normatização acadêmica

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Normatização Normatização Acadêmica Acadêmica normas para a construção de normas para a construção de um trabalho de conclusão de um trabalho de conclusão de curso curso Profa. Tânia M. P. Sarmento-Pantoja Profa. Tânia M. P. Sarmento-Pantoja Universidade Federal do Pará – Universidade Federal do Pará – Campus de Abaetetuba Campus de Abaetetuba

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Normatização Acadêmica. normas para a construção de um trabalho de conclusão de curso. Profa . Tânia M. P. Sarmento-Pantoja Universidade Federal do Pará – Campus de Abaetetuba. O Método Científico. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Normatização Acadêmica

Normatização Normatização AcadêmicaAcadêmicanormas para a construção de um normas para a construção de um

trabalho de conclusão de cursotrabalho de conclusão de curso

Profa. Tânia M. P. Sarmento-PantojaProfa. Tânia M. P. Sarmento-PantojaUniversidade Federal do Pará – Campus Universidade Federal do Pará – Campus

de Abaetetubade Abaetetuba

Page 2: Normatização Acadêmica

O Método CientíficoO Método Científico

““O problema do estudo eficiente O problema do estudo eficiente poderia ser resolvido cientificamente poderia ser resolvido cientificamente de duas maneiras: pelo de duas maneiras: pelo método experimental ou por meio de ou por meio de uma uma pesquisa de campo” (Salomon, ” (Salomon, 2004, p.34)2004, p.34)

Page 3: Normatização Acadêmica

Método ExperimentalMétodo Experimental

““A partir de uma teoria geral com A partir de uma teoria geral com fundamentação psicológica e fundamentação psicológica e pedagógica de um levantamento pedagógica de um levantamento exploratório dos elementos e exploratório dos elementos e mediante intuição, poderíamos mediante intuição, poderíamos realizar uma série de pesquisas, com realizar uma série de pesquisas, com grupos experimental e de controle.”grupos experimental e de controle.”

Page 4: Normatização Acadêmica

Pesquisa de CampoPesquisa de Campo

Utilizando a técnica de amostragem, Utilizando a técnica de amostragem, faríamos o levantamento, a descrição faríamos o levantamento, a descrição e a interpretação das várias e a interpretação das várias habilidades que os estudantes usam habilidades que os estudantes usam nas situações de estudo(leitura, nas situações de estudo(leitura, assistência a aulas, exames, assistência a aulas, exames, anotações etc.), tendo o cuidado de anotações etc.), tendo o cuidado de controlar variáveis como idade, sexo, controlar variáveis como idade, sexo, nível de escolaridadenível de escolaridade

Page 5: Normatização Acadêmica

O Método do Estudo O Método do Estudo EficienteEficiente

FasesFases Atitude e Atitude e ComportamentoComportamento

Técnicas Básicas do “estudo para Técnicas Básicas do “estudo para leitura”leitura”

1. 1. GlobalGlobal

CuriosidadeCuriosidade

Interesse Interesse

propósito propósito indefinidoindefinido

1. Perguntar-se antes do estudo-1. Perguntar-se antes do estudo-leituraleitura

• qual é o assunto?qual é o assunto?• o que sei sobre isso?o que sei sobre isso?• o que acho que vai tratar-se o que acho que vai tratar-se

aqui?aqui?

2. Pausa para responder-se 2. Pausa para responder-se mentalmente essa perguntamentalmente essa pergunta

3. Leitura rápida sobre todo o 3. Leitura rápida sobre todo o livro (quando é o primeiro livro (quando é o primeiro contato com ele)contato com ele)

• tentar obter o plano da obratentar obter o plano da obra• informações sobre o autor e o informações sobre o autor e o

trabalhotrabalho• descobrir seu método descobrir seu método

expositivoexpositivo

Page 6: Normatização Acadêmica

Continuação 01Continuação 01FasesFases Atitude e Atitude e

ComportamentoComportamentoTécnicas Básicas do “estudo para Técnicas Básicas do “estudo para leitura”leitura”

““Olho Clínico”Olho Clínico”

AtençãoAtenção

Não-passividadeNão-passividade

4. Leitura rápida pelo capítulo:4. Leitura rápida pelo capítulo:• se informar do que se tratase informar do que se trata• esboçar o plano do capítulo ou esboçar o plano do capítulo ou

do textodo texto• relacionar com temas relacionar com temas

anterioresanteriores• sem anotações – velozsem anotações – veloz

OBS: Esta primeira leitura é OBS: Esta primeira leitura é sem análises – deve ser sem análises – deve ser levada a cabo, mesmo sem levada a cabo, mesmo sem entender tudo.entender tudo.

2. 2. ParcialParcial

ConcentraçãoConcentração

Análise Análise

CríticaCrítica

5. Nova Leitura: demorada e 5. Nova Leitura: demorada e críticacrítica

• assinalar partes importantesassinalar partes importantes• obtenção das idéias principaisobtenção das idéias principais• obtenção de detalhes obtenção de detalhes

importantesimportantes

Page 7: Normatização Acadêmica

Continuação 02Continuação 02FasesFases Atitude e Atitude e

ComportamentoComportamentoTécnicas Básicas do “estudo para Técnicas Básicas do “estudo para leitura”leitura”• assinalar a lápis no livroassinalar a lápis no livro• relacionar as partesrelacionar as partes• criticar (se for o caso) pontos criticar (se for o caso) pontos

de vistade vista• confrontá-los com os própriosconfrontá-los com os próprios• levantar dúvidaslevantar dúvidas• procurar respostasprocurar respostas

SínteseSíntese

SistematizaçãoSistematização

6. Anotações (fichas)6. Anotações (fichas)• breves transcriçõesbreves transcrições• esquemasesquemas• resumos própriosresumos próprios• conclusões tiradasconclusões tiradas

Page 8: Normatização Acadêmica

Continuação 03Continuação 03FasesFases Atitude e Atitude e

ComportamentoComportamentoTécnicas Básicas do “estudo para Técnicas Básicas do “estudo para leitura”leitura”

Ordenação Ordenação LógicaLógica

• análises e críticas pessoaisanálises e críticas pessoais• ordenar-se não apenas para ordenar-se não apenas para

o presente, o imediato. A o presente, o imediato. A anotação deve servir para o anotação deve servir para o futuro. Daí ser concisa , sem futuro. Daí ser concisa , sem ser obscura.ser obscura.

7. Relacionar o assunto com o 7. Relacionar o assunto com o anterior e o seguinteanterior e o seguinte

• consultar outras fontes. Não consultar outras fontes. Não se escravizar ao livro de se escravizar ao livro de textostextos

3. 3. GlobalGlobal

ConcentraçãoConcentração

PersistênciaPersistência

8. Revisão e assimilação8. Revisão e assimilação• rever toda a anotação feitarever toda a anotação feita• confrontar com o textoconfrontar com o texto• repetir-se como se falasse a repetir-se como se falasse a

alguémalguém

Page 9: Normatização Acadêmica

Continuação 04Continuação 04FasesFases Atitude e Atitude e

ComportamentoComportamentoTécnicas Básicas do “estudo para Técnicas Básicas do “estudo para leitura”leitura”

Adaptação às Adaptação às situações reais, situações reais, fora do contexto fora do contexto lidolido

• treinar-se para que tal treinar-se para que tal “comunicação” tenha clareza e “comunicação” tenha clareza e seqüência lógicaseqüência lógica

• testar a memória para testar a memória para assegurar-se de que não assegurar-se de que não esqueceu nada importanteesqueceu nada importante

Page 10: Normatização Acadêmica

Diferenças entre LeitoresDiferenças entre LeitoresO BOM LEITORO BOM LEITOR O MAU LEITORO MAU LEITOR

Lê rapidamente e entende bem o Lê rapidamente e entende bem o que lêque lê

1. 1. Tem objetivo determinadoTem objetivo determinado – – aprender certos assuntos, aprender certos assuntos, repassar detalhes, responder a repassar detalhes, responder a questões.questões.

2. 2. Lê unidades de pensamentoLê unidades de pensamento – – abarca em um relance, o sentido abarca em um relance, o sentido de um grupo de palavras. Relata de um grupo de palavras. Relata rapidamente as idéias rapidamente as idéias encontradas numa frase ou num encontradas numa frase ou num parágrafo.parágrafo.

3. 3. Tem vários padrões de Tem vários padrões de velocidadevelocidade – ajusta a velocidade – ajusta a velocidade da leitura com o assunto que lê. da leitura com o assunto que lê. Se lê uma novela é rápido. Se Se lê uma novela é rápido. Se livro científico para guardar livro científico para guardar detalhes, lê mais devagar para detalhes, lê mais devagar para entender bem.entender bem.

Lê vagarosamente e entende mal Lê vagarosamente e entende mal o que lêo que lê

1. 1. Sem finalidade Sem finalidade – raramente – raramente sabe porque lê.sabe porque lê.

2. 2. Lê palavra por palavraLê palavra por palavra – pega o – pega o sentido da palavra isoladamente. sentido da palavra isoladamente. Esforça-se para juntar os termos Esforça-se para juntar os termos para entender a frase. Com para entender a frase. Com freqüência precisa reler palavras.freqüência precisa reler palavras.

3. 3. Só tem um ritmo de leituraSó tem um ritmo de leitura – – seja qual for o assunto lê sempre seja qual for o assunto lê sempre vagarosamente.vagarosamente.

Page 11: Normatização Acadêmica

4. 4. Avalia o que lêAvalia o que lê – qual o – qual o sentido para mim? Este autor é sentido para mim? Este autor é qualificado para escrever sobre qualificado para escrever sobre o assunto? Ele apresenta apenas o assunto? Ele apresenta apenas um ponto de vista? Qual a idéia um ponto de vista? Qual a idéia principal? Quais os seus principal? Quais os seus fundamentos.fundamentos.

5. 5. Possui bom vocabulárioPossui bom vocabulário – – Sabe o que muitas palavras Sabe o que muitas palavras significam. É capaz de perceber significam. É capaz de perceber o sentido das palavras novas o sentido das palavras novas pelo contexto. Sabe utilizar um pelo contexto. Sabe utilizar um dicionário e o faz dicionário e o faz freqüentemente para esclarecer freqüentemente para esclarecer o sentido de certos termos, no o sentido de certos termos, no momento oportuno.momento oportuno.

6. 6. Conhece o valor do livroConhece o valor do livro – – indaga de imediato do que se indaga de imediato do que se trata, através do título, dos trata, através do título, dos subtítulos da página de rosto. subtítulos da página de rosto. Em seguida lê os títulos do Em seguida lê os títulos do autor, índice, “orelha do livro”, autor, índice, “orelha do livro”, prefácio, bibliografia. Só depois prefácio, bibliografia. Só depois decidi pela conveniência ou não decidi pela conveniência ou não da leitura. Seleciona o que lê. da leitura. Seleciona o que lê. Sabe quando consultar e quando Sabe quando consultar e quando ler.ler.

4. 4. Acredita em tudo o que lêAcredita em tudo o que lê – – Para ele tudo que é impresso é Para ele tudo que é impresso é verdadeiro. Raramente confronta verdadeiro. Raramente confronta o que lê com suas experiências ou o que lê com suas experiências ou com outras fonte. Não julga com outras fonte. Não julga criticamente o escritor ou o ponto criticamente o escritor ou o ponto de vista.de vista.

5. 5. Possui vocabulário limitadoPossui vocabulário limitado – – Sabe o sentido de poucas Sabe o sentido de poucas palavras. Nunca relê uma frase palavras. Nunca relê uma frase para pegar o sentido de uma para pegar o sentido de uma palavra difícil ou nova. Raramente palavra difícil ou nova. Raramente consulta o dicionário. Quando o consulta o dicionário. Quando o faz atrapalha-se. Tem dificuldade faz atrapalha-se. Tem dificuldade de entender a definição das de entender a definição das palavras e escolher o sentido palavras e escolher o sentido exato.exato.

6. 6. Não possui nenhum critério Não possui nenhum critério técnico para conhecer o valor do técnico para conhecer o valor do livrolivro – nunca ou raramente lê – nunca ou raramente lê página de rosto, índice, prefácio, página de rosto, índice, prefácio, bibliografia etc. antes de iniciar a bibliografia etc. antes de iniciar a leitura. Começa do primeiro leitura. Começa do primeiro capítulo. Não se prende a capítulo. Não se prende a detalhes, o autor. Não diferencia detalhes, o autor. Não diferencia leitura de consulta. Não sabe leitura de consulta. Não sabe selecionar o que ler. Vê-o pela selecionar o que ler. Vê-o pela capa.capa.

Page 12: Normatização Acadêmica

7. 7. Sabe quando ler um livro até o Sabe quando ler um livro até o fim e interromper definitivamente fim e interromper definitivamente ou periodicamenteou periodicamente – Sabe quando – Sabe quando e como retornar a leitura sem e como retornar a leitura sem perda de tempo e da perda de tempo e da continuidade.continuidade.

8. 8. Discute freqüentemente o que Discute freqüentemente o que lêlê – Sabe distinguir entre – Sabe distinguir entre impressões subjetivas e valor impressões subjetivas e valor subjetivo durante as discussões.subjetivo durante as discussões.

9. 9. Adquiri livros com freqüência e Adquiri livros com freqüência e tem sua bibliotecatem sua biblioteca – quando – quando estudante procura os textos estudante procura os textos indispensáveis e se esforça em indispensáveis e se esforça em possuir os clássicos e possuir os clássicos e fundamentais. Interesse-se por fundamentais. Interesse-se por assinaturas de periódicos assinaturas de periódicos científicos. Formado, continua científicos. Formado, continua alimentando a sua biblioteca e alimentando a sua biblioteca e restringe a aquisição dos restringe a aquisição dos “compêndios”. Tem habito de ir “compêndios”. Tem habito de ir às fontes; não fica só no texto às fontes; não fica só no texto basebase

7. 7. Não sabe decidir se interrompe Não sabe decidir se interrompe ou não uma leituraou não uma leitura – ou lê todo o – ou lê todo o livro ou interrompe sem critério livro ou interrompe sem critério objetivo, apenas por questões objetivo, apenas por questões subjetivas.subjetivas.

8. 8. Raramente discute o que lêRaramente discute o que lê – – quando o faz deixa-se levar por quando o faz deixa-se levar por impressões subjetivas e impressões subjetivas e emocionais para defender um emocionais para defender um ponto de vista. Seus argumentos ponto de vista. Seus argumentos derivam do autor, da moda, dos derivam do autor, da moda, dos lugares comuns, das tiradas lugares comuns, das tiradas eloqüentes, dos preconceitos.eloqüentes, dos preconceitos.

9. 9. Não possui biblioteca Não possui biblioteca particularparticular – é capaz de adquirir – é capaz de adquirir livros para decorar a casa. livros para decorar a casa. Adquire livros secundários em vez Adquire livros secundários em vez dos fundamentais. Quando dos fundamentais. Quando estudante só lê os compêndios de estudante só lê os compêndios de aula. Formado não sabe o que aula. Formado não sabe o que seria uma boa aquisição de livro.seria uma boa aquisição de livro.

Page 13: Normatização Acadêmica

10. 10. Lê vários assuntosLê vários assuntos – lê livros, – lê livros, revistas, jornais. Em áreas revistas, jornais. Em áreas diversas: ficção, ciência, história diversas: ficção, ciência, história etc. Habitualmente nas áreas de etc. Habitualmente nas áreas de seu interesse e especialização.seu interesse e especialização.

11. 11. Lê muito e gosta de lerLê muito e gosta de ler – – Acha que ler traz informações e Acha que ler traz informações e causa prazer.causa prazer.

12. 12. O BOM LEITORO BOM LEITOR – é aquele – é aquele que não é só bom na hora da que não é só bom na hora da leitura. É bom porque leitura. É bom porque desenvolve uma atitude de vida: desenvolve uma atitude de vida: é constantemente bom leitor, é constantemente bom leitor, não só lê mas sabe ler, não só lê mas sabe ler, principalmente as coisas que o principalmente as coisas que o cercam no mundo.cercam no mundo.

10. 10. Está condicionado a ler Está condicionado a ler sempre a mesma espécie de sempre a mesma espécie de assuntoassunto – não há variações, nem – não há variações, nem de autores, nem de assunto.de autores, nem de assunto.

11. 11. Lê pouco e não gosta de lerLê pouco e não gosta de ler – – acha que ler é ao mesmo tempo acha que ler é ao mesmo tempo um trabalho e um sofrimento.um trabalho e um sofrimento.

12. 12. O MAU LEITORO MAU LEITOR – não se – não se revela apenas no ato de leitura, revela apenas no ato de leitura, seja silenciosa ou oral. É seja silenciosa ou oral. É constantemente mau leitor, constantemente mau leitor, porque se trata uma atitude de porque se trata uma atitude de resistência ao hábito de ler, não só resistência ao hábito de ler, não só os livros mas também o mundo.os livros mas também o mundo.

Page 14: Normatização Acadêmica

Trabalhos CientíficosTrabalhos Científicos

Recensão e Resumos

Fichamentos

Relatórios de Pesquisa e Informes Científicos

Teses, Teses, Dissertações e Dissertações e monografiasmonografias

Page 15: Normatização Acadêmica

Recensão e ResumoRecensão e Resumo

O termo recensão ou resenha designa os O termo recensão ou resenha designa os trabalhos de “síntese”, “análise resumida” e trabalhos de “síntese”, “análise resumida” e “arrolamento” de produções científicas. Essa “arrolamento” de produções científicas. Essa categoria dividi-se em três tipos: os categoria dividi-se em três tipos: os informativo, indicativo e críticos. O primeiro, informativo, indicativo e críticos. O primeiro, são usados para dispensar a leitura do trabalho são usados para dispensar a leitura do trabalho original; o segundo, indicam o trabalho original original; o segundo, indicam o trabalho original mas sem dispensá-lo; e o terceiro, formula-se mas sem dispensá-lo; e o terceiro, formula-se julgamentos sobre o trabalho. Podemos julgamentos sobre o trabalho. Podemos encontrar neste grupo: a) encontrar neste grupo: a) recensão crítica b) b) recensão c) c) sinopse d) d) abstract e) e) sumário..

Page 16: Normatização Acadêmica

Pode ser Pode ser chamada chamada simplesmente de simplesmente de críticacrítica e é e é desenvolvida de desenvolvida de maneira a fazer maneira a fazer uma apreciação da uma apreciação da obra.obra.

Recensão Recensão CríticaCrítica

FREYRE, Gilberto. A escravidão, a FREYRE, Gilberto. A escravidão, a monarquia e o Brasil moderno. monarquia e o Brasil moderno. Revista Revista Brasileira de Estudos PolíticosBrasileira de Estudos Políticos. Belo . Belo Horizonte, I (1): 39-48, dez. 1956.Horizonte, I (1): 39-48, dez. 1956.

A evolução política do Brasil foi muito A evolução política do Brasil foi muito diferente da dos outros países latino-diferente da dos outros países latino-americanos. Ao menos em alguns aspectos. americanos. Ao menos em alguns aspectos. Tornou-se uma democracia e uma das Tornou-se uma democracia e uma das sociedades mais avançadas da América sociedades mais avançadas da América Latina e mesmo do mundo, porém muito Latina e mesmo do mundo, porém muito desigual, sem ter conhecido os golpes de desigual, sem ter conhecido os golpes de estado, nem os governos ditatoriais, não com estado, nem os governos ditatoriais, não com a abrangência do Peronismo e do a abrangência do Peronismo e do Salazarismo. A mentalidade política Salazarismo. A mentalidade política brasileira foi moldada pela escravidão e pela brasileira foi moldada pela escravidão e pela monarquia. A escravidão deu nascimento a monarquia. A escravidão deu nascimento a uma estrutura social patriarcal e uma estrutura social patriarcal e aristocrática, fonte de segurança, enquanto a aristocrática, fonte de segurança, enquanto a monarquia temperava os excessos de monarquia temperava os excessos de poderes locais e arbitrava sua luta, tentando poderes locais e arbitrava sua luta, tentando inutilmente derrubá-lo. A República fraternal inutilmente derrubá-lo. A República fraternal imposta em 1889 tornou-se tão paternalista imposta em 1889 tornou-se tão paternalista como o regime precedente, para apaziguar o como o regime precedente, para apaziguar o sentimento de insegurança de todos os novos sentimento de insegurança de todos os novos homens livres, que estavam aprisionados homens livres, que estavam aprisionados pelo regime presidencial que é subtítulo de pelo regime presidencial que é subtítulo de estrutura patriarcal, cujo arbítrio antes estrutura patriarcal, cujo arbítrio antes reservada à Coroa, cabe agora ao Exército, reservada à Coroa, cabe agora ao Exército, que não perdoa ser contrariado.que não perdoa ser contrariado.

Page 17: Normatização Acadêmica

RecensãoRecensão

Exposição em Exposição em síntese do assunto síntese do assunto tratado em uma tratado em uma obra científica ou obra científica ou resenha dessas resenha dessas sínteses que podem sínteses que podem ser feitas em livros ser feitas em livros e artigos, vários e artigos, vários escritos e uma escritos e uma literatura inteira.literatura inteira.

FREYRE, Gilberto. A escravidão, a monarquia FREYRE, Gilberto. A escravidão, a monarquia e o Brasil moderno. e o Brasil moderno. Revista Brasileira de Revista Brasileira de Estudos PolíticosEstudos Políticos. Belo Horizonte, I (1): 39-. Belo Horizonte, I (1): 39-48, dez. 1956.48, dez. 1956.

Gilberto Freyre mostra, neste Gilberto Freyre mostra, neste interessante artigo, queinteressante artigo, que a evolução política a evolução política do Brasil foi muito diferente da dos outros do Brasil foi muito diferente da dos outros países latino-americanos. países latino-americanos. Para o grande Para o grande sociólogo, o Brasilsociólogo, o Brasil tornou-se uma democracia tornou-se uma democracia e uma das sociedades mais avançadas da e uma das sociedades mais avançadas da América Latina e mesmo do mundo, sem ter América Latina e mesmo do mundo, sem ter conhecido os golpes de estado, nem os conhecido os golpes de estado, nem os governos ditatoriais. governos ditatoriais. O fato se explica porque O fato se explica porque a mentalidade política brasileira foi moldada a mentalidade política brasileira foi moldada pela escravidão e pela monarquia. A pela escravidão e pela monarquia. A escravidão escravidão – esclarece o autor de – esclarece o autor de Casa Casa Grande & SenzalaGrande & Senzala – – deu nascimento a uma deu nascimento a uma estrutura social patriarcal e aristocrática, estrutura social patriarcal e aristocrática, fonte de segurança, enquanto a monarquia fonte de segurança, enquanto a monarquia temperava os excessos de poderes locais e temperava os excessos de poderes locais e arbitrava sua luta. A República fraternal arbitrava sua luta. A República fraternal proclamada em 1889 tornou-se tão proclamada em 1889 tornou-se tão paternalista como o regime precedente, para paternalista como o regime precedente, para apaziguar o sentimento de insegurança de apaziguar o sentimento de insegurança de todos os novos homens livres. todos os novos homens livres. Assim, conclui Assim, conclui Gilberto Freyre,Gilberto Freyre, o regime presidencial é o regime presidencial é subtítulo de estrutura patriarcal, [cujo subtítulo de estrutura patriarcal, [cujo arbítrio] arbítrio] enquanto a contribuição de enquanto a contribuição de arbitragem, outroraarbitragem, outrora [antes] reservada à [antes] reservada à Coroa, cabe agora ao Exército.Coroa, cabe agora ao Exército.

Page 18: Normatização Acadêmica

SinopseSinopse

Apresentação Apresentação bem concisa de bem concisa de texto de um texto de um artigo, obra ou artigo, obra ou do documento do documento que acompanha, que acompanha, deve ser redigida deve ser redigida pelo autor ou pelo autor ou editor.editor.

Ensaios de acumuladores elétricosEnsaios de acumuladores elétricosdo tipo ácido-chumbo. do tipo ácido-chumbo.

João William MeregeJoão William Merege

Definição dos termos usados, de acordo Definição dos termos usados, de acordo com as especificações da ABNT. com as especificações da ABNT. Aparelhos usados e tratamento prévio Aparelhos usados e tratamento prévio necessário ao êxito dos ensaios. Fases necessário ao êxito dos ensaios. Fases dos ensaios parciais: determinação da dos ensaios parciais: determinação da tensão final da carga, da f.e.m. da tensão final da carga, da f.e.m. da capacidade em A-h e W-h, dos capacidade em A-h e W-h, dos rendimentos. Gráficos e tabelas dos rendimentos. Gráficos e tabelas dos resultados. Diferenças entre os métodos resultados. Diferenças entre os métodos SAE e da ABNT.SAE e da ABNT.

Page 19: Normatização Acadêmica

Abstract Abstract ou ou

ResumoResumo

Apresentação de Apresentação de maneira concisa e maneira concisa e seletiva do texto seletiva do texto de um artigo, obra de um artigo, obra ou outro ou outro documento, pondo documento, pondo em relevo o mais em relevo o mais interessante.interessante.

RESUMORESUMO

O objetivo da análise apresentada a O objetivo da análise apresentada a seguir é traçar uma visão geral do quadro da seguir é traçar uma visão geral do quadro da correlação de forças em que se insere o correlação de forças em que se insere o Movimento Docente – MD. A conjuntura Movimento Docente – MD. A conjuntura internacional e nacional não tem favorecido internacional e nacional não tem favorecido as forças de esquerda, que se encontram em as forças de esquerda, que se encontram em uma situação defensiva. Neste quadro, qual uma situação defensiva. Neste quadro, qual a tática de luta mais adequada ao MD? a tática de luta mais adequada ao MD? Colocar propostas de superação da “Ordem Colocar propostas de superação da “Ordem do Capital” seria cair num voluntarismo do Capital” seria cair num voluntarismo inconseqüente. A análise aponta para a inconseqüente. A análise aponta para a necessidade de enfrentar a conjuntura, a necessidade de enfrentar a conjuntura, a partir de bandeiras práticas e reinvidicações partir de bandeiras práticas e reinvidicações transitórias que avancem na resistência ao transitórias que avancem na resistência ao projeto neoliberal de privatização das projeto neoliberal de privatização das universidades públicas e desmonte das universidades públicas e desmonte das estruturas estatais de apoio social.estruturas estatais de apoio social.

Palavras-chave:Palavras-chave:

Movimento Docente. Universidade Movimento Docente. Universidade pública. Neoliberalismo. Globalização. pública. Neoliberalismo. Globalização. Conjuntura.Conjuntura.

Page 20: Normatização Acadêmica

SumáriSumárioo

Enumeração Enumeração das principais das principais seções, artigos seções, artigos ou contribuições ou contribuições mais importantes mais importantes de um fascículo, de um fascículo, feita na ordem feita na ordem que sucede.que sucede.

Capítulo VIICapítulo VII

Divulgação CientíficaDivulgação CientíficaSeria útil que o público fosse mais Seria útil que o público fosse mais particularmente particularmente informadoinformado

DescartesDescartes

Introdução. 1 – O que é uma Introdução. 1 – O que é uma divulgação científicadivulgação científica. 2 – . 2 – Técnicas práticas para Técnicas práticas para elaboração de trabalhos de elaboração de trabalhos de divulgação científicadivulgação científica

Page 21: Normatização Acadêmica

FichamentosFichamentos

Essa modalidade de texto será muito útil para a Essa modalidade de texto será muito útil para a organização do pesquisador em relação ao organização do pesquisador em relação ao material consultado. Dentre as diversas material consultado. Dentre as diversas maneiras de fichar ou criar fichas destacamos: maneiras de fichar ou criar fichas destacamos: a) a) ficha de citações b) b) ficha resumo c) c) ficha de anotações pessoais

Page 22: Normatização Acadêmica

Ficha de Ficha de CitaçãoCitação

Ficha Ficha Contendo Contendo Cabeçalho, Cabeçalho, com título e com título e fonte; e corpo, fonte; e corpo, com as citações com as citações e indicações de e indicações de página.página.

DOCUMENTAÇÃO PARA O TRABALHODOCUMENTAÇÃO PARA O TRABALHO

MILLS, C. Wrigth. MILLS, C. Wrigth. A Imaginação A Imaginação sociológica(The sociológical imagination)sociológica(The sociológical imagination). Rio . Rio de Janeiro: Zahar, 1965. Apêndice: “Do de Janeiro: Zahar, 1965. Apêndice: “Do artesanato intelectual” p. 211 – 243artesanato intelectual” p. 211 – 243

““Desenvolvendo o arquivo, podemo-Desenvolvendo o arquivo, podemo-nos experimentar como escritor e, assim, nos experimentar como escritor e, assim, como se diz, desenvolver nossa capacidade de como se diz, desenvolver nossa capacidade de expressão. Manter um arquivo é empenhar-se expressão. Manter um arquivo é empenhar-se na experiência controlada.” (p.213)na experiência controlada.” (p.213)

Page 23: Normatização Acadêmica

Ficha Ficha de de

ResumResumoo

Como Como anterior, mas o anterior, mas o corpo contém corpo contém anotação anotação resumida dos resumida dos principais principais pontos do pontos do texto, com texto, com citações tiradas citações tiradas do original.do original.

DOCUMENTAÇÃO PARA O TRABALHODOCUMENTAÇÃO PARA O TRABALHO

MILLS, C. Wrigth. MILLS, C. Wrigth. A Imaginação A Imaginação sociológica(The sociológical imagination)sociológica(The sociológical imagination). Rio . Rio de Janeiro: Zahar, 1965. Apêndice: “Do de Janeiro: Zahar, 1965. Apêndice: “Do artesanato intelectual” p. 211 – 243artesanato intelectual” p. 211 – 243

O cientista social usa a O cientista social usa a experiênciaexperiência de de sua vida no seu sua vida no seu trabalhotrabalho continuamente. Mas continuamente. Mas tem de controlar essa interinfluência bastante tem de controlar essa interinfluência bastante complexa e há de saber usar o que complexa e há de saber usar o que experimenta como guia e prova de suas experimenta como guia e prova de suas reflexões. E para fazer isso deve organizar um reflexões. E para fazer isso deve organizar um arquivoarquivo. W Mills descreve, junta o que está . W Mills descreve, junta o que está fazendo intelectualmente e o que está fazendo intelectualmente e o que está experimentando como pessoa.experimentando como pessoa.

““Sob vários tópicos em nosso arquivo Sob vários tópicos em nosso arquivo há idéias, notas pessoais, excertos de livros, há idéias, notas pessoais, excertos de livros, itens bibliográficos e delineamento de itens bibliográficos e delineamento de projetos.” (p.214-215)projetos.” (p.214-215)

O autor sente necessidade de insistir O autor sente necessidade de insistir nas notas: “tudo isso exige notas. Teremos de nas notas: “tudo isso exige notas. Teremos de adquirir o hábito de tomar grande número adquirir o hábito de tomar grande número delas, de qualquer livro interessante que delas, de qualquer livro interessante que leiamos.” (p.215) aponta os dois tipos de nota leiamos.” (p.215) aponta os dois tipos de nota de leitura: a) argumentação do autor; b) de leitura: a) argumentação do autor; b) leitura de partes interessantes.leitura de partes interessantes.

Page 24: Normatização Acadêmica

Ficha Ficha de de

Idéias Idéias PessoaiPessoai

ss São as São as idéias, as idéias, as críticas e as críticas e as associações associações que surgem que surgem durante a durante a leitura.leitura.

DISCURSOS DO MÉTODODISCURSOS DO MÉTODO março/75março/75

MILLS, C. Wrigth. MILLS, C. Wrigth. A Imaginação A Imaginação sociológica(The sociológical imagination)sociológica(The sociológical imagination). Rio . Rio de Janeiro: Zahar, 1965.de Janeiro: Zahar, 1965.

Um verdadeiro discurso do método. Um verdadeiro discurso do método. Projeto que acaba de pintar: cortejar Projeto que acaba de pintar: cortejar DESCARTES (DESCARTES (Discurso do MétodoDiscurso do Método), BACON ), BACON ((Novum OrganonNovum Organon) GALILEU () GALILEU (Os diálogosOs diálogos) ) STUART MILL (STUART MILL (a System of logica System of logic), DURKHEIM ), DURKHEIM ( ( As regras do Método SociológicoAs regras do Método Sociológico) e MILLS () e MILLS (A A Imaginação SociológicaImaginação Sociológica)... Todos são legítimos )... Todos são legítimos Discurso do MétodoDiscurso do Método..

* Metodologia (* Metodologia (método + logusmétodo + logus) ) discurso do métododiscurso do método

* Teoria e Prática (do método)* Teoria e Prática (do método)

* DESCARTES: “não compreendi bem o * DESCARTES: “não compreendi bem o que me objeta em relação ao título, pois não que me objeta em relação ao título, pois não ponhoponho Tratado do Método, mas Discurso do Tratado do Método, mas Discurso do Método, o que é o mesmo que prefácio ou aviso Método, o que é o mesmo que prefácio ou aviso relativo ao método, para mostrar que não tenho relativo ao método, para mostrar que não tenho intenção de o ensinar, mas somente de falar intenção de o ensinar, mas somente de falar dele, pois como se pode ver do que ali digo ele dele, pois como se pode ver do que ali digo ele consiste mais em prática do que em teoria” consiste mais em prática do que em teoria” (Carta a Mersenne de Março de 1637. Apud (Carta a Mersenne de Março de 1637. Apud Addan e Tannery, Addan e Tannery, Oeuvres de DescartesOeuvres de Descartes. Vol. I, . Vol. I, p.349)p.349)

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Relatórios de Pesquisa e Relatórios de Pesquisa e Informes CientíficosInformes Científicos

““Enquanto Enquanto tratamento escritotratamento escrito a pesquisa se a pesquisa se desdobra em dois tipos distintos, porém desdobra em dois tipos distintos, porém intimamente vinculados: intimamente vinculados: o projeto e o relatórioo projeto e o relatório.” .” (p.215)(p.215)

Estes elementos são essenciais e ao lado do Estes elementos são essenciais e ao lado do Relatório de Pesquisa e Informes Científicos ou Relatório de Pesquisa e Informes Científicos ou Técnicos são os que mais circulam nas Técnicos são os que mais circulam nas universidades.universidades.

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O ProjetoO Projeto

Este é essencial para o desenvolvimento das Este é essencial para o desenvolvimento das pesquisas e para a solicitação de recursos. A feitura pesquisas e para a solicitação de recursos. A feitura do projeto há de se pautar pela seguinte construçãodo projeto há de se pautar pela seguinte construção

Tema e ProblemaTema e Problema Marco Teórico de Marco Teórico de ReferênciaReferência

JustificaçãoJustificação CronogramaCronograma

Formulação de Formulação de HipóteseHipótese

OrçamentoOrçamento

MetodologiaMetodologia BiBliografia BásicaBiBliografia Básica

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O RelatórioO Relatório

““O relatório tem uma posição típica entre os O relatório tem uma posição típica entre os trabalhos científicos: trabalhos científicos: ‘relatar’a pesquisa em toda a ‘relatar’a pesquisa em toda a sua dimensãosua dimensão, desde o planejamento até as , desde o planejamento até as conclusões, conclusões, mas de maneira concisamas de maneira concisa.”(p.227) É .”(p.227) É necessário relatar os seguinte itens: o problema, as necessário relatar os seguinte itens: o problema, as hipóteses e soluções; o planejamento da pesquisa; a hipóteses e soluções; o planejamento da pesquisa; a justificativa; a metodologia; os recursos; a natureza justificativa; a metodologia; os recursos; a natureza da amostra; os resultados; métodos e técnicas de da amostra; os resultados; métodos e técnicas de análise de dados, as conclusões dos resultados; os análise de dados, as conclusões dos resultados; os eventos.eventos.

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Relatório de PesquisaRelatório de Pesquisa

Objetivamente, pode-se responder às Objetivamente, pode-se responder às necessidades de quem deseja aprender a necessidades de quem deseja aprender a fazer um relatório de pesquisa focalizando: fazer um relatório de pesquisa focalizando:

a) O que deve conter um relatório de a) O que deve conter um relatório de pesquisapesquisa

b) Técnicas práticas para elaboração e b) Técnicas práticas para elaboração e comunicação do relatório de pesquisacomunicação do relatório de pesquisa

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Informe CientíficoInforme Científico

Pode-se construí-lo baseado na técnica de Pode-se construí-lo baseado na técnica de Souther, (Apud De La Veja, 1969, p.653-654) que Souther, (Apud De La Veja, 1969, p.653-654) que apresenta oito pontos fundamentais:apresenta oito pontos fundamentais:1. Análise do Problema: quais objetivos 1. Análise do Problema: quais objetivos corresponde ao produto? Como se deve utilizá-lo? corresponde ao produto? Como se deve utilizá-lo? Quem irá utilizá-lo?Quem irá utilizá-lo?2. Planejamento e Tratamento do Problema: Quais 2. Planejamento e Tratamento do Problema: Quais são os elementos de maior importância? Quais são os elementos de maior importância? Quais auxílios disponíveis? Que plano utilizar?auxílios disponíveis? Que plano utilizar?3. Investigação do Problema: Dados completos e 3. Investigação do Problema: Dados completos e em ordem? Os resultados? Deduz-se as conclusões?em ordem? Os resultados? Deduz-se as conclusões?4. Determinação do Produto: Que processo fará 4. Determinação do Produto: Que processo fará com quecom que

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Cont...Cont...

os dados obtidos cumpram melhor seus objetivos? os dados obtidos cumpram melhor seus objetivos? Qual deles será mais útil? Quais destacaram o que Qual deles será mais útil? Quais destacaram o que é importante?é importante?5. Criação do Produto: Cumpriu-se a organização 5. Criação do Produto: Cumpriu-se a organização fixada?fixada?6. Comprovação do Produto: O produto está 6. Comprovação do Produto: O produto está completo? O produto cumpre a sua finalidade?completo? O produto cumpre a sua finalidade?7. Modificações do Produto: Realizaram-se as 7. Modificações do Produto: Realizaram-se as mudanças requeridas?mudanças requeridas?8. Preparação Final do Produto: Utilizaram-se os 8. Preparação Final do Produto: Utilizaram-se os materiais estabelecidos? O produto tem qualidade? materiais estabelecidos? O produto tem qualidade? Quais alterações foram feitas no produto Quais alterações foram feitas no produto terminado?terminado?

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Tema e ProblemaTema e Problema

Tema é genérico e deve se converter Tema é genérico e deve se converter no no problemaproblema diante de sua delimitação. diante de sua delimitação.

O Problema quer indicar quais O Problema quer indicar quais condições exercem mais influência quando condições exercem mais influência quando de uma ação, de um fato ou de um evento.de uma ação, de um fato ou de um evento.

OBS: Podemos dizer, grosso modo, que o OBS: Podemos dizer, grosso modo, que o tema é o assunto a ser pesquisado e o tema é o assunto a ser pesquisado e o problema é o que acontece com tal assunto problema é o que acontece com tal assunto ou os objetos da pesquisa.ou os objetos da pesquisa.

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JustificaçãoJustificação

Em geral justificação e objetivos formam Em geral justificação e objetivos formam uma só fase o projeto. Mas, há distinções: uma só fase o projeto. Mas, há distinções: ““objetivosobjetivos, são os fins teóricos e práticos que se , são os fins teóricos e práticos que se propõe alcançar com a pesquisa, e para propõe alcançar com a pesquisa, e para justificaçãojustificação, as razões, sobretudo teóricas, que , as razões, sobretudo teóricas, que legitimaram o projeto como trabalho científico. legitimaram o projeto como trabalho científico. Em justificação entra a defesa do projeto, cujo Em justificação entra a defesa do projeto, cujo referencial há de ser a relevância do problema: referencial há de ser a relevância do problema: a teórica; a humana; a operacional; a a teórica; a humana; a operacional; a contemporânea.” (Salomon, 2004, p.223)contemporânea.” (Salomon, 2004, p.223)

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Formulação de HipóteseFormulação de Hipótese

Hipóteses e Problemas formam um Hipóteses e Problemas formam um todo indivisível. Podemos caracterizar a todo indivisível. Podemos caracterizar a formulação de hipótesesformulação de hipóteses como “a resposta como “a resposta provisória ao problema.” (Salomon, 2004, provisória ao problema.” (Salomon, 2004, p.219)p.219)

Para cada problema teremos, no Para cada problema teremos, no mínimo, uma hipótese, que poderá ou não mínimo, uma hipótese, que poderá ou não se concretizar ao final da pesquisa.se concretizar ao final da pesquisa.

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MetodologiaMetodologia

É necessário indicar o método que É necessário indicar o método que caracteriza a pesquisa, como: experimento caracteriza a pesquisa, como: experimento ante factoante facto, experimento , experimento post factopost facto, , observação, observação participante, observação, observação participante, pesquisa-ação, estudo de caso, pesquisa-ação, estudo de caso, surveysurvey, , estudo historiográfico etc. Depois, é estudo historiográfico etc. Depois, é necessário apresentar as fases da pesquisa: necessário apresentar as fases da pesquisa: amostragem, coleta de dados, análise de amostragem, coleta de dados, análise de dados, confronto com marco teórico ou dados, confronto com marco teórico ou outras pesquisas, teste de hipóteses etc.outras pesquisas, teste de hipóteses etc.

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Marco Teórico de Marco Teórico de ReferênciaReferência

Reflete: o universo ideológico e teórico Reflete: o universo ideológico e teórico da escola que se limitará; a síntese que da escola que se limitará; a síntese que chegou após as leituras; os conceitos e chegou após as leituras; os conceitos e categorias que utilizará; relevância e categorias que utilizará; relevância e contemporaneidade; a baliza teórica etc.contemporaneidade; a baliza teórica etc.

Grosso modo, as leituras de mundo, Grosso modo, as leituras de mundo, teóricas e complementares.teóricas e complementares.

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CronogramaCronogramaFases da PesquisaFases da Pesquisa JJ FF MM AA MM JJ JJ AA SS OO NN DD JJ FF

1. Escolha do tema1. Escolha do tema

2. Levantamento 2. Levantamento BibliográficoBibliográfico

3. Documentação3. Documentação

4. Formatação 4. Formatação ReferêncialReferêncial

5. Elaboração do 5. Elaboração do OrçamentoOrçamento

6. Escolha da Amostra6. Escolha da Amostra

7. Elaboração da Coleta7. Elaboração da Coleta

8. Pré-Teste e Rever 8. Pré-Teste e Rever MétodoMétodo

9. Coleta de Dados, T. 9. Coleta de Dados, T. CampoCampo

10. Análise dos Dados10. Análise dos Dados

11. Redação e Relatório11. Redação e Relatório

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OrçamentoOrçamento

A apresentação de orçamento e os A apresentação de orçamento e os custos do projeto só se faz imprescindível custos do projeto só se faz imprescindível quando for necessário inscrevê-lo em uma quando for necessário inscrevê-lo em uma das instituições financiadoras, seja pública das instituições financiadoras, seja pública ou privada.ou privada.

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Bibliografia BásicaBibliografia Básica

A referência do projeto é apenas a A referência do projeto é apenas a essencial, constando dois ou três autores essencial, constando dois ou três autores que serão usados como marco teórico e que serão usados como marco teórico e outras referências que ajudaram a construir outras referências que ajudaram a construir o seu projeto, não tente impressionar com o seu projeto, não tente impressionar com referências que você não conhece ou não referências que você não conhece ou não tenha lido.tenha lido.

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Regras de FormataçãoRegras de Formatação

1. Papel A41. Papel A4

2. Fonte n° 122. Fonte n° 12

3. Tipo de Fonte: Times ou Arial3. Tipo de Fonte: Times ou Arial

4. Títulos: Fonte 14 4. Títulos: Fonte 14 negritonegrito, Caixa , Caixa altaalta

5. Subtítulos: Fonte 12 C.A. 1ª Letra5. Subtítulos: Fonte 12 C.A. 1ª Letra

6. Espaçamento: 1,5cm ou 6. Espaçamento: 1,5cm ou 2cm(texto); e 1cm (citações 2cm(texto); e 1cm (citações destacadas)destacadas)

7. Citações: Texto – “aspas” ou 7. Citações: Texto – “aspas” ou itálicoitálico; Destacados – sem aspas, com ; Destacados – sem aspas, com ou sem ou sem negritonegrito; fonte – mesma se no ; fonte – mesma se no texto; dois n° a menos se destacadas.texto; dois n° a menos se destacadas.

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Cont...Cont...

Citações: devem manter-se Citações: devem manter-se no corpo do texto se no corpo do texto se tiverem até três linha e ser tiverem até três linha e ser destacada quando destacada quando ultrapassarem esse número. ultrapassarem esse número. Caso seja uma pesquisa de Caso seja uma pesquisa de campo com entrevistas, campo com entrevistas, diferencie a citação teórica diferencie a citação teórica da entrevista, utilizando o da entrevista, utilizando o negritonegrito nesta última. nesta última.

7. Notas de Rodapé ou de 7. Notas de Rodapé ou de Fim: ambas terão fonte Fim: ambas terão fonte menor, em geral 10, e sem menor, em geral 10, e sem outras marcas.outras marcas.

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Cont.Cont.8. Referências: Internet – 8. Referências: Internet – www.bibivirt.futuro.usp.br; data e hora de acesso.www.bibivirt.futuro.usp.br; data e hora de acesso.

Bibliográficas: Procede com nos exemplos:Bibliográficas: Procede com nos exemplos: