dac-pre-pg011v08 - mudancas curso, transferencias e reingressos

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PROCEDIMENTO Mudanças de Curso, Transferências e Reingressos DAC-PRE-PG011 Versão: 08 Data: 2010-12- 07 1. OBJECTIVO Este procedimento tem como objectivo definir a metodologia a adoptar nos processos de mudança de curso, transferência e reingresso, estando também incluídas as mudanças de curso internas às escolas do IPP. 2. ÂMBITO Este procedimento é aplicável: Transferência e Mudança de Curso - a todos os estudantes do ISEP e de outros estabelecimentos de ensino superior; Reingresso - a estudantes do ISEP. 3. DOCUMENTOS 3.1 Documentos de Referência Lei nº 49/2005 de 30 de Agosto - Segunda alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo e primeira alteração à Lei de Bases do Financiamento do Ensino Superior; Lei nº 37/2003 de 22 de Agosto - Estabelece as bases do financiamento do ensino superior; Lei nº 46/86, de 14 de Outubro - Lei de Bases do Sistema Educativo; Lei nº 49/2005, de 30 de Agosto – 2ª alteração à Lei nº 46/86 de 14/10; Lei nº 115/97, de 19 de Setembro – altera a Lei nº 46/86 de 14/10; Decreto-Lei nº 196/2006, de 10 de Outubro - Atribui ao Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior a competência para proceder à simplificação e integração num regime comum das regras a que está sujeito o reingresso, mudança de curso ou transferência para cursos de licenciatura e para ciclos de estudos integrados Página 1/15 ISEP-UAG-PQA-MOD001v08

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PROCEDIMENTO

Mudanças de Curso, Transferências e Reingressos

DAC-PRE-PG011Versão: 08Data: 2010-12-07

1. OBJECTIVO

Este procedimento tem como objectivo definir a metodologia a adoptar nos processos de mudança de

curso, transferência e reingresso, estando também incluídas as mudanças de curso internas às escolas do IPP.

2. ÂMBITO

Este procedimento é aplicável:

Transferência e Mudança de Curso - a todos os estudantes do ISEP e de outros estabelecimentos

de ensino superior;

Reingresso - a estudantes do ISEP.

3. DOCUMENTOS

3.1 Documentos de Referência

Lei nº 49/2005 de 30 de Agosto - Segunda alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo e

primeira alteração à Lei de Bases do Financiamento do Ensino Superior;

Lei nº 37/2003 de 22 de Agosto - Estabelece as bases do financiamento do ensino superior;

Lei nº 46/86, de 14 de Outubro - Lei de Bases do Sistema Educativo;

Lei nº 49/2005, de 30 de Agosto – 2ª alteração à Lei nº 46/86 de 14/10;

Lei nº 115/97, de 19 de Setembro – altera a Lei nº 46/86 de 14/10;

Decreto-Lei nº 196/2006, de 10 de Outubro - Atribui ao Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino

Superior a competência para proceder à simplificação e integração num regime comum das regras

a que está sujeito o reingresso, mudança de curso ou transferência para cursos de licenciatura e

para ciclos de estudos integrados conducentes ao grau de mestre dos estudantes oriundos de

estabelecimentos de ensino superior nacionais e estrangeiros

Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro - Aprova os princípios reguladores de instrumentos

para a criação do espaço europeu de ensino superior;

Decreto-Lei nº 393-B/99, de 02 de Outubro – Regula os concursos especiais de acesso e ingresso

no ensino superior;

Decreto-Lei nº 88/2006, de 23 de Maio – Altera o DL 393-B/99 de 02/10 (regula os cursos de

especialização tecnológica, formações pós-secundárias não superiores que visam conferir

qualificação profissional do nível 4);

Decreto-Lei nº 64/2006, de 21 de Março - Altera o DL 393-B/99 de 02/10 (regulamenta as

provas especialmente adequadas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do

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ensino superior dos maiores de 23 anos, previstas no n.º 5 do art.º 12.º da Lei n.º 46/86 de

14/10);

Decreto-Lei nº 442/91, de 15 de Novembro - Aprova o Código do Procedimento Administrativo;

Decreto-Lei nº 6/96, de 31 de Junho - Altera o DL nº 442/91 de 15/11;

Declaração de Rectificação nº 22-A/92, de 29 de Fevereiro – Rectificação ao DL nº 442/91 de

15/11;

Declaração de Rectificação nº 265/91, de 31 de Dezembro – Rectificação ao DL nº 442/91 de

15/11;

Portaria nº 401/2007, de 5 de Abril - Aprova o Regulamento dos Regimes de Mudança de Curso,

Transferência e Reingresso no Ensino Superior;

Despacho IPP-P-087/2010, de 08 de Julho – Regulamento dos Regimes de Mudança de Curso,

Transferência e Reingresso do IPP;

Tabela de emolumentos;

Norma ISO 9001:2008 – Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos;

Manual da Qualidade.

3.2 Documentos Associados

DAC-POS-PG001 – Mestrados;

DAC-PRE-PQ010 – Matrícula/Inscrições;

ISEP-CTC-MOD011 – Requerimento ao Exmo. Sr. Presidente do Conselho Técnico-Científico;

ISEP-DAC-PRE-MOD033 – Requerimento à Presidência.

4. DEFINIÇÕES

Divisão Académica – Neste procedimento, entenda-se por Divisão Académica, a Secção de Pré-

Graduação e o Gabinete de Pós-Graduação, conforme a situação.

Mudança de Curso - Acto pelo qual um estudante se inscreve em curso diferente daquele em que

praticou a última inscrição, no mesmo ou noutro estabelecimento de ensino superior, tendo havido ou não

interrupção de inscrição num curso superior.

Transferência - Acto pelo qual um estudante se inscreve e matricula no mesmo curso em

estabelecimento de ensino superior diferente daquele em que está ou esteve matriculado, tendo havido ou

não interrupção de inscrição num curso superior.

Reingresso - Acto pelo qual um estudante, após uma interrupção dos estudos num determinado curso e

estabelecimento de ensino superior, se matricula no mesmo estabelecimento e se inscreve no mesmo curso

ou em curso que lhe tenha sucedido.

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Mesmo Curso - Cursos com idêntica designação e conduzindo à atribuição do mesmo grau ou os cursos

com designações diferentes mas situados na mesma área científica, tendo objectivos semelhantes,

ministrando uma formação científica similar e conduzindo:

à atribuição do mesmo grau;

à atribuição de grau diferente, quando tal resulte de um processo de modificação ou adequação

entre um ciclo de estudos conducente ao grau de bacharel e um ciclo de estudos conducente ao

grau de licenciado ou entre um ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado e um ciclo de

estudos integrado de mestrado.

Crédito – São os créditos segundo o ECTS—European Credit Transfer and Accumulation System (sistema

europeu de transferência e acumulação de créditos).

Escala de classificação portuguesa - Aquela a que se refere o art.º 15º do Decreto-Lei nº 42/2005, de 22

de Fevereiro.

5. ABREVIATURAS

CTC – Conselho Técnico-Científico;

DAC – Divisão Académica;

IPP – Instituto Politécnico do Porto;

ISEP- Instituto Superior de Engenharia do Porto;

MOD – Modelo;

P – Presidente;

PG – Procedimento de Gestão;

POS – Gabinete de Pós-Graduação;

PQA – Gabinete de Planeamento, Qualidade e Avaliação;

PRE – Secção de Pré-Graduação;

PRES - Presidência;

SC – Serviços Centrais do Instituto Politécnico do Porto;

SGA – Sistema de Gestão de Estudantes;

UAG – Unidade de Apoio à Gestão.

6. RESPONSABILIDADES

6.1 Candidatos

É da responsabilidade dos Candidatos:

Submeter a candidatura através do respectivo sistema informático;

Pagar os emolumentos, referidos no edital;

Matricular-se, no caso de ser admitido;

Reclamar, se considerar que há lugar a reclamação.

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6.2 Divisão Académica

É da responsabilidade da Divisão Académica:

Introduzir no sistema informático a constituição dos Júris;

Prestar informações aos candidatos;

Validar administrativamente as candidaturas;

Afixar os resultados dos concursos, em papel, não obstante eles serem do conhecimento dos

candidatos por via electrónica;

Informar, por escrito, aos candidatos reclamantes não colocados;

Convocar para a matrícula e inscrição o candidato seguinte na lista de admitidos, no caso de um

candidato admitido desistir expressamente da matrícula e inscrição ou não compareça a realizar a

mesma.

6.3 Presidência

É da responsabilidade da Presidência:

Propor o número de vagas por regime e por curso;

Nomear os Júris;

Informar a Divisão Académica quais os júris;

Autorizar as mudanças de vagas previstas no regulamento e a publicar os resultados dos

concursos.

6.4 Conselho Técnico-Científico

É da responsabilidade do Conselho Técnico-Científico:

Nomear os Júris;

Comunicar à Presidência a composição dos Júris.

6.5 Júris

É da responsabilidade do Júris:

Fazer a apreciação e seriação dos candidatos;

Elaborar e assinar a acta e uma listagem com os candidatos admitidos, não admitidos e excluídos;

Analisar e decidir sobre as reclamações.

7. MODO DE PROCEDER

7.1 Nomeação do Júri

O Conselho Técnico-Científico nomeia um júri para cada curso e comunica à Presidência a composição do

júri, que por sua vez comunica à Divisão Académica.

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A Divisão Académica introduz no sistema informático do concurso, a informação sobre a constituição dos

Júris.

7.2 Incompatibilidades

Os regimes regulados pelo presente procedimento não são aplicáveis a quem já seja titular de um curso

superior nacional, salvo se se tratar de reingresso, mudança de curso ou transferência a partir de um curso

onde ingressou como titular de um curso superior ou via concurso nacional de acesso.

7.3 Condições para a Mudança de Curso, Transferência e Reingresso

7.3.1 Mudança de Curso

Pode requerer a mudança para um determinado curso o estudante que satisfaça uma das seguintes

condições, tendo havido ou não interrupção de inscrição num curso superior:

tenham obtido aprovação nas disciplinas do ensino secundário fixadas como programa máximo

das disciplinas específicas exigidas para a candidatura ao curso em causa;

tenham realizado as provas específicas ou os exames nacionais das disciplinas específicas exigidas

para acesso ao curso em causa;

tenham realizado exames finais das disciplinas terminais do ensino secundário estrangeiro

homónimas das provas de ingresso exigidas para acesso ao curso em causa.

O Presidente do Júri poderá, a requerimento fundamentado do candidato, admitir à candidatura a

mudança de curso estudantes que, não satisfazendo os requisitos atrás mencionados, demonstrem possuir um

currículo académico relevante e um conjunto de competências adequadas ao ingresso e progressão no novo

curso. O requerimento deverá ser acompanhado do(s) documento(s) comprovativo(s) da titularidade das

situações pessoais e habilitacionais, nos prazos fixados no Edital de abertura e mediante o pagamento dos

respectivos emolumentos.

7.3.2 Transferência

Podem requerer a transferência os estudantes que estão ou tenham estado matriculados e inscritos no

mesmo curso de outro estabelecimento de ensino superior, nacional ou estrangeiro.

7.3.3 Reingresso

Podem requerer o reingresso os estudantes que, após uma interrupção dos estudos, pretendam efectuar

a matrícula no mesmo estabelecimento de ensino superior e realizar inscrição no mesmo curso ou em curso

que lhe tenha sucedido.

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7.4 Vagas/Limitações Quantitativas

O número de vagas para os regimes de Mudança de Curso, Transferência e Reingresso são fixados

anualmente:

Mudanças de Curso e Transferências - fixado pelo Presidente do IPP, sob proposta do Presidente

do ISEP, de acordo com o ponto 7.8.;

Reingressos - fixado pelo Presidente do IPP, sob proposta do Presidente do ISEP.

A inscrição no 1º ano dos ciclos de estudo de licenciatura, no 1º semestre lectivo, está sujeita às

limitações quantitativas fixadas nos termos dos nºs 1 a 3 do art.º 5º do Decreto-Lei n.º 393-B/99, de 2 de

Outubro, alterado pelos Decretos-Lei nºs 64/2006, de 21 de Março, e 88/2006, de 23 de Maio. A fixação do

número de vagas de mudança de curso e transferência para os semestres e anos curriculares seguintes não

estão sujeitas a estas limitações quantitativas.

As vagas aprovadas são divulgadas através do Edital de abertura que é afixado no ISEP e publicado no site

do ISEP, sempre que possível, e no portal do IPP (portal.ipp.pt). São ainda comunicadas à Direcção-Geral do

Ensino Superior e ao Observatório da Ciência e do Ensino Superior pela Presidente do IPP.

As vagas eventualmente sobrantes do regime geral de acesso que não sejam utilizadas nos termos do n.º

4 do art.º 18º do Decreto-Lei n.º 64/2006, de 21 de Março, podem ser utilizadas para os regimes de mudança

de curso e transferência, por decisão do Presidente do ISEP.

Poderão ser criadas vagas adicionais de mudança de curso para estudantes do IPP portadores de

deficiência física ou sensorial, quando exista incompatibilidade entre a deficiência do estudante e as exigências

do curso frequentado.

7.5 Processo de Candidatura

Os candidatos apresentam o seu processo de candidatura, dentro dos prazos fixados através de um

sistema informático indicado no respectivo edital (https://portal.ipp.pt, nas opções de menu <Candidaturas>

<Regimes de Mudança de Curso, Transferência e Reingresso>).

O processo de candidatura deve ser instruído com:

Preenchimento on-line do boletim de candidatura (Formulário de Registo);

Entrega/Envio/Carregamento no sistema (Up-Load), conforme vier a ser definido no Edital de

abertura, da documentação obrigatória, a saber:

documento(s) comprovativo(s) da titularidade das situações pessoais e habilitacionais com a

totalidade dos elementos necessários para análise da candidatura:

a) Certidão autenticada de um curso do ensino secundário (12 anos de escolaridade ou do

10º/11º e do 12º anos de escolaridade ou de curso complementar do ensino secundário

– antigo 7º ano), com as unidades curriculares discriminadas, emitida ou traduzida em

língua portuguesa ou inglesa;

b) Documento comprovativo das classificações das provas específicas ou dos exames

nacionais das unidades curriculares específicas exigidas para acesso ao curso a que se Página 6/11

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candidata (só para estudantes provenientes de estabelecimento de ensino superior

nacional);

c) Certidão autenticada das unidades curriculares realizadas no ensino superior, no curso e

estabelecimento de proveniência, emitida ou traduzida em língua portuguesa ou inglesa;

d) Plano de estudos, devidamente autenticado;

e) Certidão de conteúdos programáticos, cargas horárias e créditos ECTS, quando aplicável,

das unidades curriculares realizadas no ensino superior, devidamente autenticados pela

instituição de origem, emitida ou traduzida em língua portuguesa ou inglesa;

f) Documento oficial que comprove que o curso de proveniência é reconhecido como

superior pela legislação do país em causa, devidamente autenticado e traduzido para

língua portuguesa ou inglesa (só para estudantes provenientes de estabelecimento de

ensino superior estrangeiro);

g) Documento comprovativo de satisfação de pré-requisito, se aplicável;

h) Documento, actualizado, comprovativo da última inscrição efectuada no ensino superior;

i) Documento comprovativo de ter sido bolseiro no ano lectivo anterior (só para alunos

que pretendam beneficiar da redução dos emolumentos de candidatura);

j) Documento Nacional de Identificação ou equivalente legal;

outros documentos necessários ao processo, referidos no Edital de abertura do concurso.

Os candidatos a reingresso e a mudança de curso interna são dispensados de entregar os documentos

referidos nas alíneas a) a h).

A candidatura está sujeita ao pagamento de uma taxa constante da tabela de emolumentos.

Excepcionalmente será permitido, aos candidatos que comprovem não poder efectuar a candidatura

online, que esta seja efectuada pelo próprio ou seu procurador legal, na Divisão Académica, ou em local

indicado para o efeito.

O candidato poderá efectuar alterações ou aditamentos ao processo de candidatura, até ao fim do

período de candidatura.

7.6 Indeferimento Liminar

São liminarmente indeferidas as candidaturas que se encontrem numa das seguintes situações:

se refiram a cursos em que o número de vagas fixado tenha sido zero;

não seja apresentada toda a documentação necessária à completa instrução do processo;

infrinjam expressamente alguma das regras e prazos fixados pelo Regulamento;

cujos candidatos, quando oriundos do IPP, não se encontrem em situação regular relativa ao

pagamento das propinas da anterior inscrição;

cujos candidatos sejam, à data limite para a apresentação das candidaturas, titulares de um curso

superior, salvo se se tratar de estudantes provenientes de estabelecimento de ensino superior

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estrangeiro ou de reingresso, mudança de curso e transferência a partir de um curso onde

ingressaram como titulares de um curso superior ou via concurso nacional de acesso;

não satisfaçam as condições previstas no ponto 7.3.

7.7 Exclusão da Candidatura

São excluídos do processo de candidatura em qualquer momento do mesmo, não podendo matricular-se

e/ou inscrever-se nesse ano lectivo em qualquer escola do IPP, os candidatos que prestem falsas declarações.

São considerados nulos todos os actos decorrentes de falsas declarações, incluindo a própria matrícula e

inscrição.

7.8 Ordenação e Seriação

Para cada curso, os candidatos serão agrupados em contingentes C1 a C3 de acordo com as regras

seguintes:

no contingente C1 serão incluídas as candidaturas efectuadas ao abrigo do regime de reingresso;

no contingente C2 serão incluídas as candidaturas efectuadas ao abrigo dos regimes de mudança

de curso ou transferência provenientes de estabelecimento de ensino superior nacional ou

estrangeiro (1º ano no 1º semestre dos cursos);

no contingente C3 serão incluídas as candidaturas efectuadas ao abrigo dos regimes de mudança

de curso ou transferência provenientes de estabelecimento de ensino superior nacional ou

estrangeiro (anos/semestres avançados dos cursos).

7.8.1 Critérios de Seriação

Os critérios de seriação para cada contingente são fixados anualmente pela Presidente do IPP no Edital de

abertura, mediante proposta do ISEP:

Nos contingentes C2 (mudança de curso ou transferência para o 1º ano/1º semestre dos cursos),

os candidatos serão ordenados pela aplicação sucessiva dos seguintes critérios:

Maior número de unidades curriculares realizadas no ensino superior (reingresso) ou maior

número de potenciais equivalências de unidades curriculares realizadas no ensino superior

(mudanças de curso e transferência), em que uma anual é considerada equivalente a duas

semestrais;

Melhor média ponderada das classificações a seguir indicadas:

o Média aritmética das classificações das disciplinas do ensino secundário fixadas como

programa máximo das disciplinas específicas exigidas para a candidatura ao curso, das

provas específicas ou dos exames nacionais das disciplinas específicas, constantes no

Guia de Acesso (35%);

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o Classificação final de um curso do ensino secundário (10º/12º anos) ou equivalente

(65%).

Melhor média aritmética das classificações das disciplinas do ensino secundário fixadas

como programa máximo das disciplinas específicas exigidas para a candidatura ao curso, das

provas específicas ou dos exames nacionais das disciplinas específicas.

Nos contingentes C3 (mudança de curso ou transferência para anos/semestres avançados dos

cursos), os candidatos serão ordenados, pela aplicação sucessiva dos seguintes critérios:

Maior número de unidades curriculares realizadas no ensino superior (reingresso) ou maior

número de potenciais equivalências de unidades curriculares realizadas no ensino superior

(mudanças de curso e transferência), em que uma anual é considerada equivalente a duas

semestrais;

Média mais elevada das unidades curriculares a que obteve aproveitamento, arredondada

ao inteiro superior, se a parte decimal for igual ou superior a 0,5, ou ao inteiro inferior, nos

restantes casos;

Classificação mais elevada no acesso ao ensino superior.

A selecção e seriação dos candidatos é efectuada por um júri nomeado pelo Presidente do ISEP.

7.9 Mudanças de Curso Internas

As candidaturas a mudança de curso dos estudantes do IPP não colocados nas vagas fixadas, pela

aplicação dos critérios de seriação definidos, serão processadas da seguinte forma:

São autorizadas as mudanças de curso de estudantes do IPP (MCI – mudanças de curso internas),

até 5% do numerus clausus dos respectivos cursos;

A Divisão Académica remete aos Serviços Académicos dos Serviços Centrais do IPP informação

sobre estas candidaturas.

7.10 Decisão

A decisão sobre a candidatura a mudança de curso, transferência ou reingresso é da competência da

Presidente do IPP, mediante proposta de cada Escola, materializada sob a forma de edital de resultados.

Do edital constarão o nome do estudante, a data de nascimento, o curso a que se candidatou, a ordem de

seriação e a menção de Colocado, Não Colocado, Liminarmente Indeferido ou Excluído nos termos dos pontos

7.6. e 7.7., respectivamente.

A menção da situação de Excluído ou de candidatura Liminarmente Indeferida carece de ser

acompanhada de fundamentação.

A colocação é válida apenas para a matrícula e inscrição no ano lectivo para o qual a candidatura se

realiza.

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Não há lugar a devolução da quantia relativa ao pagamento de candidatura quando se verifique qualquer

situação que impossibilite a matrícula/inscrição, nomeadamente em caso de indeferimento liminar, exclusão

ou desistência.

O resultado final dos concursos é tornado público através do Edital, afixado na Divisão Académica e

divulgado no site do ISEP, sempre que possível, e no portal do IPP (portal.ipp.pt).

7.11 Desempate

Sempre que em face da aplicação dos critérios de seriação fixados, se verifique uma situação de empate

para o preenchimento do último lugar disponível, cabe ao Presidente do IPP decidir quanto ao desempate,

podendo definir critérios de desempate no edital de abertura do concurso.

7.12 Reclamação

Da decisão prevista no ponto 7.10. podem os interessados apresentar reclamação, devidamente

fundamentada, no prazo indicado no Edital de abertura, através do portal do IPP ou no site do ISEP de acordo

com o indicado no Edital de abertura.

As reclamações estão sujeitas aos emolumentos indicados no Edital de abertura. Sempre que a

reclamação seja considerada procedente por motivo de erro imputável aos Serviços a taxa de reclamação será

devolvida.

Excepcionalmente será permitido, aos candidatos que comprovem não poder efectuar a reclamação

online e respectivo pagamento, que a reclamação seja efectuada, pelo próprio ou por seu procurador legal, na

Divisão Académica.

A decisão sobre as reclamações compete ao Presidente do ISEP sob proposta do respectivo Júri, sendo

comunicadas ao reclamante, através do sistema online e pela Divisão Académica (por via postal), no prazo

indicado no Edital de abertura.

Os candidatos que tenham apresentado reclamação, e que a mesma seja objecto de deferimento, têm de

efectivar a matrícula e/ou inscrição no prazo máximo de quatro dias úteis após a recepção da notificação.

São liminarmente indeferidas as reclamações não fundamentadas, bem como as que não tenham sido

submetidas no prazo fixado e sítio indicados no Edital.

7.13 Matrícula e Inscrição

Os candidatos admitidos deverão proceder à matrícula e inscrição no prazo e local, fixados no Edital de

abertura., de acordo com o descrito no procedimento Matrícula/Inscrições.

No caso de algum candidato admitido desistir expressamente da matrícula e inscrição ou não comparecer

a realizar a mesma, a Divisão Académica, no prazo de três dias úteis após o termo do período de matrícula e

inscrição, através de carta registada com aviso de recepção, convocarão para a inscrição o(s) candidato(s) não

colocado(s) na lista ordenada, por ordem decrescente de classificação, até esgotar as vagas ou aqueles

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candidatos. Os candidatos têm um prazo improrrogável de quatro dias úteis após a recepção da notificação

para procederem à matrícula e inscrição de acordo com o descrito no procedimento Matrícula/Inscrições.

8. TABELA DE CONTROLO DE VERSÕES

Data Versão Conteúdo da Revisão

2001-02-19 00 Redacção da versão inicial.

2002-06-17 01 Alterados os pontos 3.2, 6.3 e 7.9.Acrescentados os pontos 7.10 e 7.11.

2002-11-15 02 Revisão geral.

2003-04-29 03Revistos os pontos 3.2, 5., 6.1, 6.2, 6.3, 6.4, 6.6, 7.1, 7.1.1, 7.4, 7.5, 7.9, 7.10, 7.11 e 7.12.

2003-07-28 04 Revistos os pontos 3.1, 3.2, 7.3, 7.9 e 7.15.Acrescentados os pontos 7.2 e 7.17.

2004-06-22 05 Revistos os pontos 6.3 e 6.4.

2007-12-14 06 Alteração no nome do procedimento.Revisão geral.

2008-09-05 07 Revisão dos pontos 3.1., 7.4., 7.4.1., 7.5.1. e 7.6.

2010-12-07 08 Revisão geral.

9. APROVAÇÃO

Elaborado por: Secção de Pré-Graduação (Berta Batista)

Redigido por: Gab. Planeamento, Qualidade e Avaliação – Área Qualidade (Mónica Vieira)

Verificado por: Gab. Planeamento, Qualidade e Avaliação – Área Qualidade (Mónica Vieira)

Aprovado por: Divisão Académica (Berta Batista)

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