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1 2014 – Prefeitura Municipal de Santa Bárbara d'Oeste - SP Secretaria Municipal de Promoção Social – SMPS Elaboração: Secretaria Municipal de Promoção Social Consultoria e Assessoria: MOTIVAÇÃO Assessoria e Consultoria Sociocultural Ltda. Distribuição/Informação: Prefeitura Municipal de Santa Bárbara d'Oeste Secretaria Municipal de Promoção Social - SMPS. Catalogação na Fonte Ficha Catalográfica Brasil, Estado de São Paulo, Prefeitura Municipal de Santa Bárbara d'Oeste – Secretaria Municipal de Promoção Social Aprofundamento à avaliação com equidade no acesso: Constituição Federal de 1988, Lei Federal nº. 8.742 de 07 de dezembro de 1993 - aprovada em conjunto pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e pelo Conselho Nacional da Assistência Social a Resolução Nº001 de 09 de julho de 2010. Dispõe sobre Elaboração do Plano Municipal de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária - PMCFC Território Municipal. Período: 2014 - 2017 Ente: Prefeitura Municipal de Santa Bárbara d'Oeste - SP Órgão: Secretaria Municipal de Promoção Social - SMPS Santa Bárbara d'Oeste São Paulo Brasil

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2014 – Prefeitura Municipal de Santa Bárbara d'Oeste - SP

Secretaria Municipal de Promoção Social – SMPS

Elaboração: Secretaria Municipal de Promoção Social

Consultoria e Assessoria: MOTIVAÇÃO Assessoria e Consultoria Sociocultural

Ltda.

Distribuição/Informação: Prefeitura Municipal de Santa Bárbara d'Oeste

Secretaria Municipal de Promoção Social - SMPS.

Catalogação na Fonte

Ficha Catalográfica

Brasil, Estado de São Paulo, Prefeitura Municipal de Santa Bárbara d'Oeste –

Secretaria Municipal de Promoção Social

Aprofundamento à avaliação com equidade no acesso: Constituição Federal de

1988, Lei Federal nº. 8.742 de 07 de dezembro de 1993 - aprovada em conjunto

pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e pelo Conselho

Nacional da Assistência Social a Resolução Nº001 de 09 de julho de 2010.

Dispõe sobre Elaboração do Plano Municipal de Promoção, Proteção e Defesa do

Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária - PMCFC

Território Municipal.

Período: 2014 - 2017

Ente: Prefeitura Municipal de Santa Bárbara d'Oeste - SP

Órgão: Secretaria Municipal de Promoção Social - SMPS

Santa Bárbara d'Oeste

São Paulo

Brasil

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CARTA DA GESTORA

A decisão para a elaboração, aprovação e socialização pública do

Plano Municipal de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e

Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária do Governo Municipal

de Santa Bárbara d'Oeste, por intermédio da Secretaria de Promoção Social,

do Conselho Municipal de Assistência Social e da Criança e do Adolescente,

foi estabelecida como uma das prioridades de governo e demonstra o fiel

compromisso com as políticas que garantem os direitos das crianças e dos

adolescentes. Ao mesmo tempo, inaugura uma nova era de planejamentos

e de ações.

Fruto do empenho de um coletivo diversificado, construído por meio

de etapas distintas e completares, esse Plano reafirma o princípio

democrático e participativo. Além de instrumento legal, apresenta a

sistematização de informações, as ações e os processos de implantações e

implementações no período entre 2014 a 2017. Contempla serviços, projetos,

programas e benefícios socioassistenciais, ao mesmo tempo em que

fortalece os Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente e

da Assistência Social.

Ao respeitar as diferentes territorialidades, estabelecemos prioridades e

acatamos as diversidades vigentes; ao mesmo tempo em que temos certo a

promoção das formações iniciais e continuadas necessárias, os

monitoramentos e as avaliações, os financiamentos, as manutenções e os

investimentos públicos necessários. Desta forma, entregamos o Plano com o

sentimento de mudança e melhor qualificação da realidade social das

crianças e dos adolescentes residentes na municipalidade de Santa Bárbara

d’Oeste.

Maria Cristina Silva

Secretária Municipal de Promoção Social

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PREFEITO

Denis Eduardo Andia (PV)

VICE-PREFEITO

Anízio Tavares da Silva

SECRETARIAS

ADMINISTRAÇÃO

Laerson Andia

CONTROLE GERAL

José Eduardo Rodella

CULTURA e TURISMO

Eide Froner

DESENVOLVIMENTO

ECONÔMICO

Miguel Brito

EDUCAÇÃO

Tânia Mara da Silva

ESPORTES

Anízio Tavares da Silva

FAZENDA

Raquel Campagnol

GOVERNO

Rodrigo Maiello

MEIO AMBIENTE

Cleber Luis Canteiro

NEGÓCIOS JURÍDICOS

Márcia Regina P. Della

Piazza

OBRAS e SERVIÇOS

Hamilton Cavichiolli

PLANEJAMENTO

Angela Maringoni Soeiro

PROMOÇÃO SOCIAL

Maria Cristina da Silva

SAÚDE

Dreison Luis Iatarola

SEGURANÇA e TRÂNSITO E DEFESA

CIVIL

Rômulo Gobbi

SUPERINTENDENTE do DAE

Rafael Piovezan

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COMISSÃO INTERSETORIAL PARA ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE

PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E DEFESA DO DIREITO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

PORTARIA N°059 de 23 DE FEVEREIRO DE 2012.

REPRESENTANTES DO SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS

CONSELHO TUTELAR Titular: Robério Xavier Bomfim

Suplente: Everaldo Borges Vieira

PODER JUDICIÁRIO Titular: Olga Toledo Stella

CONSELHOS MUNICIPAIS SETORIAIS

DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE Titular: Erica Stenico

Suplente: Ieda Lopes Nazatto

ASSISTÊNCIA SOCIAL Titular: Sueli Garcia Costa

Suplente: Thais Fernanda Maiostri

SAÚDE Titular: Danieta dos Santos Silva

Suplente: Marina Rodrigues dos S.

N.Carvalho

EDUCAÇÃO Titular: Maria José Rebeca Busnardo

Suplente: Lilia Monteiro Oliveira de Souza

PROTEÇÃO E DEFESA DA MULHER Titular: Marlene Domingues Martins

Suplente

POLÍTICAS SETORIAIS

SECRETARIA DE PROMOÇÃO SOCIAL Titular: Marisa de Fátima Sirino

Suplente: Camila Boti Bernardi

Titular: Sandra Regina Gomes Olimpio

Suplente: Luci Rosa de Souza Godoy

SECRETARIA DE SAÚDE Titular: Rosilei Cristina Mendonça da Silva

Suplente: Aline Patrícia Vicenti Franco

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO Titular: Maria Lenice Monteiro Negrão

Suplente: Reinaldo Tetzlaf

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO Titular: Silvio João Magagnato

SECRETARIA DESENVOLVIMENTO

ECONÔMICO Titular: Ana Carolina de Freitas Furlan

Suplente: Amanda Cristina Zancan

SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA

ASSOCIAÇÃO DE BENEFICÊNCIA E

EDUCAÇÃO Titular: Liliane Aparecida Stefanello Garcia

GRUPO DE APOIO À ADOÇÃO DE SANTA

BÁRBARA D’OESTE Titular: Maria Filomena Arruda dos Santos

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA

ORDEM DE ADVOGADOS DO BRASIL DE

SANTA BÁRBARA D’OESTE Titular: Jose Arnaldo de Souza

Suplente: Clodoaldo Alves de Amorim

INSTITUIÇÕES QUE ATUAM NA PROMOÇÃO,

PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DA

CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Titular: Luciana de Lacerda

Suplente: Jandira Nogueira Ramos

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CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE -

CMDCA

CONSELHEIROS NOMEADOS, de 2013 - 2015

PRESIDENTE

Lucas Guidolin Lohr

GOVERNO SOCIEDADE CIVIL

PODER EXECUTIVO Titular: Luiz Eduardo Deffante

Suplente: Leandro Setra de Oliveira

ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DAS ASSISTENTES

SOCIAIS

Titular: Milene Dall’Oglio Tomazine Alves dos

Santos

Suplente: Sueli Garcia Costa

SECRETARIA DE PROMOÇÃO SOCIAL Titular: Ieda Lopes Nazatto

Suplente: Denize Aline Peressin

ENTIDADES LEGALMENTE CONSTITUÍDAS HÁ MAIS

DE UM ANO NO MUNICÍPIO

Titular: Luciana de Lacerda (AMOBAM)

Suplente: Danieta dos Santos Silva (Imaculada)

SECRETARIA DE PROMOÇÃO SOCIAL Titular: Erica Stênico

Suplente: Juliana Cristina Pressutto

Graciano

ENTIDADES LEGALMENTE CONSTITUÍDAS HÁ MAIS

DE UM ANO NO MUNICÍPIO QUE TRABALHEM

COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Titular: Paulo Bazo (Fundação Romi)

Suplente: Rita(Amev)

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO Titular: Márcia Xavier de Barros Rodrigues

Suplente: Cristiane Laudisse D’Ávilla Furlan

ENTIDADES LEGALMENTE CONSTITUÍDAS HÁ MAIS

DE UM ANO NO MUNICÍPIO QUE TRABALHEM

COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Titular: Liliane Aparecida Stefanello Garcia

(ABE)

Suplente: Ana Paula Bahia (MEIMEI)

SECRETARIA DE FAZENDA Titular: Giane Gomes dos Santos

Suplente: Sergio Luis Soares Vieira

ENTIDADES LEGALMENTE CONSTITUÍDAS HÁ MAIS

DE UM ANO NO MUNICÍPIO QUE TRABALHEM

COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM NEC.

ESPECIAIS

Titular: Eufrásia Agizzio (AMAI)

Suplente: Elizabete Ap. Modenese (APAE)

SECRETARIA DA SAÚDE Titular: Ana Maria de Souza Rocha

Suplente: Fernando Luiz Rodrigues

REPRESENTANTES DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL – OAB/SP

Titular: Dr. José Arnaldo de Souza

Suplente: Dr. Clodoaldo Alves de Amorim

SECRETARIA DE NEGÓCIOS JURÍDICOS Titular: Lucas Guidolin Lohr

Suplente: Arthur Vaz de Lima Neto

REPRESENTANTES DA SAMCISB - SOCIEDADE

AMIGOS DE SANTA BÁRBARA

Titular: José Lopes Teixeira Sobrinho

Suplente: Darci Simões Bueno

SECRETARIA DE CULTURA E TURISMO Titular: Andréa Teodoro Pinto

Suplente: Fernanda Giunco de Souza

REPRESENTANTES DA FIESP/CIESP

Titular: Charlei Moreno Barrionuevo

Suplente: Stéfano Rodrigo Carnevalli

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SUMÁRIO

LISTA DE SIGLAS 8

LISTA DE TABELAS 9

LISTA DE GRÁFICOS 10 APROVAÇÃO DO PLANO PELO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 11

1. O PLANO MUNICIPAL DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E DEFESA

DO DIREITO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA 12

2. MARCO TEÓRICO E NORMATIVO 14

2.1. Criança e adolescente: sujeitos de direitos 14

2.2. O plural e multifacetado universo das famílias brasileiras 15

3. CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA: A IMPORTÂNCIA

DA IMPLEMENTAÇÃODE POLÍTICAS DE APOIO SÓCIO-FAMILIAR NO FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS 17

3.1. Crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e/ou risco

social: a co-responsabilização do estado e da família 19 3.2. Crianças e adolescentes com vínculos familiares e comunitários

rompidos: os serviços de acolhimento institucional e acolhimento

familiar 22

4. SANTA BÁRBARA D’OESTE 28

4.1. Análise sócio histórica 28

4.2. O Município de Santa Bárbara D’Oeste 30

4.3. Localização do Município na Região Metropolitana 30

5. DEMOGRAFIA 31

5.1. Crianças e Adolescentes por idade e gênero 34

6. MARCO SITUACIONAL 36

6.1. Assistência social 36

6.2. Educação 41

6.3. Saúde 43

6.4. Conselho Tutelar 44 6.5. Sistema de justiça: em defesa do direito a convivência familiar e

comunitária 49

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SUMÁRIO

7. CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E

DO ADOLESCENTE 58

8. REDE SOCIOASSISTENCIAL PRIVADA CONVENIADA 59 8.1. Entidades inscritas no Conselho Municipal De Assistência Social 59 8.2. Entidades inscritas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e

do Adolescente 62

9. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL 64 9.1. Descrição específica do serviço para crianças e adolescentes 64 9.2. Serviço de acolhimento institucional conveniado em Santa Bárbara

D’Oeste 65

10. DIRETRIZES DO PLANO MUNICIPAL

74

11. OBJETIVOS GERAIS 77

12. IMPLEMENTAÇÃO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 79

12.1. Indicadores de eficácia e monitoramento 79

13. PLANO DE AÇÃO 81

13.1. Eixo 1 – Análise da situação e sistemas de informação 82

13.2. Eixo 2 - Atendimento 88

13.3. Eixo 3 – Marcos normativos e regulatórios 108

13.4. Eixo 4 – Mobilização, articulação e participação 114

INSTITUTO MOTIVAÇÃO 126

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 127

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LISTA DE SIGLAS

BPC Benefício de Prestação Continuada

CIB Comissão Intergestores Bipartite

CINCA Centro De Integração Criança E Adolescente

CIT Comissão Intergestores Tripartite

CMAS Conselho Municipal da Assistência Social

CMDCA Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente,

CNAS Conselho Nacional da Assistência Social

CRAS Centro de Referência de Assistência Social

CREAS Centro de Referência Especializada de Assistência Social

CT Conselho Tutelar

DAE Departamento de Água e Esgoto

ECA Estatuto da Criança e do Adolescente

GPAS Gestão Plena da Assistência Social

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDEB Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

IGD Índice de Gestão Descentralizada

IGD-M Índice de Gestão Descentralizada Municipal

IGDSUAS Índice de Gestão Descentralizada do Sistema Único de Assistência

Social

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias

LOA Lei Orçamentária Anual

LOAS Lei Orgânica da Assistência Social

MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

NOB/SUAS Norma Operacional Básica da Assistência Social

NOB-

RH/SUAS

Norma Operacional Básica de Recursos Humanos

OAB Ordem dos Advogados do Brasil

PAEFI Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos

PAIF Proteção e Atendimento Integral à Família

PBF Programa Bolsa Família

PDU Plano de desenvolvimento do Usuário

PETI Programa de Erradicação do Trabalho Infantil

PIA Plano Individual de Atendimento

PMAS Plano Municipal da Assistência Social

PNAS Plano Nacional da Assistência Social

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

RH Recursos Humanos

SMPS Secretaria Municipal de Promoção Social

SUAS Sistema Único da Assistência Social

TCU Tribunal de Contas da União

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Dados demográficos do Município 30

Tabela 2. Censo Demográfico de Santa Bárbara D’Oeste – Ano 2010 32

Tabela 3. População de 0 a 19 anos em Santa Bárbara D’Oeste por gênero e

idade – Ano 2010 34

Tabela 4. Divisão de departamentos da Secretaria Municipal de Promoção Social 37

Tabela 5. Identificação e relação de funcionários dos CRAS. 38

Tabela 6. Identificação e relação de funcionários do CREAS 40

Tabela 7. Matrículas em escolas públicas de Santa Bárbara D’Oeste - 2013 41

Tabela 8. Matrículas em escolas privadas de Santa Bárbara D’Oeste - 2013 41

Tabela 9. Infraestrutura na totalidade de Escolas - Estaduais, Municipais e Privadas -

2013 42

Tabela 10. Infraestrutura nas Escolas Estaduais - 2013 42

Tabela 11. Infraestrutura nas Escolas Municipais - 2013 42

Tabela 12. Quantidade de Atendimentos do Conselho Tutelar por Idade nos meses

de outubro, novembro e dezembro de 2013. 45

Tabela 13. Registro de casos na Segurança Pública – Criança e Adolescente como

VÍTIMA – novembro e dezembro de 2013 54

Tabela 14. Registro de casos na Segurança Pública – Criança e Adolescente como

AUTOR – novembro e dezembro de 55

Tabela 15. Entidades inscritas no Conselho Municipal de Assistência Social 60

Tabela 16. Entidades inscritas No Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do

Adolescente 62

Tabela 17. Identificação da Instituição de Acolhimento Institucional 65

Tabela 18. Identificação e relação de funcionários da ABE – Casa da Criança 68

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1. Evolução do crescimento populacional de 2010 a 2013 33

Gráfico 2. Concentração da população – Urbana X Rural – 2010 33

Gráfico 3. População barbarense por gênero e Urbana X Rural – 2010 34

Gráfico 4. População de 0 a 19 anos em Santa Bárbara D’Oeste por gênero e

idade – Ano 2010 35

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APROVAÇÃO DO PLANO PELO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do

Município de Santa Bárbara D’Oeste-SP, instituído através da Lei nº 2.239/96 e

Portaria nº__________________, em conformidade com a reunião ordinária

realizada em ____________________, registrada na ________________ ata

ordinária de____________________, APROVOU o Plano Municipal de Promoção,

Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência

Familiar e Comunitária através da Resolução nº.______________________ de

_____________.

Santa Bárbara d’Oeste-SP, ___________________________________.

__________________________________________

LUCAS GUIDOLIN LOHR

Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

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1. O PLANO MUNICIPAL DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E DEFESA DO DIREITO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

“toda criança ou adolescente tem o direito a ser educado no

seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada

à convivência familiar e comunitária”

Estatuto da Criança e do Adolescente, Art.19.

Após a publicação do Plano Nacional de Promoção, Proteção e

Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e

Comunitária, tornou-se imperativo a construção do Plano Municipal de

Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à

Convivência Familiar e Comunitária do Município de Santa Bárbara d'Oeste.

Este documento representa um instrumento formal de cumprimento de

diretrizes nacionais, visando romper com a cultura da institucionalização de

crianças e adolescentes e fortalecer as ações de proteção integral e da

preservação dos vínculos familiares e comunitários preconizados pelo

Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA.

Este Plano emerge com vistas à formulação e implementação de

políticas públicas que assegurem a garantia dos direitos de crianças e

adolescentes, de forma integrada e articulada com os demais programas do

governo, sendo resultado de um processo participativo de elaboração

conjunta.

Seguindo parâmetros da Resolução Conjunta do Conselho Nacional

dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA e do Conselho

Nacional de Assistência Social – CNAS, nº 01 de 09 de junho de 2010, foi

instituída a Comissão Intersetorial de Convivência Familiar e Comunitária

com as atribuições de elaborar e acompanhar a implementação do Plano

Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e

Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária, envolvendo

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representantes dos diversos segmentos governamentais e não

governamentais.

A estrutura do Plano Municipal comporta em especial, dados gerais

do município, caracterização da rede de assistência, os objetivos gerais e

específicos; as diretrizes e prioridades deliberadas; as ações estratégicas

correspondentes para sua implementação; as metas estabelecidas; os

recursos materiais, humanos; os mecanismos e fontes de financiamento; a

cobertura da rede prestadora de serviços; o monitoramento e avaliação e o

espaço temporal de execução.

O processo foi realizado através de pesquisas documentais em

diferentes Institutos, Ministérios e dados compilados dos diferentes setores da

Secretaria da Promoção Social e outras Secretarias municipais, reuniões,

encontros temáticos; envolvendo grande parte dos atores da política social,

sendo eles: gestores, profissionais e trabalhadores do Sistema Único da

Assistência Social – SUAS, entidades parceiras, gerência de programas,

entidades assistenciais, usuários e Conselho Municipal dos Direitos da Criança

e do Adolescente – CMDCA, Conselho Municipal de Assistência Social -

CMAS, Conselho Tutelar - CT e Conselhos Setoriais, como forma de garantir a

democratização de informações e construção de propostas que venham ao

encontro das reais necessidades do município. Além disso, foi realizado um

levantamento situacional das vulnerabilidades do município de Santa

Bárbara d'Oeste, que serviu como base para todo o trabalho ora

apresentado.

Espera-se que as propostas apresentadas neste Plano possam

assegurar às crianças e aos adolescentes do Município de Santa Bárbara

d'Oeste o direito à convivência familiar e comunitária, garantindo a

intersetorialidade e integralidade nas ações como previsto no ECA: “A

política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á

através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-

governamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos município

(Art. 86).

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2. MARCO TEÓRICO E NORMATIVO

2.1. CRIANÇA E ADOLESCENTE: SUJEITOS DE DIREITOS

“A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais

inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata

esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as

oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico,

mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade”

ECA, Art. 3º

O reconhecimento da criança e do adolescente como sujeitos de

direitos é resultado de um processo historicamente construído marcado por

transformações ocorridas no Estado, na sociedade e na família. Entretanto, a

história social das crianças, adolescentes e suas famílias, principalmente

entre a população mais pobre revela as resistências e dificuldades

engendradas em um contexto de desqualificação das famílias, declarando

sua incompetência no cuidado dos seus dependentes, partindo de políticas

paternalistas voltadas para o controle e contenção social.

A engenharia construída com o sistema de proteção e assistência,

sobretudo, durante o século passado, permitiu que qualquer criança ou

adolescente, por sua condição de pobreza, estivesse sujeito a se enquadrar

no raio da ação da justiça e da assistência, que sob o argumento de

“prender para proteger” confinavam suas crianças e adolescentes em

grandes instituições totais.

As Constituições brasileiras sempre colocaram sob o manto de sua

proteção apenas a família denominada “legítima”. A de 1934 correspondeu

à resistência do catolicismo à dissolubilidade do vínculo conjugal, dispondo

no seu artigo 175, a família como “[...] constituída pelo casamento

indissolúvel, sob proteção do Estado”. Assim, da mesma forma, as de 1946,

1967 e 1969. Neste período o Código Civil desconheceu completamente a

família natural, a união de fato, reconhecida, apenas, pela jurisprudência

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dos tribunais. Em seu artigo 380, dispunha que “o pátrio poder é exercido

pelo marido, com a colaboração da mulher”, cabendo a ele a chefia da

sociedade conjugal; o direito de fixar o domicílio da família, o direito de

administrar os bens do casal; e o direito de decidir, em caso de divergências

(Genofre, 1995).

Foi neste quadro de discriminação legislativa que se realizaram os

trabalhos da Constituinte de 1988. Esta representou um marco na ampliação

do conceito de família, reconhecendo em seu Art. 226 a união estável, as

famílias monoparentais, a igualdade de direitos entre homem e mulher,

assegurando, ainda, “[...] assistência à família na pessoa de cada um que as

integram [...]” (Art. 226, § 8º).

2.2. O PLURAL E MULTIFACETADO UNIVERSO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS

De acordo com a Constituição Federal Brasileira de 1988, “entende-

se [...], como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos

pais e seus descendentes” (Art. 226, § 4º). Também, o Estatuto da Criança e

do Adolescente – ECA (Lei Federal 8.069/90), apresenta perspectiva

semelhante ao definir a Família Natural como “a comunidade formada pelos

pais ou qualquer deles e seus descendentes” (Art. 25), sendo que reconhece

a família extensa ou ampliada como "[...] aquela que se estende para além

da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes

próximos com os quais a criança ou adolescente convive mantém vínculos

de afinidade e afetividade (Art. 25, Parágrafo único), garantindo-lhe

legitimidade.

Entretanto, ainda que se reconheçam as mudanças legais no

tocante à família brasileira advindas com a Constituição de 1988 e o ECA em

1990, estas ainda não suprem a necessidade de se compreender a

complexidade e a realidade multifacetada destas famílias. Se ao falar de

Família no Brasil foi por um longo período histórico referir-se a uma forma de

organização familiar homogênea e estática no tempo e no espaço, esta

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tem se desvelado cada vez mais diferenciada socialmente, sendo impossível

definir um modelo único e homogêneo de família, refutando, assim, a ideia

de um modelo genuíno de família brasileira predominante, evidenciando a

pluralidade de organizações familiares em função do tempo, do espaço e

dos grupos sociais (Samara, 1983).

De forma mais ampla, novas concepções de família se descortinam

envolvidas num complexo de transformações sociais, econômicas e políticas

que acusam o plural e multifacetado universo das famílias brasileiras. Sem

negar as dificuldades enfrentadas por grande parte destas, seus diferentes

arranjos, suas diferentes facetas parecem revelar que não suportam modelos

estereotipados contidos numa certa ordem estável e inabalável. À ordem se

sobrepõe a desordem. Não como sinônimo de desestrutura ou crise, mas

como aquilo que não se pode ordenar, supor ou conter. Aquilo que é

singular, que desenvolve suas próprias estratégias, suas formas de dar

significado ao mundo, aos fatos, às coisas. O que era percebido como crise

ou desestrutura parece significar o afastamento relativo a um modelo de

família predominante (Almeida, 2011).

A desnaturalização do conceito de família, a desmistificação de uma

estrutura que se colocará como ideal e, ainda, o deslocamento da ênfase

da importância da estrutura familiar para a importância das funções

familiares de cuidado e socialização, questionam a antiga concepção de

desestruturação familiar quando abordamos famílias em seus diferentes

arranjos cotidianos (PNCFC, 2006).

Cada família dentro de sua singularidade é potencialmente capaz

de se reorganizar diante de suas dificuldades e desafios, de maximizar as

suas capacidades, de transformar suas crenças e práticas para consolidar

novas formas de relação mais protetivas.

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3. CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA: A

IMPORTÂNCIA DA IMPLEMENTAÇÃODE POLÍTICAS

DE APOIO SÓCIO-FAMILIAR NO FORTALECIMENTO

DOS VÍNCULOS

As relações protetivas constituídas no contexto da família devem ser

potencializadas por políticas de apoio sociofamiliar em diferentes dimensões

que garantam a retaguarda necessária para o fortalecimento dos vínculos,

e especialmente, na garantia e respeito aos direitos das crianças e dos

adolescentes.

Segundo a Constituição Federal de 1988 em seu Art. 226, §8º, “O

Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um que a

integram, criando mecanismos para coibir a violência do âmbito de suas

relações”, sendo “[...] dever da família, da sociedade e do Estado

assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à

vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à

cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e

comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,

discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão” (Art. 227).

O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA vem ratificar e

ampliar a noção de direitos apresentada na Constituição de 1988 em seu

Art. 227, reconhecendo crianças e adolescentes como sujeitos de direitos,

sendo dever da Família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder

Público garantir a efetivação dos mesmos, sendo este último o responsável

por implementar políticas públicas eficazes nesta garantia.

O advento do ECA reforça o papel da família na vida da criança e

do adolescente como elemento imprescindível dentro do processo de

proteção integral, e como um dos objetivos maiores do sistema de

promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, que a

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Constituição de 1988 propõe instituir, articulando e integrando todas as

políticas públicas no sentido de priorização do atendimento direito desse

segmento da população como forma de garantia de direitos (PNCFC, 2006).

Vicente (2004) ressalta a dimensão política dos vínculos familiares e

comunitários na medida em que tanto a construção quanto o

fortalecimento dos mesmos dependem também, dente outros fatores, de

investimento do Estado em políticas públicas voltadas à família, à

comunidade e ao espaço coletivo, o que requer um conjunto de ações

articuladas que envolvam a co-responsabilidade do Estado, da família e da

sociedade.

A convivência familiar é condição relevante para a proteção,

crescimento e desenvolvimento da criança e do adolescente, assim como

são importantes, também, as transformações postas à família, em

decorrência do sistema socioeconômico e político do capitalismo

(Fante&Cassab, 2007).

No tocante ao direito à convivência familiar e comunitária o ECA em

seu Art. 19 assegura que “Toda criança ou adolescente tem o direito a ser

criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família

substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente

livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes”,

sendo o acolhimento institucional e o acolhimento familiar “medidas

provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para

reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em

família substituta, não implicando privação de liberdade” (ECA, Art. 101, §1º).

Por toda a argumentação já desenvolvida até agora sobre a co-

responsabilidade do estado, da família e da sociedade diante dos direitos

de crianças e adolescentes, é preciso refletir, também, sobre a co-

responsabilização nas situações de violação desses direitos tanto quanto no

esforço para sua superação.

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3.1. CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE E/OU

RISCO SOCIAL: A CO-RESPONSABILIZAÇÃO DO ESTADO E DA FAMÍLIA

O Estado, por meio das ações de suas diversas políticas públicas deve

responder pela proteção social dos seus cidadãos. Esta não está circunscrita

apenas no âmbito do Estado e apresenta-se originariamente nas relações da

família e comunidade. Não obstante, o Estado tem entre suas

responsabilidades fundamentais a de oferecer políticas sociais que

garantam a proteção social como direito e deve fazê-lo em conjunto com a

sociedade promovendo ações que focalizam as pessoas, as famílias e os

grupos sociais que se encontram em situação de vulnerabilidade social

(Gonçalves e Guará, 2010).

Segundo Gonçalves e Guará (2010), essa vulnerabilidade pode ser

decorrente da insuficiência ou ausência de renda, desemprego, trabalhos

informais, doenças etc. dificuldades de acesso aos serviços das diferentes

políticas públicas, ruptura ou fragilização dos vínculos de pertencimento aos

grupos sociais e familiares, podendo culminar na vivência de situações de

risco. Porém estes fatores não devem ser considerados isoladamente,

deforma descontextualizada. Se aspectos como baixo nível

socioeconômico, conflito familiar, desemprego etc. vão se constituir em risco

ou não vai depender do comportamento que se tem em mente e dos

mecanismos através dos quais os processos de risco operam seus efeitos

negativos. O risco passa a ser percebido como uma variável vinculada

diretamente ao resultado provocado (Almeida, 2011).

A força das concepções estereotipadas e patologizadas da pobreza

fazem com que muitos profissionais que trabalham com populações em

situação de baixo nível socioeconômico enfatizem o que Junqueira e

Deslandes (2003) chamam de determinismo social, como se estas

populações fatalmente estivessem destinadas a vivenciarem situações de

risco e a apresentarem problemas de conduta.

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Em estudo realizado sobre as crenças e posturas de profissionais que

atuam diretamente com famílias pobres Yunes (2001) demonstrou que os

grupos familiares que compõe o cotidiano dos trabalhadores sociais são

descritos como acomodados, submissos à situação de miséria,

desestruturados, sendo que estes ainda acreditam na transmissão destas

características através das gerações, perpetuando os mitos familiares de

acomodação e desestruturação, parecendo difícil para eles acreditar que

estas famílias possam apresentar possibilidades de superação das

adversidades da pobreza em busca de melhor qualidade de vida.

Alguns estudos brasileiros vêm demonstrando que famílias pobres, ao

contrário do que se observa no discurso desses profissionais, mostram-se,

muitas vezes, hábeis na tomada de decisões e na superação de grandes

desafios, evidenciando uma unidade familiar e um sistema moral bastante

fortalecido diante da proporção das circunstâncias desfavoráveis de suas

vidas (Garcia & Yunes, 2006).

Yunes (2001) nos alerta para o fato de que não podemos

desconsiderar ou negar que as condições indignas e a precariedade das

contingências econômicas e sociais que castigam a maioria das famílias

pobres brasileiras possam afetar de forma adversa o desenvolvimento de

crianças, adolescentes e adultos. Porém isso não pode ser considerado regra

sem exceção, pois, algumas famílias desenvolvem processos e mecanismos

que garantem sua sobrevivência e cumprem seu papel de proteção e

cuidado com competência, tornando-se o contexto essencial para o

desenvolvimento saudável dos seus membros.

O art. 23 do ECA dispõe que “A falta ou carência de recursos materiais

não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder

familiar”, sendo obrigação do Estado oferecer uma rede de apoio à família,

à criança e ao adolescente, através da implementação de políticas

públicas que garantam às famílias desempenhar o seu papel de provedora,

e de responsáveis pelo bem estar dos seus membros. Função esta que não é

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apenas de competência da família, mas desta, com a sociedade e o

Estado.

Depreende-se que o apoio sociofamiliar é, muitas vezes, o caminho

para o resgate dos direitos e fortalecimento dos vínculos familiares (PNCFC,

2006).

Ainda no ECA em seu Art. 98 estabelece que a aplicabilidade de

medidas de proteção à criança e ao adolescente, são aplicáveis sempre

que os direitos reconhecidos nesta mesma Lei forem ameaçados ou

violados, seja, a) por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; b) por

falta, omissão, ou abuso dos pais ou responsáveis; c) em razão de sua

conduta. Sendo as medidas aplicáveis, caso verificada quaisquer uma

destas hipóteses, dispostas no Art. 101 desta mesma Lei.

Destaca-se a importância das medidas voltadas à inclusão da família

em programa comunitário de auxílio e proteção, expressas no inciso IV do

art. 101, no art. 23, parágrafo único, e no inciso I do art. 129 do ECA.

A ordem de apresentação das medidas estabelecidas nos artigos 101

e 129 do ECA aponta para uma precedência na aplicação de medidas de

proteção: primeiro, aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos

familiares através de programas de auxílio e proteção das famílias. Tais

programas podem lograr a superação das adversidades vivenciadas e a

restauração dos direitos ameaçados ou violados, sem a necessidade de

aplicação da medida prevista no inciso VII, VIII e IX do art. 101, do ECA.

Uma vez constatada a necessidade de afastamento, os sujeitos

devem ser orientados conforme preconizado no ECA em seu art. 101, §1º a

§12 o qual dispõe, dentre outras coisas, sobre o caráter de provisoriedade e

excepcionalidade da medida de acolhimento institucional e familiar, ao

declarar que “O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são

medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para

reintegração familiar, ou não sendo esta possível, para colocação em

família substituta, não implicando privação de liberdade” (ECA, Art. 101, §1º).

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A ausência do cumprimento de significativa legislação protetora, não

efetivamente aplicada no cotidiano de milhões de cidadãos e, aliada à

ausência de políticas públicas de apoio, remete milhões de famílias à

condição de vulnerabilidade e à vivência de situações de risco, as quais

nem sempre conseguem cumprir sua função provedora e protetora de seus

membros, acarretando, por vezes, a institucionalização de suas crianças e

adolescentes, que, embora prevista na lei enquanto medida de proteção

provisória e excepcional, tem se apresentado definida em alguns casos

durante anos, ocasionando o agravante à vida destas, ou seja, a perda do

convívio familiar e comunitário (Fante&Cassab, 2007).

3.2. CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM VÍNCULOS FAMILIARES E

COMUNITÁRIOS ROMPIDOS: OS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL E

ACOLHIMENTO FAMILIAR

O acolhimento institucional é definido como atendimento institucional

a crianças e adolescentes que tiveram seus direitos violados e que

necessitam ser afastados, temporariamente, da convivência familiar.

Segundo o Livro de Orientações Técnicas (2009), trata-se de “Serviço que

oferece acolhimento provisório para crianças e adolescentes afastados do

convívio familiar por meio de medida protetiva de abrigo (ECA, Art. 101), em

função de abandono ou cujas famílias ou responsáveis encontrem-se

temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e

proteção, até que seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de

origem ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para família substituta

(p. 67).

O uso da terminologia “acolhimento institucional” é recente e substitui

o termo “abrigamento”, alteração feita pela Lei 12.010 de 03 de Agosto de

2009 (Machado, 2011). Desta forma, o termo “Acolhimento Institucional”

veio, nesse sentido, alterar concepções anteriores, buscando diferenciar-se

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da de outros momentos históricos, em que crianças e adolescentes viveram

em instituições parte de suas vidas (Machado, 2011).

Matéria de discussão ainda recente, o documento intitulado

“Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e

Adolescentes”, aprovado pelo CNAS e CONANDA em Junho de 2009,

estabelece parâmetros para o funcionamento das entidades de

acolhimento e define orientações técnicas para sua atuação, de modo a

cumprir os preceitos estabelecidos pelo ECA, visando, principalmente da

aplicação da medida, o fortalecimento dos vínculos familiares e

comunitários; o desenvolvimento de potencialidades; e a conquista de

maior grau de independência individual e social das crianças e

adolescentes acolhidos, assim como o empoderamento de suas famílias.

São princípios norteadores para o funcionamento de tais serviços:

Excepcionalidade do afastamento do convívio familiar: garantia do

convívio familiar e comunitário, e garantia de que o afastamento do

contexto familiar seja uma medida excepcional, aplicada quando a

situação represente risco grave à integridade física e psíquica;

Provisoriedade do afastamento do convívio familiar: quando ocorrer o

afastamento da criança e do adolescente do convívio social e comunitário,

deve-se realizar ações que visem, no menor tempo possível, o retorno ao

convívio familiar, prioritariamente na família de origem e, excepcionalmente,

em família substituta. É necessário ressaltar que a reintegração familiar da

criança e do adolescente deve ocorrer em tempo inferior a 2 anos, e que a

permanência em tempo superior deve ter caráter extremamente

excepcional, destinada apenas a situações específicas;

Preservação e fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários:

busca pela preservação e fortalecimento dos vínculos familiares e

comunitários;

Garantia de acesso e respeito à diversidade e à não discriminação:

todas as crianças e adolescentes que necessitarem de acolhimento

institucional têm a garantia de atendimento, sem discriminação (de

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qualquer origem) a elas e a suas famílias, evitando assim as especializações

e atendimentos específicos (ex: atendimento exclusivo a crianças com

deficiência), que devem ocorrer apenas em situações de extrema

excepcionalidade. Esses serviços devem ainda preservar a diversidade

cultural e valorizar a cultura de origem da criança e do adolescente.

Oferta de atendimento personalizado e individualizado: as ações

desenvolvidas dentro dos serviços de acolhimento deverão ser de

qualidade, condizentes com os direitos e as necessidades físicas,

psicológicas e sociais da criança e do adolescente, tendo respeito à

individualização, ao atendimento a pequenos grupos, com garantia de

espaços privados, objetos pessoais e registros (até fotográficos) sobre a

história de vida e desenvolvimento de cada criança e adolescente.

Garantia de liberdade de crença e religião: os serviços de

acolhimento devem respeitar a crença e religião de cada criança e

adolescente, propiciando ainda mecanismos de acesso para que possam

satisfazer suas necessidades de vida religiosa e espiritual, viabilizando, assim,

o acesso às atividades de sua religião, bem como o direito de não participar

de atos religiosos e/ou recusar instrução ou orientação religiosa que não lhe

seja significativa.

Respeito à autonomia da criança, do adolescente e do jovem: todas

as decisões a respeito da vida de crianças e adolescentes acolhidas

institucionalmente devem levar em consideração a sua opinião, garantia do

direito à escuta e respeito às suas opiniões.

O grande avanço deste documento está relacionado ao

estabelecimento de parâmetros de funcionamento das entidades de

acolhimento institucional, as quais devem oferecer cuidados e condições

favoráveis ao desenvolvimento saudável de crianças e de adolescentes

com vistas à reintegração familiar ou colocação em família substituta

(Machado, 2011).

Outra modalidade de acolhimento institucional são as “Casas Lares”.

Regulamentada pela Lei 7.644 de 18 de dezembro de 1987, estas devem

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estar submetidas às todas as determinações do ECA relativas às entidades

que oferecem programas de abrigo, particularmente no que tange à

excepcionalidade e provisoriedade da medida. Nesta modalidade o

atendimento é oferecido em unidades residenciais, nas quais um

cuidador/educador residente se responsabiliza pelo cuidado de até 10

crianças e/ou adolescentes devendo para tal receber supervisão técnica

(PNCFC, 2006).

A República, assim como a Casa Lar, é uma residência comum, sem

placa de identificação e com um dirigente responsável pela manutenção e

preservação, entretanto destinada a maiores de 18 anos, os quais não

apresentam condições de retorno à sua família de origem e que não foi

possível a colocação em família substituta. Estes jovens ajudam na

manutenção da casa e procura-se inseri-los no mundo do trabalho,

promovendo sua autonomia em direção ao processo de desligamento

(Carreirão, 2004).

Tais instituições, articuladas a outros atores do Sistema de Garantias de

Direitos, devem garantir melhor individualização no atendimento, por meio

do redimensionamento de suas reais capacidades e necessidades de

atendimento, de estudo social e desenvolvimento do Plano Individual de

Atendimento de cada criança e adolescente acolhido, além do

investimento prioritário na família, na busca da reintegração (Carreirão,

2004).

Outra modalidade de acolhimento, e que vem romper com o histórico

de institucionalização de crianças e adolescentes que vivenciam situações

de risco é o Acolhimento Familiar “Fica reconhecido como estratégia que

objetiva o acolhimento temporário de crianças e adolescentes, visando sua

reintegração familiar e buscando evitar a institucionalização” (Costa e

Rossetti-Ferreira, 2009, p. 117).

O Acolhimento Familiar é compreendido como uma medida protetiva,

a qual possibilita à criança e ao adolescente em vulnerabilidade e afastado

do convívio com sua família de origem, ser colocado sob guarda de uma

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outra família. Esta é previamente selecionada, cadastrada e vinculada a um

programa. Paralelamente ao Acolhimento, é necessário trabalhar as causas

do afastamento junto à família de origem de maneira a contribuir,

efetivamente, para uma reintegração familiar como preconizada pelo ECA

(Costa e Rossetti-Ferreira, 2009).

Ao refletir sobre o Acolhimento Familiar como mais uma alternativa

de proteção e acolhimento para crianças e adolescentes em situação de

vulnerabilidade e violação de direitos, necessariamente discutimos

mudanças de concepções de infância e juventude, do papel da família,

das perspectivas sobre construção de vinculação afetiva e desenvolvimento

infantil. Entendemos que, ao fomentar uma nova cultura de acolhimento,

necessária num momento de desinstitucionalização e reordenamento das

políticas de proteção social, isso comporta outras significações de família,

vinculação, maternidade e paternidade.

Provocar mudanças em uma cultura de acolhimento que tem raízes

históricas na institucionalização de crianças e adolescentes, e criar novas

medidas de proteção não é um processo rápido. O momento histórico atual

é de repensar estas práticas, para que o direito das crianças e adolescentes

à convivência familiar e comunitária não fique apenas no papel, como uma

carta de intenções.

Concordamos com Souza (apud Costa e Rossetti-Ferreira, 2009)

quando ele afirma que em resposta a uma ética de exclusão, a sociedade

brasileira e cada cidadão em específico, estão desafiados a praticar uma

ética da solidariedade, que exigirá novos paradigmas de compreensão dos

nossos problemas sociais e soluções plurais e criativas.

O Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária avança

neste sentido, sobretudo no campo do chamado reordenamento das

instituições que oferecem programas de acolhimento institucional,

defendendo a profissionalização dessas entidades e dos cuidadores, e a

observância dos dispositivos e princípios do ECA para esse tipo de

atendimento. Além disso, propôs a implementação de alternativas não

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institucionais de acolhimento, como o programa famílias acolhedoras, no

sentido de propiciar a convivência familiar e comunitária, mesmo para

aqueles afastados temporariamente de suas famílias de origem.

A proposta de reordenamento dos serviços de acolhimento, indicado

no Plano Nacional (PNCFC), inscreve-se no paradigma da proteção integral

do ECA e assegura às crianças, aos adolescentes e suas famílias, o direito ao

acesso a programas, benefícios e serviços de todas as políticas sociais com

vistas a garantir esta proteção. Tem, ainda, impacto na organização e na

sustentabilidade dos serviços e programas, pois deverá incorporar novas

diretrizes, otimizar e direcionar os recursos existentes para atender realmente

a quem necessitar (Guará, 2010).

A busca da intersetorialidade entre as diferentes áreas do governo,

otimizando espaços, serviços e competências, é condição imprescindível

para que as crianças e os adolescentes sejam atendidos de modo integral

como prevê o ECA (Gonçalves e Guará, 2010).

O PNCFC reforça a importância do trabalho articulado em rede e à

integração de objetivos, ações, serviços, benefícios, programas e projetos

dirigidos à população que se encontra mais vulnerabilizada em termos

sociais e pessoais, enfatizando a necessidade de se estabelecerem relações

interinstitucionais, intersecretariais e intermunicipais que possam atender mais

adequadamente e com maior eficiência as demandas sociais da

população.

A construção do Plano Municipal de Convivência Familiar e

Comunitária representa uma mudança no paradigma no tocante ao

atendimento de crianças e adolescentes do Município de Santa Bárbara

d'Oeste, sobretudo na efetivação do direito à convivência familiar e

comunitária sendo sua implementação uma prioridade para as o Sistema de

Garantia de Direitos, Conselhos e Políticas Setoriais, Organizações não

governamentais e a sociedade em geral.

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4. SANTA BÁRBARA D’OESTE

4.1. ANÁLISE SÓCIO HISTÓRICA

As origens históricas e o desenvolvimento do município na dimensão

espaço-temporal são relevantes no entendimento socioeconômico e

cultural do que é hoje Santa Bárbara d’Oeste.

A história data do inicio do século XIX, com a abertura de uma nova

estrada no interior do Estado de São Paulo ligando as atuais cidades de

Campinas e Piracicaba e à aproximadamente 138 km da capital do estado.

A região farta de terras para plantio e cursos d’agua, não demorou

muito para que tivesse sesmarias colocadas à venda, o que chamou à

atenção de Dona Margarida da Graça Martins. Ela, a quem se deve a

fundação da cidade, e sua família, mudaram-se para região em 1817 onde

formaram uma fazenda de engenho de açúcar e doaram terras para a

construção de uma capela erguida em 1818, sob a invocação de Santa

Bárbara. Desde então grande número de famílias afluiu à região; as

sesmarias passaram a ser divididas em sítios e fazendas dedicadas à cultura

de cana e cereais, iniciou-se o corte de madeira, e com o crescimento das

atividades, cresceu também um povoado.

A partir de 1867, a região começa a receber imigrantes. Primeiro os

norte-americanos, sobreviventes da Guerra de Secessão, trazem as fazendas

novos métodos agrícolas que muito contribuem para o progresso da

agricultura local. E ainda, colonos de origem europeia, principalmente

italianos (IBGE, 2013a).

Aos poucos, o povoado cresce com a abertura de oficinas e

desenvolvimento artesanal, porém o município expande-se mesmo

economicamente a partir de 1877, com a intensificação da indústria

açucareira e aumento da demanda desse produto. Nessa época foram

instaladas grandes usinas açucareiras no município, dentre as quais

destacam-se a Usina de Cillo e a Usina Santa Bárbara (atualmente

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desativadas). Por conseguinte, a partir da década de 1920 surgiram diversas

indústrias de implementos agrícolas e indústrias têxteis. Com o passar dos

anos, a revolução industrial, acelerou o crescimento urbano, e o

aparecimento de máquinas computadorizadas, injetoras, fiações, cria novas

condições de vida e progresso na região. O município que cresceu e se

desenvolveu em função da agricultura, deixa para trás a tradição agrícola e

assume nova cara: os parques industriais.

A expansão ocorreu de tal forma, que entre as décadas de 1960 e

1970, o rápido desenvolvimento de Americana, a cidade vizinha, fez com

que muitas pessoas viessem a procura de emprego e moradia. Como o

território americanense era menor, ele não comportou esse crescimento, e

essas pessoas só tiveram a opção de se estabelecer na divisa entre Santa

Bárbara e Americana, gerando o fenômeno de conurbação no local e

dando origem a região conhecida como Zona Leste de Santa Bárbara.

A conurbação apesar de ter trazido desenvolvimento para Santa

Bárbara, também trouxe problemas e estagnação econômica: o grande

aumento demográfico ocasionou forte desequilíbrio nas contas públicas do

município, que não estava preparado para receber um fluxo tão grande de

pessoas e arcar com as despesas. Além disso, o fluxo de pessoas que

deixavam a cidade para fazer compras, estudar e trabalhar, acabaram

atrapalhando o desenvolvimento do município.

Hoje, graças a investimentos públicos, a cidade está alcançando seu

equilíbrio econômico e social, tornando-se um município cada vez mais

competitivo perante a região metropolitana de Campinas. Leis de incentivos

para empresas que se instalam na cidade foram criadas e a obra de

ampliação da Rodovia dos Bandeirantes, cujo trajeto passa pelo município,

trouxe novas possibilidades de desenvolvimento (SANTA BÁRBARA D’OESTE,

2013).

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4.2. O MUNICÍPIO DE SANTA BÁRBARA D’ OESTE

Tabela 1. Dados demográficos do Município

Área Da Unidade Territorial 270.899 km2 IDHM 2010 0,781 População 2010 180.009 População Estimada 2013 188.302 Densidade Demográfica 662,16 HAB/ km2 Mesorregião Campinas Microrregião Campinas Gentílico Barbarense Prefeito Denis Eduardo Andia Data De Fundação 04/12/1818 FONTE: IBGE, CENSO DEMOGRÁFICO 2010

4.3. LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NA REGIÃO METROPOLITANA:

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5. DEMOGRAFIA

A estruturaçao de um plano de politicas públicas, como o plano

municipal de promoçao, proteçao e defesa do direito a convivência familiar

e comunitaria de Santa Bárbara d’Oeste, requer a análise e estudo de uma

série aspectos e para isso conta com os dados demográficos municipais.

A Demografia é uma ciência que tem por finalidade o estudo de

populações humanas, enfocando aspectos tais como sua evolução no

tempo, seu tamanho, sua distribuição espacial, sua composição e

características gerais. As informações básicas para os estudos demográficos

provêm, sobretudo, dos recenseamentos periódicos da população, esses

serviços de estatística procedem a contagens regulares e periódicas da

população e, através da análise do comportamento dessa mesma

população, fazem previsões e extrapolações que permitem a atualização

dos dados recolhidos. As operações de contagem da população são os

recenseamentos (ou censos), que se realizam geralmente de 10 em 10 anos.

Para a elaboração desse plano, há uma preocupação com o

tamanho e crescimento da população, entretanto, é de fundamental

importância o estudo da composição da população barbarense por idade

e sexo, principalmente pela sua repercussão sobre os fenômenos de

acolhimento institucional, abandono, violência etc, nesse sentido, os dados

demográficos enfocados e analisados serão os sociais, muito embora sejam

de grande importância os dados educacionais, econômicos, empresariais

esses não farão parte dessa pesquisa e consequentemente não comporão

esse plano municipal de promoção, proteção e defesa do direito de

crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária.

A população total do município de Santa Bárbara d’Oeste é de

180.009 habitantes, segundo Censo Demográfico de 2010 (IBGE, 2013b). Nos

últimos 10 anos (2000-2010), o crescimento foi de 0,59% ao ano, o que

representou um aumento de quase 10 mil habitantes no município. Já para

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32

os últimos 3 anos (2010-2013) estima-se que houve um aumento ainda maior,

e que a população já tenha crescido hoje para 188.302 habitantes.

As informações são oriundas de pesquisas e levantamentos correntes

do IBGE e dados de outras instituições, como Instituto Nacional de Estudos e

Pesquisas, Ministério da Educação e do Desporto - INEP/MEC; Departamento

de Informática do Sistema Único de Saúde, Ministério da Saúde -

DATASUS/MS; Tribunal Superior Eleitoral - TSE; Banco Central do Brasil -

BACEN/MF, Secretaria do Tesouro Nacional, Ministério da Fazenda - STN/MF e

Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN/MCidades (Ministério das

Cidades).

Tabela 2. Censo Demográfico de Santa Bárbara D’Oeste – Ano 2010

População residente 180.009 pessoas

População residente urbana 178.596 pessoas

População residente rural 1.413 pessoas

Homens 89.222 homens

Homens na área urbana 88.488 homens

Homens na área rural 734 homens

Mulheres 90.787 mulheres

Mulheres na área urbana 90.108 mulheres

Mulheres na área rural 679 mulheres

FONTE: IBGE, CENSO DEMOGRÁFICO 2010

Abaixo os dados são revelados graficamente, no primeiro cenário é

possível verificar o aumento da população em um triênio em quase dez mil

pessoas.

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33

Gráfico 1. Evolução do crescimento populacional de 2010 a 2013

FONTE: IBGE, CENSO DEMOGRÁFICO 2010

No segundo cenário os gráficos revelam o contingente populacional

urbano e rural, e muito embora o município de Santa Bárbara d’Oeste

possua uma extensão territorial rural considerável, as pessoas estão

concentradas no perímetro urbano do município, vejamos:

Gráfico 2. Concentração da população – URBANA X RURAL

FONTE: IBGE, CENSO DEMOGRÁFICO 2010

180.009

188.302

174.000

176.000

178.000

180.000

182.000

184.000

186.000

188.000

190.000

População real 2010 População 2013 (projeção)

178.596

1413 2 4 2 2 0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

200.000

População Urbana População Rural

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No terceiro cenário a análise recai sobre o gênero da população

barbarense, vejamos:

Gráfico 3. População Barbarense por gênero e URBANA X RURAL

FONTE: IBGE, CENSO DEMOGRÁFICO 2010

5.1 CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR IDADE E GÊNERO

Tabela 3. População de 0 a 19 anos em Santa Bárbara D’Oeste por gênero e idade –

Ano 2010

FAIXA ETÁRIA MENINOS MENINAS

Menos de um ano de idade 1104 1025

De um a quatro ano de idade 4402 4069

De cinco a nove anos de idade 5804 5470

De dez a catorze anos de idade 6760 6464

De quinze a dezenove anos de idade 7503 7406

Total 25.573 24.434

FONTE: IBGE, CENSO DEMOGRÁFICO 2010

89.222

90787

88.488

90108

734

679

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000

HOMENS

MULHERES

RURAL

URBANO

GERAL

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35

Os dados acima revelam o número de crianças e adolescentes no

município de Santa Bárbara d’Oeste e podem ser graficamente

representados:

Gráfico 4. População de 0 a 19 anos em Santa Bárbara D’Oeste por gênero e idade

– Ano 2010

FONTE: IBGE, CENSO DEMOGRÁFICO 2010

11

04

44

02

58

04

67

60

75

03

1025

4069

5470

6464

7406

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

MENOR QUE 01ANO

DE 01 A 4 ANOS DE 05 A 09ANOS

DE 10 A 14ANOS

DE 15 A 19ANOS

MENINOS

MENINAS

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36

6. MARCO SITUACIONAL

O objetivo deste marco situacional é apresentar os dados da

realidade do Município de Santa Bárbara d'Oeste no tocante à promoção,

proteção e defesa do direito de crianças e adolescentes à convivência

familiar e comunitária. Estes dados contextualizaram as discussões que

resultaram nas ações propostas neste Plano, dando a conhecer os

indicadores mais significativos relativos ao seu desenvolvimento

socioeconômico e os índices de vulnerabilidade por cada um dos cinco

distritos e; a rede de serviços, programas e projetos das diferentes políticas

setoriais destinadas às crianças, adolescentes e suas famílias.

6.1 ASSISTÊNCIA SOCIAL

A política de assistência social no Brasil é organizada em um Sistema

Único – SUAS. É um sistema público que organiza, de forma descentralizada,

os serviços socioassistenciais. Com um modelo de gestão participativa, esse

sistema articula os esforços e recursos dos três níveis de governo para a

execução e o financiamento da Política Nacional de Assistência Social -

PNAS, envolvendo diretamente as estruturas e marcos regulatórios nacionais,

estaduais, municipais e do Distrito Federal.

O SUAS organiza as ações da assistência social em dois tipos de

proteção social. A primeira é a Proteção Social Básica, destinada à

prevenção de riscos sociais e pessoais, por meio da oferta de programas,

projetos, serviços e benefícios a indivíduos e famílias em situação de

vulnerabilidade social. A segunda é a Proteção Social Especial, destinada a

famílias e indivíduos que já se encontram em situação de risco e que tiveram

seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus-tratos, abuso

sexual, uso de drogas, entre outros aspectos.

O município de Santa Bárbara d’Oeste organiza a assistência social

em consonância com as normativas federais e estaduais e esta atualmente

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37

(2014) em fase de elaboração do seu plano municipal de assistência social

que pretende ser um novo marco regulatório em politica social no município.

A coordenação geral é da Secretaria Municipal de Promoção Social

que se organiza em:

Tabela 4. Divisão de departamentos da Secretaria Municipal de Promoção Social

Gabinete

Divisão de

expediente

Departamento

de Proteção

Social

Básica

Departamento

de Proteção

Social

Especial

Divisão de

planejamento

e orçamento

Divisão de

monitoramento

e avaliação

CRAS I CREAS GESTOR DE

CONVÊNIOS

CRAS II CENTRO POP

CRAS III

CRAS IV ALTA

COMPLEXIDADE

SCFV – VILA

BOLDRIN

SERVIÇOS DE

ACOLHIMENTO

CRAS V

PROGRAMAS

DA TERCEIRA

IDADE

TRANSFERÊNCIA

DE RENDA E

BENEFÍCIO FONTE: DADOS FORNECIDOS PELO MUNICÍPIO DE SANTA BÁRBARA D’OESTE

Nesse sentido os programas, serviços e projetos que compõem a

promoção social são assim entendidos:

Serviços de Proteção Social Básica:

a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF);

b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos;

c) Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com

deficiência e idosas.

Serviços de Proteção Social Especial de Média Complexidade:

a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos

(PAEFI);

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38

b) Serviço Especializado em Abordagem Social;

c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida

Socioeducativa de

Liberdade Assistida (LA), e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC);

d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas

e suas Famílias;

e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.

Serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade:

a) Serviço de Acolhimento Insti tucional, nas seguintes modalidades:

- abrigo institucional;

- Casa-Lar;

- Casa de Passagem;

- Residência Inclusiva.

b) Serviço de Acolhimento em República;

O município tem implantado cinco Centros de Referência da

Assistência Social – CRAS, são eles:

Tabela 5. Identificação e relação de funcionários dos CRAS.

CRAS I

Rua Eneide Brocatto de Barros, 135 - Jd. Vista Alegre

Quantidade de Profissionais Profissionais

1 Coordenador

3 Assistente Social

1 Psicóloga

6 Orientador Social

1 Agente Administrativo

1 Cozinheira

3 Serviços Gerais

1 Estagiário de Educação Física

1 Oficineiro de Artesanato (frequência de 1 x por semana)

FONTE: CMAS – JULHO 2014

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39

CRAS II

Rua Jade, 50 - Jardim São Fernando

Quantidade de Profissionais Profissional

1 Coordenador

1 Assistente Social

1 Psicóloga

1 Agente Administrativo

1 Serviços Gerais

1 Oficineiro de Artesanato (frequência de 1 x por semana)

FONTE: CMAS – JULHO 2014

CRAS III

Rua Lázaro Pereira Rezende, 101- Nova Conquista

Quantidade de Profissionais Profissional 1 Coordenador 1 Assistente Social 1 Psicóloga 2 Orientador Social 1 Agente Administrativo 1 Serviços Gerais

FONTE: CMAS – JULHO 2014

CRAS IV

Rua Jorge Juventino de Aguiar, 75 - C.H. R. Romano

Quantidade de Profissionais Profissional 1 Coordenador 2 Assistente Social 1 Psicóloga 4 Orientador Social 1 Agente Administrativo 2 Cozinheira 2 Serviços Gerais 1 Estagiário de Educação Física 1 Jardineiro

FONTE: CMAS, JULHO 2014

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40

CRAS V

Rua Argeu Egidio Santos, 100 Planalto do Sol II

Quantidade de Profissionais Profissional 1 Coordenador 1 Assistente Social 1 Psicóloga 1 Orientador Social 2 Agente Administrativo 1 Serviços Gerais 1 Estagiário de Educação Física 1 Oficineiro de Artesanato

(frequência de 1 x por semana) 1 Jardineiro

FONTE: CMAS, JULHO 2014

A Proteção Social Especial no município é realizada pelo Centro de

Especializado da Assistência Social.

Tabela 6. Identificação e relação de funcionários do CREAS

CREAS

Av. de Cillo, 650 - Jd. Belo Horizonte

Quantidade de Profissionais Profissional

1 Coordenadora

3 Assistente Social

4 Psicóloga

1 Serviços Gerais

1 Agente Administrativo

Medidas Socioeducativa

03 Assistente Social

Morador de Rua

02 Orientador Socioeducativo

01 Psicóloga

FONTE: CMAS, JULHO 2014

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41

6.2 EDUCAÇÃO

A Politica pública de Educação no município de Santa Bárbara

d’Oeste esta organizada em setenta e cinco escolas públicas (municipais/

estaduais) de ensino básico e vinte e seis unidades na rede de educação

privada. Totalidade das unidades de educação públicas e privadas: 101

unidades.

Tabela 7. Matrículas em escolas públicas de Santa Bárbara D’Oeste - 2013

75 Escolas Públicas com um total de:

2.080 Matriculas em creches

3.553 Matriculas em pré escolas

10.135 Matriculas em anos iniciais

8.380 Matriculas em anos finais

5.963 Matriculas ensino médio

898 Matriculas ensino de jovens e adultos

FONTE CENSO ESCOLAR/INEP 2013 QEDU.ORG.BR

Tabela 8. Matrículas em escolas privadas de Santa Bárbara D’Oeste - 2013

26 Escolas Privadas com um total de:

75 Matriculas em creches

481 Matriculas em pré escolas

1.089 Matriculas em anos iniciais

884 Matriculas em anos finais

440 Matriculas ensino médio

0 Matriculas ensino de jovens e adultos

FONTE: CENSO ESCOLAR/INEP 2013 | QEDU.ORG.BR

Outro dado importante para análise e exame na elaboração do

presente plano é a infraestrutura de educação e cultura oferecida pelo

município, vejamos três cenários.

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Tabela 9. Infraestrutura na totalidade de Escolas Estaduais, Municipais e Privadas -

2013

Biblioteca 11% 11 escolas

Laboratório de informática 75% 76 escolas

Laboratório de ciências 17% 17 escolas

Sala para leitura 57% 58 escolas

Sala para atendimento especial 40% 40 escolas

Quadra de esportes 54% 55 escolas

FONTE: CENSO ESCOLAR/INEP 2013 | QEDU.ORG.BR

Segundo cenário, considera os mesmos itens, entretanto, somente nos

equipamentos estaduais, que somam 35 unidades:

Tabela 10. Infraestrutura nas Escolas Estaduais - 2013

Biblioteca 3% 1 escola

Laboratório de informática 100% 35 escolas

Laboratório de ciências 34% 12 escolas

Sala para leitura 86% 30 escolas

Sala para atendimento especial 40% 14 escolas

Quadra de esportes 100% 35 escolas

FONTE: CENSO ESCOLAR/INEP 2013 | QEDU.ORG.BR

Terceiro cenário considera os mesmos itens, entretanto, somente nos

equipamentos municipais, que somam 40 unidades:

Tabela 11. Infraestrutura nas Escolas Municipais - 2013

Biblioteca 5% 2 escolas

Laboratório de informática 65% 26 escolas

Laboratório de ciências 3% 1 escola

Sala para leitura 58% 23 escolas

Sala para atendimento especial 65% 26 escolas

Quadra de esportes 28% 11 escolas

FONTE: CENSO ESCOLAR/INEP 2013 | QEDU.ORG.BR

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6.3 SAÚDE

A política de saúde no município é coordenada pela Secretaria de Saúde e

suas divisões:

Centro de Especialidades Odontológicas - CEO Centro de Saúde II - Agendamento de Perícia do Estado Centro de Saúde II - Ambulatório Médico de Doenças Infecto contagiosas - DST/AIDS Centro de Saúde II - Ambulatório Medico de Doenças Infectocontagiosas – AMDIC Centro de Saúde II - Ambulatório Medico de Doenças Infectocontagiosas – AMDIC Centro de Saúde II - Vacinação - Serviço Social Depto. da Saúde Mental – Psicologia Depto. de Assistência à Saúde Depto. de Assistência à Saúde – Ultrassom Depto. de Saúde Mental - Setor Ambulatorial – Psicologia Farmácia Popular da Saúde - Depto de Assist. Farmacêutica Serviço de Atendimento Domiciliar – SAD Setor da Saúde da Mulher UBS Anália Salvador Dal Bello - Posto Médico do São Fernando UBS Dr. Carlos Perez - Posto Médico do 31 de Março UBS Dr. Célio de Farias - Posto Médico do Laudissi UBS Dr. Felício Fernandes Nogueira - PABX - Posto Médico do Mollon UBS Dr. Hélio Furlan - PABX - Posto Médico da Cidade Nova UBS Dr. Joel Lincoln May Keese - Posto Médico do Vista Alegre UBS Dr. José Togeiro de Andrade - Posto Médico do São Francisco UBS Dr. José Wenceslau Junior - Posto Médico do Esmeralda UBS Dr. Paulo Pereira Fonseca - Posto Médico do Cruzeiro do Sul UBS Dr. Rubens Erhardt Brito - Posto Médico do Vila Rica UBS Dr. Simão Gandelman - Posto Médico do Europa UBS Dr. Simão Gandelman - Posto Médico do Europa Unidade de Pronto Atendimento Dr. Afonso Ramos Unidade de Pronto Atendimento Dr. Edson Mano Vigilância Epidemiológica Vigilância Sanitária Depto. de Controle de Zoonoses COMUSA - Conselho Municipal de Saúde

FONTE: MUNICÍPIO DE SANTA BÁRBARA D’OESTE

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44

6.4 CONSELHO TUTELAR

O Conselho Tutelar barbarense foi criado em 1993 pela lei municipal n.

2038, é composto por cinco membros, os quais têm suas atribuições definidas

no Estatuto da Criança e do Adolescente, quais sejam:

I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e

105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII;

II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas

previstas no art. 129, I a VII; III - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto:

a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social,

previdência, trabalho e segurança;

b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento

injustificado de suas deliberações.

IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração

administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente;

V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;

VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre

as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato

infracional;

VII - expedir notificações;

VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou

adolescente quando necessário;

IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta

orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da

criança e do adolescente;

X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos

direitos previstos no art. 220, § 3º, inciso II, da Constituição Federal;

XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou

suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de

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45

manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural.

(Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009).

Parágrafo único. Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar

entender necessário o afastamento do convívio familiar, comunicará

incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-lhe informações sobre os

motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a orientação,

o apoio e a promoção social da família.

6.4.1 QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS DO CONSELHO TUTELAR

Tabela 12. Quantidade de Atendimentos do Conselho Tutelar por Idade nos meses

de outubro, novembro e dezembro de 2013.

0

2

4

6

8

10

12

14

16

até

11…

1 a

no

2 a

no

s

3 a

no

s

4 a

no

s

5 a

no

s

6 a

no

s

7 a

no

s

8 a

no

s

9 a

no

s

10

an

os

11

an

os

12

an

os

13

an

os

14

an

os

15

an

os

16

an

os

17

an

os

OUT

NOV

DEZ

IDADE OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

até 11 meses 14 9 0 1 9 14 7 2 15 11 12 3 9 5 5 4 8 11 12 5 9 2 5 6 7 6 4 7 2 11 5 8 8 10 8 9 10 10 6

10 9 7 10 11 4 5 5 12 4 15 13 13 12 7 3 14 12 15 6 15 11 7 13 16 9 12 5 17 9 13 3

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46

ATENDIMENTOS CT – OUT 2013

MOTIVOS

Conflito familiar 45

Guarda 37

Vaga em creche 19

Dependência química 7

Transferência escolar 5

Agressão 4

Abuso sexual 3

Aluguel Social 3

Desentendimento 2

Internação 2

Suspeita de abuso sexual 2

Usuário de entorpecente 2

Violência intra-familiar 2

Assistente social 1

Conjugal 1

Esclarecimento 1

Infrequencia na escola 1

Orientação de viagem 1

Relação sexual 1

Social 1

Tratamento dependência em droga 1

FONTE: DADOS FORNECIDOS PELO MUNICÍPIO.

ELABORADO PELO INSTITUTO MOTIVAÇÃO

RESOLUÇÃO

Acompanhamento 42

Em Andamento 39

Atendido 13

Em acompanhamento psicossocial 5

Situação superada 3

Homicídio genitora 2

Inserido em grupo de pais 1

Fundação casa 1

Somente orientação 1

"Fila" de adoção 1

Recâmbio 1

Acompanhamento cras 1

SOLICITAÇÃO

Genitora espontâneo 38

Genitor espontâneo 14

Próprio 8

Avó 7

Genitores espontâneos 7

Denúncia anônima 5

Avô 1

Filho 1

Pastor 1

Denúncia família extensa 1

Adolescente 1

Tio 1

Escola 1

Notificação 1

Madrasta 1

ENCAMINHAMENTO

CRAS 62

CREAS 32

OAB 22

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO 21

SECRETARIA DE SAÚDE 12

66 78

Masculino

Feminino

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47

ATENDIMENTOS CT – NOV 2013

MOTIVOS

Guarda 44

Conflito familiar 12

Vaga em creche 10

Denúncia 9

Evasão escolar 8

Conflito intra-familiar 7

Dependência química 7

Social 7

Habitação 4

Transferência escolar 4

Transferência escolar 4

Estupro de vulnerável 3

Negligência 3

Usuário de drogas 3

Assédio sexual por parte do

professor 2

Suposta agressão física 2

Violência 2

Vulnerabilidade social 2

Acolhimento 1

Adolescente apreendido com

drogas 1

Apreendido com drogas 1

Conflito escolar 1

Denúncia de maus tratos 1

Desaparecido 1

Discussões familiares 1

Internação 1

Mal comportamento 1

Orientação de Desentendimento

entre Irmãos 1

Orientação de Praticas de Pequenos

Furtos 1

Orientação fuga de adolescente 1

Orientação referente ao namoro do

filho 1

Suspeita de abuso sexual 1

Vaga escolar EJA 1

ENCAMINHAMENTO

Cras 43

Creas 33

Oab 15

Secretaria de educação 14

Saúde mental 11

Saúde mental 11

Ddm 9

Outros Ctutelares 5

Secretaria de saúde 3

Delegacia de ensino 1

Visita 1

Secretaria de promoção social 1

Nomeação de advogado

particular 1

Cartório de registro de SOB 1

RESOLUÇÃO

Em acompanhamento 40

Em andamento 21

Sem informação 14

Atendido 13

Em atendimento 6

Orientação 5

Resolvido 1

Superou situação 1

Mandado judicial 1

Aguardando retorno do CRAS 1

Encaminhado para setor habitação

as. Social 1

FONTE: DADOS FORNECIDOS PELO MUNICÍPIO.

ELABORADO PELO INSTITUTO MOTIVAÇÃO

88 73

Masculino

Feminino

SOLICITAÇÃO

Genitora 69

Genitor 13

Avó paterna 4

Tia materna 4

Denúncia famíla extensa 3

Denúncia anônima 2

Assistente social 2

Notificação CT 2

Notificação 2

Guardiã espontânea 1

Irmã 1

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48

ATENDIMENTOS CT – DEZ 2013

MOTIVOS

Conflito familiar 31

Guarda 20

Vaga em creche 8

Dependência droga 7

Dependência química 5

Violência 5

Denúncia 4

Apreensão de adolescente 3

Orientação de regulamentação de

guarda 3

Vulnerabilidade social 3

Apreendido com drogas 2

Conflito escola 2

Falta de moradia 2

Violência doméstica 2

Abandono de incapaz 1

Acusação de abuso sexual 1

Denúncia de gestação 1

Dependência alcoólica 1

Emprego da genitora 1

Estupro de vulnerável 1

Filho apreendido 1

Situação de rua 1

Suposta agressão física 1

SOLICITAÇÃO

Genitora 40

Denúncia 17

Genitor 11

Guardiã espontânea 2

Notificação CT 2

Avó paterna 2

Hospital 1

Assistente social 1

Tia materna 1

Adolescente espontânea 1

Plantão policial 1

ENCAMINHAMENTO

Cras 24

Creas 20

Secxretaria de educação 9

Oab 9

Ddm 6

Saúde mental 5

Núcelo de Atendimento 3

Outros Ctutelares 3

Poder judiciário 1

Secretaria de saúde

RESOLUÇÃO

Em acompanhamento 37

Andamento 25

Sem informação 11

Atendido 8

Visita 3

Orientação 3

Aguardando resposta 1

Abrigo para mulheres 1

Averiguação de denúncia 1

Em avaliação 1

FONTE: DADOS FORNECIDOS PELO MUNICÍPIO.

ELABORADO PELO INSTITUTO MOTIVAÇÃO

65 52 Masculino

Feminino

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49

Os dados e estudos sobre o funcionamento do Conselho Tutelar

analisados para a elaboração do presente Plano revelam que são muitos os

desafios a serem enfrentados para a implantação da primazia no

atendimento à criança e ao adolescente, sobretudo, na defesa dos direitos

à convivência familiar e comunitária, entre eles destacam-se:

O não uso do Sistema de Informação para a Infância e Adolescência – SIPIA;

Qualificação incipiente dos Conselheiros Tutelares sobre temas afetos a convivência familiar e comunitária;

A persistência de práticas não atribuídas legalmente ao órgão, tais como, delegação a terceiros, ainda que familiares de guarda de crianças e adolescentes;

A incipiente participação do Conselho Tutelar na elaboração do Orçamento Público;

Ausência de sistematização dos dados sobre atendimentos e resolução de casos de acolhimento institucional;

Ausência de diálogo com o CMDCA.

Por outro lado os dados apontam a mudança da sede do Conselho

Tutelar, como uma potencialidade, isso porque, a nova sede proporciona

espaço adequado, localização estratégica e acesso facilitado aos usuários

barbarenses.

6.5 SISTEMA DE JUSTIÇA: EM DEFESA DO DIREITO A CONVIVÊNCIA FAMILIAR E

COMUNITÁRIA

Nesse tópico chamaremos especificamente de Sistema de Justiça

em Santa Bárbara d’Oeste, o Poder Judiciário, o Ministério Público, a

Defensoria Pública Estadual, a Ordem dos Advogados do Brasil, que de

forma suplementar atua na defesa dos Interesses de crianças e

adolescentes, Delegacia de Policia e Polícia Militar.

A Constituição da República Federativa do Brasil, no inciso LIII

“ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade

competente” e no inciso LIV do mesmo artigo 5, que “ninguém será privado

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50

da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”, daí emerge a

importância do Sistema de Justiça.

6.5.1 PODER JUDICIÁRIO:

A Comarca de Santa Bárbara d’Oeste foi criada pela Lei número

5.285, de 18 de Fevereiro de 1.959, possui: 3 varas judiciais e o juizado

informal de conciliação; 5 cartórios judiciais, sendo 2 cíveis , 2 criminais e 1 da

infância e Juventude; 1 Cartório de Registro de Imóveis e Anexos de Registros

de Títulos e Documentos e de Protesto; 1 cartório de notas; 1 cartório de

registro civil; 1 cartório eleitoral e na Área trabalhista - Junta de Conciliação

e Julgamento.

A participação obrigatória dos postulantes a adotantes em programa

de auxilio oferecido pelo Judiciário é determinado pelo Estatuto da Criança

e do Adolescente. Esse programa visa a preparação pisco jurídico dos

postulantes.

O Estatuto no seu artigo 197 A determina que os postulantes a

adoção apresente petição inicial na qual conste:

I - qualificação completa;

II - dados familiares;

III - cópias autenticadas de certidão de nascimento ou casamento,

ou declaração relativa ao período de união estável;

IV - cópias da cédula de identidade e inscrição no Cadastro de

Pessoas Físicas;

V - comprovante de renda e domicílio;

VI - atestados de sanidade física e mental;

VII - certidão de antecedentes criminais;

VIII - certidão negativa de distribuição cível.

No Art. 197-B, determina que a autoridade judiciária, no prazo de 48

(quarenta e oito) horas, dará vista dos autos ao Ministério Público, que no

prazo de 5 (cinco) dias poderá:

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51

I - apresentar quesitos a serem respondidos pela equipe interprofissional

encarregada de elaborar o estudo técnico a que se refere o art. 197-C desta

Lei;

II - requerer a designação de audiência para oitiva dos postulantes em juízo

e testemunhas;

III - requerer a juntada de documentos complementares e a realização de

outras diligências que entender necessárias.

No artigo 197 C determina a obrigatoriamente a interferência da

equipe interprofissional a serviços da Justiça da Infância e Juventude “Art.

197-C Intervirá no feito, obrigatoriamente, equipe interprofissional a serviço

da Justiça da Infância e da Juventude, que deverá elaborar estudo

psicossocial, que conterá subsídios que permitam aferir a capacidade e o

preparo dos postulantes para o exercício de uma paternidade ou

maternidade responsável, à luz dos requisitos e princípios desta Lei”.

6.5.2 MINISTÉRIO PÚBLICO:

O Sistema de Justiça de Santa Bárbara d’Oeste é composto também

pelo Ministério Público, através dos seus Promotores de Justiça, que tem por

missão institucional compor e fomentar a rede de defesa e garantia de

direitos à criança e ao adolescente.

No Estado de São Paulo, o Ministério Público mantém um Centro de

Apoio Operacional da Infância e Juventude, que tem por finalidade auxiliar

seus membros e comunidade em geral, através de cursos, publicações,

assessorias etc.

O Ministério Público atua na área da infância e juventude com a

finalidade de garantir a defesa dos direitos de crianças e adolescentes,

sujeitos de direitos, conforme expressa previsão da Constituição Federal. O

Promotor de Justiça da infância e juventude atua basicamente em três

esferas:

a) adolescentes em conflito com a lei (atos infracionais);

b) situações de risco e processos de guarda, tutela e adoção;

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c) defesa de interesses metaindividuais.

Duas são as principais formas de atuação do Promotor de Justiça da

infância e juventude: atuação administrativa e judicial.

Na esfera administrativa o Promotor de Justiça cobra do Poder

Público a implementação de políticas públicas voltadas à garantia dos

direitos de crianças e adolescentes nas áreas educacional, saúde,

assistência social etc.

Expede recomendações, realiza visitas de inspeção, fiscaliza

entidades governamentais e não governamentais e a regular aplicação dos

recursos do Fundo dos Direitos das Crianças e Adolescentes. Na área judicial

promove ações civis para a tutela de tais direitos.

6.5.3. DEFENSORIA PÚBLICA/ ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL

A Defensoria Pública do Estado de São Paulo ainda não está

diretamente presente na comarca de Santa Bárbara d’Oeste, entretanto, a

defesa de diretos das crianças e adolescentes é realizado pelo convênio

firmado entre essa e a Ordem dos Advogados do Brasil.

Desse modo a defesa é realizada pelos advogados devidamente

inscritos nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil, 126ª Subseção de

Santa Bárbara d’Oeste.

6.5.4. SEGURANÇA PÚBLICA

A partir de agora o diagnóstico para a elaboração do presente Plano

apresenta a dinâmica e a estruturação dos serviços oferecidos nos

equipamentos de segurança pública que compõem o sistema de defesa de

direitos a crianças e adolescentes no município de Santa Bárbara d’Oeste.

O município não possui uma Delegacia especializada no

atendimento à criança e ao adolescente. O Sistema de Segurança Pública é

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composto por três Delegacias da Polícia Civil, uma Delegacia de Defesa da

Mulher, Pelotão da Polícia Militar e Conselho de Segurança.

O atendimento de crianças e adolescentes é realizado

cotidianamente, sejam na condição de vítimas ou na condição de autores,

aqui vale ressaltar que crianças podem ser autores de atos infracionais,

entretanto, não podem ser representados, devem ser encaminhados

imediatamente ao Conselho Tutelar para a tomada das medidas cabíveis

dos artigos 101 e seus incisos e 129 ambos do Estatuto da Criança e

Adolescente.

O que determina que crianças e adolescentes sejam atendidos por

uma Delegacia ou outra é a região de ocorrência ou a natureza da mesma

(fato).

Os dados colhidos junto a Segurança Pública para elaboração desse

diagnóstico, evidência fragilidade na rede de atenção à criança e ao

adolescente, isso porque os casos registrados nas três Delegacias, não

passaram pelo Conselho Tutelar, órgão máximo de defesa dos Direitos da

criança e do adolescente, salvo se os dados não foram disponibilizados a

essa assessoria, senão vejamos:

Serão apontados dois cenários, o primeiro, considera a criança e

adolescente vítima e o segundo, autor de infrações, nos meses de outubro e

dezembro de 2013.

É importante notar que por vezes o local da ocorrência, ou seja, a

circunscrição é diferente da elaboração do Boletim de Ocorrência, esse fato

pode estar relacionado a diversos fatores, tais como plantão, perseguição

entre outros.

Também é importante ressaltar que as vítimas são crianças e

adolescentes, o recorte estabelecido para a elaboração da tabela foram

para os nascidos a partir de 1996, entretanto, há uma predominância nos

dados para os nascidos a partir da década de 2000 e do sexo feminino.

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Tabela 13. Registro de casos na Segurança Pública – Criança e Adolescente como VÍTIMA – novembro e dezembro de 2013

FONTE: SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – SSP/SP – NOV/DEZ 2013 – ELABORADO POR INSTITUTO MOTIVAÇÃO

Circunscrição da

ocorrência

Delegacia (s) responsável

(s) pela elaboração do

Boletim de Ocorrência

Natureza da infração

Quantidade

de

ocorrências

OUTRAS DELEGACIAS

01 D.P. - SANTA B.

D’OESTE

DEL. DEF.MUL.

S.BARBARA D’OESTE Ameaça (art. 147 Código Penal) 19

DEL. POL. PLANTÃO

S.BARB. D’OESTE

OUTRAS DELEGACIAS DEL.POL.PLANTÃO

S.BARB.DOESTE Estupro de vulnerável (art.217-A Código Penal) 06

OUTRAS DELEGACIAS

03 D.P. - STA BARB

D’OESTE

DEL.POL.PLANTÃO

S.BARB.DOESTE Lesão corporal (art. 129 Código Penal) 18

03 D.P. - STA BARB

D’OESTE

01 D.P. - SANTA B.

D’OESTE

02 D.P. - SANTA B.

D’OESTE

DEL.POL.PLANTÃO

S.BARB.DOESTE

Lesão corporal culposa na direção de veículo

automotor (Art. 303 Código de Trânsito Brasileiro) 25

01 D.P. - SANTA B.

DOESTE

02 D.P. - SANTA B.

D’OESTE

OUTRAS DELEGACIAS DEL.POL.PLANTÃO

S.BARB.DOESTE Maus-tratos (art. 136 Código Penal) 07

02 D.P. - SANTA B.

D’OESTE

02 D.P. - SANTA B.

D’OESTE Suicídio tentado 02

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Tabela 14. Registro de casos na Segurança Pública – Criança e Adolescente como AUTOR – novembro e dezembro de 2013

Circunscrição da ocorrência Delegacia (s) responsável (s) pela elaboração do

Boletim de Ocorrência

Natureza da infração

02 D.P. - SANTA B. D’OESTE 02º D.P. SANTA BARBARA D’OESTE Dano (art. 163 Código Penal)

02 D.P. - SANTA B. DOESTE 02º D.P. SANTA BARBARA D’OESTE ATO INFRACIONAL1

02 D.P. - SANTA B. DOESTE 02º D.P. SANTA BARBARA D’OESTE Falsificação de documento

PARTICULAR (art. 298 Código

Penal)

OUTRAS DELEGACIAS DEL.DEF.MUL. S.BARBARA D’OESTE ATO INFRACIONAL2

OUTRAS DELEGACIAS DEL.DEF.MUL. S.BARBARA D’OESTE Lesão corporal (art. 129)

OUTRAS DELEGACIAS DEL.DEF.MUL. S.BARBARA D’OESTE Ameaça (art. 147 Código

Penal)

OUTRAS DELEGACIAS DEL.DEF.MUL. S.BARBARA D’OESTE ATO INFRACIONAL3

OUTRAS DELEGACIAS DEL.DEF.MUL. S.BARBARA D’OESTE Lesão corporal (art. 129)

OUTRAS DELEGACIAS DEL.DEF.MUL. S.BARBARA D’OESTE Injúria (art. 140)

FONTE: SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA SSP/SP NOV/DEZ 2013 – ELABORADO POR INSTITUTO MOTIVAÇÃO

1 A fonte transcrevia a natureza da infração como ato infracional e assim foi mantido, entretanto, o Estatuto da Criança e do Adolescente considera

como ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal (artigo 103). 2 Idem 3 Idem

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De acordo com os dados sobre a Segurança Pública, com relação

direta às crianças e adolescentes no município de Santa Bárbara D’Oeste é

possível observar a alta incidência de vitimização de criança e adolescente

pelo crime de lesão corporal culposa na direção de veículo automotor,

descrito no artigo 303 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB e essa conduta

foram registradas nas três Delegacias do município, indicando que é uma

conduta comum em todo município.

Nesse caso especifico a Secretaria de Segurança, Trânsito e Defesa

Civil – SESETRAN poderia colaborar com a rede de proteção de crianças e

adolescentes com ações educativas e preventivas de acidentes na

condução de veículos automotores.

Outro dado que pela relevância chama atenção é o crime de

estupro de vulnerável, esse tipo penal foi recentemente modificado pela lei

número 12015 de agosto de 2009, que substituiu o antigo artigo 224

do Código Penal, que por sua vez tratava da presunção de violência. Com o

novo crime, a presunção de violência passa a ser, em tese, absoluta, e não

mais relativa.

Assim o tipo penal em comento ficou com a seguinte redação:

Ter conjunção carnal ou praticar outro ato

libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: Pena –

reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.

§ 1o Incorre na mesma pena quem pratica as

ações descritas no caput com alguém que, por

enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário

discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer

outra causa, não pode oferecer resistência.

§ 2o (VETADO)

§ 3o Se da conduta resulta lesão corporal de

natureza grave:

Pena – reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos.

§ 4o Se da conduta resulta morte:

Pena – reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.

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Ainda sobre os dados, chama a atenção o número elevado do crime

de lesão corporal contra criança e adolescente, não só o crime

propriamente dito, mas seus desdobramentos, seus encaminhamentos

posteriores, tais como encaminhamentos a rede de saúde e ao Conselho

Tutelar para aplicação das medidas cabíveis (artigos 101 e 129, ECA).

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7. CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA

CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de

Santa Bárbara d’Oeste foi criado em 20 de junho de 1991, pela Lei número

1.938. Na primeira composição foram oito conselheiros eleitos na sua primeira

reunião ordinária.

É um órgão paritário, composto por membros da Sociedade Civil e do

Poder Executivo Municipal. É deliberador, formulador e controlador das

políticas públicas voltadas para atendimento à criança e ao adolescente.

É também atribuição do CMDCA manter o registro das entidades que

atuam com crianças e adolescentes, bem como de seus programas e

projetos, zelando para que esta ação seja realizada de acordo com o

Estatuto da Criança e do Adolescente.

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8. REDE SOCIOASSISTENCIAL PRIVADA

CONVENIADA

O município de Santa Bárbara d’Oeste possui uma rede de entidades

que realizam atendimento socioassistencial por meio de convênios com a

Secretaria de Promoção Social e atuam na Proteção Básica e na Proteção

Especial, na Alta Complexidade no Acolhimento Institucional de crianças e

adolescentes.

8.1. ENTIDADES INSCRITAS NO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:

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Tabela 15. Entidades inscritas no Conselho Municipal de Assistência Social

INSCR. nº ENTIDADE/ORGANIZAÇÃO TELEFONE EMAIL PRESIDENTE

001 APAE-criança/adolescente

Avenida Tiradentes, 1580 Jd. Primavera

CEP 13450-235

3499-1811 [email protected] JOEL MESSIAS

INACIO

002 ABE- Casa da Criança

Av. dos Bandeirantes, 705, Vl. Oliveira

3499-1910 [email protected] Valter Antonio

Bataglia Espíndola

003 ASSOCIAÇÃO BARBARENSE DAS DAMAS DE

CARIDADE

3463-3058 [email protected] Ronaldo Teixeira

Fragoso

004 FUNDAÇÃO ROMI

3499-1555 [email protected] Márcia Elisa Ameriot

005 GUARDA MIRIM

3499-1137 [email protected] / José Carlos dos Reis

006 SERVIÇO DE ASSISTENCIA SOCIAL – MEI – MEI

3454-6520 [email protected] Maria de Fátima P.

dos Santos

007 INSTITUTO DE PROMOÇÃO E

ACOMPANHAMENTO – CASA ABRIGO NOVO

AMANHECER

--------------- ----------------------- -----------------------

008 AMEV-Associação dos Moradores dos Bairros

Pq. Eldorado, Vista Alegre e Adjacências.

Rua do Amor, 685, Vista Alegre

Cep: 13.450-580

3455 1208

[email protected]

m.br / [email protected]

Benedito S. Barbosa

009 ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO BAIRRO

MOLLON(Amobam) – criança/adolescente

Rua Atílio Bagarolo, 54, Mollon IV

Cep 13456-555

3458-7285

3457-2406

[email protected] Jordelino Rodrigues

dos Santos

010 SERVIÇO SOCIAL EM PROMOÇÃO DA

CIDADANIA IMACULADA CONCEIÇÃO

3457-8478 [email protected] Luis Roberto Gatto

011 ASSOC. DIABÉTICOS DE SBO

Rua Dona Margarida, 405, Centro

012 REDE FEMININA DE COMBATE AO CANCER 3455-2303 [email protected] Carla Eliane Bueno

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FONTE: CMAS/SOB 2013

013

Serviço de OBRAS SOCIAIS

3463-1164 [email protected] Antenor Luiz da

Cunha

014 SERVIÇO PAROQUIAL DE SANTA BÁRBARA

D’OESTE

3463-6785

[email protected] Maria Filonema A.

dos Santos

015 PATORAL DA CRIANÇA 3463-2029 – 9391-

8643

[email protected] Marina Rodrigues

dos Santos

Nascimento de

Carvalho

016 VIDA E SOBRIEDADE

017 SOBERANA GRAÇA

3463-8207 [email protected]

om.br

Waine Salvador

019 CIEE 3455-6126 / 9651-

0624

[email protected] Supervisor local: Luis

Gustavo Migotti

020 AMAI

3454-2861 – 9155-

7479

eufrá[email protected] Eufrásia Agizzio

026 SOBERANA GRAÇA – SERV. APOIO FAMILIAR –

PSE-MC – adolescente.

027 VINDE À LUZ

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8.2 . ENTIDADES INSCRITAS NO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Tabela 16. Entidades inscritas No Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

ENTIDADE TELEFONE PRESIDENTE (A)

ABE - Associação de Beneficência e

Educação

Endereço: Av. dos Bandeirantes, 705 – Vila

Oliveira –13453-010

(19) 3499-1910

[email protected];

[email protected];

Valter Antonio Bataglia Espíndola

AMEV - Associação Assistencial para

Melhoria de Vida

Endereço: Rua do Amor, 685 – Vista Alegre

– 13450-580

(19) 3455-1208 / 3455-4870 (Benedito)

[email protected];

[email protected]

Nilzamara Sartori de Oliveira

AMOBAM – Associação de Moradores do

Bairro Mollon

Endereço: Rua Atílio Bagarollo, 54 – Mollon

– 13456-555

(19) 3457-2406 / 3458-7285 / 3626-0276

[email protected]

Justo Pedro de Lima

APAE – Associação de Pais e Amigos dos

Excepcionais

Endereço: Av. Tiradentes, 1580 – Jardim

Primavera – 13450-235

(19) 3499-1811

[email protected]

Joel Messias Inácio

Centro de Integração Empresa Escola –

CIEE

Rua Riachuelo, 739 – Centro – 13450-020

[email protected];

[email protected]

Supervisor local: Luis Gustavo Migotti

Supervisora de Unidade: Luciana Salgueiro

Bragil Cataldi

Fundação Romi

Endereço: Avenida Monte Castelo, 1095 –

Jd. Primavera – 13450-031

(19) 3499-1555

[email protected]

Superintendente: Márcia Elisa Ameriot

Guarda Mirim de Santa Bárbara d’ Oeste

Endereço: Av. Sábato Ronsini, 55 – Vila

Borges – 13450-350

(19) 3455-1137

[email protected]

José Carlos dos Reis

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Rede Feminina de Combate ao Câncer

Endereço: Rua Santa Cruz, 420 – Vila Pires

– 13450-220

(19) 3454-6530

[email protected];

[email protected]

Carla Eliana Bueno

Serviço de Assistência Social MEIMEI

Endereço: Rua Benedita Colombo Pereira,

72 - Vila Breda – 13450-221

(19) 3463-1164

[email protected]

Maria Aparecida Domingues Crisp

SOS – Serviço de Obras Sociais – Creche

Endereço: Rua Graça Martins, 755 –

Centro – 13450-039

(19) 3463-1164

[email protected];

[email protected]

Antenor Luiz da Cunha

Serviço Paroquial de Assistência Social de

Santa Bárbara – Creche João Paulo II

Endereço: Rua dos Emboabas, 368 –

Jardim Paraíso – 13457-053

(19) 3463-6785

[email protected]

Maria Filomena dos Santos

Serviço Social de Promoção à Cidadania

Imaculada Conceição

Endereço: Rua João Eduardo Mac Knight,

535 – Parque Zabani – 13454-475

(19) 3457-8478 / 3457-8813 / 3458-7652

[email protected];

[email protected]

Luiz Roberto Gatto

AMAI Associação de Monitoramento dos

Autistas Incluídos em Santa Barbara D’

Oeste-SP

Endereço: Rua Dona Margarida 1628 jd

Linopolis

9155-7479 / 3454-2861

[email protected]

Patricia Romi Cervone

FONTE: CMDCA/SOB 2013 ELABORAÇÃO MOTIVAÇÃO ASSESSORIA

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9. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

O serviço de acolhimento institucional compõe a gama de serviços

da política social, no campo da Proteção Social Especial de Alta

Complexidade e é descrita na Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009

que aprovou a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais como

acolhimento em diferentes tipos de equipamentos, destinado a famílias e/ou

indivíduos com vínculos familiares rompidos ou fragilizados, a fim de garantir

proteção integral. A organização do serviço deverá garantir privacidade, o

respeito aos costumes, às tradições e à diversidade de: ciclos de vida,

arranjos familiares, raça/etnia, religião, gênero e orientação sexual.

O atendimento prestado deve ser personalizado e em pequenos

grupos e favorecer o convívio familiar e comunitário, bem como a utilização

dos equipamentos e serviços disponíveis na comunidade local. As regras de

gestão e de convivência deverão ser construídas de forma participativa e

coletiva, a fim de assegurar a autonomia dos usuários, conforme perfis.

Deve funcionar em unidade inserida na comunidade com

características residenciais, ambiente acolhedor e estrutura física adequada,

visando o desenvolvimento de relações mais próximas do ambiente familiar.

As edificações devem ser organizadas de forma a atender aos requisitos

previstos nos regulamentos existentes e às necessidades dos usuários,

oferecendo condições de habitabilidade, higiene, salubridade, segurança,

acessibilidade e privacidade.

9.1. DESCRIÇÃO ESPECÍFICA DO SERVIÇO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES:

Acolhimento provisório e excepcional para crianças e adolescentes

de ambos os sexos, inclusive crianças e adolescentes com deficiência, sob

medida, de proteção (Art. 98 do Estatuto da Criança e Adolescente), e em

situação de risco pessoal e social, cujas famílias ou responsáveis encontrem

se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e

proteção. As unidades não devem distanciar-se excessivamente, do ponto

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de vista geográfico e socioeconômico, da comunidade de origem das

crianças e adolescentes atendidos.

Grupos de crianças e adolescentes com vínculos de parentesco

irmãos, primos, etc., devem ser atendidos na mesma unidade. O

acolhimento será feito até que seja possível o retorno à família de origem

(nuclear ou extensa) ou colocação em família substituta. O serviço deverá ser organizado em consonância com os princípios,

diretrizes e orientações do Estatuto da Criança e do Adolescente e das

“Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e

adolescentes”.

9.2. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL CONVENIADO EM SANTA

BÁRBARA D’OESTE:

O município de Santa Bárbara d’Oeste possui somente uma

instituição que conveniada apta a prestar o serviço de acolhimento

institucional, abaixo os dados e referências sobre essa.

Tabela 17. Identificação da Instituição de Acolhimento Institucional

INSTITUIÇÃO Associação de Beneficência e Educação

NOME FANTASIA ABE – Casa da Criança

CNPJ 56.728.793/0001-48

ENDEREÇO Av. dos Bandeirante, 705 – Vila Oliveira

TELEFONE 19 34991910

EMAIL [email protected]

COORDENADORA Liliane Ap. S. Garcia

DATA DE INAUGURAÇÃO 21 de dezembro de 1958

Inicio dos trabalhos de acolhimento

Março de 2008.

FONTE: ABE – CASA DA CRIANÇA – 2013 – ELABORAÇÃO MOTIVAÇÃO ASSESSORIA

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9.2.1 BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO4

A Casa da Criança, fundada em 21/12/1958, é uma instituição

assistencial de caráter filantrópico, sem fins lucrativos, composta por uma

rede multidisciplinar de profissionais e voluntários.

Tem como proposta principal desenvolver o potencial humano na

população assistida, despertando-lhe para a importância das relações

interpessoais, e do estabelecimento e manutenção de uma rede social

saudável.

Para tanto, e buscando mobilizar todos os segmentos sociais,

empenha-se em resgatar-lhes a infância e a juventude como momento

privilegiado de formação do caráter humano, potencializar lhes, através de

ações socioeducativas e oportunidades de convívio social complementar

aos ambientes escolar, familiar, as chances de acesso à cidadania e de

desenvolvimento de novas e diferenciadas alternativas de inclusão social.

Em 21-03-1978 a entidade inicia um trabalho, dando melhor

qualidade ao programa de contra turno escolar; atualmente chamamos de

Serviço de Convivência e Fortalecimento de vínculos, a creche atendendo a

demanda do município e também o trabalho com família. No ano de 2008

a diretoria em exercício, também assume o compromisso de acolhimento à

crianças e adolescentes, encaminhados pela Vara da Infância e Juventude

como medida de Proteção, adequando e ampliando o espaço físico

conforme as Orientações Técnicas para Acolhimentos Institucionais.

4 Texto de responsabilidade da própria instituição

Causa Assistir e Proteger à Criança e o Adolescente

Missão Contribuir no desenvolvimento humano através de ações

socioassistenciais e psicopedagógicas, baseadas em Valores Humanos

com crianças, adolescentes e famílias visando a sua realização plena.

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9.2.2. INSTALAÇÕES:

De acordo com as Normas de Orientações Técnicas para o Serviço

de Acolhimento, a instituição não acolhe mais que 10 (dez)

crianças/adolescentes nas casas, fato que a instituição tem locação de três

imóveis na área central do município e assim realizada o atendimento. É

dada prioridade aos grupos de irmãos, a instituição possui a casa das

meninas e casa dos meninos, sendo que a faixa etária é a estabelecida

pelas normas de 0 a 17 anos e 11 meses.

O trabalho dos educadores é desenvolvido por duplas em cada

período, a fim de viabilizar o monitoramento efetivo aos acolhidos. Os

quartos acomodam até quatro crianças/adolescentes e para maior

proteção, a instituição acomoda faixa etária aproximada.

Visão Ser reconhecida como referência no atendimento à criança e ao

adolescente

Foco Crianças, adolescentes e famílias.

Princípios Norteados em convicções e atitudes com esforços para cumprimento

da Missão:

Qualidade nas ações

Confiança

Compromisso

Responsabilidade

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9.2.3. RECURSOS HUMANOS

Tabela 18. Identificação e relação de funcionários da ABE – Casa da Criança

Função Quantidade Formação

Tipo de

vinculo

Carga

Horária

Coordenadora do Acolhimento 01 Serviço Social CLT 44

Assistente Social 01 Serviço Social com Pós

Graduação CLT 20

Assistente Social 01 Serviço Social CLT 30

Psicóloga 01 Psicologia CLT 30

Pedagoga 01 Pedagogia CLT 30

Nutricionista 01 Nutrição CLT 44

Apoio Educadora 02 Ensino Médio CLT 44

Educadoras 21 Ensino Fundamental CLT 44

Motorista 01 Ensino Fundamental CLT 44

Financeiro 01 Ensino Superior CLT 44

Técnica de enfermagem 01 Curso técnico CLT 20

FONTE: ABE – CASA DA CRIANÇA – 2013 – ELABORAÇÃO MOTIVAÇÃO ASSESSORIA

9.2.4 PÚBLICO ATENDIDO:

O público alvo de atendimento são crianças/adolescentes (0 a 17

anos e 11 meses) em situação de risco e vulnerabilidade.

Encaminhamentos são realizados pela Vara da Infância e Juventude

desta Comarca e Conselho Tutelar do município como medida de Proteção.

No momento em que ocorre o acolhimento da criança/adolescente

há sempre a presença de uma técnica da instituição (Coordenadora,

Assistente Social ou Psicóloga). O acolhimento é comunicado nas primeiras

24hs à Vara da Infância e Juventude.

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Uma vez acolhida é feito estudo psicossocial da

criança/adolescente, bem como aproximação da família ao acolhimento.

Elaborado o Pano Individual de Atendimento (PIA) em 20 (vinte) dias e

encaminhado ao Poder Judiciário.

9.2.5 PROJETOS E PROGRAMAS DESENVOLVIDOS COM AS CRIANÇAS E

ADOLESCENTES:

A instituição desenvolve com parceiros programas e projetos com

intuito de capacitar profissionalmente os (as) adolescestes, nos mais diversos

segmentos profissionais:

9.2.6. ATIVIDADES DE ESPORTE, CULTURA, RECREAÇÃO E LAZER:

AUTOCAD

INGLÊS

INFORMÁTICA

ROTINAS ADMINISTRATIVA

S

ELÉTRICA

GUARDA MIRIM

CABELEIREIRO

MANICURE/ PEDICURE MAQUIAGEM

MACRAMÊ

BIJUTERIAS

NOÇÕES DE

CULINÁRIA

FUTEBOL DE

CAMPO E

SALÃO

AULA DE

MÚSICA

NOÇÕES DE

HIGIENE

PESSOAL

JUDÔ

OFICINA

CIRCENSE

INFORMÁTICA

OFICINA DE

TEATRO

OFICINA DE

VALORES

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9.2.7. MOTIVOS DOS ACOLHIMENTOS:

A instituição recebe crianças e adolescentes oriundas de situações de:

- Negligência;

- Violência doméstica;

- Condição prisional do responsável;

- Abandono;

- Uso de substâncias ilícitas

9.2.8 TEMPO DE PERMANÊNCIA NA INSTITUIÇÃO:

Em média 02 anos, porém temos casos que não há possibilidade de

desacolher antes dos 18 anos.

9.2.9 OUTRAS AÇÕES RELEVANTES5:

a) Atendimentos especializados? (médico, odontológico, psicológico,

outros).

O Acolhimento utiliza a Rede de Saúde Municipal, todavia o

acompanhamento psiquiátrico é realizado de forma particular, com recursos

próprios, pois a rede pública não oferece atendimento profissional

especializado à crianças e adolescentes.

No que tange ao atendimento odontológico, utilizamos programa “Dentistas

do Bem”, já o acompanhamento ortodentista é pago com recursos próprios.

No que se refere aos atendimentos psicológicos, a psicoterapia é realizada

pela Rede de Saúde Mental.

b) Frequência de entidade religiosa?

Respeito à diversidade religiosa e eventualmente participam de cultos

mediante o desejo da criança e do adolescente.

c) Autonomia dos adolescentes:

5 Perguntas elaboradas diretamente à responsável pelo Serviço

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Procuramos construir junto com a criança e com o adolescente seu processo

de autonomia por meio das atividades cotidianas. Vale ressaltar que com os

adolescentes, enfatizamos questões de valores e responsabilidade para

poderem conquistar suas saídas Às atividades escolares, de esporte, lazer,

religiosa, capacitação profissional, entre outros. Salientamos ainda, que

temos adolescentes que já estão incluídos no mercado de trabalho e

encontram-se com bom desenvolvimento biopsicossocial.

d) articulação da instituição com:

CRAS

Contatos telefônicos, discussões de caso, homologação nas audiências.

CREAS

Contatos telefônicos, discussões de caso, homologação nas audiências.

e) Sistema de Saúde

Dificuldades na articulação, visto que o Acolhimento não tem prioridade de

atendimento e identificamos pouca adesão das famílias no referido serviço

da Saúde Mental, as providências são tomadas em breve espaço de tempo

apenas mediante determinação judicial.

f) Sistema de Educação

O acolhimento possui boa articulação com a Rede Regular de Ensino,

todavia, as dificuldades estão voltadas à exposição das crianças e falta de

acolhida da escola, principalmente com as crianças que apresentam

quadros de deficiência intelectual, TDAH e dificuldades comportamentais.

g) Conselho Tutelar

Há dificuldades na articulação com o mesmo, visto que os contatos

primordiais são realizados apenas nos dias de entrega das crianças e

adolescentes ao Acolhimento.

h) Conselhos Municipais

Articulação positiva com os Conselhos Municipais.

i) Poder Judiciário

Articulação positiva

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j) Promotor de Justiça

Articulação positiva, contudo atualmente em nossa Comarca, os promotores

em execução são substitutos, o que dificulta o acompanhamento efetivo

dos casos.

l) Defensor Público/OAB

Os defensores públicos que prestam serviço aos Acolhidos mantem contato

com os mesmos apenas nos dias de Audiências Concentradas.

m) Política de Habitação

Não temos conhecimento da execução de tal serviço no município.

n) Política de trabalho e emprego

Articulação restrita

o) Visita de familiares? (periodicidade, local, duração, quem participa)

As visitas domiciliares acontecem semanalmente e esporadicamente

também em datas festivas nas Casas de Acolhimento, com duração em

torno de 1 hora, privilegiando àquelas pessoas as quais as crianças e

adolescentes tenham vínculo afetivo. As mesmas são monitoradas pela

equipe técnica composta pela Coord. Do Acolhimento, Assistente Social e

Psicóloga.

Para que as visitas ocorram, estabelecemos que à Família e a Rede de

Apoio sejam atendidas pela Assistente Social e Psicóloga na sede da

Instituição, com atendimentos psicossociais individualizados e

posteriormente, com a participação destas famílias em atendimentos em

Grupos de Reflexão com objetivo de fortalecermos os vínculos familiares e

comunitários, bem como oferecer o acesso às Políticas Públicas às quais lhes

são de direito.

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p) Saída da instituição? (quando? para onde? com quem? periodicidade)

A Saída ocorre mediante solicitação do Acolhimento ao Poder Judiciário e

em audiências concentradas para que as crianças e adolescentes passem

os finais de semana, férias escolares e feriados junto às famílias.

q) Trabalho com famílias? Quais? Periodicidade. Quem participa?

O trabalho com as famílias é realizado de forma contínua, visto que as

profissionais de Serviço Social e Psicologia realizam atendimentos

psicossociais, visitas domiciliares, articulações com a rede socioassistencial e

encaminhamentos. Inclusão das famílias no “Espaço da Família”, com

objetivo de fortalecer o desenvolvimento biopsicossocial, auto-estima e

empoderamento socioeconômicocultural.

r) Quais os maiores desafios após as últimas legalizações?

Entendemos ser um desafio manter acolhidos de ambos os sexos numa

mesma Casa, em especial, quando atingem a idade da adolescência

devido às curiosidades com relação à sexualidade.

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10. DIRETRIZES DO PLANO MUNICIPAL6

A mudança no paradigma do atendimento à criança e adolescente,

sobretudo na efetivação do seu direito à convivência familiar e comunitária

apresentada na forma operacional deste Plano, fundamenta-se nas

seguintes diretrizes:

CENTRALIDADE DA FAMÍLIA NAS POLÍTICAS PÚBLICAS

O direito das crianças e adolescentes à convivência familiar e

comunitária está relacionado à inclusão social de suas famílias. O

reconhecimento da importância da família no contexto da vida social

está explícito no artigo 226 da Constituição Federal do Brasil, na

Convenção sobre os Direitos da Criança, no Estatuto da Criança e do

Adolescente, na Lei Orgânica da Assistência Social e na Declaração dos

Direitos Humanos.

PRIMAZIA DA RESPONSABILIDADE DO ESTADO NO FOMENTO

DE POLÍTICAS INTEGRADAS DE APOIO À FAMÍLIA

No respeito ao princípio da prioridade absoluta à garantia dos direitos da

criança e do adolescente, o Estado deve se responsabilizar por oferecer

serviços adequados e suficientes à prevenção e superação das situações

de violação de direitos, possibilitando o fortalecimento dos vínculos

familiares e sociocomunitários. O apoio às famílias e seus membros deve

ser concretizado na articulação eficiente da rede de atendimento das

diferentes políticas públicas, garantindo o acesso a serviços de

educação, de saúde, de geração de trabalho e renda, de cultura, de

esporte, de assistência social, dentre outros.

RECONHECIMENTO DAS COMPETÊNCIAS DA FAMÍLIA NA SUA

ORGANIZAÇÃO INTERNA E NA SUPERAÇÃO DE SUAS DIFICULDADES

As políticas especiais para promoção, proteção e defesa do direito de

crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária devem

reconhecer a família como um grupo social capaz de se organizar e

reorganizar dentro de seu contexto e a partir de suas demandas e

necessidades, bem como rever e reconstruir seus vínculos ameaçados, a

partir do apoio recebido das políticas sociais.

6 PLANO NACIONAL DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E DEFESA DO DIREITO DE CRIANÇAS E

ADOLESCENTES À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA, CONANDA, 2006.

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RESPEITO À DIVERSIDADE ÉTNICO-CULTURAL, À IDENTIDADE

E ORIENTAÇÃO SEXUAIS, À EQÜIDADE DE GÊNERO E ÀS

PARTICULARIDADES DAS CONDIÇÕES FÍSICAS, SENSORIAIS E MENTAIS

O apoio às famílias deve se pautar pelo respeito à diversidade dos

arranjos familiares, às diferenças étnico-raciais e socioculturais bem como

à equidade de gênero, de acordo com a Constituição Federal. A defesa

dos direitos de cidadania deve ter cunho universalista, considerando

todos os atores sociais envolvidos no complexo das relações familiares e

sociais e tendo impacto emancipatório nas desigualdades sociais.

FORTALECIMENTO DA AUTONOMIA DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E

DO JOVEM ADULTO NA ELABORAÇÃO DO SEU PROJETO DE VIDA

Sendo a criança e o adolescente sujeitos de direitos, é necessário

reconhecer suas habilidades, competências, interesses e necessidades

específicas, ouvindo-os e incentivando-os - inclusive por meio de espaços

de participação nas políticas públicas – à busca compartilhada de

soluções para as questões que lhes são próprias. Nesse sentido, é

importante que, nos programas de Acolhimento Institucional, sejam

proporcionados espaços para a participação coletiva de crianças e

adolescentes na busca conjunta de alternativas de melhoria do

atendimento, contribuindo, assim, para que sejam sujeitos ativos nesse

processo.

GARANTIA DOS PRINCÍPIOS DE EXCEPCIONALIDADE E PROVISORIEDADE

DOS PROGRAMAS DE FAMÍLIAS ACOLHEDORAS E DE ACOLHIMENTO

INSTITUCIONAL DE CRIANÇAS E DE ADOLESCENTES

Toda medida de proteção que indique o afastamento da criança e do

adolescente de seu contexto familiar, podendo ocasionar suspensão

temporária ou ruptura dos vínculos atuais, deve ser uma medida rara,

excepcional. Apenas em casos onde a situação de risco e de

desproteção afeta a integridade do desenvolvimento da criança e do

adolescente é que se deve pensar no seu afastamento da família de

origem.

REORDENAMENTO DOS PROGRAMAS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

O reordenamento institucional se constitui em um novo paradigma na

política social que deve ser incorporado por toda a rede de atendimento

do município. Reordenar o atendimento significa reorientar as redes

pública e privada, que historicamente praticaram o regime de

abrigamento, para se alinharem à mudança de paradigma proposto.

Este novo paradigma elege a família como a unidade básica da ação

social e não mais concebe a criança e o adolescente isolados de seu

contexto familiar e comunitário.

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ADOÇÃO CENTRADA NO INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a colocação

em família substituta, concebida nas formas de guarda, tutela e adoção,

é uma medida de proteção que visa garantir o direito fundamental das

crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária. É preciso

mudar o paradigma tradicional segundo o qual a adoção tem a

finalidade precípua de dar filhos a quem não os tem, estando, portanto,

centrada no interesse dos adultos.

CONTROLE SOCIAL DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

Os Conselhos Setoriais de políticas públicas e dos Direitos da Criança e do

Adolescente e suas respectivas Conferências são espaços privilegiados

para esta participação, além de outros também importantes, como a

mídia e os conselhos profissionais. As Conferências avaliam a situação das

políticas públicas e da garantia de direitos, definem diretrizes e avaliam os

seus avanços. Os Conselhos têm, dentre outras, a responsabilidade de

formular, deliberar e fiscalizar a política de atendimento e normatizar,

disciplinar, acompanhar e avaliar os serviços prestados pelos órgãos e

entidades encarregados de sua execução.

Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e de

Assistência Social e órgãos financiadores podem sugerir adequações,

tanto nos estatutos quanto nos projetos pedagógicos das entidades,

como estabelecer condições para o registro, para aprovação de

projetos e/ou para liberação de recursos.

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11. OBJETIVOS GERAIS

Ampliar, articular e integrar as diversas políticas, programas, projetos,

serviços e ações de apoio sociofamiliar para a promoção, proteção e

defesa do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e

comunitária;

Difundir uma cultura de promoção, proteção e defesa do direito à

convivência familiar e comunitária, em suas mais variadas formas,

extensiva a todas as crianças e adolescentes, com ênfase no

fortalecimento ou resgate de vínculos com suas famílias de origem;

Proporcionar, por meio de apoio psicossocial adequado, a

manutenção da criança ou adolescente em seu ambiente familiar e

comunitário, considerando os recursos e potencialidades da família

natural, da família extensa e da rede social de apoio;

Fomentar a implementação de Programas de Famílias Acolhedoras,

como alternativa de acolhimento a crianças e adolescentes que

necessitam ser temporariamente afastados da família de origem,

atendendo aos princípios de excepcionalidade e de provisoriedade,

estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como

assegurando parâmetros técnicos de qualidade no atendimento e

acompanhamento às famílias acolhedoras, às famílias de origem, às

crianças e aos adolescentes;

Assegurar que o Acolhimento Institucional seja efetivamente utilizado

como medida de caráter excepcional e provisório, proporcionando

atendimento individualizado, de qualidade e em pequenos grupos,

bem como proceder ao reordenamento institucional das entidades

para que sejam adequadas aos princípios, diretrizes e procedimentos

estabelecidos no ECA;

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Fomentar a implementação de programas para promoção da

autonomia do adolescente e/ou jovem egressos de programas de

acolhimento, desenvolvendo parâmetros para a sua organização,

monitoramento e avaliação;

Assegurar estratégias e ações que favoreçam os mecanismos de

controle social e a mobilização da opinião pública na perspectiva da

implementação do Plano Municipal de Promoção, Proteção e Defesa

do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e

Comunitária;

Aprimorar e integrar mecanismos para o co-financiamento, pela União

e Estado, das ações previstas no Plano Municipal de Promoção,

Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à

Convivência Familiar e Comunitária, tendo como referência a absoluta

prioridade definida no artigo 227 da Constituição Federal de 1988 e no

artigo 4° do Estatuto da Criança e do Adolescente.

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12. IMPLEMENTAÇÃO, MONITORAMENTO E

AVALIAÇÃO

O desafio maior desse Plano Municipal é garantir na prática a

promoção, a proteção e a defesa, o tripé que alicerça o Direito da criança

e do adolescente à convivência familiar e comunitária, principalmente

àquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade. Assim sendo, sua implementação integral é condição “sine qua non”

e fundamental para uma efetiva mudança na atenção e no fazer que

possibilite a concreta experiência e vivência singular da convivência familiar

e comunitária para toda criança e adolescente barbarense em risco social

ou pessoal. Para a materialização deste direito será necessário:

PARTICIPAÇÃO E INTEGRAÇÃO ENTRE O CONSELHO MUNICIPAL DE DIREITO DA

CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DEMAIS CONSELHOS SETORIAIS;

Co-responsabilidade entre o Conselho Tutelar; Sistema de Justiça; Governo,

Sociedade Civil, Sistema de Segurança para implementação dos objetivos e

ações propostos no presente Plano,

12.1. INDICADORES DE EFICÁCIA E MONITORAMENTO

A avaliação do presente Plano é de extrema importância, pois

direciona o gestor da politica pública na tomada de futuras decisões, bem

como é instrumento de monitoramento pelo Conselho Municipal da Criança

e do Adolescente e Conselho Municipal da Assistência Social e de

Conferências municipais.

Os indicadores abaixo sugeridos podem permitir o levantamento de

informações e dados que auxiliarão no monitoramento e avaliação do Plano

em execução.

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Número de famílias com crianças/adolescentes em: a) acolhimento

institucional b) situação de rua c) em medida socioeducativa, e outras,

observadas as variações de renda, arranjo familiar, meio rural ou urbano e

pertencimento étnico;

Número e perfil das famílias abrangidas pelas diferentes políticas protetivas

(básica, especial média e alta complexidade), por região ou território, ao

ano, a partir no mapa de territorialização;

Número e perfil de crianças e adolescentes fora do convívio familiar devido

a: a) por questões de pobreza; b) por questões de uso e ou abuso de

drogas (lícitas e ilícitas); c)por violência doméstica; d) por abuso sexual; )

por exploração sexual;

Causas motivadores da retirada de crianças e adolescentes do convívio

familiar e comunitário, em relação à população com a mesma faixa de

renda, por ordem do a) Juizado b) Conselho tutelar c) própria família, etc.

por município, por ano, observadas as variações de arranjos familiares,

meio rural ou urbano e pertencimento étnico.

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13. PLANO DE AÇÃO

As propostas operacionais deste Plano estão organizadas em QUATRO

EIXOS estratégicos e articulados entre si:

EIXO 1 Análise da situação e sistemas de informação

EIXO 2 Atendimento

EIXO 3 Marcos normativos e regulatórios

EIXO 4 Mobilização, articulação e participação

O conjunto das ações do Plano Municipal de Promoção, Proteção e

Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e

Comunitária será implementado e implantado no horizonte de 05 anos (2014-

2019), ficando estabelecidos os seguintes intervalos:

Curto Prazo: 2014 -2015

Médio Prazo: 2016 – 2017

Longo Prazo: 2018 – 2019

Ações permanentes: 2014 – 2019

Para definição desses prazos foram considerados aspectos importantes

da agenda política municipal, principalmente os processos de elaboração

do Plano Plurianual (PPA), que ocorrem no primeiro ano do mandato do

Chefe do Executivo e do Parlamento e também das Conferências Municipais

de Assistência Social e da Criança e do Adolescente, que têm calendário

bianual.

Em função destas oportunidades, o CMDCA e o CMAS entendem que

os prazos aqui definidos, para realização das ações, podem e devem ser

revistos quando da elaboração dos PPA`s e das Conferências, coordenadas

por ambos os Conselhos, que são de natureza deliberativa.

A seguir os quadros resultados de todo um trabalho da Comissão

Intersetorial de Convivência Familiar e Comunitária para propor ações

permanentes e de curto, médio e longo prazo, buscando caminhar rumo a

uma sociedade que de fato considere a criança e adolescente como

prioridade absoluta, garantindo o desenvolvimento de ações que assegurem

o direito à convivência familiar e comunitária.

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13.1 EIXO 1 – ANÁLISE DA SITUAÇÃO E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

São propostas ações que enfatizam:

• Aprofundamento do conhecimento em relação à situação familiar das

crianças e adolescentes em seu contexto sociocultural e econômico

identificando os fatores que favorecem ou ameaçam a convivência familiar

e comunitária;

• Mapeamento e análise das iniciativas de apoio sociofamiliar, de

Programas de Famílias Acolhedoras, de Acolhimento Institucional e de

Adoção e sua adequação aos marco legais;

• Aprimoramento e valorização da comunicação entre os Sistemas de

Informação sobre crianças, adolescentes e família, com ênfase no apoio

sociofamiliar, Programas de Famílias Acolhedoras, Acolhimento Institucional e

Adoção.

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EIXO 1 - ANÁLISE DA SITUAÇÃO E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES ENVOLVIDOS EXECUÇÃO 1. Aprofundamento do

conhecimento em

relação à situação

familiar das crianças e

adolescentes em seu

contexto sociocultural e

econômico identificando

os fatores que favorecem

ou ameaçam a

convivência familiar e

comunitária.

1.1Coletar e sistematizar,

junto aos órgãos do SGD,

as informações referentes

aos fatores que favorecem

ou ameaçam a

convivência familiar e

comunitária de crianças e

adolescentes no município.

Conhecimento

sistematizado

Permanente,

com atualização

anual

SGD, CMDCA, CMAS

CMDCA,

CMAS

1.2 Realizar pesquisa

acerca do perfil das

famílias de crianças e

adolescentes acolhidos e

egressos do acolhimento

Pesquisa realizada,

relatório concluído,

dados socializados

e discutidos.

Curto Prazo Serviços de Acolhimento,

Conselho Tutelar, Vara da

Infância e Juventude e

SMPS.

SMPS

1.3 Realizar pesquisa

visando identificar os

índices de adoção, retorno

à família de origem ou

família extensa, e

colocação em família

substituta após o

“desacolhimento”.

Pesquisa realizada,

relatório concluído,

dados socializados

e discutidos.

Curto Prazo Serviços de Acolhimento,

Conselho Tutelar, Vara da

Infância e Juventude e

SMPS.

SMPS

1.4 Garantir que os dados

do Cadastro de Adoção

sejam sistematicamente

apropriados pelo Conselho

Municipal dos Direitos da

Criança e do Adolescente -

CMDCA, Conselho

Municipal da Assistência

Social - CMAS, CT e Gestor

da Política de As. Social,

visando a elaboração de

Conhecimento

sistematizado

Curto Prazo Vara da Infância e

Juventude, CMDCA,

CMAS e SMPS.

Vara da

Infância e da

Juventude -

VIJ

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84

Políticas Públicas, com o

objetivo de reduzir o

número de crianças e

adolescentes acolhidos e,

abreviar o tempo de

acolhimento.

1. Aprofundamento do

conhecimento em

relação à situação

familiar das crianças e

adolescentes em seu

contexto sociocultural e

econômico identificando

os fatores que favorecem

ou ameaçam a

convivência familiar e

comunitária.

1.5 Realizar pesquisa

acerca da convivência

familiar e comunitária

identificando os fatores de

risco e de proteção

envolvidos.

Pesquisa realizada,

relatório concluído,

dados socializados

e discutidos.

Curto Prazo CONSELHO TUTELAR,

VARA DA INFÂNCIA E

JUVENTUDE E SMPS, REDE

SOCIOASSISTENCIAL

CONVENIADAS.

SMPS

1.6 Realizar pesquisa sobre

crianças e adolescentes

em situação de rua e em

condição de

exploraçãotrabalho.

Pesquisa realizada,

relatório concluído,

dados socializados

e discutidos.

Curto Prazo SMPS, SECRETARIA DE

EDUCAÇÃO, CT, SSP,

CONSEG, CONSELHO DA

JUVENTUDE

SMPS

1.7 Realizar pesquisa sobre

crianças e adolescentes

com deficiência

Pesquisa realizada,

relatório concluído,

dados socializados

e discutidos.

Curto Prazo SMPS, Secretaria DE

SAÚDE, CT, CONSELHO

DA PESSOA COM

DEFICIÊNCIA, SERVIÇOS

SOCIOASSISTENCIAIS

CONVENIADOS

SMPS

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85

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES ENVOLVIDOS EXECUÇÃO 2. Aprimorar e valorizar a

comunicação entre os

Sistemas de Informação

sobre crianças,

adolescentes e família,

com ênfase no Apoio

Sociofamiliar em todos os

níveis de proteção.

2.1 Garantir a apropriação

dos dados produzidos no

Cad’único pelos CRAS e

CREAS visando qualificar a

intervenção no território de

abrangência, facilitar a

busca ativa e proposição

de ações DO

fortalecimento de vínculos

familiares.

Dados apropriados

e intervenções

realizadas.

Permanente SMPS SMPS

2.2 Garantir a implantação

e implementação em

todos os equipamentos da

rede socioassistencial do

Sistema de

Gestão informatizado da

Política de Assistência

Social, permitindo o

planejamento,

monitoramento e

avaliação da política com

base em dados produzidos

nos serviços, além de

garantir que este seja

compartilhado com as

demais políticas setoriais

tornando possível realizar a

referência e

contrareferênia

Sistema

implementado

Médio Prazo CMDCA, CMAS e SMPS SMPS

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86

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES ENVOLVIDOS EXECUÇÃO 2. Aprimorar e valorizar a

comunicação entre os

Sistemas de Informação

sobre crianças,

adolescentes e família,

com ênfase no Apoio

Sociofamiliar em todos os

níveis de proteção.

2.3 Garantir a

implementação e

funcionamento do Sistema

de Informação para

Infância eAdolescência -

SIPIA no Município,

assegurandoo seu uso

pelos Conselhos Tutelares.

SIPIA funcionando Curto Prazo CMAS, CMDCA, CT e

SMPS

SMPS e CT

2.4 Implantar e consolidaro

cadastro municipal de

crianças e adolescentes

sob medida de

acolhimento Institucional,

objetivando garantir a

provisoriedade da medida

Cadastro

implementado

Curto e médio

Prazo

SMPS, SERVIÇOS DE

ACOLHIMENTO, CT, VIJ,

CMDCA, CMAS E

SOCIOASSISTENCIAIS

CONVENIADOS.

SMPS

2.5 Sistematizar os dados

necessários ao

monitoramento da adoção

nacional em consonância

com a Lei 12.010/2009

Dados

sistematizados

Curto Prazo SMPS, CMAS, CMDCA, VIJ VIJ

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87

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES ENVOLVIDOS EXECUÇÃO 3. Mapeamento e análise

das iniciativas de

programas de

acolhimento familiar e

institucional e sua

adequação a legislação

vigente.

3.1 Levantar e cadastrar

instituições e as

metodologias de iniciativas

de apoio sociofamiliar,

proteção ao vinculo

familiar e comunitário,

Acolhimento Familiar,

Acolhimento Institucional,

República, ações de apoio

à autonomia dos jovens e

deapoio à adoção no

Município, visando a sua

adequação legal.

Levantamento e

cadastro realizados

Curto Prazo SMPS, CMDCA, CMAS,

Serviços de acolhimento,

serviços socioassistenciais

conveniados.

SMPS

3.2 Criar indicadores de

monitoramento e

avaliação dos programas

de acolhimento

institucional e familiar.

Indicadores de

monitoramento e

avaliação criados

Curto e médio

Prazo

SMPS, CMDCA, CMAS,

SERVIÇOS DE

ACOLHIMENTO, SERVIÇOS

SOCIOASSISYENCIAIS

CONVENIADOS

SMPS,

CMDCA,

CMAS

3.3 Construir fluxos

operacionais sistêmicos de

atendimento à criança e

ao adolescente.

Fluxos construídos Curto Prazo SMPS, CMDCA, CMAS, CT SMPS,

CMDCA,

CMAS, CT

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88

13.2 EIXO 2 – ATENDIMENTO:

São propostas ações que enfatizam:

Articulação e integração entre as políticas públicas de atenção às

crianças, aos adolescentes e às famílias considerando e respeitando as

especificidades e diferentes características regionais (geografia, densidade

demográfica, renda, cultura, entre outros), garantindo, primordialmente, o

direito a convivência familiar e comunitária; Sistematização e difusão de metodologias participativas de trabalho

com famílias e comunidades

Ampliação da oferta de serviços de apoio sociofamiliar;

Empoderamento das famílias para melhor orientar e cuidar de seus

filhos com mais acesso a informação, a espaços de reflexão, visando maior

conscientização sobre os direitos de cidadania, o fortalecimento dos vínculos

familiares e comunitários e a participação social;

Reordenamento dos serviços de Acolhimento Institucional;

Ampliação dos mecanismos de garantia e defesa dos vínculos comunitários

nos Programas de Acolhimento Institucional;

Implantação, ampliação e implementação de Programas e serviços

de preparação de adolescentes e jovens, em Acolhimento Institucional,

para a autonomia;

Implementação de Programas de Famílias Acolhedoras;

Estímulo ao contato dos filhos com seus pais que se encontram

privados de liberdade e garantia do contato dos pais com seus filhos

adolescentes submetidos à medida socioeducativa, principalmente,

privativa de liberdade;

Aprimoramento e consolidação dos procedimentos de adoção

nacional e internacional de crianças e adolescentes;

Capacitação e assessoramento, para a criação e implementação

de ações de apoio sociofamiliar, reordenamento institucional, reintegração

familiar, famílias acolhedoras e alternativas para preparação de

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89

adolescentes e jovens para a autonomia, em consonância com a legislação

vigente e as diretrizes deste Plano;

Consolidação de uma rede de identificação e localização de

crianças e adolescentes desaparecidos e de pais e responsáveis.

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90

EIXO 2 – ATENDIMENTO:

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES ENVOLVIDOS EXECUÇÃO 1. Articulação,

estruturação e

integração entre as

políticas públicas de

atenção às crianças, aos

adolescentes e às

famílias considerando e

respeitando as

especificidades e

diferentes características

dentro do Município,

garantindo,

primordialmente, o direito

à convivência familiar e

comunitária.

1.1 Promover a integração

dos Conselhos Municipais

(Direitos da Criança e do

Adolescente, Assistência

Social, Pessoa com

Deficiência, Saúde,

Educação, Juventude,

Idoso, da Defesa da

Mulher, Da Defesa Civil,

Segurança Urbana, entre

outros) para elaboração

de estratégias de

integração da rede de

atendimento às famílias,

conforme as

peculiaridades locais, com

prioridade para as famílias

em situação de

vulnerabilidade, com

vínculos fragilizados ou

rompidos.

Rede de

atençãointegrada

às famílias

Curto

Prazo/Permanente

Secretarias Municipais,

Conselhos Municipais.

Secretarias

Municipais,

Conselhos

Municipais.

1.2 Utilizar os indicadores e

critérios estabelecidos nas

políticas públicas e sociais

para identificar as famílias

em situação de

vulnerabilidade a serem

incluídas em Programas e

serviços de apoio

sociofamiliar visando

garantir o direito à

convivência familiar e

comunitária.

Famílias

identificadas e

incluídas nos

programas e

serviços

Médio

Prazo/Permanente

Secretarias Municipais,

CMAS, CMDCA, VIJ

Secretarias

Municipais

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91

1.3 Estimular a ação

integrada de Programas e

serviços de apoio

sociofamiliar por meio de

ações articuladas de

prevenção à violência

contra crianças e

adolescentes em parceria

com a família e a

comunidade.

Programas

articulados e

integrados

Médio

Prazo/Permanente

Secretarias Municipais,

CT, CMAS, CMDCA,

MP, OAB e as IES

Secretarias

Municipais,

CT, CMDCA.

1.4 Garantir as crianças e

adolescentes inseridos em

programas de proteção á

vida direito a convivência

familiar e comunitária

Garantia ao direito Curto –Prazo

permanente

CT, SMPS CT, SMPS

1.5 Garantir a integração

das equipes técnicas da

VIJ, do MP com a equipe

técnica do município.

Garantia Curto prazo

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92

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES ENVOLVIDOS EXECUÇÃO 1.6 Promover a integração

operacional entre os

Programas e Serviços de

apoio sociofamiliar, de

Acolhimento Familiar,

Acolhimento Institucional,

de Adoção e entre atores

estratégicos do Sistema de

Garantia de Direitos

potencializando os recursos

existentes.

Integração

operacional

realizada

Médio

Prazo/Permanente

SMPS, CMDCA, CMAS,

CT, E DEMAIS ATORES

DO SGD.

SMPS e SGD

1.7 Estabelecer fluxo

operacionais sistêmicos e

métodos de integração

entre os serviços de

proteção social básica e

especial de média e alta

complexidade visando o

acompanhamento e

inclusão das famílias das

crianças e adolescentes

acolhidos.

Fluxos e métodos

estabelecidos e

implementados

Curto Prazo SMPS SMPS

1.8 Promover a articulação

e integração entre a

política de assistência

social com demais políticas

setoriais visando atuar de

forma integrada nas ações

de fortalecimento de

vínculos.

Secretarias

articuladas e

integradas

Curto

Prazo/Permanente

Secretarias Municipais,

CMDCA

SMPS

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93

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES ENVOLVIDOS EXECUÇÃO 2. Sistematizar e difundir

metodologias

participativas de trabalho

com famílias e

comunidades.

2.1 Sistematizar e publicar

acervo de metodologias e

instrumentais de trabalho

com famílias e

comunidades na

formação, manutenção, e

fortalecimento dos vínculos

familiares e comunitários e

de experiências exitosas de

trabalho com famílias que

tenham tido seus direitos

violados e envolvidas em

guarda ou adoção de

crianças e de

adolescentes, visando à

qualificação e

humanização no

atendimento prestado.

Acervo

sistematizado,

publicado, e

disponibilizado

Curto

Prazo/Permanente

Secretarias Municipais,

entidades da

sociedade civil,

Instituições de Ensino

Superior – IES, serviços

socioassistênciais

conveniados.

Secretarias

Municipais

3. Ampliação da oferta

de Serviços de Apoio

sociofamiliar em todos os

níveis da Proteção Social

do SUAS e demais

políticas setoriais.

3.1 Ampliar os programas e

serviços de atendimento às

crianças e adolescentes

vítimas de violência e suas

famílias no Município a

partir da implantação e

implementação dos CRAS

territoriais.

Programas e

serviços ampliados

Curto e Médio

Prazo

SMPS, CMDCA, CMAS SMPS

3.2 Ampliar e fortalecer os

programas de prevenção e

tratamento das

dependências químicas

direcionadas ao

atendimento de crianças e

aos adolescentes e suas

famílias.

Programas

ampliados e

fortalecidos

Longo Prazo SMS e demais

Secretarias Municipais,

CMDCA, CMAS, CMS.

SMS e demais

Secretarias

Municipais.

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94

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES ENVOLVIDOS EXECUÇÃO 3. Ampliação da oferta

de Serviços de Apoio

sociofamiliar em todos os

níveis da Proteção Social

do SUAS e demais

políticas setoriais.

3.3 Implantar e

implementar atendimento

qualificado às gestantes e

às famílias que entregaram

ou que estão em vias de

entregar seus filhos para

adoção, nas ações da

Saúde, da Assistência

Social e do SGD.

Atendimento

implantado e

implementado

conforme a Lei

12.010/09

Médio e Longo

Prazo

SMPS, SMS, CMDCA,

CMAS, CMS, SGD, rede

socioassistencialconven

iada

SMPS, SMS,

SGD

3.4 Elaborar e implementar

ações especificas que

assegurem o direito de

crianças e adolescentes e

suas famílias à convivência

familiar e comunitária na

política para população de

rua.

Ações elaboradas e

implementadas

Médio e longo

Prazo

SMPS, SMS, SEMED,

CMDCA, CMAS, rede

socioassistenicalconven

iada

SMPS, SMS,

SEMED,

CMDCA,

CMAS

3.5 Incorporar nos

programas e serviços de

apoio sociofamiliar, ações

que garantam o direito a

convivência familiar e

comunitária de crianças e

adolescentes com

transtornos mentais e

deficiências.

Ações incorporadas Médio Prazo SMPS, SMS, SEMED,

CMDCA, CMAS,

Secretaria de Cultura,

rede socioassistenical

conveniada.

SMPS, SMS,

SEMED,

CMDCA,

CMAS,

Secretaria de

Cultura,

Secretaria de

Esportes

3.6 Implantar e ampliar os

programas de inclusão

produtiva da família

enquanto estratégia para

autonomia, visando o

fortalecimento dos vínculos

familiares.

Programas

implantados e

ampliados

Médio Prazo Conselho de

Segurança Alimentar

Conselho de

Segurança

alimentar e

promoção

social

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95

Estudo sobre a

necessidade de

implantação de Conselho

Tutelar

Estudo realizado e

Conselho Tutelar

implantado

Médio e longo

prazo

CMDCA, SMPS CMDCA -

SMPS

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES ENVOLVIDOS EXECUÇÃO 4. Empoderamento das

famílias para melhor

orientar e cuidar de seus

filhos com mais acesso a

informação, a esforços

de reflexão, visando

maior conscientização

sobre os direitos de

cidadania, o

fortalecimento dos

vínculos familiares e

comunitários e a

participação social.

4.1 Garantir o

desenvolvimento

deatividades- oficinas nos

equipamentos sociais

integrantes das políticas

setoriais (CRAS, CREAS,

Unidades de Saúde da

Família - USF, Escolas, etc.)

para melhorar a

potencialização da

capacidade e dos recursos

da família para o

enfrentamento de desafios

inerentes às diferentes

etapas do ciclo de

desenvolvimento familiar.

Atividades

desenvolvidas

Curto Prazo e

permanente

Secretarias Municipais,

Rede socioassistencial

conveniada

Secretarias

Municipais, rede

socioassistencial

conveniado

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96

4.2 Estimular a criação e

ampliação de projetos de

oficinas culturais e artísticas

na rede pública de

educação básica,

enquanto espaço de

reflexão, fortalecendo a

convivência familiar e

comunitária.

Projetos criados e

ampliados

Médio Prazo SMED, CME, CMJ,

CMDCA, REDE

SOCIOASSISTENICAL

CONVENIADA

SMED, CMJ

5. Reordenar os serviços

de Acolhimento

Institucional.

5.1 Proceder com a

realização de audiências

concentradas para revisão

dos casos envolvendo

crianças e adolescentes

acolhidas.

Garantia de

avaliação dos casos

conforme Lei

8.069/90 Art. 101, VII.

Permanente Secretarias Municipais,

Serviços de

Acolhimento, VIJ, MP,

OAB, REDE

SOCIOASSISTENICAL

CONVENIADA

VIJ

5.2 Assegurar

financiamento para

reordenamento e

qualificação dos serviços

de acolhimento

institucional assim como

elaborar e aprovar

parâmetros de qualidade

no atendimento.

Financiamento

assegurado;

Parâmetros de

qualidade

elaborados e

aprovados.

Curto Prazo SMPS, CMAS, CMDCA,

REDE

SOCIOASSISTENICAL

CONVENIADA

SMPS, CMAS,

CMDCA

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97

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

5. Reordenar os serviços

de Acolhimento

Institucional.

5.3 Adequar os Programas

de Acolhimento

Institucional ao ECA, à

LOAS , às diretrizes do Plano

Nacional, Estadual e

Municipal de Convivência

Familiar e Comunitária,

bem como a tipificação

dos serviços

socioassistenciais e Guia de

Orientações Técnicas,

monitorando seu

funcionamento.

Serviços adequados Curto Prazo SMPS, CMAS, CMDCA,

CT, VIJ, SERVIÇOS DE

ACOLHIMENTO, REDE

SOCIOASSISTENICAL

CONVENIADA

SMPS, CMAS,

CMDCA,

SERVIÇOS DE

ACOLHIMENTO,

REDE

SOCIOASSISTENI

CAL

CONVENIADA

5.4 Garantir que o

Acolhimento Institucional

de crianças e adolescentes

aconteça,

preferencialmente, em

locais próximos à sua

família ou comunidade de

origem e estejam

articulados com as

diferentes políticas públicas

e sociais e Conselhos

Tutelares.

Crianças e

adolescentes

acolhidas em locais

próximos à sua

família e contexto

comunitário.

Curto Prazo SMPS, CMAS, CMDCA,

CT, VIJ.

SMPS, CMAS,

CMDCA, CT.

5.5 Garantir para crianças

e adolescentes acolhidos

com expectativa de

retorno a suas família

natural ou extensa o direito

de convivência

comunitária na

comunidade de origem

Crianças e

adolescentes

acolhidas

convivendo na

comunidade de

origem

Curto, médio prazo SMPS, CMAS, CMDCA,

CT, VIJ.

SMPS, CMAS,

CMDCA, CT.

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98

5.6Implementar ações com

vistas à reintegração

familiar de crianças e

adolescentes em Serviços

de Acolhimento

Institucional.

Ações

implementadas

Permanente Serviços de

Acolhimento, SMPS,

Secretarias

Municipais, VIJ, CT,

CMDCA, CMAS

Serviços de

Acolhimento,

SMPS,

Secretarias

Municipais, VIJ,

CT

5.7 Implantar e

implementar o serviço de

acolhimento institucional

na modalidade “Casa Lar”

Serviço

implementado

Curto e Médio

Prazo

Serviços de

Acolhimento, SMPS,

VIJ, CT, CMDCA,

CMAS.

SMPS

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99

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

6. Ampliar os mecanismos

de garantia e defesa dos

vínculos comunitários nos

serviços de acolhimento

institucional.

6.1 Contemplar no Projeto

Político Pedagógico dos

Serviços de Acolhimento

Institucional ações que

garantam a integração

das crianças e

adolescentes acolhidos

com a comunidade.

Ações

implementadas

Curto Prazo Serviços de

Acolhimento, SMPS,

CMDCA, CMAS, CT,

VIJ.

SERVIÇO DE

ACOLHIMENTO

CONVENIADO ,

SMPS

6.2 ELABORAR PARAMETROS

PARAA CRIAÇÃO DE

PROGRAMAS DE

APADRINHAMENTO

PARAMETROS

ELABORADOS E

PROGRAMA

IMPLANTADO

CURTO E MEDIO

PRAZO e

permanente

SMPS, CMDCA,

SERVIÇODE

ACOLHIMENTO

CONVENIADO, VIJ.

SMPS, CMDCA,

VIJ, SERVIÇO DE

ACOLHIMENTO

CONVENIADO

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100

7. Implantação,

ampliação e

implementação de

Programas e serviços de

preparação de

adolescentes e jovens,

em Acolhimento

Institucional, para a

autonomia.

7.1 Elaborar e aprovar

parâmetros de

atendimento para

programas de preparação

de adolescentes e jovens

para a autonomia,

incluindo ações de apoio e

incentivo à

profissionalização e

encaminhamento ao

primeiro emprego.

Parâmetros

elaborados e

aprovados e ações

implementadas.

Médio Prazo e

permanente

SMPS, CMJ, CMAS,

CMDCA, CT, VIJ,

ORGANIZAÇÕES DA

SOCIEDADE CIVIL

(SISTEMA S),

SECRETARIA DE

DESENVOLVIMENTO,

REDE

SOCIOASSISTÊNCIAL

CONVENIADA

SMPS, CMJ,

Secretaria de

desenvolviment

o e CMDCA

7.2 Implantar e

implementar Repúblicas

para jovens egressos de

Acolhimento Institucional.

Serviço implantado

e implementado

Curto Prazo SMPS, CMAS, CMDCA,

CT, VIJ, REDE

SOCIOASSISTENCIAL

CONVENIADA.

SMPS, CMAS,

CMDCA

7.3 assegurar

financiamento para a

execução de programas e

serviços que visam

proporcionar autonomia

ao adolescente e

jovemsua execução nas

duas esferas do governo,

bem como monitorar e

avaliar os programas

adequando-os ao ECA, à

LOAS e, às diretrizes do

Plano Nacional, Estadual e

Municipal de convivência

familiar e comunitária .

Programas criados e

ampliados;

financiamento

assegurado

Curto e Médio

Prazo

SMPS, CMJ, SEMED,

SMS, CMDCA, CMAS,

Empresas da rede

privada (Sistema S)

SMPS, SEMED,

SMS, CMJ,

CMDCA,

COORDENADO

RIA DA

JUVENTUDE

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101

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

7.4 Instrumentalizar o

Conselho Municipal dos

Direitos da Criança e do

Adolescente, o Conselho

Municipal de Assistência

Social, Conselho de

Pessoas com Deficiência -

CMPCD e demais

conselhos municipais para

regulamentação dos

novosProgramas e serviços

de convivência familiar e

comunitária

Conselhos

instrumentalizados e

serviçosregulament

ados

Curto e Médio

Prazo

CMDCA, CMAS,

CONSELHOS

MUNICIPAIS, CMPCD

CMDCA,

CMAS,

CONSELHOS

MUNICIPAIS,

CMPCD

8. Implementar Serviço

de Acolhimento Familiar

8.1 Implantar e

implementar programa de

famílias acolhedoras

Programa

implementado

MédioPrazo SMPS, CMAS, CMDCA,

CT, VIJ, rede de

serviços

socioassistencialconv

eniada

SMPS, CMAS,

CMsocioassiste

ncial

conveniada

DCA,

8.2 Assegurar o

financiamento do Serviço.

Financiamento

assegurado

MédioPrazo SMPS, CMAS, CMDCA SMPS, CMAS,

CMDCA

8.3 Estabelecer parâmetros

para o Programa de

Famílias Acolhedoras

Parâmetros

estabelecidos

MédioPrazo SMPS, CMAS, CMDCA,

VIJ, CT, rede

socioassistencialconv

eniada

SMPS, CMAS,

CMDCA

8.4 Monitorar e avaliar o

serviço de acolhimento

familiar adequando-o à

legislação em vigor, as

diretrizes deste Plano e os

parâmetros estabelecidos

para o atendimento

Serviço monitorado

e avaliado

Médio

/Permanente

SMPS, CMAS, CMDCA,

rede socioassistencial

SMPS, CMAS,

CMDCA, rede

socioassistencia

l

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102

9. Assegurar o

atendimento de

qualidade na execução

das medidas

socioeducativas em meio

aberto (liberdade

assistida, semi-liberdade

e prestação de serviços à

comunidade), de acordo

com as diretrizes nacional

e municipal

estabelecidas pelo

SINASE

9.1 Construir retaguarda de

atendimento dos

adolescentes em conflito

com a lei e egressos da

internação, visando

envolver a comunidade e

oferecendo-lhes

alternativas concretas para

a construção de um novo

projeto de vida, baseado

em valores como a

cidadania, a ética, o

respeito, a honestidade e a

solidariedade.

Retaguarda de

Atendimento

construída

Curto Prazo SMPS, demais

Secretarias

Municipais, VIJ, CT,

CMAS, CMDCA,

sociedade civil

SMPS e demais

SECRETARIAS

MUNICIPAIS

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

10. Aprimorar e consolidar

os procedimentos de

adoção nacional e

internacional de crianças

e adolescentes

10.1 Capacitar o corpo

técnico que atua na Vara

da Infância e Juventude,

nos serviços de saúde, nos

Serviços de Acolhimento

Institucional e

Acolhimento Familiar, os

conselheiros tutelaressobre

adoção nacional e

internacional, com base

no ECA, na Lei 12.010/2009

e na Convenção de Haia.

Aprimoramento do

conhecimento do

corpo técnico e

conselheiros tutelares

Curto

Prazo/permanente

SMPS, Serviços de

Acolhimento,

Secretaria Municipal

de Saúde - SMS, CT,

VIJ

SMPS,

Secretaria

Municipal de

Saúde - SMS,

VIJ

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103

10.3 Estimular a criação de

Grupos de Apoio à

Adoção e fortalecer os

grupos

existentesobjetivando a

preparação dos

pretendentes a adoção

nacional.

Implementação de

Grupos de Apoio à

Adoção e grupos de

apoio fortalecidos

Curto Prazo e

permanente

SMPS, VIJ, CT,

CMDCA, CMAS,

Serviços de

Acolhimento

conveniada,

sociedade civil

VIJ, SMPS, VIJ,

CT, CMDCA,

CMAS, Serviços

de

Acolhimento

conveniada,

sociedade civil

10.4 Implementar ações

que visem a Preparação e

acompanhamento das

crianças e dos

adolescentes adotáveis

para o processo de

adoção.

Ações implementadas Curto Prazo SMPS, VIJ, CT,

CMDCA, CMAS,

Serviços de

Acolhimento

conveniada,

sociedade civil

SMPS, VIJ, CT,

CMDCA,

CMAS, Serviços

de

Acolhimento

conveniada,

sociedade civil

10.2 Estimular, em parceria

com a Vara da Infância e

Juventude, a busca ativa

de pais para crianças e

adolescentes cujos

recursos de manutenção

na família de origem

foram esgotados,

sobretudo, para aqueles

que por motivos diversos

têm sido preteridos pelos

adotantes, priorizando-se

a adoção nacional.

Diminuição do tempo

médio de espera do

cadastro de

postulantes e adotáveis

Curto

prazo/permanente

SMPS, SERVIÇOS DE

ACOLHIMENTO

CONVENIADA, CMAS,

CMDCA, VIJ, CT

SMPS, VIJ, CT E

DE SERVIÇOS

DE

ACOLHIMENTO

CONVENIADA

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104

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

10. Aprimorar e

consolidar os

procedimentos de

adoção nacional e

internacional de crianças

e adolescentes

10.5Assegurar que os

procedimentos referentes à

adoção nacional e

internacional estejam em

consonância com a Lei

12.010/2009

Procedimentos de

adoção dentro das

normativas vigentes

Curto prazo SMPS, Serviços de

acolhimento

conveniada, VIJ,

CMAS, CMDCA.

CMDCA, VIJ

10.6 Garantir ações que

visem apreparação e

acompanhamento das

famílias adotivas nos

períodos de pré-adoção,

visando o repasse de

tecnologias sociais e

orientação jurídica.

Ações garantidas Curto Prazo e

permanente

SMPS, VIJ, CMDCA,

CMAS, Serviços de

Acolhimento

conveniada

VIJ, SMPS,

Serviços de

Acolhimento

conveniada

11. Promover a Formação

continuada dos

operadores do Sistema

de Garantia de Direitos e

da rede de proteção

para a promoção do

direito à convivência

familiar e comunitária no

Município de acordo

com a legislação vigente

e as diretrizes deste

Plano.

11.1 Promover formação

continuada para os

profissionais que atuam nos

serviços de apoio

sociofamiliar; nos serviços

de acolhimento

institucional e familiar; de

preparação de

adolescentes e jovens para

a autonomia, incluindo os

egressos de medida de

acolhimento; e adoção,

visando a adequação e

potencialização de suas

práticas aos princípios da

LOAS, do ECA, deste Plano

e do Guia de Orientações

Técnicas.

Formação

continuada

realizada

Permanente SMPS, Serviços de

Acolhimento,

CMDCA, CMAS, rede

socioassistencialconv

eniada , CMJ,

SMPS

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105

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

11.2 Promover formação

continuada para os

profissionais de Segurança

Pública e patrimonial,

Conselheiros Tutelares e

demais atores do SGD com

ênfase na garantia do

direito à convivência

familiar e comunitária.

Formação

continuada

realizada

Permanente SMPS, Secretaria de

Segurança Pública -

SSP, Guarda

Municipal, CMDCA

CMAS, CT,

VIJ,CONSEG

SMPS, SSP,

Guarda

Municipal

11.3 Promover formação

continuada para os

gestores públicos que

planejam, implementam e

fiscalização (Executivo e

Legislativo) as políticas

públicas direcionadas a

convivência.

Formação

continuada

Realizada

Permanente Todas as secretarias,

Poder Legislativo,

CMDCA, CMAS e

demais conselhos

setoriais.

Todas as

secretarias,

Poder

Legislativo,

CMDCA, CMAS

e demais

conselhos

setoriais

11.4 Articular com a SEMED

a realização de

capacitações para toda a

comunidade escolar

Municipal relativas aos

direitos das crianças e

adolescentes, apoio

sociofamiliar e SGD.

Articulação

realizada

Permanente SEMED, CMAS,

CMDCA, SMPS

SEMED,

CMDCA

11.5 Articular com a Saúde

a realização de

capacitações para toda a

comunidade escolar

Municipal relativas aos

direitos das crianças e

adolescentes, apoio

sociofamiliar e SGD.

Articulação

realizada

Permanente SMS, CMAS, CMDCA SMS e Cmdca

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106

11.6 Promover a formação

continuada de profissionais

que integram a rede de

proteção social básica e

especial de média e alta

complexidade da SMPS no

que tange ao fluxo de

atendimento e nas ações

de apoio sociofamiliar de

forma a garantir o direito à

convivência familiar e

comunitária

formação

continuada

realizada

Permanente SMPS, CMDCA, CMAS SMPS

11.7 Incluir o tema “Direitos

da Criança e do

adolescente” nas

capacitações e nos

certames públicos dos

profissionais de saúde,

esporte e lazer, trabalho e

geração de renda, e

demais políticas setoriais,

Tema incluído Curto prazo Secretarias

Municipais, CMDCA,

Conselhos setoriais

Secretarias

Municipais,

CMDCA

11.8 Promover a

capacitação continuadas

dos advogados inscritos do

convênio de assistência

judiciária com defensoria

pública

Capacitação

realizada

Curto – médio

prazo

Defensoria Pública,

OAB, CMDCA

Defensoria

Pública e OAB

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107

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

11.9 Produzir e divulgar

material de orientação e

capacitação

Material produzido

e divulgado

Curto – médio

prazoPermanente

SMPS, CMAS, CMDCA,

rede socioassistencial

SMPS, CMAS

12. Implementar ações

de identificação e

localização de crianças

e adolescentes

desaparecidos e de pais

e responsáveis.

12.1 fomentar da rede

Estadual de identificação e

localização de crianças e

adolescentes

desaparecidos

Efetiva contribuição Médio Prazo Conselhos setoriais,

secretarias municipais

Conselhos

setoriais,

secretarias

municipais

12.2 Realizar campanhas

por meio da mídia local de

localização e identificação

de crianças e adolescentes

desaparecidos

Campanhas

educativas

veiculadas na mídia

local

Curto Prazo/

permanente

SMPS,

departamentoMunici

pal de Comunicação

- SECOM, CMAS,

CMDCA, SSP, Redes

de Rádio e TV

SMPS,

departamento

de

ComunicaçãoS

SP, CMDCA

12.3 Realizar campanhas

socioeducativas de forma

a sensibilizar a comunidade

à identificação responsável

de pessoas desaparecidas

Campanhas

socioeducativas

realizadas

Curto Prazo SMPS, Departamento

de Comunicação ,

CMAS, CMDCA, SSP

SMPS,

Departamento

de

ComunicaçãoS

SP, CMDCA

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108

13.3 EIXO 3 – MARCOS NORMATIVOS E REGULATÓRIOS

São propostas ações que enfatizam:

Aperfeiçoamento dos Marcos Normativos e Regulatórios para a

efetivação da promoção, proteção e defesa do direito à convivência

familiar e comunitária no âmbito do Sistema Único de Assistência Social

(SUAS) e do Sistema de Garantia de Direitos (SGD);

Aprimoramento dos procedimentos de comunicação às autoridades

competentes dos casos de violação de direitos de crianças e adolescentes

dos estabelecimentos de educação básica, conforme previsto no ECA;

Ampliação e utilização dos mecanismos de defesa e garantia dos

direitos de crianças e adolescentes;

Reconhecimento da ocupação de educador social dos programas

de proteção à criança e ao adolescente;

Garantia da aplicação dos conceitos de provisoriedade e de

excepcionalidade previstos no ECA;

Adequação da terminologia referente ao Acolhimento Institucional

nos Marco Normativos;

Regulamentação dos Programas e serviços de Famílias Acolhedoras;

Aprimoramento dos instrumentos legais de proteção contra a

suspensão ou destituição do poder familiar;

Garantia da igualdade e equidade de direitos e inclusão da

diversidade nos Programas de Famílias Acolhedoras, Acolhimento

Institucional, preparação de adolescentes e jovens para o exercício da

autonomia em consonância com a legislação vigente e as diretrizes deste

Plano e Adoção.

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109

EIXO 3 – MARCOS NORMATIVOS E REGULATÓRIOS

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

1. Aperfeiçoamento dos

Marcos Normativos e

Regulatórios para a

efetivação da

promoção, proteção e

defesa do direito à

convivência familiar e

comunitária no âmbito

SUAS e do SGD.

1.1 Elaborar e aprovar

parâmetros para programas,

serviços e ações de Apoio

Sócio Familiar, de

Acolhimento Familiar e

Acolhimento Institucional e

Programas de preparação de

adolescentes e jovens para a

autonomia no âmbito do

SUAS e SGD, na esfera

municipal tendo como

parâmetro as diretrizes e

objetivos deste plano.

Parâmetros

elaborados e

aprovados

Curto Prazo SMPS, CMDCA, CMAS,

VIJ, Serviços de

Acolhimento

conveniada, rede

socioassistencial

conveniada, CT

SMPS, CMDCA,

CMAS

1.2 Elaborar e atualizar os

projetos políticos-

pedagógicos dos serviços de

acolhimento de forma

atender os princípios

elencados no art. 92 do ECA,

submetendo-os à aprovação

no CMDCA

Elaboração,

atualização e

aprovação dos

projetos

Curto Prazo SMPS, CMDCA, CMAS,

Serviços de

Acolhimento

conveniada.

SMPS, CMDCA,

1.3 Elaborar mecanismos de

fiscalização para fazer

cumprir parâmetros de

qualidade no Acolhimento

Institucional, previstos no ECA

com alterações da Lei

12.010/2009, Orientações

Técnicas CONANDA/ CNAS e

demais normativas existentes.

Parâmetros de

qualidade

atendidos

Curto Prazo SMPS, CMDCA, CMAS,

VIJ, Serviços de

Acolhimento

conveniada e demais

atores do SGD, CT

CMDCA,

CMAS, VIJ

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110

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

2. Aprimoramento dos

procedimentos de

comunicação à

autoridades

competentes dos casos

de violação de direitos

de crianças e

adolescentes nos

estabelecimentos de

educação básica e

saúde conforme previsto

no ECA.

2.1 Regulamentar os

mecanismos de notificação

às autoridades

competentes por parte dos

dirigentes de

estabelecimentos de

educação básica e de

Unidades de Saúde dos

casos de violação de

direitos envolvendo

crianças e adolescentes.

Instrumentais e

fluxos de

notificação

regulamentados

Curto Prazo SMPS, SMS, SMED,

CMDCA, CMAS, SSP,

CMS, CME, CT e

Serviço de

Acolhimento

conveniado.

CMDCA, MP,

VIJ

2.2. Ampliar a

responsabilidade legal dos

direitos da educação

básica e da saúde quanto

à comunicação ao

Conselho Tutelar nos casos

de maus-tratos e violação

de direitos das crianças e

adolescentes da rede

educacional e nos serviços

de saúde

Ampliação

garantida

Médio Prazo SMPS, SMS, SMED,

CMDCA, CMAS, CT

CMDCA

2.3 Tornar efetivo o fluxo

operacional sistêmico de

ações envolvendo a

identificação e

atendimento de crianças e

adolescentes vítimas de

violência.

Efetivação do fluxo

de ações

Curto prazo SMPS, SMS, SMED,

CMDCA, CMAS, SSP,

CT

CMDCA

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111

3. Garantia de aplicação

dos conceitos de

provisoriedade e

excepcionalidade dos

Serviços de Acolhimento

Institucional previstos no

ECA e na Lei 12.010/2009.

3.1 Estabelecer

mecanismos de

fiscalização para os

Serviços de Acolhimento

Institucional, para que

apliquem os conceitos de

provisoriedade e

excepcionalidade.

Mecanismos de

fiscalização

estabelecidos

Curto Prazo SMPS, CMDCA, CMAS,

CT, VIJ, CMDCA, CT,

MP

CMDCA, VIJ e

MP

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

3.2 Elaborar e aprovar

parâmetros para a aplicação

da provisoriedade e

excepcionalidade do

acolhimento institucional e

familiar.

Parâmetros

estabelecidos e

aprovados.

Curto Prazo SMPS, CMDCA, CMAS,

CT, VIJ, acolhimento

institucional

conveniada.

SMPS, CMDCA,

CMASC, CT, VIJ

3.3 Regulamentar e garantir a

integração operacional de

diversos atores do Sistema de

Garantia de Direitos para

agilização do atendimento

de crianças e adolescentes

em Serviços de Acolhimento

Familiar e Institucional visando

à rápida reintegração e/ou

colocação na família

substituta.

Garantia do

tempo médio nos

termos da Lei

12.010/2009

Médio Prazo SMPS, CMDCA, CMAS,

CT, VIJ, acolhimento

institucional

conveniada.

SMPS, CMDCA,

CMAS, CT, VIJ,

acolhimento

institucional

conveniada

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112

4. Regulamentar os

Serviços de Acolhimento

Familiar

4.1 Garantir a aprovação da

Lei Municipal que dispõe

sobre a criação do programa

famílias acolhedoras.

Lei aprovada Curto Prazo SMPS, CAMARA DOS

VEREADORES, CMDCA

SMPS, CAMARA

DOS

VEREADORES,

CMDCA

4.2 Estabelecer mecanismos

de fiscalização sobre o

programa famílias

acolhedoras

Mecanismos

estabelecidos e

fiscalização

contínua

PERMANENTE SMPS, CMAS, VIJ,

CMDCA, MP, CT

CMAS, MP,

CMDCA

4.3 Estabelecer parâmetros

para o programa famílias

acolhedoras

Parâmetros

estabelecidos

Curto Prazo SMPS, CMAS, CMDCA,

serviço de

acolhimento familiar

SMPS, CMAS,

CMDCA

5. Aprimoramento dos

instrumentos legais de

proteção contra a

suspensão ou destituição

do poder familiar

5.1 Regulamentar a inserção

de famílias em situação de

vulnerabilidade e violação de

direitos nos programas oficiais

de auxílio, conforme

determinação do parágrafo

único do artigo 23 do ECA;

Inserção

regulamentada

Médio Prazo CMDCA, CMAS, CT,

MP, VIJ, POLÍTICAS

SETORIAIS

CMDCA e

CMAS

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113

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

5.2 Garantir a observância do

artigo 23 do ECA sob pena de

nulidade do pedido de

destituição e/ou de

suspensão dos direitos do

poder familiar, bem como

responsabilidade individual

dos operadores do direito

envolvidos.

Garantias legais

processuais

efetivadas

Médio Prazo CMDCA, CMAS, CT,

MP, VIJ, POLÍTICAS

SETORIAIS

CMDCA, CMAS

6. Garantir a aplicação

da legislação vigente no

tocante à adoção,

tornando eficaz sua

aplicação.

6.1 Garantir que o registro de

nascimento seja feito no

período em que a criança

estiver na maternidade e

gratuitamente, ampliando a

aplicação do artigo 10 do

ECA montando uma extensão

do cartório nas maternidades.

Registro de

nascimento

garantido ainda

na maternidade

reduzindo o nº de

crianças sem

registro de

nascimento

Permanente SMS, SERVIÇOS DE

SAÚDE E CARTÓRIOS

DE REGISTRO CIVIL,

CMDCA, CT

CMDCA

7. Garantir a equidade

de direitos e inclusão da

diversidade nos serviços

de acolhimento

institucional e familiar,

programas de

emancipação para

adolescentes e jovens; e

adoção

7.1 Estabelecer parâmetros

que assegurem a igualdade

de direitos e inclusão da

diversidade no atendimento

de crianças e adolescentes

Parâmetros

estabelecidos

Médio Prazo SMPS, Serviços de

acolhimento, CT, VIJ,

CMDCA, CMAS

CMDCA e

CMAS

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114

13.4 EIXO 4 – MOBILIZAÇÃO, ARTICULAÇÃO E PARTICIPAÇÃO

São propostas ações que enfatizam:

Desenvolvimento e implementação de estratégias de comunicação

(Nacional, Estadual/Distrital, Regional e Municipal) que mobilizem a

sociedade e contribuam na qualificação da mídia para o tema do direito à

convivência familiar e comunitária;

Integração e compatibilização das ações do Plano Municipal de

Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à

Convivência Familiar e Comunitária com o Plano da Política de Assistência

Social;

Articulação e integração dos programas e das ações

governamentais considerando o Plano Municipal de Promoção, Proteção e

Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e

Comunitária;

Mobilização e articulação entre os Conselhos (Nacional, Estadual e

Municipal) da Assistência Social e dos Direitos da Criança e do Adolescente

para implantação e implementação deste Plano;

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115

EIXO 4 – MOBILIZAÇÃO, ARTICULAÇÃO E PARTICIPAÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

1.Desenvolver e

implementar estratégias

de comunicação que

mobilizem a sociedade e

contribuam na

qualificação da mídia

para o tema do direito à

convivência familiar e

comunitária

1.1 Realizar campanhas

educativas difundindo por

meio da mídia, questões

sobre o direito das crianças e

adolescentes, em especial o

direito à convivência familiar

e comunitária, bem como

mobilizar a sociedade para a

prevenção da violação de

direitos de crianças e

adolescentes e para o apoio

dos Programas e Serviços de

Apoio Sociofamiliar,

Acolhimento Familiar e

Acolhimento Institucional

Campanhas

educativas

veiculadas na

mídia

Curto Prazo SMPS, Setor de

imprensa demais

Secretarias

Municipais, CMAS,

CMDCA, Serviços de

Acolhimento, VIJ,

Redes de Rádio e

Televisão – TV, MP, IES,

CT, OAB, sociedade

civil.

SMPS,

departamento

de COM,

CMDCA

1.2 Mobilizar as famílias com

experiência em adoção para

a socialização, criação e

fortalecimento de grupos de

estudo e apoio à adoção,

preparação e apoio de

futuros adotantes, discussão e

divulgação do tema na

sociedade e incentivo às

adoções daquelas crianças e

adolescentes que, por

motivos diversos, têm sido

preteridos pelos adotantes

(crianças maiores e

adolescentes,

afrodescendentes e

Formação de

grupos de

socialização,

estudo, apoio e

preparação a

futuros adotantes

Curto Prazo SMPS, VIJ, CMAS,

CMDCA, IES,

sociedade civil

SMPS, CMDCA,

VIJ

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116

pertencentes a minorias

étnicas, com deficiência,

com transtornos mentais e

outros agravos, com

necessidades específicas

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

1.3 Mobilizar os profissionais

da mídia para o

desenvolvimento de uma

ética no trato de questões da

criança e do adolescente e

suas famílias, bem como

adequar as terminologias

utilizadas com o que

preconiza o ECA e Lei

complementar.

Mobilização

realizada

Curto Prazo SMPS, departamento

de educação, CMAS,

CMDCA, VIJ, Mídias,

IES, sociedade civil

SMPS, SECOM,

CMDCA

1.4 Mobilizar a sociedade

para adoção de crianças e

adolescentes, cujos recursos

de manutenção dos vínculos

com a família de origem

foram esgotados, com ênfase

nas adoções de crianças

maiores e adolescentes,

afrodescendentes ou

pertencentes a minorias

étnicas, com deficiências,

necessidades específicas de

saúde, grupo de irmãos e

outros

Campanhas de

incentivo à

adoção

realizadas.

Curto Prazo/

Permanente

SMPS, SECOM, CMAS,

CMDCA, Serviços de

Acolhimento, VIJ,

Redes de Rádio e TV e

Mídias Digitais, MP

SMPS, SECOM,

CMDCA

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117

2. Articular e integrar os

programas e ações

governamentais no

âmbito municipal,

considerando este Plano

2.1 Construir comissão, com a

tarefa de articular os serviços,

programas e ações

desenvolvidos nos âmbitos

dos Direitos Humanos, Saúde,

Assistência Social, Educação,

Esporte e Lazer, Cultura,

Trabalho e Emprego, Defesa

Social, entre outros, que tem

interface com o direito à

convivência familiar e

comunitária de crianças e

adolescentes.

Comissão

constituída;

serviços,

programas e

ações

articulados.

Permanente Secretarias

Municipais, CMDCA,

CMAS, Serviços de

Acolhimento, SGD,

OAB, MP

CMDCA e

CMAS

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

2.2 Articular a inclusão de

diretrizes nos programas

Municipais de Habitação que

priorizem a inserção nestes

das famílias com crianças e

adolescentes que vivenciem

situação de risco e/ou que

tenham tido os vínculos

familiares rompidos.

Articulação entre

os atores

envolvidos

realizada

Médio Prazo SMPS, CMAS, CMDCA SMPS

2.3 Articular os serviços de

saúde para mobilizar os

profissionais da atenção

básica, além dos CAPS, das

Unidades de Pronto

Atendimento/ Urgência no

processo de identificação de

famílias com crianças e

adolescentes em situação de

vulnerabilidade e/ou risco

social

Articulação entre

os serviços

estabelecida

Curto Prazo SMPS, SMS, CMAS,

CMDCA, CT

SMS

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118

2.4 Articular ações entre os

CRAS e demais órgãos da

rede socioassistencial e

setorial da para a prevenção

à violação de direitos de

crianças e adolescentes,

principalmente no que tange

ao acesso aos serviços

públicos

Articulação

realizada, e

ações

implementadas

Curto prazo SMPS, demais

secretarias, CMDCA,

CMAS, rede

socioassistencial, rede

de setorial

SMPS

2.5 Assegurar junto à SEMED a

ampliação do acesso aos

serviços de educação infantil

de 0 a 4 anos, para as famílias

demandantes, de modo a

assegurar o apoio

sociofamiliar no tocante ao

fortalecimento dos vínculos

familiares e comunitários

Acesso garantido Longo Prazo SEMED, CMDCA,

CMAS, CME

SEMED

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

2.6 Articular junto à SEMED

diretoria eestadual que sejam

priorizadas as inserções de

crianças e adolescentes na

rede de ensino que tiveram

seus vínculos familiares e

comunitários rompidos

Articulação

realizada

Curto prazo SEMED, CMAS,

CMDCA, CT, SMPS,

Serviços de

acolhimento, CME,

Secretaria de Estado

da Educação

SEMED

E Secretaria

Estadual de

Educação

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119

.

2.7 Articular com a SEMED a

ampliação e implementação

de projetos e programas de

apoio pedagógico e

socioeducativo a crianças,

adolescentes e suas famílias

em situação de

vulnerabilidade e/ou risco

social

Articulação

realizada.

Projetos e

programas

implementados

Médio Prazo SEMED, estadualSMPS,

CMDCA, CMAS, CME

SEMED e

Secretaria

Estadual de

Educação

2.8 Articular a Secretaria

Municipal de Administração -

SEMAD e demais Secretarias

Municipais, autarquias, e

órgãos da justiça para a

inclusão do Tema “Direitos da

Criança e do adolescente”

nos conteúdos programáticos

de Concursos e seleções

públicas

Articulação

realizada e

temática incluída

Médio Prazo Secretarias

Municipais, órgãos da

justiça, autarquias,

CMDCA, CMAS,

câmara municipal

CMDCA e

câmara

municipal

2.9 Articular junto a SMS o

desenvolvimento de ações

que incluam no pré-natal e

nos primeiros anos de vida da

criança orientações sobre os

direitos garantidos no ECA da

criança e da mãe de forma a

envolver a família e visando o

fortalecimento dos vínculos

familiares e a prevenção do

abandono e da negligência

Articulação

estabelecida e

ações

implementadas

Médio Prazo SMS, demais

secretarias municipais,

VIJ, CMDCA,

Conselho de Saúde

SMS

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120

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

2.10 Articular e Fomentar junto

à Secretaria Municipal de

Saúde e demais órgãos

municipais, a implementação

de ações de prevenção e

tratamento de uso e abuso de

drogas direcionados ao

atendimento de crianças e

adolescentes visando o

fortalecimento dos vínculos

familiares e comunitários

Articulação

estabelecida e

leitos garantidos

Curto prazo SMS, demais

secretarias municipais,

VIJ, CMS

SMS

2.11 Articular junto à SMS a

ampliação da rede de

assistência à saúde mental de

crianças e adolescentes de

forma que atenda aos

demandantes

Articulação e

ampliação

efetivada

Curto, médio prazo SMS, CMDCA, CMS SMS

2.12 Articular junto à SMS a

garantia de vagapara o

tratamento e desintoxicação

de crianças e adolescentes em

uso de Substâncias Psicoativas

– SPA

Articulação

estabelecida e

ações

implementadas

Curto e

médioPrazo

SMS, CMDCA, CMS SMS

3. Mobilizar e articular o

CMDCA E CMAS para a

implementação deste

plano

3.1 Assegurar ações conjuntas

entre Conselhos Tutelares,

CMDCA, CMAS, incluindo a

elaboração de estratégias de

formação continuada para os

conselheiros, para

implantação,implementação,

monitoramento e avaliação

deste Plano

Conselhos

atuando

conjuntamente

na

implementação

, monitoramento

e avaliação

deste Plano

Permanente SMPS, CMDCA, CMAS,

CT

CMDCA,

CMAS, CT

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121

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

3.2 Incluir o tema do direito à

convivência familiar e comunitária

nas agendas dos diferentes

conselhos setoriais e conselhos

tutelares

Tema incluído

nas agendas

dos conselhos

Curto

prazo/permanent

e

CMAS, CMDCA,

SMPS, CT

CMDCA

3.3 Efetivar o registro e a inscrição

de todas as entidades de

atendimento nos Conselhos

Municipais de Direitos e de

Assistência Social, em

consonância com as diretrizes

deste Plano e com as normativas

da Assistência Social e resoluções

dos conselhos setoriais.

Todas as

entidades

legalmente

habilitadas e

capacitadas ao

atendimento

Curto prazo SMPS, CMDCA,

CMAS

CMDCA, CMAS

4. Mobilizar junto às

instituições de ensino

Superior visando a

formação de recursos

humanos especializados

no atendimento de

crianças e adolescentes

e suas famílias com foco

no fortalecimento dos

vínculos

4.1 Articular ações junto às IES de

incentivo à pesquisa, extensão e

intervenção que visem a

investigação e promoção dos

direitos de crianças e

adolescentes à convivência

familiar e comunitária

Articulação

realizada e

ações

implementadas

Médio Prazo/

permanente

SMPS, CMAS,

CMDCA, IES

SMPS e IES

5. Mobilização e

articulação de diferentes

atores do Sistema de

Garantia de Direitos e da

Proteção Social, para o

fortalecimento da família,

a garantia de

provisoriedade e

excepcionalidade do

5.1 Inclusão da temática do

direito à convivência familiar e

comunitária de forma

permanente em: Seminários de

Assistência social, saúde,

educação, e de direitos da

criança e do adolescente;

Conferências das políticas

públicas setoriais e do campo do

Temática

incluída

Permanente Secretarias

Municipais,

Conselhos

Municipais setoriais,

Conselhos

Municipais de

Direitos, Tribunal de

justiça, VIJ, MP, DP,

CT, OAB, sociedade

CMDCA, CMAS

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122

Acolhimento Institucional

e a divulgação de

alternativas à

institucionalização

direito; Encontros de promotores,

juízes, defensores públicos, e

núcleos técnicos das Varas;

Encontros dos demais atores do

SGD; Reuniões de entidades

governamentais e não-

governamentais.

civil

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

5.2 Promover reuniões conjuntas

entre os Serviços de Acolhimento,

Serviços de Proteção social básica

e especial de média

complexidade, conselho tutelar e

núcleo técnico da VIJde forma a

garantir a provisoriedade das

medidas protetivas de

acolhimento.

Reuniões

conjuntas

efetivadas

Curto

prazo/permanent

e

SMPS, Serviços de

Acolhimento, CT,

CMDCA, CMAS

SMPS e CMCDA

5.3 Garantir o monitoramento por

meio da Sociedade Civil

Organizada, dos parlamentares,

da Defensoria Pública - DP, da

Ordem dos Advogados do Brasil -

OAB, do MP, dos Conselhos

profissionais, setoriais e de direitos,

do efetivo cumprimento da Lei

nos Programas de Apoio

sociofamiliar de Acolhimento

Institucional, de famílias

Acolhedoras, de promoção da

autonomia para jovens, de

Adoção e outros como objetivos

afins

Monitoramento

garantido

Permanente Secretarias

Municipais,

Conselhos

municipais setoriais e

de direitos,

conselhos

profissionais, MP, DP,

Poder Legislativo,

OAB, sociedade civil

CMDCA, CMAS

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123

6. Ampliação e

fortalecimento da

participação da

sociedade civil

organizada na defesa

dos direitos da criança e

do adolescente e no

controle social da

garantia do direito à

convivência familiar e

comunitária.

6.1 Estimular e apoiar a

participação da família e de

indivíduos em espaços

comunitários, nos Conselhos

Setoriais e nos Fóruns Públicos

voltados para a defesa e garantia

dos direitos da criança e a do

adolescente.

Participação e

controle social

ampliados

Curto Prazo/

permanente

Conselhos

municipais setoriais e

de direitos,

sociedade civil,

secretarias

municipais

CMDCA e

CMAS

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124

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

7. Garantia de recursos

financeiros e

orçamentários para a

implementação deste

Plano

7.1 Incluir as ações deste Plano

Municipal no Plano Plurianual -

PPA e Na Lei de Diretrizes

Orçamentárias e na Lei

orçamentária Anual LOA

respeitando os prazos de

efetivação das ações propostas

neste Plano.

Continuidade

do Plano e

garantia de

orçamento

Permanente CMAS, CMDCA,

Secretarias

Municipais, CT

Secretarias

Municipais,

CMDCA, CT

7.2 Deliberar sobre a aplicação

de percentual do Fundo

Municipal dos Direitos da Criança

e do Adolescente no incentivo às

ações referentes aos serviços de

acolhimento conforme art. 260

parágrafo 1º e 2º do ECA

Aplicação

garantida

Permanente CMDCA, CMAS,

SMPS

CMDCA e

CMAS

7.3 Promover campanhas

socioeducativas para que

pessoas física e jurídica destinem

recursos a serem deduzidos no

imposto de renda para o Fundo

da Infância, visando o

financiamento de serviços,

programas e ações

contempladas neste Plano

Campanhas

realizadas

Permanente Secretarias

Municipais, CMDCA,

CMAS

CMDCA

7.4 Garantir recursos para a

sistematização de estudos

existentes, realização de

pesquisas, implantação e

alimentação contínua de banco

de dados

Recurso

garantido,

pesquisas,

estudos e

banco de

dados

implementados

e atualizados

Médio prazo/

permanente

SMPS, CMAS,

CMDCA

CMDCA e

CMAS

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125

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS CRONOGRAMA ATORES

ENVOLVIDOS

EXECUÇÃO

7.5 Assegurar financiamento para

implantação, implementação do

serviço de acolhimento familiar

em família acolhedora

Financiamento

assegurado;

serviço

implantado e

implementado.

Curto prazo SMPS, CMDCA,

CMAS

SMPS,CMDCA,

CMAS

7.6 Garantir recurso para ações

de formação continuada de

profissionais que atuam em

serviços de proteção social básica

e especial de média e alta

complexidade, incluindo apoio

sociofamiliar, serviços de

acolhimento familiar e

institucional, repúblicas, ações de

apoio a autonomia de

adolescentes e jovens, iniciativas

de proteção aos vínculos

comunitários e de apoio à

adoção, no âmbito do SUAS e do

SGD, em consonância com as

diretrizes deste Plano

Recurso

garantido

Permanente SMPS, CMDCA,

CMAS

SMPS, CMDCA,

CMAS

7.6 Assegurar financiamento para

o reordenamento e qualificação

dos serviços de acolhimento

institucional, incluindo convênio

com entidades não

governamentais.

Financiamento

assegurado;

reordenamento

e ampliação

efetivados

Curto prazo SMPS, CMDCA,

CMAS

SMPS, CMDCA,

CMAS

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A elaboração do Plano Municipal de Promoção, Proteção e Defesa do

Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária contou,

nas suas diversas fases, com a assessoria da MOTIVAÇÃO Assessoria e Consultoria

Sociocultural Ltda. Instituto constituído como empresa com fins lucrativos na capital

de São Paulo em 1995, sob CNPJ 00.724.506/0001-43, cuja atividade central é a

pesquisa, o estudo e a prática em ciências sociais e humanas. Desde a sua

abertura, a Motivação atua nas áreas da garantia dos direitos da criança, do

adolescente, das famílias e da assistência social, em âmbito nacional e

internacional.

Destacam-se nos últimos anos a elaboração de materiais didáticos,

consultorias, pesquisas e formações de profissionais. Dentre as entidades a quem

prestou serviços nos últimos anos estão a Fundação Renascer do Estado de Sergipe,

o Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Delito e do

Tratamento do Delinquente – Ilanud; Associação Brasileira de Magistrados;

Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude – ABMP;

Associação dos Pesquisadores de Núcleos de Estudos e Pesquisas sobre a Criança e

o Adolescente – NECA; Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento

e Extensão da PUC-SP (Cogeae); Plan Internacional Brasil; Instituto Internacional

para os Direitos da Criança e do Desenvolvimento – IICRD; Fundação Instituto

Administrativo – FIA para gestão do Portal Pró-Menino da Fundação Telefônica;

Secretaria da Educação de Aracaju - SE; e, Fundação Renascer do Estado de

Sergipe; dentre outras secretarias municipais de vários estados brasileiros.

Para as diversas ações que compuseram o processo de elaboração do Plano

Municipal de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes

à Convivência Familiar e Comunitária, a Motivação contou em seu quadro de

profissionais com a Profª. Fabiana Vicente de Moraes, a especialista Josevanda

Mendonça Franco, a Profª. Valéria A. Escudeiro Giovanetti e a especialista Camila

Neubarth Giorgi - equipe coordenada pela Profª. Drª. Silvia Losacco.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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