acesso externo ao AEROPORTO:
Acesso pela BR-458. Interseção com
traçado do giro à esquerda em baixo nível
de serviço. Cruzamento, em nível, de 3
linhas férreas sinalizadas e reguladas com
cancelas. Quando da passagem ou
estacionamento do comboio, impede
completamente o acesso ao AEROPORTO
Terminal De Passageiros
Utilização: Doméstico
Área: 900 m2
Pavimentos: Um pavimento.
Climatização: Existente apenas nas salas de embarque,
desembarque e raios-X.
Área de apoio operacional: Não existe.
Área de apoio às companhias Aéreas: Não existe.
Voos Atualmente são feitos vôos comerciais e
particulares
Estacionamento de Veículos:
Área do estacionamento: 3.526 m² com 80
vagas, em asfalto, em bom estado de
operação.
Equipamentos no TPS:
Esteiras de bagagem na sala de
desembarque, pórtico detector de metais,
Raios-X, lanchonete funcionando apenas
nos horários dos vôos regulares.
Companhias Aéreas: AZUL
Acessibilidade: Existe acessibilidade no Estacionamento
(vaga e rampa de acesso)
Terminal de Carga Aérea (TECA) Não possui.
Companhias Áreas (carga) Não existe.
Características físicas do Sistema de
Pistas
Código Referência da pista (ICAO) 3-C
PPD: Comprimento=2.004 m; largura=45 m;
ASPH
Acostamento da PPD: Inexistente
Faixa de Pista: Comprimento = 2.124 m; largura=150 m;
Área de Segurança de Fim de Pista – RESA
(localização, tamanho): Não existe.
Pistas de Taxi: Comprimento = 86 m, largura=22 m; ASPH
Orientação geográfica da pista: Cabeceira 05 e Cabeceira 23
Perfil longitudinal da PPD: Perfil apresenta declínio de 3 pés a partir
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da Cabeceira 05 até 600 m e a partir deste
ponto aclividade de 6 pés até a Cabeceira
23.
PPD de Decolagem - Distâncias declaradas: TORA – 2004/2004; TODA – 2004/2004;
ASDA – 2004/2004; LDA –2004/2004
Sistema de Drenagem da PPD:
Drenagem superficial com
encaminhamento das águas para duas valas
paralelas as Cabeceiras e uma vala paralela
à pista no lado oeste interligadas, que
deságua em curso d'água afluente do Rio
Doce.
PPD – Áreas de Segurança: Não possui RESA
Pista de Taxi 86m x 22m
Pátio de Aviação Regular 65m x 143m
Instalações de Iluminação: Pátio: 7 Torres em postes de concreto 16 m,
cada poste com 2 refletores
Existência de Abastecimento-PAA: Existe.
Tipo de Abastecimento: Querosene de aviação (estoque 70.000
litros e consumo 100.000 litros/mês).
Seção Contra Incêndio (SESCINC)
Prédio
Veículos (CCI):
1X Triel-HT – AP2; 1X Scania P440; 1X
Rosenbauer AP2 Scania P420; 1X AC3
91DB121 Mercedes Bens e 1x AC3
84DB349 Mercedes Bens
Reservatório: Caixa d’água com capacidade de 6.000
litros.
Categoria Disponível: CAT 4
Categoria Requerida: CAT 06 (A319) e CAT 06 (B737-800)
2ª Fase: Operacionalização e Exploração de Serviços Aeroportuários do
Aeroporto da Usiminas (SBIP) (AÇÃO IMEDIATA)
Capacitar o AEROPORTO para o incremento dos voos da aviação comercial de
passageiros, aviação geral e aviação de carga, de acordo com a capacidade da
infra-estrutura aeroportuária implantada depois das intervenções executadas pelo
PIL, com os equipamentos pertinentes.
Ações a serem desenvolvidas:
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28
i. Regularização da Cabeceira 23, por determinação da ANAC, a
fim de se evitar a redução do comprimento da PPD. Está obra é
atinente ao estudo de infraestrutura aeroportuária e aeroviária
realizados e aprovados juntos aos órgãos competentes, para
intervenções na região da Cabeceira 23 com o objetivo de
regularizar a situação da faixa da PPD em atendimento à
legislação vigente da ANAC e COMAER, propiciando o
atendimento normativo sem prejuízo à condição física e
operacional do AEROPORTO, ou seja, não poderá haver redução
do comprimento da PPD.
ii. A Concessionária terá a responsabilidade de prover os recursos
humanos e materiais para a gestão do Aeroporto da Usiminas
(SBIP), bem como realizar a adequação do AEROPORTO com
vistas à prestação de serviços compatível ao movimento
operacional e dentro dos níveis de serviços exigidos pelos
usuários;
iii. Operar e manter a Estação Permissionária de Telecomunicações e
Tráfego Aéreo (EPTA);
iv. Responsabilizar-se por todas as atividades de operação e
gerenciamento das atividades de navegação aérea do
AEROPORTO;
v. Operar e manter todos os equipamentos de navegação aérea;
vi. Elaborar projetos e instalar PAPI nas Cabeceiras 05 e 23;
vii. Administrar o AEROPORTO, desenvolvendo as estratégias e as
atividades de operação, manutenção operacional, exploração
comercial e industrial, com efetivo de pessoal às próprias
expensas;
viii. Promover a adequação, a manutenção e o desenvolvimento da
infra-estrutura aeroportuária local, a partir do efetivo
cumprimento de ações previamente planejadas, e em
conformidade com a demanda de transporte aéreo;
ix. Promover a implantação, a operação e exploração do Terminal de
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29
Carga Aérea, bem como a do Terminal Intermodal de Cargas.
x. Promover o desenvolvimento comercial do AEROPORTO, cujos
contratos de concessão de uso das áreas aeroportuárias do
Terminal de Passageiros, áreas edificadas externas e áreas não
edificadas, serão efetivados nos termos da legislação federal
vigente;
xi. Fornecer e responsabilizar-se pelo pessoal, instalações e materiais
necessários à execução das tarefas administrativas e operacionais,
de vigilância, de limpeza e de conservação das edificações e áreas
verdes do AEROPORTO;
xii. Arcar com as despesas de serviços públicos (água, esgoto, energia
elétrica e telefone) decorrentes do funcionamento do
AEROPORTO;
xiii. Mobilizar, em até 30 (trinta) dias, a partir da homologação do
contrato de concessão, o pessoal necessário para o gerenciamento
das atividades do mesmo;
xiv. Implantação de ações relativas a saneamento básico – água,
esgoto, lixo;
xv. Realização de campanhas educativas relativas ao meio ambiente e
conscientização da população no entorno do AEROPORTO da
sua importância ao desenvolvimento da região e que ampliará as
oportunidades de negócios para todos os segmentos da sociedade
local, assim como proporcionará a melhoria da renda per capita e
o aumento da oferta de empregos;
xvi. Considerar a possibilidade de realização de Campanhas
Promocionais, Feiras, Exposições e outros eventos com o fito de
incentivar o turismo de negócios e a divulgação do potencial
econômico e industrial da região;
xvii. Cumprimento da legislação que trata sobre a aviação civil, com a
finalidade de não permitir qualquer construção que coloque em
risco a operação do AEROPORTO;
xviii. Elaboração e implementação de Programa de Controle e
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Fiscalização da ocupação do entorno do AEROPORTO que
atenda às determinações previstas na Portaria nº 256/GC5, de
13 de maio de 2011 e na Resolução CONAMA nº 04/95 e suas
atualizações, e regulamentação complementar ou substitutiva,
relativas à implantação de atividades de natureza perigosa, em
especial aquelas que atraiam aves ou que gerem riscos à
navegação aérea e ao disciplinamento da ocupação quanto aos
gabaritos de Planos de Zona de Proteção de Aeródromo (PZPA)
e Plano de Zoneamento de Ruído (PZR);
xix. Sinalização das vias dentro da área patrimonial que dão acesso às
áreas do AEROPORTO;
xx. Disponibilizar, de acordo com o aumento de demanda, até o
limite do sítio aeroportuário, redes de energia e de comunicações
com características e capacidade compatíveis com as necessidades
do AEROPORTO;
xxi. Avaliar a necessidade de incorporar áreas, edificações e outros
empreendimentos à área patrimonial do AEROPORTO que
venham a interferir em seu desenvolvimento ou que estiverem em
desacordo com a legislação em vigor quanto à segurança
operacional;
xxii. Manter o licenciamento ambiental do sítio aeroportuário, obtendo
junto aos órgãos competentes a licença ambiental de operações
para as instalações atuais e as licenças ambientais pertinentes às
futuras obras de ampliação;
xxiii. Firmar os acordos necessários para manter no AEROPORTO o
sistema de abastecimento de combustível das aeronaves;
xxiv. Praticar todos os atos necessários à obtenção da Homologação do
AEROPORTO em todas as suas fases;
xxv. Promover reformas estruturais na Torre de Controle, com vistas a
adequá-la aos padrões especificados pela OACI e COMAER;
xxvi. Fornecer efetivo, às próprias expensas, e responsabilizar-se pelo
policiamento do trânsito nas áreas do AEROPORTO, arcando
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com todos os custos relativos à operação.
xxvii. Apresentar propositura junto à respectiva Câmara Municipal,
fixando restrições do uso do solo, de acordo com as legislações
vigentes - Portaria nº 256/GC5, de 13 de maio de 2011 e Planos
de Zoneamento de Ruído e Planos de Zona de Proteção do
Aeródromo;
xxviii. Fazer gestões junto às Prefeituras dos Municípios envolvidos no
entorno do AEROPORTO para implementação de Programa de
Controle e Fiscalização do Uso do Solo que atenda às
determinações previstas na Portaria nº 256/GC5, de 13 maio 2011
e na Resolução CONAMA nº 4/95, relativas à implantação de
atividades de natureza perigosa, em especial aquelas que atraiam
aves ou que gerem riscos à navegação aérea, não permitindo a
implantação de obstáculos que constituam riscos à operação do
AEROPORTO;
xxix. Fazer gestões junto às Prefeituras dos Municípios envolvidos no
entorno do AEROPORTO para implementação de Programa de
Coleta e Tratamento de Resíduos Sólidos urbanos, de forma a
evitar o acúmulo desses em logradouros públicos, bem como a
existência de depósitos de lixo clandestinos que possam atrair
aves que ameacem a navegação aérea, dentro dos padrões fixados
pela legislação própria;
xxx. Fazer gestões junto às Prefeituras dos Municípios envolvidos no
entorno do AEROPORTO para implementação de Programa de
Controle do Adensamento Populacional nos bairros do entorno do
AEROPORTO, especialmente junto às Cabeceiras das pistas, de
forma a prevenir os efeitos do ruído aeronáutico sobre as
comunidades e a preservar áreas para futuras expansões;
xxxi. Fazer gestões junto às Prefeituras dos Municípios envolvidos no
entorno do AEROPORTO e não autorizar qualquer obra que
desrespeite os requisitos elencados nos itens anteriores, bem como
adotar todas as ações administrativas e judiciais em caso de
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descumprimento das mesmas;
xxxii. Promover, às próprias expensas, a manutenção das áreas verdes
do AEROPORTO;
xxxiii. Promover, às próprias expensas e diariamente, a coleta de lixo do
AEROPORTO; e
xxxiv. Fazer gestões junto às Prefeituras dos Municípios envolvidos no
entrono do AEROPORTO para implementação de propostas de
regulamentação do transporte coletivo para o AEROPORTO.
xxxv. Será revertido em benefício exclusivo da Concessionária, toda e
qualquer receita oriunda da operação de passageiros e de
aeronaves, da exploração industrial - carga aérea - e comercial e
de outras facilidades do AEROPORTO;
xxxvi. A destinação das receitas provenientes das tarifas aeronáuticas
relativas à utilização dos serviços de apoio à navegação aérea
prestados pela Concessionária, será de propriedade da
Concessionária;
xxxvii. Elaboração do Plano Diretor do AEROPORTO;
xxxviii. Avaliar através de estudo específico, projeto executivo e executar,
caso necessário à implantação de trevo de acesso pela BR-458
complementando o estudo apresentado pela SAC/PR. Esta
demanda faz-se necessário a fim de atenuar e/ou eliminar as
seguintes deficiências existentes no acesso ao aeroporto: a)
interseção existente com traçado do giro à esquerda em baixo
nível de serviço; b) cruzamento existente em nível, de 3 linhas
férreas sinalizadas e reguladas com cancelas; c) atualmente,
quando da passagem ou estacionamento do comboio, o acesso ao
AEROPORTO é completamente impedido.
Com o estudo de viabilidade técnica e operacional da Cabeceira 05, realizar a
implantação de RESA e faixa de pista, caso seja possível, sem prejuízo ao
acesso existente, vias locais e linha férrea, além de não ser objeto de impacto
ambiental que possa ser um impedimento aos trabalhos.
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3ª Fase: Operação IFR Precisão Diurna e Noturna (AÇÃO POSTERIOR)
Aumento da capacidade da condição operacional, observadas as diretrizes que
se seguem:
Ações a serem desenvolvidas:
i. Execução dos estudos e obras de instalação dos equipamentos de
auxílio à navegação aérea para a condição operacional IFR
Precisão Cat. I, com no mínimo ILS, VOR/DME, ou outras
tecnologias homologadas pela OACI e aplicáveis pelo COMAER
e ANAC.
ii. Alocar no AEROPORTO recursos humanos suficientes e
habilitados para a prestação dos serviços ATS, AIS, ILS, MET,
COM e demais atividades de manutenção de auxílios,
equipamentos e sistemas.
iii. Instalar os equipamentos necessários às atividades AIS, ILS, MET
e COM, no cenário futuro previsto.
iv. Praticar todos os atos necessários à obtenção da Homologação do
AEROPORTO em todas as suas fases.
4. Recebimento dos Estudos
Os estudos e demais documentos que comporão as manifestações de interesse
deverão ser entregues em duas vias impressas em formato A3 (plantas) e A4,
xerografados e encadernados, e em 03 (três) vias digitais no formato original (doc., xls,
dwg, cdr, outros), no prazo de 60 (sessenta) dias corridos contados da publicação pela
SETOP do PMI.
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PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE 02/2015
Governo do Estado de Minas Gerais Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
ANEXO II – TERMO DE CADASTRAMENTO
Maio de 2015
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CADASTRO TÉCNICO
Quadro A1
Nome do interessado
Endereço do interessado
Telefone do interessado
Fax do interessado
E-mail do interessado
CNPJ ou CPF do
interessado
Nome do representante do
interessado (quando pessoa
jurídica*)
Telefone do representante
E-mail do representante
Quadro A2
Assinalar
Sociedade empresarial ( )
Consórcio ( )
Pessoa Física ( )
Outro tipo de associação ( ) Qual?
* São considerados representantes, para fins deste PMI, as pessoas munidas de poderes
para se manifestar em nome das pessoas jurídicas participantes do grupo.
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PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE 02/2015
Governo do Estado de Minas Gerais Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
ANEXO III – MAPAS
Maio de 2015
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
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MAPAS
PMI SETOP 002/15
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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
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PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE 02/2015
Governo do Estado de Minas Gerais Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
ANEXO IV – INDICADORES DE DESEMPENHO
Maio de 2015
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INDICADORES DE DESEMPENHO PADRÃO
PMI SETOP 002/15
Segundo a Lei Estadual 14.868, que institui o Programa Estadual de Parcerias
Público-Privadas, o ente privado que participa de implantação e do desenvolvimento de
obra, serviço ou empreendimento público na modalidade Parceria Público-Privada será
remunerado segundo se desempenho. Desse modo, o pagamento da contraprestação
pecuniária mensal à Concessionária, se iniciará somente a partir do 7º (sétimo) mês, a
contar da data da Transferência de Controle, desde que:
(i) a recuperação funcional do AEROPORTO e um conjunto de
intervenções obrigatórias especificadas tenham sido integralmente
realizadas, atestadas por um Verificador Independente e aceitas
pelo Poder Concedente; e,
(ii) haja a disponibilização do serviço aos usuários do
AEROPORTO, com condições mínimas aferidas pelo Verificador
Independente. Na ausência do VI, a verificação ficará a cargo do
Poder Concedente.
O valor da Contraprestação Pecuniária (CP) mensal devida à Concessionária
será determinado segundo nota nos indicadores de desempenho atribuída à
Concessionária na execução dos serviços durante o mês correspondente, em
conformidade com o sistema de avaliação mensal de desempenho. A nota do QID
incidirá sobre o valor da contraprestação pecuniária reajustada anualmente, a partir da
assinatura do contrato, pelo IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo. O
participante dessa PMI é livre para sugerir indicadores de desempenho, segundo
quadro referencial abaixo.
Cada indicador será medido periodicamente e as notas do QID serão atribuídas
mensalmente de acordo com critérios de desempenho definidos no QID. A nota do QID
de cada indicador de desempenho variará de 0 .(nota mínima) a 10 (nota máxima). A
nota do QID ponderada será ajustada conforme indicado nos quadros abaixo. Exemplos:
(a) caso a nota do QID ponderada seja > 9,50 e <= 10,00, a Concessionária receberá
nota do QID igual a 10,00 e, assim, fará jus ao valo r integral da CP no respectivo mês;
(b) caso a nota do QID ponderada seja >6,50 e <= 7,00, a Concessionária receberá nota
do QID igual a 7,00 e fará jus a 70% do valor da CP no respectivo mês.
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A aferição dos índices do QID será feita mensalmente por um Verificador
Independente ou pelo Poder Concedente na ausência do mesmo, utilizando sistema
especialmente desenvolvido para este fim. Até o 5º dia do mês subseqüente ao vencido
será emitido relatório por um Verificador Independente do qual constará a nota do QID.
Caso não seja emitido o relatório pelo Verificador Independente no prazo acima
estabelecido, a nota do QID será emitida pela Concessionária até o 10º dia do mês
subseqüente ao vencido.
Em caso de divergência entre a nota do QID atribuída pelo Verificador
Independente ou pela Concessionária e aquela calculada pelo Poder Concedente,
prevalecerá sempre a primeira, sendo os eventuais acertos, para maior ou para menor no
valor da CP do respectivo mês compensados no próximo pagamento subseqüente.
A periodicidade de aferição dos indicadores varia, podendo ser mensal,
trimestral, semestral ou anual. O cálculo da nota do QID considera a nota obtida na
última aferição de cada indicador. Exemplo: supondo que um indicador x seja medido
anualmente, a nota obtida para esse indicador será utilizada para os próximos 12 (doze)
meses posteriores à aferição para cálculo da nota do QID.
Quando a aferição do indicador for trimestral, semestral ou anual, a
Concessionária poderá, a qualquer momento, solicitar ao Poder Concedente nova
aferição dos indicadores em que não obteve nota do QID considerada aceitável. Uma
vez efetuados os ajustes necessários ao atendimento dos parâmetros exigidos de cada
indicador, de forma que o cálculo da nota do QID subseqüente já levará em
consideração os ajustes efetuados.
A revisão do QID será feita pelo Poder Concedente no 3º e no 6º anos de
vigência do contrato, bem como a cada 60 (sessenta) meses a partir do 10º (décimo) ano
de sua vigência, visando o melhor atendimento dos objetivos da concessão. Nessas
revisões serão analisados os indicadores utilizados, os parâmetros definidos e a
periodicidade de aferição.
Os indicadores de desempenho estão divididos em quatro áreas, sendo que a
cada área atribuiu-se um peso para o cálculo da nota do QID final:
• Operacional (70%);
• Ambiental (10%);
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• Social (10%); e,
• Financeira (1 0%).
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MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
Nível de Serviço
Perspectiva: Operacional Forma de Medição:
Número de dias que o segmento trabalhou sem nenhum tipo de reclamação oficial por parte dos usuários de qualquer serviço ou instalação.
Entra em Vigor: Início da exploração comercial da concessão
Objetivo: Qualidade do Serviço Unidade de Medida: Dia Revisão dos Parâmetros: 3º, 6º, 10º, 15º e 20º anos
Descrição: O Nível de Serviço é um indicador determinado pelos dispositivos legais disponíveis pela ANAC-ANAC e COMAER, para a efetiva reclamação do usuário, através de relatórios, formulários e outros.
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Trimestral Fonte de Coleta de Dados: ANAC e COMAER
Área/Responsável pelo Índice: Concessionária Nota Apurada: Atende ou Não Atende
Órgão Aferidor: VERIFICADOR INDEPENDENTE / PODER CONCEDENTE
Nota/Conceito no QID: Deve ser superior a 30 dias sem reclamação, exceto em períodos pré-estabelecidos de execução de obras.
Observações: Os dados para avaliação deste indicador serão obtidos através de pesquisa junto a AAL, ANAC e COMAER. A avaliação desse indicador se dá através da comparação entre a periodicidade das reclamações, devendo ser superior a um intervalo de 30 dias sem reclamação. Deve-se, no entanto considerar períodos em que, tendo em vista a necessidade de obras, o nível de serviço inevitavelmente será inferior à qualidade contratada: nesse caso, deve-se analisar e aprovar (ou não) o projeto da Concessionária para solucionar o problema. Durante o período de execução programada das obras (cronograma de obras), os indicadores operacionais de desempenho não serão aferidos. Caso a nota apurada para esse indicador em determinado segmento homogêneo seja “Não”, a avaliação dos demais indicadores operacionais não prossegue, ficando a Concessionária com uma nota final da área operacional igual a zero.
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MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL E AS CONDICIONANTES PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO DA ANAC
1. ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
1.1 Programa de Segurança Aeroportuária (PSA)
1.2 Programa de Segurança de Empresa Aérea (PSEA)
1.3 Plano de Segurança de Empresa de Serviços e Concessionários Aeroportuários (PSESCA)
1.4 Programa de Manutenção/Calibração de Equipamentos de Segurança
1.5 Comissão de Segurança Aeroportuária (CSA)
1.6 Construção e ampliação de Aeroportos
1.7 Programa de Instrução
1.8 Programa de Controle de Qualidade
2 CONTROLE DE ACESSO
2.1 Áreas Restritas de Segurança
2.2 Controle de Acesso às ARS
2.3 Controle de Perímetro
2.4 Credenciamento
3 SEGURANÇA DO PASSAGEIRO E BAGAGEM DE MÃO
3.1 Identificação de passageiros
3.2 Análise do perfil do passageiro
3.3 Inspeção de segurança (equipamentos e procedimentos)
3.4 Procedimentos de embarque de passageiro armado
3.5 Procedimentos de embarque de passageiro sob custódia
4 SEGURANÇA DA BAGAGEM DE PORÃO
4.1 Aceitação da bagagem
4.2 Bagagem não identificada/extraviada
4.3 Inspeção de segurança (equipamentos e procedimentos)
4.4 Reconciliação
5 SEGURANÇA DAS AERONAVES EM SOLO E EM VÔO
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5.1 Controle de acesso à aeronave
5.2 Inspeção da aeronave (varredura)
5.3 Despacho AVSEC de vôo
5.4 Proteção da aeronave
6 SEGURANÇA DA CARGA E DAS PROVISÕES DE BORDO
6.1 Aceitação
6.2 Inspeção de segurança
6.3 Proteção
6.4 Segurança das provisões de bordo
7 RESPOSTA AOS ATOS DE INTERFERÊNCIA ILÍCITA
7.1 Plano de Contingência (PC)
7.2 Exercícios simulados
7.3 Procedimentos e responsabilidades
7.4 Centro de Operações de Emergência (COE)
7.5 Assessoria de Avaliação de Risco (AAR)
Perspectiva:
Operacional Forma de Medição: Avaliação Entra em Vigor: Início da exploração comercial da concessão
Objetivo: Segurança do Usuário
Unidade de Medida: Conceito Revisão dos Parâmetros: 3º, 6º, 10º, 15º e 20º anos
Descrição: Esse índice apura e controla a aplicação e implementação de medidas no tocante ao atendimento ao previsto para a Segurança da Aviação. Esse é um índice que assegura a Qualidade de Segurança e é medido qualitativamente através de inspeção “ in loco”. Durante o período de execução programada das obras (cronograma de obras), os
indicadores operacionais de desempenho não serão aferidos.
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Trimestral Fonte de Coleta de Dados: VERIFICADOR INDEPENDENTE
Área/Responsável pelo Índice: Concessionária / ANAC Nota Apurada: Bom/Regular/Ruim
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Órgão Aferidor: VERIFICADOR INDEPENDENTE / PODER CONCEDENTE
Nota/Conceito no QID: Bom: acima de 90% dos itens conformes; Regular: 50% dos itens conformes; Ruim: menos de 50% dos itens conformes
Observações: Será realizada inspeção com entrevistas com AAL e pesquisas de dados junto a ANAC e COMAER.
MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA E AS CONDICIONANTES PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO DA ANAC
1 ADMINISTRAÇÃO AEROPORTUÁRIA LOCAL
1.1 Homologação
1.2 Processo de Certificação
1.3 Plano Diretor
1.4 Plano Operacional de Obras e Serviços
1.5 Programa de Manutenção
1.6 Dados Estatísticos
2 CARACTERÍSTICAS DO AERÓDROMO
2.1 Características do Sítio Aeroportuário
2.2 Informações Gerais do Aeródromo
2.3 Especificações do Aeródromo
3 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS E MEDIDAS DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO AEROPORTO
3.1 Notificação das Informações Aeronáuticas
3.2 Acesso à Área de Movimento
3.3 Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromos
3.4 Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio
3.5 Inspeção da Área de Movimento e das Superfícies Livres de Obstáculos pelo Operador
3.6 Auxílios Visuais e Sistemas Elétricos
3.7 Manutenção da Área de Movimento – Programa de manutenção e intervenções.
3.8 Medidas de Segurança para a Execução de Obras
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3.9 Gerenciamento das Operações no Pátio de Aeronaves
3.10 Gerenciamento da Segurança Operacional no Pátio de Aeronaves
3.11 Controle de Veículos no Lado Ar
3.12 Gerenciamento do Perigo da Fauna
3.13 Controle de Obstáculos
3.14 Remoção de Aeronave Danificada
3.15 Manuseio de Materiais Perigosos
3.16 Operações com Baixa Visibilidade
3.17 Proteção dos Sítios Radar e de Auxílios à Navegação Aérea
4 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL
4.1 Doutrina
4.2 Responsabilidade de Gerenciamento
4.3 Processo de Controle de Risco
4.4 Sistema de Notificação e Registro de Perigos, Riscos e Providências Tomadas
4.5 Treinamento e Qualificação de Pessoal
4.6 Auditoria da |Operação e Análise das Investigações de Incidentes e Acidentes
4.7 Controle da Documentação e dos Dados
4.8 Avaliação do Funcionamento do Sistema
Perspectiva:
Operacional Forma de Medição: Avaliação Entra em Vigor: Início da exploração comercial da concessão
Objetivo: Segurança do Usuário
Unidade de Medida: Conceito Revisão dos Parâmetros: 3º, 6º, 10º, 15º e 20º anos
Descrição: Esse índice apura e controla a aplicação e implementação de medidas no tocante ao atendimento ao previsto para a Infra-Estrutura Aeroportuária. Esse é um índice que assegura a Qualidade da Infra-Estrutura e é medido qualitativamente através de inspeção “ in loco”. Durante o período de execução programada das obras (cronograma de
obras), os indicadores operacionais de desempenho não serão aferidos.
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Periodicidade de Cálculo/Aferição: Trimestral Fonte de Coleta de Dados: VERIFICADOR INDEPENDENTE
Área/Responsável pelo Índice: Concessionária / ANAC Nota Apurada: Bom/Regular/Ruim
Órgão Aferidor: VERIFICADOR INDEPENDENTE / PODER CONCEDENTE
Nota/Conceito no QID: Bom: acima de 90% dos itens conformes; Regular: 50% dos itens conformes; Ruim: menos de 50% dos itens conformes
Observações: Será realizada inspeção com entrevistas com AAL e pesquisas de dados junto a ANAC e COMAER.
MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
FACILITAÇÃO DO TRANSPORTE AÉREO E AS CONDICIONANTES PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO DA ANAC
1 SERVIÇO ADUANEIRO
1.1 Aeronaves
1.2 Passageiros e bagagens
1.3 Carga, correio e mala postal
1.4 Sistema e equipamentos de inspeção
1.5 Legislação de importação e exportação de mercadorias
1.6 Animais vivos e bens perecíveis.
1.7 Suprimentos de bordo.
1.8 Penalidades ou multas.
1.9 Equipamentos e peças sobressalentes de aeronaves
1.10 Manuseio de contêineres e palhetes
1.11 Horário de funcionamento
1.12 Vôos de socorro humanitário
2 ADMINISTRAÇÃO AEROPORTUÁRIA
2.1 Infra-estrutura e serviços disponíveis
2.2 Satisfação dos Usuários e Nível de Serviço oferecido
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2.3 Horário de funcionamento disponibilidades de serviços públicos
2.4 Serviço de câmbio de moedas estrangeiras
2.5 Serviços disponíveis para pouso de emergência
2.6 Pessoas que necessitam atendimento especial
2.7 Informações aos usuários
2.8 Procedimentos relativos à implementação do Plano de Assistência às Vítimas de Acidente Aeronáutico e Apoio a seus Familiares
3 OPERADOR AÉREO
3.1 Atribuições no processamento de passageiros e bagagens
3.2 Certificado de membro da tripulação
3.3 Infra-estrutura disponível
3.4 Atendimentos e equipamentos para pessoas portadoras de deficiência física
3.5 Plano de Assistência às Vítimas de Acidente Aeronáutico e Apoio a seus Familiares
4 SERVIÇO DE MIGRAÇÃO
4.1 Repatriação de passageiros
4.2 Documentos de viagem irregulares
4.3 Penalidades
4.4 Coordenação com outros Estados
4.5 Documentação de tripulantes e técnicos
5 SERVIÇO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
5.1 Desinfecção e descontaminação de aeronaves
5.2 Certificado de vacinação ou revacinação
5.3 Suprimento de alimentos e água no AEROPORTO e a bordo
5.4 Recolhimento de lixo, alimentos não utilizados e outras substâncias
5.5 Esgotamento sanitário e águas residuais
Perspectiva:
Operacional Forma de Medição: Avaliação Entra em Vigor: Início da exploração comercial da concessão
Objetivo: Segurança do Usuário
Unidade de Medida: Conceito Revisão dos Parâmetros: 3º, 6º, 10º, 15º e 20º anos
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Descrição: Esse índice apura e controla a aplicação e implementação de medidas no tocante ao atendimento ao previsto para a Facilitação do Transporte Aéreo. Esse é um índice que assegura a Qualidade da Facilitação e é medido qualitativamente através de inspeção “ in loco”. Durante o período de execução programada das obras (cronograma de obras), os
indicadores operacionais de desempenho não serão aferidos.
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Trimestral Fonte de Coleta de Dados: VERIFICADOR INDEPENDENTE
Área/Responsável pelo Índice: Concessionária / ANAC Nota Apurada: Bom/Regular/Ruim
Órgão Aferidor: VERIFICADOR INDEPENDENTE / PODER CONCEDENTE
Nota/Conceito no QID: Bom: acima de 90% dos itens conformes; Regular: 50% dos itens conformes; Ruim: menos de 50% dos itens conformes
Observações: Será realizada inspeção com entrevistas com AAL e pesquisas de dados junto a ANAC e COMAER.
MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
FACILIDADES AEROPORTUÁRIAS E AS CONDICIONANTES PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO DA ANAC
1 TERMINAL DE PASSAGEIROS
1.1 Embarque/desembarque:
1.1.1 área de pré-embarque;
1.1.2 climatização da área de pré-embarque;
1.1.3 ponte;
1.1.4 sistema de esteira para despacho de bagagens;
1.1.5 ônibus para transporte de passageiros entre o terminal e a aeronave, ou vice-versa;
1.1.6 check-in automatizado;
1.1.7 carrinhos à disposição dos passageiros;
1.1.8 área de restituição de bagagens, equipada com esteiras ou carrosséis;
1.1.9 área de restituição de bagagens;
1.1.10 sistema de escadas rolantes para ascenso-descenso de passageiros; e
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1.1.11 elevadores.
1.2 Orientação:
1.2.1 circuito fechado de televisão;
1.2.2 sistema semi-automático anunciador de mensagens;
1.2.3 sinalização vertical;
1.2.4 sistema de som; e
1.2.5 sistema informativo de vôo.
1.3 Facilidades ao usuário:
1.3.1 climatização;
1.3.2 locais destinados a facilidades de serviços e de órgãos públicos;
1.3.3 locais destinados a facilidades de apoio comercial;
1.3.4 serviço de atendimento médico;
1.3.5 área própria para estacionamento de veículos;
1.3.6 sala de recepção; e
1.3.7 berçário.
2 TERMINAL DE CARGA – para terminais de carga será considerada apenas a existência do terminal
3 PPD
3.1 número e categoria de pistas existentes;
3.2 balizamento diurno e noturno;
3.3 sinalização vertical e horizontal;
3.4 serviço especializado de contra incêndio;
3.5 serviço de remoção de emergência médica; e
3.6 serviço especializado de salvamento aquático.
4 PISTA DE TÁXI
4.1 sinalização vertical e horizontal; e
4.2 balizamento diurno e noturno.
5 PÁTIO DE MANOBRAS
5.1 sinalização horizontal para estacionamento;
5.2 sinalização ótica para estacionamento;
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5.3 ponto de reabastecimento de água potável para aeronaves;
5.4 iluminação do pátio;
5.5 fonte de energia de 400 hertz para aeronaves;
5.6 sistema para fornecimento de ar refrigerado para aeronaves;
5.7 abastecimento de combustível para aeronaves; e
5.8 área pavimentada para equipamentos de rampa.
6 ÁREA DE ESTADIA
6.1 local adequado e iluminado para estadia; e
6.2 vigilância da área.
Perspectiva:
Operacional Forma de Medição: Avaliação Entra em Vigor: Início da exploração comercial da concessão
Objetivo: Segurança do Usuário
Unidade de Medida: Conceito Revisão dos Parâmetros: 3º, 6º, 10º, 15º e 20º anos
Descrição: Esse índice apura e controla a aplicação e implementação de medidas no tocante ao atendimento ao previsto para a Facilidades Aeroportuárias. Esse é um índice que assegura a Qualidade da Facilidade e é medido qualitativamente através de inspeção “ in loco”. Durante o período de execução programada das obras (cronograma de obras), os
indicadores operacionais de desempenho não serão aferidos.
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Trimestral Fonte de Coleta de Dados: VERIFICADOR INDEPENDENTE
Área/Responsável pelo Índice: Concessionária / ANAC Nota Apurada: Bom/Regular/Ruim
Órgão Aferidor: VERIFICADOR INDEPENDENTE / PODER CONCEDENTE
Nota/Conceito no QID: Bom: acima de 90% dos itens conformes; Regular: 50% dos itens conformes; Ruim: menos de 50% dos itens conformes
Observações: Será realizada inspeção com entrevistas com AAL e pesquisas de dados junto a ANAC e COMAER.
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MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
EMPRESA DE SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE AÉREO (ESATA)E AS CONDICIONANTES PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO DA
ANAC
1 Documentação para funcionamento.
2 Responsável pela ESATA.
3 Qualificação e treinamento de pessoal.
4 Procedimentos de segurança na área de movimento dos Aeroportos.
5 Controle da Administração Aeroportuária Local.
Perspectiva:
Operacional Forma de Medição: Avaliação Entra em Vigor: Início da exploração comercial da concessão
Objetivo: Segurança do Usuário
Unidade de Medida: Conceito Revisão dos Parâmetros: 3º, 6º, 10º, 15º e 20º anos
Descrição: Esse índice apura e controla a aplicação e implementação de medidas no tocante ao atendimento ao previsto para as Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo (ESATA). Esse é um índice que assegura a Qualidade da Facilidade e é medido qualitativamente através de inspeção “ in loco”.
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Trimestral Fonte de Coleta de Dados: VERIFICADOR INDEPENDENTE
Área/Responsável pelo Índice: Concessionária / ANAC Nota Apurada: Bom/Regular/Ruim
Órgão Aferidor: VERIFICADOR INDEPENDENTE / PODER CONCEDENTE
Nota/Conceito no QID: Bom: acima de 90% dos itens conformes; Regular: 50% dos itens conformes; Ruim: menos de 50% dos itens conformes
Observações: Será realizada inspeção “in loco” com entrevistas com AAL e pesquisas de dados junto a ANAC e COMAER. Durante o período de execução programada das obras (cronograma
de obras), os indicadores operacionais de desempenho não serão aferidos.
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MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
CARGA AÉREA E AS CONDICIONANTES PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO DA ANAC
1 ADMINISTRAÇÃO AEROPORTUÁRIA LOCAL
1.1 Terminal de Carga Aérea
1.1.1 Acompanhamento da aceitação, armazenagem e liberação da carga aérea;
1.1.2 Existência de sinalização (tabela de segregação e quadro de etiquetas de risco) e de local específico para armazenamento de artigos perigosos;
1.1.3 Arquivos da documentação da carga aérea;
1.1.4 Existência de elementos extintores, fonte de água e caixa de primeiros socorros em local de fácil acesso;
1.1.5 Biblioteca com legislação de carga aérea atualizada;
1.1.6 Habilitação (treinamento) atualizada dos funcionários quanto à identificação, aceitação, armazenagem, transporte e manuseio de artigos perigosos.
1.2 Terminal de Passageiros
1.2.1 Identificação dos artigos perigosos proibidos na bagagem de mão.
2 OPERADOR DE TRANSPORTE AÉREO
2.1 Terminal de Carga Aérea
2.1.1 Acompanhamento da aceitação, armazenagem e liberação da carga aérea;
2.1.2 Existência de sinalização (tabela de segregação e quadro de etiquetas de risco) e de local específico para armazenamento de artigos perigosos;
2.1.3 Arquivos da documentação da carga aérea;
2.1.4 Existência de elementos extintores, fonte de água e caixa de primeiros socorros em local de fácil acesso;
2.1.5 Biblioteca com legislação de carga aérea atualizada;
2.1.6 Habilitação (treinamento) atualizada dos funcionários quanto à identificação, aceitação, armazenagem, transporte e manuseio de artigos perigosos.
2.2 Terminal de Passageiros
2.2.1 Acompanhamento do embarque das bagagens despachadas e bagagens de mão;
2.2.2 Identificação dos artigos perigosos proibidos na bagagem de mão.
3 EMPRESA DE SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE AÉREO (ESATA)
3.1 Terminal de Carga Aérea
3.1.1 Acompanhamento da aceitação, armazenagem e liberação da carga aérea;
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3.1.2 Existência de sinalização (tabela de segregação e quadro de etiquetas de risco) e de local específico para armazenamento de artigos perigosos;
3.1.3 Arquivos da documentação da carga aérea;
3.1.4 Existência de elementos extintores, fonte de água e caixa de primeiros socorros em local de fácil acesso;
3.1.5 Biblioteca com legislação de carga aérea atualizada;
3.1.6 Habilitação (treinamento) atualizada dos funcionários quanto à identificação, aceitação, armazenagem, transporte e manuseio de artigos perigosos.
3.2 Operação de Rampa (Handling)
3.2.1 Acondicionamento e transporte da carga do terminal de carga até a aeronave e vice e versa.
Perspectiva:
Operacional Forma de Medição: Avaliação Entra em Vigor: Início da exploração comercial da concessão
Objetivo: Segurança do Usuário
Unidade de Medida: Conceito Revisão dos Parâmetros: 3º, 6º, 10º, 15º e 20º anos
Descrição: Esse índice apura e controla a aplicação e implementação de medidas no tocante ao atendimento ao previsto para a Carga Aérea. Esse é um índice que assegura a Qualidade do serviço de Carga Aérea e é medido qualitativamente através de inspeção “ in loco”.
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Trimestral Fonte de Coleta de Dados: VERIFICADOR INDEPENDENTE
Área/Responsável pelo Índice: Concessionária / ANAC Nota Apurada: Bom/Regular/Ruim
Órgão Aferidor: VERIFICADOR INDEPENDENTE / PODER CONCEDENTE
Nota/Conceito no QID: Bom: acima de 90% dos itens conformes; Regular: 50% dos itens conformes; Ruim: menos de 50% dos itens conformes
Observações: Será realizada inspeção “in loco”, com entrevistas com AAL e pesquisas de dados junto a ANAC e COMAER. Durante o período de execução programada das obras (cronograma
de obras), os indicadores operacionais de desempenho não serão aferidos.
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MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
Licença Ambiental
Perspectiva: Ambiental Forma de Medição: Licenciamento pertinente em ordem
Entra em Vigor: Início da exploração comercial da concessão
Objetivo: Conformidade Ambiental
Unidade de Medida: - Revisão dos Parâmetros: 3º, 6º, 10º, 15º e 20º anos
Descrição: Verificação se todas as licenças ambientais estão em conformidade com a legislação em vigor e se todas as recomendações efetuadas pelos órgãos ambientais estão sendo atendidas.
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Anual Fonte de Coleta de Dados: Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM)
Área/Responsável pelo Índice: Concessionária Nota Apurada: Bom/Ruim
Órgão Aferidor: FEAM / VERIFICADOR INDEPENDENTE Nota/Conceito no QID: Os parâmetros desse índice são: Bom: Todas as licenças são válidas (*) Ruim: Pelo menos uma licença não é válida (*)
Observações: A nota desse indicador se dará através da verificação da validade das licenças ambientais. A CONCESSIONÁRIA atenderá esse indicador quanto todas as licenças ambientais estiverem válidas. Caso alguma licença ambiental seja cancelada, não renovada ou suspensa em função do descumprimento de alguma condição ambiental definida previamente, a CONCESSIONÁRIA não atenderá esse indicador. (*) A licença é considerada válida se as atividades desempenhadas pela CONCESSIONÁRIA (obras realizadas, intervenções, etc.) estão de acordo com as licenças mantidas pela CONCESSIONÁRIA.
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MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
Conformidade Legal
Perspectiva: Ambiental Forma de Medição: Tempo de resposta aos autos de infração adequado ou não
Entra em Vigor: Início da exploração comercial da concessão
Objetivo: Conformidade Ambiental
Unidade de Medida: - Revisão dos Parâmetros: 3º, 6º, 10º, 15º e 20º anos
Descrição: Verificação de ocorrências de Autuações à CONCESSIONÁRIA por órgãos ambientais e/ou Notificações de não conformidade ambientais, em virtude de não cumprimento da legislação em vigor ou dos parâmetros definidos nos programas ambientais propostos.
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Anual Fonte de Coleta de Dados: Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM) / (IBAMA
Área/Responsável pelo Índice: Concessionária Nota Apurada: Bom/Ruim
Órgão Aferidor: FEAM / VERIFICADOR INDEPENDENTE / IBAMA
Nota/Conceito no QID: Os parâmetros desse índice são: Bom: Nenhum atraso Ruim: Pelo menos um atraso (Ver Observações)
Observações: Nota apurada pelo indicador:
A CONCESSIONÁRIA obtém nota “Boa” para o indicador “Conformidade Legal” quando: 1) Foram notificadas “não conformidades” e o atendimento de todas essa notificações for realizado dentro do prazo definido e pelo órgão ambiental; e 2) Não houver Autos de Infração e Notificações de “não conformidade”.
A CONCESSIONÁRIA obtém nota “Ruim” para o indicador “Conformidade Legal” quando 1) Foram notificadas “não conformidades” e for verificado que o atendimento de pelo menos uma notificação foi realizado fora do prazo definido; e 2) For verificado que não houve esforço no atendimento de alguma das notificações apresentadas.
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ANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
Participação da Sociedade
Perspectiva: Social Forma de Medição: Verificação Entra em Vigor: Início da exploração comercial da concessão
Objetivo: Conformidade Social Unidade de Medida: - Revisão dos Parâmetros: 3º, 6º, 10º, 15º e 20º anos
Descrição: O objetivo desse indicador é desenvolver junto aos usuários e comunidade do entorno do AEROPORTO, programas de educação, buscando sedimentar o processo de conscientização e a formação de hábitos que visem à preservação do sítio aeroportuário e o entorno do AEROPORTO, levando em conta a realidade e característica do público a ser atingido. Nestes programas, poderão ser realizados comandos educativos nos moldes de mobilizações, palestras e cursos para a comunidade, dentre outras ações.
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Anual Fonte de Coleta de Dados: VERIFICADOR INDEPENDENTE
Área/Responsável pelo Índice: Concessionária Nota Apurada: (Atende ou Não Atende)
Órgão Aferidor: AGENTE REGULADOR / VERIFICADOR INDEPENDENTE
Nota/Conceito no QID: Caso esse indicador não seja atendido, a CONCESSIONÁRIA terá nota zero nesse subgrupo.
Observações: Nota apurada pelo indicador:
A CONCESSIONÁRIA “Atende” o indicador “Participação da Sociedade” se: 1) Um programa, com no mínimo 12 intervenções anuais, for apresentado e aprovado no início de cada ano com o DER/MG.
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Margem LARJIDA
Perspectiva: Financeira Forma de Medição: LARJIDA / Receita Líquida Entra em Vigor: Início da exploração comercial da concessão
Objetivo: Eficiência Operacional
Unidade de Medida: % Revisão dos Parâmetros: -
Descrição: O LARJIDA – Lucro antes dos Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização (em português) ou EBITDA – Eamings Before Interest Rates, Taxes, Depreciation and Amortization (em inglês), representa a geração operacional de caixa da companhia, ou seja, o quanto a empresa gera de recursos apenas em sua atividade, sem levar em consideração os efeitos financeiros e de impostos.
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Semestral Fonte de Coleta de Dados: Demonstrações Financeiras Auditadas
Área/Responsável pelo Índice: Departamento Financeiro / Controladoria da CONCESSIONÁRIA
Nota Apurada: (Atende ou Não Atende)
Órgão Aferidor: AGENTE REGULADOR / VERIFICADOR INDEPENDENTE
Nota/Conceito no QID:
Esse indicador é atendido quando a informação é fornecida pela CONCESSIONÁRIA. Caso essa informação não seja fornecida, a CONCESSIONÁRIA terá nota zero no subgrupo financeiro.
Observações:
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Índice de Cobertura do
Serviço da Dívida
Perspectiva: Financeira Forma de Medição: (LARJIDA–IR-CSLL) / (Juros + Amortizações)
Entra em Vigor:
A partir da primeira amortização de cada financiamento de longo prazo
Objetivo: Capacidade de Pagamento
Unidade de Medida: Sem Unidade Revisão dos Parâmetros: -
Descrição: O índice de cobertura do serviço da dívida avalia a capacidade da CONCESSIONÁRIA de honrar suas obrigações financeiras.
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Semestral Fonte de Coleta de Dados: Demonstrações Financeiras Auditadas
Área/Responsável pelo Índice: Departamento Financeiro / Controladoria da CONCESSIONÁRIA
Nota Apurada: (Atende ou Não Atende)
Órgão Aferidor: AGENTE REGULADOR / VERIFICADOR INDEPENDENTE
Nota/Conceito no QID:
Esse indicador é atendido quando a informação é fornecida pela CONCESSIONÁRIA. Caso essa informação não seja fornecida, a CONCESSIONÁRIA terá nota zero no subgrupo financeiro.
Observações:
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Estrutura de Capital
Perspectiva: Financeira Forma de Medição: (Passivo Circulante + Exigível em Longo Prazo) / Passivo Total
Entra em Vigor: Início da exploração comercial da concessão
Objetivo: Alavancagem Financeira
Unidade de Medida: % Revisão dos Parâmetros: -
Descrição: A estrutura de capital avalia a alavancagem financeira da CONCESSIONÁRIA.
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Semestral Fonte de Coleta de Dados: Demonstrações Financeiras Auditadas
Área/Responsável pelo Índice: Departamento Financeiro / Controladoria da CONCESSIONÁRIA
Nota Apurada: (Atende ou Não Atende)
Órgão Aferidor: AGENTE REGULADOR / VERIFICADOR INDEPENDENTE
Nota/Conceito no QID:
Esse indicador é atendido quando a informação é fornecida pela CONCESSIONÁRIA. Caso essa informação não seja fornecida, a CONCESSIONÁRIA terá nota zero no subgrupo financeiro.
Observações:
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Liquidez Corrente
Perspectiva: Financeira Forma de Medição: Ativo Circulante / Passivo Circulante
Entra em Vigor: Início da exploração comercial da concessão
Objetivo: Capacidade de Pagamento
Unidade de Medida: % Revisão dos Parâmetros: -
Descrição: O índice de liquidez corrente avalia a capacidade da CONCESSIONÁRIA em honrar seus compromissos financeiros de curto prazo.
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Trimestral Fonte de Coleta de Dados: Demonstrações Financeiras Auditadas
Área/Responsável pelo Índice: Departamento Financeiro / Controladoria da CONCESSIONÁRIA
Nota Apurada: (Atende ou Não Atende)
Órgão Aferidor: AGENTE REGULADOR / VERIFICADOR INDEPENDENTE
Nota/Conceito no QID:
Esse indicador é atendido quando a informação é fornecida pela CONCESSIONÁRIA. Caso essa informação não seja fornecida, a CONCESSIONÁRIA terá nota zero no subgrupo financeiro.
Observações:
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Custo pela Receita Líquida
Perspectiva: Financeira Forma de Medição: Custo Total / Receita Líquida Entra em Vigor: Início da exploração comercial da concessão
Objetivo: Eficiência Operacional
Unidade de Medida: % Revisão dos Parâmetros: -
Descrição: O custo total envolve os custos e despesas operacionais para explorar a concessão. Esse índice demonstra a eficiência da CONCESSIONÁRIA, ou seja, o montante despendido no exercício para se obter uma unidade monetária de receita e fazer um estudo comparando a CONCESSIONÁRIA a outras empresas do setor. Também busca assegurar a situação econômica da CONCESSIONÁRIA.
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Trimestral Fonte de Coleta de Dados: Demonstrações Financeiras Auditadas
Área/Responsável pelo Índice: Departamento Financeiro / Controladoria da CONCESSIONÁRIA
Nota Apurada: (Atende ou Não Atende)
Órgão Aferidor: AGENTE REGULADOR / VERIFICADOR INDEPENDENTE
Nota/Conceito no QID:
Esse indicador é atendido quando a informação é fornecida pela CONCESSIONÁRIA. Caso essa informação não seja fornecida, a CONCESSIONÁRIA terá nota zero no subgrupo financeiro.
Observações:
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Demanda
Perspectiva: Financeira Forma de Medição: Contagem Entra em Vigor: Início da exploração comercial da concessão
Objetivo: Compara se a demanda projetada está alinhada com a demanda real
Unidade de Medida: Veículos Equivalentes Revisão dos Parâmetros:
-
Descrição: Número de passageiros, pousos e decolagens, fluxo de cargas e trânsitos de pessoas no terminal de passageiros.
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Mensal Fonte de Coleta de Dados: Relatórios Emitidos pela Concessionária
Área/Responsável pelo Índice: Departamento Financeiro / Controladoria da CONCESSIONÁRIA
Nota Apurada: (Atende ou Não Atende)
Órgão Aferidor: AGENTE REGULADOR / VERIFICADOR INDEPENDENTE
Nota/Conceito no QID:
Esse indicador é atendido quando a informação é fornecida pela CONCESSIONÁRIA. Caso essa informação não seja fornecida, a CONCESSIONÁRIA terá nota zero no subgrupo financeiro.
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Demonstrações Financeiras
Perspectiva: Financeira Forma de Medição: Apresentação Entra em Vigor: Início da exploração comercial da concessão
Objetivo: Situação Contábil Unidade de Medida: - Revisão dos Parâmetros: -
Descrição: A CONCESSIONÁRIA deve apresentar, até 31 de agosto de cada ano, um relatório auditado de sua situação contábil, incluindo, entre outros itens, o balanço e a demonstração de resultado correspondente ao semestre encerrado em 30 de junho do mesmo ano. A CONCESSIONÁRIA deve apresentar, até 30 de abril de cada ano, as demonstrações financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro do ano anterior, incluindo, entre outros, o Relatório da Administração, o Balanço Anual, a Demonstração de Resultados, os Quadros de Origem e Aplicação de Fundos, as Notas Explicativas, com destaque para as Transações com Partes Relacionadas, o parecer dos Auditores Externos e do Conselho Fiscal.
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Semestral Fonte de Coleta de Dados: Relatórios auditados emitidos pela CONCESSIONÁRIA
Área/Responsável pelo Índice: Departamento Financeiro / Controladoria da CONCESSIONÁRIA
Nota Apurada: (Atende ou Não Atende)
Órgão Aferidor: AGENTE REGULADOR / VERIFICADOR INDEPENDENTE
Nota/Conceito no QID:
Esse indicador é atendido quando a informação é fornecida pela CONCESSIONÁRIA. Caso essa informação não seja fornecida, a CONCESSIONÁRIA terá nota zero no subgrupo financeiro.
Observações:
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Projeções Financeiras
Perspectiva: Financeira Forma de Medição: Apresentação Entra em Vigor: Início da exploração comercial da concessão
Objetivo: Situação Financeira Unidade de Medida: - Revisão dos Parâmetros: -
Descrição: A CONCESSIONÁRIA deve apresentar, até 90 (noventa) dias após o encerramento de cada semestre civil, informações atualizadas das PROJEÇÕES FINANCEIRAS da CONCESSÃO PATROCINADA, considerando os resultados reais obtidos desde o início da CONCESSÃO PATROCINADA até o semestre anterior e os resultados projetados até o fim do prazo da CONCESSÃO PATROCINADA, utilizando os mesmos modelos e critérios aplicados para elaboração das PROJEÇÕES FINANCEIRAS contidas no PLANO DE NEGÓCIOS.
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Semestral Fonte de Coleta de Dados: Relatórios emitidos pela Concessionária
Área/Responsável pelo Índice: Departamento Financeiro / Controladoria da CONCESSIONÁRIA
Nota Apurada: (Atende ou Não Atende)
Órgão Aferidor: AGENTE REGULADOR / VERIFICADOR INDEPENDENTE
Nota/Conceito no QID:
Esse indicador é atendido quando a informação é fornecida pela CONCESSIONÁRIA. Caso essa informação não seja fornecida, a CONCESSIONÁRIA terá nota zero no subgrupo financeiro.
Observações:
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PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE 02/2015
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ANEXO V – ESTUDO PRELIMINAR AEROPORTO USIMINAS - SBIP/IPN SANTANA DO PARAÍSO/MG - CONTRATADO PELO BANCO DO BRASIL, EXECUTADO PELO CONSÓRCIO ATP INECO
Maio de 2015
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PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE 02/2015
Governo do Estado de Minas Gerais Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
ANEXO VI – PLANTA GERAL COM INDICAÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO NA CABECEIRA 23
Maio de 2015