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Procedimento Administrativo de Procedimento Administrativo de Controle Externo da Atividade Controle Externo da Atividade Policial do MPDFT Policial do MPDFT Normatização e documentação Normatização e documentação Promotor de Justiça Marcelo da Silva Oliveira Marcelo da Silva Oliveira

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Page 1: Procedimento Administrativo de Controle Externo da Atividade Policial do MPDFT Normatização e documentação Promotor de Justiça Marcelo da Silva Oliveira

Procedimento Administrativo de Procedimento Administrativo de Controle Externo da Atividade Controle Externo da Atividade

Policial do MPDFTPolicial do MPDFT

Normatização e documentaçãoNormatização e documentação

Promotor de Justiça Marcelo da Silva Oliveira Marcelo da Silva Oliveira

Page 2: Procedimento Administrativo de Controle Externo da Atividade Policial do MPDFT Normatização e documentação Promotor de Justiça Marcelo da Silva Oliveira

MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSTERRITÓRIOS

• Notícia de Fato (NF);

• Procedimento de Investigação Criminal (PIC);

• Procedimento Preparatório (PP);

• Inquérito Civil Público (ICP);

• Procedimento Administrativo (PA).

Page 3: Procedimento Administrativo de Controle Externo da Atividade Policial do MPDFT Normatização e documentação Promotor de Justiça Marcelo da Silva Oliveira

NOTÍCIA DE FATONOTÍCIA DE FATO

Toda demanda dirigida aos órgãos da atividade-fim do MPDFT será registrada como notícia de fato,

submetida à apreciação das Procuradorias e Promotorias de Justiça, conforme atribuições das

respectivas áreas de atuação, desde que não tenha gerado feito interno ou externo, podendo ser

formulada presencialmente ou não, entendendo-se como tal a entrada de atendimentos, notícias,

documentos ou representações e vedada a requisição de perícia.

NORMA REGULAMENTADORANORMA REGULAMENTADORA

Resolução 66/2005, com redação dada pela Resolução 133/2012 – CSMPDFT.

INSTAURAÇÃOINSTAURAÇÃO

Toda demanda dirigida ao MPDFT será registrada como Notícia de Fato.

PRAZOPRAZO

30 (trinta) dias, prorrogáveis por igual período,

para providências (arquivar, converter em outro

feito interno ou outras).

Obs.: atualmente prorrogável até 90 dias (art. 3º,

§ 5º, da Resolução nº 13/2006, com redação dada

pela Resolução nº 111/2014, ambas do CNMP.

ARQUIVAMENTOARQUIVAMENTO

Arquivamento pelo membro, devendo a Câmara de Coordenação e Revisão ser informada por meio de Memorando.

Page 4: Procedimento Administrativo de Controle Externo da Atividade Policial do MPDFT Normatização e documentação Promotor de Justiça Marcelo da Silva Oliveira

PROCEDIMENTO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINALPROCEDIMENTO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

É instrumento de coleta de dados, instaurado pelo MPDFT, destinado a apurar a ocorrência de

infrações penais de natureza pública, com o objetivo de servir à formação do juízo de propositura, ou

não, da ação penal respectiva.

NORMA REGULAMENTADORANORMA REGULAMENTADORA

Resolução 60/2005 – CSMPDFT

INSTAURAÇÃOINSTAURAÇÃO

De ofício pelo membro do MPDFT, por Portaria,

comunicando-se, por escrito, à Câmara de

Coordenação e Revisão (Memorando)

PRAZOPRAZO

90 (noventa) dias, prorrogável por igual período quantas vezes forem necessárias, sempre mediante fundamentação. Deve ser comunicada à Câmara de Coordenação e Revisão (Memorando), dispensada formal homologação por tal órgão colegiado. A

prorrogação deve ser lançada no Sisproweb para que tenha efeito.

ARQUIVAMENTOARQUIVAMENTO

O PIC deverá ser encaminhado à Câmara de Coordenação e Revisão para homologação do

arquivamento.

Page 5: Procedimento Administrativo de Controle Externo da Atividade Policial do MPDFT Normatização e documentação Promotor de Justiça Marcelo da Silva Oliveira

PROCEDIMENTO PREPARATÓRIOPROCEDIMENTO PREPARATÓRIO

É o procedimento instaurado pelo MP, de caráter inquisitorial, preparatório para o

Inquérito Civil Público, que se destina a colher elementos de convicção para o

exercício das atribuições a seu cargo.

NORMA REGULAMENTADORANORMA REGULAMENTADORA

Resolução 66/2005 – CSMPDFT, com

alterações da Resolução 133/2012

INSTAURAÇÃOINSTAURAÇÃO

De ofício pelo membro do MPDFT, por Portaria.

PRAZOPRAZO

90 (noventa) dias, prorrogável uma

única vez. Após esse prazo, o membro do

MP promoverá o arquivamento, ajuizará a

ação civil pública ou converterá em ICP.

ARQUIVAMENTOARQUIVAMENTO

O PIP deverá ser encaminhado à Câmara de Coordenação e Revisão para

homologação do arquivamento.

Page 6: Procedimento Administrativo de Controle Externo da Atividade Policial do MPDFT Normatização e documentação Promotor de Justiça Marcelo da Silva Oliveira

INQUÉRITO CIVIL PÚBLICOINQUÉRITO CIVIL PÚBLICO

É investigação administrativa prévia, de caráter inquisitorial, instaurado e presidido pelo órgão do

MP, que se destina a colher elementos de convicção preparatórios para o exercício das atribuições

a seu cargo. (…)

NORMA REGULAMENTADORANORMA REGULAMENTADORA

Resolução 66/2005 – CSMPDFT

INSTAURAÇÃOINSTAURAÇÃO

De ofício ou mediante representação, por Portaria.

PRAZOPRAZO

1 (um) ano prorrogável por igual período

quantas vezes forem necessárias.

ARQUIVAMENTOARQUIVAMENTO

O ICP deverá ser encaminhado à Câmara de Coordenação e Revisão para homologação do

arquivamento.

Page 7: Procedimento Administrativo de Controle Externo da Atividade Policial do MPDFT Normatização e documentação Promotor de Justiça Marcelo da Silva Oliveira

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

Destina-se a acompanhar a fiscalização de situações de fato, de instituições, de políticas

públicas, tramitação de trabalho de comissões e de órgãos colegiados internos, que não tenham o

caráter de investigação cível ou criminal de determinada pessoa, em função de um ilícito específico.

NORMA REGULAMENTADORANORMA REGULAMENTADORA

Resolução 78/2007 – CSMPDFT, com

alterações da Resolução 133/2012

INSTAURAÇÃOINSTAURAÇÃO

De ofício pelo membro do MPDFT, não

permitida a requisição de perícia.

PRAZOPRAZO

1 (um) ano, prorrogável por igual período quantas vezes forem necessárias, sempre

mediante fundamentação. A prorrogação deve ser comunicada à Câmara de Coordenação e

Revisão por Memorando acompanhado da cópia da decisão pela prorrogação.

ARQUIVAMENTOARQUIVAMENTO

O PA deverá ser encaminhado à Câmara de Coordenação e Revisão, no prazo de 3 dias, contados

a partir da promoção do arquivamento, para homologação.

Page 8: Procedimento Administrativo de Controle Externo da Atividade Policial do MPDFT Normatização e documentação Promotor de Justiça Marcelo da Silva Oliveira

Procedimento Administrativo de Procedimento Administrativo de Controle Externo da Atividade Controle Externo da Atividade

Policial do MPDFTPolicial do MPDFT

Resolução nº 121/2011, CSMPDFTResolução nº 121/2011, CSMPDFT

Dispõe sobre o controle externo da atividade policial, investigação criminal,

fiscalização da execução penal e do cumprimento de medidas socioeducativas no

âmbito do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

Page 9: Procedimento Administrativo de Controle Externo da Atividade Policial do MPDFT Normatização e documentação Promotor de Justiça Marcelo da Silva Oliveira

ATIVIDADE:ATIVIDADE:

Comparecimento às Delegacias de Polícia e demais unidades da PCDF, com exceção daquelas

que não exerçam funções de polícia judiciária, independentemente de prévio aviso, para verificar

condições dos presos, examinar bens apreendidos e documentos, exercer o controle da

regularidade dos procedimentos de investigação (IP’s, TC’s e Ocorrências Policiais), condições

materiais (segurança, higiene e salubridade) e humanas, entre outras.

PA de visitas e inspeções às unidades PA de visitas e inspeções às unidades

policiaispoliciais

(arts. 5º e 9º)(arts. 5º e 9º)

ATRIBUIÇÃO:ATRIBUIÇÃO:

As visitas e inspeções em unidades policiais são de responsabilidade das Promotorias de Justiça

com atribuição para o exercício do Controle Externo da Atividade Policial: PJ’s de natureza

criminal, NCAP e, em relação aos presos cíveis (devedores de alimentos), pelas PJ’s de Família,

com sistema de rodízio (DCCP).

Page 10: Procedimento Administrativo de Controle Externo da Atividade Policial do MPDFT Normatização e documentação Promotor de Justiça Marcelo da Silva Oliveira

PERIODICIDADE:PERIODICIDADE:

• DP’s e estabelecimentos em que houver presos: MENSAL;

• DP’s e estabelecimentos em que não houver presos: SEMESTRAL.

Obs.: apesar de constar na Res. 121/2011 periodicidade trimestral, a CG-MPDFT admite

prevalência do disposto no artigo 6º, §§ 2º e 3º, da Resolução 20/2007, CNMP.

PA de visitas e inspeções às unidades PA de visitas e inspeções às unidades

policiaispoliciais

(arts. 5º e 9º) - continuação(arts. 5º e 9º) - continuação

OBJETIVO E DOCUMENTAÇÃO:OBJETIVO E DOCUMENTAÇÃO:

O órgão do MP acordará com o Responsável pela unidade policial, conforme o caso,

recomendando ou requisitando soluções em relação aos eventuais problemas e irregularidades

detectados, sendo necessário o devido registro em Ata ou Relatório, que integrará o PA

especialmente instaurado e destinado à documentação das diligências e atos relacionados à

fiscalização da unidade controlada.

COMUNICAÇÕES:COMUNICAÇÕES:

Cópia do Relatório deve ser enviada à unidade policial visitada, à PGJ, à CG-MPDFT e ao NCAP.

Page 11: Procedimento Administrativo de Controle Externo da Atividade Policial do MPDFT Normatização e documentação Promotor de Justiça Marcelo da Silva Oliveira

ATIVIDADE:ATIVIDADE:

Semestralmente, realizar um controle por amostragem de ocorrências policiais ou sindicâncias

preliminares que não geraram instauração de IP ou TC (controle do MP sobre a “inatividade”

policial).

PA de controle de Ocorrências Policiais que não PA de controle de Ocorrências Policiais que não

geraram procedimento de investigação policialgeraram procedimento de investigação policial

(art. 7º-A e art. 7º, § 4º, “b”)(art. 7º-A e art. 7º, § 4º, “b”)

CRITÉRIOS:CRITÉRIOS:

• TEMPORAL:TEMPORAL: lapso não inferior a 01 (um) mês, com antecedência de ao menos 06 (seis) meses

da data do início do controle;

• INFRAÇÕES PENAIS:INFRAÇÕES PENAIS: a) especial gravidade (hediondos e equiparados); b) envolvendo

apreensão de “bens sensíveis” (armas, veículos, entorpecentes, dinheiro); c) com linha de

investigação já indicada na ocorrência policial; d) demais crimes, a critério do órgão do MPDFT.

PROVIDÊNCIAS:PROVIDÊNCIAS:

1) Requisitar instauração de IP; 2) Certificar a correta destinação dos bens apreendidos.

COMUNICAÇÕES:COMUNICAÇÕES:

Cópia do Relatório deve ser enviada à unidade policial visitada, à PGJ, à CG-MPDFT e ao NCAP.

Page 12: Procedimento Administrativo de Controle Externo da Atividade Policial do MPDFT Normatização e documentação Promotor de Justiça Marcelo da Silva Oliveira

ATIVIDADE:ATIVIDADE:

Velando pela eficiência e rapidez no esclarecimento dos fatos sob investigação, ao identificar

irregularidade ou ilegalidade na condução do IP ou TC, o órgão do MP deverá adotar as medidas

necessárias para as devidas correções (controle difuso).

PA de controle da regularidade do IPPA de controle da regularidade do IP

(art. 7º, § 4º, “a”,(art. 7º, § 4º, “a”, e art. 14, §§ 5º a 8º)art. 14, §§ 5º a 8º)

IRREGULARIDADE POR EQUIPARAÇÃO:IRREGULARIDADE POR EQUIPARAÇÃO:

Considera-se irregularidade a omissão injustificada de cumprimento das diligências requisitadas

pelo MP por 3 (três) remessas consecutivas dos autos à unidade policial.

DOCUMENTAÇÃO:DOCUMENTAÇÃO:

1) Instauração de PA próprio para documentação das irregularidades, providências adotadas e

reuniões realizadas; 2) Comunicação da irregularidade ou ilegalidade detectada ao responsável

pelo controle externo da unidade policial (controle difuso) para juntada ao respectivo PA de

inspeção.

COMUNICAÇÕES:COMUNICAÇÕES:

Unidade policial, órgão do MP de controle concentrado e ao NCAP.

Page 13: Procedimento Administrativo de Controle Externo da Atividade Policial do MPDFT Normatização e documentação Promotor de Justiça Marcelo da Silva Oliveira

ATIVIDADE:ATIVIDADE:

Em razão do constatado nas visitas de inspeção, o órgão do MP deve sempre atentar para o

destino dado a armas, veículos, entorpecentes, dinheiro e outros objetos de especial interesse

apreendidos pela Polícia, principalmente nos casos em que não foi instaurado IP.

PA de destinação de bens e objetos apreendidosPA de destinação de bens e objetos apreendidos

(art. 4º, VI, e art. 7º, § 3º)(art. 4º, VI, e art. 7º, § 3º)

DOCUMENTAÇÃO:DOCUMENTAÇÃO:

Embora a atividade possa ser realizada e documentada no PA de Inspeção, por razões de ordem

prática, sobretudo considerando a necessidade de realização de uma série de providências

específicas (identificação e localização do proprietário, vinculação com IP/TC, apresentação de

documentação de propriedade, etc.), justifica-se a instauração de PA próprio para velar pela

correta destinação dos referidos bens apreendidos pela Polícia.

HIPÓTESES PRÁTICAS:HIPÓTESES PRÁTICAS:

• Armas de fogo (restituição/decretação de perda e destruição);

• Veículos (restituição/decretação de perda e destruição);

• Bicicletas (doação à instituição, por via judicial).

COMUNICAÇÕES:COMUNICAÇÕES:

Não há previsão específica, mas por analogia, podem ser feitas as comunicações de estilo (unidade

policial, Corregedorias MP e PC e NCAP)

Page 14: Procedimento Administrativo de Controle Externo da Atividade Policial do MPDFT Normatização e documentação Promotor de Justiça Marcelo da Silva Oliveira

Promotor de JustiçaPromotor de Justiça Marcelo da Silva Oliveira Marcelo da Silva Oliveira

Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade PolicialNúcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial

Ministério Público do Distrito Federal e TerritóriosMinistério Público do Distrito Federal e Territórios

Contato: Contato: [email protected] e e 61 3343-6060/9891