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PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA CLARA D'OESTE PARTFCJfl CORTA AME PAflA NOSSA CIDADE SRJLMR 1 - Estado de São Paulo - " a Av. G'ocondo Giovani Gaz otto, 214 -fone/Fax (17) 36638700 CEP 15785.000 - CNPJ: 45.135.94/0001-04 - pREFmrnA MUNICIPAL O SANIA CLARA D'OESTE - 5? ADM: 20172020 p ac.I araexecu ti vo hotmaj com /prnsc.rh gma fL om Santa Clara D'Oeste, 31 de agosto de 2017. Ofício n 2 236/2017, À SUA EXCELÊNCIA, Sr. JOSÉ ANTÔNIO DE FARIA PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA CLARA D'OESTE. ASSUNTO: "Projeto de Lei que dispõe sobre Plano Municipal de Saúde do Município de Santa Clara d'oeste". Senhor Presidente, Nobres Vereadores, Servimo-nos dos préstimos desta Casa de Leis para, pelo presente Projeto Legislativo, remeter à sua elevada consideração, bem como a dos demais integrantes deste Poder, a análise, discussão e deliberação do presente Projeto de Lei. O mesmo se refere ao Plano Municipal de Saúde do município de Santa Cara d'Oeste de forma a atender normas legais e aos preceitos constitucionais e legais atualmente em vigor. O principal objetivo do Plano Municipal de Saúde vai além da necessidade de atender a uma determinação legal. Ele, antes de tudo, visa atender às necessidades de saúde da maioria da população do município e o grande desafio é conhecer e tomar consciência, de fato, das necessidades locais para promovera transformação progressiva da realidade vigente. O Plano Municipal de Saúde de Santa Clara D'oeste para o período 2018 - 2021 é um documento referência para aqueles que atuam direta e indiretamente na Saúde do Município. Pelas razões expostas, encaminhamos a apreciação dos Senhores Vereadores o presente Projeto de Lei, convictos do interesse público da proposta e do propósito de Vossas Excelências.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA CLARA D'OESTE PARTFCJfl CORTA AME

PAflA NOSSA CIDADE SRJLMR 1

- Estado de São Paulo - " a

Av. G'ocondo Giovani Gaz otto, 214 -fone/Fax (17) 36638700 CEP 15785.000 - CNPJ: 45.135.94/0001-04 -

pREFmrnA MUNICIPAL O

SANIA CLARA D'OESTE - 5?

ADM: 20172020

p ac.Iaraexecu tivo hotmaj com /prnsc.rh gma fL om

Santa Clara D'Oeste, 31 de agosto de 2017.

Ofício n 2 236/2017,

À SUA EXCELÊNCIA,

Sr. JOSÉ ANTÔNIO DE FARIA

PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA CLARA D'OESTE.

ASSUNTO: "Projeto de Lei que dispõe sobre Plano Municipal de Saúde do Município de Santa Clara

d'oeste".

Senhor Presidente,

Nobres Vereadores,

Servimo-nos dos préstimos desta Casa de Leis para, pelo presente

Projeto Legislativo, remeter à sua elevada consideração, bem como a dos demais integrantes deste

Poder, a análise, discussão e deliberação do presente Projeto de Lei.

O mesmo se refere ao Plano Municipal de Saúde do município de

Santa Cara d'Oeste de forma a atender normas legais e aos preceitos constitucionais e legais

atualmente em vigor.

O principal objetivo do Plano Municipal de Saúde vai além da necessidade de atender a uma determinação legal. Ele, antes de tudo, visa atender às necessidades de

saúde da maioria da população do município e o grande desafio é conhecer e tomar consciência, de fato, das necessidades locais para promovera transformação progressiva da realidade vigente.

O Plano Municipal de Saúde de Santa Clara D'oeste para o período 2018 - 2021 é um documento referência para aqueles que atuam direta e indiretamente na Saúde do Município.

Pelas razões expostas, encaminhamos a apreciação dos Senhores Vereadores o presente Projeto de Lei, convictos do interesse público da proposta e do propósito de Vossas Excelências.

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Solicito dos nobres pares que a apreciação e votação deste projeto

seja feita em regime de urgência urgentíssima.

de especial consideração.

Na oportur

Excelências minhas manifestações

buSb muonb

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/ pmscuh@ gmoiL com

Projeto de Lei n 2 2312017 de 31jgosto de 2017.

INSTITUI O PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE PARA O

QUADRIÊNIO 2018-2021 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Art. 1. Fica instituido o Plano Municipal de Saúde - PMS, para o quadriênio 2018-2321,

constante do Anexo 1, desta Lei, com vistas ao cumprimento do disposto no artigo 15, inciso VIII da Lei

Federal n 8080/90 e artigo 49, inciso II! da Lei Federal n 8.142/90.

Art. 2. O Plano Municipal de Saúde foi elaborado, sob a Coordenação do Departamento ' Municipal de Saúde e do Conselho Municipal de Saúde.

Art. 39 O Departamento Municipal de Saúde providenciará avaliações periódicas da

implementação do Plano Municipal de Saúde, com a participação efetiva do Conselho Municipal de Saúde, de representantes dos Conselhos de Direitos e dos profissionais da saúde.

Parágrafo Único. O Plano Municipal de Saúde será atualizado no período máximo de 4

(quatro) anos da vigente Lei, cabendo ao Prefeito Municipal mediante Projeto de Lei, encaminhar para aprovação da Câmara as medidas com vistas às atualizações das metas estabelecidas.

Art. 40 . O Conselho Municipal de Saúde poderá sugerir ao Departamento Municipal de

Saúde a realização de fóruns ou de Conferências Municipais para discussão e elaboração de futuros Planos.

Art. 52. O Poder Público Municipal empenhar-se-á na divulgação do presente Plano e dos

seus objetivos e metas, para que a sociedade o conheça amplamente e acompanhe sua implementação.

Art. 6. - As despesas decorrentes da aplicação ,desta Lei correrão à conta das verbas orçamentárias próprias, suplementadas se necessár a e de ?Útros recursos captados no decorrer da execução do Plano. / /

Art. 79. Esta Lei entra em vigor na

LWLlll

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PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2018-2021

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA CLARA D OESTE

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAÚDE

RUA ANTONIO FACINCANI, 385— CENTRO.

CEP: 15.785-000

E-MAIL: saude.santaclaradoestepmaiLcom

mocun, ~a

DANIELA MARTINS COSTA PELAIO

DIRETORA DO DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAÚDE

DATA DA ELABORACÃO

AGOSTO DE 2017

PERÍODO DE ABRANGENCIA DO PLANO:

ANO DE 2018 A 2021

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- INTRODUÇÃO

O município está habilitado na Gestão Plena de Atenção Básica, homologado pelo

Termo de Compromisso de Gestão Municipal pela Podaria GM1155 de 25 de janeiro de

2008, onde se encontra formalizado os pactos constituídos e as responsabilidades da

Gestão Municipal do Sistema Único /SUS, frente ao disposto na Podaria MS n ° 3991GM,

de 22 de fevereiro de 2006, que estabelece as Diretrizes Operacionais dos Pactos pela

Vida, em Defesa do SUS e de Gestão.

Localiza-se a 588 Km da Capital do Estado de São Paulo e 200 km da DRS XV

de São Jose do Rio PretoISP, na região de São Jose do Rio Preto do Estado.

Os meios de comunicação ocorrem através da rodovia SP - 320 (Euclides da

Cunha) e da vicinal que liga Santa Clara d Oeste a Santa Fé do Sul.

A atividade econômica predominante é a Pecuária. Em relação ao saneamento

básico conta com abastecimento de água da rede pública 99,5 %, instalação de esgoto

sanitário com cobertura de 98,3 %.

Neste município é localizado o Parque Aquático do Grande Lagos Náutico Clube,

o qual está atraindo muitos turistas da região, de todo o Brasil e até mesmo de

estrangeiros, pois além das piscinas, da área de camping restaurantes e chalés o clube

proporciona vários eventos como: campeonato de pesca esportiva, baile do Havaí,

encontros de motociclistas entre outros.

li - OBJETIVOS:

21-GERAL

• Aperfeiçoar a Atenção Primária para melhorar a qualidade de vida e

resolubilidade das ações e serviços;

• Ampliar o acesso e melhorar a organização e qualidade da assistência na

Atenção Primária;

• Implementar o Modelo de Atenção à Saúde no município por meio do

cumprimento dos princípios estabelecidos na Política Nacional de Atenção:

Acessibilidade, Vínculo, Coordenação, Continuidade do Cuidado,

Territorialização e Adscrição da Clientela, Responsabilização e Humanização;

2

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• Desenvolver ações de caráter individual ou coletivo com promoção da saúde,

prevenção de doenças, diagnóstico, tratamento e reabilitação.

2.2ESPECIFICOS

• Aumentar a Cobertura populacional estimada pelas equipes de ATENÇÃO

PRIMÁRIA;

• Aumentar a cobertura populacional com a ESF;

• Aumentar a cobertura populacional estimada pelas equipes de Saúde Bucal.

• Implantar nionitoramento das ESF;

• Ampliar o número de unidades de saúde com serviço de notificação contínua da

violência doméstica, sexual e outras violências;

• Criação e Implantação de Normas e Rotinas na UBS;

• Implantar o programa de saúde do Homem;

• Aumentar a captação precoce de gestantes;

• Aumentar a assistência à mulher com realização de pré-natal, prevenção de

câncer de colo de útero e mama, climatério e planejamento familiar,

permanecendo assim no índice O de mortalidade materna;

• Realizar o programa da criança, especificamente assistência, do

desenvolvimento infantil, prevenção de anemias, desidratação, desnutrição, verminoses,

doenças preveníveis pelas vacinas e doenças prevalentes na infância; para assim

permanecer no índice O de mortalidade infantil;

• Realizar programa do adulto, especificamente assistência ao adulto,

programa de Hipertensão e Diabetes Mellitus, Idoso, Tuberculose e Hanseníase;

• Buscar parcerias intersetoriais.

E 3

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III - DIAGNÓSTICOS:

3.1 CARACTERISTICAS GERAIS DO MUNICIPIO HISTÓRICO (ORIGEM E FORMAÇÃO)

Do encontro dos rios Paranaíba e Grande surgem o Rio Paraná,

mesmo marco em solo, também nasceu Santa Clara d' Oeste, originada pela Companhia

de Agricultura, Imigração e Colonização - CAIC.

Situado na barranca de dois rios, o município de Santa Clara D Oeste, teve seu

- espaço utilizado para instalação de três portos fluviais: Porto Itamarati, que ligava o

Estado de São Paulo com Aparecida do Taboado, no Mato Grosso do Sul; Porto R.

Rodrigues, cuja reativação viabilizará a navegação entre os estados de São Paulo e

Minas Gerais e o mais antigo, o Porto Santa Fé, por onde se fez, durante décadas, a

travessia entre o Estado paulista e o pontal mineiro.

Desativado, foi "o porto onde afundou a balsa", uma referência ao

trágico acidente em que a balsa de madeira se partiu ao meio, sob o peso de toneladas

de tijolos, vitimando algumas pessoas.

A criação do Município aconteceu em 08 de fevereiro de 1964, pela Lei

quinquenal n° 8092. A primeira eleição municipal elegeu para Prefeito, Jerônimo

Marques Sobrinho e a instalação da Câmara Municipal, aconteceu no dia 21 de março

de 1965, em sessão solene presidida pelo Juiz de Direito da Comarca de Santa Fé do

Sul, Dr. Manoel Serrilha.

Hoje, Santa Clara D' Oeste tem duas largas avenidas centrais, a Praça

da Igreja Matriz, uma área comercial, a Prefeitura, escola e algumas dezenas de ruas. A

área atual do município é de 153,07 Km 2 , sendo que a original era de 183,90 km 2 , pois

3307 km2 foram inundados com a formação do Reservatório da Hidroelétrica de Ilha

Solteira.

II 4

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Mapa da cidade de Santa Clara d Oeste, separado por Micro-área/Agente Comunitário

de Saúde.

Mapa da Localização do Município.

Fonte: http:/ípt.wikipedia.org/wjjçjfSanta Clara d%270este

5

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Fonte: hffp://ptwikipediaorq/wjkVSanta Clara d%270este

- LIMITE, LOCALIZAÇÃO, DIVISÕES TERRITORIAIS (LINHAS E DISTRITOS)

Fonte:hftps://maps.google.conibr/maps?gs rnr25&gs ri=psyab&tok=9fxR7BJ84NG7X MC3pcKYYg&cp=1 3&gs id=l uci&xhr=t&g=santa+clara+d+oeste&biw=1 280&bih=629&b av=on.2or.r cif.&bvrn=bv51 156542d.eWU&um=1&ie=UTF-8&hI=en&sa=N&tab=wI

- PRINCIPAIS RODOVIAS (MALHA RODOVIÁRIA)

E

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Cidade Distancia em Km RUBINEIA 10.4 SANTA FE DO SUL 12.6

ANTA RITA DOESTE 12.7 TRES FRONTEIRAS 15.8 APARECIDA DO TABOADO 16.5 SANTANA DA PONTE PENSA 22.9 ASPASIA 23.6 SANTA ALBERTINA 24.1 SANTA SALETE 31.3 NOVA CANAA PAULISTA 32.0 URANIA 35.3 APARECIDA DOESTE 40.1 MARINOPOLIS 40.1 PALMEIRA DOESTE 40.3 —

JALES l 45.5

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Fonte: https:/ftnaps.Qooaiecom.br/maps?ps rn=25&cis ri=y

ab&tOk9ÍxR7BJ84NG7XIVIC3QCKYYQ&cp13&gs d1 ug&xhr=t&g=santa+clara+d+oes te&biw1280&b1h629&bav=on.2,or.r gf.&bvm=bv.51 156542,d.eWU&um=I&ie=UTF-8&h =en& sa =N &tab =wi

DISTÂNCIA MÉDIA DOS MUNICÍPIOS VIZINHOS, DO MUNICÍPIO DE REFERÊNCIA

(DA MICRO E MACRO) E EM RELAÇÃO À CAPITAL

Situado a 387 metros de altitude, de Santa Clara d'oeste as coordenadas geográficas do município

Latitude: 200 6' 1" Sul

Longitude: 500 56 45" Oeste.

As cidades e vilarejos vizinhos de Santa Clara d'Oeste

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POPULINA 45.8 SUZANOPOLIS 45.9 TURMALINA 495 SÃO JOSE DO RIO PRETO 1980. SÃO PAULO 588.0

fonte: http:/Aw.cidade-brasii.com.br/municipio-santa-clara-d-oeste.htmI

2) ASPECTOS DEMOGRÁFICOS:

POPULAÇÃO TOTAL: DISTRIBUIÇÃO POR SEXO, FAIXA ETÁRIA, RURAL E URBANA.

Idade Santa Clara dOeste

São Paulo Brasil

JHomens IMulheres Homens Mulheres Homens Mulheres

O a4 anos 36 1.090.710 1.051.491 5638.154 5.444.151

71i53 1.457.203 1403.430 7.623.749 7344.867

10 14 anos 83 76 1687.826 1.637.087 8.724.960 8.440.940

isa 19 anos 95 71 - 1.667482 1.636.426 8558.497 18431641

[Ti4 nosj90 75 1.835.222 1.802.466 8.629.807 8.614.581

25 a 29 anos 85 (67 1.881.495 1.908.294 8.460.631 ëi6.096

30 a 34 anos 80 183 1.741.346 1.815.101 7.717.365 18.026.554

35 a[ianos78 66 1.549.270 1.634.851

40 a 44 anos 55 72 J1.444.230 1.536.444 6.320.374 6688.585

45 a49 anos 69 72 1.308.853 1.444.270 5.691.791 T4iT128

50 54 anos 161 81 1.149.501 1.286.603 4.834.828 5.305.231

55 a 59 anos 163 67 j930.303 T7.68813.902183 14.373.673

[4 anos j624 1705.940 831.0 13.040.897 67.956

J65 a 69 anos 37 499.180 609.906 d2.223.953

70 a 74 anos 49 45 371.655 484.550 1.667.289 12.074.165

75 a 79 anos 23 21 1246,532 354.796 1.090.455 [13T860

80 a 84 anos 15 12 r150.452 246.113 668.589

¶a89anos4 6 3.558 121.030 310.739 j508.702

3 5 j.758 45.806 114.961 1211.589 jiano o 4.534 12.323 j31.528

[804

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Jiis de 100

rIIIJo

2.31}7.245 16.987

anoS

FONTE: IBGE 2010.

CRESCIMENTO POPULACIONAL;

FONTE: IBGE 2010

ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO

Fonte: TBGE 2010

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POPULAÇÃO RESIDENTE POR FAIXA ETÁRIA E SEXO, IBGE 2010.

FAIXA

ETÁRIA

MASCULINO FEMININO TOTAL

Menor 1 13 9 22

1a4 36 44 80

5a9 :!5=53 128

10a14 83 76 159

15a19 95 71 166

20a24 90 75 165

25a29 85 67 152

30a34 80 83 163

35a39 78 66 144

40a44 55 72 127

45a49 69 72 141

53a54 61 81 142

55a59 63 67 130

60a64 62 49 111

65a69 34 37 71

70374 49 45 94

75a79 23 21 44

80e+ [22 23 45

TOTAL t1073 1011 084

Fonte: IBGE 2010

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- TAXA DE FECUNDIDADE

- Homens Mulheres

> 80

75-79

70-74

65-69

60-64

55-59

50-54

45-49

40-44

35-39

30-34

25-29

20-24

15-19

10-14

5-9

0-4

o o e o o O o o o o o o

Milhares

iiiiísticas Vitais e Saúde Ano Município Reg. Estado

Laxa

_____Gov. de Fecundidade Geral (Por mil mulheres entre 15 e 49

anos) 2014 49,41 41,61 51,60

Fonte: hflp:ll.seade.pov.br/produtosJpertil/peflii.php -

II' TAXA DE NATALIDADE E MORTALIDADE

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Estatísticas Vitais e Saúde Ano Município Reg. Gov.

Estado

Taxa de Natalidade (Por mil habitantes) 2011 12,03 10,91 14,68

Taxa de Fecundidade Geral (Por mil mulheres entre 15 e 49 anos) 2011 49,41 41,61 51,60

Taxa de Modalidade Infantil (Por mil nascidos vivos) 2011 40,00 10,11 11,55

Taxa de Mortalidade na Infância (Por mil nascidos vivos) 2011 40,00 12,63 13,35

Taxa de Mortalidade da População entreis e 34 Anos (Por cem mil habitantes nessa faixa etária) 2014 154,56 136,66 119,61

Taxa de Mortalidade da População de 60 Anos e Mais (Por cem mil habitantes nessa faixa etária) 2011 4.324,32 3.386,34 3.611,03

Mães Adolescentes (com menos de 18 anos) (Em %) 2011 8,00 7,26 6,88

Mães que Tiveram Sete e Mais Consultas de Pré-Natal (Em

?/o) 2014 94,59 91,32 78,33

Partos Cesáreos (Em %) 2014 70,27 78,08 59,99

Nascimentos de Baixo Peso (menos de 2,5kg) (Em %) 2011 8,00 9,37 9,26

Gestações Pré-Termo (Em %) 2011 800 8,56 8,98

Fonte: Qj//w.seade.aov.br/produtos/DerfiI/perfil.php

Condições de Vida ___________ ___________ ___________

no Município Reg. Gov.

Estado

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM mi__

0 lto -

0,733 ...

0,783 ]Renda per Capita (Em reais correntes) 2010 58672 654,05 853,75

Domicilios Particulares com Renda per Capita de até 114

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Salário Mínimo (Em %)

42

ios Particulares com Renda per Capita de até 112 Mínimo (Em %) 2010 15,08 16,41

ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER;

Esperança do vida ao nascer - 2000 (em anos)

ISanta Clara d'Oeste 72,244

Média brasileira i11 Probabilidade de sobrevivência até os 40 anos - 2000 (e m %)

Santa Clara d'Oeste 94,146

Média do Estado de São Paulo 93,26

Média brasileira i90,43

Probabilidade de sobrevência até os 60 anos -2000 (e m %)

Santa Clara d'Oeste 83,765

Média do Estado de São Paulo

Média brasileira

181,70

77,63

Fonte: http://www.spvirtual.netliridex.php ?page=out&id=25779

DENSIDADE DEMOGRÁFICA (NUMERO DE HABITANTES POR KM2)

'Território e População Ano Município Reg. Estado

Gov.

k4rea (Em km2) 2013 183,43 3.615,04 248.223,21

População 2013 2.066 145.234 42.304.694

Densidade Demográfica 2013 11,26 40,17 170,43 (Habitantes/km2)

Fonte: htw://www.seade.uov.br/produtos/perfil/perfil.php \J

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3) ASPECTOS SÓCIO- ECONOMICOS E DE INFRA-ESTRUTURA:

*ECONOMIA

Economia jAno Município Reg. Gov. Estado

>articipação nas Exportações do Estado (Em %) 2012 0,160425 100,000000

Participação da Agropecuária no Total do Valor Adicionado (Em %)

2010 19,84 15,72 187

Participação da Indústria no Total do Valor Adicionado (Em %) __

24,39 _____

29,08

Participação dos Serviços no Total do Valor Adicionado (Em %) ___

59,89 _____

_______

69,05

PIB (Em milhões de reais correntes) 2.417,40

W93765

_______

1.247.595,93

PIB per Capita (Em reais correntes) 7,18 16.677,94 30.264,06

Participação no PIR do Estado (Em %) 0,193765 100,000000

Fonte: httn://www.seade.gov.br/produtosíperfil/perfjj.php

14

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Emprego e Rendimento .no Município Reg. Estado Gov.

Participação dos Empregos Formais da Agricultura, 37,5 9,5 2,7 Pecuária, Produção 2011

Florestal, Pesca e Aquicultura no Total de Empregos Fo rmais (Em %) Participação dos Empregas Formais da Indústria no Total 1,4 17,3 20,9 de Empregos 2011

Formais (Em %) Participação dos Empregos Formais da Construção no Total oe 2011

Empregos Formais (Em %) Participação dos Empregos Formais do Comércio

'Atacadista e Varejista edo Comércio e Reparação de Veículos Automotores e 3,4 26,6 19,3 Motocicletas no 2011

Total de Empregos Formais (Em %) Participação dos Empregos Formais dos Serviços no Total 52,5 14,9 51,6 de Empregos 2011

9mais (Em

Rendimento Médio dos Empregos Formais da Agricultura, 1.06271 1.310,72 1.234,37 Pecuária, 2011

Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (Em reais correntes) _____ Rendimento Médio dos Empregos Formais da Indústria (Em x 1.438,54 2.548,90

treais correntes) 2011

Sendimento Médio dos Empregos Formais da Construção 1.351,33 1.903,48 (Em reais correntes) 2011

Rendimento Médio dos Empregos Formais do Comércio tacadista e

Jarejista e do Comércio e Reparação de Veículos x 1.053,84 1.590,37 Automotores e 2011

Motocicletas (Em reais correntes) Rendimento Médio dos Empregos Formais dos Serviços 1.621,13 1.375,40 2.309,60 (Em reais correntes) 2011

Rendimento Médio do Total de Empregos Formais (Em reais 2011 1.36170 1.294,01 2.170,16 correntes)

Fonte: I-iftp://w.seade.gov.br/produtos/perfjl/perfjlphp \ /

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- INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDHM)

ANO DE AVALIAÇÃO INDICE ATINGIDO

IDHM 1991 0,465

IDHM 2000 0,608

IDHM 2010 0733

EDUCAÇÃO

Educação Ano Município Reg. Gov.

Estado

Taxa de Analfabetismo da População de 15 Anos e Mais (Em %) 2010 10,74 8,05 4,33

População de 18 24 Anos com Ensino Médio Completo (Em %) 2010 37,23 69,21 5868

Fonte: http://wwwseade.govbr/produtos/perfil/perfHphp

*ASPECTOS GERAIS COM ABRAGÉNCIA RURAL E URBANA:

Habitação e lnfraestrutura Urbana Ano Município Reg. Estado _____ Gov.

Coleta de Lixo - Nível de Atendimento (Em %) 2010 100,00 99,84 99,66

Abastecimento de Água - Nível de Atendimento (Em %) 20l0 9962 99,05 97,91

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- Nível de Atendimento (Em %) P010199,43 197,74

IV— DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO

4.1 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

A Vigilância Epidemiológica é um conjunto de atividades que

proporcionam ações de identificação de agravos á saúde, coleta de dados, notificações,

investigações, controle de comunicantes, busca ativa, bloqueio de focos, trabalhos

educativos, realização de campanhas de vacinação como: contra paralisia infantil e da

Influenza. AVE do município desenvolve trabalhos preventivos com seguintes objetivos:

• Manter as cadernetas de vacinação em dia, de acordo com o calendário de vacinação;

• Participar, planejar e coordenar todas as campanhas de vacinação no município; • Encaminhar mensalmente boletim e dados de vacinação ao GVEXXX de Jales,

através da alimentação do programa PNI.

• Encaminhar as notificações de doenças compulsórias que são digitadas no

programa SINAN (Sistema Nacional de Notificação) ao GVEXXX de Jales.

• Realizar a investigação Epidemiológica de doenças de notificação compulsória

com objetivo de bloquear os focos e controlar os comunicantes.

• Coletar dados para controlar as doenças.

A equipe da Vigilância Municipal desenvolve alguns programas como:

Tratamento em Tuberculose

Tratamento em Hanseníase

• Trabalho em grupo com Gestantes, Hipertensos e diabéticos.

• Palestras educativas aos adolescentes.

Para o desenvolvimento do serviço, temos dois computadores na V.E para desenvolver

as ações de Vigilância em Saúde, consta em 01 computador os programas como: SINAN

e no outro consta os programas do PNI, SISPRENATAL, SIM E SINASC, SJSCOLO E

SISMAMA, onde são alimentados mensalmente.

A equipe está envolvida nas ações de identificação de agravos à saúde, coleta de

dados, notificações, investigações, controle de comunicantes, busca ativa, bloqueio de

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Cap. CID Nomenclatura % Algumas doenças infecciosas e parasitárias

li Neoplasias (Tumores) 4

III Doenças sangue órgãos hemat. e transt. imunitários 1

IV Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas O

V Doenças mentais e comportamentais O

VI Doenças do sistema nervoso 1

VII Doenças do olho e anexos O

VIII Doenças do ouvido e da apófise mastoide O

IX Doenças do aparelho circulatório 5

X Doenças do aparelho respiratório 1

Xi Doenças do aparelho digestivo O

Xli Doenças da pele e do tecido subcultãneo O

Xlii Doenças sist. Osteomuscular e tecido conjuntivo O

XIV Doenças do aparelho geniturinário 2

XV Gravidez parto e puerpério o XVI Algumas afecções originadas no período perinatal O

XVII MaIf. cong. derformid e anomalias cromossomicas O

XVIII Sint. Sinais e achada norm ex clin e laborat O

XIX Lesões enven e alg out conseq causas O

XX Causas externas de morbidade e mortalidade O

XXI Contatos com serviços de saúde O

cio loa Revisão não disponível ou não preenchido O

Total de internações % 15

ni

focos, trabalhos educativos, realização de campanhas de vacinação em geral,

mamograflas, câncer entre outros.

Internações (%) - Mortalidade - CID 10—Ano 2015.

Fonte: S111/SUS -2015

4.2 VIGILÂNCIA SANITÁRIA - VS

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O Órgão denomina-se Vigilância Sanitária do munícipio de Santa Clara d Oeste, foi

criado pela Lei n° 688 de 0511111998 e regulamentado pelo Decreto n ° 546 de 11111 /

1998. Sua equipe de trabalho está constituída formalmente pela Podaria n°125/2012 de

15/02/2012. Está localizado em sede própria sito a Rua Antônio Facincani, 385— Centro

e funciona das 07h00 às 16h00 horas. Conta com um Responsável de Equipe e dois

agentes de Visitas e opera com os seguintes programas informatizados: SIVISA,

SISÁGUA, PRÓAGUA

A VS programa anualmente suas atividades através do PA VISA - Programação de

Ações de Vigilância Sanitária e tem como universo de atuação rotineira o

cadastro/licenciamento, análise de projetos e inspeções sanitádas: 37 estabelecimentos

comerciais (atacadistas e varejistas), 15 estabelecimentos de produtos de interesse à

saúde, e 03 poços, totalizando 55 estabelecimentos inspecionados pela equipe de VS.

Ainda, de rotina, desenvolve ações do PRÓAGUA, que são as inspeções de

sistemas públicos e alternativos coletivos, coleta de amostras para o monitoramento da

qualidade da água e avaliação dos laudos de controle da qualidade da água realizados

pelos sistemas.

Realiza, ainda, ações do Programa Estadual de Vigilância Sanitária do

Trabalhador, que compreende a do trabalhador canaviciro, com enfoque na inspeção de

usinas/destilarias quanto à proteção do trabalho em altura (guardacorpos), na inspeção

das condições de moradias e na inspeção das condições de trabalho na lavoura

(transporte, alimentação, hidratação e uso de EPI - equipamentos de proteção individual);

a proibição de comercialização e uso de produtos à base do amianto; e, finalmente, a

participação com o VISAT na investigação de acidentes graves e fatais.

O Sistema Estadual de Vigilância Sanitária- SEVISA, define a necessidade

de integração intergovernamental - (Estado) Centro de Vigilância Sanitária,

(Regional) Grupo de Vigilância Sanitária e (Municipal) VISA-M.

A descentralização gradativa das ações de Vigilância Sanitária para os

municípios vêm ocorrendo desde o início da década de 90 e teve um incremento com a

pactuação dos Planos de Ação de VISA quadri-anuais conhecidos como PAVISA a partir

de 2008.

A revisão da Programação Anual pactuada pelo município com o gestor regional

(GVS), aprovado pelo COMUS e CGR em 2013 - PAVISA quadriênio 2012-2015,

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firmado em contrato, confirma a assunção crescente das ações municipais de VISA, em

consonância com o Pacto pela Saúde e o Plano Estadual de Saúde 2012-2015.

Sendo assim, na perspectiva do controle do risco sanitário, definiram-se as seguintes prioridades conforme quadro abaixo:

PROGRAMAÇÃO 2018 / 2021

AÇÃO META VISA ESTRATÉGICA

1 DATA DATA - RESULTADO

RESPO 201812021 AÇÃO

INiCIO FINAL CLIENTE

ESPERADO NSÁVE

}Inspecionar

L

2.b - 100% de 100% Inspecionados I nspecionar

estabelecimentos estabelecimento 100% Dos estabelecimentos

fornecedores de Lei

previstos na Lei estabelecimentos João bebida alcóolica

previstos na AntiAlcool

janIlB dezl2l munícipes previstos na lei Pereira

sob controle ra Antialcoal pa

14592120011 para AntiAlcool para sanitário

menores menores menores

Cadastrar no Cadastrar 100% Cadastrados

SlVlSA todos os no SIVISA todos os 100% no SIVISA

estabelecimentos estabelecimentos todos os

João envolvidos na envolvidos na

janflB dez121 munícipes estabelecimentos Pereira

3.a . 100% dos cadeia de cadeia de envolvidos na

medicamentos medicamentos medicamentos cadeia de

sob controle medicamentos

sanitário Inspecionar Inspecionadas Inspecionar os

100% dos 100% das estabelecimentos

estabelecimentos ja&18 dezJ2l municipes estabelecimentos João

da cadeia de Pereira da cadeia de da cadeia de

medicamentos medicamentos medicamentos

Cadastrados Cadastrar no Cadastrar 100% 100% no SIVISA

SIVISA todos os no SIVISA todos os todos os João estabelecimentos estabelecimentos de7I21 munícipes estabelecimentos de produtos de produtos JanI1S

de produtos Pereira

3.b - 100% dos alimentícios alimentícios alimentícios produtos alimentícios sob

controle sanitário Inspecionar os Inspecionar Inspecionados

100% dos 100% d os estabelecimentos João

estabelecimentos jan/18 dez/21 munícipes estabelecimentos de produtos Pereira alimentícios

de produtos de produtos alimentícios alimentícias

4.b - 100% do 1 Reconhecer e Reconhecer e l universo

Programa manter atualizado o manter atualizado o

] correspondente aos

Estadual de universo universo jan118 dezI2l munícipes Postos de João

Vigilância em correspondente aos correspondente aos Pereira Saúde do Postos de Postas de Combustíveis

Trabalhador Com bust Iveis Combustíveis atu ai iza dos

Exposto ao Inspecionar Postos Inspecionar 100% Inspecionados Benzeno - VISAT de dos Pastas de 100% dos Postos de João Benzeria Combustiveis Combustíveis jan/IS dezIZl munícipes

Combustíveis Pereira implomentado.

Inspecionar 100% Inspecionadas

4.e - 100% do Inspecionar das empresas que 100% das empresas

Programa empresas que comercializam janIlB dezI21 munícipes que comercializa m João

Estadual de utilizam amianto produtos com produtos com Pereira

Vigilância em amianto amianto

Saúde do Trabalhador 100% dos Exposto ao Divulgar as aÇôes profissionais de Amianto - VISAT Divulgar informações aos profissionais de

saúde e João Amianto pertinentes ãs ações saúde e janllB dezi21 munícipes

trabalhadores da Pereira do VISAT Amianto trabalhadores da

implementado construção civil. construção civil,

informado..

20

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4.d - 100% do Programa de Inspecionar os locais Vigilância dos de trabalho para Inspecionar 100% Inspecionados 100%

Acidentes de investigação dos dos locais trabalha e janIlB dezí2l munícipes dos locais trabalho e João

Trabalho Graves e casa 'de acidentes de investigar acidentes investigar acidentes Pereira

Fatais trabalho graves e graves o fatais, graves e fatais. fatais

implementado

5.b - 100% do Inspecionar a Inspecionar 100% a

Programa produção, produção. Executar 100% das

Estadual Toxico comercialização e comercialização e ações demandadas

João vigilância do

apl'caçao de aplicação de janhIS dez/21 munícipes pelo nível agrotóxicos segundo agrotôxicos segundo central/regional Pereira

Agrotáxico as prioridades as prioridades executadas

implernentado estabelecidas, estabelecidas.

Cadastrar 100 % Cadastrados 100 % Cadastrar OS dos Sistemas de dos Sistemas de Sistemas de Abastecimento Abastecimento João Abastecimento Público e Soluções jan/IS dezf2l municipes Público e Soluçôes Público e Soluções Alternativas de - Alternativas de

Pereira Altern?tivas de Água Água Água

6.a - 10,"*d..I Informar 10D91 o.. Informados 100% municípios com Informar dados de dados de qualidade dos dados de PROAGLIA qualidade e e procedimentos de qualidade e implementado procedimentos de vigilância associado

procedimentos de vigilância associado a a qualidade da água qualidade da água para consumo jan/iS dezI2l Munícipes

vigilância associado João

para consumo humano no a qualidade da água Pereira

humano no Proagua Proagua para consumo

V2.SISAGUA e humano no Proagua SIVISAEB V2,SISAGUA e

V2,SISAGUA e SIVISAWEB.

SIVISAWEB evento/ano

/município para capacitação de Capacitar ESF nos Capacitar ESE jan/IS dezJ2l equipe de 100% equipes João ESF em conteúdos básicos de nos conteúdos ESF ESF capacitada Pereira conteúdos vigilância sanitária básicos de vigilância conteúdo básico básicos de sanitária de VISA. vigilância sanitária realizado

4.2.1 ANEXO II - INSPEÇÕES SANITÁRIAS

Atividadësde l&fteresse&f - Cadastra Petdo N2 %

1091-1102 Fabricação de produtos de padaria e confeitaria com predominância de 1 1001% produção própria

4722-9101 Comércio varejista de carnes - açougues 1 1007% 4722-9102 Peixada 1 1007% -

4723-7100 Comércio varejista de bebidas 3 1007%

4729-6102 Comércio varejista mercadorias lojas de conveniência 1 1001%

4729-6199 Comércio varejista de produtos alimenticios em geral ou especializado 1 1001% em produtos alimentícios não especificados antedormente

5611-2101 Restaurante e similares 3 5611-2102 Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas 4 100/% 5611-2/03 Lanchonete, casas de chá de sucos e similares 2 100/% 5612-1100 Serviços ambulantes de alimentação 3 1007%

8720-4/99 Atividades assistencia psicossocffil e a saúde portadores disturbios psiquicos

1771.7101 Comércio varejista de produtos farmacêuticos sem manipulação de 1 1001% forno ..

81s30-5102 Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de exames 3 i 1001% complementares

8630-5104 1 Atividade dontológica 3 100/%

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3600-6/01 Captação, tratamento e distribuição de água 3 1001% 38114100 Coleta de resíduos não-perigosos(Ecopontos) 1 1001%

3821-1100 Tratamento e disposição de resíduos não-perigosos 1 1001%

9603-3/01 Gestão e Manutenção de Cemitério 100/%

9 603-3/99 Atividades funerárias e serviços relacionados não especificados anteriormente 1 1007%

9313-1100 1 Atividades de condicionamento fisico 1

9602-5/01 { CabeEeireiros II 100/%

4712-1/00 Comércio varejista de mercadoria em geral com predominância de produtos aliment foi as- minimercadosmercearia e armazéns 6

8511-2/00 Educação infantil- creche 1 100/%

8650-0104 Atividade de fisioterapia i - 1001%

4.3 DIAGNÓSTICOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

4.3.IATENCÃO PRIMÁRIA (ATENÇÃO BÁSICA)

ORGANOGRAMA

1 22

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O ANÇn Mó,_o

Sabe-se hoje, por diversos estudos cienúficos, que um sistema de saúde com forte referenciai na APS rnah cata-Jctvo, mais satisfaLório para as pessoas e comunidades 5 e e rnas equtarivo - mesmo em contextos de grande iniquidade e dosigauldade social (STARFIFW, 2OÚ.

4.3.2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

A- APARELHO DIGESTIVO E METABOLISMO

A01-Antiácidos e fármacos para o tratamento de ulcera péptica e flatulência

*Antiácidos

Hidróxido de Alumínio 60 rng/mI suspensão oral

*Fármacos para o tratamento de Ulcera Péptica

• Antagonistas do receptor H2

Cimetidina 200 mg comp

Ranitidina, cloridrato 15 mg/m1 solução oral

• Inibidores da bomba de próton

Omeprazol 20 mg cápsulas

*Antiflatu lentes

Dimeticona 75 mg/ml solução oral gotas

A02- Agentes antiespasmódicos, antieméticos e propulsivos. 23

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*Antieméticos

Dornperidona lmg/mi suspensão oral

Dimenidrato-1-piroxidina 25m915mI solução oral

*prop uIsivos

Metoclopramida 10 mg comp

Metoclopramida 4 mg/ml solução oral gotas

Bronioprida 4 mg/ml solução oral gotas

A03-Antidiarreicos, agentes anti-infecciosos e reidratantes

*Carboidratos com eletrólitos

Sais para reidratação oral pó

*Microrgan ismos antidiarreicos

Saccharomycesboulardii-17 liofilizado 100 mg caps

A04-Fármacos usados em Diabetes

*I nsu linas e análogos

• Insulinas e análogos de ação rápida

Insulina Humana Regular 100 Ul fr

• Insulinas e análogos de ação intermediária

Insulina Humana NPH 100 Ul fr

*Hipoglicemiantes Orais

Metformina 850 mg comp

Glibenclarnida 5 mg comp

Gliclazida 30 mg comp

A05-Vitaminas

*Mu ltivitam i nas isoladas LE 24

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Polivitaminico solução oral gotas

*Vitamina BI simples e em associação com Vit. B6 e B12

Tiamina 300 mg comp

Vitaminas do complexo B

A06-Suplementos

minerais

Carbonato de Cálcio 500 mg cornp

A7-Farmacos usados para dislipidemia

*Derivados da estatina

Sinvastatina 10 mg comp

Sinvastatina 20 mg conip

Sinvastatína 40 mg comp

A8- Laxantes

*Derivados do defenilmetano

Bisacodil 5 mg comp

B-SANGUE E SISTEMA HEMATOPOIÉTICO

BOI-Agentes antitrombóticos

*Antagonista de Vitamina k

Varfarina sádica 5 mg comp

*I n ibidores da agregação plaquetária

Acido Acetilsalicilico 100 mg comp

Bissulfato de Clopidrogrel 75mg comp

25

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B02-Preparações; antianêmicas

*preparações de Ferro

Sulfato ferroso 40 mg comp

Sulfato ferroso25 mg Fe/mi solução oral gotas

*Acido Fálico e derivados

Acido fólico 5 mg comp

C- SISTEMA CARDIOVASCULAR

COl-Terapia Capilar

*Glicosideos Cardíacos Digitalicos

Digoxina 0,25 mg comp

*Antiarriti micos Classe III

Arniodarona 200 mg comp

*Vasodilatadores usados em doenças cardíacas

Propatilrtitrato 10 mg comp

CO2-Anti-hipertensivos

*Agentes antiadrenérgícos de ação central

Metildopa 250 mg comp

CO3-Diuréticos

*Diuréticos de alça descendente, tiazidas.

• Tiazidas isoladas

-fidroclorotiazida 25 mg comp

W.

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*Di uréticos de alça ascendente

• Sulfonamidas isoladas

Furosemida 40 mg comp

*Diuréticos poupadores de potássio

• Antagonista da aldosterona

Espironolactona 25mg comp

C04-Agentes beta bloqueadores

*Não seletivos

Propranolai 40 mg comp

Carvedilol 6,25 mg comp

Carvedilol 25 mg comp

*Seletivos

Atenolol 25 mg comp

Atenolol 5Omg comp

CO5-Bloqueadores do canal de cálcio

* Derivados da benzotiazepinas

Diltiazem 60 mg comp

*Derivados da dihidropiridina

Besilato de anlodipino 5 mg comp

Nifedipino 20 mg cornp

C06-Agentes que agem no sistema renina-angiotensina

*lnibidores da ECA isolados

Captopril 25 mg comp

Enalapril, maleato 10 mg comp

27

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Fnalapril, malcato 20 mg camp

*Antagon istas da angiotensina II

Losartana potassica 50 mg comp

D- DERMATOLÓGICOS

D01-Antifúngicos para uso dermatológico

*Antifúngico de uso tópico

Cetoconazol 20 rnglg creme

D02-Antibióticos e Antifúngicos

*Antibiótico para uso tópico

Neomicina + Bacitracina 5mg+250U1/g pomada

*Antifúngico e Antibiótico para uso tópico

Fermanganato de Potássico 100 mg comp

D03-Corticosteróides e outras preparações dermatológicas

*codicosteróide isolado de potência moderada (Grupo II)

Dexametasona,acetato lmg/g creme

E-SISTEMA GENITO-URINÁRIO E HORMÔNIOS SEXUAIS

E01-Antiintecciosos e antissépticos, exceto associação com corticosteróide

*Antibióticos

Nistatina 25.000 Ul/g creme vaginal

*Derivados imidazólicos

Metronidazol 100 mg/g geléia vaginal

28

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Nitrato de miconazol 20 rng/g creme vaginal

E02-Contraceptivos hormonais para uso sistêmico

*Combinações fixas de progestogénios e estrogênios

Levonorgestrel 0,15 mg + etinilestradiol 0,03 mg comp

*progestogênios

Noretisterona, acetato0,35 mg cornp

Levonorgestrel 075 mg comp

Medroxiprogesterona,aceffitn 150 mglml ampola

Enanato de noretisterona 50 mg + valerato de estradiol 5 mg amp

E03-Estrogênios

*Estrogênios naturais e semi-sintético

Glycine max 150 mg comp (isoflavonas da Soja)

E04-Anti-sépticos anti-infecciosos

*Antibióticos derivados da nitrofuranio

Nitrofurantoina 100 mg comp

E05-Outros ginecológicos

*Contraceptivos infra uterinos

Dispositivo intra uterino (DIU) com cobre

*Lubrifi cantes intravaginais

Hialuronato de sódio gel hidratante intravaginal

F- PREPARAÇÕES HORMONAIS SISTÊMICAS, EXCLUINDO HORMÔNIOS

SEXUAIS

$29

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F01-Corticóides para uso sistêmico

*GIicocodicõides

Prednisolona 3 mg/nhl solução oral

Prednisona 5 mg comp

Prednisona 20 mg comp

F02-Terapia para tireóide

*Hormôni os tireoideanos

Levotiroxina sádica 25 mcg cornp

Levotiroxina sádica 50 mcg comp

Levotiroxina sádica 100 mcg comp

G-AGENTES ANTI-INFECCIOSOS PARA USO SISTÊMICO

G01-Antimicrobiano

*penic iIinasantibacrianos beta-lactámicos

• Penicilinas de amplo espectro

Amoxicilina 500 mg capsulas

Amoxicilina 250 mgIS ml suspensão oral

• Penicilinas sensíveis á beta-lactamase

Benzilpenicilina benzatina 1.200000 Ul ampola

• Associação de penicilinasincluindo inibidores da beta-lactamase

Amoxicilina + clavulanato de potássio 400 mg + 57 mg/ ml suspensão oral

Amoxicilina + clavulanato de potássio 500 mg + 125 mg comp

*Outros antibacterianos beta-Iactâmicos

• Cefalosporinas e substâncias relacionadas

Cefalexina 500 mg cápsulas

Cefalexina250 rng15 ml solução oral '*5

V 30

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*Su lfonamidas e trimetoprima

Sulfametoxazol + trimetoprima 400+80 mg comp

Sulfametoxazol + trimetoprinia 200+40 mgI5 ml suspensão oral

*MacroIídeos

Azitromicina 500 mg comp

Azitromicina 200 mgJSml solução oral

*Antibacterianos quinolônicos

Fluoroguinolonas

Ciprofloxacino 500 mg comp

Norfioxacino 400 mg comp

Levofloxacino 500 mg comp

*Lincosamidas

Clindarnicina 300mg cápsulas

G02-Antimicóticos

*Derivados do triazol

Fluconazol 150 mg capsulas

G03-Antivirais

*Antivirais de ação direta

Aciclovir 200 mg comp

H-SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO

HOl -Anti-reumáticos e antiinflamatórios

*Antiinflamatórios / anti-reumáticos não esteroidais

Diclofenaco sódico 50 mg comp

Ibuprofeno 300 mg comp

Ibuprofeno 50 mg 1 ml solução oral gotas

31

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Nirnesulida 100 mg comp

*Antigotoso

Alopurinol 1 OOmg cornp

H02-Fármacos para o tratamento de doenças ósseas

*Fármacos que afetam a mineralização

Alendronato de sódio 70 mg comp

1-SISTEMA NERVOSO

101-Analgésicos

*Opióides

Codeina 30 mg comp

*Ácido salicílico e derivados

Acido acetilsalicílico 100 mg comp

*Pi razoIonas

Dipirona 500 mg comp

Dipirona 500 mg/ml solução oral gotas

*An hIidas

Paracetarnol 500 mg comp

Paracetamol 200 mg/ml solução oral gotas

*Outros

Ibuprofeno 300 mg comp

Ibuprofeno 50 mg/m1 solução oral gotas

102-Antiepi léticos

*Barbitúricos e derivados

Fenobarbital 40 mg/m1 solução oral gotas

32

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Fertobarbital 100 mg comp

*Hidanto Ínas e derivados

Fenitoina 100 mg comp

*Benzodiazepina e derivados

Clonazepam 2 mg comp

*Derivados de carboxamida

Carbamazepina 200 mg comp

*Derivados de Ácidos graxos

Ácido valpróico 250 mg comp

103-Anti parki nso n ianos

*Antjco li nérg icos

Biperideno 2 mg cornp

*Dopaminérgicos

Levodopa + benzerazina 100125 mg comp

Levodopa + benzerazina 200150 mg comp

104-Ps ico lépticos

*Antips i cóticos

Clorpromazina cloridrato 25 mg comp

Clorpromazina cloridrato 100 mg comp

Levomepromazina 4 % solução oral gotas

Haloperidol 5 mg comp

Carbonato de litio 300 mg comp

*Ans i o liticos

Diazepani 10 mg comp

33

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*Hipnóticos e sedativos

Nitrazepam 5 mg comp

lo 5-Psi coana Ié pticos

sAntidepress ivos

• ISRS(lriibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina

Fluoxetina 20 mg cápsulas

Sertralina 50 mg comp

• IRND(iriibidores da recaptação da dopamina e noradrenalina)

Bupropionacloridrato 150 mg

• Tricíclicos ( aumentam a Serotonina e Noradrenalina)

Amitriptilina 25 mg comp

lmipramina,cloridrato 25 mg comp

Clomiprarnina 25 mg comp

Nortiptilina 25 mg comp

• Inibidores da MAO (monoanhina oxidase)

Venlafaxina, cloridrato 75 mg cornp

*PsicoestimuIante para tratamento de DTAH (transtorno de déficit de atenção)

Metilfenidato, cloridrato 10 mg comp

106-Outros fármacos do sistema nervoso

*An tive.flg i nosos

Cinarizina 75 mg comp

*Sedativos naturais

Valeriana Officinalis 75 mg comp

J-ANTIPARASITÁRIOS

34

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JOl -Antiprotozoários

*NitroimidazóIicos e derivados

Metronidazol 40 rng/ml solução oral

Metronidazol 250 mg comp

*Derivados de piretróides

Permetrina 1% solução tópica

JO 2-Anti -hei mínti cos

*Derivados de benzoimidazólicos

Albendazol 400 mg cornp

Albendazol 40 rng/mI solução oral

Mebendazol 100 mg comp

Mebendazol 20 mgírnl suspensão oral

*Der ivados de avermectinas

Ivermectinas 6 mg comp

K-SISTEMA RESPIRATÓRIO

KOl -Antiasmáticos

*Broncodilabdores

Inalatórios

Salbutamol 100 mcg aerossol

• Orais

Salbutamol 0,4 mg/mi solução oral xpe

Aminofilina 100 mg comp

K02-Preparações para tosse

%35

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*MucoIiticos

Acetilcisteína 20 rng/ml xpe pediátrico

*Expectorante

Ambroxol,cloridrato 15 mg/ml xpe pediátrico

*Expectorante com ação broncodilatarora

Acebrofilina 25 mg/ml xpe pediátrico

Mikania glomerata (guaco) 60mg1mI xpe

K03-Anti-histamínicos de uso sistémico

*Alqu ilaminas substituidas

Dexclorfeniramina, nialeato 2 mg comp

Dexclorfeniramina, maleato 0,4 mgfml xarope

*Der ivados da Fenotiazina

Prometazinacloridrato 25 mg comp

*O utros anti-histaminicos de uso sistêmico

Loratadina 10 mg comp

Loratadina 1 mg/ml solução oral xp

L- ÓRGÃOS DO SENTIDO

1-01-Ottalmológicos

*Atibióticos tópicos

Tobramicina 3 mg/mi solução oftálmica

4.3.3 REDE FÍSICA INSTALADA

36

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A— Capacidade Instalada - equipamentos (Fonte CNES - *banco de dados do

ministério) PÚBLICOS E PRIVADOS existentes no município.

a) Ambulatorial - UBS tradicional E Estratégia Saúde da Família, unidade mista

(tem AR e leitos de observação/ com funcionamento em dias uteis das 07h00

as 17h00 e conta também com 01 Sala de vacina (Fonte: GVE), horário de

funcionamento da sala de vacina: das 07h00 as 17h00.

EQUIPAMENTOS DE SAÚDE PÚBLICOS NO MUNICIPIO DE SANTA CLARA D OESTE, 2017.

Estrutura física UBS 1

Consultório odontológico 2

Consultório GO Com banheiro 1

f Sem banheiro -

Sala de curativo

Sala de administração de

medicamentos 1

Sala de vacina

Sala de repouso/ observação 2

Sala de nebulização 1

Sala de pequena cirurgia 1

Sala de coleta de material 1

Sala de reuniões 1

Sala de atividades educativas 1

Farmácia 1

Fonte: Secretaria Municipal de Saúde, SNES, VS.

O município conta com 01 Unidade Básicas de Saúde, o que representa

aproximadamente 01 LJBS para aproximadamente 2.084 habitantes.

B)Urgência - (tSAMU-SBV/USA, UTI MÓVEL, *UPA PA,*SaIa de

Estabilização, PS isolado, P5 Hospitalar, Urgência Psiquiátrica) SALA DE

OBSERVAÇÃO (QUANTAS NO MUNICIPIO) LEITOS DE OBSERVAÇÃO.

O município contêm instalado apenas 03 leitos de observação. 2

37

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C)!nternação - Hospitais Gerais e Especializados por porte: <50 leitos, 51 a 200

leitos, de 201 a 500 leitos, acima de 500). Por gestão e natureza.

n° de leitos totais - SUS e não SUS, por porte e tipologia.

No município não existe hospitais.

- Por gestão e natureza (Leitos/Pop. Total e Pop. SUS)

rede suplementar (rede privada)

No município não existe rede suplementar de atenção à saúde.

d) Apoio Diagnóstico e Terapêutico (atendimentos ambulatoriais);

O Município conta com o apoio no serviço de tratamento terapêutico através de uma Clinica de Fisioterapia.

e) Alta Complexidade - Redes temáticas: não existe no Município.

f) Regulação - centrais existentes (urgência/emergência, obstétrica, psiquiátrica e eletiva).

4.3.4 RECURSOS HUMANOS

Estabelecimentos de saúde

EQUIPE TOTAL Profissionais UBS DE FISIOTERAPIA

ESF VISA ZOONOSES VETORES

Agente

comunitario d 5

saude

Motorista 6

Protético

Fisioterapeuta - - - - 2 2

Visitador sanitario - - 1 1 - 1 2

Cirurgiao_dentista 2 - - - - 2

Diretor dodept

municipal d€,I - - - -

saude

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dor_____ saude bucal

Trurgíao dentista esf Assessor de saude Técnico de 2 2 - - enfermagem

-

Diretor da visa/iec - 1 - - - 1

pediatra

Auxiliar de

saude 2 - - - - 1

bucal

Recepcionista 3 - - - 1 4

Auxiliar de o enfermagem

Farmacêutica 1

Enfermeira das

vigi lancias

EnfermeiraESF

Coordenador

de 2 - - - - 2

agendamento

Ajudante geral 2 2

fFonoaudiáb:a T-H-

HNutricionista

1 1

Psicóloga 1

Médico veterinário 1

____ FONTE SECRETARIA DE SAUDE MUNICIPAL

4.35 RECURSOS FINANCEIROS (%)

RECURSOS FINANCEIROS - PERCENTUAL DA RECEITA PRÓPRIA APLICADA EM SAÚDE, MUNICÍPIO SANTA CLARA DOESTE, 2011 A 2015.

ANO JPERCENTUAL

2013 J1903

39

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2014 20,32

2015 20,39

16 19,07

Fonte: Prefeituras Municipais - DATASUS/SIOPS

VALORES (EM R$) DA RECEITA MUNICIPAL DISPONÍVEL PER CAPITA, SEGUNDO MUNICÍPIO, CGR, DRS E ESTADO DE SÃO PAULO.

ANO MUNICIPIO

H201 884,47

2014 1.013,88

12015 1109,08

L2016 1.113,38

Fonte: Observatório de Saúde; SIOPS, 2016.

4.3.6 GERENCIAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

A freqüência e os horários são rigorosos e registrados em ponto digital

eletrônico. As férias são agendadas no término do ano para o ano seguinte, , de modo

que não venha a prejudicar o atendimento aos pacientes e o andamento da Unidade.

As férias, licenças e faltas são registradas no Livro de Ponto, sendo que as faltas quando justificadas podem até ser abonadas.

As licenças até 30 dias, não sendo problemas de saúde, são avaliadas pelo Diretor Departamento de Saúde, maiores que 30 dias passam por avaliação de urna perícia médica, para realmente verificar a necessidade. Os funcionários são admitidos através de concurso público, salvo nas exceções quando for urgência, estes são contratados temporariamente. No município não existe um Plano de Cargos, Carreiras e Salários.

43.7 PROCESSO DE PLANEJAMENTO

Mediante a Lei Orgânica Municipal, existe um Conselho Municipal de

Saúde, Fundo Municipal de Saúde. O município conta com o Departamento Municipal de

Saúde, tendo como Diretor Municipal o Sra. Daniela Martins Costa Pelaio que administra

e acompanha os serviços e ações de saúde do Município, juntamente com a equipe

administrativa, médica e enfermagem que a auxilia no planejamento,rgramaçào e

t4°

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execução das atividades para o bom andamento da manutenção do sistema. A Vigilância

Sanitária no município é feia pela equipe municipal, sendo supervisiona da pela VISA da

sub - região de GVE XXX de Jales, e a EQUIPE DE Vigilância Epidemiológica têm como

responsável uma profissional Enfermeira.

Possuímos o Conselho Municipal de Saúde atuante onde se discute e

define os planejamentos de Saúde para o nosso município. As reuniões ordinárias

ocorrem mensalmente e extraordinária quando necessário. Após cada reunião é lavrada

a ata, e colhido as assinaturas dos participantes conforme regimento interno do

Conselho.

4.3.8 PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO

O processo de planejamento dos serviços de Saúde é realizado pela

equipe técnica de Saúde, sempre voltado para as necessidades da população, com o

objetivo de oferecer uma melhor qualidade de vida aos usuários. Os profissionais da

Saúde realizam trabalhos educativos baseados nos indicadores de Saúde para uma

melhor avaliação e controle das ações desenvolvidas. As tomadas de decisões quando

se trata de questões rotineiras são decididas pela própria Coordenação, sendo levado

ao Conselho Municipal de Saúde o responsável pelas decisões das questões de maior

complexidade.

A elaboração dos projetos é desenvolvida pela equipe técnica e seus respectivos responsáveis.

Após a elaboração o mesmo é apresentado para apreciação e

aprovação do Conselho Municipal de Saúde.

Em seguida é encaminhado e apresentado para o executivo somente

para apreciação e conhecimento.

4.3.9 MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE - ESTRUTURA FÍSICA

A estrutura física do Centro de Saúde realiza procedimentos de

atenção básica e nela contamos com: 01 sala de espera/recepção, 01 sala de fichário

contendo todos os prontuários de pacientes cadastradas, 01 Sala de Pré consulta, 02

consultórios Odontológicos, 01 consultório de Ginecologia, 01 Consultório do médico do

PSF e Clínico Geral, 01 sala da Enfermeira da VE e junto da Enfermeira do PSF, 01 41

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Sala para a secretaria, 01 cozinha, 01 sala de inalação/nebulização, 01 Sala de curativo,

02 Salas de observação feminina e masculina, 01 banheiro feminino e masculino para

funcionários, 01 Sala de expurgo e junto esterilização, 01 Sala de agendamento de

consulta, 01 sala de agendamento de transportes, 01 banheiro masculino e feminino para

pacientes, 01 sala de reuniões, 01 sala para controle de vetores e zoonoses, 01

Farmácia, 01 sala para Agentes Comunitários de Saúde e 01 sala para atividades

educativas

O horário de funcionamento do UBS, é a partir das 07h00min às 171h00min

horas.

4.310 ESTRUTURA DA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA

Nas dependências externas da UBS houve construção da clínica de Fisioterapia

em 2014, que é composta de recepção, banheiro adaptado para deficientes físicos, sala

de neurologia, de cinesioterapia, sala de eletroterapia masculina e feminina e sala de

avaliação e banheiro para funcionários.

O atendimento da clínica no município é realizado das 07h00 das

121h00horas e das 131h00 as 17h00.

4.4 RETAGUARDA DE ESPECIALIDADES

SANTA FÉ DO SUL - Ambulatório de Especialidades Médicas - AME

• Especialidades Médicas;

• Exames

• Densitometria Óssea.

• Tomografia Computadorizada

Setor de Reabilitação - ARE

• Processos de dispensação de Õrtese e Prótese;

• Consultas de Especialidades - Saúde Mental;

• Programa de Ostomizados;

42

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• Reabilitação auditiva;

• Orientação Nutricionai;

• Serviço de Psicologia;

• Outros

Santa Casa de Misericórdia:

• Internações;

• Exames de Patologia Clínica;

• Raio X;

• Litotripsia Extra Corpórea;

• Exames de Papanicolaou.

• Mamografia

• Exames Hormonais (Medicina Nuclear).

Pronto Socorro Intermunicipal - UPA - CONSAGRA:

• Procedimentos de Urgência/Emergência;

JALES - Laboratório I.A.L.

• Exames de Patologia Clínica.

FERNANDÕPOLIS:

Santa Casa de Misericórdia:

• Hefflodiáhse;

• Instituto de Reabilitação Lucy Montoro

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO:

HB /Atendimento de nível terciário;

• Especialidades Médicas;

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• Exames de Média e Alta Complexidade.

• Ressonância Magnética

• Cirurgias de pequeno, médio e grande porte.

AME —AMBULATÓRIO MÉDICO DE ESPECIALIDADES

• Especialidades Módicas;

• Exames de Média e Alta Complexidade.

• Ressonância Magnética

• Cirurgias de pequeno, médio e grande porte.

ICA— !NST!TUTO DO CÂNCER

• Internações de pacientes em tratamento de neoplasias.

REDE DE REABILITAÇÃO LUCY MONTORO

• Atendimento do paciente portador de deficiência física, auditiva e visual,

atuando no seu tratamento e na prevenção de deformidades e

incapacidades através do programa de fornecimento de órteses e próteses.

TANABI:

Santa Casa de Misericórdia:

Internações de pacientes psiquiátricos feminino e masculino.

JACI

- Internação de pacientes em tratamento de dependências químicas.

CATANDUVA:

Hospital Padre Albino:

• Internações para queimaduras

SERVIÇO DE ONCOLOGIA

JALES - BARRETOS

Hospital PIO XII

• Internações de pacientes em tratamento de neoplasias.

• Exames de Papanicolaou.

PALMEIRA DOESTE: /

Pacientes em tratamento de Glaucoma. 44

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4.5 ESTRUTURA FÍSICA, EQUIPAMENTOS E R.H.

Dentro do quadro de funcionários existentes na Unidade Básica de Saúde

destaca-se assim as atividades exercidas por cada um:

4.5.1 Atividades dos Auxiliares de Enfermagem

• Observa, reconhece e descreve SSVV;

• Executa ações de tratamento simples;

• Presta cuidados ao paciente com conforto e higiene;

Participa da equipe de saúde;

4.5.2 Atividades do ACS (Agente Comunitário de Saúde)

• Cadastramento das famílias da sua área de trabalho;

• Mapeamento de sua área de trabalho;

• Analisar com sua equipe de saúde as necessidades de sua comunidade;

• Atua junto com a equipe nas ações de promoção de saúde e prevenção do Câncer da

Mama e Câncer do Colo do Útero, Hipertensão, Diabetes, tuberculose e da

Hanseniase;

• Estimula a educação e a participação comunitária;

• Atua junto com os serviços de saúde, nas ações de controle das doenças endêmicas

(cólera, dengue e outras);

• Cadastramento das gestantes, diabéticos, hipertensos, crianças doentes de

Hanseníase e doentes de tuberculose, acompanhamento através de suas fichas de

cadastro;

Orientação quanto aos cuidados com higiene, com lixo, com água e com alimentos;

Orientar as pessoas de acordo com as instruções da equipe de saúde.

45

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4.5.3 Atividades do Enfermeiro

Exercer todas as atividades de enfermagem, inclusive as privativas sendo:

Direção do órgão de enfermagem, chefia de serviços e da unidade de enfermagem

• Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e

auxiliares;

• Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de

assistência de enfermagem;

• Participação na elaboração e execução da assistência de saúde;

• Realização da Sistematização da Assistência de Enfermagem;

• Educação visando à melhoria de saúde da população;

• Participação em Projetos de reforma do estabelecimento;

• Participação no planejamento, execução e avaliação do Programa de Saúde;

• Consulta de Enfermagem;

• Cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exigem conhecimentos

de base científica.

4.5.4 Atividade dos Técnicos de Enfermagem

• Participam dos Programas de Assistência de enfermagem;

• Executam ações assistenciais de enfermagem, sem entrarem na privativa dos

enfermeiros;

• Participam da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar;

• Participa da equipe de saúde;

• Participa com o enfermeiro na prevenção e controle das doenças transmissíveis em

geral;

• Participam na execução de programas.

4.5.5 Realização das Atividades

• No consultório dentário são desenvolvidas atividades dentárias do dentista

(Extração, obstrução, restaurações, limpeza e outros);

946

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• Nos consultórios médicos são realizados consultas médicas de cada pacientes

com suas especialidades, 01 Ginecologista Obstétrico, 01 Pediatra e 02 Clínicos Gerais.

• Na sala de preventivo são realizadas coleta de preventivos e exames de mama

pela enfermeira ou pelo ginecologista da Unidade.

• Na sala administrativa são organizados documentos, ficam os impressos e

arquivos da Unidade, e computadores com acesso a internet permitindo alimentação

dos programas do SUS.

• Na sala do fichário (recepção), onde são guardados os prontuários, agendado as

consultas para pacientes e onde recebemos informações para o funcionamento da

Unidade.

• Na sala de espera ficam os pacientes que esperam para serem consultados. E

Nas salas de Pré e Pós consultas são verificadas os SSVV necessários para as consultas

e preenchimentos de exames.

- Na sala de curativos são realizados curativos nos pacientes que procuram a

unidade, retirada de pontos, pequenas cirurgias e coleta de sangue.

Na sala de vacina são realizadas vacinas das 071h00min horas ás 1 7hÜOmin horas,

nesta sala contém 01 geladeira para vacina, 01 arquivo com fichas de vacinação dos

pacientes, 01 mesa e 01 maca e um computador.

• Temos uma cozinha onde é agrupada pelos funcionários da unidade, onde tomam

café da manhã e alguns almoçam.

• Farmácia, temos a entrega dos medicamentos conforme receia médica como:

diabetes hipertensão, medicamentos controlados, cardiopatas, anti-fúgico, anti-

alérgicos, vitaminas, analgésicos, xaropes e outros e uma sala com computador onde é

realizado a confecção dos processos de alto custo.

• Na sala de observação, são realizadas medicações de acordo com a prescrição

médica e verificada os SSVV dos mesmos.

Na sala de expurgo e esterilização os materiais são lavados, depois empacotados

e identificados e são esterilizados em autoclave na própria unidade;

• Na saia da Sucen, é onde os profissionais trabalham e guardam suas

documentações em arquivos e contém também um mapa para identificação do

município;

47

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• Na saia da Vigilância Sanitária, contém um armário para guardar arquivas e

processos dos estabelecimentos cadastrados e uma mesa com computador.

• Na sala do PSF, é onde as agentes comunitárias de saúde se encontram depois

das visitas para passaras relatórios, e agendamento das visitas para enfermeira médico

(visitas diárias). Também ficam os documentos referentes à área, ocorrem consultas de

enfermagem, elaboração de palestras e orientações, reuniões em grupos com os

funcionários, educação continuada e documentação pela enfermeira.

4.6 GESTÃO EM SAUDE

- CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

O Conselho Municipal de Saúde foi criado através da Lei Municipal n° 739

de 25 de junho de 2001, e alterada pelas Leis n° 825 de 18 de abril de 2005, onde o

C.M.S se reúne mensalmente para avaliar as ações desenvolvidas pela Saúde, e as

extraordinárias sempre que necessário e a cada quadrimestre são realizadas Audiência

Pública para aprovação das contas da Saúde referente o quadrimestre. As reuniões

sempre são feitas para tratar as melhorias para o município e a população. Nas reuniões

que são redigidas em Atas, contamos com a participação dos conselheiros, sendo

composto por 25% dos representantes do Poder Público Estadual e Municipal, 25% dos

Representantes de Classe da Saúde, e 50% dos Representantes dos Usuários SUS.

Existe um relacionamento entre os municípios e gestores como: CIR,

BIPARTITE E COSEMS, que estão sempre integrados para melhor desenvolvimento das

Unidades, para dar melhor condição de vida à população.

Mensalmente são feitas reuniões do Colegiado Regional de Santa Fé

do Sul, na cidade de São José do Rio Preto, na DRS XV. O colegiado sendo composto

por 06 municípios, um representante do COSEMS, e um articulador da atenção básica.

4.7 - FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

No município existe o Fundo Municipal de Saúde criado através da Lei

Municipal N°480 de 24 de abril de 1991, no qual as contas são administradas pelo

Prefeito Municipal, Gestor Municipal de Saúde e tesoureiro.

48

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A receita total anual do município não está vinculada as contas do Fundo

Municipal de Saúde, sendo que este administra somente os repasses do Governo

Federal e Estadual.

Existe urna dotação orçamentária municipal que é destinada à Saúde,

sendo que está vinculada ao orçamento anual do município.

V - PRINCIPIOS E DIRETRIZES POLITICAS DO SUS E

COMPROMISSOS DE GOVERNO DO MUNICIPIO

5.1. Os princípios do Sistema Único de Saúde

A perspectiva que tenho adotado, ao longo da vida profissional, para a

abordagem a este tema, tem sido histórica e política, marcada por um lado pelo

envolvimento, pela milit&icia no movimento pela Reforma Sanitária Brasileira, e por

outro, pelos estudos que temos feito, no âmbito do Instituto de Saúde Coletiva, no grupo

de pesquisa de Planificação, Gestão e Avaliação de sistemas de saúde, sobre o

processo de formulação e implementação do SUS. Nesse sentido, é necessário, logo de

inicio, recuperar alguns dos elementos históricos que ajudam a situar nosso tema, e, em

seguida partirmos para a apresentação do que entendemos o SUS, para revisarmos seus

princípios e diretrizes.

9 5.2. O que éoSUS?

O SUS pode ser entendido, em primeiro lugar, como uma "Política de

Estado", materialização de uma decisão adotada pelo Congresso Nacional, em

1988, na chamada Constituição cidadã, de considerar a Saúde como um 'Direito de

Cidadania e um dever do Estado". Esse processo se por um lado resultou da ampla

mobilização de um conjunto de forças sociais em torno do movimento pela RSB, revela

a aproximação do nosso marco jurídico aos princípios do chamado Estado de Bem-Estar-

social (VVelfare state), contraposto à perspectiva liberal e neoliberal, que defende a

redução do papel do Estado na garantia das condições de vida (e saúde) da população

brasileira. É preciso, portanto, entender o significado disso, em uma sociedade capitalista

e periférica, como a brasileira, na qual vicejam distintas concepções acerca do Estado,

49

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da Política, em suma, da natureza das relações entre público e privado, e mais

contemporaneamente, das relações entre estatal-púbhcoprivado.

Nesse sentido, o SUS é um projeto que assume e consagra os

princípios da Universalidade, Equidade e Integralidade da atenção à saúde da população brasileira, o que implica conceber como "imagem-objetivo" de um processo de reforma do sistema de saúde herdado" do período anterior, um

"sistema de saúde", capaz de garantir o acesso universal da população a bens e serviços

que garantam sua saúde e bem-estar, de forma equitativa e integral.

Ademais, se acrescenta aos chamados princípios finalisticos", que dizem respeito à

natureza do sistema que se pretende conformar, os chamados "princípios estratégicos",

que dizem respeito à diretrizes políticas, organizativas e operacionais, que apontam

como" deve vir a ser construído o "sistema" que se quer conformar, institucionalizar. Tais

princípios são: como vocês sabem a Descentralização, a Regionalização, a

Hierarquização e a Participação social.

Ora, isso exige que se esclareça o sentido e o significado que se

pretende e tem sido dado, aos termos "SAÚDE", 'SISTEMA DE SAÚDE", e

principalmente, o que se está entendendo por Universalidade o que se está entendendo

por Equidade e o que está se entendendo por Integralidade, bem como, por

Descentralização, a Regionalização, a Hierarquização e a Participação social. É

impossível nesse curto espaço de tempo, dar conta desse desafio. O que me proponho

a fazer, portanto, é apenas caracterizar, em grandes, linhas, o debate que vem se dando

em torno de cada um dos princípios "finalísticos", tentando identificar sua fundamentação

teórica e política, como ponto de partida para que vocês introduzam a reflexão sobre a

dimensão ética embutida na discussão de cada um deres.

5.3. Princípios finalisticos e diretrizes estratégicas do SUS

O princípio fundamental que articula o conjunto de leis e normas que

constituem a base jurídica da política de saúde e do processo de organização SUS no

Brasil hoje está explicitado no artigo 196 da Constituição Federal 1988), que afirma: "A

saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e

econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso

igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação". Esse artigo

traz, além da ideia central do direito à saúde como direito de cidadania, inerente a todos

aqueles que sejam brasileiros, por nascimento ou naturalização, a noção de que cabe

ao Estado a responsabilidade por promover a saúde, proteger o cidadão contra os riscos

50

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a que ele se expõe e assegurar a assistência em caso de doença ou outro agravo à

saúde.

O cumprimento dessa responsabilidade política e social assumida pelo

Estado implica na formulação e implementação de políticas econômicas e sociais que

tenham como finalidade a melhoria das condições de vida e saúde dos diversos grupos

da população. Isto inclui a formulação e implementação de políticas voltadas,

especificamente, para garantir o acesso dos indivíduos e grupos às ações e serviços de

saúde, o que se constitui, exatamente, no eixo da Política de saúde, conjunto de

propostas sistematizadas em planos, programas e projetos que visam, em última

instância, reformar o sistema de serviços de saúde, de modo a assegurar a

universalização do acesso e a integralidade das ações.

A universalidade, portanto, é um princípio finalístico, ou seja, é um ideal

a ser alcançado, indicando, portanto, uma das características do sistema que se

pretende construir e um caminho para sua construção. Para que o SUS venha a ser

universal é preciso se desencadear um processo de universalização, isto é, um processo

de extensão de cobertura dos serviços, de modo que venham, paulatinamente, a se

tornar acessíveis a toda a população. Para isso, é preciso eliminar barreiras jurídicas,

econômicas, culturais e sociais que se interpõem entre a população e os serviços. A

primeira delas, a barreira jurídica, foi eliminada com a Constituição Federal de 88, na

medida em que universalizou o direito à saúde, e com isso, eliminou a necessidade do

usuário do sistema público colocar-se como trabalhador ou como 'indigente', situações

que condicionavam o acesso aos serviços públicos antes do SUS. De fato, os

trabalhadores "de carteira assinada", fossem empregados ou autônomos, ativos ou

aposentados, trabalhadores urbanos ou rurais, e seus dependentes, tinham o direito

assegurado aos serviços do antigo INAMPS, na medida em que contribuíam (como

contribuem ainda hoje) para a Previdência Social. Aos excluídos do mercado formal de

trabalho restava a condição de 'indigentes", pobres que recorriam às instituições

filantrópicas ou, mais frequentemente, aos serviços públicos mantidos pelo Ministério da

Saúde ou da Educação (Centros e Hospitais universitários) e pelas Secretarias Estaduais

e Municipais de Saúde.

O pleno exercício desse direito, entretanto, exige a superação das

barreiras econômicas, sociais e culturais que ainda se interpõem entre os usuários e o

sistema de serviços de saúde. Do ponto de vista econômico, ainda que a população não

precise pagar diretamente pelos serviços (o financiamento é assegurado pelo Estado,

mediante a utilização de fundos públicos), não se pode negar que a enorme prcela da

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população pobre, que vive em pequenos municípios com baixo grau de desenvolvimento

econômico ou habitam a periferia das grandes cidades, não dispõem de condições

mínimas de acesso aos serviços, às vezes até porque não tem como pagar o transporte

necessário para chegar a uma unidade de saúde. Por outro lado, o Estado precisa dispor

de um volume de recursos financeiros capaz de ser investido na ampliação da infra-

estrutura do sistema, isto é, na construção e reforma de unidades de saúde, na compra

de equipamentos e insumos, na contratação e pagamento de pessoal qualificado a

trabalhar na produção de ações e serviços de saúde de distintas naturezas e graus de

complexidade. Enfim, para garantir a universalização do acesso, a construção do SUS

tem demandado um esforço enorme para a garantia do Financiamento do sistema, bem

como para o gerenciamento dos recursos financeiros de modo a que sejam utilizados na

expansão e qualificação dos serviços públicos de saúde em todo o pais.

Do ponto de vista sócio-cultural também existem barreiras, sendo a

principal delas, sem dúvida, a barreira da linguagem, da comunicação entre os

prestadores de serviços e os usuários. Ainda quando chega aos serviços, grande parte

da população não dispõe de condições educacionais e culturais que facilitem o diálogo

com os profissionais e trabalhadores de saúde, o que se reflete, muitas vezes, na

dificuldade de entendimento e de aprendizado acerca do comportamento que deve

adotar para se tornar coadjuvante do processa de prevenção de riscos e de recuperação

da sua saúde. Uma simples receita médica pode ser um texto ininteligível para grande

parte da população que não sabe ler.

A transposição dessa barreira cultural e comunicativa entre os usuários

e o sistema de saúde é certamente um dos maiores desafios a serem enfrentados na

perspectiva da universalização do acesso não só aos serviços (do ponto de vista

territorial) senão que à informação necessária para o envolvimento das pessoas dos

diversos grupos populacionais no processo de promoção e recuperação da saúde

individual e coletiva. Também nessa linha vem sendo desenvolvidos esforços variados,

que vão desde o desenvolvimento de ações de educação e comunicação em saúde

direta ou indiretamente realizadas pelos trabalhadores do setor, com auxílio de

tecnologias as mais diversas, inclusive da mídia até a normalização das bulas dos

medicamentos e a implantação de serviços de ouvidoria, controle e avaliação da

assistência, de modo a se multiplicar os canais de comunicação entre os produtores dos

serviços (trabalhadores de saúde), gestores e usuários do sistema.

Além de tudo isso, se coloca em cena o princípio da equidade, mais um

52

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dos princípios finalísticos do SUS e, atualmente, o tema central em todos os debates

sabre as reformas dos sistemas de saúde no mundo ocidental. A noção de equidade diz

respeito à necessidade de se "tratar desigualmente os desiguais" de modo a se alcançar

a igualdade de oportunidades de sobrevivência, de desenvolvimento pessoal e social

entre os membros de uma dada sociedade. O ponto de partida da nação de equidade é

o reconhecimento da desigualdade entre as pessoas e os grupos sociais e o

reconhecimento de que muitas dessas desigualdades são injustas e devem ser

superadas. Em saúde, especificamente, as desigualdades sociais se apresentam como

desigualdades diante do adoecer e do morrer, reconhecendo-se a possibilidade de

redução dessas desigualdades, de modo a garantir condições de vida e saúde mais

iguais para todos.

A contribuição que um sistema de serviços de saúde pode dar à

superação das desigualdades sociais em saúde implica redistribuição da oferta de ações

e serviços, e na redefinição do perfil dessa oferta, de modo a priorizar a atenção em

grupos sociais cujas condições de vida e saúde sejam mais precárias, bem como

enfatizar ações especificas para determinados grupos e pessoas que apresentem riscos

diferenciados de adoecer e morrer por determinados problemas.

Nesse sentido, cabe destacar os esforços que vem sendo feitos para a

formulação e implementação de Políticas específicas voltadas ao atendimento de

necessidades de segmentos da população que estão expostos a riscos diferenciados de

adoecer e morrer, em função de características genéticobereditárias, econômico-sociais

ou histórica-política e culturais, como é o caso da população indígena, da população

negra, da população GLBTT, e outras. Nos últimos anos, particularmente, os movimentos

sociais organizados em torno das reivindicações e demandas políticas destes grupos

tem gerado a adoção de propostas que se desdobram em programas e projetos

específicos no âmbito das secretarias estaduais e municipais de saúde.

Pelo exposto, percebe-se que o princípio da equidade diz respeito a

duas dimensões do processo de reforma do sistema de saúde. De um lado, a

reorientação do fluxo de investimentos para o desenvolvimento dos serviços nas várias

regiões, estados e municípios, e, de outro, a reorientação das ações a serem realizadas,

de acordo com o perfil de necessidades e problemas da população usuária. Nesse último

sentido, a busca de equidade se articula, dinamicamente com outro princípio finalistico

do SUS, qual seja, a integralidade do cuidado à saúde.

A noção de integralidade diz respeito ao leque de ações possíveis para

7 53

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a promoção da saúde, prevenção de riscos e agravos e assistência a doentes, implicando

a sistematização do conjunto de práticas que vem sendo desenvolvidas para o

enfrentamento dos problemas e o atendimento das necessidades de saúde. A

integralidade é (ou não), um atributo do modelo de atenção, entendendo-se que um

"modelo de atenção integral à saúde" contempla o conjunto de ações de promoção da

saúde, prevenção de riscos e agravos, assistência e recuperação. Um modelo "integral",

portanto, é aquele que dispõe de estabelecimentos, unidades de prestação de serviços,

pessoal capacitado e recursos necessários, à produção de ações de saúde que vão

desde as ações inespecíficas de promoção da saúde em grupos populacionais definidos,

às ações especificas de vigilância ambiental, sanitária e epidemiológica dirigidas ao

controle de riscos e danos, até ações de assistência e recuperação de indivíduos

enfermos, sejam ações para a detecção precoce de doenças, sejam ações de

diagnóstico, tratamento e reabilitação.

O debate em torno das estratégias de mudança do sistema de serviços

de saúde de modo a que este venha a garantir a integralidade do cuidado não é novo,

tendo ocorrido em vários países do mundo ocidental, desde o século passado. As

políticas e reformas desenvolvidas em vários sistemas de saúde no mundo, como

Inglaterra, Suécia, Dinamarca, Canadá, Itália, etc. contribuíram para a sistematização de

vários princípios organizativos, que foram assumidos, em nossa legislação, como

"diretrizes estratégicas" para a organização do SUS, que são a descentralização da

gestão dos recursos, a regionalização e hierarquização das unidades de produção de

serviços e a integração das ações promocionais, preventivas e curativas.

A descentralização da gestão do sistema implica na transferência de

poder de decisão sobre a política de saúde do nível federal (MS) para os estados (SES)

e municípios (SMS). Esta transferência ocorre a partir da redefinição das funções e

responsabilidades de cada nível de governo com relação à condução político-

administrativa do sistema de saúde em seu respectivo território (nacional, estadual,

municipal), coma transferência, concomitante, de recursos financeiros, humanos e

materiais para o controle das instâncias governamentais correspondentes. A

regionalização e a hierarquização dos serviços, dizem respeito à forma de organização

dos estabelecimentos (unidades de unidades) entre si e com a população usuárias. A

regionalização dos serviços implica a delimitação de uma base territorial para o sistema

de saúde, que leva em conta a divisão politicoadministrativa do país, mas também

contempla a delimitação de espaços territoriais específicos para a organização das

ações de saúde, sub-divisões ou agregações do espaço político-administrativo. A

54

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hierarquização dos serviços, por sua vez, diz respeito à possibilidade de organização

das unidades segundo grau de complexidade tecnológica dos serviços, isto é, o

estabelecimento de uma rede que articula as unidades mais simples às unidades mais

complexas, através de um sistema de referência e contra-referência de usuários e de

informações. O processo de estabelecimento de redes hierarquizadas pode também

implicar o estabelecimento de vínculos específicos entre unidades (de distintos graus de

complexidade tecnológica) que prestam serviços de determinada natureza, como por

exemplo, a rede de atendimento a urgências/emergências, ou a rede de atenção à saúde

mental.

Finalmente, a integração entre as ações promocionais, preventivas e

curativas diz respeito à possibilidade de se estabelecer um perfil de oferta de ações e

serviços do sistema que contemple as várias alternativas de intervenção sobre os

problemas de saúde em vários planos de sua 'história (natural) social', abarcando

intervenções sobre condições de vida, riscos e danos à saúde. Cabe registrar a distinção

entre "integralidade" e "integração", termos que por vezes se confundem no debate

acerca da organização dos serviços de saúde. Se a integralidade, como posto

anteriormente, é um atributo do modelo, algo que o modelo de atenção à saúde "deve

ser", a integração é um processo, algo "a fazer' para que o modelo de atenção seja

integral. Nesse sentido, a integração envolve duas dimensões: uma dimensão "vertical",

proporcionada pelo estabelecimento da hierarquização dos serviços (SR e CR), que

permite a produção de ações de distinta complexidade (primária, secundária, terciária)

em função da natureza do problema que se esteja enfrentando, e uma integração

horizontal", que permite a articulação, no enfrentamento do problema, de ações de

distinta natureza (promoção, prevenção, recuperação).

A construção de um modelo de atenção integral à saúde pressupõe,

portanto, o desenvolvimento de um processo de implantação de ações que não são

desenvolvidas no sistema de saúde, ao mesmo tempo em que se promove a integração,

tanto "vertical' quanto 'horizontal" de ações que são desenvolvidas. No primeiro caso,

situam-se, por exemplo, as ações de vigilância ambiental, sanitária e epidemiológica,

escassamente desenvolvidas na maioria dos nossos sistemas municipais de saúde, bem

como as ações de promoção da saúde, praticamente inexistentes em nosso sistema

como um todo. No segundo caso, cabe articular ações de prevenção e de assistência

que vem sendo historicamente desenvolvidas por instituições diferentes, com lógicas

organizacionais distintas, como é o caso do antigo INAMPS, das antigas SES, da

iii

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FLINASA, etc. hoje integradas no MS, LES e SMS, instituições envolvidas no processo

de construção do novo modelo de atenção à saúde no SUS.

5.4. Cartografia do debate sobre os princípios e diretrizes do SUS

Uma vez expostos em grandes linhas, os princípios e diretrizes do SUS, é

interessante apontar os desdobramentos possíveis de uma reflexão mais aprofundada

sobre cada um deles, indicando alguns referenciais que podem ser úteis nesse processo,

alguns dos quais sem sido, inclusive, incorporados ao debate que se trava na cena

polEtica da área.

A problemática da Universalidade o debate em torno da universalidade,

ou melhor dizendo, do processo de universalização do SUS tem sido abordada,

fundamentalmente, do ponto de vista da contraposição da perspectiva socialdemocrata

embutida no texto constitucional e a perspectiva neoliberal que te se difundido no âmbito

das políticas públicas no Brasil nos últimos 20 anos. Assim, de um lado, argumenta-se a

favor da garantia do acesso a qualquer das ações e serviços produzidos pelo SUS, o

que tem gerado uma grande iniqüidade, devido aos diferenciais de informação e de

consciência do direito assegurado entre os vários segmentos da população e, por outro,

defende-se a necessidade de se estabelecer certa "priorização', devido às dificuldades

financeiras, gerenciais e operacionais do sistema, enquanto, no pólo oposto, argumenta-

se à favor de uma definição do "pacote básico" a ser prestado pelo SUS, subvertendo-

se, com isso, a proposta de universalização. Em suma: três posições: a) universalização

de "tudo" (o que embora desejável, é inviável a curto e médio prazo, o que gera uma

competição "interna' pelos recursos entre prestadores e uma competição "externa' entre

usuários, pelos serviços, com evidente vantagem dos segmentos econômica e um

desses referenciais, sem duvida, tem sido o da Filosofia do Direito, onde se destaca a

análise feita por vários autores sobre a natureza dos direitos civis, políticos e sociais.

Cabe destacar a contribuição de N. Bobbio, que chama a atenção para que da análise

do conjunto desses direitos, pode-se inferir que alguns constituem liberdades (do cidadão

diante do seu Estado) e outros constituem vínculos, obrigações, deveres (do Estado para

com os cidadãos). Nessa perspectiva, pode-se afirmar que enquanto os direitos

individuais se inspiram no valor primário da liberdade, os direitos sociais se inspiram no

valor primário da igualdade. São direitos que tendem a eliminar, a corrigir desigualdades,

que nascem das condições de partida, econômicas e sociais, mas também, em parte,

das condições naturais de inferioridade física. (Almeida, p. 29-30). Para Bobbio (2000),

esses direitos antes de serem antitéticos, são correlacionados, na medida em que o

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reconhecimento de alguns direitos sociais é pré-condição para um efetivo exercício dos

direitos de liberdade. A liberdade positiva (liberdade como poder) corresponde à

igualdade social, isto é, igualdade de oportunidade e exigi-ia significa exigir que se

concretizem os direitos sociais culturalmente mais beneficiados. O "nó critico!", tem sido,

portanto, o financiamento, não por acaso o tema em torno do qual gravita o debate

político.

A problemática da Equidade, que tem gerado também, algumas

polêmicas, em virtude, de um lado, do questionamento da "pertinência" de políticas

específicas para determinados grupos, vista como uma forma de

"neocorporativismo" ou declientelismo", na medida em que atendem pressões de

movimentos sociais mais bem organizados, ou que conseguem estabelecer lobbies, ou

anéis "tecno-burocráticos" com setores das instituições gestoras das políticas. De outro,

defende-se a pertinência dessas políticas, não só como resposta a pressões especificas,

senão como forma de expressão da 4a geração de direitos, como assinala Bobbio.

Finalmente, a problemática da Integralidade, que tem como fundamento as

distintas concepções acerca dos determinantes do processo saúde doença, e das formas

de atuação sobre os diversos momentos desse processo, em torno da qual vem se

constituindo um amplo debate, marcado pela multiplicidade de concepções e propostas

de vários autores com respeito à reorganização das práticas, dos serviços e do próprio

sistema de saúde. Aponto aqui, a revisão que tenho feito sobre a multiplicidade de

perspectiva com que se trata a problemática do cuidado à saúde, ora privilegiando a

dimensão micro política (das relações entre profissionais de saúde, trabalhadores e

usuários, ora privilegiando a dimensão organizacional, quer se trate da organização do

processo de trabalho dos diversos profissionais das áreas. Os antecedentes dessas

discussões estão nos séculos XVII e XVIII, culminando na Declaração dos Direitos do

Homem e do Cidadão, de 1789, após a Revolução Francesa, e, posteriormente, no

século XX, na Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948 e na Convenção

Européia dos Direitos do Homem, de 1950, que marcam a nova era pós Segunda Grande

Guerra Mundial e serviram de guia para todas as constituições posteriores, dos diversos

países nos quais se adotou o chamado Estado de Direito.

Nessa história progressiva, do século XVII aos nossos dias, foram

percorridas diversas etapas:

a) a primeira, foi a da constitucionalização, que transformou

%57

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uma aspiração ideal secular em um direito público subjetivo, ainda que no restrito

âmbito de uma nação (Bobbio, 2000: 481);

b) a segunda, que dura até hoje, numa evolução contínua,

foi a sua progressiva extensão - iniciando no próprio interior dos direitos de liberdade

(direitos civis, de ir e vir), passando para o reconhecimento dos direitos políticos (de

associação) até a concessão do sufrágio universal masculino e feminino (passagem do

Estado liberal para o Estado democrático) e a introdução dos direitos sociais (Estado

democrático e social);

c) a terceira etapa teve seu ponto de partida na Declaração Universal

dos Direitos dos Homens (1948), contemplando a universalização, isto é a transposição

da sua proteção interna (do Estado nacional) para o sistema internacional, embora esta

transposição sela, mais hipotética do que real.

d) se pode acenar, segundo Bobbio (2000) com uma quarta

etapa; a da especificação dos direitos, uma vez que a expressão direito dos

homens" é demasiado genérica e não é suficiente, sendo necessário, desde o

inicio, diferenciar os direitos do homem em geral dos direitos do cidadão, no

sentido de que a este último se podem atribuir direitos ulteriores.

Essa especificação continuou, porém, na medida da necessidade de

exigências específicas de proteção, segundo sexo (direitos das mulheres), fase da vida

(direito das crianças, dos idosos) ou condições específicas de proteção (de enfermos,

deficientes, doentes mentais, etc.) quer das equipes (a exemplo das equipes de SF),

quer se aborde a reorganização do processo de trabalho coletivo que atravessa diversos

níveis de complexidade dos serviços (a exemplo da constituição das linhas de cuidado a

problemas ou grupos específicos) ou ainda a organização de 'rede de serviços", como

forma de integração dos diversos "níveis de assistência' a pessoas, ou, finalmente, a

proposta de integração de práticas que extrapolam a dimensão individual do cuidado e

abarcam a articulação entre promoção da saúde, prevenção de riscos e agravos e

atenção à saúde individual e coletiva, como é o caso da Vigilância da Saúde. (Teixeira,

2006).

S.S. Comentário final

Mkff 58

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Como se pode constatar a identificação, caracterização e mapeamento dos

fundamentos teóricos e políticos dos princípios e diretrizes do SUS, é apenas o início de

um trabalha que pode se ramificar, com a construção de uma verdadeira cartografia" de

abordagens teórico-metodológicas que não se esgotem naquelas que brevemente

apontei aqui, como as que provém da Economia (liberalismo e neoliberalismo), das

Ciências Políticas (socialismo e social-democracia) e dos seus desdobramentos na

Economia e Sociologia da saúde (seguro social VS seguridade social), no Direito

sanitário, na Administração sanitária, e/ou no campo das Ciências Sociais em saúde,

que privilegiam vertentes teóricas como o estruturalismo, a fenomenologia, a

hermenêutica e também, à luz do debate contemporânea no campo da Bioética.

VI - PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA

Gasto Municipal por itens de Despesas e Fontes:

Ano: 2018

Despesas Teouro Re$assé Repasse Federal < Tota

Custeio 2.129.000,00 37.550,00 366.594,00 2.533.144,00

Pessoal 1.321.000 1 00 0,00 162.750,00 1.483.750,00

Material de Consumo 308.000,00 3255000 36.540,00 377.090,00

Serviços de Terceiros 250.000,00 500000 167.304,00 42130400

Outros

Medicamentos 1 250.000,00 l 0,001 250.000,00

Capital 180.000,00 120.000,00 200.000,00 500.000,00 Equipamentos e Material Permanente 100.000,00 120.000,00 200.000,00 420.000,00

Obras 80 000,00 80.00000

TOTAL 2329,0gp 157.550,00 Wks94,00 3.033.144 , 00

Recursos existentes repassados do SUS por mês:

Blocos 4ojponentes Valores frS)

Assistência Farmacêutica Assist. Farm. Básica 1.81900

Média Alta complexidade Teto MAC 1.427,38

Atenção Básica PAB Fixo 4.85100

Atenção Básica Variável 2568550

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V igilância em Saúde PFVSA 148,19

V i gilância em Saúde Assist. Fnanc. Complementar 963,30

Vigilância em Saúde VISA— Estratégica-ACE 1 5070

Vigilância em Saúde PFVS 1,096 , 34 Total dos j4ursosjfj$sados auØiês R$ 36.041,41

Despesa com saúde per capta sob responsabilidade do município (utilizada população

de aproximadamente 2.134 habitantes, comprovada variações conforme justificado) -

R$ 1.421,34.

VII- Resultados Esperados

7.1 - Quantitativos:

Ampliação da cobertura em 100% para população de risco;

• Ampliar cobertura vacinação;

• Redução de internação hospitalar por causas previníveis;

• Diminuir a mortalidade e morbidade infantil, materna e geral;

• Ampliar as ações em Saúde Bucal;

• Ampliar a coleta de exames citopatolágicos, realização de mamografias e exames de

próstata;

• Ampliar ações de prevenção nas escolas com realização do Programa Saúde na

Escola;

• Enfatizar ações da equipe NASF com atividades educativas, preventivas e curativas,

priorizando as atividades coletivas.

• Introduzir métodos de informatização na UBS a fim de otimizar o atendimento e torná-

lo disponíveis ao banco de dados do Ministério da Saúde para que possa ser

diagnosticado o mais precoce as doenças de base existentes dentro das Unidades.

7.2 - Qualitativos:

• Melhoria do atendimento à população, com ênfase na humanização e assistência

integral, levando a um diagnóstico precoce;

flo

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• Investir na prevenção, atuando com Educação para a Saúde no atendimento a todos

os membros da família e comunidade, propiciando mudanças de comportamento e

práticas saudáveis - levando a uma expectativa de vida melhor.

• A cada reunião do Conselho Municipal de Saúde levantar informações sobre o grau

de satisfação do atendimento na Unidade de Saúde e enfatizar sua atuação como

órgão fiscalizador da saúde em suas ações.

• Identificar o grau de satisfação do usuário através de instrumento avaliador.

• Permitir ao usuário um atendimento mais especializado baseado nos programas

disponíveis pelo Ministério da Saúde, para que ele possa ser visualizado pelo banco

de dados do governo federal, tornando essa relação mais próxima e alvo de uma

maior intervenção.

• Permitir aos profissionais que os mesmos possam sair da Unidade para realizar uma

busca ativa dos pacientes que não vem realizar seus devidos tratamentos, tornando

mais eficaz o tratamento, pois será realizada uma intervenção precoce do problema

detectado, evitando perdas maiores.

61

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VIII- APROVAÇÃO PELO

CONSELHO MUNICIPAL

DE SAUDE

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ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DA SAÚDE DO MÊS DE AGOSTO DE 2017 DE SANTA CLARA»' OESTE.

Aos 31 dias do mês de agosto de dois mil e dezessete, às catorze horas reuniram-se os membros do Conselho Municipal de Saúde de Santa Clara D' Oeste/SP na sala de reuniões da Unidade Básica de Saúde de Santa Clara O' Oeste, sito à Rua Antônio Facincani, 385 - Centro, para a reaIitaço da reunião ordinária do mês de agosto de dois mil e dezessete do Conselho Municipal de Saúde, com os seguintes assuntos em pauta: 01 Leitura e aprovação da ata da reunião do mês anterior. 02 - Ouvidoria aos membros do conselho Municipal de Saúde. 03 - Aprovação do plano municipal de Saúde. 04 Informes. A ata foi assinada e aprovada por todos os presentes, cumprindo o item 01 da pauta. 02 - Foram discutidos assuntos relacionados ao funcionamento da Unidade, bem como distribuição de medicamentos e agendantento de exames e consultas médicas de especialidades. 03 Foi apresentado aos membros do Conselho Municipal o Plano Municipal de Saúde com vigência para 2018-2021 descrevendo todas as ações da Unidade Básica de Saúde para esses quatro anos, incluindo as ações da Atenção Básica > Vigilância epidemiológica, Vigilância Sanitária, Equipe de controle de Vetores e Zoonoses e Clínica de Fisioterapia, denotando todos os gastos previstos para a saúde durante os anos de 2018, 2019, 2020 e 2021, especificados dentro dê cada bloco da Atenção Básica, cumprindo o item 03 da pauta. 04- A diretora do departamento Municipal da saúde Daniela informou que os médicos da Universidade Brasil já estão fazendo estágio dentro da UBS para adquirirem o CRM no final do ano. Também foi informado que a Unidade irá pagar os exames de sangue dos pacientes que estão na fila aguardando para realizá-los no laboratório São Roque, cumprindo o item 04 da pauta. Não havendo mais nenhum assunto a ser tratado e nada a ser solicitado, deu-se por encenada a reunião às 1 Sh32min, e eu Daniela Martins Costa Pelaio lavrei a ata que vai assinada por mim e por todos os presentes a

seguir:

Daniela Martins Costa PeWo

Diretora do Departamento de Saúde

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Eliana Cristina Zarpelão

Representante do Departamento da Saúde

Daiana de Faria

Representante do Depaitamento de Saúde

Dorival Gomes Jardim

Representante dos usuários do SUS

Merquides

Presidente

Luiz Vitorino

dos usuários do SUS

Daila Riva

Representante dos Usuários do SUS

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