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Londrina 2014 CENTRO DE PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE MESTRADO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PRISCILA DANIELE DE OLIVEIRA TERAPIA ULTRASSÔNICA DE BAIXA INTENSIDADE EM CULTURA CELULAR DE FIBROBLASTOS

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Londrina 2014

CENTRO DE PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE MESTRADO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO

PRISCILA DANIELE DE OLIVEIRA

TERAPIA ULTRASSÔNICA DE BAIXA INTENSIDADE EM

CULTURA CELULAR DE FIBROBLASTOS

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Londrina 2014

PRISCILA DANIELE DE OLIVEIRA

TERAPIA ULTRASSÔNICA DE BAIXA INTENSIDADE EM CULTURA CELULAR DE FIBROBLASTOS

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação (Programa Associado entre Universidade Estadual de Londrina - UEL e Universidade Norte do Paraná - UNOPAR), como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Ciências da Reabilitação.

Orientador: Prof. Dr. Rodrigo Franco de Oliveira

Co-orientador(a): Prof. Dra. Regina Célia

Poli-Frederico

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PRISCILA DANIELE DE OLIVEIRA

TERAPIA ULTRASSÔNICA DE BAIXA INTENSIDADE EM CULTURA CELULAR DE FIBROBLASTOS

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação

(Programa Associado entre Universidade Estadual de Londrina [UEL] e Universidade

Norte do Paraná [UNOPAR]), como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Ciências da Reabilitação.

BANCA EXAMINADORA

____________________________________

Prof. Dr. Rodrigo Franco de Oliveira

Prof. Orientador Universidade Norte do Paraná

____________________________________

Prof. Dra. Deise A. de Almeida Pires Oliveira Membro Interno

Universidade Norte do Paraná

____________________________________

Dra. Cristina Pacheco Soares Membro Externo

Universidade do Vale do Paraíba

Londrina, 03 de Outubro de 2014.

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AUTORIZO A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR

QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.

Dados Internacionais de catalogação-na-publicação Universidade Norte do Paraná

Biblioteca Central

Setor de Tratamento da Informação

Oliveira, Priscila Daniele de. O45e Terapia ultrassônica de baixa intensidade em cultura celular de fibroblastos /

Priscila Daniele de Oliveiras. Londrina: [s.n], 2014. 73f.

Dissertação (Mestrado). Ciências da Reabilitação. Universidade Norte do Paraná / Universidade Estadual de Londrina.

Orientador: Prof. Dr. Rodrigo Franco de Oliveira. 1- Ciências da reabilitação - dissertação de mestrado - UNOPAR /UEL 2-

Dosimetria 3- Tecido conjuntivo 4- Técnica de cultivo de células 5- Ultrassom I- Oliveira, Rodrigo Franco de, orient. II- Universidade Norte do Paraná. III-

Universidade Estadual de Londrina CDU 615.8

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Dedico este trabalho aquele, que da minha vida teve grande compaixão e

amor. Meu único e poderoso, Deus, à quem, deve ser dada toda a honra e glória, pois sem Ele, não estaríamos aqui

reunidos, desfrutando, juntos, deste momento único, mágico, indescritível,

digno de ser chamado milagre ou dádiva celestial.

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AGRADECIMENTOS

Nesse momento que encerro mais uma etapa da minha jornada, agradeço e

mais uma vez reflito sobre tantos caminhos trilhados, torna-se evidente que tenho

muito a agradecer a muitos. Sendo tarefa impossível reconhecer nominalmente a

todos. Em geral, minha eterna gratidão.

Agradecimentos especiais,

Á Deus que tenho certeza que me acompanhou durante toda esta caminhada,

dando-me força, saúde, sabedoria, determinação, prudência, oportunidades e,

principalmente, fé;

Aos meus pais, Adilson e Marcia, que não mediram esforços, para realizar

aquilo que aos olhos da razão seria humanamente impossível. Escolhendo muitas

vezes entre os seus deveres ou à minha formação;

Às incessantes orações da minha mãe para me guardar de todas as

tempestades e tribulações que enfrentei para chegar até aqui;

À minha querida avó Dulce, que depositou imensurável confiança e não

mediu esforços e sacrifícios para suprir todas as minhas necessidades e

dificuldades;

Ao meu orientador, professor e amigo Prof. Dr. Rodrigo Franco de Oliveira e

sua esposa e companheira profª Drª. Deise A. de Almeida Pires Oliveira, pela

incansável orientação, dedicação e constante apoio, que foram fundamentais e

insubstituíveis.

Orientador ao qual, expresso profunda admiração e carinho, podendo dizer,

que fez parte da minha vida como um verdadeiro pai, que ensina o filho os primeiros

passos.

À querida professora Regina Célia Poli-Frederico, com seus conselhos,

doçura e paciência ao atender-me sempre tão prontamente, sem mensurar

dificuldades ao co-orientar uma fisioterapeuta, a minha gratidão;

À professora Drª. Cristina Pacheco Soares, Dr. Newton Soares e alunos, pela

acolhida e confiança, em que em nenhum momento mediram esforços para transferir

todo e necessário conhecimento, abrindo as portas de seu grupo e laboratório com

grande carinho. Isso não tem preço!

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A todos os pastores, que com as belas palavras e orações, me direcionaram

as melhores decisões;

Ao meu amado esposo, que nos momentos de desespero, enxugou minhas

lágrimas, respondeu meus enormes apelos e me incentivou a continuar perseguindo

a vitória, sempre carinhoso e compreensivo. Meu amor, que Deus recompense tudo

o que você fez e faz por mim, te amo muito;

À minha amiga Simone Tano, que não hesitou em auxiliar-me em todos os

momentos, no início desta caminhada... Aconselhando-me e acolhendo-me, muito

obrigada;

À amiga Cintia C. Martignago que colaborou para que tudo acontecesse,

sempre pronta para os imprevistos e dúvidas.

À companheira de caminhada, Stheace Szezerbaty, sempre compartilhando

conosco os sorrisos e as decepções, disposta a qualquer empreitada;

À professora Sonia Maria Marques Gomes Bertolini, pelos conselhos e

ensinamentos que foram imprescindíveis e preciosos;

A todos meus colegas de classe, vocês foram peças-chave em cada trabalho,

dúvida, conversa... Sucesso a cada um de vocês...

Aos funcionários Gleidson e Jéssica do Centro de Pesquisa pela prontidão em

ajudar...

E, por fim, a todos os professores da equipe de trabalho do Programa de

Ciências em Reabilitação UEL/UNOPAR pelo emprenho em criar e manter um

programa de excelência e qualidade no campo da reabilitação...

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“O temor do SENHOR é o

princípio do saber, no entanto, os

insensatos desprezam a

sabedoria e o ensino.”

(Provérbios 1:7)

“Adquire a sabedoria, e não te

esqueças nem te apartes das

palavras da minha boca. Não a

desampares, e ela te guardará:

ama-a e ela te conservará. Exalta-

a, e ela te exaltará, e abraçando-a

tu, ela te honrará.”

(Provérbios 4:5-8)

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OLIVEIRA, Priscila Daniele de. Terapia ultrassônica de baixa intensidade em

cultura celular de fibroblastos. 2014. 73 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso

do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação – Universidade Norte

do Paraná, Londrina, 2014.

RESUMO

Dentro da área da saúde os distúrbios osteomusculares possuem alta prevalência, de modo que, para estes casos, um dos recursos fisioterápicos mais utilizados na

prática clínica, é o ultrassom terapêutico. O qual induz nos tecidos biológicos, diversos efeitos fisiológicos térmicos e atérmicos que colaboram com a abreviação

do processo curativo. Ressalta-se ainda, a relevância dos estudos em cultura celular quando correlacionados à ação do ultrassom, uma vez que possibilitam a complementação das investigações in vivo. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar

o efeito da irradiação Ultrassônica de Baixa Intensidade, com diferentes pulsos e intensidade, em cultura celular de fibroblastos L929, de modo a verificar a viabilidade

celular e definir parâmetros de dosimetria. Para isso, utilizou-se a aplicação de ultrassom em cultura de células fibroblásticas, divididas em cinco grupos (controle; 0,3 W/cm2-10%; 0,3 W/cm2-20%; 0,5 W/cm2 - 10% e US 0,5 W/cm2 - 20%). A

irradiação ocorreu por dois minutos, com intervalos de 24, 48 e 72 horas e após 24 horas de cada irradiação foi realizado o teste de MTT Brometo de [3-(4,5-

dimetiltiazol)-2,5-difeniltetrazólio] destinado à avaliação da viabilidade celular. Os resultados revelaram que, ao comparar os valores de células viáveis pelo método MTT nos cinco grupos, não foi possível encontrar diferença estatisticamente

significativa em nenhum deles, nos três momentos avaliados (24, 48 e 72 horas); e, ao se realizar a análise de medida repetida nos diferentes grupos, encontrou-se

diferença estatisticamente significativa apenas no grupo irradiado com ultrassom a 0,5 W/cm2 com regime de pulso de 10% (p=0,003). Com base nesses resultados, conclui-se que a irradiação Ultrassônica de Baixa Intensidade 0,3 W/cm2 10%-20% e

0,5 W/cm2-20% aumentou percentualmente a viabilidade celular em cultura de fibroblastos L929, sem diferenças estatísticas significantes; enquanto que somente o

grupo com terapêutica de 0,5 W/cm2-10% obteve o crescimento numérico, com diferenças estatisticamente significantes em todos os períodos de avaliação.

Palavras-chave: Dosimetria. Tecido Conjuntivo. Técnica de Cultivo de Células.

Ultrassom.

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OLIVEIRA, Priscila Daniele de. Low-intensity ultrasound therapy in cell culture of

fibroblasts. 2014. 73 folhas. Completion of course work in the Graduate Program in

Rehabilitation Sciences – Universidade Norte do Paraná, Londrina, 2014.

ABSTRACT

Within the health musculoskeletal disorders have high prevalence, so that, for these cases, one of the most used resources in physical therapy clinical practice, is the therapeutic ultrasound. Which leads us biological tissues, several thermal and

athermal physiological effects that contribute to the abbreviation of the healing process. We also stress the relevance of studies in cell culture when correlated to the

action of ultrasound, because they enable the completion of investigations in vivo. The objective of this study was to evaluate the effect of Low Intensity Ultrasonic irradiation with different pulse and intensity in L929 fibroblast cell culture, to ascertain

cell viability and set parameters dosimetry. For this, we used the application of ultrasound in cultured fibroblast cells, divided into five groups (control, 0.3 W/cm2-

10%, 0.3 W/cm2-20%, 0.5 W/cm2 - 10% and US 0.5 W/cm2 - 20%). Irradiation was done for two minutes at intervals of 24, 48, 72 hours and 24 hours after each irradiation the test MTT [3 (4,5-dimethylthiazol) -2,5-diphenyltetrazolium bromide]

was performed for the assessment of cellular viability. The results showed that when comparing the values of viable cells by MTT method in the five groups, we could not

find statistically significant difference in any of them, in these three conditions (24, 48 and 72 hours); and, when performing the analysis of repeated measures in the different groups, we found statistically significant differences only in the group

irradiated with ultrasound at 0.5 W/cm2 with pulse regime of 10% (p = 0.003). Based on these results, we conclude that the Ultrasonic irradiation of low intensity 0.3

W/cm2 10%-20% and 0.5 W/cm2-20% percentage increased cell viability in cultured fibroblasts L929, with no statistical differences significant; while only the group with 0.5 W / therapeutic cm2-10% obtained numerical growth, with statistically significant

differences in all periods.

Key words: Dosimetry. Connective Tissue. Cell Culture Techniques. Ultrasound.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Comparação da viabilidade celular entre os grupos nos diferentes

momentos avaliados ............................................................................................................ 41

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Proliferação e viabilidade de fibroblastos .................................................... 41

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ANOVA Análise de Variância

CO2 Gás Carbônico

DNA Ácido Desoxirribonucléico

DMSO Dimetilsulfóxido

EROs Espécies Reativas de Oxigênio

Hz Hertz

MEM Minimum Essencial Medium

mg/mL Miligrama por Mililitro

mL Mililitro

MHz Megahertz

MPa Mili Pascal

MTT Brometo de [3-(4,5-dimetiltiazol)-2,5-difeniltetrazólio]

nm Nanômetro

O2 Oxigênio

pH Potencial hidrogeniônico ou potencial de hidrogênio

PZT Titanato e Zirconato de Chumbo

TPP Placa de Petri em Poliestireno

UST Ultrasssom Terapêutico

W Watts

W/cm² Watts por centímetro ao quadrado

ºC Graus Celsius

μL Microlitro

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 14

2 REVISÃO DE LITERATURA - CONTEXTUALIZAÇÃO............................................. 16

2.1 ULTRASSOM TERAPÊUTICO .............................................................................................. 16

2.1.1 Conceito ..................................................................................................................... 16

2.1.2 História ..................................................................................................................... 16

2.1.3 Equipamento ................................................................................................................ 17

2.1.4 Efeito Piezoelétrico ..................................................................................................... 18

2.1.5 Indicações e Contraindicações ................................................................................. 18

2.1.6 Formato das Ondas Ultrassônicas ........................................................................... 19

2.1.7 Campo Ultrassônico .................................................................................................... 19

2.2 EFEITOS GERAIS DO ULTRASSOM ................................................................................... 20

2.2.1 Classificação dos Efeitos Biofísicos do Ultrassom ................................................ 21

2.2.1.1 Térmicos .................................................................................................................. 21

2.2.1.2 Atérmicos ou mecânicos ....................................................................................... 22

2.2.1.2.1 Cavitação............................................................................................................... 23

2.3 COMPORTAMENTO DO ULTRASSOM NOS TECIDOS ......................................................... 24

2.3.1 Atenuação..................................................................................................................... 24

2.3.2 Absorção ..................................................................................................................... 25

2.3.3 Reflexão e Refração ................................................................................................... 25

2.4 REPARAÇÃO TECIDUAL..................................................................................................... 26

2.4.1 Fase Inflamatória ......................................................................................................... 26

2.4.2 Fase Proliferativa......................................................................................................... 27

2.4.3 Fase de Remodelação Celular.................................................................................. 27

2.5 CULTURA DE CÉLULAS ..................................................................................................... 28

3 OBJETIVOS

3.1 GERAL........................................................................................................ ............. 30

3.2 ESPECÍFICOS..................................................................................................................... 31

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ARTIGO ................................................................................................................................. 32

CONCLUSÃO GERAL ........................................................................................................ 44

REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 45

ANEXOS ................................................................................................................................ 57

ANEXO A – Normas de formatação da Revista Fisioterapia e Pesquisa.................... 58

ANEXO B – Parecer consubstanciado do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)....... 69

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1 INTRODUÇÃO

A frequência das lesões musculoesqueléticas é expressiva, tanto no ambiente

de trabalho como nas práticas esportivas, sendo suas incidências decorrentes de

uma gama de mecanismos1,2. Tais mecanismos podem ter fatores de risco

ocupacionais, biomecânicos ou individuais3; tendo origens indiretas (mutações

genéticas ou alterações neurológicos)4 ou diretas, como a laceração, a contusão, a

tensão muscular5,6 e as fraturas ósseas7.

Segundo Walsh et al.8 os distúrbios osteomusculares são considerados um dos

mais graves problemas na esfera da saúde, gerando uma alta demanda por serviços

em saúde, ocorrendo nos âmbitos preventivos, curativos e reabilitativos9, áreas estas,

marcantes no campo da fisioterapia.

Neste sentido, dentro da fisioterapia, diversas são as possibilidades quanto aos

protocolos de tratamento das lesões musculoesqueléticas e, no campo dos agentes

físicos, pode-se citar o uso de compressas, tração mecânica, bandagens, diatermia,

turbilhão, correntes elétricas, eletromagnéticas e, por fim, o laser e o ultrassom10.

Este último, um dos procedimentos físicos, não invasivos, mais utilizados no campo

da fisioterapia.

Desde a década de 40, o ultrassom terapêutico (UST) é empregado para o

diagnóstico por imagem ou reabilitação11,12, e, desde então, sua utilização vem

sendo marcante na prática clínica fisioterápica no tratamento de uma gama de

afecções, como: processos inflamatórios, lesões articulares, edema, cicatrizes,

fraturas ósseas, lesões musculares, epiteliais, nervosas e tendinosas13-21.

Neste contexto, Wilkin et al.22 reportam-se à ação terapêutica, deste agente

físico, por meio das modificações na permeabilidade de membrana, do estímulo do

transporte de substâncias, como cálcio e pela promoção da cicatrização tecidual.

Entretanto, a multiplicidade de dosimetrias utilizadas na prática clínica denota

o uso indiscriminado do UST para afecções que envolvam o sistema

musculoesquelético23 e, uma lacuna de evidências científicas no tocante aos seus

efeitos terapêuticos24. Afinal, além de escassas, algumas das evidências são ainda,

contraditórias.

Paralelamente, Farcic et al.21 confirmam os autores supracitados, relatando a

limitação de literatura disponível, quanto a padronização dosimétrica ideal para

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reparo tecidual, mecanismo de ação e seus reais efeitos para o tratamento em

questão.

Assim, conforme Johns25, alguns estudos como os in vitro, são fundamentais

para o complemento das pesquisas in vivo, especialmente quando avaliam o

potencial do UST, pois, podem contribuir com novos domínios deste recurso e, como

consequência, com a cultura celular pode-se ter um controle rígido sobre múltiplas

variáveis, com possibilidade de questionamentos mais sistemáticos.

Portanto, visto que Mendonça e Coutinho-Neto26 fazem menção à importância

de estudos que investiguem métodos curativos, capazes de estimular o processo

cicatricial, visando redução dos custos com doenças correlacionadas. Ainda, o fato

de que a definição dos seus efeitos e relação com a dosagens estão aquém da

elucidação, e, apesar da larga utilização do UST, não existem evidências suficientes

para a confiabilidade do seu uso27, faz-se notória a relevância deste estudo.

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2 REVISÃO DE LITERATURA – CONTEXTUALIZAÇÃO

2.1 ULTRASSOM TERAPÊUTICO

2.1.1 Conceito

Na terapêutica contemporânea, o ultrassom é uma das modalidades

eletrofísicas mais usadas como método diagnóstico ou reabilitativo28-31. Essa

irradiação foi descoberta no passado, devido o uso de uma corrente elétrica senoidal

sobre um cristal, culminando na geração de uma vibração de alta frequência32 capaz

de produzir alterações celulares30,33.

Essa recurso baseia-se em vibrações mecânicas inaudíveis de alta

frequência34, haja vista que, todas as formas de som consistem em ondas que

propagam energia por compressão e rarefação35.

É denominado ultrassom, frequências com valores entre 20.000 e 20.000.000

de ciclos por segundo (1 ciclo/segundo = 1 Hertz)35-37, ao passo que, a acuidade

auditiva humana capta frequências da ordem de 20 a 20.000 Hz, logo as ondas

ultrassônicas são imperceptíveis ao ouvido humano37.

Quanto à sua potência (total de energia de um feixe) é expressa em watts e a

quantidade de energia que irá atingir o alvo específico se sujeita a peculiaridades

como intensidade, amplitude, frequência, foco, uniformidade do feixe e do meio pelo

qual ele irá se dissipar34,38.

Logo, os aparelhos de ultrassom terapêuticos (UST’s) habitualmente

apresentam na escala de 0,7 a 3,3 MHz para acentuar a captação de energia em

profundidades de 2 a 5 cm de tecido mole36, contudo no Brasil, o mais comum são

equipamentos com 1 e 3 MHz de frequência. Sendo que, os aparelhos com

frequência de 1 MHz, alcançam maiores profundidades e, os com 3 MHz, regiões

mais superficiais11,35.

2.1.2 História

Em meados de 1880, o casal Pierre e Marie Curie descobriu o ultrassom, por

meio da geração de vibração de alta frequência, por uma corrente elétrica senoidal

sobre um cristal de quartzo colocado entre duas placas metálicas, conhecido como

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efeito piezoelétrico. Posteriormente, em 1917, Langevin, Tournier e Howeck, na

cidade de Paris, desenvolveram um sonar piezoelétrico para a Marinha, que após a

emissão de sons, culminava com a morte dos peixes de habitat lacustre39-41.

Já, em 1926 e 1927, nos Estados Unidos, Wood e Loomis verificaram que a

absorção de energia ultrassônica trazia alterações permanentes em peixes, rãs,

células e tecidos; levando-os a um aumento aparente de temperatura. Sendo este

efeito estendido à propriedade do aparelho produzir mecanismos atérmicos

associados39,42.

Após alguns anos, em 1940 Wall et al., em 1950 Fry e Fry, nos Estados

Unidos e 1960 Oka et al. no Japão, associaram a irradiação ultrassônica à estudos

in vitro, no sistema nervoso central39.

Desta forma, após o emprego do UST nas áreas médicas e indústriais, a partir

de 1940 até a atualidade, sua eficácia e aplicações são objeto de discussões e

análises39,43.

2.1.3 Equipamento

Os equipamentos específicos para UST são compostos por um circuito

elétrico e um transdutor. O circuito elétrico ou gerador transforma a tensão da rede

de alta frequência em corrente alternada que é convertida por um transdutor em

vibrações acústicas ou mecânicas pela inversão do efeito piezoelétrico44-46.

Assim, o transdutor, que é formado essencialmente por um cristal intercalado

por dois eletrodos, recebe uma voltagem com a frequência de ressonância

semelhante a do cristal44-46. Logo, este cristal fará, respectivamente, expansões e

contrações, que comprimirão o material à sua frente ou provocarão a rarefação no

material em questão, formando então, a onda ultrassônica, por esta alternância

compressão-rarefação47.

O cristal (elemento piezoelétrico) deve apresentar propriedades

piezoelétricas, podendo ser formado por um disco de material natural, tais como o

quartzo ou uma cerâmica sintética feita de uma mistura de sais complexos,

conhecida como Titanato Zirconato de Chumbo - PZT, os quais podem ser

polarizados por correntes elétricas44,46-48.

Atualmente, visando à extensão da eficiência e durabilidade do equipamento,

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a utilização do cristal cerâmico sintético PZT tornou-se mais frequente, pois ambos

possuem características físicas pertinentes para o recebimento da corrente elétrica

e deformação, produzindo ondas essenciais para o adequado funcionamento do

aparelho49,50.

2.1.4 Efeito Piezoelétrico

O efeito piezoelétrico só pode ser obtido se o material cristalino possuir

dipolos (regiões com cargas negativas e positivas) em suas moléculas51,52. Com o

rearranjo molecular as paredes do cristal são metalizadas e quando uma tensão é

aplicada nessas faces, as moléculas se atraem do pólo positivo para o negativo e

em sentidos contrários, gerando as vibrações ultrassônicas43.

Caso o material seja aquecido acima da temperatura de Curie (quando há

perda do campo eletromagnético), essas partículas poderão mover-se sem

impedimentos ou, se estiverem abaixo do ponto de Curie, sob campo elétrico, a

orientação das moléculas não será modificada. Por esse motivo, os alinhamentos

das moléculas não são paralelos ao campo53, ou seja, em um circuito cristalino

dentro dos padrões de normalidade, estes dipolos são aleatoriamente orientados e

não podem migrar51,52.

Esse efeito, então, transforma tanto energia acústica em energia elétrica,

quanto, energia elétrica em acústica52,54, produzindo uma vibração mecânica que é

o ultrassom43.

Esta condição permite que o tecido receptor de tal terapia desenvolva

características piezoelétricas análogas às dos elementos cristalinos, abreviando o

reparo tecidual em regiões de injúria e síntese proteica, especialmente em tecidos

constituídos de colágeno, conforme Katchburian e Arana55.

2.1.5 Indicações e Contraindicações do Ultrassom

A aplicação principal do UST tem sido voltada às lesões de tecidos moles e

duros, como ósseas, articulares e na otimização da cicatrização41,56. De maneira

que, suas indicações abrangem um vasto leque de doenças músculo-esqueléticas

que envolvem desde traumas, cicatrizações de úlceras, no aumento da circulação

sanguínea de tecidos isquêmicos, na redução de edema, no estímulo cicatricial

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tendinoso, na liberação de aderências, como recurso, anti-inflamatório e

analgésico57-59.

Tendo como exemplos mais comuns: artralgias, artrose, bursite, contusões e

contraturas, fibrose, neuromas, entorses, distensões, braquialgia, ciatalgia e a

reparação tecidual em geral60. Em contrapartida, seu uso é desaconselhado em

casos de útero gravídico, carcinomas, esclerose óssea, febre, trombose, epífises,

área cardíaca, olhos e testículos. Vale ressaltar, a importância de atentar-se para o

“déficit” de sensibilidade e presença de implantes metálicos57,60,61.

2.1.6 Formato das Ondas Ultrassônicas

A transmissão das ondas ocorre pela propagação, de forma longitudinal no ar,

nos gases e nos líquidos. Por outro lado, enquanto no vácuo não há propagação,

nas superfícies de alta coesão molecular (sólidos), o transporte das ondas segue

transversalmente ao meio34,62,63.

Kitchen64 acrescenta que a voltagem do transdutor pode ser ajustada em

pulsos (ligada em um período e desligada em outro), denominado modo pulsado, ou

ainda, aplicada ininterruptamente durante todo o tempo, conhecido como onda

contínua, restando a interrupção de energia, como diferencial entre ambas34,65.

Essa referida descontinuidade de carga elétrica é explanada por Bassoli34 e

Rucavado et al.65, colocando que no modo contínuo acontece um acúmulo de

energia nos tecidos, à medida que no pulsado, com a suspensão intermitente de

energia, a frequência de onda e de repetição de pulso sofrem constante variação.

Também, merece destaque o fato de que a emissão contínua é normalmente

destinada para produção de efeitos térmicos e, opostamente, o modo pulsado,

visando os efeitos atérmicos. Podendo-se concluir, que estes efeitos são passíveis

de serem utilizados para obtenção antecipada das metas curativas, desde que o

UST seja aplicado corretamente, em momento apropriado e em doenças

indicadas66.

2.1.7 Campo Ultrassônico

De acordo com Hedrick, Hykes e Starchman67, a onda se propaga em

conformidade com as oscilações de pressão, indo do ponto de maior pressão ou

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20

compressão, até regiões de baixa pressão (rarefação). Essas oscilações podem ser

provenientes da variação das cargas elétricas da corrente e podem influenciar

diretamente a frequência com que o transdutor irá vibrar.

O campo de um disco circular piezoelétrico é complexo e, por intermédio dele,

o transdutor do UST emite um progressivo campo de ondas ultrassônicas. Assim, à

proporção que o feixe se distancia do transdutor, o comportamento torna-se mais

simétrico, chamado de campo distante ou zona de Fraunhoffer 43, 64,67.

Porém, na região mais próxima desse local existe uma zona chamada de

Fresnel ou campo próximo, que detém uma série de feixes irregulares e depressões

e, é neste espaço, onde ocorre a maioria das exposições do UST 43, 64,67.

2.2 EFEITOS GERAIS DO ULTRASSOM

Apesar de existir um consenso de que o UST promove efeito benéfico sobre

diversos tecidos, há um contraponto na escassez de estudos sobre os reais efeitos

biológicos que esta terapia pode desencadear no organismo tratado68.

Tais efeitos estão vinculados a fatores biológicos e físicos, que podem ser

delimitados pela intensidade, estrutura do campo ultrassônico, estado fisiológico do

objeto e período de exposição40,69,70-72. Desta maneira, os mecanismos físicos,

térmico e atérmico, acarretam sobre o organismo, órgãos, tecidos e células,

respostas clinicamente significantes73.

Neste contexto, vários autores corroboram, nomeando algumas das

consequências da exposição à irradiação, como: o aumento do metabolismo, da

circulação/angiogênese, da extensibilidade do tecido e da regeneração tecidual; o

estímulo de biomarcadores de regeneração muscular e transporte de substâncias de

mensageiros secundários (cálcio) pela ampliação da permeabilidade de membrana

celular; a intensificação do tecido de granulação e da atividade enzimática celular,

bem como, a redução de atividade elétrica nos tecidos, infiltrados celulares e

mediadores de processo inflamatório22, 53,74-76.

E, mais especificamente, autores reafirmam a diminuição de leucócitos,

radicais livres e macrófagos; a degranulação dos mastócitos e a multiplicação do

fator de crescimento interleucina-8, propiciando alívio nos sinais e sintomas

patológicos, com o avanço na velocidade da cicatrização e qualidade do tecido

neoformado22,53,74-78.

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Tais respostas biomodulatórias, justificam o abrangente uso do UST na

fisioterapia, com o objetivo de redução do edema e dor, cicatrização de

manifestações ortopédicas e reumatológicas68,79, embora, encontram-se poucas

evidências dos efeitos clínicos do mesmo. Por esta razão, vê-se a necessidade de

sistemática investigação concernente aos seus efeitos e a associação entre suas

doses80.

2.2.1 Classificação dos Efeitos Biofísicos do Ultrassom

A aplicação do UST desencadeia nas células e tecidos vários efeitos através

de vibração, que podem ser classificados em térmicos e atérmicos (mecânicos)

73,80,82,83.

No entanto, Baker et al.80 defendem que a classificação em UST térmico

(onda contínua) e atérmico (onda pulsada), não pode ser completamente

segmentada, devido aos efeitos não estarem completamente separados. Pois, não

existe possibilidade de apenas um efeito biofísico estar presente durante o

tratamento fisioterapêutico80,82.

Sempre os efeitos mecânicos ou atérmicos serão seguidos pelo aumento de

temperatura, por menor que seja, posto que, a relação entre o ultrassom e o tecido

poder ser térmica e atérmica concomitantemente82.

2.2.1.1 Efeitos Térmicos do Ultrassom

A frequência, a intensidade e o tipo de tecido submetido à irradiação implicam

no grau de aquecimento gerado pelo aparelho e, esta capacidade de mensuração

térmica não é inata do equipamento, portanto pode ser obtida por meio de

termógrafos ou termômetros 25,38,88-90.

Mas, para que esteja dentro dos padrões desejados é fundamental que o

tecido alvo atinja uma temperatura entre 40 e 45°C, por cerca de cinco minutos89-90.

Caso a temperatura não alcance os 40°C, existe a probabilidade de não serem

obtidas as ações terapêuticas, e em condições de valores superiores ao limite, pode

haver danos celulares90.

Alguns autores argumentam que, para que exista a resposta fisiológica, o

modo de emissão (pulsado ou contínuo), o período de aplicação e de aquecimento,

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a dimensão a ser aquecida, a área a ser tratada, a presença de superfícies

refletoras, a temperatura máxima alcançada, a profundidade (1 MHz ou 3 MHz), a

técnica de aplicação (estacionária ou móvel), e finalmente, as características

específicas de cada aparelho, são essenciais em sua delimitação60, 64, 89,91.

Assim, quando fala-se em aquecimento, é convencionado que a temperatura

aumente 0,2ºC por minuto (1 W/cm² e 1 MHz), isso em tecidos moles, in vivo. Vale

expor que, esse crescimento não é uma constante, afinal, a perda energética pela

reflexão de superfícies vizinhas, pela atenuação e variações na emissão da

intensidade do equipamento podem interferir na variação térmica36.

De acordo com Cameron36, onde a reflexão é maior (nas interfaces teciduais)

são observadas temperaturas mais elevadas e, para que seja evitada tal condição,

deve-se deslocar o transdutor pela superfície tratada, o que fará com que haja

dissipação do calor e minimização de áreas extremamente frias ou quentes.

Essa ação térmica está voltada para fins curativos em enfermidades de partes

moles e ósseas25, com foco no objetivo analgésico, redução inflamatória e

espasmódica, redução da rigidez articular e, aumento do fluxo sanguíneo e

extensibilidade do colágeno25,38,88,92,93.

2.2.1.2 Efeitos Atérmicos ou mecânicos do Ultrassom

Uma série de processos biológicos do ultrassom não são restritos ao

aquecimento tecidual, por serem oriundos dos impulsos mecânicos, compreendendo

as correntes acústicas, as ondas estacionárias, a micromassagem e a cavitação94,95.

O formato de onda, pulsado (com ciclo de trabalho de 20%), faz com que

ocorra a perda de parte do calor gerado durante a emissão de ondas, culminando

em tênues oscilações de temperatura. Evento este, motivo de investigação de

alguns estudos, que selecionaram intensidades muitos baixas, a fim de examinar os

efeitos mecânicos em questão92-94.

Farcic66 associa a esses achados, à ponderação de que os processos

mecânicos alteram a permeabilidade das membranas e a movimentação de fluido, a

síntese de aminoácidos, a motilidade dos fibroblastos, o gradiente de concentração

entre cálcio e potássio, a secreção de mastócitos, os impulsos elétricos nervosos,

dentre outros14,16,44,56,96.

No entanto, vale lembrar que para serem obtidos os resultados positivos em

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relação ao UST, a intensidade da irradiação ultrassônica precisa ser ideal, ou seja,

segura e, a vibração deverá ocorrer nos limites da membrana com o líquido

circunjacente. Para que assim, a terapia ultrassônica obtenha sucesso desde a

restruturação de lesões e consolidação de fraturas até à reinervação, quando com

comprometimentos nervosos25, 56,97.

2.2.1.2.1 Cavitação

A cavitação é descrita como o desenvolvimento de cavidades de ar, com

dimensão de micrômetros em um determinado meio. Este meio pode ser

representado por fluidos teciduais ou o sangue, que contendo gases, são

submetidos a uma micromassagem, proveniente das trocas de pressões do campo

acústico do ultrassom64,73,98-100.

Essas bolhas podem ser benéficas ou não dependendo da amplitude de

pressão da energia64,100, ou seja, variações de pressão baixas proporcionam

porosidades reversíveis das membranas celulares. Pois, quando a cavitação é

originada por ondas pulsadas, produz exacerbação da circulação sanguínea e

respostas anti-inflamatórias, contendo maior valor terapêutico73,101.

Neste caso em particular, de acordo com Dyson73 é chamado de cavitação

estável, quando há contração e dilatação, pequena ou moderada, das bolhas a cada

ciclo acústico, sendo resultantes de microvibrações, porém num estado estável,

permanecem intactas101,102.

Assim, as bolhas podem crescer repentinamente e se colapsarem

violentamente. Ao passo que, essas oscilações mais intensas, provindas de altas

amplitudes de pressão acústica (acima de 1.000 MPa), permitem ou não o

surgimento de radicais livres altamente reativos e prováveis lesões teciduais,

fenômeno este denominado cavitação transitória ou transiente64,73,100-102.

Nesse sentido, Guirro e Guirro12 citam que a explosão dos núcleos bolhosos

por gases, por desequilíbrio térmico, propicia disparos de descargas elétricas e,

consequente, formação de radicais livres e desestruturação proteica, frente ao

abrupto choque hidrodinâmico.

Exemplificando, os autores Zhao e Yan103 simularam, em células, o aumento

da população das espécies reativas de oxigênio (EROs) frente ao estímulo da

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membrana celular por meio da cavitação (UST pulsado). Mas, quando houve um

crescimento exagerado destas moléculas de oxigênio, observaram a diminuição da

viabilidade das células do tecido e interferência na regeneração da lesão.

Por isso, o uso do UST deve ser seguro e sempre abaixo do limiar de

cavitação, uma vez que, somente assim têm-se as respostas desejáveis, traduzidas

em estimulação da reparação e regeneração tecidual104-106.

2.3 COMPORTAMENTO DO ULTRASSOM NOS TECIDOS

Existe uma interdependência de fatores para que os efeitos do UST sejam

eficazes, como a amplitude, foco e uniformidade do feixe, os parâmetros de

aplicação, a intensidade, o modo da onda, a frequência e a quantidade de

energia24.

Desta maneira, quando a energia percorre o tecido tratado, sofre

interferências pelas várias densidades encontradas e pela própria frequência

administrada. Sendo que estas alterações são classificadas em absorção,

reflexão, atenuação e refração11,24,61,107,108.

Nesse sentido, a cada passagem da energia pelos tecidos, ocorre a

redução da energia disponível para os tecidos situados em camadas mais

profundas11,24,61,107,108. Além disso, a impedância acústica, controlada pela

densidade dos tecidos tratados, está diretamente associada com a dissipação da

onda e, por conseguinte, com os efeitos constatados24.

Todos estes fatores, em síntese, independente do método de interação do

UST com o organismo em estudo, possibilitam essa terapia promover uma

terapêutica dentro dos limiares seguros, no intuito de não ocorrerem eventos

lesivos109.

2.3.1 Atenuação

Segundo Ter Haar et al.110, à proporção que as ondas sonoras penetram no

tecido ou o local de aplicação, parte da energia transforma-se em calor, pela

absorção e, outra parte é refletida nas interfaces teciduais. Logo, a atenuação se

deve a estes dois mecanismos, onde a absorção assume a perda de 60-80% da

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energia56,80,110.

2.3.2 Absorção

Quando a energia é transformada de vibratória para molecular, os tecidos

adquirem a capacidade absortiva, também chamada de armazenamento de energia,

fundamental para o processo curativo. Portanto, a absorção é proporcional à

concentração proteica local, pelo fato das proteínas serem as moléculas com melhor

coeficiente de armazenagem e, por isso, a eficiência do tratamento torna-se

dependente desses aminoácidos complexos61,82,107,108,111,112.

Deste modo, o percentual de proteínas é proporcional ao aquecimento local,

ou seja, quanto maior o número de proteínas, maior, o aquecimento. Então, tecidos

como ossos e tendões se aquecem mais do que os epiteliais ou adiposos, isto é, os

que detêm alta taxa de água (sangue e gordura), uma vez que na superfície do

periósteo, até 60% da energia poderá ser absorvida61,107,108.

Por este motivo, houve a necessidade da categorização dos tecidos

conforme o nível de absorção acústica e observação quanto à diferenciação entre as

proteínas situadas em células nervosas, muscular, colágenas e na própria

hemoglobina61,82,107,108,111,112.

2.3.3 Reflexão e Refração

No momento em que uma onda ultrassônica depara-se com uma ligação

entre meios diferentes, parte da energia é refletida e outra é refratada. A reflexão

tem a propriedade de regresso do pulso (direção contrária à superfície) com a

mesma velocidade de propagação, não permitindo que o feixe passe para outro

meio. Isto ocorre no periósteo/ossos e na relação entre o cabeçote transdutor com

ar, onde até 40% da onda poderá ser refletida43,61,107,108,112.

Já na refração, a onda permanece no mesmo sentido da irradiação com uma

velocidade distinta em função das peculiaridades do meio. Nesse desvio, a onda

refratada penetrará a interface de um ângulo (incidência) e sairá destes tecidos ou

interfaces em um ângulo distinto ao inicial43,61,107,112.

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2.4 REPARAÇÃO TECIDUAL

A reparação tecidual consiste em uma sucessão de complexas reações

celulares e moleculares, in loco ou sistemicamente, que objetivam recompor o

espaço lesado26,113-115, cujas células destruídas são repostas por células vitais,

provindas do estroma do tecido conectivo lesionado (cicatrização) ou do parênquima

(regeneração)115.

Esse processo biológico acontece de forma sobreposta no tempo, porém,

suas fases são subdivididas em: fase inflamatória, proliferativa ou neoangiogênica e

de remodelamento116-118.

Neste fenômeno de reestruturação anatômica e da função natural da região

lesionada, a escassez ou um desequilíbrio de elementos biológicos, podem afetar a

eficiência do processo de cicatrização, principalmente na configuração do

colágeno119.

Huseyin et al.120 e Galvão et al.121 apontam que o reparo de lesões pode ser

promovido pelo uso de ultrassom em baixas intensidades e laser de baixa potência,

recursos amplamente aplicados na prática clínica. Embora, a conformidade entre

parâmetros dosimétricos fique aquém do esperado para promoção de reparo mais

ágil e com melhor qualidade.

Além disso, o UST, quando empregado na fase de restauração tecidual,

proporciona a elevação do número de células ativas, pela agitação molecular e a

ascendência da temperatura, culminando em uma cicatrização com maior

qualidade122-124.

2.4.1 Fase Inflamatória

Constatado o dano tecidual ou a desregulação da fisiologia normal celular por

injúria, inicia-se a fase inflamatória que é a precursora de um tecido restaurado.

Neste momento, entram em ação alterações vasoativas que fazem a liberação de

fagócitos circulantes para a periferia da lesão, perdurando todo o ciclo, do primeiro

ao décimo dia116,125,126.

Nesta fase, se aplicado o UST, pode-se obter a otimização da cicatrização,

isto, se o causador do processo inflamatório for retirado. Essa aceleração, pode

estar correlacionada ao crescimento fagocitário e o movimento de células e

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partículas por meio da vibração do cito gel, ou ainda, pela secreção de serotonina e

de histamina dos mastócitos, promovidas pela modificação da permeabilidade da

membrana da plaqueta e fatores liberados dos macrófagos73,127,128.

2.4.2 Fase Proliferativa

Esta fase inicia-se com três dias após a lesão e, em até cinco dias é

estruturada a trama de granulação, com deposição de matriz extracelular129,130.

Inicialmente, esta etapa é marcada pela presença de células como os fibroblastos,

miofibroblastos e endoteliais vasculares na área lesada114,126,130.

Segundo Pereira126 e Józsa e Kannus114, a proliferação e a migração das

células acima citadas, são intermediadas por fatores de crescimento liberados pelos

macrófagos teciduais e plaquetas, possibilitando a síntese de colágeno e sua

deposição131.

Assim, Robbins et al.130 mencionam que à partir da produção de colágeno, o

processo de fibroplasia é evidenciado e o novo tecido formado (granulação) passa a

ter como características a presença de colágeno e fibroblastos neoformados,

macrófagos, substância matricial e micro vasos permeáveis.

Por fim, autores indicam que o uso da terapia ultrassônica, neste período,

não somente institui ampliação da produção colágena, pela motilidade fibroblástica,

mas, propicia maior distensibilidade tecidual, isto, em decorrência do acréscimo no

fluxo de íons de cálcio que controlam a atividade celular40,73,127,128.

2.4.3 Fase de Remodelação Celular

A última e terceira etapa é denominada de fibrose ou maturação, também

conhecida como remodelagem. Este estágio tem seu início em torno da segunda

semana de cicatrização e pode perdurar por até mais de um ano, variando em

conformidade com a natureza da ferida64,115,125,132,133.

Józsa & Kannus116, citam um exemplo inerente a esta fase, um tendão

lesionado, que mesmo após quatro a doze meses na fase de reparo, ainda assim,

não atingirá a função biomecânica e morfológica de um tendão completamente

normal.

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Nesta fase, ocorre a troca do tecido granulado pelo fibroso, onde o colágeno

tipo III é convertido por colágeno fibrilar maduro tipo I125. Vale ressaltar, que neste

momento de realinhamento do colágeno e dos fibroblastos (com formato mais

alongado), os feixes colágenos orientam-se em paralelismo e tornam-se mais

espessos, ganhando força e elasticidade, em busca de restituir a função inicial do

tecido11,40,64,117,133-135.

Desta forma, a correspondência entre as propriedades mecânicas da cicatriz

está conectada à quantidade de colágeno e arranjo ou alinhamento de colágeno da

ferida o que afetará diretamente ou indiretamente a eficácia da reparação

tecidual40,136,137.

2.1 CULTURA DE CÉLULAS

A técnica de cultivo celular ou tecidual teve sua origem no início do século XX,

com o intuito de observação de células animais livres das interferências do

organismo interno e com a manutenção da exposição ao ambiente externo138. O

pesquisador pioneiro nesta área foi o americano Ross Harrison (1908), zoólogo, que

utilizou métodos in vitro para o estudo de fenômenos in vivo, por meio de cultura de

medula espinhal embrionária de anfíbios139.

Segundo Coura140, a técnica de cultivo celular é derivada de uma dispersão

de células oriundas de um tecido original de uma linhagem celular, cultura primária

ou pela desagregação enzimática, mecânica ou química. Inicialmente, existiam

grandes dificuldades com a técnica em questão, mas, que foram progressivamente

solucionadas com uso de materiais descartáveis e estéreis, meios de cultura

apropriados e métodos seguros de manuseio139.

Apesar da necessidade de um local de trabalho asséptico e de treinamento do

pesquisador, atualmente, estudos in vitro tem relevante elegibilidade, devido à

vantagem de economia em reagentes, a homogeneidade da amostra e possibilidade

de padronização por controle preciso de pressão osmótica, tensão de CO2 e O2, pH e

temperatura141,142.

Vale frisar que, apesar da associação entre o agente físico ultrassônico e a

cultura celular fibroblástica não ser uma constante na literatura, o UST também é

aplicado em cultura de osteoblastos, periósteo, condrócitos, entre outros85,86 . Assim,

podemos citar as pesquisas de Zhou et al.85, que observaram após indução de

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ondas pulsadas, a proliferação de fibroblastos em cultura de células de epiderme, ou

Harle et al.94, que em células osteoblásticas, obtiveram influência positiva sobre os

processos de reparo, quando associado com tratamento com UST.

Nesta mesma linha, Artilheiro et al.87 observaram a proliferação e viabilidade

de células musculares em conjunto com a referida terapia, enquanto que, Deng et

al.104, notaram que oócitos de mamíferos, começaram a apresentar porosidades em suas

membranas, posteriores às irradiações.

Já, em células da medula óssea de ratos, Naruse et al.143 encontraram a

expressão relevante de genes atuantes no processo de formação óssea, isto, logo

após o tratamento com ultrassom de baixa intensidade pulsado. Outros autores,

registraram efeitos dessa mesma terapia, no estímulo ao metabolismo da matriz

extracelular em células de disco intervertebral ou em alterações à nível nuclear, com

remodelação de cromatina em fibroblastos após exposição ao UST pulsado144-145.

Shah et al.146 quando estudaram os efeitos do ultrassom pulsado (a 1 MHz e

350 mW/cm2) sobre células-tronco mesenquimais notaram a produção de matriz

extracelular e aumento do número celular. Assim como, Lim et al.147 que ao usar

UST (1MHz, 20% e 50% e 50 mW/cm2) constataram o crescimento na viabilidade

celular e de genes voltados à diferenciação osteogénica, em Células-Tronco

Mesenquimais derivadas de osso humano.

Outro aspecto, largamente usado nos dias atuais, são as pesquisas

envolvendo cultura fibroblástica, células obtidas a partir de “tecido conjuntivo,

cartilagens, revestimentos de vasos sanguíneos, músculos e estromas de vários

órgãos e outros tecidos”139. Estas células fibroblásticas são fundamentais na

produção de matriz extracelular (no tecido conectivo) e de colágeno (no tecido

fibroso), estando diretamente envolvidas nos mecanismos de reparo tecidual e na

fase de remodelamento dos tecidos148,149.

Neste sentido, uma das linhagens de fibroblastos bastante utilizadas é a

L929, derivada do tecido aureolar subcutâneo e adiposo de camundongos machos

Mus musculus (C3H/An) de 100 dias. Estas células foram umas das primeiras

linhagens celulares a serem estabelecidas em cultura contínua, desenvolvidas por

Earle em 1940150.

Nos estudos de Oliveira et al.146, observa-se a utilização de células

fibroblásticas L929 e o ultrassom (0.2 W/cm2, 0.6 W/cm2, 0.8 W/cm2, 1.0 W/cm2, 2.0

W/cm2, 1MHz - 10% e 20%), com implicações, na aceleração do processo cicatricial

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na dosimetria de 0.6 W/cm2 a pulso de 10%151, bem como, em outro trabalho que,

como o primeiro, evidencia as propriedades biofísicas do UST na proliferação

celular, pois, os autores apontam que, doses de 0.6 W/cm2 e 0,2 W/cm2, além de

minimizarem os danos celulares viabilizam o crescimento celular152.

Pires-Oliveira153 também analisaram o comportamento do Ultrassom pulsado

de baixa intensidade (0,2 e 0,6 W/cm2, com pulsos de 10 e 20%) e Laser de baixa

potência (904 nm, 5 e 6 J/cm 2) em cultivos L929 e, ao compararem as duas

terapias, constataram que ambas podem induzir mudanças em níveis intracelulares,

com repercussões em retículo endoplasmático e filamentos do citoesqueleto.

Bohari et al.154 Investigaram a ação ultrassônica (0,2 W/cm2 -20%) sobre

fibroblastos de ratos e, sugeriram que apesar da proliferação celular não ter sido

significativa, existe uma tendência à indução na promoção de colágeno e

glicosaminoglicanos nestas células.

Desta maneira, Johns et al.84 citam a hipótese de que a energia fornecida pelo

UST pode, até mesmo, alterar a atividade enzimática, promovendo modificações na

transdução de sinais intracelulares para a síntese de proteínas, uma vez que, dentro

da biologia celular, a irradiação ultrassônica ao alcançar um determinado limiar,

estimulará a célula tanto in vivo como in vitro, mas com maior sensibilidade se, in

vitro, devido a ausência de barreiras e dissipações80.

Portanto, quando correlacionado o tratamento ultrassônico com cultura de

fibroblastos, assume-se a relevante complementação dos estudos in vivo, uma vez

que, admite-se a minimização dos efeitos térmicos do UST, assim como, a

viabilização das análises84,87. Além de que, com esta técnica de manipulação

laboratorial, pode-se conseguir um rígido controle das inúmeras variáveis envolvidas,

questionar as respostas de forma mais sistemática e, finalmente, alcançar maior

esclarecimento sobre a utilização do UST84,87.

3 OBJETIVOS

3.1 GERAL

Analisar os efeitos da irradiação ultrassônica pulsada de baixa intensidade em

cultura celular fibroblástica L929.

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3.2 ESPECÍFICOS

Analisar os efeitos do ultrassom em cultura celular de fibroblasto L929,

avaliando viabilidade celular;

Identificar parâmetros de dosimetria da irradiação ultrassônica

correlacionando com os processos de estimulação e/ou reparo tecidual.

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ARTIGO

EFEITO DA TERAPIA ULTRASSÔNICA DE BAIXA INTENSIDADE EM

CULTURA CELULAR DE FIBROBLASTOS

EFFECT OF LOW-INTENSITY PULSED ULTRASOUND ON FIBROBLASTS

CELL CULTURE

(Submetido à Revista Fisioterapia e Pesquisa em 28/12/2013)

EFEITO DO ULTRASSOM EM CULTURA DE FIBROBLASTOS (título

condensado)

Priscila Daniele de OliveiraI

Deise A. A. Pires OliveiraII

Cintia Cristina MartinagoI

Regina Célia Poli FredericoIII

Cristina Pacheco SoaresIV

Rodrigo Franco de OliveiraII

I- Fisioterapeuta, especialista e mestranda em Ciências da Reabilitação pela Universidade

Estadual de Londrina (UEL)/Universidade do Norte do Paraná (UNOPAR)– Londrina-Pr.

II- Fisioterapeuta, Dr(a) e Prof(a) Titular do Programa de Mestrado e Doutorado Ciências da Reabilitação - UEL/UNOPAR – Londrina-Pr.

III- Bióloga, Dra e Profa Titular do Programa de Mestrado e Doutorado Ciências da Reabilitação - UEL/UNOPAR – Londrina-Pr.

IV- Bióloga, Dra e Profa integral da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP) no Departamento de Biologia Celular e Tecidual, São José dos Campos, SP.

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Endereço para correspondência

Rodrigo Franco de Oliveira UNOPAR - Centro de Pesquisa em Ciências da Saúde.

Laboratório de Cultura Celular (LACCEL). Av. Paris, 675. Jd. Piza, CEP: 86041-140, Londrina-PR. e-mail: [email protected]

Fonte de financiamento: Fundação Nac. de Desenv. do Ensino Sup. Particular (Funadesp) e

Coord. de Aperf. de Pessoal de Nível Sup. (Capes).

Instituição sede do estudo: UNOPAR - Universidade do Norte do Paraná. Centro de Pesquisa em Ciências da Saúde. Laboratório de Cultura Celular. Av. Paris, 675. Jd. Piza, CEP: 86041-140, Londrina-PR.

RESUMO

Dentro da prática fisioterápica verifica-se a ampla utilização do ultrassom terapêutico para tratamento das

diversas afecções musculoesqueléticas. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da irradiação Ultrassônica de

Baixa Intensidade, com diferentes pulsos e intensidade, em cultura celular de fibroblastos L929 (ATCC CCL-1

NCTC), de modo a verificar a viabilidade celular e definir parâmetros de dosimetria. Para isso, utilizou -se a

aplicação de ultrassom pulsado, com frequência de 1Mhz, em cultura de células fibroblásticas, divididas em

cinco grupos (controle e com intensidade instantâneas de 0,3 W/cm2-10%; 0,3 W/cm

2 -20 %; 0,5 W/cm

2 -10% e

US 0,5 W/cm2 -20 % - 100Hz). A irradiação ocorreu com intervalos de 24, 48 e 72 horas, por dois minutos e

após 24 horas de cada irradiação foi realizada teste de MTT Brometo de [3-(4,5-dimetiltiazol)-2,5-

difeniltetrazólio]. Os resultados revelaram que ao comparar-se os valores de células viáveis pelo método MTT

nos cinco grupos, não foi possível encontrar diferença estatisticamente significativa em nenhum deles, nos três

momentos avaliados (24, 48 e 72 horas). Enquanto que, ao se realizar a análise de medida repetida nos diferentes

grupos, encontrou-se diferença estatisticamente significativa apenas no grupo irradiado com ultrassom a 0,5 W/

cm2

com regime de pulso de 10% (p=0,003). Com base nesses resultados, conclui-se que a irradiação

Ultrassônica de Baixa Intensidade em cultura celular de fibroblastos L929, somente no grupo com intensidade de

0,5 W/cm2-10% obteve o crescimento numérico, com diferenças estatisticamente significantes em todos os

períodos de avaliação.

Descritores: Dosimetria; Tecido Conjuntivo; Técnica de Cultivo de Células; Ultrassom.

ABSTRACT

Within the physiotherapy practice there is wide use of therapeutic ultrasound for the treatment of various

musculoskeletal disorders. The aim of this study was to evaluate the effect of Low Intensity Ultrasonic

irradiation with different pulse and intensity in cell culture of L929 fibroblasts (ATCC CCL-1 NCTC), so check

cell viability and define parameters of dosimetry. For this, we used the application of pulsed ultrasound with a

frequency of 1MHz, in cultured fibroblast cells, divided into five groups (control and instantaneous intensity of

0.3 W/cm2 - 10%, 0.3 W/cm

2 - 20%, 0.5 W/cm

2 - 10% and US 0.5 W/cm

2 - 20% - 100Hz). Irradiation occurred

at intervals of 24, 48 and 72 hours for two minutes and 24 hours after each irradiation test MTT [3 (4,5-

dimethylthiazol) -2,5-diphenyltetrazolium bromide] was performed. The results showed that when comparing the

values of viable cells by MTT method in the five groups, we could not find statistically significant difference in

any of them, in these three conditions (24, 48 and 72 hours). Whereas, when performing the analysis of repeated

measures in the different groups, we found a statistically significant difference only in the group irradiated with

ultrasound at 0.5 W/cm2 with pulse regime of 10% (p = 0.003). Based on these results, it is concluded that the

Low Intensity Ultrasonic irradiation in L929 fibroblast cell culture, only in the group with an intensity of 0.5

W/cm2 -10% obtained numerical growth, with statistically significant differences in all periods evaluation.

Keywords: Dosimetry; Connective Tissue; Cell Culture Techniques; Ultrasound.

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INTRODUÇÃO

Dentro da prática fisioterápica, quando observados os recursos utilizados na clínica

reabilitativa verifica-se a ampla utilização do ultrassom terapêutico (UST) para tratamento das

diversas afecções musculoesqueléticas agudas ou crônicas1-2. Isto decorre principalmente pelo

fato de ser um método seguro que evita aos pacientes os riscos de procedimentos invasivos3.

Este método está presente no exercício clínico há mais de seis décadas4, em

contrapartida, Wardejn e McMeeken5 frisam a escassez quanto a evidências científicas sobre

seus efeitos terapêuticos e a normatização da aplicação.

De maneira que, os artigos disponíveis confirmam a contradição acima citada quanto

à padronização e o próprio reparo tecidual, em virtude dos mesmos denotarem a escassez na

comprovação dos reais efeitos biológicos ou mecanismos de ação e, a falta de determinação

concreta nos critérios indicados para este tipo de tratamento4,6,7.

Deste modo, dá-se a importância de constante investigação de seus resultados clínicos,

bem como, estudo da relação entre doses e respostas biológicas para um consenso dosimétrico

do agente físico em questão1,8. Afinal, como aponta Ishikawa at al.9, a correta aplicação do

UST é imprescindível não somente para fundamentar os níveis de exposição que induzem a

repercussão biológica significativa, quanto para a proteção dos pacientes.

Mediante, esta perspectiva, constata-se em diversos trabalhos uma gama de efeitos

fisiológicos térmicos e não térmicos que o UST induz nos tecidos biológicos por meio da

vibração10.

Dessas acepções, pode-se ressaltar a ativação fibroblástica, o aumento na

extensibilidade do colágeno e cicatrização, a diminuição de células inflamatórias (leucócitos e

macrófagos) por aceleração do metabolismo celular, síntese proteica, osteogênese, ativação do

ciclo de cálcio, angiogênese (com consequente acréscimo na circulação sanguínea e perfusão),

a produção do fator de crescimento, redução dos espasmos musculares, rigidez articular e

finalmente, a analgesia11-18.

Neste contexto, com base nos estudos de Zhou et al.19, destaca-se que os efeitos do

UST quando aplicado in vitro denotam íntima ligação com o tipo celular, propiciando síntese

de DNA em periósteo, osteoblastos e fibroblastos.

Por fim, com base nas considerações apresentadas por Johns20, ressalta-se a relevância

dos estudos em cultura celular quando correlacionados à ação do ultrassom, uma vez que

possibilitam a complementação das investigações in vivo, proporcionam controle rígido sobre

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as inúmeras variáveis e, ainda, potencializam os conhecimentos no tocante ao emprego dessa

ferramenta terapêutica.

Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da irradiação Ultrassônica de Baixa

Intensidade, com diferentes pulsos e intensidade, em cultura celular de fibroblastos L929, de

modo a verificar a viabilidade celular e definir parâmetros de dosimetria.

METODOLOGIA

Este estudo caracteriza-se como experimental e para a realização deste utilizou-se

células de fibroblastos, derivados de tecido conjuntivo de camundongos, da linhagem L929

(ATCC CCL-1 NCTC) fornecida pelo Instituto Adolfo Lutz-SP, Brasil. O estudo recebeu

aprovação do Comitê de Ética da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), sob o protocolo

nº 462.478/2013.

Cultura Celular

As células L929 de fibroblastos foram rotineiramente cultivadas em placas de 25cm2

(TPP, Switzerland, Europe) com MEM (Minimum Essencial Medium, Gibco® - Invitrogen

Corporation, Grad Island, USA) suplementado com 10% de Soro Fetal Bovino (Cultilab,

Brazil) e 1% de Antibiótico -Antimicótico (Gibco®, by Life Technologies), e mantidos em

estufas de CO2, atmosfera 5%, a 37ºC (Thermo Forma Scientific, Waltham, MA). As células

utilizadas neste experimento seguiram as recomendações de utilização para o teste de

toxicidade in vitro que constam na ISO 10993-5.

Ultrassom

A irradiação ultrassônica foi realizada com um equipamento da marca KLD® –

(Biossistemas Equipamentos Eletrônicos Ltda.), modelo Avatar III, com cabeçote de 1 MHz,

BNR (taxa de não uniformidade do feixe) ≤ 6 e com área de radiação efetiva (ERA) de 1 cm2,

devidamente calibrado pelo fabricante.

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Irradiação

Após a cultura apresentar confluência foi realizada a tripsinização nas placas TPP de

12 poços, com 24 mm de diâmetros e 18 mm de profundidade, em uma densidade de 1x106

células/mL. Em seguida, as células ficaram por 24 horas em repouso (over night) para a

sedimentação. Posteriormente, iniciou-se o tratamento nos intervalos de 24, 48 e 72 horas,

respeitando a seguinte separação grupos (Tabela 1):

Tabela 1 - Descrição dos grupos experimentos e respectivas dosimetrias.

Grupo Intensidade

Instantânea

Regime de

Pulso

Intensidade

Média

Ciclo de

trabalho

Frequência

G1 Grupo controle (não recebeu irradiação)

G2 0,3 W/cm2 10% 0,03 W/cm2 1:9 100 Hz

G3 0,3 W/cm2 20% 0,06 W/cm2 2:8 100 Hz

G4 0,5 W/cm2 10% 0,05 W/cm2 1:9 100 Hz

G5 0,5 W/cm2 20% 0,10 W/cm2 2:8 100 Hz

Visando um bom acoplamento da interface do ultrassom (distância da camada de

células ao transdutor: de 18 mm) e propagação da onda mecânica, os volumes dos poços

foram completados com meio MEM até a borda, e cada poço irradiado, mantido sempre na

mesma posição em relação à face do transdutor do ultrassom.

Quanto ao tempo de aplicação, realizou-se a irradiação, por 2 minutos em cada poço,

em temperatura ambiente, nos intervalos de 24, 48 e 72 horas, sendo descartado o

aquecimento da placa. Todos os experimentos foram realizados em triplicata e após cada

período, as culturas tiveram a viabilidade celular avaliada pelo teste de citotoxicidade MTT.

Teste de citotoxicidade celular por MTT

Os experimentos de citotoxicidade foram avaliados pelo método de MTT Brometo de

[3-(4,5-dimetiltiazol)-2,5-difeniltetrazólio]. As culturas de células L929 receberam irradiação

ultrassônica nos intervalos de 24, 48 e 72 horas, sendo que, após 24 horas de cada irradiação

foi realizado teste de MTT de acordo com ensaio a seguir: depois de retirado o meio MEM,

cada poço recebeu 80 μL de MTT, uma concentração final de 0,5mg/mL e foram incubados

por 1 hora a 37ºC, em atmosfera de 5% de CO2; em seguida, adicionou-se a cada poço 400

μL de Dimetil Sulfóxido (DMSO). As placas foram mantidas em agitação por 30 minutos

para a solubilização dos cristais de formazana. A sua concentração foi quantificada

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espectroscopicamente por meio de um leitor de microplacas (Leitor ELISA - SpectraCount –

Packards Istrument, Offeburg – Alemanha), em comprimento de onda de 570 nm.

Análise estatística

Os resultados foram expressos em valores médios e desvio padrão, com avaliação da

normalidade verificada pelo teste de Shapiro-Wilk. Para comparação e verificação de

diferenças expressivas entre os grupos, utilizou-se a Análise de Variância (ANOVA) e o teste

post hoc de Tukey HSD e, entre as avaliações, ANOVA de Medidas Repetidas. Na análise

estatística utilizou-se o programa SPSS versão 20.0, onde o intervalo de confiança foi de 95%

e valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos.

RESULTADOS

Ao comparar os valores de células viáveis pelo método MTT nos grupos

(G1=controle, G2=0,3-10%, G3=0,3-20%, G4=0,5-10% e G5=0,5-20%), não foi encontrado

diferença estatisticamente significativa entre eles, nos três momentos avaliados (24, 48 e 72

horas) (Tabela 02).

Ao se realizar a análise de medida repetida nos diferentes grupos, encontrou-se

diferença estatisticamente significativa apenas no grupo irradiado com ultrassom a 0,5 W/cm2

com regime de pulso de 10% (p=0,003). Nesse grupo, ocorreu aumento da viabilidade celular

tanto de 24 para 48 horas, de 48 para 72 horas, como de 24 para 72 horas.

Entretanto, vale destacar determinadas diferenças, em números absolutos,

concernentes à viabilidade celular, especialmente do grupo G3, irradiados com ultrassom

pulsado a 20% na intensidade de 0,3 W/cm², o que pode sugerir que mesmo não tendo sido

encontradas diferenças estatisticamente significantes entre todos os grupos experimentais,

ocorreu um crescimento considerável no número de células irradiadas.

Fato este que possibilita entender que o ultrassom não atuou de maneira deletéria às

células, sendo que não houve decréscimos em números, em nenhum dos grupos e, que os

fibroblastos não permanecem inertes à ação do ultrassom, pois, em todos os grupos houve

crescimento no seu valor total (Figura 1).

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DISCUSSÃO

Segundo Silva et al.16 os efeitos terapêuticos do ultrassom não dependem

exclusivamente da intensidade, modo de emissão e frequência, mas também encontram-se

diretamente sujeitos à duração da intervenção. No presente estudo, o tempo de aplicação

terapêutico foi padronizado em dois minutos, com base nas conclusões de Oliveira et al.21,

que com este mesmo protocolo de aplicação confirmam o aumento na viabilidade celular.

Quanto a utilização do modo de emissão pulsado, vem de encontro aos achados de

Cunha et al.22, que em suas considerações denotam que a modalidade em questão, mostrou ser

mais eficaz que o regime de pulso contínuo. Fato este, dentro do processo de reparação de

tendões em ratos, que sinalizou otimização na organização e agregação de feixes das fibras de

colágeno, visto que, o ciclo de trabalho contínuo exibiu desorganização do material, a

exemplo de efeito deletério no reparo.

Lirani-Galvão et al.23 e Hsieh24 reportam que o ultrassom pulsado apresenta um

comportamento relevante, relacionado aos efeitos terapêuticos, como: aumento da

permeabilidade e difusão de membrana, bem como, de cálcio intracelular.

Já, com relação aos benefícios da dose 0,5W/cm2 (pulsado a 10 e 20%, 100 Hz e

intensidade instantânea) encontrados também em nossos resultados, podem estar atrelados à

associação dos efeitos atérmicos, os quais seriam responsáveis pela referida estimulação do

transporte de substâncias e modificação na permeabilidade da membrana celular25.

Os achados deste experimento também reforçam os estudos de Demir et al.26, onde o

ultrassom terapêutico tem evidenciado sua eficácia na estimulação de cultura de fibroblastos

com intensidade entre 0,1 e 0,5 W/cm², abreviando a fase inflamatória de reparo. De igual

forma, Lowe et al.27 e Oliveira et al.28, também confirmaram sua eficácia, na fase de reparo,

utilizando de doses de ultrassom com intensidades de aproximadamente 0,5 W/cm2 em modo

pulsado (10 e 20% - 100Hz) e frequência de 1 MHz.

Enquanto que, ao utilizar a intensidade de 0,3W/cm2 (pulsado a 10 e 20%, 100 Hz,

frequência de 1 MHz e intensidade instantânea) visando ressaltar a ação não térmica do UST,

nesse processo em particular, a atenuação, pode ter reduzido o tamanho da onda de escolha,

que por sua vez, já possui uma amplitude muito baixa. O que remete ao fato de que, a

intensidade empregada, pode não ter sido suficiente para ocasionar as implicações biofísicas,

pois as mesmas são dependentes da intensidade29.

Ainda, podemos acrescentar, que segundo Garret et al.30, para atingir o efeito térmico,

são imprescindíveis, mais que cinco minutos de aplicação. Sendo assim, o tempo de aplicação

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de ultrassom (dois minutos) nos grupos 0,3 W/cm2 (pulsado a 10 e 20%, com 1 MHz,

frequência de 1 MHz e intensidade instantânea), pode ter sido insuficiente para promover as

respostas estatisticamente significantes, assim como os resultados expressos pelos autores

supracitados.

Deste modo, outros estudos nessas linhas temáticas, divergem em alguns aspectos dos

nossos resultados e, discorrem a respeito da elevação do metabolismo ósseo em ratos (com

dose de 0,3W e frequência 1 MHz)14,17 ou aumento quantidade de fibroblastos e alinhamento

colágeno com uso de ultrassom pulsado (20%) a uma intensidade de 0,5 W/cm² 13.

Mas, vale ressaltar, demais autores que não obtiveram resultados estimulatórios, como

Artifon et al.25, com o grupo de 0,5 W/cm² no sóleo de ratos. E, Frasson et al.31 que também

não verificaram aumento de células fibroblásticas e capilares sanguíneos em tenotomias do

calcâneo quando aplicado UST pulsado (20% com intensidades de 0,3 W/cm2 e 1,5 W/cm2).

Dentro deste cenário, a cultura celular também contribui com seus achados, já que

expõe que os efeitos do ultrassom estão correlacionados aos parâmetros utilizados e ao tipo

celular, sendo capaz de assegurar a proliferação de fibroblastos21, osteoblastos32, e

condrócitos33.

Corroborando com tais afirmações, demais pesquisas in vitro atestam que após

diferentes períodos de incubação (24, 48 e 72 horas), que a viabilidade celular, analisada pelo

método MTT, demonstrou que não houve diferença significativa15. Do mesmo modo, como

Bohari et al.34 que apresentou os mesmos resultados quando em cultura de fibroblastos.

Desta forma, salientamos que em nosso estudo foi possível constatar que assim como

Artilheiro et al.15, ocorreu a ampliação quantitativa de células, conforme esperado. Ainda que,

esse aumento não tenha sido significativo em todos os grupos o UST não causou a inibição na

viabilidade celular.

Por fim, mediante aos aperfeiçoamentos terapêuticos baseados nos desenvolvimento

tecnológicos decorrente dos últimos tempos, o ultrassom tornou-se um recurso que tem

revelado resultados promissores como terapia cicatricial. Isto, em razão de que na fase

inflamatória inicial do reparo, proporciona o aumento na liberação de fatores de crescimento,

pela granulação de plaquetas, mastócitos e macrófagos21.

Diante disto, a fase de proliferação inicia-se antecipadamente, diminuindo seu

intervalo de tempo e atuando na fase de remodelagem, assim, a cicatrização, etapa acelerada

pela liberação desses fatores de crescimento, pode ser estimulada pelo ultrassom35.

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CONCLUSÃO

Com base nos resultados deste estudo, podemos concluir que a irradiação Ultrassônica

de Baixa Intensidade 0,3 W/cm2 10% - 20% e 0,5 W/cm2-20% aumentou percentualmente a

viabilidade celular em cultura de fibroblastos L929, enquanto que somente o grupo com

terapêutica de 0,5 W/cm2-10% obteve o crescimento numérico, com diferenças

estatisticamente significantes em todos os períodos de avaliação (24, 48 e 72 horas).

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Figura 1 - Comparação da viabilidade celular entre os grupos nos diferentes momentos

avaliados. G1-não irradiado; G2- recebeu irradiação US 0,3 W/cm2 (10%); G3- irradiado com US 0,3 W/cm

2

(20%); G4- Grupo irradiado com US 0,5 W/cm2 (10%) e, G5- US 0,5 W/cm

2 (20%).

◊ diferença estatisticamente significativa entre a primeira e segunda avaliação (24/48 horas)

* diferença estatisticamente significativa entre a segunda e a terceira avaliação (48/72 horas)

● diferença estatisticamente significativa entre a primeira e terceira avaliação (24/72 horas)

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Tabela 2 – Proliferação e viabilidade de fibroblastos, em valores absolutos, na ausência

(controle) e presença de tratamento com Ultrassom em diferentes períodos e dosimetrias (média±DP).

Grupos 24 horas 48 horas 72 horas

G1-Controle 100,3±43,5 100±8,1 110,3±31,7

G2-US 0,3 W/cm2 10% 129 ± 52,8 132± 54 138± 57,2

G3-US 0,3 W/cm2 20% 91 ± 16,6 134,6± 5,3 230,67 ± 133,5

G4-US 0,5 W/cm2 10% 82,67 ± 9,4* 96,6± 14,5* 183,3± 15,3 *

G5-US 0,5 W/cm2 20% 83,3 ± 12,8 107,6 ±10,5 201 ± 142,9

Valores apresentados em média e ± desvio padrão. Observar (*) diferença estatisticamente significativa,

entre a primeira e segunda avaliação, segunda e a terceira e entre, a primeira e terceira avaliação.

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CONCLUSÃO GERAL

Frente aos resultados encontrados no presente estudo, conclui-se que a

irradiação Ultrassônica de Baixa Intensidade 0,3 W/ cm2 10% - 20% e 0,5 W/ cm2-

20% aumentou gradualmente a viabilidade celular em cultura de fibroblastos L929,

enquanto que somente o grupo irradiado a 0,5 W/ cm2-10% obteve o crescimento

celular, com diferenças estatisticamente significantes em todos os períodos de

avaliação (24, 48 e 72 horas).

Fato que permite sugerir, que esta última dose apresentada, em decorrência

da melhor condição observada na viabilidade celular, pode propiciar processos de

estimulação e/ou reparo tecidual, ou seja, respostas biomodulatórias, desde que

utilizada em fases iniciais ou agudas da regeneração tecidual.

Finalmente, pode-se elencar como limitação do estudo a não utilização de

regimes de pulso mais elevados (50%) ou contínuos (100%), para observação e

acompanhamento das possíveis respostas biomoduladoras de todos estes

parâmetros em conjunto na cultura celular.

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112. Low J, Reed A Eletroterapia Explicada: princípios e prática. São Paulo: Manole;

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113. Parizotto NA, Koeke PU, Moreno BGD, Lourencin FTC. Utilização da fonoforese em desordens músculo-esquelética: uma meta-análise. Rev bras. fisioter. 2003; 7(1): 49-55, 2003.

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intensity diffuse ultrasound. Int J Biochem celular Biol. 2012; 44(9):1585.

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148. Baxter LC, Frauchger V, Textor M, Apgwynn I, Richards RG. Fibroblast and

osteoblast adhesion and morphology on calcium phosphate surfaces. Eur Cell Mater. 2002; 4:1-17.

149. Pan H, Jiang HL, Chen WL. Interaction of dermal fibroblasts with electrospun composite polymer scaffolds prepared from dextran and poly lactide-

coglycolide.Biomaterials. 2006; 27(17):3209-3220. 150. Banco de células do Rio de Janeiro (BCRJ). Caracterização das culturas

celulares. Rio de Janeiro. (http://www.nce.ufrj.br/bcrj/Joomla_busca1.asp?bcrj=0188, acesso em 04/06/2014); 2014.

151. Oliveira RF, Pires-Oliveira DAA, Machado AHA, Silva NS, Magini M; Pacheco-Soares C. Assessment of fibroblast cells submitted to ultrasonic irradiation. Cell

Biology International; 2008; 32:1329-1335.

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152. Oliveira FR, Pires-Oliveira DAA, Pacheco-Soares C. Efeito do ultra-som pulsado

de baixa intensidade em culturas fibroblásticas L929. ConScientiae; 2008; 7(3):315-321.

153. Pires-Oliveira DAA, Oliveira FR, Magini M; Zangaro RA,Pacheco-Soares C. Assessment of Cytoskeleton and Endoplasmic Reticulum of Fibroblast Cells

Subjected to Low-Level Laser Therapy and Low-Intensity Pulsed Ultrasound. Photomedicine and Laser Surgery; 2009; 27(3):461-466.

154. Bohari SPM, Grover LM, Hukins DWL. Pulsed-low intensity ultrasound enhances extracellular matrix production by fibroblasts encapsulated in alginate. J

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ANEXOS

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ANEXO A

Normas de formatação da Revista Fisioterapia e Pesquisa

Instruções aos Autores

Responsabilidade e ética

Estudos envolvendo animais devem explicitar o acordo com os princípios éticos

internacionais e instruções nacionais (Leis 6638/79, 9605/98, Decreto 24665/34) que

regulamentam pesquisas com animais e trazer na folha de rosto o número do

parecer de aprovação pela respectiva Comissão de Ética em Pesquisa Animal.

2 – A página de rosto deve conter:

a) título do trabalho (preciso e conciso) e sua versão para o inglês;

b) título condensado (máximo de 50 caracteres)

c) nome completo dos autores, com números sobrescritos remetendo à afiliação

institucional e vínculo, no número máximo de seis;

d) instituição que sediou, ou em que foi desenvolvido o estudo, (curso, laboratório,

departamento, hospital, clínica etc.), faculdade, universidade, cidade, estado e país;

e) afiliação institucional dos autores (com respectivos números sobrescritos); no

caso de docência, informar título; se em instituição diferente da que sediou o estudo,

fornecer informação completa, como em “d)”; no caso de não-inserção institucional

atual, indicar área de formação e eventual título;

f) endereço postal e eletrônico do autor principal;

g) indicação de órgão financiador de parte ou todo o estudo, se for o caso;

f) indicação de eventual apresentação em evento científico;

h) no caso de estudos com seres humanos ou animais, indicação do parecer de

aprovação pelo comitê de ética; no caso de ensaio clínico, o número de registro do

Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos-REBEC (http://www.ensaiosclinicos.gov.br)

ou no Clinical Trials (http://clinicaltrials.gov/).

3 – Resumo, abstract, descritores e key words:

A segunda página deve conter os resumos em português e inglês (máximo de 250

palavras). O Resumo e abstract devem ser redigidos em um único parágrafo,

buscando-se o máximo de precisão e concisão; seu conteúdo deve seguir a

estrutura formal do texto, ou seja, indicar objetivo, procedimentos básicos, resultados

mais importantes e principais conclusões. São seguidos, respectivamente, da lista

de até cinco descritores e key words (sugere-se a consulta aos DeCS – Descritores

em Ciências da Saúde da Biblioteca Virtual em Saúde do Lilacs

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(http://decs.bvs.br/) e ao MeSH – Medical Subject Headings do Medline

(http://www.nlm.nih.gov/mesh/meshhome.html).

4 – Estrutura do texto:

Sugere-se que os trabalhos sejam organizados mediante a seguinte estrutura formal:

Máximo 25 mil caracteres com espaços.

a) Introdução – estabelecer o objetivo do artigo, justificando sua relevância frente ao

estado atual em que se encontra o objeto investigado;

b) Metodologia – descrever em detalhe a seleção da amostra, os procedimentos e

materiais utilizados, de modo a permitir a reprodução dos resultados, além dos

métodos usados na análise estatística;

c) Resultados – sucinta exposição factual da observação, em seqüência lógica, em

geral com apoio em tabelas e gráficos –cuidando tanto para não remeter o leitor

unicamente a estes quanto para não repetir no texto todos os dados dos elementos

gráficos;

d) Discussão – comentar os achados mais importantes, discutindo os resultados

alcançados comparando-os com os de estudos anteriores;

e) Conclusão – sumarizar as deduções lógicas e fundamentadas dos Resultados e

Discussão.

5 – Tabelas, gráficos, quadros, figuras e diagramas:

Tabelas, gráficos, quadros, figuras e diagramas são considerados elementos

gráficos. Só serão apreciados manuscritos contendo no máximo cinco desses

elementos. Recomenda-se especial cuidado em sua seleção e pertinência, bem

como rigor e precisão nos títulos. Note que os gráficos só se justificam para permitir

rápida apreensão do comportamento de variáveis complexas, e não para ilustrar, por

exemplo, diferença entre duas variáveis. Todos devem ser fornecidos no final do

texto, mantendo-se neste, marcas indicando os pontos de sua inserção ideal. As

tabelas (títulos na parte superior) devem ser montadas no próprio processador de

texto e numeradas (em arábicos) na ordem de menção no texto; decimais são

separados por vírgula; eventuais abreviações devem ser explicitadas por extenso na

legenda.

Figuras, gráficos, fotografias e diagramas trazem os títulos na parte inferior, devendo

ser igualmente numerados (em arábicos) na ordem de inserção. Abreviações e

outras informações vêm em legenda, a seguir ao título.

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6 – Referências bibliográficas:

As referências bibliográficas devem ser organizadas em sequência numérica, de

acordo com a ordem em que forem mencionadas pela primeira vez no texto,

seguindo os Requisitos Uniformizados para Manuscritos Submetidos a Jornais

Biomédicos, elaborados pelo Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas

– ICMJE (http://www.icmje.org/index.html).

7 – Agradecimentos:

Quando pertinentes, dirigidos a pessoas ou instituições que contribuíram para a

elaboração do trabalho, são apresentados ao final das referências.

Envio dos manuscritos

Para a submissão do manuscrito, o autor deve acessar a Homepage

da SciELO disponibilizada abaixo, com o seu login e senha. No primeiro acesso, o

autor deve realizar o cadastro dos seus dados. Juntamente com o manuscrito,

devem ser enviados no item 4 do processo de submissão - TRANSFERÊNCIA DE

DOCUMENTOS SUPLEMENTARES, os três arquivos disponibilizados

abaixo, devidamente preenchidos e assinados e a aprovação do Comitê de Ética

em Pesquisa.

a) Carta de Encaminhamento (Download) - informações básicas sobre o

manuscrito.

b) Declaração de Responsabilidade e Conflito de Interesses (Download) - é

declarada a responsabilidade dos autores na elaboração do maunscrito, bem como

existência ou não de eventuais conflitos de interesse profissional, financeiro ou

benefícios diretos ou indiretos que possam influenciar os resultados da pesquisa.

c) Declaração de Transferência de Direitos Autorais (Download) - é transferido

o direito autoral do manuscrito para a Revista Fisioterapia & Pesquisa / Physical

Therapy & Research, devendo constar a assinada de todos os autores .

Enviar Preparando um manuscrito para submissão a uma revista médica

1. Princípios Gerais

O texto de artigos relatando a pesquisa original é normalmente dividido em Introdução, Métodos, Resultados e Discussão. Esta chamada estrutura "IMRAD" não

é um formato de publicação arbitrária, mas um reflexo do processo de descoberta científica. Artigos muitas vezes necessitar de subtítulos dentro dessas seções para organizar melhor o seu conteúdo. Outros tipos de artigos, tais como meta-análises,

podem exigir diferentes formatos, enquanto relatos de casos, revisões narrativas e editoriais podem ter formatos menos estruturados ou não estruturados.

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Formatos eletrônicos criaram oportunidades para adicionar detalhes ou seções, a

informação em camadas, cross-linking, ou extrair partes de artigos em versões eletrônicas. Suplementar material exclusivamente eletrônico deverá ser apresentado

e enviado para revisão por pares, simultaneamente com o manuscrito principal.

2. Diretrizes para Relatórios

Diretrizes para Relatórios foram desenvolvidos para diferentes modelos de estudo, exemplos incluemCONSORT para ensaios clínicos randomizados, STROBE para

estudos observacionais, PRISMA para revisões sistemáticas e meta-análises e STARD para estudos de acurácia diagnóstica. Revistas são encorajados a solicitar aos autores que siga estas orientações, porque eles ajudam autores descrevem o

estudo em detalhe suficiente para que possa ser avaliado pelos editores, revisores, leitores e outros pesquisadores que avaliaram a literatura médica. Os autores dos

manuscritos de revisão são encorajados a descrever os métodos utilizados para localizar, selecionar ¬ ing, extrair e sintetizar os dados, o que é obrigatório para revisões sistemáticas. Boas fontes para relatar diretrizes são a Rede EQUATOR e

da NLM Diretrizes para Relatórios de Pesquisa e Iniciativas .

3. Secções do manuscrito

São requisitos gerais para a comunicação dentro das seções de todos os projetos de estudo e formatos manuscritos.

a. Título da página

Informações gerais sobre um artigo e seus autores são apresentadas em uma

página do manuscrito e geralmente inclui o título do artigo, informações sobre o autor, todos os avisos, as fontes de apoio, contagem de palavras, e às vezes o

número de tabelas e figuras.

Título do artigo . O título apresenta uma descrição destilada do artigo completo e deve incluir informações que, juntamente com o resumo, fará recuperação eletrônica do artigo sensível e específico. Diretrizes para Relatórios recomendar e algumas

revistas exigem que as informações sobre o desenho do estudo ser uma parte do título (particularmente importante para os ensaios clínicos randomizados e revisões

sistemáticas e metanálises). Alguns periódicos exigem um título curto, geralmente não mais de 40 caracteres (incluindo letras e espaços) na página de título ou como uma entrada separada em um sistema de submissão eletrônica. Sistemas de

submissão eletrônica podem limitar o número de caracteres no título.

Informações sobre o autor: mais altos graus académicos de cada autor devem ser listados, embora alguns jornais não publicam estes. O nome do departamento (s) e

instituição (s) ou organizações onde o trabalho deve ser atribuído deve ser especificada. Sistemas de submissão mais eletrônicos exigem que os autores fornecer informações de contato completo, incluindo correio terra e endereços de e-

mail, mas a página de título deve listar os números de telefone e fax dos autores correspondentes e endereço de e-mail.

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Renúncias . Um exemplo de uma declaração de renúncia é a declaração do autor de

que as opiniões expressas no artigo são apresentadas a sua própria e não uma posição oficial da instituição ou financiador.

Fonte (s) de apoio . Estes incluem bolsas, equipamentos, drogas e / ou outros tipos

de apoio que facilitou a conduta de trabalho descrito no artigo ou a escrita do próprio artigo.

A contagem da palavra . A contagem de palavras para o texto do jornal, excluindo

seu resumo, agradecimentos, tabelas, legendas de figuras e referências, permite aos editores e revisores para avaliar se as informações contidas no Livro mandados de comprimento do papel, e se o manuscrito submetido encaixa dentro formatos da

revista e limites de palavras. Uma contagem de palavras separada para o resumo é útil para a mesma razão.

Número de figuras e tabelas . Alguns sistemas de envio requer especificação do

número de figuras e tabelas antes de fazer o upload dos arquivos relevantes. Esses números permitem que a equipe editorial e revisores para confirmar que todas as figuras e tabelas foram realmente incluído com o manuscrito e, por tabelas e figuras

ocupam espaço, para avaliar se as informações fornecidas pelas figuras e tabelas mandados de comprimento do papel e se o manuscrito se enquadra limites de

espaço da revista.

Conflito de declaração de interesse . Conflito de informação de interesse para cada autor tem de ser parte do manuscrito, cada revista deve desenvolver padrões no que diz respeito à forma, as informações devem tomar e onde ele será lançado. O

Comitê tem desenvolvido um uniforme conflito de interesse forma de divulgação a ser utilizado por revistas membros do ICMJE e ICMJE encoraja outras revistas para

adotá-lo. Apesar da disponibilidade do formulário, os editores podem requerer conflito de declarações de interesse na página do título do manuscrito para salvar o trabalho de coleta de formas de cada autor antes de tomar uma decisão editorial ou

salvar revisores e leitores o trabalho de leitura de forma de cada autor.

b. Abstrato

Pesquisas originais, revisões sistemáticas e meta-análises exigem resumos estruturados. O resumo deve fornecer o contexto ou fundo para o estudo e deve

indicar a finalidade do estudo, procedimentos básicos (seleção dos participantes do estudo, ajustes, medidas, métodos analíticos), achados principais (dando a

dimensão dos efeitos específicos e sua significância estatística e clínica, se possível ), e principais conclusões. Deve enfatizar aspectos novos e importantes do estudo ou das observações, observe as limitações mais importantes, e não overinterpret

descobertas. Resumos de ensaios clínicos deve incluir itens que o grupo CONSORT identificou como essencial . As fontes de financiamento devem ser listados

separadamente após o Resumo para facilitar a exibição correta e indexação para recuperação de busca por MEDLINE.

Como os resumos são a única parte substantiva do artigo indexada em várias bases de dados eletrônicos, ea única parte que muitos leitores lêem, os autores precisam

garantir que eles refletem com precisão o conteúdo do artigo. Infelizmente, os dados

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de resumos difere frequentemente do que no texto. Autores e editores devem

trabalhar no processo de revisão e revisão para garantir que a informação é consistente em ambos os lugares. O formato exigido para resumos estruturados

difere de periódico para periódico, e algumas revistas utilizam mais de um formato, os autores precisam preparar seus resumos no formato especificado pela revista que escolheram.

O Comitê recomenda que os jornais publicam o número de registro de ensaios

clínicos no final do resumo. O Comitê também recomenda que, quando um número de inscrição está disponível, a lista de autores que o número da primeira vez que

usar uma sigla julgamento para se referir ao julgamento que eles estão relatando ou outras provas que eles mencionam no manuscrito.

c. Introdução

Fornecer um contexto ou para o estudo (isto é, a natureza do problema e o seu

significado). Declare o propósito específico ou o objetivo da pesquisa, ou a hipótese testada pelo estudo ou observação. Cite apenas referências diretamente pertinentes e não incluir dados ou conclusões do trabalho que está sendo relatado.

d. Métodos

O princípio orientador da seção de Métodos deve haver clareza sobre como e por que foi feito um estudo de uma forma particular. A seção deve incluir apenas informações que estavam disponíveis no momento em que o plano ou protocolo

para o estudo estava sendo escrito, todas as informações obtidas durante o estudo pertence à seção de resultados.

i. Seleção e descrição dos participantes

Descrever claramente a seleção dos participantes observacionais ou experimentais

(indivíduos saudáveis ou doentes, em ¬ cluindo controles), incluindo critérios de elegibilidade e de exclusão e uma descrição da população fonte. Devido a relevância de variáveis como idade, sexo ou etnia não é sempre conhecido no momento do

desenho do estudo, os pesquisadores devem apontar para a inclusão de populações representativas em todos os tipos de estudo e, no mínimo, fornecer dados

descritivos para estas e outras variáveis demográficas relevantes . Se o estudo foi feito, envolvendo uma população em exclusivo, por exemplo, em apenas um sexo, os autores devem justificar por que, exceto em casos óbvios (por exemplo, câncer

de próstata). "Os autores devem definir como eles mediram raça ou etnia e justificar sua relevância.

ii. Informações Técnicas

Especificar os objetivos principais e secundários, geralmente resultados primárias e

secundárias identificadas como do estudo. Identificar os métodos, equipamentos (indicar o nome do fabricante e endereço entre parênteses) e procedimentos em

detalhes suficientes para permitir que outros a reproduzir os resultados. Dar referências de métodos estabelecidos, incluindo métodos estatísticos (ver abaixo); fornecer referências e breves descrições ¬ ções para os métodos que têm sido

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publicados, mas não são bem conhecidos; descrever métodos novos ou

substancialmente modificados, dar as razões para usá-los, e avaliar suas limitações. Identificar com precisão todas as drogas e produtos químicos utilizados,

incluindo o nome genérico (s) dose (s) e via (s) de administração. Identificar nomes científicos adequados e nomes de genes.

iii. Estatística

Descrever os métodos estatísticos com detalhes suficientes para permitir que um

leitor informado, com acesso aos dados originais para julgar sua adequação para o estudo e para verificar os resultados relatados. Sempre que possível, quantifique os achados e apresentá-los com indicadores apropriados de medida de erro surement ¬

ou incerteza (como intervalos de confiança). Evite depender exclusivamente de testes de hipóteses estatísticas, como os valores de P, que não conseguem

transmitir informações importantes sobre o tamanho do efeito e precisão das estimativas. As referências para o design do estudo e métodos estatísticos devem ser obras-padrão sempre que possível (com as páginas indicadas).Definir os termos

estatísticos, abreviações ea maioria dos símbolos. Especifica o pacote de software estatístico (s) e as versões utilizadas. Distinguir pré-especificado de análises

exploratórias, incluindo análises de subgrupos.

e. Resultados

Apresente seus resultados em seqüência lógica no texto, tabelas e figuras, dando as descobertas principais ou mais importantes primeiro. Não repetir todos os dados nas tabelas ou figuras no texto, enfatizar ou resumir somente as observações mais

importantes. Fornecer dados sobre todos os desfechos primários e secundários identificados na Secção Método. Materiais extras ou complementares e detalhes

técnicos podem ser colocados em um apêndice onde eles serão acessíveis, mas não vai interromper o fluxo do texto, ou eles podem ser publicadas apenas na versão eletrônica da revista.

Dar resultados numéricos não apenas como derivados (por exemplo, os

percentuais), mas também como os números absolutos dos quais os derivados foram calculados e especificar a significância estatística que lhes são inerentes, se

houver. Restringir tabelas e ilustrações àquelas necessárias para explicar o argumento do artigo e para avaliar dados de apoio. Usar gráficos como uma alternativa ao ta ¬ veis com muitas entradas; não duplicar os dados em gráficos e

tabelas. Evite usos não técnicos dos termos técnicos em estatística, como "aleatório" (que implica um método de randomização), "normal", "significativo", "correlações" e

"amostra".

Relatórios separados dos dados por variáveis demográficas, como idade e sexo, para facilitar a partilha de dados para um subgrupo entre os estudos e deve ser

rotina, a menos que existam razões imperiosas para não estratificam relatórios, que devem ser explicadas.

f. Discussão

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Enfatizar os aspectos novos e importantes do estudo e as conclusões que se

seguem a partir deles no contexto da totalidade da melhor evidência disponível. Não repetir em detalhes dados ou outras informações dadas em outras partes do

manuscrito, como na seção de Introdução ou Resultados. Para estudos experimentais, é útil para iniciar a discussão resumindo brevemente as principais conclusões, em seguida, explorar os possíveis mecanismos ou explicações para

estes achados, comparar e contrastar os resultados com outros estudos relevantes, declarar as limitações do estudo e explorar as implicações da os resultados para

pesquisas futuras e para a prática clínica.

Relacione as conclusões com os objetivos do estudo, mas evitar afirmações não qualificadas e conclusões que não sejam suportados pelos dados. Em particular, a distinção entre significado clínico e estatístico, e evitar fazer afirmações sobre

benefícios econômicos e custos, a menos que o manuscrito inclua dados e análises econômicas apropriadas. Evite reivindicação de prioridade ou aludindo ao trabalho

que não tenha sido concluído. Estado novas hipóteses quando a guerra ¬ vociferou, mas classificá-los claramente.

g. Referências

i. Considerações Gerais Relacionadas às Referências

Os autores devem fornecer referências diretas às fontes originais de pesquisa

sempre que possível.Apesar de referências a artigos de revisão pode ser uma maneira eficiente de orientar os leitores para um corpo de literatura, artigos de revisão nem sempre refletem um trabalho original com precisão. Por outro lado,

extensas listas de referências à obra original em um tópico pode usar o espaço excessivo.Menos referências aos principais trabalhos originais muitas vezes servem

como listas mais exaustivas, particularmente desde que as referências podem agora ser adicionados à versão eletrônica de artigos publicados, e desde que a pesquisa literatura eletrônica permite aos leitores recuperar literatura publicada de forma

eficiente.

Não use resumos de conferências como referências: eles podem ser citados no texto, entre parênteses, mas não como notas de rodapé das páginas. As referências

a artigos aceitos mas ainda não publicados devem ser designadas como "no prelo" ou "próximo". Informações de manuscritos submetidos, mas não aceitos devem ser citadas no texto como "observações não publicadas" com autorização por escrito da

fonte.

Evite citar uma "comunicação pessoal" a menos que forneça informação essencial não disponível a partir de uma fonte pública, caso em que o nome da pessoa ea

data da comunicação devem ser citados entre parênteses no texto. Para artigos científicos, obter permissão por escrito e confirmação de precisão da fonte de uma

comunicação pessoal.

Alguns, mas não todos os periódicos verificar a exatidão de todas as citações de referência, assim, erros de citação às vezes aparecem na versão publicada de artigos. Para minimizar tais erros, as referências devem ser verificadas usando uma

fonte bibliográfica eletrônica, tais como PubMed, ou cópias de fontes originais de

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impressão. Os autores são responsáveis por verificar que nenhuma das referências

citar artigos retraídos exceto no contexto de se referir à retratação. Para artigos publicados em periódicos indexados no MEDLINE, o ICMJE considera PubMed a

fonte oficial de informações sobre retrações. Os autores podem identificar artigos recolhido em MEDLINE, pesquisando PubMed para "pub Retraído ¬ cação [pt]", onde o termo "pt" entre colchetes significa tipo de publicação, ou indo diretamente

para o PubMed lista de publicações retraídos .

As referências devem ser numeradas consecutivamente na ordem em que são mencionadas pela primeira vez no texto. Identificar as referências no texto, tabelas e

legendas por números arábicos entre parênteses.

As referências citadas somente em tabelas ou em legendas devem ser numeradas de acordo com a seqüência estabelecida pela primeira identificação no texto da

tabela ou figura particular. Os títulos de periódicos devem ser abreviados de acordo com o estilo usado para MEDLINE ( www.ncbi.nlm.nih.gov / nlmcatalog / revistas ). As revistas variam sobre se eles solicitam que os autores citam

referências eletrônicas entre parênteses no texto ou em referências numeradas após o texto. Os autores devem consultar a revista para a qual eles planejam apresentar

seu trabalho.

ii. Estilo e formato das referências

As referências devem seguir os padrões resumidos na da NLM Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (ICMJE) Recomendações para a Conduta, Relatórios, edição e publicação de trabalhos acadêmicos em revistas médicas:

Referências Amostra webpage e detalhado no da NLM Citando Medicina, 2 ª edição . Esses recursos são atualizados regularmente como desenvolver novos

meios de comunicação, e atualmente incluem orientação para imprimir documentos, material inédito; mídia de áudio e visual, material em CD-ROM, DVD, ou disco, e material na Internet.

h. Tabelas

Tabelas capturar informações de forma concisa e exibi-lo de forma eficiente, mas também fornecer informações a qualquer nível desejado de detalhe e precisão. Incluindo os dados em tabelas em vez de texto frequentemente torna

possível reduzir o comprimento do texto.

Prepare tabelas de acordo com as exigências do periódico específico, para evitar erros, é melhor se as tabelas podem ser importados diretamente no software de

publicação da revista. Tabelas de números consecutivamente na ordem de sua primeira citação no texto e forneça um título para cada uma. Títulos das tabelas deve ser curto, mas auto-explicativo, contendo informações que permite aos leitores a

compreender o conteúdo da tabela, sem ter que voltar ao texto. Certifique-se de que cada tabela é citado no texto.

Dê a cada coluna um curto ou um título abreviado. Os autores devem colocar a

matéria explicativo em notas de rodapé, não no título. Explicar todas as abreviaturas não padronizadas em notas de rodapé, e usar símbolos para explicar informações,

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se necessário. Símbolos podem variar de periódico para periódico (letra do alfabeto

ou tais símbolos como *, †, ‡, §), de modo a verificar as instruções de cada revista para os autores para a prática necessária. Identificar as medidas estatísticas de

variações, tais como o desvio padrão e erro padrão da média.

Se você usar dados de outra fonte publicada ou não, obter autorização e reconhecer que a fonte totalmente.

Tabelas adicionais, contendo dados de backup muito extenso para publicar na

imprensa pode ser apropriado para publicação na versão eletrônica da revista, a ser depositado com um serviço de arquivo, ou disponibilizados para os leitores diretamente pelos autores. Uma declaração apropriada deve ser adicionado ao texto

a informar os leitores que esta informação adicional está disponível e onde ele está localizado. Enviar essas tabelas para consideração com o papel de modo que eles

estarão disponíveis para os revisores.

i. Ilustrações (Figuras)

As imagens digitais das ilustrações do manuscrito deverá ser apresentado em um formato adequado para publicação impressa. A maioria dos sistemas de submissão tem instruções detalhadas sobre a qualidade das imagens e vê-los depois de fazer o

upload do manuscrito. Para envios de impressão, os valores deverão ou profissionalmente desenhado e fotografado, ou submetidas como impressões digitais

de qualidade fotográfica.

Para os filmes de raios-X, exames e outras imagens diagnósticas, bem como imagens de espécimes patológicos ou fotomicrografias, enviar arquivos de imagem fotográfica de alta resolução. Desde manchas são usados como evidência primária

em muitos artigos científicos, os editores podem exigir a deposição das fotografias originais de borrões no site da revista.

Embora algumas revistas redesenhar números, muitos não o fazem. Letras,

números e símbolos em números devem, portanto, ser clara e consistente por toda parte, e grande o suficiente para permanecer legíveis quando o valor é reduzido

para publicação. As figuras devem ser feitas como auto-explicativo possível, pois muitos vão ser usado diretamente em apresentações de slides. Títulos e explicações detalhadas pertencem à lendas, e não nas ilustrações si.

As fotomicrografias devem ter marcadores de escala internos. Os símbolos, setas ou

letras usados em fotomicrografias devem contrastar com o fundo. Explique a escala interna e identificar o método de coloração nas fotomicrografias.

As figuras devem ser numeradas consecutivamente de acordo com a ordem em que

foram citadas no texto. Se uma figura já foi publicada anteriormente, mencionar a fonte original e enviar a autorização escrita do titular dos direitos de autor para reproduzi-lo. A permissão é exigida independentemente da autoria ou da editora,

exceto para documentos de domínio público.

No manuscrito, legendas para as ilustrações devem estar em uma página separada, com algarismos arábicos correspondentes às ilustrações. Quando símbolos, setas,

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números ou letras são usados para identificar partes das ilustrações, identificar e

explicar cada uma claramente na legenda.

j. Unidades de Medida

Medidas de comprimento, altura, peso e volume devem ser relatadas em unidades métricas (metro, quilograma ou litro) ou seus múltiplos decimais.

As temperaturas devem ser expressas em graus Celsius. Pressão arterial deve ser

em milímetros de mercúrio, a menos que outras unidades sejam especificamente exigidas pela revista.

As revistas variam nas unidades que eles usam para relatar hematológica, química

clínica e outras medidas. Os autores devem consultar as informações para autores da revista especial e deve relatar informações laboratório em sistema local e Internacional de Unidades (SI).

Os editores podem solicitar que os autores de adicionar unidades alternativas ou não-SI, uma vez que as unidades SI não são usados universalmente. Concentrações da droga podem ser relatadas em unidades de

massa ou SI, mas deve ser fornecido entre parênteses a alternativa se for o caso.

k. Abreviaturas e símbolos

Use somente abreviaturas padrão, o uso de abreviaturas não padronizadas pode ser confuso para os leitores. Evite abreviações no título do manuscrito. A abreviatura

escrito-out seguido da abreviatura entre parêntesis deve ser usado em primeira menção a não ser que a sigla é uma unidade de medida padrão.

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ANEXO B

Parecer consubstanciado do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)

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