pré-projeto jansen e nilce
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1 TEMA
O hábito da leitura dos alunos do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual
Conceição Xavier de Alencar.
2 PROBLEMA
Severino (2007, p.62) afirma: “Problema é a tomada em sentido amplo e visa
levantar, para a discussão e reflexão, as questões explícitas ou implícitas no texto”.
Qual o hábito de leitura dos alunos do 3º ano do ensino médio da Escola
Estadual Conceição Xavier de Alencar?
3 JUSTIFICATIVA
Decidimos investigar este tema porque é no Ensino Médio que se forma a
consciência de cidadania, isto é, de pertencer a uma sociedade, a um grupo. O
acesso à leitura e ao conhecimento é um direito desse cidadão em formação, pois a
linguagem é o principal mediador entre o homem e o mundo, sendo a escrita sua
expressão mais completa. Privar o jovem dessa relação com o mundo da leitura e da
escrita é formar um cidadão pela metade ou até mesmo deformá-lo.
Por isso, a leitura é tão importante nessa faixa de ensino e se for trabalhada
no 3º ano do ensino médio com maior intensidade, os alunos ingressarão no mundo
acadêmico como críticos da realidade, além de transformá-la a partir do que foi
conhecido e construído durante as aulas.
4 HIPÓTESE
Segundo Lakatos e Marconi (2007, p.128): “Podemos considerar a
hipótese como um enunciado geral de relações entre variáveis (fatos,
fenômenos): a) formulado como solução provisória para um determinado
problema; b) apresentando caráter ou explicativo ou preditivo; c) compatível
com o conhecimento científico e relevando consistência lógica; d) sendo
passível de verificação empírica em suas conseqüências”.
Supondo que os alunos do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual
Conceição Xavier de Alencar não tenham o hábito da leitura, seja por falta de
interesse dos mesmos ou pelo fato da referida instituição não os ter oferecido
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subsídios para tal, torna-se necessário criar medidas que possam contribuir para o
desenvolvimento da leitura.
5 OBJETIVOS
5.1 Geral:
Verificar o hábito de leitura dos alunos 3º ano do ensino médio da Escola
Estadual Conceição Xavier de Alencar.
5.2 Específicos:
Analisar o número de títulos que os alunos leram;
Conhecer o tipo de obra a que se dedicaram;
Identificar as técnicas de leitura aplicada.
6 REFERENCIAL TEÓRICO
A prática da leitura não se restringe apenas ao ambiente escolar, e muito
menos como uma obrigação posta pelos professores. O hábito da leitura pode
proporcionar um grande conhecimento de nós e do mundo que nos rodeia, mas
somente, se este ato for realmente cultivado como uma prática socialmente
necessária.
Para Rangel (1990,p.19): “Ler é uma prática básica, essencial para aprender. Nada substitui a leitura mesmo numa época de proliferação dos recursos audiovisuais e da informática. A leitura é parte essencial do trabalho, do empenho, de perseverança, da dedicação em aprender. O hábito de ler é decorrente do exercício e nem sempre constitui-se em ato prazeroso, porém sempre necessário”.
Freire (2008, p.17): “A insistência na quantidade de leituras sem o devido
adentramento nos textos a serem compreendidos, e não mecanicamente
memorizados, revela uma visão mágica da palavra escrita”.
Segundo Barbosa (1998, p.16): “Professores tenham conhecimento sobre o processo de leitura, bem como, as estratégias e habilidades desenvolvidas pelo leitor, para poderem decidir com eficácia como ensinar leitura. É preciso, principalmente, compromisso com a formação de leitores competentes”.
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Silva (1986, p. 16): “Assim aquilo que o senso comum tem denominado de crise da leitura, desgosto pelos livros, falta de capacidade do povo para ler, etc. é um aspecto da ideologia desanimado no seio da sociedade, que produz os efeitos esperados na manutenção da organização social vigente. Dentro desse esquema, a própria definição de leitura sofre distorções agudas sendo confundida com processo de alfabetização e comunicação, decodificação de sinais gráficos”.
Para Silveira (2005, p.15): “O papel da leitura na escola de 1º e 2º graus é tão
fundamental que pode-se afirmar que o sucesso escolar depende, de maneira
decisiva, do domínio dessa habilidade”.
Barbosa (1998, p.26) afirma: “Os alunos, no momento em que contavam suas
dificuldades de entendimento, por vezes, afirmavam que lhes faltava o hábito de ler
e que traziam deficiências do ensino do médio”.
Para Coste (2002, p.13):” A dificuldade na interpretação e produção
de textos tem sido pela falta de interesse em ler textos variados com os quais possam sentir prazer no deleite de viagens dentro de si, no espaço lúdico e na distração de outros saberes que confrontam com os seu.a competência lingüística e a competência comunicativa estão uma e outra mobilizadas por todas atividade da linguagem, escrita ou oral de compreensão ou de expressão”.
Já para Kleiman (2001, p. 16): "A desmotivação porque passa os alunos hoje, provêm basicamente, de concepções erradas sobre a natureza do texto e da leitura, e, portanto da linguagem".
Segundo Steven (2005, p.293): “Os correios eletrônicos, salas de bate-papo e mensagens de texto nos celulares reforçam a constatação da comunicação pela leitura sobrepujando a comunicação oral. Os adolescentes que acessam o texto virtual em todas as suas variações, logo serão adultos com habilidades e tecnologias muito mais sofisticadas. São eles que determinarão o futuro da leitura, o qual, ao que tudo indica, exigirá uma quantidade muito maior de leitura que em qualquer outro período".
Dessa forma, se torna inegável a importância da leitura como meio de
desenvolvimento pessoal e social, onde sua abrangência não se resume a uma
obrigação escolar ou a simples lazer.
A problemática que envolve o hábito da leitura começa na alfabetização e se
estende até o ensino médio, em razão da utilização dos textos estarem antiquados e
fora da realidade do aluno, afastando-o do prazer da leitura. Os livros didáticos
reproduzem ideologias ultrapassadas e exige do aluno uma leitura que ele ainda não
desenvolveu.
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7 METODOLOGIA
O método utilizado será a observação direta com aplicação de questionários e
entrevistas. Dessa forma, serão elaborados questionários e distribuídos aos alunos
dos turnos matutino, vespertino e noturno do 3º ano do ensino médio da Escola
Estadual Conceição de Xavier Alencar para verificar se têm o hábito de ler, a fim de
se aproximar da realidade dos aprendizes.
Além disso, faremos entrevistas com a direção e com os professores para
descobrir quais as principais dificuldades dos alunos, se a metodologia usada facilita
o aprendizado e se os alunos têm interesse pela leitura.
Por fim verificaremos se a escola possui uma biblioteca, caso afirmativo, se
esta atende às necessidades dos discentes e que medidas podem ser tomadas para
incentivar à leitura.
8 CRONOGRAMA
Atividades
Ano 2013
Meses
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Revisão bibliográfica
x
Seleção e leitura das fontes
x x
Início do projeto x
Elaborar o questionário
x
Aplicar o questionário
x x
Entrevistar os docentes
x x
Analisar os dados
x x
Escrita do relatório da pesquisa
x x
Término do projeto
x
Defesa do relatório
x
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9 ORÇAMENTO
Ord. Descrição Qtd. Valor unitário (R$)
Valor total (R$)
01 Resma de papel A4 02 15,00 30,00
02 Xérox 500 0,15 75,00
03 Cartucho de tinta para impressora 02 60,00 120,00
04 Combustível em litros (gasolina) 08 3,75 30,00
05 Caneta esferográfica 05 1,00 5,00
06 Lápis 05 0,50 2,50
07 Borracha 05 0,50 2,50
08 Pincel para quadro branco (cor azul) 02 4,50 9,00
09 Apagador para quadro branco 01 6,00 6,00
10 Pasta com elástico 04 1,50 6,00
Total 286,00
10 FONTE FINANCIADORA
Os autores.
11 REFERÊNCIAS
BARBOSA, Raquel Lazzari Leite. Dificuldades de leitura: a busca da chave do segredo. [s.ed.]. São Paulo: Arte & Ciência, 1998.
COSTE, D. O texto, leitura e escrita. 3 ed. São Paulo: Pontes,2002.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 49 ed. São Paulo: Cortez, 2008.
KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura: teoria & prática. [s.ed.]. São Paulo: Pontes, 2001.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
RANGEL, Mary. Dinâmica de leitura para sala de aula. 4 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1990.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007.
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SILVA, Líliam Lopes Martins. A escolaridade do leitor a didática da destruição da leitura. [s.ed.]. Porto Alegre: Mercado aberto, 1986.
SILVEIRA, Maria Inez Matoso. Modelos teóricos e estratégia de leitura: suas implicações no ensino. [s.ed.]. Maceió: EDUFAL, 2005.
STEVEN, Roger Fischer. História da leitura. [s.ed.]. São Paulo: UNESP, 2005.
12 OBRAS CONSULTADAS
KAUFMAN, Ana; RODRÍGUEZ, María. Escola, leitura e produção de textos. [s.ed.] Porto Alegre: Artmed, 1995.
LAJOLO, Marisa. Leitura em crise na escola. [s.ed.]. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1987.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. Leitura na escola e na biblioteca. [s.ed.]. São Paulo: Papirus, 1986.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura. [s.ed.]. São Paulo: Cortez - Autores Associados, 1981.