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PRESTAÇÃO
DE CONTAS
OUTUBRO/2013
31/10/2013
V
Relatório de gestão dos serviços assistenciais da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Estadual Getúlio Vargas no Estado do Rio de Janeiro, pela entidade de direito privado sem fins lucrativos, qualificada como organização social.
R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O D O E X E R C Í C I O D E 2 0 1 3
CONTRATANTE: SECRETARIA DE ESTADO DE SAUDE DO RIO DE JANEIRO
GOVERNADOR: SÉRGIO DE OLIVEIRA CABRAL SANTOS FILHO
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE: SÉRGIO LUIZ CÔRTES DA SILVEIRA
CONTRATADA: PRÓ SAUDE ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E
HOSPITALAR
ENTIDADE GERENCIADA: HOSPITAL ESTADUAL GETÚLIO VARGAS
CNPJ: 24.232.886/0133-07
ENDEREÇO: AV. LOBO JUNIOR Nº 2293 – RIO JANEIRO/RJ
RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO SOCIAL: ADM. MIGUEL PAULO DUARTE NETO
P R E S T A Ç Ã O D E C O N T A S O R D I N Á R I A M E N S A L
Relatório de gestão dos
serviços assistenciais da
Unidade de Terapia Intensiva
do Hospital Estadual Getúlio
Vargas no Estado do Rio de
Janeiro, pela entidade de
direito privado sem fins
lucrativos, qualificada como
organização social.
RIO DE JANEIRO, OUTUBRO/2013
PROTOCOLO
______________________________________________________________
SECRETARIA DE ESTADO DE SAUDE DO RIO DE JANEIRO
______________________________________________________________
NAÍRIO AUGUSTO PEREIRA SANTOS – DIRETOR OPERACIONAL – PRÓ-SAÚDE/RJ
______________________________________________________________
MIGUEL PAULO DUARTE NETO – DIRETOR EXECUTIVO – PRÓ-SAÚDE – UNIDADE HOSPITAL
ESTADUAL GETÚLIO VARGAS
1-INTRODUÇÃO
A PRÓ-SAÚDE - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, entidade sem
fins lucrativos, denominada como Organização Social vem através deste, demonstrar o
resultado de Fevereiro de 2013, referente ao contrato de gestão nº 30/2012 celebrado
junto a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, tendo como por objeto
operacionalizar a gestão dos serviços de anestesiologia, neurologia e Unidade de Terapia
Intensiva do Hospital Estadual Getúlio Vargas.
A PRÓ-SAÚDE busca o atendimento do objetivo de ampliar, modernizar e qualificar a
capacidade instalada de leitos de UTI no Hospital Getúlio Vargas, elevando a oferta de
leitos, ofertando serviços de qualidade e assegurando aos usuários uma assistência em
caráter contínuo e resolutivo.
Com foco na RDC nº 7 de 24 de fevereiro de 2010, cujo objetivo é de estabelecer padrões
mínimos para o funcionamento das Unidades de Terapia Intensiva, visando à redução de
riscos aos pacientes, visitantes, profissionais e meio ambiente, a PRÓ-SAÚDE vem atuando
na valorização de seus profissionais, qualificando o atendimento aos usuários e
assegurando o atendimento humanizado aos usuários e seus familiares.
Este relatório vem demonstrar as atividades desenvolvidas no mês de outubro, no
processo de estruturação, organização e gestão dos recursos necessários para o
cumprimento dos objetivos propostos no Contrato de Gestão, de forma a prestar contas
dos recursos utilizados com o gerenciamento e a assistência integral e interdisciplinar aos
pacientes críticos adultos, buscando o aperfeiçoamento do uso dos recursos públicos.
2-CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Conforme previsto no contrato de gestão, a partir do dia 1º de fevereiro de 2.013 a
Pró-Saúde - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar assumiu a gestão dos
serviços assistenciais da UTI Adulto do Hospital Estadual Getúlio Vargas no Estado do Rio de
Janeiro. Unidade com 24 leitos, para internação de pacientes críticos (UTI Adulto 2).
No dia 06 de fevereiro a Pró Saúde assumiu os serviços de Anestesiologia e Neurologia
e no dia 07 de fevereiro, realizou a abertura de 13 leitos de UTI no serviço denominado UTI -
Adulto 1.
3-ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
No mês de outubro de 2013, foi efetivado a contratação de todo o efetivo de
colaboradores para atender ao Contrato de Gestão das áreas de Neurocirurgia, Ortopedia e
Anestesiologia.
Com o aumento de colaboradores, o problema de área física ficou agravado, ou seja, a
área destinada para a instalação da estrutura administrativa e serviços de apoio é insuficiente
para atender a necessidade de implantação de todo serviço, e principalmente, atender as
exigências da RDC-50.
O local destinado ao almoxarifado, e ainda não repassado, influencia a acomodação
das áreas e equipes.
.
4 -METAS QUANTITATIVAS UTI
Em conformidade com a Lei 6.043 de 19 de setembro de 2011, que dispôs sobre a
qualificação das Organizações Sociais e definiu, entre outras, as regras de
acompanhamento, avaliação e fiscalização dos contratos de gestão, apresenta-se a seguir
um descritivo qualitativo e quantitativo das atividades desempenhadas no Hospital
Estadual Getúlio Vargas pela Pró Saúde.
Abaixo demonstramos os resultados e considerações observados no mês de outubro, de
2013.
PRODUÇÃO
ASSISTENCIAL
HOSPITALAR
LEITOS META
SAÍDOS/MES
FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO
UTI ADULTO 1 37 77 85 140 118 108 106 129
PRODUÇÃO
ASSISTENCIAL
HOSPITALAR
LEITOS META
SAÍDOS/MES
AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO
UTI ADULTO 1 37 77 113 118 125
Verifica-se o cumprimento na sua integralidade das metas quantitativas para o mês
de outubro, onde a meta para a UTI Adulto foi ultrapassada em 62%.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT
Saídos
SAÍDOS META
5 -METAS QUALITATIVAS UTI
TAXA DE MORTALIDADE META FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO
UTI ADULTO < OU =
1,0
35% 48% 52% 2,20 1,30 1,11
TAXA DE MORTALIDADE META AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO
UTI ADULTO < OU =
1,0
1,25 1,13 0,99
Desde o início das medições da taxa de mortalidade por escore ajustado, verificamos uma
tendência de redução dos valores apresentados para este indicador.
Passamos por período de adequação e adesão a padrões de tratamento implantados com
necessidade de aderência as intervenções clínica de qualidade, levando a gradual e progressiva
redução da mortalidade como análise evolutiva dos nossos indicadores.
Apesar do esforço demandado, outros fatores influentes ainda persistem em nossa UTI, quais
sejam: APACHE elevado, incidência elevada de Traqueostomias e episódios de re-intubação
(insucesso de extubação), assim como o tempo prolongado de Ventilação Mecânica. Todos
esses fatores influenciam diretamente na mortalidade.
2,20
1,30 1,11
1,25 1,13
0,99
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13
Tx Mortalidade
TX MORTALIDADE META
No mês de outubro, verifica-se o pleno atendimento da meta Taxa de Mortalidade.
TEMPO DE PERMANÊNCIA META FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO
UTI ADULTO < OU = 14 dd 10 7,3 8,8 7,61 10,22 10,64
TEMPO DE PERMANÊNCIA META AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO
UTI ADULTO < OU = 12 dd 9,73 9,99 8,93
A meta com relação ao tempo de permanência vem sendo cumprida desde o início de sua
mensuração, onde os valores apresentados para o tempo de permanência apresentam-se
inferiores a 14 dias nos primeiros 6 meses do contrato, e abaixo de 12 dias a partir do mês de
agosto (sétimo mês do contrato).
A falta de leitos disponíveis nas unidades de internação continua sendo o fator determinante
para o valor apresentado como tempo de permanência, apesar dos mesmos estarem dentro
da meta mensal.
TEMPO DE REINTERNAÇÃO EM
24 HORAS META FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
10
7,3
8,8 7,61
10,22 10,64 9,73 9,99
8,93
0
2
4
6
8
10
12
14
16
fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13
Tempo de Permanência UTI
TEMPO PERMANENCIA META
UTI ADULTO < 20% 0 0,70% 0 0 0 0
TEMPO DE REINTERNAÇÃO EM
24 HORAS META AGOSTO
SETEMBRO OUTUBRO
UTI ADULTO < 10% 0 0 0
Meta de percentual de reinternação em 24 horas vem sendo cumprida desde o início da
mensuração do indicador.
DENSIDADE DE INCIDÊNCIA DE
PNEUMONIA ASSOCIADA A
VENTILIAÇÃO MECÂNICA
META
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
UTI ADULTO < 15% 17,21% 12,52% 13,18% 11,09% 7,50%
DENSIDADE DE INCIDÊNCIA DE
PNEUMONIA ASSOCIADA A
VENTILIAÇÃO MECÂNICA
META
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
UTI ADULTO < 12% 11,3% 0 5,04%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13
Tx Reinternação 24 horas
TX REINTERNAÇÃO META
Meta plenamente atingida no mês de outubro, onde ocorreram 3 eventos de PAVM, com uma
taxa de utilização de VM de 53,60%.
Embora, mantenha-se alta incidência de pacientes ventilados, aproximadamente 55%, bem
como o grande número já admitidos em assistência ventilatória antes da chegada na UTI,
aliados ao tempo prolongado de permanência em assistência ventilatória relacionado a
gravidade dos pacientes conforme escores prognósticos, confirmados pela alta incidência de
pacientes com necessidade de traqueostomia.
DENSIDADE DE INC.DE INF. PRIMÁRIA DA
CORRENTE SANGUÍNEA RELACIONADA AO
ACESSO VASCULAR CENTRAL
META MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
UTI ADULTO < 2% 8,69% 2,22% 0 0 0
DENSIDADE DE INC.DE INF. PRIMÁRIA DA
CORRENTE SANGUÍNEA RELACIONADA AO
ACESSO VASCULAR CENTRAL
META AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
UTI ADULTO ZERO 6,58% 1,14% 3,62%
17%
13% 13% 11%
8%
11%
0%
5%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
20%
mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13
Densidade Incidência de Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica (PAV)
PAV META
Em outubro, ocorreram 3 eventos de ICS, com uma taxa de utilização de CVC de 74,68%.
Dentre as causas que contribuíram para a elevação deste indicador podemos citar:
Pacientes provenientes de outros setores, já invadidos, como Traumatologia, Centro Cirúrgico
e Enfermaria; taxa de utilização de cateter central aumentada e associada a gravidade e
necessidade de procedimentos invasivos ao paciente.
DENSIDADE DE INC.DE INF. DO TRATO
URINÁRIO RELACIONADA A CATETER VESICAL META MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
UTI ADULTO < 2% 5,27% 3,15% 1,39% 0 0
DENSIDADE DE INC.DE INF. DO TRATO URINÁRIO
RELACIONADA A CATETER VESICAL META AGOSTO
SETEMBRO OUTUBRO
UTI ADULTO < 1% 2,05% 1,19% 0
9%
2%
0% 0% 0%
7%
1%
4%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13
Incidencia de Infecção Primária da Corrente Sanguínea relac. ao Acesso Vascular Central
(IPCS)
IPCS META
De forma similar aos demais indicadores, a redução do índice de infecção relacionada a
utilização de cateter vesical foi verificada até o mês de julho, sendo que os meses de agosto e
setembro esta meta não foi atingida.
No mês de outubro, verifica-se o cumprimento da meta com zero eventos e uma taxa de
utilização de CV de 62,61%.
6- OUTROS INDICADORES QUALITATIVOS NÃO
PREVISTOS COMO METAS CONTRATUAIS (UTI).
MÉDIA PACIENTE/DIA LEITOS FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO
UTI ADULTO 37 30,4 32,8 34,9 35,3 35 35,2
MÉDIA PACIENTE/DIA LEITOS AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO
UTI ADULTO 37 35,5 34,5 36
5%
3%
1%
0% 0%
2%
1%
0% 0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13
Densidade de inc.De inf. Do trato urinário
relacionada a cateter vesical (ITU)
ITU META
TAXA DE OCUPAÇÃO LEITOS FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO
UTI ADULTO 37 82% 88,7% 94,3% 95,5% 95 % 95,5%
TAXA DE OCUPAÇÃO LEITOS AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO
UTI ADULTO 37 96,0% 96,49% 97,30%
30 33
35
35
35
35 36 35
36
fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13
Média Paciente/dia UTI * Ref de cálculo:37 leitos
PACIENTE-DIA
NÚMERO DE
INTERNAÇÕES
LEITOS
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
UTI ADULTO 37 103 139 116 121 142 164
NÚMERO DE INTERNAÇÕES
LEITOS AGOSTO
SETEMBRO OUTUBRO
UTI ADULTO 37 114 115 128
82,0%
88,7%
94,3%
95,5%
95,0%
95,5%
96,0%
96,5%
97,3%
fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13
Taxa de ocupação UTI * Ref de cálculo:37 leitos
TX OCUPAÇÃO
7- CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS
NÚMERO DE CAPTAÇÕES MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO
RIM - 3 8 3 4
FÍGADO - 2 5 1 2
CÓRNEA - - 12 - 3
OSSOS - - - 1 -
TOTAL - 5 25 5 9
NÚMERO DE CAPTAÇÕES AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO
RIM zero 4 4
FÍGADO zero 1 2
CÓRNEA zero 1 -
OSSOS zero - -
TOTAL zero 6 6
103
139
116
121
142
164
114
115
128
fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13
Internações UTI * Ref de cálculo:37 leitos
INTERNAÇÕES
A equipe multiprofissional está engajada no sentido de possibilitar e incrementar a
captação de órgãos em pacientes com morte encefálica, internados nas Unidades de
Terapia Intensiva.
Uma das grandes dificuldades encontradas é o consentimento das famílias e autorização
para a realização da captação.
8- EXAMES SOLICITADOS
EXAMES SOLICITADOS PARA PACIENTES
INTERNADOS NAS UTIs, NEUROCIRURGIA,
ORTOPEDIA E ANESTESIOLOGIA
ABRIL
MAIO JUNHO JULHO
ELETROCARDIOGRAMA 116 121 114 140
ECOCARDIOGRAMA 17 22 34 40
RAIOS X 998 1137 1057 1060
ANATOMIA PATOLÓGICA 1 - 3 2
ANÁLISES CLÍNICAS 16618 15406 15981 16605
TOMOGRAFIAS 60 83 64 163
EXAMES SOLICITADOS PARA PACIENTES
INTERNADOS NAS UTIs, NEUROCIRURGIA,
ORTOPEDIA E ANESTESIOLOGIA
AGOSTO
SETEMBRO OUTUBRO
ELETROCARDIOGRAMA 116 141 105
ECOCARDIOGRAMA 17 18 59
RAIOS X 998 1025 1466
ANATOMIA PATOLÓGICA 1 1 3
ANÁLISES CLÍNICAS 16618 16142 20158
TOMOGRAFIAS 60 80 268
O aumento do número de exames realizados deve-se a neurocirurgia e ortopedia.
9- EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
9.1- ENFERMAGEM
Atividades desenvolvidas pela Enfermagem no mês de outubro de 2013:
Realizado construção da escala mensal dos colaboradores de enfermagem da UTI 01, UTI
02 e Centro Cirúrgico/Neurocirurgia;
Realizado construção da escala de descanso noturno da enfermagem da UTI 01, UTI 02 e
Centro Cirúrgico/Neurocirurgia;
Realizado construção e revisão das instruções de trabalho da Enfermagem;
Realizado auditoria interna RAG nas unidades administrada pela Pró Saúde com
intuído de avaliar e medir os indicadores gerencias e assistenciais.
Realizado reunião com os Coordenadores de Enfermagem da UTI, CC, UI Neurocirurgia,
UI Ortopedia e Emergência – Neurocirurgia e Ortopedia abordando temas relevantes
para uma assistência de qualidade, apresentando os indicadores assistências,
propondo pontos de melhorais e ações para correção dos mesmos.
Realizado treinamento e capacitação da equipe de enfermagem abordando os
seguintes temas:
- Segurança do Paciente – Cirurgia Segura
- Coleta de Swab de Orofaringe
- Coleta de Hemocultura
- Lavagens das Mãos
Indicadores UTI´s:
INDICADORES - 37 LEITOS OUT
2013 %
QUEDA DE PACIENTE 0 0
ÚLCERA POR PRESSÃO 4 2,4
FLEBITE EM ACESSO PERIFÉRICO 1 0,6
PERDA DE SONDA NASOENTÉRICA 56 35
PERDA DE PIC 0 0
PERDA DE CVC 1 0,6
EXTUBAÇÃO NÃO PLANEJADA 3 1,9
*total de 161 pacientes internados.
Sistema de Classificação de Pacientes / Mês Setembro
UTI - 37 LEITOS TOTAL %
Cuidados Minímos 3 0
Cuidados Intermediários 81 7
Cuidados Semi-Intensivo 232 21
Cuidados Intensivos 803 72
TOTAL 1.119 100
9.2- NUTRIÇÃO
Consumo de dietas enterais
Foram consumidos neste período em média 31,2 litros/dia, totalizando 967 litros de
dietas através de 1003 unidades (“packs”), conforme tabela abaixo.
DIETA CONSUMO
PEPTAMEN 1.5 0
PEPTSORB 62
ISOSOURCE 1.5 174
NUTRISON ENERGY MULTIFIBER 108
OXEPA RTH 21
PROTISON 51
PERATIVE RTH 126
OSMOLITE PLUS 229
NOVASOURCE GC HP 232
Foram consumidas pelos paciente internados na UTI um total de 473 refeições,
conforme descrito na tabela 1.
TABELA 1. CONSUMO DE REFEIÇÕES – OUTUBRO 13
Refeição Desjejum Colação Almoço Merenda Jantar Ceia
N 0 0 0 0 0 0
B 53 30 61 54 54 58
P 65 31 62 56 67 63
LP 21 16 26 24 25 23
L 24 25 30 26 26 24
TOTAL 163 102 179 160 172 168
N=normal; B = branda; P= pastosa; LP= semi-líquida; L= líquida.
Na tabela abaixo, pode-se verificar o consumo de dietas e suplementos dietéticos no
período de referência.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
Preparações do lactário Total Total Total
CTI ORTO NEURO
Mingau (mL) 9200 1400 6800
Resource protein (g) 372 48 282
Iogurte (ud) 12 2 9
Nidex (g) 174 54 130
Espessante instantâneo (g)
* Pelo SND
* Pela FONO
1774
956
818
242
242
0
780
Nutren (g) 300 750 690
Leite integral (mL) 1400 300 2200
Leite de soja (mL) 0 4600 2400
Mistura Nutritiva (mL) 6320 33300 50200
Vitamina de fruta (mL) 4800 400 3000
Sopa (mL) 3600 1200 6800
Calogen (mL) 86 30 39
Creme de fruta (mL) 0 0 200
Suco de fruta (mL) 3400 100 800
Chá (mL) 1500 0 0
Biscoitos diversos (g) 40 0 0
Água mineral extra (copo)
*Pelo SND
*Pela FONO
144
0
144
0 0
Coquetel laxativo (ml) 0 16000 10000
Fibermais (g) 0 0 6
Glucerna SR (ud) 17 3 1
INDICADORES DE QUALIDADE DE TERAPIA NUTRICIONAL
FREQUÊNCIA DE APORTE PROTÉICO PLENO EM PACIENTES EM TNE
UTI 1 =57 % / UTI 2 = 72%
63%
FREQUÊNCIA DE APORTE CALÓRICO PLENO EM PACIENTES EM TNE
UTI 1 = 59% / UTI 2 = 74%
61%
FREQUÊNCIA DE VOLUME DE INFUSÃO SUPERIOR A 70% DO VOLUME PRESCRITO
UTI 1 = 83% / UTI 2 = 81%
83%
TNE = Terapia Nutricional Enteral.
9.3- FONOAUDIOLOGIA
Durante o mês de outubro foram realizados 191 atendimentos e um total de 331
procedimentos aos pacientes atendidos serviço de Fonoaudiologia da UTI. Dentre esses
procedimentos 16% foram de exercícios (oromiofaciais, hiolaríngeos e de coordenação
respiração x deglutição), 14% foram avaliações, 13% foram de monitoramento assistido da
alimentação por via oral, 13% foram de estimulação sensório motora oral, 10% foram de
treino de deglutição, 9% foram para treino de desinsuflação do cuff, 11% treino para
oclusão da traqueostomia e 4% foram Blue Dye Test (Teste utilizado para avaliar a
deglutição de saliva em pacientes traqueostomizados).
Em comparativo com o mês de setembro tivemos um aumento de 85
atendimentos e de 117 procedimentos fonoaudiológicos que pode ser melhor visualizado
no gráfico abaixo.
De acordo com o gráfico a seguir podemos constatar que a maioria dos pacientes
atendidos pelo serviço de fonoaudiologia apresentava alterações respiratórias, seguido
por outras alterações (como insuficiência renal crônica, pós-operatório de cirurgias
abdominais e sepse), politrauma e alterações neurológicas.
O perfil de idade dos pacientes acompanhados pela Fonoaudiologia pode ser
melhor visualizado no grafico a seguir. 32% dos pacientes apresentaram idade inferior a 40
anos, 25% entre 41 e 60 anos, 28% entre 61 e 80 anos, e 15% acima de 81 anos. A média
de idade foi de 55 anos.
0
50
100
150
200
250
300
350N
º d
e p
roce
dim
ento
s fo
no
au
dio
lógi
cos
OUTUBRO SETEMBRO
Número de procedimentos fonoudiológicos realizaddos no período de Setembro e Outubro de 2013
45%
10% 15%
30%
Perfil de pacientes atendidos pela Fonoaudiologia na UTI em outubro de 2013
ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS
POLITRAUMA OUTROS
Quarenta e dois pacientes foram acompanhados pela Fonoadiologia da UTI
durante o mês de outubro. 58% deles tiveram alta da UTI alimentando-se por via oral, 30%
tiveram alta apenas com via alternativa de alimentação e 13% estavam com via alternativa
de alimentação porém já iniciando em pararelo alimentação por via oral. Essas
informações constam no gráfico a seguir.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
<40 41 - 60 61-80 >81
Perfil Etário de pacientes atendidos pela Fonoaudiologia na UTI em outubro de 2013
30%
13% 58%
Via de alimentação na alta da UTI dos pacientes em acompanhamento pela Fonoaudiologia.
VIA ALTERNATIVA DE ALIMENTAÇÃOVIA ALTERNATIVA DE ALIMENTAÇÃO + VIA ORALVIA ORAL PLENA
9.4- PSICOLOGIA
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
No mês de Outubro foram realizados 462 atendimentos. Dentre as demandas específicas:
1 casos de tentativa de suicídio, 3 adolescentes, 6 dependentes químicos, 4 pacientes com
HIV, 1 caso de amputação, 1 caso de cuidados paliativos e 2 acompanhamentos em
protocolo de morte encefálica.
9.5- SERVIÇO SOCIAL
No mês de outubro, as famílias de 118 pacientes foram atendidas pelas equipes de Serviço
Social.
ATENDIMENTOS MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO
ADOLESCENTES (13 A 17 ANOS) 6 4 6 6 3 4
JOVENS (18 A 29 ANOS) 11 12 16 16 16 18
ADULTOS (30 A 59 ANOS) 40 40 45 44 48 38
IDOSOS (60 ANOS OU MAIS) 70 65 77 70 66 58
Comparando-se com os atendimentos nos meses anteriores, continuamos observando
uma continuidade em dois números que são expressivos nessa análise por idade: o baixo
número de adolescentes internados no setor – o que representa um percentual de menos
de 3,5% dos atendimentos – e o elevado número de idosos (representando
aproximadamente 49% dos atendimentos).
Verificamos que 38 destes pacientes vieram de fora da área programática do HEGV.
O Serviço Social atendeu, de maneira sistemática, 15 pacientes que apresentaram
demandas sociais latentes.
9.6- FISIOTERAPIA
Resumo das atividades desenvolvidas pela equipe de fisioterapia no mês de outubro:
_ UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
PRODUÇÃO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO
ATENDIMENTO PACIENTE COM
TRANSTORNO RESP. S/ COMPL. SISTÊMICA 988
1346 918 904 1344
ATENDIMENTO PACIENTE COM
TRANSTORNO RESP. C/ COMPL. SISTÊMICA 1132
1398 1858 1564 975
ATENDIMENTO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO
NAS DISFUNÇÕES MÚSC-ESQUELÉTICAS 1104
1282 1380 1251 2186
PRODUÇÃO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO
RESP. S/ COMPL. SISTÊMICA 988
854 1257
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO
RESP. C/ COMPL. SISTÊMICA 1132
1380 1389
ATENDIMENTO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO NAS
DISFUNÇÕES MÚSC-ESQUELÉTICAS 1104
2196 2098
TOTAL DE EXTUBAÇÕES PROGRAMADAS 28 24
9.7- NEP (NÚCLEO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE)
PRODUÇÃO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO
QUANTIDADE DE CURSOS
REALIZADOS 11
11 20 18 12
NÚMERO DE PARTICIPANTES 1130 793 897 714 573
TOTAL HORAS DE TREINAMENTO 130:00 130:00 34:00 241:00 26:00
9.8- ODONTOLOGIA
ATENDIMENTOS AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO
DIAGNÓSTICO/TRATAMENTO CANDIDÍASE 11 8 12
ÚLCERA 23 13 32
GENGIVITE 20 7 17
EXODONTIA EM LEITO 1 3 6
SABURRA LINGUAL 11 7 18
HERPES EM COMISSURA LABIAL 1 3 0
ABSCESSO DENTO ALVEOLAR AGUDO 2 0
LESÃO HERPÉTICA EM CAVIDADE ORAL 1
9.9 SEGURANÇA DO TRABALHO
No mês de outubro foram realizadas as seguintes atividades: alinhamento da
questão da emissão de PPP em caso de desligamento da empresa; instrução aos
colaboradores por meio de treinamento os procedimentos que devem ser seguidos em
caso de acidente de trabalho e o uso do coletor de materiais perfurocortantes.
Neste mês, ocorreram 2 acidentes de trabalho com colaboradores da UTI,
classificados como típico, sendo 1 Técnico de Enfermagem e 1 Fisioterapeuta.
10- PESQUISA DE SATISFAÇÃO
No mês de outubro, foi contratada a equipe do SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário), que
ficou responsável pela aplicação da Pesquisa de Satisfação junto ao paciente ou seu familiar.
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Leitos UTI I - 24
Leitos UTI II - 13
Pesquisa Aplicada 34 25
Outubro
Recepção pelos
profissionais da UTI
Limpeza da UTI
Atendimento recebido pelos familiares no
UTI
Atendimento médico no que diz respeito às informações
sobre o estado do paciente
Atendimento da
Enfermagem no cuidado do seu familiar na
UTI
Aspectos gerais
como você avalia a
organização da UTI
RUIM 0% 2% 0% 0% 0% 0%
REGULAR 2% 0% 5% 5% 2% 0%
BOM 17% 12% 7% 10% 17% 15%
OTIMO 25% 34% 29% 22% 27% 19%
EXCELENTE 58% 53% 58% 61% 54% 66%
N/R 0% 0% 2% 2% 0% 0%
15- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando-se os indicadores de desempenho para as Unidades de Terapia Intensiva
apresentados no mês de outubro , verifica-se que a meta quantitativa vem sendo cumprida
desde o início do contrato. Com relação as metas qualitativas a taxa de infecção por acesso
vascular central (IPCS) não foi atingida, aspectos que contribuíram para tal já mencionado
anteriormente.
Convém salientar a alta taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva, cujos valores
estão mantendo a média 95%, muito acima dos valores indicados pela literatura médica, que
deve girar em torno de 85%, sendo que neste mês, a média de ocupação apresentou o valor de
97,30%.
Com o início do Contrato de Gestão dos serviços de ortopedia e traumatologia, neurologia e
anestesiologia, aspectos já críticos como falta de espaço foram agravados, fato que vem
impactando em não implementação de processos de qualidade dos serviços, principalmente
no que se refere a estocagem de materiais e medicamentos.